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Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal Subsecretaria de Atenção à Saúde Diretoria de Assistência Especializada Comissão Permanente de Protocolos de Atenção à Saúde Área: Enfermagem Protocolo : Manual de Procedimentos de Enfermagem MANUAL DE PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM GERÊNCIA DE ENFERMAGEM / SAS / SES

Procedimentos de Enfermagem- Df Referencia Para Estudo (1)

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  • Secretaria de Estado de Sade do Distrito Federal

    Subsecretaria de Ateno Sade

    Diretoria de Assistncia Especializada

    Comisso Permanente de Protocolos de Ateno Sade

    rea: Enfermagem

    Protocolo : Manual de Procedimentos de Enfermagem

    MANUAL DE

    PROCEDIMENTOS DE

    ENFERMAGEM

    GERNCIA DE ENFERMAGEM / SAS / SES

  • 1

    GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ESTADO DE SADE

    SUBSECRETARIA DE ATENO SADE GERNCIA DE ENFERMAGEM

    MANUAL DE PROCEDIMENTOS DE

    ENFERMAGEM

    BRASLIA DF 2013

  • 2

    GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL

    AGNELO SANTOS QUEIROZ FILHO

    VICE-GOVERNADORA DO DISTRITO FEDERAL

    TADEU FILIPPELLI

    SECRETRIO DA SECRETARIA DE SADE DO DISTRITO FEDERAL

    RAFAEL DE AGUIAR BARBOSA

    SUBSECRETRIO DE ATENO SADE

    ROBERTO JOS BITTENCOURT

    GERENTE DE ENFERMAGEM

    MRCIO DA MATA SOUZA

  • 3

    EQUIPE DE ELABORAO:

    Maria Helena Barros Coutinho - Enfermeira - GENF/SAS/SES (2008-2011)

    Sandro Rogrio Gabriel dos Santos - Enfermeiro - GENF/SAS/SES

    COLABORADORES:

    Adriana Alves de Andrade - Enfermeira - GENF/SAS/SES

    Aline Barbosa Corra - Enfermeira - UTI-A/HRAS

    Ana Flvia - Enfermeira -NCIH/HRAS

    Ana Paula - Enfermeira - HRS

    Ana Paula Moreira Lisboa - Enfermeira - GENF/SAS/SES

    Daniela Moraes P. Carmo - Enfermeira -Alto Risco/HRAS

    Denise Halmenschlager - Enfermeira - GENF/HRAS

    Divinamar Pereira - Enfermeira - HRG

    Douglas Jnior - Enfermeiro - PS/HRAN

    Elenith Jos de Almeida - Enfermeira - GENF/SAS/SES

    Eliene Ribeiro Freitas - Enfermeira - HRGU

    Elizete Lopes da Silva - Enfermeira - HRAN

    Fabiana Tiemi Otsuka - Enfermeira - UTO/HRPa

    Fbio Targino - Enfermeiro - HRS

    Gerda Lorena Ameida - Enfermeira - UTIN/HRAS

    Ins Aparecida Laudario Kawaguchi - Enfermeira - HRAN

    Ivana Lcia Correa Pimentel de Siqueira - Enfermeira - Hospital Srio Libans/SP

    Jorge Henrique da Costa Pinheiro - Enfermeiro - HRAS

    Juliana Flix - Enfermeira - UTI/HRPa

    Juliane Fernandes da Silva - Enfermeira - ALCON/HRAS

    Liliane Rodrigues Rios - Enfermeira - HRAN

    Marcelo Magno de Moraes - Enfermeiro - PS/HRPa

    Mrcia de Oliveira Assuno - Enfermeira - HRAN

    Marineusa Aparecida Bueno - Enfermeira - GENF/SAS/SES

    Mayane Santana de Oliveira - Enfermeira - PSC/HRG

    Raquel da Silva Souza - Enfermeira - CO/HRAS

    Raquel de Sousa Silva - Enfermeira - CC/HRPa

    Rodrigo Ferreira Silva - Enfermeiro - GENF/SAS/SES

    Rogria de Oliveira Pinheiro Romanholo GENF/SAS/SES Simone Silva Noronha - Enfermeira - CME/HRAS

    Terclia- Enfermeira - Enfermeira - HRPa

    Thas Maria Alves Pereira - Enfermeira -Ambulatrio/HRAS

    Venery Rodrigues Galvo - Enfermeira - GENF/HRG

    Wellington Antonio da Silva - Enfermeiro - HAB/SES

    REVISO TCNICA:

    COREN-DF

    Agradecimentos: A todos os Enfermeiros que colaboraram e apoiaram essa iniciativa.

  • 4

    LISTA DE SIGLAS

    AESP Atividade Eltrica Sem Pulso AGE cidos Graxos Essenciais AHA American Heart Association AVC Acidente Vascular Cerebral BK Bacilo de Koch BVM Bolsa Vlvula Mscara CCIP Cateter Central de Insero Perifrica CME Central de Material Esterilizado COREN DF Conselho Regional de Enfermagem do Distrito Federal DEA Desfibrilador Externo Automtico DODF Dirio Oficial do Distrito Federal DPOC Doena Pulmonar Obstrutiva Crnica EAS Elementos Anormais e Sedimentos ECG Eletrocardiograma EPI Equipamento de Proteo Individual GAE Guia de Atendimento Emergencial IM Intramuscular IML Instituto Mdico Legal MMSS Membros Superiores NCIH Ncleo de Controle de Infeco Hospitalar PICC Peripherally Inserted Central Catheter PPD Purified Protein Derivative PVC Presso Venosa Central PVPI Polivinilpirrolidona Iodo RCP Ressuscitao Cardiopulmonar RN Recm Nascido SC Subcutneo SF Soluo Fisiolgica SNE Sonda Nasoenteral SNG Sonda Nasogstrica TB Tuberculose TCE Traumatismo Crnio-Enceflico TGI Trato Gastrointestinal TOT Tubo Oro-Traqueal TRM Traumatismo Raquimedular TV Taquicardia Ventricular TVP Trombose Venosa Profunda

  • 5

    SUMRIO

    Apresentao .................................................................................................................. ............................... 09

    Alimentao por sonda nasogstrica ..............................................................................................................10

    Aplicao de bolsa de gua morna .................................................................................................................12

    Aplicao de bolsa de gelo .............................................................................................................................14

    Aplicao de compressas frias ........................................................................................................................16

    Aplicao de compressas mornas ...................................................................................................................18

    Aspirao de vias areas .................................................................................................................................20

    Auxlio ao procedimento de drenagem de trax .............................................................................................24

    Auxlio e cuidados na passagem do cateter venoso central ............................................................................26

    Auxlio na intubao orotraqueal / nasotraqueal ............................................................................................29

    Auxlio na ressuscitao cardiopulmonar .......................................................................................................32

    Banho de asperso com ajuda .........................................................................................................................36

    Banho no leito .............................................................................................................. ...................................38

    Coleta de escarro para exame de BK ..............................................................................................................42

    Coleta de fezes para exame protoparasitolgico .............................................................................................44

    Coleta de hemocultura ....................................................................................................................................46

    Coleta de sangue venoso .................................................................................................................................49

    Coleta de urina de 24 horas ............................................................................................ .................................52

    Coleta de urina para anlise bioqumica .........................................................................................................54

    Coleta de urina para urocultura .......................................................................................................................56

    Colocao de dispositivo para incontinncia urinria masculina ...................................................................58

    Conteno mecnica no leito ..........................................................................................................................60

    Controle de glicemia .................................................................................................... ...................................62

    Controle de glicosria / cetonria ................................................................................ ...................................64

    Controle de temperatura axilar ........................................................................................................................66

    Cuidado com o corpo aps a morte ............................................................................. ....................................68

    Curativo de inciso cirrgica com deiscncia e/ou sada de secreo ............................................................71

    Curativo de inciso cirrgica simples .............................................................................................................74

    Curativo de insero de cateter venoso central ...............................................................................................77

    Higiene do estoma traqueal / cnula de traqueostomia ...................................................................................80

  • 6

    Higiene dos cabelos e do couro cabeludo .......................................................................................................83

    Higiene ocular .................................................................................................................................................85

    Higiene oral do paciente acamado ............................................................................... ...................................87

    Higiene oral do paciente inconsciente ......................................................................... ...................................89

    Higienizao cirrgica das mos ....................................................................................................................91

    Higienizao da bolsa de colostomia/ileostomia/urostomia ...........................................................................93

    Higienizao da regio ntima feminina e masculina .....................................................................................95

    Higienizao simples das mos ................................................................................... ...................................98

    Hipodermclise .............................................................................................................................................100

    Implantao e manuteno do cateter central de insero perifrica-PICC..................................................102

    Lavagem gstrica ..........................................................................................................................................110

    Lavagem intestinal ........................................................................................................................................112

    Lavagem intestinal pela colostomia ............................................................................. .................................115

    Manuteno/limpeza no sistema de drenagem a vcuo sanfonado (PORTOVAC) .....................................118

    Medicao por nebulizao/inalao ............................................................................................................120

    Medicao via auricular ................................................................................................................................122

    Medicao via cutnea ..................................................................................................................................124

    Medicao via intradrmica ..........................................................................................................................126

    Medicao via intramuscular ........................................................................................................................128

    Medicao via nasal ......................................................................................................................................132

    Medicao via nasogstrica/enteral ..............................................................................................................134

    Medicao via ocular ....................................................................................................................................137

    Medicao via oral ........................................................................................................................................139

    Medicao via subcutnea ............................................................................................................................141

    Medicao via sublingual .............................................................................................................................144

    Medicao via vaginal ..................................................................................................................................146

    Medicao via venosa ...................................................................................................................................149

    Mensurao da presso arterial .................................................................................... .................................153

    Mensurao da presso venosa central .........................................................................................................157

    Monitorizao cardaca ................................................................................................ .................................160

    Oxigenoterapia por cateter nasal ...................................................................................................................162

    Oxigenoterapia por mscara de venturi ........................................................................................................164

  • 7

    Oxigenoterapia por mscara facial ................................................................................................................166

    Preparo do leito com paciente .......................................................................................................................168

    Preparo do leito com paciente operado .........................................................................................................171

    Preparo do leito sem paciente .......................................................................................................................173

    Preveno de lcera de presso .....................................................................................................................175

    Puno arterial para exame de gasometria ....................................................................................................177

    Puno e manuteno de cateter implantado port-a-cath ou CVC-LP-TI ....................................................180

    Puno venosa com instalao de POLIFIX e salinizao de acesso venoso ...............................................184

    Puno venosa perifrica ..............................................................................................................................186

    Realizao de eletrocardiograma ECG ......................................................................................................189

    Remoo de pediculose e lndeas .................................................................................................................191

    Sondagem nasoenteral ..................................................................................................................................193

    Sondagem nasogstrica ............................................................................................ .....................................196

    Sondagem retal e administrao de medicao ............................................................................................199

    Sondagem vesical de demora ....................................................................................... .................................203

    Transporte/transferncia do leito para cadeira ..............................................................................................207

    Transporte/transferncia do leito para maca ................................................................ .................................209

    Tricotomia .................................................................................................................... .................................211

    Troca de bolsa de colostomia/ileostomia/urostomia .....................................................................................213

    Troca de selo dgua do frasco de drenagem torcica ..................................................................................216

    Verificao de peso corpreo ........................................................................................................................218

    Verificao de pulso apical .......................................................................................... .................................220

    Verificao de pulso perifrico .....................................................................................................................222

  • 8

    APRESENTAO

    A equipe de enfermagem um dos pilares para a diferenciao do atendimento prestado aos usurios

    dos servios de sade, e para tanto se faz necessrio a busca contnua pela excelncia tcnica que permita

    uma prtica consistente e segura para o profissional e cliente/usurio.

