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Filiado a CUT, CNM e FEM Nº 873 3ª edição de julho de 2017 Rua Júlio Hanser, 140 Lageado - Sorocaba/SP CEP 18030-320 Informativo do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região Diretas Já Quinta-feira tem ato contra Temer na Paulista PÁG. 2 Sem acordo Greve do transporte deve ser retomada na quinta PÁG. 4 PÁG. 3 Direitos Trabalhistas SMetal alerta sobre empresas que buscam lucro com a reforma Desse total, 258 empresas metalúrgicas, inscritas na Dívida Ativa, devem R$ 362,7 milhões. CPI do Senado comprova que a Previdência Social tem dinheiro, diferente do que divulga o governo ilegítimo de Temer (PMDB) Empresas de Sorocaba devem PREVIDÊNCIA R$ 1,7 bilhão PÁG. 4 PÁG. 3 Além das cláusulas sociais e econômicas, a pauta de reivindicações da Federação Estadual dos Metalúrgicos (FEM/CUT) este ano traz propostas para proteger o trabalhador dos prejuízos acarretados com a reforma trabalhista e a terceirização da atividade-fim. Pauta da FEM tem novas propostas de proteção ao trabalhador

PREVIDÊNCIA Empresas de Sorocaba devem R$ 1,7 bilhãofem.org.br/files/pdf/folha873_web-pdf865.pdf · que a Previdência Social tem dinheiro, diferente do que divulga o governo ilegítimo

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Filiado a CUT, CNM e FEM

Nº 873 3ª edição de julho de 2017 Rua Júlio Hanser, 140 Lageado - Sorocaba/SP CEP 18030-320

Informativo do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região

Diretas JáQuinta-feira tem ato contra Temer na Paulista

PÁG. 2

Sem acordoGreve do transporte deve ser retomada na quinta

PÁG. 4 PÁG. 3

Direitos TrabalhistasSMetal alerta sobre empresas que buscam lucro com a reforma

Desse total, 258 empresas metalúrgicas, inscritas na Dívida Ativa, devem R$ 362,7 milhões. CPI do Senado comprova que a Previdência Social tem dinheiro, diferente do que

divulga o governo ilegítimo de Temer (PMDB)

Empresas de Sorocaba devemPREVIDÊNCIA

R$ 1,7 bilhão

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Além das cláusulas sociais e econômicas, a pauta de reivindicações da Federação Estadual dos Metalúrgicos (FEM/CUT) este ano traz propostas para proteger o trabalhador dos prejuízos acarretados com a reforma trabalhista e a terceirização da atividade-fim.

Pauta da FEM tem novaspropostas de proteçãoao trabalhador

Página 2 Folha Metalúrgica - Julho de 2017 - Ed. 873

Não caia em armadilhas, trabalhador!“A partir de hoje os trabalhadores terão mais

liberdade para negociarem melhor suas condi-ções de empregabilidade”. Esse é o grande dis-curso dos apoiadores da reforma trabalhista, san-cionada por Temer (PMDB) no dia 13.

A alteração nos mais de cem artigos da Con-solidação das Leis Trabalhistas passa a valer a partir de novembro, quando completam os 120 dias pós-sanção presidencial.

Mas tem muitas empresas que estão se adian-tando para obter maiores lucros o quanto antes e promovendo armadilhas. Uma delas é o Tribunal de Arbitragem e Mediação (TAMC) que anuncia que as homologações de funcionário demitido podem ser feitas fora do Sindicato e/ou do Mi-nistério do Trabalho, mesmo sem ter entrado em vigor o texto da reforma e, ainda, que os valores das rescisões poderão ser parcelados, inclusive a multa dos 40% do FGTS e o FGTS em atraso.

Bradesco e Caixa Econômica Federal já anunciaram Programas de Demissão Voluntária (PDV´s). Pelas novas regras, quem participa de PDV pode ser contratado logo em seguida como terceirizado, em condições de trabalho mais precárias.

Já circulam informações nos bastidores das

Suas condições de trabalho estão extrema-mente ligadas com o quadro político nacional. Vivemos sob uma ditadura disfarçada, mas que não engana nenhum órgão internacional. O caráter desse governo golpista de Temer (PMDB) é antipopular, antidemocrático e an-tinacional.

