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ANDREZZA VALÉRIA COSTA E CALDAS PRODUÇÃO E QUALIDADE DE MANGA SOB ADUBAÇÃO NITROGENADA E POTÁSSICA NO VALE DO AÇU MOSSORÓ - RN 2009

PRODUÇÃO E QUALIDADE DE MANGA SOB ADUBAÇÃO … · ”Não importa onde você parou... em que momento da vida você cansou... O que importa é que é sempre possível renovar as

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  • ANDREZZA VALRIA COSTA E CALDAS

    PRODUO E QUALIDADE DE MANGA SOB ADUBAO NITROGENADA E POTSSICA NO VALE DO AU

    MOSSOR - RN 2009

  • ANDREZZA VALRIA COSTA E CALDAS

    PRODUO E QUALIDADE DE MANGA SOB ADUBAO NITROGENADA E POTSSICA NO VALE DO AU

    Dissertao apresentada Universidade Federal Rural do Semi-rido, como parte das exigncias para obteno do ttulo de Mestre em Agronomia: Cincia do Solo.

    ORIENTADOR: Prof. Dr. VANDER MENDONA

    MOSSOR - RN 2009

  • Ficha catalogrfica preparada pelo setor de classificao e catalogao da Biblioteca Orlando Teixeira da UFERSA

    Bibliotecrio: Sale Mrio Gaudncio CRB-15/476

    C145p Caldas, Andrezza Valria Costa.

    Produo e qualidade de manga sob adubao nitrogenada e potssica no Vale do Au / Andrezza Valria Costa Caldas. -- Mossor, 2009.

    79 f.

    Dissertao (Mestrado em Cincias do Solo: rea de concentrao em Qumica e Fertilidade do Solo) Universidade Federal Rural do Semi-rido. Pr-Reitoria de Ps-Graduao. Orientador: Prof. Dr. Vander Mendona.

    1. Mangifera indica L. 2. Produo. 3. Nitrognio. 4. Potssio. I. Ttulo.

    CDD: 631.4

  • ANDREZZA VALRIA COSTA E CALDAS

    PRODUO E QUALIDADE DE MANGA SOB ADUBAO NITROGENADA E POTSSICA NO VALE DO AU

    Dissertao apresentada Universidade Federal Rural do Semi-rido, como parte das exigncias para obteno do ttulo de Mestre em Agronomia: Cincia do Solo.

    APROVADA EM: 09 / 12 / 2009

    D. Sc. Vander Mendona UFERSA Orientador

    D. Sc. Miguel Ferreira Neto - UFERSA Conselheiro

    D. Sc. Railene Hrica Carlos Rocha UFCG Conselheira

  • Aos meus avs Paternos e Maternos (in memoriam), mesmo no

    plano espiritual me deram fora e coragem o suficiente para a

    superao de mais uma etapa da minha vida.

    Dedico

    minha me, Marly, pelo seu exemplo de mulher, sempre com

    dedicao e amor constante, permitindo-me viver e sonhar,

    apoiando minhas escolhas. Ao meu pai, Joo, por estar sempre

    ao meu lado em mais essa vitria. Aos meus irmos, Fbio e

    Marclio, pelo afeto e amizade.

    Ofereo

  • AGRADECIMENTOS

    A Deus, por estar sempre junto a mim mesmo nos momentos em que me distancio

    dele.

    Aos meus orientadores, Prof. Dr. Vander Mendona e Prof. Dr. Miguel Ferreira Neto,

    pela orientao, compreenso, pacincia e confiana.

    A Profa. Dra. Railene Hrica C. Rocha, pela ajuda nas anlises ps-colheita e pela

    participao na Banca Examinadora.

    A UFERSA pela oportunidade de adquirir novos conhecimentos cientficos.

    A Fazenda So Francisco e ao Sr. Nuilson, por ter cedido o espao para a realizao do

    projeto de pesquisa.

    Ao CNPq, pelo financiamento do projeto.

    A CAPES, pela concesso da bolsa de estudo.

    A Profa Cybelle Barbosa, pela ajuda nas anlises de laboratrio.

    Aos funcionrios do Laboratrio de Fertilidade do Solo e Nutrio de Planta da

    UFERSA.

    Aos professores da ps-graduao.

    s amigas Grazianny e Luciana pela amizade e pela colaborao durante as horas de

    intenso trabalho.

    Aos amigos Rosimeire, Raniere e Ricardo pela amizade e imensa contribuio na

    realizao deste trabalho.

    Aos amigos Priscilla, Andrea, Mauro, Renato, Ronialison, Glidson e Poliana pela

    ajuda na realizao do trabalho.

    As amigas Isabel, Eugnia, Adriana e Damiana pela amizade, descontrao e apoio.

    As minhas sobrinhas, Maria Ceclia, Maria Letcia e Mirna, por ter me transmitido

    alegria e amor nas horas mais precisas.

    As minhas cunhadas, Karla e Delcileide, pelo amor e carinho.

    A minha Tia Luzia pela ajuda e palavras de carinho.

    A minha famlia pela fora.

    Muito Obrigada!

  • No importa onde voc parou...

    em que momento da vida voc cansou...

    O que importa que sempre possvel renovar as

    esperanas na vida, o mais importante acreditar em

    voc de novo...

    Sofreu muito neste perodo?

    Foi aprendizado...

    Chorou muito?

    Foi limpeza de alma...

    Ficou com raiva das pessoas?

    Tente melhorar...

    Sentiu-se s por diversas vezes?

    porque fechaste as portas para os anjos.

    Acreditou que tudo estava perdido?

    Era incio de tua melhora...

    (Autor Desconhecido)

  • RESUMO

    CALDAS, Andrezza Valria Costa e. Produo e qualidade de manga sob adubao nitrogenada e potssica no Vale do Au. 2009. 79f. Dissertao (Mestrado em Agronomia: Cincia do Solo) Universidade Federal Rural do Semi-rido (UFERSA), Mossor RN, 2009.

    Com o objetivo da avaliar o efeito da adubao nitrogenada e potssica na produo e qualidade de frutos da mangueira Tommy Atkins, cultivada em pomar comercial no municpio de Ipanguau-RN, foi realizado um experimento com doses crescentes de nitrognio e potssio. Empregou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso com cinco tratamentos (doses de N) e quatro repeties e quatro tratamentos (doses de K) e quatro repeties. Como parcela til foi utilizada as duas plantas centrais em N e para K as trs plantas centrais. Os tratamentos foram constituidos por cinco doses de nitrognio (0, 100, 200, 300 e 400 g/planta de N) e quatro doses de potssio (0, 50, 100 e 150 g/planta de K). Como fonte de N foi utilizada a uria e como fonte de K foi utilizado o cloreto de potssio. Foram avaliadas as seguintes caractersticas: nmero de frutos por planta; peso mdio de frutos; produtividade; peso de fruto; firmeza de polpa; colorao da casca; colorao da polpa; dimetro transversal e longitudinal; potencial hidrogeninico (pH); slidos solveis totais (SST); vitamina C e acidez total titulvel. Para nutrio de planta foram realizadas as anlises de NPK. A adubao nitrogenada influenciou negativamente na produo de frutos da mangueira Tommy Atkins e a dose que melhor proporcionou resultado na produo de frutos foi 100 g/planta de N e para qualidade de frutos foi de 200 g/planta de N. Com relao a adubao potssica, a mesma influenciou positivamente no teor de slidos solveis totais e na colorao da casca e polpa e a dose que melhor proporcionou resultado para qualidade de frutos foi de 50 g/planta de K. A ordem decrescente de exportao de nutrientes para as folhas da mangueira foi: N>K>P para os frutos da mangueira foi: K>N>P.

    Palavras-Chave: Mangifera indica L., produo, nitrognio, potssio

  • ABSTRACT

    CALDAS, Andrezza Valria Costa e. Production and quality of mango in nitrogen and potassium in the Vale do Acu. 2009. 79f. Dissertao (Mestrado em Agronomia: Cincia do Solo) Universidade Federal Rural do Semi-rido (UFERSA), Mossor RN, 2009.

    The object of this study was to evaluate the effect of nitrogen and potassium in the production and quality of the Tommy Atkins mango which was grown in a commercial orchard on the outskirts of Ipanguau-RN. This experiment was conducted by increasing the levels of nitrogen and potassium. We applied random blocks of threes with five treatments (N rates) and four replication, and four treatments (K levels) and four replications. For purposes of this study, the two central plants were used in N and the three central plants were used for K. The treatments consisted of five nitrogen rates (0, 100, 200, 300 and 400 grams per plant of N) and four potassium levels (0, 50, 100 and 150 grams per plant of K). Urea was used for the N source and Potassium chloride was used for the K source. We evaluated the following characteristics: quantity of fruit per plant, average weight of fruit, yield, weight of each fruit, firmness, skin color, pulp color, diameter crosswise and lengthwise, hydrogen potential (pH), total soluble solids (TSS), vitamin C and total acidity. An Analysis of NPK was carried out to determine plant nutrition. Nitrogen fertilization had a negative effect on the fruit production of the Tommy Atkins mango. The dose that provided the best results in the production of fruit was 100g/plant of N and 200 g/plant of N for fruit quality. Potassium fertilization had a positive influence on the content of soluble solids, skin and flesh color. The dose that yielded the best results for fruit quality was 50g/plant of K. The order of decreasing export of nutrients to the leaves of the mango was: N>K>P for the fruit of the mango tree was K>N>P.

