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Produto 04: Apresentação dos Planos,

Programas, Projetos e Ações para Tratamento

dos Resíduos Sólidos

Empresa contratada: A2 Gestão Ambiental

Ltda ME

PROCESSO Nº. 108/2016-SMGA

CONTRATO Nº. 009/2016-SMGA

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INTRODUÇÃO

O município de Boa Vista em cumprimento a Lei Federal 11.445/2007, que

estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico e a Lei Federal 12.305/2010

que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos estabelece seu SISTEMA DE

GESTÃO SUSTENTÁVEL DE RESÍDUOS SÓLIDOS, documento esse que cumpre o

disposto na Legislação para a implementação do Plano Municipal de Gestão Integrada

de Resíduos Sólidos de Boa Vista, estabelecendo todos os itens obrigatórios para a

operacionalização e sistematização dos resíduos gerados dentro do seu limites

geográficos.

O Sistema estabelece as definições de resíduos, as responsabilidades do titular

dos serviços de resíduos urbanos e os limites de gestão compartilhada para geradores

da iniciativa privada. Esse sistema também prevê os equipamentos públicos e

mobiliário urbano necessário para subsidiar todos os processos previstos para a

universalização e integralidade na gestão de resíduos.

Segundo a Lei Federal 11.445/2007 a definição de saneamento básico é o

conjunto de serviços, infraestruturas e instalações operacionais de:

Abastecimento de água potável: constituído pelas atividades, infraestruturas e

instalações necessárias ao abastecimento público de água potável, desde a

captação até as ligações prediais e respectivos instrumentos de medição;

Esgotamento sanitário: constituído pelas atividades, infraestruturas e

instalações operacionais de coleta, transporte, tratamento e disposição final

adequados dos esgotos sanitários, desde as ligações prediais até o seu

lançamento final no meio ambiente;

Limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos: conjunto de atividades,

infraestruturas e instalações operacionais de coleta, transporte, transbordo,

tratamento e destino final do lixo doméstico e do lixo originário da varrição e

limpeza de logradouros e vias públicas;

Drenagem e manejo das águas pluviais urbanas: conjunto de atividades,

infraestruturas e instalações operacionais de drenagem urbana de águas

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pluviais, de transporte, detenção ou retenção para o amortecimento de vazões

de cheias, tratamento e disposição final das águas pluviais drenadas nas áreas

urbanas;

De acordo com essa definição os resíduos passaram a ser considerados serviços

de saneamento básico e desta forma o município passou a ser o titular e responsável

por esse serviço, devendo estabelecer todo o processo de gestão em seu território.

Ainda segundo essa Lei não constitui serviço público a ação de saneamento

executada por meio de soluções individuais, desde que o usuário não dependa de

terceiros para operar os serviços, bem como as ações e serviços de saneamento básico

de responsabilidade privada, incluindo o manejo de resíduos de responsabilidade do

gerador.

O SISTEMA DE GESTÃO SUSTENTÁVEL DE RESÍDUOS SÓLIDOS descrito a seguir

estabelece todos os processos de gestão divididos em classificação de resíduos

conforme a normas vigentes em sua data de elaboração e de acordo com a natureza

de cada atividade geradora do mesmo.

DEFINIÇÕES GERAIS SOBRE RESÍDUOS

Resíduos sólidos: material, substância, objeto ou bem descartado resultante de

atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe

proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem

como gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o

seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d'água, ou exijam para isso

soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia

disponível;

Rejeitos: resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de

tratamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente

viáveis, não apresentem outra possibilidade que não a disposição final

ambientalmente adequada;

Geradores de resíduos sólidos: pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou

privado, que geram resíduos sólidos por meio de suas atividades, nelas incluído o

consumo;

Coleta seletiva: coleta de resíduos sólidos previamente segregados conforme sua

constituição ou composição;

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Responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos: conjunto de

atribuições individualizadas e encadeadas dos fabricantes, importadores,

distribuidores e comerciantes, dos consumidores e dos titulares dos serviços públicos

de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, para minimizar o volume de

resíduos sólidos e rejeitos gerados, bem como para reduzir os impactos causados à

saúde humana e à qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produtos, nos

termos desta Lei;

Reciclagem: processo de transformação dos resíduos sólidos que envolve a alteração

de suas propriedades físicas, físico-químicas ou biológicas, com vistas à transformação

em insumos ou novos produtos, observadas as condições e os padrões estabelecidos

pelos órgãos competentes do SISNAMA e, se couber, do SNVS e do SUASA;

Reutilização: processo de aproveitamento dos resíduos sólidos sem sua transformação

biológica, física ou físico-química, observadas as condições e os padrões estabelecidos

pelos órgãos competentes do SISNAMA e, se couber, do SNVS e do SUASA;

Destinação final ambientalmente adequada: destinação de resíduos que inclui a

reutilização, a reciclagem, a compostagem, a recuperação e o aproveitamento

energético ou outras destinações admitidas pelos órgãos competentes do SISNAMA,

do SNVS e do SUASA, entre elas a disposição final, observando normas operacionais

específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a

minimizar os impactos ambientais adversos;

Disposição final ambientalmente adequada: distribuição ordenada de rejeitos em

aterros, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos

à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos;

Gestão integrada de resíduos sólidos: conjunto de ações voltadas para a busca de

soluções para os resíduos sólidos, de forma a considerar as dimensões política,

econômica, ambiental, cultural e social, com controle social e sob a premissa do

desenvolvimento sustentável;

Gerenciamento de resíduos sólidos: conjunto de ações exercidas, direta ou

indiretamente, nas etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destinação

final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos e disposição final

ambientalmente adequada dos rejeitos, de acordo com plano municipal de gestão

integrada de resíduos sólidos ou com plano de gerenciamento de resíduos sólidos,

exigidos na forma desta Lei;

Controle social: conjunto de mecanismos e procedimentos que garantam à 0sociedade

informações e participação nos processos de formulação, implementação e avaliação

das políticas públicas relacionadas aos resíduos sólidos;

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Acordo setorial: ato de natureza contratual firmado entre o poder público e

fabricantes, importadores, distribuidores ou comerciantes, tendo em vista a

implantação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida do produto;

Área contaminada: local onde há contaminação causada pela disposição, regular ou

irregular, de quaisquer substâncias ou resíduos;

Área órfã contaminada: área contaminada cujos responsáveis pela disposição não

sejam identificáveis ou individualizáveis;

Ciclo de vida do produto: série de etapas que envolvem o desenvolvimento do

produto, a obtenção de matérias-primas e insumos, o processo produtivo, o consumo

e a disposição final;

Logística reversa: instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado

por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a

restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu

ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente

adequada;

Padrões sustentáveis de produção e consumo: produção e consumo de bens e

serviços de forma a atender as necessidades das atuais gerações e permitir melhores

condições de vida, sem comprometer a qualidade ambiental e o atendimento das

necessidades das gerações futuras;

Serviço público de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos: conjunto de

atividades previstas no art. 7o da Lei no 11.445, de 2007.

1. Agenda da Construção Civil

Definições de Resíduos

De acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, Lei Fed. 12.305/2010

segue algumas definições importantes para o entendimento do processo de resíduos,

são eles:

Resíduos Sólidos: material, substância, objeto ou bem descartado resultante de

atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe

proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem

como gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o

seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d'água, ou exijam para isso

soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia

disponível;

Rejeitos: resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de

tratamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente

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viáveis, não apresentem outra possibilidade que não a disposição final

ambientalmente adequada;

Responsabilidade Compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos: conjunto de

atribuições individualizadas e encadeadas dos fabricantes, importadores,

distribuidores e comerciantes, dos consumidores e dos titulares dos serviços públicos

de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, para minimizar o volume de

resíduos sólidos e rejeitos gerados, bem como para reduzir os impactos causados à

saúde humana e à qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produtos, nos

termos desta Lei;

Para os Resíduos de Construção Civil, a Resolução CONAMA 307/2002 em seu artigo

2º, determina as seguintes definições:

I - Resíduos da construção civil: são os provenientes de construções, reformas, reparos

e demolições de obras de construção civil, e os resultantes da preparação e da

escavação de terrenos, tais como: tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos,

rochas, metais, resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, forros, argamassa,

gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica etc.,

comumente chamados de entulhos de obras, caliça ou metralha;

II - Geradores: são pessoas, físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, responsáveis por

atividades ou empreendimentos que gerem os resíduos definidos nesta Resolução;

III - Transportadores: são as pessoas, físicas ou jurídicas, encarregadas da coleta e do

transporte dos resíduos entre as fontes geradoras e as áreas de destinação;

IV - Agregado reciclado: é o material granular proveniente do beneficiamento de

resíduos de construção que apresentem características técnicas para a aplicação em

obras de edificação, de infra-estrutura, em aterros sanitários ou outras obras de

engenharia;

V - Gerenciamento de resíduos: é o sistema de gestão que visa reduzir, reutilizar ou

reciclar resíduos, incluindo planejamento, responsabilidades, práticas, procedimentos

e recursos para desenvolver e implementar as ações necessárias ao cumprimento das

etapas previstas em programas e planos;

VI - Reutilização: é o processo de reaplicação de um resíduo, sem transformação do

mesmo;

VII - Reciclagem: é o processo de reaproveitamento de um resíduo, após ter sido

submetido à transformação;

VIII - Beneficiamento: é o ato de submeter um resíduo à operações e/ou processos que

tenham por objetivo dotá-los de condições que permitam que sejam utilizados como

matéria-prima ou produto;

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IX - Aterro de resíduos da construção civil: é a área onde serão empregadas técnicas de

disposição de resíduos da construção civil Classe “A” no solo, visando a reservação de

materiais segregados de forma a possibilitar seu uso futuro e/ou futura utilização da

área, utilizando princípios de engenharia para confiná-los ao menor volume possível,

sem causar danos à saúde pública e ao meio ambiente;

IX - Aterro de resíduos classe A de reservação de material para usos futuros: é a área

tecnicamente adequada onde serão empregadas técnicas de destinação de resíduos da

construção civil classe A no solo, visando a reservação de materiais segregados de

forma a possibilitar seu uso futuro ou futura utilização da área, utilizando princípios de

engenharia para confiná-los ao menor volume possível, sem causar danos à saúde

pública e ao meio ambiente e devidamente licenciado pelo órgão ambiental

competente; (nova redação dada pela Resolução 448/12)

X - Áreas de destinação de resíduos: são áreas destinadas ao beneficiamento ou à

disposição final de resíduos.

X - Área de transbordo e triagem de resíduos da construção civil e resíduos volumosos

(ATT): área destinada ao recebimento de resíduos da construção civil e resíduos

volumosos, para triagem, armazenamento temporário dos materiais segregados,

eventual transformação e posterior remoção para destinação adequada, observando

normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos a saúde pública e a

segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos; (nova redação dada pela

Resolução 448/12)

XI - Gerenciamento de resíduos sólidos: conjunto de ações exercidas, direta ou

indiretamente, nas etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destinação

final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos e disposição final

ambientalmente adequada dos rejeitos, de acordo com plano municipal de gestão

integrada de resíduos sólidos ou com plano de gerenciamento de resíduos sólidos,

exigidos na forma da Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010; (nova redação dada pela

Resolução 448/12)

XII - Gestão integrada de resíduos sólidos: conjunto de ações voltadas para a busca de

soluções para os resíduos sólidos, de forma a considerar as dimensões política,

econômica, ambiental, cultural e social, com controle social e sob a premissa do

desenvolvimento sustentável.

Da Classificação dos Resíduos de Construção Civil

Também de acordo com a Resolução CONAMA 307/2002 os resíduos de

construção civil foram classificados da seguinte forma:

I - Classe A - são os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais como:

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a) de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de outras obras

de infraestrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem;

b) de construção, demolição, reformas e reparos de edificações: componentes

cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento etc.), argamassa e concreto;

c) de processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em concreto

(blocos, tubos, meio-fios etc.) produzidas nos canteiros de obras;

II - Classe B - são os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como: plásticos,

papel, papelão, metais, vidros, madeiras e gesso; (redação dada pela Resolução n°

431/11).

III - Classe C - são os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou

aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem ou recuperação;

(redação dada pela Resolução n° 431/11).

IV - Classe D - são resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais como

tintas, solventes, óleos e outros ou aqueles contaminados ou prejudiciais à saúde

oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações

industriais e outros, bem como telhas e demais objetos e materiais que contenham

amianto ou outros produtos nocivos à saúde. (redação dada pela Resolução n°

348/04).

