60
Programas de Biologia 1º CICLO DO ENSINO SECUNDÁRIO 7ª, 8ª e 9ª Classes

Programas de Biologia - INIDE · › Ecossistema aquático. › Ecossistema terrestre. › Visita de campo. 2 2 › Descrever a importância dos trabalhos de Aristóteles e Teofrasto

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Programasde Biologia

1ordm CICLO DO ENSINO SECUNDAacuteRIO

7ordf 8ordf e 9ordf Classes

Ficha Teacutecnica

E-mail geraleditoramodernacom

copy 2019 EDITORA MODERNAReservados todos os direitos Eacute proibida a reproduccedilatildeo desta obra por qualquer meio (fotocoacutepia offset fotografia etc) sem o consentimento escrito da editora abrangendo esta proibiccedilatildeo o texto as ilustraccedilotildees e o arranjo graacutefico A violaccedilatildeo destas regras seraacute passiacutevel de procedimento judicial de acordo com o estipulado no coacutedigo dos direitos de autor

TiacutetuloPrograma de Biologia - 7ordf 8ordf e 9ordf Classes

AutorINIDEMED

Coordenaccedilatildeo Geral Manuel Afonso | Joseacute Amacircndio F Gomes | Joatildeo Adatildeo Manuel

Coordenaccedilatildeo TeacutecnicaPedro Fernandes

Coordenaccedilatildeo do Iordm CicloMaria Antoacutenio Joaquim | Rita Francisco Manuel Neto

Equipa de TrabalhoGrupo Multidisciplinar do INIDE

EditoraEditora Moderna

Preacute-impressatildeo Impressatildeo e AcabamentoGestGraacutefica SA

Ano Ediccedilatildeo Tiragem

2019 1ordf Ediccedilatildeo 4000 exemplares

Iacutendice

Introduccedilatildeo agrave Disciplina no 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 05

Objectivos Gerais da Biologia no 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 06

Programa de Biologia | 7ordf Classe

Objectivos Gerais da Biologia na 7ordf Classe 09

Plano Temaacutetico 10

Programa de Biologia | 8ordf Classe

Objectivos Gerais da Biologia na 8ordf Classe 25

Plano Temaacutetico 26

Programa de Biologia | 9ordf Classe

Objectivos Gerais da Biologia na 9ordf Classe 41

Plano Temaacutetico 42

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem 51

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem 56

Bibliografia 60

5

Introduccedilatildeo agrave Disciplina no 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio

A educaccedilatildeo cientiacutefica dos adolescentes e jovens ao ultrapassar o ldquoconhecimento em sirdquo e promover um ldquoconhecimento em acccedilatildeordquo contribui de forma definitiva para o desenvolvimento de competecircncias Portanto a funccedilatildeo da escola natildeo eacute apenas ensinar mas eacute acima de tudo educar

A Biologia tem como objecto de estudo os seres vivos e as suas interacccedilotildees com o meio que os rodeia

Esta disciplina visa preparar o aluno para a vida para resolver problemas de ordem social e tecnoloacutegica de hoje Assim a sua componente curricular natildeo deve ser encarada como uma disciplina que vale por si com conteuacutedos e meacutetodos proacuteprios mas deve ser perspectivada tendo em conta as suas relaccedilotildees com a tecnologia e sociedade Aprender a Biologia jaacute natildeo eacute soacute adquirir um corpo organizado de conhecimentos para a vida de cada um mas sim para a resoluccedilatildeo dos problemas da sociedade

Por esta razatildeo o ensino da Biologia deve sempre que tal se proporcionar recorrer a valores e a princiacutepios de eacutetica Por exemplo o respeito pela vida quer seja encarado a niacutevel individual social ou dos ecossistemas eacute um valor a incentivar nos curriacuteculos

A Biologia eacute uma aacuterea de conhecimentos que se relaciona com muitas das grandes questotildees sociais de hoje como o controlo da natalidade e a sua relaccedilatildeo com o crescimento populacional as carecircncias e os desperdiacutecios alimentares os desequiliacutebrios ecoloacutegicos as patologias como HIVSIDA e cancro entre outras o desenvolvimento agriacutecola natildeo sustentado etc

Em suma o estudo da Biologia visa desenvolver vaacuterias competecircncias nos alunos

6

Objectivos Gerais da Biologia no 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio

rsaquo Conhecer os seres vivos a sua morfologia o processo de evoluccedilatildeo e o seu ambiente

rsaquo Aplicar conhecimentos da biologia na vida praacutetica

rsaquo Analisar os processos de manutenccedilatildeo do equiliacutebrio ecoloacutegico do ambiente

rsaquo Conhecer meacutetodos de investigaccedilatildeo utilizados nesta ciecircncia

rsaquo Compreender as regras de observaccedilatildeo testagem de hipoacuteteses procedimentos experimentais e investigativos

rsaquo Aplicar as regras de trabalho em grupo a autonomia e o gosto pela aprendizagem

rsaquo Compreender a importacircncia da Biologia nas sociedades modernas

rsaquo Aplicar conhecimentos na resoluccedilatildeo dos problemas do quotidiano

rsaquo Conhecer a biologia para a promoccedilatildeo de haacutebitos de vida saudaacuteveis

rsaquo Conhecer a importacircncia do respeito pelo equiliacutebrio da natureza

Programade Biologia

7ordf Classe

9

Objectivos Gerais da Biologia na 7ordf Classe

rsaquo Compreender a estrutura e funcionamento dos ecossistemas

rsaquo Conhecer os diversos ecossistemas

rsaquo Compreender a importacircncia da protecccedilatildeo e conservaccedilatildeo da natureza para o desenvolvimento sustentaacutevel

rsaquo Analisar os factores bioacuteticos e abioacuteticos na interacccedilatildeo com os seres vivos e dos seres vivos com o meio

rsaquo Conhecer os recursos naturais disponiacuteveis para a manutenccedilatildeo da vida

rsaquo Compreender a importacircncia da classificaccedilatildeo na organizaccedilatildeo dos seres vivos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes10

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Estrutura e funcionamento dos ecossistemas

I 23 2 1 262

Estrutura e funcionamento dos ecossistemas diversidade de plantas e animais (ateacute ao estudo das pteridoacutefitas)

2Estrutura e funcionamento dos ecossistemas diversidade de plantas e animais (a partir das espermatoacutefitas ateacute aos equinodermes)

II 21 2 1 24

2Estrutura e funcionamento dos ecossistemas diversidade de plantas e animais (a partir do estudo dos animais vertebrados) III 23 2 1 26

3 Factores do Ambiente

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 11

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de ecossistema

rsaquo Classificar os ecossistemas no meio natural

rsaquo Distinguir os diferentes ecossistemas

rsaquo Propor uma visita ao camporio lagoa ou praia

11 Diversidade dos ecossistemas

rsaquo Conceito de ecossistema

rsaquo Ecossistema aquaacutetico

rsaquo Ecossistema terrestre

rsaquo Visita de campo

2 2

rsaquo Descrever a importacircncia dos trabalhos de Aristoacuteteles e Teofrasto

rsaquo Explicar os criteacuterios de classificaccedilatildeo dos seres vivos de

Aristoacuteteles

Teofrasto

rsaquo Identificar as principais regras de nomenclatura

rsaquo Demostrar a classificaccedilatildeo dos seres vivos utilizando a chave dicotoacutemica

12 Classificaccedilatildeo dos seres vivos

rsaquo Histoacuteria da classificaccedilatildeo de Aristoacuteteles e Teofrasto

rsaquo Criteacuterios de classificaccedilatildeo dos seres vivos

rsaquo Regras de classificaccedilatildeo dos seres vivos

rsaquo Chave dicotoacutemica do reino animal e vegetal

3

rsaquo Caracterizar os protozoaacuterios

rsaquo Descrever a estrutura dos protozoaacuterios

rsaquo Explicar as doenccedilas causadas pelos protozoaacuterios

13 Protozoaacuterios rsaquo Caracteriacutesticas dos protozoaacuterios

rsaquo Estrutura dos protozoaacuterios

rsaquo Importacircncia do estudo dos protozoaacuterios como agentes causadores de doenccedilas

1 2

Tema 1

Estrutura e funcionamento dos ecossistemas

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender O funcionamento dos ecossistemas A estrutura dos ecossistemas

rsaquo Compreender a classificaccedilatildeo dos seres vivos rsaquo Analisar as relaccedilotildees que se estabelecem entre os seres vivos e o meio em que se inserem

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes12

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar os viacuterus quanto agrave organizaccedilatildeo celular

rsaquo Descrever a estrutura dos viacuterus

rsaquo Reconhecer a importacircncia do estudo dos viacuterus como agentes causadores de doenccedilas nas plantas animais e no homem

rsaquo Identificar as doenccedilas causadas pelos viacuterus

rsaquo Prevenir doenccedilas virais nos vegetais e animais

rsaquo Propor uma visita de constataccedilatildeo a um hospital centro meacutedico ou a uma plantaccedilatildeo de tabaco ou cana-de-accediluacutecar

rsaquo Propor um debate sobre a SIDA

21 Viacuterus rsaquo Estrutura

rsaquo Os viacuterus como agentes causadores de doenccedilas nas plantas

No tabaco

Na cana-de-accediluacutecar

rsaquo Os viacuterus como agentes causadores de doenccedilas nos seres humanos

Rubeacuteola

Doenccedilas hepaacuteticas

Gripes

SIDA

rsaquo Formas de prevenir as doenccedilas causadas por viacuterus

1 1

rsaquo Classificar bacteacuterias quanto agrave forma

rsaquo Descrever a estrutura das bacteacuterias

rsaquo Descrever a fisiologia das bacteacuterias quanto agrave nutriccedilatildeo respiraccedilatildeo reproduccedilatildeo e locomoccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a importacircncia do estudo das bacteacuterias

22 Bacteacuterias rsaquo Classificaccedilatildeo das bacteacuterias quanto agrave estrutura

rsaquo Fisiologia das bacteacuterias nutriccedilatildeo respiraccedilatildeo reproduccedilatildeo e locomoccedilatildeo

rsaquo Importacircncia do estudo das bacteacuterias na sauacutede agricultura e induacutestria

1 1

Tema 2

Estrutura e funcionamento dos ecossistemas a diversidade de plantas e animais

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a diversidade dos seres vivos vegetais e animais rsaquo Conhecer efeitos patoloacutegicos de alguns vegetais e animais rsaquo Aplicar os benefiacutecios dos vegetais e animais para o desenvolvimento social e econoacutemico das sociedades

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 13

rsaquo Classificar os fungos quanto ao nuacutemero de ceacutelulas

rsaquo Caracterizar o bolor do patildeo

rsaquo Descrever a estrutura dos fungos

rsaquo Explicar as condiccedilotildees de vida do bolor branco do patildeo

rsaquo Reconhecer a importacircncia do estudo dos fungos

Na alimentaccedilatildeo

Na induacutestria

Como agentes causadores de doenccedilas

23 Fungos rsaquo Classificaccedilatildeo dos fungos unicelular e pluricelular

rsaquo Caracteriacutesticas do bolor do patildeo

rsaquo Estrutura do fungo (bolor branco do patildeo)

rsaquo Condiccedilotildees de vida do bolor branco do patildeo

rsaquo Importacircncia do estudo dos fungos

Na alimentaccedilatildeo

Na induacutestria

Como agentes causadores de doenccedilas

2 1

rsaquo Descrever a estrutura das algas

rsaquo Caracterizar as algas

rsaquo Reconhecer a importacircncia do estudo das algas na Induacutestria

24 Algas rsaquo Estrutura das algas

rsaquo Caracteriacutesticas das algas

rsaquo Importacircncia das algas na induacutestria

1

rsaquo Analisar a estrutura dos liacutequenes

rsaquo Caracterizar os liacutequenes

rsaquo Distinguir os liacutequenes no sistema evolutivo das plantas

rsaquo Explicar as condiccedilotildees de vida dos liacutequenes

25 Liacutequenes rsaquo Estrutura dos liacutequenes

rsaquo Caracteriacutesticas dos liacutequenes

rsaquo Posiccedilatildeo evolutiva dos liacutequenes

rsaquo Condiccedilotildees de vida

1

rsaquo Caracterizar o reino das plantas

rsaquo Classificar reino das plantas

rsaquo Construir chaves dicotoacutemicas de algumas plantas

rsaquo Classificar o reino das plantas

26 Diversidade de plantas rsaquo Reino das plantas

rsaquo Classificaccedilatildeo das plantas

rsaquo Chave dicotoacutemica do reino das plantas

rsaquo Divisatildeo simplificada do reino vegetal

1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes14

rsaquo Descrever a estrutura das brioacutefitas

rsaquo Caracterizar as brioacutefitas

rsaquo Explicar as condiccedilotildees de vida das brioacutefitas

rsaquo Analisar as fases reprodutivas das brioacutefitas

Gametofiacuteticas

Espermatoacutefitas

rsaquo Explicar o ciclo evolutivo da funaacuteria

27 Brioacutefitas

271 Funaacuteria

rsaquo Estrutura das brioacutefitas

rsaquo Caracteriacutesticas das brioacutefitas

rsaquo Condiccedilotildees de vida das brioacutefitas

rsaquo Reproduccedilatildeo da funaacuteria

rsaquo Fase gametofiacutetica

rsaquo Fase Espermatoacutefita

rsaquo Ciclo evolutivo da funaacuteria

1

1

rsaquo Caracterizar as pteridoacutefitas

rsaquo Descrever a estrutura do polipoacutedio

rsaquo Explicar o processo reprodutivo dos fetos atraveacutes de experiecircncias laboratoriais

rsaquo Explicar o ciclo de vida do feto

28 Pteridoacutefitas polipoacutedio rsaquo Caracteriacutesticas das pteridoacutefitas

rsaquo Estrutura do polipoacutedio

rsaquo Reproduccedilatildeo dos fetos

rsaquo Ciclo de vida de um feto

1

rsaquo Classificar as espermatoacutefitas

Plantas gimnospeacutermicas

Plantas angiospeacutermicas

rsaquo Caracterizar as plantas espermatoacutefitas

rsaquo Caracterizar as plantas gimnospeacutermicas

rsaquo Descrever a estrutura das gimnospeacutermicas

rsaquo Explicar a importacircncia das cicas

29 Espermatoacutefitas

291 Gimnospeacutermicas

rsaquo Classificaccedilatildeo das espermatoacutefitas em

Plantas gimnospeacutermicas

Plantas angiospeacutermicas

rsaquo Caracteriacutesticas das plantas espermatoacutefitas

rsaquo Caracteriacutesticas das gimnospeacutermicas

rsaquo Estrutura das cicas

rsaquo Importacircncia das cicas

1

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 15

rsaquo Caracterizar as angiospeacutermicas

rsaquo Descrever a estrutura das angiospeacutermicas

rsaquo Classificar as angiospermas

rsaquo Explicar as caracteriacutesticas de

rsaquo Milheiro

rsaquo Feijoeiro

rsaquo Reconhecer a importacircncia econoacutemica das angiospermas

292 Angiospeacutermicas rsaquo Caracteriacutesticas das angiospeacutermicas

rsaquo Estrutura das angiospeacutermicas

rsaquo Classificar a angiospeacutermicas

rsaquo Monocotiledocircneas

rsaquo Dicotiledocircneas

rsaquo Caracteriacutesticas do milheiro

rsaquo Estrutura do milheiro

rsaquo Reproduccedilatildeo do milheiro

rsaquo Importacircncia econoacutemica do milheiro

rsaquo Caracteriacutesticas do feijoeiro

rsaquo Estrutura do feijoeiro

rsaquo Reproduccedilatildeo e crescimento do feijoeiro

rsaquo Importacircncia econoacutemica do feijoeiro

2

rsaquo Reconhecer a morfologia externa das plantas

rsaquo Explicar a importacircncia dos vegetais na

Preservaccedilatildeo da natureza

Produccedilatildeo do oxigeacutenio

Cadeia alimentar

Induacutestria

rsaquo Propor um debate sobre a conservaccedilatildeo e preservaccedilatildeo da flora angolana

210 Morfologia externa das plantas tipos de raiz tipos de caule tipos de folhas

rsaquo Morfologia externa das plantas

Tipos de raiz

Tipos de caule

Tipos de folhas

rsaquo Importacircncia dos vegetais

rsaquo Conservaccedilatildeo e preservaccedilatildeo da flora de Angola

2

rsaquo Classificar os animais

rsaquo Distinguir os animais invertebrados dos vertebrados

rsaquo Caracterizar os animais

211 A grande diversidade de animais

rsaquo Classificaccedilatildeo dos animais

rsaquo Invertebrados ou anacordados

rsaquo Vertebrados ou chordados

rsaquo Caracteriacutesticas dos animais

1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes16

rsaquo Reconhecer as caracteriacutesticas dos invertebrados

rsaquo Descrever a estrutura dos invertebrados

rsaquo Explicar o modo de vida dos invertebrados

rsaquo Caracteriacutesticas os poriacuteferos

rsaquo Descrever a estrutura dos poriacuteferos

rsaquo Explicar o modo de vida dos poriacuteferos

rsaquo Reconhecer a importacircncia dos poriacuteferos na natureza

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos celenterados

rsaquo Descrever a estrutura dos celenterados

rsaquo Explicar o ciclo de vida da medusa

rsaquo Caracterizar os platelmintes

rsaquo Descrever a estrutura dos platelmintes

rsaquo Reconhecer o ciclo de vida da teacutenia armada

rsaquo Explicar a importacircncia do estudo dos platelmintes como agentes causadores de doenccedilas

rsaquo Caracterizar os nematelmintes

rsaquo Descrever a estrutura dos nematelmintes

rsaquo Explicar o modo de vida da lombriga

rsaquo Explicar o ciclo de vida da lombriga

rsaquo Propor medidas para prevenir doenccedilas causadas por lombrigas

rsaquo Propor um debate sobre a prevenccedilatildeo das doenccedilas provocadas pelos nematelmintes

rsaquo Explicar a importacircncia do estudo dos nematelmintes

212 Animais invertebrados

Estrutura

Modo de vida

2121 Poriacuteferos

2122 Celenterados

2123 Platelmintes

2124 Nematelmintes

rsaquo Classificaccedilatildeo dos animais invertebrados

Estrutura

Modo de vida

rsaquo Caracteriacutesticas dos poriacuteferos

rsaquo Estrutura dos poriacuteferos

rsaquo Modo de vida

rsaquo Importacircncia do estudo dos poriacuteferos

rsaquo Caracteriacutesticas dos celenterados

rsaquo Estrutura dos celenterados

rsaquo Ciclo de vida da medusa

Fase de reproduccedilatildeo assexuada (poacutelipo)

Fase de reproduccedilatildeo sexuada (medusoacuteide)

rsaquo Caracteriacutesticas dos platelmintes

rsaquo Estrutura dos platelmintes

rsaquo Ciclo de vida da teacutenia armada

rsaquo Importacircncia do estudo dos platelmintes com os agentes causadores de doenccedilas

rsaquo Caracteriacutesticas dos nematelmintes

rsaquo Estrutura e funccedilotildees

rsaquo Modo de vida da lombriga

rsaquo Ciclo de vida da lombriga

rsaquo Medidas para prevenir doenccedilas provocadas por nematelmintes

rsaquo Importacircncia do estudo dos nematelmintes

1

1

1

1

1

1

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17

rsaquo Caracterizar os aneliacutedeos

rsaquo Descrever a estrutura dos aneliacutedeos

rsaquo Explicar o modo de vida dos aneliacutedeos

rsaquo Explicar a importacircncia dos aneliacutedeos na natureza

rsaquo Caracterizar os moluscos

rsaquo Descrever a estrutura dos moluscos

rsaquo Explicar o modo de vida dos moluscos

rsaquo Descrever a importacircncia do estudo dos moluscos

rsaquo Classificar os artroacutepodes quanto

Agraves articulaccedilotildees

Ao revestimento do corpo

rsaquo Caracterizar artroacutepodes

rsaquo Reconhecer a importacircncia dos artroacutepodes para o meio ambiente e para o homem

rsaquo Caracterizar os equinodermes

rsaquo Descrever a estrutura dos equinodermes

rsaquo Reconhecer os equinodermes na posiccedilatildeo evolutiva dos animais

2125 Aneliacutedeos

2126 Moluscos

2127 Artroacutepodes

2128 Equinodermes

rsaquo Caracteriacutesticas dos aneliacutedeos

rsaquo Estrutura dos aneliacutedeos

rsaquo Modo de vida dos aneliacutedeos

rsaquo Importacircncia do estudo dos aneliacutedeos

rsaquo Caracteriacutesticas dos moluscos

rsaquo Estrutura dos moluscos

rsaquo Modo de vida dos moluscos

rsaquo Importacircncia do estudo dos moluscos

Na induacutestria alimentar

Na induacutestria de joacuteias

rsaquo Classificaccedilatildeo dos artroacutepodes articulaccedilotildees e revestimento do corpo

rsaquo Caracteriacutesticas dos artroacutepodes

rsaquo Importacircncia do estudo dos artroacutepodes

rsaquo Caracteriacutestica dos equinodermes

rsaquo Estrutura dos equinodermes

rsaquo Posiccedilatildeo evolutiva dos equinodermes

1

1

1

1

1

1

1

rsaquo Definir o conceito de vertebrados

rsaquo Distinguir os principais grupos de vertebrados

rsaquo Diferenciar os sistemas de oacutergatildeo dos vertebrados

rsaquo Reconhecer as funccedilotildees dos sistemas de oacutergatildeos dos vertebrados

213 Animais vertebrados rsaquo Conceito de vertebrados

rsaquo Classificaccedilatildeo dos vertebrados

rsaquo Principais grupos de vertebrados

rsaquo Sistemas de oacutergatildeo dos vertebrados

rsaquo Funccedilotildees dos sistemas de oacutergatildeos dos vertebrados

2 2

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes18

rsaquo Classificar os peixes

Cartilaginosos

Oacutesseos

rsaquo Reconhecer o modo de vidas dos peixes

rsaquo Relacionar os peixes quanto a

Locomoccedilatildeo

Revestimento do corpo

Nutriccedilatildeo

Reproduccedilatildeo

rsaquo Distinguir o tipo de respiraccedilatildeo dos anfiacutebios

rsaquo Caracterizar os anfiacutebios quanto agrave

Locomoccedilatildeo

Reproduccedilatildeo

rsaquo Analisar as transformaccedilotildees que ocorrem na ratilde por via experimental

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos reacutepteis

rsaquo Reconhecer os procedimentos a adoptar no caso de mordedura de cobras

rsaquo rsaquo Explicar as caracteriacutesticas das aves

rsaquo Reconhecer a importacircncia das aves para o homem

rsaquo Explicar as caracteriacutesticas especiacuteficas dos mamiacuteferos

2131 Peixes

2132 Anfiacutebio

2133 Reacutepteis

2134 Aves

2135 Mamiacuteferos

rsaquo Peixes cartilaginosos e oacutesseos

rsaquo Modo de vida dos peixes

rsaquo Tipos de respiraccedilatildeo dos anfiacutebios

rsaquo Caracterizaccedilatildeo dos anfiacutebios quanto agrave locomoccedilatildeo e agrave reproduccedilatildeo

rsaquo Metamorfoses da ratilde

rsaquo Caracteriacutesticas dos reacutepteis

rsaquo Mordedura de reacutepteis

rsaquo Caracteriacutesticas das aves

rsaquo Importacircncia das aves para o homem

rsaquo Caracteriacutesticas dos mamiacuteferos

1

1

1

1

1

1

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 19

rsaquo Exemplificar os animais existentes na fauna angolana

rsaquo Propor regras de

Conservaccedilatildeo

Preservaccedilatildeo da fauna

rsaquo Construir um jardim zooloacutegico com figuras de animais da fauna angolana

214 A fauna angolana rsaquo Representantes da fauna angolana

rsaquo Conservaccedilatildeo e preservaccedilatildeo da fauna

rsaquo Construccedilatildeo de um jardim zooloacutegico

1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de factores do ambiente

rsaquo Definir conceito de factores bioacuteticos

rsaquo Demonstrar os tipos de relaccedilotildees que se estabelecem entre os seres vivos e o ambiente

rsaquo Classificar os tipos de relaccedilotildees intra-especiacuteficas nos seres vivos

rsaquo Classificar as relaccedilotildees interespeciacuteficas

rsaquo Exemplificar os tipos de relaccedilotildees interespeciacuteficas que se estabelece entre os indiviacuteduos e o ambiente

rsaquo Comparar as relaccedilotildees interespeciacuteficas

Favoraacuteveis

Natildeo favoraacuteveis

31 Factores bioacuteticos

Relaccedilotildees intra-especiacuteficas

Relaccedilotildees interespeciacuteficas

rsaquo Conceito de factores do ambiente

rsaquo Conceito de factores bioacuteticos

rsaquo Tipos de relaccedilotildees que se estabelecem entre os indiviacuteduos e o ambiente

rsaquo Classificaccedilatildeo das relaccedilotildees intra-especiacuteficas nos seres vivos

rsaquo Relaccedilotildees intra-especiacuteficas

rsaquo Exemplos de tipos de relaccedilatildeo interespeciacutefica

rsaquo Comparaccedilatildeo das relaccedilotildees interespeciacuteficas

2 1

rsaquo Distinguir as relaccedilotildees de indiferenccedila existente entre os indiviacuteduos no ambiente

32 Relaccedilotildees de indiferenccedila rsaquo Relaccedilotildees de indiferenccedila 1

rsaquo Definir o conceito de

Cadeia alimentar

Teia alimentar

rsaquo Representar relaccedilotildees troacuteficas numa comunidade utilizando esquemas

33 Cadeia alimentar e teia alimentar

rsaquo Cadeia alimentar e teia alimentar

rsaquo Relaccedilotildees troacuteficas ndash redes ou teias alimentares

1 1

rsaquo Construir piracircmides ecoloacutegicas de seres vivos 34 Piracircmides ecoloacutegicas rsaquo Piracircmides ecoloacutegicas de seres vivos 1

Tema 3

Factores do AmbienteObjectivos Gerais

rsaquo Analisar a importacircncia do estudo dos factores do ambiente rsaquo Compreender as relaccedilotildees que se estabelecem entre os seres vivos e o meio que os rodeia rsaquo Compreender a importacircncia dos factores do meio para os seres vivos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 21

rsaquo Definir conceito de factor abioacutetico

rsaquo Classificar os factores abioacuteticos do ambiente terrestre

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem os factores abioacuteticos na natureza

rsaquo Explicar a importacircncia dos factores abioacuteticos como luz temperatura aacutegua e solo

rsaquo Classificar as plantas em funccedilatildeo das necessidades de absorccedilatildeo de aacutegua

rsaquo Reconhecer a importacircncia do solo para os seres vivos

rsaquo Determinar medidas preventivas para o cuidado dos solos

35 Factores Abioacuteticos rsaquo Conceito de factor abioacutetico

rsaquo Classificaccedilatildeo de factor abioacutetico

rsaquo Elementos que compotildeem os factores abioacuteticos na natureza

rsaquo Influecircncia dos factores abioacuteticos nas plantas e animais luz temperatura e solo

rsaquo Classificaccedilatildeo das plantas em funccedilatildeo das necessidades de absorccedilatildeo de aacutegua

rsaquo A importacircncia do solo para os seres vivos

rsaquo A protecccedilatildeo do solo

rsaquo As medidas de protecccedilatildeo do solo

3 1

Programade Biologia

8ordf Classe

25

Objectivos Gerais da Biologia na 8ordf Classe

rsaquo Compreender a importacircncia da alimentaccedilatildeo e o funcionamento do organismo

rsaquo Conhecer a fisiologia do corpo humano

rsaquo Conhecer a anatomia de diferentes sistemas de oacutergatildeos

rsaquo Compreender a fisiologia dos principais sistemas de oacutergatildeos

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo e funccedilatildeo do sangue e da linfa

rsaquo Analisar a importacircncia do sistema imunitaacuterio

rsaquo Compreender a importacircncia da coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Conhecer a anatomia e fisiologia do sistema reprodutor masculino e feminino

rsaquo Analisar os mecanismos implicados na reproduccedilatildeo humana

rsaquo Analisar problemas de sauacutede e comportamentos de risco ligados ao sistema reprodutor do homem

rsaquo Analisar as consequecircncias das infecccedilotildees sexualmente transmissiacuteveis (IST)

rsaquo Conhecer as graves consequecircncias da SIDA

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Os alimentos e a manutenccedilatildeo a vida

I

7

2 1 262 Funccedilatildeo digestiva 7

3 Funccedilatildeo circulatoacuteria 9

4 Funccedilatildeo respiratoacuteria

II

7

2 1 245 Funccedilatildeo urinaacuteria 7

6 Coordenaccedilatildeo hormonal 7

7 Coordenaccedilatildeo nervosaIII

102 1 26

8 Funccedilatildeo reprodutora 13

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Distinguir os nutrientes contidos nos alimentos que permitem a manutenccedilatildeo do corpo

rsaquo Identificar os componentes inorgacircnicos nos alimentos

11 Necessidades alimentares rsaquo A necessidade alimentar

rsaquo Os nutrientes da alimentaccedilatildeo

2

rsaquo Definir o conceito de alimento nutriente

rsaquo Diferenciar alimento de nutriente

rsaquo Classificar os principais nutrientes orgacircnicos e inorgacircnicos dos alimentos

rsaquo Caracterizar as diferentes funccedilotildees dos nutrientes no organismo

rsaquo Identificar nutrientes que constituem alimentos atraveacutes de reacccedilotildees quiacutemicas simples

12 Composiccedilatildeo dos alimentos rsaquo Noccedilatildeo de alimento e nutriente

rsaquo Diferenccedila entre alimento e nutriente

rsaquo Nutrientes orgacircnicos e inorgacircnicos nos alimentos

rsaquo Diferentes funccedilotildees dos nutrientes no organismo

rsaquo Observaccedilatildeo de nutrientes dos alimentos atraveacutes de experiecircncias laboratoriais

2 1

Tema 1

Os alimentos e a manutenccedilatildeo da vida

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a importacircncia dos alimentos para a manutenccedilatildeo da vida rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos nutrientes para o organismo rsaquo Compreender a importacircncia de uma alimentaccedilatildeo equilibrada rsaquo Analisar as causas que estatildeo na base dos erros alimentares

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28

rsaquo Seleccionar os alimentos essenciais para uma alimentaccedilatildeo equilibrada

rsaquo Representar graficamente as necessidades diaacuterias meacutedias de nutrientes para o organismo

rsaquo Exemplificar os factores que estatildeo na base da variaccedilatildeo diaacuteria de nutrientes de acordo com

Idade

Sexo

Actividade

Clima

13 Alimentaccedilatildeo equilibrada rsaquo Alimentaccedilatildeo equilibrada

rsaquo Necessidade de nutrientes para um adolescente

rsaquo Variaccedilatildeo diaacuteria de nutrientes

1

rsaquo Reconhecer as causas que provocam erros alimentares

rsaquo Analisar as consequecircncias da maacute alimentaccedilatildeo

rsaquo Descrever as regras de higiene alimentar

rsaquo Analisar os processos de conservaccedilatildeo dos alimentos

14 Erros alimentares Causas e consequecircncias

rsaquo Causas dos erros alimentares

rsaquo Consequecircncias dos erros alimentares

rsaquo Regras alimentares

rsaquo Processos de conservaccedilatildeo dos alimentos

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de sistema

rsaquo Identificar os oacutergatildeos que compotildeem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Caracterizar a funccedilatildeo dos oacutergatildeos que compotildeem o tubo digestivo e os oacutergatildeos anexos

rsaquo Desenvolver haacutebitos saudaacuteveis de higiene do sistema digestivo

21 Anatomia do sistema digestivo

rsaquo Conceito de sistema

rsaquo Partes que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Oacutergatildeos que compotildeem o sistema digestivo

rsaquo Oacutergatildeos que compotildeem o tubo digestivo boca faringe esoacutefago intestino delgado e grosso

rsaquo Higiene do sistema digestivo

2

rsaquo Definir o conceito de digestatildeo

rsaquo Distinguir as diferentes fases da digestatildeo

rsaquo Descrever como se processa cada fase da digestatildeo

rsaquo Especificar a acccedilatildeo das enzimas na digestatildeo dos alimentos

rsaquo Representar graficamente o quadro siacutentese da digestatildeo

rsaquo Testar a acccedilatildeo da amiacutelase salivar sobre o amido

22 Fisiologia da digestatildeo rsaquo Conceito de digestatildeo

rsaquo Digestatildeo mecacircnica e digestatildeo quiacutemica

rsaquo Discriccedilatildeo das fases da digestatildeo

rsaquo Acccedilatildeo das enzimas na digestatildeo

rsaquo Sequenciaccedilatildeo dos processos digestivos

rsaquo Acccedilatildeo da saliva no amido

2 1

Tema 2

Funccedilatildeo digestivaObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura do sistema digestivo rsaquo Conhecer as funccedilotildees dos oacutergatildeos do sistema digestivo humano rsaquo Conhecer as regras de higiene do sistema digestivo

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

rsaquo Definir conceito de absorccedilatildeo intestinal

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do intestino na absorccedilatildeo dos alimentos

rsaquo Diferenciar as vias de absorccedilatildeo intestinal dos alimentos

rsaquo Descrever as regras de higiene para manter saudaacutevel o sistema digestivo

rsaquo Explicar as doenccedilas do sistema digestivo

23 Absorccedilatildeo intestinal rsaquo Conceito de absorccedilatildeo intestinal

rsaquo Funccedilatildeo dos intestinos na absorccedilatildeo dos alimentos

rsaquo Vias sanguiacuteneas e vias linfaacuteticas

rsaquo Higiene do sistema digestivo

rsaquo Doenccedilas do sistema digestivo e suas respectivas causas

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Sangue

Linfa

rsaquo Mencionar os elementos que constituem o sangue

rsaquo Mencionar os elementos que constituem a linfa

rsaquo Distinguir o sangue da linfa no organismo humano

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sangue no organismo humano

31 Sangue e linfa rsaquo Conceito de

Sangue

Linfa

rsaquo Constituintes do sangue e linfa

rsaquo Comparar sangue e linfa

rsaquo Funccedilatildeo do sangue no organismo

2

rsaquo Definir o conceito de imunidade e imunizaccedilatildeo

rsaquo Diferenciar imunidade de imunizaccedilatildeo no organismo humano

rsaquo Reconhecer os elementos que proporcionam a imunidade no organismo humano

rsaquo Reconhecer a importacircncia das vacinas para a sauacutede humana

rsaquo Descrever as medidas para prevenir o VIHSIDA

rsaquo Descrever as consequecircncias do VIHSIDA

32 Mecanismo de defesa do organismo

rsaquo Conceito de

Imunidade

Imunizaccedilatildeo

rsaquo Comparar imunidade e imunizaccedilatildeo

rsaquo Elementos que proporcionam a imunidade no organismo humano

rsaquo Importacircncia das vacinas para a sauacutede

rsaquo Medidas para prevenir o VIHSIDA

rsaquo Consequecircncias do VIHSIDA

2

Tema 3

Funccedilatildeo circulatoacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a anatomia do sistema circulatoacuterio do organismo humano rsaquo Compreender a fisiologia dos oacutergatildeos do sistema circulatoacuterio humano rsaquo Conhecer as consequecircncias da SIDA para a sociedade rsaquo Analisar a importacircncia do sistema imunitaacuterio para o organismo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32

rsaquo Analisar a estrutura do sistema circulatoacuterio

rsaquo Analisar a estrutura do sistema linfaacutetico

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem

O sistema sanguiacuteneo

O sistema linfaacutetico

33 Anatomia do sistema circulatoacuterio

rsaquo Sistema circulatoacuterio

rsaquo Sistema linfaacutetico

1

rsaquo Explicar a circulaccedilatildeo

Sanguiacutenea

Linfaacutetica

rsaquo Comparar circulaccedilatildeo

Sanguiacutenea

Linfaacutetica

34 Circulaccedilatildeo sanguiacutenea e linfaacutetica

rsaquo Circulaccedilatildeo geral e pulmonar

rsaquo Relaccedilatildeo entre a circulaccedilatildeo sanguiacutenea e a circulaccedilatildeo linfaacutetica

2 1

rsaquo Reconhecer a importacircncia de medidas preventivas para prevenir doenccedilas

35 Higiene do sistema circulatoacuterio

rsaquo Prevenccedilatildeo para a sauacutede

rsaquo Medidas preventivas

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema respiratoacuterio humano

41 Anatomia do sistema respiratoacuterio

rsaquo Estrutura do sistema respiratoacuterio 1

rsaquo Descrever os movimentos

Expiatoacuterios

Inspiratoacuterios

rsaquo Relacionar os movimentos respiratoacuterios com os movimentos da caixa toraacutecica

42 Movimentos respiratoacuterios rsaquo Movimentos expiratoacuterios e inspiratoacuterios

rsaquo A relaccedilatildeo dos movimentos respiratoacuterios com os movimentos da caixa toraacutecica

2

rsaquo Descrever a importacircncia das trocas gasosas a niacutevel pulmonar

43 Trocas gasosas e transportes dos gases respiratoacuterios

rsaquo Trocas gasosas a niacutevel pulmonar

rsaquo Importacircncia do sangue no transporte dos gases respiratoacuterios

2

rsaquo Explicar as causas das doenccedilas do sistema respiratoacuterio humano

rsaquo Propor medidas higieacutenicas para o sistema respiratoacuterio humano

rsaquo Assinalar os efeitos do uso do tabaco para o organismo humano

44 Higiene do sistema respiratoacuterio

rsaquo Higiene do sistema respiratoacuterio

rsaquo Doenccedilas do do sistema respiratoacuterio

rsaquo Os efeitos do tabaco para a sauacutede

2

Tema 4

Funccedilatildeo respiratoacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer os oacutergatildeos que compotildeem o sistema respiratoacuterio humano rsaquo Compreender o funcionamento do sistema respiratoacuterio no organismo humano rsaquo Analisar a importacircncia do sangue no transporte dos gases (oxigeacutenio e dioacutexido de carbono) rsaquo Analisar as consequecircncias do consumo do tabaco para o organismo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema urinaacuterio

rsaquo Identificar a funccedilatildeo dos oacutergatildeos do sistema urinaacuterio

rsaquo Distinguir os oacutergatildeos do sistema urinaacuterio no organismo

rsaquo Descrever a estrutura do rim

rsaquo Identificar a funccedilatildeo do nefroacutenio

rsaquo Descrever a importacircncia do rim na homeostasia

51 Anatomia e funccedilatildeo do sistema urinaacuterio

rsaquo Estrutura do sistema urinaacuterio

rsaquo Funccedilatildeo dos oacutergatildeos do sistema urinaacuterio no organismo

rsaquo Estrutura dos rins

rsaquo Funccedilatildeo do nefroacutenio

rsaquo Funccedilatildeo do rim na homeostasia

3 1

rsaquo Desenvolver haacutebitos de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Descrever normas de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Prevenir doenccedilas do sistema urinaacuterio

52 Higiene do sistema urinaacuterio rsaquo Haacutebitos de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Normas de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Prevenccedilatildeo de doenccedilas do sistema urinaacuterio

2 1

Tema 5

Funccedilatildeo urinaacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema urinaacuterio rsaquo Compreender a funccedilatildeo urinaacuteria no homem

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de coordenaccedilatildeo hormonal

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema endoacutecrino

rsaquo Identificar as principais glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Distinguir as funccedilotildees das glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Descrever a importacircncia do sistema endoacutecrino para a vida do homem

61 Anatomia e funccedilatildeo do sistema endoacutecrino

rsaquo Conceito de coordenaccedilatildeo hormonal

rsaquo Estrutura do sistema endoacutecrino

rsaquo Glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Funccedilatildeo das principais glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Importacircncia do sistema endoacutecrino

3 1

rsaquo Reconhecer as glacircndulas endoacutecrinas do Homem

rsaquo Identificar as principais hormonas humanas

rsaquo Relacionar as funccedilotildees das glacircndulas e respectivas hormonas

rsaquo Distinguir as disfunccedilotildees das hormonas humanas

rsaquo Identificar os sintomas das disfunccedilotildees hormonais humanas

62 Hormonas e principais funccedilotildees

rsaquo Glacircndulas endoacutecrinas no corpo humano

rsaquo Principais hormonas humanas

rsaquo Funccedilotildees das glacircndulas e respectivas hormonas

rsaquo Disfunccedilotildees das hormonas humanas

2 1

Tema 6

Coordenaccedilatildeo hormonalObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema endoacutecrino rsaquo Compreender a coordenaccedilatildeo hormonal do corpo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Identificar a estrutura do sistema nervoso

rsaquo Caracterizar o sistema nervoso central e perifeacuterico

rsaquo Reconhecer a importacircncia dos neuroacutenios e fibras nervosas

71 Organizaccedilatildeo do sistema nervoso

711Sistema nervoso Central

712 Sistema nervoso perifeacuterico

713 Neuroacutenios fibras nervosas e nervos

rsaquo Conceito de coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Estrutura do sistema nervoso

rsaquo Caracterizaccedilatildeo do sistema nervoso central e perifeacuterico

rsaquo Importacircncia dos neuroacutenios fibras nervosas e nervos

4 1

rsaquo Descrever as fases do impulso nervoso

rsaquo Descrever a actividade reflexa e cerebral

rsaquo Identificar os receptores sensoriais

rsaquo Descrever as funccedilotildees dos receptores sensoriais

72 Fisiologia do sistema nervoso

721 Actividade reflexa

722 Actividade cerebral

rsaquo Fisiologia do sistema nervoso

Actividade reflexa

Actividade cerebral

rsaquo Receptores sensoriais

2 1

rsaquo Identificar os factores que agridem o sistema nervoso

rsaquo Identificar os efeitos das drogas aacutelcool e tabaco

rsaquo Propor uma discussatildeo sobre as drogas aacutelcool e tabaco

73 Agressotildees ao sistema nervoso

731 Drogas aacutelcool e tabaco

rsaquo Agressotildees ao sistema nervoso

rsaquo Drogas aacutelcool e tabaco

2

Tema 7

Coordenaccedilatildeo nervosaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema nervoso rsaquo Compreender a organizaccedilatildeo do sistema nervoso rsaquo Aplicar a actividades reflexa e a actividade cerebral

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de sistema reprodutor

rsaquo Identificar a estrutura do sistema reprodutor

rsaquo Distinguir os sistemas reprodutores masculino e feminino

rsaquo Referir a funccedilatildeo dos ovaacuterios e dos testiacuteculos

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Descrever as fases de desenvolvimento embrionaacuterio

rsaquo Descrever as fases do parto

rsaquo Reconhecer as transformaccedilotildees nas fases de

Crianccedila

Puberdade

Jovem

Adulto

rsaquo Reconhecer a importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Identificar medidas de controlo da natalidade

rsaquo Reconhecer os meacutetodos contraceptivos para o controlo da natalidade

81 Estrutura dos sistemas reprodutores

811 Fisiologia dos sistemas reprodutores

812 Funccedilatildeo reprodutora

813 Desenvolvimento humano

814 Controlo da natalidade

rsaquo Conceito de sistema reprodutor

rsaquo Estrutura dos sistemas reprodutores masculinos e femininos

rsaquo Produccedilatildeo de espermatozoacuteides

rsaquo Ciclos sexuais da mulher

rsaquo Regulaccedilatildeo hormonal dos ciclos sexuais

rsaquo Fecundaccedilatildeo e primeiras fases do desenvolvimento embrionaacuterio

rsaquo Nascimento e fases do parto

rsaquo Importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Medidas de controlo

rsaquo Meacutetodos contraceptivos

rsaquo Importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Medidas de controlo

rsaquo Meacutetodos contraceptivos

6 3

Tema 8

Funccedilatildeo reprodutoraObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema reprodutor rsaquo Compreender a estrutura do sistema reprodutor masculino e feminino rsaquo Conhecer a importacircncia das hormonas sexuais humanas rsaquo Avaliar a importacircncia do planeamento familiar

38

rsaquo Identificar os efeitos das drogas aacutelcool e tabaco no aparelho reprodutor

rsaquo Referir as consequecircncias das ITS

rsaquo Identificar os meacutetodos para evitar a SIDA e outras IST

82 Efeitos das drogas aacutelcool e tabaco

821 As ITS e suas consequecircncias

rsaquo Identificaccedilatildeo dos efeitos das drogas aacutelcool e tabaco no aparelho reprodutor

rsaquo As consequecircncias das ITS

2 2

Programade Biologia

9ordf Classe

41

Objectivos Gerais da Biologia na 9ordf Classe

rsaquo Conhecer a utilidade do microscoacutepio oacuteptico na observaccedilatildeo das ceacutelulas

rsaquo Compreender que a ceacutelula eacute a unidade baacutesica da estrutura dos seres vivos

rsaquo Compreender que ao niacutevel celular ocorrem reacccedilotildees imprescindiacuteveis agrave vida

rsaquo Conhecer a organizaccedilatildeo geral das plantas

rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a estrutura e funccedilatildeo ao niacutevel das plantas

rsaquo Compreender globalmente o processo da fotossiacutentese

rsaquo Compreender a estrutura e funccedilatildeo dos tecidos animais

rsaquo Analisar a importacircncia da cooperaccedilatildeo entre sistemas de oacutergatildeos na manutenccedilatildeo de um meio interno propiacutecio agrave vida das ceacutelulas

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos I 36 2 1 39

2 Organizaccedilatildeo das plantas II 33 2 1 36

3 Organizaccedilatildeo dos animais III 36 2 1 39

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Reconhecer a importacircncia da invenccedilatildeo do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Distinguir as partes que constituem o microscoacutepio

rsaquo Reconhecer as regras de manuseamento do microscoacutepio

rsaquo Descrever as funccedilotildees das diferentes partes do microscoacutepio

11 Microscoacutepio oacuteptico e o estudo da ceacutelula

rsaquo Conceito de microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Invenccedilatildeo do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Partes que constituem o microscoacutepio

rsaquo Manuseamento do microscoacutepio

rsaquo Funccedilotildees das partes do microscoacutepio

6 2

rsaquo Definir o conceito de ceacutelula

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da ceacutelula procariota

rsaquo Identificar os diferentes organelos da ceacutelula vegetal

rsaquo Identificar os diferentes organelos da ceacutelula animal

rsaquo Diferenciar a ceacutelulas vegetal e a ceacutelula animal quanto agrave organizaccedilatildeo

rsaquo Observar ceacutelulas vegetais e animais ao microscoacutepio oacuteptico

12 A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos

rsaquo Conceito de ceacutelula

rsaquo Caracteriacutesticas da ceacutelula procariota

rsaquo Organelos da ceacutelula vegetal

rsaquo Organelos da ceacutelula animal

rsaquo Diferenccedilas entre ceacutelula animal e vegetal

rsaquo Observaccedilatildeo de ceacutelulas animais e vegetais ao microscoacutepio

6 4

Tema 1

A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do microscoacutepio rsaquo Compreender o funcionamento do microscoacutepio rsaquo Conhecer a ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos rsaquo Analisar o metabolismo celular dos seres vivos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas procariotas

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas eucariotas

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observar microorganismos unicelulares atraveacutes do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas pluricelulares

rsaquo Conhecer as vantagens e desvantagens de um organismo pluricelular

13 Seres unicelulares e seres pluricelulares

rsaquo Ceacutelulas procariotas

rsaquo Estrutura dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observaccedilatildeo de organismos numa infusatildeo

rsaquo Caracteriacutesticas dos organismos pluricelulares

rsaquo Vantagens e desvantagens da pluricelularidade

7 2

rsaquo Definir conceito de metabolismo celular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de reacccedilotildees metaboacutelicas

rsaquo Diferenciar anabolismo do catabolismo

rsaquo Conhecer os factores que intervecircm no processo da fotossiacutentese

rsaquo Reconhecer as fases do mecanismo da fotossiacutentese

rsaquo Distinguir a respiraccedilatildeo aeroacutebia da fermentaccedilatildeo

14 Metabolismo celular rsaquo Metabolismo celular

rsaquo Reacccedilotildees metaboacutelicas anabolismo e catabolismo

rsaquo Factores que interferem na actividade da fotossiacutentese (luz aacutegua pigmentos fotossinteacuteticos ar)

rsaquo Pigmentos fotossinteacuteticos

rsaquo Mecanismos da fotossiacutentese (luz e escuro)

rsaquo Respiraccedilatildeo aeroacutebia

rsaquo Fermentaccedilatildeo

7 2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecidos vegetais

rsaquo Distinguir a estrutura dos tecidos vegetais

21 Estrutura e funccedilotildees dos tecidos vegetais

rsaquo Conceito de tecido vegetal

rsaquo Estrutura dos tecidos das plantas angiospeacutermicas

Tecidos

Meristemas

Tecidos definitivos

Tecidos deacutermicos

Tecidos fundamentais

Tecidos de transporte

rsaquo Funccedilotildees dos tecidos vegetais

10 8

rsaquo Definir o conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Distinguir a estrutura dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Diferenciar as funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais para a vida das plantas

22 Estrutura e funccedilatildeo dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Estrutura dos oacutergatildeos vegetais raiz caule e folhas

rsaquo Funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais

9 6

Tema 2

Organizaccedilatildeo das plantasObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a organizaccedilatildeo estrutural das plantas rsaquo Conhecer as funccedilotildees dos diferentes oacutergatildeos das plantas

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecido nos animais

rsaquo Classificar os diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Reconhecer a diversidade de tecidos epiteliais no organismo

rsaquo Comparar os diferentes tipos de tecidos epiteliais de revestimento quanto a

Nuacutemero de camadas

Formas das ceacutelulas

Localizaccedilatildeo no corpo humano

rsaquo Exemplificar os diferentes tipos de tecidos epiteliais

31 Tecidos dos animais rsaquo Conceitos de tecidos animais

rsaquo Diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Diversidade de tecidos epiteliais

rsaquo Comparaccedilatildeo dos diferentes tecidos epiteliais de revestimento nuacutemero de camadas formas de ceacutelulas localizaccedilatildeo no corpo humano

3 2

rsaquo Definir o conceito de glacircndulas

rsaquo Distinguir glacircndulas endoacutecrinas e exoacutecrinas

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo das ceacutelulas neuroepiteacutelios

311 Tecido epitelial glandular rsaquo Conceito de glacircndulas

rsaquo Tecidos epiteliais glandulares

rsaquo Ceacutelulas neuroepiteacutelios

2

Tema 3

Organizaccedilatildeo dos AnimaisObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura dos diferentes tipos de tecidos animais rsaquo Conhecer a anatomia dos tecidos do organismo humano rsaquo Compreender o funcionamento dos sistemas de oacutergatildeos na manutenccedilatildeo de um meio interno propiacutecio agrave vida das ceacutelulas nos animais

rsaquo Compreender a fisiologia dos sistemas de oacutergatildeos do organismo humano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Definir o conceito de tecidos conjuntivos

rsaquo Classificar os tecidos conjuntivos no organismo humano conjuntivo oacutesseo sanguiacuteneo muscular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de tecidos conjuntivos no organismo humano

rsaquo Comparar a estrutura dos tecidos conjuntivos oacutesseo e cartilaginoso quanto aos tipos de ceacutelulas no organismo humano

312 Tecidos conjuntivos rsaquo Tecidos conjuntivos

rsaquo Conceito de tecido conjuntivo

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos

rsaquo Comparaccedilatildeo entre tecido oacutesseo e cartilaginoso

2

rsaquo Reconhecer os elementos celulares que compotildeem o sangue

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Descrever as funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas no corpo humano

rsaquo Definir o conceito de plasma

rsaquo Mencionar os elementos que constituem o plasma

rsaquo Distinguir o sangue do plasma no organismo humano

rsaquo Explicar a funccedilatildeo dos componentes do plasma para o organismo

313 Tecido sanguiacuteneo rsaquo Tecido sanguiacuteneo

rsaquo Elementos que compotildeem o sangue

rsaquo Caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas

rsaquo Conceito de plasma

rsaquo Elementos que constituem o plasma

rsaquo Comparaccedilatildeo entre sangue e plasma

rsaquo Funccedilatildeo dos componentes do plasma

3 2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo dos tecidos musculares no corpo humano

rsaquo Classificar os principais tipos de tecidos musculares do organismo humano

rsaquo Reconhecer a importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos para o organismo

314 Tecidos musculares rsaquo Tecidos musculares

rsaquo Funccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos

2

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

rsaquo Definir os conceitos de

Oacutergatildeo

Sistemas de oacutergatildeos

Homeostasia no organismo humano

rsaquo Estabelecer a relaccedilatildeo entre os diferentes sistemas de oacutergatildeos no organismo

32 Estrutura e funccedilatildeo do sistema de oacutergatildeos dos vertebrados

rsaquo Sistema tegumentar dos vertebrados

rsaquo Sistema oacutesseo

rsaquo Sistema muscular

rsaquo Estrutura e funccedilatildeo do SOMA

rsaquo Afecccedilotildees do SOMA

rsaquo Cuidados a ter com o SOMA

2

rsaquo Reconhecer os elementos constituintes do sistema digestivo tubo digestivo e oacutergatildeos anexos

rsaquo Identificar os oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema digestivo no organismo

rsaquo Comparar os sistemas digestivos nos vertebrados

321 Sistema digestivo rsaquo Sistema digestivo

rsaquo Elementos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema digestivo

rsaquo Comparaccedilatildeo do sistema digestivo herbiacutevoro graniacutevoro omniacutevoro

2

rsaquo Definir o conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de sistemas respiratoacuterios no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema respiratoacuterio nos vertebrados

rsaquo Descrever as regras de higiene para se realizar uma respiraccedilatildeo saudaacutevel

322 Sistema respiratoacuterio rsaquo Sistema respiratoacuterio

rsaquo Conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Tipos de sistemas respiratoacuterios

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas respiratoacuterios nos animais (tipos de superfiacutecies respiratoacuterias)

rsaquo Condiccedilotildees ambientais

2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema circulatoacuterio

rsaquo Distinguir a estrutura dos sistemas circulatoacuterios do reino animal

rsaquo Reconhecer a importacircncia da prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Representar esquematicamente a histoacuteria natural da infecccedilatildeo do VIHSIDA

323 Sistema circulatoacuterio rsaquo Sistema circulatoacuterio funccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo da estrutura do sistema circulatoacuterio do reino animal

rsaquo Prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Evoluccedilatildeo do VIHSIDA

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

rsaquo Definir o conceito de Linfa

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Caracterizar a estrutura do sistema linfaacutetico do homem

324 Sistema linfaacutetico rsaquo Sistema linfaacutetico

rsaquo Conceito de linfa

rsaquo Funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Estrutura dos vasos linfaacuteticos

2

rsaquo Definir o conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema excretor no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema excretor no reino animal (vertebrados)

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema excretor para os animais

325 Sistema excretor rsaquo Sistema excretor

rsaquo Conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema excretor

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas excretores no reino animal

rsaquo Importacircncia do sistema excretor

2

rsaquo Definir o conceito de hormona

rsaquo Reconhecer as principais hormonas do organismo e a sua acccedilatildeo

rsaquo Reconhecer os oacutergatildeos que produzem as hormonas

rsaquo Identificar as principais glacircndulas do sistema endoacutecrino no organismo

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema hormonal para regulaccedilatildeo do organismo humano

rsaquo Distinguir as funccedilotildees das glacircndulas endoacutecrinas no organismo pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

326 Sistema endoacutecrino rsaquo Sistema endoacutecrino

rsaquo Conceito de hormona

rsaquo Tipos de glacircndulas endoacutecrinas

rsaquo Importacircncia do sistema endoacutecrino

rsaquo Comparaccedilatildeo das glacircndulas endoacutecrinas pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

3 1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

rsaquo Caracterizar o sistema de regulaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Identificar a estrutura do sistema nervoso

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo dos nervos perifeacutericos para o organismo

rsaquo Explicar o mecanismo da sinapse

rsaquo Distinguir os diferentes tipos de nervos

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem o enceacutefalo

rsaquo Caracterizar o sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Referir a funccedilatildeo do sistema simpaacutetico e do sistema parassimpaacutetico

327 Sistema nervoso rsaquo Sistema nervoso e sistema endoacutecrino

rsaquo Estrutura do sistema nervoso humano

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso no organismo humano

rsaquo Realizaccedilatildeo do mecanismo da sinapse

rsaquo Tipos de nervos do sistema nervoso

rsaquo Estrutura do enceacutefalo do sistema nervoso humano

rsaquo Estrutura do sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso autoacutenomo

2

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Distinguir fecundaccedilatildeo interna da externa nos animais vertebrados

rsaquo Diferenciar o desenvolvimento embrionaacuterio em

rsaquo Animais oviacuteparos

rsaquo Animais viviacuteparos

rsaquo Animais ovoviacuteparos

328 Sistema reprodutor rsaquo Sistema reprodutor

rsaquo Conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo de fecundaccedilatildeo interna e externa

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

60

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Ficha Teacutecnica

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copy 2019 EDITORA MODERNAReservados todos os direitos Eacute proibida a reproduccedilatildeo desta obra por qualquer meio (fotocoacutepia offset fotografia etc) sem o consentimento escrito da editora abrangendo esta proibiccedilatildeo o texto as ilustraccedilotildees e o arranjo graacutefico A violaccedilatildeo destas regras seraacute passiacutevel de procedimento judicial de acordo com o estipulado no coacutedigo dos direitos de autor

TiacutetuloPrograma de Biologia - 7ordf 8ordf e 9ordf Classes

AutorINIDEMED

Coordenaccedilatildeo Geral Manuel Afonso | Joseacute Amacircndio F Gomes | Joatildeo Adatildeo Manuel

Coordenaccedilatildeo TeacutecnicaPedro Fernandes

Coordenaccedilatildeo do Iordm CicloMaria Antoacutenio Joaquim | Rita Francisco Manuel Neto

Equipa de TrabalhoGrupo Multidisciplinar do INIDE

EditoraEditora Moderna

Preacute-impressatildeo Impressatildeo e AcabamentoGestGraacutefica SA

Ano Ediccedilatildeo Tiragem

2019 1ordf Ediccedilatildeo 4000 exemplares

Iacutendice

Introduccedilatildeo agrave Disciplina no 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 05

Objectivos Gerais da Biologia no 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 06

Programa de Biologia | 7ordf Classe

Objectivos Gerais da Biologia na 7ordf Classe 09

Plano Temaacutetico 10

Programa de Biologia | 8ordf Classe

Objectivos Gerais da Biologia na 8ordf Classe 25

Plano Temaacutetico 26

Programa de Biologia | 9ordf Classe

Objectivos Gerais da Biologia na 9ordf Classe 41

Plano Temaacutetico 42

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem 51

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem 56

Bibliografia 60

5

Introduccedilatildeo agrave Disciplina no 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio

A educaccedilatildeo cientiacutefica dos adolescentes e jovens ao ultrapassar o ldquoconhecimento em sirdquo e promover um ldquoconhecimento em acccedilatildeordquo contribui de forma definitiva para o desenvolvimento de competecircncias Portanto a funccedilatildeo da escola natildeo eacute apenas ensinar mas eacute acima de tudo educar

A Biologia tem como objecto de estudo os seres vivos e as suas interacccedilotildees com o meio que os rodeia

Esta disciplina visa preparar o aluno para a vida para resolver problemas de ordem social e tecnoloacutegica de hoje Assim a sua componente curricular natildeo deve ser encarada como uma disciplina que vale por si com conteuacutedos e meacutetodos proacuteprios mas deve ser perspectivada tendo em conta as suas relaccedilotildees com a tecnologia e sociedade Aprender a Biologia jaacute natildeo eacute soacute adquirir um corpo organizado de conhecimentos para a vida de cada um mas sim para a resoluccedilatildeo dos problemas da sociedade

Por esta razatildeo o ensino da Biologia deve sempre que tal se proporcionar recorrer a valores e a princiacutepios de eacutetica Por exemplo o respeito pela vida quer seja encarado a niacutevel individual social ou dos ecossistemas eacute um valor a incentivar nos curriacuteculos

A Biologia eacute uma aacuterea de conhecimentos que se relaciona com muitas das grandes questotildees sociais de hoje como o controlo da natalidade e a sua relaccedilatildeo com o crescimento populacional as carecircncias e os desperdiacutecios alimentares os desequiliacutebrios ecoloacutegicos as patologias como HIVSIDA e cancro entre outras o desenvolvimento agriacutecola natildeo sustentado etc

Em suma o estudo da Biologia visa desenvolver vaacuterias competecircncias nos alunos

6

Objectivos Gerais da Biologia no 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio

rsaquo Conhecer os seres vivos a sua morfologia o processo de evoluccedilatildeo e o seu ambiente

rsaquo Aplicar conhecimentos da biologia na vida praacutetica

rsaquo Analisar os processos de manutenccedilatildeo do equiliacutebrio ecoloacutegico do ambiente

rsaquo Conhecer meacutetodos de investigaccedilatildeo utilizados nesta ciecircncia

rsaquo Compreender as regras de observaccedilatildeo testagem de hipoacuteteses procedimentos experimentais e investigativos

rsaquo Aplicar as regras de trabalho em grupo a autonomia e o gosto pela aprendizagem

rsaquo Compreender a importacircncia da Biologia nas sociedades modernas

rsaquo Aplicar conhecimentos na resoluccedilatildeo dos problemas do quotidiano

rsaquo Conhecer a biologia para a promoccedilatildeo de haacutebitos de vida saudaacuteveis

rsaquo Conhecer a importacircncia do respeito pelo equiliacutebrio da natureza

Programade Biologia

7ordf Classe

9

Objectivos Gerais da Biologia na 7ordf Classe

rsaquo Compreender a estrutura e funcionamento dos ecossistemas

rsaquo Conhecer os diversos ecossistemas

rsaquo Compreender a importacircncia da protecccedilatildeo e conservaccedilatildeo da natureza para o desenvolvimento sustentaacutevel

rsaquo Analisar os factores bioacuteticos e abioacuteticos na interacccedilatildeo com os seres vivos e dos seres vivos com o meio

rsaquo Conhecer os recursos naturais disponiacuteveis para a manutenccedilatildeo da vida

rsaquo Compreender a importacircncia da classificaccedilatildeo na organizaccedilatildeo dos seres vivos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes10

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Estrutura e funcionamento dos ecossistemas

I 23 2 1 262

Estrutura e funcionamento dos ecossistemas diversidade de plantas e animais (ateacute ao estudo das pteridoacutefitas)

2Estrutura e funcionamento dos ecossistemas diversidade de plantas e animais (a partir das espermatoacutefitas ateacute aos equinodermes)

II 21 2 1 24

2Estrutura e funcionamento dos ecossistemas diversidade de plantas e animais (a partir do estudo dos animais vertebrados) III 23 2 1 26

3 Factores do Ambiente

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 11

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de ecossistema

rsaquo Classificar os ecossistemas no meio natural

rsaquo Distinguir os diferentes ecossistemas

rsaquo Propor uma visita ao camporio lagoa ou praia

11 Diversidade dos ecossistemas

rsaquo Conceito de ecossistema

rsaquo Ecossistema aquaacutetico

rsaquo Ecossistema terrestre

rsaquo Visita de campo

2 2

rsaquo Descrever a importacircncia dos trabalhos de Aristoacuteteles e Teofrasto

rsaquo Explicar os criteacuterios de classificaccedilatildeo dos seres vivos de

Aristoacuteteles

Teofrasto

rsaquo Identificar as principais regras de nomenclatura

rsaquo Demostrar a classificaccedilatildeo dos seres vivos utilizando a chave dicotoacutemica

12 Classificaccedilatildeo dos seres vivos

rsaquo Histoacuteria da classificaccedilatildeo de Aristoacuteteles e Teofrasto

rsaquo Criteacuterios de classificaccedilatildeo dos seres vivos

rsaquo Regras de classificaccedilatildeo dos seres vivos

rsaquo Chave dicotoacutemica do reino animal e vegetal

3

rsaquo Caracterizar os protozoaacuterios

rsaquo Descrever a estrutura dos protozoaacuterios

rsaquo Explicar as doenccedilas causadas pelos protozoaacuterios

13 Protozoaacuterios rsaquo Caracteriacutesticas dos protozoaacuterios

rsaquo Estrutura dos protozoaacuterios

rsaquo Importacircncia do estudo dos protozoaacuterios como agentes causadores de doenccedilas

1 2

Tema 1

Estrutura e funcionamento dos ecossistemas

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender O funcionamento dos ecossistemas A estrutura dos ecossistemas

rsaquo Compreender a classificaccedilatildeo dos seres vivos rsaquo Analisar as relaccedilotildees que se estabelecem entre os seres vivos e o meio em que se inserem

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes12

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar os viacuterus quanto agrave organizaccedilatildeo celular

rsaquo Descrever a estrutura dos viacuterus

rsaquo Reconhecer a importacircncia do estudo dos viacuterus como agentes causadores de doenccedilas nas plantas animais e no homem

rsaquo Identificar as doenccedilas causadas pelos viacuterus

rsaquo Prevenir doenccedilas virais nos vegetais e animais

rsaquo Propor uma visita de constataccedilatildeo a um hospital centro meacutedico ou a uma plantaccedilatildeo de tabaco ou cana-de-accediluacutecar

rsaquo Propor um debate sobre a SIDA

21 Viacuterus rsaquo Estrutura

rsaquo Os viacuterus como agentes causadores de doenccedilas nas plantas

No tabaco

Na cana-de-accediluacutecar

rsaquo Os viacuterus como agentes causadores de doenccedilas nos seres humanos

Rubeacuteola

Doenccedilas hepaacuteticas

Gripes

SIDA

rsaquo Formas de prevenir as doenccedilas causadas por viacuterus

1 1

rsaquo Classificar bacteacuterias quanto agrave forma

rsaquo Descrever a estrutura das bacteacuterias

rsaquo Descrever a fisiologia das bacteacuterias quanto agrave nutriccedilatildeo respiraccedilatildeo reproduccedilatildeo e locomoccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a importacircncia do estudo das bacteacuterias

22 Bacteacuterias rsaquo Classificaccedilatildeo das bacteacuterias quanto agrave estrutura

rsaquo Fisiologia das bacteacuterias nutriccedilatildeo respiraccedilatildeo reproduccedilatildeo e locomoccedilatildeo

rsaquo Importacircncia do estudo das bacteacuterias na sauacutede agricultura e induacutestria

1 1

Tema 2

Estrutura e funcionamento dos ecossistemas a diversidade de plantas e animais

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a diversidade dos seres vivos vegetais e animais rsaquo Conhecer efeitos patoloacutegicos de alguns vegetais e animais rsaquo Aplicar os benefiacutecios dos vegetais e animais para o desenvolvimento social e econoacutemico das sociedades

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 13

rsaquo Classificar os fungos quanto ao nuacutemero de ceacutelulas

rsaquo Caracterizar o bolor do patildeo

rsaquo Descrever a estrutura dos fungos

rsaquo Explicar as condiccedilotildees de vida do bolor branco do patildeo

rsaquo Reconhecer a importacircncia do estudo dos fungos

Na alimentaccedilatildeo

Na induacutestria

Como agentes causadores de doenccedilas

23 Fungos rsaquo Classificaccedilatildeo dos fungos unicelular e pluricelular

rsaquo Caracteriacutesticas do bolor do patildeo

rsaquo Estrutura do fungo (bolor branco do patildeo)

rsaquo Condiccedilotildees de vida do bolor branco do patildeo

rsaquo Importacircncia do estudo dos fungos

Na alimentaccedilatildeo

Na induacutestria

Como agentes causadores de doenccedilas

2 1

rsaquo Descrever a estrutura das algas

rsaquo Caracterizar as algas

rsaquo Reconhecer a importacircncia do estudo das algas na Induacutestria

24 Algas rsaquo Estrutura das algas

rsaquo Caracteriacutesticas das algas

rsaquo Importacircncia das algas na induacutestria

1

rsaquo Analisar a estrutura dos liacutequenes

rsaquo Caracterizar os liacutequenes

rsaquo Distinguir os liacutequenes no sistema evolutivo das plantas

rsaquo Explicar as condiccedilotildees de vida dos liacutequenes

25 Liacutequenes rsaquo Estrutura dos liacutequenes

rsaquo Caracteriacutesticas dos liacutequenes

rsaquo Posiccedilatildeo evolutiva dos liacutequenes

rsaquo Condiccedilotildees de vida

1

rsaquo Caracterizar o reino das plantas

rsaquo Classificar reino das plantas

rsaquo Construir chaves dicotoacutemicas de algumas plantas

rsaquo Classificar o reino das plantas

26 Diversidade de plantas rsaquo Reino das plantas

rsaquo Classificaccedilatildeo das plantas

rsaquo Chave dicotoacutemica do reino das plantas

rsaquo Divisatildeo simplificada do reino vegetal

1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes14

rsaquo Descrever a estrutura das brioacutefitas

rsaquo Caracterizar as brioacutefitas

rsaquo Explicar as condiccedilotildees de vida das brioacutefitas

rsaquo Analisar as fases reprodutivas das brioacutefitas

Gametofiacuteticas

Espermatoacutefitas

rsaquo Explicar o ciclo evolutivo da funaacuteria

27 Brioacutefitas

271 Funaacuteria

rsaquo Estrutura das brioacutefitas

rsaquo Caracteriacutesticas das brioacutefitas

rsaquo Condiccedilotildees de vida das brioacutefitas

rsaquo Reproduccedilatildeo da funaacuteria

rsaquo Fase gametofiacutetica

rsaquo Fase Espermatoacutefita

rsaquo Ciclo evolutivo da funaacuteria

1

1

rsaquo Caracterizar as pteridoacutefitas

rsaquo Descrever a estrutura do polipoacutedio

rsaquo Explicar o processo reprodutivo dos fetos atraveacutes de experiecircncias laboratoriais

rsaquo Explicar o ciclo de vida do feto

28 Pteridoacutefitas polipoacutedio rsaquo Caracteriacutesticas das pteridoacutefitas

rsaquo Estrutura do polipoacutedio

rsaquo Reproduccedilatildeo dos fetos

rsaquo Ciclo de vida de um feto

1

rsaquo Classificar as espermatoacutefitas

Plantas gimnospeacutermicas

Plantas angiospeacutermicas

rsaquo Caracterizar as plantas espermatoacutefitas

rsaquo Caracterizar as plantas gimnospeacutermicas

rsaquo Descrever a estrutura das gimnospeacutermicas

rsaquo Explicar a importacircncia das cicas

29 Espermatoacutefitas

291 Gimnospeacutermicas

rsaquo Classificaccedilatildeo das espermatoacutefitas em

Plantas gimnospeacutermicas

Plantas angiospeacutermicas

rsaquo Caracteriacutesticas das plantas espermatoacutefitas

rsaquo Caracteriacutesticas das gimnospeacutermicas

rsaquo Estrutura das cicas

rsaquo Importacircncia das cicas

1

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 15

rsaquo Caracterizar as angiospeacutermicas

rsaquo Descrever a estrutura das angiospeacutermicas

rsaquo Classificar as angiospermas

rsaquo Explicar as caracteriacutesticas de

rsaquo Milheiro

rsaquo Feijoeiro

rsaquo Reconhecer a importacircncia econoacutemica das angiospermas

292 Angiospeacutermicas rsaquo Caracteriacutesticas das angiospeacutermicas

rsaquo Estrutura das angiospeacutermicas

rsaquo Classificar a angiospeacutermicas

rsaquo Monocotiledocircneas

rsaquo Dicotiledocircneas

rsaquo Caracteriacutesticas do milheiro

rsaquo Estrutura do milheiro

rsaquo Reproduccedilatildeo do milheiro

rsaquo Importacircncia econoacutemica do milheiro

rsaquo Caracteriacutesticas do feijoeiro

rsaquo Estrutura do feijoeiro

rsaquo Reproduccedilatildeo e crescimento do feijoeiro

rsaquo Importacircncia econoacutemica do feijoeiro

2

rsaquo Reconhecer a morfologia externa das plantas

rsaquo Explicar a importacircncia dos vegetais na

Preservaccedilatildeo da natureza

Produccedilatildeo do oxigeacutenio

Cadeia alimentar

Induacutestria

rsaquo Propor um debate sobre a conservaccedilatildeo e preservaccedilatildeo da flora angolana

210 Morfologia externa das plantas tipos de raiz tipos de caule tipos de folhas

rsaquo Morfologia externa das plantas

Tipos de raiz

Tipos de caule

Tipos de folhas

rsaquo Importacircncia dos vegetais

rsaquo Conservaccedilatildeo e preservaccedilatildeo da flora de Angola

2

rsaquo Classificar os animais

rsaquo Distinguir os animais invertebrados dos vertebrados

rsaquo Caracterizar os animais

211 A grande diversidade de animais

rsaquo Classificaccedilatildeo dos animais

rsaquo Invertebrados ou anacordados

rsaquo Vertebrados ou chordados

rsaquo Caracteriacutesticas dos animais

1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes16

rsaquo Reconhecer as caracteriacutesticas dos invertebrados

rsaquo Descrever a estrutura dos invertebrados

rsaquo Explicar o modo de vida dos invertebrados

rsaquo Caracteriacutesticas os poriacuteferos

rsaquo Descrever a estrutura dos poriacuteferos

rsaquo Explicar o modo de vida dos poriacuteferos

rsaquo Reconhecer a importacircncia dos poriacuteferos na natureza

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos celenterados

rsaquo Descrever a estrutura dos celenterados

rsaquo Explicar o ciclo de vida da medusa

rsaquo Caracterizar os platelmintes

rsaquo Descrever a estrutura dos platelmintes

rsaquo Reconhecer o ciclo de vida da teacutenia armada

rsaquo Explicar a importacircncia do estudo dos platelmintes como agentes causadores de doenccedilas

rsaquo Caracterizar os nematelmintes

rsaquo Descrever a estrutura dos nematelmintes

rsaquo Explicar o modo de vida da lombriga

rsaquo Explicar o ciclo de vida da lombriga

rsaquo Propor medidas para prevenir doenccedilas causadas por lombrigas

rsaquo Propor um debate sobre a prevenccedilatildeo das doenccedilas provocadas pelos nematelmintes

rsaquo Explicar a importacircncia do estudo dos nematelmintes

212 Animais invertebrados

Estrutura

Modo de vida

2121 Poriacuteferos

2122 Celenterados

2123 Platelmintes

2124 Nematelmintes

rsaquo Classificaccedilatildeo dos animais invertebrados

Estrutura

Modo de vida

rsaquo Caracteriacutesticas dos poriacuteferos

rsaquo Estrutura dos poriacuteferos

rsaquo Modo de vida

rsaquo Importacircncia do estudo dos poriacuteferos

rsaquo Caracteriacutesticas dos celenterados

rsaquo Estrutura dos celenterados

rsaquo Ciclo de vida da medusa

Fase de reproduccedilatildeo assexuada (poacutelipo)

Fase de reproduccedilatildeo sexuada (medusoacuteide)

rsaquo Caracteriacutesticas dos platelmintes

rsaquo Estrutura dos platelmintes

rsaquo Ciclo de vida da teacutenia armada

rsaquo Importacircncia do estudo dos platelmintes com os agentes causadores de doenccedilas

rsaquo Caracteriacutesticas dos nematelmintes

rsaquo Estrutura e funccedilotildees

rsaquo Modo de vida da lombriga

rsaquo Ciclo de vida da lombriga

rsaquo Medidas para prevenir doenccedilas provocadas por nematelmintes

rsaquo Importacircncia do estudo dos nematelmintes

1

1

1

1

1

1

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17

rsaquo Caracterizar os aneliacutedeos

rsaquo Descrever a estrutura dos aneliacutedeos

rsaquo Explicar o modo de vida dos aneliacutedeos

rsaquo Explicar a importacircncia dos aneliacutedeos na natureza

rsaquo Caracterizar os moluscos

rsaquo Descrever a estrutura dos moluscos

rsaquo Explicar o modo de vida dos moluscos

rsaquo Descrever a importacircncia do estudo dos moluscos

rsaquo Classificar os artroacutepodes quanto

Agraves articulaccedilotildees

Ao revestimento do corpo

rsaquo Caracterizar artroacutepodes

rsaquo Reconhecer a importacircncia dos artroacutepodes para o meio ambiente e para o homem

rsaquo Caracterizar os equinodermes

rsaquo Descrever a estrutura dos equinodermes

rsaquo Reconhecer os equinodermes na posiccedilatildeo evolutiva dos animais

2125 Aneliacutedeos

2126 Moluscos

2127 Artroacutepodes

2128 Equinodermes

rsaquo Caracteriacutesticas dos aneliacutedeos

rsaquo Estrutura dos aneliacutedeos

rsaquo Modo de vida dos aneliacutedeos

rsaquo Importacircncia do estudo dos aneliacutedeos

rsaquo Caracteriacutesticas dos moluscos

rsaquo Estrutura dos moluscos

rsaquo Modo de vida dos moluscos

rsaquo Importacircncia do estudo dos moluscos

Na induacutestria alimentar

Na induacutestria de joacuteias

rsaquo Classificaccedilatildeo dos artroacutepodes articulaccedilotildees e revestimento do corpo

rsaquo Caracteriacutesticas dos artroacutepodes

rsaquo Importacircncia do estudo dos artroacutepodes

rsaquo Caracteriacutestica dos equinodermes

rsaquo Estrutura dos equinodermes

rsaquo Posiccedilatildeo evolutiva dos equinodermes

1

1

1

1

1

1

1

rsaquo Definir o conceito de vertebrados

rsaquo Distinguir os principais grupos de vertebrados

rsaquo Diferenciar os sistemas de oacutergatildeo dos vertebrados

rsaquo Reconhecer as funccedilotildees dos sistemas de oacutergatildeos dos vertebrados

213 Animais vertebrados rsaquo Conceito de vertebrados

rsaquo Classificaccedilatildeo dos vertebrados

rsaquo Principais grupos de vertebrados

rsaquo Sistemas de oacutergatildeo dos vertebrados

rsaquo Funccedilotildees dos sistemas de oacutergatildeos dos vertebrados

2 2

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes18

rsaquo Classificar os peixes

Cartilaginosos

Oacutesseos

rsaquo Reconhecer o modo de vidas dos peixes

rsaquo Relacionar os peixes quanto a

Locomoccedilatildeo

Revestimento do corpo

Nutriccedilatildeo

Reproduccedilatildeo

rsaquo Distinguir o tipo de respiraccedilatildeo dos anfiacutebios

rsaquo Caracterizar os anfiacutebios quanto agrave

Locomoccedilatildeo

Reproduccedilatildeo

rsaquo Analisar as transformaccedilotildees que ocorrem na ratilde por via experimental

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos reacutepteis

rsaquo Reconhecer os procedimentos a adoptar no caso de mordedura de cobras

rsaquo rsaquo Explicar as caracteriacutesticas das aves

rsaquo Reconhecer a importacircncia das aves para o homem

rsaquo Explicar as caracteriacutesticas especiacuteficas dos mamiacuteferos

2131 Peixes

2132 Anfiacutebio

2133 Reacutepteis

2134 Aves

2135 Mamiacuteferos

rsaquo Peixes cartilaginosos e oacutesseos

rsaquo Modo de vida dos peixes

rsaquo Tipos de respiraccedilatildeo dos anfiacutebios

rsaquo Caracterizaccedilatildeo dos anfiacutebios quanto agrave locomoccedilatildeo e agrave reproduccedilatildeo

rsaquo Metamorfoses da ratilde

rsaquo Caracteriacutesticas dos reacutepteis

rsaquo Mordedura de reacutepteis

rsaquo Caracteriacutesticas das aves

rsaquo Importacircncia das aves para o homem

rsaquo Caracteriacutesticas dos mamiacuteferos

1

1

1

1

1

1

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 19

rsaquo Exemplificar os animais existentes na fauna angolana

rsaquo Propor regras de

Conservaccedilatildeo

Preservaccedilatildeo da fauna

rsaquo Construir um jardim zooloacutegico com figuras de animais da fauna angolana

214 A fauna angolana rsaquo Representantes da fauna angolana

rsaquo Conservaccedilatildeo e preservaccedilatildeo da fauna

rsaquo Construccedilatildeo de um jardim zooloacutegico

1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de factores do ambiente

rsaquo Definir conceito de factores bioacuteticos

rsaquo Demonstrar os tipos de relaccedilotildees que se estabelecem entre os seres vivos e o ambiente

rsaquo Classificar os tipos de relaccedilotildees intra-especiacuteficas nos seres vivos

rsaquo Classificar as relaccedilotildees interespeciacuteficas

rsaquo Exemplificar os tipos de relaccedilotildees interespeciacuteficas que se estabelece entre os indiviacuteduos e o ambiente

rsaquo Comparar as relaccedilotildees interespeciacuteficas

Favoraacuteveis

Natildeo favoraacuteveis

31 Factores bioacuteticos

Relaccedilotildees intra-especiacuteficas

Relaccedilotildees interespeciacuteficas

rsaquo Conceito de factores do ambiente

rsaquo Conceito de factores bioacuteticos

rsaquo Tipos de relaccedilotildees que se estabelecem entre os indiviacuteduos e o ambiente

rsaquo Classificaccedilatildeo das relaccedilotildees intra-especiacuteficas nos seres vivos

rsaquo Relaccedilotildees intra-especiacuteficas

rsaquo Exemplos de tipos de relaccedilatildeo interespeciacutefica

rsaquo Comparaccedilatildeo das relaccedilotildees interespeciacuteficas

2 1

rsaquo Distinguir as relaccedilotildees de indiferenccedila existente entre os indiviacuteduos no ambiente

32 Relaccedilotildees de indiferenccedila rsaquo Relaccedilotildees de indiferenccedila 1

rsaquo Definir o conceito de

Cadeia alimentar

Teia alimentar

rsaquo Representar relaccedilotildees troacuteficas numa comunidade utilizando esquemas

33 Cadeia alimentar e teia alimentar

rsaquo Cadeia alimentar e teia alimentar

rsaquo Relaccedilotildees troacuteficas ndash redes ou teias alimentares

1 1

rsaquo Construir piracircmides ecoloacutegicas de seres vivos 34 Piracircmides ecoloacutegicas rsaquo Piracircmides ecoloacutegicas de seres vivos 1

Tema 3

Factores do AmbienteObjectivos Gerais

rsaquo Analisar a importacircncia do estudo dos factores do ambiente rsaquo Compreender as relaccedilotildees que se estabelecem entre os seres vivos e o meio que os rodeia rsaquo Compreender a importacircncia dos factores do meio para os seres vivos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 21

rsaquo Definir conceito de factor abioacutetico

rsaquo Classificar os factores abioacuteticos do ambiente terrestre

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem os factores abioacuteticos na natureza

rsaquo Explicar a importacircncia dos factores abioacuteticos como luz temperatura aacutegua e solo

rsaquo Classificar as plantas em funccedilatildeo das necessidades de absorccedilatildeo de aacutegua

rsaquo Reconhecer a importacircncia do solo para os seres vivos

rsaquo Determinar medidas preventivas para o cuidado dos solos

35 Factores Abioacuteticos rsaquo Conceito de factor abioacutetico

rsaquo Classificaccedilatildeo de factor abioacutetico

rsaquo Elementos que compotildeem os factores abioacuteticos na natureza

rsaquo Influecircncia dos factores abioacuteticos nas plantas e animais luz temperatura e solo

rsaquo Classificaccedilatildeo das plantas em funccedilatildeo das necessidades de absorccedilatildeo de aacutegua

rsaquo A importacircncia do solo para os seres vivos

rsaquo A protecccedilatildeo do solo

rsaquo As medidas de protecccedilatildeo do solo

3 1

Programade Biologia

8ordf Classe

25

Objectivos Gerais da Biologia na 8ordf Classe

rsaquo Compreender a importacircncia da alimentaccedilatildeo e o funcionamento do organismo

rsaquo Conhecer a fisiologia do corpo humano

rsaquo Conhecer a anatomia de diferentes sistemas de oacutergatildeos

rsaquo Compreender a fisiologia dos principais sistemas de oacutergatildeos

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo e funccedilatildeo do sangue e da linfa

rsaquo Analisar a importacircncia do sistema imunitaacuterio

rsaquo Compreender a importacircncia da coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Conhecer a anatomia e fisiologia do sistema reprodutor masculino e feminino

rsaquo Analisar os mecanismos implicados na reproduccedilatildeo humana

rsaquo Analisar problemas de sauacutede e comportamentos de risco ligados ao sistema reprodutor do homem

rsaquo Analisar as consequecircncias das infecccedilotildees sexualmente transmissiacuteveis (IST)

rsaquo Conhecer as graves consequecircncias da SIDA

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Os alimentos e a manutenccedilatildeo a vida

I

7

2 1 262 Funccedilatildeo digestiva 7

3 Funccedilatildeo circulatoacuteria 9

4 Funccedilatildeo respiratoacuteria

II

7

2 1 245 Funccedilatildeo urinaacuteria 7

6 Coordenaccedilatildeo hormonal 7

7 Coordenaccedilatildeo nervosaIII

102 1 26

8 Funccedilatildeo reprodutora 13

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Distinguir os nutrientes contidos nos alimentos que permitem a manutenccedilatildeo do corpo

rsaquo Identificar os componentes inorgacircnicos nos alimentos

11 Necessidades alimentares rsaquo A necessidade alimentar

rsaquo Os nutrientes da alimentaccedilatildeo

2

rsaquo Definir o conceito de alimento nutriente

rsaquo Diferenciar alimento de nutriente

rsaquo Classificar os principais nutrientes orgacircnicos e inorgacircnicos dos alimentos

rsaquo Caracterizar as diferentes funccedilotildees dos nutrientes no organismo

rsaquo Identificar nutrientes que constituem alimentos atraveacutes de reacccedilotildees quiacutemicas simples

12 Composiccedilatildeo dos alimentos rsaquo Noccedilatildeo de alimento e nutriente

rsaquo Diferenccedila entre alimento e nutriente

rsaquo Nutrientes orgacircnicos e inorgacircnicos nos alimentos

rsaquo Diferentes funccedilotildees dos nutrientes no organismo

rsaquo Observaccedilatildeo de nutrientes dos alimentos atraveacutes de experiecircncias laboratoriais

2 1

Tema 1

Os alimentos e a manutenccedilatildeo da vida

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a importacircncia dos alimentos para a manutenccedilatildeo da vida rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos nutrientes para o organismo rsaquo Compreender a importacircncia de uma alimentaccedilatildeo equilibrada rsaquo Analisar as causas que estatildeo na base dos erros alimentares

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28

rsaquo Seleccionar os alimentos essenciais para uma alimentaccedilatildeo equilibrada

rsaquo Representar graficamente as necessidades diaacuterias meacutedias de nutrientes para o organismo

rsaquo Exemplificar os factores que estatildeo na base da variaccedilatildeo diaacuteria de nutrientes de acordo com

Idade

Sexo

Actividade

Clima

13 Alimentaccedilatildeo equilibrada rsaquo Alimentaccedilatildeo equilibrada

rsaquo Necessidade de nutrientes para um adolescente

rsaquo Variaccedilatildeo diaacuteria de nutrientes

1

rsaquo Reconhecer as causas que provocam erros alimentares

rsaquo Analisar as consequecircncias da maacute alimentaccedilatildeo

rsaquo Descrever as regras de higiene alimentar

rsaquo Analisar os processos de conservaccedilatildeo dos alimentos

14 Erros alimentares Causas e consequecircncias

rsaquo Causas dos erros alimentares

rsaquo Consequecircncias dos erros alimentares

rsaquo Regras alimentares

rsaquo Processos de conservaccedilatildeo dos alimentos

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de sistema

rsaquo Identificar os oacutergatildeos que compotildeem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Caracterizar a funccedilatildeo dos oacutergatildeos que compotildeem o tubo digestivo e os oacutergatildeos anexos

rsaquo Desenvolver haacutebitos saudaacuteveis de higiene do sistema digestivo

21 Anatomia do sistema digestivo

rsaquo Conceito de sistema

rsaquo Partes que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Oacutergatildeos que compotildeem o sistema digestivo

rsaquo Oacutergatildeos que compotildeem o tubo digestivo boca faringe esoacutefago intestino delgado e grosso

rsaquo Higiene do sistema digestivo

2

rsaquo Definir o conceito de digestatildeo

rsaquo Distinguir as diferentes fases da digestatildeo

rsaquo Descrever como se processa cada fase da digestatildeo

rsaquo Especificar a acccedilatildeo das enzimas na digestatildeo dos alimentos

rsaquo Representar graficamente o quadro siacutentese da digestatildeo

rsaquo Testar a acccedilatildeo da amiacutelase salivar sobre o amido

22 Fisiologia da digestatildeo rsaquo Conceito de digestatildeo

rsaquo Digestatildeo mecacircnica e digestatildeo quiacutemica

rsaquo Discriccedilatildeo das fases da digestatildeo

rsaquo Acccedilatildeo das enzimas na digestatildeo

rsaquo Sequenciaccedilatildeo dos processos digestivos

rsaquo Acccedilatildeo da saliva no amido

2 1

Tema 2

Funccedilatildeo digestivaObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura do sistema digestivo rsaquo Conhecer as funccedilotildees dos oacutergatildeos do sistema digestivo humano rsaquo Conhecer as regras de higiene do sistema digestivo

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

rsaquo Definir conceito de absorccedilatildeo intestinal

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do intestino na absorccedilatildeo dos alimentos

rsaquo Diferenciar as vias de absorccedilatildeo intestinal dos alimentos

rsaquo Descrever as regras de higiene para manter saudaacutevel o sistema digestivo

rsaquo Explicar as doenccedilas do sistema digestivo

23 Absorccedilatildeo intestinal rsaquo Conceito de absorccedilatildeo intestinal

rsaquo Funccedilatildeo dos intestinos na absorccedilatildeo dos alimentos

rsaquo Vias sanguiacuteneas e vias linfaacuteticas

rsaquo Higiene do sistema digestivo

rsaquo Doenccedilas do sistema digestivo e suas respectivas causas

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Sangue

Linfa

rsaquo Mencionar os elementos que constituem o sangue

rsaquo Mencionar os elementos que constituem a linfa

rsaquo Distinguir o sangue da linfa no organismo humano

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sangue no organismo humano

31 Sangue e linfa rsaquo Conceito de

Sangue

Linfa

rsaquo Constituintes do sangue e linfa

rsaquo Comparar sangue e linfa

rsaquo Funccedilatildeo do sangue no organismo

2

rsaquo Definir o conceito de imunidade e imunizaccedilatildeo

rsaquo Diferenciar imunidade de imunizaccedilatildeo no organismo humano

rsaquo Reconhecer os elementos que proporcionam a imunidade no organismo humano

rsaquo Reconhecer a importacircncia das vacinas para a sauacutede humana

rsaquo Descrever as medidas para prevenir o VIHSIDA

rsaquo Descrever as consequecircncias do VIHSIDA

32 Mecanismo de defesa do organismo

rsaquo Conceito de

Imunidade

Imunizaccedilatildeo

rsaquo Comparar imunidade e imunizaccedilatildeo

rsaquo Elementos que proporcionam a imunidade no organismo humano

rsaquo Importacircncia das vacinas para a sauacutede

rsaquo Medidas para prevenir o VIHSIDA

rsaquo Consequecircncias do VIHSIDA

2

Tema 3

Funccedilatildeo circulatoacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a anatomia do sistema circulatoacuterio do organismo humano rsaquo Compreender a fisiologia dos oacutergatildeos do sistema circulatoacuterio humano rsaquo Conhecer as consequecircncias da SIDA para a sociedade rsaquo Analisar a importacircncia do sistema imunitaacuterio para o organismo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32

rsaquo Analisar a estrutura do sistema circulatoacuterio

rsaquo Analisar a estrutura do sistema linfaacutetico

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem

O sistema sanguiacuteneo

O sistema linfaacutetico

33 Anatomia do sistema circulatoacuterio

rsaquo Sistema circulatoacuterio

rsaquo Sistema linfaacutetico

1

rsaquo Explicar a circulaccedilatildeo

Sanguiacutenea

Linfaacutetica

rsaquo Comparar circulaccedilatildeo

Sanguiacutenea

Linfaacutetica

34 Circulaccedilatildeo sanguiacutenea e linfaacutetica

rsaquo Circulaccedilatildeo geral e pulmonar

rsaquo Relaccedilatildeo entre a circulaccedilatildeo sanguiacutenea e a circulaccedilatildeo linfaacutetica

2 1

rsaquo Reconhecer a importacircncia de medidas preventivas para prevenir doenccedilas

35 Higiene do sistema circulatoacuterio

rsaquo Prevenccedilatildeo para a sauacutede

rsaquo Medidas preventivas

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema respiratoacuterio humano

41 Anatomia do sistema respiratoacuterio

rsaquo Estrutura do sistema respiratoacuterio 1

rsaquo Descrever os movimentos

Expiatoacuterios

Inspiratoacuterios

rsaquo Relacionar os movimentos respiratoacuterios com os movimentos da caixa toraacutecica

42 Movimentos respiratoacuterios rsaquo Movimentos expiratoacuterios e inspiratoacuterios

rsaquo A relaccedilatildeo dos movimentos respiratoacuterios com os movimentos da caixa toraacutecica

2

rsaquo Descrever a importacircncia das trocas gasosas a niacutevel pulmonar

43 Trocas gasosas e transportes dos gases respiratoacuterios

rsaquo Trocas gasosas a niacutevel pulmonar

rsaquo Importacircncia do sangue no transporte dos gases respiratoacuterios

2

rsaquo Explicar as causas das doenccedilas do sistema respiratoacuterio humano

rsaquo Propor medidas higieacutenicas para o sistema respiratoacuterio humano

rsaquo Assinalar os efeitos do uso do tabaco para o organismo humano

44 Higiene do sistema respiratoacuterio

rsaquo Higiene do sistema respiratoacuterio

rsaquo Doenccedilas do do sistema respiratoacuterio

rsaquo Os efeitos do tabaco para a sauacutede

2

Tema 4

Funccedilatildeo respiratoacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer os oacutergatildeos que compotildeem o sistema respiratoacuterio humano rsaquo Compreender o funcionamento do sistema respiratoacuterio no organismo humano rsaquo Analisar a importacircncia do sangue no transporte dos gases (oxigeacutenio e dioacutexido de carbono) rsaquo Analisar as consequecircncias do consumo do tabaco para o organismo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema urinaacuterio

rsaquo Identificar a funccedilatildeo dos oacutergatildeos do sistema urinaacuterio

rsaquo Distinguir os oacutergatildeos do sistema urinaacuterio no organismo

rsaquo Descrever a estrutura do rim

rsaquo Identificar a funccedilatildeo do nefroacutenio

rsaquo Descrever a importacircncia do rim na homeostasia

51 Anatomia e funccedilatildeo do sistema urinaacuterio

rsaquo Estrutura do sistema urinaacuterio

rsaquo Funccedilatildeo dos oacutergatildeos do sistema urinaacuterio no organismo

rsaquo Estrutura dos rins

rsaquo Funccedilatildeo do nefroacutenio

rsaquo Funccedilatildeo do rim na homeostasia

3 1

rsaquo Desenvolver haacutebitos de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Descrever normas de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Prevenir doenccedilas do sistema urinaacuterio

