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PRINCÍPIOS GERAIS E ESTATUTOS PRINCÍPIOS GERAIS "LEIGOS PARA O DESENVOLVIMENTO" é uma Associação católica de leigos dispostos a dar, em grupo, um período da sua vida ao serviço profissional e apostólico das populações dos chamados países em vias de desenvolvimento, em especial dos países de expressão portuguesa. Como Associação católica, "LEIGOS PARA O DESENVOLVIMENTO" está aberta a pessoas de boa vontade, que sejam capazes de integração no grupo e nas estruturas e comunidades eclesiais dos países onde estiverem. Os membros da Associação orientarão o seu trabalho profissional de acordo com as necessidades sentidas pela Igreja local, a juízo do Prelado diocesano e da Direcção da Associação. A sua presença deverá ser, quanto possível, efectuada em grupo e incluindo várias profissões, procurando assumir a continuidade do trabalho a realizar, enquanto se julgar necessário. Como instituição que valoriza a solidariedade social, procurará contribuir, também em Portugal, para a promoção de um desenvolvimento social mais justo, mediante a concessão de bens e a prestação de serviços. Tendo em conta estes princípios, a Associação reger-se-á pelos seguintes Estatutos: 1/6

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Page 1: Príncipios Gerais e Estatutos LD

PRINCÍPIOS GERAIS E ESTATUTOS

PRINCÍPIOS GERAIS

"LEIGOS PARA O DESENVOLVIMENTO" é uma Associação católica de leigos

dispostos a dar, em grupo, um período da sua vida ao serviço profissional e apostólico das

populações dos chamados países em vias de desenvolvimento, em especial dos países de

expressão portuguesa.

Como Associação católica, "LEIGOS PARA O DESENVOLVIMENTO" está aberta a

pessoas de boa vontade, que sejam capazes de integração no grupo e nas estruturas e

comunidades eclesiais dos países onde estiverem.

Os membros da Associação orientarão o seu trabalho profissional de acordo com as

necessidades sentidas pela Igreja local, a juízo do Prelado diocesano e da Direcção da

Associação.

A sua presença deverá ser, quanto possível, efectuada em grupo e incluindo várias

profissões, procurando assumir a continuidade do trabalho a realizar, enquanto se julgar

necessário.

Como instituição que valoriza a solidariedade social, procurará contribuir, também em

Portugal, para a promoção de um desenvolvimento social mais justo, mediante a concessão

de bens e a prestação de serviços.

Tendo em conta estes princípios, a Associação reger-se-á pelos seguintes Estatutos:

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ESTATUTOS

CAPÍTULO I

DENOMINAÇÃO, FINS E SEDE

Artigo 1º

(Denominação)

Sob a designação de "LEIGOS PARA O DESENVOLVIMENTO" é constituída, no

Patriarcado de Lisboa, uma associação de fiéis nos termos do Código do Direito Canónico,

sem fins lucrativos, extensível a outras dioceses com prévio consentimento do respectivo

Bispo diocesano.

Artigo 2º

(Fins)

São fins da Associação:

1 - Contribuir para que do modo mais adequado os seus membros possam, em grupo, dar

um período da sua vida ao serviço profissional e apostólico das populações dos

chamados países em vias de desenvolvimento, em especial de expressão portuguesa,

criando os meios para que os seus membros orientem o seu trabalho profissional de

acordo com as necessidades sentidas pela Igreja local.

2 - Contribuir para a promoção de um justo desenvolvimento social em Portugal, através

de:

a) Apoio à integração social e comunitária, sobretudo de grupos mais desfavorecidos.

b) Educação e formação profissional dos cidadãos, em especial originários dos países

de expressão portuguesa ou de outros em vias de desenvolvimento.

c) Apoio a crianças, jovens e famílias.

Artigo 3º

(Sede)

A sede da Associação é em Lisboa, podendo vir a serem criadas delegações sempre que

necessário, por decisão da Direcção.

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CAPÍTULO II

DOS MEMBROS

Artigo 4º

(Condições de Admissão)

Podem ser membros da Associação todas as pessoas que se interessem pelos fins desta e

nela sejam admitidas pela Direcção.

