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22/1/2012 1 Disciplina: T. e P. de Grãos e Cereais Série: 2ª Turmas: L/N/M/O Curso: Técnico em Agroindústria Professora: Roberta M. D. Cardozo Secagem, Armazenamento e Beneficiamento de Grãos Professora Roberta Magalhães Dias Cardozo Descrição do Fluxo Operacional - Recepção Os produtos chegam a granel em caminhões ou carretas; A classificação considera aspectos físicos do produtos: Umidade, impurezas, pH, presença de insetos, odor,etc; Retirada de sementes ou grãos imaturos, rachados, partidos, ervas daninhas, material inerte, pedaços de plantas; Descrição do Fluxo Operacional Recepção Qualidades físicas, fisiológicas e sanitárias que possibilitam a boa classificação em padrões comerciais; A classificação determina a destinação do produto às diversas moegas e aos silos e armazéns; Descrição do Fluxo Operacional Pré-Limpeza e Limpeza Índice de impurezas elevadas: dificuldades à secagem e armazenamento Importância da limpeza: Secagem mais uniforme, diminuição do risco de incêndio, eficiência de secagem Consequência no armazenamento: Passagem de ar na aeração não é obstruída, Material mais uniforme, Menos suscetível ao ataque de insetos. Descrição do Fluxo Operacional Pré-Limpeza Operação preliminar nos grãos de uma Usina Beneficiadora de Grãos para facilitar as operações posteriores; Feita antes da secagem Elimina folhas, ramos, torrões, poeira Reduz para 4% o teor final de impurezas. Na pré-limpeza as impurezas são coletadas e transportadas para descarte;

Professora: Roberta M. D. Cardozo · Beneficiamento de Grãos; Separa impurezas remanescentes da pré-limpeza; Reduz para 1% o teor de impurezas final da massa ; Grãos quebrados

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Disciplina: T. e P. de Grãos e Cereais

Série: 2ª

Turmas: L/N/M/O

Curso: Técnico em Agroindústria

Professora: Roberta M. D. Cardozo

Secagem, Armazenamento e Beneficiamento de Grãos

Professora Roberta Magalhães Dias Cardozo

Descrição do Fluxo Operacional - Recepção

�Os produtos chegam a granel em caminhões ou

carretas;

�A classificação considera aspectos físicos do produtos:

Umidade, impurezas, pH, presença de insetos, odor,etc;

�Retirada de sementes ou grãos imaturos, rachados,

partidos, ervas daninhas, material inerte, pedaços de

plantas;

Descrição do Fluxo Operacional Recepção

�Qualidades físicas, fisiológicas e sanitárias que

possibilitam a boa classificação em padrões

comerciais;

�A classificação determina a destinação do produto às

diversas moegas e aos silos e armazéns;

Descrição do Fluxo Operacional Pré-Limpeza e Limpeza

�Índice de impurezas elevadas: dificuldades àsecagem e armazenamento

�Importância da limpeza:�Secagem mais uniforme, diminuição do risco de

incêndio, eficiência de secagem

�Consequência no armazenamento :� Passagem de ar na aeração não é obstruída,� Material mais uniforme,� Menos suscetível ao ataque de insetos.

Descrição do Fluxo Operacional Pré-Limpeza

�Operação preliminar nos grãos de uma UsinaBeneficiadora de Grãos para facilitar as operaçõesposteriores;

� Feita antes da secagem

� Elimina folhas, ramos, torrões, poeira� Reduz para 4% o teor final de impurezas.�Na pré-limpeza as impurezas são coletadas e

transportadas para descarte;

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Descrição do Fluxo Operacional Limpeza

�Operação terminal nos grãos numa Usina de Beneficiamento de Grãos;

�Separa impurezas remanescentes da pré-limpeza;

�Reduz para 1% o teor de impurezas final da massa;

�Grãos quebrados são transportados para um silo de“resíduos”, favorecendo assim a conservação dosgrãos nos silos e graneleiros (facilita a aeração).

