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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL - SENAI DEPARTAMENTO REGIONAL DE PERNAMBUCO PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIAS ANUAL RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2015 Recife, maio de 2016

PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIAS ANUAL RELATÓRIO DE … · 2016-08-02 · TCE Tomada de Contas Especial TCU Tribunal de Contas da União TIC Tecnologia de Informação e Comunicação

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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL - SENAI

DEPARTAMENTO REGIONAL DE PERNAMBUCO

PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIAS ANUAL

RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2015

Recife, maio de 2016

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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL - SENAI

DEPARTAMENTO REGIONAL DE PERNAMBUCO

PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIAS ANUAL

RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2015

Relatório de Gestão do exercício de 2015 apresentado

aos órgãos de controle interno e externo como Prestação

de Contas Anual a que esta Unidade está obrigada nos

termos do art. 70 da Constituição Federal, elaborado de

acordo com as disposições da IN TCU nº 63/2010, IN

TCU nº 72/2013, DN TCU nº 146/2015, DN TCU nº

147/201 e Portaria TCU nº 321/2015.

Recife, maio de 2016

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SUMÁRIO

LISTA DE ABREVIAÇÕES E SIGLAS, QUADROS, FIGURAS, RELATÓRIOS,

PARECERES E DECLARAÇÕES .................................................................................................. 4

1. APRESENTAÇÃO ..................................................................................................................... 8

2. VISÃO GERAL DA UNIDADE.............................................................................................. 10 2.1 Finalidade e competências ........................................................................................................... 10

2.2 Normas e regulamento de criação, alteração e funcionamento da unidade ................................ 10 2.3 Ambiente de atuação .................................................................................................................... 10 2.4 Organograma ................................................................................................................................ 11 2.5 Macroprocessos finalísticos ......................................................................................................... 14

3. PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E DESEMPENHOS ORÇAMENTÁRIO E

OPERACIONAL .............................................................................................................................. 15 3.1 Planejamento organizacional ........................................................................................................ 15 3.1.1 Descrição sintética dos objetivos do exercício .......................................................................... 18 3.1.2 Estágio de implementação do Planejamento Estratégico .......................................................... 18 3.1.3 Vinculação dos planos da unidade com as competências institucionais e outros planos .......... 19

3.2 Formas e instrumentos de monitoramento da execução e resultados dos planos ......................... 19 3.3 Desempenho orçamentário ........................................................................................................... 20 3.3.1 Execução física e financeira das ações da Lei Orçamentária Anual de responsabilidade da

unidade ............................................................................................................................................... 22 3.3.2 Fatores intervenientes no desempenho orçamentário .............................................................. 22

3.3.3 Execução descentralizada com transferência de recursos ......................................................... 22

3.3.4 Informações sobre a realização das receitas .............................................................................. 22

3.3.5 Informações sobre a execução das despesas ............................................................................. 23 3.4 Desempenho operacional ............................................................................................................. 25

3.5 Apresentação e análise de indicadores de desempenho ............................................................... 25

4. GOVERNANÇA ....................................................................................................................... 29 4.1 Descrição das estruturas de governança ....................................................................................... 29 4.2 Informações sobre dirigentes e colegiados ................................................................................... 29

4.3 Atuação da unidade de auditoria interna ...................................................................................... 29 4.4 Atividades de correição e apuração de ilícitos administrativos ................................................... 29 4.5 Gestão de riscos e controles internos ........................................................................................... 30 4.6 Política de remuneração dos administradores e membros de colegiados ..................................... 32 4.7 Informações sobre a empresa de auditoria independente contratada ........................................... 34

5. RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE ..................................................................... 36 5.1 Canais de acesso do cidadão ........................................................................................................ 36 5.2 Carta de Serviços ao Cidadão ....................................................................................................... 38 5.3 Aferição do Grau de Satisfação dos Cidadãos-Usuários .............................................................. 38 5.4 Mecanismos de transparência das informações relevantes sobre a atuação da unidade .............. 39

6. DESEMPENHO FINANCEIRO E INFORMAÇÕES CONTÁBEIS ................................. 40 6.1 Desempenho financeiro no exercício ........................................................................................... 40 6.2 Tratamento contábil da depreciação, da amortização e da exaustão de itens do patrimônio e

avaliação e mensuração de ativos e passivos. .................................................................................... 41 6.3 Sistemática de apuração de custos no âmbito da unidade ............................................................ 42 6.4 Demonstrações Contábeis exigidas pela Lei 4.320/64 e Notas Explicativas ............................... 42

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7. ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO ........................................................................................ 43 7.1 Gestão de pessoas ......................................................................................................................... 43 7.1.1 Estrutura de pessoal da unidade ................................................................................................ 44 7.1.2 Demonstrativo das despesas com pessoal ................................................................................. 47

7.1.3 Gestão de riscos relacionados ao pessoal .................................................................................. 48 7.2 Gestão do patrimônio e infraestrutura .......................................................................................... 48 7.2.1 Gestão do patrimônio imobiliário da união ............................................................................... 49 7.2.2 Informações sobre imóveis locados de terceiros ....................................................................... 49 7.3 Gestão da tecnologia da informação ............................................................................................ 49

7.3.1 Principais sistemas de informações ........................................................................................... 51 7.3.2 Informações sobre o Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação (PETI) e sobre o

Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI) .......................................................................... 52 7.4 Gestão ambiental e sustentabilidade ............................................................................................ 52 7.4.1 Adoção de critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens e na contratação de

serviços ou obras ............................................................................................................................... 52

8. CONFORMIDADE DA GESTÃO E DEMANDAS DOS ÓRGÃOS DE CONTROLE .... 53 8.3 Medidas administrativas para apuração de responsabilidade por dano ao erário ........................ 53 8.4 Demonstração da conformidade do cronograma de pagamentos de obrigações com o disposto no

art. 5º da Lei 8.666/1993 .................................................................................................................... 53

9. ANEXOS .................................................................................................................................. 54

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LISTA DE ABREVIAÇÕES E SIGLAS, QUADROS, FIGURAS, RELATÓRIOS,

PARECERES E DECLARAÇÕES

LISTA DE ABREVIAÇÕES E SIGLAS

Sigla Identificação

AH Aluno Hora

CGU Controladoria Geral da União

CNI Confederação Nacional da Indústria

CRM Gestão de Relacionamento com o Cliente

DN Decisão Normativa

DCOM Divisão de Comunicação

DET Divisão de Educação Profissional e Tecnológica

DFC Divisão de Finanças e Contabilidade

DIRAF Diretoria Administrativo-Financeira

DIREG Direção Regional

DIT Divisão de Inovação e Tecnologia

DITEC Diretoria Técnica

DPE Divisão de Planejamento, Pesquisa e Estatística

DRM Divisão de Relações com o Mercado

DTH Divisão de Talentos Humanos

DTI Divisão de Tecnologia da Informação

DLC Divisão de Licitações e Compras

DGP Divisão de Gestão do Patrimônio

DCM Divisão de Controle e Monitoramento

DJU Divisão Jurídica

IN Instrução Normativa

OCI Órgão de Controle Interno

MEC Ministério da Educação e Cultura

TCE Tomada de Contas Especial

TCU Tribunal de Contas da União

TIC Tecnologia de Informação e Comunicação

UPC Unidade Prestadora de Contas

EAD Educação a Distância

EBEP Educação Básica e Educação Profissional

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Sigla Identificação

EP Educação Profissional

FIEPE Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco

PDTH Plano de Desenvolvimento de Talentos Humanos

PDTI Plano Diretor de Tecnologia da Informação

PRONATEC Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego

SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial

SENAI Água Fria Escola Técnica SENAI Água Fria

SENAI Araripina Escola Técnica SENAI Araripina

SENAI Areias Escola Técnica SENAI Areias

SENAI Cabo Escola Técnica SENAI Cabo de Santo Agostinho

SENAI Caruaru Escola Técnica SENAI Caruaru

SENAI Garanhuns Escola Técnica SENAI Garanhuns

SENAI Paulista Escola Técnica SENAI Paulista

SENAI Petrolina Escola Técnica SENAI Petrolina

SENAI Santa Cruz Escola Técnica SENAI Santa Cruz do Capibaribe

SENAI Santo Amaro Escola Técnica SENAI Santo Amaro

SENAI Jabotão Escola Técnica SENAI Jaboatão

SENAI Conecta Escola SENAI Conecta

STI Serviços em Tecnologia e Inovação

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Informações sobre áreas ou subunidades estratégicas do SENAI-PE ........................... 12

Quadro 2 - Macroprocessos finalísticos do SENAI-PE ................................................................... 14

Quadro 3 - Demonstrativo de despesas 2015 do SENAI-PE ........................................................... 21

Quadro 4 - Demonstrativo de receitas 2015 do SENAI-PE ............................................................. 21

Quadro 5 - Demonstrações da receita prevista e arrecadada do SENAI-PE .................................... 22

Quadro 6 - Execução das despesas do SENAI-PE - Exercício 2014 ............................................... 23

Quadro 7 - Execução das despesas do SENAI-PE - Exercício 2015 ............................................... 24

Quadro 8 - Demonstração das despesas correntes e de capital do SENAI-PE ................................ 25

Quadro 9 - Resultado dos indicadores institucionais do SENAI-PE ............................................... 26

Quadro 10 - Avaliação do sistema de controles internos do SENAI-PE ......................................... 30

Quadro 11 - Remuneração do conselho de administração ............................................................... 33

Quadro 12 - Síntese da remuneração dos administradores .............................................................. 33

Quadro 13 - Detalhamento de itens da remuneração variável dos administradores ........................ 34

Quadro 14 - Quantidade de manifestações na Ouvidoria do SENAI-PE por tipo ........................... 36

Quadro 15 - Quantidade de manifestações na Ouvidoria do SENAI-PE por caráter ....................... 37

Quadro 16 - Quantidade de manifestações na Ouvidoria do SENAI-PE por ocupação .................. 37

Quadro 17 - Ações da Ouvidoria do SENAI-PE para 2016 ............................................................. 37

Quadro 18 - Receitas e despesas SENAI-PE 2015 .......................................................................... 40

Quadro 19 - Saldo final do período em 31/12/2014 ......................................................................... 40

Quadro 20 - Indicadores gerenciais sobre a gestão de pessoas do SENAI-PE ................................ 43

Quadro 21 - Força de trabalho do SENAI-PE .................................................................................. 44

Quadro 22 - Força de trabalho do SENAI-PE por macroprocessos finalísticos .............................. 44

Quadro 23 - Composição do quadro de estagiários do SENAI-PE .................................................. 45

Quadro 24 - Quantidade de empregados do SENAI-PE por nível de escolaridade ......................... 45

Quadro 25 - Quantidade de empregados do SENAI-PE por faixa etária.... ...................................... 46

Quadro 26 - Força de trabalho do SENAI-PE quanto ao tempo de aposentadoria ........................... 46

Quadro 27 - Quadro de custos de pessoal do SENAI-PE ................................................................. 47

Quadro 28 - Distribuição dos bens imóveis próprios do SENAI-PE ............................................... 48

Quadro 29 - Distribuição dos bens imóveis em comodato do SENAI-PE ........................................ 49

Quadro 30 - Distribuição dos bens imóveis locados de terceiros do SENAI-PE ............................. 49

Quadro 31 - Estrutura de pessoal da Divisão de Tecnologia da Informação do SENAI-PE ........... 50

Quadro 32 - Sistemas em utilização no SENAI-PE em 2015 .......................................................... 51

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Mapa da regionalização das ações do SENAI-PE ....................................................... 11

Figura 2 - Organograma do SENAI-PE ....................................................................................... 11

Figura 3 - Elementos construtivos do planejamento SENAI-PE ................................................. 15

Figura 4 - Missão, visão e política do Sistema de Gestão da Qualidade ...................................... 16

Figura 5 - Mapa Estratégico 2015-2020 SENAI-PE .................................................................... 17

RELATÓRIOS, PARECERES E DECLARAÇÕES

1 - Parecer de Colegiado.

2 - Parecer da Auditoria Independente. 3 - Declaração de cumprimento das disposições da Lei 8.730/1993 quanto à entrega das declarações

de bens e rendas.

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9. ANEXOS E APÊNDICES

Anexo 1 - Balanço financeiro - Despesas.

Anexo 2 - Balanço financeiro - Receitas.

Anexo 3 - Balanço patrimonial comparado - Ativo.

Anexo 4 - Balanço patrimonial comparado - Passivo.

Anexo 5 - Comparativo da despesa autorizada com a despesa realizada - Centro e conta.

Anexo 6 - Comparativo da despesa autorizada com a despesa realizada - PC-2.

Anexo 7 - Comparativo da receita orçada com a arrecadada - PC-1.

Anexo 8 - Demonstrações das variações patrimoniais - Variações ativas.

Anexo 9 - Demonstrações das variações patrimoniais - Variações passivas;

Anexo 10 - Demonstração do fluxo de caixa.

Anexo 11 - Demonstração da despesa realizada por programa de trabalho detalhada por natureza de

gastos - Centros.

Anexo 12 - Demonstração do Resultado do Exercício - DRE.

Anexo 13 - Notas Explicativas às demonstrações contábeis.

Anexo 14 - Receitas por período e conta.

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1. APRESENTAÇÃO

O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI é uma instituição de direito privado, nos

termos da lei civil, cabendo sua organização e direção à Confederação Nacional da Indústria - CNI.

O SENAI é a maior rede de Educação Profissional da América Latina e tem como missão promover

a Educação Profissional e Tecnológica, Inovação e a Transferência de Tecnologias Industriais,

contribuindo para elevar a competitividade da indústria brasileira.

O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial de Pernambuco - SENAI- PE integra a Federação

das Indústrias do Estado de Pernambuco - FIEPE e sua marca de referência é ser reconhecido como

provedor de Educação Profissional, Soluções Tecnológicas e Inovação, para a indústria da Região e

do País.

A educação é um dos pilares do SENAI-PE, que oferece cursos de iniciação profissional,

aprendizagem industrial, qualificação profissional, aperfeiçoamento profissional, cursos técnicos e

curso superior em tecnologia. A instituição também oferta cursos a distância e in company, atendendo

às necessidades específicas dos alunos e da indústria, além de oferecer soluções técnicas e

tecnológicas, serviços de consultoria, ensaios laboratoriais industriais e apoio tecnológico.

Possui a maior rede privada de laboratórios integrados do país e dá apoio para o desenvolvimento da

inovação em cooperação com a indústria. O SENAI-PE possui 14 unidades operacionais distribuídas

pelo Estado.

O presente Relatório de Gestão referente ao exercício 2015 é parte integrante da Prestação de Contas

Ordinária Anual da Unidade Prestadora de Contas - UPC Serviço Nacional de Aprendizagem

Industrial de Pernambuco - SENAI-PE, para atendimento à solicitação do Tribunal de Contas da

União - TCU e da Controladoria Geral da União - CGU, estando assim estruturado:

visão geral da Unidade;

planejamento organizacional e desempenhos orçamentário e operacional;

governança;

relacionamento com a sociedade;

desempenho financeiro e informações contábeis;

áreas especiais da gestão;

conformidade da gestão e demandas dos Órgãos de Controle;

anexos e apêndices;

relatórios e pareceres.

Como principais realizações da gestão do SENAI-PE em 2015, destacamos:

na Educação Profissional - EP foram alcançados 128,2% da previsão de matrículas para o

ano, significando a realização de 77.679 matrículas;

foram realizados 588 processos de avaliação com vistas à Certificação Profissional de

Pessoas;

na prestação de Serviços em Tecnologia e Inovação - STI foram realizados 2.455

atendimentos às empresas de diversas regiões do estado;

a manutenção da qualidade dos serviços foi ratificada pelo processo de avaliação realizada

durante todo o exercício com os clientes, alunos e empresas, que em uma escala de 0 (zero)

a 10 (dez) atribuíram ao SENAI-PE, na média, conceitos 9,0 aos Serviços Educacionais

(EP) e 9,3 aos Serviços em Tecnologia e Inovação - STI;

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um total de 500 colaboradores foi capacitado em pelo menos um curso ao longo do

exercício;

investimentos através de projetos estratégicos no valor de R$ 10.235.330,30 objetivando

ampliar e atualizar, tecnologicamente, a capacidade operacional da instituição e a

qualidade dos serviços prestados.

Dificuldades foram enfrentadas ao longo de 2015, principalmente se postas frente ao cenário político

e econômico que acompanhou o país, sofrendo Pernambuco, consequências gravíssimas no âmbito

da indústria local. O programa PRONATEC funcionou em 2015 como um ofensor no que tange aos

aspectos operacionais e orçamentários, e exigiu do SENAI-PE medidas emergenciais de

redirecionamento de ações, visto que o governo federal vinha sinalizando no 1º semestre uma

continuidade do Programa, o que não ocorreu efetivamente, com um número de matrículas bem

menor que aquele que vinha sendo anunciado. A desaceleração da produção industrial e o desemprego

gerado, também fizeram com que o SENAI-PE lançasse mão de estratégias de contingenciamento,

que compensaria no final do ano a frustação da receita compulsória, impactada diretamente pelo

desemprego na indústria.

Para 2016 desenhamos um cenário restritivo diante da incerteza política que vem se apresentando.

No entanto, o cumprimento da missão institucional deve ser perseguido e as ações que convergem

para o alcance dessa missão devem estar pensadas e planejadas. Para tanto, devemos em 2016

executar as seguintes ações:

iniciar a construção de 2 novas unidades operacionais (Goiana e Ipojuca), através de

recursos captados de terceiros;

inauguração da unidade operacional SENAI Jaboatão;

captar recursos para atualização tecnológica das áreas de Metalmecânica e Automotiva;

efetivar aproximadamente 60 mil matrículas em Educação Profissional;

Expandir o atendimento através do fortalecimento da Educação a Distância - EAD;

dar prosseguimento ao Programa de Desenvolvimento de Talentos Humanos - PDTH.

Os itens da Instrução Normativa TCU nº 63/2010; da Instrução Normativa TCU nº 72/2013; da

Decisão Normativa TCU nº 146/2015; da Decisão Normativa TCU nº 147/2015, e da Portaria TCU

nº 321/2015, os quais não se aplicam à realidade do SENAI-PE, estão descritos abaixo, e suas

justificativas obrigatórias estão descritas ao longo do relatório, nos itens específicos.

Execução física e financeira das ações da Lei Orçamentária Anual de responsabilidade da

unidade.

Atividades de correição e apuração de ilícitos administrativos.

Carta de serviços ao cidadão.

Sistemática de apuração de custos no âmbito da unidade.

Gestão do patrimônio imobiliário da União.

Gestão ambiental e sustentabilidade.

Medidas administrativas para apuração de responsabilidade por danos ao Erário.

Demonstração da conformidade do cronograma de pagamentos de obrigações com o

disposto no art. 5º da Lei 8.666/1993.

No item Relatórios e Pareceres, os itens: Relatório de instância ou área de correição e

declarações de integridade.

Informações mais detalhadas a respeito da gestão no exercício 2015 estão presentes no relatório,

principalmente no item “Planejamento Organizacional e Desempenhos Orçamentário e Operacional”,

onde as principais ações desenvolvidas para cada objetivo estratégico do SENAI-PE estão relatadas,

como também, nos demais itens descritos neste documento.

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2. VISÃO GERAL DA UNIDADE

2.1 Finalidade e competências

Apoiando-se no regimento do SENAI, aprovado pelo Decreto nº 494 de 10 de janeiro de 1962, são

objetivos regimentais do SENAI-PE: desenvolver a aprendizagem industrial de nível básico ou

técnico, assistir aos empregadores quanto à capacitação profissional, nos diversos níveis de

qualificação, complementar a formação profissional de trabalhadores parcialmente adquirida no

ambiente de trabalho, cooperar no desenvolvimento de pesquisas tecnológicas de interesse para a

indústria e atividades similares, funcionar como órgão consultivo em assuntos relacionados com a

formação de trabalhadores da indústria, e atividades afins.

2.2 Normas e regulamento de criação, alteração e funcionamento da unidade

O SENAI-PE tem como principal documento norteador o Regimento do SENAI, aprovado pelo

Decreto nº 494, de 10 de janeiro de 1962 e atualizado pelo Decreto nº 6.635, de 5 de novembro de

2008. Além desse documento, existem outros com a finalidade de normatizar processos como, por

exemplo, o Manual da Estrutura Organizacional do SENAI-PE atualizado em 05/11/2013, o Manual

do Sistema de Gestão Integrada do SENAI-PE atualizado em 30/07/2014, o Regulamento de

Licitações e Contratos do SENAI-PE atualizado em 29/11/2011 e o Plano de Cargos e Salários do

SENAI-PE atualizado em 05/12/2015.

2.3 Ambiente de atuação

O SENAI-PE por meio de seu portfólio de produtos (formação de profissionais, certificação de

pessoas e oferta de serviços de consultoria e laboratoriais) atua de maneira a atender às necessidades

dos setores industriais do Estado de Pernambuco fortalecendo a competitividade do setor.

Vários setores da economia foram prestigiados no exercício de 2015 com ações lideradas pelo

SENAI-PE. Os destaques foram para a indústria de transformação, através da construção civil, da

indústria de alimentos e bebidas, da indústria automobilística, da indústria metalmecânica, da

indústria química e farmacoquímica, da indústria têxtil e vestuário, além do setor de petróleo e gás

do estado.

A Diretoria Corporativa, composta pela Diretoria Regional, Diretoria Técnica e Diretoria

Administrativa/Financeira, vislumbrando ampliar a representatividade institucional do SENAI-PE

em todo o estado, construiu juntamente com o assessoramento da TGI Consultoria, um modelo de

Regionalização das Ações. O modelo visa edificar a capilaridade do SENAI-PE baseado na constante

presença institucional da instituição nessas regiões. Esse modelo amplia a qualidade dos

relacionamentos com os demais agentes de desenvolvimento da Região, direcionando as ampliações

de sua rede, de modo articulado com os investimentos relevantes do Estado (atuais ou previstos).

A seguir apresentamos o Mapa da Regionalização das Ações.

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Figura 1 - Mapa da regionalização das ações do SENAI-PE

Fonte: DPE – SENAI-PE

2.4 Organograma

O Organograma Funcional do SENAI-PE, bem como a descrição sucinta das competências das áreas

estratégicas da instituição e identificação dos respectivos titulares com nome, cargo, data de

nomeação e de desligamento, são apresentados abaixo.

Figura 2 – Organograma do SENAI-PE

Fonte: DPE – SENAI-PE

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Quadro 1 - Informações sobre áreas ou subunidades estratégicas do SENAI-PE

Área Competências Titular CargoData de nomeação/

desligamento

Conselho

Regional

Aprovar e acompanhar plano de ação e

orçamento; deliberar sobre prestação de

contas e relatório anuais; autorizar

aquisição de bens imóveis; homologar

proposições do Diretor Regional.

Jorge Wicks Côrte

Real

Presidente do

Conselho

Regional do

SENAI-PE

Nomeado em: 18/06/2012

DIREG

Cumprir resoluções do Conselho

Regional; gerenciar as competências e

atribuições do Departamento Regional;

prestar contas aos órgãos de controle

interno e externo; despachar com o

Presidente do Conselho.

Sérgio Gaudêncio

Portela de MeloDiretor Regional Nomeado em: 01/04/2011

DITEC

Apoiar as unidades na execução de

processos e projetos; submeter à

decisão do Diretor Regional soluções

acordadas com os gestores das

Unidades; acompanhar o desempenho

das Unidades; dar celeridade às ações

de suporte às Unidades; substituir, por

delegação, o Diretor Regional.