    O objetivo do Manual de Procedimentos de Enfermagem padronizar as tcnicas e os procedimentos

    realizados pela equipe de enfermagem em toda a rede de assistncia sade pblica do Distrito Federal,

    fornecendo contedos tericos necessrios, como: finalidade, indicao e contraindicao, responsabilidade,

    risco e pontos crticos, materiais necessrios, descrio da tcnica, recomendaes e referncias. Este

    manual visa ser um instrumento que permitir, ao profissional, organizar suas aes com mais competncia,

    segurana e de forma sistematizada.

    Nesta busca por alcanar a qualidade da ateno praticada e gerar, enriquecer e difundir

    conhecimentos que a Gerncia de enfermagem/SAS/SES idealizou e, com a contribuio de vrios

    enfermeiros da SES, elaborou este Manual de Procedimentos de Enfermagem para que possa servir como

    fonte de esclarecimento e nortear a execuo dos procedimentos de enfermagem nas unidades de sade da

    SES/DF.

    Esperamos que este Manual possa atingir seu real objetivo: convidar o profissional a rever seu

    comportamento mediante o fortalecimento de seu conhecimento.

  • 9

    ALIMENTAO POR SONDA NASOGSTRICA

    1-FINALIDADE:

    Oferecer suporte nutricional ao paciente com incapacidade de receber alimentao por via oral ou amamentao fisiolgica normal.

    2-INDICAO/CONTRAINDICAO:

    Indicao: Coletar amostras de contedo gstrico para exames, esvaziamento gstrico, nutrio, hidratao e administrao de medicamentos aos pacientes impossibilitados de deglutir.

    Contraindicao: desconforto, dor local, hemorragias, infeces, clicas, nuseas, vmitos, alteraes da flora bacteriana

    e anormalidades associadas a eletrlitos e metablitos e refluxo gastroesofgico.

    3-RESPONSABILIDADE:

    Enfermeiro.

    4-RISCO/PONTO CRTICO:

    Localizao da sonda (sempre realizar o teste antes da infuso);

    Nusea, vmito e mal-estar;

    Refluxo e broncoaspirao.

    5-MATERIAL:

    Frasco com dieta, frasco com gua, seringa de 20 ml, equipo especfico para dieta, gua potvel e estetoscpio.

    6-DESCRIO DA TCNICA:

    Ao da Enfermagem Justificativa

    01-Higienizar as mos;

    02-Conferir a prescrio mdica, reunir todo material na

    bandeja e levar prximo ao paciente;

    03-Conferir o nome completo do paciente e explicar o

    procedimento;

    04-Conferir se a dieta est de acordo com a prescrio;

    observar a integridade do frasco, seu aspecto e temperatura

    da dieta;

    05-Pendurar o frasco no suporte; abrir a pina ou roleta para

    encher todo o equipo de dieta e retirar todo o ar de dentro do equipo; fechar a roleta ou pina;

    06-Posicionar o paciente com a cabeceira da cama elevada 30 a 45 durante a infuso da dieta;

    07- Confirmar o posicionamento da sonda com seringa de

    20ml;

    08-Conectar o equipo na sonda e abrir a pina ou roleta,

    deixando a dieta correr lentamente conforme prescrio mdica (aproximadamente 60 gotas/min.);

    09-Aps trmino da dieta, lavar a sonda com 20ml de gua filtrada em bolus

    01- Reduzir transmisso de microrganismos;

    02- Evitar erro; facilitar a organizao e o controle

    eficiente do tempo;

    03-Evitar erro; reduzir a ansiedade e propiciar a

    cooperao;

    04-A administrao da dieta em temperatura ambiente

    evita alteraes bruscas de temperatura no TGI;

    06- Minimizar os riscos de aspirao traqueobrnquica por refluxo gstrico;

    07- Assegurar proteo s vias areas e apropriada

    localizao da sonda;

    08- Introduzir a frmula a uma velocidade lenta e

    regular permite que o estmago se acomode ao alimento e diminui o sofrimento gastrintestinal;

    09- Evitar obstrues por resduos alimentares;

  • 10

    10- Conectar frasco com gua;

    11-Fechar a sonda;

    12-Manter o paciente em decbito elevado por 30 minutos;

    13-Deixar o paciente confortvel;

    14-Recolher todo material, deixando o ambiente em ordem e encaminhar para o expurgo,

    15-Higienizar as mos;

    16-Checar o procedimento;

    17-Realizar anotaes de enfermagem no pronturio, como:

    aceitao da dieta, o volume administrado e caratersticas

    do refluxo.

    10- Hidratar;

    11-Evitar vazamentos;

    12- Prevenir refluxo gstrico e, consequentemente,

    aspirao brnquica;

    13- Demonstrar preocupao com o seu bem estar;

    14- Manter a ordem do ambiente;

    15- Reduzir transmisso de microrganismo;

    16-Informar que a ao foi realizada;

    17- Documentar o cuidado e subsidiar o tratamento;

    Artigos 71 e 72 do Cdigo de tica dos Profissionais

    de Enfermagem (Responsabilidades e Deveres).

    7-RECOMENDAES:

    Os frascos de gua administrados no decorrer do dia tm como objetivo hidratar o paciente e no substituem a lavagem manual com a seringa.

    Realizar limpeza das tampas conectoras com lcool 70% e da parte externa da sonda. Trocar a fixao sempre que houver sujidade.

    Verificar rotineiramente o resduo gstrico (volume de lquido dentro do estmago) a fim de determinar se o volume alimentar ultrapassa ou no a capacidade fisiolgica do paciente. Se for:

    Menor que a metade do ltimo volume infundido: desprezar e administrar o prximo frasco; Maior/igual que a metade do ltimo valor infundido: reinfundir e descontar esse valor da prxima dieta.

    Verificar com o mdico a utilizao de pr-cinticos e modificar a administrao da NE para bomba de infuso;

    Maior/igual que o total do ltimo volume infundido: desprezar, dar pausa na dieta e comunicar ao mdico; Se o paciente ficar nauseado ou vomitar, interrompa a alimentao imediatamente.

    O frasco e equipo utilizado para administrao da dieta deve ser trocado a cada 24 horas.

    A dieta deve ser administrada lentamente (aproximadamente 45-60 minutos em cada horrio de administrao).

    8-REFERNCIAS:

    1. AGNCIA NACIONAL DE VIGILNCIA SANITRIA. Aprova o regulamento tcnico para fixar os requisitos

    mnimos exigidos para a terapia de nutrio enteral. Resoluo n. 63, de 6 de julho de 2000. Disponvel em: < http//www. anvisa.df.gov.br/>. Acesso em: 11 jan. 2010.

    2. MANUAL de procedimentos de enfermagem. So Paulo, 2005. Disponvel em:

    . Acesso em: 6 out. 2009. 3. POTTER, P. A.; ANNE, G. P. Fundamentos de enfermagem. Rio de janeiro: Elsevier, 2005.

    4. SANTOS, A. E.; SIQUEIRA, I. L. C. P.; SILVA, C. S. Procedimentos especializados. So Paulo: Atheneu, 2009.

    (Srie boas prticas de enfermagem em adultos).

    5. SOCIEDADE BRASILEIRA DE GERIATRIA E GERONTOLOGIA SBGG. I Consenso brasileiro de nutrio e disfagia em idosos hospitalizados. Barueri, SP: Minha Editora, 2011.

    6. TAYLOR, C. et al. Fundamentos de enfermagem. 5 ed. Porto Alegre, Artmed, 2007.

  • 11

    APLICAO DE BOLSA DE GUA MORNA

    1-FINALIDADE:

    Facilitar a circulao pela dilatao dos vasos sanguneos e diminuir: dor local, edema e temperatura corporal.

    2-INDICAO/CONTRAINDICAO:

    Indicao: hipotermia em RN, celulite, abcessos, reteno urinria, contuso e distenso.

    Contraindicao: presena de vesculas no local da aplicao, feridas ou exsudatos. Clientes sob risco de hemorragia, entorse de membro na fase aguda (a vasodilatao aumenta a dor e o intumescimento). Em reas com comprometimento

    circulatrio ou em pacientes com sensibilidade prejudicada.

    3-RESPONSABILIDADE: Enfermeiro, Tcnico e Auxiliar de Enfermagem.

    4-RISCO/PONTOS CRITICOS:

    No colocar a bolsa de calor diretamente na pele;

    Observar queimadura no local da aplicao da bolsa.

    5-MATERIAIS: Bandeja, bolsa de borracha, gua morna, toalha.

    6-DESCRIO DA TCNICA:

    Ao de Enfermagem Justificativa

    01- Conferir a prescrio mdica;

    02- Higienizar as mos;

    03- Encher a bolsa com gua morna at completar 2/3 da

    capacidade da bolsa;

    04- Pressionar a bolsa at que a gua atinja a borda para

    expelir todo o ar. Fechar bem a bolsa de borracha;

    05-Verificar se ocorre vazamento;

    06- Reunir todo material necessrio;

    07- Conferir o nome completo do paciente e explicar o

    procedimento;

    08- Colocar a bolsa na face interna de seu antebrao;

    09- Cobrir com uma toalha;

    10- Aplicar no local indicado e avaliar frequentemente a condio cutnea do cliente;

    11- Retirar a bolsa, aps o tempo prescrito, e secar a pele;

    12- Manter o paciente confortvel e o ambiente em

    ordem;

    01- Evitar erros;

    02-Reduzir transmisso de microrganismos;

    03- O enchimento parcial da bolsa torna-a mais leve e

    flexvel para amoldar-se rea de tratamento;

    04- O ar no interior da bolsa pode reduzir a conduo;

    06- Facilitar a organizao e o controle eficiente do tempo;

    07- Evitar erro; reduzir ansiedade e propiciar cooperao;

    08- Testar a temperatura e a distribuio de calor;

    09- A toalha protege a pele de eventuais queimaduras e

    absorve a perspirao;

    12- Demonstrar preocupao com o seu bem estar;

  • 12

    13- Esvaziar a bolsa, deixando escorrer a gua;

    14- Realizar a limpeza externa da bolsa com gua e sabo e enxug-la;

    15- Encher a bolsa de ar;

    16- Higienizar as mos;

    17- Checar o procedimento;

    18- Realizar as anotaes de enfermagem no pronturio,

    registrando o horrio da aplicao, as condies do paciente e as condies das regies de aplicao.

