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PROD DIDATICA SACIR- final - Paraná · 2014. 4. 22. · PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA 1 APRESENTAÇÃO As relações entre escola e famílias nas últimas décadas passam por

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PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

PROCESSO EDUCATIVO: UMA PARCERIA ENTRE A FAMÍLIA E A ESCOLA

Autor: Antonia Aparecida Romagnoli

Escola de atuação: Colégio Estadual "Humberto de Alencar Castelo Branco" - EFMP

Município da Escola: Jesuítas

Núcleo Regional de Educação:

Assis Chateaubriand

Orientadora: Doutoranda Janete Ritter

Instituição de Ensino Superior:

Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE

Disciplina/Área: Pedagogia

Produção Didático- Pedagógica:

Unidade Didática

Relação Interdisciplinar: De maneira geral, o trabalho a ser desenvolvido vai dialogar e estabelecer vínculo com todas as disciplinas.

Público-alvo: Pais e alunos de 5ª série do Ensino Fundamental

Localização:

Colégio Estadual "Humberto de Alencar Castelo Branco" - EFMP Rua São Lázaro, 679: (44) 3535-1231 – Fax: (44) 3535-1236 CEP: 85835 000 – Jesuítas – PR. email:[email protected]

Apresentação:

Considerando que a escola, segundo o entendimento dos educadores, enfrenta problemas quanto à participação e ao envolvimento das famílias no acompanhamento da vida escolar dos filhos, esta Unidade Didática pretende estimular o envolvimento e a participação das famílias dos alunos da 5ª série, promovendo uma parceria família/escola, com ênfase num trabalho efetivo com os pais, passando informações, trocando ideias e refletindo sobre a função de cada uma no processo de ensino-aprendizagem, com algumas orientações simples para os pais como: acompanhar as lições de casa e mostrar interesse pelos assuntos estudados na escola. Esta unidade didática está pensada para ser desenvolvida mediante encontros com palestras, apresentação de vídeos, com realização de dinâmicas e análise de textos para discutir a relação dos pais com a escola. Utilizará também do método de pesquisa, através de questionários para pais, sobre a importância dos estudos para a vida de seus filhos/as e o que esperam da escola. Paralelamente às atividades desenvolvidas com as famílias, será proposta aos alunos, na sala de aula, uma organização das tarefas e das responsabilidades em núcleos de base com média de 4 a 5 alunos. Essa atividade tem a intenção de atingir a organização coletiva e pessoal do estudo, bem como a divisão de tarefas e outras providências.

Palavras-chave: Escola; Família; Parceria.

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PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA 1 APRESENTAÇÃO

As relações entre escola e famílias nas últimas décadas passam por um

conflito de funções sociais. Até a década de 1950, os papéis eram bem claros e

definidos, situação em que cada parte sabia bem sua função, tanto a escola como

as famílias. A escola cuidava da transmissão dos conteúdos e a família, dos

ensinamentos de valores, de atitudes e de hábitos.

Dali em diante, as mudanças econômicas, sociais, políticas e tecnológicas

que ocorreram nas últimas décadas levaram as famílias a assumirem posições

competitivas no mercado de trabalho, não conseguindo com isso estar presentes

efetivamente na vida dos filhos e deixaram de desempenhar as funções educativas

que, até então, influenciavam decisivamente na educação das crianças. Assim, na

nova realidade, em muitos casos os pais que delegam à escola a educação geral

dos filhos.

Em decorrência dessa transferência de funções familiares para a escola,

isso comprometeu o trabalho da escola e a deixou numa situação limite, pois não

consegue desempenhar de maneira significativa a formação humana e tampouco

dar conta da socialização dos conteúdos científicos acumulados pela humanidade.

Entende-se atualmente que as famílias exercem um papel de suma importância na

formação e na educação de seus filhos e, por isso, não podem delegar essa tarefa

somente às instituições de ensino.

A presente proposta de intervenção pedagógica está pensada para ser

desenvolvida com os alunos de uma sala da 5ª série do Ensino Fundamental e os

respectivos pais, considerando que os educandos dessa série enfrentam problemas

de natureza pedagógica diferente daquela que tinham antes em sua vida escolar ao

transitarem da 4ª série para a 5ª série, deparando-se com mais disciplinas e também

com uma nova etapa de vida, “a adolescência”, que deve ser olhada com muita

atenção pela escola e pela família, para que não venha a intervir negativamente no

processo de ensino-aprendizagem.

Nesse sentido, este trabalho pretende realizar quatro (4) encontros com as

famílias para refletir e analisar a relação família e escola, e suas implicações no

processo de ensino-aprendizagem, analisando papéis, tanto da família quanto da

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escola, visando à melhoria da qualidade de ensino. Parte-se de uma proposta de

interação entre a família e a escola de tal forma que as tarefas referentes ao

processo de ensino-aprendizagem sejam condivididos, pois família e escola

exercem papéis distintos e complementares. Por essa razão é que concordamos

com Zagury (2008, p.13), quando diz que:

[S] tentar promover o reencontro, a parceria, a confiança mútua, já que o essencial é compreender que ambas zelam e perseguem o mesmo objetivo: a formação integral das novas gerações, seja do ponto de vista cultural e de saber, seja do ponto de vista da formação pessoal, da ética, da cidadania.

Para que essa colaboração se efetive, levando em consideração a

colaboração que se espera da família, no sentido de estimular e acompanhar o

processo de ensino-aprendizagem dos filhos, se faz necessário assessorar os pais

com informações sobre o processo de ensino-aprendizagem. Assim, foram

pensados encontros com os pais para prover essas informações, encontros nos

quais aconteçam palestras, exposição de vídeos, dinâmicas de grupo e leitura de

textos para analisar e discutir a relação dos pais com a escola, refletindo sobre os

papéis de cada um, promovendo uma discussão levando em consideração a

pertinência e a viabilidade dos mesmos papéis para a família e a escola.

Também se utilizará do método de pesquisa, através de questionários para

pais, sobre a importância dos estudos para a vida de seus filhos/as, perguntando-

lhes sobre o que esperam da escola. Será realizado também um levantamento junto

aos professores que atuam nessa série, sobre que ações, segundo suas

concepções, os pais e/ou responsáveis devem ter em relação ao processo de

ensino-aprendizagem.

Paralelamente às atividades desenvolvidas com as famílias, será proposta

para os alunos uma forma de organização das tarefas e responsabilidades dentro da

sala, ou seja, a turma será organizada em núcleos de base com média de 4 a 5

alunos. Cada núcleo escolhe uma coordenadora e um coordenador com poderes

iguais para atuarem em atividades de: organização e limpeza da sala; disciplina na

sala; chamada do dia; verificar tarefas e trabalhos como também se trouxe todo o

material para a aula. Pretende-se com isso incentivar a trabalhar no coletivo,

respeitando as diferenças.

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As ações desenvolvidas se concentrarão em atividades educativas tanto

para os pais como para os alunos, analisando até que ponto essas ações podem

contribuir ou não para uma parceria saudável com as famílias e influenciando no

processo de ensino-aprendizagem dos alunos.

2 PROCEDIMENTOS / MATERIAL DIDÁTICO

2.1 Conteúdo

A família é a base onde a criança aprende os princípios da educação. Assim,

além de estar atenta para as necessidades básicas, como alimentação, vestuário,

saúde, entre outros cuidados, também é papel da família fornecer educação cultural

(intelectual). Segundo Kaloustian (1994, p. 11/12), a família:

[...] é o espaço indispensável para a garantia da sobrevivência de desenvolvimento e da proteção integral dos filhos e demais membros, independentemente do arranjo familiar ou da forma como vêm se estruturando. É a família que propicia os aportes afetivos e, sobretudo, materiais necessários ao desenvolvimento e bem-estar dos seus componentes. Ela desempenha um papel decisivo na educação formal e informal, é em seu espaço que são absorvidos os valores éticos e humanitários, e onde se aprofundam os laços de solidariedade. É também em seu interior que se constroem as marcas entre as gerações e são observados valores culturais.

Dessa forma, mesmo a escola sendo comprometida com a formação integral

do educando, as famílias não podem delegar essa tarefa somente às instituições de

ensino, pois elas têm que se conscientizar de que exercem um papel de suma

importância na formação e educação de seus filhos. Para o professor Dr. Joe

Garcia, da Universidade Tuiuti do Paraná (2004, p. 2):

Não há uma separação absoluta entre a educação escolar e a que ocorre na família, e a formação da criança tende a sintetizar as diversas referências que encontra em seu meio sócio-cultural. Assim, família e escola, embora determinantes em suas próprias esferas de atuação educacional, fornecem referências culturais que interagem, conflituam, divergem e complementam-se.

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A fim de que ocorra essa integração família/escola na educação, faz-se

necessária uma proximidade entre escola e família. Os pais precisam conhecer as

escolas dos filhos e elas, por sua vez, precisam, além de ouvir e acolher os pais,

instruí-los, tornando-os parceiros nesse processo educacional.

Na legislação nacional, tanto na Constituição Federal, no parágrafo 3º do

artigo 208, quanto no artigo 5º da LDBEM de 1996, afirma-se e reafirma-se que: “[...]

