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PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO LEOPOLDO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL DECRETO N.º 3.719, DE 07 DE AGOSTO DE 2.002. (atualizado até 09.01.2003) O PREFEITO MUNICIPAL DE SÃO LEOPOLDO, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 152, da Lei Orgânica do Município, D E C R E T A : TÍTULO I Da Obrigação Principal CAPÍTULO I Da Retenção Art. 1.º - Será responsável pela retenção e recolhimento do imposto, mesmo quando incluídos nos regimes de imunidade ou isenção: I - as empresas seguradoras, pelo imposto devido sobre as comissões das corretoras de seguros; II - as empresas ou entidades que exploram loterias e outros jogos, inclusive apostas, pelo imposto devido sobre as comissões pagas aos seus agentes, revendedores ou concessionários; III - a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, pelo imposto devido sobre as comissões pagas aos seus agentes terceirizados; IV - as empresas concessionárias de serviços públicos, pelo imposto devido das empresas contratadas; V - o contratante, quando o prestador de serviços for empresa e não emitir nota fiscal de prestação de serviço ou outro documento permitido, contendo no mínimo, seu nome e número de inscrição no Cadastro Fiscal de Contribuintes; VI - o contratante, quando o mesmo for prestado em caráter pessoal e o prestador, profissional autônomo, não apresentar comprovante de inscrição no Cadastro Fiscal de Contribuintes; VII - o contratante, quando o prestador alegar e não comprovar imunidade e ou isenção. (NR) (com redação dada pelo Decreto Municipal 3792 de 08 de janeiro de 2003) Art. 2.º - O pagamento do Imposto retido do prestador do serviço, será efetuado até o dia 10 do mês subseqüente ao da prestação do serviço. Parágrafo Único – Deverá ser encaminhado ao fisco, pelo responsável tributário, até o dia 15 de cada mês, relatório das retenções efetuadas no mês imediatamente anterior, conforme modelo anexo. (NR) (com redação dada pelo Decreto Municipal 3792 de 08 de janeiro de 2003) Regulamenta o ISSQN, de que trata a Lei Municipal 5.047 de 26 de dezembro de 2001.

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO LEOPOLDO · (com redação dada pelo Decreto Municipal 3792 de 08 de janeiro de 2003) Art. 2.º - O pagamento do Imposto retido do prestador do serviço,

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PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO LEOPOLDO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

DECRETO N.º 3.719, DE 07 DE AGOSTO DE 2.002. (atualizado até 09.01.2003)

O PREFEITO MUNICIPAL DE SÃO LEOPOLDO, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 152, da Lei Orgânica do Município,

D E C R E T A :

TÍTULO I Da Obrigação Principal

CAPÍTULO I Da Retenção

Art. 1.º - Será responsável pela retenção e recolhimento do imposto, mesmo quando

incluídos nos regimes de imunidade ou isenção: I - as empresas seguradoras, pelo imposto devido sobre as comissões das corretoras de

seguros; II - as empresas ou entidades que exploram loterias e outros jogos, inclusive apostas, pelo

imposto devido sobre as comissões pagas aos seus agentes, revendedores ou concessionários; III - a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, pelo imposto devido sobre as comissões

pagas aos seus agentes terceirizados; IV - as empresas concessionárias de serviços públicos, pelo imposto devido das empresas

contratadas; V - o contratante, quando o prestador de serviços for empresa e não emitir nota fiscal de

prestação de serviço ou outro documento permitido, contendo no mínimo, seu nome e número de inscrição no Cadastro Fiscal de Contribuintes;

VI - o contratante, quando o mesmo for prestado em caráter pessoal e o prestador,

profissional autônomo, não apresentar comprovante de inscrição no Cadastro Fiscal de Contribuintes; VII - o contratante, quando o prestador alegar e não comprovar imunidade e ou isenção. (NR) (com redação dada pelo Decreto Municipal 3792 de 08 de janeiro de 2003) Art. 2.º - O pagamento do Imposto retido do prestador do serviço, será efetuado até o dia 10

do mês subseqüente ao da prestação do serviço. Parágrafo Único – Deverá ser encaminhado ao fisco, pelo responsável tributário, até o dia 15

de cada mês, relatório das retenções efetuadas no mês imediatamente anterior, conforme modelo anexo. (NR)

(com redação dada pelo Decreto Municipal 3792 de 08 de janeiro de 2003)

Regulamenta o ISSQN, de que trata a Lei Municipal 5.047 de 26 de dezembro de 2001.

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Art. 3.º - Aplicar-se-ão as alíquotas correspondentes ao serviço prestado, de acordo com a tabela IV da Lei Municipal 5047/01.

Art. 4.º - O contratante dará ao prestador de serviços o recibo de retenção a que se refere

este Capítulo, que lhe servirá de comprovante do pagamento do imposto.

CAPÍTULO II Do Recolhimento

Art. 5.º - O imposto devido pelos prestadores de serviços sob a forma de trabalho pessoal,

táxis e transporte escolar, será recolhido anualmente: I - no caso de contribuintes já inscritos no Cadastro Fiscal de Contribuintes, em 3 (três)

parcelas iguais, nos seguintes prazos: a) 1.ª Parcela: no dia 30 de abril do exercício da ocorrência do fato gerador;

b) 2.ª Parcela: no dia 30 de agosto do exercício da ocorrência do fato gerador;

c) 3.ª Parcela: no dia 29 de novembro do exercício da ocorrência do fato gerador. II - Para os contribuintes que vierem a se inscrever no decorrer do exercício, em uma única

parcela com vencimento na data do início da atividade. Art. 6.º - Quando a atividade for iniciada antes de ser promovida a inscrição, nos casos que

tratam o caput do artigo anterior, o recolhimento do ISSQN do período retroativo será efetuado de uma só vez, na data do cadastro.

Art. 7.º - O recolhimento do Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza - ISSQN - por parte

das empresas ou a estas equiparadas, que o recolhem em função da receita bruta, ou das Sociedades de Profissionais, deverá ser efetivado sempre até o dia 10 (dez) do mês subseqüente a ocorrência do fato gerador.

Art. 8.º - A guia de recolhimento do ISSQN obedecerá ao modelo aprovado pelo Secretário

de Finanças, através de Instrução Normativa.

CAPÍTULO III Do Arbitramento

Art. 9.º - O valor do imposto será lançado a partir de uma base de cálculo arbitrada, sempre

que se verificar qualquer das seguintes hipóteses: I - não possuir o sujeito passivo, ou deixar de exibir, os elementos necessários à fiscalização

das operações realizadas, inclusive nos casos de perda, extravio ou inutilização de livros ou documentos fiscais;

II - serem omissos ou, pela inobservância de formalidades intrínsecas ou extrínsecas, não

merecerem fé os livros ou documentos exibidos pelo sujeito passivo; III - existência de atos qualificados em lei como crimes ou contravenções ou que, mesmo sem

essa qualificação, sejam praticados com dolo, fraude ou simulação, atos esses evidenciados pelo

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exame de livros e documentos do sujeito passivo, ou apurados por quaisquer meios diretos ou indiretos;

IV - não prestar o sujeito passivo, após regularmente intimado, os esclarecimentos exigidos

pela fiscalização, prestar esclarecimentos insuficientes ou que não mereçam fé, por serem inverossímeis ou falsos;

V - exercício de qualquer atividade que constitua fato gerador do imposto, sem se encontrar o

sujeito passivo devidamente inscrito no órgão competente; VI - prática de subfaturamento ou contratação de serviços por valores abaixo dos preços de

mercado; VII - flagrante insuficiência do imposto pago em face do volume dos serviços prestados; VIII - serviços prestados sem a determinação do preço ou a título de cortesia. § 1.º - O arbitramento referir-se-á exclusivamente aos fatos ocorridos no período em que se

verificarem os pressupostos mencionados nos incisos deste artigo. § 2.º - Nas hipóteses previstas neste artigo, o arbitramento será fixado por despacho da

autoridade fiscal competente, que considerará, conforme o caso: a) os pagamentos de impostos efetuados pelo mesmo ou por outros contribuintes de mesma

atividade, em condições semelhantes;

b) peculiaridades inerentes à atividade exercida;

c) fatos ou aspectos que exteriorizem a situação econômico-financeira do sujeito passivo;

d) preço corrente dos serviços oferecidos à época a que se referir a apuração;

e) valor dos materiais empregados na prestação de serviços e outras despesas, tais como salários e encargos, aluguéis, instalações, energia, comunicações e assemelhados.

§ 3.º - Na hipótese do inciso V, será efetuada inscrição de ofício e realizado o arbitramento,. § 4.º - Do imposto resultante do arbitramento serão deduzidos os pagamentos realizados no

período. § 5.º - O arbitramento não exclui a incidência de correção monetária, acréscimos moratórios e

multa sobre o débito de imposto que venha a ser apurado, nem da penalidade por descumprimento da obrigação acessória que lhe sirva de pressuposto.

Art. 10 - Para fins do arbitramento da Construção Civil, será utilizado, conforme o disposto no

artigo 43 da Lei Municipal 5047/01, a seguinte tabela de valores:

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% DO CUB POR M² CONFORME PADRÃO DA OBRA

Baixo Normal Alto

1 pavimento 43,33% 51,22% 55,75%

De 2 a 4 pavimentos 32,20% 39,55% 47,77%

De 5 a 8 pavimentos 31,16% 38,55% 46,32%

Préd

ios

resi

denc

iais

at

é 2

dorm

itório

s

Acima de 9 pavimentos 30,35% 37,94% 45,49%

1 pavimento 36,83% 43,22% 47,55%

De 2 a 4 pavimentos 28,54% 34,55% 41,17%

De 5 a 8 pavimentos 27,21% 33,38% 39,95%

Préd

ios

resi

denc

iais

co

m 3

ou

mai

s do

rmitó

rios

Acima de 9 pavimentos 26,73% 32,96% 39,44%

Até 4 pavimentos 23,73% 29,14% 39,35%

De 5 a 8 pavimentos 26,03% 31,13% 41,28%

De 9 a 12 pavimentos 24,02% 28,76% 38,22%

SALA

S E

LOJA

S CO

MER

CIAIS

Acima de 13 pavimentos 23,21% 27,84% 36,89%

Até 4 pavimentos 21,81% 27,12% 36,59%

De 5 a 8 pavimentos 24,37% 29,51% 38,98%

De 9 a 12 pavimentos 22,29% 27,07% 35,84%

PRÉD

IOS

COM

AN

DARES

LIV

RES

Acima de 13 pavimentos 21,46% 26,25% 34,40%

GALPÃO INDUSTRIAL 15,22%

CASA POPULAR 25,19%

I - para definição da base de cálculo de que trata o caput deste artigo, utilizar-se-á o valor do

CUB/RS vigente no mês do cálculo do imposto, aplicando à área construída do imóvel o percentual previsto na tabela anterior de acordo com o tipo e padrão da obra.

