Processos Gerais Da Hiperestática Clássica - Cap IV Parte 1d

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  • 8/18/2019 Processos Gerais Da Hiperestática Clássica - Cap IV Parte 1d

    1/17

    UNIVERSIDADE

    DE SAO PAULO

    ESCOLA DE ENGENH RI DE

    SAO

    CARLOS

    i

    t f

    m

    l l i i l l l l \ J I l l l JJ

    0 ~ 6 3 ~ 2 0 0

    . . . 11-711,18

    0 634

    t fm

    o )

    b )

  • 8/18/2019 Processos Gerais Da Hiperestática Clássica - Cap IV Parte 1d

    2/17

    UNIVERSIDADE DE SÃO PAU LO

    Reitor:

    Roberto Leal

    Lobo

    e

    Silva

    Filho

    Vice Reitor:

    Ruv Laurenti

    Obra produzida

    na Escola

    de Engenharia

    de

    São

    Carlos

    EESC

    Composição

    e Edição:

    CETEPE

    Centro

    de

    Tecnologia

    Educacional para

    Engenharia

    da

    EESC

    Impressão:

    Serviço Grâfico da

    EESC

    ª edição 1995

    UNIVERSIDADE

    DE SÃO PAULO

    ESCOLA

    OE

    ENGENHARIA DE S O CARLOS

    PROCESSOS

    GER IS

    DA

    ' .

    HIPEREST TIC

    CL SSIC

    JOÃO CARLOS

    ANTUNES DE

    O E

    SOUZA

    HELENA M. C. CARMO ANTUNES

  • 8/18/2019 Processos Gerais Da Hiperestática Clássica - Cap IV Parte 1d

    3/17

    TOOOS 5

    DIAEITOS RESERV DOS Nos

    termos da

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    os

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    a

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    deste

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    ou

    mecânico, inclusive através de

    processos Kerográficos,

    de

    fotocó

    pia e de gravação -

    sell

    per•lssão,

    por

    escrito, do(s) autor(es) .

    Catalogação na

    Fonte

    - Se r

    viço de Bibl

    i

    oteca da

    EESC - USP

    S729p

    SOUZA João

    Carlos Antunes de OI

    iveira

    e

    Processos

    gerais

    da hiperes tát ica

    clãs

    sica/Joâo

    Carlos Antunes

    de

    OI i

    ve

    i ra

    Souza, Helena Maria Cunha do Carmo

    Antu

    nes.

    São

    Carlos:

    Escola de Eng

    enharia

    de

    São

    Carlos, Serviço Gráfico,

    1992.

    346p.

    ISBN 85 -

    85205

    -02

    - 4

    1. Estruturas - Estát ica 1. Ti tulo.

    C

     

    - 624 .1 715

    PREFÁ IO

    Er. te l i v r o  

    como

    o já publicado Processo

    de

    Cross e os em f a se de preparação   Técnicas Computacionais

    na Es t á t i c a

    das Est ruturas

    e I n t rodução à

    I so s t á t i

    c

    a

    pre tende t e r um

    ca rá t e r didát

    i co, apresentando

    os tópicos

    t r a t ados

    se m cornpl cações

    desnecessár ias ,

    mas

    senrlo  

    en t r e t an t o , c onscientemente prol ixo como muitas v e r.es o

    processo

    de ensino

    ne

    c e s s i t a s e r .

    Os

    proce

    s sos

    aqui

    t ra tados

    são

    ge r a i s

    t an to no

    aspecto d apl icabi l idode

    a

    qua lque r

    t i po

    de

    e s t r u t u r a s quanto no de poderem

    s e r

    encarados

    como

    va r i ações duais de

    woa

    mesma

    idé ia ;

    correspondem a a lguns d os

    temas

    abordados

    na

    d i sc ip l ina

    Es t á t i c a das Est ruturas na Escola de Engenharia de São

    ca r lo s ,

    a

    par co

    m

    processos

    de us o r es t r i to , como os de

    Cross de Propagação,

    an t

    ecedendo t odo o desen vo lv imento

    m a t r i ~ a l vi sando a programação em computador.

    São Carlos   março de 1992

    Os Autores

  • 8/18/2019 Processos Gerais Da Hiperestática Clássica - Cap IV Parte 1d

    4/17

    r

    N D 1

    e

    E

    1. 1

    NT

    ROOUÇÃO · · · • · · · · · · · • · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · ·

    l

    1 . OBJETIVOS l.ERA IS

    • • . . . . . . • . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . 1

    1 2 . ESTRUTLJRllS LI NF ARF S . . . . . . . . . 2

    I .3 .

    O MÉTODO

    CLÁSS

    TCO

    2

    1 li ~ [ J l F . H P n ~ ; 1 ç i i o IW F

    FE

    o ~ : 7

    2 O PR

    NCfP

    O DOS

    TR

    ARALHOS RTLJA1S F SUAS

    API

    1

    CACõFS

    9

    2 . 1 . CONSTDERAÇÕFS

    GF

    RAIS

    • • • • • •

    ••

    9

    2 . 2. o PRINC1

    PIO

    Dor; THABALHOS VIR fl l l \ IS . . . . . . . . . . . J 

    2 . 1 . POSSIBILIDADES DE J\PLICAÇÃO DO

    PRTNCiPTO

    DOS

    TRABALllOS V IR Tlll\ I S . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 l

    2.1 .1 .

    Cálculo

    de

    deslocamentos em

    e s t ru tu ra s

    i s o s t á t i c a s

    . .

    . . . . . . . . . . . . . . . . .

    . . . .

    . . . .

    22

    2 . 1 . 2 .

    Seleção de

    uma equação de

    e qu i l í b r i

    o

    numa

    e s t r u t u r a i s o s t á t

    i

    ca

    . . . . . . . . . . . . .

