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Linhas de tráfico de escravos África-Brasil
Principais tipos de negros trazidos ao
Brasil
Nações Africanas como os Ashanti do Gana e os Yoruba da
Nigéria tinham as suas economias voltadas ao
comércio de escravos. O tráfico e comércio de escravos era
intercontinental, registrando-se um grande comércio de escravos europeus nos
mercados Africanos já durante o Império Romano.
Os africanos capturados.
Tráfico negreiro
Tráfico negreiro
Esquema mostrando como funcionava um navio negreiro
Tráfico negreiro
Rugendas: Desembarque de escravos negros
Nos mercados, os compradores examinavam os escravos (nos documentos históricos não se falava “escravos” e sim “peças”, portanto, examinavam as “peças”) como se examinassem um objeto, uma mercadoria ou um animal.
As principais observações que os compradores queriam verificar nas “peças” eram a rigidez dos músculos (por isso apalpavam os escravos). Olhavam também os dentes, os olhos, os ouvidos e solicitavam que os escravos saltassem e girassem para constatar suas condições de saúde. Além dessas observações, os compradores examinavam as partes íntimas dos escravos a fim de constatar alguma doença.
Geralmente, os preços dos escravos eram altos. O valor variava de acordo com as condições físicas e de saúde de cada um, idade e sexo.
Quando os escravos eram comprados no mercado, eles acompanhavam seus donos até a localidade que iriam trabalhar (nos engenhos, nas minas, nas casas). Após a chegada ao local de trabalho, os escravos tinham seus corpos marcados com ferro em brasa, para identificação dos seus proprietários. Ou seja, eram marcados da mesma forma que os animais.
Escravos trabalhando num engenho de açúcar (Debret)
Marcas dos castigos físicos
Escravo submetido a castigo físico.