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ANÁLISE FINANCEIRA DA CLARO S/A: Um estudo de caso

FERREIRA, Ravena Martins de Mendonça1

SILVA, Danilo Pereira da1

SOARES, Franciele Ribeiro1

Coura, Karla2

SIVA, Roberto César Faria e2

RESUMO

O presente artigo teve como objetivo analisar o desempenho financeiro da Claro S.A, empresa de telefonia amplamente conhecida no país. Uma análise dos anos de 2011/2012, em dados coletados no Balanço Financeiro. Para a realização desse trabalho, fora feito um estudo de caso que se caracterizara por uma pesquisa exploratória, de caráter quantitativa, documental, em sua proeminência bibliográfica. Para tal, teve como embasamento os índices de liquidez, atividade e lucratividade. Apesar de todos os percalços, os resultados encontrados atestam que essa instituição encontra-se numa posição considerável, sendo redefinindo suas estratégias e atuação no mercado.

Palavras-chave: Liquidez – Atividade – Lucratividade

1. INTRODUÇÃO

As empresas contemporâneas, com maior precisão as sociedades anônimas,

conhecidas pelas siglas S.A. costumam seja trimestralmente e/ou anualmente publicar seus

balanços financeiros que dão uma visão bastante abrangente acerca de como se encontra a

situação financeira de uma organização num dado período catalogado.

Nesse caso, fora utilizado como referência os dados da Claro S.A.- empresa de

telecomunicações amplamente conhecida no mercado de telefonia e um dos pólos atuais nesse

segmento, com um grande número de clientes que utilizam do serviço prestado pela mesma.

A Claro é uma marca com expressiva atuação nacional, nascida no Brasil no ano

de 2003, através junção com outras companhias insurgidas em períodos anteriores, com maior

precisão em 1998 que iniciaram suas transações no tempo referido. Dessa forma, a união de

todas essas operadoras acabara por gerar uma corporação de grande porte que transmitia todos

1 Acadêmicos do 4º Período Administração Unimontes - Campus Brasília de Minas.2 Professor do curso de Administração Unimontes

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os atributos projetados com características bem peculiares e um tanto quanto específicas.

(CLARO, 2014).

De acordo com os dados da Anatel (2014), a Claro atende mais de 61 milhões de

clientes, estando presente em aproximadamente 3600 municípios, além de atuar em alguns

países da América Latina, em conjunção com as tecnologias do mercado contemporâneo,

como por exemplo, 3G e GSM. (ANATEL, 2014).

Dessa forma, o presente artigo teve como objetivo analisar a situação financeira

da Claro nos anos de 2011/2012, além de analisar os índices de atividade, liquidez e

lucratividade da entidade citada, no período consignado. Para a obtenção de tais informações,

tal análise fora feita com base no Balanço Patrimonial, bem como da Demonstração de

Resultado do Exercício (DRE) da instituição mensurada.

Resumidamente, “pode-se dizer que a análise financeira de uma instituição

consiste num exame minucioso dos dados financeiros disponíveis sobre a empresa, bem como

das condições endógenas e exógenas que afetam financeiramente a mesma referida” (SILVA;

2012, p.6).

Assim, conhecer a situação financeira de uma empresa é algo de suma

importância, uma vez que através de determinadas fontes, como é o caso do Balanço

Financeiro, torna-se possível avaliar os resultados contabilizados, além da possibilidade de se

perceber, se tal instituição e/ou organização está angariando lucros ou prejuízos, no tempo

constatado.

2. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 – Índice de Atividade

A análise de uma empresa é feita com melhor clareza através dos índices

financeiros, bem como por meio de contas de demonstrações contábeis que provê informações

difíceis de perceber. Conforme Gitman,

A análise com base em índices extraídos das demonstrações financeiras de uma empresa interessa aos acionistas, aos credores e aos administradores do próprio negócio. Acionistas existentes e em potencial estão interessados nos níveis atuais e futuros de retorno e risco da empresa, que afetam diretamente o preço de ação. Os credores se interessam principalmente pela liquidez de curto prazo da empresa e sua capacidade de fazer frente aos pagamentos de juros e amortização. Uma

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preocupação secundária dos credores é a lucratividade; eles querem garantias de que o negócio seja sadio (GITMAN; 2010, p. 48).