    27

    2 .1  l

    o t eorema

    da

    r ec ip roc idade

    d o s

    t rabalh o s

    ou

    Teorema de

    Bet t i

    . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32

    2 .3

    .

    4 .

    O

    t eo rema da r ec ip roc idade dos des loca

    mC ntos

    ou

    Teorema de

    Max

    wr l

    1 . . . . . . . . . . 34

    3. C LCULO DE

    DESLOC MENTOS EM

    ESTRUTUR S ISOST T IC S

    US

    UA i S

    37

    3 . 1 .

    CO

    NSIDERAÇÕE

    S GERAIS

    . • . • . . . • . . . . .

    • • •

    . . . . . • . . . 3 7

    3 . 2 . DESLOCAMENTOS

    EM TRELIÇAS

    PLANAS IDEAIS • . . • . .

    38

    3 . J .

    3 . 2 . 1 . A t r e l i ç a plana

    id e a l . . .

    . .

    . . . . .

    38

    J .2 .2 .

    Exemplo

    l

    J . 2 .3

    .

    Exemplo

    2

    DESLOCAMENTOS EM

    USUAIS

    E

    ST

    RU

    TURAS

    PLANAS FL

    ETIDAS

    J . J .1 . Es t r u t u r a s p lanas

    f l e t i da s

    usuais .

     

    . .

    l . J . 2 . Exe mp l o l In t eg ração a na l í t i c a . . . . . .

    40

    4 9

    55

    55

    63

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    5/17

    3

    3

    3

    Exemplo 2

    -

    In tegração

    numér ica .

    ......

    3 3 4 Exemplo

    3

    In tegração

    u t i l iz a n d o t a b e l a s

    3

    4 DESLOCAMENTOS

    M

    OUTROS

    TIPOS DE ESTRUTURA

    . ..

    3

    4 .1. o u t r o s Tipos

    us ua i s

    de es t ru tu ra

    3 4 2

    Exemplo

    1

    - Pór t i c o a t i r a n t a d o .

    .......

    3 4 3

    Exemplo 2 Viga com

    vínculos

    e l ás t i co s

    3 4 4 Exemplo 1 Gre lha

    .

    - -

     

    -

    .

    -

     

    4 O

    PRO ESSO

    DOS ESFORÇOS • · · • • · • · · • • • • · · · • • • • · • • • • · ·

    4 1

    CONSIDERAÇÕES GERAIS

    ............•..

    .........

    4 2 O PROCESSO OOS ESFORÇOS APLICADO

    A

    VIGAS .....

    4 2 1

    Detalhes c a r a c t e r í s t i c o s das

    v i ga s

    • . .

    4 2 2 Exemplo

    1

    .•.•.........................

    4 2 2 1

    Resolve r

    a

    viga submetida ao

    carregamento

    dado . . . . . . . . . . .

    4 2 2 2

    Resolve r

    a

    viga

    submetida a

    uma

    66

    72

    84

    84

    84

    87

    90

    95

    95

    101

    101

    103

    104

    va r i a ç ã o de

    t empera tura

    ...••.

    114

    4 2 2 1 Resolver a v i ga submetida are

    calques de apoio.............

    121

    4 2 J Exemplo

    2 •.........

    ...••.. • • ....... .. 128

    4 3

    O PROCESSO DOS ESFORÇOS APLICADO A PóRTICOS

    PLANOS

    4 3 1 Detalhes carac t e r í s t i co s

    dos

    p ó r t i c o s

    planos

    . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    . .......•....

    4 .

    3

    2 Exemplo 1 ..•....................•.....

    4 3 2 1

    Resolver o pór t i co submetido ao

    carregamento dado

    •.•.........

    4  3   2 2 Resolve r o pór t i co para e f e i t o

    de reca lque de apoio ........

    4 1 2 3 Resolver o p ó r t i c o pa r a e fe i t o

    de var iação de t empera tura ...

    4 . 3 . 3 .

    Exemplo

    2

    •.•................

    .

    .........

    4 4

    O PROCESSO DOS ESFORÇOS APLICADO A GREI J{AS ...

    134

    134

    136

    138

    142

    144

    149

    1

    57

    4 4 1 .

    Deta lhe

    s carac t e r í s t i co s das qre lhas .. 157

    4   4 2

    xemplo

    1 . .... .   .

    .. .

    . -

     

    · · · · · · ·

    4 4

    3

    xemplo 2 . . . . ..... - -   · · · · · · · · · · · · · · · · ·

    4 .

    4 4 Cálculo de gre lhas

    desprezando a r ig idez

    à t o r ç ã o

    das

    bar

    ras

    .. .

    .

    .. .

    . .... .

    ·· ·

    · · ·

    4 4

    5

    Exemplo 3 ......... . ....   .... .. ....   .

    4

    5

    O PROCF.SSO

    DOS

    F.SFORÇOS APLTCADO

    AOS ARC OS . . .

    161

    165

    169

    176

    181

    4 5 1

    o

    que

    c a r a c t e r iza

    um arco

    . . . .....

    181

    4 .

    ;,>.

    J

    i pos

    u ;11;i i s

    de

    a r-co ;

    .

     

    • .  

    4

    5 . 3 .

    Exemplo de def in

    .i

    ção de eixos de a r cos

    4 5 4

    Fo rmu lár io s pa ra a r

    co

    s h i perestáL ic os

    usua i s .. . .

    ........   ....

    - · · · · · · · · · · · ·

    4 5  4 1 Convenções

    .. .

    . .. . .. .. . .... . . .

    4 5 4 . 2 Arco b i a r t i c u l a d o s i mé t r i c o . .

    4 5 4 3

    .

    Arco

    a t i ran tado

    s i mé t r i c o

    . .  

    4 5 4 4

    .

