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PRODUÇÃO AUDIOVISUAL NA USP PANORAMA

PRODUÇÃO AUDIOVISUAL NA USP

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PRODUÇÃO AUDIOVISUAL NA USP. PANORAMA. Panorama - Histórico. Art. 2º do Decreto no. 6.238, de 25 de janeiro de 1934, sobre os fins da USP: - PowerPoint PPT Presentation

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PRODUÇÃO AUDIOVISUAL NA USP

PANORAMA

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Panorama - Histórico Art. 2º do Decreto no. 6.238, de 25 de janeiro de 1934, sobre os fins

da USP:“realizar a obra social de vulgarização das ciências, das letras e das artes, por meio de cursos sintéticos, conferências, palestras, difusão pelo rádio, filmes científicos e congêneres.”

Cap. VI: “terá salões de conferências apropriadas para projeções cinematográficas, uma filmoteca, uma discoteca e um estúdio para transmissão de rádio”.

Início dos anos de 1.940 surge o Clube de Cinema da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras que promovia sessões de filmes que reuniam alunos, professores e intelectuais num ambiente de debates que estimulou a formação de uma crítica cinematográfica. Foi fechado pelo DIP – Departamento de Imprensa e Propaganda do governo Getúlio Vargas.

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Panorama - Histórico Decreto no. 13.855, de 29 de fevereiro de 1944, que regulamenta a

organização da USP define como parte da Reitoria o DCAS – Departamento de Cultura e Ação Social - instalado em 1948, e que possuía uma Divisão de Rádio e o Serviço de Documentação com uma Seção de Cinema Educativo que compreendia a produção de documentários conforme relata Ernesto de Souza Souza, em 1.954, no livro "História da Universidade de São Paulo”[1]:“ À Secção de Cinema Educativo compete:organizar filmes documentários sobre as atividades da Universidade de São Paulo;confeccionar filmes de caráter educativo;proceder a ampla divulgação dos mesmos, em colaboração com a Divisão de Difusão Cultural;cooperar com outras entidades de caráter cultural, mantendo e incentivando o intercâmbio de filmes.”

foi extinto em 1.955 os processos para destinar os materiais e realocar as atividades estenderam-se até 1.964

[1] Souza, Ernesto de Souza. História da Universidade de São Paulo, São Paulo, USP, 1954 in: Netto, Domingos Luís Bargamann. Produção Audiovisual na Universidade de São Paulo. Dissertação de mestrado, ECA USP , São Paulo 2000.

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Panorama - Histórico

Centros Regionais e Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais foram criados em 1.955 pelo INEP – Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos.

Entre suas atividades estavam: biblioteca, documentação e informação, museu, pesquisa, cursos, estágios,

elaboração de livros didáticos e serviços de educação audiovisual. O CRPE – Centro Regional de Pesquisas Educacionais “Prof. Queiroz Filho”,

de São Paulo, foi instalado em 1.956 onde hoje é a Faculdade de Educação (FE) e possuía um Serviço de Recursos Audiovisuais (SRAV). Além de produzir filmes educativos, promovia mostras e cursos para professores nas várias atividades de cinema, bem como na utilização de outras técnicas audiovisuais, como o retroprojetor, projetor de diapositivos, produção de materiais impressos, uso correto do quadro-negro; além de tradução e legendagem de filmes americanos (mais de 100) para distribuição em escolas.

Em 1.972 o INEP passa por uma reestruturação decorrente de reforma administrativa do Ministério da Educação e Cultura e o patrimônio do CRPE de São Paulo é incorporado à FE (setores técnicos, administrativos e pessoal), dando origem ao setor de audiovisual da Faculdade de Educação. Alguns dos filmes produzidos pelo SRAV estão depositados no Centro de Memória da FE, criado no final dos anos 90.

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Meados dos anos de 1.960 surge o Departamento de Filmes Documentários do IEB – Instituto de Estudos Brasileiros – proposto por Paulo Emílio Salles Gomes. Constavam de suas atribuições:

“1 – a realização de documentários que atendessem aos interesses do IEB;2 – a realização de estudos e debates sobre cinema documentário;3 – a programação e exibição de filmes de interesse das atividades do IEB;4 – o estabelecimento de convênios com instituições nacionais ou

internacionais para fomentar o intercâmbio cultural na área do cinema documentário;

5 – a formação de um centro de produção de documentários, com equipe e equipamentos próprios, a partir da obtenção de verbas, mediante convênios com entidades nacionais e internacionais.”