52 Higiene do sistema urinaacuterio rsaquo Haacutebitos de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Normas de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Prevenccedilatildeo de doenccedilas do sistema urinaacuterio

2 1

Tema 5

Funccedilatildeo urinaacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema urinaacuterio rsaquo Compreender a funccedilatildeo urinaacuteria no homem

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de coordenaccedilatildeo hormonal

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema endoacutecrino

rsaquo Identificar as principais glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Distinguir as funccedilotildees das glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Descrever a importacircncia do sistema endoacutecrino para a vida do homem

61 Anatomia e funccedilatildeo do sistema endoacutecrino

rsaquo Conceito de coordenaccedilatildeo hormonal

rsaquo Estrutura do sistema endoacutecrino

rsaquo Glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Funccedilatildeo das principais glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Importacircncia do sistema endoacutecrino

3 1

rsaquo Reconhecer as glacircndulas endoacutecrinas do Homem

rsaquo Identificar as principais hormonas humanas

rsaquo Relacionar as funccedilotildees das glacircndulas e respectivas hormonas

rsaquo Distinguir as disfunccedilotildees das hormonas humanas

rsaquo Identificar os sintomas das disfunccedilotildees hormonais humanas

62 Hormonas e principais funccedilotildees

rsaquo Glacircndulas endoacutecrinas no corpo humano

rsaquo Principais hormonas humanas

rsaquo Funccedilotildees das glacircndulas e respectivas hormonas

rsaquo Disfunccedilotildees das hormonas humanas

2 1

Tema 6

Coordenaccedilatildeo hormonalObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema endoacutecrino rsaquo Compreender a coordenaccedilatildeo hormonal do corpo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Identificar a estrutura do sistema nervoso

rsaquo Caracterizar o sistema nervoso central e perifeacuterico

rsaquo Reconhecer a importacircncia dos neuroacutenios e fibras nervosas

71 Organizaccedilatildeo do sistema nervoso

711Sistema nervoso Central

712 Sistema nervoso perifeacuterico

713 Neuroacutenios fibras nervosas e nervos

rsaquo Conceito de coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Estrutura do sistema nervoso

rsaquo Caracterizaccedilatildeo do sistema nervoso central e perifeacuterico

rsaquo Importacircncia dos neuroacutenios fibras nervosas e nervos

4 1

rsaquo Descrever as fases do impulso nervoso

rsaquo Descrever a actividade reflexa e cerebral

rsaquo Identificar os receptores sensoriais

rsaquo Descrever as funccedilotildees dos receptores sensoriais

72 Fisiologia do sistema nervoso

721 Actividade reflexa

722 Actividade cerebral

rsaquo Fisiologia do sistema nervoso

Actividade reflexa

Actividade cerebral

rsaquo Receptores sensoriais

2 1

rsaquo Identificar os factores que agridem o sistema nervoso

rsaquo Identificar os efeitos das drogas aacutelcool e tabaco

rsaquo Propor uma discussatildeo sobre as drogas aacutelcool e tabaco

73 Agressotildees ao sistema nervoso

731 Drogas aacutelcool e tabaco

rsaquo Agressotildees ao sistema nervoso

rsaquo Drogas aacutelcool e tabaco

2

Tema 7

Coordenaccedilatildeo nervosaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema nervoso rsaquo Compreender a organizaccedilatildeo do sistema nervoso rsaquo Aplicar a actividades reflexa e a actividade cerebral

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de sistema reprodutor

rsaquo Identificar a estrutura do sistema reprodutor

rsaquo Distinguir os sistemas reprodutores masculino e feminino

rsaquo Referir a funccedilatildeo dos ovaacuterios e dos testiacuteculos

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Descrever as fases de desenvolvimento embrionaacuterio

rsaquo Descrever as fases do parto

rsaquo Reconhecer as transformaccedilotildees nas fases de

Crianccedila

Puberdade

Jovem

Adulto

rsaquo Reconhecer a importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Identificar medidas de controlo da natalidade

rsaquo Reconhecer os meacutetodos contraceptivos para o controlo da natalidade

81 Estrutura dos sistemas reprodutores

811 Fisiologia dos sistemas reprodutores

812 Funccedilatildeo reprodutora

813 Desenvolvimento humano

814 Controlo da natalidade

rsaquo Conceito de sistema reprodutor

rsaquo Estrutura dos sistemas reprodutores masculinos e femininos

rsaquo Produccedilatildeo de espermatozoacuteides

rsaquo Ciclos sexuais da mulher

rsaquo Regulaccedilatildeo hormonal dos ciclos sexuais

rsaquo Fecundaccedilatildeo e primeiras fases do desenvolvimento embrionaacuterio

rsaquo Nascimento e fases do parto

rsaquo Importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Medidas de controlo

rsaquo Meacutetodos contraceptivos

rsaquo Importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Medidas de controlo

rsaquo Meacutetodos contraceptivos

6 3

Tema 8

Funccedilatildeo reprodutoraObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema reprodutor rsaquo Compreender a estrutura do sistema reprodutor masculino e feminino rsaquo Conhecer a importacircncia das hormonas sexuais humanas rsaquo Avaliar a importacircncia do planeamento familiar

38

rsaquo Identificar os efeitos das drogas aacutelcool e tabaco no aparelho reprodutor

rsaquo Referir as consequecircncias das ITS

rsaquo Identificar os meacutetodos para evitar a SIDA e outras IST

82 Efeitos das drogas aacutelcool e tabaco

821 As ITS e suas consequecircncias

rsaquo Identificaccedilatildeo dos efeitos das drogas aacutelcool e tabaco no aparelho reprodutor

rsaquo As consequecircncias das ITS

2 2

Programade Biologia

9ordf Classe

41

Objectivos Gerais da Biologia na 9ordf Classe

rsaquo Conhecer a utilidade do microscoacutepio oacuteptico na observaccedilatildeo das ceacutelulas

rsaquo Compreender que a ceacutelula eacute a unidade baacutesica da estrutura dos seres vivos

rsaquo Compreender que ao niacutevel celular ocorrem reacccedilotildees imprescindiacuteveis agrave vida

rsaquo Conhecer a organizaccedilatildeo geral das plantas

rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a estrutura e funccedilatildeo ao niacutevel das plantas

rsaquo Compreender globalmente o processo da fotossiacutentese

rsaquo Compreender a estrutura e funccedilatildeo dos tecidos animais

rsaquo Analisar a importacircncia da cooperaccedilatildeo entre sistemas de oacutergatildeos na manutenccedilatildeo de um meio interno propiacutecio agrave vida das ceacutelulas

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos I 36 2 1 39

2 Organizaccedilatildeo das plantas II 33 2 1 36

3 Organizaccedilatildeo dos animais III 36 2 1 39

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Reconhecer a importacircncia da invenccedilatildeo do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Distinguir as partes que constituem o microscoacutepio

rsaquo Reconhecer as regras de manuseamento do microscoacutepio

rsaquo Descrever as funccedilotildees das diferentes partes do microscoacutepio

11 Microscoacutepio oacuteptico e o estudo da ceacutelula

rsaquo Conceito de microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Invenccedilatildeo do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Partes que constituem o microscoacutepio

rsaquo Manuseamento do microscoacutepio

rsaquo Funccedilotildees das partes do microscoacutepio

6 2

rsaquo Definir o conceito de ceacutelula

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da ceacutelula procariota

rsaquo Identificar os diferentes organelos da ceacutelula vegetal

rsaquo Identificar os diferentes organelos da ceacutelula animal

rsaquo Diferenciar a ceacutelulas vegetal e a ceacutelula animal quanto agrave organizaccedilatildeo

rsaquo Observar ceacutelulas vegetais e animais ao microscoacutepio oacuteptico

12 A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos

rsaquo Conceito de ceacutelula

rsaquo Caracteriacutesticas da ceacutelula procariota

rsaquo Organelos da ceacutelula vegetal

rsaquo Organelos da ceacutelula animal

rsaquo Diferenccedilas entre ceacutelula animal e vegetal

rsaquo Observaccedilatildeo de ceacutelulas animais e vegetais ao microscoacutepio

6 4

Tema 1

A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do microscoacutepio rsaquo Compreender o funcionamento do microscoacutepio rsaquo Conhecer a ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos rsaquo Analisar o metabolismo celular dos seres vivos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas procariotas

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas eucariotas

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observar microorganismos unicelulares atraveacutes do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas pluricelulares

rsaquo Conhecer as vantagens e desvantagens de um organismo pluricelular

13 Seres unicelulares e seres pluricelulares

rsaquo Ceacutelulas procariotas

rsaquo Estrutura dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observaccedilatildeo de organismos numa infusatildeo

rsaquo Caracteriacutesticas dos organismos pluricelulares

rsaquo Vantagens e desvantagens da pluricelularidade

7 2

rsaquo Definir conceito de metabolismo celular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de reacccedilotildees metaboacutelicas

rsaquo Diferenciar anabolismo do catabolismo

rsaquo Conhecer os factores que intervecircm no processo da fotossiacutentese

rsaquo Reconhecer as fases do mecanismo da fotossiacutentese

rsaquo Distinguir a respiraccedilatildeo aeroacutebia da fermentaccedilatildeo

14 Metabolismo celular rsaquo Metabolismo celular

rsaquo Reacccedilotildees metaboacutelicas anabolismo e catabolismo

rsaquo Factores que interferem na actividade da fotossiacutentese (luz aacutegua pigmentos fotossinteacuteticos ar)

rsaquo Pigmentos fotossinteacuteticos

rsaquo Mecanismos da fotossiacutentese (luz e escuro)

rsaquo Respiraccedilatildeo aeroacutebia

rsaquo Fermentaccedilatildeo

7 2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecidos vegetais

rsaquo Distinguir a estrutura dos tecidos vegetais

21 Estrutura e funccedilotildees dos tecidos vegetais

rsaquo Conceito de tecido vegetal

rsaquo Estrutura dos tecidos das plantas angiospeacutermicas

Tecidos

Meristemas

Tecidos definitivos

Tecidos deacutermicos

Tecidos fundamentais

Tecidos de transporte

rsaquo Funccedilotildees dos tecidos vegetais

10 8

rsaquo Definir o conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Distinguir a estrutura dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Diferenciar as funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais para a vida das plantas

22 Estrutura e funccedilatildeo dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Estrutura dos oacutergatildeos vegetais raiz caule e folhas

rsaquo Funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais

9 6

Tema 2

Organizaccedilatildeo das plantasObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a organizaccedilatildeo estrutural das plantas rsaquo Conhecer as funccedilotildees dos diferentes oacutergatildeos das plantas

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecido nos animais

rsaquo Classificar os diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Reconhecer a diversidade de tecidos epiteliais no organismo

rsaquo Comparar os diferentes tipos de tecidos epiteliais de revestimento quanto a

Nuacutemero de camadas

Formas das ceacutelulas

Localizaccedilatildeo no corpo humano

rsaquo Exemplificar os diferentes tipos de tecidos epiteliais

31 Tecidos dos animais rsaquo Conceitos de tecidos animais

rsaquo Diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Diversidade de tecidos epiteliais

rsaquo Comparaccedilatildeo dos diferentes tecidos epiteliais de revestimento nuacutemero de camadas formas de ceacutelulas localizaccedilatildeo no corpo humano

3 2

rsaquo Definir o conceito de glacircndulas

rsaquo Distinguir glacircndulas endoacutecrinas e exoacutecrinas

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo das ceacutelulas neuroepiteacutelios

311 Tecido epitelial glandular rsaquo Conceito de glacircndulas

rsaquo Tecidos epiteliais glandulares

rsaquo Ceacutelulas neuroepiteacutelios

2

Tema 3

Organizaccedilatildeo dos AnimaisObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura dos diferentes tipos de tecidos animais rsaquo Conhecer a anatomia dos tecidos do organismo humano rsaquo Compreender o funcionamento dos sistemas de oacutergatildeos na manutenccedilatildeo de um meio interno propiacutecio agrave vida das ceacutelulas nos animais

rsaquo Compreender a fisiologia dos sistemas de oacutergatildeos do organismo humano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Definir o conceito de tecidos conjuntivos

rsaquo Classificar os tecidos conjuntivos no organismo humano conjuntivo oacutesseo sanguiacuteneo muscular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de tecidos conjuntivos no organismo humano

rsaquo Comparar a estrutura dos tecidos conjuntivos oacutesseo e cartilaginoso quanto aos tipos de ceacutelulas no organismo humano

312 Tecidos conjuntivos rsaquo Tecidos conjuntivos

rsaquo Conceito de tecido conjuntivo

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos

rsaquo Comparaccedilatildeo entre tecido oacutesseo e cartilaginoso

2

rsaquo Reconhecer os elementos celulares que compotildeem o sangue

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Descrever as funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas no corpo humano

rsaquo Definir o conceito de plasma

rsaquo Mencionar os elementos que constituem o plasma

rsaquo Distinguir o sangue do plasma no organismo humano

rsaquo Explicar a funccedilatildeo dos componentes do plasma para o organismo

313 Tecido sanguiacuteneo rsaquo Tecido sanguiacuteneo

rsaquo Elementos que compotildeem o sangue

rsaquo Caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas

rsaquo Conceito de plasma

rsaquo Elementos que constituem o plasma

rsaquo Comparaccedilatildeo entre sangue e plasma

rsaquo Funccedilatildeo dos componentes do plasma

3 2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo dos tecidos musculares no corpo humano

rsaquo Classificar os principais tipos de tecidos musculares do organismo humano

rsaquo Reconhecer a importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos para o organismo

314 Tecidos musculares rsaquo Tecidos musculares

rsaquo Funccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos

2

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

rsaquo Definir os conceitos de

Oacutergatildeo

Sistemas de oacutergatildeos

Homeostasia no organismo humano

rsaquo Estabelecer a relaccedilatildeo entre os diferentes sistemas de oacutergatildeos no organismo

32 Estrutura e funccedilatildeo do sistema de oacutergatildeos dos vertebrados

rsaquo Sistema tegumentar dos vertebrados

rsaquo Sistema oacutesseo

rsaquo Sistema muscular

rsaquo Estrutura e funccedilatildeo do SOMA

rsaquo Afecccedilotildees do SOMA

rsaquo Cuidados a ter com o SOMA

2

rsaquo Reconhecer os elementos constituintes do sistema digestivo tubo digestivo e oacutergatildeos anexos

rsaquo Identificar os oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema digestivo no organismo

rsaquo Comparar os sistemas digestivos nos vertebrados

321 Sistema digestivo rsaquo Sistema digestivo

rsaquo Elementos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema digestivo

rsaquo Comparaccedilatildeo do sistema digestivo herbiacutevoro graniacutevoro omniacutevoro

2

rsaquo Definir o conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de sistemas respiratoacuterios no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema respiratoacuterio nos vertebrados

rsaquo Descrever as regras de higiene para se realizar uma respiraccedilatildeo saudaacutevel

322 Sistema respiratoacuterio rsaquo Sistema respiratoacuterio

rsaquo Conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Tipos de sistemas respiratoacuterios

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas respiratoacuterios nos animais (tipos de superfiacutecies respiratoacuterias)

rsaquo Condiccedilotildees ambientais

2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema circulatoacuterio

rsaquo Distinguir a estrutura dos sistemas circulatoacuterios do reino animal

rsaquo Reconhecer a importacircncia da prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Representar esquematicamente a histoacuteria natural da infecccedilatildeo do VIHSIDA

323 Sistema circulatoacuterio rsaquo Sistema circulatoacuterio funccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo da estrutura do sistema circulatoacuterio do reino animal

rsaquo Prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Evoluccedilatildeo do VIHSIDA

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

rsaquo Definir o conceito de Linfa

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Caracterizar a estrutura do sistema linfaacutetico do homem

324 Sistema linfaacutetico rsaquo Sistema linfaacutetico

rsaquo Conceito de linfa

rsaquo Funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Estrutura dos vasos linfaacuteticos

2

rsaquo Definir o conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema excretor no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema excretor no reino animal (vertebrados)

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema excretor para os animais

325 Sistema excretor rsaquo Sistema excretor

rsaquo Conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema excretor

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas excretores no reino animal

rsaquo Importacircncia do sistema excretor

2

rsaquo Definir o conceito de hormona

rsaquo Reconhecer as principais hormonas do organismo e a sua acccedilatildeo

rsaquo Reconhecer os oacutergatildeos que produzem as hormonas

rsaquo Identificar as principais glacircndulas do sistema endoacutecrino no organismo

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema hormonal para regulaccedilatildeo do organismo humano

rsaquo Distinguir as funccedilotildees das glacircndulas endoacutecrinas no organismo pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

326 Sistema endoacutecrino rsaquo Sistema endoacutecrino

rsaquo Conceito de hormona

rsaquo Tipos de glacircndulas endoacutecrinas

rsaquo Importacircncia do sistema endoacutecrino

rsaquo Comparaccedilatildeo das glacircndulas endoacutecrinas pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

3 1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

rsaquo Caracterizar o sistema de regulaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Identificar a estrutura do sistema nervoso

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo dos nervos perifeacutericos para o organismo

rsaquo Explicar o mecanismo da sinapse

rsaquo Distinguir os diferentes tipos de nervos

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem o enceacutefalo

rsaquo Caracterizar o sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Referir a funccedilatildeo do sistema simpaacutetico e do sistema parassimpaacutetico

327 Sistema nervoso rsaquo Sistema nervoso e sistema endoacutecrino

rsaquo Estrutura do sistema nervoso humano

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso no organismo humano

rsaquo Realizaccedilatildeo do mecanismo da sinapse

rsaquo Tipos de nervos do sistema nervoso

rsaquo Estrutura do enceacutefalo do sistema nervoso humano

rsaquo Estrutura do sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso autoacutenomo

2

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Distinguir fecundaccedilatildeo interna da externa nos animais vertebrados

rsaquo Diferenciar o desenvolvimento embrionaacuterio em

rsaquo Animais oviacuteparos

rsaquo Animais viviacuteparos

rsaquo Animais ovoviacuteparos

328 Sistema reprodutor rsaquo Sistema reprodutor

rsaquo Conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo de fecundaccedilatildeo interna e externa

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

60

Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

rsaquo BLOOM B HASTINGS J E Madaus G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974

rsaquo BLOOM BS et al Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo 1973

rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993

rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005

rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo MOTTA Lucinda e VIANA Mordf dos Anjos Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977

rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967

rsaquo SILVA A D e outros Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo SILVA C P e outros Paacuteginas da Natureza 5ordm Ano Lisboa Editora O Livro 1995

rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

Iacutendice

Introduccedilatildeo agrave Disciplina no 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 05

Objectivos Gerais da Biologia no 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 06

Programa de Biologia | 7ordf Classe

Objectivos Gerais da Biologia na 7ordf Classe 09

Plano Temaacutetico 10

Programa de Biologia | 8ordf Classe

Objectivos Gerais da Biologia na 8ordf Classe 25

Plano Temaacutetico 26

Programa de Biologia | 9ordf Classe

Objectivos Gerais da Biologia na 9ordf Classe 41

Plano Temaacutetico 42

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem 51

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem 56

Bibliografia 60

5

Introduccedilatildeo agrave Disciplina no 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio

A educaccedilatildeo cientiacutefica dos adolescentes e jovens ao ultrapassar o ldquoconhecimento em sirdquo e promover um ldquoconhecimento em acccedilatildeordquo contribui de forma definitiva para o desenvolvimento de competecircncias Portanto a funccedilatildeo da escola natildeo eacute apenas ensinar mas eacute acima de tudo educar

A Biologia tem como objecto de estudo os seres vivos e as suas interacccedilotildees com o meio que os rodeia

Esta disciplina visa preparar o aluno para a vida para resolver problemas de ordem social e tecnoloacutegica de hoje Assim a sua componente curricular natildeo deve ser encarada como uma disciplina que vale por si com conteuacutedos e meacutetodos proacuteprios mas deve ser perspectivada tendo em conta as suas relaccedilotildees com a tecnologia e sociedade Aprender a Biologia jaacute natildeo eacute soacute adquirir um corpo organizado de conhecimentos para a vida de cada um mas sim para a resoluccedilatildeo dos problemas da sociedade

Por esta razatildeo o ensino da Biologia deve sempre que tal se proporcionar recorrer a valores e a princiacutepios de eacutetica Por exemplo o respeito pela vida quer seja encarado a niacutevel individual social ou dos ecossistemas eacute um valor a incentivar nos curriacuteculos

A Biologia eacute uma aacuterea de conhecimentos que se relaciona com muitas das grandes questotildees sociais de hoje como o controlo da natalidade e a sua relaccedilatildeo com o crescimento populacional as carecircncias e os desperdiacutecios alimentares os desequiliacutebrios ecoloacutegicos as patologias como HIVSIDA e cancro entre outras o desenvolvimento agriacutecola natildeo sustentado etc

Em suma o estudo da Biologia visa desenvolver vaacuterias competecircncias nos alunos

6

Objectivos Gerais da Biologia no 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio

rsaquo Conhecer os seres vivos a sua morfologia o processo de evoluccedilatildeo e o seu ambiente

rsaquo Aplicar conhecimentos da biologia na vida praacutetica

rsaquo Analisar os processos de manutenccedilatildeo do equiliacutebrio ecoloacutegico do ambiente

rsaquo Conhecer meacutetodos de investigaccedilatildeo utilizados nesta ciecircncia

rsaquo Compreender as regras de observaccedilatildeo testagem de hipoacuteteses procedimentos experimentais e investigativos

rsaquo Aplicar as regras de trabalho em grupo a autonomia e o gosto pela aprendizagem

rsaquo Compreender a importacircncia da Biologia nas sociedades modernas

rsaquo Aplicar conhecimentos na resoluccedilatildeo dos problemas do quotidiano

rsaquo Conhecer a biologia para a promoccedilatildeo de haacutebitos de vida saudaacuteveis

rsaquo Conhecer a importacircncia do respeito pelo equiliacutebrio da natureza

Programade Biologia

7ordf Classe

9

Objectivos Gerais da Biologia na 7ordf Classe

rsaquo Compreender a estrutura e funcionamento dos ecossistemas

rsaquo Conhecer os diversos ecossistemas

rsaquo Compreender a importacircncia da protecccedilatildeo e conservaccedilatildeo da natureza para o desenvolvimento sustentaacutevel

rsaquo Analisar os factores bioacuteticos e abioacuteticos na interacccedilatildeo com os seres vivos e dos seres vivos com o meio

rsaquo Conhecer os recursos naturais disponiacuteveis para a manutenccedilatildeo da vida

rsaquo Compreender a importacircncia da classificaccedilatildeo na organizaccedilatildeo dos seres vivos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes10

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Estrutura e funcionamento dos ecossistemas

I 23 2 1 262

Estrutura e funcionamento dos ecossistemas diversidade de plantas e animais (ateacute ao estudo das pteridoacutefitas)

2Estrutura e funcionamento dos ecossistemas diversidade de plantas e animais (a partir das espermatoacutefitas ateacute aos equinodermes)

II 21 2 1 24

2Estrutura e funcionamento dos ecossistemas diversidade de plantas e animais (a partir do estudo dos animais vertebrados) III 23 2 1 26

3 Factores do Ambiente

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 11

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de ecossistema

rsaquo Classificar os ecossistemas no meio natural

rsaquo Distinguir os diferentes ecossistemas

rsaquo Propor uma visita ao camporio lagoa ou praia

11 Diversidade dos ecossistemas

rsaquo Conceito de ecossistema

rsaquo Ecossistema aquaacutetico

rsaquo Ecossistema terrestre

rsaquo Visita de campo

2 2

rsaquo Descrever a importacircncia dos trabalhos de Aristoacuteteles e Teofrasto

rsaquo Explicar os criteacuterios de classificaccedilatildeo dos seres vivos de

Aristoacuteteles

Teofrasto

rsaquo Identificar as principais regras de nomenclatura

rsaquo Demostrar a classificaccedilatildeo dos seres vivos utilizando a chave dicotoacutemica

12 Classificaccedilatildeo dos seres vivos

rsaquo Histoacuteria da classificaccedilatildeo de Aristoacuteteles e Teofrasto

rsaquo Criteacuterios de classificaccedilatildeo dos seres vivos

rsaquo Regras de classificaccedilatildeo dos seres vivos

rsaquo Chave dicotoacutemica do reino animal e vegetal

3

rsaquo Caracterizar os protozoaacuterios

rsaquo Descrever a estrutura dos protozoaacuterios

rsaquo Explicar as doenccedilas causadas pelos protozoaacuterios

13 Protozoaacuterios rsaquo Caracteriacutesticas dos protozoaacuterios

rsaquo Estrutura dos protozoaacuterios

rsaquo Importacircncia do estudo dos protozoaacuterios como agentes causadores de doenccedilas

1 2

Tema 1

Estrutura e funcionamento dos ecossistemas

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender O funcionamento dos ecossistemas A estrutura dos ecossistemas

rsaquo Compreender a classificaccedilatildeo dos seres vivos rsaquo Analisar as relaccedilotildees que se estabelecem entre os seres vivos e o meio em que se inserem

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes12

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar os viacuterus quanto agrave organizaccedilatildeo celular

rsaquo Descrever a estrutura dos viacuterus

rsaquo Reconhecer a importacircncia do estudo dos viacuterus como agentes causadores de doenccedilas nas plantas animais e no homem

rsaquo Identificar as doenccedilas causadas pelos viacuterus

rsaquo Prevenir doenccedilas virais nos vegetais e animais

rsaquo Propor uma visita de constataccedilatildeo a um hospital centro meacutedico ou a uma plantaccedilatildeo de tabaco ou cana-de-accediluacutecar

rsaquo Propor um debate sobre a SIDA

21 Viacuterus rsaquo Estrutura

rsaquo Os viacuterus como agentes causadores de doenccedilas nas plantas

No tabaco

Na cana-de-accediluacutecar

rsaquo Os viacuterus como agentes causadores de doenccedilas nos seres humanos

Rubeacuteola

Doenccedilas hepaacuteticas

Gripes

SIDA

rsaquo Formas de prevenir as doenccedilas causadas por viacuterus

1 1

rsaquo Classificar bacteacuterias quanto agrave forma

rsaquo Descrever a estrutura das bacteacuterias

rsaquo Descrever a fisiologia das bacteacuterias quanto agrave nutriccedilatildeo respiraccedilatildeo reproduccedilatildeo e locomoccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a importacircncia do estudo das bacteacuterias

22 Bacteacuterias rsaquo Classificaccedilatildeo das bacteacuterias quanto agrave estrutura

rsaquo Fisiologia das bacteacuterias nutriccedilatildeo respiraccedilatildeo reproduccedilatildeo e locomoccedilatildeo

rsaquo Importacircncia do estudo das bacteacuterias na sauacutede agricultura e induacutestria

1 1

Tema 2

Estrutura e funcionamento dos ecossistemas a diversidade de plantas e animais

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a diversidade dos seres vivos vegetais e animais rsaquo Conhecer efeitos patoloacutegicos de alguns vegetais e animais rsaquo Aplicar os benefiacutecios dos vegetais e animais para o desenvolvimento social e econoacutemico das sociedades

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 13

rsaquo Classificar os fungos quanto ao nuacutemero de ceacutelulas

rsaquo Caracterizar o bolor do patildeo

rsaquo Descrever a estrutura dos fungos

rsaquo Explicar as condiccedilotildees de vida do bolor branco do patildeo

rsaquo Reconhecer a importacircncia do estudo dos fungos

Na alimentaccedilatildeo

Na induacutestria

Como agentes causadores de doenccedilas

23 Fungos rsaquo Classificaccedilatildeo dos fungos unicelular e pluricelular

rsaquo Caracteriacutesticas do bolor do patildeo

rsaquo Estrutura do fungo (bolor branco do patildeo)

rsaquo Condiccedilotildees de vida do bolor branco do patildeo

rsaquo Importacircncia do estudo dos fungos

Na alimentaccedilatildeo

Na induacutestria

Como agentes causadores de doenccedilas

2 1

rsaquo Descrever a estrutura das algas

rsaquo Caracterizar as algas

rsaquo Reconhecer a importacircncia do estudo das algas na Induacutestria

24 Algas rsaquo Estrutura das algas

rsaquo Caracteriacutesticas das algas

rsaquo Importacircncia das algas na induacutestria

1

rsaquo Analisar a estrutura dos liacutequenes

rsaquo Caracterizar os liacutequenes

rsaquo Distinguir os liacutequenes no sistema evolutivo das plantas

rsaquo Explicar as condiccedilotildees de vida dos liacutequenes

25 Liacutequenes rsaquo Estrutura dos liacutequenes

rsaquo Caracteriacutesticas dos liacutequenes

rsaquo Posiccedilatildeo evolutiva dos liacutequenes

rsaquo Condiccedilotildees de vida

1

rsaquo Caracterizar o reino das plantas

rsaquo Classificar reino das plantas

rsaquo Construir chaves dicotoacutemicas de algumas plantas

rsaquo Classificar o reino das plantas

26 Diversidade de plantas rsaquo Reino das plantas

rsaquo Classificaccedilatildeo das plantas

rsaquo Chave dicotoacutemica do reino das plantas

rsaquo Divisatildeo simplificada do reino vegetal

1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes14

rsaquo Descrever a estrutura das brioacutefitas

rsaquo Caracterizar as brioacutefitas

rsaquo Explicar as condiccedilotildees de vida das brioacutefitas

rsaquo Analisar as fases reprodutivas das brioacutefitas

Gametofiacuteticas

Espermatoacutefitas

rsaquo Explicar o ciclo evolutivo da funaacuteria

27 Brioacutefitas

271 Funaacuteria

rsaquo Estrutura das brioacutefitas

rsaquo Caracteriacutesticas das brioacutefitas

rsaquo Condiccedilotildees de vida das brioacutefitas

rsaquo Reproduccedilatildeo da funaacuteria

rsaquo Fase gametofiacutetica

rsaquo Fase Espermatoacutefita

rsaquo Ciclo evolutivo da funaacuteria

1

1

rsaquo Caracterizar as pteridoacutefitas

rsaquo Descrever a estrutura do polipoacutedio

rsaquo Explicar o processo reprodutivo dos fetos atraveacutes de experiecircncias laboratoriais

rsaquo Explicar o ciclo de vida do feto

28 Pteridoacutefitas polipoacutedio rsaquo Caracteriacutesticas das pteridoacutefitas

rsaquo Estrutura do polipoacutedio

rsaquo Reproduccedilatildeo dos fetos

rsaquo Ciclo de vida de um feto

1

rsaquo Classificar as espermatoacutefitas

Plantas gimnospeacutermicas

Plantas angiospeacutermicas

rsaquo Caracterizar as plantas espermatoacutefitas

rsaquo Caracterizar as plantas gimnospeacutermicas

rsaquo Descrever a estrutura das gimnospeacutermicas

rsaquo Explicar a importacircncia das cicas

29 Espermatoacutefitas

291 Gimnospeacutermicas

rsaquo Classificaccedilatildeo das espermatoacutefitas em

Plantas gimnospeacutermicas

Plantas angiospeacutermicas

rsaquo Caracteriacutesticas das plantas espermatoacutefitas

rsaquo Caracteriacutesticas das gimnospeacutermicas

rsaquo Estrutura das cicas

rsaquo Importacircncia das cicas

1

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 15

rsaquo Caracterizar as angiospeacutermicas

rsaquo Descrever a estrutura das angiospeacutermicas

rsaquo Classificar as angiospermas

rsaquo Explicar as caracteriacutesticas de

rsaquo Milheiro

rsaquo Feijoeiro

rsaquo Reconhecer a importacircncia econoacutemica das angiospermas

292 Angiospeacutermicas rsaquo Caracteriacutesticas das angiospeacutermicas

rsaquo Estrutura das angiospeacutermicas

rsaquo Classificar a angiospeacutermicas

rsaquo Monocotiledocircneas

rsaquo Dicotiledocircneas

rsaquo Caracteriacutesticas do milheiro

rsaquo Estrutura do milheiro

rsaquo Reproduccedilatildeo do milheiro

rsaquo Importacircncia econoacutemica do milheiro

rsaquo Caracteriacutesticas do feijoeiro

rsaquo Estrutura do feijoeiro

rsaquo Reproduccedilatildeo e crescimento do feijoeiro

rsaquo Importacircncia econoacutemica do feijoeiro

2

rsaquo Reconhecer a morfologia externa das plantas

rsaquo Explicar a importacircncia dos vegetais na

Preservaccedilatildeo da natureza

Produccedilatildeo do oxigeacutenio

Cadeia alimentar

Induacutestria

rsaquo Propor um debate sobre a conservaccedilatildeo e preservaccedilatildeo da flora angolana

210 Morfologia externa das plantas tipos de raiz tipos de caule tipos de folhas

rsaquo Morfologia externa das plantas

Tipos de raiz

Tipos de caule

Tipos de folhas

rsaquo Importacircncia dos vegetais

rsaquo Conservaccedilatildeo e preservaccedilatildeo da flora de Angola

2

rsaquo Classificar os animais

rsaquo Distinguir os animais invertebrados dos vertebrados

rsaquo Caracterizar os animais

211 A grande diversidade de animais

rsaquo Classificaccedilatildeo dos animais

rsaquo Invertebrados ou anacordados

rsaquo Vertebrados ou chordados

rsaquo Caracteriacutesticas dos animais

1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes16

rsaquo Reconhecer as caracteriacutesticas dos invertebrados

rsaquo Descrever a estrutura dos invertebrados

rsaquo Explicar o modo de vida dos invertebrados

rsaquo Caracteriacutesticas os poriacuteferos

rsaquo Descrever a estrutura dos poriacuteferos

rsaquo Explicar o modo de vida dos poriacuteferos

rsaquo Reconhecer a importacircncia dos poriacuteferos na natureza

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos celenterados

rsaquo Descrever a estrutura dos celenterados

rsaquo Explicar o ciclo de vida da medusa

rsaquo Caracterizar os platelmintes

rsaquo Descrever a estrutura dos platelmintes

rsaquo Reconhecer o ciclo de vida da teacutenia armada

rsaquo Explicar a importacircncia do estudo dos platelmintes como agentes causadores de doenccedilas

rsaquo Caracterizar os nematelmintes

rsaquo Descrever a estrutura dos nematelmintes

rsaquo Explicar o modo de vida da lombriga

rsaquo Explicar o ciclo de vida da lombriga

rsaquo Propor medidas para prevenir doenccedilas causadas por lombrigas

rsaquo Propor um debate sobre a prevenccedilatildeo das doenccedilas provocadas pelos nematelmintes

rsaquo Explicar a importacircncia do estudo dos nematelmintes

212 Animais invertebrados

Estrutura

Modo de vida

2121 Poriacuteferos

2122 Celenterados

2123 Platelmintes

2124 Nematelmintes

rsaquo Classificaccedilatildeo dos animais invertebrados

Estrutura

Modo de vida

rsaquo Caracteriacutesticas dos poriacuteferos

rsaquo Estrutura dos poriacuteferos

rsaquo Modo de vida

rsaquo Importacircncia do estudo dos poriacuteferos

rsaquo Caracteriacutesticas dos celenterados

rsaquo Estrutura dos celenterados

rsaquo Ciclo de vida da medusa

Fase de reproduccedilatildeo assexuada (poacutelipo)

Fase de reproduccedilatildeo sexuada (medusoacuteide)

rsaquo Caracteriacutesticas dos platelmintes

rsaquo Estrutura dos platelmintes

rsaquo Ciclo de vida da teacutenia armada

rsaquo Importacircncia do estudo dos platelmintes com os agentes causadores de doenccedilas

rsaquo Caracteriacutesticas dos nematelmintes

rsaquo Estrutura e funccedilotildees

rsaquo Modo de vida da lombriga

rsaquo Ciclo de vida da lombriga

rsaquo Medidas para prevenir doenccedilas provocadas por nematelmintes

rsaquo Importacircncia do estudo dos nematelmintes

1

1

1

1

1

1

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17

rsaquo Caracterizar os aneliacutedeos

rsaquo Descrever a estrutura dos aneliacutedeos

rsaquo Explicar o modo de vida dos aneliacutedeos

rsaquo Explicar a importacircncia dos aneliacutedeos na natureza

rsaquo Caracterizar os moluscos

rsaquo Descrever a estrutura dos moluscos

rsaquo Explicar o modo de vida dos moluscos

rsaquo Descrever a importacircncia do estudo dos moluscos

rsaquo Classificar os artroacutepodes quanto

Agraves articulaccedilotildees

Ao revestimento do corpo

rsaquo Caracterizar artroacutepodes

rsaquo Reconhecer a importacircncia dos artroacutepodes para o meio ambiente e para o homem

rsaquo Caracterizar os equinodermes

rsaquo Descrever a estrutura dos equinodermes

rsaquo Reconhecer os equinodermes na posiccedilatildeo evolutiva dos animais

2125 Aneliacutedeos

2126 Moluscos

2127 Artroacutepodes

2128 Equinodermes

rsaquo Caracteriacutesticas dos aneliacutedeos

rsaquo Estrutura dos aneliacutedeos

rsaquo Modo de vida dos aneliacutedeos

rsaquo Importacircncia do estudo dos aneliacutedeos

rsaquo Caracteriacutesticas dos moluscos

rsaquo Estrutura dos moluscos

rsaquo Modo de vida dos moluscos

rsaquo Importacircncia do estudo dos moluscos

Na induacutestria alimentar

Na induacutestria de joacuteias

rsaquo Classificaccedilatildeo dos artroacutepodes articulaccedilotildees e revestimento do corpo

rsaquo Caracteriacutesticas dos artroacutepodes

rsaquo Importacircncia do estudo dos artroacutepodes

rsaquo Caracteriacutestica dos equinodermes

rsaquo Estrutura dos equinodermes

rsaquo Posiccedilatildeo evolutiva dos equinodermes

1

1

1

1

1

1

1

rsaquo Definir o conceito de vertebrados

rsaquo Distinguir os principais grupos de vertebrados

rsaquo Diferenciar os sistemas de oacutergatildeo dos vertebrados

rsaquo Reconhecer as funccedilotildees dos sistemas de oacutergatildeos dos vertebrados

213 Animais vertebrados rsaquo Conceito de vertebrados

rsaquo Classificaccedilatildeo dos vertebrados

rsaquo Principais grupos de vertebrados

rsaquo Sistemas de oacutergatildeo dos vertebrados

rsaquo Funccedilotildees dos sistemas de oacutergatildeos dos vertebrados

2 2

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes18

rsaquo Classificar os peixes

Cartilaginosos

Oacutesseos

rsaquo Reconhecer o modo de vidas dos peixes

rsaquo Relacionar os peixes quanto a

Locomoccedilatildeo

Revestimento do corpo

Nutriccedilatildeo

Reproduccedilatildeo

rsaquo Distinguir o tipo de respiraccedilatildeo dos anfiacutebios

rsaquo Caracterizar os anfiacutebios quanto agrave

Locomoccedilatildeo

Reproduccedilatildeo

rsaquo Analisar as transformaccedilotildees que ocorrem na ratilde por via experimental

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos reacutepteis

rsaquo Reconhecer os procedimentos a adoptar no caso de mordedura de cobras

rsaquo rsaquo Explicar as caracteriacutesticas das aves

rsaquo Reconhecer a importacircncia das aves para o homem

rsaquo Explicar as caracteriacutesticas especiacuteficas dos mamiacuteferos

2131 Peixes

2132 Anfiacutebio

2133 Reacutepteis

2134 Aves

2135 Mamiacuteferos

rsaquo Peixes cartilaginosos e oacutesseos

rsaquo Modo de vida dos peixes

rsaquo Tipos de respiraccedilatildeo dos anfiacutebios

rsaquo Caracterizaccedilatildeo dos anfiacutebios quanto agrave locomoccedilatildeo e agrave reproduccedilatildeo

rsaquo Metamorfoses da ratilde

rsaquo Caracteriacutesticas dos reacutepteis

rsaquo Mordedura de reacutepteis

rsaquo Caracteriacutesticas das aves

rsaquo Importacircncia das aves para o homem

rsaquo Caracteriacutesticas dos mamiacuteferos

1

1

1

1

1

1

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 19

rsaquo Exemplificar os animais existentes na fauna angolana

rsaquo Propor regras de

Conservaccedilatildeo

Preservaccedilatildeo da fauna

rsaquo Construir um jardim zooloacutegico com figuras de animais da fauna angolana

214 A fauna angolana rsaquo Representantes da fauna angolana

rsaquo Conservaccedilatildeo e preservaccedilatildeo da fauna

rsaquo Construccedilatildeo de um jardim zooloacutegico

1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de factores do ambiente

rsaquo Definir conceito de factores bioacuteticos

rsaquo Demonstrar os tipos de relaccedilotildees que se estabelecem entre os seres vivos e o ambiente

rsaquo Classificar os tipos de relaccedilotildees intra-especiacuteficas nos seres vivos

rsaquo Classificar as relaccedilotildees interespeciacuteficas

rsaquo Exemplificar os tipos de relaccedilotildees interespeciacuteficas que se estabelece entre os indiviacuteduos e o ambiente

rsaquo Comparar as relaccedilotildees interespeciacuteficas

Favoraacuteveis

Natildeo favoraacuteveis

31 Factores bioacuteticos

Relaccedilotildees intra-especiacuteficas

Relaccedilotildees interespeciacuteficas

rsaquo Conceito de factores do ambiente

rsaquo Conceito de factores bioacuteticos

rsaquo Tipos de relaccedilotildees que se estabelecem entre os indiviacuteduos e o ambiente

rsaquo Classificaccedilatildeo das relaccedilotildees intra-especiacuteficas nos seres vivos

rsaquo Relaccedilotildees intra-especiacuteficas

rsaquo Exemplos de tipos de relaccedilatildeo interespeciacutefica

rsaquo Comparaccedilatildeo das relaccedilotildees interespeciacuteficas

2 1

rsaquo Distinguir as relaccedilotildees de indiferenccedila existente entre os indiviacuteduos no ambiente

32 Relaccedilotildees de indiferenccedila rsaquo Relaccedilotildees de indiferenccedila 1

rsaquo Definir o conceito de

Cadeia alimentar

Teia alimentar

rsaquo Representar relaccedilotildees troacuteficas numa comunidade utilizando esquemas

33 Cadeia alimentar e teia alimentar

rsaquo Cadeia alimentar e teia alimentar

rsaquo Relaccedilotildees troacuteficas ndash redes ou teias alimentares

1 1

rsaquo Construir piracircmides ecoloacutegicas de seres vivos 34 Piracircmides ecoloacutegicas rsaquo Piracircmides ecoloacutegicas de seres vivos 1

Tema 3

Factores do AmbienteObjectivos Gerais

rsaquo Analisar a importacircncia do estudo dos factores do ambiente rsaquo Compreender as relaccedilotildees que se estabelecem entre os seres vivos e o meio que os rodeia rsaquo Compreender a importacircncia dos factores do meio para os seres vivos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 21

rsaquo Definir conceito de factor abioacutetico

rsaquo Classificar os factores abioacuteticos do ambiente terrestre

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem os factores abioacuteticos na natureza

rsaquo Explicar a importacircncia dos factores abioacuteticos como luz temperatura aacutegua e solo

rsaquo Classificar as plantas em funccedilatildeo das necessidades de absorccedilatildeo de aacutegua

rsaquo Reconhecer a importacircncia do solo para os seres vivos

rsaquo Determinar medidas preventivas para o cuidado dos solos

35 Factores Abioacuteticos rsaquo Conceito de factor abioacutetico

rsaquo Classificaccedilatildeo de factor abioacutetico

rsaquo Elementos que compotildeem os factores abioacuteticos na natureza

rsaquo Influecircncia dos factores abioacuteticos nas plantas e animais luz temperatura e solo

rsaquo Classificaccedilatildeo das plantas em funccedilatildeo das necessidades de absorccedilatildeo de aacutegua

rsaquo A importacircncia do solo para os seres vivos

rsaquo A protecccedilatildeo do solo

rsaquo As medidas de protecccedilatildeo do solo

3 1

Programade Biologia

8ordf Classe

25

Objectivos Gerais da Biologia na 8ordf Classe

rsaquo Compreender a importacircncia da alimentaccedilatildeo e o funcionamento do organismo

rsaquo Conhecer a fisiologia do corpo humano

rsaquo Conhecer a anatomia de diferentes sistemas de oacutergatildeos

rsaquo Compreender a fisiologia dos principais sistemas de oacutergatildeos

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo e funccedilatildeo do sangue e da linfa

rsaquo Analisar a importacircncia do sistema imunitaacuterio

rsaquo Compreender a importacircncia da coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Conhecer a anatomia e fisiologia do sistema reprodutor masculino e feminino

rsaquo Analisar os mecanismos implicados na reproduccedilatildeo humana

rsaquo Analisar problemas de sauacutede e comportamentos de risco ligados ao sistema reprodutor do homem

rsaquo Analisar as consequecircncias das infecccedilotildees sexualmente transmissiacuteveis (IST)

rsaquo Conhecer as graves consequecircncias da SIDA

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Os alimentos e a manutenccedilatildeo a vida

I

7

2 1 262 Funccedilatildeo digestiva 7

3 Funccedilatildeo circulatoacuteria 9

4 Funccedilatildeo respiratoacuteria

II

7

2 1 245 Funccedilatildeo urinaacuteria 7

6 Coordenaccedilatildeo hormonal 7

7 Coordenaccedilatildeo nervosaIII

102 1 26

8 Funccedilatildeo reprodutora 13

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Distinguir os nutrientes contidos nos alimentos que permitem a manutenccedilatildeo do corpo

rsaquo Identificar os componentes inorgacircnicos nos alimentos

11 Necessidades alimentares rsaquo A necessidade alimentar

rsaquo Os nutrientes da alimentaccedilatildeo

2

rsaquo Definir o conceito de alimento nutriente

rsaquo Diferenciar alimento de nutriente

rsaquo Classificar os principais nutrientes orgacircnicos e inorgacircnicos dos alimentos

rsaquo Caracterizar as diferentes funccedilotildees dos nutrientes no organismo

rsaquo Identificar nutrientes que constituem alimentos atraveacutes de reacccedilotildees quiacutemicas simples

12 Composiccedilatildeo dos alimentos rsaquo Noccedilatildeo de alimento e nutriente

rsaquo Diferenccedila entre alimento e nutriente

rsaquo Nutrientes orgacircnicos e inorgacircnicos nos alimentos

rsaquo Diferentes funccedilotildees dos nutrientes no organismo

rsaquo Observaccedilatildeo de nutrientes dos alimentos atraveacutes de experiecircncias laboratoriais

2 1

Tema 1

Os alimentos e a manutenccedilatildeo da vida

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a importacircncia dos alimentos para a manutenccedilatildeo da vida rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos nutrientes para o organismo rsaquo Compreender a importacircncia de uma alimentaccedilatildeo equilibrada rsaquo Analisar as causas que estatildeo na base dos erros alimentares

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28

rsaquo Seleccionar os alimentos essenciais para uma alimentaccedilatildeo equilibrada

rsaquo Representar graficamente as necessidades diaacuterias meacutedias de nutrientes para o organismo

rsaquo Exemplificar os factores que estatildeo na base da variaccedilatildeo diaacuteria de nutrientes de acordo com

Idade

Sexo

Actividade

Clima

13 Alimentaccedilatildeo equilibrada rsaquo Alimentaccedilatildeo equilibrada

rsaquo Necessidade de nutrientes para um adolescente

rsaquo Variaccedilatildeo diaacuteria de nutrientes

1

rsaquo Reconhecer as causas que provocam erros alimentares

rsaquo Analisar as consequecircncias da maacute alimentaccedilatildeo

rsaquo Descrever as regras de higiene alimentar

rsaquo Analisar os processos de conservaccedilatildeo dos alimentos

14 Erros alimentares Causas e consequecircncias

rsaquo Causas dos erros alimentares

rsaquo Consequecircncias dos erros alimentares

rsaquo Regras alimentares

rsaquo Processos de conservaccedilatildeo dos alimentos

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de sistema

rsaquo Identificar os oacutergatildeos que compotildeem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Caracterizar a funccedilatildeo dos oacutergatildeos que compotildeem o tubo digestivo e os oacutergatildeos anexos

rsaquo Desenvolver haacutebitos saudaacuteveis de higiene do sistema digestivo

21 Anatomia do sistema digestivo

rsaquo Conceito de sistema

rsaquo Partes que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Oacutergatildeos que compotildeem o sistema digestivo

rsaquo Oacutergatildeos que compotildeem o tubo digestivo boca faringe esoacutefago intestino delgado e grosso

rsaquo Higiene do sistema digestivo

2

rsaquo Definir o conceito de digestatildeo

rsaquo Distinguir as diferentes fases da digestatildeo

rsaquo Descrever como se processa cada fase da digestatildeo

rsaquo Especificar a acccedilatildeo das enzimas na digestatildeo dos alimentos

rsaquo Representar graficamente o quadro siacutentese da digestatildeo

rsaquo Testar a acccedilatildeo da amiacutelase salivar sobre o amido

22 Fisiologia da digestatildeo rsaquo Conceito de digestatildeo

rsaquo Digestatildeo mecacircnica e digestatildeo quiacutemica

rsaquo Discriccedilatildeo das fases da digestatildeo

rsaquo Acccedilatildeo das enzimas na digestatildeo

rsaquo Sequenciaccedilatildeo dos processos digestivos

rsaquo Acccedilatildeo da saliva no amido

2 1

Tema 2

Funccedilatildeo digestivaObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura do sistema digestivo rsaquo Conhecer as funccedilotildees dos oacutergatildeos do sistema digestivo humano rsaquo Conhecer as regras de higiene do sistema digestivo

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

rsaquo Definir conceito de absorccedilatildeo intestinal

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do intestino na absorccedilatildeo dos alimentos

rsaquo Diferenciar as vias de absorccedilatildeo intestinal dos alimentos

rsaquo Descrever as regras de higiene para manter saudaacutevel o sistema digestivo

rsaquo Explicar as doenccedilas do sistema digestivo

23 Absorccedilatildeo intestinal rsaquo Conceito de absorccedilatildeo intestinal

rsaquo Funccedilatildeo dos intestinos na absorccedilatildeo dos alimentos

rsaquo Vias sanguiacuteneas e vias linfaacuteticas

rsaquo Higiene do sistema digestivo

rsaquo Doenccedilas do sistema digestivo e suas respectivas causas

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Sangue

Linfa

rsaquo Mencionar os elementos que constituem o sangue

rsaquo Mencionar os elementos que constituem a linfa

rsaquo Distinguir o sangue da linfa no organismo humano

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sangue no organismo humano

31 Sangue e linfa rsaquo Conceito de

Sangue

Linfa

rsaquo Constituintes do sangue e linfa

rsaquo Comparar sangue e linfa

rsaquo Funccedilatildeo do sangue no organismo

2

rsaquo Definir o conceito de imunidade e imunizaccedilatildeo

rsaquo Diferenciar imunidade de imunizaccedilatildeo no organismo humano

rsaquo Reconhecer os elementos que proporcionam a imunidade no organismo humano

rsaquo Reconhecer a importacircncia das vacinas para a sauacutede humana

rsaquo Descrever as medidas para prevenir o VIHSIDA

rsaquo Descrever as consequecircncias do VIHSIDA

32 Mecanismo de defesa do organismo

rsaquo Conceito de

Imunidade

Imunizaccedilatildeo

rsaquo Comparar imunidade e imunizaccedilatildeo

rsaquo Elementos que proporcionam a imunidade no organismo humano

rsaquo Importacircncia das vacinas para a sauacutede

rsaquo Medidas para prevenir o VIHSIDA

rsaquo Consequecircncias do VIHSIDA

2

Tema 3

Funccedilatildeo circulatoacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a anatomia do sistema circulatoacuterio do organismo humano rsaquo Compreender a fisiologia dos oacutergatildeos do sistema circulatoacuterio humano rsaquo Conhecer as consequecircncias da SIDA para a sociedade rsaquo Analisar a importacircncia do sistema imunitaacuterio para o organismo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32

rsaquo Analisar a estrutura do sistema circulatoacuterio

rsaquo Analisar a estrutura do sistema linfaacutetico

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem

O sistema sanguiacuteneo

O sistema linfaacutetico

33 Anatomia do sistema circulatoacuterio

rsaquo Sistema circulatoacuterio

rsaquo Sistema linfaacutetico

1

rsaquo Explicar a circulaccedilatildeo

Sanguiacutenea

Linfaacutetica

rsaquo Comparar circulaccedilatildeo

Sanguiacutenea

Linfaacutetica

34 Circulaccedilatildeo sanguiacutenea e linfaacutetica

rsaquo Circulaccedilatildeo geral e pulmonar

rsaquo Relaccedilatildeo entre a circulaccedilatildeo sanguiacutenea e a circulaccedilatildeo linfaacutetica

2 1

rsaquo Reconhecer a importacircncia de medidas preventivas para prevenir doenccedilas

35 Higiene do sistema circulatoacuterio

rsaquo Prevenccedilatildeo para a sauacutede

rsaquo Medidas preventivas

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema respiratoacuterio humano

41 Anatomia do sistema respiratoacuterio

rsaquo Estrutura do sistema respiratoacuterio 1

rsaquo Descrever os movimentos

Expiatoacuterios

Inspiratoacuterios

rsaquo Relacionar os movimentos respiratoacuterios com os movimentos da caixa toraacutecica

42 Movimentos respiratoacuterios rsaquo Movimentos expiratoacuterios e inspiratoacuterios

rsaquo A relaccedilatildeo dos movimentos respiratoacuterios com os movimentos da caixa toraacutecica

2

rsaquo Descrever a importacircncia das trocas gasosas a niacutevel pulmonar

43 Trocas gasosas e transportes dos gases respiratoacuterios

rsaquo Trocas gasosas a niacutevel pulmonar

rsaquo Importacircncia do sangue no transporte dos gases respiratoacuterios

2

rsaquo Explicar as causas das doenccedilas do sistema respiratoacuterio humano

rsaquo Propor medidas higieacutenicas para o sistema respiratoacuterio humano

rsaquo Assinalar os efeitos do uso do tabaco para o organismo humano

44 Higiene do sistema respiratoacuterio

rsaquo Higiene do sistema respiratoacuterio

rsaquo Doenccedilas do do sistema respiratoacuterio

rsaquo Os efeitos do tabaco para a sauacutede

2

Tema 4

Funccedilatildeo respiratoacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer os oacutergatildeos que compotildeem o sistema respiratoacuterio humano rsaquo Compreender o funcionamento do sistema respiratoacuterio no organismo humano rsaquo Analisar a importacircncia do sangue no transporte dos gases (oxigeacutenio e dioacutexido de carbono) rsaquo Analisar as consequecircncias do consumo do tabaco para o organismo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema urinaacuterio

rsaquo Identificar a funccedilatildeo dos oacutergatildeos do sistema urinaacuterio

rsaquo Distinguir os oacutergatildeos do sistema urinaacuterio no organismo

rsaquo Descrever a estrutura do rim

rsaquo Identificar a funccedilatildeo do nefroacutenio

rsaquo Descrever a importacircncia do rim na homeostasia

51 Anatomia e funccedilatildeo do sistema urinaacuterio

rsaquo Estrutura do sistema urinaacuterio

rsaquo Funccedilatildeo dos oacutergatildeos do sistema urinaacuterio no organismo

rsaquo Estrutura dos rins

rsaquo Funccedilatildeo do nefroacutenio

rsaquo Funccedilatildeo do rim na homeostasia

3 1

rsaquo Desenvolver haacutebitos de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Descrever normas de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Prevenir doenccedilas do sistema urinaacuterio

52 Higiene do sistema urinaacuterio rsaquo Haacutebitos de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Normas de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Prevenccedilatildeo de doenccedilas do sistema urinaacuterio

2 1

Tema 5

Funccedilatildeo urinaacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema urinaacuterio rsaquo Compreender a funccedilatildeo urinaacuteria no homem

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de coordenaccedilatildeo hormonal

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema endoacutecrino

rsaquo Identificar as principais glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Distinguir as funccedilotildees das glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Descrever a importacircncia do sistema endoacutecrino para a vida do homem

61 Anatomia e funccedilatildeo do sistema endoacutecrino

rsaquo Conceito de coordenaccedilatildeo hormonal

rsaquo Estrutura do sistema endoacutecrino

rsaquo Glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Funccedilatildeo das principais glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Importacircncia do sistema endoacutecrino

3 1

rsaquo Reconhecer as glacircndulas endoacutecrinas do Homem

rsaquo Identificar as principais hormonas humanas

rsaquo Relacionar as funccedilotildees das glacircndulas e respectivas hormonas

rsaquo Distinguir as disfunccedilotildees das hormonas humanas

rsaquo Identificar os sintomas das disfunccedilotildees hormonais humanas

62 Hormonas e principais funccedilotildees

rsaquo Glacircndulas endoacutecrinas no corpo humano

rsaquo Principais hormonas humanas

rsaquo Funccedilotildees das glacircndulas e respectivas hormonas

rsaquo Disfunccedilotildees das hormonas humanas

2 1

Tema 6

Coordenaccedilatildeo hormonalObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema endoacutecrino rsaquo Compreender a coordenaccedilatildeo hormonal do corpo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Identificar a estrutura do sistema nervoso

rsaquo Caracterizar o sistema nervoso central e perifeacuterico

rsaquo Reconhecer a importacircncia dos neuroacutenios e fibras nervosas

71 Organizaccedilatildeo do sistema nervoso

711Sistema nervoso Central

712 Sistema nervoso perifeacuterico

713 Neuroacutenios fibras nervosas e nervos

rsaquo Conceito de coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Estrutura do sistema nervoso

rsaquo Caracterizaccedilatildeo do sistema nervoso central e perifeacuterico

rsaquo Importacircncia dos neuroacutenios fibras nervosas e nervos

4 1

rsaquo Descrever as fases do impulso nervoso

rsaquo Descrever a actividade reflexa e cerebral

rsaquo Identificar os receptores sensoriais

rsaquo Descrever as funccedilotildees dos receptores sensoriais

72 Fisiologia do sistema nervoso

721 Actividade reflexa

722 Actividade cerebral

rsaquo Fisiologia do sistema nervoso

Actividade reflexa

Actividade cerebral

rsaquo Receptores sensoriais

2 1

rsaquo Identificar os factores que agridem o sistema nervoso

rsaquo Identificar os efeitos das drogas aacutelcool e tabaco

rsaquo Propor uma discussatildeo sobre as drogas aacutelcool e tabaco

73 Agressotildees ao sistema nervoso

731 Drogas aacutelcool e tabaco

rsaquo Agressotildees ao sistema nervoso

rsaquo Drogas aacutelcool e tabaco

2

Tema 7

Coordenaccedilatildeo nervosaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema nervoso rsaquo Compreender a organizaccedilatildeo do sistema nervoso rsaquo Aplicar a actividades reflexa e a actividade cerebral

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de sistema reprodutor

rsaquo Identificar a estrutura do sistema reprodutor

rsaquo Distinguir os sistemas reprodutores masculino e feminino

rsaquo Referir a funccedilatildeo dos ovaacuterios e dos testiacuteculos

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Descrever as fases de desenvolvimento embrionaacuterio

rsaquo Descrever as fases do parto

rsaquo Reconhecer as transformaccedilotildees nas fases de

Crianccedila

Puberdade

Jovem

Adulto

rsaquo Reconhecer a importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Identificar medidas de controlo da natalidade

rsaquo Reconhecer os meacutetodos contraceptivos para o controlo da natalidade

81 Estrutura dos sistemas reprodutores

811 Fisiologia dos sistemas reprodutores

812 Funccedilatildeo reprodutora

813 Desenvolvimento humano

814 Controlo da natalidade

rsaquo Conceito de sistema reprodutor

rsaquo Estrutura dos sistemas reprodutores masculinos e femininos

rsaquo Produccedilatildeo de espermatozoacuteides

rsaquo Ciclos sexuais da mulher

rsaquo Regulaccedilatildeo hormonal dos ciclos sexuais

rsaquo Fecundaccedilatildeo e primeiras fases do desenvolvimento embrionaacuterio

rsaquo Nascimento e fases do parto

rsaquo Importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Medidas de controlo

rsaquo Meacutetodos contraceptivos

rsaquo Importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Medidas de controlo

rsaquo Meacutetodos contraceptivos

6 3

Tema 8

Funccedilatildeo reprodutoraObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema reprodutor rsaquo Compreender a estrutura do sistema reprodutor masculino e feminino rsaquo Conhecer a importacircncia das hormonas sexuais humanas rsaquo Avaliar a importacircncia do planeamento familiar

38

rsaquo Identificar os efeitos das drogas aacutelcool e tabaco no aparelho reprodutor

rsaquo Referir as consequecircncias das ITS

rsaquo Identificar os meacutetodos para evitar a SIDA e outras IST

82 Efeitos das drogas aacutelcool e tabaco

821 As ITS e suas consequecircncias

rsaquo Identificaccedilatildeo dos efeitos das drogas aacutelcool e tabaco no aparelho reprodutor

rsaquo As consequecircncias das ITS

2 2

Programade Biologia

9ordf Classe

41

Objectivos Gerais da Biologia na 9ordf Classe

rsaquo Conhecer a utilidade do microscoacutepio oacuteptico na observaccedilatildeo das ceacutelulas

rsaquo Compreender que a ceacutelula eacute a unidade baacutesica da estrutura dos seres vivos

rsaquo Compreender que ao niacutevel celular ocorrem reacccedilotildees imprescindiacuteveis agrave vida

rsaquo Conhecer a organizaccedilatildeo geral das plantas

rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a estrutura e funccedilatildeo ao niacutevel das plantas

rsaquo Compreender globalmente o processo da fotossiacutentese

rsaquo Compreender a estrutura e funccedilatildeo dos tecidos animais

rsaquo Analisar a importacircncia da cooperaccedilatildeo entre sistemas de oacutergatildeos na manutenccedilatildeo de um meio interno propiacutecio agrave vida das ceacutelulas

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos I 36 2 1 39

2 Organizaccedilatildeo das plantas II 33 2 1 36

3 Organizaccedilatildeo dos animais III 36 2 1 39

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Reconhecer a importacircncia da invenccedilatildeo do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Distinguir as partes que constituem o microscoacutepio

rsaquo Reconhecer as regras de manuseamento do microscoacutepio

rsaquo Descrever as funccedilotildees das diferentes partes do microscoacutepio

11 Microscoacutepio oacuteptico e o estudo da ceacutelula

rsaquo Conceito de microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Invenccedilatildeo do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Partes que constituem o microscoacutepio

rsaquo Manuseamento do microscoacutepio

rsaquo Funccedilotildees das partes do microscoacutepio

6 2

rsaquo Definir o conceito de ceacutelula

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da ceacutelula procariota

rsaquo Identificar os diferentes organelos da ceacutelula vegetal

rsaquo Identificar os diferentes organelos da ceacutelula animal

rsaquo Diferenciar a ceacutelulas vegetal e a ceacutelula animal quanto agrave organizaccedilatildeo

rsaquo Observar ceacutelulas vegetais e animais ao microscoacutepio oacuteptico

12 A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos

rsaquo Conceito de ceacutelula

rsaquo Caracteriacutesticas da ceacutelula procariota

rsaquo Organelos da ceacutelula vegetal

rsaquo Organelos da ceacutelula animal

rsaquo Diferenccedilas entre ceacutelula animal e vegetal

rsaquo Observaccedilatildeo de ceacutelulas animais e vegetais ao microscoacutepio

6 4

Tema 1

A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do microscoacutepio rsaquo Compreender o funcionamento do microscoacutepio rsaquo Conhecer a ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos rsaquo Analisar o metabolismo celular dos seres vivos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas procariotas

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas eucariotas

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observar microorganismos unicelulares atraveacutes do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas pluricelulares

rsaquo Conhecer as vantagens e desvantagens de um organismo pluricelular

13 Seres unicelulares e seres pluricelulares

rsaquo Ceacutelulas procariotas

rsaquo Estrutura dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observaccedilatildeo de organismos numa infusatildeo

rsaquo Caracteriacutesticas dos organismos pluricelulares

rsaquo Vantagens e desvantagens da pluricelularidade

7 2

rsaquo Definir conceito de metabolismo celular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de reacccedilotildees metaboacutelicas

rsaquo Diferenciar anabolismo do catabolismo

rsaquo Conhecer os factores que intervecircm no processo da fotossiacutentese

rsaquo Reconhecer as fases do mecanismo da fotossiacutentese

rsaquo Distinguir a respiraccedilatildeo aeroacutebia da fermentaccedilatildeo

14 Metabolismo celular rsaquo Metabolismo celular

rsaquo Reacccedilotildees metaboacutelicas anabolismo e catabolismo

rsaquo Factores que interferem na actividade da fotossiacutentese (luz aacutegua pigmentos fotossinteacuteticos ar)

rsaquo Pigmentos fotossinteacuteticos

rsaquo Mecanismos da fotossiacutentese (luz e escuro)

rsaquo Respiraccedilatildeo aeroacutebia

rsaquo Fermentaccedilatildeo

7 2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecidos vegetais

rsaquo Distinguir a estrutura dos tecidos vegetais

21 Estrutura e funccedilotildees dos tecidos vegetais

rsaquo Conceito de tecido vegetal

rsaquo Estrutura dos tecidos das plantas angiospeacutermicas

Tecidos

Meristemas

Tecidos definitivos

Tecidos deacutermicos

Tecidos fundamentais

Tecidos de transporte

rsaquo Funccedilotildees dos tecidos vegetais

10 8

rsaquo Definir o conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Distinguir a estrutura dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Diferenciar as funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais para a vida das plantas

22 Estrutura e funccedilatildeo dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Estrutura dos oacutergatildeos vegetais raiz caule e folhas

rsaquo Funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais

9 6

Tema 2

Organizaccedilatildeo das plantasObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a organizaccedilatildeo estrutural das plantas rsaquo Conhecer as funccedilotildees dos diferentes oacutergatildeos das plantas

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecido nos animais

rsaquo Classificar os diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Reconhecer a diversidade de tecidos epiteliais no organismo

rsaquo Comparar os diferentes tipos de tecidos epiteliais de revestimento quanto a

Nuacutemero de camadas

Formas das ceacutelulas

Localizaccedilatildeo no corpo humano

rsaquo Exemplificar os diferentes tipos de tecidos epiteliais

31 Tecidos dos animais rsaquo Conceitos de tecidos animais

rsaquo Diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Diversidade de tecidos epiteliais

rsaquo Comparaccedilatildeo dos diferentes tecidos epiteliais de revestimento nuacutemero de camadas formas de ceacutelulas localizaccedilatildeo no corpo humano

3 2

rsaquo Definir o conceito de glacircndulas

rsaquo Distinguir glacircndulas endoacutecrinas e exoacutecrinas

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo das ceacutelulas neuroepiteacutelios

311 Tecido epitelial glandular rsaquo Conceito de glacircndulas

rsaquo Tecidos epiteliais glandulares

rsaquo Ceacutelulas neuroepiteacutelios

2

Tema 3

Organizaccedilatildeo dos AnimaisObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura dos diferentes tipos de tecidos animais rsaquo Conhecer a anatomia dos tecidos do organismo humano rsaquo Compreender o funcionamento dos sistemas de oacutergatildeos na manutenccedilatildeo de um meio interno propiacutecio agrave vida das ceacutelulas nos animais

rsaquo Compreender a fisiologia dos sistemas de oacutergatildeos do organismo humano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Definir o conceito de tecidos conjuntivos

rsaquo Classificar os tecidos conjuntivos no organismo humano conjuntivo oacutesseo sanguiacuteneo muscular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de tecidos conjuntivos no organismo humano

rsaquo Comparar a estrutura dos tecidos conjuntivos oacutesseo e cartilaginoso quanto aos tipos de ceacutelulas no organismo humano

312 Tecidos conjuntivos rsaquo Tecidos conjuntivos

rsaquo Conceito de tecido conjuntivo

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos

rsaquo Comparaccedilatildeo entre tecido oacutesseo e cartilaginoso

2

rsaquo Reconhecer os elementos celulares que compotildeem o sangue

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Descrever as funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas no corpo humano

rsaquo Definir o conceito de plasma

rsaquo Mencionar os elementos que constituem o plasma

rsaquo Distinguir o sangue do plasma no organismo humano

rsaquo Explicar a funccedilatildeo dos componentes do plasma para o organismo

313 Tecido sanguiacuteneo rsaquo Tecido sanguiacuteneo

rsaquo Elementos que compotildeem o sangue

rsaquo Caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas

rsaquo Conceito de plasma

rsaquo Elementos que constituem o plasma

rsaquo Comparaccedilatildeo entre sangue e plasma

rsaquo Funccedilatildeo dos componentes do plasma

3 2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo dos tecidos musculares no corpo humano

rsaquo Classificar os principais tipos de tecidos musculares do organismo humano

rsaquo Reconhecer a importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos para o organismo

314 Tecidos musculares rsaquo Tecidos musculares

rsaquo Funccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos

2

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

rsaquo Definir os conceitos de

Oacutergatildeo

Sistemas de oacutergatildeos

Homeostasia no organismo humano

rsaquo Estabelecer a relaccedilatildeo entre os diferentes sistemas de oacutergatildeos no organismo

32 Estrutura e funccedilatildeo do sistema de oacutergatildeos dos vertebrados

rsaquo Sistema tegumentar dos vertebrados

rsaquo Sistema oacutesseo

rsaquo Sistema muscular

rsaquo Estrutura e funccedilatildeo do SOMA

rsaquo Afecccedilotildees do SOMA

rsaquo Cuidados a ter com o SOMA

2

rsaquo Reconhecer os elementos constituintes do sistema digestivo tubo digestivo e oacutergatildeos anexos

rsaquo Identificar os oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema digestivo no organismo

rsaquo Comparar os sistemas digestivos nos vertebrados

321 Sistema digestivo rsaquo Sistema digestivo

rsaquo Elementos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema digestivo

rsaquo Comparaccedilatildeo do sistema digestivo herbiacutevoro graniacutevoro omniacutevoro

2

rsaquo Definir o conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de sistemas respiratoacuterios no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema respiratoacuterio nos vertebrados

rsaquo Descrever as regras de higiene para se realizar uma respiraccedilatildeo saudaacutevel

322 Sistema respiratoacuterio rsaquo Sistema respiratoacuterio

rsaquo Conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Tipos de sistemas respiratoacuterios

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas respiratoacuterios nos animais (tipos de superfiacutecies respiratoacuterias)

rsaquo Condiccedilotildees ambientais

2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema circulatoacuterio

rsaquo Distinguir a estrutura dos sistemas circulatoacuterios do reino animal

rsaquo Reconhecer a importacircncia da prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Representar esquematicamente a histoacuteria natural da infecccedilatildeo do VIHSIDA

323 Sistema circulatoacuterio rsaquo Sistema circulatoacuterio funccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo da estrutura do sistema circulatoacuterio do reino animal

rsaquo Prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Evoluccedilatildeo do VIHSIDA

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

rsaquo Definir o conceito de Linfa

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Caracterizar a estrutura do sistema linfaacutetico do homem

324 Sistema linfaacutetico rsaquo Sistema linfaacutetico

rsaquo Conceito de linfa

rsaquo Funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Estrutura dos vasos linfaacuteticos

2

rsaquo Definir o conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema excretor no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema excretor no reino animal (vertebrados)

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema excretor para os animais

325 Sistema excretor rsaquo Sistema excretor

rsaquo Conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema excretor

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas excretores no reino animal

rsaquo Importacircncia do sistema excretor

2

rsaquo Definir o conceito de hormona

rsaquo Reconhecer as principais hormonas do organismo e a sua acccedilatildeo

rsaquo Reconhecer os oacutergatildeos que produzem as hormonas

rsaquo Identificar as principais glacircndulas do sistema endoacutecrino no organismo

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema hormonal para regulaccedilatildeo do organismo humano

rsaquo Distinguir as funccedilotildees das glacircndulas endoacutecrinas no organismo pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

326 Sistema endoacutecrino rsaquo Sistema endoacutecrino

rsaquo Conceito de hormona

rsaquo Tipos de glacircndulas endoacutecrinas

rsaquo Importacircncia do sistema endoacutecrino

rsaquo Comparaccedilatildeo das glacircndulas endoacutecrinas pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

3 1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

rsaquo Caracterizar o sistema de regulaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Identificar a estrutura do sistema nervoso

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo dos nervos perifeacutericos para o organismo

rsaquo Explicar o mecanismo da sinapse

rsaquo Distinguir os diferentes tipos de nervos

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem o enceacutefalo

rsaquo Caracterizar o sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Referir a funccedilatildeo do sistema simpaacutetico e do sistema parassimpaacutetico

327 Sistema nervoso rsaquo Sistema nervoso e sistema endoacutecrino

rsaquo Estrutura do sistema nervoso humano

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso no organismo humano

rsaquo Realizaccedilatildeo do mecanismo da sinapse

rsaquo Tipos de nervos do sistema nervoso

rsaquo Estrutura do enceacutefalo do sistema nervoso humano

rsaquo Estrutura do sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso autoacutenomo

2

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Distinguir fecundaccedilatildeo interna da externa nos animais vertebrados

rsaquo Diferenciar o desenvolvimento embrionaacuterio em

rsaquo Animais oviacuteparos

rsaquo Animais viviacuteparos

rsaquo Animais ovoviacuteparos

328 Sistema reprodutor rsaquo Sistema reprodutor

rsaquo Conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo de fecundaccedilatildeo interna e externa

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

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Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

rsaquo BLOOM B HASTINGS J E Madaus G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974

rsaquo BLOOM BS et al Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo 1973

rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993

rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005

rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo MOTTA Lucinda e VIANA Mordf dos Anjos Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977

rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967

rsaquo SILVA A D e outros Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo SILVA C P e outros Paacuteginas da Natureza 5ordm Ano Lisboa Editora O Livro 1995

rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

5

Introduccedilatildeo agrave Disciplina no 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio

A educaccedilatildeo cientiacutefica dos adolescentes e jovens ao ultrapassar o ldquoconhecimento em sirdquo e promover um ldquoconhecimento em acccedilatildeordquo contribui de forma definitiva para o desenvolvimento de competecircncias Portanto a funccedilatildeo da escola natildeo eacute apenas ensinar mas eacute acima de tudo educar

A Biologia tem como objecto de estudo os seres vivos e as suas interacccedilotildees com o meio que os rodeia

Esta disciplina visa preparar o aluno para a vida para resolver problemas de ordem social e tecnoloacutegica de hoje Assim a sua componente curricular natildeo deve ser encarada como uma disciplina que vale por si com conteuacutedos e meacutetodos proacuteprios mas deve ser perspectivada tendo em conta as suas relaccedilotildees com a tecnologia e sociedade Aprender a Biologia jaacute natildeo eacute soacute adquirir um corpo organizado de conhecimentos para a vida de cada um mas sim para a resoluccedilatildeo dos problemas da sociedade

Por esta razatildeo o ensino da Biologia deve sempre que tal se proporcionar recorrer a valores e a princiacutepios de eacutetica Por exemplo o respeito pela vida quer seja encarado a niacutevel individual social ou dos ecossistemas eacute um valor a incentivar nos curriacuteculos

A Biologia eacute uma aacuterea de conhecimentos que se relaciona com muitas das grandes questotildees sociais de hoje como o controlo da natalidade e a sua relaccedilatildeo com o crescimento populacional as carecircncias e os desperdiacutecios alimentares os desequiliacutebrios ecoloacutegicos as patologias como HIVSIDA e cancro entre outras o desenvolvimento agriacutecola natildeo sustentado etc

Em suma o estudo da Biologia visa desenvolver vaacuterias competecircncias nos alunos

6

Objectivos Gerais da Biologia no 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio

rsaquo Conhecer os seres vivos a sua morfologia o processo de evoluccedilatildeo e o seu ambiente

rsaquo Aplicar conhecimentos da biologia na vida praacutetica

rsaquo Analisar os processos de manutenccedilatildeo do equiliacutebrio ecoloacutegico do ambiente

rsaquo Conhecer meacutetodos de investigaccedilatildeo utilizados nesta ciecircncia

rsaquo Compreender as regras de observaccedilatildeo testagem de hipoacuteteses procedimentos experimentais e investigativos

rsaquo Aplicar as regras de trabalho em grupo a autonomia e o gosto pela aprendizagem

rsaquo Compreender a importacircncia da Biologia nas sociedades modernas

rsaquo Aplicar conhecimentos na resoluccedilatildeo dos problemas do quotidiano

rsaquo Conhecer a biologia para a promoccedilatildeo de haacutebitos de vida saudaacuteveis

rsaquo Conhecer a importacircncia do respeito pelo equiliacutebrio da natureza

Programade Biologia

7ordf Classe

9

Objectivos Gerais da Biologia na 7ordf Classe

rsaquo Compreender a estrutura e funcionamento dos ecossistemas

rsaquo Conhecer os diversos ecossistemas

rsaquo Compreender a importacircncia da protecccedilatildeo e conservaccedilatildeo da natureza para o desenvolvimento sustentaacutevel

rsaquo Analisar os factores bioacuteticos e abioacuteticos na interacccedilatildeo com os seres vivos e dos seres vivos com o meio

rsaquo Conhecer os recursos naturais disponiacuteveis para a manutenccedilatildeo da vida

rsaquo Compreender a importacircncia da classificaccedilatildeo na organizaccedilatildeo dos seres vivos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes10

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Estrutura e funcionamento dos ecossistemas

I 23 2 1 262

Estrutura e funcionamento dos ecossistemas diversidade de plantas e animais (ateacute ao estudo das pteridoacutefitas)

2Estrutura e funcionamento dos ecossistemas diversidade de plantas e animais (a partir das espermatoacutefitas ateacute aos equinodermes)

II 21 2 1 24

2Estrutura e funcionamento dos ecossistemas diversidade de plantas e animais (a partir do estudo dos animais vertebrados) III 23 2 1 26

3 Factores do Ambiente

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 11

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de ecossistema

rsaquo Classificar os ecossistemas no meio natural

rsaquo Distinguir os diferentes ecossistemas

rsaquo Propor uma visita ao camporio lagoa ou praia

11 Diversidade dos ecossistemas

rsaquo Conceito de ecossistema

rsaquo Ecossistema aquaacutetico

rsaquo Ecossistema terrestre

rsaquo Visita de campo

2 2

rsaquo Descrever a importacircncia dos trabalhos de Aristoacuteteles e Teofrasto

rsaquo Explicar os criteacuterios de classificaccedilatildeo dos seres vivos de

Aristoacuteteles

Teofrasto

rsaquo Identificar as principais regras de nomenclatura

rsaquo Demostrar a classificaccedilatildeo dos seres vivos utilizando a chave dicotoacutemica

12 Classificaccedilatildeo dos seres vivos

rsaquo Histoacuteria da classificaccedilatildeo de Aristoacuteteles e Teofrasto

rsaquo Criteacuterios de classificaccedilatildeo dos seres vivos

rsaquo Regras de classificaccedilatildeo dos seres vivos

rsaquo Chave dicotoacutemica do reino animal e vegetal

3

rsaquo Caracterizar os protozoaacuterios

rsaquo Descrever a estrutura dos protozoaacuterios

rsaquo Explicar as doenccedilas causadas pelos protozoaacuterios

13 Protozoaacuterios rsaquo Caracteriacutesticas dos protozoaacuterios

rsaquo Estrutura dos protozoaacuterios

rsaquo Importacircncia do estudo dos protozoaacuterios como agentes causadores de doenccedilas

1 2

Tema 1

Estrutura e funcionamento dos ecossistemas

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender O funcionamento dos ecossistemas A estrutura dos ecossistemas

rsaquo Compreender a classificaccedilatildeo dos seres vivos rsaquo Analisar as relaccedilotildees que se estabelecem entre os seres vivos e o meio em que se inserem

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes12

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar os viacuterus quanto agrave organizaccedilatildeo celular

rsaquo Descrever a estrutura dos viacuterus

rsaquo Reconhecer a importacircncia do estudo dos viacuterus como agentes causadores de doenccedilas nas plantas animais e no homem

rsaquo Identificar as doenccedilas causadas pelos viacuterus

rsaquo Prevenir doenccedilas virais nos vegetais e animais

rsaquo Propor uma visita de constataccedilatildeo a um hospital centro meacutedico ou a uma plantaccedilatildeo de tabaco ou cana-de-accediluacutecar

rsaquo Propor um debate sobre a SIDA

21 Viacuterus rsaquo Estrutura

rsaquo Os viacuterus como agentes causadores de doenccedilas nas plantas

No tabaco

Na cana-de-accediluacutecar

rsaquo Os viacuterus como agentes causadores de doenccedilas nos seres humanos

Rubeacuteola

Doenccedilas hepaacuteticas

Gripes

SIDA

rsaquo Formas de prevenir as doenccedilas causadas por viacuterus

1 1

rsaquo Classificar bacteacuterias quanto agrave forma

rsaquo Descrever a estrutura das bacteacuterias

rsaquo Descrever a fisiologia das bacteacuterias quanto agrave nutriccedilatildeo respiraccedilatildeo reproduccedilatildeo e locomoccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a importacircncia do estudo das bacteacuterias

22 Bacteacuterias rsaquo Classificaccedilatildeo das bacteacuterias quanto agrave estrutura

rsaquo Fisiologia das bacteacuterias nutriccedilatildeo respiraccedilatildeo reproduccedilatildeo e locomoccedilatildeo

rsaquo Importacircncia do estudo das bacteacuterias na sauacutede agricultura e induacutestria

1 1

Tema 2

Estrutura e funcionamento dos ecossistemas a diversidade de plantas e animais

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a diversidade dos seres vivos vegetais e animais rsaquo Conhecer efeitos patoloacutegicos de alguns vegetais e animais rsaquo Aplicar os benefiacutecios dos vegetais e animais para o desenvolvimento social e econoacutemico das sociedades

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 13

rsaquo Classificar os fungos quanto ao nuacutemero de ceacutelulas

rsaquo Caracterizar o bolor do patildeo

rsaquo Descrever a estrutura dos fungos

rsaquo Explicar as condiccedilotildees de vida do bolor branco do patildeo

rsaquo Reconhecer a importacircncia do estudo dos fungos

Na alimentaccedilatildeo

Na induacutestria

Como agentes causadores de doenccedilas

23 Fungos rsaquo Classificaccedilatildeo dos fungos unicelular e pluricelular

rsaquo Caracteriacutesticas do bolor do patildeo

rsaquo Estrutura do fungo (bolor branco do patildeo)

rsaquo Condiccedilotildees de vida do bolor branco do patildeo

rsaquo Importacircncia do estudo dos fungos

Na alimentaccedilatildeo

Na induacutestria

Como agentes causadores de doenccedilas

2 1

rsaquo Descrever a estrutura das algas

rsaquo Caracterizar as algas

rsaquo Reconhecer a importacircncia do estudo das algas na Induacutestria

24 Algas rsaquo Estrutura das algas

rsaquo Caracteriacutesticas das algas

rsaquo Importacircncia das algas na induacutestria

1

rsaquo Analisar a estrutura dos liacutequenes

rsaquo Caracterizar os liacutequenes

rsaquo Distinguir os liacutequenes no sistema evolutivo das plantas

rsaquo Explicar as condiccedilotildees de vida dos liacutequenes

25 Liacutequenes rsaquo Estrutura dos liacutequenes

rsaquo Caracteriacutesticas dos liacutequenes

rsaquo Posiccedilatildeo evolutiva dos liacutequenes

rsaquo Condiccedilotildees de vida

1

rsaquo Caracterizar o reino das plantas

rsaquo Classificar reino das plantas

rsaquo Construir chaves dicotoacutemicas de algumas plantas

rsaquo Classificar o reino das plantas

26 Diversidade de plantas rsaquo Reino das plantas

rsaquo Classificaccedilatildeo das plantas

rsaquo Chave dicotoacutemica do reino das plantas

rsaquo Divisatildeo simplificada do reino vegetal

1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes14

rsaquo Descrever a estrutura das brioacutefitas

rsaquo Caracterizar as brioacutefitas

rsaquo Explicar as condiccedilotildees de vida das brioacutefitas

rsaquo Analisar as fases reprodutivas das brioacutefitas

Gametofiacuteticas

Espermatoacutefitas

rsaquo Explicar o ciclo evolutivo da funaacuteria

27 Brioacutefitas

271 Funaacuteria

rsaquo Estrutura das brioacutefitas

rsaquo Caracteriacutesticas das brioacutefitas

rsaquo Condiccedilotildees de vida das brioacutefitas

rsaquo Reproduccedilatildeo da funaacuteria

rsaquo Fase gametofiacutetica

rsaquo Fase Espermatoacutefita

rsaquo Ciclo evolutivo da funaacuteria

1

1

rsaquo Caracterizar as pteridoacutefitas

rsaquo Descrever a estrutura do polipoacutedio

rsaquo Explicar o processo reprodutivo dos fetos atraveacutes de experiecircncias laboratoriais

rsaquo Explicar o ciclo de vida do feto

28 Pteridoacutefitas polipoacutedio rsaquo Caracteriacutesticas das pteridoacutefitas

rsaquo Estrutura do polipoacutedio

rsaquo Reproduccedilatildeo dos fetos

rsaquo Ciclo de vida de um feto

1

rsaquo Classificar as espermatoacutefitas

Plantas gimnospeacutermicas

Plantas angiospeacutermicas

rsaquo Caracterizar as plantas espermatoacutefitas

rsaquo Caracterizar as plantas gimnospeacutermicas

rsaquo Descrever a estrutura das gimnospeacutermicas

rsaquo Explicar a importacircncia das cicas

29 Espermatoacutefitas

291 Gimnospeacutermicas

rsaquo Classificaccedilatildeo das espermatoacutefitas em

Plantas gimnospeacutermicas

Plantas angiospeacutermicas

rsaquo Caracteriacutesticas das plantas espermatoacutefitas

rsaquo Caracteriacutesticas das gimnospeacutermicas

rsaquo Estrutura das cicas

rsaquo Importacircncia das cicas

1

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 15

rsaquo Caracterizar as angiospeacutermicas

rsaquo Descrever a estrutura das angiospeacutermicas

rsaquo Classificar as angiospermas

rsaquo Explicar as caracteriacutesticas de

rsaquo Milheiro

rsaquo Feijoeiro

rsaquo Reconhecer a importacircncia econoacutemica das angiospermas

292 Angiospeacutermicas rsaquo Caracteriacutesticas das angiospeacutermicas

rsaquo Estrutura das angiospeacutermicas

rsaquo Classificar a angiospeacutermicas

rsaquo Monocotiledocircneas

rsaquo Dicotiledocircneas

rsaquo Caracteriacutesticas do milheiro

rsaquo Estrutura do milheiro

rsaquo Reproduccedilatildeo do milheiro

rsaquo Importacircncia econoacutemica do milheiro

rsaquo Caracteriacutesticas do feijoeiro

rsaquo Estrutura do feijoeiro

rsaquo Reproduccedilatildeo e crescimento do feijoeiro

rsaquo Importacircncia econoacutemica do feijoeiro

2

rsaquo Reconhecer a morfologia externa das plantas

rsaquo Explicar a importacircncia dos vegetais na

Preservaccedilatildeo da natureza

Produccedilatildeo do oxigeacutenio

Cadeia alimentar

Induacutestria

rsaquo Propor um debate sobre a conservaccedilatildeo e preservaccedilatildeo da flora angolana

210 Morfologia externa das plantas tipos de raiz tipos de caule tipos de folhas

rsaquo Morfologia externa das plantas

Tipos de raiz

Tipos de caule

Tipos de folhas

rsaquo Importacircncia dos vegetais

rsaquo Conservaccedilatildeo e preservaccedilatildeo da flora de Angola

2

rsaquo Classificar os animais

rsaquo Distinguir os animais invertebrados dos vertebrados

rsaquo Caracterizar os animais

211 A grande diversidade de animais

rsaquo Classificaccedilatildeo dos animais

rsaquo Invertebrados ou anacordados

rsaquo Vertebrados ou chordados

rsaquo Caracteriacutesticas dos animais

1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes16

rsaquo Reconhecer as caracteriacutesticas dos invertebrados

rsaquo Descrever a estrutura dos invertebrados

rsaquo Explicar o modo de vida dos invertebrados

rsaquo Caracteriacutesticas os poriacuteferos

rsaquo Descrever a estrutura dos poriacuteferos

rsaquo Explicar o modo de vida dos poriacuteferos

rsaquo Reconhecer a importacircncia dos poriacuteferos na natureza

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos celenterados

rsaquo Descrever a estrutura dos celenterados

rsaquo Explicar o ciclo de vida da medusa

rsaquo Caracterizar os platelmintes

rsaquo Descrever a estrutura dos platelmintes

rsaquo Reconhecer o ciclo de vida da teacutenia armada

rsaquo Explicar a importacircncia do estudo dos platelmintes como agentes causadores de doenccedilas

rsaquo Caracterizar os nematelmintes

rsaquo Descrever a estrutura dos nematelmintes

rsaquo Explicar o modo de vida da lombriga

rsaquo Explicar o ciclo de vida da lombriga

rsaquo Propor medidas para prevenir doenccedilas causadas por lombrigas

rsaquo Propor um debate sobre a prevenccedilatildeo das doenccedilas provocadas pelos nematelmintes

rsaquo Explicar a importacircncia do estudo dos nematelmintes

212 Animais invertebrados

Estrutura

Modo de vida

2121 Poriacuteferos

2122 Celenterados

2123 Platelmintes

2124 Nematelmintes

rsaquo Classificaccedilatildeo dos animais invertebrados

Estrutura

Modo de vida

rsaquo Caracteriacutesticas dos poriacuteferos

rsaquo Estrutura dos poriacuteferos

rsaquo Modo de vida

rsaquo Importacircncia do estudo dos poriacuteferos

rsaquo Caracteriacutesticas dos celenterados

rsaquo Estrutura dos celenterados

rsaquo Ciclo de vida da medusa

Fase de reproduccedilatildeo assexuada (poacutelipo)

Fase de reproduccedilatildeo sexuada (medusoacuteide)

rsaquo Caracteriacutesticas dos platelmintes

rsaquo Estrutura dos platelmintes

rsaquo Ciclo de vida da teacutenia armada

rsaquo Importacircncia do estudo dos platelmintes com os agentes causadores de doenccedilas

rsaquo Caracteriacutesticas dos nematelmintes

rsaquo Estrutura e funccedilotildees

rsaquo Modo de vida da lombriga

rsaquo Ciclo de vida da lombriga

rsaquo Medidas para prevenir doenccedilas provocadas por nematelmintes

rsaquo Importacircncia do estudo dos nematelmintes

1

1

1

1

1

1

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17

rsaquo Caracterizar os aneliacutedeos

rsaquo Descrever a estrutura dos aneliacutedeos

rsaquo Explicar o modo de vida dos aneliacutedeos

rsaquo Explicar a importacircncia dos aneliacutedeos na natureza

rsaquo Caracterizar os moluscos

rsaquo Descrever a estrutura dos moluscos

rsaquo Explicar o modo de vida dos moluscos

rsaquo Descrever a importacircncia do estudo dos moluscos

rsaquo Classificar os artroacutepodes quanto

Agraves articulaccedilotildees

Ao revestimento do corpo

rsaquo Caracterizar artroacutepodes

rsaquo Reconhecer a importacircncia dos artroacutepodes para o meio ambiente e para o homem

rsaquo Caracterizar os equinodermes

rsaquo Descrever a estrutura dos equinodermes

rsaquo Reconhecer os equinodermes na posiccedilatildeo evolutiva dos animais

2125 Aneliacutedeos

2126 Moluscos

2127 Artroacutepodes

2128 Equinodermes

rsaquo Caracteriacutesticas dos aneliacutedeos

rsaquo Estrutura dos aneliacutedeos

rsaquo Modo de vida dos aneliacutedeos

rsaquo Importacircncia do estudo dos aneliacutedeos

rsaquo Caracteriacutesticas dos moluscos

rsaquo Estrutura dos moluscos

rsaquo Modo de vida dos moluscos

rsaquo Importacircncia do estudo dos moluscos

Na induacutestria alimentar

Na induacutestria de joacuteias

rsaquo Classificaccedilatildeo dos artroacutepodes articulaccedilotildees e revestimento do corpo

rsaquo Caracteriacutesticas dos artroacutepodes

rsaquo Importacircncia do estudo dos artroacutepodes

rsaquo Caracteriacutestica dos equinodermes

rsaquo Estrutura dos equinodermes

rsaquo Posiccedilatildeo evolutiva dos equinodermes

1

1

1

1

1

1

1

rsaquo Definir o conceito de vertebrados

rsaquo Distinguir os principais grupos de vertebrados

rsaquo Diferenciar os sistemas de oacutergatildeo dos vertebrados

rsaquo Reconhecer as funccedilotildees dos sistemas de oacutergatildeos dos vertebrados

213 Animais vertebrados rsaquo Conceito de vertebrados

rsaquo Classificaccedilatildeo dos vertebrados

rsaquo Principais grupos de vertebrados

rsaquo Sistemas de oacutergatildeo dos vertebrados

rsaquo Funccedilotildees dos sistemas de oacutergatildeos dos vertebrados

2 2

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes18

rsaquo Classificar os peixes

Cartilaginosos

Oacutesseos

rsaquo Reconhecer o modo de vidas dos peixes

rsaquo Relacionar os peixes quanto a

Locomoccedilatildeo

Revestimento do corpo

Nutriccedilatildeo

Reproduccedilatildeo

rsaquo Distinguir o tipo de respiraccedilatildeo dos anfiacutebios

rsaquo Caracterizar os anfiacutebios quanto agrave

Locomoccedilatildeo

Reproduccedilatildeo

rsaquo Analisar as transformaccedilotildees que ocorrem na ratilde por via experimental

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos reacutepteis

rsaquo Reconhecer os procedimentos a adoptar no caso de mordedura de cobras

rsaquo rsaquo Explicar as caracteriacutesticas das aves

rsaquo Reconhecer a importacircncia das aves para o homem

rsaquo Explicar as caracteriacutesticas especiacuteficas dos mamiacuteferos

2131 Peixes

2132 Anfiacutebio

2133 Reacutepteis

2134 Aves

2135 Mamiacuteferos

rsaquo Peixes cartilaginosos e oacutesseos

rsaquo Modo de vida dos peixes

rsaquo Tipos de respiraccedilatildeo dos anfiacutebios

rsaquo Caracterizaccedilatildeo dos anfiacutebios quanto agrave locomoccedilatildeo e agrave reproduccedilatildeo

rsaquo Metamorfoses da ratilde

rsaquo Caracteriacutesticas dos reacutepteis

rsaquo Mordedura de reacutepteis

rsaquo Caracteriacutesticas das aves

rsaquo Importacircncia das aves para o homem

rsaquo Caracteriacutesticas dos mamiacuteferos

1

1

1

1

1

1

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 19

rsaquo Exemplificar os animais existentes na fauna angolana

rsaquo Propor regras de

Conservaccedilatildeo

Preservaccedilatildeo da fauna

rsaquo Construir um jardim zooloacutegico com figuras de animais da fauna angolana