    Arco biengas tado s i mé t r i c o

    4 5 5

    Caso

    s usuais

    de

    in te g

    r ação

    em

    a rcos

    4

    5

    6 .

    Exemplo

    1

    -

    In tegração an a l í t i ca

    .....

    4 5 7 . Exemplo 2

    - In tegração numérica

    4 5 8 Exemplo 3

    -

    Variação imposta de

    EI ....

    4

    5

    9 .

    Exemplo 4

    -

    Arco pr ismát ico

    por

    t rechos

    4 5 10 Exemplo 5

    -

    Adaptação para

    pór t i cos

    s i mé t r i c o s

    4 5  11 0bservações adic iona i s .   ..... . .. . . .

    4  6 O PROCESSO DOS ESFORÇOS

    APLI

    CADO ÀS l REI. IÇAS

    PLANAS IDEAIS

    . ........   .............

    .....

      .

    4 6

    . 1 .

    Detalhes

    ca

    r a c t e r í s t i cos

    da

    t r e l i ç a

    plana idea l ..

    . . . .

    ..

    .

     

    .

    .....

    . .. .

     

    .

    ..

    4 .

    6 2

    Exemplo

    l .

    .. .

    . .

     

    .. ..

    . .

    .. .

    .....

    . · · · · · ·

    4 7 O PROCESSO

    OS

    ESFORÇOS APLICADO A ESTRUTURAS

    MISTAS

    .........

    . .

    .. .

    .....•

    ...........

    .

    .....

    4 7

    l.

    Est ru turas mistas usuais . . .. . . ...... . .

    4 . 7 . 2 Exemplo l - Viga sobre

    apoios

    e lá s t i co s

    4

    7 3

    .

    Exemplo

    2 -

    Pór t ico t r e l i ç a d o .. .

    . .

    ··

    1 87

    188

    188

    1 90

    1 95

    199

    20

    8

    209

    215

    223

    229

    234

    240

    246

    246

    2

    48

    255

    255

    255

    260

  • 8/18/2019 Processos Gerais Da Hiperestática Clássica - Cap IV Parte 1d

    6/17

    5. O PROCESSO DOS

    DESLOC MENTOS

    • • • • · · • • • • • • • • • • · · · · · ·

    267

    5 1

    CONSIDERAÇÕES

    GERAIS

    5 .

    2 .

    EXEMPLO DE

    APLICAÇÃO

    5 . J

    EXEMPLO DE

    APLICAÇÃO

    5 . 4 .

    EXEMPLO

    DE

    APLICAÇÃO

    5 .

    5 .

    EXEMPLO DE

    API.ICAÇÃO

    .............. .

    ............

    A

    VIGAS

    . ..................

    A

    PóRTICOS

    .

    ..............

    A

    TRELIÇAS

    PIANAS

    IDEAIS

    A

    GRELHAS

    . .

    -

    .......

    '

    267

    273

    277

    284

    289

    6. O

    PROCESSO

    M 1STO • . . . . • . . . • • . . . . . . • . • • . . . • . • . • . . . . . 297

    6 . 1 . r;oNSIDERAÇÕES GERAIS

    •• • •••

    297

    6 . 2 . EXEMPLO DE

    PÓRTICO

    PLANO 302

    7.

    Sltvf>LIFICACOES

    DEVID S A SIMETRIA·· · · · · · · · · · · · · · · ·

    7 . 1 . CONSIDERAÇÕES GERAIS

    • •

    7 . 2 .

    REDUÇÃO DA

    ESTRUTURA • • .   • .  

    7 . 3 . EXEMPLO

    1 -

    PÓRTICO

    PLANO SIMÉTRICO

    • • • • • •

    .

     

    7 . 4 . EXEMPLO

    2 - GRELHA

    COM

    DOIS EIXOS

    DE SIMETRIA.

    7 . 5 . EXEMPLO

    3 - VIGA VIERENDELL

    8.

    BIBLIOGR FI

    · · · • • · • • · · · · . • . . . . . • . . • . . • • • • •

    • • • • • •

    309

    309

    312

    318

    324

    333

    339

    PROCESSOS GER IS D HIPEREST TIC

    CLÁSSIC

    C PITULO 1

    INTRODUCÃO

    1 .

    l . OH ,J E

    '

    I VOS G

    ERAJS

    Esta

    publ icação pretende

    t e r

    um cará t e r d idát ico

    de

    in t rodução à h ip eres t á t i ca c l áss i ca

    de

    es t ru tu ras l i n eares

    discut indo

    hipóteses

    de cá lculo

    , c

    omportamento

    df

    es t ru tu ras

    e

    s impl i f i cações

    gera i s

    para

    es t ru tu ras

    usua i s u t i l i zando

    process os

    de c á l c u l o muito

    simples

    mas

    apl icá ve i s a

    qua lquer

    t i p o

    de

    es t ru tu ra l inear .

    Os

    pro

    c

    essos

    aqui

    t r a t ados

    ,

    que poderiam

    se r

    c

    olocad

    os

    c omo um ún i c o pr oc

    esso

    gera l

    de

    solução

    de

    uma es t ru tu ra a

    par t i r

    de

    out ra su p

    o

    s t a conhe

    c

    ida incluem

    o

    processo dos

    esforços

    o

    dos deslocamentos

    o

    mist

    o . o

    pro

    c

    e ss

    o do s

    esforços tem um cará t e r apropr iado para

    uma in t rodução

    à

    h ip eres tú t i ca

    permi t indo

    em sua

    ci.plicação mais s imples

    reso lver es t ru tu ras h ip eres t á t i cas

    reca indo no

    c á l c ulo

    e lementa r de

    es t ru tu ras

    i sos tá t i cas .

