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Professor Paulo Lacerda AFO - Controle Orçamentário Dúvidas: [email protected] facebook.com/PauloLacerda 1 (INMETRO) Acerca de controles interno e externo, julgue os itens subsequentes. 1 De forma a reforçar a articulação entre os controles, os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, devem dar ciência ao Tribunal de Contas da União. 2 O sistema de controle interno tem, entre suas finalidades, as de comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal. 3 Para que a accountability se efetive, é primordial o acesso do cidadão à informação e à documentação relativa aos atos públicos e às formas pelas quais seus governantes estão decidindo em seu nome ou gastando o dinheiro que lhes foi entregue sob a forma de tributos. 4 Os órgãos de controle interno podem, a seu critério, avaliar a gestão de outros responsáveis, ainda que não arrolados no processo de contas. 5 Os processos de contas ordinárias dos responsáveis por unidades jurisdicionadas com parecer do dirigente do órgão de controle interno pela irregularidade devem ser apresentados como processos de contas individuais. (STM) Acerca de prestação de contas, julgue os itens seguintes. 6 Prestação de contas é o processo formalizado pelo titular de entidade da administração indireta federal, como, por exemplo, empresa subsidiária cujo capital o poder público tenha o controle direto ou indireto. Um dos objetivos da prestação de contas é demonstrar a boa e regular aplicação dos recursos utilizados e os resultados obtidos. 7 Está sujeito à tomada de contas extraordinária todo aquele que deixar de prestar contas da utilização de recursos públicos, no prazo e forma estabelecidos, ou que cometer ou der causa a desfalque, desvio de bens ou praticar qualquer irregularidade que resulte prejuízo para a Fazenda Nacional. 8 No Poder Judiciário são arrolados como responsáveis apenas o ordenador de despesas, o encarregado do setor financeiro ou co- responsável por atos de gestão e o encarregado do almoxarifado ou do material em estoque. (CENSIPAM) A Lei de Responsabilidade Fiscal já se tornou um marco na história das finanças públicas no país. Sendo norma abrangente sobre finanças públicas, promoveu alterações no funcionamento do controle externo e dos tribunais de contas. Acerca desse assunto, julgue os próximos itens. 9 As contas prestadas pelos chefes do Poder Executivo devem incluir, além das suas próprias, as dos presidentes dos órgãos dos poderes Legislativo e Judiciário e do chefe do Ministério Público, as quais receberão parecer prévio, separadamente, do respectivo tribunal de contas. As contas do Poder Judiciário serão apresentadas no âmbito da União, pelos presidentes do Supremo Tribunal Federal e dos tribunais superiores, consolidando as dos respectivos tribunais. 10 Os tribunais de contas devem emitir parecer prévio conclusivo sobre as contas no prazo de sessenta dias do recebimento, vedado o estabelecimento de prazo diverso nas constituições estaduais ou nas leis orgânicas municipais. 11 As contas apresentadas por um chefe do Poder Executivo devem ficar disponíveis, durante todo o exercício, no respectivo Poder Legislativo e no órgão técnico responsável pela sua elaboração, para consulta e apreciação pelos cidadãos e instituições da sociedade. A prestação de contas da União conterá demonstrativos do Tesouro Nacional e das agências financeiras oficiais de fomento, incluído o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, especificando os empréstimos e financiamentos concedidos com recursos oriundos dos orçamentos fiscal e da seguridade social e, no caso das agências financeiras, avaliação circunstanciada do impacto fiscal de suas atividades no exercício. 12 Todos os relatórios demandados pela Lei de Responsabilidade Fiscal para publicação devem ser previamente auditados, para fim de verificação de observação das normas atinentes, em especial as que tratam sobre contabilidade, pelo tribunal de contas a que estiver jurisdicionado o ente público. (INMETRO) Qualquer pessoa física, órgão ou entidade que utilizem, arrecadem, guardem, gerenciem ou administrem dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta assumam obrigações de natureza pecuniária, sujeitam-se à atuação do Tribunal de Contas da União (TCU). Quanto às decisões do TCU em processo de tomada ou prestação de contas, julgue os itens que se seguem. 13 Ainda que haja reincidência no descumprimento de determinação que o responsável tenha tido ciência, o TCU não poderá julgar irregulares as contas. 14 Em processo de tomada ou prestação de contas, a decisão poderá ser preliminar, definitiva ou terminativa. 15 A qualquer tempo, à vista de novos elementos que considere suficientes, o TCU poderá autorizar o desarquivamento de processo e determinar que se ultime a respectiva tomada ou prestação de contas. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário devem manter, de forma integrada, sistema de controle interno, com a finalidade, entre outras, de apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional. Acerca do papel dos responsáveis pelo controle interno, julgue os itens a seguir. 16 Ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, os responsáveis pelo controle interno do órgão onde foi constatada essa irregularidade terão de dar ciência de imediato ao TCU, sob pena de responsabilidade solidária. 17 No apoio ao controle externo, os órgãos integrantes do sistema de controle interno devem realizar auditorias nas contas dos responsáveis sob seu controle, emitindo relatório, certificado de auditoria e parecer. (DFTRANS-CONTADOR) A respeito dos procedimentos aplicáveis a prestação e tomada de contas, julgue os itens a seguir. 18 Além da prestação ou tomada de contas anual, poderá haver, a qualquer tempo, levantamento, prestação ou tomada de contas de todos os responsáveis por bens ou valores públicos. 19 No âmbito municipal, segundo a legislação em vigor, o Poder Legislativo deve prestar contas ao Poder Executivo, anualmente, no prazo estabelecido nas respectivas constituições ou leis orgânicas. (TCU-ACE) O controle, na Administração Pública, é aquele exercido em todos os níveis e em todos os órgãos. Com relação à matéria, vários conceitos atinentes à supervisão ministerial e ao controle interno são relevantes. Julgue os itens seguintes. 20 A supervisão ministerial tem um campo de abrangência mais restrito que o do controle interno, cingindo-se aos casos de controle deliberativo. 21 A observância do princípio do controle que constitui um dos princípios fundamentais da Administração Federal é um dos objetivos principais da supervisão ministerial. 22 A autonomia conferida às empresas estatais corresponde à prerrogativa que devem ter seus dirigentes de definirem seus objetivos e assegurarem seu funcionamento sem interferência da Administração Centralizada. 23 O controle técnico apresenta duas dimensões: a da legalidade que se associa ao cumprimento dos aspectos formais, à regularidade e à adequação contábeis e a do mérito, relacionada aos meios, aos fins e aos resultados das ações desenvolvidas pelo Poder Público. 24 Diz-se que é vedado à Administração agir com arbitrariedade, isto é, fora dos limites da lei, senão com discricionariedade, que

