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PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO · 2- Movendo alguns palitos de fósforo da figura I, é possível transformá-la na figura II O menor número de palitos de fósforo que deve ser

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PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICOFICHA PARA CATÁLOGO

Título: Resolução de problemas: Uma proposta metodológica para o ensino de geometria plana.

Autor: Rosani Edir Bogoni

Escola de Atuação: Colégio Enira Moraes Ribeiro – EFM

Município da escola: Paranavaí

Núcleo Regional da Educação: Paranavaí

Orientador: Prof. Ms. Carlos Ropelatto Fernandes

Instituição de Ensino Superior: Universidade Estadual do Paraná – Campus de Paranavaí.

Disciplina/Área : Matemática

Produção Didático-pedagógica: Unidade Didática

Relação Interdisciplinar: Não

Público Alvo: Alunos

Localização: Rua Luis Durigan, 191. Jardim Iguaçu

Apresentação:

Trabalhar o pensamento geométrico através da resolução de problemas favorece significativamente a aprendizagem do conteúdo, e da ênfase ao processo de construção de um conceito, além de desenvolver a capacidade de resolver problemas do aluno, tanto na Matemática quanto em sua vida. O objetivo desse projeto é utilizar a resolução de problemas como recurso facilitador para o ensino da Geometria Plana, nas 8ª séries do período matutino, mais especificamente, área e perímetro. O que se espera e fazer com que os alunos, frente a uma situação problema, possam analisar e compreender a situação por inteiro, decidindo qual a melhor estratégia para resolvê-lo, argumentar, expressar, fazer registro, mobilizar as informações adquiridas, os procedimentos aprendidos e os combinar na busca de uma resolução satisfatória. A metodologia, será às etapas propostas por Polya (1977), que é compreender o problema; elaborar um plano, executar o plano e verificar se a resolução satisfaz as condições do problema. O enfoque abordado será a comunicação, onde os alunos serão encorajados a se comunicar matematicamente, assim terão a oportunidade para explorar, organizar e relatar seus pensamentos, seus novos conhecimentos e os diferentes pontos de vista sobre um mesmo assunto.

Palavras-chave: Resolução de problemas;geometria plana;comunicação

PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA

UNIDADE DIDÁTICA

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS: UMA PROPOSTA METODOLÓGICA PARA O ENSINO DE GEOMETRA PLANA

Área: MatemáticaProfessor PDE: Rosani Edir BogoniIES: Universidade Estadual do Paraná – Campus de ParanavaíOrientador: Profº M. Sc. Carlos Ropelatto Fernandes

Paranavaí 2011

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃOPROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO

EDUCACIONAL - PDE

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

PROGRAMA DE DESENVOLVIMDENTO EDUCACIONAL - PDE

ROSANI EDIR BOGONI

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS: UMA PROPOSTA METODOLÓGICA PARA O ENSINO DE GEOMETRA PLANA

Material Didático Pedagógico no formato de Unidade Didática, apresentado ao Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE da Secretaria de Estado da Educação do Paraná, sob orientação do Professor Mestre Carlos Ropelatto Fernandes.

Paranavaí 2011

1- DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

1.1. Professora PDE: Rosani Edir Bogoni

1.2.Área PDE: Matemática

1.3. NRE: Paranavaí

1.4. Professor Orientador IES: Profº M. Sc. Carlos Ropelatto Fernandes

1.5. IES vinculada: Universidade Estadual do Paraná – Campus Paranavaí

1.6. Escola de Implementação: Colégio Estadual Enira Moraes Ribeiro-EFM

1.7. Público objeto de intervenção: Alunos 8ª Série/9º Ano

2 TEMA DE ESTUDO: A Resolução de Problemas como Recurso Facilitador para o Ensino da

Geometria.

3 TÍTULO:

Resolução de Problemas: Uma Proposta Metodológica para o Ensino de Geometria Plana

4 JUSTIFICATIVA:

A geometria está presente em diversas situações da vida cotidiana: na

natureza, nos objetos que se usa, nas brincadeiras infantis, nos jogos, nas artes, nas

construções, entre outros. Ela faz parte da vida do ser humano. Muitas dessas

formas fazem parte da natureza, outras já são resultados das ações do homem. De

acordo com Pitágoras: “Tudo está organizado segundo os números e as formas

geométricas”.

O ensino de geometria no ensino fundamental, se bem direcionado, comprova

como um formador do pensamento, facilitando sua representação. Nele, conhecer

estrema importância às discussões voltadas para as temáticas ambientais, para que

às informações sejam socializadas de forma local e global, orientando sobre as

relações natureza-sociedade (CARVALHO, 2008).