    O p ro

    cesso dos

    desl oc a me nt os , dua l do an t e r io r ,

    tem como maior

    v antagem a

    sua s i mplic idade o que o

    torna

    ideal

    para

    uma

    pos te r ior

    automatiza

    ç

    ão

    c

    omputacional

    ;

    resolve

    es t ru tu ras

    h i p e r e s t á t i

    c

    as reca indo

    no c

    á l

    c ul o

    de

    s t r u t u r ~ s

    com

    maio

    r

    grau

    de

    hiperestat ícidade

    mas mais

    simples , e ventualmente

    a té tabeláveis . O processo misto

    tem

    apenas o cará t e r

    demons t ra t ivo de

    uma genera l i z

    ação de

    idéias , sendo

    vantajoso apenas em a lguns c

    asos

    p ar t i cu l a res .

    Todos os inúmeros processos p ar t i

    c

    ulare

    s ,

    apl i cáve i s só

    1

  • 8/18/2019 Processos Gerais Da Hiperestática Clássica - Cap IV Parte 1d

    7/17

    8

    C PfTULO li

    O PRINCIPIO

    DOS

    TR B LHOS VIRTU IS E SU S PLIC CõES

    2.1 . CONSIIJEHAÇÕES GERAIS

    O Pr inc ípio

    dos Trabalhos Virtua is

    ou Teorema

    dos

    Trabalhos Virtua is doravante apel idado

    de P.T.V .  

    é

    o

    único

    teorema da

    energ ia

    realmente essencial

    ao

    desenvolvimento

    de

    toda

    a

    es tá t ica

    c

    l á s s i

    c a ;

    diversos outros teoremas que

    venham, por questão de s ín t e se

      a

    se r u t i l i z a dos serã

    o

    demonstrados

    a

    p a r t i r

    dele .

    As

    condições

    de equ

    i l i b r io

    podem

    se r

    demonstradas

    a

    p a r t i r do P.

    T. V. ou o

    P.

    T . V. pode se r

    demonstrado,

    agora

    como teorema

     

    não

    como

    princ ip io

    a p a r t i r

    das condições de

    equil íbr io ; optar-se -á

    por

    es ta úl t ima versão,

    por

    mera

    questão de

    se

    t e r em gera l

    uma

    previa

    ass imilação ,

    em

    cará te r

    mais

    in tu i t iv o

    das

    r e lações

    de e qu i l í b r io

    .

    A

    u t i l i da de essencia l do

    P.

    T.

    V.

    será

    a

    de

    permit i r

    in te ressantes transformações

    de problemas eminentemente

    geométricos

    em

    problemas

    es tá t ico s

    e

    vice-versa

    fornecendo

    alternativas extremamente

    simples

    e e f i c i e n t e s em diversas

    si tuações

    .

    2.2 . O PRINCÍPIO DOS TR B LHOS VIRTUAIS

    Seja

    defin ida

    uma

    e s t ru tu ra

    l in ear qualquer e es te jam

    defin idas suas

    vinculações , i s to

    é suas

    l igações

    in te rnas

    e

    vínculos

    externos .

    Seja um es tado de forç

    as

    a) sobre

    essa

    e s t r u ~ u r a

    com

  • 8/18/2019 Processos Gerais Da Hiperestática Clássica - Cap IV Parte 1d

    8/17

    CAPíTU O

    CÁLCU O DE

    OESLOCAtvENTOS

    EM

    S T R U

    ISOSTATICAS

    USUAIS

    3.1. CONSIDERAÇÕES

    GERAIS

    Conforme

    di scut ido no capi tu lo I I , i tem 2.3 .1 , dado um

    es tad o de

    hipóteses

    deslocamentos

    b ) , r ea l

    mas

    sa t i s fazendo

    as

    do

    Método

    deformações dub,

    dvb e

    coapr imento ds s i tuado

    Cláss ico , conhecido a p a r t i r das

    d ~ b de um elemento

    in f in i te s ima l

    de

    numa posição genér ica I, provocadas

    por

    uma

    causa f í s i ca

    qualquer , é p o ss ív e l u t i l i z a r o

    P.T.V.

    para ca lcu la r

    qualquer t i p o

    de

    deslocamento

    dos

    pontos da

    e s t r u tu r a .

    Para i s so

    c r i a -

    s e

    ua es tado de fo r ças

    (a) , com

    forças

    ex te rn as

    convenientes e cri ter iosamente

    esco lh id as

    de forma

    que,

    se

    s e

    impuser

    o

    es tado

    de

    deslocamentos

    b)

    ao

    es tad o

    de forças ( a ) ,

    seu

    t r aba lho , o t rabalho

    ex te rn o

    , s e j a

    exatamente i gua l ao deslocamento que se que r medir . Se a

    e s t r u tu r a for

    i s o s t á t i ca ,

    t e r - s e - á waa única dis t r ibu ição de

    es forços

    in te

    :rnos , tendo-se, em

    .§.,

    N , V• e M .

    Do

    P.

    T. V. ,

    então, t e r -se-á :

    T

    ••l

    T

    l n l

    ou:

    T

    J

    N

    du

    J

    V

    dv

    M

    d.b

    (3 .1)

    b

    b

    l

    e •

    r

    ealr

    ••tr

    O que

    se

    pretende, em

    todo

    o t r anscor re r des te

    capi tu lo

    I I I ,

    é

    d e t a l h a r a aplicação da expressão (3 .1) , tan to para o

    37

  • 8/18/2019 Processos Gerais Da Hiperestática Clássica - Cap IV Parte 1d

    9/17

    9

    CAPITU O

    V

    O PROCESSO DOS ESFORÇOS

    4.1 .

    CONSIDERAÇÕES GERAIS

    o processo dos esforços é certamente o processo mais

    simples

    para r e so lve r

    es t ru tu r as h ip eres tá t icas

    rompendo

    a

    indeterminação

    dos esforços in te rnos

    e

    es t ru tu r a

    das reações nesse

    h ip eres tá t ica as

    ip o

    de es t ru tu r as .