    15- Evitar que as paredes colabem;

    16- Reduzir transmisso de microrganismos;

    17- Informar que a ao foi realizada;

    18- Documentar o cuidado e subsidiar o tratamento;

    Artigos 71 e 72 do Cdigo de tica dos Profissionais de Enfermagem (Responsabilidades e Deveres).

    7- RECOMENDAES:

    O calor direto deve ser aplicado com cautela em clientes peditricos, idosos e apresentando comprometimento da funo renal, cardaca ou respiratria, arteriosclerose ou aterosclerose, comprometimento de sensibilidade, diabticos

    e inconscientes.

    Cautela s reas que apresentam maior sensibilidade ao calor, como: tecido cicatricial e estomas. Retirar a bolsa caso observe intumescimento ou vermelhido excessivos, formao de bolhas, macerao ou palidez e

    se o cliente relatar desconforto.

    8- REFERNCIAS: 1.ARCHER, Elizabeth et al. Procedimentos e protocolos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

    2.ATKINSON, Leslie D.; MURRAY, Mary Ellen. Fundamentos de enfermagem: introduo ao processo de

    enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 3.CARMAGNANI, Maria I. S. et al. Procedimentos de enfermagem: guia prtico. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

    2009.

    4.KOCH, Rosi M. et al. Tcnicas bsicas de enfermagem. 18. ed. Curitiba: Sculo XXI, 2002. 5.MANUAL de procedimentos de enfermagem. So Paulo, 2005. Disponvel em:

    . Acesso em: 6 out. 2009.

    6.SMELTZER, Suzanne C.; BARE, Brenda G. Tratado de enfermagem mdico-cirrgica. 9. ed. Rio de Janeiro:

    Guanabara Koogan, 2002. 7.TAYLOR, Carol. Fundamentos de enfermagem. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.

    8.TIMBY, Babara K. Conceitos e habilidades fundamentais no atendimento de enfermagem. 8. ed. Porto Alegre:

    Artmed, 2007.

  • 13

    APLICAO DE BOLSA DE GELO

    1-FINALIDADE:

    Uso teraputico em pacientes que apresentam as indicaes descritas por meio da promoo da constrio dos vasos sanguneos pelo frio.

    2-INDICAO / CONTRAINDICAO

    Indicao: prevenir e reduzir edemas, controlar sangramentos, aliviar a dor e baixar a temperatura corporal.

    Contraindicao: pacientes com espasmos musculares, com dificuldade circulatria, hipotrmicos.

    3-RESPONSABILIDADE: Enfermeiro, Tcnico e Auxiliar de Enfermagem.

    4-RISCO / PONTOS CRTICOS:

    Diminuio da circulao do local, levando necrose e queimaduras por frio em pacientes com alterao de sensibilidade.

    5-MATERIAIS:

    Bandeja, gelo, bolsa de gelo, cobertura impermevel ou toalha.

    6-DESCRIO DA TCNICA:

    Ao de Enfermagem Justificativa

    01- Conferir prescrio mdica e reunir o material;

    02- Higienizar as mos;

    03- Encher bolsa com gua fria e verificar se h vazamentos.

    Esvaziar em seguida e encher at a metade com gelo modo;

    04- Espremer a bolsa para expelir o ar. Aperte a tampa e seque

    qualquer umidade do lado externo;

    05- Envolver a bolsa em cobertura impermevel ou toalha;

    06- Reunir o material necessrio;

    07- Explicar o procedimento ao paciente e coloc-lo em posio confortvel, expondo a rea que deve receber o

    tratamento;

    08- Encher ou substituir o dispositivo de frio sempre que

    necessrio, durante o perodo prescrito para o tratamento;

    09-Deixar o paciente confortvel e o ambiente em ordem;

    10- Checar o procedimento;

    11-Realizar as anotaes de enfermagem no pronturio,

    registrando o horrio da aplicao, as condies do paciente

    e as condies das regies de aplicao.

    01- Evitar erros; facilitar a organizao e o controle eficiente do tempo;

    02-Reduzir a transmisso de microrganismos;

    03- O uso de pequenos pedaos de gelo facilita o

    ajustamento da bolsa ao corpo do cliente;

    04- O ar no interior da bolsa pode reduzir a conduo;

    05- A cobertura protetora evita traumatismo dos tecidos e

    absorve a condensao;

    07-Reduzir ansiedade, propiciar cooperao e demonstrar preocupao com o seu bem estar;

    08-Manter a temperatura correta;

    09-Demonstrar preocupao com o seu bem estar;

    10-Informar que a ao foi realizada;

    11-Documentar o cuidado e subsidiar o tratamento;

    Artigos 71 e 72 do Cdigo de tica dos Profissionais

    de Enfermagem (Responsabilidades e Deveres).

  • 14

    7- RECOMENDAES:

    Atentar para o aparecimento de tremores e queixas de queimao ou dormncia. Caso se desenvolvam, interromper o tratamento e avisar o mdico.

    O frio deve ser aplicado imediatamente aps uma leso para diminuir o edema. No continuar nenhuma aplicao de frio por mais de 1h, para evitar vasodilatao reflexa. A aplicao de

    temperaturas abaixo de 15C tambm causa vasodilatao reflexa local.

    Bolsas com gel tambm podem ser utilizadas, colocando-as em freezer ou no congelador. Observar o local frequentemente para identificar sinais de intolerncia tissular: palidez, colorao mosqueada, cianose,

    macerao e formao de bolhas.

    Trocar a cobertura protetora caso fique molhada. Esvazie a bolsa, realize a limpeza externa com gua e sabo, enxugue-a ao final da aplicao e encha-a de ar para

    evitar que as paredes colabem.

    8- REFERNCIAS: 1.ARCHER, Elizabeth et al. Procedimentos e protocolos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

    2.CARMAGNANI, Maria I. S. et al. Procedimentos de enfermagem: guia prtico. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

    2009.

    3.MANUAL de procedimentos de enfermagem. So Paulo, 2005. Disponvel em: . Acesso em: 6 out. 2009.

  • 15

    APLICAO DE COMPRESSAS FRIAS

    1-FINALIDADE: Baixar a temperatura corporal e manter a conjuntiva ocular mida e lubrificada.

    2-INDICAO / CONTRAINDICAO: Indicao: Pacientes com hipertermia, prevenir ressecamento da conjuntiva ocular em pacientes comatosos e ps-

    operatrio imediato de cirurgias oculares.

    Contraindicao: Pacientes normotrmicos e pacientes no comatosos, que conseguem manter a conjuntiva ocular mida.

    3-RESPONSABILIDADE: Enfermeiro, Tcnico e Auxiliar de Enfermagem.

    4-RISCO / PONTOS CRTICOS:

    Choque trmico, queda acentuada da temperatura;

    Ressecamento da compressa, causando ressecamento da conjuntiva ocular, ocasionando leses da conjuntiva;

    No fechamento das plpebras.

    5-MATERIAIS: Pacote de compressas ou gaze estril, luvas de procedimento, cuba rim ou bacia, fita adesiva hipoalergnica, gua fria.

    6-DESCRIO DA TCNICA:

    Ao de Enfermagem Justificativa

    01- Conferir prescrio mdica e reunir o material;

    02- Higienizar as mos;

    03- Conferir o nome completo do paciente e explicar o

    procedimento;

    04- Colocar biombo, se necessrio;

    05- Calar as luvas de procedimento;

    06-Em regio ocular:

    A. Fazer higiene conforme tcnica, cerrar as plpebras com fita adesiva hipoalergnica, colocar e manter

    gaze umedecida com soro fisiolgico 0,9%.

    07-Para regies axilar, inguinal, frontal e posterior do pescoo:

    A. Colocar gua fria na bacia e preparar o paciente, expondo os locais de aplicao.

    B. Umedecer a gaze ou compressas com gua fria. C. Retirar o excesso de gua das compressas, torcendo. D. Trocar as gazes quando secas ou remov-las aps o

    tempo ou solicitado na prescrio.

    E. Enxugar o paciente e trocar a roupa de cama.

    01- Evitar erros; facilitar a organizao e o controle eficiente do tempo;

    02-Reduzir a transmisso de microrganismos;

    03-Evitar erro; reduzir ansiedade e propiciar cooperao;

    04-Promover a privacidade do paciente;

    05-Promover barreira fsica entre as mos e os fluidos corporais;

    A. As plpebras cerradas e midas diminuem os riscos de leso e evita o ressecamento.

  • 16

    08-Encaminhar o material utilizado e desprezar em local

    apropriado;

    09-Retirar as luvas de procedimento e higienizar as mos;

    10-Manter o paciente confortvel e o ambiente em ordem;

    11-Checar na prescrio e anotar o procedimento

    registrando o horrio da aplicao, as condies do

    paciente e as condies das regies de aplicao.

    09-Reduzir transmisso de microrganismos;

    11-Documentar o cuidado e subsidiar o tratamento;

    Artigos 71 e 72 do Cdigo de tica dos Profissionais

    de

    Enfermagem (Responsabilidades e Deveres).

    7- RECOMENDAES:

    Manter as plpebras cerradas atravs do uso de micropore. Compressas de frio mido so tambm indicadas na regio frontal ou sobre os olhos para diminuir a congesto e dor

    de cabea.

    8- REFERNCIAS:

    1.CARMAGNANI, Maria I. S. et al. Procedimentos de enfermagem: guia prtico. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

    2.MANUAL de procedimentos de enfermagem. So Paulo, 2005. Disponvel em:

    . Acesso em: 6 out. 2009. 3.TAYLOR, Carol. Fundamentos de enfermagem. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.

  • 17

    APLICAO DE COMPRESSAS MORNAS

    1-FINALIDADE: Facilitar a reduo de edemas e hematomas, amolecer crostas e exsudatos, penetrar mais fundo que o calor seco, ressecar

    menos a pele, produzir menos transpirao. Podem ser estratgias efetivas de alvio da dor, por aumentar o fluxo

    sanguneo.

    2-INDICAO/CONTRAINDICAO Indicao: diminuir o edema local, absoro de hematoma, nas flebites ou traumatismos venosos resultantes de punes

    venosas ineficazes, reteno urinria.

    Contraindicao: clientes sob risco de hemorragia, entorse de membro na fase aguda (a vasodilatao aumenta a dor e o intumescimento).

