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Programa de Gestão de SMS
Versão 01/2014
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SUMÁRIO
INSTITUCIONAL
A empresA ...................................................................................... 05
DIRETRIZ 1
LiderAnçA de responsAbiLidAde............................................................12
DIRETRIZ 2
ConformidAde LegAL........................................................................15
DIRETRIZ 3
AvALiAção e gestão e risCos.............................................................17
DIRETRIZ 4
novos empreendimentos...................................................................18
DIRETRIZ 5
operAção e mAnutenção..................................................................22
DIRETRIZ 6
gestão de mudAnçãs.......................................................................24
DIRETRIZ 7
Aquisição de bens e serviços.............................................................24
DIRETRIZ 8
CApACitAção eduCAção e ConsCientizAção..........................................25
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4
DIRETRIZ 9
gestão de informAção....................................................................26
DIRETRIZ 10
ComuniCAção................................................................................28
DIRETRIZ 11
ContingênCiA................................................................................29
DIRETRIZ 12
reLACionAmento Com o reLACionAmento.............................................31
DIRETRIZ 13
AnALise de ACidentes e inCidentes......................................................33
DIRETRIZ 14
gestão de produtos.......................................................................34
DIRETRIZ 15
proCesso de meLhoriA ContínuA.......................................................35
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Programa de Gestão de SMS - SCGÁS
5
1.1 A empresaA SCGÁS (Companhia de Gás de Santa Catarina) é a empresa
responsável pela distribuição do gás natural canalizado em Santa
Catarina. Criada em 1994, atua como uma sociedade de economia
mista e tem como acionistas: Celesc, Gaspetro, Mitsui Gás e Infragás.
Abastecido pela Petrobras, o gás natural distribuído no Estado
de Santa Catarina é proveniente da Bolívia, transportado pela TBG
- Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil S.A., por meio do
Gasoduto Gasbol.
1.1.1 Missão
Dotar o Estado de Santa Catarina com rede de gasodutos,
distribuir e fomentar a utilização de gás.
1.1.2 Negócio
Soluções energéticas.
1.1.3 Visão
Em 2020 estar presente em todas as regiões do Estado com padrão
de excelência sob a ótica do cliente.
1.1.4 Valores
• Acreditarnaspessoas;
• Praticarsegurança;
• Sertransparente;
• Priorizarocliente;
• Praticarinovação;
• Atuarcomresponsabilidadesocioambiental.
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Objetivo O Plano de Gestão de SMS da SCGÁS visa aprimorar o Setor dentro
da Distribuidora, fortalecendo sua relação com as demais Áreas e
contribuindo para a redução dos riscos associados à operação da
Companhia e para maior confiabilidade dos seus sistemas e processos.
MetodologiaA metodologia utilizada para elaboração do Plano de
Desenvolvimento da Gestão de SMS nas Companhias Distribuidoras
de Gás Natural foi desenvolvida para não só fornecer uma referência
através da proposição de um Modelo de Sistema de Gestão de SMS,
mas também sugerir um Plano de Implantação do Sistema. O Plano
de Desenvolvimento foi estruturado em três etapas descritas a seguir:
1. DesenvolvimentodeModelodeSistemadeGestãodeSMS;
2. Elaboração de Plano Estruturado para Implementação do
ModelodeSistemadeGestãodeSMS;
3. Promoção da Implantação do Modelo de Sistema de Gestão
de SMS.
A primeira etapa consistiu em desenvolver o Modelo de Sistema
de Gestão de SMS. A elaboração do modelo tinha como premissas
ser baseado nas normas de referência em SMS (ISO 14001 e OHSAS
18001), no sistema de gestão de SMS da PETROBRAS e ser compatível
com a atividade de distribuição de gás natural e adequado à realidade
operacional e econômica das companhias distribuidoras.
A segunda fase do projeto consistiu em construir uma seqüência
de atividades de modo a viabilizar a implantação do modelo proposto
nas companhias distribuidoras. Nesta etapa foram elaboradas
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Programa de Gestão de SMS - SCGÁS
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também as guias de implantação. Esta ferramenta funciona como
instrumento de apoio à implantação do modelo de sistema de
gestão de SMS, especificando as condições para o desenvolvimento
das ações previstas no plano.
A terceira e última etapa propõe-se a disseminar o conhecimento
desenvolvido de forma a apoiar a implementação do sistema nas
distribuidoras. Nesta etapa prevemos a apresentação e entrega dos
resultados do projeto desenvolvido para os gestores das companhias
de modo a sensibilizá-los para importância de um sistema de gestão
de SMS bem estruturado.
Modelo de Sistema de Gestão de SMSO Modelo de Sistema de Gestão de SMS é uma proposta de sistema
de gestão de SMS, desenvolvido a partir de normas de referência em
SMS, das diretrizes corporativas de SMS da PETROBRAS e aplicável a
distribuição de GN.
O modelo foi concebido com Diretrizes, Requisitos e Boas Práticas.
As Quinze Diretrizes estão desdobradas em Requisitos e Boas Práticas.
Desta maneira, os Requisitos representam os itens de atendimento
prioritário e as Boas Práticas representam iniciativas a serem adotadas
num segundo momento. A classificação em Diretrizes ou Boas
Práticas levou em consideração os riscos associados a atividade
de distribuição, a relevância operacional e/ou de gestão e a
estimativa dos recursos necessários.
Por último, apresentamos as formas de avaliação do Sistema de
Gestão de SMS.