II - será aplicada a alíquota de 2% (dois por cento) sobre o valor apurado no inciso anterior. Art. 11 - Da base de cálculo do ISSQN de que trata o artigo anterior, serão deduzidos os

serviços contratados que já tenham sido tributados por este Município. § 1.º - Não serão aceitos para fins das deduções previstas no caput deste artigo, os serviços:

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a) realizados por profissionais autônomos;

b) executados por sociedades profissionais;

c) não tributados pelo Município;

d) executados depois do “habite-se”. § 2.º - Não são dedutíveis os valores: a) cujos documentos não estejam revestidos das características ou formalidades legais,

previstas na legislação municipal, especialmente no que se concerne à perfeita identificação do emitente, do destinatário, do local da obra, consignada pelo emitente da Nota Fiscal, bem como dos serviços;

b) relativos a obras isentas ou não tributáveis;

c) cujos documentos não sejam apresentados em 1ª (primeira) via. § 3.º - As deduções referidas neste artigo deverão ser efetivadas dentro da respectiva obra a

qual foram aplicados. § 4.º - Não serão deduzidas notas fiscais de materiais e mercadorias, utilizados na obra.

CAPÍTULO IV Da Estimativa

Art. 12 - O valor do imposto poderá ser fixado, pela autoridade fiscal, a partir de uma base

de cálculo estimada, nos seguintes casos: I - quando se tratar de atividade exercida em caráter provisório; II - quando se tratar de contribuinte de rudimentar organização; III - quando o contribuinte não tiver condições de emitir documentos fiscais ou deixar de

cumprir com regularidade as obrigações acessórias previstas na legislação; IV - quando se tratar de contribuinte ou grupo de contribuintes cuja espécie, modalidade ou

volume de negócios ou de atividades aconselhem, a exclusivo critério da autoridade competente, tratamento fiscal específico.

§ 1.º - No caso do inciso I deste artigo, consideram-se de caráter provisório as atividades cujo

exercício seja de natureza temporária e estejam veiculadas a fatores ou acontecimentos ocasionais ou excepcionais.

§ 2.º - Na hipótese do parágrafo anterior, o imposto deverá ser pago antecipadamente e não

poderá o contribuinte iniciar suas atividades sem efetuar o pagamento desse tributo, sob pena de interdição do local, independentemente de qualquer formalidade.

Art. 13 - A autoridade competente para fixar a estimativa levará em consideração, conforme

o caso: I - o tempo de duração e a natureza do acontecimento ou da atividade;

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II - o preço corrente dos serviços; III - o volume de receitas em períodos anteriores e sua projeção para os períodos seguintes,

podendo observar outros contribuintes de idêntica atividade; IV - a localização do estabelecimento. Parágrafo Único - O valor da base de cálculo estimada será expresso em UPM’s. Art. 14 - A fixação da estimativa ou sua revisão será feita mediante processo regular em que

constem os elementos que fundamentem a apuração do valor da base de cálculo estimada, com a assinatura e sob a responsabilidade do fiscal que efetuou a mesma.

Art. 15 - O regime de estimativa será efetuado pelo período de 12 (doze) meses. Art. 16 - Até 30 (trinta) dias antes do término de cada período de 12 (doze) meses, deverá o

contribuinte manifestar-se em relação ao período a seguir. § 1º - O prazo de que trata este artigo será contado a partir do início de cada período de

vigência da estimativa. § 2º - Não havendo manifestação por parte do contribuinte, será acrescido 20% (vinte por

cento), para o período posterior e assim sucessivamente. Art. 17 - Os contribuintes abrangidos pelo regime de estimativa poderão, no prazo de 20

(vinte) dias, a contar da ciência do respectivo despacho, impugnar o valor estimado. § 1º - A impugnação prevista no caput deste artigo não terá efeito suspensivo e mencionará,

obrigatoriamente, o valor que o interessado reputar devido, assim como os elementos para a sua aferição.

§ 2º - Julgada procedente a impugnação, a diferença a maior, recolhida na pendência da

decisão, será aproveitada nos pagamentos seguintes ou restituídas ao contribuinte, se for o caso. Art. 18 - Os valores fixados por estimativa constituirão lançamento definitivo do imposto,

sofrendo os reajustes estabelecidos em Lei, ressalvado o que dispõe o artigo subseqüente. Art. 19 - O Fisco pode, a qualquer tempo: I - rever valores estimados, mesmo no curso do período considerado; II - cancelar a aplicação do regime, de forma geral, parcial ou individual. Parágrafo Único - O despacho da autoridade que modificar ou cancelar de ofício o regime

de estimativa produzirá efeitos a partir da data em que for cientificado o contribuinte, relativamente às operações ocorridas após o referido despacho.

CAPÍTULO V Da Imunidade

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Art. 20 - O contribuinte interessado no reconhecimento de imunidade prevista constitucionalmente deverá formular ao Secretário de Finanças o pedido, anexando os documentos comprobatórios de tal condição.

§ 1.º - A imunidade tributária, uma vez reconhecida por ato da autoridade competente,

perdurará até a revisão do referido ato. § 2.º - Nos termos do artigo 9º, parágrafo 1º, da Lei Federal no 5.172, de 25 de outubro de

1966 - Código Tributário Nacional, a situação de imune não exclui: a) a condição de responsáveis pelos tributos que lhe caiba reter na fonte;

b) a prática dos atos e das obrigações acessórias previstas neste regulamento e na legislação

pertinente à matéria;

c) o pagamento de taxas, previstas na legislação municipal. Art. 21 - Na formulação do pedido de reconhecimento de imunidade, o contribuinte

interessado deverá apresentar os documentos que seguem: I - requerimento com o enquadramento legal, número de inscrição no Cadastro Fiscal do

Município, razão social e endereço; II - cópia da identidade do requerente ou representante legal; III - cópia do contrato social ou estatuto devidamente registrado no órgão competente; IV - documento comprobatório de direito ao benefício: a) Registro no MEC - Ministério da Educação e Cultura ou da SEMEC - Secretaria Municipal de

Educação e Cultura e atestado de pleno funcionamento fornecido pela Conselho Municipal de Educação, quando se tratar de entidades educacionais;

b) Registro no órgão competente e atestado de pleno funcionamento expedido pelo SEMAS -

Secretaria Municipal de Assistência Social, quando se tratar de entidades assistenciais; V - documentos contábeis.

CAPÍTULO VI Das Disposições Especiais

SEÇÃO I

Da Disposição Preliminar Art. 22 - As normas especiais constantes desde Capítulo não afastam a aplicação dos demais

preceitos de caráter geral previstos neste Regulamento, ou em legislação correlata.

SEÇÃO II Da Construção Civil, Obras Hidráulicas e Outras Obras Semelhantes

SUBSEÇÃO I Da Incidência

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Art. 23 - Entende-se por construção civil, obras hidráulicas e semelhantes a realização das seguintes obras e serviços:

I - prédios e outras edificações; II - rodovias , ferrovias, hidrovias, portos e aeroportos; III - pontes, túneis, viadutos e logradouros públicos; IV - retificações ou regularizações de leitos ou perfis de rios, canais de drenagem ou irrigação; V - barragens e diques; VI - sistemas de abastecimento de água e saneamento; VII - sistemas de produção e distribuição de energia elétrica; VIII - sistemas de telecomunicações; IX - refinarias, oleodutos, gasodutos e sistemas de distribuição de combustíveis líquidos e

gasosos. X - escoramento e contenção de encostas e serviços congêneres; XI - recuperação ou reforço estrutural de edificações, pontes e congêneres, quando vinculada

a projetos de engenharia, da qual resulte a substituição de elementos construtivos essenciais, limitada exclusivamente à parte relacionada à substituição, observado o parágrafo 1º deste artigo.

§ 1.º - Entendem-se por elementos construtivos essenciais os pilares, vigas, lajes, alvenarias

estruturais ou portantes, fundações e tudo aquilo que implique a segurança ou estabilidade da estrutura.

§ 2.º - Os serviços executados referentes aos incisos do caput deste artigo deixam de gozar

de tratamento idêntico ao de obras de construção civil quando se tratar de manutenção e limpeza. Art. 24 - São considerados serviços essenciais, auxiliares, complementares da execução de

obras de construção civil, hidráulica e outras obras semelhantes, desde que sejam integrados, relacionados e vinculados diretamente a estas mesmas obras:

I - ajardinamento e paisagismo; II - escavações, aterros, perfurações, desmontes, rebaixamento de lençol d’água,

escoramentos e drenagens; III - revestimento e pintura de pisos, tetos, paredes, forros e divisórias; IV - carpintaria, serralheria, vidraçaria e marmoraria; V - impermeabilizações e isolamentos térmicos e acústicos; VI - instalações e ligações de água, esgoto, energia elétrica, de proteção catódica de

comunicações, refrigeração, vapor, ar comprimido, condução e exaustão de gases de combustão, elevadores e condicionamento de ar, inclusive dos equipamentos relacionados com esses serviços;

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VII - levantamentos topográficos, barimétricos e fotogramétricos; VIII - terraplanagens, enrocamentos e derrocamentos; IX - estaqueamentos e fundações; X - pavimentação de concreto, asfalto, paralepípedo, inclusive meio-fio, manilhas, tubos,

caixas e raios; XI - os seguintes serviços de engenharia consultiva: a) elaboração de planos diretores, estudos de viabilidade, estudos organizacionais e outros,

relacionados com obras e serviços de engenharia; b) elaboração de anteprojetos, projetos básicos e projetos executivos para trabalhos de

engenharia; c) fiscalização e supervisão de obras e serviços de engenharia. Art. 25 - Na realização das obras e serviços enquadrados nesta Seção, o local de pagamento

está vinculado ao local da execução da obra, nos termos do inciso II, do art. 31 da Lei Municipal 5047/01.

Art. 26 - Não se enquadram nesta Seção os serviços paralelos à execução de obras de

construção civil, hidráulicas ou obras semelhantes, para fins de tributação, tais como: I - locação de máquinas, motores, formas metálicas e equipamentos e a respectiva

manutenção; II - transportes e fretes; III - decorações em geral; IV - estudos de macro e microeconômica; V - inquéritos e pesquisas de mercado; VI - investigações econométricas e reorganizações administrativas; VII - atuação por meio de comissões, inclusive a decorrente da cessão de direitos de opção de

compra e venda de imóveis; VIII - cobrança, pelo prestador de serviços, de despesas por ele realizadas e relativas a

encargos do contratante, sendo tributáveis a quantia cobrada que exceda o montante dos pagamentos efetuados.

SUBSEÇÃO II

Da Base de Cálculo e da Alíquota Art. 27 - A base de cálculo do ISSQN relativo aos serviços de que trata a Subseção I é o

respectivo preço deduzido o valor:

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I - dos materiais fornecidos pelo prestador dos serviços; II - das subempreitadas já tributadas por este Município. § 1.º - A dedução referida no inciso I deste artigo só será admitida relativamente aos

materiais que se incorporem ou se consumem na execução das obras, sendo excluídos os seguintes: a) madeiras e ferragens para escoras, andaimes, torres, formas e tapumes;

b) ferramentas, máquinas e respectiva manutenção;

c) materiais adquiridos para a formação de estoque, armazenados fora dos canteiros da obra

antes da sua efetiva utilização;

d) materiais recebidos na obra após a concessão do respectivo “habite-se”. § 2.º - A dedução referida no inciso II deste artigo não será admitida quando as

subempreitadas forem:

a) realizadas por profissionais autônomos;

b) executadas por sociedades profissionais;

c) não tributadas pelo Município;

d) executadas depois do “habite-se”. § 3.º - Não são dedutíveis os valores de quaisquer materiais ou empreitadas:

a) cujos documentos não estejam revestidos das características ou formalidades legais,

previstas na legislação federal, estadual ou municipal, especialmente no que se concerne à perfeita identificação do emitente, do destinatário, do local da obra, consignada pelo emitente da Nota Fiscal, bem como das mercadorias e dos serviços;

b) relativos a obras isentas ou não tributáveis;

c) cujos documentos não sejam apresentados em 1a (primeira) via. § 4.º - As deduções referidas nos incisos I e II deste artigo deverão ser efetivadas dentro da

respectiva obra a qual foram aplicados. Art. 28 - Quando os serviços referidos neste Regulamento forem prestados sob regime de

administração, a base de cálculo do ISSQN incluirá, além dos honorários do prestador, as despesas gerais de administração, bem como as de mão-de-obra, encargos sociais e reajustamento, ainda que tais despesas sejam de responsabilidade de terceiros.

