PROF. 3o ANO FIL / SOC PADRÃO VOL. I · 7) Para a Escola de Frankfurt, “razão instrumen-tal” significa a razão que não tem uma função emancipatória do homem, mas é desregrada

PROF. 3o ANO FIL / SOC

PADRÃO VOL. I

Direção Executiva:Fabio Benites

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Diagramação, Ilustração de capa e Projeto Gráfico:Alan Gilles MendesAlex FrançaDominique CoutinhoErlon Pedro PereiraEstevão CavalcantePaulo Henrique de Leão

Estagiários:Amanda SilvaFabio Rodrigues Gustavo MacedoLucas Araújo

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Cid Medeiros Thiago Azeredo Guilherme BragaKarina PaimRenata Galdino

Apresentação:Olá, querido aluno.O material da Irium Educação foi elaborado por professores competentes e comprometidos com

uma proposta de educação exigente e plural.Neste livro, você encontrará uma teoria na medida certa, focada nas informações mais importantes

hoje em dia, e muitos exercícios para fortalecer sua aprendizagem e preparação para os desafios futuros.Vamos conhecer um pouco mais sobre este livro?Todo capítulo inicia com uma capa, onde você encontrará uma imagem ilustrativa e os objetivos

de aprendizagem. Estes resumem o que queremos que você aprenda. Quando chegar no final do capítulo, se você quiser saber se aprendeu o que é realmente importante, volte na capa e verifique se alcançou cada um dos objetivos propostos.

Antes de entrarmos na teoria, em cada capítulo, você encontrará uma contextualização. Ela funcio-na para mostrar para você porque o assunto é importante e como você poderá usar esse conhecimento no seu dia a dia.

No meio do caderno, quando estiver estudando, você encontrará inserções com informações rele-vantes e que “conversam” com portais da Irium Educação. É o caso do box Como pode cair no ENEM?, que trazem temas conectados ao assunto do capítulo e propõem questões do ENEM ou com o estilo da prova. Você poderá resolver os exercícios no seu caderno ou acessar o portal comopodecairnoenem.com.br. Lá você também encontrará todas essas questões resolvidas em vídeo.

Outra inserção interessante, que visa oferecer mais conhecimento relevante, é o 4News. Nessa se-ção, será possível acessar notícias recentes que conectam o tema do capítulo com uma informação importante para a sua formação e para os diversos vestibulares. Na apostila, essas informações estão resumidas, mas poderá acessar esse conteúdo, produzido pela nossa equipe de professores, na ínte-gra, através do portal 4newsmagazine.com.br ou utilizando o QR code inserido no box.

Uma das principais marcas dos livros da Irium Educação são os exercícios, que primam pela quan-tidade e qualidade. Para ajudar os alunos a tirarem suas dúvidas, existem inúmeras questões com soluções gravadas em vídeo. Elas aparecem com uma câmera e um código. Para acessar a solução, utilize o código no campo de busca no espaço destinado (videoteca) no nosso site irium.com.br/videoteca ou até mesmo no Youtube.

Para finalizar, que tal encontrar um conteúdo ideal para aquelas revisões na véspera de provas e concursos? Essa é a proposta da seção Resumindo, na última página de cada capítulo. Aqui, você en-contrará uma síntese com as principais informações do capítulo, como as fórmulas mais importantes, que você não pode esquecer.

A equipe da Irium Educação acredita em uma formação exigente, completa e divertida. Esperamos que este livro possa proporcionar isso a você.

#vamboraaprender

“A Educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo.”

(Nelson Mandela)

Fabio BenitesDiretor-geral

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FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA: A CULTURA NOS SÉCULOS XX E XXI

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Praticando:1) a) A maior parte dos programas de televisão aberta são direcionados ao homem-massa des-crito por Ortega. O aluno deve julgar se esse é o caso do programa selecionado.

b) O aluno deve analisar quais são os valores ou as ideias transmitidos pelo programa selecio-nado.c) A maioria dos programas televisivos de tel-evisão aberta correspondem à satisfação ime-diata de quem os assiste. O aluno deve julgar se é o que ocorre no programa selecionado e justificar por que ele considera que é o caso.

2) a) O aluno deve assistir a um filme de super-heróis e descrever quais são os valores sociais encontrados no filme.b) O aluno deve indicar a qual personagem foi levado a identificar-se; além disso, deve apontar os valores sociais transmitidos nos diálogos e nas cenas de ação do personagem.c) O aluno deve julgar se os valores transmiti-dos pelo filme e pelo personagem com que se identificou correspondem aos valores gerais das democracias capitalistas. Ele deve justificar sua resposta.d) Um filme de super-heróis de Hollywood pode, de acordo com a Escola de Frankfurt, ser consid-erado uma commodity, porque tem característi-cas semelhantes às dos produtos da indústria de produção em massa.

3) a) O aluno deve responder se os jovens entre 20 e 30 anos que conhece têm emprego fixo.b) Ele deve relatar quantos procuram por em-prego melhor.

c) Deve informar se eles vêem o emprego atual como uma carreira para toda a vida.d) Deve responder, a seu ver, se as empresas onde os jovens trabalham esperam que eles per-maneçam nelas até a aposentadoria.e) O aluno deve julgar se essa realidade atual so-bre os empregos entre os jovens é vantajosa ou desvantajosa, e deve dizer as razões pelas quais chegou a essa conclusão.

Aprofundando:4) De acordo com Ortega y Gasset, as carac-terísticas do homem-massa são: a exigência, para com a sociedade, da satisfação de suas necessi-dades subjetivas, sem uma contrapartida de seus deveres; o desejo de consumir a cultura popular; o desprezo à excelência; a valorização da auto--satisfação; a recusa ao esforço pessoal.

5) Para Ortega, a ascensão do homem-mas-sa na sociedade é prejudicial à cultura, pois o ho-mem massa é vulgar e pretende afirmar o direito à vulgaridade em toda a parte.

6) Uma obra de arte kitschincorpora ele-mentos icônicos e populares num objeto produ-zido em massa.

7) A “teoria crítica” da Escola de Frankfurt pode ser definida como a combinação dos mé-todos, das teorias e das explicações da filosofia e das ciências sociais com o propósito de emanci-par a humanidade diante da opressão e da domi-nação.

