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hoangdat
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Produo do Espao Geogrfico
Ps Guerra parte 1 Prof. Diego Moreira
Geografia
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAcQjRxqFQoTCLj4gr7_xccCFUMikAodJOsKHQ&url=http://revistaescola.abril.com.br/historia/pratica-pedagogica/projeto-brasilia-cidade-planejada-528737.shtml&ei=7EvdVbjSG8PEwASk1qvoAQ&psig=AFQjCNGOCy8qC_pLImJk3NhOfriRRbR2SA&ust=1440652634274945
1) Introduo
A) Aspectos Gerais
Nova Diviso Internacional do Trabalho
Revoluo Verde
Teoria Neomalthusiana
Teoria Ecomalthusiana
Teoria Reformista
JK
Jnio e Jango
2) Nova Diviso Internacional do Trabalho
A) Migrao de Indstrias
Indstrias se transferem para pases em desenvolvimento
Busca por vantagens comparativas como:
Mo de obra barata, sindicatos fracos, leis ambientais frgeis, incentivos fiscais, solo urbano mais barato etc.
Muda da Velha DIT para uma Nova DIT
Em vez de metrpoles e colnias temos pases industrializados com tecnologias de ponta, pases industrializados com tecnologias tradicionais e pases no industrializados.
B) Produo Globalizada
Empresas promovem a fragmentao territorial da produo
Surgem espaos de produo especializada, configurando uma produo globalizada.
Sendo assim, um produto pode ter etapas de produo localizadas em vrios pases.
Cada espao ter suas principais vantagens comparativas exploradas pelas empresas.
Essa diviso da produo s pode ocorrer a partir da evoluo tecnolgica nos sistemas de transportes e comunicaes que tornam os fluxos mais rpidos e mais baratos.
2) Nova Diviso Internacional do Trabalho
C) Dominao Econmica
Na Nova DIT, os pases em desenvolvimento sero mantidos em condio de atraso.
Eles recebero indstrias de tecnologias tradicionais ou permanecero no papel de fornecedores de matrias primas.
Regies como Amrica Latina e sia vivem avano industrial com esse perfil.
A frica ainda exerce, fundamentalmente, o papel de fornecedora de matrias-primas.
Vale observar a construo de importantes acordos entre o governo chins e vrios pases da frica subsaariana.
D) O Poder das Multinacionais
Aps se instalarem nos pases em desenvolvimento, as multinacionais passam a exercer papel central nas economias.
Sendo assim, passam a determinar a ao dos governos.
Elas ameaam demitir funcionrios e mudar a localizao das fbricas caso os governos no ofeream os incentivos desejados.
As presses tendem a buscar a flexibilizao tributria, a desproteo dos trabalhadores etc.
2) Nova Diviso Internacional do Trabalho
E) Fugindo dos pases centrais
Pases centrais apresentam as chamadas deseconomias de aglomerao
So desvantagens geradas pela excessiva aglomerao de indstrias.
As metrpoles tornam-se cidades caras, com mo-de-obra custosa, sindicalizada, leis ambientais rgidas e impostos pesados.
Sendo assim, as chamins se deslocam para as periferias.
Essas metrpoles configuram-se como cidades tercirias, ou seja, de comrcio e prestao de servios.
F) Influncias da Guerra Fria
Ambiente de corrida armamentista e espacial gera avanos tecnolgicos
Progridem setores como energia nuclear, robtica, telecomunicaes, microeletrnica e informtica.
Manuteno temporria de uma poltica de bem-estar (keynesiana/intervencionista) pelos pases capitalistas numa lgica de competio com o comunismo.
Disperso prioritria das indstrias de do modelo de sociedade de consumo pelos pases alinhados ao sistema capitalista.
2) Nova Diviso Internacional do Trabalho
G) Globalizao na Cultura
Formao de uma poderosa indstria cultural capaz de difundir determinados modelos culturais em larga escala espacial
Permite certa padronizao cultural: Esttica, artstica, alimentar, filosfica,
comportamental.
Constitui uma rede de influncias culturais recprocas, facilitada pelo desenvolvimento mundial das telecomunicaes Interao Jazz x Bossa Nova.