Como citado acima, um dos índices financeiros de suma importância para analise

de uma empresa são os índices de liquidez. De forma que se torna fundamental para o

conhecimento da demonstração financeira, através do ativo circulante e passivo circulante.

Portanto, pode-se compreender no conceito de Silva que,

os índices de liquidez visam fornecer um indicador da capacidade da empresa de pagar suas dívidas, a partir da comparação entre os direitos realizáveis e as exigibilidades. No geral, a liquidez decorre da capacidade de a empresa ser lucrativa, da administração de seu ciclo financeiro e de suas decisões estratégicas de investimento e financeiro (SILVA; 2012, p. 286).

2.1.1 Capital Circulante Líquido

Silva aborda sobre o capital circulante liquido “que é a diferença entre o ativo

(AC) e o passivo circulante (PC)” (SILVA; 2012 p. 285) de forma que é um importante passo

para o conhecimento da empresa em termos de capacidade de pagamento.

Segundo Gitman,

[...] um precursor comum de dificuldades financeiras é uma liquidez baixa ou em declínio, esses índices podem fornecer sinais antecipados de problemas de fluxo de caixa e insolvência iminente do negócio. As duas medidas fundamentais de liquidez são o índice de liquidez corrente e o índice de liquidez seca (GITMAN; 2010, p. 51).

2.1.2 Índice Liquidez Corrente

De acordo com Assaf Neto o índice de liquidez Corrente,

refere-se à relação existente entre o ativo circulante e o passivo circulante, ou seja, de $ 1,00 aplicado em haveres e direitos circulantes (disponível, valores a receber e estoque, fundamentalmente), a quanto a empresa deve a curto prazo ( duplicatas a pagar, dividendos, impostos e contribuições sociais, empréstimos a curto prazo etc.).

Liquidez Corrente = AtivoCirculante

PassivoCirculante (ASSAF NETO; 2010, p. 103).

A partir disto pode-se entender o índice de liquidez corrente como, a

demonstração da capacidade em pagar as obrigações em curto prazo, de forma que quanto

maior o valor de liquidez corrente melhor para a empresa.

2.1.3 Índice Liquidez Seca

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A liquidez seca assemelha-se a de liquidez corrente, entre tanto não inclui no

calculo o estoque, uma vez que habitua ser o menos liquido. Como mostra Ross; Westerfield;

Jaffe.

O índice de liquidez seca é determinado subtraindo-se os estoques dos ativos circulantes e dividindo-se a diferença (os ativos prontamente realizáveis) pelos

passivos circulantes: Índice de liquidez seca = Ativos prontamenterealizáveisTotaldos ativoscirculantes

.

Os ativos prontamente realizáveis são os ativos circulantes que são rapidamente conversíveis em caixa. Os estoques são os ativos circulantes de menor liquidez (ROSS; WESTERFIELD; JAFFE; 2010 p. 47).

2.2 – Índice de Atividade

Indicadores de atividade procuram a “mensuração das diversas durações de um

‘ciclo operacional’, o qual envolve todas as fases operacionais típicas de uma empresa, que

vão desde a aquisição de insumos básicos ou mercadorias até o recebimento das vendas

realizadas” (ASSAF NETO; 2010 p. 105). A partir da análise desse índice, identifica-se o

desempenho de uma organização.

Segundo Gitman (2010), em se tratando de contas do circulante, trabalhar apenas

os índices de liquidez não é adequado, pois existem diferenças no que compõe o ativo e o

passivo circulante, podendo afetar a liquidez real da organização. Precisando assim, avaliar

também os índices de atividade.

2.2.1 – Rotação de estoques

“Os índices de giro de estoques medem quão rapidamente o estoque é produzido e

vendido. São significativamente afetados pela tecnologia de produção dos bens fabricados”

(ROSS; WESTERFIELD; JAFFE; 2010, p. 48).

Segundo Gilman, (2010) a rotação do estoque equivale a quantas vezes o estoque

girou. É calculado a partir da seguinte fórmula:

Rotaçãodo Estoque=CustoMercadoriasVendidas (CMV )

Estoque

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2.2.2 – Idade Média dos Estoques

A Idade Média dos Estoques, “indica quantos dias, em média, os produtos ficam

armazenados na empresa antes de serem vendidos” (SILVA; 2012, p. 364). Considerando

sempre o período em que a mercadoria entra no estabelecimento até o momento que sai.

