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, -' -' PROCURADORIA-GERAL DO DISTRITO FEDERAL PROCURADORIA ESPECIAL DA ATIVIDADE CONSULTIVA PRCON -Y1iE PGDF PARECER N° J b~ /2016 - PRCON/PGDF PROCESSO N° 0040-000010/2016 INTERESSADA: Secretaria de Estado de Fazenda do Distrilo Federal ASSUNTO: Interpretação da expressão "agente econômico" constante do art. 173 da LODF - Exigência de certidões de regularidade fiscal de entes estrangeiros DIREITO ECONÕMICO - REGULARIDADE FISCAL - ALCANCE DA EXPRESSÃO "AGENTE ECONÕMICO" CONTIDA NO ART. 173 DA LEI ORGÃNICA DO DISTRITO FEDERAL MISSÕES DIPLOMÁTICAS. REPRESENTAÇÕES CONSULARES E REPRESENTAÇÕES DE ORGANISMOS INTERNACIONAIS EXIG~NCIA DE CERTIDÕES EM DETERMINADOS CASOS. 1. A expressão "agenle econômico" situada no art. 173 da LODF engloba pessoas flsicas ou jurldicas que pretendam celebrar contratos ou termos de qualquer natureza com a administração direta ou indireta do Distrito Federal, ou que almejem gozar beneficios ou incentivos fiscais ou creditícios previstos na legislação distrital. 2. Do art. 173 da LODF não decorre a exigência de certidões de regularidade fiscal de missões diplomáticas, repartições consulares e representações de organismos internacionais, para o fim de gozarem das isenções previstas em convenções internacionais. 3. Todavia, para contratações com o poder público distrital e para a fruição de benefícios ou incentivos fiscais ou creditfcios instituídos originariamente pela legislação distrital - não previstos no campo de isenção das convenções internacionais -, é lícita a exigência de certidões de regularidade de missões diplomáticas, repartições consulares e representações de organismos internacionais. Precedentes: Pareceres nOs161/2010-PROFIS e 8.439/2004-PROFIS. 1. RELATÓRIO Trata-se de processo em que a Secretaria de Estado de Fazenda consulta esta Casa acerca do alcance jurídico da expressão "agente econômico" hospedada no art. 173 da Lei Orgânica do Distrito Federal (LODF) e sobre a necessidade de se exigir, em alguns casos, a prova de regularidade fiscal de missões diplomáticas, repartições consulares e representações de organismos ~ internacionais. JJ. , I r~D 000 DID/wlb /""',

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PARECER N° Jb~ /2016 - PRCON/PGDFPROCESSO N° 0040-000010/2016INTERESSADA: Secretaria de Estado de Fazenda do Distrilo FederalASSUNTO: Interpretação da expressão "agente econômico" constante do art. 173da LODF - Exigência de certidões de regularidade fiscal de entes estrangeiros

DIREITO ECONÕMICO - REGULARIDADE FISCAL - ALCANCE DAEXPRESSÃO "AGENTE ECONÕMICO" CONTIDA NO ART. 173 DALEI ORGÃNICA DO DISTRITO FEDERAL MISSÕESDIPLOMÁTICAS. REPRESENTAÇÕES CONSULARES EREPRESENTAÇÕES DE ORGANISMOS INTERNACIONAISEXIG~NCIA DE CERTIDÕES EM DETERMINADOS CASOS.

1. A expressão "agenle econômico" situada no art. 173 da LODFengloba pessoas flsicas ou jurldicas que pretendam celebrar contratosou termos de qualquer natureza com a administração direta ou indiretado Distrito Federal, ou que almejem gozar beneficios ou incentivosfiscais ou creditícios previstos na legislação distrital.

2. Do art. 173 da LODF não decorre a exigência de certidões deregularidade fiscal de missões diplomáticas, repartições consulares erepresentações de organismos internacionais, para o fim de gozaremdas isenções previstas em convenções internacionais.

3. Todavia, para contratações com o poder público distrital e para afruição de benefícios ou incentivos fiscais ou creditfcios instituídosoriginariamente pela legislação distrital - não previstos no campo deisenção das convenções internacionais -, é lícita a exigência decertidões de regularidade de missões diplomáticas, repartiçõesconsulares e representações de organismos internacionais.Precedentes: Pareceres nOs161/2010-PROFIS e 8.439/2004-PROFIS.

1. RELATÓRIO

Trata-se de processo em que a Secretaria de Estado de Fazendaconsulta esta Casa acerca do alcance jurídico da expressão "agente econômico"

hospedada no art. 173 da Lei Orgânica do Distrito Federal (LODF) e sobre anecessidade de se exigir, em alguns casos, a prova de regularidade fiscal de

missões diplomáticas, repartições consulares e representações de organismos ~

internacionais.

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A Assessoria Jurídico-Legislativa da Secretaria de Estado de Fazenda

(AJUSEF), por meio do Despacho n° 12/2016, de 27/01/2016, acostado às fls. 18-

20, formulou os seguintes quesitos de consulta:

a) O termo "agente econômico" previsto no art. 173 da LO DF equivale àexpressão "pessoa jurídica" contida no § 3° do art. 195 da Constituição daRepública?

b) Na hipótese de a expressão "agente econômico" não se limitar às pessoasjurídicas em sentido estrito, qual seriam os parâmetros para se identificarquais pessoas naturais seriam alcançadas pelo termo?

c) Por força do art. 173 da LODF, as Missões Diplomáticas e as RepartiçõesConsulares que estiverem inscritas na Dívida Ativa do Distrito Federal ouinadimplentes com o Sistema de Seguridade Social não poderão sebeneficiar dos privilégios e imunidades de natureza tributária previstos naconvenção de Viena sobre Relações Diplomáticas e Consulares(internalizadas no Brasil por meio dos Decretos n° 56.435/1965 e n°61.07811967)7

A fi. 21, o Secretário de Estado de Fazenda fonmulou a consulta ora

respondida, endossando os questionamentos formulados pela AJUSEF e informou

que pretende submeter o presente opinativo ao Governador para que produza efeito

normativo.

É o relalório.

2_ FUNDAMENTAÇÃO

A Constituição Federal de 1988, no art. 195, § 3°, dispõe que:

Art. 195. [...]§ 3° A pessoa jurídica em débito com o sistema da seguridade social,como estabelecido em lei, não poderá contratar com o Poder Públiconem dele receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios.

Essa norma, a despeito de ter estar inserta na Constituição, não limitou

a edição de regras infraconstitucionais no mesmo diapasão (inclusive com maior

alcance), com o escopo de garantir a eficácia de outros preceitos constitucionais,

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como o art. 37, XXI, da CF, que impõe a isonomia no processo licitatório. Nesse

contexto, foram várias as iniciativas do legislador de impedir que que a

administração pública celebre contrato com pessoas que não têm o hábito de honrar

suas obrigações, estejam em situação de fragilidade financeira ou se valham da

inadimplência para aumentar a competitividade dentro de processos licitatórios.

Por essa razão, há inúmeras normas em nível legal, como, por

exemplo, na Lei de Licitações (Lei n° 8.666/93), fixando condições de regularidade

para a contratação com o poder público. O referido diploma, em seus arts. 27, IV, e

29, prevê que:

Art. 27. Para a habãitação nas licitações exigir-se-á dosinteressados, exclusivamente, documentação relativa a:

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IV - regularidade fiscal e trabalhista.

(...)Art. 29. A documentação relativa à regularidade fiscal, conforme ocaso, consistirá em:

I - prova de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou noCadastro Geral de Contribuintes (CGC);II - prova de inscrição no cadastro de contribuintes estadual oumunicipal, se houver, relativo ao domicílio ou sede do licitante,pertinente ao seu ramo de atividade e compatfvel com o objetocontratual;11I- prova de regularidade para com a Fazenda Federal, Estadual eMunicipal do domicilio ou sede do licitante, ou outra equivalente, naforma da lei;IV - prova de regularidade relativa à Seguridade Social,demonstrando situação regular no cumprimento dos encargos sociaisinstituídos por lei.IV - prova de regularidade relativa à Seguridade Social e ao Fundode Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), demonstrando situaçãoregular no cumprimento dos encargos sociais instituídos por lei.

A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça destaca a existência

de alguns outros diplomas legais prevendo obrigações de regularidade fiscal como tpremissa de contratação com o poder público, a conferir:

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NOCI.'=-'_-_-..._,ADMINISTRATIVO. RECURSO ORDINARIO EM MANDADO DESEGURANÇA. CELEBRAÇAo DE CONV~NIOS COM O SUS.EXIGI":NCIA DE CERTIDCES NEGATIVAS DE DÉBITOS FISCAIS.LEGALIDADE.1. A Constituição da República, no § 3° de seu art. 195, dispõeque a pessoa jurídica em débito com o sistema da seguridadesocial, como estabelecido em lei, não poderá contratar com oPoder Público nem dele receber beneficios ou incentivos fiscaisou creditícios. Em tennos semelhantes, o CTN, em seu art. 193,já previa o seguinte: "Salvo quando expressamente autorizadopor lei, nenhum departamento da administração pública daUnião, dos Estados, do Distrito Federal, ou dos Municípios, ousua autarquia, celebrará contrato ou aceitará proposta emconcorrência pública sem que o contratante ou proponente façaprova da quitação de todos os tributos devidos à FazendaPública interessada, relativos à atividade em cujo exercíciocontrata ou concorre". De acordo com o art. 47, I, a, da Lei n.8.212/91, que dispõe sobre a seguridade social, é exigida, daempresa, Certidão Negativa de Débito-CND, fornecida peloórgão competente, na contratação com o Poder Público e norecebimento de beneficios ou incentivo fiscal ou crediticioconcedido por ele. Também a Lei n. 8.666/93, que institui normaspara licitações e contratos com a Administraçio Pública, em seuart. 27, IV, estabelece que, para a habilitação nas licitações,exigir-se-á dos interessados documentação relativa aregularidade fiscal. A documentação relativa à regularidade fiscal,conforme o caso, consistirá em prova de regularidade para com aFazenda Federal, Estadual e Municipal do domicílio ou sede dolicitante, ou outra equivalente, na forma da lei, bem como em provade regularidade relativa à Seguridade Social e ao Fundo de Garantiapor Tempo de Serviço (FGTS), demonstrando situação regular nocumprimento dos encargos sociais instituídos por lei (art. 29, 11Ie IV,da Lei 8.666/93). As disposições da Lei n. 8.666/93 aplicam-se, noque couber, aos convênios, acordos, ajustes e outros instrumentoscongêneres celebrados por órgãos e entidades da Administração(art. 116).I··.J

4. Recurso ordinário não provido. (ST J, RMS 32.427/ES, RelatorMinislro MAURO CAMPBELL MARQUES, Segunda Turma, julgadoem 09/11/2010, Dje de 19/11/2010)

RECURSO ESPECIAL. PREQUESTIONAMENTO. AUSIONCIA.SÚMULA 211/STJ. REVISAo. FATOS. SÚMULA 07/STJ.LlCITAÇAo. HABILlTAÇAo. PREGA0. PROVA. REGULARIDADEFISCAL. PREVID~NCIA SOCIAL. EDITAL. RIGORISMO FORMAL.DESPROPORCIONALIDADE. INTERPRETAÇAo TELEOLÓGICA.PROPOSTA MAIS VANTAJOSA.

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[...]4. A prova de regularidade fiscal, perante a Previdência Social,exigida para a contratação administrativa do particular, segundoos artigos 195, § 3°, da CF, 4°, da Lei n.o 10.520/2002, e 3°, 27,inciso IV, e 29, inciso IV, da Lei n.O 8.666/93, deve serinterpretada teleologicamente, a fim de garantir o equilíbriofinanceiro da seguridade social e evitar a contratação depessoas inidôneas, que possam tornar~se inaptaseconomicamente para os encargos contratuais, à vista dasdívidas fiscais não pagas, resguardando-se, outrossim, aisonomia no procedimento licitatório, ao expurgar concorrentesque tendem a apresentar custos mais reduzidos, justamentedevido ao fato de não honrar com suas obrigações.5. A falta de apenas uma, dentre 578 certidões de regularidade fiscalperante a Previdência, não é fato bastante para macular a recorridacomo particular inidôneo ao cumprimento do contrato, principalmentequando se comprova que a certidão faltante já existia na época dafase de habilitação, não tendo sido criada extemporaneamente, p6s-certame, conforme provado nas instâncias ordinárias.6. O Superior Tribunal de Justiça tem entendimento jurisprudencialsobre a necessidade de se temperar o rigorismo formal de algumasexigências do edital licitat6rio, a fim de manter o caráter competitivodo certame, selecionando-se a proposta mais vantajosa àAdministração Pública, caso não se verifique a violação substancialaos demais principios informadores deste procedimento.Precedentes.7. Recurso especial conhecido parcialmente e, nesta parte, nãoprovido. (STJ, REsp 997259/RS, Relator Ministro Castro Meira,Segunda Turma, julgado em 17/08/2010, Dje de 25/10/2010)

Também na legislação do Distrito Federal há algumas normas dessa

espécie, editadas com o fito de impedir que o ente público contrate com quem esteja

em situação de inadimplência, como, por exemplo, estas:

- o art. 67 do Código Tributário do Distrito Federal" que proibe os inadimplentes de

participarem de licitações, assinarem contratos ou termos de qualquer espécie ou

I Art. 67 - o contribuinte em débito de tributo ou multa não poderá: I - participar de processo Iicitatóriopromovido por órgãos ou entidades da Administração do Distrito Federal; 11 - celebrar contratos ou termos dequalquer natureza ou transacionar, a qualquer título, com órgãos ou entidades da Administração do DistritoFederal; III - receber qualquer quantia ou crédito de órgãos ou entidades da Administração do Distrito Federal.Parágrafo único - O disposto neste artigo não se aplica se o débito estiver sendo objeto de recurso administrativosobre o qual não tiver sido proferida decisão definitiva.

