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UNICAMP D-267 COBEM 79 V CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA MECANICA 12-13-14 o IS DEZEMBIO 1979 PROCEEDINGS 8 DE PESQUISA N o PAPER · D-19 P. P. 267 - 276 MODELOS PARA ESTIMATIVA DA CONFIABILIDADE USANDO A TEORIA DA INTERFERENCIA Edison da Rosa Prof. Assist. - Cen tr o TecnolÓgico CT/UFSC - Florianópolis - SC - Brasil SUMÁRIO A partir d os conceitos da teoria da interferência de duas populações, através de uma generalização no seu lcu- lo, foram determinadas curvas que fornecem a probabilidade de inter ferênci a para diversas combinações de distribuições probabilísticas. No trabalho são os resulta- dos na forma de di versos gráficos, bem como um ex em pl o de aplicação, SUMMARY Trough the concepts of the in terference theory of two populations, via a generalization in their computation, se- vera! curves were determined, which give the interference probability for some combinations of probabilistics distri- butions. In this paper the results are presented in a gra fi cal form, and also an illustrative example are given.

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UNICAMP

D-267

COBEM 79 V CONGRESSO BRASILEIRO DE

ENGENHARIA MECANICA CAM~INAS, 12-13-14 o IS DEZEMBIO 1979

PROCEEDINGS

8 T~ABALHO DE PESQUISA N o ~ESEA~CH PAPER · D-19 P. P. 267 - 276

MODELOS PARA ESTIMATIVA DA CONFIABILIDADE

USANDO A TEORIA DA INTERFERENCIA

Edison da Rosa

Prof. Assist. - Cen tr o TecnolÓgico

CT/UFSC - Florianópolis - SC - Brasil

SUMÁRIO

A partir dos conceitos da teoria da interferência de

duas populações, através de uma generalização no seu cá lcu­

lo, foram determinadas curvas que fornecem a probabilidade

de inter ferênci a para diversas combinações de distribuições

probabilísticas. No trabalho são ap r~ sentados os resulta­

dos n a forma de d i versos gráficos, bem como um ex empl o de

aplicação,

SUMMARY

Trough the concepts of the interference theory of two

populations, via a generalization in their computation, se­

vera! curves were determined, which give the interference

probability for some combinations of probabilistics distri­

butions. In this paper the results are presented in a gra f i

~ cal form, and also an illustrative example are given.

Page 2: PROCEEDINGS COBEM 79 - UFSC

D-268

1. Int rodução

O a spe c to de c onfiabilidade vem enco ntrando diversa s

ap l icaç6es, s end o exig~ncia do uso d e s i s temas mais elabor!

dos e disp e ndiosos, onde uma falha p ode ter con s eque~nci a s

d esastrosas . A c onfiabilidade do sistema é espec i ficada a­

través d e um a aná lise det a lhada de custo s [ 2 , 8] , envolven­

do custo d o co ntrol e de 1ualidad e, pr ojeto, fabrica ção , ma­

nut ençã o, bem como os custos devid o à fa lh a do s i s tema. A

c onfi abil idade e s peci f i c ada será a que mi nimi za o custo to -

t a l para o per íod o de vida Útil. Dep endendo da configuraç ã o

do s i st ema é pos s ív e l det erminar a aloca ção 6t ima d a confi!

bilid ade em cada um dos componente s [2 , 8], de modo a mi ni­

miz ar os custos. Uma vez de f inida a confiabilidad e C de ca-

da component e e conhecendo- s e o modo de falha característ i-

co des t e, é po s sível determ i nar qual deve ser a probabil i d!

d e de interf e r ~nci a P1 entr e a distr i buição da demanda S e

d a capacidade R do componente, já que a probabi li dade de f !

lha P f(P f = 1 - C) é f unção de PI, [ 3, 4, 6]. A probabi lid!

d e de interfer~ncia, definida c omo P1 = P(R S S), é ca lcul!

da a partir das f unç6es den sidade de prob abilid ad e (FDP) da

~. '

>

d emanda, f 5 (s) e da capacidade, fR ( r ) [2, 4, 7] como j

' r " [ _ FR(>) fs(>) d> ~ onde FR(r) é a função de probabilidade acumulada de R.

O cálcul o de PI ex ige em geral um a integração numéri­

c a o que r estringe o valor cal culado para os valores numéri

cos dos parâmetros usados no cá lculo. Para contornar e s te

problema foi u sada uma generalização no cá l culo de P1 , t or ­

nando possível representar PI em função dos fatores ass int6

ti cos, K0

e K1 , [6].

