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Princípio de Autoridade Princípio de Autoridade e Liberdade no “Leviatã” e Liberdade no “Leviatã” de Hobbes e o Estado de Hobbes e o Estado Atual” Atual” Curso de extensão em Filosofia do Curso de extensão em Filosofia do Direito – FARGS. Direito – FARGS. Prof. Alexandre Zielinsky Arregui Prof. Alexandre Zielinsky Arregui

Princípio de Autoridade e Liberdade no Leviatã de Hobbes e o Estado Atual Curso de extensão em Filosofia do Direito – FARGS. Prof. Alexandre Zielinsky

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““Princípio de Autoridade e Princípio de Autoridade e Liberdade no “Leviatã” de Liberdade no “Leviatã” de Hobbes e o Estado Atual”Hobbes e o Estado Atual”

Curso de extensão em Filosofia do Curso de extensão em Filosofia do Direito – FARGS.Direito – FARGS.

Prof. Alexandre Zielinsky ArreguiProf. Alexandre Zielinsky Arregui

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PENSEMOS...PENSEMOS...

No Estado atual, temos uma falta de No Estado atual, temos uma falta de clareza sobre a verdadeira clareza sobre a verdadeira

localização do poder e a verdadeira localização do poder e a verdadeira posição das pessoas em obedecer e posição das pessoas em obedecer e

desobedecer. (Neil MacCormick – desobedecer. (Neil MacCormick – Questioning SoverigntyQuestioning Soverignty))

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Thomas Hobbes: Quem, Thomas Hobbes: Quem, quando e onde.quando e onde.

1588 – 1679 (91 anos)1588 – 1679 (91 anos) Nascido na Inglaterra, Nascido na Inglaterra,

estudou em Oxford e foi estudou em Oxford e foi preceptor do filho do Conde preceptor do filho do Conde de Devonshire, que lhe deu de Devonshire, que lhe deu a possibilidade de circular a possibilidade de circular pela realeza Inglesa, pela realeza Inglesa, assegurando-lhe liberdade assegurando-lhe liberdade para os seus escritos, para os seus escritos, especialmente após ter sido especialmente após ter sido professor do futuro rei Carlos professor do futuro rei Carlos II.II.

Acompanhando o filho de Acompanhando o filho de Cavendish, realizou viagens Cavendish, realizou viagens à Itália, mantendo contato à Itália, mantendo contato com Galileu e em com Galileu e em França,fazendo amizade França,fazendo amizade com Renée Descartescom Renée Descartes..

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Leviatã – Do Leviatã – Do Homem ao EstadoHomem ao Estado

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Momento histórico em que o Momento histórico em que o Leviatã foi escrito.Leviatã foi escrito.

Durante a época em que Hobbes escreveu e Durante a época em que Hobbes escreveu e publicou o Leviatã, acontecia a Guerra Civil publicou o Leviatã, acontecia a Guerra Civil Inglesa, quando um rei que acreditava que Inglesa, quando um rei que acreditava que governava por direito divino foi decapitado e o governava por direito divino foi decapitado e o país caiu em desordem. Após, a paz fora país caiu em desordem. Após, a paz fora restaurada por uma ditadura militar por Oliver restaurada por uma ditadura militar por Oliver Cromwell. Hobbes volta do exílio na França e Cromwell. Hobbes volta do exílio na França e reata com Cromwell. reata com Cromwell.

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O pupilo de Hobbes, Carlos II torna-O pupilo de Hobbes, Carlos II torna-se rei depois do regime militar de se rei depois do regime militar de Cromwell.Cromwell.

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LeviatãLeviatã (1651)idéias sobre (1651)idéias sobre

metafísica, psicologia e metafísica, psicologia e ciência política.ciência política.