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receber quantias ou crédito de qualquer natureza com o Distrito Federal e órqãos de

sua adrnlnistraçac indireta;

- o art. 63, §1', do Decreto n' 32.59812010', que veda o recebimento, por

contratados inadimplentes, de valores contratuais devidos por entes distritais;

- art. 6' da Lei n' 3.19612003, que instituiu o PRÓ-DF li' e proibe o gozo de

beneficios fixados no âmbito daquele programa a quem não esteja em dia com suas

obrigações perante o DF; e

- art. 5', §4', da Lei do Programa Nota Legal', que impede o gozo de abatimento de

IPVA ou IPTU atrelados a bens sobre os quais pesem débitos perante o fisco.

Enfim, como se vê, o ordenamento distrital abriga também um

subsistema de normas jurídicas voltadas a impedir que o Distrito Federal contrate,

pactue, faça pagamento ou conceda beneficios a quem esteja inadimplente com

suas obrigações tributárias ou não tributárias.

2 Art. 63. O pagamento de despesa somente será efetivado após sua regular liquidação e emissão de Previsão dePagamento - PP, observado o prazo de 3 (três) dias úteis antes da data do vencimento da obrigação, contado odia da emissão, e será centralizado no órgão central de administração financeira para a Administração Direta. §loFica vedada a emissão de Previsão de Pagamento - PP e de Ordem Bancária - OB, quando verificado que ofornecedor ou contratante do serviço ou obra é devedor da Fazenda Pública do Distrito Federal, do InstitutoNacional de Seguridade Social - INSS, do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS e da FazendaPública Federal.3 Art. 60 Os beneficios previstos nesta Lei se aplicam à pessoa jurídica ou à firma individual que: C..) TI - nãotenha débito inscrito na Divida Ativa do Distrito Federal; IlI- não participe de empresa inscrita na Divida Ativado Distrito Federal ou que tenha ou venha a ter a inscrição cadastral cancelada (ou suspensa); IV - estejaadimplente com suas obrigações tributárias; V-esteja em dia com o sistema de seguridade social, de acordo comque estabelece o § 30 do art. 195 da Constituição Federal e com o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço-FGTS; VI- esteja adimplente com as suas obrigações com a Companhia Imobiliária de Brasflia - TERRACAP;VII - que apresente certidão especial de regularidade fiscal expedido pelo órgão fazendário do Distrito Federal;VlII- comprovar, mediante declaração formal, que seus sócios não estejam respondendo por crimes previstos nasLeis n° 1.521, de 26 de dezembro de 1951, 7.492, de 16 de junho de 1986, 8.137, de 27 de dezembro de 1990,9.605, de 12 de fevereiro de 1.998 e 9.613, de 3 de março de 1998.4 Art. 5Q OS créditos a que se refere esta Lei poderão ser utilizados como abatimento do valor do débito do ~Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU e do Imposto sobre a Propriedade de veículosAutomotores - IPVA. C..) § 40 Não serão objeto de abatimento o IPTU ou o IPVA relativos a imóvel ou veiculoreferente ao qual exista débito vencido. .J'Y 6

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Nesse contexto, uma das mais relevantes normas distritais éprecisamente aquela destacada na consulta, qual seja o art. 173 da LODF. quepreceitua o seguinte:

Art. 173.O agenteeconômicoinscritona divida ativa junto ao fiscodo Distrito Federal, ou em débito com o sistema de seguridade socialconforme estabelecido em lei, não poderá contratar com o PoderPúblico nem dele receber beneficios ou incentivos fiscais oucreditícios.

Nota-se, de plano, que a LODF utiliza a expressão "agente econômico"em vez de "pessoa jurídica". E o faz com todo o acerto, pois é cediço que a

administração pública não se limita a contratar com - ou a conceder beneficios a -pessoas jurídicas. Também pessoas naturais podem pactuar com a Administração,dai o conceito mais amplo de "contratado", usado no art. 6° da Lei de Licitações:

Art. 6º, Para os fins desta Lei, considera-se:[...]XV - Contratado - a pessoa física ou jurídica signatária de contratocom a Administração Pública;

Por isso, não é correto interpretar o art. 173 da LODF de forma arestringir a expressão "agente econômico" a pessoas jurídicas, devendo-secompreenderque ali estão abrangidastodas as pessoas que, por suas ações oudecisões, influam de algum modo na economia, calhando à fiveleta a lição doeconomista e professor lusitano PAULO NUNES':

Um agente económico é um Indivíduo, conjunto de individuos,instituição ou conjunto de Instituições que, através das suasdecisões e acções. tomadas racionalmente, influenciam de algumafonna a economia. Tradicionalmente são considerados como agenteseconómicos os seguintes:

~ NUNES, Paulo. Conceito de agente economrco. DisponívelnemprJeconomialagenteeconoinico.htm Acesso em: 23 fev 2016.

em: http://www.knoow.netlcienceco

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Famílias - Conjunto dos indivíduos que tomam decisões sobre oconsumo de bens (enquanto consumidores) e a oferta de trabalho(enquanto trabalhadores);

Empresas Tomam decisões sobre o investimento emequipamentos e outros meios de produção, sobre a produção debens intermédios e de bens de consumo e sobre a procura detrabalho e de outros factares produtivos necessários à produção;

Estado - Autoridade que toma decisões de consumo, deinvestimento e de política econ6mica, incluindo a política orçamentale fiscal e a política monetária;

Exterior - Representa todos os agentes externos à economia emquestão e que toma decisões sobre todas as questões anteriores,excepto decisões sobre política económica.

Na mesma linha, FRANCISCO DOS SANTOS AMARAL NETO' pontuaque:

A liberdade de iniciativa econômica é um quid pluris. Não se reduzà soma de outras liberdades, não se exaure no exercício do direitode propriedade e do da liberdade contratual. É um poder deutilização de faculdades jurídicas, reconhecido tanto à pessoanatural quanto à lurídica e, neste caso, manifesta-se principalmentena atividade coletiva da empresa, de acordo com o tipo societárioescolhido.

Portanto, no contexto do art. 173 da LODF, agente econômico é apessoa física ou jurldica que, por meio do trabalho elou da livre iniciativa (art. 170,parágrafo único, da Constituição Federal)', influa, em maior ou menor grau, na

6 AMARAL NETO, Francisco dos Santos. A liberdade de iniciativa econômica - fundamento, natureza egarantia constitucional. Revista dos Tribunais Online. Disponfvel em:<http://www.revistadostribunais.com.br/maf7app/widgetshomepagellatestupdatesJdocurnent? &src=rl&srguid=iOad6007900000 I 52fe7e 1f4b28bb4fOf&docguid=128791960682111e 181fe000085592b66&hitguid=I287919606821Ile 181fe000085592b66&spos=57&epos=57&td="893&context= 115&startChunk= 1&endChunk=l >. Acesso em19 fev. 2016.7 Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fimassegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes principias:

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economia. Assim, a norma alcança quem exerce profissão, sob regime de emprego

ou não, na esfera pública ou privada, bem como quem concretiza a livre iniciativa em

suas mais variadas vertentes, como, por exemplo, exercendo o direito de

propriedade (usando, gozando, fruindo e dispondo, com celebração dos contratos

cabiveis); usando a propriedade alheia na forma da lei (cedentes, cessionários,

locadores, locatários, mutuantes, mutuários, etc.); empreendendo e concorrendo em

qualquer mercado; consumindo ou fornecendo serviços ou produtos (contratantes e

contratados), tanto na esfera privada quanto na pública, etc ..

Logo, a expressão "agente econômico", situada no art. 173 da LODF,

engloba a pessoa jurídica ou física que pretenda celebrar contrato (e pactos em

geral, mesmo inominados, que criem obrigações) com o Distrito Federal ou entes de

sua administração indireta para desempenhar atividades de fornecimento de

produtos e/ou serviços, ou que almeje gozar benefícios ou incentivos fiscais ou

crediticios instituídos em seu favor na legislaçao distrital.

Ou seja, a resposta ao primeiro quesito de consulta é negativa e os

fundamentos acima já englobam também a resposta ao segundo quesito

•••

o último quesito da consulta põe em dúvida a necessidade de se

exigirem certidões de regularidade (negativa ou positiva com efeito de negativa de

débitos) de missões diplomáticas e repartições consulares, ou representações de

organismos internacionais, matéria ainda não totalmente equacionada nesta Casa, a

desperto da existência dos Pareceres nOs161/2010-PROFIS e 8.439/2004-PROFIS,

assim ementados:

(....) Parágrafo único. É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica,independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei.

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EMBAIXADAS. IMUNIDADE TRIBUTÁRIA RELATIVA.POSSIBILIDADE DE OBTENÇÃO DE CERTIDÓES NEGATIVAS DEDÉBITOS TRIBUTÁRIOS E DIvIDA ATIVA.

1 - De acordo com a Convenção de Viena de 1961 sobre RelaçõesDiplomáticas, e conforme jurisprudência do STJ, a imunidadetributária das Embaixadas não é absoluta;

2- Ademais, tendo em conta que essas pessoas jurídicas estãosujeitas à inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas-CNPJ, a obtenção de certidões que comprovem a regularidade paracom a Fazenda Pública é materialmente possivel, o que, em certoscasos, pode até ser concretizado via internet; (Parecer nO 161/2010-PROFIS, Procurador Julio Cesar Moreira Barbosa)

As Embaixadas e os Agentes Diplomáticos estrangeiros, emquestões de Direto Público, gozam de imunidade de jurisdiçãoprevista na Convenção de Viena de 1961 sobre relaçõesdiplomáticas. A Administração Pública pode inscrever em DívidaAtiva multa por infração a Código de Obras e que lhes tenhaaplicado, mas essa inscrição não torna possível cobrança judicial, emrazão principalmente da imunidade de execução, de acordo com ajurisprudência do Supremo Tribunal Federal, nessa parte inalteradamesmo na vigência da Constituição Federal de 1988. (Parecer nO8.439/2004-PROFIS/PGDF.Procurador Carlos AugustoFigueiredo Salazar)

Em direito internacional público. é lugar comum o conceito de

imunidade de jurisdição. que é a impossibilidade de estados estrangeiros e

organizaçOes internacionais (incluindo seus órgãos diplomáticos e de representação)

serem julgados por outros Estados contra a sua vontades. Ocorre que as

convenções que positivaram essa imunidade acabaram estendendo suas normas a

outras matérias, entre elas as isenções tributárias.

A Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas de 1961.

promulgada pelo Decreto n° 56.435 de 1965. dispõe. em seu art. 23 que:

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• PORTELA, Paulo Henrique Gonçalves. Direito internacional público e privado. Salvador: Juspodivrn, 2010, p.166.

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~PGDFArtigo 23

1. O Estado acreditante e o Chefe da Missão estão Isentos de todos08 Impostos e taxas, nacionais, regionais ou municipais, sObreos locais da Missão de que sejam proprietários ou inquilinos,excetuados os que representem o pagamento de serviçosespeclficos que lhes sejam prestados.

2. A isenção fiscal a que se refere êste artigo não se aplica aosimpostos e taxas cujo pagamento, na conformidade da legislação doEstado acreditado, incumbir as pessoas que contratem com o Estadoacreditante ou com o Chefe da Missão.

Por sua vez, a Convenção de Viena sobre Relações Consulares de

1963, promulgada pelo Decreto n° 61.078 de 1967, prescreve, em seus arts. 32' e

50', que:

ARTIGO 32'

Isenção fiscal dos locais consulares

1. Os locais consulares e a residência do chefe da repartiçãoconsular de carreira de que fOr proprietário o Estado que envia oupessoa que atue em seu nome, estarão isentos de quaisquerimpostos e taxas nacionais, regionais e municipais, excetuadasas taxas cobradas em pagamento de serviços especificas prestados.

2. A isenção fiscal prevista no parágrafo 1 do presente artigo não seaplica aos mesmos impostos e taxas que, de acôrdo com as leis eregulamentos do Estado receptor, devam ser pagos pela pessoa quecontratou com o Estado que envia ou com a pessoa que atue em seunome.