é dever da família, pais ou responsáveis de matricular e acompanhar os filhos na

escola [...]”. Entretanto, ir para a escola não é só uma questão de direito, mas sim

um dever, que deve ser acompanhado de perto pelos pais e pela escola.

Percebendo a importância da participação da família na vida escolar de seus

filhos, o MEC instituiu o “Dia Nacional das Famílias na Escola”, para isso fixando o

dia 24 de abril, proporcionando, assim, maior envolvimento das famílias com as

escolas. Nessa data, as escolas se preocupam em preparar momentos que possam

mostrar às famílias a organização escolar, seus projetos, sua filosofia, com o intuito

de haver maior aproximação escola/família. Organizar atividades de encontro de

conscientização nesse dia é necessário, mas sabemos que ainda é pouco para

acontecer realmente à integração família/escola.

A escola sozinha não vai dar conta dos conteúdos acumulados e tampouco

da formação ética e moral dos alunos. Esta é uma reflexão muito séria, pois remete

a repensar os papéis de cada parte (família, professores, alunos...) no processo

escolar. Repensar o processo exige partir de um trabalho coletivo, porque cada um

por si não funciona e os professores e funcionários sozinhos acabam ficando

doentes por não conseguirem os objetivos sozinhos.

Segundo Tiba (2002, p. 182), “[...] a escola percebe facilidades, dificuldades

e outras facetas na crianças que em casa não eram observadas, muito menos

avaliadas”. Entretanto, sem uma boa sintonia e comunicação entre família e escola

fica a escola de um lado e família de outro, cada um fazendo à sua maneira e, às

vezes, até com “rixas” entre elas. É necessário que as famílias gastem mais tempo

na educação dos filhos e tenham uma participação efetiva na vida escolar,

envolvendo-se em momentos de encontro para trocar ideias, não participando na

escola apenas nos momentos de entregas de boletins.

Uma boa relação entre pais e escola é aquela baseada na confiança mútua.

Uma tal relação não inclui momentos de reunião para tentar encontrar culpados,

principalmente quando o processo de ensino-aprendizagem for negativo, mas, ao

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contrário, inclui a disposição de ambas as partes para tentar ter um entendimento

claro, estabelecendo objetivos e ideais comuns para a educação das crianças.

2.2 Objetivo Geral

Assim, dadas essas explicações iniciais, cabe fixar, para a presente

intervenção pedagógica, o objetivo geral de criar uma interação entre a família e a

escola de tal forma que as tarefas referentes ao processo de ensino-aprendizagem

sejam condivididas.

2.3 Objetivos Específicos

Para bem alcançar a realização do objetivo geral, planeja-se desenvolver os

seguintes procedimentos mais específicos:

• implantar e desenvolver um plano de ação educativa para subsidiar as

famílias no papel educativo de: acompanhar, orientar e assessorar a vida

escolar dos filhos, cultivando neles hábitos e atitudes que possam

contribuir na e garantir a melhoria na aprendizagem;

• despertar na família o interesse pela vida escolar dos filhos, criando,

assim, uma cultura de participação efetiva, transformando o espaço

escolar num ponto de referência agradável e acolhedor;

• desenvolver e implantar um processo de controle de tarefas educativas

pelo próprio aluno.

2.4 Primeiro Encontro com os Pais

2.4.1 - Tema: Relação escola e família.

No encontro se pretende fazer refletir sobre os papéis de cada parte (pais,

professores, alunos...), bem como sobre a importância dessa parceria para o bom

desempenho do processo de ensino-aprendizagem dos alunos.

DATA: ____/____/____

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2.4.2 Atividades / Recursos / Avaliação

01 - Os encontros para atividades com os pais deverão seguir alguns passos, como:

• 1º passo: Acolhida – receber bem os pais, deixando-os à vontade para o

encontro;

• 2º passo: Interação – promover a interação entre os participantes por meio do

diálogo e de dinâmicas;

• 3º passo: Tema – apresentação e discussão do tema do encontro;

• 4º passo: Avaliação – sentados em círculo, os pais devem fazer um breve

avaliação do encontro, falando o que lhes chamou a atenção de tudo o que foi

visto e discutido no encontro, como também algumas sugestões para os

próximos encontros. Mesmo os encontros já planejados podem ser

melhorados de acordo com as sugestões e as necessidades do grupo de

pais.

02 - Reunião com boa acolhida, dinâmicas, vídeos e textos:

Os pais serão recepcionados com um mural com desenhos dos alunos.

Tema: Como eles interpretam a família e a escola (folha de sulfite dividida ao meio).

De um lado a criança desenha a sua interpretação que tem da escola e, do outro

lado, como ela interpreta a sua família. No final do encontro, os pais, se quiserem,

podem levar o desenho embora.

Também, acima dos desenhos dos alunos com a seguinte frase:

“NÃO HÁ SABER MAIOR OU SABER MENOR. EXISTEM SABERES

DIFERENTES.” Paulo Freire

Obs.: Essa frase faz uma interpretação da questão de humildade da escola

para receber os pais, deixando claro que a escola não é a única detentora do

conhecimento. Muitas vezes, os integrantes de algumas famílias, por não terem

estudo escolar, sentem que não têm nada a contribuir com a escola.

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03 - Dinâmica (entrada):

Nos dias que antecedem o encontro com os pais, pedir também para os

alunos escreverem, em um papel pequeno, a seguinte frase: “Eu amo a minha

família”. Não pode ser assinado. Cada papel deverá ter um número identificando o

respectivo aluno, mas o organizador do encontro manterá em segredo essas

identidades. No dia da reunião todos os papéis serão colocados espalhados em uma

mesa no corredor e, ao passarem, os pais deverão reconhecer a letra do filho e

pegar um papel. O objetivo é observar se os pais irão reconhecer a letra do filho. Ao

entrarem pela porta da sala será conferido com a lista de alunos se os pais

acertaram.

Depois que os pais entrarem, ficarão sentados em círculo, onde será

apresentada a proposta de trabalho, que pretende buscar aproximação com as

famílias, no sentido de estarem mais presentes no processo de ensino-

aprendizagem, com dicas e sugestões que podem fazer a diferença no processo de

ensino-aprendizagem. Também se explica para as famílias a importância de

caminharem juntas, de serem aliadas, com os mesmos objetivos. Segundo

Zymanski, no vídeo que os pais irão assistir no decorrer na reunião: “[...] quando a

criança percebe que seus pais estão em uma aliança com a escola, ela se sente

muito mais protegida”.

04 - Dinâmica (desenvolvimento da reunião):

Material: balas que abram dos dois lados.

Entregar uma bala para cada pai ou responsável e pedir que abram a bala

somente com uma das mãos. Depois fazer um comparativo com a vida escolar. A

bala representa a criança e a mão que eles usaram para abrir representa a

professora e a outra mão representa a família. Se a professora fizer seu trabalho

sozinha, irá conseguir, mas vai demorar mais tempo, porém, se contar com a ajuda

da outra mão, que é a “família”, ficará mais fácil e eficiente.

05 - Assistir o vídeo: “Vida Maria”:

Título: Vida Maria

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Duração: 8:33 minutos.

Produção: VIACEG Produção digital / TRIOfilmes

Disponível em: <http:www.viacg.com/>.

Sinopse: O vídeo mostra a história de uma menina entusiasmada pelo conhecimento

a uma mulher que perpetua um estilo de vida marcado pelas adversidades do sertão

brasileiro.

Reflexões:

- Qual é a importância da Escola para a nossa vida?

- Por que vale a pena estar na sala de aula? Por que não desistimos da

escola?

- Será que a família é importante nesse processo de ensino-aprendizagem?

- A participação da família permite ao aluno melhor integração ao ambiente

escolar e ,consequentemente, resulta em maior rendimento escolar.

Sugere-se refletir também que não é o grau de instrução do pai ou da mãe

que vai motivar a criança ou o adolescente para os estudos, mas, sim, o interesse

da família em participar de suas lições de casa e da vida escolar

Esse vídeo nos faz analisar, junto com os pais, que pesquisas realizadas no

Estado de São Paulo e de Santa Catarina, num programa de gestores, mostraram

diferenças grandes nos resultados dos alunos quando os pais cobram os deveres de

casa e se preocupam com o que acontece na escola. Essa cobrança faz uma

diferença muito positiva na vida escolar dos filhos e mesmo pais com pouca

escolaridade podem ajudar os filhos a ter boas notas, se demonstram interesse pela

vida escolar da criança e se participam das atividades do colégio (Pesquisa, ver

Anexo 10).

06 – Refletir com os pais sobre um recorte do livro "Avaliação da Aprendizagem

Escolar: estudos e preposições" (LUCKESI, 2005, p. 60):

A sociedade moderna, com a civilização urbana construída ao longo de séculos de sua formação, passou a exigir a escolarização de todos os cidadãos. Mais que isso, todo cidadão, para usufruir medianamente dos bens construído por esta sociedade, necessita de escolarização.