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(INMETRO) Acerca de controles interno e externo, julgue os

itens subsequentes.

1 De forma a reforçar a articulação entre os controles, os

responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de

qualquer irregularidade ou ilegalidade, devem dar ciência ao

Tribunal de Contas da União.

2 O sistema de controle interno tem, entre suas finalidades, as de

comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e

eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos

órgãos e entidades da administração federal.

3 Para que a accountability se efetive, é primordial o acesso do

cidadão à informação e à documentação relativa aos atos públicos e

às formas pelas quais seus governantes estão decidindo em seu

nome ou gastando o dinheiro que lhes foi entregue sob a forma de

tributos.

4 Os órgãos de controle interno podem, a seu critério, avaliar a

gestão de outros responsáveis, ainda que não arrolados no processo

de contas.

5 Os processos de contas ordinárias dos responsáveis por unidades

jurisdicionadas com parecer do dirigente do órgão de controle

interno pela irregularidade devem ser apresentados como processos

de contas individuais.

(STM) Acerca de prestação de contas, julgue os itens seguintes.

6 Prestação de contas é o processo formalizado pelo titular de

entidade da administração indireta federal, como, por exemplo,

empresa subsidiária cujo capital o poder público tenha o controle

direto ou indireto. Um dos objetivos da prestação de contas é

demonstrar a boa e regular aplicação dos recursos utilizados e os

resultados obtidos.

7 Está sujeito à tomada de contas extraordinária todo aquele que

deixar de prestar contas da utilização de recursos públicos, no prazo

e forma estabelecidos, ou que cometer ou der causa a desfalque,

desvio de bens ou praticar qualquer irregularidade que resulte

prejuízo para a Fazenda Nacional.