(...)

Art. 50.Isenção de impostos e de inspeção Alfandegária1. O Estado receptor, de acOrdo com as leis e regulamentos queadotar, permitirá a entrada e concederá isenção de quaisquerimpostos alfandegários, tributos e despesas conexas, comexcecão das despesas de depósito. de transporte e servicosanálogos, para:a) os artigos destinados ao uso oficial da repartição consular; /

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b) os artigos destinados ao uso pessoal do funcionário consular eaos membros da família que com êle vivam, inclusive aos artigosdestinados à sua instalação. Os artigos de consumo não deverãoexceder as quantidades que estas pessoas necessitam para oconsumo pessoal.2. Os empregados consulares gozarão dos privilégios e isençõesprevistos no parágrafo 1 do presente artigo com relação aos objetosimportados quando da primeira instalação.3. A bagagem pessoal que acompanha os funcionários consulares eos membros da sua famllia que com êles vivam estará isenta deinspeção alfandegária. A mesma só poderá ser inspecionada sehouver sérias razões para se supor que contenha objetos diferentesdos mencionados na alínea b ) do parágrafo 1 do presénte artigo, oucuja importação ou exportação fOrproibida pelas leis e regulamentosdo Estado receptor ou que estejam sujeitos às suas leis eregulamentos de quarentena. Esta inspeção só poderá ser feita napresença do funcionário consular ou do membro de sua famíliainteressado.

De plano, registre-se que as isenções previstas nessas convenções

têm efeitos nacionais, avançando legitimamente sobre tributos federais, estaduais,

distritais e municipais, na esteira do entendimento mais recente do STF9.

Destarte, porque gerada no direito internacional público, a isenção não

pode ser classificada como beneficio fiscal, pois não se sujeita à deliberação dos

Poderes Legislativos de cada ente tributante, segundo o processo legislativo

9 EMENTA: DIREITO TRIBUTÁRIO. RECEPÇÃO PELA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA DE 1988 DOACORDO GERAL DE TARIFAS E COMÉRCIO. ISENÇÃO DE TRIBUTO ESTADUAL PREVISTA EMTRATADO INTERNACIONAL FIRMADO PELA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. ARTIGO 151,INCISO I1I, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. ARTIGO 98 DO CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL.NÃO CARACTERlZAÇÃO DE ISENÇÃO HETERÓNOMA RECURSO EXTRAORDINÁRlOCONHECIDO E PROVIDO. I. A isenção de tributos estaduais prevista no Acordo Geral de Tarifas e Comérciopara as mercadorias importadas dos palses signatários quando o similar nacional tiver o mesmo beneficio foirecepcionada pela Constituição da República de 1988. 2. O artigo 98 do Código Tributário Nacional "possuicaráter nacional, com eficácia para a União, os Estados e os Municípios" (voto do eminente Ministro IlmarGalvão). 3. No direito internacional apenas a República Federativa do Brasil tem competência para firmartratados (art. 52, § 20

, da Constituição da República), dela não dispondo a União, os Estados-membros ou osMunicípios. O Presidente da República não subscreve tratados como Chefe de Governo, mas como Chefe deEstado, o que descaracteriza a existência de uma isenção hererônoma, vedada pelo art. 151, inc. Ill, daConstituição. 4. Recurso extraordinário conhecido e provido. (RE 229096, Relator(a): Min. ILMAR GALV ÃO,Relator(a) p/ Acórdão: Min. CÁRMEN LÚCIA, Tribunal Pleno, julgado em 16/0812007, DJe-065 DIVULG 10-04-2008 PUBLIC 11-04-2008 EMENT VOL-023 14-05 PP-00985 RTJ VOL-00204-02 PP-00858 RJTJRS v. 45,n. 275, 20to, p. 29-42). 84

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PGDF

rotineiro e com observância do art. 150, §6°, da CF", como ordinariamente ocorre

no direito interno brasileiro.

Destarte, para o gozo das isenções previstas nas citadas convenções

internacionais não se pode exigir a regularidade fiscal do ente estrangeiro

relativamente a débitos de oriundos de fatos ou atos não abrangidos por aquele

pacto internacional. Se o art. 173 da LODF mirou os beneficios fiscais concedidos

pelo Distrito Federal, que seguem a citada matriz constitucional e não se confundem

com as desonerações promovidas por tratados internacionais, estas obviamente não

integram o raio normativo daquele preceito da Lei Orgânica.

Esse pressuposto foi adotado também pela Receita Federal, como se

observa dos seguintes excertos do Parecer Normativo Cosit nO 4, de 10 de dezembro

de 2015 (DOU de 03/12/2015, seção 1, pág. 28):

22. o próprio termo "beneficio" traz a conotação de um tratamentodiferenciado e favorecido, de leis específicas que pressupõem aliberalidade legislativa para alterar a regra-matriz de incidênciatributária de forma discriminada.(...)24. A norma que afasta a tributação é adotada em caráter geral,alcança todos os Estados estrangeiros indistintamente, pois,conforme exposto, decorre de princfpios do Direito Internacional, eestá diretamente ligada aos conceitos da soberania e da imunidadede jurisdição entre os Estados. Logo, não há que se falar naconcessão de incentivo ou beneficio fiscal.

Portanto, o art. 173 da LODF não impõe que se exijam certidões de

regularidade fiscal de missões diplomáticas, repartições consulares e

representações de organismos internacionais, para o fim de gozarem das isenções

decorrentes das ConvençOes de Viena de 1961 e de 1963.

10 Art. 150 (...) § 6° Qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido,anistia ou remissão, relativos a impostos, taxas ou contribuições, s6 poderá ser concedido mediante leiespecifica, federal, estadual ou municipal, que regule exclusivamente as matérias acima enumeradas ou °correspondente tributo ou contribuição, sem prejulzo do disposto no art. 155, § 2.°, XII, g. (Redação dada pelaEmenda Constitucional n= 3. de 1993)

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13

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Todavia, o mesmo não se pode dizer com relação à fruição de

beneficios ou incentivos fiscais ou creditícios instituídos nascidos originariamente no

ordenamento distrital, e às contratações com órgãos da administração direta ouindireta do Distrito Federal.

Com efeito, nos Pareceres nOs 161/2010-PROFIS e 8.43912004-

PROFIS, fixou-se a premissa de que, consoante orientação jurisprudencial do ST J11,

as isenções nascidas nas citadas Convenções de Viena não seriam absolutas, pois

os próprios pactos ressalvaram que a dispensa não alcança tributos incidentes

sobre serviços específicos prestados às missões diplomáticas, consulados ou

representações de organismos internacionais.

Assim, não sendo absoluta a isenção. é possível, ao menos em tese, o

nascimento de obrigaçOes tributárias ou não tributárias perante os entes federal,

estaduais, distrital e municipais, de modo que a existência de débitos perante ente

público terá relevância jurídica para os fins de inúmeros preceitos legais distritais,

que acima foram destacados.

Alguém poderá sustentar que a exigência de certidões de regularidade

seria, nesse caso, tarefa de pouca utilidade, haja vista que, no campo em que as

aludidas convenções ressalvaram a isenção (isto é, onde não têm aplicação), a

legislação distrital hoje isenta estados estrangeiros ou organizações internacionais e

seus órgãos aqui situados, como ocorre, por exemplo, nas leis da Taxa de Limpeza

n, 111()(y'\ A.n / _'" 11

11 RO 138 / RJ, Relator Ministro HERMAN BENJAMIN, Segunda Turma, julgado em 25/02/2014, DJe em19/0312014. Esse precedente se reporta a muitos outros da Corte.

Jb 14

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PGDF

Pública (TlP)12, da Taxa de Fiscalização de Estabelecimento (TFE)13 e da Taxa de

Execuçao de Obras (TEO)14.

Realmente, a utilidade econômica da medida pode não ser expressiva.

Todavia, para a hipótese de contratação com a Administração distrital, alguma

utilidade prática pode ter a exigência, como ocorreu no caso concreto examinado no

Parecer n° 161/2010-PROFIS/PGDF, em que a Embaixada da Espanha pretendia

contratar com o DF a utilização de espaço público situado na Biblioteca Nacional,

mas se recusou a cumprir a obrigação de provar sua regularidade fiscal, quedecorria tanto do art. 67, 11, da lC nO4/94 (proibição de celebrar contratos ou termos

de qualquer natureza com órgãos ou entidades da Administração do Distrito Federal)

quanto do próprio art. 173 da LODF.

De igual modo, o caso examinado no Parecer nO 8.439/2004-

PROFISIPGDF revela outro sentido prático da exigência, porquanto ali se examinou

a possibilidade de se inscrever em divida ativa multa por descumprimento do Código

de Edificações, aplicada sobre a República da Argentina, por realizar reforma em

imóvel sem prévia aprovação de projeto pela administração regional competente.

Nem se argumente que, mesmo havendo débitos, as execuções fiscais

movidas pelo DF não poderiam avançar sobre os bens estrangeiros, e por isso seria

inútil manter-se o cadastro das dividas". Ora, em razão do principio da legalidade

tributária que vigora no Brasil, a imunidade de execução não pode ser usada como

pretexto para se estender ilegalmente a amplitude de isenções tributárias.

12 Lei n° 6.945181, Art. 80 - Estão isentos da taxa: ( ...) IV - os Estados estrangeiros, no tocante aos imóveisocupados pela sede das respectivas embaixadas, bem como aos de residência dos agentes diplomáticosacreditados no Pais, desde que igual favor seja assegurado, reciprocamente, ao Governo Brasileiro e;13 LC 78312008, Art. 19. Ficam isentos do pagamento da Taxa de Funcionamento de Estabelecimento: ( ...) II ~os partidos políticos, as representações diplomáticas e as entidades sindicais dos trabalhadores;I~LC 78312008, Art. 27. Ficam isentos do pagamento da Taxa de Execução de Obras: ( ... ) II ~ as obras emprédios sedes de embaixadas;I~ Prevalece no $TF a orientação de que, "salvo renúncia, é absoluta a imunidade do Estado estrangeiro àjurisdição executória" (ACO 543 AgR, Relator: Min. Sepúlveda Pertence, Tribunal Pleno, Dl de 24.11.2006).

153::;nun nnn n nn /,~')Ij.,

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Ademais, note-se que a legislação distrital, ao dispor sobre isenções de

TLP, TFE e TEO, grava o pressuposto da reciprocidade de tratamento, principio dedireito internacional público. Assim, desde que sobrevenha notícia de que não estásendo observada essa condição no ordenamento do Eslado acreditante, serápossivel fazer-se lançamento tributário em seu desfavor'".

Nesse quadrante, um modo eficaz de se controlar se o Estadoestrangeiro ou organismo internacional está em dia com obrigações não afastadas

pelas duas citadas Convenções de Viena - e nem dispensadas pela legislaçãodistrital para matérias ressalvadas naquele pacto internacional - é exigir certidões deregularidade, que, na grande maioria dos casos, serão de fácil obtenção, em razãode seremrarasas onerações.

A propósito, reprise-se a observação feita no Parecer n' 161/2010-

PROFIS/PGDF, no sentido de que "tendo em conta que essas pessoas jur/dicas

estão sujeitas à inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas- CNPJ, aobtenção de cer/idões que comprovem a regularidade para com a Fazenda Pública

é materialmente possível, o que, em cettos casos, pode até ser concretizado viaintemef'.

De fato, com um pouco de boa vontade e o minimo de diligência, serásempre possível aos estados estrangeiros e organismos internacionais seadequarem, por meio de suas missões e representações, à orientação aqui

proposta.

3, CONCLUSÃO

Em face do exposto, os quesitos de consulta podem ser respondidosdeste modo:

16 Oportuno anotar que débitos eventualmente existentes devem ser inscritos em nome do estado estrangeiro oudo organismo internacional, pois são estes que têm personalidade jurídica e não suas embaixadas, consulados ourepresentações.

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16

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a) O termo "agente econômico" previsto no art. 173 da LODF equivale àexpressão, "pessoa jurídica" contida no § 3° do art. 195 da Constituição da

República?

Não. No contexto do art. 173 da LODF, agente econômico é a pessoa

física ou jurídica que, por meio do trabalho elou da livre iniciativa, influa, em maior ou

menor grau, na economia. É agente, assim, quem exerce profissão, sob regime de

emprego ou não, na esfera pública ou privada, bem como quem concretiza a livreiniciativa em suas mais variadas vertentes, como, por exemplo, exercendo o direito

de propriedade (usando, gozando, fruindo e dispondo, com celebração dos contratoscabíveis); usando a propriedade alheia na forma da lei (cedentes, cessionários,

locadores, locatários, mutuantes, mutuários, etc.); empreendendo e concorrendo em

qualquer mercado; consumindo ou fornecendo serviços ou produtos (contratantes econtratados), tanto na esfera privada quanto na pública, etc..

b) Na hipótese de a expressão "agente econômico" não se limitar às pessoas

jurídicas em sentido estrito, qual seriam os parâmetros para se identificar

quais pessoas naturais seriam alcançadas pelo termo?