A fora das telecomunicaes determina a capacidade de disseminao deste ou daquele modelo cultural
Forma Localismos Globalizados Mundializao de elementos culturais
locais
Capoeira, Coca-cola, Champaingne...
Forma Globalismos Localizados Imposio de elementos internacionais
sobre a ordem local
Alterao de padres estticos e comportamentais para adequao
A defesa dos localismos pode alinhar-se postura multiculturalista, em defesa da diversidade cultural, bem como postura ultranacionalista, em defesa das particularidades culturais de um povo fomentando xenofobia.
2) Nova Diviso Internacional do Trabalho
H) Globalizao nas finanas
Os avanos nas comunicaes e a formao da Nova DIT ampliaram a integrao do sistema financeiro internacional.
Os capitais circulam intensamente pelas bolsas do mundo todo.
Um dos reflexos da Globalizao uma nova definio do papel das fronteiras nacionais.
O poder dos Estados relativamente reduzido e as fronteiras tornam-se abertas circulao dos capitais financeiros.
O dinheiro no tem territrio.
Principais instituies financeiras:
Fundo Monetrio Internacional Oferece crdito para fomentar o
desenvolvimento e a sanitizao das contas dos Estados
Banco Mundial Oferece crdito para investimentos
produtivos como obras e reformas
Secretaria do Tesouro Americano Regula o dlar estadunidense
Agncias de classificao de risco Analisam o desempenho das economias e
fazem recomendaes de investimento
3) Revoluo Verde
A) Origens Parceria do governo do Mxico com a
Fundao Rockfeller.
Investigao sobre a fragilidade da agropecuria mexicana leva inveno de tcnicas muito mais produtivas
B) Significado Desenvolvimento e disseminao de
tecnologias que elevam a produtividade rural.
Fertilizantes, pesticidas, herbicidas, mquinas modernas, sementes especiais, transgnicos, correo de solos, agricultura de preciso, zootecnia...
C) Principais reflexos socioeconmicos
Reduo dos custos de mo-de-obra
Flexibilizao das relaes de trabalho
Ampliao dos investimentos no campo
Aumento do uso de tecnologias na produo
Intensifica a subordinao do campo cidade
Acelera a migrao campo-cidade
Promove maior concentrao de terras, da riqueza e da renda rural
Maior contraste entre a agricultura moderna e a tradicional
3) Revoluo Verde
D) Principais impactos ambientais Desequilbrio nas cadeias alimentares pelo
plantio de monoculturas
Avano do desmatamento resultante da expanso de reas agricultadas
Proliferao de linhagens resistentes pelo uso intensivo de agrotxicos
Limitao da proliferao de microorganismos teis ao solo
Aumento da eroso e lixiviao dos solos pelo uso intensivo de mquinas
Contaminao de solo, guas superficiais, subterrneas e ar pela disperso de agentes qumicos.
4) Teoria Neomalthusiana
A) Preceitos
Crescimento populacional gera subdesenvolvimento e pobreza
Contexto de urbanizao e transio demogrfica em pases perifricos
B) Propostas
Controle da natalidade nos pases pobres
Controle da natalidade entre as populaes mais pobres
Planejamento familiar
Esterilizao e massa
C) Crticas
No considera outros inmeros fatores internos e externos para o subdesenvolvimento
Viola as liberdades individuais ao promover programas de esterilizao em massa
5) Teoria Ecomalthusiana
A) Preceitos
Crescimento populacional gera desgaste dos recursos naturais
Uma humanidade maior tende a consumir mais recursos naturais gerando impactos ambientais
B) Propostas
Controle da natalidade nos pases pobres
Natalidades eram mais elevadas em pases pobres
Planejamento familiar
Esterilizao e massa
C) Crticas
Desconsidera a diferena nos nveis de consumo entre pases desenvolvidos e subdesenvolvidos
Impe aos pases pobres a responsabilidade pela tragdia ambiental em curso
6) Teoria Reformista/Marxista
A) Preceitos
A incluso social gera alterao no comportamento reprodutivo reduzindo a taxa de fecundidade das famlias
A pobreza leva famlias a terem mais filhos
B) Propostas
Aumento da incluso social atravs da assistncia social via interveno do Estado nas economias.