2 . Mod e l os para c á l culo de P1 A probabi lidade de i nt erfer~ncia depend e d a exp r essa o

de f 5 (s) e d e f R(s), qu e devem ser obtidas se ja ex perim en­

t a l, analit icament e ou por simul açã o. Uma vez d e f i nida s as

fDP da c apaci d ad e e d a demanda, é pos sível c alcul a r P1 . O

enfoqu e dado nest e tr aba lho é de projeto do sistema ou com -

f

I I j ···'

Page 3: PROCEEDINGS COBEM 79 - UFSC

D-269

ponc ntc , procurando sinteti z5-lo respeitando a confiabilida

de espe c ificada, at rav ~s da probabilidade de interfer~ncia .

Para este processo de síntese, o modo mais objetivo de re­

s olver o problema ~. a partir da probabilidade de interfe ­

r~ncia obter o fator de projeto n, def in ido como n = ~R/~ 5 ou se j a . a relaç~o entre a m~dia da capacidade e a m~di a da

d emanda . O fator de projeto pod e ser pensado como uma defi­

ni ç ão mais rigorosa do coefic i ente de segurança normalmen te

usado em sistemas estrutur ais . O fator d e projeto di o afa!

tamento relativo e ntr e as m~dias da s duas populaç6es, de m~

do que ex ist a um a margem de segurança para compens ar as dis

pers6es inerentes.

Par a tr ~ s tipos d e FDP exi s te solução an a lítica que

permite obter o fator de projeto a partir da probabilidade

de i nt e r f er ênc ia. Quando ambas as FDP env o lvidas sao expo­

ne nciais, o fator de projeto~ dado por [4 ] ,

Para o caso em que tanto a capacidade como a demanda

sa o norm a is, c om co efi ci en tes de di spe rsão VR e v5 , respec­

tivamente, o fator d e projeto vale [4]

onde Ó-1

sendo Z a abciss a da cu rva padrão normal que fornece a pro­

babilidade de interfer~nc i a. Quando ambas as distribuiç6es

sao lognormal , o fa tor de projeto~ ca lculado por [4]

nLL = [-l_+_V~1) 1/2 exp 1 + vs

[z (ln (1 + V~) (l + V~))]

• onde as vari ive i s envo lvidas sao as mesmas defi nid as no ca ­

so das distribuiç6es normais.

Outras combinaç6es d e fs e fR exigem a solução numiri

ca e o r esult ado ~ fo rne cid o na fo rm a de grifi cos. As dis -

Page 4: PROCEEDINGS COBEM 79 - UFSC

no •

COMBINACAO S RRW

FATO R

n .. • 511- n.,.> Ow + K

0(1-0wl

DE PROJETO

Or• K,ll-Orl n, = ' n, • ~ u- o,>

EQUACOES DE COMPATlBll.IDADE

_ \!1-.0..,llO,•t'(l-Q,ll- 0.,.(1-Q,)(K 1 -~') Ko-

(Q r+ K1(1- .O,lH1- Owl

= - -~- (nw•\!1-0.,.> !Q,+~'ll-Q,ll-o,] 1<, 1 _ ·0 , Ow•KJl-Owl

102 jl=2

K,f

tO

I -t -~o~ -to·• -tõ• -,çr·.,õ• ,o-2 to-·~

lif---- (3=1

k~~~~ / 1 I

11

13=3

,_u 1 I 1 P,= ,õ• >-- , T-ft-4 -[1-t L~ r:!

K,f

lO

I

lo_ . . r; L· . , A t I r, .P, ro'f[, . J ._ , : ' ! 'p = 16. ' ' . - . i I :-2 I "'i ·-6~ ~y I'P,=IOr-r---Y I : r·-' ,rh, - ,_ 1 ~ .

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' I I I , · l i I I i

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8?tlLH-~~ jT ~ ~ I I I ' I l j !l m,Jr!r 11 1' 11 . 1 : ·to -K.<L ., 1(52 -r62 -tó'•KP -IÕ'

l..W i · !il

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j_ .

'I I I

! ! I T ! I I! I :?:1 - :-ti[l I I_ . : ! . c , 1 *+-v ::u__, f- ---=.:;.:;Y'--...;.·1----tt-f-+++H I I I I i~ I .' I · ~~- ~-, ! : I I . ' ' i'

itt-i-t--H+-! t--i--1~: Y.L r.....-Ht- 1 l I i i __ iL'_ ' ' r , I I I I I /í l....f" : IP=tÕ• .L;.-.V I . r I r ' 1 i r'-1VlT : I [ ji : : !_) ! i i . -f*~....-rr·H-l-:= i J P,=tõ'- -L+-!..!-~~: ·H-: ~~../"'Í ': ~- •ti·-+- ----! _ :: I . · 1 I ~ .. . ' ::Ik±:::t::_ I -n ~h-:-:: : p, = I õ2 I I : I I ' ' k!J _L '