Quesito respondido dentro da resposta ao anterior.

c) Por força do art. 173 da LODF, as Missões Diplomáticas e as RepartiçõesConsulares que estiverem inscritas na Dívida Ativa do Distrito Federal ou

inadimplentes com o Sistema de Seguridade Social não poderão se beneficiardos privilégios e imunidades de natureza tributária previstos na convenção de

Viena sobre Relações Diplomáticas e Consulares (internalizadas no Brasil pormeio dos Decretos n° 56.435/1965 e n° 61.078/1967)?

Negativo. Do art. 173 da LODF não decorre a exigência de certidões deregularidade fiscal de missões diplomáticas, repartições consulares e

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representações de organismos internacionais, para o fim de gozarem das isençõesprevistas nas Convenções de Viena de 1961 e de 1963.

Todavia, para contratações com o poder público distrital e para a

fruição de benefícios ou incentivos fiscais ou crediticios instituidos originariamentepela legislação distrital - não previstos nas convenções internacionais -, é licita a

exigência de certidões de regularidade por parte dos estados estrangeiros e

organismos internacionais, incluindo suas missões diplomáticas e representações

consulares.

É o parecer.

Brasília-DF, 26 de fevereiro de 2016.

,--,p/ .---t.--<>--

É CARDOSO DUTRAocurador do Distrito FB/DF 13.641*Mat. 96

NI Reral7-0

LfOAOOOD OID/rfJ/b( V 18

"

GOVERNO DO DISTRITO FEDERALPROCURADORIA-GERAL DO DISTRITO FEDERALGabinete da Procuradora-GeralProcuradoria Especial da Atividade Consultiva

QUPGDF

PROCURAIlQRI •••·GERAL00 DISTRITO FEDERAL

Processo nO:Interessado:Assunto:

040,000.010/2016SEFIDFConsulta parecer

MATÉRIA: Fiscal

APROVO O PARECER N° 162/2016 - PRCON/PGDF, exarado peloilustre Procurador do Distrito Federal José Cardoso Dutra Júnior.

Em ~q 1 03 12016.

JANAíNA CA~~OS MENDONÇAProcuradora-Chefe

Procuradoria Especial da Atividade Consultiva

De acordo. Restituam-se os autos à Secretaria de Estado de Fazenda

do Distrito Federal, para conhecimento e adoção das providências necessárias,Em U. 1 03 12016,

-,A DE SOUZA MOTTApara Assuntos do Consultivo

J.tjlrlcula: 43182_6

'""Brasflia - Patrimônio Cultural da Humanidade"

DIÁRIO OFICIALDO DISTRITO FEDERAL_._-

ANO XLVII EDIÇÃO EXTRA NI! 32

SUMÁRIO

BRASÍLIA - DF, TERÇA-FEIRA, 22 DE MAIO DE 2018

SECA0 I

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Do<"l'IIn'to ••• <nado dil;101men" conforme MP n 2.200-2 d< 2410812001. quo ""titui •!nf",<,,""on de tll.,'o, PUblica, BfO,ilei" - ICP-II",.it.

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DESPACHO DO GOVERNADOREm 22 do "",io ik 2018

Proc••• o SEI OOO4O-OOOS0420i2018-2S.bnc:rcs...oo: PROCURADORIA GERAL 00 DIS-TRITO FEDERAL. A..mlJllO:PARECER lUR1DICO _ ll<ITERPRETAÇÃO DA EXPRES·sao "AGENTE ECO:-:ÓMICO" CONSTANTE 00 ART. 173 DA LODf - EXIG~1ADE CERTlOOES DE REGULARIDADE FISCAL DE ENTES ESll!.ANGETROS - OU-TOROA DE srsrro NORM.ATIVO1. Oul~ll~ dei", n<>nn:ttivo.., PAREca N' 16212.016 _ PRCONlPGDF. e•• rado ""loP,oeurado, do Dio"';,o fedenJ Jo>s< C"""'" Dum JuntO<. "l'rovado ",,1. Proc!>lallo",-Ch<fe)"",,1,,", Corl. oI,,, S",,'o. Mendonç •• pel. Procuradora-úe",1 Adj"" ••. poro ••••• ""'os doCOlI<ulli,·oK.ul. Aparc<:idado So","" Mona.1. P"ubh'lue ••• ""' i"",ll'" o P>r"<C""• o T<:>p<eth.,.a"ro'~ "" l>iono Oficial do D;,trltoFed«.I.,. Apó•.• nc.minhem....: o•• u'", • Procuno-dori. GeRlI do Diotrito F<d<RlI.p ••.• dtll<i. e~ li•• pro.id<""ia. <abi~.i •.

RODR1GO ROI.LEMflaG

rAR~CI'R N" .016212.016• PRCONIPGDF. PROCESSO, 0IJ..I0.000010f.!016. INTERES·SAOO: Soe,""';. d, E.1ado do Fozrnda do OiIDito F<d<,•.1. ASSUNTO: In'e", •.•to.çjo da<>r""'""" "age", • ..,,,,,&mico" """"."" do orl. 173 d. LODF _ E,igrn,i. d. C<"Jtidõc. de•.•"uloridad< fiKlI de ""'" estrangeiro,DlRlólTO &ONÓM1CO _ REGULARIDADE FISCAL _ ALCANCE DA EXPRESsA0"AGENTE ECONÓMICO" CONllOA NO ART. In DA LEI ORGÂNICA DO DISTRITOFl:IlERIIL • MISSÕES P!PlOMÁ TICAS. REPRESENTAÇOES CONSULARES E RE·PRESENTllçúES DE OII.GANISMOS INTERNACIONAIS _ EXIGÉNCIA DE CERTI_DÓES EM DETERMINADOS CASOS.I. A .'r""'""o ".gon'e oç"n'\mic,,·· ,iluada n<>.". 173 <la LODF <ngloba p.".o.os fi,;'., oujuridi ••• ~uepr<,ondam çel<bnu- <"",",,,, "u lermo, de qualquer "atureza com .• ad_mini.nçi<l di'el' Ou i"'h •.•••. do Di.mlo Fodcral. ou que almejem gozlU b<neHclO' oui•.••<nli.o. fillCOi.ou crcdilieio. previ>!o. ruo I,gi.laçilo di.lril.12. Po orI. 173 d. LOOF n'" decorre a "igê"oi. d, ceM.idõ•• de regularidade fi«.1 domi,;õco 'Iirlo""tie ••. '''I'0rtiç''''' co"rula"" c n:p,.",ntoçõo, de o,g.mi,nlO' intortulcio".i,.para" fim d. ~<»".••.• m d., i•• n,o« prevlst •• om convençÕO!lin",maclonalS.3. Todavia. poro "onlro'.çÕO!l com O poder público di,mtal. 1'0'" o fruição de b"noficio. oui""cn,iv", fi"".i, "" erodir;ci". i"stiluido. orlei"""iamc,,'c pcla Icgi,lação di.mt.l _ nioprovi",", no "'mpo de isençJ<>ck, conven,õe. internacionai, _, é licita a •• igfncia dcc.rlid(le. do rOlluloridaded. mi...:l., d;plomiUk ••. rep."içÕO!l co •• ular •• e ropres.ntaçõ •• deotg<lni,,,,,,, inl.mocionoi •. P""COd"'IIC<:P"OCO'<"ln·, 161/2010-PROFlS e S.43912004-PRO·

'"REI.ATÓRIOTroto-" d. p'o<."O em glle. Scc•.•t.,;, de Eotado de Fu .•""" ,o",uh. c•••. C••• "",roa do.lo."" junclico da exp"'''io ·'.gont. ecooomico" hoOpedada "" art. 173 da Ui Orgónioa doOi",it" Fcde,al (LOIJFl e ,,,~r. a "«c"idade de •• exigir. em .lgu". c • ." •• O p"». den:8"I.ridadc Ii""ol de mi••"". diplomálica •. "'partiç"", comul.,... •• rtpn:oehbo;ÕO!Ide "'-gani.m", i,,'emocion.i •.A A••••• oli. JUlidico.Legi,I.'ivo da s.c,.,.n. de f,.,a.;Io de Fazenda IAlliSEF). por meio<1<, De.p",h" o· 1212016. do 17/01f201~. 1IC0".d" ao n,. 1~-20. fo""ulou"" •• gui."'.~"",ito' de con,ult.O 'e""" ".gl."ll!t <conOmico" pro,·i"o no .rl. \73 da 1.0DF equi".le i. .,pressão"pessoojurldica" c""lido no ~ 3· do .n. 195 da Con"i'uiçi<l da Ropóblieo.?N. h,pólc", de •• '1"."'0 "a~o"tc «O""mlC"· nio .0 hmr10r ao J>tO><Wjo.orldio•• em..,n,ido "tri,o. qu.l ,oriom o. parimolrO' P"'" !I<identificar quais J>tOSOII'naturo.i. seriamale."..od •• pelo 1<1mO:Po' fOI,. do .It. 173 da LOIJF••• 1'd1JW<'Dip!omãric•• o os Ropaniçiieo C_uJores qu<o"h·OIom ;nlO";'" 1\1 Olvido A,iv. Jo Pi"";,,, F.deral OU in.odimplen'" com o S"<mII deSo~urid>olo So<i.ol nIo f"Hkrio •• t>cntlki.,. .x.. rriviJéllÍos • imunidadoII de ~t";bulori. p""i"o, na c••••,~lo de V,ona •• br. Rolaçoo Dipk<nliri<:,.. • C~ (iD-t.rnali •••••• no 8,••n por ••••io dos !)e<1.'0. n· 56.435119M ~ n° 61.0711I1967):A n. 2:. <> S"' •.••• rio de Emdo ,lo Fo:«ndo formulou. e"",,,l1o 0fII ""f"'Odida. e_o. <[UC>'ionamo:nto.r"""ul.oo. pcl. AJUSEF. informou qu< prt1<1Od< ""bm<,.". o pro<eu!Copinalivo "" Govemood<>rporo 'lU< prod'WI <fci,~ oormori"oE o loloolório.FUNIJAMIlNTAÇAOA ('""<ti",iç",,, Fc<krol do 19U. no .n. IQ5. § J •. diopõ<:que,Arl. 195. (···1!J' .•• "" ••"" j ••'dic. om dtbi,o c~m <> .i".",.. da •• ~ _ia!. <omo estobe1ocido emroi. "lo pc<Irii. <011"'''., com o PodCf !'Uolico nem <1<10reeebe7 "" •.••ncin. ou ino."ri.",fi"",i,,,u=.:lirido,.~;..,•• nrmlO.• ~il0 de ,.., ti'.' ;noen. na Con"itui,A<>. nIo limil"" • O<Íiçlode rorras

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pAGINA 2 Diário Oficiai do Distrito Federal - Edição Extra N" 32.1IIrça.lelrtI. 22 de mak:l de 2018

iDfroto<IrtilllCiofIai.no memK> diapuio (inel""i,e oom maio, ol<ance). 0<>IIl o ,.copo d,praI\Ilro elicócio de """'" preui •••• """,.i.udo"'; •. como 0 •••. 37. XXI. do Cf, que impõeo iooD<>miono ~ IidlalOrio. N•••• ronl""l<>. fu",,," vUi•• OI inioiohvo. do 108i.l.do,de impedir q"" que: o adminiJlHçio públi<o ""Iel= oonlJIIlo C<lmpo''''''' que nin 10m li