    Keywords: Mangifera indica L., production, nitrogen, potassium

  • LISTA DE TABELAS

    CAPTULO II

    TABELA 1 Caracterizao qumica do solo da rea experimental antes da aplicao dos tratamentos em duas profundidades................................................................ 31

    TABELA 2 Resumo da anlise de varincia para nmero de frutos, peso mdio de frutos e produtividade da mangueira Tommy Atkins sob doses de N...................... 33

    TABELA 3 Resumo da anlise de varincia para dimetro longitudinal (DL), dimetro transversal (DT), peso de frutos, firmeza de polpa, vitamina C, acidez total titulvel (ATT), slidos solveis totais (SST), pH, colorao da casca e colorao da polpa da mangueira Tommy Atkins sob doses de N.............. 33

    TABELA 4 Quadro de mdias para dimetro longitudinal (DL), dimetro transversal (DT), peso de frutos, vitamina C, acidez total titulvel (ATT), pH, colorao da casca e colorao da polpa da mangueira Tommy Atkins sob doses de N...................................................................................................................... 34

    CAPTULO III

    TABELA 1 Caracterizao qumica do solo da rea experimental antes da aplicao dos tratamentos em duas profundidades................................................................ 49

    TABELA 2 Resumo da anlise de varincia para nmero de frutos, peso mdio de frutos e produtividade da mangueira Tommy Atkins sob doses de K...................... 51

    TABELA 3 Resumo da anlise de varincia para dimetro longitudinal (DL), dimetro transversal (DT), peso de frutos, vitamina C, acidez total titulvel (ATT), slidos solveis totais (SST), pH, colorao da casca e colorao da polpa da mangueira Tommy Atkins sob doses de K.................................................. 51

    TABELA 4 Quadro de mdias para nmero de frutos, peso mdio de frutos e produtividade da mangueira Tommy Atkins sob doses de K............................................. 52

    TABELA 5 Quadro de mdias para dimetro longitudinal (DL), dimetro transversal (DT), peso de frutos, vitamina C, acidez total titulvel (ATT) e pH da mangueira Tommy Atkins sob doses de K.................................................................... 52

    CAPTULO IV

    TABELA 1 Caracterizao qumica do solo da rea experimental antes da aplicao dos tratamentos em duas profundidades................................................................ 64

    TABELA 2 Teor foliar de NPK para a cultura da mangueira sob doses de N.................... 64

    TABELA 3 Teor foliar de NPK para a cultura da mangueira sob doses de K.................... 65

  • TABELA 4 Resumo da anlise de varincia para Nitrognio (N), Fsforo (P) e Potssio (K)

    na mangueira Tommy Atkins sob doses de N............................................. 66

    TABELA 5 Resumo da anlise de varincia para Nitrognio (N), Fsforo (P) e Potssio (K) na mangueira Tommy Atkins sob doses de K............................................. 67

  • LISTA DE FIGURAS

    CAPTULO II

    FIGURA 1 Nmero de frutos por planta da mangueira Tommy Atkins em funo das doses de N....................................................................................................... 34

    FIGURA 2 Peso mdio de frutos por planta da mangueira Tommy Atkins em funo das doses de N....................................................................................................... 35

    FIGURA 3 Produtividade de frutos da mangueira Tommy Atkins em funo das doses de N................................................................................................................. 36

    FIGURA 4 Firmeza de polpa de frutos da mangueira Tommy Atkins em funo das doses de N....................................................................................................... 37

    FIGURA 5 Slidos solveis totais (SST) de frutos da mangueira Tommy Atkins em funo das doses de N..................................................................................... 37

    CAPTULO III

    FIGURA 1 Slidos solveis totais (SST) de frutos da mangueira Tommy Atkins em funo das doses de K..................................................................................... 53

    FIGURA 2 Colorao da casca de frutos da mangueira Tommy Atkins em funo das doses de K....................................................................................................... 54

    FIGURA 3 Colorao da polpa de frutos da mangueira Tommy Atkins em funo das doses de K....................................................................................................... 55

    CAPTULO IV

    FIGURA 1 Teor foliar de fsforo (P) na mangiera Tommy Atkins em funo das doses de N................................................................................................................. 67

    FIGURA 2 Teor foliar de potssio (K) na mangiera Tommy Atkins em funo das doses de N................................................................................................................. 68

    FIGURA 3 Teor foliar de nitrognio (N) na mangiera Tommy Atkins em funo das doses de N....................................................................................................... 68

    FIGURA 4 Teor foliar de fsforo (P) na mangiera Tommy Atkins em funo das doses de N................................................................................................................. 69

    FIGURA 5 Teor foliar de potssio (K) na mangiera Tommy Atkins em funo das doses de N................................................................................................................. 69

    FIGURA 6 Teor foliar de nitrognio (N) na mangiera Tommy Atkins em funo das doses de K....................................................................................................... 70

  • FIGURA 7 Teor foliar de nitrognio (N) na mangiera Tommy Atkins em funo das

    doses de K....................................................................................................... 70

    FIGURA 8 Teor foliar de potssio (K) na mangiera Tommy Atkins em funo das doses de K................................................................................................................. 71

    FIGURA 9 Teor foliar de potssio (K) na mangiera Tommy Atkins em funo das doses de K................................................................................................................. 71

    FIGURA 10 Teor de NPK em folhas da mangueira Tommy Atkins nas diferentes pocas de amostragem em funo da doses de N........................................................ 72

    FUGURA 11 Teor de NPK em folhas da mangueira Tommy Atkins nas diferentes pocas de amostragem em funo da doses de K........................................................ 73

    FIGURA 12 Teor de NPK em frutos da manguiera Tommy Atkins em funo de doses de N...................................................................................................................... 74

    FIGURA 13 Teor de NPK em frutos da manguiera Tommy Atkins em funo de doses de K...................................................................................................................... 75

  • SUMRIO

    CAPTULO I CONSIDERAES GERAIS................................................................... 11

    1 INTRODUO.................................................................................................................. 11

    2 REVISO DE LITERATURA......................................................................................... 13

    2.1 CONDIES CLIMTICAS.......................................................................................... 13

    2.2 FERTILIDADE DO SOLO.............................................................................................. 13

    2.3 ASPECTOS NUTRICIONAIS DA MANGUEIRA......................................................... 15

    2.4 ADUBAO NITROGENADA...................................................................................... 16

    2.5 ADUBAO POTSSICA............................................................................................. 17

    2.6 QUALIDADE DE FRUTOS............................................................................................ 19

    3 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS............................................................................. 21

    CAPTULO II ADUBAO NITROGENADA NA PRODUO E NA QUALIDADE DE FRUTOS DA MANGUEIRA TOMMY ATKINS................................................... 26

    RESUMO............................................................................................................................... 26

    ABSTRACT........................................................................................................................... 27

    1 INTRODUO.................................................................................................................. 28

    2 MATERIAL MTODOS.................................................................................................. 30

    3 RESULTADOS E DICUSSO......................................................................................... 33

    4 CONCLUSO.................................................................................................................... 39

    5 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS............................................................................. 40

    CAPTULO III PRODUO E QUALIDADE DE FRUTOS DA MANGUEIRA TOMMY ATKINS EM FUNO DA ADUBAO POTSSICA........................... 44

    RESUMO............................................................................................................................... 44

    ABSTRACT........................................................................................................................... 45

    1 INTRODUO.................................................................................................................. 46

    2 MATERIAL MTODOS.................................................................................................. 48

    3 RESULTADOS E DICUSSO......................................................................................... 51

  • 4 CONCLUSO.................................................................................................................... 56

    5 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS............................................................................. 57

    CAPTULO IV CARACTERIZAO NUTRICIONAL DA MANGUEIRA SOB ADUBAO NITROGENADA E POTSSICA............................................................... 60

    RESUMO............................................................................................................................... 60

    ABSTRACT........................................................................................................................... 61

    1 INTRODUO.................................................................................................................. 62

    2 MATERIAL MTODOS.................................................................................................. 63

    3 RESULTADOS E DICUSSO......................................................................................... 66

    4 CONCLUSO.................................................................................................................... 76

    5 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS............................................................................. 77

  • 11

    CAPTULO I

    CONSIDERAES GERAIS

    1 INTRODUO

    A mangueira (Mangifera indica L.) uma frutfera que pertence famlia

    anacardiaceae e a classe Dicotilednea. originria do sul da sia, do centro Indiano e do

    subcentro Indo-Malaio (Pinto, 2004). uma rvore frondosa, de porte mdio a grande, com

    copa simtrica, de forma arredondada baixa a piramidal alta, variando de baixa e densa a ereta

    e aberta, e com folhas sempre verdes. O sistema radicular caracterizado por uma raiz

    pivotante e por razes de superfcie, as quais apresentam ramificaes compostas por razes

    finas e fibrosas (SANTOS-SEREJO, 2005).

    A mangueira, embora cultivada em todas as regies do Brasil, tem maior expresso no

    Sudeste e Nordeste, que representam por 93% da produo nacional. O que difere entre as

    duas regies a forma de explorao. Na regio Sudeste so cultivadas, principalmente,

    mangueiras regionais, em condies no irrigadas, sendo a safra concentrada em um s

    perodo do ano, outubro a janeiro, e os frutos comercializados no mercado interno (SILVA et

    al, 2004).

    A regio Nordeste destaca-se como a grande produtora de manga tipo exportao, pois

    nela encontram-se os mais tecnificados sistemas de cultivo, os quais esto localizados os

    principais plos de irrigao da zona semi-rida, sendo responsvel por 51% da manga

    produzida no pas, sendo que 82% da manga exportada so procedentes apenas do plo de

    irrigao de Petrolina-PE Juazeiro-BA (SOUZA et al., 2002).

    O Vale do So Francisco responde por 92% das exportaes nacionais da fruta. Nesta

    regio, esto plantados 40 mil hectares de manga irrigada, o que corresponde a 83% da rea

    plantada na regio semi-rida no Nordeste (ANURIO BRASILEIRO DA

    FRUTICULTURA, 2007).