É o capital financeiro que está no comando e o empresariado está aplaudindo as ‘reformas’ e ações truculentas contra a classe trabalha-dora. Limparam o terreno para implantarem o programa neoliberal, que significa isso: lute você sozinho contra o Capital.

O trabalhador conseguirá sozinho garantir o pagamento de seus direitos, reajuste salarial, PPR, licenças, auxílio doença?

Não seja porta-voz dos setores mais conser-vadores da sociedade. Se você é assalariado, precisa lutar contra a retirada dos seus direitos e pelas Diretas Já, contra esse governo que se assentou no trono e está desmontando nossa nação brasileira.

A Frente Brasil Popular, do qual a CUT e o SMetal fazem parte, farão mobilizações contra esses ataques neoliberais. Vamos juntos lutar por dignidade!

editorial

indústrias de demissão em massa como forma de pressionar e explorar mais ainda o trabalhador, que precisa do salário para o sustento da família.

Bancos de currículos estão sendo feitos como forma também de assediar o trabalhador, para que ele não reclame de horas extras exa-geradas, de aumento no ritmo de trabalho, de acúmulo de funções, etc.

Pertencemos todos à classe trabalhadora e sabemos bem onde aperta o calo. Sim, a relação de capital-trabalho já foi alterada e é preciso re-tomar os direitos, assim como retomar a demo-cracia do país.

Já circulam informações nos bastidores das

indústrias de demissão em massa como forma de pressionar e explorar mais

ainda o trabalhador

Clamando por #ForaTemer e Diretas Já, movimentos sindicais, sociais e estudantis vão às ruas nesta quinta-feira, dia 20, em todo o Brasil. A mobilização nacional será também em defesa dos direitos trabalhista e previdenciário, da de-mocracia e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em São Paulo, a concentração acontece em frente ao Masp, na Avenida Paulista, a partir das 17 horas. Pelo menos dois ônibus de-vem sair da Sorocaba para partici-par da manifestação.

Em nota, a Frente Brasil Popu-lar, que organiza os atos em todo o País, afirma que “diante da aprova-ção do desmonte dos direitos traba-lhista e da condenação sem provas de Lula por Moro, só nos resta re-sistir nas ruas às violações à nossa democracia”.

Dia 20 tem ato pela democraciae contra a retirada de direitos

São Paulo conquista

Metalúrgicos de mais três empresas da base do SMetal conquista-ram Programa de Participação nos Resultados na última semana. São elas: Apex Tool, Blinda e grupo Tamboré.

Na Apex, fabricante de ferramentas, a assembleia com os trabalha-dores aconteceu na sexta-feira, dia 15. A proposta aprovada para 2017 é 9,7% maior que a do ano anterior; a primeira parcela será paga dia 21 de julho e a segunda em janeiro de 2018.

Já os trabalhadores da Blinda, em Votorantim, aprovaram o PPR na quinta-feira, 14. O pagamento da primeira parcela foi feito no dia 15 e a segunda ficou para janeiro do ano que vem.

Na Tamboré, a assembleia de aprovação aconteceu na última terça, dia 18, e o valor conquistado é 6% maior que o do ano anterior. A pri-meira parcela será paga até 28 de julho e a segunda em fevereiro.

Jornalista responsável: Paulo Rogério L. de Andrade

Redação e reportagem: Paulo Rogério L. de Andrade Fernanda Ikedo Daniela Gaspari

Fotografia: José Gonçalves Filho (Foguinho)

Projeto Gráfico e Editoração: Cássio de Abreu Freire

Estagiária: Gabriela Guedes

ComunicaçãoSMetal

Folha Metalúrgica, Portal SMetal, Revista Ponto de Fusão,

redes sociais, comunicação visual e assessoria de imprensa

Sindicato do Metalúrgicos de Sorocaba e RegiãoRua Júlio Hanser, 140 - Sorocaba SP - www.smetal.org.br