Assim, portanto, o conhecimento é essencial para a sobrevivência, pois se

com a escola está ruim, sem ela, é pior. Pais e alunos precisam acreditar que o

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sucesso na vida futura depende da escola, que, por sua vez, deve ser capaz de

oferecer oportunidades iguais para as crianças. Dessa forma, a progressão no

sistema escolar seria um caminho para ter uma profissão de maior status e,

consequentemente, melhores condições sociais.

Algumas sugestões para reflexões e discussões na reunião:

• Família e escola. Quem é o responsável pela educação?

• Família e escola são os pontos de sustentação do ser humano. Exercem

papéis distintos e complementares, pois uma não substitui a outra.

• Existem coisas específicas da família de que jamais a escola vai dar conta

e os pais não podem fugir delas, como: a necessidade que os filhos

sentem de segurança, amor, aceitação e de valorização de seus pais.

• Daí a necessidade de estabelecer essa parceria para o bom andamento

do processo de ensino-aprendizagem. E como ela deve acontecer?

• Essa parceria acontece através do diálogo, da confiança mútua e do

respeito mediante aos papéis de cada parte, reconhecendo as respectivas

limitações. Sabendo-se que não existe escola perfeita e nem pais

perfeitos, precisa-se aprendendo a lidar com essas limitações e cada um

tem de desempenhar sua tarefa. Para Zagury, “[...] os professores são

aliados dos alunos e trabalham em prol de seu pleno aperfeiçoamento e

desenvolvimento intelectual e físico”.

07 - Assistir aos vídeos sobre relacionamento entre pais e escola e que relação deve

existir entre escola e família.

Títulos: "Relacionamento entre Pais e Escola" e

"Que Relação Deve Existir entre Escola e Família?".

Duração: 7:02 minutos; 6:54 minutos.

Produção: Nova Escola on-line/YouTube

Disponível em: <http://.revistaescolaabril.com.br/gestao-escolar/diretor/como-voce-

participa-educacao-seu-filho-493551.shtml>.

Sinopse: Nesses vídeos mostra-se como alguns pais acompanham a vida escolar de

seus filhos e também a professora de Psicologia da Educação da PUC-SP, Heloisa

Zymanski explica quais são as relações que devem existir entre famílias e escolas.

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Segundo a especialista, quando a criança percebe que seus pais estão em uma

aliança com a escola, ela se sente muito mais protegida.

08 – Avaliação.

Através de uma discussão, oportunizar uma avaliação dos resultados dos

estudos propostos por meio da técnica da caixa de questões. Com os participantes

sentados em círculo, vai passando uma “caixinha” com as questões abaixo. Coloca-

se uma música tocando enquanto vai passando “caixinha”. O coordenador da

reunião interrompe a música e, onde parar a “caixinha”, a pessoa que estiver de

posse dela deve retirar uma frase e fazer o que pede em cada frase.

FRASES PARA CAIXINHA:

- Trabalhe junto com a escola. Escola e família têm papéis diferentes, mas

com objetivo comum. Respeite o espaço de cada um. (COMENTE)

- Envolva-se no estudo dele e demonstre interesse pela vida escolar.

Diariamente, peça para ver as tarefas e as anotações feitas em sala. Também é

importante não deixar seu filho faltar à aula por qualquer motivo, por mais que ele

insista. (PEÇA PARA A PESSOA DA SUA ESQUERDA COMENTAR ESTE

TÓPICO)

- Compreenda que a responsabilidade das tarefas de casa é do seu filho.

Seja parceiro quando necessário, mas não assuma a responsabilidade. Permita que

ele arque com as consequências. (PEÇA À PESSOA QUE ESTIVER NA SUA

DIREITA PARA FAZER O COMENTÁRIO)

- Preocupe-se mais com a aprendizagem efetiva do seu filho e não o

compare com o colega. (FAÇA UM BREVE COMENTÁRIO)

09- Para um feedback, será assistido um vídeo.

Título: Crianças Veem, Crianças Fazem.

Duração: 1:32 minutos.

Produção: YouTube

Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=sKvxhqv26gI>.

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Sinopse: Como o exemplo dos pais interfere na vida dos filhos, então cabe entender

que a palavra convence, mas o exemplo arrasta. Seus comentários e,

principalmente, suas ações influenciam diretamente na vida escolar de seu filho.

10 - Mensagem ao pais

Serão lidas e entregues duas mensagens aos pais no final do encontro para

levarem para casa (Está nos Anexos 02 e 03).

2.5 Segundo Encontro com os Pais

2.5.1 - Tema: A contribuição da família em casa, com possíveis caminhos para

acompanhamento dos estudos dos/as filhos/as.

DATA: ____/____/____

2.5.2 Atividades/Recursos/Avaliação

01- Assim se cultiva uma flor

Iniciar o encontro com a mensagem: Assim se cultiva uma flor. Reflexões: –

Será que estamos cuidando bem dos filhos, que são as flores que Deus confiou a

nós? – Os pais e ou responsáveis têm o direito de acompanhar a educação de seus

filhos e essa participação ativa na vida escolar interfere positivamente na

aprendizagem.

02- Os dez mandamentos do pai e da mãe nota 10

Estas ideias simples podem ser desempenhadas pelas famílias que podem

melhorar o desempenho escolar dos filhos:

1) Atualize-se e estude com seu filho. Ajude-o no dever de casa.

2) Pergunte sempre: O que você aprendeu na escola hoje?

3) Dê o exemplo. Mostre como é legal ler e estudar.

4) Leia para ele. Esse simples ato o incentivará a ler.

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5) Descubra se ele tem alguma dificuldade de aprendizado ou de relacionamento.

6) Vá a todas as reuniões de pais e mestres. Participe e dê sua opinião.

7) Informe-se sobre os problemas da escola: há professores que faltam demais?

8) Faça elogios sinceros ao filho e reconheça o potencial dele.

9) Jamais permita que o filho abandone os estudos ou falte às aulas sem precisar.

10) Acompanhe o boletim escolar e comemore os avanços!

11) Converse com os professores e os dirigentes escolares. Cobre uma Educação

de qualidade.

http://educarparacrescer.abril.com.br/blog/isto-da-certo/categoria/participacao/

03- Assistir a vídeos:

Assistir a cinco vídeos sobre o envolvimento dos pais na educação dos filhos

e algumas sugestões de como os pais podem acompanhar as tarefas escolares.

Vídeo 1:

Título: Ajudar os Filhos a Estudar

Duração: 3:17 minutos.

Produção: YouTube

Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=9kFwTqk1dSY>.

Sinopse: Ajudar os filhos a estudar, mas sem fazer a lição de casa por eles. O

psicólogo e educador Marcos Meyer explica qual deve ser a participação dos pais na

educação dos filhos.

Vídeo 2:

Título: Como Incentivar os Filhos a Fazer a Lição de Casa

Duração: 3:43 minutos

Produção: YouTube

Disponível em: <www.youtube.com/watch?v=wW5YKNVfzg0&feature=related>.

Sinopse: Atitudes simples que os pais podem adotar para ajudar os filhos a estudar

em casa.

Vídeo 3:

Título: Fazer Lição de Casa

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Duração: 2:29 minutos

Produção: YouTube

Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=P3bJMUbWX-g>.

Sinopse: Atitudes que os pais têm que apresentar diante das lições de casa.

Vídeo 4:

Título: Jeito para Dar Bronca no Filho

Duração: 2:36 minutos

Produção: YouTube

Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=UhyreuEc0-o>.

Sinopse: O jeito de dar uma bronca pode aumentar ou diminuir a autoestima dos

filhos e pode piorar ou melhorar o relacionamento entre pais e filhos.

Vídeo 5:

Título: Bate Papo Aberto - Rosely Sayão e Magda Gazzi – parte 8

Duração: 9:02 minutos

Produção: YouTube

Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=y_zwbsREyjk&NR=1>.

Sinopse: Reflexão crítica sobre o papel da família e da escola na educação de

crianças e adolescentes. Psicólogas: Rosely Sayão e Magda Gazzi. Onde ela fala

que o papel de pai e de mãe é de ser careta mesmo.

05 – Avaliação

Depois de assistir aos vídeos, dialogar com pais sobre o que foi visto e o que

eles têm em comum com aquilo. Dividir os pais em quatro grupos, de forma que

cada grupo analise e discuta um dos vídeos e depois coloque o resultado para todos

no grupo grande.

06- Contrato pedagógico com os pais

Propor, nesse momento, para os pais uma forma de envolvimento no

processo de ensino-aprendizagem pautada em um acordo pedagógico sobre:

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– O que fazer com os alunos que não fazem as tarefas de casa?

– Qual é a melhor solução para essa questão?

Nesse momento serão feitos alguns acordos com os pais sobre

procedimentos para com os deveres de casa e a responsabilidade de

acompanhamento dos pais com relação aos estudos dos filhos.

07 -Assistir ao vídeo:

(Este vídeo não terá momento para discussão, apenas assisti-lo, antes do

término da reunião).