    A produo brasileira de manga tipo exportao concentrada em cinco estados

    brasileiros: Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte, So Paulo e Piau. Alm de contribuir

  • 12

    na gerao de divisas, a mangicultura nacional ainda desempenha importante papel na gerao

    de emprego e renda.

    A regularidade de oferta pode ser conseguida por meio da induo floral, que permite

    colheita durante todo o ano, hoje em uso nas regies do vale do So Francisco e do vale do

    Au. O aumento da quantidade ofertada pode ser obtido com a expanso da rea plantada e

    com ganhos de produtividade (MATOS, 2000).

    A mangueira uma planta cultivada em todo mundo, em solos e condies climticas

    diversas. Muitas vezes, o desconhecimento do solo e, principalmente, da exigncia nutricional

    da planta, leva prtica de adubao inadequada, que afetar de forma significativa o

    desenvolvimento e a produtividade da planta.

    Apesar dos avanos tecnolgicos observados na mangicultura, a fertilizao natural

    feita de forma emprica, em virtude da escassez de informaes sobre o manejo nutricional

    adequado para a planta, havendo necessidade de maiores estudos sobre nutrio e adubao

    da mangueira (SO JOS, 1986).

    As adubaes nitrogenada e potssicas apresentam grande importncia para vrias

    frutiferas, uma vez que interferem no s na quantidade produzida, mas tambm na qualidade

    do fruto. O nitrognio e o potssio so os nutrientes que tm apresentado maiores respostas

    em termos de qualidade dos frutos. Altas doses de nitrognio reduzem o teor de slidos

    solveis do suco de frutas. Entretanto, doses mais elevadas de potssio tm aumentado esse

    teor na maioria das plantas estudadas, indicando que o balano de nitrognio e de potssio

    extremamente importante para a qualidade dos frutos (ARAJO, 2001).

    O presente trabalho teve como testar doses crescentes de nitrognio e potssio na

    produo e qualidade da mangueira Tommy Atkins no municpio de Ipanguau-RN.

  • 13

    2 REVISO DE LITERATURA

    2.1 CONDIES CLIMTICAS

    A mangueira bem adaptada a regies com estaes secas e chuvas bem definidas.

    Vegeta e produz numa faixa de 0 a 48C. Todavia, a temperatura tima para o crescimento e

    desenvolvimento situa-se entre os nveis de 24 a 26C, pois tanto as temperaturas elevadas

    como as muito baixas prejudicam o crescimento, desenvolvimento e produo, afetando a

    qualidade dos frutos. Temperaturas muito baixas podem causar a morte de plantas jovens,

    folhas e frutos pequenos. A exigncia mnima da mangueira em termos de precipitao de

    1.000 mm/ano, sendo cultivada entretanto em regies que apresentam de 500 a 2.500

    mm/ano.A umidade relativa do ar ideal para o cultivo da manga menos de 60% (CUNHA,

    2000).

    A florao da mangueira um fenmeno complexo que se estende por um perodo de

    18 a 28 dias, embora a iniciao floral dure de 2 a 3 meses. O processo de florescimento pode

    ser adiado ou atrasado com o uso de reguladores de crescimento, como por exemplo o

    Paclobutrazol (PBZ) que tem funo a inibio da biossntese das giberalinas. A pancula

    desenvolve-se em um perodo de 35 a 42 dias; as primeiras flores s se abrem depois de 21

    dias de iniciada a inflorescncia. As flores abrem durante a noite, nas mangueiras

    poliembrinicas, e durante a noite e nas primeiras horas da manh, nas monoembrinicas

    (CASTRO NETO et al., 2000).

    2.2 FERTILIDADE DO SOLO

    O manejo da fertilidade do solo na implantao da cultura da mangueira deve ser

    bastante criterioso, levando em considerao a quantidade e a fonte, a poca e a forma de

    aplicao dos nutrientes. No estdio inicial de implantao do pomar, devem ser

    programados dois tipos de manejo: correo de acidez e adubao em pr-plantio a adubao

  • 14

    de cova e ps-plantio. Na primeira etapa, com base nos resultados de anlise de solo e nas

    tabelas de recomendao, os adubos e corretivos necessrios correo da fertilidade do solo

    devem ser aplicados com antecedncia ao plantio, de forma bem homognea, com a

    incorporao a mais profunda possvel (ANDRADE et al., 2001).

    Segundo MAGALHES et al. (2000), a mangueira uma planta cultivada em todo o

    mundo, em solos e condies climticas diversas. Muitas vezes, o desconhecimento do solo e,

    principalmente, da exigncia nutricional da planta, leva prtica de adubao inadequada, que

    afetar de forma significativa o desenvolvimento e a produtividade da planta. A manguira

    capaz de extrair os nutrientes dos mais variados tipos de solo, devido ao grande

    desenvolvimento do seu sistema radicular. A mesma desenvolve-se melhor em solos

    profundos (> 2 m), bem drenados e sem problemas de salinidade. Solos sujeitos a

    encharcamento no so recomendados, pois podem favorecer o aparecimento de podrido das

    razes. O lenol fretico deve estar abaixo de 3 m. Os solos mais recomendados so os areno-

    argilosos, ricos em matria orgnica, profundos e planos.

    A mangueira cresce e produz relativamente bem em solos com grande amplitude de

    pH, desde cidos at alcalinos, principalmente as variedades rsticas poliembrinicas.

    Contudo, as variedades melhoradas, apesar de tambm vegetarem bem em solos cidos,

    requerem disponibilidade elevada de clcio para aumentar a produo e, principalmente, para

    melhorar a qualidade dos frutos. A mangueira uma espcie sensvel ao excesso de sais no

    solo (SILVA, 2008).

    No Vale do So Francisco, no Plo Petrolina/Juazeiro, a manga cultivada em

    diferentes tipos de solos, sendo mais freqentes nas classes dos Vertissolos, Argissolos,

    Latossolos e Neossolos Quartzarnicos. Os solos com impedimento fsicos tais como

    compactao, comuns na regio do Vale do So Francisco, devem ser trabalhados na poca

    de implantao do pomar, pois influenciam na distribuio e absoro de gua e dos

    nutrientes (SILVA et al., 2004).

  • 15

    2.3 ASPESCTOS NUTRICIONAIS DA MANGUEIRA

    A mangueira uma planta que absorve os nutrientes na seguinte ordem decrescente: N

    > K > P > Mg > Mn > S > Zn > Cu. Quanto marcha de absoro, estudos realizados com N,

    P, K e Ca mostraram que, nos perodos anteriores florao, os teores de N, P e K foram

    mximos, havendo em seguida uma reduo nesses teores. Os valores mais baixos foram

    encontrados na fase de formao dos frutos. O inverso ocorreu com o clcio. Assim, os

    perodos de florao e incio da formao dos frutos so mais crticos dentro do ciclo de

    produo. Podem-se considerar duas fases distintas: uma, de acmulo de nutrientes, iniciada

    aps a colheita at o incio da florao, e outra, de diminuio dos nveis, durante a formao

    dos frutos. Nessa fase, a maior absoro ocorre 52 dias aps o aparecimento dos frutos

    (MAGALHES et al., 2000).

    Para estabelecer as necessidades nutricionais de uma planta, necessrio o

    conhecimento da composio mineral dos rgos componentes. Nos frutos, encontra se a

    maior proporo dos nutrientes necessrios planta, estimando-se sua participao em um

    tero ou mais do requerimento total. De acordo com a composio mineral dos frutos de

    algumas variedades de manga, os elementos nitrognio e potssio so os extrados em maior

    quantidade pela colheita, seguidos pelo clcio, magnsio, fsforo e enxofre. Os

    micronutrientes so exportados na seqncia Mn > Cu > Fe > Zn > B (SILVA, 2008).

    Entre os macronutrientes, o nitrognio e o potssio possuem papel fundamental para a

    nutrio das plantas; nitrognio, por ser constituinte essencial das protenas e interferir

    diretamente no processo fotossinttico, pela sua participao na molcula de clorofila, e o

    potssio, por ser o ction em maior concentrao nas plantas, sendo um nutriente com

    relevantes funes fisiolgicas e metablicas como ativao de enzimas, fotossntese,

    translocao de assimilados e tambm absoro de nitrognio e sntese protica, tornando-se,

    portanto, limitante em sistema de utilizao intensiva de solo (ANDRADE et al., 2000).

    As concentraes dos nutrientes sofrem alteraes acentuadas com a idade dos tecidos.

    De um modo geral, os elementos com grande mobilidade no floema (N, P, K e Mg) tm

    tendncia definida de decrscimos com a idade das folhas, enquanto o inverso ocorre com

    aqueles com pouca mobilidade (Ca, S e B). O nitrognio pode sofrer variaes temporrias

    em funo da adubao (SILVA et al, 2004).

  • 16

    2.4 ADUBAO NITROGENADA

    A adubao nitrogenada leva em conta o fornecimento pelo solo; a exigncia da

    cultura que proporcional colheita potencial esperada; o perodo ou perodos de mais

    necessidade; o processo de contato entre o elemento e a raiz; as caractersticas do adubo

    nitrogenado e suas transformaes no solo (MALAVOLTA, 2006).

    Acredita-se que, aumentando o nmero de parcelamento da adubao nitrogenada, h

    maior eficincia do uso de N e reduo de perdas, principalmente por lixiviao. Entretanto,

    existem evidncias de que o processo de nitrificao em solos tropicais no to rpido,

    aumentando, com isso, o tempo do N na forma amoniacal, com a reduo das perdas por

    lixiviao de nitrato (COELHO, 1994). Dessa maneira, a aplicao do N pode ser efetuada na

    poca de sua maior necessidade pela planta.

    De acordo com SILVA (1998), o nitrognio o principal nutriente que estimula

    crescimento vegetativo e produo de biomassa. STROHLEIN e OEBKER (1979) relatam

    que doses maiores que 280 kg ha-1 so consideradas altas, mesmo quando aplicadas

    parceladamente, pois favorece produo excessiva de folhagem, prolongando o ciclo

    vegetativo da planta.