Art. 29 - Nos contratos de construção regulados pela Lei nº 4.591, de 16.12.1964, firmados

antes do “habite-se” entre o incorporador que acumule essa qualidade com a de construtor e os adquirentes de frações ideais de terreno, a base de cálculo será o preço das cotas de construção, deduzido, proporcionalmente, os valores previstos no artigo 27 deste Regulamento.

§ 1.º - Na hipótese prevista neste artigo, só será admissível as deduções previstas neste

Regulamento, proporcionalmente às frações ideais de terreno alienadas ou compromissadas.

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§ 2.º - Consideram-se, também, compromissadas as frações ideais vinculadas às unidades

autônomas contratadas para entrega futura, em pagamento de bens, serviços ou direitos adquiridos, inclusive terrenos.

Art. 30 - Aos serviços de que trata esta Seção, aplica-se a alíquota prevista na tabela I da Lei

Municipal 5047/01. Art. 31 - O Fisco poderá arbitrar a base de cálculo do ISSQN, quando se tornar difícil a

verificação do preço do serviço ou os elementos apresentados forem considerados inidôneos.

SUBSEÇÃO III Do Visto Fiscal

Art. 32 - Os pedidos de Aprovação e Regularização de Projetos e de Habite-se, somente

serão protocolizados no setor competente da Prefeitura Municipal, após terem sido visados pela Fiscalização Tributária Municipal.

Art. 33 - O Secretário de Finanças definirá o procedimento necessário para liberação do visto.

SEÇÃO III

Da Reparação e Reforma de Edifícios, Estradas, Pontes, Portos e Congêneres

Art. 34 - Nas obras e serviços de que trata esta Seção, o local de pagamento do imposto será o do estabelecimento prestador do serviço, nos termos do inciso I do artigo 31 da Lei Municipal 5047/01.

Parágrafo Único - Excetuam-se do previsto neste artigo as obras relacionadas no inciso XI

do artigo 23 deste Regulamento. Art. 35 - A base de cálculo nas obras e serviços de reparação e reforma de edifícios, estradas,

pontes, portos e congêneres é o respectivo preço, deduzido o valor: I - dos materiais fornecidos pelo prestador dos serviços; II - das subempreitadas já tributadas por este Município. Parágrafo Único - Aplicam-se a este artigo as vedações constantes dos parágrafos 2º, 3º e

4º do artigo 27 deste Regulamento, quanto aos materiais e subempreitadas indedutíveis. Art. 36 - Às obras e serviços de reparação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e

congêneres aplica-se a alíquota prevista na tabela I da Lei Municipal 5047/01.

SEÇÃO IV Da Limpeza, Manutenção e Conservação de Imóveis

Art. 37 - Nas atividades previstas nesta Seção, o local de pagamento do imposto será o do

estabelecimento prestador do serviço, nos termos do inciso I do artigo 31 da Lei Municipal 5047/01. Art. 38 - A base de cálculo nos serviços de que trata o item 15 do artigo 30 da Lei Municipal

5047/01, é o respectivo preço, vedadas quaisquer deduções.

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Art. 39 - Aos serviços constantes desta Seção aplica-se a alíquota prevista na tabela I da Lei

Municipal 5047/01.

SEÇÃO V Do Transporte e do Agenciamento do Transporte

Art. 40 - Considera-se transporte municipal de cargas, bens, objetos, valores, mercadorias e

pessoas aquele efetuado dentro dos limites do Município. Parágrafo Único - Os serviços de transporte por qualquer via sujeitam-se ao Imposto

municipal, desde que seus pontos iniciais e finais se situem no território deste Município. Art. 41 - Nos casos em que a empresa, embora cadastrada como transportadora, agencie

transportes para terceiros, considera-se base de cálculo a diferença entre o preço recebido e o preço pago à efetiva transportadora.

SEÇÃO VI

Da atividade Turística Art. 42 - São considerados serviços de atividades turísticas, para fins previstos neste

Regulamento: I - o agenciamento ou venda de passagens em geral; II - a reserva de acomodações em hotéis e estabelecimentos similares no País e no exterior; III - a organização de viagens, peregrinações, excursões e passeios, dentro e fora do País; IV - a prestação de serviços especializados, inclusive fornecimento de guias e interpretes; V - a emissão de cupons de serviços turísticos; VI - a legalização de documentos de qualquer natureza para viajantes, inclusive serviços de

despachantes; VII - a venda ou reserva de ingressos para espetáculos públicos, esportivos ou artísticos; VIII - a exploração de serviços de transportes turísticos por conta própria ou de terceiros; IX - outros serviços prestados pelas agências de turismo. Parágrafo Único - Considera-se transporte turístico, para fins do inciso VIII deste artigo,

aquele efetuado por empresas legalmente habilitadas, visando a exploração do turismo e executando para fins de excursões, passeios, translados ou viagens de grupos sociais, por conta própria ou através de agências, desde que caracterizada sua finalidade turística.

Art. 43 - A base de cálculo do ISSQN incluirá todas as receitas auferidas pelo prestador dos

serviços, inclusive:

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I - as decorrentes de diferenças entre valores cobrados do usuário e os valores efetivos dos serviços agenciados;

II - as passagens e hospedagens concedidas gratuitamente às empresas de turismo, quando

negociadas com terceiros. Art. 44 - Quando se tratar de organização de viagens ou de excursões, as agências de

turismo poderão deduzir da base de cálculo do imposto o valor das passagens aéreas, terrestres e marítimas e o valor da hospedagem dos viajantes ou excursionistas, devendo, porém, incluir como tributáveis as comissões e demais vantagens obtidas pelas vendas dessas mesmas passagens e reservas.

Parágrafo Único - As deduções previstas neste artigo serão efetuadas somente mediante a

comprovação dos documentos fiscais das despesas contratadas. Art. 45 - Ressalvado o disposto no artigo anterior, são indedutíveis quaisquer despesas, tais

como as de financiamento e de operações; as passagens e hospedagens dos guias e interpretes; as comissões pagas a pessoas jurídicas do ramo de turismo; as efetivadas com ônibus turístico, restaurante, hotéis e outros.

SEÇÃO VII Dos Bancos e Instituições Financeiras em Geral

Art. 46 - Nas atividades previstas nesta Seção, a base de cálculo do imposto são as receitas

decorrentes de todos os serviços prestados por bancos comerciais, de investimentos, múltiplos e demais instituições financeiras, nos termos da Lista de Serviços constante do artigo 30 da Lei Municipal 5047/01, tais como:

I - cobrança e recebimento por conta de terceiro, inclusive de direitos autorais; II - protesto de títulos; III - sustação de protestos; IV - devolução de títulos não pagos; V - manutenção de títulos vencidos; VI - fornecimento de posição de cobrança ou recebimento; VII - quaisquer outros serviços correlatos da cobrança ou recebimento tais como

cancelamento de títulos e notas de seguros; VIII - fornecimento de talões de cheques e cheques avulsos; IX - emissão de cheques administrativos, visamento de cheques de viagem e fornecimento

desses cheques; X - transferência de fundos;

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XI - devolução de cheques; XII - sustação de pagamento de cheques; XIII - ordem de pagamento e de crédito, por qualquer meio; XIV - emissão e renovação de cartões magnéticos; XV - consulta em terminal eletrônico; XVI - pagamento por conta de terceiro, inclusive o feito fora do estabelecimento; XVII - elaboração de ficha cadastral; XVIII - aluguel de cofres; XIX - fornecimento de segundas vias de avisos de lançamento e de extrato de conta; XX - emissão de carnês; XXI - manutenção de contas inativas; XXII - abono de firmas, SPC, CCF, recolhimento e remessa de numerários; XXIII - serviço de compensação; XXIV - licenciamento, expediente, informações estatísticas e contratação de operações ativas

(emissão de guias de importação e exportação; cheque especial; crédito geral e outros); XXV - outros serviços de expediente, secretaria e congêneres, não abrangidos nos incisos

anteriores; XXVI - agenciamento, corretagem ou intermediação de câmbio, de seguros e de planos de

previdência privada; XXVII - administração e distribuição de co-seguros; XXVIII - agenciamento de créditos ou de financiamentos; XXIX - intermediação na liquidação de operações garantidas por direitos creditórios; XXX - serviços de agenciamento e intermediação em geral; XXXI - auditoria e análise financeira; XXXII - fiscalização de projetos econômico-financeiros; XXXIII - análise técnico-econômico-financeira de projetos; XXXIV - planejamento e assessoramento financeiro; XXXV - consultoria e assessoramento administrativo;

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XXXVI - processamento de dados e atividades auxiliares; XXXVII - arrendamento mercantil (leasing); XXXVIII - locação de bens móveis; XXXIX - resgate de letras com aceite de outras empresas; XL - captação indireta de recursos oriundos de incentivos fiscais; XLI - serviços do PASEP/PIS, Previdência Social e FGTS; XLII - administração de crédito educativo; XLIII - administração de seguro desemprego. § 1.º - Não são tributáveis pelo ISS, quando vinculados aos serviços do item 96 do artigo 30

da Lei Municipal 5047/01, os ressarcimentos de gastos com portes do Correio, telegramas, telex e teleprocessamento (parte final do item citado).

§ 2.º - As exclusões de que trata o parágrafo anterior dependem de contabilização em

separado daquelas despesas, e de comprovação por documentação hábil.

SEÇÃO VIII Dos Estabelecimentos de Ensino de Qualquer Grau ou Natureza

Art. 47 - A base de cálculo do ISSQN devido pelos estabelecimentos particulares de ensino

compõe-se: I - das mensalidades ou anuidades pagas pelos alunos, inclusive as taxas de inscrição e/ou

matrícula; II - da receita oriunda do material escolar; III - da receita oriunda do transporte de alunos; IV - da receita obtida pelo fornecimento de alimentação aos alunos; V - de outras receitas obtidas, inclusive as decorrentes de acréscimos moratórios. Parágrafo Único - Será tributado pela receita bruta todo o ensino praticado por autônomos,

sempre que não se revestir de características de aulas particulares individuais.

SEÇÃO IX Das Consignações de Veículos

Art. 48 - As pessoas jurídicas que promovem a intermediação de veículos por consignação

deverão recolher o ISSQN sobre as comissões auferidas, vedada qualquer dedução. Parágrafo Único - Equipara-se à pessoa jurídica, para os efeitos previstos neste artigo, a

pessoa física que pratique a intermediação de compra e venda de mais de 5 (cinco) veículos por ano.

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Art. 49 - Os prestadores dos serviços de que tratam o artigo anterior deverão escriturar, além do livro Registro de Apuração do ISSQN o livro de Registro de Entradas, nos termos do Capítulo III deste Regulamento.

