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Principais tipos de estudo descritivos
Edina Mariko Koga da SilvaUniversidade Federal de São Paulo
Escola Paulista de Medicina
UNIFESP
Classificação dos estudos epidemiológicos
Propósito geral Descritivo Analítico
Modo de exposição Observação Intervenção
Direção temporal Prospectivo Retrospectivo
Unidade de observação Indivíduo Grupo populacional
Longitudinal x transversalControlado x não controladoRandomizado x não randomizado
O determina o tipo de estudo ?
PERGUNTA
Estudos Descritivos
Ocorrência de doença segundo variáveis: Pessoa – sexo, idade, ocupação Lugar – país, rural x urbano Tempo – variações sazonais
Fornecem dados para política de saúde
Primeiras pistas de fatores determinantes de doenças
Formular hipóteses
Relato de caso ou série de casos
Estudos de prevalência – transversais
Estudos de incidência
Estudos ecológicos ou populacionais
Estudos Descritivos
Relato de caso ou série de casos
Mais básico estudo descritivo
Descrição detalhada de um caso clínico ou uma série de casos.
Ex: 1961, tromboembolismo pulmonar em paciente de 40 anos que utilizou contraceptivo oral por 5 semanas.
5 casos de pneumonia por Pneumocystis carinni, em homossexuais em L.A.
Farmacovigilância
Relato de caso ou série de casos
Vantagens
Barato e fácil de ser realizado
Gerador de hipóteses
Desvantagens
Não testa hipóteses
Estudos Ecológicos Pesquisa realizada comparando estatísticas de populaçõesUnidade de estudo não é o indivíduo, mais um grupoEx: consumo de carne vermelha x Ca cólonVantagens Gerador de hipóteses Fácil, barato e rápido
Desvantagens Não testa hipóteses Depende da qualidade das informações existentes
Consumo carne vermelha X Ca cólon
Cancer Causes Control. 2006 Nov;17(9):1175-82.NAT2, meat consumption and colorectal cancer incidence: an ecological study among 27 countries.Ognjanovic S, Yamamoto J, Maskarinec G, Le Marchand L.
Paradoxo Francês
Paradoxo Francês
Estudos de Longitudinais: Incidência
Incidência = núm. de casos novos num período
população de risco no período
Medida mais importante em epidemiologia
Necessária para iniciar pesquisa de etiologia, prevenção, terapêutica e prognóstico.
Doentepopulação
Não doente
Incidência
Estudos Transversais
Estudos de prevalênciaPrevalência = núm. pessoas doentes existentes
núm. pessoas na população
Definem características da populaçãoImportante para política de saúdeDesvantagens Impraticável para determinar doenças raras Amostras populacionais podem ser difíceis de serem
obtidas
Prevalência
Prevalência - Incidência
Prevalência - Incidência
Prevalência Incidência x Duração
Prevalência - Incidência
Prevalência
Incidência
Duração
DATASUS
DATASUS
DATASUS
População e Amostra
População e Amostra
População alvoCaracterísticas clínicas e demográficas
Prevalência de crianças com asma
População acessívelCaracterísticas geográficas e temporais
Crianças com asma moradores em São Paulo no anos 2009
Amostra representativa
População
População alvo
Pop. acessível
Amostra
Validade Interna
Inferência
Validade Externa
Inferência
Amostra
Critérios de inclusão Elementos que serão incluídos no estudo
Principais características da população alvo e
acessível Características demográfica – 5 a 10 anos
Características clínicas- asmáticos
Características geográficas- moradores em SP
Características temporais- ano 2009
Amostra
Critérios de exclusão – subconjuntos da
população que não serão estudados devido a:
Outras características que podem alterar o resultado -
outras doenças, pacientes graves, etc.
Incapacidade de fornecer dados
Amostragem
Amostras clínicas – amostras de serviços Dificuldade de generalização Útil para estudos de terapêutica e prognósticos Estabelecer tipo de serviço: Privado x Público,
nível de atenção
Amostras populacionais Conhecimento de freqüência de doenças Útil para estabelecer políticas de saúde
AmostragemAmostras probabilísticas Todos da população acessível tem a
mesma chance de fazer parte da amostra
RandomizadaSistemáticaConglomerados
Pergunta – prevalência de asma em escolares de São Paulo.Amostra aleatóriaLista de todos os escolares e sorteio
aleatoriamente o número necessário para amostra
DIFÍCIL!!
Amostragem
Amostra sistemáticaA amostra é de 10% dos escolaresListagem de todos os escolaresSeleciono 1 a cada 10
DIFÍCIL!!
Amostragem
ConglomeradosObter amostras randômicas de grupos naturais
Útil quando a população é dispersa, para facilitar e
diminuir custos
Amostra de escolares – 5 a 10 anos
Escolha randômica de escolas – salas - alunos
Amostra probabilística
Amostra populacional
Amostra por conglomeradosConglomerado
Setor censitário Ruas
Domicilios
RecrutamentoAmostra selecionada deve concordar em participar do estudoRepresentatividade dos voluntáriosMais de 25% de recusas = compromete a amostraPrevenção: Orientação escrita e oral Incentivos – transporte, alimentação, etc Analisar os motivos da recusa
Cálculo do tamanho da amostraestudos descritivos
O tamanho da amostra dependeDa freqüência da doença estudadaDo tamanho da populaçãoDo desenho do estudo
Calcular antes do início do estudo
N = Z2 x P x Q
E2
Z = nível de confiança de 95%=1,98=3,9
P = prevalência estimada
Q = 1 – P
E = precisão desejada
Cálculo do tamanho da amostra
www.lee.dante.br/pesquisa/amostragem/calculo_amostra.html