    3RESPONSABILIDADE: Enfermeiro, Tcnico e Auxiliar de Enfermagem.

    4-RISCO/PONTOS CRITICOS:

    Queimadura no local da compressa quente;

    Pacientes inconscientes, crianas e com sensibilidade alterada.

    5MATERIAIS: Pacote de compressas (no estreis), bacia, bandeja, gua morna, toalha, roupas de banho, luvas de procedimento,

    biombo.

    6-DESCRIO DA TCNICA:

    Ao de Enfermagem Justificativa

    01-Conferir a prescrio mdica;

    02- Reunir todo material necessrio;

    03-Conferir o nome completo do paciente e explicar o

    procedimento;

    04-Promover a privacidade do paciente;

    05- Higienizar as mos e calar luvas de procedimento;

    06- Colocar gua morna na bacia, testar a temperatura na

    face interna do antebrao;

    07- Embeber as compressas e retirar o excesso de gua

    torcendo-as;

    08- Aplicar as compressas no local indicado, trocando-as

    assim que comearem a esfriar;

    09- Enxugar a rea da aplicao da compressa e registrar

    a condio da pele e a vermelhido da rea, se necessrio;

    01- Evitar erros;

    03-Evitar erros; reduzir ansiedade e propiciar cooperao.

    04-Mostrar respeito pela dignidade do paciente;

    05- Reduzir transmisso de microrganismos;

    06- Prevenir ocorrncia de queimaduras;

    07- Umidade em excesso aumenta o risco de

    queimaduras, pois a gua aumenta a conduo de calor;

    08- Manter a temperatura ideal;

  • 18

    10- Trocar as roupas de cama e as do paciente, se ficarem

    midas ou molhadas;

    11- Manter o paciente confortvel;

    12- Retirar as luvas de procedimento e higienizar as

    mos;

    13- Checar o procedimento;

    14- Realizar as anotaes de enfermagem no pronturio.

    10- Manter o ambiente em ordem;

    11- Preocupao com o bem estar do paciente;

    12- Reduzir transmisso de microrganismos;

    13- Informar que a ao foi realizada;

    14- Documentar o cuidado e subsidiar o tratamento; Artigos 71 e 72 do Cdigo de tica dos Profissionais de Enfermagem

    (Responsabilidades e Deveres).

    7-RECOMENDAES:

    O calor direto deve ser aplicado com cautela em clientes peditricos, idosos, diabticos e apresentando comprometimento da funo renal, cardaca ou respiratria, arteriosclerose ou aterosclerose, comprometimento de

    sensibilidade. Cautela s reas que apresentam maior sensibilidade ao calor, como: tecido cicatricial e estomas. Verificar a pele do cliente a cada 5 min com relao a tolerncia do tecido. Verificar a temperatura, o pulso, a respirao e PA do cliente para comparao com os valores basais, se grande rea

    do corpo estiver coberta.

    8-REFERNCIAS:

    1.ARCHER, Elizabeth et al. Procedimentos e protocolos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. 2.ATKINSON, Leslie D.; MURRAY, Mary Ellen. Fundamentos de enfermagem: introduo ao processo de

    enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

    3.CARMAGNANI, Maria I. S. et al. Procedimentos de enfermagem: guia prtico. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

    4.KOCH, R. M. et al. Tcnicas bsicas de enfermagem. 18. ed. Curitiba: Sculo XXI, 2002.

    5.MANUAL de procedimentos de enfermagem. So Paulo, 2005. Disponvel em: . Acesso em: 6 out. 2009.

    6.SMELTZER, Suzanne C.; BARE, Brenda G. Tratado de enfermagem mdico-cirrgica. 9. ed. Rio de Janeiro:

    Guanabara Koogan, 2002.

    7.TIMBY, Babara K. Conceitos e habilidades fundamentais no atendimento de enfermagem. 8. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.

  • 19

    ASPIRAO DE VIAS AREAS

    1-FINALIDADE: Manter as vias areas desobstrudas e melhorar a troca gasosa.

    2-INDICAO/CONTRAINDICAO:

    Indicao: Presena de sons adventcios ausculta; suspeita de broncoaspirao gstrica ou de via area superior; sons ou movimentos audveis de secrees; aumento do pico de presso na ventilao mecnica, queda da saturao arterial de

    oxignio (SaO2) ou nos nveis da saturao arterial via oximetria de pulso; crise sbita de insuficincia respiratria, quando

    a permeabilidade da via area questionada. Contraindicao: Deve ser utilizada com cuidado em casos de sangramento nasofarngeo ou de extravasamento de lquido

    cerebrospinal para a rea nasofarngea, em clientes que sofreram traumatismo, naqueles medicados com terapia

    anticoagulante, e nos clientes portadores de discrasias sanguneas, porque aumentam o risco de sangramento.

    3-RESPONSABILIDADE:

    Enfermeiro.

    4-RISCOS/PONTOS CRITICOS:

    Hipoxemia; arritmias cardacas; parada cardaca; traumatismo da mucosa traqueal; micro atelectasias; alterao da PCO2;

    hipertenso arterial; aumento da presso intracraniana; infeces; ansiedade.

    5-MATERIAIS:

    Bandeja, aspirador, frasco de aspirao, mscara, culos, gorro, avental, sonda de aspirao, gaze, luvas estril e de

    procedimento, SF 0,9% ou gua destilada, ressuscitador pulmonar manual, fonte de oxignio.

    6-DESCRIO DA TCNICA:

    Ao de Enfermagem Justificativa

    ASPIRAO DE VIAS AREAS INFERIORES

    01- Reunir o material necessrio;

    02- Conferir o nome completo do paciente e explicar o

    procedimento;

    03- Higienizar as mos;

    04- Colocar o cliente em semi-Fowler ou Fowler, se for tolervel

    e interromper a dieta;

    05- Abrir a embalagem da sonda (somente a parte que conecta

    na extenso do tubo coletor), utilizar o restante da

    embalagem para proteg-la e mant-la estril, adaptar

    extenso do aspirador;

    06- Colocar o gorro, avental, mscara, culos e luvas estreis;

    07-Regular a presso do aspirador/vacumetro com a mo

    considerada no estril (no dominante), mantendo a presso

    conforme recomendao;

    01- Facilitar a organizao e o controle eficiente do

    tempo;

    02- Evitar erros; diminuir a ansiedade e propiciar a

    cooperao;

    03- Reduzir a transmisso de microrganismos;

    04- Promover conforto, oxigenao, reduzir o esforo

    para a ventilao e prevenir vmitos e a aspirao;

    05- Evitar contaminao do material;

    06- Prevenir a exposio aos riscos biolgicos;

    07- Presses mais elevadas podem lesar as vias areas

    do paciente;

  • 20

    08- Proporcionar hiperoxigenao do paciente, conectado ao

    ventilador mecnico por 30 segundos, de trs formas:

    A. Pressionar o boto de hiperoxigenao no ventilador; ou

    B. Aumentar o nvel de FiO2 para 100% no ventilador; ou

    C. Desconectar o ventilador e conectar o ressuscitador manual para a realizao de seis ventilaes em 30

    segundos.

    09- Para o paciente em ventilao espontnea com tubo endotraqueal, a hiperoxigenao e hiperventilao tambm

    devem ser realizadas:

    A. Aumentar o fluxo de oxignio e orientar o paciente a realizar inspiraes profundas antes do procedimento

    ou ventilar quatro ou cinco vezes com o ressuscitador

    manual conectado ao oxignio;

    10- Desconectar o ventilador mecnico com a mo enluvada,

    no estril, protegendo a conexo em Y do circuito;

    11- Com a mo no dominante segurar a parte da sonda no

    estril e com a mo dominante, retirar a sonda de forma a

    mant- la estril;

    12- Lubrificar a sonda com gua destilada ou soro fisiolgico

    0,9% (estril) e manter o frasco com a soluo prximo ao

    leito para a limpeza das extenses aps o trmino do procedimento;

    13- Com a mo dominante (estril), introduzir a sonda no tubo mantendo a extenso clampeada para no aplicar suco at

    encontrar resistncia e, ento, retirar a sonda 1 a 2 cm

    antes de aplicar suco;

    14- Desclampear a extenso e aspirar retirando a sonda com

    movimentos circulares. Esta etapa no deve exceder a 10

    segundos;

    15- Reconectar o tubo do paciente ao ventilador, deixando-o

    descansar por pelo menos 30s;

    16- Se necessrio, repetir o procedimento, mas no realizar mais do que trs ou quatro aspiraes por sesso;

    17- Ao trmino da aspirao traqueal, promover a limpeza da

    sonda com gua destilada ou SF 0,9 % e realizar aspirao nasal e oral. Aps todas as aspiraes, lave a extenso do

    aspirador com soluo estril e despreze a sonda enrolando-

    a na mo e puxando a luva sobre ela;

    08- Prevenir hipoxemia;

    09- Expandir os alvolos;

    10- Evitar risco de exposio ocupacional, evitar a

    contaminao do circuito e, consequentemente, da via

    area;

    12- A lubrificao do cateter ajuda a movimentar as

    secrees no interior do mesmo;

    13- Para evitar contaminaes, facilitar a introduo

    da sonda e prevenir leses da mucosa traqueal.

    recomendado no ultrapassar a carina para prevenir

    leso de mucosa brnquica e atelectasias;

    14- Favorecer adequada remoo das secrees,

    prevenir hipxia;

    15- Permitir que o paciente ventile e descanse entre as

    aspiraes, para corrigir a hipoxemia e amenizar o

    desconforto;

  • 21

    18- Deixar o paciente confortvel;

    19- Recolher o material utilizado e encaminhar o material

    permanente ao expurgo e desprezar os resduos em local adequado;

    20- Higienizar as mos e retirar os EPIs;

    21- Auscultar os pulmes do paciente e reavaliar suas condies

    clnicas;

    22- Realizar as anotaes de enfermagem no pronturio, anotando

    o aspecto, volume e colorao da secreo aspirada.

