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Orientadora de Estudos - Arianna 24º Encontro – 3h 02/10 Leitura Deleite

Produção de textos ano 2

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Orientadora de Estudos - Arianna

24º Encontro – 3h02/10

Leitura Deleite

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Na sua produção, preste atenção ao seguinte: - Deve ter começo meio e fim;- Cada assunto deve ficar num parágrafo;- Use sua criatividade.- Utilize a pontuação adequada.

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As imagens simples proporcionam aos alunos refletirem sobre a escrita, em seus fatores, como:•Formação de Frases,•Estruturação de Texto,•Segmentação de palavras,•Sequência.

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Será?

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A proposta é boa? Sem a intervenção do professor o texto sairá bom? A partir da imagem a criança terá repertório para

produzir um texto? Qual gênero essa imagem favorece na produção

textual? A criança com a descrição da cena poderá trabalhar

suas habilidades discursivas e textuais? Essa atividade é necessária para que o aluno tenha o

contato com os gêneros textuais, ajuda na produção de texto de autoria?

A proposta foi pensado no locutor/ interlocutor (destinatário)?

Podemos identificar alguma função social deste texto?

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1ª Proposta: continuar uma história sugerida

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Percebe-se que não há a preocupação de caracterizar os diferentes tipos de histórias (os gêneros), deixando parecer que escrever história é sempre a mesma coisa, qualquer que seja o gênero: escrever um conto de fadas é o mesmo que produzir um conto policial.

Não existe qualquer orientação a respeito do leitor pretendido, das finalidades do texto, ou do portador em que será tornado público.

Então, o que podemos fazer para que essa atividade se torne mais rica?

De que história se está falando? De um conto de fadas? De um conto de aventuras? De um conto de ficção científica? De um conto de acumulação? De uma fábula?

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Ao solicitar que os alunos escrevam deve-se definir os parâmetros da situação comunicativa (leitor pretendido, das finalidades do texto, ou do portador em que será tornado público).

Quando não é possível fazer isso de maneira real, é interessante usarmos a simulação:

- “Reescrevam o conto como se estivessem lendo no livro”....- “Escreva a notícia como se você fosse o jornalista da Folhinha de

S. Paulo” (define o leitor (os da Folhinha), o portador (jornal, a Folhinha), a finalidade (relatar um fato acontecido ou por acontecer), o gênero (notícia), o lugar enunciativo do escritor (jornalista da Folhinha).

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2ª PROPOSTA: .. E VOCÊ TERÁ A SUA HISTÓRIA!

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Nessa atividade não há produção de texto. Há a apresentação de respostas a um questionário. O conteúdo efetivamente tematizado, portanto, é saber responder a um questionário, e não produzir uma história, como indicado na consigna final.

A coesão textual típica de uma história, nesse sentido, não existe. Dessa forma, o estabelecimento da coesão do texto – e a decorrente tematização dos recursos verbais que a estabelecem – não é conteúdo de escrita, deixando de ser ensinada ao aluno, uma capacidade fundamental de escrita.

Podemos dizer que a atividade ensina que para escrever uma história basta justapor frases.

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3ª PROPOSTA: HQ COMO FONTE DE INSPIRAÇÃO TEMÁTICA

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Mais uma vez a orientação sobre o contexto de produção está ausente da orientação oferecida ao aluno para elaborar o seu texto. Com essa consigna, teria sido possível a produção de diferentes textos: um poema, um artigo de opinião, um verbete enciclopédico, um anúncio... qualquer desses gêneros deveria ser aceito.

Com produções elaboradas em gêneros tão distintos, quais aspectos o professor poderia focalizar no processo de revisão e correção, a não ser gramática (incluindo-se ortografia) e coesão geral, sem considerar as especificidades do gênero? O que seria possível tomar como objeto de ensino senão esses aspectos?

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4ª PROPOSTA: HQ COMO APOIO TEMÁTICO E DE ORDEM ESTRUTURAL

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Sobre esse exemplo, em especial, e outros organizados com base em quadrinhos de humor, é importante salientar a dificuldade que existe em escrever textos de humor, especificamente quando se trata de dizer por escrito textos gráficos.

Uma coisa é ler o texto gráfico de humor e compreender o seu sentido; outra coisa é ler o texto verbal de humor e identificar-lhe a graça; outra coisa muito diferente é apropriar-se de recursos textuais e estilísticos que possibilitem criar o humor no texto verbal.

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Além disso, é fundamental focalizar que a coesão de um texto não verbal se dá por recursos não verbais, obviamente. Dessa maneira, será preciso prever recursos verbais para a organização do texto escrito, recursos que possibilitem um sequenciamento que explicite relações temporais, de causalidade etc. para os quais pode não haver correspondência na tirinha. Além disso, há toda a localização espacial dos personagens, que apresenta informações sobre a geografia da história, o tempo dos fatos e, até mesmo – a exemplo da tirinha a seguir –, pistas fundamentais para a compreensão da intenção do autor em provocar o riso.

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Quadrinhos produzidos com finalidades didáticas. Mais uma vez, a coerência e a coesão do texto são

ignoradas, assim como os conhecimentos discursivos e textuais necessários para estabelecê-las quando se escreve um texto.

Que conceito de texto, então, está subjacente a essa proposta? Assim como na atividade discutida acima, a ideia presente é a de que basta juntar uma série de descrições para que o texto se componha, sem que seja necessário pensar na relação que essas descrições possam ter entre si e com o tema em discussão.