Quanto maior for esse índice, maior será o prazo em que diversos produtos permanecerão estocados e, consequentemente, mais elevadas serão as necessidades de investimentos em estoques. Esse indicador afere, na realidade, a eficiência com que os estoques são administrados e a influência que exercem (ASSAF NETO; 2010, p. 105)

Ainda sobre o mesmo, quanto maior o período de armazenagem do produto, maior

será a necessidade de investimentos no ativo, devido a redução ou demora no retorno (ASSAF

NETO; 2010).

Segundo Gitman,(2010) a Idade Média dos Estoques pode ser encontrado a partir

da Rotação de Estoques. Divide o numero de dias do ano pelo resultado obtido na

Rotaçã ode estoques (idade M é dia de Estoques )= 365Rota ção de Estoques .

2.2.3 – Prazo Médio de Recebimento

“O prazo médio de recebimento das vendas (Days Sales Outstanding – DSO3)

indica quantos dias, em média, a empresa leva para receber suas vendas” (SILVA; 2012, p.

259).

Segundo Assaf Neto (2010), é o prazo entre o período em que a mercadoria é

vendida até o momento do seu recebimento. Para que a mesma possa efetuar vendas a prazo é

necessário possuir capital disponível para outras aplicações.

Para Gitman (2010), o Tempo Médio de Recebimento é calculado a partir da

seguinte formula:

PrazoMédio de Recebimento= Contasareceber declientesValor diáriomédiodas vendas

3 Days Sales Outstanding – DSO – Dias de venda em aberto

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2.2.4 – Período Médio de Pagamento

“Indica quantos dias, em média a empresa demora para pagar seus fornecedores”

(SILVA; 2012, p. 261)

Segundo Gitman (2010) ele é calculado a parti da divisão da conta fornecedores

pelo valor diário médio das compras:

PeríodoMédio de Pagamento= FornecedoresValor diário médiodascompras .

2.2.5 – Ciclo Operacional

O ciclo operacional equivale “desde a aquisição da matéria prima, sua

transformação em produto acabado, sua estocagem até que seja vendido, o período em que

são efetuados os pagamentos aos fornecedores e o período do recebimento das vendas”.

(BARROS; 2003, p. 8) Ainda sobre Barros, (2003), Esse ciclo é obtido a partir da fórmula:

CicloOperacional= Idade Média de EstoquesPeríodo Médiode Recebimento

Ele é importante para a organização, pois, demonstra a atividade principal da

empresa, sua evolução, seu retorno e sua eficiência.

2.2.6 – Ciclo Financeiro

Segundo Gitman(2004), o ciclo financeiro de uma empresa, “é definido como o

período de tempo que vai do ponto em que a empresa faz um reembolso para adquirir matéria

prima, até o ponto em que é recebido o pagamento da venda do produto” (GITMAN; 2004

apud CARVALHO; 2010 p.17). Que Segundo Carvalho (2010) é calculado da seguinte

forma:

CicloFinanceiro=CicloOperacional−Período Médiode Pagamento.

2.2.7 – Quociente de Posicionamento Relativo

Segundo Barros, (2003) o quociente de posicionamento relativo faz uma

comparação entre os indicadores de recebimento e pagamento, e é calculado a partir da

seguinte fórmula:

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Quociente de Posicionamento Relativo= PeríodoMédio de RecebimentoPeríodoMédio de Pagamento

.

2.2.8 – Giro Ativo Total

O Giro do Ativo Total nos indica a capacidade da empresa de gerar venda, com

que “eficácia uma empresa está utilizando todos os seus ativos” (ROSS; WESTERFIELD;

JAFFE; 2010, p. 47).

Para Ross; Westerfield; Jaffe (2010), se esse índice obtiver um valor elevado, essa

empresa estará usando os seus ativos com eficácia para a geração de vendas. Se for baixo, a

empresa não estará utilizando os seus ativos de forma correta, precisando assim, aumentar as

suas vendas ou ter que desfazer de algo do seu ativo.