O homem no estado de O homem no estado de natureza – sem regras, natureza – sem regras, ordem ou justiça, a vida é ordem ou justiça, a vida é guerra do homem contra o guerra do homem contra o homem (homem (De civeDe cive))

Defesa de um Estado Defesa de um Estado absoluto(tista)absoluto(tista)

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Estado de NaturezaEstado de Natureza

Um mal entendido comum. Quando Hobbes Um mal entendido comum. Quando Hobbes fala acerca do `estado de natureza', ele não fala acerca do `estado de natureza', ele não está necessariamente falando sobre está necessariamente falando sobre condições pré-históricas da raça humana, condições pré-históricas da raça humana, ou como foi a vida nas sociedades ou como foi a vida nas sociedades primitivas, ou ainda sobre uma condição primitivas, ou ainda sobre uma condição que é meramente uma possibilidade que é meramente uma possibilidade teórica. Ele está falando a respeito de teórica. Ele está falando a respeito de qualquer situação onde não exista um qualquer situação onde não exista um governo efetivo para impor a ordem. governo efetivo para impor a ordem. ((CURLEY1994CURLEY1994))

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Idéia Hobbesiana sobre o Idéia Hobbesiana sobre o homem.homem.

A natureza dos homens A natureza dos homens é ruimé ruim, má, vil., má, vil.

O Homem é egoísta, e O Homem é egoísta, e faria tudo para atingir os faria tudo para atingir os bens pessoais, passando bens pessoais, passando por cima dos demais.por cima dos demais.

Assim, a vida social seria Assim, a vida social seria um caos. Devido a essa um caos. Devido a essa natureza vil, surge natureza vil, surge necessidade do necessidade do pacto pacto socialsocial, no sentido impedir , no sentido impedir os homens de ficarem em os homens de ficarem em uma guerra constante.uma guerra constante.

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contrapontocontraponto

AristótelesAristóteles é natural o homem é natural o homem

viver em sociedade.viver em sociedade. Se ele se inclina a Se ele se inclina a

viver em sociedade, viver em sociedade, viver em sociedade é viver em sociedade é um bem.um bem.

HobbesHobbes o homem é por o homem é por

natureza mau, e não é natureza mau, e não é por natureza político. por natureza político.

A natureza não é viver A natureza não é viver numa comunidade numa comunidade política estruturada, política estruturada, mas é natural viver mas é natural viver em estado de guerra. em estado de guerra.

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O medo e a condição frágil da vida O medo e a condição frágil da vida humana era a causa determinante da humana era a causa determinante da associação em torno de um “homem associação em torno de um “homem

artificial”, mais forte que todos e capaz artificial”, mais forte que todos e capaz de assegurar a paz necessária para que de assegurar a paz necessária para que

cada um pudesse se manter, sem a cada um pudesse se manter, sem a preocupação com a luta pela preocupação com a luta pela sobrevivência contra um rival sobrevivência contra um rival

semelhante semelhante

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Medo, insegurança, ameaça de guerra Medo, insegurança, ameaça de guerra constante, luta pela preservação da vida.constante, luta pela preservação da vida.

Pacto de sujeição(Contrato)Pacto de sujeição(Contrato)

renunciam ao que tinham no estado de renunciam ao que tinham no estado de natureza: liberdade e prerrogativas, mas, natureza: liberdade e prerrogativas, mas,

através desse pacto de sujeição, renunciam a através desse pacto de sujeição, renunciam a tudo em favor de um soberano para terem tudo em favor de um soberano para terem

segurança.segurança.

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Outorgam todo esse poder a uma pessoa Outorgam todo esse poder a uma pessoa que terá poder sobre a sua pessoa. O que terá poder sobre a sua pessoa. O único direito que o sujeito mantém é o único direito que o sujeito mantém é o

de preservar a própria vida.de preservar a própria vida.

O soberano pode tudo, pois o que O soberano pode tudo, pois o que importa é o bem segurança, a ser importa é o bem segurança, a ser mantida pela força do soberano.mantida pela força do soberano.