214 A fauna angolana rsaquo Representantes da fauna angolana

rsaquo Conservaccedilatildeo e preservaccedilatildeo da fauna

rsaquo Construccedilatildeo de um jardim zooloacutegico

1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de factores do ambiente

rsaquo Definir conceito de factores bioacuteticos

rsaquo Demonstrar os tipos de relaccedilotildees que se estabelecem entre os seres vivos e o ambiente

rsaquo Classificar os tipos de relaccedilotildees intra-especiacuteficas nos seres vivos

rsaquo Classificar as relaccedilotildees interespeciacuteficas

rsaquo Exemplificar os tipos de relaccedilotildees interespeciacuteficas que se estabelece entre os indiviacuteduos e o ambiente

rsaquo Comparar as relaccedilotildees interespeciacuteficas

Favoraacuteveis

Natildeo favoraacuteveis

31 Factores bioacuteticos

Relaccedilotildees intra-especiacuteficas

Relaccedilotildees interespeciacuteficas

rsaquo Conceito de factores do ambiente

rsaquo Conceito de factores bioacuteticos

rsaquo Tipos de relaccedilotildees que se estabelecem entre os indiviacuteduos e o ambiente

rsaquo Classificaccedilatildeo das relaccedilotildees intra-especiacuteficas nos seres vivos

rsaquo Relaccedilotildees intra-especiacuteficas

rsaquo Exemplos de tipos de relaccedilatildeo interespeciacutefica

rsaquo Comparaccedilatildeo das relaccedilotildees interespeciacuteficas

2 1

rsaquo Distinguir as relaccedilotildees de indiferenccedila existente entre os indiviacuteduos no ambiente

32 Relaccedilotildees de indiferenccedila rsaquo Relaccedilotildees de indiferenccedila 1

rsaquo Definir o conceito de

Cadeia alimentar

Teia alimentar

rsaquo Representar relaccedilotildees troacuteficas numa comunidade utilizando esquemas

33 Cadeia alimentar e teia alimentar

rsaquo Cadeia alimentar e teia alimentar

rsaquo Relaccedilotildees troacuteficas ndash redes ou teias alimentares

1 1

rsaquo Construir piracircmides ecoloacutegicas de seres vivos 34 Piracircmides ecoloacutegicas rsaquo Piracircmides ecoloacutegicas de seres vivos 1

Tema 3

Factores do AmbienteObjectivos Gerais

rsaquo Analisar a importacircncia do estudo dos factores do ambiente rsaquo Compreender as relaccedilotildees que se estabelecem entre os seres vivos e o meio que os rodeia rsaquo Compreender a importacircncia dos factores do meio para os seres vivos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 21

rsaquo Definir conceito de factor abioacutetico

rsaquo Classificar os factores abioacuteticos do ambiente terrestre

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem os factores abioacuteticos na natureza

rsaquo Explicar a importacircncia dos factores abioacuteticos como luz temperatura aacutegua e solo

rsaquo Classificar as plantas em funccedilatildeo das necessidades de absorccedilatildeo de aacutegua

rsaquo Reconhecer a importacircncia do solo para os seres vivos

rsaquo Determinar medidas preventivas para o cuidado dos solos

35 Factores Abioacuteticos rsaquo Conceito de factor abioacutetico

rsaquo Classificaccedilatildeo de factor abioacutetico

rsaquo Elementos que compotildeem os factores abioacuteticos na natureza

rsaquo Influecircncia dos factores abioacuteticos nas plantas e animais luz temperatura e solo

rsaquo Classificaccedilatildeo das plantas em funccedilatildeo das necessidades de absorccedilatildeo de aacutegua

rsaquo A importacircncia do solo para os seres vivos

rsaquo A protecccedilatildeo do solo

rsaquo As medidas de protecccedilatildeo do solo

3 1

Programade Biologia

8ordf Classe

25

Objectivos Gerais da Biologia na 8ordf Classe

rsaquo Compreender a importacircncia da alimentaccedilatildeo e o funcionamento do organismo

rsaquo Conhecer a fisiologia do corpo humano

rsaquo Conhecer a anatomia de diferentes sistemas de oacutergatildeos

rsaquo Compreender a fisiologia dos principais sistemas de oacutergatildeos

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo e funccedilatildeo do sangue e da linfa

rsaquo Analisar a importacircncia do sistema imunitaacuterio

rsaquo Compreender a importacircncia da coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Conhecer a anatomia e fisiologia do sistema reprodutor masculino e feminino

rsaquo Analisar os mecanismos implicados na reproduccedilatildeo humana

rsaquo Analisar problemas de sauacutede e comportamentos de risco ligados ao sistema reprodutor do homem

rsaquo Analisar as consequecircncias das infecccedilotildees sexualmente transmissiacuteveis (IST)

rsaquo Conhecer as graves consequecircncias da SIDA

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Os alimentos e a manutenccedilatildeo a vida

I

7

2 1 262 Funccedilatildeo digestiva 7

3 Funccedilatildeo circulatoacuteria 9

4 Funccedilatildeo respiratoacuteria

II

7

2 1 245 Funccedilatildeo urinaacuteria 7

6 Coordenaccedilatildeo hormonal 7

7 Coordenaccedilatildeo nervosaIII

102 1 26

8 Funccedilatildeo reprodutora 13

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Distinguir os nutrientes contidos nos alimentos que permitem a manutenccedilatildeo do corpo

rsaquo Identificar os componentes inorgacircnicos nos alimentos

11 Necessidades alimentares rsaquo A necessidade alimentar

rsaquo Os nutrientes da alimentaccedilatildeo

2

rsaquo Definir o conceito de alimento nutriente

rsaquo Diferenciar alimento de nutriente

rsaquo Classificar os principais nutrientes orgacircnicos e inorgacircnicos dos alimentos

rsaquo Caracterizar as diferentes funccedilotildees dos nutrientes no organismo

rsaquo Identificar nutrientes que constituem alimentos atraveacutes de reacccedilotildees quiacutemicas simples

12 Composiccedilatildeo dos alimentos rsaquo Noccedilatildeo de alimento e nutriente

rsaquo Diferenccedila entre alimento e nutriente

rsaquo Nutrientes orgacircnicos e inorgacircnicos nos alimentos

rsaquo Diferentes funccedilotildees dos nutrientes no organismo

rsaquo Observaccedilatildeo de nutrientes dos alimentos atraveacutes de experiecircncias laboratoriais

2 1

Tema 1

Os alimentos e a manutenccedilatildeo da vida

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a importacircncia dos alimentos para a manutenccedilatildeo da vida rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos nutrientes para o organismo rsaquo Compreender a importacircncia de uma alimentaccedilatildeo equilibrada rsaquo Analisar as causas que estatildeo na base dos erros alimentares

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28

rsaquo Seleccionar os alimentos essenciais para uma alimentaccedilatildeo equilibrada

rsaquo Representar graficamente as necessidades diaacuterias meacutedias de nutrientes para o organismo

rsaquo Exemplificar os factores que estatildeo na base da variaccedilatildeo diaacuteria de nutrientes de acordo com

Idade

Sexo

Actividade

Clima

13 Alimentaccedilatildeo equilibrada rsaquo Alimentaccedilatildeo equilibrada

rsaquo Necessidade de nutrientes para um adolescente

rsaquo Variaccedilatildeo diaacuteria de nutrientes

1

rsaquo Reconhecer as causas que provocam erros alimentares

rsaquo Analisar as consequecircncias da maacute alimentaccedilatildeo

rsaquo Descrever as regras de higiene alimentar

rsaquo Analisar os processos de conservaccedilatildeo dos alimentos

14 Erros alimentares Causas e consequecircncias

rsaquo Causas dos erros alimentares

rsaquo Consequecircncias dos erros alimentares

rsaquo Regras alimentares

rsaquo Processos de conservaccedilatildeo dos alimentos

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de sistema

rsaquo Identificar os oacutergatildeos que compotildeem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Caracterizar a funccedilatildeo dos oacutergatildeos que compotildeem o tubo digestivo e os oacutergatildeos anexos

rsaquo Desenvolver haacutebitos saudaacuteveis de higiene do sistema digestivo

21 Anatomia do sistema digestivo

rsaquo Conceito de sistema

rsaquo Partes que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Oacutergatildeos que compotildeem o sistema digestivo

rsaquo Oacutergatildeos que compotildeem o tubo digestivo boca faringe esoacutefago intestino delgado e grosso

rsaquo Higiene do sistema digestivo

2

rsaquo Definir o conceito de digestatildeo

rsaquo Distinguir as diferentes fases da digestatildeo

rsaquo Descrever como se processa cada fase da digestatildeo

rsaquo Especificar a acccedilatildeo das enzimas na digestatildeo dos alimentos

rsaquo Representar graficamente o quadro siacutentese da digestatildeo

rsaquo Testar a acccedilatildeo da amiacutelase salivar sobre o amido

22 Fisiologia da digestatildeo rsaquo Conceito de digestatildeo

rsaquo Digestatildeo mecacircnica e digestatildeo quiacutemica

rsaquo Discriccedilatildeo das fases da digestatildeo

rsaquo Acccedilatildeo das enzimas na digestatildeo

rsaquo Sequenciaccedilatildeo dos processos digestivos

rsaquo Acccedilatildeo da saliva no amido

2 1

Tema 2

Funccedilatildeo digestivaObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura do sistema digestivo rsaquo Conhecer as funccedilotildees dos oacutergatildeos do sistema digestivo humano rsaquo Conhecer as regras de higiene do sistema digestivo

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

rsaquo Definir conceito de absorccedilatildeo intestinal

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do intestino na absorccedilatildeo dos alimentos

rsaquo Diferenciar as vias de absorccedilatildeo intestinal dos alimentos

rsaquo Descrever as regras de higiene para manter saudaacutevel o sistema digestivo

rsaquo Explicar as doenccedilas do sistema digestivo

23 Absorccedilatildeo intestinal rsaquo Conceito de absorccedilatildeo intestinal

rsaquo Funccedilatildeo dos intestinos na absorccedilatildeo dos alimentos

rsaquo Vias sanguiacuteneas e vias linfaacuteticas

rsaquo Higiene do sistema digestivo

rsaquo Doenccedilas do sistema digestivo e suas respectivas causas

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Sangue

Linfa

rsaquo Mencionar os elementos que constituem o sangue

rsaquo Mencionar os elementos que constituem a linfa

rsaquo Distinguir o sangue da linfa no organismo humano

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sangue no organismo humano

31 Sangue e linfa rsaquo Conceito de

Sangue

Linfa

rsaquo Constituintes do sangue e linfa

rsaquo Comparar sangue e linfa

rsaquo Funccedilatildeo do sangue no organismo

2

rsaquo Definir o conceito de imunidade e imunizaccedilatildeo

rsaquo Diferenciar imunidade de imunizaccedilatildeo no organismo humano

rsaquo Reconhecer os elementos que proporcionam a imunidade no organismo humano

rsaquo Reconhecer a importacircncia das vacinas para a sauacutede humana

rsaquo Descrever as medidas para prevenir o VIHSIDA

rsaquo Descrever as consequecircncias do VIHSIDA

32 Mecanismo de defesa do organismo

rsaquo Conceito de

Imunidade

Imunizaccedilatildeo

rsaquo Comparar imunidade e imunizaccedilatildeo

rsaquo Elementos que proporcionam a imunidade no organismo humano

rsaquo Importacircncia das vacinas para a sauacutede

rsaquo Medidas para prevenir o VIHSIDA

rsaquo Consequecircncias do VIHSIDA

2

Tema 3

Funccedilatildeo circulatoacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a anatomia do sistema circulatoacuterio do organismo humano rsaquo Compreender a fisiologia dos oacutergatildeos do sistema circulatoacuterio humano rsaquo Conhecer as consequecircncias da SIDA para a sociedade rsaquo Analisar a importacircncia do sistema imunitaacuterio para o organismo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32

rsaquo Analisar a estrutura do sistema circulatoacuterio

rsaquo Analisar a estrutura do sistema linfaacutetico

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem

O sistema sanguiacuteneo

O sistema linfaacutetico

33 Anatomia do sistema circulatoacuterio

rsaquo Sistema circulatoacuterio

rsaquo Sistema linfaacutetico

1

rsaquo Explicar a circulaccedilatildeo

Sanguiacutenea

Linfaacutetica

rsaquo Comparar circulaccedilatildeo

Sanguiacutenea

Linfaacutetica

34 Circulaccedilatildeo sanguiacutenea e linfaacutetica

rsaquo Circulaccedilatildeo geral e pulmonar

rsaquo Relaccedilatildeo entre a circulaccedilatildeo sanguiacutenea e a circulaccedilatildeo linfaacutetica

2 1

rsaquo Reconhecer a importacircncia de medidas preventivas para prevenir doenccedilas

35 Higiene do sistema circulatoacuterio

rsaquo Prevenccedilatildeo para a sauacutede

rsaquo Medidas preventivas

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema respiratoacuterio humano

41 Anatomia do sistema respiratoacuterio

rsaquo Estrutura do sistema respiratoacuterio 1

rsaquo Descrever os movimentos

Expiatoacuterios

Inspiratoacuterios

rsaquo Relacionar os movimentos respiratoacuterios com os movimentos da caixa toraacutecica

42 Movimentos respiratoacuterios rsaquo Movimentos expiratoacuterios e inspiratoacuterios

rsaquo A relaccedilatildeo dos movimentos respiratoacuterios com os movimentos da caixa toraacutecica

2

rsaquo Descrever a importacircncia das trocas gasosas a niacutevel pulmonar

43 Trocas gasosas e transportes dos gases respiratoacuterios

rsaquo Trocas gasosas a niacutevel pulmonar

rsaquo Importacircncia do sangue no transporte dos gases respiratoacuterios

2

rsaquo Explicar as causas das doenccedilas do sistema respiratoacuterio humano

rsaquo Propor medidas higieacutenicas para o sistema respiratoacuterio humano

rsaquo Assinalar os efeitos do uso do tabaco para o organismo humano

44 Higiene do sistema respiratoacuterio

rsaquo Higiene do sistema respiratoacuterio

rsaquo Doenccedilas do do sistema respiratoacuterio

rsaquo Os efeitos do tabaco para a sauacutede

2

Tema 4

Funccedilatildeo respiratoacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer os oacutergatildeos que compotildeem o sistema respiratoacuterio humano rsaquo Compreender o funcionamento do sistema respiratoacuterio no organismo humano rsaquo Analisar a importacircncia do sangue no transporte dos gases (oxigeacutenio e dioacutexido de carbono) rsaquo Analisar as consequecircncias do consumo do tabaco para o organismo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema urinaacuterio

rsaquo Identificar a funccedilatildeo dos oacutergatildeos do sistema urinaacuterio

rsaquo Distinguir os oacutergatildeos do sistema urinaacuterio no organismo

rsaquo Descrever a estrutura do rim

rsaquo Identificar a funccedilatildeo do nefroacutenio

rsaquo Descrever a importacircncia do rim na homeostasia

51 Anatomia e funccedilatildeo do sistema urinaacuterio

rsaquo Estrutura do sistema urinaacuterio

rsaquo Funccedilatildeo dos oacutergatildeos do sistema urinaacuterio no organismo

rsaquo Estrutura dos rins

rsaquo Funccedilatildeo do nefroacutenio

rsaquo Funccedilatildeo do rim na homeostasia

3 1

rsaquo Desenvolver haacutebitos de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Descrever normas de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Prevenir doenccedilas do sistema urinaacuterio

52 Higiene do sistema urinaacuterio rsaquo Haacutebitos de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Normas de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Prevenccedilatildeo de doenccedilas do sistema urinaacuterio

2 1

Tema 5

Funccedilatildeo urinaacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema urinaacuterio rsaquo Compreender a funccedilatildeo urinaacuteria no homem

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de coordenaccedilatildeo hormonal

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema endoacutecrino

rsaquo Identificar as principais glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Distinguir as funccedilotildees das glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Descrever a importacircncia do sistema endoacutecrino para a vida do homem

61 Anatomia e funccedilatildeo do sistema endoacutecrino

rsaquo Conceito de coordenaccedilatildeo hormonal

rsaquo Estrutura do sistema endoacutecrino

rsaquo Glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Funccedilatildeo das principais glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Importacircncia do sistema endoacutecrino

3 1

rsaquo Reconhecer as glacircndulas endoacutecrinas do Homem

rsaquo Identificar as principais hormonas humanas

rsaquo Relacionar as funccedilotildees das glacircndulas e respectivas hormonas

rsaquo Distinguir as disfunccedilotildees das hormonas humanas

rsaquo Identificar os sintomas das disfunccedilotildees hormonais humanas

62 Hormonas e principais funccedilotildees

rsaquo Glacircndulas endoacutecrinas no corpo humano

rsaquo Principais hormonas humanas

rsaquo Funccedilotildees das glacircndulas e respectivas hormonas

rsaquo Disfunccedilotildees das hormonas humanas

2 1

Tema 6

Coordenaccedilatildeo hormonalObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema endoacutecrino rsaquo Compreender a coordenaccedilatildeo hormonal do corpo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Identificar a estrutura do sistema nervoso

rsaquo Caracterizar o sistema nervoso central e perifeacuterico

rsaquo Reconhecer a importacircncia dos neuroacutenios e fibras nervosas

71 Organizaccedilatildeo do sistema nervoso

711Sistema nervoso Central

712 Sistema nervoso perifeacuterico

713 Neuroacutenios fibras nervosas e nervos

rsaquo Conceito de coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Estrutura do sistema nervoso

rsaquo Caracterizaccedilatildeo do sistema nervoso central e perifeacuterico

rsaquo Importacircncia dos neuroacutenios fibras nervosas e nervos

4 1

rsaquo Descrever as fases do impulso nervoso

rsaquo Descrever a actividade reflexa e cerebral

rsaquo Identificar os receptores sensoriais

rsaquo Descrever as funccedilotildees dos receptores sensoriais

72 Fisiologia do sistema nervoso

721 Actividade reflexa

722 Actividade cerebral

rsaquo Fisiologia do sistema nervoso

Actividade reflexa

Actividade cerebral

rsaquo Receptores sensoriais

2 1

rsaquo Identificar os factores que agridem o sistema nervoso

rsaquo Identificar os efeitos das drogas aacutelcool e tabaco

rsaquo Propor uma discussatildeo sobre as drogas aacutelcool e tabaco

73 Agressotildees ao sistema nervoso

731 Drogas aacutelcool e tabaco

rsaquo Agressotildees ao sistema nervoso

rsaquo Drogas aacutelcool e tabaco

2

Tema 7

Coordenaccedilatildeo nervosaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema nervoso rsaquo Compreender a organizaccedilatildeo do sistema nervoso rsaquo Aplicar a actividades reflexa e a actividade cerebral

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de sistema reprodutor

rsaquo Identificar a estrutura do sistema reprodutor

rsaquo Distinguir os sistemas reprodutores masculino e feminino

rsaquo Referir a funccedilatildeo dos ovaacuterios e dos testiacuteculos

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Descrever as fases de desenvolvimento embrionaacuterio

rsaquo Descrever as fases do parto

rsaquo Reconhecer as transformaccedilotildees nas fases de

Crianccedila

Puberdade

Jovem

Adulto

rsaquo Reconhecer a importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Identificar medidas de controlo da natalidade

rsaquo Reconhecer os meacutetodos contraceptivos para o controlo da natalidade

81 Estrutura dos sistemas reprodutores

811 Fisiologia dos sistemas reprodutores

812 Funccedilatildeo reprodutora

813 Desenvolvimento humano

814 Controlo da natalidade

rsaquo Conceito de sistema reprodutor

rsaquo Estrutura dos sistemas reprodutores masculinos e femininos

rsaquo Produccedilatildeo de espermatozoacuteides

rsaquo Ciclos sexuais da mulher

rsaquo Regulaccedilatildeo hormonal dos ciclos sexuais

rsaquo Fecundaccedilatildeo e primeiras fases do desenvolvimento embrionaacuterio

rsaquo Nascimento e fases do parto

rsaquo Importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Medidas de controlo

rsaquo Meacutetodos contraceptivos

rsaquo Importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Medidas de controlo

rsaquo Meacutetodos contraceptivos

6 3

Tema 8

Funccedilatildeo reprodutoraObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema reprodutor rsaquo Compreender a estrutura do sistema reprodutor masculino e feminino rsaquo Conhecer a importacircncia das hormonas sexuais humanas rsaquo Avaliar a importacircncia do planeamento familiar

38

rsaquo Identificar os efeitos das drogas aacutelcool e tabaco no aparelho reprodutor

rsaquo Referir as consequecircncias das ITS

rsaquo Identificar os meacutetodos para evitar a SIDA e outras IST

82 Efeitos das drogas aacutelcool e tabaco

821 As ITS e suas consequecircncias

rsaquo Identificaccedilatildeo dos efeitos das drogas aacutelcool e tabaco no aparelho reprodutor

rsaquo As consequecircncias das ITS

2 2

Programade Biologia

9ordf Classe

41

Objectivos Gerais da Biologia na 9ordf Classe

rsaquo Conhecer a utilidade do microscoacutepio oacuteptico na observaccedilatildeo das ceacutelulas

rsaquo Compreender que a ceacutelula eacute a unidade baacutesica da estrutura dos seres vivos

rsaquo Compreender que ao niacutevel celular ocorrem reacccedilotildees imprescindiacuteveis agrave vida

rsaquo Conhecer a organizaccedilatildeo geral das plantas

rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a estrutura e funccedilatildeo ao niacutevel das plantas

rsaquo Compreender globalmente o processo da fotossiacutentese

rsaquo Compreender a estrutura e funccedilatildeo dos tecidos animais

rsaquo Analisar a importacircncia da cooperaccedilatildeo entre sistemas de oacutergatildeos na manutenccedilatildeo de um meio interno propiacutecio agrave vida das ceacutelulas

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos I 36 2 1 39

2 Organizaccedilatildeo das plantas II 33 2 1 36

3 Organizaccedilatildeo dos animais III 36 2 1 39

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Reconhecer a importacircncia da invenccedilatildeo do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Distinguir as partes que constituem o microscoacutepio

rsaquo Reconhecer as regras de manuseamento do microscoacutepio

rsaquo Descrever as funccedilotildees das diferentes partes do microscoacutepio

11 Microscoacutepio oacuteptico e o estudo da ceacutelula

rsaquo Conceito de microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Invenccedilatildeo do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Partes que constituem o microscoacutepio

rsaquo Manuseamento do microscoacutepio

rsaquo Funccedilotildees das partes do microscoacutepio

6 2

rsaquo Definir o conceito de ceacutelula

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da ceacutelula procariota

rsaquo Identificar os diferentes organelos da ceacutelula vegetal

rsaquo Identificar os diferentes organelos da ceacutelula animal

rsaquo Diferenciar a ceacutelulas vegetal e a ceacutelula animal quanto agrave organizaccedilatildeo

rsaquo Observar ceacutelulas vegetais e animais ao microscoacutepio oacuteptico

12 A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos

rsaquo Conceito de ceacutelula

rsaquo Caracteriacutesticas da ceacutelula procariota

rsaquo Organelos da ceacutelula vegetal

rsaquo Organelos da ceacutelula animal

rsaquo Diferenccedilas entre ceacutelula animal e vegetal

rsaquo Observaccedilatildeo de ceacutelulas animais e vegetais ao microscoacutepio

6 4

Tema 1

A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do microscoacutepio rsaquo Compreender o funcionamento do microscoacutepio rsaquo Conhecer a ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos rsaquo Analisar o metabolismo celular dos seres vivos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas procariotas

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas eucariotas

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observar microorganismos unicelulares atraveacutes do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas pluricelulares

rsaquo Conhecer as vantagens e desvantagens de um organismo pluricelular

13 Seres unicelulares e seres pluricelulares

rsaquo Ceacutelulas procariotas

rsaquo Estrutura dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observaccedilatildeo de organismos numa infusatildeo

rsaquo Caracteriacutesticas dos organismos pluricelulares

rsaquo Vantagens e desvantagens da pluricelularidade

7 2

rsaquo Definir conceito de metabolismo celular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de reacccedilotildees metaboacutelicas

rsaquo Diferenciar anabolismo do catabolismo

rsaquo Conhecer os factores que intervecircm no processo da fotossiacutentese

rsaquo Reconhecer as fases do mecanismo da fotossiacutentese

rsaquo Distinguir a respiraccedilatildeo aeroacutebia da fermentaccedilatildeo

14 Metabolismo celular rsaquo Metabolismo celular

rsaquo Reacccedilotildees metaboacutelicas anabolismo e catabolismo

rsaquo Factores que interferem na actividade da fotossiacutentese (luz aacutegua pigmentos fotossinteacuteticos ar)

rsaquo Pigmentos fotossinteacuteticos

rsaquo Mecanismos da fotossiacutentese (luz e escuro)

rsaquo Respiraccedilatildeo aeroacutebia

rsaquo Fermentaccedilatildeo

7 2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecidos vegetais

rsaquo Distinguir a estrutura dos tecidos vegetais

21 Estrutura e funccedilotildees dos tecidos vegetais

rsaquo Conceito de tecido vegetal

rsaquo Estrutura dos tecidos das plantas angiospeacutermicas

Tecidos

Meristemas

Tecidos definitivos

Tecidos deacutermicos

Tecidos fundamentais

Tecidos de transporte

rsaquo Funccedilotildees dos tecidos vegetais

10 8

rsaquo Definir o conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Distinguir a estrutura dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Diferenciar as funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais para a vida das plantas

22 Estrutura e funccedilatildeo dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Estrutura dos oacutergatildeos vegetais raiz caule e folhas

rsaquo Funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais

9 6

Tema 2

Organizaccedilatildeo das plantasObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a organizaccedilatildeo estrutural das plantas rsaquo Conhecer as funccedilotildees dos diferentes oacutergatildeos das plantas

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecido nos animais

rsaquo Classificar os diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Reconhecer a diversidade de tecidos epiteliais no organismo

rsaquo Comparar os diferentes tipos de tecidos epiteliais de revestimento quanto a

Nuacutemero de camadas

Formas das ceacutelulas

Localizaccedilatildeo no corpo humano

rsaquo Exemplificar os diferentes tipos de tecidos epiteliais

31 Tecidos dos animais rsaquo Conceitos de tecidos animais

rsaquo Diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Diversidade de tecidos epiteliais

rsaquo Comparaccedilatildeo dos diferentes tecidos epiteliais de revestimento nuacutemero de camadas formas de ceacutelulas localizaccedilatildeo no corpo humano

3 2

rsaquo Definir o conceito de glacircndulas

rsaquo Distinguir glacircndulas endoacutecrinas e exoacutecrinas

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo das ceacutelulas neuroepiteacutelios

311 Tecido epitelial glandular rsaquo Conceito de glacircndulas

rsaquo Tecidos epiteliais glandulares

rsaquo Ceacutelulas neuroepiteacutelios

2

Tema 3

Organizaccedilatildeo dos AnimaisObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura dos diferentes tipos de tecidos animais rsaquo Conhecer a anatomia dos tecidos do organismo humano rsaquo Compreender o funcionamento dos sistemas de oacutergatildeos na manutenccedilatildeo de um meio interno propiacutecio agrave vida das ceacutelulas nos animais

rsaquo Compreender a fisiologia dos sistemas de oacutergatildeos do organismo humano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Definir o conceito de tecidos conjuntivos

rsaquo Classificar os tecidos conjuntivos no organismo humano conjuntivo oacutesseo sanguiacuteneo muscular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de tecidos conjuntivos no organismo humano

rsaquo Comparar a estrutura dos tecidos conjuntivos oacutesseo e cartilaginoso quanto aos tipos de ceacutelulas no organismo humano

312 Tecidos conjuntivos rsaquo Tecidos conjuntivos

rsaquo Conceito de tecido conjuntivo

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos

rsaquo Comparaccedilatildeo entre tecido oacutesseo e cartilaginoso

2

rsaquo Reconhecer os elementos celulares que compotildeem o sangue

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Descrever as funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas no corpo humano

rsaquo Definir o conceito de plasma

rsaquo Mencionar os elementos que constituem o plasma

rsaquo Distinguir o sangue do plasma no organismo humano

rsaquo Explicar a funccedilatildeo dos componentes do plasma para o organismo

313 Tecido sanguiacuteneo rsaquo Tecido sanguiacuteneo

rsaquo Elementos que compotildeem o sangue

rsaquo Caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas

rsaquo Conceito de plasma

rsaquo Elementos que constituem o plasma

rsaquo Comparaccedilatildeo entre sangue e plasma

rsaquo Funccedilatildeo dos componentes do plasma

3 2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo dos tecidos musculares no corpo humano

rsaquo Classificar os principais tipos de tecidos musculares do organismo humano

rsaquo Reconhecer a importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos para o organismo

314 Tecidos musculares rsaquo Tecidos musculares

rsaquo Funccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos

2

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

rsaquo Definir os conceitos de

Oacutergatildeo

Sistemas de oacutergatildeos

Homeostasia no organismo humano

rsaquo Estabelecer a relaccedilatildeo entre os diferentes sistemas de oacutergatildeos no organismo

32 Estrutura e funccedilatildeo do sistema de oacutergatildeos dos vertebrados

rsaquo Sistema tegumentar dos vertebrados

rsaquo Sistema oacutesseo

rsaquo Sistema muscular

rsaquo Estrutura e funccedilatildeo do SOMA

rsaquo Afecccedilotildees do SOMA

rsaquo Cuidados a ter com o SOMA

2

rsaquo Reconhecer os elementos constituintes do sistema digestivo tubo digestivo e oacutergatildeos anexos

rsaquo Identificar os oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema digestivo no organismo

rsaquo Comparar os sistemas digestivos nos vertebrados

321 Sistema digestivo rsaquo Sistema digestivo

rsaquo Elementos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema digestivo

rsaquo Comparaccedilatildeo do sistema digestivo herbiacutevoro graniacutevoro omniacutevoro

2

rsaquo Definir o conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de sistemas respiratoacuterios no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema respiratoacuterio nos vertebrados

rsaquo Descrever as regras de higiene para se realizar uma respiraccedilatildeo saudaacutevel

322 Sistema respiratoacuterio rsaquo Sistema respiratoacuterio

rsaquo Conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Tipos de sistemas respiratoacuterios

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas respiratoacuterios nos animais (tipos de superfiacutecies respiratoacuterias)

rsaquo Condiccedilotildees ambientais

2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema circulatoacuterio

rsaquo Distinguir a estrutura dos sistemas circulatoacuterios do reino animal

rsaquo Reconhecer a importacircncia da prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Representar esquematicamente a histoacuteria natural da infecccedilatildeo do VIHSIDA

323 Sistema circulatoacuterio rsaquo Sistema circulatoacuterio funccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo da estrutura do sistema circulatoacuterio do reino animal

rsaquo Prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Evoluccedilatildeo do VIHSIDA

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

rsaquo Definir o conceito de Linfa

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Caracterizar a estrutura do sistema linfaacutetico do homem

324 Sistema linfaacutetico rsaquo Sistema linfaacutetico

rsaquo Conceito de linfa

rsaquo Funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Estrutura dos vasos linfaacuteticos

2

rsaquo Definir o conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema excretor no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema excretor no reino animal (vertebrados)

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema excretor para os animais

325 Sistema excretor rsaquo Sistema excretor

rsaquo Conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema excretor

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas excretores no reino animal

rsaquo Importacircncia do sistema excretor

2

rsaquo Definir o conceito de hormona

rsaquo Reconhecer as principais hormonas do organismo e a sua acccedilatildeo

rsaquo Reconhecer os oacutergatildeos que produzem as hormonas

rsaquo Identificar as principais glacircndulas do sistema endoacutecrino no organismo

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema hormonal para regulaccedilatildeo do organismo humano

rsaquo Distinguir as funccedilotildees das glacircndulas endoacutecrinas no organismo pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

326 Sistema endoacutecrino rsaquo Sistema endoacutecrino

rsaquo Conceito de hormona

rsaquo Tipos de glacircndulas endoacutecrinas

rsaquo Importacircncia do sistema endoacutecrino

rsaquo Comparaccedilatildeo das glacircndulas endoacutecrinas pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

3 1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

rsaquo Caracterizar o sistema de regulaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Identificar a estrutura do sistema nervoso

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo dos nervos perifeacutericos para o organismo

rsaquo Explicar o mecanismo da sinapse

rsaquo Distinguir os diferentes tipos de nervos

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem o enceacutefalo

rsaquo Caracterizar o sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Referir a funccedilatildeo do sistema simpaacutetico e do sistema parassimpaacutetico

327 Sistema nervoso rsaquo Sistema nervoso e sistema endoacutecrino

rsaquo Estrutura do sistema nervoso humano

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso no organismo humano

rsaquo Realizaccedilatildeo do mecanismo da sinapse

rsaquo Tipos de nervos do sistema nervoso

rsaquo Estrutura do enceacutefalo do sistema nervoso humano

rsaquo Estrutura do sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso autoacutenomo

2

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Distinguir fecundaccedilatildeo interna da externa nos animais vertebrados

rsaquo Diferenciar o desenvolvimento embrionaacuterio em

rsaquo Animais oviacuteparos

rsaquo Animais viviacuteparos

rsaquo Animais ovoviacuteparos

328 Sistema reprodutor rsaquo Sistema reprodutor

rsaquo Conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo de fecundaccedilatildeo interna e externa

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

60

Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

rsaquo BLOOM B HASTINGS J E Madaus G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974

rsaquo BLOOM BS et al Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo 1973

rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993

rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005

rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo MOTTA Lucinda e VIANA Mordf dos Anjos Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977

rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967

rsaquo SILVA A D e outros Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo SILVA C P e outros Paacuteginas da Natureza 5ordm Ano Lisboa Editora O Livro 1995

rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

6

Objectivos Gerais da Biologia no 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio

rsaquo Conhecer os seres vivos a sua morfologia o processo de evoluccedilatildeo e o seu ambiente

rsaquo Aplicar conhecimentos da biologia na vida praacutetica

rsaquo Analisar os processos de manutenccedilatildeo do equiliacutebrio ecoloacutegico do ambiente

rsaquo Conhecer meacutetodos de investigaccedilatildeo utilizados nesta ciecircncia

rsaquo Compreender as regras de observaccedilatildeo testagem de hipoacuteteses procedimentos experimentais e investigativos

rsaquo Aplicar as regras de trabalho em grupo a autonomia e o gosto pela aprendizagem

rsaquo Compreender a importacircncia da Biologia nas sociedades modernas

rsaquo Aplicar conhecimentos na resoluccedilatildeo dos problemas do quotidiano

rsaquo Conhecer a biologia para a promoccedilatildeo de haacutebitos de vida saudaacuteveis

rsaquo Conhecer a importacircncia do respeito pelo equiliacutebrio da natureza

Programade Biologia

7ordf Classe

9

Objectivos Gerais da Biologia na 7ordf Classe

rsaquo Compreender a estrutura e funcionamento dos ecossistemas

rsaquo Conhecer os diversos ecossistemas

rsaquo Compreender a importacircncia da protecccedilatildeo e conservaccedilatildeo da natureza para o desenvolvimento sustentaacutevel

rsaquo Analisar os factores bioacuteticos e abioacuteticos na interacccedilatildeo com os seres vivos e dos seres vivos com o meio

rsaquo Conhecer os recursos naturais disponiacuteveis para a manutenccedilatildeo da vida

rsaquo Compreender a importacircncia da classificaccedilatildeo na organizaccedilatildeo dos seres vivos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes10

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Estrutura e funcionamento dos ecossistemas

I 23 2 1 262

Estrutura e funcionamento dos ecossistemas diversidade de plantas e animais (ateacute ao estudo das pteridoacutefitas)

2Estrutura e funcionamento dos ecossistemas diversidade de plantas e animais (a partir das espermatoacutefitas ateacute aos equinodermes)

II 21 2 1 24

2Estrutura e funcionamento dos ecossistemas diversidade de plantas e animais (a partir do estudo dos animais vertebrados) III 23 2 1 26

3 Factores do Ambiente

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 11

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de ecossistema

rsaquo Classificar os ecossistemas no meio natural

rsaquo Distinguir os diferentes ecossistemas

rsaquo Propor uma visita ao camporio lagoa ou praia

11 Diversidade dos ecossistemas

rsaquo Conceito de ecossistema

rsaquo Ecossistema aquaacutetico

rsaquo Ecossistema terrestre

rsaquo Visita de campo

2 2

rsaquo Descrever a importacircncia dos trabalhos de Aristoacuteteles e Teofrasto

rsaquo Explicar os criteacuterios de classificaccedilatildeo dos seres vivos de

Aristoacuteteles

Teofrasto

rsaquo Identificar as principais regras de nomenclatura

rsaquo Demostrar a classificaccedilatildeo dos seres vivos utilizando a chave dicotoacutemica

12 Classificaccedilatildeo dos seres vivos

rsaquo Histoacuteria da classificaccedilatildeo de Aristoacuteteles e Teofrasto

rsaquo Criteacuterios de classificaccedilatildeo dos seres vivos

rsaquo Regras de classificaccedilatildeo dos seres vivos

rsaquo Chave dicotoacutemica do reino animal e vegetal

3

rsaquo Caracterizar os protozoaacuterios

rsaquo Descrever a estrutura dos protozoaacuterios

rsaquo Explicar as doenccedilas causadas pelos protozoaacuterios

13 Protozoaacuterios rsaquo Caracteriacutesticas dos protozoaacuterios

rsaquo Estrutura dos protozoaacuterios

rsaquo Importacircncia do estudo dos protozoaacuterios como agentes causadores de doenccedilas

1 2

Tema 1

Estrutura e funcionamento dos ecossistemas

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender O funcionamento dos ecossistemas A estrutura dos ecossistemas

rsaquo Compreender a classificaccedilatildeo dos seres vivos rsaquo Analisar as relaccedilotildees que se estabelecem entre os seres vivos e o meio em que se inserem

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes12

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar os viacuterus quanto agrave organizaccedilatildeo celular

rsaquo Descrever a estrutura dos viacuterus

rsaquo Reconhecer a importacircncia do estudo dos viacuterus como agentes causadores de doenccedilas nas plantas animais e no homem

rsaquo Identificar as doenccedilas causadas pelos viacuterus

rsaquo Prevenir doenccedilas virais nos vegetais e animais

rsaquo Propor uma visita de constataccedilatildeo a um hospital centro meacutedico ou a uma plantaccedilatildeo de tabaco ou cana-de-accediluacutecar

rsaquo Propor um debate sobre a SIDA

21 Viacuterus rsaquo Estrutura

rsaquo Os viacuterus como agentes causadores de doenccedilas nas plantas

No tabaco

Na cana-de-accediluacutecar

rsaquo Os viacuterus como agentes causadores de doenccedilas nos seres humanos

Rubeacuteola

Doenccedilas hepaacuteticas

Gripes

SIDA

rsaquo Formas de prevenir as doenccedilas causadas por viacuterus

1 1

rsaquo Classificar bacteacuterias quanto agrave forma

rsaquo Descrever a estrutura das bacteacuterias

rsaquo Descrever a fisiologia das bacteacuterias quanto agrave nutriccedilatildeo respiraccedilatildeo reproduccedilatildeo e locomoccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a importacircncia do estudo das bacteacuterias

22 Bacteacuterias rsaquo Classificaccedilatildeo das bacteacuterias quanto agrave estrutura

rsaquo Fisiologia das bacteacuterias nutriccedilatildeo respiraccedilatildeo reproduccedilatildeo e locomoccedilatildeo

rsaquo Importacircncia do estudo das bacteacuterias na sauacutede agricultura e induacutestria

1 1

Tema 2

Estrutura e funcionamento dos ecossistemas a diversidade de plantas e animais

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a diversidade dos seres vivos vegetais e animais rsaquo Conhecer efeitos patoloacutegicos de alguns vegetais e animais rsaquo Aplicar os benefiacutecios dos vegetais e animais para o desenvolvimento social e econoacutemico das sociedades

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 13

rsaquo Classificar os fungos quanto ao nuacutemero de ceacutelulas

rsaquo Caracterizar o bolor do patildeo

rsaquo Descrever a estrutura dos fungos

rsaquo Explicar as condiccedilotildees de vida do bolor branco do patildeo

rsaquo Reconhecer a importacircncia do estudo dos fungos

Na alimentaccedilatildeo

Na induacutestria

Como agentes causadores de doenccedilas

23 Fungos rsaquo Classificaccedilatildeo dos fungos unicelular e pluricelular

rsaquo Caracteriacutesticas do bolor do patildeo

rsaquo Estrutura do fungo (bolor branco do patildeo)

rsaquo Condiccedilotildees de vida do bolor branco do patildeo

rsaquo Importacircncia do estudo dos fungos

Na alimentaccedilatildeo

Na induacutestria

Como agentes causadores de doenccedilas

2 1

rsaquo Descrever a estrutura das algas

rsaquo Caracterizar as algas

rsaquo Reconhecer a importacircncia do estudo das algas na Induacutestria

24 Algas rsaquo Estrutura das algas

rsaquo Caracteriacutesticas das algas

rsaquo Importacircncia das algas na induacutestria

1

rsaquo Analisar a estrutura dos liacutequenes

rsaquo Caracterizar os liacutequenes

rsaquo Distinguir os liacutequenes no sistema evolutivo das plantas

rsaquo Explicar as condiccedilotildees de vida dos liacutequenes

25 Liacutequenes rsaquo Estrutura dos liacutequenes

rsaquo Caracteriacutesticas dos liacutequenes

rsaquo Posiccedilatildeo evolutiva dos liacutequenes

rsaquo Condiccedilotildees de vida

1

rsaquo Caracterizar o reino das plantas

rsaquo Classificar reino das plantas

rsaquo Construir chaves dicotoacutemicas de algumas plantas

rsaquo Classificar o reino das plantas

26 Diversidade de plantas rsaquo Reino das plantas

rsaquo Classificaccedilatildeo das plantas

rsaquo Chave dicotoacutemica do reino das plantas

rsaquo Divisatildeo simplificada do reino vegetal

1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes14

rsaquo Descrever a estrutura das brioacutefitas

rsaquo Caracterizar as brioacutefitas

rsaquo Explicar as condiccedilotildees de vida das brioacutefitas

rsaquo Analisar as fases reprodutivas das brioacutefitas

Gametofiacuteticas

Espermatoacutefitas

rsaquo Explicar o ciclo evolutivo da funaacuteria

27 Brioacutefitas

271 Funaacuteria

rsaquo Estrutura das brioacutefitas

rsaquo Caracteriacutesticas das brioacutefitas

rsaquo Condiccedilotildees de vida das brioacutefitas

rsaquo Reproduccedilatildeo da funaacuteria

rsaquo Fase gametofiacutetica

rsaquo Fase Espermatoacutefita

rsaquo Ciclo evolutivo da funaacuteria

1

1

rsaquo Caracterizar as pteridoacutefitas

rsaquo Descrever a estrutura do polipoacutedio

rsaquo Explicar o processo reprodutivo dos fetos atraveacutes de experiecircncias laboratoriais

rsaquo Explicar o ciclo de vida do feto

28 Pteridoacutefitas polipoacutedio rsaquo Caracteriacutesticas das pteridoacutefitas

rsaquo Estrutura do polipoacutedio

rsaquo Reproduccedilatildeo dos fetos

rsaquo Ciclo de vida de um feto

1

rsaquo Classificar as espermatoacutefitas

Plantas gimnospeacutermicas

Plantas angiospeacutermicas

rsaquo Caracterizar as plantas espermatoacutefitas

rsaquo Caracterizar as plantas gimnospeacutermicas

rsaquo Descrever a estrutura das gimnospeacutermicas

rsaquo Explicar a importacircncia das cicas

29 Espermatoacutefitas

291 Gimnospeacutermicas

rsaquo Classificaccedilatildeo das espermatoacutefitas em

Plantas gimnospeacutermicas

Plantas angiospeacutermicas

rsaquo Caracteriacutesticas das plantas espermatoacutefitas

rsaquo Caracteriacutesticas das gimnospeacutermicas

rsaquo Estrutura das cicas

rsaquo Importacircncia das cicas

1

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 15

rsaquo Caracterizar as angiospeacutermicas

rsaquo Descrever a estrutura das angiospeacutermicas

rsaquo Classificar as angiospermas

rsaquo Explicar as caracteriacutesticas de

rsaquo Milheiro

rsaquo Feijoeiro

rsaquo Reconhecer a importacircncia econoacutemica das angiospermas

292 Angiospeacutermicas rsaquo Caracteriacutesticas das angiospeacutermicas

rsaquo Estrutura das angiospeacutermicas

rsaquo Classificar a angiospeacutermicas

rsaquo Monocotiledocircneas

rsaquo Dicotiledocircneas

rsaquo Caracteriacutesticas do milheiro

rsaquo Estrutura do milheiro

rsaquo Reproduccedilatildeo do milheiro

rsaquo Importacircncia econoacutemica do milheiro

rsaquo Caracteriacutesticas do feijoeiro

rsaquo Estrutura do feijoeiro

rsaquo Reproduccedilatildeo e crescimento do feijoeiro

rsaquo Importacircncia econoacutemica do feijoeiro

2

rsaquo Reconhecer a morfologia externa das plantas

rsaquo Explicar a importacircncia dos vegetais na

Preservaccedilatildeo da natureza

Produccedilatildeo do oxigeacutenio

Cadeia alimentar

Induacutestria

rsaquo Propor um debate sobre a conservaccedilatildeo e preservaccedilatildeo da flora angolana

210 Morfologia externa das plantas tipos de raiz tipos de caule tipos de folhas

rsaquo Morfologia externa das plantas

Tipos de raiz

Tipos de caule

Tipos de folhas

rsaquo Importacircncia dos vegetais

rsaquo Conservaccedilatildeo e preservaccedilatildeo da flora de Angola

2

rsaquo Classificar os animais

rsaquo Distinguir os animais invertebrados dos vertebrados

rsaquo Caracterizar os animais

211 A grande diversidade de animais

rsaquo Classificaccedilatildeo dos animais

rsaquo Invertebrados ou anacordados

rsaquo Vertebrados ou chordados

rsaquo Caracteriacutesticas dos animais

1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes16

rsaquo Reconhecer as caracteriacutesticas dos invertebrados

rsaquo Descrever a estrutura dos invertebrados

rsaquo Explicar o modo de vida dos invertebrados

rsaquo Caracteriacutesticas os poriacuteferos

rsaquo Descrever a estrutura dos poriacuteferos

rsaquo Explicar o modo de vida dos poriacuteferos

rsaquo Reconhecer a importacircncia dos poriacuteferos na natureza

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos celenterados

rsaquo Descrever a estrutura dos celenterados

rsaquo Explicar o ciclo de vida da medusa

rsaquo Caracterizar os platelmintes

rsaquo Descrever a estrutura dos platelmintes

rsaquo Reconhecer o ciclo de vida da teacutenia armada

rsaquo Explicar a importacircncia do estudo dos platelmintes como agentes causadores de doenccedilas

rsaquo Caracterizar os nematelmintes

rsaquo Descrever a estrutura dos nematelmintes

rsaquo Explicar o modo de vida da lombriga

rsaquo Explicar o ciclo de vida da lombriga

rsaquo Propor medidas para prevenir doenccedilas causadas por lombrigas

rsaquo Propor um debate sobre a prevenccedilatildeo das doenccedilas provocadas pelos nematelmintes

rsaquo Explicar a importacircncia do estudo dos nematelmintes

212 Animais invertebrados

Estrutura

Modo de vida

2121 Poriacuteferos

2122 Celenterados

2123 Platelmintes

2124 Nematelmintes

rsaquo Classificaccedilatildeo dos animais invertebrados

Estrutura

Modo de vida

rsaquo Caracteriacutesticas dos poriacuteferos

rsaquo Estrutura dos poriacuteferos

rsaquo Modo de vida

rsaquo Importacircncia do estudo dos poriacuteferos

rsaquo Caracteriacutesticas dos celenterados

rsaquo Estrutura dos celenterados

rsaquo Ciclo de vida da medusa

Fase de reproduccedilatildeo assexuada (poacutelipo)

Fase de reproduccedilatildeo sexuada (medusoacuteide)

rsaquo Caracteriacutesticas dos platelmintes

rsaquo Estrutura dos platelmintes

rsaquo Ciclo de vida da teacutenia armada

rsaquo Importacircncia do estudo dos platelmintes com os agentes causadores de doenccedilas

rsaquo Caracteriacutesticas dos nematelmintes

rsaquo Estrutura e funccedilotildees

rsaquo Modo de vida da lombriga

rsaquo Ciclo de vida da lombriga

rsaquo Medidas para prevenir doenccedilas provocadas por nematelmintes

rsaquo Importacircncia do estudo dos nematelmintes

1

1

1

1

1

1

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17

rsaquo Caracterizar os aneliacutedeos

rsaquo Descrever a estrutura dos aneliacutedeos

rsaquo Explicar o modo de vida dos aneliacutedeos

rsaquo Explicar a importacircncia dos aneliacutedeos na natureza

rsaquo Caracterizar os moluscos

rsaquo Descrever a estrutura dos moluscos

rsaquo Explicar o modo de vida dos moluscos

rsaquo Descrever a importacircncia do estudo dos moluscos

rsaquo Classificar os artroacutepodes quanto

Agraves articulaccedilotildees

Ao revestimento do corpo

rsaquo Caracterizar artroacutepodes

rsaquo Reconhecer a importacircncia dos artroacutepodes para o meio ambiente e para o homem

rsaquo Caracterizar os equinodermes

rsaquo Descrever a estrutura dos equinodermes

rsaquo Reconhecer os equinodermes na posiccedilatildeo evolutiva dos animais

2125 Aneliacutedeos

2126 Moluscos

2127 Artroacutepodes

2128 Equinodermes

rsaquo Caracteriacutesticas dos aneliacutedeos

rsaquo Estrutura dos aneliacutedeos

rsaquo Modo de vida dos aneliacutedeos

rsaquo Importacircncia do estudo dos aneliacutedeos

rsaquo Caracteriacutesticas dos moluscos

rsaquo Estrutura dos moluscos

rsaquo Modo de vida dos moluscos

rsaquo Importacircncia do estudo dos moluscos

Na induacutestria alimentar

Na induacutestria de joacuteias

rsaquo Classificaccedilatildeo dos artroacutepodes articulaccedilotildees e revestimento do corpo

rsaquo Caracteriacutesticas dos artroacutepodes

rsaquo Importacircncia do estudo dos artroacutepodes

rsaquo Caracteriacutestica dos equinodermes

rsaquo Estrutura dos equinodermes

rsaquo Posiccedilatildeo evolutiva dos equinodermes

1

1

1

1

1

1

1

rsaquo Definir o conceito de vertebrados

rsaquo Distinguir os principais grupos de vertebrados

rsaquo Diferenciar os sistemas de oacutergatildeo dos vertebrados

rsaquo Reconhecer as funccedilotildees dos sistemas de oacutergatildeos dos vertebrados

213 Animais vertebrados rsaquo Conceito de vertebrados

rsaquo Classificaccedilatildeo dos vertebrados

rsaquo Principais grupos de vertebrados

rsaquo Sistemas de oacutergatildeo dos vertebrados

rsaquo Funccedilotildees dos sistemas de oacutergatildeos dos vertebrados

2 2

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes18

rsaquo Classificar os peixes

Cartilaginosos

Oacutesseos

rsaquo Reconhecer o modo de vidas dos peixes

rsaquo Relacionar os peixes quanto a

Locomoccedilatildeo

Revestimento do corpo

Nutriccedilatildeo

Reproduccedilatildeo

rsaquo Distinguir o tipo de respiraccedilatildeo dos anfiacutebios

rsaquo Caracterizar os anfiacutebios quanto agrave

Locomoccedilatildeo

Reproduccedilatildeo

rsaquo Analisar as transformaccedilotildees que ocorrem na ratilde por via experimental

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos reacutepteis

rsaquo Reconhecer os procedimentos a adoptar no caso de mordedura de cobras

rsaquo rsaquo Explicar as caracteriacutesticas das aves

rsaquo Reconhecer a importacircncia das aves para o homem

rsaquo Explicar as caracteriacutesticas especiacuteficas dos mamiacuteferos

2131 Peixes

2132 Anfiacutebio

2133 Reacutepteis

2134 Aves

2135 Mamiacuteferos

rsaquo Peixes cartilaginosos e oacutesseos

rsaquo Modo de vida dos peixes

rsaquo Tipos de respiraccedilatildeo dos anfiacutebios

rsaquo Caracterizaccedilatildeo dos anfiacutebios quanto agrave locomoccedilatildeo e agrave reproduccedilatildeo

rsaquo Metamorfoses da ratilde

rsaquo Caracteriacutesticas dos reacutepteis

rsaquo Mordedura de reacutepteis

rsaquo Caracteriacutesticas das aves

rsaquo Importacircncia das aves para o homem

rsaquo Caracteriacutesticas dos mamiacuteferos

1

1

1

1

1

1

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 19

rsaquo Exemplificar os animais existentes na fauna angolana

rsaquo Propor regras de

Conservaccedilatildeo

Preservaccedilatildeo da fauna

rsaquo Construir um jardim zooloacutegico com figuras de animais da fauna angolana

214 A fauna angolana rsaquo Representantes da fauna angolana

rsaquo Conservaccedilatildeo e preservaccedilatildeo da fauna

rsaquo Construccedilatildeo de um jardim zooloacutegico

1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de factores do ambiente

rsaquo Definir conceito de factores bioacuteticos

rsaquo Demonstrar os tipos de relaccedilotildees que se estabelecem entre os seres vivos e o ambiente

rsaquo Classificar os tipos de relaccedilotildees intra-especiacuteficas nos seres vivos

rsaquo Classificar as relaccedilotildees interespeciacuteficas

rsaquo Exemplificar os tipos de relaccedilotildees interespeciacuteficas que se estabelece entre os indiviacuteduos e o ambiente

rsaquo Comparar as relaccedilotildees interespeciacuteficas

Favoraacuteveis

Natildeo favoraacuteveis

31 Factores bioacuteticos

Relaccedilotildees intra-especiacuteficas

Relaccedilotildees interespeciacuteficas

rsaquo Conceito de factores do ambiente

rsaquo Conceito de factores bioacuteticos

rsaquo Tipos de relaccedilotildees que se estabelecem entre os indiviacuteduos e o ambiente

rsaquo Classificaccedilatildeo das relaccedilotildees intra-especiacuteficas nos seres vivos

rsaquo Relaccedilotildees intra-especiacuteficas

rsaquo Exemplos de tipos de relaccedilatildeo interespeciacutefica

rsaquo Comparaccedilatildeo das relaccedilotildees interespeciacuteficas

2 1

rsaquo Distinguir as relaccedilotildees de indiferenccedila existente entre os indiviacuteduos no ambiente

32 Relaccedilotildees de indiferenccedila rsaquo Relaccedilotildees de indiferenccedila 1

rsaquo Definir o conceito de

Cadeia alimentar

Teia alimentar

rsaquo Representar relaccedilotildees troacuteficas numa comunidade utilizando esquemas

33 Cadeia alimentar e teia alimentar

rsaquo Cadeia alimentar e teia alimentar

rsaquo Relaccedilotildees troacuteficas ndash redes ou teias alimentares

1 1

rsaquo Construir piracircmides ecoloacutegicas de seres vivos 34 Piracircmides ecoloacutegicas rsaquo Piracircmides ecoloacutegicas de seres vivos 1

Tema 3

Factores do AmbienteObjectivos Gerais

rsaquo Analisar a importacircncia do estudo dos factores do ambiente rsaquo Compreender as relaccedilotildees que se estabelecem entre os seres vivos e o meio que os rodeia rsaquo Compreender a importacircncia dos factores do meio para os seres vivos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 21

rsaquo Definir conceito de factor abioacutetico

rsaquo Classificar os factores abioacuteticos do ambiente terrestre

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem os factores abioacuteticos na natureza

rsaquo Explicar a importacircncia dos factores abioacuteticos como luz temperatura aacutegua e solo

rsaquo Classificar as plantas em funccedilatildeo das necessidades de absorccedilatildeo de aacutegua

rsaquo Reconhecer a importacircncia do solo para os seres vivos

rsaquo Determinar medidas preventivas para o cuidado dos solos

35 Factores Abioacuteticos rsaquo Conceito de factor abioacutetico

rsaquo Classificaccedilatildeo de factor abioacutetico

rsaquo Elementos que compotildeem os factores abioacuteticos na natureza

rsaquo Influecircncia dos factores abioacuteticos nas plantas e animais luz temperatura e solo

rsaquo Classificaccedilatildeo das plantas em funccedilatildeo das necessidades de absorccedilatildeo de aacutegua

rsaquo A importacircncia do solo para os seres vivos

rsaquo A protecccedilatildeo do solo

rsaquo As medidas de protecccedilatildeo do solo

3 1

Programade Biologia

8ordf Classe

25

Objectivos Gerais da Biologia na 8ordf Classe

rsaquo Compreender a importacircncia da alimentaccedilatildeo e o funcionamento do organismo

rsaquo Conhecer a fisiologia do corpo humano

rsaquo Conhecer a anatomia de diferentes sistemas de oacutergatildeos

rsaquo Compreender a fisiologia dos principais sistemas de oacutergatildeos

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo e funccedilatildeo do sangue e da linfa

rsaquo Analisar a importacircncia do sistema imunitaacuterio

rsaquo Compreender a importacircncia da coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Conhecer a anatomia e fisiologia do sistema reprodutor masculino e feminino

rsaquo Analisar os mecanismos implicados na reproduccedilatildeo humana

rsaquo Analisar problemas de sauacutede e comportamentos de risco ligados ao sistema reprodutor do homem

rsaquo Analisar as consequecircncias das infecccedilotildees sexualmente transmissiacuteveis (IST)

rsaquo Conhecer as graves consequecircncias da SIDA

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Os alimentos e a manutenccedilatildeo a vida

I

7

2 1 262 Funccedilatildeo digestiva 7

3 Funccedilatildeo circulatoacuteria 9

4 Funccedilatildeo respiratoacuteria

II

7

2 1 245 Funccedilatildeo urinaacuteria 7

6 Coordenaccedilatildeo hormonal 7

7 Coordenaccedilatildeo nervosaIII

102 1 26

8 Funccedilatildeo reprodutora 13

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Distinguir os nutrientes contidos nos alimentos que permitem a manutenccedilatildeo do corpo

rsaquo Identificar os componentes inorgacircnicos nos alimentos

11 Necessidades alimentares rsaquo A necessidade alimentar

rsaquo Os nutrientes da alimentaccedilatildeo

2

rsaquo Definir o conceito de alimento nutriente

rsaquo Diferenciar alimento de nutriente

rsaquo Classificar os principais nutrientes orgacircnicos e inorgacircnicos dos alimentos

rsaquo Caracterizar as diferentes funccedilotildees dos nutrientes no organismo

rsaquo Identificar nutrientes que constituem alimentos atraveacutes de reacccedilotildees quiacutemicas simples

12 Composiccedilatildeo dos alimentos rsaquo Noccedilatildeo de alimento e nutriente

rsaquo Diferenccedila entre alimento e nutriente

rsaquo Nutrientes orgacircnicos e inorgacircnicos nos alimentos

rsaquo Diferentes funccedilotildees dos nutrientes no organismo

rsaquo Observaccedilatildeo de nutrientes dos alimentos atraveacutes de experiecircncias laboratoriais

2 1

Tema 1

Os alimentos e a manutenccedilatildeo da vida

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a importacircncia dos alimentos para a manutenccedilatildeo da vida rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos nutrientes para o organismo rsaquo Compreender a importacircncia de uma alimentaccedilatildeo equilibrada rsaquo Analisar as causas que estatildeo na base dos erros alimentares

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28

rsaquo Seleccionar os alimentos essenciais para uma alimentaccedilatildeo equilibrada

rsaquo Representar graficamente as necessidades diaacuterias meacutedias de nutrientes para o organismo

rsaquo Exemplificar os factores que estatildeo na base da variaccedilatildeo diaacuteria de nutrientes de acordo com

Idade

Sexo

Actividade

Clima

13 Alimentaccedilatildeo equilibrada rsaquo Alimentaccedilatildeo equilibrada

rsaquo Necessidade de nutrientes para um adolescente

rsaquo Variaccedilatildeo diaacuteria de nutrientes

1

rsaquo Reconhecer as causas que provocam erros alimentares

rsaquo Analisar as consequecircncias da maacute alimentaccedilatildeo

rsaquo Descrever as regras de higiene alimentar

rsaquo Analisar os processos de conservaccedilatildeo dos alimentos

14 Erros alimentares Causas e consequecircncias

rsaquo Causas dos erros alimentares

rsaquo Consequecircncias dos erros alimentares

rsaquo Regras alimentares

rsaquo Processos de conservaccedilatildeo dos alimentos

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de sistema

rsaquo Identificar os oacutergatildeos que compotildeem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Caracterizar a funccedilatildeo dos oacutergatildeos que compotildeem o tubo digestivo e os oacutergatildeos anexos

rsaquo Desenvolver haacutebitos saudaacuteveis de higiene do sistema digestivo

21 Anatomia do sistema digestivo

rsaquo Conceito de sistema

rsaquo Partes que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Oacutergatildeos que compotildeem o sistema digestivo

rsaquo Oacutergatildeos que compotildeem o tubo digestivo boca faringe esoacutefago intestino delgado e grosso

rsaquo Higiene do sistema digestivo

2

rsaquo Definir o conceito de digestatildeo

rsaquo Distinguir as diferentes fases da digestatildeo

rsaquo Descrever como se processa cada fase da digestatildeo

rsaquo Especificar a acccedilatildeo das enzimas na digestatildeo dos alimentos

rsaquo Representar graficamente o quadro siacutentese da digestatildeo

rsaquo Testar a acccedilatildeo da amiacutelase salivar sobre o amido

22 Fisiologia da digestatildeo rsaquo Conceito de digestatildeo

rsaquo Digestatildeo mecacircnica e digestatildeo quiacutemica

rsaquo Discriccedilatildeo das fases da digestatildeo

rsaquo Acccedilatildeo das enzimas na digestatildeo

rsaquo Sequenciaccedilatildeo dos processos digestivos

rsaquo Acccedilatildeo da saliva no amido

2 1

Tema 2

Funccedilatildeo digestivaObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura do sistema digestivo rsaquo Conhecer as funccedilotildees dos oacutergatildeos do sistema digestivo humano rsaquo Conhecer as regras de higiene do sistema digestivo

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

rsaquo Definir conceito de absorccedilatildeo intestinal

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do intestino na absorccedilatildeo dos alimentos

rsaquo Diferenciar as vias de absorccedilatildeo intestinal dos alimentos

rsaquo Descrever as regras de higiene para manter saudaacutevel o sistema digestivo

rsaquo Explicar as doenccedilas do sistema digestivo

23 Absorccedilatildeo intestinal rsaquo Conceito de absorccedilatildeo intestinal

rsaquo Funccedilatildeo dos intestinos na absorccedilatildeo dos alimentos

rsaquo Vias sanguiacuteneas e vias linfaacuteticas

rsaquo Higiene do sistema digestivo

rsaquo Doenccedilas do sistema digestivo e suas respectivas causas

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Sangue

Linfa

rsaquo Mencionar os elementos que constituem o sangue

rsaquo Mencionar os elementos que constituem a linfa

rsaquo Distinguir o sangue da linfa no organismo humano

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sangue no organismo humano

31 Sangue e linfa rsaquo Conceito de

Sangue

Linfa

rsaquo Constituintes do sangue e linfa

rsaquo Comparar sangue e linfa

rsaquo Funccedilatildeo do sangue no organismo

2

rsaquo Definir o conceito de imunidade e imunizaccedilatildeo

rsaquo Diferenciar imunidade de imunizaccedilatildeo no organismo humano

rsaquo Reconhecer os elementos que proporcionam a imunidade no organismo humano

rsaquo Reconhecer a importacircncia das vacinas para a sauacutede humana

rsaquo Descrever as medidas para prevenir o VIHSIDA

rsaquo Descrever as consequecircncias do VIHSIDA

32 Mecanismo de defesa do organismo

rsaquo Conceito de

Imunidade

Imunizaccedilatildeo

rsaquo Comparar imunidade e imunizaccedilatildeo

rsaquo Elementos que proporcionam a imunidade no organismo humano

rsaquo Importacircncia das vacinas para a sauacutede

rsaquo Medidas para prevenir o VIHSIDA

rsaquo Consequecircncias do VIHSIDA

2

Tema 3

Funccedilatildeo circulatoacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a anatomia do sistema circulatoacuterio do organismo humano rsaquo Compreender a fisiologia dos oacutergatildeos do sistema circulatoacuterio humano rsaquo Conhecer as consequecircncias da SIDA para a sociedade rsaquo Analisar a importacircncia do sistema imunitaacuterio para o organismo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32

rsaquo Analisar a estrutura do sistema circulatoacuterio

rsaquo Analisar a estrutura do sistema linfaacutetico

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem

O sistema sanguiacuteneo

O sistema linfaacutetico

33 Anatomia do sistema circulatoacuterio

rsaquo Sistema circulatoacuterio

rsaquo Sistema linfaacutetico

1

rsaquo Explicar a circulaccedilatildeo

Sanguiacutenea

Linfaacutetica

rsaquo Comparar circulaccedilatildeo

Sanguiacutenea

Linfaacutetica

34 Circulaccedilatildeo sanguiacutenea e linfaacutetica

rsaquo Circulaccedilatildeo geral e pulmonar

rsaquo Relaccedilatildeo entre a circulaccedilatildeo sanguiacutenea e a circulaccedilatildeo linfaacutetica

2 1

rsaquo Reconhecer a importacircncia de medidas preventivas para prevenir doenccedilas

35 Higiene do sistema circulatoacuterio

rsaquo Prevenccedilatildeo para a sauacutede

rsaquo Medidas preventivas

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema respiratoacuterio humano

41 Anatomia do sistema respiratoacuterio

rsaquo Estrutura do sistema respiratoacuterio 1

rsaquo Descrever os movimentos

Expiatoacuterios

Inspiratoacuterios

rsaquo Relacionar os movimentos respiratoacuterios com os movimentos da caixa toraacutecica

42 Movimentos respiratoacuterios rsaquo Movimentos expiratoacuterios e inspiratoacuterios

rsaquo A relaccedilatildeo dos movimentos respiratoacuterios com os movimentos da caixa toraacutecica

2

rsaquo Descrever a importacircncia das trocas gasosas a niacutevel pulmonar

43 Trocas gasosas e transportes dos gases respiratoacuterios

rsaquo Trocas gasosas a niacutevel pulmonar

rsaquo Importacircncia do sangue no transporte dos gases respiratoacuterios

2

rsaquo Explicar as causas das doenccedilas do sistema respiratoacuterio humano

rsaquo Propor medidas higieacutenicas para o sistema respiratoacuterio humano

rsaquo Assinalar os efeitos do uso do tabaco para o organismo humano

44 Higiene do sistema respiratoacuterio

rsaquo Higiene do sistema respiratoacuterio

rsaquo Doenccedilas do do sistema respiratoacuterio

rsaquo Os efeitos do tabaco para a sauacutede

2

Tema 4

Funccedilatildeo respiratoacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer os oacutergatildeos que compotildeem o sistema respiratoacuterio humano rsaquo Compreender o funcionamento do sistema respiratoacuterio no organismo humano rsaquo Analisar a importacircncia do sangue no transporte dos gases (oxigeacutenio e dioacutexido de carbono) rsaquo Analisar as consequecircncias do consumo do tabaco para o organismo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema urinaacuterio

rsaquo Identificar a funccedilatildeo dos oacutergatildeos do sistema urinaacuterio

rsaquo Distinguir os oacutergatildeos do sistema urinaacuterio no organismo

rsaquo Descrever a estrutura do rim

rsaquo Identificar a funccedilatildeo do nefroacutenio

rsaquo Descrever a importacircncia do rim na homeostasia

51 Anatomia e funccedilatildeo do sistema urinaacuterio

rsaquo Estrutura do sistema urinaacuterio

rsaquo Funccedilatildeo dos oacutergatildeos do sistema urinaacuterio no organismo

rsaquo Estrutura dos rins

rsaquo Funccedilatildeo do nefroacutenio

rsaquo Funccedilatildeo do rim na homeostasia

3 1

rsaquo Desenvolver haacutebitos de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Descrever normas de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Prevenir doenccedilas do sistema urinaacuterio

52 Higiene do sistema urinaacuterio rsaquo Haacutebitos de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Normas de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Prevenccedilatildeo de doenccedilas do sistema urinaacuterio

2 1

Tema 5

Funccedilatildeo urinaacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema urinaacuterio rsaquo Compreender a funccedilatildeo urinaacuteria no homem

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de coordenaccedilatildeo hormonal

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema endoacutecrino

rsaquo Identificar as principais glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Distinguir as funccedilotildees das glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Descrever a importacircncia do sistema endoacutecrino para a vida do homem

61 Anatomia e funccedilatildeo do sistema endoacutecrino

rsaquo Conceito de coordenaccedilatildeo hormonal

rsaquo Estrutura do sistema endoacutecrino

rsaquo Glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Funccedilatildeo das principais glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Importacircncia do sistema endoacutecrino

3 1

rsaquo Reconhecer as glacircndulas endoacutecrinas do Homem

rsaquo Identificar as principais hormonas humanas

rsaquo Relacionar as funccedilotildees das glacircndulas e respectivas hormonas

rsaquo Distinguir as disfunccedilotildees das hormonas humanas

rsaquo Identificar os sintomas das disfunccedilotildees hormonais humanas

62 Hormonas e principais funccedilotildees

rsaquo Glacircndulas endoacutecrinas no corpo humano

rsaquo Principais hormonas humanas

rsaquo Funccedilotildees das glacircndulas e respectivas hormonas

rsaquo Disfunccedilotildees das hormonas humanas

2 1

Tema 6

Coordenaccedilatildeo hormonalObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema endoacutecrino rsaquo Compreender a coordenaccedilatildeo hormonal do corpo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Identificar a estrutura do sistema nervoso

rsaquo Caracterizar o sistema nervoso central e perifeacuterico

rsaquo Reconhecer a importacircncia dos neuroacutenios e fibras nervosas

71 Organizaccedilatildeo do sistema nervoso

711Sistema nervoso Central

712 Sistema nervoso perifeacuterico

713 Neuroacutenios fibras nervosas e nervos

rsaquo Conceito de coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Estrutura do sistema nervoso

rsaquo Caracterizaccedilatildeo do sistema nervoso central e perifeacuterico

rsaquo Importacircncia dos neuroacutenios fibras nervosas e nervos

4 1

rsaquo Descrever as fases do impulso nervoso

rsaquo Descrever a actividade reflexa e cerebral

rsaquo Identificar os receptores sensoriais

rsaquo Descrever as funccedilotildees dos receptores sensoriais

72 Fisiologia do sistema nervoso

721 Actividade reflexa

722 Actividade cerebral

rsaquo Fisiologia do sistema nervoso

Actividade reflexa

Actividade cerebral

rsaquo Receptores sensoriais

2 1

rsaquo Identificar os factores que agridem o sistema nervoso

rsaquo Identificar os efeitos das drogas aacutelcool e tabaco

rsaquo Propor uma discussatildeo sobre as drogas aacutelcool e tabaco

73 Agressotildees ao sistema nervoso

731 Drogas aacutelcool e tabaco

rsaquo Agressotildees ao sistema nervoso

rsaquo Drogas aacutelcool e tabaco

2

Tema 7

Coordenaccedilatildeo nervosaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema nervoso rsaquo Compreender a organizaccedilatildeo do sistema nervoso rsaquo Aplicar a actividades reflexa e a actividade cerebral

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de sistema reprodutor

rsaquo Identificar a estrutura do sistema reprodutor

rsaquo Distinguir os sistemas reprodutores masculino e feminino

rsaquo Referir a funccedilatildeo dos ovaacuterios e dos testiacuteculos

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Descrever as fases de desenvolvimento embrionaacuterio

rsaquo Descrever as fases do parto

rsaquo Reconhecer as transformaccedilotildees nas fases de

Crianccedila

Puberdade

Jovem

Adulto

rsaquo Reconhecer a importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Identificar medidas de controlo da natalidade

rsaquo Reconhecer os meacutetodos contraceptivos para o controlo da natalidade

81 Estrutura dos sistemas reprodutores

811 Fisiologia dos sistemas reprodutores

812 Funccedilatildeo reprodutora

813 Desenvolvimento humano

814 Controlo da natalidade

rsaquo Conceito de sistema reprodutor

rsaquo Estrutura dos sistemas reprodutores masculinos e femininos

rsaquo Produccedilatildeo de espermatozoacuteides

rsaquo Ciclos sexuais da mulher

rsaquo Regulaccedilatildeo hormonal dos ciclos sexuais

rsaquo Fecundaccedilatildeo e primeiras fases do desenvolvimento embrionaacuterio

rsaquo Nascimento e fases do parto

rsaquo Importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Medidas de controlo

rsaquo Meacutetodos contraceptivos

rsaquo Importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Medidas de controlo

rsaquo Meacutetodos contraceptivos

6 3

Tema 8

Funccedilatildeo reprodutoraObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema reprodutor rsaquo Compreender a estrutura do sistema reprodutor masculino e feminino rsaquo Conhecer a importacircncia das hormonas sexuais humanas rsaquo Avaliar a importacircncia do planeamento familiar

38

rsaquo Identificar os efeitos das drogas aacutelcool e tabaco no aparelho reprodutor

rsaquo Referir as consequecircncias das ITS

rsaquo Identificar os meacutetodos para evitar a SIDA e outras IST

82 Efeitos das drogas aacutelcool e tabaco

821 As ITS e suas consequecircncias

rsaquo Identificaccedilatildeo dos efeitos das drogas aacutelcool e tabaco no aparelho reprodutor

rsaquo As consequecircncias das ITS

2 2

Programade Biologia

9ordf Classe

41

Objectivos Gerais da Biologia na 9ordf Classe

rsaquo Conhecer a utilidade do microscoacutepio oacuteptico na observaccedilatildeo das ceacutelulas

rsaquo Compreender que a ceacutelula eacute a unidade baacutesica da estrutura dos seres vivos

rsaquo Compreender que ao niacutevel celular ocorrem reacccedilotildees imprescindiacuteveis agrave vida

rsaquo Conhecer a organizaccedilatildeo geral das plantas

rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a estrutura e funccedilatildeo ao niacutevel das plantas

rsaquo Compreender globalmente o processo da fotossiacutentese

rsaquo Compreender a estrutura e funccedilatildeo dos tecidos animais

rsaquo Analisar a importacircncia da cooperaccedilatildeo entre sistemas de oacutergatildeos na manutenccedilatildeo de um meio interno propiacutecio agrave vida das ceacutelulas

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos I 36 2 1 39

2 Organizaccedilatildeo das plantas II 33 2 1 36

3 Organizaccedilatildeo dos animais III 36 2 1 39

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Reconhecer a importacircncia da invenccedilatildeo do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Distinguir as partes que constituem o microscoacutepio

rsaquo Reconhecer as regras de manuseamento do microscoacutepio

rsaquo Descrever as funccedilotildees das diferentes partes do microscoacutepio

11 Microscoacutepio oacuteptico e o estudo da ceacutelula

rsaquo Conceito de microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Invenccedilatildeo do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Partes que constituem o microscoacutepio

rsaquo Manuseamento do microscoacutepio

rsaquo Funccedilotildees das partes do microscoacutepio

6 2

rsaquo Definir o conceito de ceacutelula

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da ceacutelula procariota

rsaquo Identificar os diferentes organelos da ceacutelula vegetal

rsaquo Identificar os diferentes organelos da ceacutelula animal

rsaquo Diferenciar a ceacutelulas vegetal e a ceacutelula animal quanto agrave organizaccedilatildeo

rsaquo Observar ceacutelulas vegetais e animais ao microscoacutepio oacuteptico

12 A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos

rsaquo Conceito de ceacutelula

rsaquo Caracteriacutesticas da ceacutelula procariota

rsaquo Organelos da ceacutelula vegetal

rsaquo Organelos da ceacutelula animal

rsaquo Diferenccedilas entre ceacutelula animal e vegetal

rsaquo Observaccedilatildeo de ceacutelulas animais e vegetais ao microscoacutepio

6 4

Tema 1

A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do microscoacutepio rsaquo Compreender o funcionamento do microscoacutepio rsaquo Conhecer a ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos rsaquo Analisar o metabolismo celular dos seres vivos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas procariotas

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas eucariotas

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observar microorganismos unicelulares atraveacutes do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas pluricelulares

rsaquo Conhecer as vantagens e desvantagens de um organismo pluricelular

13 Seres unicelulares e seres pluricelulares

rsaquo Ceacutelulas procariotas

rsaquo Estrutura dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observaccedilatildeo de organismos numa infusatildeo

rsaquo Caracteriacutesticas dos organismos pluricelulares

rsaquo Vantagens e desvantagens da pluricelularidade

7 2

rsaquo Definir conceito de metabolismo celular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de reacccedilotildees metaboacutelicas

rsaquo Diferenciar anabolismo do catabolismo

rsaquo Conhecer os factores que intervecircm no processo da fotossiacutentese

rsaquo Reconhecer as fases do mecanismo da fotossiacutentese

rsaquo Distinguir a respiraccedilatildeo aeroacutebia da fermentaccedilatildeo

14 Metabolismo celular rsaquo Metabolismo celular

rsaquo Reacccedilotildees metaboacutelicas anabolismo e catabolismo

rsaquo Factores que interferem na actividade da fotossiacutentese (luz aacutegua pigmentos fotossinteacuteticos ar)

rsaquo Pigmentos fotossinteacuteticos

rsaquo Mecanismos da fotossiacutentese (luz e escuro)

rsaquo Respiraccedilatildeo aeroacutebia

rsaquo Fermentaccedilatildeo

7 2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecidos vegetais

rsaquo Distinguir a estrutura dos tecidos vegetais

21 Estrutura e funccedilotildees dos tecidos vegetais

rsaquo Conceito de tecido vegetal

rsaquo Estrutura dos tecidos das plantas angiospeacutermicas

Tecidos

Meristemas

Tecidos definitivos

Tecidos deacutermicos

Tecidos fundamentais

Tecidos de transporte

rsaquo Funccedilotildees dos tecidos vegetais

10 8

rsaquo Definir o conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Distinguir a estrutura dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Diferenciar as funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais para a vida das plantas

22 Estrutura e funccedilatildeo dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Estrutura dos oacutergatildeos vegetais raiz caule e folhas

rsaquo Funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais

9 6

Tema 2

Organizaccedilatildeo das plantasObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a organizaccedilatildeo estrutural das plantas rsaquo Conhecer as funccedilotildees dos diferentes oacutergatildeos das plantas

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecido nos animais

rsaquo Classificar os diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Reconhecer a diversidade de tecidos epiteliais no organismo

rsaquo Comparar os diferentes tipos de tecidos epiteliais de revestimento quanto a

Nuacutemero de camadas

Formas das ceacutelulas

Localizaccedilatildeo no corpo humano

rsaquo Exemplificar os diferentes tipos de tecidos epiteliais

31 Tecidos dos animais rsaquo Conceitos de tecidos animais

rsaquo Diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Diversidade de tecidos epiteliais

rsaquo Comparaccedilatildeo dos diferentes tecidos epiteliais de revestimento nuacutemero de camadas formas de ceacutelulas localizaccedilatildeo no corpo humano

3 2

rsaquo Definir o conceito de glacircndulas

rsaquo Distinguir glacircndulas endoacutecrinas e exoacutecrinas

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo das ceacutelulas neuroepiteacutelios

311 Tecido epitelial glandular rsaquo Conceito de glacircndulas

rsaquo Tecidos epiteliais glandulares

rsaquo Ceacutelulas neuroepiteacutelios

2

Tema 3

Organizaccedilatildeo dos AnimaisObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura dos diferentes tipos de tecidos animais rsaquo Conhecer a anatomia dos tecidos do organismo humano rsaquo Compreender o funcionamento dos sistemas de oacutergatildeos na manutenccedilatildeo de um meio interno propiacutecio agrave vida das ceacutelulas nos animais

rsaquo Compreender a fisiologia dos sistemas de oacutergatildeos do organismo humano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Definir o conceito de tecidos conjuntivos

rsaquo Classificar os tecidos conjuntivos no organismo humano conjuntivo oacutesseo sanguiacuteneo muscular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de tecidos conjuntivos no organismo humano

rsaquo Comparar a estrutura dos tecidos conjuntivos oacutesseo e cartilaginoso quanto aos tipos de ceacutelulas no organismo humano

312 Tecidos conjuntivos rsaquo Tecidos conjuntivos

rsaquo Conceito de tecido conjuntivo

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos

rsaquo Comparaccedilatildeo entre tecido oacutesseo e cartilaginoso

2

rsaquo Reconhecer os elementos celulares que compotildeem o sangue

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Descrever as funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas no corpo humano

rsaquo Definir o conceito de plasma

rsaquo Mencionar os elementos que constituem o plasma

rsaquo Distinguir o sangue do plasma no organismo humano

rsaquo Explicar a funccedilatildeo dos componentes do plasma para o organismo

313 Tecido sanguiacuteneo rsaquo Tecido sanguiacuteneo

rsaquo Elementos que compotildeem o sangue

rsaquo Caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas

rsaquo Conceito de plasma

rsaquo Elementos que constituem o plasma

rsaquo Comparaccedilatildeo entre sangue e plasma

rsaquo Funccedilatildeo dos componentes do plasma

3 2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo dos tecidos musculares no corpo humano

rsaquo Classificar os principais tipos de tecidos musculares do organismo humano

rsaquo Reconhecer a importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos para o organismo

314 Tecidos musculares rsaquo Tecidos musculares

rsaquo Funccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos

2

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

rsaquo Definir os conceitos de

Oacutergatildeo

Sistemas de oacutergatildeos

Homeostasia no organismo humano

rsaquo Estabelecer a relaccedilatildeo entre os diferentes sistemas de oacutergatildeos no organismo

32 Estrutura e funccedilatildeo do sistema de oacutergatildeos dos vertebrados

rsaquo Sistema tegumentar dos vertebrados

rsaquo Sistema oacutesseo

rsaquo Sistema muscular

rsaquo Estrutura e funccedilatildeo do SOMA

rsaquo Afecccedilotildees do SOMA

rsaquo Cuidados a ter com o SOMA

2

rsaquo Reconhecer os elementos constituintes do sistema digestivo tubo digestivo e oacutergatildeos anexos

rsaquo Identificar os oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema digestivo no organismo

rsaquo Comparar os sistemas digestivos nos vertebrados

321 Sistema digestivo rsaquo Sistema digestivo

rsaquo Elementos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema digestivo

rsaquo Comparaccedilatildeo do sistema digestivo herbiacutevoro graniacutevoro omniacutevoro

2

rsaquo Definir o conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de sistemas respiratoacuterios no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema respiratoacuterio nos vertebrados

rsaquo Descrever as regras de higiene para se realizar uma respiraccedilatildeo saudaacutevel

322 Sistema respiratoacuterio rsaquo Sistema respiratoacuterio

rsaquo Conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Tipos de sistemas respiratoacuterios

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas respiratoacuterios nos animais (tipos de superfiacutecies respiratoacuterias)

rsaquo Condiccedilotildees ambientais

2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema circulatoacuterio

rsaquo Distinguir a estrutura dos sistemas circulatoacuterios do reino animal

rsaquo Reconhecer a importacircncia da prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Representar esquematicamente a histoacuteria natural da infecccedilatildeo do VIHSIDA

323 Sistema circulatoacuterio rsaquo Sistema circulatoacuterio funccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo da estrutura do sistema circulatoacuterio do reino animal

rsaquo Prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Evoluccedilatildeo do VIHSIDA

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

rsaquo Definir o conceito de Linfa

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Caracterizar a estrutura do sistema linfaacutetico do homem

324 Sistema linfaacutetico rsaquo Sistema linfaacutetico

rsaquo Conceito de linfa

rsaquo Funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Estrutura dos vasos linfaacuteticos

2

rsaquo Definir o conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema excretor no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema excretor no reino animal (vertebrados)

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema excretor para os animais

325 Sistema excretor rsaquo Sistema excretor

rsaquo Conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema excretor

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas excretores no reino animal

rsaquo Importacircncia do sistema excretor

2

rsaquo Definir o conceito de hormona

rsaquo Reconhecer as principais hormonas do organismo e a sua acccedilatildeo

rsaquo Reconhecer os oacutergatildeos que produzem as hormonas

rsaquo Identificar as principais glacircndulas do sistema endoacutecrino no organismo

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema hormonal para regulaccedilatildeo do organismo humano

rsaquo Distinguir as funccedilotildees das glacircndulas endoacutecrinas no organismo pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

326 Sistema endoacutecrino rsaquo Sistema endoacutecrino

rsaquo Conceito de hormona

rsaquo Tipos de glacircndulas endoacutecrinas

rsaquo Importacircncia do sistema endoacutecrino

rsaquo Comparaccedilatildeo das glacircndulas endoacutecrinas pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

3 1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

rsaquo Caracterizar o sistema de regulaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Identificar a estrutura do sistema nervoso

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo dos nervos perifeacutericos para o organismo

rsaquo Explicar o mecanismo da sinapse

rsaquo Distinguir os diferentes tipos de nervos

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem o enceacutefalo

rsaquo Caracterizar o sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Referir a funccedilatildeo do sistema simpaacutetico e do sistema parassimpaacutetico

327 Sistema nervoso rsaquo Sistema nervoso e sistema endoacutecrino

rsaquo Estrutura do sistema nervoso humano

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso no organismo humano

rsaquo Realizaccedilatildeo do mecanismo da sinapse

rsaquo Tipos de nervos do sistema nervoso

rsaquo Estrutura do enceacutefalo do sistema nervoso humano

rsaquo Estrutura do sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso autoacutenomo

2

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Distinguir fecundaccedilatildeo interna da externa nos animais vertebrados

rsaquo Diferenciar o desenvolvimento embrionaacuterio em

rsaquo Animais oviacuteparos

rsaquo Animais viviacuteparos

rsaquo Animais ovoviacuteparos

328 Sistema reprodutor rsaquo Sistema reprodutor

rsaquo Conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo de fecundaccedilatildeo interna e externa

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

60

Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

rsaquo BLOOM B HASTINGS J E Madaus G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974

rsaquo BLOOM BS et al Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo 1973

rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993

rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005

rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo MOTTA Lucinda e VIANA Mordf dos Anjos Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977

rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967

rsaquo SILVA A D e outros Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo SILVA C P e outros Paacuteginas da Natureza 5ordm Ano Lisboa Editora O Livro 1995

rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

Programade Biologia

7ordf Classe

9

Objectivos Gerais da Biologia na 7ordf Classe

rsaquo Compreender a estrutura e funcionamento dos ecossistemas

rsaquo Conhecer os diversos ecossistemas

rsaquo Compreender a importacircncia da protecccedilatildeo e conservaccedilatildeo da natureza para o desenvolvimento sustentaacutevel

rsaquo Analisar os factores bioacuteticos e abioacuteticos na interacccedilatildeo com os seres vivos e dos seres vivos com o meio

rsaquo Conhecer os recursos naturais disponiacuteveis para a manutenccedilatildeo da vida

rsaquo Compreender a importacircncia da classificaccedilatildeo na organizaccedilatildeo dos seres vivos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes10

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Estrutura e funcionamento dos ecossistemas

I 23 2 1 262

Estrutura e funcionamento dos ecossistemas diversidade de plantas e animais (ateacute ao estudo das pteridoacutefitas)

2Estrutura e funcionamento dos ecossistemas diversidade de plantas e animais (a partir das espermatoacutefitas ateacute aos equinodermes)

II 21 2 1 24

2Estrutura e funcionamento dos ecossistemas diversidade de plantas e animais (a partir do estudo dos animais vertebrados) III 23 2 1 26

3 Factores do Ambiente

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 11

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de ecossistema

rsaquo Classificar os ecossistemas no meio natural

rsaquo Distinguir os diferentes ecossistemas

rsaquo Propor uma visita ao camporio lagoa ou praia

11 Diversidade dos ecossistemas

rsaquo Conceito de ecossistema

rsaquo Ecossistema aquaacutetico

rsaquo Ecossistema terrestre

rsaquo Visita de campo

2 2

rsaquo Descrever a importacircncia dos trabalhos de Aristoacuteteles e Teofrasto

rsaquo Explicar os criteacuterios de classificaccedilatildeo dos seres vivos de

Aristoacuteteles

Teofrasto

rsaquo Identificar as principais regras de nomenclatura

rsaquo Demostrar a classificaccedilatildeo dos seres vivos utilizando a chave dicotoacutemica

12 Classificaccedilatildeo dos seres vivos

rsaquo Histoacuteria da classificaccedilatildeo de Aristoacuteteles e Teofrasto

rsaquo Criteacuterios de classificaccedilatildeo dos seres vivos

rsaquo Regras de classificaccedilatildeo dos seres vivos

rsaquo Chave dicotoacutemica do reino animal e vegetal

3

rsaquo Caracterizar os protozoaacuterios

rsaquo Descrever a estrutura dos protozoaacuterios

rsaquo Explicar as doenccedilas causadas pelos protozoaacuterios

13 Protozoaacuterios rsaquo Caracteriacutesticas dos protozoaacuterios

rsaquo Estrutura dos protozoaacuterios

rsaquo Importacircncia do estudo dos protozoaacuterios como agentes causadores de doenccedilas

1 2

Tema 1

Estrutura e funcionamento dos ecossistemas

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender O funcionamento dos ecossistemas A estrutura dos ecossistemas

rsaquo Compreender a classificaccedilatildeo dos seres vivos rsaquo Analisar as relaccedilotildees que se estabelecem entre os seres vivos e o meio em que se inserem

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes12

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar os viacuterus quanto agrave organizaccedilatildeo celular

rsaquo Descrever a estrutura dos viacuterus

rsaquo Reconhecer a importacircncia do estudo dos viacuterus como agentes causadores de doenccedilas nas plantas animais e no homem

rsaquo Identificar as doenccedilas causadas pelos viacuterus

rsaquo Prevenir doenccedilas virais nos vegetais e animais

rsaquo Propor uma visita de constataccedilatildeo a um hospital centro meacutedico ou a uma plantaccedilatildeo de tabaco ou cana-de-accediluacutecar

rsaquo Propor um debate sobre a SIDA

21 Viacuterus rsaquo Estrutura

rsaquo Os viacuterus como agentes causadores de doenccedilas nas plantas

No tabaco

Na cana-de-accediluacutecar

rsaquo Os viacuterus como agentes causadores de doenccedilas nos seres humanos

Rubeacuteola

Doenccedilas hepaacuteticas

Gripes

SIDA

rsaquo Formas de prevenir as doenccedilas causadas por viacuterus

1 1

rsaquo Classificar bacteacuterias quanto agrave forma

rsaquo Descrever a estrutura das bacteacuterias

rsaquo Descrever a fisiologia das bacteacuterias quanto agrave nutriccedilatildeo respiraccedilatildeo reproduccedilatildeo e locomoccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a importacircncia do estudo das bacteacuterias

22 Bacteacuterias rsaquo Classificaccedilatildeo das bacteacuterias quanto agrave estrutura

rsaquo Fisiologia das bacteacuterias nutriccedilatildeo respiraccedilatildeo reproduccedilatildeo e locomoccedilatildeo

rsaquo Importacircncia do estudo das bacteacuterias na sauacutede agricultura e induacutestria

1 1

Tema 2

Estrutura e funcionamento dos ecossistemas a diversidade de plantas e animais

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a diversidade dos seres vivos vegetais e animais rsaquo Conhecer efeitos patoloacutegicos de alguns vegetais e animais rsaquo Aplicar os benefiacutecios dos vegetais e animais para o desenvolvimento social e econoacutemico das sociedades

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 13

rsaquo Classificar os fungos quanto ao nuacutemero de ceacutelulas

rsaquo Caracterizar o bolor do patildeo

rsaquo Descrever a estrutura dos fungos

rsaquo Explicar as condiccedilotildees de vida do bolor branco do patildeo

rsaquo Reconhecer a importacircncia do estudo dos fungos

Na alimentaccedilatildeo

Na induacutestria

Como agentes causadores de doenccedilas

23 Fungos rsaquo Classificaccedilatildeo dos fungos unicelular e pluricelular

rsaquo Caracteriacutesticas do bolor do patildeo

rsaquo Estrutura do fungo (bolor branco do patildeo)

rsaquo Condiccedilotildees de vida do bolor branco do patildeo

rsaquo Importacircncia do estudo dos fungos

Na alimentaccedilatildeo

Na induacutestria

Como agentes causadores de doenccedilas

2 1

rsaquo Descrever a estrutura das algas

rsaquo Caracterizar as algas

rsaquo Reconhecer a importacircncia do estudo das algas na Induacutestria

24 Algas rsaquo Estrutura das algas

rsaquo Caracteriacutesticas das algas

rsaquo Importacircncia das algas na induacutestria

1

rsaquo Analisar a estrutura dos liacutequenes

rsaquo Caracterizar os liacutequenes

rsaquo Distinguir os liacutequenes no sistema evolutivo das plantas

rsaquo Explicar as condiccedilotildees de vida dos liacutequenes

25 Liacutequenes rsaquo Estrutura dos liacutequenes

rsaquo Caracteriacutesticas dos liacutequenes

rsaquo Posiccedilatildeo evolutiva dos liacutequenes

rsaquo Condiccedilotildees de vida

1

rsaquo Caracterizar o reino das plantas

rsaquo Classificar reino das plantas

rsaquo Construir chaves dicotoacutemicas de algumas plantas

rsaquo Classificar o reino das plantas

26 Diversidade de plantas rsaquo Reino das plantas

rsaquo Classificaccedilatildeo das plantas

rsaquo Chave dicotoacutemica do reino das plantas

rsaquo Divisatildeo simplificada do reino vegetal

1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes14

rsaquo Descrever a estrutura das brioacutefitas

rsaquo Caracterizar as brioacutefitas

rsaquo Explicar as condiccedilotildees de vida das brioacutefitas

rsaquo Analisar as fases reprodutivas das brioacutefitas

Gametofiacuteticas

Espermatoacutefitas

rsaquo Explicar o ciclo evolutivo da funaacuteria

27 Brioacutefitas

271 Funaacuteria

rsaquo Estrutura das brioacutefitas

rsaquo Caracteriacutesticas das brioacutefitas

rsaquo Condiccedilotildees de vida das brioacutefitas

rsaquo Reproduccedilatildeo da funaacuteria

rsaquo Fase gametofiacutetica

rsaquo Fase Espermatoacutefita

rsaquo Ciclo evolutivo da funaacuteria

1

1

rsaquo Caracterizar as pteridoacutefitas

rsaquo Descrever a estrutura do polipoacutedio

rsaquo Explicar o processo reprodutivo dos fetos atraveacutes de experiecircncias laboratoriais

rsaquo Explicar o ciclo de vida do feto

28 Pteridoacutefitas polipoacutedio rsaquo Caracteriacutesticas das pteridoacutefitas

rsaquo Estrutura do polipoacutedio

rsaquo Reproduccedilatildeo dos fetos

rsaquo Ciclo de vida de um feto

1

rsaquo Classificar as espermatoacutefitas

Plantas gimnospeacutermicas

Plantas angiospeacutermicas

rsaquo Caracterizar as plantas espermatoacutefitas

rsaquo Caracterizar as plantas gimnospeacutermicas

rsaquo Descrever a estrutura das gimnospeacutermicas

rsaquo Explicar a importacircncia das cicas

29 Espermatoacutefitas

291 Gimnospeacutermicas

rsaquo Classificaccedilatildeo das espermatoacutefitas em

Plantas gimnospeacutermicas

Plantas angiospeacutermicas

rsaquo Caracteriacutesticas das plantas espermatoacutefitas

rsaquo Caracteriacutesticas das gimnospeacutermicas

rsaquo Estrutura das cicas

rsaquo Importacircncia das cicas

1

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 15

rsaquo Caracterizar as angiospeacutermicas

rsaquo Descrever a estrutura das angiospeacutermicas

rsaquo Classificar as angiospermas

rsaquo Explicar as caracteriacutesticas de

rsaquo Milheiro

rsaquo Feijoeiro

rsaquo Reconhecer a importacircncia econoacutemica das angiospermas

292 Angiospeacutermicas rsaquo Caracteriacutesticas das angiospeacutermicas

rsaquo Estrutura das angiospeacutermicas

rsaquo Classificar a angiospeacutermicas

rsaquo Monocotiledocircneas

rsaquo Dicotiledocircneas

rsaquo Caracteriacutesticas do milheiro

rsaquo Estrutura do milheiro

rsaquo Reproduccedilatildeo do milheiro

rsaquo Importacircncia econoacutemica do milheiro

rsaquo Caracteriacutesticas do feijoeiro

rsaquo Estrutura do feijoeiro

rsaquo Reproduccedilatildeo e crescimento do feijoeiro

rsaquo Importacircncia econoacutemica do feijoeiro

2

rsaquo Reconhecer a morfologia externa das plantas

rsaquo Explicar a importacircncia dos vegetais na

Preservaccedilatildeo da natureza

Produccedilatildeo do oxigeacutenio

Cadeia alimentar

Induacutestria

rsaquo Propor um debate sobre a conservaccedilatildeo e preservaccedilatildeo da flora angolana