    ASPIRAO DE VIAS AREAS SUPERIORES: (Repetir os itens de 01

    a 04)

    05- Colocar gorro, avental, mscara, culos e luvas de

    procedimento;

    06- Adaptar o vacumetro (parede) ou aspirador (porttil) ao

    frasco coletor, ligar a aspirao, e regular a presso conforme recomendaes. Ocluir a ponta do tubo de conexo para

    verificar a presso de aspirao;

    07- Abrir o invlucro da sonda e adapte-a extenso do aspirador e regule a presso do aspirador/vacumetro;

    08- Lubrificar a sonda com gua destilada ou soro fisiolgico 0,9%, introduzir a sonda em uma das narinas(+- 13 a 15 cm)

    clampeada (sem aplicar suco) e aspirar retirando a sonda,

    em movimento circular, por no mximo 15 s;

    09- Retirar lentamente a sonda e deixar o paciente descansar por

    20 a 30 s;

    10- Aspirar a cavidade oral utilizando a cnula de Guedel. Se

    necessrio, trocar a sonda, inserir o cateter na boca do

    cliente e fazer avanar de 7,5 a 10cm pelo lado da boca do cliente at alcanar o acmulo de secrees ou at que

    comece a tossir;

    11- Proporcionar 2-3minutos de descanso, enquanto o paciente

    continua a respirar oxignio e/ou usar ressuscitador manual

    ligado ao O2;

    12- Lavar a sonda e intermedirio no frasco de soluo salina

    sempre que necessrio;

    18- Demonstrar preocupao com seu bem estar;

    19- Manter o ambiente em ordem;

    20- Reduzir a transmisso de microrganismos;

    21- Verificar a eficcia do procedimento e avaliar suas

    repercusses;

    22- Documentar o cuidado e subsidiar o tratamento;

    Artigos 71 e 72 do Cdigo de tica dos Profissionais

    de Enfermagem (responsabilidades e deveres);

    05- Proporcionar barreira fsica entre o profissional e

    fluidos corporais do paciente;

    06- Presses mais elevadas causam traumatismo

    excessivo sem melhorar a remoo da secreo;

    08- Umedecer as superfcies interna e externa do

    cateter, reduzir a frico e facilitar a insero.

  • 22

    13- Aps a sesso, lavar a extenso do aspirador com soluo

    estril e despreze a sonda enrolando-a na mo e puxando a

    luva sobre ela;

    14- Fechar o vcuo e desprezar a sonda no saco de lixo;

    15- Repetir os itens de 18, 19, 20 e 22.

    7-RECOMENDAES:

    O calibre da sonda de aspirao no deve ser superior a metade do dimetro da cnula endotraqueal ou de traqueostomia.

    Observar o paciente durante, oxigenando-os nos intervalos e conectando o respirador ao paciente com uso de ventilao mecnica.

    O enfermeiro deve utilizar mscara facial e culos de proteo para proceder aspirao como proteo pessoal.

    Para melhor eficcia na aspirao, a cabea do paciente deve ser tracionada para a direita, para aspirar o brnquio esquerdo e, ao contrrio, para aspirar o brnquio direito, com cuidado para no deslocar a cnula endotraqueal.

    A tcnica de aspirao de cnula endotraqueal e da traqueostomia deve ser assptica e feita conforme prescrio mdica e de enfermagem. A aspirao frequente e a higiene oral adequada previnem infeces do trato respiratrio que podem ser

    fatais em pacientes de terapia intensiva.

    O uso de instilao com soro fisiolgico para fluidificar secrees deve ser limitado a casos de rolhas e obstruo que no se reverta somente com aspirao. Neste caso, instila-se 1 ml de SF 0,9% e aspira-se imediatamente. Este procedimento ajuda a fluidificar a secreo no entanto pode causar hipoxemia, alm de infeces.

    A presso de aspirao de parede recomendada de 100 a 140 mmHg em adultos, de 95 a 100 mmHg em crianas e de 50 a 95 mmHg em recm-nascidos. No uso de mquina de aspirao porttil, a presso de aspirao recomendada de 10 a

    15 mmHg em adultos, de 5 a 10 mmHg em crianas e 2 a 5 mmHg em recm-nascidos.

    Deve ser utilizada com cuidado em casos de sangramento nasofarngeo ou de extravasamento de lquido cerebrospinal para a rea nasofarngea, em clientes que sofreram traumatismo, naqueles medicados com terapia anticoagulante, e nos

    clientes portadores de discrasias sanguneas, porque aumentam o risco de sangramento.

    Deve-se interromper a dieta e administrao de medicamentos durante o procedimento, devido a possibilidade de ocorrer vmitos e aspirao pulmonar (OLIVEIRA; ARMOND; TEDESCO, 2001, DREYER et al., 2003).

    8-REFERNCIAS:

    1. CARMAGNANI, M. I. S. et al. Procedimentos de enfermagem: guia prtico. Rio de janeiro: Guanabara Koogan,

    2009.

    2. MANUAL de procedimentos de enfermagem. So Paulo, 2005. Disponvel em: . Acesso em: 6 out. 2009.

    3. POTTER, P. A.; ANNE, G. P. Fundamentos de enfermagem. Rio de janeiro: Elsevier, 2005.

    4. SILVA, S. C.; SIQUEIRA, I. L. C. P.; SANTOS, A. E. Procedimentos bsicos. So Paulo: Atheneu, 2009. (Srie boas prticas de enfermagem em adultos).

    5. TIMBY, Brbara K. Conceitos e habilidades fundamentais no atendimento de enfermagem. 8 ed. Porto Alegre:

    Artmed, 2007.

  • 23

    AUXLIO NO PROCEDIEMNTO DE DRENAGEM DE TRAX

    1-FINALIDADE:

    Consiste em providenciar todo o material necessrio para a drenagem de trax, facilitando o atendimento de uma forma

    rpida e dinmica, evitando assim a ocorrncia de iatrogenias.

    2-INDICAO/CONTRAINDICAO:

    Indicao: hemotrax, empiema pleural, derrames neoplsicos, pneumotrax traumticos ou espontneos.

    3-RESPONSABILIDADE:

    Enfermeiro, Tcnico e Auxiliar de Enfermagem.

    4-RISCOS/PONTOS CRTICOS: Risco de pneumotrax, infeco, desconexo do sistema, abraso de pele no local de fixao do dreno.

    5-MATERIAL:

    Luva de procedimento, bandeja de pequena cirurgia, kit para drenagem de trax, gua destilada(frasco), gazes, fita adesiva hipoalergnica ou esparadrapo, soluo antissptica, seringas 20 ml, agulha descartvel, lidocana injetvel, fios de sutura,

    lmina de bisturi, avental estril, culos protetor e mscara descartvel.

    6-DESCRIO DA TCNICA:

    Ao de Enfermagem Justificativa

    01- Higienizar as mos;

    02- Providenciar o material para procedimento e lev-lo at o

    paciente;

    03- Orientar o paciente quanto ao procedimento;

    04- Oferecer ao mdico mscara, avental ou capote estril e luvas estreis;

    05- Posicionar o paciente de acordo com a indicao clnica, acomodando um coxim de apoio e expondo o lado a ser

    drenado;

    06- Entregar o material a ser utilizado medida que for solicitado pelo mdico;

    07- Manter o frasco de drenagem previamente preparado com gua destilada (at que a extremidade do dreno fique

    submersa 2 cm) para conexo do sistema de drenagem ao

    dreno;

    08-Aps introduo do dreno, auxiliar na conexo deste extremidade distal do sistema, utilizando tcnica

    assptica;

    01-Reduzir a transmisso de microrganismos;

    02-Facilitar a organizao e o controle eficiente

    do tempo;

    03-Reduzir ansiedade e promover cooperao;

    04-Promover barreira fsica entre o profissional e fluidos corporais;

    05-Facilitar o acesso;

    07-Manter a vedao do sistema de drenagem, evitando a passagem de ar atmosfrico para dentro

    do espao pleural. Um nvel de lquido maior do

    que 2 cm de gua pode tornar a respirao mais difcil porque o paciente ter uma coluna maior de

    gua para mover durante a respirao;

  • 24

    09-Observar se ocorre oscilao, sada de sangue ou lquido

    pelo dreno ou borbulhas pela sada de ar;

    10- Fazer curativo na insero do dreno com soro fisiolgico

    e soluo antissptica, diariamente. Anotar aspecto e

    presena de secreo, se houver;

    11- Marcar o nvel original de lquido com uma fita adesiva

    aderida verticalmente ao lado externo do frasco de

    drenagem. Anotar a data, volume, hora e responsvel pela troca;

    12- Manter o sistema sob a cama em nvel sempre abaixo do trax do paciente e em lugar seguro para no tombar;

    13- Deixar o paciente em posio confortvel;

    14- Recolher o material, encaminhar ao expurgo e deixar a

    unidade em ordem;

    15- Higienizar as mos;

    16- Realizar as anotaes de enfermagem no pronturio.

    09-Confirmar o correto posicionamento do dreno;

    12-Evitar refluxo do contedo drenado para o paciente;

    13-Demonstrar preocupao com o seu bem estar;

    15-Reduzir a transmisso de microrganismos;

    16- Documentar o cuidado e subsidiar o tratamento; Artigos 71 e 72 do Cdigo de tica dos Profissionais de

    Enfermagem (Responsabilidades e Deveres).

    7-RECOMENDAES: Ao mobilizar o paciente fora do leito, clampear o dreno e desclampear quando o paciente estiver posicionado, deixando o

    frasco de drenagem abaixo da caixa torcica.

    O volume drenado deve ser observado e medido ao trmino de cada planto. O frasco de drenagem deve ser preenchido com soro fisiolgico ou gua esterilizada at atingir aproximadamente 2 cm do tubo de drenagem.

    Observar se h oscilao ou sada de sangue, lquido pelo copo ou borbulhas pela sada de ar. Encorajar o paciente a mudar de posio frequentemente para promover a drenagem.

    8-REFERNCIAS:

    1.CARMAGNANI, Maria I. S. et al. Procedimentos de enfermagem: guia prtico. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

    2009. 2.POSSO, Maria B. S. Semiologia e semiotcnica de enfermagem. So Paulo: Atheneu, 2004.

    3.TIMBY, Babara K. Conceitos e habilidades fundamentais no atendimento de enfermagem. 6. ed. Porto Alegre:

    Artmed Editora, 2001.

  • 25

    AUXLIO E CUIDADOS NA PASSAGEM DO CATETER VENOSO CENTRAL

    1-FINALIDADE: Auxiliar o mdico na insero do cateter em veia subclvia ou jugular.

    2-INDICAO/ CONTRAINDICAO:

    indicado a pacientes que no possuam condies de rede venosa ou necessitem de uma via de acesso calibroso e que suporte medicaes irritantes e aminas vasoativas, para coleta de sangue, nutrio parenteral, sangue e seus derivados.

    3-RESPONSABILIDADE: Enfermeiro, Tcnico e Auxiliar de Enfermagem.

    4-RISCO/PONTOS CRITICOS:

    Infeco por contaminao do curativo ou ao realizar o procedimento de passagem do cateter.

    5-MATERIAIS: Bandeja, pacote de curativo, mesa auxiliar, avental cirrgico estril, mscara descartvel, culos protetor, lcool a 70%,

    fio de sutura, lidocana 2% sem vasoconstritor, PVPI ou clorexidina degermante e alcolica, kit de subclvia, gaze estril,

    SF 0,9%, equipo, suporte de soro, equipo intermedirio , gaze, fita adesiva hipoalergnica, seringa 20 ml e 10 ml, luvas estril e de procedimento, algodo, lmina de bisturi(se necessrio), agulhas e campos estreis.