ORIENTADOR METODOLÓGICO

Filosofia Contemporânea: a cultura nos séculos XX e XXI

CONTEÚDO:- O conceito de cultura- A cultura de massas- A crítica cultural da Escola de Frankfurt- A noção de modernidade líquida

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM:

•Discutir o conceito de cultura;• Problematizar os diferentes tipos de culturas;• Caracterizar o homem-massa por Ortega y

Gasset;• Expor a crítica cultural da Escola de Frankfurt;• Apresentar o conceito de modernidade líqui-

da de Bauman. • Descrever o princípio de responsabilidade por

Hans Jonas; • Explorar relações entre as teorias éticas e a

vida dos alunos.

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FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA: A CULTURA NOS SÉCULOS XX E XXI

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8) De acordo com Adorno e Horkheimer, a “indústria cultural” é o processo de industrializa-ção da cultura de massa.

9) De acordo com Bauman, as característi-cas gerais da “modernidade líquida” são a fluidez e a inconstância em todos os aspectos da vida de uma pessoa.10) Para Bauman, o “derretimento” de uma relação é a eliminação das regras e das obriga-ções mútuas que estabelecem o domínio das ações possíveis.

Desafiando:

11) O aluno deve responder, argumentando, se o texto de Ortega y Gasset pode ser utilizado para que se compreenda os problemas atuais en-frentados pela Europa.12) Bauman fez uma analogia entre os esta-dos da matéria e a cultura com o objetivo de tor-nar mais compreensíveis suas ideias a respeito das transformações na sociedade contemporâ-nea.

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FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA: A SOCIEDADE

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Praticando:1) De acordo com a indicação do texto, não se pode dizer que vivamos numa época em que o mito tenha sido integralmente superado pela ra-zão. Afinal, as formas de governo autoritárias de nosso tempo conduzem à superstição e ao mito.

2) a) Provavelmente, o debate político no Con-gresso deve ter mais elementos que revelam a atitude da ação estratégica, pois um debate po-lítico geralmente é realizado entre pessoas que não querem produzir entendimento mútuo, mas simplesmente usar os recursos da argumentação em função de seus próprios objetivos individuais.

b) Provavelmente, uma entrevista com um artista deve ter mais elementos que revelam a atitude da ação comunicativa, pois ambos – o entrevis-tador e o entrevistado – podem estar engajados num processo de comunicação que conduz a uma concordância motivada racionalmente.

3) Para Žižek, é impossível compreender realmen-te a visão de mundo de alguém que viva numa sociedade completamente diferente, devido ao fenômeno da paralaxe.

Aprofundando:4) Não é possível definir a “sociedade” de forma unívoca, porque ela depende da configuração e da perspectiva dos indivíduos que a compõem.

5) A sociedade não é um objeto apreensível de-notativamente, pois não se pode apontar para “a sociedade”: ela existe como um conceito univer-sal, não como uma realidade concreta.

6) De acordo com Adorno e Horkheimer, o proje-to iluminista teve um sucesso tão grande que a própria razão entrou em colapso: quando a razão e a ciência se tornam os parâmetros em torno

dos quais toda a vida (inclusive a vida política, a econômica e a cultural) se estrutura, eles acabam por gerar elementos irracionais, como os totalita-rismos políticos e diversas formas de controle e manipulação econômica e cultural.

7) Para a Escola de Frankfurt, “razão instrumen-tal” significa a razão que não tem uma função emancipatória do homem, mas é desregrada e independe do interesse genuíno da humanidade.

8) De acordo com Habermas, a diferença entre a razão comunicativa e a razão estratégica é que, na razão comunicativa, há um verdadeiro interes-se de todas as partes de um debate em alcançar um entendimento compartilhado; na ação estra-tégica, os participantes não querem encontrar um entendimento mútuo, mas somente obter vitórias individuais na argumentação.

9) A diferença entre a concepção de Adorno e Horkheimer e a de Habermas a respeito da razão é que Adorno e Horkheimer procuram denunciar a razão moderna como instrumental, enquanto Habermas concede a possibilidade de escapar a essa instrumentalidade da razão por meio da ação comunicativa.

10) No pensamento de Žižek, “paralaxe” significa o ponto de vista social e culturalmente determi-nado que alguém necessariamente possui sobre algum assunto.

11) Para Žižek, é impossível ser completamente livre, pois todos estão, de algum modo, circuns-critos às perspectivas recebidas social e cultu-ralmente a respeito da realidade, o que limita o alcance da liberdade.


A sociedadeObjetivos de aprendizagem:

• Problematizar o conceito de sociedade;• Caracterizar a dialética do esclarecimento de

Horkheimer;

• Apresentar a teoria da ação comunicativa de Habermas;

• Abordar os conceitos de alteridade e paralaxe em Zizek;

• Discutir as possibilidades de transformações futuras na sociedade.

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FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA: A SOCIEDADE

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12) Resposta pessoal.

Desafiando:12) O objetivo dos precursores do Iluminismo era dissolver os mitos e a imaginação, substituindo--os pela ciência e pela razão. Todavia, o projeto iluminista de tornar racional toda a existência hu-mana acabou por gerar novos mitos: o mito do Estado, o mito da infalibilidade da ciência, o mito do livre mercado etc.

13) Para Žižek, a inevitável paralaxe limita o al-cance da liberdade, pois uma pessoa somente é livre para fazer aquilo que ela acredita ser possí-vel, e o limite das possibilidades da liberdade são inscritos no conjunto de sua circunstância social.

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ANTROPOLOGIA: O HOMEM E SUA CULTURA

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Antropologia: o homem e sua cultura

Objetivos de aprendizagem:• Pensar sobre o papel da antropologia como

a ciência capaz de identificar e refletir sobre as identidades culturais, perceber as diferenças e, assim, buscar o respeito e a paridade entre os homens;

• Relacionar os conceitos: identidade e alte-ridade;

• Relacionar os conceitos: identidade e per-tencimento;

• Identificar e caracterizar o conceito de nação moderna;

• Perceber o relativismo como uma prática.

Praticando:1) Cultura é um conjunto de símbolos caracterís-ticos e particulares que se dão, se entrelaçam de modo a criar uma teia única que diz respeito a história e realidade de um grupo. È dinâmica e composta por esses símbolos.

2) São as características, aspectos que possuem significados próprios, hábitos, representações ar-tísticas, arquitetônicas, saberes, padrões, religio-sidades, tudo aquilo que define quem esse povo é ( sua identidade ) e tudo o que ele não é , de como se diferencia dos outros.