210 Morfologia externa das plantas tipos de raiz tipos de caule tipos de folhas

rsaquo Morfologia externa das plantas

Tipos de raiz

Tipos de caule

Tipos de folhas

rsaquo Importacircncia dos vegetais

rsaquo Conservaccedilatildeo e preservaccedilatildeo da flora de Angola

2

rsaquo Classificar os animais

rsaquo Distinguir os animais invertebrados dos vertebrados

rsaquo Caracterizar os animais

211 A grande diversidade de animais

rsaquo Classificaccedilatildeo dos animais

rsaquo Invertebrados ou anacordados

rsaquo Vertebrados ou chordados

rsaquo Caracteriacutesticas dos animais

1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes16

rsaquo Reconhecer as caracteriacutesticas dos invertebrados

rsaquo Descrever a estrutura dos invertebrados

rsaquo Explicar o modo de vida dos invertebrados

rsaquo Caracteriacutesticas os poriacuteferos

rsaquo Descrever a estrutura dos poriacuteferos

rsaquo Explicar o modo de vida dos poriacuteferos

rsaquo Reconhecer a importacircncia dos poriacuteferos na natureza

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos celenterados

rsaquo Descrever a estrutura dos celenterados

rsaquo Explicar o ciclo de vida da medusa

rsaquo Caracterizar os platelmintes

rsaquo Descrever a estrutura dos platelmintes

rsaquo Reconhecer o ciclo de vida da teacutenia armada

rsaquo Explicar a importacircncia do estudo dos platelmintes como agentes causadores de doenccedilas

rsaquo Caracterizar os nematelmintes

rsaquo Descrever a estrutura dos nematelmintes

rsaquo Explicar o modo de vida da lombriga

rsaquo Explicar o ciclo de vida da lombriga

rsaquo Propor medidas para prevenir doenccedilas causadas por lombrigas

rsaquo Propor um debate sobre a prevenccedilatildeo das doenccedilas provocadas pelos nematelmintes

rsaquo Explicar a importacircncia do estudo dos nematelmintes

212 Animais invertebrados

Estrutura

Modo de vida

2121 Poriacuteferos

2122 Celenterados

2123 Platelmintes

2124 Nematelmintes

rsaquo Classificaccedilatildeo dos animais invertebrados

Estrutura

Modo de vida

rsaquo Caracteriacutesticas dos poriacuteferos

rsaquo Estrutura dos poriacuteferos

rsaquo Modo de vida

rsaquo Importacircncia do estudo dos poriacuteferos

rsaquo Caracteriacutesticas dos celenterados

rsaquo Estrutura dos celenterados

rsaquo Ciclo de vida da medusa

Fase de reproduccedilatildeo assexuada (poacutelipo)

Fase de reproduccedilatildeo sexuada (medusoacuteide)

rsaquo Caracteriacutesticas dos platelmintes

rsaquo Estrutura dos platelmintes

rsaquo Ciclo de vida da teacutenia armada

rsaquo Importacircncia do estudo dos platelmintes com os agentes causadores de doenccedilas

rsaquo Caracteriacutesticas dos nematelmintes

rsaquo Estrutura e funccedilotildees

rsaquo Modo de vida da lombriga

rsaquo Ciclo de vida da lombriga

rsaquo Medidas para prevenir doenccedilas provocadas por nematelmintes

rsaquo Importacircncia do estudo dos nematelmintes

1

1

1

1

1

1

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17

rsaquo Caracterizar os aneliacutedeos

rsaquo Descrever a estrutura dos aneliacutedeos

rsaquo Explicar o modo de vida dos aneliacutedeos

rsaquo Explicar a importacircncia dos aneliacutedeos na natureza

rsaquo Caracterizar os moluscos

rsaquo Descrever a estrutura dos moluscos

rsaquo Explicar o modo de vida dos moluscos

rsaquo Descrever a importacircncia do estudo dos moluscos

rsaquo Classificar os artroacutepodes quanto

Agraves articulaccedilotildees

Ao revestimento do corpo

rsaquo Caracterizar artroacutepodes

rsaquo Reconhecer a importacircncia dos artroacutepodes para o meio ambiente e para o homem

rsaquo Caracterizar os equinodermes

rsaquo Descrever a estrutura dos equinodermes

rsaquo Reconhecer os equinodermes na posiccedilatildeo evolutiva dos animais

2125 Aneliacutedeos

2126 Moluscos

2127 Artroacutepodes

2128 Equinodermes

rsaquo Caracteriacutesticas dos aneliacutedeos

rsaquo Estrutura dos aneliacutedeos

rsaquo Modo de vida dos aneliacutedeos

rsaquo Importacircncia do estudo dos aneliacutedeos

rsaquo Caracteriacutesticas dos moluscos

rsaquo Estrutura dos moluscos

rsaquo Modo de vida dos moluscos

rsaquo Importacircncia do estudo dos moluscos

Na induacutestria alimentar

Na induacutestria de joacuteias

rsaquo Classificaccedilatildeo dos artroacutepodes articulaccedilotildees e revestimento do corpo

rsaquo Caracteriacutesticas dos artroacutepodes

rsaquo Importacircncia do estudo dos artroacutepodes

rsaquo Caracteriacutestica dos equinodermes

rsaquo Estrutura dos equinodermes

rsaquo Posiccedilatildeo evolutiva dos equinodermes

1

1

1

1

1

1

1

rsaquo Definir o conceito de vertebrados

rsaquo Distinguir os principais grupos de vertebrados

rsaquo Diferenciar os sistemas de oacutergatildeo dos vertebrados

rsaquo Reconhecer as funccedilotildees dos sistemas de oacutergatildeos dos vertebrados

213 Animais vertebrados rsaquo Conceito de vertebrados

rsaquo Classificaccedilatildeo dos vertebrados

rsaquo Principais grupos de vertebrados

rsaquo Sistemas de oacutergatildeo dos vertebrados

rsaquo Funccedilotildees dos sistemas de oacutergatildeos dos vertebrados

2 2

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes18

rsaquo Classificar os peixes

Cartilaginosos

Oacutesseos

rsaquo Reconhecer o modo de vidas dos peixes

rsaquo Relacionar os peixes quanto a

Locomoccedilatildeo

Revestimento do corpo

Nutriccedilatildeo

Reproduccedilatildeo

rsaquo Distinguir o tipo de respiraccedilatildeo dos anfiacutebios

rsaquo Caracterizar os anfiacutebios quanto agrave

Locomoccedilatildeo

Reproduccedilatildeo

rsaquo Analisar as transformaccedilotildees que ocorrem na ratilde por via experimental

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos reacutepteis

rsaquo Reconhecer os procedimentos a adoptar no caso de mordedura de cobras

rsaquo rsaquo Explicar as caracteriacutesticas das aves

rsaquo Reconhecer a importacircncia das aves para o homem

rsaquo Explicar as caracteriacutesticas especiacuteficas dos mamiacuteferos

2131 Peixes

2132 Anfiacutebio

2133 Reacutepteis

2134 Aves

2135 Mamiacuteferos

rsaquo Peixes cartilaginosos e oacutesseos

rsaquo Modo de vida dos peixes

rsaquo Tipos de respiraccedilatildeo dos anfiacutebios

rsaquo Caracterizaccedilatildeo dos anfiacutebios quanto agrave locomoccedilatildeo e agrave reproduccedilatildeo

rsaquo Metamorfoses da ratilde

rsaquo Caracteriacutesticas dos reacutepteis

rsaquo Mordedura de reacutepteis

rsaquo Caracteriacutesticas das aves

rsaquo Importacircncia das aves para o homem

rsaquo Caracteriacutesticas dos mamiacuteferos

1

1

1

1

1

1

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 19

rsaquo Exemplificar os animais existentes na fauna angolana

rsaquo Propor regras de

Conservaccedilatildeo

Preservaccedilatildeo da fauna

rsaquo Construir um jardim zooloacutegico com figuras de animais da fauna angolana

214 A fauna angolana rsaquo Representantes da fauna angolana

rsaquo Conservaccedilatildeo e preservaccedilatildeo da fauna

rsaquo Construccedilatildeo de um jardim zooloacutegico

1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de factores do ambiente

rsaquo Definir conceito de factores bioacuteticos

rsaquo Demonstrar os tipos de relaccedilotildees que se estabelecem entre os seres vivos e o ambiente

rsaquo Classificar os tipos de relaccedilotildees intra-especiacuteficas nos seres vivos

rsaquo Classificar as relaccedilotildees interespeciacuteficas

rsaquo Exemplificar os tipos de relaccedilotildees interespeciacuteficas que se estabelece entre os indiviacuteduos e o ambiente

rsaquo Comparar as relaccedilotildees interespeciacuteficas

Favoraacuteveis

Natildeo favoraacuteveis

31 Factores bioacuteticos

Relaccedilotildees intra-especiacuteficas

Relaccedilotildees interespeciacuteficas

rsaquo Conceito de factores do ambiente

rsaquo Conceito de factores bioacuteticos

rsaquo Tipos de relaccedilotildees que se estabelecem entre os indiviacuteduos e o ambiente

rsaquo Classificaccedilatildeo das relaccedilotildees intra-especiacuteficas nos seres vivos

rsaquo Relaccedilotildees intra-especiacuteficas

rsaquo Exemplos de tipos de relaccedilatildeo interespeciacutefica

rsaquo Comparaccedilatildeo das relaccedilotildees interespeciacuteficas

2 1

rsaquo Distinguir as relaccedilotildees de indiferenccedila existente entre os indiviacuteduos no ambiente

32 Relaccedilotildees de indiferenccedila rsaquo Relaccedilotildees de indiferenccedila 1

rsaquo Definir o conceito de

Cadeia alimentar

Teia alimentar

rsaquo Representar relaccedilotildees troacuteficas numa comunidade utilizando esquemas

33 Cadeia alimentar e teia alimentar

rsaquo Cadeia alimentar e teia alimentar

rsaquo Relaccedilotildees troacuteficas ndash redes ou teias alimentares

1 1

rsaquo Construir piracircmides ecoloacutegicas de seres vivos 34 Piracircmides ecoloacutegicas rsaquo Piracircmides ecoloacutegicas de seres vivos 1

Tema 3

Factores do AmbienteObjectivos Gerais

rsaquo Analisar a importacircncia do estudo dos factores do ambiente rsaquo Compreender as relaccedilotildees que se estabelecem entre os seres vivos e o meio que os rodeia rsaquo Compreender a importacircncia dos factores do meio para os seres vivos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 21

rsaquo Definir conceito de factor abioacutetico

rsaquo Classificar os factores abioacuteticos do ambiente terrestre

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem os factores abioacuteticos na natureza

rsaquo Explicar a importacircncia dos factores abioacuteticos como luz temperatura aacutegua e solo

rsaquo Classificar as plantas em funccedilatildeo das necessidades de absorccedilatildeo de aacutegua

rsaquo Reconhecer a importacircncia do solo para os seres vivos

rsaquo Determinar medidas preventivas para o cuidado dos solos

35 Factores Abioacuteticos rsaquo Conceito de factor abioacutetico

rsaquo Classificaccedilatildeo de factor abioacutetico

rsaquo Elementos que compotildeem os factores abioacuteticos na natureza

rsaquo Influecircncia dos factores abioacuteticos nas plantas e animais luz temperatura e solo

rsaquo Classificaccedilatildeo das plantas em funccedilatildeo das necessidades de absorccedilatildeo de aacutegua

rsaquo A importacircncia do solo para os seres vivos

rsaquo A protecccedilatildeo do solo

rsaquo As medidas de protecccedilatildeo do solo

3 1

Programade Biologia

8ordf Classe

25

Objectivos Gerais da Biologia na 8ordf Classe

rsaquo Compreender a importacircncia da alimentaccedilatildeo e o funcionamento do organismo

rsaquo Conhecer a fisiologia do corpo humano

rsaquo Conhecer a anatomia de diferentes sistemas de oacutergatildeos

rsaquo Compreender a fisiologia dos principais sistemas de oacutergatildeos

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo e funccedilatildeo do sangue e da linfa

rsaquo Analisar a importacircncia do sistema imunitaacuterio

rsaquo Compreender a importacircncia da coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Conhecer a anatomia e fisiologia do sistema reprodutor masculino e feminino

rsaquo Analisar os mecanismos implicados na reproduccedilatildeo humana

rsaquo Analisar problemas de sauacutede e comportamentos de risco ligados ao sistema reprodutor do homem

rsaquo Analisar as consequecircncias das infecccedilotildees sexualmente transmissiacuteveis (IST)

rsaquo Conhecer as graves consequecircncias da SIDA

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Os alimentos e a manutenccedilatildeo a vida

I

7

2 1 262 Funccedilatildeo digestiva 7

3 Funccedilatildeo circulatoacuteria 9

4 Funccedilatildeo respiratoacuteria

II

7

2 1 245 Funccedilatildeo urinaacuteria 7

6 Coordenaccedilatildeo hormonal 7

7 Coordenaccedilatildeo nervosaIII

102 1 26

8 Funccedilatildeo reprodutora 13

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Distinguir os nutrientes contidos nos alimentos que permitem a manutenccedilatildeo do corpo

rsaquo Identificar os componentes inorgacircnicos nos alimentos

11 Necessidades alimentares rsaquo A necessidade alimentar

rsaquo Os nutrientes da alimentaccedilatildeo

2

rsaquo Definir o conceito de alimento nutriente

rsaquo Diferenciar alimento de nutriente

rsaquo Classificar os principais nutrientes orgacircnicos e inorgacircnicos dos alimentos

rsaquo Caracterizar as diferentes funccedilotildees dos nutrientes no organismo

rsaquo Identificar nutrientes que constituem alimentos atraveacutes de reacccedilotildees quiacutemicas simples

12 Composiccedilatildeo dos alimentos rsaquo Noccedilatildeo de alimento e nutriente

rsaquo Diferenccedila entre alimento e nutriente

rsaquo Nutrientes orgacircnicos e inorgacircnicos nos alimentos

rsaquo Diferentes funccedilotildees dos nutrientes no organismo

rsaquo Observaccedilatildeo de nutrientes dos alimentos atraveacutes de experiecircncias laboratoriais

2 1

Tema 1

Os alimentos e a manutenccedilatildeo da vida

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a importacircncia dos alimentos para a manutenccedilatildeo da vida rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos nutrientes para o organismo rsaquo Compreender a importacircncia de uma alimentaccedilatildeo equilibrada rsaquo Analisar as causas que estatildeo na base dos erros alimentares

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28

rsaquo Seleccionar os alimentos essenciais para uma alimentaccedilatildeo equilibrada

rsaquo Representar graficamente as necessidades diaacuterias meacutedias de nutrientes para o organismo

rsaquo Exemplificar os factores que estatildeo na base da variaccedilatildeo diaacuteria de nutrientes de acordo com

Idade

Sexo

Actividade

Clima

13 Alimentaccedilatildeo equilibrada rsaquo Alimentaccedilatildeo equilibrada

rsaquo Necessidade de nutrientes para um adolescente

rsaquo Variaccedilatildeo diaacuteria de nutrientes

1

rsaquo Reconhecer as causas que provocam erros alimentares

rsaquo Analisar as consequecircncias da maacute alimentaccedilatildeo

rsaquo Descrever as regras de higiene alimentar

rsaquo Analisar os processos de conservaccedilatildeo dos alimentos

14 Erros alimentares Causas e consequecircncias

rsaquo Causas dos erros alimentares

rsaquo Consequecircncias dos erros alimentares

rsaquo Regras alimentares

rsaquo Processos de conservaccedilatildeo dos alimentos

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de sistema

rsaquo Identificar os oacutergatildeos que compotildeem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Caracterizar a funccedilatildeo dos oacutergatildeos que compotildeem o tubo digestivo e os oacutergatildeos anexos

rsaquo Desenvolver haacutebitos saudaacuteveis de higiene do sistema digestivo

21 Anatomia do sistema digestivo

rsaquo Conceito de sistema

rsaquo Partes que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Oacutergatildeos que compotildeem o sistema digestivo

rsaquo Oacutergatildeos que compotildeem o tubo digestivo boca faringe esoacutefago intestino delgado e grosso

rsaquo Higiene do sistema digestivo

2

rsaquo Definir o conceito de digestatildeo

rsaquo Distinguir as diferentes fases da digestatildeo

rsaquo Descrever como se processa cada fase da digestatildeo

rsaquo Especificar a acccedilatildeo das enzimas na digestatildeo dos alimentos

rsaquo Representar graficamente o quadro siacutentese da digestatildeo

rsaquo Testar a acccedilatildeo da amiacutelase salivar sobre o amido

22 Fisiologia da digestatildeo rsaquo Conceito de digestatildeo

rsaquo Digestatildeo mecacircnica e digestatildeo quiacutemica

rsaquo Discriccedilatildeo das fases da digestatildeo

rsaquo Acccedilatildeo das enzimas na digestatildeo

rsaquo Sequenciaccedilatildeo dos processos digestivos

rsaquo Acccedilatildeo da saliva no amido

2 1

Tema 2

Funccedilatildeo digestivaObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura do sistema digestivo rsaquo Conhecer as funccedilotildees dos oacutergatildeos do sistema digestivo humano rsaquo Conhecer as regras de higiene do sistema digestivo

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

rsaquo Definir conceito de absorccedilatildeo intestinal

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do intestino na absorccedilatildeo dos alimentos

rsaquo Diferenciar as vias de absorccedilatildeo intestinal dos alimentos

rsaquo Descrever as regras de higiene para manter saudaacutevel o sistema digestivo

rsaquo Explicar as doenccedilas do sistema digestivo

23 Absorccedilatildeo intestinal rsaquo Conceito de absorccedilatildeo intestinal

rsaquo Funccedilatildeo dos intestinos na absorccedilatildeo dos alimentos

rsaquo Vias sanguiacuteneas e vias linfaacuteticas

rsaquo Higiene do sistema digestivo

rsaquo Doenccedilas do sistema digestivo e suas respectivas causas

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Sangue

Linfa

rsaquo Mencionar os elementos que constituem o sangue

rsaquo Mencionar os elementos que constituem a linfa

rsaquo Distinguir o sangue da linfa no organismo humano

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sangue no organismo humano

31 Sangue e linfa rsaquo Conceito de

Sangue

Linfa

rsaquo Constituintes do sangue e linfa

rsaquo Comparar sangue e linfa

rsaquo Funccedilatildeo do sangue no organismo

2

rsaquo Definir o conceito de imunidade e imunizaccedilatildeo

rsaquo Diferenciar imunidade de imunizaccedilatildeo no organismo humano

rsaquo Reconhecer os elementos que proporcionam a imunidade no organismo humano

rsaquo Reconhecer a importacircncia das vacinas para a sauacutede humana

rsaquo Descrever as medidas para prevenir o VIHSIDA

rsaquo Descrever as consequecircncias do VIHSIDA

32 Mecanismo de defesa do organismo

rsaquo Conceito de

Imunidade

Imunizaccedilatildeo

rsaquo Comparar imunidade e imunizaccedilatildeo

rsaquo Elementos que proporcionam a imunidade no organismo humano

rsaquo Importacircncia das vacinas para a sauacutede

rsaquo Medidas para prevenir o VIHSIDA

rsaquo Consequecircncias do VIHSIDA

2

Tema 3

Funccedilatildeo circulatoacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a anatomia do sistema circulatoacuterio do organismo humano rsaquo Compreender a fisiologia dos oacutergatildeos do sistema circulatoacuterio humano rsaquo Conhecer as consequecircncias da SIDA para a sociedade rsaquo Analisar a importacircncia do sistema imunitaacuterio para o organismo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32

rsaquo Analisar a estrutura do sistema circulatoacuterio

rsaquo Analisar a estrutura do sistema linfaacutetico

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem

O sistema sanguiacuteneo

O sistema linfaacutetico

33 Anatomia do sistema circulatoacuterio

rsaquo Sistema circulatoacuterio

rsaquo Sistema linfaacutetico

1

rsaquo Explicar a circulaccedilatildeo

Sanguiacutenea

Linfaacutetica

rsaquo Comparar circulaccedilatildeo

Sanguiacutenea

Linfaacutetica

34 Circulaccedilatildeo sanguiacutenea e linfaacutetica

rsaquo Circulaccedilatildeo geral e pulmonar

rsaquo Relaccedilatildeo entre a circulaccedilatildeo sanguiacutenea e a circulaccedilatildeo linfaacutetica

2 1

rsaquo Reconhecer a importacircncia de medidas preventivas para prevenir doenccedilas

35 Higiene do sistema circulatoacuterio

rsaquo Prevenccedilatildeo para a sauacutede

rsaquo Medidas preventivas

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema respiratoacuterio humano

41 Anatomia do sistema respiratoacuterio

rsaquo Estrutura do sistema respiratoacuterio 1

rsaquo Descrever os movimentos

Expiatoacuterios

Inspiratoacuterios

rsaquo Relacionar os movimentos respiratoacuterios com os movimentos da caixa toraacutecica

42 Movimentos respiratoacuterios rsaquo Movimentos expiratoacuterios e inspiratoacuterios

rsaquo A relaccedilatildeo dos movimentos respiratoacuterios com os movimentos da caixa toraacutecica

2

rsaquo Descrever a importacircncia das trocas gasosas a niacutevel pulmonar

43 Trocas gasosas e transportes dos gases respiratoacuterios

rsaquo Trocas gasosas a niacutevel pulmonar

rsaquo Importacircncia do sangue no transporte dos gases respiratoacuterios

2

rsaquo Explicar as causas das doenccedilas do sistema respiratoacuterio humano

rsaquo Propor medidas higieacutenicas para o sistema respiratoacuterio humano

rsaquo Assinalar os efeitos do uso do tabaco para o organismo humano

44 Higiene do sistema respiratoacuterio

rsaquo Higiene do sistema respiratoacuterio

rsaquo Doenccedilas do do sistema respiratoacuterio

rsaquo Os efeitos do tabaco para a sauacutede

2

Tema 4

Funccedilatildeo respiratoacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer os oacutergatildeos que compotildeem o sistema respiratoacuterio humano rsaquo Compreender o funcionamento do sistema respiratoacuterio no organismo humano rsaquo Analisar a importacircncia do sangue no transporte dos gases (oxigeacutenio e dioacutexido de carbono) rsaquo Analisar as consequecircncias do consumo do tabaco para o organismo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema urinaacuterio

rsaquo Identificar a funccedilatildeo dos oacutergatildeos do sistema urinaacuterio

rsaquo Distinguir os oacutergatildeos do sistema urinaacuterio no organismo

rsaquo Descrever a estrutura do rim

rsaquo Identificar a funccedilatildeo do nefroacutenio

rsaquo Descrever a importacircncia do rim na homeostasia

51 Anatomia e funccedilatildeo do sistema urinaacuterio

rsaquo Estrutura do sistema urinaacuterio

rsaquo Funccedilatildeo dos oacutergatildeos do sistema urinaacuterio no organismo

rsaquo Estrutura dos rins

rsaquo Funccedilatildeo do nefroacutenio

rsaquo Funccedilatildeo do rim na homeostasia

3 1

rsaquo Desenvolver haacutebitos de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Descrever normas de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Prevenir doenccedilas do sistema urinaacuterio

52 Higiene do sistema urinaacuterio rsaquo Haacutebitos de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Normas de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Prevenccedilatildeo de doenccedilas do sistema urinaacuterio

2 1

Tema 5

Funccedilatildeo urinaacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema urinaacuterio rsaquo Compreender a funccedilatildeo urinaacuteria no homem

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de coordenaccedilatildeo hormonal

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema endoacutecrino

rsaquo Identificar as principais glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Distinguir as funccedilotildees das glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Descrever a importacircncia do sistema endoacutecrino para a vida do homem

61 Anatomia e funccedilatildeo do sistema endoacutecrino

rsaquo Conceito de coordenaccedilatildeo hormonal

rsaquo Estrutura do sistema endoacutecrino

rsaquo Glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Funccedilatildeo das principais glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Importacircncia do sistema endoacutecrino

3 1

rsaquo Reconhecer as glacircndulas endoacutecrinas do Homem

rsaquo Identificar as principais hormonas humanas

rsaquo Relacionar as funccedilotildees das glacircndulas e respectivas hormonas

rsaquo Distinguir as disfunccedilotildees das hormonas humanas

rsaquo Identificar os sintomas das disfunccedilotildees hormonais humanas

62 Hormonas e principais funccedilotildees

rsaquo Glacircndulas endoacutecrinas no corpo humano

rsaquo Principais hormonas humanas

rsaquo Funccedilotildees das glacircndulas e respectivas hormonas

rsaquo Disfunccedilotildees das hormonas humanas

2 1

Tema 6

Coordenaccedilatildeo hormonalObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema endoacutecrino rsaquo Compreender a coordenaccedilatildeo hormonal do corpo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Identificar a estrutura do sistema nervoso

rsaquo Caracterizar o sistema nervoso central e perifeacuterico

rsaquo Reconhecer a importacircncia dos neuroacutenios e fibras nervosas

71 Organizaccedilatildeo do sistema nervoso

711Sistema nervoso Central

712 Sistema nervoso perifeacuterico

713 Neuroacutenios fibras nervosas e nervos

rsaquo Conceito de coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Estrutura do sistema nervoso

rsaquo Caracterizaccedilatildeo do sistema nervoso central e perifeacuterico

rsaquo Importacircncia dos neuroacutenios fibras nervosas e nervos

4 1

rsaquo Descrever as fases do impulso nervoso

rsaquo Descrever a actividade reflexa e cerebral

rsaquo Identificar os receptores sensoriais

rsaquo Descrever as funccedilotildees dos receptores sensoriais

72 Fisiologia do sistema nervoso

721 Actividade reflexa

722 Actividade cerebral

rsaquo Fisiologia do sistema nervoso

Actividade reflexa

Actividade cerebral

rsaquo Receptores sensoriais

2 1

rsaquo Identificar os factores que agridem o sistema nervoso

rsaquo Identificar os efeitos das drogas aacutelcool e tabaco

rsaquo Propor uma discussatildeo sobre as drogas aacutelcool e tabaco

73 Agressotildees ao sistema nervoso

731 Drogas aacutelcool e tabaco

rsaquo Agressotildees ao sistema nervoso

rsaquo Drogas aacutelcool e tabaco

2

Tema 7

Coordenaccedilatildeo nervosaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema nervoso rsaquo Compreender a organizaccedilatildeo do sistema nervoso rsaquo Aplicar a actividades reflexa e a actividade cerebral

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de sistema reprodutor

rsaquo Identificar a estrutura do sistema reprodutor

rsaquo Distinguir os sistemas reprodutores masculino e feminino

rsaquo Referir a funccedilatildeo dos ovaacuterios e dos testiacuteculos

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Descrever as fases de desenvolvimento embrionaacuterio

rsaquo Descrever as fases do parto

rsaquo Reconhecer as transformaccedilotildees nas fases de

Crianccedila

Puberdade

Jovem

Adulto

rsaquo Reconhecer a importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Identificar medidas de controlo da natalidade

rsaquo Reconhecer os meacutetodos contraceptivos para o controlo da natalidade

81 Estrutura dos sistemas reprodutores

811 Fisiologia dos sistemas reprodutores

812 Funccedilatildeo reprodutora

813 Desenvolvimento humano

814 Controlo da natalidade

rsaquo Conceito de sistema reprodutor

rsaquo Estrutura dos sistemas reprodutores masculinos e femininos

rsaquo Produccedilatildeo de espermatozoacuteides

rsaquo Ciclos sexuais da mulher

rsaquo Regulaccedilatildeo hormonal dos ciclos sexuais

rsaquo Fecundaccedilatildeo e primeiras fases do desenvolvimento embrionaacuterio

rsaquo Nascimento e fases do parto

rsaquo Importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Medidas de controlo

rsaquo Meacutetodos contraceptivos

rsaquo Importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Medidas de controlo

rsaquo Meacutetodos contraceptivos

6 3

Tema 8

Funccedilatildeo reprodutoraObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema reprodutor rsaquo Compreender a estrutura do sistema reprodutor masculino e feminino rsaquo Conhecer a importacircncia das hormonas sexuais humanas rsaquo Avaliar a importacircncia do planeamento familiar

38

rsaquo Identificar os efeitos das drogas aacutelcool e tabaco no aparelho reprodutor

rsaquo Referir as consequecircncias das ITS

rsaquo Identificar os meacutetodos para evitar a SIDA e outras IST

82 Efeitos das drogas aacutelcool e tabaco

821 As ITS e suas consequecircncias

rsaquo Identificaccedilatildeo dos efeitos das drogas aacutelcool e tabaco no aparelho reprodutor

rsaquo As consequecircncias das ITS

2 2

Programade Biologia

9ordf Classe

41

Objectivos Gerais da Biologia na 9ordf Classe

rsaquo Conhecer a utilidade do microscoacutepio oacuteptico na observaccedilatildeo das ceacutelulas

rsaquo Compreender que a ceacutelula eacute a unidade baacutesica da estrutura dos seres vivos

rsaquo Compreender que ao niacutevel celular ocorrem reacccedilotildees imprescindiacuteveis agrave vida

rsaquo Conhecer a organizaccedilatildeo geral das plantas

rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a estrutura e funccedilatildeo ao niacutevel das plantas

rsaquo Compreender globalmente o processo da fotossiacutentese

rsaquo Compreender a estrutura e funccedilatildeo dos tecidos animais

rsaquo Analisar a importacircncia da cooperaccedilatildeo entre sistemas de oacutergatildeos na manutenccedilatildeo de um meio interno propiacutecio agrave vida das ceacutelulas

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos I 36 2 1 39

2 Organizaccedilatildeo das plantas II 33 2 1 36

3 Organizaccedilatildeo dos animais III 36 2 1 39

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Reconhecer a importacircncia da invenccedilatildeo do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Distinguir as partes que constituem o microscoacutepio

rsaquo Reconhecer as regras de manuseamento do microscoacutepio

rsaquo Descrever as funccedilotildees das diferentes partes do microscoacutepio

11 Microscoacutepio oacuteptico e o estudo da ceacutelula

rsaquo Conceito de microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Invenccedilatildeo do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Partes que constituem o microscoacutepio

rsaquo Manuseamento do microscoacutepio

rsaquo Funccedilotildees das partes do microscoacutepio

6 2

rsaquo Definir o conceito de ceacutelula

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da ceacutelula procariota

rsaquo Identificar os diferentes organelos da ceacutelula vegetal

rsaquo Identificar os diferentes organelos da ceacutelula animal

rsaquo Diferenciar a ceacutelulas vegetal e a ceacutelula animal quanto agrave organizaccedilatildeo

rsaquo Observar ceacutelulas vegetais e animais ao microscoacutepio oacuteptico

12 A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos

rsaquo Conceito de ceacutelula

rsaquo Caracteriacutesticas da ceacutelula procariota

rsaquo Organelos da ceacutelula vegetal

rsaquo Organelos da ceacutelula animal

rsaquo Diferenccedilas entre ceacutelula animal e vegetal

rsaquo Observaccedilatildeo de ceacutelulas animais e vegetais ao microscoacutepio

6 4

Tema 1

A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do microscoacutepio rsaquo Compreender o funcionamento do microscoacutepio rsaquo Conhecer a ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos rsaquo Analisar o metabolismo celular dos seres vivos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas procariotas

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas eucariotas

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observar microorganismos unicelulares atraveacutes do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas pluricelulares

rsaquo Conhecer as vantagens e desvantagens de um organismo pluricelular

13 Seres unicelulares e seres pluricelulares

rsaquo Ceacutelulas procariotas

rsaquo Estrutura dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observaccedilatildeo de organismos numa infusatildeo

rsaquo Caracteriacutesticas dos organismos pluricelulares

rsaquo Vantagens e desvantagens da pluricelularidade

7 2

rsaquo Definir conceito de metabolismo celular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de reacccedilotildees metaboacutelicas

rsaquo Diferenciar anabolismo do catabolismo

rsaquo Conhecer os factores que intervecircm no processo da fotossiacutentese

rsaquo Reconhecer as fases do mecanismo da fotossiacutentese

rsaquo Distinguir a respiraccedilatildeo aeroacutebia da fermentaccedilatildeo

14 Metabolismo celular rsaquo Metabolismo celular

rsaquo Reacccedilotildees metaboacutelicas anabolismo e catabolismo

rsaquo Factores que interferem na actividade da fotossiacutentese (luz aacutegua pigmentos fotossinteacuteticos ar)

rsaquo Pigmentos fotossinteacuteticos

rsaquo Mecanismos da fotossiacutentese (luz e escuro)

rsaquo Respiraccedilatildeo aeroacutebia

rsaquo Fermentaccedilatildeo

7 2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecidos vegetais

rsaquo Distinguir a estrutura dos tecidos vegetais

21 Estrutura e funccedilotildees dos tecidos vegetais

rsaquo Conceito de tecido vegetal

rsaquo Estrutura dos tecidos das plantas angiospeacutermicas

Tecidos

Meristemas

Tecidos definitivos

Tecidos deacutermicos

Tecidos fundamentais

Tecidos de transporte

rsaquo Funccedilotildees dos tecidos vegetais

10 8

rsaquo Definir o conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Distinguir a estrutura dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Diferenciar as funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais para a vida das plantas

22 Estrutura e funccedilatildeo dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Estrutura dos oacutergatildeos vegetais raiz caule e folhas

rsaquo Funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais

9 6

Tema 2

Organizaccedilatildeo das plantasObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a organizaccedilatildeo estrutural das plantas rsaquo Conhecer as funccedilotildees dos diferentes oacutergatildeos das plantas

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecido nos animais

rsaquo Classificar os diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Reconhecer a diversidade de tecidos epiteliais no organismo

rsaquo Comparar os diferentes tipos de tecidos epiteliais de revestimento quanto a

Nuacutemero de camadas

Formas das ceacutelulas

Localizaccedilatildeo no corpo humano

rsaquo Exemplificar os diferentes tipos de tecidos epiteliais

31 Tecidos dos animais rsaquo Conceitos de tecidos animais

rsaquo Diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Diversidade de tecidos epiteliais

rsaquo Comparaccedilatildeo dos diferentes tecidos epiteliais de revestimento nuacutemero de camadas formas de ceacutelulas localizaccedilatildeo no corpo humano

3 2

rsaquo Definir o conceito de glacircndulas

rsaquo Distinguir glacircndulas endoacutecrinas e exoacutecrinas

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo das ceacutelulas neuroepiteacutelios

311 Tecido epitelial glandular rsaquo Conceito de glacircndulas

rsaquo Tecidos epiteliais glandulares

rsaquo Ceacutelulas neuroepiteacutelios

2

Tema 3

Organizaccedilatildeo dos AnimaisObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura dos diferentes tipos de tecidos animais rsaquo Conhecer a anatomia dos tecidos do organismo humano rsaquo Compreender o funcionamento dos sistemas de oacutergatildeos na manutenccedilatildeo de um meio interno propiacutecio agrave vida das ceacutelulas nos animais

rsaquo Compreender a fisiologia dos sistemas de oacutergatildeos do organismo humano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Definir o conceito de tecidos conjuntivos

rsaquo Classificar os tecidos conjuntivos no organismo humano conjuntivo oacutesseo sanguiacuteneo muscular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de tecidos conjuntivos no organismo humano

rsaquo Comparar a estrutura dos tecidos conjuntivos oacutesseo e cartilaginoso quanto aos tipos de ceacutelulas no organismo humano

312 Tecidos conjuntivos rsaquo Tecidos conjuntivos

rsaquo Conceito de tecido conjuntivo

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos

rsaquo Comparaccedilatildeo entre tecido oacutesseo e cartilaginoso

2

rsaquo Reconhecer os elementos celulares que compotildeem o sangue

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Descrever as funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas no corpo humano

rsaquo Definir o conceito de plasma

rsaquo Mencionar os elementos que constituem o plasma

rsaquo Distinguir o sangue do plasma no organismo humano

rsaquo Explicar a funccedilatildeo dos componentes do plasma para o organismo

313 Tecido sanguiacuteneo rsaquo Tecido sanguiacuteneo

rsaquo Elementos que compotildeem o sangue

rsaquo Caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas

rsaquo Conceito de plasma

rsaquo Elementos que constituem o plasma

rsaquo Comparaccedilatildeo entre sangue e plasma

rsaquo Funccedilatildeo dos componentes do plasma

3 2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo dos tecidos musculares no corpo humano

rsaquo Classificar os principais tipos de tecidos musculares do organismo humano

rsaquo Reconhecer a importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos para o organismo

314 Tecidos musculares rsaquo Tecidos musculares

rsaquo Funccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos

2

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

rsaquo Definir os conceitos de

Oacutergatildeo

Sistemas de oacutergatildeos

Homeostasia no organismo humano

rsaquo Estabelecer a relaccedilatildeo entre os diferentes sistemas de oacutergatildeos no organismo

32 Estrutura e funccedilatildeo do sistema de oacutergatildeos dos vertebrados

rsaquo Sistema tegumentar dos vertebrados

rsaquo Sistema oacutesseo

rsaquo Sistema muscular

rsaquo Estrutura e funccedilatildeo do SOMA

rsaquo Afecccedilotildees do SOMA

rsaquo Cuidados a ter com o SOMA

2

rsaquo Reconhecer os elementos constituintes do sistema digestivo tubo digestivo e oacutergatildeos anexos

rsaquo Identificar os oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema digestivo no organismo

rsaquo Comparar os sistemas digestivos nos vertebrados

321 Sistema digestivo rsaquo Sistema digestivo

rsaquo Elementos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema digestivo

rsaquo Comparaccedilatildeo do sistema digestivo herbiacutevoro graniacutevoro omniacutevoro

2

rsaquo Definir o conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de sistemas respiratoacuterios no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema respiratoacuterio nos vertebrados

rsaquo Descrever as regras de higiene para se realizar uma respiraccedilatildeo saudaacutevel

322 Sistema respiratoacuterio rsaquo Sistema respiratoacuterio

rsaquo Conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Tipos de sistemas respiratoacuterios

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas respiratoacuterios nos animais (tipos de superfiacutecies respiratoacuterias)

rsaquo Condiccedilotildees ambientais

2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema circulatoacuterio

rsaquo Distinguir a estrutura dos sistemas circulatoacuterios do reino animal

rsaquo Reconhecer a importacircncia da prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Representar esquematicamente a histoacuteria natural da infecccedilatildeo do VIHSIDA

323 Sistema circulatoacuterio rsaquo Sistema circulatoacuterio funccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo da estrutura do sistema circulatoacuterio do reino animal

rsaquo Prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Evoluccedilatildeo do VIHSIDA

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

rsaquo Definir o conceito de Linfa

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Caracterizar a estrutura do sistema linfaacutetico do homem

324 Sistema linfaacutetico rsaquo Sistema linfaacutetico

rsaquo Conceito de linfa

rsaquo Funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Estrutura dos vasos linfaacuteticos

2

rsaquo Definir o conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema excretor no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema excretor no reino animal (vertebrados)

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema excretor para os animais

325 Sistema excretor rsaquo Sistema excretor

rsaquo Conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema excretor

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas excretores no reino animal

rsaquo Importacircncia do sistema excretor

2

rsaquo Definir o conceito de hormona

rsaquo Reconhecer as principais hormonas do organismo e a sua acccedilatildeo

rsaquo Reconhecer os oacutergatildeos que produzem as hormonas

rsaquo Identificar as principais glacircndulas do sistema endoacutecrino no organismo

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema hormonal para regulaccedilatildeo do organismo humano

rsaquo Distinguir as funccedilotildees das glacircndulas endoacutecrinas no organismo pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

326 Sistema endoacutecrino rsaquo Sistema endoacutecrino

rsaquo Conceito de hormona

rsaquo Tipos de glacircndulas endoacutecrinas

rsaquo Importacircncia do sistema endoacutecrino

rsaquo Comparaccedilatildeo das glacircndulas endoacutecrinas pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

3 1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

rsaquo Caracterizar o sistema de regulaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Identificar a estrutura do sistema nervoso

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo dos nervos perifeacutericos para o organismo

rsaquo Explicar o mecanismo da sinapse

rsaquo Distinguir os diferentes tipos de nervos

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem o enceacutefalo

rsaquo Caracterizar o sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Referir a funccedilatildeo do sistema simpaacutetico e do sistema parassimpaacutetico

327 Sistema nervoso rsaquo Sistema nervoso e sistema endoacutecrino

rsaquo Estrutura do sistema nervoso humano

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso no organismo humano

rsaquo Realizaccedilatildeo do mecanismo da sinapse

rsaquo Tipos de nervos do sistema nervoso

rsaquo Estrutura do enceacutefalo do sistema nervoso humano

rsaquo Estrutura do sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso autoacutenomo

2

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Distinguir fecundaccedilatildeo interna da externa nos animais vertebrados

rsaquo Diferenciar o desenvolvimento embrionaacuterio em

rsaquo Animais oviacuteparos

rsaquo Animais viviacuteparos

rsaquo Animais ovoviacuteparos

328 Sistema reprodutor rsaquo Sistema reprodutor

rsaquo Conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo de fecundaccedilatildeo interna e externa

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

60

Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

rsaquo BLOOM B HASTINGS J E Madaus G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974

rsaquo BLOOM BS et al Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo 1973

rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993

rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005

rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo MOTTA Lucinda e VIANA Mordf dos Anjos Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977

rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967

rsaquo SILVA A D e outros Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo SILVA C P e outros Paacuteginas da Natureza 5ordm Ano Lisboa Editora O Livro 1995

rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

9

Objectivos Gerais da Biologia na 7ordf Classe

rsaquo Compreender a estrutura e funcionamento dos ecossistemas

rsaquo Conhecer os diversos ecossistemas

rsaquo Compreender a importacircncia da protecccedilatildeo e conservaccedilatildeo da natureza para o desenvolvimento sustentaacutevel

rsaquo Analisar os factores bioacuteticos e abioacuteticos na interacccedilatildeo com os seres vivos e dos seres vivos com o meio

rsaquo Conhecer os recursos naturais disponiacuteveis para a manutenccedilatildeo da vida

rsaquo Compreender a importacircncia da classificaccedilatildeo na organizaccedilatildeo dos seres vivos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes10

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Estrutura e funcionamento dos ecossistemas

I 23 2 1 262

Estrutura e funcionamento dos ecossistemas diversidade de plantas e animais (ateacute ao estudo das pteridoacutefitas)

2Estrutura e funcionamento dos ecossistemas diversidade de plantas e animais (a partir das espermatoacutefitas ateacute aos equinodermes)

II 21 2 1 24

2Estrutura e funcionamento dos ecossistemas diversidade de plantas e animais (a partir do estudo dos animais vertebrados) III 23 2 1 26

3 Factores do Ambiente

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 11

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de ecossistema

rsaquo Classificar os ecossistemas no meio natural

rsaquo Distinguir os diferentes ecossistemas

rsaquo Propor uma visita ao camporio lagoa ou praia

11 Diversidade dos ecossistemas

rsaquo Conceito de ecossistema

rsaquo Ecossistema aquaacutetico

rsaquo Ecossistema terrestre

rsaquo Visita de campo

2 2

rsaquo Descrever a importacircncia dos trabalhos de Aristoacuteteles e Teofrasto

rsaquo Explicar os criteacuterios de classificaccedilatildeo dos seres vivos de

Aristoacuteteles

Teofrasto

rsaquo Identificar as principais regras de nomenclatura

rsaquo Demostrar a classificaccedilatildeo dos seres vivos utilizando a chave dicotoacutemica

12 Classificaccedilatildeo dos seres vivos

rsaquo Histoacuteria da classificaccedilatildeo de Aristoacuteteles e Teofrasto

rsaquo Criteacuterios de classificaccedilatildeo dos seres vivos

rsaquo Regras de classificaccedilatildeo dos seres vivos

rsaquo Chave dicotoacutemica do reino animal e vegetal

3

rsaquo Caracterizar os protozoaacuterios

rsaquo Descrever a estrutura dos protozoaacuterios

rsaquo Explicar as doenccedilas causadas pelos protozoaacuterios

13 Protozoaacuterios rsaquo Caracteriacutesticas dos protozoaacuterios

rsaquo Estrutura dos protozoaacuterios

rsaquo Importacircncia do estudo dos protozoaacuterios como agentes causadores de doenccedilas

1 2

Tema 1

Estrutura e funcionamento dos ecossistemas

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender O funcionamento dos ecossistemas A estrutura dos ecossistemas

rsaquo Compreender a classificaccedilatildeo dos seres vivos rsaquo Analisar as relaccedilotildees que se estabelecem entre os seres vivos e o meio em que se inserem

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes12

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar os viacuterus quanto agrave organizaccedilatildeo celular

rsaquo Descrever a estrutura dos viacuterus

rsaquo Reconhecer a importacircncia do estudo dos viacuterus como agentes causadores de doenccedilas nas plantas animais e no homem

rsaquo Identificar as doenccedilas causadas pelos viacuterus

rsaquo Prevenir doenccedilas virais nos vegetais e animais

rsaquo Propor uma visita de constataccedilatildeo a um hospital centro meacutedico ou a uma plantaccedilatildeo de tabaco ou cana-de-accediluacutecar

rsaquo Propor um debate sobre a SIDA

21 Viacuterus rsaquo Estrutura

rsaquo Os viacuterus como agentes causadores de doenccedilas nas plantas

No tabaco

Na cana-de-accediluacutecar

rsaquo Os viacuterus como agentes causadores de doenccedilas nos seres humanos

Rubeacuteola

Doenccedilas hepaacuteticas

Gripes

SIDA

rsaquo Formas de prevenir as doenccedilas causadas por viacuterus

1 1

rsaquo Classificar bacteacuterias quanto agrave forma

rsaquo Descrever a estrutura das bacteacuterias

rsaquo Descrever a fisiologia das bacteacuterias quanto agrave nutriccedilatildeo respiraccedilatildeo reproduccedilatildeo e locomoccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a importacircncia do estudo das bacteacuterias

22 Bacteacuterias rsaquo Classificaccedilatildeo das bacteacuterias quanto agrave estrutura

rsaquo Fisiologia das bacteacuterias nutriccedilatildeo respiraccedilatildeo reproduccedilatildeo e locomoccedilatildeo

rsaquo Importacircncia do estudo das bacteacuterias na sauacutede agricultura e induacutestria

1 1

Tema 2

Estrutura e funcionamento dos ecossistemas a diversidade de plantas e animais

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a diversidade dos seres vivos vegetais e animais rsaquo Conhecer efeitos patoloacutegicos de alguns vegetais e animais rsaquo Aplicar os benefiacutecios dos vegetais e animais para o desenvolvimento social e econoacutemico das sociedades

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 13

rsaquo Classificar os fungos quanto ao nuacutemero de ceacutelulas

rsaquo Caracterizar o bolor do patildeo

rsaquo Descrever a estrutura dos fungos

rsaquo Explicar as condiccedilotildees de vida do bolor branco do patildeo

rsaquo Reconhecer a importacircncia do estudo dos fungos

Na alimentaccedilatildeo

Na induacutestria

Como agentes causadores de doenccedilas

23 Fungos rsaquo Classificaccedilatildeo dos fungos unicelular e pluricelular

rsaquo Caracteriacutesticas do bolor do patildeo

rsaquo Estrutura do fungo (bolor branco do patildeo)

rsaquo Condiccedilotildees de vida do bolor branco do patildeo

rsaquo Importacircncia do estudo dos fungos

Na alimentaccedilatildeo

Na induacutestria

Como agentes causadores de doenccedilas

2 1

rsaquo Descrever a estrutura das algas

rsaquo Caracterizar as algas

rsaquo Reconhecer a importacircncia do estudo das algas na Induacutestria

24 Algas rsaquo Estrutura das algas

rsaquo Caracteriacutesticas das algas

rsaquo Importacircncia das algas na induacutestria

1

rsaquo Analisar a estrutura dos liacutequenes

rsaquo Caracterizar os liacutequenes

rsaquo Distinguir os liacutequenes no sistema evolutivo das plantas

rsaquo Explicar as condiccedilotildees de vida dos liacutequenes

25 Liacutequenes rsaquo Estrutura dos liacutequenes

rsaquo Caracteriacutesticas dos liacutequenes

rsaquo Posiccedilatildeo evolutiva dos liacutequenes

rsaquo Condiccedilotildees de vida

1

rsaquo Caracterizar o reino das plantas

rsaquo Classificar reino das plantas

rsaquo Construir chaves dicotoacutemicas de algumas plantas

rsaquo Classificar o reino das plantas

26 Diversidade de plantas rsaquo Reino das plantas

rsaquo Classificaccedilatildeo das plantas

rsaquo Chave dicotoacutemica do reino das plantas

rsaquo Divisatildeo simplificada do reino vegetal

1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes14

rsaquo Descrever a estrutura das brioacutefitas

rsaquo Caracterizar as brioacutefitas

rsaquo Explicar as condiccedilotildees de vida das brioacutefitas

rsaquo Analisar as fases reprodutivas das brioacutefitas

Gametofiacuteticas

Espermatoacutefitas

rsaquo Explicar o ciclo evolutivo da funaacuteria

27 Brioacutefitas

271 Funaacuteria

rsaquo Estrutura das brioacutefitas

rsaquo Caracteriacutesticas das brioacutefitas

rsaquo Condiccedilotildees de vida das brioacutefitas

rsaquo Reproduccedilatildeo da funaacuteria

rsaquo Fase gametofiacutetica

rsaquo Fase Espermatoacutefita

rsaquo Ciclo evolutivo da funaacuteria

1

1

rsaquo Caracterizar as pteridoacutefitas

rsaquo Descrever a estrutura do polipoacutedio

rsaquo Explicar o processo reprodutivo dos fetos atraveacutes de experiecircncias laboratoriais

rsaquo Explicar o ciclo de vida do feto

28 Pteridoacutefitas polipoacutedio rsaquo Caracteriacutesticas das pteridoacutefitas

rsaquo Estrutura do polipoacutedio

rsaquo Reproduccedilatildeo dos fetos

rsaquo Ciclo de vida de um feto

1

rsaquo Classificar as espermatoacutefitas

Plantas gimnospeacutermicas

Plantas angiospeacutermicas

rsaquo Caracterizar as plantas espermatoacutefitas

rsaquo Caracterizar as plantas gimnospeacutermicas

rsaquo Descrever a estrutura das gimnospeacutermicas

rsaquo Explicar a importacircncia das cicas

29 Espermatoacutefitas

291 Gimnospeacutermicas

rsaquo Classificaccedilatildeo das espermatoacutefitas em

Plantas gimnospeacutermicas

Plantas angiospeacutermicas

rsaquo Caracteriacutesticas das plantas espermatoacutefitas

rsaquo Caracteriacutesticas das gimnospeacutermicas

rsaquo Estrutura das cicas

rsaquo Importacircncia das cicas

1

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 15

rsaquo Caracterizar as angiospeacutermicas

rsaquo Descrever a estrutura das angiospeacutermicas

rsaquo Classificar as angiospermas

rsaquo Explicar as caracteriacutesticas de

rsaquo Milheiro

rsaquo Feijoeiro

rsaquo Reconhecer a importacircncia econoacutemica das angiospermas

292 Angiospeacutermicas rsaquo Caracteriacutesticas das angiospeacutermicas

rsaquo Estrutura das angiospeacutermicas

rsaquo Classificar a angiospeacutermicas

rsaquo Monocotiledocircneas

rsaquo Dicotiledocircneas

rsaquo Caracteriacutesticas do milheiro

rsaquo Estrutura do milheiro

rsaquo Reproduccedilatildeo do milheiro

rsaquo Importacircncia econoacutemica do milheiro

rsaquo Caracteriacutesticas do feijoeiro

rsaquo Estrutura do feijoeiro

rsaquo Reproduccedilatildeo e crescimento do feijoeiro

rsaquo Importacircncia econoacutemica do feijoeiro

2

rsaquo Reconhecer a morfologia externa das plantas

rsaquo Explicar a importacircncia dos vegetais na

Preservaccedilatildeo da natureza

Produccedilatildeo do oxigeacutenio

Cadeia alimentar

Induacutestria

rsaquo Propor um debate sobre a conservaccedilatildeo e preservaccedilatildeo da flora angolana

210 Morfologia externa das plantas tipos de raiz tipos de caule tipos de folhas

rsaquo Morfologia externa das plantas

Tipos de raiz

Tipos de caule

Tipos de folhas

rsaquo Importacircncia dos vegetais

rsaquo Conservaccedilatildeo e preservaccedilatildeo da flora de Angola

2

rsaquo Classificar os animais

rsaquo Distinguir os animais invertebrados dos vertebrados

rsaquo Caracterizar os animais

211 A grande diversidade de animais

rsaquo Classificaccedilatildeo dos animais

rsaquo Invertebrados ou anacordados

rsaquo Vertebrados ou chordados

rsaquo Caracteriacutesticas dos animais

1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes16

rsaquo Reconhecer as caracteriacutesticas dos invertebrados

rsaquo Descrever a estrutura dos invertebrados

rsaquo Explicar o modo de vida dos invertebrados

rsaquo Caracteriacutesticas os poriacuteferos

rsaquo Descrever a estrutura dos poriacuteferos

rsaquo Explicar o modo de vida dos poriacuteferos

rsaquo Reconhecer a importacircncia dos poriacuteferos na natureza

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos celenterados

rsaquo Descrever a estrutura dos celenterados

rsaquo Explicar o ciclo de vida da medusa

rsaquo Caracterizar os platelmintes

rsaquo Descrever a estrutura dos platelmintes

rsaquo Reconhecer o ciclo de vida da teacutenia armada

rsaquo Explicar a importacircncia do estudo dos platelmintes como agentes causadores de doenccedilas

rsaquo Caracterizar os nematelmintes

rsaquo Descrever a estrutura dos nematelmintes

rsaquo Explicar o modo de vida da lombriga

rsaquo Explicar o ciclo de vida da lombriga

rsaquo Propor medidas para prevenir doenccedilas causadas por lombrigas

rsaquo Propor um debate sobre a prevenccedilatildeo das doenccedilas provocadas pelos nematelmintes

rsaquo Explicar a importacircncia do estudo dos nematelmintes

212 Animais invertebrados

Estrutura

Modo de vida

2121 Poriacuteferos

2122 Celenterados

2123 Platelmintes

2124 Nematelmintes

rsaquo Classificaccedilatildeo dos animais invertebrados

Estrutura

Modo de vida

rsaquo Caracteriacutesticas dos poriacuteferos

rsaquo Estrutura dos poriacuteferos

rsaquo Modo de vida

rsaquo Importacircncia do estudo dos poriacuteferos

rsaquo Caracteriacutesticas dos celenterados

rsaquo Estrutura dos celenterados

rsaquo Ciclo de vida da medusa

Fase de reproduccedilatildeo assexuada (poacutelipo)

Fase de reproduccedilatildeo sexuada (medusoacuteide)

rsaquo Caracteriacutesticas dos platelmintes

rsaquo Estrutura dos platelmintes

rsaquo Ciclo de vida da teacutenia armada

rsaquo Importacircncia do estudo dos platelmintes com os agentes causadores de doenccedilas

rsaquo Caracteriacutesticas dos nematelmintes

rsaquo Estrutura e funccedilotildees

rsaquo Modo de vida da lombriga

rsaquo Ciclo de vida da lombriga

rsaquo Medidas para prevenir doenccedilas provocadas por nematelmintes

rsaquo Importacircncia do estudo dos nematelmintes

1

1

1

1

1

1

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17

rsaquo Caracterizar os aneliacutedeos

rsaquo Descrever a estrutura dos aneliacutedeos

rsaquo Explicar o modo de vida dos aneliacutedeos

rsaquo Explicar a importacircncia dos aneliacutedeos na natureza

rsaquo Caracterizar os moluscos

rsaquo Descrever a estrutura dos moluscos

rsaquo Explicar o modo de vida dos moluscos

rsaquo Descrever a importacircncia do estudo dos moluscos

rsaquo Classificar os artroacutepodes quanto

Agraves articulaccedilotildees

Ao revestimento do corpo

rsaquo Caracterizar artroacutepodes

rsaquo Reconhecer a importacircncia dos artroacutepodes para o meio ambiente e para o homem

rsaquo Caracterizar os equinodermes

rsaquo Descrever a estrutura dos equinodermes

rsaquo Reconhecer os equinodermes na posiccedilatildeo evolutiva dos animais

2125 Aneliacutedeos

2126 Moluscos

2127 Artroacutepodes

2128 Equinodermes

rsaquo Caracteriacutesticas dos aneliacutedeos

rsaquo Estrutura dos aneliacutedeos

rsaquo Modo de vida dos aneliacutedeos

rsaquo Importacircncia do estudo dos aneliacutedeos

rsaquo Caracteriacutesticas dos moluscos

rsaquo Estrutura dos moluscos

rsaquo Modo de vida dos moluscos

rsaquo Importacircncia do estudo dos moluscos

Na induacutestria alimentar

Na induacutestria de joacuteias

rsaquo Classificaccedilatildeo dos artroacutepodes articulaccedilotildees e revestimento do corpo

rsaquo Caracteriacutesticas dos artroacutepodes

rsaquo Importacircncia do estudo dos artroacutepodes

rsaquo Caracteriacutestica dos equinodermes

rsaquo Estrutura dos equinodermes

rsaquo Posiccedilatildeo evolutiva dos equinodermes

1

1

1

1

1

1

1

rsaquo Definir o conceito de vertebrados

rsaquo Distinguir os principais grupos de vertebrados

rsaquo Diferenciar os sistemas de oacutergatildeo dos vertebrados

rsaquo Reconhecer as funccedilotildees dos sistemas de oacutergatildeos dos vertebrados

213 Animais vertebrados rsaquo Conceito de vertebrados

rsaquo Classificaccedilatildeo dos vertebrados

rsaquo Principais grupos de vertebrados

rsaquo Sistemas de oacutergatildeo dos vertebrados

rsaquo Funccedilotildees dos sistemas de oacutergatildeos dos vertebrados

2 2

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes18

rsaquo Classificar os peixes

Cartilaginosos

Oacutesseos

rsaquo Reconhecer o modo de vidas dos peixes

rsaquo Relacionar os peixes quanto a

Locomoccedilatildeo

Revestimento do corpo

Nutriccedilatildeo

Reproduccedilatildeo

rsaquo Distinguir o tipo de respiraccedilatildeo dos anfiacutebios

rsaquo Caracterizar os anfiacutebios quanto agrave

Locomoccedilatildeo

Reproduccedilatildeo

rsaquo Analisar as transformaccedilotildees que ocorrem na ratilde por via experimental

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos reacutepteis

rsaquo Reconhecer os procedimentos a adoptar no caso de mordedura de cobras

rsaquo rsaquo Explicar as caracteriacutesticas das aves

rsaquo Reconhecer a importacircncia das aves para o homem

rsaquo Explicar as caracteriacutesticas especiacuteficas dos mamiacuteferos

2131 Peixes

2132 Anfiacutebio

2133 Reacutepteis

2134 Aves

2135 Mamiacuteferos

rsaquo Peixes cartilaginosos e oacutesseos

rsaquo Modo de vida dos peixes

rsaquo Tipos de respiraccedilatildeo dos anfiacutebios

rsaquo Caracterizaccedilatildeo dos anfiacutebios quanto agrave locomoccedilatildeo e agrave reproduccedilatildeo

rsaquo Metamorfoses da ratilde

rsaquo Caracteriacutesticas dos reacutepteis

rsaquo Mordedura de reacutepteis

rsaquo Caracteriacutesticas das aves

rsaquo Importacircncia das aves para o homem

rsaquo Caracteriacutesticas dos mamiacuteferos

1

1

1

1

1

1

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 19

rsaquo Exemplificar os animais existentes na fauna angolana

rsaquo Propor regras de

Conservaccedilatildeo

Preservaccedilatildeo da fauna

rsaquo Construir um jardim zooloacutegico com figuras de animais da fauna angolana

214 A fauna angolana rsaquo Representantes da fauna angolana

rsaquo Conservaccedilatildeo e preservaccedilatildeo da fauna

rsaquo Construccedilatildeo de um jardim zooloacutegico

1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de factores do ambiente

rsaquo Definir conceito de factores bioacuteticos

rsaquo Demonstrar os tipos de relaccedilotildees que se estabelecem entre os seres vivos e o ambiente

rsaquo Classificar os tipos de relaccedilotildees intra-especiacuteficas nos seres vivos

rsaquo Classificar as relaccedilotildees interespeciacuteficas

rsaquo Exemplificar os tipos de relaccedilotildees interespeciacuteficas que se estabelece entre os indiviacuteduos e o ambiente

rsaquo Comparar as relaccedilotildees interespeciacuteficas

Favoraacuteveis

Natildeo favoraacuteveis

31 Factores bioacuteticos

Relaccedilotildees intra-especiacuteficas

Relaccedilotildees interespeciacuteficas

rsaquo Conceito de factores do ambiente

rsaquo Conceito de factores bioacuteticos

rsaquo Tipos de relaccedilotildees que se estabelecem entre os indiviacuteduos e o ambiente

rsaquo Classificaccedilatildeo das relaccedilotildees intra-especiacuteficas nos seres vivos

rsaquo Relaccedilotildees intra-especiacuteficas

rsaquo Exemplos de tipos de relaccedilatildeo interespeciacutefica

rsaquo Comparaccedilatildeo das relaccedilotildees interespeciacuteficas

2 1

rsaquo Distinguir as relaccedilotildees de indiferenccedila existente entre os indiviacuteduos no ambiente

32 Relaccedilotildees de indiferenccedila rsaquo Relaccedilotildees de indiferenccedila 1

rsaquo Definir o conceito de

Cadeia alimentar

Teia alimentar

rsaquo Representar relaccedilotildees troacuteficas numa comunidade utilizando esquemas

33 Cadeia alimentar e teia alimentar

rsaquo Cadeia alimentar e teia alimentar

rsaquo Relaccedilotildees troacuteficas ndash redes ou teias alimentares

1 1

rsaquo Construir piracircmides ecoloacutegicas de seres vivos 34 Piracircmides ecoloacutegicas rsaquo Piracircmides ecoloacutegicas de seres vivos 1

Tema 3

Factores do AmbienteObjectivos Gerais

rsaquo Analisar a importacircncia do estudo dos factores do ambiente rsaquo Compreender as relaccedilotildees que se estabelecem entre os seres vivos e o meio que os rodeia rsaquo Compreender a importacircncia dos factores do meio para os seres vivos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 21

rsaquo Definir conceito de factor abioacutetico

rsaquo Classificar os factores abioacuteticos do ambiente terrestre

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem os factores abioacuteticos na natureza

rsaquo Explicar a importacircncia dos factores abioacuteticos como luz temperatura aacutegua e solo

rsaquo Classificar as plantas em funccedilatildeo das necessidades de absorccedilatildeo de aacutegua

rsaquo Reconhecer a importacircncia do solo para os seres vivos

rsaquo Determinar medidas preventivas para o cuidado dos solos

35 Factores Abioacuteticos rsaquo Conceito de factor abioacutetico

rsaquo Classificaccedilatildeo de factor abioacutetico

rsaquo Elementos que compotildeem os factores abioacuteticos na natureza

rsaquo Influecircncia dos factores abioacuteticos nas plantas e animais luz temperatura e solo

rsaquo Classificaccedilatildeo das plantas em funccedilatildeo das necessidades de absorccedilatildeo de aacutegua

rsaquo A importacircncia do solo para os seres vivos

rsaquo A protecccedilatildeo do solo

rsaquo As medidas de protecccedilatildeo do solo

3 1

Programade Biologia

8ordf Classe

25

Objectivos Gerais da Biologia na 8ordf Classe

rsaquo Compreender a importacircncia da alimentaccedilatildeo e o funcionamento do organismo

rsaquo Conhecer a fisiologia do corpo humano

rsaquo Conhecer a anatomia de diferentes sistemas de oacutergatildeos

rsaquo Compreender a fisiologia dos principais sistemas de oacutergatildeos

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo e funccedilatildeo do sangue e da linfa

rsaquo Analisar a importacircncia do sistema imunitaacuterio

rsaquo Compreender a importacircncia da coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Conhecer a anatomia e fisiologia do sistema reprodutor masculino e feminino

rsaquo Analisar os mecanismos implicados na reproduccedilatildeo humana

rsaquo Analisar problemas de sauacutede e comportamentos de risco ligados ao sistema reprodutor do homem

rsaquo Analisar as consequecircncias das infecccedilotildees sexualmente transmissiacuteveis (IST)

rsaquo Conhecer as graves consequecircncias da SIDA

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Os alimentos e a manutenccedilatildeo a vida

I

7

2 1 262 Funccedilatildeo digestiva 7

3 Funccedilatildeo circulatoacuteria 9

4 Funccedilatildeo respiratoacuteria

II

7

2 1 245 Funccedilatildeo urinaacuteria 7

6 Coordenaccedilatildeo hormonal 7

7 Coordenaccedilatildeo nervosaIII

102 1 26

8 Funccedilatildeo reprodutora 13

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Distinguir os nutrientes contidos nos alimentos que permitem a manutenccedilatildeo do corpo

rsaquo Identificar os componentes inorgacircnicos nos alimentos

11 Necessidades alimentares rsaquo A necessidade alimentar

rsaquo Os nutrientes da alimentaccedilatildeo

2

rsaquo Definir o conceito de alimento nutriente

rsaquo Diferenciar alimento de nutriente

rsaquo Classificar os principais nutrientes orgacircnicos e inorgacircnicos dos alimentos

rsaquo Caracterizar as diferentes funccedilotildees dos nutrientes no organismo

rsaquo Identificar nutrientes que constituem alimentos atraveacutes de reacccedilotildees quiacutemicas simples

12 Composiccedilatildeo dos alimentos rsaquo Noccedilatildeo de alimento e nutriente

rsaquo Diferenccedila entre alimento e nutriente

rsaquo Nutrientes orgacircnicos e inorgacircnicos nos alimentos

rsaquo Diferentes funccedilotildees dos nutrientes no organismo

rsaquo Observaccedilatildeo de nutrientes dos alimentos atraveacutes de experiecircncias laboratoriais

2 1

Tema 1

Os alimentos e a manutenccedilatildeo da vida

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a importacircncia dos alimentos para a manutenccedilatildeo da vida rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos nutrientes para o organismo rsaquo Compreender a importacircncia de uma alimentaccedilatildeo equilibrada rsaquo Analisar as causas que estatildeo na base dos erros alimentares

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28

rsaquo Seleccionar os alimentos essenciais para uma alimentaccedilatildeo equilibrada

rsaquo Representar graficamente as necessidades diaacuterias meacutedias de nutrientes para o organismo

rsaquo Exemplificar os factores que estatildeo na base da variaccedilatildeo diaacuteria de nutrientes de acordo com

Idade

Sexo

Actividade

Clima

13 Alimentaccedilatildeo equilibrada rsaquo Alimentaccedilatildeo equilibrada

rsaquo Necessidade de nutrientes para um adolescente

rsaquo Variaccedilatildeo diaacuteria de nutrientes

1

rsaquo Reconhecer as causas que provocam erros alimentares

rsaquo Analisar as consequecircncias da maacute alimentaccedilatildeo

rsaquo Descrever as regras de higiene alimentar

rsaquo Analisar os processos de conservaccedilatildeo dos alimentos

14 Erros alimentares Causas e consequecircncias

rsaquo Causas dos erros alimentares

rsaquo Consequecircncias dos erros alimentares

rsaquo Regras alimentares

rsaquo Processos de conservaccedilatildeo dos alimentos

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de sistema

rsaquo Identificar os oacutergatildeos que compotildeem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Caracterizar a funccedilatildeo dos oacutergatildeos que compotildeem o tubo digestivo e os oacutergatildeos anexos

rsaquo Desenvolver haacutebitos saudaacuteveis de higiene do sistema digestivo

21 Anatomia do sistema digestivo

rsaquo Conceito de sistema

rsaquo Partes que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Oacutergatildeos que compotildeem o sistema digestivo

rsaquo Oacutergatildeos que compotildeem o tubo digestivo boca faringe esoacutefago intestino delgado e grosso

rsaquo Higiene do sistema digestivo

2

rsaquo Definir o conceito de digestatildeo

rsaquo Distinguir as diferentes fases da digestatildeo

rsaquo Descrever como se processa cada fase da digestatildeo

rsaquo Especificar a acccedilatildeo das enzimas na digestatildeo dos alimentos

rsaquo Representar graficamente o quadro siacutentese da digestatildeo

rsaquo Testar a acccedilatildeo da amiacutelase salivar sobre o amido

22 Fisiologia da digestatildeo rsaquo Conceito de digestatildeo

rsaquo Digestatildeo mecacircnica e digestatildeo quiacutemica

rsaquo Discriccedilatildeo das fases da digestatildeo

rsaquo Acccedilatildeo das enzimas na digestatildeo

rsaquo Sequenciaccedilatildeo dos processos digestivos

rsaquo Acccedilatildeo da saliva no amido

2 1

Tema 2

Funccedilatildeo digestivaObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura do sistema digestivo rsaquo Conhecer as funccedilotildees dos oacutergatildeos do sistema digestivo humano rsaquo Conhecer as regras de higiene do sistema digestivo

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

rsaquo Definir conceito de absorccedilatildeo intestinal

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do intestino na absorccedilatildeo dos alimentos

rsaquo Diferenciar as vias de absorccedilatildeo intestinal dos alimentos

rsaquo Descrever as regras de higiene para manter saudaacutevel o sistema digestivo

rsaquo Explicar as doenccedilas do sistema digestivo

23 Absorccedilatildeo intestinal rsaquo Conceito de absorccedilatildeo intestinal

rsaquo Funccedilatildeo dos intestinos na absorccedilatildeo dos alimentos

rsaquo Vias sanguiacuteneas e vias linfaacuteticas

rsaquo Higiene do sistema digestivo

rsaquo Doenccedilas do sistema digestivo e suas respectivas causas

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Sangue

Linfa

rsaquo Mencionar os elementos que constituem o sangue

rsaquo Mencionar os elementos que constituem a linfa

rsaquo Distinguir o sangue da linfa no organismo humano

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sangue no organismo humano

31 Sangue e linfa rsaquo Conceito de

Sangue

Linfa

rsaquo Constituintes do sangue e linfa

rsaquo Comparar sangue e linfa

rsaquo Funccedilatildeo do sangue no organismo

2

rsaquo Definir o conceito de imunidade e imunizaccedilatildeo

rsaquo Diferenciar imunidade de imunizaccedilatildeo no organismo humano

rsaquo Reconhecer os elementos que proporcionam a imunidade no organismo humano

rsaquo Reconhecer a importacircncia das vacinas para a sauacutede humana

rsaquo Descrever as medidas para prevenir o VIHSIDA

rsaquo Descrever as consequecircncias do VIHSIDA

32 Mecanismo de defesa do organismo

rsaquo Conceito de

Imunidade

Imunizaccedilatildeo

rsaquo Comparar imunidade e imunizaccedilatildeo

rsaquo Elementos que proporcionam a imunidade no organismo humano

rsaquo Importacircncia das vacinas para a sauacutede

rsaquo Medidas para prevenir o VIHSIDA

rsaquo Consequecircncias do VIHSIDA

2

Tema 3

Funccedilatildeo circulatoacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a anatomia do sistema circulatoacuterio do organismo humano rsaquo Compreender a fisiologia dos oacutergatildeos do sistema circulatoacuterio humano rsaquo Conhecer as consequecircncias da SIDA para a sociedade rsaquo Analisar a importacircncia do sistema imunitaacuterio para o organismo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32

rsaquo Analisar a estrutura do sistema circulatoacuterio

rsaquo Analisar a estrutura do sistema linfaacutetico

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem

O sistema sanguiacuteneo

O sistema linfaacutetico

33 Anatomia do sistema circulatoacuterio

rsaquo Sistema circulatoacuterio

rsaquo Sistema linfaacutetico

1

rsaquo Explicar a circulaccedilatildeo

Sanguiacutenea

Linfaacutetica

rsaquo Comparar circulaccedilatildeo

Sanguiacutenea

Linfaacutetica

34 Circulaccedilatildeo sanguiacutenea e linfaacutetica

rsaquo Circulaccedilatildeo geral e pulmonar

rsaquo Relaccedilatildeo entre a circulaccedilatildeo sanguiacutenea e a circulaccedilatildeo linfaacutetica

2 1

rsaquo Reconhecer a importacircncia de medidas preventivas para prevenir doenccedilas

35 Higiene do sistema circulatoacuterio

rsaquo Prevenccedilatildeo para a sauacutede

rsaquo Medidas preventivas

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema respiratoacuterio humano

41 Anatomia do sistema respiratoacuterio

rsaquo Estrutura do sistema respiratoacuterio 1

rsaquo Descrever os movimentos

Expiatoacuterios

Inspiratoacuterios

rsaquo Relacionar os movimentos respiratoacuterios com os movimentos da caixa toraacutecica

42 Movimentos respiratoacuterios rsaquo Movimentos expiratoacuterios e inspiratoacuterios

rsaquo A relaccedilatildeo dos movimentos respiratoacuterios com os movimentos da caixa toraacutecica

2

rsaquo Descrever a importacircncia das trocas gasosas a niacutevel pulmonar

43 Trocas gasosas e transportes dos gases respiratoacuterios

rsaquo Trocas gasosas a niacutevel pulmonar

rsaquo Importacircncia do sangue no transporte dos gases respiratoacuterios

2

rsaquo Explicar as causas das doenccedilas do sistema respiratoacuterio humano

rsaquo Propor medidas higieacutenicas para o sistema respiratoacuterio humano

rsaquo Assinalar os efeitos do uso do tabaco para o organismo humano

44 Higiene do sistema respiratoacuterio

rsaquo Higiene do sistema respiratoacuterio

rsaquo Doenccedilas do do sistema respiratoacuterio

rsaquo Os efeitos do tabaco para a sauacutede

2

Tema 4

Funccedilatildeo respiratoacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer os oacutergatildeos que compotildeem o sistema respiratoacuterio humano rsaquo Compreender o funcionamento do sistema respiratoacuterio no organismo humano rsaquo Analisar a importacircncia do sangue no transporte dos gases (oxigeacutenio e dioacutexido de carbono) rsaquo Analisar as consequecircncias do consumo do tabaco para o organismo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema urinaacuterio

rsaquo Identificar a funccedilatildeo dos oacutergatildeos do sistema urinaacuterio

rsaquo Distinguir os oacutergatildeos do sistema urinaacuterio no organismo

rsaquo Descrever a estrutura do rim

rsaquo Identificar a funccedilatildeo do nefroacutenio

rsaquo Descrever a importacircncia do rim na homeostasia

51 Anatomia e funccedilatildeo do sistema urinaacuterio

rsaquo Estrutura do sistema urinaacuterio

rsaquo Funccedilatildeo dos oacutergatildeos do sistema urinaacuterio no organismo

rsaquo Estrutura dos rins

rsaquo Funccedilatildeo do nefroacutenio

rsaquo Funccedilatildeo do rim na homeostasia

3 1

rsaquo Desenvolver haacutebitos de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Descrever normas de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Prevenir doenccedilas do sistema urinaacuterio

52 Higiene do sistema urinaacuterio rsaquo Haacutebitos de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Normas de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Prevenccedilatildeo de doenccedilas do sistema urinaacuterio

2 1

Tema 5

Funccedilatildeo urinaacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema urinaacuterio rsaquo Compreender a funccedilatildeo urinaacuteria no homem

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de coordenaccedilatildeo hormonal

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema endoacutecrino

rsaquo Identificar as principais glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Distinguir as funccedilotildees das glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Descrever a importacircncia do sistema endoacutecrino para a vida do homem

61 Anatomia e funccedilatildeo do sistema endoacutecrino

rsaquo Conceito de coordenaccedilatildeo hormonal

rsaquo Estrutura do sistema endoacutecrino

rsaquo Glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Funccedilatildeo das principais glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Importacircncia do sistema endoacutecrino

3 1

rsaquo Reconhecer as glacircndulas endoacutecrinas do Homem

rsaquo Identificar as principais hormonas humanas

rsaquo Relacionar as funccedilotildees das glacircndulas e respectivas hormonas

rsaquo Distinguir as disfunccedilotildees das hormonas humanas

rsaquo Identificar os sintomas das disfunccedilotildees hormonais humanas

62 Hormonas e principais funccedilotildees

rsaquo Glacircndulas endoacutecrinas no corpo humano

rsaquo Principais hormonas humanas

rsaquo Funccedilotildees das glacircndulas e respectivas hormonas

rsaquo Disfunccedilotildees das hormonas humanas

2 1

Tema 6

Coordenaccedilatildeo hormonalObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema endoacutecrino rsaquo Compreender a coordenaccedilatildeo hormonal do corpo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Identificar a estrutura do sistema nervoso

rsaquo Caracterizar o sistema nervoso central e perifeacuterico

rsaquo Reconhecer a importacircncia dos neuroacutenios e fibras nervosas

71 Organizaccedilatildeo do sistema nervoso

711Sistema nervoso Central

712 Sistema nervoso perifeacuterico

713 Neuroacutenios fibras nervosas e nervos

rsaquo Conceito de coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Estrutura do sistema nervoso

rsaquo Caracterizaccedilatildeo do sistema nervoso central e perifeacuterico

rsaquo Importacircncia dos neuroacutenios fibras nervosas e nervos

4 1

rsaquo Descrever as fases do impulso nervoso

rsaquo Descrever a actividade reflexa e cerebral

rsaquo Identificar os receptores sensoriais

rsaquo Descrever as funccedilotildees dos receptores sensoriais

72 Fisiologia do sistema nervoso

721 Actividade reflexa

722 Actividade cerebral

rsaquo Fisiologia do sistema nervoso

Actividade reflexa

Actividade cerebral

rsaquo Receptores sensoriais

2 1

rsaquo Identificar os factores que agridem o sistema nervoso

rsaquo Identificar os efeitos das drogas aacutelcool e tabaco

rsaquo Propor uma discussatildeo sobre as drogas aacutelcool e tabaco

73 Agressotildees ao sistema nervoso

731 Drogas aacutelcool e tabaco

rsaquo Agressotildees ao sistema nervoso

rsaquo Drogas aacutelcool e tabaco

2

Tema 7

Coordenaccedilatildeo nervosaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema nervoso rsaquo Compreender a organizaccedilatildeo do sistema nervoso rsaquo Aplicar a actividades reflexa e a actividade cerebral

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de sistema reprodutor

rsaquo Identificar a estrutura do sistema reprodutor

rsaquo Distinguir os sistemas reprodutores masculino e feminino

rsaquo Referir a funccedilatildeo dos ovaacuterios e dos testiacuteculos

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Descrever as fases de desenvolvimento embrionaacuterio

rsaquo Descrever as fases do parto

rsaquo Reconhecer as transformaccedilotildees nas fases de

Crianccedila

Puberdade

Jovem

Adulto

rsaquo Reconhecer a importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Identificar medidas de controlo da natalidade

rsaquo Reconhecer os meacutetodos contraceptivos para o controlo da natalidade

81 Estrutura dos sistemas reprodutores

811 Fisiologia dos sistemas reprodutores

812 Funccedilatildeo reprodutora

813 Desenvolvimento humano

814 Controlo da natalidade

rsaquo Conceito de sistema reprodutor

rsaquo Estrutura dos sistemas reprodutores masculinos e femininos

rsaquo Produccedilatildeo de espermatozoacuteides

rsaquo Ciclos sexuais da mulher

rsaquo Regulaccedilatildeo hormonal dos ciclos sexuais

rsaquo Fecundaccedilatildeo e primeiras fases do desenvolvimento embrionaacuterio

rsaquo Nascimento e fases do parto

rsaquo Importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Medidas de controlo

rsaquo Meacutetodos contraceptivos

rsaquo Importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Medidas de controlo

rsaquo Meacutetodos contraceptivos

6 3

Tema 8

Funccedilatildeo reprodutoraObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema reprodutor rsaquo Compreender a estrutura do sistema reprodutor masculino e feminino rsaquo Conhecer a importacircncia das hormonas sexuais humanas rsaquo Avaliar a importacircncia do planeamento familiar

38

rsaquo Identificar os efeitos das drogas aacutelcool e tabaco no aparelho reprodutor

rsaquo Referir as consequecircncias das ITS

rsaquo Identificar os meacutetodos para evitar a SIDA e outras IST

82 Efeitos das drogas aacutelcool e tabaco

821 As ITS e suas consequecircncias

rsaquo Identificaccedilatildeo dos efeitos das drogas aacutelcool e tabaco no aparelho reprodutor

rsaquo As consequecircncias das ITS

2 2

Programade Biologia

9ordf Classe

41

Objectivos Gerais da Biologia na 9ordf Classe

rsaquo Conhecer a utilidade do microscoacutepio oacuteptico na observaccedilatildeo das ceacutelulas

rsaquo Compreender que a ceacutelula eacute a unidade baacutesica da estrutura dos seres vivos

rsaquo Compreender que ao niacutevel celular ocorrem reacccedilotildees imprescindiacuteveis agrave vida

rsaquo Conhecer a organizaccedilatildeo geral das plantas

rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a estrutura e funccedilatildeo ao niacutevel das plantas

rsaquo Compreender globalmente o processo da fotossiacutentese

rsaquo Compreender a estrutura e funccedilatildeo dos tecidos animais

rsaquo Analisar a importacircncia da cooperaccedilatildeo entre sistemas de oacutergatildeos na manutenccedilatildeo de um meio interno propiacutecio agrave vida das ceacutelulas

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos I 36 2 1 39

2 Organizaccedilatildeo das plantas II 33 2 1 36

3 Organizaccedilatildeo dos animais III 36 2 1 39

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Reconhecer a importacircncia da invenccedilatildeo do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Distinguir as partes que constituem o microscoacutepio

rsaquo Reconhecer as regras de manuseamento do microscoacutepio

rsaquo Descrever as funccedilotildees das diferentes partes do microscoacutepio

11 Microscoacutepio oacuteptico e o estudo da ceacutelula

rsaquo Conceito de microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Invenccedilatildeo do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Partes que constituem o microscoacutepio

rsaquo Manuseamento do microscoacutepio

rsaquo Funccedilotildees das partes do microscoacutepio

6 2

rsaquo Definir o conceito de ceacutelula

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da ceacutelula procariota

rsaquo Identificar os diferentes organelos da ceacutelula vegetal

rsaquo Identificar os diferentes organelos da ceacutelula animal

rsaquo Diferenciar a ceacutelulas vegetal e a ceacutelula animal quanto agrave organizaccedilatildeo

rsaquo Observar ceacutelulas vegetais e animais ao microscoacutepio oacuteptico

12 A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos

rsaquo Conceito de ceacutelula

rsaquo Caracteriacutesticas da ceacutelula procariota

rsaquo Organelos da ceacutelula vegetal

rsaquo Organelos da ceacutelula animal

rsaquo Diferenccedilas entre ceacutelula animal e vegetal

rsaquo Observaccedilatildeo de ceacutelulas animais e vegetais ao microscoacutepio

6 4

Tema 1

A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do microscoacutepio rsaquo Compreender o funcionamento do microscoacutepio rsaquo Conhecer a ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos rsaquo Analisar o metabolismo celular dos seres vivos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas procariotas

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas eucariotas

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observar microorganismos unicelulares atraveacutes do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas pluricelulares

rsaquo Conhecer as vantagens e desvantagens de um organismo pluricelular

13 Seres unicelulares e seres pluricelulares

rsaquo Ceacutelulas procariotas

rsaquo Estrutura dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observaccedilatildeo de organismos numa infusatildeo

rsaquo Caracteriacutesticas dos organismos pluricelulares

rsaquo Vantagens e desvantagens da pluricelularidade

7 2

rsaquo Definir conceito de metabolismo celular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de reacccedilotildees metaboacutelicas

rsaquo Diferenciar anabolismo do catabolismo

rsaquo Conhecer os factores que intervecircm no processo da fotossiacutentese

rsaquo Reconhecer as fases do mecanismo da fotossiacutentese

rsaquo Distinguir a respiraccedilatildeo aeroacutebia da fermentaccedilatildeo

14 Metabolismo celular rsaquo Metabolismo celular

rsaquo Reacccedilotildees metaboacutelicas anabolismo e catabolismo

rsaquo Factores que interferem na actividade da fotossiacutentese (luz aacutegua pigmentos fotossinteacuteticos ar)

rsaquo Pigmentos fotossinteacuteticos

rsaquo Mecanismos da fotossiacutentese (luz e escuro)

rsaquo Respiraccedilatildeo aeroacutebia

rsaquo Fermentaccedilatildeo

7 2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecidos vegetais

rsaquo Distinguir a estrutura dos tecidos vegetais

21 Estrutura e funccedilotildees dos tecidos vegetais

rsaquo Conceito de tecido vegetal

rsaquo Estrutura dos tecidos das plantas angiospeacutermicas

Tecidos

Meristemas

Tecidos definitivos

Tecidos deacutermicos

Tecidos fundamentais

Tecidos de transporte

rsaquo Funccedilotildees dos tecidos vegetais

10 8

rsaquo Definir o conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Distinguir a estrutura dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Diferenciar as funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais para a vida das plantas

22 Estrutura e funccedilatildeo dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Estrutura dos oacutergatildeos vegetais raiz caule e folhas

rsaquo Funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais

9 6

Tema 2

Organizaccedilatildeo das plantasObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a organizaccedilatildeo estrutural das plantas rsaquo Conhecer as funccedilotildees dos diferentes oacutergatildeos das plantas

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecido nos animais

rsaquo Classificar os diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Reconhecer a diversidade de tecidos epiteliais no organismo

rsaquo Comparar os diferentes tipos de tecidos epiteliais de revestimento quanto a

Nuacutemero de camadas

Formas das ceacutelulas

Localizaccedilatildeo no corpo humano

rsaquo Exemplificar os diferentes tipos de tecidos epiteliais

31 Tecidos dos animais rsaquo Conceitos de tecidos animais

rsaquo Diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Diversidade de tecidos epiteliais

rsaquo Comparaccedilatildeo dos diferentes tecidos epiteliais de revestimento nuacutemero de camadas formas de ceacutelulas localizaccedilatildeo no corpo humano

3 2

rsaquo Definir o conceito de glacircndulas

rsaquo Distinguir glacircndulas endoacutecrinas e exoacutecrinas

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo das ceacutelulas neuroepiteacutelios

311 Tecido epitelial glandular rsaquo Conceito de glacircndulas

rsaquo Tecidos epiteliais glandulares

rsaquo Ceacutelulas neuroepiteacutelios

2

Tema 3

Organizaccedilatildeo dos AnimaisObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura dos diferentes tipos de tecidos animais rsaquo Conhecer a anatomia dos tecidos do organismo humano rsaquo Compreender o funcionamento dos sistemas de oacutergatildeos na manutenccedilatildeo de um meio interno propiacutecio agrave vida das ceacutelulas nos animais

rsaquo Compreender a fisiologia dos sistemas de oacutergatildeos do organismo humano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Definir o conceito de tecidos conjuntivos

rsaquo Classificar os tecidos conjuntivos no organismo humano conjuntivo oacutesseo sanguiacuteneo muscular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de tecidos conjuntivos no organismo humano

rsaquo Comparar a estrutura dos tecidos conjuntivos oacutesseo e cartilaginoso quanto aos tipos de ceacutelulas no organismo humano

312 Tecidos conjuntivos rsaquo Tecidos conjuntivos

rsaquo Conceito de tecido conjuntivo

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos

rsaquo Comparaccedilatildeo entre tecido oacutesseo e cartilaginoso

2

rsaquo Reconhecer os elementos celulares que compotildeem o sangue

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Descrever as funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas no corpo humano

rsaquo Definir o conceito de plasma

rsaquo Mencionar os elementos que constituem o plasma

rsaquo Distinguir o sangue do plasma no organismo humano

rsaquo Explicar a funccedilatildeo dos componentes do plasma para o organismo

313 Tecido sanguiacuteneo rsaquo Tecido sanguiacuteneo

rsaquo Elementos que compotildeem o sangue

rsaquo Caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas

rsaquo Conceito de plasma

rsaquo Elementos que constituem o plasma

rsaquo Comparaccedilatildeo entre sangue e plasma

rsaquo Funccedilatildeo dos componentes do plasma

3 2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo dos tecidos musculares no corpo humano

rsaquo Classificar os principais tipos de tecidos musculares do organismo humano

rsaquo Reconhecer a importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos para o organismo

314 Tecidos musculares rsaquo Tecidos musculares

rsaquo Funccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos

2

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

rsaquo Definir os conceitos de

Oacutergatildeo

Sistemas de oacutergatildeos

Homeostasia no organismo humano

rsaquo Estabelecer a relaccedilatildeo entre os diferentes sistemas de oacutergatildeos no organismo

32 Estrutura e funccedilatildeo do sistema de oacutergatildeos dos vertebrados

rsaquo Sistema tegumentar dos vertebrados

rsaquo Sistema oacutesseo

rsaquo Sistema muscular

rsaquo Estrutura e funccedilatildeo do SOMA

rsaquo Afecccedilotildees do SOMA

rsaquo Cuidados a ter com o SOMA

2

rsaquo Reconhecer os elementos constituintes do sistema digestivo tubo digestivo e oacutergatildeos anexos

rsaquo Identificar os oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema digestivo no organismo

rsaquo Comparar os sistemas digestivos nos vertebrados

321 Sistema digestivo rsaquo Sistema digestivo

rsaquo Elementos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema digestivo

rsaquo Comparaccedilatildeo do sistema digestivo herbiacutevoro graniacutevoro omniacutevoro

2

rsaquo Definir o conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de sistemas respiratoacuterios no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema respiratoacuterio nos vertebrados

rsaquo Descrever as regras de higiene para se realizar uma respiraccedilatildeo saudaacutevel

322 Sistema respiratoacuterio rsaquo Sistema respiratoacuterio

rsaquo Conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Tipos de sistemas respiratoacuterios

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas respiratoacuterios nos animais (tipos de superfiacutecies respiratoacuterias)

rsaquo Condiccedilotildees ambientais

2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema circulatoacuterio

rsaquo Distinguir a estrutura dos sistemas circulatoacuterios do reino animal

rsaquo Reconhecer a importacircncia da prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Representar esquematicamente a histoacuteria natural da infecccedilatildeo do VIHSIDA

323 Sistema circulatoacuterio rsaquo Sistema circulatoacuterio funccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo da estrutura do sistema circulatoacuterio do reino animal

rsaquo Prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Evoluccedilatildeo do VIHSIDA

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

rsaquo Definir o conceito de Linfa

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Caracterizar a estrutura do sistema linfaacutetico do homem

324 Sistema linfaacutetico rsaquo Sistema linfaacutetico

rsaquo Conceito de linfa

rsaquo Funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Estrutura dos vasos linfaacuteticos

2

rsaquo Definir o conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema excretor no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema excretor no reino animal (vertebrados)

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema excretor para os animais

325 Sistema excretor rsaquo Sistema excretor

rsaquo Conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema excretor

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas excretores no reino animal

rsaquo Importacircncia do sistema excretor

2

rsaquo Definir o conceito de hormona

rsaquo Reconhecer as principais hormonas do organismo e a sua acccedilatildeo

rsaquo Reconhecer os oacutergatildeos que produzem as hormonas

rsaquo Identificar as principais glacircndulas do sistema endoacutecrino no organismo

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema hormonal para regulaccedilatildeo do organismo humano

rsaquo Distinguir as funccedilotildees das glacircndulas endoacutecrinas no organismo pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

326 Sistema endoacutecrino rsaquo Sistema endoacutecrino

rsaquo Conceito de hormona

rsaquo Tipos de glacircndulas endoacutecrinas

rsaquo Importacircncia do sistema endoacutecrino

rsaquo Comparaccedilatildeo das glacircndulas endoacutecrinas pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

3 1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

rsaquo Caracterizar o sistema de regulaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Identificar a estrutura do sistema nervoso

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo dos nervos perifeacutericos para o organismo

rsaquo Explicar o mecanismo da sinapse

rsaquo Distinguir os diferentes tipos de nervos

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem o enceacutefalo

rsaquo Caracterizar o sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Referir a funccedilatildeo do sistema simpaacutetico e do sistema parassimpaacutetico

327 Sistema nervoso rsaquo Sistema nervoso e sistema endoacutecrino

rsaquo Estrutura do sistema nervoso humano

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso no organismo humano

rsaquo Realizaccedilatildeo do mecanismo da sinapse

rsaquo Tipos de nervos do sistema nervoso

rsaquo Estrutura do enceacutefalo do sistema nervoso humano

rsaquo Estrutura do sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso autoacutenomo