    Numa

    condições

    de

    eq u i l íb r io

    não

    são su f ic ien tes

    para determinar

    esses esforços in te rnos

    e

    reações ; existem i n f in i t a s

    poss ib i l i da de s de se t e r

    eq u i l íb r io donde a

    necess idade

     

    de

    se ge ra r

    equações

    a d ic iona i s provenientes de

    hipóteses

    a d ic iona i s para r e so lve r

    o

    problema; essas equações

    adic iona is se c a ra c t e r i z a rã o no caso da es tá t i ca

    c l á s s i c a

    como condições

    de

    compat ib i l idade ou condições de

    coerência

    de

    des locamentos donde a ênfase que se

    deu

    no c a p í tu lo

    an te r io r

    ao cá lculo de des locamentos .

    O

    processo

    dos

    esforços se

    carac te r iza

    essencia lmente

    por

    se

    procurar

    determinar esforços

    em número igual

    ao

    grau

    de indeterminação es tá t i ca ou grau de h ip eres ta t ic id ad e ;

    conhecidos esses esforços a rb i t rados como incógni tas

    h ip eres tá t icas com as condições de eq u i l íb r io

    se

    determinam

    os diagramas de

    esforços

    in te rnos

    e

    as reações .

    95

  • 8/18/2019 Processos Gerais Da Hiperestática Clássica - Cap IV Parte 1d

    10/17

    {

    7,875

    +

    2,200

    F

    0,567

    F o

    1 2

    -7 ,875

    0,567

    F

    +

    1,922 F

    o

    1 2

    donde:

    {

    -2 ,731

    t m

    1

    f

    F

    3,292

    t m

    2

    f

    e) Montagem de resul tados

    Tendo F

    1

    e F

    2

    , para quaisquer re su l t ados que se

    queira bas ta ana l i sa r o probleaa

    i sos tá t i co

    da f ig . 4.34.a:

    observe-se que, para

    efe i to

    de cá lcu lo de deslocamentos,

    tem-se

    que

    computar também

    os

    deslocamentos impostos

    à

    es t ru tura

    i sos tá t i ca

    básica.

    Na f ig . 4.34.b

    es tá

    esquematizado o diagrama de

    Mr,

    devido ao recalque.

    3 292

    o

    1

    1b1

    Fig

    . 4 .

    34

    -

    Montagem

    de

    resul tados

    4. 3. 2.

    3.

    Resolver o

    pór t i co

    para e fe i t o de variação de

    temperatura

    Nos

    pórticos, diferentemente

    do

    caso

    das vigas , não

    144

    a diferença

    de tempera tura de

    uma

    face

    para

    outra

    das barras

    provoca

    f lexão;

    também

    a var iação

    uniforme

    é

    capaz disso; de

    qualquer

    forma o encaminhamento da

    solução

    é o mesmo.

    Seja , no exemplo, o

    caso

    de se computar os

    efe i tos

    de

    um aquecimento uniforme

    de

    t .t = 60°C.

    ou:

    a) Esquema de

    solução

    Consta da f ig .

    4.35.

    t t

    àt

    r)

    1

    1

    r)

    12

    1

    l

    à t

    à t

    0 )

    Fi g .

    4 .35 - Esquema c te

    so luçõo

    poro variação

    c te temperatura

    om i s so

    se tem, também:

    b) Condições

    de

    coerência

    de deslocamentos

    o

    o

    145

    +

  • 8/18/2019 Processos Gerais Da Hiperestática Clássica - Cap IV Parte 1d

    11/17

    ô

    +Fô +Fô

    o

    10 1

    11

    2 12

    ô +Fô +Fô

    20 1 21 2 22

    o

    c)

    Cálculo

    de deslocamentos

    Os dos problemas 1) e 2) j á foram

    calculados

    no

    item

    4 .3 .2 .2 e valem, em unidades

    coerentes

    com

    t f

    e m:

    E I ô

    e e 11

    2,200

    E I 6

    e e 22

    1,922

    E I

    6

    (_  e 12

    E I ô

    e t.·

    21

    -0 ,567

    Resta,

    então,

    calcu lar os

    ô , do problema O).

    º

    No es tado

    de

    deslocamentos

    correspondente

    ao problema

    O ) ,

    sendo

    uniforme a var iação

    de

    temperatura ao

    longo da

    a l tu ra das

    bar ra s ,

    tem-se, num

    elemento de barra de

    comprimento ds, uma única

    deformação:

    du

    a . t i t .ds

    o

    o

    es tado

    de forças convenierrte é o própr io

    problema

    (

    j , só

    que

    agora interessam os esforços ax ia i s N

    1

    : esses

    esforços

    ax ia i s

    N ,

    para

    j =

    l ; 2 , constam

    da

    f ig . 4.36.

    146

    '

    '

    ·

    ô

    Do P.T.V. :

    ô

    o

    J

    e s t

    r

    N du

    1

    o

    '

    '

    '

    '

    ..<

    ...<

    ó

    ó

    F 19 4

    36

    Esforços

    ax

    i

    ais

    J

    f :   tf

    N . a . t i t .ds

    l

    0,200

    '

    '

    ..<

    ó

    Sendo a e tit constantes

    constante

    por barra :

    para a es t ru tu ra e

    sendo

    N

    ô

    Jo

    donde:

    ô

    10

    a.t i t

    [ N

    li

    1

    10

    -

    5

    60 0+0,12

    5 . 5 ,0 -0 ,1 2 5 .5 ,0 ) o

    10 -

    5

    . 6 0 0 , 2 0 0 . 8 , 0 - 0 , 1 2 5 . 5 , 0 + 0 , 1 2 5 . 5 , 0 )