Os símbolos podem ser: materiais e imateriais. Como símbolos materiais poderíamos exemplifi-car: alguns sítios arqueológicos ( sambaquis, por exemplo), obras arquitetônicas ( Cristo Redentor, Pirâmede de Gizé), cidades históricas ( cidades de Ouro Preto, Mariana) , obras de arte ( cerâmica marajoara – peças), máscaras africanas, mobiliá-rio da nobreza francesa do século XIX. Entre os símbolos imateriais temos os saberes ( as baia-nas que fazem e vendem acarajé em Salvador), os hábitos que refletem jeitos de ser , rituais e crenças religiosas, linguagem e tudo o que repre-senta mentalidades e imaginário dos grupos que constituem as sociedades.

3) Como uma grande teia ( rede de significados e significantes) eu se entrelaçam e formam um tecido único, a cultura.

Aprofundando:4) A

5) A

6) A

7) A

Desafiando:1) C

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02CULTURA: ESTUDANDO AS TEORIAS SOBRE AS DIFERENÇAS CULTURAIS

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Cultura: estudando as teorias sobre as diferenças culturais

Conteúdo:• O conceito raça do século xix: teorias evolu-

cionistas, eurocêntricas;• Raça, critério fenotípico que criou escalas de

evolução moral e fundamentou dominações;• A Antropologia e o uso do conceito etnia;• A identidade sociocultural brasileira e suas

desigualdades;• A questão racial no Brasil;• O movimento negro no Brasil e a retomada

do conceito raça como uma militância contra o racismo biológico do XIX.

Objetivos de aprendizagem:• Compreender o conceito de raça na antigui-

dade e o conceito de raça no século XIX;• Entender as Teorias de Darwinismo social a

serviço do capitalismo monopolista;• Perceber o eurocentrismo e sua cosmovisão;• Compreender a Antropologia e o conceito

de etnia;• Entender o movimento negro e o uso do

conceito raça, revisando e retomando o concei-to raça como forma de identificar, desconstruir e militar contra o preconceito.

Sugestão didática:Ver o documentário: “O negro da senzala ao soul”De 1977 realizado pelo Departamen-

to de Jornalismo da TV Cultura de São Pau-lo, Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=5AVPrXwxh1A

Praticando:1) O Darwinismo Social justificava as diferenças entre os povos a partir de uma perspectiva evo-lucionista que através das características biológi-cas pretendia categorizar os povos. Na categorai de raça do século XIX, a raça seria uma categoria biológica que determinava aspectos morais, de desenvolvimento segundo essas teorias.

2) Raça passou a ter implicações negativas a partir desse momento , pois foi utilizada para diferenciar os povos e justificar as dominações próprias do imperialismo, por exemplo, ou justi-ficar as teorias de eugenia presentes no nazismo, classificando e estabelecendo preconceitos entre categorias evolutivas entre povos.

3) Os aspectos linguísticos, culturais construídos historicamente no âmbito das relações sociais.

Aprofundando:4) B

5) C

6) A

7) B

8) D

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3

CULTURA: COMO AS CONTRACULTURAS E SUBCULTURAS QUESTIONAM A ORDEM SOCIAL E AS PADRONIZAÇÕES?

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Cultura: como as contraculturas e subculturas questionam a ordem social e as padronizações?

Objetivos de aprendizagem:• Conhecer alguns grupos que com sua for-

ma de perceber e estar no mundo, pretendem ou pretenderam ir de encontro ou questionar de forma alternativa os padrões estéticos, de consu-mo, de vida e toda uma sociedade, os hippies e a contracultura;

• Identificar e caracterizar a contracultura no Brasil através da tropicália como um movimento no cinema e na música;

• Refletir criticamente sobre o que se cha-ma de “comportamento socialmente aceitável”, “rebeldia” ou estilo alternativo de vida e princi-palmente perceber que cada grupo desses está inserido num contexto sóciopolítico e tem suas particularidades frente ao que está posto (os pa-drões);

• Identificar as subculturas: punks, skinheads, góticos como alguns exemplos – sua expressivi-dade cultural, musical e social.

Praticando:1) É essencialmente um movimento crítico que surgiu nos final dos anos 60 nos EUA e que se expressou no cinema, no teatro, na música e no próprio comportamento das pessoas. O fim dos anos 60 é marcado por uma sensação de fim das guerras, e a ideia de que os jovens não tinham perspectivas era um sentimento baseado nas pergunta: “E agora? O que será de nós?”; entrou em campo com os festivais de Woodstock e mo-vimento hippie.

2) através da música, do teatro, do cinema e das manifestações. E Até de um novo jeito de viver que não estivesse preso aos ditames e padrões socialmente estabelecidos e normativos.

3) No pós-2ª Guerra, a juventude inglesa, alemã e em muitos outros lugares da Europa, filhos de uma classe média urbana e de bairros de traba-lhadores, passa a enfrentar os efeitos da crise, e uma profunda desesperança. Expressam-se em músicas, estilos de se vestir, e de se apresenta-rem no mundo e passam a ser vestidos como rebeldes e de comportamento desviante de um padrão.

4) Grupos de jovens marginalizados que se iden-tificam em torno de uma identidade própria que os torna à margem do processo social e que os forma através da música, da vestimenta, do comportamento diferenciado daquilo que é tido como normatizado pela sociedade. Exemplos de subculturas juvenis são: os emos, os surfistas, os skinheads, os góticos etc.

Aprofundando:5) E

6) C

7) B

Desafiando:8) A

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04SOCIEDADE: COMO AS DESIGUALDADES IMPACTAM NA VIDA EM SOCIEDADE?

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Sociedade: como as desigualdades impactam na vida em sociedade?

Objetivos de aprendizagem:• Perceber que as diferenças nem sempre são

encaradas em sociedade para levar à isonomia das relações;

• Entender como grandes pensadores viam as desigualdades e como contribuíram para pensar sobre elas: Marx, Simone de Beauvoir, Florestan Fernandes, Pierre Bordieu, Oracy Nogueira, Kaben-gele Munanga serão alguns e as violências simbóli-cas como afirmações e sentenças das desigualda-des no nível ideológico ao cotidiano das relações.

Praticando:1) A desigualdade de classes é entendida a partir da contradição entre a relação capital x trabalho. Na visão materialista ou marxista, as diferenças sociais se dão a partir da exploração do trabalha-dor para obtenção de lucro e mais-valia por parte do dono do meio de produção.