hábik> de boIuar ••••• obrigações. estejam em .ilUlç6c, do m.giHdodo fiM"""ir. "u •• v.I~"",da inadimpJenci. pano oumenw. oomp<lirividad< den.", de pro_o••". tidta.tI1i,,",Por •••• ~ há ;núm ••.•• """""'" em nl ••••11t8.1, como. por •• empk>, no Loi de Lieilaçll<,(Lei D" 8.666193). fi•• ndo condiç1i<l de ~guIOlid&de pora. contralaçin com TI poder p"bhoo.O ~fcrido diplom•. em seus •••• , 27. IV•• 29. prev6 que:An. 27. P••.•• habililoçio ".. li<iIaç&. 0.i8i,-.0 •• do. inle", ••• do•• «<Iu,iv.",enle. do·c_n'OÇ"óo rtlalivo .:(...)IV - T<gulori<lad<fi••• 1 < "'h.lhi •••.(",)An. 29. A documontaçio ",Ioriva 11 "'plOlidodo fi,<oI. conformo o 0 •• 0. oon.i";nI .m:I • prova de inocriçiio no Codaoln> d. P~ •.,.. FI,io •• (CPfl ou no CadOlITO, ••,..1 d.Contribwnte' (CGC);11- provo de itItCriçllono cadaotro de con!tibuinle. nl.du.1 ou municipal. '" houv<r, rolOlivo00 domicilio ou ,ede do lioiWrte. ""tlinenle .0 ••u ramo d. oli.idade e compotlvel o<>moobjeto C<lnlralual;!l1 - prov. d. rtgularidade p••.• com • Fazenda fede,..l. Estadu,l • Municipal di> d.,midl~,Ou _ do liciWlle. ou outra equivolo"I<. na forma da lei;IV _ prova de regularidade ",lI.ti..., , Securidodo Soçi.ol. dernon.trando .ilUDÇlo ",&ul" noo1.lmJ)limeModoo encorgo•• odois inrtiruldot por I.i,IV • prova de ~Ioridade ,doti"" " SesurXlade Soçi.ol c ao Fundo de GOflIrIliapot Tcmpode Serviço (FGTS). demoostrando ,ilUDÇlo "'Bul •• no oumprimento do. «"'UJ •.••"""iai.illlliruidos por ki.A juti~ia do S1Ip<ri<>rTribunal de .fustjç. _ •• ""i.,i!nci. de .1,,"0' QU","'diplomas lopis p=rerrdo obrigoçõe< de Jeploridrrde fi",.1 00f00 """"i••• de C011n.""iocom o pode0 púbbco .• oonferir:ADMINISTllATIVO. RECURSO ORDINARlO EM MANDADO DE SEGURANÇA, CE·LEBRAçAO DE CO~NIOS COM O SUS. EXIGflNCIA DE CERTIDÕES NEGATIVASDE DÉBITOS FISCAIS. LEGALIDADE,l. A COIdIiNiçiD <lo hpábbca. "" t 3' de ><01••.•. 19~, diop1i<q•••• 1"""'" juridi<. oradóbi", oorn o.istemo da oquridade _ia!, como embola:ido em lei. ni<>podeni ,,,,,,,..Iar",m O 'oder •••.•blico nem dele """,bor beDOficiosou in«trti.,," fi•• oi. ou emlilicio., Em_ ••••••1bomes. " CTN, em "OI ••••. 193. ji previ. o •• guinlo: "Solvo quando u·,...- OUIOn..do por lei. nenIwm depanomnrro do odrninisnçAo pirblico do Uniio.do< EJtadoo. do DiI1Iito F~ ou dos Municipioo. OH •••• "",""",li.. eelebtwJi 00.0••• ,0 ouoc.itori J1IDPOOIo CID <:OD«Utárcia público ••.••••••• O """ ••••••• ,. ou proponenlo r..". provodo quitoo;io de """'" <li .,ib••"", devidoo. FOZEDdaPUblico u,•........sa. ",lo';'"", .,i.;dadoem enjo exercido COD1n1O ou """"""". De..:ordo ""'" 0 •••. 47. 1. •• do ~ n, ~.21V<1.que: di>pÕeoobn: o 5OJ'Itidade oociol. é ""igida. do '""""""" Ç<t1idio Nell.IM de ])I:bilo·CND. _ pclo ótpo ~ .••• ooa1taI8ÇIo com " Poder PUblioo • 110 ",.oebimemo de beDOflciosou inr:etrti"" fiocaI ou ~1leio coooedido por .Ie. T.",bém • Lei11.Ui66/9l. que iMóNi __ pano Iicimç;õetr. <:<ID1ratOllcom a Admini.~ •••.•blic•. em•••••••.. 27. IV. eoIIbelcte quo. pIA' hobili>lrçio •••• lieir.;ões. exigir....:..•.do. i"Io"'O"&>'~ n:lorivo o ~ flocol. A documrn~ rel•• ivo. "'plaridode fi.ool."""""- ° cooo. ~ em provo de rqularidodo pano rom o F-=da Federal. E".<hr.1e Mllllkipol do dom.i<Uioou •••• do 00_. ou outra equiv.loOIO.1\0forma da loi. t...moomo em 1'fO'" de rqularidode ",lI.tiv. à SeJUtidad. Social e ao fundo do G""",'i, 1'<"T....., do Serv;ço (FGTSI. ~ .iruoçlo "',,"lar 00 cumpritnc:nl<>do. ""UJo._ioi. ihl1ituldoo por lei ("', 29. 1Il o IV. da Lei 8.666I9J~, A. di'l"'"'iç1i<t d. Ld n,8.666I9J OJ>lic••••...••, fIO que couber."" eonvênioo. acordo,. OjuotC5< ouln>, ilUiltumonto.~m.r.. ..,lobh1do. por ótgioo•• ,uidode. da Ad:mini••.açlio (an. 116)( ...]4. Rocuno ~ "'" "",,'ido, (STJ. RMS 12A27/ES. Rel••or Mini,1n>MAURO CAMPoBELL MARQUES. Segunda l'unna, julgado em 091))12010. Dj. de ,19/1112010)RECURSO ESPECIAL. PREQUESTIONAMENTO. AUS~NCIA, SUMULA 21lIST!. RE"VlsAo, FATOS, SÚMULA 01/STJ. LICITAÇÃO. HABILITAÇÃO. fREGÃD, PROVA.REGULARlDADE fiSCAL. PREVIDflNCIA SOCIAL. EDITAL. RlGORISMO FORMAL.OESPROPORCIONALIDADE, INTERfRETAÇÃO TI;U.~OLÓGICA. PROPOSTA MAISVANTAJOSA[".14, A pro•• de "'gularidado """oi, peran" a I'r<vidência Social. "igida p.'•• c<mtral.çiuodmini.tratlvo do pottlcul••.• '.8""do o. ortillO' 19~.i J", da CF, 4·, da L.i n,o 10.52012002.• lO. 27. iDoioo IV. o 2~, inci,o IV. do Lei n' 8.666193. deve ,." in••""etada ••100_k>Jic•••••••t•• o fim de pranht O equilibrio finonoeiro do •• guridad. ""ial e e,ir ••• con_

OIÁ.IO OACIALBOBI8'I1tI'f.O,_aAL

Redaçin e Adllli ••• nrçiro:Annodo l'llbicludo Bllrlt!. Saia 111, nrn<>.CEP: 7007.!1-9OO, Brasflia - DFTrieIonea: (9XX61l )91\1.4$01- 3%1.45(13Editoraçãoe Im~' 111I5"8511Naeioouol

tralaçl<o de PC""'" inioo_ que po''''''' tomar· •• inopt., .""""",iO""OIIlo pano o. 0._cargo. ,ontratu.". à .!Sto da, divida, fiscoi, não P'M". ",.guardonoo. •• , outroAim. •i.onomi.o no procedimento licilO'Ório.. "" .'purgor concorrtllla que L<:ndemo .proorn ••,<o,to. mai, reduzidoo. ju"",,, •••• <k<'id" "., falo dc não holllW oom .uo. obripç1i<l5. A M •• do ap<n.' uour. dentro 578 certidõe. de reguloridado fiocol penn ••• I'r<vidência.nlo • f.1o b•••• n•• p"'" macular a recorrido "'mo panicul •• inidôneo "" ",mprimento docontrato. pnru:ipolmenl< quando. "" comprova qu. " certidão fallamo ió •• imo na tpoc. dafase de habll,raçio. não I<ndo "do cnada ex'ompor ••••• m•••' •. póo-cert.une. oonronnc: pro-•• do nas lJl.tin"., ordinárias6. O Superio, TribllIUllde lu!Uiça 'em en'endim",,'o jW'ioprudeneial oobtc. n«n>idodc do ••temperar ~ rigori,mo fonnal do .1gwt>Mexige""i •• do edital lioi..,irri<o•• fim do 1llllll1ef••cani••• ,om]!<litivo do cenamo .•• lecioDando-oe • p""""," mais _tajo!> lo AdminisnçAoI'i,blica, caso nio '" verifiq ••••• iolOÇ"io,ubstancial "'" d<moi, pnrrelpiOl inform_lor ••deste procod,mento, Precedenre,.7. Rocuno ••pecial conhecido parcialmente e. "" ••• pmo.•••• pro"". (ST1. REop9972S9IRS. Rell.to, MlJIlStto Castro Melro, SeMundo T..".... iulpdo em 111t11f2010.Di. de2'i110J201O)Tombem na l.gi.loçóo do Di•••i,~ Feóm.1 lia algumos normoo dosso ospécic. ndilados oorn ofito de impedir que: o onle p"b1ioo cootro'o com quem estejo em .iIuaçio de iDodimpJencia.oomo. "'" """'plo. _- O •••. 61 do CódillO Ttiborário do Distri'o FcdmII(ll. quo proIbe OS inacümpler"•• dr!Wficiporom do licilaç~ assinartm oontta'''' OU _ do qualquer ospécie ou ttcd>etquan~ •• ou. ottdno do qualq"'" m"urna com o Di"';1o FcdmII • ótpotr do •••• od-mini.<raçio indim.;- O ••• , 6). 11'. do DccJeto n' lZ.59&1201OPI. q••• ~ O recebimento. por controladosinadi"'l"lc:n!el..dr ...,k>fn con•••••• is &vi"", por ""' •• distrilOio.;• 0It. 6° da Loi nO3.19612003. que: imtiruiu o fRÓ-Df D[]1 e proíbe ° sozo de beDelkioofixados 00 imbi.o daquele programa • q""m nio esteja em dia com ••••• obri,oç6c!r pcBII"ODf;.-.,., 5°. §4". do !..ri do I'roprno NotaLtpI[4). quo impede °Bozo do ._to de li'YAoU IPTU •••••Iadoo o b<ru ..,b", o. quais pe""" débitoo penme o fi•• o.Enfim. corno •• vi, o "",""",,,"n.o distrital obriga também "'" •••• i"'''''''' do 00""""jurldicos voltados. impedir que o Di.trilo Federal ""o •••••. paolUe. roço _'o O"coorc:cdoben<f •• io•• quem •• toj. IDadimplenlo oorn su •• obripç1i<o tnbutários oU "'".ri1><oIiri••N•••• corot•• ",. umo du moi. ",lev"" •., nonnas distritai, /: ~i_ aquela ••••tacadono con.uba. qu.ol ••jo •••••. Inda LODF. q••• pr=ituo o ~ ••:An. In. O 0llen'e econômico in"rito na divido oh•• junto ao fis<:<ldo Di"';!o Fedenol. ouem dOMlo com o .i ••emo do «guridade ,oci.1 <onforme .anabclccido em lei. nio podericontrolar rom O l'o<Iet •••.•blioo nem dele recebe:r beDOfi••", ou irocenhvo. fi",.!> ou <re-di,icio •.Nota ..••. do plano. q"" o LOIlF ulili•• o «proo.io "ag •••IO """",<Im",,," em vez de "peosoojwldic." E o foz com todo o acorto, poi, I: «<Iiço quo. odmioistraçlo públioa"", •• timi••• """,,"tar com • ou • co""eder bno.lkio, o • pc"""" jlIl1dic•• , Tamb/:m pc•••••• fIII1Utaiopodem pactuar tom. AdminiJ1rao;ão.deI O co"""i", mais amplo de ''''''''''''''''., uindo no0It. 6" do Lei de Lici.açõ•• :An. 110, p"", o, fin. d •• 1.a Loi. "o",ide,,- •• :I·..)XV • C"ntraltldo . o P""'" n,ic. ou juridic. ,ign ••ár:i. dc contrato oom , AdrnimstraçioPúblico:Por i."". nIIo /: oolTOtoinlet"prtl.r o 0It, 17) do LODF de fOmll>a ",.!tingir. e1p","'"".sen'. ocon6mico" o (lO.""OIjurtdiou, d.vendo ..•• oomprecndeJ quo ali mão abnn~das'''''OI OI po••o,•• que, po' •••• _I/Ô<' ou dooioõ••• inHuam de algum modo no economi•.<olhando i flvolo,. _ liçilo do economi,ta e prore"", 1"""",, PAULO NUNES[51:Um .scn'" oconómi,,, " um iOOi,i"u". <onjunlo do irxli,lduos. io'htuiç!o 00 c""junlo deinlblui,lI<. quo, .novo, d" ,uno doci.6o, e acçli<:•• lomadas raciooaJlnc:ol<. inflU<1lOiomdr.lgum. furmo" "conomi •. T,odi,ioll.Blmonlo .to <on.idendo, como ogenlOS """,nómioo, O'!•• ,uinlo"F.mlli •• _ Conjunlo do. individuo. q••• 'omam doei•••••, ",br. o consumo de bens (•••• _10con,umid""'.1 e • of••.•• de trabalho (etIQII",,'o Ir.balhodore.~~mprt •••• Tornom docii<loo oub", O ;",,"imcn'o em equipamento. e outro, moios deprod...;I< •• oohr<. ptnduçlo de borui.intrnnt.liOll o de 1>011Ide OOIlSumo. """"'. procU/IIde1",1>011><,e Il. "uln" f.o"'r<' produ"v,," r>e<•• "no. , pm<tuçio;E.lado • AuMidade qu. to"", d«iO<lo. do <oruumo. do in~<!Uimer:r", • de potiliea «:<I-nUmic•. incluindo o polili<o o".l1IOnlOl • fioco! e a politica 1OODOtliria;E.terior _ Ropreocnta ,odoo o. 'I!"0'" u •• """ lo o<onornio emque'llo o que tomo doei•••••• ",b", _ •• questõco •••..,;0•••. excopto doei•••••• oobn:pollli •• «onómio.