Definição de Responsabilidades

Conforme a Política Nacional de Resíduos Sólidos, a responsabilidade do

resíduo de construção civil também deve ser compartilhada entre todas as esferas de

geração, atribuindo a cada uma delas a sua participação dentro do processo de

geração, e destinação ambientalmente adequada desses resíduos gerados.

Para que fique mais claro, os geradores foram classificados em categorias de

geração conforme a seguir:

Pequeno Gerador – gerador com volume mensal de até 1m³

Grande Gerador – gerador com volume mensal superior a 1 m³

Organização do Processo de Coleta, Transporte e Destinação de RCC - Público e

Privado

Público – Os resíduos de construção civil gerados por obras do poder público

municipal, serão de responsabilidade do município; o acondicionamento durante a

obra, o transporte e a destinação ambientalmente adequada dos mesmos.

Privado – Os resíduos de construção civil gerados por obras privadas/particulares,

serão de responsabilidade dos geradores, pequenos ou grandes; e o acondicionamento

durante a obra, o transporte e a destinação ambientalmente adequada dos mesmos.

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Quanto ao Acondicionamento, Coleta, Transporte e Destinação dos RCCs:

Acondicionamento – Os resíduos de construção civil deverão ser acondicionados em

caçambas estacionárias com capacidade para 3m³ de resíduos. Para os pequenos

geradores a caçamba poderá ser disposta em via pública, em frente ao

estabelecimento ou residência e não será permitido o descarte de outros tipos de

resíduos que não sejam RCCs, principalmente resíduos orgânicos e rejeitos. Para os

grandes geradores as caçambas deverão permanecer dentro do canteiro de obras,

devidamente sinalizadas e não em via pública.

Coleta – A coleta deverá ser feita em caçambas que deverão receber resíduos até sua

capacidade de borda, não devendo ultrapassar essa linha, não apresentar furos além

dos previstos para drenagem, corrosão ou falta de partes que prejudiquem a

integridade do recipiente.

Devem ainda conter o nome da empresa responsável e número do cadastro municipal

para coleta e transporte de resíduos.

Transporte – O transporte das caçambas deverá ser realizado por empresa

especializada, devidamente cadastrada, homologada e licenciada pela secretaria

municipal de meio ambiente. O número do cadastro municipal também deve constar

nos caminhões de transporte de resíduos de construção civil.

No ato do transporte a caçamba deve ser retirada do local apenas pela empresa

responsável, devidamente coberta por lona ou tela que evite a queda de resíduos

durante o transporte até a área de destinação, acompanhada de CTR (Cadastro de

Transporte de Resíduos) devidamente preenchido e assinado pelas partes

interessadas.

Destinação – Os RCCs devem ser destinados à áreas específicas públicas ou privadas,

devidamente homologadas e licenciadas, são estas as ATTs (áreas de Triagem e

Transbordo) ou Áreas de Reservação de resíduos classe A, ou ainda pátios de empresas

Recicladoras de RCC.

Essas áreas não devem receber resíduos orgânicos, rejeitos, eletroeletrônicos, e

outros que não sejam contemplados pela resolução CONAMA 307/2002, os resíduos

perigosos, classe D, de acordo com a resolução, tintas, solventes, óleos e outros ou

aqueles contaminados ou prejudiciais à saúde oriundos de demolições, reformas e

reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais e outros, bem como telhas e

demais objetos e materiais que contenham amianto ou outros produtos nocivos à

saúde, devem ser encaminhados para respectivos aterros industriais de acordo com a

classe apresentada.

Para que as ações de separação sejam implementadas foi definido o seguinte

Plano de Ação:

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Residuos de Construção Civil

Definição de responsabilidades

Definição de sistema para Gestão Sustentável dos RCC

Definições de resíduos

Mar/17 Abr/17

Definição de responsabilidades

Definição do banco de dados de geração de resíduos - Indicadores

Organização do processo de coleta, transporte e destinação de RCC - público e privado

Metas de redução anual

Fomento para utilização de agregado reciclável na construção civil - público e privado

Processos de fomento para indústria de processamento de RCC

Processos regulatórios para a gestão de resíduos no município

Destinação final ambientalmente adequada de RCC

Interrupção de destinação de RCC para aterro sanitário

jul/17 ago/17

Discussão de parcerias público-privada para implantação de Áreas de Triagem e Transbordo, Áreas de Reservação e Recicladoras de RCC

jan/17 jun/17

Fomento de incorporação de RCC em tecnologias construtivas

jul/17 ago/17

Definição de áreas degradadas por processos erosivos para recebimentos de RCC

jan/17 jun/17

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2. Agenda dos Catadores e 9. Agenda dos Resíduos Secos e Úmidos

Definições de resíduos

Os resíduos sólidos domiciliares são os gerados de atividades domésticas em

residências urbanas ou os originários de atividades onde existem pessoas em atividade

econômica como serviços, comércio e industrias gerando resíduos de embalagens,

orgânicos ou rejeitos não perigosos.

Podemos subdividir os resíduos domiciliares em resíduos sólidos domiciliares

secos, resíduos domiciliares orgânicos e rejeitos domiciliares.

Os resíduos domiciliares secos são constituídos de resíduos de embalagens

oriundas de produtos disponíveis para o consumidor tais como: garrafas PET, plásticos

PVC flexível e não flexível, plásticos filmes, papelão, papel, jornais, revistas entre

outros.

Os resíduos domiciliares orgânicos são constituídos de sobras ou excesso de

alimentos cozidos e não cozidos, de origem animal e vegetal, capaz de sofrer

decomposição por mecanismos biológicos, físico ou químicos e que não representem

risco à saúde pública.

Os rejeitos domiciliares são os resíduos gerados nas atividades sanitárias e

quando há mistura de tipologias de resíduos que impossibilitem tecnologia de

aproveitamento de resíduos. Em geral são considerados rejeitos papel higiênico,

absorventes íntimos, toalha de papel, fraldas descartáveis todos após o uso e sem

contaminação que ofereça risco ao meio ambiente ou a saúde pública.

Definição de responsabilidades

O poder público, o setor empresarial e a coletividade são responsáveis pela

efetividade das ações voltadas para assegurar a observância da Política Nacional de

Resíduos Sólidos e das diretrizes e demais determinações estabelecidas nesta Lei e em

seu regulamento.

A contratação de serviços de coleta, armazenamento, transporte, transbordo,

tratamento ou destinação final de resíduos sólidos, ou de disposição final de rejeitos,

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não isenta as pessoas físicas ou jurídicas referidas no art. 20 da responsabilidade por

danos que vierem a ser provocados pelo gerenciamento inadequado dos respectivos

resíduos ou rejeitos.

Cabe ao poder público atuar, subsidiariamente, com vistas a minimizar ou

cessar o dano, logo que tome conhecimento de evento lesivo ao meio ambiente ou à

saúde pública relacionado ao gerenciamento de resíduos sólidos.

Parágrafo único. Os responsáveis pelo dano ressarcirão integralmente o poder público

pelos gastos decorrentes das ações empreendidas na forma do caput.

A coleta seletiva no município será estabelecida com separação de resíduos em:

resíduos recicláveis, resíduos orgânicos e rejeitos.

Como parte integrante deste produto segue no Anexo I a proposição de Termo

de Referência para a construção do Novo Aterro Municipal e no Anexo II o Termo de

Referência para o Encerramento do Aterro Sanitário existente.

Desta forma, os catadores de matérias recicláveis de forma organizada serão

inseridos no processo de coleta seletiva com devida remuneração e de acordo com a

sua capacidade operacional para a realização da coleta, conforme Plano de Ação a

seguir.

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Implantação de coleta seletiva

Reorganização do processo de coleta

Estudo por setor censitário do município jan/17 fev/17

Proposta de reorganização dos setores de coleta prevendo as áreas de coleta seletiva

mar/17 mar/17

Início da implantação dos novos setores de coleta pública abr/17 mai/17

Inclusão de catadores no processo de coleta

Levantamento dos catadores informais no município ago/17 dez/17

Realização do processo de inclusão no processo cooperativo jan/18 mar/18

Formação dos cooperados no processo de gestão e técnico jan/18 jul/18

Legalização das cooperativas jan/18 jul/18

Inclusão no processo de coleta publica de resíduos ago/18

Fomento aos processos de reciclagem, reaproveitamento e

compostagem de resíduos

Definição dos locais para instalação dos Ecopontos jan/17 mar/17

Elaboração do Termo de Referência para projeto arquitetônico de Ecopontos

abr/17 mai/17

Processo licitatório para aquisição de projeto arquitetônico de Ecopontos

jun/17 set/17

Elaboração do projeto arquitetônico de Ecopontos out/17 fev/18

Elaboração de Termo de Referência para execução das obras dos Ecopontos

mar/18 abr/18

Processo licitatório para execução das obras dos Ecopontos abr/18 jul/18

Execução das obras dos Ecopontos jul/18 dez/18

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A implantação da coleta seletiva será realizada de acordo com o seguinte cronograma:

2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024

População estimada 331.733 336.940 342.055 347.065 351.997 356.834 361.570 366.197

Coleta Seletiva 10% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

No ano de 2017 a coleta será implantada em todos os prédios públicos municipais e exigindo o cumprimento do Decreto Federal

5.940/2006, que exige esse processo.

A partir de 2018 a coleta será implementada nos bairros do município de acordo com áreas de coleta definidas de acordo com o

seguintes critérios:

Utilizam de setores censitários do IBGE como base;

Definição de resíduos gerados por setor de modo a ser operacionalizado;

Otimização dos roteiros logísticos de coleta;

Implantação de Ecopontos no município

Com base nesses critérios foram definidos os setores de coleta conforme o mapa a seguir:

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A implantação nos bairros será realizada conforme os mapas temáticos a seguir:

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3. Agenda A3P

A A3P reflete o interesse da sociedade, ao contribuir para a melhoria da eficiência

do órgão público, com menos gastos e menor impacto sobre o meio ambiente.

No item relacionada a resíduos a administração pública municipal deve inserir

dentro de seus processos de trabalho princípios de:

Não geração de resíduos;

Reciclagem dos resíduos gerados, prioritariamente destinados a cooperativas

de catadores de material reciclável;

Adoção de processos de compra de matérias recicláveis ou com composição de

produtos recicláveis.

A agenda de implementação dessas ações deve ter início no ano de 2017 a partir

de Abril, com a implantação de coleta seletiva em todos os prédios da administração

pública municipal, com a adoção de segregação de resíduos nos processos de

trabalhos de seus colaboradores.

4. Agenda 21 do Município de Boa Vista

Estabelecer metas progressivas de coleta seletiva e reciclagem dos resíduos como

segue:

A. Metas de não geração, redução, reutilização, reciclagem, entre outras, com vistas a

reduzir a quantidade de resíduos e rejeitos encaminhados para disposição final;

B. Metas para o aproveitamento energético dos rejeitos, ou, no mínimo, quando a

tecnologia aplicada for o aterro sanitário, metas para aproveitamento dos gases

gerados nas unidades de disposição final desses rejeitos;

C. Metas para a eliminação e recuperação de lixões ou pontos de disposição irregular

de resíduos, associadas à inclusão social e à emancipação econômica de catadores de

materiais reutilizáveis e recicláveis, quando couber;

D. Programas, projetos e ações para o atendimento das metas previstas;

E. Normas e condicionantes técnicas para o acesso a recursos da União, para a

obtenção de seu aval ou para o acesso a recursos administrados, direta ou

indiretamente, por entidade federal, quando destinados a ações e programas de

interesse dos resíduos sólidos;

F. Medidas para incentivar e viabilizar a gestão regionalizada dos resíduos sólidos;

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G. Diretrizes para o planejamento e demais atividades de gestão de resíduos sólidos

das regiões integradas de desenvolvimento instituídas por lei complementar, bem

como para as áreas de especial interesse turístico;

H. Normas e diretrizes para a disposição final de rejeitos e, quando couber, de

resíduos;

I. Prever eventos de emergência e contingência, inclusive matriz de responsabilidades;

J. Meios a serem utilizados para o controle e a fiscalização, no âmbito municipal e,

regional quando couber, da implementação e operacionalização do PGIRS, assegurado

o pleno controle social;

K. Estabelecimento de programas e ações de capacitação técnica das equipes internas

de gestão e de gerenciamento, dos prestadores de serviços, de lideranças comunitárias

e do público alvo da inclusão social, voltados para sua implementação e

operacionalização considerando:

• Ações imediatas;

• Ações prioritárias;

• Programação das ações do PGIRS;

• Cronograma de implantação das ações estabelecidas para o PGIRS;

• Mecanismos para a avaliação sistemática da eficácia, eficiência e efetividade

das ações programadas;

• Atendimento de demandas temporárias;

• Atendimento e operação em situações críticas;

• Indicação de planos de riscos para garantia da segurança da água.