8 No Poder Judiciário são arrolados como responsáveis apenas o

ordenador de despesas, o encarregado do setor financeiro ou co-

responsável por atos de gestão e o encarregado do almoxarifado ou

do material em estoque.

(CENSIPAM) A Lei de Responsabilidade Fiscal já se tornou um

marco na história das finanças públicas no país. Sendo norma

abrangente sobre finanças públicas, promoveu alterações no

funcionamento do controle externo e dos tribunais de contas.

Acerca desse assunto, julgue os próximos itens.

9 As contas prestadas pelos chefes do Poder Executivo devem

incluir, além das suas próprias, as dos presidentes dos órgãos dos

poderes Legislativo e Judiciário e do chefe do Ministério Público, as

quais receberão parecer prévio, separadamente, do respectivo

tribunal de contas. As contas do Poder Judiciário serão apresentadas

no âmbito da União, pelos presidentes do Supremo Tribunal Federal

e dos tribunais superiores, consolidando as dos respectivos tribunais.

10 Os tribunais de contas devem emitir parecer prévio conclusivo

sobre as contas no prazo de sessenta dias do recebimento, vedado o

estabelecimento de prazo diverso nas constituições estaduais ou nas

leis orgânicas municipais.

11 As contas apresentadas por um chefe do Poder Executivo devem

ficar disponíveis, durante todo o exercício, no respectivo Poder

Legislativo e no órgão técnico responsável pela sua elaboração, para

consulta e apreciação pelos cidadãos e instituições da sociedade. A

prestação de contas da União conterá demonstrativos do Tesouro

Nacional e das agências financeiras oficiais de fomento, incluído o

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social,

especificando os empréstimos e financiamentos concedidos com

recursos oriundos dos orçamentos fiscal e da seguridade social e, no

caso das agências financeiras, avaliação circunstanciada do impacto

fiscal de suas atividades no exercício.

12 Todos os relatórios demandados pela Lei de Responsabilidade

Fiscal para publicação devem ser previamente auditados, para fim

de verificação de observação das normas atinentes, em especial as

que tratam sobre contabilidade, pelo tribunal de contas a que estiver

jurisdicionado o ente público.

(INMETRO) Qualquer pessoa física, órgão ou entidade que

utilizem, arrecadem, guardem, gerenciem ou administrem

dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União

responda, ou que, em nome desta assumam obrigações de

natureza pecuniária, sujeitam-se à atuação do Tribunal de

Contas da União (TCU). Quanto às decisões do TCU em

processo de tomada ou prestação de contas, julgue os itens que

se seguem.

13 Ainda que haja reincidência no descumprimento de determinação

que o responsável tenha tido ciência, o TCU não poderá julgar

irregulares as contas.

14 Em processo de tomada ou prestação de contas, a decisão poderá

ser preliminar, definitiva ou terminativa.

15 A qualquer tempo, à vista de novos elementos que considere

suficientes, o TCU poderá autorizar o desarquivamento de processo

e determinar que se ultime a respectiva tomada ou prestação de

contas.

Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário devem manter,

de forma integrada, sistema de controle interno, com a

finalidade, entre outras, de apoiar o controle externo no

exercício de sua missão institucional. Acerca do papel dos

responsáveis pelo controle interno, julgue os itens a seguir.

16 Ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou

ilegalidade, os responsáveis pelo controle interno do órgão onde foi

constatada essa irregularidade terão de dar ciência de imediato ao

TCU, sob pena de responsabilidade solidária.

17 No apoio ao controle externo, os órgãos integrantes do sistema de

controle interno devem realizar auditorias nas contas dos

responsáveis sob seu controle, emitindo relatório, certificado de

auditoria e parecer.

(DFTRANS-CONTADOR) A respeito dos procedimentos

aplicáveis a prestação e tomada de contas, julgue os itens a

seguir.

18 Além da prestação ou tomada de contas anual, poderá haver, a

qualquer tempo, levantamento, prestação ou tomada de contas de

todos os responsáveis por bens ou valores públicos.

19 No âmbito municipal, segundo a legislação em vigor, o Poder

Legislativo deve prestar contas ao Poder Executivo, anualmente, no

prazo estabelecido nas respectivas constituições ou leis orgânicas.