    0,000960

    Para t e r

    todos os deslocamentos

    multiplicados

    por Ecic:

    E I ô

    e e 10

    o

    E I ô

    e e 20

    2100.10000.10-

    4

    . 0 ,000960 2,016

    Observe-se que

    o

    cá lcu lo dos ô foi f e i t o

    de

    maneira

    a

    j o

    mais geral possível , prevendo um t ra tamento semelhante em

    si tuações mais complicadas;

    no

    exemplo, com geometr ia

    147

  • 8/18/2019 Processos Gerais Da Hiperestática Clássica - Cap IV Parte 1d

    12/17

    elementar se

    obte r ia esses

    deslocamentos

    de modo muito mais

    s imples .

    d Solução

    do

    s is tema de

    equações

    Multip licando as equações

    por I I e subs t i tu indo:

    {

    o

    2,200

    F

    0,567

    F

    o

    l 2

    2,016

    -

    0,567

    F

    1,922

    F

    o

    l

    2

    donde:

    {

    -0,293

    t m

    l

    f

    F

    -1,135

    t m

    2 f

    e

    Montagem

    de

    re su l t ados

    Tendo

    F

    1

    e F

    2

    ,

    o

    problema

    cons i s t e

    agora

    m resolver

    a

    es t ru tura

    i sos tá t i ca

    da

    f ig .

    4.37.a;

    é in te re ssan te observar

    que

    no

    cá lcu lo

    de

    deslocamentos não se

    pode

    esquecer das

    deformações axia is du

    0

    ,

    provocadas

    pe la

    variação

    de

    temperatura;

    essas

    não são desprezíveis como as provocadas

    por esforço

    áx ia l .

    Na

    f ig . 4.37 .b

    es tá

    esquematizado

    o

    diagrama de Mr

    1,135

    0.293

    _._,

    lo

    l

    Fig 4 37 Montagem de resul tados poro vor ioçõo de temperatura

    148

    4.3.3. Exemplo

    2

    Determinar os diagramas de esforços internos e também

    o

    deslocamento

    horizontal

    do

    ponto 4 para o pór t i co com

    bar ras de mesma seção

    t ransversal

    da f ig .

    4.38.

    5

    3m

    4m 4m

    4m

    E I 3

    0 0 0

    t

    f

    m

    2

    4

    6

    E

    N

    E

    V

    Fig

    4 36 Exemplo 2 _ s t ru tu ro e carregamento

    a

    Determinação do grau de hipe res t a t i c idade

    É

    imediato , no caso:

    e 1 b 3c 3 b 6

    sobram 3

    n

    b

    Esquema

    de

    solução

    h 3

    Recaindo

    numa

    es t ru tura bás ica t r i a r t i cu l ad a esse

    esquema de

    solução es tá esquematizado

    na f ig .

    4.39.

    149

  • 8/18/2019 Processos Gerais Da Hiperestática Clássica - Cap IV Parte 1d

    13/17

    rT l rI n l

    EUII:I 1

    ITD

    l

    111

    121

    F19 4 39 -

    Esquema

    de soluc;õo

    poro

    o Exemplo 2

    Com esse

    esquema,

    formalmente se

    tem:

    c)

    Condições de co erên c ia de

    deslocamentos

    ci

    o ci

    + Fc i + Fc i + Fc i

    l r

    10

    1 11 2 12 3 13

    ci

    o

    2r

    c i o

    ci

    + F . S + F . S + F . S

    3r

    30

    1

    31

    2

    32

    3

    33

    d) Cálculo de

    deslocamentos

    No

    cá lcu lo

    de

    .SJk' tem-se :

    es tado de deslocamentos

    es tado

    de

    forças

    Do

    P.T .V . :

    150

    prpblema (k)

    problema

    ( j )

    01

    131

    +

    l

    1

    s

    Jk

    J

    st

    .

    Sendo EI constante para a es t ru tura :

    E H

    Jk

    MM ds

    J

    k

    Os

    momentos f l e t o r e s M

     

    e

    Mk

    constam

    da

    f ig . 4.40.

    l,000

    o

    -

    o 750

    Fi g . 4 .4 - Momentos f le tores nos diversos

    problemas

    Uti l izando

    convenientemente

    a T BEL 1:

    EI.S

    10

    1

    - 4 , 0 0 . ~ . 1 0 , 5 8 2 . 0 , 8 3 3 + 1 , 0 0 ) +

    151

    0,250

    -1 .000

  • 8/18/2019 Processos Gerais Da Hiperestática Clássica - Cap IV Parte 1d

    14/17

    8,944 .-} - .15 ,08 .o ,833

    +

    e ,9 4 4 . -} - .1 8 ,0 0 .0 ,8 3 3

    +

    + 4,472. ~ . 2 , 0 0 0 , 8 3 3 + 0 , 4 1 7 ) +

    4,472 .- j - - .2 ,00 .0 ,417

    +

    + 4,472 .- j - - .15 ,88 .0 ,250 - 4,472 .- j - - .2 ,00 .0 ,250 +

    1

    +

    6 ,0 0 . -3 - .1 5 ,8 8 .0 ,2 5 0

    -4 ,646

    -4 ,o o . - j - - .1 0 ,5 e .o ,5 -8 ,9 4 4 . .15 ,08 2 .0 ,50+

    +l ,o) + 8,944. -}- .18 ,ooco,50+1,0)+4,472. ~ . 2 , 0 0 0 , 5 0 + 0 , 1 5 ) +

    + 4,472.-- j -- .2,00 0,75+1,00) - 4 , 4 7 2 . ~ . 1 5 , 8 8 1 , 0 + 2 . 0 , 7 5 ) +

    +

    4,412.-- j -- .2,00 1,oo+o,15)