Para essa elaboração de agendas são necessárias as seguintes ações:

• Definição de programas prioritários para as questões e resíduos mais

relevantes na peculiaridade local e regional em conjunto com o Grupo de

Sustentação;

• Definição das perspectivas iniciais do PGIRS, inclusive quanto à gestão

associada com municípios vizinhos se couber.

• Identificação das ações necessárias para a superação de cada um dos

problemas

• Definição dos agentes públicos e privados responsáveis pelas ações a serem

arroladas no PGIRS

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• Definição das metas a serem perseguidas em um cenário de 20 anos

resultados necessários e possíveis, iniciativas e instalações a serem

implementadas e outras)

• Identificação das possibilidades de compartilhar ações, instalações e custos,

por meio de consórcio regional.

• Estabelecimento de um plano de divulgação da primeira versão do PGIRS

junto aos meios de comunicação (jornais, rádios, internet e outros)

5. Agenda da Logística Reversa

A responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos tem por

objetivo:

I - compatibilizar interesses entre os agentes econômicos e sociais e os processos de

gestão empresarial e mercadológica com os de gestão ambiental, desenvolvendo

estratégias sustentáveis;

II - promover o aproveitamento de resíduos sólidos, direcionando-os para a sua cadeia

produtiva ou para outras cadeias produtivas;

III - reduzir a geração de resíduos sólidos, o desperdício de materiais, a poluição e os

danos ambientais;

IV - incentivar a utilização de insumos de menor agressividade ao meio ambiente e de

maior sustentabilidade;

V - estimular o desenvolvimento de mercado, a produção e o consumo de produtos

derivados de materiais reciclados e recicláveis;

VI - propiciar que as atividades produtivas alcancem eficiência e sustentabilidade;

VII - incentivar as boas práticas de responsabilidade socioambiental.

Sem prejuízo das obrigações estabelecidas no plano de gerenciamento de resíduos

sólidos e com vistas a fortalecer a responsabilidade compartilhada e seus objetivos, os

fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes têm responsabilidade que

abrange:

I - investimento no desenvolvimento, na fabricação e na colocação no mercado de

produtos:

a) que sejam aptos, após o uso pelo consumidor, à reutilização, à reciclagem ou a outra

forma de destinação ambientalmente adequada;

b) cuja fabricação e uso gerem a menor quantidade de resíduos sólidos possível;

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II - divulgação de informações relativas às formas de evitar, reciclar e eliminar os

resíduos sólidos associados a seus respectivos produtos;

III - recolhimento dos produtos e dos resíduos remanescentes após o uso, assim como

sua subsequente destinação final ambientalmente adequada, no caso de produtos

objeto de sistema de logística reversa na forma do art. 33;

IV - compromisso de, quando firmados acordos ou termos de compromisso com o

Município, participar das ações previstas no plano municipal de gestão integrada de

resíduos sólidos, no caso de produtos ainda não inclusos no sistema de logística

reversa.

As empresas de embalagens instaladas no município devem utilizar processo de

fabricação com materiais que propiciem a reutilização ou a reciclagem.

Cabe aos respectivos responsáveis assegurar que as embalagens sejam:

I - restritas em volume e peso às dimensões requeridas à proteção do conteúdo e à

comercialização do produto;

II - projetadas de forma a serem reutilizadas de maneira tecnicamente viável e

compatível com as exigências aplicáveis ao produto que contêm;

III - recicladas, se a reutilização não for possível.

É responsável pelo atendimento do disposto acima todo aquele que:

I - manufatura embalagens ou fornece materiais para a fabricação de embalagens;

II - coloca em circulação embalagens, materiais para a fabricação de embalagens ou

produtos embalados, em qualquer fase da cadeia de comércio.

Ficarão obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística reversa, mediante

retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma independente do serviço

público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, os fabricantes,

importadores, distribuidores e comerciantes de:

I - agrotóxicos, seus resíduos e embalagens, assim como outros produtos cuja

embalagem, após o uso, constitua resíduo perigoso, observadas as regras de

gerenciamento de resíduos perigosos previstas em lei ou regulamento, em normas

estabelecidas pelos órgãos do Sisnama, do SNVS e do Suasa, ou em normas técnicas;

II - pilhas e baterias;

III - pneus;

IV - óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens;

V - lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista;

VI - produtos eletroeletrônicos e seus componentes.

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Na forma do disposto em regulamento ou em acordos setoriais e termos de

compromisso firmados entre o poder público e o setor empresarial, os sistemas

previstos no caput serão estendidos a produtos comercializados em embalagens

plásticas, metálicas ou de vidro, e aos demais produtos e embalagens, considerando,

prioritariamente, o grau e a extensão do impacto à saúde pública e ao meio ambiente

dos resíduos gerados.

A definição dos produtos e embalagens considerará a viabilidade técnica e

econômica da logística reversa, bem como o grau e a extensão do impacto à saúde

pública e ao meio ambiente dos resíduos gerados.

Sem prejuízo de exigências específicas fixadas em lei ou regulamento, em

normas estabelecidas pelos órgãos de meio ambiente, ou em acordos setoriais e

termos de compromisso firmados entre o poder público e o setor empresarial, cabe

aos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes dos produtos a que se

referem os incisos II, III, V e VI ou dos produtos e embalagens a que se referem os

incisos I e IV do caput e o § 1o tomar todas as medidas necessárias para assegurar a

implementação e operacionalização do sistema de logística reversa sob seu encargo,

consoante o estabelecido neste artigo, podendo, entre outras medidas:

I - Implantar procedimentos de compra de produtos ou embalagens usadas;

II - Disponibilizar postos de entrega de resíduos reutilizáveis e recicláveis;

III - atuar em parceria com cooperativas ou outras formas de associação de catadores

de materiais reutilizáveis e recicláveis, nos casos de que trata o § 1o.

Os consumidores deverão efetuar a devolução após o uso, aos comerciantes ou

distribuidores, dos produtos e das embalagens a que se referem os incisos I a VI do

caput, e de outros produtos ou embalagens objeto de logística reversa.

Os comerciantes e distribuidores deverão efetuar a devolução aos fabricantes

ou aos importadores dos produtos e embalagens reunidos ou devolvidos.

Os fabricantes e os importadores darão destinação ambientalmente adequada

aos produtos e às embalagens reunidos ou devolvidos, sendo o rejeito encaminhado

para a disposição final ambientalmente adequada, na forma estabelecida, pelo plano

municipal de gestão integrada de resíduos sólidos.

Com exceção dos consumidores, todos os participantes dos sistemas de

logística reversa manterão atualizadas e disponíveis ao órgão municipal competente e

a outras autoridades informações completas sobre a realização das ações sob sua

responsabilidade.

Conforme estabelecido sistema de coleta seletiva pelo plano municipal de

gestão integrada de resíduos sólidos, os consumidores são obrigados a:

I - Acondicionar adequadamente e de forma diferenciada os resíduos sólidos gerados;

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II - Disponibilizar adequadamente os resíduos sólidos reutilizáveis e recicláveis para

coleta

A seguir temos a agenda de implementação de Logística Reversa no Municipio:

Resíduo de

Logística Reversa

Estabelecer fluxo de logística reversa no

município de Boa Vista

Definição de responsabilidades para a logística reversa de resíduos

dez/17 jan/18

Efetivação de acordos setoriais municipais para a logística reversa de resíduos

dez/18 jan/19

Definição de sistema para a Gestão Sustentável de resíduos de logística reversa

dez/18 jan/19

6. Agenda dos Planos de Gestão de Resíduos Sólidos

A partir da finalização do Plano Municipal de Resíduos Sólidos todos os grandes

geradores de Resíduos deverão entregar junto a Secretaria de Serviços Públicos e Meio

Ambiente seus Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, conforme previsto na

Lei Federal 12.305/2010 e com o conteúdo a seguir:

I - Descrição do empreendimento ou atividade;

II - Diagnóstico dos resíduos sólidos gerados ou administrados, contendo a origem, o

volume e a caracterização dos resíduos, incluindo os passivos ambientais a eles

relacionados;

III - observadas as normas estabelecidas pelo plano municipal de gestão integrada de

resíduos sólidos:

a) explicitação dos responsáveis por cada etapa do gerenciamento de resíduos

sólidos;

b) definição dos procedimentos operacionais relativos às etapas do

gerenciamento de resíduos sólidos sob responsabilidade do gerador;

IV - Identificação das soluções consorciadas ou compartilhadas com outros geradores;

V - Ações preventivas e corretivas a serem executadas em situações de gerenciamento

incorreto ou acidentes;

VI - Metas e procedimentos relacionados à minimização da geração de resíduos sólidos

e, observadas as normas estabelecidas pelos órgãos do de meio ambiente, à

reutilização e reciclagem;

VII - Se couber, ações relativas à responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos

produtos;

VIII - Medidas saneadoras dos passivos ambientais relacionados aos resíduos sólidos;

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IX - Periodicidade de sua revisão, observado, se couber, o prazo de vigência da

respectiva licença ambiental ou do alvará de funcionamento do estabelecimento junto

ao município.

7. Agenda dos Serviços de Saúde

Residuos de Serviço de

Saúde

Implantação de processo de tratamento ambientalmente adequado dos RSS

Realização de tratamento de RSS destinado ao aterro sanitário

mar/17 abr/17

Fomento para implantação de áreas ambientalmente adequados

de RSS jul/18 ago/18

Definição de responsabilidades

Definição de sistema para Gestão Sustentável dos RSS

abr/17 mai/17

8. Agenda de Educação Ambiental

A agenda de educação ambiental será transversal a cada agenda anterior, com

ações sistematizadas a cada tipologia de resíduo e com ação intersetorial das

secretarias municipais e instituições da sociedade civil organizada.

São José do Rio Preto, 16 de fevereiro de 2017.

A2 GESTÃO AMBIENTAL LTDA ME CNPJ 17.214.108/0001-80

AUGUSTO AZEVEDO DA SILVA COORDENADOR DA EQUIPE DE ELABORAÇÃO DO PMGIRS

ART CRBio 6ª Região – 2016/00952

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ANEXO I

TERMO DE REFERENCIA

ATERRO SANITARIO MUNICIPAL

DE BOA VISTA

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INTRODUÇÃO

O presente Termo de Referência foi elaborado para delimitar as exigências

técnicas, operacionais e financeiras para Licenciamento Ambiental, Projeto e Execução

da obra do ATERRO SANITARIO MUNICIPAL DE BOA VISTA, que tem como objetivo

principal realizar a destinação ambientalmente adequada e quando na sua

impossibilidade a disposição ambientalmente adequada dos resíduos gerados no

município.

A instalação dessa ATERRO SANITARIO MUNICIPAL DE BOA VISTA será

localizado em terreno de propriedade do município, conforme o memorial descritivo

no anexo I.

Deverão ser consideradas as seguintes áreas para a elaboração do

Licenciamento Ambiental, Projeto e Execução da obra do ATERRO SANITARIO

MUNICIPAL DE BOA VISTA as seguintes áreas:

Aterro Sanitário Classe II para recebimento de resíduos domiciliares e de

limpeza urbana;

Área de Recicláveis oriundo da coleta domiciliar e da limpeza urbana;

Área de Compostagem de Resíduos Orgânicos oriundos da coleta domiciliar;

Área de Trituração de Galhos e Podas;

Os volumes de resíduos contemplados nesta especificação estão descritos no

quadro a seguir:

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ANO POPULAÇÃO Resíduos Sólidos Domiciliares (t/ano)

2018 336.940 90.973,80

2019 342.055 92.354,85

2020 347.065 93.707,55

2021 351.997 95.039,19

2022 356.834 96.345,18

2023 361.570 97.623,90

2024 366.197 98.873,19

2025 370.711 100.091,97

2026 375.174 101.296,98

2027 379.530 102.473,10

2028 383.776 103.619,52

2029 387.919 104.738,13

2030 391.949 105.826,23

2031 387.919 104.738,13

2032 384.084 103.702,76

2033 380.437 102.718,03

2034 376.970 101.782,00

2035 373.677 100.892,79

2036 370.551 100.048,65

2037 367.585 99.247,93

TOTAL 1.996.093,88

Tabela 1 – Projeção de geração de RSD no período de 2018 a 2037 no município de Boa Vista. Obs: Os volumes poderão sofrer alterações considerando a realidade operacional das unidades.

