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PROCESSO Nº 50600.093332/2013-61 Página 1 de 192 REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES, PORTOS E AVIAÇÃO CIVIL DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES RDC ELETRÔNICO Nº 215/2018-00 OBJETO: CONTRATAÇÃO INTEGRADA DE EMPRESA PARA ELABORAÇÃO DOS PROJETOS BÁSICO E EXECUTIVO DE ENGENHARIA E EXECUÇÃO DAS OBRAS DE IMPLANTAÇÃO, PAVIMENTAÇÃO, RESTAURAÇÃO E OBRA DE ARTE ESPECIAL, NA RODOVIA BR-135/MG, LOTE ÚNICO DADOS DO RDC DATA: 29/10/2018 às 15:00 horas. MODO DE DISPUTA: ABERTO. CRITÉRIO DE JULGAMENTO: MAIOR DESCONTO. REGIME DE EXECUÇÃO: CONTRATAÇÃO INTEGRADA. VALOR ESTIMADO: R$ 139.576.882,22 (CENTO E TRINTA E NOVE MILHÕES, QUINHENTOS E SETENTA E SEIS MIL, OITOCENTOS E OITENTA E DOIS REAIS E VINTE E DOIS CENTAVOS). DATA-BASE: NOVEMBRO/2016. DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES DIRETORIA EXECUTIVA COORDENAÇÃO-GERAL DE CADASTRO E LICITAÇÕES SAN Q.03 Bl. A - Ed. Núcleo dos Transportes Mezanino Sul - Brasília DF CEP: 70.040-902 http://www.dnit.gov.br E-mail: [email protected]

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PROCESSO Nº 50600.093332/2013-61

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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES, PORTOS E AVIAÇÃO CIVIL

DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES

RDC ELETRÔNICO Nº 215/2018-00

OBJETO: CONTRATAÇÃO INTEGRADA DE EMPRESA PARA ELABORAÇÃO

DOS PROJETOS BÁSICO E EXECUTIVO DE ENGENHARIA E EXECUÇÃO DAS

OBRAS DE IMPLANTAÇÃO, PAVIMENTAÇÃO, RESTAURAÇÃO E OBRA DE

ARTE ESPECIAL, NA RODOVIA BR-135/MG, LOTE ÚNICO

DADOS DO RDC

DATA: 29/10/2018 às 15:00 horas.

MODO DE DISPUTA: ABERTO.

CRITÉRIO DE JULGAMENTO: MAIOR DESCONTO.

REGIME DE EXECUÇÃO: CONTRATAÇÃO INTEGRADA.

VALOR ESTIMADO: R$ 139.576.882,22 (CENTO E TRINTA E NOVE MILHÕES,

QUINHENTOS E SETENTA E SEIS MIL, OITOCENTOS E OITENTA E DOIS REAIS

E VINTE E DOIS CENTAVOS).

DATA-BASE: NOVEMBRO/2016.

DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES

DIRETORIA EXECUTIVA

COORDENAÇÃO-GERAL DE CADASTRO E LICITAÇÕES

SAN Q.03 Bl. A - Ed. Núcleo dos Transportes – Mezanino Sul - Brasília – DF

CEP: 70.040-902

http://www.dnit.gov.br

E-mail: [email protected]

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1. DO OBJETO E DO LOCAL DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS ................................................................... 4

2. DO REGIME DE EXECUÇÃO, DO CRITÉRIO DE JULGAMENTO, DO MODO DE DISPUTA E DO

ORÇAMENTO ............................................................................................................................................................. 4

3. DOS RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS ............................................................................................................ 5

4. DA DISPONIBILIZAÇÃO DO EDITAL ........................................................................................................... 5

5. DA IMPUGNAÇÃO AO EDITAL E DO PEDIDO DE ESCLARECIMENTO ................................................ 5

6. DO PRAZO CONTRATUAL ............................................................................................................................. 6

7. DO CREDENCIAMENTO ................................................................................................................................. 6

8. DA PARTICIPAÇÃO NO CERTAME .............................................................................................................. 6

9. DA PARTICIPAÇÃO DE LICITANTES SOB A FORMA DE CONSÓRCIO ................................................. 8

10. DA SUBCONTRATAÇÃO ................................................................................................................................. 8

11. DA CONDUÇÃO DO CERTAME ..................................................................................................................... 9

12. DO ENVIO DA PROPOSTA ............................................................................................................................ 10

13. DA FASE DE LANCES E DA NEGOCIAÇÃO ............................................................................................... 11

14. DO ENVIO DA DOCUMENTAÇÃO ............................................................................................................... 13

15. DA HABILITAÇÃO ......................................................................................................................................... 14

16. DOS RECURSOS .............................................................................................................................................. 19

17. DO ENCERRAMENTO ................................................................................................................................... 20

18. DA GARANTIA DE EXECUÇÃO ................................................................................................................... 21

19. DOS SEGUROS ADICIONAIS ........................................................................................................................ 23

20. DA ENTREGA E DO RECEBIMENTO DO OBJETO E DA FISCALIZAÇÃO ........................................... 26

21. DAS OBRIGAÇÕES DA ADJUDICATÁRIA E DA CONTRATADA ........................................................... 26

22. DOS PAGAMENTOS ....................................................................................................................................... 28

23. REAJUSTE E ATUALIZAÇÃO FINANCEIRA ............................................................................................. 28

24. DOS ADITIVOS, DA MATRIZ DE RISCO E DA RECOMPOSIÇÃO DO EQUILÍBRIO ECONÔMICO-

FINANCEIRO ............................................................................................................................................................ 28

25. DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS ........................................................................................................... 29

26. DA VISITA AO LOCAL DE EXECUÇÃO DAS OBRAS/SERVIÇOS ........................................................... 30

27. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS ......................................................................................................................... 30

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O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT, mediante a COMISSÃO de

Licitação, designada pela Portaria nº 1.863, de 13 de outubro de 2017, da Diretoria Geral do

Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, publicada na Seção 02 do Diário Oficial da

União, de 14 de outubro de 2017, torna público para conhecimento dos interessados que realizará

licitação na modalidade Regime Diferenciado de Contratação - RDC, na forma eletrônica, do tipo

maior desconto, nos termos da Lei nº 12.462, de 04 de agosto de 2011, no Decreto nº 7.581, de 11 de

outubro de 2011, aplicando-se a Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, quando expressamente indicado

na Lei nº 12.462/2011, e as exigências estabelecidas neste Edital.

Data da sessão: 29/10/2018

Horário: 15:00 hs

Local: Portal de Compras do Governo Federal – <www.comprasgovernamentais.gov.br>

Integram este Edital, para todos os fins e efeitos, os seguintes anexos:

ANEXO I – ATOS PREPARATÓRIOS;

ANEXO II – QUADROS (Numerados de 01 a 04);

ANEXO III – CRONOGRAMA FÍSICO E FINANCEIRO (Quadro 01) E CRITÉRIOS DE

PAGAMENTO (Quadro 02);

ANEXO IV – ANTEPROJETO DE ENGENHARIA;

ANEXO V – LICENCIAMENTO AMBIENTAL DE REGULARIZAÇÃO E

CONDICIONANTES;

ANEXO VI – MATRIZ DE RISCO 1A E 1B;

ANEXO VII – ANTEPROJETO DE DESAPROPRIAÇÃO;

ANEXO VIII - TERMO DE REFERÊNCIA;

ANEXO IX - CARTA DE APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA DE DESCONTO

(MODELO);

ANEXO X - TERMO DE COMPROMISSO DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS E DE

CESSÃO DE DIREITOS AUTORAIS PATRIMONIAIS (MODELO);

ANEXO XI - QUADRO DE PESSOAL TÉCNICO QUALIFICADO (MODELO);

ANEXO XII - TERMO DE COMPROMISSO (MODELO);

ANEXO XIII - CARTA DE FIANÇA BANCÁRIA – GARANTIA DE CUMPRIMENTO DO

CONTRATO (MODELO);

ANEXO XIV - CARTA DE APRESENTAÇÃO DOS DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO

(MODELO);

ANEXO XV – MINUTA DE CONTRATO.

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1. 1. DO OBJETO E DO LOCAL DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS

1.1. O objeto da presente licitação é a Contratação Integrada de Empresa para Elaboração

dos Projetos Básico e Executivo de Engenharia e Execução das Obras de Implantação,

Pavimentação, Restauração e Obra de Arte Especial, na Rodovia BR-135/MG, Lote Único.

1.2. O local onde os serviços serão executados, bem como as informações pertinentes, é

apresentado abaixo, e encontra-se detalhado no Termo de Referência, Anexo VIII deste Edital:

Jurisdição: Superintendência Regional do DNIT no Estado de Minas

Gerais

Rodovia: BR-135/MG

Trecho:

Entroncamento da BR-030(A) (Divisa BA/MG) –

Entroncamento da BR-040(B)/262/381 (Anel Rodoviário de

Belo Horizonte)

Subtrecho: Manga-Itacarambí

1º Segmento km 88,70 – km 137,40

Código SNV: 135BMG0665 – 135BMG0670,

Extensão 1: 48,70km

2º Segmento: km 0,00 – km 4,10 (Contorno de Manga)

Código SNV 135BMG9030

Extensão: 4,10km

3º Segmento: km 0,00 – km 1,90 (Contorno de S. J. das Missões)

Código SNV: 135BMG9035

Extensão: 1,90km

4º Segmento: km 0,00 – km 1,60 (Contorno de Rancharia)

Código SNV 135BMG9040

Extensão: 1,60km

5º Segmento: km 0,00 – km 3,70 (Contorno de Itacarambi)

Código SNV: 135BMG9045

Extensão: 3,70km

Extensão Total: 60,00km

Lote: Único

2. 2. DO REGIME DE EXECUÇÃO, DO CRITÉRIO DE JULGAMENTO, DO

MODO DE DISPUTA E DO ORÇAMENTO

2.1. Os serviços objeto deste Edital serão executados de forma indireta pelo regime de

CONTRATAÇÃO INTEGRADA.

2.2. O critério de julgamento será o por maior desconto;

2.3. O modo de disputa será aberto;

2.4. O valor estimado da licitação é de R$ 139.576.882,22 (CENTO E TRINTA E NOVE

MILHÕES, QUINHENTOS E SETENTA E SEIS MIL, OITOCENTOS E OITENTA

E DOIS REAIS E VINTE E DOIS CENTAVOS)).

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3. 3. DOS RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS

3.1. As despesas para atender a esta licitação estão programadas em dotação orçamentária

própria, prevista no orçamento da União para o exercício de 2018 na classificação abaixo:

3.1.1. Gestão/Unidade: 39252 - Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes –

DNIT; 393006 – Diretoria de Infraestrutura Rodoviária - DIR

3.1.2. Fonte: 100/100

3.1.3. Programa de Trabalho: RP (3) - PAC nº. 26.782.2087.10IW.0031 - Construção de

Trecho Rodoviário – Itacarambi - Divisa MG/BA - na BR-135/MG - no Estado de

Minas Gerais

3.1.4. Elemento de Despesa: 51

3.1.5. PI: MT 00412

3.2. Na Declaração de Existência de Recursos Orçamentários e na Declaração Exigida na

Lei de Responsabilidade Fiscal (Art. 15 a 17) consta informação de que a despesa prevista para o

empreendimento tem adequação orçamentária e financeira com a Lei Orçamentária Anual –

LOA/2018 (Lei nº 13.587, de 02 de janeiro de 2018), e possui compatibilidade com a Lei de

Diretrizes Orçamentárias – LDO (Lei nº 13.473, de 08 de agosto de 2017), que classifica o RP (3)

como despesa discricionária.

4. 4. DA DISPONIBILIZAÇÃO DO EDITAL

4.1.Os documentos que integram o edital serão disponibilizados somente em mídia digital a serem

retirados na Coordenação Geral de Cadastro e Licitações - CGCL do DNIT, no endereço

SAN Q.03 Bl. A - Ed. Núcleo dos Transportes – Mezanino Sul - Brasília – DF – CEP:

70.040-902, de 2ª a 6ª feira (dias úteis), das 08h00min às 12h00min e das 14h00min às

18h00min mediante requerimento da Licitante interessada à COMISSÃO, assinada pelo seu

representante legal, devendo fornecer CD/DVD para extração de cópias ou no site de

licitações do DNIT, no endereço eletrônico <http://www.dnit.gov.br/licitações>.

5. DA IMPUGNAÇÃO AO EDITAL E DO PEDIDO DE ESCLARECIMENTO

5.1.A impugnação do Edital e de seus Anexos deverá ser dirigida ao Presidente da COMISSÃO,

mediante petição a ser enviada exclusivamente por meio eletrônico, através do e-mail

<[email protected]>, até 5 (cinco) dias úteis anteriores à data fixada para

abertura da sessão.

5.1.1. Apresentada a impugnação, a mesma será respondida à interessada, dando-se ciência

aos demais adquirentes do EDITAL, antes da abertura da sessão;

5.1.2. A impugnação feita tempestivamente pela Licitante não a impedirá de participar do

processo licitatório até o trânsito em julgado da decisão a ela pertinente, devendo, por

conseguinte, enviar sua PROPOSTA, até a data e hora marcados para a abertura da

sessão.

5.2. Os esclarecimentos de dúvidas quanto ao Edital e seus Anexos, poderão ser solicitados,

preferencialmente, via e-mail <[email protected]>, ou por correspondência

dirigida à COMISSÃO, na Coordenação Geral de Cadastro e Licitações do DNIT, no

seguinte endereço: Coordenação Geral de Cadastro e Licitações - CGCL do DNIT, no

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endereço SAN Q.03 Bl. A - Ed. Núcleo dos Transportes – Mezanino Sul - Brasília – DF –

CEP: 70.040-902, no serviço de protocolo, nos dias úteis, das 08h00min às 12h00min e das

14h00min às 18h00min, até 5 (cinco) dias úteis anteriores à data fixada para abertura da

licitação.

5.3. A resposta da COMISSÃO de Licitação aos esclarecimentos será divulgada mediante

publicação no site do DNIT, no caderno de perguntas e respostas disponível no endereço

www.dnit.gov.br, publicado até o dia anterior da abertura da sessão pública deste certame,

ficando as empresas interessadas em participar do certame obrigadas a acessar o endereço

para a obtenção das informações prestadas.

6. DO PRAZO CONTRATUAL

6.1.O prazo total do empreendimento é de 990 (novecentos e noventa) dias consecutivos, e

deverá atender as Especificações do DNIT e Normas da Associação Brasileira de Normas

Técnicas - ABNT para sua aceitação, mantendo-se atendidos durante todo o período do

contrato.

6.2.A expedição da “Ordem de Serviço Inicial” somente se efetivará após a publicação do extrato

do Contrato no Diário Oficial da União - DOU e a entrega das “Garantias de Cumprimento

do Contrato”.

7. DO CREDENCIAMENTO

7.1.O credenciamento dar-se-á pela atribuição de chave de identificação e de senha, pessoal e

intransferível, para acesso ao Sistema Comprasnet, provido pela Secretaria de Logística e

Tecnologia da Informação – SLTI - MPOG, por meio do sítio eletrônico

<http://www.comprasgovernamentais.gov.br>.

7.1.1. Para ter acesso ao sistema eletrônico, os interessados deverão dispor de chave de

identificação e senha pessoal, obtidas junto a SLTI, onde também deverão informar-

se a respeito do seu funcionamento e regulamento e receber instruções detalhadas

para sua correta utilização.

7.2.O credenciamento do Licitante dependerá de registro cadastral atualizado no Sistema de

Cadastramento Unificado de Fornecedores – SICAF, que também será requisito obrigatório

para fins de habilitação.

7.3.O credenciamento junto ao provedor do sistema implica a responsabilidade legal do Licitante

e a presunção de sua capacidade técnica para realização das transações inerentes ao RDC, na

forma eletrônica.

7.4.O uso da senha de acesso pelo Licitante é de sua responsabilidade exclusiva, incluindo

qualquer transação efetuada diretamente ou por seu representante, não cabendo ao provedor

do sistema ou ao DNIT, responsabilidade por eventuais danos decorrentes de uso indevido da

senha, ainda que por terceiros.

7.5.No caso de participação de empresas em consórcio, o credenciamento e a operação do sistema

eletrônico deve ser realizada pela empresa líder do consórcio.

8. DA PARTICIPAÇÃO NO CERTAME

8.1.Respeitadas as demais condições normativas e as constantes deste Edital e seus Anexos,

poderá participar desta licitação:

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8.1.1. Qualquer pessoa jurídica legalmente estabelecida no País, que atenda às exigências

deste Edital e seus Anexos e que esteja devidamente credenciada no Sistema

Comprasnet, no endereço eletrônico <http://www.comprasgovernamentais.gov.br/>,

munida de chave de identificação e de senha;

8.1.2. A empresa poderá apresentar propostas para um ou mais lotes, se for o caso, e no caso

de consórcios, desde que mantida a mesma composição societária.

8.1.3. A empresa estrangeira deverá atender as Resoluções nº 1.025 de 30/10/2009 do

Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CONFEA e a Resolução

1.050, de 13/12/2013, que revoga o § 2° do art. 28 e o art. 79 da Resolução nº 1.025

– CONFEA.

8.2.Não poderá participar direta ou indiretamente desta licitação:

8.2.1. Empresa declarada inidônea por órgão ou entidade da Administração Pública direta

ou indireta, federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal;

8.2.2. Empresa suspensa de participar de licitação e impedida de contratar com o DNIT,

durante o prazo da sanção aplicada;

8.2.3. Empresa impedida de licitar e contratar com a União, durante o prazo da sanção

aplicada;

8.2.4. Sociedade estrangeira não autorizada a funcionar no País;

8.2.5. Empresa que se encontre em processo de dissolução, recuperação judicial,

recuperação extrajudicial, falência, concordata, fusão, cisão ou incorporação;

8.2.5.a. Só será permitida a participação de empresas em recuperação judicial e

extrajudicial se comprovada, respectivamente, a aprovação ou a homologação do

plano de recuperação pelo juízo competente e apresentada certidão emitida pelo

juízo da recuperação, que ateste a aptidão econômica e financeira para o certame.

8.2.6. Empresa cujo estatuto ou contrato social não inclua o objeto deste Edital;

8.2.7. Empresa submissa a concurso de credores;

8.2.8. Servidor público ou ocupante de cargo em comissão do DNIT ou responsável pela

licitação ou empregado contratado por esta Autarquia.

8.2.9. Pessoa física ou jurídica que elaborou o anteprojeto de engenharia;

8.2.10. Sociedade empresária constituída com o mesmo objeto e por qualquer um dos sócios

e/ou administradores de empresas declaradas inidôneas, após a aplicação dessa

sanção e no prazo de sua vigência, nos termos do art. 43 da Lei nº 8.443/1992,

observando o contraditório e a ampla defesa a todos os interessados.

8.3.Considera-se participação indireta a existência de qualquer vínculo de natureza técnica,

comercial, econômica, financeira ou trabalhista entre o autor do projeto, pessoa física ou

jurídica, e o Licitante ou responsável pelos serviços, fornecimento e obras, incluindo-se os

fornecimentos de bens e serviços a estes necessários;

8.4.A participação na presente licitação implica a aceitação plena e irrevogável de todos os

termos, cláusulas e condições constantes deste Edital e de seus Anexos, bem como a

observância dos preceitos legais e regulamentares em vigor e a responsabilidade pela

fidelidade e legitimidade das informações e dos documentos apresentados em qualquer fase

do processo.

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9. DA PARTICIPAÇÃO DE LICITANTES SOB A FORMA DE CONSÓRCIO

9.1.Será permitida a participação de pessoas jurídicas organizadas em consórcio, limitado a 03

empresas.

9.2.Para fins de habilitação, deverá ser apresentado o compromisso público ou particular de

constituição de consórcio, subscrito pelos consorciados, atendidas as condições previstas no

Art. 51 do Decreto nº 7.581 de 11 de outubro de 2011 e aquelas estabelecidas neste Edital;

9.3.Ficam vedadas a participação de pessoa jurídica consorciada em mais de um consórcio e a

participação isolada da consorciada, bem como de profissional em mais de uma EMPRESA,

ou em mais de um consórcio;

9.4.A pessoa jurídica ou consórcio deverá assumir inteira responsabilidade pela inexistência de

fatos que possam impedir a sua habilitação na presente licitação e, ainda, pela autenticidade

de todos os documentos que forem apresentados;

9.5.As pessoas jurídicas que participarem organizadas em consórcio deverão apresentar, além dos

demais documentos exigidos neste Edital, compromisso de constituição do consórcio, por

escritura pública ou documento particular registrado em Cartório de Registro de Títulos e

Documentos, discriminando a EMPRESA líder, estabelecendo responsabilidade solidária dos

integrantes pelos atos praticados pelo consórcio;

9.6.O prazo de duração do consórcio deve, no mínimo, coincidir com o prazo de conclusão do

objeto licitatório, até sua aceitação definitiva;

9.7.Os consorciados deverão apresentar compromisso de que não alterarão a constituição ou

composição do consórcio, visando manter válidas as premissas que asseguram a sua

habilitação, salvo quando expressamente autorizado pelo DNIT;

9.8.Os consorciados deverão apresentar compromisso de que não se constituem nem se

constituirão, para fins do consórcio, em pessoa jurídica e de que o consórcio não adotará

denominação própria, diferente de seus integrantes;

9.9.Os consorciados deverão comprometer-se a apresentar, antes da assinatura do contrato

decorrente desta licitação, o Instrumento de Constituição e o registro do Consórcio, aprovado

por quem tenha competência em cada uma das EMPRESAS. O Contrato de consórcio deverá

observar, além dos dispositivos legais e cláusula de responsabilidade solidária, as cláusulas

deste Edital.

9.10. A comprovação das capacidades técnico-profissional e técnico-operacional exigidas neste

Edital poderá ser efetuada, no todo ou parte, por qualquer uma das consorciadas.

10. DA SUBCONTRATAÇÃO

10.1. Será permitida a subcontratação para as atividades que não constituem o escopo

principal do objeto e os itens exigidos para comprovação técnica operacional ou profissional,

até o limite de 30% (trinta por cento) do valor do orçamento, desde que previamente

autorizada pela Diretoria Colegiada do DNIT.

10.1.1. Entende-se como escopo principal do objeto o conjunto de itens para os quais, como

requisito de habilitação técnico-operacional, foi exigida a apresentação de atestados

que comprovassem execução de serviço com características semelhantes.

10.2. A subcontratação não exclui a responsabilidade da CONTRATADA perante a

CONTRATANTE quanto à qualidade técnica da obra ou do serviço prestado.

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10.3. A subcontratação depende de autorização prévia por parte do CONTRATANTE, com

parecer técnico da fiscalização, ao qual cabe avaliar se a Subcontratada cumpre os requisitos

de qualificação técnica necessários para a execução dos serviços.

10.3.1. A CONTRATADA originária deve submeter à apreciação do CONTRATANTE o

pedido de prévia anuência para subcontratação, com apresentação do(s)

pretendente(s) subcontratado(s) e da respectiva documentação, que deve

corresponder à exigida para habilitação nesta licitação.

10.4. Em qualquer hipótese de subcontratação, permanece a responsabilidade integral da

CONTRATADA pela perfeita execução contratual, cabendo-lhe realizar a supervisão e

coordenação das atividades da Subcontratada, bem como responder perante o

CONTRATANTE pelo rigoroso cumprimento das obrigações contratuais correspondentes ao

objeto da subcontratação.

11. DA CONDUÇÃO DO CERTAME

11.1. Os trabalhos serão conduzidos por servidor público do DNIT, denominado Presidente da

COMISSÃO, mediante a inserção e monitoramento de dados gerados ou transferidos no

endereço eletrônico <http://www.comprasgovernamentais.gov.br>.

11.2. A operacionalidade do Sistema Comprasnet é de responsabilidade da SLTI/MPOG, junto

a qual as Licitantes deverão informar-se a respeito do seu funcionamento e regulamento, e

receber instruções detalhadas para sua correta utilização;

11.3. A participação na licitação, na forma eletrônica, se dará por meio da digitação da senha

pessoal e intransferível do representante credenciado e subsequente encaminhamento da

PROPOSTA, exclusivamente por meio do sistema eletrônico, observados data e horário

estabelecidos neste Edital;

11.4. O encaminhamento da PROPOSTA pressupõe o pleno conhecimento e atendimento

às exigências de habilitação previstas neste Edital. A Licitante será responsável por todas as

transações que forem efetuadas em seu nome no sistema eletrônico assumindo como firmes e

verdadeiras sua PROPOSTA e seus lances;

11.5. Caberá ao Licitante acompanhar as operações no sistema eletrônico durante a sessão

pública do RDC, ficando responsável pelo ônus decorrente da perda de negócios diante da

inobservância de qualquer mensagem emitida pelo sistema ou de sua desconexão.

11.6. Se ocorrer a desconexão do Presidente no decorrer da etapa de lances, e o sistema

eletrônico permanecer acessível aos Licitantes, os lances continuarão sendo recebidos, sem

prejuízo dos atos realizados.

11.7. Quando a desconexão persistir por tempo superior a 10 (dez) minutos, a sessão do RDC

Eletrônico será suspensa e terá reinício, com o aproveitamento dos atos anteriormente

praticados, somente após comunicação expressa do presidente aos participantes, no sítio

eletrônico <http://www.comprasgovernamentais.gov.br>.

11.8. Quando a desconexão representar uma efetiva e irreparável ruptura no certame, ou

quando, após uma desconexão superior a 10 minutos, não se retomar, em prazo razoável, o

processo de formulação de lances, a sessão do RDC Eletrônico será definitivamente

interrompida, o que acarretará, consequentemente, a renovação do procedimento, inclusive

com nova publicação do aviso.

11.9. No caso de desconexão, cada Licitante deverá de imediato, sob sua inteira

responsabilidade, providenciar sua conexão ao sistema.

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11.10. A abertura da sessão pública deste RDC, conduzida pelo Presidente da COMISSÃO

de Licitação, ocorrerá na data e na hora indicadas no preâmbulo deste Edital, no sítio

eletrônico <http://www.comprasgovernamentais.gov.br>.

11.11. Durante a sessão pública, a comunicação entre o Presidente e os Licitantes ocorrerá

exclusivamente mediante troca de mensagens, via Chat, em campo próprio do sistema

eletrônico. Não será aceito nenhum outro tipo de contato, como meio telefônico ou e-mail;

11.12. O Presidente verificará as propostas apresentadas e desclassificará, motivadamente,

aquelas que não estejam em conformidade com os requisitos estabelecidos neste Edital.

11.13. Somente os Licitantes com propostas cadastradas participarão da fase de lances.

11.14. A desclassificação da PROPOSTA será sempre fundamentada e registrada no sistema,

com acompanhamento em tempo real pelas Licitantes.

12. DO ENVIO DA PROPOSTA

12.1. A participação no RDC eletrônico ocorrerá mediante utilização da chave de identificação

e de senha privativa do Licitante e subsequente encaminhamento da PROPOSTA, no valor

total do percentual de desconto.

12.2. Após a divulgação do edital, os Licitantes deverão encaminhar PROPOSTA inicial com

o Percentual de Desconto, até a data e hora marcadas para a abertura da sessão,

exclusivamente por meio do sistema eletrônico –

<www.comprasgovernamentais.gov.br> - quando, então, encerrar-se-á, automaticamente,

a fase de recebimento de propostas.

12.2.1. As propostas possuem prazo de validade de 60 (sessenta) dias, a contar da data da

entrega da mesma;

12.3. No momento do envio da proposta o Licitante deverá declarar por meio do sistema

eletrônico em campo específico:

12.3.1. Que está ciente com as condições contidas no Edital e em seus anexos, bem como de

que cumpre plenamente os requisitos de habilitação definidos no Edital;

12.3.2. De que até a presente data inexistem fatos impeditivos para a habilitação no presente

processo licitatório, ciente da obrigatoriedade de declarar ocorrências posteriores;

12.3.3. Para fins do disposto no inciso V do art. 27 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993,

acrescido pela Lei nº 9.854, de 27 de outubro de 1999, que não emprega menor de 18

(dezoito) anos em trabalho noturno, perigoso ou insalubre e não emprega menor de

16 (dezesseis) anos, salvo menor, a partir de 14 (quatorze) anos, na condição de

aprendiz, nos termos do inciso XXXIII, do art. 7º da Constituição Federal;

12.3.4. Que não possui, em sua cadeia produtiva, empregados executando trabalho

degradante ou forçado, observado o disposto nos incisos III e IV do art. 1° e no inciso

III, do art. 5° da Constituição Federal;

12.3.5. Que a proposta apresentada para esta licitação foi elaborada de maneira independente,

de acordo com o que é estabelecido na Instrução Normativa Nº 2, de 16 de setembro

de 2009, da SLTI/MPOG;

12.3.6. Cumpre os requisitos estabelecidos no art. 3º da Lei Complementar nº 123/2006, bem

como de que está apta a usufruir o tratamento favorecido estabelecido nos art. 42 a

49 da referida Lei Complementar, no caso das Microempresas – ME e Empresas de

Pequeno Porte – EPP;

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12.4. As declarações mencionadas nos subitens anteriores serão visualizadas pelo presidente,

na fase de habilitação, quando serão impressas e anexadas aos autos do processo, não havendo

necessidade de envio por meio de fax ou outra forma.

12.5. Nos casos de emissão de declaração falsa, a empresa Licitante estará sujeita à

tipificação no crime de falsidade ideológica, prevista no artigo 299 do Código Penal

Brasileiro, bem como nos crimes previstos nos artigos 90 e 93 da Lei nº 8.666/93, além de

poder ser punido administrativamente, conforme as sanções previstas no presente Edital.

12.6. Até a abertura da sessão, o Licitante poderá retirar ou substituir a proposta

anteriormente apresentada.

12.7. Ao cadastrar sua proposta no sítio do Sistema Comprasnet o Licitante deverá fazer a

descrição detalhada do objeto. Para o detalhamento deverá ser utilizado o campo “Descrição

detalhada do objeto ofertado”. Não serão aceitas descrições da proposta do tipo “conforme

edital”.

12.8. A apresentação da proposta implicará plena aceitação, por parte do proponente das

condições estabelecidas neste edital e seus anexos, implicando na plena aceitação destas pelo

proponente.

12.9. Serão desclassificadas as propostas que não atenderem as exigências do presente edital

e seus anexos, que forem omissas ou apresentarem irregularidades insanáveis.

12.10. O percentual de desconto proposto será de exclusiva responsabilidade do Licitante, não

lhe assistindo o direito de pleitear qualquer alteração do mesmo, sob a alegação de erro,

omissão ou qualquer outro pretexto.

12.11. A omissão de qualquer despesa necessária ao perfeito cumprimento do objeto deste

certame será interpretada como não existente ou já incluída no preço, não podendo o Licitante

pleitear acréscimo após a abertura da sessão pública.

12.12. Qualquer elemento que possa identificar o Licitante importará na desclassificação da

proposta, sem prejuízo das sanções previstas neste Edital.

12.13. As propostas ficarão disponíveis no sistema eletrônico.

13. DA FASE DE LANCES E DA NEGOCIAÇÃO

13.1. Aberta a etapa competitiva, os Licitantes classificados poderão encaminhar lances

públicos, sucessivos e com percentual de desconto crescente, exclusivamente por meio do

sistema eletrônico, sendo imediatamente informados do horário e valor consignados no

registro de cada lance.

13.2. Durante o transcurso da sessão, os Licitantes terão informações, em tempo real, do

valor do desconto registrado, mantendo-se em sigilo a identificação do ofertante;

13.3. Será permitido aos Licitantes a apresentação de lances intermediários durante a disputa.

Serão considerados intermediários os lances cujos descontos forem iguais ou superiores ao

menor ofertado, mas inferiores ao último lance dado pelo próprio licitante, e registrado no

sistema pela própria Licitante;

13.4. Não poderá haver desistência dos lances ofertados após a abertura da seção, sujeitando-

se a Licitante desistente às sanções previstas neste Edital.

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13.5. Durante a fase de lances, o Presidente poderá excluir, justificadamente, lance cujo valor

seja manifestamente inexequível.

13.6. A primeira etapa de lances da sessão pública será encerrada por decisão do Presidente

da COMISSÃO que informará, com 5 (cinco) minutos de antecedência, o horário previsto

para o início do tempo de iminência;

13.7. Decorrido o prazo fixado pelo Presidente da COMISSÃO, o sistema eletrônico iniciará

a segunda fase, encaminhando aviso de fechamento iminente dos lances, após o que

transcorrerá período de tempo de até 30 (trinta) minutos, aleatoriamente determinado pelo

sistema, findo o qual será automaticamente encerrada a fase de lances;

13.8. Havendo empate entre duas ou mais propostas, o desempate far-se-á através dos

seguintes critérios, nesta ordem:

I. Disputa final, em que os Licitantes empatados poderão apresentar nova proposta

fechada em ato contínuo à classificação;

II. Avaliação do desempenho contratual prévio dos Licitantes, desde que exista sistema

objetivo de avaliação instituído;

III. Utilização de bens e serviços produzidos ou prestados por empresas brasileiras;

IV. Utilização de bens e serviços produzidos por empresas que invistam em pesquisa e no

desenvolvimento tecnológico no País;

V. Sorteio;

13.9. Após a definição da melhor proposta, se a diferença em relação à proposta classificada

em segundo lugar for de pelo menos dez por cento, a COMISSÃO poderá admitir o reinício

da disputa aberta para a definição das demais colocações, fase em que os Licitantes serão

convocados a reapresentar lances.

13.9.1. Neste caso, os lances iguais serão classificados conforme a ordem de apresentação no

Sistema Comprasnet.

13.10. A Licitante melhor classificada será convocada para reelaborar e apresentar à

administração pública, por meio eletrônico, a PROPOSTA adequada ao lance vencedor, no

prazo de 24 (vinte e quatro) horas, juntamente com a Documentação Complementar de

Habilitação, sujeitando-se a Licitante às sanções previstas neste Edital.

13.11. Após o julgamento das propostas, o licitante vencedor deverá reelaborar e apresentar à

Comissão e Licitação, por meio eletrônico, o Quadro 01 - Cronograma Físico-Financeiro

e o Quadro 02 - Critérios de Pagamentos no prazo estabelecido no edital de licitação.

13.12. Após o encerramento da etapa de lances da sessão pública, o Presidente poderá

encaminhar, pelo sistema eletrônico, contraproposta ao Licitante que tenha apresentado lance

mais vantajoso, para que seja obtida melhor proposta, observado o critério de julgamento, não

se admitindo negociar condições diferentes daquelas previstas no edital.

13.13. A negociação será realizada por meio do sistema, podendo ser acompanhada pelos

demais Licitantes.

13.14. O Presidente anunciará o lance vencedor imediatamente após o encerramento da etapa

de lances da sessão pública ou, quando for o caso, após a negociação e decisão acerca da

aceitação do lance de MAIOR DESCONTO.

13.15. Será vencedora a empresa que atender ao edital e ofertar o MAIOR

DESCONTO.

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14. DO ENVIO DA DOCUMENTAÇÃO

14.1. A Licitante vencedora deverá providenciar a documentação relativa à PROPOSTA

DE DESCONTO, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas contados a partir da solicitação,

anexando na opção “Enviar anexo”, respeitado o limite do sistema eletrônico de 50MB,

podendo ser incluídos quantos arquivos forem necessários, os seguintes documentos:

14.1.1. Carta de apresentação da PROPOSTA DE DESCONTO, conforme ANEXO IX –

CARTA DE APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA DE DESCONTO;

14.1.2. Os documentos indicados no item 4 do Anexo I – Atos Preparatórios.

14.2. Por motivo de força maior, caso o Licitante não consiga enviar a documentação relativa à

PROPOSTA DE DESCONTO, deverá relatar o problema via e-mail, dentro do prazo

estabelecido no item 14.1, para [email protected] e posterior análise da

Comissão.

14.3. Na verificação da conformidade da melhor proposta apresentada (aquela que tiver seu

maior desconto com os requisitos do instrumento convocatório, será desclassificada caso:

14.3.1. Contenha vícios insanáveis;

14.3.2. Não obedeça às especificações técnicas previstas no instrumento convocatório;

14.3.3. Apresente preço manifestamente inexequível ou permaneça acima do

orçamento estimado para a contratação, inclusive nas hipóteses previstas no caput do art.

9º do Decreto 7.581/11.

14.3.4. Não tenha sua exequibilidade demonstrada, quando exigido pela Administração

Pública; ou

14.3.5. Apresente desconformidade com quaisquer outras exigências do instrumento

convocatório, desde que insanável.

14.4. A COMISSÃO de Licitação poderá realizar diligências para aferir a exequibilidade da

proposta ou exigir do Licitante que ela seja demonstrada.

14.4.1. Consideram-se inexequíveis as propostas com valor global inferiores a 70%

(setenta por cento) do menor dos seguintes valores:

a) Média aritmética dos valores das propostas superiores a 50% (cinquenta por cento) do

valor do orçamento estimado pela administração pública, ou

b) Valor do orçamento estimado pela Administração Pública.

14.5. A administração conferirá ao Licitante a oportunidade de demonstrar a exequibilidade

da sua proposta.

14.6. Na hipótese acima, o Licitante deverá demonstrar que o valor da proposta é compatível

com a execução do objeto licitado no que se refere aos custos dos insumos e aos coeficientes

de produtividade adotados nas composições do valor global.

14.7. A análise de exequibilidade da proposta não considerará materiais e instalações a serem

fornecidos pelo Licitante em relação aos quais ele renuncie a parcela ou à totalidade da

remuneração, desde que a renúncia esteja expressa na proposta.

14.8. O percentual de desconto apresentado pelos Licitantes deverá incidir linearmente

sobre os preços de todos os itens do orçamento estimado constante do instrumento

convocatório, nos termos do Parágrafo único.do Art. 27 do Decreto n° 7.581/2011.

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15. DA HABILITAÇÃO

15.1. A comprovação do cumprimento das exigências relativas à HABILITAÇÃO

JURÍDICA, QUALIFICAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA e REGULARIDADE

FISCAL e TRABALHISTA pela Licitante que tiver ofertado o maior desconto será

realizada:

15.1.1. Mediante consulta “on-line” no Sistema de Cadastramento Unificado de

Fornecedores – SICAF, sendo verificados os níveis validados referentes a:

I. Credenciamento

II. Habilitação jurídica

III. Regularidade Fiscal Federal

a) Receita Federal do Brasil – Receita

b) Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS

c) Instituto Nacional do Seguro Social - INSS

IV. Regularidade Fiscal Estadual/Municipal

a) Receita Estadual/Distrital

b) Receita Municipal

V. Qualificação Econômico-Financeira

a) A comprovação de boa situação financeira da empresa através dos Índices de

Liquidez Geral (LG), Solvência Geral (SG) e Liquidez Corrente (LC), que

deverão ser maiores que 1,00 (um inteiro);

15.1.1.a. Será verificada a composição societária das empresas a serem contratadas,

no sistema SICAF, para comprovar a inexistência de servidores do órgão

contratante na relação de sócios.

15.1.1.b. Os Licitantes que não atenderem às exigências de habilitação parcial no

SICAF deverão apresentar documentos que supram tais exigências, de

acordo com as diligências realizadas pela COMISSÃO de Licitação.

15.1.2. Caso a Licitante não esteja com sua Habilitação Jurídica, Regularidade Fiscal e

Qualificação Econômico-Financeira válidas perante o SICAF e sítio oficial

correspondente e apresente cópia do Recibo de Solicitação de Serviço entregue à

sua Unidade Cadastradora no prazo regulamentar, na sessão pertinente, nos

termos do art. 37 da Instrução Normativa nº 2, de 11/10/2010, a COMISSÃO

fará diligência junto à Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação –

SLTI.

15.1.3. A COMISSÃO verificará mediante consulta “on line” nos respectivos sítios

eletrônicos dos órgãos oficiais:

15.1.3.a. A Lista de Inidôneos, mantida pelo Tribunal de Contas da União – TCU –

<https://contas.tcu.gov.br>;

15.1.3.b. A existência de registros impeditivos da contratação no Cadastro

Nacional de EMPRESAS Inidôneas e Suspensas/CGU, disponível no

Portal da Transparência <http://www.portaltransparencia.gov.br>;

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15.1.3.c. A existência de registros impeditivos de contratação por improbidade

administrativa no Cadastro Nacional de Condenações Cíveis por ato de

improbidade administrativa disponível no Portal do CNJ;

15.1.3.d. A validação da Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas - CNDT

perante a Justiça do Trabalho, ou Certidão Positiva com Efeito de

Negativa, expedida pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), da sede da

Licitante, nos termos do Título VII-A da Consolidação das Leis do

Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 01/05/1943, e

instituída pela Lei nº 12.440, de 07/07/2011;

15.1.4. A Licitante vencedora deverá providenciar a DOCUMENTAÇÃO DE

HABILITAÇÃO JURÍDICA, QUALIFICAÇÃO ECONÔMICO-

FINANCEIRA e REGULARIDADE FISCAL e TRABALHISTA no

prazo de 24 (vinte e quatro) horas contados a partir da solicitação, anexando

na opção “Enviar anexo”, respeitado o limite do sistema eletrônico de 50MB,

podendo ser incluídos quantos arquivos forem necessários, os seguintes

documentos:

15.1.4.a. Certidão negativa de falência, de recuperação judicial ou extrajudicial,

expedida pelo Distribuidor Judicial da sede da Licitante, Justiça

Comum;

15.1.4.a.1. Só será permitida a participação de empresas em recuperação judicial e

extrajudicial se comprovada, respectivamente, a aprovação ou a

homologação do plano de recuperação pelo juízo competente e

apresentada certidão emitida pelo juízo da recuperação, que ateste a

aptidão econômica e financeira para o certame.

15.1.4.a.2. Em se tratando de Licitante subsidiária integral, caso sua empresa

controladora esteja em recuperação judicial, deverá ser apresentado

Termo de Compromisso no qual a Licitante assegure que manterá a

capacidade técnica, econômica, financeira e operacional, com vista a

assegurar a execução do contrato.

15.1.4.b. Contrato social e suas alterações ou o contrato social consolidado.

15.1.4.c. Balanço patrimonial e demonstrações contábeis do último exercício

social, onde a Licitante deverá comprovar Patrimônio Líquido igual ou superior a 10% (dez

por cento) do valor de sua PROPOSTA FINAL;

15.1.4.c.1. Em se tratando de Consórcio, fica estabelecido um acréscimo de

30% (trinta por cento) dos valores exigidos para a Licitante

individual, admitindo-se, porém, o somatório dos valores de

cada consorciado, na proporção de sua respectiva participação;

15.1.4.c.2. O que trata o subitem anterior não é aplicável aos consórcios

compostos, em sua totalidade, por microempresas e empresas de

pequeno porte, em consonância com o art. 51, § 6°, do Decreto

n.º 7.581/2011.

15.1.4.d. Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas - CNDT perante a Justiça do

Trabalho, ou Certidão Positiva com Efeito de Negativa, expedida pelo

Tribunal Superior do Trabalho (TST), da sede da Licitante, nos termos

do Título VII-A da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo

Decreto-Lei no 5.452, de 01/05/1943, e instituída pela Lei nº 12.440, de

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07/07/2011;

15.1.4.e. Compromisso de constituição do Consórcio, se for o caso;

15.1.4.f. Credenciamento do Representante Legal para assinatura do contrato.

15.2. A Licitante vencedora deverá providenciar a DOCUMENTAÇÃO DE

HABILITAÇÃO relativa à QUALIFICAÇÃO TÉCNICA no prazo de 24 (vinte e quatro)

horas contados a partir da solicitação, anexando na opção “Enviar anexo” respeitado o limite

do sistema eletrônico de 50MB, podendo ser incluídos quantos arquivos forem necessários,

os seguintes documentos:

15.2.1. Certidão comprobatória de inscrição ou registro da Licitante e dos profissionais

indicados para comprovação da capacidade técnico-profissional, no respectivo

Conselho de Classe da região a que estiver vinculada, que comprove o exercício

da atividade relacionada com o objeto da licitação;

15.2.2. Declaração formal emitida pela Licitante de que os equipamentos necessários

para execução da Obra/Serviço de que trata o objeto desta licitação estarão

disponíveis e em perfeitas condições de uso por ocasião de sua utilização. Esses

equipamentos estarão sujeitos à vistoria “in loco” pelo DNIT, por ocasião de

sua utilização e sempre que necessário.

15.2.3. Atestado de Visita emitido pelo DNIT, em nome da Licitante, de que ela,

preferencialmente, por intermédio de integrante do seu quadro de Responsáveis

Técnicos, visitou os locais onde serão executadas as obras/serviços, tomando

conhecimento de todos os aspectos que possam influir direta ou indiretamente na

execução dos mesmos até o dia de realização do certame;

15.2.3.a. A empresa Licitante, a seu critério, poderá declinar da visita, sendo, neste

caso, necessário apresentar em substituição ao atestado de visita, declaração

formal assinada pelo responsável técnico, sob as penalidades da lei, que tem

pleno conhecimento das condições e peculiaridades inerentes à natureza dos

trabalhos, e sobre o local do serviço, assumindo total RESPONSABILIDADE

por esta declaração, ficando impedida, no futuro, de pleitear por força do

conhecimento declarado, quaisquer alterações contratuais, de natureza técnica

e/ou financeira.

