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ColecçãoOs PortuguesesHá dez anos a estudar os portugueses, a Pordata é a entidade que melhor os conhece.Como nascem, como crescem, como aprendem e trabalham, o que comem, comoadoecem, gastam, vivem, envelhecem ou morrem. Afinal, como são os portugueses.Dez anos de dados estatísticos que estão agora em dez volumes da colecçãoOs Portugueses que o PÚBLICO edita com a Fundação Francisco Manuel dos Santose a Pordata, cada um de um conceituado autor na área. Dez anos de trabalho quevão caber em dez meses, numa edição mensal, na última sexta-feira, com o seu jornal.
Como meemos?
Como vivemos?
O que comemos?
Porque dúoecemos?
Como mowemos?
Gomo aprendemos?
Como tídúdlUdmos?
De que tom vivemos?
Onúe Qdstdmos?
Envelhecem úem?
O SER PORTUGUÊS
Muito se escreveu sobre o espíritoe a alma portuguesa.Mas afinal quem somos nós?
Como nascemos? Como vivemos?E como morremos?
"Este país preocupa-me, este paísdói-me. E aflige-me a apatia, aflige-mea indiferença, aflige-me o egoísmoprofundo em que esta sociedadevive. De vez em quando, comosomos um povo de fogos de palha,ardemos muito, mas queimamosdepressa", escreveu, a propósito dos
portugueses, José Saramago. Tambémardente nos seus comentários,António Lobo Antunes afirmou
"gosto desta terra. Nós somos feios,
pequenos, estúpidos, mas eu gostodisto". Anos antes, Almada Negreirosjá manifestara alguma preocupaçãocom as qualidades dos portugueses:"O Povo completo será aquele quetiver reunido no seu máximo todas
as qualidades e todos os defeitos.
Coragem portugueses, só vos faltamas qualidades".Eça de Queirós parecia estar de acordoao escrever "a criança portuguesaé excessivamente viva, inteligente e
imaginativa. Em geral, nós outros,os Portugueses, só começamos a seridiotas - quando chegamos à idadeda razão. Em pequenos temos todosuma pontinha de génio" . Génio da
literatura, Fernando Pessoa, afirmou"nunca um verdadeiro português foi
português: foi sempre tudo". E MiguelEsteves Cardoso acrescentou: "Ser
português é ser capaz de ser iguala com quem se está. Se temos umavirtude e capacidade, é essa. Temosuma costela de todas as carcaças quehá no mundo. Se não formos isso, nãosomos nada." E as citações podiam
continuar, pois ao longo dos séculosmuitos foram os que escreveramsobre os Portugueses e aquilo nos quedefine a todos. Se no campo artísticoe literário não faltam contributosnesta área, nem sempre é fácil
responder as questões de caráctermais objectivo: Como nascem os
Portugueses?Como vivem? O que comem?
Porque adoecem? Como morrem?Para responder a estas e outras
perguntas que nos permitem ter umolhar mais rigoroso sobre a realidade
portuguesa, o PÚBLICO, em parceriacom a Fundação Francisco Manueldos Santos (FFMS) e a Pordata, lançaa colecção mensal Os Portugueses.Nos últimos dez anos a Pordata, base
de dados de Portugal contemporâneo,tem procurado mostrar aos
portugueses o seu país através deestatísticas oficiais, organizadasde forma simples e acessível. É sob
este mesmo princípio que serão
lançados os dez volumes inéditosda colecção, que, sendo assinados
por conceituados investigadoresnacionais, analisam em detalhe os
Portugueses sobre diversos prismascom base em dados concretos. Daautoria de Maria Filomena Mendes,o primeiro volume da colecçãotem como ponto de partida a
questão: Como nascem e morremos Portugueses? "Para responderà questão de saber como nascemos Portugueses, procurámos saber
quantos nascem no País e nas
regiões, como variou o número denascimentos segundo a ordem do
nascimento, o sexo e a altura do anoem que mais se nasce, e a naturezadas famílias que os originam.Abordámos o contributo das mães
estrangeiras para a natalidade no
país, bem como as idades das mães,o seu nível de instrução e condiçãoperante o trabalho. Finalmente,analisaram-se os locais físicos ondenascem os Portugueses e a formacomo nascem", explica a autora."Já no que se refere à questão de sabercomo morrem os Portugueses, paraalém de se saber quantos morreme como evoluiu a mortalidade,procurámos clarificar as idades a quese morre e as principais causas demorte nos diversos grupos de idadese quantificar as mortes infantis e
maternas. Finalmente, perspetivámosa evolução da esperança de vida emPortugal, procurando saber se o seuaumento tem sido acompanhado deum aumento do número de anos devida saudável", acrescenta ainda.Mas entre o momento em quenascemos e aquele em que morremos,
muito acontece. Assinado por Mariado Céu Machado, o segundo volumeda colecção responde à pergunta"Como crescem os Portugueses",enquanto Luísa Canto e CastroLoura e Pedro Brinca procuram,respectivamente nos terceiro e
quarto volumes, mostrar como
aprendem e trabalham os
Portugueses. "O que comem os
Portugueses" é o tema do volumeassinado por Conceição Calhau,sendo que Fernando Leal da Costa
explica como adoecemos e MariaJoão Guardado Moreira aborda a
temática do envelhecimento da
população portuguesa.Alda Botelho Azevedo revela comovivem os Portugueses e Susana Peraltaonde gastam o seu dinheiro. Por fim,
Fernando Alexandre respondeà difícil questão: Como são os
Portugueses?