O ensino de geometria no ensino fundamental, se bem direcionado, comprova

como um formador do pensamento, facilitando sua representação. Nele, conhecer

um objeto ou determinado problema, é agir sobre ele e transformá-lo, aprendendo os

mecanismos dessa transformação e vinculando-os às ações transformadoras.

A Geometria é um tópico natural para encorajar a resolução de problemas e

tem muitas aplicações que aparecem no mundo real. Lorenzato (1995) afirma que a

Geometria tem função essencial na formação dos indivíduos, pois lhes possibilita

uma interpretação mais completa do mundo, ativa as estruturas mentais na

passagem de dados concretos e experimentais, para os processos de abstração e

generalização. No entanto, é abordada, na maioria das vezes, como tópico separado

dos demais conteúdos (LORENZATO, 1995, p. 7).

Trabalhar o pensamento geométrico através da resolução de problemas

favorece significativamente a aprendizagem do conteúdo, e da ênfase ao processo

de construção de um conceito, além de desenvolver a capacidade de resolver

problemas do aluno, tanto na Matemática quanto em sua vida.

APRESENTAÇÃO

Analisando as aulas de matemática, percebia a dificuldade que os alunos

apresentavam em interpretar o que estava sendo solicitado no enunciado dos

problemas, não conseguiam fazer a leitura, a comunicação e a interpretação de

dados. Diante disso, propus utilizar a Resolução de Problemas como recurso

facilitador para o ensino da Geometria Plana, pois a partir de um problema

matemático, os alunos são encorajados a se comunicar matematicamente, assim,

eles têm a oportunidade para explorar, organizar, relatar seus pensamentos, seus

novos conhecimentos e os diferentes pontos de vista sobre um mesmo assunto.

Essa unidade didática esta fundamentada na proposta de George Polya, um

dos pioneiros em pesquisa sobre resolução de problemas e distingue quatro fases

de trabalho diante de um determinado problema:

• Compreender o problema;

• Elaborar um plano;

• Executar o plano;

• Verificar se a resolução satisfaz as condições do problema.

Dessa forma, a primeira atividade a ser trabalhada será uma série de

problemas curiosos, onde o aluno terá que utilizar os quatro passos para chegar a

um resultado. De acordo com Dante (2000) em seu livro “Didática da Resolução de

Problemas de Matemática”, o objetivo principal de ensinar Matemática é fazer com

que o aluno pense produtivamente. Para isso, situações problemas que os envolvam

e os desafiem motivando-os a solucioná-los seria um bom ponto de partida. Ainda

de acordo com o autor, um bom problema desencadeia no aluno a vontade de

pesquisar e faz com que diminua a passividade e o conformismo.

Na sequência serão apresentados problemas envolvendo a geometria,

incentivando a demonstração com figuras, as quais serão úteis na visualização e

poderão contribuir também com problemas de vários tipos. Polya (1977) orienta a

respeito dessa figura, a qual se pode ter em mente ou fazer um desenho, porém, se

o problema fornecer vários dados da figura, o melhor é fazer uma representação em

forma de desenho, a fim de conseguir analisar todos os itens. Porque, se for resolver

o problema e ao mesmo tempo focar na visualização da figura, ficará difícil concluir o

problema, pois pode confundir os dados e o plano de execução também poderá

falhar.

Para concluir haverá sugestões de problemas envolvendo a geometria plana,

já que essa Unidade Didática pode constituir-se como um instrumento de pesquisa à

professores da rede estadual de educação do Estado do Paraná que também

acreditam que quando o aluno pensa por si mesmo, constrói estratégias de

resolução e argumentação, relacionando diferentes conhecimentos e perseverando

na busca de soluções, adquire um aprendizado para o resto de sua vida.

Caro professor, ao ler este material, verá a preocupação de uma professora

de matemática em fazer com que o aluno, frente a uma situação problema, tenha a

capacidade para dizer o que deseja e entender o que se ouve ou lê. Esse é o

resultado que pretendo alcançar ao trabalhar a geometria através da resolução de

problemas.

Observação: Os problemas abaixo foram retirados de um seminário

presencial do Curso a distância, Licenciatura em Matemática da Universidade

Estadual de Ponta Grossa.

Leia os problemas abaixo e siga as fases sugeridas pelo pesquisador para

resolvê-los. Não se preocupe em acertar ou errar, apenas faça!

1- Observe a planificação abaixo. Depois, identifique qual dos cubos ao lado

pode ser obtido a partir dessa planificação.