2

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Distinguir fecundaccedilatildeo interna da externa nos animais vertebrados

rsaquo Diferenciar o desenvolvimento embrionaacuterio em

rsaquo Animais oviacuteparos

rsaquo Animais viviacuteparos

rsaquo Animais ovoviacuteparos

328 Sistema reprodutor rsaquo Sistema reprodutor

rsaquo Conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo de fecundaccedilatildeo interna e externa

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

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Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

60

Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

rsaquo BLOOM B HASTINGS J E Madaus G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974

rsaquo BLOOM BS et al Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo 1973

rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993

rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005

rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo MOTTA Lucinda e VIANA Mordf dos Anjos Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977

rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967

rsaquo SILVA A D e outros Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo SILVA C P e outros Paacuteginas da Natureza 5ordm Ano Lisboa Editora O Livro 1995

rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes10

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Estrutura e funcionamento dos ecossistemas

I 23 2 1 262

Estrutura e funcionamento dos ecossistemas diversidade de plantas e animais (ateacute ao estudo das pteridoacutefitas)

2Estrutura e funcionamento dos ecossistemas diversidade de plantas e animais (a partir das espermatoacutefitas ateacute aos equinodermes)

II 21 2 1 24

2Estrutura e funcionamento dos ecossistemas diversidade de plantas e animais (a partir do estudo dos animais vertebrados) III 23 2 1 26

3 Factores do Ambiente

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 11

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de ecossistema

rsaquo Classificar os ecossistemas no meio natural

rsaquo Distinguir os diferentes ecossistemas

rsaquo Propor uma visita ao camporio lagoa ou praia

11 Diversidade dos ecossistemas

rsaquo Conceito de ecossistema

rsaquo Ecossistema aquaacutetico

rsaquo Ecossistema terrestre

rsaquo Visita de campo

2 2

rsaquo Descrever a importacircncia dos trabalhos de Aristoacuteteles e Teofrasto

rsaquo Explicar os criteacuterios de classificaccedilatildeo dos seres vivos de

Aristoacuteteles

Teofrasto

rsaquo Identificar as principais regras de nomenclatura

rsaquo Demostrar a classificaccedilatildeo dos seres vivos utilizando a chave dicotoacutemica

12 Classificaccedilatildeo dos seres vivos

rsaquo Histoacuteria da classificaccedilatildeo de Aristoacuteteles e Teofrasto

rsaquo Criteacuterios de classificaccedilatildeo dos seres vivos

rsaquo Regras de classificaccedilatildeo dos seres vivos

rsaquo Chave dicotoacutemica do reino animal e vegetal

3

rsaquo Caracterizar os protozoaacuterios

rsaquo Descrever a estrutura dos protozoaacuterios

rsaquo Explicar as doenccedilas causadas pelos protozoaacuterios

13 Protozoaacuterios rsaquo Caracteriacutesticas dos protozoaacuterios

rsaquo Estrutura dos protozoaacuterios

rsaquo Importacircncia do estudo dos protozoaacuterios como agentes causadores de doenccedilas

1 2

Tema 1

Estrutura e funcionamento dos ecossistemas

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender O funcionamento dos ecossistemas A estrutura dos ecossistemas

rsaquo Compreender a classificaccedilatildeo dos seres vivos rsaquo Analisar as relaccedilotildees que se estabelecem entre os seres vivos e o meio em que se inserem

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes12

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar os viacuterus quanto agrave organizaccedilatildeo celular

rsaquo Descrever a estrutura dos viacuterus

rsaquo Reconhecer a importacircncia do estudo dos viacuterus como agentes causadores de doenccedilas nas plantas animais e no homem

rsaquo Identificar as doenccedilas causadas pelos viacuterus

rsaquo Prevenir doenccedilas virais nos vegetais e animais

rsaquo Propor uma visita de constataccedilatildeo a um hospital centro meacutedico ou a uma plantaccedilatildeo de tabaco ou cana-de-accediluacutecar

rsaquo Propor um debate sobre a SIDA

21 Viacuterus rsaquo Estrutura

rsaquo Os viacuterus como agentes causadores de doenccedilas nas plantas

No tabaco

Na cana-de-accediluacutecar

rsaquo Os viacuterus como agentes causadores de doenccedilas nos seres humanos

Rubeacuteola

Doenccedilas hepaacuteticas

Gripes

SIDA

rsaquo Formas de prevenir as doenccedilas causadas por viacuterus

1 1

rsaquo Classificar bacteacuterias quanto agrave forma

rsaquo Descrever a estrutura das bacteacuterias

rsaquo Descrever a fisiologia das bacteacuterias quanto agrave nutriccedilatildeo respiraccedilatildeo reproduccedilatildeo e locomoccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a importacircncia do estudo das bacteacuterias

22 Bacteacuterias rsaquo Classificaccedilatildeo das bacteacuterias quanto agrave estrutura

rsaquo Fisiologia das bacteacuterias nutriccedilatildeo respiraccedilatildeo reproduccedilatildeo e locomoccedilatildeo

rsaquo Importacircncia do estudo das bacteacuterias na sauacutede agricultura e induacutestria

1 1

Tema 2

Estrutura e funcionamento dos ecossistemas a diversidade de plantas e animais

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a diversidade dos seres vivos vegetais e animais rsaquo Conhecer efeitos patoloacutegicos de alguns vegetais e animais rsaquo Aplicar os benefiacutecios dos vegetais e animais para o desenvolvimento social e econoacutemico das sociedades

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 13

rsaquo Classificar os fungos quanto ao nuacutemero de ceacutelulas

rsaquo Caracterizar o bolor do patildeo

rsaquo Descrever a estrutura dos fungos

rsaquo Explicar as condiccedilotildees de vida do bolor branco do patildeo

rsaquo Reconhecer a importacircncia do estudo dos fungos

Na alimentaccedilatildeo

Na induacutestria

Como agentes causadores de doenccedilas

23 Fungos rsaquo Classificaccedilatildeo dos fungos unicelular e pluricelular

rsaquo Caracteriacutesticas do bolor do patildeo

rsaquo Estrutura do fungo (bolor branco do patildeo)

rsaquo Condiccedilotildees de vida do bolor branco do patildeo

rsaquo Importacircncia do estudo dos fungos

Na alimentaccedilatildeo

Na induacutestria

Como agentes causadores de doenccedilas

2 1

rsaquo Descrever a estrutura das algas

rsaquo Caracterizar as algas

rsaquo Reconhecer a importacircncia do estudo das algas na Induacutestria

24 Algas rsaquo Estrutura das algas

rsaquo Caracteriacutesticas das algas

rsaquo Importacircncia das algas na induacutestria

1

rsaquo Analisar a estrutura dos liacutequenes

rsaquo Caracterizar os liacutequenes

rsaquo Distinguir os liacutequenes no sistema evolutivo das plantas

rsaquo Explicar as condiccedilotildees de vida dos liacutequenes

25 Liacutequenes rsaquo Estrutura dos liacutequenes

rsaquo Caracteriacutesticas dos liacutequenes

rsaquo Posiccedilatildeo evolutiva dos liacutequenes

rsaquo Condiccedilotildees de vida

1

rsaquo Caracterizar o reino das plantas

rsaquo Classificar reino das plantas

rsaquo Construir chaves dicotoacutemicas de algumas plantas

rsaquo Classificar o reino das plantas

26 Diversidade de plantas rsaquo Reino das plantas

rsaquo Classificaccedilatildeo das plantas

rsaquo Chave dicotoacutemica do reino das plantas

rsaquo Divisatildeo simplificada do reino vegetal

1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes14

rsaquo Descrever a estrutura das brioacutefitas

rsaquo Caracterizar as brioacutefitas

rsaquo Explicar as condiccedilotildees de vida das brioacutefitas

rsaquo Analisar as fases reprodutivas das brioacutefitas

Gametofiacuteticas

Espermatoacutefitas

rsaquo Explicar o ciclo evolutivo da funaacuteria

27 Brioacutefitas

271 Funaacuteria

rsaquo Estrutura das brioacutefitas

rsaquo Caracteriacutesticas das brioacutefitas

rsaquo Condiccedilotildees de vida das brioacutefitas

rsaquo Reproduccedilatildeo da funaacuteria

rsaquo Fase gametofiacutetica

rsaquo Fase Espermatoacutefita

rsaquo Ciclo evolutivo da funaacuteria

1

1

rsaquo Caracterizar as pteridoacutefitas

rsaquo Descrever a estrutura do polipoacutedio

rsaquo Explicar o processo reprodutivo dos fetos atraveacutes de experiecircncias laboratoriais

rsaquo Explicar o ciclo de vida do feto

28 Pteridoacutefitas polipoacutedio rsaquo Caracteriacutesticas das pteridoacutefitas

rsaquo Estrutura do polipoacutedio

rsaquo Reproduccedilatildeo dos fetos

rsaquo Ciclo de vida de um feto

1

rsaquo Classificar as espermatoacutefitas

Plantas gimnospeacutermicas

Plantas angiospeacutermicas

rsaquo Caracterizar as plantas espermatoacutefitas

rsaquo Caracterizar as plantas gimnospeacutermicas

rsaquo Descrever a estrutura das gimnospeacutermicas

rsaquo Explicar a importacircncia das cicas

29 Espermatoacutefitas

291 Gimnospeacutermicas

rsaquo Classificaccedilatildeo das espermatoacutefitas em

Plantas gimnospeacutermicas

Plantas angiospeacutermicas

rsaquo Caracteriacutesticas das plantas espermatoacutefitas

rsaquo Caracteriacutesticas das gimnospeacutermicas

rsaquo Estrutura das cicas

rsaquo Importacircncia das cicas

1

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 15

rsaquo Caracterizar as angiospeacutermicas

rsaquo Descrever a estrutura das angiospeacutermicas

rsaquo Classificar as angiospermas

rsaquo Explicar as caracteriacutesticas de

rsaquo Milheiro

rsaquo Feijoeiro

rsaquo Reconhecer a importacircncia econoacutemica das angiospermas

292 Angiospeacutermicas rsaquo Caracteriacutesticas das angiospeacutermicas

rsaquo Estrutura das angiospeacutermicas

rsaquo Classificar a angiospeacutermicas

rsaquo Monocotiledocircneas

rsaquo Dicotiledocircneas

rsaquo Caracteriacutesticas do milheiro

rsaquo Estrutura do milheiro

rsaquo Reproduccedilatildeo do milheiro

rsaquo Importacircncia econoacutemica do milheiro

rsaquo Caracteriacutesticas do feijoeiro

rsaquo Estrutura do feijoeiro

rsaquo Reproduccedilatildeo e crescimento do feijoeiro

rsaquo Importacircncia econoacutemica do feijoeiro

2

rsaquo Reconhecer a morfologia externa das plantas

rsaquo Explicar a importacircncia dos vegetais na

Preservaccedilatildeo da natureza

Produccedilatildeo do oxigeacutenio

Cadeia alimentar

Induacutestria

rsaquo Propor um debate sobre a conservaccedilatildeo e preservaccedilatildeo da flora angolana

210 Morfologia externa das plantas tipos de raiz tipos de caule tipos de folhas

rsaquo Morfologia externa das plantas

Tipos de raiz

Tipos de caule

Tipos de folhas

rsaquo Importacircncia dos vegetais

rsaquo Conservaccedilatildeo e preservaccedilatildeo da flora de Angola

2

rsaquo Classificar os animais

rsaquo Distinguir os animais invertebrados dos vertebrados

rsaquo Caracterizar os animais

211 A grande diversidade de animais

rsaquo Classificaccedilatildeo dos animais

rsaquo Invertebrados ou anacordados

rsaquo Vertebrados ou chordados

rsaquo Caracteriacutesticas dos animais

1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes16

rsaquo Reconhecer as caracteriacutesticas dos invertebrados

rsaquo Descrever a estrutura dos invertebrados

rsaquo Explicar o modo de vida dos invertebrados

rsaquo Caracteriacutesticas os poriacuteferos

rsaquo Descrever a estrutura dos poriacuteferos

rsaquo Explicar o modo de vida dos poriacuteferos

rsaquo Reconhecer a importacircncia dos poriacuteferos na natureza

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos celenterados

rsaquo Descrever a estrutura dos celenterados

rsaquo Explicar o ciclo de vida da medusa

rsaquo Caracterizar os platelmintes

rsaquo Descrever a estrutura dos platelmintes

rsaquo Reconhecer o ciclo de vida da teacutenia armada

rsaquo Explicar a importacircncia do estudo dos platelmintes como agentes causadores de doenccedilas

rsaquo Caracterizar os nematelmintes

rsaquo Descrever a estrutura dos nematelmintes

rsaquo Explicar o modo de vida da lombriga

rsaquo Explicar o ciclo de vida da lombriga

rsaquo Propor medidas para prevenir doenccedilas causadas por lombrigas

rsaquo Propor um debate sobre a prevenccedilatildeo das doenccedilas provocadas pelos nematelmintes

rsaquo Explicar a importacircncia do estudo dos nematelmintes

212 Animais invertebrados

Estrutura

Modo de vida

2121 Poriacuteferos

2122 Celenterados

2123 Platelmintes

2124 Nematelmintes

rsaquo Classificaccedilatildeo dos animais invertebrados

Estrutura

Modo de vida

rsaquo Caracteriacutesticas dos poriacuteferos

rsaquo Estrutura dos poriacuteferos

rsaquo Modo de vida

rsaquo Importacircncia do estudo dos poriacuteferos

rsaquo Caracteriacutesticas dos celenterados

rsaquo Estrutura dos celenterados

rsaquo Ciclo de vida da medusa

Fase de reproduccedilatildeo assexuada (poacutelipo)

Fase de reproduccedilatildeo sexuada (medusoacuteide)

rsaquo Caracteriacutesticas dos platelmintes

rsaquo Estrutura dos platelmintes

rsaquo Ciclo de vida da teacutenia armada

rsaquo Importacircncia do estudo dos platelmintes com os agentes causadores de doenccedilas

rsaquo Caracteriacutesticas dos nematelmintes

rsaquo Estrutura e funccedilotildees

rsaquo Modo de vida da lombriga

rsaquo Ciclo de vida da lombriga

rsaquo Medidas para prevenir doenccedilas provocadas por nematelmintes

rsaquo Importacircncia do estudo dos nematelmintes

1

1

1

1

1

1

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17

rsaquo Caracterizar os aneliacutedeos

rsaquo Descrever a estrutura dos aneliacutedeos

rsaquo Explicar o modo de vida dos aneliacutedeos

rsaquo Explicar a importacircncia dos aneliacutedeos na natureza

rsaquo Caracterizar os moluscos

rsaquo Descrever a estrutura dos moluscos

rsaquo Explicar o modo de vida dos moluscos

rsaquo Descrever a importacircncia do estudo dos moluscos

rsaquo Classificar os artroacutepodes quanto

Agraves articulaccedilotildees

Ao revestimento do corpo

rsaquo Caracterizar artroacutepodes

rsaquo Reconhecer a importacircncia dos artroacutepodes para o meio ambiente e para o homem

rsaquo Caracterizar os equinodermes

rsaquo Descrever a estrutura dos equinodermes

rsaquo Reconhecer os equinodermes na posiccedilatildeo evolutiva dos animais

2125 Aneliacutedeos

2126 Moluscos

2127 Artroacutepodes

2128 Equinodermes

rsaquo Caracteriacutesticas dos aneliacutedeos

rsaquo Estrutura dos aneliacutedeos

rsaquo Modo de vida dos aneliacutedeos

rsaquo Importacircncia do estudo dos aneliacutedeos

rsaquo Caracteriacutesticas dos moluscos

rsaquo Estrutura dos moluscos

rsaquo Modo de vida dos moluscos

rsaquo Importacircncia do estudo dos moluscos

Na induacutestria alimentar

Na induacutestria de joacuteias

rsaquo Classificaccedilatildeo dos artroacutepodes articulaccedilotildees e revestimento do corpo

rsaquo Caracteriacutesticas dos artroacutepodes

rsaquo Importacircncia do estudo dos artroacutepodes

rsaquo Caracteriacutestica dos equinodermes

rsaquo Estrutura dos equinodermes

rsaquo Posiccedilatildeo evolutiva dos equinodermes

1

1

1

1

1

1

1

rsaquo Definir o conceito de vertebrados

rsaquo Distinguir os principais grupos de vertebrados

rsaquo Diferenciar os sistemas de oacutergatildeo dos vertebrados

rsaquo Reconhecer as funccedilotildees dos sistemas de oacutergatildeos dos vertebrados

213 Animais vertebrados rsaquo Conceito de vertebrados

rsaquo Classificaccedilatildeo dos vertebrados

rsaquo Principais grupos de vertebrados

rsaquo Sistemas de oacutergatildeo dos vertebrados

rsaquo Funccedilotildees dos sistemas de oacutergatildeos dos vertebrados

2 2

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes18

rsaquo Classificar os peixes

Cartilaginosos

Oacutesseos

rsaquo Reconhecer o modo de vidas dos peixes

rsaquo Relacionar os peixes quanto a

Locomoccedilatildeo

Revestimento do corpo

Nutriccedilatildeo

Reproduccedilatildeo

rsaquo Distinguir o tipo de respiraccedilatildeo dos anfiacutebios

rsaquo Caracterizar os anfiacutebios quanto agrave

Locomoccedilatildeo

Reproduccedilatildeo

rsaquo Analisar as transformaccedilotildees que ocorrem na ratilde por via experimental

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos reacutepteis

rsaquo Reconhecer os procedimentos a adoptar no caso de mordedura de cobras

rsaquo rsaquo Explicar as caracteriacutesticas das aves

rsaquo Reconhecer a importacircncia das aves para o homem

rsaquo Explicar as caracteriacutesticas especiacuteficas dos mamiacuteferos

2131 Peixes

2132 Anfiacutebio

2133 Reacutepteis

2134 Aves

2135 Mamiacuteferos

rsaquo Peixes cartilaginosos e oacutesseos

rsaquo Modo de vida dos peixes

rsaquo Tipos de respiraccedilatildeo dos anfiacutebios

rsaquo Caracterizaccedilatildeo dos anfiacutebios quanto agrave locomoccedilatildeo e agrave reproduccedilatildeo

rsaquo Metamorfoses da ratilde

rsaquo Caracteriacutesticas dos reacutepteis

rsaquo Mordedura de reacutepteis

rsaquo Caracteriacutesticas das aves

rsaquo Importacircncia das aves para o homem

rsaquo Caracteriacutesticas dos mamiacuteferos

1

1

1

1

1

1

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 19

rsaquo Exemplificar os animais existentes na fauna angolana

rsaquo Propor regras de

Conservaccedilatildeo

Preservaccedilatildeo da fauna

rsaquo Construir um jardim zooloacutegico com figuras de animais da fauna angolana

214 A fauna angolana rsaquo Representantes da fauna angolana

rsaquo Conservaccedilatildeo e preservaccedilatildeo da fauna

rsaquo Construccedilatildeo de um jardim zooloacutegico

1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de factores do ambiente

rsaquo Definir conceito de factores bioacuteticos

rsaquo Demonstrar os tipos de relaccedilotildees que se estabelecem entre os seres vivos e o ambiente

rsaquo Classificar os tipos de relaccedilotildees intra-especiacuteficas nos seres vivos

rsaquo Classificar as relaccedilotildees interespeciacuteficas

rsaquo Exemplificar os tipos de relaccedilotildees interespeciacuteficas que se estabelece entre os indiviacuteduos e o ambiente

rsaquo Comparar as relaccedilotildees interespeciacuteficas

Favoraacuteveis

Natildeo favoraacuteveis

31 Factores bioacuteticos

Relaccedilotildees intra-especiacuteficas

Relaccedilotildees interespeciacuteficas

rsaquo Conceito de factores do ambiente

rsaquo Conceito de factores bioacuteticos

rsaquo Tipos de relaccedilotildees que se estabelecem entre os indiviacuteduos e o ambiente

rsaquo Classificaccedilatildeo das relaccedilotildees intra-especiacuteficas nos seres vivos

rsaquo Relaccedilotildees intra-especiacuteficas

rsaquo Exemplos de tipos de relaccedilatildeo interespeciacutefica

rsaquo Comparaccedilatildeo das relaccedilotildees interespeciacuteficas

2 1

rsaquo Distinguir as relaccedilotildees de indiferenccedila existente entre os indiviacuteduos no ambiente

32 Relaccedilotildees de indiferenccedila rsaquo Relaccedilotildees de indiferenccedila 1

rsaquo Definir o conceito de

Cadeia alimentar

Teia alimentar

rsaquo Representar relaccedilotildees troacuteficas numa comunidade utilizando esquemas

33 Cadeia alimentar e teia alimentar

rsaquo Cadeia alimentar e teia alimentar

rsaquo Relaccedilotildees troacuteficas ndash redes ou teias alimentares

1 1

rsaquo Construir piracircmides ecoloacutegicas de seres vivos 34 Piracircmides ecoloacutegicas rsaquo Piracircmides ecoloacutegicas de seres vivos 1

Tema 3

Factores do AmbienteObjectivos Gerais

rsaquo Analisar a importacircncia do estudo dos factores do ambiente rsaquo Compreender as relaccedilotildees que se estabelecem entre os seres vivos e o meio que os rodeia rsaquo Compreender a importacircncia dos factores do meio para os seres vivos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 21

rsaquo Definir conceito de factor abioacutetico

rsaquo Classificar os factores abioacuteticos do ambiente terrestre

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem os factores abioacuteticos na natureza

rsaquo Explicar a importacircncia dos factores abioacuteticos como luz temperatura aacutegua e solo

rsaquo Classificar as plantas em funccedilatildeo das necessidades de absorccedilatildeo de aacutegua

rsaquo Reconhecer a importacircncia do solo para os seres vivos

rsaquo Determinar medidas preventivas para o cuidado dos solos

35 Factores Abioacuteticos rsaquo Conceito de factor abioacutetico

rsaquo Classificaccedilatildeo de factor abioacutetico

rsaquo Elementos que compotildeem os factores abioacuteticos na natureza

rsaquo Influecircncia dos factores abioacuteticos nas plantas e animais luz temperatura e solo

rsaquo Classificaccedilatildeo das plantas em funccedilatildeo das necessidades de absorccedilatildeo de aacutegua

rsaquo A importacircncia do solo para os seres vivos

rsaquo A protecccedilatildeo do solo

rsaquo As medidas de protecccedilatildeo do solo

3 1

Programade Biologia

8ordf Classe

25

Objectivos Gerais da Biologia na 8ordf Classe

rsaquo Compreender a importacircncia da alimentaccedilatildeo e o funcionamento do organismo

rsaquo Conhecer a fisiologia do corpo humano

rsaquo Conhecer a anatomia de diferentes sistemas de oacutergatildeos

rsaquo Compreender a fisiologia dos principais sistemas de oacutergatildeos

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo e funccedilatildeo do sangue e da linfa

rsaquo Analisar a importacircncia do sistema imunitaacuterio

rsaquo Compreender a importacircncia da coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Conhecer a anatomia e fisiologia do sistema reprodutor masculino e feminino

rsaquo Analisar os mecanismos implicados na reproduccedilatildeo humana

rsaquo Analisar problemas de sauacutede e comportamentos de risco ligados ao sistema reprodutor do homem

rsaquo Analisar as consequecircncias das infecccedilotildees sexualmente transmissiacuteveis (IST)

rsaquo Conhecer as graves consequecircncias da SIDA

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Os alimentos e a manutenccedilatildeo a vida

I

7

2 1 262 Funccedilatildeo digestiva 7

3 Funccedilatildeo circulatoacuteria 9

4 Funccedilatildeo respiratoacuteria

II

7

2 1 245 Funccedilatildeo urinaacuteria 7

6 Coordenaccedilatildeo hormonal 7

7 Coordenaccedilatildeo nervosaIII

102 1 26

8 Funccedilatildeo reprodutora 13

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Distinguir os nutrientes contidos nos alimentos que permitem a manutenccedilatildeo do corpo

rsaquo Identificar os componentes inorgacircnicos nos alimentos

11 Necessidades alimentares rsaquo A necessidade alimentar

rsaquo Os nutrientes da alimentaccedilatildeo

2

rsaquo Definir o conceito de alimento nutriente

rsaquo Diferenciar alimento de nutriente

rsaquo Classificar os principais nutrientes orgacircnicos e inorgacircnicos dos alimentos

rsaquo Caracterizar as diferentes funccedilotildees dos nutrientes no organismo

rsaquo Identificar nutrientes que constituem alimentos atraveacutes de reacccedilotildees quiacutemicas simples

12 Composiccedilatildeo dos alimentos rsaquo Noccedilatildeo de alimento e nutriente

rsaquo Diferenccedila entre alimento e nutriente

rsaquo Nutrientes orgacircnicos e inorgacircnicos nos alimentos

rsaquo Diferentes funccedilotildees dos nutrientes no organismo

rsaquo Observaccedilatildeo de nutrientes dos alimentos atraveacutes de experiecircncias laboratoriais

2 1

Tema 1

Os alimentos e a manutenccedilatildeo da vida

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a importacircncia dos alimentos para a manutenccedilatildeo da vida rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos nutrientes para o organismo rsaquo Compreender a importacircncia de uma alimentaccedilatildeo equilibrada rsaquo Analisar as causas que estatildeo na base dos erros alimentares

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28

rsaquo Seleccionar os alimentos essenciais para uma alimentaccedilatildeo equilibrada

rsaquo Representar graficamente as necessidades diaacuterias meacutedias de nutrientes para o organismo

rsaquo Exemplificar os factores que estatildeo na base da variaccedilatildeo diaacuteria de nutrientes de acordo com

Idade

Sexo

Actividade

Clima

13 Alimentaccedilatildeo equilibrada rsaquo Alimentaccedilatildeo equilibrada

rsaquo Necessidade de nutrientes para um adolescente

rsaquo Variaccedilatildeo diaacuteria de nutrientes

1

rsaquo Reconhecer as causas que provocam erros alimentares

rsaquo Analisar as consequecircncias da maacute alimentaccedilatildeo

rsaquo Descrever as regras de higiene alimentar

rsaquo Analisar os processos de conservaccedilatildeo dos alimentos

14 Erros alimentares Causas e consequecircncias

rsaquo Causas dos erros alimentares

rsaquo Consequecircncias dos erros alimentares

rsaquo Regras alimentares

rsaquo Processos de conservaccedilatildeo dos alimentos

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de sistema

rsaquo Identificar os oacutergatildeos que compotildeem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Caracterizar a funccedilatildeo dos oacutergatildeos que compotildeem o tubo digestivo e os oacutergatildeos anexos

rsaquo Desenvolver haacutebitos saudaacuteveis de higiene do sistema digestivo

21 Anatomia do sistema digestivo

rsaquo Conceito de sistema

rsaquo Partes que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Oacutergatildeos que compotildeem o sistema digestivo

rsaquo Oacutergatildeos que compotildeem o tubo digestivo boca faringe esoacutefago intestino delgado e grosso

rsaquo Higiene do sistema digestivo

2

rsaquo Definir o conceito de digestatildeo

rsaquo Distinguir as diferentes fases da digestatildeo

rsaquo Descrever como se processa cada fase da digestatildeo

rsaquo Especificar a acccedilatildeo das enzimas na digestatildeo dos alimentos

rsaquo Representar graficamente o quadro siacutentese da digestatildeo

rsaquo Testar a acccedilatildeo da amiacutelase salivar sobre o amido

22 Fisiologia da digestatildeo rsaquo Conceito de digestatildeo

rsaquo Digestatildeo mecacircnica e digestatildeo quiacutemica

rsaquo Discriccedilatildeo das fases da digestatildeo

rsaquo Acccedilatildeo das enzimas na digestatildeo

rsaquo Sequenciaccedilatildeo dos processos digestivos

rsaquo Acccedilatildeo da saliva no amido

2 1

Tema 2

Funccedilatildeo digestivaObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura do sistema digestivo rsaquo Conhecer as funccedilotildees dos oacutergatildeos do sistema digestivo humano rsaquo Conhecer as regras de higiene do sistema digestivo

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

rsaquo Definir conceito de absorccedilatildeo intestinal

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do intestino na absorccedilatildeo dos alimentos

rsaquo Diferenciar as vias de absorccedilatildeo intestinal dos alimentos

rsaquo Descrever as regras de higiene para manter saudaacutevel o sistema digestivo

rsaquo Explicar as doenccedilas do sistema digestivo

23 Absorccedilatildeo intestinal rsaquo Conceito de absorccedilatildeo intestinal

rsaquo Funccedilatildeo dos intestinos na absorccedilatildeo dos alimentos

rsaquo Vias sanguiacuteneas e vias linfaacuteticas

rsaquo Higiene do sistema digestivo

rsaquo Doenccedilas do sistema digestivo e suas respectivas causas

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Sangue

Linfa

rsaquo Mencionar os elementos que constituem o sangue

rsaquo Mencionar os elementos que constituem a linfa

rsaquo Distinguir o sangue da linfa no organismo humano

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sangue no organismo humano

31 Sangue e linfa rsaquo Conceito de

Sangue

Linfa

rsaquo Constituintes do sangue e linfa

rsaquo Comparar sangue e linfa

rsaquo Funccedilatildeo do sangue no organismo

2

rsaquo Definir o conceito de imunidade e imunizaccedilatildeo

rsaquo Diferenciar imunidade de imunizaccedilatildeo no organismo humano

rsaquo Reconhecer os elementos que proporcionam a imunidade no organismo humano

rsaquo Reconhecer a importacircncia das vacinas para a sauacutede humana

rsaquo Descrever as medidas para prevenir o VIHSIDA

rsaquo Descrever as consequecircncias do VIHSIDA

32 Mecanismo de defesa do organismo

rsaquo Conceito de

Imunidade

Imunizaccedilatildeo

rsaquo Comparar imunidade e imunizaccedilatildeo

rsaquo Elementos que proporcionam a imunidade no organismo humano

rsaquo Importacircncia das vacinas para a sauacutede

rsaquo Medidas para prevenir o VIHSIDA

rsaquo Consequecircncias do VIHSIDA

2

Tema 3

Funccedilatildeo circulatoacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a anatomia do sistema circulatoacuterio do organismo humano rsaquo Compreender a fisiologia dos oacutergatildeos do sistema circulatoacuterio humano rsaquo Conhecer as consequecircncias da SIDA para a sociedade rsaquo Analisar a importacircncia do sistema imunitaacuterio para o organismo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32

rsaquo Analisar a estrutura do sistema circulatoacuterio

rsaquo Analisar a estrutura do sistema linfaacutetico

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem

O sistema sanguiacuteneo

O sistema linfaacutetico

33 Anatomia do sistema circulatoacuterio

rsaquo Sistema circulatoacuterio

rsaquo Sistema linfaacutetico

1

rsaquo Explicar a circulaccedilatildeo

Sanguiacutenea

Linfaacutetica

rsaquo Comparar circulaccedilatildeo

Sanguiacutenea

Linfaacutetica

34 Circulaccedilatildeo sanguiacutenea e linfaacutetica

rsaquo Circulaccedilatildeo geral e pulmonar

rsaquo Relaccedilatildeo entre a circulaccedilatildeo sanguiacutenea e a circulaccedilatildeo linfaacutetica

2 1

rsaquo Reconhecer a importacircncia de medidas preventivas para prevenir doenccedilas

35 Higiene do sistema circulatoacuterio

rsaquo Prevenccedilatildeo para a sauacutede

rsaquo Medidas preventivas

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema respiratoacuterio humano

41 Anatomia do sistema respiratoacuterio

rsaquo Estrutura do sistema respiratoacuterio 1

rsaquo Descrever os movimentos

Expiatoacuterios

Inspiratoacuterios

rsaquo Relacionar os movimentos respiratoacuterios com os movimentos da caixa toraacutecica

42 Movimentos respiratoacuterios rsaquo Movimentos expiratoacuterios e inspiratoacuterios

rsaquo A relaccedilatildeo dos movimentos respiratoacuterios com os movimentos da caixa toraacutecica

2

rsaquo Descrever a importacircncia das trocas gasosas a niacutevel pulmonar

43 Trocas gasosas e transportes dos gases respiratoacuterios

rsaquo Trocas gasosas a niacutevel pulmonar

rsaquo Importacircncia do sangue no transporte dos gases respiratoacuterios

2

rsaquo Explicar as causas das doenccedilas do sistema respiratoacuterio humano

rsaquo Propor medidas higieacutenicas para o sistema respiratoacuterio humano

rsaquo Assinalar os efeitos do uso do tabaco para o organismo humano

44 Higiene do sistema respiratoacuterio

rsaquo Higiene do sistema respiratoacuterio

rsaquo Doenccedilas do do sistema respiratoacuterio

rsaquo Os efeitos do tabaco para a sauacutede

2

Tema 4

Funccedilatildeo respiratoacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer os oacutergatildeos que compotildeem o sistema respiratoacuterio humano rsaquo Compreender o funcionamento do sistema respiratoacuterio no organismo humano rsaquo Analisar a importacircncia do sangue no transporte dos gases (oxigeacutenio e dioacutexido de carbono) rsaquo Analisar as consequecircncias do consumo do tabaco para o organismo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema urinaacuterio

rsaquo Identificar a funccedilatildeo dos oacutergatildeos do sistema urinaacuterio

rsaquo Distinguir os oacutergatildeos do sistema urinaacuterio no organismo

rsaquo Descrever a estrutura do rim

rsaquo Identificar a funccedilatildeo do nefroacutenio

rsaquo Descrever a importacircncia do rim na homeostasia

51 Anatomia e funccedilatildeo do sistema urinaacuterio

rsaquo Estrutura do sistema urinaacuterio

rsaquo Funccedilatildeo dos oacutergatildeos do sistema urinaacuterio no organismo

rsaquo Estrutura dos rins

rsaquo Funccedilatildeo do nefroacutenio

rsaquo Funccedilatildeo do rim na homeostasia

3 1

rsaquo Desenvolver haacutebitos de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Descrever normas de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Prevenir doenccedilas do sistema urinaacuterio

52 Higiene do sistema urinaacuterio rsaquo Haacutebitos de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Normas de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Prevenccedilatildeo de doenccedilas do sistema urinaacuterio

2 1

Tema 5

Funccedilatildeo urinaacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema urinaacuterio rsaquo Compreender a funccedilatildeo urinaacuteria no homem

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de coordenaccedilatildeo hormonal

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema endoacutecrino

rsaquo Identificar as principais glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Distinguir as funccedilotildees das glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Descrever a importacircncia do sistema endoacutecrino para a vida do homem

61 Anatomia e funccedilatildeo do sistema endoacutecrino

rsaquo Conceito de coordenaccedilatildeo hormonal

rsaquo Estrutura do sistema endoacutecrino

rsaquo Glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Funccedilatildeo das principais glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Importacircncia do sistema endoacutecrino

3 1

rsaquo Reconhecer as glacircndulas endoacutecrinas do Homem

rsaquo Identificar as principais hormonas humanas

rsaquo Relacionar as funccedilotildees das glacircndulas e respectivas hormonas

rsaquo Distinguir as disfunccedilotildees das hormonas humanas

rsaquo Identificar os sintomas das disfunccedilotildees hormonais humanas

62 Hormonas e principais funccedilotildees

rsaquo Glacircndulas endoacutecrinas no corpo humano

rsaquo Principais hormonas humanas

rsaquo Funccedilotildees das glacircndulas e respectivas hormonas

rsaquo Disfunccedilotildees das hormonas humanas

2 1

Tema 6

Coordenaccedilatildeo hormonalObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema endoacutecrino rsaquo Compreender a coordenaccedilatildeo hormonal do corpo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Identificar a estrutura do sistema nervoso

rsaquo Caracterizar o sistema nervoso central e perifeacuterico

rsaquo Reconhecer a importacircncia dos neuroacutenios e fibras nervosas

71 Organizaccedilatildeo do sistema nervoso

711Sistema nervoso Central

712 Sistema nervoso perifeacuterico

713 Neuroacutenios fibras nervosas e nervos

rsaquo Conceito de coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Estrutura do sistema nervoso

rsaquo Caracterizaccedilatildeo do sistema nervoso central e perifeacuterico

rsaquo Importacircncia dos neuroacutenios fibras nervosas e nervos

4 1

rsaquo Descrever as fases do impulso nervoso

rsaquo Descrever a actividade reflexa e cerebral

rsaquo Identificar os receptores sensoriais

rsaquo Descrever as funccedilotildees dos receptores sensoriais

72 Fisiologia do sistema nervoso

721 Actividade reflexa

722 Actividade cerebral

rsaquo Fisiologia do sistema nervoso

Actividade reflexa

Actividade cerebral

rsaquo Receptores sensoriais

2 1

rsaquo Identificar os factores que agridem o sistema nervoso

rsaquo Identificar os efeitos das drogas aacutelcool e tabaco

rsaquo Propor uma discussatildeo sobre as drogas aacutelcool e tabaco

73 Agressotildees ao sistema nervoso

731 Drogas aacutelcool e tabaco

rsaquo Agressotildees ao sistema nervoso

rsaquo Drogas aacutelcool e tabaco

2

Tema 7

Coordenaccedilatildeo nervosaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema nervoso rsaquo Compreender a organizaccedilatildeo do sistema nervoso rsaquo Aplicar a actividades reflexa e a actividade cerebral

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de sistema reprodutor

rsaquo Identificar a estrutura do sistema reprodutor

rsaquo Distinguir os sistemas reprodutores masculino e feminino

rsaquo Referir a funccedilatildeo dos ovaacuterios e dos testiacuteculos

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Descrever as fases de desenvolvimento embrionaacuterio

rsaquo Descrever as fases do parto

rsaquo Reconhecer as transformaccedilotildees nas fases de

Crianccedila

Puberdade

Jovem

Adulto

rsaquo Reconhecer a importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Identificar medidas de controlo da natalidade

rsaquo Reconhecer os meacutetodos contraceptivos para o controlo da natalidade

81 Estrutura dos sistemas reprodutores

811 Fisiologia dos sistemas reprodutores

812 Funccedilatildeo reprodutora

813 Desenvolvimento humano

814 Controlo da natalidade

rsaquo Conceito de sistema reprodutor

rsaquo Estrutura dos sistemas reprodutores masculinos e femininos

rsaquo Produccedilatildeo de espermatozoacuteides

rsaquo Ciclos sexuais da mulher

rsaquo Regulaccedilatildeo hormonal dos ciclos sexuais

rsaquo Fecundaccedilatildeo e primeiras fases do desenvolvimento embrionaacuterio

rsaquo Nascimento e fases do parto

rsaquo Importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Medidas de controlo

rsaquo Meacutetodos contraceptivos

rsaquo Importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Medidas de controlo

rsaquo Meacutetodos contraceptivos

6 3

Tema 8

Funccedilatildeo reprodutoraObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema reprodutor rsaquo Compreender a estrutura do sistema reprodutor masculino e feminino rsaquo Conhecer a importacircncia das hormonas sexuais humanas rsaquo Avaliar a importacircncia do planeamento familiar

38

rsaquo Identificar os efeitos das drogas aacutelcool e tabaco no aparelho reprodutor

rsaquo Referir as consequecircncias das ITS

rsaquo Identificar os meacutetodos para evitar a SIDA e outras IST

82 Efeitos das drogas aacutelcool e tabaco

821 As ITS e suas consequecircncias

rsaquo Identificaccedilatildeo dos efeitos das drogas aacutelcool e tabaco no aparelho reprodutor

rsaquo As consequecircncias das ITS

2 2

Programade Biologia

9ordf Classe

41

Objectivos Gerais da Biologia na 9ordf Classe

rsaquo Conhecer a utilidade do microscoacutepio oacuteptico na observaccedilatildeo das ceacutelulas

rsaquo Compreender que a ceacutelula eacute a unidade baacutesica da estrutura dos seres vivos

rsaquo Compreender que ao niacutevel celular ocorrem reacccedilotildees imprescindiacuteveis agrave vida

rsaquo Conhecer a organizaccedilatildeo geral das plantas

rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a estrutura e funccedilatildeo ao niacutevel das plantas

rsaquo Compreender globalmente o processo da fotossiacutentese

rsaquo Compreender a estrutura e funccedilatildeo dos tecidos animais

rsaquo Analisar a importacircncia da cooperaccedilatildeo entre sistemas de oacutergatildeos na manutenccedilatildeo de um meio interno propiacutecio agrave vida das ceacutelulas

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos I 36 2 1 39

2 Organizaccedilatildeo das plantas II 33 2 1 36

3 Organizaccedilatildeo dos animais III 36 2 1 39

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Reconhecer a importacircncia da invenccedilatildeo do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Distinguir as partes que constituem o microscoacutepio

rsaquo Reconhecer as regras de manuseamento do microscoacutepio

rsaquo Descrever as funccedilotildees das diferentes partes do microscoacutepio

11 Microscoacutepio oacuteptico e o estudo da ceacutelula

rsaquo Conceito de microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Invenccedilatildeo do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Partes que constituem o microscoacutepio

rsaquo Manuseamento do microscoacutepio

rsaquo Funccedilotildees das partes do microscoacutepio

6 2

rsaquo Definir o conceito de ceacutelula

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da ceacutelula procariota

rsaquo Identificar os diferentes organelos da ceacutelula vegetal

rsaquo Identificar os diferentes organelos da ceacutelula animal

rsaquo Diferenciar a ceacutelulas vegetal e a ceacutelula animal quanto agrave organizaccedilatildeo

rsaquo Observar ceacutelulas vegetais e animais ao microscoacutepio oacuteptico

12 A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos

rsaquo Conceito de ceacutelula

rsaquo Caracteriacutesticas da ceacutelula procariota

rsaquo Organelos da ceacutelula vegetal

rsaquo Organelos da ceacutelula animal

rsaquo Diferenccedilas entre ceacutelula animal e vegetal

rsaquo Observaccedilatildeo de ceacutelulas animais e vegetais ao microscoacutepio

6 4

Tema 1

A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do microscoacutepio rsaquo Compreender o funcionamento do microscoacutepio rsaquo Conhecer a ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos rsaquo Analisar o metabolismo celular dos seres vivos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas procariotas

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas eucariotas

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observar microorganismos unicelulares atraveacutes do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas pluricelulares

rsaquo Conhecer as vantagens e desvantagens de um organismo pluricelular

13 Seres unicelulares e seres pluricelulares

rsaquo Ceacutelulas procariotas

rsaquo Estrutura dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observaccedilatildeo de organismos numa infusatildeo

rsaquo Caracteriacutesticas dos organismos pluricelulares

rsaquo Vantagens e desvantagens da pluricelularidade

7 2

rsaquo Definir conceito de metabolismo celular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de reacccedilotildees metaboacutelicas

rsaquo Diferenciar anabolismo do catabolismo

rsaquo Conhecer os factores que intervecircm no processo da fotossiacutentese

rsaquo Reconhecer as fases do mecanismo da fotossiacutentese

rsaquo Distinguir a respiraccedilatildeo aeroacutebia da fermentaccedilatildeo

14 Metabolismo celular rsaquo Metabolismo celular

rsaquo Reacccedilotildees metaboacutelicas anabolismo e catabolismo

rsaquo Factores que interferem na actividade da fotossiacutentese (luz aacutegua pigmentos fotossinteacuteticos ar)

rsaquo Pigmentos fotossinteacuteticos

rsaquo Mecanismos da fotossiacutentese (luz e escuro)

rsaquo Respiraccedilatildeo aeroacutebia

rsaquo Fermentaccedilatildeo

7 2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecidos vegetais

rsaquo Distinguir a estrutura dos tecidos vegetais

21 Estrutura e funccedilotildees dos tecidos vegetais

rsaquo Conceito de tecido vegetal

rsaquo Estrutura dos tecidos das plantas angiospeacutermicas

Tecidos

Meristemas

Tecidos definitivos

Tecidos deacutermicos

Tecidos fundamentais

Tecidos de transporte

rsaquo Funccedilotildees dos tecidos vegetais

10 8

rsaquo Definir o conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Distinguir a estrutura dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Diferenciar as funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais para a vida das plantas

22 Estrutura e funccedilatildeo dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Estrutura dos oacutergatildeos vegetais raiz caule e folhas

rsaquo Funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais

9 6

Tema 2

Organizaccedilatildeo das plantasObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a organizaccedilatildeo estrutural das plantas rsaquo Conhecer as funccedilotildees dos diferentes oacutergatildeos das plantas

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecido nos animais

rsaquo Classificar os diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Reconhecer a diversidade de tecidos epiteliais no organismo

rsaquo Comparar os diferentes tipos de tecidos epiteliais de revestimento quanto a

Nuacutemero de camadas

Formas das ceacutelulas

Localizaccedilatildeo no corpo humano

rsaquo Exemplificar os diferentes tipos de tecidos epiteliais

31 Tecidos dos animais rsaquo Conceitos de tecidos animais

rsaquo Diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Diversidade de tecidos epiteliais

rsaquo Comparaccedilatildeo dos diferentes tecidos epiteliais de revestimento nuacutemero de camadas formas de ceacutelulas localizaccedilatildeo no corpo humano

3 2

rsaquo Definir o conceito de glacircndulas

rsaquo Distinguir glacircndulas endoacutecrinas e exoacutecrinas

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo das ceacutelulas neuroepiteacutelios

311 Tecido epitelial glandular rsaquo Conceito de glacircndulas

rsaquo Tecidos epiteliais glandulares

rsaquo Ceacutelulas neuroepiteacutelios

2

Tema 3

Organizaccedilatildeo dos AnimaisObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura dos diferentes tipos de tecidos animais rsaquo Conhecer a anatomia dos tecidos do organismo humano rsaquo Compreender o funcionamento dos sistemas de oacutergatildeos na manutenccedilatildeo de um meio interno propiacutecio agrave vida das ceacutelulas nos animais

rsaquo Compreender a fisiologia dos sistemas de oacutergatildeos do organismo humano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Definir o conceito de tecidos conjuntivos

rsaquo Classificar os tecidos conjuntivos no organismo humano conjuntivo oacutesseo sanguiacuteneo muscular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de tecidos conjuntivos no organismo humano

rsaquo Comparar a estrutura dos tecidos conjuntivos oacutesseo e cartilaginoso quanto aos tipos de ceacutelulas no organismo humano

312 Tecidos conjuntivos rsaquo Tecidos conjuntivos

rsaquo Conceito de tecido conjuntivo

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos

rsaquo Comparaccedilatildeo entre tecido oacutesseo e cartilaginoso

2

rsaquo Reconhecer os elementos celulares que compotildeem o sangue

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Descrever as funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas no corpo humano

rsaquo Definir o conceito de plasma

rsaquo Mencionar os elementos que constituem o plasma

rsaquo Distinguir o sangue do plasma no organismo humano

rsaquo Explicar a funccedilatildeo dos componentes do plasma para o organismo

313 Tecido sanguiacuteneo rsaquo Tecido sanguiacuteneo

rsaquo Elementos que compotildeem o sangue

rsaquo Caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas

rsaquo Conceito de plasma

rsaquo Elementos que constituem o plasma

rsaquo Comparaccedilatildeo entre sangue e plasma

rsaquo Funccedilatildeo dos componentes do plasma

3 2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo dos tecidos musculares no corpo humano

rsaquo Classificar os principais tipos de tecidos musculares do organismo humano

rsaquo Reconhecer a importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos para o organismo

314 Tecidos musculares rsaquo Tecidos musculares

rsaquo Funccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos

2

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

rsaquo Definir os conceitos de

Oacutergatildeo

Sistemas de oacutergatildeos

Homeostasia no organismo humano

rsaquo Estabelecer a relaccedilatildeo entre os diferentes sistemas de oacutergatildeos no organismo

32 Estrutura e funccedilatildeo do sistema de oacutergatildeos dos vertebrados

rsaquo Sistema tegumentar dos vertebrados

rsaquo Sistema oacutesseo

rsaquo Sistema muscular

rsaquo Estrutura e funccedilatildeo do SOMA

rsaquo Afecccedilotildees do SOMA

rsaquo Cuidados a ter com o SOMA

2

rsaquo Reconhecer os elementos constituintes do sistema digestivo tubo digestivo e oacutergatildeos anexos

rsaquo Identificar os oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema digestivo no organismo

rsaquo Comparar os sistemas digestivos nos vertebrados

321 Sistema digestivo rsaquo Sistema digestivo

rsaquo Elementos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema digestivo

rsaquo Comparaccedilatildeo do sistema digestivo herbiacutevoro graniacutevoro omniacutevoro

2

rsaquo Definir o conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de sistemas respiratoacuterios no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema respiratoacuterio nos vertebrados

rsaquo Descrever as regras de higiene para se realizar uma respiraccedilatildeo saudaacutevel

322 Sistema respiratoacuterio rsaquo Sistema respiratoacuterio

rsaquo Conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Tipos de sistemas respiratoacuterios

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas respiratoacuterios nos animais (tipos de superfiacutecies respiratoacuterias)

rsaquo Condiccedilotildees ambientais

2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema circulatoacuterio

rsaquo Distinguir a estrutura dos sistemas circulatoacuterios do reino animal

rsaquo Reconhecer a importacircncia da prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Representar esquematicamente a histoacuteria natural da infecccedilatildeo do VIHSIDA

323 Sistema circulatoacuterio rsaquo Sistema circulatoacuterio funccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo da estrutura do sistema circulatoacuterio do reino animal

rsaquo Prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Evoluccedilatildeo do VIHSIDA

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

rsaquo Definir o conceito de Linfa

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Caracterizar a estrutura do sistema linfaacutetico do homem

324 Sistema linfaacutetico rsaquo Sistema linfaacutetico

rsaquo Conceito de linfa

rsaquo Funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Estrutura dos vasos linfaacuteticos

2

rsaquo Definir o conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema excretor no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema excretor no reino animal (vertebrados)

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema excretor para os animais

325 Sistema excretor rsaquo Sistema excretor

rsaquo Conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema excretor

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas excretores no reino animal

rsaquo Importacircncia do sistema excretor

2

rsaquo Definir o conceito de hormona

rsaquo Reconhecer as principais hormonas do organismo e a sua acccedilatildeo

rsaquo Reconhecer os oacutergatildeos que produzem as hormonas

rsaquo Identificar as principais glacircndulas do sistema endoacutecrino no organismo

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema hormonal para regulaccedilatildeo do organismo humano

rsaquo Distinguir as funccedilotildees das glacircndulas endoacutecrinas no organismo pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

326 Sistema endoacutecrino rsaquo Sistema endoacutecrino

rsaquo Conceito de hormona

rsaquo Tipos de glacircndulas endoacutecrinas

rsaquo Importacircncia do sistema endoacutecrino

rsaquo Comparaccedilatildeo das glacircndulas endoacutecrinas pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

3 1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

rsaquo Caracterizar o sistema de regulaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Identificar a estrutura do sistema nervoso

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo dos nervos perifeacutericos para o organismo

rsaquo Explicar o mecanismo da sinapse

rsaquo Distinguir os diferentes tipos de nervos

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem o enceacutefalo

rsaquo Caracterizar o sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Referir a funccedilatildeo do sistema simpaacutetico e do sistema parassimpaacutetico

327 Sistema nervoso rsaquo Sistema nervoso e sistema endoacutecrino

rsaquo Estrutura do sistema nervoso humano

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso no organismo humano

rsaquo Realizaccedilatildeo do mecanismo da sinapse

rsaquo Tipos de nervos do sistema nervoso

rsaquo Estrutura do enceacutefalo do sistema nervoso humano

rsaquo Estrutura do sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso autoacutenomo

2

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Distinguir fecundaccedilatildeo interna da externa nos animais vertebrados

rsaquo Diferenciar o desenvolvimento embrionaacuterio em

rsaquo Animais oviacuteparos

rsaquo Animais viviacuteparos

rsaquo Animais ovoviacuteparos

328 Sistema reprodutor rsaquo Sistema reprodutor

rsaquo Conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo de fecundaccedilatildeo interna e externa

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

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A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

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qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

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Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

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Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

60

Bibliografia

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1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 11

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de ecossistema

rsaquo Classificar os ecossistemas no meio natural

rsaquo Distinguir os diferentes ecossistemas

rsaquo Propor uma visita ao camporio lagoa ou praia

11 Diversidade dos ecossistemas

rsaquo Conceito de ecossistema

rsaquo Ecossistema aquaacutetico

rsaquo Ecossistema terrestre

rsaquo Visita de campo

2 2

rsaquo Descrever a importacircncia dos trabalhos de Aristoacuteteles e Teofrasto

rsaquo Explicar os criteacuterios de classificaccedilatildeo dos seres vivos de

Aristoacuteteles

Teofrasto

rsaquo Identificar as principais regras de nomenclatura

rsaquo Demostrar a classificaccedilatildeo dos seres vivos utilizando a chave dicotoacutemica

12 Classificaccedilatildeo dos seres vivos

rsaquo Histoacuteria da classificaccedilatildeo de Aristoacuteteles e Teofrasto

rsaquo Criteacuterios de classificaccedilatildeo dos seres vivos

rsaquo Regras de classificaccedilatildeo dos seres vivos

rsaquo Chave dicotoacutemica do reino animal e vegetal

3

rsaquo Caracterizar os protozoaacuterios

rsaquo Descrever a estrutura dos protozoaacuterios

rsaquo Explicar as doenccedilas causadas pelos protozoaacuterios

13 Protozoaacuterios rsaquo Caracteriacutesticas dos protozoaacuterios

rsaquo Estrutura dos protozoaacuterios

rsaquo Importacircncia do estudo dos protozoaacuterios como agentes causadores de doenccedilas

1 2

Tema 1

Estrutura e funcionamento dos ecossistemas

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender O funcionamento dos ecossistemas A estrutura dos ecossistemas

rsaquo Compreender a classificaccedilatildeo dos seres vivos rsaquo Analisar as relaccedilotildees que se estabelecem entre os seres vivos e o meio em que se inserem

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Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar os viacuterus quanto agrave organizaccedilatildeo celular

rsaquo Descrever a estrutura dos viacuterus

rsaquo Reconhecer a importacircncia do estudo dos viacuterus como agentes causadores de doenccedilas nas plantas animais e no homem

rsaquo Identificar as doenccedilas causadas pelos viacuterus

rsaquo Prevenir doenccedilas virais nos vegetais e animais

rsaquo Propor uma visita de constataccedilatildeo a um hospital centro meacutedico ou a uma plantaccedilatildeo de tabaco ou cana-de-accediluacutecar

rsaquo Propor um debate sobre a SIDA

21 Viacuterus rsaquo Estrutura

rsaquo Os viacuterus como agentes causadores de doenccedilas nas plantas

No tabaco

Na cana-de-accediluacutecar

rsaquo Os viacuterus como agentes causadores de doenccedilas nos seres humanos

Rubeacuteola

Doenccedilas hepaacuteticas

Gripes

SIDA

rsaquo Formas de prevenir as doenccedilas causadas por viacuterus

1 1

rsaquo Classificar bacteacuterias quanto agrave forma

rsaquo Descrever a estrutura das bacteacuterias

rsaquo Descrever a fisiologia das bacteacuterias quanto agrave nutriccedilatildeo respiraccedilatildeo reproduccedilatildeo e locomoccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a importacircncia do estudo das bacteacuterias

22 Bacteacuterias rsaquo Classificaccedilatildeo das bacteacuterias quanto agrave estrutura

rsaquo Fisiologia das bacteacuterias nutriccedilatildeo respiraccedilatildeo reproduccedilatildeo e locomoccedilatildeo

rsaquo Importacircncia do estudo das bacteacuterias na sauacutede agricultura e induacutestria

1 1

Tema 2

Estrutura e funcionamento dos ecossistemas a diversidade de plantas e animais

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a diversidade dos seres vivos vegetais e animais rsaquo Conhecer efeitos patoloacutegicos de alguns vegetais e animais rsaquo Aplicar os benefiacutecios dos vegetais e animais para o desenvolvimento social e econoacutemico das sociedades

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 13

rsaquo Classificar os fungos quanto ao nuacutemero de ceacutelulas

rsaquo Caracterizar o bolor do patildeo

rsaquo Descrever a estrutura dos fungos

rsaquo Explicar as condiccedilotildees de vida do bolor branco do patildeo

rsaquo Reconhecer a importacircncia do estudo dos fungos

Na alimentaccedilatildeo

Na induacutestria

Como agentes causadores de doenccedilas

23 Fungos rsaquo Classificaccedilatildeo dos fungos unicelular e pluricelular

rsaquo Caracteriacutesticas do bolor do patildeo

rsaquo Estrutura do fungo (bolor branco do patildeo)

rsaquo Condiccedilotildees de vida do bolor branco do patildeo

rsaquo Importacircncia do estudo dos fungos

Na alimentaccedilatildeo

Na induacutestria

Como agentes causadores de doenccedilas

2 1

rsaquo Descrever a estrutura das algas

rsaquo Caracterizar as algas

rsaquo Reconhecer a importacircncia do estudo das algas na Induacutestria

24 Algas rsaquo Estrutura das algas

rsaquo Caracteriacutesticas das algas

rsaquo Importacircncia das algas na induacutestria

1

rsaquo Analisar a estrutura dos liacutequenes

rsaquo Caracterizar os liacutequenes

rsaquo Distinguir os liacutequenes no sistema evolutivo das plantas

rsaquo Explicar as condiccedilotildees de vida dos liacutequenes

25 Liacutequenes rsaquo Estrutura dos liacutequenes

rsaquo Caracteriacutesticas dos liacutequenes

rsaquo Posiccedilatildeo evolutiva dos liacutequenes

rsaquo Condiccedilotildees de vida

1

rsaquo Caracterizar o reino das plantas

rsaquo Classificar reino das plantas

rsaquo Construir chaves dicotoacutemicas de algumas plantas

rsaquo Classificar o reino das plantas

26 Diversidade de plantas rsaquo Reino das plantas

rsaquo Classificaccedilatildeo das plantas

rsaquo Chave dicotoacutemica do reino das plantas

rsaquo Divisatildeo simplificada do reino vegetal

1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes14

rsaquo Descrever a estrutura das brioacutefitas

rsaquo Caracterizar as brioacutefitas

rsaquo Explicar as condiccedilotildees de vida das brioacutefitas

rsaquo Analisar as fases reprodutivas das brioacutefitas

Gametofiacuteticas

Espermatoacutefitas

rsaquo Explicar o ciclo evolutivo da funaacuteria

27 Brioacutefitas

271 Funaacuteria

rsaquo Estrutura das brioacutefitas

rsaquo Caracteriacutesticas das brioacutefitas

rsaquo Condiccedilotildees de vida das brioacutefitas

rsaquo Reproduccedilatildeo da funaacuteria

rsaquo Fase gametofiacutetica

rsaquo Fase Espermatoacutefita

rsaquo Ciclo evolutivo da funaacuteria

1

1

rsaquo Caracterizar as pteridoacutefitas

rsaquo Descrever a estrutura do polipoacutedio

rsaquo Explicar o processo reprodutivo dos fetos atraveacutes de experiecircncias laboratoriais

rsaquo Explicar o ciclo de vida do feto

28 Pteridoacutefitas polipoacutedio rsaquo Caracteriacutesticas das pteridoacutefitas

rsaquo Estrutura do polipoacutedio

rsaquo Reproduccedilatildeo dos fetos

rsaquo Ciclo de vida de um feto

1

rsaquo Classificar as espermatoacutefitas

Plantas gimnospeacutermicas

Plantas angiospeacutermicas

rsaquo Caracterizar as plantas espermatoacutefitas

rsaquo Caracterizar as plantas gimnospeacutermicas

rsaquo Descrever a estrutura das gimnospeacutermicas

rsaquo Explicar a importacircncia das cicas

29 Espermatoacutefitas

291 Gimnospeacutermicas

rsaquo Classificaccedilatildeo das espermatoacutefitas em

Plantas gimnospeacutermicas

Plantas angiospeacutermicas

rsaquo Caracteriacutesticas das plantas espermatoacutefitas

rsaquo Caracteriacutesticas das gimnospeacutermicas

rsaquo Estrutura das cicas

rsaquo Importacircncia das cicas

1

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 15

rsaquo Caracterizar as angiospeacutermicas

rsaquo Descrever a estrutura das angiospeacutermicas

rsaquo Classificar as angiospermas

rsaquo Explicar as caracteriacutesticas de

rsaquo Milheiro

rsaquo Feijoeiro

rsaquo Reconhecer a importacircncia econoacutemica das angiospermas

292 Angiospeacutermicas rsaquo Caracteriacutesticas das angiospeacutermicas

rsaquo Estrutura das angiospeacutermicas

rsaquo Classificar a angiospeacutermicas

rsaquo Monocotiledocircneas

rsaquo Dicotiledocircneas

rsaquo Caracteriacutesticas do milheiro

rsaquo Estrutura do milheiro

rsaquo Reproduccedilatildeo do milheiro

rsaquo Importacircncia econoacutemica do milheiro

rsaquo Caracteriacutesticas do feijoeiro

rsaquo Estrutura do feijoeiro

rsaquo Reproduccedilatildeo e crescimento do feijoeiro

rsaquo Importacircncia econoacutemica do feijoeiro

2

rsaquo Reconhecer a morfologia externa das plantas

rsaquo Explicar a importacircncia dos vegetais na

Preservaccedilatildeo da natureza

Produccedilatildeo do oxigeacutenio

Cadeia alimentar

Induacutestria

rsaquo Propor um debate sobre a conservaccedilatildeo e preservaccedilatildeo da flora angolana

210 Morfologia externa das plantas tipos de raiz tipos de caule tipos de folhas

rsaquo Morfologia externa das plantas

Tipos de raiz

Tipos de caule

Tipos de folhas

rsaquo Importacircncia dos vegetais

rsaquo Conservaccedilatildeo e preservaccedilatildeo da flora de Angola

2

rsaquo Classificar os animais

rsaquo Distinguir os animais invertebrados dos vertebrados

rsaquo Caracterizar os animais

211 A grande diversidade de animais

rsaquo Classificaccedilatildeo dos animais

rsaquo Invertebrados ou anacordados

rsaquo Vertebrados ou chordados

rsaquo Caracteriacutesticas dos animais

1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes16

rsaquo Reconhecer as caracteriacutesticas dos invertebrados

rsaquo Descrever a estrutura dos invertebrados

rsaquo Explicar o modo de vida dos invertebrados

rsaquo Caracteriacutesticas os poriacuteferos

rsaquo Descrever a estrutura dos poriacuteferos

rsaquo Explicar o modo de vida dos poriacuteferos

rsaquo Reconhecer a importacircncia dos poriacuteferos na natureza

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos celenterados

rsaquo Descrever a estrutura dos celenterados

rsaquo Explicar o ciclo de vida da medusa

rsaquo Caracterizar os platelmintes

rsaquo Descrever a estrutura dos platelmintes

rsaquo Reconhecer o ciclo de vida da teacutenia armada

rsaquo Explicar a importacircncia do estudo dos platelmintes como agentes causadores de doenccedilas

rsaquo Caracterizar os nematelmintes

rsaquo Descrever a estrutura dos nematelmintes

rsaquo Explicar o modo de vida da lombriga

rsaquo Explicar o ciclo de vida da lombriga

rsaquo Propor medidas para prevenir doenccedilas causadas por lombrigas

rsaquo Propor um debate sobre a prevenccedilatildeo das doenccedilas provocadas pelos nematelmintes

rsaquo Explicar a importacircncia do estudo dos nematelmintes

212 Animais invertebrados

Estrutura

Modo de vida

2121 Poriacuteferos

2122 Celenterados

2123 Platelmintes

2124 Nematelmintes

rsaquo Classificaccedilatildeo dos animais invertebrados

Estrutura

Modo de vida

rsaquo Caracteriacutesticas dos poriacuteferos

rsaquo Estrutura dos poriacuteferos

rsaquo Modo de vida

rsaquo Importacircncia do estudo dos poriacuteferos

rsaquo Caracteriacutesticas dos celenterados

rsaquo Estrutura dos celenterados

rsaquo Ciclo de vida da medusa

Fase de reproduccedilatildeo assexuada (poacutelipo)

Fase de reproduccedilatildeo sexuada (medusoacuteide)

rsaquo Caracteriacutesticas dos platelmintes

rsaquo Estrutura dos platelmintes

rsaquo Ciclo de vida da teacutenia armada

rsaquo Importacircncia do estudo dos platelmintes com os agentes causadores de doenccedilas

rsaquo Caracteriacutesticas dos nematelmintes

rsaquo Estrutura e funccedilotildees

rsaquo Modo de vida da lombriga

rsaquo Ciclo de vida da lombriga

rsaquo Medidas para prevenir doenccedilas provocadas por nematelmintes

rsaquo Importacircncia do estudo dos nematelmintes

1

1

1

1

1

1

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17

rsaquo Caracterizar os aneliacutedeos

rsaquo Descrever a estrutura dos aneliacutedeos

rsaquo Explicar o modo de vida dos aneliacutedeos

rsaquo Explicar a importacircncia dos aneliacutedeos na natureza

rsaquo Caracterizar os moluscos

rsaquo Descrever a estrutura dos moluscos

rsaquo Explicar o modo de vida dos moluscos

rsaquo Descrever a importacircncia do estudo dos moluscos

rsaquo Classificar os artroacutepodes quanto

Agraves articulaccedilotildees

Ao revestimento do corpo

rsaquo Caracterizar artroacutepodes

rsaquo Reconhecer a importacircncia dos artroacutepodes para o meio ambiente e para o homem

rsaquo Caracterizar os equinodermes

rsaquo Descrever a estrutura dos equinodermes

rsaquo Reconhecer os equinodermes na posiccedilatildeo evolutiva dos animais

2125 Aneliacutedeos

2126 Moluscos

2127 Artroacutepodes

2128 Equinodermes

rsaquo Caracteriacutesticas dos aneliacutedeos

rsaquo Estrutura dos aneliacutedeos

rsaquo Modo de vida dos aneliacutedeos

rsaquo Importacircncia do estudo dos aneliacutedeos

rsaquo Caracteriacutesticas dos moluscos

rsaquo Estrutura dos moluscos

rsaquo Modo de vida dos moluscos

rsaquo Importacircncia do estudo dos moluscos

Na induacutestria alimentar

Na induacutestria de joacuteias

rsaquo Classificaccedilatildeo dos artroacutepodes articulaccedilotildees e revestimento do corpo

rsaquo Caracteriacutesticas dos artroacutepodes

rsaquo Importacircncia do estudo dos artroacutepodes

rsaquo Caracteriacutestica dos equinodermes

rsaquo Estrutura dos equinodermes

rsaquo Posiccedilatildeo evolutiva dos equinodermes

1

1

1

1

1

1

1

rsaquo Definir o conceito de vertebrados

rsaquo Distinguir os principais grupos de vertebrados

rsaquo Diferenciar os sistemas de oacutergatildeo dos vertebrados

rsaquo Reconhecer as funccedilotildees dos sistemas de oacutergatildeos dos vertebrados

213 Animais vertebrados rsaquo Conceito de vertebrados

rsaquo Classificaccedilatildeo dos vertebrados

rsaquo Principais grupos de vertebrados

rsaquo Sistemas de oacutergatildeo dos vertebrados

rsaquo Funccedilotildees dos sistemas de oacutergatildeos dos vertebrados

2 2

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes18

rsaquo Classificar os peixes

Cartilaginosos

Oacutesseos

rsaquo Reconhecer o modo de vidas dos peixes

rsaquo Relacionar os peixes quanto a

Locomoccedilatildeo

Revestimento do corpo

Nutriccedilatildeo

Reproduccedilatildeo

rsaquo Distinguir o tipo de respiraccedilatildeo dos anfiacutebios

rsaquo Caracterizar os anfiacutebios quanto agrave

Locomoccedilatildeo

Reproduccedilatildeo

rsaquo Analisar as transformaccedilotildees que ocorrem na ratilde por via experimental

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos reacutepteis

rsaquo Reconhecer os procedimentos a adoptar no caso de mordedura de cobras

rsaquo rsaquo Explicar as caracteriacutesticas das aves

rsaquo Reconhecer a importacircncia das aves para o homem

rsaquo Explicar as caracteriacutesticas especiacuteficas dos mamiacuteferos

2131 Peixes

2132 Anfiacutebio

2133 Reacutepteis

2134 Aves

2135 Mamiacuteferos

rsaquo Peixes cartilaginosos e oacutesseos

rsaquo Modo de vida dos peixes

rsaquo Tipos de respiraccedilatildeo dos anfiacutebios

rsaquo Caracterizaccedilatildeo dos anfiacutebios quanto agrave locomoccedilatildeo e agrave reproduccedilatildeo

rsaquo Metamorfoses da ratilde

rsaquo Caracteriacutesticas dos reacutepteis

rsaquo Mordedura de reacutepteis

rsaquo Caracteriacutesticas das aves

rsaquo Importacircncia das aves para o homem

rsaquo Caracteriacutesticas dos mamiacuteferos

1

1

1

1

1

1

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 19

rsaquo Exemplificar os animais existentes na fauna angolana

rsaquo Propor regras de

Conservaccedilatildeo

Preservaccedilatildeo da fauna

rsaquo Construir um jardim zooloacutegico com figuras de animais da fauna angolana

214 A fauna angolana rsaquo Representantes da fauna angolana

rsaquo Conservaccedilatildeo e preservaccedilatildeo da fauna

rsaquo Construccedilatildeo de um jardim zooloacutegico

1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de factores do ambiente

rsaquo Definir conceito de factores bioacuteticos

rsaquo Demonstrar os tipos de relaccedilotildees que se estabelecem entre os seres vivos e o ambiente

rsaquo Classificar os tipos de relaccedilotildees intra-especiacuteficas nos seres vivos

rsaquo Classificar as relaccedilotildees interespeciacuteficas

rsaquo Exemplificar os tipos de relaccedilotildees interespeciacuteficas que se estabelece entre os indiviacuteduos e o ambiente

rsaquo Comparar as relaccedilotildees interespeciacuteficas

Favoraacuteveis

Natildeo favoraacuteveis

31 Factores bioacuteticos

Relaccedilotildees intra-especiacuteficas

Relaccedilotildees interespeciacuteficas

rsaquo Conceito de factores do ambiente

rsaquo Conceito de factores bioacuteticos

rsaquo Tipos de relaccedilotildees que se estabelecem entre os indiviacuteduos e o ambiente

rsaquo Classificaccedilatildeo das relaccedilotildees intra-especiacuteficas nos seres vivos

rsaquo Relaccedilotildees intra-especiacuteficas

rsaquo Exemplos de tipos de relaccedilatildeo interespeciacutefica

rsaquo Comparaccedilatildeo das relaccedilotildees interespeciacuteficas

2 1

rsaquo Distinguir as relaccedilotildees de indiferenccedila existente entre os indiviacuteduos no ambiente

32 Relaccedilotildees de indiferenccedila rsaquo Relaccedilotildees de indiferenccedila 1

rsaquo Definir o conceito de

Cadeia alimentar

Teia alimentar

rsaquo Representar relaccedilotildees troacuteficas numa comunidade utilizando esquemas

33 Cadeia alimentar e teia alimentar

rsaquo Cadeia alimentar e teia alimentar

rsaquo Relaccedilotildees troacuteficas ndash redes ou teias alimentares

1 1

rsaquo Construir piracircmides ecoloacutegicas de seres vivos 34 Piracircmides ecoloacutegicas rsaquo Piracircmides ecoloacutegicas de seres vivos 1

Tema 3

Factores do AmbienteObjectivos Gerais

rsaquo Analisar a importacircncia do estudo dos factores do ambiente rsaquo Compreender as relaccedilotildees que se estabelecem entre os seres vivos e o meio que os rodeia rsaquo Compreender a importacircncia dos factores do meio para os seres vivos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 21

rsaquo Definir conceito de factor abioacutetico

rsaquo Classificar os factores abioacuteticos do ambiente terrestre

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem os factores abioacuteticos na natureza

rsaquo Explicar a importacircncia dos factores abioacuteticos como luz temperatura aacutegua e solo

rsaquo Classificar as plantas em funccedilatildeo das necessidades de absorccedilatildeo de aacutegua

rsaquo Reconhecer a importacircncia do solo para os seres vivos

rsaquo Determinar medidas preventivas para o cuidado dos solos

35 Factores Abioacuteticos rsaquo Conceito de factor abioacutetico

rsaquo Classificaccedilatildeo de factor abioacutetico

rsaquo Elementos que compotildeem os factores abioacuteticos na natureza

rsaquo Influecircncia dos factores abioacuteticos nas plantas e animais luz temperatura e solo

rsaquo Classificaccedilatildeo das plantas em funccedilatildeo das necessidades de absorccedilatildeo de aacutegua

rsaquo A importacircncia do solo para os seres vivos

rsaquo A protecccedilatildeo do solo

rsaquo As medidas de protecccedilatildeo do solo

3 1

Programade Biologia

8ordf Classe

25

Objectivos Gerais da Biologia na 8ordf Classe

rsaquo Compreender a importacircncia da alimentaccedilatildeo e o funcionamento do organismo

rsaquo Conhecer a fisiologia do corpo humano

rsaquo Conhecer a anatomia de diferentes sistemas de oacutergatildeos

rsaquo Compreender a fisiologia dos principais sistemas de oacutergatildeos

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo e funccedilatildeo do sangue e da linfa

rsaquo Analisar a importacircncia do sistema imunitaacuterio

rsaquo Compreender a importacircncia da coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Conhecer a anatomia e fisiologia do sistema reprodutor masculino e feminino

rsaquo Analisar os mecanismos implicados na reproduccedilatildeo humana

rsaquo Analisar problemas de sauacutede e comportamentos de risco ligados ao sistema reprodutor do homem

rsaquo Analisar as consequecircncias das infecccedilotildees sexualmente transmissiacuteveis (IST)

rsaquo Conhecer as graves consequecircncias da SIDA

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Os alimentos e a manutenccedilatildeo a vida

I

7

2 1 262 Funccedilatildeo digestiva 7

3 Funccedilatildeo circulatoacuteria 9

4 Funccedilatildeo respiratoacuteria

II

7

2 1 245 Funccedilatildeo urinaacuteria 7

6 Coordenaccedilatildeo hormonal 7

7 Coordenaccedilatildeo nervosaIII

102 1 26

8 Funccedilatildeo reprodutora 13

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Distinguir os nutrientes contidos nos alimentos que permitem a manutenccedilatildeo do corpo

rsaquo Identificar os componentes inorgacircnicos nos alimentos

11 Necessidades alimentares rsaquo A necessidade alimentar

rsaquo Os nutrientes da alimentaccedilatildeo

2

rsaquo Definir o conceito de alimento nutriente

rsaquo Diferenciar alimento de nutriente

rsaquo Classificar os principais nutrientes orgacircnicos e inorgacircnicos dos alimentos

rsaquo Caracterizar as diferentes funccedilotildees dos nutrientes no organismo

rsaquo Identificar nutrientes que constituem alimentos atraveacutes de reacccedilotildees quiacutemicas simples

12 Composiccedilatildeo dos alimentos rsaquo Noccedilatildeo de alimento e nutriente

rsaquo Diferenccedila entre alimento e nutriente

rsaquo Nutrientes orgacircnicos e inorgacircnicos nos alimentos

rsaquo Diferentes funccedilotildees dos nutrientes no organismo

rsaquo Observaccedilatildeo de nutrientes dos alimentos atraveacutes de experiecircncias laboratoriais

2 1

Tema 1

Os alimentos e a manutenccedilatildeo da vida

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a importacircncia dos alimentos para a manutenccedilatildeo da vida rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos nutrientes para o organismo rsaquo Compreender a importacircncia de uma alimentaccedilatildeo equilibrada rsaquo Analisar as causas que estatildeo na base dos erros alimentares

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28

rsaquo Seleccionar os alimentos essenciais para uma alimentaccedilatildeo equilibrada

rsaquo Representar graficamente as necessidades diaacuterias meacutedias de nutrientes para o organismo

rsaquo Exemplificar os factores que estatildeo na base da variaccedilatildeo diaacuteria de nutrientes de acordo com

Idade

Sexo

Actividade

Clima

13 Alimentaccedilatildeo equilibrada rsaquo Alimentaccedilatildeo equilibrada

rsaquo Necessidade de nutrientes para um adolescente

rsaquo Variaccedilatildeo diaacuteria de nutrientes

1

rsaquo Reconhecer as causas que provocam erros alimentares

rsaquo Analisar as consequecircncias da maacute alimentaccedilatildeo

rsaquo Descrever as regras de higiene alimentar

rsaquo Analisar os processos de conservaccedilatildeo dos alimentos

14 Erros alimentares Causas e consequecircncias

rsaquo Causas dos erros alimentares

rsaquo Consequecircncias dos erros alimentares

rsaquo Regras alimentares

rsaquo Processos de conservaccedilatildeo dos alimentos

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de sistema

rsaquo Identificar os oacutergatildeos que compotildeem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Caracterizar a funccedilatildeo dos oacutergatildeos que compotildeem o tubo digestivo e os oacutergatildeos anexos

rsaquo Desenvolver haacutebitos saudaacuteveis de higiene do sistema digestivo

21 Anatomia do sistema digestivo

rsaquo Conceito de sistema

rsaquo Partes que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Oacutergatildeos que compotildeem o sistema digestivo

rsaquo Oacutergatildeos que compotildeem o tubo digestivo boca faringe esoacutefago intestino delgado e grosso

rsaquo Higiene do sistema digestivo

2

rsaquo Definir o conceito de digestatildeo

rsaquo Distinguir as diferentes fases da digestatildeo

rsaquo Descrever como se processa cada fase da digestatildeo

rsaquo Especificar a acccedilatildeo das enzimas na digestatildeo dos alimentos

rsaquo Representar graficamente o quadro siacutentese da digestatildeo

rsaquo Testar a acccedilatildeo da amiacutelase salivar sobre o amido

22 Fisiologia da digestatildeo rsaquo Conceito de digestatildeo

rsaquo Digestatildeo mecacircnica e digestatildeo quiacutemica

rsaquo Discriccedilatildeo das fases da digestatildeo

rsaquo Acccedilatildeo das enzimas na digestatildeo

rsaquo Sequenciaccedilatildeo dos processos digestivos

rsaquo Acccedilatildeo da saliva no amido

2 1

Tema 2

Funccedilatildeo digestivaObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura do sistema digestivo rsaquo Conhecer as funccedilotildees dos oacutergatildeos do sistema digestivo humano rsaquo Conhecer as regras de higiene do sistema digestivo

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

rsaquo Definir conceito de absorccedilatildeo intestinal

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do intestino na absorccedilatildeo dos alimentos

rsaquo Diferenciar as vias de absorccedilatildeo intestinal dos alimentos

rsaquo Descrever as regras de higiene para manter saudaacutevel o sistema digestivo

rsaquo Explicar as doenccedilas do sistema digestivo

23 Absorccedilatildeo intestinal rsaquo Conceito de absorccedilatildeo intestinal

rsaquo Funccedilatildeo dos intestinos na absorccedilatildeo dos alimentos

rsaquo Vias sanguiacuteneas e vias linfaacuteticas

rsaquo Higiene do sistema digestivo

rsaquo Doenccedilas do sistema digestivo e suas respectivas causas

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Sangue

Linfa

rsaquo Mencionar os elementos que constituem o sangue

rsaquo Mencionar os elementos que constituem a linfa

rsaquo Distinguir o sangue da linfa no organismo humano

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sangue no organismo humano

31 Sangue e linfa rsaquo Conceito de

Sangue

Linfa

rsaquo Constituintes do sangue e linfa

rsaquo Comparar sangue e linfa

rsaquo Funccedilatildeo do sangue no organismo

2

rsaquo Definir o conceito de imunidade e imunizaccedilatildeo

rsaquo Diferenciar imunidade de imunizaccedilatildeo no organismo humano

rsaquo Reconhecer os elementos que proporcionam a imunidade no organismo humano

rsaquo Reconhecer a importacircncia das vacinas para a sauacutede humana

rsaquo Descrever as medidas para prevenir o VIHSIDA

rsaquo Descrever as consequecircncias do VIHSIDA

32 Mecanismo de defesa do organismo

rsaquo Conceito de

Imunidade

Imunizaccedilatildeo

rsaquo Comparar imunidade e imunizaccedilatildeo

rsaquo Elementos que proporcionam a imunidade no organismo humano

rsaquo Importacircncia das vacinas para a sauacutede

rsaquo Medidas para prevenir o VIHSIDA

rsaquo Consequecircncias do VIHSIDA

2

Tema 3

Funccedilatildeo circulatoacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a anatomia do sistema circulatoacuterio do organismo humano rsaquo Compreender a fisiologia dos oacutergatildeos do sistema circulatoacuterio humano rsaquo Conhecer as consequecircncias da SIDA para a sociedade rsaquo Analisar a importacircncia do sistema imunitaacuterio para o organismo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32

rsaquo Analisar a estrutura do sistema circulatoacuterio

rsaquo Analisar a estrutura do sistema linfaacutetico

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem

O sistema sanguiacuteneo

O sistema linfaacutetico

33 Anatomia do sistema circulatoacuterio

rsaquo Sistema circulatoacuterio

rsaquo Sistema linfaacutetico

1

rsaquo Explicar a circulaccedilatildeo

Sanguiacutenea

Linfaacutetica

rsaquo Comparar circulaccedilatildeo

Sanguiacutenea

Linfaacutetica

34 Circulaccedilatildeo sanguiacutenea e linfaacutetica

rsaquo Circulaccedilatildeo geral e pulmonar

rsaquo Relaccedilatildeo entre a circulaccedilatildeo sanguiacutenea e a circulaccedilatildeo linfaacutetica

2 1

rsaquo Reconhecer a importacircncia de medidas preventivas para prevenir doenccedilas

35 Higiene do sistema circulatoacuterio

rsaquo Prevenccedilatildeo para a sauacutede

rsaquo Medidas preventivas

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema respiratoacuterio humano

41 Anatomia do sistema respiratoacuterio

rsaquo Estrutura do sistema respiratoacuterio 1

rsaquo Descrever os movimentos

Expiatoacuterios

Inspiratoacuterios

rsaquo Relacionar os movimentos respiratoacuterios com os movimentos da caixa toraacutecica

42 Movimentos respiratoacuterios rsaquo Movimentos expiratoacuterios e inspiratoacuterios

rsaquo A relaccedilatildeo dos movimentos respiratoacuterios com os movimentos da caixa toraacutecica

2

rsaquo Descrever a importacircncia das trocas gasosas a niacutevel pulmonar

43 Trocas gasosas e transportes dos gases respiratoacuterios

rsaquo Trocas gasosas a niacutevel pulmonar

rsaquo Importacircncia do sangue no transporte dos gases respiratoacuterios

2

rsaquo Explicar as causas das doenccedilas do sistema respiratoacuterio humano

rsaquo Propor medidas higieacutenicas para o sistema respiratoacuterio humano

rsaquo Assinalar os efeitos do uso do tabaco para o organismo humano

44 Higiene do sistema respiratoacuterio

rsaquo Higiene do sistema respiratoacuterio

rsaquo Doenccedilas do do sistema respiratoacuterio

rsaquo Os efeitos do tabaco para a sauacutede

2

Tema 4

Funccedilatildeo respiratoacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer os oacutergatildeos que compotildeem o sistema respiratoacuterio humano rsaquo Compreender o funcionamento do sistema respiratoacuterio no organismo humano rsaquo Analisar a importacircncia do sangue no transporte dos gases (oxigeacutenio e dioacutexido de carbono) rsaquo Analisar as consequecircncias do consumo do tabaco para o organismo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema urinaacuterio

rsaquo Identificar a funccedilatildeo dos oacutergatildeos do sistema urinaacuterio

rsaquo Distinguir os oacutergatildeos do sistema urinaacuterio no organismo

rsaquo Descrever a estrutura do rim

rsaquo Identificar a funccedilatildeo do nefroacutenio

rsaquo Descrever a importacircncia do rim na homeostasia

51 Anatomia e funccedilatildeo do sistema urinaacuterio

rsaquo Estrutura do sistema urinaacuterio

rsaquo Funccedilatildeo dos oacutergatildeos do sistema urinaacuterio no organismo

rsaquo Estrutura dos rins

rsaquo Funccedilatildeo do nefroacutenio

rsaquo Funccedilatildeo do rim na homeostasia

3 1

rsaquo Desenvolver haacutebitos de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Descrever normas de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Prevenir doenccedilas do sistema urinaacuterio

52 Higiene do sistema urinaacuterio rsaquo Haacutebitos de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Normas de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Prevenccedilatildeo de doenccedilas do sistema urinaacuterio

2 1

Tema 5

Funccedilatildeo urinaacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema urinaacuterio rsaquo Compreender a funccedilatildeo urinaacuteria no homem

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de coordenaccedilatildeo hormonal

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema endoacutecrino

rsaquo Identificar as principais glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Distinguir as funccedilotildees das glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Descrever a importacircncia do sistema endoacutecrino para a vida do homem

61 Anatomia e funccedilatildeo do sistema endoacutecrino

rsaquo Conceito de coordenaccedilatildeo hormonal

rsaquo Estrutura do sistema endoacutecrino

rsaquo Glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Funccedilatildeo das principais glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Importacircncia do sistema endoacutecrino

3 1

rsaquo Reconhecer as glacircndulas endoacutecrinas do Homem

rsaquo Identificar as principais hormonas humanas

rsaquo Relacionar as funccedilotildees das glacircndulas e respectivas hormonas

rsaquo Distinguir as disfunccedilotildees das hormonas humanas

rsaquo Identificar os sintomas das disfunccedilotildees hormonais humanas

62 Hormonas e principais funccedilotildees

rsaquo Glacircndulas endoacutecrinas no corpo humano

rsaquo Principais hormonas humanas

rsaquo Funccedilotildees das glacircndulas e respectivas hormonas

rsaquo Disfunccedilotildees das hormonas humanas

2 1

Tema 6

Coordenaccedilatildeo hormonalObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema endoacutecrino rsaquo Compreender a coordenaccedilatildeo hormonal do corpo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Identificar a estrutura do sistema nervoso

rsaquo Caracterizar o sistema nervoso central e perifeacuterico

rsaquo Reconhecer a importacircncia dos neuroacutenios e fibras nervosas

71 Organizaccedilatildeo do sistema nervoso

711Sistema nervoso Central

712 Sistema nervoso perifeacuterico

713 Neuroacutenios fibras nervosas e nervos

rsaquo Conceito de coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Estrutura do sistema nervoso

rsaquo Caracterizaccedilatildeo do sistema nervoso central e perifeacuterico

rsaquo Importacircncia dos neuroacutenios fibras nervosas e nervos

4 1

rsaquo Descrever as fases do impulso nervoso

rsaquo Descrever a actividade reflexa e cerebral

rsaquo Identificar os receptores sensoriais

rsaquo Descrever as funccedilotildees dos receptores sensoriais

72 Fisiologia do sistema nervoso

721 Actividade reflexa

722 Actividade cerebral

rsaquo Fisiologia do sistema nervoso

Actividade reflexa

Actividade cerebral

rsaquo Receptores sensoriais

2 1

rsaquo Identificar os factores que agridem o sistema nervoso

rsaquo Identificar os efeitos das drogas aacutelcool e tabaco

rsaquo Propor uma discussatildeo sobre as drogas aacutelcool e tabaco

73 Agressotildees ao sistema nervoso

731 Drogas aacutelcool e tabaco

rsaquo Agressotildees ao sistema nervoso

rsaquo Drogas aacutelcool e tabaco

2

Tema 7

Coordenaccedilatildeo nervosaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema nervoso rsaquo Compreender a organizaccedilatildeo do sistema nervoso rsaquo Aplicar a actividades reflexa e a actividade cerebral

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de sistema reprodutor

rsaquo Identificar a estrutura do sistema reprodutor

rsaquo Distinguir os sistemas reprodutores masculino e feminino

rsaquo Referir a funccedilatildeo dos ovaacuterios e dos testiacuteculos

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Descrever as fases de desenvolvimento embrionaacuterio

rsaquo Descrever as fases do parto

rsaquo Reconhecer as transformaccedilotildees nas fases de

Crianccedila

Puberdade

Jovem

Adulto

rsaquo Reconhecer a importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Identificar medidas de controlo da natalidade

rsaquo Reconhecer os meacutetodos contraceptivos para o controlo da natalidade

81 Estrutura dos sistemas reprodutores

811 Fisiologia dos sistemas reprodutores

812 Funccedilatildeo reprodutora

813 Desenvolvimento humano

814 Controlo da natalidade

rsaquo Conceito de sistema reprodutor

rsaquo Estrutura dos sistemas reprodutores masculinos e femininos

rsaquo Produccedilatildeo de espermatozoacuteides

rsaquo Ciclos sexuais da mulher

rsaquo Regulaccedilatildeo hormonal dos ciclos sexuais

rsaquo Fecundaccedilatildeo e primeiras fases do desenvolvimento embrionaacuterio

rsaquo Nascimento e fases do parto

rsaquo Importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Medidas de controlo

rsaquo Meacutetodos contraceptivos

rsaquo Importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Medidas de controlo

rsaquo Meacutetodos contraceptivos

6 3

Tema 8

Funccedilatildeo reprodutoraObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema reprodutor rsaquo Compreender a estrutura do sistema reprodutor masculino e feminino rsaquo Conhecer a importacircncia das hormonas sexuais humanas rsaquo Avaliar a importacircncia do planeamento familiar

38

rsaquo Identificar os efeitos das drogas aacutelcool e tabaco no aparelho reprodutor

rsaquo Referir as consequecircncias das ITS

rsaquo Identificar os meacutetodos para evitar a SIDA e outras IST

82 Efeitos das drogas aacutelcool e tabaco

821 As ITS e suas consequecircncias

rsaquo Identificaccedilatildeo dos efeitos das drogas aacutelcool e tabaco no aparelho reprodutor

rsaquo As consequecircncias das ITS

2 2

Programade Biologia

9ordf Classe

41

Objectivos Gerais da Biologia na 9ordf Classe

rsaquo Conhecer a utilidade do microscoacutepio oacuteptico na observaccedilatildeo das ceacutelulas

rsaquo Compreender que a ceacutelula eacute a unidade baacutesica da estrutura dos seres vivos

rsaquo Compreender que ao niacutevel celular ocorrem reacccedilotildees imprescindiacuteveis agrave vida

rsaquo Conhecer a organizaccedilatildeo geral das plantas

rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a estrutura e funccedilatildeo ao niacutevel das plantas

rsaquo Compreender globalmente o processo da fotossiacutentese

rsaquo Compreender a estrutura e funccedilatildeo dos tecidos animais

rsaquo Analisar a importacircncia da cooperaccedilatildeo entre sistemas de oacutergatildeos na manutenccedilatildeo de um meio interno propiacutecio agrave vida das ceacutelulas

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos I 36 2 1 39

2 Organizaccedilatildeo das plantas II 33 2 1 36

3 Organizaccedilatildeo dos animais III 36 2 1 39

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Reconhecer a importacircncia da invenccedilatildeo do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Distinguir as partes que constituem o microscoacutepio

rsaquo Reconhecer as regras de manuseamento do microscoacutepio

rsaquo Descrever as funccedilotildees das diferentes partes do microscoacutepio

11 Microscoacutepio oacuteptico e o estudo da ceacutelula

rsaquo Conceito de microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Invenccedilatildeo do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Partes que constituem o microscoacutepio

rsaquo Manuseamento do microscoacutepio

rsaquo Funccedilotildees das partes do microscoacutepio

6 2

rsaquo Definir o conceito de ceacutelula

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da ceacutelula procariota

rsaquo Identificar os diferentes organelos da ceacutelula vegetal

rsaquo Identificar os diferentes organelos da ceacutelula animal

rsaquo Diferenciar a ceacutelulas vegetal e a ceacutelula animal quanto agrave organizaccedilatildeo

rsaquo Observar ceacutelulas vegetais e animais ao microscoacutepio oacuteptico

12 A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos

rsaquo Conceito de ceacutelula

rsaquo Caracteriacutesticas da ceacutelula procariota

rsaquo Organelos da ceacutelula vegetal

rsaquo Organelos da ceacutelula animal

rsaquo Diferenccedilas entre ceacutelula animal e vegetal

rsaquo Observaccedilatildeo de ceacutelulas animais e vegetais ao microscoacutepio

6 4

Tema 1

A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do microscoacutepio rsaquo Compreender o funcionamento do microscoacutepio rsaquo Conhecer a ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos rsaquo Analisar o metabolismo celular dos seres vivos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas procariotas

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas eucariotas

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observar microorganismos unicelulares atraveacutes do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas pluricelulares

rsaquo Conhecer as vantagens e desvantagens de um organismo pluricelular

13 Seres unicelulares e seres pluricelulares

rsaquo Ceacutelulas procariotas

rsaquo Estrutura dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observaccedilatildeo de organismos numa infusatildeo

rsaquo Caracteriacutesticas dos organismos pluricelulares

rsaquo Vantagens e desvantagens da pluricelularidade

7 2

rsaquo Definir conceito de metabolismo celular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de reacccedilotildees metaboacutelicas

rsaquo Diferenciar anabolismo do catabolismo

rsaquo Conhecer os factores que intervecircm no processo da fotossiacutentese

rsaquo Reconhecer as fases do mecanismo da fotossiacutentese

rsaquo Distinguir a respiraccedilatildeo aeroacutebia da fermentaccedilatildeo

14 Metabolismo celular rsaquo Metabolismo celular

rsaquo Reacccedilotildees metaboacutelicas anabolismo e catabolismo

rsaquo Factores que interferem na actividade da fotossiacutentese (luz aacutegua pigmentos fotossinteacuteticos ar)

rsaquo Pigmentos fotossinteacuteticos

rsaquo Mecanismos da fotossiacutentese (luz e escuro)

rsaquo Respiraccedilatildeo aeroacutebia

rsaquo Fermentaccedilatildeo

7 2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecidos vegetais

rsaquo Distinguir a estrutura dos tecidos vegetais

21 Estrutura e funccedilotildees dos tecidos vegetais

rsaquo Conceito de tecido vegetal

rsaquo Estrutura dos tecidos das plantas angiospeacutermicas

Tecidos

Meristemas

Tecidos definitivos

Tecidos deacutermicos

Tecidos fundamentais

Tecidos de transporte

rsaquo Funccedilotildees dos tecidos vegetais

10 8

rsaquo Definir o conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Distinguir a estrutura dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Diferenciar as funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais para a vida das plantas

22 Estrutura e funccedilatildeo dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Estrutura dos oacutergatildeos vegetais raiz caule e folhas

rsaquo Funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais

9 6

Tema 2

Organizaccedilatildeo das plantasObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a organizaccedilatildeo estrutural das plantas rsaquo Conhecer as funccedilotildees dos diferentes oacutergatildeos das plantas

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecido nos animais

rsaquo Classificar os diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Reconhecer a diversidade de tecidos epiteliais no organismo

rsaquo Comparar os diferentes tipos de tecidos epiteliais de revestimento quanto a