15.2.4. As capacidades técnico-operacional e profissional deverão ser comprovadas

conforme disposto no Item 4 do Anexo I – Atos Preparatórios.

15.2.5. O “profissional técnico indicado” deverá apresentar comprovação por meio de

“Atestado” e/ou “Certidão” e/ou “Declaração” de capacidade técnica de serviços

similares de complexidade tecnológica e operacional equivalente ou superior,

que se restrinja aos itens de maior relevância técnica e financeira contidos no

objeto a ser licitado em número máximo de 8 (oito) e não superior a 50%

(cinquenta por cento) das quantidades licitadas para o serviço específico. Os itens

de maior relevância são entendidos como aqueles que constem do objeto licitado

em valor igual ou superior a 4% (quatro por cento), conforme art. 1º e 2º, da

Portaria DNIT n° 108 de 01/02/2008. O “profissional técnico indicado”

(responsável) só poderá representar uma única empresa, sob pena de inabilitação

das Licitantes, sem prejuízo dos critérios estabelecidos no Termo de Referência.

15.2.6. A Licitante deverá apresentar devidamente preenchido, conforme atestados de

capacidade técnico-profissional apresentados, o Anexo II Quadro 01 –

RELAÇÃO DOS SERVIÇOS EXECUTADOS PELOS PROFISSIONAIS

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DETENTORES DE ATESTADO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA

POR EXECUÇÃO DE SERVIÇOS COMPATÍVEIS COM O OBJETO DA

LICITAÇÃO;

15.2.7. A Licitante deverá apresentar devidamente preenchido, conforme atestados de

capacidade técnico-operacional apresentados, o Anexo II Quadro 02 –

RELAÇÃO DOS SERVIÇOS EXECUTADOS PELO PROPONENTE

COMPATÍVEIS COM O OBJETO DA LICITAÇÃO;

15.2.8. Para cada um dos serviços executados e relacionados no Anexo II Quadros 01

e 02, deverá ser anexado atestado e/ou certidão comprovando a execução dos

mesmos.

15.2.8.a. Os atestados e/ou certidões deverão ser emitidos por pessoas jurídicas de

direito público ou privado contratantes dos serviços e, quando couber, registrados

pelo Conselho Regional competente e acompanhados das respectivas Certidões

de Acervo Técnico (CAT) expedidas por aqueles Conselhos.

15.2.8.b. Nos referidos atestados e/ou certidões deverá constar o nome do profissional

indicado e a função desempenhada (para fins de capacidade técnico-

profissional), o número do(s) contrato(s), nomes do contratado, do contratante e

a discriminação dos serviços e quantitativos executados.

15.2.8.c. Deverá(ão) constar, preferencialmente, do(s) atestado(s) de capacidade técnico

profissional, ou da(s) certidão(ões) expedida(s) pelo Conselho de Classe

competente, em destaque, os seguintes dados: data de início e término dos

serviços; local de execução; nome do(s) responsável(is) técnico(s), seu(s)

título(s) profissional(is) e número(as) de registro(s) no Conselho de Classe

competente;

15.2.9. A Licitante deverá apresentar devidamente preenchido o Anexo II Quadro 03 -

RELAÇÃO E VINCULAÇÃO DA EQUIPE.

15.2.10. A Licitante deverá apresentar devidamente preenchido o Anexo II Quadro 04

- IDENTIFICAÇÃO, FORMAÇÃO E EXPERIÊNCIA DA EQUIPE

TÉCNICA para cada profissional constante do Anexo II Quadro 03.

15.2.11. Termo de Compromisso de Execução dos Serviços e de Cessão de Direitos

Autorais de cada um dos profissionais relacionados na Equipe Técnica Mínima,

conforme modelo ANEXO X - TERMO DE COMPROMISSO DE

EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS E DE CESSÃO DE DIREITOS AUTORAIS

PATRIMONIAIS (MODELO);

15.2.12. Termo de indicação do pessoal técnico qualificado, no qual os profissionais

indicados pela Licitante, para fins de comprovação de capacidade técnica,

declarem que participarão, a serviço da Licitante, das obras ou serviços. Este

termo deverá ser firmado pelo representante da Licitante com o ciente do

profissional conforme ANEXO XI - QUADRO DE PESSOAL TÉCNICO

QUALIFICADO (MODELO);

15.2.12.a. Os profissionais indicados pela Licitante para fins de comprovação da

capacidade técnico-profissional deverão participar da obra ou serviço

objeto da licitação, admitindo-se, excepcionalmente, a substituição por

profissionais de experiência equivalente ou superior, desde que

aprovada pelo gestor do contrato e ratificada pelo seu superior.

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15.2.13. Os profissionais indicados pela Licitante para fins de comprovação da

capacidade técnico-profissional deverão pertencer ao quadro permanente do

Licitante, na data prevista para entrega da proposta.

15.2.14. Entende-se, para fins deste Edital, como pertencente ao quadro permanente:

15.2.14.a. Sócio: Contrato Social devidamente registrado no órgão competente;

15.2.14.b. Diretor: cópia do Contrato Social, em se tratando de firma individual ou

limitada ou cópia da ata de eleição devidamente publicada na imprensa, em se

tratando de sociedade anônima;

15.2.14.c. Empregado: cópia atualizada da Carteira de Trabalho e Previdência

Social – CTPS ou Contrato de Trabalho em vigor;

15.2.14.d. Responsável Técnico: cópia da Certidão expedida pelo Conselho de

Classe competente da Sede ou Filial da Licitante onde consta o registro do

profissional como RT, ou a apresentação de um dos seguintes documentos:

15.2.14.d.1. Ficha de registro do empregado - RE, devidamente registrada

no Ministério do Trabalho; ou

15.2.14.d.2. Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS, em nome do

profissional; ou

15.2.14.d.3. Contrato Social ou último aditivo se houver; ou

15.2.14.d.4. Contrato de prestação de serviço futuro, sem vínculo

empregatício.

15.2.14.e. Profissional contratado: contrato de prestação de serviço ou contrato de

prestação de serviço futuro.

15.2.15. Quando a certidão e/ou atestado não for emitido pelo contratante principal do

serviço, deverão ser apresentados os documentos a seguir:

15.2.15.a. Declaração formal do contratante principal, confirmando que o Licitante

tenha participado da execução do serviço objeto do contrato;

15.2.15.b. Autorização da subcontratação pelo contratante principal, em que conste

o nome do Licitante subcontratado para o qual se está emitindo o atestado;

15.2.15.c. Contrato firmado entre o contratado principal e o Licitante

subcontratado;

15.3. O envio da documentação relativa à PROPOSTA, à HABILITAÇÃO JURÍDICA,

QUALIFICAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA e REGULARIDADE FISCAL e

TRABALHISTA e à QUALIFICAÇÃO TÉCNICA estará limitado a 50MB, podendo ser

incluídos quantos arquivos forem necessários desde que o somatório não ultrapasse este

limite.

15.4. Toda a DOCUMENTAÇÃO (proposta, habilitação jurídica, qualificação econômico-

financeira, qualificação técnica e regularidade fiscal e trabalhista) deverá ser entregue na

Coordenação Geral de Cadastro e Licitações - CGCL do DNIT, no endereço SAN Q.03 Bl. A

- Ed. Núcleo dos Transportes - Mezanino Sul - Brasília - DF - CEP: 70.040-902, Serviço de

Protocolo, nos dias úteis, das 08h00min às 12h00min e das 14h00min às 18h00min, no prazo

máximo de 3 (três) dias úteis, contados a partir da data de encerramento da fase de aceitação

das propostas e convocação pelo presidente da COMISSÃO, em envelope opaco e lacrado,

contendo as seguintes indicações no seu anverso:

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PROCESSO Nº 50600.093332/2013-61

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COMISSÃO DE LICITAÇÃO

ENVELOPE DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO

RDC ELETRÔNICO Nº. 215/2018-00

RAZÃO SOCIAL DA LICITANTE

CNPJ OU DOCUMENTO EQUIVALENTE

15.4.1. Todas as folhas dos DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO deverão ser

apresentadas em seus originais ou cópias devidamente autenticadas, devendo estar

encadernadas, rubricadas pelo representante legal da Licitante e numeradas

sequencialmente, da primeira à última, de modo a refletir o seu número exato;

15.4.2. Em se tratando de consórcio, os DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO deverão

ser apresentados em relação à cada empresa consorciada.

15.5. Na hipótese da Licitante vencedora na etapa de lances ser considerada inabilitada, serão

requeridos e analisados a proposta e os documentos de habilitação do Licitante subsequente,

por ordem de classificação;

15.6. A hipótese que trata o subitem anterior poderá ser realizada mais de uma vez, até que

se obtenha uma Licitante habilitada, sempre observando que sua proposta deverá estar abaixo

do orçamento referencial do DNIT, sendo o Presidente da COMISSÃO responsável por

negociar uma proposta mais vantajosa para a Administração Pública.

16. DOS RECURSOS

16.1. Divulgada a decisão da COMISSÃO, em face do ato de julgamento (declaração do

vencedor), se dela discordar, a Licitante terá o prazo de 5 (cinco) dias úteis para interpor

recurso, contados a partir da data de intimação ou da lavratura da ata;

16.1.1. A Licitante que desejar apresentar recurso em face dos atos de julgamento da

proposta ou da habilitação deverá manifestar imediatamente, através do sistema, após

o término de cada sessão a sua intenção de recorrer, sob pena de preclusão;

16.1.2. O prazo para apresentação de contrarrazões será o mesmo do recurso, e começará

imediatamente após o encerramento do prazo a que se refere o Subitem 14.1;

16.1.3. É assegurada aos Licitantes vista dos elementos indispensáveis à defesa de seus

interesses.

16.2. Serão desconsiderados pelo Presidente da COMISSÃO os recursos interpostos fora do

sistema eletrônico Comprasnet.

16.3. Caso o Presidente decida pelo indeferimento do recurso, a questão será apreciada pela

Autoridade Competente para homologar o resultado final, que poderá ratificar ou não a

decisão do Presidente antes da adjudicação.

16.4. Caso não ratifique a decisão do Presidente, a Autoridade Competente determinará as

medidas que julgar cabíveis no caso.

16.5. O recurso contra a decisão do Presidente não terá efeito suspensivo.

16.6. Os autos do processo permanecerão com vista franqueada aos interessados, na

Coordenação Geral de Cadastro e Licitações - CGCL do DNIT, no endereço SAN Q.03 Bl. A

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PROCESSO Nº 50600.093332/2013-61

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- Ed. Núcleo dos Transportes - Mezanino Sul - Brasília - DF - CEP: 70.040-902, nos dias úteis

no horário de 08h00min às 12h00min e das 14h00min às 18h00min

16.7. Os arquivos eletrônicos com textos das razões e contrarrazões serão disponibilizados no

seguinte endereço eletrônico: <http://www.dnit.gov.br/licitacoes>.

16.8. O acolhimento de recurso importará na invalidação apenas dos atos insuscetíveis de

aproveitamento;

16.9. A impugnação ou o recurso interposto em desacordo com as condições deste EDITAL

e seus ANEXOS não serão conhecidos;

16.10. Na contagem dos prazos estabelecidos neste EDITAL e seus ANEXOS, excluir-se-á

o dia de início e incluir-se-á o do vencimento.

16.11. Os prazos previstos neste EDITAL e seus ANEXOS iniciam e expiram exclusivamente

em dia de expediente no âmbito do DNIT.

17. DO ENCERRAMENTO

17.1. Finalizada a fase recursal e definido o resultado de julgamento, o DNIT poderá

negociar condições mais vantajosas com o primeiro colocado;

17.2. Exaurida a negociação o procedimento licitatório será encerrado e encaminhado a

Autoridade Competente que poderá:

a) determinar o retorno dos autos para saneamento de irregularidades que forem supríveis;

b) anular o procedimento, no todo ou em parte, por vício insanável;

c) revogar o procedimento por motivo de conveniência e oportunidade; ou

d) adjudicar o objeto e homologar a licitação em ato único e encaminhar os autos ao órgão

requisitante/interessado para que esse convoque o adjudicatário para assinatura do contrato.

17.2.1. Encerrada a licitação, a COMISSÃO divulgará no site do DNIT os atos de

adjudicação do objeto, de homologação do certame, bem como os valores do

orçamento previamente estimado para a contratação;

17.3. É facultado ao DNIT, quando a Licitante adjudicatária não cumprir as condições deste

Edital e seus Anexos, não apresentar a garantia de execução do Contrato, não assinar o

Contrato ou não aceitar ou retirar o instrumento equivalente no prazo e condições

estabelecidas:

17.3.1. Revogar a licitação, sem prejuízo da aplicação das cominações previstas no Art. 47

da Lei 12.462/2011 e neste edital;

17.3.2. Convocar os Licitantes remanescentes, na ordem de classificação, para a celebração

do Contrato nas mesmas condições ofertadas pelo Licitante vencedor.

17.3.3. Na hipótese de nenhum dos Licitantes aceitar a contratação nos termos do subitem

acima, o DNIT poderá convocar os Licitantes remanescentes, na ordem de

classificação, para a celebração do Contrato nas condições ofertadas por estes, desde

que o respectivo valor seja igual ou inferior ao orçamento estimado para a

contratação, inclusive quanto aos preços atualizados nos termos deste Edital.

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18. DA GARANTIA DE EXECUÇÃO

18.1. O adjudicatário, no prazo de 10 (dez) dias após a assinatura do Termo de Contrato, prestará

garantia no valor correspondente a 5% (cinco por cento) do valor do Contrato, que será

liberada de acordo com as condições previstas neste Edital, conforme disposto no art. 56 da

Lei nº 8.666, de 1993, desde que cumpridas as obrigações contratuais.

18.1.1. A inobservância do prazo fixado para apresentação da garantia acarretará a

aplicação de multa de 0,07% (sete centésimos por cento) do valor do contrato por dia de

atraso, até o máximo de 2% (dois por cento).

18.1.2. O atraso superior a 25 (vinte e cinco) dias autoriza a Administração a promover

a rescisão do contrato por descumprimento ou cumprimento irregular de suas cláusulas,

conforme dispõem os incisos I e II do art. 78 da Lei nº 8.666, de 1993;

18.1.3. CAUÇÃO EM DINHEIRO OU TÍTULOS DA DÍVIDA PÚBLICA:

18.1.3.a. A Caução em dinheiro deverá ser efetuada em conta de caução,

obrigatoriamente da Caixa Econômica Federal (Decreto-Lei nº 1.737/79, art. 1º,

inciso IV), vinculada ao DNIT.

18.1.3.b. Sobre o valor da caução prestada em dinheiro, incidirá o Índice Nacional de

Preços ao Consumidor Amplo – IPCA, pro-rata tempore pela fórmula

estabelecida na Minuta do Contrato deste EDITAL, atualizada a partir da data de

recolhimento ao DNIT;

18.1.3.c. Os Títulos da Dívida Pública serão admitidos desde que emitidos pelo Tesouro

Nacional e custodiados na CETIP - Central de Custódia e Liquidação Financeira

de Títulos, sob a fiscalização do Banco Central do Brasil, ou junto a instituições

financeiras, sob as regras do SELIC - Sistema Especial de Liquidez e Custódia

de Títulos Públicos Federais. Devem, ainda, ser revestidos de liquidez livremente

negociados no mercado de valores mobiliários, e, ainda, sua titularidade estar

gravada em nome da EMPRESA CONTRATADA;

18.1.4. FIANÇA BANCÁRIA conforme ANEXO XIII – CARTA DE FIANÇA

BANCÁRIA - GARANTIA DE CUMPRIMENTO DO CONTRATO

(MODELO): carta de fiança fornecida por estabelecimento bancário, devidamente

registrada em cartório de registro de títulos e documentos, conforme determinado pela

Lei 6.015/73, art. 129, acompanhada de:

18.1.4.a. Cópia autenticada do estatuto social do banco;

18.1.4.b. Cópia autenticada da assembleia que elegeu a última diretoria do

banco;

18.1.4.c. Cópia autenticada do instrumento de procuração, em se tratando

de procurador do banco;

18.1.4.d. Reconhecimento de firmas das assinaturas constantes da carta de

fiança.

18.1.5. SEGURO-GARANTIA – entrega da apólice, inclusive digital, emitida por

Seguradora legalmente autorizada pela SUSEP a comercializar seguros:

18.1.5.a. O seguro-garantia e suas condições gerais deverão atender a CIRCULAR

SUSEP Nº 477, de 30 de setembro de 2013 e seu Anexo I;

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18.1.5.b. A apólice terá sua validade confirmada pelo segurado por meio da consulta ao

site

<https://www2.susep.gov.br/safe/menumercado/regapolices/pesquisa.asp>.

18.1.5.c. O seguro garantia deve prever o pagamento de multas contratuais contemplar

Cobertura Adicional de Ações Trabalhistas e Previdenciárias do

CONTRATADO (TOMADOR) em relação à obra.

18.1.5.d. O seguro-garantia deverá prever o atendimento deste edital como condição

geral. Em caso de impossibilidade de atendimento, deverá haver expressa

justificativa a ser aceita pela Autarquia.

18.1.5.e. Na apólice mencionada deverão constar, no mínimo, as seguintes informações:

18.1.5.e.1. Número completo da licitação ou, quando se tratar de aditamento, o

número do Contrato;

18.1.5.e.2. Objeto a ser contratado, especificado neste Edital;

18.1.5.e.3. Nome e número do CNPJ do SEGURADO (DNIT);

18.1.5.e.4. Nome e número do CNPJ do emitente (Seguradora);

18.1.5.e.5. Nome e número do CNPJ da CONTRATADA (TOMADORA da

apólice).

18.1.5.f. A garantia do Seguro Garantia somente será liberada ou restituída após a

execução do contrato, em consonância com o disposto no parágrafo 4º do artigo

56 da Lei Nº 8.666/1993, e sua extinção se comprovará pelo recebimento do

objeto do contrato nos termos do art. 73 da Lei nº 8.666/93, além das hipóteses

abaixo previstas:

I – quando o objeto do contrato principal garantido pela apólice for

definitivamente realizado mediante termo ou declaração assinada pelo

segurado ou devolução da apólice;

II – quando o segurado e a seguradora assim o acordarem;

III – quando o pagamento da indenização ao segurado atingir o limite

máximo de garantia da apólice;

IV – quando o contrato principal for extinto, para as modalidades nas quais

haja vinculação da apólice a um contrato principal, ou quando a obrigação

garantida for extinta, para os demais casos; ou

V – quando do término de vigência previsto na apólice, salvo se

estabelecido em contrário nas Condições Especiais previstas na Circular

SUSEP nº 477, de 30 de setembro de 2013 e seus Anexos.

18.2. As apólices de seguro, em todas as suas modalidades, e/ou cartas de fiança, e seus

endossos e aditamentos, devem expressar o DNIT como SEGURADA e especificar

claramente o objeto do seguro de acordo com o Edital e/ou Termo de Contrato ou Termo

Aditivo a que se vincula;

18.3. Respeitadas as demais condições contidas neste Edital e seus Anexos, a garantia será

liberada após a integral execução do Contrato, desde que a Licitante CONTRATADA tenha

cumprido todas as obrigações contratuais.

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18.4. A garantia deverá contemplar, além do prazo de execução de Contrato, o prazo para

recebimento definitivo da obra, devendo ser renovada a cada prorrogação, repactuação ou

alteração efetiva no Contrato;

18.5. A garantia deverá ser integralizada, no prazo máximo de 10 (dez) dias, inclusive

quando houver acréscimo de objeto;

18.6. Na carta fiança bancária, deverá constar do instrumento a expressa renúncia pelo fiador

dos benefícios previstos nos artigos 827 e 835 do Código Civil Brasileiro.

18.7. A Licitante deverá apresentar o Termo de Compromisso relativo à Garantia

Caucionária conforme ANEXO XII - TERMO DE COMPROMISSO (MODELO).

19. DOS SEGUROS ADICIONAIS

19.1. A CONTRATADA deverá apresentar, em até 10 (dez) dias úteis após a assinatura deste

Contrato e antes da emissão da ordem de serviço, as apólices de Seguro Risco de Engenharia

e Responsabilidade Civil Profissional, conforme estabelecido no item 9 do Edital.

19.1.1. Os seguros de Riscos de Engenharia (RE) e de Responsabilidade Civil Profissional

(RCP) vigorarão durante o período de execução da obra, ficando sob a

responsabilidade do segurado atualizar seu valor sempre que incidir correspondente

correção no montante contratual, bem como solicitar prorrogação de vigência da

apólice se houver ampliação do prazo de execução da obra.

19.1.2. O Seguro de Responsabilidade Civil Profissional deverá ter vigência estendida por

prazo complementar de 36 (trinta e seis) meses.

19.1.3. A CONTRATADA deverá manter válidas as apólices de seguros RE e RCP e

apresentar junto com a medição o comprovante de adimplemento, sob pena de

inexecução parcial do contrato.

19.2. Coberturas do Seguro de Riscos de Engenharia:

19.2.1. Cobertura Básica de Obras Civis em construção e Instalações e Montagens (OCC/IM)

- Garante os danos físicos decorrentes de acidentes ocorridos no local do risco ou

canteiro de obras, por danos da natureza (vendaval, queda de granizo, queda de raio,

alagamento, entre outros) e demais eventos (incêndio, explosão, desabamento, entre

outros).

19.2.1.a. A cobertura prevista no subitem anterior contemplará 100% (cem por cento) do

valor do contrato.

19.2.2. Coberturas Adicionais

19.2.2.a. Erro na elaboração do Projeto e na execução da obra/serviço: cobre danos

causados à obra decorrentes de erro de projeto e na sua execução, mais prejuízos

ocorridos durante reposição, reparo ou retificação. Excluem-se os custos que

seriam suportados pelo Segurado para retificar o defeito original, incluindo o

transporte, os tributos e despesas afins, se este defeito tiver sido descoberto antes

do sinistro.

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19.2.2.a.1. A cobertura prevista no Subitem anterior contemplará 100% (cem por

cento) do valor do contrato.

19.2.2.b. Responsabilidade Civil Geral e Cruzada: cobre os danos materiais e/ou

corporais, involuntariamente causados a terceiros que não tenham relação com a

obra, em decorrência dos trabalhos pertinentes a ela e/ou instalação. Nesta

cobertura, a responsabilidade se estende aos participantes da apólice do segurado

principal e demais cossegurados, como se cada um tivesse feito uma apólice em

separado, em que todos são considerados terceiros entre si. Além de garantir

indenização para danos a terceiros, cobre gastos com honorários de advogados.

Essa garantia deverá se estender para Erro de Projeto.

19.2.2.c. Para contratos com valores até R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais), o

limite mínimo segurado será de 10% (dez por cento) do valor do contrato, com

mínimo de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais); Processo nº

50600.054321/2013-66 Página 16 de 143

19.2.2.d. Para contratos com valores superiores à R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de

reais) e até R$ 50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais), o limite mínimo

segurado será de 8% (oito por cento) do valor do contrato, com mínimo de R$

2.000.000,00 (dois milhões de reais);

19.2.2.e. Para contratos com valores superiores à R$ 50.000.000,00 (cinquenta milhões

de reais) e até R$ 100.000.000,00 (cem milhões de reais), o limite mínimo

segurado será de 5% (cinco por cento) do valor do contrato, com mínimo de R$

4.000.000,00 (quatro milhões de reais);

19.2.2.f. Para contratos com valores acima de R$ 100.000.000,00 (cem milhões de reais),

o limite mínimo segurado será de R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais).

19.2.3. Responsabilidade Civil do Empregador: garante a Responsabilidade Civil do

Segurado em caso de acidentes dentro do canteiro de obras e/ou durante o translado

dos empregados da obra para residência ou da residência para a obra em caso do

transporte por conta do segurado, que resulte em morte e / ou invalidez (total ou

parcial) permanente de funcionários registrados ou com contrato de trabalho.

19.2.3.a. A cobertura prevista no subitem anterior contemplará 20% (vinte por cento) da

cobertura de Responsabilidade Civil Geral Cruzada.

19.2.4. Propriedades Circunvizinhas e Canteiro de Obras: cobre danos materiais a bens de

propriedade do segurado ou bens de terceiros sob a sua guarda, custódia ou controle,

localizados em propriedade circunvizinha ou no canteiro de obras, e necessários à

execução dos serviços.

19.2.4.a. A cobertura prevista no Subitem anterior contemplará 20% (vinte por cento) do

valor do contrato, com limite de R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais).

19.2.5. Lucros Cessantes: cobre as indenizações decorrentes de perdas financeiras, lucros

cessantes, lucros esperados e quaisquer outras despesas emergentes, desde que

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resultantes de danos físicos e/ou corporais resultantes da execução dos serviços/obras

contratados.

19.2.5.a. A cobertura prevista no Subitem anterior contemplará 20% (vinte por cento) da

cobertura de Responsabilidade Civil Geral Cruzada.

19.2.6. Manutenção Ampla: Cobre os danos físicos acidentais às coisas seguradas, causados

pelos empreiteiros segurados, no curso das operações por eles realizadas para fins de

cumprimento das obrigações assumidas na cláusula de manutenção do contrato ou

verificadas durante o período de manutenção, porém consequentes de ocorrência

havida no local do risco (canteiro de obras) durante o período segurado da obra. Essa

garantia inicia-se após o final da cobertura básica, desde que a obra tenha sido

concluída, e tem duração de 06 (seis) meses.

19.2.6.a. A cobertura prevista no subitem anterior contemplará 100% (cem por cento) do

valor do contrato.

19.2.7. Despesas extraordinárias: Cobre as despesas com trabalho adicional de mão de obra

em dias de feriados, finais de semana, período noturno e/ou envio por um meio de

transporte Processo nº 50600.054321/2013-66 Página 17 de 143 rápido (exceto

aeronave), para evitar atraso no cronograma da obra, em função de sinistro ocorrido.

19.2.7.a. A cobertura prevista no subitem anterior contemplará 5% (cinco por cento) da

cobertura Básica 9.2.8. Tumultos: cobre despesas com danos causados por

tumulto e greve.

19.2.7.a.1. A cobertura prevista no subitem anterior contemplará 5% (cinco por

cento) da cobertura Básica.

19.2.8. Desentulho do local: cobre despesas com a retirada de entulho do local, em função de

riscos cobertos pelo seguro.

19.2.8.a. A cobertura prevista no subitem anterior contemplará 5% (cinco por cento) da

cobertura Básica.

19.2.9. Despesas de Salvamento e Contenção de Sinistros: cobre despesas com providências

de emergência para conter as consequências de prejuízo decorrente de riscos cobertos

pelo seguro.

19.2.9.a. A cobertura prevista no subitem anterior contemplará o valor mínimo de R$

100.000,00 (cem mil reais)

19.2.10. Danos Morais: cobre danos morais diretamente decorrentes de danos materiais

e / ou de danos corporais causados a terceiros durante os trabalhos pertinentes à obra.

19.2.10.a. A cobertura prevista no subitem anterior contemplará 20% (vinte por

cento) da cobertura de Responsabilidade Civil Geral Cruzada.

19.3. Coberturas do Seguro de Responsabilidade Civil Profissional

19.3.1. Erros e Omissões: danos materiais e / ou corporais consequentes de atos de

negligência, imperícia e/ou imprudência, cometidas pelo Segurado contra terceiros;

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PROCESSO Nº 50600.093332/2013-61

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19.3.2. Perdas Financeiras, inclusive lucros cessantes, desde que resultante de um risco

coberto pelo presente seguro;

19.3.3. Danos Morais decorrentes de Ações ou Omissões cometidas pelo Segurado, contra

terceiros, no exercício de suas atividades profissionais;

19.3.4. Perda, Roubo e Extravio de Documentos de clientes sob responsabilidade do

Segurado;

19.3.5. Custas de Defesa, Honorários de advogados e demais despesas relacionadas com o

processo e a defesa do Segurado. O Advogado é de livre escolha do segurado e há a

antecipação de honorários.

19.3.6. Gerenciamento de Crise de Imagem, custos de contratação de empresa especializada

em serviços de comunicação e assessoria de imagem para amenizar os prejuízos à

imagem, honra ou reputação do segurado, decorrentes de vazamento de informações

sigilosas. Processo nº 50600.054321/2013-66 Página 18 de 143 9.3.7. Tempo da

Reclamação e Prazo Complementar: A apólice deverá, obrigatoriamente, possibilitar

a apresentação de reclamações durante a execução do contrato e ainda durante o prazo

complementar de 36 (trinta e seis) meses.

19.4. Subcontratados: as garantias do seguro passam a ser estendidas para os subcontratados

na responsabilidade que couber ao segurado.

19.5. O Seguro de Responsabilidade Civil Profissional deverá ser contratado com limite

mínimo de indenização equivalente a 25% (vinte e cinco por cento) do valor integral do

contrato, limitado a R$ 50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais). Quando se tratar de

consórcio, as garantias de Cumprimento do Contrato e Risco de Engenharia poderão ser

apresentadas integralmente pela EMPRESA líder do consórcio, ou por cada uma das

EMPRESAS integrantes deste, com os valores proporcionais à sua participação no consórcio.

20. DA ENTREGA E DO RECEBIMENTO DO OBJETO E DA FISCALIZAÇÃO

20.1. Os critérios de recebimento e aceitação do objeto e de fiscalização estão previstos no

Termo de Referência, Anexo VIII deste Edital.

21. DAS OBRIGAÇÕES DA ADJUDICATÁRIA E DA CONTRATADA

21.1. A adjudicatária terá o prazo de até 10 (dez) dias, após formalmente convidada, para

assinar o Contrato, que obedecerá ao modelo constante do Anexo deste Edital;

21.1.1. Este prazo poderá ser prorrogado uma única vez, por igual período, quando solicitado

pela adjudicatária durante o seu transcurso, desde que a justificativa seja aceita pelo

DNIT.

21.2. Se a adjudicatária não assinar o instrumento contratual no prazo estabelecido no

subitem precedente, estará sujeita às penalidades previstas neste Edital;

21.3. A CONTRATADA deverá atender a Instrução de Serviço nº. 03 de 04 fevereiro de 2011,

que dispõe sobre a Responsabilidade Ambiental da Contratada – RAC, bem como,

comprometer-se a cumprir a legislação ambiental vigente, as Normas Técnicas do DNIT, da

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Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, e do Ministério do Trabalho e Emprego,

e demais legislações pertinentes.

21.4. Manter situação regular junto ao Cadastro Informativo de Créditos do Setor Público

Federal - CADIN, conforme disposto no Artigo 6º da Lei nº 10.522, de 19 de julho de 2002;

21.5. Se a Contratante relevar o descumprimento no todo ou em parte de quaisquer

obrigações da Licitante Adjudicatária, tal fato não poderá liberar, desonerar ou de qualquer

modo afetar ou prejudicar essas mesmas obrigações, as quais permanecerão inalteradas como

se nenhuma omissão ou tolerância houvesse ocorrido;

21.6. As obrigações da contratada estão definidas nos Anexos I, VII e VIII.

21.7. A produção ou aquisição dos materiais e respectivo transporte são de inteira

responsabilidade da contratada.

21.8. A contratada deverá conceder LIVRE ACESSO aos seus documentos e registros

contábeis, referentes ao objeto da licitação, para os Servidores ou Empregados do Órgão ou

Entidade Contratante e dos Órgãos de Controle Interno e Externo.

21.9. Do contrato, regulado pelas instruções constantes deste Edital e seu(s) anexo(s),

decorrem as obrigações, direitos e responsabilidades das partes relativas aos serviços objeto

desta licitação.

21.10. Fica determinado que os projetos, especificações e toda a documentação relativa à obra

são complementares entre si, de modo que qualquer detalhe mencionado em um documento

e omitido em outro será considerado especificado e válido.

21.11. A Contratada deverá manter as condições de habilitação, inclusive o recolhimento do

ISSQN ao Município do Local da prestação do serviço, durante toda a execução do contrato,

observando a legislação tributária vigente.

21.12. O contrato compreenderá a totalidade dos serviços, baseado na relação de preços

propostos pela Licitante, considerados finais e incluindo todos os encargos, taxas e

bonificações.

21.13. A Contratada deverá manter um Preposto, aceito pela Administração, no local do

serviço, para representá-lo na execução do contrato (art. 68 da Lei 8.666/93).

21.14. A empresa contratada deverá instalar e manter, sem ônus para o DNIT, no canteiro de

obras, um escritório e os meios necessários à execução da fiscalização e medição dos serviços

por parte do DNIT com área mínima de 50m², bem como meios de transporte adequados para

a fiscalização das obras pelo DNIT.

21.15. A empresa contratada deverá colocar e manter placas indicativas do empreendimento,

de acordo com os modelos adotados pelo DNIT, que deverão ser afixadas em local apropriado,

enquanto durar a execução dos serviços.

21.16. A empresa contratada deverá providenciar, sem ônus para o DNIT e no interesse da

segurança dos usuários da rodovia e do seu próprio pessoal, o fornecimento de roupas

adequadas ao serviço e de outros dispositivos de segurança a seus empregados, bem como a

sinalização diurna e noturna nos níveis exigidos pelas Normas do DNIT, da ABNT e do

Ministério do Trabalho.

21.17. A produção ou aquisição dos materiais e respectivo transporte são de inteira

responsabilidade do contratado.

21.18. O Contratado deverá manter no Canteiro de Obras, a Anotação de Responsabilidade

Técnica (ART).

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22. DOS PAGAMENTOS

22.1. Os pagamentos serão efetuados por meio de medições mensais, definidas pela Instrução de Serviços 01/2014 - DNIT, dentro dos limites previstos no Cronograma Físico-Financeiro,

cujos valores serão obtidos com o produto dos quantitativos efetivamente executados, pelos respectivos preços unitários propostos. Sobre os valores obtidos serão incididos os percentuais

propostos para Encargos Sociais, Custos Administrativos, Remuneração da Contratada e

Despesas Fiscais;

22.2. As demais cláusulas são aquelas previstas nos Atos Preparatórios e Termo de

Referência, Anexos I e VIII deste Edital.

23. ATUALIZAÇÃO FINANCEIRA

23.1. Os valores a serem pagos, no caso de ocorrer atraso na data prevista deverão ser

atualizados financeiramente, desde que o contratado não tenha dado causa ao atraso,

conforme o disposto no Anexo XI, da IN 05/2017 MPDG, após decorridos 30 dias

contados a partir da data do atestado de conformidade e entrega da nota fiscal.

24. DOS ADITIVOS, DA MATRIZ DE RISCO E DA RECOMPOSIÇÃO DO EQUILÍBRIO

ECONÔMICO-FINANCEIRO

24.1. Fica vedada a celebração de termos aditivos ao contrato, exceto se verificada uma das

seguintes hipóteses:

24.1.1. Recomposição do equilíbrio econômico-financeiro, devido a caso fortuito ou força

maior;

24.1.1.1 Caso fortuito ou força maior que possam ser objeto de cobertura de seguros

oferecidos no Brasil à época de sua ocorrência ou que estejam previstos na

Matriz de Risco são de responsabilidade da contratada.

24.1.2. Necessidade de alteração do projeto ou das especificações para melhor adequação

técnica aos objetivos da contratação, a pedido da administração pública, desde que

não decorrentes de erros ou omissões por parte do contratado, observados os limites

previstos no § 1º do art. 65 da Lei nº 8.666/93.

24.1.3. Nos termos do artigo 19 § 2º da lei 12.462/2011, o julgamento do maior desconto terá

como referência o preço global fixado no instrumento convocatório, sendo o desconto

estendido aos eventuais termos aditivos.

24.2. Da Alocação de Risco

24.2.1. Matriz de Risco é o instrumento que define as responsabilidades do Contratante e do

Contratado na execução do contrato. Com base na Matriz de Risco é que são definidas

as diretrizes das cláusulas contratuais.

24.2.2. A Contratada é integral e exclusivamente responsável por todos os riscos relacionados

ao objeto do ajuste, inclusive, mas sem limitação, conforme estabelecido na MATRIZ

DE RISCO 1A e 1B.

24.2.3. A Contratada não é responsável pelos riscos relacionados ao objeto do ajuste cuja

responsabilidade é do Contratante, conforme estabelecido na MATRIZ DE RISCO

1A e 1B.

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24.2.4. Constitui peça integrante do contrato, independentemente de transcrição no

instrumento respectivo, o Anexo VI – Matriz 1A e 1B.

24.2.5. O termo risco no contrato é designado como um evento ou uma condição incerta que,

se ocorrer, tem um efeito em pelo menos um objetivo do empreendimento. O risco é

o resultado da combinação entre probabilidade de ocorrência de determinado evento

futuro e o impacto resultante caso ele ocorra. Esse conceito pode ser ainda mais

específico ao se classificar o risco como a probabilidade de ocorrência de um

determinado evento que gere provável prejuízo econômico.

24.2.6. A análise dos riscos associados ao empreendimento é realizada com base nas

informações da Matriz de Risco 1A e 1B.

24.2.7. A contratada declara:

24.2.7.1.Ter pleno conhecimento na natureza e extensão dos riscos por ela

assumidos no contrato; e

24.2.7.2.Ter levado tais riscos em consideração na formulação de sua proposta.

24.3. DA RECOMPOSIÇÃO DO EQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO

24.3.1. Sempre que atendidas as condições do Contrato e mantidas as disposições do

Contrato e as disposições da MATRIZ DE RISCO, considera-se mantido seu

equilíbrio econômico-financeiro.

24.3.2. A Contratada somente poderá solicitar a recomposição do equilíbrio econômico-

financeiro nas hipóteses excluídas de sua responsabilidade na MATRIZ DE RISCO.

24.3.3. Os casos omissos serão objeto de análise acurada e criteriosa, lastreada em elementos

técnicos, por intermédio de processo administrativo para apurar o caso concreto.

25. DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS

25.1. Sem prejuízo das regras previstas no art. 47 da Lei nº 12.462/11, e no Capítulo IV da Lei

nº 8.666/93, comete ato passível de sanção o Licitante que:

25.1.1. Convocado dentro do prazo de validade da sua proposta não celebrar o contrato,

inclusive nas hipóteses previstas no parágrafo único do art. 40 e no art. 41 da Lei n°

12.462/2011;

25.1.2. Deixar de entregar a documentação exigida para o certame ou apresentar documento

falso;

25.1.3. Ensejar o retardamento da execução ou da entrega do objeto da licitação sem motivo

justificado;

25.1.4. Não mantiver a proposta, salvo se em decorrência de fato superveniente, devidamente

justificado;

25.1.5. Fraudar a licitação ou praticar atos fraudulentos na execução do contrato;

25.1.6. Comportar-se de modo inidôneo ou cometer fraude fiscal;

25.1.7. Der causa à inexecução total ou parcial do contrato.

25.2. As sanções aplicáveis são advertência, multa, suspensão temporária de participação em

licitação, impedimento de licitar e contratar e declaração de inidoneidade, nos termos do

estabelecido no art. 47 da Lei nº 12.462 de 04 de agosto de 2011, no Capítulo IV da Lei nº

8.666, de 21 de junho de 1993, Instrução Normativa nº 02, de 18 de janeiro, publicada no

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Diário Oficial da União – DOU nº 19, Seção I, Páginas 56/58, do dia 26 de janeiro de 2018,

e na Instrução Normativa do DNIT nº 03, de 01 de fevereiro de 2018, publicada no Diário

Oficial da União - DOU n° 46, Seção I, Páginas 163/166, do dia 08 de março 2018, ou outra

que venha substitui-la e demais disposições da legislação vigente. A Instrução Normativa

encontra-se disponível no endereço eletrônico <http://www.dnit.gov.br/instrucoes-

normativas/instrucoes-de-servicos>.

25.3. O rito para o Processo Administrativo de Apuração de Responsabilidade – PAAR

referente às infrações praticadas pelos contratados e pelos Licitantes é o previsto na Instrução

Normativa do DNIT nº 03, de 01 de fevereiro de 2018, ou outra que venha substitui-la.

26. DA VISITA AO LOCAL DE EXECUÇÃO DAS OBRAS/SERVIÇOS

26.1. A visita técnica poderá ser acompanhada por Engenheiro da SUPERINTENDÊNCIA

DO DNIT NO ESTADO DE MINAS GERAIS, que a certificará, expedindo o necessário

Atestado de Visita. Esse atestado será Juntado à Documentação de Habilitação, nos termos

do inciso III do Artigo 30, da Lei 8.666/93 de 21/06/93.

26.2. A visita deverá ser agendada com antecedência junto à Superintendência do DNIT e

deverá ocorrer até o dia útil anterior a abertura da Proposta.

26.3. Horário de atendimento da Superintendência do DNIT ao Público: de 08:00h às 12:00h e

das 13:00h às 17:00h. Qualquer informação em relação à visita poderá ser obtida através dos

telefones (31) 3057-1503 e (31) 3057-1500.

26.4. A Licitante não poderá alegar, posteriormente, desconhecimento de qualquer fato.

26.5. Caso a Licitante não queira participar da visita, deverá apresentar, em substituição ao

atestado de visita, declaração formal assinada pelo responsável técnico, sob as penalidades da

lei, que tem pleno conhecimento das condições e peculiaridades inerentes à natureza dos

trabalhos, e sobre o local do serviço, assumindo total responsabilidade por esta declaração,

ficando impedida, no futuro, de pleitear por força do conhecimento declarado, quaisquer

alterações contratuais, de natureza técnica e/ou financeira.

27. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

27.1. Todas as referências de tempo citadas neste Edital e seus Anexos, no Aviso da licitação e

durante a Sessão Pública observarão obrigatoriamente o horário de Brasília/DF e, desta

forma, serão registradas no sistema eletrônico e na documentação relativa ao certame.

27.2. As atas serão geradas eletronicamente após o encerramento da sessão pelo Presidente da

COMISSÃO;

27.2.1. Nas atas das sessões públicas deverá constar o registro das Licitantes participantes,

das propostas apresentadas, da análise da documentação de habilitação da(s)

vencedora(s) e da manifestação da intenção de interposição de recurso(s), se for o

caso;

27.2.2. Os demais atos licitatórios serão registrados no processo da licitação.

27.3. A Licitante deverá examinar detidamente as disposições contidas neste Edital e seus

Anexos, pois a simples apresentação da PROPOSTA submete a Licitante à aceitação

incondicional de seus termos, independente de transcrição, bem como representa o

conhecimento do objeto em licitação, não sendo aceita alegação de desconhecimento de

qualquer pormenor;

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27.3.1. No caso de eventual divergência entre o EDITAL de Licitação e seus ANEXOS,

prevalecerão as disposições do primeiro.

27.4. A Licitante é responsável pela fidelidade e legitimidade das informações prestadas e dos

documentos apresentados em qualquer fase da licitação. A falsidade de qualquer documento

apresentado ou a inverdade das informações nele contidas implicará a imediata

desclassificação da Licitante que o tiver apresentado, ou, caso tenha sido a adjudicatária, a

rescisão do instrumento contratual, sem prejuízos das demais sanções cabíveis;

27.5. O DNIT reserva a si o direito de revogar a presente licitação por razões de interesse

público ou anulá-la, no todo ou em parte por vício ou ilegalidade, bem como adiar sine die ou

prorrogar o prazo para recebimento e/ou abertura da PROPOSTA ou da

DOCUMENTAÇÃO DE HABILITAÇÃO, desclassificar qualquer proposta ou

desqualificar qualquer Licitante, caso tome conhecimento de fato que afete a capacidade

financeira, técnica ou comercial da Licitante, sem que isto gere direito à indenização ou

ressarcimento de qualquer natureza;

27.6. É facultado à COMISSÃO, em qualquer fase da licitação, desde que não seja alterada a

substância da proposta, adotar medidas de saneamento destinadas a esclarecer informações,

corrigir impropriedades na documentação de habilitação ou complementar a instrução do

processo;

27.7. Na hipótese de não conclusão do processo licitatório dentro do prazo de validade da

proposta, deverá a Licitante, independente de comunicação formal do DNIT, revalidar, por

igual período, o documento, sob pena de ser declarada desistente do feito licitatório;

27.8. Para dirimir quaisquer dúvidas ou questões relacionadas com este Edital ou o Contrato

vinculado a esta licitação, fica eleito o foro da Seção Judiciária do Distrito Federal, com

exclusão de qualquer outro.

Brasília/DF, 27 de junho de 2018.

Assinatura da autoridade competente

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ANEXO I - ATOS PREPARATÓRIOS

Trata-se de licitação na modalidade RDC, do tipo Maior Desconto, com regime de execução

por “CONTRATAÇÃO INTEGRADA DE EMPRESA PARA ELABORAÇÃO DOS

PROJETOS BÁSICO E EXECUTIVO DE ENGENHARIA E EXECUÇÃO DAS OBRAS DE

IMPLANTAÇÃO, PAVIMENTAÇÃO, RESTAURAÇÃO E OBRA DE ARTE ESPECIAL, NA

RODOVIA BR-135/MG,

LOTE ÚNICO”, de acordo com as normas pertinentes do Departamento Nacional de

Infraestrutura de Transportes – DNIT e da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT,

atendendo as exigências e demais condições e especificações expressas no Anteprojeto de

Engenharia.

Para a elaboração do Anteprojeto tomou-se por base o Art. 4° do Decreto 7.581, de 11 de

outubro de 2011 e as alterações introduzidas pelo Decreto nº 8.080, de 20 de agosto de 2013,

com o objetivo de direcionar a Administração Pública à mencionada contratação; preparar

elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, a fim de caracterizar os

serviços que serão contratados; estabelecer normas, especificações e procedimentos; elaborar

documentos necessários do objeto a ser licitado e definir os parâmetros do certame.