Segundo Gitman (2010), o cálculo do Giro do Ativo Total é feito partir da

seguinte fórmula:

Giro do AtivoTotal=Vendas

AtivoTotal

2.3 – Índice de Lucratividade

Ainda tendo como base os dados da já mensurada corporação, tem-se as margens

de lucratividade que é um dos principais índices a serem analisados numa empresa e/ou

organização.

Para Gitman (2010):

há muitas medidas de rentabilidade. Tomadas em seu conjunto, essas medidas permitem aos analistas avaliar os lucros da empresa em relação a um dado nível de vendas, um dado nível de ativos ou o investimento dos proprietários. Se não houvesse lucro, uma empresa não atrairia capital externo. Proprietários, credores e administradores dão muita atenção à expansão dos lucros por causa da grande importância que o mercado lhes atribui (GITMAN, 2010, p. 58).

Esses termos, quando calculados numa análise anual e/ou trimestral podem

representar quantitativamente, o quanto uma instituição aumentou ou até mesmo sofreu uma

redução de seu respectivo lucro. Esse último por sua vez, pode ser encontrado na

Demonstração de Resultado do Exercício (DRE), que o subdivide em três, a saber, margem

bruta, operacional e líquida.

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Dessa forma, os índices referidos podem ser encontrados na então cognominada

DRE, que tem como finalidade, justamente apurar o lucro ou prejuízo do exercício, de modo a

englobar todo o extensivo relacionado a essas duas variáveis, como por exemplo, suas

receitas, despesas, ganhos ou perdas dos mesmos citados. (ASSAF NETO, 2010).

De acordo com Ribeiro, “a DRE é uma demonstração contábil que evidencia o

resultado econômico, isto é, o lucro ou o prejuízo apurado pela empresa no desenvolvimento

das suas atividades durante um determinado período que geralmente é igual a um ano.”

(RIBEIRO; 2010, P. 407)

Logo, “a demonstração de resultado do exercício, conforme o próprio nome

sugere, demonstra o resultado obtido pela empresa em determinado período, isto é, o lucro ou

prejuízo” (SILVA, 2012, p.75).

Assim, os indicadores de lucratividade citados podem ser encontrados na

demonstração referida, bem como contabilizada com o transcorrer do tempo. Ross;

Westerfield; Jaffe; corrobora com o pensamento descrito acima ao afirmar que, “as margens

de lucro são calculadas dividindo-se os lucros pela receita operacional total, e indicam desse

modo os lucros como porcentagem da receita operacional total” (ROSS; WESTERFIELD;

JAFFE; 2010, p. 49).

2.3.1 Lucro Operacional

O Lucro Operacional ou Margem Operacional mede a porcentagem de lucro

obtido em cada unidade monetária de venda, antes dos juros e do imposto de renda.

A margem de lucro operacional mede a proporção de cada real de receita de vendas remanescente após a dedução de todos os custos e despesas que não juros, imposto de renda e dividendos preferenciais. É o “lucro puro” obtido em cada real de receita de venda (GITMAN, 2010, p.58).

Desse modo, a margem citada é pura, ou seja, não leva em consideração despesas

financeiras ou obrigações governamentais, considerando apenas os lucros constatados durante

as despesas operacionais da instituição.

A mesma é dada pela seguinte fórmula:

MargemOperacional=LucroOperacionalReceita deVendas

.

2.3.2 Lucro Bruto

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Já o chamado Lucro Bruto ou Margem Bruta mede o percentual de cada unidade

de vendas que sobrara, logo após a entidade ter pago seus produtos.

Logo, “a margem de lucro bruto mede a porcentagem de cada unidade monetária

de vendas que permanece após a empresa deduzir o valor dos bens vendidos. Quanto maior a

margem de lucro bruto, melhor, isto é, menor o custo das mercadorias vendidas.” (GITMAN,

2010, p. 58).

Dessa maneira, a margem de lucro bruto pode ser calculada da seguinte forma:

MargemBruta= Lucro BrutoReceitadeVendas

.

2.3.3 Lucro Líquido

O Lucro Líquido ou Margem Líquida, que dentre as margens a serem analisadas é

considerada a detentora do maior grau de importância, dos três indicadores referidos.