Ana Cristina

Cerqueira DiasDiretora Técnica Nomeada em: 01/04.2011

DIRAF

Apoiar as Unidades na execução de

processos; Submeter à decisão do

Diretor Regional soluções acordadas

com os gestores; Acompanhar o

desempenho financeiro das Unidades;

Substituir, por delegação, o Diretor

Regional.

Heinz Dieter Loges

Diretor

Administrativo

Financeiro

Nomeado em: 01/09/1996

DET

Assessorar a instituição quanto às

diretrizes legais e técnico pedagógico do

processo de Educação Profissional.

Claudia Aparecida

Leite OrvainGerente Nomeada em: 01.09.2008

DJU

Assessorar à instituição em matérias

jurídicas representando-a em processos

judiciais.

José Joaquim de

Almeida NetoGerente Nomeado em: 01/03/2011

DTHPromover o bem estar social dos

colaboradores e as interações humanas.Adeildo Chaves Gerente Nomeado em: 01/02/2012

DGQAssegurar a implementação e

manutenção do SGQ.

Sandra Helena

WigandGerente

Nomeada em: 01/02/2013

Desligada em: 01/06/2015

DRM

Manter relações de negócios com o

mercado através da gestão de contratos

e convênios e de negociações nas

vendas de produtos e serviços da

instituição.

Henrique Knecht Gerente Nomeado em: 01/03/2013

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Fonte: DPE – SENAI-PE

Esclarecemos que o cargo de gestor da DCM ficou em aberto no período de 31/01/2015 a 10/02/2015;

e o cargo de gestor da DGQ foi extinto em 02/06/2015.

Área Competências Titular CargoData de nomeação/

desligamento

DCOMDivulgar interna e externamente as ações

e projetos da instituição.Ladjane Benning Gerente Nomeada em: 01/09/2013

DGP Apoiar administrativamente a instituição.José Ramos de Lima

FilhoGerente Nomeado em: 01/09/2013

DPE

Assessorar o planejamento de metas, o

gerenciamento de indicadores,

consolidar a produção, realizar

pesquisas e monitorar projetos

estratégicos.

Daniel Martins de

Albuquerque Leite Gerente Nomeado em: 01/04/2014

Maria Ramos Silva

Cavalcanti Melo Gerente

Nomeada em: 01/06/2000

Desligada em: 02/02/2015

Alexandre Araújo de

OliveiraGerente Nomeado em: 01/02/2015

Maria Cristina Sabino

Valgueiro Gerente

Nomeada em: 01/10/2003

Desligada em: 02/02/2015

Antonio de Pádua

Vilaça de Aguiar SilvaGerente Nomeado em: 01/03/2015

Marcelo Dantas Gerente Nomeado em: 01/02/2009

Desligado em: 16/09/2015

Carla Abigail Araújo Gerente Nomeada em: 01/06/2015

Ricardo Cézar Flores

CarvalhoGerente

Nomeado em: 03/06/2013

Desligado em: 01/06/2015

Cláudia Couto Gerente Nomeada em: 01/06/2015

Alexandre Araújo de

OliveiraGerente

Nomeado em: 01/09/2013

Desligado do cargo em:

30/01/2015

Carlos Seve Frazão

Leite Gerente Nomeado em: 11/02/2015

Assegurar a boa gestão dos recursos,

fornecendo subsídios para o bom

desempenho da gestão.

DCM

DFCRegistrar atos e fatos financeiros e

econômicos da instituição.

Acompanhar e estimular o

desenvolvimento de ações em STI.DIT

Assessorar e executar os processos de

aquisição. DLC

Promover a correta atuação da

tecnologia da informaçãoDTI

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2.5 Macroprocessos finalísticos

Quadro 2 - Macroprocessos finalísticos do SENAI-PE

Fonte: DPE – SENAI-PE

Macroprocessos DescriçãoProdutos e

Serviços

Principais

Clientes

Subunidades

Responsáveis

Educação

Processo que planeja, organiza,

normatiza, executa, acompanha e avalia

as ações relativas à Educação

Profissional e Tecnológica.

Educação

Profissional e

Tecnológica

Tecnologia e

Inovação

Processo que estabelece diretrizes,

estratégias e ações de Inovação e

transferência de Tecnologia para as

empresas industriais do Estado de

Pernambuco.

Serviços em

Tecnologia e

Inovação

Exames para

Certificação

Processo de reconhecimento formal

que atesta as competências

necessárias para o exercício

profissional em determinado ramo de

atividade.

Certificação de

Pessoas

Comunidade /

Indústrias /

Sociedade Civil

Unidades

Operacionais

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2

3. PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E DESEMPENHOS ORÇAMENTÁRIO E

OPERACIONAL

3.1 Planejamento organizacional

A elaboração do Plano de Trabalho e Orçamento do SENAI-PE, para o exercício de 2015, foi orientada basicamente por três faróis estratégicos: o Planejamento Estratégico Integrado da CNI 2015-2022; o Planejamento Estratégico Articulado da FIEPE 2015-2019 e o Planejamento Estratégico do SENAI-PE 2015-2020, que contou na sua elaboração com a escuta aos diversos setores da indústria local. A elaboração do Planejamento 2015 buscou analisar os principais elementos constitutivos: análise de cenários, análise dos focos estratégicos, análise de riscos, priorização de investimentos e construção do plano operacional e orçamentário. Figura 3 – Elementos construtivos do Planejamento SENAI-PE

Fonte: DPE – SENAI-PE O mapa estratégico do SENAI-PE está estruturado em cinco perspectivas, como forma de instituir objetivos em cada uma delas, traduzindo as competências institucionais:

� resultados; � promoção e articulação; � prestação de serviços; � capacidade de atendimento � organização e pessoas.

O processo de elaboração do Mapa Estratégico do SENAI-PE buscou atingir dois grandes objetivos:

� promover o alinhamento com o Mapa Estratégico da CNI e do Sistema FIEPE;

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� consolidar os objetivos estratégicos já estabelecidos na Agenda Estratégica 2015/2020.

Essas perspectivas representam um encadeamento lógico da estratégia de atuação, englobando temas e objetivos estratégicos que retratam os principais desafios para o alcance da Visão 2015 e o consequente cumprimento da Missão Institucional. Por sua vez, os objetivos estratégicos constituem o direcionamento para as ações finalísticas a serem perseguidas pela organização, no cumprimento de sua missão e visão, traduzindo o conjunto de resultados que a organização almeja alcançar no horizonte temporal do Plano Estratégico 2015/2020. A seguir, apresentamos os componentes do Mapa Estratégico do SENAI-PE, sua representação gráfica, com a missão, a visão, a política do Sistema de Gestão da Qualidade, as perspectivas e os objetivos estratégicos. Figura 4 – Missão, visão e política do Sistema de Gestão da Qualidade

Fonte: DPE – SENAI-PE

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Figura 5 – Mapa Estratégico 2015-2020 SENAI-PE

Fonte: DPE – SENAI-PE No referido exercício, o SENAI-PE procurou pautar sua atuação com o olhar muito atento à qualidade do produto ofertado e na eficiência dos processos desde seu planejamento, passando pela sua operação e terminando na análise de eficácia das ações implantadas tanto em Educação Profissional quanto em Serviços em Tecnologia e Inovação. A rampa de crescimento criada em 2010 pela CNI, que desafiou o SENAI-PE a dobrar suas matrículas em 2014 quando comparado a 2010 foi cumprida, e para 2015 uma série de indicadores foram utilizados pela CNI para monitorar o desempenho dos Departamentos Regionais e a convergência com os objetivos institucionais. São 14 Grandes Desafios (objetivos), oriundos do Planejamento Estratégico da CNI, que o SENAI contribui diretamente ou indiretamente e que é monitorado através de seus respectivos indicadores. O ano de 2015 ainda foi marcado pelo desafio de manter a sustentabilidade de EP e ampliar a sustentabilidade de STI, num cenário de crise econômica nacional, além de manutenir o equilíbrio entre suas despesas e receitas, mantendo níveis desejados de investimentos na sua infraestrutura. A preocupação permanente com o aperfeiçoamento da gestão mobilizou todo o Sistema SENAI para o aumento de sua eficiência operacional. O reflexo disso foi o aprimoramento do controle e da gestão de custos desenvolvida com prioridade no SENAI-PE, em 2015, dando continuidade ao processo de transparência na alocação dos recursos. Ações de contingenciamento foram adotadas através da implantação de comissão, com a responsabilidade de realizar estudos e prospecções em relação aos gastos correntes.

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Assim, os resultados alcançados pelo SENAI-PE em 2015, além de atender às demandas diretas e específicas das empresas industriais, objetivaram ainda atender, por meio da qualificação de trabalhadores, as demandas oriundas de políticas públicas de formação profissional, nos níveis federal, estadual e municipal, que visam dar o suporte necessário à ampliação das empresas já estabelecidas e a implantação dos novos empreendimentos, em especial aos grandes projetos estruturadores. 3.1.1 Descrição sintética dos objetivos do exercício No cenário nacional, o setor industrial brasileiro enfrentou, e vem enfrentando, obstáculos para seu desenvolvimento, tais como: altos custos com impostos, falta de mão de obra e a baixa qualificação profissional, bem como a necessidade de adaptação tecnológica e organizacional. No processo de planejamento das ações de 2015, o SENAI-PE estabeleceu algumas premissas de produção. Tais premissas funcionaram como balizadores e orientadores do planejamento das metas, ou seja, todas as metas em Educação Profissional e Serviços em Tecnologia e Inovação foram estabelecidas a partir das premissas elencadas a seguir: Educação Profissional � Não ampliar o quantitativo de matrículas, visando um maior controle e qualidade das ações de

educação. Ou seja, não existirá rampa de crescimento de matrículas, exceto para as ações em EAD; � Manutenção do quantitativo de matrículas do PRONATEC ou expansão se houver possibilidade; � Ampliar o quantitativo de matrículas em Educação Básica e Educação Profissional - EBEP em

20% com base em 2013.

Serviços em Tecnologia e Inovação � Garantir, no planejamento, um mínimo de 15% da produção total em horas em STI. Para o atingimento dos objetivos alguns riscos iminentes dos negócios mereceram atenção e estratégia adequadas. Podemos destacar a decisão de antecipar a oferta de cursos gratuitos nos primeiros 6 meses do ano como alternativa para a indefinição, até aquele momento, do PRONATEC. Ou seja, o risco de não realizarmos a previsão deste Programa fez com que a Diretoria Corporativa tomasse a decisão de alterar o cronograma de ações no sentido de não prejudicar o resultado final da instituição. Adaptações, nas estruturas físicas das Unidades, também se fizeram necessárias para a garantia do alcance dos objetivos propostos e da adequação ao cenário posto. Estruturas móveis de contêineres foram adotadas em algumas Unidades como forma de garantir o atendimento da demanda industrial e racionalizarmos os gastos com investimentos. Da mesma forma, a plataforma tecnológica responsável pelo atendimento à distância, recebeu ao longo de 2015, atenção especial como alternativa viável de ampliação do número de matrículas. 3.1.2 Estágio de implementação do Planejamento Estratégico O horizonte temporal do Planejamento Estratégico do SENAI-PE que vigorou em 2015 é 2015-2020. Na prática, experimentamos no exercício em questão o ineditismo de contar com 50 indicadores de desempenho apontados para garantir o cumprimento dos objetivos estratégicos. Aperfeiçoamos também o modelo de monitoramento deste plano instituindo reuniões trimestrais de avaliação do desempenho estratégico. Foi definido e alinhado ao Mapa Estratégico 20 indicadores do total de 50 que representariam o cumprimento ou não dos objetivos estratégicos. Da mesma forma é elaborado e divulgado mensalmente o documento intitulado “Relatório Gerencial” com informações

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consolidadas de produção, orçamento, avaliação, gestão e dos resultados de cada um dos indicadores, que permite a todos os gestores acompanharem a execução do plano estratégico. 3.1.3 Vinculação dos planos da unidade com as competências institucionais e outros planos O planejamento das metas físicas e orçamentárias do ano de 2015 observou em primeiro plano a missão institucional do SENAI-PE, que é a de elevar a competitividade das indústrias através da promoção da educação profissional e tecnológica, da transferência de tecnologias e da inovação. Assim como, está demonstrado graficamente no Mapa Estratégico da instituição, as premissas de produção e orçamentária já mencionadas neste relatório, que perseguem a aderência as nossas competências institucionais e de negócio. Desta forma, garantimos a convergência do nosso plano estratégico, tático e operacional com a missão institucional do SENAI. 3.2 Formas e instrumentos de monitoramento da execução e resultados dos planos O SENAI-PE acompanha o cumprimento dos objetivos estratégicos através da apuração mensal de indicadores de desempenho estratégico que juntamente com informações consolidadas de orçamento e produção (tático e operacional), são disseminadas e discutidas mensalmente. A Divisão de Planejamento, Pesquisa e Estatística - DPE é a unidade responsável, no SENAI-PE, pela consolidação e divulgação dos resultados estratégicos, táticos e operacionais. O principal meio de divulgação destas informações é o Relatório Gerencial já citado anteriormente, que tem tiragem mensal e consolida informações da instituição. Este relatório é preparado quase que na sua totalidade de forma automática, com a preocupação da não manipulação dos dados que incorreria em possíveis erros de apuração. Importante salientar que enxergamos no referido documento a possibilidade de identificar possíveis desvios em relação ao que foi planejado, além de funcionar como instrumento que apoia respostas a órgãos de controle externo e favorece o processo de prestação de contas. Os desdobramentos dos objetivos estratégicos são monitorados por meio de indicadores estratégicos e suas respectivas metas. Apresentamos abaixo, os 50 Indicadores de desempenho estratégico utilizados para o ano de 2015:

� Volume de receitas de STI sobre o total de receita de contribuição compulsória. � Crescimento da receita de serviços em tecnologia e inovação. � Crescimento da sustentabilidade operacional em serviços em tecnologia e inovação. � Ampliação da prestação de serviços de consultoria em tecnologia (baseado nas receitas). � Ampliação da prestação de serviços de metrologia (baseado nas receitas). � Custo aluno hora (formação inicial). � Custo aluno hora (habilitação técnica). � Custo serviço hora (serviços metrológicos). � Custo homem hora (consultorias em tecnologia). � Percentual gratuidade regimental. � Sustentabilidade operacional. � Sustentabilidade operacional em EP. � Sustentabilidade operacional em STI. � Nível de satisfação com EP. � Nível de satisfação com STI. � Nível de satisfação e imagem do SENAI. � Taxa de ocupação de egressos no mercado de trabalho (habilitação profissional técnica). � Número de egressos inseridos na indústria a partir de ações do IEL. � Preferência das empresas pelos egressos de cursos técnicos.

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� Número de indústrias atendidas. � Número de micro, pequenas e médias empresas atendidas. � Número de indústrias qualificadas em produção de classe mundial. � Índice de municípios atendidos. � Número de pesquisas de demanda realizadas. � Número de Fóruns Setoriais realizados. � Variação de matrículas total. � Quantidade de alunos concluintes dos cursos de formação profissional. � Número de matrículas EBEP. � Percentual de matrículas em EAD - Qualificação e habilitação técnica. � Concluintes avaliados nos níveis "adequado" e "avançado". � Taxa de concluintes. � Taxa de evasão. � Taxa de evasão PRONATEC. � Índice de ocupação dos docentes. � Índice de ocupação dos consultores. � Número de processos redesenhados. � Número de projetos novos de inovação apresentados. � Número de projetos de inovação em execução. � Número de cursos de pós-graduação implementados. � Quantidade de projetos novos de PD&I contratados para a indústria por meio do ISI. � Total de investimentos orçamentários em desenvolvimento de pessoal � Total de colaboradores capacitados. � Total de colaboradores que tiveram elevação de escolaridade. � Quantidade de profissionais certificados pelo Departamento Nacional. � Quantidade de docentes que concluíram atividades de capacitação da Unindústria. � Quantidade de gestores que concluíram atividades de capacitação da Unindústria. � Realização do Portfólio de Projetos Institucionais Estratégicos. � Total de investimento em processos. � Total de investimentos de capital. � Número de institutos de tecnologia e de inovação implementados.

3.3 Desempenho orçamentário

Do ponto de vista orçamentário, o ano de 2015 exigiu do SENAI-PE muita habilidade na execução operacional e maturidade gerencial para enfrentar os desafios de um contingenciamento de despesas e investimentos, além de uma frustação das receitas. Em relação aos resultados orçamentários, o exercício foi fechado com um déficit operacional de 7,1 milhões de reais, desconsiderando a incorporação de saldos de exercícios anteriores. Ressaltamos que o resultado ruim, do ponto de vista orçamentário, poderia ter se agravado caso as medidas de contingenciamento não tivessem sido tomadas e se os investimentos previstos no portfólio de projetos tivessem se concretizado em sua totalidade. Abaixo, apresentamos os quadros demonstrativos de despesas e receitas que permitem identificar, de forma mais clara, como se deu a execução orçamentária do SENAI-PE em 2015.

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Quadro 3 – Demonstrativo de despesas 2015 do SENAI-PE Valores em R$ 1,00

Fonte: DPE – SENAI-PE Quadro 4 – Demonstrativo de receitas 2015 do SENAI-PE Valores em R$ 1,00

Fonte: DPE – SENAI-PE A realização final do portfólio de projetos 2015 foi de R$ 10.235.330,30 cerca de 61% do orçamento previsto para este ano (R$ 16.885.041,33). Dessa realização, 52% (R$ 5.359.332,74) foram referentes às Despesas de Capital e 48% (R$ 4.875.997,56) às Despesas Correntes. A realização de 2015 representa 1/3 do que foi efetivamente realizado em 2014 e em 2013. O quadro de receitas acima justifica em boa parte o fato dos investimentos configurarem em 2015 no mesmo patamar dos anos de 2010 e 2011. A receita de contribuição teve uma frustação de R$ 5 milhões em função do desemprego sentido no setor industrial em 2015, além da saída do setor agroindustrial do rol de setores contribuintes da indústria.

Rubrica Orçamentária Orçado Inicial Orçado Revisado Realizado

Pessoal e encargos sociais 116.509.787 103.309.723 94.124.185 Ocupações e utilidades 6.543.180 4.854.197 4.789.177 Materiais 9.227.009 5.447.003 6.068.307 Transporte e viagens 6.551.582 3.063.533 2.260.567 Material de distribuição gratuita 278.000 135.000 35.591 Serviços de terceiros 22.039.961 12.742.653 10.700.034 Despesas financeiras 356.802 364.099 466.550 Impostos, taxas e contribuições 233.028 355.838 332.737 Despesas diversas 1.852.387 1.698.748 1.604.166 Contribuições/transferências regimentais 1.443.949 1.350.176 1.826.093 Convênios - - 32.616 Auxílios financeiros 500.000 400.000 192.558 Auxílios a terceiros 15.505.186 5.600.980 6.141.783 Contribuição associativa 250.000 250.000 265.619 Investimentos 32.634.129 13.266.042 5.728.355 Inversões financeiras 10.000 10.009 9.268

Total 213.935.000 152.848.000 134.577.606

Rubrica Orçamentária Orçado Inicial Orçado Revisado Realizado

Receitas de contribuições 72.197.449 67.508.819 62.729.333 Receitas patrimoniais 3.000.000 3.000.000 2.706.238 Receitas de serviços 113.069.131 56.603.070 52.446.297 Outras receitas correntes 15.723.493 16.286.405 16.188.857 Subvenções e auxílios regulamentares 9.944.927 9.187.343 8.732.402 Auxílios financeiros - - 105.720 Alienação de bens - 262.363 657.383

Total 213.935.000 152.848.000 143.566.231

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Entendendo que os projetos estratégicos continuam sendo a forma mais inteligente e viável de apoiar através da estruturação física e tecnológica, as ações finalísticas da instituição, destacamos o retorno do relacionamento com o Departamento Nacional para a captação de fomento e auxílios financeiros para nossos projetos. Já no final do exercício destacamos a conquista de aporte financeiro para aquisição do CRM – Customer Relationship Management, software responsável pela gestão do relacionamento com o cliente (R$ 341.695,00) e a sinalização positiva da CNI para a liberação de recursos para o projeto de Construção da Escola Técnica de Goiana (R$ 11,5 milhões), unidade essa que nasce com o propósito de atender demanda especifica da FIAT, recém-instalada naquele município. Outro indicador que guarda relação com aspectos de resultados orçamentários é o percentual da gratuidade regimental. Este indicador apura o montante de gasto destinado às ações gratuitas através de metodologia e ferramenta homologada pela CNI e Ministério da Educação e Cultura - MEC. O alcance de 69,4%, superando a meta definida de 66,6%, demonstra o cuidado e atenção que o SENAI-PE teve em 2015 para o cumprimento deste resultado, mesmo em meio a todas as dificuldades apontadas. 3.3.1 Execução física e financeira das ações da Lei Orçamentária Anual de responsabilidade da unidade Em razão da referência exclusiva à Lei Orçamentária Anual – LOA, no item em questão, tais informações dizem respeito somente às entidades da Administração Pública, não sendo, portanto, aplicáveis ao SENAI. 3.3.2 Fatores intervenientes no desempenho orçamentário Como já dito anteriormente, o ano de 2015 foi marcado pelo contingenciamento de nossos gastos em função da frustação na realização de receitas oriundas, principalmente, do mercado que se retraiu frente às incertezas econômicas e a redução da realização do PRONATEC. Indiretamente, a não realização de alguns investimentos previstos, impactou e atrasará a curto e médio prazo a execução de ações, causando impacto direto no orçamento. 3.3.3 Execução descentralizada com transferência de recursos Não houve no ano de 2015, transferência de recursos para terceiros. 3.3.4 Informações sobre a realização das receitas Quadro 5 – Demonstrações da receita prevista e arrecadada do SENAI-PE

Valores em R$ 1,00

Fonte: DFC – SENAI-PE

Receitas Previsão 2015 Arrecadação Efetiva 2015

Receitas Correntes 152.585.637,13 142.908.847,58

Receitas de Contribuições 67.508.819,00 62.729.333,23

Receita Patrimonial 3.000.000,00 2.706.237,88

Receitas de Serviços 56.603.069,57 52.446.297,29

Outras Receitas Correntes 25.473.748,56 25.026.979,18

Receitas de Capital 262.362,97 657.382,97

Alienação de Bens 262.362,97 657.382,97

Total 152.848.000,00 143.566.230,55

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3.3.5 Informações sobre a execução das despesas

Despesas totais por modalidade de contratação Quadro 6 – Execução das despesas do SENAI-PE - Exercício 2014

Fonte: DLC/DFC – SENAI-PE Legenda:

Demais

Dispensas [2]

Pessoal e encargos sociais 88.851.327,13 54,84 - - - - - - -

Ocupação e utilidades 4.911.794,29 3,03 - - - - - - -

Material de consumo [3] 8.094.176,71 5 - 116.857,40 5.729.903,42 - 2.247.415,89 - -

Passagens e despesas com locomoção [4] 2.097.950,40 1,29 - 50.205,75 1.912.471,08 - 135.273,57 - -

Diárias [4] 3.217.147,66 1,99 - - - - - - -

Outros serviços de terceiros 15.175.272,86 9,37 2.979.224,15 618.204,41 9.524.123,95 - 2.053.720,35 - -