A composição gravimétrica estimada é dada de acordo com a tabela abaixo,

conforme consta na elaboração do item Prognóstico do Plano Municipal de Gestão

Integrada de Resíduos Sólidos de Boa Vista.

ANO POPULAÇÃO Resíduos Orgânicos

t/ano

Resíduos Recicláveis

t/ano

Rejeitos t/ano

2018 336.940 46.760,53 29.020,64 15.192,62

2019 342.055 47.470,39 29.461,20 15.423,26

2020 347.065 48.165,68 29.892,71 15.649,16

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ANO POPULAÇÃO Resíduos Orgânicos

t/ano

Resíduos Recicláveis

t/ano

Rejeitos t/ano

2021 351.997 48.850,14 30.317,50 15.871,54

2022 356.834 49.521,42 30.734,11 16.089,65

2023 361.570 50.178,68 31.142,02 16.303,19

2024 366.197 50.820,82 31.540,55 16.511,82

2025 370.711 51.447,27 31.929,34 16.715,36

2026 375.174 52.066,65 32.313,74 16.916,60

2027 379.530 52.671,17 32.688,92 17.113,01

2028 383.776 53.260,43 33.054,63 17.304,46

2029 387.919 53.835,40 33.411,46 17.491,27

2030 391.949 54.394,68 33.758,57 17.672,98

2031 387.919 53.835,40 33.411,46 17.491,27

2032 384.084 53.303,22 33.081,18 17.318,36

2033 380.437 52.797,07 32.767,05 17.153,91

2034 376.970 52.315,95 32.468,46 16.997,59

2035 373.677 51.858,89 32.184,80 16.849,10

2036 370.551 51.425,01 31.915,52 16.708,13

2037 367.585 51.013,43 31.660,09 16.574,40

TOTAL 1.025.992,25 636.753,95 333.347,68 Tabela 2 – Projeção da composição gravimétrica dos resíduos sólidos domiciliares do município de Boa Vista para o período de 2017 a 2037.

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ANO POPULAÇÃO Resíduos Sólidos Urbanos

t/ano

2018 336.940 70.100,37

2019 342.055 71.164,54

2020 347.065 72.206,87

2021 351.997 73.232,98

2022 356.834 74.239,31

2023 361.570 75.224,64

2024 366.197 76.187,29

2025 370.711 77.126,42

2026 375.174 78.054,95

2027 379.530 78.961,22

2028 383.776 79.844,60

2029 387.919 80.706,55

2030 391.949 81.544,99

2031 387.919 80.706,55

2032 384.084 79.908,74

2033 380.437 79.149,95

2034 376.970 78.428,68

2035 373.677 77.743,50

2036 370.551 77.093,05

2037 367.585 76.476,04

TOTAL 1.538.101,23 Tabela 3 – Projeção da geração de resíduos sólidos urbanos do município

de Boa Vista para o período de 2018 a 2037.

ANO POPULAÇÃO Resíduos de galhos e podas

t/ano

2018 336.940 7.379,0

2019 342.055 7.491,0

2020 347.065 7.600,7

2021 351.997 7.708,7

2022 356.834 7.814,7

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ANO POPULAÇÃO Resíduos de galhos e podas

t/ano

2023 361.570 7.918,4

2024 366.197 8.019,7

2025 370.711 8.118,6

2026 375.174 8.216,3

2027 379.530 8.311,7

2028 383.776 8.404,7

2029 387.919 8.495,4

2030 391.949 8.583,7

2031 387.919 8.495,4

2032 384.084 8.411,4

2033 380.437 8.331,6

2034 376.970 8.255,7

2035 373.677 8.183,5

2036 370.551 8.115,1

2037 367.585 8.050,1

TOTAL 161.905,4 Tabela 4 – Projeção da geração de resíduos de galhos e podas para o município de Boa

Vista para o período de 2018 a 2037

Para a formulação da proposta técnica e financeira seguem a indicações das

tecnologias utilizadas para formulação das propostas. A empresa CONTRATADA

poderá apresentar metodologia diferente a proposta neste Termo de Referência

desde que apresentada adequada justificativa ambiental, financeira e econômica.

1 ATERRO SANITARIO MUNICIPAL DE BOA VISTA – ÁREA COMUM

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

No ATERRO SANITARIO MUNICIPAL DE BOA VISTA serão recebidos todos os

resíduos gerados oriundos da coleta domiciliar municipal, limpeza pública (varrição)

além dos resíduos de galhos e podas gerados pelos munícipes.

A CONTRATADA deverá realizar estudos preliminares a execução de projetos e

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a instalação das áreas conforme descritos abaixo.

1.1.1 LEVANTAMENTO CADASTRAL E PLANIALTIMÉTRICO

A CONTRATADA deverá atualizar a topografia existente no anexo II deste

Termo, efetuando um levantamento planialtimétrico e cadastral de toda a área do

empreendimento onde se situará o Aterro Sanitário, com curvas de nível de metro em

metro, incluindo os limites da área georeferenciados, níveis topográficos, acessos, vias

internas, cercas, edificações e outras singularidades relevantes para o escopo dos

serviços.

Além de estacas e pontos auxiliares distribuídos em toda a área, deverão ser

lançados todos os pontos notáveis como árvores, taludes, valas, construções, cercas,

muros, olhos d’água, nascentes, córregos ou qualquer outro recurso hídrico. Os cursos

d’água deverão ser levantados com precisão, incluindo suas larguras de margem a

margem, níveis das lâminas d’água e profundidades médias.

A planta do levantamento planialtimétrico, em escala 1:1.000, deverá ser

apresentada em modelo tridimensional em Autocad, em CD-ROM, e em papel sulfite

(três cópias), de acordo com os padrões de projeto ambiental indicadas em legenda. O

modelo tridimensional deverá permitir traçar qualquer seção que se deseje e definir

áreas e volumes.

1.1.2 SONDAGEM

A CONTRATADA deverá realizar o levantamento geológico do terreno e seu

entorno, através de sondagens a percussão e/ou mista.

As sondagens a percussão deverão ter diâmetro 3” e avanço até o impenetrável

e ser realizadas com medição da resistência à penetração SPT de metro em metro.

Os boletins e perfis individuais das sondagens deverão estar de acordo com o

preconizado na última edição do Manual de Sondagens, publicado pela ABGE,

acompanhadas pela Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do responsável pela

sua execução.

1.1.3 CORTINA ARBÓREA

Toda a área do empreendimento deverá receber serviços de instalação e

manutenção da cortina arbórea, na região limítrofe da área do empreendimento,

consistem no plantio da barreira vegetal sempre que necessário, na limpeza do

terreno, no combate a formigas e cupins, no alinhamento e marcação das covas, no

coroamento, no preparo das covas, no plantio das mudas e na irrigação.

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SISTEMA DE PLANTIO

a) Para a cortina arbórea, deverão ser utilizadas espécies nativas da região,

preferencialmente com aspecto ornamental e com espécies nativas da região. As covas

serão dispostas em quincôncio (linhas alternadas).

b) As espécies de maior porte deverão ser plantadas nas linhas voltadas para a face

interna do Aterro e as de menor porte na face externa da barreira vegetal voltada para

a área externa do empreendimento.

c) O plantio das espécies será efetuado em duas linhas paralelas à cerca delimitadora

da área, a cada 2,00m, de tal forma que as espécies de uma linha estejam situadas no

espaço vazio da outra linha.

AQUISIÇÃO DE MUDAS

As mudas deverão ser bem formadas, apresentar bom estado fitossanitário e

possuir porte de 1,5 m.

LIMPEZA DO TERRENO

Deverá ser realizada roçada da camada rasteira e corte da vegetação herbáceo-

arbustiva, diminuindo a competição entre as espécies.

COMBATE A FORMIGAS E CUPINS

Deverá ser realizada a inspeção na área de plantio para identificação de

formigueiros e cupinzeiros visando a definição do método mais adequado de

tratamento.

COROAMENTO

Deverá ser executada a limpeza total da área ao redor da muda (raio mínimo de

0,6 m).

PREPARO DA COVA

As covas deverão ter dimensões mínimas de (0,5 x 0,5 x 0,5) m com separação

dos solos do fundo e da superfície para posterior inversão, calagem com 300 gramas

de calcário dolomítico/cova, adubação com 250g/cova de NPK 10-28-6 ou 8-14-8 de

acordo com análise de solo a ser efetuada e 10 litros de composto orgânico/cova.

PLANTIO

Recomenda-se que o plantio seja realizado em época chuvosa, a fim de facilitar

a pega das mudas. Retirada das mudas do recipiente com cuidado, colocação sobre

porção de solo preparado e preenchimento da cova com solo moderadamente

compactado, disposição do excesso de solo em coroa ao redor da muda. Após o

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plantio, a CONTRATADA deverá executar a irrigação sempre que necessário,

notadamente nos períodos de estiagens prolongadas.

MANUTENÇÃO DE ROTINA DA CORTINA ARBÓREA

A manutenção rotineira do cinturão verde contemplará a limpeza periódica do

terreno ao redor da cova, o combate a pragas e doenças e a realização de podas de

limpeza. Também deverão ser realizados os serviços de adubação nitrogenada em caso

de sintomas de carência de nitrogênio e a irrigação complementar sempre que

necessário.

1.1.4 OBRAS DE INFRAESTRUTURA

CERCAMENTO DA ÁREA

Cabe à CONTRATADA a instalação do sistema de cercamento da ATERRO

SANITARIO MUNICIPAL DE BOA VISTA, constituído por uma cerca de alambrado com

mourões em concreto de 0,10m x 0,10m x 2,00m, espaçados entre si de 2,50m em

2,50m e chumbados no terreno de modo a permanecerem estáveis e firmes,

propiciando qualidade suficiente para evitar a entrada de pessoas ou animais.

UNIDADES DE ADMINISTRAÇÃO

Cabe à CONTRATADA projeto e execução de prédios administrativos e

operacionais do ATERRO SANITARIO MUNICIPAL DE BOA VISTA, como: escritórios,

laboratório, vestiários, refeitório e banheiros.

Cabe à CONTRATADA projeto e execução para todos os prédios administrativos

e operacionais de sistemas de comunicação móvel e fixo, fax e Internet em alta

velocidade. Todos os ambientes também deverão ter projeto e execução de sistema de

climatização (ar condicionado).

Todos os prédios deverão ter sistema de proteção contra descargas elétricas.

As áreas que fazem a integração dos prédios administrativos e operacionais

deverão ser totalmente urbanizadas, com acabamento de pavimentação das vias e

acessos, calçadas, canteiros etc., com a utilização preferencial de pisos que possuam

permeabilidade de água e resíduos de construção civil reciclados.

EXECUÇÃO DAS UNIDADES DE PESAGEM E INSPEÇÃO DE RESÍDUOS

Cabe à CONTRATADA projetar e executar os módulos da Unidade de Pesagem e

Inspeção, englobando as balanças rodoviárias eletrônicas, cabine de pesagem,

banheiro, baias, etc, incluindo os sistemas de climatização (ar condicionado).

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Cabe ainda à CONTRATADA fornecer e manter os instrumentos

complementares englobando indicadores digitais, elementos de interligação entre as

mesas de pesagem e o prédio de controle, short-break, sistema de transmissão de

dados interligados em rede com os computadores da sala da Fiscalização e para-raios

com respectivo aterramento.

EXECUÇÃO DA ESTRADA PERIFÉRICA

A CONTRATADA projetar e executar uma estrada de fiscalização ao longo de

todo o perímetro do da ATERRO SANITARIO MUNICIPAL DE BOA VISTA, estrada esta

que deverá ter 10 m de largura e revestimento asfáltico (CBUQ) com espessura de 5

cm.

Cabe à CONTRATADA a implantação (se tal se tornar necessário) e a

manutenção de sistema de iluminação junto à Estrada Periférica, com implantação de

postes espaçados a cada 50 metros e dotados de luminárias de LED. O serviço

compreende o fornecimento e a instalação do posteamento, instalação da rede

elétrica, ligação a rede existente e a instalação das luminárias de LED.