(TCU-ACE) O controle, na Administração Pública, é aquele

exercido em todos os níveis e em todos os órgãos. Com relação à

matéria, vários conceitos atinentes à supervisão ministerial e ao

controle interno são relevantes. Julgue os itens seguintes.

20 A supervisão ministerial tem um campo de abrangência mais

restrito que o do controle interno, cingindo-se aos casos de controle

deliberativo.

21 A observância do princípio do controle – que constitui um dos

princípios fundamentais da Administração Federal – é um dos

objetivos principais da supervisão ministerial.

22 A autonomia conferida às empresas estatais corresponde à

prerrogativa que devem ter seus dirigentes de definirem seus

objetivos e assegurarem seu funcionamento sem interferência da

Administração Centralizada.

23 O controle técnico apresenta duas dimensões: a da legalidade –

que se associa ao cumprimento dos aspectos formais, à regularidade

e à adequação contábeis – e a do mérito, relacionada aos meios, aos

fins e aos resultados das ações desenvolvidas pelo Poder Público.

24 Diz-se que é vedado à Administração agir com arbitrariedade,

isto é, fora dos limites da lei, senão com discricionariedade, que

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compreende a adoção dos critérios de conveniência e oportunidade,

segundo as circunstâncias.

Matéria da maior relevância é a que define o alcance da

auditoria de competência do Sistema de Controle Interno. Neste

sentido, julgue os itens que se seguem.

25 A auditoria abrange as fundações de um modo geral, desde que

tenham seu funcionamento regulado pelas normas do Direito Civil.

26 A auditoria é exercida em função da preponderância da

participação da União no capital social da entidade,

independentemente da espécie e da forma das ações.

27 Estão sujeitas a auditoria as empresas privadas prestadoras de

serviços, cujo valor contratual seja pago à conta de recursos do

Tesouro.

28 Mesmo que o Brasil detenha apenas um terço das ações de uma

empresa trinacional, esta terá suas contas nacionais sujeitas a

auditoria.

29 Quando o Poder Público participa minoritariamente do capital de

uma sociedade anônima, seu direito de fiscalização limita-se ao que

a Lei das Sociedades por Ações confere ao acionista minoritário.

Os administradores e demais responsáveis por bens e valores

públicos estão sujeitos a tomadas e a prestações de contas. O

Decreto-lei nº 200/67 já determinava que "quem quer que utilize

dinheiros públicos terá de justificar seu bom e regular emprego

na conformidade das leis, regulamentos e normas emanadas das

autoridades administrativas competentes". Tendo por base a

regulamentação do TCU - Instrução Normativa nº 06/94 -,

julgue os itens a seguir.

30 São arrolados como responsáveis os membros representantes da

União nos Conselhos de Administração das sociedades de economia

mista.

31 Qualquer conselheiro de entidade federal de fiscalização do

exercício profissional é considerado responsável.

32 Integram o rol de responsáveis os titulares de unidades

administrativas em geral, mesmo que não sejam contempladas no

Orçamento nem se caracterizem como gestoras.

33 São arrolados como responsáveis os membros dos Conselhos

Fiscais representantes da União, ainda que tais Conselhos não

tenham funcionamento permanente.

34 É arrolado como responsável apenas o dirigente nacional dos

Serviços Sociais Autônomos, não se aplicando o mesmo aos

dirigentes regionais.

As decisões do TCU em processos de tomada ou prestação de

contas estão associadas ao tipo de julgamento das referidas

contas. Com base na Lei Orgânica do TCU, julgue os itens a

seguir.

35 A decisão é definitiva quando o Tribunal ordenar o trancamento

das contas, fato que corresponde ao arquivamento definitivo.

36 Decisão preliminar é a que ocorre quando se registram ressalvas,

que requerem a correção de impropriedades ou faltas identificadas.

37 Quando as restrições não apresentarem o risco de voltar a

ocorrer, o Tribunal, por meio de decisão terminativa, dará quitação

ao responsável.

38 Quando houver omissão de prestação de contas, serão as mesmas

julgadas irregulares, por decisão definitiva.

39 Sendo o julgamento do mérito materialmente impossível, por

falta involuntária de documentação inutilizada por ocasião de um

sinistro, o processo será arquivado, mediante decisão terminativa.