1. JUSTIFICATIVA DA CONTRATAÇÃO E DA ADOÇÃO DO RDC

1.1. JUSTIFICATIVA DA NECESSIDADE DA CONTRATAÇÃO

1.1.1. Este empreendimento é parte integrante do Programa de Aceleração do

Crescimento – PAC, de onde se elenca que é prioridade de Governo sua efetivação.

1.1.2. A elaboração dos projetos e a execução das obras, do trecho Divisa MG/BA –

Manga, fazem parte do programa de Pavimentação e Revitalização da BR-135, obra do Governo

Federal, realizada pelo Ministério dos Transportes e executada pelo Departamento Nacional de

Infraestrutura de Transportes (DNIT).

1.1.3. A obra engloba, serviços de pavimentação e restauração da rodovia, a construção da Ponte

sobre o Rio Itacarambi, bem como a execução de obras complementares e de proteção ambiental

ao longo do corpo estradal.

1.1.4. Todos os cuidados ambientais estão sendo utilizados na execução do empreendimento, que

beneficiará a população de 21 municípios dos Estados do Maranhão, Piauí, Bahia e Minas Gerais,

e dentre inúmeros benefícios facilitará o transporte dos produtos agrícolas produzidos na região,

uma vez que a área é uma das maiores produtoras de grãos do país e prioritárias para o

desenvolvimento regional e Estadual, além de propiciar maior conforto, redução de custos e

segurança aos usuários da rodovia.

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Figura 1 - Rodovia BR-135.

1.1.5. A BR-135, com cerca de 2.494km de extensão, é um dos mais importantes corredores de

transporte rodoviário do país, interligando as regiões Sul e Sudeste ao Norte e Nordeste do Brasil.

1.1.6. Desde 2007 tem-se executado serviços de restauração na BR-135, em Minas Gerais. No

trecho entre Montes Claros e o entroncamento com a BR-040, a rodovia recebeu nova

pavimentação com a criação de terceira faixa em vários trechos, além da ampliação de pontes e

de alças de acesso a municípios cortados pela estrada. A rodovia BR-135 passou por várias

intervenções.

1.1.7. Para Minas Gerais, manter a BR-135/MG em boas condições é fundamental para o

funcionamento da infraestrutura logística, já que a rodovia atravessa todo o Norte do estado

atingindo a região central. Trata-se de um importante eixo de escoamento da produção da região,

sendo o único acesso a Belo Horizonte, de onde, a carga pode seguir para o restante do Sudeste

e para o Sul do país.

1.1.8. O projeto de pavimentação do trecho divisa MG/BA – Manga, com 82km de extensão

interage e complementa o trecho Manga - Itacarambi, com 48,7km de extensão, tornando toda a

extensão da BR-135 no Estado de Minas Gerais pavimentada e em boas condições de tráfego,

reduzindo os custos dos transportes e viabilizando o escoamento da produção e o

desenvolvimento econômico da área de influência do trecho.

1.1.9. Podem ser esperados os seguintes benefícios da interação do projeto de pavimentação do

trecho Manga - Itacarambi e o trecho divisa MG/BA - Manga da BR-135:

Redução do tempo de viagens e aumento das condições de segurança de usuários da

rodovia e da população local;

Facilitação do acesso das populações locais aos serviços sociais (educação e saúde,

principalmente), instalados em pólos regionais e cidades de maior porte;

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Melhoria das condições de escoamento dos produtos locais e impactos positivos no

incremento e competitividade da economia regional;

Redução dos custos operacionais dos veículos, com impactos positivos no preço dos

fretes e das tarifas pagas pelos usuários;

Incremento das atividades econômicas e consequentemente, aumento dos recursos

tributários arrecadados nos municípios da área de influência.

O meio socioeconômico da área de influência do empreendimento com a pavimentação

da BR-135 será alterado, tendo reflexos diretos na economia regional e na qualidade de

vida de seus habitantes.

1.1.10. O trecho Manga - Itacarambi encontra-se atualmente implantado e em funcionamento há

várias décadas, sendo que as obras de pavimentação e melhoria da rodovia foram iniciadas e

posteriormente paralisadas na década de 90. A rodovia encontra-se atualmente pavimentada nos

segmentos de estacas 1516 a 2092 (subtotal 11,52km) e 2140 a 2190 (1,0km) totalizando

12,52km, e nos demais segmentos a ligação é efetuada por rodovia em revestimento primário, de

razoável estado de conservação.

1.1.11. O Anteprojeto não tratou da implantação total de uma nova rodovia no trecho, mas, sim,

de melhorias e adequações que visaram atender à demanda do corredor da BR-135 existente e

em operação, objetivando dar condições adequadas e de segurança, frente à demanda de tráfego

crescente.

1.1.12. Estão previstas melhorias na segurança e mobilidade urbana, implementação de contornos

viários e tratamento urbanístico, nos municípios lindeiros e acessos.

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Figura 2: Mapa de Situação do trecho, objeto dos serviços e Mapa da Região, com a situação do

Empreendimento dentro da Malha Viária Regional

1.2. DA ADOÇÃO PELO USO DO RDC

1.2.1. A adoção do RDC visa a ampliar a eficiência nas contratações públicas e a competitividade

entre os licitantes; promover a troca de experiências e tecnologias em busca da melhor relação

entre custos e benefícios para o setor público; incentivar a inovação tecnológica; assegurar o

tratamento isonômico entre os licitantes; buscar maior simplificação, celeridade, transparência e

eficiência nos procedimentos para aplicação de recursos públicos e a seleção da proposta mais

vantajosa para a Administração Pública.

1.2.2. A adoção do presente RDC tem arrimo no Art. 1º, Inciso IV, da Lei 12.462/2011.

1.2.3. A opção pelo RDC ELETRÔNICO é decorrente do Art. 13 da Lei nº 12.462/2001, e Art.

8º, II, c/c Art. 13 do Decreto nº 7.581/2011, que indicam que as licitações deverão ser realizadas

preferencialmente sob a forma eletrônica.

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1.2.4. Por meio da CONTRATAÇÃO INTEGRADA, o DNIT espera obter, para um

empreendimento deste vulto econômico e tecnológico, soluções técnicas inovadoras que reduzam

o prazo de execução das obras e os custos diretos do empreendimento. Ademais, espera-se obter

por parte dos concorrentes a máxima otimização de todos os recursos, reduzindo ainda mais a

contratação em pauta, com vistas a atender ao interesse público através da proposta mais

vantajosa para a Administração Pública.

1.2.5. A escolha pela Contratação do tipo Integrada, obrigatoriamente, deverá envolver pelo

menos uma das condições a seguir, conforme disposto na Lei nº 12.980, de 28 de maio de 2014:

- inovação tecnológica ou técnica;

- possibilidade de execução com diferentes metodologias; ou

- possibilidade de execução com tecnologias de domínio restrito no mercado.

1.2.6. Para o objeto do empreendimento as opções escolhidas foram pela “inovação tecnológica

ou técnica” e “possibilidade de execução com diferentes metodologias”, que trazem a

possibilidade de adoção de novos métodos de produção ou aperfeiçoamento desses. Tais métodos

podem envolver mudanças nos equipamentos e materiais utilizados ou na organização da

produção, ou uma combinação dessas mudanças, o que pode derivar do uso de novo

conhecimento no desenvolvimento de novas técnicas e trazer resultados mensuráveis no

desempenho dos serviços.

1.2.7. Esse “novo conhecimento”, agregado a uma combinação de “informações” e

“conhecimentos preexistentes”, poderá gerar e sistematizar melhorias em desenvolvimentos

futuros levando sua aplicação a novos empreendimentos.

1.2.8. Há a possibilidade de produção e/ou entrega de produtos tecnologicamente novos ou

aprimorados, que não possam ser produzidos ou entregues com os métodos convencionais de

produção, ou ainda, com aumento efetivo da produtividade.

No que diz respeito à Pavimentação

1.2.9. O empreendimento a ser contratado tem em sua concepção a execução de 60,00km,

preponderantemente em pavimento flexível, sejam eles implantados sobre a fundação existente

ou concebidos como melhoramento de pavimentos flexíveis existentes. Espera-se soluções

previstas com o uso de equipamentos modernos e de alta precisão para os serviços a serem

executados.

1.2.10. O uso de equipamentos novos e bem calibrados reduzem os problemas relacionados com

a baixa produtividade e consequentemente o cumprimento dos cronogramas de obras,

principalmente com relação às irregularidades longitudinais do pavimento.

1.2.11. Com o aumento do número de veículos e de carga por eixo, resultados do

desenvolvimento acelerado e da evolução tecnológica, o desafio de manter um trabalho constante

de reparar, recuperar ou substituir as camadas estruturais do pavimento, sobretudo da superfície

de rolamento torna-se cada vez mais necessário e premente.

1.2.12. O problema, no entanto, não é apenas a capacidade de suportar o tráfego intenso e pesado

de veículos, mas, primordialmente, suas consequências remetem à segurança do usuário, da

população em geral, do meio ambiente e ao impacto na preservação dos veículos, mais frágeis,

cujo desempenho está cada vez mais atrelado às novas tecnologias. A própria economia do país

é dependente do modal rodoviário. Grande parte da produção (agrícola e industrial) escoa pelas

estradas, do campo ou da fábrica, até centros de consumo e portos de exportação.

1.2.13. Assim, é necessário partir para técnicas mais modernas, efetivas, sustentáveis e que

reduzam o volume de manutenção das rodovias no curto e médio prazo.

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PROCESSO Nº 50600.093332/2013-61

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No que se refere à Obra de Arte Especial

1.2.14. O objeto a ser contratado envolve a implantação de Obra de Arte Especial – OAE, no

caso específico, a construção de ponte. Essa estrutura terá a função de transpor curso de água.

1.2.15. A depender da experiência da empresa e dos equipamentos de que a mesma dispõe,

diferentes metodologias podem ser utilizadas. Como exemplo pode ser elencado o método

executivo com vigas pré-moldadas, que podem ser concretadas diretamente sobre um

escoramento, podendo ser este direto ou indireto (treliça), ou no canteiro. No caso da opção pela

concretagem da viga fora do seu local definitivo, o seu lançamento sobre a estrutura pode ser

feito por diferentes metodologias (guindaste, treliça e ripagem). Solução alternativa poderia ser

a utilização de vigas metálicas com a laje em concreto armado, formando as chamadas “vigas

mistas”.

1.2.16. Há ainda diversos tipos de fundação possíveis, como estacas hélice contínua, estacas de

grande diâmetro, estacas pré-moldadas, dentre outras.

1.2.17. Nos últimos anos, observou-se a inclusão de diversos equipamentos na construção de

estruturas rodoviárias, tais como as treliças de maior capacidade, que permitem o posicionamento

simultâneo de grande número de aduelas. Também a utilização de materiais específicos permite

ganhos com a redução do cronograma da obra. Exemplo disso é a sílica ativa (microssílica),

utilizada para atuar no processo de hidratação do cimento Portland (efeito de nucleação) tendo

consequências nas propriedades finais do concreto por meio do refinamento dos poros.

1.2.18. Diante de tantas alternativas de solução possíveis, impor ao contratado as obrigações de

meio, em que é disciplinado o caminho para se alcançar o resultado, poderia frustrar o caráter

competitivo do certame, uma vez que apenas aquelas empresas detentoras da metodologia

selecionada poderiam participar do processo licitatório e, ainda que as demais empresas se

habilitem para tal, não teriam condições de competir em igualdade de condições.

1.2.19. Ademais, o Guia de Gerenciamento de Riscos de Obras Rodoviárias do DNIT apresenta

resultados obtidos pela Federal Highway Administration – FHWA com a utilização do design-

build (contratação integrada), em que são observadas reduções tanto de prazo (14%) quanto de

custo (2,6%) sem afetar a qualidade do objeto contratado.

1.2.20. Ainda sobre experiências internacionais com o uso da CONTRATAÇÃO INTEGRADA,

o renomado Doutor Engenheiro, Doutor Honoris Causa, Fritz Leonhardt, em sua obra

“Construções de Concreto, v. 6: Princípio Básico da Construção de Pontes de Concreto”, Editora

Interciência Ltda., páginas 21/22, vem corroborar, entendendo que a contratação integrada

estimula o autor do projeto a executar um trabalho do melhor modo possível, sendo que, nos

países em que este tipo de concorrência foi impedida, a técnica da construção de pontes ficou,

em parte, bastante atrás do desenvolvimento alcançado pelos países que utilizam o design-build.

1.2.21. A melhor solução para a construção de OAE depende de uma análise econômica, técnica

e operacional, que leve em consideração os custos envolvidos em cada uma das estratégias

possíveis, considerando-se principalmente a expertise do projetista/consultor, os equipamentos

disponíveis para a empresa e suas experiências anteriores.

1.2.22. Os serviços de construção de OAEs apresentam características específicas que implicam

em riscos para a administração, tais como a necessidade de alterações no projeto de fundações

após a realização de uma campanha de sondagem mais ampla. Nesse caso, até mesmo o sistema

estrutural poderia passar por alterações.

No tocante a Sustentabilidade Ambiental

1.2.23. Para o caso específico, são inúmeras as possibilidades de “inovação tecnológica” com

foco em desempenho, tecnologia e sustentabilidade ambiental que podem ser destacadas:

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a) Inovação tecnológica com o uso de materiais diferenciados, desde que respeitado os

critérios de aceitabilidade e parâmetros de desempenho previstos no Termo de

Referência, com a introdução de um novo produto ou mudança qualitativa em produto

existente;

b) A utilização de técnicas avançadas durante a elaboração do projeto e/ou na execução das

obras, como maior qualidade da mão de obra, uso de equipamentos com tecnologia de

ponta e adequada aos processos construtivos, acarretam ganhos de produtividade e/ou

qualidade;

c) Utilização de tecnologias que reduzam prazos e minimizem gastos no planejamento, na

execução e na manutenção das obras;

d) Inovação na implementação de medidas preventivas e corretivas de proteção ambiental,

para reabilitação e recuperação das áreas afetadas pelo empreendimento, com a

destinação adequada a todos os tipos de resíduos, principalmente, de demolição,

atendendo ao estabelecido na legislação pertinente em vigor: Normas do DNIT,

instruções de serviço que instruem sobre a elaboração dos requisitos ambientais,

levantamento do passivo ambiental, monitoramento e controle, proteção ambiental das

faixas de domínio, áreas de apoio, área de ocorrências de materiais, caminhos de serviços,

entre outros;

e) Um sistema de gestão dos resíduos, por meio do qual as empresas possam exercer

responsabilidades sem produzir impactos socialmente negativos, visando a reduzir,

reutilizar ou reciclar, tratar e dispor os resíduos de construção e demolição. São essenciais

o planejamento e a atribuição das responsabilidades, práticas, procedimentos e recursos

para desenvolver e implantar as ações necessárias ao cumprimento da destinação

adequada dos resíduos;

f) O incentivo ao uso de materiais reutilizáveis ou reciclados é um respeito ao meio

ambiente, além de propiciar vantagens econômicas na execução da reciclagem na própria

obra. Os resíduos comprometem a paisagem urbana, invadem pistas, dificultam o tráfego

de pedestres e de veículos, e trazem danos aos dispositivos de drenagem.

1.2.24. Evidentemente, os custos de operação, crucial para a economia, tenderão a cair, com

expressivo e imediato retorno socioeconômico à região.

2. DEFINIÇÃO

2.1. OBJETO DA CONTRATAÇÃO/DEFINIÇÕES/INFORMAÇÕES

ESSENCIAIS DA

CONTRATAÇÃO

2.1.1. OBJETO DA CONTRATAÇÃO

Contratação Integrada de Empresa para Elaboração dos Projetos Básico e Executivo de

Engenharia e Execução das Obras de Implantação, Pavimentação, Restauração e Obra de Arte

Especial, na Rodovia BR-135/MG, Lote Único.

2.1.2. DEFINIÇÕES / INFORMAÇÕES ESSENCIAIS DA CONTRATAÇÃO

JURISDIÇÃO: Superintendência Regional DNIT no Estado de Minas Gerais

RODOVIA: BR-135/MG

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TRECHO:

Entroncamento da BR-030(A) (Divisa BA/MG) –

Entroncamento da BR-040(B)/262/381 (Anel Rodoviário de

Belo Horizonte)

SUBTRECHO: Manga - Itacarambi

1º SEGMENTO: km 88,70 – km 138,68 (BR-135)

CÓDIGO SNV: 135BMG0665 – 135BMG0685

EXTENSÃO: 49,91km

2º SEGMENTO: km 0,00 - km 1,87 (Contorno/Acesso de Manga Sul)

CÓDIGO SNV: 135BMG9030

EXTENSÃO: 1,87km

3º SEGMENTO: km 0,00 - km 2,75 (Contorno/Acesso de Missões)

CÓDIGO SNV: 135BMG9035

EXTENSÃO: 2,75km

4º SEGMENTO: km 0,00 km 1,31 (Contorno/Acesso de Rancharia)

CÓDIGO SNV: 135BMG9040

EXTENSÃO: 1,31km

5º SEGMENTO: km 0,00 - km 1,58 (Contorno/Acesso de Itacarambi)

CÓDIGO SNV: 135BMG9045

EXTENSÃO: 1,58km

EXTENSÃO TOTAL: 57,41km

LOTE: Único

SNV BASE: 2015/Completo

REGIME DE EXECUÇÃO: CONTRATAÇÃO INTEGRADA

2.1.3. Código de Serviço de Engenharia: Obras de Construção, Código 00002222-5 (Serviço de

Engenharia/Serviço de Engenharia Complementar/Projeto.

2.1.4. Justificativa da Vantajosidade da Divisão do Objeto da Licitação em Lotes: Não Aplicável.

2.1.4.1. O Anteprojeto foi concebido em lote único. A dimensão do lote que comporta as obras

de implantação, pavimentação, restauração e obra de arte especial é adequada e compatível com

a capacidade de execução de grande parte das empresas que participam de licitação no âmbito

do DNIT.

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2.1.4.2. A fim de possibilitar maior controle sobre a qualidade dos insumos e do processo de

produção foi contabilizado 1 (um) canteiro central, onde estão previstas as dependências da área

técnica e administrativa, composta de: escritórios (construtora, OAE e fiscalização), refeitório

central, ambulatório, sanitários e vestiários, almoxarifado, laboratórios (solo, concreto e asfalto),

posto de combustível e lubrificante, oficina de manutenção, pátio de pré-moldados, central

(armação, concreto e carpintaria), bem como de área de lazer e recreação.

2.1.4.3. Será admitida a formação de consórcios possibilitando a participação de empresas

regionais para o incremento da competitividade no certame. A adoção de lote único para as obras

de implantação, pavimentação, restauração e obra de arte especial deverá proporcionar ganho de

escala na instalação e mobilização dos equipamentos e pessoal alocado.

2.1.5. Sustentabilidade Ambiental:

2.1.5.1. Em atendimento ao Artigo 4º, §1º da Lei 12.462, devem ser obedecidos os prescritos nas

condicionantes da Licença Prévia nº 536/2016, datada de 22/11/2016, emitida pelo Instituto

Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA.

2.1.5.2. Ficará a cargo do contratado, a elaboração do Inventário Florestal e providenciar a

obtenção da Autorização de Supressão de Vegetação – ASV e Condicionantes junto ao IBAMA.

2.1.6. Licença Ambiental:

2.1.6.1. A Licença Prévia nº 536/2016, datada de 22/11/2016, emitida pelo Instituto Brasileiro

do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA é válida pelo período de 5

(cinco) anos.

2.1.6.2. No âmbito do licenciamento ambiental, a Lei Complementar nº 140/2011 e o Decreto nº

8.437/2015 dispõem que o Órgão Ambiental Competente expedirá as licenças “prévia”, de

“instalação” e de “operação” do empreendimento. Para a Administração, caberá a competência

de cumprir os procedimentos para a obtenção de tais licenças. Ou seja, a responsabilidade pela

obtenção das licenças de instalação da rodovia e das aduanas, bem como de operação da rodovia

é do DNIT.

2.1.6.3. Ficará a cargo do contratado, a obtenção das licenças de jazidas e das áreas de apoio.

2.1.6.4. O Tribunal de Contas da União - TCU possui entendimento sedimentado aplicável,

mutatis mutandis, à espécie - no sentido de que não se pode deflagrar procedimentos licitatórios

sem a licença ambiental prévia, fato já superado para o empreendimento em questão.

2.1.6.5. A Licença de Instalação (LI) autoriza a “instalação do empreendimento” ou “atividade”

de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados,

incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes, da qual constituem motivo

determinante. Desta maneira, a Superintendência Regional do DNIT no Estado de Minas Gerais

não dará ordem de início dos serviços de obra sem a Licença de Instalação, bem como de sua

respectiva condicionante.

2.1.7. Permite Participação de Consórcios: SIM.

2.1.7.1. A Lei nº 12.462/2011, Art. 14, parágrafo único, inciso I, dispõe que nas licitações

disciplinadas pelo RDC será admitida a participação de licitantes sob a forma de consórcio. Logo,

nesta licitação será acolhida a possibilidade de Consórcio, limitado a até 03 (três) empresas. A

participação de consórcio, envolvendo 1 (uma) empresa de “projeto” e até 2 (duas) empresas de

“construção”, deverá resultar em reforço na capacidade técnica e financeira do licitante,

possibilitando a participação de empresas regionais com aumento na competitividade.

2.1.8. Permite Subcontratação: SIM.

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2.1.8.1. Será permitido o limite máximo de até 30% (TRINTA POR CENTO) DO

ORÇAMENTO do total do orçamento licitado. Não cabe, no entanto, a subcontratação para as

atividades que constituam o escopo principal do objeto e nem para os serviços dos itens exigidos

nos quadros de comprovação técnica “operacional” ou “profissional”. A subcontratação não

exclui a responsabilidade do contratado perante a Administração Pública quanto à qualidade

técnica da obra ou do serviço prestado, conforme disposto no art. 10 do Decreto nº 7.581/2011.

2.1.9. Orçamento Estimado: ABERTO.

2.1.9.1. O orçamento estimado pela Administração não terá caráter sigiloso. Conforme estipulado

no § 1º do Art. 6º da Lei nº 12.462/2011, nas hipóteses em que for adotado o “critério de

julgamento por maior desconto”, o orçamento estimado constará do instrumento convocatório.

Neste caso, será divulgado o valor global do orçamento referencial, tabelas contendo o

cronograma físico-financeiro e critérios de pagamento (disponibilizadas nos Anexos B e C,

respectivamente).

2.1.9.2. O valor do orçamento original é de R$ 123.509.646,06 (CENTO E

VINTE E TRÊS MILHÕES, QUINHENTOS E NOVE MIL, SEISCENTOS E QUARENTA E

SEIS REAIS E SEIS CENTAVOS), disponibilizado, conforme recomendações do TCU, por

meio do Acórdão nº 306/2013-Plenário, com fundamento no art. 24, VII, da Lei nº 8.666. O valor

estimado do orçamento tem por base o MÊS DE NOVEMBRO DE 2016.

2.1.9.3. Em síntese, o empreendimento foi submetido à Análise de Risco pelo Comitê de Gestão

de Riscos - conforme Nota Técnica nº 015/2018/DIREX/DNIT, de 05/06/2018; Nota Técnica nº

015/2018/AR/CGCIT/DIREX/DNIT, de 05/06/2018, e ATA nº 015/2018/DIREX/DNIT, de

05/06/2018, de reunião do Comitê de Gestão de Riscos do DNIT - a qual concluiu por um

acréscimo devido ao risco de 13,94% (TREZE VIRGULA NOVENTA E QUATRO POR

CENTO).

2.1.9.4. Após expurgo de riscos e seguros do BDI do DNIT, o valor passou para R$

122.505.107,18 (CENTO E VINTE E DOIS MILHÕES, QUINHENTOS E CINCO MIL,

CENTO E SETE REAIS E DEZOITO CENTAVOS). Considerando, por fim, o percentual do

risco atribuído pelo Comitê, de 13,94% (TREZE VIRGULA NOVENTA E QUATRO POR

CENTO), o valor estimado do orçamento referencial chegou ao montante de R$ 139.576.882,22

(CENTO E TRINTA E NOVE MILHÕES, QUINHENTOS E SETENTA E SEIS MIL,

OITOCENTOS E OITENTA E DOIS REAIS E VINTE E DOIS CENTAVOS), com 80%

(oitenta por cento) de nível de confiabilidade.

2.1.9.5. Conforme disposto no §2º do Art. 75 do Decreto nº 7.581/2011, a taxa de risco não

integrará a parcela de benefícios e despesas indiretas - BDI do orçamento estimado, devendo ser

considerada apenas para efeito de análise de aceitabilidade das propostas ofertadas no processo

licitatório.

2.1.10. Referência de Preços: O valor estimado para a contratação teve como referência o MÊS-

BASE DE NOVEMBRO DE 2016, calculado com base nos valores praticados pelo SICRO 2,

para o Estado do Paraná, para a maioria dos quantitativos dos serviços considerados no

Anteprojeto de Engenharia. Para os demais serviços, seguiu-se o preconizado na Instrução de

Serviço nº 15, publicada no Boletim Administrativo nº 051, de 18 a 22/12/2006 e Instrução de

Serviço nº 22, publicada no Boletim Administrativo nº 052, de 27 a 31/12/2010, bem como no

Memorando Circular 39/2011-DIREX.

2.1.10.1. Na falta de dados de insumos constantes nas tabelas referenciais do SICRO 2, ou que

os serviços discriminados no quadro de quantidades não estavam incluídos nas tabelas

referenciais do SICRO 2, a CGCIT elaborou novas composições de preços unitários segundo a

metodologia vigente.

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2.1.11. Critério de Julgamento: MAIOR DESCONTO.

2.1.12. Relação de Índices Contábeis, previstos no edital de licitação do DNIT (qualificação

econômico-financeira): O objetivo da imposição dos requisitos de qualificação econômico-

financeira é no sentido de a Comissão de Licitação aferir se o licitante está apto a executar o

objeto do futuro contrato. A qualificação econômico-financeira prevista no inciso III do Art. 27

da Lei de Licitações nº 8.666/93, é explicitada no Art. 31 da mesma Lei, conforme abaixo:

Art. 31. A documentação relativa à qualificação econômico-financeira limitar-se-á

a:

(I)...

(II)...

(III)...

§ 1o A exigência de índices limitar-se-á à demonstração da capacidade financeira

do licitante com vistas aos compromissos que terá que assumir caso lhe seja

adjudicado o contrato, vedada a exigência de valores mínimos de faturamento

anterior, índices de rentabilidade ou lucratividade.

2.1.12.1. Em atendimento ao §2º do Art. 6º da Instrução Normativa nº 01/MT, de 04 de outubro

de 2007, abaixo transcrito, para os devidos efeitos, este Coordenador de Obras

Diretas/CGCONT, co-signatário deste ATOS PREPARATÓRIOS, declara que concorda com a

utilização desta Relação de Índices Contábeis exigidas para fins de qualificação econômico-

financeira.

Art. 6º. Os editais só poderão exigir, para fins de habilitação, os documentos

expressamente relacionados nos arts. 28 a 31 da Lei nº 8.666 de 1993, sendo vedada

a exigência de quaisquer outros, notadamente os relativos a comprovações de

quitação ou regularidade para com conselhos de fiscalização ao qual a empresa ou

os profissionais estejam vinculados.

§ 2º. Deverá ser juntado ao processo licitatório, em data anterior à publicação do

edital, documento em que conste o nome e a assinatura dos servidores responsáveis

pela relação de índices contábeis exigidos para fins de qualificação econômico-

financeira, bem como as respectivas justificativas, desde que esses índices sejam

maiores que os previstos nos editais padrões previamente aprovados pela Diretoria

Colegiada.

2.1.13. Qualificação Econômico-Financeira: a comprovação de boa situação financeira da

empresa será calculada através dos Índices de Liquidez Geral (LG), Solvência Geral (SG) e

Liquidez Corrente (LC), que deverão ser maiores ou iguais a 1,00 (um inteiro).

2.1.14. Exclusividade/ME – Microempresa/EPP – Empresa de Pequeno Porte (Lei

Complementar 123/2006 e Lei Complementar nº 147/2014): Não aplicável.

2.1.14.1. A exclusividade de “Micro Empresas” ou “Empresas de Pequeno Porte” não se

enquadra ao objeto do Anteprojeto, em decorrência do valor do orçamento, conforme disposto

no Art. 6º do Decreto nº 8.538, de 06/10/2015, ipsis litteris:

Art. 6º Os órgãos e as entidades contratantes deverão realizar processo licitatório

destinado exclusivamente à participação de microempresas e empresas de pequeno

porte nos itens ou lotes de licitação cujo valor seja de até R$ 80.000,00 (oitenta mil

reais).

2.1.15. Participação/ME – Micro Empresa/EPP – Empresa de Pequeno Porte:

Aplicável.

2.1.15.1. Desde que atenda aos requisitos da Lei Complementar nº 147/2014, que alterou a

redação da Lei Complementar 123/2006. Conforme art. 47 da Lei Complementar nº 147/2014,

nas contratações públicas da administração direta e indireta, autárquica e fundacional, federal,

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estadual e municipal, deverá ser concedido tratamento diferenciado e simplificado para as

microempresas e empresas de pequeno porte objetivando a promoção do desenvolvimento

econômico e social no âmbito municipal e regional, a ampliação da eficiência das políticas

públicas e o incentivo à inovação tecnológica.

2.1.16. Serviço contínuo: Não se aplica.

2.1.16.1. A presente licitação visa a contratação de serviços de natureza "nãocontinuada", pois

os mesmos têm como escopo obras de construção rodoviária, ou seja, não contemplam atividades

auxiliares e essenciais ao Órgão que devam ser executadas de forma contínua e por período de

longa duração. O Anexo B disponibiliza o Cronograma Físico Financeiro no qual estima um

período pré-determinado para a conclusão dos serviços, não caracterizando "serviços

continuados" para esta contratação.

2.1.17. Indicação da fonte de recursos suficientes para a contratação: Consta Indicação de

Funcional Programática onde correrão as despesas e Declaração Exigida na Lei de

Responsabilidade Fiscal (Art. 15 a 17).

2.1.17.1. As despesas para atender os serviços e a execução das obras estão programadas em

dotação orçamentária própria, prevista no orçamento da União para o exercício de 2018, na

classificação a seguir:

Gestão: 39252 - Departamento Nacional de Infraestrutura de

Transportes - DNIT

Unidade Gestora

Responsável:

393003 - Departamento Nacional de

Infraestrutura de Transportes - DNIT

Fonte: 100/111

Programa de

Trabalho:

RP (3) - PAC nº. 26.782.2087.10IW.0031

Construção de Trecho Rodoviário - Itacarambi

-

Divisa MG/BA - na BR-135/MG - no Estado de

Minas Gerais

Elemento de

Despesa: 51

Plano Interno: MT 00412

2.1.18. Declaração de Compatibilidade com o Plano Plurianual, no caso de Investimento cuja

Execução Ultrapasse um Exercício Financeiro: Na Declaração de Existência de Recursos

Orçamentários e na Declaração Exigida na Lei de Responsabilidade Fiscal (Art. 15 a 17) constam

informações de que a despesa prevista para o empreendimento tem adequação orçamentária e

financeira com a Lei Orçamentária Anual – LOA/2018 (Lei nº 13.587, de 02 de janeiro de 2018),

e possui compatibilidade com a Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO (Lei nº 13.473, de 08 de

agosto de 2017), que classifica o RP (3) como despesa discricionária.

2.2. DO ORÇAMENTO E PREÇO DE REFERÊNCIA, REMUNERAÇÃO OU

PRÊMIO

2.2.1. DO ORÇAMENTO E PREÇO DE REFERÊNCIA

Para fins de orçamento e preço de referência, foram adotadas as seguintes premissas:

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a) Referência de Preços: o orçamento a que se refere o Art. 40, § 2º, IncisoII, da Lei 8.666/93

teve como referência de preços o MÊS-BASE DE NOVEMBRO DE 2016, elaborado

com base nos preços unitários do SICRO 2 para o Estado de Minas Gerais, para a maioria

dos quantitativos dos serviços considerados no Anteprojeto (Disponibilizado no site do

DNIT). Para demais serviços, seguiu-se o preconizado na IS-15/2016 e IS-22/2010, bem

como no Memorando-Circular nº 39/2011-DIREX.

b) Em razão da defasagem do mês-base, deverão ser adotados, para fins dereajustamento, os

procedimentos preconizados na Instrução de Serviço n° 04/2012, que regula a aplicação

no Índice de Reajustamento de Obras Rodoviárias do DNIT, disponível no site do DNIT:

(http://www.dnit.gov.br /servicos/indices-de-reajustamentos-de-obras/indices-de-

reajustamentos-deobras-rodoviario).

c) Para fins de Elaboração de Projetos foi adotado o índice da tabela depreços de Consultoria

do DNIT, disponível no site do DNIT: (http://www.dnit.gov.br/servicos/tabela-de-

precos-de-consultoria).

d) Em regra, os parâmetros de preços unitários seguem os valores pagos pela Administração

Pública em serviços e obras similares.

e) Foram identificados serviços cujas composições não constavam das tabelas referenciais

do SICRO 2, sendo considerados conforme previsto na Instrução de Serviço DG/DNIT

nº 15/2006.

Conforme Portaria nº 545 do DNIT, de 11 de junho de 2012, publicada no Diário Oficial da

União - DOU de 12 de junho de 2012, e Lei nº 12.546/11, de 14 de dezembro de 2011, alterada

pela Lei 12.844/13, publicada em edição extra do DOU de 19 de julho de 2013, vigente desde 1º

de janeiro de 2014, bem como as alterações impostas pela Lei nº 13.161, de 31 de agosto de 2015,

descritas no Memorando Circular nº 03/2016 – DIREX, de 2 de fevereiro de 2016, no orçamento

de referência, atualizado pela CGCIT/DIREX/DNIT, foram consideradas as seguintes taxas de

Bonificação e Despesas Indiretas (BDI) sobre o Custo Direto do serviço:

BDI: 26,70% (vinte e seis virgula setenta por cento) para a obra, disponibilizado no

site do DNIT: http://www.dnit.gov.br /download/servicos/bdi/composicao-do-bdi-nov-

2016.pdf;

BDI: 15,00% (quinze por cento) para fornecimento e transporte de materiais asfálticos

e serviços especializados, disponibilizado no site do DNIT:

http://www.dnit.gov.br/download/servicos /bdi/memorando-circular-no-12-2016-

direx.pdf.

NOTA 1: A utilização de BDI’s desonerados, com Contribuição Previdenciária sobre a

Receita Bruta – CPRB de 2%, refere-se as etapas de elaboração do orçamento, desenvolvidas

anteriores à vigência da Lei nº 13.161, de 31/08/2015.

NOTA 2: A Lei nº 13.161, de 31/08/2015, alterou a alíquota da Contribuição Previdenciária

sobre a Receita Bruta – CPRB; passou a vigorar o valor de 4,5% no caso específico das empresas

de construção de obras de infraestrutura de transportes, enquadradas nos grupos 421, 429 e 431

da Classificação Nacional de Atividades Econômicas – CNAE, e tornou facultativa a forma de

recolhimento dos tributos previdenciários.

NOTA 3: Na composição das taxas de Bonificação e Despesas Indiretas – BDI não deverão

ser apropriados os percentuais de IRPJ e CSLL, consoante Acórdão 325/2007 – TCU/Plenário.

NOTA 4: O orçamento de referência foi elaborado com as alíquotas de PIS e COFINS de

0,65% e 3,00%, sobre o preço de venda, respectivamente, admitindo-se o Regime Tributário do

LUCRO REAL.

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NOTA 5: De acordo com a opção do recolhimento dos tributos previdenciários da

contratada, o contrato poderá ser ajustado.

NOTA 6: É de inteira responsabilidade da licitante obter informações sobre a incidência ou

não de tributos e taxas de qualquer natureza devidas a fornecimento nos mercados interno e/ou

externo, não se admitindo alegação de desconhecimento de incidência tributária ou outras

correlatas.

Na elaboração da proposta de preço é necessário que o licitante apresente o VALOR

GLOBAL, no MÊS-BASE DO ORÇAMENTO DE NOVEMBRO DE 2016, em moeda corrente

nacional, incluindo todas as despesas, inclusive aquelas relativas a taxas, tributos, encargos

sociais que influem direta e indiretamente no custo da elaboração dos Projetos Básico e Executivo

e na Execução das Obras.

É necessário que o licitante apresente o Cronograma Físico-Financeiro e os Critérios de

Pagamento, com estrutura de acordo com os modelos disponibilizados nos Anexos B e C do AP,

respectivamente, adaptado à proposta.

2.3. REMUNERAÇÃO OU PRÊMIO

2.3.1. Os pagamentos serão efetuados por meio de medições mensais, vinculadas ao desempenho

(execução) da contratada. As medições terão por base os critérios de pagamento mostrados no

Anexo C do AP.

2.3.2. A remuneração do contratado será feita de acordo com os grupos e os percentuais

estipulados pelo DNIT, conforme apresentado no Anexo C do AP - Critérios de Pagamento. Estes

critérios poderão ser alterados em virtude de aceitação de Projeto Executivo com solução técnica

diferenciada. Qualquer alteração proposta nos Critérios de Pagamento (Anexo C do AP) deverá

ser analisada e aprovada pelo Fiscal do contrato, pela Superintendência Regional e pela

Coordenação-Geral de Construção Rodoviária, nesta ordem, e só será aplicada após publicação

do Termo Aditivo pertinente.

2.3.3. De acordo com o proposto nos Critérios de Pagamento (Anexo C do AP), independente do

critério de elaboração da proposta pelo contratado, o DNIT se propõe a realizar os pagamentos

em cada grupo de serviços, limitados a um percentual sobre o preço global ofertado, respeitando

também o plano de execução das obras.

2.3.4. Os serviços disponibilizados nos Critérios de Pagamento (Anexo C do AP) cuja unidade

estejam estipulados como "cj" (conjunto) deverão ser medidos e pagos somente após a sua total

execução.

2.3.5. O critério de Reajustamento de Preços é definido no DNIT, nos termos do Art. 3º, § 1º da

Lei nº 10.192, de 14/02/2001, em função do mês/ano do orçamento contratado, no caso

NOVEMBRO DE 2016, garantindo a atualidade dos preços praticados, evitando defasagens que

possam ocasionar o rompimento da equação originalmente estabelecida.

3. DOS REQUISITOS DE CONFORMIDADE DAS PROPOSTAS

3.1. A FIXAÇÃO DOS FATORES DE PONDERAÇÃO NA AVALIAÇÃO DAS

PROPOSTAS TÉCNICAS E DE PREÇO: Não se aplica.

3.2. INDICAÇÃO DE MARCA OU SIMILAR: Não se aplica.

3.3. EXIGÊNCIA DE AMOSTRA: Não se aplica.

3.4. EXIGÊNCIA DE CERTIFICAÇÃO DE QUALIDADE DO PRODUTO OU DO

PROCESSO DE FABRICAÇÃO: Não se aplica.

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3.5. EXIGÊNCIA DE CARTA DE SOLIDARIEDADE EMITIDA PELO

FABRICANTE:

Não se aplica.

3.6. PROPOSTA QUE COMPREENDE A DESCRIÇÃO DO OBJETO OFERTADO

PELO LICITANTE: Deverá ser apresentada pela Licitante proposta contendo o PREÇO

GLOBAL.

NOTA 07: O licitante que apresentar a proposta mais vantajosa deverá reelaborar e apresentar

à comissão, no prazo previsto no Edital, o Cronograma Físico-Financeiro e os Critérios de

Pagamento, de acordo com os modelos constantes dos ANEXOS B e C do AP, respectivamente.

NOTA 08: O prazo de elaboração e apresentação da proposta, sugerido por esta setorial

demandante é de no mínimo 30 (trinta) dias úteis, haja vista o nível de detalhamento do

Anteprojeto de Engenharia disponibilizado, o qual permite um bom estudo do caso, e a

apresentação da proposta com bom nível de confiabilidade técnica e financeira.

4. DOS REQUISITOS DE HABILITAÇÃO

4.1. ATESTADOS DE CAPACIDADE TÉCNICA

4.1.1. Em atendimento ao disposto no §9º do Art. 8º e §2º do Art. 9º da Instrução Normativa nº

01/MT, de 04 de outubro de 2007, tem-se:

a) Capacidade Operacional: A licitante (pessoa jurídica) deverá comprovarexperiência na

execução de objeto de mesmo caráter e de igual complexidade ou superior, e ter

executado as parcelas de maior relevância, de acordo com as tabelas adiante, elaboradas

conforme o disposto na Portaria nº 108, de 01/02/2008, do Ministério dos Transportes,

por meio de “Atestado” e/ou “Certidão” e/ou “Declaração”, emitido por pessoa jurídica

de direito público ou privado.

b) Capacidade Profissional: O “profissional técnico indicado” deverá comprovarexperiência

na execução de objeto de mesmo caráter e de igual complexidade ou superior, e ter

executado as parcelas de maior relevância, de acordo com as tabelas adiante, elaboradas

conforme o disposto na Portaria nº 108, de 01/02/2008, do Ministério dos Transportes,

por meio de “Atestado” e/ou “Certidão” e/ou “Declaração”, emitido por pessoa jurídica

e registrado no Conselho Regional ou Entidade de Registro Profissional competente. O

“profissional técnico indicado” (responsável) só poderá representar uma única empresa,

sob pena de inabilitação das Licitantes.

c) Certidão comprobatória de inscrição ou registro da licitante e dos seusresponsáveis

técnicos no Conselho Regional ou Entidade de Registro Profissional competente, da

região a que estiver vinculada, que comprove o exercício da atividade relacionada com o

objeto da licitação.

d) Declaração formal emitida pela licitante de que os equipamentos necessários

paraexecução da obra/serviço de que trata o objeto desta licitação estarão disponíveis e

em perfeitas condições de uso quando da contratação. Esses equipamentos estarão

sujeitos à vistoria “in loco” pelo DNIT, por ocasião da contratação e sempre que

necessário.

e) Relação dos serviços executados, compatíveis com o objeto da licitação, medianteo

preenchimento do Quadro 02 do ANEXO A do AP, comprovados mediante “atestado(s)”

e/ou “certidão(ões)” e/ou “declaração(ões)”, fornecido(s) por pessoa(s) jurídica(s) de

direito público ou privado.

4.2. OBRA RODOVIÁRIA:

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4.2.1. CONSTRUÇÃO DE RODOVIA

4.2.1.1. A licitante deverá comprovar ter executado, PROJETO “Final de

Engenharia” ou “Executivo” de “PAVIMENTAÇÃO RODOVIÁRIA”, contendo, no mínimo,

a seguinte extensão:

EXTENSÃO DE PROJETO (km) EXIGÊNCIA: 50% DA EXTENSÃO (km)

01 (km 88,70 - km 137,40) 48,70

02 (km 0,00 - km 4,10) 4,10

03 (km 0,00 - km 1,90) 1,90

04 (km 0,00 - km 1,60) 1,60

05 (km 0,00 - km 3,70) 3,70

TOTAL DA EXTENSÃO 60,00

EXIGÊNCIA: 50% DA EXTENSÃO 30,00km

e.1.2) A licitante deverá comprovar ter executado, OBRA de “PAVIMENTAÇÃO

RODOVIÁRIA”, contendo, no mínimo, a seguinte extensão:

EXTENSÃO DE PROJETO (km) EXIGÊNCIA: 50% DA EXTENSÃO (km)

01 (km 88,70 - km 137,40) 48,70

02 (km 0,00 - km 4,10) 4,10

03 (km 0,00 - km 1,90) 1,90

04 (km 0,00 - km 1,60) 1,60

05 (km 0,00 - km 3,70) 3,70

TOTAL DA EXTENSÃO 60,00

EXIGÊNCIA: 50% DA EXTENSÃO 30,00km

4.3. OBRAS DE ARTE ESPECIAL

4.3.1. PONTE

4.3.1.1. A licitante deverá comprovar ter elaborado, PROJETO “Final de Engenharia” ou

“Executivo” de PONTE ou VIADUTO em qualquer sistema estrutural, exceto estrutura em

madeira, contendo, no mínimo a seguinte área de tabuleiro (m²):

SEGMENTO ÁREA (m²)

Comprimento (m) Largura (m) Total

Ponte sobre o Rio Itacarambi 60,55 12,80 775,04m²

TOTAL DA ÁREA 775,04m²

EXIGÊNCIA: 50% DA ÁREA 387,52m²

4.3.1.2. A licitante deverá comprovar ter executado, de PONTE ou VIADUTO

em qualquer sistema estrutural, exceto estrutura em madeira, contendo, no mínimo a seguinte

área de tabuleiro (m²):

SEGMENTO ÁREA (m²)

Comprimento (m) Largura (m) Total

Ponte sobre o Rio Itacarambi 60,55 12,80 775,04m²

TOTAL DA ÁREA 775,04m²

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EXIGÊNCIA: 50% DA ÁREA 387,52m²

OBS.: Para a comprovação da exigência de PONTE ou VIADUTO (PROJETO e

CONSTRUÇÃO DE OAE) é permitido o somatório de atestados para o item a ser comprovado

de ÁREA DE TABULEIRO.