    -

    6,oo .- j - - .15 ,88 .0 ,75

    -30,888

    EicS

    3

    4,oo .- j - - .10 ,58 .0 ,333 + 8,944. - -}- .15 ,08 .0 ,333 +

    8 ,9 4 4 . i .1 8 ,0 0 .0 ,3 3 3 - 4,472. ~ . 2 , o o c o , 3 3 3 + 0 , 1 6 1 ) +

    4,472 .- j - - .2 ,00 .0 ,161

    - 4 , 4 7 2 . ~ . 1 5 , 8 8 . 0 , 5 0 +

    +4,472.- j - - .2 ,00 .0 ,50 - 6,00 . .15 ,88 . 2 .0 ,50+1,00)= -37 ,828

    EicS

    =

    4 0 o ~

    l , 00

    2

    +0,833.1 ,00+0,833

    2

     

    +

    11

    1 2 1 2 1

    2502

    +

    8 , 9 4 4 . -

    3

    - . o , 833 +

    4 , 4 7 2 . -

    3

    -.

    0,2 50 + 6 oo.-

    3

    - . o ,

    5,656

    152

    1 2 1 2 . 2

    EicS =

    4

    0 0 . - - . 0 ,5 0

    + 8 , 9 4 4 . -

    3

    - 0 , 50

    +0,50.1,00+1,00

    )+

    22 , 3

    + 4,472 .- j - - .c1 ,00

    2

    +1,oo.o,15+0,15

    2

      + 6,oo .- j - - .0 ,150

    2

    =10,123

    EicS

    33

    1 2 1 2

    4 ,0 0 . -3 - .0 ,3 3 3

    +8,944. -3- .0 ,333

    +

    1

    2

    1

    2 2

    +

    4 , 4 7 2 . -

    3

    - . 0 , 5 0 + 6 0o.-

    3

    - . 1 , 0 0

    +l ,0 0 .0 ,5 0 +0 ,5 0 )

    1

    EI6 = EicS =

    4 00.-

    6

    .0 ,50 1 ,00+2.0 ,833) +

    12

    21

    +

    e ,944. - i - - .o ,833 2 .0 ,50+1,oo)

    - 4,472. - i - - .0 ,250 1 ,00+

    1

    +2.0 ,75)

    - 6,00 . - 3- . 0 , 75 .0 ,25

    2,531

    E U

    13

    1

    - 4 , 0 0 . ~ . 0 , 3 3 3 1 , 0 0 + 2 . 0 , 8 3 3 )

    +

    1 1

    8 ,9 4 4 . -3 - .0 ,3 3 3 .0 ,8 3 3 -4 ,4 7 2 . -3 - .0 ,2 5 .0 ,5 0

    +

    1

    6 , 00 , .25( 2 . o ,

    50+1,00)

    -2 ,105

    E U

    23

    1

    -4 ,0 0 . -3 - .0 ,5 0 .0 ,3 3 3 +

    1 1

    - 8 , 9 4 4 . ~ . 0 , 3 3 3 2 . 0 , 5 0 + 1 , 0 0 ) + 4 , 4 7 2 . ~ . 0 , 5 0 . l , O O +

    1

    +2.0 ,75) + 6 , 0 0 . ~ . 0 , 7 5 2 . 0 , 5 0 + 1 , 0 0 )

    1,217

    153

    4,351

  • 8/18/2019 Processos Gerais Da Hiperestática Clássica - Cap IV Parte 1d

    15/17

    e)

    Solução

    do sis tema

    Mult ipl icando as

    equações

    por EI

    e su b s t i tu in d o - se os

    valores obtidos:

    [

    donde:

    [

    - 4,646 +

    5,656

    -30,888 +

    2,531

    -37,828

    -

    2,105

    F

    3

    4,522

    t ,m

    0,634

    t ,m

    10,704

    t ,m

    F

    +

    2,531

    1

    F +

    10,123

    1

    F

    +

    1,217

    1

    f Montagem

    de

    r esu l tad o s

    F - 2,105

    F

    o

    2

    3

    F

    + 1,217

    F

    o

    2

    3

    F

    + 4,351

    z

    F

    3

    o

    Tendo

    F

    1

    ,

    F

    2

    e

    F

    3

    o

    problema

    co n s is te em r esó lv er

    a

    es t ru tura

    i s o s t á t i c a

    da

    f ig .

    4.41 .a. Os d iag ra•as de

    esforços in ternos constam das f ig . 4.41 .b , c e d .

    Para

    ca lcu la r

    o deslocamento h o r izo n ta l

    do

    ponto 4,

    c r ia - se um estado de forças

    (a) • com

    uma carga externa

    u n i t á r i a

    na direção

    e

    sentido

    desse

    deslocamento. Sendo

    a

    es t ru tura h ipe res t á t i ca ex i s t i r i am i n f i n i t a s di s t r ibu ições

    de

    esforços in ternos, em p a r t i c u l a r de momentos

    f le to re s

    M ,

    154

    10,704 11 m

    M,

    4,52211

    m

    lf

    m

    1

    o)

    4,52

    -

    1 b)

    7,512

    3,647

    3,647

    1b

    t

    Fio

    . 4 .

    41

    - Montooem de resultados

    em e q u i l í b r i o com

    essa

    carga

    externa uni t á r i a ;

    com qualquer

    d e las se

    obtem

    o mesmo valor para o

    deslocamento.

