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 SIDERURGIA PARA NÃO SIDERURGISTA Eng. Ms.C. Maurício Fonseca Filho

Processo de Fabricação de Aço

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  • SIDERURGIA PARA NO SIDERURGISTA

    Eng. Ms.C. Maurcio Fonseca Filho

  • O objetivo principal desse curso apresentar de forma clara e objetiva o

    processo de produo das ligas ferrosas produzidas em usina integrada,

    bem como os parmetros que governam a seleo de um determinado

    tipo de ao e as linhas gerais para estudo desse ramo relativamente

    complexo da cincia e tecnologia intitulado siderurgia ou metalurgia das

    ligas ferrosas.

    Apresentao

  • Ferro utilizado desde 1200 a.C

    A.F para produo de ferro gusa sculo XV

    Transformao do ferro gusa em ao, que data de 1856

    Produo diria de um alto-forno chegava a cerca de trs toneladas de ferro gusa

    Elevao do consumo de carvo

    Crescimento da produo siderrgica, gerou problemas derivados dos gases poluentes liberados na

    atmosfera

    A partir do sculo XX, as siderrgicas aumentaram os investimentos em tecnologia para reduzir o impacto

    ambiental

    Segurana dos funcionrios e da comunidade

    Aumento da eficincia produtiva.

    No Brasil, as primeiras siderrgicas surgiram no incio do sculo XX, para atender ao crescimento industrial

    verificado entre 1917 e 1930.

    2 BREVE HISTRICO

  • Nos primeiros 30 anos do sculo XX - Governos brasileiros preocupados com o

    caf, a siderurgia era exceo no setor industrial.

    Benefcios fiscais concedidos s empresas de ferro gusa e ao

    Produo brasileira era de apenas 36 mil toneladas anuais de ferro-gusa.

    Criao, da cidade de Sabar (MG), e da Companhia Siderrgica Mineira

    Companhia Siderrgica Mineira associou-se com o consrcio industrial belgo-

    luxemburgus

  • 1922, associao a capitais Belgas e transformou-se na Companhia Siderrgica Belgo-Mineira

    Dcada de 1930 registrou grande aumento na produo siderrgica nacional (crescimento da

    Belgo-Mineira)

    Inaugurao da usina de Monlevade em 1937, com capacidade inicial de 50 mil toneladas

    anuais de lingotes de ao

    Companhia Siderrgica de Barra Mansa e a Companhia Metalrgica Barbar ainda em 1937

    Brasil continuava dependente de aos importados

    Em 1946, em Volta Redonda (RJ), foi criada Companhia Siderrgica Nacional (CSN) Coque

    No mesmo ano, foram ativados os altos-fornos e a aciaria

    Em 1948, entraram em atividade os laminadores, marcando o incio da autonomia brasileira na

    produo de ao

    1950, a produo nacional de ao bruto alcanava 788 mil toneladas e o crescimento

    continuado permitiu que 10 anos depois a produo j tivesse triplicado e, em 1970, chegasse

    a atingir 5,5 milhes de toneladas.

  • O acelerado crescimento industrial dos anos 1970 levou ao aumento das

    importaes de ao, dando origem ao Plano Siderrgico Nacional (PSN), de

    1971, que tinha por objetivo iniciar novo ciclo de expanso para quadriplicar a

    produo

    Em 1973, foi inaugurada no pas a primeira usina integrada com processo de

    reduo direta de minrios de ferro base de gs natural, a Usina Siderrgica

    da Bahia (Usiba). No mesmo ano, foi criada a Siderurgia Brasileira S.A.

    (Siderbrs),

    Dez anos depois, entrou em operao, em Vitria (ES), a Companhia

    Siderrgica de Tubaro (CST). Em 1986, foi a vez da Aominas comear a

    funcionar em Ouro Branco (MG).

    Com a crise dos anos 1980 e a conseqente retrao do mercado interno, as

    empresas nacionais voltaram-se para o mercado externo, o que fez o pas

    passar de grande importador a exportador de ao.

  • No incio da dcada de 1990, o Brasil contava com 43 empresas estatais e privadas,cinco delas integradas

    utilizando como combustvel o coque, nove a carvo vegetal, duas integradas a gs natural (reduo direta) e

    27 semi-integradas, alm de produtores independentes de ferro-gusa a carvo vegetal, que somavam cerca

    de 120 fornos (Minas Gerais e no eixo Rio-So Paulo- proximidade de regies ricas em matrias-primas)

    Devido ao esgotamento do modelo estatal, iniciou-se o processo de privatizao das empresas do setor.

    Em 1993, tinham sido privatizadas oito empresas estatais, com capacidade para produzir 19,5 milhes de

    toneladas (70% da produo nacional)

    Entre 1994 e 2008, as empresas siderrgicas investiram US$ 25,1 bilhes, principalmente no controle

    ambiental, na modernizao e na atualizao tecnolgica das usinas, alcanando uma capacidade instalada

    de 41,5 milhes de toneladas.

  • Parque siderrgico brasileiro

    O parque siderrgico brasileiro compe-se hoje de 27 usinas, administradas por oito grupos empresariais.

    So eles ArcelorMittal Brasil, Grupo Gerdau, CSN, Grupo Usiminas, V&M do Brasil, Villares Metals,

    Votorantim Siderurgia e Sinobras.

  • PANORAMA DA PRODUO MUNDIAL DE AO

  • PRODUO MUNDIAL DE AO BRUTO

    A produo mundial de ao bruto passou de 728 milhes de toneladas em 1993 para 1,392 bilho de

    toneladas em 2010 um incremento anual mdio de 3,4% segundo a World Steel Association. A china

    tornou-se o maior mercado mundial de ao, consumindo o mesmo que os Estados Unidos e a

    comunidade Europia juntos. Ela produz 47% da produo mundial de ao bruto. Ela produz 47% da pr

    Em comparao com a China, o Brasil insignificante respondendo por apenas 2% da produo

    mundial, mesmo assim o nono maior produtor mundial de ao.

    Uma das caractersticas do mercado mundial a alta concentrao da produo em alguns pases como

    mostra a Tabela 1.

  • PRODUO MUNDIAL DE AO BRUTO

  • Por outro lado ocorreu uma queda acentuada da produo de ao nos pases ricos e, um deslocamento da

    industria siderrgica para pases coloniais e semi coloniais (Especialmente - China,Rssia,ndia e Brasil),

    onde as normas ambientais so menos rgidas e possuem mo de obra barata e qualificada. O Grfico 1

    mostra a queda da produo de ao nos EUA que produzia 91,4 milhes a passou a produzir 66,8 milhes de

    tonelada.

    A capacidade produtiva mundial de ao neste ano de 2010 de 1,8 bilho de toneladas, vendendo somente

    1,392 bilho, um excedente de 408 milhes de toneladas.

    No Brasil, a capacidade produtiva de 42 milhes, consumindo 18milhes de toneladas no mercado interno,

    um excedente de 24 milhes para exportao.

    PRODUO MUNDIAL DE AO BRUTO

  • PRODUO MUNDIAL DE AO BRUTO

  • Nos ltimos 5 anos ocorreu um intenso processo de fuses e aquisies de

    empresas no ramo siderrgico mundial. Aps esse processo a ArcelorMittal foi a

    primeira a superar a marca dos 100 milhes de toneladas de ao por ano, mesmo

    assim representou somente 23,5% da produo mundial em 2010.

    As siderrgicas brasileiras so muito rentveis, porm so pequenas em tamanho

    e escala. Juntando as trs maiores siderrgicas brasileiras que aparecem entre

    as cinqenta maiores do mundo, representam somente 30% da capacidade de

    produo da ArcelorMittal.

    PROCESSO DE FUSES E AQUISIES

  • O consumo de produtos siderrgicos est altamente vinculado ao desempenho da

    economia como um todo. Sendo assim, a crise iniciada no segundo semestre de

    2008 atingiu fortemente o mercado. A produo no primeiro trimestre de 2009

    voltou aos nveis de 2004. A partir do segundo trimestre de 2009, observou-se o

    incio de uma recuperao, puxada pela demanda chinesa.

    Os preos, que haviam subido rapidamente no incio de 2008, comportaram-se de

    forma semelhante durante a crise, caindo aceleradamente para os nveis de 2005

    e reagindo ligeiramente a partir do segundo trimestre de 2009, para voltar aos

    nveis de 2007. A profundidade e a rapidez da crise fizeram com que muitas

    usinas reduzissem rapidamente a produo, desativando altos-fornos.

    .

    O CONSUMO DE PRODUTOS SIDERRGICOS

  • O parque produtor de ao brasileiro composto de 27 usinas, sendo 12

    integradas e 15 semi-integradas, administradas por oito grupos

    empresariais. O pas tem atualmente uma capacidade instalada de 42,5

    milhes de toneladas/ano de ao bruto, com 14 altos-fornos a coque e

    17 fornos eltricos.

    O mapa da Figura 1 apresenta a localizao geogrfica das unidades

    siderrgicas do pas, com sua capacidade instalada.

    PARQUE INDUSTRIAL BRASILEIRO

  • Figura 1 - Localizao geogrfica das unidades siderrgicas do Brasil, com sua capacidade instalada

  • O mapa da Figura 1 apresenta uma forte concentrao da produo de ao na

    regio Sudeste, principalmente no que se refere produo de planos,

    resultado da combinao existente na regio de reservas de minrio de ferro,

    boa logstica dedicada e grandes mercados consumidores. Na Tabela 2,

    apresenta-se a produo de laminados planos e longos e de semi-acabados

    para vendas, em 2009, por estado, mostrando a concentrao da produo na

    regio Sudeste, que chega a 94% da produo de ao bruto do pas.

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    A produo brasileira de ao bruto, em 2008, foi de 33,7 milhes de toneladas,

    apresentando uma reduo de 0,2% em relao a 2007. O primeiro semestre de

    2009 registrou uma queda de 36,8% em comparao com igual perodo do ano

    anterior, mostrando os reflexos do cenrio internacional. A mdia de utilizao da

    capacidade instalada nacional, nesse perodo, foi de 54%, muito abaixo da mdia

    histrica observada nos ltimos sete anos, que de aproximadamente 87,7%,

    conforme mostra a Tabela 3.

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    Tabela 3 - Produo brasileira de ao bruto (em mil toneladas )

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    A produo apresentou sinais de recuperao, passando de 56% de utilizao

    da capacidade instalada, em junho, para cerca de 73%, em julho. Em agosto e

    setembro, esse ndice atingiu cerca de 78%. No fechamento de 2009, a

    produo anual de ao no pas chegou a 26,5 milhes, montante 21,3% abaixo

    do fechamento de 2008, atingindo 62,3% de utilizao da capacidade.

    Durante a crise, seis dos 14 grandes fornos instalados no pas foram

    paralisados, mas, no segundo semestre de 2009, comearam a ser religados.

    A Usina Presidente Vargas, da CSN, que tem capacidade anual de produo

    de 5,8 milhes de toneladas de ao bruto, foi a primeira a religar seu alto-

    forno, em junho de 2009. O Alto-Forno, cuja capacidade de produo de 1,5

    milho de toneladas/ano, passou 90 dias parado para manuteno.

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    A Gerdau Aominas, cujo alto-forno principal tem capacidade de 3 milhes de

    toneladas/ano e ficou paralisado por seis meses, voltou a funcionar no incio do

    ms de julho de 2009. Com isso, a Gerdau voltou a operar com os dois altos-

    fornos, ou seja, na faixa de 4,5 milhes de toneladas/ano.

    A Usiminas, que conta com cinco altos-fornos, em agosto de 2009 religou dois dos

    trs que ficaram paralisados por um semestre um em Ipatinga (MG) e outro em

    Cubato (SP). O terceiro foi reativado em janeiro de 2010. Com isso, a Usiminas

    passou a utilizar cerca de 90% de sua capacidade nominal instalada, que de

    cerca de 9,5 milhes de toneladas/ano.

  • A unidade de Tubaro ArcelorMittal Brasil conta com trs altos-fornos, cuja

    capacidade total instalada, de 7,5 milhes de toneladas/ano, voltada para a

    produo de planos. Um dos altos-fornos continua paralisado a mais de dois

    anos e os outros dois chegaram a operar na ordem de 60% de sua capacidade.