(PGE/PA) Com relação aos sistemas de controle interno e

externo, preconizados pela Constituição Federal, julgue.

40 O controle externo, a cargo do Poder Judiciário, é exercido com o

auxílio do Tribunal de Contas da União (TCU).

41 Compete ao controle interno exercer o controle das operações de

crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da

União.

42 É de competência exclusiva do controle externo a avaliação do

cumprimento das metas previstas no plano plurianual, da execução

dos programas de governo e dos orçamentos da União.

43 A aplicação das subvenções e a renúncia de receitas não fazem

parte do rol de operações fiscalizadas pelo TCU.

(TCE/TO-contador) Assinale a opção correta, a respeito da Lei

de Responsabilidade Fiscal (LRF), que estabelece normas de

finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão

fiscal.

44 O campo de atuação da LRF limita-se à União.

45 A receita corrente líquida será apurada pelo somatório, de janeiro

a dezembro, das receitas correntes, deduzidas as transferências

estabelecidas na lei.

46 A LRF proíbe a inscrição de despesas em restos a pagar no

último ano do mandato do governante.

47 A instituição, a previsão e a efetiva arrecadação de todos os

tributos da competência federal são definidos, na LRF, como

requisitos da responsabilidade na gestão fiscal.

48 A LRF está fundamentada no princípio do planejamento, da

transparência, do controle e da responsabilização.

Um sistema de controle externo se diferencia de um sistema de

controle interno na administração pública, pois

49 o primeiro se situa em uma instância fora do âmbito do

respectivo Poder.

50 correspondem, respectivamente, à auditoria externa e à interna.

51 o primeiro tem função coercitiva e o segundo, orientadora.

52 o primeiro tem caráter punitivo, e o segundo é consultivo.

53 o funcionamento do primeiro deriva de um processo autorizativo,

e o segundo é institucional._________

Nas funções de controle externo de âmbito municipal, os

tribunais de contas dos estados (TCEs)

54 são auxiliados pelas câmaras municipais.

55 atuam de forma coordenada com os tribunais de contas de cada

município.

56 emitem parecer prévio, mas não-conclusivo, sobre as contas do

prefeito, pois pode ser rejeitado pela câmara municipal.

57 fiscalizam o limite de gastos totais dos respectivos legislativos.

58 devem restringir-se aos aspectos de natureza estritamente legal,

em respeito à autonomia político-administrativa dos

municípios._________

Aplicando-se aos TCEs, em termos gerais, o que a CF estabelece

para a organização, composição e fiscalização do Tribunal de

Contas da União (TCU), só não seria possível incluir na

competência daqueles tribunais estaduais a fiscalização da

aplicação dos recursos repassados

59 pela União, mediante convênio, ao estado.

60 pela União, mediante acordo, aos municípios.

61 pela União, mediante contrato, a estatal federal sediada no

estado.

62 pelo estado, mediante ajuste, aos municípios.

63 pelos municípios, mediante convênio, ao estado._________

O controle externo foi consideravelmente ampliado na atual CF.

No âmbito da função de fiscalização financeira propriamente

dita inclui-se, entre outras atividades, a

64 apreciação das concessões de melhoria nas aposentadorias e

pensões, quando não houver alterações no fundamento legal das

concessões.

65 representação, a qualquer Poder, sobre irregularidades ou abusos

cometidos.

66 apreciação, para fins de registro, da legalidade das nomeações

para cargos em comissão.

67 fiscalização das contas estrangeiras das empresas supranacionais

em que o Estado tenha participação majoritária.

68 realização, por iniciativa do Poder Executivo, de inspeções e

auditorias.___________

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Em relação a contratos da administração, o TCE de Tocantins

deverá

69 suspender a sua execução, em caso de suspeita de irregularidade.

70 decretar o seu cancelamento, se verificada ilegalidade.

71 adotar providências saneadoras de ilegalidades por ocasião da

prestação de contas do respectivo órgão ou entidade.

71 avaliar a oportunidade e conveniência de sua continuidade.

72 encaminhar ao Legislativo estadual ou municipal o contrato com

constatação de ilegalidade, para sustação.