Arrendamento mercantil - - - - - - - - -

Despesas financeiras 402.727,92 0,25 - - - - - - -

Impostos, taxas e contribuições 347.207,61 0,21 - - - - - - -

Despesas diversas 1.958.311,77 1,21 - - - - - - -

Transferências correntes 12.506.747,68 7,72 - - - - - - -

Obras e instalações (capital) [5] 10.745.463,63 6,63 10.399.192,48 106.930,33 - - 77.076,28 162.264,54 -

Equipamentos e material permanente (capital) [6] 13.711.206,29 8,46 2.504.440,00 81.784,00 10.899.382,99 - 225.599,30 - -

Inversões financeiras 9.785,76 0,01 - - - - - - -

Amortização da dívida - - - - - - - - -

Total 162.029.119,71 100

Inexigibilidade Despesa/Conta R$ %

Modalidade de Licitação (R$) Contratações Diretas (R$)

Concorrência Convite Pregão Concurso

Dispensa por valor

[1]

1 Dispensa por valor (contratação direta, art. 9ª, I, e II do RLC; 2 Demais Dispensas (art. 9ª, III a XVII do RLC; 3 Materiais e materiais de distribuição gratuita / PC-2; 4 Transporte e Viagens / PC-2;

5 Bens Imóveis / PC-2; 6 Bens Móveis / PC-2;

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Quadro 7 – Execução das despesas do SENAI-PE – Exercício 2015

Fonte: DLC/DFC – SENAI-PE Legenda:

Demais

Dispensas [2]

Pessoal e encargos sociais 94.124.184,71 69,94 - - - - - - -

Ocupação e utilidades 4.789.176,64 3,56 - - - - - - -

Material de consumo [3] 6.103.897,74 4,54 41.135,18 64.168,00 4.656.476,19 - 1.342.118,37 - -

Passagens e despesas com locomoção [4] 887.199,23 0,66 - - 766.366,90 - - - 120.832,33

Diárias [4] 1.373.367,69 1,02 - - - - - - -

Outros serviços de terceiros 10.700.034,39 7,95 1.999.360,00 523.676,21 7.522.203,74 - 571.172,63 83.621,81 -

Arrendamento mercantil - - - - - - - - -

Despesas financeiras 466.550,22 0,35 - - - - - - -

Impostos, taxas e contribuições 332.737,39 0,25 - - - - - - -

Despesas diversas 1.604.165,93 1,19 - - - - - - -

Transferências correntes 8.458.669,62 6,29 - - - - - - -

Obras e instalações (capital) [5] 2.027.019,59 1,51 1.657.798,57 369.221,02 - - - - -

Equipamentos e material permanente (capital) [6] 3.701.335,38 2,75 - - 3.614.585,98 - 86.749,40 - -

Inversões financeiras 9.267,57 0,01 - - - - - - -

Amortização da dívida - - - - - - - - -

Total 134.577.606,10 100

Dispensa por valor

[1] Inexigibilidade

Despesa/Conta R$ %

Modalidade de Licitação (R$) Contratações Diretas (R$)

Concorrência Convite Pregão Concurso

1 Dispensa por valor (contratação direta, art. 9ª, I, e II do RLC; 2 Demais Dispensas (art. 9ª, III a XVII do RLC; 3 Materiais e materiais de distribuição gratuita / PC-2; 4 Transporte e Viagens / PC-2;

5 Bens Imóveis / PC-2; 6 Bens Móveis / PC-2;

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12

Despesas por grupo e elemento de despesa Quadro 8 – Demonstração das despesas correntes e de capital do SENAI-PE

Valores em R$ 1,00 Despesas Exercício 2015 Exercício 2014 Variação

Despesas Correntes 128.839.983,56 137.562.664,03 -6,34% Pessoal e Encargos Sociais 94.124.184,71 88.851.327,13 5,93% Juros e Encargos da Dívida 179.856,26 118.633,33 51,61% Outras Despesas Correntes 34.535.942,59 48.592.703,57 -28,93 Despesas de Capital 5.737.622,54 24.466.455,68 -76,55 Investimentos 5.728.354,97 24.456.669,92 -76,58% Inversões Financeiras 9.267,57 9.785,76 -5,30% Amortização da Dívida - - - Total 134.577.606,10 162.029.119,71 -76,61

Fonte: DFC – SENAI-PE 3.4 Desempenho operacional Em relação ao desempenho operacional podemos dividir a análise por negócio: Educação Profissional e Serviços em Tecnologia e Inovação. Educação Profissional (EP) Fechamos o ano de 2015 com um total de 77 mil matrículas, representando uma redução de 22,7% em relação a 2014. A sustentabilidade em Educação Profissional fechou em 97%, situação incomum quando comparamos com os resultados de anos anteriores que vinham superando a meta (100%), principalmente devido à redução e indefinições do PRONATEC. Outro fator que merece destaque, quando analisada a produtividade do negócio em 2015, é a média geral de alunos por hora/turma. Em 2014, tivemos uma média de 17,4 alunos por turma e passou para 16,5 em 2015, ou seja, quase 1 aluno a menos em média por turma ao longo do ano. Esse fato exigirá do SENAI-PE o estabelecimento de novas estratégias nos próximos anos, uma delas a ampliação do número inicial de alunos por turma de 20 para até 30, dependendo da realidade estrutural de cada unidade e da natureza dos cursos. Serviços em Tecnologia e Inovação (STI) Quando comparado com os resultados de 2014, o negócio STI em 2015 foi positivo em quase todos os indicadores. Além das receitas do negócio terem um crescimento de 51,5%, proporcionalmente a relação de receita em STI sobre a receita de contribuição passou de 3,3% em 2014 para quase 6% em 2015. Apesar do não alcance da meta (66%), observa-se uma curva crescente ao longo do ano no resultado do índice de ocupação de consultores. Do ponto de vista da produção em horas técnicas, e desconsiderando as horas de serviços laboratoriais (variável retirada pelo Departamento Nacional para esta linha de serviço), foram produzidas 67% a mais de horas técnicas que em 2014. 3.5 Apresentação e análise de indicadores de desempenho No próximo quadro, apresentamos os indicadores estratégicos que nortearam a gestão do desempenho da instituição em 2015. Cada indicador possui fórmula de cálculo que permite a mensurabilidade de

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13

cada um dos indicadores. A interpretação do resultado de cada indicador dar-se-á trimestralmente através de reuniões de análises estratégicas. Vale salientar que as informações de resultados destes indicadores são apresentadas e analisadas no quadro abaixo. Quadro 9 – Resultado dos indicadores institucionais do SENAI-PE – Janeiro a Dezembro/2015

Nº Nome do IndicadorÍndice de

ReferênciaÍndice

PrevistoÍndice

AlcançadoPeriodicidade Fórmula de Cálculo

Unidade de Medida

Tipo de Indicador

1Volume de receitas de STI sobre o total dereceita de contribuição compulsória.

10% 10% 5,8% Mensal

Receita de STI até o período /Receita de ContribuiçãoCompulsória Líquida até operíodo.

%

Eficiência, Efetividade, Economicidade e Eficácia

2Crescimento da receita de serviços emtecnologia e inovação.

12% 12% 51,5% Mensal

Receita de Serviços em STI doano corrente até o período /Receita de Serviços em STI domesmo período do anoanterior.

% Eficiencia

3Crescimento da sustentabilidade operacionalem serviços em tecnologia e inovação.

13% 13% -42,8% Mensal

Sustentabilidade Operacionalem STI do ano corrente até operíodo / SustentabilidadeOperacional em STI do mesmoperíodo do ano anterior.

%

Eficiência, Efetividade, Economicidade e Eficácia

4Ampliação da prestação de serviços deconsultoria em tecnologia (baseado nasreceitas).

30% 30% 66% Mensal

Receita em Consultoria emTecnologia e Inovação do ano corrente até o período /Receita em Consultoria emTecnologia e Inovação domesmo período do anoanterior.

% Eficiencia

5Ampliação da prestação de serviços demetrologia (baseado nas receitas).

10% 10% 24% Mensal

Receita em ServiçosMetrológicos do ano correnteaté o período / Receita emServiços Metrológicos domesmo período do anoanterior.

% Eficiencia

6 Custo aluno hora (formação inicial). < R$ 9,96 < R$ 9,96 R$ 12,62 Mensal(Despesas Diretas FIC +Despesas Indiretas FIC) /(Soma dos Alunos-hora FIC).

R$ Eficiência

7 Custo aluno hora (habilitação técnica). < R$ 11,71 < R$ 11,71 R$ 12,37 Mensal(Despesas Diretas CT +Despesas Indiretas CT) /(Soma dos Alunos-hora CT).

R$ Eficiência

8 Custo serviço hora (serviços metrológicos). - - R$ 82,44 MensalCusto direto da Linha deServiço / Produção em horasda Linha de Serviço.

R$ Eficiência

9Custo homem hora (consultorias emtecnologia).

- - R$ 151,32 MensalCusto direto da Linha deServiço / Produção em horasda Linha de Serviço.

R$ Eficiência

10 Percentual gratuidade regimental. 66,6% 66,6% 69,4% Mensal

Gasto Aluno-Hora TotalDestinado à Gratuidade /Receita Líquida deContribuição Compulsória.

% Eficiência

11 Sustentabilidade operacional. 109,3% 109,3% 98,1% MensalTotal de Receitas / (Despesascorrentes - Despesas diretascom gratuidade).

%

Eficiência, Efetividade, Economicidade e Eficácia

12 Sustentabilidade operacional em EP. 100% 100% 98,0% Mensal

Total de Receita em EP /(Despesas correntes em EP -Despesas diretas comgratuidade).

%

Eficiência, Efetividade, Economicidade e Eficácia

13 Sustentabilidade operacional em STI. 67% 67% 28% Mensal

Total de Receita em STI /(Despesas correntes em STI +Despesas de Suporte aoNegócio em STI).

%

Eficiência, Efetividade, Economicidade e Eficácia

14Nível de satisfação com EP (Nota Média = 0 a10).

8,0 8,0 9,0 MensalResultado acumulado dapesquisa de satisfação em EP.

% Eficácia

15Nível de satisfação com STI (Nota Média = 0a 10).

8,0 8,0 9,3 MensalResultado acumulado dapesquisa de satisfação emSTI.

% Eficácia

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14

Nº Nome do IndicadorÍndice de

ReferênciaÍndice

PrevistoÍndice

AlcançadoPeriodicidade Fórmula de Cálculo

Unidade de Medida

Tipo de Indicador

16 Nível de satisfação e imagem do SENAI. 84% 84% 78% MensalResultado da pesquisa desatisfação e imagem.

% Eficácia

17Taxa de ocupação de egressos no mercado de trabalho (habilitação profissional técnica).

80% 80% 76% Anual

(Número de egressos deCurso Técnico inseridos nomercado / Número total deegressos de Curso Técnicopesquisados.

%Eficiência, Efetividade, e Eficácia

18Número de egressos inseridos na indústria apartir de ações do IEL.

845 845 212 Anual

Quantidade de egressosinseridos no mercado detrabalho a partir de ações doIEL.

% Eficácia

19Preferência das empresas pelos egressos decursos técnicos.

95% 95% 82% Anual

Preferência positiva dasEmpresas pesquisas pelosEgressos SENAI / Total deEmpresas pesquisadas.

% Eficácia

20 Número de indústrias atendidas. 750 750 837 MensalNº total de EmpresasIndustriais Atendidas (EP eST&I).

Número Eficácia

21Número de micro, pequenas e médiasempresas atendidas.

- - 1.136 MensalNº total de Micro, Pequenas eMédias Empresas Atendidas(EP e ST&I).

Número Eficácia

22Número de indústrias qualificadas emprodução de classe mundial.

12 12 15 Mensal Em construção Número Eficácia

23 Índice de municípios atendidos. 70,0% 70,0% 61,6% Mensal

Quantidade de municípiosatendidos pelo SENAI no anocorrente / Total de municípiosde Pernambuco.

% Eficácia

24 Número de pesquisas de demanda realizadas. 6 6 6 MensalNúmero de Pesquisas deDemanda Realizadas.

Número Eficácia

25 Número de Fóruns Setoriais realizados. 10 10 11 MensalNúmero de Fóruns SetoriaisRealizados.

Número Eficácia

26 Variação de matrículas total. 60.615 60.615 77.679 MensalTotal de MatrículasRealizadas.

Número Eficácia

27Quantidade de alunos concluintes dos cursos de formação profissional.

41.400 41.400 43.695 MensalTotal de Alunos Concluintesdos Cursos de FormaçãoProfissional.

Número Eficácia

28 Número de matrículas EBEP. 765 765 1.497 Mensal Total de Matrículas EBEP. Número Eficácia

29Percentual de matrículas em EAD -Qualificação e habilitação técnica.

5% 5% 0,1% Mensal

Total de MatrículasRealizadas em EADQualificação e Hab. Técnica /Total de matrículas Realizadasnas modalidades deQualificação e Hab. Técnica.

% Eficácia

30Concluintes avaliados nos níveis "adequado" e "avançado".

72% 72% 78% Mensal

Número de concluintes comresultado "Adequado" e"Avançado" / Total deconcluintes que realizaram aprova.

%Eficácia, Efetividade

31 Taxa de concluintes. 85% 85% 59,6% MensalTotal de Concluintes / Totalde Matrículas.

% Eficácia, Eficiência

32 Taxa de evasão. < 10% < 10% 22,3% MensalTotal de Evasões / Total deMatrículas.

% Eficácia, Eficiência

33 Taxa de evasão PRONATEC. < 10% < 10% 21,2% MensalTotal de Evasões PRONATEC / Total de Matrículas PRONATEC.

% Eficácia, Eficiência

34 Índice de ocupação dos docentes. 70% 70% 63% Mensal(Horas em atividade fim /horas disponíveis dosdocentes) X 100.

%Efetividade e Eficiência

35 Índice de ocupação dos consultores. 66% 66% 46% Mensal(Horas em atividade fim /horas disponíveis dosconsultores) X 100.

%Efetividade e Eficiência

36 Número de processos redesenhados. 5 5 0 MensalNúmero de processosredesenhados .

Número Eficácia

37Número de projetos novos de inovaçãoapresentados.

40 40 65 MensalNº de projetos de Inovaçãoapresentados pelas Unidadesà DIT.

Número Eficácia

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15

Nº Nome do IndicadorÍndice de

ReferênciaÍndice

PrevistoÍndice

AlcançadoPeriodicidade Fórmula de Cálculo

Unidade de Medida

Tipo de Indicador

38Número de projetos de inovação emexecução.

20 20 30 MensalNº de projetos de Inovaçãoexecutados no ano corrente.

Número Eficácia

39Número de cursos de pós-graduaçãoimplementados.

1 1 0 MensalNúmero de cursos de Pós-Graduação Implementados.

Número Eficácia

40Quantidade de projetos novos de PD&Icontratados para a indústria por meio do ISI.

5 5 1 Mensal

Quantidade de ProjetosNovos de PD&I contratadospara a Indústria por meio doISI.

Número Eficácia

41Total de investimentos orçamentários emdesenvolvimento de pessoal

643.949 643.949 481.490 MensalTotal de Investimento emPDTH da Educação,Tecnologia e Apoio.

R$ Eficácia

42 Total de colaboradores capacitados. 470 470 500 MensalTotal de ColaboradoresCapacitados.

Número Eficácia

43Total de colaboradores que tiveram elevaçãode escolaridade.

Não Definido

Não Definido

Não Avaliado MensalTotal de colaboradores quetiveram elevação deescolaridade.

NúmeroEficácia, Efetividade

44Quantidade de profissionais certificados peloDepartamento Nacional.

20 20 20 MensalQuantidade de ConsultoresCertificados pelo DN.

Número Eficácia

45Quantidade de docentes que concluíramatividades de capacitação da Unindústria.

306 306 297 MensalQuantidade de docentes queconcluíram atividades decapacitação da Unindústria.

Número Eficácia

46Quantidade de gestores que concluíramatividades de capacitação da Unindústria.

Não Definido

Não Definido

- MensalQuantidade de Gestores queconcluíram atividades deCapacitação da Unindústria.

Número Eficácia

47Realização do Portfólio de ProjetosInstitucionais Estratégicos.

16.885.041 16.885.041 10.235.330 MensalTotal de despesas realizadasdo Portfólio de Projetos.

R$Eficácia, Efetividade

48 Total de investimento em processos. 1.311.493 1.311.493 642.482 MensalTotal de Investimentos emAssessoria e Consultoria +Auditoria.

R$Eficácia, Efetividade

49 Total de investimentos de capital. 12.620.426 12.620.426 5.557.513 MensalTotal de despesas de capitaldo Portfólio de Projetos.

R$Eficácia, Efetividade

50Número de institutos de tecnologia e deinovação implementados.

3 3 3 MensalNúmero de Institutos deTecnologia e de Inovaçãoimplementados

Número Eficácia

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4. GOVERNANÇA

4.1 Descrição das estruturas de governança O SENAI-PE é dirigido por um Conselho Regional formado por 8 membros, sendo o presidente, atual presidente da FIEPE, e 7 efetivos. Com exceção do Diretor Regional, os demais membros efetivos possuem suplentes nomeados. Na gestão direta, o SENAI-PE é representado pelo Diretor Regional e possui duas diretorias, a Diretoria Administrativa Financeira e a Diretoria Técnica. O corpo gerencial é formado por 24 gestores e 2 assessores, que respondem pelas diversas áreas e unidades que compõe a instituição. O normativo principal do SENAI-PE, como citado anteriormente, é o Regimento do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, aprovado pelo Decreto nº 494 de 10 de janeiro de 1962 e atualizado pelo Decreto nº 6.635, de 5 de novembro de 2008. O SENAI-PE não possui órgão de auditoria interna, mas cumpre o Regimento no Art. 36 que determina a contratação de empresa de auditoria externa para subsidiar a Comissão de Contas no desempenho de suas funções, estando em vigência o contrato com a empresa Audilink & Cia. Auditores. O controle interno é realizado através da Divisão de Controle e Monitoramento - DCM, vinculada à Direção Regional que tem como objetivos básicos assegurar a boa gestão dos recursos do SENAI-PE, fornecer subsídios para o bom desempenho da gestão e apoiar os órgãos de controle externo na sua missão institucional de fiscalizar os atos de administração relacionados à execução contábil, financeira, operacional e patrimonial, quanto à legalidade, legitimidade e economicidade. 4.2 Informações sobre dirigentes e colegiados O Conselho Regional é composto por, além do seu presidente, três membros delegados das atividades industriais escolhidos pelo Conselho de Representantes da entidade no estado, um representante do sindicato laboral, um representante do Ministério do Trabalho e Emprego e um representante do Ministério da Educação e Cultura, designados pelos titulares das pastas, assim como seus suplentes. Completa o quadro do Conselho o Diretor Regional do SENAI. As competências do Conselho Regional e de seu presidente, estão definidas nos artigos 34 a 37 do Regimento acima citado, que serão exercidas em reuniões ordinárias, uma vez por mês e, extraordinariamente, quando convocados pelo presidente ou por dois terços de seus membros. 4.3 Atuação da unidade de auditoria interna Não está contemplada a existência de órgão de auditoria interna nesta instituição. 4.4 Atividades de correição e apuração de ilícitos administrativos Pelo princípio da legalidade (art. 5°, II, da CF), não há obrigação ao SENAI-PE de criar uma unidade de auditoria interna, nem desempenhar atividades de correição e apuração de ilícitos administrativos.

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4.5 Gestão de riscos e controles internos O quadro abaixo demonstra a percepção do SENAI-PE acerca da qualidade do funcionamento de seus controles internos administrativos, principalmente quanto à suficiência desses controles para garantir, com razoável segurança, a confiabilidade das informações financeiras produzidas, a obediência (compliance) às leis e aos regulamentos que o regem, ou ao seu negócio, a salvaguarda dos seus recursos, de modo a evitar perdas, mau uso e dano, a eficácia e a eficiência de suas operações frente aos objetivos traçados. Análise Crítica: a instituição reconhece que possui oportunidades de melhoria para garantir uma estrutura melhor adequada no que tange à avaliação, implementação e monitoramento de controles e avaliações de riscos, e devido ao crescimento dos últimos anos, criou uma área com competência para atuar fortemente no assessoramento da alta Direção, agregando valor e contribuindo para o melhor resultado de sua atividade finalística. Quadro 10 – Avaliação do sistema de controles internos do SENAI-PE

ELEMENTOS DO SISTEMA DE CONTROLES INTERNOS A SEREM AVALIADOS

Ambiente de Controle 1 2 3 4 5

1. A alta administração percebe os controles internos como essenciais à consecução dosobjetivos da unidade e dão suporte adequado ao seu funcionamento.

X

2. Os mecanismos gerais de controle instituídos pela UPC são percebidos por todos osservidores e funcionários nos diversos níveis da estrutura da unidade.

X

3. A comunicação dentro da UPC é adequada e eficiente. X

4. Existe código formalizado de ética ou de conduta. X

5. Os procedimentos e as instruções operacionais são padronizados e estão postos emdocumentos formais.

X

6. Há mecanismos que garantem ou incentivam a participação dos funcionários eservidores dos diversos níveis da estrutura da UPC na elaboração dos procedimentos,das instruções operacionais ou código de ética ou conduta.

X

7. As delegações de autoridade e competência são acompanhadas de definições clarasdas responsabilidades.

X

8. Existe adequada segregação de funções nos processos e atividades da competênciada UPC.

X

9. Os controles internos adotados contribuem para a consecução dos resultadosplanejados pela UPC.

X

VALORES

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ELEMENTOS DO SISTEMA DE CONTROLES INTERNOS A SEREM AVALIADOS

Avaliação de Risco 1 2 3 4 5

10. Os objetivos e metas da unidade jurisdicionada estão formalizados. X

11. Há clara identificação dos processos críticos para a consecução dos objetivos emetas da unidade.

X

12. É prática da unidade o diagnóstico dos riscos (de origem interna ou externa)envolvidos nos seus processos estratégicos, bem como a identificação da probabilidadede ocorrência desses riscos e a consequente adoção de medidas para mitigá-los.

X

13. É prática da unidade a definição de níveis de riscos operacionais, de informações e de conformidade que podem ser assumidos pelos diversos níveis da gestão.

X

14. A avaliação de riscos é feita de forma contínua, de modo a identificar mudanças noperfil de risco da UPC ocasionadas por transformações nos ambientes interno e externo.

X

15. Os riscos identificados são mensurados e classificados de modo a serem tratados emuma escala de prioridades e a gerar informações úteis à tomada de decisão.

X

16. Não há ocorrência de fraudes e perdas que sejam decorrentes de fragilidades nosprocessos internos da unidade.

X

17. Na ocorrência de fraudes e desvios, é prática da unidade instaurar sindicância paraapurar responsabilidades e exigir eventuais ressarcimentos.

X

18. Há norma ou regulamento para as atividades de guarda, estoque e inventário de bense valores de responsabilidade da unidade.

X

VALORES

ELEMENTOS DO SISTEMA DE CONTROLES INTERNOS A SEREM AVALIADOS

Procedimentos de Controle 1 2 3 4 5

19. Existem políticas e ações, de natureza preventiva ou de detecção, para diminuir osriscos e alcançar os objetivos da UPC, claramente estabelecidas.

X

20. As atividades de controle adotadas pela UPC são apropriadas e funcionamconsistentemente de acordo com um plano de longo prazo.