Nuacutemero de camadas

Formas das ceacutelulas

Localizaccedilatildeo no corpo humano

rsaquo Exemplificar os diferentes tipos de tecidos epiteliais

31 Tecidos dos animais rsaquo Conceitos de tecidos animais

rsaquo Diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Diversidade de tecidos epiteliais

rsaquo Comparaccedilatildeo dos diferentes tecidos epiteliais de revestimento nuacutemero de camadas formas de ceacutelulas localizaccedilatildeo no corpo humano

3 2

rsaquo Definir o conceito de glacircndulas

rsaquo Distinguir glacircndulas endoacutecrinas e exoacutecrinas

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo das ceacutelulas neuroepiteacutelios

311 Tecido epitelial glandular rsaquo Conceito de glacircndulas

rsaquo Tecidos epiteliais glandulares

rsaquo Ceacutelulas neuroepiteacutelios

2

Tema 3

Organizaccedilatildeo dos AnimaisObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura dos diferentes tipos de tecidos animais rsaquo Conhecer a anatomia dos tecidos do organismo humano rsaquo Compreender o funcionamento dos sistemas de oacutergatildeos na manutenccedilatildeo de um meio interno propiacutecio agrave vida das ceacutelulas nos animais

rsaquo Compreender a fisiologia dos sistemas de oacutergatildeos do organismo humano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Definir o conceito de tecidos conjuntivos

rsaquo Classificar os tecidos conjuntivos no organismo humano conjuntivo oacutesseo sanguiacuteneo muscular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de tecidos conjuntivos no organismo humano

rsaquo Comparar a estrutura dos tecidos conjuntivos oacutesseo e cartilaginoso quanto aos tipos de ceacutelulas no organismo humano

312 Tecidos conjuntivos rsaquo Tecidos conjuntivos

rsaquo Conceito de tecido conjuntivo

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos

rsaquo Comparaccedilatildeo entre tecido oacutesseo e cartilaginoso

2

rsaquo Reconhecer os elementos celulares que compotildeem o sangue

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Descrever as funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas no corpo humano

rsaquo Definir o conceito de plasma

rsaquo Mencionar os elementos que constituem o plasma

rsaquo Distinguir o sangue do plasma no organismo humano

rsaquo Explicar a funccedilatildeo dos componentes do plasma para o organismo

313 Tecido sanguiacuteneo rsaquo Tecido sanguiacuteneo

rsaquo Elementos que compotildeem o sangue

rsaquo Caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas

rsaquo Conceito de plasma

rsaquo Elementos que constituem o plasma

rsaquo Comparaccedilatildeo entre sangue e plasma

rsaquo Funccedilatildeo dos componentes do plasma

3 2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo dos tecidos musculares no corpo humano

rsaquo Classificar os principais tipos de tecidos musculares do organismo humano

rsaquo Reconhecer a importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos para o organismo

314 Tecidos musculares rsaquo Tecidos musculares

rsaquo Funccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos

2

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

rsaquo Definir os conceitos de

Oacutergatildeo

Sistemas de oacutergatildeos

Homeostasia no organismo humano

rsaquo Estabelecer a relaccedilatildeo entre os diferentes sistemas de oacutergatildeos no organismo

32 Estrutura e funccedilatildeo do sistema de oacutergatildeos dos vertebrados

rsaquo Sistema tegumentar dos vertebrados

rsaquo Sistema oacutesseo

rsaquo Sistema muscular

rsaquo Estrutura e funccedilatildeo do SOMA

rsaquo Afecccedilotildees do SOMA

rsaquo Cuidados a ter com o SOMA

2

rsaquo Reconhecer os elementos constituintes do sistema digestivo tubo digestivo e oacutergatildeos anexos

rsaquo Identificar os oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema digestivo no organismo

rsaquo Comparar os sistemas digestivos nos vertebrados

321 Sistema digestivo rsaquo Sistema digestivo

rsaquo Elementos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema digestivo

rsaquo Comparaccedilatildeo do sistema digestivo herbiacutevoro graniacutevoro omniacutevoro

2

rsaquo Definir o conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de sistemas respiratoacuterios no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema respiratoacuterio nos vertebrados

rsaquo Descrever as regras de higiene para se realizar uma respiraccedilatildeo saudaacutevel

322 Sistema respiratoacuterio rsaquo Sistema respiratoacuterio

rsaquo Conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Tipos de sistemas respiratoacuterios

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas respiratoacuterios nos animais (tipos de superfiacutecies respiratoacuterias)

rsaquo Condiccedilotildees ambientais

2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema circulatoacuterio

rsaquo Distinguir a estrutura dos sistemas circulatoacuterios do reino animal

rsaquo Reconhecer a importacircncia da prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Representar esquematicamente a histoacuteria natural da infecccedilatildeo do VIHSIDA

323 Sistema circulatoacuterio rsaquo Sistema circulatoacuterio funccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo da estrutura do sistema circulatoacuterio do reino animal

rsaquo Prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Evoluccedilatildeo do VIHSIDA

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

rsaquo Definir o conceito de Linfa

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Caracterizar a estrutura do sistema linfaacutetico do homem

324 Sistema linfaacutetico rsaquo Sistema linfaacutetico

rsaquo Conceito de linfa

rsaquo Funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Estrutura dos vasos linfaacuteticos

2

rsaquo Definir o conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema excretor no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema excretor no reino animal (vertebrados)

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema excretor para os animais

325 Sistema excretor rsaquo Sistema excretor

rsaquo Conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema excretor

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas excretores no reino animal

rsaquo Importacircncia do sistema excretor

2

rsaquo Definir o conceito de hormona

rsaquo Reconhecer as principais hormonas do organismo e a sua acccedilatildeo

rsaquo Reconhecer os oacutergatildeos que produzem as hormonas

rsaquo Identificar as principais glacircndulas do sistema endoacutecrino no organismo

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema hormonal para regulaccedilatildeo do organismo humano

rsaquo Distinguir as funccedilotildees das glacircndulas endoacutecrinas no organismo pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

326 Sistema endoacutecrino rsaquo Sistema endoacutecrino

rsaquo Conceito de hormona

rsaquo Tipos de glacircndulas endoacutecrinas

rsaquo Importacircncia do sistema endoacutecrino

rsaquo Comparaccedilatildeo das glacircndulas endoacutecrinas pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

3 1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

rsaquo Caracterizar o sistema de regulaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Identificar a estrutura do sistema nervoso

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo dos nervos perifeacutericos para o organismo

rsaquo Explicar o mecanismo da sinapse

rsaquo Distinguir os diferentes tipos de nervos

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem o enceacutefalo

rsaquo Caracterizar o sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Referir a funccedilatildeo do sistema simpaacutetico e do sistema parassimpaacutetico

327 Sistema nervoso rsaquo Sistema nervoso e sistema endoacutecrino

rsaquo Estrutura do sistema nervoso humano

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso no organismo humano

rsaquo Realizaccedilatildeo do mecanismo da sinapse

rsaquo Tipos de nervos do sistema nervoso

rsaquo Estrutura do enceacutefalo do sistema nervoso humano

rsaquo Estrutura do sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso autoacutenomo

2

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Distinguir fecundaccedilatildeo interna da externa nos animais vertebrados

rsaquo Diferenciar o desenvolvimento embrionaacuterio em

rsaquo Animais oviacuteparos

rsaquo Animais viviacuteparos

rsaquo Animais ovoviacuteparos

328 Sistema reprodutor rsaquo Sistema reprodutor

rsaquo Conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo de fecundaccedilatildeo interna e externa

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

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Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

60

Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

rsaquo BLOOM B HASTINGS J E Madaus G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974

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rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo MOTTA Lucinda e VIANA Mordf dos Anjos Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977

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rsaquo SILVA A D e outros Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

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rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes12

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar os viacuterus quanto agrave organizaccedilatildeo celular

rsaquo Descrever a estrutura dos viacuterus

rsaquo Reconhecer a importacircncia do estudo dos viacuterus como agentes causadores de doenccedilas nas plantas animais e no homem

rsaquo Identificar as doenccedilas causadas pelos viacuterus

rsaquo Prevenir doenccedilas virais nos vegetais e animais

rsaquo Propor uma visita de constataccedilatildeo a um hospital centro meacutedico ou a uma plantaccedilatildeo de tabaco ou cana-de-accediluacutecar

rsaquo Propor um debate sobre a SIDA

21 Viacuterus rsaquo Estrutura

rsaquo Os viacuterus como agentes causadores de doenccedilas nas plantas

No tabaco

Na cana-de-accediluacutecar

rsaquo Os viacuterus como agentes causadores de doenccedilas nos seres humanos

Rubeacuteola

Doenccedilas hepaacuteticas

Gripes

SIDA

rsaquo Formas de prevenir as doenccedilas causadas por viacuterus

1 1

rsaquo Classificar bacteacuterias quanto agrave forma

rsaquo Descrever a estrutura das bacteacuterias

rsaquo Descrever a fisiologia das bacteacuterias quanto agrave nutriccedilatildeo respiraccedilatildeo reproduccedilatildeo e locomoccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a importacircncia do estudo das bacteacuterias

22 Bacteacuterias rsaquo Classificaccedilatildeo das bacteacuterias quanto agrave estrutura

rsaquo Fisiologia das bacteacuterias nutriccedilatildeo respiraccedilatildeo reproduccedilatildeo e locomoccedilatildeo

rsaquo Importacircncia do estudo das bacteacuterias na sauacutede agricultura e induacutestria

1 1

Tema 2

Estrutura e funcionamento dos ecossistemas a diversidade de plantas e animais

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a diversidade dos seres vivos vegetais e animais rsaquo Conhecer efeitos patoloacutegicos de alguns vegetais e animais rsaquo Aplicar os benefiacutecios dos vegetais e animais para o desenvolvimento social e econoacutemico das sociedades

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 13

rsaquo Classificar os fungos quanto ao nuacutemero de ceacutelulas

rsaquo Caracterizar o bolor do patildeo

rsaquo Descrever a estrutura dos fungos

rsaquo Explicar as condiccedilotildees de vida do bolor branco do patildeo

rsaquo Reconhecer a importacircncia do estudo dos fungos

Na alimentaccedilatildeo

Na induacutestria

Como agentes causadores de doenccedilas

23 Fungos rsaquo Classificaccedilatildeo dos fungos unicelular e pluricelular

rsaquo Caracteriacutesticas do bolor do patildeo

rsaquo Estrutura do fungo (bolor branco do patildeo)

rsaquo Condiccedilotildees de vida do bolor branco do patildeo

rsaquo Importacircncia do estudo dos fungos

Na alimentaccedilatildeo

Na induacutestria

Como agentes causadores de doenccedilas

2 1

rsaquo Descrever a estrutura das algas

rsaquo Caracterizar as algas

rsaquo Reconhecer a importacircncia do estudo das algas na Induacutestria

24 Algas rsaquo Estrutura das algas

rsaquo Caracteriacutesticas das algas

rsaquo Importacircncia das algas na induacutestria

1

rsaquo Analisar a estrutura dos liacutequenes

rsaquo Caracterizar os liacutequenes

rsaquo Distinguir os liacutequenes no sistema evolutivo das plantas

rsaquo Explicar as condiccedilotildees de vida dos liacutequenes

25 Liacutequenes rsaquo Estrutura dos liacutequenes

rsaquo Caracteriacutesticas dos liacutequenes

rsaquo Posiccedilatildeo evolutiva dos liacutequenes

rsaquo Condiccedilotildees de vida

1

rsaquo Caracterizar o reino das plantas

rsaquo Classificar reino das plantas

rsaquo Construir chaves dicotoacutemicas de algumas plantas

rsaquo Classificar o reino das plantas

26 Diversidade de plantas rsaquo Reino das plantas

rsaquo Classificaccedilatildeo das plantas

rsaquo Chave dicotoacutemica do reino das plantas

rsaquo Divisatildeo simplificada do reino vegetal

1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes14

rsaquo Descrever a estrutura das brioacutefitas

rsaquo Caracterizar as brioacutefitas

rsaquo Explicar as condiccedilotildees de vida das brioacutefitas

rsaquo Analisar as fases reprodutivas das brioacutefitas

Gametofiacuteticas

Espermatoacutefitas

rsaquo Explicar o ciclo evolutivo da funaacuteria

27 Brioacutefitas

271 Funaacuteria

rsaquo Estrutura das brioacutefitas

rsaquo Caracteriacutesticas das brioacutefitas

rsaquo Condiccedilotildees de vida das brioacutefitas

rsaquo Reproduccedilatildeo da funaacuteria

rsaquo Fase gametofiacutetica

rsaquo Fase Espermatoacutefita

rsaquo Ciclo evolutivo da funaacuteria

1

1

rsaquo Caracterizar as pteridoacutefitas

rsaquo Descrever a estrutura do polipoacutedio

rsaquo Explicar o processo reprodutivo dos fetos atraveacutes de experiecircncias laboratoriais

rsaquo Explicar o ciclo de vida do feto

28 Pteridoacutefitas polipoacutedio rsaquo Caracteriacutesticas das pteridoacutefitas

rsaquo Estrutura do polipoacutedio

rsaquo Reproduccedilatildeo dos fetos

rsaquo Ciclo de vida de um feto

1

rsaquo Classificar as espermatoacutefitas

Plantas gimnospeacutermicas

Plantas angiospeacutermicas

rsaquo Caracterizar as plantas espermatoacutefitas

rsaquo Caracterizar as plantas gimnospeacutermicas

rsaquo Descrever a estrutura das gimnospeacutermicas

rsaquo Explicar a importacircncia das cicas

29 Espermatoacutefitas

291 Gimnospeacutermicas

rsaquo Classificaccedilatildeo das espermatoacutefitas em

Plantas gimnospeacutermicas

Plantas angiospeacutermicas

rsaquo Caracteriacutesticas das plantas espermatoacutefitas

rsaquo Caracteriacutesticas das gimnospeacutermicas

rsaquo Estrutura das cicas

rsaquo Importacircncia das cicas

1

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 15

rsaquo Caracterizar as angiospeacutermicas

rsaquo Descrever a estrutura das angiospeacutermicas

rsaquo Classificar as angiospermas

rsaquo Explicar as caracteriacutesticas de

rsaquo Milheiro

rsaquo Feijoeiro

rsaquo Reconhecer a importacircncia econoacutemica das angiospermas

292 Angiospeacutermicas rsaquo Caracteriacutesticas das angiospeacutermicas

rsaquo Estrutura das angiospeacutermicas

rsaquo Classificar a angiospeacutermicas

rsaquo Monocotiledocircneas

rsaquo Dicotiledocircneas

rsaquo Caracteriacutesticas do milheiro

rsaquo Estrutura do milheiro

rsaquo Reproduccedilatildeo do milheiro

rsaquo Importacircncia econoacutemica do milheiro

rsaquo Caracteriacutesticas do feijoeiro

rsaquo Estrutura do feijoeiro

rsaquo Reproduccedilatildeo e crescimento do feijoeiro

rsaquo Importacircncia econoacutemica do feijoeiro

2

rsaquo Reconhecer a morfologia externa das plantas

rsaquo Explicar a importacircncia dos vegetais na

Preservaccedilatildeo da natureza

Produccedilatildeo do oxigeacutenio

Cadeia alimentar

Induacutestria

rsaquo Propor um debate sobre a conservaccedilatildeo e preservaccedilatildeo da flora angolana

210 Morfologia externa das plantas tipos de raiz tipos de caule tipos de folhas

rsaquo Morfologia externa das plantas

Tipos de raiz

Tipos de caule

Tipos de folhas

rsaquo Importacircncia dos vegetais

rsaquo Conservaccedilatildeo e preservaccedilatildeo da flora de Angola

2

rsaquo Classificar os animais

rsaquo Distinguir os animais invertebrados dos vertebrados

rsaquo Caracterizar os animais

211 A grande diversidade de animais

rsaquo Classificaccedilatildeo dos animais

rsaquo Invertebrados ou anacordados

rsaquo Vertebrados ou chordados

rsaquo Caracteriacutesticas dos animais

1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes16

rsaquo Reconhecer as caracteriacutesticas dos invertebrados

rsaquo Descrever a estrutura dos invertebrados

rsaquo Explicar o modo de vida dos invertebrados

rsaquo Caracteriacutesticas os poriacuteferos

rsaquo Descrever a estrutura dos poriacuteferos

rsaquo Explicar o modo de vida dos poriacuteferos

rsaquo Reconhecer a importacircncia dos poriacuteferos na natureza

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos celenterados

rsaquo Descrever a estrutura dos celenterados

rsaquo Explicar o ciclo de vida da medusa

rsaquo Caracterizar os platelmintes

rsaquo Descrever a estrutura dos platelmintes

rsaquo Reconhecer o ciclo de vida da teacutenia armada

rsaquo Explicar a importacircncia do estudo dos platelmintes como agentes causadores de doenccedilas

rsaquo Caracterizar os nematelmintes

rsaquo Descrever a estrutura dos nematelmintes

rsaquo Explicar o modo de vida da lombriga

rsaquo Explicar o ciclo de vida da lombriga

rsaquo Propor medidas para prevenir doenccedilas causadas por lombrigas

rsaquo Propor um debate sobre a prevenccedilatildeo das doenccedilas provocadas pelos nematelmintes

rsaquo Explicar a importacircncia do estudo dos nematelmintes

212 Animais invertebrados

Estrutura

Modo de vida

2121 Poriacuteferos

2122 Celenterados

2123 Platelmintes

2124 Nematelmintes

rsaquo Classificaccedilatildeo dos animais invertebrados

Estrutura

Modo de vida

rsaquo Caracteriacutesticas dos poriacuteferos

rsaquo Estrutura dos poriacuteferos

rsaquo Modo de vida

rsaquo Importacircncia do estudo dos poriacuteferos

rsaquo Caracteriacutesticas dos celenterados

rsaquo Estrutura dos celenterados

rsaquo Ciclo de vida da medusa

Fase de reproduccedilatildeo assexuada (poacutelipo)

Fase de reproduccedilatildeo sexuada (medusoacuteide)

rsaquo Caracteriacutesticas dos platelmintes

rsaquo Estrutura dos platelmintes

rsaquo Ciclo de vida da teacutenia armada

rsaquo Importacircncia do estudo dos platelmintes com os agentes causadores de doenccedilas

rsaquo Caracteriacutesticas dos nematelmintes

rsaquo Estrutura e funccedilotildees

rsaquo Modo de vida da lombriga

rsaquo Ciclo de vida da lombriga

rsaquo Medidas para prevenir doenccedilas provocadas por nematelmintes

rsaquo Importacircncia do estudo dos nematelmintes

1

1

1

1

1

1

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17

rsaquo Caracterizar os aneliacutedeos

rsaquo Descrever a estrutura dos aneliacutedeos

rsaquo Explicar o modo de vida dos aneliacutedeos

rsaquo Explicar a importacircncia dos aneliacutedeos na natureza

rsaquo Caracterizar os moluscos

rsaquo Descrever a estrutura dos moluscos

rsaquo Explicar o modo de vida dos moluscos

rsaquo Descrever a importacircncia do estudo dos moluscos

rsaquo Classificar os artroacutepodes quanto

Agraves articulaccedilotildees

Ao revestimento do corpo

rsaquo Caracterizar artroacutepodes

rsaquo Reconhecer a importacircncia dos artroacutepodes para o meio ambiente e para o homem

rsaquo Caracterizar os equinodermes

rsaquo Descrever a estrutura dos equinodermes

rsaquo Reconhecer os equinodermes na posiccedilatildeo evolutiva dos animais

2125 Aneliacutedeos

2126 Moluscos

2127 Artroacutepodes

2128 Equinodermes

rsaquo Caracteriacutesticas dos aneliacutedeos

rsaquo Estrutura dos aneliacutedeos

rsaquo Modo de vida dos aneliacutedeos

rsaquo Importacircncia do estudo dos aneliacutedeos

rsaquo Caracteriacutesticas dos moluscos

rsaquo Estrutura dos moluscos

rsaquo Modo de vida dos moluscos

rsaquo Importacircncia do estudo dos moluscos

Na induacutestria alimentar

Na induacutestria de joacuteias

rsaquo Classificaccedilatildeo dos artroacutepodes articulaccedilotildees e revestimento do corpo

rsaquo Caracteriacutesticas dos artroacutepodes

rsaquo Importacircncia do estudo dos artroacutepodes

rsaquo Caracteriacutestica dos equinodermes

rsaquo Estrutura dos equinodermes

rsaquo Posiccedilatildeo evolutiva dos equinodermes

1

1

1

1

1

1

1

rsaquo Definir o conceito de vertebrados

rsaquo Distinguir os principais grupos de vertebrados

rsaquo Diferenciar os sistemas de oacutergatildeo dos vertebrados

rsaquo Reconhecer as funccedilotildees dos sistemas de oacutergatildeos dos vertebrados

213 Animais vertebrados rsaquo Conceito de vertebrados

rsaquo Classificaccedilatildeo dos vertebrados

rsaquo Principais grupos de vertebrados

rsaquo Sistemas de oacutergatildeo dos vertebrados

rsaquo Funccedilotildees dos sistemas de oacutergatildeos dos vertebrados

2 2

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes18

rsaquo Classificar os peixes

Cartilaginosos

Oacutesseos

rsaquo Reconhecer o modo de vidas dos peixes

rsaquo Relacionar os peixes quanto a

Locomoccedilatildeo

Revestimento do corpo

Nutriccedilatildeo

Reproduccedilatildeo

rsaquo Distinguir o tipo de respiraccedilatildeo dos anfiacutebios

rsaquo Caracterizar os anfiacutebios quanto agrave

Locomoccedilatildeo

Reproduccedilatildeo

rsaquo Analisar as transformaccedilotildees que ocorrem na ratilde por via experimental

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos reacutepteis

rsaquo Reconhecer os procedimentos a adoptar no caso de mordedura de cobras

rsaquo rsaquo Explicar as caracteriacutesticas das aves

rsaquo Reconhecer a importacircncia das aves para o homem

rsaquo Explicar as caracteriacutesticas especiacuteficas dos mamiacuteferos

2131 Peixes

2132 Anfiacutebio

2133 Reacutepteis

2134 Aves

2135 Mamiacuteferos

rsaquo Peixes cartilaginosos e oacutesseos

rsaquo Modo de vida dos peixes

rsaquo Tipos de respiraccedilatildeo dos anfiacutebios

rsaquo Caracterizaccedilatildeo dos anfiacutebios quanto agrave locomoccedilatildeo e agrave reproduccedilatildeo

rsaquo Metamorfoses da ratilde

rsaquo Caracteriacutesticas dos reacutepteis

rsaquo Mordedura de reacutepteis

rsaquo Caracteriacutesticas das aves

rsaquo Importacircncia das aves para o homem

rsaquo Caracteriacutesticas dos mamiacuteferos

1

1

1

1

1

1

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 19

rsaquo Exemplificar os animais existentes na fauna angolana

rsaquo Propor regras de

Conservaccedilatildeo

Preservaccedilatildeo da fauna

rsaquo Construir um jardim zooloacutegico com figuras de animais da fauna angolana

214 A fauna angolana rsaquo Representantes da fauna angolana

rsaquo Conservaccedilatildeo e preservaccedilatildeo da fauna

rsaquo Construccedilatildeo de um jardim zooloacutegico

1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de factores do ambiente

rsaquo Definir conceito de factores bioacuteticos

rsaquo Demonstrar os tipos de relaccedilotildees que se estabelecem entre os seres vivos e o ambiente

rsaquo Classificar os tipos de relaccedilotildees intra-especiacuteficas nos seres vivos

rsaquo Classificar as relaccedilotildees interespeciacuteficas

rsaquo Exemplificar os tipos de relaccedilotildees interespeciacuteficas que se estabelece entre os indiviacuteduos e o ambiente

rsaquo Comparar as relaccedilotildees interespeciacuteficas

Favoraacuteveis

Natildeo favoraacuteveis

31 Factores bioacuteticos

Relaccedilotildees intra-especiacuteficas

Relaccedilotildees interespeciacuteficas

rsaquo Conceito de factores do ambiente

rsaquo Conceito de factores bioacuteticos

rsaquo Tipos de relaccedilotildees que se estabelecem entre os indiviacuteduos e o ambiente

rsaquo Classificaccedilatildeo das relaccedilotildees intra-especiacuteficas nos seres vivos

rsaquo Relaccedilotildees intra-especiacuteficas

rsaquo Exemplos de tipos de relaccedilatildeo interespeciacutefica

rsaquo Comparaccedilatildeo das relaccedilotildees interespeciacuteficas

2 1

rsaquo Distinguir as relaccedilotildees de indiferenccedila existente entre os indiviacuteduos no ambiente

32 Relaccedilotildees de indiferenccedila rsaquo Relaccedilotildees de indiferenccedila 1

rsaquo Definir o conceito de

Cadeia alimentar

Teia alimentar

rsaquo Representar relaccedilotildees troacuteficas numa comunidade utilizando esquemas

33 Cadeia alimentar e teia alimentar

rsaquo Cadeia alimentar e teia alimentar

rsaquo Relaccedilotildees troacuteficas ndash redes ou teias alimentares

1 1

rsaquo Construir piracircmides ecoloacutegicas de seres vivos 34 Piracircmides ecoloacutegicas rsaquo Piracircmides ecoloacutegicas de seres vivos 1

Tema 3

Factores do AmbienteObjectivos Gerais

rsaquo Analisar a importacircncia do estudo dos factores do ambiente rsaquo Compreender as relaccedilotildees que se estabelecem entre os seres vivos e o meio que os rodeia rsaquo Compreender a importacircncia dos factores do meio para os seres vivos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 21

rsaquo Definir conceito de factor abioacutetico

rsaquo Classificar os factores abioacuteticos do ambiente terrestre

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem os factores abioacuteticos na natureza

rsaquo Explicar a importacircncia dos factores abioacuteticos como luz temperatura aacutegua e solo

rsaquo Classificar as plantas em funccedilatildeo das necessidades de absorccedilatildeo de aacutegua

rsaquo Reconhecer a importacircncia do solo para os seres vivos

rsaquo Determinar medidas preventivas para o cuidado dos solos

35 Factores Abioacuteticos rsaquo Conceito de factor abioacutetico

rsaquo Classificaccedilatildeo de factor abioacutetico

rsaquo Elementos que compotildeem os factores abioacuteticos na natureza

rsaquo Influecircncia dos factores abioacuteticos nas plantas e animais luz temperatura e solo

rsaquo Classificaccedilatildeo das plantas em funccedilatildeo das necessidades de absorccedilatildeo de aacutegua

rsaquo A importacircncia do solo para os seres vivos

rsaquo A protecccedilatildeo do solo

rsaquo As medidas de protecccedilatildeo do solo

3 1

Programade Biologia

8ordf Classe

25

Objectivos Gerais da Biologia na 8ordf Classe

rsaquo Compreender a importacircncia da alimentaccedilatildeo e o funcionamento do organismo

rsaquo Conhecer a fisiologia do corpo humano

rsaquo Conhecer a anatomia de diferentes sistemas de oacutergatildeos

rsaquo Compreender a fisiologia dos principais sistemas de oacutergatildeos

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo e funccedilatildeo do sangue e da linfa

rsaquo Analisar a importacircncia do sistema imunitaacuterio

rsaquo Compreender a importacircncia da coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Conhecer a anatomia e fisiologia do sistema reprodutor masculino e feminino

rsaquo Analisar os mecanismos implicados na reproduccedilatildeo humana

rsaquo Analisar problemas de sauacutede e comportamentos de risco ligados ao sistema reprodutor do homem

rsaquo Analisar as consequecircncias das infecccedilotildees sexualmente transmissiacuteveis (IST)

rsaquo Conhecer as graves consequecircncias da SIDA

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Os alimentos e a manutenccedilatildeo a vida

I

7

2 1 262 Funccedilatildeo digestiva 7

3 Funccedilatildeo circulatoacuteria 9

4 Funccedilatildeo respiratoacuteria

II

7

2 1 245 Funccedilatildeo urinaacuteria 7

6 Coordenaccedilatildeo hormonal 7

7 Coordenaccedilatildeo nervosaIII

102 1 26

8 Funccedilatildeo reprodutora 13

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Distinguir os nutrientes contidos nos alimentos que permitem a manutenccedilatildeo do corpo

rsaquo Identificar os componentes inorgacircnicos nos alimentos

11 Necessidades alimentares rsaquo A necessidade alimentar

rsaquo Os nutrientes da alimentaccedilatildeo

2

rsaquo Definir o conceito de alimento nutriente

rsaquo Diferenciar alimento de nutriente

rsaquo Classificar os principais nutrientes orgacircnicos e inorgacircnicos dos alimentos

rsaquo Caracterizar as diferentes funccedilotildees dos nutrientes no organismo

rsaquo Identificar nutrientes que constituem alimentos atraveacutes de reacccedilotildees quiacutemicas simples

12 Composiccedilatildeo dos alimentos rsaquo Noccedilatildeo de alimento e nutriente

rsaquo Diferenccedila entre alimento e nutriente

rsaquo Nutrientes orgacircnicos e inorgacircnicos nos alimentos

rsaquo Diferentes funccedilotildees dos nutrientes no organismo

rsaquo Observaccedilatildeo de nutrientes dos alimentos atraveacutes de experiecircncias laboratoriais

2 1

Tema 1

Os alimentos e a manutenccedilatildeo da vida

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a importacircncia dos alimentos para a manutenccedilatildeo da vida rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos nutrientes para o organismo rsaquo Compreender a importacircncia de uma alimentaccedilatildeo equilibrada rsaquo Analisar as causas que estatildeo na base dos erros alimentares

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28

rsaquo Seleccionar os alimentos essenciais para uma alimentaccedilatildeo equilibrada

rsaquo Representar graficamente as necessidades diaacuterias meacutedias de nutrientes para o organismo

rsaquo Exemplificar os factores que estatildeo na base da variaccedilatildeo diaacuteria de nutrientes de acordo com

Idade

Sexo

Actividade

Clima

13 Alimentaccedilatildeo equilibrada rsaquo Alimentaccedilatildeo equilibrada

rsaquo Necessidade de nutrientes para um adolescente

rsaquo Variaccedilatildeo diaacuteria de nutrientes

1

rsaquo Reconhecer as causas que provocam erros alimentares

rsaquo Analisar as consequecircncias da maacute alimentaccedilatildeo

rsaquo Descrever as regras de higiene alimentar

rsaquo Analisar os processos de conservaccedilatildeo dos alimentos

14 Erros alimentares Causas e consequecircncias

rsaquo Causas dos erros alimentares

rsaquo Consequecircncias dos erros alimentares

rsaquo Regras alimentares

rsaquo Processos de conservaccedilatildeo dos alimentos

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de sistema

rsaquo Identificar os oacutergatildeos que compotildeem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Caracterizar a funccedilatildeo dos oacutergatildeos que compotildeem o tubo digestivo e os oacutergatildeos anexos

rsaquo Desenvolver haacutebitos saudaacuteveis de higiene do sistema digestivo

21 Anatomia do sistema digestivo

rsaquo Conceito de sistema

rsaquo Partes que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Oacutergatildeos que compotildeem o sistema digestivo

rsaquo Oacutergatildeos que compotildeem o tubo digestivo boca faringe esoacutefago intestino delgado e grosso

rsaquo Higiene do sistema digestivo

2

rsaquo Definir o conceito de digestatildeo

rsaquo Distinguir as diferentes fases da digestatildeo

rsaquo Descrever como se processa cada fase da digestatildeo

rsaquo Especificar a acccedilatildeo das enzimas na digestatildeo dos alimentos

rsaquo Representar graficamente o quadro siacutentese da digestatildeo

rsaquo Testar a acccedilatildeo da amiacutelase salivar sobre o amido

22 Fisiologia da digestatildeo rsaquo Conceito de digestatildeo

rsaquo Digestatildeo mecacircnica e digestatildeo quiacutemica

rsaquo Discriccedilatildeo das fases da digestatildeo

rsaquo Acccedilatildeo das enzimas na digestatildeo

rsaquo Sequenciaccedilatildeo dos processos digestivos

rsaquo Acccedilatildeo da saliva no amido

2 1

Tema 2

Funccedilatildeo digestivaObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura do sistema digestivo rsaquo Conhecer as funccedilotildees dos oacutergatildeos do sistema digestivo humano rsaquo Conhecer as regras de higiene do sistema digestivo

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

rsaquo Definir conceito de absorccedilatildeo intestinal

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do intestino na absorccedilatildeo dos alimentos

rsaquo Diferenciar as vias de absorccedilatildeo intestinal dos alimentos

rsaquo Descrever as regras de higiene para manter saudaacutevel o sistema digestivo

rsaquo Explicar as doenccedilas do sistema digestivo

23 Absorccedilatildeo intestinal rsaquo Conceito de absorccedilatildeo intestinal

rsaquo Funccedilatildeo dos intestinos na absorccedilatildeo dos alimentos

rsaquo Vias sanguiacuteneas e vias linfaacuteticas

rsaquo Higiene do sistema digestivo

rsaquo Doenccedilas do sistema digestivo e suas respectivas causas

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Sangue

Linfa

rsaquo Mencionar os elementos que constituem o sangue

rsaquo Mencionar os elementos que constituem a linfa

rsaquo Distinguir o sangue da linfa no organismo humano

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sangue no organismo humano

31 Sangue e linfa rsaquo Conceito de

Sangue

Linfa

rsaquo Constituintes do sangue e linfa

rsaquo Comparar sangue e linfa

rsaquo Funccedilatildeo do sangue no organismo

2

rsaquo Definir o conceito de imunidade e imunizaccedilatildeo

rsaquo Diferenciar imunidade de imunizaccedilatildeo no organismo humano

rsaquo Reconhecer os elementos que proporcionam a imunidade no organismo humano

rsaquo Reconhecer a importacircncia das vacinas para a sauacutede humana

rsaquo Descrever as medidas para prevenir o VIHSIDA

rsaquo Descrever as consequecircncias do VIHSIDA

32 Mecanismo de defesa do organismo

rsaquo Conceito de

Imunidade

Imunizaccedilatildeo

rsaquo Comparar imunidade e imunizaccedilatildeo

rsaquo Elementos que proporcionam a imunidade no organismo humano

rsaquo Importacircncia das vacinas para a sauacutede

rsaquo Medidas para prevenir o VIHSIDA

rsaquo Consequecircncias do VIHSIDA

2

Tema 3

Funccedilatildeo circulatoacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a anatomia do sistema circulatoacuterio do organismo humano rsaquo Compreender a fisiologia dos oacutergatildeos do sistema circulatoacuterio humano rsaquo Conhecer as consequecircncias da SIDA para a sociedade rsaquo Analisar a importacircncia do sistema imunitaacuterio para o organismo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32

rsaquo Analisar a estrutura do sistema circulatoacuterio

rsaquo Analisar a estrutura do sistema linfaacutetico

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem

O sistema sanguiacuteneo

O sistema linfaacutetico

33 Anatomia do sistema circulatoacuterio

rsaquo Sistema circulatoacuterio

rsaquo Sistema linfaacutetico

1

rsaquo Explicar a circulaccedilatildeo

Sanguiacutenea

Linfaacutetica

rsaquo Comparar circulaccedilatildeo

Sanguiacutenea

Linfaacutetica

34 Circulaccedilatildeo sanguiacutenea e linfaacutetica

rsaquo Circulaccedilatildeo geral e pulmonar

rsaquo Relaccedilatildeo entre a circulaccedilatildeo sanguiacutenea e a circulaccedilatildeo linfaacutetica

2 1

rsaquo Reconhecer a importacircncia de medidas preventivas para prevenir doenccedilas

35 Higiene do sistema circulatoacuterio

rsaquo Prevenccedilatildeo para a sauacutede

rsaquo Medidas preventivas

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema respiratoacuterio humano

41 Anatomia do sistema respiratoacuterio

rsaquo Estrutura do sistema respiratoacuterio 1

rsaquo Descrever os movimentos

Expiatoacuterios

Inspiratoacuterios

rsaquo Relacionar os movimentos respiratoacuterios com os movimentos da caixa toraacutecica

42 Movimentos respiratoacuterios rsaquo Movimentos expiratoacuterios e inspiratoacuterios

rsaquo A relaccedilatildeo dos movimentos respiratoacuterios com os movimentos da caixa toraacutecica

2

rsaquo Descrever a importacircncia das trocas gasosas a niacutevel pulmonar

43 Trocas gasosas e transportes dos gases respiratoacuterios

rsaquo Trocas gasosas a niacutevel pulmonar

rsaquo Importacircncia do sangue no transporte dos gases respiratoacuterios

2

rsaquo Explicar as causas das doenccedilas do sistema respiratoacuterio humano

rsaquo Propor medidas higieacutenicas para o sistema respiratoacuterio humano

rsaquo Assinalar os efeitos do uso do tabaco para o organismo humano

44 Higiene do sistema respiratoacuterio

rsaquo Higiene do sistema respiratoacuterio

rsaquo Doenccedilas do do sistema respiratoacuterio

rsaquo Os efeitos do tabaco para a sauacutede

2

Tema 4

Funccedilatildeo respiratoacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer os oacutergatildeos que compotildeem o sistema respiratoacuterio humano rsaquo Compreender o funcionamento do sistema respiratoacuterio no organismo humano rsaquo Analisar a importacircncia do sangue no transporte dos gases (oxigeacutenio e dioacutexido de carbono) rsaquo Analisar as consequecircncias do consumo do tabaco para o organismo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema urinaacuterio

rsaquo Identificar a funccedilatildeo dos oacutergatildeos do sistema urinaacuterio

rsaquo Distinguir os oacutergatildeos do sistema urinaacuterio no organismo

rsaquo Descrever a estrutura do rim

rsaquo Identificar a funccedilatildeo do nefroacutenio

rsaquo Descrever a importacircncia do rim na homeostasia

51 Anatomia e funccedilatildeo do sistema urinaacuterio

rsaquo Estrutura do sistema urinaacuterio

rsaquo Funccedilatildeo dos oacutergatildeos do sistema urinaacuterio no organismo

rsaquo Estrutura dos rins

rsaquo Funccedilatildeo do nefroacutenio

rsaquo Funccedilatildeo do rim na homeostasia

3 1

rsaquo Desenvolver haacutebitos de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Descrever normas de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Prevenir doenccedilas do sistema urinaacuterio

52 Higiene do sistema urinaacuterio rsaquo Haacutebitos de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Normas de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Prevenccedilatildeo de doenccedilas do sistema urinaacuterio

2 1

Tema 5

Funccedilatildeo urinaacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema urinaacuterio rsaquo Compreender a funccedilatildeo urinaacuteria no homem

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de coordenaccedilatildeo hormonal

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema endoacutecrino

rsaquo Identificar as principais glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Distinguir as funccedilotildees das glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Descrever a importacircncia do sistema endoacutecrino para a vida do homem

61 Anatomia e funccedilatildeo do sistema endoacutecrino

rsaquo Conceito de coordenaccedilatildeo hormonal

rsaquo Estrutura do sistema endoacutecrino

rsaquo Glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Funccedilatildeo das principais glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Importacircncia do sistema endoacutecrino

3 1

rsaquo Reconhecer as glacircndulas endoacutecrinas do Homem

rsaquo Identificar as principais hormonas humanas

rsaquo Relacionar as funccedilotildees das glacircndulas e respectivas hormonas

rsaquo Distinguir as disfunccedilotildees das hormonas humanas

rsaquo Identificar os sintomas das disfunccedilotildees hormonais humanas

62 Hormonas e principais funccedilotildees

rsaquo Glacircndulas endoacutecrinas no corpo humano

rsaquo Principais hormonas humanas

rsaquo Funccedilotildees das glacircndulas e respectivas hormonas

rsaquo Disfunccedilotildees das hormonas humanas

2 1

Tema 6

Coordenaccedilatildeo hormonalObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema endoacutecrino rsaquo Compreender a coordenaccedilatildeo hormonal do corpo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Identificar a estrutura do sistema nervoso

rsaquo Caracterizar o sistema nervoso central e perifeacuterico

rsaquo Reconhecer a importacircncia dos neuroacutenios e fibras nervosas

71 Organizaccedilatildeo do sistema nervoso

711Sistema nervoso Central

712 Sistema nervoso perifeacuterico

713 Neuroacutenios fibras nervosas e nervos

rsaquo Conceito de coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Estrutura do sistema nervoso

rsaquo Caracterizaccedilatildeo do sistema nervoso central e perifeacuterico

rsaquo Importacircncia dos neuroacutenios fibras nervosas e nervos

4 1

rsaquo Descrever as fases do impulso nervoso

rsaquo Descrever a actividade reflexa e cerebral

rsaquo Identificar os receptores sensoriais

rsaquo Descrever as funccedilotildees dos receptores sensoriais

72 Fisiologia do sistema nervoso

721 Actividade reflexa

722 Actividade cerebral

rsaquo Fisiologia do sistema nervoso

Actividade reflexa

Actividade cerebral

rsaquo Receptores sensoriais

2 1

rsaquo Identificar os factores que agridem o sistema nervoso

rsaquo Identificar os efeitos das drogas aacutelcool e tabaco

rsaquo Propor uma discussatildeo sobre as drogas aacutelcool e tabaco

73 Agressotildees ao sistema nervoso

731 Drogas aacutelcool e tabaco

rsaquo Agressotildees ao sistema nervoso

rsaquo Drogas aacutelcool e tabaco

2

Tema 7

Coordenaccedilatildeo nervosaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema nervoso rsaquo Compreender a organizaccedilatildeo do sistema nervoso rsaquo Aplicar a actividades reflexa e a actividade cerebral

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de sistema reprodutor

rsaquo Identificar a estrutura do sistema reprodutor

rsaquo Distinguir os sistemas reprodutores masculino e feminino

rsaquo Referir a funccedilatildeo dos ovaacuterios e dos testiacuteculos

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Descrever as fases de desenvolvimento embrionaacuterio

rsaquo Descrever as fases do parto

rsaquo Reconhecer as transformaccedilotildees nas fases de

Crianccedila

Puberdade

Jovem

Adulto

rsaquo Reconhecer a importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Identificar medidas de controlo da natalidade

rsaquo Reconhecer os meacutetodos contraceptivos para o controlo da natalidade

81 Estrutura dos sistemas reprodutores

811 Fisiologia dos sistemas reprodutores

812 Funccedilatildeo reprodutora

813 Desenvolvimento humano

814 Controlo da natalidade

rsaquo Conceito de sistema reprodutor

rsaquo Estrutura dos sistemas reprodutores masculinos e femininos

rsaquo Produccedilatildeo de espermatozoacuteides

rsaquo Ciclos sexuais da mulher

rsaquo Regulaccedilatildeo hormonal dos ciclos sexuais

rsaquo Fecundaccedilatildeo e primeiras fases do desenvolvimento embrionaacuterio

rsaquo Nascimento e fases do parto

rsaquo Importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Medidas de controlo

rsaquo Meacutetodos contraceptivos

rsaquo Importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Medidas de controlo

rsaquo Meacutetodos contraceptivos

6 3

Tema 8

Funccedilatildeo reprodutoraObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema reprodutor rsaquo Compreender a estrutura do sistema reprodutor masculino e feminino rsaquo Conhecer a importacircncia das hormonas sexuais humanas rsaquo Avaliar a importacircncia do planeamento familiar

38

rsaquo Identificar os efeitos das drogas aacutelcool e tabaco no aparelho reprodutor

rsaquo Referir as consequecircncias das ITS

rsaquo Identificar os meacutetodos para evitar a SIDA e outras IST

82 Efeitos das drogas aacutelcool e tabaco

821 As ITS e suas consequecircncias

rsaquo Identificaccedilatildeo dos efeitos das drogas aacutelcool e tabaco no aparelho reprodutor

rsaquo As consequecircncias das ITS

2 2

Programade Biologia

9ordf Classe

41

Objectivos Gerais da Biologia na 9ordf Classe

rsaquo Conhecer a utilidade do microscoacutepio oacuteptico na observaccedilatildeo das ceacutelulas

rsaquo Compreender que a ceacutelula eacute a unidade baacutesica da estrutura dos seres vivos

rsaquo Compreender que ao niacutevel celular ocorrem reacccedilotildees imprescindiacuteveis agrave vida

rsaquo Conhecer a organizaccedilatildeo geral das plantas

rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a estrutura e funccedilatildeo ao niacutevel das plantas

rsaquo Compreender globalmente o processo da fotossiacutentese

rsaquo Compreender a estrutura e funccedilatildeo dos tecidos animais

rsaquo Analisar a importacircncia da cooperaccedilatildeo entre sistemas de oacutergatildeos na manutenccedilatildeo de um meio interno propiacutecio agrave vida das ceacutelulas

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos I 36 2 1 39

2 Organizaccedilatildeo das plantas II 33 2 1 36

3 Organizaccedilatildeo dos animais III 36 2 1 39

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Reconhecer a importacircncia da invenccedilatildeo do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Distinguir as partes que constituem o microscoacutepio

rsaquo Reconhecer as regras de manuseamento do microscoacutepio

rsaquo Descrever as funccedilotildees das diferentes partes do microscoacutepio

11 Microscoacutepio oacuteptico e o estudo da ceacutelula

rsaquo Conceito de microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Invenccedilatildeo do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Partes que constituem o microscoacutepio

rsaquo Manuseamento do microscoacutepio

rsaquo Funccedilotildees das partes do microscoacutepio

6 2

rsaquo Definir o conceito de ceacutelula

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da ceacutelula procariota

rsaquo Identificar os diferentes organelos da ceacutelula vegetal

rsaquo Identificar os diferentes organelos da ceacutelula animal

rsaquo Diferenciar a ceacutelulas vegetal e a ceacutelula animal quanto agrave organizaccedilatildeo

rsaquo Observar ceacutelulas vegetais e animais ao microscoacutepio oacuteptico

12 A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos

rsaquo Conceito de ceacutelula

rsaquo Caracteriacutesticas da ceacutelula procariota

rsaquo Organelos da ceacutelula vegetal

rsaquo Organelos da ceacutelula animal

rsaquo Diferenccedilas entre ceacutelula animal e vegetal

rsaquo Observaccedilatildeo de ceacutelulas animais e vegetais ao microscoacutepio

6 4

Tema 1

A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do microscoacutepio rsaquo Compreender o funcionamento do microscoacutepio rsaquo Conhecer a ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos rsaquo Analisar o metabolismo celular dos seres vivos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas procariotas

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas eucariotas

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observar microorganismos unicelulares atraveacutes do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas pluricelulares

rsaquo Conhecer as vantagens e desvantagens de um organismo pluricelular

13 Seres unicelulares e seres pluricelulares

rsaquo Ceacutelulas procariotas

rsaquo Estrutura dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observaccedilatildeo de organismos numa infusatildeo

rsaquo Caracteriacutesticas dos organismos pluricelulares

rsaquo Vantagens e desvantagens da pluricelularidade

7 2

rsaquo Definir conceito de metabolismo celular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de reacccedilotildees metaboacutelicas

rsaquo Diferenciar anabolismo do catabolismo

rsaquo Conhecer os factores que intervecircm no processo da fotossiacutentese

rsaquo Reconhecer as fases do mecanismo da fotossiacutentese

rsaquo Distinguir a respiraccedilatildeo aeroacutebia da fermentaccedilatildeo

14 Metabolismo celular rsaquo Metabolismo celular

rsaquo Reacccedilotildees metaboacutelicas anabolismo e catabolismo

rsaquo Factores que interferem na actividade da fotossiacutentese (luz aacutegua pigmentos fotossinteacuteticos ar)

rsaquo Pigmentos fotossinteacuteticos

rsaquo Mecanismos da fotossiacutentese (luz e escuro)

rsaquo Respiraccedilatildeo aeroacutebia

rsaquo Fermentaccedilatildeo

7 2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecidos vegetais

rsaquo Distinguir a estrutura dos tecidos vegetais

21 Estrutura e funccedilotildees dos tecidos vegetais

rsaquo Conceito de tecido vegetal

rsaquo Estrutura dos tecidos das plantas angiospeacutermicas

Tecidos

Meristemas

Tecidos definitivos

Tecidos deacutermicos

Tecidos fundamentais

Tecidos de transporte

rsaquo Funccedilotildees dos tecidos vegetais

10 8

rsaquo Definir o conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Distinguir a estrutura dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Diferenciar as funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais para a vida das plantas

22 Estrutura e funccedilatildeo dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Estrutura dos oacutergatildeos vegetais raiz caule e folhas

rsaquo Funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais

9 6

Tema 2

Organizaccedilatildeo das plantasObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a organizaccedilatildeo estrutural das plantas rsaquo Conhecer as funccedilotildees dos diferentes oacutergatildeos das plantas

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecido nos animais

rsaquo Classificar os diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Reconhecer a diversidade de tecidos epiteliais no organismo

rsaquo Comparar os diferentes tipos de tecidos epiteliais de revestimento quanto a

Nuacutemero de camadas

Formas das ceacutelulas

Localizaccedilatildeo no corpo humano

rsaquo Exemplificar os diferentes tipos de tecidos epiteliais

31 Tecidos dos animais rsaquo Conceitos de tecidos animais

rsaquo Diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Diversidade de tecidos epiteliais

rsaquo Comparaccedilatildeo dos diferentes tecidos epiteliais de revestimento nuacutemero de camadas formas de ceacutelulas localizaccedilatildeo no corpo humano

3 2

rsaquo Definir o conceito de glacircndulas

rsaquo Distinguir glacircndulas endoacutecrinas e exoacutecrinas

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo das ceacutelulas neuroepiteacutelios

311 Tecido epitelial glandular rsaquo Conceito de glacircndulas

rsaquo Tecidos epiteliais glandulares

rsaquo Ceacutelulas neuroepiteacutelios

2

Tema 3

Organizaccedilatildeo dos AnimaisObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura dos diferentes tipos de tecidos animais rsaquo Conhecer a anatomia dos tecidos do organismo humano rsaquo Compreender o funcionamento dos sistemas de oacutergatildeos na manutenccedilatildeo de um meio interno propiacutecio agrave vida das ceacutelulas nos animais

rsaquo Compreender a fisiologia dos sistemas de oacutergatildeos do organismo humano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Definir o conceito de tecidos conjuntivos

rsaquo Classificar os tecidos conjuntivos no organismo humano conjuntivo oacutesseo sanguiacuteneo muscular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de tecidos conjuntivos no organismo humano

rsaquo Comparar a estrutura dos tecidos conjuntivos oacutesseo e cartilaginoso quanto aos tipos de ceacutelulas no organismo humano

312 Tecidos conjuntivos rsaquo Tecidos conjuntivos

rsaquo Conceito de tecido conjuntivo

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos

rsaquo Comparaccedilatildeo entre tecido oacutesseo e cartilaginoso

2

rsaquo Reconhecer os elementos celulares que compotildeem o sangue

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Descrever as funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas no corpo humano

rsaquo Definir o conceito de plasma

rsaquo Mencionar os elementos que constituem o plasma

rsaquo Distinguir o sangue do plasma no organismo humano

rsaquo Explicar a funccedilatildeo dos componentes do plasma para o organismo

313 Tecido sanguiacuteneo rsaquo Tecido sanguiacuteneo

rsaquo Elementos que compotildeem o sangue

rsaquo Caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas

rsaquo Conceito de plasma

rsaquo Elementos que constituem o plasma

rsaquo Comparaccedilatildeo entre sangue e plasma

rsaquo Funccedilatildeo dos componentes do plasma

3 2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo dos tecidos musculares no corpo humano

rsaquo Classificar os principais tipos de tecidos musculares do organismo humano

rsaquo Reconhecer a importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos para o organismo

314 Tecidos musculares rsaquo Tecidos musculares

rsaquo Funccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos

2

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

rsaquo Definir os conceitos de

Oacutergatildeo

Sistemas de oacutergatildeos

Homeostasia no organismo humano

rsaquo Estabelecer a relaccedilatildeo entre os diferentes sistemas de oacutergatildeos no organismo

32 Estrutura e funccedilatildeo do sistema de oacutergatildeos dos vertebrados

rsaquo Sistema tegumentar dos vertebrados

rsaquo Sistema oacutesseo

rsaquo Sistema muscular

rsaquo Estrutura e funccedilatildeo do SOMA

rsaquo Afecccedilotildees do SOMA

rsaquo Cuidados a ter com o SOMA

2

rsaquo Reconhecer os elementos constituintes do sistema digestivo tubo digestivo e oacutergatildeos anexos

rsaquo Identificar os oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema digestivo no organismo

rsaquo Comparar os sistemas digestivos nos vertebrados

321 Sistema digestivo rsaquo Sistema digestivo

rsaquo Elementos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema digestivo

rsaquo Comparaccedilatildeo do sistema digestivo herbiacutevoro graniacutevoro omniacutevoro

2

rsaquo Definir o conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de sistemas respiratoacuterios no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema respiratoacuterio nos vertebrados

rsaquo Descrever as regras de higiene para se realizar uma respiraccedilatildeo saudaacutevel

322 Sistema respiratoacuterio rsaquo Sistema respiratoacuterio

rsaquo Conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Tipos de sistemas respiratoacuterios

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas respiratoacuterios nos animais (tipos de superfiacutecies respiratoacuterias)

rsaquo Condiccedilotildees ambientais

2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema circulatoacuterio

rsaquo Distinguir a estrutura dos sistemas circulatoacuterios do reino animal

rsaquo Reconhecer a importacircncia da prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Representar esquematicamente a histoacuteria natural da infecccedilatildeo do VIHSIDA

323 Sistema circulatoacuterio rsaquo Sistema circulatoacuterio funccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo da estrutura do sistema circulatoacuterio do reino animal

rsaquo Prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Evoluccedilatildeo do VIHSIDA

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

rsaquo Definir o conceito de Linfa

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Caracterizar a estrutura do sistema linfaacutetico do homem

324 Sistema linfaacutetico rsaquo Sistema linfaacutetico

rsaquo Conceito de linfa

rsaquo Funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Estrutura dos vasos linfaacuteticos

2

rsaquo Definir o conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema excretor no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema excretor no reino animal (vertebrados)

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema excretor para os animais

325 Sistema excretor rsaquo Sistema excretor

rsaquo Conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema excretor

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas excretores no reino animal

rsaquo Importacircncia do sistema excretor

2

rsaquo Definir o conceito de hormona

rsaquo Reconhecer as principais hormonas do organismo e a sua acccedilatildeo

rsaquo Reconhecer os oacutergatildeos que produzem as hormonas

rsaquo Identificar as principais glacircndulas do sistema endoacutecrino no organismo

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema hormonal para regulaccedilatildeo do organismo humano

rsaquo Distinguir as funccedilotildees das glacircndulas endoacutecrinas no organismo pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

326 Sistema endoacutecrino rsaquo Sistema endoacutecrino

rsaquo Conceito de hormona

rsaquo Tipos de glacircndulas endoacutecrinas

rsaquo Importacircncia do sistema endoacutecrino

rsaquo Comparaccedilatildeo das glacircndulas endoacutecrinas pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

3 1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

rsaquo Caracterizar o sistema de regulaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Identificar a estrutura do sistema nervoso

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo dos nervos perifeacutericos para o organismo

rsaquo Explicar o mecanismo da sinapse

rsaquo Distinguir os diferentes tipos de nervos

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem o enceacutefalo

rsaquo Caracterizar o sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Referir a funccedilatildeo do sistema simpaacutetico e do sistema parassimpaacutetico

327 Sistema nervoso rsaquo Sistema nervoso e sistema endoacutecrino

rsaquo Estrutura do sistema nervoso humano

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso no organismo humano

rsaquo Realizaccedilatildeo do mecanismo da sinapse

rsaquo Tipos de nervos do sistema nervoso

rsaquo Estrutura do enceacutefalo do sistema nervoso humano

rsaquo Estrutura do sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso autoacutenomo

2

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Distinguir fecundaccedilatildeo interna da externa nos animais vertebrados

rsaquo Diferenciar o desenvolvimento embrionaacuterio em

rsaquo Animais oviacuteparos

rsaquo Animais viviacuteparos

rsaquo Animais ovoviacuteparos

328 Sistema reprodutor rsaquo Sistema reprodutor

rsaquo Conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo de fecundaccedilatildeo interna e externa

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

60

Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

rsaquo BLOOM B HASTINGS J E Madaus G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974

rsaquo BLOOM BS et al Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo 1973

rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993

rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005

rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo MOTTA Lucinda e VIANA Mordf dos Anjos Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977

rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967

rsaquo SILVA A D e outros Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo SILVA C P e outros Paacuteginas da Natureza 5ordm Ano Lisboa Editora O Livro 1995

rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 13

rsaquo Classificar os fungos quanto ao nuacutemero de ceacutelulas

rsaquo Caracterizar o bolor do patildeo

rsaquo Descrever a estrutura dos fungos

rsaquo Explicar as condiccedilotildees de vida do bolor branco do patildeo

rsaquo Reconhecer a importacircncia do estudo dos fungos

Na alimentaccedilatildeo

Na induacutestria

Como agentes causadores de doenccedilas

23 Fungos rsaquo Classificaccedilatildeo dos fungos unicelular e pluricelular

rsaquo Caracteriacutesticas do bolor do patildeo

rsaquo Estrutura do fungo (bolor branco do patildeo)

rsaquo Condiccedilotildees de vida do bolor branco do patildeo

rsaquo Importacircncia do estudo dos fungos

Na alimentaccedilatildeo

Na induacutestria

Como agentes causadores de doenccedilas

2 1

rsaquo Descrever a estrutura das algas

rsaquo Caracterizar as algas

rsaquo Reconhecer a importacircncia do estudo das algas na Induacutestria

24 Algas rsaquo Estrutura das algas

rsaquo Caracteriacutesticas das algas

rsaquo Importacircncia das algas na induacutestria

1

rsaquo Analisar a estrutura dos liacutequenes

rsaquo Caracterizar os liacutequenes

rsaquo Distinguir os liacutequenes no sistema evolutivo das plantas

rsaquo Explicar as condiccedilotildees de vida dos liacutequenes

25 Liacutequenes rsaquo Estrutura dos liacutequenes

rsaquo Caracteriacutesticas dos liacutequenes

rsaquo Posiccedilatildeo evolutiva dos liacutequenes

rsaquo Condiccedilotildees de vida

1

rsaquo Caracterizar o reino das plantas

rsaquo Classificar reino das plantas

rsaquo Construir chaves dicotoacutemicas de algumas plantas

rsaquo Classificar o reino das plantas

26 Diversidade de plantas rsaquo Reino das plantas

rsaquo Classificaccedilatildeo das plantas

rsaquo Chave dicotoacutemica do reino das plantas

rsaquo Divisatildeo simplificada do reino vegetal

1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes14

rsaquo Descrever a estrutura das brioacutefitas

rsaquo Caracterizar as brioacutefitas

rsaquo Explicar as condiccedilotildees de vida das brioacutefitas

rsaquo Analisar as fases reprodutivas das brioacutefitas

Gametofiacuteticas

Espermatoacutefitas

rsaquo Explicar o ciclo evolutivo da funaacuteria

27 Brioacutefitas

271 Funaacuteria

rsaquo Estrutura das brioacutefitas

rsaquo Caracteriacutesticas das brioacutefitas

rsaquo Condiccedilotildees de vida das brioacutefitas

rsaquo Reproduccedilatildeo da funaacuteria

rsaquo Fase gametofiacutetica

rsaquo Fase Espermatoacutefita

rsaquo Ciclo evolutivo da funaacuteria

1

1

rsaquo Caracterizar as pteridoacutefitas

rsaquo Descrever a estrutura do polipoacutedio

rsaquo Explicar o processo reprodutivo dos fetos atraveacutes de experiecircncias laboratoriais

rsaquo Explicar o ciclo de vida do feto

28 Pteridoacutefitas polipoacutedio rsaquo Caracteriacutesticas das pteridoacutefitas

rsaquo Estrutura do polipoacutedio

rsaquo Reproduccedilatildeo dos fetos

rsaquo Ciclo de vida de um feto

1

rsaquo Classificar as espermatoacutefitas

Plantas gimnospeacutermicas

Plantas angiospeacutermicas

rsaquo Caracterizar as plantas espermatoacutefitas

rsaquo Caracterizar as plantas gimnospeacutermicas

rsaquo Descrever a estrutura das gimnospeacutermicas

rsaquo Explicar a importacircncia das cicas

29 Espermatoacutefitas

291 Gimnospeacutermicas

rsaquo Classificaccedilatildeo das espermatoacutefitas em

Plantas gimnospeacutermicas

Plantas angiospeacutermicas

rsaquo Caracteriacutesticas das plantas espermatoacutefitas

rsaquo Caracteriacutesticas das gimnospeacutermicas

rsaquo Estrutura das cicas

rsaquo Importacircncia das cicas

1

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 15

rsaquo Caracterizar as angiospeacutermicas

rsaquo Descrever a estrutura das angiospeacutermicas

rsaquo Classificar as angiospermas

rsaquo Explicar as caracteriacutesticas de

rsaquo Milheiro

rsaquo Feijoeiro

rsaquo Reconhecer a importacircncia econoacutemica das angiospermas

292 Angiospeacutermicas rsaquo Caracteriacutesticas das angiospeacutermicas

rsaquo Estrutura das angiospeacutermicas

rsaquo Classificar a angiospeacutermicas

rsaquo Monocotiledocircneas

rsaquo Dicotiledocircneas

rsaquo Caracteriacutesticas do milheiro

rsaquo Estrutura do milheiro

rsaquo Reproduccedilatildeo do milheiro

rsaquo Importacircncia econoacutemica do milheiro

rsaquo Caracteriacutesticas do feijoeiro

rsaquo Estrutura do feijoeiro

rsaquo Reproduccedilatildeo e crescimento do feijoeiro

rsaquo Importacircncia econoacutemica do feijoeiro

2

rsaquo Reconhecer a morfologia externa das plantas

rsaquo Explicar a importacircncia dos vegetais na

Preservaccedilatildeo da natureza

Produccedilatildeo do oxigeacutenio

Cadeia alimentar

Induacutestria

rsaquo Propor um debate sobre a conservaccedilatildeo e preservaccedilatildeo da flora angolana

210 Morfologia externa das plantas tipos de raiz tipos de caule tipos de folhas

rsaquo Morfologia externa das plantas

Tipos de raiz

Tipos de caule

Tipos de folhas

rsaquo Importacircncia dos vegetais

rsaquo Conservaccedilatildeo e preservaccedilatildeo da flora de Angola

2

rsaquo Classificar os animais

rsaquo Distinguir os animais invertebrados dos vertebrados

rsaquo Caracterizar os animais

211 A grande diversidade de animais

rsaquo Classificaccedilatildeo dos animais

rsaquo Invertebrados ou anacordados

rsaquo Vertebrados ou chordados

rsaquo Caracteriacutesticas dos animais

1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes16

rsaquo Reconhecer as caracteriacutesticas dos invertebrados

rsaquo Descrever a estrutura dos invertebrados

rsaquo Explicar o modo de vida dos invertebrados

rsaquo Caracteriacutesticas os poriacuteferos

rsaquo Descrever a estrutura dos poriacuteferos

rsaquo Explicar o modo de vida dos poriacuteferos

rsaquo Reconhecer a importacircncia dos poriacuteferos na natureza

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos celenterados

rsaquo Descrever a estrutura dos celenterados

rsaquo Explicar o ciclo de vida da medusa

rsaquo Caracterizar os platelmintes

rsaquo Descrever a estrutura dos platelmintes

rsaquo Reconhecer o ciclo de vida da teacutenia armada

rsaquo Explicar a importacircncia do estudo dos platelmintes como agentes causadores de doenccedilas

rsaquo Caracterizar os nematelmintes

rsaquo Descrever a estrutura dos nematelmintes

rsaquo Explicar o modo de vida da lombriga

rsaquo Explicar o ciclo de vida da lombriga

rsaquo Propor medidas para prevenir doenccedilas causadas por lombrigas

rsaquo Propor um debate sobre a prevenccedilatildeo das doenccedilas provocadas pelos nematelmintes

rsaquo Explicar a importacircncia do estudo dos nematelmintes

212 Animais invertebrados

Estrutura

Modo de vida

2121 Poriacuteferos

2122 Celenterados

2123 Platelmintes

2124 Nematelmintes

rsaquo Classificaccedilatildeo dos animais invertebrados

Estrutura

Modo de vida

rsaquo Caracteriacutesticas dos poriacuteferos

rsaquo Estrutura dos poriacuteferos

rsaquo Modo de vida

rsaquo Importacircncia do estudo dos poriacuteferos

rsaquo Caracteriacutesticas dos celenterados

rsaquo Estrutura dos celenterados

rsaquo Ciclo de vida da medusa

Fase de reproduccedilatildeo assexuada (poacutelipo)

Fase de reproduccedilatildeo sexuada (medusoacuteide)

rsaquo Caracteriacutesticas dos platelmintes

rsaquo Estrutura dos platelmintes

rsaquo Ciclo de vida da teacutenia armada

rsaquo Importacircncia do estudo dos platelmintes com os agentes causadores de doenccedilas

rsaquo Caracteriacutesticas dos nematelmintes

rsaquo Estrutura e funccedilotildees

rsaquo Modo de vida da lombriga

rsaquo Ciclo de vida da lombriga

rsaquo Medidas para prevenir doenccedilas provocadas por nematelmintes

rsaquo Importacircncia do estudo dos nematelmintes

1

1

1

1

1

1

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17

rsaquo Caracterizar os aneliacutedeos

rsaquo Descrever a estrutura dos aneliacutedeos

rsaquo Explicar o modo de vida dos aneliacutedeos

rsaquo Explicar a importacircncia dos aneliacutedeos na natureza

rsaquo Caracterizar os moluscos

rsaquo Descrever a estrutura dos moluscos

rsaquo Explicar o modo de vida dos moluscos

rsaquo Descrever a importacircncia do estudo dos moluscos

rsaquo Classificar os artroacutepodes quanto

Agraves articulaccedilotildees

Ao revestimento do corpo

rsaquo Caracterizar artroacutepodes

rsaquo Reconhecer a importacircncia dos artroacutepodes para o meio ambiente e para o homem

rsaquo Caracterizar os equinodermes

rsaquo Descrever a estrutura dos equinodermes

rsaquo Reconhecer os equinodermes na posiccedilatildeo evolutiva dos animais

2125 Aneliacutedeos

2126 Moluscos

2127 Artroacutepodes

2128 Equinodermes

rsaquo Caracteriacutesticas dos aneliacutedeos

rsaquo Estrutura dos aneliacutedeos

rsaquo Modo de vida dos aneliacutedeos

rsaquo Importacircncia do estudo dos aneliacutedeos

rsaquo Caracteriacutesticas dos moluscos

rsaquo Estrutura dos moluscos

rsaquo Modo de vida dos moluscos

rsaquo Importacircncia do estudo dos moluscos

Na induacutestria alimentar

Na induacutestria de joacuteias

rsaquo Classificaccedilatildeo dos artroacutepodes articulaccedilotildees e revestimento do corpo

rsaquo Caracteriacutesticas dos artroacutepodes

rsaquo Importacircncia do estudo dos artroacutepodes

rsaquo Caracteriacutestica dos equinodermes

rsaquo Estrutura dos equinodermes

rsaquo Posiccedilatildeo evolutiva dos equinodermes

1

1

1

1

1

1

1

rsaquo Definir o conceito de vertebrados

rsaquo Distinguir os principais grupos de vertebrados

rsaquo Diferenciar os sistemas de oacutergatildeo dos vertebrados

rsaquo Reconhecer as funccedilotildees dos sistemas de oacutergatildeos dos vertebrados

213 Animais vertebrados rsaquo Conceito de vertebrados

rsaquo Classificaccedilatildeo dos vertebrados

rsaquo Principais grupos de vertebrados

rsaquo Sistemas de oacutergatildeo dos vertebrados

rsaquo Funccedilotildees dos sistemas de oacutergatildeos dos vertebrados

2 2

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes18

rsaquo Classificar os peixes

Cartilaginosos

Oacutesseos

rsaquo Reconhecer o modo de vidas dos peixes

rsaquo Relacionar os peixes quanto a

Locomoccedilatildeo

Revestimento do corpo

Nutriccedilatildeo

Reproduccedilatildeo

rsaquo Distinguir o tipo de respiraccedilatildeo dos anfiacutebios

rsaquo Caracterizar os anfiacutebios quanto agrave

Locomoccedilatildeo

Reproduccedilatildeo

rsaquo Analisar as transformaccedilotildees que ocorrem na ratilde por via experimental

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos reacutepteis

rsaquo Reconhecer os procedimentos a adoptar no caso de mordedura de cobras

rsaquo rsaquo Explicar as caracteriacutesticas das aves

rsaquo Reconhecer a importacircncia das aves para o homem

rsaquo Explicar as caracteriacutesticas especiacuteficas dos mamiacuteferos

2131 Peixes

2132 Anfiacutebio

2133 Reacutepteis

2134 Aves

2135 Mamiacuteferos

rsaquo Peixes cartilaginosos e oacutesseos

rsaquo Modo de vida dos peixes

rsaquo Tipos de respiraccedilatildeo dos anfiacutebios

rsaquo Caracterizaccedilatildeo dos anfiacutebios quanto agrave locomoccedilatildeo e agrave reproduccedilatildeo

rsaquo Metamorfoses da ratilde

rsaquo Caracteriacutesticas dos reacutepteis

rsaquo Mordedura de reacutepteis

rsaquo Caracteriacutesticas das aves

rsaquo Importacircncia das aves para o homem

rsaquo Caracteriacutesticas dos mamiacuteferos

1

1

1

1

1

1

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 19

rsaquo Exemplificar os animais existentes na fauna angolana

rsaquo Propor regras de

Conservaccedilatildeo

Preservaccedilatildeo da fauna

rsaquo Construir um jardim zooloacutegico com figuras de animais da fauna angolana

214 A fauna angolana rsaquo Representantes da fauna angolana

rsaquo Conservaccedilatildeo e preservaccedilatildeo da fauna

rsaquo Construccedilatildeo de um jardim zooloacutegico

1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de factores do ambiente

rsaquo Definir conceito de factores bioacuteticos

rsaquo Demonstrar os tipos de relaccedilotildees que se estabelecem entre os seres vivos e o ambiente

rsaquo Classificar os tipos de relaccedilotildees intra-especiacuteficas nos seres vivos

rsaquo Classificar as relaccedilotildees interespeciacuteficas

rsaquo Exemplificar os tipos de relaccedilotildees interespeciacuteficas que se estabelece entre os indiviacuteduos e o ambiente

rsaquo Comparar as relaccedilotildees interespeciacuteficas

Favoraacuteveis

Natildeo favoraacuteveis

31 Factores bioacuteticos

Relaccedilotildees intra-especiacuteficas

Relaccedilotildees interespeciacuteficas

rsaquo Conceito de factores do ambiente

rsaquo Conceito de factores bioacuteticos

rsaquo Tipos de relaccedilotildees que se estabelecem entre os indiviacuteduos e o ambiente

rsaquo Classificaccedilatildeo das relaccedilotildees intra-especiacuteficas nos seres vivos

rsaquo Relaccedilotildees intra-especiacuteficas

rsaquo Exemplos de tipos de relaccedilatildeo interespeciacutefica

rsaquo Comparaccedilatildeo das relaccedilotildees interespeciacuteficas

2 1

rsaquo Distinguir as relaccedilotildees de indiferenccedila existente entre os indiviacuteduos no ambiente

32 Relaccedilotildees de indiferenccedila rsaquo Relaccedilotildees de indiferenccedila 1

rsaquo Definir o conceito de

Cadeia alimentar

Teia alimentar

rsaquo Representar relaccedilotildees troacuteficas numa comunidade utilizando esquemas

33 Cadeia alimentar e teia alimentar

rsaquo Cadeia alimentar e teia alimentar

rsaquo Relaccedilotildees troacuteficas ndash redes ou teias alimentares

1 1

rsaquo Construir piracircmides ecoloacutegicas de seres vivos 34 Piracircmides ecoloacutegicas rsaquo Piracircmides ecoloacutegicas de seres vivos 1

Tema 3

Factores do AmbienteObjectivos Gerais

rsaquo Analisar a importacircncia do estudo dos factores do ambiente rsaquo Compreender as relaccedilotildees que se estabelecem entre os seres vivos e o meio que os rodeia rsaquo Compreender a importacircncia dos factores do meio para os seres vivos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 21

rsaquo Definir conceito de factor abioacutetico

rsaquo Classificar os factores abioacuteticos do ambiente terrestre

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem os factores abioacuteticos na natureza

rsaquo Explicar a importacircncia dos factores abioacuteticos como luz temperatura aacutegua e solo

rsaquo Classificar as plantas em funccedilatildeo das necessidades de absorccedilatildeo de aacutegua

rsaquo Reconhecer a importacircncia do solo para os seres vivos

rsaquo Determinar medidas preventivas para o cuidado dos solos

35 Factores Abioacuteticos rsaquo Conceito de factor abioacutetico

rsaquo Classificaccedilatildeo de factor abioacutetico

rsaquo Elementos que compotildeem os factores abioacuteticos na natureza

rsaquo Influecircncia dos factores abioacuteticos nas plantas e animais luz temperatura e solo

rsaquo Classificaccedilatildeo das plantas em funccedilatildeo das necessidades de absorccedilatildeo de aacutegua

rsaquo A importacircncia do solo para os seres vivos

rsaquo A protecccedilatildeo do solo

rsaquo As medidas de protecccedilatildeo do solo

3 1

Programade Biologia

8ordf Classe

25

Objectivos Gerais da Biologia na 8ordf Classe

rsaquo Compreender a importacircncia da alimentaccedilatildeo e o funcionamento do organismo

rsaquo Conhecer a fisiologia do corpo humano

rsaquo Conhecer a anatomia de diferentes sistemas de oacutergatildeos

rsaquo Compreender a fisiologia dos principais sistemas de oacutergatildeos

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo e funccedilatildeo do sangue e da linfa

rsaquo Analisar a importacircncia do sistema imunitaacuterio

rsaquo Compreender a importacircncia da coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Conhecer a anatomia e fisiologia do sistema reprodutor masculino e feminino

rsaquo Analisar os mecanismos implicados na reproduccedilatildeo humana

rsaquo Analisar problemas de sauacutede e comportamentos de risco ligados ao sistema reprodutor do homem

rsaquo Analisar as consequecircncias das infecccedilotildees sexualmente transmissiacuteveis (IST)

rsaquo Conhecer as graves consequecircncias da SIDA

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Os alimentos e a manutenccedilatildeo a vida

I

7

2 1 262 Funccedilatildeo digestiva 7

3 Funccedilatildeo circulatoacuteria 9

4 Funccedilatildeo respiratoacuteria

II

7

2 1 245 Funccedilatildeo urinaacuteria 7

6 Coordenaccedilatildeo hormonal 7

7 Coordenaccedilatildeo nervosaIII

102 1 26

8 Funccedilatildeo reprodutora 13

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Distinguir os nutrientes contidos nos alimentos que permitem a manutenccedilatildeo do corpo

rsaquo Identificar os componentes inorgacircnicos nos alimentos

11 Necessidades alimentares rsaquo A necessidade alimentar

rsaquo Os nutrientes da alimentaccedilatildeo

2

rsaquo Definir o conceito de alimento nutriente

rsaquo Diferenciar alimento de nutriente

rsaquo Classificar os principais nutrientes orgacircnicos e inorgacircnicos dos alimentos

rsaquo Caracterizar as diferentes funccedilotildees dos nutrientes no organismo

rsaquo Identificar nutrientes que constituem alimentos atraveacutes de reacccedilotildees quiacutemicas simples

12 Composiccedilatildeo dos alimentos rsaquo Noccedilatildeo de alimento e nutriente

rsaquo Diferenccedila entre alimento e nutriente

rsaquo Nutrientes orgacircnicos e inorgacircnicos nos alimentos

rsaquo Diferentes funccedilotildees dos nutrientes no organismo

rsaquo Observaccedilatildeo de nutrientes dos alimentos atraveacutes de experiecircncias laboratoriais

2 1

Tema 1

Os alimentos e a manutenccedilatildeo da vida

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a importacircncia dos alimentos para a manutenccedilatildeo da vida rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos nutrientes para o organismo rsaquo Compreender a importacircncia de uma alimentaccedilatildeo equilibrada rsaquo Analisar as causas que estatildeo na base dos erros alimentares

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28

rsaquo Seleccionar os alimentos essenciais para uma alimentaccedilatildeo equilibrada

rsaquo Representar graficamente as necessidades diaacuterias meacutedias de nutrientes para o organismo

rsaquo Exemplificar os factores que estatildeo na base da variaccedilatildeo diaacuteria de nutrientes de acordo com

Idade

Sexo

Actividade

Clima

13 Alimentaccedilatildeo equilibrada rsaquo Alimentaccedilatildeo equilibrada

rsaquo Necessidade de nutrientes para um adolescente

rsaquo Variaccedilatildeo diaacuteria de nutrientes

1

rsaquo Reconhecer as causas que provocam erros alimentares

rsaquo Analisar as consequecircncias da maacute alimentaccedilatildeo

rsaquo Descrever as regras de higiene alimentar

rsaquo Analisar os processos de conservaccedilatildeo dos alimentos

14 Erros alimentares Causas e consequecircncias

rsaquo Causas dos erros alimentares

rsaquo Consequecircncias dos erros alimentares

rsaquo Regras alimentares

rsaquo Processos de conservaccedilatildeo dos alimentos

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de sistema

rsaquo Identificar os oacutergatildeos que compotildeem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Caracterizar a funccedilatildeo dos oacutergatildeos que compotildeem o tubo digestivo e os oacutergatildeos anexos

rsaquo Desenvolver haacutebitos saudaacuteveis de higiene do sistema digestivo

21 Anatomia do sistema digestivo

rsaquo Conceito de sistema

rsaquo Partes que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Oacutergatildeos que compotildeem o sistema digestivo

rsaquo Oacutergatildeos que compotildeem o tubo digestivo boca faringe esoacutefago intestino delgado e grosso

rsaquo Higiene do sistema digestivo

2

rsaquo Definir o conceito de digestatildeo

rsaquo Distinguir as diferentes fases da digestatildeo

rsaquo Descrever como se processa cada fase da digestatildeo

rsaquo Especificar a acccedilatildeo das enzimas na digestatildeo dos alimentos

rsaquo Representar graficamente o quadro siacutentese da digestatildeo

rsaquo Testar a acccedilatildeo da amiacutelase salivar sobre o amido

22 Fisiologia da digestatildeo rsaquo Conceito de digestatildeo

rsaquo Digestatildeo mecacircnica e digestatildeo quiacutemica

rsaquo Discriccedilatildeo das fases da digestatildeo

rsaquo Acccedilatildeo das enzimas na digestatildeo

rsaquo Sequenciaccedilatildeo dos processos digestivos

rsaquo Acccedilatildeo da saliva no amido

2 1

Tema 2

Funccedilatildeo digestivaObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura do sistema digestivo rsaquo Conhecer as funccedilotildees dos oacutergatildeos do sistema digestivo humano rsaquo Conhecer as regras de higiene do sistema digestivo

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

rsaquo Definir conceito de absorccedilatildeo intestinal

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do intestino na absorccedilatildeo dos alimentos

rsaquo Diferenciar as vias de absorccedilatildeo intestinal dos alimentos

rsaquo Descrever as regras de higiene para manter saudaacutevel o sistema digestivo

rsaquo Explicar as doenccedilas do sistema digestivo

23 Absorccedilatildeo intestinal rsaquo Conceito de absorccedilatildeo intestinal

rsaquo Funccedilatildeo dos intestinos na absorccedilatildeo dos alimentos

rsaquo Vias sanguiacuteneas e vias linfaacuteticas

rsaquo Higiene do sistema digestivo

rsaquo Doenccedilas do sistema digestivo e suas respectivas causas

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Sangue

Linfa

rsaquo Mencionar os elementos que constituem o sangue

rsaquo Mencionar os elementos que constituem a linfa

rsaquo Distinguir o sangue da linfa no organismo humano

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sangue no organismo humano

31 Sangue e linfa rsaquo Conceito de

Sangue

Linfa

rsaquo Constituintes do sangue e linfa

rsaquo Comparar sangue e linfa

rsaquo Funccedilatildeo do sangue no organismo

2

rsaquo Definir o conceito de imunidade e imunizaccedilatildeo

rsaquo Diferenciar imunidade de imunizaccedilatildeo no organismo humano

rsaquo Reconhecer os elementos que proporcionam a imunidade no organismo humano

rsaquo Reconhecer a importacircncia das vacinas para a sauacutede humana

rsaquo Descrever as medidas para prevenir o VIHSIDA

rsaquo Descrever as consequecircncias do VIHSIDA

32 Mecanismo de defesa do organismo

rsaquo Conceito de

Imunidade

Imunizaccedilatildeo

rsaquo Comparar imunidade e imunizaccedilatildeo

rsaquo Elementos que proporcionam a imunidade no organismo humano

rsaquo Importacircncia das vacinas para a sauacutede

rsaquo Medidas para prevenir o VIHSIDA

rsaquo Consequecircncias do VIHSIDA

2

Tema 3

Funccedilatildeo circulatoacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a anatomia do sistema circulatoacuterio do organismo humano rsaquo Compreender a fisiologia dos oacutergatildeos do sistema circulatoacuterio humano rsaquo Conhecer as consequecircncias da SIDA para a sociedade rsaquo Analisar a importacircncia do sistema imunitaacuterio para o organismo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32

rsaquo Analisar a estrutura do sistema circulatoacuterio

rsaquo Analisar a estrutura do sistema linfaacutetico

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem

O sistema sanguiacuteneo

O sistema linfaacutetico

33 Anatomia do sistema circulatoacuterio

rsaquo Sistema circulatoacuterio

rsaquo Sistema linfaacutetico

1

rsaquo Explicar a circulaccedilatildeo

Sanguiacutenea

Linfaacutetica

rsaquo Comparar circulaccedilatildeo

Sanguiacutenea

Linfaacutetica

34 Circulaccedilatildeo sanguiacutenea e linfaacutetica

rsaquo Circulaccedilatildeo geral e pulmonar

rsaquo Relaccedilatildeo entre a circulaccedilatildeo sanguiacutenea e a circulaccedilatildeo linfaacutetica

2 1

rsaquo Reconhecer a importacircncia de medidas preventivas para prevenir doenccedilas

35 Higiene do sistema circulatoacuterio

rsaquo Prevenccedilatildeo para a sauacutede

rsaquo Medidas preventivas

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema respiratoacuterio humano

41 Anatomia do sistema respiratoacuterio

rsaquo Estrutura do sistema respiratoacuterio 1

rsaquo Descrever os movimentos

Expiatoacuterios

Inspiratoacuterios

rsaquo Relacionar os movimentos respiratoacuterios com os movimentos da caixa toraacutecica

42 Movimentos respiratoacuterios rsaquo Movimentos expiratoacuterios e inspiratoacuterios

rsaquo A relaccedilatildeo dos movimentos respiratoacuterios com os movimentos da caixa toraacutecica

2

rsaquo Descrever a importacircncia das trocas gasosas a niacutevel pulmonar

43 Trocas gasosas e transportes dos gases respiratoacuterios

rsaquo Trocas gasosas a niacutevel pulmonar

rsaquo Importacircncia do sangue no transporte dos gases respiratoacuterios

2

rsaquo Explicar as causas das doenccedilas do sistema respiratoacuterio humano

rsaquo Propor medidas higieacutenicas para o sistema respiratoacuterio humano

rsaquo Assinalar os efeitos do uso do tabaco para o organismo humano

44 Higiene do sistema respiratoacuterio

rsaquo Higiene do sistema respiratoacuterio

rsaquo Doenccedilas do do sistema respiratoacuterio

rsaquo Os efeitos do tabaco para a sauacutede

2

Tema 4

Funccedilatildeo respiratoacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer os oacutergatildeos que compotildeem o sistema respiratoacuterio humano rsaquo Compreender o funcionamento do sistema respiratoacuterio no organismo humano rsaquo Analisar a importacircncia do sangue no transporte dos gases (oxigeacutenio e dioacutexido de carbono) rsaquo Analisar as consequecircncias do consumo do tabaco para o organismo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema urinaacuterio

rsaquo Identificar a funccedilatildeo dos oacutergatildeos do sistema urinaacuterio

rsaquo Distinguir os oacutergatildeos do sistema urinaacuterio no organismo

rsaquo Descrever a estrutura do rim

rsaquo Identificar a funccedilatildeo do nefroacutenio

rsaquo Descrever a importacircncia do rim na homeostasia

51 Anatomia e funccedilatildeo do sistema urinaacuterio

rsaquo Estrutura do sistema urinaacuterio

rsaquo Funccedilatildeo dos oacutergatildeos do sistema urinaacuterio no organismo

rsaquo Estrutura dos rins

rsaquo Funccedilatildeo do nefroacutenio

rsaquo Funccedilatildeo do rim na homeostasia

3 1

rsaquo Desenvolver haacutebitos de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Descrever normas de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Prevenir doenccedilas do sistema urinaacuterio

52 Higiene do sistema urinaacuterio rsaquo Haacutebitos de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Normas de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Prevenccedilatildeo de doenccedilas do sistema urinaacuterio

2 1

Tema 5

Funccedilatildeo urinaacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema urinaacuterio rsaquo Compreender a funccedilatildeo urinaacuteria no homem

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de coordenaccedilatildeo hormonal

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema endoacutecrino

rsaquo Identificar as principais glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Distinguir as funccedilotildees das glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Descrever a importacircncia do sistema endoacutecrino para a vida do homem

61 Anatomia e funccedilatildeo do sistema endoacutecrino

rsaquo Conceito de coordenaccedilatildeo hormonal

rsaquo Estrutura do sistema endoacutecrino

rsaquo Glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Funccedilatildeo das principais glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Importacircncia do sistema endoacutecrino

3 1

rsaquo Reconhecer as glacircndulas endoacutecrinas do Homem

rsaquo Identificar as principais hormonas humanas

rsaquo Relacionar as funccedilotildees das glacircndulas e respectivas hormonas

rsaquo Distinguir as disfunccedilotildees das hormonas humanas

rsaquo Identificar os sintomas das disfunccedilotildees hormonais humanas

62 Hormonas e principais funccedilotildees

rsaquo Glacircndulas endoacutecrinas no corpo humano

rsaquo Principais hormonas humanas

rsaquo Funccedilotildees das glacircndulas e respectivas hormonas

rsaquo Disfunccedilotildees das hormonas humanas

2 1

Tema 6

Coordenaccedilatildeo hormonalObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema endoacutecrino rsaquo Compreender a coordenaccedilatildeo hormonal do corpo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Identificar a estrutura do sistema nervoso

rsaquo Caracterizar o sistema nervoso central e perifeacuterico

rsaquo Reconhecer a importacircncia dos neuroacutenios e fibras nervosas

71 Organizaccedilatildeo do sistema nervoso

711Sistema nervoso Central

712 Sistema nervoso perifeacuterico

713 Neuroacutenios fibras nervosas e nervos

rsaquo Conceito de coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Estrutura do sistema nervoso

rsaquo Caracterizaccedilatildeo do sistema nervoso central e perifeacuterico

rsaquo Importacircncia dos neuroacutenios fibras nervosas e nervos

4 1

rsaquo Descrever as fases do impulso nervoso

rsaquo Descrever a actividade reflexa e cerebral

rsaquo Identificar os receptores sensoriais

rsaquo Descrever as funccedilotildees dos receptores sensoriais

72 Fisiologia do sistema nervoso

721 Actividade reflexa

722 Actividade cerebral

rsaquo Fisiologia do sistema nervoso

Actividade reflexa

Actividade cerebral

rsaquo Receptores sensoriais

2 1

rsaquo Identificar os factores que agridem o sistema nervoso

rsaquo Identificar os efeitos das drogas aacutelcool e tabaco

rsaquo Propor uma discussatildeo sobre as drogas aacutelcool e tabaco

73 Agressotildees ao sistema nervoso

731 Drogas aacutelcool e tabaco

rsaquo Agressotildees ao sistema nervoso

rsaquo Drogas aacutelcool e tabaco

2

Tema 7

Coordenaccedilatildeo nervosaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema nervoso rsaquo Compreender a organizaccedilatildeo do sistema nervoso rsaquo Aplicar a actividades reflexa e a actividade cerebral

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de sistema reprodutor

rsaquo Identificar a estrutura do sistema reprodutor

rsaquo Distinguir os sistemas reprodutores masculino e feminino

rsaquo Referir a funccedilatildeo dos ovaacuterios e dos testiacuteculos

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Descrever as fases de desenvolvimento embrionaacuterio

rsaquo Descrever as fases do parto

rsaquo Reconhecer as transformaccedilotildees nas fases de

Crianccedila

Puberdade

Jovem

Adulto

rsaquo Reconhecer a importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Identificar medidas de controlo da natalidade

rsaquo Reconhecer os meacutetodos contraceptivos para o controlo da natalidade

81 Estrutura dos sistemas reprodutores

811 Fisiologia dos sistemas reprodutores

812 Funccedilatildeo reprodutora

813 Desenvolvimento humano

814 Controlo da natalidade

rsaquo Conceito de sistema reprodutor

rsaquo Estrutura dos sistemas reprodutores masculinos e femininos

rsaquo Produccedilatildeo de espermatozoacuteides

rsaquo Ciclos sexuais da mulher

rsaquo Regulaccedilatildeo hormonal dos ciclos sexuais

rsaquo Fecundaccedilatildeo e primeiras fases do desenvolvimento embrionaacuterio

rsaquo Nascimento e fases do parto

rsaquo Importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Medidas de controlo

rsaquo Meacutetodos contraceptivos

rsaquo Importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Medidas de controlo

rsaquo Meacutetodos contraceptivos

6 3

Tema 8

Funccedilatildeo reprodutoraObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema reprodutor rsaquo Compreender a estrutura do sistema reprodutor masculino e feminino rsaquo Conhecer a importacircncia das hormonas sexuais humanas rsaquo Avaliar a importacircncia do planeamento familiar

38

rsaquo Identificar os efeitos das drogas aacutelcool e tabaco no aparelho reprodutor

rsaquo Referir as consequecircncias das ITS

rsaquo Identificar os meacutetodos para evitar a SIDA e outras IST

82 Efeitos das drogas aacutelcool e tabaco

821 As ITS e suas consequecircncias

rsaquo Identificaccedilatildeo dos efeitos das drogas aacutelcool e tabaco no aparelho reprodutor

rsaquo As consequecircncias das ITS

2 2

Programade Biologia

9ordf Classe

41

Objectivos Gerais da Biologia na 9ordf Classe

rsaquo Conhecer a utilidade do microscoacutepio oacuteptico na observaccedilatildeo das ceacutelulas

rsaquo Compreender que a ceacutelula eacute a unidade baacutesica da estrutura dos seres vivos

rsaquo Compreender que ao niacutevel celular ocorrem reacccedilotildees imprescindiacuteveis agrave vida

rsaquo Conhecer a organizaccedilatildeo geral das plantas

rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a estrutura e funccedilatildeo ao niacutevel das plantas

rsaquo Compreender globalmente o processo da fotossiacutentese

rsaquo Compreender a estrutura e funccedilatildeo dos tecidos animais

rsaquo Analisar a importacircncia da cooperaccedilatildeo entre sistemas de oacutergatildeos na manutenccedilatildeo de um meio interno propiacutecio agrave vida das ceacutelulas

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos I 36 2 1 39

2 Organizaccedilatildeo das plantas II 33 2 1 36

3 Organizaccedilatildeo dos animais III 36 2 1 39

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Reconhecer a importacircncia da invenccedilatildeo do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Distinguir as partes que constituem o microscoacutepio

rsaquo Reconhecer as regras de manuseamento do microscoacutepio

rsaquo Descrever as funccedilotildees das diferentes partes do microscoacutepio

11 Microscoacutepio oacuteptico e o estudo da ceacutelula

rsaquo Conceito de microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Invenccedilatildeo do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Partes que constituem o microscoacutepio

rsaquo Manuseamento do microscoacutepio

rsaquo Funccedilotildees das partes do microscoacutepio

6 2

rsaquo Definir o conceito de ceacutelula

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da ceacutelula procariota

rsaquo Identificar os diferentes organelos da ceacutelula vegetal

rsaquo Identificar os diferentes organelos da ceacutelula animal

rsaquo Diferenciar a ceacutelulas vegetal e a ceacutelula animal quanto agrave organizaccedilatildeo

rsaquo Observar ceacutelulas vegetais e animais ao microscoacutepio oacuteptico

12 A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos

rsaquo Conceito de ceacutelula

rsaquo Caracteriacutesticas da ceacutelula procariota

rsaquo Organelos da ceacutelula vegetal

rsaquo Organelos da ceacutelula animal

rsaquo Diferenccedilas entre ceacutelula animal e vegetal

rsaquo Observaccedilatildeo de ceacutelulas animais e vegetais ao microscoacutepio

6 4

Tema 1

A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do microscoacutepio rsaquo Compreender o funcionamento do microscoacutepio rsaquo Conhecer a ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos rsaquo Analisar o metabolismo celular dos seres vivos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas procariotas

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas eucariotas

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observar microorganismos unicelulares atraveacutes do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas pluricelulares

rsaquo Conhecer as vantagens e desvantagens de um organismo pluricelular

13 Seres unicelulares e seres pluricelulares

rsaquo Ceacutelulas procariotas

rsaquo Estrutura dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observaccedilatildeo de organismos numa infusatildeo

rsaquo Caracteriacutesticas dos organismos pluricelulares

rsaquo Vantagens e desvantagens da pluricelularidade

7 2

rsaquo Definir conceito de metabolismo celular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de reacccedilotildees metaboacutelicas

rsaquo Diferenciar anabolismo do catabolismo

rsaquo Conhecer os factores que intervecircm no processo da fotossiacutentese

rsaquo Reconhecer as fases do mecanismo da fotossiacutentese

rsaquo Distinguir a respiraccedilatildeo aeroacutebia da fermentaccedilatildeo

14 Metabolismo celular rsaquo Metabolismo celular

rsaquo Reacccedilotildees metaboacutelicas anabolismo e catabolismo

rsaquo Factores que interferem na actividade da fotossiacutentese (luz aacutegua pigmentos fotossinteacuteticos ar)

rsaquo Pigmentos fotossinteacuteticos

rsaquo Mecanismos da fotossiacutentese (luz e escuro)

rsaquo Respiraccedilatildeo aeroacutebia

rsaquo Fermentaccedilatildeo

7 2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecidos vegetais

rsaquo Distinguir a estrutura dos tecidos vegetais

21 Estrutura e funccedilotildees dos tecidos vegetais

rsaquo Conceito de tecido vegetal

rsaquo Estrutura dos tecidos das plantas angiospeacutermicas

Tecidos

Meristemas

Tecidos definitivos

Tecidos deacutermicos

Tecidos fundamentais

Tecidos de transporte

rsaquo Funccedilotildees dos tecidos vegetais

10 8

rsaquo Definir o conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Distinguir a estrutura dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Diferenciar as funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais para a vida das plantas