COMO SÃO OS PORTUGUESES?
Há dez anos a estudar os
portugueses, a Pordata é aentidade que melhor os conhece.O trabalho da última década foi
agora organizado numa colecçãoque o PÚBLICO edita em parceriacom a Fundação FranciscoManuel dos Santos.
Estatísticas"Somos uma população de poucomais de 10 milhões (...). Em 2018,de acordo com as estimativas,residiam em Portugal 10,3 milhõesde pessoas, 47,2% de homens e
52,8% de mulheres. (...) Desde 2010que mantemos um continuadodeclínio populacional, o qual
sofreu um abrandamento em 2018,relativamente a 2017. Para muitosanalistas, a questão agora é saber
quão baixa poderá vir a ser a nossa
população, com projecções doInstituto Nacional de Estatística
sugerindo que a população dePortugal poderia diminuir dosactuais 10,3 milhões em 2018 para7,9 milhões em 2080.Como nascem e morrem- Os Portugueses caracteriza deforma não muito animadora a
população de Portugal, logo noinício do volume. Mais à frente,saberemos ainda onde nascem,a altura do ano em que mais se
nasce e a natureza das famílias
que originam os nascimentos,incluindo o contributo demães estrangeiras e as suascaracterísticas.Depois, como crescem. Em 2018,os jovens, dos 0 aos 19 anos,representavam 19% da populaçãoglobal, uma diminuição de 40%que se tem verificado nas últimas
quatro décadas. Portugal é o
25° país mais envelhecido daUnião Europeia. Os casamentosmais tardios são a principalcausa e o consequente adio da
parentalidade. Também o maiornúmero de divórcios contribuipara o cenário, bem como a
subida no nível de instrução.
Em 2000, 32% da população dos25 aos 34 anos tinha completadoo ensino secundário, tendo subido
para 71,5% em 2018. Neste mesmo
ano, 64% dos alunos seguirampara o ensino superior, ou no
próprio ano ou no ano seguinte.Chegados ao mercado detrabalho, Portugal é um dos
países menos produtivos e comsalários mais baixos da União
Europeia, sem que se note umatendência de convergência. Oforte abrandamento económicosentido nas últimas duasdécadas tem sido apontadocomo factor determinante, entreoutros problemas estruturais,mas também devido a choquesexternos, da competição do Lestee da China à crise das dívidassoberanas.E ter um emprego não é umagarantia de viver com dignidade.Em Portugal, 11% da populaçãoque trabalha é pobre. E 44% dos
portugueses viveriam abaixodo limiar de pobreza se nãorecebessem pensões sociais,como a reforma, o subsídio dedesemprego ou doença.
Existem 1,4 casas por famíliae ainda assim, em todo o país,
existem famílias em situação de
privação habitacional. 63% dos
jovens entre os 18 e os 34 anosvivem em casa dos pais. 26% dasfamílias em risco de pobrezadependem de 40% ou maisdo rendimento disponívelem despesas com a
habitação.Afinal, para reduzir estasdesigualdades é precisoque o país cresça mais?