    A Usina de Tubaro ainda no voltou a operar em plena carga, o Alto Forno II

    continua parado, talvez dever operar no segundo semestre de 2011.

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    INDUSTRIA SIDERRGICA DE PLANOS NO BRASIL

    Na indstria brasileira de aos laminados planos, as empresas ArcelorMittal, Usiminas (Ipatinga e

    Cubato) e CSN respondem pela operao de cinco unidades, todas localizadas na regio Sudeste. O

    Grupo Usiminas responde por cerca de 45% do total da produo do pas; a CSN, por 30%; a

    ArcelorMittal Tubaro, por 16%; e a ArcelorMittal Inox do Brasil, por 5%.

    Do total da produo de aos planos, cerca de 95% de ao carbono comum e o restante, de aos

    especiais ligados produzidos apenas pela ArcelorMittal Inox do Brasil.

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    Encontra-se em operao a usina da ThyssenKrupp CSA Companhia Siderrgica do Atlntico, com

    start-up de 2,5 milhes de toneladas/ desde de julho de 2010 e 2,5 milhes de toneladas/ano para

    junho de 2011. Sua produo, inicialmente de semi-acabados (placas), ser toda voltada para

    exportao. Com a inaugurao dessa unidade, que adicionar dois altos-fornos de 2,5 milhes de

    toneladas/ano cada, o pas passar a contar com 16 altos-fornos de grande porte.

    Em 2009 a produo brasileira de laminados planos apresentou uma queda de 17,3% em relao a

    2008. O segundo semestre foi de recuperao, e a produo retornou praticamente aos nveis pr-

    crise.

    Entre demandantes de aos planos no Brasil, destacam-se os setores automobilstico, naval, de

    utilidades domsticas, de mquinas e equipamentos, de petrleo e gs e de embalagens e recipientes.

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    Das exportaes brasileiras de produtos siderrgicos, incluindo os semiacabados, a participao anual

    dos laminados planos, em US$ FOB (o exportador responsvel pela mercadoria at ela estar dentro

    do navio, para transporte, no porto indicado pelo comprador), em 2006, atingiu 37,9%; em 2007,

    36,3%; e em 2008, 22,8%.

    Os principais destinos, em 2008, dos produtos planos brasileiros foram os seguintes:

    Chile, Portugal, Peru, Argentina, Espanha, Alemanha e Colmbia.

    Em relao aos custos de produo de semi-acabados e laminados planos, o Brasil situa-se entre os

    pases de menores custos variveis e operacionais do mundo, mostrando-se altamente competitivo

    nesse aspecto. Para ilustrar essa afirmao, o Grfico 3 apresenta dados da Commodities Research

    Unit (CRU) relativos evoluo dos custos mdios operacionais de placas no mundo, de 2004 a 2009,

    bem como a comparao entre os custos variveis de produo de placas de ao em US$/t, entre

    pases selecionados, no ano de 2009.

  • .

    PARTICIPAO NAS TRS DIFERENTES CATEGORIAS DE

    AO BRUTO - CONSUMO MUNDIAL

    O ao pode ser utilizado em trs diferentes categorias de produtos

    siderrgicos, na produo de planos, de longos ou de tubos. Os

    tubos, utilizados principalmente em leodutos e gasodutos,

    representam cerca de 8% do consumo mundial de ao bruto. Os

    mercados de aos planos e longos dividem o consumo de ao bruto

    em partes praticamente iguais, conforme

    mostra Figura 4.

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    Figura 4 Participao no consumo de ao em trs formas de produo. Figura 4 Participao no consumo de ao em trs formas de produo.

    Figura 4 Participao no consumo de ao em trs Figura 4

    Figura 4 Participao no consumo de ao em trs formas de produo.. .

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    Figura 4 Participao no consumo de ao em trs formas de produo. Figura 4 Participao no consumo de ao em trs formas de produo.

    OS PRINCIPAIS PROCESSOS E PRODUTOS SIDERRGICOS E SUAS

    APLICAES

    Neste item sero discutidas as etapas necessrias para a transformao

    do minrio de ferro em produtos de ao, salientando tambm os

    subprodutos ou produtos intermedirios resultantes das diversas etapas de

    produo.

    As 4 etapas de produo na siderurgia podem ser classificadas em:

    reduo do minrio refino do ao lingotamento laminao do ao

  • MATERIAS PRIMAS UTLIZADAS NO PROCESSO SIDERRGICO

    Hematita - o tipo mais comum de minrio de ferro. Frmula Fe2O3 (trixido).

    teor em ferro varia de 45 a 68%. Colorao cinza brilhante. Marrom avermelhado

    devido a exposio ao tempo. M = 5,26 g/cm3

  • Magnetita - Frmula Fe3O4 (perxido). Teor nominal de ferro 72,4% de

    ferro, sendo que o seu teor real varia de 50 a 70%. Cor cinza escuro,

    propriedades magnticas. Massa especfica de 5,17 g/cm3.

  • Limonita - Hematita hidratada (presena de gua) com frmula

    qumica Fe2O3nH2O, teor em ferro no ultrapassa 60%. Apresenta-

    se como um material de cor marrom ou amarela.

  • Siderita - Pouco freqente de minrios,. Frmula FeCO3

    (carbonato), teor real de ferro 10 a 40%. Cor clara a cinza

    esverdeado. Massa especfica de 3,85 g/cm3.

  • Pirita - Sua frmula bsica FeS2. Sua massa especfica gira em

    torno de 5,0 g/cm3.

  • Ilmenita Apresenta-se sob a frmula qumica FeTiO3 correspondendo a 36.80% de ferro, 31.57% de titnio e 31.63% de

    oxignio. Geralmente est associado com a magnetita.

    normalmente extrado para a obteno do titnio, sendo o ferro um

    subproduto. Sua massa especfica varia de 4,2 a 4,7 g/cm3.

  • Olivinas so silicatos que se apresentam sob diversas formas sendo que a mais importante a faialita (SiO4Fe2).

  • A pelotizao um processo de aglomerao que atravs de um tratamento trmico converte a frao ultrafina gerada no beneficiamento do

    minrio de ferro (abaixo de 0,15 mm) em esferas de tamanhos na faixa de 8

    a 18 mm, com caractersticas apropriadas para alimentao das unidades

    de reduo.

    As etapas envolvidas no processo de pelotizao podem, de forma genrica,

    ser agrupadas nos seguintes estgios:

    Concentrao / Separao

    Empilhamento e Homogeneizao

    Moagem e Classificao

    Espessamento

    Homogeneizao

    Filtragem

    Adio de Aglomerante

    Mistura

    Pelotamento

    Peneiramento de Pelotas Cruas

    Queima

    Peneiramento de Pelotas Queimadas

    PROCESSO DE PELOTIZAO

  • Concentrao / Separao

    Empilhamento e Homogeneizao

    Moagem e Classificao

    Espessamento

    Homogeneizao

    Filtragem

    Adio de Aglomerante

    Mistura

    Pelotamento

    Peneiramento de Pelotas Cruas

    Queima

    Peneiramento de Pelotas Queimadas

    ETAPAS ENVOLVIDAS NO PROCESSO DE PELOTIZAO :

  • FLUXOGRAMA DO PROCESSO DE PRODUO DE PELOTAS

  • ALIMENTAO DOS SILOS E EMPILHAMENTO DE MINRIO

    Figura 07 Pilhas de minrio de ferro blendado e empilhado em forma de V invertido.

  • ETAPAS DO PROCESSO DE PELOTIZAO

    Figura 08 Maquina stacker /reclaimer para recuperao de pilhas de minrio..

  • ETAPAS DO PROCESSO DE PELOTIZAO

    Figura 09 -Transporte do minrio para os silos de estocagem de moagem

  • ETAPAS DO PROCESSO DE PELOTIZAO

    Figura 10 Equipamento utilizado na moagem de minrio de ferro. Mais conhecido como moinho de bolas.

  • ETAPAS DO PROCESSO DE PELOTIZAO

    Figura 11 Fluxograma do processo de moagem e classificao de minrio de ferro

  • ETAPAS DO PROCESSO DE PELOTIZAO -

    HIDROCICLONE

    Figura 11 Fluxograma do processo de moagem e classificao de minrio de ferro

  • ETAPAS DO PROCESSO DE PELOTIZAO -

    ESPESSADOR

    Figura 13- Espessador equipamento utilizado para concentrao da polpa de minrio de ferro.

  • ETAPAS DO PROCESSO DE PELOTIZAO -

    ESPESSADOR

    Figura 13- Espessador equipamento utilizado para concentrao da polpa de minrio de ferro.

  • ETAPAS DO PROCESSO DE PELOTIZAO -

    HOMOGENEIZAO

    Figura 14 - Equipamento do sistema de espessamento e homogeneizao

  • ETAPAS DO PROCESSO DE PELOTIZAO -

    HOMOGENEIZAO

    Figura 14 - Equipamento do sistema de espessamento e homogeneizao

  • ETAPAS DO PROCESSO DE PELOTIZAO - FILTRAGEM

    Figura 15. Equipamento do sistema de filtragem, dotado de 12 discos rotativos.

  • ETAPAS DO PROCESSO DE PELOTIZAO - FILTRAGEM

    Figura 15. Equipamento do sistema de filtragem, dotado de 12 discos rotativos.

  • ETAPAS DO PROCESSO DE PELOTIZAO - adio de

    AGLOMERANTE

    Figura 16 - Equipamento do sistema de adio de aglomerante.

    Dosing Device

    From

    Homogenization

    Pulp

    Density

    To

    Balling

    Filter Cake

    Bin Binder

    Bin

    Filter

    Mixer

    Vacuun

    Pressure

    Blowing

    Pressure

    Filter Rotation

    Moisture

    % Fixed Carbon

    Blaine Index

  • ETAPAS DO PROCESSO DE PELOTIZAO -

    PELOTAMENTO

    Figura 16 - Equipamento do sistema de pelotamento.

  • ETAPAS DO PROCESSO DE PELOTIZAO - adio de

    PELOTAMENTO

    Figura 19 Disco do processo de pelotizao.

    Figura 19 Disco do processo de pelotizao.

    .

  • ETAPAS DO PROCESSO DE PELOTIZAO

    PELOTAMENTO

    Figura 19 Disco do processo de pelotizao.

    Figura 20 Disco do processo de pelotizao na rea de trabalho da usina de pelotizao.

    .

  • ETAPAS DO PROCESSO DE PELOTIZAO - SELEO

    DAS PELOTAS CRUAS

    Figura 19 Disco do processo de pelotizao.

    Figura 21 Equipamento utilizado para classificao das pelotas cruas. .

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  • ETAPAS DO PROCESSO DE PELOTIZAO - SELEO

    DAS PELOTAS CRUAS

    Figura 19 Disco do processo de pelotizao.

    Figura 21 Equipamento utilizado para classificao das pelotas cruas. .

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  • ETAPAS DO PROCESSO DE PELOTIZAO - SELEO

    TRATAMENTO TRMICO

    Figura 19 Disco do processo de pelotizao.

    Tabela 02 etapas do processo de queima das pelotas. .

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    ETAPA T (C) FENMENO

    Secagem 300-350 Remoo parcial da gua

    Pr-Queima 600-900 Remoo da gua de cristalizao

    Evitar choque trmico

    Queima 1300-1350 Consolidao das reaes entre

    ferro e escria

    Ps-Queima 900-1000 Homogeneizao de Calor

    Resfriamento 80-150 Consolidao da qualidade

    Recuperao de calor

  • ETAPAS DO PROCESSO DE PELOTIZAO FORNO DO PROCESSO DE PELOTIZAO

    Figura 19 Disco do processo de pelotizao.

    Figura 22 Forno do processo de consolidao e queima das pelotas .

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  • ETAPAS DO PROCESSO DE PELOTIZAO FORNO DO PROCESSO DE PELOTIZAO

    Figura 19 Disco do processo de pelotizao.

    Figura 23. Forno tnel de queima em manuteno na rea industrial. .

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  • ETAPAS DO PROCESSO DE PELOTIZAO EXPEDIO DO PRODUTO DE PELOTIZAO

    Figura 19 Disco do processo de pelotizao.