O acervo consta de 15 filmes, sendo 11 realizados com o apoio do IEB. Por volta de 1.968 o departamento acabou.

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Entre 1.968 e começo dos anos 70 o Instituto de Física (IFUSP) produziu uma série de documentários em película com o apoio do CRPE e depois da ECA. Os principais envolvidos foram o Prof. Marcelo Tassara – que foi aluno de Física antes de fazer cinema na ECA – e os professores Zaki Dib e Ernst Hamburguer. Depois o Prof. Hamburguer continuou e criou, não oficialmente, a “Oficina de Vídeo” no IFUSP que, com recursos captados, adquiriu uma ilha de edição e uma câmera em formato S-VHS com os quais houve uma produção até o início dos anos 90. Com a saída do funcionário encarregado e a obsolescência dos equipamentos não tem havido produções.

Em 19 de dezembro de 1.952 primeiro passo em direção à televisão Sessão do Conselho Universitário de aprova uma proposta dos Diários

Associados para serem realizados programas de difusão cultural, pela televisão, sob orientação da USP, sem pagamento, desde que a reitoria aceitasse o patrocínio de uma empresa particular aos programas, sem qualquer propaganda.

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Em 1.963 o Prof. Dr. Laerte Ramos de Carvalho, diretor do CRPE-SP, apresenta um ante-projeto de TV Educativa em circuito fechado na USP, ao reitor Prof. Dr. Luiz Antônio da Gama e Silva.

Apresentado à Fundação Ford que já havia manifestado interesse em apoiar financeiramente um projeto de Televisão Educativa para Cursos Básicos na Universidade.

Projeto apresentado em agosto de 1.964 e aprovado pela USP e pela Fundação Ford previa para o ano seguinte a realização de cursos de Metodologia Geral do Ensino, Psicologia da Educação, Administração Escolar e Química.

Posto em execução em novembro de 1.964. Ainda sem funcionar, em outubro de 1.966 a Comissão da TVE recebe um

comunicado do Fundo de Construção da Cidade Universitária informando que “por conveniência de ordem administrativa e visando a futura integração da Escola de Comunicações, o estúdio de TV Educativa da Universidade de São Paulo será transferido das dependências do prédio do CRPE para o edifício da Reitoria”[1].

Entrou em funcionamento em novembro de 1.967 no prédio da reitoria, sob direção do Curso de Rádio e Televisão da ECC – Escola de Comunicações Culturais, criada em junho de 1.966 pelo Decreto no. 46.519. Ela nasce sem autonomia, sendo tutelada por um comitê de catedráticos designados pelo Conselho Universitário.

[1] Processo RUSP 17534/64

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Em 1.967 o diretor da ECA, Prof. Dr. Julio Garcia Morejón foi autorizado a negociar com a TV Bandeirantes a cessão de 02 horas diárias de programação para divulgar as atividades desenvolvidas na USP.

Em 68 foi aprovado convênio entre USP e Secretaria de Cultura, Esportes e Turismo para a realização de um filme documentário sobre o município de Embú em seus aspectos históricos e artísticos.

Ao longo de sua história recebe uma série de solicitações de apoio de unidades desejosas de produzir materiais em cinema, rádio e televisão. Em relatórios de atividades da TVE, consta a produção de tele-aulas e sua exibição em circuito fechado, restrito às dependências do edifício e do pavilhão B-9, onde funcionava a ECC.

Os professores Samuel Pfromm Netto e. Arrigo Leonardo Angelini, ambos do Instituto de Psicologia, desenvolveram o “Curso Integrado de Psicologia Educacional”. Formado de 20 videoteipes de 40 minutos, abrangeu cerca de 1.000 alunos de todas as áreas do curso de licenciatura da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, desde 1.969.

Deixou de existir quando as disciplinas dos cursos de licenciatura, Psicologia da Aprendizagem e Psicologia da Adolescência passaram à responsabilidade da Faculdade de Educação onde, segundo Pfromm Netto “havia forte oposição, de um grupo lá na Educação, a qualquer uso de audiovisuais, de televisão, no processo ensino/aprendizagem...”

