Upload
denise-bidinotto
View
214
Download
0
Embed Size (px)
DESCRIPTION
Etapa 3 -
Citation preview
Etapa 3: Direção e Controle: Funções do Administrador
1. Introdução
Esta etapa, é importante para que o educando associe a direção e o controle como
funções do administrador e entenda sua relevância para as demais funções do processo
administrativo. Para isso, nos seguintes passos, será dada continuidade ao projeto proposto na
etapa anterior, a partir uma pesquisa, sobre direção, e distinção entre os níveis gerenciais,
fazendo este, com base em livros e artigos acadêmicos.
Nas considerações finais, apresentar um paralelo entre as decisões do grupo, e as
informações contidas no artigo proposto pela ATPS, sobre “Por que as ferramentas gerencias
podem falhar”, para que seja possível identificar as possíveis falhas nas etapas de
planejamento e organização do projeto. Além disso, este deverá abordar o tema controle,
através de um estudo de caso, que o grupo escolherá um artigo por meio do site
Unianhanguera, como embasamento no desenvolvimento do mesmo.
E por fim, uma discussão sobre as implicações éticas, e os possíveis impactos que as
decisões administrativas podem causar na sociedade, no ambiente e no indivíduo.
1.2. Direção e controle: Projeto Social
Direção, uma das mais complexas funções da administração, isto se deve à sua
abrangência e ao fato de estar relacionada às pessoas, como afirma Ricardo Almeida, (p. 92,
2014) em seu livro Processos Administrativos.
Esta, por sua vez, torna-se complexa, pois toda a implementação do planejamento, e
todos os recursos que constituem a plataforma organizacional, são integradas por um conjunto
de pessoas, que de forma dinâmica interagem, a fim de alcançar as metas e objetivos
estabelecidos no planejamento. E para isto, as pessoas precisam ser admitidas, aplicadas em
seus cargos e funções, treinadas, avaliadas e recompensadas, tornando perceptível a elas, o
que se espera delas, e como elas devem desempenhas suas atribuições, de forma, à guia-las,
motiva-las, incentiva-las a aprender mais, para alcançar os resultados que se esperam delas.
Uma vez que, administrar significa planejar, organizar, dirigir, e controlar, cabe ao
dirigente realizar a tomada de decisões, estabelecer as metas, definir as diretrizes e atribuir
responsabilidades aos integrantes da organização, de modo que estes cinco passos, tornem-se
uma sequencia lógica e coordenada. E definidos os objetivos, e feito o planejamento, de quais
recursos devem ser utilizados, atribui-se as responsabilidade, a determinadas pessoas,
selecionadas para cumprir cada tarefa, sempre promovendo a comunicação, entre as partes, na
troca de informações, para que o administrador corrija falhas de planejamento, e melhore o
processo de execução, que por fim serão otimizados.
Conforme, artigo do site Administradores, de autoria universitária de Isabele
Cristina, “o administrador acompanha o processo de criação de planejamento, analisa,
estabelece colaboradores, define obrigações, supervisiona, ou seja, controla e direciona seus
subordinados para que haja uma harmonia de interesses entre organização e trabalhadores.(26
de Abril, 2006)”.
E assim, o dirigente tem como incumbência interpretar planos, instruir os
encarregados em como executa-los, e direciona-los a atingir os objetivos.
Níveis Gerenciais
Os níveis gerenciais de uma organização é constituído por três partes, são elas:
Nível estratégico:
Onde se atua a alta cúpula da empresa, este é o nível onde são criados os fundamentos
estratégicos da organização sendo eles a missão, visão, valores e crenças. Aqui decidimos os
objetivos estratégicos a curto, médio e longo prazo a serem alcançados pela empresa. Neste
nível pensamos no por que fazer e quando, se define estratégias para que a empresa tenha
permanência no mercado de trabalho com excelência no serviço prestado e produto vendido
ao consumidor. Este nível tem por obrigação conceder aos níveis tático e operacional
condições para que possam operar com eficiência e eficácia com sua obrigações e condições
para que cada colaborador desenvolva seu trabalho da maneira possível.