    Uma

    p o ss ib i l id ad e , d escar táv e l de imediato

    pela

    dif icu ldade

    i n t r ínseca

    da solução, se r ia

    r eso lv er a es t ru tura

    h ipe res t á t i ca outra vez, impondo as condições de

    coerênc ia

    de deslocamentos ; outra

    se r ia

    ob t ida carregando a es t ru tura

    b ás ica

    i sos tá t ica da

    f ig . 4.41 .a,

    conforme

    f i g . 4.42 .a,

    obtendo

    o diagrama de Na da f ig . 4.42 .b ,

    i s so

    em coerênc ia

    com

    a af i rmação de que o p r o l e m ~ i s o s t á t i c o

    expresso

    na

    f i g . 4 .4 1 . a

    é

    id ên t ico ao problema rea l h ipe res t á t i co ; outra

    p o ss ib i l id ad e

    se r ia

    car r eg ar com a carga

    u n i t á r i a

    qualquer

    o u t r a es t ru tura

    i sos tá t ica

    obt ida da rea l pela re t i rada de

    vínculos , por

    exemplo

    a es t ru tura da f ig . 4.42 .c com a qual

    se

    obtem

    a

    di s t r ibu ição extremamente s imples de Mª da f ig .

    4.42 .d

    155

  • 8/18/2019 Processos Gerais Da Hiperestática Clássica - Cap IV Parte 1d

    16/17

    3 0

    l

    -

    1

    bl

    1

    -

    lc

    1

    Fi 9 . 4

    42

    - Estados de forças

    la

    1 interessantes

    Com

    qualquer dos es tad o s de fo r ças a ) e o estado d•

    deslocamentos

    r ) ,

    tem-se ,

    do

    P.T.V.:

    J

    e tr

    ou:

    EI6

    H

    o

    M

    M r ds

    EI

    M M

    ds

    a r

    Adotando o estado

    de

    fo r ças (a)

    da

    f ig . 4.42 .a , com os

    momentos f l e t o r e s

    da

    f ig . 4.42 .b , tem-se , com o uso

    conveniente da TABELA 1:

    156

    EU

    H

    1 1

    = - 4 , 0 . ~ 6 - . 2 , 0 2 . 1 0 , 0 6 - 4 , 5 2 ) - 8 , 9 4 4 . ~ 3 - . 2 , 0 . 1 4 , 5 6 +

    1 1

    8 , 9 4 4 . ~

    - . 2 , 0 . 1 8 , 0 + 4 , 4 7 2 . ~

    - . 2 , 0 . ~ , 0 + l , O )

    1 1

    4 , 4 7 2 . ~ - . 2 , o . 1 , o 4 , 4 7 2 . ~ . 3 , 0 - o , 6 3 + 2 . 1 1 , 1 8 )

    1 1

    4 , 4 7 2 . ~ 3 - . 3 , 0 . 2 , 0

    6 , 0 . ~ . 3 , 0 2 1 1 , 1 8 - 1 0 , 7 0 )

    e portanto:

    59,4

    3000

    0,0198 m

    59;4

    Adotando agora como es tado de forças (a)

    o

    da f ig .

    4.42 .c , com os momentos f le to re s da f i g .

    4.42 .d ,

    tem-se ,

    também

    com

    o uso conveniente da TABELA 1 :

    EU

    H4

    e portanto:

    1

    6 , 0 . ~ . 6 , 0 - 1 1 , 1 8 + 2 . 1 0 , 7 0 )

    8

    8

    0,0204 m

    61,3

    A

    ménos

    de

    imprecisão devida á

    d i f e r en ça

    no número de

    operações

    numéricas efe tu ad as ,

    ambos

    os

    resul tados

    são

    i dênt i cos .

    4 .4 . O PROCESSO

    DOS

    ESFORÇOS APLICADO A GREIJIAS

    4.4 .1 .

    Deta lhes ca rac te r í s t icos

    das g re lh as

    Uma g re lh a

    é def in ida

    como

    uma es t ru tura

    plana, com

    cargas normais ao seu plano, com vinculações

    que não

    introduzam so l ic i tações no plano, e com

    elementos l i nea res

    s imétr icos em

    r e lação

    a planos

    que

    os

    contenham

    e

    sejam

    157

  • 8/18/2019 Processos Gerais Da Hiperestática Clássica - Cap IV Parte 1d

    17/17

    Fig

    4 115 Esforços f inois pedidos

    f ig .

    266

    C PfTULO V

    O

    PROCESSO DOS

    DESLOC MENTOS

    5.1. CONSIDER ÇÕES GER IS

    O

    prqcesso

    dos deslocamentos

    é

    de

    cer ta

    forma

    dual do

    processo

    dos

    esforços; toda a l inha de raciocínio é

    mantida

    se se t rocar

    esforços

    por deslocamentos coerência

    de

    deslocamentos por coerência

    de esforços

    r e t i r ada

    de

    vínculos

    por introdução de

    vínculos

    es t ru tu ra básica

    estat icamente

    determinada

    por

    es t ru tu ra

    básica

    geometr icamente determinada e assim sucessivamente.

    A idéia essencia l para resolver uma es t ru tu ra

    h iperes tá t ica

    é a de

    adicionar

    vínculos para r eca i r numa

    es t ru tu ra básica

    conhecida

    mais ve7.es hiperes tá t ica

    mas

    mais s imples ; nesta al tu ra dos acontecimentos i s so s e r i a

    didaticamente viável

    que o

    processo

    dos

    esforços permite

    a solução de

    es t ru tu ras h ipe res t á t i cas

    que possam s e r v i r

    como

    es t ru tu ras básicas no

    processo dos deslocamentos. Como

    nesse

    caso são adicionados vínculos ou anulados

    deslocamentos o processo f i ca mais f lex ível por

    se

    poder

    t r aba lha r não com u número f ixo de

    incógni tas

    mas com u

    número mínimo de

    incógni tas;

    não

    ex is te

    o

    r i sco

    ine r en te ao

    processo dos

    esforços

    de a

    es t ru tu ra

    resu l tar hipos t á t i ca ;

    a

    única

    impl icação de se int roduzir u vínculo a mais é de

    se t e r urna incógni ta a mais no

    problema.

    267