2) Historicamente, a questão da desigualdade de classes coincide com a questão racial, em termos de discriminação racial que se fundamenta em nosso próprio sistema: negros ( pretos e pardos) sofrem mais preconceito e tem menos acesso a oportunidades do que brancos. Os dados nos in-dicam que a maior parte da população pobre do país é negra, especialmente pretos. E, em contra-partida, os brancos sempre tiveram mais acesso a escolaridade e a oportunidades, ocupando a maioria nas classes sociais mais altas.

3) As múltiplas violências de discurso que dicoto-mizam os gêneros em homem e mulher e que os colocam como pólos opostos, sendo os discursos positivos historicamente destinados aos homens ( exs: fortes, racionais, profissionais, centrados, organizados) enquanto as mulheres, ao contrário recebem os esteriótipos negativos dessa polari-zação (exs: sensíveis, frágeis, emocionais, não racio-nais, da casa, da família, do lar, dissimuladas etc)

4) Homossexuais e transsexuais são alvo de vio-lências simbólicas e também violências físicas e isto está presente nos discursos, nos preconcei-tos no mundo do trabalho e nas relações sociais.

5) Segundo Munanga, a democracia racial é um mito construído com o fim de buscar um em-branquecimento da população e falsa sensação de que o preconceito racial no Brasil não existe, devido a ampla mestiçagem. Ele identifica, que apesar do colorismo, o preconceito racial está presente em várias esferas das relações sociais de poder e também em vários espaços sociais como a própria escola.

Aprofundando:6) B

7) A

8) A

9) C

10) A

11) A

12) D

13) D

Desafiando:1) Resposta Pessoaç.

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FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA: O INDIVÍDUO NOS SÉCULOS XX E XXI

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Praticando:1) Dostoyevsky extrai da ideia da “morte de Deus” a consequência de que tudo é possível, ou seja, de que não há mais critério de certo e errado na existência.

2) A atitude de “redução fenomenológica”, ou “epoché”, consiste em suspender o juízo sobre a “realidade” percebida.

3) Resposta Pessoal.

4) A afirmação de que “o homem está condenado a ser livre” significa que não se pode evitar esco-lher tudo na vida; a própria recusa de escolher é uma escolha.

Aprofundando:5) Pode-se afirmar que Nietzsche é um filósofo niilista no sentido em que rejeita a existência de valores objetivos e definitivos no mundo huma-no.

6) Pode-se afirmar que Nietzsche é um filósofo anti-niilista no sentido em que afirma que todos os valores são criação do ser humano, que pode criá-los e transformá-los livremente.

7) Ao contrário do “super-homem” dos quadri-nhos, o “super-homem” nietzschiano não pro-curava ser “bom”, “nobre” e “justo”, mas viver de acordo com seus próprios valores. Além disso, evidentemente o “super-homem” de Nietzsche não era um super-herói dotado de poderes, mas um ser humano como qualquer outro – sua dife-rença não era um sinal externo de poder, mas a capacidade de transvalorar os valores.

8) A ideia central da fenomenologia é a de que, para compreendermos por que pensamos como pensa-mos, é preciso estudar como ocorre a consciência.

Esse estudo se dá por meio da investigação da in-tencionalidade.

9) A intencionalidade é a capacidade de direcio-narmos nossa consciência para os objetos, cons-tituindo esses mesmos objetos ao mesmo tempo em que os percebemos.

10) De acordo com Sartre, o ser humano é necessa-riamente livre porque não encontramos valores ou ordens prontos que possam legitimar a nossa condu-ta. Assim, toda a escolha é necessariamente realizada por cada ser humano.

11) O valor mais importante para o pensamento sar-treano, de acordo com o texto, é a liberdade. O pres-suposto básico que sustenta a liberdade essen-cial do ser humano é a inexistência de qualquer instância externa que possa indicar regras a par-tir das quais o ser humano deva agir.

Desafiando:12) Sartre afirma que “a vida, em si mesma, não é nada” porque o sentido e o valor da vida são dados pelos próprios seres humanos.

13) De acordo com Sartre, “o importante não é o que fazem do homem, mas o que ele faz do que fizeram dele”, pois todo homem está imer-so em suas circunstâncias, a respeito das quais não tem controle direto – ou, em outras palavras, todo homem sofre pressões para se determinar de uma ou outra maneira. Todavia, ainda assim o ser humano é dotado de uma liberdade essen-cial, e pode agir livremente em relação a essas circunstâncias.


Filosofia Contemporânea: O indivíduo nos séculos XX e XXI

Objetivos de aprendizagem:

• Discutir o conceito de indivíduo;

• Problematizar a noção de responsabilida-de individual;

• Abordar a transvaloração dos valores de Nietzsche;

• Apresentar a fenomenologia de Husserl; • Abordar o existencialismo de Sartre.

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FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA: O INDIVÍDUO NOS SÉCULOS XX E XXI

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FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA: A ÉTICA NOS SÉCULOS XX E XXI

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Praticando:1) De acordo com Max Scheler, os valores não são relativos – eles não possuem a mesma im-portância. Para ele, os valores seguem a seguinte ordem de valor crescente: prazer, utilidade, vitali-dade, cultura e sagrado.

2) Buber afirma que toda relação deve ser entre dois “eus”, e não entre um “eu” e um “isto”, ou seja, um objeto. Portanto, para Martin Buber o machismo é injustificável do ponto de vista da ética, pois a perspectiva machista reduz a mulher a um objeto do homem.

3) O aluno deve apresentar, livremente, um exem-plo de atitude de responsabilidade em relação aos seres futuros: um comportamento socialmente responsável, ou de conservação do meio ambiente, ou de proteção dos direitos econômicos das gera-ções futuras.

Aprofundando:4) A afirmação de Scheler de que os valores mo-rais são a priori significa que eles independem das circunstâncias de cada homem; eles pos-suem uma existência objetiva.

5) Para Scheler, um ethos é uma escala de valo-res preferenciais presente em cada experiência individual.

6) Para Scheler, a escala de valores corresponde, na ordem de menor valor para maior valor, aos valores de: prazer, utilidade, vitalidade, cultura e do sagrado.

7) Para Scheler, esses valores são absolutos, pois indicam uma escala que conduz dos valores mais superficiais até os valores que levam à realização integral do ser humano.