Em um nível empresarial contemporâneo, entendo que é exatamente um meio para
alcançar os objetivos, um processo formal de planejamento do futuro, buscando a analise e a
antecipação do mercado, gerando uma aprendizagem empresarial na busca de uma liderança
visionaria, promovendo uma configuração, transformação e renovação em todos os níveis
hierárquicos. É onde todos os funcionários devem se espelhar para desenvolver suas tarefas.
Nível tático ou intermediário:
Neste nível, entra a figura dos gerentes, coordenadores, supervisores e demais cargos.
Tem como objetivo principal o desdobramento da estratégia, ou seja, de como será realizado o
caminho para a consecução dos objetivos estratégicos estabelecidos no nível estratégico da
empresa, utilizando de forma eficiente cumprindo os processos e eficaz atingindo os
objetivos, desdobrando-os em metas específicas para suas áreas e liderados. Neste nível se
questiona onde e como fazer.
A metáfora do maestro é excelente para descrever a principal atribuição das pessoas
que possuem funções neste nível, a de reger toda a orquestra para a consecução de seus
objetivos previamente traçados e de acordo com os interesses dos sócios. Sua principal
ferramenta é o planejamento estratégico e visão sistêmica e de futuro são competências
essências para sua boa gestão. Neste nível o termo mais adequado para denominar o
profissional da área é administrador, podendo ser também encarregado, responsável, de
acordo com cada função exercida pelo funcionário.
O gerente tem o papel de motivar, incentivar as pessoas que estão sob seu comando é
ele quem irá levar seu setor para frente um gerente desmotivado resulta em funcionários
desmotivados e tarefas por fazer. Gerencia abrange muito mais do que simplesmente dirigir
uma equipe, é controlar, organizar comandar.
Nível operacional onde temos os supervisores
Para cumprir a estratégia traçada e alcançar os objetivos almejados, é necessário que
pessoas desempenhem suas tarefas, cumpram de forma eficiente e eficaz cada uma das
atividades que lhes for atribuída. E é isso que é feito neste nível, se executa as tarefas, aqui
nos preocupamos com o que fazer.
É interessante pensarmos na figura de uma pirâmide para representar esta estrutura,
bem como sua hierarquia.
1.3. Níveis de direção do projeto de extensão:
Visando relembrar o conceito de planejamento, e coloca-lo em prática, através do
projeto de extensão universitária, objetivando contribuir e atender a necessidade da
comunidade onde a instituição esta inserida, no aspecto ambiental, como escolhido na etapa
anterior deste trabalho.
Portanto, o mesmo tem suma importância, já que é essencial que as universidades
participem de forma a contribuir à comunidade, estando sensíveis a seus problemas, tendo a
percepção e iniciativa de interagir com esta, trazendo soluções às questões e problemas que
acharem pertinentes a serem estudados, tornando-se assim, um objeto de pesquisa acadêmica,
visando transformação social, colaboração e difusão de valores cidadãos.
Aos alunos, cabe o conhecimento adquirido, as experiências, o estímulo de contribuir,
já que através do projeto escolhido, adquire-se conhecimento do problema a ser tratado, pois o
mesmo estuda caminhos de superação, para uma melhor qualidade de vida, diminuição da
desigualdade e exclusão social.
"Assim, tem-se hoje como princípio que, para a formação do profissional cidadão, é
imprescindível sua efetiva interação com a sociedade, seja para se situar historicamente, para
se identificar culturalmente e/ou para referenciar sua formação técnica com os problemas que
um dia terá de enfrentar" (Prof.ª Carvalho, 2010, pág. 5).
E ainda, Magda Carvalho (2010, pág. 5) diz que:
A extensão, entendida como prática acadêmica que interliga a universidade
nas suas atividades de ensino e de pesquisa com as demandas da maioria da
população, possibilita essa formação do profissional cidadão e se credencia
cada vez mais junto à sociedade como espaço privilegiado de produção do
conhecimento significativo para a superação das desigualdades sociais
existentes.
