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Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Construção Civil III Profª. MSc. Heloisa Fuganti Campos 1 TC 038 - Construção Civil III TELHADOS E COBERTURAS Prof.ª: MSc.: Heloisa Fuganti Campos SETOR DE TECNOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL 2018 Prof.ª MSc. Heloisa Fuganti Campos 2 EMENTA Introdução Telhados Laje impermeabilizada Coberturas verdes Prof.ª MSc. Heloisa Fuganti Campos 3 INTRODUÇÃO Compartimentalização horizontal Proteção de intempéries Elemento decorativo - estética Isolamento térmico e acústico NBR 15575:2013 Edificações habitacionais Desempenho Parte 5: Requisitos para os sistemas de coberturas Estabelece os requisitos e critérios de desempenho requeridos para os sistemas de coberturas para edificações habitacionais Prof.ª MSc. Heloisa Fuganti Campos 4 INTRODUÇÃO Cobertura: parte exterior e superior que cobre uma estrutura Lajes: elementos de superfície plana sujeitos principalmente a ações normais a seu plano Telhado: caracterizado por possuir um ou mais planos inclinados em relação à linha horizontal. A cada um destes planos inclinados, dá-se o nome de água Prof.ª MSc. Heloisa Fuganti Campos 6 Laje plana muito utilizada pelo seu visual moderno - principal vantagem sobre o telhado inclinado custo Telhado + demorado e + caro quanto + recortado + caro Tanto a laje plana quanto o telhado inclinado podem ter variações de eficiência e de resistência, dependendo da solução e dos materiais de maneira geral: laje plana é mais barata do que um telhado com desempenho térmico e resistência similares INTRODUÇÃO Projeto de Impermeabilização: 2 a 3% do custo total Ação da água: 50% dos problemas em edificações Custos de reparos: até 20% do custo total do empreendimento

Prof.ª MSc. Heloisa Fuganti Campos INTRODUÇÃO · Heloisa Fuganti Campos 1 TC 038 - Construção Civil III TELHADOS E COBERTURAS Prof.ª: MSc.: Heloisa Fuganti Campos SETOR DE TECNOLOGIA

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Universidade Federal do Paraná

Departamento de Construção Civil

Construção Civil III

Profª. MSc. Heloisa Fuganti Campos 1

TC 038 - Construção Civil III

TELHADOS E COBERTURAS

Prof.ª: MSc.: Heloisa Fuganti Campos

SETOR DE TECNOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL

2018

Prof.ª MSc. Heloisa Fuganti Campos

2

EMENTA

• Introdução

• Telhados

• Laje impermeabilizada

• Coberturas verdes

Prof.ª MSc. Heloisa Fuganti Campos

3

INTRODUÇÃO

• Compartimentalização horizontal

• Proteção de intempéries

• Elemento decorativo - estética

• Isolamento térmico e acústico

NBR 15575:2013 – Edificações habitacionais –

Desempenho

Parte 5: Requisitos para os sistemas de coberturas

Estabelece os requisitos e critérios de desempenho

requeridos para os sistemas de coberturas para edificações

habitacionais

Prof.ª MSc. Heloisa Fuganti Campos

4

INTRODUÇÃO

• Cobertura: parte exterior e

superior que cobre uma

estrutura

Lajes: elementos de superfície

plana sujeitos principalmente a

ações normais a seu plano

Telhado: caracterizado por

possuir um ou mais planos

inclinados em relação à linha

horizontal. A cada um destes

planos inclinados, dá-se o

nome de água

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5

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6

• Laje plana muito utilizada pelo seu visual moderno - principal

vantagem sobre o telhado inclinado custo

• Telhado + demorado e + caro quanto + recortado + caro

• Tanto a laje plana quanto o telhado inclinado podem ter variações

de eficiência e de resistência, dependendo da solução e dos

materiais de maneira geral: laje plana é mais barata do que um

telhado com desempenho térmico e resistência similares

INTRODUÇÃO

Projeto de Impermeabilização: 2 a 3% do custo total

Ação da água: 50% dos problemas em edificações

Custos de reparos: até 20% do custo total do

empreendimento

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Construção Civil III

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INTRODUÇÃO Prof.ª MSc. Heloisa Fuganti Campos