8) De acordo com Scheler, a virtude não é adqui-rida por meio do hábito: ela é o contrário do há-bito, é a atitude de agir, de modo livre, de acordo com a consciência do bem.

9) Para Scheler, o “homem do ressentimento” é o indivíduo que rejeita a existência de valores obje-tivos e afirma a relatividade de todos os valores.

10) De acordo com Buber, a relação “Eu-Isso” é monológica, fixa no espaço e tempo, e não con-templa a necessidade de o “Eu” compreender o outro como um outro “Eu”.

11) Para Buber, a relação “Eu-Tu” é dialógica, di-nâmica e viva; nela, o “Eu” compreende o outro como um outro “Eu”.

12) Segundo Buber, a relação “Eu-Tu” é preferível porque nela ambos os participantes veem-se como seres humanos integrais, e não como objetos de posse.

13) Para Hans Jonas, a tecnologia, no passado, existia em função de objetivos bem definidos. Assim, a tecnologia era limitada por sua finalida-de específica. No presente, contudo, a tecnolo-gia se torna uma fonte de impulso na direção do controle cada vez maior sobre toda a natureza. Portanto, se antes era possível ignorar questões éticas em relação à tecnologia, atualmente a dis-cussão sobre a relação entre a tecnologia e a éti-ca é urgente.

14) Para Hans Jonas, é preciso adotar um novo princípio de responsabilidade em nosso tempo: é preciso nos responsabilizarmos com as futuras gerações.

15) O risco de agirmos sem levarmos em conta os interesses dos futuros seres humanos é não haver mais Terra para que eles habitem.


A ética nos séculos XX e XXIObjetivos de aprendizagem:

• Discutir o conceito de ética; • Apresentar a hierarquia dos valores por

Max Scheler;

• Caracterizar o pensamento ético de Martin Buber;

• Descrever o princípio de responsabilidade por Hans Jonas;

• Explorar relações entre as teorias éticas e a vida dos alunos.

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IL02

FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA: A ÉTICA NOS SÉCULOS XX E XXI

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Desafiando:16) Para Scheler, a filosofia é um ato de amor por permitir ao ser humano participar na essência de todas as coisas.

17) No texto de apoio 1, Scheler pretende valori-zar o conceito de “virtude”. Ele faz isso por meio da crítica ao modo como os contemporâneos desprezam esse conceito.

18) A afirmação de Buber significa que o ser hu-mano nunca está sozinho em sua existência: ele somente existe em função de um “Tu” ou de um “Isso”.

19) Resposta pessoal.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 2017

1

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

3º ANO – 2016 / 2017

FILOSOFIA

1o BIMESTRE

EM3FIL01: Filosofia Contemporânea: o indivíduo nos séculos XX e XXI• Discutiroconceitodeindivíduo;• Problematizaranoçãoderesponsabilidadeindividual;• AbordaratransvaloraçãodosvaloresdeNietzsche;• ApresentarafenomenologiadeHusserl;• AbordaroexistencialismodeSartre.

EM3FIL02: Filosofia Contemporânea: a ética nos séculos XX e XXI• Discutiroconceitodeética;• ApresentarahierarquiadosvaloresporMaxScheler;• CaracterizaropensamentoéticodeMartinBuber;• DescreveroprincípioderesponsabilidadeporHansJonas;• Explorarrelaçõesentreasteoriaséticaseavidadosalunos.

2o BIMESTRE

EM3FIL03: Filosofia Contemporânea: a cultura nos séculos XX e XXI• Discutiroconceitodecultura;• Problematizarosdiferentestiposdeculturas;• Caracterizarohomem-massaporOrtegayGasset;• ExporacríticaculturaldaEscoladeFrankfurt;• ApresentaroconceitodemodernidadelíquidadeBauman.

EM3FIL04: Filosofia Contemporânea: a sociedade nos séculos XX e XXI• Problematizaroconceitodesociedade;• CaracterizaradialéticadoesclarecimentodeHorkheimer;• ApresentarateoriadaaçãocomunicativadeHabermas;• AbordarosconceitosdealteridadeeparalaxeemZizek;• Discutiraspossibilidadesdetransformaçõesfuturasnasociedade.

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3o BIMESTRE

EM3FIL05: Filosofia Contemporânea: a política nos séculos XX e XXI• Discutiropropósitodaaçãopolítica;• Problematizaradiferençaentreopolítico-cidadãoeopolíticoprofissional;• AbordaroconceitodetotalitarismoemHannahArendt;• CaracterizararepresentaçãodapolíticacomoummercadoemSchumpeter;• ExporocontratualismocontemporâneoemJohnRawls.

EM3FIL06: Filosofia Contemporânea: o poder nos séculos XX e XXI• Discutirosignificadode“poder”;• Problematizaraquestãodos“agentes”dopoder;• AbordaroconceitodedemocraciatotalitáriaemMarcuse;• ApresentaramicrofísicadopoderemFoucault;• Relacionaranarquia,EstadoeutopiaemNozick.

4o BIMESTRE

EM3FIL07: Filosofia Contemporânea: a ciência nos séculos XX e XXI• Problematizaranoçãode“verdadecientífica”;• Explicarquea“verdadecientífica”émutável;• AbordaracríticadoraciocínioindutivonasciênciasemPopper;• CaracterizaraestruturadasrevoluçõescientíficasemKuhn;• ApresentaroanarquismoepistemológicodeFeyerabend.

EM3FIL08: Filosofia Contemporânea: a arte nos séculos XX e XXI• Questionarosignificadode“arte”;• Discutiradiferençaentre“arte”e“obradearte”;• ApresentaracríticadokitschporAdorno;• CaracterizaraauradaarteporBenjamin;• ExplorarafilosofiadaartedeDanto.


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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

3º ANO – 2016 / 2017

SOCIOLOGIA1o BIMESTRE

EM3SOC01: Cultura: qual o papel do estudo antropológico?• Pensarsobreopapeldaantropologiacomoaciênciacapazdeidentificar,refletirsobreasidentidades

culturais,perceberasdiferençase,assim,buscarorespeitoeaparidadeentreeles;• Compreenderoconceitodenaçãomoderna;• Entenderadentidadeealteridade;• Identificarorelativismocomoprática;• Perceberorelativismocomoumaprática.

