Upload
luciana-martins
View
487
Download
0
Embed Size (px)
DESCRIPTION
Caderno de Exercicios
Citation preview
1
DIREITO PROCESSUAL CIVIL II - RJ
ALUNO
Título Resposta do Réu. Conceito. Atitudes do Réu ao ser citado. Prazos.
Princípios. Defesas do Plano Processual e da Ação. Defesas do Plano do
Mérito: Indiretas e Diretas.
Número de aulas por semana
1
Número de semana de aula
1
Tema Resposta do Réu. Conceito. Atitudes do Réu ao ser citado. Prazos.
Princípios. Defesas do Plano Processual e da Ação. Defesas do Plano do
Mérito: Indiretas e Diretas.
Objetivos O estudante deverá ser capaz de compreender as diversas atitudes que
podem ser adotadas pelo réu ao ser citado em um processo instaurado
em face dele. Ao final da exposição do professor deverá o aluno ser
capaz de identificar, dentre as modalidades de repostas do réu, aquelas
que consistem defesas (processuais e de mérito) e contra-ataque
(reconvenção). Para o alcance destes objetivos é necessária uma
exposição da diferença entre a relação processual e a de direito material,
sabendo-se que o réu ora se defende no plano processual – as
preliminares na contestação e as exceções com autuação própria – ora se
defende no plano do mérito, onde se faz presente a relação de direito
material, resistindo à pretensão do autor, alegando defesas de mérito
indiretas como as objeções e as exceções substanciais ou de direito
material - ora de forma direta, negando o fato ou dando ao fato narrado
pelo autor outra configuração. Compreender que o réu deve apresentar
suas defesas observando as diversidades de ritos, como o ordinário, o
sumário, os especiais e o sumaríssimo dos Juizados Especiais. O
estudante deverá ser preparado para compreender a nova sistemática de
resposta do réu no substitutivo do anteprojeto do novo Código de
Processo Civil, especialmente em relação ao desaparecimento da
reconvenção no futuro procedimento comum, substituída pelo pedido
contraposto na única peça de resistência – contestação - e da Ação
Declaratória incidental. Compreender, ainda, que as exceções como peça
autônoma também deixam de ser contempladas no novo CPC.
Estrutura de conteúdo 1 – Atitudes do réu ao ser citado:
1.1-Reconhecer a procedência do pedido;
2
1.2-Permanecer omisso;
1.3-Oferecer impugnação ao valor da causa;
1.4-Responder;
1.4.1-Apresentar defesas: Defesas processuais e de mérito,
indiretas e diretas;
1.4.2-Contra-atacar.
2 – Respostas do réu:
2.1–Contestação;
2.2–Exceção (incompetência, impedimento e suspeição);
2.3-Reconvenção;
3 – Prazos para oferecimento de resposta:
3.1-No procedimento ordinário;
3.2-No procedimento sumário;
3.3-Nos Juizados especiais.
Recursos físicos Lousa e Data-show.
Aplicação prática e teórica
Gabriel promove ação de conhecimento em face de Fabiana. Na petição
inicial narra que a ré é sua fiadora, como consta no contrato de mútuo
assinado com Adão. Como devedora solidária assumiu a obrigação de
pagar, porém vencida a dívida não a quitou no prazo avençado, apesar
de insistentemente interpelada. Citada, transcorridos 05 (cinco) dias, a ré
chama ao processo o devedor principal, Adão.
Indaga-se:
a) Qual o prazo para a ré oferecer contestação,
considerando que a ação corre pelo rito ordinário?
Fundamente a resposta.
b) O chamamento ao processo acarreta a suspensão do
prazo para a apresentação da resposta do réu? Justifique.
c) A contestação e a reconvenção deverão ser oferecidas
simultaneamente, na mesma peça de resistência?
3
Justifique.
d) Se o réu ao contestar o pedido do autor alegar a
ilegitimidade da parte autora e a litispendência em razão
de existência anterior de outra ação entre as mesmas
partes, com a mesma causa de pedir e o mesmo pedido e,
no mérito aduzisse que já pagou, e senão fosse o
pagamento já teria ocorrido a prescrição, as defesas do réu
seriam do plano processual e do mérito.
QUESTÃO OBJETIVA
Nas denominadas defesas indiretas (ou processuais), antes de discutir o
mérito, o réu poderá alegar inúmeros obstáculos de natureza processual
(formal), EXCETO. (Exame da OAB/MG – agosto de 2003).
a) litispendência, defeito de representação ou falta de autorização;
b) improcedência do pedido;
c) perempção;
d) conexão e continência.
Considerações adicionais Pesquisa na doutrina 1) José Carlos Barbosa Moreira, O Novo
Processo Civil Brasileiro, 25 ed. Ed. Forense: Rio de Janeiro, 2007,
capítulo I, parte I; 2) Alexandre Freitas Câmara, Lições de Direito
Processual Civil, v. I, 16 ed. Ed. Lúmen Juris: Rio de Janeiro, 2007,
capítulo XII, parte II; 3) Luiz Rodrigues Wambier, Curso Avançado de
Processo civil, v. I, Ed. RT: São Paulo, capítulo XXV; 4) Humberto
Theodoro Júnior, Curso de Direito Processual Civil, v I, 52ª edição. Ed.
Forense: Rio de Janeiro, capítulo XVI, § 56/57, 52ª edição. 2011.
4
Título Contestação. Princípios. Prazo. No rito ordinário, rito sumário e rito
sumaríssimo. Defesas do Plano Processual e da Ação. Defesas do Plano
do Mérito: Indiretas e Diretas. Princípio da Eventualidade. Ônus da
impugnação especificada. Isenção do ônus. Conte
Número de aulas por semana
1
Número de semana de aula
2
Tema Contestação. Princípios. Prazo. No rito ordinário, rito sumário e rito
sumaríssimo. Defesas do Plano Processual e da Ação. Defesas do Plano
do Mérito: Indiretas e Diretas. Princípio da Eventualidade. Ônus da
impugnação especificada. Isenção do ônus. Conte
Objetivos O estudante deverá ser capaz de compreender a contestação como uma
das modalidades de resposta do réu, que consiste na sua defesa por
excelência. Identificar os diferentes prazos para o oferecimento: no rito
ordinário, rito sumário, nos especiais e no sumaríssimo dos Juizados
especiais, bem como identificar as defesas processuais (preliminares) e
de mérito cabíveis em sede de contestação. Compreender ao final da
exposição do professor a importância do princípio da – eventualidade -
concentração das defesas (art.300) e as consequências do seu
descumprimento para o réu. Compreender, ainda, que certas matérias de
ordem pública podem ser alegadas depois da contestação,
excepcionalmente (art. 303 do CPC).
Estrutura de conteúdo 1 – Contestação:
1.1-conceito;
1.2-Prazo:
1.2.1–No rito ordinário;
1.2.2–No rito sumário;
1.2.3-Nos Juizados especiais.
1.3-Princípio da eventualidade;
1.4-Princípio da concentração;
1.5-Defesas alegáveis;
5
1.5.1-defesas de mérito: Diretas e indiretas;
1.5.2-defesas processuais - preliminares de contestação.
1.6-ônus da impugnação especificada e a isenção desse ônus;
1.7-Contestação por negativa geral. Novas alegações depois da
contestação.
Recursos físicos Quadro e Data-show.
Aplicação prática e teórica
Juvenal pretende promover ação em face de Valdo para postular a
condenação do réu a lhe entregar certa coisa móvel, objeto de contrato
celebrado pelas partes. O valor do bem é de R$ 20.000,00 (vinte mil
reais). Procura um advogado de sua confiança e o contrata para
promover a medida judicial cabível.
Indaga-se:
a) O autor tem escolha, no caso, para adotar o rito que lhe convém
na ação a ser proposta? Poderia ser adotado o rito sumário do
CPC? Fundamente a resposta.
b) Qual o prazo para o réu se defender nos ritos ordinário, sumário
e sumaríssimo? Fundamente a resposta.
c) O advogado do réu, se retirar os autos do cartório, quando
começa a correr o prazo para oferecer contestação? Justifique.
QUESTÃO OBJETIVA
São matérias que o juiz pode conhecer de ofício e a qualquer tempo e
grau de jurisdição: (OAB/SP-ABRIL/2007).
a) ilegitimidade de partes;
b) prescrição;
c) incompetência absoluta;
d) todas estão corretas.
Considerações adicionais Pesquisa na doutrina 1) José Carlos Barbosa Moreira, O Novo
6
Processo Civil Brasileiro, 25 ed. Ed. Forense: Rio de Janeiro, 2007,
capítulo I, parte I; 2) Alexandre Freitas Câmara, Lições de Direito
Processual Civil, v. I, 16 ed. Ed. Lúmen Juris: Rio de Janeiro, 2007,
capítulo XII, parte II; 3) Luiz Rodrigues Wambier, Curso Avançado de
Processo civil, v. I, Ed. RT: São Paulo, capítulo XXV; 4) Humberto
Theodoro Júnior, Curso de Direito Processual Civil, v I, Ed. Forense: Rio
de Janeiro, capítulo XVI, § 56/57, 52ª edição, 2011.
7
Título Exceções: Exceção de Incompetência, Suspeição e Impedimento.
Legitimidade. Prazo. Efeitos das Exceções. Cabimento. Procedimentos.
Preclusão. Decisão e sua natureza. Recurso cabível.
Número de aulas por semana
1
Número de semana de aula
3
Tema Exceções: Exceção de Incompetência, Suspeição e Impedimento.
Legitimidade. Prazo. Efeitos das Exceções. Cabimento. Procedimentos.