SEÇÃO X

Das Empresas Seguradoras ou de Capitalização Art. 50 - O ISSQN incide sobre a taxa de coordenação e distribuição de negócios, recebida

pela seguradora, decorrente da liderança em co-seguro ou reseguro e correspondente à diferença entre as comissões recebidas das congêneres, em cada operação, e a comissão paga ao corretor, excetuada a de responsabilidade da seguradora líder.

§ 1.º - Entende-se por co-seguro a divisão de responsabilidade entre a empresa líder e outra

seguradora. § 2.º - Resseguro é o novo seguro em outra companhia seguradora.

SEÇÃO XI Das Agências de Companhia de Seguros

Art. 51 - O ISSQN incide sobre a receita bruta proveniente: I - de comissão de agenciamento fixada pela SUSEP - Superintendência de Seguros Privados; II - da participação contratual da agência nos lucros anuais obtidos da respectiva

representada.

SEÇÃO XII Da Corretagem

Art. 52 - Compreende-se como corretagem, para fins de ISSQN, todas as receitas

provenientes da intermediação de operações com seguros, capitalização, valores, bens móveis e imóveis.

Parágrafo Único - O ISSQN incide sobre todas as comissões recebidas ou creditadas no mês,

inclusive sobre aquelas auferidas por sócios ou dirigentes das empresas. Art. 53 - As pessoas jurídicas que promovem a corretagem ou a intermediação na venda de

imóveis deverão recolher o ISSQN sobre o movimento econômico resultante das comissões auferidas, vedada qualquer dedução.

Art. 54 - Mediante prévio acordo entre o órgão tributário e os respectivos órgãos de classe, o

ISSQN incidente sobre as comissões de corretagem de seguros e de capitalização poderá ser retido na fonte pelas empresas de seguro e de capitalização.

SEÇÃO XIII

Do Arrendamento Mercantil Art. 55 - Considera-se arrendamento mercantil, o negócio jurídico realizado entre pessoa

jurídica, na qualidade de arrendadora, e pessoa física ou jurídica, na qualidade de arrendatária, e que tenha por objeto o arrendamento de bens adquiridos pela arrendadora, para fins de uso próprio da arrendatária e que tenham as especificações desta.

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§ 1.º - Para o enquadramento das empresas nesse ramo de atividade prestadora de serviço, é necessária a observância dos dispositivos contidos na legislação federal específica.

§ 2.º - O ISSQN deverá ser calculado sobre todos os valores percebidos na operação,

inclusive aluguéis, taxa de intermediação, de administração e de assistência técnica.

SEÇÃO XIV Dos Representantes Comerciais

Art. 56 - O ISSQN incide sobre toda a receita auferida pela prestação de serviço de

representação de qualquer natureza. Art. 57 - O ISSQN relativo ao artigo anterior é devido na recepção do aviso de crédito ou

antes, quando o pagamento das comissões o anteceder. Parágrafo Único - As comissões de qualquer natureza remetidas do estrangeiro integram a

base de cálculo do ISSQN.

SEÇÃO XV Da Publicidade e Propaganda

SUBSEÇÃO I Da Incidência

Art. 58 - Considera-se serviço de veiculação de propaganda a divulgação efetuada através de

quaisquer meios de comunicação visual, auditiva ou audiovisual (veículo de divulgação), capazes de transmitir ao público, mensagens de propaganda ou publicidade em geral.

Art. 59 - Considera-se serviço de propaganda o prestado por pessoa jurídica (agência de

propaganda) que através de especialistas, estuda, concebe, executa e distribui propaganda aos veículos de divulgação, por conta e ordem do anunciante.

§ 1.º - O ISSQN nos serviços a que se refere este artigo, incide sobre: a) a concepção, redação, produção, inclusive honorários e comissões percebidas pela

veiculação;

b) as receitas resultantes de assessoria, relações públicas, pesquisa de mercado, promoção de vendas e outros semelhantes.

§ 2.º - Para os efeitos dos dispostos nas alíneas “a” e “b” do parágrafo 1º deste artigo, a

caracterização dos serviços mencionados dependerá de estipulação contratual, assim entendida qualquer manifestação escrita do anunciante e da agência de propaganda.

§ 3.º - Consideram-se, também, como agência de propaganda, os departamentos

especializados de pessoas jurídicas, que executem os serviços constantes deste artigo. § 4.º - Não constituem base de cálculo do ISSQN os serviços de terceiros, desde que

repassados ao cliente pelo mesmo valor adquirido do terceiro, comprovados através de documento fiscal hábil (1a via da nota fiscal), e tributados pelo Município.

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SUBSEÇÃO II Da Base de Cálculo

Art. 60 - A base de cálculo do ISSQN nas atividades a que se refere esta Seção é igual ao

preço dos respectivos serviços próprios, vedada qualquer dedução. Parágrafo Único - Na hipótese do contratado somente exercer a atividade de intermediação

da veiculação, sem a prestação de qualquer outro serviço, a base de cálculo do ISSQN será o valor dos honorários ou comissões auferidos em decorrência da mesma.

SEÇÃO XVI

Da Reprodução de Documentos, Plantas, Desenhos e Outros Papéis Art. 61 - O ISSQN é devido pelos contribuintes que prestem serviços de fornecimento de

cópias, por qualquer processo, vedada qualquer dedução.

SEÇÃO XVII Dos Serviços Gráficos

Art. 62 - O imposto incide sobre a prestação dos seguintes serviços, relacionados com o ramo

das artes gráficas: I - composição gráfica, clicheria, zincografia, litografia, fotolitografia, e outras matrizes de

impressão; II - corte e recorte de papel; III - encadernação de livros e revistas; IV - confecção de impressos, inclusive de segurança para pessoa física ou jurídica; V - acabamento gráfico. Parágrafo Único - Entende-se por impresso aquele cuja impressão inclua o nome, firma,

razão social ou marca de indústria, comércio ou serviço (monograma, símbolo, logotipo e demais sinais distintivos), tais como: nota fiscal, fatura, duplicata, papel para correspondência, cartão comercial, cartão de visita, convite, fichas, talões, rótulos, etiquetas, bulas, informativos, folhetos promocionais, explicativos, turísticos, capas de discos fonográficos, encartes, envelopes internos de capas, minicassete, embalagens e outros serviços gráficos personalizados ou não.

SEÇÃO XVIII

Das Funerárias Art. 63 - O ISSQN devido por empresas funerárias tem como base de cálculo a receita bruta

proveniente: I - do fornecimento de urnas, caixões, coroas e paramentos; II - do fornecimento de flores; III - do aluguel de capelas; IV - do transporte por conta de terceiros;

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V - das despesas referentes a cartórios e cemitérios; VI - do fornecimento de outros artigos funerários ou de despesas diversas. Parágrafo Único - É devido o ISSQN nos aluguéis de capelas mortuárias, sejam elas

independentes, vinculas às agências funerárias ou situadas no interior das áreas dos cemitérios, sob administração direta da concessionária ou das permissionárias de cemitérios particulares.

SEÇÃO XIX

Dos Hospitais, Prontos-socorros, Casas de Saúde, Ambulatórios e Congêneres Art. 64 - A base de cálculo do ISSQN neste caso, é o preço dos serviços prestados, não se

admitindo dedução a qualquer título. Parágrafo Único - Consideram-se serviços correlatos aos de hospitais e ambulatórios os

serviços de curativos e as aplicações de injeções efetuadas no estabelecimento prestador do serviço ou a domicílio, sob responsabilidade destes.

SEÇÃO XX

Dos Laboratórios de Análises Clínicas e Congêneres Art. 65 - Entende-se por análises clínicas aquelas efetivadas em material humano, pelas

clínicas patológicas, e por análise simplesmente, aquelas efetivadas em qualquer tipo de material, seja mineral, vegetal ou animal.

Art. 66 - A base de cálculo do ISSQN neste caso, é o preço dos serviços prestados, não se

admitindo dedução a qualquer título.

SEÇÃO XXI

Da Administração de Bens Imóveis e de Condomínios em Geral Art. 67 - A base de cálculo do ISSQN para esta atividade é o preço dos respectivos serviços, a

saber: I - taxas de administração II - comissões a qualquer título; III - taxa de cadastro; IV - honorários decorrentes de assessoria administrativa, contábil e jurídica, assistência a

reuniões de condomínios e similares; V - taxas de elaboração de fichas cadastrais; VI - taxas de expediente; VII - reembolso de despesas relacionadas com a prestação de serviços; VIII - demais serviços sujeitos ao Imposto.

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Art. 68 - O uso de nota fiscal de serviços é obrigatório, dentro das normas previstas neste Regulamento.

SEÇÃO XXII

Dos Hotéis, Asilos e Congêneres Art. 69 - O imposto incidente sobre os serviços prestados por hotéis, pensões, asilos e

congêneres será calculado sobre o preço da hospedagem e, ainda, sobre o valor da alimentação fornecida desde que esteja incluída no preço da diária ou mensalidade.

§ 1.º - Equiparam-se a hotéis os motéis e pensões, as casas de cômodos, hospedarias e

similares. § 2.º - O ISSQN incidirá sobre os serviços prestados por hotéis, pensões, asilos e congêneres

e cobrados dos usuários, vedada qualquer dedução, tais como: a) locação, guarda ou estacionamento de veículos; b) lavagem ou passagem a ferro de peças de vestuário; c) serviços de barbearias, cabeleireiros, manicure, pedicures, tratamento de pele e outros

serviços de salão de beleza; d) banhos, duchas, saunas, massagens, utilização de aparelhos para ginástica e congêneres; e) aluguel de toalhas ou roupas; f) aluguel de aparelhos de televisão, videocassete ou sonoros; g) aluguel de salões para festas, congressos, exposições, cursos e outras atividades

correlatas; h) cobrança de telefonemas, telegramas, rádios, telex ou portes; i) aluguel de cofres; j) comissões oriundas de atividades cambiais.

SEÇÃO XXIII Dos Serviços de Revelação de Filmes

Art. 70 - No agenciamento de serviços de revelação de filmes e similares, a base de cálculo

para o ISSQN será o preço do serviço cobrado do usuário sem deduções, adicionado de eventuais comissões.

SEÇÃO XXIV

Dos Cinemas e Espetáculos de Diversões Art. 71 - Os responsáveis por qualquer casa ou local em que se realizem espetáculos de

diversões ou exibições de filmes são obrigados a observar as seguintes normas: I - dar bilhete específico a cada usuário de lugar avulso ou camarote;

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II - colocar tabuleta na bilheteria, visível do exterior, de acordo com as instruções administrativas, que indique o preço dos ingressos;

III - comunicar previamente à autoridade competente as lotações de seus estabelecimentos,

bem como as datas e os horários de seus espetáculos e os preços dos ingressos. Parágrafo Único - O órgão tributário poderá aprovar modelos de mapas fiscais para controle

do pagamento do imposto. Art. 72 - As empresas exibidoras de filmes deverão observar o que segue: I - o ingresso só será destacado do talão no momento da sua aquisição pelo usuário; II - o ingresso recebido pelo porteiro será rasgado em duas partes e colocado imediatamente,

na urna receptora; III - o Agente do Fisco municipal terá acesso às bilheterias, salas de espetáculos e outros

recintos, onde for necessária a verificação da fiel observância das disposições deste Decreto. Art. 73 - Os mapas fiscais das casas ou locais em que se realizem diversões poderão ser

substituídos por borderô entregue ao órgão fiscal competente, contendo as características pertinentes ao ISSQN, de acordo com a legislação em vigor.