EM3SOC02: Cultura: estudando as teorias sobre as diferenças culturais• CompreenderoconceitoderaçanaantiguidadeeoconceitoderaçanoséculoXIX;• EntenderasTeoriasdeDarwinismosocialaserviçodocapitalismomonopolista;• Perceberoeurocentrismoesuacosmovisão;• Compreenderaantropologiaeoconceitodeetnia;• Entenderomovimentonegroeousodoconceitoraça,revisandoeretomandooconceitoraçacomo

formadeidentificar,desconstruiremilitarcontraopreconceito.

2o BIMESTRE

EM3SOC03: Cultura: como as contraculturas e subculturas questionam a ordem social e as padronizações?

• Entender que alguns grupos que com sua forma de perceber e estar no mundo, pretendem oupretenderamirdeencontroouquestionardeformaalternativaospadrõesestéticos,deconsumo,devidaetodaumasociedade;

• Compreender criticamente sobre o que se chama de “comportamento socialmente aceitável”,“rebeldia”eestiloalternativodevida;

• PerceberoshippieseatropicálianoBrasilcomoummovimentodecontracultura.

EM3SOC04: Sociedade: como as desigualdades impactam na vida em sociedade?• Perceberqueasdiferençasnemsempresãoencaradasemsociedadepara levarà isonomiadas

relações;• Entendercomograndespensadoresviamasdesigualdadesecomocontribuíramparapensarsobre

elas:Marx,SimonedeBeauvoir,FlorestanFernandes,PierreBordieu,OracyNogueira,KabengeleMunangaserãoalgunseasviolênciassimbólicascomoafirmaçõesesentençasdasdesigualdadesnonívelideológicoaocotidianodasrelações.

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3o BIMESTRE

EM3SOC05: Sociedade: um olhar sobre as diversas formas de mobilização social• Entenderasformasdeatuaçãopopular,declasse,degrupominoritárioetc.;• RelacionarMarxeDurkheimcomagreve;• Perceberossindicatosemsuaorigemesindicatosnaatualidadedocontextoneoliberal,assimcomo,

movimentossociaisruraiseurbanos.

EM3SOC06: Sociedade: qual a influência da nova ordem mundial?• Oalunorefletirásobreomomentoatualatravésdoconhecimentodasorigensdanovafasecapitalista,

aglobalizaçãoounovaordemmundial,alémdeserestimuladoapensarsobreadisparidadesdediscursosepráticasdasgrandespotênciasfrenteaosoutrospaíses:adesigualdadequenãocondizcomodiscursodeglobalização;

• Entender as crises de refugiados em alguns momentos da história e não somente o atual e oposicionamentodaspotênciasqueorganizamanovaordem;

• Compreender a política econômica globalizante e suas contradições através de monopólios ecapitalismoespeculativo;

• Identificaroneoliberalismoeaglobalização;• Entenderasdiásporasecrisemigratória:entreapráticaeodiscursodeglobalização;• Perceberasrelaçõeseconômicasesociaiseseusimpactosnomundo.

4o BIMESTRE

EM3SOC07: Sociedade: compreendendo a relação entre sociedade e meio ambiente• Pensarsobreonossomomentoatualearelaçãoquenossasociedade,atravésdeseusdispositivos

legais,econômicosepolíticos,temoupretendeestabelecercomonossoambiente;• Identificar políticas públicas noBrasil e nomundo, as posturas das potências diante de questões

ambientaisealgunscasosrecentesdecrimeseresponsabilidadessócioambientais;• PerceberasgrandesONGsqueassumirampapeis importantesnoBrasilenomundonaquestão

socioambiental.

EM3SOC08: Sociedade: como os grandes produtos de informação influenciam a cultura e o comportamento?

• Perceberopoderde influênciadosgrandesprodutoresde informações,de ideiasedeculturademaneirageraleserálevadoapensarnoseulugarnomundoatravésdapossedessasinformações;

• Identificaropoderdasmídiasedosdetentoresdoconhecimentoemqualquersociedade,eapartirdaíserácapazdeproblematizarsobreasuavidaemsociedade(suacontribuição)naformaçãodasideiasounaperpetuaçãodelas;

• EntenderFoucaulteovigiarepunir–asinstituiçõeseseupoderdevigilânciaepunição;• CompreenderTheodorAdornoeMaxHorkheimer–aculturadafelicidade:oconsumodosupérfluo

eafelicidadeeBauman–oconceitodemodernidadelíquida:acríticaàsrelaçõesinterpessoaisdapós--modernidadeeaçõesindividuaisfluidas.

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICOENSINO MÉDIO 2017

3o anoFILOSOFIA

1o bimestre:

Aula 01Tópico EM3FIL01: Filosofia Contemporânea: o indivíduo nos séculos XX e XXI

Objetivos Discutir o conceito de indivíduo; Problematizar a noção de responsabilidade individual.Subtópicos A responsabilidade individual.Exercícios xPara casa Leitura dos textos complementares 1 e 2


Objetivos • Abordar a transvaloração dos valores de Nietzsche.Subtópicos Friedrich NietzscheExercícios Praticando 1Para casa Leitura do texto complementar 3


Objetivos Apresentar a fenomenologia de Husserl.Subtópicos Edmond HusserlExercícios Praticando 2Para casa Leitura dos textos complementares 4 e 5


Objetivos Abordar o existencialismo de Sartre.Subtópicos Jean-Paul SartreExercícios Praticando 3Para casa Leitura e resenha do proximo capitulo


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Aula 05Tópico EM3FIL02: Filosofia Contemporânea: a ética nos séculos XX e XXI

Objetivos Discutir o conceito de ética; Apresentar a hierarquia dos valores por Max Scheler.Subtópicos Max SchelerExercícios Praticando 1Para casa Leitura dos textos complementares 1 e 2


Objetivos Caracterizar o pensamento ético de Martin Buber.Subtópicos Martin BuberExercícios Praticando 2Para casa Leitura do texto complementar 3


Objetivos Descrever o princípio de responsabilidade por Hans Jonas; Explorar relações entre as teorias éticas e a vida dos alunos.Subtópicos Hans JonasExercícios Praticando 3Para casa Leitura do texto complementar 4


Objetivos RevisãoSubtópicos xExercícios Correção do exerciciosPara casa Revisão bimestral

Aula 09Tópico Revisão

Objetivos Revisão para as provasSubtópicos xExercícios Para casa


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ORIENTADOR METODOLÓGICO PADRÃO

ENSINO MÉDIO 2017/2018

O material didático da Irium Educação foi reformulado para o biênio 2017/2018 com o intuito de estar atualizado com as demandas educacionais dos principais concursos do país e alinhado com os pilares educacionais elementares defendidos pela editora.