X

21. As atividades de controle adotadas pela UPC possuem custo apropriado ao nível debenefícios que possam derivar de sua aplicação.

X

22. As atividades de controle adotadas pela UPC são abrangentes e razoáveis e estãodiretamente relacionadas com os objetivos de controle.

X

VALORES

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ELEMENTOS DO SISTEMA DE CONTROLES INTERNOS A SEREM AVALIADOS

VALORES

Informação e Comunicação 1 2 3 4 5

23. A informação relevante para UPC é devidamente identificada, documentada, armazenada e comunicada tempestivamente às pessoas adequadas.

X

24. As informações consideradas relevantes pela UPC são dotadas de qualidade suficiente para permitir ao gestor tomar as decisões apropriadas.

X

25. A informação disponível para as unidades internas e pessoas da UPC é apropriada, tempestiva, atual, precisa e acessível. X

26. A Informação divulgada internamente atende às expectativas dos diversos grupos e indivíduos da UPC, contribuindo para a execução das responsabilidades de forma eficaz.

X

27. A comunicação das informações perpassa todos os níveis hierárquicos da UPC, em todas as direções, por todos os seus componentes e por toda a sua estrutura.

X

ELEMENTOS DO SISTEMA DE CONTROLES INTERNOS A SEREM AVALIADOS

VALORES

Monitoramento 1 2 3 4 5

28. O sistema de controle interno da UPC é constantemente monitorado para avaliar sua validade e qualidade ao longo do tempo.

X

29. O sistema de controle interno da UPC tem sido considerado adequado e efetivo pelas avaliações sofridas.

X

30. O sistema de controle interno da UPC tem contribuído para a melhoria de seu desempenho.

X

Escala de valores da Avaliação:

(1) Totalmente inválida: Significa que o conteúdo da afirmativa é integralmente não observado no contexto da UPC.

(2) Parcialmente inválida: Significa que o conteúdo da afirmativa é parcialmente observado no contexto da UPC, porém, em sua minoria.

(3) Neutra: Significa que não há como avaliar se o conteúdo da afirmativa é ou não observado no contexto da UPC.

(4) Parcialmente válida: Significa que o conteúdo da afirmativa é parcialmente observado no contexto da UPC, porém, em sua maioria.

(5) Totalmente válido. Significa que o conteúdo da afirmativa é integralmente observado no contexto da UPC.

Fonte: DCM – SENAI-PE 4.6 Política de remuneração dos administradores e membros de colegiados De acordo com o Regimento do SENAI compete ao Presidente do Conselho Nacional estipular os níveis máximos de vencimentos dos Diretores Regionais. A remuneração do Diretor Regional é fixada pelo Conselho Regional, dentro dos níveis estabelecidos pelo Presidente do Conselho Nacional, conforme o Regimento Interno do Conselho Regional do SENAI-PE. Compete também ao Conselho Regional estabelecer a cédula de presença dos conselheiros, não podendo esta exceder, mensalmente, o valor do salário mínimo vigente na região.

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Quadro 11- Remuneração do Conselho de Administração

Fonte: DCM – SENAI-PE Quadro 12 - Síntese da remuneração dos administradores

Fonte: DCM – SENAI-PE Quadro 13 - Detalhamento de itens da remuneração variável dos administradores

Início Fim Média Mensal Total no Exercício

Airton Tenório de Albuquerque - Março R$ 670,00 R$ 1.340,00

André Luiz Negromonte - - R$ 694,55 R$ 7.640,00

Cláudia Silva Santos - - R$ 694,55 R$ 7.640,00

Dênis Sérgio Pereira de Sá Abril - R$ 700,00 R$ 6.300,00

Eduardo Carneiro Mota Abril - R$ 700,00 R$ 6.300,00

Fernando Carlos de A. Teixeira - Março R$ 670,00 R$ 1.340,00

Gilberto Duque de Souza Filho Abril - R$ 700,00 R$ 2.100,00

Jorge Wicks Côrte Real - - R$ 700,00 R$ 2.100,00

Maria Auxiliadora de Souza - - R$ 694,55 R$ 7.640,00

Paulo Pereira dos Santos Filho - Março R$ 670,00 R$ 670,00

Ricardo Essinger - - R$ 695,00 R$ 4.170,00

Walter Alves Câmara Abril - R$ 700,00 R$ 4.900,00

Conselho de Administração

Nome do ConselheiroPeríodo de Exercício Remuneração (R$)

SENAI-PE

2015 2014

I - Remuneração Fixa (a+b+c+d) R$ 360.478,80 R$ 333.087,16

a) salário R$ 311.350,34 R$ 289.067,20

b) benefícios diretos e indiretos R$ 49.128,46 R$ 44.019,96

c) remuneração por participação em comitês R$ 0,00 R$ 0,00

d) outros R$ 0,00 R$ 0,00

II - Remuneração Variável (e+f+g+h+i) R$ 23.664,68 R$ 25.259,00

e) bônus R$ 0,00 R$ 0,00

f) participação nos resultados R$ 23.664,68 R$ 25.259,00

g) remuneração por participação em comitês R$ 0,00 R$ 0,00

h) comissões R$ 0,00 R$ 0,00

i) outros R$ 0,00 R$ 0,00

III - Total da Remuneração (I + II) R$ 384.143,48 R$ 358.346,16

IV - Benefícios pós-emprego R$ 0,00 R$ 0,00

V - Benefícios motivados pela cessação do exercício do cargo R$ 0,00 R$ 0,00

VI - Remuneração baseada em ações R$ 0,00 R$ 0,00

Número de Membros: 1

SENAI-PE

Órgão: Diretoria Regional

Remuneração dos MembrosExercício

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Fonte: DCM – SENAI-PE 4.7 Informações sobre a empresa de auditoria independente contratada Para o cumprimento dos Arts. 35 e 36 do Regimento do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, o SENAI-PE possui contrato com a empresa Audilink & Cia Auditores sediada na Rua Butantã, nº 461, 7º andar, conjuntos 71 e 72, ed. Butantã, no bairro de Pinheiros, São Paulo, CEP: 05424-140, inscrita no CNPJ nº 02.163.575/0001-50, com sócio administrador Sr. Roberto Caldas Biachessi. A contratação dessa empresa foi realizada através de licitação na modalidade Carta Convite com número de ordem 01/2015. O SENAI-PE, em retribuição aos serviços profissionais prestados, obrigou-se a pagar honorários globais fixos e irreajustáveis de R$ 71.900,00. O objeto desta contratação (cláusula 1) é a prestação de serviços técnicos especializados de auditoria externa das demonstrações contábeis, compreendendo o período de 01/01/2015 a 30/06/2016, com emissão do Relatório dos Auditores Independentes sobre os balanços encerrados nos referidos períodos, incluindo a revisão dos saldos contábeis em 01/01/2016 a 30/06/2016 com a emissão mensal de relatório circunstanciado sobre os balancetes mensais compreendendo o citado período, como também todos os procedimentos de auditora, na extensão julgada necessária à emissão dos relatórios mensais e do Relatório dos Auditores Independentes sobe os balanços anuais encerrados em 31/12/2015 e 30/06/2016, serviço este prestado para a Comissão de Contas do Conselho Regional do SENAI-PE. Além disso, conforme cláusula 5, a empresa contratada desenvolve o trabalho de exame dos processos de compras de bens e serviços, exame dos processos licitatórios com emissão de relatório específico compreendendo a auditagem de todos os processos licitatórios ocorridos no período do contrato, exame de documentos relativos a processos de pessoal, folhas de pagamento, recibos e demais obrigações trabalhistas, com emissão de relatório específico compreendendo os exames em todos os processos ocorridos dentro do período do contrato nas contratações, demissões, folha de pagamento, impostos, e declarações legais, exame dos processos de controles patrimoniais e suas diversas naturezas, inclusive da realização de inventários físicos específicos, auditoria da aplicabilidade das

2015 2014

I - Bônus (a+b+c+d) R$ 79.346,28 R$ 77.259,00

a) valor mínimo previsto no plano de remuneração R$ 0,00 R$ 0,00

b) valor máximo previsto no plano de remuneração R$ 27.840,80 R$ 26.000,00

c) valor previsto no plano de remuneração, caso as metas estabelecidas fossem atingidas

R$ 27.840,80 R$ 26.000,00

d) valor efetivamente reconhecido no resultado R$ 23.664,68 R$ 25.259,00

II - Participação no Resultado (e+f+g+h) R$ 0,00 R$ 0,00

e) valor mínimo previsto no plano de remuneração R$ 0,00 R$ 0,00

f) valor máximo previsto no plano de remuneração R$ 0,00 R$ 0,00

g) valor previsto no plano de remuneração, caso as metas estabelecidasfossem atingidas

R$ 0,00 R$ 0,00

h) valor efetivamente reconhecido no resultado R$ 0,00 R$ 0,00

III - Total (I + II) R$ 79.346,28 R$ 77.259,00

Número de Membros: 1

SENAI-PE

Órgão: Diretoria Regional

Reconhecimento de Bônus e Participação de ResultadosExercício

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normas e procedimentos internos, assessoramento em assuntos de natureza fiscal e tributária, compreendendo além dos aspectos técnico-legais envolvidos, as suas respectivas alterações, em todas as esferas do governo, municipal, estadual e federal, bem como dos assuntos de natureza previdenciária e trabalhista, assessoramento em assuntos relacionados a controles internos de ativos e passivos, com vistas ao pronto oferecimento de segurança às transações contábeis, financeiras, fiscais e patrimoniais, atendimento à consultas nas diversas áreas abrangidas, inclusive escritas e verbais de natureza contábil, fiscal e previdenciária, exame dos controles internos e aplicabilidade de normas e procedimentos internos nas operações contábeis das Unidades Operacionais incluindo revisão de caixa. Com base nos exames, foram apresentados relatórios circunstanciados ao Diretor Regional, referentes a cada mês do exercício de 2015, contendo observações e recomendações que foram julgadas de interesse de cada unidade. O contrato tem vigência até a data do pagamento da 18ª parcela que será feita em até 10 dias após a aceitação do último relatório que compreende o mês de junho/2016.

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36

5. RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE

5.1 Canais de acesso do cidadão

O Departamento Regional do SENAI-PE tem, em sua estrutura organizacional, a Ouvidoria. Área

responsável pelo assessoramento à Direção Regional, com atribuições estabelecidas em regulamento

próprio e jurisdição em todos os setores administrativos e acadêmicos das unidades do SENAI-PE.

Atua como órgão promotor do direito administrativo de natureza unipessoal e não contenciosa como

instrumento de participação, destinado a colaborar no controle administrativo da instituição mediante

a defesa dos direitos fundamentais dos membros da comunidade.

A Ouvidoria opera de forma regional e é um canal utilizado pelo público interno e externo. Os meios

de acesso à Ouvidoria para registro de manifestações são:

página de internet do SENAI-PE.

(link: http://www.pe.senai.br/ouvidoria_formulario/).

correio eletrônico: [email protected].

contato telefônico.

presencialmente.

As manifestações são classificadas por:

tipo (elogio, dúvidas, sugestões, reclamações, solicitações, críticas, denúncias e consultas).

característica (sigiloso por necessidade, sigiloso a pedido e não sigiloso).

público (alunos e colaboradores do SENAI-PE, empresas e comunidade externa).

No exercício 2015, foram registradas 658 manifestações, através do formulário on line, distribuído

de acordo com suas caracterizações, este número representa um crescimento de 59% das

manifestações recebidas com relação ao ano de 2014.

Abaixo, total de manifestações cadastradas pelos clientes através do formulário on line, de acordo as

variáveis: Tipo, Caráter e Ocupação.

Quadro 14 – Quantidade de manifestações na Ouvidoria do SENAI-PE por Tipo

Fonte: Ouvidoria – SENAI-PE

TipoQuantidade de manifestações

registradas em 2015

Consulta 154

Crítica 17

Denúncia 20

Dúvida 131

Elogio 57

Reclamação 180

Solicitação 86

Sugestão 13

Total 658

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Quadro 15 – Quantidade de manifestações na Ouvidoria do SENAI-PE por Caráter

Fonte: Ouvidoria – SENAI-PE

Quadro 16 – Quantidade de manifestações na Ouvidoria do SENAI-PE por Ocupação

Fonte: Ouvidoria – SENAI-PE

As manifestações foram tratadas de acordo com as determinações previstas no Regulamento da

Ouvidoria, seguindo a ordem cronológica desde o registro da manifestação até a resposta aos clientes,

também de forma registrada.

Os dados quantitativos são apresentados e disponibilizados em Reuniões Gerenciais e as causas das

manifestações, se pertinentes, são também apresentadas, como forma de compartilhar as experiências

trazidas pelos usuários, o que proporciona melhor entendimento das necessidades gerais do público

da instituição e o aprimoramento dos processos administrativos e acadêmicos do SENAI-PE.

Com o objetivo de fortalecer a atuação da Ouvidoria e obter um maior diálogo entre o cidadão e o

Regional, foram propostas metas para o ano de 2016, contemplando as seguintes ações:

Quadro 17 – Ações da Ouvidoria do SENAI-PE para 2016

Fonte: Ouvidoria – SENAI-PE

Além das ações acima, a Ouvidoria persegue melhorias em seu processo de trabalho, como a

atualização de seu regulamento, implantação de sistemas informatizados mais eficientes e

fortalecimento da atuação com ouvidorias de outros Departamentos Regionais do Sistema Indústria.

O SENAI-PE conta também com outros canais de comunicação de acesso ao público, são eles:

estruturas de Call Center (0800 600 9606), correio eletrônico ([email protected]), página em

CaráterQuantidade de manifestações

registradas em 2015

Não sigiloso 456

Sigiloso a pedido 130

Sigiloso por necessidade 72

Total 658

OcupaçãoQuantidade de manifestações

registradas em 2015

Aluno do SENAI-PE 185

Colaborador do SENAI-PE 53

Empresas 39

Outro (comunidade externa) 381

Total 658

Ações Objetivo

Campanha Interna – Ouvidoria Itinerante Esclarecer e sensibilizar colaboradores e alunos sobre o papel da

Ouvidoria como intermediadora do SENAI-PE e seus diversos

públicos.

Campanha Visual Criação de peças promocionais a fim de reforçar o papel da

Ouvidoria na Instituição

Implantação de pesquisa de satisfação da

Ouvidoria

Ouvir a opinião dos clientes com a finalidade de aprimorarmos o

atendimento da Ouvidoria.

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rede social (Facebook) e atendimento nas unidades operacionais. Estas áreas têm como foco a

divulgação dos serviços, disponibilização de informações institucionais e captação de clientes,

diferente da ouvidoria, que atua como última instância no atendimento, bem como em interface entre

cliente e instituição.

5.2 Carta de Serviços ao Cidadão

O Decreto 6.932/2009 estabelece em seu art. 11 que os "órgãos e entidades do Poder Executivo

Federal que prestam serviços diretamente ao cidadão deverão elaborar e divulgar 'Carta de Serviços

ao Cidadão', no âmbito de sua esfera de competência", sendo inaplicável a informação ao SENAI.

5.3 Aferição do Grau de Satisfação dos Cidadãos-Usuários

Sistematicamente, o SENAI-PE realiza a avaliação da qualidade dos serviços prestados em Educação

Profissional e nos Serviços em Tecnologia e Inovação. Em cada um dos negócios uma série de

variáveis/dimensões são avaliadas e uma nota é atribuída por unidade operacional, que por sua vez

gera a média do SENAI-PE para o exercício. Os resultados das avaliações são disseminados

mensalmente, junto a outras informações, dentro do Relatório Gerencial.

Em Educação Profissional, a média acumulada ao longo de 2015 foi 9,0 em uma escala de 0 a 10. O

destaque entre as dimensões avaliadas é para “Atuação do Docente” com nota 9,3. As dimensões

utilizadas para aferir o grau de satisfação de nossos clientes alunos são apresentadas abaixo:

ambiente de aprendizagem;

atendimento ao cliente;

atuação do docente;

auto avaliação;

máquinas e equipamentos;

curso;

recursos didáticos.

Nos Serviços em Tecnologia e Inovação foi obtida a média 9,3 também em uma escala de 0 a 10. O

destaque vai para as dimensões “Domínio do Assunto” e “Capacidade de Esclarecer Dúvidas” que

obtiveram notas 9,6, atribuídas pelos clientes-empresas que contrataram os mais diversos serviços ao

longo de 2015. As variáveis utilizadas para avaliar a satisfação em STI são:

atendimento presencial;

atendimento telefônico;

cumprimento do prazo;

cumprimento do objetivo;

qualidade da metodologia;

domínio do assunto;

capacidade de esclarecer dúvidas;

qualidade do serviço.

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5.4 Mecanismos de transparência das informações relevantes sobre a atuação da unidade

Em cumprimento ao que dispõe a Lei de Diretrizes Orçamentárias, o SENAI-PE divulga o seu

orçamento e a execução orçamentária no seu site (ver link abaixo):

http://www.pe.senai.br/o-senai/quem-somos/transpar%C3%AAncia/#.VucCtPkrKM8

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6. DESEMPENHO FINANCEIRO E INFORMAÇÕES CONTÁBEIS

6.1 Desempenho financeiro no exercício

No exercício examinado, a instituição contou com um orçamento total de R$ 152.848.000,00,

devidamente aprovado, sendo composto por dotações iguais para receita e despesa.

A execução orçamentária foi demonstrada, apresentando os seguintes resultados:

Quadro 18 – Receitas e despesas SENAI-PE 2015 Valores em R$ 1,00

Receitas Dotação 2015 Realização 2015 % Realização

Corrente 152.585.637,03 142.908.847,58 - 6,34

Capital 262.362,97 657.382,97 150,00

Total 152.848.000,00 143.566.230,55 -6,00

Despesas Dotação 2015 Realização 2015 % Realização

Corrente 141.171.966,92 128.839.983,56 - 8,73

Capital 11.676.033,08 5.737.622,54 - 50,85

Total 152.848.000,00 134.577.606,10 - 11,95

Resultado Orçamentário 8.988.624,45

Fonte: DFC – SENAI-PE

Os recursos da instituição estão explicitados através do balanço financeiro, que obedece ao Anexo 13

da Lei nº 4.320/64 e evidencia os valores recebidos, as despesas pagas e as disponibilidades

financeiras no ano de 2015, conforme demonstrado:

Quadro 19 – Saldo final do período em 31/12/2015 Valores em R$ 1,00

Saldo do exercício anterior - 31/12/2014 16.087.364,00

(+) Recursos recebidos 149.100.849,23

Receitas orçamentárias 143.566.230,55

Receitas extraorçamentárias 4.829.654,30

Variações financeiras 704.964,38

(-)Aplicação de recursos 157.103.936,92

Despesas orçamentárias 134.577.606,10

Despesas extraorçamentárias 18.666.418,81

Variações financeiras 3.859.912,01

Saldo final do período - 31/12/2015 8.084.276,31 Fonte: DFC – SENAI-PE

Utilizando os balanços, apuramos alguns índices visando demonstrar a situação econômica,

financeira e patrimonial do SENAI-PE, conforme segue:

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A liquidez geral aponta que o SENAI-PE detém R$ 9,14 de bens e direitos de curto e longo prazo,

para cada R$ 1,00 de compromissos totais (curto e longo prazo).

Ativo Circulante + Realizável LP R$ 164.116.732,84 R$ 9,14

Passivo Circulante +Exigível LP R$ 17.957.569,23

A liquidez corrente aponta que o SENAI-PE detém cerca de R$ 3,35 em recursos de curto prazo para

liquidar cada R$ 1,00 de dívida em curto prazo.

Ativo Circulante R$ 50.877.164,72 R$ 3,35

Passivo Circulante R$ 15.182.412,11

Os recursos da instituição são movimentados através do Banco do Brasil S/A ou da Caixa Econômica

Federal, em conformidade com o Decreto Lei nº 151/67

6.2 Tratamento contábil da depreciação, da amortização e da exaustão de itens do patrimônio

e avaliação e mensuração de ativos e passivos.

Com relação ao tratamento contábil da depreciação, da amortização e da exaustão de itens do

patrimônio, o SENAI-PE está aplicando os dispositivos contidos nas NBC T 16.9 e NBC 16.10. A

metodologia utilizada nessas aplicações consiste nos seguintes aspectos:

método dos saldos decrescentes;

vida útil econômica considerada/desgaste físico decorrente de fatores operacionais;

taxas utilizadas:

Máquinas: vida útil 10 anos, Taxa 10% ao ano;

Mobiliário em geral: vida útil 10 anos, Taxa 10% ao ano;

Veículos: vida útil 5 anos, Taxa 20% ao ano;

Outros bens móveis: vida útil 10 anos, Taxa 10% ao ano;

Informática: vida útil 5 anos, Taxa 20% ao ano;

Prédios: vida útil 50 anos, Taxa 2% ao ano.

Não houve mudança nas estimativas em relação a valores residuais, vida útil econômica e método

utilizados.

A metodologia adotada para realizar a avaliação e mensuração das disponibilidades por classe, de

ativo-passivos, dos créditos e dívidas, dos estoques, dos investimentos, do imobilizado, do intangível

e do deferido é:

créditos e dívidas: pelo valor original;

investimento: equivalência patrimonial;

estoque, Imobilizado e Intangível: com base no valor de aquisição;

diferido: pelo custo incorrido, por redução ao valor recuperável (Impairment).

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6.3 Sistemática de apuração de custos no âmbito da unidade

Por dizer respeito à Administração Pública, a informação com relação à apuração dos custos do

SENAI não se mostra aplicável, tendo em vista a natureza privada da instituição onde, muitas vezes,

o processo de apuração de custos traz conteúdo comercial e sigiloso.

6.4 Demonstrações Contábeis exigidas pela Lei 4.320/64 e Notas Explicativas

As Demonstrações Contábeis previstas pela Lei nº 4.320/64 e pela NBC 16.6 aprovada pela

Resolução CFC nº 1.133/2008, incluindo as notas explicativas, estão contempladas nos anexos deste

Relatório. São elas:

Balanço Patrimonial.

Balanço Orçamentário.

Balanço Financeiro.

Demonstração das Variações Patrimoniais.

Demonstração dos Fluxos de Caixa.

Demonstração do Resultado Econômico.

Notas Explicativas.

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1

7. ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

7.1 Gestão de pessoas A Divisão de Talentos Humanos – DTH tem por finalidade conduzir as atividades de gestão dos recursos humanos da instituição, agregando valor através da valorização, comprometimento e satisfação dos colaboradores, atuando em parceria com os gestores de forma transparente, integrada, humanizada e proativa, mantendo, ajustando e desenvolvendo processos para atender aos desafios organizacionais. É composta por uma Gerência e uma Coordenadoria que respondem pela condução das atividades e alcance dos objetivos da área. Atua nos seguintes Núcleos de Trabalho:

� Núcleo de captação e avaliação de talentos humanos. � Núcleo de benefícios e desenvolvimento. � Núcleo de segurança, saúde e qualidade de vida. � Núcleo de administração de recursos humanos.