Art. 74 - As entidades públicas ou privadas, ainda que isentas do ISSQN ou dele imunes, são

responsáveis pelo ISSQN incidente sobre o preço dos serviços de diversões públicas, prestados em locais de que sejam proprietárias, administradoras ou possuidoras a qualquer título.

Parágrafo Único - A responsabilidade de que trata este artigo será satisfeita mediante o

pagamento do ISSQN retido das pessoas físicas ou jurídicas, com fulcro no preço do serviço prestado, sendo aplicada a alíquota correspondente à atividade exercida.

SEÇÃO XXV Dos Bingos

Art. 75 - A base de cálculo do ISSQN para a atividade de sorteios da modalidade chamada

“bingo” corresponde à totalidade da receita auferida com a atividade citada. Parágrafo Único - De acordo com o que dispõe o artigo 105 do Decreto Federal no 2574, de

29 de abril de 1998 alterado pelo Decreto Federal 3659 de 14 de novembro de 2000, a receita tributável mencionada no caput deste artigo corresponde a 28% (vinte e oito por cento) do total de recursos arrecadados tributáveis pelo ISSQN.

SEÇÃO XXVI

Da Distribuição, Venda e Aceitação de Bilhetes de Loterias Art. 76 - O ISSQN incide sobre as comissões auferidas em decorrência da prestação de

serviços da distribuição, venda e aceitação de bilhetes de loterias federal e estadual ou outros, vedada qualquer dedução.

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TÍTULO II Da Obrigação Acessória

CAPÍTULO I

Das Disposições Preliminares Art. 77 - Os prestadores de serviços, ainda que imunes ou isentos, estão obrigados, salvo

normas em contrário, ao cumprimento das obrigações acessórias previstas neste Regulamento e em legislação complementar.

Art. 78 - O Secretário Municipal de Finanças poderá instituir, modificar e/ou revogar modelos

de livros e documentos fiscais, inclusive por meio magnético, para controle e fiscalização do imposto.

CAPÍTULO II Da Inscrição e Baixa

Art. 79 - Os prestadores de serviços, ainda que imunes ou isentos, deverão inscrever-se no

Cadastro Fiscal de Contribuintes, antes do início de qualquer atividade. Art. 80 - A inscrição far-se-á através de solicitação do interessado ou do seu representante

legal, com o preenchimento de formulário próprio. I - Nos casos de pessoa jurídica utilizar-se-á para fins de inscrição, a data do arquivamento do

Contrato Social no órgão competente. II - Quando verificado o início das atividades sem a respectiva inscrição no Cadastro Fiscal de

Contribuintes, esta será promovida de ofício. Art. 81 - Efetivada a inscrição, será fornecido ao sujeito passivo um documento de

identificação, no qual será indicado o número da inscrição municipal que constará, obrigatoriamente, em todos os impressos fiscais que utilizar e de todas as petições que apresentar à Fazenda Municipal.

Parágrafo Único - O documento de identificação a que se refere este artigo permanecerá

obrigatoriamente no estabelecimento, para pronta exibição à Fiscalização. Art. 82 - As alterações ocorridas nos dados declarados pelo sujeito passivo para obter a

inscrição, serão comunicadas ao órgão competente, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data em que ocorrer o fato.

Art. 83 - O contribuinte é obrigado a requerer baixa de sua inscrição no prazo de 30 (trinta)

dias, contados da data da cessação da atividade. § 1.º - Nos casos de pessoa jurídica utilizar-se-á para fins de baixa, a data do arquivamento

do Distrato Social no órgão competente. § 2.º - Nos demais casos a data do requerimento de baixa. Art. 84 - A inscrição será cancelada de ofício quando verificada a cessação da atividade sem o

requerimento de baixa, ou mudança de endereço sem a devida comunicação no órgão fazendário competente.

§ 1.º - Decorrido o prazo de 3 (três) anos consecutivos, do não pagamento dos tributos, a

inscrição será cancelada de ofício, ficando o contribuinte inadimplente para todos os efeitos legais.

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§ 2.º - O cancelamento de ofício não implicará quitação de quaisquer obrigações de

responsabilidade do sujeito passivo. § 3.º - A reativação da inscrição baixada de ofício, será efetuada com a regularização dos

motivos que deram causa. Art. 85 - Compete ao Secretário Municipal de Finanças estabelecer os documentos e modelos

de formulários, assim como os procedimentos e as demais normas pertinentes ao processamento da inscrição, alteração e da baixa.

CAPÍTULO III

Dos Livros Fiscais

SEÇÃO I Dos Livros em Geral

Art. 86 - Todos os prestadores de serviços, pessoas jurídicas, obrigados à inscrição no

cadastro de contribuintes do Município, deverão manter em cada um dos seus estabelecimentos os livros previstos neste Regulamento.

Art. 87 - Os livros fiscais devem ser impressos com observância dos modelos aprovados, e

suas folhas numeradas tipograficamente em ordem crescente, podendo o contribuinte acrescentar outras indicações de seu interesse, desde que não prejudiquem a clareza dos modelos oficiais.

Parágrafo Único - Os livros fiscais deverão ter as folhas costuradas e encadernadas de

forma a impedir sua substituição, tendo as dimensões de 443 (quatrocentos e quarenta e três) x 318 (trezentos e dezoito) mm e no máximo 25 folhas.

Art. 88 - O livro fiscal deve conter termos de abertura e de encerramento, lavrados na

ocasião própria e assinados pelo contribuinte ou seu representante legal.

SEÇÃO II Da Autenticação dos Livros Fiscais

Art. 89 - Os livros fiscais só poderão ser usados depois de autenticados pela repartição fiscal

competente. Art. 90 - A autenticação dos livros será feita mediante sua apresentação à repartição fiscal

competente. § 1.º - A autenticação será feita na página em que o termo de abertura foi lavrado e assinado

pelo contribuinte ou seu representante legal. § 2.º - Não se tratando de início de atividade, deverá ser apresentado, no ato da

autenticação, o livro anterior, devidamente encerrado, para aposição de visto no termo de encerramento.

§ 3.º - A autenticação deverá ser providenciada no ato da inscrição ou no encerramento do

livro anterior.

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SEÇÃO III Da Escrituração

Art. 91 - Os lançamentos nos livros fiscais devem ser feitos à tinta, com clareza e exatidão,

observado rigorosamente a ordem cronológica e, salvo disposição em contrário, somados no último dia de cada mês.

§ 1.º - Os livros não podem conter emendas, borrões, rasuras, bem como páginas, linhas ou

espaços em branco. § 2.º - As correções serão feitas à tinta vermelha acima da palavra, número ou quantia

errada, que serão riscados com traço vermelho, sem prejudicar a respectiva leitura. § 3.º - Quando ocorrer o cancelamento de documento fiscal já escriturado no livro fiscal

próprio, a operação cancelada poderá ser estornada, mediante lançamento à tinta vermelha, no respectivo livro, desde que observado o disposto no artigo 112 deste Regulamento.

§ 4.º - Nos registros de apuração do imposto, quando não houver prestação de serviços ou

imposto a pagar, será feito declaração no mês correspondente, assinada pelo contribuinte ou seu representante legal, devidamente identificados.

§ 5.º - A operação não onerada pelo imposto será obrigatoriamente registrada nos livros

fiscais e devidamente comprovada pelo contribuinte. § 6.º - A escrituração do livro Registro de Apuração do ISSQN não poderá ultrapassar o

quinto dia útil do mês seguinte ao da competência das operações. Art. 92 - A escrituração de livro novo, em continuação do anterior, só poderá ser feita após a

utilização de todas as folhas ou páginas do livro precedente. Parágrafo Único - Em casos especiais, quando devidamente justificada a substituição do

livro antes de completamente utilizado, a escrita poderá prosseguir em livro novo, desde que a do anterior seja encerrada mediante termo, que mencione o motivo da substituição, assinado pelo contribuinte ou seu responsável legal e visado pela repartição competente.

Art. 93 - Nos casos de simples alteração de denominação, local ou atividade, a escrituração

poderá continuar nos mesmos livros fiscais, observadas as normas pertinentes à nova atividade, quando for o caso.

Art. 94 - Nos casos de fusão, incorporação, transformação ou aquisição de empresas, o novo

titular do estabelecimento deverá transferir para o seu nome, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data de ocorrência, os livros fiscais em uso, assumindo a responsabilidade por sua guarda, conservação e exibição ao Fisco Municipal.

Parágrafo Único - A repartição fiscal competente poderá autorizar a continuação da escrita

nos mesmos livros ou a adoção de livros novos, em substituição aos anteriormente em uso. Art. 95 - Os contribuintes que possuírem mais de um estabelecimento manterão escrituração

fiscal distinta em cada um deles. Art. 96 - Poderá ser autorizada a centralização da escrita fiscal, quando a empresa possuir

apenas um estabelecimento prestador de serviços, funcionando os demais como depósitos, galpões e assemelhados.

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Art. 97 - Será permitida, através do regime especial de que trata o artigo 141 deste

Regulamento, a escrituração dos livros fiscais por sistema eletrônico de processamento de dados. § 1.º - Os livros emitidos por sistema eletrônico de processamento de dados, deverão conter

no máximo o período correspondente a 1 (um) exercício fiscal e serem apresentados ao fisco até noventa dias após o término do exercício, para lavratura do termo de encerramento

§ 2.º - É obrigação do contribuinte manter em seu estabelecimento no decorrer do exercício

fiscal, para apresentação imediata ao fisco, as folhas avulsas do livro de registro do ISS, devidamente escrituradas e assinadas.

§ 3.º - Os livros fiscais encerrados, antes de serem autenticados, deverão ter as folhas

costuradas e encadernadas de forma a impedir sua substituição. Art. 98 - Fica vedada a emissão dos livros Registro de Entradas e Registro de Alunos, por

sistema eletrônico de processamento de dados.

SEÇÃO IV

Do Registro de Apuração do ISSQN Art. 99 - O livro registro de apuração do ISSQN - modelo 1 anexo - destina-se à apuração do

imposto devido e deverá conter: I - os totais de preços dos serviços prestados diariamente com os números dos respectivos

documentos comprobatórios; II - o total mensal do preço dos serviços, discriminando-se o total do movimento econômico,

as deduções e/ou isenções permitidas pela legislação e o líquido tributável; III - a base de cálculo mensal dos serviços prestados; IV - a alíquota referente e a respectiva base de cálculo; V - o imposto total a recolher; VI - a data do pagamento e o valor total do imposto recolhido, incluindo ônus, se houver; VII - a primeira página com o termo de abertura, com local para autenticação do livro; VIII - a última página com o termo de encerramento. Art. 100 - Para preenchimento do livro Registro de Apuração do ISSQN, deverão ser

observadas as seguintes normas: I - na 2a (segunda) coluna registrados os documentos comprobatórios da receitas bruta, quais

sejam: nota fiscal, fatura, e qualquer outro comprovante; II - a 3a (terceira) coluna é destinada ao total das operações devendo ser registrado o

montante realizado durante o dia; III - na 4a (quarta) coluna serão anotadas as deduções representadas:

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a) no caso dos itens 32 a 34 do artigo 30 da Lei Municipal 5047/01, pelo valor: 1. dos materiais fornecidos pelo prestador dos serviços empregados no mês; 2. mensal das subempreitadas já tributadas pelo imposto; 3. dos serviços tributados em outros municípios. b) pelos estornos;

c) pelas isenções estabelecidas em lei; IV - na 5a (quinta) coluna, o líquido tributável ou transferível correspondente à diferença

aritmética entre a 3a (terceira) e a 4a (quarta) colunas, respectivamente: a) o líquido é tributável, quando o total da 3a (terceira) coluna for superior ao da 4a (quarta);

b) o líquido é transferível caso ocorra o inverso do previsto na letra anterior; V - na parte destinada ao resumo lançar-se-á: a) na letra “A”, a soma mensal do líquido tributável que, multiplicada pela alíquota

respectiva, resultará no montante do imposto a ser recolhido ou o líquido transferível;

b) na letra “B”, o valor da receita mensal estimada que, multiplicada pela alíquota respectiva, resultará no montante do imposto a ser recolhido;

c) na letra “C” , a data e o valor da guia de recolhimento, incluindo ônus, se houver;

d) na letra “D” o valor total recolhido em decorrência do procedimento fiscal. § 1.º - É vedado o uso de mais de um livro de ISSQN, devendo ser destinada uma página

para cada alíquota distinta, quando for o caso. § 2.º - Atendendo as peculiaridades de certas atividades, o total das operações diárias

poderá, a critério do Fisco, ser registrado no último dia do mês.