Preclusão. Decisão e sua natureza. Recurso cabível.
Objetivos O estudante deverá ser capaz de compreender as exceções como
modalidade de resposta do réu, através da qual apresenta defesas de
natureza processuais, que visam prestigiar o princípio do Juiz natural,
afastando-o por suspeição ou impedimento (parcialidade) ou por não ser
o competente em razão de descumprimento da regra de competência de
foro (critério territorial ou em razão do valor e, ainda, identificar o
procedimento a ser adotado na hipótese de oferecimento de cada uma
das exceções. Compreender a natureza da decisão judicial e o recurso
adequado, bem como ser noticiado que provavelmente no novo CPC as
exceções passaram a integrar a única peça de resistência, para prestigiar
a informalidade, a economia processual e a simplicidade. O aluno deve
ser informado que as exceções, como forma de resposta do réu, no
substitutivo do anteprojeto do novo CPC desaparecerá, e que as
alegações de incompetência do juízo, relativa ou absoluta, suspeição e
impedimento serão feitas na única peça de resistência – contestação -, o
que causará economia processual, celeridade e efetividade da prestação
jurisdicional.
Estrutura de conteúdo 1 – Exceção:
1.1-conceito;
1.2-natureza;
1.3–Espécies:
1.3.1-Exceção de incompetência;
1.3.2-Exceção de impedimento;
1.3.3-Exceção de suspeição;
1.4-cabimento;
8
1.5-prazo;
1.6-efeitos;
1.7-procedimento;
1.8-natureza da decisão;
1.9-Recurso.
Recursos físicos Quadro e Data-show.
Aplicação prática e teórica
QUESTÃO
Sônia promove ação de conhecimento, pelo rito ordinário, em face de
Márcia para postular a condenação da ré a lhe pagar a importância de R$
50.000,00 decorrentes de serviços prestados. Narra na inicial, como
causa de pedir, que celebrou contrato com a ré para execução de
serviços profissionais de assessoria especial e que cumpriu com a sua
obrigação. A ação foi distribuída para a 5ª Vara Cível da Comarca da
Capital, observado o foro competente, porque ambas as partes tem
domicílio no Município do Rio de Janeiro, no bairro de Laranjeiras, cujos
jurisdicionados estão afetos às Varas Centrais da Capital. Citada, a ré
oferece contestação e, ainda, argüiu a suspeição do Juiz, lotado na
referida Vara, por ser amigo íntimo da parte autora.
Indaga-se:
a) O Juiz pode de plano rejeitar a exceção de suspeição? Fundamente a
resposta.
b) O processamento da exceção, em razão do juiz não admitir a alegação
de sua imparcialidade, acarreta que efeito processual? Justifique e
fundamente.
c) O foro de eleição pode ser desconsiderado pelo Juiz? Fundamente a
resposta.
Assinale a alternativa correta em relação às exceções: (OAP/SP-
JANEIRO/2006)
a) o juiz que for parte em processo já definitivamente julgado está
9
impedido de julgar causa substancialmente idêntica de que
participou;
b) ultrapassado o prazo de contestação, não fica preclusa a
faculdade de opor exceção de impedimento porque esta se
funda em razões de ordem pública;
c) a suspeição arguida contra todos os membros do Tribunal
Regional Federal desloca o conhecimento da exceção para a
competência do STF;
d) o oferecimento de exceção de incompetência absoluta suspende
o processo, mesmo que apresentada em peça autônoma.
Considerações adicionais Pesquisa na doutrina 1) José Carlos Barbosa Moreira, O Novo
Processo Civil Brasileiro, 25 ed. Ed. Forense: Rio de Janeiro, 2007,
capítulo I, parte I; 2) Alexandre Freitas Câmara, Lições de Direito
Processual Civil, v. I, 16 ed. Ed. Lúmen Juris: Rio de Janeiro, 2007,
capítulo XII, parte II; 3) Luiz Rodrigues Wambier, Curso Avançado de
Processo civil, v. I, Ed. RT: São Paulo, capítulo XXV; 4) Humberto
Theodoro Júnior, Curso de Direito Processual Civil, v I, Ed. Forense: Rio
de Janeiro, capítulo XVI, §58, 52ª edição. 2011.
10
Título Reconvenção. Conceito. Requisitos Gerais e Específicos. Cabimento.
Legitimidade. Conexão. Uniformidade de Procedimentos. Desnecessidade
da Reconvenção nas Ações de Natureza Dúplice (alcance da afirmativa).
Procedimento. Extinção do Processo Principal e su
Número de aulas por semana
1
Número de semana de aula
4
Tema Reconvenção. Conceito. Requisitos Gerais e Específicos. Cabimento.
Legitimidade. Conexão. Uniformidade de Procedimentos. Desnecessidade
da Reconvenção nas Ações de Natureza Dúplice (alcance da afirmativa).
Procedimento. Extinção do Processo Principal e su
Objetivos O estudante deverá ser capaz de compreender que não se trata
propriamente de resposta do réu, e sim ação proposta pelo réu em face
do autor, nos mesmos autos em que está sendo demandado. Deverá,
ainda, identificar que se trata de instituto que atende o princípio do
acesso à justiça e da efetividade da prestação jurisdicional, além dos
princípios da economia e da celeridade da prestação jurisdicional. Ao
estudante deve ser informado que no projeto do novo CPC a reconvenção
desaparecerá e será substituída pelo pedido contraposto, que é feito na
própria contestação, aliás como ocorre no rito sumário do CPC e
sumaríssimo dos Juizados Especiais.
Estrutura de conteúdo 1 – Reconvenção:
1.1-conceito;
1.2-natureza;
1.3-Prazo;
1.4-Cabimento
1.4.1–Requisitos genéricos;
1.4.2–Requisitos específicos;
1.5-Procedimento
1.6-Descabimento no rito sumário, juizados especiais e demais
ações de natureza dúplice.
11
Recursos físicos Quadro e Data-show.
Aplicação prática e teórica
QUESTÃO
Pedro ajuizou ação de cobrança em face de Cristiano alegando que este
lhe dera um duro golpe quando da celebração de um contrato de compra
e venda, acusando-o de estelionatário e ladrão e requerendo, ao final,
sua condenação para lhe devolver as arras que haviam firmado o
negócio. Cristiano, citado, contesta as acusações e ingressa com
reconvenção em face do advogado signatário da petição inicial, ao
argumento de que as expressões usadas eram desnecessárias e
ofensivas, fora do amparo da imunidade profissional do advogado. O juiz
não recebe a reconvenção e determina que a inicial seja distribuída
livremente, afirmando que o caso não se enquadra nas hipóteses legais
que permitem o pleito reconvencional.
Indaga-se:
a) Agiu corretamente o Juiz? Justifique a resposta
b) Quais são os requisitos de admissibilidade da reconvenção?
Justifique
c) A reconvenção pode ser oferecida depois da contestação, se
esta foi oferecida antes de esgotado o prazo de 15 dias, no rito
ordinário. Justifique.
QUESTÃO OBJETIVA
Indique a alternativa correta em relação à reconvenção.
A reconvenção, se o réu quiser ajuizá-la:
a) pode ser no mesmo momento da contestação;
b) deve ser no mesmo momento da contestação;
c) só pode se o réu oferecer contestação;
d) deve ser deduzida como capítulo da contestação.
Considerações adicionais Pesquisa na doutrina 1) José Carlos Barbosa Moreira, O Novo
Processo Civil Brasileiro, 25 ed. Ed. Forense: Rio de Janeiro, 2007,
capítulo I, parte I; 2) Alexandre Freitas Câmara, Lições de Direito
12
Processual Civil, v. I, 16 ed. Ed. Lúmen Juris: Rio de Janeiro, 2007,
capítulo XII, parte II; 3) Luiz Rodrigues Wambier, Curso Avançado de
Processo civil, v. I, Ed. RT: São Paulo, capítulo XXV; 4) Humberto
Theodoro Júnior, Curso de Direito Processual Civil, v I, Ed. Forense: Rio
de Janeiro, capítulo XVI, § 59, 52ª edição, 2011.
13
Título Revelia. Conceito. Revelia Relevante e Irrelevante. Revelia no Rio
Sumário. Revelia nos Juizados Especiais de Causas Cíveis. Efeitos da
Revelia. Alteração do Pedido na Revelia. Efeito Sanatório Parcial da
Revelia (art. 322, parágrafo único do CPC). Produç
Número de aulas por semana
1
Número de semana de aula
5
Tema Revelia. Conceito. Revelia Relevante e Irrelevante. Revelia no Rio
Sumário. Revelia nos Juizados Especiais de Causas Cíveis. Efeitos da
Revelia. Alteração do Pedido na Revelia. Efeito Sanatório Parcial da
Revelia (art. 322, parágrafo único do CPC). Produç
Objetivos O estudante deverá ser capaz de compreender o instituto da revelia e
identificar o seu fato gerador e seus efeitos no procedimento ordinário,
no procedimento sumário, nos especiais e nos Juizados especiais.
Também deverá ser capaz de diferenciar a revelia relevante da
irrelevante. Compreender o efeito sanatório parcial da revelia (322 do
CPC). Ainda, o aluno deverá ser capaz de compreender que o juiz mesmo
diante da revelia relevante pode determinar a produção de provas ao
autor da ação sobre o fato constitutivo do seu direito. Compreender que
a revelia nos Juizados Especiais tem outra configuração, até porque se o
réu não comparece à audiência de conciliação será considerado revel
(art.20 da Lei 9099/95)
Estrutura de conteúdo 1 – Revelia:
1.1-conceito;
1.2-fato gerador:
1.2.1–No procedimento ordinário;
1.2.2–No procedimento sumário;
1.2.3-Nos Juizados especiais.