    6-DESCRIO DA TCNICA:

    Ao de Enfermagem Justificativa

    01- Explicar ao paciente o que vai ser feito e a importncia

    de sua colaborao;

    02- Higienizar as mos;

    03- Colocar os EPIs: mscara, culos e luvas de

    procedimento;

    04- Preparar a rea de colocao do cateter, aparar os pelos,

    se necessrio;

    05 -Conectar a soluo fisiolgica 0,9% no equipo de soro e

    este no intermedirio, retirar o ar do sistema;

    06-Posicionar o paciente em decbito dorso-horizontal e

    em ligeiro Trendelenburg, com os braos estendidos ao longo do corpo;

    07- Estabelecer um campo estril em uma mesa usando o

    campo que envolve a bandeja. Oferecer ao mdico

    mscara, avental ou capote estril, luvas estreis e disponibilizar os materiais a serem utilizados no

    procedimento;

    08- Pedir ao paciente que vire a cabea para o lado oposto ao

    da insero do cateter;

    09- Oferecer ao mdico as solues antisspticas;

    01-Reduzir ansiedade e propiciar cooperao;

    02- Reduzir a transmisso de microrganismos;

    03- Prevenir a exposio a riscos biolgicos;

    04-Os pelos podem abrigar microrganismos;

    06-Para dilatao das veias e reduo do risco de

    embolia gasosa;

    08- Prevenir contaminao por patgenos aergenos e

    possibilitar melhor acesso ao local de puno;

  • 26

    10- Fazer antissepsia do frasco/ampola de lidocana 2%;

    em seguida, inverter o frasco/ampola e oferecer ao

    mdico para que ele aspire a soluo;

    11- Abrir a embalagem do cateter e passar ao mdico

    adotando tcnica estril. Em seguida o mdico insere o cateter;

    12-.Conectar o equipo de soro ao cateter, abrir a pina do

    equipo e verificar o gotejamento da soluo;

    13- Abaixar o frasco do soro com cuidado, conservando sua

    posio, at se verificar o refluxo de sangue pelo equipo;

    14- Levantar novamente o frasco, coloc-lo no suporte e

    assegurar a permeabilidade do cateter atravs de gotejamento lento;

    15- Elevar ligeiramente a cabeceira do paciente;

    16- Fazer curativo oclusivo ou auxiliar o mdico neste

    Procedimento;

    17- Colocar o paciente em posio confortvel;

    18- Recolher e encaminhar ao expurgo o material

    utilizado e deixar a unidade do paciente limpa e em ordem;

    19- Desprezar material perfuro cortante em local apropriado;

    20- Retirar os EPIs;

    21- Higienizar as mos;

    22- Fazer anotao sobre o procedimento, intercorrncias e local em que foi inserido o cateter;

    23- Encaminhar ao RX para controle do posicionamento

    do cateter, conforme solicitao mdica.

    12-Evitar complicaes como embolia gasosa;

    13- Verificar a correta localizao do cateter;

    17-Demonstrar preocupao com o seu bem estar;

    19-Prevenir acidentes;

    21-Reduzir a transmisso de microrganismos;

    22- Documentar o cuidado e subsidiar o tratamento; Artigos 71 e 72 do Cdigo de tica dos Profissionais

    de Enfermagem (Responsabilidades e Deveres).

    7-RECOMENDAES:

    Deve-se observar a permeabilidade deste cateter. Em caso de obstruo ou desligamento, avisar o mdico.

    O curativo deve ser trocado a cada 24 horas. O aspecto do local da insero deve ser anotado nas observaes de enfermagem. A deteco precoce de infeco local e a retirada do cateter impediro a disseminao da infeco e o

    consequente agravamento do estado de sade do paciente.

    Dever ser mantida observao constante em relao permeabilidade do cateter.

  • 27

    8-REFERNCIAS:

    1. ARCHER, Elizabeth et al. Procedimentos e protocolos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

    2. BRASLIA. Secretaria de Estado de Sade. Manual de recomendaes de preveno e controle das infeces

    em estabelecimentos de sade. Braslia, 2005. 3. CARMAGNANI, M. I. S. et al. Procedimentos de enfermagem: guia prtico. Rio de janeiro: Guanabara Koogan,

    2009.

    4. MANUAL de procedimentos de enfermagem. So Paulo, 2005. Disponvel em: . Acesso em: 6 out. 2009.

    5. TIMBY, Brbara K. Conceitos e habilidades fundamentais no atendimento de enfermagem. 8 ed. Porto Alegre:

    ARTMED, 2007.

  • 28

    AUXILIO NA INTUBAO OROTRAQUEAL/NASOTRAQUEAL

    1-FINALIDADE:

    Controle ou manuteno da via respiratria e ventilao mecnica do cliente.

    2-INDICAO/CONTRAINDICAO: Indicao: Incapacidade do cliente em manter sua prpria via area devido perda dos reflexos protetores. Em casos de

    anestesia geral ou situaes de emergncia para promover a desobstruo das vias areas, facilitar a aspirao ou promover

    meios para realizao da ventilao mecnica(exemplo: coma, parada respiratria e/ou cardaca)

    Contraindicao: a intubao oral contraindicada em leso aguda da coluna cervical e distrbios espinais degenerativos; enquanto a intubao nasal contraindicada em clientes com apneia, distrbios hemorrgicos, sinusite crnica ou

    obstrues nasais.

    3-RESPONSABILIDADE:

    Enfermeiro, Tcnico e Auxiliar de Enfermagem.

    4-RISCOS/PONTOS CRITICOS: Trauma de mucosa, quebra de dentes, hipxia, leso aos lbios, boca, faringe ou cordas vocais, intubao seletiva ou

    esofgica, aspirao de sangue, secrees ou contedo gstrico, edema e eroso de laringe e em estenose, eroso e necrose

    traqueais, laringoespasmo, barotrauma, ocluso do tubo, arritmias e aumento da presso intracraniana.

    5-MATERIAL:

    Carrinho de emergncia, laringoscpio, mandril, luvas de procedimento, ventilador mecnico, sonda de aspirao, tubo oro-

    traqueal, gel anestsico ou lubrificante hidrossolvel spray, seringa 20 ml, ressuscitador pulmonar manual, fonte de oxignio, cnula de Guedel, esparadrapo, fixador de tubo, gaze, estetoscpio.

    6-DESCRIO DA TCNICA:

    Ao de Enfermagem Justificativa

    01- Higienizar as mos;

    02- Concentrar o material relacionado no carrinho de

    emergncia (que dever ser sempre conferido e reposto

    a cada uso);

    03- Montar e testar o laringoscpio acoplando a lmina

    selecionada ao cabo e deixar desligado;

    04- Escolher adequadamente o tamanho do TOT

    (depende do tipo de paciente e da solicitao mdica);

    05- Proceder a montagem e verificar o funcionamento do

    respirador e sistemas de aspirao;

    06- Calar luvas de procedimento;

    07- Colocar o paciente em posio (decbito dorsal horizontal com hiperextenso do pescoo, excetuando crianas com

    idade inferior a 8 anos e neonatos), retirar prtese dentria,

    se houver, e aspirar vias areas se necessrio;

    01-Reduzir a transmisso de microrganismos;

    06-Promover barreira entre a mo do profissional e os

    fluidos corporais do paciente;

  • 29

    08- Abrir o TOT, deixando-o protegido na embalagem, testar o

    balo e colocar o mandril em seu interior (a ponta distal do

    mandril deve estar retrada cerca de 1,5 cm dentro da extremidade distal do tubo);

    09- Aplicar presso ao anel cricideo (manobra de selick), caso o mdico solicite;

    10- Insuflar o cuff (balo) assim que o tubo estiver na traqueia,

    utilizando a seringa (manter a presso do cuff entre 18 e 20 mmHg);

    11- Auxiliar na ventilao com ressuscitar manual, enquanto o mdico regula o respirador;

    12- Fixar a cnula e inserir cnula de guedel, se necessrio;

    13- Instalar o respirador mecnico previamente regulado pelo

    mdico, se necessrio;

    14- Observar a expanso torcica e auscultar em busca de sons

    respiratrios bilaterais;

    15- Deixar a unidade do paciente limpa e em ordem;

    16- Encaminhar o material ao expurgo desprezando em local prprio;

    17- Higienizar as mos;

    18- Realizar as anotaes de enfermagem no pronturio.

    08-Evitar trauma direto traqueia;

    09- Ocluir o esfago e reduzir a probabilidade de regurgitao gstrica;

    10- Evitar escape de ar ao redor do tubo, diminuir o

    risco de broncoaspirao, prevenir isquemia traqueal;

    12- A guedel evita obstruo do fluxo de ar ou a leso do tubo com os dentes;

    14- Assegurar o posicionamento correto do tubo;

    17- Reduzir a transmisso de microrganismos;

    18-Documentar o cuidado e subsidiar o tratamento;

    Artigos 71 e 72 do Cdigo de tica dos Profissionais de Enfermagem (Responsabilidades e Deveres).

    7-RECOMENDAES:

    Registrar o tempo do incio do atendimento de emergncia. Quando o cliente est sendo ventilado mecanicamente, utilizar a tcnica de mnimo vazamento, ou de volume

    oclusivo mnimo, para que seja estabelecida a insuflao correta do manguito.

    Se no for ouvido nenhum som respiratrio, auscultar a regio epigstrica, enquanto o cliente ventilado com BVM. Distenso gstrica, eructao ou som gorgolejante indica intubao esofgica.

    Anotar com exatido a marcao no tubo onde ele sai da boca ou do nariz, para detectar deslocamento do tubo. Proporcionar cuidados frequentes de higiene oral ao cliente e posicione o tubo endotraqueal de modo a prevenir a

    formao de lceras de presso e evitar presso excessiva nos lados da boca. Aspirar as secrees atravs do tubo para sua eliminao e para prevenir a formao de tampo mucoso. Trocar o cadaro de fixao do tubo uma vez ao dia e quando necessrio.

  • 30

    8-REFERNCIAS:

    1.AEHLERT, Brbara.. ACLS, Advanced Cardiac Life Suport. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

    2.ARCHER, Elizabeth et al. Procedimentos e protocolos, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

    3.CARMAGNANI, M. I. S. et al. Procedimentos de enfermagem: guia prtico. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

    4.MANUAL de procedimentos de enfermagem. So Paulo, 2005. Disponvel em:

    . Acesso em: 6 out. 2009. 5.TIMBY, Brbara K. Conceitos e habilidades fundamentais no atendimento de enfermagem. 8 ed. Porto Alegre:

    Artmed, 2007.

  • 31

    AUXILIO NA RESSUSCITAO CARDIOPULMONAR

    1-FINALIDADE: Promover reanimao cardiopulmonar (RCP) utilizando manobras de suporte bsico e avanado de vida.