Título: Educação dos Filhos

Duração: 9:25 minutos

Produção: YouTube

Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=JNVsE61xZj0/>

Sinopse: A boa educação deve ser balanceada, pois ser enérgico demais pode

limitar a criatividade e ser enérgico de menos impede a criança de conhecer a

disciplina. Segundo Pe. Fábio de Melo, é preciso construir pontes todos os dias para

chegar aos corações de nossos filhos e estarmos unidos a eles.

08 - Mensagem ao pais:

Conselhos de D. Bosco para educar os filhos:

Serão lidas e entregues duas mensagens aos pais no final do encontro, para

levarem para casa (Anexo 04).

2.6 Terceiro Encontro com os Pais

2.6.1 - Tema: Reflexões sobre o papel dos pais e da escola na educação das

crianças e adolescente.

DATA: ____/____/____

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2.6.2 Atividades/Recursos/Avaliação

01-Texto

Estudar com os pais trechos do livro: "Escola sem Conflito: parceria com os

pais". Tânia Zagury (p.199 a 207). Algumas atitudes que as famílias tomam que

podem vir a atrapalhar o trabalho da escola, como:

• “Se a escola aplicar sanção ao seu filho – e fazer, por exemplo, ficar no

recreio terminando uma tarefa que deixou de fazer porque conversou todo

o tempo em aula – não aceite! Vá lá e ameacem o Diretor...”

• “Se seu filho contar alguma coisa que um professor fez e com a qual não

concorde, diga-lhe com todo vigor QUE VAI TOMAR PROVIDÊNCIAS

IMEDIATAS, PORQUE NINGUÉM FAZ ISSO COM SEU FILHO, tão

perfeito e bonzinho, coitado!”

• “Se seu filho for reprovado numa matéria por poucos pontos, VÁ PEDIR

AO PROFESSOR QUE LHE DÊ OS PONTOS QUE FALTAM – afinal, qual

é a diferença entre um 4,5 ou um 5?”

• “Se seu filho chegar atrasado e a escola não permitir sua entrada (isso

consta do regulamento, do qual você tomou ciência antes da matrícula),

faça uma escândalo! Afinal, o que é mais importante: SER PONTUAL OU

ASSISTIR ÀS AULAS?”

• “Se seu filho foi pego colando e tiraram a prova dele, vá lá e dê aquela

bronca! Afinal, quem não cola? Foi só ele? E os outros foram pegos?

ISSO É HIPOCRISIA!”

• “E seu filho pichou as paredes do banheiro e como sanção a escola lhe

deu pincel e tinta para que reparasse os danos causados, não admita!

Seu filho não pode ser tratado como um qualquer!”

Essas atitudes dos pais, com o intuito de proteger e ajudar os filhos, podem

prejudicá-los na formação do seu caráter. Segundo Zagury, “[...] pode ser um

caminho para a marginalização”.

Atuação dos pais na educação é essencial para o desenvolvimento das

crianças e dos adolescentes. O papel de educar deve iniciar na família e se estender

à escola. Os conceitos e os valores que são transmitidos pelos pais vão nortear as

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crianças para toda a vida. Caso contrário, se a criança chega à escola sem esses

valores e sem o discernimento entre o bem e o mal que proporciona ao bom

convívio, a atuação dos professores pode ficar comprometida, pois terá que também

desenvolver a educação que a família não desenvolveu.

02 – Assistir aos vídeos:

Titulo: Bate Papo Aberto - Rosely Sayão e Magda Gazzi

Duração: Parte 4 - 9:00 minutos

Parte 5 – 8:59 minutos

Parte 6 - 8:58 minutos

Produção: YouTube

Disponível em:<www.youtube.com/watch?v=zy9gw8-u9KA&feature=related>.

Sinopse: Reflexão crítica sobre o papel da família na educação de crianças e de

adolescentes.

03 – Avaliação:

Depois de assistir aos vídeos e ler o texto, discutir, em grupos pequenos de

3 a 4 pais, sobre em que os vídeos e os textos contribuíram na sua função de pais.

Depois de um tempo de discussão no pequeno grupo, uma pessoa de cada grupo

expõe, para o grande grupo, estando todos em círculo, as ideias discutidas

(O vídeo seguinte é para o final do encontro, sem proposta de debate. É só

assistir).

04 vídeo:

Titulo: Não Nascemos Prontos – parte 1 de 4

Duração: 9:15 minutos

Produção: YouTube

Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=89BMhivvRFE>.

Sinopse: Mário Sérgio Cortela mostra a preocupação com a formação humana nos

tempos atuais.

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05 - Mensagem aos pais:

Os dez mandamentos do pai do bom estudante

(Livro: "Escola sem Conflito: parceria com os pais". Tânia Zagury, p. 233,

234 e 235 – Anexo 11).

2.7 Quarto Encontro com os Pais

2.7.1 - Tema: Adolescência e a importância de dar limites.

DATA: ____/____/____

2.7.2 Atividades/Recursos/Avaliação

01-Texto

(Analisar e discutir algumas questões básicas próprias da fase da

adolescência, pois os alunos da 5ª série são a maioria dessa fase).

• O adolescente que, de repente, não quer nada com o estudo? (Livro:

"Escola sem Conflito: parceria com os pais". Tânia Zagury, p. 195 e 196).

Segundo Zagury, “[...] na adolescência é comum ocorrer uma diminuição no

interesse pelo estudo”. Os pais devem, portanto, estar atentos e compreender que

essa fase passa. Compreender isso também não quer dizer que os pais devem

aceitar que o jovem baixe o rendimento escolar, mas mostrar que terá apoio para

enfrentar as dificuldades, desde que faça também a sua parte. Nessa fase ocorrem

muitas mudanças, como afirma Zagury:

O jovem está descobrindo tantas coisas atraentes... Meninos só pensam nas garotas e elas, por sua vez, nos gatos, nas festas, na praia, nas roupas...

Nada mais emocionante do que namorar, “ficar”, seduzir e, especialmente, falar sobre isso o dia todo – e à noite também, grudado ao telefone. Para desespero dos pais, que a cada mês quase enfartam com a conta telefônica!

Para adolescentes e pré-adolescentes, não tem nada melhor do que ficar com os amigos, falando, rindo, jogando conversa fora... Ir à escola? Tudo bem, agora, quanto a assistir às aulas e, mais ainda, prestar a atenção ao que os professores dizem, aí já complica”, como eles diriam...

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02-Texto

• "SocorroS! Tenho um adolescente em casa"

Como os pais estão enfrentando essa fase da vida dos filhos? Estão

respeitando esse processo de transformação? (Texto: Anexo 05)

03-Texto

• "Dizer 'não' pode ser saudável"

É importante os pais dizerem “não” para os filhos o quanto antes. Esta é a

maior prova de amor que os pais podem oferecer aos seus filhos. (Texto: Anexo 06)

04-Texto

• "A neurologia explica"

Este texto explica as mudanças que ocorrem no organismo humano nessa

fase da vida. Ter esse conhecimento pode evitar conflitos familiares e ajudar os pais

a entenderem melhor seus filhos nessa fase tão crítica da vida. (Texto: Anexo 07)

05 Vídeo:

Título: Educando Adolescente.

Duração: 9:45 minutos.

Produção: YouTube

Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=6EuWqkNn7bw>.

Sinopse: Nesse vídeo, Padre Fábio de Melo atende a uma pessoa que está tendo

dificuldades em lidar com seu filho pré-adolescente. Padre Fábio diz que a grande

questão da adolescência é a diferenciação, o desejo de ser diferente, de ter sua

identidade. É essa questão que deve ser cuidada, evitando-se exageros. Os pais

devem mostrar que estão compreendendo o período de mudança pelo qual o filho

está passando. Padre Fábio também lembra que, se os pais acostumarem e

incentivarem os filhos a ter atividades saudáveis, como aprender um instrumento

musical ou praticar um esporte, será mais fácil evitar as extravagâncias da

adolescência.

06 Vídeo:

Título: A importância do não

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Duração: 11:00 minutos.

Produção: YouTube

Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=OHYWQXYq4vg&feature

=related>.

Sinopse: Carta de uma psicóloga que manifesta sua tristeza em ver a vida sendo

destruída tantas vezes pela falta de um "não" na vida das pessoas. Pe. Fábio nos

faz refletir que as grande tragédias são alimentadas aos poucos, pois uma série de

pequenos detalhes que falham é que geram a tragédia. As pessoas precisam ser

formadas para poder evitar essas tragédias, e a verdadeira educação só ocorre

quando há um equilíbrio entre o sim e o não. Desde criança, a pessoa precisa

aprender a lidar com o sim e o não que recebe a todo momento. Crianças que

sempre têm suas vontades satisfeitas se tornam verdadeiros monstros sociais.

07 - avaliação

Refletir, em pequenos grupos de 4 a 5 pessoas, sobre os aspectos

abordados, trazendo para as discussões os conceitos presentes nos vídeos e nos

textos e as questões sugeridas:

• Por que o “não” é saudável para a formação do ser humano?

• Será verdade que essa etapa da vida, a “adolescência”, é tão

desagradável que devamos referir-nos a ela com tanto terror?

• Questão aberta: A importância dos textos e dos vídeos para a formação

dos pais e observações sobre o encontro que acharem relevantes.