MONITORAMENTO AMBIENTAL DURANTE O LICENCIAMENTO DO ATERRO

O Monitoramento Ambiental deverá ser efetuado durante e após o

encerramento operacional da Unidade, sendo que a duração do monitoramento na

fase de pós-encerramento deverá ser fixada pelo órgão de controle ambiental. Para

efeito de elaboração da Proposta, os licitantes deverão considerar um prazo mínimo

de 20 (vinte) anos após o encerramento da fase de operação regular.

Análises físico-químicas do lençol freático e das águas superficiais

a) Os serviços de análises físico-químicas do lençol freático e das águas superficiais

deverão ser realizados bimestralmente com amostras coletadas ou conforme

determinação do órgão ambiental licenciador.

b) As amostras para análise das águas superficiais deverão ser retiradas em pelo menos 4

pontos de descarga das águas pluviais com frequência bimestral.

c) A coleta de amostras deverá ser efetivada por técnicos especializados seguindo as

normas específicas. Os resultados das análises laboratoriais deverão ser

consubstanciados em relatórios e apresentados à Fiscalização.

d) As análises deverão considerar, no mínimo, os seguintes parâmetros: DBO; DQO;

Oxigênio dissolvido; Nitrogênio amoniacal; Sólidos em suspensão total; Sólidos em

suspensão voláteis; pH.

Relatório de Monitoramento do Lençol Freático e das Águas Superficiais

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a) O relatório de monitoramento do lençol freático deverá ser elaborado

bimestralmente ou conforme determinação do órgão ambiental licenciador e analisar

a concentração pontual e a distribuição da concentração ao longo de toda a gleba,

formalizado a partir de mapas de curvas de concentração de cada substância

componente e a sua variação ao longo do tempo.

b) O relatório deverá apresentar um diagnóstico da situação do lençol freático, a partir

da caracterização proporcionada das análises efetivadas, e apresentar conclusões

sobre essa situação.

1.1.5 ACESSOS E PÁTIOS DE DESCARGA

Os acessos deverão ser executados de forma a se garantir plataformas com

largura mínima de 7,00 m de pista de rolamento, rampa máxima de 8% e raio de

curvatura mínimo de 25 m. Os pátios deverão ser executados de forma a se garantir

áreas de manobra e descarga para os coletores compactadores, basculantes e carretas,

tanto em períodos de operação normal, como em períodos de chuvas intensas.

A CONTRATADA deverá projetar e executar as pistas de acesso no interior das

instalações em perfeitas condições de tráfego durante o ano todo.

Cabe à CONTRATADA a realização dos serviços de manutenção dos acessos e

pátios com a aplicação dos materiais necessários para o restabelecimento do

revestimento existente no local.

Cabe à CONTRATADA a realização dos serviços de manutenção dos acessos,

com a aplicação dos materiais de revestimento nos pátios de descarga e nas pistas de

rolamento. Os materiais utilizados na manutenção de pistas e pátios de descarga

serão:

a)10 cm de espessura de brita 4;

b) 5 cm de espessura de brita graduada.

2 ATERRO SANITÁRIO CLASSE II ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

2.1.1 QUANTIDADES E TIPOS DE RESÍDUOS A SEREM RECEBIDOS

Para efeito deste documento, entende-se como resíduos sólidos a serem

destinados a aterro sanitário classe II qualquer substância ou objeto, com consistência

sólida ou semissólidas, de que o detentor se desfaz ou tem a obrigação de se desfazer,

abrangendo os grupos de resíduos comuns; resíduos de poda; resíduos de sanitários e

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banheiros; e resíduos que possa ser tipificado como domiciliar produzido no ambiente

industrial e lodo classe II provenientes de ETA/ETE.

2.1.2 COBERTURA DAS CÉLULAS DE RESÍDUOS

A espessura da camada de cobertura intermediária dos resíduos deverá ser de,

no mínimo, 20 cm, e de, no mínimo, 50 cm para a cobertura final dos taludes,

incluindo a espessura de terra vegetal. O material lançado será espalhado e nivelado

de modo a ser obtida uma superfície plana e de espessura uniforme.

O solo a ser empregado na cobertura final dos taludes deverá ser

essencialmente argiloso, devendo-se garantir um coeficiente de permeabilidade

inferior a 10-7 cm/s. No caso da inexistência de solo com essas características na

quantidade necessária, ficarão a cargo da CONTRATADA eventual medida técnica

complementar que garantam esse limite, desde que aprovadas pela Fiscalização.

A compactação dos solos de cobertura do lixo deverá ser efetuada com trator

de esteiras acompanhando a superfície da massa de resíduos sólidos, com inclinação

superficial mínima de 2% (dois por cento) em direção aos bordos da camada.

Para o lançamento de uma nova camada de cobertura sobre outra já

executada, deverá ser feita uma escarificação superficial da camada existente de modo

a assegurar uma boa ligação entre camadas.

Os materiais a serem aplicados nos aterros e coberturas de resíduos deverão

estar isentos de matéria orgânica, blocos de rocha com diâmetro superior a 10 cm ou

outros materiais impróprios.

2.1.3 SISTEMA DE DRENAGEM DE CHORUME E GÁS

Para permitir a dissipação dos gases, bem como a drenagem do chorume

formado nas células, deverão ser executados drenos de gás e de chorume, conforme

indicado nos desenhos do projeto apresentados no final deste anexo.

Esses dispositivos serão constituídos por:

a) Drenos de chorume na fundação (drenos horizontais de base), constando de drenos

principais, drenos secundários e caixas na fundação;

b) Drenos de biogás e chorume nas células de lixo a serem executadas, contando com

drenos horizontais de camada, poços verticais drenantes e poços de recirculação;

c) Caixa de recepção e decantação de chorume;

d) Casa de bombas.

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Em cada célula, os drenos verticais de gás deverão ser instalados previamente

ao lançamento do lixo à medida que as células forem sendo preenchidas.

Na base dessas tubulações, onde existir manta de impermeabilização, deverão

ser executadas proteções apropriadas para se evitar o puncionamento da

geomembrana, utilizando placa de concreto.

Durante a execução destes trabalhos, a CONTRATADA deverá tomar todos os

cuidados necessários para proteger as pessoas envolvidas na execução dos serviços.

Deverá proceder à extinção de fogo nos drenos verticais, mantendo equipamentos

apropriados na área para combater eventuais recombustões que ocorram durante os

serviços.

2.1.4 DRENAGEM DE CHORUME

Drenagem Principal

O sistema de drenagem de efluentes líquidos percolados será composto de três

tipos de drenos, a saber:

- Drenos horizontais de base: drenos de seção retangular, assentes em solo

compactado na base do aterro, preenchidos com brita Nº. 4 (dimensões mínimas de

32,00mm e máxima 64,00mm) e pedra de mão, revestidos com manta bidim, com

declividade mínima de 2% no sentido transversal e 1% no sentido longitudinal, com

tubulações perfuradas em laminado de PVC flexível;

- Drenos horizontais de camada: drenos de seção circular, assentes em resíduos

sólidos no interior do aterro industrial classe II, preenchidos com brita Nº. 4 e pedra de

mão, revestidos com manta bidim, declividade mínima de 2% no sentido transversal e

1% no sentido longitudinal, sem tubulações perfuradas em laminado de PVC flexível;

- Drenos verticais e de recirculação: executados em tubo metálico, com suportes

soldados em seu bordo, preenchidos com brita Nº. 4, revestidos com manta bidim. À

medida que os resíduos sólidos sejam dispostos, este tubo será içado, sendo

novamente preenchido com brita Nº. 4, de forma que uma coluna de brita seja

formada no interior do maciço.

Drenagem Periférica

Os drenos periféricos, implantados ao redor da base das células em sua cota

inferior, irão coletar os efluentes que atingirem a periferia da área operacional,

encaminhando-os para o poço de acumulação. Estes drenos são assim constituídos:

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- Drenos periféricos de base: drenos de seção retangular, assentes em solo

compactado na base do aterro, preenchidos com brita Nº. 4 e pedra de mão,

revestidos com manta bidim, com declividade mínima de 0,5%.

2.1.5 DRENAGEM DE GÁS E CHORUME NAS CÉLULAS DE RESÍDUOS A SEREM

EXECUTADAS

Sistema de Drenagem Vertical de Gás e Chorume

O sistema de drenagem de gases será constituído de drenos verticais, com o

objetivo de coletar o biogás na massa de resíduos, atravessando todas as camadas do

aterro, até atingir a superfície. No topo dos drenos será implantado um sistema para

queima dos gases.

Poço de Drenagem Vertical de Gás e Chorume

a) Os poços de drenagem, serão instalados espaçados a cada 30 metros tanto no

sentido transversal quanto no sentido longitudinal e deverão ser executados com as

dimensões e características indicadas no projeto.

b) Os drenos verticais serão constituídos de tubo laminado de PVC do tipo dreno

espraiado, corrugado, flexível 6” (150mm), envoltos em brita nº 4, com proteção de

manilha de concreto pré-moldado perfurada com diâmetro de 400mm, com transição

do tubo de laminado de PVC 6” para tubo de ferro galvanizado de 4” (100mm),

comprimento de 1,20m, fixados com abraçadeiras e 0,50m de selo de argila, para

garantir o confinamento dos gases.

2.1.6 CAIXA PARA RECEPÇÃO E EQUALIZAÇÃO DE CHORUME

Cabe à CONTRATADA manter, garantindo sua permanente operação em

qualquer condição climática, uma caixa que efetue o recebimento do lodo de limpa

fossa que será adicionado ao chorume no aterro industrial classe II, proporcionando a

equalização do líquido resultante de forma a facilitar seu tratamento pelo sistema de

geobags projetado.

A manutenção das caixas deverá ser executada em respeito integral às

recomendações das normas brasileiras específicas, com atenção à definição de “classe

de agressividade ambiental” da norma NBR 6118 - Projeto e Execução de Obras de

Concreto Armado.

2.1.7 SISTEMA DE TRATAMENTO DE EFLUENTES

A CONTRATADA deverá projetar e instalar Estação de Tratamento de Efluentes -

ETE, dimensionada para tratar a vazão total de efluentes líquidos gerados no aterro

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sanitário classe II para tratamento em local devidamente licenciado. A Estação deverá

contar com sistemas para controle de odores e de emissão de aerossóis.

2.1.8 SISTEMA DE DRENAGEM SUPERFICIAL

O sistema de drenagem de águas pluviais será constituído basicamente por

canaletas horizontais em concreto, tipo meia calha, nos diâmetros de 400 e 600mm, e

pelas respectivas caixas de coleta e passagem. Além destes componentes, o sistema

contará com uma Caixa desarenadora que terá a dupla função de dissipar a energia

hidráulica adquirida pelo fluxo das águas e propiciar a decantação dos sólidos em

suspensão carreados.

CAIXA DE PASSAGEM EM ALVENARIA ESTRUTURAL

Sempre que ocorrer mudanças de direção ou confluência de canaletas e tubos

de drenagem deverão ser instaladas caixas de passagem com dimensões mínimas a

serem definidas em função das características dos elementos de drenagem de

montante e de jusante. As caixas de passagem terão suas lajes de fundo executadas

em concreto e as paredes em alvenaria estrutural de blocos de concreto. Sempre que

possível e necessário, nas caixas de passagem, serão previstos degraus de dissipação

de energia para adequação do fluxo.

2.1.9 ACESSOS E PÁTIOS DE DESCARGA

Os acessos deverão ser executados de forma a se garantir plataformas com

largura mínima de 7,00 m de pista de rolamento, rampa máxima de 8% e raio de

curvatura mínimo de 25 m. Os pátios deverão ser executados de forma a se garantir

áreas de manobra e descarga para os coletores compactadores, basculantes e carretas,

tanto em períodos de operação normal, como em períodos de chuvas intensas.

Os aterros deverão ser lançados em camadas de solo solto não superiores a 30

cm. O material lançado deverá ser espalhado e nivelado de modo a se obter uma

superfície plana e de espessura uniforme. As camadas deverão ser compactadas por

meio do tráfego de rolo compactador tipo pé de carneiro, devendo a operação de

compactação ser feita uniformemente em toda a praça, evitando a formação de

trilhas.