UNIDADE DIDÁTICA

O INÍCIO

Problemas de raciocínio lógicoGeorge Polyia, um dos pioneiros em pesquisa sobre resolução de

problemas distingue quatro fases de trabalho diante de um determinado problema:

1- “Compreender o problema”2- “elaborar um plano”3- “executar o plano”

4- “verificar se a resolução satisfaz as condições do problema”

Professor, essa atividade permite que o aluno pense por si mesmo, construa estratégias de resolução e argumentação, perseverando na busca de uma solução.

2- Movendo alguns palitos de fósforo da figura I, é possível transformá-la na

figura II

O menor número de palitos de fósforo que deve ser movido para fazer tal

transformação é

a) 3 b) 4 c) 5 d) 6 e)7

DICA AO PROFESSOR

Para execução das atividades acima, sugiro que os alunos façam

grupos de três ou quatro alunos e tentem achar uma solução. A

solução encontrada deve ser apresentada ao grupo todo, mostrando

qual o raciocínio utilizado. Só mostrar a resposta caso nenhum grupo

tenha chegado ao resultado.

3- Considere a série seguinte e determine X:

Atividade Complementar: No laboratório de informática, em um site de

busca, pesquise:

• Quem foi Geoge Polya e suas principais obras;

• Conceito de Resulução de problemas;

• Exemplo de um problema curioso ou divertido.

INFORMAÇÃO AO PROFESSOR!!!

Apesar da relevância da Geometria na vida das pessoas, a escola não lhe

vem dando a devida importância, embora Diretrizes Curriculares do Estado do

Paraná sugerirem essa importância. O ensino de Geometria no Brasil permanece

no nível inicial, onde os alunos julgam que o quadrado não é retângulo só porque

possuem aparências diferentes (LORENZATO, 1995).

Para Gálvez (1996) na escola a geometria não é ensinada com o intuito de

dominar as relações com o espaço, mas o seu ensino se restringe a conhecer

apenas uma coleção de objetos definidos.

Quando um conteúdo é apresentado sem a devida contextualização, torna-

se enfadonho e complicado, e é assim que têm sido o ensino da geometria nas

escolas, pois os professores, também não tiveram uma formação específica sobre

o ensino de geometria em sua graduação.

A Geometria é considerada a parte mais difícil de ser aprendida na

matemática. Tanto é que nos livros didáticos ela se apresenta de forma solta,

desarticulada, abordada sucintamente, nos capítulos finais destes livros.

Mas segundo Souza (2001) todos os momentos e lugares do ambiente

escolar (sala de aula, pátio) devem ser aproveitados para trabalhar os conceitos

geométricos. Deve-se ainda aproveitar a confecção de objetos sólidos para estudar

comprimentos, área e volume, dentre outros.

Para que o ensino seja eficiente deve ser realizada uma abordagem informal

através da sistematização dos conteúdos. Entretanto, devem ser evitadas

definições, fórmulas e simbologia desnecessária à construção de conceitos lógicos

matemáticos. (BORGES, 1992, p. 6) salienta a importância em o professor saber o

momento certo de passar da linguagem simbólica para a formal, pois o próprio

aluno sente a necessidade de contemplá-lo.

A geometria pode atuar como fator facilitador na compreensão e solução de questões de outras áreas do conhecimento humano, e não conhecê-la pode tornar incompleta a leitura do mundo, reduzir a comunicação entre as idéias e tornar diminuta a visão matemática (SOUZA, 2001).

PROBLEMAS GEOMÉTRICOS

DICA AO PROFESSOR: De acordo com George Polya em sua obra

“A arte de resolver problemas”, para se ter um plano é necessário

que se tenha uma ideia de quais serão os cálculos necessários para

tentar chegar a um resultado. Nesse ponto, dialogando com os

alunos deve ser montada a estrutura do problema, utilizando a

incógnita e os dados

iniciais. O plano é resolvê-lo através do Teorema de Pitágoras.

Esse problema exemplificará o método de Polya. Passo a passo.

1- Um gato está sobre um muro de 4m de altura quando avista um rato a uma

distância de 8m da base do muro. Quando o rato dirige-se a sua casa (em linha até

o muro) é comido pelo gato, que pula diagonalmente, andando o mesmo

comprimento que o rato tinha andado até então. Qual a distância que cada um

percorreu?

COMPREENDENDO O PROBLEMA:

• Qual é a incógnita?

• Quis são os dados que temos para resolvê-lo?

• Vocês conseguem traçar um desenho para esquematizar o

problema?

ESTABELECENDO UM PLANO:

EXECUTANDO O PLANO:

É o momento de fazer o cálculo.