Equipamento de Limpeza

�Classificação quanto ao princípio de funcionamento

�Insuflação ou Aspiração de ar

�Peneiramento dos grãos

Insuflação ou Aspiração de ar

�Máquinas de ar : Flutuação dos corpos na corrente de ar

– Arraste dos corpos mais leves

Peneiramento

�São colocados sobre tela ou chapa perfurada, e por

movimento vibratório ou oscilatório, existe a

separação entre impurezas e grãos.

Peneira crivo circular Peneira crivo Retangular

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Máquinas de Peneiramento Fatores a considerar na limpeza

�Tipo de grão�Dimensões das peneiras�Teor de impurezas de entrada dos grãos�Umidade da massa de grãos�Inclinação das peneiras�Dimensões dos furos�Rotação do excêntrico�Limpeza das peneiras�Nivelamento e fixação da máquina

Tipo do grão

�Peso específico, dimensão e forma

�Influência no desempenho das máquinas de ar e

peneiras: a vazão necessária na caixa de ar e as

peneiras deverão ser diferentes para cada grão.

Dimensões das peneiras

�Largura e comprimento

�Largura: relacionada com a produção em volume

de grãos da máquina.

�Comprimento: relacionado com a qualidade de

saída dos produtos da máquina

Impurezas de entrada

�Impurezas na entrada proporcional às impurezas na

saída

�Ex: Máquina da pré-limpeza:

�Receberá 20t/h do produto com 8% de impurezas na

entrada e 2% na saída.

�Receberá 40t/h do mesmo produto com 4% de

impurezas e saída com 2%.

Umidade da massa do grão

�Quanto mais úmido estiver o grão, menor o

desempenho da máquina

� Maior tempo

�Aderência de partículas

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Inclinação das peneiras�Afeta o desempenho das máquinas�Tela superior

�Maior inclinação : maior tendência dos grãos

passarem sobre ela, diminuindo a quantidade de grãos

que ficam na máquina.

�Menor inclinação : o produto final da tela superior

estará mais sujo, mas em volume maior.

�A quantidade de produto que irá para a segunda

peneira será menor, mas com uma eficiência maior.

Inclinação das peneiras

�Tela inferior

�Maior inclinação : maior tendência dos grãos

passarem sobre ela, aumentando a quantidade de

grãos que saem da máquina.

�Assim, a eficiência de peneiramento desta será

menor, com produto mais sujo na saída, mas em

maior volume.

Inclinação das peneiras

�Tela inferior

�Menor inclinação : passará mais grãos pela tela,

tendo um produto final de melhor qualidade, mas

com menor volume.

�Inclinações empíricas: Tela superior com 4º e inferior

com 6º.

Dimensões dos furos da peneira

�Tela superior

� Quanto maior os furos, maior a tendência dosgrãos passarem sobre ela, diminuindo a quantidadede grãos que ficam na máquina.

�Quanto menor os furos: o produto final da telasuperior estará mais sujo, mas em volume maior.

�Assim, a quantidade de produto que irá para asegunda peneira será menor, mas com umaeficiência maior.

Dimensões dos furos da peneira

�Tela inferior

� Quanto maior os furos, maior tendência dos grãospassarem sobre ela, aumentando a quantidade degrãos que saem da máquina.

�Eficiência de peneiramento desta será menor, comproduto mais sujo na saída, mas em maior volume.

�Quanto menor os furos, passará menos grãos pelatela, tendo um produto final de melhor qualidade,mas com menor volume.

Rotação do Excêntrico

� Quando a rotação estiver acima do ideal, o produto passará muito rápido sobre a máquina.

�Quando estiver abaixo do ideal, ficará muito temposobre as peneiras.

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Limpeza das peneiras

� Se os furos estiverem obstruídos, o processo será prejudicado.

Nivelamento e Fixação da máquina

� Deve-se usar a mesma espessura da camada degrãos por toda a largura da tela.