RODRIGO ROLLEMBERGGo~cmador

RENATO SANTANA\'k~'(;o~~madot'

SÉRGIO SAMPAIOCONTREIRAS DE ALMEIDASn-n:t!lriud~F.staduda C_ Civil,

RPI.Dçóe!oImtll ••donai.. e.s.n.k

EIOo~ pode_ venllcodo no endem;o t"Ie1tmi<ohItp~Iwww.m.!JW~pdo códiao 5D10l011IO'i2200002

Oocumcn'o ••• inodo d'III1OImcn•• confornr. MP 11 2,200-2 do 241081"1.001.q••• '1>3ITt\I1•10fi"antM"'" de l.1••" •• '''blio •• O,•• il<1••• ICP_O",.il.

N" 32. ten;a-feIrlI. 22 de maio de 2018 DI'rlo Oflclal do Distrito Federal - Edlçlo Extra PÁGINA 3

Na ••••••••• liMo. FJt..\NC1SCO DOS SANl'OS AMARAL NETOI6) panIuIo que:A liberdodo de inic:ilrivo =o&n;c:a .; um qui<! pluri •. NJ.o •• .m1lL li lOIn& de outras1-' 1Iio •• n.aure ••••~ do direRo de propriodadt • do da liberdode oontnotual,Q •••• poder de llliliuçlo de t.cuIdodto jurldic>!o..reeonho<ido tan10 li pe''''' natunl quanto! juridi<a •. _ • .,..,. mmi_ .•• principalmrntt fia .liv;dado «>1••i~. da .mp ••••. de""""'" carn o tipo .odetário eKOlhido._to .•.•• """lnto do.n, In da LODf •••.• tt ""onômiou é • pe"", n.io. 00 jurídicaque. por ••.••io do InObalhooJou da li"", inioiativa (ort, 170, poni]Ç'afo "oic". d. C"",til\li~fed.nI)j7). mil •••• em •••• ior ou menor ,.,.", no economia. A•• im. , normo .Ic.n\·, quomeun:< p",nulo. 0<Jbre,; ••.••de emprego 0\1 nJ.o. no e.f.,.. públi<:. ou privodo. hem comoquem concreliZll • livre inicillliva em "",o. IIUIi. variada.. v•••• n' ••. ""mo. por .«mplo.exercendo o diteitn de propriedade (usando. gozando. fiuind<>• di.pond<>, com celebraçãodoo conlnOt". ""blvc;'l, u_ a propriedod. a1beia "" forma d, I.i (cedoo•••.•••• ionári",.locadore•• I"".,..; •••. m"' ••••••••. mutuários. ete,); cmpn:endendo c cono"""ndo em qualq"""mercado; oof>Nmind<>ou fo.....,.""" .orviços ou produto. (conlnlton!n e "",,,.to",,'). l4nt"na •• f••• privado q•••••to fiapúblic ••• te"Logo•• "]IfCUk> ·~e '-;co·. ,i_ no ort. 113 ••• LODF. ..,.wba • pcuoajurldic. OU n.i •• que ~ celebrar contrato (e peclos rn> gerol. mcomo inomilll<lM. quecrirn> obripçÕCII com " l>iotr1to fedenl ou •••1•• de •••• odmiflisvaç'" ir>d~, por1I~ otivido.dcl de forr....-i•••••••o de produtos 0.' •••• serY;ço.. ou q ••• olm<j. go•••beotllcios OU inc:onIi• .,. fi••• i, ou <>ndiHciooinstiflUdos em ocu favor 11I 10,;.10<;100d;'·

"'"'.Ou ..;a. • ~ .., primein> quesito de """"""" ,; ••••pn.. .•• "" fundamefttClS""imo jõ~ ~. ~.., lqIIDdo quesi10

O oiltib>oquesito do """"I •• pk em dúvida • n«:esOidId< de •• "ilirem cenid/los de__ (r>eptivo 011 posiIivI <OIDdeito do •••~otiV1lde llébitM) d. miuõe. diplo-miticu • repmriç&s <ODJIIIMM.O" ~taçiIcs de organismos internacionai •• "",ttria.mdo Dio .-1rMD1o oquaci •••••••• _ C •••. a despeito da ""i,~ncio dClSP.re=eo ."!

~=~rSu.4Ji:t~~~~~~im ~r5:'~~:POSSIBILlfJAfJE fJE OImN_çÃO DE CERnOOES NEGAnVAS DE DÉBITOS TRffiUTÁRIOS F. fJIV!PA ATIVA1 . De ocordo com. C"""""çlo de Vi••• d. 1961 sob•• R.)oçõ •• fJiplomot;';•• , < ""nformejurisprud&K-i. do STJ •• imunidade lrilnalllria das Emboi""do, Mo é abllOJLIUI'2. AdelJlllis. lor>do.m ""ma '11'<''''' p.".so•• juridi< ••• oli<>ouj.~ •• /o i"""i<:lo no C••••••flON.cional de P••• "., Jurldicu_ CNPJ. o ob1enção d. certidõe. que comp",v.m, rell"loridadepor1Icom o FO«Dd. Públioo ~ matoriairn<n•• po"iv<:1. o quc, em «110' <""'. pode a,é 5<rcoocreIizodo via intemot: (Pa ••• , n" 161J20Io-n.OFlS. Procumlm Julio C"'"' M,,,,,ira~)Ao Emhll""""" • OI AP'I'" Dipk>mMico. _,.im •.• m qumõ<> de Di••", P"~lico.gnDftI de im""idodo de juriodiçlo previ"", na C•••••CDÇio de V,,,,,,,.de 1961 oobn: •• 10<;0..éiplomátic ••. A A\kniniooraçic>i"úbl••• podo ~ •• em Divido Ah •• "",Ita por mr •••• '" •COdigo de Obra0. q••• u... ,_ .1......,. _ ••••. inscriçio Di<>''''''' posol•••1CQbnon(ajudicioL em rodo principolmrn1c do _idade de .lICeUÇio. de ocordo com ,jurioprudtr>ciodo SupRmo TribuDol Fedmol. _ parte iDoJtendo meoroo no vigéoloio do ConJlituiçlofederal de 19S11.(hncer rr Ul9J2004-PROF1Si1'GDF. Pmcundoo- Corlo. Au,u"o Fi·prircdo SUazar)Em ~ iDteftIKi<ma1pilblioo. e los- com""''' coocerto de imunidade do juriodiçlo, '!U.é o impouibilidodt de •••••••• ~ • orpnizoo;lieo intnnacionai, (incluindo 'leU',;,pos dip1om/tticoo o de ,...,........na) oertaI julpdo. poT outro. Estado. conlnl a 'u'..-.det8J. 0c0TTe que u convenç6el que poornvamn ., •• imunidade acobllhll'll<tI<1tdendo••••• noomao O __ maItriu. nlr< .IM •• ioct'lÇÕeStributári ••.A Con~""" de V••••••oobrc lI.oloç&. Dlplomátio •• de 1961, promulgado pelo 11«•• to o",6.435 de 1%5. di.pô<, .m •• u az1,23 q•••'Artigo 13I O E,tado ....-oditant< • o Chef~ ••• Mio'" •• tIo i•• nto. d. todo. o. impo>ro. c to ••••n""ion.io. regi"",,;, "" municipais, ooIh«>"" looai. do Mi.oão d. q". ,.jam propri<1óri.,. ""inquilinos. ",00_' o. qu. ~""tem <> pagamen~' d••• rvio;o. "pedf,o"," q'''' Ibe.•• jam p"",tados,2. A i•••••1oo fi.ooJ a quo lO refere kte anill" Di<> sc aplico •••• intpo.t"" c ' •••• cujopopmento. ,.. ooofonnidodc do }eJÍlI&çlo do E,IIdo ~ incumbir •• PC""" quo00Dba1em oom o Eocodo oaediWl1. "" oom <> Chefe ••• M;,"""Por •••• voz. • Convaoç" de V•••••• IIObfcJt<,1aç/ln Co•••••1o=; de I96J. prornulpdo peloDecreto o' 61.0711de 1967. poao:rn •• em ••••• OJIS. l1'. 50". que:

~'"I....,., fioool <IM1ocoio ~1. Os locais oo,..w.q o , n:oidtnoilo do chefe do. rcpar1içio consulor de """"in de que f1irprvpriet6rio O Eaodo q••• ..,viII ou ptStoI que •••.••• m ••• DOmO • ......, ilCl\'''' dequoioqu<or;",pos.,..!nU nodonail. Iq""""" •••••• i<ipais. ",cetuodu ••••••• cob",da.em -'" de oerviços eopecll'looo pontodM2. A ioaIçJ.o fioo;al1ft";'" no •••••••• (0 I do pr-ooent<anigo não •• aplio, •••• me.."".imp<>I1OI• _ que. de O<&do ""'" u ]oi•• replomoftro. do EstBdo recopto'. d.vam ocrP'II"" pel. _ que CQnInIlOtItom o E.tado que ""via ou 0"'" • pessoa qu. aroe em oco-(...)An, 50,1.eDÇIode iInpostoo • de inopeçAo AlfttIlde86ri.1. O E1IIOdo,--o.,eptot.de 8C6róo <XlmOI lei•• "1PI;""""to. que adOlar, penni1ini • entrada• concodoni ifCt\ÇlIode quai,q ••••.impo.too .Ifond.gáriu •• tributo. e d.'P""" con••• ,. cum•• coçio •••• despe ••• de d<pÓ.i'u. de tronoport< • """iço. onálogos, pllJ1l;010' artigo. _ ao \150oftci,1 do rcpaniçlo <oMUl.r;b) "'" ortill'" desrinadoo 00 \MOpellool do l'un<io"'rio consular e ocOmembro •••• fomili. quecom ele viv""" iDc1mivc00. artiI". deIlÍNHlOO""" wtalaçio, O•• rtlgoOde 0<"''''''''' Di<>d•••.erlo ex<e<kr •• _tidodto 'I"" _ peo-. ••••••• iwn por1I° co••••mo peS"",l.