Além de conter um projeto pedagógico de vanguarda, o projeto gráfico é totalmente inovador. O design de cada página foi projetado para ser agradável para a leitura e atrativo visualmente, favorecendo a aprendizagem. Há uma identidade visual para cada disciplina e as seções são marcadas com foco artístico e acadêmico.

Veja algumas páginas:

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Didaticamente, há um projeto traçado que envolve fundamentos pedagógicos de vanguarda. Além disso, o material impresso dialoga com sites e aplicativos, e vídeos dispostos na videoteca do irium.com.br.

Confira os fundamentos pedagógicos do material e suas justificativas:

Fundamento 01:Apresentar um conteúdo com ementa e nível de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), refletidos pelos principais concursos do país do referido segmento.

Descrição: O conteúdo de cada série segue as orientações dos PCNs e conteúdo programático do exame nacional do Ensino Médio (ENEM). Existem duas linhas de material. O pacote Otimizado aborda todo o conteúdo dividido em três anos, enquanto o Padrão encerra todo o conteúdo nos dois primeiros anos, e o terceiro ano funciona como um pré-vestibular abordando toda a ementa do ENEM e dos principais vestibulares do Brasil.

Fundamento 02:Alinhar desde o princípio os objetivos pedagógicos de cada caderno (capítulo).

Descrição: Ainda na capa de cada caderno (capítulo), professores e alunos encontrarão os objetivos a serem alcançados naquela unidade. Dessa forma, pretende-se que docentes e discentes comecem “com o objetivo em mente”, ou seja, que tenham clareza desde o início dos objetivos.

Como funciona na prática? Logo na capa do caderno, sugerimos que o professor apresente os objetivos pedagógicos do caderno, ou seja, o que o aluno deve assimilar e quais competências ele deve desenvolver, quando o caderno estiver com a teoria lecionada e os exercícios realizados.

Na capa do caderno de Hidrostática, ao lado, ao ler os objetivos da unidade, junto com os alunos, o professor deixa claro que visa ensinar, para compreensão dos alunos, compreender os conceitos de pressão, massa específica e densidade de um corpo, assim como o teorema de Stevin, de Arquimedes e o princípio de Pascal.


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Fundamento 03:Transcender o conteúdo tradicional, a partir do diálogo entre este e outros saberes, não previstos na Base Nacional Comum, mas considerados relevantes para a formação do jovem, segundo a visão da Irium Educação.

Descrição: Além do conteúdo tradicional, o material do Ensino Médio é focado em novos saberes essenciais para a formação dos jovens hoje em dia. Saberes como Economia, Noções de Nutrição, Geopolítica e Meio Ambiente são apresentados de forma dialógica com os conteúdos tradicionais. De forma prática, em cada caderno há pelo menos uma inserção transdisciplinar em formato de observação. Essas inserções surgem no material impresso em uma versão reduzida e o artigo na íntegra pode ser acessado no site do projeto 4newsmagazine.com.br.

Como funciona na prática? As inserções são apresentadas em um quadro específico e o conteúdo é exposto pela bandeira interdisciplinar 4NEWS MAGAZINE. Esta é uma revista de atualidades que possui uma linguagem própria da adolescência, o que gera identificação com os alunos. Com isso, terão a oportunidade de ler, entender e debater temas importantes do Brasil e do mundo de uma forma mais interessante para a faixa etária que se encontram. Para os professores, fica a sugestão de utilizar esses artigos transdisciplinares para apresentar como o conteúdo presente “dialoga” com outros, estendendo a aprendizagem e mostrando outras áreas do conhecimento com as quais alguns alunos, com certeza, irão se identificar. Esse fundamento do material didático é uma grande oportunidade para fazer conexões entre os saberes, valorizando cada um e ainda mais a sinergia entre eles. Além do artigo presente na apostila, os educadores podem incentivar os discentes a acessar o conteúdo completo, no site, possibilitando a navegação por outros artigos e, consequentemente, o acesso a mais informações de qualidade. Veja no recorte abaixo, como a notícia sobre a influência da igreja católica na geopolítica mundial foi utilizada para dialogar com o caderno de História do 3º ano “Formação do Brasil colonial”, enriquecendo ainda mais o conhecimento cultural do aluno.

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Fundamento 04:Sugerir contextos para apresentação dos conteúdos a fim de tornar o aprendizado mais prático e concreto para o aluno.

Descrição: Um desafio para os educadores é não cair no “conteudismo” puro, distante da aplicabilidade desses e da realidade dos alunos. Para isso não acontecer, o material traz sugestões de contextualizações para o início do conteúdo, além de outras exemplificações práticas ao longo da apresentação da teoria.

Como funciona na prática? Na segunda página de cada caderno, há uma charge, uma tirinha, uma citação, um meme ou outra representação que o professor pode usar como “gancho” para iniciar a sua aula de forma contextualizada, trazendo mais significado para o aprendizado desde o início da aula. Repare que o texto abaixo (à esquerda) propõe uma reflexão sobre o porquê alguns corpos flutuam e outros não. Essa provocação cabe perfeitamente para o início da exposição, considerando que se pretende explicar o conceito de hidrostática, ou seja, ciência que estuda os líquidos em equilíbrio estático. No outro exemplo (à direita), o autor inseriu uma imagem para criticar a concentração fundiária no Brasil.


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Fundamento 05:Promover uma linguagem mais dialógica e sedutora para o aluno, a fim de sensibilizá-lo para a importância do conteúdo, facilitando o processo de aprendizagem.

Descrição: A forma como as informações são apresentadas é essencial para criar simpatia ou rejeição por parte dos alunos. Pensando nisso, reformulamos a linguagem do material, especialmente no início de cada caderno, na primeira impressão, para que ela fosse mais atrativa para os jovens. Assim, o texto “conversa” com o leitor, favorecendo a apresentação do conteúdo e evitando rejeições devido a forma como ele é apresentado.