Expanso do acesso a educao e informao
C) Crticas
No considera que determinados casos de populaes podem exigir uma interveno anti-natalista mais significativa
Prope solues com efeito de longo prazo
7) Governo de JK (1956/1961)
A) Campanha
Proposta do Plano de Metas Energia, Transportes, Alimentao,
Indstria de Base e Educao
Desenvolvimentismo
Cinquenta anos em cinco
B) Principais aes
Expanso da produo hidreltrica e refino de petrleo
Criao da Embratel
Expanso rodoviria
Construo de Braslia
Criao de CEFETs e da Universidade de Braslia (UnB)
Investimentos na CSN e na Belgo-mineira
Ampliao expressiva dos leitos hospitalares
Trip Econmico Atrao de indstrias automobilsticas
estrangeiras.
Abertura seletiva pois permite a entrada do capital privado internacional na produo de bens de consumo durveis
Fraca expanso da fronteira agrcola
Relativa integrao nacional
7) Governo de JK (1956/1961)
C) Braslia - a meta sntese Concurso urbanstico
Plano Piloto Lcio Costa Modernismo Formato de avio. Cidade
sem cruzamentos, pensada para os carros.
Arquitetura modernista - Niemayer
Distanciamento das presses populares
Aproximao da capital com o interior do pas
D) Rodoviarismo Afirma o automvel como smbolo de
progresso
Coerente com o discurso de modernizao
Meio de transporte inadequado para o Brasil
bom para curtas distncias e cargas de baixo volume.
Brasil pas de longas distncias e cargas de alto volume.
Encarece as exportaes brasileiras Exigem manuteno constante
Aumentam o Custo-Brasil
Foram implantadas para facilitar a integrao nacional em curto prazo, com baixo custo de implantao.
Visava atrair automobilsticas.
7) Governo de JK (1956/1961)
E) Criao da SUDENE
Superintendncia de Desenvolvimento do Nordeste (1959)
Resposta para a Grande Seca de 1958 Revelava as contradies de um modelo
de desenvolvimento espacialmente concentrado no Sudeste
Consiste em uma mudana de paradigma nas polticas territoriais brasileiras
Estrutura do DNOCS Departamento Nacional de Obras Contra as Secas integra a SUDENE
rgo concentrar investimentos nas capitais estaduais.
F) Anos Dourados
Crescimento econmico e ideia de progresso
Entusiasmo com a chegada de montadoras de automveis
Relativa estabilidade poltica
Crticas aos gastos para a construo de Braslia
Pas vence a sua primeira Copa
Bossa Nova reflete um ambiente de despreocupao, de encanto com a modernidade
Crescimento da populao urbana eleva o nvel de favelizao
8) Governos de Jnio e Jango (1951/1964)
A) Jnio
Promoveu uma Poltica Externa Independente
Restabeleceu relaes diplomticas com URSS e China
Aproximou-se de vrios pases africanos
Defendeu a autodeterminao dos povos e condenou a interveno externa, como a invaso da Baa dos Porcos (EUA x Cuba)
Eliminou subsdios cambiais de importadores
Atuou no combate aos gastos pblicos indevidos e corrupo
Sofrendo fortes presses internas e externas, Jnio renuncia.
B) Jango - Posse
Posse precedida pela campanha da legalidade liderada por Brizola
Congresso torna o Brasil parlamentarista
Militares concordam com a Posse de Jango como chefe de Estado
Tancredo Neves assume como primeiro ministro, chefe de governo
8) Governos de Jnio e Jango (1951/1964)
C) Jango - Governo
Visa enfrentar a inflao
Negociou emprstimos com o FMI
Defendeu as Reformas de base: Agrria
Educacional
Fiscal
Eleitoral
Urbana
Bancria
Promoveu a criao do Estatuto do Trabalhador Rural (ETR 1963)
Direitos trabalhistas no campo
ETR gera como resposta a mecanizao progressiva do campo
Desemprego estrutural intensifica o xodo rural da populao
Crescimento urbano acelerado gera hipertrofia urbana
No Rio de Janeiro, ento Estado da Guanabara, o Governador Carlos Lacerda remove favelas da zona sul da cidade e empurra populaes para as periferias distantes do centro
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