    Figura 27 Mostra o meio de transporte de pelotas por meio correias transportadoras.

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  • ETAPAS DO PROCESSO DE PELOTIZAO EXPEDIO DO PRODUTO DE PELOTIZAO

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    Figura 28 - Ptio de estocagem pelotas de minrio de ferro e equipamento de recuperao e

    transporte para embarque e navio.

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  • PROCESSO DE SINTERIZAO - CONCEITO

    A sinterizao consiste em misturar e homogeneizar finos de minrios

    de ferro (sinter-feed), finos de carvo ou coque, finos de fundentes

    (cal, etc.) e umidade e atear fogo ao carvo, de modo que a quantidade

    de calor liberada seja suficiente para atingir temperaturas entre 1250 a

    1350C, condio suficiente para que a umidade evapore e as

    partculas da carga se unam por caldeamento (fuso parcial redutora-

    oxidante), obtendo-se um material resistente e poroso, com alguns

    centmetros de dimetro mdio denominado snter. O sinter-feed

    utilizado geralmente um concentrado de hematita com granulometria

    abaixo de 5 a 8 mm, fornecido pelas mineradoras.

  • PROCESSO DE SINTERIZAO- CARACTERSTICAS EXIGIDAS

    As principais caractersticas exigidas para o sinter so:

    - No conter elementos qumicos indesejveis para o alto-forno; - composio qumica estvel; - elevado teor de ferro; - baixo volume de escria; - elevada resistncia mecnica; - granulometria estvel; - baixa porcentagem de finos; - baixa degradao sob reduo; - possuir alta redutibilidade -0 a 3,0 mm aproximadamente para sinterizao -10 a 30 mm aproximadamente para o alto-forno

    0 a 3,0 mm aproximadamente para sinterizao

    - 10 a 30 mm aproximadamente para o alto-forno

  • PROCESSO DE SINTERIZAO- FUNDENTES UTILIZADOS NO

    PROCESSO DE SINTERIZAO

    Na mistura para produo de sinter esto presentes os fundentes que

    podem ser divididos em:

    - Bsicos (portadores de CaO e/ou MgO) - cidos (portadores de SiO2 e/ou Al2 O3)

    Os principais fundentes so:

    - Calcrio (portador de CaO) - Cal (portador de CaO) - Dunito (portador de MgO e SiO2) - Serpentinito (portador de MgO e SiO2) - Dolomita (portador de MgO e SiO2) - Quartzo (portador de SiO2)

  • PROCESSO DE SINTERIZAO- FUNDENTES UTILIZADOS NO

    PROCESSO DE SINTERIZAO

    A utilizao destes feita conforme a ganga contida nos minrios. Se

    a ganga for cida, o fundente tem que ser bsico e vice-versa. Desta

    forma, produz-se um sinter com a basicidade compatvel com a

    marcha operacional do alto-forno.

  • PROCESSO DE SINTERIZAO- OUTRAS MATRIAS PRIEMAS

    UTILIZADAS NO PROCESSO DE SINTERIZAO

    Existem algumas matrias-primas originadas dentro da usina

    decorrentes de outras etapas do processo siderrgico que por suas

    caractersticas podem e devem ser utilizadas na sinterizao, trazendo

    benefcios econmicos e ambientais, com aprecivel reduo de

    descartes no processo.

    Como exemplos de matrias-primas geradas em outras unidades de

    uma siderrgica podem ser citados:

    .

  • PROCESSO DE SINTERIZAO- OUTRAS MATRIAS PRIEMAS

    UTILIZADAS NO PROCESSO DE SINTERIZAO

    Carepa de laminao, de escarfagem, de lingotamento contnuo - possui um teor de FeO (~60%), favorecendo a reduo do uso de

    coque na sinterizao.

    P de alto-forno - origina-se no coletor de p do alto-forno, apresentando um alto teor de carbono, favorecendo a diminuio do

    consumo de combustvel (coque) na sinterizao.

    Lixo industrial - basicamente composto de minrios e fundentes, originados da limpeza da rea industrial e deve ser peneirado para sua

    utilizao.

    Ps gerados na calcinao - so decorrentes do processo de preparao da cal para a aciaria.

    P de CDQ - originado do apagamento a seco do coque na coqueria, sendo importante aproveit-lo devido ao seu alto contedo de carbono.

    .

  • PROCESSO DE SINTERIZAO- MISTURA TOTAL DA

    SINTERIZAO

    A mistura total da sinterizao composta aproximadamente de:

    Mistura parcial (65% a 72%) Coque (3,2 a 3,5%) Retorno (25 a 30%) em funo das condies de processo, da qualidade e quantidade de matrias-primas e do coque.

  • PROCESSO DE SINTERIZAO- MODELOS DE MQUINAS DE

    SINTERIZAO

    Existem dois principais modelos de mquinas de sinterizao, um mais

    antigo, o de Greenawalt de produo interrupta surgido no final do

    sculo XIX, em franca decadncia, e o mais recente, surgido no sculo

    XX, de produo contnua, o Dwight Lloyd, e se presta aplicao em

    escala maior, compatvel com as capacidades dos modernos altos-

    fornos como, por exemplo, o caso de empresas como a ArcelorMittal

    Tubaro. As diferenas bsicas entre os processos so apresentadas

    na Tabela 03.

  • PROCESSO DE SINTERIZAO- MODELOS DE MQUINAS DE

    SINTERIZAO

    A mistura total da sinterizao composta aproximadamente de:

    Mistura parcial (65% a 72%) Coque (3,2 a 3,5%) Retorno (25 a 30%) em funo das condies de processo, da qualidade e quantidade de matrias-primas e do coque.

  • PROCESSO DE SINTERIZAO- MODELOS DE MQUINAS DE

    SINTERIZAO

    Tabela 03 Caractersticas tpicas das mquinas de sinterizao.

  • PROCESSO DE SINTERIZAO- PRINCIPAIS ETAPAS DO

    PROCESSO DE SINTERIZAO

    As principais etapas do processo de sinterizao utilizando uma

    mquina contnua so:

    - Dosagem - Misturamento - Sinterizao propriamente dita - Tratamento mecnico.

  • PROCESSO DE SINTERIZAO- PRINCIPAIS ETAPAS DO

    PROCESSO DE SINTERIZAO

    Do ptio primrio as matrias-primas so enviadas aos silos de

    mistura de onde saem nas percentagens requeridas pelo balano de

    massas, atravs das balanas dosadoras, via sistema de correias

    transportadoras, acoplado ao blending-stacker, da ao ptio de

    mistura, no qual se tem uma pilha em formao (130.000 toneladas

    por pilha) e outra pilha em consumo (remoo atravs da blending-

    stacker).

  • PROCESSO DE SINTERIZAO- PRINCIPAIS ETAPAS DO

    PROCESSO DE SINTERIZAO

    O material blendado enviado aos silos de minrio da sinterizao,

    onde so encontrados tambm os silos contendo calcrio, cal, sinter

    de retorno de sinterizao e silos de coque prprio para sinterizao.

  • PROCESSO DE SINTERIZAO- PRINCIPAIS ETAPAS DO

    PROCESSO DE SINTERIZAO

    Na etapa de dosagem, as matrias-primas so adicionadas na

    proporo definida pelo clculo de carregamento (em funo da

    qualidade das matrias-primas e padro de qualidade objetivado para

    o sinter), utilizando-se dos silos e sistema de carregamento da

    sinterizao. Qualquer variao de qualidade e/ou quantidade das

    matrias-primas, no detectadas prejudicam sensivelmente o

    processo.

  • PROCESSO DE SINTERIZAO- PRINCIPAIS ETAPAS DO

    PROCESSO DE SINTERIZAO

    Aps a dosagem do material dos silos de minrio da sinterizao,

    estes so enviados ao misturador, equipamento que consiste

    basicamente de um corpo cilndrico, inclinado, com uma rotao

    constante, no qual o material entra de um lado e sai pelo outro. Em

    uma primeira fase adiciona-se gua, via sistema de asperso para o

    minrio atingir o nvel de umidade desejada. Numa segunda fase as

    partculas aderem-se e micropelotam, devido umidade, ao

    tamboramento (movimento em cascata da mistura sob rotao) e ao

    sistema de aletas.

  • PROCESSO DE SINTERIZAO- PRINCIPAIS ETAPAS DO

    PROCESSO DE SINTERIZAO

    As variaes de umidade das matrias-primas provocam

    irregularidade na quantidade de gua no misturador, que prejudica a

    micropelotizao, ocasionando perdas no processo como um todo.

    Na etapa de sinterizao propriamente dita, a mistura a ser

    sinterizada aquecida de aproximadamente 60C para 1200/1350C,

    desencadeando todas as reaes de sinterizao, que podem variar

    de acordo com a composio qumica do leito de sinterizao, e

    podem ser resumidas como:

  • PROCESSO DE SINTERIZAO- PRINCIPAIS ETAPAS DO

    PROCESSO DE SINTERIZAO

    a) Ao se atingir temperaturas prximas de 100C inicia-se a

    evaporao da umidade da mistura, que ir condensar-se nas

    regies inferiores do leito, que se encontram mais frias. Forma-se,

    ento, uma regio em que a umidade da mistura superior mdia.

    Acima de 100C inicia-se a zona de secagem.

  • PROCESSO DE SINTERIZAO- PRINCIPAIS ETAPAS DO

    PROCESSO DE SINTERIZAO

    b) Entre 150 e 200C, mesmo no curto intervalo de tempo, toda a

    umidade j foi evaporada e inicia-se a desidratao dos hidrxidos,

    s custas do calor do processo.

    c) Quando a mistura atinge a faixa de 500 a 700C, funo da sua

    reatividade, inicia-se a combusto do combustvel com elevado

    desprendimento de calor, elevando o nvel trmico do ambiente para

    1250/1350C.

    d) A decomposio dos carbonatos inicia-se em torno de 700C, com

    consumo de calor do processo.

  • PROCESSO DE SINTERIZAO- PRINCIPAIS ETAPAS DO

    PROCESSO DE SINTERIZAO

    e) Na faixa de 900 a 1350C, que define a zona de combusto,

    tambm chamada de zona de sinterizao ou mesmo de reao,

    ocorrem as reaes no estado slido ou semi-lquido, formando-se o

    magma de sinter, ou seja, o conjunto de silicatos, ferritos de clcio e

    xidos primrios ou secundrios que, aps cristalizao, constituem o

    sinter. A reao a seguir, de combusto do combustvel da mistura,

    alm de produzir grande quantidade de calor, torna o ambiente

    ligeiramente redutor, o suficiente para uma reduo parcial da

    hematita (Fe2 O3) para magnetita (Fe3 O4).

  • PROCESSO DE SINTERIZAO- PRINCIPAIS ETAPAS DO

    PROCESSO DE SINTERIZAO

    (f) Atingida a temperatura mxima do processo, sob atmosfera

    ligeiramente redutora, inicia-se o resfriamento do material semi-

    fundido sob atmosfera fortemente oxidante, pois o nico gs

    existente acima da zona de combusto o ar. Em temperatura ainda

    bastante elevada ocorre, ento, uma reoxidao da magnetita para

    hematita. A cerca de 900 C, o ciclo de reaes qumicas se

    completa, iniciando-se o resfriamento propriamente dito e produzindo

    a estrutura sinterizada final. Na Figura 32 apresentado as etapas do

    processo de sinterizao utilizando uma mquina contnua

  • PROCESSO DE SINTERIZAO- PRINCIPAIS ETAPAS DO

    PROCESSO DE SINTERIZAO

    Figura 32 - Etapas do processo de sinterizao utilizando uma mquina contnua.

  • PROCESSO DE SINTERIZAO- MAQUINA DE SINTERIZAO

    CONTNUA

    Figura 34 - Fluxograma operacional de uma mquina Dwight Lloyd

  • PROCESSO DE SINTERIZAO- PRINCIPAIS ETAPAS DO

    PROCESSO DE SINTERIZAO

    950 Kg minrio de Fe

    35 Kg Moinha de coque

    30 litros de gua

    150Kg Fundentes

    250 Kg finos de retorno

    20 Kg de CO

    150Kg de CO2

    1,5 Kg de SO2

    0,6 kg NOx

    0,2 kg particulado

    250 Kg finos de retorno

    0,5 Kg p

    1000 Kg de sinter

    peneirado

    Figura 33 Balano parcial de materiais numa sinterizao tpica.

