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Preservação da Baía de PembaEnquadramento Legal para uma Gestão Público/Privada
Sam Levy, SAL Consultoria
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Preservação da Baía de Pemba
1. Constatações
2. Riscos
3. Objectivos gerais
4. Objectivo específico
5. Autoridade actual
6. Fontes estudadas
7. Elementos a considerar
8. Integração geográfica
9. Forma institucional
10. Modelo de transmissão de poderes
11. Recomendações
12. Próximos passos
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Constatações
• 3.ª maior baía do mundo
• Excelentes condições navegabilidade
• Relativamente preservada
• Altos índices de biodiversidade
• Recentemente sob grande pressão ambiental
• Fragilidade das instituições de protecção
Daqui resultou um movimento público/privado tendo como objectivo protecção da zona
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Riscos
• Instalação desordenada:
– Indústrias– Instalações turísticas– Aquaculturas
Destruição de mangais Efluentes com matéria
orgânica, e possivelmente química
• Urbanização desordenada
• Destruição dos bancos de coral
• Esgotos e drenos agressivos
• Fossas sépticas
• Lavagem dos porões dos navios (dentro e fora da baía)
• Fecalismo
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Objectivos gerais
• Garantir a gestão adequada da baía e zonas limítrofes com particular atenção à qualidade da água permitindo uso sustentável espaço e recursos considerando:
– Manutenção ecossistemas marinhos e terrestres adjacentes
– Desenvolvimento actividades amigas ambiente e adequação das existentes
– Ganhos substanciais sustentáveis para comunidades envolventes
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Objectivo específico
• Definir um enquadramento legal que permita
– Dotar a baía de estatuto que a converta numa zona ou zonas geográficas que permitam uma gestão integrada por entidade ou entidades concentrando toda a autoridade necessária
– Criar uma entidade gestora que congregue os parceiros públicos e privados interessados
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Autoridade actual
• Actualmente podem intervir na Baía de Pemba:
– Conselho de Ministros
– Governo da Província
– Conselho Municipal
– MICOA
– MITUR
– MINAG
– Ministério das Pescas
– MISAU
– Autoridade marítima (CFM)
– Inamar (ex-Safmar)
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Fontes estudadas
• Parque das Quirimbas
• Reserva do Niassa
• Cabo São Sebastião
• Preocupações semelhantes para Baía Nacala e Zona Barra, Tofo, Tofinho
• Instituto Nacional de Desminagem (IND)
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Elementos a considerar
• Integração geográfica
• Forma institucional
• Modelo de transmissão de poderes
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Integração geográfica
• Zona de protecção + zonas tampão
– Área terrestre Zona de protecção (orla marítima) Zona tampão (parte terrestre interior)
– Área marítima Área marinha protegida
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Forma institucional
• Parceiros públicos e privados
• Forma jurídica
– Sociedade comercial– Fundação– Associação– Serviços Autónomos Autárquicos e Empresa Públicas Autárquicas– Pessoa Colectiva de Direito Público– COGEP (Lei n° 10/99) (Conselhos Locais de Gestão dos Recursos
Florestais e Faunísticos) + Conselho Comunitário de Pescas (Dec. n° 43/2003)
• Sem fins lucrativos
• Utilidade pública
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Modelos de transmissão de poderes
• Concessão
– Cobertura legal (exemplos) Saúde (DM 40/2003) Autarquias (Lei11/97) Política de desminagem Doutrina
– Experiências existentes
• Delegação de poderes
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Recomendações
• Área geográfica
– Zona de protecção + zonas tampão Área terrestre
o Zona de protecção (orla marítima)o Zona tampão (parte terrestre interior)
Área marítima o área marinha protegida
– sendo a totalidade uma “zona de utilização múltipla”
• Forma institucional
– COGEP/Cons. Comunitário de Pescas: por ser o mais flexível e abrangente
• Modelo de transmissão de poderes
– Delegação de poderes
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Próximos passos
• Aprovação do modelo proposto
• Definição dos membros da instituição
• Legalização da instituição
– Estatutos
– Assembleia constitutiva
– Reconhecimento
• Desenhar e aprovar diploma específico
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Obrigado pela sua atenção!
SAL Consultoria e Investimentos Lda