Segundo Assaf Neto, “esse lucro líquido, ou prejuízo, resulta da diminuição do

lucro após o Imposto de Renda e outras participações [...]” (ASSAF NETO; 2010, p. 97),

Em outras palavras mede o percentual de cada unidade monetária de venda que

restara, após a dedução de todas as despesas da entidade.

Seguramente, “o lucro líquido é um dos itens mais importantes para os

proprietários das empresas, pois possibilitará o retorno sobre seus investimentos” (SILVA;

2010, p. 145).

A margem de lucro líquido, pode ser calculada mediante a seguinte expressão:

MargemLíquida= Lucro LíquidoReceitadeVendas

.

3. METODOLOGIA

Esse artigo se caracterizou por uma pesquisa exploratória. Segundo Gil (2011), a

sua finalidade é esclarecer, modificar e desenvolver ideias e conceitos a partir da construção

de problemas ou hipóteses que poderão ser estudadas posteriormente.

Essa pesquisa foi quantitativa. Ela é a mais adequada para analisar grandes

organizações.

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A pesquisa quantitativa se centra na objetividade. Influenciada pelo positivismo, considera que a realidade só pode ser compreendida com base na análise de dados brutos, recolhidos com o auxílio de instrumentos padronizados e neutros. A pesquisa quantitativa recorre à linguagem matemática para descrever as causas de um fenômeno, as relações entre variáveis, etc. (FONSECA; 2002, p. 20).

Foi realizada a partir de um estudo de caso. Segundo Gil (2011), nos permite ter um conhecimento mais detalhado, permitindo-nos uma análise do contexto real.

Para Lakatos, “consiste na observação de fatos e fenômenos tal como ocorrem

espontaneamente, na coleta de dados a eles referentes e no registro de variáveis que se

presume relevantes, para analisá-los”. (LAKATOS; 2003, p. 186)

Fez-se a análise documental, que segundo Lakatos (2003), representa a fonte de

dados, um documento, que é criado quando ocorre o fato, no nosso caso, foi o Balanço

Patrimonial dos anos de 2011 e 2012, publicado em 2013. Através dele, obtivemos os dados

que foi utilizado para os cálculos e análise financeira da referida organização.

Utilizou-se também da pesquisa bibliográfica, “análise de textos relevantes ao

tema” (ROESCH; 2013, p. 106). Material já elaborado que são livros e artigos, que foram

essenciais para a realização dessa pesquisa. Esse material tem como principais autores: Silva,

Assaf Neto, Gitman, entre outros.

5. RESULTADO E DISCUSSÃO DOS DADOS

5.1 Índices de Liquidez

Os índices de liquidez avaliam a capacidade de pagamento da empresa em relação

as suas obrigações. As informações para o cálculo destes índices são retiradas do Balanço

patrimonial, demonstração contábil que evidencia a posição patrimonial da entidade. Estes

índices podem ser demonstrados na Tab. 1.

Índices de Liquidez 2011 2012Capital circulante Líquido – CCL 127.419,00 1.583.555,00

Índice Liquidez Corrente – ILC 1,02 1,46Índice Liquidez Seco – ILS 0,89 1,34

Tabela 1: Índices de Liquidez da Claro S/A.Fonte: Dados da Pesquisa

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Tendo em vista a empresa analisada – Claro S.A, pode-se á concluir que o Capital

Circulante Líquido (CCL) da mesma referida correspondente aos anos de 2011/2012 é

respectivamente R$ 127.419,00 e R$ 1.583.555,00 (Graf. 1). O indicador citado anteriormente

é utilizado para medir a liquidez global da empresa e é indicado pela fórmula CCL=AC-PC, o

que consequentemente nos permite a inferir que a organização mencionada aumentou de

forma gradativa sua liquidez global o que é algo positivo pra os critérios a seres discutidos.

Gráfico 1 – Capital Circulante Líquido

Capital Circulante Líquido0.00

100,000.00200,000.00300,000.00400,000.00500,000.00600,000.00700,000.00

20112012

Fonte - Dados da pesquisa

Ainda tendo como base a organização descrita, tem-se o Índice de liquidez

Corrente (ILC) correspondente a 1,02 e 1,46, o que compreende à capacidade da empresa de

satisfazer suas obrigações de curto prazo. No caso depreendido, pode-se concluir que a

empresa está numa situação satisfatória conseguindo arcar com suas dívidas (Gráf. 2).