1.3-Efeitos:
1.3.1-efeito material:
1.3.1.1-Presunção de veracidade dos fatos afirmados pelo
autor.
1.3.2-Efeitos processuais:
14
1.3.2.1-Julgamento antecipado da lide;
1.3.2.2-Prazos fluem em cartório.
1.4-Revelia relevante e revelia irrelevante;
1.5-sanatória parcial da revelia;
1.6-produção de provas pelo réu revel;
1.7-causas impeditivas da decretação da revelia.
Recursos físicos Quadro e Data-show.
Aplicação prática e teórica
QUESTÃO
Isabel propôs ação em face de Daniel e Tiago, pedindo a condenação dos
réus ao pagamento de quantia exigida em virtude da prática de ato ilícito
por ambos no mesmo dia e hora do evento danoso. No prazo legal,
somente Daniel ofereceu contestação, negando sua participação no ato
narrado pela autora na sua inicial. Os autos são encaminhados ao Juiz
para as providências cabíveis.
Indaga-se:
a) A revelia de Tiago torna dispensável em relação à prova dos fatos
expostos pelo autor? Justifique.
b) A resposta seria a mesma se Daniel houvesse se limitado apenas a
negar a ocorrência de prejuízos para Isabel? Justifique.
c) Considerando as respostas dos itens anteriores é cabível a propositura
da ação declaratória incidental? Justifique.
d) Somente o Curador especial pode oferecer contestação por “negação
geral”? Fundamente.
QUESTÃO OBJETIVA
Considere que Raimundo citado para tomar conhecimento de ação
ajuizada contra si, tenha deixado de apresentar contestação, restando
caracterizada a revelia. Em face dessa situação hipotética, assinale a
opção correta:
a) como defesa é ato privativo do réu, reputar-se-ão verdadeiros
15
os fatos afirmados pelo autor, ainda que, havendo pluralidade de
réus e sendo litisconsórcio unitário, um deles conteste o pedido
do autor;
b) os prazos contra Raimundo correrão independentemente de
intimação, salvo se ele tiver patrono nos autos;
c) o autor da ação poderá alterar o pedido sem necessidade de
citar Raimundo novamente;
d) Raimundo poderá intervir no processo apenas até o
encerramento da fase de instrução.
Considerações adicionais Pesquisa na doutrina 1) Alexandre Freitas Câmara, Lições de
Direito Processual Civil, v. I, 16 ed. Ed. Lúmen Juris: Rio de Janeiro,
2007, capítulo XII, parte II; 2) Luiz Rodrigues Wambier, Curso Avançado
de Processo civil, v. I, Ed. RT: São Paulo, capítulo XXVIII; 3) Humberto
Theodoro Júnior, Curso de Direito Processual Civil, v I, Ed. Forense: Rio
de Janeiro, capítulo XVI, § 60, 52ª edição, 2011.
16
Título Providências Preliminares. Conceito. Etapa Explícita de
Saneamento do Processo (Nulidades Sanáveis e Insanáveis). Princípio do
Contraditório (Réplica). Especificação de provas. Conseqüências da
Existência de Vício Insanável.
Número de aulas por semana
1
Número de semana de aula
6
Tema Providências Preliminares. Conceito. Etapa Explícita de
Saneamento do Processo (Nulidades Sanáveis e Insanáveis). Princípio do
Contraditório (Réplica). Especificação de provas. Conseqüências da
Existência de Vício Insanável.
Objetivos O estudante deverá ser capaz de identificar o momento
processual dentro do qual será adotada, se for o caso, as providências
preliminares adequada para cada caso concreto. Para tanto deverá
compreender que se trata do momento processual em que a atuação do
juiz é bastante acentuada na direção do processo, tratando-se da fase
dentro do itinerário processual em que ocorre o saneamento explícito e o
momento também de assegurar o princípio constitucional do
contraditório, buscando a efetividade da prestação jurisdicional.
Compreender que nesta fase, quando cabível, o autor deverá ser ouvido
em réplica se o réu alegar, em sua defesa, matéria de mérito indireta e,
ainda, preliminares (defesas processuais), e se alegar também a de
mérito direta. Nessa fase processual pode ocorrer se tornada litigiosa a
relação jurídica sobre a qual o autor fundamenta o pedido, a propositura
da ação declaratória incidental.
Estrutura de conteúdo 1 – Providências preliminares:
1.1-conceito;
1.2-fase saneadora do processo;
1.3–Princípio do contraditório;
1.4–Espécies de providências preliminares:
1.4.1-Especificação de provas;
1.4.2-Declaração incidente;
1.4.3-Réplica.
17
Recursos físicos Quadro e data-show.
Aplicação prática e teórica
QUESTÃO
Foi proposta ação de conhecimento por Juvenal em face de
Neusa, cobrando o valor de R$ 37.000,00 (trinta e sete mil reais). A ré
citada ofereceu contestação onde alega ter efetuado o pagamento,
juntando o recibo. Porém, antes, preliminarmente, alegou a ilegitimidade
ativa da autora, porque celebrou contrato com a sua mãe e é esta que
poderia promover legitimamente a ação em juízo.
Indaga-se:
a) O que deve determinar o juiz para a regularidade da relação
processual? Fundamente.
b) As providências preliminares se justificam havendo revelia relevante
do réu? Justifique a resposta.
c) A especificação de provas é cabível depois da fase postulatória?
Justifique.
Questão Objetiva
Sobre providencias preliminares é incorreto afirmar, que é fase:
a) do itinerário processual do procedimento ordinário;
b) processual onde se assegura o contraditório;
c) processual onde o juiz determina a eliminação de vícios sanáveis;
d) processual que se aplica também no rito sumário.
Considerações adicionais Pesquisa na doutrina 1) Alexandre Freitas Câmara, Lições de
Direito Processual Civil, v. I, 16 ed. Ed. Lúmen Juris: Rio de Janeiro,
2007, capítulo XII, parte II; 2) Luiz Rodrigues Wambier, Curso Avançado
de Processo civil, v. I, Ed. RT: São Paulo, capítulo XXIX; 3) Humberto
Theodoro Júnior, Curso de Direito Processual Civil, v I, Ed. Forense: Rio
de Janeiro, capítulo XVII, § 61, 52ª edição 2011.
18
Título Ação Declaratória Incidental. Conceito. Legitimidade. Cabimento.
Requisitos. Prejudicialidade. Momento da Propositura. Revelia (nova
citação, art. 321). Procedimento. Finalidade e Recurso cabível e sua
controvérsia.
Número de aulas por semana
1
Número de semana de aula
7
Tema Ação Declaratória Incidental. Conceito. Legitimidade. Cabimento.
Requisitos. Prejudicialidade. Momento da Propositura. Revelia (nova
citação, art. 321). Procedimento. Finalidade e Recurso cabível e sua
controvérsia.
Objetivos O estudante deverá ser capaz de compreender que se trata de uma ação
onde se faz presente necessariamente a prejudicialidade, transformando
a questão que seria decidida incidentemente em questão principal para
sobre ela fazer coisa julgada. Essencial que a relação jurídica sobre a
qual o autor funda o seu pedido se torne litigiosa pelo teor da defesa do
réu ou da sua contestação. A Ação Declaratória Incidental na edição do
novo CPC desaparecerá, porque constará um artigo no capítulo da coisa
julgada no sentido que os efeitos dela se estendem às questões
prejudiciais.
Estrutura de conteúdo 1 – Ação declaratória incidental:
1.1-conceito;
1.2-natureza;
1.3-finalidade;
1.4–Legitimidade;
1.5-momento da propositura;
1.6-Requisitos genéricos e específicos;
1.7-procedimento;
1.8-recurso.
Recursos físicos Quadro e data-show.
Aplicação prática e teórica
QUESTÃO
19
Ronaldo promoveu ação reivindicatória em face de Bernardo e sua
mulher Marina. No prazo da resposta, apenas Marina apresentou
contestação, onde suscitou a nulidade do contrato de compra e venda.
Ronaldo, intimado para manifestar-se sobre a nulidade do contrato,
oferece Ação Declaratória Incidental para obter o reconhecimento da
validade do contrato. Citado os réus para oferecer impugnação ao pleito
contido na ADI, Bernardo argüiu, em preliminar, a falta de interesse do
autor da ADI, por ter sido revel na ação principal
Indaga-se:
a) No caso é cabível a ação declaratória incidental? Fundamente a
resposta.
b) a revelia de um dos réus impede a propositura da ADI? Justifique.
c) Qual a finalidade da ação declaratória incidental? Justifique
QUESTÃO OBJETIVA
Sobre a ação declaratória incidental é correto o que se afirmar:
a) pode ser deduzida pelo réu da ação principal quando a relação jurídica
de direito material deduzida em juízo pelo autor torna-se litigiosa;
b) processa-se em qualquer juízo, ainda que relativamente
incompetente;
c) está entre aquelas a que não se sujeita o vencido às multas e
despesas do processo;
d) é necessária e será admitida em qualquer processo e fase processual e
a decisão nela proferida faz coisa julgada material.
Considerações adicionais Pesquisa na doutrina 1) Alexandre Freitas Câmara, Lições de
Direito Processual Civil, v. I, 16 ed. Ed. Lúmen Juris: Rio de Janeiro,
2007, capítulo XII, parte II; 2) Luiz Rodrigues Wambier, Curso Avançado
de Processo civil, v. I, Ed. RT: São Paulo, capítulo XXII; 3) Humberto
Theodoro Júnior, Curso de Direito Processual Civil, v I, Ed. Forense: Rio
de Janeiro, capítulo XVII, § 61, 52ª edição. 2011.