SEÇÃO V Do Registro de Entradas

Art. 101 - O livro Registro de Entradas - modelo 2 anexo - destina-se à escrituração do

movimento de entrada de bens ou objetos destinados à prestação de serviços, inclusive de bens para a venda em consignação.

Art. 102 - O livro Registro de Entradas será impresso nas seguintes dimensões: I - largura das colunas: a) primeira coluna 2,69 cm;

b) segunda coluna 13,92 cm;

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c) terceira coluna 4,13 cm;

d) quarta coluna 12,73 cm;

e) quinta coluna 2,69 cm;

f) sexta coluna 2,69 cm;

g) sétima coluna 2,69 cm. Art. 103 - Os lançamentos serão feitos operação a operação, em ordem cronológica das

entradas efetivadas no estabelecimento, no seu ato. § 1.° Para preenchimento do livro Registro de Entradas, deverão ser observadas as seguintes

normas: I - na 1ª (primeira) coluna a data de entrada no estabelecimento do bem no qual será

prestado o serviço; II - na 2ª (segunda) coluna a descrição do bem, tais como marca, modelo, etc...; III - na 3ª (terceira) coluna o número de série do bem; IV – na 4ª (quarta) coluna o nome do proprietário do bem; V – na 5ª (quinta) coluna o telefone do propritário do bem; VI – na 6ª (sexta) coluna a data da retirada do bem; VII – na 7ª (setima) coluna o número da nota fiscal emitida pelo serviço prestado. § 2.° Quando não ocorrer a prestação de serviço, identificar na 7ª (setima) coluna a

ocorrência do fato.

SEÇÃO VI Do Registro de Alunos

Art. 104 - O livro Registro de Alunos - modelo 3 anexo - destina-se à escrituração dos alunos

matriculados em cursos, escolas, creches, academias esportivas e similares. Art. 105 - O livro Registro de Alunos será impresso nas seguintes dimensões: I - largura das colunas: a) primeira coluna 2,46 cm;

b) segunda coluna 13,75 cm;

c) terceira coluna 3,18 cm;

Art. 106 - Os lançamentos serão feitos no ato da matrícula, em ordem cronológica da

efetivação da matrícula.

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Parágrafo Único - Para preenchimento do livro Registro de Alunos, serão observadas as

seguintes normas: I - na 1ª (primeira) coluna a data da matrícula do aluno; II - na 2ª (segunda) coluna o nome completo do aluno matriculado; III - na 3ª (terceira) coluna o número da matricula ou contrato efetuado com o aluno;

CAPÍTULO IV Dos Documentos Fiscais

SEÇÃO I

Das Disposições Gerais

Art. 107 - Toda pessoa jurídica, obrigada à inscrição no Cadastro Fiscal de Contribuintes do Município, emitirá, conforme os serviços que prestar, as seguintes Notas Fiscais:

I - Nota Fiscal de Serviços; II - Nota Fiscal Simplificada de Serviços; § 1.º - São dispensados da emissão de Nota Fiscal de serviço para cada usuário: a) os estabelecimentos bancários e instituições financeiras assemelhadas; b) as empresas de ônibus, desde que informem à Fazenda Municipal quais os documentos

serão emitidos referentes à cada prestação dos respectivos serviços, e que tais documentos sejam aprovados por esta.

§ 2.º - Em razão das disposições do caput deste artigo, ressalvados os casos previstos no

parágrafo anterior, fica vedada a utilização de recibos para a comprovação de serviços prestados por pessoas jurídicas.

Art. 108 - As Notas Fiscais previstas no artigo anterior, somente deverão ser confeccionadas,

mediante previa autorização de impressão nos termos do artigo 116 deste Regulamento. Art. 109 - Os documentos fiscais referidos neste Regulamento, serão extraídos com decalque

a carbono ou fita copiativa, devendo ser manuscritos a tinta ou preenchidos por meio de processo mecanizado ou de computação eletrônica, com dizeres e indicações bem legíveis em todas as vias.

Art. 110 - Os documentos fiscais serão numerados em ordem crescente e tipograficamente,

de 01 a 999.999 e enfeixados em talonários uniformes de no máximo 50 (cinqüenta) jogos, admitindo-se, em substituição aos talonários, que sejam confeccionados em jogos ou formulários contínuos.

§ 1.º - Os estabelecimentos que emitam documentos fiscais por processo datilográfico ou

mecanizado poderão utilizar jogos soltos ou formulários contínuos de documentos pré-impressos, com numeração tipográfica, desde que autorizados de conformidade com o artigo 116.

§ 2.º - Na hipótese do parágrafo anterior, as vias dos documentos fiscais, que devem ficar em

poder do estabelecimento emitente, serão enfeixadas, costuradas e encadernadas em grupos de até

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500 (quinhentas), obedecida a numeração tipográfica seqüencial dos jogos soltos ou a de controle dos formulários contínuos.

§ 3.º - Poderá ser autorizada a utilização de série e subsérie, a critério da autoridade fiscal

competente. § 4.º - Atingindo o número 999.999, a numeração será reiniciada com a mesma designação

de série e subsérie. § 5.º - A emissão do documento fiscal será feita pela ordem de numeração referida neste

artigo. § 6.º - Os talonários serão utilizados pela ordem e nenhum talonário será utilizado sem que já

tenham sido utilizados os de numeração inferior. § 7.º - Cada estabelecimento prestador de serviços, seja matriz, filial, sucursal, agência ou

qualquer outro, terá talonários próprios. Art. 111 - Será permitida, através do regime especial de que trata o artigo 141 deste

Regulamento, a emissão de documentos fiscais por sistema eletrônico de processamento de dados. Art. 112 - Quando um documento fiscal for cancelado, conservar-se-ão, no talonário ou bloco

encadernado, todas as suas vias, com declaração dos motivos que determinaram o cancelamento, e referência, se for o caso, ao novo documento emitido.

§ 1.º - Na hipótese de formulário contínuo ou jogo solto de documento fiscal, todas as vias do

formulário ou documento cancelado deverão ser encadernadas na devida ordem numérica, juntamente com as vias destinadas á exibição ao Fisco.

§ 2.º - Se o cancelamento de que trata este artigo ocorrer após a escrituração do documento

no livro fiscal, o emitente poderá estornar os respectivos valores escriturados, por meio de lançamento à tinta vermelha ou lançamento em sistema eletrônico, conforme o caso.

§ 3.º - Na hipótese de contribuinte dispensado da emissão de Nota Fiscal de Serviços ou

documento equivalente, será considerado, em relação à operação cancelada, o estorno na escrita contábil.

Art. 113 - Sempre que for obrigatória a emissão de documento fiscal, aquele a quem se

destinar o serviço é obrigado a exigir tal documento. Art. 114 - Quando a operação estiver beneficiada por isenção ou imunidade, essa

circunstância será mencionada no documento fiscal, indicando-se o dispositivo legal pertinente. Art. 115 - Salvo disposição especial diversa, é considerado inidôneo, para os efeitos fiscais,

fazendo prova apenas em favor do Fisco, o documento que: I - omita indicação determinada na legislação; II - não guarde exigência ou requisito previsto na legislação; III - contenha declaração inexata, esteja preenchido de forma ilegível ou apresente emenda

ou rasura que lhe prejudique a clareza;

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IV - apresente divergência entre dados constantes de suas diversas vias; V - seja emitido por quem não esteja inscrito ou, se inscrito, esteja com sua inscrição

cancelada; VI - que não corresponda, efetivamente, a uma operação realizada; VII - que tenha sido emitido por pessoa distinta da que constar como emitente. Parágrafo Único - Desde que as demais indicações do documento estejam corretas e

possibilitem a identificação do serviço prestado, sua procedência e destino, não se aplica o disposto neste artigo, na hipótese de omissão ou erro nos números de inscrição do destinatário.

SEÇÃO II Da Autorização de Impressão

Art. 116 - Salvo disposição em contrário, o estabelecimento gráfico somente poderá

confeccionar documento fiscal, inclusive o aprovado através de regime especial, mediante autorização prévia do Fisco Municipal.

§ 1.º - A autorização será concedida por solicitação do estabelecimento gráfico mediante

preenchimento datilografado da “Autorização para Impressão de Documentos Fiscais” - AIDOF - modelo 4 anexo - que deverá conter:

a) a denominação “Autorização para Impressão de Documentos Fiscais do ISSQN”; b) nome, endereço e número da inscrição municipal e do CNPJ, do estabelecimento

impressor; c) nome, endereço e número da inscrição municipal e do CNPJ, do usuário dos documentos

fiscais a serem impressos; d) espécie do documento fiscal, série e subsérie quando for o caso, número inicial e final,

quantidade e tipo de documentos a serem impressos; e) assinaturas dos responsáveis pelo estabelecimento encomendante, pelo estabelecimento

gráfico e do fiscal que autorizar a impressão, além do carimbo da repartição; f) data da entrega dos documentos impressos, número, série e subsérie da Nota Fiscal de

Serviços emitida pelo estabelecimento gráfico, bem como a identidade e a assinatura da pessoa a quem tenham sido entregues.

§ 2.º - As indicações das alíneas “a” e “b”, do parágrafo anterior, serão impressas

tipograficamente. § 3.º - Cada estabelecimento gráfico deverá possuir talonário próprio, em jogo solto, de

Autorização de Impressão de Documentos Fiscais. § 4.º - O formulário será preenchido, no mínimo em 3 (três) vias, que, uma vez concedida à

autorização, terá o seguinte destino:

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a) 1ª (primeira) via: repartição fiscal, para arquivamento e controle; b) 2ª (segunda) via: estabelecimento usuário; c) 3ª (terceira) via: estabelecimento impressor. § 5.º - Aplica-se o disposto neste artigo, também, quando a impressão do documento fiscal

for realizada em tipografia do próprio usuário. § 6.º - A autorização para impressão dos documentos fiscais do ISSQN terá as dimensões de

215 (duzentos e quinze) x 290 (duzentos e noventa) mm. § 7.º - Não serão autorizadas pedidos de documentos fiscais que contenham qualquer tipo de

rasura. § 8.º - O estabelecimento impressor emitirá de uma só vez os documentos constantes na

autorização de impressão. Art. 117 - No caso de existir incorreção nas características obrigatoriamente impressas nos

documentos fiscais, poderá esta ser corrigida, se autorizado pela repartição fiscal competente.