Sendo assim, a partir da percepção da necessidade, de se implementar um projeto que
conscientizasse a comunidade da cidade de São Borja/RS, mais especificamente, os
moradores da Vila Umbu, há destinar de forma correta o lixo, através da coleta seletiva, e
posteriormente, a reciclagem e reaproveitamento deste material, a fim de reduzir os impactos
destes resíduos no meio ambiente, teve-se a o interesse de estudar mais afundo este problema.
Então, definido o objeto de estudo, e havendo a necessidade de implementa-lo, o
grupo de alunos interessados, juntamente com docente da instituição, estuda o projeto,
destinando funções a cada um dos alunos e, partir de então, distribui a cada um seus papéis e
responsabilidades neste projeto.
Desta forma, a um caberá o planejamento, documentação e elaboração de estratégias
de implementação desta iniciativa, a outro, será destinada a execução. Sempre havendo a
troca de ideias, e comunicação entre as partes, ambos trabalhando em busca do mesmo
objetivo, e fazendo isto, de acordo com o planejamento, e os caminhos definidos para alcança-
los.
1.4. Considerações Finais
Por que as ferramentas gerenciais podem falhar
Já afirmava Bethlem (1999, p. 210), a gestão, administração é, na verdade, uma
tecnologia sem ciência estabelecida. Ou melhor, é uma praxis. É um conjunto de processos,
técnicas e maneiras de organizar o esforço humano para se obter eficácia e mais eficiência das
organizações e da Nação como um todo em um determinado contexto e em um determinado
período de tempo.
As diversas teorias sobre gestão possibilitaram às organizações o ajuste às mudanças
do ambiente externo e o aproveitamento das oportunidades para assim, criar as melhores
práticas, trazendo para o ambiente organizacional novos modelos de administração. E a
prática da gestão empresarial vem determinando, nos últimos tempos, a criação de
ferramentas gerenciais, que possibilitam aos gestores uma clara interpretação do seu
posicionamento estratégico, a fim de proporcionar à empresa, condições de perpetuação dos
lucros, e sobrevivência em meio a competitividade.
O artigo referenciado na etapa desta ATPS vem abordar que dentre as ferramentas de
gestão mais utilizadas, o planejamento estratégico e a missão/visão, se não demonstrados de
forma clara, assim como os valores, objetivos e propósitos da empresa, podem acabar
comprometendo a eficiência e a eficácia dessas ferramentas.
Diante da realidade que vivemos hoje, a prática da gestão empresarial assumiu como
regra, a elaboração de uma nova ferramenta gerencial, à medida que surge uma nova
necessidade para as empresas, e com a competitividade do cenário atual, os parâmetros
passados, não servem mais como referência aos gestores no planejamento e tomadas de
decisões. Já que a essência da formulação de uma estratégia está em conseguir um
relacionamento entre a empresa e seu meio ambiente, entre as principais, as organizações com
as quais ela compete.
1.5. Implicações éticas:
Controle é a função que mede e avalia o desempenho operacional obtido a partir do
planejamento, da organização e da direção. O controle está presente em quase todas as formas
de ação empresarial, aonde os administradores avaliam o desempenho das pessoas, de
métodos e processos, de maquinas e equipamentos, de matéria-prima, de produtos e serviços,
em todos os níveis organizacionais.
A sua essência consiste na comparação entre os resultados previstos com os realizados,
certificando-se que o desempenho esta dentro dos padrões previstos e identificar os pontos
que requerem correção. O controle, para ser eficaz precisa apontar os desvios com tempo
suficiente para permitir uma ação corretiva.
Há uma hierarquia nos sistemas de controle, o controle estratégico é tratado no nível
instrumental da empresa e se refere aos aspectos globais que envolvem as empresas como
uma totalidade. O controle tático se refere a cada unidade organizacional ou cada
departamento ou conjunto de recursos tomado isoladamente, já o controle operacional, trata-
se de uma forma de controle realizada sobre a execução das tarefas e das operações
desempenhadas pelo pessoal não administrativo da empresa.