As pistas de acesso poderão receber revestimento simples ou reforçado. O tipo

de revestimento a ser adotado (reforçado ou simples) levará em consideração as

condições de tráfego a que estarão sujeitas.

O revestimento reforçado será utilizado nas pistas de acesso às praças de

vazamento e nas praças de vazamento. Este revestimento é composto dos seguintes

itens:

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a) 30 cm de espessura de reforço de sub-base;

b) 20 cm de espessura de rachão;

c) 10 cm de espessura de brita 4;

d) 5 cm de espessura de brita graduada.

O revestimento simples será utilizado nas estradas de serviço. Este

revestimento é composto dos seguintes itens:

a) 20 cm de espessura de reforço de sub-base;

b) 10 cm de espessura de brita 4;

c) 5 cm de espessura de brita graduada.

A CONTRATADA deverá projetar e executar as pistas de acesso no interior das

instalações em perfeitas condições para tráfego durante o ano todo, despendendo

cuidados especiais durante os períodos de chuva de modo a manter a continuidade de

operação em qualquer situação.

3 ÁREA DE RECICLÁVEIS ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Para efeito deste termo de referência será considerado área de recicláveis a

área destinada a recebimento de resíduos plásticos, de papel e papelão, oriundo das

coletas seletivas existente no município, devidamente segregados em sua origem e

sem possuir contaminação com outras tipologias de resíduos.

Para a o recebimento e destinação desses resíduos deverão ser projetadas

áreas de segregação e processamento desses resíduos dando origem a novos produtos

a serem reutilizados dentro das áreas de origem dos resíduos.

3.1.1 ESTRUTURA FISICA PARA A SEPARAÇÃO

Para a segregação de resíduos recicláveis deverá ser utilizada a metodologia de

silos para armazenamento dos resíduos recicláveis, com a instalação de mesas de

triagem e separação manual de resíduos. Abaixo segue quadro com a diferença de

processo de triagem do Manual de Coleta Seletiva do Ministério do Meio Ambiente:

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Os silos deverão ser feitos em estrutura metálica com dimensões

capazes de receber 240 m³ de resíduos recicláveis por dia. As estruturas deverão ser

feitas conforme figura a seguir:

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3.1.2 ESTRUTURA FISICA DO GALPÃO

FECHAMENTO DE ALVENARIA

As alvenarias podem ser executadas com blocos cerâmicos ou de concreto, ou

outra solução que se mostrar adequada

ABERTURAS

É importante considerar que no galpão serão processados muitos materiais não

resistentes ao fogo. Recomenda-se, portanto:

- Preocupar-se com a segurança a incêndio da edificação, prevendo a instalação dos

equipamentos de combate ao fogo necessários.

- Colocar a alvenaria internamente à estrutura quando esta for metálica, como mostra

a figura abaixo

- Prever ventilação superior cruzada, sempre que possível.

- Explorar o uso de “sheds” e superfícies brancas para redução da iluminação artificial

- Utilizar exaustores eólicos, sempre que possível, como os da figura abaixo

BAIAS INTERMEDIÁRIAS

Na execução das baias intermediárias destinadas ao armazenamento, por tipo, dos

materiais já triados, recomenda- se observar o seguinte:

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Usar estrutura em perfis metálicos

Usar tela trançada de fio grosso

Prever dispositivo de travamento superior

Prever dispositivo para fechamento frontal

PISOS

Na execução dos pisos sugere-se que sejam observadas as seguintes recomendações:

Piso interno: sugere-se o uso de concreto desempenado simples

Piso externo: sugere-se a compactação do solo e a distribuição de pedra 1 ou

pedrisco

Deve haver um cuidado maior com os locais de tráfego de veículos de carga

INSTALAÇÕES DE APOIO

Como já afirmado, as instalações de apoio podem ser localizadas em pavimento

superior (mezanino) ou, eventualmente, numa edificação anexa ao Galpão, deixando-

se o piso deste o mais livre possível para a realização das tarefas específicas de triagem

e processamento dos materiais.

O quadro a seguir apresenta algumas recomendações importantes relacionadas

a esta parte das instalações:

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Diante desses parâmetros o galpão para separação de resíduos recicláveis

deverá ter:

- 05 vasos sanitários, divididos em sanitários masculinos e femininos;

- 05 lavatórios, divididos em sanitários masculinos e femininos;

- 09 chuveiros, divididos em sanitários masculinos e femininos;

- Armários para guarda de pertences pessoais dos 84 cooperados;

Refeitório: prever espaço suficiente, sugere-se 1 m² por usuário:

Prever instalação de pia, bebedouro, aquecedor de marmitas e fogão;

Prever possibilidade de sua conversão em Sala de Reuniões e Treinamento,

usando mesas móveis.

Escritório: prever área suficiente, sugere-se o mínimo de 12 m²

3.1.3 ÁREA DE PROCESSAMENTO DE PLÁSTICO

Na área destina ao processamento de plásticos serão utilizadas as seguintes

formulações químicas de polímeros: PEAD/PEBD, PP, PS, PU, PVC, PET. Serão

segregados por essas tipologias conforme a descrições contidas nos materiais.

Esses resíduos serão utilizados para a fabricação de sacos plásticos de lixo para

resíduos da Classe II B, devendo passar pelas seguintes etapas:

Moagem: processo de fragmentação em partes menores – os flakes. Durante

ou após a moagem, ocorre a limpeza do material, etapa em que se retiram os

contaminantes, através de lavagem;

Lavagem: processo que utiliza água pura, na qual pode ser adicionado algum

aditivo, em pequena quantidade, dependendo do grau de contaminação ou

nível de sujeira dos resíduos;

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Secagem: Importante a secagem do material, de modo a eliminar a umidade

residual. O máximo de umidade residual tolerável para as poliolefinas, é de

cerca de 1% em massa;

Aglutinação: Os flakes lavados e secos seguem para o processamento na

extrusora, onde o plástico é amoleci do e pode ser homogeneizado com alguma

carga, como fibra de vidro, pigmento, talco, serragem de madeira ou outra,

para formação de artefatos compósitos

Extrusão (extrusora do tipo corte e solda): No processo de injeção, ocorre o

enchimento do molde fechado com material fundido e posterior resfriamento,

para solidificação do artefato moldado

Esta deverá possuir capacidade para processar no mínimo 9 toneladas de

plástico/dia.

No final desse processo espera-se a produção de sacos plásticos de lixo (50 ou

100 l), com a perspectiva de consumo interno pela própria VALE.

3.1.4 ÁREA DE PROCESSAMENTO DE PAPEL/PAPELÃO

Na área de processamento de resíduos de papel branco, papel colorido e

papelão as matérias após triagem passarão por de

Desagregação: transformando o material fibroso de celulose em material

maleável para a refinamento e transformação.

Moldagem: Após a transformação dos resíduos será submetido ao processo de

moldagem por processo de compressão para transformação em telhas

Secagem: Secador continuo para potencializar sua impermeabilização.

Esta deverá possuir capacidade para processar no mínimo 6 toneladas de

papelão/dia.

As telhas poderão ser doadas a comunidades carentes ou utilizadas pela

própria VALE.

4 ÁREA DE COMPOSTAGEM ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

4.1.1 DEFINIÇÕES E QUANTIDADES DE RESÍDUOS A SEREM PROCESSADOS

O uso de matéria orgânica como adubo é bem antigo a observação do processo

natural de formação de uma camada de húmus sobre o solo pela decomposição de

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folhas e galhos caídos sobre a terra permitiu reproduzi-lo de forma organizada,

planejada e controlada para se obter adubo. Para os serviços de manejo de resíduos

sólidos, o objetivo não é exatamente produzir adubo que move o processo não é o

produto, mas o fato de que a matéria orgânica presente no lixo pode ser transformada

e reaproveitada, desviando resíduos que normalmente teriam que ser aterrados.

A compostagem pode ser definida como uma bioxidação aeróbia exotérmica de

um substrato orgânico heterogêneo, no estado sólido, caracterizado pela produção de

CO2, água, liberação de substâncias minerais e formação de matéria orgânica estável.

Na prática, isto significa que a partir de resíduos orgânicos com características

desagradáveis (odor, aspecto, contaminação por microrganismos patogênicos...), o

processo transforma estes resíduos em composto, que é um insumo agrícola, de odor

agradável, fácil de manipular e livre de microrganismos patogênicos.

4.1.2 INSTALAÇÕES

As instalações para o processamento de resíduos orgânicos devem ser

dotadas de equipamento para realização de decomposição por meio da tecnologia de

Unidade de Compostagem Vertical. Esse processo deve ser projetado segundo as

normas técnicas vigentes para processamento de 25 m³ de resíduos orgânicos por

hora.

Os resíduos serão provenientes de refeitórios e do núcleo urbano (6000

pessoas) onde ocorre a separação entre secos e úmidos.

4.1.3 OPERAÇÃO

A CONTRATADA deverá dispor os resíduos orgânicos em um reator onde

a fase de degradação aeróbica se estabelece. O processo para compostagem está

descrito a seguir:

Durante a primeira fase, os resíduos de fácil decomposição, tais como amido,

proteínas, gorduras e algumas porções da celulose, são degradadas. Uma vez

que os microrganismos liberam energia sob condições aeróbicas, há uma

quantidade considerável de energia adicional sob a forma de calor. Mais calor é

produzido na massa em decomposição do que a quantidade que pode ser

dissipada e a temperatura sobe. Em temperaturas na faixa de 20-40°C,

microrganismos mesofílicos são dominantes.

A medida que a temperatura aumenta para a faixa de 40-70°C, microrganismos

mesofílicos são substituídos por microrganismos termofílicos. Um aumento de

temperatura para a faixa de 60-70°C pode ocorrer em um período de poucos

dias até um mês. Tal elevação de temperatura é essencial para matar as pragas

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e ervas daninhas, assim como os microrganismos patogênicos que por ventura

estejam presentes na massa de composto.

O período de tempo em que o composto tem que ser mantido a temperaturas

de 55-60°C varia de poucas horas a 2-3 semanas. A recomendação frequente é

de 2-3 semanas a 55°C, 1 semana a 65°C ou poucas horas a 70°C. Esses valores

se referem a toda a massa de composto.

A seguir sugere-se um layout de implantação da área:

5 EDUCAÇÃO AMBIENTAL A CONTRATADA deverá projetar e executar área para o desenvolvimento de

atividades de divulgação, comunicação, capacitação e educação ambiental para a

comunidade e colaboradores do município de Boa Vista, de forma a sensibilizar esse

público na adoção de boas práticas na gestão de resíduos.

Sistema de alimentação: Resíduos são misturados e

alimentados por cima da

unidade ao ritmo de 25m3 por

hora

Câmara superior: Muito quente (70º), onde os patógenos e sementes são

eliminados

Câmara intermediária: Quente, bactérias quebram gordura

e proteína, reduzindo tamanho

Câmara inferior: Mais fria (40º), fungos reduzem

ainda mais o tamanho e o material estabiliza e matura

Produto final: Resultado, tal como no processo tradicional da compostagem, é o composto rico em nutrientes e

bio-estabilizado Controle de odores: Sistema fechado, sem

odores, insetos e vermes

Consumo de energia: Muito baixo (~120 kWh/dia) devido ao fluxo gravitacional dos resíduos

e oxigenação passiva

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6 LICENCIAMENTO AMBIENTAL A CONTRATADA ficará responsável por todos os processos de licenciamento

ambiental de todas as áreas da ATERRO SANITARIO MUNICIPAL DE BOA VISTA,

atendendo os princípios legais vigentes atuais e que por ventura serão exigidos em

legislações futuras.

O processo de licenciamento para a fase de licença prévia pode ser iniciado por

meio da solicitação de LP, com apresentação de um Termo de Referência para

elaboração de EIA/RIMA.

No caso de EIA, o órgão ambiental municipal, após análise e aprovação do

Termo de Referência, especificando as instruções sobre a elaboração do EIA/RIMA, o

estudo é desenvolvido pela CONTRATANTE, com eventual apoio de consultorias

ambientais, e apresentado para análise do órgão ambiental.

Dessa forma, este ITEM visa apresentar as instruções relativas ao conteúdo

para elaboração do EIA.

Para tal estudo sugere-se a seguinte itemização e respectivo conteúdo:

I. Introdução

Descrever de modo geral o empreendimento, destacando o contexto em que se

insere (com ilustração em carta topográfica IBGE na escala de 1:50.000 ou maior) e

seus requisitos para o licenciamento.