VERIFICANDO A RESOLUÇÃO:

É possível verificar o resultado? É possível utilizar o resultado em outro

Qual é a incógnita?Quais são os dados fornecidos?Qual a condição que o problema pede?É possível fazer uma figura?É possível fazer uma estimativa da resposta?

Conhece um problema semelhante? Ele será útil para nós?

Qual cálculo poderia ser utilizado aqui?

problema? É possível chegar ao resultado por um caminho diferente?

2- O problema foi retirado e adaptado do ENEM de 2004, com o seguinte

enunciado:

Leia este anúncio:

VENDEDORES JOVENSFábrica de LONAS – Vendas no Atacado

10 vagas para estudantes, 18 a 20 anos, sem experiência.Salário: R$ 300,00 fixo + comissão de R$ 0,50 por m2 vendido.

Na seleção para as vagas deste anúncio, propunha-se aos candidatos uma

questão a ser resolvida na hora. Deveriam calcular seu salário no primeiro mês, se

vendessem 500 m de tecido com largura de 1 m, e no segundo mês, se vendessem

o dobro.

Então vamos resolvê-lo?????

Sigam os passos:

Compreendendo o problema:

DICA AO PROFESSOR: As questões vão sendo feitas até o aluno construir e se apropriar do entendimento do problema.

Estabelecendo um plano:

É possível saber se seu cálculo está correto? Consegue demonstrar que ele está certo?

Executando o plano:

Verificando a resolução:

Agora que já está mais familiarizado com essas etapas, resolva os problemas

abaixo:

3- A direção do Colégio Enira Moraes Ribeiro, tirou uma foto do Colégio, o

retrato é retangular com lados medindo 4,5 m e 3 metros. Para não ser danificado foi

colocado em uma moldura, alterando as dimensões, conforme ilustração abaixo.

Dessa forma questiona-se:

• Que área ocupa o quadro todo?

• A foto sem moldura, ocupa que área?

• Qual a área da moldura?

5 m

3,5 m

É possível verificar o argumento utilizado? Consegue chegar ao mesmo resultado por um caminho diferente?É possível verificar o resultado ou aplicar o método em outro problema?

Antes de iniciar sua resolução, pesquise no

laboratório de informática em um site de

busca, o conceito de paralelepípedo

retangular e exemplos de embalagens que

possuem esse formato.

Para desenvolver essa atividade,

será levado aos alunos a

embalagem, conforme figura ao

lado, para que achem a área total da

mesma.

4- A figura abaixo tem o formato de um paralelepípedo retangular. Quantos

centímetros quadrados tem a embalagem indicada na figura, sabendo que a mesma

tem altura de 17 cm e a base retangular mede 6 e 9 cm respectivamente.

Fonte: O autor

5-

“O problema pode ser modesto, mas se ele desafiar a curiosidade e puser em

jogo as faculdades inventivas, quem o resolver por seus próprios meios,

experimentará a tensão e gozará o triunfo da descoberta” (A arte de Resolver

problemas, POLYA, 1977).

Base retangular

SUGESTÃO DE ATIVIDADE

As embalagens na ilustração ao lado podem ser utilizadas para planificação e cálculos de perímetro e área.

Uma caixa de creme dental com a forma de

um bloco retangular tem as seguintes

dimensões: 3 cm, 4 cm e 18 cm.

Determine a área da caixa planificada.

Fonte: O autor

6- A área de um retângulo é de 60 cm², e sua base excede em 6 cm sua altura.

Determine a altura do retângulo.

7-

Fonte: o Autor

PROFESSOR: Encoraja os alunos a se comunicarem matematicamente, assim terão a oportunidade para explorar, organizar e relatar seus pensamentos e os diferentes pontos de vista sobre um mesmo assunto!

8-

Fonte: O autor

Observe a fachada do Colégio Enira, a diretora por motivos de segurança

vai trocar a grade do portão, por uma outra que fecha todo o espaço. Ajude a

diretora calcular o tamanho da nova grade. Sabendo que a base do portão é um

terço de sua altura e a área total é de 136 m².

Calcule também a área total da fachada. Use uma trena para tirar as

medidas necessárias para esse cálculo.

DICA AO PROFESSOR: Aproveite o ambiente do aluno

para sugerir problemas que envolvem medidas e áreas.

O colégio é uma rica fonte de inspiração, como exemplo:

medida da quadra de esportes, salas de aula,

altura do muro … É só usar a criatividade !!!

1- Os dados abaixo foram organizados em uma sequência lógica. Descubra

qual será o próximo dado dessa sequência e desenhe o número de pontos em suas

faces.

2- Ligue os algarismos indo-arábicos com os símbolos romanos

correspondentes, de forma que as linhas não se cruzem e nem ultrapassem o

retângulo.