    2-INDICAO/CONTRAINDICAO:

    indicado em situaes de emergncia com risco iminente de morte quando h necessidade de restabelecimento da

    respirao e circulao aps a paralisao dos mesmos.

    3-RESPONSABILIDADE: Enfermeiro, Tcnico e Auxiliar de Enfermagem.

    4-RISCO/PONTOS CRITICOS:

    Sequela por hipxia, fraturas de esterno e costelas, pneumotrax e/ou hemotrax, leso no corao e grandes vasos,

    lacerao de rgo (principalmente fgado e bao), aspirao de contedo gstrico, distenso gstrica, necrose auricular, abraso de pele labial e quebra de dentes, trauma torcico devido compresso cardaca, leso oro traqueal, intubao

    seletiva.

    5-MATERIAL:

    Luva de procedimento, culos de proteo, carrinho de emergncia, material para intubao endotraqueal, desfibrilador,

    eletrocardigrafo, biombo, prancha para massagem cardaca, ressuscitador pulmonar manual/bolsa-vlvula-mscara

    (BVM), mscara, extenso de ltex, fonte de oxignio, eletrodos, monitor cardaco, ventilador mecnico.

    6-DESCRIO DA TCNICA:

    Ao de Enfermagem Justificativa

    01- Higienizar as mos;

    02- Colocar mscara, culos e luvas de procedimento;

    03- Aproximar o carrinho de emergncia, desfibrilador e

    eletrocardigrafo, ressuscitador automatizado e o monitor

    cardaco;

    04- Isolar a cama ou a maca do paciente com biombos se o

    quarto no for individual. Se tiver acompanhante, solicitar

    que aguarde na sala de espera;

    05- Colocar o paciente em decbito dorsal horizontal;

    06- Se o paciente no estiver sobre uma superfcie rgida e plana,

    colocar a prancha de massagem cardaca sob o trax do paciente

    ou instalar o ressuscitador automatizado quando disponvel;

    07- Iniciar a sequncia adequada de procedimentos (C-A-B): C iniciar a RCP com 30 compresses. (Se 2 socorristas para beb

    ou criana, aplicar 15 compresses); A aps compresses, abrir a via area com inclinao da cabea/elevao do queixo ou

    anteriorizao da mandbula; B fazer 2 ventilaes de modo que o trax se eleve e, aps, reiniciar imediatamente as compresses torcicas;

    01- Reduzir transmisso de microrganismos;

    02- Proteger contra riscos capazes de ameaar a

    segurana e a sade do profissional;

    04- Promover a privacidade do paciente;

    06- Aumentar a efetividade das compresses cardacas;

    07- Iniciar pelas compresses porque favorecem o

    fornecimento adequado de fluxo sanguneo vital ao

    corao e ao crebro;

  • 32

    RESSUSCITAO EM EQUIPE

    1 socorrista: aciona o servio de emergncia/urgncia;

    1 socorrista: inicia as compresses torcicas;

    1 socorrista: aplica ventilaes ou busca a BVM; 1 socorrista: busca e configura um desfibrilador.

    COMPRESSES CARDACAS 08- Comprimir, com firmeza, fora, rapidez e continuamente,

    mantendo os braos estendidos e posicionando as mos

    entrelaadas sobre o esterno e entre os mamilos (caso de

    paciente adulto) a uma frequncia mnima de 100 contraes/minuto, permitindo que o trax recue totalmente

    aps cada compresso. Realizar cinco ciclos de 30

    compresses para 2 ventilaes em adulto (1 ou 2 socorristas); 30:2 em crianas/bebs (1 socorrista) e 15:2 em

    crianas/bebs (2 socorristas). Alternar as pessoas que aplicam

    as compresses a cada 2 minutos;

    09- Durante RCP, com via area avanada em posio, no se

    deve mais aplicar ciclos de compresso com pausas para

    ventilao;

    10- A cada 2 minutos, observar o traado eletrocardiogrfico,

    proceder a palpao do pulso carotdeo ou femoral, verificar colorao da pele, respirao e reaes do paciente;

    VENTILAO ARTIFICIAL

    11- Solicitar a ajuda de uma pessoa, para iniciar a ventilao artificial, com ressuscitador pulmonar manual (BVM)

    conectando-o rede de oxignio a um fluxo de 15 litros (de

    oxignio) por minuto;

    12- Retirar prtese dentria, se houver;

    13- Realizar manobra de abertura das vias areas com

    hiperextenso da cabea (exceto em suspeita de leso cervical

    quando dever ser usada a manobra de trao da mandbula

    sem inclinao da cabea);

    14-Adaptar o dispositivo BVM boca e nariz

    do paciente, conectar ao oxignio, enquanto providenciada a intubao traqueal (se necessria). A

    mscara posicionada com o seu polegar e dedo indicador,

    fazendo um C, enquanto os demais dedos da mesma mo so usados para manter a cabea em posio adequada

    levantando a mandbula ao longo da sua poro ssea. Os

    dedos restantes devem formar um E; 15- Realizar duas ventilaes a cada 30 compresses (adulto com

    1 ou 2 socorristas e crianas/bebs com 1 socorrista) e duas

    ventilaes a cada 15 compresses (crianas e bebs com 2 socorristas). Em paciente com via area avanada em posio

    08- O nmero de compresses torcicas aplicadas por

    minuto durante a RCP fator determinante importante

    do retorno da circulao espontnea e da sobrevivncia

    com boa funo neurolgica; a fadiga do profissional pode tornar as compresses torcicas muito superficiais

    ou lentas, necessitando revezamento entre os membros

    da equipe;

    10- Avaliar eficcia das manobras de reanimao;

    11- O fluxo mximo permite garantir nvel prximo a 100%;

    13- Aumentar a permeabilidade das vias areas,

    permitindo melhor ventilao;

    15- Durante RCP, o fluxo de sangue para os pulmes

    somente 25-33% do valor normal, necessitando menor

    ventilao. A hiperventilao ocasiona aumento da presso intratorcica, reduzindo o retorno venoso para

  • 33

    (mscara larngea, combitubo ou tubo endotraqueal), aplicar

    ventilaes a uma frequncia de 8-10 ventilaes/minuto (uma

    ventilao a cada 6-8 seg.) sem interrupo das compresses;

    DESFIBRILAO/MONITORIZAO

    16 - Se a avaliao primria revela que o paciente no tem pulso, um DEA/Monitor/Desfibrilador deve ser conectado ao

    paciente. A RCP deve ser aplicada imediatamente e usar o

    DEA/desfibrilador to logo o equipamento esteja disponvel.

    Recomenda-se um s choque acompanhado de RCP imediata em vez de choques consecutivos, como tentativa de

    desfibrilao;

    17- As ps manuais ou os eletrodos descartveis devem ser

    posicionados sobre o trax desnudo do cliente de acordo com

    as instrues do fabricante, podendo estar identificados de acordo com sua posio no trax (esterno/pice, frente/dorso),

    ou de acordo com sua polaridade (positiva-negativa);

    18- Utilizar gel condutor, pasta ou eletrodos preenchidos com gel;

    19- Ligar o monitor/desfibrilador e verificar a presena de um ritmo passvel de choque no monitor;

    20-Selecionar o nvel adequado de energia: os profissionais

    devem usar a carga de energia recomendada pelo fabricante (120 a 200J). Se a carga recomendada pelo fabricante no for

    conhecida, considere a desfibrilao carga mxima;

    21- Caso sejam utilizadas as ps certifique de que seja aplicada

    uma firme presso (cerca de 13 Kg) em cada p;

    22- Deve ser designado um membro para instalar um acesso

    venoso e aplicar um vasopressor. A RCP no deve ser

    interrompida para a instalao de um acesso venoso,

    aplicao de medicamentos, ou para verificar o ritmo imediatamente aps a desfibrilao;

    23- Checar o pulso, se existir um ritmo organizado ao monitor e houver a presena de pulso, verificar a presso arterial e

    outros sinais vitais do paciente e iniciar os cuidados ps-

    ressuscitao;

    24- Caso exista um ritmo organizado no monitor mas no haja

    pulso (AESP), ou se o ritmo for assistolia, reiniciar a RCP,

    considerar as possveis causas da parada e administrar as medicaes e outros cuidados emergenciais.

    o corao e diminuindo o dbito cardaco;

    16- Quando h fibrilao ventricular (FV) por mais de alguns minutos, ocorre depleo de oxignio e energia

    no miocrdio. As compresses podem fornecer

    oxignio e energia ao corao, aumentando a

    efetividade do choque;

    18- Reduzir a resistncia transtorcica e melhorar a condutividade da corrente;

    22- Um rpido incio de ao necessrio para

    qualquer droga administrada durante a parada cardaca.

    7-RECOMENDAES: Uma RCP de boa qualidade inclui: fazer compresses fortes e rpidas, permitir que o trax retorne completamente aps

  • 34

    cada compresso, minimizar as interrupes nas compresses torcicas e evitar a hiperventilao;

    A aplicao de ventilaes muito rpidas ou com muita fora desloca o ar para o estmago, causando distenso gstrica. Isto pode gerar complicaes graves, como: vmitos, aspirao e pneumonia;

    Se no h certeza de que a vtima tem pulso, iniciar os passos de RCP. Uma RCP desnecessria menos prejudicial que no realizar a RCP;

    A hiperventilao pode piorar a evoluo da parada cardaca, reduzindo o retorno venoso para o corao e diminuindo o fluxo sanguneo durante a compresso torcica;

    Em bebs (com menos de 1 ano de idade), prefervel um desfibrilador manual. Se no houver um desfibrilador manual disponvel, aconselha-se um DEA com atenuao de carga peditrica. Se nenhum dos dois estiver disponvel, use um

    DEA sem atenuador de carga;

    Aps aplicao do choque (desfibrilao), a monitorizao do ECG pelas ps e eletrodos de gel pode mostrar uma falsa assistolia com durao de at 3 a 4 minutos, havendo necessidade de confirmao da assistolia utilizando-se eletrodos de

    ECG em substituio as ps;

    Drogas IV administradas em bolus na parada cardaca devem ser seguidas de um flush de 20 ml de SF 0,9%. H que se envidar esforos para puno de um acesso venoso calibroso, caso o paciente ainda no o tenha. O soco precordial no deve ser usado em PCR extra-hospitalar no presenciada. Poder ser considerado para pacientes

    com taquicardia ventricular (TV) instvel (inclusive TV sem pulso) presenciada e monitorizada se no houver um desfibrilador imediatamente pronto para uso. No entanto, ele no dever retardar a RCP nem a aplicao dos choques.