22 Estrutura e funccedilatildeo dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Estrutura dos oacutergatildeos vegetais raiz caule e folhas

rsaquo Funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais

9 6

Tema 2

Organizaccedilatildeo das plantasObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a organizaccedilatildeo estrutural das plantas rsaquo Conhecer as funccedilotildees dos diferentes oacutergatildeos das plantas

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecido nos animais

rsaquo Classificar os diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Reconhecer a diversidade de tecidos epiteliais no organismo

rsaquo Comparar os diferentes tipos de tecidos epiteliais de revestimento quanto a

Nuacutemero de camadas

Formas das ceacutelulas

Localizaccedilatildeo no corpo humano

rsaquo Exemplificar os diferentes tipos de tecidos epiteliais

31 Tecidos dos animais rsaquo Conceitos de tecidos animais

rsaquo Diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Diversidade de tecidos epiteliais

rsaquo Comparaccedilatildeo dos diferentes tecidos epiteliais de revestimento nuacutemero de camadas formas de ceacutelulas localizaccedilatildeo no corpo humano

3 2

rsaquo Definir o conceito de glacircndulas

rsaquo Distinguir glacircndulas endoacutecrinas e exoacutecrinas

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo das ceacutelulas neuroepiteacutelios

311 Tecido epitelial glandular rsaquo Conceito de glacircndulas

rsaquo Tecidos epiteliais glandulares

rsaquo Ceacutelulas neuroepiteacutelios

2

Tema 3

Organizaccedilatildeo dos AnimaisObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura dos diferentes tipos de tecidos animais rsaquo Conhecer a anatomia dos tecidos do organismo humano rsaquo Compreender o funcionamento dos sistemas de oacutergatildeos na manutenccedilatildeo de um meio interno propiacutecio agrave vida das ceacutelulas nos animais

rsaquo Compreender a fisiologia dos sistemas de oacutergatildeos do organismo humano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Definir o conceito de tecidos conjuntivos

rsaquo Classificar os tecidos conjuntivos no organismo humano conjuntivo oacutesseo sanguiacuteneo muscular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de tecidos conjuntivos no organismo humano

rsaquo Comparar a estrutura dos tecidos conjuntivos oacutesseo e cartilaginoso quanto aos tipos de ceacutelulas no organismo humano

312 Tecidos conjuntivos rsaquo Tecidos conjuntivos

rsaquo Conceito de tecido conjuntivo

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos

rsaquo Comparaccedilatildeo entre tecido oacutesseo e cartilaginoso

2

rsaquo Reconhecer os elementos celulares que compotildeem o sangue

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Descrever as funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas no corpo humano

rsaquo Definir o conceito de plasma

rsaquo Mencionar os elementos que constituem o plasma

rsaquo Distinguir o sangue do plasma no organismo humano

rsaquo Explicar a funccedilatildeo dos componentes do plasma para o organismo

313 Tecido sanguiacuteneo rsaquo Tecido sanguiacuteneo

rsaquo Elementos que compotildeem o sangue

rsaquo Caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas

rsaquo Conceito de plasma

rsaquo Elementos que constituem o plasma

rsaquo Comparaccedilatildeo entre sangue e plasma

rsaquo Funccedilatildeo dos componentes do plasma

3 2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo dos tecidos musculares no corpo humano

rsaquo Classificar os principais tipos de tecidos musculares do organismo humano

rsaquo Reconhecer a importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos para o organismo

314 Tecidos musculares rsaquo Tecidos musculares

rsaquo Funccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos

2

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

rsaquo Definir os conceitos de

Oacutergatildeo

Sistemas de oacutergatildeos

Homeostasia no organismo humano

rsaquo Estabelecer a relaccedilatildeo entre os diferentes sistemas de oacutergatildeos no organismo

32 Estrutura e funccedilatildeo do sistema de oacutergatildeos dos vertebrados

rsaquo Sistema tegumentar dos vertebrados

rsaquo Sistema oacutesseo

rsaquo Sistema muscular

rsaquo Estrutura e funccedilatildeo do SOMA

rsaquo Afecccedilotildees do SOMA

rsaquo Cuidados a ter com o SOMA

2

rsaquo Reconhecer os elementos constituintes do sistema digestivo tubo digestivo e oacutergatildeos anexos

rsaquo Identificar os oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema digestivo no organismo

rsaquo Comparar os sistemas digestivos nos vertebrados

321 Sistema digestivo rsaquo Sistema digestivo

rsaquo Elementos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema digestivo

rsaquo Comparaccedilatildeo do sistema digestivo herbiacutevoro graniacutevoro omniacutevoro

2

rsaquo Definir o conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de sistemas respiratoacuterios no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema respiratoacuterio nos vertebrados

rsaquo Descrever as regras de higiene para se realizar uma respiraccedilatildeo saudaacutevel

322 Sistema respiratoacuterio rsaquo Sistema respiratoacuterio

rsaquo Conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Tipos de sistemas respiratoacuterios

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas respiratoacuterios nos animais (tipos de superfiacutecies respiratoacuterias)

rsaquo Condiccedilotildees ambientais

2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema circulatoacuterio

rsaquo Distinguir a estrutura dos sistemas circulatoacuterios do reino animal

rsaquo Reconhecer a importacircncia da prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Representar esquematicamente a histoacuteria natural da infecccedilatildeo do VIHSIDA

323 Sistema circulatoacuterio rsaquo Sistema circulatoacuterio funccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo da estrutura do sistema circulatoacuterio do reino animal

rsaquo Prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Evoluccedilatildeo do VIHSIDA

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

rsaquo Definir o conceito de Linfa

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Caracterizar a estrutura do sistema linfaacutetico do homem

324 Sistema linfaacutetico rsaquo Sistema linfaacutetico

rsaquo Conceito de linfa

rsaquo Funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Estrutura dos vasos linfaacuteticos

2

rsaquo Definir o conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema excretor no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema excretor no reino animal (vertebrados)

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema excretor para os animais

325 Sistema excretor rsaquo Sistema excretor

rsaquo Conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema excretor

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas excretores no reino animal

rsaquo Importacircncia do sistema excretor

2

rsaquo Definir o conceito de hormona

rsaquo Reconhecer as principais hormonas do organismo e a sua acccedilatildeo

rsaquo Reconhecer os oacutergatildeos que produzem as hormonas

rsaquo Identificar as principais glacircndulas do sistema endoacutecrino no organismo

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema hormonal para regulaccedilatildeo do organismo humano

rsaquo Distinguir as funccedilotildees das glacircndulas endoacutecrinas no organismo pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

326 Sistema endoacutecrino rsaquo Sistema endoacutecrino

rsaquo Conceito de hormona

rsaquo Tipos de glacircndulas endoacutecrinas

rsaquo Importacircncia do sistema endoacutecrino

rsaquo Comparaccedilatildeo das glacircndulas endoacutecrinas pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

3 1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

rsaquo Caracterizar o sistema de regulaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Identificar a estrutura do sistema nervoso

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo dos nervos perifeacutericos para o organismo

rsaquo Explicar o mecanismo da sinapse

rsaquo Distinguir os diferentes tipos de nervos

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem o enceacutefalo

rsaquo Caracterizar o sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Referir a funccedilatildeo do sistema simpaacutetico e do sistema parassimpaacutetico

327 Sistema nervoso rsaquo Sistema nervoso e sistema endoacutecrino

rsaquo Estrutura do sistema nervoso humano

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso no organismo humano

rsaquo Realizaccedilatildeo do mecanismo da sinapse

rsaquo Tipos de nervos do sistema nervoso

rsaquo Estrutura do enceacutefalo do sistema nervoso humano

rsaquo Estrutura do sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso autoacutenomo

2

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Distinguir fecundaccedilatildeo interna da externa nos animais vertebrados

rsaquo Diferenciar o desenvolvimento embrionaacuterio em

rsaquo Animais oviacuteparos

rsaquo Animais viviacuteparos

rsaquo Animais ovoviacuteparos

328 Sistema reprodutor rsaquo Sistema reprodutor

rsaquo Conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo de fecundaccedilatildeo interna e externa

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

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Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

60

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Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes14

rsaquo Descrever a estrutura das brioacutefitas

rsaquo Caracterizar as brioacutefitas

rsaquo Explicar as condiccedilotildees de vida das brioacutefitas

rsaquo Analisar as fases reprodutivas das brioacutefitas

Gametofiacuteticas

Espermatoacutefitas

rsaquo Explicar o ciclo evolutivo da funaacuteria

27 Brioacutefitas

271 Funaacuteria

rsaquo Estrutura das brioacutefitas

rsaquo Caracteriacutesticas das brioacutefitas

rsaquo Condiccedilotildees de vida das brioacutefitas

rsaquo Reproduccedilatildeo da funaacuteria

rsaquo Fase gametofiacutetica

rsaquo Fase Espermatoacutefita

rsaquo Ciclo evolutivo da funaacuteria

1

1

rsaquo Caracterizar as pteridoacutefitas

rsaquo Descrever a estrutura do polipoacutedio

rsaquo Explicar o processo reprodutivo dos fetos atraveacutes de experiecircncias laboratoriais

rsaquo Explicar o ciclo de vida do feto

28 Pteridoacutefitas polipoacutedio rsaquo Caracteriacutesticas das pteridoacutefitas

rsaquo Estrutura do polipoacutedio

rsaquo Reproduccedilatildeo dos fetos

rsaquo Ciclo de vida de um feto

1

rsaquo Classificar as espermatoacutefitas

Plantas gimnospeacutermicas

Plantas angiospeacutermicas

rsaquo Caracterizar as plantas espermatoacutefitas

rsaquo Caracterizar as plantas gimnospeacutermicas

rsaquo Descrever a estrutura das gimnospeacutermicas

rsaquo Explicar a importacircncia das cicas

29 Espermatoacutefitas

291 Gimnospeacutermicas

rsaquo Classificaccedilatildeo das espermatoacutefitas em

Plantas gimnospeacutermicas

Plantas angiospeacutermicas

rsaquo Caracteriacutesticas das plantas espermatoacutefitas

rsaquo Caracteriacutesticas das gimnospeacutermicas

rsaquo Estrutura das cicas

rsaquo Importacircncia das cicas

1

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 15

rsaquo Caracterizar as angiospeacutermicas

rsaquo Descrever a estrutura das angiospeacutermicas

rsaquo Classificar as angiospermas

rsaquo Explicar as caracteriacutesticas de

rsaquo Milheiro

rsaquo Feijoeiro

rsaquo Reconhecer a importacircncia econoacutemica das angiospermas

292 Angiospeacutermicas rsaquo Caracteriacutesticas das angiospeacutermicas

rsaquo Estrutura das angiospeacutermicas

rsaquo Classificar a angiospeacutermicas

rsaquo Monocotiledocircneas

rsaquo Dicotiledocircneas

rsaquo Caracteriacutesticas do milheiro

rsaquo Estrutura do milheiro

rsaquo Reproduccedilatildeo do milheiro

rsaquo Importacircncia econoacutemica do milheiro

rsaquo Caracteriacutesticas do feijoeiro

rsaquo Estrutura do feijoeiro

rsaquo Reproduccedilatildeo e crescimento do feijoeiro

rsaquo Importacircncia econoacutemica do feijoeiro

2

rsaquo Reconhecer a morfologia externa das plantas

rsaquo Explicar a importacircncia dos vegetais na

Preservaccedilatildeo da natureza

Produccedilatildeo do oxigeacutenio

Cadeia alimentar

Induacutestria

rsaquo Propor um debate sobre a conservaccedilatildeo e preservaccedilatildeo da flora angolana

210 Morfologia externa das plantas tipos de raiz tipos de caule tipos de folhas

rsaquo Morfologia externa das plantas

Tipos de raiz

Tipos de caule

Tipos de folhas

rsaquo Importacircncia dos vegetais

rsaquo Conservaccedilatildeo e preservaccedilatildeo da flora de Angola

2

rsaquo Classificar os animais

rsaquo Distinguir os animais invertebrados dos vertebrados

rsaquo Caracterizar os animais

211 A grande diversidade de animais

rsaquo Classificaccedilatildeo dos animais

rsaquo Invertebrados ou anacordados

rsaquo Vertebrados ou chordados

rsaquo Caracteriacutesticas dos animais

1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes16

rsaquo Reconhecer as caracteriacutesticas dos invertebrados

rsaquo Descrever a estrutura dos invertebrados

rsaquo Explicar o modo de vida dos invertebrados

rsaquo Caracteriacutesticas os poriacuteferos

rsaquo Descrever a estrutura dos poriacuteferos

rsaquo Explicar o modo de vida dos poriacuteferos

rsaquo Reconhecer a importacircncia dos poriacuteferos na natureza

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos celenterados

rsaquo Descrever a estrutura dos celenterados

rsaquo Explicar o ciclo de vida da medusa

rsaquo Caracterizar os platelmintes

rsaquo Descrever a estrutura dos platelmintes

rsaquo Reconhecer o ciclo de vida da teacutenia armada

rsaquo Explicar a importacircncia do estudo dos platelmintes como agentes causadores de doenccedilas

rsaquo Caracterizar os nematelmintes

rsaquo Descrever a estrutura dos nematelmintes

rsaquo Explicar o modo de vida da lombriga

rsaquo Explicar o ciclo de vida da lombriga

rsaquo Propor medidas para prevenir doenccedilas causadas por lombrigas

rsaquo Propor um debate sobre a prevenccedilatildeo das doenccedilas provocadas pelos nematelmintes

rsaquo Explicar a importacircncia do estudo dos nematelmintes

212 Animais invertebrados

Estrutura

Modo de vida

2121 Poriacuteferos

2122 Celenterados

2123 Platelmintes

2124 Nematelmintes

rsaquo Classificaccedilatildeo dos animais invertebrados

Estrutura

Modo de vida

rsaquo Caracteriacutesticas dos poriacuteferos

rsaquo Estrutura dos poriacuteferos

rsaquo Modo de vida

rsaquo Importacircncia do estudo dos poriacuteferos

rsaquo Caracteriacutesticas dos celenterados

rsaquo Estrutura dos celenterados

rsaquo Ciclo de vida da medusa

Fase de reproduccedilatildeo assexuada (poacutelipo)

Fase de reproduccedilatildeo sexuada (medusoacuteide)

rsaquo Caracteriacutesticas dos platelmintes

rsaquo Estrutura dos platelmintes

rsaquo Ciclo de vida da teacutenia armada

rsaquo Importacircncia do estudo dos platelmintes com os agentes causadores de doenccedilas

rsaquo Caracteriacutesticas dos nematelmintes

rsaquo Estrutura e funccedilotildees

rsaquo Modo de vida da lombriga

rsaquo Ciclo de vida da lombriga

rsaquo Medidas para prevenir doenccedilas provocadas por nematelmintes

rsaquo Importacircncia do estudo dos nematelmintes

1

1

1

1

1

1

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17

rsaquo Caracterizar os aneliacutedeos

rsaquo Descrever a estrutura dos aneliacutedeos

rsaquo Explicar o modo de vida dos aneliacutedeos

rsaquo Explicar a importacircncia dos aneliacutedeos na natureza

rsaquo Caracterizar os moluscos

rsaquo Descrever a estrutura dos moluscos

rsaquo Explicar o modo de vida dos moluscos

rsaquo Descrever a importacircncia do estudo dos moluscos

rsaquo Classificar os artroacutepodes quanto

Agraves articulaccedilotildees

Ao revestimento do corpo

rsaquo Caracterizar artroacutepodes

rsaquo Reconhecer a importacircncia dos artroacutepodes para o meio ambiente e para o homem

rsaquo Caracterizar os equinodermes

rsaquo Descrever a estrutura dos equinodermes

rsaquo Reconhecer os equinodermes na posiccedilatildeo evolutiva dos animais

2125 Aneliacutedeos

2126 Moluscos

2127 Artroacutepodes

2128 Equinodermes

rsaquo Caracteriacutesticas dos aneliacutedeos

rsaquo Estrutura dos aneliacutedeos

rsaquo Modo de vida dos aneliacutedeos

rsaquo Importacircncia do estudo dos aneliacutedeos

rsaquo Caracteriacutesticas dos moluscos

rsaquo Estrutura dos moluscos

rsaquo Modo de vida dos moluscos

rsaquo Importacircncia do estudo dos moluscos

Na induacutestria alimentar

Na induacutestria de joacuteias

rsaquo Classificaccedilatildeo dos artroacutepodes articulaccedilotildees e revestimento do corpo

rsaquo Caracteriacutesticas dos artroacutepodes

rsaquo Importacircncia do estudo dos artroacutepodes

rsaquo Caracteriacutestica dos equinodermes

rsaquo Estrutura dos equinodermes

rsaquo Posiccedilatildeo evolutiva dos equinodermes

1

1

1

1

1

1

1

rsaquo Definir o conceito de vertebrados

rsaquo Distinguir os principais grupos de vertebrados

rsaquo Diferenciar os sistemas de oacutergatildeo dos vertebrados

rsaquo Reconhecer as funccedilotildees dos sistemas de oacutergatildeos dos vertebrados

213 Animais vertebrados rsaquo Conceito de vertebrados

rsaquo Classificaccedilatildeo dos vertebrados

rsaquo Principais grupos de vertebrados

rsaquo Sistemas de oacutergatildeo dos vertebrados

rsaquo Funccedilotildees dos sistemas de oacutergatildeos dos vertebrados

2 2

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes18

rsaquo Classificar os peixes

Cartilaginosos

Oacutesseos

rsaquo Reconhecer o modo de vidas dos peixes

rsaquo Relacionar os peixes quanto a

Locomoccedilatildeo

Revestimento do corpo

Nutriccedilatildeo

Reproduccedilatildeo

rsaquo Distinguir o tipo de respiraccedilatildeo dos anfiacutebios

rsaquo Caracterizar os anfiacutebios quanto agrave

Locomoccedilatildeo

Reproduccedilatildeo

rsaquo Analisar as transformaccedilotildees que ocorrem na ratilde por via experimental

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos reacutepteis

rsaquo Reconhecer os procedimentos a adoptar no caso de mordedura de cobras

rsaquo rsaquo Explicar as caracteriacutesticas das aves

rsaquo Reconhecer a importacircncia das aves para o homem

rsaquo Explicar as caracteriacutesticas especiacuteficas dos mamiacuteferos

2131 Peixes

2132 Anfiacutebio

2133 Reacutepteis

2134 Aves

2135 Mamiacuteferos

rsaquo Peixes cartilaginosos e oacutesseos

rsaquo Modo de vida dos peixes

rsaquo Tipos de respiraccedilatildeo dos anfiacutebios

rsaquo Caracterizaccedilatildeo dos anfiacutebios quanto agrave locomoccedilatildeo e agrave reproduccedilatildeo

rsaquo Metamorfoses da ratilde

rsaquo Caracteriacutesticas dos reacutepteis

rsaquo Mordedura de reacutepteis

rsaquo Caracteriacutesticas das aves

rsaquo Importacircncia das aves para o homem

rsaquo Caracteriacutesticas dos mamiacuteferos

1

1

1

1

1

1

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 19

rsaquo Exemplificar os animais existentes na fauna angolana

rsaquo Propor regras de

Conservaccedilatildeo

Preservaccedilatildeo da fauna

rsaquo Construir um jardim zooloacutegico com figuras de animais da fauna angolana

214 A fauna angolana rsaquo Representantes da fauna angolana

rsaquo Conservaccedilatildeo e preservaccedilatildeo da fauna

rsaquo Construccedilatildeo de um jardim zooloacutegico

1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de factores do ambiente

rsaquo Definir conceito de factores bioacuteticos

rsaquo Demonstrar os tipos de relaccedilotildees que se estabelecem entre os seres vivos e o ambiente

rsaquo Classificar os tipos de relaccedilotildees intra-especiacuteficas nos seres vivos

rsaquo Classificar as relaccedilotildees interespeciacuteficas

rsaquo Exemplificar os tipos de relaccedilotildees interespeciacuteficas que se estabelece entre os indiviacuteduos e o ambiente

rsaquo Comparar as relaccedilotildees interespeciacuteficas

Favoraacuteveis

Natildeo favoraacuteveis

31 Factores bioacuteticos

Relaccedilotildees intra-especiacuteficas

Relaccedilotildees interespeciacuteficas

rsaquo Conceito de factores do ambiente

rsaquo Conceito de factores bioacuteticos

rsaquo Tipos de relaccedilotildees que se estabelecem entre os indiviacuteduos e o ambiente

rsaquo Classificaccedilatildeo das relaccedilotildees intra-especiacuteficas nos seres vivos

rsaquo Relaccedilotildees intra-especiacuteficas

rsaquo Exemplos de tipos de relaccedilatildeo interespeciacutefica

rsaquo Comparaccedilatildeo das relaccedilotildees interespeciacuteficas

2 1

rsaquo Distinguir as relaccedilotildees de indiferenccedila existente entre os indiviacuteduos no ambiente

32 Relaccedilotildees de indiferenccedila rsaquo Relaccedilotildees de indiferenccedila 1

rsaquo Definir o conceito de

Cadeia alimentar

Teia alimentar

rsaquo Representar relaccedilotildees troacuteficas numa comunidade utilizando esquemas

33 Cadeia alimentar e teia alimentar

rsaquo Cadeia alimentar e teia alimentar

rsaquo Relaccedilotildees troacuteficas ndash redes ou teias alimentares

1 1

rsaquo Construir piracircmides ecoloacutegicas de seres vivos 34 Piracircmides ecoloacutegicas rsaquo Piracircmides ecoloacutegicas de seres vivos 1

Tema 3

Factores do AmbienteObjectivos Gerais

rsaquo Analisar a importacircncia do estudo dos factores do ambiente rsaquo Compreender as relaccedilotildees que se estabelecem entre os seres vivos e o meio que os rodeia rsaquo Compreender a importacircncia dos factores do meio para os seres vivos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 21

rsaquo Definir conceito de factor abioacutetico

rsaquo Classificar os factores abioacuteticos do ambiente terrestre

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem os factores abioacuteticos na natureza

rsaquo Explicar a importacircncia dos factores abioacuteticos como luz temperatura aacutegua e solo

rsaquo Classificar as plantas em funccedilatildeo das necessidades de absorccedilatildeo de aacutegua

rsaquo Reconhecer a importacircncia do solo para os seres vivos

rsaquo Determinar medidas preventivas para o cuidado dos solos

35 Factores Abioacuteticos rsaquo Conceito de factor abioacutetico

rsaquo Classificaccedilatildeo de factor abioacutetico

rsaquo Elementos que compotildeem os factores abioacuteticos na natureza

rsaquo Influecircncia dos factores abioacuteticos nas plantas e animais luz temperatura e solo

rsaquo Classificaccedilatildeo das plantas em funccedilatildeo das necessidades de absorccedilatildeo de aacutegua

rsaquo A importacircncia do solo para os seres vivos

rsaquo A protecccedilatildeo do solo

rsaquo As medidas de protecccedilatildeo do solo

3 1

Programade Biologia

8ordf Classe

25

Objectivos Gerais da Biologia na 8ordf Classe

rsaquo Compreender a importacircncia da alimentaccedilatildeo e o funcionamento do organismo

rsaquo Conhecer a fisiologia do corpo humano

rsaquo Conhecer a anatomia de diferentes sistemas de oacutergatildeos

rsaquo Compreender a fisiologia dos principais sistemas de oacutergatildeos

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo e funccedilatildeo do sangue e da linfa

rsaquo Analisar a importacircncia do sistema imunitaacuterio

rsaquo Compreender a importacircncia da coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Conhecer a anatomia e fisiologia do sistema reprodutor masculino e feminino

rsaquo Analisar os mecanismos implicados na reproduccedilatildeo humana

rsaquo Analisar problemas de sauacutede e comportamentos de risco ligados ao sistema reprodutor do homem

rsaquo Analisar as consequecircncias das infecccedilotildees sexualmente transmissiacuteveis (IST)

rsaquo Conhecer as graves consequecircncias da SIDA

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Os alimentos e a manutenccedilatildeo a vida

I

7

2 1 262 Funccedilatildeo digestiva 7

3 Funccedilatildeo circulatoacuteria 9

4 Funccedilatildeo respiratoacuteria

II

7

2 1 245 Funccedilatildeo urinaacuteria 7

6 Coordenaccedilatildeo hormonal 7

7 Coordenaccedilatildeo nervosaIII

102 1 26

8 Funccedilatildeo reprodutora 13

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Distinguir os nutrientes contidos nos alimentos que permitem a manutenccedilatildeo do corpo

rsaquo Identificar os componentes inorgacircnicos nos alimentos

11 Necessidades alimentares rsaquo A necessidade alimentar

rsaquo Os nutrientes da alimentaccedilatildeo

2

rsaquo Definir o conceito de alimento nutriente

rsaquo Diferenciar alimento de nutriente

rsaquo Classificar os principais nutrientes orgacircnicos e inorgacircnicos dos alimentos

rsaquo Caracterizar as diferentes funccedilotildees dos nutrientes no organismo

rsaquo Identificar nutrientes que constituem alimentos atraveacutes de reacccedilotildees quiacutemicas simples

12 Composiccedilatildeo dos alimentos rsaquo Noccedilatildeo de alimento e nutriente

rsaquo Diferenccedila entre alimento e nutriente

rsaquo Nutrientes orgacircnicos e inorgacircnicos nos alimentos

rsaquo Diferentes funccedilotildees dos nutrientes no organismo

rsaquo Observaccedilatildeo de nutrientes dos alimentos atraveacutes de experiecircncias laboratoriais

2 1

Tema 1

Os alimentos e a manutenccedilatildeo da vida

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a importacircncia dos alimentos para a manutenccedilatildeo da vida rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos nutrientes para o organismo rsaquo Compreender a importacircncia de uma alimentaccedilatildeo equilibrada rsaquo Analisar as causas que estatildeo na base dos erros alimentares

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28

rsaquo Seleccionar os alimentos essenciais para uma alimentaccedilatildeo equilibrada

rsaquo Representar graficamente as necessidades diaacuterias meacutedias de nutrientes para o organismo

rsaquo Exemplificar os factores que estatildeo na base da variaccedilatildeo diaacuteria de nutrientes de acordo com

Idade

Sexo

Actividade

Clima

13 Alimentaccedilatildeo equilibrada rsaquo Alimentaccedilatildeo equilibrada

rsaquo Necessidade de nutrientes para um adolescente

rsaquo Variaccedilatildeo diaacuteria de nutrientes

1

rsaquo Reconhecer as causas que provocam erros alimentares

rsaquo Analisar as consequecircncias da maacute alimentaccedilatildeo

rsaquo Descrever as regras de higiene alimentar

rsaquo Analisar os processos de conservaccedilatildeo dos alimentos

14 Erros alimentares Causas e consequecircncias

rsaquo Causas dos erros alimentares

rsaquo Consequecircncias dos erros alimentares

rsaquo Regras alimentares

rsaquo Processos de conservaccedilatildeo dos alimentos

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de sistema

rsaquo Identificar os oacutergatildeos que compotildeem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Caracterizar a funccedilatildeo dos oacutergatildeos que compotildeem o tubo digestivo e os oacutergatildeos anexos

rsaquo Desenvolver haacutebitos saudaacuteveis de higiene do sistema digestivo

21 Anatomia do sistema digestivo

rsaquo Conceito de sistema

rsaquo Partes que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Oacutergatildeos que compotildeem o sistema digestivo

rsaquo Oacutergatildeos que compotildeem o tubo digestivo boca faringe esoacutefago intestino delgado e grosso

rsaquo Higiene do sistema digestivo

2

rsaquo Definir o conceito de digestatildeo

rsaquo Distinguir as diferentes fases da digestatildeo

rsaquo Descrever como se processa cada fase da digestatildeo

rsaquo Especificar a acccedilatildeo das enzimas na digestatildeo dos alimentos

rsaquo Representar graficamente o quadro siacutentese da digestatildeo

rsaquo Testar a acccedilatildeo da amiacutelase salivar sobre o amido

22 Fisiologia da digestatildeo rsaquo Conceito de digestatildeo

rsaquo Digestatildeo mecacircnica e digestatildeo quiacutemica

rsaquo Discriccedilatildeo das fases da digestatildeo

rsaquo Acccedilatildeo das enzimas na digestatildeo

rsaquo Sequenciaccedilatildeo dos processos digestivos

rsaquo Acccedilatildeo da saliva no amido

2 1

Tema 2

Funccedilatildeo digestivaObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura do sistema digestivo rsaquo Conhecer as funccedilotildees dos oacutergatildeos do sistema digestivo humano rsaquo Conhecer as regras de higiene do sistema digestivo

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

rsaquo Definir conceito de absorccedilatildeo intestinal

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do intestino na absorccedilatildeo dos alimentos

rsaquo Diferenciar as vias de absorccedilatildeo intestinal dos alimentos

rsaquo Descrever as regras de higiene para manter saudaacutevel o sistema digestivo

rsaquo Explicar as doenccedilas do sistema digestivo

23 Absorccedilatildeo intestinal rsaquo Conceito de absorccedilatildeo intestinal

rsaquo Funccedilatildeo dos intestinos na absorccedilatildeo dos alimentos

rsaquo Vias sanguiacuteneas e vias linfaacuteticas

rsaquo Higiene do sistema digestivo

rsaquo Doenccedilas do sistema digestivo e suas respectivas causas

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Sangue

Linfa

rsaquo Mencionar os elementos que constituem o sangue

rsaquo Mencionar os elementos que constituem a linfa

rsaquo Distinguir o sangue da linfa no organismo humano

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sangue no organismo humano

31 Sangue e linfa rsaquo Conceito de

Sangue

Linfa

rsaquo Constituintes do sangue e linfa

rsaquo Comparar sangue e linfa

rsaquo Funccedilatildeo do sangue no organismo

2

rsaquo Definir o conceito de imunidade e imunizaccedilatildeo

rsaquo Diferenciar imunidade de imunizaccedilatildeo no organismo humano

rsaquo Reconhecer os elementos que proporcionam a imunidade no organismo humano

rsaquo Reconhecer a importacircncia das vacinas para a sauacutede humana

rsaquo Descrever as medidas para prevenir o VIHSIDA

rsaquo Descrever as consequecircncias do VIHSIDA

32 Mecanismo de defesa do organismo

rsaquo Conceito de

Imunidade

Imunizaccedilatildeo

rsaquo Comparar imunidade e imunizaccedilatildeo

rsaquo Elementos que proporcionam a imunidade no organismo humano

rsaquo Importacircncia das vacinas para a sauacutede

rsaquo Medidas para prevenir o VIHSIDA

rsaquo Consequecircncias do VIHSIDA

2

Tema 3

Funccedilatildeo circulatoacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a anatomia do sistema circulatoacuterio do organismo humano rsaquo Compreender a fisiologia dos oacutergatildeos do sistema circulatoacuterio humano rsaquo Conhecer as consequecircncias da SIDA para a sociedade rsaquo Analisar a importacircncia do sistema imunitaacuterio para o organismo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32

rsaquo Analisar a estrutura do sistema circulatoacuterio

rsaquo Analisar a estrutura do sistema linfaacutetico

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem

O sistema sanguiacuteneo

O sistema linfaacutetico

33 Anatomia do sistema circulatoacuterio

rsaquo Sistema circulatoacuterio

rsaquo Sistema linfaacutetico

1

rsaquo Explicar a circulaccedilatildeo

Sanguiacutenea

Linfaacutetica

rsaquo Comparar circulaccedilatildeo

Sanguiacutenea

Linfaacutetica

34 Circulaccedilatildeo sanguiacutenea e linfaacutetica

rsaquo Circulaccedilatildeo geral e pulmonar

rsaquo Relaccedilatildeo entre a circulaccedilatildeo sanguiacutenea e a circulaccedilatildeo linfaacutetica

2 1

rsaquo Reconhecer a importacircncia de medidas preventivas para prevenir doenccedilas

35 Higiene do sistema circulatoacuterio

rsaquo Prevenccedilatildeo para a sauacutede

rsaquo Medidas preventivas

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema respiratoacuterio humano

41 Anatomia do sistema respiratoacuterio

rsaquo Estrutura do sistema respiratoacuterio 1

rsaquo Descrever os movimentos

Expiatoacuterios

Inspiratoacuterios

rsaquo Relacionar os movimentos respiratoacuterios com os movimentos da caixa toraacutecica

42 Movimentos respiratoacuterios rsaquo Movimentos expiratoacuterios e inspiratoacuterios

rsaquo A relaccedilatildeo dos movimentos respiratoacuterios com os movimentos da caixa toraacutecica

2

rsaquo Descrever a importacircncia das trocas gasosas a niacutevel pulmonar

43 Trocas gasosas e transportes dos gases respiratoacuterios

rsaquo Trocas gasosas a niacutevel pulmonar

rsaquo Importacircncia do sangue no transporte dos gases respiratoacuterios

2

rsaquo Explicar as causas das doenccedilas do sistema respiratoacuterio humano

rsaquo Propor medidas higieacutenicas para o sistema respiratoacuterio humano

rsaquo Assinalar os efeitos do uso do tabaco para o organismo humano

44 Higiene do sistema respiratoacuterio

rsaquo Higiene do sistema respiratoacuterio

rsaquo Doenccedilas do do sistema respiratoacuterio

rsaquo Os efeitos do tabaco para a sauacutede

2

Tema 4

Funccedilatildeo respiratoacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer os oacutergatildeos que compotildeem o sistema respiratoacuterio humano rsaquo Compreender o funcionamento do sistema respiratoacuterio no organismo humano rsaquo Analisar a importacircncia do sangue no transporte dos gases (oxigeacutenio e dioacutexido de carbono) rsaquo Analisar as consequecircncias do consumo do tabaco para o organismo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema urinaacuterio

rsaquo Identificar a funccedilatildeo dos oacutergatildeos do sistema urinaacuterio

rsaquo Distinguir os oacutergatildeos do sistema urinaacuterio no organismo

rsaquo Descrever a estrutura do rim

rsaquo Identificar a funccedilatildeo do nefroacutenio

rsaquo Descrever a importacircncia do rim na homeostasia

51 Anatomia e funccedilatildeo do sistema urinaacuterio

rsaquo Estrutura do sistema urinaacuterio

rsaquo Funccedilatildeo dos oacutergatildeos do sistema urinaacuterio no organismo

rsaquo Estrutura dos rins

rsaquo Funccedilatildeo do nefroacutenio

rsaquo Funccedilatildeo do rim na homeostasia

3 1

rsaquo Desenvolver haacutebitos de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Descrever normas de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Prevenir doenccedilas do sistema urinaacuterio

52 Higiene do sistema urinaacuterio rsaquo Haacutebitos de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Normas de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Prevenccedilatildeo de doenccedilas do sistema urinaacuterio

2 1

Tema 5

Funccedilatildeo urinaacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema urinaacuterio rsaquo Compreender a funccedilatildeo urinaacuteria no homem

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de coordenaccedilatildeo hormonal

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema endoacutecrino

rsaquo Identificar as principais glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Distinguir as funccedilotildees das glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Descrever a importacircncia do sistema endoacutecrino para a vida do homem

61 Anatomia e funccedilatildeo do sistema endoacutecrino

rsaquo Conceito de coordenaccedilatildeo hormonal

rsaquo Estrutura do sistema endoacutecrino

rsaquo Glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Funccedilatildeo das principais glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Importacircncia do sistema endoacutecrino

3 1

rsaquo Reconhecer as glacircndulas endoacutecrinas do Homem

rsaquo Identificar as principais hormonas humanas

rsaquo Relacionar as funccedilotildees das glacircndulas e respectivas hormonas

rsaquo Distinguir as disfunccedilotildees das hormonas humanas

rsaquo Identificar os sintomas das disfunccedilotildees hormonais humanas

62 Hormonas e principais funccedilotildees

rsaquo Glacircndulas endoacutecrinas no corpo humano

rsaquo Principais hormonas humanas

rsaquo Funccedilotildees das glacircndulas e respectivas hormonas

rsaquo Disfunccedilotildees das hormonas humanas

2 1

Tema 6

Coordenaccedilatildeo hormonalObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema endoacutecrino rsaquo Compreender a coordenaccedilatildeo hormonal do corpo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Identificar a estrutura do sistema nervoso

rsaquo Caracterizar o sistema nervoso central e perifeacuterico

rsaquo Reconhecer a importacircncia dos neuroacutenios e fibras nervosas

71 Organizaccedilatildeo do sistema nervoso

711Sistema nervoso Central

712 Sistema nervoso perifeacuterico

713 Neuroacutenios fibras nervosas e nervos

rsaquo Conceito de coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Estrutura do sistema nervoso

rsaquo Caracterizaccedilatildeo do sistema nervoso central e perifeacuterico

rsaquo Importacircncia dos neuroacutenios fibras nervosas e nervos

4 1

rsaquo Descrever as fases do impulso nervoso

rsaquo Descrever a actividade reflexa e cerebral

rsaquo Identificar os receptores sensoriais

rsaquo Descrever as funccedilotildees dos receptores sensoriais

72 Fisiologia do sistema nervoso

721 Actividade reflexa

722 Actividade cerebral

rsaquo Fisiologia do sistema nervoso

Actividade reflexa

Actividade cerebral

rsaquo Receptores sensoriais

2 1

rsaquo Identificar os factores que agridem o sistema nervoso

rsaquo Identificar os efeitos das drogas aacutelcool e tabaco

rsaquo Propor uma discussatildeo sobre as drogas aacutelcool e tabaco

73 Agressotildees ao sistema nervoso

731 Drogas aacutelcool e tabaco

rsaquo Agressotildees ao sistema nervoso

rsaquo Drogas aacutelcool e tabaco

2

Tema 7

Coordenaccedilatildeo nervosaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema nervoso rsaquo Compreender a organizaccedilatildeo do sistema nervoso rsaquo Aplicar a actividades reflexa e a actividade cerebral

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de sistema reprodutor

rsaquo Identificar a estrutura do sistema reprodutor

rsaquo Distinguir os sistemas reprodutores masculino e feminino

rsaquo Referir a funccedilatildeo dos ovaacuterios e dos testiacuteculos

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Descrever as fases de desenvolvimento embrionaacuterio

rsaquo Descrever as fases do parto

rsaquo Reconhecer as transformaccedilotildees nas fases de

Crianccedila

Puberdade

Jovem

Adulto

rsaquo Reconhecer a importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Identificar medidas de controlo da natalidade

rsaquo Reconhecer os meacutetodos contraceptivos para o controlo da natalidade

81 Estrutura dos sistemas reprodutores

811 Fisiologia dos sistemas reprodutores

812 Funccedilatildeo reprodutora

813 Desenvolvimento humano

814 Controlo da natalidade

rsaquo Conceito de sistema reprodutor

rsaquo Estrutura dos sistemas reprodutores masculinos e femininos

rsaquo Produccedilatildeo de espermatozoacuteides

rsaquo Ciclos sexuais da mulher

rsaquo Regulaccedilatildeo hormonal dos ciclos sexuais

rsaquo Fecundaccedilatildeo e primeiras fases do desenvolvimento embrionaacuterio

rsaquo Nascimento e fases do parto

rsaquo Importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Medidas de controlo

rsaquo Meacutetodos contraceptivos

rsaquo Importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Medidas de controlo

rsaquo Meacutetodos contraceptivos

6 3

Tema 8

Funccedilatildeo reprodutoraObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema reprodutor rsaquo Compreender a estrutura do sistema reprodutor masculino e feminino rsaquo Conhecer a importacircncia das hormonas sexuais humanas rsaquo Avaliar a importacircncia do planeamento familiar

38

rsaquo Identificar os efeitos das drogas aacutelcool e tabaco no aparelho reprodutor

rsaquo Referir as consequecircncias das ITS

rsaquo Identificar os meacutetodos para evitar a SIDA e outras IST

82 Efeitos das drogas aacutelcool e tabaco

821 As ITS e suas consequecircncias

rsaquo Identificaccedilatildeo dos efeitos das drogas aacutelcool e tabaco no aparelho reprodutor

rsaquo As consequecircncias das ITS

2 2

Programade Biologia

9ordf Classe

41

Objectivos Gerais da Biologia na 9ordf Classe

rsaquo Conhecer a utilidade do microscoacutepio oacuteptico na observaccedilatildeo das ceacutelulas

rsaquo Compreender que a ceacutelula eacute a unidade baacutesica da estrutura dos seres vivos

rsaquo Compreender que ao niacutevel celular ocorrem reacccedilotildees imprescindiacuteveis agrave vida

rsaquo Conhecer a organizaccedilatildeo geral das plantas

rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a estrutura e funccedilatildeo ao niacutevel das plantas

rsaquo Compreender globalmente o processo da fotossiacutentese

rsaquo Compreender a estrutura e funccedilatildeo dos tecidos animais

rsaquo Analisar a importacircncia da cooperaccedilatildeo entre sistemas de oacutergatildeos na manutenccedilatildeo de um meio interno propiacutecio agrave vida das ceacutelulas

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos I 36 2 1 39

2 Organizaccedilatildeo das plantas II 33 2 1 36

3 Organizaccedilatildeo dos animais III 36 2 1 39

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Reconhecer a importacircncia da invenccedilatildeo do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Distinguir as partes que constituem o microscoacutepio

rsaquo Reconhecer as regras de manuseamento do microscoacutepio

rsaquo Descrever as funccedilotildees das diferentes partes do microscoacutepio

11 Microscoacutepio oacuteptico e o estudo da ceacutelula

rsaquo Conceito de microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Invenccedilatildeo do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Partes que constituem o microscoacutepio

rsaquo Manuseamento do microscoacutepio

rsaquo Funccedilotildees das partes do microscoacutepio

6 2

rsaquo Definir o conceito de ceacutelula

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da ceacutelula procariota

rsaquo Identificar os diferentes organelos da ceacutelula vegetal

rsaquo Identificar os diferentes organelos da ceacutelula animal

rsaquo Diferenciar a ceacutelulas vegetal e a ceacutelula animal quanto agrave organizaccedilatildeo

rsaquo Observar ceacutelulas vegetais e animais ao microscoacutepio oacuteptico

12 A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos

rsaquo Conceito de ceacutelula

rsaquo Caracteriacutesticas da ceacutelula procariota

rsaquo Organelos da ceacutelula vegetal

rsaquo Organelos da ceacutelula animal

rsaquo Diferenccedilas entre ceacutelula animal e vegetal

rsaquo Observaccedilatildeo de ceacutelulas animais e vegetais ao microscoacutepio

6 4

Tema 1

A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do microscoacutepio rsaquo Compreender o funcionamento do microscoacutepio rsaquo Conhecer a ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos rsaquo Analisar o metabolismo celular dos seres vivos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas procariotas

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas eucariotas

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observar microorganismos unicelulares atraveacutes do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas pluricelulares

rsaquo Conhecer as vantagens e desvantagens de um organismo pluricelular

13 Seres unicelulares e seres pluricelulares

rsaquo Ceacutelulas procariotas

rsaquo Estrutura dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observaccedilatildeo de organismos numa infusatildeo

rsaquo Caracteriacutesticas dos organismos pluricelulares

rsaquo Vantagens e desvantagens da pluricelularidade

7 2

rsaquo Definir conceito de metabolismo celular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de reacccedilotildees metaboacutelicas

rsaquo Diferenciar anabolismo do catabolismo

rsaquo Conhecer os factores que intervecircm no processo da fotossiacutentese

rsaquo Reconhecer as fases do mecanismo da fotossiacutentese

rsaquo Distinguir a respiraccedilatildeo aeroacutebia da fermentaccedilatildeo

14 Metabolismo celular rsaquo Metabolismo celular

rsaquo Reacccedilotildees metaboacutelicas anabolismo e catabolismo

rsaquo Factores que interferem na actividade da fotossiacutentese (luz aacutegua pigmentos fotossinteacuteticos ar)

rsaquo Pigmentos fotossinteacuteticos

rsaquo Mecanismos da fotossiacutentese (luz e escuro)

rsaquo Respiraccedilatildeo aeroacutebia

rsaquo Fermentaccedilatildeo

7 2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecidos vegetais

rsaquo Distinguir a estrutura dos tecidos vegetais

21 Estrutura e funccedilotildees dos tecidos vegetais

rsaquo Conceito de tecido vegetal

rsaquo Estrutura dos tecidos das plantas angiospeacutermicas

Tecidos

Meristemas

Tecidos definitivos

Tecidos deacutermicos

Tecidos fundamentais

Tecidos de transporte

rsaquo Funccedilotildees dos tecidos vegetais

10 8

rsaquo Definir o conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Distinguir a estrutura dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Diferenciar as funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais para a vida das plantas

22 Estrutura e funccedilatildeo dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Estrutura dos oacutergatildeos vegetais raiz caule e folhas

rsaquo Funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais

9 6

Tema 2

Organizaccedilatildeo das plantasObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a organizaccedilatildeo estrutural das plantas rsaquo Conhecer as funccedilotildees dos diferentes oacutergatildeos das plantas

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecido nos animais

rsaquo Classificar os diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Reconhecer a diversidade de tecidos epiteliais no organismo

rsaquo Comparar os diferentes tipos de tecidos epiteliais de revestimento quanto a

Nuacutemero de camadas

Formas das ceacutelulas

Localizaccedilatildeo no corpo humano

rsaquo Exemplificar os diferentes tipos de tecidos epiteliais

31 Tecidos dos animais rsaquo Conceitos de tecidos animais

rsaquo Diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Diversidade de tecidos epiteliais

rsaquo Comparaccedilatildeo dos diferentes tecidos epiteliais de revestimento nuacutemero de camadas formas de ceacutelulas localizaccedilatildeo no corpo humano

3 2

rsaquo Definir o conceito de glacircndulas

rsaquo Distinguir glacircndulas endoacutecrinas e exoacutecrinas

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo das ceacutelulas neuroepiteacutelios

311 Tecido epitelial glandular rsaquo Conceito de glacircndulas

rsaquo Tecidos epiteliais glandulares

rsaquo Ceacutelulas neuroepiteacutelios

2

Tema 3

Organizaccedilatildeo dos AnimaisObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura dos diferentes tipos de tecidos animais rsaquo Conhecer a anatomia dos tecidos do organismo humano rsaquo Compreender o funcionamento dos sistemas de oacutergatildeos na manutenccedilatildeo de um meio interno propiacutecio agrave vida das ceacutelulas nos animais

rsaquo Compreender a fisiologia dos sistemas de oacutergatildeos do organismo humano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Definir o conceito de tecidos conjuntivos

rsaquo Classificar os tecidos conjuntivos no organismo humano conjuntivo oacutesseo sanguiacuteneo muscular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de tecidos conjuntivos no organismo humano

rsaquo Comparar a estrutura dos tecidos conjuntivos oacutesseo e cartilaginoso quanto aos tipos de ceacutelulas no organismo humano

312 Tecidos conjuntivos rsaquo Tecidos conjuntivos

rsaquo Conceito de tecido conjuntivo

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos

rsaquo Comparaccedilatildeo entre tecido oacutesseo e cartilaginoso

2

rsaquo Reconhecer os elementos celulares que compotildeem o sangue

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Descrever as funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas no corpo humano

rsaquo Definir o conceito de plasma

rsaquo Mencionar os elementos que constituem o plasma

rsaquo Distinguir o sangue do plasma no organismo humano

rsaquo Explicar a funccedilatildeo dos componentes do plasma para o organismo

313 Tecido sanguiacuteneo rsaquo Tecido sanguiacuteneo

rsaquo Elementos que compotildeem o sangue

rsaquo Caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas

rsaquo Conceito de plasma

rsaquo Elementos que constituem o plasma

rsaquo Comparaccedilatildeo entre sangue e plasma

rsaquo Funccedilatildeo dos componentes do plasma

3 2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo dos tecidos musculares no corpo humano

rsaquo Classificar os principais tipos de tecidos musculares do organismo humano

rsaquo Reconhecer a importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos para o organismo

314 Tecidos musculares rsaquo Tecidos musculares

rsaquo Funccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos

2

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

rsaquo Definir os conceitos de

Oacutergatildeo

Sistemas de oacutergatildeos

Homeostasia no organismo humano

rsaquo Estabelecer a relaccedilatildeo entre os diferentes sistemas de oacutergatildeos no organismo

32 Estrutura e funccedilatildeo do sistema de oacutergatildeos dos vertebrados

rsaquo Sistema tegumentar dos vertebrados

rsaquo Sistema oacutesseo

rsaquo Sistema muscular

rsaquo Estrutura e funccedilatildeo do SOMA

rsaquo Afecccedilotildees do SOMA

rsaquo Cuidados a ter com o SOMA

2

rsaquo Reconhecer os elementos constituintes do sistema digestivo tubo digestivo e oacutergatildeos anexos

rsaquo Identificar os oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema digestivo no organismo

rsaquo Comparar os sistemas digestivos nos vertebrados

321 Sistema digestivo rsaquo Sistema digestivo

rsaquo Elementos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema digestivo

rsaquo Comparaccedilatildeo do sistema digestivo herbiacutevoro graniacutevoro omniacutevoro

2

rsaquo Definir o conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de sistemas respiratoacuterios no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema respiratoacuterio nos vertebrados

rsaquo Descrever as regras de higiene para se realizar uma respiraccedilatildeo saudaacutevel

322 Sistema respiratoacuterio rsaquo Sistema respiratoacuterio

rsaquo Conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Tipos de sistemas respiratoacuterios

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas respiratoacuterios nos animais (tipos de superfiacutecies respiratoacuterias)

rsaquo Condiccedilotildees ambientais

2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema circulatoacuterio

rsaquo Distinguir a estrutura dos sistemas circulatoacuterios do reino animal

rsaquo Reconhecer a importacircncia da prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Representar esquematicamente a histoacuteria natural da infecccedilatildeo do VIHSIDA

323 Sistema circulatoacuterio rsaquo Sistema circulatoacuterio funccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo da estrutura do sistema circulatoacuterio do reino animal

rsaquo Prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Evoluccedilatildeo do VIHSIDA

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

rsaquo Definir o conceito de Linfa

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Caracterizar a estrutura do sistema linfaacutetico do homem

324 Sistema linfaacutetico rsaquo Sistema linfaacutetico

rsaquo Conceito de linfa

rsaquo Funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Estrutura dos vasos linfaacuteticos

2

rsaquo Definir o conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema excretor no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema excretor no reino animal (vertebrados)

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema excretor para os animais

325 Sistema excretor rsaquo Sistema excretor

rsaquo Conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema excretor

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas excretores no reino animal

rsaquo Importacircncia do sistema excretor

2

rsaquo Definir o conceito de hormona

rsaquo Reconhecer as principais hormonas do organismo e a sua acccedilatildeo

rsaquo Reconhecer os oacutergatildeos que produzem as hormonas

rsaquo Identificar as principais glacircndulas do sistema endoacutecrino no organismo

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema hormonal para regulaccedilatildeo do organismo humano

rsaquo Distinguir as funccedilotildees das glacircndulas endoacutecrinas no organismo pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

326 Sistema endoacutecrino rsaquo Sistema endoacutecrino

rsaquo Conceito de hormona

rsaquo Tipos de glacircndulas endoacutecrinas

rsaquo Importacircncia do sistema endoacutecrino

rsaquo Comparaccedilatildeo das glacircndulas endoacutecrinas pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

3 1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

rsaquo Caracterizar o sistema de regulaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Identificar a estrutura do sistema nervoso

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo dos nervos perifeacutericos para o organismo

rsaquo Explicar o mecanismo da sinapse

rsaquo Distinguir os diferentes tipos de nervos

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem o enceacutefalo

rsaquo Caracterizar o sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Referir a funccedilatildeo do sistema simpaacutetico e do sistema parassimpaacutetico

327 Sistema nervoso rsaquo Sistema nervoso e sistema endoacutecrino

rsaquo Estrutura do sistema nervoso humano

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso no organismo humano

rsaquo Realizaccedilatildeo do mecanismo da sinapse

rsaquo Tipos de nervos do sistema nervoso

rsaquo Estrutura do enceacutefalo do sistema nervoso humano

rsaquo Estrutura do sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso autoacutenomo

2

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Distinguir fecundaccedilatildeo interna da externa nos animais vertebrados

rsaquo Diferenciar o desenvolvimento embrionaacuterio em

rsaquo Animais oviacuteparos

rsaquo Animais viviacuteparos

rsaquo Animais ovoviacuteparos

328 Sistema reprodutor rsaquo Sistema reprodutor

rsaquo Conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo de fecundaccedilatildeo interna e externa

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

60

Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

rsaquo BLOOM B HASTINGS J E Madaus G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974

rsaquo BLOOM BS et al Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo 1973

rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993

rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005

rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo MOTTA Lucinda e VIANA Mordf dos Anjos Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977

rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967

rsaquo SILVA A D e outros Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo SILVA C P e outros Paacuteginas da Natureza 5ordm Ano Lisboa Editora O Livro 1995

rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 15

rsaquo Caracterizar as angiospeacutermicas

rsaquo Descrever a estrutura das angiospeacutermicas

rsaquo Classificar as angiospermas

rsaquo Explicar as caracteriacutesticas de

rsaquo Milheiro

rsaquo Feijoeiro

rsaquo Reconhecer a importacircncia econoacutemica das angiospermas

292 Angiospeacutermicas rsaquo Caracteriacutesticas das angiospeacutermicas

rsaquo Estrutura das angiospeacutermicas

rsaquo Classificar a angiospeacutermicas

rsaquo Monocotiledocircneas

rsaquo Dicotiledocircneas

rsaquo Caracteriacutesticas do milheiro

rsaquo Estrutura do milheiro

rsaquo Reproduccedilatildeo do milheiro

rsaquo Importacircncia econoacutemica do milheiro

rsaquo Caracteriacutesticas do feijoeiro

rsaquo Estrutura do feijoeiro

rsaquo Reproduccedilatildeo e crescimento do feijoeiro

rsaquo Importacircncia econoacutemica do feijoeiro

2

rsaquo Reconhecer a morfologia externa das plantas

rsaquo Explicar a importacircncia dos vegetais na

Preservaccedilatildeo da natureza

Produccedilatildeo do oxigeacutenio

Cadeia alimentar

Induacutestria

rsaquo Propor um debate sobre a conservaccedilatildeo e preservaccedilatildeo da flora angolana

210 Morfologia externa das plantas tipos de raiz tipos de caule tipos de folhas

rsaquo Morfologia externa das plantas

Tipos de raiz

Tipos de caule

Tipos de folhas

rsaquo Importacircncia dos vegetais

rsaquo Conservaccedilatildeo e preservaccedilatildeo da flora de Angola

2

rsaquo Classificar os animais

rsaquo Distinguir os animais invertebrados dos vertebrados

rsaquo Caracterizar os animais

211 A grande diversidade de animais

rsaquo Classificaccedilatildeo dos animais

rsaquo Invertebrados ou anacordados

rsaquo Vertebrados ou chordados

rsaquo Caracteriacutesticas dos animais

1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes16

rsaquo Reconhecer as caracteriacutesticas dos invertebrados

rsaquo Descrever a estrutura dos invertebrados

rsaquo Explicar o modo de vida dos invertebrados

rsaquo Caracteriacutesticas os poriacuteferos

rsaquo Descrever a estrutura dos poriacuteferos

rsaquo Explicar o modo de vida dos poriacuteferos

rsaquo Reconhecer a importacircncia dos poriacuteferos na natureza

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos celenterados

rsaquo Descrever a estrutura dos celenterados

rsaquo Explicar o ciclo de vida da medusa

rsaquo Caracterizar os platelmintes

rsaquo Descrever a estrutura dos platelmintes

rsaquo Reconhecer o ciclo de vida da teacutenia armada

rsaquo Explicar a importacircncia do estudo dos platelmintes como agentes causadores de doenccedilas

rsaquo Caracterizar os nematelmintes

rsaquo Descrever a estrutura dos nematelmintes

rsaquo Explicar o modo de vida da lombriga

rsaquo Explicar o ciclo de vida da lombriga

rsaquo Propor medidas para prevenir doenccedilas causadas por lombrigas

rsaquo Propor um debate sobre a prevenccedilatildeo das doenccedilas provocadas pelos nematelmintes

rsaquo Explicar a importacircncia do estudo dos nematelmintes

212 Animais invertebrados

Estrutura

Modo de vida

2121 Poriacuteferos

2122 Celenterados

2123 Platelmintes

2124 Nematelmintes

rsaquo Classificaccedilatildeo dos animais invertebrados

Estrutura

Modo de vida

rsaquo Caracteriacutesticas dos poriacuteferos

rsaquo Estrutura dos poriacuteferos

rsaquo Modo de vida

rsaquo Importacircncia do estudo dos poriacuteferos

rsaquo Caracteriacutesticas dos celenterados

rsaquo Estrutura dos celenterados

rsaquo Ciclo de vida da medusa

Fase de reproduccedilatildeo assexuada (poacutelipo)

Fase de reproduccedilatildeo sexuada (medusoacuteide)

rsaquo Caracteriacutesticas dos platelmintes

rsaquo Estrutura dos platelmintes

rsaquo Ciclo de vida da teacutenia armada

rsaquo Importacircncia do estudo dos platelmintes com os agentes causadores de doenccedilas

rsaquo Caracteriacutesticas dos nematelmintes

rsaquo Estrutura e funccedilotildees

rsaquo Modo de vida da lombriga

rsaquo Ciclo de vida da lombriga

rsaquo Medidas para prevenir doenccedilas provocadas por nematelmintes

rsaquo Importacircncia do estudo dos nematelmintes

1

1

1

1

1

1

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17

rsaquo Caracterizar os aneliacutedeos

rsaquo Descrever a estrutura dos aneliacutedeos

rsaquo Explicar o modo de vida dos aneliacutedeos

rsaquo Explicar a importacircncia dos aneliacutedeos na natureza

rsaquo Caracterizar os moluscos

rsaquo Descrever a estrutura dos moluscos

rsaquo Explicar o modo de vida dos moluscos

rsaquo Descrever a importacircncia do estudo dos moluscos

rsaquo Classificar os artroacutepodes quanto

Agraves articulaccedilotildees

Ao revestimento do corpo

rsaquo Caracterizar artroacutepodes

rsaquo Reconhecer a importacircncia dos artroacutepodes para o meio ambiente e para o homem

rsaquo Caracterizar os equinodermes

rsaquo Descrever a estrutura dos equinodermes

rsaquo Reconhecer os equinodermes na posiccedilatildeo evolutiva dos animais

2125 Aneliacutedeos

2126 Moluscos

2127 Artroacutepodes

2128 Equinodermes

rsaquo Caracteriacutesticas dos aneliacutedeos

rsaquo Estrutura dos aneliacutedeos

rsaquo Modo de vida dos aneliacutedeos

rsaquo Importacircncia do estudo dos aneliacutedeos

rsaquo Caracteriacutesticas dos moluscos

rsaquo Estrutura dos moluscos

rsaquo Modo de vida dos moluscos

rsaquo Importacircncia do estudo dos moluscos

Na induacutestria alimentar

Na induacutestria de joacuteias

rsaquo Classificaccedilatildeo dos artroacutepodes articulaccedilotildees e revestimento do corpo

rsaquo Caracteriacutesticas dos artroacutepodes

rsaquo Importacircncia do estudo dos artroacutepodes

rsaquo Caracteriacutestica dos equinodermes

rsaquo Estrutura dos equinodermes

rsaquo Posiccedilatildeo evolutiva dos equinodermes

1

1

1

1

1

1

1

rsaquo Definir o conceito de vertebrados

rsaquo Distinguir os principais grupos de vertebrados

rsaquo Diferenciar os sistemas de oacutergatildeo dos vertebrados

rsaquo Reconhecer as funccedilotildees dos sistemas de oacutergatildeos dos vertebrados

213 Animais vertebrados rsaquo Conceito de vertebrados

rsaquo Classificaccedilatildeo dos vertebrados

rsaquo Principais grupos de vertebrados

rsaquo Sistemas de oacutergatildeo dos vertebrados

rsaquo Funccedilotildees dos sistemas de oacutergatildeos dos vertebrados

2 2

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes18

rsaquo Classificar os peixes

Cartilaginosos

Oacutesseos

rsaquo Reconhecer o modo de vidas dos peixes

rsaquo Relacionar os peixes quanto a

Locomoccedilatildeo

Revestimento do corpo

Nutriccedilatildeo

Reproduccedilatildeo

rsaquo Distinguir o tipo de respiraccedilatildeo dos anfiacutebios

rsaquo Caracterizar os anfiacutebios quanto agrave

Locomoccedilatildeo

Reproduccedilatildeo

rsaquo Analisar as transformaccedilotildees que ocorrem na ratilde por via experimental

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos reacutepteis

rsaquo Reconhecer os procedimentos a adoptar no caso de mordedura de cobras

rsaquo rsaquo Explicar as caracteriacutesticas das aves

rsaquo Reconhecer a importacircncia das aves para o homem

rsaquo Explicar as caracteriacutesticas especiacuteficas dos mamiacuteferos

2131 Peixes

2132 Anfiacutebio

2133 Reacutepteis

2134 Aves

2135 Mamiacuteferos

rsaquo Peixes cartilaginosos e oacutesseos

rsaquo Modo de vida dos peixes

rsaquo Tipos de respiraccedilatildeo dos anfiacutebios

rsaquo Caracterizaccedilatildeo dos anfiacutebios quanto agrave locomoccedilatildeo e agrave reproduccedilatildeo

rsaquo Metamorfoses da ratilde

rsaquo Caracteriacutesticas dos reacutepteis

rsaquo Mordedura de reacutepteis

rsaquo Caracteriacutesticas das aves

rsaquo Importacircncia das aves para o homem

rsaquo Caracteriacutesticas dos mamiacuteferos

1

1

1

1

1

1

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 19

rsaquo Exemplificar os animais existentes na fauna angolana

rsaquo Propor regras de

Conservaccedilatildeo

Preservaccedilatildeo da fauna

rsaquo Construir um jardim zooloacutegico com figuras de animais da fauna angolana

214 A fauna angolana rsaquo Representantes da fauna angolana

rsaquo Conservaccedilatildeo e preservaccedilatildeo da fauna

rsaquo Construccedilatildeo de um jardim zooloacutegico

1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de factores do ambiente

rsaquo Definir conceito de factores bioacuteticos

rsaquo Demonstrar os tipos de relaccedilotildees que se estabelecem entre os seres vivos e o ambiente

rsaquo Classificar os tipos de relaccedilotildees intra-especiacuteficas nos seres vivos

rsaquo Classificar as relaccedilotildees interespeciacuteficas

rsaquo Exemplificar os tipos de relaccedilotildees interespeciacuteficas que se estabelece entre os indiviacuteduos e o ambiente

rsaquo Comparar as relaccedilotildees interespeciacuteficas

Favoraacuteveis

Natildeo favoraacuteveis

31 Factores bioacuteticos

Relaccedilotildees intra-especiacuteficas

Relaccedilotildees interespeciacuteficas

rsaquo Conceito de factores do ambiente

rsaquo Conceito de factores bioacuteticos

rsaquo Tipos de relaccedilotildees que se estabelecem entre os indiviacuteduos e o ambiente

rsaquo Classificaccedilatildeo das relaccedilotildees intra-especiacuteficas nos seres vivos

rsaquo Relaccedilotildees intra-especiacuteficas

rsaquo Exemplos de tipos de relaccedilatildeo interespeciacutefica

rsaquo Comparaccedilatildeo das relaccedilotildees interespeciacuteficas

2 1

rsaquo Distinguir as relaccedilotildees de indiferenccedila existente entre os indiviacuteduos no ambiente

32 Relaccedilotildees de indiferenccedila rsaquo Relaccedilotildees de indiferenccedila 1

rsaquo Definir o conceito de

Cadeia alimentar

Teia alimentar

rsaquo Representar relaccedilotildees troacuteficas numa comunidade utilizando esquemas

33 Cadeia alimentar e teia alimentar

rsaquo Cadeia alimentar e teia alimentar

rsaquo Relaccedilotildees troacuteficas ndash redes ou teias alimentares

1 1

rsaquo Construir piracircmides ecoloacutegicas de seres vivos 34 Piracircmides ecoloacutegicas rsaquo Piracircmides ecoloacutegicas de seres vivos 1

Tema 3

Factores do AmbienteObjectivos Gerais

rsaquo Analisar a importacircncia do estudo dos factores do ambiente rsaquo Compreender as relaccedilotildees que se estabelecem entre os seres vivos e o meio que os rodeia rsaquo Compreender a importacircncia dos factores do meio para os seres vivos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 21

rsaquo Definir conceito de factor abioacutetico

rsaquo Classificar os factores abioacuteticos do ambiente terrestre

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem os factores abioacuteticos na natureza

rsaquo Explicar a importacircncia dos factores abioacuteticos como luz temperatura aacutegua e solo

rsaquo Classificar as plantas em funccedilatildeo das necessidades de absorccedilatildeo de aacutegua

rsaquo Reconhecer a importacircncia do solo para os seres vivos

rsaquo Determinar medidas preventivas para o cuidado dos solos

35 Factores Abioacuteticos rsaquo Conceito de factor abioacutetico

rsaquo Classificaccedilatildeo de factor abioacutetico

rsaquo Elementos que compotildeem os factores abioacuteticos na natureza

rsaquo Influecircncia dos factores abioacuteticos nas plantas e animais luz temperatura e solo

rsaquo Classificaccedilatildeo das plantas em funccedilatildeo das necessidades de absorccedilatildeo de aacutegua

rsaquo A importacircncia do solo para os seres vivos

rsaquo A protecccedilatildeo do solo

rsaquo As medidas de protecccedilatildeo do solo

3 1

Programade Biologia

8ordf Classe

25

Objectivos Gerais da Biologia na 8ordf Classe

rsaquo Compreender a importacircncia da alimentaccedilatildeo e o funcionamento do organismo

rsaquo Conhecer a fisiologia do corpo humano

rsaquo Conhecer a anatomia de diferentes sistemas de oacutergatildeos

rsaquo Compreender a fisiologia dos principais sistemas de oacutergatildeos

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo e funccedilatildeo do sangue e da linfa

rsaquo Analisar a importacircncia do sistema imunitaacuterio

rsaquo Compreender a importacircncia da coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Conhecer a anatomia e fisiologia do sistema reprodutor masculino e feminino

rsaquo Analisar os mecanismos implicados na reproduccedilatildeo humana

rsaquo Analisar problemas de sauacutede e comportamentos de risco ligados ao sistema reprodutor do homem

rsaquo Analisar as consequecircncias das infecccedilotildees sexualmente transmissiacuteveis (IST)

rsaquo Conhecer as graves consequecircncias da SIDA

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Os alimentos e a manutenccedilatildeo a vida

I

7

2 1 262 Funccedilatildeo digestiva 7

3 Funccedilatildeo circulatoacuteria 9

4 Funccedilatildeo respiratoacuteria

II

7

2 1 245 Funccedilatildeo urinaacuteria 7

6 Coordenaccedilatildeo hormonal 7

7 Coordenaccedilatildeo nervosaIII

102 1 26

8 Funccedilatildeo reprodutora 13

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Distinguir os nutrientes contidos nos alimentos que permitem a manutenccedilatildeo do corpo

rsaquo Identificar os componentes inorgacircnicos nos alimentos

11 Necessidades alimentares rsaquo A necessidade alimentar

rsaquo Os nutrientes da alimentaccedilatildeo

2

rsaquo Definir o conceito de alimento nutriente

rsaquo Diferenciar alimento de nutriente

rsaquo Classificar os principais nutrientes orgacircnicos e inorgacircnicos dos alimentos

rsaquo Caracterizar as diferentes funccedilotildees dos nutrientes no organismo

rsaquo Identificar nutrientes que constituem alimentos atraveacutes de reacccedilotildees quiacutemicas simples

12 Composiccedilatildeo dos alimentos rsaquo Noccedilatildeo de alimento e nutriente

rsaquo Diferenccedila entre alimento e nutriente

rsaquo Nutrientes orgacircnicos e inorgacircnicos nos alimentos

rsaquo Diferentes funccedilotildees dos nutrientes no organismo

rsaquo Observaccedilatildeo de nutrientes dos alimentos atraveacutes de experiecircncias laboratoriais

2 1

Tema 1

Os alimentos e a manutenccedilatildeo da vida

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a importacircncia dos alimentos para a manutenccedilatildeo da vida rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos nutrientes para o organismo rsaquo Compreender a importacircncia de uma alimentaccedilatildeo equilibrada rsaquo Analisar as causas que estatildeo na base dos erros alimentares

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28

rsaquo Seleccionar os alimentos essenciais para uma alimentaccedilatildeo equilibrada

rsaquo Representar graficamente as necessidades diaacuterias meacutedias de nutrientes para o organismo

rsaquo Exemplificar os factores que estatildeo na base da variaccedilatildeo diaacuteria de nutrientes de acordo com

Idade

Sexo

Actividade

Clima

13 Alimentaccedilatildeo equilibrada rsaquo Alimentaccedilatildeo equilibrada

rsaquo Necessidade de nutrientes para um adolescente

rsaquo Variaccedilatildeo diaacuteria de nutrientes

1

rsaquo Reconhecer as causas que provocam erros alimentares

rsaquo Analisar as consequecircncias da maacute alimentaccedilatildeo

rsaquo Descrever as regras de higiene alimentar

rsaquo Analisar os processos de conservaccedilatildeo dos alimentos

14 Erros alimentares Causas e consequecircncias

rsaquo Causas dos erros alimentares

rsaquo Consequecircncias dos erros alimentares

rsaquo Regras alimentares

rsaquo Processos de conservaccedilatildeo dos alimentos

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de sistema

rsaquo Identificar os oacutergatildeos que compotildeem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Caracterizar a funccedilatildeo dos oacutergatildeos que compotildeem o tubo digestivo e os oacutergatildeos anexos

rsaquo Desenvolver haacutebitos saudaacuteveis de higiene do sistema digestivo

21 Anatomia do sistema digestivo

rsaquo Conceito de sistema

rsaquo Partes que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Oacutergatildeos que compotildeem o sistema digestivo

rsaquo Oacutergatildeos que compotildeem o tubo digestivo boca faringe esoacutefago intestino delgado e grosso

rsaquo Higiene do sistema digestivo

2

rsaquo Definir o conceito de digestatildeo

rsaquo Distinguir as diferentes fases da digestatildeo

rsaquo Descrever como se processa cada fase da digestatildeo

rsaquo Especificar a acccedilatildeo das enzimas na digestatildeo dos alimentos

rsaquo Representar graficamente o quadro siacutentese da digestatildeo

rsaquo Testar a acccedilatildeo da amiacutelase salivar sobre o amido

22 Fisiologia da digestatildeo rsaquo Conceito de digestatildeo

rsaquo Digestatildeo mecacircnica e digestatildeo quiacutemica

rsaquo Discriccedilatildeo das fases da digestatildeo

rsaquo Acccedilatildeo das enzimas na digestatildeo

rsaquo Sequenciaccedilatildeo dos processos digestivos

rsaquo Acccedilatildeo da saliva no amido

2 1

Tema 2

Funccedilatildeo digestivaObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura do sistema digestivo rsaquo Conhecer as funccedilotildees dos oacutergatildeos do sistema digestivo humano rsaquo Conhecer as regras de higiene do sistema digestivo

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

rsaquo Definir conceito de absorccedilatildeo intestinal

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do intestino na absorccedilatildeo dos alimentos

rsaquo Diferenciar as vias de absorccedilatildeo intestinal dos alimentos

rsaquo Descrever as regras de higiene para manter saudaacutevel o sistema digestivo

rsaquo Explicar as doenccedilas do sistema digestivo

23 Absorccedilatildeo intestinal rsaquo Conceito de absorccedilatildeo intestinal

rsaquo Funccedilatildeo dos intestinos na absorccedilatildeo dos alimentos

rsaquo Vias sanguiacuteneas e vias linfaacuteticas

rsaquo Higiene do sistema digestivo

rsaquo Doenccedilas do sistema digestivo e suas respectivas causas

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Sangue

Linfa

rsaquo Mencionar os elementos que constituem o sangue

rsaquo Mencionar os elementos que constituem a linfa

rsaquo Distinguir o sangue da linfa no organismo humano

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sangue no organismo humano

31 Sangue e linfa rsaquo Conceito de

Sangue

Linfa

rsaquo Constituintes do sangue e linfa

rsaquo Comparar sangue e linfa

rsaquo Funccedilatildeo do sangue no organismo

2

rsaquo Definir o conceito de imunidade e imunizaccedilatildeo

rsaquo Diferenciar imunidade de imunizaccedilatildeo no organismo humano

rsaquo Reconhecer os elementos que proporcionam a imunidade no organismo humano

rsaquo Reconhecer a importacircncia das vacinas para a sauacutede humana

rsaquo Descrever as medidas para prevenir o VIHSIDA

rsaquo Descrever as consequecircncias do VIHSIDA

32 Mecanismo de defesa do organismo

rsaquo Conceito de

Imunidade

Imunizaccedilatildeo

rsaquo Comparar imunidade e imunizaccedilatildeo

rsaquo Elementos que proporcionam a imunidade no organismo humano

rsaquo Importacircncia das vacinas para a sauacutede

rsaquo Medidas para prevenir o VIHSIDA

rsaquo Consequecircncias do VIHSIDA

2

Tema 3

Funccedilatildeo circulatoacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a anatomia do sistema circulatoacuterio do organismo humano rsaquo Compreender a fisiologia dos oacutergatildeos do sistema circulatoacuterio humano rsaquo Conhecer as consequecircncias da SIDA para a sociedade rsaquo Analisar a importacircncia do sistema imunitaacuterio para o organismo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32

rsaquo Analisar a estrutura do sistema circulatoacuterio

rsaquo Analisar a estrutura do sistema linfaacutetico

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem

O sistema sanguiacuteneo

O sistema linfaacutetico

33 Anatomia do sistema circulatoacuterio

rsaquo Sistema circulatoacuterio

rsaquo Sistema linfaacutetico

1

rsaquo Explicar a circulaccedilatildeo

Sanguiacutenea

Linfaacutetica

rsaquo Comparar circulaccedilatildeo

Sanguiacutenea

Linfaacutetica

34 Circulaccedilatildeo sanguiacutenea e linfaacutetica

rsaquo Circulaccedilatildeo geral e pulmonar

rsaquo Relaccedilatildeo entre a circulaccedilatildeo sanguiacutenea e a circulaccedilatildeo linfaacutetica

2 1

rsaquo Reconhecer a importacircncia de medidas preventivas para prevenir doenccedilas

35 Higiene do sistema circulatoacuterio

rsaquo Prevenccedilatildeo para a sauacutede

rsaquo Medidas preventivas

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema respiratoacuterio humano

41 Anatomia do sistema respiratoacuterio

rsaquo Estrutura do sistema respiratoacuterio 1

rsaquo Descrever os movimentos

Expiatoacuterios

Inspiratoacuterios

rsaquo Relacionar os movimentos respiratoacuterios com os movimentos da caixa toraacutecica

42 Movimentos respiratoacuterios rsaquo Movimentos expiratoacuterios e inspiratoacuterios

rsaquo A relaccedilatildeo dos movimentos respiratoacuterios com os movimentos da caixa toraacutecica

2

rsaquo Descrever a importacircncia das trocas gasosas a niacutevel pulmonar

43 Trocas gasosas e transportes dos gases respiratoacuterios

rsaquo Trocas gasosas a niacutevel pulmonar

rsaquo Importacircncia do sangue no transporte dos gases respiratoacuterios

2

rsaquo Explicar as causas das doenccedilas do sistema respiratoacuterio humano

rsaquo Propor medidas higieacutenicas para o sistema respiratoacuterio humano

rsaquo Assinalar os efeitos do uso do tabaco para o organismo humano

44 Higiene do sistema respiratoacuterio

rsaquo Higiene do sistema respiratoacuterio

rsaquo Doenccedilas do do sistema respiratoacuterio

rsaquo Os efeitos do tabaco para a sauacutede

2

Tema 4

Funccedilatildeo respiratoacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer os oacutergatildeos que compotildeem o sistema respiratoacuterio humano rsaquo Compreender o funcionamento do sistema respiratoacuterio no organismo humano rsaquo Analisar a importacircncia do sangue no transporte dos gases (oxigeacutenio e dioacutexido de carbono) rsaquo Analisar as consequecircncias do consumo do tabaco para o organismo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema urinaacuterio

rsaquo Identificar a funccedilatildeo dos oacutergatildeos do sistema urinaacuterio

rsaquo Distinguir os oacutergatildeos do sistema urinaacuterio no organismo

rsaquo Descrever a estrutura do rim

rsaquo Identificar a funccedilatildeo do nefroacutenio

rsaquo Descrever a importacircncia do rim na homeostasia

51 Anatomia e funccedilatildeo do sistema urinaacuterio

rsaquo Estrutura do sistema urinaacuterio

rsaquo Funccedilatildeo dos oacutergatildeos do sistema urinaacuterio no organismo

rsaquo Estrutura dos rins

rsaquo Funccedilatildeo do nefroacutenio

rsaquo Funccedilatildeo do rim na homeostasia

3 1

rsaquo Desenvolver haacutebitos de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Descrever normas de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Prevenir doenccedilas do sistema urinaacuterio

52 Higiene do sistema urinaacuterio rsaquo Haacutebitos de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Normas de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Prevenccedilatildeo de doenccedilas do sistema urinaacuterio

2 1

Tema 5

Funccedilatildeo urinaacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema urinaacuterio rsaquo Compreender a funccedilatildeo urinaacuteria no homem

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de coordenaccedilatildeo hormonal

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema endoacutecrino

rsaquo Identificar as principais glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Distinguir as funccedilotildees das glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Descrever a importacircncia do sistema endoacutecrino para a vida do homem

61 Anatomia e funccedilatildeo do sistema endoacutecrino

rsaquo Conceito de coordenaccedilatildeo hormonal

rsaquo Estrutura do sistema endoacutecrino

rsaquo Glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Funccedilatildeo das principais glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Importacircncia do sistema endoacutecrino

3 1

rsaquo Reconhecer as glacircndulas endoacutecrinas do Homem

rsaquo Identificar as principais hormonas humanas

rsaquo Relacionar as funccedilotildees das glacircndulas e respectivas hormonas

rsaquo Distinguir as disfunccedilotildees das hormonas humanas

rsaquo Identificar os sintomas das disfunccedilotildees hormonais humanas

62 Hormonas e principais funccedilotildees

rsaquo Glacircndulas endoacutecrinas no corpo humano

rsaquo Principais hormonas humanas

rsaquo Funccedilotildees das glacircndulas e respectivas hormonas

rsaquo Disfunccedilotildees das hormonas humanas

2 1

Tema 6

Coordenaccedilatildeo hormonalObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema endoacutecrino rsaquo Compreender a coordenaccedilatildeo hormonal do corpo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Identificar a estrutura do sistema nervoso

rsaquo Caracterizar o sistema nervoso central e perifeacuterico

rsaquo Reconhecer a importacircncia dos neuroacutenios e fibras nervosas

71 Organizaccedilatildeo do sistema nervoso

711Sistema nervoso Central

712 Sistema nervoso perifeacuterico

713 Neuroacutenios fibras nervosas e nervos

rsaquo Conceito de coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Estrutura do sistema nervoso

rsaquo Caracterizaccedilatildeo do sistema nervoso central e perifeacuterico

rsaquo Importacircncia dos neuroacutenios fibras nervosas e nervos

4 1

rsaquo Descrever as fases do impulso nervoso

rsaquo Descrever a actividade reflexa e cerebral

rsaquo Identificar os receptores sensoriais

rsaquo Descrever as funccedilotildees dos receptores sensoriais

72 Fisiologia do sistema nervoso

721 Actividade reflexa

722 Actividade cerebral

rsaquo Fisiologia do sistema nervoso

Actividade reflexa

Actividade cerebral

rsaquo Receptores sensoriais

2 1

rsaquo Identificar os factores que agridem o sistema nervoso

rsaquo Identificar os efeitos das drogas aacutelcool e tabaco

rsaquo Propor uma discussatildeo sobre as drogas aacutelcool e tabaco

73 Agressotildees ao sistema nervoso

731 Drogas aacutelcool e tabaco

rsaquo Agressotildees ao sistema nervoso

rsaquo Drogas aacutelcool e tabaco

2

Tema 7

Coordenaccedilatildeo nervosaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema nervoso rsaquo Compreender a organizaccedilatildeo do sistema nervoso rsaquo Aplicar a actividades reflexa e a actividade cerebral

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de sistema reprodutor

rsaquo Identificar a estrutura do sistema reprodutor

rsaquo Distinguir os sistemas reprodutores masculino e feminino

rsaquo Referir a funccedilatildeo dos ovaacuterios e dos testiacuteculos

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Descrever as fases de desenvolvimento embrionaacuterio

rsaquo Descrever as fases do parto

rsaquo Reconhecer as transformaccedilotildees nas fases de

Crianccedila

Puberdade

Jovem

Adulto

rsaquo Reconhecer a importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Identificar medidas de controlo da natalidade

rsaquo Reconhecer os meacutetodos contraceptivos para o controlo da natalidade

81 Estrutura dos sistemas reprodutores

811 Fisiologia dos sistemas reprodutores

812 Funccedilatildeo reprodutora

813 Desenvolvimento humano

814 Controlo da natalidade

rsaquo Conceito de sistema reprodutor

rsaquo Estrutura dos sistemas reprodutores masculinos e femininos

rsaquo Produccedilatildeo de espermatozoacuteides

rsaquo Ciclos sexuais da mulher

rsaquo Regulaccedilatildeo hormonal dos ciclos sexuais

rsaquo Fecundaccedilatildeo e primeiras fases do desenvolvimento embrionaacuterio

rsaquo Nascimento e fases do parto

rsaquo Importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Medidas de controlo

rsaquo Meacutetodos contraceptivos

rsaquo Importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Medidas de controlo

rsaquo Meacutetodos contraceptivos

6 3

Tema 8

Funccedilatildeo reprodutoraObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema reprodutor rsaquo Compreender a estrutura do sistema reprodutor masculino e feminino rsaquo Conhecer a importacircncia das hormonas sexuais humanas rsaquo Avaliar a importacircncia do planeamento familiar

38

rsaquo Identificar os efeitos das drogas aacutelcool e tabaco no aparelho reprodutor

rsaquo Referir as consequecircncias das ITS

rsaquo Identificar os meacutetodos para evitar a SIDA e outras IST

82 Efeitos das drogas aacutelcool e tabaco

821 As ITS e suas consequecircncias

rsaquo Identificaccedilatildeo dos efeitos das drogas aacutelcool e tabaco no aparelho reprodutor

rsaquo As consequecircncias das ITS

2 2

Programade Biologia

9ordf Classe

41

Objectivos Gerais da Biologia na 9ordf Classe

rsaquo Conhecer a utilidade do microscoacutepio oacuteptico na observaccedilatildeo das ceacutelulas

rsaquo Compreender que a ceacutelula eacute a unidade baacutesica da estrutura dos seres vivos

rsaquo Compreender que ao niacutevel celular ocorrem reacccedilotildees imprescindiacuteveis agrave vida

rsaquo Conhecer a organizaccedilatildeo geral das plantas

rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a estrutura e funccedilatildeo ao niacutevel das plantas

rsaquo Compreender globalmente o processo da fotossiacutentese

rsaquo Compreender a estrutura e funccedilatildeo dos tecidos animais

rsaquo Analisar a importacircncia da cooperaccedilatildeo entre sistemas de oacutergatildeos na manutenccedilatildeo de um meio interno propiacutecio agrave vida das ceacutelulas

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos I 36 2 1 39

2 Organizaccedilatildeo das plantas II 33 2 1 36

3 Organizaccedilatildeo dos animais III 36 2 1 39

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Reconhecer a importacircncia da invenccedilatildeo do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Distinguir as partes que constituem o microscoacutepio

rsaquo Reconhecer as regras de manuseamento do microscoacutepio

rsaquo Descrever as funccedilotildees das diferentes partes do microscoacutepio

11 Microscoacutepio oacuteptico e o estudo da ceacutelula

rsaquo Conceito de microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Invenccedilatildeo do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Partes que constituem o microscoacutepio

rsaquo Manuseamento do microscoacutepio

rsaquo Funccedilotildees das partes do microscoacutepio

6 2

rsaquo Definir o conceito de ceacutelula

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da ceacutelula procariota

rsaquo Identificar os diferentes organelos da ceacutelula vegetal

rsaquo Identificar os diferentes organelos da ceacutelula animal

rsaquo Diferenciar a ceacutelulas vegetal e a ceacutelula animal quanto agrave organizaccedilatildeo

rsaquo Observar ceacutelulas vegetais e animais ao microscoacutepio oacuteptico

12 A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos

rsaquo Conceito de ceacutelula

rsaquo Caracteriacutesticas da ceacutelula procariota

rsaquo Organelos da ceacutelula vegetal

rsaquo Organelos da ceacutelula animal

rsaquo Diferenccedilas entre ceacutelula animal e vegetal

rsaquo Observaccedilatildeo de ceacutelulas animais e vegetais ao microscoacutepio

6 4

Tema 1

A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do microscoacutepio rsaquo Compreender o funcionamento do microscoacutepio rsaquo Conhecer a ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos rsaquo Analisar o metabolismo celular dos seres vivos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas procariotas

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas eucariotas

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observar microorganismos unicelulares atraveacutes do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas pluricelulares

rsaquo Conhecer as vantagens e desvantagens de um organismo pluricelular

13 Seres unicelulares e seres pluricelulares

rsaquo Ceacutelulas procariotas

rsaquo Estrutura dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observaccedilatildeo de organismos numa infusatildeo

rsaquo Caracteriacutesticas dos organismos pluricelulares

rsaquo Vantagens e desvantagens da pluricelularidade

7 2

rsaquo Definir conceito de metabolismo celular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de reacccedilotildees metaboacutelicas

rsaquo Diferenciar anabolismo do catabolismo

rsaquo Conhecer os factores que intervecircm no processo da fotossiacutentese

rsaquo Reconhecer as fases do mecanismo da fotossiacutentese

rsaquo Distinguir a respiraccedilatildeo aeroacutebia da fermentaccedilatildeo

14 Metabolismo celular rsaquo Metabolismo celular

rsaquo Reacccedilotildees metaboacutelicas anabolismo e catabolismo

rsaquo Factores que interferem na actividade da fotossiacutentese (luz aacutegua pigmentos fotossinteacuteticos ar)

rsaquo Pigmentos fotossinteacuteticos

rsaquo Mecanismos da fotossiacutentese (luz e escuro)

rsaquo Respiraccedilatildeo aeroacutebia

rsaquo Fermentaccedilatildeo

7 2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecidos vegetais

rsaquo Distinguir a estrutura dos tecidos vegetais

21 Estrutura e funccedilotildees dos tecidos vegetais

rsaquo Conceito de tecido vegetal

rsaquo Estrutura dos tecidos das plantas angiospeacutermicas

Tecidos

Meristemas

Tecidos definitivos

Tecidos deacutermicos

Tecidos fundamentais

Tecidos de transporte

rsaquo Funccedilotildees dos tecidos vegetais

10 8

rsaquo Definir o conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Distinguir a estrutura dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Diferenciar as funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais para a vida das plantas

22 Estrutura e funccedilatildeo dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Estrutura dos oacutergatildeos vegetais raiz caule e folhas

rsaquo Funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais

9 6

Tema 2

Organizaccedilatildeo das plantasObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a organizaccedilatildeo estrutural das plantas rsaquo Conhecer as funccedilotildees dos diferentes oacutergatildeos das plantas

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecido nos animais

rsaquo Classificar os diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Reconhecer a diversidade de tecidos epiteliais no organismo

rsaquo Comparar os diferentes tipos de tecidos epiteliais de revestimento quanto a

Nuacutemero de camadas

Formas das ceacutelulas

Localizaccedilatildeo no corpo humano

rsaquo Exemplificar os diferentes tipos de tecidos epiteliais

31 Tecidos dos animais rsaquo Conceitos de tecidos animais

rsaquo Diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Diversidade de tecidos epiteliais

rsaquo Comparaccedilatildeo dos diferentes tecidos epiteliais de revestimento nuacutemero de camadas formas de ceacutelulas localizaccedilatildeo no corpo humano

3 2

rsaquo Definir o conceito de glacircndulas

rsaquo Distinguir glacircndulas endoacutecrinas e exoacutecrinas

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo das ceacutelulas neuroepiteacutelios

311 Tecido epitelial glandular rsaquo Conceito de glacircndulas

rsaquo Tecidos epiteliais glandulares

rsaquo Ceacutelulas neuroepiteacutelios

2

Tema 3

Organizaccedilatildeo dos AnimaisObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura dos diferentes tipos de tecidos animais rsaquo Conhecer a anatomia dos tecidos do organismo humano rsaquo Compreender o funcionamento dos sistemas de oacutergatildeos na manutenccedilatildeo de um meio interno propiacutecio agrave vida das ceacutelulas nos animais

rsaquo Compreender a fisiologia dos sistemas de oacutergatildeos do organismo humano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Definir o conceito de tecidos conjuntivos

rsaquo Classificar os tecidos conjuntivos no organismo humano conjuntivo oacutesseo sanguiacuteneo muscular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de tecidos conjuntivos no organismo humano

rsaquo Comparar a estrutura dos tecidos conjuntivos oacutesseo e cartilaginoso quanto aos tipos de ceacutelulas no organismo humano

312 Tecidos conjuntivos rsaquo Tecidos conjuntivos

rsaquo Conceito de tecido conjuntivo

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos

rsaquo Comparaccedilatildeo entre tecido oacutesseo e cartilaginoso

2

rsaquo Reconhecer os elementos celulares que compotildeem o sangue

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Descrever as funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas no corpo humano

rsaquo Definir o conceito de plasma

rsaquo Mencionar os elementos que constituem o plasma

rsaquo Distinguir o sangue do plasma no organismo humano

rsaquo Explicar a funccedilatildeo dos componentes do plasma para o organismo

313 Tecido sanguiacuteneo rsaquo Tecido sanguiacuteneo

rsaquo Elementos que compotildeem o sangue

rsaquo Caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas

rsaquo Conceito de plasma

rsaquo Elementos que constituem o plasma

rsaquo Comparaccedilatildeo entre sangue e plasma

rsaquo Funccedilatildeo dos componentes do plasma

3 2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo dos tecidos musculares no corpo humano

rsaquo Classificar os principais tipos de tecidos musculares do organismo humano

rsaquo Reconhecer a importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos para o organismo

314 Tecidos musculares rsaquo Tecidos musculares

rsaquo Funccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos

2

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

rsaquo Definir os conceitos de

Oacutergatildeo

Sistemas de oacutergatildeos

Homeostasia no organismo humano

rsaquo Estabelecer a relaccedilatildeo entre os diferentes sistemas de oacutergatildeos no organismo

32 Estrutura e funccedilatildeo do sistema de oacutergatildeos dos vertebrados

rsaquo Sistema tegumentar dos vertebrados

rsaquo Sistema oacutesseo

rsaquo Sistema muscular

rsaquo Estrutura e funccedilatildeo do SOMA

rsaquo Afecccedilotildees do SOMA

rsaquo Cuidados a ter com o SOMA

2

rsaquo Reconhecer os elementos constituintes do sistema digestivo tubo digestivo e oacutergatildeos anexos

rsaquo Identificar os oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema digestivo no organismo

rsaquo Comparar os sistemas digestivos nos vertebrados

321 Sistema digestivo rsaquo Sistema digestivo

rsaquo Elementos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema digestivo

rsaquo Comparaccedilatildeo do sistema digestivo herbiacutevoro graniacutevoro omniacutevoro

2

rsaquo Definir o conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de sistemas respiratoacuterios no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema respiratoacuterio nos vertebrados

rsaquo Descrever as regras de higiene para se realizar uma respiraccedilatildeo saudaacutevel

322 Sistema respiratoacuterio rsaquo Sistema respiratoacuterio

rsaquo Conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Tipos de sistemas respiratoacuterios

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas respiratoacuterios nos animais (tipos de superfiacutecies respiratoacuterias)

rsaquo Condiccedilotildees ambientais

2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema circulatoacuterio

rsaquo Distinguir a estrutura dos sistemas circulatoacuterios do reino animal

rsaquo Reconhecer a importacircncia da prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Representar esquematicamente a histoacuteria natural da infecccedilatildeo do VIHSIDA

323 Sistema circulatoacuterio rsaquo Sistema circulatoacuterio funccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo da estrutura do sistema circulatoacuterio do reino animal

rsaquo Prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Evoluccedilatildeo do VIHSIDA

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

rsaquo Definir o conceito de Linfa

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Caracterizar a estrutura do sistema linfaacutetico do homem

324 Sistema linfaacutetico rsaquo Sistema linfaacutetico

rsaquo Conceito de linfa

rsaquo Funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Estrutura dos vasos linfaacuteticos

2

rsaquo Definir o conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema excretor no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema excretor no reino animal (vertebrados)

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema excretor para os animais

325 Sistema excretor rsaquo Sistema excretor

rsaquo Conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema excretor

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas excretores no reino animal

rsaquo Importacircncia do sistema excretor

2

rsaquo Definir o conceito de hormona

rsaquo Reconhecer as principais hormonas do organismo e a sua acccedilatildeo

rsaquo Reconhecer os oacutergatildeos que produzem as hormonas

rsaquo Identificar as principais glacircndulas do sistema endoacutecrino no organismo

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema hormonal para regulaccedilatildeo do organismo humano

rsaquo Distinguir as funccedilotildees das glacircndulas endoacutecrinas no organismo pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

326 Sistema endoacutecrino rsaquo Sistema endoacutecrino

rsaquo Conceito de hormona

rsaquo Tipos de glacircndulas endoacutecrinas

rsaquo Importacircncia do sistema endoacutecrino

rsaquo Comparaccedilatildeo das glacircndulas endoacutecrinas pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

3 1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

rsaquo Caracterizar o sistema de regulaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Identificar a estrutura do sistema nervoso

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo dos nervos perifeacutericos para o organismo

rsaquo Explicar o mecanismo da sinapse

rsaquo Distinguir os diferentes tipos de nervos

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem o enceacutefalo

rsaquo Caracterizar o sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Referir a funccedilatildeo do sistema simpaacutetico e do sistema parassimpaacutetico

327 Sistema nervoso rsaquo Sistema nervoso e sistema endoacutecrino

rsaquo Estrutura do sistema nervoso humano

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso no organismo humano

rsaquo Realizaccedilatildeo do mecanismo da sinapse

rsaquo Tipos de nervos do sistema nervoso

rsaquo Estrutura do enceacutefalo do sistema nervoso humano

rsaquo Estrutura do sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso autoacutenomo

2

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Distinguir fecundaccedilatildeo interna da externa nos animais vertebrados

rsaquo Diferenciar o desenvolvimento embrionaacuterio em

rsaquo Animais oviacuteparos

rsaquo Animais viviacuteparos

rsaquo Animais ovoviacuteparos

328 Sistema reprodutor rsaquo Sistema reprodutor

rsaquo Conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo de fecundaccedilatildeo interna e externa

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

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Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