Ou a redução das
desigualdades à partidaé fundamental paraque esse crescimentoocorra? Esta
colecção debate a
capacidade de as
instituições públicasassegurarem o bem-estareconómico e social e umaefectiva igualdade deoportunidades no acessoaos direitos sociais básicos:
educação, saúde, habitação e
segurança económica.Para ler e reflectir, todos os mesescom o seu jornal.
OS AUTORES
Fernando Leal da CostaÉ médico, especialista de
Hematologia Clínica e de
Oncologia Médica e assistentegraduado sénior de Hematologiado Instituto Português de
Oncologia de Lisboa. É professorassociado convidado da EscolaNacional de Saúde Pública. Foi
subdirector-geral da Saúde,consultor para os assuntos da
política da saúde na Casa Civildo Presidente da República,secretário de Estado adjuntodo ministro da Saúde durante a
vigência do XIX Governo e ministroda Saúde do efémero XX Governo.
Maria João Guardado MoreiraÉ doutorada em Sociologia, na
especialidade de Demografia, pelaFaculdade de Ciências Sociais e
Humanas da Universidade Nova de
Lisboa). É professora coordenadorado Instituto Politécnico de CasteloBranco, onde coordena o mestradoem Gerontologia Social e a Age.Comm - Unidade de InvestigaçãoInterdisciplinar - ComunidadesEnvelhecidas Funcionais. Tem
participado em projectos nacionaise internacionais e publicado na
área da demografia regional, doenvelhecimento, das migraçõese da saúde. No nono volume da
colecção aborda o envelhecimentoda população portuguesa.
Pedro BrincaÉ natural de Cascais e doutoradoem Economia pela Universidade
de Estocolmo. E professor auxiliarde Economia na Nova Schoolof Business and Economics. Osseus interesses de investigaçãocentram-se na macroeconomia,mais concretamente no estudode ciclos económicos, na
política orçamental e fiscal,e nas causas e consequênciasde desigualdade económicae social, nas suas váriasdimensões.
Maria Filomena MendesDemógrafa, licenciada emEconomia e doutorada emSociologia, é professora na
Universidade de Évora. Autorade livros e de artigos científicosnos domínios da demografia,dinâmicas e projecções,
fecundidade e família, emortalidade e envelhecimento,tem feito divulgação científica,sobre questões demográficas,em jornais, programas de rádioe televisão. Foi presidenteda Sociedade Portuguesa de
Demografia e aqui assina o
volume de estreia da colecçãoonde se propõe a responderàs difíceis questões de comonascem e morremos portugueses.
Luísa Canto e Castro LouraLicenciada em Matemáticae doutorada em Estatística e
Computação, Luísa Loura é
docente e investigadora daFaculdade de Ciências daUniversidade de Lisboa. Foi
dirigente da Direcção-Geral deEstatísticas da Educação e Ciênciae coordena actualmente o projectoPordata da Fundação FranciscoManuel dos Santos. Enquantoinvestigadora, publicou trabalhosnas áreas da teoria de extremos,dos processos estocásticos, dabioestatística e do ensino da
estatística. "Como aprendem os
portugueses" é o tema que abordano terceiro volume da colecção.
Fernando AlexandreÉ doutorado em Economiapela Universidade de Londres.É professor associado comagregação da Universidade doMinho, consultor da FundaçãoFrancisco Manuel dos Santose membro do Conselho para a
Produtividade Portugal. Foi pró-
reitor da Universidade do Minhoe secretário de Estado adjunto doministro da Administração Internano XIX Governo Constitucional.É autor e coordenador decinco livros sobre a economiaportuguesa. É comentador da RTP
e colunista do jornal Observador.
Alda Botelho AzevedoÉ doutorada em Demografia.Investigadora no Institutode Ciências Sociais da
Universidade de Lisboa e
professora convidada no ISCTE- Instituto Universitário deLisboa, é ainda presidente doConselho Fiscal da AssociaçãoPortuguesa de Demografia e
membro do Conselho Directivoda Associação de DemografiaHistórica. A sua investigaçãocentra-se no estudo da
demografia da habitação e doenvelhecimento demográfico,pelo que assina o sétimo volumeda colecção dedicado ao tema:como vivem os portugueses.