As atribuições da divisão versam por planejar, gerir, acompanhar e avaliar as ações referentes à gestão dos Recursos Humanos da instituição, através da utilização de parcerias estratégicas, ações integradas e uma estrutura eficaz, visando ao cumprimento da missão e alcance dos objetivos organizacionais bem como o desenvolvimento e satisfação dos colaboradores. Com relação às ações adotadas para identificar eventuais irregularidades relacionadas ao pessoal, especialmente em relação à acumulação remunerada de cargos, funções e empregos públicos e a terceirização irregular de cargos, demonstrando as medidas adotadas para tratar as irregularidades identificadas, informamos que embora esse item seja aplicado as empresas públicas, o que não é o caso do SENAI-PE, os colaboradores assinam, no ato de admissão, Declaração de Vínculo Empregatício com Empresas Públicas ou Sociedade de Economia Mista, como a União, Estados e Municípios. Ademais, dispomos de controle de ponto eletrônico, através de leitura digital e é realizado acompanhamento das horas de trabalho de nossos colaboradores através do espelho de ponto. Noutro compasso, apesar do elevado número de desligamentos de colaboradores ocorridos em 2015, foram tomadas diversas ações no sentido de mitigar os riscos decorrente desses eventos, tais como: presença de médico do trabalho na maior parte dos locais de desligamentos, presença do engenheiro e técnico de segurança, orientação aos gestores para condução dos desligamentos, oferecimento de cursos e treinamentos aos colaboradores desligados, bem como consultoria para elaboração de currículo para possíveis contratações no mercado de trabalho e negociações com Sindicatos para que as homologações ocorressem dentro dos prazos. Quadro 20 – Indicadores gerenciais sobre a gestão de pessoas do SENAI-PE - Situação apurada em 31/12/2015

Descrição Meta Realizado

Total de colaboradores capacitados 470 500

Total de colaboradores certificados pelo Departamento Nacional

20 20

Fonte: DTH – SENAI-PE

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2

7.1.1 Estrutura de pessoal da unidade O Quadro 21 demonstra a força de trabalho do SENAI-PE e reflete a situação apurada em 31/12/2015. Quadro 21 – Força de trabalho do SENAI-PE - Situação apurada em 31/12/2015

Tipologias dos cargos Lotação Ingressos no

exercício Egressos no

exercício Autorizada Efetiva

1. Celetistas 1.541 1.013 78 391

2. Funções de Confiança 48 47 4 9

3. Terceirizados não há não há não há não há

4. Temporários não há não há não há não há

5. Total de Servidores (1+2+3+4) 1.589 1.060 82 400 Fonte: DTH – SENAI-PE O Quadro 22, demonstra a força de trabalho do SENAI-PE por macroprocessos finalísticos, e reflete a situação apurada em 31/12/2015. Quadro 22 – Força de trabalho do SENAI-PE por macroprocessos finalísticos - Situação apurada em 31/12/2015

Fonte: DTH – SENAI-PE Os colaboradores da área administrativa e de apoio totalizaram 613 e não estão contemplados no quadro Força de trabalho por macroprocessos finalísticos. Para distribuição da força de trabalho em Educação Profissional foram considerados os cargos ligados diretamente à produção finalística do referido negócio: Analistas (Educação e Orientador Educacional) e os Docentes (Docentes, Instrutores, Intérprete de Libras e Examinador de Soldagem). Na distribuição da força de trabalho do negócio Tecnologia e Inovação, também foram considerados apenas os cargos diretamente ligados a sua produção: Consultores de Empresas, Analistas e Técnicos de Laboratório.

Macroprocessos finalísticos

Descrição Produtos e serviçosDistribuição da força trabalho

Educação Profissional

Processo que planeja, organiza, normatiza, executa, acompanha e

avalia as ações relativas a Educação Profissional e

Tecnológica.

Educação Profissional e Tecnológica

403

Tecnologia e Inovação

Processo que estabelece diretrizes, estratégias e ações de

Inovação e transferência de tecnologia para as empresas

industriais do Estado de Pernambuco.

Serviços em Tecnologia e Inovação

33

Exames para Certificação

Processo de reconhecimento formal de que uma pessoa

possui competências necessárias para o exercício profissional em determinado

ramo de atividade.

Certificação de Pessoas 11

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3

O Quadro 23 demonstra a composição do quadro de Estagiários do SENAI-PE. Tal quadro contempla os quantitativos trimestrais, de contratos de estágio vigentes, discriminando-os de acordo com o nível de escolaridade exigido e com a alocação dos estagiários na estrutura do SENAI-PE (na área fim ou na área meio). Quadro 23 - Composição do quadro de estagiários do SENAI-PE

Fonte: DTH – SENAI-PE O Quadro 24 demonstra o perfil de escolaridade do quadro de pessoal ativo do SENAI-PE em 31/12/2015. Quadro 24 – Quantidade de empregados do SENAI-PE por nível de escolaridade - Situação apurada em 31/12/2015

Fonte: DTH – SENAI-PE O Quadro 25 demonstra o perfil etário do quadro de pessoal ativo do SENAI-PE em 31/12/2015.

Despesa no exercício

1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre (em R$ 1,00)

1. Nível superior 38 40 37 28 R$ 273.529,44

Área Fim 15 17 17 11 R$ 111.088,65

Área Meio 23 23 20 17 R$ 162.440,79

2. Nível Médio 68 67 53 28 R$ 286.284,86

Área Fim 35 34 31 12 R$ 136.593,41

Área Meio 33 33 22 16 R$ 149.691,46

3. Total (1+2) 106 107 90 56 R$ 559.814,30

Nível de escolaridadeQuantitativo de contratos de estágio vigentes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

1. Celetistas - - - 36 562 219 171 24 1 -2. Funções de Confiança - - - - - 18 23 6 - -3. Terceirizados - - - - - - - - - -4. Temporários - - - - - - - - - -3. Totais (1+2+3+4) - - - 36 562 237 194 30 1 -Legenda Nível de Escolaridade: 1 - Analfabeto; 2 - Alfabetizado sem cursos regulares; 3 - Primeiro grauincompleto; 4 - Primeiro grau; 5 - Segundo grau ou técnico; 6 - Superior; 7 - Aperfeiçoamento /Especialização / Pós-Graduação; 8 – Mestrado; 9 – Doutorado/Pós Doutorado/PhD/Livre Docência;10 - Não Classificada.

Quantidade de Pessoas por Nível de EscolaridadeTipologias do Cargo

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Quadro 25 – Quantidade de empregados do SENAI-PE por Faixa Etária – Situação apurada em 31/12/2015

Fonte: DTH – SENAI-PE O Quadro 26 demonstra a qualificação da força de trabalho do SENAI-PE quanto ao tempo de aposentadoria, por sexo, e reflete a situação apurada em 31/12/2015. Quadro 26 – Força de trabalho do SENAI-PE quanto ao tempo de aposentadoria por sexo – Situação apurada em 31/12/2015

Colaboradores do Sexo Masculino

Igual ou acima de 65 anos Aposentados

22 16

Colaboradores do Sexo Feminino

Igual ou acima de 60 anos Aposentadas

9 6

Fonte: DTH – SENAI-PE

Até 30 anosDe 31 a 40

anosDe 41 a 50

anosDe 51 a 60

anosAcima de 60

anos1. Celetistas 205 336 275 143 54

2. Funções de Confiança 4 16 11 9 7

3. Terceirizados - - - - -

4. Temporários - - - - -

5. Totais (1+2+3+4) 209 352 286 152 61

Tipologias do CargoQuantidade de Servidores por Faixa Etária

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7.1.2 Demonstrativo das despesas com pessoal O Quadro 27 apresenta a composição do quadro de custos de pessoal do SENAI-PE. Quadro 27 - Quadro de custos de pessoal do SENAI-PE no exercício de referência e nos dois anteriores

Valores em R$ 1,00

Fonte: DFC – SENAI-PE

Tipologias/ Exercícios Vencimentos e

Vantagens Fixas

Despesas Variáveis Despesas de Exercícios Anteriores

Decisões Judiciais

Total Retribuições Gratificações Adicionais Indenizações

Benefícios Assistenciais e Previdenciários

Demais Despesas Variáveis

Celetistas

Exercícios

2015 33.424.088,33 30.015.618,59 63.439.706,92 2014 32.743.173,16 26.146.990,57 58.890.163,73

2013 23.513.132,56

17.873.796,41 41.386.928,97

Funções de Confiança

Exercícios 2015 3.015.151,81 3.484.941,14 2.701.605.47 9.201.698,42 2014 3.424.684,77 3.169.978,75 2.414.171,91 9.008.835,43 2013 4.346.991,72 3.519.039,82 2.121.555,54 9.987.587,08

Terceirizados

Exercícios 2015 N/A 2014 N/A 2013 N/A

Temporários

Exercícios 2015 3.425.764,27 3.425.764,27 2014 5.567.113,68 5.567.113,68 2013 5.522.320,63 5.522.320,63

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7.1.3 Gestão de riscos relacionados ao pessoal Como destacado anteriormente, ainda não foi implementada a gestão de riscos na instituição. 7.2 Gestão do patrimônio e infraestrutura Neste tópico, apresentamos informações acerca dos bens imóveis utilizados pelo SENAI-PE nos anos de 2014 e 2015, as quais constam nos quadros abaixo. O Quadro 28 denominado Distribuição Espacial de Bens Imóveis Próprios, está organizado de modo a permitir a identificação do quantitativo de imóveis próprios do SENAI-PE, separados por finalidade, no final dos exercícios de 2014 e 2015, contemplando a localização geográfica dos bens no Brasil e no exterior. Os imóveis próprios de Recife referem-se às unidades Santo Amaro (e sede), Mangueira e Areias. Quadro 28 – Distribuição dos bens imóveis próprios do SENAI-PE

Legenda Finalidade: 1 Administrativo; 2 Negócio; 3 Terreno; 4 Outras Finalidades Fonte: DGP – SENAI-PE O Quadro 29 apresenta as unidades utilizadas pelo SENAI-PE, em regime de comodato, no final dos exercícios de 2014 e 2015. Referem-se às unidades SENAI Água Fria, SENAI Jaboatão (em construção) e SENAI Araripina.

Finalidade 1 2 3 4 1 2 3 4

Pernambuco 8 8

Cabo de Santo Agostinho 1 1

Caruaru 1 1

Garanhuns 1 1

Goiana 1

Paulista 1 1

Petrolina 1 1

Recife 3 3

8 1 8

8 1 8

Localização Geográfica Quantidade de Imóveis Próprios

BRASIL

Subtotal Brasil

Total (Brasil + Exterior)

Exercício 2015 Exercício 2014

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Quadro 29 – Distribuição dos bens imóveis em comodato do SENAI-PE

Legenda Finalidade: 1 Administrativo; 2 Negócio; 3 Terreno; 4 Outras Finalidades Fonte: DGP – SENAI-PE 7.2.1 Gestão do patrimônio imobiliário da união Como não há gestão do patrimônio imobiliário da União pelo SENAI, tal informação não se mostra aplicável. 7.2.2 Informações sobre imóveis locados de terceiros O Quadro 30, denominado Distribuição dos Bens Imóveis Locados de Terceiros, está organizado de modo a permitir a identificação dos imóveis que estavam locados de terceiros, separados por finalidade, no final dos exercícios de 2014 e 2015, contemplando a localização geográfica dos bens locados no Brasil e no exterior. Imóveis locados de terceiros no Recife: Anexo de Santo Amaro (área de refrigeração e climatização), Divisão de Relações com o Mercado - DRM e Escola CONECTA. Quadro 30 – Distribuição dos bens Imóveis locados de terceiros do SENAI-PE

Legenda Finalidade: 1 Administrativo; 2 Negócio; 3 Terreno; 4 Outras Finalidades Fonte: DGP – SENAI-PE 7.3 Gestão da tecnologia da informação A Tecnologia da Informação tem papel importante e fundamental nas ações que o SENAI-PE desenvolve e, consequentemente, nos controles e monitoramentos, com vistas à melhoria dos serviços que presta a seus clientes internos e externos.

Finalidade 1 2 3 4 1 2 3 4

Pernambuco 3

Araripina 1 1

Igarassu 1

Jaboatão dos Guararapes 1 1

Recife 1 1

3 1 3

3 1 3

Localização GeográficaQuantidade de Imóveis em Comodato

Exercício 2015 Exercício 2014

Subtotal Brasil

Total (Brasil + Exterior)

BRASIL

Finalidade 1 2 3 4 1 2 3 4

Pernambuco 1 3 1 4

Cabo de Santo Agostinho 1

Recife 1 2 1 2

Santa Cruz do Capibaribe 1 1

1 3 1 4

1 3 1 4Total (Brasil + Exterior)

Localização Geográfica

BRASIL

Subtotal Brasil

Quantidade de Imóveis Locados de Terceiros

Exercício 2015 Exercício 2014

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O SENAI-PE entende que o que orienta e é contemplado em um Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI), norteado pelo Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação (PETI), sedimenta e aprimora o uso correto dos recursos e ações, com foco na otimização e melhoria contínuas. Dessa forma é que o Departamento Regional de Pernambuco patrocinou em 2014 a elaboração do PDTI (concluído em dezembro de 2014) objetivando melhor direcionamento e, consequentemente, maior eficiência e eficácia das ações operacionais e administrativas da Gestão Corporativa. É importante salientar que a cultura do Planejamento Estratégico existe no SENAI-PE e que as ações e projetos de Tecnologia da Informação e Comunicação - TIC são executados visando o alinhamento com os objetivos estratégicos e com o orçamento reservado para os investimentos e custeios específicos. O ano de 2015 foi marcado por um cenário econômico desfavorável a investimentos, somado à redução significativa das contribuições compulsórias e do PRONATEC. A situação conduziu o SENAI-PE, não apenas à revisão financeira de seus projetos, mas também a alavancar campanhas para redução das tarifas básicas e de novos acordos em seus contratos. Portanto, decidiu-se centrar esforços, à luz do PDTI, nas ações de TIC identificadas como críticas para a solução do negócio SENAI-PE, e assim adquirir, executar e manter, conforme as instruções do processo de aquisição de bens e serviços. De maneira geral, mesmo diante das dificuldades, as ações estruturadoras de melhoria da infraestrutura de comunicação e de segurança de TIC foram otimizadas, projetos finalísticos foram implantados e/ou estão em implantação, bem como o monitoramento dos serviços, para atendimento aos usuários, através de acordo de níveis de serviço, pode ser considerados exitoso, diante do cenário e das perspectivas atuais. Podemos destacar o esforço do SENAI-PE em otimizar a infraestrutura de comunicação, conforme identificado no PDTI, através da implantação dos links de internet (Internet Protocol - IP e Multiprotocol Label Switching - Mpls), com alta disponibilidade, maior capacidade, gerenciamento proativo, além da implantação de solução de segurança baseada em apppliance. A estrutura de pessoal da Divisão de Tecnologia da Informação - DTI é composta conforme descrito em quadro abaixo. As atividades concentram-se no atendimento às demandas de suporte, aos sistemas, rede, conectividade e aos usuários finais, além de ações para melhoria dos recursos e garantia da integridade das informações e serviços. Quadro 31 – Estrutura de pessoal da Divisão de Tecnologia da Informação do SENAI-PE

Função Quantidade

Gerente 1

Analista Informática 5

Técnicos de Informática 14

Estagiário 2

Total 22 Fonte: DTI – SENAI-PE Diante das necessidades de redução em custeio, as capacitações foram priorizadas para os sistemas em implantação, cujos investimentos já haviam sido pactuados, quando da aquisição do serviço de consultoria ou até mesmo sendo este valor custeado pelo SENAI - Departamento Nacional. Podemos destacar as capacitações no Sistema de Gestão Educacional - SGE, Sistema de Gestão de Tecnologia

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- SGT, Sollus Time Sheet, e na Solução Integradora que substituiu o Scop-Mentor (vide descrições dos sistemas no Quadro 32 – Sistemas em Utilização no SENAI-PE em 2015). Os colaboradores atendem às demandas de TIC, quando registradas na ferramenta de servicedesk

(ferramenta de gestão dos chamados de serviços) e, por ordem de prioridades, são solucionadas, podendo inclusive, ser acompanhadas pelo usuário. Para cada atendimento, as métricas são registradas para acompanhamento do desempenho operacional e da eficácia da solução. Também é possível acompanhar a disponibilidade dos ativos e dos serviços, sejam eles da rede e/ou inerentes ao sistema. É importante destacar que essa prática de prestação de serviços foi disseminada, nas demais áreas e escolas, de maneira a otimizar a gestão das demandas e soluções. 7.3.1 Principais sistemas de informações Os sistemas disponíveis dão suporte às ações finalísticas e à Gestão Corporativa do SENAI-PE, em ambiente Web ou mesmo cliente-servidor. Ao longo de 2015, o SENAI-PE concentrou esforços para otimizar a gestão educacional através do sistema SGE, projeto liderado pelo SENAI, envolvendo vários Regionais. O Sistema possibilitará melhor controle da produção, além de oferecer mais recursos a docentes e alunos. Quadro 32 – Sistemas em utilização no SENAI-PE em 2015

Sistema Descrição Vínculo com Processos Status

MENTOR Acadêmico, portal do Docente Gestão Educacional Produção até dez/15

SAEP Sistema de Avaliação Educacional Produção até dez/15

SCOP-Mentor Controle de Produção (EP) Gestao Educacional Produção até dez/15

SATT Controle de Produção (STI) Educacional Produção até dez/15

SGT Sistema de Gestão de TecnologiaGestão Serviços Técnicos Tecnológicos

Treinamento e Produção em jan/16

MiniCursos Fórum do Conhecimento Educacional Produção

Pergamum Sistema de Gestão de Biblioteca Educacional Produção

SGC Sistema de Catálogo de Cursos Educacional Produção

STRATEC Sistema de Gestão de Projetos Projetos Produção até dez/15

SOLLUS BD (custo) Sistema de Custos Financeiro Produção

TIMESHEET / SOLLUS CUSTO Sistema de Custos Financeiro Produção

Doc Control Controle de Documentos Qualidade Produção

SAP Protocolo de documentos Gestão Produção

Site Coorporativo SENAI Web Site Comunicação / Corporativo Produção

Site Faculdade Portal da Faculdade Educacional Produção

LABWIN Gerenciamento de LaboratóriosServiços Técnicos Tecnológicos

Produção

TOTVS RM Labore Folha de Pagamento Gestão de Pessoas Produção

TOTVS RM Chronus Controle de Ponto Gestão de Pessoas Produção

TOTVS RM Vitae Gestão de Pessoas Gestão de Pessoas Produção

TOTVS RM Portal Portal do colaborador Gestão de Pessoas Produção

TOTVS RM Jurídico Controle Jurídico de Pessoal Gestão de Pessoas Produção

TOTVS Portal do Colaborador Contracheque dos funcionários Gestão de Pessoas Produção

TOTVS SSOMedicina e Segurança do trabalho

Gestão de PessoasEm produção até julho/16

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7.3.2 Informações sobre o Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação (PETI) e sobre o Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI) Para atender às melhores práticas do mercado, o SENAI-PE construiu pela primeira vez em 2014 o PDTI. O referido documento foi elaborado de forma participativa, contando com a contribuição de todos os gestores da instituição e coletando desses membros os principais elementos que, posteriormente, iriam compor o documento final. Destacamos que o documento possui estreito alinhamento com o referencial estratégico da instituição, no caso o Planejamento Estratégico SENAI-PE, e tem o período 2014/2017 como horizonte temporal do plano. Um dos principais produtos desse plano é a lista de ações que foi concebida no intuito de alcançar os objetivos propostos. A priorização inicial dessa lista em 2014 contou com um cenário favorável a investimentos e coincidiu com o ano que o SENAI-PE atingiu seu maior patamar de produção de matrículas em EP (100.584). No entanto, no decorrer de 2015, os sinais de encolhimento econômico do país e por consequência do estado de Pernambuco, fizeram com que a instituição não convergisse para a realização das ações e investimentos incialmente previstos. A prioridade foi pela estabilidade dos sistemas e manutenção da estrutura já existente. A previsão é que, ao longo de 2016 ocorra uma revisão da priorização das ações de TI, e a consequente adequação ao cenário posto e ao orçamento previsto. 7.4 Gestão ambiental e sustentabilidade 7.4.1 Adoção de critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens e na contratação de serviços ou obras O item é considerado não aplicável visto que, de acordo com as orientações exaradas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) no e-Contas, tal informação tem a finalidade de "informar sobre os principais aspectos da gestão ambiental e adoção de critérios de garantia da sustentabilidade ambiental na sua atuação, especialmente na aquisição de bens e serviços", com base no Decreto 7.746/2012 e IN SLTI/MPOG 10/2012, que tratam, respectivamente, da "promoção do desenvolvimento nacional sustentável nas contratações realizadas pela administração pública federal", e das "regras para elaboração dos Planos de Gestão de Logística Sustentável - PLS na Administração Pública Federal direta, autárquica, fundacional e nas empresas estatais dependentes".

Sistema Descrição Vínculo com Processos Status

ZEUS Administrativo / Financeiro Gestão Financeira Produção

DIMEP Relógio de ponto e portaria Gestão de Pessoas Produção

Pregão Eletrônico Controle de LicitaçõesGestão de Aquisição de

Bens e ServiçosProdução

QLIKVIEW Business Intelligence Gestão Corporativa Produção

X-SOLUTIONSService Desk + Monitoramento +

Inventário Gestão de Serviços Produção

TOTVS SGE Sistema de Gestão Educacional Gestão Educacional Produção

SOFTEXPERT Controle de Documentos -Web Gestão de Documentos Produção

Pearson Sistema de Biblioteca Digital Educacional Produção

Bolsa de Recurso Sistema de Bolsa de Recurso Gestão de ativos disponíveis Produção

CRMSistema de Relacionamento com

ClientesGestão de Mercado

Em Produção até

jun/16

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8. CONFORMIDADE DA GESTÃO E DEMANDAS DOS ÓRGÃOS DE CONTROLE

Os órgãos de controle externo, Controladoria Geral da União – CGU e Tribunal de Contas da União

– TCU, durante o ano de 2015, não emitiram qualquer relatório com recomendações e/ou constatações

acerca da gestão do SENAI-PE, nem houve deliberações exaradas em acórdãos daquele Tribunal,

relativamente a qualquer período.

Recebemos e atendemos, no prazo estimado, as seguintes solicitações:

Solicitação de Auditoria da CGU, nº 201411441/001 – PRONATEC, de 19/03/2015, acerca

do funcionamento do PRONATEC no âmbito do SENAI-PE.

Ofício 1361/2015- TCU/Secex-PE, de 14/10/2015, relativo à fiscalização da regularidade de

ações relacionadas com o PRONATEC, trabalho executado junto ao MEC.

Ofício nº 25.946/2015/AUD/CGU/Regional/PE-NAC2, de 10/11/2015, levantamento de

informações acerca de Recursos Humanos, Licitantes e Fornecedores e Transferências

Concedidas, trabalho realizado anualmente por aquele Órgão.

8.3 Medidas administrativas para apuração de responsabilidade por dano ao erário

O item em questão tem a finalidade de atender ao disposto no art.18 da IN TCU 71/2012, ao

considerar que "é dever do administrador público federal adotar medidas imediatas, com vistas ao

ressarcimento de dano ao Erário, independentemente da atuação do Tribunal de Contas da União;".

Com isso, as medidas administrativas para apuração de responsabilidade por dano ao erário não se

aplicam, tendo em vista a natureza privada das entidades.

8.4 Demonstração da conformidade do cronograma de pagamentos de obrigações com o

disposto no art. 5º da Lei 8.666/1993

A Lei nº 8.666/93 não se aplica subsidiariamente ao SENAI, porque as suas regras são específicas

para a administração pública, sendo a informação não inaplicável ao SENAI.