(MS/OS) Acerca do controle externo da gestão pública, julgue os

seguintes itens.

73 A fiscalização patrimonial e operacional dos órgãos e entidades

da administração direta e indireta, em cada esfera da Federação, será

exercida pelo respectivo Poder Legislativo e pelo sistema de

controle externo de cada poder.

74 Uma inovação importante da CF em matéria de controle foi a

responsabilização solidária dos responsáveis pelo controle interno

quando, ao tomarem conhecimento de uma irregularidade ou

ilegalidade, não a levarem ao conhecimento do Tribunal de Contas

da União (TCU), naquilo que for pertinente à fiscalização a cargo

desse tribunal.

75 O controle externo compreende múltiplas funções, entre elas a de

consulta, no caso do parecer prévio sobre as contas dos dirigentes

dos poderes, e a de ouvidor, ao acolher denúncias de quaisquer

cidadãos e de entidades da sociedade civil. 76 Os recursos transferidos pelo Ministério da Saúde para os

municípios estão sujeitos à fiscalização do TCU somente naqueles

casos em que o município não tiver tribunal ou conselho de contas

ou o tribunal de contas do estado não for o responsável por essa

fiscalização.

77 Se o responsável pelas contas de um órgão sonegar informações

ou documentos à fiscalização do TCU, inviabilizando o julgamento,

as contas serão consideradas iliquidáveis, e o tribunal ordenará o seu

trancamento até a obtenção dos esclarecimentos necessários à

instrução e conclusão do processo.

78 A diferença entre a definição legal de prestação de contas e de

tomada de contas é que, no primeiro caso, as informações

necessárias à avaliação do controle externo são fornecidas

voluntariamente pelos respectivos gestores, enquanto, no caso da

tomada de contas, as informações são obtidas diretamente pelo

TCU.

79 Os estados e municípios beneficiários de transferência voluntária

de recursos federais e que apresentarem as informações necessárias

à composição dos relatórios de gestão aos respectivos tribunais de

contas ficam dispensados de apresentar os mesmos dados ao TCU.

80 O parecer prévio que o TCU deve elaborar sobre as contas

prestadas anualmente pelo presidente da República deve,

obrigatoriamente, opinar pela sua rejeição, aprovação ou aprovação

com ressalvas.

81 Os sucessores de administradores de recursos públicos,

independentemente da idade, podem estar sujeitos à jurisdição do

TCU até o limite do valor do patrimônio transferido.

82 É chamada definitiva a decisão, em processo de tomada ou

prestação de contas, pela qual o TCU ordena o trancamento das

contas que forem consideradas iliquidáveis.

83 O órgão de controle do Ministério da Fazenda que verificar se

um auditor-fiscal da Receita Federal do Brasil atuou de acordo com

a lei ao tributar os bens incluídos na bagagem de um passageiro

brasileiro oriundo de país estrangeiro estará realizando um ato que

integra o controle da execução orçamentária. 84 Compete ao órgão incumbido da elaboração orçamentária o

controle da observância dos limites das cotas trimestrais atribuídas a

cada unidade orçamentária.

85 A contratação de câmbio para transferências e pagamento de

despesas no exterior, com recursos do Tesouro Nacional, somente

pode ser efetuada diretamente pelas entidades da administração

federal com as instituições financeiras oficiais.

86 Fixada a programação financeira para o exercício, as

necessidades de recursos das unidades gestoras somente poderão ser

modificadas por meio de autorização especial da Secretaria do

Tesouro Nacional.

87 Quando uma despesa for anulada dentro do mesmo exercício

financeiro em que foi realizada, a dotação orçamentária

correspondente será recomposta em valor idêntico.

(IPEA) Em relação à gestão organizacional das finanças

públicas, julgue os itens que se seguem.

88 A impugnação de atos de gestão realizados sem fundamentação

legal pode ser feita tanto pelos órgãos do sistema de controle interno

do Poder Executivo Federal, como pelos órgãos do sistema de

contabilidade federal.

(MS-CONTADOR) Acerca do controle externo da gestão

pública, julgue os seguintes itens.

89 A fiscalização patrimonial e operacional dos órgãos e entidades

da administração direta e indireta, em cada esfera da Federação, será

exercida pelo respectivo Poder Legislativo e pelo sistema de

controle externo de cada poder.