A primeira forma de avaliação é o questionário (ANEXO - I)
que foi reestruturado com base no Modelo de Sistema de Gestão
de SMS e é uma ferramenta estruturada para avaliar o Sistema de
Gestão de SMS da companhia. A utilização desta ferramenta permite
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identificar o nível de desenvolvimento da Gestão de SMS da
empresa, apontando oportunidades de melhoria e pontos fortes.
A versão automatizada do questionário está definida segundo a
nova matriz de responsabilidades, reformulada a partir do modelo
de sistema de gestão de SMS. Nesta matriz estão identificados
dez processos, sendo cada um deles responsável por responder
determinadas perguntas do questionário. O quadro na página a
seguir mostra os processos identificados.
• 9 Processos
• 1 Comercialização
• 2 Comunicação
• 3 Engenharia
• 4 Jurídico
• 5 Liderança
• 6 Marketing
• 7 Operação e Manutenção
• 8 Recursos Humanos
• 9 SMS
• 10 Aquisição
Outra forma de avaliação é por meio dos indicadores definidos no
modelo. Entende-se que utilizando os indicadores conforme descrito
no documento (ANEXO – II) é possível monitorar o desempenho em
SMS da Distribuidora.
Apresentamos a seguir o Modelo de Sistema de Gestão de SMS.
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Programa de Gestão de SMS - SCGÁS
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1.1. A Política de SMS deve ser aprovada pela Liderança da
empresa e deve:
a) Ser apropriada ao processo de distribuição de gás natural e
suas escala dos impactos e dos riscos de SMS de suas atividades,
produtoseserviços;
b) Incluir compromisso com melhoria contínua da gestão de SMS,
incluindo a prevenção de lesões e doenças e com a prevenção da
poluição;
c) Incluir compromisso de atendimento aos requisitos legais e
outros;
d) Ser documentada (ata de reunião ou outro documento formal)
e comunicada (página de Internet, revista ou jornal interno,
eventos específicos preferencialmente com o patrocínio da alta
direção etc.) à força de trabalho (própria e contratada) com
o intuito de que elas tenham ciência de suas obrigações
individuaisemrelaçãoàSMS;
e) Estar disponível para as partes interessadas (quadros ou
pôsteres,internet,folhetosetc.);
f) Ser revisada periodicamente, quando da ocorrência de
mudanças que justifiquem sua revisão.
Esta política deve ser comunicada e divulgada para toda força
de trabalho, sejam empregados próprios ou contratados. Esta
divulgação pode ser realizada em palestras, encontros com a
força de trabalho, reuniões nas próprias áreas de trabalho e
serem reforçadas pela distribuição da política em quadros de
aviso, refeitório, vestiários e outras áreas de grande circulação de
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pessoal.
1.2. A empresa deve estabelecer no seu planejamento estratégico
os recursos para a implantação e implementação do Sistema de
Gestão de SMS.
1.3. A empresa deve definir os limites do escopo do Sistema de
Gestão de SMS, incluindo todas as instalações pertinentes ao
negócio de distribuição de gás e as interfaces junto a clientes e
fornecedores.
1.4. Os seguintes indicadores da Gestão de SMS devem ser
estabelecidos:
Taxadefreqüênciadeacidentescomafastamento(TFCA);
Taxadefreqüênciadeacidentessemafastamento(TFSA);
TaxadeGravidade(TG);
Númerodevazamentos;
Índice de pronto atendimento para emergências englobando
ostemposmédiosemáximosparaatendimentoaoschamados;
Satisfaçãodeclientes;
Porcentagem de manutenção preventiva e corretiva realizada
conformeplanejado;
Consumoderecursosnaturais(águaeenergia);
Geraçãoderesíduos;
Execuçãodeexamesperiódicos;
Número de horas de treinamento (curso, palestra, eventos) por
funcionárioaoano;
Número de não conformidades sem tratamento.
É necessário que estejam formalmente definidas as suas
identidades, forma de coleta e consolidação de resultados e
sistemática de acompanhamento e análise pela
Liderança:
1.5. A Organização deve estabelecer e manter objetivos de
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segurança, meio ambiente e saúde ocupacional documentados,
que quando aplicáveis devem estar desdobrados nos níveis
pertinentes da organização.
Ao definir e revisar estes objetivos, a empresa deve considerar:
a)Atendimentoarequisitolegaléobrigatório;
b) Ações provenientes de termos de ajuste de conduta ou
licenciamento ambiental podem ter a sua gestão realizada como
objetivosemetas;
c) O resultado previsto da consecução dos objetivos deve
corresponder a uma melhoria do sistema com base na situação
atual;
d) A execução dos objetivos e metas deve estar suportada por
técnicas viáveis e recursos (humanos e financeiros) identificados
e provisionados.
As ações, responsáveis e prazos para a consecução dos objetivos e
metas devem estar documentos em planos de ação.
Estes planos devem ser acompanhados formalmente pela
Liderança em intervalos definidos.
1.6. As funções responsabilidades e autoridades do pessoal
envolvido nas atividades do Sistema de Gestão de SMS devem
ser definidas, documentadas e comunicadas.
Estas podem estar estabelecidas em planos de cargos e salários,
descrições de funções, documentos do sistema e outros.
Esta definição de responsabilidades e autoridades deve
contemplar:
Membrosdaaltaadministraçãoegerências;
Operadoresdeprocessoemão-de-obraemgeral;
Pessoas que gerenciam as questões de saúde e segurança das
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contratadasouresponsáveisportreinamentos;
Pessoasresponsáveisporequipamentoscríticos;
Empregados com qualificação em saúde ocupacional e segurança,
ououtrosespecialistasnessaáreadentrodaorganização;
Representantes de empregados para assuntos de saúde
ocupacional e segurança, em fóruns de consulta.