SEÇÃO III Da Nota Fiscal de Serviço

Art. 118 - O estabelecimento prestador de serviços emitirá Nota Fiscal de Serviços sempre

que executar serviços. Art. 119 - Sem prejuízo de disposições especiais, inclusive quando concernentes a outros

impostos, a Nota Fiscal de Serviços conterá: I - a denominação “NOTA FISCAL DE SERVIÇOS”; II - o número de ordem e o número da via; III - a natureza da operação e a indicação do serviço prestado; IV - a data da emissão; V - o nome, o endereço e o número da inscrição municipal e do CNPJ, do estabelecimento

emitente; VI - o nome, o endereço e o número da inscrição municipal e do CNPJ, do estabelecimento

usuário dos serviços; VII - especificação dos serviços prestados ou da operação realizada, quantidade, unidade,

espécie, preço unitário e total; VIII - a expressão: "O Imposto sobre Serviços, já incluído no preço, foi calculado pela alíquota

de.......%, de acordo com a lei".

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IX - o nome, o endereço e o número da inscrição municipal e do CNPJ, do impressor da nota, a data e a quantidade da impressão, o número de ordem da primeira e da última nota impressa, o número de vias e o número da Autorização de Impressão de Documentos Fiscais;

X - o dispositivo legal relativo a imunidade, não incidência ou isenção do Imposto sobre

Serviços, se for o caso. § 1.º - As indicações dos incisos I, II, V, VIII e IX serão impressas tipograficamente. § 2.º - A discriminação dos serviços prestados, a que alude o inciso VIII, deverá ser efetivada

de forma abrangente, inclusive quanto às características identificadoras das atividades exercidas a que corresponder o documento emitido.

Art. 120 - A Nota Fiscal de Serviços não será de tamanho inferior a 140 (cento e quarenta)

mm, em qualquer sentido, e será extraída, no mínimo, em 2 (duas) vias, que terão a seguinte destinação:

I - a primeira via, ao usuário dos serviços; II - a segunda via, presa ao bloco ou talonário, para exibição ao Fisco. Art. 121 - A Nota Fiscal de Serviços poderá servir como fatura, feita a inclusão dos elementos

necessários, caso em que a denominação, prevista no inciso I do artigo 107 deste Regulamento, passa a ser “NOTA FISCAL FATURA DE SERVIÇOS”.

Art. 122 - Quando for estabelecido prazo de garantia do serviço prestado, este fato deverá

ser declarado na Nota Fiscal de Serviços.

SEÇÃO IV Da Nota Fiscal Simplificada de Serviços

Art. 123 - Nos serviços prestados a pessoa física e cujo pagamento seja à vista, poderá ser

emitida, em substituição à Nota Fiscal da Seção anterior, a Nota Fiscal Simplificada de Serviços, cuja impressão fica sujeita à prévia autorização do Fisco Municipal na forma do artigo 116 deste Regulamento.

Art. 124 - A Nota Fiscal Simplificada de Serviços conterá as seguintes indicações: I - a denominação “NOTA FISCAL SIMPLIFICADA DE SERVIÇOS”; II - o número de ordem e o número da via; III - a natureza da operação e a indicação do serviço prestado; IV - a data da emissão; V - o nome, o endereço e o número da inscrição municipal e do CNPJ, do estabelecimento

emitente; VI - o valor da operação;

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VII - o nome, o endereço e os números da inscrição, municipal e no CNPJ, do impressor da nota, a data e a quantidade da impressão, o número de ordem da primeira e da última nota impressa, o número de vias e o número da Autorização de Impressão de Documentos Fiscais;

Parágrafo Único - As indicações dos incisos I, II, V e VII serão impressas tipograficamente. Art. 125 - A Nota Fiscal Simplificada de Serviços não será de tamanho inferior a 105 (cento e

cinco) mm em qualquer sentido, e será extraída, no mínimo, em 2 (duas) vias, que terão a seguinte destinação:

I - a primeira via, ao usuário dos serviços; II - a segunda via, presa ao bloco ou talonário, para exibição ao Fisco.

SEÇÃO V Dos Cupons Fiscais

Art. 126 - Em substituição à nota fiscal de serviços simplificada, poderá ser autorizada,

mediante regime especial, a emissão de cupom de máquinas registradoras, que deverá registrar as operações em fita-detalhe (bobina-fixa).

Art. 127 - Poderá ser utilizado o cupom fiscal ECF autorizado pelo Fisco Estadual para

prestação de serviços, desde que seja emitida uma nota fiscal de serviço diária de acordo com o relatório diário e mantido em anexo à nota fiscal.

SEÇÃO VI

Da Nota de Hospedagem Art. 128 - Os estabelecimentos hoteleiros poderão emitir, em substituição à Nota Fiscal de

Serviços, a Nota de Hospedagem, desde que esta contenha, no mínimo, as seguintes indicações: I - a denominação “NOTA DE HOSPEDAGEM”; II - o número de ordem e o número da via, com a respectiva destinação; III - a data da emissão; IV - o nome, o endereço e os números da inscrição municipal e no CNPJ do estabelecimento

emitente; V - o nome do usuário dos serviços; VI - a data de entrada e de saída do hóspede ou outra forma pactuada para a cobrança do

preço; VII - a descrição individualizada dos serviços prestados e dos valores cobrados; VIII - o valor total cobrado do usuário; IX - a expressão: "O Imposto sobre Serviços, já incluído no preço, foi calculado pela alíquota

de.......%, de acordo com a lei";

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X - o nome, o endereço e o número da inscrição municipal e do CNPJ, do impressor da nota, a data e a quantidade da impressão, o número de ordem da primeira e da última nota impressa, o número de vias e o número da Autorização de Impressão de Documentos Fiscais;

§ 1.º - As indicações dos incisos I, II, IV, IX e X serão impressas tipograficamente. § 2.º - A Nota de Hospedagem deverá ser emitida, no mínimo, em 2 (duas) vias, que terão a

seguinte destinação: a) a primeira via, ao usuário dos serviços; b) a segunda via, para exibição ao Fisco.

SEÇÃO VII Do Cupom de Estacionamento

Art. 129 - Os estabelecimentos que se dedicam à atividade de estacionamento e guarda de

veículos poderão emitir, em substituição à Nota Fiscal de Serviços, o Cupom de Estacionamento, desde que este contenha, no mínimo, as seguintes indicações:

I - a denominação “CUPOM DE ESTACIONAMENTO”; II - o número de ordem e o número da via, com a respectiva destinação; III - a data da emissão; IV - o nome, o endereço e o número da inscrição municipal e do CNPJ, do estabelecimento

emitente; V - a identificação do veículo; VI - a data e horário de entrada e saída do veículo ou outra forma pactuada para cobrança do

preço; VII - o valor total cobrado do usuário; VIII - a expressão: "O Imposto sobre Serviços, já incluído no preço, foi calculado pela alíquota

de.......%, de acordo com a lei"; IX - o nome, o endereço e o número da inscrição municipal e do CNPJ, do impressor do

cupom, a data e a quantidade da impressão, o número de ordem da primeira e da última nota impressa, o número de vias e o número da Autorização de Impressão de Documentos Fiscais;

§ 1.º - As indicações dos incisos I, II, IV, VIII e IX serão impressas tipograficamente. § 2.º - O Cupom de Estacionamento deverá ser emitido, no mínimo, em 2 (duas) vias, que

terão a seguinte destinação: a) a primeira via, ao usuário dos serviços; b) a segunda via, para exibição ao Fisco.

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SEÇÃO VIII Do Rol de Lavanderia

Art. 130 - Os estabelecimentos que se dedicam à atividade de tinturaria e lavanderia poderão

emitir, em substituição à Nota Fiscal de Serviços, o Rol de Lavanderia, desde que este contenha, no mínimo, as seguintes indicações:

I - a denominação “ROL DE LAVANDERIA”; II - o número de ordem e o número da via, com a respectiva destinação; III - a data da emissão; IV - o nome, o endereço e o número da inscrição municipal e do CNPJ, do estabelecimento

emitente; V - o nome e endereço do usuário dos serviços; VI - a descrição dos serviços a serem executados e o prazo para sua conclusão; VII - o valor total cobrado do usuário; VIII - a expressão: "O Imposto sobre Serviços, já incluído no preço, foi calculado pela alíquota

de.......%, de acordo com a lei"; IX - o nome, o endereço e o número da inscrição municipal e do CNPJ, do impressor do rol, a

data e a quantidade da impressão, o número de ordem da primeira e da última nota impressa, o número de vias e o número da Autorização de Impressão de Documentos Fiscais;

§ 1.º - As indicações dos incisos I, II, IV, VIII e IX serão impressas tipograficamente. § 2.º - O Rol de Lavanderia deverá será emitido, no mínimo, em 2 (duas) vias que terão a

seguinte destinação: a) a primeira via, ao usuário dos serviços; b) a segunda via, para exibição ao Fisco.

SEÇÃO IX Do Bilhete de Ingresso

Art. 131 - Os promotores de diversões públicas deverão emitir bilhetes de ingresso, em

substituição à Nota Fiscal de Serviços. Art. 132 - A impressão de bilhetes de ingresso para diversões públicas sujeita-se à prévia

autorização do fisco, mediante o preenchimento da Autorização de Impressão de Documentos Fiscais, de acordo com o artigo 116 deste Regulamento.

Art. 133 - Além das características de interesse da empresa promotora do evento, o bilhete

de ingresso deverá conter tipograficamente: I - os números de ordem e o da via ou seção, bem como a sua destinação;

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II - o título, a data e o horário do evento; III - o nome, o endereço e o número da inscrição municipal e do CNPJ, do promotor do

evento; IV - o valor do ingresso, mesmo que se trate de convite ou cortesia; V - o valor do Imposto sobre Serviços incidente ou destaque de sua alíquota; VI - o nome, o endereço e o número da inscrição municipal e do CNPJ, do impressor do

ingresso, a data e a quantidade da impressão, o número de ordem do primeiro e do último ingresso da série confeccionada, o número de vias e o número da Autorização de Impressão de Documentos Fiscais.

§ 1.º - Na hipótese de a autorização abranger impressão de ingressos para mais de um

espetáculo, as características dos incisos II, IV e V poderão ser apostas mediante carimbo, processo mecânico ou eletrônico.

§ 2.º - Os ingressos serão numerados em ordem crescente, de 001 a 999.999, e

confeccionados, no mínimo, em 2 (duas) vias ou 2 (duas) seções, sob a forma de talonários, preferencialmente, e com a seguinte destinação:

a) primeira via, ou seção - espectador; b) segunda via ou seção - promotor/fiscalização. § 3.º - Poderá ser autorizada, a critério da Fiscalização, a impressão de bilhetes

magnetizados, para controle eletrônico da bilheteria. Art. 134 - Sempre que houver diferentes preços para o mesmo espetáculo, decorrentes da

diversidade de ingressos colocados à venda, serão autorizadas tantas séries em ordem alfabética quantos forem os diferentes preços, as quais terão numeração distinta, obedecido ao disposto no parágrafo 2º do artigo anterior.

Art. 135 - Caso haja ingressos não vendidos, a empresa promotora deverá apresentá-los à

repartição fiscal competente, a fim de serem confrontados com o valor do imposto recolhido e, posteriormente, inutilizados.