08- Mensagem para os pais

• 10 regras para criar filhos delinquentes. (Texto: Anexo 08)

• Mães más. (Texto: Anexo 09).

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3 ORGANIZAÇÃO SOCIAL DOS EDUCANDOS NA SALA DE AULA / ESPAÇOS EDUCATIVOS

3.1 Organograma da Turma

No início do ano letivo (bimestres ou semestres), a turma será convocada a

organizar-se em grupos (brigadas ou núcleos de base) de 4 a 5 participantes, a

partir de critérios a serem definidos coletivamente. Essa organização dos educandos

no espaço escolar na sala de aula tem a intenção de atingir a formação em várias

dimensões, bem como criar a prática da organização coletiva e pessoal do estudo,

divisão de tarefa e outros.

Esses núcleos de base devem ser coordenados pela Equipe Pedagógica,

que tem como tarefas principais: (i) garantir o planejamento a cada início de etapa,

sendo ela bimestral, semestral ou anual; (ii) fazer a discussão metodológica e a

interlocução com os professores e alunos da turma; (iii) coordenar e garantir o

funcionamento das equipes de trabalho (núcleos de base); e (iv) fazer o

acompanhamento pedagógico dos educandos.

3.2 Equipes de Trabalho

Serão constituídas equipes de trabalho conforme as necessidades

identificadas pela turma, que podem variar a cada etapa, tendo em vista as

demandas de tarefas da escola. Para essa primeira etapa, indicamos a constituição

das seguintes equipes:

− Disciplina: com a função principal de garantir a disciplina no cumprimento

de tempos e de horários, para a realização das atividades propostas pelos

professores, respeitando as decisões tomadas e a coerência com os princípios e os

valores do PPP do Colégio.

− Secretaria: para a conferência das presenças, dos atrasos, dos uniformes

e do atendimento aos educadores em relação a materiais, cópias e também pegar

as pastas com as fichas dos núcleos de bases na sala da equipe pedagógica antes

de iniciar as aulas e devolvê-las no final do período.

− Tarefas e materiais: com as funções de acompanhar e registrar tarefas de

casa não realizadas pelos/as alunos/as, como também as atividades não realizadas

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durante as aulas e esquecimento de materiais necessários para o bom andamento

da aula, como: livros, cadernos, lápis, canetas e outros.

− Comunicação: com a função de pegar o quadro de provas e trabalhos

mensalmente com a equipe pedagógica e fixar na parede, anotar provas e trabalhos.

Fazer os comunicados aos alunos ausentes sobre trabalhos e provas. Comunicar

aos professores e ao núcleo de secretaria da sala sobre a ausência de alunos/as

com atestado, e pegar os atestados e entregá-los na secretaria do Colégio, para

serem arquivados. Esse núcleo também fica com a função de olhar, no final do

período de aula, como ficou a organização e limpeza da sala, também fazendo

registro.

−Amigos do ensino: a função principal é a de orientar e manter um bom

clima de harmonia entre todos os alunos da sala, também incluir agradecimento aos

professores e aniversariantes da turma. Esse grupo também faria um trabalho de

auxiliar os colegas com mais dificuldades, como: eu aprendi bem matemática, quer

minha ajuda? Eu já terminei meu trabalho, quer minha ajuda? (Dentro da sala de

aula). Também semanalmente escolheria uma música que fale de amizade, de

solidariedade, de companheirismo e a colocariam para todos ouvirem na sala

durante a aula. Em uma semana a música pode ser apresentada na aula de

Português; na outra, na aula de Geografia; e assim por diante, para não atrapalhar o

conteúdo. Essas músicas, antes de serem tocadas na sala, deverão passar pela

coordenação dos grupos, ou seja, pela equipe pedagógica. (Modelos das fichas:

Anexo 12).

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A parceria entre escola e família hoje em dia se faz cada vez mais

necessária, pois ambas as instituições, apesar de seus tradicionais papéis bem

diferentes, zelam pelo mesmo objetivo, que é a formação integral das crianças ou

dos adolescentes, transformando-os em pessoas de bem, em pessoas honestas, de

quem pais, professores e sociedade se possam orgulhar no futuro.

Assim, além de convocar a participação dos pais, é preciso entender que

essa tarefa “nada fácil” também é função da escola, e ela possa assumir essa parte

se proporcionar práticas educativas que contribuam para a aproximação com as

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famílias de forma a que ad duas partes possam ser grandes aliadas nesse processo

de educar.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARROYO, Miguel. Imagens quebradas: trajetórias e tempos de alunos e mestres. Petrópolis, RJ. Vozes, 2004. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. BRASIL. Ministério da Educação e do desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil. Brasília, MEC/SEF, volume 1: introdução, 1998. Garcia, Joe. O papel da família e da escola na educação das crianças. Universidade Tuiti do Paraná, Curitiba: 2004. IASP. Instituto de Ação Social do Paraná. Estatuto da Criança e do Adolescente. Curitiba, PR. Imprensa Oficial do Estado, 2006. KALAUSTIAN. S. M. (Org.). Família brasileira: a base de tudo. São Paulo: Cortez; Brasília, DF: UNICEF, 1994. LUCKESI, C. Cipriano. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 17. ed. São Paulo: Cortez, 2005. SETTON, Maria da Graça J. As transformações do final do século: ressignificando os conceitos autoridade e autonomia. In: Autoridade e autonomia na escola: alternativas teóricas e práticas. 3. ed. São Paulo: Summus, 1999. TIBA, Içami. Quem ama educa. São Paulo: Gente, 2002. ZAGURY, Tania. Escola sem conflito: parceria com os pais. 8. ed. Rio de Janeiro . São Paulo: Edutora Record, 2008.

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ANEXO 01

FICHA DE QUESTIONÁRIO PARA PAIS OU RESPONSÁVEIS

QUESTIONÁRIO PARA PAIS OU RESPONSÁVEIS

Senhores Pais ou Responsáveis:

Este questionário tem por objetivo auxiliar-nos na realização do projeto de pesquisa

– PDE –, abordando a relação entre a família e a escola.

Não é necessário identificar-se.

Contamos com sua colaboração.

1) Como você incentiva seu(sua) filho(a) a estudar? __________________________

___________________________________________________________________

____________________________________________________________

2) Como você verifica se seu(sua) filho(a) está em dia com seus deveres escolares?

___________________________________________________________________

___________________________________________________________

3) Você conversa com seu(sua) filho(a) sobre a escola? ______________________

___________________________________________________________________

_____________________________________________________________

4) Como você cobra as lições de casa de seu(sua) filho(a)? ___________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

________________________________________________________________

5) Você sabe quais são as notas de seu(sua) filho(a)? ________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

________________________________________________________________

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6) Quando as notas de seu(sua) filho(a) estão baixas, qual é a sua atitude? _______

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

_____________________________________________________________

7) Você deixa seu(sua) filho(a) faltar nas aulas? _____________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

______________________________________________________________

8) Como você poderia contribuir para melhorar o desempenho escolar de seu(sua)

filho(a)?_____________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

9) O que impede ou atrapalha a participação na escola de seu(sua) filho(a)? ______

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

10) O que a escola pode fazer, em sua opinião, para melhorar a comunicação com

as famílias? _________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

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ANEXO 02

MENSAGENS PARA OS PAIS (PRIMEIRO ENCONTRO)

PRIMEIRA MENSAGEM

Um menino, com sua voz e os olhos de admiração, pergunta ao pai quando este

retorna do trabalho:

• Pai! Quanto o senhor ganha por hora? O pai, num gesto severo, responde:

• Escuta aqui, meu filho, isso nem a sua mãe sabe! Não amole, estou cansado!

Mas o filho insiste:

• Mas papai, por favor, diga quanto o senhor ganha por hora? A reação do pai

foi severa e respondeu:

• Três reais por hora.

• Papai, o senhor poderia me emprestar um real?

O pai, cheio de raiva e tratando o filho com brutalidade, respondeu:

• Então era essa a razão de querer saber quanto eu ganho? Vá dormir e não

amole, menino aproveitador.

Já era tarde quando o pai começou a pensar no que havia acontecido e

sentiu-se culpado. Talvez, quem sabe, o filho precisasse comprar algo.

Querendo descarregar sua consciência doída, foi até o quarto do menino e,

em voz baixa, perguntou:

• Filho, está dormindo?

• Não, papai! Respondeu sonolento o garoto.

• Aqui está o dinheiro que você me pediu, um real.

• Obrigado papai, disse o filho, levantando-se e retirando mais dois reais de

uma caixinha que estava na cama.

• Agora já completei, papai! Tenho três reais!! Poderia me vender uma hora do

seu tempo?!!!

Fonte: http://bacaninha.uol.com.br/home/mensagens/reflexao/tempo_de_pai

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ANEXO 03

MENSAGEM PARA OS PAIS (PRIMEIRO ENCONTRO)

SEGUNDA MENSAGEM

• Lição de casa para os PAIS

• Pergunte diariamente quais foram as tarefas realizadas na escola.

• Sempre que não entender o objetivo de uma atividade, questione o professor.

Pode ser no final da aula ou mesmo por um bilhete.