Maria do Céu MachadoÉ professora de Pediatria da
Faculdade de Medicina daUniversidade de Lisboa e membrodo Conselho Nacional de Ética paraas Ciências da Vida (CNECV). Foi
presidente do Infarmed, directorada Pediatria do Hospital Santa
Maria, Alta-Comissária para a Saúdee presidente da Comissão de Saúde
Criança e Adolescente. Recebeuoito bolsas de investigação, dois
Prémios Bial de Medicina Clínica
e o Prémio de Qualidade Améliade Mello. Publicou 174 artigos emrevistas nacionais e internacionaise oito livros.
Susana PeraltaÉ doutorada em Economia pelaUniversité Catholique de Louvam,na Bélgica. A sua investigaçãoem economia pública e políticaestá publicada em revistas
internacionais, como TheEconomic Journal, Journal ofPublic Economics e Public Choice.É professora associada, com
agregação, na Nova Schoolof Business and Economics,desde 2004. Escrevesemanalmente no PÚBLICO.
Conceição CalhauDiz-se muitas vezes que"somos aquilo que comemos".A alimentação da população é otema abordado por ConceiçãoCalhau no quinto volume da
colecção. Licenciada em Ciênciasda Nutrição pela Faculdadede Ciências da Nutrição e
Alimentação da Universidade doPorto, e doutorada e agregadaem Metabolismo - Clínica e
Experimentação pela Faculdadede Medicina da mesma instituição,a investigadora tem estadoenvolvida no ensino de nutrição,metabolismo e toxicologia alimentardesde 1995 na Universidade doPorto, e actualmente na NOVAMedicai School, onde coordenaa licenciatura em Ciênciasda Nutrição.
COLECÇÃO OS PORTUGUESES
Todos os volumes incluem uma infograf ia a cores
Volume 1
Como nascem e morrem28 de Fevereiro
Para nos poder-mos conhecermelhor é funda-mental saber-mos quantossomos, comonascemos ecomo morre-mos. Assinado
pela investiga-dora Maria
Filomena Mendes, o livro que inau-
gura a colecção é um retrato actualda demografia portuguesa: popula-ção, nascimentos, óbitos, saldo na-tural e saldo migratório. Descreveonde e como nascem os Portugue-ses, e o perfil sociodemográficodas mães, nomeadamente idade,nível de instrução e condição pe-rante o trabalho. Informa tambémsobre quantos morrem, a que ida-des e de que causas, qual o pano-rama das mortes infantis e mater-
nas, e qual a esperança de vida à
nascença dos Portugueses. Um
retrato essencial "para caracterizaro país que hoje somos e projetar e
prever como seremos no futuro".
Volume 2
Como crescem27 de Março
Portugal temuma história desucesso na
saúde infantil,situando-se no
top 5 dos paí-ses europeus.Mas a saúde é
apenas umadimensão dobem-estar, além
da família, da educação, da justiça,do apoio social. Nestas áreas, esta-mos também a nível dos melhores
países da União Europeia? Estes
resultados mantêm-se na adoles-cência? O cenário é nacional, ouhaverá diferenças entre as grandesregiões portuguesas? São as
respostas que procuramos darneste volume através da análisede bases de dados sólidas e
credíveis, de que é exemplo a
Pordata, entre outras.
Volume 3
Como aprendem24 de Abril
O caminho paraa recentehistória desucesso de
Portugal nos
números da
Educação- redução doabandono es-colar precoce ebons resultados
no PISA (Program in InternationalStudent Assessment) - foi longo.Iniciou-se no pós-25 de Abril com a
democratização do ensino, obrigoua decisões disruptivas e exigiu um
grande esforço de professores,alunos, pais e sociedade civil. Nes-
te texto, são os números os princi-pais atores. É com eles que sedescrevem os marcos históricosdo caminho percorrido e se sinali-
zam os desafios da educação parao futuro próximo: "o do déficede escolarização da populaçãoportuguesa", que a autora Luísa
Canto e Castro Loura identificana introdução do volume, será
um deles.
Volume 4
Como írana/riam29 de Maio
Portugal é umdos paísesmenos produti-vos e comsalários maisbaixos da União
Europeia, enão se notauma tendênciade convergên-cia. Neste
quarto volume, caracteriza-se a
evolução do mercado de trabalhoda economia portuguesa nosúltimos trinta anos e os seusdesafios para o futuro, nomeada-mente o impacto que a automaçãopode ter no início do processo de
convergência, bem como as
políticas com potencial deincentivar a automação e limitaros seus riscos.