2.1. A organização deve estabelecer e manter procedimentos para
identificar e ter acesso à legislação e outros requisitos de SMS que
lhe são aplicáveis, bem como manter estas informações atualizadas.
Este procedimento deve contemplar:
a) Os meios utilizados para identificar e acessar informações
(diário oficial, licenças ambientais e suas condicionantes,
suportedeconsultoriaespecializadaeetc.);
b) Critérios para identificação de quais requisitos são apenas
para conhecimento (Geral) e quais têm requisitos técnicos a
serematendidos(Específicos);
c) Definir onde as informações serão disponibilizadas para
consulta;
d) Processo para monitorar a implementação de controles
conseqüentes da nova legislação.
2.2. A organização precisa compreender como suas atividades são
afetadas pelos requisitos legais aplicáveis, e divulgar essa informação
às pessoas relevantes para assegurar a sua efetiva implantação
e atendimento. Esta compreensão é resultado da análise dos
requisitos legais e seu desdobramento em requisitos técnicos a
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serem atendidos quando da realização de suas atividades, produtos
e serviços.
2.3. Deve ser assegurada a obtenção e manutenção dos
diplomas legais pertinentes as suas atividades, produtos e serviços
como:
Licençasambientaiseoutras;
Registros;
Cadastros;
Anuências;
Autorgas;
Alvarás;
Autorizaçõespertinentes;
Normas Regulamentoras do MTE, etc.
2.4. A empresa deve identificar previamente toda a legislação
federal, estadual e municipal aplicável a suas atividades, produtos
e serviços, sendo que a relação de legislações abaixo apresenta
resumidamente um conjunto de obrigações do âmbito federal.
Lei Nº 6938 – Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente,
seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras
providências;
Lei Nº 9605 – Lei dos Crimes Ambientais dispõe sobre as sanções
penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas
aomeioambiente,edáoutrasprovidências;
Resolução CONAMA Nº 237– Dispõe sobre a revisão e
complementação dos procedimentos e critérios utilizados para o
licenciamentoambiental;
Resolução CONAMA Nº 281 – Dispõe sobre modelos de
publicaçãodepedidosdelicenciamento;
Portaria ANP Nº 3 – Procedimento para comunicação de incidentes
a ser adotado pelos concessionários e empresas autorizadas pela
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ANP a exercer as atividades de exploração, produção, refino,
processamento, armazenamento, transporte e distribuição de
petróleo,seusderivadosegásnatural,noquecouber;
Portaria ANP Nº 118 – Regulamenta as atividades de distribuição
de gás natural liquefeito (GNL) a granel e de construção, ampliação
eoperaçãodascentraisdedistribuiçãodeGNL;
Portaria ANP Nº 243 – Regulamenta as atividades de distribuição
e comercialização de gás natural comprimido (GNC) a granel e a
construção, ampliação e operação de Unidades de Compressão e
DistribuiçãodeGNC;
Portaria ANP Nº 170 – Estabelece a regulamentação para a
construção, a ampliação e a operação de instalações de transporteou
de transferência de petróleo, seus derivados e gás natural, inclusive
liquefeito (GNL), dependem de prévia e expressa autorização da
ANP;
Resolução CONAMA Nº 306 – Estabelece os requisitos mínimos e o
termodereferênciapararealizaçãodeauditoriasambientais;
Resolução CONAMA Nº 381 – Altera dispositivos da Resolução
no 306, de 5 de julho de 2002 e o Anexo II, que dispõe sobre os
requisitosmínimosparaarealizaçãodeauditoriaambiental;
NormaRegulamentadoraNº1–DisposiçõesGerais;
Norma Regulamentadora Nº 4 – Serviços Especializados em
Eng.deSegurançaeemMedicinadoTrabalho;
Norma Regulamentadora Nº 5 – Comissão Interna de Prevenção
deAcidentes;
Norma Regulamentadora Nº 6 – Equipamentos de Proteção
Individual-EPI;
Norma Regulamentadora Nº 7 – Programas de Controle Médico
deSaúdeOcupacional;
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Norma Regulamentadora Nº 9 – Programas de Prevenção de
RiscosAmbientais;
Norma Regulamentadora Nº 10 – Segurança em Instalações e
ServiçosemEletricidade;
Norma Regulamentadora Nº 11 – Transporte, Movimentação,
ArmazenagemeManuseiodeMateriais;
NormaRegulamentadoraNº12–MáquinaseEquipamentos;
NormaRegulamentadoraNº13–CaldeiraseVasosdePressão;
NormaRegulamentadoraNº15–AtividadeseOperaçõesInsalubres;
NormaRegulamentadoraNº16–AtividadeseOperaçõesPerigosas;
NormaRegulamentadoraNº17–Ergonomia;
NormaRegulamentadoraNº21–TrabalhoaCéuAberto;
NormaRegulamentadoraNº23–ProteçãoContraIncêndios;
NormaRegulamentadoraNº25–ResíduosIndustriais;
NormaRegulamentadoraNº26–SinalizaçãodeSegurança;
Norma Regulamentadora Nº 33 – Segurança e Saúde no
Trabalho em Espaços Confinados.
2.5. A empresa deve realizar o primeiro ciclo de avaliação da
conformidade legal de suas atividades, produtos e serviços durante a
fase de implantação do Sistema de Gestão de SMS.