4.4. SERVIÇOS:

4.4.1. SERVIÇOS A SEREM COMPROVADOS PELA LICITANTE:

4.4.1.1. Comprovação de a Licitante ter executado, SERVIÇOS DE OBRAS

RODOVIÁRIAS de complexidades equivalentes ou superiores ao objeto desta licitação:

SERVIÇOS A SEREM COMPROVADOS UNID.

EXIGÊNCIA

QUANTIDADE

ORÇADA

QUANTIDADE

EXIGIDA (50%)

É VEDADO O SOMATÓRIO

Escavação, Carga e Transporte de Material de 1ª

Categoria e/ou 2ª Categoria m³ 1.886.187,50 943.093,75

Base de Brita Graduada m³ 127.367,11 63.683,56

Concreto Betuminoso Usinado a Quente (Binder

+ Capa de Rolamento) t 147.006,08 73.503,04

4.4.1.2. A comprovação acima exigida foi aplicada para os serviços que correspondem a um

percentual superior a 4% (quatro por cento) do orçamento da obra, extraídos da Curva ABC, em

atendimento a Portaria DG nº 108, de 01/02/2008, do Ministério dos Transportes.

4.4.1.3. Para fins de atendimento ao disposto na Instrução de Serviço Complementar nº 10, de 03

de dezembro de 2009, para a comprovação da capacidade operacional da empresa é vedado o

somatório de atestados para os itens de “Escavação, Carga e Transporte de Material de 1ª e/ou 2ª

Categoria”, “Base de Brita Graduada” e “Concreto Betuminoso Usinado a Quente (Binder +

Capa de Rolamento)”, a serem comprovados, EXCETO no caso de consórcio de 2 (duas)

construtoras, onde será permitido o somatório de 01 (um) atestado por empresa para os itens a

serem comprovados.

4.4.1.4. A vedação de somatório de atestados para sua comprovação decorre da relevância da

execução dos mesmos nos empreendimentos rodoviários e, especificamente, a necessidade por

parte da administração de garantir que a vencedora do certame detenha condições operacionais

de mobilização, logística e planejamento, baseando-se na cautela da administração pública.

NOTA 09: NO CASO DE CONSÓRCIO DE 2 (DUAS) EMPRESAS CONSTRUTORAS: É

permitido o somatório de 1 (um) atestado por empresa.

NOTA 10: NO CASO DE UMA ÚNICA CONSTRUTORA: Não é permitido o somatório de

atestados, quando vedado.

4.4.2. SERVIÇOS A SEREM COMPROVADOS PELO PROFISSIONAL:

4.4.2.1. Relação, mediante o preenchimento dos Quadros de 01 a 03 do ANEXO A do AP, para

os PROJETOS ELABORADOS. Os profissionais de nível superior deverão ser “vinculados ao

Quadro Permanente da Empresa”, caso contrário, a empresa deverá apresentar atestado do

profissional para “compromissos futuro”. Deverão ser apresentados Registro/Certidão de

inscrição no CREA e/ou Conselho Regional Profissional competente, em nome do profissional

técnico indicado, como Responsável Técnico. Os projetos elaborados deverão ser comprovados

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mediante “atestados” e/ou “certidões” e/ou “declarações” de capacidade técnica por execução de

serviços compatíveis com o objeto da licitação, a seguir relacionados.

CAPACIDADE PROFISSIONAL

SERVIÇOS A SEREM COMPROVADOS / PROJETOS ELABORADOS

Pavimentação Rodoviária

PONTE ou VIADUTO em qualquer sistema estrutural, exceto estrutura em madeira

4.4.2.2. Relação, mediante o preenchimento dos Quadros de 01 a 03 do ANEXO A do AP, para

os SERVIÇOS EXECUTADOS. Os profissionais de nível superior deverão ser “vinculados ao

Quadro Permanente da Empresa”, caso contrário, a empresa deverá apresentar atestado do

profissional para “compromissos futuro”. Deverão ser apresentados Registro/Certidão de

inscrição no CREA e/ou Conselho Regional Profissional competente, em nome do profissional

técnico indicado, como Responsável

Técnico. Os serviços executados deverão ser comprovados mediante “atestados” e/ou “certidões”

e/ou “declarações” de capacidade técnica por execução de serviços compatíveis com o objeto da

licitação, a seguir relacionados:

CAPACIDADE PROFISSIONAL

SERVIÇOS A SEREM COMPROVADOS / SERVIÇOS EXECUTADOS

Pavimentação Rodoviária

PONTE ou VIADUTO em qualquer sistema estrutural, exceto estrutura em madeira

Escavação, Carga e Transporte de Material de 1ª e/ou 2ª Categoria

Base de Brita Graduada

Concreto Betuminoso Usinado a Quente (Binder + Capa de Rolamento)

4.5. VISTORIA / VISITA TÉCNICA

4.5.1. As empresas interessadas, por meio de um representante, deverão contactar o(s)

Responsável(eis) da(s) Unidade(s) Local(is) do DNIT, para efetuar a visita técnica ao local dos

serviços, de modo a constatar as condições de execução e peculiaridades inerentes à natureza dos

trabalhos.

4.5.2. A visita técnica poderá ser acompanhada por Engenheiro da Superintendência Regional do

DNIT no Estado de Minas Gerais, que a certificará, expedindo o necessário Atestado de Visita.

Esse atestado será Juntado à Documentação de Habilitação, nos termos do Inciso III do Artigo

30, da Lei 8.666/93, de 21/06/93.

4.5.3. A visita deverá ser agendada com antecedência junto à Superintendência Regional

do DNIT/MG e deverá ocorrer até o dia útil anterior a abertura da Proposta de Preço.

4.5.4. Horário de atendimento da Superintendência Regional do DNIT/MG: de 8:00 às 12:00

horas e das 13:00 às 17:00 horas. Qualquer informação em relação à visita poderá ser obtida junto

à Superintendência Regional do DNIT no Estado de Minas Gerais, através dos telefones (51)

3406-9554 e (51) 3406-9557.

4.5.5. A licitante não poderá alegar, posteriormente, desconhecimento de qualquer fato.

4.5.6. Caso a licitante não queira participar da visita, deverá apresentar, em substituição ao

atestado de visita, declaração formal assinada pelo responsável técnico, sob as penalidades da

lei, que tem pleno conhecimento das condições e peculiaridades inerentes à natureza dos

trabalhos, e sobre o local do serviço, assumindo total responsabilidade por esta declaração,

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ficando impedida, no futuro, de pleitear por força do conhecimento declarado, quaisquer

alterações contratuais, de natureza técnica e/ou financeira.

5. AMOSTRA / LAUDO TÉCNICO / PROVA DE CONCEITO

5.1. Não aplicável.

6. LOCAL / PRAZO DE EXECUÇÃO DO OBJETO

6.1. Local: descrito no item 2.1.2.

6.2. Prazo de Vigência do Contrato: A vigência contratual será iniciada com a publicação do

extrato no Diário Oficial da União de que trata o art. 61, parágrafo único da Lei nº 8.666/93. O

prazo de vigência será de 990 (novecentos e noventa) dias consecutivos, porém, 90 (noventa)

dias consecutivos estão destinados ao recebimento dos serviços.

6.3. Ordem de Início de Serviço de Elaboração de Projeto: A Ordem de Início de Serviço para a

Elaboração dos Projetos será dada pela área gestora do contrato ou pela Superintendência

Regional do DNIT no Estado de Minas Gerais.

6.4. Ordem de Início de Serviço de Obra: A Ordem de Início de Serviço para a Execução das

Obras será dada pela área gestora do contrato ou pela Superintendência Regional do DNIT no

Estado de Minas Gerais, apenas a partir de Projeto Executivo aceito pelo DNIT.

NOTA 11: Após a aprovação do Projeto Básico, inicia-se a elaboração do Projeto Executivo,

porém, a medida que as etapas do Projeto Executivo forem sendo concluídas, pode-se iniciar a

execução dos serviços, seguindo o § 1º do Art. 66 do Decreto nº 8.080/2013, onde encontra-se

estabelecido que o Projeto Executivo de etapa posterior poderá ser desenvolvido,

concomitantemente, com a execução das obras e serviços de etapa anterior, desde que autorizado

pelo órgão ou entidade contratante.

7. GARANTIA DO OBJETO

7.1. O adjudicatário deverá apresentar a Garantia de Execução nos termos do Edital, no valor

correspondente a 5% (cinco por cento) do valor do contrato, conforme disposto no §2º do artigo

56, da Lei nº 8.666, de 1993.

A garantia do objeto deverá obedecer ao definido no Art. 618 do Código Civil, Lei

10.406 de 10 de janeiro de 2002:

“Art. 618. Nos contratos de empreitada de edifícios ou outras construções

consideráveis, o empreiteiro de materiais e execução responderá, durante o prazo

irredutível de 5 (cinco) anos, pela solidez e segurança do trabalho, assim em razão

dos materiais, como do solo.”

8. SANÇÕES

8.1. Para o eventual descumprimento contratual e/ou porventura, de conduta ilícita, a fim de se

identificar os pressupostos caracterizadores da infração e a precisa extensão da penalidade

cabível, deverão ser incluídas no texto contratual as Sanções passíveis de serem aplicadas, em

conformidade com o que dispõe a Instrução Normativa do DNIT nº 03, de 01 de fevereiro de

2018, que:

“Dispõe sobre o rito de aplicação das penalidades previstas nas Leis 8.666 de 21

de junho de 1993, 10.520, de 17 de julho de 2002 e 12.462, de 04 de agosto de 2011,

instituindo o rito procedimental conexo ao Processo Administrativo de Apuração

de Responsabilidade – PAAR das infrações praticadas por fornecedores, na fase

licitatória e/ou contratual, no âmbito deste Departamento Nacional de

Infraestrutura de Transportes – DNIT”.

8.2. Responsabilidade por conduta ensejadora de Auto de Infração Ambiental deverão ser

incluídas no texto contratual as Sanções passíveis de serem aplicadas, em conformidade com o

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que dispõe a Instrução Normativa nº 02/2018/DG/DNIT/SEDE, de 18 de janeiro de 2018,

publicada no DOU de 26 de janeiro de 2018, que:

“Institui o rito do Processo Administrativo de Apuração de Responsabilidade

por Custos Ambientais – PRCA para verificação da responsabilidade de

consorciados, convenentes, intervenientes e fornecedores em relação aos

custos ambientais impostos ao DNIT por força da aplicação de sanções

ambientais penais e administrativas, além da obrigação de reparar/indenizar

os danos ambientais causados”.

9. OBRIGAÇÕES DO LICITANTE VENCEDOR

9.1. Do contrato, regulado pelas instruções constantes deste Edital e seu(s) anexo(s), decorrem

as obrigações, direitos e responsabilidades das partes relativas aos serviços objeto desta licitação.

9.2. Fica determinado que os projetos, especificações e toda a documentação relativa à obra são

complementares entre si, de modo que qualquer detalhe mencionado em um documento e omitido

em outro será considerado especificado e válido. Constam do Anteprojeto de Engenharia

(disponibilizado no site do DNIT): desenhos, especificações, sondagens e outros complementos.

9.3. A Contratada deverá manter as condições de habilitação, inclusive o recolhimento do ISSQN

ao Município do local da prestação do serviço, durante toda a execução do contrato.

9.4. O contrato compreenderá a totalidade dos serviços, com base na relação de preços propostos

pela licitante, considerados finais e incluindo todos os encargos, taxas e bonificações.

9.5. A Contratada deverá manter um Preposto, aceito pela Administração, no local do serviço,

para representá-lo na execução do contrato (Art. 68 da Lei 8.666/93).

9.6. A empresa contratada deverá instalar e manter, sem ônus para o DNIT, no canteiro de obras,

um escritório e os meios necessários à execução da fiscalização e medição dos serviços por parte

do DNIT com área mínima de 50m², bem como meios de transporte adequados para a fiscalização

das obras sobre a água, a qualquer tempo, pelo DNIT.

9.7. A empresa contratada deverá colocar e manter 2 (duas) placas indicativas do

empreendimento de acordo com as instruções disponibilizadas no Manual de Placas de Obras do

DNIT, que deverão ser afixadas em local apropriado enquanto durar a execução dos serviços:

a) No início e no final do segmento a ser construído, podendo a fiscalização solicitar o

remanejamento destas em função do avanço das obras.

9.8. A empresa contratada deverá providenciar, sem ônus para o DNIT e no interesse da

segurança dos usuários da rodovia e do seu próprio pessoal, o fornecimento de roupas adequadas

ao serviço e de outros dispositivos de segurança a seus empregados, bem como a sinalização

diurna e noturna nos níveis exigidos pelas Normas do DNIT, da ABNT e do Ministério do

Trabalho.

9.9. A produção ou aquisição dos materiais e respectivo transporte são de inteira responsabilidade

do contratado.

9.10. O Contratado deverá manter, no Canteiro de Obras, a Anotação de Responsabilidade

Técnica (ART).

10. CRITÉRIO DE ACEITABILIDADE, MEDIÇÃO DOS SERVIÇOS, FORMA DE

PAGAMENTO, CRONOGRAMA FÍSICO, FINANCEIRO E CURVA “S”

10.1. CRITÉRIO DE ACEITABILIDADE

10.1.1. A aceitabilidade da obra deverá ser avaliada pela fiscalização conforme os grupos

estipulados nos Critérios de Pagamento (Anexo C do AP) e estará condicionada à correta

execução do projeto de engenharia, ao acompanhamento e atestação dos serviços pela

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fiscalização, aos relatórios de controle da qualidade, que contenham os resultados dos ensaios

devidamente interpretados, caracterizando a qualidade dos serviços executados e o atendimento

aos requisitos impostos pelas normas vigentes da ABNT e do DNIT.

10.1.2. Pavimentos novos e restaurados (que foram objeto de intervenções de caráter estrutural)

deverão obedecer às considerações contidas na Instrução de Serviço DG nº 13, de 04/11/2013 ou

outra que venha a substituí-la, a qual define e padroniza os procedimentos técnicos e

administrativos para recebimento de obras de pavimentação.

10.1.3. Os critérios de aceitabilidade estão contidos no Termo de Referência, parte integrante do

Edital de licitação.

10.2. MEDIÇÃO DOS SERVIÇOS

10.2.1. Os serviços serão medidos de acordo com os eventos preestabelecidos nos Critérios de

Pagamento (Anexo C do AP) e após sua devida aprovação.

10.2.2. As medições constarão de folhas-resumo com a relação dos serviços, quantidades,

unidades, preços unitários, parciais e totais.

10.2.3. As medições mensais deverão seguir o preconizado nas especificações de serviços do

DNIT e serão elaboradas pela empresa Supervisora da Obra, sempre que os grupos de serviços

forem concluídos e os dados lançados no módulo do Sistema de Medições do DNIT, conforme

premissas do Sistema de Avaliação da Conformidade de Empresas e Serviços e Obras da

Construção Civil - SIAC, sendo posteriormente atestadas pelo Engenheiro Fiscal do Contrato.

Entretanto, caso o SIAC não esteja operando em sua integralidade, as medições serão processadas

por meio convencional já utilizado pelo DNIT, constando de folhas-resumo com a relação de

serviços, quantidades parciais e totais, conforme cronograma de atividades aprovado.

10.2.4. Nenhuma medição será processada se a ela não estiver anexado um relatório de controle

da qualidade, contendo os resultados dos ensaios devidamente interpretados, caracterizando a

qualidade do serviço executado. Não será motivo de medição em separado: mão de obra,

materiais, transportes, equipamentos e encargos, salvo se for expressamente definido nos

critérios de pagamento.

10.2.5. No processo de medição deverá constar a real alíquota de ISSQN adotada pelo(s)

respectivo(s) Município(s).

10.3. FORMA DE PAGAMENTO

10.3.1. O DNIT pagará à contratada, pelos serviços contratados e executados, o preço integrante

da proposta aprovada, ressalvada a incidência de reajustamento e a ocorrência de imprevistos,

conforme Art. 9, Parágrafo 4°, itens I e II, da Lei nº 12.462, de 05/08/11.

10.3.2. Fica expressamente estabelecido que os preços por solução globalizada incluem a

sinalização provisória, todos os insumos e transportes, bem como impostos, taxas, custos

financeiros, lucros e bonificações, de acordo com as condições previstas nas Especificações e

nas Normas indicadas no Edital e demais documentos da licitação, constituindo assim sua única

remuneração pelos trabalhos contratados e executados.

10.3.3. A medição dos serviços se dará em conformidade com o cronograma físico e financeiro

e deverá ser apresentada e aprovada pelo engenheiro fiscal do DNIT, que emitirá o atestado de

conformidade. O contratado deverá apresentar as notas fiscais, o atestado de conformidade e a

medição dos serviços na sede da Superintendência Regional para o atesto do Superintendente

Regional e posterior encaminhamento à Coordenação-Geral competente para providências.

10.3.4. Será observado o prazo de até 30 (trinta) dias para pagamento, contados a partir da data

da emissão do aceite na nota fiscal recebida pelo DNIT.

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10.3.5. O pagamento referente a cada medição será liberado mediante comprovação, pela

contratada, da Regularidade Fiscal e inexistência de débitos trabalhistas, nos termos do Edital.

10.3.6. Sendo constatada qualquer irregularidade em relação à situação cadastral da contratada,

esta será formalmente comunicada de sua situação irregular, para que apresente justificativa e

comprovação de regularidade.

10.3.7. No caso de a empresa não regularizar sua situação estará sujeita ao enquadramento nos

motivos do Art. 78 da Lei nº. 8.666/93 e alterações posteriores.

10.4. CRONOGRAMA FÍSICO, FINANCEIRO E CURVA “S”

10.4.1. O Contratado deverá elaborar o Cronograma Financeiro e Físico, além da Curva “S”,

respectivamente, RM-06, RM-07 e RM-08, da Instrução de Serviço nº 03, de 03/02/16,

disponível em: http://www.dnit.gov.br/rodovias/construcao-rodoviaria/cao.

10.4.2. Poderá haver ajustes nos Cronogramas, desde que devidamente justificado pela

fiscalização do contrato e aprovado pelo Superintendente Regional, devendo os mesmos

receberem números sequenciais.

10.4.3. Na elaboração dos cronogramas, a contratada deverá:

Obedecer ao prazo máximo de execução do objeto, definido no contrato, de 900 (novecentos)

dias consecutivos, conforme modelo disponibilizado: Quadro 01 (Anexo B do AP) – com nível

de detalhamento das atividades exigido para cronograma físico e cronograma financeiro.

Detalhar as atividades, conforme modelo disponibilizado no Anexo B do AP - com Nível de

detalhamento das atividades exigido para cronograma físico e cronograma financeiro.

Considerar o período chuvoso da região e adequar os cronogramas conforme a natureza dos

serviços.

Ter coerência na elaboração dos quadros, em relação à sequência e duração das atividades.

10.4.4. O Cronograma Físico, Financeiro e Curva “S” deverão ser entregues para análise e

aprovação à Superintendência Regional do DNIT no Estado de Minas Gerais no prazo máximo

de 10 (dez) dias após a assinatura do contrato. Ressalta-se que serão parte integrante do

instrumento contratual. Nesses documentos, a contratada deverá atentar para:

10.4.4.1. Cronograma Financeiro:

Antes do início de cada obra, o responsável técnico da empresa executora deverá realizar o

planejamento financeiro dos serviços que serão executados ao longo do tempo.

A empresa executora deverá, no início da obra, entregar à empresa supervisora a previsão de

desembolso a fim de que o DNIT possa fazer as medições e efetivação dos pagamentos.

Por se tratar de serviços pontuais, o modelo RM-06 poderá ser adaptado com a utilização de

diferentes unidades que represente cada unidade controlada.

Com o objetivo de avaliar o andamento financeiro da obra será instituído o Índice de

Desempenho Financeiro – IDFin.

10.4.4.2. Cronograma Físico:

Antes do início de cada obra, o responsável técnico da empresa executora deverá realizar o

planejamento físico dos serviços que serão executados ao longo do tempo.

A empresa executora deverá, no início da obra, entregar à empresa supervisora a previsão de

extensão física mensal a ser executada dos serviços que representem marcos (etapas) durante a

execução da obra.

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O cronograma deverá ser carimbado e assinado pelo responsável técnico da empresa executora.

O cronograma deverá conter, além da previsão da extensão física mensal executada, a extensão

acumulada efetivamente executada, permitindo um confronto entre o planejado e o realizado de

cada serviço controlado.

Caso haja aditivos contratuais que alterem o escopo ou o prazo da obra deverá ser feita nova

versão do cronograma, mantendo-se no relatório as versões anteriores, sempre numerados em

ordem crescente.

O cronograma físico deverá seguir o modelo RM-07, contendo as extensões mensais previstas e

executadas por serviço controlado.

Estes serviços controlados devem representar financeiramente no mínimo 80% (oitenta por

cento) do valor global da obra.

Deverão ser consolidados os valores e percentuais, previstos e executados mensalmente e

apresentados acumuladamente ao longo do período da obra.

Com o objetivo de avaliar o andamento físico da obra será instituído o Índice de Desempenho

Físico – IDFic para cada serviço controlado.

10.4.4.3. Curva “S”:

A Curva “S” permite a análise gráfica da execução financeira da obra em um estudo comparativo

entre o previsto e o executado, visualizando-se os desvios do projeto, sejam de custo ou prazo.

O gráfico é construído a partir dos valores acumulados da previsão e da execução do desembolso,

sendo os dados obtidos do cronograma financeiro. c) A Curva “S” deverá seguir o modelo RM-

08.

11. FISCALIZAÇÃO

11.1. O DNIT indicará, por meio de Portaria, um representante da Administração para

acompanhar e fiscalizar a execução das atividades inerentes ao objeto contratado, conforme

dispõe o Art. 67 da Lei nº 8.666, de 21/06/93, e suas alterações.

11.2. Caberá ao fiscal do contrato, designado por Portaria do Superintendente Regional do DNIT

no Estado de Minas Gerais, fazer cumprir todas as exigências do DNIT e supervisionar as

atividades sob responsabilidade da empresa, descritas no Termo de Referência, assim como

acompanhar e controlar o desembolso das respectivas parcelas mensais a serem medidas, em

conformidade com as regras dispostas na lei.

12. RECEBIMENTO DOS SERVIÇOS

12.1. Executado o contrato, o seu objeto será recebido nos termos do Art. 73, Inciso I, da Lei

nº 8.666/93:

a) Provisoriamente: pelo responsável por seu acompanhamento e fiscalização,mediante

termo circunstanciado, assinado pelas partes em até 15 (quinze) dias de comunicação

escrita do contratado.

b) Definitivamente: por comissão designada pela autoridade competente,mediante termo

circunstanciado, assinado pelas partes, após o decurso do prazo de observação, ou vistoria

que comprove a adequação do objeto aos termos contratuais, observado o disposto no art.

69 desta lei.

12.2. Deverá ser observado no Recebimento de Obras a Instrução de Serviço/DG n° 13/2013 ou

outra que vier a substituí-la.

13. REAJUSTE E ATUALIZAÇÃO FINANCEIRA

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13.1. Os preços contratuais, em Reais, serão reajustados da seguinte forma:

a) Projeto Básico e Executivo: pelo índice constante da Tabela de Preços de Consultoria do

DNIT, de acordo com a Instrução de Serviço DG nº 03, de 07 de março de 2012,

disponibilizado no site DNIT;

b) Execução das Obras: pelos índices de reajustamentos de obras rodoviárias, fornecido pela

Fundação Getúlio Vargas - FGV, de acordo com a Instrução de Serviço nº 04/2012,

disponibilizado no site do DNIT. Os índices a serem adotados são os constantes dos

critérios de pagamento.

13.2. Decorrido período superior a 1 (um) ano, contado a partir do mês-base do

orçamento, o reajuste será aplicado pelos índices setoriais pertinentes, com base nos

valores dos índices do 1º mês de cada período subsequente de 12 (doze) meses.

13.3. Não se admitirá como encargo financeiro, juros, despesas bancárias e ônus

semelhantes.

13.4. O valor da parcela de reajustamento deverá ser calculado conforme regra definida

a seguir.

Onde:

R = Valor da parcela de reajustamento procurado

I0 = Índice de preço verificado no mês do orçamento do DNIT

I1 = Índice de preço referente ao mês de reajustamento

V = Valor a preços iniciais da parcela do contrato de obra ou serviço a ser reajustado

13.5. Os valores a serem pagos, no caso de ocorrer atraso na data prevista deverão ser atualizados

financeiramente, desde que o contratado não tenha dado causa ao atraso. Para tanto, será utilizado

o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA, após decorridos 30 dias contados a

partir da data do atestado de conformidade e entrega da nota fiscal.

13.6. O IPCA foi instituído inicialmente com a finalidade de corrigir as demonstrações

financeiras das companhias de capital aberto.

14. CRITÉRIOS DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL A SEREM ADOTADOS NA

EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS

14.1. A empresa contratada deverá utilizar na execução da obra as boas práticas de

sustentabilidade ambiental, respeitando-se os critérios indicados abaixo:

a) Uso de produtos de limpeza e conservação de superfícies e objetos inanimados

queobedeçam às classificações e especificações da ANVISA;

b) Adoção de práticas que evitem desperdícios de água potável;

c) Implementação de um programa de treinamento de seus empregados visando o

usoracional de consumo de energia elétrica e água, bem como redução de resíduos

sólidos;

d) Classificação e destinação adequada dos resíduos recicláveis produzidos durante

aexecução dos serviços. Especificamente para papéis e latas de alumínio deve-se contatar

as Associações e/ou Cooperativas locais de catadores de materiais recicláveis;

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e) Práticas de redução de consumo de papel, utilizando o padrão frente-verso na

impressãode relatórios e outros documentos, bem como utilização de fonte ecológica

recomendada pela Advocacia-Geral de União, disponível no endereço eletrônico:

www.agu.gov.br/econfont;

f) Adoção de uso de papel não clorado, preferenciamente, na impressão de documentos

erelatórios;

g) Adoção de práticas de substituição de copos descartáveis por copos definitivos;

h) Adoção de prática de destinação final das pilhas e baterias usadas ou inservíveis,segundo

a Resolução CONAMA Nº 257/1999;

i) Atendimento aos padrões indicados pela Resolução CONAMA Nº 20/1994 quando

daaquisição e utilização de equipamentos de limpeza que gerem ruídos em seu

funcionamento;

j) Adoção e promoção de medidas de proteção para a redução ou neutralização dos

riscosocupacionais aos seus empregados, além de fornecimento de equipamentos de

proteção individuais – EPI’s necessários, tais como óculos, luvas, aventais, máscaras,

calçados apropriados, protetores auriculares, etc., fiscalizando e zelando para que os

mesmos cumpram as normas e procedimentos destinados à preservação de suas

integridades físicas;

k) Consideração nas pesquisas de preços para aquisições e serviços contemplados noescopo

da contratação empresas que tenham certificação ambiental;

l) Estímulo à troca de informações entre as equipes envolvidas por meio de

ferramentasdigitais e/ou virtuais;

m) Atendimento as Instruções de Serviços do DNIT, principalmente a Instrução de Serviçonº

03/2011, de 04 de fevereiro de 2011, publicada no Boletim Administrativo nº 006 de 07

a 11/02/11 que trata da Responsabilidade Ambiental das Contratadas – RAC;

n) Atendimento às Instruções de Serviços e Instruções Normativas vigentes do DNIT.

15. DO PROCEDIMENTO DA LICITAÇÃO, COM A INDICAÇÃO DA FORMA DE

EXECUÇÃO, DO MODO DE DISPUTA E DO CRITÉRIO DE JULGAMENTO

Forma de Execução da Licitação: ELETRÔNICA

Modo de Disputa: ABERTO

Regime de Contratação: CONTRATAÇÃO INTEGRADA

Critério de julgamento: MAIOR DESCONTO

16. JUSTIFICATIVA TÉCNICA COM A DEVIDA APROVAÇÃO DA

AUTORIDADE COMPETENTE, NO CASO DE ADOÇÃO DA INVERSÃO DE FASES

PREVISTA NO PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 14

16.1. Não se aplica.

17. TERMO DE REFERÊNCIA QUE CONTENHA CONJUNTO DE ELEMENTOS

NECESSÁRIOS E SUFICIENTES, COM NÍVEL DE PRECISÃO ADEQUADO, PARA

CARACTERIZAR OS SERVIÇOS A SEREM CONTRATADOS OU OS BENS A SEREM

FORNECIDOS

17.1. O conjunto de elementos necessários e suficientes para caracterizar os serviços estão

apresentados no Anteprojeto de Engenharia e no Termo de Referência.

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18. PROJETO BÁSICO E EXECUTIVO PARA A CONTRATAÇÃO DE OBRAS E

SERVIÇOS DE ENGENHARIA

18.1. Não se aplica. No Anteprojeto de Engenharia e Termo de Referência constam todos os

elementos mínimos e necessários, tal qual se exige na Lei aplicável ao RDC.

18.2. Os estudos e Anteprojeto de Engenharia para as “Obras de Implantação, Pavimentação,

Restauração e Obra de Arte Especial” foi desenvolvido pela empresa Spazio Urbanismo

Engenharia Ltda., através do contrato PP-0585/2014-00, por intermédio da Coordenação-Geral

de Desenvolvimento de Projetos - CGDESP/DPP.

18.3. O ANTEPROJETO fornece parâmetros para a alternativa de projeto mais adequada, de

modo a atender ao princípio da economicidade e será disponibilizado aos licitantes do certame

no SITE do DNIT.

18.3.1. A Coordenação de Desapropriação e Reassentamento/CGDR/DPP elaborou o

Anteprojeto de Desapropriação e Reassentamento para a obra em evidência, especificando que

há necessidade de procedimentos desapropriatórios para este empreendimento.

18.3.2. A CGDR, após delimitação da faixa de domínio (zona urbana e rural), em relação ao eixo

de simetria da via, executou:

Cadastramento dos proprietários que serão atingidos;

Levantamento e vistoria das benfeitorias já realizadas e cadastro dos serviços existentes:

energia elétrica, abastecimento d’água, entre outros.

18.3.3. Ressalta-se que o vencedor do certame deverá priorizar a elaboração dos Projetos Básico

e Executivo de Desapropriação a fim de permitir que o DNIT promova, no tempo oportuno, a

liberação das frentes de serviço. A Contratada deverá fornecer todos os elementos/requisitos

necessários à instrução dos processos administrativos de desapropriação e celebração de acordos,

tanto na esfera administrativa quanto na judicial.

18.3.4. Os serviços de Desapropriação ficarão a cargo da iniciativa privada, ou seja, os gastos

com a indenização ficarão a cargo da Administração Pública.

18.4. O Anteprojeto de implantação do empreendimento deverá ser disponibilizado aos licitantes

do certame.

19. DOS ADITIVOS, DA ALOCAÇÃO DE RISCO E DA RECOMPOSIÇÃO DO

EQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO

Fica vedada a celebração de termos aditivos a este contrato, exceto se verificada uma das

seguintes hipóteses:

19.0.1. Recomposição do equilíbrio econômico-financeiro, devido a caso fortuito ou força maior,

exceto o caso fortuito ou força maior que possam ser objeto de cobertura de seguros oferecidos

no Brasil à época de sua ocorrência ou que estejam previstos na Matriz de Risco como de

responsabilidade da contratada.

19.0.2. Necessidade de alteração do projeto ou das especificações para melhor adequação técnica

aos objetivos da contratação, a pedido da Administração Pública, desde que não decorrentes de

erros ou omissões por parte do contratado, observados os limites previstos no § 1º do Art. 65 da

Lei no 8.666, de 1993.

19.1. Da Alocação de Risco

19.1.1. A Matriz de Risco é uma ferramenta que permite aos gestores mensurar, avaliar e ordenar

os eventos de riscos que podem afetar o alcance dos objetivos do processo da unidade e,

consequentemente, os objetivos estratégicos do empreendimento.

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19.1.2. A Contratada é integral e exclusivamente responsável por todos os riscos relacionados ao

objeto do ajuste, inclusive, mas sem limitação, conforme estabelecido na MATRIZ DE RISCO.

19.1.3. A Contratada não é responsável pelos riscos relacionados ao objeto do ajuste, cuja

responsabilidade é do Contratante, conforme estabelecido na MATRIZ DE RISCO.

19.1.4. Constitui peça integrante deste contrato, independentemente de transcrição no

instrumento respectivo, a Matriz de Risco 1A e 1B (Anexo D do AP).

19.1.5. O termo risco neste contrato é designado como um evento ou uma condição incerta que,

se ocorrer, tem um efeito em pelo menos um objetivo do empreendimento. O risco é o resultado

da combinação entre probabilidade de ocorrência de determinado evento futuro e o impacto

resultante caso ele ocorra. Esse conceito pode ser ainda mais específico ao se classificar o risco

como a probabilidade de ocorrência de um determinado evento que gere provável prejuízo

econômico.

19.1.6. A análise dos riscos associados ao empreendimento é realizada com base nas informações

da Matriz de Risco 1A e 1B (Anexo D do AP).

19.1.7. A contratada declara:

19.1.7.1. Ter pleno conhecimento na natureza e extensão dos riscos por ela assumidos no

contrato; e

19.1.7.2. Ter levado tais riscos em consideração na formulação de sua proposta.

19.2. DA RECOMPOSIÇÃO DO EQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO

19.2.1. Sempre que atendidas as condições do Contrato e mantida as disposições do

Contrato e da MATRIZ DE RISCO, considera-se mantido seu equilíbrio econômico-financeiro.

19.2.2. A Contratada somente poderá solicitar a recomposição do equilíbrio econômico-

financeiro nas hipóteses excluídas de sua responsabilidade na MATRIZ DE RISCO.

19.2.3. Os casos omissos serão objeto de análise acurada e criteriosa, lastreada em

elementos técnicos, por intermédio de processo administrativo para apurar o caso

concreto.

20. ANEXOS

20.1. ANEXO A DO AP: QUADROS NUMERADOS DE 01 A 04 (PARA

PREENCHIMENTO PELOS LICITANTES) (SEI nº 1625756)

20.2. ANEXO B DO AP: CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO (SEI nº 1689499)

20.3. ANEXO C DO AP: CRITÉRIOS DE PAGAMENTO (SEI nº 1689546)

20.4. ANEXO D DO AP: MATRIZ DE RISCO 1A E 1B (SEI nº 1689713)

21. RESPONSÁVEIS/CONTATO

Responsável Cargo E-mail Telefone

Engº Tiago Oliveira Moreira Coordenador de Obras

Diretas/CGCONT/DIR [email protected]

(61) 3315-4473 e

3315.4340

Engº José Carlos Duarte Coordenador Geral de

Construção Rodoviária/DIR [email protected]

(61) 3315-4341 e 3315-

4340

22. ASSINATURAS

22.1. Declaro que sou responsável pela elaboração dos Atos Preparatórios, bem como de seus

anexos.

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Brasília, DF, 05 de setembro de 2018.

TIAGO OLIVEIRA MOREIRA

Coordenador de Obras Diretas/CGCONT/DIR

22.2. Em conformidade com o Inciso I do § 2º do Art. 9 da Lei nº 12.462, de 4 de agosto de 2011,

aprovo as informações contidas nos Atos Preparatórios e seus anexos para licitação, bem como

estou de acordo com todas as informações prestadas na declaração e assinatura do Coordenador

de Obras Diretas.

Brasília, DF, 05 de setembro de 2018.

JOSÉ CARLOS DUARTE

Coordenador Geral de Construção Rodoviária/DIR

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ANEXO II - QUADROS

(NUMERADOS DE 01 A 04)

Quadro 01 – Relação dos Serviços Executados por Profissional(is) detentor(es) de Atestado(s) de

Responsabilidade Técnica por Execução de Serviço(s) compatíveis com o objeto da licitação.

Quadro 02 – Relação dos Serviços Executados pelo proponente compatível com o objeto da

licitação.

Quadro 03 – Relação e vinculação da equipe técnica.

Quadro 04 – Identificação, formação e experiência da equipe técnica.

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QUADRO 01

INÍCIO

(Mês/Ano)

FIM

(Mês/Ano)

COM O OBJETO DA LICITAÇÃO

DATA: NOME DA FIRMA: IDENTIFICAÇÃO, QUALIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RESPONSÁVEL PELAS

INFORMAÇÕES:

(2) Juntar cópias dos atestados / certidões fornecidos por pessoas jurídicas de direito público devidamente certificados averbados pelo CREA ou CRA indicando na coluna o número de ordem de

atestado pertinente.

(1) Por ordem cronológica das datas de início

RELAÇÃO DOS SERVIÇOS EXECUTADOS POR PROFISSIONAL(IS) DETENTOR DE ATESTADO(S) DE RESPONSABILIDADE

TÉCNICA POR EXECUÇÃO DE SERVIÇO(S) COMPATÍVEIS COM O OBJETO DA LICITAÇÃO

Nº DE ORDEM (1)IDENTIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS EXECUTADOS OU EM ANDAMENTO,

COMPATÍVEIS COM O OBJETO DA LICITAÇÃO

PERÍODO DE EXECUÇÃO

CONTRATANTE

(Nome e Endereço)

ATESTADO/CERTIDÃO

(02)

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QUADRO 02

Nº DE

ORDEM

(1)

IDENTIFICAÇÃO, LOCALIZAÇÃO E EXTENSÃO

DOS SERVIÇOS

OBJETO OU

NATUREZA DOS

SERVIÇOS

CONTRATANTE

(Nome e Endereço)

ATESTADO

E

PÁGINA

(2)

RELAÇÃO DOS SERVIÇOS EXECUTADOS PELO PROPONENTE COMPATÍVEIS COM O OBJETO DA LICITAÇÃO

QUANTIDADE/ UNIDADE

EDITAL:

RODOVIA:

LOTE:

TRECHO:

DATA:

SUBTRECHO:

OBS.: Recomendamos destacar nos atestados, os quantitativos usados para comprovar a capacidade técnica.

(1) Por ordem cronológica das datas de início.

IDENTIFICAÇÃO, QUALIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RESPONSÁVEL:

(2) Juntar cópias dos atestados / certidões fornecidos por pessoas jurídicas de direito público devidamente certificados averbados pelo CREA ou CRA indicando na coluna o número de ordem

de atestado pertinente.

NOME DA EMPRESA:

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QUADRO 03

FUNÇÃO (I) NÍVEL (II) VINCULAÇÃO (III) REGIME (IV)

Data: Nome da Empresa:

Consultor/C Coordenador/P0 Chefe de Equipe/P1

Membro de Equipe Júnior, Engenheiro Auxiliar/P4

CÓDIGOS:

Vinculação (III) 1 - Acionista Regime (IV) 1 - Tempo Integral com dedicação exclusiva

2 - Sócio 2 - Tempo Integral

3 - Empregado CLT 3 - Tempo Parcial

4 - Autônomo 4 - Outros (especificar)

5 - Compromisso Futuro

6 - Diretor

RELAÇÃO E VINCULAÇÃO DA EQUIPE TÉCNICA

Nº DE ORDEM

(1)

Membro de Equipe Sênior/P3

Engenheiro Residente/P2

ÁREA TÉCNICA PROPOSTA CÓDIGOS

NOME

Identificação, qualificação e assinatura do responsável pelas informações

OBSERVAÇÃO:

ÁREA TÉCNICA PROPOSTA - (I)/(II) Função/Nível

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QUADRO 04

Data de Admissão: Especialização: Data de Nascimento: Nacionalidade:

NºEsclarecimento de Ensino ou

EntidadeLocalidade: Duração:

Função Desempenhada

2 - Sua concordância para ser incluído na equipe, nas atividades e níveis definidos.

3- Seu compromisso de estar disponível no período proposto.

(III) O DNIT se reserva o direito de exigir, para fins de verificação, documentos, em original,

comprobatórios das informações fornecidas.

Discriminação Ano de Conclusão:

Identificação dos serviços executados

(Objeto/Natureza; Localização; Extensão; Quantitativos)

(II) Informações adicionais devem constar no verso do quadro.

Cliente Final

1 - Seu conhecimento e anuência sobre os dados fornecidos.

(I) ASSINATURA DO TÉCNICO REPRESENTANTE:

Nome do Técnico Nº do CPF:

Nome do Informante:

Assinatura do Técnico:

Qualificação: Assinatura do Informante:

IDENTIFICAÇÃO, FORMAÇÃO E EXPERIÊNCIA DA EQUIPE TÉCNICA

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

Indicado para a Função:

Nome da Firma:

INSTRUÇÃO (APENAS 3º GRAU), CURSOS DE EXTENSÃO, APERFEIÇOAMENTO, PÓS GRADUAÇÃO, ETC.