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PoderPoder

Da compreensão do homem como um ser Da compreensão do homem como um ser que deseja o poder, como uma forma que deseja o poder, como uma forma incessante de sobrevivência, Hobbes incessante de sobrevivência, Hobbes infere a essência do Estado como uma infere a essência do Estado como uma entidade que é composta pela soma dos entidade que é composta pela soma dos vários poderes individuais dos homens em vários poderes individuais dos homens em sociedade. É neste momento que se dá a sociedade. É neste momento que se dá a passagem do `estado de natureza' para o passagem do `estado de natureza' para o `estado de sociedade', quando o individual `estado de sociedade', quando o individual é sobredeterminado pelo coletivo é sobredeterminado pelo coletivo

Alexandre
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““O maior dos poderes O maior dos poderes humanos é aquele que é humanos é aquele que é composto pelos poderes composto pelos poderes de vários homens, unidos de vários homens, unidos por consentimento numa por consentimento numa só pessoa, natural ou só pessoa, natural ou civil, que tem o uso de civil, que tem o uso de todos os poderes na todos os poderes na dependência de sua dependência de sua vontade: é o caso do vontade: é o caso do poder de um Estado” poder de um Estado” ( p.53)( p.53)

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Recapitulação Recapitulação

Estado de Natureza (liberdade)Estado de Natureza (liberdade)

Estado de Sociedade (união e renúncia)Estado de Sociedade (união e renúncia)

Pacto (troca da liberdade pela segurança)Pacto (troca da liberdade pela segurança)

Estado (SEGURANÇA, poder supremo, Estado (SEGURANÇA, poder supremo, absoluto, controla punição à infrações absoluto, controla punição à infrações

do pacto)do pacto)

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Poder Poder ≠≠ Autoridade Autoridade

““A autoridade A autoridade não é uma espécie não é uma espécie de Poderde Poder, mas sim alguma coisa , mas sim alguma coisa que a que a acompanhaacompanha. É uma . É uma qualidade nos homens e nas qualidade nos homens e nas coisas que faz sobressair o seu coisas que faz sobressair o seu poder em alguma coisa que cria poder em alguma coisa que cria esse poder mas que, ainda não é esse poder mas que, ainda não é Poder.”(Poder.”(FRIEDRICH:1970FRIEDRICH:1970) )

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AutoridadeAutoridade

Tradição oriental origem do latim Tradição oriental origem do latim Auctoritas Auctoritas de Roma: conexão com a noção de poder.de Roma: conexão com a noção de poder.

Associada ao Senado Romano – Associada ao Senado Romano – SENEX = SENEX = homem velho. homem velho. (Senado = mais velhos da (Senado = mais velhos da comunidade política)comunidade política)

Sociedade Romana: Tradição e Considerações Sociedade Romana: Tradição e Considerações Religiosas. O povo dizia o Religiosas. O povo dizia o que desejava que desejava fazerfazer, mas pendia da decisão do que os , mas pendia da decisão do que os Deuses achavamDeuses achavam... ... Senado tinha a Senado tinha a AUTORIDADE AUTORIDADE para decidir.para decidir.

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Autoridade (cont.)Autoridade (cont.)

Anciões do Senado diziam sim, e a Lei tinha Anciões do Senado diziam sim, e a Lei tinha auctoritasauctoritas, isto é, a decisão fora , isto é, a decisão fora engrandecida por RAZÃO.engrandecida por RAZÃO.

A AUTORIDADE não é oposta à RAZÃO, ela é a A AUTORIDADE não é oposta à RAZÃO, ela é a RAZÃO corporificada.RAZÃO corporificada.

““O homem que tem autoridade possui O homem que tem autoridade possui raciocínio esmerado para apresentar razões raciocínio esmerado para apresentar razões convincentes para aquilo que faz ou que convincentes para aquilo que faz ou que manda os outros fazerem.” (manda os outros fazerem.” (FRIEDRICH: 1970, FRIEDRICH: 1970, 137137))

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Autoridade segundo BobbioAutoridade segundo Bobbio

Autoridade como poder estabilizado.Autoridade como poder estabilizado.

Autoridade como uma espécie de Poder – Autoridade como uma espécie de Poder – relação de poder estabilizado e relação de poder estabilizado e institucionalizado em que os súditos institucionalizado em que os súditos prestam uma obediência incondicional, prestam uma obediência incondicional, sem observar o conteúdo das ordens.sem observar o conteúdo das ordens.