Como funciona na prática? Os textos do material não possuem linguagem coloquial, eles são técnicos. Porém, não são puramente técnicos no sentido tradicional. Eles buscam uma aproximação do educando, como se o autor estivesse “conversando” com o leitor. Esse tipo de construção favorece a compreensão, e os professores podem usar isso em exercícios como: reescreva determinado texto com suas palavras, deixando claro o que você entendeu. Nos textos tradicionais, normalmente, os alunos têm dificuldade de entenderem sozinhos. Veja os textos abaixo como são convidativos.

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Fundamento 06:Articular conteúdo e exercícios de forma planejada, a fim de tirar o melhor proveito desses últimos, funcionando como validação dos conceitos básicos trabalhados ou espelhando a realidade dos mais diversos concursos.

Descrição: Há três seções de exercícios “tradicionais”. Os Praticando possuem o aspecto de validação da aprendizagem, os Aprofundando refletem a clássica abordagem dos concursos e os Desafiando (somente na versão Padrão) são os mais difíceis, até mesmo para os principais concursos do país. Existem também, em todas as seções, questões resolvidas em vídeo. Elas estão sinalizadas com um ícone de uma câmera, que indica que há solução gravada, e podem ser localizadas pelo código justaposto. Através desse código, o aluno-usuário deverá acessar a área da Videoteca, localizada em irium.com.br.

Como funciona na prática? Os exercícios Praticando, por serem validações da aprendizagem, permeiam a teoria, ou seja, teoria 1 → praticando 1 → teoria 2 → praticando 2 → ... Os Aprofundando servem como mini simulados de concursos e são recomendados “para casa” para serem corrigidos na aula seguinte. Os Desafiando, por serem os mais difíceis, podem valer pontos extras em atividades a parte.

Fundamento 07:Incentivar o aluno a estender sua aprendizagem além da sala de aula, seja com links para sites e aplicativos ou através de atividades complementares de pesquisa e reflexão.

Descrição: O material possui também atividades não ortodoxas. As questões “tradicionais” são testes para verificar se o aluno consegue reproduzir aquilo que deveria ser aprendido. Na seção Pesquisando, o material propõe exercícios novos, que incentivam a pesquisa on-line e off-line, reflexões sobre escolhas e comportamentos e servem também, para possibilitar a atuação dos responsáveis na educação formal do filho, pois podem ajudá-los nas pesquisas e reflexões sugeridas pela atividade. Para o terceiro ano, não há a sugestão da atividade Pesquisando, mas uma seção denominada Competências e Habilidades onde são informadas e trabalhadas as cento e vinte habilidades da matriz de referência do ENEM.


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Como funciona na prática? A seção Pesquisando é constituída de exercícios “fora da caixinha”, isto é, aqueles que exigem pesquisas e/ou reflexões. Há algumas utilizações pedagógicas interessantes para essa seção. Exemplos: 1) O professor poderia pedir um caderno separado para registro desses exercícios. Ao final ele teria um verdadeiro portfólio da produção dos alunos ao longo de determinado tempo; 2) Os pais poderiam ser convidados a participar da educação formal do filho, ajudando-o ou simplesmente perguntando sobre os temas abordados nesses exercícios, pois são mais fáceis para esse intuito do que os exercícios tradicionais; 3) O aluno poderia exercitar sua oratória apresentando atividades propostas nessa seção; 4) Alguns Pesquisando podem ser usados como temas para debates em sala, desenvolvendo as habilidades de ouvir e compreender o outro, além, obviamente, da capacidade de argumentação.

A seção Competências e Habilidades, presente no material do terceiro ano, informa qual(is) habilidade(s) está(ão) relacionada(s) àquele conteúdo, qualificando o educando nesse conteúdo.

Fundamento 08:Oferecer informações sintetizadas, a fim de atender momentos de revisão do conteúdo.

Descrição: No final de todo caderno, apresentamos uma seção denominada Resumindo, onde é apresentada uma síntese do conteúdo do caderno. O intuito é possibilitar que o aluno tenha um resumo bem construído para uma revisão rápida, quando necessária.

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICOENSINO MÉDIO 2017

3o anoSOCIOLOGIA

1o bimestre:

Aula 01Tópico EM3SOC01: Cultura: qual o papel do estudo antropológico?

Objetivos Pensar sobre o papel da antropologia como a ciência capaz de identificar, refletir sobre as identidades culturais, perceber as diferenças e, assim, buscar o respeito e a paridade entre eles; Entender a dentidade e alteridade; Identidade, alteridade e pertencimento.Subtópicos Antropologia; Como podemos entender cultura?; Como podemos definir os símbolos materiais e imateriais e como podemos classificá-los?Exercícios xPara casa Praticando 1 ao 3


Objetivos Identificar o conceito de nação moderna; Identificar o relativismo como prática.Subtópicos Nação e identidade na modernidade. Exercícios xPara casa Leitura dos textos complementares


Objetivos Debate Subtópicos XExercícios Debate sobre os textos complementaresPara casa Aprofundando e Desafiando


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Objetivos RevisãoSubtópicos xExercícios Aprofundando e DesafiandoPara casa Aprofundando e Desafiando

Aula 05Tópico EM3SOC02: Cultura: estudando as teorias sobre as diferenças culturais

Objetivos Compreender o conceito de raça na antiguidade e o conceito de raça no século XIX; Entender as Teorias de Darwinismo social a serviço do capitalismo monopolista; Perceber o eurocentrismo e sua cosmovisão.Subtópicos As teorias de raça; A identidade; A identidade brasileira nas bases do eurocentrismo; e A Antropologia e o conceito de etnia.Exercícios xPara casa Praticando 1 ao 3


Objetivos Compreender a antropologia e o conceito de etnia; Entender o movimento negro e o uso do conceito raça, revisando e retomando o conceito raça como forma de identificar, desconstruir e militar contra o preconceito.Subtópicos A questão racial brasileira, o movimento negro e a retomada do conceito de raça.Exercícios xPara casa Leitura dos textos complementares


Objetivos DebateSubtópicos xExercícios Debate sobre os textos complementaresPara casa Aprofundando e Desafiando


Objetivos RevisãoSubtópicos xExercícios Aprofundando e DesafiandoPara casa Aprofundando e Desafiando

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Aula 09Tópico Revisão

Objetivos Revisão para as provasSubtópicos xExercícios Para casa

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PROF. 3o ANO FIL / SOC PADRÃO VOL. I · 7) Para a Escola de Frankfurt, “razão instrumen-tal” significa a razão que não tem uma função emancipatória do homem, mas é desregrada