' I I 11 -j- ! ' ' I I I O j I • . ·Tr~~~ i I ' j +~,-l i I ~ T i I :I I I ÍP,=IÕ1 I i i! ' ; i [

K,l

lO

11 I li I li I !. i fT1 1 r l_. i I It_ TfG 161 Ko I -tO K ·1 ·to' -to 2 -tó'~rõ 3 ro• 10° Ko I - ~­

Figura 1

-----------~- ·- · - · .. .. • ~ .. ~ .. *· · "# >"< ~·r.><vn ,.a , .. . -.•.. ·. --..... ·-:~ -- ·#

o I

N ..... o

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.... COMBINACAO SNRW

FATOR OE PROJETO

n ... •~(l-n,.l "o = Ow • K0 (1- Q,.l

n = I 1 • K 1 V5

EQUACÕES DE COMPATISIUOAOE

K _ ( 1 - 0.,) ~ - flw K 1 Vs 0

- (I + K1

V5 )( 1 - Qw)

Kl ( 1- Q111~-~0_l_ V5 (0.,.• K0 (1-0.,ll

K,t

~!_I

IOU ' J(L//V; I I I' ' I I I IIII ll iJ i 11 '1 I !! I /// k,! !, i ' ,, ' I li IOhl-~~ I'!! !.I! :#+(iiA=fj 'I i I ' i I I . ' ' ' . • -.A . ' '

~I Figura 2

IÔ 1 ~I

t::l 1

N ..... .....

Page 6: PROCEEDINGS COBEM 79 - UFSC

K,t

no=

COMBINAÇAO SERW

FATOR DE PROJETO

Ow• 'C,(1- Owl

í2w• K.,{1- Owl n 1 = Q e+ K1( 1 - O e)

EQUAÇÕES DE COMPATIBILIDADE

t_(l- O,.l- Cl10 (Cl 8 + K1 (1- Cl 8 l- 1) Ko= ~~~~~~~~~~~~--­

(Qe• K1(1- Q0 )) (1- Clwl

Kt = Clw• 'C,( 1- Ow)- CleíClw• K0 (1 - Clwll

(Qw+ Ko( 1- Owll ( 1- Uel

Kl~

I -1 -IQ~ IÓ1 ~

lO ~ .....-: ___.;..- / I. : ii ' I I I i .I I I 'li ' I ' :I lO

~ . Jm l,i II IJ.&t . .t ttrftri~: • • •• , 1 1 I r

I ' ' __ J_ f- ->

IÕI K I - I I li ' I I I I I I I I I I I I . I I I ~ _ lO Ko -1 • ·161 _ -z '• ! I I I I I ! 1 1 i i ! l j F1gura 3 ~ lO ·õ'•1o

3 10-z · .,L-1--'-l-! 10 ~I I -1 •IQ~

l i

i

• -:;,, • "n ·: ...... . , . - ~~----· -·--~·-· ----------_·

'=' I N ...., N

Page 7: PROCEEDINGS COBEM 79 - UFSC

COMBINAÇÃO SERN

FATOR DE PROJETO

"o= n 1 = n8

+ K ( I - íl9

)

EQUAÇÕES DE COMPATIBILIDADE

Ko= n .. +K,(I-nel-1 <n8 +K 1 (I-J18llVR

30 r-----.--.---r-rr--

1-!l.(l- Kg VR) K, : ,

(I- Ko VR) (I -fie)

P, = IÕ2 _____ L

SERN

30

K,

lO

5

COMBINAÇÃO SRRN

"o= 1-;K0.vR

FATOR OE PROJETO

ílr+K,(I-ílr) n, = n,+ rtl-!lrl

EQUAÇÕES DE COMPATIBILIDADE

_ < 1-n,HK,-n Ko- VR(íl,+K

1(1-J'l,))

K: ~'+n,<KoVR -(') (1-n,l ( 1- KoVR)

r=-~ -----+-------1 P,=IÕ1

5 lO Ko 15 2 o

Figura 4

5 lO Ko 15

t::l I

N .... '-"

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D-274

tribuições usad as foram, para a demanda: No rmal, Rayleigh e Exponencial e para a c a pac idade : Normal e Weibull,sendo que

as distribuições de Rayleigh e Exponencial são generaliza­

das no sentido de que são definidas para valores superiores

a um limite inferior, não nece s sariamente nulo , [ 7]. As co~

binações entre as FDP da demanda e as FDP da capacidade, ex

cluindo o caso normal-normal, SNRN, são SRRW, SNRW, SRRN e

SERN.