Através do artigo, Planejamento e Controle de Produção Aplicado ao Setor
Sucroalcooleiro, da Revista de Ciências Gerenciais (2011), podemos observar na prática,
como o controle pode ser aplicado, e sua importância em meio as empresas. Na pesquisa, do
tipo estudo de caso, realizada nas dependências da Usina, possibilitou levantar por meio de
registros, observações e entrevistas, como é realizado o planejamento e controle da produção,
com o intuito de demonstrar os reais benefícios da implementação desse controle para a
tomada de decisões e em consequência o aumento da produtividade e competitividade para o
mercado na região do Mato Grosso do Sul. Já que, este mercado tem demonstrado seu
crescimento em níveis de Brasil e Mundo, através de estratégias para a sua constante
expansão, as novas tecnologias utilizadas pelo setor, o aumento de produção nos últimos anos,
e sua participação nas questões ambientais.
Em questões ambientais, o setor sucroalcooleiro desponta como alternativa viável e
sustentável para a geração de energia limpa e renovável, tomando uma alternativa na
substituição dos derivados de petróleo (FERNANDES, 2005).
Portanto, cabe também como responsabilidade, e dever do administrador, ter uma
posição ética quanto ao meio ambiente, como vimos no artigo acima, que o constante
crescimento do setor sucroalcooleiro, não deixou de lado o fator sustentável, de acordo com
Fernandes (2005), um dos maiores desafios da humanidade é gerar que melhore o mundo sem
prejudicar o planeta.
Assim, os profissionais da administração devem estar sensíveis a este aspecto, não
somente interessados e preocupados com o âmbito interno de sua organização, mas também
com o ambiente externo. Reflita: qual sua iniciativa em relação à diminuição do impacto
ambiental dos lixos e resíduos gerados por sua organização? A medida que sua organização
cresce, aumentando sua produtividade, ela também tem se preocupado com a manutenção de
seus processos e práticas, de gestão ambiental?
A partir deste pensamento, elaboramos um projeto de extensão universitária, que
permitiu a comunidade, ter conhecimento deste problema, e quais impactos e danos ele tem
gerado a natureza, enfatizando como devemos agir, para que consigamos mudar esta
realidade.
De acordo com uma publicação do site, Ministério do Meio Ambiente (24 julho 2012),
sobre a importância da reciclagem, como forma de redução de impactos ambientais, o mesmo
relata que as vantagens da separação do lixo doméstico ficam cada vez mais evidentes. Além
de aliviar os lixões e aterros sanitários, chegando até eles apenas os rejeitos (restos de
resíduos que não podem ser reaproveitáveis), grande parte dos resíduos sólidos gerados em
casa podem ser reaproveitados. A reciclagem economiza recursos naturais e gera renda para
os catadores de lixo, parte da população que depende dos resíduos sólidos descartados para
sobreviver.
Com a separação é possível: a reutilização; a reciclagem; o melhor valor agregado ao
material a ser reciclado; as melhores condições de trabalho dos catadores ou classificadores
dos materiais recicláveis; a compostagem; menor demanda da natureza; o aumento do tempo
de vida dos aterros sanitários e menor impacto ambiental quando da disposição final dos
rejeitos.
Ministério do Meio Ambiente. Disponível em:
<http://www.mma.gov.br/informma/item/8521-como-e-porquê-separar-o-lixo>. Acesso em: 1
de Jun. 2014.
Níveis Gerenciais. Disponível em: <http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http%3A%2F%2Fvoittoconsultoria.com.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2013%2F06%2Fpiramide1-1024x843.png&imgrefurl=http%3A%2F%2Fvoittoconsultoria.com.br%2Fsolucoes-gerenciais%2F&h=843&w=1024&tbnid=ccEA7rV93OcZtM%3A&zoom=1&docid=M4f10lrVvIchBM&ei=SoKLU9XsE9KXqAb6_4LIDQ&tbm=isch&ved=0CFcQMygEMAQ&iact=rc&uact=3&dur=714&page=1&start=0&ndsp=15.>. Acesso em 1 Jun. 2014.