8

EMENTA

• Introdução

• Telhados

• Laje impermeabilizada

• Coberturas verdes

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TELHADOS

• Vários formatos, de

uma forma geral são

constituídos pela

composição de

planos inclinados

• Diferente de outros

sistemas de

cobertura, o telhado

também promove a

captação e

distribuição das

águas

Mais simples: telhado de duas

águas

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TELHADOS

• Influência direta no

conceito arquitetônico da

edificação

Convencionais telhas

ficam aparentes para

quem observa a

fachada

Embutidos possuem

platibandas – molduras

na parte superior de um

edifício que têm a

função de esconder o

telhado

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TELHADOS

PLATIBANDA

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TELHADOS

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TELHADOS

• Inclinação: depende do tipo de cobertura empregada e a

atuação do vento na região

• Melhor escoamento das águas pluviais Impede a

transmissão de umidade para o interior do imóvel

• Todo telhado precisa ter um CAIMENTO para escoar a água

da chuva

Inclinação do plano da água do telhado

quanto mais forte for o caimento, mais

inclinado será o telhado

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TELHADOS

• Maior caimento:

Maior escoamento

+ Materiais

Ameniza a

temperatura interna

da edificação

CAIMENTO

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TELHADOS

• Locais muito

quentes: boa

inclinação aliada a

altura

• Locais muito frios:

com neve a

inclinação deve ser

adequada para não

ocorrer acúmulos

de neve nas telhas

CAIMENTO

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TELHADOS

• Normalmente é

determinado pelo efeito

estético que se

pretende dar

• Aproveitar o sótão

telhado deve ter um

caimento acentuado

para permitir que as

pessoas andem

livremente

CAIMENTO

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TELHADOS

• Caixas d'água e outros dispositivos requerem determinados

espaços

• O fabricante das telhas indica o caimento mínimo

depende do desenho da telha e das ranhuras projetadas

pelo fabricante para evitar a penetração da água da chuva

em dias de vento forte

CAIMENTO

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TELHADOS CAIMENTO

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TELHADOS PLANTA DA COBERTURA

• Cotas da cobertura

• Cotas de beirais

• Setas de indicação do sentido de escoamento das

águas dos telhados

• Dimensões dos elementos do telhado

• Tipos de telhado quanto ao material

• Inclinação ou declividade das águas do telhado

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TELHADOS PLANTA DA COBERTURA

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TELHADOS

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TELHADOS - PARTES

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• Telhamento: constituído por telhas de diversos materiais e

dimensões função de vedação

• Trama: constituída por terças, caibros e ripas função de

sustentação das telhas

• Estruturas de apoio receber e distribuir as cargas

verticais ao restante do edifício

• Sistemas de captação de água pluviais drenagem das

água pluviais

TELHADOS - PARTES Prof.ª MSc. Heloisa Fuganti Campos

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• Principal elemento construtivo telha: cerâmica,

fibrocimento, concreto, aço, shingle...

TELHAMENTO

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• Telha shingle: produzidas

a partir de massa

asfáltica durabilidade e

estética

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TELHAMENTO

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• Telha cerâmica: largamente utilizadas pelo Brasil ótima

barreira térmica (isolamento térmico)

TELHADOS - PARTES

TELHAMENTO

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• Telha de concreto: mais recentes no mercado conforto térmico

e versatilidade de formas e cores

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TELHAMENTO

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TRAMA E ESTRUTURA DE APOIO

TELHADOS - PARTES

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• Terça: viga de madeira apoiada sobre as pernas da tesouras ou sobre paredes, para sustentação dos caibros

TELHADOS - PARTES

TRAMA E ESTRUTURA DE APOIO

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30

• Caibros: peça de madeira que sustenta as ripas

TELHADOS - PARTES

TRAMA E ESTRUTURA DE APOIO

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31

• Ripas: pequenas peças de madeira, apoiadas sobre o caibro para sustentação das telhas

TELHADOS - PARTES

TRAMA E ESTRUTURA DE APOIO

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TRELIÇA

TELHADOS - PARTES

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TRELIÇA

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TRELIÇA

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TRELIÇA

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TRELIÇA

TELHADOS - PARTES

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• Canais, na sua grande maioria de aço galvanizado, que tem como

função captar águas pluviais que correm nas coberturas

CALHA

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CALHA

TELHADOS - PARTES

Chapa galvanizada

PVC

Zinco

Concreto Impermeabilizado

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• Peças moldadas e fixadas em locais específicos para evitar que a

água infiltre na alvenaria, causando problemas futuros

RUFO

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RUFO

TELHADOS - PARTES

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• Calha formada pela convergência de dois panos de telhado,

destinada a escoar a água da chuva

RINCÃO OU ÁGUA FURTADA

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• Linha poligonal fechada que, em vista superior (planta de

cobertura), coincide com o limite externo da cobertura

TELHADOS - PARTES

BEIRAL

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• São peças executadas geralmente em alvenaria que escondem

os telhados e podem eliminam os beirais ou não

TELHADOS - PARTES

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EMENTA

• Introdução

• Telhados

• Laje impermeabilizada

• Coberturas verdes

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LAJE IMPERMEABILIZADA

• Total liberdade para a criação, permitindo várias as formas e a

utilização da cobertura como terraço, área de lazer ou jardim

• Cuidado com a impermeabilização e a com a proteção térmica e

acústica tem que ser redobrado

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LAJE IMPERMEABILIZADA

• Quanto à fabricação:

Pré-fabricadas

Fabricadas in loco

• Quanto à aderência ao substrato:

Aderido ao substrato

Parcialmente aderido

Não aderido

• Quanto à absorção de deformações:

Rígidos

Flexíveis

IMPERMEABILIZAÇÃO

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LAJE IMPERMEABILIZADA

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LAJE IMPERMEABILIZADA

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EMENTA

• Introdução

• Telhados

• Laje impermeabilizada

• Coberturas verdes

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COBERTURA VERDE

O termo “Telhado Verde”

é comumente utilizado

para descrever telhados

cobertos com vegetação

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O telhado verde, também

chamado de cobertura

vegetal ou jardim

suspenso, é um sistema

construtivo caracterizado

por uma cobertura

vegetal feita com grama

ou plantas

COBERTURA VERDE

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• O aglomerado urbano tem crescido de forma exponencial

• Início do século população urbana representava 15% da

população mundial - Atualmente 54%

• Brasil: população em áreas urbanas ultrapassa 85%

Desenvolvimento urbano das

cidades aumenta-se as

superfícies impermeabilizadas

consequências para a

cidade e para o meio ambiente

redução da infiltração

natural e aumento das

inundações

ON

U (

2014).

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60

• Urbanização descontrolada + falta de um planejamento

técnico adequado + alta densidade urbana ocupação em

áreas naturais de extrema importância para as cidades

• Efeito estufa + aumento das concentrações do CO2 cada

vez mais relevante e preocupando as principais nações do

mundo

• Desafio para a indústria da CC produzir edifícios “neutros

em carbono” a partir de 2020 equilíbrio entre as

quantidades de carbono emitidas e sequestradas/

armazenadas

COBERTURA VERDE

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• Mitigar os problemas de consumo energético elevado nas

edificações e recorrência de inundações nos centros

urbanos telhados verdes

• Desempenho térmico, consumo energético, capacidade de

fixação de carbono, capacidade de retenção de água de

chuva aplicação dos telhados verdes como forma de

melhorar o desempenho das edificações

Além de capturarem e armazenarem carbono em sua

vegetação servem como reservatório de carbono no seu

solo de substrato, contrabalançando parte dos efeitos da

remoção do solo original

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IDADE MÉDIA PÓS-GUERRA - SÉCULO XX

• Não é novidade

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• Exemplos significativos desde os anos 1990

JAPÃO

CALIFÓRNIA

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• Brasil

RIO DE JANEIRO SÃO PAULO

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COBERTURA VERDE

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67

Ajuda a diminuir o efeito das ilhas de calor nas cidades

Maior retenção da água das chuvas Vegetação auxília na

drenagem da água da chuva Diminui a possibilidade de

enchentes

Sequestra o gás carbônico e produz oxigênio Diminui a

poluição e melhora a qualidade do ar das cidades

Cria e preserva habitats Aumento da biodiversidade, atraindo

pássaros, borboletas entre outros

Reduz o consumo de energia e melhora a eficiência energética

devido à redução da temperatura no ambiente interno

VANTAGENS

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Melhora o isolamento térmico da edificação Protege

contra as altas temperatura no verão e ajuda a manter a

temperatura interna no inverno

Melhora o isolamento acústico da edificação A vegetação

absorve e isola ruídos

Atrativos e na moda - Embeleza a edificação e a cidade

VANTAGENS

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Maior custo Investimento financeiro inicial pode ser alto

Necessita manutenção para manter sua estrutura saudável e

com boa aparência

Mais energia empregada na fabricação

Necessita de mão de obra especializada para instalação

para evitar problemas de vazamento e infiltrações

Restrições quanto à estrutura podem inviabilizar o sistema

Cuidados necessários com o vento e fogo

DESVANTAGENS

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• Extensiva:

Tipo mais simples

Apropriada para ervas e gramíneas

Exige espessura de solo do sistema de 6 a 20 cm, sem a

vegetação

Peso do conjunto: entre 60 kg/m2 e 150 kg/m2

Aspecto mais natural

Baixo custo de manutenção

Menos sobrecarga na estrutura das edificações

Indicada para grandes áreas, desenvolvimento espontâneo

Durabilidade em torno de 30 anos

CLASSIFICAÇÃO

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71

CLASSIFICAÇÃO

• Extensiva:

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72

• Semi-intensiva:

Apropriado para gramíneas e arbustos

Exige uma espessura de solo do sistema de 12 a 25 cm

Necessita de manutenção periódica

Pode exercer uma carga de 120 kg/m² a 200 kg/m²

Intermediárias entre as CVs Extensivas e Intensivas

CLASSIFICAÇÃO

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• Semi-intensiva:

CLASSIFICAÇÃO

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74

• Intensiva:

Admitem grande variedade de plantas - arbustos e

árvores exigindo uma espessura de solo do sistema de

15 a 40 cm

Manutenção alta, com irrigação regular - semelhantes

ao de um jardim tradicional

Carga prevista: varia entre 180 kg/m2 e 500 kg/m2

Construções de maior complexidade

Custos maiores

Exigem um projeto estrutural compatível com a

sobrecarga na estrutura

CLASSIFICAÇÃO

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• Intensiva:

CLASSIFICAÇÃO

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COMPONENTES

• Vegetação

Manutenção

Clima

Profundidade da

camada de substrato

Disponibilidade de

espécies

Interferências das

edificações do entorno

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COMPONENTES

• Substrato

Proporcionar:

nutrientes,

enraizamento,

retenção e

permeabilidade à

agua

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COMPONENTES

• Membrana filtrante

Evita a obstrução da camada

drenante

Geotêxtil de polipropileno ou

de poliéster

Sobreposição mínima de 200

mm e colocada ao longo de

todo o perímetro do rodapé

Também pode ajudar na

proteção dos danos mecânicos

a membrana

impermeabilizante

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COMPONENTES

• Camada drenante

Esgotar o excesso de

água do substrato

Dispensável para

declividades superiores a

5º e TVs extensivos

Material sintético ou

material mineral (>2º)

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COMPONENTES

• Barreira contra raízes

Lâminas que preservem a

camada de

impermeabilização e a

estrutura da laje

Resistente a

microorganismos

Pode ser uma camada única

junto com a camada de

impermeabilização

É recomendável que suba além da camada de solo

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COMPONENTES

• Impermeabilização

Defender a edificação

da penetração de água

Projeto integrado ao

projeto da edificação:

inclinações e

rebaixamentos

Sistemas flexíveis são

mais comuns

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COMPONENTES

• Suporte estrutural

Avaliar o peso extra

imposto

Considerar as cargas

permanentes e

acidentais

Procurar posicionar as

cargas pontuais (ex:

árvores) sobre

elementos estruturais

(pilares e vigas)

COBERTURA VERDE

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EXECUÇÃO

• Dimensionamento analisar as cargas sobre o mesmo quando

este se encontra saturado, calculando o peso da drenagem,

substrato e cobertura vegetal

• Telhado verde com 10 cm de espessura ~ 100 kg/m²

• Lajes ideais para este tipo de telhados por serem planas, mas

nada impede de ser feita em telhados inclinados

• Sistema de telhado verde pode ser estruturado sobre diferentes

materiais laje de concreto, madeira, chapa de compensado

estruturado, placa cimentícia, telha metálica, steel deck, etc

• Área deve ter uma inclinação de cerca de 1,0%

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EXECUÇÃO

1. Construída a laje em concreto ou madeira

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EXECUÇÃO

2. Colocação de impermeabilizante - através de lona ou manta asfáltica

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EXECUÇÃO

3. Sobre a superfície de cobertura impermeabilizada, estende-se uma manta geotêxtil filtrar a água fazendo com que partículas de areia e terra ou raízes não passem pela tubulação de queda da água de chuva

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EXECUÇÃO

4. Sobre esta manta, faz-se uma camada de argila expandida uniforme, de cerca de 7 cm de espessura, um substrato leve que vai manter arejado o fundo da cobertura, impedindo o apodrecimento das raízes e facilitando o escoamento da água de chuva

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EXECUÇÃO

5. Novamente utiliza-se mais uma camada da manta geotêxtil, a qual cobrirá a argila para que a terra não se misture a ela

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EXECUÇÃO

6. Cobrir uma camada mínima de 10 cm de terra

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EXECUÇÃO

7. Posicionar as leivas de grama ou as espécies de cultivo

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91

EXECUÇÃO

8. Instalar rufos

de fibra ou

metálicos para

evitar infiltrações

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EXECUÇÃO

Telhado pronto

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REFERÊNCIAS

• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7190: Projeto de

estruturas de madeira, Rio de Janeiro, 1997 (em vigor).

• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7190: Projeto de

estruturas de madeira, Rio de Janeiro, 2011 (processo de avaliação).

• MOLINA, J. C.; Calil Junior, C. Sistema construtivo em wood frame para casas de

madeir. Semina: Ciências Exatas e Tecnológicas, Londrina, v. 31, n. 2, p. 143-156,

2010.

• www.tecverde.com.br, acessado em janeiro de 2018.

• VILLAS BÔAS, B. T. Material didático Construção Civil III, Departamento de

Construção Civil, Universidade Federal do Paraná, 2016.

[email protected]