2, Ot emprepdoo 00 •••••10=; 11",,",,0 do. pri~i1égiM. ;SCIIÇÕOSprevi.toI no poriJntfo I dopIaOII'e ""go oom ~loçIo .". obj.t". ,mp",",*"", quando do pn ••••,ro itutato.çlo,l, A bagagem pc"p,1 qoo oc"m(>.Ollbo••• ",,;oionários .o"'tul •••• < o. _mo da ••••farolli. que com fi•• vi~am •• ,••.• i•• nt. de inopeç~o alfond.gári •. A m•••••• IÓ podo"- •• r\JIl!pecion.da •• hou""," ";,i •• railÕ<. P"'" •• !IU]lorque contenh. ubjet••• diferontes do.mendormdo. n •• 11"". b ) do p••.•l~rofo I do prcso:ntt IlIligtl. ou oujo impotUçlo. Ouexportaçi.o f1irproibida 1'01•• I••• e "'~ul.m.nt"" do Estado Te<CJlk>rou q••••• tejam ••jeito,.s "".. leis e rell"lomenro. de quar.:ntena. E.to inspeção ,.., podo"- aor f.i" '" prnenÇ.OdofuncionArio con,ol •• Ou do mombro do ou. 1iuJI1Ii.iDl<reooado.De 1'1",,0' reMi••••••• qu••• i•• nçõo. previ••.•• nossas COOvmçÕCI1m. efeito! lII<io•••••••••• çondo 10li'imamonte oobre ,rilnat". rede",i •••• ,aduo;'. di>tritai. c mWlicipoi•• na elleirado ""teno;limenro moi, roem1< do STFI91,Peii1ark, porque ~orado no direi,u intema<"",.l pliblico.. ~ nio pode"" olaosi&.locorno be•.••ncio fi,o:ol. pai, Dio lO 'Ujelta" deliberaçio'" l'ooIo:tts r..:~IIoti_ de ••••• ..,tetributon' •. ,..ondo o proo:••••• lelli.lori"" ro<ineiro e com o'-rvIncio do.n, ISO. 16", doCFllO). """'" nnIinooriIomeDte""""" DO direi.o imomo bIasiIeiro.Oestartt-. por1Io _ das ioençÕCII"evi •••• nu c_ COIIYC8ÇÕCIin1tmOCioaoio010 ••pode oxi~r a reploridodo n"",1 do e-n'."""'aeirn ",I.n..-.mentt, llébi100de oril>OdosdefOlOS ou...,. Di<>~'" por .q •••1e pacto iIIIemocional, Se: " an, IH da LODF mirouOSbeneficios rllnÓ' ~ pelo Oi"';to Fodorol. que <quem • cilodo motriz cona·tiNciooal ••••• OCOODfiIIHImI com •• deo<>naw;õeopromovXIos por trotados intnnaciollai •••• tas otMomntl>ORIo in,...,..., " "';0 1I0111lIItivodaq.,.l. prec<"itodo Lei OrPnic •.E«e pressuposto foi odoIIdo wnbtm pel. Rccci10 f_. oomo •• obocrvo do ••• guintese•• erto. do Porccer Normotivo Co.i' n" 4. de J" de dezembro de 2015 (DOU dc 03112!20JS.oeo;io I, ]>ÓI!. 28):22. O próprio teomn "brnclldp" 'raz • con01aç1ood. um tta1alnemo difcnmoio"" e f.·""teCido. de lei. npeoo;l!\cu q\IC pr••• up!lem • liberalidade 1~lativ. por1I.It ••.•, • teJf1\"matriz de incidõ-noiatrilnatári. d. furm. diocriminada(..,)24, A norma quo orOlto • ITibu'oçio I> odotodll em carát •• geral •• Icanço todoo 00 Ilotadoo.'!Jan8cirno ir>distintoment<. p<Ji,. confoome e.poolo. okco~ de. prinoiplos do Direito In·t""",clonal. c c.tá direlom""te lia •••• 10. conce,to! da oobonmia ••• im1lllidodc de ;u.ri!<lição mtt<: ". E.tados, LOllo. n'" ho qu, •• fal_ na <:ODCeSSiode iooeoti"" oU bomoftoiofisc.1fononro. o az1. 173 da LODF n60 impô< que •• exijam certidiieo de reJII~ I\scal domi.<Õe!Idiplomátic ••• reportiç6n conouloorcoo ~taçiICS de orp>Í>moo_-"por1Io fim de gozarem <lu i",,,,,o.. doc:on•••'" <lu Cooo~ de VJ<DI\de 1961 • de,%)Todavia. o ••••• mo Aio '" pode di.." "om ",Iaçio .i. fruição de bene50ios ou in<em;vo,fi••••• ou crediHcioo ,not1tuldos nudtlos oriJÍllllÍlmtD1. DO _ diotrital•• loc"""" ••••õeo com ,;,pc. do odmini.m.;Ao d;""" ou i_ do Oiotrito Fed.n1.Com efeito."". ~ n". l~tI20Io-PROFIS e 8,43912004-PIlOFlS. Ii.o ••••• ' premi•••de que. «oUOaDte orimmçAo juri.prudencial do STJIII], •• isençõeo ouo:idu "" oi"""Convençõ<o do Vi•.••• Aio l<'fÍIm aMoILIUI•• poi• .,. próprio. pacto. ressoNorom q"" •dispenso Di<> okar>ça tributo. in<idenl" ",IH"< ,"",iço. eopecificos p"'otado. lo mi.OIÕeIdiplO1l'\01k.a$,co"..,lod", Ou ..." •.•••••toçõt. de orpniomo. in,""",,"""'; •.Amm. ni<> oendo oI>ool"ta • ioenç1oo, I> ]'<1,,1 •• 1. "" mcno, em ••••• o •••••im.n'o deobripçõts trilrut6rioo ou nlo tribtnárl •• perante ". ""te. fodoral, omdwois. distrital. m"..nkip.is. de modo que o e~i.tênd. de Mbi,,,, pe•.••••• ente publico \cri ",Ie'lll""i. jurldicopara o. fi"" de iniImcroo preceitos ltpi. di"rit,i •• quo: ..,imo r"""" dcsIooadoo,AlpOm podeni ••••••n1ar quo o •• ia~"oi. de <=ridO•• do regularidade ocna, tIO••• tOJO•wefa de pouca utilidade. bojo .i.to quo, ",' tampo em. que as aludida. <on~""çr... fn"',olvllhll'll a i.enção (loto é. onde nio ~m .plicoçJ.o) •• 1.8'.10<;100distrital bojO ,_ta ostados•• trar>gei"" ou organizações in1Crn"don.i •• 'C\lO 6rpO!l aqui _, como ocorre. port •• mplo. "'" lei. da Tn.o d. Limpeza P"bli •• (TI.P)[12]. do Tno de fi ••• lizoçllo deE.tabel",,;mento (l"FE)[Il] e da Tu. de E'''''IIÇ60 de Obru (TEQ){141-Realm.nte •• u1iUdade econllmk ••••. medida J""I!o ••••••• oxpressÍY1 Todovio, F*" •hipot.oc de col\1ralaÇiio com • Admm'lInIÇ'" dllttitai, oIcumo lJ!iJi<Iod<pnirico pode ler ao.igtnoia, como ocorreu no CDO concrelo euminodo no p"""", n" 1611201o..rRQ.F1S1PúDF•• 01 q••• , Emboiudr. ••• Ilopanbo p<e1...ru. co<>lnIlarcom o DF. uri~ di:espaço pUbli<o .itwodo no Bibliotec, N•• i.onol ma •.• m:.-o • ."....nr , obripçio depro~•••••• ~Ioridode fioool. que d"""';" tonto do az1.~7. IL do te rr _ (proibiçlo decel.bnr ~ ou lermOS de qualq •••• natureza com mpo. ou ""Iidodes do.Admin~do DI"';to Federal) _to do próprio az1 173 ••• LOOF.De iJllOI modo, " .,.., ........modo no P~ •• nO8.4Wl2OO4-rROflSi1'GDf .....,1. ""In>••••tido pri1ico do ~ porquanto oIi lO .uminou, JIOOIibilidodede •• inscre•••••••divido ativo multo por deocumprimonlo do CMil!" de Ildifio.çõoo, apliooda oobn: O Re·pUblic•••• /uJ.0D1Ína. por =lizor reforma om inKIvcl .om ","",ia oprovoçio d. projeto pelaadminiOlnlÇlo ~giona1 compet<nte,Nom ••• argumortte que. """""" ho.e.ndo déM •••••• eocouÇÕCIfi",.;. OI',.idwJ pelo DF n60podoriom •• onçar .obre o. bOJ\' """'a.iro •• e por i,lO •• rio inútil maD\e"''' o <adu1ro dudiv;'I•• [15). O"" em rozlo do pnncipio do leiolidad. trilnatári.o qu. vigon DO _il ••imunidade d•• ~ecuç'" nlo pode oer u.od. ",mo ]1«'0"0 poro 00 ."eruIe:r ilegolmente •amplitode de i••••çõe. tribulári ••.Adernai•• nol•••• que. legi.loçio di.trilo!. ." di.po' ",hre ioençõe. de TLP. TFE • TEO.IImv. o p•••• upo.ro da reciprocidAde de trolilm01tto. principio de direito in!eInacional pú-blico, A••im. dosde Gue oubrc-vonluono"cio de quo nlo "'" .....00 obseTvoda ••••. rondio;iono ordenamo:nto do Estado •• redi,."t •.• eni _Ivol fuor·oc lançarnento trib..ano em •• ud•• f""rI16j.N••• e qu_t •• um modo .fioaz d. '" tm>1rolor oc o Eatodo ~ ou mprullDOiol<ttlGCionolt"io .m dia reOl obripçÕOl nlo ofao1odoopeloo _ c••••••• Conva1Ç<ko deVi•••••• nem diopenoadas pel. le~Wç1oo dillritol F*" mum.. reuolvodos """""le pelOinl<mllC>Onol·t",.u certidões de ftSUl.ndode, que. na sraIIde lIIIJOriodos <:am!, oerio deIkil oblenç". em"- de •••• m 0WIdIOI e_o...A rropl>o~o. ~."" a oboen"OÇiofcita 00 r..wn n" 161J2010·PROFlSi1'GDF. 00 omtido

EIIe doturner-.. pode ..,. _00 o:ncJm,ço.Iotn'mi<ohnpjlwww.in.p~.pelo oódiAoSOI020180522OOOOJ

D001lm••,,0 assinado di~ta_ """rormo MP n 1.200-2 de 24108/2001. que iMlilUi aInfrootlt\Jt•••• de CI>o_ Públi"", B""ilciro • ICP-8ra.il,

PÁGJNA 4 Diário Oficiai do Distrito Federal • Edição Extra N" 32, lerçIHIlra, 22 de lTIlIicde 2018

de que "ton<\o em oonta que •••••• peooou jurldi ••• estio .uj.i"'" • in.rnçlo no CadastroNacIOnaldo r ••• "u Jurldl••• • CNPJ,. obteno;'" d. oon,dõe. que =rovem. n:gularidadepano com • f.unda Pública t •••••"""""""1< f'M'lvcl. o qoo, em <01tO$O,,"', pode"l: """~ via ir\CItmoI",

00 '""'- com "'" """"" do boo vontade e o mloimo de diligtnoi •• será.""", •• po•• ível "'".- nIrmF ••••• e oopniAnoo ÍfrIaU/:i""';, •••••• "'1uartm. por molO de ••••••miUÕ<'<e••••_~i~IIQIU~.3. CO OEm r- do ~ OSquesiroo de co....,ho podem •••. ~ de<tt modo:.) O '"""" •..",se .......00.;00· ~i •••• "" UI. In da LOOF equivale i e.preosi<>"penoajur\di<:a" contido IM>I 3" do •• 19S do Cor>rliMçia do RopUblica"Nio. No COIIlntOdo 111I,173 da WDF • .,...te ooon6miro ,; • P"'_ fiska 0\1jurldi<. que.por moio do ttabalbo </ou da li_ 1IIk:ialivl, inn •••. <m ma"", OU menor grau. ••• economia.!! qenIe. auim. <100m••..".,. profl •••••• oob real"'" de ompfelO ou Mo, ••••.• rera pi1bl",. ouprivada, !>emcomo quem CODl:ffliu • livre inicialiv. em ••••• mais vorladas v<flml<o. romo.p'" e.omplo, e.en:enclo o direito do propriodado (ullOl>do.go••••do. ltuindo e dioponclo. "omeelebraç ••• dos ."" •••."" oobivci.); ".."CIO • propriedod. olhei•••• fom1. do lei (=lon' •••oo•• ioná:io •• I~ loc.'óri",. mul1.••••l«. mutuórioo, 01<:.);ompreendendu e oo""orrendoem q...Jqucr mercado, .""",mil"l" ou farnecendo •• rvi,o. ou produlos (rontrai""te ••."" •••.11".0.). _ 1UIo.fe" privodo quani<>••• pUblic., e' •.b) N. bipOtae de •• 'rreado """,,ta eoon6mico" nlo •• limii.,. às pe••o•• jutidic •• emoentidGes1tita. qual oen"" OSparimetro. pano se identifiClll' <]I1.i, pe""" n.h",,,. ,ori.m~ pelo 1CnnO?Quesito ~ dontro do reoporta "" •• .mor.c) Por ~ do an. In do LODF. o. M;.r.e. Diplortwlnca. c as Repartiçõe. (;on.ulo ••• qu"eori_ itooo:ritu Da Ol\'ida Ariv. dG Dimito Fodenl ou inadimpl.."., com o Si'iem. doSquridado.- Social ••••• podorto .., benefki.r dos priviligjoo e imlDlidade< de """'<=triloolória previ_ tIO"", •• .".,.., do V•••••."In RelaçUes Olplomiotio••• O Can.ularn (in.1mIol._ DOBrasil por -;., doi Deo:reIooo" 56.43511965 e n' 61.11781196717NOpIiw>. Do an. 173 do LODF ••• d«:O~ ••• igiDcia do ~ de R'SUloridodc fi,,,,1do _ dipIomãticu. ~ç60s """",,Iara • ~taçõe. de 0fpnÍ1mOI 'n •••••••cÍOOlti>.pua o fim de '0-= do. iKno;6eI previ•••• nos C.,..,·••••õe. de: Voena de 1961 •de 1963.Todavia, pano COllbataçõe. com " poder ptibli<:o dimit>J • JIIII'Ia fiuiç'" de beneficio. 0\1iDCeMivo. fi •• ,,", ou creditiei<>sinsIituldos oriJPnoriamen'" pelo !egisloç.l<ldimiiol • DioI""vioto. ,... """VeDÇ(>n iI1tcmIoionoi••• t licito. exigêDcia de ootrid6eo de regularidadepor parte dos estodo!t • ....."oiros e orpzri,,,",,, in"'macio •••i•• i""luilldo ""'. miUÕ<'<di.plomóiic•• " rcp:n:1IOJ1!açÕt,coaoulan: •.!! o P4'«or,

1'I••• llia·OF. 26 de fevereiro de 2Ui6JOS~ CARDOSO DUTRA JUNIOR

I'rooltnldor do Dimiio FederalOAI'IIDP \3.64I'M.,. 96937--0

APROVO O PARECER N' 16lI2016· PRCONIP(lDF. e."""'o polo ilu<lr. Procurodor doDi5lrito Federal J.,.. C.rdMo Dttlnt limior.

atum •• 2410312016JANAINA CARLA DOS SANTOS MENDONÇA

PROCURADORA ESPE(;IAL DA ATIVIDADE <'l)NSULTlVADe a:o""'. ~ ••• 00""'" ~ Sec:moria do I'otado de Fazendo do Di.tri,o Federal.pua <OIIho<:imeftta• ~ dos provid!Dciu --';u.

