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Programa de Melhoria Contínua da Competitividade
Lançamento e assinatura da Portaria
Novembro 2019
1
Nossos objetivos hoje
Apresentar estimativas do Custo Brasil
Detalhar o Programa de Melhoria Contínua da
Competitividade
Explicar o que muda na prática para as interações
do setor privado com a SEPEC
2
Desafios
SEPEC em esforço contínuo para avançar
competitividade brasileira
Setor Privado mais próximo dos entraves
para contribuir com ideias …
… SEPEC recebe centenas de
contribuições ao ano
Desafio: Analisar e priorizar propostas
com maiores chances de impactar na
competitividade brasileira
Principais entregas
Governança para priorização
Metodologia de priorização
Criação de Ferramenta e
engajamento das equipes SEPEC
Intepretação sobre principais
detratores da competitividade
Primeiras submissões de proposições
Estimativas do Custo Brasil
3
Parte 1: Estimativa do Custo Brasil
4
Interpretação do Custo Brasil: esforçocooperativo
Conversas com experts e setor privado• Ministério da Economia
• Associações do setor privado e empresas
• Experts
• Analistas de mercado
Análise de diversos estudos• Validação de variáveis e premissas
• Estimativas secundárias
Construção de análises originais• A partir de dados públicos nacionais
e internacionais
5
Associações parceiras envolvidas
6
Abrir um negócio
Financiar
o negócio
Empregar
capital
humano
Dispor da
Infraestrutura
Acessar
insumos básicos
Atuar em ambiente
jurídico-regulatório eficaz
Integrar com cadeias
produtivas globais
Honrar
tributos
Acessar serviços
públicos
Reinventar o
negócio
Competir e ser
desafiado de
forma justa
Retomar ou
encerrar o negócio
• Funcionamento das instituições
• Serviços públicos essenciais de qualidade
• Equidade e Inclusão econômica
• Baixa "pegada de carbono"
• Estabilidade monetária
• Equilíbrio Fiscal
• Balanço de Pagamento equilibrado
• Alto custo para abrir um negócio
• Longo prazo para formalizar um negócio
• Limitada oferta de capital
• Elevado custo do crédito
• Elevado risco-país
• Limitações nas habilidades da força de trabalho
• Encargos trabalhistas elevados
• Alta judicialização e risco trabalhista
• Instabilidade e baixa eficácia da regulação
• Baixa efetividade e agilidade do enforcement legal
• Altas tarifas de importação
• Limitações ao comércio de serviços
• Barreiras não-tarifárias
• Limitada digitalização de serviços
• Baixa efetividade dos serviços
• Limitações nas capacidades
de inovação
• Excesso de interferência governamental em
atividades econômicas
• Excesso de subsídios e desonerações
• Proteção de mercados locais através de
limitações à livre entrada de IED
• Restrições em recuperações judiciais e
encerramento das empresas
• Elevados custos e baixa qualidade logística
• Imprecisão e baixa efetividade da
regulação ambiental
• Insuficiente infraestrutura de telecom
• Deficiência na rede de saneamento
• Limitações da infraestrutura de
mobilidade urbana
• Elevado preço da energia elétrica
• Elevado preço do gás natural
• Alta complexidade tributária
• Carga tributária elevada para empresas
• Cumulatividade e tributos nas exportações
• Informalidade e sonegação
Custo Brasil composto por 12 Elementos em comparações com OCDE
Entorno institucional e macroeconômico
7Fontes: OECD, Análise CPI
Exemplo – Encargos trabalhistas elevados: Empresas brasileiras gastam 11,4 p.p. a mais dos custos totais com empregados em encargos
Islâ
ndia
10,5
5,9
Irla
nda
Média de contribuições sociais e impostos sobre a folha do empregador como % dos custos totais
Médias por trabalhador 2018, exceto Brasil (2017) - OECD
11,5
Polô
nia
Chile
Itália
Din
am
arc
a
Bélg
ica
Hungri
a
Isra
el
9,8
Média
OCD
E
Aust
rália
14,1
Est
ados
Unid
os
Bra
sil
Core
ia d
o S
ul
Rein
o U
nid
o
Canadá
Hola
nda
Áust
ria
Méxic
o
Noru
ega
23,8
Luxem
burg
o
16,2
Ale
manha
Japão
Esl
ovênia
7,6
Esl
ováquia
Turq
uia
14,4
Fin
lândia
Port
ugal
República
Tcheca
Letô
nia
9,5
Gré
cia
0,0
Esp
anha
Lit
uânia
Suécia
Est
ônia
Fra
nça
Suíç
a
0,0 0,0
5,3 5,66,3
9,8 10,0
Nova Z
elâ
ndia
10,4
13,3
17,4
13,914,9
17,6
19,2 19,420,0
12,3
21,422,1
23,0 23,523,9 24,0
25,3 25,826,5
25,4
11,4 p.p.
16 países de gap
8
Encargos trabalhistas elevados: Conceituação e cálculo
Altos encargos trabalhistas
Massa salarial total, 2018
IBGE, IPEA
Encargos como % do custo total por empregado, 2018
OCDE
Encargos como % do custo total por empregado, 2018
OCDE
Gap de encargos trabalhistas
11,4 p. p. sobre custo total por empregado
Massa salarial bruta (formal)
R$ 843 bi
R$ 129,5 bi
1–Encargos como % do custo total no Brasil
1–25,8%
9
O mapeamento realizado é …… cujo alcance pode serainda potencializado à futuro
Uma fotografia do peso do Custo Brasilsobre a produção nacional …
Uma estimativa abrangente para a economia como um todo
Visão do todo tem vantagens• Mas como avançar nas particularidades
dos diferentes setores?