  • PROCESSO DE SINTERIZAO- PRINCIPAIS DADOS RELATIVOS

    UNIDADE DE SINTERIZAO DA ARCELORMITTAL TUBARO.

    Ptios de Matrias-Primas

    Sistema de recebimento

    Virador de vages: 3.600 t/h

    Hopper ferrovirio: 800 t/h

    Hopper rodovirio: 600 t/h

  • PROCESSO DE SINTERIZAO- PRINCIPAIS DADOS RELATIVOS

    UNIDADE DE SINTERIZAO DA ARCELORMITTAL TUBARO.

    Ptios primrios

    Dimenses: 650 x 50 m

    Nmero de ptios: 4

    Capacidade de estocagem: 1.300.000 t

    Staker-reclaimer: 3 unidades

    Capacidade de descarga: 3.600 t/h

    Capacidade de remoo: 2.500 t/h

  • PROCESSO DE SINTERIZAO- PRINCIPAIS DADOS RELATIVOS

    UNIDADE DE SINTERIZAO DA ARCELORMITTAL TUBARO.

    Ptios de blendagem

    Dimenses: 300 x 30 m

    Nmero de Ptios: 2

    Capacidade de Estocagem: 00.000 t

    Silos de Blendagem: 7 x 700 m3

    Blending Reclaimer: 1 unidade

    Capacidade de Descarga: 2.500 t/h

    Capacidade de Remoo: 1.500 t/h

  • PROCESSO DE SINTERIZAO- PRINCIPAIS DADOS RELATIVOS

    UNIDADE DE SINTERIZAO DA ARCELORMITTAL TUBARO.

    Mquina de Sinterizao

    Tipo: Dwight Lloyd (Lurgi)

    Fabricante: Hitachi-Zosen Co. (Japo)

    Data do incio de operao: 12 de setembro de1983

    Capacidade por dia: 38 t/m/dia

    Capacidade anual: 6.500.000 t

    rea de Suco: 484 m

    Altura da camada: 800 mm

    Velocidade: 1,0 a 6,6 m/min.

    Comprimento da esteira: 88 m

  • PROCESSO DE SINTERIZAO- PRINCIPAIS DADOS RELATIVOS

    UNIDADE DE SINTERIZAO DA ARCELORMITTAL TUBARO.

    Mquina de Sinterizao

    Dimenso dos Setores:

    Largura: 5,5 m

    Comprimento: 1,5 m

    Altura: 0,65 m

    Nmero de Caixas de Vento: 23

    Altura de Camada Mxima: 800 mm

    Combustvel do forno de ignio: gs de coqueria

    Consumo: 10.500 kcal/t

    Sistema de alimentao de intesificao de segregao:

    ISF (NSC)

    Resfriador do sinter: do tipo circular com rea de 400 m2

  • PROCESSO DE SINTERIZAO- PRINCIPAIS DADOS RELATIVOS

    UNIDADE DE SINTERIZAO DA ARCELORMITTAL TUBARO.

    Qualidade do Sinter:

    No conter elementos qumicos indesejveis para o alto-forno;

    Composio qumica estvel;

    Elevado teor de ferro;

    Baixo volume de escria;

    Elevada resistncia mecnica;

    Granulometria estvel;

    Baixa porcentagem de finos;

    Baixa degradao sob reduo;

    Possuir alta redutibilidade.

  • PROCESSO DE SINTERIZAO- PRINCIPAIS ETAPAS DO

    PROCESSO DE SINTERIZAO

  • PROCESSO DE SINTERIZAO- PRINCIPAIS ETAPAS DO

    PROCESSO DE SINTERIZAO

  • PROCESSO DE COQUEIFICAO- COQUERIA

    O carvo mineral submetido a um processo de beneficiamento antes de entrar

    no alto-forno, denominado de coqueificao, cujo fluxograma tpico

    apresentado na Figura 35. O coque metalrgico empregado nos alto-fornos,

    onde pode atuar como combustvel, redutor, fornecedor de carbono ao ferro-

    gusa e permeabilizador da carga. Nos ltimos anos, tambm tem sido utilizado

    a injeo de finos de carvo diretamente nos alto-fornos atravs das

    ventyaneiras, tecnologia que propicia vantagens no somente em termos de

    custo do insumo, mas tambm no que diz respeito reduo dos impactos

    ambientais, visto que as coquerias so caracterizadas como equipamentos com

    alto potencial poluidor.

    Outro aspecto importante o fato do coque ser o item que apresenta o maior

    custo no fluxo de produo para obteno de chapas laminadas a quente.

  • PROCESSO DE COQUEIFICAO- COQUERIA

    Figura 35 - Fluxograma tpico de uma coqueria.

  • PROCESSO DE COQUEIFICAO- COQUERIA

    O processo de coqueificao do carvo mineral foi desenvolvido na

    Inglaterra, pas que apresentava um elevado desenvolvimento da

    siderurgia com uma grande quantidade de alto-fornos a carvo vegetal

  • PROCESSO DE COQUEIFICAO- COQUERIA

    As tentativas para fabricar um combustvel adequado com carvo

    mineral, evitando os inconvenientes do uso direto deste, eram antigas,

    (mau cheiro dos gases sulfurados e contaminao dos produtos). Mas,

    o sucesso veio com Abraham Darby, em 1700. Filho de fazendeiro,

    Darby tornara-se fabricante de malte (empregado na fabricao da

    cerveja), em Bristol, e preocupava-se em preparar o carvo para

    aquecimento em tachos de malte, de modo que este no ficasse afetado

    pelo mau cheiro dos gases do carvo. Darby aperfeioou o processo j

    utilizado pelos mateiros principalmente os da regio de Derby e que

    nada mais era que o velho processo de fabricar o carvo vegetal em

    larga escala aplicado ao carvo mineral e assim se fabricou o primeiro

    coque.

  • PROCESSO DE COQUEIFICAO- COQUERIA

    Os fornos de fabricao de coque foram evoluindo nas suas

    concepes bsicas e na tecnologia atual se reduzem a duas classes:

    a) Fornos de Colmia, sem recuperao de subprodutos;

    b) Fornos de Retortas, com recuperao de subprodutos (as modernas

    coqueria

  • PROCESSO DE COQUEIFICAO- COQUERIA

    Uma bateria de fornos de coque com recuperao de subprodutos

    constituda de fornos verticais geralmente de 11 a 15 metros de

    comprimento, 3 a 7 metros de altura e 300 a 550 mm de largura. Suas

    paredes so construdas de tijolo refratrio de slica, de projeto especial

    para evitar a passagem de gases. No teto, existem 3 a 5 furos por onde

    feito o carregamento da mistura de carves e uma abertura destinada

    ao recolhimento das matrias volteis. Estes fornos so aquecidos por

    um gs, o qual injetado em uma rede de dutos e estes por sua vez,

    so conectados aos regeneradores, que alimentam dois fornos de

    coqueificao adjacentes. Estes regeneradores so construdos de

    tijolos refratrios slico-aluminosos

  • PROCESSO DE COQUEIFICAO- COQUERIA

    O nmero de fornos numa bateria bastante variado e pode chegar a

    ter 200 fornos. Um fator importante na operao de uma bateria o

    tempo de coqueificao, que, geralmente, varia entre 16 a 18 horas. Na

    Figura 36 so apresentadas imagens da bateria de uma coqueria.

  • PROCESSO DE COQUEIFICAO- COQUERIA - CICLO

    OPERACIONAL

    O ciclo operacional da coqueria pode ser resumido nas seguintes fases:

    a) Preparao da mistura de carves;

    b) Enfornamento;

    c) Aquecimento;

    d) Desenfornamento;

    e) Apagamento;

    f) Preparao do coque;

    g) Tratamento das matrias volteis.

    .

  • PROCESSO DE COQUEIFICAO- COQUERIA

    Figura 36 Imagem da bateria de coque da ArcelorMittal Tubaro.

  • PROCESSO DE COQUEIFICAO- COQUERIA

    Basicamente a coqueificao consiste em submeter uma mistura de

    carves de caractersticas adequadas a um aquecimento em ausncia

    de ar, ocorrendo um processo de destilao. Esta destilao provoca a

    liberao de gases e o aparecimento de um resduo slido, poroso,

    infusvel, basicamente constitudo de carbono, que o coque. Durante

    a coqueificao a mistura de carves aquecida a 1.100C, numa

    cmara sem circulao de ar, dotada de uma abertura superior, por

    onde saem matrias volteis, que so recolhidas, devido ao seu

    grande valor e por formarem um gs combustvel com alto poder

    calorfico.

  • PROCESSO DE COQUEIFICAO- COQUERIA

    O aquecimento do carvo enfornado indireto, pois, o calor gerado

    nos dutos de aquecimento distribudos no interior das paredes que

    separam uma retorta da outro. Assim, o carvo carregado dentro da

    cmara (forno) entra em contato com as duas paredes aquecidas e o

    calor transmitido, por conduo, para o centro da carga.

  • PROCESSO DE COQUEIFICAO- COQUERIA

    Quando no h mais a presena de matria voltil o coque est pronto

    e deve ser desenfornado. As 2 portas so abertas e por uma delas

    introduzido um mbolo empurrador, que expulsa o coque para fora,

    pela outra porta, de modo que o coque incandescente cai dentro de

    um vago de transporte (como pode ser visto na Figura 39). Na Figura

    40 apresentado um sistema de desenfornamento real de coque.

  • PROCESSO DE COQUEIFICAO- COQUERIA

    Figura 39 Sistema de carregamento,desenfornamento e carro de apagamento

  • PROCESSO DE COQUEIFICAO- COQUERIA

    Figura 40 Carro de desenfornamento de coque

  • PROCESSO DE COQUEIFICAO- COQUERIA

    O coque deve ser apagado imediatamente, para impedir sua queima,

    o que pode ser feito a mido ou a seco. No apagamento a mido

    (CWQ), o vago carregado posicionado sob a torre de apagamento,

    onde o coque apagado com fortes jatos de gua, gerando um

    consumo de 400 litros dgua por tonelada de coque resfriado.

  • PROCESSO DE COQUEIFICAO- COQUERIA

    No processo de apagamento a seco (CDQ - Coke Dry Quenching), o

    coque incandescente introduzido numa cmara de extino e

    submetido a uma corrente ascendente de nitrognio (gs inerte)

    abaixo de 180C, o qual sai na parte superior acima de 750C,

    causando o resfriamento do coque. O nitrognio purificado e usado

    no aquecimento de gua de caldeiras, produzindo vapor que

    movimenta geradores, que produzem energia eltrica. O nitrognio

    resfriado a 180C negativos e, pode retornar ao circuito. Este sistema

    trs benefcios relacionados com a qualidade do coque (ausncia de

    finos, menor umidade, maior estabilidade, etc.) e recuperao de

    energia do vapor gerado no processo.

  • PROCESSO DE COQUEIFICAO- COQUERIA

    Durante a carbonizao da mistura dos carves nos fornos das

    baterias, alm do coque produzido, h formao de uma mistura

    gasosa identificada com o "gs de coqueria" ou simplesmente pela

    sigla COG (Coke Oven Gas) e outra mistura lquida conhecida por

    condensados mistos, sendo composto, principalmente de gua

    amoniacal (98,7%), alcatro (1%) e borra (0,3%).

    .

  • PROCESSO DE COQUEIFICAO- COQUERIA

    Cerca de 25% da mistura de carves se transforma em matrias

    volteis, que, depois de tratadas podem ser usadas na prpria usina

    ou vendidas. Na Figura 42 apresenta-se um fluxograma ilustrativo da

    composio dos gases gerados no processo de coqueificao.

    .

  • PROCESSO DE COQUEIFICAO- COQUERIA

    O gs de coqueria pode ser empregado nas unidades de aquecimento

    da prpria usina e na produo de energia termoeltrica. O alcatro

    pode ser soprado nos altos fornos, na altura das ventaneiras,

    economizando coque e, tambm, pode ser vendido para indstrias do

    ramo dos carboderivados.