Endereço:

Período de Execução

Contratante

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ATOS PREPARATÓRIOS

ANEXO III

QUADRO 01 - CRONOGRAMA FÍSICO E FINANCEIRO

QUADRO 02 - CRITÉRIOS DE PAGAMENTO

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CRITÉRIOS DE PAGAMENTO

RODOVIA:

OBJETO:

TRECHO: SUBTRECHO:

1º SEGMENTO

2º SEGMENTO

3º SEGMENTO

4º SEGMENTO

5º SEGMENTO

EXTENSÃO TOTAL:

LOTE:

BR-135/MG

Elaboração dos Projetos Básico e Executivo e Execução das Obras de Implantação, Pavimentação, Restauração e Obra de Arte Especial, na Rodovia BR-135/MG

Entr. BR-030(A) (Div. BA/MG) – Entr. BR-040(B)/262/381 (Anel Rodoviário Belo

Horizonte) Manga-Itacarambí km 88,7 – km 137,4 – Código SNV: 135BMG0665 –

135BMG0670, EXTENSÃO: 48,70 km km 0,0 – km 4,1 (Contorno de Manga) – Código

SNV: 135BMG9030, EXTENSÃO: 4,10 km km 0,0 – km 1,9 (Contorno de S. J. das

Missões) – Código SNV: 135BMG9035, EXTENSÃO: 1,90 km km 0,0 – km 1,6 (Contorno

de Rancharia) – Código SNV: 135BMG9040, EXTENSÃO: 1,60 km km 0,0 – km 3,7

(Contorno de Itacarambi) – Código SNV: 135BMG9045, EXTENSÃO: 3,70 km 57,41 KM ²

Único

MÊS BASE: NOVEMBRO/2016

ORÇAMENTO REFERENCIAL R$ 139.576.882,22

ITEM DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS ÍNDICE DE REAJUSTAMENTO UND. QUA

NT. PERCENTUAL NO

ORÇAMENTO PREÇO TOTAL

(R$)

1 SERVIÇOS PRELIMINARES 4,7165% R$ 6.583.075,44

1.1 INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS CENTRAL 2,1100% R$ 2.945.069,99

1.1.1 1 INSTALAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS E ALOJAMENTOS TERRAPLENAGEM % 100,0

0 1,7064% R$ 2.381.670,28

1.1.2 2 MANUTENÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS E ALOJAMENTOS TERRAPLENAGEM % 100,0

0 0,4036% R$ 563.399,71

1.2 MOBILIZAÇÃO DE PESSOAL E EQUIPAMENTOS 0,3147% R$ 439.291,08

1.2.1 1 MOBILIZAÇÃO DE PESSOAL E EQUIPAMENTOS TERRAPLENAGEM % 100,0

0 0,3147% R$ 439.291,08

1.3 ELABORAÇÃO DE PROJETOS BÁSICO/EXECUTIVO 2,0380% R$ 2.844.622,71

1.3.1 PROJETO BÁSICO/EXECUTIVO DE IMPLANTAÇÃO / PAVIMENTAÇÃO RODOVIÁRIA 1,6006% R$ 2.234.102,84

1.3.1.1 1 PROJETO GEOMÉTRICO (INCLUINDO: INTERSEÇÕES, ACESSOS, RETORNOS E INTERFERÊNCIAS) CONSULTORIA KM 66,21 0,2001% R$ 279.262,85

1.3.1.2 2 PROJETO DE TERRAPLENAGEM CONSULTORIA KM 66,21 0,2001% R$ 279.262,85

1.3.1.3 3 PROJETO DE DRENAGEM E OAC CONSULTORIA CJ 1,00 0,2001% R$ 279.262,85

1.3.1.4 4 PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO (PAVIMENTOS NOVOS) CONSULTORIA KM 47,95 0,2001% R$ 279.262,85

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1.3.1.5 5 PROJETO DE SINALIZAÇÃO CONSULTORIA KM 66,21 0,2001% R$ 279.262,85

1.3.1.6 6 PROJETO DO COMPONENTE AMBIENTAL E PAISAGISMO CONSULTORIA CJ 1,00 0,2001% R$ 279.262,85

1.3.1.7 7 PROJETO DE OBRAS COMPLEMENTARES CONSULTORIA CJ 1,00 0,2001% R$ 279.262,85

1.3.1.8 8 PROJETO DE OAE CONSULTORIA CJ 1,00 0,2001% R$ 279.262,85

1.3.2 2 PROJETO BÁSICO/EXECUTIVO DE RESTAURAÇÃO 0,2001% R$ 279.262,85

1.3.2.1 1 PROJETO BÁSICO DE RESTAURAÇÃO CONSULTORIA KM 9,46 0,2001% R$ 279.262,85

1.3.3 3 PROJETO DE DESAPROPRIAÇÃO

0,2373% R$ 331.257,02

1.3.3.1 1 3D1 - DOCUMENTAÇÃO PARA UTILIDADE PÚBLICA CONSULTORIA CJ 1,00 0,0356% R$ 49.688,55

1.3.3.2 2 3D2 - RELATÓRIO GENÉRICO DE VALORES CONSULTORIA CJ 1,00 0,0356% R$ 49.688,55

1.3.3.3 3 3D3 - CADASTROS TÉCNICOS PARA DESAPROPRIAÇÃO CONSULTORIA CJ 1,00 0,1543% R$ 215.317,06

1.3.3.4 4 AS BUILT CONSULTORIA CJ 1,00 0,0119% R$ 16.562,85

1.3.4 4 DEMOLIÇÕES DE EDIFICAÇÕES 0,0966% R$ 134.885,15

1.3.4.1 1 DEMOLIÇÕES DE EDIFICAÇÕES INCC CJ 1,00 0,0966% R$ 134.885,15

1.3.5 5 INVENTÁRIO FLORESTAL 0,1571% R$ 219.206,50

1.3.5.1 1 INVENTÁRIO FLORESTAL CONSULTORIA CJ 1,00 0,1571% R$ 219.206,50

2 EXECUÇÃO DAS OBRAS 95,2835% R$ 132.993.806,78

2.1 1 TERRAPLENAGEM 20,3491% R$ 28.402.687,36

2.1.1 1 DESM. DEST. LIMPEZA ÁREAS TERRAPLENAGEM % 100,00 0,1823% R$ 254.408,09

2.1.2 2 TERRAPLENAGEM (PISTA NOVA E RESTAURAÇÃO) TERRAPLENAGEM KM 57,41 18,1962% R$ 25.397.753,62

2.1.3 3 CAMADA DRENANTE TERRAPLENAGEM % 100,00 0,8970% R$ 1.252.045,30

2.1.4 4 ESC. CARGA TRANSP. MAT 3A CAT TERRAPLENAGEM CJ 1,00 1,0736% R$ 1.498.480,35

2.2 2 IMPLANTAÇÃO, PAVIMENTAÇÃO E RESTAURAÇÃO 45,6091% R$ 63.659.744,89

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2.2.1 1 PAVIMENTAÇÃO (PAVIMENTOS NOVOS) PAVIMENTAÇÃO KM 47,95 25,6158% R$ 35.753.691,23

2.2.2 2 AQUISIÇÃO DE MATERIAIS BETUMINOSOS (PAVIMENTOS NOVOS) 13,1175% R$ 18.309.005,96

2.2.2.1 1 CAP CAP KM 47,95 10,8780% R$ 15.183.177,82

2.2.2.2 2 CM 30 OU EQUIVALENTE ASFALTO DILUÍDO KM 47,95 2,0458% R$ 2.855.481,21

2.2.2.3 3 EMULSÃO EMULSÃO KM 47,95 0,1937% R$ 270.346,92

2.2.3 3 RESTAURAÇÃO DE PAVIMENTO EXISTENTE PAVIMENTAÇÃO KM 9,46 4,5191% R$ 6.307.659,60

2.2.4 4 AQUISIÇÃO DE MATERIAIS BETUMINOSOS (PAVIMENTOS EXISTENTE) 2,3567% R$ 3.289.388,09

2.2.4.1 1 CAP CAP KM 9,46 1,9477% R$ 2.718.598,60

2.2.4.2 2 CM 30 OU EQUIVALENTE ASFALTO DILUÍDO KM 9,46 0,3738% R$ 521.700,47

2.2.4.3 3 EMULSÃO EMULSÃO KM 9,46 0,0352% R$ 49.089,03

2.3 3 INTERSEÇÕES - PAVIMENTAÇÃO E TERRAPLENAGEM 5,0072% R$ 6.988.928,00

2.3.1 1 INTERSEÇÃO 01 – ACESSO NORTE MANGA / CONTORNO DE VIÁRIO MANGA 0,7139% R$ 996.472,88

2.3.1.1 1 TERRAPLENAGEM TERRAPLENAGEM CJ 1,00 0,2121% R$ 296.026,31

2.3.1.2 2 PAVIMENTAÇÃO (EXCETO AQUISIÇÃO DE MATERIAL BETUMINOSO) PAVIMENTAÇÃO CJ 1,00 0,3316% R$ 462.799,98

2.3.1.3 3 AQUISIÇÃO DE MATERIAL BETUMINOSO LIGANTE BETUMINOSO CJ 1,00 0,1703% R$ 237.646,59

2.3.2 2 INTERSEÇÃO 02 – ACESSO SUL MANGA / CONTORNO DE VIÁRIO MANGA 0,2629% R$ 366.989,07

2.3.2.1 1 TERRAPLENAGEM TERRAPLENAGEM CJ 1,00 0,0781% R$ 109.022,96

2.3.2.2 2 PAVIMENTAÇÃO (EXCETO AQUISIÇÃO DE MATERIAL BETUMINOSO) PAVIMENTAÇÃO CJ 1,00 0,1221% R$ 170.443,71

2.3.2.3 3 AQUISIÇÃO DE MATERIAL BETUMINOSO LIGANTE BETUMINOSO CJ 1,00 0,0627% R$ 87.522,40

2.3.3 3 INTERSEÇÃO 03 – ACESSO NORTE A SÃO JOÃO DAS MISSÕES 0,7965% R$ 1.111.668,42

2.3.1.1 1 TERRAPLENAGEM TERRAPLENAGEM CJ 1,00 0,2366% R$ 330.247,93

2.3.1.2 2 PAVIMENTAÇÃO (EXCETO AQUISIÇÃO DE MATERIAL BETUMINOSO) PAVIMENTAÇÃO CJ 1,00 0,3699% R$ 516.301,18

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2.3.1.3 3 AQUISIÇÃO DE MATERIAL BETUMINOSO LIGANTE BETUMINOSO CJ 1,00 0,1899% R$ 265.119,31

2.3.4 4 INTERSEÇÃO 04 – ACESSO SUL A SÃO JOÃO DAS MISSÕES 0,5926% R$ 827.141,73

2.3.1.1 1 TERRAPLENAGEM TERRAPLENAGEM CJ 1,00 0,1760% R$ 245.722,41

2.3.1.2 2 PAVIMENTAÇÃO (EXCETO AQUISIÇÃO DE MATERIAL BETUMINOSO) PAVIMENTAÇÃO CJ 1,00 0,2752% R$ 384.156,15

2.3.1.3 3 AQUISIÇÃO DE MATERIAL BETUMINOSO LIGANTE BETUMINOSO CJ 1,00 0,1413% R$ 197.263,18

2.3.5 5 INTERSEÇÕES 05 – ACESSOS NORTE E SUL DE RANCHARIA 0,2641% R$ 368.667,69

2.3.1.1 1 TERRAPLENAGEM TERRAPLENAGEM CJ 1,00 0,0785% R$ 109.521,63

2.3.1.2 2 PAVIMENTAÇÃO (EXCETO AQUISIÇÃO DE MATERIAL BETUMINOSO) PAVIMENTAÇÃO CJ 1,00 0,1227% R$ 171.223,33

2.3.1.3 3 AQUISIÇÃO DE MATERIAL BETUMINOSO LIGANTE BETUMINOSO CJ 1,00 0,0630% R$ 87.922,73

2.3.6 6 INTERSEÇÕES 06 – ACESSOS NORTE E SUL DE RANCHARIA 0,6469% R$ 902.868,64

2.3.1.1 1 TERRAPLENAGEM TERRAPLENAGEM CJ 1,00 0,1922% R$ 268.218,91

2.3.1.2 2 PAVIMENTAÇÃO (EXCETO AQUISIÇÃO DE MATERIAL BETUMINOSO) PAVIMENTAÇÃO CJ 1,00 0,3004% R$ 419.326,61

2.3.1.3 3 AQUISIÇÃO DE MATERIAL BETUMINOSO LIGANTE BETUMINOSO CJ 1,00 0,1543% R$ 215.323,12

2.3.7 7 INTERSEÇÃO 07 – CRUZAMENTO COM VIA LOCAL NA ESTACA 1.898 0,4140% R$ 577.866,14

2.3.1.1 1 TERRAPLENAGEM TERRAPLENAGEM CJ 1,00 0,1230% R$ 171.669,08

2.3.1.2 2 PAVIMENTAÇÃO (EXCETO AQUISIÇÃO DE MATERIAL BETUMINOSO) PAVIMENTAÇÃO CJ 1,00 0,1923% R$ 268.383,06

2.3.1.3 3 AQUISIÇÃO DE MATERIAL BETUMINOSO LIGANTE BETUMINOSO CJ 1,00 0,0987% R$ 137.814,00

2.3.8 8 INTERSEÇÃO 08 – ACESSO NORTE ITACARAMBI / CONTORNO VIÁRIO DE ITACARAMBI 0,2762% R$ 385.453,92

2.3.1.1 1 TERRAPLENAGEM TERRAPLENAGEM CJ 1,00 0,0820% R$ 114.508,39

2.3.1.2 2 PAVIMENTAÇÃO (EXCETO AQUISIÇÃO DE MATERIAL BETUMINOSO) PAVIMENTAÇÃO CJ 1,00 0,1283% R$ 179.019,49

2.3.1.3 3 AQUISIÇÃO DE MATERIAL BETUMINOSO LIGANTE BETUMINOSO CJ 1,00 0,0659% R$ 91.926,04

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2.3.9 9 INTERSEÇÃO 09 – ACESSO SUL ITACARAMBI / CONTORNO VIÁRIO DE ITACARAMBI 1,0401% R$ 1.451.799,51

2.3.1.1 1 TERRAPLENAGEM TERRAPLENAGEM CJ 1,00 0,3090% R$ 431.292,07

2.3.1.2 2 PAVIMENTAÇÃO (EXCETO AQUISIÇÃO DE MATERIAL BETUMINOSO) PAVIMENTAÇÃO CJ 1,00 0,4831% R$ 674.271,02

2.3.1.3 3 AQUISIÇÃO DE MATERIAL BETUMINOSO LIGANTE BETUMINOSO CJ 1,00 0,2481% R$ 346.236,41

2.4 4 DRENAGEM E OAC 8,6083% R$ 12.015.192,64

2.4.1 1 DRENAGEM SUPERFICIAL DRENAGEM % 100,00 4,3282% R$ 6.041.146,10

2.4.2 2 DRENAGEM PROFUNDA DRENAGEM % 100,00 0,7371% R$ 1.028.756,23

2.4.3 3 OBRAS DE ARTE CORRENTES DRENAGEM % 100,00 3,5431% R$ 4.945.290,31

2.5 5 SERVIÇOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE 1,8420% R$ 2.571.023,79

2.5.1 1 ENLEIVAMENTO CONSERVAÇÃO % 100,00 0,0716% R$ 99.899,86

2.5.2 2 HIDROSSEMEADURA CONSERVAÇÃO % 100,00 1,6318% R$ 2.277.615,24

2.5.3 3 REVESTIMENTO VEGETAL COM GRAMA EM LEIVAS CONSERVAÇÃO % 100,00 0,0232% R$ 32.378,81

2.5.4 4 PLANTIO DE ARBUSTO CONSERVAÇÃO % 100,00 0,1154% R$ 161.129,88

2.6 6 SINALIZAÇÃO 0,8553% R$ 1.193.753,96

2.6.1 1 SINALIZAÇÃO VERTICAL SINALIZAÇÃO VERTICAL KM 57,41 0,1261% R$ 175.999,35

2.6.2 2 SINALIZAÇÃO HORIZONTAL SINALIZAÇÃO HORIZONTAL KM 57,41 0,7292% R$ 1.017.754,61

2.7 7 OBRAS COMPLEMENTARES 11,0525% R$ 15.426.798,26

2.7.1 1 DEFENSA METÁLICA CONSERVAÇÃO % 100,00 7,2756% R$ 10.155.061,78

2.7.2 2 CERCAS CONSERVAÇÃO % 100,00 3,2790% R$ 4.576.749,17

2.7.3 3 DEMAIS SERVIÇOS (MATA BURROS, CALÇADAS, ABRIGOS DE PASSAGEIROS, PARADAS DE ÔNIBUS) CONSERVAÇÃO % 100,00 0,4979% R$ 694.987,31

2.8 8 OBRA DE ARTE ESPECIAL 1,8348% R$ 2.560.951,92

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2.8.1 1 PONTE SOBRE O RIO ITACARAMBÍ 1,8348% R$ 2.560.951,92

2.8.1.1 1 INFRAESTRUTURA OAE CJ 1,00 0,3356% R$ 468.433,10

2.8.1.2 2 MESOESTRUTURA OAE CJ 1,00 0,2221% R$ 309.967,97

2.8.1.3 3 SUPERESTRUTURA OAE CJ 1,00 1,1761% R$ 1.641.602,09

2.8.1.4 4 ACABAMENTOS OAE CJ 1,00 0,1010% R$ 140.948,77

2.9 9 PROJETO "AS BUILT"

0,1252% R$ 174.725,96

2.9.1 1 PROJETO "AS BUILT" CONSULTORIA CJ 1,00 0,1252% R$ 174.725,96

TOTAL 100,0000% R$ 139.576.882,22

Notas:

CJ – conjunto: define o pagamento do serviço, pago somente após a conclusão total e inconteste deste "pacote" (grandeza discreta -

pacote).

% - Os itens com unidade em porcentagem serão medidos de acordo com a execução em campo, ficando a critério da fiscalização de obra realizar a

mensuração em função das quantidades definidas em projeto executivo e àquelas efetivamente executadas.

* As empresas deverão analisar minunciosamente a Matriz de Risco, pois caso o Projeto Executivo a ser elaborado pela empresa indique

a necessidade de alteração de quantitativos para quaisquer serviços, a alocação desses recursos estão previstas na matriz de risco.

¹ 66,21 km - Extensão da Rodovia Principal (Pavimentação e Restauração), acessos, ramos, alças, retornos.

² 57,41 km - Pavimentos Novos e Restuarações.

³ 47,95 km - Pavimentos Novos.

⁴ 09,46 km - Restauração de Pavimento Existente.

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ATOS PREPARATÓRIOS

ANEXO IV - ANTEPROJETO DE ENGENHARIA

Os estudos e Anteprojeto de Engenharia para as “Obras de Implantação, Pavimentação,

Restauração e Obra de Arte Especial” foi desenvolvido pela empresa Spazio Urbanismo

Engenharia Ltda., através do contrato PP-0585/2014-00, por intermédio da Coordenação-

Geral de Desenvolvimento de Projetos - CGDESP/DPP.

O ANTEPROJETO fornece parâmetros para a alternativa de projeto mais adequada, de

modo a atender ao princípio da economicidade e será disponibilizado aos licitantes do

certame no SITE do DNIT.

O ANTEPROJETO será disponibilizado aos licitantes do certame no SITE do DNIT.

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ATOS PREPARATÓRIOS

ANEXO V - LICENÇA AMBIENTAL E CONDICIONANTES

(Licença Prévia nº 536/2016)

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ATOS PREPARATÓRIOS

ANEXO VI - MATRIZ DE RISCO 1A E MATRIZ DE RISCO

1B

MATRIZ DE RISCO 1A Tipo de risco Descrição Materialização Mitigação Alocação

Projeto Inadequação para provimento dos serviços na

qualidade, quantidade e custo.

Aumento dos custos de

implantação e

inadequação dos serviços

Responsabilidade da solução de

engenharia do contratado;

Contratada Seguradora

Não pagamento se os níveis de serviço

exigidos nos critérios de aceitabilidade

expostos no Termo de Referência não forem atingidos;

Contratação de seguro performance;

Fornecimento dos elementos de projeto;

Remuneração do risco.

Desapropriação/ Realocação

Mudança de Traçado

Atraso no cronograma

e Aumento no custo e Mudança de Traçado

A Contratada deverá fazer levantamento

das áreas, cadastro e avaliação.

Contratada Seguradora Adequação no cronograma.

Aumento do Custo de Desapropriação Eventual custo adicional de

desapropriação.

Menor Custo de Desapropriação Eventual economia de desapropriação. Contratante

Risco de não haver frentes liberadas para a

contratada iniciar o empreendimento;

Risco de não obter a desocupação das áreas

invadidas ou já desapropriadas.

Atraso no cronograma

e Aumento no custo

Estimar o custo da desapropriação e

relocação, incluindo indenizações. Indenização e demais executórios da

expropriação são de responsabilidade da

Contratante. Possibilidade de aditivo de prazo e

reajustamento decorrente do atraso nessa

atividade e, se for o caso, reequilíbrio.

Construção/ Montagem/ Implantação

Risco de ocorrerem eventos na construção que

impeçam o cumprimento do prazo ou que

aumentem os custos. Atraso no cronograma

Aumento nos custos

Seguro risco de engenharia.

Condições de habilitação.

Contratada Seguradora

Risco Geológico

Risco de haver acréscimos nos volumes de

escavação, necessidade de tratamentos especiais

com maior consumo de aço e/ou concreto e/ou,

ainda, mudança na técnica de construção prevista.

Atraso no cronograma

Aumento dos custos

Remuneração do risco baseada na

avaliação quantitativa.

Seguro risco de engenharia. Contratada Seguradora

Risco Geotécnico

Acréscimos de serviços necessários à estabilização

de taludes (maior abatimento, por exemplo);

Aumento do comprimento e/ou volume das

fundações.

Atraso na construção

Aumento do custo

Remuneração do risco baseada na

avaliação quantitativa.

Seguro Risco de Engenharia.

Contratada Seguradora

Licenciamento Ambiental e

Componente Ambiental do

Projeto de Engenharia e execução dos

referidos serviços.

Aumentar o número e quantitativos de áreas, de

APP's e áreas a serem recuperadas, passivos

ambientais, empréstimos, bota-foras e taludes de corte e aterro a

serem recuperados ou protegidos.

Atraso no Cronograma Aumento de

Quantidades Aumento dos Custos

Contratação Integrada Contratada Seguradora

Descumprimento das legislações inerentes ao tema. Atraso no Cronograma Aumento dos custos

A Contratada, por meio do pagamento de

todas as multas, adequações e reparações

dos danos causados para pleno

cumprimento da legislação. Contratada Seguradora

Atraso, não obtenção, alteração e/ou renovação das

licenças ambientais relativas ao empreendimento.

Atraso no Início das

Obras Aumento dos Custos

Atraso no Cronograma

Monitorar e controlar o licenciamento do

empreendimento Contratante

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Atraso, não obtenção ou não renovação da licença

de operação da área do canteiro, jazida ou areal e pedreira, empréstimos e bota fora, indicados no Anteprojeto de Engenharia, bem como de outras

áreas de apoio.

E mais, obtenção da Outorga ou Declaração de Dispensa de Outorga, para uso dos recursos

hídricos.

Atraso no Cronograma Aumento dos Custos Contratação Integrada Contratada Seguradora

Custos e atrasos associados com descobertas

arqueológicas ou outras interferências com

patrimônio cultural.

Aumento dos Custos

O Contratante, por meio de ações

específicas deve identificar a necessidade

de resgate e salvamento, tornando público

o estudo.

O Contratante arcará com os custos de

monitoramento, resgaste e salvamento, além dos aditivos devido a

prazo (reajustamento).

Aumento do Prazo Custos de transportes devido à

exploração de novas fontes de jazidas, decorrente do aumento de

DMT, serão arcados pela Contratada.

Risco da interrupção do

tráfego / Interferência em

obra de duplicação Descontinuidade da prestação do serviço ao usuário

e perda de produtividade.

Interrupção de pista

Aumento do prazo de

execução e de custos

Contratado deverá propor plano de ataque

da obra e simular condições operacionais;

Remuneração do risco;

Seguro risco de engenharia. Contratada Seguradora

Modificações das

especificações de

serviços e Normas A Administração poderá modificar especificações

de serviço e Normas, modificar e/ou ampliar

escopo. Aumento no prazo e

custos Reequilíbrio econômico-financeiro por meio

de aditivo contratual (excepcional). Contratante

Retrabalho

Obsolescência

tecnológica, falta de inovação técnica e/ou

deficiência de

equipamentos

Contratado não consegue atingir os requisitos de

qualidade previstos no Termo de Referência.

Aumento de prazo

Aumento de custo

Seguro de performance

Seguro risco de

engenharia

Contratada

Seguradora

Interferências com Concessionárias

Interrupção na prestação dos serviços públicos;

Relocação de equipamentos fora das normas.

Retrabalho; Atraso no

cronograma;

Aumento do custo.

Cadastro por parte do Contratado;

Remuneração dos riscos; Seguro Desempenho. Custos de remanejamento de eventuais

interferências que ocorram nas áreas de apoio

das obras.

Contratada

Seguradora

Custos com remanejamento das demais

eventuais interferências. Contratante

Inflação / flutuação de câmbio

Aumento de insumos

desproporcionais

Diminuição da lucratividade; Perda da performance

do fluxo de caixa. Aumento do custo

Reajustamento A flutuação do câmbio, no caso de

insumos, aumento do preço desarrazoado do insumo podem gerar

reequilíbrio, desde que atestado por meio de notas fiscais, análise esta que englobará o contrato como um todo.

Contratante Reequilíbrio econômico financeiro

Risco dos títulos

minerários Inexistência de áreas desbloqueadas de exploração Aumento de custo

Remuneração do Risco Pagamento de royalties caberá, nesse

caso, ao contratado. Atraso no

cronograma

Caso fortuito ou força

maior

Situações de obra que configurem caso fortuito ou

força maior como enxurradas, escorregamentos,

desabamentos, alagamentos, incêndios naturais,

perdas de cimbramentos.

Aumento do custo Seguro Risco de Engenharia Contratada

Seguradora Atraso no

cronograma Remuneração do Risco

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MATRIZ DE RISCO 1B

Família de Serviço Item de Serviço Materialização Alocação

Terraplenagem

Limpeza e desmatamento Acréscimo de volume de material de limpeza com adicional de carga,

transporte e disposição. Contratada

Seguradora

Solos inservíveis Acréscimo de serviços de terraplenagem devido ao surgimento de material

inservível ou solo mole não previstos no Anteprojeto e o decorrente ajuste

de transporte e reposição de material qualificado. Contratada

Seguradora

Material de jazida Mudança da origem de material e/ou acréscimo do número de fontes,

quaisquer que sejam os motivos causadores da necessidade de alteração. Contratada

Seguradora

Perda de serviços Retrabalho de serviços concluídos e/ou bloqueados, perdidos por questões

climáticas. Contratada

Seguradora

Escassez de fornecimento de água Paralisação de frente de terraplenagem devido a possível escassez das

fontes (cursos d'água) de fornecimento de água em decorrência de questões

climáticas severas. Contratada

Seguradora

Materias de 1ª, 2ª e 3ª Categoria Acréscimo/Surgimento de material de 1ª, 2ª e 3ª categoria com adicional

de carga, transporte e disposição. Contratada

Seguradora

Drenagem

e Obras de Arte Correntes

Elementos de drenagem e OAC (quantidade)

Acréscimo de quantitativo de elementos de drenagem previsto no

Anteprojeto para adequar às condições de campo encontradas. Contratada

Seguradora

Elementos de drenagem e OAC (método executivo)

Adequação dos métodos construtivos visando otimizar ou aperfeiçoar a

execução das obras. Contratada

Seguradora

Pavimentação

Brita e Areia Mudança da origem (indicada) dos materiais ou acréscimo do número de

fontes, quaisquer que sejam os motivos causadores da necessidade de

alteração. Contratada

Seguradora

Camadas granulares Acréscimo de espessuras das camadas para adequar ao número N mínimo

de Anteprojeto em função do tráfego atualizado. Contratada

Seguradora

Capas de rolamento Acréscimo de espessuras das camadas para adequar ao número N mínimo

de Anteprojeto em função do tráfego atualizado e atender a vida útil

contratada. Contratada

Seguradora

Concreto Betuminoso Usinado a

Quente Aumento nos custos de aquisição e transporte de material betuminoso

devido a peculiaridades encontradas em campo que divirjam do Anteprojeto e/ou por mudança de fornecedor.

Contratada

Seguradora

Concreto de Cimento Portland Acréscimo de espessuras das camadas para adequar ao número N mínimo

de Anteprojeto em função do tráfego atualizado e atender a vida útil

contratada. Contratada

Seguradora

Desvios de tráfego Custos adicionais para manutenção e operação de desvios de tráfego. Contratada

Seguradora

Sinalização

Sinalização (definitiva)

Acréscimo de quantitativo para atender ao Anteprojeto e/ou às normas

vigentes. Contratada

Seguradora

Sinalização provisória (fase de obras)

Acréscimo de quantitativo para adequar ao ritmo e à sequência construtiva

da obra. Contratada

Seguradora

Obras Complementares Barreiras rígidas, defensas e

amortecederoes retráteis Acréscimo de quantitativos para pontos críticos (conforme normas

vigentes) não identificados no Anteprojeto. Contratada

Seguradora

Interferências

Linhas de energia, redes de

telecomunicações e saneamento (remanejamento)

Remanejar interferências além daquelas claramente previstas no Edital,

seus anexos e no Critérios de Pagamento - desde que mantido o traçado

previsto no Anteprojeto (excluindo-se as das áreas de apoio das obras). Contratante

Linhas de energia, redes de

telecomunicações e saneamento (gestão)

Gerir demandas junto às concessionárias sem necessidade de alterar a

sequência construtiva. Contratada

Seguradora

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Linhas de energia, redes de

telecomunicações e saneamento (interferência executiva)

Alterar sequencia construtiva devido à reprogramação nos

remanejamentos de redes de interferências. Contratada

Seguradora Remanejar possíveis interferências que

existam com as áreas de apoio das obras (canteiro, jazidas, etc.)

Obras de Arte Especiais

Infraestutura, mesoestrutura e

superestrutura

Acréscimo de quantitativos por conta de alteração da solução técnica e/ou

por ocasião das peculiaridades encontradas em campo que divirjam do

Anteprojeto. Ajuste nos métodos construtivos e/ou insumos e serviços. Contratada

Seguradora

Outros

elementos

(muros de

contenção)

Acréscimo de quantitativos por conta de alteração da solução técnica e/ou

por ocasião das peculiaridades encontradas em campo que divirjam do

Anteprojeto. Ajuste nos métodos construtivos e/ou insumos e serviços. Contratada

Seguradora

Licenciamento Ambiental e Componente Ambiental do

Projeto de Engenharia e Execução dos Serviços

Empréstimo, bota-fora, canteiro de

obras, jazidas e areal e pedreira.

Recursos hídricos

Aumento da área e quantidade de empréstimos a serem recuperados ou da

necessidade de bota-foras.

Atraso pela não obtenção ou não renovação da licença de operação da área

do canteiro, da jazida ou areal ou da pedreira indicados no Anteprojeto de Engenharia.

Atraso na obtenção da Outorga ou Declaração de Dispensa de Outorga, para uso dos recursos hídricos.

Contratada Seguradora

Gerenciamento de resíduos sólidos da

construção civil e destinação do material

lenhoso oriundo da supressão de

vegetação.

Descumprimento das legislações inerentes ao Gerenciamento de

Resíduos.

Contratada Seguradora

Elaboração de estudos e programas

ambientais para obtenção, alteração e/ou

renovação de licenças e autorizações

ambientais do empreendimento

O Contratante deverá arcar com os custos necessários à elaboração de

estudos e programas ambientais para obtenção, alteração e/ou renovação

de licenças e autorizações ambientais do empreendimento.

Contratante

Atendimento de condicionantes

ambientais e execução de programas

ambientais e autorizações ambientais do empreendimento

O Contratante deverá arcar com os custos referentes ao atendimento de

condicionantes e à execução de programas ambientais constantes das

licenças e autorizações ambientais do empreendimento.

Contratante

Área de Preservação Ambiental - APP,

Passivo Ambiental e Taludes de Corte e

Aterros. Aumento da área e quantidade de APP, passivos ambientais e taludes de

cortes e aterros a serem recuperados e protegidos.

Contratada Seguradora

Desapropriação

População a ser realocada Eventual atraso de cronograma executivo sem causa dada pelo

contratado.

Contratante

Risco de surgimento de imóveis a

desapropriar decorrentes de alteração de

geometria proposta pelo contratado.

Realizar cadastro e avaliação dos imóveis excedentes e apoiar celebração

de acordos.

Contratada Seguradora Promover a indenização ou demandar imissão na posse dos imóveis

excedentes.

Realizar a demolição do volume excedente.

Influência na execução do processo Eventual atraso de cronograma executivo sem causa dada pelo

contratado.

Contratante

Risco de surgimento de volumes de

demolição não provocados pelo

contratado.

Realizar a demolição do volume excedente;

Contratante Possibilidade de aditivo de prazo e

valor para execução das demolições.

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Demais Serviços Ajuste de escopo Adequação no escopo da contratação

Mediante interesse Administrativo,

o Contratante irá propor ao

Contratado a execução dos serviços

em conformidade com os preceitos

estabelecidos na lei n° 12.462/2011

e decreto 7.581/2011, alterado pelo

decreto 8.080/2013, tomando por

base valores do SICRO e desconto

da proposta.

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ATOS PREPATÓRIOS

ANEXO VII – ANTEPROJETO DE DESAPROPRIAÇÃO

DESAPROPRIAÇÃO E REASSENTAMENTO

A Coordenação de Desapropriação e Reassentamento/CGDR/DPP elaborou o Anteprojeto

de Desapropriação e Reassentamento para a obra em evidência.

A CGDR, após delimitação da faixa de domínio (zona urbana e rural), em relação ao eixo

de simetria da via, executou:

Cadastramento dos proprietários que serão atingidos;

Levantamento e vistoria das benfeitorias já realizadas e cadastro dos serviços existentes:

energia elétrica, abastecimento d’água, entre outros.

Ressalta-se que o vencedor do certame deverá priorizar a elaboração dos Projetos Básico e

Executivo de Desapropriação a fim de permitir que o DNIT promova, no tempo oportuno,

a liberação das frentes de serviço. A Contratada deverá fornecer todos os

elementos/requisitos necessários à instrução dos processos administrativos de

desapropriação e celebração de acordos, tanto na esfera administrativa quanto na judicial.

Os serviços de Desapropriação ficarão a cargo da iniciativa privada, ou seja, os gastos com

a indenização ficarão a cargo da Administração Pública.

O Anteprojeto de Desapropriação e Reassentamento deverá ser disponibilizado aos

licitantes do certame.

O ANTEPROJETO será disponibilizado aos licitantes do certame no SITE do DNIT.

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ATOS PREPARATÓRIOS

ANEXO VIII - TERMO DE REFERÊNCIA

CONTRATAÇÃO INTEGRADA DE EMPRESA PARA ELABORAÇÃO DOS

PROJETOS BÁSICO E EXECUTIVO DE ENGENHARIA E EXECUÇÃO DAS

OBRAS DE IMPLANTAÇÃO, PAVIMENTAÇÃO, RESTAURAÇÃO E OBRA DE

ARTE ESPECIAL NA RODOVIA BR-135/MG, LOTE ÚNICO.

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1. OBJETO DA CONTRATAÇÃO ............................................................................... 92

2. INFORMAÇÕES ESSENCIAIS ............................................................................... 92

3. NECESSIDADE .......................................................................................................... 92

4. JUSTIFICATIVA ....................................................................................................... 93

5. RESPONSÁVEIS ........................................................................................................ 94

6. DEFINIÇÕES ............................................................................................................. 95

7. DESCRIÇÃO SUCINTA DO EMPREENDIMENTO ............................................ 97

8. ELEMENTOS DO OBJETO ..................................................................................... 98

8.1. ESCOPO................................................................................................................. 98

8.2. LICENÇA AMBIENTAL ...................................................................................... 98

9. PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS ....................................................................... 98

9.1. ESTUDOS E PROJETOS BÁSICOS E EXECUTIVOS DE ENGENHARIA ..... 99

9.1.1. DISPOSIÇÕES GERAIS ................................................................................ 99

9.1.2. CRITÉRIOS DE ACEITABILIDADE E PARÂMETROS DE DESEMPENHO

100

9.1.3. PRAZOS DE EXECUÇÃO .......................................................................... 100

9.1.4. PROJETO GEOMÉTRICO .......................................................................... 100

9.1.5. PROJETO DE TERRAPLENAGEM ........................................................... 102

9.1.6. PROJETO DE DRENAGEM E OBRAS DE ARTE CORRENTES ........... 102

9.1.7. PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO .............................................................. 103

9.1.8. PROJETO DE SINALIZAÇÃO ................................................................... 103

9.1.9. PROJETO DE OBRAS COMPLEMENTARES .......................................... 104

9.1.10. PROJETO DE DESAPROPRIAÇÃO E REASSENTAMENTO ............. 105

9.1.11. PROJETO DE COMPONENTE AMBIENTAL ...................................... 113

9.1.12. PROJETO DE OBRAS DE ARTE ESPECIAIS ...................................... 116

9.1.13. ORÇAMENTO.......................................................................................... 119

9.1.14. FORMA DE APRESENTAÇÃO .............................................................. 119

9.2. EXECUÇÃO DAS OBRAS ................................................................................. 121

9.2.1. EXECUÇÃO DA TERRAPLENAGEM ...................................................... 121

9.2.2. EXECUÇÃO DAS INTERSEÇÕES E ACESSOS ...................................... 123

9.2.3. EXECUÇÃO DA DRENAGEM E OBRAS DE ARTE CORRENTES ...... 123

9.2.4. EXECUÇÃO DA PAVIMENTAÇÃO ......................................................... 125

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PROCESSO Nº 50600.093332/2013-61

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9.2.5. EXECUÇÃO DA SINALIZAÇÃO .............................................................. 126

9.2.6. EXECUÇÃO DAS OBRAS COMPLEMENTARES ................................... 127

9.2.7. EXECUÇÃO DA DESAPROPRIAÇÃO E REASSENTAMENTO ........... 127

9.2.8. EXECUÇÃO DO COMPONENTE AMBIENTAL ..................................... 128

9.2.9. EXECUÇÃO DAS OBRAS DE ARTE ESPECIAIS ................................... 130

9.2.10. EXECUÇÃO DO REMANEJAMENTO DE INTERFERÊNCIAS ......... 131

10. DEFINIÇÕES DE METAS ...................................................................................... 132

10.1. ESTUDOS E PROJETOS BÁSICOS E EXECUTIVOS ..................................... 132

10.2. EXECUÇÃO DA OBRA ..................................................................................... 133

11. ANTEPROJETO DE ENGENHARIA ................................................................... 133

12. AASSINATURA ....................................................................................................... 133

13. ANEXO A – Licenciamento Ambiental .................................................................. 135

14. ANEXO B – Anexo II da Nota Técnica Nº 011/2013/DES/DPP ........................... 140

15. ANEXO C – Nota Técnica nº 008/2016/CGDR/DPP ............................................. 162

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1. OBJETO DA CONTRATAÇÃO

CONTRATAÇÃO INTEGRADA DE EMPRESA PARA ELABORAÇÃO DOS PROJETOS

BÁSICO E EXECUTIVO DE ENGENHARIA E EXECUÇÃO DAS OBRAS DE

IMPLANTAÇÃO, PAVIMENTAÇÃO, RESTAURAÇÃO E OBRA DE ARTE ESPECIAL,

NA RODOVIA BR-135/MG, LOTE ÚNICO.

2. INFORMAÇÕES ESSENCIAIS

Contratante: Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT.

Rodovia: BR-135/MG

Trecho: Entr. BR-030(A) (Div. BA/MG) – Entr. BR-040(B)/262/381 (Anel Rodoviário

Belo Horizonte)

Subtrecho: Manga-Itacarambí

Segmentos: km 88,7 – km 137,4 – Código SNV: 135BMG0665 – 135BMG0670, Extensão

48,70 km;

km 0,00 – km 4,10 (Contorno de Manga) – Código SNV: 135BMG9030,

Extensão: 4,10 km;

km 0,00 – km 1,90 (Contorno de S. J. das Missões) – Código SNV:

135BMG9035, Extensão: 1,90 km;

km 0,00 – km 1,60 (Contorno de Rancharia) – Código SNV: 135BMG9040,

Extensão: 1,60 km;

km 0,00 – km 3,70 (Contorno de Itacarambi) – Código SNV: 135BMG9045,

Extensão: 3,70 km.

Extensão total: 60,00 km

Lote: Único

* Fonte: SNV – 2013

3. NECESSIDADE

Este empreendimento faz parte do programa, de Pavimentação e Revitalização da BR-135, obra do

Governo Federal, realizada pelo Ministério dos Transportes e executada pelo Departamento

Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).

A obra engloba a restauração de 556 km de rodovia, que ligam a capital maranhense, São Luís à

capital mineira, Belo Horizonte. Esta intervenção é parte integrante do Programa de Aceleração

do Crescimento – PAC, de onde se dessume que é prioridade de Governo sua efetivação.

Todos os cuidados ambientais estão sendo utilizados na execução do empreendimento, que

beneficiará a população de 21 municípios nos Estados do Maranhão, Piauí, Bahia e Minas Gerais,

e dentre inúmeros benefícios facilitará o transporte dos produtos agrícolas produzidos na região,

uma vez que a área é uma das maiores produtoras de grãos do país e prioritárias para o

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desenvolvimento regional e Estadual, além de propiciar maior conforto, redução de custos e

segurança aos usuários da rodovia.

A BR-135, com cerca de 2.494 km de extensão é um dos mais importantes corredores de transporte

rodoviário do país, interligando as regiões Sul e Sudeste ao Norte e Nordeste do Brasil. A rodovia,

em vários trechos, encontra-se em precário estado de conservação, e em alguns trechos,

principalmente de Minas Gerais, Bahia e Piauí falta a pavimentação asfáltica.

Desde 2007 tem-se executado serviços de restauração na BR-135, em Minas Gerais. No trecho entre

Montes Claros e o entroncamento com a BR-040, a rodovia recebeu nova pavimentação com a

criação de terceira faixa em vários trechos, além da ampliação de pontes e de alças de acesso a

municípios cortados pela estrada. Desde a construção da rodovia, esta foi a primeira vez que a BR-

135 passou por intervenções desse porte.

Para Minas Gerais, manter a BR-135/MG em boas condições é fundamental para o funcionamento

da infraestrutura logística, já que a rodovia atravessa todo o Norte do estado atingindo a região

central. Trata-se de um importante eixo de escoamento da produção da região, sendo o único acesso

a Belo Horizonte, de onde, a carga pode seguir para o restante do Sudeste e para o Sul do país.

Assim, observa-se que a pavimentação do trecho divisa MG/BA – Manga, com 82 km de extensão

interage e complementa o empreendimento em questão, Manga - Itacarambi, com 48,7 km de

extensão, tornando toda a extensão da BR-135 no Estado de Minas Gerais pavimentada e em boas

condições de tráfego, reduzindo os custos dos transportes e viabilizando o escoamento da produção

e o desenvolvimento econômico da área de influência do trecho.

Podem ser esperados os seguintes benefícios da interação do projeto de pavimentação do trecho

Manga – Itacarambi e o trecho divisa MG/BA – Manga da BR-135:

Redução do tempo de viagens e aumento das condições de segurança de usuários da rodovia

e da população local;

Facilitação do acesso das populações locais aos serviços sociais (educação e saúde,

principalmente), instalados em pólos regionais e cidades de maior porte;

Melhoria das condições de escoamento dos produtos locais e impactos positivos no

incremento e competitividade da economia regional;

Redução dos custos operacionais dos veículos, com impactos positivos no preço dos fretes

e das tarifas pagas pelos usuários;

Incremento das atividades econômicas e consequentemente, aumento dos recursos

tributários arrecadados nos municípios da área de influência.

O meio socioeconômico da área de influência do empreendimento certamente com a

pavimentação da BR-135 será alterado, tendo reflexos diretos na economia regional e na

qualidade de vida de seus habitantes.

4. JUSTIFICATIVA

A adoção do RDC visa a ampliar a eficiência nas contratações públicas e a competitividade entre os

licitantes; promover a troca de experiências e tecnologias em busca da melhor relação entre custos

e benefícios para o setor público; incentivar a inovação tecnológica; assegurar o tratamento

isonômico entre os licitantes; buscar maior simplificação, celeridade, transparência e eficiência nos

procedimentos para aplicação de recursos públicos e a seleção da proposta mais vantajosa para a

Administração Pública; compartilhar, com a Contratada, alguns dos riscos inerentes a

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empreendimentos deste porte, que em contratações do tipo Concorrência Pública recairiam apenas

para o Contratante.

A adoção do presente RDC tem arrimo no Art. 1.º Inciso IV da Lei 12.462/2011.

A opção pelo RDC ELETRÔNICO é decorrente do Art. 13 da Lei nº 12.462/2001, e Art. 8º, II, c/c

Art. 13 do Decreto nº 7.581/2011, que indicam que as licitações deverão ser realizadas

preferencialmente sob a forma eletrônica.

Por meio da CONTRATAÇÃO INTEGRADA, o DNIT espera obter, para um empreendimento

deste vulto econômico e tecnológico, soluções técnicas inovadoras que reduzam o prazo de

execução das obras e os custos diretos do empreendimento. Ademais, espera-se obter por parte dos

concorrentes a máxima otimização de todos os recursos, reduzindo ainda mais a contratação em

pauta, com vistas a atender ao interesse público através da proposta mais vantajosa para a

Administração Pública;

A escolha pela Contratação do tipo Integrada, obrigatoriamente, deverá envolver pelo menos uma

das condições a seguir, conforme disposto na Lei nº 12.980, de 28 de maio de 2014:

I inovação tecnológica ou técnica;

II possibilidade de execução com diferentes metodologias; ou

III possibilidade de execução com tecnologias de domínio restrito no mercado.

Para o caso do empreendimento em pauta, cabe a opção de “inovação tecnológica ou técnica”, que

é a possibilidade de adoção de novos métodos de produção ou aperfeiçoamento dos mesmos.

O uso de tecnologias ou técnicas inovadoras (art. 9º, I) pode resultar em melhorias de desempenho,

qualidade e/ou prazo de execução que podem ser incorporadas e aplicadas a outros

empreendimentos posteriores. Isso pode envolver, sem se limitar a:

O uso de materiais diferenciados, como novos produtos ou mudança qualitativa em produto

existente, desde que respeitados os parâmetros de desempenho do Anteprojeto de

Engenharia e os critérios de aceitabilidade do Termo de Referência;

Utilização de técnicas avançadas durante a elaboração do projeto ou na execução das obras,

trazendo ganhos de produtividade, desempenho e/ou qualidade;

Utilização de tecnologias que reduzam prazos e minimizem gastos no planejamento,

execução e manutenção das obras.

5. RESPONSÁVEIS

5.1. CRITÉRIOS DE ACEITABILIDADE E PARÂMETROS DE DESEMPENHO DOS

ESTUDOS E PROJETOS.

A Portaria nº 424, publicada no Boletim Administrativo nº 49, de 13/03/2017, delegou aos

Coordenadores-Gerais da Diretoria de Planejamento e Pesquisa competência para, nas atribuições

afetas as suas respectivas áreas, aprovar termos de referência para estudos, anteprojetos e projetos.

Com fulcro nesse instrumento, identificam-se abaixo os responsáveis pelo presente termo de

referência.

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Angela Maria Barbosa Parente – Coordenadora Geral de Meio Ambiente

Edimarques Pereira Magalhães - Coordenador Geral de Desenvolvimento de Projetos

Michele Mitie Arake Fragoso — Coordenadora Geral de Desapropriação e Reassentamento

5.2. CRITÉRIOS DE ACEITABILIDADE E PARÂMETROS DE DESEMPENHO DAS OBRAS.

Em relação aos critérios de aceitabilidade e parâmetros de desempenho das obras fica responsável

pelo presente termo de referência:

José Carlos Duarte — Coordenador Geral de Construção Rodoviária

6. DEFINIÇÕES

Os projetos e as obras deverão ser desenvolvidos de acordo com as normas técnicas aplicáveis e em

vigor, como as do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes — DNIT e da

Associação Brasileira de Normas Técnicas — ABNT, e devem atender às diretrizes, especificações

e condições mínimas de desempenho expressas no Anteprojeto.

Os Escopos Básicos são documentos esquemáticos que estabelecem as diretrizes básicas para o

desenvolvimento dos diversos tipos de estudos e projetos de engenharia, indicando procedimentos

referentes às sucessivas etapas técnicas para ser cumpridas, e compreendendo definição, fases,

elaboração e apresentação de resultados. Por princípio, cada Escopo Básico reporta-se a um número

dado de Instruções de Serviço.

As Instruções de Serviço são documentos que fornecem a orientação geral para o desenvolvimento

dos diversos Estudos, Projetos Básicos e Projetos Executivos integrantes de determinados tipos de

projetos de engenharia rodoviária, com indicação de procedimentos referentes às sucessivas etapas

técnicas a serem cumpridas, incluindo objetivo, fases, elaboração e apresentação de resultados.

Em suma, os preceitos apresentados no Termo de Referência e Anteprojeto são referenciais, e

constituem os níveis operacionais, de qualidade, segurança e durabilidade mínimos que devem ser

alcançados pela contratada. Desta forma, a contratada poderá apresentar propostas de soluções

diferenciadas das referenciais, desde que comprovadamente garantam ao objeto níveis iguais ou

superiores aos referenciais, e sejam aceitas pelo DNIT.