• Caso não saiba como ajudar seu filho com a lição, peça para ele verificar no

dia seguinte a correção com o professor. E, claro, compartilhá-la com você

(dessa forma, todos aprendem!).

• Acompanhe minuciosamente o boletim escolar, mas não exija sempre a

melhor nota. Comemore os avanços!

• Se seu filho pedir ajuda, apenas dê sugestões de como resolver a questão.

Permita a ele a alegria de vencer o desafio.

• Ajude a criança a perceber como suas tarefas têm aplicação na vida prática.

Por exemplo: no mercado, faça-a usar matemática para calcular quanto

gastarão.

• Garanta à criança um espaço tranquilo para fazer o dever.

• Leia para seu filho. Esse simples ato o incentivará a ler.

• Obedeça os horários de entrada e saída da turma e, se for o caso, o uso do

uniforme. Assim, não desautoriza a escola.

• Procure não falar mal do colégio na frente da criança.

Prefira levar sua reclamações direto à coordenadora.

Fonte: Sugestões Pais e Professores - Educador - Brasil Escola

• http://educador.brasilescola.com/sugestoes-pais-professores/atuacao-dos-

pais-na-educacao.htm/ 10/05/2011

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ANEXO 04

Conselhos de D. Bosco para educar os filhos

1. Valorize o seu filho. Quando respeitado e estimado, o jovem progride e

amadurece.

2. Acredite no seu filho. Mesmo os jovens mais “difíceis” trazem bondade e

generosidade no coração.

3. Ame e respeite o seu filho. Mostre a ele, claramente, que você está ao seu lado,

olhe-o nos olhos. Nós é que pertencemos a nossos filhos, não eles a nós.

4. Elogie seu filho sempre que puder. Seja sincero: quem de nós não gosta de um

elogio?

5. Compreenda seu filho. O mundo hoje é complicado, rude e competitivo. Muda

todo dia. Procure entender isso. Quem sabe ele está precisando de você,

esperando apenas um toque seu.

6. Alegre-se com o seu filho. Tanto quanto nós, os jovens são atraídos por um

sorriso; a alegria e o bom humor atraem os meninos como mel.

7. Aproxime-se de seu filho. Viva com o seu filho. Viva no meio dele. Conheça

seus amigos. Procure saber onde ele vai, com quem está. Convide-o a trazer seus

amigos para a sua casa. Participe amigavelmente de sua vida.

8. Seja coerente com o seu filho. Não temos o direito de exigir de nosso filho

atitudes que não temos. Quem não é sério não pode exigir seriedade. Quem não

respeita, não pode exigir respeito. O nosso filho vê tudo isso muito bem, talvez

porque nos conheça mais do que nós a ele.

9. Prevenir é melhor do que castigar o seu filho. Quem é feliz não sente a

necessidade de fazer o que não é direito. O castigo magoa, a dor e o rancor ficam e

separam você do seu filho. Pense, duas, três, sete vezes, antes de castigar. Nunca

com raiva. Nunca.

10. Reze com seu filho. No princípio pode parecer “estranho”. Mas a religião

precisa ser alimentada. Quem ama e respeita a Deus vai amar e respeitar o seu

próximo.

“Quando se trata de educação, não se pode deixar de lado a religião”.

Fonte:

http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?id=&e=2820

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ANEXO 05

TEXTO:

SOCORROS! TENHO UM ADOLESCENTE EM CASA

O rosto deformado por borbulhas e espinhas. Um nariz que não se acomoda

perfeitamente ao contorno da cara. Uma penugem, esboço de bigode e de barba. As

paredes do quarto forradas com rostos de estranhos. Longas conversas ao telefone

com as amigas. Intermináveis dias cinzentos que terminam em choro. Dietas e mais

dietasS

SocorroS! Tenho um adolescente em casa.

É muito comum que hoje, ao falar de adolescência, os pais sintam uma

sensação de vertigem e de angústia, mais ainda quando começam a viver esta

experiência com os seus próprios filhos, anteriormente crianças e agora plenamente

adolescentes.

MasS será verdade que esta etapa da vida é tão desagradável que

devamos referir-nos a ela com tanto terror? Por acaso não foram alguma vez

adolescentes aqueles que hoje são pais maduros e coerentes?

Um professor costumava referir-se à adolescência como uma etapa, na vida

de um homem ou de uma mulher, muito semelhante à vida de uma larva de

borboleta. A larva, ansiosa por ser uma borboleta, tece com paciência o seu próprio

casulo, onde terá de passar um longo tempo de metamorfose antes de o romper

triunfalmente e sair para o ar livre, para voar através dos campos. O grande segredo

está no tempo que tem de permanecer no casulo, não inativa, mas larvando o seu

próprio destino, transformando-se, lenta mas inexoravelmente, numa borboleta.

Deixando de ser larva para se transformar numa borboleta.

S. João da Cruz exprimiu isto nuns versos enigmáticos, deliciosos, mas

muito acertados: «Para chegares ao que não és tens de ir por onde não és».

É no silêncio e na escuridão do casulo que a larva se transforma em

borboleta. Não acontece de um dia para o outro, não há saltos dialécticos nem

magia escondida, nem forças poderosas do pensamento ou do subconsciente. É a

força da mudança contínua.

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Como pais, não queremos que os nossos filhos se lamentem, nem que

caminhem apressadamente através desta metamorfose. Queremos que vivam num

ambiente propício e seguro, para que se possam desenvolver corretamente. Mas

estamos mesmo a respeitar esse processo? Não estaremos a exigir-lhes que

amadureçam o mais depressa possível? Com exigências dessas não estaremos a

favorecer a saída prematura do casulo, levando a que saiam para a luz larvas

amorfas?

É importante tomarmos consciência das características próprias da

adolescência e, além disso, das particularidades de cada um dos nossos filhos.

Partir da realidade de que, pelo seu desenvolvimento físico, psicológico e emocional,

necessitam de mais espaço. Que, por procurarem a afirmação da sua

personalidade, necessitam de mais intimidade e de um forte sentido de pertença, à

família a ao grupo de amigos. Que, pela constante luta de forjar o carácter e a

vontade, precisam de maior compreensão nos fracassos, de um bom grau de

formação intelectual e emocional, de desenvolver atividades físicas.

Não é estranho que, devido a estas e a outras diferenças entre pais e filhos,

se dê uma guerra sem tréguas para estabelecer os limites, para que cada um

imponha a sua razão como verdadeira. Que podemos fazer perante situações como

estas? Como conseguiremos ser pais e amigos dos filhos, sem perder a sã

autoridade e a orientação da sua formação?

Alguns tópicos práticos poderiam ser úteis:

1. Atualizar o nosso conhecimento relativamente à vida dos adolescentes na

nossa sociedade, desde os aspectos psicológicos até modas, correntes musicais e

grupos, para os poder ajudar a partir da sua própria realidade e não a partir daquilo

que nós achamos que as coisas são. Este conhecimento deve servir-nos não para

transigir com tudo aquilo que o nosso adolescente quer, mas para conhecer a

realidade em que ele vive, as pressões a que está submetido, e ajudá-lo a discernir

entre aquilo que há de bom e de mau no que essa realidade lhe proporciona.

Um exemplo muito concreto é a internet. Quantos pais de família conhecem as

grandes capacidades e, simultaneamente, os perigos da internet? Não basta dizer

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um não rotundo à utilização da internet, nem um sim volátil que pode acarretar

grandes problemas ao nosso filho.

2. Praticar a empatia, lembrarmo-nos de que também fomos adolescentes

incompreendidos e rebeldes. «Uma gota de mel é melhor que uma pipa de vinagre»,

diz um antigo refrão. Se quiser compreender o meu filho, ou a minha filha, nesses

deliciosos mas vertiginosos anos da adolescência, terei de recordar que, como pai,

tenho também de o ajudar a entrar na idade adulta. Se o ajudei a dar os primeiros

passos, quando tinha um ano de vida, por que o deixarei sozinho, agora que começa

a caminhar como homem ou como mulher?

3. Melhorar o diálogo, escutar mais e falar menos. Eles passaram pelo

menos dez anos a ouvir. A criança escuta e obedece, mas o adolescente não é

assim. Vê-nos e julga-nos. Não tenhamos a predisposição de apenas julgar as suas

ações: procuremos escutar e compreender.

4. Aproveite todo o tempo que possa passar com o seus filhos adolescentes.

Não exatamente para lhes dar sermões, mas simplesmente para estar com eles.

Que nos vejam, que nos sintam perto. Por vezes, parecemos estar sempre tão

ocupados – na cozinha, no trabalho, ou escondidos atrás da televisão ou do jornal –

que damos a impressão de que nos interessa mais saber o que se passa lá fora do

que aquilo que sucede na nossa própria casa.

5. Não fazer da vida dos adolescentes uma tragédia grega, mas, antes,

descobrir, em conjunto com eles, que se trata de uma maravilhosa aventura, de uma

viagem única que os levará a serem uns jovens autênticos e seguros de si mesmos.

(German Sánchez Griese y Benjamín Manzano Gómez – Catholic Net)

Fonte: "Educar adolescentes". Disponível em:

http://educacao.aaldeia.net/socorro-adolescente-casa/18/04/2011.