3. Equação de compatibilidade

Nos casos em qu e a integração numérica é u sada no cá l

culo de PI, os r es ult ados são plotados em fun ção dos parâm~

tros assintóticos K0

e K1 nos gráficos que segu em. Para ob­

t e r o fa tor de projeto nestes casos é necessári o entrar com

os dad os que carac ter izam as d istr ibuições fR(r) e f 5 (s) e

com a probabilidade de interfer ência des ejada. O modo de ob

ter o fator de projeto é através da equação de compatibili­

dade do problema [6], que repr ese nta justament e o aspecto

f ísico do problema. A equação de compatibilidade repr ese nta

uma curva no plano K0

x K1 e a intersecção desta com a cu r­

va de PI constante fornece o ponto de so lução do probl ema,

já que a partir das coordenadas do ponto de inter secçã o é

calculado o fat or de projeto. As expres sõ es qu e definem o

fator de projeto em função de K0

ou K1 , bem como as equa­

ções de compat i bilidade para cada combinação de distribui­

ções estatísticas utilizada constam junto aos gráficos que

fornecem a probabilidade de interferência, figur as l a 4.

4. Exemplo de aplicação

• "• 1

I •

~ t

I

I ~. f:•

I E um fato reconhecido atualmente que qualquer estrut~

ra de grande porte, principalmente quando é uma estrutura

soldada, apresenta defeitos macroscópicos no material, na

forma de vazios, inclusões ou mesmo pequenas fissuras. Com

a aplicação cÍclica da carga durante a vida da estrutura,

estes defeitos dão origem a tr i ncas que se propagam,até que

eventualmente atingem um tamanho crítico em que ocorre a 1~ ruptura final. A partir do controle de qualidade usado para

detectar os defeitos iniciais e da Mecânica da Fratura é

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po ss ível obter uma estimativa do tamanho das trincas

um período de vida da estrutura.

apos

A solicitação em um elemento trincado pode ser pos ta

em termos do fator de intensidade de tensões K, que forn ece

o nív e l de tensões no extremo da fissura. A ruptura brusca

ocorre quando o fator de intens i dade de tensões atinge um

valor crítico Kc' característico do material.

A distribuição estatístic a para K pode ser estimada

por simulação numérica a partir das distribuições das variá

veis envolvidas ou mesmo analiticamente nos casos mais sim­

ples [1]. No presente caso será s uposto que a demanda segue

um a FDP normal, com coeficiente de dispersão Vs = 0, 20, on­

de vs = osl~s · O valor crítico do fator de intensidade de tens õe s é

bast a nte afetado por hetero gen ei dades na microestrutu ra ,s e~

do assim bastante disperso. Neste exemplo é considerado que

Kc segue uma distribuição d e We ibull com o expoente 8 = 2 e

coefi c i en te de dispersão VR = 0, 15. Admitindo uma probabill

dad e d e interf erência PI = 10- 4 , deve ser obtido um fa t or

de projeto que leve a esta probabilidade. A figura 2 forne­

ce os gráficos para o caso de demanda normal e capac id ad e

Weibull.

Pa r a obter a equação d e compatibilidade é necessário

~w' ~ e VS, onde ~w pode ser obtido a partir de VR, pois no

caso d a distribuição de Weibull [7]

com ~ = r(l+l/8) e ~ 2 r(l+2/8)- r 2( 1+1/8)

e como B = 2, resulta ~w

de compatihjlidade para nw est á traçada no gráfico de

0,688 para VR = 0 , 15. A equ açao

0 , 688, ~ = 0,886 e VS = 0, 20

B = 2 da figura 2. A inter secção

desta equação com

das K0

= -0,733 e

2' 10.

-4 a curva de PI = 10 possui como coo r den a

K1 = 5,50 e as s im resulta n0

Isto significa que o ma ter ial deve possuir um valor

médio de Kc igual a 2,10 vezes o valor médio do fator de i n

tensid ade de tensões pr evi s to para um período de vida do

component e . Des te modo é po ss í ve l se lecionar o mater i a l ou

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o tratamento térmico adequado, ou por outro lado analisar a

influência do controle de qualidade.

5. Conclusões

São apresentados neste trabalho os resultados numéri­

cos obtidos para a probabilidade de interferência na forma

de gráficos, para diferentes combinações de distribuições

estatísticas para a demanda e para a capacidade. Em três si

tuações particulares existe uma solução analÍtica para o f~

tor de projeto, enquanto que no caso de uma solução numéri­

ca é necessário o conceito de equação de compatibilidade.

Com o enfoque de confiabilidade no projeto é possível

quantificar a influência de diversas variáveis que de outro

modo seriam consideradas de uma forma puramente empírica.No

entanto o processo exige um volume de informações bastante

superior ao processo convencional e na maioria das vezes es

tas informações não são completamente disponíveis.

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