Completando o círculo da citada empresa tem-se o Índice de Liquidez Seco (ILS)

que difere do índice relatado anteriormente, por ser justamente obtido pelo Ativo Circulante

subtraído pelo estoque e posteriormente dividido pelo Passivo Circulante. Os resultados

encontrados na memória de cálculo desse mesmo índice equivale respectivamente a 0,89 e

1,34. Portanto, pode-se á deduzir que a empresa examinada mesmo sem a necessidade de

estoque, consegue pagar suas dívidas, porém, carece de duplicatas a receber, o que pode ser

comprovado com base nos dados contabilizados no quadro acima. No geral, os índices de

Liquidez dessa empresa são bons, colocando desse modo a referida organização em um bom

patamar (Gráf. 2).

Gráfico 2 – Índice Liquidez Corrente e Seco

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Índice de Liquidez Corrente Índice de Liquidez Seco0

0.20.40.60.8

11.21.41.61.8

2

20112012

Fonte - Dados da pesquisa

5.2 Índices de Atividade

Índices de Atividades são indicadores que nos possibilitam conhecer a evolução

da atividade operacional da empresa, e são usados para medir a rapidez com que várias contas

são convertidas em vendas ou em caixa. Na Tabela 2 podem ser encontrados alguns desses

indicadores de atividade e posteriormente os resultados obtidos durante a memória de cálculo

dos mesmos.

Índices de Atividade 2011 2012Rotação dos Estoques – RE 12,52 22,74Idade Média dos Estoques – IME 28 dias 15 diasPrazo Médio de Recebimento – PMR 68 56Período Médio de Pagamento – PMP 218,66 126Ciclo Operacional – CO 96 71Ciclo Financeiro – CF -122 -55

Tabela 2: Índices de Atividade da Claro S/A.Fonte: Dados da Pesquisa

A Rotação de Estoques (RE) ou Giro dos Estoques pode ser compreendido pela

quantidade de vezes que determinado estoque de uma empresa/organização girou em um ano

ou trimestre ( o que irá depender do balanço financeiro a ser analisado). No caso da empresa

mencionada, o balanço financeiro fora dado em termos anuais, e os resultados contabilizados

demonstram certa eficiência da mesma, comprovada por uma rapidez de suas vendas e

conseqüentemente uma diminuição desses estoques. Este último por sua vez, reduziu de

1227376 em 2011 para 1168045 em 2012, o que ocasionara uma queda de 4% e um aumento

ascendente e 81% na rotação em relação ao ano (Tab. 2).

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Prazo Médio de Recebimento (PMR), ou Período Médio de Cobrança (PMC) é o

período compreendido entre o momento em que foram efetuadas as vendas e o momento de

pagamento dessas vendas. Observando a tabela acima, pode-se depreender que houve uma

redução dos dias nessa análise anual, isto é, de 68 para 56 dias (Tab. 2), o que demonstra certa

eficiência da organização descrita em receber dos seus respectivos clientes (Melhoria nas

vendas).

Já o Prazo Médio de Pagamento (PMP) é o compreendido entre o momento em

que foram efetuadas as compras e o momento de seu pagamento, é o prazo médio necessário

para efetuar o pagamento das duplicatas. O grande entrave apresentado por esse índice se

encontra justamente no ato de se calcular as Compras Médias por Dia e sobre qual o valor

percentual tomará como padrão durante a computação dos dados, no referente às compras

anuais. Para um melhor entendimento do exercício e facultamento das idéias fora empregado

como base o correspondente a 70%. Os resultados obtidos atestam que houve uma redução

equivalente há 92 dias, o que é algo positivo para essa empresa sob a perspectiva de caixa.

O Ciclo Operacional (CO) indica o período decorrido entre a compra da

mercadoria ou matéria-prima e o recebimento efetivo referente às vendas efetuadas. O mesmo

transcrito é dado pela soma da Idade Média dos Estoques (IME) anexado ao Período Médio

de Pagamento (PMR). Portanto, pode-se inferir que houve uma diminuição no ciclo

operacional para 25 dias, sendo 20 dias no estoque e 5 dias na cobrança, ou seja, a empresa

citada consegue entrar com dinheiro em um número menor de tempo.