Parágrafo Único - A falta de apresentação à repartição fiscal dos bilhetes não vendidos

implicará a exigibilidade do imposto sobre o valor total dos ingressos confeccionados. Art. 136 - Serão considerados inidôneos os ingressos confeccionados em desacordo com as

normas estabelecidas neste Regulamento, servindo de prova apenas em favor do Fisco inclusive como fonte de informação para fixação de uma base de cálculo arbitrada.

SEÇÃO X

Da Emissão de Nota Fiscal Diária Art. 137 - A prestação de serviço das atividades de cópias reprográficas, vídeo locadoras ou

outras atividades que envolvam fornecimento de serviço de pequeno valor, poderá ter emissão de nota fiscal de serviço diária, autorizada pela Administração Tributária Municipal, através do Regime Especial de que trata o artigo 141 deste Regulamento.

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CAPÍTULO V Da Autorização dos Orçamentos e Similares

Art. 138 - As pessoas jurídicas, obrigadas a inscrição no Cadastro Fiscal de Contribuintes, que

utilizem orçamentos, ordens de serviço e outros documentos similares na prestação de serviços previstas no artigo 30 da Lei Municipal 5047/01, deverão requerer autorização de impressão nos termos do artigo 116 deste Regulamento.

Parágrafo Único - os documentos referidos no caput deste artigo não substituirão a Nota

Fiscal de Serviços. Art. 139 - Sem prejuízo de disposições especiais, inclusive quando concernentes a outros

impostos, os documentos referidos no artigo anterior conterão: I - a denominação para o qual se destina; II - o número de ordem e o número da via; III - a data da emissão; IV - o nome, endereço e número da inscrição municipal e do CNPJ do estabelecimento

emitente; V - o nome, endereço, telefone e número do CNPJ ou CPF do usuário dos serviços; VI - especificação dos serviços a serem prestados ou da operação a ser realizada, quantidade,

unidade, espécie, preço unitário e total; VII - o número da nota fiscal do serviço prestado; VIII - o nome, o endereço e o número da inscrição, municipal e do CNPJ, do impressor do

orçamento, a data e a quantidade da impressão, o número de ordem da primeira e da última nota impressa, o número de vias e o número da Autorização de Impressão de Documentos Fiscais;

§ 1.º - As indicações dos incisos I, II, IV e VIII serão impressas tipograficamente. § 2.º - A discriminação dos serviços a serem prestados, que alude o inciso VI, deverá ser

efetivada de forma abrangente, inclusive quanto às características identificadoras das atividades exercidas a que corresponder o documento emitido.

Art. 140 - O documento referido no artigo 138, não será de tamanho inferior a 140 (cento e

quarenta) mm em qualquer sentido, e será extraída, no mínimo, em 2 (duas) vias, que terão a seguinte destinação:

I - a primeira via, ao usuário dos serviços; II - a segunda via, presa ao bloco ou talonário, para exibição ao Fisco.

CAPÍTULO VI Do Regime Especial para Emissão e Escrituração de Documentos e Livros Fiscais

Art. 141 - O Diretor do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza poderá estabelecer, de

oficio ou a requerimento do interessado, regime especial para emissão e escrituração de livros e

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documentos fiscais, bem como instituir regimes especiais de centralização de escrita fiscal por meio de processamento de dados e dispensar livros e documentos fiscais.

§ 1.º - Do despacho que indeferir o pedido ou determinar a cassação ou alteração de regime

especial, caberá um único pedido de reconsideração, no prazo de 15 (quinze) dias, contado da ciência da decisão, dirigido ao Diretor do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza.

§ 2.º - O ato de concessão do regime especial poderá, a qualquer tempo, ser modificado ou

cancelado pela autoridade competente. Art. 142 - O pedido de concessão de regime especial para emissão e escrituração dos

documentos e livros fiscais será apresentado ao fisco através do setor de Protocolo do Município. Parágrafo único - O pedido deve ser instruído quanto à identificação da empresa e de seus

estabelecimentos e com fac-símile dos modelos e sistemas pretendidos e a descrição geral de sua utilização.

Art. 143 - Os contribuintes do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza que também o

sejam do IPI ou ICMS, poderão, caso haja autorização do Fisco Federal ou Estadual, utilizar-se do modelo de Nota Fiscal aprovado, adaptado para as operações que envolvam a incidência dos dois impostos.

§ 1.º - Na hipótese deste artigo, o contribuinte, após a aprovação do pedido pelo Fisco

Federal ou Estadual, deverá adotar os procedimentos previstos no artigo 116 deste Regulamento, obedecendo ao artigo anterior.

§ 2.º - O procedimento disposto no parágrafo anterior, será adotado a cada nova autorização. Art. 144 - O contribuinte em regime especial de emissão e escrituração de livros e

documentos fiscais poderá a ele renunciar, mediante requerimento a ser submetido à apreciação da autoridade concedente.

CAPÍTULO VII

Das Obrigações Acessórias em Geral

SEÇÃO I Das Disposições Comuns

Art. 145 - É obrigação de todo contribuinte exibir os livros fiscais e comerciais, comprovantes

da escrita e documentos instituídos pela legislação tributária, prestar informações e esclarecimentos, no prazo estabelecido pelo Fisco.

Parágrafo Único - É facultada ao Fisco a expedição de intimação por via postal, com aviso

de recebimento. Art. 146 - Os livros e documentos fiscais devem permanecer à disposição da fiscalização, no

estabelecimento daquele que esteja obrigado a possuí-los, ressalvadas as hipóteses previstas no artigo subseqüente.

Parágrafo Único - Consideram-se retirados do estabelecimento os livros e documentos que

não forem exibidos ao Fisco, quando solicitados.

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Art. 147 - É permitida a retirada dos livros e documentos do estabelecimento do contribuinte para fins de escrituração em escritório de contabilista devidamente habilitado, ou em estabelecimento do mesmo titular, observado o disposto no artigo anterior e sem prejuízo de sua exibição nos prazos e locais determinados pelo Fisco.

Art. 148 - Nos casos em que seja exigida a emissão de documentos fiscais, o contribuinte fica

obrigado a fornecer ao usuário, no ato da prestação de serviço, a via própria dos citados documentos ou, se for o caso, cupom de máquina registradora.

Art. 149 - Os bancos e demais estabelecimentos de crédito ficam obrigados a franquear à

fiscalização o exame de títulos de crédito existentes em carteira e de todos os documentos relacionados com as operações sujeitas ao pagamento do imposto, na forma da legislação nacional pertinente.

Art. 150 - O sujeito passivo deverá apresentar declaração periódica das operações realizadas,

ou prestar outras informações de interesse do Fisco, de acordo com normas fixadas em ato do Secretário Municipal de Fazenda.

Art. 151 - Nos casos de pedido de baixa de inscrição, os livros e documentos fiscais e

comerciais deverão ser apresentados à repartição fiscal, para exame e lavratura dos termos de encerramento nos livros fiscais e inutilização das notas fiscais não emitidas.

Parágrafo Único - A apresentação deverá ser feita no prazo a que se refere o artigo 83

deste Regulamento.

SEÇÃO II Do Extravio ou da Inutilização de Livros e Documentos Fiscais

Art. 152 - O extravio ou a inutilização de livro e documento fiscal será comunicado pelo

contribuinte à repartição fiscal, no prazo de 15 (quinze) dias a contar da data da ocorrência. § 1º - A comunicação a que se refere este artigo será feita por escrito, mencionando, de

forma individualizada: a) a espécie, o número de ordem e demais características do livro ou documento extraviado

ou inutilizado; b) o período a que se referir a escrituração, no caso de livro, assim como declaração expressa

quanto à possibilidade ou não de refazer a escrituração, no prazo assinalado no artigo subseqüente; c) as circunstâncias do fato, informando se houve registro policial; d) a existência ou não de cópias do documento extraviado, ainda que em poder de terceiros,

indicando-os se for o caso; e) a existência ou não de débito de imposto. § 2.º - A comunicação será, também, instruída com a prova da publicação da ocorrência em

jornal de grande circulação de âmbito municipal. § 3.º - No caso do livro extraviado ou inutilizado, o contribuinte apresentará, com a

comunicação, um novo livro, a fim de ser autenticado.

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Art. 153 - O contribuinte fica obrigado, em qualquer hipótese, a comprovar, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data da ocorrência, os valores das operações a que se referirem os livros ou documentos extraviados ou inutilizados, para efeito de verificação do pagamento do imposto.

Parágrafo Único - Se o contribuinte, no prazo fixado neste artigo, deixar de fazer a

comprovação, ou não puder fazê-la, e, bem assim, nos casos em que a mesma for considerada insuficiente ou inidônea, o valor das operações será arbitrado pela autoridade fiscal, pelos meios a seu alcance, deduzindo-se do montante devido os recolhimentos efetivamente comprovados pelo contribuinte ou pelos registros da repartição.

SEÇÃO III Das Declarações

Art. 154 - As instituições financeiras e assemelhadas deverão apresentar uma Declaração

Mensal de Serviços - DMS, por agência ou dependência inscrita no Cadastro Fiscal de Contribuintes contendo no mínimo os seguintes dados:

I - Indicação do mês e ano a que corresponde a DMS; II - Indicação da razão social, inscrições municipal e CNPJ e da atividade principal; III - Indicação completa do domicílio fiscal do contribuinte; IV - desdobramento da receita tributável pelo ISSQN em conformidade com o artigo 46 deste

Regulamento, com a respectiva receita mensal de cada conta, alíquota e montante do imposto devido; V - deverá ser datada e assinada pelo responsável pela informação. Art. 155 - A DMS deverá ser entregue mensalmente, em 2 (duas) vias, até o dia 10 (dez) do

mês subseqüente ao da prestação dos serviços, junto ao Departamento de ISS e Receitas Diversas da Secretaria de Finanças.

Art. 156 - Os contribuintes do Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza, ficam obrigados

a apresentar até o dia 30 de setembro de cada ano, a Declaração de Informações Fiscais - DIF, ainda que:

I - imunes ou isentos; II - não tenham efetuado nenhuma prestação de serviços. § 1.º - A DIF deverá conter as informações sobre a movimentação econômica-financeira do

ano imediatamente anterior ao da sua entrega. § 2.º - O preenchimento da declaração de que trata este artigo será efetuado em sistema

fornecido por esta Prefeitura, e apresentado por meio eletrônico.

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Art. 157 - Ficam dispensados da apresentação da declaração referida no artigo anterior: I - as instituições financeiras que apresentem a Declaração Mensal de Serviços - DMS; II - os prestadores de serviços que exerçam atividades sobre a forma de trabalho pessoal -

profissionais autônomos. Art. 158 - No encerramento das atividades o contribuinte fica obrigado a apresentar em até

30 (trinta) dias, nos termos deste Regulamento, a Declaração de Informações Fiscais - DIF. Art. 159 - O Secretário de Finanças regulamentará o que dispuser sobre as formas de

preenchimento da Declaração de Informações Fiscais - DIF.

TÍTULO III Das Disposições Finais

Art. 160 - Os contribuintes que tiveram a série dos documentos fiscais alterados, poderão

utilizar até o término, os documentos fiscais que possuem. Art. 161 - Este decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições

em contrário. Prefeitura Municipal de São Leopoldo, 07 de agosto de 2.002. WALDIR ARTUR SCHMIDT PREFEITO