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CÓDIGO TÍTULOS VALORESPARCIAL SUB TOTAL TOTAL

DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS3.1 DESPESAS CORRENTES3.1.01 APLICAÇÕES DIRETAS3.1.01.01 Pessoal e encargos sociais 94.124.184,713.1.01.02 Ocupação e utilidades 4.789.176,643.1.01.03 Materiais 6.068.306,813.1.01.04 Transporte e viagens 2.260.566,923.1.01.05 Material Distr. Gratuita 35.590,933.1.01.06 Serviços de terceiros 10.700.034,393.1.01.07 Arrendamento Mercantil3.1.01.08 Despesas Financeiras 466.550,223.1.01.09 Impostos,taxas e contribuições 332.737,393.1.01.10 Despesas diversas 1.604.165,93

TRANSFERÊNCIAS CORRENTES3.1.02.00 Contribuições 1.826.093,333.1.02.01 Contribuições Regulamentares 32.616,203.1.02.03 Convênios 192.558,043.1.02.04 Auxílios Financeiros 6.141.783,373.1.02.05 Auxílios A Terceiros 265.618,68 128.839.983,56 128.839.983,563.1.02.06 Contribuição Associativa

3.2 DESPESAS DE CAPITAL3.2.01 APLICAÇÕES DIRETAS3.2.01.01 Investimentos 5.728.354,973.2.02 Inversões Financeiras 9.267,57 5.737.622,54 5.737.622,54

EXTRAORÇAMENTÁRIA

Aumento do Ativo

1.1 ATIVO CIRCULANTE1.1.03 Créditos a Receber 1.377.529,131.1.04 Estoques 0,001.1.06 Despesas Antecipadas 0,00

ATIVO NÃO CIRCULANTE1.2.01 Realizável a Longo Prazo 1.377.529,13 1.377.529,13

Diminuição do Passivo

2.1 PASSIVO CIRCULANTE2.1.01 Obrigações a Pagar 11.100.932,042.2 PASSIVO NÃO CIRCULANTE

Passivo Não Circulante 16.662.250,92 27.763.182,96 27.763.182,96

6.2 VARIAÇÕES PAT. PASSIVAS 3.859.912,01 3.859.912,01 3.859.912,01

DISPONIBILIDADE FINAL1.1.01.01 Caixa 27.983,891.1.01.02 Bancos conta movimento 781.229,821.1.02.01 Aplicações de curto prazo 13.025.991,701.1.02.03 Bancos contas Convênios 36.839,48 13.872.044,89 13.872.044,89

TOTAL 181.450.275,09

Sérgio Gaudêncio Portela de Melo Heinz Dieter Loges Alexandre Araújo de Oliveira

CPF 372.750.464-15 CPF 004.147.350-72 CPF 019.684.634-02

Diretor Regional Diretor Adm. Financeiro Contador - CRC/PE - 017374/O-6

DESPESAS

VALORES

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL

DEPARTAMENTO REGIONAL DE PERNAMBUCO

BALANÇO FINANCEIRO

DEZEMBRO DE 2015 - PC 5/1

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CÓDIGO TÍTULOS VALORESPARCIAL SUB TOTAL TOTAL

RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS4.1 RECEITAS CORRENTES4.1.01 RECEITAS CORRENTES PRÓPRIAS4.1.01.01 Receitas de contribuições 62.729.333,234.1.01.02 Receitas patrimoniais 2.706.237,884.1.01.04 Receitas de serviços 52.446.297,294.1.01.05 Outras receitas correntes 16.188.857,28

4.1.02 TRANSFERÊNCIAS CORRENTES4.1.02.01 Subvenções e Auxílios 8.838.121,90

4.2 RECEITAS DE CAPITAL4.2.01 RECEITAS DIRETAS4.2.01.01 Operações de Crédito Internas4.1.01.02 Alienação de bens 657.382,97 143.566.230,55 143.566.230,55

EXTRAORÇAMENTÁRIA

Diminuição do Ativo1.1 ATIVO CIRCULANTE1.1.03 Créditos a Receber 5.052.479,321.1.04 Estoques 41.209,62 1.1.05 Valores a Apropriar 0,001.1.06 Despesas Antecipadas 62.511,67

1.2 ATIVO NÃO CIRCULANTE Realizável a Longo Prazo

1.2.01 Investimentos 131.880,67 5.288.081,28 5.288.081,28

Aumento do Passivo2.1 PASSIVO CIRCULANTE2.1.01 Obrigações a Pagar 2.077.845,57

2.2 PASSIVO NÃO CIRCULANTE2.2.01 Exigível a Longo Prazo 0,00 2.077.845,57 2.077.845,57

VARIAÇÕES PATRIM. ATIVAS 704.964,38 704.964,38 704.964,38

DISPONIBILIDADE INICIAL1.1.01.01 Caixa 14.010,421.1.01.02 Bancos conta movimento 1.647.883,51

1.1.02.01 Aplicações de curto prazo 28.151.259,38 29.813.153,31 29.813.153,31

TOTAL 181.450.275,09

Sérgio Gaudêncio Portela de Melo Heinz Dieter Loges Alexandre Araújo de Oliveira

CPF 372.750.464-15 CPF 004.147.350-72 CPF 019.684.634-02

Diretor Regional Diretor Adm. Financeiro Contador - CRC/PE - 017374/O-6

RECEITAS

VALORES

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIALDEPARTAMENTO REGIONAL DE PERNAMBUCO

BALANÇO FINANCEIRO

DEZEMBRO DE 2015 - PC 5/2

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PC -6/1

CÓDIGOS TÍTULOS

ANTERIOR ATUAL PARA MAIS PARA MENOS

1.1 ATIVO CIRCULANTE 71.974.473,75 50.877.164,72 1.428.342,08 22.484.441,49

1.1.01 DISPONÍVEL 1.661.893,93 846.053,19 50.812,95 866.653,69

1.1.01.01 Caixa 14.010,42 27.983,89 13.973,47

1.1.01.02 Bancos conta movimento 1.647.883,51 781.229,82 866.653,69

1.1.01.03 Bancos conta Convênios 36.839,48 36.839,48

1.1.02 APLICAÇÕES CURTO PRAZO 28.151.259,38 13.025.991,70 15.125.267,68

1.1.02.01 Títulos e valores mobiliários 28.151.259,38 13.025.991,70 15.125.267,68

1.1.03 CRÉDITOS A RECEBER 40.866.373,73 35.813.894,41 1.377.529,13 6.430.008,45

1.1.03.01 Clientes 27.553.085,09 24.092.199,58 3.460.885,51

1.1.03.02 (-) Provisão p/ Créd. Liquid. Duvidosa

1.1.03.03 Adiantamentos a empregados 1.491.996,84 523.534,81 968.462,03

1.1.03.04 Adiantamentos concedidos 981,49 269,80 711,69

1.1.03.06 Departamento C/ Movimento 1.088.272,86 1.024.118,75 64.154,11

1.1.03.08 Receitas a receber 8.343.613,98 7.110.480,75 1.233.133,23

1.1.03.10 Sistema Indústria c/ Movimento 890.371,56 361.538,31 528.833,25

1.1.03.12 Convênios e Acordos 689.630,28 2.067.159,41 1.377.529,13

1.1.03.13 Contas correntes ativas 717.750,97 589.256,01 128.494,96

1.1.03.15 Depositos em Garantia

1.1.03.17 Impostos a Recuperar 90.670,66 45.336,99 45.333,67

1.1.04 ESTOQUE 1.191.943,91 1.150.734,29 41.209,62

1.1.04.01.01 Estoque de Materiais e Produtos 1.191.943,91 1.150.734,29 41.209,62

1.1.05 VALORES A APROPRIAR

1.1.05.01.99 Outros Valores a Apropriar

1.1.06 DESPESAS ANTECIPADAS 103.002,80 40.491,13 - 62.511,67

1.1.06.01 Despesas antecipadas 103.002,80 40.491,13 62.511,67

1.2 ATIVO NÃO CIRCULANTE 114.750.622,12 113.239.568,12 (1.379.173,33) 131.880,67

1.2.01 DEPÓSITOS E EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS 177.146,66 45.265,99 - 131.880,67

1.2.01.03 Depósitos p/ recursos judiciais 177.146,66 45.265,99 131.880,67

1.2.02 INVESTIMENTOS TEMPORÁRIOS 2.156,31 2.156,31

1.2.02.01 Títulos e Valores Mobiliários 2.156,31 2.156,31

1.2.03 IMOBILIZADO 114.571.319,15 113.192.145,82 (1.379.173,33) -

1.2.03.01 Bens imóveis 72.542.549,15 77.201.438,46 4.658.889,31

1.2.03.02 Bens móveis 82.173.601,23 83.763.357,29 1.589.756,06

1.2.03.04 Deprec. e amortiz. acumulada (40.144.831,23) (47.772.649,93) (7.627.818,70)

1.2.03.05 Imobilizado em Andamento

1.2.04 INTANGÍVEL

1.6 ATIVO CONPENSADO

1.6.01 COMPENSAÇÕES ATIVAS DIV. 125.473.435,17 133.442.205,93 7.968.770,76 -

1.6.01.02 Serviços contratados 124.257.358,65 128.222.534,84 3.965.176,19

1.6.01.04 Comodato de Bens 1.216.076,52 5.219.671,09 4.003.594,57

TOTAL DO ATIVO 312.198.531,04 297.558.938,77 8.017.939,51 22.616.322,16

Sérgio Gaudêncio Portela de Melo Heinz Dieter Loges Alexandre Araújo de Oliveira

CPF 372.750.464-15 CPF 004.147.350-72 CPF 019.684.634-02

Diretor Regional Diretor Adm. Financeiro Contador - CRC/PE - 017374/O-6

SALDO DO EXERCÍCIO VARIAÇÕES

DEZEMBRO DE 2015

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIALDEPARTAMENTO REGIONAL DE PERNAMBUCO

BALANÇO PATRIMONIAL COMPARADO

ATIVO

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PC -6/2

CÓDIGOS TÍTULOS

ANTERIOR ATUAL PARA MAIS PARA MENOS

2.1 PASSIVO CIRCULANTE 24.205.498,58 15.182.412,11 2.077.845,57 11.100.932,04

2.1.01 OBRIGAÇÕES A PAGAR 24.205.498,58 15.182.412,11 2.077.845,57 11.100.932,04

2.1.01.01 Contas a pagar 272.803,35 186.800,52 86.002,83

2.1.01.02 Fornecedores 4.278.276,45 1.148.134,02 3.130.142,43

2.1.01.03 Impostos,taxas e cont. a rec. 823.926,24 487.433,41 336.492,83

2.1.01.04 Salários e Encargos a Pagar 3.062.474,85 1.631.346,99 1.431.127,86

2.1.01.05 Provisões 7.333.745,61 9.379.859,26 2.046.113,65

2.1.01.06 Retenção e Depósitos em Garantia 364.676,70 183.160,34 181.516,36

2.1.01.07 Departamento Conta Movimento 713.660,31 713.660,312.1.01.08 Convênios - Arrecadação Direta 1.032.852,39 701.353,34 331.499,05

2.1.01.11 Convênios e Acordos 5.645.732,60 332.594,05 5.313.138,55

2.1.01.12 Contas Correntes Passivas 358.555,24 67.543,11 291.012,13

2.1.01.14 Outras Obrigações 318.794,84 350.526,76 31.731,92

2.2 PASSIVO NÃO CIRCULANTE 2.775.157,12 2.775.157,12 0,00 0,00

2.2.01 Empréstimos e Financiamentos 2.775.157,12 2.775.157,12 0,00 0,00

2.2.01.01 Empréstimos/Financiamentos 2.775.157,12 2.775.157,12

2.3 PATRIMÔNIO SOCIAL 175.831.804,32 148.661.251,20 0,00 27.170.553,12

2.3.01 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 159.744.440,17 146.159.163,61 13.585.276,56

2.3.01.01 Patrimônio líquido acum. 143.657.076,02 143.657.076,02 0,00 0,00

2.3.01.02 Saldo do exercício 16.087.364,15 2.502.087,59 13.585.276,56

2.3.02 RESERVAS

2.3.02.02 Reserva p/ Contingência

2.6 PASSIVO COMPENSADO 125.473.435,17 133.442.205,93 7.968.770,76 0,00

2.6.01 COMPENSAÇÕES PASSIVAS 125.473.435,17 133.442.205,93 7.968.770,76 0,00

2.6.01.02 Serviços Contratados 124.257.358,65 128.222.534,84 3.965.176,19

2.6.01.04 Comodato de Bens 1.216.076,52 5.219.671,09 4.003.594,57

TOTAL DO PASSIVO 312.198.531,04 297.558.938,77 10.046.616,33 38.271.485,16

Sérgio Gaudêncio Portela de Melo Heinz Dieter Loges Alexandre Araújo de Oliveira

CPF 372.750.464-15 CPF 004.147.350-72 CPF 019.684.634-02

Diretor Regional Diretor Adm. Financeiro Contador - CRC/PE - 017374/O-6

PASSIVO

SALDO DO EXERCÍCIO VARIAÇÕES

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIALDEPARTAMENTO REGIONAL DE PERNAMBUCO

BALANÇO PATRIMONIAL COMPARADODEZEMBRO DE 2015

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CÓDIGOS TÍTULOS

AUTORIZADA REALIZADA

1.01.01.01.01.01 CONSELHO REGIONAL 98.061 98.061 1.01.01.01.02.01 DIREÇÃO REGIONAL 1.830.639 1.532.065 1.02.01.01.01.01 DJU - DIVISÃO JURÍDICA 903.014 844.229

1.02.01.01.03.01 DCOM - DIVISÃO DE COMUNICAÇÃO 1.463.520 1.149.362

1.02.01.01.03.02 OUVIDORIA 221.177 176.981

1.02.01.01.04.01 DPE - DIVISÃO DE PLAN. PESQ E ESTATÍSTIC 1.099.526 1.029.873

1.02.01.01.04.02 PROJ AÇÕES CORPORATIVAS - DIREG 4.227.461 4.208.725

1.02.01.01.05.01 DCM -DIVISÃO DE CONTROLE E MONITORAMENTO 612.811 543.366 1.02.01.01.05.02 ASSESSORIA DE OBRAS E ENGENHARIA 1.729.640 1.383.394 1.02.01.01.05.03 ASSESSORIA ESPECIAL DIREG 63.137 63.137 1.02.11.01.01.01 PDTH DA GESTÃO 116.592 20.159 2.01.01.01.01.01 TRANSFERÊNCIAS FIEPE E IEL 1.869.969 1.826.093 2.01.01.01.03.02 RETENÇÃO S/ ARRECADAÇÃO INDIRETA 1.619.233 1.525.828 3.02.01.01.01.01 SERVIÇOS DE INSPEÇÃO 39.481 39.481 3.02.01.01.02.01 SERVIÇOS OPERACIONAIS 198.909 198.909 3.02.01.02.02.01 CONSULTORIA EM PROCESSO PRODUTIVO 3.430.903 3.430.903 3.02.01.02.04.01 CONSULTORIA P/ ATEND. LEGISL. NORMAS 800.349 800.349 3.02.01.05.01.01 ENSAIOS 1.743.558 1.734.444 3.02.02.01.01.01 PESQUISA, DESENV INOV DE PRODUTO 1.436.742 1.436.742 3.02.02.01.02.01 PESQUISA, DESENV INOV DE PROCESSO 87.288 81.909 3.02.10.01.01.01 DIT - DIVISÃO DE INOVAÇÃO E TECNOLOGIA 1.004.280 899.400 3.02.10.01.01.02 REMEPE - REDE METROLÓGICA DE PE 38.703 38.703 3.02.10.01.01.21 PROGRAMA INOVA SENAI 30.065 28.945 3.02.10.01.01.23 PROJ AMPL ESCOPO STT ARARIPINA 53.152 26.213 3.02.10.01.01.25 PROJ ESTRUT NUCL PREST SERV ENERGÉTICOS 291.416 89.916 3.02.10.01.01.30 PROJ MODERNIZ TEC EM STI STA CRUZ - - 3.02.10.01.01.31 PROJ AMPL ESCOPO SERV. METROLÓGICOS 33.007 33.007 3.02.10.01.01.32 PROJ IST MEIO AMBIENTE 57.973 168 3.02.10.01.01.33 PROJ ESPECIAL REDE TEXTIL e CONFEC DN 2.415 2.415 3.02.10.01.01.34 PROJ OTIMIZAÇÃO DA PRODUÇÃO GESSO BETA 5.000 5.000 3.02.11.01.01.01 PDTH DA TECNOLOGIA E INOVAÇÃO 204.512 204.512 3.03.03.01.01.01 INICIAÇÃO PROFISSIONAL - PÚBLICO GERAL 144.288 143.843 3.03.03.02.01.01 APRENDIZAGEM INDL BÁSICA-GRATUIDADE 6.712.816 4.654.039 3.03.03.02.02.01 QUALIFICAÇÃO BÁSICA - GRATUIDADE 2.616.653 2.564.912 3.03.03.02.02.02 QUALIFICAÇÃO BÁSICA - PÚBLICO GERAL 1.796.879 1.796.879 3.03.03.02.02.03 QUALIFICAÇÃO BÁSICA - CONVÊNIOS 16.707.059 16.659.720 3.03.03.03.01.01 APERFEIÇOAMENTO PÚBLICO GERAL 3.268.801 3.258.619 3.03.03.03.01.02 APERFEIÇOAMENTO GRATUIDADE 603.184 601.313 3.03.03.03.01.03 APERFEIÇOAMENTO PARCERIAS 263.638 166.806 3.03.03.03.01.05 TERMOS DE COOPERAÇÃO 1.153.013 1.153.013 3.03.03.03.01.06 PROGRAMA SENAI AÇÕES INCLUSIVAS PSAI 2.107 1.059 3.03.03.04.02.02 HABILITAÇÃO TÉCNICA - PÚBLICO GERAL 2.074.073 1.515.488 3.03.03.04.02.03 HABILITAÇÃO TÉCNICA - CONVÊNIOS 12.229.094 8.201.139 3.03.03.04.02.01 HABILITAÇÃO TÉCNICA - GRATUIDADE 10.533.547 7.592.673 3.03.03.04.02.06 PROJ IMPL NOVO ITIN ELETROMECÂNICA 65.000 64.500 3.03.03.04.02.07 PROJ ADEQ ITIN NAC CT AUTOMAÇÃO INDL 225.600 225.600 3.03.03.04.02.08 PROJ ADEQ ITIN NAC CT ELETRÔNICA - - 3.03.03.04.02.09 PROJ IMPL ITIN NAC CT ELETROMEC CABO - - 3.03.03.04.02.11 PROJ ADEQ INFRA CT MECÂNICA ITINER NAC 409.547 409.547 3.03.03.04.02.12 PROJ ADEQ INFRA CT FABRICAÇÃO MECÂNICA 424.711 424.711 3.03.03.04.02.13 PROJ IMPL CT CONDICION AR TEC INVERT 168.631 14.442 3.03.04.01.01.01 GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA -PUBL GERAL 383.946 243.334 3.03.06.01.01.01 CONEXÃO MUNDO 111.748 111.748 3.03.07.01.06.01 CERTIFICAÇÃO DE PESSOAS 222.077 219.980 3.03.07.01.07.01 ASSESSORIA E CONSULTORIA EM EDUCAÇÃO 22.525 22.525 3.03.07.01.08.01 OLIMPÍADA DO CONHECIMENTO 727.659 115.423 3.03.10.01.01.01 DITEC - DIRETORIA TÉCNICA 1.630.903 1.630.903 3.03.10.01.01.02 DET - DIVISÃO EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA 2.335.314 2.335.159

3.03.10.01.01.25 PROJ ATUAL AMPL REC DES PRAT PED ÁGUA FR - -

3.03.10.01.01.27 PROJ ESTRUT LAB SEG TRABALHO ARARIPINA 4.500 -

3.03.10.01.01.28 PROJ ESTRUT LAB AUTOMAÇÃO PREDIAL - -

DEZEMBRO DE 2015 - Despesas

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL

DEPARTAMENTO REGIONAL DE PERNAMBUCO

COMPARATIVO DA DESPESA AUTORIZADA COM A DESPESA REALIZADA

VALORES

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3.03.10.01.01.29 PROJ ADEQ INFRA ITINER CT SEG TRAB CABO 33.441 3.541

3.03.10.01.01.35 PROJ REESTR ÁREA ALIMENTOS PETROLINA 72.126 71.766

3.03.10.01.01.36 PROJ IMPL LAB COSTURA MODA PRAIA FITNESS - -

3.03.10.01.01.37 PROJ MOD DO EQUIP E FERRAM DO CTA 139.670 139.670

3.03.10.01.01.38. PROJ IMPL C QUAL FERRAM MOLDES INJ PLAST 87.298 87.298

3.03.10.01.01.39 PROJ ADEQ INFRA C QUAL OPER MAQ INJETORA - - 3.03.10.01.01.40 PROJ DES SOL INFORMAT PROC EDUCACIONAIS - - 3.03.10.01.01.43 PROJ MELHOR ACERVO DIDÁTICO 34.780 28.941 3.03.10.01.01.45 PROJ ESTRUT LAB INFO UNID REMOTAS - -

3.03.10.01.01.46 PROJ IMPL ITINER NAC MANUT AUTOMOTIVA - -

3.03.10.01.01.47 PROJ ADEQ ESTRUT ÁREA DE ALIMENTOS 22.294 18.294

3.03.10.01.01.48 PROJ ATUAL MODER LAB INFORMÁTICA - -

3.03.10.01.01.49 PROJ ATUAL LAB DO CURSO SUPERIOR MECATRO - -

3.03.10.01.01.50 PROJ EST MODULO I CURSO TEC ELETROMECANI - - 3.03.10.01.01.51 PROJ PADRONIZ SOFTWARES EDUCACIONAIS - - 3.03.10.01.01.52 PROJ UNIDADES REMOTAS AREIAS 358.717 358.717 3.03.11.01.01.01 PDTH DA EDUCAÇÃO 749.894 196.387 3.07.03.01.01.01 DRM-DIVISÃO DE RELAÇÕES COM O MERCADO 4.539.171 4.342.860 3.07.10.01.01.01 ADMINISTRAÇÃO DE UNIDADES OPERACIONAIS 30.412.433 30.412.433

3.07.10.01.01.02 PROJ ADEQUAÇÃO INSTALAÇÕES AREIAS - - 3.07.10.01.01.03 PROJ AMPLIAÇÃO BLOCOS E e F CARUARU 244.000 234.695

3.07.10.01.01.04 PROJ CONSTRUÇÃO JABOATÃO-OBRAS 588.021 588.021 3.07.10.01.01.07 PROJ AMPL REFORMA ETS GARANHUNS 94.260 94.260