20
Título Julgamento conforme o Estado do Processo. Extinção do Processo.
Julgamento Antecipado da Lide. Audiência Preliminar de Conciliação e de
Ordenação do Processo. Das Provas. Conceito. Teoria Geral das Provas.
Características da Prova. Objeto da Prova. Fina
Número de aulas por semana
1
Número de semana de aula
8
Tema Julgamento conforme o Estado do Processo. Extinção do Processo.
Julgamento Antecipado da Lide. Audiência Preliminar de Conciliação e de
Ordenação do Processo. Das Provas. Conceito. Teoria Geral das Provas.
Características da Prova. Objeto da Prova. Fina
Objetivos O estudante deverá ser capaz de identificar que o desfecho do itinerário
processual pode ocorrer em existindo vício insanável (extinção sem
resolução do mérito) ou com exame de mérito nas hipóteses previstas no
art. 269, II a V do CPC e, ainda, porque a causa se encontra madura
para julgamento (art. 330, I e II do CPC), no vaso de julgamento
antecipado da lide. Não sendo caso de extinção do processo sem
resolução do mérito ou de prolação de sentença com resolução de
mérito, o juiz, em se tratando de direito disponível, designa audiência
preliminar, cujo foco é a conciliação e se frustrada, promove o último
saneamento do processo, se necessário, fixa os pontos controvertidos da
demanda e defere as provas orais a serem realizadas na audiência. O
aluno deverá ser capaz, ainda, de compreender a importância da
produção da prova e que a falta de comprovação dos fatos alegados
pelas partes acarreta conseqüências desfavoráveis à pretensão deduzida
em juízo para o autor da ação – fato constitutivo do seu direito - ou para
o réu, em relação ao fato extintivo ou impeditivo do direito do autor,
alegado pelo réu. Compreender que as provas têm o seu momento de ser
produzida dentro do itinerário processual – de regra na audiência, as
provas orais - e que cabe ao juiz dar o seu valor segundo o seu
convencimento, desde que a decisão seja motivada com os elementos
constantes dos autos.
Estrutura de conteúdo 1 – Julgamento conforme o estado do processo:
1.1-extinção do processo;
1.2-julgamento antecipado da lide
1.3-audiência preliminar.
21
2 - Das Provas.
2.1 - Finalidade e destinatário das provas. Valor das provas e
Sistema Processual.Poderes de instrução do Juiz. Ônus da prova
e o Sistema das Provas.
2.2 - Convenção sobre as provas e sua possibilidade. Meios de
prova.Procedimento probatório. Produção das provas. Prova por
meio eletrônico. Confissão. Prova Documental, Testemunhal,
Pericial e Inspeção Judicial.
Recursos físicos Quadro e data-show.
Aplicação prática e teórica
QUESTÃO
Amadeu promove ação de conhecimento em face de Lauro para postular
a condenação do réu a lhe pagar a quantia de R$ 45.000,00 (quarenta e
cinco mil reais), em razão do ato ilícito pratica pelo réu. Citado, o réu na
contestação alega a perda da exigibilidade da pretensão do autor –
prescrição – pelo que deve ser julgado, imediatamente, improcedente o
pedido do autor. Diz, ainda, que o juiz ao examinar a alegação do réu,
dentre outras, constantes da peça de resistência, deverá decidir
imediatamente a lide. Em outro giro, vencida a alegação de prescrição,
postula o depoimento pessoal do autor e produção de prova testemunhal
para comprovação dos fatos que opõe ao pleito do autor.
Indaga-se:
a) Qual decisão deve proferir o juiz, constatando que ocorreu a
prescrição? Fundamente.
b) Qual a razão da decisão ser desde logo proferida? Justifique.
c) É caso de julgamento antecipado da lide? Justifique.
d) Poderia o juiz determinar de ofício o depoimento pessoal das partes?
Fundamente.
e) Em que momento do processo são produzidas as provas orais?
Fundamente.
QUESTÃO OBJETIVA
Relativamente à audiência preliminar de conciliação prevista no art. 331
do Código de Processo Civil, podemos afirmar corretamente:
a) ao versar a causa sobre direitos que permitam transação é
obrigatória a audiência de conciliação;
22
b) deve ser realizada posteriormente ao saneamento do feito, no
qual o juiz fixa os pontos controvertidos e fixa as questões
processuais pendentes;
c) se o direito em litígio não admitir transação, ou se as
circunstâncias da causa evidenciarem ser improvável sua
obtenção, o juiz poderá, desde logo, sanear o processo e
ordenara produção de provas;
d) é obrigatória em todos os litígios, ainda que as circunstâncias da
causa evidenciem sua improbabilidade. A sua não realização,
mesmo quando não admitida transação, constitui grave ofensa
ao princípio do devido processo legal.
Considerações adicionais Pesquisa na doutrina 1) Alexandre Freitas Câmara, Lições de
Direito Processual Civil, v. I, 16 ed. Ed. Lúmen Juris: Rio de Janeiro,
2007, capítulo XII, parte II; 2) Luiz Rodrigues Wambier, Curso Avançado
de Processo civil, v. I, Ed. RT: São Paulo, capítulo XXX; 3) Humberto
Theodoro Júnior, Curso de Direito Processual Civil, v I, Ed. Forense: Rio
de Janeiro, capítulo XVII, parte VI.
Pesquisa na doutrina, ainda: 1) Alexandre Freitas Câmara, Lições
de Direito Processual Civil, v. I, 16 ed. Ed. Lúmen Juris: Rio de Janeiro,
2007, capítulo XIV, parte II; 2) Luiz Rodrigues Wambier, Curso Avançado
de Processo civil, v. I, Ed. RT: São Paulo, capítulo XXXI; 3) Humberto
Theodoro Júnior, Curso de Direito Processual Civil, v I, Ed. Forense: Rio
de Janeiro, capítulo XVIII, parte VI.
Pesquisa na doutrina, ainda a considerar: 1) Alexandre Freitas
Câmara, Lições de Direito Processual Civil, v. I, 16 ed. Ed. Lúmen Juris:
Rio de Janeiro, 2007, capítulo XII, parte II; 2) Luiz Rodrigues Wambier,
Curso Avançado de Processo civil, v. I, Ed. RT: São Paulo, capítulo XXX;
3) Humberto Theodoro Júnior, Curso de Direito Processual Civil, v I, Ed.
Forense: Rio de Janeiro, capítulo XVII, § 62, edição de 2011.
23
Título Audiência de Instrução e julgamento. Compreensão. Características.
Atos Preparatórios. Antecipação e Adiamento. Conciliação e seu
Procedimento. Instrução e Julgamento. Sentença. Conceito. Espécies:
Terminativa e Definitiva. Publicação. Irretratabil
Número de aulas por semana
1
Número de semana de aula
9
Tema Audiência de Instrução e julgamento. Compreensão. Características.
Atos Preparatórios. Antecipação e Adiamento. Conciliação e seu
Procedimento. Instrução e Julgamento. Sentença. Conceito. Espécies:
Terminativa e Definitiva. Publicação. Irretratabil
Objetivos O estudante deverá ser capaz de compreender que a realização da audiência
de instrução e julgamento só deve acontecer, quando se faz necessário a
produção da prova oral, não sendo caso de julgamento conforme o
estado do processo ou de julgamento antecipado da lide. Deve, ainda, o
aluno compreender o procedimento a ser adotado durante a AIJ.
O estudante deverá ser capaz, ainda, de compreender que a sentença é o
momento da fase cognitiva do processo, além de refletir a entrega da
prestação jurisdicional reclamada pelo autor, cumprindo o juiz o seu
ofício. O estudante deverá ser capaz, ainda, ao final da aula, de
compreender as formas de tutelas específicas, através das quais não se
busca reparação genérica. Além disto, deverá ao final da exposição do
professor compreender que o cumprimento do julgado é determinado de
ofício pelo juiz e, que, nesses casos inexiste processo autônomo de
execução, para tanto utiliza o juiz de meios de coerção, de sub-rogação
ou de medidas de apoio para alcançar a plena satisfação do direito do
jurisdicionado que buscou em juízo a solução do litígio.
Estrutura de conteúdo 1 – Audiência de instrução e julgamento:
1.1-cabimento;
1.2-conceito;
1.3–princípios informadores;
1.4–antecipação e adiamento;
24
1.5-procedimento:
1.5.1-abertura;
1.5.2-tentativa de conciliação;
1.5.3-produção de provas;
1.5.4-debates orais.
1.6-oferecimento de memoriais.
1.7-julgamento.
2 – Sentença:
1.1-conceito;
1.2-espécies:
1.2.1–Sentença terminativa e sentença definitiva.
1.3-Publicação e irretratabilidade.
1.4-intimação.
1.5-elementos essenciais:
1.5.1-relatório;
1.5.2-fundamentação;
1.5.3-dispositivo.
1.6-classificação das sentenças de mérito:
1.6.1-meramente declaratória;
1.6.2-constitutiva;
1.6.3-condenatória.
1.6.4-mandamental;
1.6.5-executiva lato senso.
1.7-Interpretação;
1.8-princípio da congruência;
1.9-clareza e precisão;
2.0-efeitos;
25
2.1-sentença liminar.
2.2- tutela específica nas obrigações de fazer, não fazer e
entregar coisa. Correção e Integração da sentença. Juízo de retração.