    A presena de nitrognio normalmente aumenta a absoro de potssio, resultando em

    aumento de produo, aumento de teor de protenas e de aminocidos solveis. NLEYA

    (1992) encontrou interao positiva do nitrognio e potssio quando utilizou a aplicao de

    fsforo. A absoro de nutriente pela planta h uma seletiva preferncia do potssio em

    relao ao nitrognio (HELLER, 1991).

    O nitrognio absorvido pelas razes transportado para a parte area da planta atravs

    dos vasos do xilema (MARSCHNER, 1998). O nitrognio na planta inicialmente reduzido

    forma amoniacal e combinado nas cadeias orgnicas, formando cido glutmico, este por sua

    vez, includo em mais de uma centena de diferentes aminocidos, desses cerca de vinte so

    usados na formao de protenas. Estas participam como enzimas, nos processos metablicos

    das plantas, tendo assim uma funo mais funcional do que estrutural, alm disso, o

    nitrognio participa da composio da molcula de clorofila (RAIJ, 1991).

  • 17

    As formas de absoro de N pelas plantas so a amnia (NH4+) e o nitrato (NO3-).

    Compostos nitrogenados simples, como uria e alguns aminocidos, tambm podem ser

    absorvidos, mas so poucos encontrados na forma livre no solo.

    Embora o teor de nitrognio total do solo seja relativamente elevado, somente uma

    poro muito reduzida deste total se acha na forma inorgnica e, portanto, disponvel para as

    plantas (MARSCHNER, 1998; LOPES, 1989). De acordo com MALAVOLTA, 1980, a maior

    parte do nitrognio orgnico no solo, aparentemente parece estar ligada lignina (que um

    derivado de carboidrato) como um complexo ligno-protico. Este mesmo autor acrescenta que

    nos solos brasileiros o nitrognio, na sua maior parte, encontra-se em forma orgnica e

    frao mineral (nitratos e NH4+) corresponde apenas a uma pequena parte. RAIJ (1991),

    afirma que o nitrognio inorgnico do solo existente em cada instante, resultado da

    decomposio da matria orgnica.

    O adubo nitrogenado que mais sofre com a volatilizao a uria. A mesma quando

    aplicada ao solo transformado pela urease (enzima presente no solo) em carbonato de

    amnia, que provoca a elevao do pH ao redor do granulo, podendo haver perda de NH3+ por

    volatilizao quando este adubo aplicado superficialmente. A uria apresenta 45% de

    nitrognio solvel em gua; absorve com facilidade a umidade do ar, razo pelo qual seus

    grnulos so revestidos com material protetor para diminuir a hidroscopicidade. No solo, o

    nitrognio da uria transforma-se em amnia (NH3+) gasosa e nitrato (NO3

    -).

    Mangueiras adequadamente nutridas com N podero emitir regularmente brotaes

    que, ao atingirem a maturidade, resultariam em panculas responsveis pela frutificao

    (SILVA, 1997).

    Em casos de deficincia avanada ocorrem: pequeno desenvolvimento das folhas,

    perda de clorofila e amarelecimento generalizado das mesmas (CHILDERS, 1966).

    2.5 ADUBAO POTSSICA

    O potssio exerce nas plantas, uma serie de funes, relacionadas papel no

    armazenamento de energia. Entre as vrias funes cita-se: melhor eficincia do uso da gua,

    devido ao controle da abertura e fechamento dos estmatos; maior translocao de

  • 18

    carboidratos produzidos nas folhas para o restante da planta; maior eficincia enzimtica,

    alm da melhoria da qualidade comercial da planta (MALAVOLTA, 1997).

    O potssio desempenha muitas funes na bioqumica e fisiologia da planta,

    destacando-se sua participao nos processos de fotossntese, transporte e armazenamento de

    assimilados. requerido em grande quantidade pelas culturas, sendo o ction mais abundante

    nos vegetais (MARSCHNER, 1995). Segundo FAQUIM (1994), o requerimento de potssio

    para o timo desenvolvimento das plantas de aproximadamente 20 a 50 g kg-1 de massa

    seca, variando conforme a espcie, a poca e o rgo analisado.

    A melhor poca de aplicao de K e o nmero de parcelamentos vo depender da dose

    a ser aplicada e da demanda da cultura. Segundo AVILN (1971), a absoro de K maior

    antes do florescimento. JANSE VAN VUUREN e STASSEN (1997) verificaram maior

    quantidade de K nos frutos; assim, esse elemento deve ser aplicado no incio da produo dos

    frutos, devido exigncia dos mesmos nessa fase.

    Quando o solo apresenta um elevado teor de potssio, sua assimilao pela planta pode

    ser quatro vezes maior que a absoro de fsforo, e igual ou maior que a absoro de

    nitrognio. Se este nutriente estiver em grande quantidade disponvel no solo, as plantas tm

    tendncia em absorv-lo em excesso, alm de suas necessidades, o que definido como

    consumo de luxo (PADILHA, 1998).

    Sintomas de deficincia de potssio so mostrados pelas folhas mais velhas, com

    pontuaes de cor amarelada, irregularmente distribudas. As folhas ficam menores e mais

    finas que as normais. Com a carncia mais acentuada, as pontuaes coalescem e a folha se

    tornam necrosada ao longo das margens. A queda das folhas ocorre somente quando esto

    completamente mortas (CHIDERS, 1966; KOO, 1968; SIMO, 1971). No entanto, o excesso

    desse nutriente pode causar desbalano nos nveis de Ca e Mg, causando, ainda, queima nas

    margens e pice das folhas velhas.

    O cloreto de potssio (KCl) tem sido fonte de potssio mais utilizada na produo de

    hortalias, principalmente, devido ao seu baixo custo. Em algumas hortalias tm sido

    verificados problemas com excesso de cloro, afetando, na maioria das vezes, a qualidade do

    produto colhido. Neste sentido, Panique et al. (1997), num estudo comparativo de fontes de

    potssio, verificaram que o cloreto de potssio diminuiu o contedo contedo de amido e o

    peso especfico, aumentou o teor de gua, reduziu o perodo de armazenamento e a qualidade

    dos tubrculos de batata para fritura (ZEHLER et al., 1986).

  • 19

    Uma das funes do potssio na planta intensificar o armazenamento de solutos do

    floema em rgos como sementes, tubrculos e frutos, tendo sido demonstrado que a

    velocidade de transporte aumenta com um alto suprimento de potssio (POTASH AND

    PHOSPHATE INSTITUTE OF CANADA, 1990).

    2.6 QUALIDADE DE FRUTOS

    A mangueira (Mangifera indica L.) um fruto climatrico que quando exposto

    aplicao exgena de etileno sofre um incremento em sua atividade respiratria e na

    biossntese desse hormnio.

    O nitrognio e o potssio so os nutrientes mais exigidos e devem ser aplicados de

    forma e quantidade adequadas e na poca correta. Tem sido dito que o nitrognio o nutriente

    mais importante para aumentar as produes das plantas, porm o potssio apresenta maior

    relevncia em estabiliz-la, alm de exercer efeito na qualidade (POTASH AND

    PHOSPHATE INSTITUTE OF CANADA, 1990).

    Os atributos de cor, aroma, sabor, forma, textura e aparncia so considerasos

    essenciais para a qualidade da manga (ALVES et al., 2002)

    O nitrognio o nutriente que mais afeta o crescimento da rea foliar e a taxa e

    fotossntese das culturas. Relaes lineares tm sido demonstradas entre o teor de nitrognio

    na cobertura vegetal e o ndice de rea foliar nos estdios iniciais de desenvolvimento de

    vrias espcies (PONS e WESTBEEK, 2004). Na cultura da manga, o peso, colorao da

    polpa e da casca e sabor so caractersticas que determinam a qualidade do fruto.

    O potssio considerado o nutriente da qualidade, devido aos seus importantes efeitos

    nos produtos, pois ele afeta atributos como a cor, tamanho, acidez, resistncia ao transporte,

    manuseio, armazenamento, valor nutritivo e qualidades industriais (RAIJ, 1991).

    Segundo PANTSTICO et al., 1979, a qualidade final do produto est relacionada,

    direta e indiretamente, com numerosos fatores intrnsecos e extrnsecos, que atuam sobre

    todas as fases de crescimento e desenvolvimento do vegetal. As caractersticas de qualidade

    do fruto representam o somatrio das influncias destes fatores, ao longo do processo

    produtivo. Entre os vrios fatores, a nutrio potssica destaca-se pelo fato de que o potssio

  • 20

    o nutriente descrito na literatura como o elemento da qualidade, pois afeta atributos como

    cor, tamanho, acidez, resistncia ao transporte, manuseio, armazenamento, valor nutritivo e

    qualidades industriais (RAIJ, 1990).

  • 21

    3 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

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  • 26

    CAPTULO II

    ADUBAO NITROGENADA NA PRODUO E NA QUALIDADE DE FRUTOS

    DA MANGUEIRA TOMMY ATKINS

    RESUMO

    CALDAS, Andrezza Valria Costa e. Adubao nitrogenada na produo e na qualidade de frutos de mangueira Tommy Atkins. 2009. 18f. Dissertao (Mestrado em Agronomia: Cincia do Solo) Universidade Federal Rural do Semi-rido (UFERSA), Mossor RN, 2009.