3.1. A empresa deve identificar todas as ferramentas disponíveis
para o gerenciamento do risco de suas atividades, produtos e
serviços, assegurando que estas sejam implementadas de forma que
sejam complementares e não permitam lacunas ou divergências de
critérios.
Deve se ter atenção para a congruência entre as ferramentas
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mais usuais em Sistemas de Gestão de SMS, tais como:
MapadeRisco;
PPRA;
APR/APP;
Aspectoseimpactosambientais;
PerigoseDanos(SegurançaeSaúdeOcupacional);
Avaliação prévia de riscos na contratação de novos produtos ou
serviços;
Critérios para contratação de serviços de análise de riscos.
3.2. Deve ser estabelecido procedimento para a Gestão de
Risco de SMS, contemplando:
a) Toda atividade ou serviço da empresa, realizado de forma
rotineira ou não rotineira, e contemplado no escopo do Sistema
deGestãodeSMS;
b)Incluiraanálisedoproduto;
c)Todasasfasesdoempreendimento;
d) As comunidades vizinhas ao empreendimento e consumidor
final;
e)Identificaçãodesituaçõesdefatoresderisco;
f)Estabelecimentodocritérioderelevânciadorisco;
g) Avaliação de riscos com medidas de controle existentes (ou
propostas), levando em consideração a exposição, a probabilidade
de falha das medidas de controle, e a potencial gravidade das
conseqüênciasdalesãooudano;
h)Avaliaçãodatolerânciadoriscoresidual;
i)Identificaçãodeoutrasmedidasdecontrolederisconecessárias;
j) Avaliação se as medidas de controle de risco são suficientes para
reduziroriscoaumníveltolerável;
k) Os processos de identificação de situações de fatores de risco,
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análise de risco e controle de risco devem ser adequados e
suficientes;
l) Em todos os casos, há que se levar em consideração
as operações rotineiras e não rotineiras dentro da empresa e o
potencial para condições de emergência.
3.3. O programa de gerenciamento de risco da empresa deve
conter as recomendações e medidas a serem tomadas para prevenir,
eliminar, mitigar e controlar os riscos previamente identificados. Este
documento deve ser formalmente aprovado e ser de conhecimento
da Liderança e Gerentes de linha da empresa.
3.4. A avaliação inicial dos riscos deve ser realizada de forma
planejada e consistente, observando:
Ser necessário definir a natureza, o prazo de execução, o
escopo e a metodologia a ser aplicada no trabalho de identificação,
análiseecontrolederisco;
Definição prévia do nível de competência e treinamento
adequadoenecessárioparaopessoalquerealizaráessetrabalho;
Estabelecimento das responsabilidades e autoridades das
pessoasresponsáveispelarealizaçãodotrabalho;
Assegurar o monitoramento da realização das ações para
assegurar que sejam concluídas dentro do prazo programado.
4.1. A empresa deve assegurar que em novos
empreendimentos / projetos são formalmente estabelecidos
os critérios de responsabilidade, para empregados próprios ou
contratados, para desempenhar as atividades pertinentes a
SMS em cada fase do projeto / empreendimento, em especial:
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IdentificaçãoeAvaliaçãodaOportunidade;
ProjetoConceitual;
ProjetoBásico;
Projeto Executivo (Detalhamento e Implementação - Construção
eMontagem);
Operação Assistida (Pré-Operação) e Operação Monitorada.
4.2. A empresa deve estabelecer procedimento para a gestão de
SMS em novos empreendimentos, contemplando:
a) Processo de análise, acompanhamento e verificação do
atendimentodasrecomendaçõesdosestudosdeanálisesderisco;
b) Registro e documentação das especificações do projeto
aprovadodecadaetapa;
c) Sistemática para gerenciar a documentação pertinente a SMS
nasmudançasnosprojetos(análise,aprovação,documentação);
d) As informações necessárias para a execução do
empreendimento, referentes aos impactos decorrentes de sua
implantação.
5.1. A empresa deve estabelecer procedimentos operacionais
para controlar seus riscos identificados, inclusive onde os riscos se
estendem às instalações do cliente ou de terceiros. Os procedimentos
de controle de risco devem ser revistos regularmente para garantir
sua adequação e eficácia.
Os procedimentos e padrões de operação e de manutenção
devem tratar, no mínimo, porém não se limitando, as seguintes
atividades:
Intervenções em locais onde existam redes / serviços públicos
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eprivados(gestãodeinterferência);
Trabalhoemespaçoconfinado;
Pressurizaçãoedespressurizaçãodelinhasesistemas;
Limpezadelinhasesistemas;
Liberaçãodelinhasesistemas;
Testesecomissionamento;
Manutençãodeinstalações,equipamentoseredesdedistribuição;
Manutençãodefaixa;
Proteçãocatódicae/ouprevençãodecorrosão;
Emissãopermissão/liberaçãoparatrabalho;
Trepanação;
Controles para os demais aspectos e perigos identificados nas
análises de risco, etc.
5.2. A sistemática para avaliação prévia de segurança e saúde
para a liberação/ permissão de trabalho deve ser formalmente
estabelecida em procedimento documentado e devendo considerar
no mínimo, porém não estando limitado aos seguintes trabalhos:
Trabalhoaquente;
Trabalhoemaltura;
Trabalhocomenergiaelétrica;
Trabalhoemespaçoconfinado;
Gaseificação/desgaseificação;
Escavação;
Manutençãodefaixa;
Trepanação;
Possibilidade de interferências com processos externos (dutos,
tubulações, equipamentos, cabos de fibra ótica, rotas de tráfego,
concessionária de serviços públicos e privados, etc.).