Apreciação das obrigações de emitir vontade.
Recursos físicos Quadro e data-show.
Aplicação prática e teórica
Questão
Foi proposta ação de conhecimento, pelo procedimento ordinário, por
Marcelo em face de Renato, onde postula, na inicial, a desconstituição do
negócio jurídico celebrado pelas partes por vício na manifestação de
vontade, ou seja, coação moral. O réu citado ofereceu contestação,
alegando que autor não tem razão em sua postulação, em consideração
que o ato foi presenciado por duas testemunhas que poderão atestar que
a vontade foi livremente manifestada pelo autor da ação. O feito correu
regularmente e realizada a audiência preliminar onde não foi possível a
conciliação. Foi designada audiência de instrução com deferimento de
provas orais indicadas pelas partes na fase postulatória. Colhida prova
oral em audiência e realizado os debates orais foi encerrada a fase
instrutória. A seguir, o Juiz designa data de leitura da sentença.
Indaga-se:
a) Quais são as etapas do itinerário processual da audiência, em relação
à colheita das provas? Fundamente.
b) Pode o juiz adiar a audiência e designar outra data e hora para a sua
finalização? Qual o significada da audiência ser uma e
indivisível?Justifique-a.
c) A sentença a ser proferida é terminativa ou definitiva?
d) Se o pedido fosse julgado improcedente a sentença teria que natureza
jurídica? Justifique.
QUESTÃO OBJETIVA
Sobre audiência de instrução e julgamento é incorreto afirmar:
26
a) ela é realizada antes do julgamento antecipado da lide;
b) é realizado quando se faz necessário colher prova oral;
c) o depoimento pessoal das partes é colhido na audiência de
instrução, de regra;
d) o perito presta esclarecimento na audiência de instrução é
julgamento.
Considerações adicionais Pesquisa na doutrina 1) José Carlos Barbosa Moreira, O Novo
Processo Civil Brasileiro, 25 ed. Ed. Forense: Rio de Janeiro, 2007,
capítulo IV, parte I; 2) Alexandre Freitas Câmara, Lições de Direito
Processual Civil, v. I, 16 ed. Ed. Lúmen Juris: Rio de Janeiro, 2007,
capítulo XII, parte II; 3) Cássio Scarpinella Bueno, Curso sistematizado
de direito processual civil, v. II, São Paulo: Saraiva, 2007, capítulo IX,
Parte IV; 4) Humberto Theodoro Junior, Curso de Direito Processual Civil,
v. I, Forense: Rio de Janeiro, 2006, capítulo XVIII, § 72 e Capítulo XIX, §
73, 74, 75 e 78, 52 edição. 2011.
Pesquisa na doutrina ainda: 1) Cássio Scarpinella Bueno, Curso
sistematizado de direito processual civil, t. I, São Paulo: Saraiva, 2007,
p. 331 e 344. 2) Humberto Theodoro Junior, Curso de Direito Processual
Civil, v. I, Forense: Rio de Janeiro, capítulo XIX, p. 550 e seguintes. 3)
Alexandre Freitas Câmara, Lições de Direito Processual Civil, Lúmen: Rio
de Janeiro, 2005, capítulo XV, p. 433 e seguintes; 4) Cássio Scarpinella
Bueno, A nova etapa da reforma do Código de Processo Civil. São Paulo:
Saraiva, 2006; 5) Luiz Guilherme Marinoni, Curso de Processo Civil, v. II,
6 ed. Ed RT,: São Paulo, 2007, capítulo 15, parte II.
Pesquisa na doutrina ainda: 1) Alexandre Freitas Câmara, Lições
de Direito Processual Civil, v. I, 16 ed. Ed. Lumen Juris: Rio de Janeiro,
2007, capítulo XV, parte II; 2) Cássio Scarpinella Bueno, Curso
sistematizado de direito processual civil, v. II, São Paulo: Saraiva, 2007,
cap. I, parte V. 3) Luiz Guilherme Marinoni, Curso de Processo Civil, v.II,
6 ed. Ed. RT: São Paulo, 2007, capítulo XV, parte II; 4) Humberto
Theodoro Junior, Curso de Direito Processual Civil, v. I, Forense: Rio de
Janeiro, capítulo XIX, Parte VI.
27
Título Coisa Julgada. Conceito. Coisa Julgada Formal e Material. Limites
Objetivos e Subjetivos da Coisa Julgada. Fundamento da Coisa Julgada.
Preclusão. Questões Prejudiciais na Sentença. Coisa julgada. Situações
excepcionais: Causas de Estado. Relação Jurídica
Número de aulas por semana
1
Número de semana de aula
10
Tema Coisa Julgada. Conceito. Coisa Julgada Formal e Material. Limites
Objetivos e Subjetivos da Coisa Julgada. Fundamento da Coisa Julgada.
Preclusão. Questões Prejudiciais na Sentença. Coisa julgada. Situações
excepcionais: Causas de Estado. Relação Jurídica
Objetivos O estudante deverá ser capaz de compreender o instituto da coisa
julgada e a necessidade do poder público buscar o alcance da segurança
jurídica das relações jurídicas entre as pessoas. Compreender que a coisa
julgada está entre as garantias individuais do cidadão (art. 5º, XXXVI da
CRFB). Compreender, também, que hoje esse princípio vem sendo
relativizado em homenagem ao da dignidade da pessoa humana, que
além de constar de nosso ordenamento positivo é de direito natural,
enquanto o princípio da coisa julgada é uma ficção jurídica necessária e
se encontra amparada apenas no direito positivo. Exemplos como a
prova genética (DNA) a coisa julgada inconstitucional e a sentença
inconstitucional, essas últimas já previstas em nosso ordenamento
processual. Compreender a disciplina própria da coisa julgada nas ações
de estado e, em especial, nas relações continuativas (prestação de
alimentos, etc.) e, sobretudo, nas ações que envolvem direitos difusos,
coletivos e individuais homogêneos (processo coletivo). Além disto,
compreender que certas decisões devem passar necessariamente por
uma segunda apreciação, para segurança das relações jurídicas.
Estrutura de conteúdo 1.1 – Coisa julgada:
1.1-conceito;
1.2-natureza;
1.3-fundamento;
1.4–Coisa julgada formal e material;
1.5–Limites objetivos;
1.6-limites subjetivos;
28
1.7-Preclusão e eficácia preclusiva da coisa julgada;
1.2-causas de estado;
1.2-ações que versem sobre relação continuativa;
1.3–Coisa julgada e terceiros adquirentes de bens litigiosos;
1.4–coisa julgada nas demandas coletivas;
1.5-relativização da coisa julgada;
1.6-duplo grau obrigatório de jurisdição.
Recursos físicos Quadro e Data-show.
Aplicação prática e teórica
QUESTÃO
Débora, representada por sua mãe, Nadir, interpôs recurso de apelação
cível, inconformada com a sentença prolatada pelo MM. Juiz de Direito da
5ª Vara Cível da comarca de Porto Alegre - RS, que julgou improcedentes
os pedidos formulados na ação de investigação de paternidade, cumulada
com alimentos aforada contra Alex.
A apelante sustentou que as provas sobre as quais se funda a decisão,
que foi proferida em primeira instância, não conferem ao julgamento a
certeza necessária, face ao direito tutelado.
Requereu, desta forma, a realização de exame de DNA pelo Laboratório
Central de Saúde Pública de Porto Alegre a fim de modificar a decisão
proferida pelo juízo singular.
Devidamente intimado, o apelado apresentou contra-razões. Argüiu,
preliminarmente, a incidência dos efeitos da coisa julgada, posto ter a
apelante ajuizado, previamente, ação com o mesmo fim.
O representante ministerial de primeira instância opinou pela conversão
em diligência para a realização do exame genético.
Indaga-se:
A) A coisa julgada pode ser relativizada no caso acima? Resposta
fundamentada e justificada.
B) A relativização da coisa julgada fere o art. 5º, XXXVI da Constituição
Federal? Resposta fundamentada e justificada.
C) Em que casos a doutrina e jurisprudência vêm admitindo a
29
relativização da coisa julgada? Resposta fundamentada e justificada.
QUESTÃO OBJETIVA
A coisa julgada pode se estender à motivação da sentença no caso de:
a) acolhimento das alegações de prescrição ou decadência;
b) ações que versem sobre direitos não patrimoniais;
c) propositura de ação declaratória incidental.
d) Revelia.
Considerações adicionais Pesquisa na doutrina: 1) Alexandre Freitas Câmara, Lições de
Direito Processual Civil, v. I, 16 ed. Ed. Lumen Juris: Rio de Janeiro,
2007, capítulo XVI, parte II; 2) Cássio Scarpinella Bueno, Curso
sistematizado de direito processual civil, v. II, São Paulo: Saraiva, 2007,
cap. II, parte V. 3) Luiz Guilherme Marinoni, Curso de Processo Civil, v.II,
6 ed. Ed. RT: São Paulo, 2007, capítulos IV e VI , parte III; 4) Humberto
Theodoro Junior, Curso de Direito Processual Civil, v. I, Forense: Rio de
Janeiro, capítulo XIX, § 78 e 79, 52ª edição. 2011; 5) Luiz Rodrigues
Wambier, Curso Avançado de Processo Civil, v. I, Ed. RT: São Paulo,
capítulo XXXVI.
30
Título Juizados Especiais de Causas Cíveis dos Estados e Federais e da Fazenda
Pública. Adoção do rito sumaríssimo. Critérios norteadores. Competência.