O Ciclo Financeiro (CF) pode ser definido como a diferença entre o período gasto

para vender e receber o dinheiro da venda e o pagamento do fornecedor. Se os resultados

granjeados forem positivos implica que a empresa trabalhará com seu capital de giro; se o

número for negativo significa que a empresa trabalhará com o dinheiro do fornecedor. Nesse

caso específico da empresa referida, houve uma drástica redução do ciclo financeiro, o que

conseqüentemente possibilita concluir que a mesma descrita carece de dinheiro dos

fornecedores. Os resultados obtidos por essa organização, chama-se atenção por serem

negativos, -122 e – 55, o que ratifica o fato descrito acima, no tocante a esse índice.

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Gráfico 3 – Rotação do Estoque, Período Médio de Recebimento, Período Médio de Pagamento, Ciclo Operacional, Ciclo Financeiro.

-150-100

-500

50100150200250

20112012

Fonte - Dados da pesquisa

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Entende-se por Idade Média dos Estoques (IME), o período médio em que esses

estoques são mantidos pela empresa. Para o cálculo desse índice coloca-se o número de dias

de ano (aqui 360 dias, por se tratar de um balanço anual), dividido pela Rotação de Estoques

(RE). Conforme ilustra a Tabela 2, pode-se depreender que a idade média dos estoques

diminuiu de 28 para 15 dias, o que representa certa satisfatoriedade no que diz respeito a esse

indicador.

Índices de Atividade 2011 2012

Quociente de Posicionamento Relativo – QPR 0,31 0,44Giro Ativo Total – Giro AT 0,50 0,51

Tabela 3: Índices de Atividade da Claro S/A.Fonte: Dados da Pesquisa

O Quociente de Posicionamento Relativo (QPR) pode ser entendido como a

relação entre o prazo médio de recebimento e o prazo médio de pagamento. O aspecto

relevante pelo qual deve ser destacado esse índice, diz respeito ao cognominado Valor Ideal,

em que o mesmo deve ser sempre inferior a 1 ( quanto menor, melhor), o que

conseqüentemente leva a entender que essa empresa terá uma menor necessidade de capital de

giro. Os valores denotados na tabela indicam que houve um razoável crescimento desse

indicador, representado por 0,31 e 0,44; entretanto, ambos os resultados são menores do que

1, ou seja, essa organização recebe de seus clientes em um prazo menor do que paga seus

fornecedores, o que é excelente para a mesma (Tab. 3).

O Giro do Ativo Total (Giro AT) indica a eficiência com a qual a empresa usa

todos os seus ativos para gerar vendas. Na empresa analisada houve um pequeno aumento

nesse índice, de 0,50 para 0,51, equivalente a 2% ao ano, o que indica que a mesma apesar de

ter uma queda no Giro do Ativo Permanente (-21%), conseguira um pequeno aumento no

Giro do Ativo Total, o que é benéfico para os termos examinados (Tab. 3).

Tanto a variação do giro do Ativo total quanto a quociente de posicionamento

relativo podem ser melhor demonstrado no Gráfico 5.

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Gráfico 5: Quociente de Posicionamento Relativo e Giro do Ativo Total.

Quociente de posicionamento Giro Ativo Total0

0.51

1.52

2.53

3.54

4.55

20112012

Fonte - Dados da pesquisa

5.3 Índices de Lucratividade

As margens de Lucratividade são um dos principais aspectos a serem analisados

num Balanço Financeiro, pois são através das mesmas citadas é que se consegue perceber se

determinada empresa está gerando lucros ou não. O valor desse lucro é acima de tudo, em

qual das variáveis utilizadas para o cálculo desses índices possuem um percentual

maior/menor se comparado com o outro. Em uma análise anual, calculado em dois anos

consecutivos é possível traçar se uma empresa aumentou ou até mesmo sofreu uma redução

de seu respectivo lucro. Esse último, pode ser encontrado na Demonstração de Resultado do

Exercício (DRE), que o subdivide em três, conforme mostrado na Tabela 4:

Margens 2011 2012Margem Operacional - 3% - 7%Margem Bruta 28% 27%Margem Líquida - 3% - 7%Tabela 4: Índices de Atividade da Claro S/A.Fonte: Dados da Pesquisa