Este procedimento deve estabelecer as responsabilidades e
autoridades pertinentes ao processo bem como o critério para a
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qualificação dos seus executantes.
5.3. A empresa deve estabelecer em procedimento
documentado o processo da realização de inspeções periódicas
de forma a monitorar e controlar riscos de SMS relacionados aos
equipamentos críticos, de proteçãoambiental e controle de riscos,
tendo como base mínima os padrões estabelecidos na legislação
pertinente à SMS.
Este procedimento deve contemplar:
a)Identificaçãodasinstalaçõeseequipamentoscríticos;
b)Periodicidadederealização;
c)Critériospararealizaçãoeregistro;
d) Capacitação mínima requerida para o executante.
5.4. A Companhia deve elaborar implementar e manter planos
documentados de inspeção, manutenção (corretiva, preventiva e
preditiva) e testes, de modo a manter o controle sobre seus riscos,
contendo:
a) A identificação individual dos equipamentos e sistemas de
proteçãopertencentesaoplanodeinspeçõesetestes;
b) Lista de equipamentos de processos críticos para SMS, nos
quais falhas na operação possam produzir impactos significativos
deSMS;
c) Critérios para a definição das ações de manutenção (preditiva
preventivaoucorretiva);
d)Indicadorderealizaçãoedependênciademanutenção;
e) Registros documentados das intervenções realizadas.
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Este plano deve contemplar os sistemas de segurança coletivos
e individuais, integridade e proteção das instalações e ao meio
ambiente a fim de assegurar a confiabilidade e segurança no uso,
contemplando no mínimo os seguintes equipamentos ou sistemas:
Rededeincêndio;
Malhadeaterramento;
Sistemadepára-raios;
Equipamentodeproteçãocoletiva;
Equipamentodeproteçãoindividual;
Válvulasdecontroleedesegurança;
Manômetros e pressostatos críticos, principalmente aqueles
relacionadosàNR13;
Bombasdosadoras;
Diquedecontenção;
Malhadeaterramento;
Válvulasdebloqueio;
Sensores;
Medidoresdeespessuraecorrosão;
Medidoresdecorrenteimpressa;
Oxímetros e explosímetros, etc.
5.5. A Companhia deve estabelecer o procedimento para a
calibração e/ou ajuste dos seus equipamentos de controle, teste e
monitoramento. Este procedimento deve contemplar:
a) Identificação dos instrumentos e equipamentos críticos a serem
calibrados;
b) O estabelecimento do plano de calibração, considerando
os intervalos de intervenção estabelecidos para cada grupo de
instrumentoseequipamentoscríticos;
c) Critérios para aceitação da calibração, com base na análise de
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resultadoseoucertificadosemitidosporentidadecredenciada;
d) Definição da rastreabilidade a padrões metrológicos
nacionaisouinternacionais;
e) Instruções para a execução da calibração ou critérios para a
qualificaçãodefornecedoresdesteserviço;
f)Formaderegistrodascalibraçõesrealizadas;
g) Método para identificação da situação de calibração de
instrumentos e equipamentos.
5.6. A empresa deve assegurar a preservação da saúde de toda a
força de trabalho da empresa, estabelecendo ações como:
Avaliação prévia das atividades, produtos e serviços da empresa
para identificação, qualificação, quantificação e monitoramento da
exposiçãoaosriscosocupacionaiseimpactosambientaisexistentes;
Avaliação dos riscos de qualquer novo produto químico quando
dareintroduçãodeumnovoodorante;
As instruções de segurança dos produtos químicos utilizados
(FISPQ e MSDS) devem estar disponibilizadas no local de uso e
ser de conhecimento da força de trabalho no local.
5.7.A empresa deve assegurar que todos os exames de admissão,
periódicos e demissionais sejam realizados em estrita observância
aos períodos estabelecidos no Programa de Controle Médico de
Saúde Ocupacional.
6.1. Deve ser implementado pela empresa procedimento para a
gestão e controle dos riscos inerentes à mudança de equipamento,
pessoal e tecnologia.
Esse procedimento deve contemplar:
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a) Estabelecer os critérios para a classificação da mudança
(permanenteoutemporária);
b) Identificação prévia das novas necessidades decorrentes das
mudançasedoatendimentoàsexigênciaslegais;
c) A obrigatoriedade de realizar identificação de perigos e
avaliação de riscos para as atividades, instalações ou operações
autorizadas;
d) Estabelecer responsabilidades e autoridades para as atividades
de análise, aprovação, verificação da implementação e liberação
parafuncionarapósamudança;
e) Sistema para a comunicação das mudanças implementadas
paraopessoalcujaatividadeestejarelacionadaàmudança;
f) Atualização da documentação relacionada à mudança
implementada (desenhos, plantas, diagramas, sinalização,
procedimentos,etc.);
g) Verificação da implementação das recomendações
impeditivas antes da liberação para a operação.
Este processo de gestão de mudanças deve contemplar as etapas
de:
a)Identificação(caracterizaçãodamudança);
b) Avaliação / planejamento, inclusive verificação do atendimento
àsexigênciaslegais;
c) Autorização (aprovar gerencialmente a mudança e as
recomendaçõesdaanálisedamudança);
d)Implementação;
e) Conclusão.