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No final dos anos 60 foi feito, às pressas, um projeto para uma TV UHF e uma Rádio FM da USP, devido à disponibilidade técnica de um canal UHF. Depois de longa tramitação, foram autorizados, “mas a própria Reitoria questionou a necessidade de a USP ter uma TV Educativa de sinal aberto, falava-se que ‘custava muito caro manter uma TV, além disso já existe a TV Cultura em São Paulo, com essa verba dá para contratar vários professores para a universidade’. E assim a USP perdeu o canal UHF e ficou só com a Rádio.”[1]

Decreto nº. 52.326, de 16 de dezembro de 1.969 a CODAC – Coordenadoria de Atividades Culturais - (futura CCS, Coordenadoria de Comunicação Social), com a finalidade de “promover atividades de caráter cultural, destinadas à divulgação dos conhecimentos e progressos verificados nas ciências, letras, artes e na técnica” (art. 44).

Em 27 de março de 1.972 o Decreto no. 52.906 consta como parte da reitoria a CODAC e a TV Educativa que, conforme o artigo 48 “tem por objetivo ampliar a capacidade docente da USP e propiciar o estudo das inter-relações entre o desenvolvimento da criatividade e a utilização das novas tecnologias educacionais”.

[1] Depoimento do Prof. Samuel Pfromm Netto in: Netto, Domingos Luís Bargamann. Produção Audiovisual na Universidade de São Paulo. Dissertação de mestrado, ECA USP , São Paulo 2000.

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Em 1.989 um grupo de professores da ECA – Carlos Augusto M. Calil (coordenador), Dr. Mario Guidi, Ricardo Herling, Roberto Elizabetsky e Suely Pontes Valente - elaborou um ante-projeto de TVE (TV USP) para solicitar o canal UHF 53B que, após consulta à FUNTEVÊ, órgão do Ministério das Comunicações responsável pelas concessões de TVEs, soube-se disponível.

Segundo o coordenador do projeto, não saiu mais de lá: “disseram que não estavam interessados...”

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Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), onde Benedito Junqueira Duarte documentou, ao longo de 30 anos no Hospital das Clínicas (HC), dezenas de cirurgias e outras atividades médicas, acumulando prêmios em festivais internacionais de filmes científicos.

Em meados dos anos de 1.970 houve um projeto de televisão, para circuito fechado que apesar de adquiridos os equipamentos, nunca foi posto em funcionamento.

Em 1.996 a chefia dos ambulatórios do HC convidou a Profª. Marília Franco, coordenadora do UNIVÍDEO para checar a possibilidade de utilização desses equipamentos que estavam abandonados no úmido e poeirento porão do prédio. Eram 8 câmeras U-Matic da Ikegami, sistemas completos de gravação e edição e aparelho de telecinagem. Dado o estado de conservação e a evolução tecnológica – o formato U-Matic já estava praticamente aposentado no mundo – não foi possível resgatar este investimento estimado em mais de US$100.000,00.

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LRAV, Laboratório de Recursos Audiovisuais da FAU incorporou o vídeo por volta de 1.983 com o apoio técnico do grupo “Olhar Eletrônico” e de pessoal da TV Cultura.

Com o tempo as atividades de vídeo ganharam vida própria e foram separadas do LRAV, formando a VideoFAU – Laboratório de Vídeo da FAU.

Sua infra-estrutura se deve muito mais a financiamentos específicos para projetos de pesquisa de alunos e professores que ao orçamento da FAU.

Mesmo a realização dos vídeos, muitas vezes só foi possível pela inclusão dos custos de produção nos pedidos de verba dos projetos para os quais estavam sendo realizados.

Em 1.992 a VideoFAU lançou seu primeiro catálogo de vídeos e desde então vendeu mais de 500 fitas, não só para escolas de arquitetura e engenharia, como também para o público em geral.

A partir de 1.997 começou a exibir alguns documentários na TV USP e na TV Cultura, ampliando fortemente o público atingido e iniciando um trabalho de difusão cultural.

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O CDCC – Centro de Divulgação Científica e Cultural - foi criado em 1.981 pelo então Instituto de Física e Química de São Carlos.

Dentre suas diversas atividades, voltadas à extensão universitária, está a realização de vídeos, caracterizados pela alta qualidade técnica e curta duração (6 a 10 minutos). O caminho escolhido para viabilizar a produção do Centro foi contratar produtoras para realizar os vídeos.