Critério de adoção. Competência relativa dos Juizados Especiais Estaduais
e a Absoluta nos Federais e no da Fa
Número de aulas por semana
1
Número de semana de aula
11
Tema Juizados Especiais de Causas Cíveis dos Estados e Federais e da Fazenda
Pública. Adoção do rito sumaríssimo. Critérios norteadores. Competência.
Critério de adoção. Competência relativa dos Juizados Especiais Estaduais
e a Absoluta nos Federais e no da Fa
Objetivos O estudante deverá ser capaz de compreender as razões, de
natureza constitucional, da criação dos juizados especiais como
instrumento de democratização do acesso à justiça, especialmente para
os membros integrantes da camada social mais desfavorecida da nossa
sociedade, que encontra esse viés de forma gratuita e onde é possível
alcançar rapidamente a solução da lide. Compreender que a diretriz é
alcançar a conciliação, daí, o itinerário processual começar com uma
audiência de conciliação e, ainda, com previsão, de arbitragem,
instrumento valioso de mediação. Compreender, em razão das suas
peculiaridades, os sujeitos do processo e que os atos praticados pelo juiz
e pelas partes são dotados de simplicidade e informalidade. O
chamamento do réu é feito pela citação via correio, como regra, como as
intimações. Compreender, ainda, que pelas peculiaridades do rito a
revelia se manifesta de forma diversa da prevista no CPC. Os atos
processuais se concentram na audiência de conciliação, instrução e
julgamento e que o recurso no JEC e no JEF é o inominado dirigido para o
próprio Juizado que os encaminha, feito o juízo de admissibilidade
positivo, à distribuição para uma das Turmas Recursais, que julga de
forma rápida e com expedição de acórdão objetivo, se rejeitar o recurso
e se acolher deverá também de forma simples redigir a fundamentação e
o dispositivo do acórdão. A fase executiva é bastante simplificada para
dar efetividade à prestação jurisdicional.
Estrutura de conteúdo Juizados Especiais de Causas Cíveis da Justiça dos Estados e
Fedeerais e da Fazenda Pública.
11.1 Competência. Natureza da competência
11.2 Partes. Capacidade. Legitimidade.Atos processuais e do Pedido,
Cumulação de Pedidos.
11.3 Citações, Intimações e Revelia e seus efeitos
11.4 Conciliação e Arbitragem
11.5 Audiência de conciliação. Audiência de Instrução e Julgamento
31
11.6 Sentença. Recursos. Cumprimento de Sentença e Execução.
Embargos.
Recursos físicos Quadro e data-show.
Aplicação prática e teórica
Questão 1
JÚLIO promove ação em face de Aguinaldo perante o Juizado Especial
Cível de Bangu. Postula a condenação do réu a pagar a quantia de R$
3.100,00 (três mil e cem reais), a titulo de dano material, conforme
comprovação documental. Citado, o réu comparece à sessão de
conciliação, não tendo sido possível a conciliação das partes, apesar do
esforço do conciliador. Intimado da audiência, o réu comparece
acompanhado de advogado, onde oferece defesa oral, sendo colhidos os
depoimentos pessoais e ouvidas testemunhas indicadas pelas partes.
Foram feitas, com autorização do juiz, rápidas alegações finais e, em
seguida, foi prolatada sentença, julgando improcedente o pedido do
autor. O vencido recorre alegando a nulidade da audiência. Sustenta, em
suas razões, que o juiz não alertou o autor da possibilidade de contar
com assistência judiciária, tendo comparecido à audiência sem patrocínio,
enquanto o réu estava acompanhado de advogado, dando-se uma
manifesta desigualdade no necessário contraditório. Postula, ainda, na
peça de interposição do recurso inominado, a gratuidade de justiça,
inclusive com dispensa do preparo.
INDAGA-SE:
a) O recurso inominado deverá ser acolhido diante da alegação de
nulidade da audiência? Justifique.
b) O juiz poderá conceder, na fase recursal, assistência judiciária ao
recorrente e, ainda, dispensá-lo do preparo? Justifique
c) A previsão de preparo não afrontaria o princípio do acesso à justiça,
das pessoas integrantes da camada social mais desprotegida de nossa
população? Justifique
d) No âmbito dos Juizados Especiais de Causas Cíveis é possível a
concessão de tutela antecipada? Justifique.
e) Como se comporta a doutrina e a jurisprudência sobre a questão?
Justifique.
QUESTÃO OBJETIVA
32
É incorreto afirmar-se que, nos Juizados Especiais Cíveis, não é cabível
a cumulação de pedidos:
a) simples e sucessiva;
b) eventual:
c) alternativa;
d) todas as alternativas acima estão incorretas.
Considerações adicionais Pesquisa de doutrina, consultar o livro ‘Curso de Direito Processual
Civil, Vol. III, Humberto Theodoro Jr. Ed. Forense, Vol. III, 43ª edição,
2011, Capítulo LXXXIII, § § 246/251 e livro ‘Manual dos Juizados
Especiais Cíveis Estaduais e Federais’, Joel Dias Figueira Júnior. Ed.
Forense, 2006, págs. 23/30 e 32/33, além dos Enunciados do FONAJEJ e
do ETRSJRJ.
33
Título Juizados Especiais da Justiça dos Estados, Federais e da Fazenda
Pública. Instrução. Provas. Resposta do Réu. Sentença. Recursos.
Turmas Recursais. Uniformização de Jurisprudência nos Juizados
Federais e da Fazenda Pública. Turmas de Uniformização.
Número de aulas por semana
1
Número de semana de aula
12
Tema Juizados Especiais da Justiça dos Estados, Federais e da Fazenda
Pública. Instrução. Provas. Resposta do Réu. Sentença. Recursos.
Turmas Recursais. Uniformização de Jurisprudência nos Juizados
Federais e da Fazenda Pública. Turmas de Uniformização.
Objetivos O aluno deverá ser capaz de:
identificar as diferenças nos institutos processuais entre o
procedimento nos juizados especiais federais e o procedimento
nos juizados especiais estaduais e o da Fazenda Pública;
compreender a importância da criação de procedimentos mais
céleres, mais informais;
analisar a prevalência do princípio da inafastabilidade do
acesso à justiça nos juizados especiais federais;
analisar o cabimento dos recursos nas Turmas Recursais e o
Recurso Extraordinário;
compreender as razões da adoção da uniformização de
jurisprudência, como instrumento de segurança nas relações
jurídicas e prestígio para o Poder Judiciário;
solucionar os casos propostos com base no conteúdo estudado.
Estrutura de conteúdo 12: Juizados Especiais da \Justiça dos Estados, Federais e da
Fazenda Pública.
12.1. Audiência de instrução e julgamento. Oralidade. Concentração
dos atos.
12.2. Provas. Colheita na audiência das Provas orais
12.3. Resposta do réu. Contestação escrita ou oral na audiência.
Pedido Contraposto.
12.4. Sentença. Elaboração com simplicidade. Proibição de sentença
Ilíquida.
12.5. Recursos. Inominado. Interposição. Prazo. Embargos de
34
Declaração e Recurso Extraordinário. Procedimentos.
12.6. Turmas Recursais. Competência. Decisão singela. Colegiado.
12.7. Uniformização de Jurisprudência nos Juizados Federais e nos
Juizados da Fazenda Pública. Turmas de Uniformização. Procedimento.
Competência do STJ para dirigir controvérsias.
Recursos físicos Quadro e data-show.
Aplicação prática e teórica Questão
Amélia ingressa com ação em face do INSS, perante o Juizado Especial
Cível da União. Narra, como causa de pedir, que foi companheira do
segurado Altino, já falecido, postulando a pensão por morte. Informa
que a viúva do ex-segurado, de nome Arlete, vem recebendo
integralmente a pensão por morte, no valor de R$ 1.200,00 (hum mil e
duzentos reais). O Juiz ao examinar a petição inicial, determina, em
seu despacho, que a autora promova a citação de Arlete, pena de
extinção do feito.
INDAGA-SE:
a) Agiu corretamente o juiz ao determinar a integração no pólo passivo
da viúva do ex-segurado? Justifique
b) Caberia o ingresso voluntário de Arlete nos autos? Qual seria a
forma de intervenção de terceiros, sabendo-se da proibição prevista no
art. 10º da Lei 9099/95? Justifique-as.
c) Se a autora tivesse residência em local desprovido de Justiça
Federal, onde deveria promover a ação? Fundamente.
QUESTÃO OBJETIVA É correto afirmar que no Juizado Especial Cível da União cabe: a) deferimento, de ofício ou a requerimento das partes, de cautelares, no curso do processo, para evitar dano de difícil reparação; b) recurso especial para o STJ;
35
c) o reexame necessário das sentenças condenatórias da União; d) o cumprimento de sentença que condenam em obrigação de fazer por exclusiva iniciativa do vencedor da demanda.
Considerações adicionais DOUTRINA
Consultar as obras: ‘Curso de Direito Processual Civil, Vol. III’,
Humberto Theodoro Jr. Ed. Forense, 2011, 43ª edição Capítulo LXXXIV,
§§ 252 a 263, e livro ‘Manual dos Juizados Especiais Cíveis Estaduais e
Federais’, Joel Dias Figueira Júnior. Ed. Forense, 2006, págs. 23/30 e
32/33; ‘Curso de Direito Processual Civil, Vol. III’, Humberto Theodoro
Jr. Ed. Forense, 2010 e livro ‘Manual dos Juizados Especiais Cíveis
Estaduais e Federais’, Joel Dias Figueira Júnior. Ed. Forense, 2006,
págs. 201/203 e 276/277.