  • PROCESSO DE COQUEIFICAO- COQUERIA BALANO

    PARCIAL DE MATERIAIS

    1250 kg

    Carvo

    mineral

    1000 kg

    Coque

    1 kg CO

    500 kg COBB2BB

    0,4 kg SOBB2BB

    0,3 kg NOBBxBB

    550 kg Particulado

    0,3 kg Hidrocarbonetos

    0,6 mPP3

    PP guas

    servidas

    0,020 kg Slidos em

    suspenso 0,2 kg Lama do

    tratamento biolgico

    0,090 kg Enxofre

    85 kg Alcatro,

    benzeno, etc.

    Figura 43 - Balano parcial de materiais numa coqueria tpica

  • PROCESSO DE COQUEIFICAO- COQUERIA DADOS RELATIVOS UNIDADE DE COQUERIA DA ARCELORMITTAL TUBARO

    Ptios de Carvo

    Nmero de Ptios: 3

    Dimenses : 800 X 45 m

    Capacidade de Estocagem: 390.000 t

    Stacker: 2 unidades

    Capacidade de Recebimento : 2.500 t/h

    Reclaimer: 2 unidades

    Capacidade de Envio : 750 t/h

  • PROCESSO DE COQUEIFICAO- COQUERIA DADOS RELATIVOS UNIDADE DE COQUERIA DA ARCELORMITTAL TUBARO

    Coqueria:

    Projeto: Carl Still

    3 Baterias (49 x 3 = 147 fornos)

    Consumo de Carvo: 6400 t/dia

    Capacidade de produo de Coque:

    4800 t/dia

    Capacidade anual: 1.700.000 t

    Gerao de Gs: 2.1 milhes de

    m/dia

    Dimenses dos fornos:

    Altura 6,5 m 300 mm de Zona livre

    6200 mm Altura de Carga

    Comprimento 15,2 m Volume til 39,5 m

    5 Bocas de carregamento

    32 Cmaras de combusto

    29 t carvo seco por forno

    22,45 t coque por forno

    ((coque/carvo)

    238 Nm/t CSE (gerao de gs)

    620 kcal/kg CSE (consumo mximo)

    3 mmCA presso dos coletores

    TB- (ax) 16:00 h

    TL- (min) 14:50 h

    Incio de Operao:

    Bateria 1 04/07/1983 Bateria 2 21/09/1983 Bateria 3 11/12/1983

  • PROCESSO DE COQUEIFICAO- COQUERIA DADOS RELATIVOS UNIDADE DE COQUERIA DA ARCELORMITTAL TUBARO

    Mquinas:

    Carro de Carregamento: 3

    Mquina Desenfornadora: 3

    Carro Guia: 3

    Locomotiva: 3

    Sistema de Combusto:

    Combustvel:

    Bateria 1: COG ou MG.

    Bateria 2 e 3: COG

    Temperatura Operacional: 1320 C

    Tempo de Coqueificao: 16 h

    ndice Operacional: 150%

  • PROCESSO DE COQUEIFICAO- COQUERIA DADOS RELATIVOS UNIDADE DE COQUERIA DA ARCELORMITTAL TUBARO

    CDQ (Coke Dry Quenching)

    Gerao de Vapor/ TcB : 583 kg/t

    Coque

    Presso de Vapor : 23 kg/cm2 ( 22,3

    atm abs )

    Temperatura de Vapor : 350 C

    Cmaras:

    Quantidade : 5 unidades

    Capacidade : 48 t/h (cada)

    Volume: 393 m3

    Caldeiras:

    Quantidade : 5 unidades

    Capacidade : 26,2 t/h vapor (cada)

    Consumo de gua : 27,1 m3 /h (cada)

  • PROCESSO DE COQUEIFICAO- COQUERIA DADOS RELATIVOS UNIDADE DE COQUERIA DA ARCELORMITTAL TUBARO

    Qualidade do Coque:

    Fluidez da Mistura (Log. DDPM):

    2,50 < 3,00

    Reflectncia da Mistura: 1,10 <

    1,20

    Cinza: < 11,00

    Enxofre: < 0,70

    DI: 85,00

  • PROCESSO DE COQUEIFICAO- COQUERIA DADOS RELATIVOS UNIDADE DE COQUERIA DA ARCELORMITTAL TUBARO

    RESUMO

    Nas condies operacionaisbrasileiras,

    1000 kg de mistura de carvo,

    proporcionam:

    750 kg de coque36 kg de alcatro

    (sendo 2,5 kg de naftaleno, 15 kg de

    leos leves e 18,5 kg de piche) 7,28 kg

    de benzol total (5,35 kg de benzeno,

    1,25 kg de tolueno, 0,68 kg xileno)

    12kg de sulfato de amnio e outros.

    Coque - o produto da destilao do

    carvo mineral; feito em cmaras

    hermeticamente fechadas a

    temperaturas da ordem de (900 a

    1100C) durante 16 horas.

  • PROCESSO DE COQUEIFICAO- COQUERIA DADOS RELATIVOS UNIDADE DE COQUERIA DA ARCELORMITTAL TUBARO

  • PROCESSO DE COQUEIFICAO- COQUERIA DADOS RELATIVOS UNIDADE DE COQUERIA DA ARCELORMITTAL TUBARO

  • PROCESSO DE COQUEIFICAO- COQUERIA DADOS RELATIVOS UNIDADE DE COQUERIA DA ARCELORMITTAL TUBARO

  • PROCESSO DE COQUEIFICAO- COQUERIA DADOS RELATIVOS UNIDADE DE COQUERIA DA ARCELORMITTAL TUBARO

  • INTRODUO AOS PROCESSOS DE REDUO

    O processo de obteno do ferro consiste basicamente na reduo

    dos seus xidos por meio de um combustvel carbonoso redutor, em

    geral coque, carvo vegetal ou mineral e gs natural.

    Para que as reaes de reduo dos xidos de ferro ocorram em

    velocidades rpidas, necessrio temperaturas acima de 1000oC,

    onde obtido o ferro por reduo indireta ou por reduo direta.

  • PROCESSOS DE OBTENO DO FERRO POR REDUO DIRETA

    Processos de reduo direta so aqueles no qual a reduo do minrio

    de ferro a ferro metlico efetuada sem que ocorra, em nenhuma

    etapa do processo, a fuso da carga no reator.

    A reduo no estado slido de minrio de ferro por carvo praticada

    desde a antigidade, tendo sido o principal processo de obteno de

    ferro at o desenvolvimento dos altos fornos. Assim, o produto

    metlico obtido na fase slida, sendo chamado de ferro esponja. .

  • PROCESSOS DE OBTENO DO FERRO POR REDUO DIRETA

    O ferro esponja um produto metlico com 85 a 95% de ferro e de 0,1

    a 1,0% de C, podendo chegar a 2,0% de C. geralmente obtido a

    partir do minrio de ferro granulado e, mais recentemente a partir de

    pelotas de minrio de ferro oriunda da aglomerao de finos no

    processo de pelotizao. Tem aspecto esponjoso e obtido no estado

    slido temperatura em torno de 1100oC, a preos relativamente

    reduzidos se comparado a grandes siderrgicas.

  • PROCESSOS DE OBTENO DO FERRO POR REDUO DIRETA

    Em geral, o ferro esponja utilizado em fornos eltricos a arco em

    substituio sucata para obteno do ao, onde a sua caracterstica

    vantajosa a superioridade em relao sucata em termos de pureza

    (elementos de liga contidos na sucata podem dificultar o atendimento

    especificao do ao a ser produzido).

  • PROCESSOS DE OBTENO DO FERRO POR REDUO DIRETA

    Os processos de reduo direta podem ser divididos conforme o tipo

    de redutor, em duas classes: redutor slido (carvo ou coque) ou

    redutor gasoso (gs natural-CH4 e/ou gases redutores como CO, H2).

  • PROCESSOS DE OBTENO DO FERRO POR REDUO DIRETA

    Quando utilizado o gs natural, este passa por reaes de reforma ou

    enriquecimento do gs redutor. Parte do gs gerado aps a reduo

    do minrio de ferro e utilizado ou reutilizao no reator de reforma.

    Normalmente a reforma realizada em reatores separados do reator

    de reduo dos minrios.

  • PROCESSOS DE OBTENO DO FERRO POR REDUO DIRETA

    As reaes de reforma, geralmente ocorrem como se segue:

    CO2 + C 2CO

    H2O + C H2 + CO

    CH4 + CO2 2CO + 2H2

    CH4 + H2O CO + 3H2

  • PROCESSOS DE OBTENO DO FERRO POR REDUO DIRETA

    Reaes de reduo do minrio de ferro no reator de reduo.

    3Fe2O3 + CO 2Fe3O4 + CO2

    3Fe2O3 + H2 2Fe3O4 + H2O

    Fe3O4 + CO 3FeO + CO2

    Fe3O4 + H2 3FeO + H2O

    FeO + CO Fe + CO2

    FeO + H2 Fe + H2O

  • PROCESSO DE REDUO DIRETA MIDREX

    Foi desenvolvido pela empresa Norte americana Midland Rose em

    1965. Em 1973 tinha 4 plantas de carter industrial nos U.S. A,

    ocupando o primeiro lugar em nmero de unidades operacionais no

    mundo com capacidade de produo = 400.000 t/ano.

    O processo de produo ocorre quando os minrios (pelotas, sinter)

    so reduzidos num forno de cuba por um gs redutor de composio

    aproximada de (50% CO e 30%H2) onde se obtm o ferro esponja no

    estado slido.

  • PROCESSO DE REDUO DIRETA MIDREX

    O processo de funcionamento do forno Midrx ocorre como em um

    pequeno alto-forno, isto , a carga metlica colocada no silo de

    distribuio passa por um sistema de peneira vibratria, eliminando os

    finos gerados no processo de transporte. A carga metlica que se

    encontra dentro da faixa granulomtrica introduzida no topo do forno

    por meio de correia transportadora. Em contra corrente insuflado o

    gs redutor a 10000C, de forma ascendente no meio do forno, oriundo

    do reformador de gs natural (Figura 44), promovendo assim a

  • PROCESSO DE REDUO DIRETA MIDREX

  • PROCESSO DE REDUO DIRETA MIDREX

    A reduo da carga metlica de minrio de ferro (pelotas, sinter) ocorre

    de acordo com as reaes de reduo mostradas abaixo:

    3 Fe2O3 + CO = 2Fe3O4 + CO2

    3Fe2O3 + H2 = 2Fe3O4 + H2O

    Fe3O4 + CO = 3FeO + CO2

    Fe3O4 + H2 = 3FeO + H2O

    FeO + CO = Fe + CO2

    FeO + H2 = Fe + H2O

  • PROCESSO DE REDUO DIRETA MIDREX REFORMA DE GS

    O Reformador uma cmara de aquecimento revestida internamente

    de refratrio. Ele atravessado por tubos refratrios contendo um

    catalisador, por onde passa a mistura gasosa (ar + gs natural + gs

    de topo). Em alta temperatura (10000 C) ocorrem as seguintes reaes

    dentro do tubo:

    CH4 + CO2 = 2CO + 2H2

    CH4 + H2O = CO + 3H2

  • PROCESSO DE REDUO DIRETA MIDREX REFORMA DE GS

    A temperatura do reformador limitada pelos tubos refratrios. Ele

    geralmente projetado para reformar misturas gasosas com: 5O% de

    gs natural e 5O% gs de topo. O gs de topo geralmente composto

    de 25% CO, 20% CO2, 30% H2, e 25%;H2O (antes de ser resfriado de

    320o C para 50o C) e o gs natural tem em sua composio cerca de:

    90% CH4 e 10% C2 H6). Ao ser reformado a composio desses gases

    passa a ser 36% CO, 5O% H2 e 4% (CH4 + C02).