�Só vamos conseguir com a máquina de ar e peneirasperfeitamente nivelada e fixada à base de concreto.

Observações sobre máquinas de Limpeza

� Fluxo de entrada de grãos na máquina deve ser

regulado de maneira que, sobre a 1ª tela tenha grãos

apenas até a metade do seu comprimento

�A área útil ocupada pela máquina de limpeza é o

espaço ocupado por sua projeção sobre o piso mais o

espaço necessário para a troca de peneiras.

Observações sobre máquinas de Limpeza

� Rendimento das peneiras

�Máquinas de limpeza 90 a 95%

�Máquinas de pré-limpeza 50 – 60%

� Dimensões das peneiras

�Máquinas de limpeza C=2 L

�Máquinas de pré-limpeza C=1,5 L

Secagem

�A secagem é um tratamento térmico para reduzir a umidade

da massa de grãos, tornando-a própria para armazenagem

por longos períodos

�Com a redução do teor de umidade da massa de grãos, são

reduzidas:

a) a deterioração do produto;

b) a taxa de respiração do produto;

c) a velocidade do processo bioquímico que

pode degenerar a massa de grãos.

Secagem

�Fornalhas construídas em alvenaria, tijolos refratários e

manta cerâmica fornecem a fonte calorífica para a secagem

dos grãos (ar quente);

�O sistema de secagem se compõem de: Secador com coluna

de secagem, difusores de ar metálicos, exaustores axiais ou

centrífugos; Fornalha e ciclone e Transportadores de carga e

descarga do secador;

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Secagem

�Secadores existentes no mercado: de dutos e de

colunas, com capacidades de produção variadas;

�Ciclone metálico de grande capacidade de retenção de

fagulhas, garante a secagem dos grãos sem o risco de

alguma centelha, derivada da fornalha, chegar ao

secador;

Secagem

�Se, ainda assim, uma fagulha atingir a massa de grãos e

houver processo de esquentamento não natural desta

massa, o processo de secagem é interrompido, “abafa”se o

secador com o fechamento de entradas de ar, e se processa

o descarregamento do mesmo, por uma via alternativa;

�Impera-se, então, o conceito de não utilização de água para

alguma anormalidade durante a operação de secagem de

grãos.

Armazenamento

�Os grãos são armazenados em silos verticais metálicos ou

em armazéns graneleiros com fundo em V, de concreto

armado e de capacidades de estocagem variadas.

�Os silos recebem os grãos pela parte superior, trazidos por

correias, e estes ficam armazenados por períodos curtos ou

longos;

Armazenamento

�A temperatura dos grãos armazenados deve ser acompanhada

�Ex.: Sistema de termometria computadorizado, ligado on-line

com sensores que monitora toda a massa de grãos;

�Na ocorrência de qualquer discrepância da temperatura normal

da massa de grãos, o ponto afetado é beneficiado com a

injeção de ar;

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Armazenamento

�Esta taxa deve ser aproximadamente 0,20 m3 de ar / m3

cereal/minuto, até que a temperatura se estabeleça em

padrões normais;

�Na ocorrência de não se restabelecer a temperatura normal da

massa de grãos, o procedimento será de fazer “transilagem”do

produto, ou seja, movimentá-lo, do ponto que está, para outra

parte do mesmo armazém ou outro.

Expedição

�As usinas comercializam os grãos armazenados e estes são

utilizados para produção alimentícia;

�Para a expedição, os produtos são movimentados por correias

transportadoras e elevadores de canecas, até os silos de

expedição;

Expedição

�Silos de expedição –elevados e metálicos sob os quais os

diversos tipos de veículos de carga são carregados;

�Silos de expedição são equipados com balanças de fluxo,

totalmente automatizadas, que liberam a carga com o peso

exato desejado, evitando recargas / descargas e repesagens

na balança rodoviária.

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Processamento de Grãos e Cereais