36
Título Procedimentos Especiais de Jurisdição Contenciosa e Voluntária. Razão
da sua adoção dos procedimentos especiais de jurisdição contenciosa.
Peculiaridades do Direito Material. Características. Ordinarização da
maioria dos procedimentos. Presença de Ações d
Número de aulas por semana
1
Número de semana de aula
13
Tema Procedimentos Especiais de Jurisdição Contenciosa e Voluntária. Razão
da sua adoção dos procedimentos especiais de jurisdição contenciosa.
Peculiaridades do Direito Material. Características. Ordinarização da
maioria dos procedimentos. Presença de Ações d
Objetivos O estudante deverá ser capaz de:
identificar a distinção das ações de jurisdição voluntária das
ações de jurisdição contenciosa;
compreender a atuação do Poder Judiciário nas ações de
jurisdição voluntária;
analisar o objetivo da consignação em pagamento;
solucionar os casos propostos sempre sustentando a pesquisa
em doutrina jurisprudência.
Estrutura de conteúdo Procedimentos Especiais de Jurisdição Contenciosa e Voluntária e
Ação de Consignação em pagamento.
13.1. Razão da adoção dos procedimentos especiais de jurisdição
contenciosa e voluntária;
13.2. Peculiaridades do Direito Material. Características. Ordinarização da
maioria dos ritos, após a fase postulatória
13.3. Presença de Ações de Natureza Dúplice; Distinções entre as
jurisdições;
13.4. Ação de Consignação em Pagamento. Consignação Extrajudicial.
Descabimento deste rito nas consignações resultantes de relação
locatícia. Petição Inicial e sua elaboração. Resposta do Réu
13.5. Depósito insuficiente e a sentença valendo como título executivo
que pode ser promovida nos mesmos autos. Sentença.
Recursos físicos Quadro e data-show.
Aplicação prática e teórica
Questão
Alexandre promove ação de consignação em pagamento em face de
Empresa de Locação de Serviços São Mateus Ltda. Alega, em sua inicial,
que celebrou contrato de prestação de serviços com a ré, prevendo a
cláusula quarta do contrato o pagamento mensal de R$ 1.000,00, (hum
37
mil reais), que se encontram atrasados desde janeiro do corrente ano, já
passados quatro meses. Narra que os serviços foram prestados
corretamente pela ré, que, porém passou momentaneamente por
dificuldades financeiras, razão do inadimplemento de suas obrigações.
Compareceu diversas vezes ao escritório da ré, que recusou,
sistematicamente, receber os valores ofertados, conforme consta do
contrato. Citada, a ré oferece contestação e nega-se a levantar o
depósito efetuado, sob alegação de que é insuficiente, não tendo sido
incorporados ao valor do principal os juros legais e a correção monetária.
O feito correu regularmente e o juiz julgou improcedente o pedido do
autor, sob fundamento de que o valor do depósito feito é insuficiente,
não tendo sido complementado, apesar de ter sido dada oportunidade
para tal pelo juiz.
INDAGA-SE:
a) A insuficiência do valor consignado pode acarretar a improcedência do
pedido do autor, embora intimado para complementar o valor
depositado? Fundamente.
b) A consignação em pagamento poderia ser extrajudicial? Fundamente.
QUESTÃO OBJETIVA
0s procedimentos de jurisdição contenciosa foram criados em razão da:
a) peculiaridade do direito material, que exige a elaboração da petição
inicial com cumprimento de novos elementos, não previstos no elenco do
art. 282 do CPC;
b) presença do princípio da oralidade em todo o seu itinerário processual;
c) natureza dúplice em todas as suas ações;
d) impossibilidade de adoção, em qualquer de suas fases as normas do
procedimento ordinário.
Considerações adicionais DOUTRINA.
Consultar as obras: ‘Curso de Direito Processual Civil, Vol. III’, Humberto
Theodoro Jr., Ed. Forense, 2011, 43ª edição, § 199/200; o livro Curso
Avançado de Processo Civil – Processo Cautelar e Procedimentos
Especiais V. 3’, Luis Rodrigues Wambier e outros, Ed. RT, 2007,; o livro
‘Curso de Direito Processual Civil Vol. III’, Misael Montenegro Filho, Ed.
Atlas, 2007, págs. 506/512; e livro ‘Manual de Direito Processual Civil,
Vol. 3 Ernane Fidélis dos Santos, Ed. Saraiva, 2007; consultar o livro
38
‘Curso de Direito Processual Civil, Vol. III, Humberto Theodoro Jr., Ed.
Forense, 2010; o livro Curso Avançado de Processo Civil – Processo
Cautelar e Procedimentos Especiais V. 3º, Luis Rodrigues Wambier e
outros, Ed. RT, 2007, págs. 273/279; o livro ‘Curso de Direito Processual
Civil Vol. III’, Misael Montenegro Filho, Ed. Atlas, 2007, págs. 506/512; e
livro ‘Manual de Direito Processual Civil, Vol. 3’ Ernane Fidélis dos Santos,
Ed. Saraiva, 2007, págs. 411/423; ‘Curso de Direito Processual Civil, Vol.
III’, Humberto Theodoro Jr., Ed. Forense, 2007, págs. 11/53; o livro
Curso Avançado de Processo Civil – Processo Cautelar e Procedimentos
Especiais V. 3’, Luis Rodrigues Wambier e outros, Ed. RT, 2007, págs.
135/148; o livro ‘Curso de Direito Processual Civil Vol. III’, Misael
Montenegro Filho, Ed. Atlas, 2007, págs. 220/250; e livro ‘Manual de
Direito Processual Civil, Vol. 3’ Ernane Fidélis dos Santos, Ed. Saraiva,
2007, págs. 04/20.
39
Título Procedimento de Jurisdição Contenciosa. Ação de Depósito. Petição
Inicial. Contestação. Alternativas do réu. Entrega da Coisa. Depósito da
Coisa. Consignação em pagamento quando existe impossibilidade física
de entregar (perda do bem). Impossibilidade jur
Número de aulas por semana
1
Número de semana de aula
14
Tema Procedimento de Jurisdição Contenciosa. Ação de Depósito. Petição
Inicial. Contestação. Alternativas do réu. Entrega da Coisa. Depósito da
Coisa. Consignação em pagamento quando existe impossibilidade física
de entregar (perda do bem). Impossibilidade jur
Objetivos O estudante deverá ser capaz de:
identificar o cabimento da ação de depósito pelas peculiaridades
do direito material;
compreender a conversão da ação de busca e apreensão em
alienação fiduciária na ação de depósito;
as razões pelo descabimento da prisão do depositário (Súmula
Vinculante 25 do STF).
Identificar as diferenças entre os três interditos possessórios e as
razões da adoção de procedimentos especiais, bem como a
importância da distinção entre posse nova e velha;
compreender o verdadeiro alcance da natureza dúplice das ações
possessórias e a de ser tratada como sentença executiva ou
mandamental
compreender a importância do direito de posse no nosso
ordenamento de direito material e processual e sua proteção de
cunho social;
solucionar os casos propostos, utilizando a doutrina e a
jurisprudência.
Estrutura de conteúdo Procedimentos das ações de Depósito e Possessórias
14.1. Ação de Depósito. Petição Inicial. Contestação. Alternativas do réu.
Entrega da coisa. Depósito. Consignação do Valor da Coisa
14.2. Impossibilidade física e jurídica e as soluções.
14.3. Sentença Executiva. Cumprimento de sentença pelo procedimento
do art. 475-J do CPC.
14.4 Ações Possessórias. Fungibilidade. Posse Nova e Velha. Liminar.
Procedimento dos interditos possessórios. Natureza Dúplice na hipótese
do art. 922 do CPC e pedido contraposto. Petição inicial. Cumulação de
pedidos. Liminar. Sentença Executiva e Mandamentais.
40
Recursos físicos Quadro e data-show.
Aplicação prática e teórica
Questão
Leonardo promove ação de reintegração de posse em face de Osório.
Narra, como causa de pedir, que o réu invadiu a sua propriedade, na sua
ausência, destruindo plantações e uma garagem que servia de guarda de
veículos. Postula, ainda, indenização por perdas e danos, decorrentes dos
estragos na plantação e pela destruição da garagem. Citado, o réu
contesta o pedido alegando que não praticou nenhum esbulho em
propriedade alheia. Ao contrário, adquiriu o bem que estava à venda,
tendo-lhe sido exibida procuração, por instrumento público, onde o autor
outorgou poderes expressos para alienar o imóvel à Administradora
Confiança. Oferece o réu, ainda, reconvenção para que seja declarada a
validade da escritura de compra e venda do imóvel, assinada pelo réu e
pelo procurador do autor, considerando que o autor não reconhece como
válida a operação de compra e venda do imóvel, objeto da presente
ação.
INDAGA-SE:
a) A ação possessória tem natureza dúplice? Justifique a resposta.
b) É cabível a reconvenção oferecida pelo réu? Justifique a resposta.
Questão Objetiva
São características das ações possessórias:
a) natureza dúplice, fungibilidade e possibilidade de cumulação de
pedidos;
b) fungibilidade e impossibilidade de litisconsórcio;
c) caráter dúplice, fungibilidade e impossibilidade de formação de
litisconsórcio;
d) fungibilidade, impossibilidade de litisconsórcio e possibilidade de
cumulação de pedidos;
e) caráter dúplice e impossibilidade de litisconsórcio.