    O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do nitrognio na produo e qualidade de frutos da mangueira Tommy Atkins. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com cinco tratamentos (doses de N) e quatro repeties, com parcela til composta das duas plantas centrais. Os tratamentos consistiram da aplicao de cinco doses de N (0, 100, 200, 300 e 400 g/planta de N), utilizando como fonte de nitrognio a uria. Para anlises de produo foram avaliadas as seguintes caractersticas: nmero de frutos por planta; peso mdio de frutos e produtividade. Aps a colheita, os frutos foram conduzidos para o laboratrio de Agricultura Irrigada da UFERSA para a realizao das seguintes anlises de qualidade: peso de fruto; firmeza de polpa; colorao da casca; colorao da polpa; dimetro transversal e longitudinal; pH); slidos solveis totais (SST); vitamina C e acidez total titulvel. A adubao nitrogenada influenciou negativamente na produo de frutos da mangueira Tommy Atkins e a dose que melhor proporcionou resultado na produo de frutos foi 100 g/planta de N e para qualidade de frutos foi de 200 g/planta de N.

    Palavras-Chave: Mangifera indica L., fruticultura irrigada, nitrognio, produo

  • CALDAS, Andrezza Valria Costa e. mango Tommy Atkins. Solo)

    The objecthe Tammy Atkins mango. This experiment was conducted in random blocks with 5 treatments (N rates) and four replications, with the two central plants being used as thepart of this experiment. The treatments consisted of five N rates (0, 100, 200, 300, and 400 g/plant of N), with urea being used as the source of nitrogen. For production analysis, we evaluated the following characteristics: number of fruits per pproductivity. After harvesting, the mangos were taken to the Irrigated Agriculture laboratory of UFERSA to perform the following quality tests: fruit weight, firmness, skin color, pulp color, crosswise and lengthwise diameter, pH, Nitrogen fertilization had a negative effect on the production of the Tommy Atkins mango. The dose that provided the best results in production was 100 g/plant of N and for fruit quality was 200 g/plant of N.

    Keywords

    CALDAS, Andrezza Valria Costa e. mango Tommy Atkins.

    Universidade Federal Rural do Semi

    The object of this study was to evaluate the effect of nitrogen on the production and quality of the Tammy Atkins mango. This experiment was conducted in random blocks with 5 treatments (N rates) and four replications, with the two central plants being used as thepart of this experiment. The treatments consisted of five N rates (0, 100, 200, 300, and 400 g/plant of N), with urea being used as the source of nitrogen. For production analysis, we evaluated the following characteristics: number of fruits per pproductivity. After harvesting, the mangos were taken to the Irrigated Agriculture laboratory of UFERSA to perform the following quality tests: fruit weight, firmness, skin color, pulp color, crosswise and lengthwise diameter, pH, Nitrogen fertilization had a negative effect on the production of the Tommy Atkins mango. The dose that provided the best results in production was 100 g/plant of N and for fruit quality was 200 g/plant of N.

    eywords: Mangifera indica

    CALDAS, Andrezza Valria Costa e. mango Tommy Atkins. 2009. 18f. Dissertao (Mestrado em Agronomia: Cincia do

    Universidade Federal Rural do Semi

    t of this study was to evaluate the effect of nitrogen on the production and quality of the Tammy Atkins mango. This experiment was conducted in random blocks with 5 treatments (N rates) and four replications, with the two central plants being used as thepart of this experiment. The treatments consisted of five N rates (0, 100, 200, 300, and 400 g/plant of N), with urea being used as the source of nitrogen. For production analysis, we evaluated the following characteristics: number of fruits per pproductivity. After harvesting, the mangos were taken to the Irrigated Agriculture laboratory of UFERSA to perform the following quality tests: fruit weight, firmness, skin color, pulp color, crosswise and lengthwise diameter, pH, Nitrogen fertilization had a negative effect on the production of the Tommy Atkins mango. The dose that provided the best results in production was 100 g/plant of N and for fruit quality was 200 g/plant of N.

    Mangifera indica

    ABSTRACT

    CALDAS, Andrezza Valria Costa e. Nitrogen fertilization on yield and fruit quality of 2009. 18f. Dissertao (Mestrado em Agronomia: Cincia do

    Universidade Federal Rural do Semi

    t of this study was to evaluate the effect of nitrogen on the production and quality of the Tammy Atkins mango. This experiment was conducted in random blocks with 5 treatments (N rates) and four replications, with the two central plants being used as thepart of this experiment. The treatments consisted of five N rates (0, 100, 200, 300, and 400 g/plant of N), with urea being used as the source of nitrogen. For production analysis, we evaluated the following characteristics: number of fruits per pproductivity. After harvesting, the mangos were taken to the Irrigated Agriculture laboratory of UFERSA to perform the following quality tests: fruit weight, firmness, skin color, pulp color, crosswise and lengthwise diameter, pH, Nitrogen fertilization had a negative effect on the production of the Tommy Atkins mango. The dose that provided the best results in production was 100 g/plant of N and for fruit quality

    Mangifera indica

    L., irrigated fruit trees, nitrogen, production.

    ABSTRACT

    Nitrogen fertilization on yield and fruit quality of

    2009. 18f. Dissertao (Mestrado em Agronomia: Cincia do Universidade Federal Rural do Semi-rido (UFERSA), Mossor

    t of this study was to evaluate the effect of nitrogen on the production and quality of the Tammy Atkins mango. This experiment was conducted in random blocks with 5 treatments (N rates) and four replications, with the two central plants being used as thepart of this experiment. The treatments consisted of five N rates (0, 100, 200, 300, and 400 g/plant of N), with urea being used as the source of nitrogen. For production analysis, we evaluated the following characteristics: number of fruits per pproductivity. After harvesting, the mangos were taken to the Irrigated Agriculture laboratory of UFERSA to perform the following quality tests: fruit weight, firmness, skin color, pulp color, crosswise and lengthwise diameter, pH, solids (TSS), vitamin C and total acidity. Nitrogen fertilization had a negative effect on the production of the Tommy Atkins mango. The dose that provided the best results in production was 100 g/plant of N and for fruit quality

    L., irrigated fruit trees, nitrogen, production.

    ABSTRACT

    Nitrogen fertilization on yield and fruit quality of

    2009. 18f. Dissertao (Mestrado em Agronomia: Cincia do rido (UFERSA), Mossor

    t of this study was to evaluate the effect of nitrogen on the production and quality of the Tammy Atkins mango. This experiment was conducted in random blocks with 5 treatments (N rates) and four replications, with the two central plants being used as thepart of this experiment. The treatments consisted of five N rates (0, 100, 200, 300, and 400 g/plant of N), with urea being used as the source of nitrogen. For production analysis, we evaluated the following characteristics: number of fruits per pproductivity. After harvesting, the mangos were taken to the Irrigated Agriculture laboratory of UFERSA to perform the following quality tests: fruit weight, firmness, skin color, pulp

    solids (TSS), vitamin C and total acidity. Nitrogen fertilization had a negative effect on the production of the Tommy Atkins mango. The dose that provided the best results in production was 100 g/plant of N and for fruit quality

    L., irrigated fruit trees, nitrogen, production.

    Nitrogen fertilization on yield and fruit quality of 2009. 18f. Dissertao (Mestrado em Agronomia: Cincia do

    rido (UFERSA), Mossor RN, 2009.

    t of this study was to evaluate the effect of nitrogen on the production and quality of the Tammy Atkins mango. This experiment was conducted in random blocks with 5 treatments (N rates) and four replications, with the two central plants being used as thepart of this experiment. The treatments consisted of five N rates (0, 100, 200, 300, and 400 g/plant of N), with urea being used as the source of nitrogen. For production analysis, we evaluated the following characteristics: number of fruits per plant, fruit weight and productivity. After harvesting, the mangos were taken to the Irrigated Agriculture laboratory of UFERSA to perform the following quality tests: fruit weight, firmness, skin color, pulp

    solids (TSS), vitamin C and total acidity. Nitrogen fertilization had a negative effect on the production of the Tommy Atkins mango. The dose that provided the best results in production was 100 g/plant of N and for fruit quality

    L., irrigated fruit trees, nitrogen, production.

    Nitrogen fertilization on yield and fruit quality of

    2009. 18f. Dissertao (Mestrado em Agronomia: Cincia do RN, 2009.

    t of this study was to evaluate the effect of nitrogen on the production and quality of the Tammy Atkins mango. This experiment was conducted in random blocks with 5 treatments (N rates) and four replications, with the two central plants being used as the

    main part of this experiment. The treatments consisted of five N rates (0, 100, 200, 300, and 400 g/plant of N), with urea being used as the source of nitrogen. For production analysis, we

    lant, fruit weight and productivity. After harvesting, the mangos were taken to the Irrigated Agriculture laboratory of UFERSA to perform the following quality tests: fruit weight, firmness, skin color, pulp

    solids (TSS), vitamin C and total acidity. Nitrogen fertilization had a negative effect on the production of the Tommy Atkins mango. The dose that provided the best results in production was 100 g/plant of N and for fruit quality

    27

    Nitrogen fertilization on yield and fruit quality of 2009. 18f. Dissertao (Mestrado em Agronomia: Cincia do

    t of this study was to evaluate the effect of nitrogen on the production and quality of the Tammy Atkins mango. This experiment was conducted in random blocks with 5

    main part of this experiment. The treatments consisted of five N rates (0, 100, 200, 300, and 400 g/plant of N), with urea being used as the source of nitrogen. For production analysis, we

    lant, fruit weight and productivity. After harvesting, the mangos were taken to the Irrigated Agriculture laboratory of UFERSA to perform the following quality tests: fruit weight, firmness, skin color, pulp

    solids (TSS), vitamin C and total acidity. Nitrogen fertilization had a negative effect on the production of the Tommy Atkins mango. The dose that provided the best results in production was 100 g/plant of N and for fruit quality

  • 28

    1 INTRODUO

    O Brasil o oitavo maior produtor mundial de manga, produzindo mais de 1,5 milho

    t/ano, sendo o Vale do So Francisco a principal regio produtora, respondendo por cerca de

    metade desta produo (PINTO, 2008).