A Figura 1 a seguir constitui o mapa de situação desta contratação, enquanto a Figura 2 representa

o mapa de localização.

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Figura 1 – Mapa de Situação

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Figura 2 – Mapa de Localização

7. DESCRIÇÃO SUCINTA DO EMPREENDIMENTO

Trata-se de licitação na modalidade RDC, com regime de execução integrada e tendo como objeto

a ELABORAÇÃO DOS PROJETOS BÁSICO E EXECUTIVO DE ENGENHARIA E

EXECUÇÃO DAS OBRAS DE IMPLANTAÇÃO, PAVIMENTAÇÃO, RESTAURAÇÃO E

OBRA DE ARTE ESPECIAL, NA RODOVIA BR-135/MG, LOTE ÚNICO, identificadas no

item INFORMAÇÕES ESSENCIAIS.

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O anteprojeto não tratou da implantação total de uma nova rodovia no trecho, mas, sim, de melhorias

e adequações que visaram atender à demanda do corredor da BR-135 existente e em operação,

objetivando dar condições adequadas e de segurança a mesma, frente à demanda de tráfego

crescente. A adequação referencial previu também uma melhora significativa na segurança e na

mobilidade urbana nos municípios e povoados lindeiros, com a implementação de contornos viários

dos municípios de Manga, São João das Missões, Itacarambi e Distrito de Rancharia, além dos

acessos sul ao Municípios de Manga, acessos Norte e Sul ao Municípios de São João das Missões,

acessos Norte e Sul e tratamento Urbanístico do perímetro urbano do Distrito de Rancharia e o

acesso norte ao Município de Itacarambi.

8. ELEMENTOS DO OBJETO

8.1. ESCOPO

No escopo desta contratação diferem-se os produtos em 2 (dois) grupos principais:

Elaboração dos Projetos Básico e Executivo de Engenharia, os estudos, levantamentos e projetos

de demandas ambientais;

Execução das Obras de implantação, pavimentação, restauração e obra de arte especial, na

Rodovia: BR-135/MG.

Todos os estudos, levantamentos, análises, coleta de dados e documentação técnica, necessários ao

atendimento do escopo do objeto e elaborado pela Contratada, tanto relativa a obras e/ou projetos,

serão de propriedade exclusiva do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT),

que deles se utilizará conforme melhor lhe convier, a qualquer tempo.

É vedado à Contratada dar conhecimento, transmitir ou ceder a terceiros qualquer estudo,

levantamento, análise, dados coletados e documentação técnica, preparado ou recebido para a

execução dos serviços e/ou obras, salvo com prévia autorização expressa pelo DNIT.

8.2. LICENÇA AMBIENTAL

No que tange ao licenciamento ambiental, o objeto deste Termo de Referência está inserido no

segmento da Licença Prévia nº 536/2016 (Anexo A), emitida pelo Instituto Brasileiro do Meio

Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA.

A Contratada deverá fazer uma análise minuciosa de todas as condicionantes estabelecidas no

processo de licenciamento ambiental, inclusive do Projeto de Engenharia apresentado no âmbito do

processo de licenciamento ambiental, de forma a garantir o cumprimento de cada uma delas.

É responsabilidade da Contratada a obtenção das licenças de jazidas e áreas de apoio em tempo

hábil.

9. PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS

Este item trata dos procedimentos a serem observados no desenvolvimento dos estudos, projetos e

execução das obras, sendo descritos escopo, procedimentos executivos, parâmetros de desempenho

e os prazos de execução.

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Após a assinatura do contrato, haverá uma reunião inaugural entre a Contratada e o DNIT, cujo

objetivo será definir as diretrizes com as quais serão realizados os trabalhos objeto do contrato.

Nesta reunião, a Contratada deverá manifestar sua intenção de alterar ou não as soluções técnicas

do Anteprojeto (traçado, tecnologia, etc.), e apresentar, caso decidir alterar, soluções alternativas a

serem analisadas pelo DNIT. Na reunião inaugural a Contratada deverá propor um cronograma

considerando as etapas previstas no Termo de Referência, sendo permitidos ajustes nos prazos

propostos pelo DNIT, desde que o prazo total do empreendimento proposto pelo DNIT seja mantido,

e que haja disponibilidade orçamentária e aceitação expressa da proposta por parte do DNIT.

9.1. ESTUDOS E PROJETOS BÁSICOS E EXECUTIVOS DE ENGENHARIA

9.1.1. DISPOSIÇÕES GERAIS

Os estudos e projetos básicos e executivos de engenharia deverão seguir o que dispõe a Publicação

IPR–726:2006 – Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e Projetos Rodoviários (Escopos

Básicos/Instruções de Serviço), os manuais e normativos do DNIT em vigor e a as demais normas

aplicáveis.

Caberá à Contratada a elaboração dos Projetos Básico e Executivo de Engenharia, necessários e

satisfatórios à execução do empreendimento, com nível máximo de detalhamento possível de todas

as suas etapas. Para tanto, deverão ser respeitados e levados em consideração os parâmetros técnicos

indicados pelo Anteprojeto de Engenharia.

Cabe observar que os dados fornecidos no Anteprojeto de Engenharia não eximem a proponente da

necessidade de realização de novos levantamentos e estudos para a elaboração dos projetos,

realizando a atualização e/ou complementação do que se fizer necessário. Antes, a Contratada

deverá realizar todos os estudos e levantamento necessários para o detalhamento da solução

proposta, incluindo, mas não se limitando a topografia, hidrologia, geologia e geotecnia e tráfego,

sendo que cada estudo/levantamento será determinante para o adequado desenvolvimento das

disciplinas de projeto com os respectivos dimensionamentos.

Os Projetos Básico e Executivo assegurarão ampla apresentação dos Projetos: Geométrico,

Interseções/retornos e Acessos, Terraplenagem, Drenagem e OAC, Pavimentos Novos, Restauração

dos Pavimentos Existentes, Sinalização e Segurança Viária, Obras Complementares,

Desapropriação e Reassentamentos, Componente e Paisagismo e Ambiental Obras de Artes

Especiais.

O Projeto Básico e Executivo incluirá memórias de cálculo de dimensionamento, especificações de

serviços e plano de execução de toda a obra, considerando ainda, a questão logística para sua

execução.

Toda a base de dados dos Estudos/Levantamentos/Projetos deverá estar georreferenciada no sistema

de Coordenadas UTM – Universal Transversa de Mercator – e datum SIRGAS 2000, Fuso 21S.

Caso se faça necessária a supressão de vegetação nativa, a contratada deverá elaborar os estudos

necessário e pleitear a obtenção da Autorização para Supressão de Vegetação – ASV.

Neste cenário, destaca-se que o projeto deverá prever as medidas preventivas e de mitigação para

cumprimento da legislação ambiental. Seguindo essa orientação, o empreendedor deve prever

soluções no projeto de modo a atender a Instrução de Serviço DG nº 03, de 04 de fevereiro de 2011,

que instituiu a Responsabilidade Ambiental das Contratadas – RAC. É mister esclarecer que a RAC

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trata da responsabilidade perante o meio ambiente das empresas contratadas para execução dos

empreendimentos do DNIT e determina, em rol exemplificativo, as especificações, critérios e

procedimentos ambientais a serem atendidos.

Os locais, quantidades e soluções técnicas finais, em relação às questões ambientais, serão

determinadas no Projeto Básico e Executivo de Componente Ambiental a ser desenvolvido pela

Contratada, que deverá seguir as diretrizes e premissas descritas no item que trata da elaboração

desse Projeto, sem prejuízo da necessidade de se seguir as demais orientações e normas aplicáveis.

9.1.2. CRITÉRIOS DE ACEITABILIDADE E PARÂMETROS DE DESEMPENHO

Os projetos deverão ser entregues de acordo com o item DEFINIÇÕES DE METAS.

Deverão ser apresentadas as ART’s da(s) empresa(s) e/ou consórcio(s) responsável(is) e também

do responsável técnico pela elaboração do Projeto. Em caso de Consórcio, este deverá estar

devidamente registrado no CREA pertinente.

Poderá ser aceita solução de engenharia diferente daquela apresentada no Anteprojeto de

Engenharia, desde que se comprove tecnicamente que o desempenho da mesma é igual ou

superior ao da solução prevista no Anteprojeto, e havendo anuência por parte do DNIT, após

manifestação do órgão ambiental licenciador acerca da alteração pretendida.

O aceite do Relatório Parcial ou Total do Projeto será efetivado pelo DNIT.

Deverão ser entregues os levantamentos, os estudos de campo, os cadastros e toda a base de

informações que subsidiaram a elaboração dos projetos, em conformidade com as respectivas

Instruções de Serviços. Todos esses documentos deverão ser entregues em versões editáveis,

inclusive as primitivas do equipamento.

Não serão admitidas inconformidades com as normas técnicas, manuais ou instruções de

serviços, sendo de responsabilidade da Contratada a verificação e aplicação das especificações

técnicas vigentes no período de execução do objeto contratual.

Toda e qualquer solução de engenharia apresentada e aplicada pela Contratada deve atender ou

superar as prerrogativas estabelecidas e adotadas pelo Anteprojeto, nos quesitos de qualidade,

eficiência, durabilidade, segurança, classe de rodovia e níveis de serviço, atendendo

solidariamente às normas e instruções aplicáveis.

Deverão ser atendidas as determinações deste Termo de Referência.

9.1.3. PRAZOS DE EXECUÇÃO

O prazo de elaboração dos projetos será aquele estabelecido no cronograma físico, proposto pela

licitante e aprovado pelo DNIT, e em consonância com as metas definidas no item DEFINIÇÕES

DE METAS.

9.1.4. PROJETO GEOMÉTRICO

Projeto da Rodovia

O alinhamento geométrico apresentado no Anteprojeto de Engenharia é referencial, tanto horizontal

quanto verticalmente. Assim, faculta-se à Contratada a apresentação de uma solução diferente,

desde que se respeite o que determina o item 9.1.2 deste Termo de Referência.

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Os elementos a serem utilizados no desenvolvimento do projeto geométrico deverão ser obtidos por

meio de levantamento topográfico e/ou aerofotogramétrico com grau de precisão necessário e

suficiente para tal. Esses dados servirão de base para a reconstituição do projeto em planta e perfil,

assim como, para a definição das características técnicas e operacionais do segmento.

A elaboração do Projeto Geométrico deverá atender ao disposto nas seguintes publicações:

Publicação IPR–726:2006 – Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e Projetos Rodoviários

– Escopos Básicos/Instruções de Serviço, especificamente:

o IS-204 – Estudos Topográficos para Projetos Básicos de Engenharia;

o IS-205 – Estudos Topográficos para Projetos Executivos de Engenharia;

o IS-208 – Projeto Geométrico;

o IS-213 – Projeto de Interseções, Retornos e Acessos;

o IS-234 – Projeto Geométrico de Rodovias – Área Urbana;

o demais Instruções de Serviços, quando aplicáveis.

Publicação IPR–706:1999 – Manual de Projeto Geométrico de Rodovias Rurais;

Publicação IPR–718:2005 – Manual de Projeto de Intersecções;

Publicação IPR-740:2010 – Manual de Projeto Geométrico de Travessias Urbanas.

Deverá atender, também, aos elementos essenciais fornecidos pelos Estudos de Traçado, de Tráfego,

Topográficos, Hidrológicos e Geológicos-Geotécnicos constantes no Anteprojeto de Engenharia.

Cabe ressaltar que, nos termos da IS-234, itens 4.1 e 4.2 (Apresentação – Fase de Projeto Básico e

Fase de Projeto Executivo, respectivamente), a relação das interferências com redes de serviços

públicos ou privados (redes de alta e baixa tensão, gasodutos, redes de abastecimento de água, de

saneamento básico, de telefonia, dentre outras) deverá ser apresentada no Projeto Geométrico, bem

como as recomendações para a execução do remanejamento de tais instalações.

O Projeto Básico/Executivo deverá ser entregue georreferenciado, integrado ao mesmo sistema

tridimensional de referência espacial global adotado na execução do levantamento primitivo do

terreno natural, por meio da implantação, rastreio e compatibilização ao sistema de projeção

topográfica local de uma rede de apoio geodésico, constituída de marcos geodésicos de precisão, a

qual deverá servir de transporte de apoio geodésico básico do Sistema Geodésico Brasileiro

(RBMC) para às proximidades do local de execução das obras.

O Modelo Digital do Terreno (MDT) deverá ser desenvolvido sobre o Sistema de Coordenadas

UTM SIRGAS 2000 (rede geodésica), Lei de referência, ou num Plano Topográfico amarrado a este

Sistema de forma a haver compatibilização entre esses sistemas. Os pontos inicial e final do mesmo,

materializados com marcos de concreto, padrão IBGE, sendo estes posicionados no limite da Faixa

de Domínio, com afixação de quatro estacas testemunhas num raio de dois metros do mesmo, a fim

de proteção da referida rede geodésica.

Projeto de Interseções, Retornos e Acessos

Na fase do Projeto Básico a Contratada deverá estudar os movimentos dos veículos de entrada e

saída nas interseções, retornos e acessos, conforme os Escopos Básicos/Instruções de Serviço

aplicáveis, de modo a melhor definir ou confirmar as soluções propostas no Anteprojeto. Além

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disso, os projetos deverão considerar novas interferências que porventura não estejam identificadas

no Anteprojeto de Engenharia.

9.1.5. PROJETO DE TERRAPLENAGEM

O Projeto de Terraplenagem deverá ter como base, além das premissas adotadas no Anteprojeto de

Engenharia, o Projeto Geométrico, os estudos topográficos e o estudo geológico/geotécnico, a serem

realizados pela Contratada. Este último deverá, também, abranger as áreas de empréstimos (jazidas),

areais, pedreiras e bota-foras.

O projeto deverá atender ao disposto nas seguintes publicações:

Publicação IPR–726:2006 – Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e Projetos Rodoviários

– Escopos Básicos/Instruções de Serviço, especificamente:

o IS-205 – Estudos Topográficos para Projetos Executivos de Engenharia;

o IS-208 – Projeto Geométrico;

o IS-209 – Projeto de Terraplenagem;

o IS-213 – Projeto de Interseções, Retornos e Acessos;

o IS-234 – Projeto Geométrico de Rodovias – Área Urbana;

o demais Instruções de Serviços, quando aplicáveis.

DNER–706:1999 – Manual de Projeto Geométrico de Rodovias Rurais;

Publicação IPR–718:2005 – Manual de Projeto de Interseções.

Todos os licenciamentos e custos para obtenção dos materiais são de responsabilidade da

Contratada. Havendo necessidade de intervenção do poder público, o DNIT poderá dar apoio no

limite de sua jurisdição.

9.1.6. PROJETO DE DRENAGEM E OBRAS DE ARTE CORRENTES

Na elaboração do projeto deve-se buscar um sistema de drenagem adequado às condições físicas da

rodovia a ser implantada, de modo a atender simultaneamente aos aspectos de economia,

funcionalidade e preservação ambiental.

O projeto deverá atender ao disposto nas seguintes publicações:

Publicação IPR–726:2006 – Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e Projetos Rodoviários

– Escopos Básicos/Instruções de Serviço, especificamente:

o IS-203 – Estudos Hidrológicos;

o IS-210 – Projeto de Drenagem;

o demais Instruções de Serviços, quando aplicáveis.

Publicação IPR-715:2005 – Manual de Hidrologia Básica para Estruturas de Drenagem;

Publicação IPR-736:2013 - Álbum de Projetos-Tipo de Drenagem;

Publicação IPR-742:2010 – Manual de Implantação Básica.

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9.1.7. PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO

O projeto de pavimentação deve ser desenvolvido com base em dados recentes, levando em conta

os novos estudos de tráfego e de geotecnia a serem realizados pela própria Contratada, visto que as

soluções do Anteprojeto são de caráter referencial. Em virtude desses novos estudos, poderão ser

propostas soluções diferentes daquela apresentada no Anteprojeto, a depender da necessidade e da

comprovação de igual ou melhor desempenho.

Cumpre destacar que, em virtude da defasagem temporal do estudo de tráfego apresentado no

Anteprojeto, que serve como indicativo do fluxo de tráfego na região, é mandatória a realização,

por parte de Contratada, de um novo estudo, com apresentação de pesquisas de tráfego atualizadas,

de acordo com os seguintes normativos:

Publicação IPR–723:2006 - Manual de Tráfego do DNIT;

Instrução de Serviço IS-201 - Estudos de Tráfego em Rodovias.

O projeto deverá atender às diretrizes expressas nas seguintes publicações:

Publicação IPR-719:2009 – Manual de Pavimentação do DNIT;

Publicação IPR-714:2005 – Manual de Pavimentos Rígidos;

Publicação IPR-667:2010 - Método de Projeto de Pavimentos Flexíveis do DNER;

Instruções de Serviços constantes da Publicação IPR–726:2006 – Diretrizes Básicas para Elaboração

de Estudos e Projetos Rodoviários – Escopos Básicos/Instruções de Serviço;

IS/DG Nº 13, de 04 de novembro de 2013, que trata dos parâmetros mínimos para o recebimento da

obra.

Para o desenvolvimento do Projeto de Pavimentação, deve-se considerar que as faixas de aceleração

e desaceleração deverão ter a mesma solução de pavimentação prevista para a faixa de rolamento

adjacente. Além disso, deve-se adotar a vida útil de projeto indicada no Anteprojeto de Engenharia.

O projeto deverá identificar claramente as deflexões admissíveis, por camada, para fins de

acompanhamento e aceitação dos serviços. Deverão ser realizados ensaios geotécnicos específicos

de módulo resiliente para todas as camadas estruturais que comporão o pavimento.

Para o dimensionamento do pavimento, devem ser utilizados no mínimo o método do DNIT e a

análise mecanicista, e a solução mais segura, tanto em termos de espessura das camadas, como de

desempenho mecanístico, deverá ser adotada. As alterações efetivadas ainda estarão sujeitas à

aceitação e aprovação pelo DNIT. Os coeficientes de equivalência estrutural devem seguir os

normativos existentes ou os resultados obtidos na Pista Experimental da AASHTO, com

modificações julgadas oportunas.

9.1.8. PROJETO DE SINALIZAÇÃO

O Projeto de Sinalização deverá atender aos requisitos mínimos estabelecidos no Anteprojeto e às

publicações alistadas abaixo. Em caso de divergência entre essas referências, deve-se priorizar o

atendimento as normas que versam sobre o assunto, conforme enumeradas a seguir:

1. Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503 de 23/09/1997) do CONTRAN (BTB, CONTRAN,

Ed. 2008 ou mais recente) e seus anexos;

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2. Resoluções CONTRAN 160/2004, 180/2005, 195/2006, 236/2007, 243/2007 e 704/2017, ou

suas eventuais substituições/atualizações, bem como os Manuais do CONTRAN vigentes;

3. Publicação IPR-726:2006 – Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e Projetos

Rodoviários – Escopos Básicos/Instruções de Serviço; Instrução de Serviço/DG nº 04 de 11

de fevereiro de 2016 que, dispõe sobre critérios e procedimentos a serem adotados no

Programa Nacional de Segurança e Sinalização Rodoviária – BR LEGAL;

4. Publicação IPR-743:2010 – Manual Sinalização Rodoviária e Publicação IPR-738:2010 –

Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias;

5. Especificações de Serviço DNIT 100:2009-ES – Obras Complementares – Segurança no

tráfego rodoviário – Sinalização Horizontal e DNIT 101:2009-ES – Obras Complementares

– segurança no tráfego rodoviário – Sinalização Vertical.

9.1.9. PROJETO DE OBRAS COMPLEMENTARES

a) Escopo do Serviço

As obras complementares são necessárias à proteção do corpo estradal, à delimitação da faixa de

domínio e à segurança dos usuários, garantindo o perfeito funcionamento e operação da rodovia.

O Projeto de Obras Complementares envolve basicamente os seguintes serviços:

remoção e substituição de cercas;

recomposição de cercas;

construção de cercas;

calçadas de pedestres;

alambrados;

porteiras e mata-burros

paradas de ônibus;

barreiras de segurança;

implantação de defensas metálicas;

ancoragem da defensa metálica.

Os estudos e Projetos de Obras Complementares deverão ser elaborados conforme o que dispõem

as seguintes publicações:

Publicação IPR-726:2006 – Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e Projetos

Rodoviários – Escopos Básicos/Instruções de Serviço;

NBR 6971/2012 Segurança no Tráfego – Defensas metálicas – Implantação;

NBR 14885/2016 – Segurança no tráfego – Barreiras de concreto;

NBR 15846/2016 – Segurança no tráfego – Dispositivos de contenção viária – Diretrizes de

projeto e ensaios de impacto;

DNER-ES 099/99 – Obras complementares – Cercas de arame farpado;

DNER-EM 366/97 – Arame farpado de aço zincado;

DNER-EM 174/94 – Mourões de concreto armado para cercas de arame farpado;

Outros normativos aplicáveis.

1) Cercas

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Deverá ser adotada, preferencialmente, cerca do tipo DNIT com quatro fios de arame farpado,

conforme projeto-tipo padrão, apresentado no Anteprojeto.

2) Defensas metálicas

As defensas estão previstas segundo a ABNT NBR-15486/2007 e em segmentos que antecedem e

sucedem obras-de-arte especiais (cabeceiras de pontes) e locais potencialmente perigosos, tais como

altura do aterro segundo a NBR-15486/2007 ou lados externos de trechos com curvas acentuadas.

Especial atenção deverá ser dada aos terminais utilizados, sendo admitidos terminais abatidos

apenas em trechos com velocidades de até 60 km/h. Sua instalação deverá atender a NBR

6971/2012.

As defensas deverão ser dotadas de elementos refletivos em toda sua extensão, devendo ser

atendidas as recomendações:

I – Para trechos em tangente, deverá ser implantado um a cada 16,00 m. Sendo constituído

basicamente de um suporte metálico, que deve atender às especificações e dimensões da ABNT

NBR 6971/2012- Segurança no tráfego – Defensas metálicas – Implantação.

II – Para trecho em curva, deverá ser implantado um a cada 8,00 m. O refletivo deve constituir-se,

basicamente, de uma chapa metálica corrugada com espessura média de 1mm com as dimensões

aproximadas de 10 cm de largura por 86 cm de comprimento com elemento refletivo (película). O

refletivo será do tipo X, de acordo com a ABNT NBR 14644/2013.

9.1.10. PROJETO DE DESAPROPRIAÇÃO E REASSENTAMENTO

a) Escopo do Serviço

Os Projetos de Desapropriação e Reassentamento fornecerão um conjunto de informações,

documentos e elementos técnicos relativos ao cadastro das faixas de domínio existente e/ou

projetada, que permita ao DNIT:

Proceder à elaboração e publicação de Ato(s) Declaratório(s) de Utilidade Pública;

Instruir e resolver, na esfera administrativa ou judicial, processos de desapropriação;

Planejar a execução do reassentamento de populações socialmente vulneráveis afetadas pelo

empreendimento.

Os referidos projetos deverão, portanto, fornecer todos os elementos necessários à regularização

fundiária da faixa de domínio, no tempo oportuno. As informações a serem coletadas e/ou

produzidas deverão obedecer a um nível de detalhamento técnico e de contemporaneidade capaz de

proporcionar ao DNIT a agilidade necessária à efetiva execução dos procedimentos de

desapropriação e celebração de acordos, na esfera administrativa ou judicial, ficando o DNIT

responsável pelos custos das indenizações.

O conteúdo dos volumes do Projeto de Desapropriação e as especificações necessárias para a

apresentação dos produtos em condições de aceitação, estão detalhados no Anexo II da Nota Técnica

nº 11/2013/DES/DPP (Anexo B deste Termo de Referência) e Anteprojeto de Desapropriação,

apresentado no certame.

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PROCESSO Nº 50600.093332/2013-61

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Cumpre informar que os valores utilizados na avaliação estimativa dos imóveis, assim como o das

benfeitorias no Anteprojeto são referenciais, desta forma deverão ser reavaliados / alterados quando

da apresentação quando dos Projetos Básico e Executivo de Desapropriação pela empresa executora.

Vale ressaltar que os Projetos Básicos e Executivos a serem elaborados/desenvolvidos em fase

posterior deverão seguir a Nota Técnica n° 011/2013/DES/DPP e o Anexo II – Critérios para

Elaboração e Apresentação do Projeto de Desapropriação e Reassentamento no Âmbito do RDC –

Contratação Integrada, cujas cópias encontram-se no Volume 1 – Tomo II do Anteprojeto de

Desapropriação, Remoção e Reassentamentos.

Quando ao Volume 3D2 - RGV, a licitante vencedora deverá, além de atender ao escopo do produto

constante na Nota Técnica nº 11/2013/DES/DPP (Anexo B), atender a Nota Técnica nº

8/2016/CGDR/DPP (Anexo C).

Quando ao Volume 3D3 – Cadastros Técnicos de Desapropriação, a licitante vencedora deverá,

além de atender ao escopo do produto constante na Nota Técnica nº 11/2013/DES/DPP (Anexo B),

apresentar os seguintes detalhamento:

1) Quadro Resumo das Desapropriações

Consiste na compilação dos dados de todos os cadastros técnicos individuais para fins de

desapropriação em uma planilha que deverá conter, no mínimo:

Número do Cadastro Técnico de Desapropriação;

Nome do proprietário principal;

Estaqueamento inicial e final de amarração do imóvel;

Lado em que se encontra o imóvel, em relação ao eixo;

Área total de cada imóvel a ser desapropriado ou regularizado;

Área a desapropriar de cada imóvel a ser desapropriado;

Valor da área a desapropriar de cada imóvel a ser desapropriado;

Valor das benfeitorias a serem desapropriadas de cada imóvel (edificações + construções +

recursos vegetais);

Valor total de cada avaliação (terreno + benfeitorias) com a soma total ao final do Quadro

Resumo;

O status da evolução da execução que se encontra o cadastro (não elaborado, em elaboração,

entregue/em análise, em revisão, homologado, ajuizado, pago/concluído).

2) Planta Geral de Acompanhamento

A Planta Geral de Acompanhamento é o desenho técnico onde se apresenta a projeção da rodovia,

contendo Quadro de Convenções e elementos mínimos necessários para o detalhamento adequado

da execução e acompanhamento desta etapa do projeto à medida que os Cadastros Técnicos de

Desapropriação vão sendo elaborados.

A Planta Geral de Acompanhamento deverá ser apresentada em mídia digital com faixa de domínio

georreferenciada em formato CAD .dwg, bem como em via impressa da planta contendo o seguinte

detalhamento, com base nos levantamentos realizados nos estudos topográficos:

Projeção do traçado da rodovia, incluindo eixo, bordos e off sets;

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Faixa de domínio existente e projetada/executada;

Faixa non aedificandi existente e projetada;

Identificação de todos os terrenos, benfeitorias (edificações, cercas, porteiras, etc),

benfeitorias reprodutivas (plantações, etc), situados internamente às faixas de domínio;

Identificação das divisas dos imóveis;

Cada propriedade deverá receber o número de cadastro, número de processo administrativo

e valor de indenização (se já houver sido pago/concluído, deverá ser apresentado o valor

final indenizado), o status da evolução da execução que se encontra o cadastro (não

elaborado, em elaboração, entregue/em análise, em revisão, homologado, ajuizado,

pago/concluído);

Assinatura do Engenheiro responsável pela sua elaboração.

Entende-se por "faixa de domínio executada" como a faixa de domínio projetada, apresentada no

Volume 3D1, cujos cadastros técnicos de desapropriação lindeiros a ela já tenham sido

pagos/executados. Desta forma, se algum segmento contiver cadastros pagos/executados, a faixa de

domínio correspondente deverá ser apresentada como "faixa de domínio executada" no lugar de

"projetada".

3) Diagrama Linear de Acompanhamento

Além da Planta Geral de Acompanhamento dos imóveis/benfeitorias a serem

desapropriados/indenizados, deverão ser apresentados diagramas lineares, que consistem em uma

representação gráfica esquemática dos Cadastros Técnicos de Desapropriação previstos ao longo da

faixa de domínio, onde deve constar:

Eixo da rodovia representando os segmentos homogêneos (urbano, expansão urbana, rural,

industrial, etc) presentes no empreendimento diferenciados por cores, e suas estacas inicial

e final;

Número de cada cadastro com o nome do proprietário principal, número de processo

administrativo e valor final indenizado (se pago/concluído), o status da evolução da

execução que se encontra o cadastro (não elaborado, em elaboração, entregue/em análise,

em revisão, homologado, ajuizado, pago/concluído), extensão do cadastro em metros, estaca

inicial e final dos lados Direito e Esquerdo, Área a desapropriar;

Localização por estacas dos pontos notáveis (postos de gasolina, pontos de transição entre

segmentos homogêneos, pontes, trevos, monumentos, etc);

Legenda;

Assinatura do Engenheiro responsável pela sua elaboração.

4) Cadastro Técnico de Desapropriação

Cada cadastro técnico individual deverá apresentar:

1. documentação do (s) proprietário (s) do (s) imóvel (is) ou posseiro(s);

2. documentação do imóvel; 3. planta individual de situação/localização;

4. plantas baixa das edificações/benfeitorias atingidas;

5. memorial descritivo da área a ser desapropriada;

6. 6. relatório fotográfico;

7. laudo Individual de Avaliação

8. recibo de notificação

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9. análise jurídica do Cadastro Técnico de Desapropriação;

Deverá ser identificada a titularidade dos imóveis, bem como a posse das áreas a serem

desapropriadas ou ocupadas irregularmente. Para tanto, deverá ser realizada pesquisa junto aos

supostos proprietários/posseiros, Cartórios de Registros de Imóveis, e demais entidades públicas

que possam fornecer documentação comprobatória de titularidade. Os processos deverão ser

instruídos com a documentação completa citada acima, conforme detalhamento apresentado a

seguir:

- Documentação dos proprietários dos imóveis e/ou posseiros:

Carteira de Identidade e CPF (do casal, se for o caso).

Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), se for o caso.

Comprovante de conta bancária.

Certidão de Nascimento ou Certidão de Casamento, se for o caso.

Certidão de óbito, se for o caso.

Procuração, se for o caso.

Comprovante de residência.

Certidões negativas dos cartórios competentes.

Outros documentos congêneres.

- Documentação do imóvel:

Matrícula do Imóvel;

Guia de recolhimento do Imposto Predial Territorial Urbano — IPTU, (se for urbano);

Certidão Negativa do IBAMA e CCIR — Certificado de Cadastro de Imóvel Rural (se for

rural)

Contrato particular de compra e venda;

Escritura Pública de Aquisição do Imóvel;

Certidão vintenária da matrícula;

Certidão do registro imóveis com negativa de ônus e ações reipersecutórias, extraída com

prazo não inferior a 30 dias, devendo ser renovada caso a escritura de desapropriação não

seja celebrada naquele prazo; apresentar somente no mutirão;

Certidão negativa de tributos ou taxas federais estaduais ou municipais que incidam sobre o

imóvel. Apresentar somente no mutirão

Caso sejam constatadas situações em que famílias se declarem detentoras da propriedade, porém

sem disporem do respectivo registro do imóvel, a equipe de apoio deverá coletar todos os

documentos possíveis que esclareçam a titularidade do imóvel e apresentar a comissão de

desapropriação, informando-a acerca da situação detectada.

Deverá ser observada atentamente a titulação do imóvel, se irregular, incompleta ou especial,

ressaltando-se as seguintes situações:

1. Posse (meios para regularização);

2. Títulos aquisitivos não transcritos, títulos de direito não registrados ou construções não

averbadas no Registro Imobiliário;

3. Casos de divergência entre a área levantada no campo e a metragem constante do título

aquisitivo;

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4. Divergência entre a metragem e confrontações, constantes do título aquisitivo e o transcrito

no Registro Imobiliário;

5. Superposição de títulos referentes a mesma área; e terras públicas, terras devolutas, terrenos

da marinha e seus acrescidos e imóveis sujeitos à enfiteuse.

Nesta etapa serão realizados contatos com os expropriados, sob orientação da Superintendência

Regional do DNIT com jurisdição sob a via e com aval dos técnicos do DNIT envolvidos no

processo de desapropriação, informando sobre a obra, sobre a desapropriação e solicitando a

documentação necessária. É de fundamental importância que as atividades desenvolvidas nesta

etapa sejam cercadas de cuidados especiais, tanto no fornecimento de informações e orientações

como na discussão dos procedimentos envolvidos, ocasião em que serão apresentadas a população

as justificativas para a realização das desapropriações e as diretrizes gerais que norteiam as ações.

- Plantas individuais de situação/localização:

Deverá ser elaborada uma planta em escala adequada, para cada imóvel a ser desapropriado,

representando a área abrangida pelas faixas de domínio consideradas e identificando a linha

correspondente a faixa não edificante e eventuais benfeitorias ou edificações existentes sobre ela.

Nestes desenhos, deve constar, no mínimo:

1. eixo da via;

2. faixa de domínio existente com sua (s) respectiva (s) largura (s), se for o caso;

3. faixa de domínio projetada com sua (s) respectiva (s) largura (s);

4. linha correspondente ao limite da faixa não edificante existente e projetada;

5. área atingida destacada com hachuras;

6. amarração da testada do imóvel com o eixo da rodovia existente;

7. dimensões da área atingida, com as medidas das linhas que definem a poligonal de

desapropriação e seus respectivos azimutes;

8. localização e identificação dos confrontantes e áreas remanescentes do imóvel;

9. localização das benfeitorias atingidas;

10. indicação do norte;

11. coordenadas georreferenciadas de todos os vértices da poligonal, com indicação do datum e

do sistema de projeção utilizado.

12. Apresentar área total do terreno, área a desapropriar do terreno, área remanescente, área

construída total, área construída a desapropriar, áreas registradas em documentação.

- Plantas baixas das edifica ões/benfeitorias atingidas:

Para cada edificação/benfeitorias a ser desapropriada ou removida da faixa de domínio, deverá ser

apresentada uma planta baixa com os respectivos cortes, devidamente cotada e em escala adequada,

que permita a perfeita interpretação da edificação ou benfeitoria que está sendo avaliada. Inclusive

com suas características de acabamento interno e externo.

- Memorial Descritivo:

Deverá ser apresentado o memorial que descreva perfeitamente cada uma das áreas que serão

desapropriadas, assinalando todas as distâncias entre os vértices que formam suas poligonais, bem

como os respectivos azimutes, confrontantes e coordenadas georreferenciadas dos vértices, com

indicação do datum e do sistema de projeção utilizado.

- Relatório fotográfico:

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Deverão ser apresentadas fotografias, tanto da área de terias quanto das edificações e todas as

benfeitorias a serem desapropriadas ou removidas da faixa de domínio. As fotos deverão apresentar

vários ângulos do imóvel, na quantidade e qualidade que permita uma perfeita

identificação/visualização do mesmo. Quando existirem culturas a serem indenizadas, também

deverão ser apresentadas fotos das mesmas e sua localização com relação â obra. Nos casos das

edificações, deverão ser apresentadas fotos externas e internas, permitindo visualizar todos os

cômodos internos da edificação, teto, paredes, piso, caixilhos, rede elétrica, rede hidráulica (água e

esgoto), infiltrações, desgastes de pintura, trincas, defeitos, etc., ou seja, todos os elementos que

influenciam na caracterização da condição da edificação.

- Laudos Individuais de Avaliação:

Deverão ser elaborados por profissionais capacitados na área de Engenharia de Avaliações após

vistoria técnica de cada área, edificação e/ou benfeitoria a ser desapropriada, obedecendo aos

modelos constantes do Relatório Genérico de Valores, devidamente aceitos pelo DNIT. Casos

atípicos que não estejam contemplados no Relatório Genérico de Valores deverão ser previamente

submetidos à Coordenação-Geral de Desapropriação/DPP, no DNIT/Sede. Toda metodologia

avaliatória deve estar contemplada nas referidas normas e constar da literatura e práticas

consagradas da Engenharia de Avaliações. As avaliações devem buscar alcançar os maiores graus

de fundamentação e precisão possíveis, justificando-se sempre que não for possível. Para a

indenização de benfeitorias deve-se apresentar a metodologia utilizada, privilegiando a adoção de

valores de entidades públicas e idôneas, sendo obrigatória a apresentação das fontes consultadas,

assim como a data de referência. Sempre que possível devem ser adotados os valores constantes do

Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil - SINAPI, CUB – Sinduscon

e do Sistema de Custos Rodoviários - SICRO do DNIT.

- Recibo de notificação:

Cada Laudo Individual de Avaliação deverá contar com um recibo do proprietário relativo a

notificação, observando que toda e qualquer melhoria/benfeitoria executada a partir da data de

notificação, com exceção daquelas que visem garantir a segurança da edificação, não será passível

de indenização.

- Análise Jurídica dos Cadastros Técnicos de Desapropriação

Será apresentada ao final do Cadastro Técnico de Desapropriação a análise Jurídica dos Cadastros

Técnicos de Desapropriação, a qual consiste no Quadro Documental e no Resumo Dominial do

imóvel.

O Quadro Documental é o Checklist de todos os documentos que devem constar no processo de

desapropriação com indicação clara do Nome e/ou Número do documento apresentado e indicação

sobre as particularidades do referido documento. No Quadro Documental deverá conter:

Listagem de todos os documentos constantes no cadastro com identificação clara do Nome

e/ou Número de cada documento apresentado;

Indicação, para cada documento listado coletado, de se o documento apresentado é

satisfatório, se necessita de complementação, renovação, ou demais informações que se

julgarem pertinentes (apresentar data de validade do documento se for o caso);

Justificativas, para cada documento listado que não tenha sido coletado, e/ou comprovação

documental das tentativas de coleta e das negativas do fornecimento (através de notificações

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dos expropriandos ou de prova testemunhal) e demais informações que se julgarem

pertinentes. A referida comprovação documental será apresentada, se for o caso, anexa ao

final do Quadro Documental.

Juntamente ao referido Quadro Documental, para cada Cadastro Técnico de Desapropriação

apresentado, deverá ser incluído o Resumo Dominial, o qual consiste na parte textual da Análise

Jurídica dos Cadastros Técnicos de Desapropriação, que tem o intuito de explicar e resumir as

relações das partes envolvidas no processo. O Resumo Dominial deverá conter:

Qualificação das partes envolvidas no processo;

Explicação da relação entre as partes citadas no processo;

Explicação da relação das partes envolvidas no processo com a propriedade;

Apresentação do histórico da dominialidade do imóvel e demais aspectos que se julgarem

relevantes;

Em casos específicos como espólio, herança e inventário deverão ser detalhados de maneira

a dirimir eventuais dúvidas que possam surgir no momento do acordo;

Em casos de inconsistências documentais como sobreposição de áreas nas matrículas,

arrendamentos, contratos de gaveta, posse em terreno de particular e demais peculiaridades

deverão ser detalhados de maneira a dirimir eventuais dúvidas que venham a surgir no

momento do acordo.

A análise Jurídica dos Cadastros Técnicos de Desapropriação deverá ser assinada pelo Bacharel em

Direito responsável pela Documentação dos Cadastros Técnicos Individuais.

O Volume 3D3 deverá compilar em um mesmo caderno o Quadro Resumo das Desapropriações, a

planta Geral de Acompanhamento, o Diagrama Linear de Acompanhamento e os Cadastros

Técnicos de Desapropriação. Caso os cadastros sejam apresentados para análise e homologação do

DNIT de forma parcial ou segmentada, a cada nova entrega de conjunto de cadastros a contratada

deverá apresentar uma nova versão do Volume 3D3, contendo, além dos novos cadastros, a

atualização do Quadro Resumo das Desapropriações, a planta Geral de Acompanhamento, o

Diagrama Linear de Acompanhamento.

Junto ao Volume 3D3 completo, deverá também ser entregue â Superintendência do DNIT

responsável pelo trecho uma via de cada Cadastro Técnico de Desapropriação, de forma individual,

para integrar os processos administrativos de desapropriação. Os Cadastros Técnicos de

Desapropriação poderão, a critério do DNIT, ser elaborados e entregues em vias físicas / digitais ou

via sistema informatizado de gestão de processos de desapropriação.

A contratada deverá prestar apoio técnico ao DNIT na realização de acordos com os expropriados e

registro das áreas. Os custos com as indenizações serão de responsabilidade do DNIT.

Desta forma, além dos serviços constantes no escopo do Projeto de Desapropriação, a contratada

deverá:

Prestar apoio nos trabalhos de formalização de negociações e acordos;

Prestar apoio para o ajuizamento e acompanhamento de ações judiciais e/ou mutirões de

conciliação;

Prestar apoio para a instrução dos processos administrativos de desapropriação e/ou

regularização fundiária;

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Efetuar análises para fins de recomposição de fatores econômicos e produtivos de

propriedades afetadas;

Definir formas de compensação para questões de perdas e danos;

Complementar eventuais documentos pendentes nos Cadastros Técnicos Individuais;

Atualizar documentação com prazo de validade vencido;

Prestar apoio na averbação das matrículas expropriadas em nome do DNIT junto aos

Cartórios de Registro de Imóveis.

Auxiliar o preposto do DNIT no acompanhamento de vistoria pericial e na elaboração de

quesitos periciais, quando demandadas.

Demais atividades que se fizerem necessárias relativas â matéria.

Após a aceitação do Relatório Genérico de Valores, da elaboração dos laudos individuais de

avaliação e demais documentos técnicos, bem como do recolhimento da documentação do imóvel

e do proprietário/posseiro, a empresa apoiará a comissão de desapropriação na instrução dos

processos administrativos individuais, bem como na elaboração e assinatura do Termo de

Concordância, quando for o caso, e no ajuizamento de ações judiciais com pedido de emissão na

posse, quando for o caso.

b) Procedimentos Executivos

Caberá à contratada adequar seu cronograma de execução e priorizar a elaboração/apresentação do

Projeto de Desapropriação, permitindo que o DNIT promova, no tempo oportuno, a liberação das

frentes de serviço. Portanto, a aceitação dos volumes do projeto em tempo hábil, de forma a não

impactar o cronograma de implantação do empreendimento é de responsabilidade da contratada.

I. Normas Técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas, com destaque para:

NBR-14.653-1 – Avaliação de bens – Parte 1: Procedimentos Gerais;

NBR-14.653-2 – Avaliação de bens – Parte 2: Imóveis urbanos;

NBR-14.653-3 – Avaliação de bens – Parte 3: Imóveis rurais;

NBR-14.653-4 – Avaliação de bens – Parte 4: Empreendimentos;

NBR-14.653-5 – Avaliação de Máquinas, Equipamentos, Instalações e Bens Individuais;

NBR-14.653-6 – Avaliação de Recursos Naturais e Ambientais;

NBR-14.653-7 – Patrimônios Históricos;

NBR-12.721 – Avaliação de custos unitários e preparo de orçamento de construção para

incorporação de edifícios em condomínio – Procedimento;

II. Instrução de Serviço nº 01/2016 – Procedimento para Publicação de Portaria de Utilidade

Pública;

III. Nota Técnica nº 11/2013/DES/DPP – Anexo II (Critérios para Elaboração e Apresentação dos

Projetos de Desapropriação e Reassentamento no âmbito do RDC Integrado), que consta do Anexo

B deste Termo de Referência;

IV. Nota Técnica nº 08/2016/CGDR/DPP – Conteúdo e estrutura mínima que devem compor os

Relatórios Genéricos de Valores – RGV (Anexo C deste Termo de Referência);

V. Resolução do CONMETRO nº 12, de 12 de Outubro de 1988 – Quadro Geral de Unidades de

Medidas;

VI. Leis Federais nº 6.766/79 e 9.785/99, que dispõe sobre o parcelamento do solo urbano;

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VII. Instrução de Serviço PFE/DNIT nº 03, de 10 de Fevereiro de 2011;

VIII. Outras normas, instruções e recomendações do DNIT, especificamente as da Comissão de

Desapropriação e da Diretoria de Planejamento e Pesquisa.

Além desses critérios e de outros procedimentos usuais em casos de desapropriação, serão tomados

cuidados especiais de modo a minimizar os transtornos temporário-permanentes inerentes ao

processo, principalmente os que envolvem as famílias de baixa renda ou que apresentam algum tipo

de vulnerabilidade, com pouca mobilidade social e quase sem nenhum poder de negociação.

Deverá também ser consideradas características quanto à localização de cada imóvel, relativamente

à região econômica a que pertencer: zona comercial, industrial, residencial ou mista.

9.1.11. PROJETO DE COMPONENTE AMBIENTAL

O anteprojeto do componente ambiental verificou a existência dos passivos ambientais indicados

no EIA/RIMA e da existência de novos, além de propor solução de engenharia e estimar os

quantitativos de serviços necessários à recuperação destes, recuperação de áreas degradadas (todas

as áreas de uso e apoio), proteção ambiental de taludes, recuperação de APP´s, atendimento de

condicionantes do processo de licenciamento ambiental. Com relação ao Licenciamento Ambiental

do empreendimento, o EIA/RIMA (2013) indicou pontos críticos de passagem de fauna, os quais

foram devidamente contemplados no Anteprojeto.

Destaca-se ao longo da diretriz do trecho presença de áreas cársticas, unidades de conservação, áreas

protegidas, áreas definidas como de proteção do patrimônio histórico e arqueológico; todas essas

informações foram consideradas no Anteprojeto e estão contidas no Processo Nº

50.600.00.1192/2007-65 – Processo de EIA/RIMA (2013) e Licenciamento Ambiental.