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Mesmo assim os anos de 1.990 trazem uma variedade de iniciativas de unidades, e da própria Reitoria, na área de mídias e tecnologias audiovisuais. Entre elas estão:

1. Estação Ciência (criada em 1.987 pelo CNPq, passou à USP em 1.990),

2. Escola do Futuro (1.991), 3. CINUSP (1.993), 4. UNIVÍDEO (1.994), 5. Projetos de Educação à Distância (1.995), 6. Programa SIAE (1.997), 7. TV USP (1.997).

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Criado em 1.991, no Departamento de Jornalismo e Editoração (CJE) da ECA, o Núcleo José Reis (NJR) de Divulgação Científica tinha a finalidade de realizar estudos, pesquisas, experimentos destinados a otimizar o uso dos meios de comunicação de massa para a disseminação e popularização da ciência.

Primeiro elaborou um programa de pós-graduação em nível de especialização, cujo programa abrangia questões sobre a elaboração do texto de divulgação; o jornalismo científico; o uso do rádio e da TV; a produção de documentários científicos e o papel da divulgação científica nas atividades de Extensão das universidades e instituições de pesquisa.

Contou com a participação de cerca de 35 pessoas em 2 cursos (92 e 93), depois de quando cessou atividades.

Vários profissionais da USP participaram desses cursos, entre eles Márcia Furtado (ex-diretora da AGENUSP – Agência USP de Notícias e atual assessora de imprensa da USP), Luís Victorelli (da assessoria de comunicação da FOB) e Luiz Bargmann (diretor da VideoFAU).

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Panorama - Histórico Em 1.993 a CECAE – Coordenadoria Executiva de Cooperação Universitária e de

Atividades Especiais -, órgão vinculado à Reitoria, se interessou em desenvolver um programa de apoio ao uso do vídeo nas atividades de ensino, pesquisa e extensão da USP.

criou-se, em meados de 93 o UNIVÍDEO. Dentro do programa Universidade-Universidade, baseava-se em dois princípios:

“desenvolver ao máximo as condições de cadastramento, difusão e troca de informações sobre o uso e produção de vídeo nas atividades acadêmicas das Unidades da USP:não propor nenhum tipo de centralização a não ser aquelas referentes ao cadastramento e difusão de informações.”

O Conselho definiu as seguintes atividades:“em parceria com o SIBI – Sistema Integrado de Bibliotecas da USP, a execução do

cadastramento de todo o acervo filmico/videográfico da USP;capacitação técnica para funcionários, através de cursos de trinta horas, sobre técnicas

de produção de vídeo;capacitação de professores e pesquisadores, através de cursos de trinta horas, sobre

produção de vídeo e seu uso no ensino e na pesquisa;implantação do BBS-UNIVÍDEO para agilizar a difusão de informações sobre produção

de vídeo (técnicas, elaboração de projetos e roteiros, incentivos fiscais, acervos, etc.);

planejamento do Selo UNIVÍDEO, em parceria com a EDUSP, visando a distribuição dos vídeos produzidos na USP.”

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Hoje, cerca de 2.000 títulos estão cadastrados no DEDALUS, porém nem todos disponíveis à consulta, por falta de infra-estrutura apropriada nas bibliotecas, por limitação de regras de empréstimo à comunidade USP e pela ausência de um programa de duplicação, recuperação e telecinagem do acervo.

Nem todo o material foi cadastrado e a partir de 97, devido a uma atualização do software de busca do SIBI a base do UNIVÍDEO não foi mais carregada.

O cadastramento era feito via CECAE, ao contrário das demais bases, diretamente com as bibliotecas, e sem o UNIVÍDEO e sem um acompanhamento próximo desse, isso deixou de ser feito. As bibliotecas passaram a cadastrar filmes e vídeos na base Produção USP, dividindo as informações.

Os cursos aconteceram de 1.994 a 1.999, quando deixaram de ser realizados por falta de recursos. Com turmas entre 12 e 15 pessoas concentravam-se em uma única semana (5 dias 6 horas dias, divididas em 2 períodos (M/T) de 3 horas) o que dificultava a freqüência.

Em 97 o DRH passou a apoiar os cursos como uma das atividades oficiais de treinamento, contando para a pontuação na progressão da carreira de funcionários. O objetivo inicial era uma preparação teórica sobre a utilização do vídeo na universidade e um panorama dos processo de produção e recursos técnicos requeridos. Depois seriam oferecidos cursos técnicos específicos sobre as diversas funções.