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24
7.1. A empresa deve estabelecer procedimento para aquisição
de bens e serviços críticos para a segurança, meio ambientes e saúde
ocupacional. Este procedimento deve contemplar:
a) A identificação dos produtos e serviços críticos,
estabelecendo os critérios de criticidade em procedimento
(perda de monitoramento, sistema de alívio, sistema de proteção,
redundânciaetc.);
b) A definição dos requisitos de SMS aplicáveis aos produtos
e serviços (exigências específicas de SMS), inclusive os de ordem
legal;
c) Identificação prévia dos critérios de qualificação requerida
paraamãodeobradacontratada;
d) Os critérios a serem adotados nos processos de aquisição que
asseguremoatendimentodasespecificaçõesestabelecidas;
e) A sistemática de verificação do cumprimento das exigências
específicas de SMS durante as etapas dos serviços a serem
desenvolvidas pelos fornecedores.
7.2 A empresa deve avaliar seus fornecedores quanto à capacidade
em atender as exigências específicas de SMS definidas para aquisição
de produtos e serviços.
Esta avaliação deve ser sistemática e através de processo
documentado de auditorias e ou inspeções periódicas, sendo seus
resultados a base para a qualificação inicial, manutenção ou
exclusão do grupo de fornecedores aptos a fornecer para a
empresa.
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8.1. A empresa deve estabelecer um procedimento para as
atividades de conscientização, treinamento e competência para a
força de trabalho, contemplando:
a) A identificação dos requisitos de qualificação estabelecidos
porlegislação;
b) O estabelecimento das habilidades e os conhecimentos
necessáriosparaoexercíciodasatividades;
c) O critério para a identificação da necessidade de treinamento
referente aos requisitos de SMS, próprios ou legais, com base
nas atividades a serem desenvolvidas e considerando o nível de
desempenhoemSMSrequerido;
d) O conteúdo programático dos treinamentos e palestras de
conscientização;
e) A periodicidade para a realização dos treinamentos e
palestras de conscientização, incluindo as ações de atualização
periódica;
f) Um sistema para a avaliação periódica da eficácia dos
programas de capacitação, educação e conscientização em SMS
implementados;
g) A forma de registros de treinamentos e palestras realizados.
Os processos de capacitação, educação e conscientização devem
ser iniciados no recrutamento e na seleção dos empregados e na
contratação de serviços.
8.2. A empresa deve planejar e realizar o primeiro ciclo
de ações para conscientização da força de trabalho em questões
de segurança, meio ambiente e saúde ocupacional na etapa de
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implantação do Sistema de Gestão de SMS. Esta conscientização
deve abranger todas as instalações da empresa, e caso existam,
as frentes de trabalho externas.
8.3. A implantação do procedimento de conscientização,
treinamento e competência deve ser de responsabilidade da área de
Recursos Humanos (empregados próprios) e Aquisição (contratados).
9.1. A empresa deve estabelecer procedimento para a gestão
dos registros, necessários para demonstrar conformidade com os
requisitos de seu Sistema de Gestão de SMS e das Normas de SMS,
bem como os resultados obtidos.
Este procedimento deve contemplar:
a) A identificação de quais registros devem ser retidos e
mantidosadequadamente;
b)Adefiniçãodolocaldeguarda;
c) O estabelecimento dos critérios de proteção para os registros
emmeiofísicoeeletrônico;
d)Aformaparaarecuperaçãodoregistro;
e) O período estabelecido para a retenção do registro, que
não poderá ser menor do que a estabelecida em lei quando
aplicável;
f) Ação a ser implementada ao final do prazo de retenção do
registro.
Esta sistemática deve abranger, mas não limitada a estes, os
registros:
Treinamento;
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InspeçãodeSMS;
Auditoria;
Calibração;
Conformidade legal,
Aquisiçãodebenseserviços;
Reclamaçõesdeclientes;
Análisederisco;
Operação;
Qualificaçãodefornecedor;
Simulados;
Desvios, incidentes e acidentes.
9.2. A empresa deve estabelecer e implementar procedimento
para o gerenciamento dos documentos e informações integrantes
do seu sistema de gestão de SMS. Este deve contemplar:
Identificação de todos os documentos a serem controlados
(política, plantas, diagramas, manuais de equipamentos,
procedimentos, instruções de trabalho, especificações técnicas, etc.)
Processodeaprovaçãodestesantesdeseuuso;
Definição das responsabilidades e autoridades para o processo
de elaboração, consenso, aprovação, emissão, distribuição, revisão e
descarte;
Controledeemissãoerevisão;
Disponibilidadeparaconsultaparaosperfisnecessários;
Manutenção da atualização dos conteúdos.
9.3. Os procedimentos de controle de registros e gestão de
documentos devem ser divulgados para todas as áreas da empresa,
e estas são responsáveis pela implementação das diretrizes
estabelecidas.
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10.1. A empresa deve estabelecer o processo de comunicação
entre a organização, seus empregados, fornecedores e visitantes,
em um procedimento considerando:
a) O processo para o tratamento das comunicações de partes
interessadas sobre a política, objetivos e os processos e
procedimentosparagerirriscos;
b) A forma de comunicação das mudanças que afetam asaúde e a
segurança no ambiente de trabalho, tais como a introdução
de equipamentos, materiais, produtos químicos, tecnologias,
processos, procedimentos ou padrões de trabalho novos ou
modificados;
c) O atendimento às reclamações e ou denúncias de partes
interessadasinternaseexternasaempresa;
d)Todasaspartesinteressadas:forçadetrabalho;comunidades
impactadas; consumidores/clientes; fornecedores; e outros
serviços e concessões com potencial de provocar interferências
nasinstalaçõesdacompanhia,eetc.;
e) Estabelecimento da estrutura para a comunicação interna e
externa de informações de SMS através da linha organizacional
abrangendo todos os níveis hierárquicos (do topo para a
base e vice versa), incluindo comunicações de emergência com
definição das interfaces entre clientes e consumidores e contato
com a Petrobras.
f) O processo de comunicação em crise, incluindo emergências. Este
processo deve estar de acordo com a Diretriz 11 – Contingências.