    A adubao uma prtica extremamente importante para qualquer frutfera explorada

    comercialmente. Com uma adubao adequada e bem equilibrada, o produtor se beneficiar

    da qualidade dos frutos obtidos, do estado fitossanitrio e do vigor das plantas, bem como da

    produtividade de seu pomar (ABREU et al. 2005).

    A adubao de pomares em produo deve considerar a produtividade do talho e os

    resultados de anlise de solo. (SILVA et al., 2002).

    O nitrognio o nutriente, cuja resposta em produo mais acentuada, porm, de

    manejo muito difcil na cultura da mangueira. Essa planta quando adulta tem taxa de

    crescimento inversamente proporcional produtividade, ou seja, rvores que vegetam

    excessivamente crescem em demasia, normalmente tm maior dificuldade na diferenciao

    floral, produzem muitas folhas e poucos frutos. Esses fatores comprometem a safra seguinte,

    criando-se um ciclo vicioso difcil de ser rompido, o qual mais grave em pomares adubados

    com excesso de nitrognio (SILVA et al., 2002).

    A adubao nitrogenada leva em conta o fornecimento pelo solo; a exigncia da

    cultura que proporcional colheita potencial esperada; o perodo ou perodos de mais

    necessidade; o processo de contato entre o elemento e a raiz; as caractersticas do adubo

    nitrogenado e suas transformaes no solo (MALAVOLTA, 2006).

    Na fase de crescimento, a dose de N deve ser parcelada em cinco aplicaes ao ano em

    solos argilosos e em dez aplicaes ao ano em solos arenosos, iniciando com 10 g de N/planta

    aos 60 dias aps o plantio e depois aumentando at 500 g de N/planta, no final de crescimento

    (3 meses). Na fase de produo, o N deve ser parcelado em aplicaes mensais, do incio da

    florao at os frutos atingirem 2 cm de dimetro (MATOS, 2000).

    A adubao fator importante na produo e qualidade dos frutos, pois existem poucas

    pesquisas com relao adubao, principalmente na cultura da manga para auxiliar em sua

    recomendao. Com isso de extrema urgncia que se faam pesquisas, notadamente para

    cultura da mangueira, para que se tenha um respaldo cientfico podendo assim, ser repassadas

  • 29

    aos fruticultores informaes concretas sobre as necessidades de exportao de nutrientes

    exportados pela cultura.

    O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito do nitrognio na produo e

    qualidade de frutos da mangueira Tommy Atkins no municpio de Ipanguau-RN.

  • 30

    2 MATERIAL E MTODOS

    O experimento foi instalado e conduzido em pomar comercial pertencente Fazenda

    So Francisco, localizada no municpio de Ipanguau-RN no perodo de junho/2008 a

    maro/2009. Durante a conduo do experimento no houve ocorrncia de chuvas.

    Segundo a classificao climtica de Kppen, o clima na regio do tipo BSwh', ou

    seja, quente e seco, tipo estepe, com estao chuvosa no vero atrasando-se para o outono. A

    precipitao anual est em torno de 450 a 600 mm, sendo os meses de fevereiro a maio o

    quadrimestre mais mido e de agosto a novembro o quadrimestre mais seco (CARMO

    FILHO et al., 1989).

    O solo da rea experimental foi caracterizado como um Neossolo Flvico

    (EMBRAPA, 1999). Foram coletadas separadamente 5 amostras simples de solo nas

    camadas de 020 e 2040 cm, a fim de formar amostras compostas, que foram analisadas

    para fins de caracterizao da fertilidade do solo. As coletas de solo foram realizadas na

    projeo da copa da planta. As amostras de solo foram levadas para o Laboratrio de

    Fertilidade do Solo e Nutrio de Planta da UFERSA (LASAP) para serem realizadas as

    seguintes anlises de fertilidade do solo: pH; Condutividade eltrica (CE); Matria orgnica;

    Fsforo (P); Potssio (K+); Clcio (Ca2+); Magnsio (Mg2+) e Acidez potencial (H+Al). As

    anlises foram determinadas segundo os mtodos da EMBRAPA, 1999, cujos resultados

    podem ser observados na Tabela 1.

    O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso com cinco

    tratamentos (doses de N) e quatro repeties. Cada parcela experimental foi composta por

    cinco plantas, sendo utilizadas como parcela til as duas plantas centrais. A parcela foi

    isolada, uma das outras, atravs de uma linha de plantio paralela nos dois lados da mesma.

    Foram testadas cinco doses de nitrognio: 0, 100, 200, 300 e 400 g/planta. Parceladas

    em 2 vezes: 50% aplicado aps a colheita e 50% na florao conforme recomendaes de

    GEN e PINTO (2002). Como fonte de N foi utilizada a uria (45% de N).

    Para as demais adubaes de produo foram utilizados os seguintes adubos: primeira

    aplicao (ps-poda) 100 g de sulfato de zinco, 50 g de cido brico, 50 g de sulfato de

    mangans, 100 g de sulfato de magnsio e 500 g de cloreto de potssio; segunda aplicao

  • 31

    (florao) - 100 g de sulfato de zinco, 50 g de cido brico, 200 g de sulfato de amnia, 5 kg

    de gesso agrcola e 200 g de cloreto de potssio.

    O pomar apresentava-se com idade de 9 anos, plantadas no espaamento de 10 x 10

    m. As plantas apresentavam timo estado fitossanitrio. Os tratos culturais fornecidos s

    plantas seguiram as recomendaes de GEN e PINTO (2002). Antes da aplicao dos

    tratamentos as plantas recebero poda de frutificao. Utilizou-se o sistema de irrigao por

    microaspero com um aspesor por planta.

    Tabela 1: Caracterizao qumica do solo da rea experimental antes da aplicao dos tratamentos em duas profundidades.

    LASAP, 2009

    Os frutos foram colhidos no estdio de vez, ou seja, em perfeito estado de

    desenvolvimento, com isso os frutos chegaram ao mercado consumidor em bom estado de

    conservao e maturao. Os frutos colhidos apresentavam colorao de casca e polpa,

    segundo escala 2. Os frutos foram colhidos das duas plantas centrais da parcela til do

    experimento, onde as plantas foram escolhidas aleatoriamente dentro da parcela

    experimental. Os frutos colhidos foram acondicionados em caixas foradas com jornal e

    mantidos sob a sombra das rvores at serem transportados para o galpo.

    Para anlise de produo foram avaliadas as seguintes caractersticas: nmero de

    frutos por planta: obtido pela contagem dos frutos das plantas da parcela til; peso mdio

    de frutos: obtido pela diviso do peso total de frutos da parcela til pelo nmero de frutos

    por planta; produtividade: obtidas pela multiplicao da produo por planta pelo nmero

    de plantas por hectare (1 hectare).

    Aps a colheita foram selecionados trs frutos de cada planta colhida, totalizando um

    total de seis frutos. Os mesmos foram conduzidos para o laboratrio de Agricultura Irrigada

    da UFERSA para serem realizadas as seguintes anlises de qualidade de frutos: peso de

    frutos: obtido pelo peso individual dos frutos selecionados; firmeza de polpa: determinada

    com o auxlio de penetrmetro, com ponteira de 8 mm realizada em dois pontos da regio

    mediana do fruto; colorao da casca: os frutos foram espalhados sobre uma bancada em

    Profundidade pH (gua)

    CE MO P K+ Ca2+ Mg2+ (H+Al)

    (cm) - (dS/m) (%) -----mg/dm-3----- -----------cmolc/dm-3---------

    0-20 6,96 0,34 2,08 19,56 363,87 10,10 7,14 2,15

    20-40 6,96 0,23 1,29 16,46 304,14 9,23 7,56 1,37

  • 32

    seguida dois observadores foram dando notas seguindo uma escala de notas com variao de

    1 a 5; colorao da polpa: os frutos foram cortados espalhados sobre uma bancada em

    seguida dois observadores foram dando notas seguindo uma escala de notas com variao de

    1 a 5; dimetro transversal e longitudinal: foram feitas com auxlio de um paqumetro de

    preciso 0,01mm; pH: foi determinado pela leitura direta da amostra do suco em pH-metro

    digital; slidos solveis totais: foi determinado utilizando um refratmetro digital de

    bancada com escala de 0 a 90Brix, na qual foi transferido trs gotas da amostra

    homogeneizada, sobre o prisma, e em seguida realizou-se a leitura diretamente no aparelho;

    vitamina C: utlizou-se 10 g da amostra do suco completando-se o volume para 100 mL em

    balo volumtrico com cido oxlico 0,5%. Posteriormente, em duplicata, retirou-se 5 mL da

    amostra e colocou em erlenmeyer de 125 mL, completando o volume para 59 mL com gua

    destilada titulando com soluo de Tillman, at o ponte de viragem levemente rseo

    permanente; acidez total titulvel: foi quantificada pela titulao com NaOH 0,1 N

    padronizado. Foi utilizado 5 mL da amostra diludas em 100 mL de gua destilada em um

    erlenmeyer. A titulao foi realizada em presena do indicador fenolftalena.

    Os dados obtidos foram submetidos anlise de varincia e as mdias dos dados

    submetidas anlise de regresso. As anlises de varincia e de regresso foram feitas com o

    auxlio do programa estatstico Sistema para Anlise de Varincia SISVAR (FERREIRA,

    2000).

  • 33

    3 RESULTADOS E DISCUSSO

    A adubao nitrogenada promoveu efeito significativo (p

  • Tabela 4: vitamina C; acidez total titulvel (ATT); pH; colorao da casca e colorao da polpa da mangueira Tommy Atkins sob doses de N.