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Então, algumas necessidades se colocam. Em primeiro lugar, é preciso superar a ideia de que basta o

conteúdo temático para escrever, como se o texto escrito fosse decorrência direta das informações possuídas, ou como se saber o conteúdo fosse o mesmo que dizer o conteúdo;

segundo lugar, o professor deve deixar de tomar o texto como objeto transparente, através do qual se enxergam as ideias; em terceiro, é preciso que o professor consiga tornar o texto opaco ao seu olhar, de modo que possa enxergar o processo de textualização e todos os aspectos nele implicados, dos conceituais às capacidades, procedimentos e comportamentos;

por último, a qualidade da prática pedagógica – e, portanto, da proficiência do aluno – só pode melhorar se esses aspectos forem cuidados na formação do professor.

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A proposta do trabalho com os gêneros textuais torna o ambiente escolar um espaço de múltiplas ocasiões de leitura e escrita, criando contextos de produção verbal.

Isto é, possibilita aos alunos a compreensão das noções e instrumentos necessários ao desenvolvimento de suas capacidades de expressão oral e escrita.

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Produzir um texto é uma atividade motivada, ou seja, os usuários elaboram um texto para alcançar algum objetivo que têm em mente. Para escrever um texto deve ser um objetivo.A escrita do texto deve ser aprendida; portanto ensinada sistematicamente;Para realização das tarefas de produções textuais é necessário:

- organizar um plano geral para a produção textual;

- monitorar suas ações;- saber quais as finalidades e destinatários .

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Selecionar o que vai ser dito; Ativar os conhecimentos; Observar fontes diversas; Textualizar, ou seja, criar sequências linguísticas, ( parágrafos

períodos das orações do texto); Ter ciência do destinatário; Selecionar vocabulário; Dividir esse conteúdo dentro do texto, utilizar para organizar em

parágrafos; Refletir sobre as características dos gêneros textuais e das esferas

de interação em que eles circulam; Saber o papel da revisão dentro das produções textuais.

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Oferecer à turma revistas da Turma da Mônica para ler livremente; Conversar sobre o gênero textual revista em quadrinhos: suas

características, finalidade social, público alvo, etc.; Apresentar a tirinha e compará-la com a revista em quadrinhos:

características, finalidade, público alvo; Concluir com a turma que revista em quadrinhos é um gênero textual e

tirinha é outro gênero textual; Identificar informações explícitas e implícitas de textos não verbais; Identificar efeito de sentido decorrente de recursos gráficos e repetições; Identificar o humor no texto; Analisar com a turma o significado dos recursos gráficos utilizados pelo

autor do texto: língua pra fora, gotinhas de suor, sinais de movimento.

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Escolha a melhor resposta. Por que o autor repete no primeiro e segundo quadrinhos da tirinha, o esforço feito por Cebolinha? 1- Para mostrar que Cebolinha era um menino muito forte. 2- Para que Cascão pudesse tirar a foto de Cebolinha, sem pressa. 3- Para mostrar que mesmo insistindo, Cebolinha não conseguiria levantar aquele peso. 4- Para mostrar que Cascão tirou várias fotos de Cebolinha.

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O humor da tirinha está:1- Na solução encontrada pelos meninos, no último quadrinho. 2- Na tentativa de Cebolinha querer levantar um peso maior que suas forças. 3- Na decepção de Cebolinha ao perceber que não conseguiria levantar o peso. 4- Na maldade de Cascão, ao tirar fotos de Cebolinha não conseguindo levantar o peso.

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A produção textual na alfabetização pode ocorrer tanto individual como em agrupamentos e coletivas.

Na individual: O aluno tem que elaborar sozinho todo o contexto da produção, todos seus elementos.

No agrupamento: Pode trocar informações, quanto na preocupação: com que palavras escrever, na sequência, no contexto, na elaboração. Mas o agrupamento só vale se for produtivo, não adianta colocar alunos que não possuem afetividade, ou que possuem algum problema de relacionamento, mas a questão não é o nível de aprendizagem, pois nada impede de fases diferentes como a pré-silábica estar junto com um alfabético, pois o pré-silábico pode narrar os fatos e o alfabético registrar. Ambos poderão refletir sobre a sequência, a formação de frases. Estruturando e organizando o pensamento.

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Na coletiva: A classe inteira reflete sobre o texto, a professora pode mediar com precisão, atendendo a diversidade de problema apresentado na produção textual.

O texto coletivo pode ser de diversos contextos, como: correção de um texto já feito ou individual ou agrupado, ou na elaboração da produção de texto coletivo.

A correção coletiva permite ao aluno checar a importância da sua produção, refletir sobre os erros, verificar acertos, solidificando ações. A correção coletiva potencializa a troca de informações entre todos, incluindo os itens: ortografia (na ortografia entra a segmentação), estrutura (entra a importância de parágrafos e pontuação). Deste modo não há necessidade de fazer uma correção integral, pois se pode dividi-la em etapas: num dia a correção ortográfica, em outro a estrutural, dependendo dos objetivos a serem atingidos durante a atividade de produção.

Esses objetivos devem estar claro ao professor, que será o mediador. Planejar com antecedência, ter material suficiente a todos os alunos.

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Referência bibliográfica:

BRÄKLING, Kátia L. e GARCIA, Marisa. O AJUSTE DO TEXTO AO CONTEXTO DE PRODUÇÃO: UM CONTEÚDO ESQUECIDO? In Revista Educação - Especial Didática. Editora Segmento; São Paulo (SP): agosto 2011 (pp.12-29).