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11.1. A empresa deve implementar e manter uma gestão de
contingência estruturada e documentada, sendo necessário:
a) Realizar previamente a identificação os cenários acidentais
pertinentes às suas atividades, produtos e serviços a partir
de avaliações e estudos de análises de risco e contemplar as
situações de vazamento de gás sem ignição, incêndio em jato,
explosão de nuvem de gás natural confinada e não confinada,
incêndioemflash,sobrepressãonarede;emergênciaem
consumidor industrial, emergência em consumidor residencial,
emergência em consumidor de GNV, emergência nas estações
de transferência, medição, compressão, etc.(interface com
fornecedor),interferênciaemsistemasdeterceiros;
b) Estabelecer as ações de contenção, mitigação e comunicação
paracadacenárioacidental;
c) Identificar os recursos necessários (próprios ou públicos) para
a contenção de emergências, estabelecendo uma lista clara e
documentada destes e as respectivas localizações e formas de
acionamento;
d) Definir a estrutura organizacional que será responsável pela
coordenaçãoeexecuçãodasaçõesdecontençãoemitigação;
e) Verificar a necessidade de implantação de sistema de
alertasonoroeouvisual;
f) Disponibilizar e manter atualizada a lista de responsáveis e
telefones.
Estas ações devem ser consolidadas em Planos de Emergência,
que devem estar disponíveis para o início de qualquer atividade ou
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serviço e antes da entrada em operação de qualquer instalação.
11.2. Os Planos de Emergência devem se mantidos atualizados,
observando:
a)mudançaderesponsáveisoudetelefones;
b)alteraçãodosprocedimentosadotados;
c) modificações das características físicas, operacionais ou
organizacionais das instalações que possam afetar seus
procedimentos ou sua capacidade de resposta, baseando-se
principalmente na revisão do levantamento de aspectos /
impactoseperigos/conseqüênciaseanálisederiscos;
d) análise de cenários acidentais reais onde as medidas previstas
nosplanossemostraremineficazesouinsuficientes;
e) realização de simulados de situações de emergências em que
fordetectadaanecessidadedealteraçãodoplanodeemergência;
f)alteraçãonalegislaçãoaplicável;
g) necessidade de atendimento às exigências do órgão oficial
competente.
h) necessidades internas da distribuidora.
11.3. A empresa deve estabelecer sistemática formal que permita
a avaliação da eficácia das ações previstas nos Planos de Emergência
periodicamente e em situações de simulação.
Esta sistemática deve contemplar:
a) O programa anual de exercícios de resposta a emergência,
definindooscenáriosaseremavaliadoseosperíodosprevistos;
b) O estabelecimento de critérios para a avaliação dos resultados
decadaexercício;
c) Análise crítica dos resultados de exercícios simulados ou
ocorrências reais para a definição de ações de melhoria e ou
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correção;
d) A execução mínima de ações de combate a incêndio,
primeiros socorros, utilização de equipamentos de respiração,
isolamento de redes e sistemas, dispositivos de bloqueio e
contenção de vazamentos, monitoramento e controle de nuvens
de gás e término de emergência e liberação de área.
11.4. A empresa deve na etapa de implantação do Sistema
de Gestão de SMS avaliar a necessidade de realizar a divulgação
do plano de emergência para as comunidades na sua área de
influência. Caso sim, esta poderá ser realizada através de cartas
explicativas, divulgação em meios de comunicação, palestras em
escolas ou associações de moradores, etc.
11.5. A empresa deve realizar o primeiro ciclo de simulados
antes do final da implantação do Sistema de Gestão de SMS,
estabelecendo previamente os cenários a serem avaliados e a
necessidade de suporte de órgãos públicos ou recursos externos.
12.1. A empresa deve disponibilizar informações junto aos
seus clientes, comunidades de sua área de influência e demais partes
interessadas para esclarecimento das ações a serem inicialmente
empreendidas em caso de emergência, cuidados nas áreas das
faixas de dutos, instalações e empreendimentos. Estas podem ser
disponibilizadas através de:
Informativos;
Sinalizaçãoexternaemdutoseouequipamentos;
Campanhasdeesclarecimentos;
DisponibilizaçãodeCallCenter;
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Manual de utilização com Instruções de SMS (ventilação, uso
econservaçãodosaparelhosàGN);
SinalizaçãodasinstalaçõesInternasdentrodosprédiosoucasas;
Treinamentos em Comunidades (escolas, assembléias de
condomínio).
12.2. A empresa deve identificar o público de interesse nas
comunidades de sua área de influência, devendo incluir, sempre que
aplicável:
Líderescomunitários;
Representantes de associações de moradores, lojistas, empresários,
etc.;
Responsáveis por instalações que possam causar risco ao
empreendimento (indústrias, postos de serviços outras concessionárias
etc.);
Responsáveis por igrejas, escolas e demais atividades que
congreguem grande quantidade de pessoas em um mesmolocal
dentrodaáreadeinfluênciadeeventualcenárioacidental;
Responsáveis por órgãos governamentais.