Considerações adicionais DOUTRINA – Ação de Depósito
Consultar as obras: ‘Curso de Direito Processual Civil, Vol. III’, Humberto
Theodoro Jr., Ed. Forense, 2011, 43ª edição, Capítulo LIX , § 202/203 e
41
Capítulo LXII, § 210/212; o livro Curso Avançado de Processo Civil –
Processo Cautelar e Procedimentos Especiais V. 3’, Luis Rodrigues
Wambier e outros, Ed. RT, 2007, págs. 150/159; o livro ‘Curso de Direito
Processual Civil Vol. III’, Misael Montenegro Filho, Ed. Atlas, 2007, págs.
251/260; e livro ‘Manual de Direito Processual Civil, Vol. 3’ Ernane Fidélis
dos Santos, Ed. Saraiva, 2007, págs. 21/28; ‘Curso de Direito Processual
Civil, Vol. III’, Humberto Theodoro Jr., Ed. Forense, 2007, págs. 53/74; o
livro Curso Avançado de Processo Civil – Processo Cautelar e
Procedimentos Especiais V. 3’, Luis Rodrigues Wambier e outros, Ed. RT,
2007, págs. 150/159; o livro ‘Curso de Direito Processual Civil Vol. III’,
Misael Montenegro Filho, Ed. Atlas, 2007, págs. 251/260; e livro ‘Manual
de Direito Processual Civil, Vol. 3’ Ernane Fidélis dos Santos, Ed. Saraiva,
2007, págs. 21/28.
DOUTRINA – Ações Possessórias
Consultar as obras: ‘Curso de Direito Processual Civil, Vol. III’, Humberto
Theodoro Jr., Ed. Forense, 2007, págs. 117/146; o livro Curso Avançado
de Processo Civil – Processo Cautelar e Procedimentos Especiais V. 3’,
Luis Rodrigues Wambier e outros, Ed. RT, 2007, págs. 178/192; o livro
‘Curso de Direito Processual Civil Vol. III’, Misael Montenegro Filho, Ed.
Atlas, 2007, págs. 278/378; e livro ‘Manual de Direito Processual Civil,
Vol. 3’ Ernane Fidélis dos Santos, Ed. Saraiva, 2007, págs. 43/57; ‘Curso
de Direito Processual Civil, Vol. III’, Humberto Theodoro Jr., Ed. Forense,
2007, págs. 117/146; o livro Curso Avançado de Processo Civil –
Processo Cautelar e Procedimentos Especiais V. 3’, Luis Rodrigues
Wambier e outros, Ed. RT, 2007, págs. 178/192; o livro ‘Curso de Direito
Processual Civil Vol. III’, Misael Montenegro Filho, Ed. Atlas, 2007, págs.
278/378; e livro ‘Manual de Direito Processual Civil, Vol. 3’ Ernane Fidélis
dos Santos, Ed. Saraiva, 2007, págs. 43/57.
42
Título Procedimento de Jurisdição Contenciosa e Voluntária. – Ação de Usucapião. Da
Usucapião Constitucional. Estatuto Rural e Estatuto da Cidade. Da Usucapião de
Terras Particulares do CPC. Procedimentos. Questão prejudicial (defesa com
alegação de usucapião –
Número de aulas por semana
1
Número de semana de aula
15
Tema Procedimento de Jurisdição Contenciosa e Voluntária. – Ação de Usucapião. Da
Usucapião Constitucional. Estatuto Rural e Estatuto da Cidade. Da Usucapião de
Terras Particulares do CPC. Procedimentos. Questão prejudicial (defesa com
alegação de usucapião –
Objetivos O aluno deverá ser capaz de:
identificar o cabimento ação de usucapião previsto na Constituição da
República no CPC e na Lei do Estatuto da Terra.
compreender as diferentes hipóteses de cabimentos da ação de
usucapião;
analisar as situações limítrofes para o cabimento da ação específica
com base no tipo de posse;
identificar os documentos que preenchem os requisitos para a ação
monitória;
compreender a diferença entre o procedimento monitório do
procedimento executório;
analisar a fase executiva do mandado monitório e da sentença nos
embargos à monitória;
solucionar os casos concretos com pesquisa na doutrina e
jurisprudência.
Estrutura de conteúdo
Procedimento de Jurisdição Contenciosa e Voluntária
15.1. Ação de Usucapião. Constitucional: Rural e do Estatuto da Cidade. Defesa
alegando usucapião e seus efeitos na Sentença. Usucapião de Terras
particulares do CPC. Procedimentos. Petição Inicial. Contestação e Sentença e
seus efeitos
15.2. Ação Monitória. Mandado Monitório e fez efeitos. Defesa do Réu
(Embargos. Natureza Jurídica. Cabimento da reconvenção. Acolhimento e
rejeição dos embargos. Sentença e seus efeitos. Cumprimento da sentença
15.3. Jurisdição Voluntária. Natureza Jurídica. Características. Discussão sobre
possibilidade da presença de lide em algumas situações. Decisão sem
observância do princípio da estrita legalidade e seu alcance. Sentença. A coisa
julgada.
43
Recursos físicos Quadro e data-show.
Aplicação prática e teórica
Questão
Samanta promove ação de usucapião de imóvel em face de Gustavo, pelo
procedimento especial. Narra, como causa de pedir, que em 1989 encontrou
abandonado o imóvel localizado na Rua Pinheiro, 300, passando a ocupá-lo
como se fosse dona, sem nenhuma oposição. O autor tomou conhecimento que
o imóvel foi ocupado anteriormente pelo réu, recebido de herança de seu tio,
falecido em 1986. Requereu a citação da pessoa em nome de quem está
registrado o imóvel (o réu), bem como dos confinantes e por edital, dos réus
em lugar incerto e dos eventuais interessados. Citados, apenas compareceu em
juízo o réu, alegando, em contestação, que recebeu o imóvel por herança de
seu tio, com cláusula de inalienabilidade, pelo que não pode ser objeto de
usucapião. O feito correu regularmente, tendo o juiz julgado improcedente o
pedido, considerando o gravame da inalienabilidade impeditivo da aquisição da
coisa pela usucapião, pena de se burlar a cláusula estabelecida em testamento.
INDAGA-SE:
a) A decisão judicial está correta? Justifique
b) A usucapião é forma originária ou derivada de aquisição do domínio?
Justifique
Questão Objetiva
1. O advento da ação monitória insere-se no contexto da reforma do CPC,
visando simplificar e agilizar o procedimento, buscando uma efetividade maior
da prestação da tutela jurisdicional. É correto afirmar que:
a) a principal característica da ação monitória é a possibilidade de dispensa do
processo de conhecimento pleno para se atingir a formação do título executivo;
b) a ação monitória compete a quem pretender, com base em prova escrita com
eficácia de título executivo, pagamento de soma em dinheiro, entrega de coisa
fungível ou de determinado bem móvel;
c) os embargos monitórios dependem de caução;
d) a decisão sobre a expedição de mandado de pagamento ou de entrega da
coisa só pode ocorrer com a participação do réu no processo, obedecendo-se o
princípio do contraditório.
Considerações adicionais
DOUTRINA
Consultar o livro ‘Curso de Direito Processual Civil, Vol. III’, Humberto Theodoro
Jr., Ed. Forense, 2007, págs. 171/202; o livro Curso Avançado de Processo Civil
44
– Processo Cautelar e Procedimentos Especiais V. 3’, Luis Rodrigues Wambier e
outros, Ed. RT, 2007, págs. 201/212; o livro ‘Curso de Direito Processual Civil
Vol. III’, Misael Montenegro Filho, Ed. Atlas, 2007, págs. 390/409; e livro
‘Manual de Direito Processual Civil, Vol. 3’ Ernane Fidélis dos Santos, Ed.
Saraiva, 2007, págs. 66/82; ‘Curso de Direito Processual Civil, Vol. III’,
Humberto Theodoro Jr., Ed. Forense, 2007, págs. 157/170; o livro Curso
Avançado de Processo Civil – Processo Cautelar e Procedimentos Especiais V. 3’,
Luis Rodrigues Wambier e outros, Ed. RT, 2007, págs. 193/200; o livro ‘Curso
de Direito Processual Civil Vol. III’, Misael Montenegro Filho, Ed. Atlas, 2007,
págs. 379/389; e livro ‘Manual de Direito Processual Civil, Vol. 3’ Ernane Fidélis
dos Santos, Ed. Saraiva, 2007, págs. 58/65.
DOUTRINA
Consultar as obras: ‘Curso de Direito Processual Civil, Vol. III’, Humberto
Theodoro Jr., Ed. Forense, 2007, págs. 357/376; o livro Curso Avançado de
Processo Civil – Processo Cautelar e Procedimentos Especiais V. 3’, Luis
Rodrigues Wambier e outros, Ed. RT, 2007, págs. 250/268; o livro ‘Curso de
Direito Processual Civil Vol. III’, Misael Montenegro Filho, Ed. Atlas, 2007, págs.
481/498; e livro ‘Manual de Direito Processual Civil, Vol. 3’ Ernane Fidélis dos
Santos, Ed. Saraiva, 2007, págs. 179/187; ‘Curso de Direito Processual Civil,
Vol. III’, Humberto Theodoro Jr., Ed. Forense, 2007, págs. 357/376; o livro
Curso Avançado de Processo Civil – Processo Cautelar e Procedimentos
Especiais V. 3’, Luis Rodrigues Wambier e outros, Ed. RT, 2007, págs. 250/268;
o livro ‘Curso de Direito Processual Civil Vol. III’, Misael Montenegro Filho, Ed.
Atlas, 2007, págs. 481/498; e livro ‘Manual de Direito Processual Civil, Vol. 3’
Ernane Fidélis dos Santos, Ed. Saraiva, 2007, págs. 179/187.