    Doses

    0

    100

    200

    300

    400

    nmero de frutos por planta, onde seu mximo valor estimado foi de 354,46 unid/planta com

    adubao nitrogenada de

    houve um efeito contrrio, caracterizado como super dosagem. SERGENT et al. (2005)

    avaliando durante quatro anos doses de N e K em mangueiras variedade Haden, cultivadas na

    Venezuela, o

    porm, houve tendncia benfica, com a aplicao dos macronutrientes. A relao funcional

    entre o K e o nmero de frutos, para os diferentes nveis de N, indica que se obtm maiores

    quantidades de frutos com as maiores doses de N e K.

    Tabela 4: Quadro devitamina C; acidez total titulvel (ATT); pH; colorao da casca e colorao da polpa da mangueira Tommy Atkins sob doses de N.

    Doses

    DL

    111,32

    100

    111,59

    200

    111,63

    300

    111,27

    400

    110,73

    De acordo com a figura 1 verificada uma resposta polinomial quadrtica para

    nmero de frutos por planta, onde seu mximo valor estimado foi de 354,46 unid/planta com

    adubao nitrogenada de

    houve um efeito contrrio, caracterizado como super dosagem. SERGENT et al. (2005)

    avaliando durante quatro anos doses de N e K em mangueiras variedade Haden, cultivadas na

    Venezuela, observaram que no ocorreu aumento significativo no rendimento de frutos,

    porm, houve tendncia benfica, com a aplicao dos macronutrientes. A relao funcional

    entre o K e o nmero de frutos, para os diferentes nveis de N, indica que se obtm maiores

    uantidades de frutos com as maiores doses de N e K.

    Quadro de

    mdias para

    vitamina C; acidez total titulvel (ATT); pH; colorao da casca e colorao da polpa da mangueira Tommy Atkins sob doses de N.

    DT

    97,63

    97,29

    97,91

    97,69

    95,42

    De acordo com a figura 1 verificada uma resposta polinomial quadrtica para

    nmero de frutos por planta, onde seu mximo valor estimado foi de 354,46 unid/planta com

    adubao nitrogenada de produo estimada de 182,09 g/planta de N. A partir destas dosagens

    houve um efeito contrrio, caracterizado como super dosagem. SERGENT et al. (2005)

    avaliando durante quatro anos doses de N e K em mangueiras variedade Haden, cultivadas na

    bservaram que no ocorreu aumento significativo no rendimento de frutos,

    porm, houve tendncia benfica, com a aplicao dos macronutrientes. A relao funcional

    entre o K e o nmero de frutos, para os diferentes nveis de N, indica que se obtm maiores

    uantidades de frutos com as maiores doses de N e K.

    Figura 1: Tommy Atkins em funo das doses N.

    mdias para dimetro longitudinal (DL); dimetro transversal (DT); peso de fruto; vitamina C; acidez total titulvel (ATT); pH; colorao da casca e colorao da polpa da mangueira

    Peso Cor_casca

    421,26

    439,11

    450,34

    434,91

    425,96

    De acordo com a figura 1 verificada uma resposta polinomial quadrtica para

    nmero de frutos por planta, onde seu mximo valor estimado foi de 354,46 unid/planta com

    produo estimada de 182,09 g/planta de N. A partir destas dosagens

    houve um efeito contrrio, caracterizado como super dosagem. SERGENT et al. (2005)

    avaliando durante quatro anos doses de N e K em mangueiras variedade Haden, cultivadas na

    bservaram que no ocorreu aumento significativo no rendimento de frutos,

    porm, houve tendncia benfica, com a aplicao dos macronutrientes. A relao funcional

    entre o K e o nmero de frutos, para os diferentes nveis de N, indica que se obtm maiores

    uantidades de frutos com as maiores doses de N e K.

    Figura 1: Nmero de frutos por planta da mangueira Tommy Atkins em funo das doses N.

    dimetro longitudinal (DL); dimetro transversal (DT); peso de fruto; vitamina C; acidez total titulvel (ATT); pH; colorao da casca e colorao da polpa da mangueira

    Cor_casca

    Cor_polpa

    2,54

    2,91

    2,75

    2,70

    2,62

    De acordo com a figura 1 verificada uma resposta polinomial quadrtica para

    nmero de frutos por planta, onde seu mximo valor estimado foi de 354,46 unid/planta com

    produo estimada de 182,09 g/planta de N. A partir destas dosagens

    houve um efeito contrrio, caracterizado como super dosagem. SERGENT et al. (2005)

    avaliando durante quatro anos doses de N e K em mangueiras variedade Haden, cultivadas na

    bservaram que no ocorreu aumento significativo no rendimento de frutos,

    porm, houve tendncia benfica, com a aplicao dos macronutrientes. A relao funcional

    entre o K e o nmero de frutos, para os diferentes nveis de N, indica que se obtm maiores

    uantidades de frutos com as maiores doses de N e K.

    Nmero de frutos por planta da mangueira Tommy Atkins em funo das doses N.

    dimetro longitudinal (DL); dimetro transversal (DT); peso de fruto; vitamina C; acidez total titulvel (ATT); pH; colorao da casca e colorao da polpa da mangueira

    Cor_polpa

    3,16

    3,54

    4,08

    3,87

    3,62

    De acordo com a figura 1 verificada uma resposta polinomial quadrtica para

    nmero de frutos por planta, onde seu mximo valor estimado foi de 354,46 unid/planta com

    produo estimada de 182,09 g/planta de N. A partir destas dosagens

    houve um efeito contrrio, caracterizado como super dosagem. SERGENT et al. (2005)

    avaliando durante quatro anos doses de N e K em mangueiras variedade Haden, cultivadas na

    bservaram que no ocorreu aumento significativo no rendimento de frutos,

    porm, houve tendncia benfica, com a aplicao dos macronutrientes. A relao funcional

    entre o K e o nmero de frutos, para os diferentes nveis de N, indica que se obtm maiores

    Nmero de frutos por planta da mangueira Tommy Atkins em funo das doses N.

    dimetro longitudinal (DL); dimetro transversal (DT); peso de fruto;

    vitamina C; acidez total titulvel (ATT); pH; colorao da casca e colorao da polpa da mangueira

    Vit C ATT

    19,79 0,955

    16,66 1,00

    17,40 1,00

    17,68 1,00

    21,29 1,00

    De acordo com a figura 1 verificada uma resposta polinomial quadrtica para

    nmero de frutos por planta, onde seu mximo valor estimado foi de 354,46 unid/planta com

    produo estimada de 182,09 g/planta de N. A partir destas dosagens

    houve um efeito contrrio, caracterizado como super dosagem. SERGENT et al. (2005)

    avaliando durante quatro anos doses de N e K em mangueiras variedade Haden, cultivadas na

    bservaram que no ocorreu aumento significativo no rendimento de frutos,

    porm, houve tendncia benfica, com a aplicao dos macronutrientes. A relao funcional

    entre o K e o nmero de frutos, para os diferentes nveis de N, indica que se obtm maiores

    Nmero de frutos por planta da mangueira

    dimetro longitudinal (DL); dimetro transversal (DT); peso de fruto; vitamina C; acidez total titulvel (ATT); pH; colorao da casca e colorao da polpa da mangueira

    ATT

    pH

    0,955

    3,28

    1,00

    3,49

    1,00

    3,47

    1,00

    3,44

    1,00

    3,38

    De acordo com a figura 1 verificada uma resposta polinomial quadrtica para

    nmero de frutos por planta, onde seu mximo valor estimado foi de 354,46 unid/planta com

    produo estimada de 182,09 g/planta de N. A partir destas dosagens

    houve um efeito contrrio, caracterizado como super dosagem. SERGENT et al. (2005)

    avaliando durante quatro anos doses de N e K em mangueiras variedade Haden, cultivadas na

    bservaram que no ocorreu aumento significativo no rendimento de frutos,

    porm, houve tendncia benfica, com a aplicao dos macronutrientes. A relao funcional

    entre o K e o nmero de frutos, para os diferentes nveis de N, indica que se obtm maiores

    34

    dimetro longitudinal (DL); dimetro transversal (DT); peso de fruto; vitamina C; acidez total titulvel (ATT); pH; colorao da casca e colorao da polpa da mangueira

    pH

    3,28

    3,49

    3,47

    3,44

    3,38

    De acordo com a figura 1 verificada uma resposta polinomial quadrtica para

    nmero de frutos por planta, onde seu mximo valor estimado foi de 354,46 unid/planta com

    produo estimada de 182,09 g/planta de N. A partir destas dosagens

    houve um efeito contrrio, caracterizado como super dosagem. SERGENT et al. (2005)

    avaliando durante quatro anos doses de N e K em mangueiras variedade Haden, cultivadas na

    bservaram que no ocorreu aumento significativo no rendimento de frutos,

    porm, houve tendncia benfica, com a aplicao dos macronutrientes. A relao funcional

    entre o K e o nmero de frutos, para os diferentes nveis de N, indica que se obtm maiores

  • polinomial quadrtica, com valor mximo estimado de 0,360 kg com dose mxima estimada

    de 170,5 g/planta de N. Observa

    mangu

    produtividade medida que foi

    valor estimado de 14140 kg/ha

    ciclos anteriores no mesmo pomar foi obtida uma produtividade 15 kg/ha

    de 100 g/planta de N.

    N na mangueira variedade Tommy Atkins. As doses utilizadas foram 0, 20, 40, 60 e 80 kg de

    N/ha/ano. Os autores constataram que a dose de 66 kg de N/ha produziu um melhor

    rendim

    doses crescentes de N influenciaram negativamente no nmero de frutos para consumo in

    natura e o K influenciou negativamente na produtividade.

    A resposta para peso mdio de frutos com o aumento das doses de nitrognio foi

    polinomial quadrtica, com valor mximo estimado de 0,360 kg com dose mxima estimada

    de 170,5 g/planta de N. Observa

    mangueira Tommy Atkins (Figura 2).