12.3. A empresa deve estabelecer e manter um sistema
telefônico de acesso gratuito para seus clientes, comunidades de
sua área de influência e demais partes interessadas para receber
consultas, reclamações e ou denúncias. Deve ser mantido registro
formal de todas as reclamações e ou denuncias recebidas, sendo
que estas deverão ser analisadas e respondidas, se pertinentes,
formalmente.
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13.1. A Companhia deve definir implementar e manter
procedimento para identificar, registrar e analisar as causas
de anomalias da Gestão de SMS, reais e potenciais (acidentes,
incidentes e desvios), e quantificar as perdas. Este procedimento
deve contemplar:
a) Os critérios para identificação das anomalias (número
de falhas, descumprimento de procedimento, não realização de
análise de risco, falta de capacitação, descumprimento do plano
de manutenção, número de ocorrências de vazamento por
período de tempo estabelecido, etc.) e classificação como não
conformidade,desvio,incidenteouacidente;
b) A definição de responsabilidades e autoridades para
identificação de anomalias, registro, análise e definição de
ações, verificação de eficácia e análise de tendências de tipos de
ocorrências;
c) O registro a ser gerado, contendo no mínimo a ocorrência,
data e hora, relação de perdas e danos ocorridos, análise
documentada,açõesestabelecidaseimplantação;
d) Análise de risco prévia das ações propostas, para assegurar que
osriscosexistentesserãominimizadosoueliminados;
e) Indicador do tratamento das anomalias registradas,
demonstrando o número de ocorrências abertas, tratadas, sem
tratamento e atrasadas.
O procedimento deverá detalhar a investigação de incidente ou
acidente em função do porte da ocorrência e das perdas (reais
ou potenciais), inclusive prevendo a participação externa quando
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exigido por lei.
13.2. Este procedimento deve ser implementado através de
treinamentos específicos com os responsáveis pela execução de suas
diretrizes.
14.1. A Companhia deve estabelecer procedimento para
gestão do produto Gás Natural. Este procedimento deve detalhar:
A sistemática de conscientização, treinamento e capacitação
de SMS das pessoas que desenvolvem atividades relacionadas
à gestão do gás natural, inclusive de pessoas envolvidas na sua
comercialização; Identificar as informações que devam ser
disponibilizadas para clientes, fornecedores, comunidades na sua
áreadeinfluênciaparareduçãodeeventuaisriscos;
Processo de informação ao cliente das características do
produto e instalações e ou equipamentos instalados a fim de
permitirsuautilizaçãosegurae/oureduçãodeeventuaisriscos;
Antecipação de informação ao cliente quando for constatado
ouestiverprevistavariaçãobruscanascaracterísticasdoproduto;
As cláusulas que deverão constar dos contratos comerciais com a
finalidade de orientar e informar quanto às exigências de SMS
associadasaogásnatural,inclusivequantoaouso;
A sistemática de implantação de medidas cabíveis quando
houver o não atendimento aos critérios de SMS exigíveis, inclusive
prevendo até a interrupção de fornecimento de produtos, quando
legalmentepermitido;
A manutenção de informações atualizadas sobre as redes de
abastecimento (localização, plantas, diagramas, etc.) junto às
demais empresas que possam vir a realizar intervenções nestas áreas.
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15.1. A empresa deve estabelecer procedimento para a análise
do Sistema de Gestão de SMS, em intervalos planejados, para
assegurar sua continuada atualização, adequação, pertinência e
eficácia. Este procedimento deve detalhar:
a) As responsabilidades e autoridades para coletar dados, realizar
análisecrítica,definirações,responsáveiseprazos;
b) Os pontos obrigatórios de serem analisados como indicadores
de SMS, desempenho de fornecedores, comunicações de partes
interessadas, reclamações de clientes, relatos de acidentes,
autuações recebidas, resultados de auditorias internas, de
conformidade legal ou de autoridades públicas, resultado
consolidado das inspeções de SMS do período e análise dos
objetivos,metaseprogramasdeSMS;
c) O registro e documentação das conclusões, bem como das
ações, responsáveis e prazos estabelecidos.
A primeira análise crítica do Sistema de Gestão de SMS
deve ser realizada após a finalização da elaboração de toda
documentação prevista, a realização do primeiro ciclo de auditorias
e simulados.
15.2. O processo de auditoria interna do Sistema de Gestão
de SMS deve ser estabelecido em procedimento específico. Esta
sistemática deve contemplar:
a) Os critérios para o estabelecimento do programa de
auditorias internas, sendo obrigatório no mínimo considerar o
estágio de implantação e os últimos resultados do desempenho
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emGestãodeSMSdaáreaaserauditada;
b) A definição da capacitação requerida para a função de
auditor interno, detalhando conteúdo programático dos cursos
requeridosecargahoráriamínima;
c)Osmétodosaseremusadosnarealizaçãodaauditoria;
d)Oregistroeacomunicaçãodasdeficiênciasidentificadas;
e) A responsabilidade e autoridade para análise e proposição
de ações corretivas e ou preventivas.
A empresa deve considerar a disponibilidade de tempo para
a realização do processo de auditoria interna (preparação,
planejamento, execução, relatórios e avaliação da implementação
de ações corretivas e preventivas) quando selecionar as pessoas a
serem qualificadas como auditor interno.
O primeiro ciclo de auditorias deve contemplar todas as áreas,
atividades, processos e serviços da empresa, e deve ser realizado
somente quando tiver transcorrido tempo suficiente para que a
última prática estabelecida no Sistema de Gestão de SMS tenha
sido implementada e gerado registros possíveis de serem avaliados.
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