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ANEXO 06

TEXTO:

DIZER "NÃO" PODE SER SAUDÁVEL

Os meus pais depressa aprenderam, sem receber nenhum curso de Escola

de Pais, que uma das fórmulas-chave de me amar era ensinar-me que existem

limites em todos os campos: físicos, psicológicos e éticos. Os limites para o ser

humano não são obstáculos à liberdade, são precisamente os caminhos a seguir

para que se possa escolher o bem, a verdade e o amor, que não são pouca coisa.

Um elemento imprescindível na educação é saber dizer ”não”. As atuais

gerações de pais de família dão a impressão de ter horror a essa palavra. Treme-

lhes a voz quando têm que pôr um limite, e até se sentem culpados quando o fazem.

O bom educador não necessita levantar a voz, basta-lhe, em muitas ocasiões, um

olhar para dizer “Isso não se faz”, porque se sente seguro de estar fazendo o que

está certo.

A diferença psicológica fundamental entre a criança e o adulto reside em que

a primeira desconhece quais são os seus limites, até onde pode chegar nos seus

desejos, o que a favorece ou o que a prejudica, o que é o bem e o que é o mal. A

sábia natureza organizou de tal maneira a coisas que o período de amadurecimento

de uma “cria humana” é dos mais lentos comparado com outros mamíferos. Quantos

anos uma criança depende do adulto para poder ela subsistir por si mesma? Esses

anos são vitais não só pela necessidade de receber o alimento, mas também pela

necessidade de EDUCAR A LIBERDADE HUMANA EM FUNÇÃO DO AMOR.

Herbert Marcuse, foi um dos pensadores que mais intercederam nos anos

60 pelas teorias da total permissividade sexual na criança, para lhe evitar traumas

futuros. Das 34 crianças “usadas” como objetos da sua experiência num jardim de

infância americano, durante 5 anos, em que nunca se lhes disse “não” a nada, 12

suicidaram-se antes dos 55 anos, 18 apresentaram sérios problemas de adaptação

e convivência e 4 levaram uma vida aparentemente normal.

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A violência nas escolas, a falta de disciplina, o aumento da delinquência

juvenil, o vandalismo, o uso do próprio corpo e do alheio como instrumento do

prazer, as dependências do álcool, das drogas, da pornografia, etc. são fenômenos

globais da sociedade ocidental. Todos estes comportamentos – esclarece o

psicólogo Tony Anatrella, na sua obra “O Sexo Esquecido” – dos quais cada vez

mais pessoas se queixam com um sentimento de impotência e de saturação, não

estão a acontecer por acaso. A sociedade criou as condições objectivas para que se

desenvolvam e não é justo afirmar, como fazem alguns sociólogos, que estão

sistematicamente relacionados com o desemprego e a crise econômica. Na

realidade estes comportamentos demonstram bem que há uma

desresponsabilização da sociedade.

E uma das causas principais para este facto foi o medo que nos transmitiram

para educar, de vez em quando, com um “não” necessário. O “não” é um termo

politicamente incorreto, inimigo da tolerância, da permissividade, embora, se bem

utilizado, seja o elemento-chave para formar inteligências abertas, vontades livres e

afetividades sãs.

Por detrás de cada “não” durante a formação há milhões de “sim” no futuro

da vida dessa criança. Um “não” a um ato egoísta é dizer “sim” a muitos atos de

generosidade, um “não a um comportamento sexual separado de um amor

verdadeiro" é o princípio de uniões estáveis e felizes, um “não” à negligência é um

“sim” à responsabilidade e ao espírito de luta, e um “não” à curiosidade mórbida de

torturar um animalzinho sem necessidade alguma é também um “sim” ao cuidado

com o planeta e ao desenvolvimento da responsabilidade ecológica.

Fica demonstrado que um “não” a tempo pode ser saudável para o ser

humano de hoje e para a sociedade do futuro.

(Por: Nieves García, Colaboradora de Mujer Nueva)

Fonte: "Educar adolescentes". Disponível em:

http://educacao.aaldeia.net/socorro-adolescente-casa/ 18/04/2011

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ANEXO 07

TEXTO:

A NEUROLOGIA EXPLICA

Tudo o que pode parecer estranho no comportamento dos adolescentes tem

explicação neurológica. A falta de interesse pelas aulas, por exemplo, é

conseqüência de uma revolução nas sinapses (conexões entre as células cerebrais

— os neurônios). Nessa etapa da vida, uma série de alterações ocorre nas

estruturas mentais do córtex pré-frontal — área responsável pelo planejamento de

longo prazo e pelo controle das emoções —, daí a explicação para ações

intempestivas e às vezes irresponsáveis.

Por volta dos 12 ou 13 anos, o cérebro entra num processo de reconstrução:

"É o que eu chamo de 'poda' das sinapses para que outras novas ocupem o seu

lugar" – afirma o psiquiatra Jorge Alberto da Costa e Silva, da Universidade Estadual

do Rio de Janeiro (UERJ), que estuda essas alterações na Escola Médica, de Nova

York. Segundo Silva, o cérebro faz uma limpeza de conexões que não têm mais

utilidade — como as que surgiram para que a criança aprendesse a andar ou a falar,

por exemplo — e abre espaço a novas.

Grosso modo, funciona assim: quanto mais são usadas, mais as conexões

se desenvolvem e amadurecem. Imagine que, para tocar um instrumento, o

indivíduo necessite de algumas sinapses. Quanto mais ele pratica, mais "fortes"

ficam as conexões. Se não são usadas, elas ficam lá só ocupando espaço e são

descartadas na adolescência. Ao mesmo tempo, o que a pessoa aprende nesse

período fica para a vida inteira.

Esse intenso processo de monta e desmonta remodela toda a estrutura

básica cerebral. Por isso, afeta "desde a lógica e a linguagem até os impulsos e a

intuição", explica a jornalista Barbara Strauch, editora de medicina do jornal norte-

americano The New York Times e autora do livro Como Entender a Cabeça dos

Adolescentes, que apresenta as últimas pesquisas sobre o assunto.

Giovana Girardi

Fonte: "Criança e Adolescente" – Nova Escola.mht 15/6/2011.

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ANEXO 08

TEXTO:

10 REGRAS PARA CRIAR FILHOS DELINQUENTES

(Ler e entregar este texto para os pais)

1ª Comecem cedo a dar ao vosso filho tudo o que ele quer. Assim ele convencer-se-

á, quando crescer, de que o mundo tem obrigação de satisfazer todos os seus

caprichos.

2ª Se, enquanto pequeno, o vosso filho utilizar expressões grosseiras, achem-lhe

graça. Isso fará com que ele se convença de que é espirituoso e levá-lo-á a refinar a

sua linguagem ordinária.

3ª Não lhe deem educação religiosa nem lhe inculquem princípios morais. Esperem

pela sua maioridade para que, feitos os 18 anos, seja ele a fazer pessoalmente a

sua escolha.

4ª Evitem recriminá-lo, para que ele não crie um complexo de culpa. Estes

complexos, como toda a gente sabe, não deixam que as crianças desenvolvam a

sua personalidade.

5ª Façam sempre tudo aquilo que devia ser o vosso filho a fazer. Arrumem as suas

coisas e apanhem o que ele deitar para o chão. Desta maneira se habituará a

empurrar para os outros as suas responsabilidades.

6ª Deixem que o vosso filho leia tudo o que lhe vá parar às mãos. Tenham o maior

cuidado em esterilizar os talheres, os pratos e os copos, mas deixem que o seu

espírito se alimente de imundices.

7ª Discutam e zanguem-se em frente dele. Isso é muito útil para que ele se

convença de que a família é uma instituição nociva e de que não deve qualquer

respeito aos seus pais.

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8ª Deem-lhe todo o dinheiro que ele quiser. Evitem que ele o ganhe com o seu

trabalho ou através do seu comportamento. Tem tempo. Deixem-no ser feliz

enquanto é jovem.

9ª Satisfaçam todas as suas exigências ou caprichos, no que se refere a

alimentação, vestuário e conforto, a fim de que o vosso filho não possa nunca sentir-

se frustrado. As frustrações, como se sabe, não permitem que a personalidade se

revele e torna as pessoas mais infelizes.

10ª Defendam sempre o vosso filho! Dos seus amigos, dos vizinhos, dos professores

e até – principalmente – da polícia. É tudo gente desprezível que apenas pretende

embirrar com eleS

(Adaptação de um panfleto da Polícia de Houston, Texas, distribuído há alguns anos

a todos os habitantes da cidade)

Fonte: "Educar adolescentes". Disponível em:

http://educacao.aaldeia.net/socorro-adolescente-casa/ 18/04/2011.

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ANEXO 09

TEXTO:

MÃES MÁS

O texto é um alerta aos pais que têm medo de exercer sua autoridade e colocar limites nos filhos.

“Um dia, quando meus filhos forem crescidos o suficiente para entender a

lógica que motiva os pais e as mães, eu hei de dizer-lhes: Eu os amei o suficiente

para ter perguntado aonde vão, com quem vão e a que hora regressarão.