    8-REFERNCIAS:

    1.AEHLERT, Barbara. ACLS, Advanced Cardiac Life Support: emergncias em cardiologia. 3. ed. Rio de Janeiro:

    Elsevier, 2007. 2.AMERICAN HEART ASSOCIATION. Manual de atendimento cardiovascular de emergncia/urgncia para

    profissionais de sade. So Paulo: Artes Grficas e Editora Sesil LTDA, 2010.

    3.AMERICAN HEART ASSOCIATION. Destaques das diretrizes da AMH 2010 para RCP e ACE. 4.CARMAGNANI, Maria I. S. et al. Procedimentos de enfermagem: guia prtico. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

    2009.

    5.DALRI, Maria C. B. et al. Novas diretrizes da ressuscitao cardiopulmonar. Revista Latino-am Enfermagem. v. 16, n.

    6, p. 1060-1062. nov./dez. 2008. 6.HICKEY, Robert W. et al. Aspectos mais relevantes das diretrizes da American Heart Association sobre

    ressuscitao cardiopulmonar e atendimento cardiovascular de emergncia. Currents in Emergency Cardiovascular

    Care. v. 16, n. 4, p. 1-27. 2006. 7.TIMBY, Babara K. Conceitos e habilidades fundamentais no atendimento de enfermagem. 8. ed. Porto Alegre:

    Artmed, 2007.

  • 35

    BANHO DE ASPERSO COM AJUDA

    1-FINALIDADE: Proporcionar higiene e conforto ao paciente.

    2-INDICAO/CONTRAINDICAO:

    Indicao: todos os pacientes internados com dificuldade de deambular, devem ser transportados em cadeiras de rodas ou

    cadeiras de banho. Contraindicao: pacientes acamados, inconscientes, sedados, em ventilao pulmonar mecnica, traumas, TRM.

    3-RESPONSABILIDADE:

    Enfermeiro, Tcnico e Auxiliar de Enfermagem.

    4-RISCO/PONTO CRTICO:

    Queimadura por temperatura inapropriada da gua;

    Queda da prpria altura ou da cadeira.

    5-MATERIAIS:

    gua e sabo, cadeira higinica, luvas de procedimentos, sabonete e bucha para banho, toalhas de rosto e de banho, roupa

    ntima, pijama ou camisola, desodorante, pente, gua e sabo, compressa e lcool a 70%, lenol, fronha, lenol liso e forro (se necessrio), capote descartvel, gorro, culos de proteo, mscara, botas emborrachadas, compressa e lcool 70% .

    6-DESCRIO DA TCNICA:

    Ao de Enfermagem Justificativa

    01- Reunir o material necessrio;

    02- Orientar o paciente/acompanhante informando como ser realizado o procedimento e solicitar sua

    colaborao;

    03- Fechar porta e janela do quarto, se possvel;

    04- Higienizar as mos, calar luvas de procedimento e

    demais EPIs;

    05-Higienizar a cadeira de banho passando compressa

    embebida em lcool 70% e travar a mesma (se necessrio);

    06-Retirar as vestes do paciente;

    07-Colocar o paciente cuidadosamente na cadeira, se

    necessrio, cobrindo-o com toalha ou lenol e

    encaminh-lo ao chuveiro;

    08-Testar a temperatura da gua na face interna de seu

    brao;

    09-Garantir integridade dos equipamentos usados pelo

    usurio;

    01- Facilitar a organizao e o controle eficiente do tempo;

    02- Reduzir a ansiedade e propiciar a cooperao;

    03-Promover a privacidade;

    04-Reduzir a transmisso de microrganismos;

    05-Reduzir o risco de queda;

    08-Prevenir ocorrncia de queimadura;

  • 36

    10-Oferecer material de higiene ou ajudar o paciente a

    faz-lo, iniciando pela face; e, por ltimo, a regio

    ntima;

    11-Remover a espuma com a ducha;

    12-Ajudar, se necessrio, o paciente a se enxugar com uma

    toalha;

    13-Ajudar o paciente a se vestir e se pentear se necessrio;

    14-Acompanhar o paciente at o quarto e sent-lo em

    cadeira;

    15-Orientar possveis alteraes, dores, frio, tremores e

    comunicar enfermagem;

    16-Trocar as luvas de procedimento;

    17-Retirar roupa de cama anterior e descartar em hamper;

    18-Realizar desinfeco com lcool a 70% em colcho e travesseiro;

    19-Colocar nova roupa de cama e arrumar o leito;

    20-Auxiliar o paciente a ir para o leito e deix-lo

    confortvel;

    21-Retirar as luvas, higienizar as mos e remover demais

    EPIs;

    22- Realizar as anotaes de enfermagem no pronturio.

    16-Reduzir transmisso de microrganismos;

    21-Reduzir a transmisso de microrganismos

    22- Documentar o cuidado e subsidiar o tratamento; Artigos

    71 e 72 do Cdigo de tica dos Profissionais de

    Enfermagem (Responsabilidades e Deveres).

    7-RECOMENDAES:

    Quando for possvel, o paciente deve ser incentivado a tomar o banho sozinho, mas sentado e sob observao.

    muito importante verificar a temperatura da gua do chuveiro para no provocar acidentes a pacientes que estejam impossibilitados de se locomover ou que tenham alterao de sensibilidade.

    Quando houver curativos, estes devem ser feitos logo aps o trmino do banho.

    Os cabelos devem ser lavados, as unhas devem ser aparadas e limpas, sempre que necessrio.

    Se for homem, verificar a necessidade de tricotomia facial.

    Estimular o auto cuidado.

    8-REFERNCIAS: 1. CARMAGNANI, Maria I. S. et al. Procedimentos de enfermagem: guia prtico. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

    2009.

    2. TIMBY, Babara K. Conceitos e habilidades fundamentais no atendimento de enfermagem. 8 ed. Porto Alegre:

    Artmed Editora, 2007.

  • 37

    BANHO NO LEITO

    1-FINALIDADE: Proporcionar higiene e conforto ao paciente acamado e manter a integridade cutnea.

    2-INDICAO/CONTRA-INDICAO:

    Indicao: pacientes acamados, dependentes, sedados, inconscientes, em ventilao pulmonar mecnica, com restries de movimentos.

    Contraindicao: pacientes hemodinamicamente instveis de difcil controle.

    3-RESPONSABILIDADE:

    Enfermeiro, Tcnico e Auxiliar de Enfermagem.

    4-RISCO/PONTO CRTICO:

    Em caso de ps operatrio e/ou TRM, imobilizaes e cirurgia ortopdica deve-se mobilizar o paciente em bloco;

    Tendncia a hipotermia;

    Eroses e irritao por secagem ou hidratao insuficiente;

    Queimadura por temperatura inapropriada da gua;

    Queda do leito;

    Infeces cruzadas por prtica deficiente do procedimento, relacionado ao profissional;

    Infeces por falta de higiene.

    5-MATERIAIS:

    gua e sabo, biombo, hamper, cadeira, roupa de cama, comadre ou papagaio, luvas de procedimentos, compressa, bacia, jarro com gua morna e sabonete, cotonete, creme ou soluo hidratante, comadre, roupa ntima, pijama ou

    camisola, desodorante, roupa de cama, pente, lcool a 70%, capote descartvel, mscara, gorro, culos de proteo.

    6-DESCRIO DA TCNICA:

    Ao de Enfermagem Justificativa

    01-Higienizar as mos;

    02-Orientar o paciente/acompanhante informando como ser

    realizado o procedimento e solicitar sua colaborao;

    03-Desocupar a mesa de cabeceira, isolar o ambiente com o

    biombo, aproximar o hamper e colocar a cadeira ao p do

    leito;

    04-Isolar a cama com um biombo e/ou fechar a porta do

    quarto;

    05-Dobrar a roupa de cama limpa e posicion-la sobre a

    cadeira na ordem de uso;

    06-Reunir todo o material no carrinho de banho (ou mesa

    de cabeceira);

    07-Fechar janelas e portas para evitar corrente de ar;

    01-Reduzir a transmisso de microrganismos;

    02- Reduzir a ansiedade e propiciar a cooperao;

    04-Promover a privacidade;

    06- Facilitar a organizao e o controle eficiente do

    tempo;

  • 38

    08-Oferecer comadre ou papagaio ao paciente;

    09-Soltar a roupa de cama e deixar o paciente coberto

    somente com o lenol;

    10-Retirar lenis, cobertores, travesseiros em excesso;

    11- Fechar o clamp do equipo de dieta enteral, se houver;

    12-Fazer a higiene oral com creme dental ou antissptico

    bucal;

    13-Abaixar a cabeceira da cama, se no houver contra

    indicao;

    14-Colocar os EPIs;

    15-Higienizar e enxugar o rosto, orelhas e pescoo;

    16-Enxugar com toalha de rosto;

    17-Retirar as vestes do paciente;

    18-Colocar a toalha de banho no trax do paciente deixando

    os braos sobre a toalha de banho;

    19-Ensaboar, lavar, enxaguar da mo at a axila com movimentos longos e firmes. Iniciar do distal para o

    proximal;

    20-Abaixar a toalha at o abdome e lavar o trax com

    movimentos circulares;

    21-Subir a toalha at o trax e ensaboar, lavar, enxaguar e

    enxugar at o abdome;

    22-Limpar a cicatriz umbilical com cotonete umedecido;

    23-Cobrir o trax e abdome com lenol;

    24-Higienizar e enxugar os membros inferiores, do

    tornozelo at a raiz da coxa;

    25-Repetir o procedimento no outro membro inferior;

    26-Aproximar dos ps do paciente a bacia de gua;

    27-Higienizar e enxugar ambos os ps e retirar a bacia de

    gua, desprezar a gua utilizada;

    28-Virar o paciente em decbito lateral colocando a toalha

    09-Manter a privacidade do paciente;

    10-Manter a organizao do ambiente;

    16-evitar a umidade da pele, causadora da proliferao

    de microrganismos e aparecimento de assaduras;

  • 39

    sob as costas e ndegas;

    29-Higienizar e enxugar as costas e ndegas do paciente;

    30-Realizar desinfeco da cama com lcool a 70% e forrar

    com lenol limpo, colocando forro se necessrio;

    31-Massagear com creme hidratante / TCM;

    32-Posicionar o paciente em decbito dorsal e colocar a comadre e a toalha sob as ndegas;

    33-Dar o material para o paciente fazer sua higiene ntima. Caso no seja possvel, proceder a higiene;

    34-Virar o paciente em decbito lateral e esticar o outro lado do lenol, procedendo como do outro lado. Voltar o

    paciente em decbito dorsal;

    35-Vestir o paciente;

    36-Explicar a importncia da higiene pessoal com base no

    controle de infeco;

    37-Descartar a roupa de cama no hamper;

    38-Realizar desinfeco da cabeceira e criado mudo;

    39-Fazer a arrumao da cama;

    40-Pentear os cabelos do paciente;

    41-Recolher o material do quarto, deixando-o em ordem e o paciente confortvel;