CAPÍTULO III

DOS ORGÃOS

SECÇÃO I

DA ASSEMBLEIA GERAL

Artigo 5º

(Constituição)

1 - A Assembleia Geral é constituída pelos membros da Associação.

2 - Os associados terão direito a um voto cada.

3 - Os associados que estiverem a prestar serviço profissional e apostólico no exterior,

têm direito a cinco votos cada.

4 - Os associados que tiverem prestado serviço profissional e apostólico no exterior por

um prazo não inferior a seis meses têm direito a dois votos cada, durante os três anos

subsequentes ao seu regresso.

5 - Os associados que estejam impedidos de se deslocarem à Assembleia Geral, poderão

enviar o seu voto pelo correio, em envelope fechado, dirigido ao "Presidente da Mesa

da Assembleia Geral".

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Artigo 6º

(Deliberações)

1 - A Assembleia só pode deliberar, em primeira convocatória, com a presença do

número de associados que representem, pelo menos, metade dos votos.

2 - Passada meia-hora pode deliberar com qualquer número de presentes.

Artigo 7º

(Sessões)

1 - A Assembleia Geral reune ordinariamente duas vezes em cada ano, uma até 31 de

Março, para aprovação do relatório e contas de gerência e outra até 15 de Novembro,

para apreciação e votação do orçamento e programa de acção.

2 - A Assembleia Geral reune extraordinariamente quando convocada pelo Presidente da

Mesa, a pedido da Direcção ou do Conselho Fiscal, ou a requerimento dos associados

que representem 10% dos votos.

Artigo 8º

(Competência)

Compete à Assembleia Geral eleger a Mesa da Assembleia, a Direcção e o Conselho

Fiscal, avaliar o funcionamento geral da Associação e aprovar os orçamentos e contas

anuais.

SECÇÃO II

DA DIRECÇÃO

Artigo 9º

(Constituição)

1 - A Direcção, com um mandato de três anos, é constituída por cinco elementos:

a) Um Presidente, um Secretário, um Tesoureiro e um Vogal, a eleger em Assembleia

Geral.

b) Um Assistente Espiritual, nomeado pelo Patriarca de Lisboa sob a proposta do

Provincial da Companhia de Jesus, que será também o Assistente Espiritual da

Associação.

2 - Os membros eleitos da Direcção serão sujeitos à homologação do Patriarca de Lisboa.

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Artigo 10º

(Competência)

1 - Compete à Direcção da Associação, regulamentar e orientar a actividade desta,

tomando e fazendo executar as decisões que se mostrem adequadas à realização dos

seus fins.

2 - Compete-lhe em especial:

a) Deliberar sobre a admissão ou exclusão dos associados.

b) Promover a necessária formação e apoio dos associados.

c) Determinar os locais para onde serão enviados os associados de acordo com as

habilitações e aspirações de cada um e as necessidades sentidas pela Igreja local.

d) Obrigar a Associação, mediante as assinaturas de dois dos seus membros.

3 - Promover e reconhecer a criação de delegações locais sempre que necessário, e quanto

possível com o apoio de um Assistente Espiritual local, nomeado pela Autoridade

eclesiástica sob proposta da Direcção.

SECÇÃO III

DO CONSELHO FISCAL

Artigo 11º

(Constituição)

O Conselho Fiscal a eleger em Assembleia geral é constituído por um Presidente, um

Secretário e um Relator sendo eleitos por um prazo de três anos.

Artigo 12º

(Competência)

1 - Compete ao Conselho Fiscal, fiscalizar o trabalho da Direcção da Associação, quer no

que diz respeito à área financeira quer no respeitante às actividades desenvolvidas.

2 - Compete-lhe em especial:

b) Elaborar anualmente relatório da sua actividade fiscalizadora.

b) Dar parecer sobre o relatório, contas e propostas apresentados pela Direcção da

Associação.

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CAPÍTULO IV

DISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 13º

(Destino dos bens)

Em caso de extinção, os bens da Associação reverterão em benefício de entidade com fim

semelhante a designar pelo Patriarca de Lisboa.

Artigo 14º

(Alterações)

Os Princípios Gerais e Estatutos só poderão ser revistos em Assembleia Geral, por maioria

qualificada de 2/3 de votos, devendo as alterações ser submetidas à aprovação do Patriarca

de Lisboa.

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