3.07.10.01.01.10 PROJ JABOATÃO _ NOVO CFP 802.052 78.943 3.07.10.01.01.12 PROJ REFORMA ATUALIZ STO AMARO 303.700 222.254

3.07.10.01.01.13 PROJ CONSTRUÇÃO UNID GOIANA 45.961 45.961

3.07.10.01.01.14 PROJ JABOATÃO(1ª ETP) GUARITA, RECEP 187.572 -

3.07.10.01.01.15 PROJ ESTRUT TECNOL EAD/AÇÕES MÓVEIS 3.254.181 2.561.038

3.07.10.01.01.16 PROJ ADEQ CENTRO SOLDAGEM CABO - -

3.07.10.01.01.17 PROJ CONSTRUÇÃO UNID IPOJUCA 64.085 64.085

4.01.01.01.01.01 DLC - DIVISÃO DE LICITAÇÕES E COMPRAS 2.006.323 1.690.520

4.01.01.01.01.02 DGP - DIVISÃO DE GESTÃO DO PATRIMÔNIO 3.559.090 3.160.083

4.01.01.01.01.03 CIPA- COMISSÃO INTERNA DE PREV ACIDENTES 74.069 39.700

4.01.01.01.02.01 DIRAF - DIRETORIA ADM FINANCEIRA 1.092.603 1.092.603

4.01.01.01.02.02 DFC - DIVISÃO DE FINANÇAS E CONTABILIDAD 1.791.809 1.591.977

4.01.01.02.01.01 DTH - DIVISÃO DE TALENTOS HUMANOS 1.985.385 1.680.401

4.01.01.02.01.02 IMP DA POLITICA DE PROP INTELECTUAL-PPI 30.170 567

4.01.01.02.01.03 VALORIZAÇÃO CAPITAL INTELECTUAL 5.021.242 5.021.242

4.01.01.02.01.04 PROJ PESQUISA DE CLIMA ORGANIZACIONAL 120.000 18.900

4.01.01.02.02.01 PROGRAMA EXPRESSAR 107.235 89.624

4.01.01.02.02.02 CONTRIBUIÇÕES PARA A AFUSPE 265.619 265.619

4.01.01.03.01.01 DTI - DIVISÃO TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2.573.134 2.269.768

4.01.01.03.01.02 PROJ GOVERN e MODERNIZ TI SENAI PE 5.760 -

4.01.01.03.02.01 PROJ IMPL SIST TOTVS GESTÃO ACADÊMICA 731.500 -

4.01.01.03.02.01 DGQ - DIVISÃO DE GESTÃO DA QUALIDADE 611.770 334.641

4.01.01.03.02.03 PROJ CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO SENAI PE 500.000 114.702

4.01.11.01.01.01 PDTH DO APOIO 188.790 78.433

TOTAL 152.848.000 134.577.606

TOTAL DE DESPESAS 152.848.000 134.577.606

Sérgio Gaudêncio Portela de Melo Heinz Dieter Loges Alexandre Araujo de Oliveira

CPF 372.750.464-15 CPF 004.147.350-72 CPF 019.684.634-02

Diretor Regional Diretor Adm. Financeiro Contador - CRC/PE - 017374/O-6

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CÓDIGOS TÍTULOS

AUTORIZADA REALIZADA PARA MAIS PARA MENOS

3.1.00.00.00.000 DESPESAS CORRENTES

3.1.01.00.00.000 APLICAÇÕES DIRETAS

3.1.01.01.00.000 PESSOAL E ENCAR. SOCIAIS

3.1.01.01.01.000 Ordenados e salários 48.869.864,74 43.148.010,34 5.721.854,40

3.1.01.01.02.000 Encargos trabalhistas 34.330.057,71 33.197.340,44 1.132.717,27

3.1.01.01.03.000 Encargos assistenciais 15.077.751,91 13.523.864,42 1.553.887,49

3.1.01.01.04.001 Mão de Obra Temporária 3.735.248,95 3.425.764,27 309.484,68

3.1.01.01.05.002 Bolsas e Estágios 997.061,82 829.205,24 167.856,58

TOTAL PESSOAL ENC.SOCIAIS 103.009.985,13 94.124.184,71 8.885.800,42

3.1.01.00.00.000 OUTRS DESP. CORRENTES

3.1.01.02.00.000 Ocupação e Utilidades 4.889.498,23 4.789.176,64 100.321,59

3.1.01.03.00.000 Materias 6.437.604,28 6.068.306,81 369.297,47

3.1.01.04.00.000 Transporte e Viagens 2.867.137,31 2.260.566,92 606.570,39

3.1.01.05.00.001 Material de Distribuição Gratuíta 43.753,01 35.590,93 8.162,08

3.1.01.06.00.000 Serviços de Terceiros 12.827.888,68 10.700.034,39 2.127.854,29

3.1.01.08.00.000 Arrendamento Mercantil

3.1.01.09.00.000 Despesas Financeiras 499.857,29 466.550,22 33.307,07

3.1.01.10.00.000 Impostos, Taxas e Contribuições 383.793,57 332.737,39 51.056,18

3.1.01.11.00.000 Despesas Diversas 1.704.576,67 1.604.165,93 100.410,74TOTAL OUTRAS DESP.COR. 29.654.109,04 26.257.129,23 3.396.979,81

3.1.02.00.00.000 TRANSF. CORRENTES

3.1.02.01.00.000 Contribuições/ Transferências 1.869.969,20 1.826.093,33 43.875,87

3.1.02.03.00.001 Convênios 32.616,20 32.616,20

3.1.02.04.00.000 Auxílios Financeiros 196.781,30 192.558,04 4.223,26

3.1.02.05.00.000 Auxílios a Terceiros 6.142.887,37 6.141.783,37 1.104,00

3.1.02.06.00.000 Contribuição Associativa 265.618,68 265.618,68

TOTAL TRANSF. CORRENTES 8.507.872,75 8.458.669,62 0,00 49.203,13

TOTAL DESP. CORRENTES 141.171.966,92 128.839.983,56 0,00 12.331.983,36

3.2.01.00.00.000 DESPESAS DE CAPITAL

3.2.01.00.00.000 APLICAÇÕES DIRETAS3.2.01.01.02.000 INVESTIMENTOS

3.2.01.01.03.000 Bens imóveis 5.188.148,39 2.027.019,59 3.161.128,80

3.2.01.01.04.000 Bens móveis 6.477.875,69 3.701.335,38 2.776.540,31

3.2.01.02.00.000 Inversões Financeiras 10.009,00 9.267,57 741,43

TOTAL INVESTIMENTOS 11.676.033,08 5.737.622,54 0,00 5.938.410,54

3.2.02.00.00.000 TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL

3.2.02.02.00.000 AMORTIZAÇÕES

3.2.02.02.01.000 Amortização da Dívida

TOTAL TRANSF. CAPITAL 0,00 0,00 0,00 0,00

TOTAL DESP. CAPITAL 11.676.033,08 5.737.622,54 0,00 5.938.410,54

TOTAL DE DESPESAS 152.848.000,00 134.577.606,10 0,00 18.270.393,90

Sérgio Gaudêncio Portela de Melo Heinz Dieter Loges Alexandre Araújo de Oliveira

CPF 372.750.464-15 CPF 004.147.350-72 CPF 019.684.634-02

Diretor Regional Diretor Adm. Financeiro Contador - CRC/PE - 017374/O-6

VALORES DIFERENÇA

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL

DEPARTAMENTO REGIONAL DE PERNAMBUCO

COMPARATIVO DA DESPESA AUTORIZADA COM A DESPESA REALIZADA

DEZEMBRO DE 2015 - PC 2

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CÓDIGOS TÍTULOS

ORÇADA ARRECADADA PARA MAIS PARA MENOS

4.1.00.00.00.000 RECEITAS CORRENTES

4.1.01.01.00.000 RECEITAS DE CONTRIBUIÇÕES

4.1.01.01.01.001 Diretas 21.245.015,00 19.134.241,12 2.110.773,88

4.1.01.01.01.002 Indiretas 46.263.804,00 43.595.092,11 2.668.711,89

TOTAL REC. CONTRIBUIÇÃO 67.508.819,00 62.729.333,23 4.779.485,77

4.1.01.02.00.000 RECEITAS PATRIMONIAIS

4.1.01.02.01.001 Receitas Imobiliárias 0,00 5,04 5,04

4.1.01.02.02.000 Receita de Valores Mobiliários 3.000.000,00 2.706.232,84 293.767,16

TOTAL REC.PATRIMONIAIS 3.000.000,00 2.706.237,88 5,04 293.767,16

4.1.01.04.00.000 RECEITAS DE SERVIÇOS

4.1.01.04.02.00 Serviços Tecnológicos 3.709.713,41 4.150.650,25 440.936,84

4.1.01.04.05.00 Serviços Administrativos 515.000,00 318.978,75 196.021,25

4.1.01.04.07.000 Serviços Educacionais 52.378.356,16 47.976.668,29 4.401.687,87

TOTAL REC. DE SERVIÇOS 56.603.069,57 52.446.297,29 440.936,84 4.597.709,12

4.1.01.05.00.000 OUTRAS REC. CORRENTES

4.1.01.05.01.000 Recuperação de despesas 49.041,05 81.180,84 32.139,79

4.1.01.05.02.001 Multa e Juros de Mora 150.000,26 20.312,29 129.687,97

4.1.01.05.04.000 Indenizações e restituições

4.1.01.05.05.000 Saldo de exercícios anteriores 16.087.364,15 16.087.364,15

TOTAL OUTRAS REC. CORREN. 16.286.405,46 16.188.857,28 32.139,79 129.687,97

4.1.02.00.00.000 TRANSFERÊNCIAS CORRENTES

4.1.02.01.00.000 Subvenções e Auxílios Regulamentares 9.187.343,00 8.732.401,90 454.941,10

4.1.02.03.00.000 Auxílios Financeiros 0,00 105.720,00 105.720,00

TOTAL TRANSF. CORRENTES 9.187.343,00 8.838.121,90 105.720,00 454.941,10

TOTAL RECEITAS CORRENTES 152.585.637,03 142.908.847,58 578.801,67 10.255.591,12

4.2.00.00.00.000 RECEITAS DE CAPITAL

4.2.01.00.00.000 RECEITAS DIRETAS

4.2.01.01.01.000 Operações de Crédito Internas

4.2.01.02.02.000 Alienação de bens 395.020,00 395.020,00

4.2.01.02.03.000 Alienação de bens Imóveis 262.362,97 262.362,97

4.2.01.03.00.000 Amortizações

TOTAL RECEITAS DE CAPITAL 262.362,97 657.382,97 395.020,00

TOTAL DE RECEITAS 152.848.000,00 143.566.230,55 973.821,67 10.255.591,12

Sérgio Gaudêncio Portela de Melo Heinz Dieter Loges Alexandre Araújo de Oliveira

CPF 372.750.464-15 CPF 004.147.350-72 CPF 019.684.634-02 Diretor Regional Diretor Adm. Financeiro Contador - CRC/PE - 017374/O-6

DEZEMBRO DE 2015 - PC 1

VALORES DIFERENÇA

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL

DEPARTAMENTO REGIONAL DE PERNAMBUCO

COMPARATIVO DA RECEITA ORÇADA COM A ARRECADADA

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CÓDIGO TÍTULOS VALORESPARCIAL SUB TOTAL TOTAL

RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS4.1 RECEITAS CORRENTES4.1.01 RECEITAS CORRENTES PRÓPRIAS4.1.01.01 Receitas de contribuições 62.729.333,23 4.1.01.02 Receitas patrimoniais 2.706.237,88 4.1.01.04 Receitas de serviços 52.446.297,29 4.1.01.05 Outras receitas correntes 16.188.857,28 134.070.725,68

4.1.02 TRANSFERÊNCIAS CORRENTES4.1.02.01 Subvenções e Auxílios 8.838.121,90 8.838.121,90

4.2 RECEITAS DE CAPITAL4.2.01 RECEITAS DIRETAS4.2.01.01 Operações de Crédito Internas4.1.01.02 Alienação de bens 657.382,97 657.382,97 143.566.230,55 4.1.01.04 Outras receitas de capital

5.1 VARIAÇÕES PATRIMONIAIS5.1.01 RESULT. EXER. ORÇAMENTÁRIA5.1.01.01 Aquisição de bens imóveis 4.658.889,31

5.1.01.02 Aquisição de bens móveis 5.573.197,28 10.232.086,59

5.1.01.03 Aquisição de bens Intangíveis

5.1.01.06 Baixa de Empréstimo e Financ.

RECEITA EXTRA ORÇAMENTÁRIA5.1.02 INDEPEND. EXEC. ORÇAMENTÁRIA5.1.02.01 Incorporação de bens imóveis5.1.02.02 Incorporação de bens móveis5.1.02.03 Incorporação de bens intangíveis5.1.02.07 Baixa de deprec. de bens imóveis5.1.02.08 Baixa de deprec. de bens móveis 3.497.832,33 5.1.02.99 Outras variações patrimoniais 1.331.821,97 4.829.654,30

5.2 VARIAÇÕES FINANCEIRAS

5.2.01 Incrições - ativo 384.042,70 5.2.02 Cancelamento - passivo 320.921,68 704.964,38 15.766.705,27

5.2.03 Receitas extra-orçamentárias

DÉFICIT DO EXERCÍCIO 13.585.276,56 13.585.276,56 13.585.276,56

TOTAL DAS VARIAÇÕES PASSIVAS 172.918.212,38

Sérgio Gaudêncio Portela de Melo Heinz Dieter Loges Alexandre Araújo de Oliveira

CPF 372.750.464-15 CPF 004.147.350-72 CPF 019.684.634-02

Diretor Regional Diretor Adm. Financeiro Contador - CRC/PE - 017374/O-6

VARIAÇÕES ATIVAS

VALORES

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIALDEPARTAMENTO REGIONAL DE PERNAMBUCO

DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS

DEZEMBRO DE 2015 - PC 7/2

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CÓDIGO TÍTULOS VALORESPARCIAL SUB TOTAL TOTAL

DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS

3.1 DESPESAS CORRENTES3.1.01 APLICAÇÕES DIRETAS3.1.01.01 Pessoal e encargos sociais 94.124.184,713.1.01.02 Ocupação e utilidades 4.789.176,643.1.01.03 Materiais 6.068.306,813.1.01.04 Transporte e viagens 2.260.566,923.1.01.05 Material Distr. Gratuita 35.590,933.1.01.06 Serviços de terceiros 10.700.034,393.1.01.07 Arrendamento Mercantil3.1.01.08 Despesas Financeiras 466.550,223.1.01.09 Impostos,taxas e contribuições 332.737,393.1.01.10 Despesas diversas 1.604.165,93 120.381.313,94

TRANSFERÊNCIAS CORRENTES3.1.02.01 Contribuições Regulamentares 1.826.093,333.1.02.03 Convênios 32.616,203.1.02.04 Auxílios Financeiros 192.558,043.1.02.05 Auxílios A Terceiros 6.141.783,373.1.02.06 Contribuição Associativa 265.618,68 8.458.669,62

3.2 DESPESAS DE CAPITAL3.2.01 APLICAÇÕES DIRETAS3.2.01.01 Investimentos 5.728.354,973.2.02 Inversões Financeiras 9.267,57 5.737.622,54 134.577.606,10

6.1 VARIAÇÕES PATRIMONIAIS6.1.01 RESULT. EXEC. ORÇAMENTÁRIA6.1.01.02 Alienação de Bens Móveis6.1.01.05 Inscrição de Empréstimos e Financ.6.1.01.99 Outras Variações Patrimoniais 15.814.275,46 15.814.275,46

DESPESA EXTRA ORÇAMENTÁRIA6.1.02 INDEP. EXEC. ORÇAMENTÁRIA6.1.02.01 Baixa de Bens Imóveis6.1.02.02 Baixa de Bens Móveis 4.524.553,736.1.02.03 Baixa de Bens Intangíveis6.1.02.07 Insc. Depreciação Bens Imóveis 1.247.320,106.1.02.08 Insc. Depreciação Bens Móveis 9.878.330,936.1.02.99 Outras Variações Patrimoniais 3.016.214,05 18.666.418,81

6.2 VARIAÇÕES FINANCEIRAS6.2.01 Cancelamentos Ativo 1.072.497,036.2.02 Inscrições Passivas 2.787.414,98

3.859.912,01 38.340.606,28 SUPERAVIT DO EXERCÍCIO

TOTAL DAS VARIAÇÕES PASSIVAS 172.918.212,38

Sérgio Gaudêncio Portela de Melo Heinz Dieter Loges Alexandre Araújo de Oliveira

CPF 372.750.464-15 CPF 004.147.350-72 CPF 019.684.634-02

Diretor Regional Diretor Adm. Financeiro Contador - CRC/PE - 017374/O-6

VALORES

VARIAÇÕES PASSIVAS

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIALDEPARTAMENTO REGIONAL DE PERNAMBUCO

DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS

DEZEMBRO DE 2015 - PC 7/1

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2015 2014

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS

SUPERÁVIT DO EXERCÍCIO (13.585.276,56) 16.087.364,15

AJUSTES

Depreciação e Amortização 7.627.818,70 9.488.161,25

Baixas do Ativo Imobilizado 4.524.553,73 -

Provisões de encargos s/ empréstimos a pagar 13.257,12 13.257,12

12.165.629,55 9.501.418,37

VARIAÇÃO NOS ATIVOS E PASSIVOS

Créditos a Receber 5.052.479,32 (21.317.748,73)

Estoques 41.209,62 (942.954,54)

Valores a Apropriar - -

Despesas Antecipadas 62.511,67 (93.837,94)

Depósitos em Garantia 131.880,67 11.524,59

Contas a Pagar 86.002,83 139.684,96

Fornecedores (3.130.142,43) (10.792.581,70)

Impostos, Taxas e Contribuições (336.492,83) 141.015,56

Salários e Encargos a Pagar (1.431.127,86) 1.585.886,02

Provisões 2.046.113,65 505.929,89

Retenções e Depósitos em Garantia (181.516,36) (674.184,83)

Departamento Conta Movimento - 713.660,31

Convênios - Arrecadação Direta (331.499,05) 111.299,33

Convênios e Acordos (5.313.138,55) 3.708.679,37

Contas Correntes Passivas (291.012,13) (523.269,20)

Outras Obrigações 31.731,92 35.468,68

(3.562.999,53) (27.391.428,23)

CAIXA LÍQUIDO GERADO NAS ATIVIDADES OPERACIONAIS (4.982.646,54) (1.802.645,71)

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS

Aquisição de Bens do Ativo Imobilizado (6.248.645,37) (25.652.233,18)

Alienação de bens móveis 657.382,97 -

CAIXA LÍQUIDO APLICADO NAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS (5.591.262,40) (25.652.233,18)

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS

Empréstimos e Financiamento 2.761.900 2.761.900,00

CAIXA LÍQUIDO APLICADO NAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS 2.761.900,00 2.761.900,00

AUMENTO DAS DISPONIBILIDADES (7.812.008,94) (24.692.978,89)

VARIAÇÃO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO

Caixa e Equivalente de Caixa no Início do Exercício 29.813.153,31 54.506.132,20

Caixa e Equivalente de Caixa no Final do Exercício 13.872.044,89 29.813.153,31

15.941.108,42 24.692.978,89

Sérgio Gaudêncio Portela de Melo Heinz Dieter Loges Alexandre Araújo de Oliveira

CPF 372.750.464-15 CPF 004.147.350-72 CPF 019.684.634-02

Diretor Regional Diretor Adm. Financeiro Contador - CRC/PE - 017374/O-6

EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA - DFC

DEZEMBRO DE 2015

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GESTÃO DESENVOLVIMENTO NEGÓCIO SUPORTE AO APOIO TOTAL

INSTITUCIONAL NEGÓCIO

DESPESAS CORRENTES 8.438.000 3.351.921 62.023.362 37.610.337 17.416.363 128.839.984

Pessoal e Encargos Sociais 6.022.183 - 45.165.120 28.278.069 14.658.813 94.124.185

Ocupações e Utilidades 74.980 - 2.574.654 1.850.185 289.359 4.789.177

Materiais 474.446 - 2.705.590 2.685.465 202.806 6.068.307

Transporte e Viagens 56.010 - 1.947.248 184.672 72.637 2.260.567

Material de Distribuição Gratuíta 3.838 - 17.951 920 12.882 35.591

Serviços de Terceiros 1.689.900 - 3.387.181 3.983.036 1.639.918 10.700.034

Despesas Financeiras - - 41.503 176.796 248.251 466.550

Impostos, Taxas e Contribuições 21.953 52.848 236.057 21.880 332.737

Despesas Diversas 62.075 1.525.828 1.659 10.404 4.200 1.604.166

Contribuições - 1.826.093 - - - 1.826.093

Apoios Financeiros 32.616 - 6.129.607 204.734 - 6.366.958

Contribuição Associativa e Filiação - - - - 265.619 265.619

DESPESAS DE CAPITAL 2.611.351 - 2.059.643 1.034.214 32.415 5.737.623

Investimentos 2.611.351 2.059.643 1.034.214 23.148 5.728.355

Amortizações

Inversões Financeiras 9.268 9.268

TOTAIS 11.049.351 3.351.921 64.083.004 38.644.551 17.448.778 134.577.606

PERCENTUAIS 8% 2% 48% 29% 13% 100%

Sérgio Gaudêncio Portela de Melo Alexandre Araujo de Oliveira

CPF 372.750.464-15 CPF 019.684.634-02

Diretor Regional Contador - CRC/PE - 017374/O-6

CPF 004.147.350-72

Diretor Adm. Financeiro

DEZEMBRO 2015

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL

DEMONSTRATIVO DA DESPESA REALIZADA POR PROGRAMA DE TRABALHO DETALHADA POR NATUREZA DE GASTO - CENTROS

NATUREZA DE GASTO

Heinz Dieter Loges

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1. Receita Econômica dos Serviços Prestados 123.908.032,42 156.138.807,68

2. (-) Custos Diretos (62.023.361,87) (82.232.006,81)

3. Margem Bruta 61.884.670,55 73.906.800,87

4. (-) Custos Indiretos (66.816.621,68) (55.329.893,35)

5. (=) Resultado Econômico (4.931.951,13) 18.576.907,52

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL

DEMONSTRATIVO O RESULTADO ECONÔMICO

DEZEMBRO 2015

ESPECIFICAÇÃO EXERCÍCIO ATUAL EXERCÍCIO ANTERIOR

Sérgio Gaudêncio Portela de Melo

CPF 372.750.464-15

Diretor Regional

Heinz Dieter Loges

CPF 004.147.350-72

Diretor Adm. Financeiro

Alexandre Araújo de Oliveira

CPF 019.684.634-02

Contadora - CRC/PE 017.374/O-6

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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL – SENAI Departamento Regional de Pernambuco

Recife - PE

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

DE 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014

(Valores Expressos em R$)

NOTA 1. CONTEXTO OPERACIONAL

O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI - Departamento Regional de Pernambuco é uma entidade sem fins lucrativos, organizado e administrado pela Confederação Nacional da Indústria, nos termos do Decreto-lei no 4.048, de 22 de janeiro de 1942, e tem por objetivo: (a) realizar em escolas instaladas e mantidas pela instituição, ou sob forma de cooperação, a aprendizagem industrial a que estão obrigadas às empresas de categorias econômicas sob sua jurisdição, nos termos de dispositivo constitucional e da legislação ordinária; (b) assistir os empregados na elaboração e execução de programas gerais de treinamento do pessoal dos diversos níveis de qualificação e na realização de aprendizagem metódica ministrada no próprio emprego; (c) proporcionar, aos trabalhadores maiores de 18 anos, a oportunidade de completar, em cursos de curta duração, a formação profissional parcialmente adquirida no local de trabalho; (d) conceder bolsas de estudo e de aperfeiçoamento à pessoal de direção e a empregados de excepcional valor das empresas contribuintes, bem como a professores, instrutores, administradores e servidores do próprio SENAI; e (e) cooperar no desenvolvimento de pesquisas tecnológicas de interesse para a indústria e atividades assemelhadas.