  • PROCESSO DE REDUO DIRETA MIDREX REFORMA DE GS

    CARACTERSTICAS DO FORNO REDUTOR

    Dimetro inferior 4,8 m

    Volume interno 300 m3

    Possui duas regies

    Zona de Reduo

    Zona de resfriamento

  • PROCESSO DE REDUO DIRETA REAES DE REDUO

    3 Fe2O3 + CO = 2Fe3O4 + CO2

    3Fe2O3 + H2 = 2Fe3O4 + H2O

    Fe3O4 + CO = 3FeO + CO2

    Fe3O4 + H2 = 3FeO + H2O

    FeO + CO = Fe + CO2

    FeO + H2 = Fe + H2O

  • INTRODUO AO PROCESSO DE PRODUO DE FERRO-GUSA

    Discutiremos em primeiro lugar as rotas tecnolgicas estabelecidas para

    a obteno de ferro-gusa. Quando se trata do emprego do carvo

    vegetal como matria-prima, os alto-fornos ou como preferem alguns

    autores, mini altos-fornos a carvo vegetal, so utilizados pelas usinas

    no integradas com uma capacidade para a produo que varia de 55 a

    350 t/dia de ferro-gusa, contra cerca de 3500 a 13.000 t/dia de um alto-

    forno a coque. O produto para a venda pode ser o ferro-gusa slido,

    solidificado em pequenos lingotes ou pes de ferro-gusa, ou mesmo o

    ferro-gusa lquido, que transportado por carretas em panelas

    refratrias para uso por empresas dotadas de aciarias situadas perto do

    alto-forno (normalmente numa distncia entre 10 e 20 km).

  • INTRODUO AO PROCESSO DE PRODUO DE FERRO-GUSA

    Para fins de estudo consideraremos que a fase do processo de

    produo denominada de reduo compreendida pelos seguintes

    setores bsicos:

    ptios de matrias-primas ou de minrios coqueria, no caso de uso de carvo mineral sinterizao alto-forno

  • INTRODUO AO PROCESSO DE PRODUO DE FERRO-GUSA

    O minrio de ferro, o carvo mineral e o calcrio, as trs principais

    matrias-primas de uma usina siderrgica, em termos quantitativos,

    podem ser transportadas para a usina por navios, trens ou caminhes.

    No caso do transporte realizado por trens, as empresas podem dispor

    de equipamentos denominados de virador de vages, acelerando o

    descarregamento dos minrios. O transporte das matrias-primas dos

    navios, tremonhas (hopper) para os ptios de armazenamento ou silos

    de estocagem realizado atravs de correias transportadoras.

  • INTRODUO AO PROCESSO DE PRODUO DE FERRO-GUSA

    O minrio de ferro, o carvo mineral e o calcrio, as trs principais

    matrias-primas de uma usina siderrgica, em termos quantitativos,

    podem ser transportadas para a usina por navios, trens ou caminhes.

    No caso do transporte realizado por trens, as empresas podem dispor

    de equipamentos denominados de virador de vages, acelerando o

    descarregamento dos minrios. O transporte das matrias-primas dos

    navios, tremonhas (hopper) para os ptios de armazenamento ou silos

    de estocagem realizado atravs de correias transportadoras. A

    homogeneizao ou a blendagem iniciada quando da formao da

    pilha que de maneira geral em forma de V invertido. fNa Figura 54

    apresentado o fluxograma de entrada de matrias em uma usina

    siderrgica integrada.

  • INTRODUO AO PROCESSO DE PRODUO DE FERRO-GUSA

    FLUXOGRAMA DE ENTRADA DE MATERIAIS EM UMA USINA SIDERRGICA

    Figura 54 Representao esquemtica do fluxo do minrio e fundentes

  • INTRODUO AO PROCESSO DE PRODUO DE FERRO-GUSA

    O termo homogeneizao refere-se ao processo de mistura de um s

    tipo de material, enquanto que o termo blendagem (blending) corresponde mistura de vrios materiais com caractersticas

    diferentes. Em ambos os casos objetivam-se uma mistura tal que no

    decorrer do processo industrial a qualidade (composio qumica,

    granulometria, propriedades fsicas) se manter constante ao longo de

    um determinado perodo de tempo.

  • INTRODUO AO PROCESSO DE PRODUO DE FERRO-GUSA

  • INTRODUO AO PROCESSO DE PRODUO DE FERRO-GUSA

    Na Figura 55 apresentado o esquemtica do fluxo do carvo mineral em uma usina siderrgica integrada desde o desembarque

    martimo at a entrada nas baterias de coque.

    Figura 55 - Representao esquemtica do fluxo do carvo

  • INTRODUO AO PROCESSO DE PRODUO DE FERRO-GUSA

    Em linhas gerais o processo de produo de ferro-gusa nos alto-

    fornos consiste em carregar pelo topo do alto-forno as matrias-

    primas (carga slida) como minrio de ferro (granulado e/ou snter

    e/ou pelota) coque ou carvo vegetal e fundentes (calcrio),

    enquanto o ar, enriquecido ou no com oxignio ou carvo

    pulverizado, insuflado pelas ventaneiras na parte inferior do forno. O

    coque ou o carvo vegetal queimado (entra em combusto) gerando

    gases redutores em alta temperatura. Esses gases seguem um fluxo

    ascendente e entram em contato com a carga de minrios

    descendentes, reagindo com esta carga, reduzindo e fundindo o

    minrio, originando o ferro-gusa e a escria que so vazados do forno

    para as casas de corrida. As matrias-primas slidas carregadas pelo

    topo do alto-forno levam cerca de 6 a 8 horas para descer at a regio

    inferior, transformadas em produtos lquidos na forma de ferro-gusa e

    escria, aps sofrer uma srie de reaes qumicas.

  • INTRODUO AO PROCESSO DE PRODUO DE FERRO-GUSA

    O ALTO FORNO

    O alto-forno um reator metalrgico no qual esto reagindo slidos,

    lquidos e gases, no qual existe um gradiente de temperatura de 150C no

    topo at 2100C nas regies inferiores. De maneira geral constitudo de

    equipamentos de:

    Descarga e pesagem de matrias-primas (casa de silos)

    Transporte de carga (Correia transportadora)

    Carga no topo do forno (Tremonha de pesagem)

    Operao de alta presso

    Lavagem de gases

    Anlise de gases

    Sistema de refrigerao

    Forno propriamente dito (Cadinho, rampa, ventre cuba, goela)

    Regeneradores de calor (Cawpers)

  • INTRODUO AO PROCESSO DE PRODUO DE FERRO-GUSA

    O ALTO FORNO

    Descarga e pesagem de matrias-primas (casa de silos)

    A carga slida do alto-forno, carvo vegetal ou coque, minrio de ferro

    (granulado e/ou sinter e/ou pelota) e, eventualmente, fundentes, so

    peneirados e pesados e armazenados em silos. Figura 57

  • INTRODUO AO PROCESSO DE PRODUO DE FERRO-GUSA

    O ALTO FORNO

    Descarga e pesagem de matrias-primas (casa de silos)

    Figura 57 Casa de silos para abastecimento do Alto Forno,.

  • INTRODUO AO PROCESSO DE PRODUO DE FERRO-GUSA

    O ALTO FORNO

    Os silos so dispostos e dimensionados de acordo com a solicitao

    para cada carga (carga metlica, coque e fundente). Estes materiais so

    transportados dos silos, at o topo do forno atravs de correias

    transportadoras ou sistema de carrinhos ou vagonetas (skips) que se

    deslocam sobre trilhos ou ainda cestos com fundo mvel (para alto-

    fornos pequenos), Figura 58, at as tremonhas de distribuio no topo do

    forno, Figura 59.

  • INTRODUO AO PROCESSO DE PRODUO DE FERRO-GUSA

    O ALTO FORNO

    Figura 58 Transporte de sinter correia transportadora ArcelorMittal..

  • INTRODUO AO PROCESSO DE PRODUO DE FERRO-GUSA

    O ALTO FORNO

    Figura 59 Tremonha de carregamento e distribuio de minrios e coque.

  • INTRODUO AO PROCESSO DE PRODUO DE FERRO-GUSA

    O ALTO FORNO

    A carga slida carregada de maneira peridica Figura 60, sendo realizada

    a drenagem contnua ou peridica de lquidos (ferro-gusa e escria) Figura

    61 pela parte inferior, com a contnua injeo de ar quente e hidrocarbonetos

    pelas ventaneiras, alm da remoo de gases e poeira (material particulado)

    pelo topo Figura 62.

  • INTRODUO AO PROCESSO DE PRODUO DE FERRO-GUSA

    O ALTO FORNO

    Figura 60 - Carga slida carregada de maneira peridica pelo sistema de calha A.F III-

    AMT

  • INTRODUO AO PROCESSO DE PRODUO DE FERRO-GUSA

    O ALTO FORNO

    Figura 61- Casa de corrida de ferro gusa da A.F III-AMT. Drenagem contnua ou peridica de lquidos

  • INTRODUO AO PROCESSO DE PRODUO DE FERRO-GUSA

    O ALTO FORNO

    Figura 62- Sistema de remoo de gases e poeira (material particulado) pelo topo A.FI-AMT.

  • INTRODUO AO PROCESSO DE PRODUO DE FERRO-GUSA

    O ALTO FORNO

    Para operao com alta presso o tipo duplo cone tem sido usado,

    com modificaes. Nos altos-fornos mais recentes a utilizao do topo

    tipo Paul Wurth tem prevalecido, pelo fato deste sistema, que utiliza

    uma calha rotativa que pode ter ngulo de inclinao varivel, permitir

    uma distribuio da carga muito mais flexvel que os mtodos

    anteriores. Na Figura 63 so mostrados estes dois sistemas.

    .

  • INTRODUO AO PROCESSO DE PRODUO DE FERRO-GUSA

    O ALTO FORNO

    Figura 62 - Representao esquemtica dos equipamentos de carga do topo do forno do tipo com 2

    cones ou Mckee (a) e do tipo Paul Wurth (b) dotado de calha giratria e inclinao varivel

  • INTRODUO AO PROCESSO DE PRODUO DE FERRO-GUSA

    O ALTO FORNO

    Uma vez completado um ciclo de carga com o material descarregado de

    forma uniforme na periferia do cone grande, estando fechado o cone

    menor, baixado o cone grande deixando escorregar a carga para o

    interior do alto-forno.

    A freqncia de carregamento estabelecida de forma que a altura da

    coluna da carga seja mantida aproximadamente constante, o que pode

    se verificado atravs de sondas.

    A freqncia de carregamento estabelecida de forma que a altura da

    coluna da carga seja mantida aproximadamente constante, o que pode

    se verificado atravs de sondas.

  • INTRODUO AO PROCESSO DE PRODUO DE FERRO-GUSA

    O ALTO FORNO

    Uma preocupao na etapa de carregamento com a distribuio da

    carga, tanto de coque ou carvo vegetal como a de minrio de ferro. Ao

    cair no interior do forno, o material pode formar montes na forma de um M, se a altura de queda for maior (altura da coluna de carga menor)

    ou ao contrrio, formam montes na forma de um V. .

  • INTRODUO AO PROCESSO DE PRODUO DE FERRO-GUSA

    O ALTO FORNO

    A disposio em forma de M favorece o excesso de coque junto s

    paredes e no centro do alto-forno. Se houver ocorrncia de um arranjo

    de V, o minrio tende a segregar-se, ou seja, h uma tendncia para concentrao de finos do minrio junto s paredes do forno, dificultando

    a passagem de gases (situao representada na Figura 64), e uma

    regio mais permevel no centro do forno.

  • INTRODUO AO PROCESSO DE PRODUO DE FERRO-GUSA

    O ALTO FORNO

    Esta ltima condio, denominada de marcha central, favorece o

    aumento de produtividade, mas provoca um aumento no consumo de

    combustvel e freqente formao de casces.

    Independente do equipamento utilizado, quando a relao entre as

    espessuras das camadas de minrio e de coque (relao

    minrio/coque) cresce provoca a reduo do fluxo gasoso neste local.

    .

  • INTRODUO AO PROCESSO DE PRODUO DE FERRO-GUSA

    O ALTO FORNO

    Figura 64- Representao esquemtica do efeito da concentrao de finos de minrio no fluxo de gases no alto-forno.