O Lucro Operacional ou Margem Operacional mede a porcentagem de Lucro

obtido em cada unidade monetária de venda, antes dos juros e do imposto de renda. A

Margem Operacional é pura, ou seja, não leva em consideração despesas financeira ou

obrigações governamentais; considerando apenas os lucros obtidos durante as despesas

operacionais da empresa. O quadro acima mostra que essa organização não obtivera Lucro(s),

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mas sim prejuízos operacionais, equivalente a -3% e -7%. Portanto, subtende-se que, mesmo

antes de se subtrair impostos e outras despesas financeiras, essa empresa não está angariando

lucros, o que é péssimo indicador, tendo em vista que o prejuízo praticamente dobrara de um

ano para o outro.

O Lucro Bruto, ou Margem Bruta, mede a porcentagem de cada unidade

monetária de venda que restou, após a empresa ter pago seus produtos. A Margem Bruta pode

ser calculada através do Lucro Bruto (presente na DRE) dividido pelas Vendas (Receita

Operacional Bruta). É importante ressaltar que os dados obtidos devem ser multiplicados por

cem, por se tratar de números percentuais. No primeiro ano a ser observado, tem-se como

lucro bruto o equivalente a 28%. Já no ano posterior, a margem bruta foi correspondente a

27%, isto é, ocorrera uma pequena diminuição desses lucros, o que em termos de análise

significa que a Claro S.A. está tendo um percentual de lucro razoável, uma vez que quanto

maior for a taxa deste, melhor será para a empresa.

A Margem Líquida é considerada a mais relevante dentre as três, pois mede a

porcentagem de cada unidade monetária de venda que restou, depois da dedução de todas as

despesas. É a principal margem utilizada, uma vez que, através do cálculo da mesma é

possível perceber se tal empresa está tendo sucesso ou não. Nesse caso peculiar, a empresa

mencionada não está obtendo Lucro Líquido, mas sim Prejuízo Líquido (-3%, -7%). Esse fato

acaba indicando consequentemente que essa empresa não está obtendo êxito em termos de

Lucratividade e que a mesma deve se preocupar com esse quesito. A variação destas margens

pode ser visualizada no Graf. 6.

Gráfico 6 – Margem Operacional, Margem Bruta e Margem Líquida.

Margem Operacional Margem Bruta Margem Líquida

-10

-5

0

5

10

15

20

25

30

20112012

Fonte - Dados da pesquisa

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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A partir dos dados contabilizados juntamente com os resultados obtidos, pode-se

depreendê-no tocante, aos índices de Liquidez – que a situação dessa empresa é favorável,

onde essa mesma consegue pagar suas dívidas, estando em um bom patamar.

Com relação aos índices de atividade, pode-se constatar que na grande maioria

dos indicadores calculados, tal entidade apresenta um nível de estabilidade conseguindo

converter suas contas em vendas ou caixa. Todavia, em dois desse índice, os resultados foram

negativos fazendo com que ficassem aquém do esperado.

Nessa relação anual, o ciclo financeiro sofrera uma drástica redução pela qual

posteriormente pode-se perceber que essa instituição carece de dinheiro dos fornecedores,

tendo, portanto valores negativos, o que ratifica o que fora relatado anteriormente, em que -

122 e -55 correspondem respectivamente ao primeiro e segundo ano.

Com relação às margens de lucratividade, pode-se inferir que o melhor

desempenho da empresa mensurada, foi justamente na margem bruta, onde os valores

percentuais relativos a esta última, foram positivos sendo considerados razoáveis. As margens

operacional e líquida foram as responsáveis por essa empresa de telefonia não obter êxito em

termos de lucratividade, mas sim prejuízos tanto operacionais, quanto líquido.

Apesar de todos os percalços, pode-se concluir que, de um modo geral a Claro

S.A, está numa posição considerável, mesmo diante de certos entraves percebidos. Sugere-se

para futuros trabalhos, um estudo acerca do fluxo de caixa, para que assim se possa melhor

compreender os procedimentos da organização em questão e uma visão mais abrangente

acerca dessa pesquisa.

REFERÊNCIAS

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ROESCH, Sylvia Maria Azevedo. Projeto de Estágio e de Pesquisa em Administração. 3º Ed. São Paulo: Atlas, 2012.

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