Apresentar uma introdução sobre o estudo ambiental elaborado, descrevendo

o conteúdo de cada capítulo, a organização do trabalho e sua estrutura.

II. Informações Gerais

As informações gerais referem-se ao objeto do licenciamento, aos dados do

empreendedor (proponente do projeto) e da consultoria que elaborou o estudo

ambiental.

II.1. Objeto do Licenciamento

Descrever, resumidamente, o objeto do licenciamento, especificando os itens

que caracterizam o empreendimento, como o nome, as instalações e os equipamentos

a serem implantados e a descrição das obras principais e as associadas, informando o

porte, área ocupada, extensão e capacidade instalado total.

II.2. Empreendedor

Apresentar os seguintes dados referentes ao empreendedor proponente do

projeto:

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Razão social;

Nome fantasia da empresa;

CNPJ;

Endereço;

Nome do representante legal;

Telefone do representante legal;

E-mail do representante legal;

Pessoa para contato;

Telefone da pessoa para contato; e

E-mail da pessoa para contato.

Durante o processo de licenciamento, as informações elencadas acima deverão

ser constantemente atualizadas ou sempre que houver alterações dos dados.

II.3. Empresa Responsável pelo Estudo Ambiental

Apresentar os seguintes dados referentes à empresa responsável pela

elaboração do estudo ambiental:

Razão social;

Nome fantasia da empresa;

Endereço;

CNPJ;

Nome do representante legal;

Telefone do representante legal;

E-mail do representante legal;

Coordenador do estudo ambiental;

Telefone do coordenador do estudo ambiental; e

E-mail do coordenador do estudo ambiental.

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III. Justificativas do Empreendimento

Apresentar as justificativas econômicas e socioambientais da implantação do

empreendimento no contexto dos municípios, da sua região e do planejamento do

setor a que pertence. Esta justificativa pode ser embasada em dados sobre a demanda

a ser atendida, bem como nos resultados de estudos de viabilidade.

IV. Estudos de Alternativas

Apresentar as alternativas tecnológicas e locacionais para implantação do

empreendimento e a análise que culminou com a escolha da alternativa apresentada

no estudo ambiental.

As alternativas locacionais e tecnológicas apresentadas devem ser estudadas

expondo os dados levantados de maneira a justificar técnica, econômica e

ambientalmente a alternativa selecionada, comparando-a com as demais alternativas.

Para a comparação das múltiplas alternativas, levar em conta os impactos

ambientais aos meios físico, biótico e socioeconômico. Indica-se a estimativa

quantitativa de indicadores para balizar a tomada de decisão em relação à alternativa

escolhida. Dados como volume de aterro e corte; quantidade de drenagens e

nascentes a serem afetadas; áreas de várzea a sofrer intervenção; áreas produtivas

impactadas; áreas urbanas, atividades econômicas e moradias a serem desapropriadas

e reassentadas; supressão de vegetação nativa; tamanho médio dos maciços a

sofrerem fragmentação etc.; são alguns dos parâmetros comparativos que poderão ser

levantados servindo como indicadores das alternativas estudadas.

V. Aspectos Legais e Institucionais

Apresentar a legislação e normas ambientais aplicáveis à tipologia do

empreendimento e sua localização, em níveis federal, estadual e municipal, inclusive

os diplomas legais relativos ao uso e ocupação do solo e os referentes à preservação

de recursos naturais e ambientais.

Além disso, avaliar e informar as obrigações, proibições e recomendações,

referenciando-as aos instrumentos legais e regulamentos, considerando:

As atividades a serem desenvolvidas pelo empreendimento;

O alcance espacial dos impactos ambientais;

A área de influência do empreendimento e seus ecossistemas; e

O processo de licenciamento ambiental.

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VII. Caracterização do empreendimento

Apresentar, sobre imagem de satélite ou foto aérea, a localização no contexto

regional, em escala de 1:50.000 ou maior, e o projeto funcional do empreendimento,

em escala de 1:10.000 ou maior e resolução espacial de 1 metro, indicando a

delimitação dos limites patrimoniais, todas as instalações, assim como os acessos e

outras infraestruturas relacionadas à implantação e operação do mesmo.

Descrever e apresentar ainda todos os elementos e componentes da

infraestrutura que integram o empreendimento, ou seja, todas as instalações e

equipamentos principais e secundários que serão implantados e operados.

Realizar a caracterização do empreendimento com base em todos os dados e

informações do projeto proposto, com a incorporação de plantas, ilustrações, tabelas

e anexos que venham a tornar a descrição do empreendimento clara e coesa.

Caracterizar todas as intervenções previstas para a implantação do

empreendimento, com quantitativos e informações especializadas, incluindo os

procedimentos construtivos e as informações sobre:

Infraestrutura de apoio necessária à implantação do empreendimento,

incluindo:

Canteiro de obras;

Escritórios de apoio;

Alojamentos;

Pátio de estacionamento de máquinas e veículos;

Unidades industriais, como usina de concreto;

Vias de acesso existentes e áreas potenciais que exigirão a abertura de

novos acessos; e

Áreas para armazenamento de material

excedente.

Diretrizes adotadas para a escolha do local de instalação e os procedimentos

para a implantação da infraestrutura de apoio;

Infraestrutura básica para as frentes de obra e canteiros (acondicionamento e

descarte de efluentes líquidos e resíduos sólidos);

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Métodos construtivos para a implantação dos projetos, especialmente em

áreas densamente ocupadas ou ambientalmente sensíveis;

Estimativa de volumes envolvidos em atividades de terraplenagem, incluindo a

indicação espacial de potenciais áreas de empréstimo e disposição de material,

bem como os critérios considerados na escolha;

Quantificação e procedência dos principais insumos, como materiais de

construção a serem adquiridos ou produzidos (produtos betuminosos, cimento,

agregados etc.);

Quantificação da mão de obra a ser empregada na implantação e origem

esperada dos trabalhadores;

Estimativa de investimento da obra; e

Cronograma de implantação.

VIII. Áreas de Influência

Conforme o artigo 5º da Resolução CONAMA 01/86, o EIA deve conter a

definição dos limites da área geográfica a ser direta ou indiretamente afetada pelos

impactos, denominada área de influência do projeto, considerando, em todos os casos,

a bacia hidrográfica na qual se localiza.

Dessa forma, apresentar tais limites geográficos das áreas de influência do

empreendimento, a serem estabelecidos em função da abrangência dos impactos

ambientais. São comumente considerados nos estudos três áreas, ou seja:

Área Diretamente Afetada (ADA)- corresponde à área que sofrerá a ação direta

da implantação e operação do empreendimento.

Área de Influência Direta (AID)- corresponde à área que sofrerá os impactos

diretos de implantação e operação do empreendimento.

Área de Influência Indireta (AII)- corresponde à área real ou potencialmente sujeita

aos impactos indiretos da implantação e operação do empreendimento.

IX. Diagnóstico Ambiental

Apresentar informações sobre os principais aspectos dos meios físico, biótico e

socioeconômico das áreas de influência, que serão passíveis de alterações

significativas em decorrência do projeto, em suas fases de planejamento, implantação

e operação.

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As informações necessárias à elaboração do diagnóstico ambiental poderão ser

obtidas por levantamentos de campo ou por meio de consultas a dados secundários,

como relatórios, teses e outras bibliografias.

Além da descrição textual, as informações deverão ser apresentadas em mapas

temáticos ou outros meios de visualização espacial de forma a permitir o

entendimento do contexto em que se insere o empreendimento e facilitar

sobreposição e interação entre vários aspectos ambientais estudados.

O nível de aprofundamento dos estudos ambientais poderá ser diferenciado,

podendo, por exemplo, ser superficial para a AII e detalhado para a ADA do

empreendimento, especialmente para os fatores ambientais que sofrerão maiores

alterações com a implantação do empreendimento.

Para um mesmo nível de abordagem poderão eventualmente ser definidos

diferentes limites geográficos para os estudos dos meios físico, biótico e

socioeconômico.

X. Identificação e Avaliação dos Impactos

Identificar e avaliar, com as devidas quantificações e espacializações, os

impactos ambientais decorrentes das atividades de planejamento, implantação e

operação do empreendimento proposto. Para tanto, apresentar:

Os procedimentos metodológicos adotados;

A identificação dos aspectos inerentes ao empreendimento e dos fatores

ambientais impactados; e

A descrição e avaliação dos impactos decorrentes do empreendimento, de

acordo com critérios previamente estabelecidos.

Basear a avaliação de impactos ambientais na análise conjunta das informações

apresentadas na “Caracterização do Empreendimento” e dos dados do ambiente em

que o projeto será instalado, apresentados no “Diagnóstico Ambiental”. Para isso,

poderá ser empregado um conjunto de métodos consagrados em estudos dessa

natureza, a saber: estudos de caso, listagem de controle, opinião de especialistas ou

julgamento profissional, revisões de literatura, matrizes de interação etc.

Quando aplicável, realizar a avaliação da cumulatividade e sinergia de impactos

considerando os empreendimentos existentes na região.

XI. Programas de Mitigação, Monitoramento e Compensação

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Apresentar os Planos e Programas Ambientais contendo medidas preventivas,

mitigadoras e/ou compensatórias associadas a cada impacto negativo identificado e

analisado, relacionando-as com a regulamentação a ser atendida.

Indica-se que os Programas Ambientais sejam apresentados por fase do

empreendimento, fator ambiental e impacto a que se destinam.

Os Programas de Monitoramento deverão permitir o acompanhamento dos

reais efeitos do empreendimento sobre o meio ambiente, avaliando a eficiência das

medidas mitigadoras propostas e desencadeamento dos processos para sua

adequação, quando necessário.

Descrever tais Planos e Programas, preferencialmente, estruturados com base

na seguinte itemização:

i. Descrição;

ii. Objetivo;

iii. Medidas mitigadoras, potencializadoras ou compensatórias a serem

adotadas;

iv. Metodologia;

v. Recursos materiais e humanos;

vi. Indicadores ambientais;

vii. Etapas do empreendimento;

viii. Cronograma de execução;

ix. Sistemas de registros e acompanhamento; e

x. Responsável pela execução

XII. Prognóstico Ambiental

Avaliar a situação ambiental das áreas de influência com a implantação e

operação do empreendimento, considerando a adoção dos programas ambientais

propostos.

Realizar uma comparação da situação ambiental das áreas de influência,

considerando os cenários com ou sem o empreendimento e apresentada a síntese dos

benefícios e ônus.

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XIII. Conclusões

Apresentar as principais conclusões acerca da viabilidade ambiental do

empreendimento, bem como as recomendações que possam alterar a viabilidade do

mesmo.

XIV. Referências Bibliográficas

Listar a bibliografia utilizada para obtenção de dados secundários na elaboração

do estudo ambiental.

XV. Equipe Técnica

Listar, para todos os componentes da equipe técnica responsável pelo estudo,

o nome, formação acadêmica, registro de classe e qual parte do estudo esteve sob sua

responsabilidade.

Além disso, apresentar as Anotações de Responsabilidade Técnica - ART dos

coordenadores de cada equipe de especialistas, conforme estabelecido pelo § 2° do

Artigo 19 - Capítulo III, da Lei Estadual nº 9509/97.

Ressalta-se que o Estudo Ambiental deverá ser realizado por equipe

multidisciplinar habilitada.

XVI. RIMA

Conforme o Artigo 9º da Resolução CONAMA 01/86, deverá ser apresentado

em volume separado, para o caso de EIA, o Relatório de Impacto Ambiental – Rima,

refletindo as conclusões do estudo e contendo, no mínimo:

Os objetivos e as justificativas do projeto, sua relação e compatibilidade com as

políticas setoriais, planos e programas governamentais;

A descrição do projeto e suas alternativas tecnológicas e locacionais, especificando

para cada um deles, nas fases de construção e operação, a área de influência, as

matérias primas, a mão de obra, as fontes de energia, os processos e técnicas

operacionais, os prováveis efluentes, emissões, resíduos de energia, os empregos

diretos e indiretos a serem gerados;

A síntese dos resultados dos estudos de diagnósticos ambiental da área de

influência do projeto;

A descrição dos prováveis impactos ambientais da implantação e operação da

atividade, considerando o projeto, suas alternativas, os horizontes de tempo de

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incidência dos impactos e indicando os métodos, técnicas e critérios adotados para

sua identificação, quantificação e interpretação;

A caracterização da qualidade ambiental futura da área de influência, comparando

as diferentes situações da adoção do projeto e suas alternativas, bem como com a

hipótese de sua não realização;

A descrição do efeito esperado das medidas mitigadoras previstas em relação aos

impactos negativos, mencionando aqueles que não puderam ser evitados, e o grau

de alteração esperado;

O programa de acompanhamento e monitoramento dos impactos; e

Recomendação quanto à alternativa mais favorável (conclusões e comentários de

ordem geral).