Volume 5
Como comem26 de Junho
Nunca comohoje se discu-tiu tanto sobreo que come-mos. Do vegeta-rianismo ao ve-ganismo, dosbenefícios dos
superalimen-tosaos malefí-cios do glúten
ou do açúcar, passando pelos maisdistintos tipos de dietas alimenta-
res, a alimentação é sem dúvida umdos temas do momento. O quintovolume da colecção dedica uma re-flexão não só à alimentação, à nu-
trição e à saúde, mas também à se-
gurança alimentar e ao impacto dasescolhas alimentares nas geraçõesseguintes, e no ambiente. "Como,onde e quando comem os Portu-
gueses?", são as perguntas a queConceição Calhau responde, poisas alterações de hábitos alimenta-res podem estar, em parte, associa-das a alterações na estrutura das
famílias, mas também às mudançasde oferta causadas pela globaliza-ção económica.
Volume 6
Como adoecem31 de Julho
Os Portuguesesadoecem maiscedo do quedeveria ser.
Vivem cadavez mais, é
certo, masenvelhecemdoentes. A
nossa saúdemental está
longe do que desejaríamos.Morremos muito por causas quepoderiam ser prevenidas. Nem
sempre comemos bem e, olhandoa maioria, quase não fazemosexercício. Bebemos demasiadoálcool, mas começamos,finalmente, a deixar de fumar.Conhecer como adoecem os
Portugueses é descobrir o caminho
para que adoeçamos menos.É esse o objectivo deste volume.
Volume 7
Como wVem28 de Agosto
44,4% da popu-lação residenteem Portugal vive
nas áreas metro-
politanas de Lis-
boa e do Porto.
74,5% dos por-tugueses são
proprietários da
casa onde resi-
dem, mas 36,3%têm encargos por compra da casa.
63,4% dos jovens portugueses en-tre os 18 e os 34 anos ainda vivemem casa dos pais. Estes são algunsdos números do sétimo livro da co-
lecção, da autoria da investigadoraAlda Botelho Azevedo, que apresen-ta uma visão integrada sobre comovive a população, em Portugal, no
século XXI. Orientada por um con-junto de questões de partida, recor-re-se a dados censitários e adminis-trativos e a indicadores estatísticos
para responder a diferentes aspec-tos das condições de vida dos por-
tugueses, privilegiando, sempre quepossível e pertinente, a perspectivaterritorial.
Volume 8
Como gastam25 de Setembro
No oitavovolume da
colecçãotraça-se umretrato dasdecisões deconsumo e
poupança dasfamílias portu-guesas. Discu-
te-se fontes derendimento, e a desigualdade derendimentos. Analisa-se a evoluçãoda parte do rendimento que é
poupada. Depois, concentra-sena parte que é consumida e des-creve-se as escolhas das famíliasentre diferentes bens de consumoimediato e duradouro. Finalmen-
te, discute-se a situação de priva-ção em que vivem algumas famíliassem acesso a certos bens deconsumo essenciais.
Volume 9
Comoenve/ftecem30 de Outubro
Portugal éincontestavel-mente um paísenvelhecido:em 2018,quase 22"% da
população tinha65 e mais anos,e cerca de 6%,80 anose mais.Esta realidade
resulta da modernização económi-ca e social da sociedade portugue-sa. Mas quem são, onde e comovivem os idosos portugueses?Como responde a sociedade aosdesafios do envelhecimento?Como envelhecer com qualidadenum país em que a esperançamédia de vida é cada vez maior?São perguntas que importa respon-der no quadro de uma reflexãosobre os contextos de envelheci-mento em Portugal e que a soció-
loga Maria João Guardado Moreiratenta dar resposta no penúltimovolume da colecção.
VolumeiO*
Como são27 de Novembro
Afinal, a baixa
produtividade é
culpa dos
portugueses oude Portugal?Somos mais
qualificados e
temos melhoresinfra-estruturas,mas entrámos
devagar na era
digital e nesta nova era da globali-zação. A desigualdade é grande epersistente, e o sítio onde vivemoscontinua a ser mais importante queo currículum vitae. A dívida alta e a
poupança baixa sugerem que da-mos muito valor ao presente.Mas também podem indicar
que ainda acreditamos no futuro.Descubra tudo neste décimoe último volume.
"OFERTA DE CAIXAARQUIVADORA