Diretoria Executiva SMetal

Presidente Leandro Candido Soares

Vice-presidente Valdeci Henrique da Silva

Secretário Geral Silvio Luiz Ferreira da Silva

Secretário de Administração e Finanças: Tiago Almeida do Nascimento

Secretário de Organização: Izídio de Brito Correia

Diretor Executivo: Francisco Lucrécio Junior Saldanha

Diretor Executivo: Antonio Welber Filho

Sede Sorocaba: Tel. (15) 3334-5400

Sede Iperó: Tel. (15) 3266-1888

Sede Araçariguama: Tel. (11) 4136-3840

Sede Piedade: Tel. (15) 3344-2362

Folha Metalúrgica Impressão: Bangraf Publicação: Semanal Tiragem: 30 mil exemplares

PPR é aprovado por metalúrgicosde mais três empresas

Segundo secretário-geral do SMetal, Silvio Ferreira, é de ex-trema importância que os brasi-leiros se unam contra o atual go-verno. “Além de ilegítimo, Temer vem usando de artimanhas, como liberar emendas para deputados e senadores, para se livrar de inves-tigações e aprovar leis de interesse próprio e do grande empresaria-do”, alertou.

EmendasSegundo levantamento da ONG

Contas Abertas, o governo federal liberou R$ 134 milhões em emen-das para deputados que votaram a favor de Michel Temer na Co-missão de Constituição e Justiça (CCJ). De acordo com a entidade, dos 40 parlamentares pró-Temer na CCJ, 36 tiveram liberadas emendas em junho, pouco antes da votação.

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Previdência SuperavitáriaA CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Se-

nado que investiga a Previdência apontou, em relatório divulgado no dia 13, que a Previdência brasileira não é deficitária, mas sim superavitária. Ela demonstra, por exemplo, que setores do patronato arrecadam por ano cerca de R$ 25 bi em torno do trabalhador e não repas-sam à Previdência, o que é propensão indébita.

O relatório também mostra que há uma dívida acu-mulada de grandes bancos e empresas, como Itaú, Bra-desco, Caixa Econômica, Banco do Brasil, montadoras de automóveis, e a JBS, que ultrapassa mais de R$ 500 bilhões de reais. A próxima reunião da CPI da Previ-dência ocorrerá na primeira semana de agosto, ainda sem data definida.

Página 3Folha Metalúrgica - Julho de 2017 - Ed. 873

dívida ativaEmpresas de Sorocaba devem R$ 1,7 bilhão para a Previdência

Empresas já buscam lucros coma reforma em prejuízo ao trabalhador

REFORMA TRABALHISTA

Do total, R$ 362,7 milhões são dívidasde empresas metalúrgicas da cidade

As novas regras trabalhistas passam a valer a partir de novembro, quando se cumpre os 120 dias pós-san-ção presidencial da reforma trabalhista, que flexibiliza os direitos.

Entidades já buscam lucrar com as modificações da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). É o que faz o Tribunal de Arbitragem e Mediação, que anuncia que as homologações de funcionário demitido podem ser feitas sem a presença do Sindicato e/ou do Ministério do Trabalho e ainda, que os valores das rescisões, a

partir das novas leis, podem ser parcelados. A partir de novembro, até a multa dos 40% do FGTS podem ser pagas em várias vezes pelo empresário.

O coordenador da subsede da CUT de Sorocaba, Ademilson Terto da Silva, ressalta que essa reforma trabalhista é um pacote de maldades que visa apenas favorecer os grandes empresários. “É preciso sair às ruas e lutar contra esse governo golpista e retomar a democracia em nosso país”, protesta.

Veja mais no portal www.smetal.org.br

Em Sorocaba, 3.244 empresas estão inscritas na Dívida Ativa por deverem impostos previdenciários à União, totalizando R$ 1,7 bilhão. Desse total, R$ 362,7 milhões de dívidas são de 258 empresas metalúrgicas.

Entre as metalúrgicas que figuram no topo da lis-ta estão Tecnomecânica Pries, com R$ 66,8 milhões; seguida por Jaraguá Equipamentos, com o valor de R$ 59,2 milhões; e Tecforja que deve R$ 27,8 mi-lhões para a Previdência.

Os dados são Procuradoria da Fazenda Nacional e foram compilados pelo economista da subseção do Dieese do SMetal, Fernando Lima.