PARA SABER MAISSUGESTÕES DE PROBLEMAS

3- (Enem, 2001) Um fabricante de brinquedos recebeu o projeto de uma caixa

que deverá conter cinco pequenos sólidos, colocados na caixa por uma abertura em

sua tampa. A figura representa a planificação da caixa, com as medidas dadas em

centímetros.

Os sólidos são fabricados nas formas de:

I. um cone reto de altura 1cm e raio da base 1,5cm.

II. um cubo de aresta 2cm.

III. uma esfera de raio 1,5cm.

IV. um paralelepípedo retangular reto, de dimensões 2cm, 3cm e 4cm.

V. um cilindro reto de altura 3cm e raio da base 1cm.

O fabricante não aceitou o projeto, pois percebeu que, pela abertura dessa caixa, só

poderia colocar os sólidos dos tipos

a) I, II e III.

b) I, II e V.

c) I, II, IV e V.

d) II, III, IV e V.

e) III, IV e V.

4- (Prova Brasil 9º ano) O piso de entrada de um prédio está sendo

reformado. Serão feitas duas jardineiras nas laterais, conforme indicado na figura, e

o piso restante será revestido de cerâmica.

Qual é a área do piso que será revestido de cerâmica?

(A) 3 m²

(B) 6 m²

(C) 9 m²

(D) 12 m²

DICA AO PROFESSOR!!! O uso de malhas quadriculadas facilita a visualização das figuras e

permite que diferentes estratégias surjam entre os alunos. Uma atividade

legal pode ser a representação, em escala, de diferentes espaços que há

nas escolas, para que eles calculem o custo para revestir o piso. O

trabalho, além de desenvolver a noção de área de uma superfície, coloca

em prática as noções de escala, a conversão de unidades de medida de

comprimento e área e a questão da proporcionalidade, já que os alunos

deverão estimar o custo total do material utilizado.

DICA AO PROFESSOR!!!

Peça ao aluno que desenhe outra figura, com base no modelo acima,

usando esquadro, compasso, régua e transferidor. Depois restrinja o

material apenas para régua e compasso.

Para resolver esse tipo de atividade o aluno tem que saber que o

quadrado e o retângulo têm dois lados paralelos e todos os ângulos

internos retos. O quadrado é o quadrilátero regular: Todas as medidas

de seus lados são iguais. Esses conhecimentos são essenciais para

encontrar a alternativa correta.

5- (Prova Brasil, 9º ano) O desenho abaixo representa um sólido

Uma possível planificação desse sólido é?

6- ( OBMEP, 2010) Com seis retângulos idênticos formamos um

retângulo maior, com um dos lados medindo 21 cm, como na figura. Qual é a área

do retângulo maior, em cm2?

(a) 210

(b) 280

(c) 430

(d) 504

(e) 588

Endereços Eletrônicos com sugestões de problemas:

http://www.obmep.org.br

http://portal.mec.gov.br

http://diaadiaeducacao.pr.gov.br/educadores/matematica

A avaliação será feita em todos os momentos das atividades propostas, sendo

considerado a participação e o envolvimento dos alunos nos debates e na realização

das atividades solicitadas. Dessa forma, o processo avaliativo ocorrerá a partir da

participação e produção dos alunos.

AVALIAÇÃO

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BORGES, M. M. A. Geometria nos anos iniciais do ensino fundamental: novas perspectivas. Congresso Nacional de Educação – CAJ/UFG, 1992.DANTE, Luiz Roberto. Didática da resolução de problemas de matemática. São Paulo: Ática, 2000.GÁLVEZ, C. A geometria: a psicogênese das noções espaciais e o ensino da geometria na escola primária. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. p. 236 a 258.LORENZATO, S. Por que não ensinar geometria? A Educação Matemática em revista. SBEM, São Paulo nº 4, 1º semestre de 1995 IN: KAKIZAKI, E. Y. Análise e reflexão para uma aprendizagem significativa no estudo da geometria. 2000. Disponível em http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/703-4.pdf?PHPSESSID=2009071515422567> Acesso em novembro 2010.PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação – SEED. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná (DCE): Matemática, Curitiba, 2008.POLYA, G. A arte de resolver problemas. Rio de Janeiro: Interciencia, 1977.SOUZA, M. J. A. Informática educativa na educação matemática: Estudo de Geometria no ambiente do software Cabri-Géomètre. Dissertação de Mestrado, Fortaleza: UFC, 2001. Disponível em: <http://ensino.univates.br/~chaet/Materiais/DissertacaoCabri.pdf>. Acesso em: 20/02/2011.