  • INTRODUO AO PROCESSO DE PRODUO DE FERRO-GUSA

    O ALTO FORNO

    Esta ltima condio, denominada de marcha central, favorece o

    aumento de produtividade, mas provoca um aumento no consumo de

    combustvel e freqente formao de casces.

    Independente do equipamento utilizado, quando a relao entre as

    espessuras das camadas de minrio e de coque (relao

    minrio/coque) cresce provoca a reduo do fluxo gasoso neste local.

    .

  • INTRODUO AO PROCESSO DE PRODUO DE FERRO-GUSA

    O ALTO FORNO

    O controle da marcha do forno pode ser feito atravs da variao da

    altura de queda ou alterando-se a granulometria dos materiais

    carregados, de forma que no exista sempre uma predominncia de

    passagem dos gases s prximo s paredes ou s pela parte central do

    forno. A passagem preferencial pelo centro faz com que, depois de certo

    tempo, os pequenos pedaos sejam colados s paredes, reduzindo a

    seo livre do forno, prejudicando a operao do mesmo. Por outro

    lado, a passagem preferencial na regio prxima s paredes, provoca

    um maior desgaste dos refratrios..

  • INTRODUO AO PROCESSO DE PRODUO DE FERRO-GUSA

    O ALTO FORNO Para garantir a marcha do forno de acordo com o procedimento operacional

    adotado pela usina siderrgica, so utilizados no topo do alto-forno, que emprega

    o sistema de duplo cone, um sistema de carregamento normalmente constitudo

    dos seguintes equipamentos:

    Tremonha de recebimento

    Responsvel por receber e armazenar as cargas de minrio e coque;

    Distribuidor rotativo

    Responsvel pela distribuio axial da carga no interior do alto-forno

    Placas mveis

    Tem a finalidade de direcionar a queda da carga no interior do alto-forno;

    Cone grande e cone pequeno

    So usados na descarga e pressurizao do forno

    Sondas de nvel

    Mede a velocidade de descida de carga, comunicando aos demais equipamentos

    do sistema de carregamento, o momento de execuo de cada atividade;

    Vlvulas selo

    Responsveis pela pressurizao do topo do alto-forno. A vlvula de alvio

    utilizada para igualar a presso do cone pequeno e da tremonha do topo

    (presso atmosfrica), aps a transferncia do material para o cone grande;

    aliviada a presso, a tremonha de cone pequeno tem a presso atmosfrica, o

    que permite o recebimento do material na tremonha do topo.

    .

  • INTRODUO AO PROCESSO DE PRODUO DE FERRO-GUSA

    O ALTO FORNO Para garantir a marcha do forno de acordo com o procedimento operacional

    adotado pela usina siderrgica, so utilizados no topo do alto-forno, que emprega

    o sistema de duplo cone, um sistema de carregamento normalmente constitudo

    dos seguintes equipamentos:

    Tremonha de recebimento

    Responsvel por receber e armazenar as cargas de minrio e coque;

    Distribuidor rotativo

    Responsvel pela distribuio axial da carga no interior do alto-forno

    Placas mveis

    Tem a finalidade de direcionar a queda da carga no interior do alto-forno;

    Cone grande e cone pequeno

    So usados na descarga e pressurizao do forno

    Sondas de nvel

    Mede a velocidade de descida de carga, comunicando aos demais equipamentos

    do sistema de carregamento, o momento de execuo de cada atividade;

    Vlvulas selo

    Responsveis pela pressurizao do topo do alto-forno. A vlvula de alvio

    utilizada para igualar a presso do cone pequeno e da tremonha do topo

    (presso atmosfrica), aps a transferncia do material para o cone grande;

    aliviada a presso, a tremonha de cone pequeno tem a presso atmosfrica, o

    que permite o recebimento do material na tremonha do topo.

    .

  • O que Ao ?

    O que ferro fundido ?

    O que gusa ?

    Quais so as matrias primas utilizadas na produo dessas ligas?

  • FLUXO DE PRODUO DE AO

  • ALTO-FORNO

    N 1

    DESSULFURAO

    ACIARIA

    REFINO SECUNDRIO (IR-UT)

    DESGASEIFICADOR

    A VCUO - RH

    LINGOTAMENTO CONTNUO N 1

    PLACAS

    MINRIOS

    FUNDENTES/OUTROSSINTERIZAOCOQUERIA

    P.C.I

    CARVO

    T.R.T

    LINGOTAMENTO CONTNUO N 2

    ALTO-FORNO

    N 2

    MQUINA DE MOLDAR GUSA

    FBRICA DE LINGOTEIRAS

    CARRO TORPEDO

    CARVO

    FUNDENTES/OUTROS

    MINRIOS

  • REA DE REDUO Para efeito de estudo consideraremos que a fase do processo de produo denominada de reduo compreendido pelos seguintes setores bsicos: Ptios de matrias primas ou de minrios Coqueria no caso de uso de carvo mineral Sinterizao Alto forno

  • PRINCIPAIS MATERIAS PRIMAS PARA PRODUO DE GUSA

    Minrio de ferro Carvo mineral Calcrio

  • MEIO DE TRANSPORTE DAS MATERIAS PRIMAS

    Navios o transporte para usina, feito atravs de correias transportadoras para os ptios de armazenamento ou silos de estocagem Trens no caso de transporte realizado por trens virador

    de vago e correias transportadoras para os ptios de armazenamento ou silos de estocagem Caminho atravs de bolsas ou bags abertas pelo fundo

  • FORMAO DAS PILHAS DE MATERIAS PRIMAS

    A homogeneizao iniciada na etapa de formao de pilhas de estocagem do minrio. A formao da pilha pode ser feita atravs de camadas superpostas simples na forma de um V invertido, na forma de mltiplas camadas em V invertido e em espiral (Fig. 22). A Fig. 23 mostra a formao de uma pilha de minrio de ferro, empregando-se o equipamento se Staker/reclaimer, bem como a asperso de gua sobre a pilha para evitar o arraste de material particulado pelo vento o que acarretaria poluio

  • FLUXO DE MINRIO DE FERRO, CALCRIO, INCLUSE DUNITO AT A ENTRADA NA SINTERIZAO E OU CALCINAO

    Recebimento do minrio; Realizao de amostragem de forma automtica; Formao de pilhas nos ptios primrios; Retirada do minrio das pilhas primrias; Transporte do minrio de ferro e do calcrio para o alto forno ou para os silos de mistura; calcrio tambm enviado para calcinao; transporte da mistura, minrio + calcrio para os silos de sinterizao ou para os ptios de homogeneizao (blendagem)

  • FLUXO DE MINRIO DE FERRO, CALCRIO, INCLUSE DUNITO AT A ENTRADA NA SINTERIZAO E OU CALCINAO

  • FLUXO DE RECEBIMENTO DE CARVO MINERAL EM USINAS SIDERRGICAS NA COSTA MARITIMA

  • Coqueria Unidade destinada a transformar o carvo

    mineral em coque. O coque produzido atravs destilao

    de misturas de carvo em baterias de fornos hermeticamente

    fechadas. No processo de coqueificao h gerao de

    lquidos e gases que aps resfriados e tratados so enviados

    algumas vezes utilizao na prpria usina. O coque,

    principal produto enviado aos altos fornos onde exerce

    dupla funo, atuando como redutor dos xidos de ferro e,

    como fonte trmica do processo.

    PRODUO DE COQUE - CST- 1.700.000 t/ano

  • Caractersticas da coqueria

    Bateria: 3 x 49 fornos

    Altura: 6,5m

    Volume til: 39,5 m3

    rea til: 29 mt

    Tempo de coqueificao: 16 h

    Combustvel- Gs de coqueria

    ndice de operao: 150%

    Equip. de manuseio do coque

    3 carros de carregamento

    3 mquinas desenfornadora

    3 carros guias

    3 locomotivas eltricas

    Apagamento do coque

    CDQ - Apagamento a seco

  • CICLO OPERACIONAL DA COQUERIA

    Preparao da mistura de carvo Enfornamento Aquecimento Desenfornamento Apagamento Preparao do coque Tratamento das matria volteis

  • CARREGAMENTO DAS BATERIAS DE COQUE

    Uma coqueria possui varias baterias de fornos (cmeras ou retortas) de coqueificao. O carregamento do carvo mineral realizado Pela parte superior dessas cmeras atravs de um carro que se desloca sobre a bateria. Na fig. 29, pode ser observado a parte superior das baterias de coque e o carro de carregamento destas baterias. A fig. 30a mostra a parte superior sistema de carregamento e a 30b Uma cmera de coqueificao.

  • A figura 31a mostra as cmaras ou retortas que so aquecidas a 1100 C em ausncia de ar durante 16 horas e a fig. 31b mostra a sada de gases que so Recuperados devido ao seu alto poder calorfico

  • EVOLUO DO PROCESSO DE COQUEIFICAO

  • RETORTAS PARA PRODUO DE COQUE

  • EVOLUO DO PROCESSO DE COQUEIFICAO

  • COQUE

  • SUB-PRODUTOS GASOSOS DO PROCESSO DE COQUEIFICAO

    H2- Hidrognio C4H10- Butano

    CH4- Metano C2H4- Etileno

    C2H6- Etano C3H6- Propileno

    C3H8-Propano C2H2- Acetileno

    CO2- dixido de C CO- Monxido de C

    H2S- Gs sulfid. NH3- Amnia

    O2 Oxignio N2- Nitrognio

  • SUB-PRODUTOS LQUIDOS DO PROCESSO DE COQUEIFICAO

    C6H6- Benzeno

    C6H5CH3 Tolueno C6H5(CH3)2- Xileno

    CS2- Dissulfeto de carbono

  • Nas condies operacionais brasileiras, 1000Kg de mistura de

    carvo, proporcionam

    750 kg de coque

    36 kg de alcatro (sendo 2,5 kg de naftaleno, 15 kg de leos

    leves e 18,5 kg de piche)

    7,28 kg de benzol total (5,35 kg de benzeno, 1,25 kg de

    tolueno, 0,68 kg xileno)

    12kg de sulfato de amnio e outros.

  • SUB-PRODUTOS SLIDOS DO PROCESSO DE COQUEIFICAO

    C10H8 Naftaleno C6H5OH- Fenol

    C14H10 Antraceno Compostos pesados- Alcatres e piches

  • FLUXOGRAMA DO TRATAMENTO DE GASES DA COQUERIA

  • Coque - o produto da destilao do carvo

    mineral; feito em cmaras hermeticamente

    fechadas a temperaturas da ordem de (900 a

    1100C))

  • Sinterizao Unidade destinada a transformar o

    minrio de ferro fino atravs de um processo de

    aglomerao a quente com outros materiais

    tambm finos, envolvendo calcrio, coque, rejeitos

    internos e externos de processo siderrgico,

    resultando em um produto poroso denominado

    sinter.

  • PRINCIPAIS CARACTERISTICAS EXIGIDAS PARA O SINTER

    No conter elementos indesejveis para o alto forno Composio qumica estvel Elevado teor em ferro Baixo volume de escria Elevada resistncia mecnica Granulometria estvel Baixa porcentagem de finos Baixa degradao sob reduo Possuir alta redutibilidade

  • rea til 484 m2 Largura do setor: 5,5 m

    Comprimento da esteira: 88m

    Alt. mx da camada : 800mm

    Velocidade : de 1~6,6 m/min.

    Produtividade: 38mt/m2/dia

    Caractersticas da Sinterizao CST- 6.500.000 t/ano

    Forno de ignio tipo:

    30 queimadores -

    queima de gs da coqueria

    Consumo: 10.500 Kcal/mt

    Resfriador de sinter

    Tipo: circular

    rea : 400m2

    ISF

    Alimentador intensificador de

    segregao.

  • MATERIAS PRIMAS PARA PRODUO DE SINTER

    Minrio ferro fino com granulometria menor que 10 mm, lama de aciaria, carepa de laminao, p de alto forno etc, formam matrias as diversas primas para produo do sinter. Quando misturadas com finos de calcrio e com finos de coque, e submetidas a um processamento na mquina de sinterizao produzido um novo produto denominado sinter. O fino de calcrio tem a funo de ajustar a basicidade e melhorar a qualidade do sinter. Este sinter denominado

    auto fundente,com larga utilizao nos processos siderrgicos.