Em resposta à imprensa do SMetal, o procurador regional da 3ª Região, Leonardo de Menezes Curty, explica que uma empresa é inscrita em dívida ativa da União na hipótese de possuir débito não quitado de na-tureza fiscal, ou não, com órgão federal, nos termos da Lei 4.320/64, art. 39.

De acordo a procuradoria, a cobrança desses im-postos é feita diretamente por meio da ação de execu-ção fiscal e indiretamente, protestando e incluindo o devedor no CADIN (Cadastro da Dívida Ativa), bem como não fornecendo a certidão negativa de débitos e tributos federais.

Segundo o procurador, não há prazo para retirada de uma inscrição do cadastro da dívida ativa da União. De maneira geral, caso haja inércia na cobrança por cinco anos, teremos a ocorrência da prescrição.

Na lista da Dívida Ativa há situações de empresas que estão discutindo os valores na justiça por não con-cordarem e podem ter os nomes excluídos da lista.

O debate da PrevidênciaPara o economista Fernando Lima, esses valores

ilustram a complexidade tributária do Brasil e também demonstra o aparato para o não pagamento desses tri-butos. Por isso, ele destaca a importância de se ter uma legislação clara e mecanismos que agilizem a execu-ção dessas cobranças de empresas devedoras. “Para não se chegar a montantes tão altos. A consequência disso é a reforma da Previdência que toma o caminho inverso, de punir os trabalhadores ao invés de cobrar essas dívidas elevadas”, conclui.

No mesmo dia em que o presidente ilegítimo Michel Temer (PMDB) sancionou a reforma trabalhista, o Bradesco lançou seu Programa de Demissão Voluntária (PDV). Dois dias depois, no sábado, 15, foi a vez da Caixa Econômica Federal abrir o mesmo programa. Pelas novas regras, o funcionário que aderir a um programa de demissão voluntária não poderá acionar a Justiça para reaver qualquer valor posteriormente e nada impede que seja recontratado em seguida como terceirizado.

Em setembro, data-base dos metalúrgicos, o índice de inflação pode chegar a 3%, conforme estimativa do Banco Central. O índice mais utilizado para medir o custo de vida e servir como base para negociações salariais é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), medido pelo IBGE. O secretário de organização do SMetal, Izídio de Brito, ressalta que esses índices de inflação não refletem a nossa realidade. “A campanha salarial, nesse tempo de enfrentamento contra a retirada de direitos deve ser de muita união para lutar por reajustes no poder de compra e manutenção das cláusulas sociais”.

notasNovas regras motivam demissões em massa

Campanha salarialpara além da inflação

SAIBA MAIS

• Incluindo PIS, Cofins, Previdência e FGTS, além de outros impostos não previdenciários, em Sorocaba, 17.473 empresas estão cadastradas na Dívida Ativa e devem R$ 26 bilhões de impostos à União.

• As empresas metalúrgicas de Sorocaba que estão inscritas na Dívida Ativa por deverem FGTS correspondem à soma de R$ 23,5 milhões.

Devedora: A metalúrgica Jaraguá, que fica na Zona Industrial, deve R$ 59,2 milhões em impostos previdenciários à União

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Com o intuito de reduzir os impactos da terceirização da ati-vidade-fim e da Reforma Traba-lhista na vida do trabalhador da categoria, a pauta deste ano da Campanha Salarial da Federação Estadual dos Metalúrgicos (FEM/CUT) traz cláusulas de proteção na Convenção Coletiva de Traba-lho (CCT).

Segundo o secretário-geral da FEM-CUT e dirigente do Sindi-cato dos Metalúrgicos de Soro-caba e Região (SMetal), Adilson

Faustino (Carpinha), “as novas reivindicações foram elaboradas para proteger o trabalhador de futuros ataques causados com as propostas apresentadas pelo go-verno de Michel Temer”. A pau-ta de reivindicações foi entregue aos sindicatos patronais no dia 4 de julho.

Francisco Lucrécio Saldanha, diretor executivo do SMetal, tem reafirmado que participação e união de toda a categoria será de extrema importância pois, além

do cenário econômico difícil, na pauta dos patrões está a retirada de direitos. “A convenção coletiva dos metalúrgicos é a mais forte e ampla do país. Vamos resistir até o final para que todas as cláusulas sociais sejam mantidas e as novas reivindicações sejam atendidas”.