Os trabalhos desenvolvidos na elaboração do Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto

Ambiental – EIA/RIMA e Licenciamento Ambiental constituíram o subsídio principal para a análise

dos aspectos do diagnóstico ambiental, do levantamento dos passivos, e para a avaliação dos

impactos e as medidas de proteção.

Não se promoveu no Anteprojeto do Componente Ambiental nenhum estudo complementar ou

adicional aos elaborados pelo EIA/RIMA (2013), prevalecendo até o presente os estudos e

resultados apresentados no Anteprojeto.

a) Escopo do Serviço

O Componente Ambiental é composto pelo diagnóstico dos meios físico, biótico e antrópico da área

de influência direta do empreendimento, definido conforme diretrizes estabelecidas no Anexo I da

Instrução de Serviço nº 03/2013. Esta, instrui a elaboração dos Requisitos Ambientais dos Projetos

de Engenharia Rodoviária, Ferroviária e Aquaviária para atender a legislação ambiental vigente.

Todas as áreas de ocorrências de materiais, tais como: jazidas, areais, pedreiras, bota-foras,

caminhos de serviço, canteiros, áreas de empréstimos e outros que forem indicados no projeto e que

serão exploradas para a execução das obras deverão ser recuperadas tão logo termine a exploração

e antes da conclusão da obra.

Para a recuperação das áreas de intervenção, o processo a ser selecionado (vegetação com espécies

vegetais por hidro-semeadura, mudas ou leivas e placas) dependerá do estudo edáfico e pedológico

do solo, devendo a seleção das espécies se basear em critérios de adaptabilidade edafo-climática,

rusticidade, capacidade de reprodução e perfilhamento, velocidade de crescimento e facilidade de

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obtenção de sementes, conforme especifica a Norma DNIT 074/2006-ES – Tratamento ambiental

de taludes e encostas por intermédio de dispositivos de controle de processos erosivos.

Nos locais onde for detectada a ausência de mata ciliar, ao longo dos rios que cortam a rodovia ou

que, forem afetados pelas obras deverão ter suas matas ciliares recompostas com árvores e arbustos,

conforme estabelecem os normativos do DNIT.

Em todos os segmentos em que forem previstos cortes e/ou aterros, deverá ser adotado como solução

para a revegetação de taludes o serviço de hidro-semeadura.

O projeto deverá identificar, quantificar e especificar todas as medidas preventivas e corretivas de

proteção ambiental visando a reabilitação e recuperarão as áreas afetadas pelo empreendimento

dentro da faixa de domínio, áreas de apoio, área de ocorrências de materiais, como jazidas, areais,

pedreiras e empréstimos, áreas de deposição de materiais excedentes, canteiros de obras, caminhos

de serviços e os passivos ambientais. Todas as áreas deverão ser levantadas e caracterizadas segundo

Publicação IPR-730:2006- Manual para Atividades Ambientais Rodoviárias do DNIT.

O Projeto do Componente Ambiental deve ainda ser desenvolvido de forma a atender às

condicionantes ambientais e observando ao estabelecido nos estudos ambientais EIA/RIMA, o

Plano Básico Ambiental – PBA e as recomendações e condicionantes do processo de licenciamento

ambiental. No presente caso, ficam a cargo da empresa o inventário florestal e os demais estudos

para a solicitação da Autorização de Supressão Vegetal – ASV.

b) Procedimentos Executivos

A elaboração do Projeto do Componente Ambiental deverá observar e atender ao seguinte:

Instrução de Serviço nº 03/2013 – DG/DNIT, de 26 de abril de 2013, que instrui a elaboração

dos Requisitos Ambientais dos Projetos de Engenharia Rodoviária, Ferroviária e Aquaviária

para atender a legislação ambiental vigente, incluindo-se o levantamento do Passivo

Ambiental, conforme sistemática indicada no "Manual Rodoviário de Conservação,

Monitoramento e Controle Ambientais" do DNIT; o cadastramento das áreas a serem

degradadas em função da execução das obras e respectivos projetos para a recuperação

ambiental;

Publicação IPR-711:2005 – Manual Rodoviário de Conservação, Monitoramento e Controle

Ambientais;

Publicação IPR-713: 2005 – Instruções de Proteção Ambiental das Faixas de Domínio e

Lindeiras das Rodovias Federais;

Publicação IPR-721: 2005 – Glossário de termos técnicos ambientais;

Publicação IPR-726:2006 – Diretrizes básicas para elaboração de estudos e projetos

rodoviários – instruções para apresentação de relatórios, em especial a Instrução de Serviço

IS-246 – Elaboração do Componente Ambiental dos Projetos de Engenharia Rodoviária e a

IS-216: Projeto de Paisagismo;

Publicação IPR-729: 2006 – Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e Programas

Ambientais Rodoviárias;

Publicação IPR-730:2006 – Manual para Atividades Ambientais Rodoviárias;

Norma DNIT 070:2006-PRO – Condicionantes ambientais das áreas de uso de obras –

Procedimento;

Norma DNIT 071:2006-ES – Tratamento ambiental das áreas de uso de obras e do passivo

ambiental das áreas consideradas placas ou de pouca declividade por vegetação herbácea;

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Norma DNIT 072:2006-ES – Tratamento ambiental das áreas de uso de obras e do passivo

ambiental das áreas íngremes ou de difícil acesso pelo processo de regeneração herbácea;

Norma DNIT 073:2006-ES – Tratamento ambiental das áreas de uso de obras e do passivo

ambiental das áreas consideradas placas ou de pouca declividade por revegetação arbórea e

arbustiva;

Norma DNIT 074:2006-ES – Tratamento ambiental de taludes e encostas por intermédio de

dispositivos de controle e processos erosivos – Especificação de serviço;

Norma DNIT 075:2006-ES – Tratamento ambiental de taludes com solos inconsistentes;

Norma DNIT 076:2006-ES – Tratamento ambiental acústico das áreas lindeiras da faixa de

domínio;

Norma DNIT 077:2006-ES – Cerca viva ou de tela de proteção da fauna;

Norma DNIT 078:2006-ES – Condicionantes ambientais pertinentes a segurança rodoviária

na fase de obras – Procedimento;

Publicação IPR-734:2009 – Manual de Vegetação Rodoviária – volume 1 – Implantação e

Recuperação de Revestimentos Vegetais Rodoviários;

demais normativos aplicáveis;

Além disso, no projeto ambiental devem estar identificadas, especificadas e quantificadas as

medidas preventivas e corretivas de proteção ambiental para reabilitação e recuperação das áreas

afetadas pelo empreendimento. Deve-se prever a destinação adequada a todos os tipos de resíduos,

atendendo ao estabelecido na legislação pertinente em vigor. O projeto de Componente Ambiental

deve contemplar paisagismo, mitigação de impactos ambientais e controle de processos erosivos.

1) Paisagismo

O Projeto de Paisagismo terá como objetivo o tratamento paisagístico e ambiental das faixas de

domínio e acessos, considerando as seguintes diretrizes:

Rodoviária: utilizar a vegetação como sinalização viva, indicando os retornos/ acessos e

obras de artes especiais existentes no Anteprojeto;

da Paisagem: deverá ser prevista na zona rural a utilização de maciços arbóreos de porte e

floração diferenciada, bem como forração adequada ao longo da rodovia com

gramíneas/capins, em consonância com a vegetação local.

Deverá haver, ainda, proteção vegetal dos taludes, de corte e aterro, e recuperação de área de jazidas.

2) Mitigação de Impactos Ambientais

Deverão ser considerados, para a diretriz de mitigação de impactos ambientais, ações de resgate da

vegetação, a recomposição de mata ciliar, a proteção contra erosão e minimização da propagação

das queimadas, além da recomposição vegetal dos taludes.

A utilização de espécies nativas visa recompor o cenário local. Na recomposição da vegetação ciliar

deverão ser utilizadas espécies nativas e/ ou adequadas às margens de cursos d'água, com a mesma

lógica na especificação da vegetação para proteção contra erosão, propagação de queimadas e na

recomposição vegetal dos taludes.

O Projeto de Paisagismo deverá ser elaborado tendo por diretrizes as citadas acima, determinando

as espécies vegetais adequadas aos locais de implantação. Deverá ser definida a escolha por tamanho

de copa e raízes, principalmente na zona urbana, pela sua implantação, como pela adaptabilidade

das mudas na zona rural, de acordo com as condições de clima, solo e recursos hídricos da mesma.

3) Controle de Processos Erosivos

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Deverá identificar a sistemática a ser utilizada na execução do tratamento ambiental na área que

compreende o offset da rodovia, visando à redução dos impactos dos processos erosivos durante

todas as etapas da construção do empreendimento, até o seu recebimento definitivo.

As áreas mais suscetíveis â erosão deverão ser identificadas, de modo a propor soluções temporárias

para conter o fenômeno erosivo enquanto os dispositivos de drenagem não se encontrarem

executados em sua totalidade.

O Controle de Processos Erosivos durante a fase de construção deverá ser executado na área da

obra, bem como locais já prejudicados pela erosão resultante da condução inadequada das águas

pluviais, ou da inexistência de um manejo integrado de solos – fatores que levam a desestabilização

do corpo estradal e causam erosão do solo adjacente â rodovia.

Visto que são também utilizadas informações relacionadas a outras disciplinas de projeto, o Projeto

de Componente Ambiental deve fazer as devidas referências aos conteúdos nas mesmas,

localizando-os e identificando-os de maneira clara (em que volume, quais páginas, itens, etc se

situam), ou deverá reproduzir na íntegra tais informações.

4) Medidas preventivas:

Implantação de sistema de drenagem adequado em terrenos de topografia acidentada;

Construção de banquetas nos taludes com alturas significativas e reintrodução de cobertura

vegetal.

5) Medidas corretivas:

Reconformação ou retaludamento de taludes erodidos;

Reinstalação de drenagens danificadas ou implantação de novos dispositivos;

Reconformação ou regularização de áreas erodidas;

Reintrodução de cobertura vegetal removida, envolvendo os estratos herbáceos, e arbustivo-

arbóreo.

9.1.12. PROJETO DE OBRAS DE ARTE ESPECIAIS

Para atender as condições de transposição do Rio Itacarambi, no Contorno de São João das Missões,

deverá ser construída uma ponte com um vão de aproximadamente 60 metros, localizada entre as

estacas 1089+10,738 e 1092+11,388. O traçado previsto para a travessia foi definido pelo

EIA/RIMA elaborado para a rodovia e aprovado pelo DNIT, sendo, portanto, integralmente acatado

no Anteprojeto.

O Anteprojeto de Engenharia contém as informações necessárias para a caracterização do objeto

que se pretende contratar, em atendimento ao Art. 74 do Decreto Lei Nº 7.581/2011. Todos os

demais ensaios e sondagens, necessários para a elaboração dos Projetos Básicos e Executivos,

deverão ser executados pela Contratada.

Além dos requisitos funcionais, número e largura das faixas de tráfego etc., o projeto de OAE deverá

observar os seguintes requisitos:

Tendo em vista a possibilidade de derramamento de produtos agressivos sobre o tabuleiro da OAE e

a emissão de dióxido de carbono pelos veículos, a classe de agressividade ambiental mínima a ser

adotada é II – Moderada, nos termos da Tabela 6.1 da NBR 6118/2014;

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A obra de arte especial deverá ser projetada adotando-se o trem-tipo de Classe 45tf, conforme s NBR

7188/2013;

Deverão ser previstas alas para contenção do aterro de encabeçamento, bem como laje de transição;

Caso a solução adotada para as OAEs envolva o uso de vigas pré-moldadas ou mistas, deve-se prever

a utilização de lajes elásticas, de modo a reduzir o número de juntas de dilatação, conforme o item

2.4.3.5.1 do Manual de Projeto de Obras de Arte Especiais do DNER;

Devem ser previstas pingadeiras para impedir o livre escoamento das águas pluviais. No entanto,

deve-se atentar para a geometria das mesmas, visto que pingadeiras conformadas por pequenas

reentrâncias ou pequenas saliências não são eficazes e, portanto, não devem ser adotadas;

Quando houver possibilidade de descarga direta, em obras sobre cursos d'água ou terreno natural

protegido contra a erosão das descargas, a captação das águas pluviais será feita através de buzinotes

com diâmetros e espaçamentos estabelecidos em função da área de contribuição. No caso de descarga

de água em local fora da obra de arte especial, a drenagem deverá ser resolvida pela adequada

localização de elementos de captação sobre o tabuleiro. Esses elementos, com a maior capacidade

de captação possível, deverão situar-se, de preferência, na faixa próxima à barreira.

Conforme item 2.4.3.8 da Publicação DNER-698:1996 – Manual de Projeto de Obras de Arte

Especiais, o projeto deve ser detalhado de forma a permitir a substituição dos aparelhos de apoio.

Devem ser previstos e indicados os equipamentos destinados ao levantamento do tabuleiro indicando

o posicionamento, capacidade de carga e demais especificações necessárias.

A Contratada deverá obedecer às Normas e Instruções do DNIT cabíveis a cada item definido,

introduzindo as necessárias adequações e adaptações, considerando as particularidades e o objetivo

dos serviços. As Instruções e Especificações de Serviço constantes de documentos do DNER e em

vigor no DNIT, não deverão ser transcritas, bastando citá-las, redigindo apenas as alterações

propostas.

Os projetos das pontes serão desenvolvidos de acordo com o previsto no EB-103 e na IS-214 das

Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e Projetos Rodoviários, ed. 2006, do DNIT, no

Manual de Projeto de Obras-de-Arte Especiais, ed. 1996, Manual de Construção de Obras-de-Arte

Especiais, ed. 1995, todos do extinto DNER, e com as Normas da ABNT abaixo relacionadas, dentre

outras:

NBR 5629/2006 – Execução de tirantes ancorados no terreno;

NBR 6118/2014 - Projeto de estruturas de concreto - Procedimento;

NBR 6122/2010 - Projeto e execução de fundações - Procedimento;

NBR 6123/1988 - Forças devido ao vento em edificações - Procedimento;

NBR 7187/2003 - Projeto de pontes de concreto armado e de concreto protendido -Procedimento;

NBR 7188/2013 - Carga móvel em ponte rodoviária e passarela de pedestre -Procedimento;

NBR 7480/2007 - Aço destinado a armaduras para estruturas de concreto armado –Especificação;

NBR 7482/2008 - Fios de aço para estruturas de concreto protendido – Especificação;

NBR 7483/2008 - Cordoalhas de aço para estruturas de concreto protendido – Especificação;

NBR 7484/2009 - Barras, cordoalhas e fios de aço destinados a armaduras de protensão - Método de

ensaio de relaxação isotérmica;

NBR 7211/2009 - Agregados para concreto – Especificação;

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NBR 9050/2015 – Acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências a edificações, espaço,

mobiliário e equipamentos urbanos;

NBR 10908/2008 - Aditivos para argamassa e concreto - Ensaios de caracterização

NBR 11768/1992 - Aditivos para concreto de cimento Portland – Especificação;

NBR 12317/1992 - Verificação de desempenho de aditivos para concreto – Procedimento;

NBR 12317/1992 - Verificação de desempenho de aditivos para concreto - Procedimento;

NBR 15577/2008 - Agregados – Reatividade álcali-agregado.

Em caso de conflito entre as Normas do DNIT e as da ABNT, prevalecerão as prescrições das

Normas da ABNT.

Elementos de aço: Caso sejam utilizados, como não existe Norma Brasileira, o seu

dimensionamento (e ligações) poderá ser feito considerando as normas estrangeiras para pontes

metálicas, reconhecidas internacionalmente, como:

Norma AASHTO - Standard Specifications for Highway Bridges - 17ª Edition 2002;

Normas Alemã, Inglesa e Canadense;

No desenvolvimento dos projetos serão utilizadas, onde couber, as seguintes Instruções de Serviço:

IS-201 - Estudos de Tráfego em Rodovias;

IS-202 – Estudos Geológicos;

IS-203 - Estudos Hidrológicos;

IS-204 - Estudos Topográficos para Projetos Básicos de Engenharia para Construção de Rodovias

Rurais;

IS-206 - Estudos Geotécnicos;

IS-207 - Estudos de Traçado;

IS-208 - Projeto Geométrico;

IS-209 - Projeto de Terraplenagem;

IS-210 - Projeto de Drenagem;

IS-211 - Projeto de Pavimentos Flexíveis;

IS-213 - Projeto de Interseções, Retornos e Acessos;

IS-214 - Projeto de Obras de arte Especiais;

IS-215 - Projeto de Sinalização;

IS-216 - Projeto de Paisagismo;

IS-217 - Projeto de Dispositivos de Proteção (Defensas e Barreiras);

IS-218 - Projeto de Cercas;

IS-219 - Projeto de Desapropriação;

IS-220 - Orçamento da Obra;

IS-225 - Projeto de Pavimentos Rígidos;

IS-228 – Projeto de passarela para pedestres;

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IS-246 - Componente Ambiental dos Projetos de Engenharia Rodoviária.

9.1.13. ORÇAMENTO

A Contratada deverá apresentar orçamento detalhado contendo a descrição, unidade de medida,

quantitativo, preços unitários de todos os serviços da obra, acompanhado das respectivas

composições de custo unitário, bem como do detalhamento de encargos sociais e da taxa de BDI,

nos termos do parágrafo único do art. 2º da Lei 12.462/2011 c/c a Súmula TCU nº 258/2010,

aplicável a todos os regimes de execução contratual do RDC, conforme determinação expressa no

Acórdão nº 2.123/2017-TCU-Plenário.

9.1.14. FORMA DE APRESENTAÇÃO

A apresentação dos Estudos e Projetos Básicos deverá conter, no mínimo, os seguintes documentos

listados na Tabela 01.

Tabela 01 - Documentos Mínimos para o Projeto Básico

PROJETO BÁSICO

Volume Espécie Formato Nº de Vias

1 Relatório do Projeto Básico A4 4

2 Projeto Básico de Execução A1/A3 4

3 Memória Justificativa do Projeto Básico A4 4

3A Relatório Básico de Avaliação Ambiental A4 4

Outros anexos (conforme necessidade) A4 4

A apresentação dos Projetos Executivos deverá conter, no mínimo, os seguintes documentos

descritos na Tabela 02.

Tabela 02 - Documentos Mínimos para o Projeto Executivo

PROJETO EXECUTIVO

Volume Espécie Formato Nº de Vias

1 Relatório do Projeto Executivo A4 4

2 Projeto de Execução A1/A3 4

3 Memória Justificativa do Projeto Executivo A4 4

3A Relatório Executivo de Avaliação Ambiental A4 4

3B Estudos Geotécnicos A4 4

3C Notas de Serviço e Cálculo de Volumes A4 4

3D Memória de Cálculo da OAE A4 4

Outros anexos (conforme necessidade) A4 4

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A apresentação do Projeto de Desapropriação deverá conter, no mínimo, os seguintes documentos

descritos na Tabela 03.

Tabela 03 – Documentos Mínimos para o Projeto de Desapropriação

PROJETO DE DESAPROPRIAÇÃO

Volume Espécie Formato Nº de Vias

3D1 Documentação para Utilidade Pública A3/A4 4

3D2 Relatório Genérico de Valores A3/A4 4

3D3 Cadastros Técnicos para Desapropriação A3/A4 4

3D4 Diagnóstico para Reassentamento A4/A3 4

3D5 Plano de Reassentamento A4/A3 4

Outros anexos (conforme necessidade) A4/A3 4

Tanto as minutas quanto as impressões definitivas deverão ser apresentados em espiral

Após a conclusão do empreendimento a contratada está obrigada a entregar o Projeto “As Built”,

conforme Tabela 04.

Tabela 04 - Documentos Mínimos para o Projeto “As Built”

PROJETO “AS BUILT”

Volume Espécie Formato Nº de Vias

1 Relatório do “As Built” A4 4

2 Desenhos atualizados A1/A3 4

3

Anexos – Relatórios: de ensaios do controle

tecnológico e estatístico e Plano de manutenção da

OAE

A3/A4 4

Os projetos deverão ser apresentados em meio digital, CD ou DVD, devendo constar todos os

arquivos editáveis: *.doc, *.xls,*.xlsx,*.dwg ou similares, desde que intercambiáveis e também os

respectivos arquivos no formato *.pdf excedam 50 Mb, solicita-se que os mesmos sejam também

particionados em quantos volumes forem necessários para respeitar esse limite.

A capa da mídia digital deverá ser identificada e a gravação deverá seguir uma estrutura de arquivos

em árvores atendendo à DNIT 126/2010-PAD - Codificação de documentos técnicos de engenharia.

A análise e a aceitação dos projetos por parte do DNIT deverá limitar-se a sua adequação técnica

em relação aos parâmetros definidos neste instrumento, em conformidade com o Decreto nº 8.080,

de 20 de agosto de 2013.

O Projeto Executivo da etapa posterior poderá ser elaborado concomitantemente à execução das

obras e serviços da etapa anterior, sendo vedada a execução de qualquer etapa da obra sem que seus

respectivos projetos executivos estejam aceitos, inclusive e principalmente, as especificações de

serviço da etapa em questão.

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Conforme Art. 4º da Instrução de Serviço/DG nº 09, de 30 de julho de 2014, a análise e aceitação

de Projetos Básicos e Projetos Executivos, elaborados sob a égide do RDCi, serão realizadas

diretamente pela Diretoria de Planejamento e Pesquisa – DPP ou mediante delegação de

competência para as Superintendências Regionais com acompanhamento da DPP.

9.2. EXECUÇÃO DAS OBRAS

Deverão ser seguidas as diretrizes apresentadas nas seguintes publicações do IPR, em rol

exemplificativo:

Publicação IPR – 742 – Manual de Implantação Básica da Rodovia;

Manual de Construção de Obras-de-Arte Especiais;

Publicação IPR – 720 – Manual de Restauração de Pavimentos Asfálticos;

A execução das obras deverá ser levada a cabo em tantas frentes de serviços quantas forem

necessárias a fim de que o empreendimento seja concluído no prazo programado.

A sistemática a ser empregada no preparo das áreas das obras deverá seguir fielmente ao Projeto

Executivo, devidamente aprovado pelo DNIT.

Para evitar a perda de serviços e seu posterior retrabalho, em função da não conclusão/proteção de

etapas prontas, a Contratada deverá elaborar plano de ataque tecnicamente viável e coerente frente

às etapas previstas e histórico climático da região, que limite a defasagem executiva entre as etapas

numa mesma frente de serviço, em moldes aceitáveis para este tipo de empreendimento. Este plano

de ataque, previamente aprovado pelo DNIT, deverá ser seguido até o final do contrato. Quaisquer

ajustes deverão ser comunicados em tempo hábil, e somente serão efetuados após aprovação pelo

Órgão.

Este plano deverá considerar a manutenção do fluxo local de veículos e pedestres, com total

segurança, bem como a mitigação dos transtornos às atividades econômicas instaladas na região.

Durante a execução da obra, a Contratada deve levar em consideração os seguintes aspectos:

qualidade dos serviços, inclusive obediência ao Projeto de Executivo e aos dispositivos contratuais;

cumprimento de prazos, metas contratuais e cronograma físico-financeiro; proteção ao meio

ambiente; solução de problemas construtivos surgidos, com anuência do DNIT ; execução de

ensaios tecnológicos e de controle geométrico, além da elaboração do Projeto “As Built”.

Cumpre observar que compõe Critério de Aceitabilidade geral, para a obra como um todo e

abarcando todas as famílias de serviço, os seguintes item:

Deverão ser apresentadas as ART’s dos responsáveis pela execução das obras, com referência à

Empresa ou ao Consórcio responsável pelo Projeto no campo “Empresa Contratada”. Para tanto,

todos os envolvidos e a ART estarão devidamente registrados no CREA;

Execução de ensaios/controles tecnológicos e do controle geométrico.

9.2.1. EXECUÇÃO DA TERRAPLENAGEM

a) Escopo do Serviço

A execução da terraplenagem deverá considerar os elementos fornecidos pelos estudos topográficos,

estudos geotécnicos, e ainda todos os preceitos fornecidos pelo projeto de Terraplenagem.

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Dos estudos geotécnicos serão obtidas informações sobre o suporte dos materiais de fundação dos

aterros, as características dos materiais de cortes e materiais disponíveis para os empréstimos.

Todas as etapas executivas das obras de terraplenagem deverão obedecer às condições previstas no

Projeto Executivo de Terraplenagem.

b) Procedimentos Executivos

As condições mínimas, necessárias e exigíveis para os serviços preliminares, empréstimos, cortes e

aterros, as quais são fundamentais para viabilizar a execução das obras, são, em rol exemplificativo:

Nos serviços preliminares, as operações de preparação das áreas destinadas à obra, áreas de

empréstimo, ocorrências de material, remoção de material vegetal tais como: árvores, arbustos,

tocos, raízes, entulhos, matacões, além de qualquer outro considerado como elemento de

obstrução, deverão atender a Norma DNIT 104/2009-ES;

Nos empréstimos, deverá ser definida a área onde serão escavados os materiais destinados a

prover ou complementar o volume necessário para a construção dos aterros a serem utilizados

na execução da plataforma da rodovia. Para tanto, seguir o estipulado na Norma DNIT

107/2009-ES;

Nos cortes, quando houver necessidade de escavação do terreno natural, ao longo do eixo e no

interior dos limites das seções do projeto (off sets), adotar o condicionado no disposto da Norma

DNIT 106/2009-ES;

Para a execução de aterros, seguir o estabelecido na Norma DNIT 108/2009-ES, quando à

necessidade de depósito de materiais provenientes de cortes e/ou de empréstimos no interior dos

limites das seções de projeto;

Após o início do Terraplenagem, a Contratada é obrigada a concluir o serviço até a plataforma

acabada;

A Terraplenagem dos encabeçamentos da OAE deverá ser executada após a conclusão da

infraestrutura e anterior as etapas de Mesoestrutura e Superestrutura;

Os materiais com características geotécnicas inaceitáveis para execução do corpo de aterro deverão

ser destinados ao bota-fora.

c) Critérios de Aceitabilidade e Parâmetros de Desempenho

O acabamento quanto à declividade transversal e à inclinação dos taludes será verificado e

deverá estar de acordo com o previsto no projeto de terraplenagem;

As tolerâncias admitidas para as plataformas de terrapleno dos cortes e aterros são as seguintes:

planialtimetricamente - até + 0,20 m, não se admitindo variação para menos; altimetricamente -

até ± 0,05 m;

Somente após a eliminação de pelo menos 95% dos recalques totais, nos locais onde for

confirmada a presença de solos compressíveis, é que a terraplenagem será considerada

concluída;

Deverão ser respeitados todos os procedimentos das Normas ES-DNIT 104/2009,

105/2009,106/2009, 107/2009 e 108/2009.

Observação: Os serviços serão pagos após a atestação de todos os Critérios supracitados, e de

acordo com o previsto nos CRITÉRIOS DE PAGAMENTO.

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d) Prazos de Execução

O prazo de execução será aquele estabelecido no cronograma físico proposto pela licitante e em

consonância com o estipulado no item DEFINIÇÕES DE METAS.

9.2.2. EXECUÇÃO DAS INTERSEÇÕES E ACESSOS

a) Escopo do Serviço

Compartilha, guardadas as proporções, dos escopos das famílias de Terraplenagem, Drenagem e

OAC, Sinalização e de Pavimentação, entre outras, devendo ser dedicada atenção especial à garantia

da compatibilização entre disciplinas.

b) Procedimentos Executivos

Compartilha, guardadas as proporções, dos procedimentos executivos das famílias de

Terraplenagem, Drenagem e OAC, Sinalização e de Pavimentação, entre outras, devendo ser

dedicada atenção especial à garantia da compatibilização entre disciplinas.

c) Critérios de Aceitabilidade e Parâmetros de Desempenho

Compartilha, guardadas as proporções, dos critérios de aceitabilidade e parâmetros de

desempenho das famílias de Terraplenagem, Drenagem e OAC, Sinalização e de Pavimentação,

entre outras, devendo ser dedicada atenção especial à garantia da compatibilização entre

disciplinas

Observação: Os serviços serão pagos após a atestação de todos os Critérios supracitados, e de

acordo com o previsto nos CRITÉRIOS DE PAGAMENTO.

d) Prazos de Execução

O prazo de execução será aquele estabelecido no cronograma físico proposto pela licitante e em

consonância com o estipulado no item DEFINIÇÕES DE METAS.

9.2.3. EXECUÇÃO DA DRENAGEM E OBRAS DE ARTE CORRENTES

a) Escopo do Serviço

O sistema de drenagem e obras de arte correntes deverá envolver os seguintes serviços:

Execução da limpeza e/ou desobstrução ou reconstrução ou construção de bueiros tubulares e

celulares, valetas de proteção para corte e aterro, sarjetas de cortes e aterro, entradas d’águas,

saídas d’águas, descidas d’águas, caixas coletaras, dissipadores de energia, drenos (longitudinais

e transversais) e tubos (concreto, cerâmico, fibrocimento, plásticos e metálicos) nos segmentos

em que for identificado no cadastro a necessidade deste serviço;

Intervenções em bueiros, incluindo desassoreamento e limpeza de bocas e ainda o

prolongamento dos mesmos ou substituição e/ou adição de outro dispositivo de OAC;

Implantação de dispositivos de drenagem que escoem eventuais empoçamentos sobre as faixas

de rolamento com vistas a prevenir situações de aquaplanagem;

Adequação da rede de drenagem da rodovia à rede local do município nos trechos urbanos.

b) Procedimentos Executivos

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No caso de execução de peças moldadas in loco para os dispositivos de drenagem, deverá ser

estabelecido, previamente, o plano de retirada dos corpos de prova de concreto, das amostras de

aço, cimento, agregados e demais materiais de forma a satisfazer às especificações. Esta execução

envolverá as seguintes etapas: escavação do material situado nas adjacências do bordo do

pavimento, obedecendo aos alinhamentos, cotas, e dimensões indicadas no projeto; execução de

base para regularização e apoio.

É fundamental notar a sistemática a ser implantada nos serviços de drenagem e OAC e no controle

da qualidade. Algumas considerações a seguir servirão de base, em rol exemplificativo:

Nos Drenos, em relação ao material a ser utilizado é interessante observar: os tubos não deverão

apresentar trincas ou fraturas tanto no seu corpo como nas bocas; não deverão deformar em

alinhamento, de mais de 0,3cm, num comprimento de 30cm. Os planos das extremidades

deverão apresentar-se em esquadro com o eixo longitudinal; os tubos estarão sujeitos à inspeção,

na fábrica, nos depósitos ou nas valas e, sempre que possível com inspeção visual após o

assentamento, de modo a constatar-se a integridade da tubulação.

O material filtrante para envolvimento e o material de enchimento para os drenos subterrâneos

construídos com tubos porosos de concreto deverão consistir de partículas limpas, resistentes e

duráveis de areia, pedregulho ou pedra britada, isentos de matéria orgânica, torrões de argila ou

outros materiais deletérios.

As Valas deverão ser escavadas de acordo com a largura, o alinhamento e as cotas indicados no

projeto.

Os tubos de tipo e dimensões requeridas deverão ser assentados em berços, adequadamente

compactados e acabados, de modo a serem preservadas as cotas de projeto perfeitamente

estáveis para o carregamento previsto.

A parte superior da vala deverá ser preenchida com material argiloso, cuidando-se quando da

utilização de bases granulares para que haja a continuidade de permeabilidade, de modo a

favorecer o esgotamento das águas que, por infiltração, possam ficar retidas na camada.

As sarjetas e valetas revestidas de concreto deverão ser moldadas in loco. A execução das

sarjetas de corte deverá ser iniciada após a conclusão de todas as operações de pavimentação

que envolva atividades na faixa anexa à plataforma cujos trabalhos de regularização ou acerto

possam danificá-los.

No caso de banquetas de escalonamentos e valetas de proteção, quando revestidas, as sarjetas

serão executadas logo após a conclusão das operações de terraplenagem, precedendo a operação

de plantio ou colocação de revestimento dos taludes.

No caso de prolongamento de Bueiros devem ser previstas caixas coletoras que serão

implantadas na interface entre o bueiro existente e o novo bueiro.

A execução do Meio Fio só se dará após a conclusão dos serviços de Pavimentação do segmento

onde será implantando o referido dispositivo de drenagem.

c) Critérios de Aceitabilidade e Parâmetros de Desempenho

Deverão ser respeitados todos os procedimentos das Normas DNER-ES-284, DNIT 016;2016,

DNIT 018/2006, DNIT 020/2006, DNIT 021/2006, DNIT 022/2006, DNIT 023/2006, DNIT

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026/2006, DNER-ES-288 e DNER-ES-294. (Algumas Normas estão com o ano alterado no site

do DNIT).

Observação: Os serviços serão pagos após a atestação de todos os Critérios supracitados, e de

acordo com o previsto nos CRITÉRIOS DE PAGAMENTO.

d) Prazos de Execução

O prazo de execução será aquele estabelecido no cronograma físico proposto pela licitante e em

consonância com o estipulado no item DEFINIÇÕES DE METAS.

9.2.4. EXECUÇÃO DA PAVIMENTAÇÃO

a) Escopo do Serviço

A execução da pavimentação deverá considerar os elementos fornecidos pelos estudos geotécnicos,

e ainda todos os preceitos fornecidos pelo Projeto Executivo de Pavimentação.

Dos estudos geotécnicos serão obtidas informações sobre o suporte dos materiais do subleito, bem

como de todos os materiais que irão constituir as camadas dos pavimentos.

O cronograma de execução dos serviços e liberação dos segmentos atacados ao tráfego deverá

constar no plano de ataque, sendo este previamente aprovado pelo DNIT.

Tendo em vista a importância da obra, visando a sua durabilidade e o empenho em mantê-la em

sintonia com o desenvolvimento das tecnologias, para adotar medidas que assegurem sua qualidade,

seguir as orientações de construção contidas no Manual de Pavimentação – IPR – 719/2006.

b) Procedimentos Executivos

Os serviços de pavimentação deverão ser executados de acordo com as normas vigentes do DNIT,

da ABNT e demais normas aplicáveis.

A Contratada será responsável por todas as obras a serem desenvolvidas de forma que, quando

concluídas, atendam em primeiro lugar, às especificações do DNIT para sua aceitação, e

complementarmente, que seus elementos componentes passem a atender aos padrões de

desempenho exigidos pelo DNIT, mantendo atendidos estes padrões para todo o período de vida

útil do projeto.

c) Critérios de Aceitabilidade e Parâmetros de Desempenho

Deverão ser obedecidos todos os preceitos estabelecidos na Instrução de Serviço/DG Nº 13,

de 04 de novembro de 2013, a qual estipula os procedimentos técnicos e administrativos para

recebimento de pavimentos novos e restaurados.

A Contratada será responsável por todas as obras a serem desenvolvidas de forma que, quando

concluídas, atendam em primeiro lugar, às especificações do DNIT para sua aceitação, e

complementarmente, que seus elementos componentes passem a atender aos padrões de

desempenho exigidos pelo DNIT, mantendo atendidos estes padrões para todo o período de vida

útil do projeto.

Durante a execução, as deflexões obtidas na pista deverão obedecer rigorosamente àquelas

indicadas em projeto e em normas, sob pena do não recebimento dos serviços;

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Observação: Os serviços serão pagos após a atestação de todos os Critérios supracitados, e de

acordo com o previsto nos CRITÉRIOS DE PAGAMENTO.

d) Prazos de Execução

O prazo de execução será aquele estabelecido no cronograma físico proposto pela licitante e em

consonância com o estipulado no item DEFINIÇÕES DE METAS.

9.2.5. EXECUÇÃO DA SINALIZAÇÃO

a) Escopo do Serviço

As obras de sinalização devem ser executadas de acordo com o projeto executivo, e procedimentos

e normas do DNIT, CONTRAN e ABNT, com destaque às especificações e atendimento exigências

do Programa Nacional de Segurança e Sinalização Rodoviária – BR-Legal.

No que diz respeito à Sinalização Temporária de Obras, a Contratada deverá se responsabilizar, durante

o período de execução das obras, pela segurança do usuário, observar rigorosamente o preconizado no

Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito, do Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN, bem

como no Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias, Publicação IPR – 738/2010.

É obrigação da Contratada a utilização da Sinalização Temporária até o recebimento definitivo das

obras.

b) Procedimentos Executivos

As obras de sinalização devem ser executadas de acordo com o projeto executivo, e procedimentos

e normas do DNIT, CONTRAN e ABNT, com destaque às especificações e atendimento exigências

do Programa Nacional de Segurança e Sinalização Rodoviária – BR-Legal.

Atenção especial deve ser dada em locais potencialmente perigosos, tais como nas travessias

urbanas, com risco de situação inesperada, a fim de evitar acidentes com pedestres, trabalhadores e

dos usuários da rodovia, com ênfase no período noturno.

Devem ser tomados cuidados especiais para assegurar que a vegetação, materiais de construção e

demais interferência não prejudiquem a visualização da sinalização, mesmo que temporariamente.

Deverá ser levada em consideração o Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias.

c) Critérios de Aceitabilidade e Parâmetros de Desempenho

Todas as soluções indicadas no Projeto Básico e Executivo deverão ser respeitadas nesta fase

de execução das obras.

Atendimento aos procedimentos e normas do DNIT, CONTRAN e ABNT, com destaque às

especificações e atendimento exigências do Programa Nacional de Segurança e Sinalização

Rodoviária – BR-Legal.

Observação: Os serviços serão pagos após a atestação de todos os Critérios supracitados, e de

acordo com o previsto nos CRITÉRIOS DE PAGAMENTO.

d) Prazos de Execução

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O prazo de execução será aquele estabelecido no cronograma físico proposto pela licitante e em

consonância com o estipulado no item DEFINIÇÕES DE METAS.

9.2.6. EXECUÇÃO DAS OBRAS COMPLEMENTARES

a) Escopo do Serviço

As obras complementares devem ser executadas de acordo com o projeto executivo, e

procedimentos e normas do DNIT e ABNT.

b) Procedimentos Executivos

Os itens deverão seguir o Projeto Executivo, atendendo às Normas do DNIT e ABNT, e demais

normativos pertinentes.

c) Critérios de Aceitabilidade e Parâmetros de Desempenho

Todas as soluções indicadas no Projeto Básico e Executivo deverão ser respeitadas nesta fase

de execução das obras.

Atendimento aos procedimentos e normas do DNIT e ABNT.

Observação: Os serviços serão pagos após a atestação de todos os Critérios supracitados, e de

acordo com o previsto nos CRITÉRIOS DE PAGAMENTO.

d) Prazos de Execução

O prazo de execução será aquele estabelecido no cronograma físico proposto pela licitante e em

consonância com o estipulado no item DEFINIÇÕES DE METAS.

9.2.7. EXECUÇÃO DA DESAPROPRIAÇÃO E REASSENTAMENTO

a) Escopo do Serviço

Os serviços de desapropriação de responsabilidade da contratada devem ser executados de acordo

com o projeto, e procedimentos e normas do DNIT e ABNT.

A Contratada deverá considerar a liberação das frentes de serviço, programando os serviços de

desapropriação de forma que não comprometa o prazo final estabelecido para conclusão dos

trabalhos.

b) Procedimentos Executivos

Os itens deverão seguir o Projeto Executivo, atendendo às Normas do DNIT e ABNT, e demais

normativos pertinentes.

c) Critérios de Aceitabilidade e Parâmetros de Desempenho

Todas as soluções indicadas no Projeto de Desapropriação e Reassentamento deverão ser

respeitadas nesta fase de execução das obras.

Atendimento aos procedimentos e normas do DNIT e ABNT.

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Os serviços de responsabilidade da contratada deverão ser executados previamente à

implantação dos demais serviços previstos

Observação: Os serviços serão pagos após a atestação de todos os Critérios supracitados, e de

acordo com o previsto nos CRITÉRIOS DE PAGAMENTO.

d) Prazos de Execução

O prazo de execução será aquele estabelecido no cronograma físico proposto pela licitante e em

consonância com o estipulado no item DEFINIÇÕES DE METAS.

9.2.8. EXECUÇÃO DO COMPONENTE AMBIENTAL

a) Escopo do Serviço

A execução das obras de componente ambiental deverá considerar os estudos, EIA/RIMA, do Plano

Básico Ambiental, da Licença Prévia 536/2016 e de todos os preceitos fornecidos pelo projeto de

Meio Ambiente/Componente Ambiental.

O escopo dos serviços ambientais compreenderá:

Controle de Processos Erosivos;

Proteção à Flora e à Fauna;

Recuperação de Passivos Ambientais na abrangência da faixa de domínio da rodovia;

Recuperação das áreas de: jazidas, areais, pedreira, empréstimos, canteiros, caminhos de serviço

etc., utilizados para execução das obras;

Proteção dos taludes de corte e aterros, canteiros centrais, acessos e interseções;

Os materiais oriundos de demolição de dispositivos de: OAE’s, drenagem e OAC, pavimentação

etc., deverão ter destinação adequada conforme estabelece a legislação vigente;

Os resíduos e efluentes do canteiro de obras e afins, também, deverão ter destinação adequada

atendendo a legislação pertinente em vigor.

b) Procedimentos Executivos

Durante a execução das obras e consequente implementação da proteção ambiental deve-se

obedecer às condicionantes da Licença Prévia 536/2016 e, e os procedimentos da Publicação IPR

729 – Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e Programas Ambientais Rodoviários –

Escopos Básicos/Instruções de Serviços e ISA-07 – Instruções de Serviços Ambientais: Impactos

da Fase Obras Rodoviárias – causas, mitigação;

Especificações de Serviços para Tratamentos Ambientais (ES-71; ES-72; E-73; ES-74; ES-75; ES-

76; ES-102) e o correto manejo ambiental que consta em cada especificação de serviço do DNIT.

Executar os serviços de acordo com as Especificações de Serviços para Tratamentos Ambientais

indicados no Projeto de Engenharia, aceitos pelo DNIT e o correto manejo ambiental que consta em

cada normativo do DNIT.

Apesar de já ter sido feita referência da necessidade de seguir a Instrução de Serviço DG nº 03 do

DNIT, de 04 de fevereiro de 2011 na fase de Elaboração de Projetos, não é demais lembrar que o

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empreendedor deverá seguir essa Instrução, que instituiu a Responsabilidade Ambiental das

Contratadas – RAC durante a execução das obras.

Logo após a extração de material proveniente das caixas de empréstimo, pedreiras, areal deverá ser

dado início imediato a execução dos serviços de recuperação ambiental.

O material proveniente de limpeza para exploração de material e/ou execução das obras deverá ser

depositado em local adequado para posterior utilização na recuperação ambiental das áreas

degradadas e/ou passivos ambientais.

Nos locais das saias de aterro e taludes de corte deverão ser executados respectivamente, com

enleivamento e hidro-semeadura. Estes serviços deverão ser executados após a conclusão dos

serviços de terraplenagem.

As áreas de canteiros centrais e interseções deverão receber proteção vegetal imediatamente após a

conclusão dos serviços de terraplenagem.

Devem ser tomados cuidados especiais para assegurar que a vegetação, materiais de construção e

demais interferências não prejudiquem a visualização da sinalização, mesmo que temporariamente.

Atenção especial deve ser dada em locais potencialmente perigosos, tais como nas travessias

urbanas, com risco de situação inesperada, a fim de evitar acidentes com pedestres, trabalhadores e

dos usuários da rodovia, com ênfase no período noturno.

Os resíduos das demolições deverão ter destinação adequada, atendendo à legislação vigente.

Área de Preservação Permanente – APP, interceptadas pelo empreendimento, poderão ser

degradadas em função da execução das obras. Para tanto, haverá a necessidade de recuperação de

todas as APP’s de forma a recompor a cobertura vegetal existente a ser suprimida em função da

execução das obras previstas no Anteprojeto e/ou Projetos de Engenharia.

A recuperação de áreas de canteiro de obras, áreas de empréstimos, áreas de bota-foras, jazidas a

serem exploradas para a execução das obras, interseções, taludes de corte e aterro, canteiros centrais

e áreas de APP’s, deverá ocorrer por meio da revegetação com espécies arbóreas nativas, em uma

área localizada entre os limites da APP, definido pela Lei n° 12.651, de 25/05/2012 – Código

Florestal e dentro do limite da faixa de domínio do empreendimento.

A densidade de plantio de mudas das espécies arbóreas e arbustivas deverá seguir as orientações da

Norma DNIT 073/2006-ES - Tratamento Ambiental de Áreas de Uso de Obras e do Passivo

Ambiental de Áreas Consideradas Planas ou de Pouca Declividade por Revegetação Arbórea e

Arbustiva – Especificação de Serviço, obedecendo-se ao planejamento paisagístico para a formação

de bosques.

Portanto, a reabilitação ambiental, por meio da Revegetação, abrange todas as áreas de uso e apoio

às construções de obras, tais como os canteiros de obras constituídos de instalações para alojamento

de pessoal, administração (escritório, almoxarifado, oficina), atividades industriais (usinas de

asfalto, fábrica de pré-moldados, britagem), pátio de estocagem, depósitos provisórios de materiais

de construção ao longo do segmento rodoviário, posto de abastecimento , jazidas e caixas de

empréstimo de solo, caminhos de serviço, bota-foras de materiais inservíveis, pedreiras, taludes de

corte e aterro do corpo estradal, os quais deverão ter suas condições originais alteradas pelas obras

de construção.