  • Pelota- matria prima com alto teor em ferro obtida atravs da

    aglomerao de finos de minrio de ferro, coque, bentonita, calcrio.

    entra no alto forno com granulometria acima de 8 mm.

  • Disco de pelotizao

  • Processo Produtivo

    http://www.samarco.com/port/operacao/visao_geral.asp

  • PCI

    Planta situada adjacente aos altos fornos destinada a preparar

    e injetar atravs das ventaneiras para dentro do forno carvo

    pulverizado, com objetivo de reduzir o consumo de coque.

    Caractersticas operacionais PCI (Paul Wurth)- 150 kg/t

  • PCI

  • PCI

  • PRODUO DO GUSA

  • O QUE GUSA?

    GUSA- um produto siderrgico cuja porcentagem de

    carbono varia de 4 a 5% com um elevado teor de impurezas,

    tais como P, S, Mn, Si e C. o principal produto do alto

    forno. Alm dele, ainda so produzidos o gases , p e

    escria de alto forno, que , so recuperados como sub-

    produtos.

  • ONDE PRODUZIDO O GUSA? PORQUE MOTIVO

    POSSUE ESSA COMPOSIO DE CARBONO?

    QUAL A INFLUNCIA DOS ELEMENTOS

    CONTIDOS NO GUSA EM RELO AS

    PROPRIEDADES DOS SEUS SUB-PRODUTOS?

  • ALTO FORNO 1 - Unidade onde se produz ferro gusa. Principal

    matria prima para fabricao do ao na aciaria. O alto forno um

    reator metalrgico onde so carregados o sinter, pelotas, minrios,

    coque e outras adies quando necessrio. Ar quente insuflado pelas

    ventaneiras na parte inferior do forno em contra corrente com a carga,

    promovendo em seu interior um srie de reaes qumicas de reduo

    e fuso produzindo gusa e escria.

    O ALTO FORNO

  • O alto forno de maneira geral

    constitudo de equipamentos de

    pesagem, de descarga de matrias

    primas pelo topo do forno, de

    equipamentos para limpeza dos

    gases de operao, de

    regeneradores de calor e

    equipamentos que suportam a alta

    preso.

  • LAY OUT DO ALTO FORNO

  • Este equipamento tem como objetivo efetuar a descarga da

    quantidade prevista de minrio de ferro ou de coque quando

    necessria, transportando-a da casa dos silos, at o topo do

    forno.

    EQUIPAMENTOS DE DESCARGA E PESAGEM DE

    MATRIAS PRIMAS

  • O objetivo deste equipamento carregar o forno de matria prima

    trazida pela correia principal e tambm evitar vazamento de gs pelo

    topo.

    Nos fornos pequenos convencionais usa-se equipamentos de carga de

    topo de tipo Mackie (2 cones). Para operao com alta presso o

    tipo 3 cones tem sido usado e suas modificaes 2 vlvulas selos no

    lugar do cone-superior, 2 cones e uma vlvula selo tem sido usado

    recentemente em operao a alta presso (na fig. 2.2.1 est mostrando

    o desenho do topo do tipo 2 cones - 1 vlvula).

    Nos altos fornos mais recentes a utilizao do topo tipo "Paul

    Wurth" esta se tormando necessria, visto este sistema permitir uma

    distribuio da carga muito mais flexvel que os mtodos anteriores

    EQUIPAMENTOS DE CARGA E PESAGEM DE MATRIAS

    PRIMAS

  • SISTEMA DE CARREGAMENTO PELO TOPO DO AF1

  • SISTEMA DE CARREGAMENTO DO TOPO DO AF-2

  • O Alto Forno constitudo de carcaa metlica, refratrios e o

    sistema de refrigerao. Alm disso, equipamentos das casas de

    corrida como o perfurador, canho obturador, sero descritos a

    seguir.

    O ALTO FORNO PROPRIAMENTE DITO

  • CARCAA DO FORNO

  • GOELA -A goela a seco atravs da qual a carga

    carregada no Alto Forno a partir do equipamento da carga do

    topo.

    Como um ponto de referncia da linha de carga, de modo

    grosseiro, toma-se o nvel central. O volume interno de um

    Alto Forno definido como sendo o volume entre esse nvel

    de referncia e o nvel do furo de gusa.

  • CUBA E VENTRE

    O dimetro interno de cuba cresce a medida que se desce ao longo dele e

    conectado ao ventre.

    Esta regio revestida por tijolos refratrios.

    A refratariedade dos tijolos alterada de acordo com a temperatura interna

    do forno.

    O ventre possui o maior dimetro no Alto Forno, e est sujeito a severas

    condies de eroso de seus refratrios como pr-aquecimento, reduo e

    fuso parcial da carga.

    A espessura dos tijolos varia de 800 a 1000 mm.

    Para proteo, sistemas de refrigerao so utilizadas, garantindo maior

    vida til desta regio.

  • CUBA E VENTRE

    O dimetro interno de cuba cresce a medida que se desce ao longo dele e

    conectado ao ventre.

    Esta regio revestida por tijolos refratrios.

    A refratariedade dos tijolos alterada de acordo com a temperatura interna

    do forno.

    O ventre possui o maior dimetro no Alto Forno, e est sujeito a severas

    condies de eroso de seus refratrios como pr-aquecimento, reduo e

    fuso parcial da carga.

    A espessura dos tijolos varia de 800 a 1000 mm.

    Para proteo, sistemas de refrigerao so utilizadas, garantindo maior

    vida til desta regio.

  • SITEMA STAVE COOLER

    SADA

    AGUA

    ENTRADA

    AGUA

  • HEAD TANQUE HEAD TANQUE

    GUA DESMINERALIZADA

    VAZO = 2000 m3/h

    DN

    - 3

    00

    B

    2

    1

    B

    2

    1

    B

    2

    1

    CRAAF

    1

    2

    DN

    - 1

    20

    0

    GUA

    DESMINERALIZADA

    2

    1 ALIMENTAO GUA RECIRCULADA

    RETORNO GUA

    RECIRCULADA

    DN - 1200

    ALTO FORNO N 1 - SISTEMA DE REFRIGERAO DOS STAVES

  • HEAD TANQUE HEAD TANQUE

    GUA DESMINERALIZADA

    VAZO = 2000 m3/h

    DN

    - 3

    00

    B

    2

    1

    B

    2

    1

    B

    2

    1

    CRAAF

    1

    2

    DN

    - 1

    20

    0

    GUA

    DESMINERALIZADA

    2

    1 ALIMENTAO GUA RECIRCULADA

    RETORNO GUA

    RECIRCULADA

    DN - 1200

    ALTO FORNO N 1 - SISTEMA DE REFRIGERAO DOS STAVES

  • HEAD TANQUE HEAD TANQUE

    GUA DESMINERALIZADA

    VAZO = 2000 m3/h

    DN

    - 3

    00

    B

    2

    1

    B

    2

    1

    B

    2

    1

    CRAAF

    1

    2

    DN

    - 1

    20

    0

    GUA

    DESMINERALIZADA

    2

    1 ALIMENTAO GUA RECIRCULADA

    RETORNO GUA

    RECIRCULADA

    DN - 1200

    ALTO FORNO N 1 - SISTEMA DE REFRIGERAO DOS STAVES

  • HEAD TANQUE HEAD TANQUE

    GUA DESMINERALIZADA

    VAZO = 2000 m3/h

    DN

    - 3

    00

    B

    2

    1

    B

    2

    1

    B

    2

    1

    CRAAF

    1

    2

    DN

    - 1

    20

    0

    GUA

    DESMINERALIZADA

    2

    1 ALIMENTAO GUA RECIRCULADA

    RETORNO GUA

    RECIRCULADA

    DN - 1200

    ALTO FORNO N 1 - SISTEMA DE REFRIGERAO DOS STAVES

  • HEAD TANQUE HEAD TANQUE

    GUA DESMINERALIZADA

    VAZO = 2000 m3/h

    DN

    - 3

    00

    B

    2

    1

    B

    2

    1

    B

    2

    1

    CRAAF

    1

    2

    DN

    - 1

    20

    0

    GUA

    DESMINERALIZADA

    2

    1 ALIMENTAO GUA RECIRCULADA

    RETORNO GUA

    RECIRCULADA

    DN - 1200

    ALTO FORNO N 1 - SISTEMA DE REFRIGERAO DOS STAVES

  • HEAD TANQUE HEAD TANQUE

    GUA DESMINERALIZADA

    VAZO = 2000 m3/h

    DN

    - 3

    00

    B

    2

    1

    B

    2

    1

    B

    2

    1

    CRAAF

    1

    2

    DN

    - 1

    20

    0

    GUA

    DESMINERALIZADA

    2

    1 ALIMENTAO GUA RECIRCULADA

    RETORNO GUA

    RECIRCULADA

    DN - 1200

    ALTO FORNO N 1 - SISTEMA DE REFRIGERAO DOS STAVES

  • RAMPA

    A rampa um cone invertido ligando o ventre ao cadinho.

    Normalmente, tijolos de carbono so usados no seu revestimento,

    com espessuras de 500 a 800 mm.

    Resfriamento por gua feito externamente atravs de "chuveiros",

    "camisas" ou "staves".

    Devido sua localizao na zona de fuso da carga, o tanque aos

    tijolos so severos.

  • CADINHO

    O dimetro do cadinho, juntamente com o volume interno,

    usado para dar as dimenses do Alto Forno. A parede interna

    do cadinho revestida de tijolos grandes de carbono. Nos nveis

    de 700 a 2000 mm acima do fundo existem os furos de gusa.

    Os vazamentos so efetuados 8 a 12 vezes por dia, buscando

    sempre o menor nmero de vazamentos. Cerca de 30 a 40

    ventaneiras so colocadas na parte superior do cadinho, todas no

    mesmo nvel e com a distribuio mais uniforme possvel. As

    ventaneiras so geralmente feitas de cobre, e possuem eficiente

    sistema de refrigerao por gua.

  • Caractersticas do A.F.-1 CST- 3.600.000 t/ano

    Volume interno: 4415 m3

    Volume efetivo: 3707 m3

    Dimetro do cadinho: 14m

    Ventaneiras: 38

    Canais de corrida: 4

    Altura: aprox. 110 m

    Regeneradores :4

    Sist. de carreg. Correia T. -1

    Prod. mdia diria 10000 mt/ dia

    Volume de sopro: 6.800nm3/min

    Presso de sopro : 4,4 kg/cm2

    Temperatura de sopro- 1250C

    Presso de topo: 2,5 kg/cm2

    Injeo de O2 : 40 nm3/mt

    Gs de alto forno: 1.420nm3/mt

    Cargas por dia: 222

    Carga metlica: 65% sinter, 25%

    pelotas, 10% minrio.

    Consumo de coque: 330kg/t

    Produo de escria: 250 kg/mt

  • Caractersticas do A.F.-2 CST- 1.300.000 t/ano

    Volume interno: 1550m3

    Volume efetivo: 1374 m3

    Dimetro do cadinho: 8m

    Ventaneiras: 22

    Canais de corrida: 2

    Altura: aprox. 65 m

    Regeneradores :2

    Sist. de carreg. Correia T. -1

    Prod. mdia diria 3.900 mt/ dia

    Volume de sopro: 6.800 nm3/min

    Presso de sopro : 4,4 kg/cm2

    Temperatura de sopro- 1250C

    Presso de topo 2,5 kg/cm2

    Injeo de O2 : 40 n m3/mt

    Gs de alto forno: 1420nm3/mt

    Cargas por dia: 222

    Carga metlica: 65% sinter, 25%

    pelotas, 10% minrio.

    Consumo de coque: 315 kg/t

    Produo de escria: 250 kg/mt

  • Carregamento do forno

    O alto-forno, continuamente e carregado na parte superior

    onde so empilhados, em camadas sucessivas, o minrio de

    ferro, fundentes (CaCO3, SiO2, etc.) e o coque (resduo slido

    da destilao do carvo mineral composto basicamente de

    carbono). Pelas ventaneiras do alto-forno injetado, sob alta

    presso, ar quente com temperatura em torno de 1250C.

  • PRINCIPAIS REAES AF