A. = poder estável, continuativo no tempo, a A. = poder estável, continuativo no tempo, a que os subordinados prestam obediência que os subordinados prestam obediência incondicional (caráter hierárquico)incondicional (caráter hierárquico)

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Autoridade segundo Bobbio Autoridade segundo Bobbio (cont.)(cont.)

Autoridade como Poder LegítimoAutoridade como Poder Legítimo (pressupõe juízo de valor)(pressupõe juízo de valor)

A. quando a disposição de obedecer de forma A. quando a disposição de obedecer de forma incondicionada se baseia na crença da incondicionada se baseia na crença da legitimidade do poder por parte dos indivíduos legitimidade do poder por parte dos indivíduos que participam do Poder.que participam do Poder.

A. é a aceitação do poder como legítimo que produz A. é a aceitação do poder como legítimo que produz a atitude mais ou menos estável no tempo para a atitude mais ou menos estável no tempo para a obediência incondicional às ordens que a obediência incondicional às ordens que provem de uma determinada fonte.provem de uma determinada fonte.

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LIBERDADELIBERDADE

Liberdade para os Gregos – Liberdade para os Gregos – PolisPolis plenamente independente e não plenamente independente e não sujeita a qualquer potência externa. sujeita a qualquer potência externa. (próx. do Estado moderno...)(próx. do Estado moderno...)

Ocidente – o ideal de liberdade é algo Ocidente – o ideal de liberdade é algo pessoal e relacionado com o proprio pessoal e relacionado com o proprio indivíduo. (origens na liberdade indivíduo. (origens na liberdade religiosa, no direito de crer. Fé e religiosa, no direito de crer. Fé e tradição Cristã) + proteção da tradição Cristã) + proteção da Propriedade a partir do séc. XII com a Propriedade a partir do séc. XII com a Magna Carta.Magna Carta.

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LIBERDADE (cont.)LIBERDADE (cont.)

“ “ A liberdade pode consistir somente A liberdade pode consistir somente em poder fazer aquilo que devemos em poder fazer aquilo que devemos querer” (Montesquieu)querer” (Montesquieu)

“ “ Chamo livre quem se deixa guiar Chamo livre quem se deixa guiar unicamente pela razão” (Spinoza)unicamente pela razão” (Spinoza)

““Obedecer a uma lei por nós mesmos Obedecer a uma lei por nós mesmos imposta é Liberdade” (Rosseau) imposta é Liberdade” (Rosseau)

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LIBERDADELIBERDADELeviatãLeviatã

Estado de Natureza – liberdade ilimitadaEstado de Natureza – liberdade ilimitada

Estado de Sociedade (união e renúncia)Estado de Sociedade (união e renúncia)

Pacto (troca da liberdade pela segurança)Pacto (troca da liberdade pela segurança)

Estado (Segurança, contudo sem Estado (Segurança, contudo sem liberdades)liberdades)

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““Quem move uma ação contra o Quem move uma ação contra o Soberano, move uma ação contra si...” Soberano, move uma ação contra si...” (Leviatã, cap. XXI – Da Liberdade dos (Leviatã, cap. XXI – Da Liberdade dos Suditos”)Suditos”)

“ “ Ninguém tem a liberdade de resistir à Ninguém tem a liberdade de resistir à espada do Estado, em defesa de um espada do Estado, em defesa de um outro homem, culpado ou inocente. outro homem, culpado ou inocente. Porque tal liberdade retira do soberano Porque tal liberdade retira do soberano os meios para nos proteger e, por os meios para nos proteger e, por conseguinte, é destrutiva da própria conseguinte, é destrutiva da própria essência do governo...” (Leviatã, cap. essência do governo...” (Leviatã, cap. XXI – Da Liberdade dos Suditos”)XXI – Da Liberdade dos Suditos”)

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Liberdade Liberdade

Por temor à libertinagem Por temor à libertinagem (libertinaje) ou anarquia, Hobbes (libertinaje) ou anarquia, Hobbes suprimiu por completo a suprimiu por completo a liberdade, pois a segurança liberdade, pois a segurança poderia ser certamente poderia ser certamente suprimida pelo valor da suprimida pelo valor da liberdade. (Del Vecchio; 1991, p. liberdade. (Del Vecchio; 1991, p. 60)60)