O tema deste ano é “Resis-tência, Unidade e Luta” e traz em seus eixos centrais a luta por nenhum direito a menos e o com-bate à terceirização e às reformas Trabalhista e da Previdência.

Página 4 Folha Metalúrgica - Julho de 2017 - Ed. 873

metalúrgicos da FEM

Manutenção de direitos é destaquena Campanha Salarial

Reunião entre a Prefeitura de Sorocaba e o Sindicato dos Rodoviários realizada na terça-feira, dia 18, terminou sem acordo. Mesmo com a possibilidade do repasse de recursos da Câmara Municipal, o executivo manteve a proposta anterior, de 4% de reposição da inflação, e ofereceu 1,57% como antecipação salarial, valor que seria descontado do trabalhador na próxima data-base. Os rumos da Campanha Salarial serão definidos em assembleias com os trabalhadores nesta quarta, 19, às 10h e às 18h. Se a proposta for reprovada, a greve pode ser retomada já na madrugada de quinta-feira.

Nos dias 21 e 22 de julho, a CUT promove o 15º Congresso Extraordinário em São Paulo para discutir a atual conjuntura política do país, fazer um balanço das ações da entidade e debater a organização da classe trabalhadora contra os ataques aos direitos trabalhistas, sociais e previdenciário. O Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região será representado pelos dirigentes Ademilson Terto do Silva, Adilson Faustino (Carpinha), Izídio de Brito, Joel Américo, Priscila Silva e Valdeci Henrique da Silva (Verdinho).

Após vitória na partida do último sábado, dia 15, por 1 a 0 contra o Mogi Mirim (SP), no CIC, o Esporte Clube São Bento conquistou a vice-liderança do grupo B na série C do Campeonato Brasileiro. O time sorocabano está com 16 pontos, apenas um abaixo do Botofogo (SP), líder do grupo. A próxima disputa do São Bento acontece neste sábado, dia 22, às 15h30, contra o Tombense, fora de casa.

notasGreve do transporte

Congresso da CUT

São Bento navice-liderança

TERCEIRIZAÇÃO• Todo procedimento de terceirização será previamente

discutido e negociado com o sindicato dos trabalhadores

• Haverá igualdade salarial entre os trabalhadores da empresa contratante e contratada; os trabalhadores da empresa prestadora e tomadora serão vinculados ao sindicato da categoria preponderante, aplicando-se integralmente os benefícios da CCT;

• Não será admitida a contratação de pessoa jurídica para qualquer hipótese de terceirização;

• A empresa contratada se comprometerá, contratualmente, ao cumprimento da legislação trabalhista, previdenciária, da segurança e medicina do trabalho;

• Na terceirização, ocorrendo débitos trabalhistas das prestadoras de serviços, a tomadora responderá, de forma solidária, pela dívida de quitação.

REFORMA TRABALHISTA• Enquanto a empresa e sindicato assinarem um novo acordo

coletivo ou CCT, ficarão valendo as normas conveniadas ou acordadas anteriormente até nova negociação;

• Qualquer negociação como jornada de trabalho, horas extras, banco de horas, intervalos, entre outras, deve passa por negociação coletiva e não de forma individual, como o texto da reforma prevê;

• A negociação coletiva deverá ser sempre priorizada e o trabalho intermitente não será permitido;

• Para qualquer processo de demissão em massa, a empresa será condicionada à prévia busca por alternativas por meio de negociação coletiva;

• Trabalhadora gestante ou lactante não poderá trabalhar em local insalubre e o enquadramento do grau de insalubridade só terá validade se embasado em laudo de órgão idôneo e especializado.

ENTRE AS PROPOSTAS DE PROTEÇÃODO TRABALHADOR ESTÃO:

Escracho contra Dória O Levante Popular da Juventude realizou um escracho em frente à casa do prefeito de São Paulo, João Doria, na manhã do último sábado, 15, contra a redução do direito à bilhete estudantil. Outra medida contestada pelos jovens é a privatização de diversas áreas públicas da cidade, como o Parque do Ibirapuera, o Cemitério da Consolação, entre outras. Após o protesto pacífico, policiais da Guarda Civil Metropolitana acuaram os manifestantes e prenderam um dos jovens.

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