90 Uma inovação importante da CF em matéria de controle foi a

responsabilização solidária dos responsáveis pelo controle interno

quando, ao tomarem conhecimento de uma irregularidade ou

ilegalidade, não a levarem ao conhecimento do Tribunal de Contas

da União (TCU), naquilo que for pertinente à fiscalização a cargo

desse tribunal.

91 O controle externo compreende múltiplas funções, entre elas a de

consulta, no caso do parecer prévio sobre as contas dos dirigentes

dos poderes, e a de ouvidor, ao acolher denúncias de quaisquer

cidadãos e de entidades da sociedade civil.

92Os recursos transferidos pelo Ministério da Saúde para os

municípios estão sujeitos à fiscalização do TCU somente naqueles

casos em que o município não tiver tribunal ou conselho de contas

ou o tribunal de contas do estado não for o responsável por essa

fiscalização.

93 Se o responsável pelas contas de um órgão sonegar informações

ou documentos à fiscalização do TCU, inviabilizando o julgamento,

as contas serão consideradas iliquidáveis, e o tribunal ordenará o seu

trancamento até a obtenção dos esclarecimentos necessários à

instrução e conclusão do processo.

(SECONT/ES) )No tocante às finanças públicas, ao orçamento

público e à fiscalização contábil, financeira e orçamentária,

julgue os itens subsequentes.

94 De acordo com a Constituição Federal (CF), a fiscalização

financeira da administração pública direta e indireta, por envolver

matéria relacionada ao controle interno, pode ser disciplinada por

meio de lei ordinária.

95 No exercício de suas atribuições constitucionais, o TCU pode

examinar, previamente, a validade de contratos administrativos

celebrados pelo poder público, tendo a sua decisão eficácia de título

executivo.

96 Para fortalecer o controle interno do Poder Executivo, a CF

estabelece que os responsáveis pelos órgãos públicos, ao tomarem

conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela devem

dar ciência ao TCU, sob pena de responsabilidade subsidiária, não

se aplicando tal regulamento aos Poderes Legislativo e Judiciário.

97 O controle da execução orçamentária, feito após o encerramento

do exercício, tem por objetivo subsidiar o planejamento dos

orçamentos subseqüentes.

(MC-CONTADOR) Acerca das fases da receita pública e dos

sistemas de controle interno e externo dos entes públicos, julgue

os itens a seguir.

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98 Caso ocorra irregularidade suficiente para caracterizar desvio de

bens, em função da atuação dos agentes públicos responsáveis pelos

recursos do órgão o controle externo emitirá parecer restritivo.

99 Uma das finalidades do sistema de controle interno dos Três

Poderes é avaliar o cumprimento das metas previstas no PPA, bem

como avaliar a execução dos programas de governo e dos

orçamentos da União.

100 Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário exercem

controle interno pelos seus órgãos de administração tanto sobre o

pessoal quanto sobre os atos administrativos que eles pratiquem.

(MS-contador) Acerca do controle externo da gestão pública,

julgue os seguintes itens.

101 A expressão “controle da execução orçamentária”, adotada pela

Lei n.º 4.320/1964, foi gradativamente ampliando sua abrangência e

incorporando novos conceitos, como, por exemplo, o da

economicidade, associado ao aumento da produção utilizando os

mesmos recursos e mantendo ou melhorando o nível de qualidade.

102 A fiscalização patrimonial e operacional dos órgãos e entidades

da administração direta e indireta, em cada esfera da Federação, será

exercida pelo respectivo Poder Legislativo e pelo sistema de

controle externo de cada poder.

103 Uma inovação importante da CF em matéria de controle foi a

responsabilização solidária dos responsáveis pelo controle interno

quando, ao tomarem conhecimento de uma irregularidade ou

ilegalidade, não a levarem ao conhecimento do Tribunal de Contas

da União (TCU), naquilo que for pertinente à fiscalização a cargo

desse tribunal.

104 O controle externo compreende múltiplas funções, entre elas a

de consulta, no caso do parecer prévio sobre as contas dos dirigentes

dos poderes, e a de ouvidor, ao acolher denúncias de quaisquer

cidadãos e de entidades da sociedade civil.