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O Projeto deverá prever, durante as obras, a realização da recuperação ambiental de todas as áreas

afetadas pelo empreendimento e os dos passivos existentes na área de influência da obra, de modo

a garantir condições próximas às existentes antes da implantação.

Deverão ser recuperados todos os passivos ambientais existentes e identificados por meio de

cadastro, obrigatoriamente nas frentes de serviço iniciais, conforme normativos do DNIT.

c) Critérios de Aceitabilidade e Parâmetros de Desempenho

Todas as soluções indicadas no Projeto Básico/Executivo deverão ser respeitadas na fase de

execução das obras;

Todos os passivos ambientais existentes deverão ser recuperados nas frentes de serviço iniciais;

Obtenção das licenças de jazidas e áreas de apoio, em tempo hábil;

Não serão admitidas inconformidades com as normas técnicas / manuais/ instruções de serviço,

sendo de responsabilidade da Contratada a verificação e aplicação das especificações técnicas

vigentes no período de execução do objeto contratual;

Aceite do órgão ambiental dos seguintes documentos, quando aplicável:

Inventário florestal

Observação: Os serviços serão pagos após a atestação de todos os Critérios supracitados, e de

acordo com o previsto nos CRITÉRIOS DE PAGAMENTO.

d) Prazos de Execução

O prazo de execução será aquele estabelecido no cronograma físico proposto pela licitante e em

consonância com o estipulado no item DEFINIÇÕES DE METAS.

9.2.9. EXECUÇÃO DAS OBRAS DE ARTE ESPECIAIS

a) Escopo do Serviço

A execução das Obras de Artes Especiais deverá considerar os elementos fornecidos pelo

Anteprojeto, as condições encontradas no trecho objeto do contrato, incluindo as necessidades do

traçado, e ainda todos os preceitos fixados pelo Projeto Executivo de Obras de Arte Especiais.

b) Procedimentos Executivos

Os serviços de execução da OAE deverão seguir de acordo com o Projeto Executivo desenvolvido

pela Contratada e aprovado/aceito pelo DNIT.

Deverão ser acatadas as orientações do “Manual de Construções de Obras de Arte Especiais do

DNER”, de 1995 e normas pertinentes, tais como as seguintes, em rol exemplificativo:

NBR-14931 – Execução de estruturas de concreto;

NBR-6118 – Projeto e execução de obras de concreto armado;

NBR-7187 – Projeto e execução de pontes de concreto armado e protendido;

NBR-8953 – Concreto para fins estruturais: Classificação;

NBR-5739 – Ensaios compressão em CP de concreto;

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NBR-7480 – Barras e fios de aço para armadura de concreto armado;

NBR-7481 – Telas de aço soldadas para armadura de concreto;

NBR-7223 – Concreto – Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone;

NBR-12655 – Preparo, controle e recebimento de concreto;

NBR-7212 – Concreto dosado em central. Todas as soluções indicadas no Projeto

Básico/Executivo deverão ser respeitadas nesta fase de execução das obras.

Durante a execução do escopo previsto, a Contratada deverá seguir as Normas e Instruções do

DNIT, Normas da ABNT e normativos internacionais, cabíveis a cada item, introduzindo as

adequações e adaptações, de acordo com as necessidades. Estes documentos não deverão ser

transcritos, apenas citados. A seguir são apresentadas algumas observações a serem consideradas na

execução:

c) Critérios de Aceitabilidade e Parâmetros de Desempenho

Cada etapa de obra deverá ser entregue de acordo com o item DEFINIÇÕES DE METAS;

Deverão ser atendidos os preceitos observados neste Termo de Referência e no Projeto

Executivo elaborado pela Contratada e aceito pelo DNIT, com vistas a assegurar o bom

desempenho para a OAE;

Não serão admitidas inconformidades com as normas técnicas, manuais ou instruções de

serviços, sendo de responsabilidade da Contratada a verificação e aplicação das especificações

técnicas vigentes no período de execução do objeto contratual;

Cada etapa executada poderá ser aceita após a entrega dos respectivos ensaios de controle de

execução, os quais deverão ser acompanhados das respectivas ART’s;

Todos os elementos deverão apresentar, depois de prontos, as dimensões, alinhamento,

nivelamento e prumo especificados no projeto. Não se aceitarão medidas fora dos limites de

tolerância para seções transversais e para elementos lineares especificados em Norma

NBR14931;

A Contratada é responsável pelo traço do concreto, de modo a atender às especificações do

projeto estrutural.

Observação: Os serviços serão pagos após a atestação de todos os Critérios supracitados, e de

acordo com o previsto nos CRITÉRIOS DE PAGAMENTO.

d) Prazos de Execução

O prazo de execução será aquele estabelecido no cronograma físico proposto pela licitante e em

consonância com o estipulado no item DEFINIÇÕES DE METAS.

9.2.10. EXECUÇÃO DO REMANEJAMENTO DE INTERFERÊNCIAS

a) Escopo do Serviço

As obras de remanejamento de serviços públicos devem ser executadas de acordo com o projeto

executivo e procedimentos e normas das concessionárias que abrangem a região do

empreendimento.

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A Contratada deverá considerar a liberação das frentes de serviço, programando os devidos

remanejamentos de interferências, de forma que não comprometa o prazo final estabelecido para

conclusão dos trabalhos.

b) Procedimentos Executivos

Só será autorizado o remanejamento de serviços públicos, com o aceite da Concessionária

correspondente ao serviço a ser executado.

c) Critérios de Aceitabilidade e Parâmetros de Desempenho

Todas as soluções indicadas no Projeto Básico e Executivo deverão ser respeitadas nesta fase

de execução das obras.

As obras de remanejamento de interferências de cada trecho só serão consideradas concluídas

com o aceite da Concessionária.

Todas as interferências identificadas no Cadastro realizado durante a fase de projeto, caso seja

confirmada a necessidade de remanejamento, este serviço deverá ser realizado anteriormente à

construção e/ou adequação da rodovia em si;

Observação: Os serviços serão pagos após a atestação de todos os Critérios supracitados, e de

acordo com o previsto nos CRITÉRIOS DE PAGAMENTO.

d) Prazos de Execução

O prazo de execução será aquele estabelecido no cronograma físico proposto pela licitante e em

consonância com o estipulado no item DEFINIÇÕES DE METAS.

10. DEFINIÇÕES DE METAS

Este item tem como objetivo apresentar os marcos, metas e prazos a serem considerados na execução

do contrato.

Os prazos para execução do objeto da contratação são os constantes no Cronograma Físico

Financeiro, o qual deverá ser reelaborado pela contratada, e apresentado ao DNIT para análise e

aceitação.

10.1. ESTUDOS E PROJETOS BÁSICOS E EXECUTIVOS

Os prazos para entrega dos Estudos e Projetos Básicos ao DNIT deverão ser compatíveis com o

Cronograma Físico a ser apresentado pela Contratada, devidamente aceito pelo DNIT, após a Ordem

de Início dos Serviços.

O Projeto Executivo poderá ser elaborado concomitantemente à execução das obras, sendo vedada

a execução de qualquer etapa da obra sem que seus respectivos projetos executivos estejam aceitos.

O prazo total para elaboração dos projetos será o constante nos Atos Preparatórios, item LOCAL /

PRAZO DE EXECUÇÃO DO OBJETO.

Após o recebimento da Ordem de Início dos Serviços, a Contratada deverá apresentar o Cronograma

Detalhado de elaboração e entrega de projetos e o Índice de Documentos, os quais deverão seguir o

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padrão de codificação da Norma DNIT 126/2010-PAD - Codificação de documentos técnicos de

engenharia.

Conforme Art. 4º da Instrução de Serviço/DG nº 09, de 30 de julho de 2014, a análise e aceitação

de Projetos Básicos e Projetos Executivos, elaborados sob a égide do RDCi, serão realizadas

diretamente pela Diretoria de Planejamento e Pesquisa – DPP ou mediante delegação de

competência para as Superintendências Regionais com acompanhamento da DPP.

10.2. EXECUÇÃO DA OBRA

O prazo para execução das Obras é de 720 (setecentos e vinte) dias consecutivos.

Os marcos do empreendimento, que servirão como balizamento para o acompanhamento da

evolução do contrato serão aqueles definidos nos CRITÉRIOS DE PAGAMENTO.

Durante as obras deverão ser adotadas sinalização diurna e noturna e controle do tráfego por pessoal

devidamente uniformizado e previamente treinado. É obrigação da Contratada a utilização da

Sinalização Temporária até o recebimento definitivo das obras, a qual deve ser sempre mantida em

bom estado.

Todos os serviços de execução de sinalização horizontal somente deverão ser iniciados após a

instalação de sinalização de desvio de tráfego e proteção pessoal, fornecida pela Contratada.

É obrigação da Contratada a utilização da Sinalização Temporária até o recebimento definitivo das

obras, a qual deve ser sempre mantida em bom estado.

Durante a execução da obra, a Contratada deve levar em consideração os seguintes aspectos:

Qualidade dos serviços, inclusive obediência ao Projeto de Engenharia e aos dispositivos

contratuais;

Cumprimento de prazos, metas contratuais e cronograma físico-financeiro;

Proteção ao meio ambiente;

Solução de problemas construtivos surgidos, com anuência do DNIT;

Execução de ensaios tecnológicos e do controle geométrico, além da elaboração do Projeto

"As Built", conforme a EB-117 — Projeto "As Built".

Deverão ser considerados os requisitos concernentes ao projeto de engenharia, aos materiais,

equipamentos, controle de qualidade, condições de conformidade e não- conformidade, entre outros

critérios, satisfazendo aos requisitos impostos pelas normas vigentes da ABNT e do DNIT.

11. ANTEPROJETO DE ENGENHARIA

O Anteprojeto de Engenharia será disponibilizado aos licitantes no site do DNIT:

http://www.dnit.gov.br/licitacoes/projetos

12. ASSINATURA

Declaro que sou responsável pela elaboração deste Termo de Referência que tem por objeto a

CONTRATAÇÃO INTEGRADA DE EMPRESA PARA ELABORAÇÃO DOS PROJETOS

BÁSICO E EXECUTIVO DE ENGENHARIA E EXECUÇÃO DAS OBRAS DE

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PROCESSO Nº 50600.093332/2013-61

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IMPLANTAÇÃO, PAVIMENTAÇÃO, RESTAURAÇÃO E OBRA DE ARTE ESPECIAL

NA RODOVIA BR-135/MG, LOTE ÚNICO.

Informo que o presente Termo de Referência está atualizado e adequado ao que dispõe o Art. 4º

Decreto nº 7.581 de 11 de outubro de 2011 e Decreto nº 8.080, de 20 de agosto de 2013.

Brasília/DF, 06 de junho de 2018.

ANGELA MARIA BARBOSA PARENTE Coordenação Geral de Meio Ambiente

EDIMARQUES PEREIRA MAGALHÃES Coordenação Geral de Desenvolvimento de Projetos

MICHELE MITIE ARAKE FRAGOSO Coordenação Geral de Desapropriação e

Reassentamento

JOSÉ CARLOS DUARTE Coordenação Geral de Construção Rodoviária

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13. ANEXO A – Licenciamento Ambiental

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14. ANEXO B – Anexo II da Nota Técnica Nº 011/2013/DES/DPP

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15. ANEXO C – Nota Técnica nº 008/2016/CGDR/DPP

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5. ANEXO IX - CARTA DE APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA DE DESCONTO

(MODELO)

(MODELO)

PAPEL TIMBRADO DA LICITANTE

CARTA DE APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA DE DESCONTO AO

DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES-DNIT

SAN Q.03 BL. A - ED.NÚCLEO DOS TRANSPORTES - BRASÍLIA – DF

RDC ELETRÔNICO Nº 215/2018-00 Apresentamos a V.Sas. nossa proposta para execução dos serviços de ......................................., pelo preço global de R$ _________ (_______________________), para execução em ____ (____) dias consecutivos, conforme Planilha de Descontos anexa. Declaramos que em nossa proposta estão incluídos todas as despesas, inclusive aquelas relativas a taxas, tributos, encargos sociais, ensaios, testes e demais provas exigidas por normas

técnicas oficiais, que possam influir direta ou indiretamente no custo de execução dos serviços, e, ainda, as despesas relativas à mobilização e desmobilização de pessoal, máquinas e

equipamentos, sem que nos caiba, em qualquer caso, direito regressivo em relação ao DNIT. Na execução dos serviços, observaremos rigorosamente as especificações das normas técnicas brasileiras ou qualquer outra norma que garanta a qualidade igual ou superior, bem como as

recomendações e instruções do Órgão de Fiscalização do DNIT, assumindo, desde já, a integral responsabilidade pela perfeita realização dos trabalhos, de conformidade com as

especificações. Informamos que o prazo de validade de nossa PROPOSTA DE DESCONTOS é de ___

(_________) dias corridos, a contar da data de abertura da licitação.

O Regime Tributário a que estamos sujeitos é o de _________(Lucro Real ou Lucro

Presumido). Caso nos seja adjudicado o objeto da presente licitação, nos comprometemos a assinar o Contrato no prazo determinado no documento de convocação, indicando para esse fim o Sr. ___________________, Carteira de Identidade nº. ___________ expedida em __/__/____, Órgão Expedidor ____________, e CPF nº ________, como representante desta Empresa. Finalizando, declaramos que temos pleno conhecimento de todos os aspectos relativos à

licitação em causa e nossa plena concordância com as condições estabelecidas no Edital da

licitação e seus anexos.

__________________________________________ FIRMA LICITANTE/CNPJ

ASSINATURA DO REPRESENTANTE LEGAL

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6. ANEXO X – TERMO DE COMPROMISSO DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS E DE

CESSÃO DE DIREITOS AUTORAIS PATRIMONIAIS (MODELO) Em conformidade com o disposto no Edital, declaramos que executaremos os serviços objeto

desta licitação a serviço da [RAZÃO SOCIAL DA EMPRESA LICITANTE], inscrita no CNPJ / MF sob o nº......................... Outrossim, declaramos que, em obediência ao art. 111 da Lei n.º 8.666/93, cedemos ao DNIT, por

este Instrumento, sem qualquer ônus adicional, todos os direitos autorais de natureza patrimonial

referentes aos serviços que viermos a realizar no âmbito do contrato decorrente desta licitação,

incluindo os direitos de divulgação em qualquer tipo de mídia, existente ou que venha a existir,

desde que, na divulgação, conste o crédito aos profissionais responsáveis pela elaboração dos

mesmos. Declaramos, também, estarmos de acordo com as seguintes prerrogativas do DNIT em relação aos citados serviços: 1 – O DNIT poderá proceder quaisquer alterações que considerar necessárias, a seu exclusivo

critério, nos nossos planos ou projetos, a qualquer tempo, sem ônus adicional, independentemente de autorização específica, na forma prevista no art. 29 da Lei n° 9.610/1998

c/c art. 18 da Lei nº 5.194/1966 e art. 16 da Lei nº 12.378/2010. 2 – O DNIT poderá indicar ou anunciar o nome dos autores dos planos ou projetos da forma que

considerar mais adequada, na divulgação do empreendimento ou dos planos ou projetos, em cada

evento deste tipo, ou mesmo não indicá-los ou anunciá-los se houver limitação de espaço ou tempo

na mídia de divulgação, inclusive nas hipóteses de alteração dos planos ou projetos e de elaboração

de planos ou projetos derivados – estes, conforme conceito da Lei nº 9.610/1998, art. 5º, inc. VIII,

alínea

“g” 3 – O DNIT poderá reutilizar os planos ou projetos originais para outras áreas ou localidades

além daquela para a qual foram originalmente feitos, com as adaptações técnicas que considerar necessárias, sendo que o DNIT não nos remunerará por essa reutilização. Declaramos ainda, que faremos constar em todos os documentos que venham a compor os planos ou projetos, ou em parte deles, a critério do DNIT:

o teor da cessão de direitos autorais e autorizações desta cláusula e, com destaque, a inscrição

“PROPRIEDADE DO DNIT; e

se for o caso, os nomes de títulos e registros profissionais dos autores dos estudos anteriores aos planos ou projetos objeto do contrato, se tais estudos definirem a concepção dos trabalhos a serem feitos pelo CONTRATADO, sejam tais autores empregados do DNIT ou não

Finalmente, comprometemo-nos a não fazer o aproveitamento substancial dos nossos projetos em outros projetos que venhamos a elaborar, de modo a preservar a originalidade das obras.

.................................,........de.................de ........

--------------------------------------------------------------------------

[NOME COMPLETO DO PROFISSIONAL] [IDENTIDADE] – [CPF / MF]

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7. ANEXO XI - QUADRO DE PESSOAL TÉCNICO QUALIFICADO (MODELO)

QUADRO DE PESSOAL TÉCNICO QUALIFICADO

REFERÊNCIA: QUADRO DE PESSOAL TÉCNICO A SER

RDC ELETRÔNICO 215/2018-00 UTILIZADO NAS OBRAS/SERVIÇOS

RAZÃO SOCIAL DA LICITANTE:______________________________________

NOME FUNÇÃO ESPECIALIZAÇÃO TEMPO DE

EXPERIÊNCIA

Conforme consta no Edital em tela, comprometemo-nos a exercer atividades nos serviços objeto

da licitação em referência. .........................................,........de......................... de 201_.

Cientes:

__________________________ __________________________

Assinatura Assinatura

Nome: Nome:

Cargo: Cargo:

___________________________

_ ___________________________

Assinatura Assinatura

Nome: Nome:

Cargo: Cargo:

_______________________________________

FIRMA LICITANTE/CNPJ

______________________________________________________________ CARIMBO E ASSINATURA DO REPRESENTANTE LEGAL

CARGO: OBS: As declarações poderão ser apresentadas individualmente.

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8. ANEXO XII - TERMO DE COMPROMISSO (MODELO)

PAPEL TIMBRADO DA LICITANTE AO

DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES - DNIT

Ref.: RDC ELETRÔNICO Nº 215/2018-00

Pelo presente termo, declaramos ter ciência de que a Garantia de Cumprimento do Contrato nº ______________, relativa ao Termo de Contrato nº ________________, será analisada pelo DNIT após a assinatura do retrocitado Termo de Contrato pelas partes contratantes, e que

eventuais ajustes, correções ou complementações de dados verificados em sua análise serão atendidos por esta EMPRESA, mediante endosso ou apresentação de nova garantia, no prazo

máximo de 10 (dez) dias úteis, a contar da data de notificação.

_________________, ___ de ________________ de _____.

__________________________________________ FIRMA LICITANTE/CNPJ

ASSINATURA DO REPRESENTANTE LEGAL CPF DO REPRESENTANTE LEGAL:

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9. ANEXO XIII - CARTA DE FIANÇA BANCÁRIA – GARANTIA DE

CUMPRIMENTO DO CONTRATO (MODELO)

CARTA DE FIANÇA BANCÁRIA - GARANTIA DE CUMPRIMENTO DO CONTRATO AO DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES-DNIT SAN Q.03 BL. A - ED.NÚCLEO DOS TRANSPORTES - BRASÍLIA – DF Pela presente Carta de Fiança, o

Banco.......................................................... , com sede ........................ ,

CNPJ/MF nº

...........................

, por

si diretamente e seus sucessores, se obriga perante a DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES-DNIT,

com sede em Brasília, Distrito Federal, CNPJ/MF nº 00352294/0001-10, em caráter irrevogável

e irretratável como fiador solidário e principal pagador, com expressa renúncia aos benefícios

estatuídos nos artigos

827 e 835 do Código Civil Brasileiro, da firma ............................................................

, com sede

............................, CNPJ/MF nº

.............................

, da importância de R$

.................................. , correspondente a 5% (cinco por cento) do valor do Contrato decorrente da RDC Nº 215/2018-

00. A presente fiança é prestada para o fim específico de garantir o cumprimento, por parte de nossa Afiançada, das obrigações estipuladas no Contrato antes referido, celebrado, por nossa Afiançada e a DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES-DNIT Por força da presente fiança e em consonância com o Contrato acima indicado, obriga-se este

Banco a pagar a DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES-DNIT, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, contado do simples aviso que

pela mesma lhe for dado, até o limite do valor fixado acima, quaisquer importâncias cobertas

por esta fiança. Esta Carta de Fiança, vigorará pelo prazo de ___ (___) meses corridos, ou até a extinção de todas as obrigações assumidas por nossa Afiançada mediante o referido Contrato. Nenhuma objeção ou oposição da nossa Afiançada será admitida ou invocada por este Banco para o fim de escusar do cumprimento da obrigação assumida neste ato e por este Instrumento perante ao DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES-DNIT. Obriga-se este Banco, outrossim, pelo pagamento de quaisquer despesas judiciais e/ou

extrajudiciais, bem assim por honorários advocatícios, na hipótese de o DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES-DNIT se ver compelido a

ingressar em juízo para demandar o cumprimento da obrigação a que se refere a presente garantia. Declara, ainda, este Banco fiador, que a presente fiança está devidamente contabilizada e que

satisfaz às determinações do Banco Central do Brasil e aos preceitos da legislação bancária

aplicáveis e, que, os signatários deste instrumento estão autorizados a prestar a presente fiança. Declara, finalmente, que está autorizado pelo Banco Central do Brasil a expedir Carta de Fiança

e que o valor da presente se contém dentro dos limites que lhe são autorizados pela referida entidade federal. A presente fiança foi emitida em 01 (uma) única via.

_________________, ___ de ________________ de _____.

(assinaturas autorizadas, com firmas reconhecidas)

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10. ANEXO XIV - CARTA DE APRESENTAÇÃO DOS DOCUMENTOS DE

HABILITAÇÃO (MODELO)

11.

PAPEL TIMBRADO DA LICITANTE

CARTA DE APRESENTAÇÃO DOS DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO

Local e data AO DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES-DNIT SAN Q.03 BL. A - ED.NÚCLEO DOS TRANSPORTES - BRASÍLIA – DF

Ref.: RDC ELETRÔNICO Nº 215/2018-00

Prezados Senhores:

Em cumprimento aos ditames editalícios utilizamo-nos do presente para submeter à apreciação

de V.Sas

. os documentos abaixo discriminados, necessários para a licitação referenciada:

(DESCREVER OS DOCUMENTOS)

Declaramos não possuir em nosso quadro de pessoal empregados menores de 18 (dezoito) anos

em trabalho noturno, perigoso ou insalubre, e menores de 16 (dezesseis) anos em qualquer

trabalho, salvo na condição de aprendizes, a partir de 14 (quatorze) anos, nos termos do inciso

XXXIII do art. 7º da Constituição Federal (Emenda Constitucional nº 20, de 1998).

Caso nos seja adjudicado o objeto da presente licitação, nos comprometemos a assinar o

Contrato no prazo determinado no documento de convocação, indicando para esse fim o Sr. ___________________, Carteira de Identidade nº. ___________ expedida em __/__/____,

Órgão Expedidor ____________, e CPF nº ________, Fone (___) ________, Fax (___)

_________, E-mail ____________________ como representante desta Empresa. Atenciosamente,

_________________, ___ de ________________ de

_____.

____________________________________________ FIRMA LICITANTE/CNPJ

ASSINATURA DO REPRESENTANTE LEGAL

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PROCESSO Nº 50600.093332/2013-61

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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES, PORTOS E AVIAÇÃO CIVIL

DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES

ANEXO XV - MINUTA CONTRATO

TERMO DE CONTRATO Nº ________, SOB O REGIME

DE CONTRATAÇÃO INTEGRADA, QUE ENTRE SI

FAZEM O DEPARTAMENTO NACIONAL DE

INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES - DNIT E

_______________________________, PARA O

CONTRATAÇÃO INTEGRADA DE EMPRESA

PARA ELABORAÇÃO DOS PROJETOS BÁSICO E

EXECUTIVO DE ENGENHARIA E EXECUÇÃO

DAS OBRAS DE IMPLANTAÇÃO,

PAVIMENTAÇÃO, RESTAURAÇÃO E OBRA DE

ARTE ESPECIAL, NA RODOVIA BR-135/MG, LOTE

ÚNICO:

O DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES -

DNIT, ente autárquico federal vinculado ao Ministério dos Transportes, com sede na capital do

Distrito Federal – Setor de Autarquias Norte, Núcleo dos Transportes Q-3, B-A, inscrito no

CNPJ/MF sob o nº. ........................, neste ato representado pelo Diretor Geral (NOME DA

AUTORIDADE E CARGO), nomeado pela Portaria nº. ....................., de ......./....../..........., e

em conformidade com as atribuições que lhe foram delegadas pela Portaria nº .................., de

......./....../..........., publicada em ......./....../..........., doravante denominado simplesmente

CONTRATANTE, e a empresa .........................................., inscrita sob o CNPJ

.............................., com sede na .............................., CEP ..................., no município de

....................., denominada CONTRATADA, neste ato representada pelo Senhor

................................, portador da Carteira de Identidade nº ..............................., e CPF nº

................................, tendo em vista o que consta no Processo nº ....................................., e o

resultado final do RDC nº ............/..............., com fundamento na Lei n° 12.462/2011, no

Decreto nº 7.581/2011 e na Lei n° 8.666/1993, e vincula- se ao Edital n.º...........,e seus anexos,

bem como à proposta da CONTRATADA, constante do Processo Administrativo nº

.........................................................- DNIT.

As partes têm entre si justo e avençado, e celebram o presente Contrato, instruído no Processo

Administrativo nº ...........................-DNIT, cujo resultado foi homologado em ____/____/____

pela autoridade competente do DNIT, ratificada por meio de deliberação da Diretoria Colegiada

na data ____/____/____, constante do Relato nº .................., incluído na Ata nº

............................., que aprovou o Relato DIREX nº ........................ mediante as cláusulas e

condições que se seguem:

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1. CLÁUSULA PRIMEIRA – DO OBJETO

1.1. O objeto da presente licitação é a contratação integrada de ELABORAÇÃO DOS

PROJETOS BÁSICO E EXECUTIVO DE ENGENHARIA E EXECUÇÃO DAS

OBRAS DE IMPLANTAÇÃO, PAVIMENTAÇÃO, RESTAURAÇÃO E OBRA DE

ARTE ESPECIAL, NA RODOVIA BR-135/MG, LOTE ÚNICO, conforme condições,

quantidades, exigências e especificações discriminadas nos projetos e estabelecidas neste

Edital, seus anexos e na proposta da Contratada.

1.2. Este Termo de Contrato vincula-se ao Edital de RDC e seus anexos, identificado no

preâmbulo acima, e à proposta vencedora, independentemente de transcrição.

2. CLÁUSULA SEGUNDA – VIGÊNCIA

2.1. O prazo de vigência deste Termo de Contrato é 990 dias consecutivos com início na data

de .........../......../........ e encerramento em .........../........./..........

2.2. A vigência poderá ultrapassar o exercício financeiro, desde que as despesas referentes à

contratação sejam integralmente empenhadas até 31 de dezembro, para fins de inscrição em

restos a pagar, conforme Orientação Normativa AGU n° 39, de 13/12/2011.

2.3. A execução dos serviços será iniciada _________________ (indicar a data ou evento para

o início dos serviços), cujas etapas observarão o cronograma fixado no Termo de

Referência.

2.4. A duração do contrato ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários. A

prorrogação dos prazos de execução e vigência do contrato será precedida da

correspondente adequação do cronograma físico-financeiro, bem como de justificativa e

autorização da autoridade competente para a celebração do ajuste, devendo ser formalizada

nos autos do processo administrativo.

3. CLÁUSULA TERCEIRA – DO VALOR DO CONTRATO

3.1. O valor total da contratação é de R$ ................... (.....................................)

3.2. No valor acima estão incluídas todas as despesas ordinárias diretas e indiretas

decorrentes da execução do objeto, inclusive tributos e/ou impostos, encargos sociais,

trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais incidentes, bem como taxas de

licenciamento, administração, frete, seguro e outros necessários ao cumprimento integral do

objeto da contratação.

3.3. O valor consignado neste Termo de Contrato é fixo e irreajustável, porém poderá ser

corrigido anualmente mediante requerimento da contratada, observado o interregno mínimo

de um ano, contado a partir da data limite para a apresentação da proposta, pela variação do

índice ...................................... ou outro que vier a substituí-lo.

4. CLÁUSULA QUARTA - DA DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA

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4.1. As despesas decorrentes desta contratação estão programadas em dotação

orçamentária própria, prevista no orçamento da União, para o exercício de 2018, na

classificação abaixo:

Gestão/Unidade: 39252 - Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes –

DNIT; 393006 – Diretoria de Infraestrutura Rodoviária - DIR

Fonte: 100/100

Programa de Trabalho: RP (3) - PAC nº. 26.782.2087.10IW.0031 - Construção de

Trecho Rodoviário – Itacarambi - Divisa MG/BA - na BR-135/MG - no Estado de Minas

Gerais

Elemento de Despesa:

PI: MT 00412

5. CLÁUSULA QUINTA – PAGAMENTO

5.1. O prazo para pagamento à CONTRATADA e demais condições a ele referentes encontram-

se definidos no Edital e Termo de Referência.

6. CLÁUSULA SEXTA – GARANTIA DE EXECUÇÃO

6.1. A CONTRATADA prestará garantia no valor de R$ ............... (.......................), na

modalidade de .............................., correspondente a ..........% (............ por cento) de seu

valor total, no prazo de 10 (dez) dias úteis, observadas as condições previstas no Edital.

Ou

6.1. A CONTRATADA, na assinatura deste Termo de Contrato, prestou garantia no valor

de R$ ............ (...............................), na modalidade de ............................, correspondente a

..........% (............ por cento) de seu valor total, observadas as condições previstas no Edital.

6.2. O regime jurídico da garantia é aquele previsto em edital.

7. CLÁUSULA SÉTIMA – SEGURO DE RISCO DE ENGENHARIA E

RESPONSABILIDADE CIVIL PROFISSIONAL

7.1. A CONTRATADA deverá apresentar, em até 10 (dez) dias úteis após a assinatura deste

Contrato e antes da emissão da ordem de serviço, as apólices de Seguro Risco de Engenharia

e Responsabilidade Civil Profissional, conforme estabelecido no item 9 do Edital.

7.1.1. Os seguros de Riscos de Engenharia (RE) e de Responsabilidade Civil

Profissional (RCP) vigorarão durante o período de execução da obra,

ficando sob a responsabilidade do segurado atualizar seu valor sempre

que incidir correspondente correção no montante contratual, bem como

solicitar prorrogação de vigência da apólice se houver ampliação do prazo

de execução da obra.

7.1.2. O Seguro de Responsabilidade Civil Profissional deverá ter vigência

estendida por prazo complementar de 36 (trinta e seis) meses.

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7.1.3. A CONTRATADA deverá manter válidas as apólices de seguros RE

e RCP e apresentar junto com a medição o comprovante de adimplemento,

sob pena de inexecução parcial do contrato.

7.2. Coberturas do Seguro de Riscos de Engenharia:

7.2.1. Cobertura Básica de Obras Civis em construção e Instalações e

Montagens (OCC/IM) - Garante os danos físicos decorrentes de acidentes

ocorridos no local do risco ou canteiro de obras, por danos da natureza

(vendaval, queda de granizo, queda de raio, alagamento, entre outros) e

demais eventos (incêndio, explosão, desabamento, entre outros).

7.2.1.1. A cobertura prevista no subitem anterior contemplará 100% (cem por cento)

do valor do contrato.

7.2.2. Coberturas Adicionais

7.2.2.1. Erro na elaboração do Projeto e na execução da obra/serviço: cobre danos

causados à obra decorrentes de erro de projeto e na sua execução, mais prejuízos

ocorridos durante reposição, reparo ou retificação. Excluem-se os custos que

seriam suportados pelo Segurado para retificar o defeito original, incluindo o

transporte, os tributos e despesas afins, se este defeito tiver sido descoberto antes

do sinistro.

7.2.2.1.1. A cobertura prevista no Subitem anterior contemplará 100% (cem por

cento) do valor do contrato.

7.2.2.2. Responsabilidade Civil Geral e Cruzada: cobre os danos materiais e/ou

corporais, involuntariamente causados a terceiros que não tenham relação com a

obra, em decorrência dos trabalhos pertinentes a ela e/ou instalação. Nesta

cobertura, a responsabilidade se estende aos participantes da apólice do segurado

principal e demais cossegurados, como se cada um tivesse feito uma apólice em

separado, em que todos são considerados terceiros entre si. Além de garantir

indenização para danos a terceiros, cobre gastos com honorários de advogados.

Essa garantia deverá se estender para Erro de Projeto.

7.2.2.3. Para contratos com valores até R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais), o

limite mínimo segurado será de 10% (dez por cento) do valor do contrato, com

mínimo de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais); Processo nº

50600.054321/2013-66 Página 16 de 143

7.2.2.4. Para contratos com valores superiores à R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de

reais) e até R$ 50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais), o limite mínimo

segurado será de 8% (oito por cento) do valor do contrato, com mínimo de R$

2.000.000,00 (dois milhões de reais);

7.2.2.5. Para contratos com valores superiores à R$ 50.000.000,00 (cinquenta milhões

de reais) e até R$ 100.000.000,00 (cem milhões de reais), o limite mínimo

segurado será de 5% (cinco por cento) do valor do contrato, com mínimo de R$

4.000.000,00 (quatro milhões de reais);

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7.2.2.6. Para contratos com valores acima de R$ 100.000.000,00 (cem milhões de

reais), o limite mínimo segurado será de R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais).

7.2.3. Responsabilidade Civil do Empregador: garante a Responsabilidade

Civil do Segurado em caso de acidentes dentro do canteiro de obras e/ou

durante o translado dos empregados da obra para residência ou da

residência para a obra em caso do transporte por conta do segurado, que

resulte em morte e / ou invalidez (total ou parcial) permanente de

funcionários registrados ou com contrato de trabalho.

7.2.3.1. A cobertura prevista no subitem anterior contemplará 20% (vinte por cento)

da cobertura de Responsabilidade Civil Geral Cruzada.

7.2.4. Propriedades Circunvizinhas e Canteiro de Obras: cobre danos

materiais a bens de propriedade do segurado ou bens de terceiros sob a

sua guarda, custódia ou controle, localizados em propriedade

circunvizinha ou no canteiro de obras, e necessários à execução dos

serviços.

7.2.4.1. A cobertura prevista no Subitem anterior contemplará 20% (vinte por cento)

do valor do contrato, com limite de R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais).

7.2.5. Lucros Cessantes: cobre as indenizações decorrentes de perdas

financeiras, lucros cessantes, lucros esperados e quaisquer outras

despesas emergentes, desde que resultantes de danos físicos e/ou

corporais resultantes da execução dos serviços/obras contratados.

7.2.5.1. A cobertura prevista no Subitem anterior contemplará 20% (vinte por cento)

da cobertura de Responsabilidade Civil Geral Cruzada.

7.2.6. Manutenção Ampla: Cobre os danos físicos acidentais às coisas

seguradas, causados pelos empreiteiros segurados, no curso das operações

por eles realizadas para fins de cumprimento das obrigações assumidas na

cláusula de manutenção do contrato ou verificadas durante o período de

manutenção, porém consequentes de ocorrência havida no local do risco

(canteiro de obras) durante o período segurado da obra. Essa garantia

inicia-se após o final da cobertura básica, desde que a obra tenha sido

concluída, e tem duração de 06 (seis) meses.

7.2.6.1. A cobertura prevista no subitem anterior contemplará 100% (cem por cento)

do valor do contrato.

7.2.7. Despesas extraordinárias: Cobre as despesas com trabalho adicional

de mão de obra em dias de feriados, finais de semana, período noturno

e/ou envio por um meio de transporte Processo nº 50600.054321/2013-66

Página 17 de 143 rápido (exceto aeronave), para evitar atraso no

cronograma da obra, em função de sinistro ocorrido.

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7.2.7.1. A cobertura prevista no subitem anterior contemplará 5% (cinco por cento)

da cobertura Básica 9.2.8. Tumultos: cobre despesas com danos causados por

tumulto e greve.

7.2.7.1.1. A cobertura prevista no subitem anterior contemplará 5% (cinco por

cento) da cobertura Básica.

7.2.8. Desentulho do local: cobre despesas com a retirada de entulho do

local, em função de riscos cobertos pelo seguro.

7.2.8.1. A cobertura prevista no subitem anterior contemplará 5% (cinco por cento)

da cobertura Básica.

7.2.9. Despesas de Salvamento e Contenção de Sinistros: cobre despesas

com providências de emergência para conter as consequências de prejuízo

decorrente de riscos cobertos pelo seguro.

7.2.9.1. A cobertura prevista no subitem anterior contemplará o valor mínimo de R$

100.000,00 (cem mil reais)

7.2.10. Danos Morais: cobre danos morais diretamente decorrentes de danos

materiais e / ou de danos corporais causados a terceiros durante os

trabalhos pertinentes à obra.

7.2.10.1. A cobertura prevista no subitem anterior contemplará 20% (vinte por cento)

da cobertura de Responsabilidade Civil Geral Cruzada.

7.3. Coberturas do Seguro de Responsabilidade Civil Profissional

7.3.1. Erros e Omissões: danos materiais e / ou corporais consequentes de

atos de negligência, imperícia e/ou imprudência, cometidas pelo

Segurado contra terceiros;

7.3.2. Perdas Financeiras, inclusive lucros cessantes, desde que resultante de

um risco coberto pelo presente seguro;

7.3.3. Danos Morais decorrentes de Ações ou Omissões cometidas pelo

Segurado, contra terceiros, no exercício de suas atividades profissionais;

7.3.4. Perda, Roubo e Extravio de Documentos de clientes sob

responsabilidade do Segurado;

7.3.5. Custas de Defesa, Honorários de advogados e demais despesas

relacionadas com o processo e a defesa do Segurado. O Advogado é de

livre escolha do segurado e há a antecipação de honorários.

7.3.6. Gerenciamento de Crise de Imagem, custos de contratação de empresa

especializada em serviços de comunicação e assessoria de imagem para

amenizar os prejuízos à imagem, honra ou reputação do segurado,

decorrentes de vazamento de informações sigilosas. Processo nº

50600.054321/2013-66 Página 18 de 143 9.3.7. Tempo da Reclamação e

Prazo Complementar: A apólice deverá, obrigatoriamente, possibilitar a

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apresentação de reclamações durante a execução do contrato e ainda

durante o prazo complementar de 36 (trinta e seis) meses.

7.4. Subcontratados: as garantias do seguro passam a ser estendidas para os subcontratados na

responsabilidade que couber ao segurado.

7.5. O Seguro de Responsabilidade Civil Profissional deverá ser contratado com limite mínimo

de indenização equivalente a 25% (vinte e cinco por cento) do valor integral do contrato,

limitado a R$ 50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais). Quando se tratar de consórcio,

as garantias de Cumprimento do Contrato e Risco de Engenharia poderão ser apresentadas

integralmente pela EMPRESA líder do consórcio, ou por cada uma das EMPRESAS

integrantes deste, com os valores proporcionais à sua participação no consórcio.

8. CLÁUSULA OITAVA – REGIME DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS E

FISCALIZAÇÃO

8.1. Os serviços objeto deste Contrato serão executados de forma indireta pelo regime de

Contratação Integrada.

8.2. A fiscalização a ser realizada pela CONTRATANTE está prevista no Termo de Referência,

anexo do Edital.

9. CLÁUSULA NONA – OBRIGAÇÕES DA CONTRATANTE E DA CONTRATADA

9.1. As obrigações da CONTRATANTE e da CONTRATADA são aquelas previstas no

Termo de Referência, anexo do Edital.

9.2. A CONTRATADA deverá manter durante toda a execução deste contrato, em

compatibilidade com as obrigações por ela assumidas, todas as condições de habilitação e

qualificação exigidas na licitação.

[Hipótese de a Contratada ser um consórcio:

9.3. Deverá ser apresentado o termo público ou particular de constituição de consórcio, subscrito

pelos consorciados, atendidas as condições previstas no Art. 51 do Decreto nº 7.581 de 11

de outubro de 2011 e aquelas estabelecidas neste Edital;

9.3.1. No caso de consórcio haverá solidariedade entre os consorciados.

]

10. CLÁUSULA DÉCIMA – DOS ADITIVOS, DA MATRIZ DE RISCO E DA

RECOMPOSIÇÃO DO EQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO

10.1. Fica vedada a celebração de termos aditivos ao contrato, exceto se verificada uma das

seguintes hipóteses:

10.1.1. Recomposição do equilíbrio econômico-financeiro, devido a caso

fortuito ou força maior;

10.1.2. Caso fortuito ou força maior que possam ser objeto de cobertura de

seguros oferecidos no Brasil à época de sua ocorrência ou que estejam

previstos na Matriz de Risco são de responsabilidade da contratada.

10.1.3. Necessidade de alteração do projeto ou das especificações para melhor

adequação técnica aos objetivos da contratação, a pedido da

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administração pública, desde que não decorrentes de erros ou omissões

por parte do contratado, observados os limites previstos no § 1º do art. 65

da Lei nº 8.666/93.

10.1.4 Nos termos do artigo 19 § 2º da lei 12.462/2011, o julgamento do maior desconto

terá como referência o preço global fixado no instrumento convocatório, sendo o

desconto estendido aos eventuais termos aditivos.

10.2. Da Alocação de Risco

10.2.1. Matriz de Risco é o instrumento que define as responsabilidades do

Contratante e do Contratado na execução do contrato. Com base na Matriz

de Risco é que são definidas as diretrizes das cláusulas contratuais.

10.2.2. A Contratada é integral e exclusivamente responsável por todos os

riscos relacionados ao objeto do ajuste, inclusive, mas sem limitação,

conforme estabelecido na MATRIZ DE RISCO 1A e 1B.

10.2.3. A Contratada não é responsável pelos riscos relacionados ao objeto do

ajuste cuja responsabilidade é do Contratante, conforme estabelecido na

MATRIZ DE RISCO 1A e 1B.

10.2.4. Constitui peça integrante do contrato, independentemente de

transcrição no instrumento respectivo, o Anexo VI – Matriz 1A e 1B.

10.2.5. O termo risco no contrato é designado como um evento ou uma

condição incerta que, se ocorrer, tem um efeito em pelo menos um

objetivo do empreendimento. O risco é o resultado da combinação entre

probabilidade de ocorrência de determinado evento futuro e o impacto

resultante caso ele ocorra. Esse conceito pode ser ainda mais específico

ao se classificar o risco como a probabilidade de ocorrência de um

determinado evento que gere provável prejuízo econômico.

10.2.6. A análise dos riscos associados ao empreendimento é realizada com

base nas informações da Matriz de Risco 1A e 1B.

10.2.7. A contratada declara:

10.2.7.1. Ter pleno conhecimento na natureza e extensão dos riscos por ela

assumidos no contrato; e

10.2.7.2 Ter levado tais riscos em consideração na formulação de sua proposta.

11. CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA – SANÇÕES ADMINISTRATIVAS

11.1. As sanções relacionadas à execução do contrato são aquelas previstas no Termo de

Referência, anexo do Edital.

12. CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA– RESCISÃO

12.1 O presente Termo de Contrato poderá ser rescindido nas hipóteses previstas no art.

78 da Lei nº 8.666, de 1993, com as consequências indicadas no art. 80 da mesma Lei, sem

prejuízo da aplicação das sanções previstas no Termo de Referência, anexo do Edital.

12.2. Os casos de rescisão contratual serão formalmente motivados, assegurando-se à

CONTRATADA o direito à prévia e ampla defesa.

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12.3. A CONTRATADA reconhece os direitos da CONTRATANTE em caso de rescisão

administrativa prevista no art. 77 da Lei nº 8.666, de 1993.

12.4. O termo de rescisão, sempre que possível, deverá indicar:

12.4.1. Balanço dos eventos contratuais já cumpridos ou parcialmente cumpridos em relação

ao cronograma físico-financeiro, atualizado;

12.4.2. Relação dos pagamentos já efetuados e ainda devidos;

12.4.3. Indenizações e multas.

13. CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA – VEDAÇÕES

13.1. É vedado à CONTRATADA:

13.1.1. Caucionar ou utilizar este Termo de Contrato para qualquer operação financeira;

13.1.2. Interromper a execução dos serviços sob alegação de inadimplemento por parte da

CONTRATANTE, salvo nos casos previstos em lei.

14. CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA –DAS ALTERAÇÕES CONTRATUAIS

14.1. Fica vedada a celebração de alterações contratuais a este contrato, sendo resguardado

as exceções previstas no art. 9°, §4°, da Lei 12.462/11.

15. CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA – PUBLICAÇÃO

15.1. Incumbirá à CONTRATANTE providenciar a publicação deste instrumento, por extrato,

no Diário Oficial da União, no prazo previsto na Lei nº 8.666, de 1993.

16. CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA – DO FORO

16.1. O Foro para solucionar os litígios que decorrerem da execução deste Termo de Contrato

será o da Seção Judiciária de .................. - Justiça Federal.

Para firmeza e validade do pactuado, o presente Termo de Contrato foi lavrado em duas

(duas) vias de igual teor, que, depois de lido e achado em ordem, vai assinado pelos contraentes.

..........................................., .......... de.......................................... de 20.....

________________________________

Responsável (is) legal(is) da CONTRATANTE

_____________________________________

Responsável(is) legal(is) da CONTRATADA

Testemunhas:

Nome:_________________________________________CPF___________________

Nome: ________________________________________ CPF___________________