NOTA 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

As demonstrações contábeis foram elaboradas em conformidade com o Plano de Contas e Manual de Padronização Contábil do Sistema Indústria, cujos procedimentos estão amparados na Lei Nº 4.320, de 17 de março de 1964, que institui as normas gerais de direito financeiro para a elaboração e controle dos orçamentos e balanços, e, também, nas Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público - NBCASP. Este conjunto de normas estabelece que as demonstrações contábeis são compostas pelo balanço patrimonial, a demonstração das variações patrimoniais, o balanço financeiro, o balanço orçamentário e a demonstração dos fluxos de caixa.

A Administração do SENAI-DR/PE autorizou a conclusão da preparação destas demonstrações contábeis no dia 18 de janeiro de 2016.

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NOTA 3. SUMÁRIO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

(a) APLICAÇÕES DE CURTO PRAZO

Correspondem a aplicações em fundos de investimento de liquidez imediata, que estão demonstradas pelos valores aplicados acrescidos dos rendimentos auferidos até 31 de dezembro de 2015.

(b) CLIENTES

As contas a receber são registradas pelos valores a receber decorrentes das transações usuais efetuadas pelo SENAI com terceiros. O giro das contas a receber é de curto prazo, sendo liquidadas normalmente em um período inferior a 60 dias, representando substancialmente os valores justos nas datas de encerramento das demonstrações contábeis. Em 31 de dezembro de 2015 não foi constituída uma provisão para crédito de liquidação duvidosa, uma vez que todos os créditos existentes naquela data são provenientes do exercício em curso e, portanto, deverão ser recebidos integralmente no exercício de 2015.

(c) ESTOQUES

Os estoques de materiais estão demonstrados pelo custo médio de aquisição.

(d) IMOBILIZADO

(i) Teste de Recuperabilidade

O SENAI DR-PE, para este exercício, realizou teste de recuperabilidade no sentido de avaliar se o seu ativo imobilizado está apresentado por valor superior ao que ele é capaz de produzir de caixa líquido para a entidade, pela sua venda ou pela sua utilização, conforme determina a Resolução do Conselho Federal de Contabilidade nº 1.292/10, que aprova a NBC TG 01 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos, cujo resultado apresentado não ensejou a necessidade de ajustes.

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(ii) Depreciação

A depreciação dos bens do ativo imobilizado, exceto para os terrenos, que não são depreciados, é calculada pelo método linear, com base na vida útil econômica estimada dos bens, evidenciada a seguir, e considerando o seu valor residual igual a zero:

Rubrica Vida Útil Econômica

Estimada (Anos)

Prédios 50 Mobiliário em geral 10 Máquinas e equipamentos 10 Veículos 5 Equipamentos de informática 5 Outros bens móveis 10

(iii) Bens Imóveis

Os bens imóveis adquiridos até 31 de dezembro de 1995 estão reavaliados por meio de laudos emitidos pela Caixa Econômica Federal – CEF, no exercício de 1996, considerando a data de 31 de dezembro de 1995, como base de contabilização, exceto o prédio “Luzia Pedroza”, o qual foi reavaliado, mediante Laudo de Avaliação emitido por avaliadores particulares em 12 de julho de 1993. Os bens imóveis estão corrigidos até 31 de dezembro de 1995, ajustados por depreciação acumulada, calculadas pelo método linear, a taxas de 2% ao ano.

(e) DEMAIS ATIVOS CIRCULANTES E NÃO CIRCULANTES Os demais ativos circulantes e não circulantes estão apresentados pelos valores de realização incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidas até a data do balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2015.

(f) PROVISÕES O saldo desta conta está representado pelas provisões de férias de empregados e pelas provisões para contingências correspondentes a processos trabalhistas movidos por ex-funcionários do SENAI/DR-PE e está constituída mediante a avaliação de riscos prováveis, suportadas por parecer jurídico, dos fatos conhecidos em 31 de dezembro de 2015 e, calculadas até essa data, cujo montante é considerado como suficiente pela Direção para cobrir as possíveis perdas.

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(g) ATIVO E O PASSIVO COMPENSADO

O ativo e o passivo compensado correspondem: (a) ao valor segurado dos bens móveis e imóveis, de acordo com as respectivas apólices de seguro; (b) ao montante contratado e ainda não realizado dos contratos de obras e serviços; e (c) ao valor dos bens móveis e imóveis cedidos sob regime de comodato.

(h) DEMAIS PASSIVOS CIRCULANTES E NÃO CIRCULANTES Os demais passivos circulantes estão demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis e, quando aplicável, incluem os encargos e as variações monetárias ou cambiais incorridos até a data do balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2015.

(i) APURAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

(i) O resultado é apurado pelo regime de competência do exercício. (ii) As receitas correntes (contribuições, patrimoniais, serviços e outras

receitas correntes), as transferências correntes e as receitas de capital constituem as principais receitas do Departamento Regional de Pernambuco - SENAI-DR/PE. As referidas receitas estão compostas, basicamente, pelas seguintes contas:

- Receitas de contribuições, que estão subdivididas em indiretas e

diretas. As indiretas referem-se aos recursos repassados pelo Departamento Nacional – DN do SENAI, oriundos dos montantes arrecadados pelo Instituto Nacional do Seguro Social – INSS decorrentes das contribuições efetuadas pelos estabelecimentos industriais do Estado de Pernambuco, enquadrados nas entidades sindicais subordinadas a Confederação Nacional das Indústrias – CNI. Essas receitas são provisionadas mensalmente com base em estimativa elaborada pelo SENAI-DN e ajustadas no mês seguinte após a realização do crédito;

- As receitas diretas referem-se à contribuição recebida em guia própria,

diretamente das indústrias pernambucanas conveniadas com o Departamento Regional de Pernambuco – SENAI-DR/PE, por meio de Termo de Cooperação Técnico e Financeiro;

- Receitas patrimoniais que englobam as receitas imobiliárias de

aluguéis ou arrendamentos, estão representadas pelas receitas de valores mobiliários, oriundas do retorno de capital das aplicações financeiras;

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- Receitas de serviços prestados pelo Departamento Regional de

Pernambuco - SENAI-DR/PE, em duas frentes: Serviços Educacionais e Serviços Técnicos e Tecnológicos, são a reposição do custo pelos serviços contemplados na finalística do SENAI-DR/PE no atendimento às demandas da indústria e em contratos com órgãos governamentais, atuando como parceiro na viabilização de políticas públicas de inserção ao mercado de trabalho e oportunidade de qualificação do cidadão.

- Receitas de transferências correntes que são provenientes de

subvenções e auxílios concedidos pelo Departamento Nacional de forma regimental, bem como, para incentivar projetos de investimentos do SENAI Departamento Regional de Pernambuco - SENAI-DR/PE;

- Receitas de capital que são representadas por alienação de bens e

empréstimos concedidos pelo Fundo de Reserva Financeira, administrado pelo Departamento Nacional.

(iv) As despesas correntes, as transferências correntes e as despesas de

capital representam as principais despesas do Departamento Regional de Pernambuco - SENAI-DR/PE.

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NOTA 4. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

31.12.2015

31.12.2014

Descrição

R$

Caixa

27.983,89

14.010,42

27.983,89

14.010,42

Banco Conta Movimento

Banco do Brasil S.A. 600.296,38 1.184.504,96 Sede - DR c/c 4359-1 190.510,43 56.018,40 Escola Conecta c/c 6237-5 20.359,50 147.209,36 ET-SENAI Cabo - c/3743-5

-

8,00

ET-SENAI Paulista - c/14589-0 40.618,05 26.808,39 ET-SENAI Santo Amaro - c/5823-8

14.442,57

175.078,79

Sede DR - c/5847-5 83.211,64 89.676,81 ET-SENAI Caruaru - c/ 7524-8

61.511,67

152.616,46

ET-SENAI Areias - c/7113-7 1.978,55 154.376,67 ET-SENAI Santa Cruz - c/c 13.951-3

34.306,70

105.350,50

ET-SENAI Petrolina - c/52.903-6 71.486,97 86.642,00 ET-SENAI Garanhuns - C/C 24.835-5 62.272,52 77.115,22 ET-SENAI Água Fria c/c 5649-9 17.056,27 113.604,36 PNUD PJT BRA 138S221-5399-6 1.672,99 - ET-SENAI Conecta – 5095-4 868,52 - Caixa Econômica Federal – CEF 180.933,44 463.378,55 Sede - DR - C.E.F. c/c 931-5

50,00

50,00

ETS Araripina - CEF ag 0772 -c/c 445-9 26.910,32 56.910,48 ETS Santo Amaro (cursos) - C.E.F. c/ 923-4

5.999,20

30.583,03

ETS Areais (cursos) - C.E.F. c/ 924-2 7.123,08 13.278,78 ETS Cabo (cursos) - C.E.F. c/ 950-1 1.460,20 30.956,94 ETS Caruaru (cursos) - C.E.F. c/ 936-6 4.616,02 8.250,70 ETS Água Fria (cursos) - C.E.F. c/ 943-9

1.957,47

5.807,59

SENAI PE - Convênios - C.E.F. c/1257-0 50,00 50,00 CEF c/c 2875 Vestibular SENAI

12.326,20

50,00

CEF Bolsas 120.440,98 317.441,03

781.229,82 1.647.883,51

Bancos conta convênio e acordos Banco do Brasil S.A.

36.839,48

- Conv Petroquímica Suape C/C 6357-6 2.579,83 - SENAIACENTURE/FACEPE/UFPE C/C 6404- 34.259,65 -

Títulos e Valores Imobiliários

Banco do Brasil S.A. 3.474.775,18 2.297.945,40 BB 4359-1 Aplicação

3.291.071,04

1.981.534,10

PNUD PJT BRA 04 044s197- 5399-6 55.032,64 - ETS Areias – C/7113-7 Aplicação 1.524,96 2.164,12 Apl ConvPetroquimica Suape CC 6357-6 56.592,30 148.199,52 BB CP Mil Aplic C/ 5847-5

53.078,55 8.607,44

CDB/DI - ET-SENAI Cabo - c/3743-5 17.235,80 - ETS Santo Amaro - C/ 5823-8 Aplicação BB

- 2.605,40

ETS Cabo - BB Renda Fixa 500 - c/3743-5 239,89 154.834,82 Caixa Econômica Federal 9.551.216,52 25.853.313,98 C.E.F. - CDB/RDB - 931-5 - c/aplicação

6.875.607,00

25.042.753,90

CEF c/c 01257-0 318.401,05 364.930,73 CEF c/c 2875-1 Aplicação CP Vestibular

7.178,44

445.629,35

Aplic Fundo de Inv. 931-5 1.991.707,63 - Aplic Fundo de Inv. 2875-1 95.376,07 - C.E.F – C/C 3455-7 Aplic Pronatec Areias 2.929,40 - C.E.F – C/C 923-4 Aplic Cursos Sto Amaro 98.322,32 - C.E.F – C/C 950-1 Aplic Cursos Cabo 55.495,16 - C.E.F – C/C 924-2 Aplic Cursos Areias 74.436,53 -

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C.E.F – C/C 936-6 Aplic Cursos Caruaru 31.762,92 -

13.025.991,70

28.151.259,38

Total

13.872.044,89

29.813.153,31

NOTA 5. CLIENTES

Cliente Saldos em

31.12.2014 (R$)

SENAI DN DISTRITO FEDERAL 21.765.333,36 MMH Indústria e Comércio de Componentes Automotivo 3.338,08 SEBRAE/PE 203.714,70 Outros não listados (saldos inferiores a R$ 100.000,00) 2.119.813,44

24.092.199,58

NOTA 6. RECEITAS A RECEBER

O saldo em 31 de dezembro de 2015, no valor de R$ 7.110.480,75 (7.780.636,02 em 31 de dezembro de 2014), está composto pelas provisões de receitas de contribuições e auxílios especiais do mês de dezembro, a serem recebidas em janeiro.

NOTA 7. IMOBILIZADO O imobilizado está assim distribuído:

31.12.2015 31.12.2014

Custo Corrigido

Depreciação Acumulada Corrigida Líquido Custo Corrigido

Depreciação Acumulada Corrigida Líquido Rubrica

Terrenos 6.189.644,29

- 6.189.644,29

3.999.250,54

-

3.999.250,54

Prédios 71.011.794,17

(10.803.641,78)

60.208.152,39

68.543.298,61 (9.556.321,68)

58.986.976,93

Mobiliário em geral 8.221.946,46

(3.827.411,69)

4.394.534,77

8.525.716,48 (3.427.159,73)

5.098.556,75

Veículos 10.407.526,25

(5.978.438,38)

4.429.087,87

10.728.835,39 (4.537.483,13)

6.191.352,26

Máquinas e equipamentos 38.731.212,44

(16.996.290,07)

21.734.922,37

38.514.642,86 (14.917.267,81)

23.597.375,05

Equipamentos de informática 12.084.273,52

(6.871.295,91)

5.212.977,61

11.829.777,18 (5.191.893,50)

6.637.883,68

Outros bens móveis 14.318.398,66

(3.295.572,10)

11.022.826,56

12.574.629,32 (2.514.705,38)

10.059.923,94

Total

113.192.145,82

(47.772.649,93) 65.419.495,89

114.571.319,15

(40.144.831,23)

74.426.487,92

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A movimentação anual do saldo do ativo imobilizado está representada conforme segue:

Terrenos

Prédios

Mobiliário em geral

Veículos

Máquinas e equipamentos

Equipamentos de informática

Outros bens móveis Descrição

Saldos em 31.12.2013 (líquidos)

3.999.250,54

50.356.794,88

3.832.565,87

7.610.093,19

22.295.887,23

5.688.873,85

4.623.781,66

Adições - 9.763.455,58 1.919.685,76 472.450,00 4.625.405,34 2.766.961,78 6.104.274,72

Baixas líquidas - - - - - - -

Depreciação - (1.133.273,53)

(653.694,88)

(1.891.190,93)

(3.323.917,52)

(1.817.951,95)

(668.132,44)

Saldos em 31.12.2014 (líquidos)

3.999.250,54 58.986.976,93 5.098.556,75 6.191.352,26 23.597.375,05 6.637.883,68 10.059.923,94

Adições 2.190.393,75

2.468.495,56 137.218,52 165.000,00 2.126.905,97 970.522,96 2.714.662,38

Baixas líquidas - - (108.347,17) (36.537,80) (474.552,99) (99.012,12) (308.271,32)

Depreciação - (1.247.320,10) (732.893,32) (1.890,726,59) (3.637.785,66) (2.296.416,91) (1.320.508,45)

Saldos em 31.12.2015 (líquidos)

6.189.644,29

60.208.152,39 4.394.534,77 4.429.087,87 21.734.922,37 5.212.977,61 11.022.826,56

NOTA 8. PARTES RELACIONADAS

31.12.2015 31.12.2014 Descrição R$

Passivo Não Circulante Empréstimos e Financiamentos

Empréstimo SENAI/DN – BNDES – Principal - 2.761.900,00 Empréstimo SENAI/DN – BNDES – Juros incorridos no período 13.257,12 13.257,12 13.257,12 2.775.157,12

No mês de abril de 2012, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – Departamento Nacional – SENAI/DN assinou um contrato de empréstimo com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, visando a liberação de uma linha de crédito no valor de até R$ 1.500.000.000,00 (um bilhão e quinhentos milhões de reais), destinados a apoiar o “Programa SENAI para Competitividade Industrial”. O principal da dívida deverá ser pago em 144 (cento e quarenta e quatro) prestações mensais e sucessivas, após o prazo de carência de 36 (trinta e seis) meses, com a incidência de juros de 1,4% (um inteiro e quatro décimo por cento) ao ano, acima da Taxa de Juros de Longo Prazo – TJLP. Em decorrência do referido contrato de empréstimo, foi estabelecido um Termo de Ajuste Administrativo entre o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – Departamento Nacional – SENAI/DN e o Serviço de Aprendizagem Industrial – Departamento Regional de Pernambuco – SENAI/PE, no mês de julho de 2013, o qual trata dos recursos obtidos pelo SENAI/DN junto ao BNDES, que serão repassados ao SENAI/PE em parcelas por meio de subcréditos, conforme destinação específica. O primeiro repasse feito pelo SENAI/DN ao SENAI/PE foi realizado em 24.04.2014, no valor de R$ 2.761.900,00, sobre os quais incidem os juros estabelecidos no contrato de empréstimo celebrado entre o SENAI/DN e o BNDES e cuja amortização do principal segue as mesmas condições pactuadas no referido contratado celebrado pelo SENAI/DN.

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NOTA 9. PROVISÕES – CONTINGÊNCIAS TRABALHISTAS

31.12.2015 31.12.2014 Descrição R$

Provisão de Férias (a) 5.941.889,19 6.439.847,61 Provisão de 13º Salário (a) 55.686,03 0,00 Contingências Judiciais Trabalhistas (b) 3.369.284,04 864.898,00 Provisão perdas em processos cíveis (c) 13.000,00 29.000,00

Total 9.379.859,26 7.333.745,61

(a) O saldo corresponde à provisão de Férias e 13º Salário, bem como Encargos Sociais sobre as Férias e o 13º Salário dos colaboradores do SENAI-DR/PE, relativo às obrigações legais correspondentes ao exercício de 2015;

(b) Refere-se à provisão para contingências trabalhistas, constituída sobre ações julgadas pelos Assessores Jurídicos do SENAI-DR/PE com probabilidade de perda julgada como “provável” ou “possível”.

(c) Refere-se à provisão para perdas em processos cíveis, constituída sobre

ações julgadas pelos Assessores Jurídicos do SENAI-DR/PE com probabilidade de perda julgada como “provável” ou “possível”.

Há processos judiciais, em diversas instâncias, relacionados com causas trabalhistas movidos por ex-funcionários, que correspondem a um montante de R$ 3.387.592,04. Desse montante, conforme informação da Assessoria Jurídica Interna do SENAI-DR/PE, o valor de R$ 38.308,00 refere-se a causas com possibilidade remota de perda no julgamento final das ações. Ainda de acordo com a Assessoria Jurídica Interna, a Entidade possui, em 31 de dezembro de 2015, depósitos judiciais dados como garantia em processos trabalhistas no valor total de R$ 7.490,00.

NOTA 10. PATRIMÔNIO LÍQUIDO

É composto pelos superávits ou déficits acumulados da entidade e reserva para contingências, constituída com base na Resolução No 120/81, de 27 de outubro de 1981, do Conselho Nacional do SENAI, a qual foi extinta por intermédio da Resolução no 232 do mesmo Conselho, datada em 29 de março de 2005. As mutações do Patrimônio Líquido estão assim representadas:

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Patrimônio Social

Superávit do Exercício Total

Descrição

R$

Saldos em 31.12.2013

111.715.564,71

31.941.511,31

143.657.076,02

• Transferência 31.941.511,31 (31.941.511,31) - • Superávit/déficit do exercício - 16.087.364,15 16.087.364,15 Saldos em 31.12.2014 143.657.076,02 16.087.364,15 159.744.440,17 • Transferência

16.087.364,15 (16.087.364,15) -

• Superávit/déficit do exercício

- (13.585.276,56) (13.585.276,56) Saldos em 31.12.2015

159.744.440,17 (13.585.276,56) 146.159.163,61

NOTA 11. CRITÉRIO DE APURAÇÃO DOS RECURSOS APLICADOS COM GRATUIDADE Em atendimento aos Arts. 10 § 2° e 68 § 3° do Regimento do SENAI, o Departamento Regional de Pernambuco destinou para gratuidade em 2015 R$ 47.285.798,88 para vagas gratuitas, o que corresponde à 69,4% da receita líquida de contribuição geral destinada a gratuidade:

Descrição R$

Receita de Contribuição Geral 71.461.735,13

Receita Líquida da Contribuição Geral 68.109.813,64

Recursos aplicados à gratuidade 47.285.798,88

% Receita Líquida destinada à gratuidade 69,4%

NOTA 12. SUPERAVIT ORÇAMENTÁRIO

A entidade encerrou o exercício de 2015 com um superávit no orçamento de R$ 8.988.624,45 proveniente da diferença entre a receita total arrecadada R$ 143.566.230,55 e a despesa total realizada (R$ 134.577.606,10).

Alexandre Araujo de Oliveira

Contador CRC/PE – 017374/O-6

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DEZEMBRO DE 2015 - Receitas

CÓDIGOS TÍTULOS

ORÇADA ARRECADADA

4.1.01.01.01.001 Diretas 21.245.015 19.134.241

4.1.01.01.01.002 Indiretas 46.263.804 43.595.092

4.1.01.02.01 Receitas Imobiliárias - 5

4.1.01.02.02 Receitas De Valores Mobiliário 3.000.000 2.706.233

4.1.01.04.02.001 Ensaios 1.283.360 1.101.907

4.1.01.04.02.002 Desenvolv. E Inovação Produtos - -

4.1.01.04.02.003 Serviços Operacionais 100.800 49.760

4.1.01.04.02.004 Assessoria Consult. Gestão Emp - 26.798

4.1.01.04.02.005 Assessoria Consult Proc Produt 1.737.770 2.242.772

4.1.01.04.02.011 Inovação de Processo 204.026 114.135 4.1.01.04.02.012 Inovação de Produto 370.257 142.902 4.1.01.04.02.013 Serviços de Inspeção 13.500 29.390

4.1.01.04.02.014 Normas e Regulamentos Técnicos - 442.987

4.1.01.04.05 Serviços Administrativos 515.000 318.979

4.1.01.04.07.001 Qualificação Básica Geral 1.881.440 2.183.754

4.1.01.04.07.002 Aperfeiçoamento Geral 3.070.170 4.341.807

4.1.01.04.07.003 Aperfeiçoamento Ações Móveis - -

4.1.01.04.07.005 Habilitação Geral 1.494.360 1.331.611

4.1.01.04.07.006 Certificação De Pessoas 365.800 244.366

4.1.01.04.07.007 Graduação Tecnológica 400.000 331.790

4.1.01.04.07.008 Iniciação Profissional - Empre 45.360 26.947

4.1.01.04.07.010 Qualificação Básica Convênio 37.967.906 21.178.393

4.1.01.04.07.011 Habilitação Geral Convênio 7.153.320 18.338.000

4.1.01.05.01 Recuperação De Despesas 49.041 81.181

4.1.01.05.02 Multa E Juros De Mora 150.000 20.312

4.1.01.05.05 Saldo De Exercícios Anteriores 16.087.364 16.087.364

4.1.02.01.02 Auxílio Especial/Subvenções Es 9.187.343 8.732.402

4.1.02.03.04 Projetos Estratégicos - 105.720

4.2.01.02.02 Alienação De Bens Móveis - 395.020

4.2.01.02.03 Alienação De Bens Imóveis 262.363 262.363

152.848.000 143.566.231

TOTAL DE RECEITAS 152.848.000 143.566.231

Sérgio Gaudêncio Portela de Melo Heinz Dieter Loges Alexandre Araujo de Oliveira

CPF 372.750.464-15 CPF 004.147.350-72 CPF 019.684.634-02

Diretor Regional Diretor Adm. Financeiro Contador - CRC/PE - 017374/O-6

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL

DEPARTAMENTO REGIONAL DE PERNAMBUCO

COMPARATIVO DA RECEITA ORÇADA COM A ARRECADADA

VALORES