105 Os recursos transferidos pelo Ministério da Saúde para os

municípios estão sujeitos à fiscalização do TCU somente naqueles

casos em que o município não tiver tribunal ou conselho de contas

ou o tribunal de contas do estado não for o responsável por essa

fiscalização.

106 Se o responsável pelas contas de um órgão sonegar informações

ou documentos à fiscalização do TCU, inviabilizando o julgamento,

as contas serão consideradas iliquidáveis, e o tribunal ordenará o seu

trancamento até a obtenção dos esclarecimentos necessários à

instrução e conclusão do processo.

(MC-CONTADOR) Acerca das fases da receita pública e dos

sistemas de controle interno e externo dos entes públicos, julgue

os itens a seguir.

107 A contabilização da receita pública ocorre pelo regime de caixa,

no estágio da arrecadação financeira.

108 Uma das finalidades do sistema de controle interno dos Três

Poderes é avaliar o cumprimento das metas previstas no PPA, bem

como avaliar a execução dos programas de governo e dos

orçamentos da União.

109 Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário exercem

controle interno pelos seus órgãos de administração tanto sobre o

pessoal quanto sobre os atos administrativos que eles pratiquem.

(STM) JULGUE

110 O responsável pela aprovação de prestação de contas de

recursos concedidos mediante convênios, acordos ou ajustes é

equiparado ao ordenador de despesa, para efeito dos processos de

tomada e prestação de contas perante o Tribunal de Contas da

União.

(SESA) Julgue os próximos itens, relativos ao controle da

execução orçamentária, segundo o disposto na Lei n.º

4.320/1964.

111 O Poder Judiciário exerce o controle da legalidade dos atos de

que resultem a arrecadação da receita ou a realização da despesa,

ficando a cargo do Poder Executivo o controle da fidelidade

funcional dos agentes da administração, responsáveis por bens e

valores públicos.

112 A guarda e legal emprego do dinheiro público e o cumprimento

da lei de orçamento devem ser verificados pelo Poder Legislativo.

113 (CASA DA MOEDA) Sob a ótica da Constituição da

República e da Lei no 4.320/64, no que tange aos sistemas de

controle interno e externo da administração pública federal,

considere as afirmações a seguir.

I–O controle externo das contas públicas é exercido pelo Poder

Judiciário, com o auxílio do Tribunal de Contas.

II–Comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia

e à eficiência da gestão orçamentária, financeira e patrimonial dos

órgãos e das entidades da administração pública federal, bem como

da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado,

compete ao sistema de controle interno.

III–Compete ao Tribunal de Contas apreciar, para fins de registro, a

legalidade dos atos de admissão de pessoal, assim como os de

concessão de aposentadoria, reforma e pensão dos servidores em

cargo de provimento efetivo.

Está correto o que se afirma em

(A)I, apenas.

(B)II, apenas.

(C)I e III, apenas.

(D)II e III, apenas.

(E)I, II e III.

114. (CASA DA MOEDA) Na hipótese de o Presidente da

República não apresentar ao Congresso Nacional, no prazo

regulamentar, as contas relativas ao exercício anterior, dispõe a

Constituição da República que o processo de tomada de contas

será realizado pelo(a)

(A)Supremo Tribunal Federal.

(B)Senado Federal.

(C)Tribunal de Contas da União.

(D)Câmara dos Deputados.

(E)Controladoria Geral da União.

1C 2C 3C 4C 5C 6C 7E 8C 9C 10E

11C 12E 13E 14C 15E 16C 17C 18C 19E 20C

21C 22E 23C 24C 25E 26E 27E 28C 29C 30C

31E 32E 33C 34E 35E 36E 37E 38C 39C 40E

41C 42E 43E 44E 45E 46E 47C 48C 49E 50E

51E 52E 53E 54E 55E 56C 57E 58C 59C 60E

61C 62C 63E 64C 65E 66E 67E 68E 69E 70E

71E 72C 73E 74C 75C 76E 77E 78E 79E 80C

81C 82E 83C 84E 85E 86E 87C 88C 89E 90C

91C 92E 93E 94E 95E 96E 97E 98E 99C 100C

101E 102E 103C 104C 105E 106E 107E 108C 109C 110C

111E 112C 113D 114D

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