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7/21/2019 Processo Civil Práticas http://slidepdf.com/reader/full/processo-civil-praticas 1/2 Processo civil práticas 1. BETA a) Na sentença, o juiz condenou a Ré a restituir a quantia peticionada, no co! "unda!ento na anulaço do contrato, !as na resoluço do !es!o, por considerar ter #avido incu!pri!ento da Ré. Pode "az$%lo& Está e! causa o princ'pio do dispositivo ( as partes conduzem o processo ) inicia!, i!pulsiona! e ter!ina! (ne*+cios jur'dicos unilaterais, entenda%se desist$ncia ou consso ou transacço ) processos de sentença #o!olo*at+ria, e jul*a!ento-, e! co!o li!ita o objecto (sujeitos, pedido e causa de pedir- da acço /quilo que "oi con*urado pelas partes e os factos ale*ados pelas partes-. 0s e"eitos práticos da anulaço e resoluço so os !es!os. Esta!os perante u! prole!a de qualicaço jur'dica, no se pretende alterar os e"eitos jur'dicos pretendidos pelo autor, !as si! a qualicaço dos !es!os enquanto *ura jur'dica. 0 juiz encontra%se li!itado ao ojecto do pedido (os e"eitos pretendidos pelas partes- e nunca pode condenar e! quantidade superior (23451 6P6- so pena de nulidade da sentença (174 6P6-. 0 juiz está ta!é! li!itado pelos "actos trazidos pelas partes para o processo, (7451- !as resulta do arti*o 7458 e do 234 que no está li!itado / qualicaço que l#es é atriu'da. Esta possiilidade e9plica%se por raz:es de econo!ia processual e preval$ncia do "undo sore a "or!a. Poderá ser colocado ta!é! o prole!a da alteraço da causa de pedir, porque o juiz desta vez "unda!enta a resoluço no incu!pri!ento, quando a causa de pedir ale*ada pelo autor é o erro. Na verdade, o juiz no altera a causa de pedir, o incu!pri!ento está previsto nos "actos ale*ados pelo autor, o juiz si!ples!ente assu!e que no se trata de erro, !as si! de incu!pri!ento (;T< ) no c#oca esta interpretaço dos "actos do autor, desde que no #aja alteraço dos !es!os ) 7458-.  <osé Alerto dos Reis ) 0 juiz s+ é livre se no alterar a causa de pedir, assi! ao suprir as deci$ncias ou ine9atid:es das partes no tocante / qualicaço jur'dica ou / interpretaço ou individualizaço das nor!as, te! de !anter%se dentro do li!ite

Processo Civil Práticas

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Processo civil práticas

1. BETA

a) Na sentença, o juiz condenou a Ré a restituir a quantia

peticionada, no co! "unda!ento na anulaço do contrato,

!as na resoluço do !es!o, por considerar ter #avido

incu!pri!ento da Ré. Pode "az$%lo&

Está e! causa o princ'pio do dispositivo (as partes conduzem o

processo ) inicia!, i!pulsiona! e ter!ina! (ne*+cios jur'dicos

unilaterais, entenda%se desist$ncia ou consso ou transacço )

processos de sentença #o!olo*at+ria, e jul*a!ento-, e! co!o

li!ita o objecto (sujeitos, pedido e causa de pedir- da acço

/quilo que "oi con*urado pelas partes e os factos ale*ados pelaspartes-.

0s e"eitos práticos da anulaço e resoluço so os !es!os.

Esta!os perante u! prole!a de qualicaço jur'dica, no se

pretende alterar os e"eitos jur'dicos pretendidos pelo autor, !as

si! a qualicaço dos !es!os enquanto *ura jur'dica. 0 juiz

encontra%se li!itado ao ojecto do pedido (os e"eitos pretendidos

pelas partes- e nunca pode condenar e! quantidade superior

(23451 6P6- so pena de nulidade da sentença (174 6P6-. 0 juizestá ta!é! li!itado pelos "actos trazidos pelas partes para o

processo, (7451- !as resulta do arti*o 7458 e do 234 que no está

li!itado / qualicaço que l#es é atriu'da. Esta possiilidade

e9plica%se por raz:es de econo!ia processual e preval$ncia do

"undo sore a "or!a.

Poderá ser colocado ta!é! o prole!a da alteraço da causa de

pedir, porque o juiz desta vez "unda!enta a resoluço no

incu!pri!ento, quando a causa de pedir ale*ada pelo autor é oerro. Na verdade, o juiz no altera a causa de pedir, o

incu!pri!ento está previsto nos "actos ale*ados pelo autor, o juiz

si!ples!ente assu!e que no se trata de erro, !as si! de

incu!pri!ento (;T< ) no c#oca esta interpretaço dos "actos do

autor, desde que no #aja alteraço dos !es!os ) 7458-.

 <osé Alerto dos Reis ) 0 juiz s+ é livre se no alterar a causa de

pedir, assi! ao suprir as deci$ncias ou ine9atid:es das partes no

tocante / qualicaço jur'dica ou / interpretaço ou

individualizaço das nor!as, te! de !anter%se dentro do li!ite

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"unda!ental que de!arca a acço, no podendo alterar as

ar!aç:es que identica! a razo e justica! as conclus:es.

 b) Neste caso está e! causa o principio da precluso ) #á u!!o!ento pr+prio no processo para a ale*aço, para a produçode prova e para a deciso. E! re*ra, quando os actos no sopraticados na "ase devida, no pode! ser !ais praticados.

Principio e9plica%se por razoes de celeridade e disciplinaprocessual, !as te! atenuaç:es.

Art. =7=4,166 ) erro sore os !otivos s+ é causa de anulaço seas partes tivere! recon#ecido, por acordo, a essencialidade do!es!o.

Aqui esta!os perante a ale*aço de u! "acto co!ple!entar noster!os do art.74,=,al.- ) conjunto de "actos que deter!ina a

proced$ncia da acço.

>?actos essenciais ) inte*ra! a causa de pedir.

Assi!, 7324,=, al.- ) juiz pode pro"erir despac#o pré%saneador econvidar as partes a suprir as irre*ularidades (n4@-. ;e no e9istirdespac#o pré%saneador, a autora no pode vir ale*arposterior!ente o acordo sore a essencialidade.

 <uiz pode to!ar e! consideraço os "actos, nos ter!os doart.74,=,al.- desde que ten#a! sido ale*ados e #aja possiilidadede a parte contrária se pronunciar sore os !es!os ao ari*o do

principio do contradit+rio.