Eu os amei o suficiente para não ter ficado em silêncio e fazer com que

vocês soubessem que aquele novo amigo não era boa companhia.

Eu os amei o suficiente para os fazer pagar as balas que tiraram dos

supermercados ou revistas do jornaleiro, e os fazer dizer ao dono: “Nós pegamos

isto ontem e queríamos pagar”.

Eu os amei o suficiente para ter ficado em pé, junto de vocês, duas horas,

enquanto limpavam o seu quarto, tarefa que eu teria feito em 15 minutos.

Eu os amei o suficiente para os deixar ver além do amor que eu sentia por

vocês, o desapontamento e também as lágrimas dos meus olhos.

Eu os amei o suficiente para os deixar assumir a responsabilidade das suas

ações, mesmo quando as penalidades eram tão duras que me partiam o coração.

Mais do que tudo, eu os amei o suficiente para dizer-lhes NÃO, quando eu

sabia que vocês poderiam me odiar por isso (e em alguns momentos até odiaram).

Essas eram as mais difíceis batalhas de todas. Estou contente, venci...

Porque no final vocês venceram também! E em qualquer dia, quando meus netos

forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e as mães;

quando eles lhes perguntarem se sua mãe era má, meus filhos vão lhe dizer:

“Sim, nossa mãe era má. Era a mãe mais má do mundo...

As outras crianças comiam doces no café e nós só tínhamos que comer

cereais, ovos, torradas.

As outras crianças bebiam refrigerante e comiam batatas fritas e sorvetes no

almoço e nós tínhamos que comer arroz, feijão, carne, legumes e frutas. Mamãe

tinha que saber quem eram nossos amigos e o que nós fazíamos com eles.

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Insistia que lhe disséssemos com quem íamos sair, mesmo que

demorássemos apenas uma hora ou menos. Ela insistia sempre conosco para que

lhe disséssemos sempre a verdade e apenas a verdade.

E quando éramos adolescentes, ela conseguia até ler os nossos

pensamentos. A nossa vida era mesmo chata!

Ela não deixava os nossos amigos tocarem a buzina para que saíssemos;

tinham que subir, bater à porta, para ela os conhecer.

Enquanto todos podiam voltar tarde, tarde da noite com 12 anos, tivemos

que esperar pelo menos 16 para chegar um pouco mais tarde, e aquela chata

levantava para saber se a festa foi boa (só para ver como estávamos ao voltar).

Por causa de nossa mãe, nós perdemos imensas experiências na

adolescência.

Nenhum de nós esteve envolvido com drogas, em roubo, em atos de

vandalismo, em violação de propriedade, nem fomos presos por nenhum crime. Por

causa de nossa mãe, nós perdemos imensas experiências na adolescência.

FOI TUDO POR CAUSA DELA!

Agora que já somos adultos, honestos e educados, estamos fazendo o

melhor para sermos “PAIS MAUS”, COMO MINHA MÃE FOI. Eu acho que este é um

dos males do mundo de hoje: NÃO HÁ SUFICIENTES MÃES MÁS!

(Dr. Carlos Hecktheuer, Médico Psiquiatra)

Fonte: http://www.jornalpequeno.com.br/2006/1/30/Pagina27884.htm

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ANEXO 10

EFEITO FAMÍLIA – RESULTADO DE PESQUISAS.

Um estudo realizado pelo Convênio "Andrés Bello" – acordo internacional

que reúne 12 países das Américas - chamado "A Eficácia Escolar Ibero-Americana",

de 2006, estimou que o "efeito família" é responsável por 70% do sucesso escolar.

"O envolvimento dos adultos com a Educação dá às crianças um suporte emocional

e afetivo que se reflete no desempenho", afirma Maria Amália de Almeida, do

Observatório Sociológico Família-Escola, da Universidade Federal de Minas Gerais

(UFMG).

Fonte: C:\Documents and Settings\Antonia\Desktop\PDE 2010\A escola da

família.mht – 12/07/2011

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ANEXO 11

OS DEZ MANDAMENTOS DO PAI DO BOM ESTUDANTE

O pai do bom estudante:

1) Vê a escola como aliada e não como oponente.

2) Na maioria absoluta das vezes é favorável às decisões que a escola toma e as

apoia.

3) Não tem pena dos filhos quando eles têm tarefas, pesquisas ou estudos para

fazer; pois sabe que estudar, assim como trabalhar, só faz bem à criança e ao

jovem.

4) Supervisiona o trabalho e o estudo do filho, mas não faz as tarefas por ele,

apenas orienta e explica o que lhe pergunta ou não entendeu; olha sempre a

caderneta escolar ou agenda, para estar a par, diariamente, das comunicações

que a escola manda.

5) Sabe diferenciar com clareza situações em que os resultados positivos na escola

são fruto de esforço ou quando os negativos se relacionam à falta de dedicação

dos filhos.

6) Incentiva os filhos com palavras e gestos de afeto, estímulo e compreensão,

mesmo quando não tiram notas excelentes, pois percebe exatamente quando

deram o máximo de si e quando não cumpriram a parte que lhes cabe; assim,

não exige mais do que eles podem dar, nem menos do que a capacidade deles

permite.

7) Providencia o necessário (professor-explicador, dá ele próprio orientação, chama

um parente para ajudar, etc.) para que os filhos superem dificuldades que

eventualmente surgem na vida dos estudantes, encarando-as com naturalidade,

sem, no entanto, desistir, estigmatizar os filhos ou culpar de imediato os

professores e a escola.

8) Não facilita nem permite faltas, atrasos ou “enforcamento” de aulas ou dias letivos

sem motivo absolutamente justo (casos de doenças, por exemplo).

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9) Segue e faz os filhos seguirem o regulamento da escola, nunca estimulando ou

desejando regras especiais para o seu filho, que reconhece como igual às

demais crianças, com direitos e deveres; enfim, jamais dá a entender que pode,

de alguma forma, “pressionar” a escola para que ela mude seus pressupostos e

aja de acordo com o que considera ser de seu interesse pessoal.

10) Não pressiona nem ameaça a escola ou determinado professor quando alguma

coisa inesperada ocorre (conceitos insuficientes, sanções, etc.), porém averigua

a situação real, sempre partindo do pressuposto de que os filhos estão em fase

de formação e que uma boa escola é a melhor aliada da família na formação de

cidadãos honestos, produtivos e bem-sucedidos.

Se você já segue esses mandamentos, parabéns! Provavelmente seu filho já é um

pequeno e precioso cidadão (com “C” maiúsculo...)., porque aprendeu – pelo seu

exemplo – que:

– ele é igual aos outros estudantes, seus colegas;

– a escola deve ser respeitada como instituição confiável;

– cada instituição tem regras que devem ser cumpridas por todos;

– os professores são seus maiores apoios na caminhada rumo ao saber e que:

– a escola é uma minissociedade, feita não para servir a um apenas, mas a todos os que a frequentam, baseada no princípio de igualdade de direitos e de oportunidades, na justiça e na solidariedade.

(Livro: ZAGURY, Tânia. Escola sem conflito: parceria com os pais. Rio de Janeiro:

Record, p. 233, 234 e 235.

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ANEXO 12

FICHAS DOS NÚCLEOS DE BASE - PRODUÇÃO DOS ALUNOS

Obs.: Estas fichas foram elaboradas para serem utilizados nos trabalhos dos

núcleos de base. Cada núcleo de base terá um caderno com a ficha para

acompanhamento na sala. Os coordenadores de cada núcleo se reunirão com a

Coordenação, no início das etapas semanalmente, para acompanhamento e ajustes

dos trabalhos, depois pode ser quinzenalmente (Estas fichas estarão com os nomes

de todos os alunos da sala)

Núcleo de base - Tarefas e materiais

CONTROLE DE TAREFAS E TRABALHOS DE CASA/SALA

ALUNO(A) DISCIPLINA DATA VALOR MOTIVOS

Núcleo de base - Tarefas e materiais

FICHA DE MATERIAIS NECESSÁRIOS PARA AS AULAS (LIVROS, CADERNO E

OUTROS)

ALUNO DISCIPLINA DATA MATERIAL QUE

ESQUECEU

MOTIVOS

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Núcleo de base - Disciplina

CONTROLE DE PARTICIPAÇÃO NA SALA – ATIVIDADE QUE DEIXOU DE

REALIZAR

ALUNO DISCIPLINA DATA APENAS INICIOU

FEZ PELA METADE

MOTIVOS

Núcleo de base - Disciplina

PARTICIPAÇÃO NA SALA DE AULA

ALUNO ATITUDES DE DESRESPEITO COM COLEGAS

E PROFESSORES.

(QUAL?)

CONVERSA DEMAIS DURANTE AS AULAS

(QUAL DISCIPLINA)

OUTRA ATITUDE

(DESCREVER)

ALUNO MOTIVOS

Núcleo de base - Secretaria

FICHA DE FREQUÊNCIA, ATRASOS E UNIFORMES

ALUNO DATA ATRASO(Coloque o horário)

UNIFORME FALTA MOTIVOS