Stallli., 14 I 03 1l01ó,KARU. APARECIDA DE SOUZA MOITA

PROCURAOORA-GERAL ADJUNTA PARA ASSUNlOS DO CONSULTIVO[IJ An. 67 • O ~"'inJe em débito de lIit.uto ou mui •• não poderio I . portÍoif'Ol do""""'""'" IiL"ibllilriDpmao<>vidopor ÓfJIOOocrentidades do Admit>iobaÇiodG Di.1IÍ1oFcdentl;11. ce!cb:rm-00lIIr01Ol"" •••••••• do QIIÜqIXtlIOIutua ou trutoacionor. o _iqoo, U'ulo. comlrfP.os ou enti_ da AdntiaiJtr8çl<> do DUtrito F_: 11I• "",ebet- qPlllquer quantia ""erédita de órpo. ou 0IIlidadn do AdmiDisIroçio do Ifutri'o Federal. Ponillt1lfo únII:o • Odiopotl<lnem "';iQ ..ao •• oplic:••• C débito esIivcr >endo obj"'" do """"'" adminio1ralivo,cbre o qual 1110liver .ido proferida de<ioIo definitiva,[2[ An, 63, O pagomeQ10do dtope •• ,omtft'" será efetivado após'WI regular liquidaçlo cemi.do d. ~vI"" do Papmmto • PP, obsevado o prazo de 3 (~') dias úie" •• i<o dada•• do """"im..-t!<l do <>M••••Io. coo,.do " di. da em;''''', • oert centnolizodo no "'i1I<'.ontral de odtttinio1nçlo fI•••••••ira par' a Adm;"i •••• ç&> Di••ta. ~I" Fi•• vedodo • ,mi.oIod. Previ•••• de Popm.nto • PP e d. Ordem Bo""ari. Ofl. quando v07ificodo q"" "fomcocdor ou ecftlratonte do •••.••.iço OU ob,. t devedor da Fazendo Pilblioa do I>i"riioFederal. do l..mluta Nad" •••1do S.lP'ridadc Soda]· INSS. do Fundo de aOnlnti. I'<'rrompode Serviço • FaTS • do Fu:coda Públioa Fedtnt!.[J] M. 6" 00 bonoftcÍCf pmtiflOl.""'" Lei oe aplicam" pesoo. jurídieo ou 11firmoindividuol que: (".) ll· •••••1eItl>t.dtl"to inocnto na o;..;do Ati, .• dG Oimiio Pedtntl, lll. ,,",oparbcipc: do __ iu<ri •• "" Olvida Ati•• do Distri,o Fcdc:tIIlou q"" 'onha Cu v,1Iha • iero ittocriçio ~ ••••• Iado (ou ....,.,...): IV • ""',ia adimpl,n'. com """ obtipçõeirn'bláriot; V· ••• ojo em dio com " .- de seguridode "",ial. do .c<>,d" ••••m que_loco o t 3' do ••. i9' do Ccnotituiçio Fedenol" com <> fundo de aoranoio I'<'rToml'<'do Serviço • FGTS: VI· oorcjo odimplnote """ os suar; obrigoçllcs rem , C_ohi.~iliário do Btullia • Tl!RAACAP:VU • que ~ eenidlo _iol de reguloridaóe fiscal ••.pedidc>pelo ÓfIIO fuendóriodo Ifutrito F_;VUI· compt'Ovar. mediam. deo~ furmol, que •• "" sócioo ••••••••• jMforespondendo por<:ri",.. pmti_ •••• Lois n" 1.'21. do 26 de dezembro do 19'1. 7.492, de 16 de:junOO do1986. 8.1J7. de 27 de olezcmbto de 1990. 9.60S. de 12 de rcv=iro de 1.'198c 9,6L1. de 3do ~ de 1998.[4] Art. 5' Do <m:tito•• que •• ",r.re .,ta Lei podai<> ser ulilizodoo com" oboiimcnto dovalor do débito do Impooto 101m>• Ptopriodode Predi.1 , Terri'orial Urbano· IPTU • doIml'<'.1<>00",". Pfopriedod, do Veleu"" Autamotor •• · IPVA. (...) t 4' N••• ..-rlo objeto de

.bltimento o IPTU ou O IPVA ••Iativo•• imóv_1 ou veiculo ref=nl, 00 q•••l ••. i>1o dtbitavencido.('J NUNES. Paulo. Con•• iiO d" "Benio eoollÓmlco, m'ponlvol em: hl1p:l/www.koo-ow,netl.>m=o nemprlecot>Om,oIagenl"-'Conomico.btm Ace••o om: 23 re.. 2016.I~ ) AMARAL NETO, Froncisco li". S.nto •. A lihcrdod< d. inicio';v ••• ",,6mi ••• /Un •duni:nto, ""'u,,,.a • _li •. 00","ilucK>noI. Re.i ••• do. Trib •••••i. Onlioe, Di.ponível em:<hl1p:II""""".'<vi.lOdoolnbunai,.com.bJ/mati'oppIv.iolsetdoomepqt!lot"lupdaieoldocn.men,?oIurc •••.14orguid""ioad6OO7900000152fe7.1 f4bl8hb4fOfA<Ioc·1P'id-1287919606821 I1_181ft000085592b66&lti1·IP'id-I2879196068211IeI8IftOOOO8'S92b61í&_S7&o","_57Atd:o.S93Aoon.i•• ,..1l5AmnChunI:_I"'.,."CI"",!t:=I~. Ace••" em 19 m, 2016.[7J ,,,'o 170. A ord..-n <WfIÕmiCll. fundado "" valc<i~ do ""'bolho tnrrn.ono• no. li••.•iftÍcioti",- tem por fim •••• pt1lr • ,odo< cxÍ$t""Í>I di••••• cmrfarme- OS diwr.o. do juotio;o."",i.1. oboervadoo O<•• gum ••.• prir>cipi<>o:.1.... 1 r •• ,...f<>útU<:o.!! aosegondo. _ o li~..en;Ie", do qualquer .tividode «OD6mico. in<Iopcndon1cmatte do ."'ortzoçio do 6opo.pubhe •••• tolvo DO<_ previ"", em le,.(8] PORTELA, Paulo Hcnriqoo Ciooçal""" Direi,o i", •••••• ionol públi<:oe privado. Sal"*"""J"'I'C<I'VIn, 2010. p. 166.[9J EMENTA: DIREITO TItII'IUTÁRlO, RECEPÇÃO PELA CONSITrulÇÃO DA as.PUflLICA DE 1988 DO ACORDO CERAL DE TARIFAS E COMtRClO. ISENÇÃO DE

~~:.eÚ~c~~~~~i;~V~T~ít's;[R":~ari~~NAcC;~r~ ~~çAo DA REPÚBLICA. ARTIaO 9~ DO <''ÓDIGO TRlI'IUTÁIlIO NACIONAL. NAoCARACTERIZAÇAO DE ISENÇAo tIETERÓNOMA. RECURSO EXTRAOROINARlOCONHECIDO E PROVIDO, 1. A isenç!o d" tribu,o. e.lod •••i. ptcvi'" no Acordo Geral deT.nlit •• Comórc., pano •• meroodori•• 'mponod •• do, pai••• "JIUltário, q""""" o ,,,.,ilartIaO",,,,,1ii~ o """""" bo""n.k> foi ""'opeionoda pel. Constttu!ç.1o da República de 1988.2, O artill" 98 do Códill" Tributári" Na,ional "I'<'••ui earát8r nacIOnal com ,ficácia pano aUniio. 00 Estados. os M""klpi"'" (voto do eminente Minillro limar Galvio). 3. No direitai"""""'iona! apenas a Repúhlic. Fodontiiv•. do B"oil iem competêDci. p"'" finnor Inttodu,(0It, S2. § 2'. do <:omtitoiçj<> do Rq>Úbloco). delo t>Io diopoodo a Uniio. ", !!'tado ••tn<mbro. ou 05 Munidpi<>s O Prnidenie da Republic. Me"~ _ oomo Chofede GovetD<>.ma <:OOlOChefe do Jó.....". o que ""-'ori ••• ~ia do utDI iocnçiol>eter6bomo, vedado pelo an. 151. inc. 11I. do Con••ituíçk>, 4, RocUho extnoordiDório ço-.nbo<:ido._provido,,(RE 229096. k,Io,01\'): Min, ILMAR GALVAO. R"'atOf(I) pI Acónlio:Min. CARMEN LUCIA. Tri•••••••1 PI""". julpdo.-m 1610812007.Dk-lJ6, DIVULG 1().64.2008 PUBLlC 11--04---2008EMEtoITVOL-OH i4--0S PP-009&5 RTJ VOL--Oll2tM--02Pr-OOllS8RJTJRS v. 45."- 215. :rolO. 1', 2~2)(IOJ An. 150 (...) I' 6" Qualquer ••••••idio ou i_ia. mIu;io de _ do cikuIo. 000t<a0i0de crédi,o poosumido•• niotia OH,em;''''', rolo'iv" •• impostos, WLo!tou <:ODIribüi;60s.••••podcri R' concedido mediot>•• lei •• peclrtco. f••••raI. es1aduol "" mtmÍcÍjHll que oqu)e•• clWlivomrnte as matéria •• dm.o. en"",","""", ou ° co~. In"""o ou conttibuiçio,SOm.p'ejuizo do dispooto no "", I'S, ~ 2,". XII. li. (l!.edoçio <Iodo pela Emenda Cono-lill1.,,,,,,,1 n' 3, d. 1993)[IIJ RO 138 I RJ. Relotor Minimo HERMAN BENJAMIN, Segunda TImna, julpclo em2S1021l014, Dl. em 1910312014.F.••• precedon •• 'e reporta. muit", outros da CO".[l2] Lei n' 6.945181. An. il'. E,1lo i.on'o. do ",u" (".) IV· os E","dos estraaJtiroJ. notocomc ao, imó••••i' ocupado, pel•• ode o•• .-..pocti ••.•• emhc.iudu, bem 0""'" "" de••• idOno;. d"" .gcnl« dipkmul'ico ••• "dii'do. t>OPai" desde que iguol fa.", ••j •• ,.••gun.do. reciprocamente. ao Governo 1I,•• iloi", c;(1)J LC 78312008. An, 19. Fi<om iocn'", do pagomento da Taxa d. Funcio...",.,.,1O deEmbelcdrneMo: (...) 11·". partido, I'<'lItioo., •• tepTe•• n1açõe. lIipl<multiou e u OfIridadeooindicai. doo Intbalhadorn:[14J LC 78312008. An. 27. Ficam i•• nto. do pqomento da Tua do E~ecuçio de Ob••• : (...~li .•• obras "'" prtdios """'" de "",boi, .•••••;[IS) """alou "" STF o orientaç6t> de que. "tolvo rentin<:io, ,; absoluta. imunidaóe doEstado ~ • jurisdiçk> •• ""u,Ório" (ACO 543 A&R- Rollllor: MÍIt. Sepúl~odo Por.'cnoo. Tri_1 Plebe. DJ do 24.1 L2tIOt>l.[16J Opoontno •••••••. qoo débi •••••••••••,•••lmeotte •• il1",,,,,, devem..,. iDocrioooctn _ do• .,""" """"'Joiro OU do orpni."", irncmacicmal. 1'<'''' Ão ••••• que ..", penonalidodejurídica e Di<>.""" embaiudooo. cOflI"ladoo ou ~.

SEçAo II

DE(;RETO DE 22 DE MAIO DE ZOl8O GOVERNADOk DO DISTltlTO FEDERAL. no u'o dos attibu;WC' quo Ih•• ""fere oOItigo 100. inti"" XXVI e XXVII. do l<>iOrglni.a <loDi.trito Fed<I1ll.,I,,, .n. U. d. LeiComplementaI n" g.w. de 23 de de,.embro d. 2011. resolvo:RECONDUZIR CLÁUDIA THEREZA ROCHA TOLENTINO BAitROS por. 01\W 00"'"Membro Efetivo, do Junta de Control<odo IkputomenlO do Trà>t,ilOde Di.trito F••••raI. por

I (um) """.RECONDUZIR JÚLIO CÉSAR DA SILVA LIMA ""'" atuar <:<>mOM~bro Efetív~. doJUDbIde CotlIrOl" do Deporto"",,'o de Ttituil<> do D~to F_. por I (um) ""'.RECONDUZIR AMIM MACEDO QUEI~OZ ,,"tII.1wIr COJTlDMembro H<1Ívo. do J••••• doC"",..,(e. dG Dep••••••.••••ta de Trirui,o do Dimita Feden.I. por I (um) ""'.

RODR100 kOLLEMIIERa

!lotedocummIo pode •••. ....,;ficado oo.oo.r.ç., .lcttónioo http:"v.ww,;",.PI~pelo <édiao SOI02{)I80S2200004

Documen'o ••• inorlo dilitalmeni. confonne MP n 2.200--2 do 2410812001. que inatitui •Inf,.e"rul\UTl de (;hove< P"hlic., B,..il.i, •• ICP·l'lra,ir.