O Rima deverá ser apresentado de forma objetiva e adequada à sua

compreensão. As informações devem ser traduzidas em linguagem acessível, ilustradas

por infográficos, mapas, cartas, quadros, gráficos e demais técnicas de comunicação

visual, de modo que se possam entender as vantagens e desvantagens do projeto, bem

como todas as consequências ambientais de sua implementação.

A fim de que o material integrante do Rima se torne mais atrativo e

compreensível à população, sugere-se as seguintes recomendações adaptadas de

Jesus, J. (2009):

Estrutura

Estrutura: Apresentar o RIMA com uma estrutura lógica e coerente. Descrever

as ações do projeto que causam impactos, os impactos, as medidas

mitigadoras, os impactos significativos e o monitoramento de forma integrada

e equilibrada.

Autonomia: Escrever o RIMA separadamente e evitar um formato que seja o

resultado de uma junção de trechos copiados do EIA.

Anexos e adendos: O RIMA é um documento único, sem anexos ou adendos

(exceto por mapas e figuras).

Tamanho: Elaborar o RIMA de forma sintética, com tamanho relacionado ao

tipo, complexidade e tamanho do projeto.

Conteúdo

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Referência ao EIA: Fazer, no RIMA, referência clara e explícita ao EIA.

Diagnóstico: Apresentar um diagnóstico sucinto da área.

Objetivos do projeto: Definir claramente os objetivos do projeto.

Descrição do projeto: Incluir na descrição: elementos do projeto, localização,

cronograma, fases do projeto, cargas ambientais relevantes (emissão, consumo

de energia etc.) e alternativas de projeto consideradas. Utilizar recursos visuais

para facilitar o entendimento das etapas de execução de obra e projeto final,

como mapas, croquis, infográficos e perspectivas ilustradas.

Descrição do meio que será afetado, impactos previstos e medidas mitigadoras

adotadas:

Descrever, de forma integrada, os elementos ambientais significativamente

afetados, a projeção da condição destes elementos sem o projeto, as ações do

projeto que podem gerar impactos significativos, os principais impactos

previstos e as medidas adotadas para preveni-los, reduzi-los ou compensa-los,

e medidas para aumentar os impactos positivos.

Descrição dos impactos, do monitoramento e das deficiências técnicas ou falta

de conhecimento: Avaliar a efetividade das medidas adotadas para prevenir,

reduzir ou compensar os impactos negativos ou para potencializar os impactos

positivos.

Mapas e figuras: Apresentar, em mapas e figuras, a localização do projeto,

incluindo os limites regionais e locais, e as principais características do projeto,

em escalas adequadas ao tamanho e tipo do projeto.

Linguagem

Idioma: Escrever o RIMA em Português.

Estilo: Escrever o RIMA de forma simples, clara, concisa e sem termos técnicos.

Siglas e abreviações: Explicar todas as siglas e abreviações na primeira vez que

aparecem no texto.

Apresentação

Tamanho da parte textual do RIMA: Apresentar o RIMA em folhas tamanho A4

ou A3 dobrado em A4.

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Número de páginas: Numerar as páginas do RIMA.

Design gráfico: O design do RIMA deve ser simples e atrativo. Formatar o texto

de forma que propicie uma leitura fácil.

Síntese dos impactos: O RIMA pode conter quadros de fácil leitura e mapas que

apresentem a síntese dos impactos.

Mapas: Apresentar mapas com referências, escala gráfica, orientação e

legenda. Mapas diferentes na mesma escala devem ter, sempre que possível, a

mesma base cartográfica.

Apresentação das alternativas: Apresentar as alternativas locacionais

cartograficamente ou em outra forma gráfica sempre que possível.

Fotos, fotos aéreas e simulações visuais: Utilizar, quando possível, fotos, fotos

aéreas e simulações visuais. Citar todas as imagens no texto e coloca-las,

sempre que possível, perto do respectivo texto.

Versão eletrônica: Preparar uma versão eletrônica do RIMA em formato ”.pdf”

Ressalta-se que os dados característicos apresentados neste item serão

reproduzidos na descrição do empreendimento que constará da licença ambiental.

A CONTRATADA também deverá realizar todas as análises, estudos, ensaios

laboratoriais que comporão os processos de licenciamento ambiental da ATERRO

SANITARIO MUNICIPAL DE BOA VISTA.

7 CAPACIDADE TÉCNICA DA CONTRATADA CAPACIDADE TÉCNICA DA CONTRATADA

A CONTRATADA deverá apresentar Atestado de Capacidade Técnica, devidamente

reconhecidos por Conselho de Classe competente, comprovando a experiência em

elaboração e execução de projetos de Aterro Sanitário de Resíduos Sólidos Classe I e II.

Os Atestados de Capacidade Técnica deverão demonstrar a Capacidade da

Contratante no manejo mínimo de 90 mil toneladas/ano ou 7.500 toneladas/mês e de

elaboração e execução de projetos das seguintes atividades:

Aterro industrial Classe I e II;

Áreas de Compostagem;

Áreas de processamento de resíduos recicláveis

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CAPACIDADE TÉCNICA DA EQUIPE TÉCNICA DA CONTRATADA

A CONTRATANTE deverá possuir, no mínimo, em seu quadro funcional

profissionais com vínculo formal, comprovados por registro em Carteira de Trabalho

ou Contrato de Trabalho nas seguintes formações:

Responsável técnico da empresa, devidamente registrado e reconhecido por

órgão de classe;

Engenheiro Civil com experiência em Saneamento Básico;

Arquiteto com experiência em projetos de Saneamento Básico;

Profissional de nível superior da Área Ambiental, com experiência em

monitoramento e controle ambiental na área de resíduos sólidos;

Profissional de nível superior da Área de Segurança do Trabalho;

Profissional de nível médio da Área de Segurança do Trabalho;

A comprovação de experiência dos profissionais deverá ser realizada por meio

de Atestado de Capacidade Técnica em nome do profissional, devidamente

reconhecida por órgão de classe, podendo ser emitida por pessoa jurídica pública ou

privada.

A comprovação de formação dos profissionais deverá ser feita mediante a

apresentação de cópia autenticada do Certificado ou Diploma devidamente

reconhecido pelo Ministério da Educação ou outro órgão de competência (Ministério

do Trabalho etc.)

A CONTRATANTE deverá determinar Comissão para acompanhamento do

processo de licenciamento ambiental da ATERRO SANITARIO MUNICIPAL DE BOA

VISTA, que deverá ser realizado em nome da VALE.

ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA

Todos os projetos e sua execução deverão possuir Anotação de

Responsabilidade Técnica do Responsável Técnico da CONTRATADA ou de profissionais

com vínculo direto a ela. A CONTRATADA poderá contratar terceirizados para

elaboração ou execução de projetos, desde que seja a RESPONSAVEL TÉCNICA pela

execução das atividades.

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8 ELABORAÇÃO DOS PROJETOS A CONTRATADA deverá elaborar todos os projetos para implantação da

ATERRO SANITARIO MUNICIPAL DE BOA VISTA de acordo com as normas técnicas e

legislações vigentes, no âmbito municipal, estadual e federal.

Os projetos básicos deverão ser apresentados a CONTRATANTE para aprovação

antes do desenvolvimento dos projetos executivos. Após a elaboração dos projetos

executivos os mesmos deverão ser aprovados pela CONTRATANTE para execução dos

mesmos.

A CONTRATANTE deverá determinar Comissão para acompanhamento da

execução das obras.

9 OBRAS CIVIS, MAQUINÁRIOS E EQUIPAMENTOS DA ATERRO SANITARIO MUNICIPAL DE BOA VISTA

Todas as obras civis da ATERRO SANITARIO MUNICIPAL DE BOA VISTA deverão

seguir mesmo partido arquitetônico da CONTRATANTE.

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ANEXO II

TERMO DE REFERENCIA

RELATORIO DE INVESTIGAÇÃO DETALHADA

PARA O ENCERRAMENTO DO ATERRO

SANITARIO MUNICIPAL DE BOA VISTA

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O presente Termo de Referência foi elaborado para delimitar as exigências

técnicas, operacionais e financeiras para Relatório de Investigação detalhada para o

encerramento do ATERRO SANITARIO MUNICIPAL DE BOA VISTA, que tem como

objetivo principal realizar mitigar os impactos ambientais causados na área.

O gerenciamento de áreas contaminadas visa reduzir, para níveis aceitáveis, os

riscos a que estão sujeitos a população e o meio ambiente em decorrência de

exposição às substâncias provenientes das áreas contaminadas, por meio de um

conjunto de medidas que assegurem o conhecimento das características dessas áreas

e dos impactos decorrentes da contaminação, proporcionando os instrumentos

necessários à tomada de decisão quanto às formas de intervenção mais adequadas.

Com o objetivo de otimizar recursos técnicos e econômicos, a metodologia de

gerenciamento de áreas contaminadas baseia-se em uma estratégia constituída por

etapas sequenciais, onde a informação obtida em cada etapa é a base para a execução

da etapa posterior. Trata-se de procedimento para a identificação, priorização e

investigação destas áreas e de procedimento para o cadastramento das informações

coletadas. Essas informações visam subsidiar a definição do planejamento e da

implantação de medidas de remediação, de controle institucional, de engenharia ou

emergenciais.

A metodologia de gerenciamento de áreas contaminadas é composta por dois

processos: o de identificação e o de reabilitação de áreas contaminadas.

O processo de identificação de áreas contaminadas tem como objetivo principal

definir a existência e a localização das áreas contaminadas sob investigação e é

constituído por quatro etapas:

-definição da região de interesse;

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-identificação de áreas com potencial de contaminação;

-avaliação preliminar; e,

-investigação confirmatória.

O processo de reabilitação de áreas contaminadas tem como objetivo principal

possibilitar a adoção de medidas corretivas visando atingir as metas estabelecidas para

um uso preestabelecido, adotando-se, desta forma, o princípio da “aptidão para o

uso”. É constituído por seis etapas:

-Investigação detalhada;

-Avaliação de risco;

-Concepção da remediação;

-Projeto de remediação;

-Remediação; e,

-Monitoramento.

O relatório da etapa de investigação detalhada e plano de intervenção a ser

elaborado deverá conter:

• modelo conceitual da área;

• descrição resumida da geologia local, com a apresentação de seções geológicas;

•mapa contendo o uso e ocupação do solo, incluindo eventuais usos das águas

subterrâneas e a indicação dos locais onde foram executadas medidas emergenciais;

• mapa potenciométrico;

• mapa contendo a delimitação das plumas de contaminação em fase livre, caso essa

ocorra;

• mapa contendo a delimitação das atuais plumas de contaminação em fase retida e

dissolvida de BTEX, PAHs e TPH;

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•mapas contendo a delimitação das plumas em fase dissolvida de BTEX e PAHs,

gerados a partir de modelagem de transporte dos contaminantes, considerados os

tempos de 5 e 10 anos, incluindo-se o decaimento dos contaminantes;

•quadro com os resultados das concentrações obtidas nas análises químicas de solo e

água subterrânea;

•plano de intervenção contendo as medidas de remediação, de controle institucional e

de engenharia a serem implantadas, contendo mapa de intervenção indicando os

locais onde essas medidas serão implantadas, o cronograma de implantação e

operação e proposta de monitoramento da eficiência e eficácia das medidas de

remediação e a localização dos pontos de monitoramento da eficiência e eficácia

(pontos de conformidade) a serem utilizados para acompanhar a evolução das

medidas de remediação, de controle institucional e de controle de engenharia;

• todos os mapas deverão ter coordenadas geográficas em UTM; e,

• Declaração de Responsabilidade, documento no qual o Responsável Legal e o

Responsável Técnico realizada atestem que as informações apresentadas são

verdadeiras. Esta declaração deverá estar acompanhada da ART recolhida pelo

Responsável Técnico pela investigação detalhada e plano de intervenção, ou

declaração do conselho profissional competente do Responsável Técnico.