Uma aproximação do custo real enfrentado pelas empresas
… mensurado em termos da lacuna para se atingir a média de produtividadeda OCDE
Ambição amparada na média da OCDE• Possível ir além?
Visão atual é uma foto• Como incorporar efeitos dinâmicos,
contabilizando impactos no crescimento econômico de longoprazo?
10
“Aqui, o empresário
brasileiro tem uma bola de
ferro na perna direita, que
são os juros altos, uma bola
de ferro na perna
esquerda, que são os
impostos, e um piano nas
costas, que são os encargos
sociais e trabalhistas”
Ministro da Economia
Paulo Guedes
~R$1,5Trilhão
22%do PIB
11
Custo Brasil como diferencial frente à OCDE estimado em R$~1,5 Tri – divididos em 12 elementos
240-280
100-120
80-100
20-23
160-200
190-230
260-320
180-220
10-15Abrir um negócio
Financiar
o negócio
Empregar
capital
humano
Dispor da
Infraestrutura
Acessar
insumos básicos
Atuar em ambiente jurídico-
regulatório eficaz
Integrar com cadeias
produtivas globais
Honrar
tributos
Acessar serviços
públicos
Reinventar o
negócio
Competir e ser
desafiado de
forma justa
Retomar ou
encerrar o negócio
~1.500bilhões
Notas: Honrar tributos: removida dupla contagem com encargos em Empregar capital humano; Retomar ou encerrar: contabilzado em parte no spread bancário
70-90
40-50
15-20
12
Parte 2: Processo de priorização
13
Construímos método para avaliar proposições
Horizontalidade
Elementos de Impacto
no Custo Brasil
Fundamentos do Impacto PúblicoPOLÍTICAPÚBLICA
LEGITIMIDADE
AÇÃO
Índice de
Impacto
Quick-winsAlta
relevância
Acompanhar
“parking lot”
Baixa
prioridade
Despriorizar
Impacto
Chances de sucesso
12
2524
11
27 3
13
22
1819
2010 21
23
5
24
7
4
1417
8 16 9
15
Baixo Alto
Baixo
Alto
Compromisso
políticoViabilidade
Confiança
pública
Objetivos
ClarosGestão
Envolvimento dos
interessadosEvidência Medição
Alinhamento
14
800 70 7565 85
Proposição 1
Proposição 2
Proposição 3
Proposição 4
Proposição 5
Proposição 6
Proposição 7
Proposição 8
Proposição 9
SEPEC tomará decisões com auxílio de matriz de priorização objetiva
Impacto
Alto
Sem custo fiscal ou financeiro Possível custo fiscal ou financeiro
ViabilidadeBaixo Alto
Baixo
15
Especialistas
temáticos
Comitê de
calibração
Secretário
Especial SEPEC
• Dimensiona recursos• Sugere implementação
Dão inputs se solicitados
Valida e calibraavaliações
Toma decisão de implementação
Elabora listapriorizada
Revisa autoavaliaçãoou faz avaliação
E em um processo estruturado para priorização de propostas de redução do Custo Brasil
Avaliação Calibração Encaminhamento
Opções de
encaminhamento
• SEPEC implementa
• SEPEC coordena implementação
com outras áreas do governo
• SEPEC encaminha para área do
governo responsável
Escritório
de avaliação Tria proposiçõespara avaliação
Triagem
Submete a propostaProponente
SDICGerentes de
Relacionamento
Encaminham submissões e intermediam comunicação
Fluxo de priorização Comunicação de resultados / inputs
Ferramenta de Proposição
Ciclo de acompanhamento de
resultados com Setor Privado
Nota: Gerentes de relacionamento SEPEC devem submeter proposições apenas de forma muito excepcional
16
Parte 3: O que muda na prática?
17
Criamos ferramenta online para submissão de propostas pelo setor privado de medidas para reduzir custo Brasil
18
Como a ferramenta afeta as interações com Setor Privado?
Ferramenta é canal único de submissão: toda reunião
deve acabar com pedido para submissão na ferramenta
Ferramenta visa a provocar mudança progressiva de
mentalidade: do problema para a solução
Critérios transparentes incentivam setor privado a
investir tempo para propostas mais embasadas
Algumas associações podem necessitar apoio mais
proativo do corpo técnico da SEPEC
Ferramenta auxilia, mas não
automatiza decisões: Decisão
final é da SEPEC
O que muda? O que não muda
19
Depois de cada reunião, associações precisarão submeter propostas via canal único
bit.ly/sepec-propor
20
Foi realizado
piloto da
ferramenta,
engajando
diversos
profissionais no
processo
Submissão: associações parceiras envolvidas
Orientação aos proponentes: contando com o apoio de todas as áreas da SDIC
Calibração: apresentado para os 4 Secretários SEPEC
Avaliação: gabinete da SDIC—Leonardo Durans—conduzindo avaliações
21
Próximos passos da agenda de Melhoria Continua da Competitividade
Propor Lei da
Competitividade
Integrar com
CRM SEPEC
Criar Observatório
da Competitividade
Estruturar Conselho
da Competitividade
Portaria da
Competitividade
Assinada
hoje
Obrigado