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Levantamento das condições de produção das unidades, em 1.996, concluiu: Todas as 34 unidades que responderam possuíam televisor e videocassete; 19 unidades possuíam um setor para atender as demandas de vídeo; 28 tinham câmeras (entre 68VHS, 22S-VHS e 1Hi-8) num total de 91; 07 possuíam equipamentos de edição; haviam 22 funcionários especializados e 35 não especializados atuando na

área; 12 unidades com projetos em vídeo em andamento, 7 com projetos de

instalação de equipamento e 5 com produção de material didático e documentação de pesquisa.

91% das unidades indicaram a necessidade de aumentar o acervo de vídeos;

76% de adquirir equipamentos para a produção de vídeos; 67% de aprimorar a formação técnica de funcionários; 76% de verbas de custeio para a produção de vídeos; 22% utilizavam periodicamente os recursos de vídeo na produção de

programas de Ensino, Pesquisa e Extensão e 38% pretendiam começar a utilizar.

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Panorama - Histórico Em 1.995 retoma-se o debate acerca da Educação a Distância. O Conselho de Cultura e Extensão da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão

Universitária institui um grupo de trabalho para analisar a questão e verificar a experiência da USP na área. Após um seminário sobre o tema um dos documentos finais conclui:

“A USP considera a Educação Continuada a Distância um meio relevante para a consecução de seus objetivos no campo da extensão universitária. A EcaD constitui uma continuidade das atividades de Extensão.”

Propõe-se estabelecer a Rede de Educação Continuada a Distância, para reunir e facilitar a comunicação entre os responsáveis por tais iniciativas. As ações indicadas para a Rede são:

“promover o treinamento de pessoal docente e técnico requerido para a produção e realização de cursos de EcaD;

promover a eficiência na utilização das competências profissionais e dos recursos materiais na Universidade, articulando e incentivando o intercâmbio de experiências;

promover o compartilhamento de equipamentos e materiais, assim como a divulgação de informações sobre fornecedores de serviços, supridores de materiais e entidades financiadoras;

organizar uma base de dados para consolidar e veicular informações técnicas e gerenciais sobre planejamento, pesquisa, gestão e avaliação de programas de EcaD.”

Documento aprovado no Conselho de Cultura e Extensão em outubro de 1.995 aponta o UNIVÍDEO como possuidor de diversas das competências e recursos para atender a Rede EcaD.

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Outros Centros de Produção Audiovisual na USP

LISA (Laboratório de Imagem e Som em Antropologia), inaugurado em Outubro de 1991 atuando como um centro básico de pesquisa e documentação no campo da Antropologia Visual e da Etnomusicologia;

EMM/CCE (Estúdio Multimeios), inaugurado em 15 de agosto de 2000, utiliza-se dos meios digitais de produção de áudio, vídeo, animações e multimídia para produzir material didático para a comunidade, com grande atuação no registro e transmissão de eventos via internet.

TV USP, Criada em julho de 1997, passou a exibir programação em novembro do mesmo ano via CNU (Canal Universitário de São Paulo), possui um acervo de mais de 1.500 horas de programas, entre eles vários documentários e outros programas de valor histórico ou didático.

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TV USP Produção de cerca de 120 horas/ano de programação,

principalmente jornalística;

Difusão regular em São Paulo, município, pela TV a Cabo (cerca de 1,5 milhão de espectadores);

Produção de vídeos para unidades da USP;

Participação na RITU (Rede de Intercâmbio de TVs Universitárias), patrocinada pela RNP, possibilitando a distribuição de sua programação a mais de 40 canais universitários no Brasil.

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Desafios

Digitalizar, arquivar e indexar a produção audiovisual uspiana;

Distribuir essa produção a um maior público possível, tanto interno quanto externo, utilizando-se de estratégias diferenciadas e adequadas a cada realidade;

Desenvolver um projeto que possa ter continuidade, recebendo investimentos de atualização tecnológica e formação de pessoal;

Atender de forma descentralizada as variadas necessidades da comunidade uspiana;

Manter um grupo de trabalho permanente, que se renove, reavalie e redirecione constantemente o projeto, garantindo os subsídios necessários ao seu sucesso.