    De acordo com a figura 3, observou

    produtividade medida que foi

    valor estimado de 14140 kg/ha

    ciclos anteriores no mesmo pomar foi obtida uma produtividade 15 kg/ha

    de 100 g/planta de N.

    VEGA e MOLINA (1999) avaliaram durante trs anos o efeito de doses crescentes de

    N na mangueira variedade Tommy Atkins. As doses utilizadas foram 0, 20, 40, 60 e 80 kg de

    N/ha/ano. Os autores constataram que a dose de 66 kg de N/ha produziu um melhor

    rendimento comercial de frutos.

    BORGES et al. (2003) testaram cinco doses de N e K em maracuj e concluram que

    doses crescentes de N influenciaram negativamente no nmero de frutos para consumo in

    natura e o K influenciou negativamente na produtividade.

    A resposta para peso mdio de frutos com o aumento das doses de nitrognio foi

    polinomial quadrtica, com valor mximo estimado de 0,360 kg com dose mxima estimada

    de 170,5 g/planta de N. Observa

    eira Tommy Atkins (Figura 2).

    De acordo com a figura 3, observou

    produtividade medida que foi

    valor estimado de 14140 kg/ha

    ciclos anteriores no mesmo pomar foi obtida uma produtividade 15 kg/ha

    de 100 g/planta de N.

    EGA e MOLINA (1999) avaliaram durante trs anos o efeito de doses crescentes de

    N na mangueira variedade Tommy Atkins. As doses utilizadas foram 0, 20, 40, 60 e 80 kg de

    N/ha/ano. Os autores constataram que a dose de 66 kg de N/ha produziu um melhor

    ento comercial de frutos.

    BORGES et al. (2003) testaram cinco doses de N e K em maracuj e concluram que

    doses crescentes de N influenciaram negativamente no nmero de frutos para consumo in

    natura e o K influenciou negativamente na produtividade.

    Figura 2: mangueira Tommy Atkins em funo das doses N.

    A resposta para peso mdio de frutos com o aumento das doses de nitrognio foi

    polinomial quadrtica, com valor mximo estimado de 0,360 kg com dose mxima estimada

    de 170,5 g/planta de N. Observa-se uma tendncia crescente no peso mdio de frutos da

    eira Tommy Atkins (Figura 2).

    De acordo com a figura 3, observou

    produtividade medida que foi

    aumentando as doses de nitrognio, alcanando seu mximo

    valor estimado de 14140 kg/ha-1 com dose mxima estimada de 174,59 g/planta de N. Em

    ciclos anteriores no mesmo pomar foi obtida uma produtividade 15 kg/ha

    EGA e MOLINA (1999) avaliaram durante trs anos o efeito de doses crescentes de

    N na mangueira variedade Tommy Atkins. As doses utilizadas foram 0, 20, 40, 60 e 80 kg de

    N/ha/ano. Os autores constataram que a dose de 66 kg de N/ha produziu um melhor

    ento comercial de frutos.

    BORGES et al. (2003) testaram cinco doses de N e K em maracuj e concluram que

    doses crescentes de N influenciaram negativamente no nmero de frutos para consumo in

    natura e o K influenciou negativamente na produtividade.

    Figura 2: Peso mdio de frutos por planta da mangueira Tommy Atkins em funo das doses N.

    A resposta para peso mdio de frutos com o aumento das doses de nitrognio foi

    polinomial quadrtica, com valor mximo estimado de 0,360 kg com dose mxima estimada

    se uma tendncia crescente no peso mdio de frutos da

    De acordo com a figura 3, observou-se um comportamento polinomial quadrtico para

    aumentando as doses de nitrognio, alcanando seu mximo

    com dose mxima estimada de 174,59 g/planta de N. Em

    ciclos anteriores no mesmo pomar foi obtida uma produtividade 15 kg/ha

    EGA e MOLINA (1999) avaliaram durante trs anos o efeito de doses crescentes de

    N na mangueira variedade Tommy Atkins. As doses utilizadas foram 0, 20, 40, 60 e 80 kg de

    N/ha/ano. Os autores constataram que a dose de 66 kg de N/ha produziu um melhor

    BORGES et al. (2003) testaram cinco doses de N e K em maracuj e concluram que

    doses crescentes de N influenciaram negativamente no nmero de frutos para consumo in

    natura e o K influenciou negativamente na produtividade.

    Peso mdio de frutos por planta da mangueira Tommy Atkins em funo das doses N.

    A resposta para peso mdio de frutos com o aumento das doses de nitrognio foi

    polinomial quadrtica, com valor mximo estimado de 0,360 kg com dose mxima estimada

    se uma tendncia crescente no peso mdio de frutos da

    se um comportamento polinomial quadrtico para

    aumentando as doses de nitrognio, alcanando seu mximo

    com dose mxima estimada de 174,59 g/planta de N. Em

    ciclos anteriores no mesmo pomar foi obtida uma produtividade 15 kg/ha

    EGA e MOLINA (1999) avaliaram durante trs anos o efeito de doses crescentes de

    N na mangueira variedade Tommy Atkins. As doses utilizadas foram 0, 20, 40, 60 e 80 kg de

    N/ha/ano. Os autores constataram que a dose de 66 kg de N/ha produziu um melhor

    BORGES et al. (2003) testaram cinco doses de N e K em maracuj e concluram que

    doses crescentes de N influenciaram negativamente no nmero de frutos para consumo in

    natura e o K influenciou negativamente na produtividade.

    Peso mdio de frutos por planta da mangueira Tommy Atkins em funo das doses N.

    A resposta para peso mdio de frutos com o aumento das doses de nitrognio foi

    polinomial quadrtica, com valor mximo estimado de 0,360 kg com dose mxima estimada

    se uma tendncia crescente no peso mdio de frutos da

    se um comportamento polinomial quadrtico para

    aumentando as doses de nitrognio, alcanando seu mximo

    com dose mxima estimada de 174,59 g/planta de N. Em

    ciclos anteriores no mesmo pomar foi obtida uma produtividade 15 kg/ha-1 com dose mxima

    EGA e MOLINA (1999) avaliaram durante trs anos o efeito de doses crescentes de

    N na mangueira variedade Tommy Atkins. As doses utilizadas foram 0, 20, 40, 60 e 80 kg de

    N/ha/ano. Os autores constataram que a dose de 66 kg de N/ha produziu um melhor

    BORGES et al. (2003) testaram cinco doses de N e K em maracuj e concluram que

    doses crescentes de N influenciaram negativamente no nmero de frutos para consumo in

    Peso mdio de frutos por planta da mangueira Tommy Atkins em funo das doses N.

    A resposta para peso mdio de frutos com o aumento das doses de nitrognio foi

    polinomial quadrtica, com valor mximo estimado de 0,360 kg com dose mxima estimada

    se uma tendncia crescente no peso mdio de frutos da

    se um comportamento polinomial quadrtico para

    aumentando as doses de nitrognio, alcanando seu mximo

    com dose mxima estimada de 174,59 g/planta de N. Em

    com dose mxima

    EGA e MOLINA (1999) avaliaram durante trs anos o efeito de doses crescentes de

    N na mangueira variedade Tommy Atkins. As doses utilizadas foram 0, 20, 40, 60 e 80 kg de

    N/ha/ano. Os autores constataram que a dose de 66 kg de N/ha produziu um melhor

    BORGES et al. (2003) testaram cinco doses de N e K em maracuj e concluram que

    doses crescentes de N influenciaram negativamente no nmero de frutos para consumo in

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    A resposta para peso mdio de frutos com o aumento das doses de nitrognio foi

    polinomial quadrtica, com valor mximo estimado de 0,360 kg com dose mxima estimada

    se uma tendncia crescente no peso mdio de frutos da

    se um comportamento polinomial quadrtico para

    aumentando as doses de nitrognio, alcanando seu mximo

    com dose mxima estimada de 174,59 g/planta de N. Em

    com dose mxima

    EGA e MOLINA (1999) avaliaram durante trs anos o efeito de doses crescentes de

    N na mangueira variedade Tommy Atkins. As doses utilizadas foram 0, 20, 40, 60 e 80 kg de

    N/ha/ano. Os autores constataram que a dose de 66 kg de N/ha produziu um melhor

    BORGES et al. (2003) testaram cinco doses de N e K em maracuj e concluram que

    doses crescentes de N influenciaram negativamente no nmero de frutos para consumo in

  • favoreceram o nmero de frutos e a produtividade das plantas.

    N (0, 51, 102 e 153 kg/ha/ano

    o mximo rendimento de 1753 kg/ha quando foi aplicada a dose de 55,83 kg/ha/ano

    N, P e K em mangueiras variedade Haden, concluram que as doses de 13,043 g de uria +

    869,5 g fosfato monoamnico + 500 g cloreto de potssio/planta, aplicadas de forma

    parcelad

    frutos por plantas.

    importante papel na produo e na qualidade dos frutos. Mangueiras adequadamente

    com N podero emitir regularmente brotaes que, ao atingirem a maturidade, resultariam em

    panculas responsveis pela frutificao (SILVA, 1997).

    aumento das doses de nitro

    g/planta de N a firmeza alcanou valor mximo estimado de 80,61 N (Figura 4).

    BRUNETTO et al.

    tambm no afetou os valores de acide

    aps a colheita, como depois de sete dias de armazenamento refrigerado em cmara fria.

    COSTA et al.

    favoreceram o nmero de frutos e a produtividade das plantas.

    CRISSTOMO et al.

    N (0, 51, 102 e 153 kg/ha/ano

    o mximo rendimento de 1753 kg/ha quando foi aplicada a dose de 55,83 kg/ha/ano

    MORALES e RIVAS (2004), avaliando doses e formas de parcelamento de adubao

    N, P e K em