60

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Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes16

rsaquo Reconhecer as caracteriacutesticas dos invertebrados

rsaquo Descrever a estrutura dos invertebrados

rsaquo Explicar o modo de vida dos invertebrados

rsaquo Caracteriacutesticas os poriacuteferos

rsaquo Descrever a estrutura dos poriacuteferos

rsaquo Explicar o modo de vida dos poriacuteferos

rsaquo Reconhecer a importacircncia dos poriacuteferos na natureza

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos celenterados

rsaquo Descrever a estrutura dos celenterados

rsaquo Explicar o ciclo de vida da medusa

rsaquo Caracterizar os platelmintes

rsaquo Descrever a estrutura dos platelmintes

rsaquo Reconhecer o ciclo de vida da teacutenia armada

rsaquo Explicar a importacircncia do estudo dos platelmintes como agentes causadores de doenccedilas

rsaquo Caracterizar os nematelmintes

rsaquo Descrever a estrutura dos nematelmintes

rsaquo Explicar o modo de vida da lombriga

rsaquo Explicar o ciclo de vida da lombriga

rsaquo Propor medidas para prevenir doenccedilas causadas por lombrigas

rsaquo Propor um debate sobre a prevenccedilatildeo das doenccedilas provocadas pelos nematelmintes

rsaquo Explicar a importacircncia do estudo dos nematelmintes

212 Animais invertebrados

Estrutura

Modo de vida

2121 Poriacuteferos

2122 Celenterados

2123 Platelmintes

2124 Nematelmintes

rsaquo Classificaccedilatildeo dos animais invertebrados

Estrutura

Modo de vida

rsaquo Caracteriacutesticas dos poriacuteferos

rsaquo Estrutura dos poriacuteferos

rsaquo Modo de vida

rsaquo Importacircncia do estudo dos poriacuteferos

rsaquo Caracteriacutesticas dos celenterados

rsaquo Estrutura dos celenterados

rsaquo Ciclo de vida da medusa

Fase de reproduccedilatildeo assexuada (poacutelipo)

Fase de reproduccedilatildeo sexuada (medusoacuteide)

rsaquo Caracteriacutesticas dos platelmintes

rsaquo Estrutura dos platelmintes

rsaquo Ciclo de vida da teacutenia armada

rsaquo Importacircncia do estudo dos platelmintes com os agentes causadores de doenccedilas

rsaquo Caracteriacutesticas dos nematelmintes

rsaquo Estrutura e funccedilotildees

rsaquo Modo de vida da lombriga

rsaquo Ciclo de vida da lombriga

rsaquo Medidas para prevenir doenccedilas provocadas por nematelmintes

rsaquo Importacircncia do estudo dos nematelmintes

1

1

1

1

1

1

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17

rsaquo Caracterizar os aneliacutedeos

rsaquo Descrever a estrutura dos aneliacutedeos

rsaquo Explicar o modo de vida dos aneliacutedeos

rsaquo Explicar a importacircncia dos aneliacutedeos na natureza

rsaquo Caracterizar os moluscos

rsaquo Descrever a estrutura dos moluscos

rsaquo Explicar o modo de vida dos moluscos

rsaquo Descrever a importacircncia do estudo dos moluscos

rsaquo Classificar os artroacutepodes quanto

Agraves articulaccedilotildees

Ao revestimento do corpo

rsaquo Caracterizar artroacutepodes

rsaquo Reconhecer a importacircncia dos artroacutepodes para o meio ambiente e para o homem

rsaquo Caracterizar os equinodermes

rsaquo Descrever a estrutura dos equinodermes

rsaquo Reconhecer os equinodermes na posiccedilatildeo evolutiva dos animais

2125 Aneliacutedeos

2126 Moluscos

2127 Artroacutepodes

2128 Equinodermes

rsaquo Caracteriacutesticas dos aneliacutedeos

rsaquo Estrutura dos aneliacutedeos

rsaquo Modo de vida dos aneliacutedeos

rsaquo Importacircncia do estudo dos aneliacutedeos

rsaquo Caracteriacutesticas dos moluscos

rsaquo Estrutura dos moluscos

rsaquo Modo de vida dos moluscos

rsaquo Importacircncia do estudo dos moluscos

Na induacutestria alimentar

Na induacutestria de joacuteias

rsaquo Classificaccedilatildeo dos artroacutepodes articulaccedilotildees e revestimento do corpo

rsaquo Caracteriacutesticas dos artroacutepodes

rsaquo Importacircncia do estudo dos artroacutepodes

rsaquo Caracteriacutestica dos equinodermes

rsaquo Estrutura dos equinodermes

rsaquo Posiccedilatildeo evolutiva dos equinodermes

1

1

1

1

1

1

1

rsaquo Definir o conceito de vertebrados

rsaquo Distinguir os principais grupos de vertebrados

rsaquo Diferenciar os sistemas de oacutergatildeo dos vertebrados

rsaquo Reconhecer as funccedilotildees dos sistemas de oacutergatildeos dos vertebrados

213 Animais vertebrados rsaquo Conceito de vertebrados

rsaquo Classificaccedilatildeo dos vertebrados

rsaquo Principais grupos de vertebrados

rsaquo Sistemas de oacutergatildeo dos vertebrados

rsaquo Funccedilotildees dos sistemas de oacutergatildeos dos vertebrados

2 2

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes18

rsaquo Classificar os peixes

Cartilaginosos

Oacutesseos

rsaquo Reconhecer o modo de vidas dos peixes

rsaquo Relacionar os peixes quanto a

Locomoccedilatildeo

Revestimento do corpo

Nutriccedilatildeo

Reproduccedilatildeo

rsaquo Distinguir o tipo de respiraccedilatildeo dos anfiacutebios

rsaquo Caracterizar os anfiacutebios quanto agrave

Locomoccedilatildeo

Reproduccedilatildeo

rsaquo Analisar as transformaccedilotildees que ocorrem na ratilde por via experimental

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos reacutepteis

rsaquo Reconhecer os procedimentos a adoptar no caso de mordedura de cobras

rsaquo rsaquo Explicar as caracteriacutesticas das aves

rsaquo Reconhecer a importacircncia das aves para o homem

rsaquo Explicar as caracteriacutesticas especiacuteficas dos mamiacuteferos

2131 Peixes

2132 Anfiacutebio

2133 Reacutepteis

2134 Aves

2135 Mamiacuteferos

rsaquo Peixes cartilaginosos e oacutesseos

rsaquo Modo de vida dos peixes

rsaquo Tipos de respiraccedilatildeo dos anfiacutebios

rsaquo Caracterizaccedilatildeo dos anfiacutebios quanto agrave locomoccedilatildeo e agrave reproduccedilatildeo

rsaquo Metamorfoses da ratilde

rsaquo Caracteriacutesticas dos reacutepteis

rsaquo Mordedura de reacutepteis

rsaquo Caracteriacutesticas das aves

rsaquo Importacircncia das aves para o homem

rsaquo Caracteriacutesticas dos mamiacuteferos

1

1

1

1

1

1

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 19

rsaquo Exemplificar os animais existentes na fauna angolana

rsaquo Propor regras de

Conservaccedilatildeo

Preservaccedilatildeo da fauna

rsaquo Construir um jardim zooloacutegico com figuras de animais da fauna angolana

214 A fauna angolana rsaquo Representantes da fauna angolana

rsaquo Conservaccedilatildeo e preservaccedilatildeo da fauna

rsaquo Construccedilatildeo de um jardim zooloacutegico

1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de factores do ambiente

rsaquo Definir conceito de factores bioacuteticos

rsaquo Demonstrar os tipos de relaccedilotildees que se estabelecem entre os seres vivos e o ambiente

rsaquo Classificar os tipos de relaccedilotildees intra-especiacuteficas nos seres vivos

rsaquo Classificar as relaccedilotildees interespeciacuteficas

rsaquo Exemplificar os tipos de relaccedilotildees interespeciacuteficas que se estabelece entre os indiviacuteduos e o ambiente

rsaquo Comparar as relaccedilotildees interespeciacuteficas

Favoraacuteveis

Natildeo favoraacuteveis

31 Factores bioacuteticos

Relaccedilotildees intra-especiacuteficas

Relaccedilotildees interespeciacuteficas

rsaquo Conceito de factores do ambiente

rsaquo Conceito de factores bioacuteticos

rsaquo Tipos de relaccedilotildees que se estabelecem entre os indiviacuteduos e o ambiente

rsaquo Classificaccedilatildeo das relaccedilotildees intra-especiacuteficas nos seres vivos

rsaquo Relaccedilotildees intra-especiacuteficas

rsaquo Exemplos de tipos de relaccedilatildeo interespeciacutefica

rsaquo Comparaccedilatildeo das relaccedilotildees interespeciacuteficas

2 1

rsaquo Distinguir as relaccedilotildees de indiferenccedila existente entre os indiviacuteduos no ambiente

32 Relaccedilotildees de indiferenccedila rsaquo Relaccedilotildees de indiferenccedila 1

rsaquo Definir o conceito de

Cadeia alimentar

Teia alimentar

rsaquo Representar relaccedilotildees troacuteficas numa comunidade utilizando esquemas

33 Cadeia alimentar e teia alimentar

rsaquo Cadeia alimentar e teia alimentar

rsaquo Relaccedilotildees troacuteficas ndash redes ou teias alimentares

1 1

rsaquo Construir piracircmides ecoloacutegicas de seres vivos 34 Piracircmides ecoloacutegicas rsaquo Piracircmides ecoloacutegicas de seres vivos 1

Tema 3

Factores do AmbienteObjectivos Gerais

rsaquo Analisar a importacircncia do estudo dos factores do ambiente rsaquo Compreender as relaccedilotildees que se estabelecem entre os seres vivos e o meio que os rodeia rsaquo Compreender a importacircncia dos factores do meio para os seres vivos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 21

rsaquo Definir conceito de factor abioacutetico

rsaquo Classificar os factores abioacuteticos do ambiente terrestre

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem os factores abioacuteticos na natureza

rsaquo Explicar a importacircncia dos factores abioacuteticos como luz temperatura aacutegua e solo

rsaquo Classificar as plantas em funccedilatildeo das necessidades de absorccedilatildeo de aacutegua

rsaquo Reconhecer a importacircncia do solo para os seres vivos

rsaquo Determinar medidas preventivas para o cuidado dos solos

35 Factores Abioacuteticos rsaquo Conceito de factor abioacutetico

rsaquo Classificaccedilatildeo de factor abioacutetico

rsaquo Elementos que compotildeem os factores abioacuteticos na natureza

rsaquo Influecircncia dos factores abioacuteticos nas plantas e animais luz temperatura e solo

rsaquo Classificaccedilatildeo das plantas em funccedilatildeo das necessidades de absorccedilatildeo de aacutegua

rsaquo A importacircncia do solo para os seres vivos

rsaquo A protecccedilatildeo do solo

rsaquo As medidas de protecccedilatildeo do solo

3 1

Programade Biologia

8ordf Classe

25

Objectivos Gerais da Biologia na 8ordf Classe

rsaquo Compreender a importacircncia da alimentaccedilatildeo e o funcionamento do organismo

rsaquo Conhecer a fisiologia do corpo humano

rsaquo Conhecer a anatomia de diferentes sistemas de oacutergatildeos

rsaquo Compreender a fisiologia dos principais sistemas de oacutergatildeos

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo e funccedilatildeo do sangue e da linfa

rsaquo Analisar a importacircncia do sistema imunitaacuterio

rsaquo Compreender a importacircncia da coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Conhecer a anatomia e fisiologia do sistema reprodutor masculino e feminino

rsaquo Analisar os mecanismos implicados na reproduccedilatildeo humana

rsaquo Analisar problemas de sauacutede e comportamentos de risco ligados ao sistema reprodutor do homem

rsaquo Analisar as consequecircncias das infecccedilotildees sexualmente transmissiacuteveis (IST)

rsaquo Conhecer as graves consequecircncias da SIDA

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Os alimentos e a manutenccedilatildeo a vida

I

7

2 1 262 Funccedilatildeo digestiva 7

3 Funccedilatildeo circulatoacuteria 9

4 Funccedilatildeo respiratoacuteria

II

7

2 1 245 Funccedilatildeo urinaacuteria 7

6 Coordenaccedilatildeo hormonal 7

7 Coordenaccedilatildeo nervosaIII

102 1 26

8 Funccedilatildeo reprodutora 13

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Distinguir os nutrientes contidos nos alimentos que permitem a manutenccedilatildeo do corpo

rsaquo Identificar os componentes inorgacircnicos nos alimentos

11 Necessidades alimentares rsaquo A necessidade alimentar

rsaquo Os nutrientes da alimentaccedilatildeo

2

rsaquo Definir o conceito de alimento nutriente

rsaquo Diferenciar alimento de nutriente

rsaquo Classificar os principais nutrientes orgacircnicos e inorgacircnicos dos alimentos

rsaquo Caracterizar as diferentes funccedilotildees dos nutrientes no organismo

rsaquo Identificar nutrientes que constituem alimentos atraveacutes de reacccedilotildees quiacutemicas simples

12 Composiccedilatildeo dos alimentos rsaquo Noccedilatildeo de alimento e nutriente

rsaquo Diferenccedila entre alimento e nutriente

rsaquo Nutrientes orgacircnicos e inorgacircnicos nos alimentos

rsaquo Diferentes funccedilotildees dos nutrientes no organismo

rsaquo Observaccedilatildeo de nutrientes dos alimentos atraveacutes de experiecircncias laboratoriais

2 1

Tema 1

Os alimentos e a manutenccedilatildeo da vida

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a importacircncia dos alimentos para a manutenccedilatildeo da vida rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos nutrientes para o organismo rsaquo Compreender a importacircncia de uma alimentaccedilatildeo equilibrada rsaquo Analisar as causas que estatildeo na base dos erros alimentares

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28

rsaquo Seleccionar os alimentos essenciais para uma alimentaccedilatildeo equilibrada

rsaquo Representar graficamente as necessidades diaacuterias meacutedias de nutrientes para o organismo

rsaquo Exemplificar os factores que estatildeo na base da variaccedilatildeo diaacuteria de nutrientes de acordo com

Idade

Sexo

Actividade

Clima

13 Alimentaccedilatildeo equilibrada rsaquo Alimentaccedilatildeo equilibrada

rsaquo Necessidade de nutrientes para um adolescente

rsaquo Variaccedilatildeo diaacuteria de nutrientes

1

rsaquo Reconhecer as causas que provocam erros alimentares

rsaquo Analisar as consequecircncias da maacute alimentaccedilatildeo

rsaquo Descrever as regras de higiene alimentar

rsaquo Analisar os processos de conservaccedilatildeo dos alimentos

14 Erros alimentares Causas e consequecircncias

rsaquo Causas dos erros alimentares

rsaquo Consequecircncias dos erros alimentares

rsaquo Regras alimentares

rsaquo Processos de conservaccedilatildeo dos alimentos

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de sistema

rsaquo Identificar os oacutergatildeos que compotildeem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Caracterizar a funccedilatildeo dos oacutergatildeos que compotildeem o tubo digestivo e os oacutergatildeos anexos

rsaquo Desenvolver haacutebitos saudaacuteveis de higiene do sistema digestivo

21 Anatomia do sistema digestivo

rsaquo Conceito de sistema

rsaquo Partes que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Oacutergatildeos que compotildeem o sistema digestivo

rsaquo Oacutergatildeos que compotildeem o tubo digestivo boca faringe esoacutefago intestino delgado e grosso

rsaquo Higiene do sistema digestivo

2

rsaquo Definir o conceito de digestatildeo

rsaquo Distinguir as diferentes fases da digestatildeo

rsaquo Descrever como se processa cada fase da digestatildeo

rsaquo Especificar a acccedilatildeo das enzimas na digestatildeo dos alimentos

rsaquo Representar graficamente o quadro siacutentese da digestatildeo

rsaquo Testar a acccedilatildeo da amiacutelase salivar sobre o amido

22 Fisiologia da digestatildeo rsaquo Conceito de digestatildeo

rsaquo Digestatildeo mecacircnica e digestatildeo quiacutemica

rsaquo Discriccedilatildeo das fases da digestatildeo

rsaquo Acccedilatildeo das enzimas na digestatildeo

rsaquo Sequenciaccedilatildeo dos processos digestivos

rsaquo Acccedilatildeo da saliva no amido

2 1

Tema 2

Funccedilatildeo digestivaObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura do sistema digestivo rsaquo Conhecer as funccedilotildees dos oacutergatildeos do sistema digestivo humano rsaquo Conhecer as regras de higiene do sistema digestivo

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

rsaquo Definir conceito de absorccedilatildeo intestinal

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do intestino na absorccedilatildeo dos alimentos

rsaquo Diferenciar as vias de absorccedilatildeo intestinal dos alimentos

rsaquo Descrever as regras de higiene para manter saudaacutevel o sistema digestivo

rsaquo Explicar as doenccedilas do sistema digestivo

23 Absorccedilatildeo intestinal rsaquo Conceito de absorccedilatildeo intestinal

rsaquo Funccedilatildeo dos intestinos na absorccedilatildeo dos alimentos

rsaquo Vias sanguiacuteneas e vias linfaacuteticas

rsaquo Higiene do sistema digestivo

rsaquo Doenccedilas do sistema digestivo e suas respectivas causas

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Sangue

Linfa

rsaquo Mencionar os elementos que constituem o sangue

rsaquo Mencionar os elementos que constituem a linfa

rsaquo Distinguir o sangue da linfa no organismo humano

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sangue no organismo humano

31 Sangue e linfa rsaquo Conceito de

Sangue

Linfa

rsaquo Constituintes do sangue e linfa

rsaquo Comparar sangue e linfa

rsaquo Funccedilatildeo do sangue no organismo

2

rsaquo Definir o conceito de imunidade e imunizaccedilatildeo

rsaquo Diferenciar imunidade de imunizaccedilatildeo no organismo humano

rsaquo Reconhecer os elementos que proporcionam a imunidade no organismo humano

rsaquo Reconhecer a importacircncia das vacinas para a sauacutede humana

rsaquo Descrever as medidas para prevenir o VIHSIDA

rsaquo Descrever as consequecircncias do VIHSIDA

32 Mecanismo de defesa do organismo

rsaquo Conceito de

Imunidade

Imunizaccedilatildeo

rsaquo Comparar imunidade e imunizaccedilatildeo

rsaquo Elementos que proporcionam a imunidade no organismo humano

rsaquo Importacircncia das vacinas para a sauacutede

rsaquo Medidas para prevenir o VIHSIDA

rsaquo Consequecircncias do VIHSIDA

2

Tema 3

Funccedilatildeo circulatoacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a anatomia do sistema circulatoacuterio do organismo humano rsaquo Compreender a fisiologia dos oacutergatildeos do sistema circulatoacuterio humano rsaquo Conhecer as consequecircncias da SIDA para a sociedade rsaquo Analisar a importacircncia do sistema imunitaacuterio para o organismo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32

rsaquo Analisar a estrutura do sistema circulatoacuterio

rsaquo Analisar a estrutura do sistema linfaacutetico

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem

O sistema sanguiacuteneo

O sistema linfaacutetico

33 Anatomia do sistema circulatoacuterio

rsaquo Sistema circulatoacuterio

rsaquo Sistema linfaacutetico

1

rsaquo Explicar a circulaccedilatildeo

Sanguiacutenea

Linfaacutetica

rsaquo Comparar circulaccedilatildeo

Sanguiacutenea

Linfaacutetica

34 Circulaccedilatildeo sanguiacutenea e linfaacutetica

rsaquo Circulaccedilatildeo geral e pulmonar

rsaquo Relaccedilatildeo entre a circulaccedilatildeo sanguiacutenea e a circulaccedilatildeo linfaacutetica

2 1

rsaquo Reconhecer a importacircncia de medidas preventivas para prevenir doenccedilas

35 Higiene do sistema circulatoacuterio

rsaquo Prevenccedilatildeo para a sauacutede

rsaquo Medidas preventivas

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema respiratoacuterio humano

41 Anatomia do sistema respiratoacuterio

rsaquo Estrutura do sistema respiratoacuterio 1

rsaquo Descrever os movimentos

Expiatoacuterios

Inspiratoacuterios

rsaquo Relacionar os movimentos respiratoacuterios com os movimentos da caixa toraacutecica

42 Movimentos respiratoacuterios rsaquo Movimentos expiratoacuterios e inspiratoacuterios

rsaquo A relaccedilatildeo dos movimentos respiratoacuterios com os movimentos da caixa toraacutecica

2

rsaquo Descrever a importacircncia das trocas gasosas a niacutevel pulmonar

43 Trocas gasosas e transportes dos gases respiratoacuterios

rsaquo Trocas gasosas a niacutevel pulmonar

rsaquo Importacircncia do sangue no transporte dos gases respiratoacuterios

2

rsaquo Explicar as causas das doenccedilas do sistema respiratoacuterio humano

rsaquo Propor medidas higieacutenicas para o sistema respiratoacuterio humano

rsaquo Assinalar os efeitos do uso do tabaco para o organismo humano

44 Higiene do sistema respiratoacuterio

rsaquo Higiene do sistema respiratoacuterio

rsaquo Doenccedilas do do sistema respiratoacuterio

rsaquo Os efeitos do tabaco para a sauacutede

2

Tema 4

Funccedilatildeo respiratoacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer os oacutergatildeos que compotildeem o sistema respiratoacuterio humano rsaquo Compreender o funcionamento do sistema respiratoacuterio no organismo humano rsaquo Analisar a importacircncia do sangue no transporte dos gases (oxigeacutenio e dioacutexido de carbono) rsaquo Analisar as consequecircncias do consumo do tabaco para o organismo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema urinaacuterio

rsaquo Identificar a funccedilatildeo dos oacutergatildeos do sistema urinaacuterio

rsaquo Distinguir os oacutergatildeos do sistema urinaacuterio no organismo

rsaquo Descrever a estrutura do rim

rsaquo Identificar a funccedilatildeo do nefroacutenio

rsaquo Descrever a importacircncia do rim na homeostasia

51 Anatomia e funccedilatildeo do sistema urinaacuterio

rsaquo Estrutura do sistema urinaacuterio

rsaquo Funccedilatildeo dos oacutergatildeos do sistema urinaacuterio no organismo

rsaquo Estrutura dos rins

rsaquo Funccedilatildeo do nefroacutenio

rsaquo Funccedilatildeo do rim na homeostasia

3 1

rsaquo Desenvolver haacutebitos de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Descrever normas de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Prevenir doenccedilas do sistema urinaacuterio

52 Higiene do sistema urinaacuterio rsaquo Haacutebitos de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Normas de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Prevenccedilatildeo de doenccedilas do sistema urinaacuterio

2 1

Tema 5

Funccedilatildeo urinaacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema urinaacuterio rsaquo Compreender a funccedilatildeo urinaacuteria no homem

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de coordenaccedilatildeo hormonal

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema endoacutecrino

rsaquo Identificar as principais glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Distinguir as funccedilotildees das glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Descrever a importacircncia do sistema endoacutecrino para a vida do homem

61 Anatomia e funccedilatildeo do sistema endoacutecrino

rsaquo Conceito de coordenaccedilatildeo hormonal

rsaquo Estrutura do sistema endoacutecrino

rsaquo Glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Funccedilatildeo das principais glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Importacircncia do sistema endoacutecrino

3 1

rsaquo Reconhecer as glacircndulas endoacutecrinas do Homem

rsaquo Identificar as principais hormonas humanas

rsaquo Relacionar as funccedilotildees das glacircndulas e respectivas hormonas

rsaquo Distinguir as disfunccedilotildees das hormonas humanas

rsaquo Identificar os sintomas das disfunccedilotildees hormonais humanas

62 Hormonas e principais funccedilotildees

rsaquo Glacircndulas endoacutecrinas no corpo humano

rsaquo Principais hormonas humanas

rsaquo Funccedilotildees das glacircndulas e respectivas hormonas

rsaquo Disfunccedilotildees das hormonas humanas

2 1

Tema 6

Coordenaccedilatildeo hormonalObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema endoacutecrino rsaquo Compreender a coordenaccedilatildeo hormonal do corpo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Identificar a estrutura do sistema nervoso

rsaquo Caracterizar o sistema nervoso central e perifeacuterico

rsaquo Reconhecer a importacircncia dos neuroacutenios e fibras nervosas

71 Organizaccedilatildeo do sistema nervoso

711Sistema nervoso Central

712 Sistema nervoso perifeacuterico

713 Neuroacutenios fibras nervosas e nervos

rsaquo Conceito de coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Estrutura do sistema nervoso

rsaquo Caracterizaccedilatildeo do sistema nervoso central e perifeacuterico

rsaquo Importacircncia dos neuroacutenios fibras nervosas e nervos

4 1

rsaquo Descrever as fases do impulso nervoso

rsaquo Descrever a actividade reflexa e cerebral

rsaquo Identificar os receptores sensoriais

rsaquo Descrever as funccedilotildees dos receptores sensoriais

72 Fisiologia do sistema nervoso

721 Actividade reflexa

722 Actividade cerebral

rsaquo Fisiologia do sistema nervoso

Actividade reflexa

Actividade cerebral

rsaquo Receptores sensoriais

2 1

rsaquo Identificar os factores que agridem o sistema nervoso

rsaquo Identificar os efeitos das drogas aacutelcool e tabaco

rsaquo Propor uma discussatildeo sobre as drogas aacutelcool e tabaco

73 Agressotildees ao sistema nervoso

731 Drogas aacutelcool e tabaco

rsaquo Agressotildees ao sistema nervoso

rsaquo Drogas aacutelcool e tabaco

2

Tema 7

Coordenaccedilatildeo nervosaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema nervoso rsaquo Compreender a organizaccedilatildeo do sistema nervoso rsaquo Aplicar a actividades reflexa e a actividade cerebral

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de sistema reprodutor

rsaquo Identificar a estrutura do sistema reprodutor

rsaquo Distinguir os sistemas reprodutores masculino e feminino

rsaquo Referir a funccedilatildeo dos ovaacuterios e dos testiacuteculos

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Descrever as fases de desenvolvimento embrionaacuterio

rsaquo Descrever as fases do parto

rsaquo Reconhecer as transformaccedilotildees nas fases de

Crianccedila

Puberdade

Jovem

Adulto

rsaquo Reconhecer a importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Identificar medidas de controlo da natalidade

rsaquo Reconhecer os meacutetodos contraceptivos para o controlo da natalidade

81 Estrutura dos sistemas reprodutores

811 Fisiologia dos sistemas reprodutores

812 Funccedilatildeo reprodutora

813 Desenvolvimento humano

814 Controlo da natalidade

rsaquo Conceito de sistema reprodutor

rsaquo Estrutura dos sistemas reprodutores masculinos e femininos

rsaquo Produccedilatildeo de espermatozoacuteides

rsaquo Ciclos sexuais da mulher

rsaquo Regulaccedilatildeo hormonal dos ciclos sexuais

rsaquo Fecundaccedilatildeo e primeiras fases do desenvolvimento embrionaacuterio

rsaquo Nascimento e fases do parto

rsaquo Importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Medidas de controlo

rsaquo Meacutetodos contraceptivos

rsaquo Importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Medidas de controlo

rsaquo Meacutetodos contraceptivos

6 3

Tema 8

Funccedilatildeo reprodutoraObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema reprodutor rsaquo Compreender a estrutura do sistema reprodutor masculino e feminino rsaquo Conhecer a importacircncia das hormonas sexuais humanas rsaquo Avaliar a importacircncia do planeamento familiar

38

rsaquo Identificar os efeitos das drogas aacutelcool e tabaco no aparelho reprodutor

rsaquo Referir as consequecircncias das ITS

rsaquo Identificar os meacutetodos para evitar a SIDA e outras IST

82 Efeitos das drogas aacutelcool e tabaco

821 As ITS e suas consequecircncias

rsaquo Identificaccedilatildeo dos efeitos das drogas aacutelcool e tabaco no aparelho reprodutor

rsaquo As consequecircncias das ITS

2 2

Programade Biologia

9ordf Classe

41

Objectivos Gerais da Biologia na 9ordf Classe

rsaquo Conhecer a utilidade do microscoacutepio oacuteptico na observaccedilatildeo das ceacutelulas

rsaquo Compreender que a ceacutelula eacute a unidade baacutesica da estrutura dos seres vivos

rsaquo Compreender que ao niacutevel celular ocorrem reacccedilotildees imprescindiacuteveis agrave vida

rsaquo Conhecer a organizaccedilatildeo geral das plantas

rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a estrutura e funccedilatildeo ao niacutevel das plantas

rsaquo Compreender globalmente o processo da fotossiacutentese

rsaquo Compreender a estrutura e funccedilatildeo dos tecidos animais

rsaquo Analisar a importacircncia da cooperaccedilatildeo entre sistemas de oacutergatildeos na manutenccedilatildeo de um meio interno propiacutecio agrave vida das ceacutelulas

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos I 36 2 1 39

2 Organizaccedilatildeo das plantas II 33 2 1 36

3 Organizaccedilatildeo dos animais III 36 2 1 39

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Reconhecer a importacircncia da invenccedilatildeo do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Distinguir as partes que constituem o microscoacutepio

rsaquo Reconhecer as regras de manuseamento do microscoacutepio

rsaquo Descrever as funccedilotildees das diferentes partes do microscoacutepio

11 Microscoacutepio oacuteptico e o estudo da ceacutelula

rsaquo Conceito de microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Invenccedilatildeo do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Partes que constituem o microscoacutepio

rsaquo Manuseamento do microscoacutepio

rsaquo Funccedilotildees das partes do microscoacutepio

6 2

rsaquo Definir o conceito de ceacutelula

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da ceacutelula procariota

rsaquo Identificar os diferentes organelos da ceacutelula vegetal

rsaquo Identificar os diferentes organelos da ceacutelula animal

rsaquo Diferenciar a ceacutelulas vegetal e a ceacutelula animal quanto agrave organizaccedilatildeo

rsaquo Observar ceacutelulas vegetais e animais ao microscoacutepio oacuteptico

12 A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos

rsaquo Conceito de ceacutelula

rsaquo Caracteriacutesticas da ceacutelula procariota

rsaquo Organelos da ceacutelula vegetal

rsaquo Organelos da ceacutelula animal

rsaquo Diferenccedilas entre ceacutelula animal e vegetal

rsaquo Observaccedilatildeo de ceacutelulas animais e vegetais ao microscoacutepio

6 4

Tema 1

A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do microscoacutepio rsaquo Compreender o funcionamento do microscoacutepio rsaquo Conhecer a ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos rsaquo Analisar o metabolismo celular dos seres vivos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas procariotas

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas eucariotas

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observar microorganismos unicelulares atraveacutes do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas pluricelulares

rsaquo Conhecer as vantagens e desvantagens de um organismo pluricelular

13 Seres unicelulares e seres pluricelulares

rsaquo Ceacutelulas procariotas

rsaquo Estrutura dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observaccedilatildeo de organismos numa infusatildeo

rsaquo Caracteriacutesticas dos organismos pluricelulares

rsaquo Vantagens e desvantagens da pluricelularidade

7 2

rsaquo Definir conceito de metabolismo celular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de reacccedilotildees metaboacutelicas

rsaquo Diferenciar anabolismo do catabolismo

rsaquo Conhecer os factores que intervecircm no processo da fotossiacutentese

rsaquo Reconhecer as fases do mecanismo da fotossiacutentese

rsaquo Distinguir a respiraccedilatildeo aeroacutebia da fermentaccedilatildeo

14 Metabolismo celular rsaquo Metabolismo celular

rsaquo Reacccedilotildees metaboacutelicas anabolismo e catabolismo

rsaquo Factores que interferem na actividade da fotossiacutentese (luz aacutegua pigmentos fotossinteacuteticos ar)

rsaquo Pigmentos fotossinteacuteticos

rsaquo Mecanismos da fotossiacutentese (luz e escuro)

rsaquo Respiraccedilatildeo aeroacutebia

rsaquo Fermentaccedilatildeo

7 2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecidos vegetais

rsaquo Distinguir a estrutura dos tecidos vegetais

21 Estrutura e funccedilotildees dos tecidos vegetais

rsaquo Conceito de tecido vegetal

rsaquo Estrutura dos tecidos das plantas angiospeacutermicas

Tecidos

Meristemas

Tecidos definitivos

Tecidos deacutermicos

Tecidos fundamentais

Tecidos de transporte

rsaquo Funccedilotildees dos tecidos vegetais

10 8

rsaquo Definir o conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Distinguir a estrutura dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Diferenciar as funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais para a vida das plantas

22 Estrutura e funccedilatildeo dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Estrutura dos oacutergatildeos vegetais raiz caule e folhas

rsaquo Funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais

9 6

Tema 2

Organizaccedilatildeo das plantasObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a organizaccedilatildeo estrutural das plantas rsaquo Conhecer as funccedilotildees dos diferentes oacutergatildeos das plantas

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecido nos animais

rsaquo Classificar os diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Reconhecer a diversidade de tecidos epiteliais no organismo

rsaquo Comparar os diferentes tipos de tecidos epiteliais de revestimento quanto a

Nuacutemero de camadas

Formas das ceacutelulas

Localizaccedilatildeo no corpo humano

rsaquo Exemplificar os diferentes tipos de tecidos epiteliais

31 Tecidos dos animais rsaquo Conceitos de tecidos animais

rsaquo Diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Diversidade de tecidos epiteliais

rsaquo Comparaccedilatildeo dos diferentes tecidos epiteliais de revestimento nuacutemero de camadas formas de ceacutelulas localizaccedilatildeo no corpo humano

3 2

rsaquo Definir o conceito de glacircndulas

rsaquo Distinguir glacircndulas endoacutecrinas e exoacutecrinas

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo das ceacutelulas neuroepiteacutelios

311 Tecido epitelial glandular rsaquo Conceito de glacircndulas

rsaquo Tecidos epiteliais glandulares

rsaquo Ceacutelulas neuroepiteacutelios

2

Tema 3

Organizaccedilatildeo dos AnimaisObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura dos diferentes tipos de tecidos animais rsaquo Conhecer a anatomia dos tecidos do organismo humano rsaquo Compreender o funcionamento dos sistemas de oacutergatildeos na manutenccedilatildeo de um meio interno propiacutecio agrave vida das ceacutelulas nos animais

rsaquo Compreender a fisiologia dos sistemas de oacutergatildeos do organismo humano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Definir o conceito de tecidos conjuntivos

rsaquo Classificar os tecidos conjuntivos no organismo humano conjuntivo oacutesseo sanguiacuteneo muscular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de tecidos conjuntivos no organismo humano

rsaquo Comparar a estrutura dos tecidos conjuntivos oacutesseo e cartilaginoso quanto aos tipos de ceacutelulas no organismo humano

312 Tecidos conjuntivos rsaquo Tecidos conjuntivos

rsaquo Conceito de tecido conjuntivo

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos

rsaquo Comparaccedilatildeo entre tecido oacutesseo e cartilaginoso

2

rsaquo Reconhecer os elementos celulares que compotildeem o sangue

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Descrever as funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas no corpo humano

rsaquo Definir o conceito de plasma

rsaquo Mencionar os elementos que constituem o plasma

rsaquo Distinguir o sangue do plasma no organismo humano

rsaquo Explicar a funccedilatildeo dos componentes do plasma para o organismo

313 Tecido sanguiacuteneo rsaquo Tecido sanguiacuteneo

rsaquo Elementos que compotildeem o sangue

rsaquo Caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas

rsaquo Conceito de plasma

rsaquo Elementos que constituem o plasma

rsaquo Comparaccedilatildeo entre sangue e plasma

rsaquo Funccedilatildeo dos componentes do plasma

3 2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo dos tecidos musculares no corpo humano

rsaquo Classificar os principais tipos de tecidos musculares do organismo humano

rsaquo Reconhecer a importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos para o organismo

314 Tecidos musculares rsaquo Tecidos musculares

rsaquo Funccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos

2

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

rsaquo Definir os conceitos de

Oacutergatildeo

Sistemas de oacutergatildeos

Homeostasia no organismo humano

rsaquo Estabelecer a relaccedilatildeo entre os diferentes sistemas de oacutergatildeos no organismo

32 Estrutura e funccedilatildeo do sistema de oacutergatildeos dos vertebrados

rsaquo Sistema tegumentar dos vertebrados

rsaquo Sistema oacutesseo

rsaquo Sistema muscular

rsaquo Estrutura e funccedilatildeo do SOMA

rsaquo Afecccedilotildees do SOMA

rsaquo Cuidados a ter com o SOMA

2

rsaquo Reconhecer os elementos constituintes do sistema digestivo tubo digestivo e oacutergatildeos anexos

rsaquo Identificar os oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema digestivo no organismo

rsaquo Comparar os sistemas digestivos nos vertebrados

321 Sistema digestivo rsaquo Sistema digestivo

rsaquo Elementos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema digestivo

rsaquo Comparaccedilatildeo do sistema digestivo herbiacutevoro graniacutevoro omniacutevoro

2

rsaquo Definir o conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de sistemas respiratoacuterios no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema respiratoacuterio nos vertebrados

rsaquo Descrever as regras de higiene para se realizar uma respiraccedilatildeo saudaacutevel

322 Sistema respiratoacuterio rsaquo Sistema respiratoacuterio

rsaquo Conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Tipos de sistemas respiratoacuterios

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas respiratoacuterios nos animais (tipos de superfiacutecies respiratoacuterias)

rsaquo Condiccedilotildees ambientais

2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema circulatoacuterio

rsaquo Distinguir a estrutura dos sistemas circulatoacuterios do reino animal

rsaquo Reconhecer a importacircncia da prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Representar esquematicamente a histoacuteria natural da infecccedilatildeo do VIHSIDA

323 Sistema circulatoacuterio rsaquo Sistema circulatoacuterio funccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo da estrutura do sistema circulatoacuterio do reino animal

rsaquo Prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Evoluccedilatildeo do VIHSIDA

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

rsaquo Definir o conceito de Linfa

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Caracterizar a estrutura do sistema linfaacutetico do homem

324 Sistema linfaacutetico rsaquo Sistema linfaacutetico

rsaquo Conceito de linfa

rsaquo Funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Estrutura dos vasos linfaacuteticos

2

rsaquo Definir o conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema excretor no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema excretor no reino animal (vertebrados)

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema excretor para os animais

325 Sistema excretor rsaquo Sistema excretor

rsaquo Conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema excretor

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas excretores no reino animal

rsaquo Importacircncia do sistema excretor

2

rsaquo Definir o conceito de hormona

rsaquo Reconhecer as principais hormonas do organismo e a sua acccedilatildeo

rsaquo Reconhecer os oacutergatildeos que produzem as hormonas

rsaquo Identificar as principais glacircndulas do sistema endoacutecrino no organismo

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema hormonal para regulaccedilatildeo do organismo humano

rsaquo Distinguir as funccedilotildees das glacircndulas endoacutecrinas no organismo pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

326 Sistema endoacutecrino rsaquo Sistema endoacutecrino

rsaquo Conceito de hormona

rsaquo Tipos de glacircndulas endoacutecrinas

rsaquo Importacircncia do sistema endoacutecrino

rsaquo Comparaccedilatildeo das glacircndulas endoacutecrinas pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

3 1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

rsaquo Caracterizar o sistema de regulaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Identificar a estrutura do sistema nervoso

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo dos nervos perifeacutericos para o organismo

rsaquo Explicar o mecanismo da sinapse

rsaquo Distinguir os diferentes tipos de nervos

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem o enceacutefalo

rsaquo Caracterizar o sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Referir a funccedilatildeo do sistema simpaacutetico e do sistema parassimpaacutetico

327 Sistema nervoso rsaquo Sistema nervoso e sistema endoacutecrino

rsaquo Estrutura do sistema nervoso humano

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso no organismo humano

rsaquo Realizaccedilatildeo do mecanismo da sinapse

rsaquo Tipos de nervos do sistema nervoso

rsaquo Estrutura do enceacutefalo do sistema nervoso humano

rsaquo Estrutura do sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso autoacutenomo

2

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Distinguir fecundaccedilatildeo interna da externa nos animais vertebrados

rsaquo Diferenciar o desenvolvimento embrionaacuterio em

rsaquo Animais oviacuteparos

rsaquo Animais viviacuteparos

rsaquo Animais ovoviacuteparos

328 Sistema reprodutor rsaquo Sistema reprodutor

rsaquo Conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo de fecundaccedilatildeo interna e externa

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

60

Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

rsaquo BLOOM B HASTINGS J E Madaus G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974

rsaquo BLOOM BS et al Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo 1973

rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993

rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005

rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo MOTTA Lucinda e VIANA Mordf dos Anjos Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977

rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967

rsaquo SILVA A D e outros Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo SILVA C P e outros Paacuteginas da Natureza 5ordm Ano Lisboa Editora O Livro 1995

rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17

rsaquo Caracterizar os aneliacutedeos

rsaquo Descrever a estrutura dos aneliacutedeos

rsaquo Explicar o modo de vida dos aneliacutedeos

rsaquo Explicar a importacircncia dos aneliacutedeos na natureza

rsaquo Caracterizar os moluscos

rsaquo Descrever a estrutura dos moluscos

rsaquo Explicar o modo de vida dos moluscos

rsaquo Descrever a importacircncia do estudo dos moluscos

rsaquo Classificar os artroacutepodes quanto

Agraves articulaccedilotildees

Ao revestimento do corpo

rsaquo Caracterizar artroacutepodes

rsaquo Reconhecer a importacircncia dos artroacutepodes para o meio ambiente e para o homem

rsaquo Caracterizar os equinodermes

rsaquo Descrever a estrutura dos equinodermes

rsaquo Reconhecer os equinodermes na posiccedilatildeo evolutiva dos animais

2125 Aneliacutedeos

2126 Moluscos

2127 Artroacutepodes

2128 Equinodermes

rsaquo Caracteriacutesticas dos aneliacutedeos

rsaquo Estrutura dos aneliacutedeos

rsaquo Modo de vida dos aneliacutedeos

rsaquo Importacircncia do estudo dos aneliacutedeos

rsaquo Caracteriacutesticas dos moluscos

rsaquo Estrutura dos moluscos

rsaquo Modo de vida dos moluscos

rsaquo Importacircncia do estudo dos moluscos

Na induacutestria alimentar

Na induacutestria de joacuteias

rsaquo Classificaccedilatildeo dos artroacutepodes articulaccedilotildees e revestimento do corpo

rsaquo Caracteriacutesticas dos artroacutepodes

rsaquo Importacircncia do estudo dos artroacutepodes

rsaquo Caracteriacutestica dos equinodermes

rsaquo Estrutura dos equinodermes

rsaquo Posiccedilatildeo evolutiva dos equinodermes

1

1

1

1

1

1

1

rsaquo Definir o conceito de vertebrados

rsaquo Distinguir os principais grupos de vertebrados

rsaquo Diferenciar os sistemas de oacutergatildeo dos vertebrados

rsaquo Reconhecer as funccedilotildees dos sistemas de oacutergatildeos dos vertebrados

213 Animais vertebrados rsaquo Conceito de vertebrados

rsaquo Classificaccedilatildeo dos vertebrados

rsaquo Principais grupos de vertebrados

rsaquo Sistemas de oacutergatildeo dos vertebrados

rsaquo Funccedilotildees dos sistemas de oacutergatildeos dos vertebrados

2 2

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes18

rsaquo Classificar os peixes

Cartilaginosos

Oacutesseos

rsaquo Reconhecer o modo de vidas dos peixes

rsaquo Relacionar os peixes quanto a

Locomoccedilatildeo

Revestimento do corpo

Nutriccedilatildeo

Reproduccedilatildeo

rsaquo Distinguir o tipo de respiraccedilatildeo dos anfiacutebios

rsaquo Caracterizar os anfiacutebios quanto agrave

Locomoccedilatildeo

Reproduccedilatildeo

rsaquo Analisar as transformaccedilotildees que ocorrem na ratilde por via experimental

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos reacutepteis

rsaquo Reconhecer os procedimentos a adoptar no caso de mordedura de cobras

rsaquo rsaquo Explicar as caracteriacutesticas das aves

rsaquo Reconhecer a importacircncia das aves para o homem

rsaquo Explicar as caracteriacutesticas especiacuteficas dos mamiacuteferos

2131 Peixes

2132 Anfiacutebio

2133 Reacutepteis

2134 Aves

2135 Mamiacuteferos

rsaquo Peixes cartilaginosos e oacutesseos

rsaquo Modo de vida dos peixes

rsaquo Tipos de respiraccedilatildeo dos anfiacutebios

rsaquo Caracterizaccedilatildeo dos anfiacutebios quanto agrave locomoccedilatildeo e agrave reproduccedilatildeo

rsaquo Metamorfoses da ratilde

rsaquo Caracteriacutesticas dos reacutepteis

rsaquo Mordedura de reacutepteis

rsaquo Caracteriacutesticas das aves

rsaquo Importacircncia das aves para o homem

rsaquo Caracteriacutesticas dos mamiacuteferos

1

1

1

1

1

1

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 19

rsaquo Exemplificar os animais existentes na fauna angolana

rsaquo Propor regras de

Conservaccedilatildeo

Preservaccedilatildeo da fauna

rsaquo Construir um jardim zooloacutegico com figuras de animais da fauna angolana

214 A fauna angolana rsaquo Representantes da fauna angolana

rsaquo Conservaccedilatildeo e preservaccedilatildeo da fauna

rsaquo Construccedilatildeo de um jardim zooloacutegico

1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de factores do ambiente

rsaquo Definir conceito de factores bioacuteticos

rsaquo Demonstrar os tipos de relaccedilotildees que se estabelecem entre os seres vivos e o ambiente

rsaquo Classificar os tipos de relaccedilotildees intra-especiacuteficas nos seres vivos

rsaquo Classificar as relaccedilotildees interespeciacuteficas

rsaquo Exemplificar os tipos de relaccedilotildees interespeciacuteficas que se estabelece entre os indiviacuteduos e o ambiente

rsaquo Comparar as relaccedilotildees interespeciacuteficas

Favoraacuteveis

Natildeo favoraacuteveis

31 Factores bioacuteticos

Relaccedilotildees intra-especiacuteficas

Relaccedilotildees interespeciacuteficas

rsaquo Conceito de factores do ambiente

rsaquo Conceito de factores bioacuteticos

rsaquo Tipos de relaccedilotildees que se estabelecem entre os indiviacuteduos e o ambiente

rsaquo Classificaccedilatildeo das relaccedilotildees intra-especiacuteficas nos seres vivos

rsaquo Relaccedilotildees intra-especiacuteficas

rsaquo Exemplos de tipos de relaccedilatildeo interespeciacutefica

rsaquo Comparaccedilatildeo das relaccedilotildees interespeciacuteficas

2 1

rsaquo Distinguir as relaccedilotildees de indiferenccedila existente entre os indiviacuteduos no ambiente

32 Relaccedilotildees de indiferenccedila rsaquo Relaccedilotildees de indiferenccedila 1

rsaquo Definir o conceito de

Cadeia alimentar

Teia alimentar

rsaquo Representar relaccedilotildees troacuteficas numa comunidade utilizando esquemas

33 Cadeia alimentar e teia alimentar

rsaquo Cadeia alimentar e teia alimentar

rsaquo Relaccedilotildees troacuteficas ndash redes ou teias alimentares

1 1

rsaquo Construir piracircmides ecoloacutegicas de seres vivos 34 Piracircmides ecoloacutegicas rsaquo Piracircmides ecoloacutegicas de seres vivos 1

Tema 3

Factores do AmbienteObjectivos Gerais

rsaquo Analisar a importacircncia do estudo dos factores do ambiente rsaquo Compreender as relaccedilotildees que se estabelecem entre os seres vivos e o meio que os rodeia rsaquo Compreender a importacircncia dos factores do meio para os seres vivos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 21

rsaquo Definir conceito de factor abioacutetico

rsaquo Classificar os factores abioacuteticos do ambiente terrestre

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem os factores abioacuteticos na natureza

rsaquo Explicar a importacircncia dos factores abioacuteticos como luz temperatura aacutegua e solo

rsaquo Classificar as plantas em funccedilatildeo das necessidades de absorccedilatildeo de aacutegua

rsaquo Reconhecer a importacircncia do solo para os seres vivos

rsaquo Determinar medidas preventivas para o cuidado dos solos

35 Factores Abioacuteticos rsaquo Conceito de factor abioacutetico

rsaquo Classificaccedilatildeo de factor abioacutetico

rsaquo Elementos que compotildeem os factores abioacuteticos na natureza

rsaquo Influecircncia dos factores abioacuteticos nas plantas e animais luz temperatura e solo

rsaquo Classificaccedilatildeo das plantas em funccedilatildeo das necessidades de absorccedilatildeo de aacutegua

rsaquo A importacircncia do solo para os seres vivos

rsaquo A protecccedilatildeo do solo

rsaquo As medidas de protecccedilatildeo do solo

3 1

Programade Biologia

8ordf Classe

25

Objectivos Gerais da Biologia na 8ordf Classe

rsaquo Compreender a importacircncia da alimentaccedilatildeo e o funcionamento do organismo

rsaquo Conhecer a fisiologia do corpo humano

rsaquo Conhecer a anatomia de diferentes sistemas de oacutergatildeos

rsaquo Compreender a fisiologia dos principais sistemas de oacutergatildeos

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo e funccedilatildeo do sangue e da linfa

rsaquo Analisar a importacircncia do sistema imunitaacuterio

rsaquo Compreender a importacircncia da coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Conhecer a anatomia e fisiologia do sistema reprodutor masculino e feminino

rsaquo Analisar os mecanismos implicados na reproduccedilatildeo humana

rsaquo Analisar problemas de sauacutede e comportamentos de risco ligados ao sistema reprodutor do homem

rsaquo Analisar as consequecircncias das infecccedilotildees sexualmente transmissiacuteveis (IST)

rsaquo Conhecer as graves consequecircncias da SIDA

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Os alimentos e a manutenccedilatildeo a vida

I

7

2 1 262 Funccedilatildeo digestiva 7

3 Funccedilatildeo circulatoacuteria 9

4 Funccedilatildeo respiratoacuteria

II

7

2 1 245 Funccedilatildeo urinaacuteria 7

6 Coordenaccedilatildeo hormonal 7

7 Coordenaccedilatildeo nervosaIII

102 1 26

8 Funccedilatildeo reprodutora 13

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Distinguir os nutrientes contidos nos alimentos que permitem a manutenccedilatildeo do corpo

rsaquo Identificar os componentes inorgacircnicos nos alimentos

11 Necessidades alimentares rsaquo A necessidade alimentar

rsaquo Os nutrientes da alimentaccedilatildeo

2

rsaquo Definir o conceito de alimento nutriente

rsaquo Diferenciar alimento de nutriente

rsaquo Classificar os principais nutrientes orgacircnicos e inorgacircnicos dos alimentos

rsaquo Caracterizar as diferentes funccedilotildees dos nutrientes no organismo

rsaquo Identificar nutrientes que constituem alimentos atraveacutes de reacccedilotildees quiacutemicas simples

12 Composiccedilatildeo dos alimentos rsaquo Noccedilatildeo de alimento e nutriente

rsaquo Diferenccedila entre alimento e nutriente

rsaquo Nutrientes orgacircnicos e inorgacircnicos nos alimentos

rsaquo Diferentes funccedilotildees dos nutrientes no organismo

rsaquo Observaccedilatildeo de nutrientes dos alimentos atraveacutes de experiecircncias laboratoriais

2 1

Tema 1

Os alimentos e a manutenccedilatildeo da vida

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a importacircncia dos alimentos para a manutenccedilatildeo da vida rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos nutrientes para o organismo rsaquo Compreender a importacircncia de uma alimentaccedilatildeo equilibrada rsaquo Analisar as causas que estatildeo na base dos erros alimentares

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28

rsaquo Seleccionar os alimentos essenciais para uma alimentaccedilatildeo equilibrada

rsaquo Representar graficamente as necessidades diaacuterias meacutedias de nutrientes para o organismo

rsaquo Exemplificar os factores que estatildeo na base da variaccedilatildeo diaacuteria de nutrientes de acordo com

Idade

Sexo

Actividade

Clima

13 Alimentaccedilatildeo equilibrada rsaquo Alimentaccedilatildeo equilibrada

rsaquo Necessidade de nutrientes para um adolescente

rsaquo Variaccedilatildeo diaacuteria de nutrientes

1

rsaquo Reconhecer as causas que provocam erros alimentares

rsaquo Analisar as consequecircncias da maacute alimentaccedilatildeo

rsaquo Descrever as regras de higiene alimentar

rsaquo Analisar os processos de conservaccedilatildeo dos alimentos

14 Erros alimentares Causas e consequecircncias

rsaquo Causas dos erros alimentares

rsaquo Consequecircncias dos erros alimentares

rsaquo Regras alimentares

rsaquo Processos de conservaccedilatildeo dos alimentos

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de sistema

rsaquo Identificar os oacutergatildeos que compotildeem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Caracterizar a funccedilatildeo dos oacutergatildeos que compotildeem o tubo digestivo e os oacutergatildeos anexos

rsaquo Desenvolver haacutebitos saudaacuteveis de higiene do sistema digestivo

21 Anatomia do sistema digestivo

rsaquo Conceito de sistema

rsaquo Partes que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Oacutergatildeos que compotildeem o sistema digestivo

rsaquo Oacutergatildeos que compotildeem o tubo digestivo boca faringe esoacutefago intestino delgado e grosso

rsaquo Higiene do sistema digestivo

2

rsaquo Definir o conceito de digestatildeo

rsaquo Distinguir as diferentes fases da digestatildeo

rsaquo Descrever como se processa cada fase da digestatildeo

rsaquo Especificar a acccedilatildeo das enzimas na digestatildeo dos alimentos

rsaquo Representar graficamente o quadro siacutentese da digestatildeo

rsaquo Testar a acccedilatildeo da amiacutelase salivar sobre o amido

22 Fisiologia da digestatildeo rsaquo Conceito de digestatildeo

rsaquo Digestatildeo mecacircnica e digestatildeo quiacutemica

rsaquo Discriccedilatildeo das fases da digestatildeo

rsaquo Acccedilatildeo das enzimas na digestatildeo

rsaquo Sequenciaccedilatildeo dos processos digestivos

rsaquo Acccedilatildeo da saliva no amido

2 1

Tema 2

Funccedilatildeo digestivaObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura do sistema digestivo rsaquo Conhecer as funccedilotildees dos oacutergatildeos do sistema digestivo humano rsaquo Conhecer as regras de higiene do sistema digestivo

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

rsaquo Definir conceito de absorccedilatildeo intestinal

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do intestino na absorccedilatildeo dos alimentos

rsaquo Diferenciar as vias de absorccedilatildeo intestinal dos alimentos

rsaquo Descrever as regras de higiene para manter saudaacutevel o sistema digestivo

rsaquo Explicar as doenccedilas do sistema digestivo

23 Absorccedilatildeo intestinal rsaquo Conceito de absorccedilatildeo intestinal

rsaquo Funccedilatildeo dos intestinos na absorccedilatildeo dos alimentos

rsaquo Vias sanguiacuteneas e vias linfaacuteticas

rsaquo Higiene do sistema digestivo

rsaquo Doenccedilas do sistema digestivo e suas respectivas causas

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Sangue

Linfa

rsaquo Mencionar os elementos que constituem o sangue

rsaquo Mencionar os elementos que constituem a linfa

rsaquo Distinguir o sangue da linfa no organismo humano

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sangue no organismo humano

31 Sangue e linfa rsaquo Conceito de

Sangue

Linfa

rsaquo Constituintes do sangue e linfa

rsaquo Comparar sangue e linfa

rsaquo Funccedilatildeo do sangue no organismo

2

rsaquo Definir o conceito de imunidade e imunizaccedilatildeo

rsaquo Diferenciar imunidade de imunizaccedilatildeo no organismo humano

rsaquo Reconhecer os elementos que proporcionam a imunidade no organismo humano

rsaquo Reconhecer a importacircncia das vacinas para a sauacutede humana

rsaquo Descrever as medidas para prevenir o VIHSIDA

rsaquo Descrever as consequecircncias do VIHSIDA

32 Mecanismo de defesa do organismo

rsaquo Conceito de

Imunidade

Imunizaccedilatildeo

rsaquo Comparar imunidade e imunizaccedilatildeo

rsaquo Elementos que proporcionam a imunidade no organismo humano

rsaquo Importacircncia das vacinas para a sauacutede

rsaquo Medidas para prevenir o VIHSIDA

rsaquo Consequecircncias do VIHSIDA

2

Tema 3

Funccedilatildeo circulatoacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a anatomia do sistema circulatoacuterio do organismo humano rsaquo Compreender a fisiologia dos oacutergatildeos do sistema circulatoacuterio humano rsaquo Conhecer as consequecircncias da SIDA para a sociedade rsaquo Analisar a importacircncia do sistema imunitaacuterio para o organismo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32

rsaquo Analisar a estrutura do sistema circulatoacuterio

rsaquo Analisar a estrutura do sistema linfaacutetico

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem

O sistema sanguiacuteneo

O sistema linfaacutetico

33 Anatomia do sistema circulatoacuterio

rsaquo Sistema circulatoacuterio

rsaquo Sistema linfaacutetico

1

rsaquo Explicar a circulaccedilatildeo

Sanguiacutenea

Linfaacutetica

rsaquo Comparar circulaccedilatildeo

Sanguiacutenea

Linfaacutetica

34 Circulaccedilatildeo sanguiacutenea e linfaacutetica

rsaquo Circulaccedilatildeo geral e pulmonar

rsaquo Relaccedilatildeo entre a circulaccedilatildeo sanguiacutenea e a circulaccedilatildeo linfaacutetica

2 1

rsaquo Reconhecer a importacircncia de medidas preventivas para prevenir doenccedilas

35 Higiene do sistema circulatoacuterio

rsaquo Prevenccedilatildeo para a sauacutede

rsaquo Medidas preventivas

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema respiratoacuterio humano

41 Anatomia do sistema respiratoacuterio

rsaquo Estrutura do sistema respiratoacuterio 1

rsaquo Descrever os movimentos

Expiatoacuterios

Inspiratoacuterios

rsaquo Relacionar os movimentos respiratoacuterios com os movimentos da caixa toraacutecica

42 Movimentos respiratoacuterios rsaquo Movimentos expiratoacuterios e inspiratoacuterios

rsaquo A relaccedilatildeo dos movimentos respiratoacuterios com os movimentos da caixa toraacutecica

2

rsaquo Descrever a importacircncia das trocas gasosas a niacutevel pulmonar

43 Trocas gasosas e transportes dos gases respiratoacuterios

rsaquo Trocas gasosas a niacutevel pulmonar

rsaquo Importacircncia do sangue no transporte dos gases respiratoacuterios

2

rsaquo Explicar as causas das doenccedilas do sistema respiratoacuterio humano

rsaquo Propor medidas higieacutenicas para o sistema respiratoacuterio humano

rsaquo Assinalar os efeitos do uso do tabaco para o organismo humano

44 Higiene do sistema respiratoacuterio

rsaquo Higiene do sistema respiratoacuterio

rsaquo Doenccedilas do do sistema respiratoacuterio

rsaquo Os efeitos do tabaco para a sauacutede

2

Tema 4

Funccedilatildeo respiratoacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer os oacutergatildeos que compotildeem o sistema respiratoacuterio humano rsaquo Compreender o funcionamento do sistema respiratoacuterio no organismo humano rsaquo Analisar a importacircncia do sangue no transporte dos gases (oxigeacutenio e dioacutexido de carbono) rsaquo Analisar as consequecircncias do consumo do tabaco para o organismo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema urinaacuterio

rsaquo Identificar a funccedilatildeo dos oacutergatildeos do sistema urinaacuterio

rsaquo Distinguir os oacutergatildeos do sistema urinaacuterio no organismo

rsaquo Descrever a estrutura do rim

rsaquo Identificar a funccedilatildeo do nefroacutenio

rsaquo Descrever a importacircncia do rim na homeostasia

51 Anatomia e funccedilatildeo do sistema urinaacuterio

rsaquo Estrutura do sistema urinaacuterio

rsaquo Funccedilatildeo dos oacutergatildeos do sistema urinaacuterio no organismo

rsaquo Estrutura dos rins

rsaquo Funccedilatildeo do nefroacutenio

rsaquo Funccedilatildeo do rim na homeostasia

3 1

rsaquo Desenvolver haacutebitos de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Descrever normas de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Prevenir doenccedilas do sistema urinaacuterio

52 Higiene do sistema urinaacuterio rsaquo Haacutebitos de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Normas de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Prevenccedilatildeo de doenccedilas do sistema urinaacuterio

2 1

Tema 5

Funccedilatildeo urinaacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema urinaacuterio rsaquo Compreender a funccedilatildeo urinaacuteria no homem

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de coordenaccedilatildeo hormonal

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema endoacutecrino

rsaquo Identificar as principais glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Distinguir as funccedilotildees das glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Descrever a importacircncia do sistema endoacutecrino para a vida do homem

61 Anatomia e funccedilatildeo do sistema endoacutecrino

rsaquo Conceito de coordenaccedilatildeo hormonal

rsaquo Estrutura do sistema endoacutecrino

rsaquo Glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Funccedilatildeo das principais glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Importacircncia do sistema endoacutecrino

3 1

rsaquo Reconhecer as glacircndulas endoacutecrinas do Homem

rsaquo Identificar as principais hormonas humanas

rsaquo Relacionar as funccedilotildees das glacircndulas e respectivas hormonas

rsaquo Distinguir as disfunccedilotildees das hormonas humanas

rsaquo Identificar os sintomas das disfunccedilotildees hormonais humanas

62 Hormonas e principais funccedilotildees

rsaquo Glacircndulas endoacutecrinas no corpo humano

rsaquo Principais hormonas humanas

rsaquo Funccedilotildees das glacircndulas e respectivas hormonas

rsaquo Disfunccedilotildees das hormonas humanas

2 1

Tema 6

Coordenaccedilatildeo hormonalObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema endoacutecrino rsaquo Compreender a coordenaccedilatildeo hormonal do corpo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Identificar a estrutura do sistema nervoso

rsaquo Caracterizar o sistema nervoso central e perifeacuterico

rsaquo Reconhecer a importacircncia dos neuroacutenios e fibras nervosas

71 Organizaccedilatildeo do sistema nervoso

711Sistema nervoso Central

712 Sistema nervoso perifeacuterico

713 Neuroacutenios fibras nervosas e nervos

rsaquo Conceito de coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Estrutura do sistema nervoso

rsaquo Caracterizaccedilatildeo do sistema nervoso central e perifeacuterico

rsaquo Importacircncia dos neuroacutenios fibras nervosas e nervos

4 1

rsaquo Descrever as fases do impulso nervoso

rsaquo Descrever a actividade reflexa e cerebral

rsaquo Identificar os receptores sensoriais

rsaquo Descrever as funccedilotildees dos receptores sensoriais

72 Fisiologia do sistema nervoso

721 Actividade reflexa

722 Actividade cerebral

rsaquo Fisiologia do sistema nervoso

Actividade reflexa

Actividade cerebral

rsaquo Receptores sensoriais

2 1

rsaquo Identificar os factores que agridem o sistema nervoso

rsaquo Identificar os efeitos das drogas aacutelcool e tabaco

rsaquo Propor uma discussatildeo sobre as drogas aacutelcool e tabaco

73 Agressotildees ao sistema nervoso

731 Drogas aacutelcool e tabaco

rsaquo Agressotildees ao sistema nervoso

rsaquo Drogas aacutelcool e tabaco

2

Tema 7

Coordenaccedilatildeo nervosaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema nervoso rsaquo Compreender a organizaccedilatildeo do sistema nervoso rsaquo Aplicar a actividades reflexa e a actividade cerebral

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de sistema reprodutor

rsaquo Identificar a estrutura do sistema reprodutor

rsaquo Distinguir os sistemas reprodutores masculino e feminino

rsaquo Referir a funccedilatildeo dos ovaacuterios e dos testiacuteculos

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Descrever as fases de desenvolvimento embrionaacuterio

rsaquo Descrever as fases do parto

rsaquo Reconhecer as transformaccedilotildees nas fases de

Crianccedila

Puberdade

Jovem

Adulto

rsaquo Reconhecer a importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Identificar medidas de controlo da natalidade

rsaquo Reconhecer os meacutetodos contraceptivos para o controlo da natalidade

81 Estrutura dos sistemas reprodutores

811 Fisiologia dos sistemas reprodutores

812 Funccedilatildeo reprodutora

813 Desenvolvimento humano

814 Controlo da natalidade

rsaquo Conceito de sistema reprodutor

rsaquo Estrutura dos sistemas reprodutores masculinos e femininos

rsaquo Produccedilatildeo de espermatozoacuteides

rsaquo Ciclos sexuais da mulher

rsaquo Regulaccedilatildeo hormonal dos ciclos sexuais

rsaquo Fecundaccedilatildeo e primeiras fases do desenvolvimento embrionaacuterio

rsaquo Nascimento e fases do parto

rsaquo Importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Medidas de controlo

rsaquo Meacutetodos contraceptivos

rsaquo Importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Medidas de controlo

rsaquo Meacutetodos contraceptivos

6 3

Tema 8

Funccedilatildeo reprodutoraObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema reprodutor rsaquo Compreender a estrutura do sistema reprodutor masculino e feminino rsaquo Conhecer a importacircncia das hormonas sexuais humanas rsaquo Avaliar a importacircncia do planeamento familiar

38

rsaquo Identificar os efeitos das drogas aacutelcool e tabaco no aparelho reprodutor

rsaquo Referir as consequecircncias das ITS

rsaquo Identificar os meacutetodos para evitar a SIDA e outras IST

82 Efeitos das drogas aacutelcool e tabaco

821 As ITS e suas consequecircncias

rsaquo Identificaccedilatildeo dos efeitos das drogas aacutelcool e tabaco no aparelho reprodutor

rsaquo As consequecircncias das ITS

2 2

Programade Biologia

9ordf Classe

41

Objectivos Gerais da Biologia na 9ordf Classe

rsaquo Conhecer a utilidade do microscoacutepio oacuteptico na observaccedilatildeo das ceacutelulas

rsaquo Compreender que a ceacutelula eacute a unidade baacutesica da estrutura dos seres vivos

rsaquo Compreender que ao niacutevel celular ocorrem reacccedilotildees imprescindiacuteveis agrave vida

rsaquo Conhecer a organizaccedilatildeo geral das plantas

rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a estrutura e funccedilatildeo ao niacutevel das plantas

rsaquo Compreender globalmente o processo da fotossiacutentese

rsaquo Compreender a estrutura e funccedilatildeo dos tecidos animais

rsaquo Analisar a importacircncia da cooperaccedilatildeo entre sistemas de oacutergatildeos na manutenccedilatildeo de um meio interno propiacutecio agrave vida das ceacutelulas

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos I 36 2 1 39

2 Organizaccedilatildeo das plantas II 33 2 1 36

3 Organizaccedilatildeo dos animais III 36 2 1 39

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Reconhecer a importacircncia da invenccedilatildeo do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Distinguir as partes que constituem o microscoacutepio

rsaquo Reconhecer as regras de manuseamento do microscoacutepio

rsaquo Descrever as funccedilotildees das diferentes partes do microscoacutepio

11 Microscoacutepio oacuteptico e o estudo da ceacutelula

rsaquo Conceito de microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Invenccedilatildeo do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Partes que constituem o microscoacutepio

rsaquo Manuseamento do microscoacutepio

rsaquo Funccedilotildees das partes do microscoacutepio

6 2

rsaquo Definir o conceito de ceacutelula

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da ceacutelula procariota

rsaquo Identificar os diferentes organelos da ceacutelula vegetal

rsaquo Identificar os diferentes organelos da ceacutelula animal

rsaquo Diferenciar a ceacutelulas vegetal e a ceacutelula animal quanto agrave organizaccedilatildeo

rsaquo Observar ceacutelulas vegetais e animais ao microscoacutepio oacuteptico

12 A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos

rsaquo Conceito de ceacutelula

rsaquo Caracteriacutesticas da ceacutelula procariota

rsaquo Organelos da ceacutelula vegetal

rsaquo Organelos da ceacutelula animal

rsaquo Diferenccedilas entre ceacutelula animal e vegetal

rsaquo Observaccedilatildeo de ceacutelulas animais e vegetais ao microscoacutepio

6 4

Tema 1

A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do microscoacutepio rsaquo Compreender o funcionamento do microscoacutepio rsaquo Conhecer a ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos rsaquo Analisar o metabolismo celular dos seres vivos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas procariotas

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas eucariotas

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observar microorganismos unicelulares atraveacutes do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas pluricelulares

rsaquo Conhecer as vantagens e desvantagens de um organismo pluricelular

13 Seres unicelulares e seres pluricelulares

rsaquo Ceacutelulas procariotas

rsaquo Estrutura dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observaccedilatildeo de organismos numa infusatildeo

rsaquo Caracteriacutesticas dos organismos pluricelulares

rsaquo Vantagens e desvantagens da pluricelularidade

7 2

rsaquo Definir conceito de metabolismo celular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de reacccedilotildees metaboacutelicas

rsaquo Diferenciar anabolismo do catabolismo

rsaquo Conhecer os factores que intervecircm no processo da fotossiacutentese

rsaquo Reconhecer as fases do mecanismo da fotossiacutentese

rsaquo Distinguir a respiraccedilatildeo aeroacutebia da fermentaccedilatildeo

14 Metabolismo celular rsaquo Metabolismo celular

rsaquo Reacccedilotildees metaboacutelicas anabolismo e catabolismo

rsaquo Factores que interferem na actividade da fotossiacutentese (luz aacutegua pigmentos fotossinteacuteticos ar)

rsaquo Pigmentos fotossinteacuteticos

rsaquo Mecanismos da fotossiacutentese (luz e escuro)

rsaquo Respiraccedilatildeo aeroacutebia

rsaquo Fermentaccedilatildeo

7 2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecidos vegetais

rsaquo Distinguir a estrutura dos tecidos vegetais

21 Estrutura e funccedilotildees dos tecidos vegetais

rsaquo Conceito de tecido vegetal

rsaquo Estrutura dos tecidos das plantas angiospeacutermicas

Tecidos

Meristemas

Tecidos definitivos

Tecidos deacutermicos

Tecidos fundamentais

Tecidos de transporte

rsaquo Funccedilotildees dos tecidos vegetais

10 8

rsaquo Definir o conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Distinguir a estrutura dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Diferenciar as funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais para a vida das plantas

22 Estrutura e funccedilatildeo dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Estrutura dos oacutergatildeos vegetais raiz caule e folhas

rsaquo Funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais

9 6

Tema 2

Organizaccedilatildeo das plantasObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a organizaccedilatildeo estrutural das plantas rsaquo Conhecer as funccedilotildees dos diferentes oacutergatildeos das plantas

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecido nos animais

rsaquo Classificar os diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Reconhecer a diversidade de tecidos epiteliais no organismo

rsaquo Comparar os diferentes tipos de tecidos epiteliais de revestimento quanto a

Nuacutemero de camadas

Formas das ceacutelulas

Localizaccedilatildeo no corpo humano

rsaquo Exemplificar os diferentes tipos de tecidos epiteliais

31 Tecidos dos animais rsaquo Conceitos de tecidos animais

rsaquo Diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Diversidade de tecidos epiteliais

rsaquo Comparaccedilatildeo dos diferentes tecidos epiteliais de revestimento nuacutemero de camadas formas de ceacutelulas localizaccedilatildeo no corpo humano

3 2

rsaquo Definir o conceito de glacircndulas

rsaquo Distinguir glacircndulas endoacutecrinas e exoacutecrinas

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo das ceacutelulas neuroepiteacutelios

311 Tecido epitelial glandular rsaquo Conceito de glacircndulas

rsaquo Tecidos epiteliais glandulares

rsaquo Ceacutelulas neuroepiteacutelios

2

Tema 3

Organizaccedilatildeo dos AnimaisObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura dos diferentes tipos de tecidos animais rsaquo Conhecer a anatomia dos tecidos do organismo humano rsaquo Compreender o funcionamento dos sistemas de oacutergatildeos na manutenccedilatildeo de um meio interno propiacutecio agrave vida das ceacutelulas nos animais

rsaquo Compreender a fisiologia dos sistemas de oacutergatildeos do organismo humano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Definir o conceito de tecidos conjuntivos

rsaquo Classificar os tecidos conjuntivos no organismo humano conjuntivo oacutesseo sanguiacuteneo muscular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de tecidos conjuntivos no organismo humano

rsaquo Comparar a estrutura dos tecidos conjuntivos oacutesseo e cartilaginoso quanto aos tipos de ceacutelulas no organismo humano

312 Tecidos conjuntivos rsaquo Tecidos conjuntivos

rsaquo Conceito de tecido conjuntivo

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos

rsaquo Comparaccedilatildeo entre tecido oacutesseo e cartilaginoso

2

rsaquo Reconhecer os elementos celulares que compotildeem o sangue

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Descrever as funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas no corpo humano

rsaquo Definir o conceito de plasma

rsaquo Mencionar os elementos que constituem o plasma

rsaquo Distinguir o sangue do plasma no organismo humano

rsaquo Explicar a funccedilatildeo dos componentes do plasma para o organismo

313 Tecido sanguiacuteneo rsaquo Tecido sanguiacuteneo

rsaquo Elementos que compotildeem o sangue

rsaquo Caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas

rsaquo Conceito de plasma

rsaquo Elementos que constituem o plasma

rsaquo Comparaccedilatildeo entre sangue e plasma

rsaquo Funccedilatildeo dos componentes do plasma

3 2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo dos tecidos musculares no corpo humano

rsaquo Classificar os principais tipos de tecidos musculares do organismo humano

rsaquo Reconhecer a importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos para o organismo

314 Tecidos musculares rsaquo Tecidos musculares

rsaquo Funccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos

2

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

rsaquo Definir os conceitos de

Oacutergatildeo

Sistemas de oacutergatildeos

Homeostasia no organismo humano

rsaquo Estabelecer a relaccedilatildeo entre os diferentes sistemas de oacutergatildeos no organismo

32 Estrutura e funccedilatildeo do sistema de oacutergatildeos dos vertebrados

rsaquo Sistema tegumentar dos vertebrados

rsaquo Sistema oacutesseo

rsaquo Sistema muscular

rsaquo Estrutura e funccedilatildeo do SOMA

rsaquo Afecccedilotildees do SOMA

rsaquo Cuidados a ter com o SOMA

2

rsaquo Reconhecer os elementos constituintes do sistema digestivo tubo digestivo e oacutergatildeos anexos

rsaquo Identificar os oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema digestivo no organismo

rsaquo Comparar os sistemas digestivos nos vertebrados

321 Sistema digestivo rsaquo Sistema digestivo

rsaquo Elementos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema digestivo

rsaquo Comparaccedilatildeo do sistema digestivo herbiacutevoro graniacutevoro omniacutevoro

2

rsaquo Definir o conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de sistemas respiratoacuterios no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema respiratoacuterio nos vertebrados

rsaquo Descrever as regras de higiene para se realizar uma respiraccedilatildeo saudaacutevel

322 Sistema respiratoacuterio rsaquo Sistema respiratoacuterio

rsaquo Conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Tipos de sistemas respiratoacuterios

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas respiratoacuterios nos animais (tipos de superfiacutecies respiratoacuterias)

rsaquo Condiccedilotildees ambientais

2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema circulatoacuterio

rsaquo Distinguir a estrutura dos sistemas circulatoacuterios do reino animal

rsaquo Reconhecer a importacircncia da prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Representar esquematicamente a histoacuteria natural da infecccedilatildeo do VIHSIDA

323 Sistema circulatoacuterio rsaquo Sistema circulatoacuterio funccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo da estrutura do sistema circulatoacuterio do reino animal

rsaquo Prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Evoluccedilatildeo do VIHSIDA

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

rsaquo Definir o conceito de Linfa

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Caracterizar a estrutura do sistema linfaacutetico do homem

324 Sistema linfaacutetico rsaquo Sistema linfaacutetico

rsaquo Conceito de linfa

rsaquo Funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Estrutura dos vasos linfaacuteticos

2

rsaquo Definir o conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema excretor no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema excretor no reino animal (vertebrados)

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema excretor para os animais

325 Sistema excretor rsaquo Sistema excretor

rsaquo Conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema excretor

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas excretores no reino animal

rsaquo Importacircncia do sistema excretor

2

rsaquo Definir o conceito de hormona

rsaquo Reconhecer as principais hormonas do organismo e a sua acccedilatildeo

rsaquo Reconhecer os oacutergatildeos que produzem as hormonas

rsaquo Identificar as principais glacircndulas do sistema endoacutecrino no organismo

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema hormonal para regulaccedilatildeo do organismo humano

rsaquo Distinguir as funccedilotildees das glacircndulas endoacutecrinas no organismo pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

326 Sistema endoacutecrino rsaquo Sistema endoacutecrino

rsaquo Conceito de hormona

rsaquo Tipos de glacircndulas endoacutecrinas

rsaquo Importacircncia do sistema endoacutecrino

rsaquo Comparaccedilatildeo das glacircndulas endoacutecrinas pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

3 1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

rsaquo Caracterizar o sistema de regulaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Identificar a estrutura do sistema nervoso

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo dos nervos perifeacutericos para o organismo

rsaquo Explicar o mecanismo da sinapse

rsaquo Distinguir os diferentes tipos de nervos

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem o enceacutefalo

rsaquo Caracterizar o sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Referir a funccedilatildeo do sistema simpaacutetico e do sistema parassimpaacutetico

327 Sistema nervoso rsaquo Sistema nervoso e sistema endoacutecrino

rsaquo Estrutura do sistema nervoso humano

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso no organismo humano

rsaquo Realizaccedilatildeo do mecanismo da sinapse

rsaquo Tipos de nervos do sistema nervoso

rsaquo Estrutura do enceacutefalo do sistema nervoso humano

rsaquo Estrutura do sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso autoacutenomo

2

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Distinguir fecundaccedilatildeo interna da externa nos animais vertebrados

rsaquo Diferenciar o desenvolvimento embrionaacuterio em

rsaquo Animais oviacuteparos

rsaquo Animais viviacuteparos

rsaquo Animais ovoviacuteparos

328 Sistema reprodutor rsaquo Sistema reprodutor

rsaquo Conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo de fecundaccedilatildeo interna e externa

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

60

Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

rsaquo BLOOM B HASTINGS J E Madaus G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974

rsaquo BLOOM BS et al Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo 1973

rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993

rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005

rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo MOTTA Lucinda e VIANA Mordf dos Anjos Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977

rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967

rsaquo SILVA A D e outros Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo SILVA C P e outros Paacuteginas da Natureza 5ordm Ano Lisboa Editora O Livro 1995

rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes18

rsaquo Classificar os peixes

Cartilaginosos

Oacutesseos

rsaquo Reconhecer o modo de vidas dos peixes

rsaquo Relacionar os peixes quanto a

Locomoccedilatildeo

Revestimento do corpo

Nutriccedilatildeo

Reproduccedilatildeo

rsaquo Distinguir o tipo de respiraccedilatildeo dos anfiacutebios

rsaquo Caracterizar os anfiacutebios quanto agrave

Locomoccedilatildeo

Reproduccedilatildeo

rsaquo Analisar as transformaccedilotildees que ocorrem na ratilde por via experimental

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos reacutepteis

rsaquo Reconhecer os procedimentos a adoptar no caso de mordedura de cobras

rsaquo rsaquo Explicar as caracteriacutesticas das aves

rsaquo Reconhecer a importacircncia das aves para o homem

rsaquo Explicar as caracteriacutesticas especiacuteficas dos mamiacuteferos

2131 Peixes

2132 Anfiacutebio

2133 Reacutepteis

2134 Aves

2135 Mamiacuteferos

rsaquo Peixes cartilaginosos e oacutesseos

rsaquo Modo de vida dos peixes

rsaquo Tipos de respiraccedilatildeo dos anfiacutebios

rsaquo Caracterizaccedilatildeo dos anfiacutebios quanto agrave locomoccedilatildeo e agrave reproduccedilatildeo

rsaquo Metamorfoses da ratilde

rsaquo Caracteriacutesticas dos reacutepteis

rsaquo Mordedura de reacutepteis

rsaquo Caracteriacutesticas das aves

rsaquo Importacircncia das aves para o homem

rsaquo Caracteriacutesticas dos mamiacuteferos

1

1

1

1

1

1

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 19

rsaquo Exemplificar os animais existentes na fauna angolana

rsaquo Propor regras de

Conservaccedilatildeo

Preservaccedilatildeo da fauna

rsaquo Construir um jardim zooloacutegico com figuras de animais da fauna angolana

214 A fauna angolana rsaquo Representantes da fauna angolana

rsaquo Conservaccedilatildeo e preservaccedilatildeo da fauna

rsaquo Construccedilatildeo de um jardim zooloacutegico

1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de factores do ambiente

rsaquo Definir conceito de factores bioacuteticos

rsaquo Demonstrar os tipos de relaccedilotildees que se estabelecem entre os seres vivos e o ambiente

rsaquo Classificar os tipos de relaccedilotildees intra-especiacuteficas nos seres vivos

rsaquo Classificar as relaccedilotildees interespeciacuteficas

rsaquo Exemplificar os tipos de relaccedilotildees interespeciacuteficas que se estabelece entre os indiviacuteduos e o ambiente

rsaquo Comparar as relaccedilotildees interespeciacuteficas

Favoraacuteveis

Natildeo favoraacuteveis

31 Factores bioacuteticos

Relaccedilotildees intra-especiacuteficas

Relaccedilotildees interespeciacuteficas

rsaquo Conceito de factores do ambiente

rsaquo Conceito de factores bioacuteticos

rsaquo Tipos de relaccedilotildees que se estabelecem entre os indiviacuteduos e o ambiente

rsaquo Classificaccedilatildeo das relaccedilotildees intra-especiacuteficas nos seres vivos

rsaquo Relaccedilotildees intra-especiacuteficas

rsaquo Exemplos de tipos de relaccedilatildeo interespeciacutefica

rsaquo Comparaccedilatildeo das relaccedilotildees interespeciacuteficas

2 1

rsaquo Distinguir as relaccedilotildees de indiferenccedila existente entre os indiviacuteduos no ambiente

32 Relaccedilotildees de indiferenccedila rsaquo Relaccedilotildees de indiferenccedila 1

rsaquo Definir o conceito de

Cadeia alimentar

Teia alimentar

rsaquo Representar relaccedilotildees troacuteficas numa comunidade utilizando esquemas

33 Cadeia alimentar e teia alimentar

rsaquo Cadeia alimentar e teia alimentar

rsaquo Relaccedilotildees troacuteficas ndash redes ou teias alimentares

1 1

rsaquo Construir piracircmides ecoloacutegicas de seres vivos 34 Piracircmides ecoloacutegicas rsaquo Piracircmides ecoloacutegicas de seres vivos 1

Tema 3

Factores do AmbienteObjectivos Gerais

rsaquo Analisar a importacircncia do estudo dos factores do ambiente rsaquo Compreender as relaccedilotildees que se estabelecem entre os seres vivos e o meio que os rodeia rsaquo Compreender a importacircncia dos factores do meio para os seres vivos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 21

rsaquo Definir conceito de factor abioacutetico

rsaquo Classificar os factores abioacuteticos do ambiente terrestre

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem os factores abioacuteticos na natureza

rsaquo Explicar a importacircncia dos factores abioacuteticos como luz temperatura aacutegua e solo

rsaquo Classificar as plantas em funccedilatildeo das necessidades de absorccedilatildeo de aacutegua

rsaquo Reconhecer a importacircncia do solo para os seres vivos

rsaquo Determinar medidas preventivas para o cuidado dos solos

35 Factores Abioacuteticos rsaquo Conceito de factor abioacutetico

rsaquo Classificaccedilatildeo de factor abioacutetico

rsaquo Elementos que compotildeem os factores abioacuteticos na natureza

rsaquo Influecircncia dos factores abioacuteticos nas plantas e animais luz temperatura e solo

rsaquo Classificaccedilatildeo das plantas em funccedilatildeo das necessidades de absorccedilatildeo de aacutegua

rsaquo A importacircncia do solo para os seres vivos

rsaquo A protecccedilatildeo do solo

rsaquo As medidas de protecccedilatildeo do solo

3 1

Programade Biologia

8ordf Classe

25

Objectivos Gerais da Biologia na 8ordf Classe

rsaquo Compreender a importacircncia da alimentaccedilatildeo e o funcionamento do organismo

rsaquo Conhecer a fisiologia do corpo humano

rsaquo Conhecer a anatomia de diferentes sistemas de oacutergatildeos

rsaquo Compreender a fisiologia dos principais sistemas de oacutergatildeos

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo e funccedilatildeo do sangue e da linfa

rsaquo Analisar a importacircncia do sistema imunitaacuterio

rsaquo Compreender a importacircncia da coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Conhecer a anatomia e fisiologia do sistema reprodutor masculino e feminino

rsaquo Analisar os mecanismos implicados na reproduccedilatildeo humana

rsaquo Analisar problemas de sauacutede e comportamentos de risco ligados ao sistema reprodutor do homem

rsaquo Analisar as consequecircncias das infecccedilotildees sexualmente transmissiacuteveis (IST)

rsaquo Conhecer as graves consequecircncias da SIDA

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Os alimentos e a manutenccedilatildeo a vida

I

7

2 1 262 Funccedilatildeo digestiva 7

3 Funccedilatildeo circulatoacuteria 9

4 Funccedilatildeo respiratoacuteria

II

7

2 1 245 Funccedilatildeo urinaacuteria 7

6 Coordenaccedilatildeo hormonal 7

7 Coordenaccedilatildeo nervosaIII

102 1 26

8 Funccedilatildeo reprodutora 13

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Distinguir os nutrientes contidos nos alimentos que permitem a manutenccedilatildeo do corpo

rsaquo Identificar os componentes inorgacircnicos nos alimentos

11 Necessidades alimentares rsaquo A necessidade alimentar

rsaquo Os nutrientes da alimentaccedilatildeo

2

rsaquo Definir o conceito de alimento nutriente

rsaquo Diferenciar alimento de nutriente

rsaquo Classificar os principais nutrientes orgacircnicos e inorgacircnicos dos alimentos

rsaquo Caracterizar as diferentes funccedilotildees dos nutrientes no organismo

rsaquo Identificar nutrientes que constituem alimentos atraveacutes de reacccedilotildees quiacutemicas simples

12 Composiccedilatildeo dos alimentos rsaquo Noccedilatildeo de alimento e nutriente

rsaquo Diferenccedila entre alimento e nutriente

rsaquo Nutrientes orgacircnicos e inorgacircnicos nos alimentos

rsaquo Diferentes funccedilotildees dos nutrientes no organismo

rsaquo Observaccedilatildeo de nutrientes dos alimentos atraveacutes de experiecircncias laboratoriais

2 1

Tema 1

Os alimentos e a manutenccedilatildeo da vida

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a importacircncia dos alimentos para a manutenccedilatildeo da vida rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos nutrientes para o organismo rsaquo Compreender a importacircncia de uma alimentaccedilatildeo equilibrada rsaquo Analisar as causas que estatildeo na base dos erros alimentares

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28

rsaquo Seleccionar os alimentos essenciais para uma alimentaccedilatildeo equilibrada

rsaquo Representar graficamente as necessidades diaacuterias meacutedias de nutrientes para o organismo

rsaquo Exemplificar os factores que estatildeo na base da variaccedilatildeo diaacuteria de nutrientes de acordo com

Idade

Sexo

Actividade

Clima

13 Alimentaccedilatildeo equilibrada rsaquo Alimentaccedilatildeo equilibrada

rsaquo Necessidade de nutrientes para um adolescente

rsaquo Variaccedilatildeo diaacuteria de nutrientes

1

rsaquo Reconhecer as causas que provocam erros alimentares

rsaquo Analisar as consequecircncias da maacute alimentaccedilatildeo

rsaquo Descrever as regras de higiene alimentar

rsaquo Analisar os processos de conservaccedilatildeo dos alimentos

14 Erros alimentares Causas e consequecircncias

rsaquo Causas dos erros alimentares

rsaquo Consequecircncias dos erros alimentares

rsaquo Regras alimentares

rsaquo Processos de conservaccedilatildeo dos alimentos

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de sistema

rsaquo Identificar os oacutergatildeos que compotildeem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Caracterizar a funccedilatildeo dos oacutergatildeos que compotildeem o tubo digestivo e os oacutergatildeos anexos

rsaquo Desenvolver haacutebitos saudaacuteveis de higiene do sistema digestivo

21 Anatomia do sistema digestivo

rsaquo Conceito de sistema

rsaquo Partes que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Oacutergatildeos que compotildeem o sistema digestivo

rsaquo Oacutergatildeos que compotildeem o tubo digestivo boca faringe esoacutefago intestino delgado e grosso

rsaquo Higiene do sistema digestivo

2

rsaquo Definir o conceito de digestatildeo

rsaquo Distinguir as diferentes fases da digestatildeo

rsaquo Descrever como se processa cada fase da digestatildeo

rsaquo Especificar a acccedilatildeo das enzimas na digestatildeo dos alimentos

rsaquo Representar graficamente o quadro siacutentese da digestatildeo

rsaquo Testar a acccedilatildeo da amiacutelase salivar sobre o amido

22 Fisiologia da digestatildeo rsaquo Conceito de digestatildeo

rsaquo Digestatildeo mecacircnica e digestatildeo quiacutemica

rsaquo Discriccedilatildeo das fases da digestatildeo

rsaquo Acccedilatildeo das enzimas na digestatildeo

rsaquo Sequenciaccedilatildeo dos processos digestivos

rsaquo Acccedilatildeo da saliva no amido

2 1

Tema 2

Funccedilatildeo digestivaObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura do sistema digestivo rsaquo Conhecer as funccedilotildees dos oacutergatildeos do sistema digestivo humano rsaquo Conhecer as regras de higiene do sistema digestivo

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

rsaquo Definir conceito de absorccedilatildeo intestinal

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do intestino na absorccedilatildeo dos alimentos

rsaquo Diferenciar as vias de absorccedilatildeo intestinal dos alimentos

rsaquo Descrever as regras de higiene para manter saudaacutevel o sistema digestivo

rsaquo Explicar as doenccedilas do sistema digestivo

23 Absorccedilatildeo intestinal rsaquo Conceito de absorccedilatildeo intestinal

rsaquo Funccedilatildeo dos intestinos na absorccedilatildeo dos alimentos

rsaquo Vias sanguiacuteneas e vias linfaacuteticas

rsaquo Higiene do sistema digestivo

rsaquo Doenccedilas do sistema digestivo e suas respectivas causas

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Sangue

Linfa

rsaquo Mencionar os elementos que constituem o sangue

rsaquo Mencionar os elementos que constituem a linfa

rsaquo Distinguir o sangue da linfa no organismo humano

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sangue no organismo humano

31 Sangue e linfa rsaquo Conceito de

Sangue

Linfa

rsaquo Constituintes do sangue e linfa

rsaquo Comparar sangue e linfa

rsaquo Funccedilatildeo do sangue no organismo

2

rsaquo Definir o conceito de imunidade e imunizaccedilatildeo

rsaquo Diferenciar imunidade de imunizaccedilatildeo no organismo humano

rsaquo Reconhecer os elementos que proporcionam a imunidade no organismo humano

rsaquo Reconhecer a importacircncia das vacinas para a sauacutede humana

rsaquo Descrever as medidas para prevenir o VIHSIDA

rsaquo Descrever as consequecircncias do VIHSIDA

32 Mecanismo de defesa do organismo

rsaquo Conceito de

Imunidade

Imunizaccedilatildeo

rsaquo Comparar imunidade e imunizaccedilatildeo

rsaquo Elementos que proporcionam a imunidade no organismo humano

rsaquo Importacircncia das vacinas para a sauacutede

rsaquo Medidas para prevenir o VIHSIDA

rsaquo Consequecircncias do VIHSIDA

2

Tema 3

Funccedilatildeo circulatoacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a anatomia do sistema circulatoacuterio do organismo humano rsaquo Compreender a fisiologia dos oacutergatildeos do sistema circulatoacuterio humano rsaquo Conhecer as consequecircncias da SIDA para a sociedade rsaquo Analisar a importacircncia do sistema imunitaacuterio para o organismo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32

rsaquo Analisar a estrutura do sistema circulatoacuterio

rsaquo Analisar a estrutura do sistema linfaacutetico

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem

O sistema sanguiacuteneo

O sistema linfaacutetico

33 Anatomia do sistema circulatoacuterio

rsaquo Sistema circulatoacuterio

rsaquo Sistema linfaacutetico

1

rsaquo Explicar a circulaccedilatildeo

Sanguiacutenea

Linfaacutetica

rsaquo Comparar circulaccedilatildeo

Sanguiacutenea

Linfaacutetica

34 Circulaccedilatildeo sanguiacutenea e linfaacutetica

rsaquo Circulaccedilatildeo geral e pulmonar

rsaquo Relaccedilatildeo entre a circulaccedilatildeo sanguiacutenea e a circulaccedilatildeo linfaacutetica

2 1

rsaquo Reconhecer a importacircncia de medidas preventivas para prevenir doenccedilas

35 Higiene do sistema circulatoacuterio

rsaquo Prevenccedilatildeo para a sauacutede

rsaquo Medidas preventivas

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema respiratoacuterio humano

41 Anatomia do sistema respiratoacuterio

rsaquo Estrutura do sistema respiratoacuterio 1

rsaquo Descrever os movimentos

Expiatoacuterios

Inspiratoacuterios

rsaquo Relacionar os movimentos respiratoacuterios com os movimentos da caixa toraacutecica

42 Movimentos respiratoacuterios rsaquo Movimentos expiratoacuterios e inspiratoacuterios

rsaquo A relaccedilatildeo dos movimentos respiratoacuterios com os movimentos da caixa toraacutecica

2

rsaquo Descrever a importacircncia das trocas gasosas a niacutevel pulmonar

43 Trocas gasosas e transportes dos gases respiratoacuterios

rsaquo Trocas gasosas a niacutevel pulmonar

rsaquo Importacircncia do sangue no transporte dos gases respiratoacuterios

2

rsaquo Explicar as causas das doenccedilas do sistema respiratoacuterio humano

rsaquo Propor medidas higieacutenicas para o sistema respiratoacuterio humano

rsaquo Assinalar os efeitos do uso do tabaco para o organismo humano

44 Higiene do sistema respiratoacuterio

rsaquo Higiene do sistema respiratoacuterio

rsaquo Doenccedilas do do sistema respiratoacuterio

rsaquo Os efeitos do tabaco para a sauacutede

2

Tema 4

Funccedilatildeo respiratoacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer os oacutergatildeos que compotildeem o sistema respiratoacuterio humano rsaquo Compreender o funcionamento do sistema respiratoacuterio no organismo humano rsaquo Analisar a importacircncia do sangue no transporte dos gases (oxigeacutenio e dioacutexido de carbono) rsaquo Analisar as consequecircncias do consumo do tabaco para o organismo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema urinaacuterio

rsaquo Identificar a funccedilatildeo dos oacutergatildeos do sistema urinaacuterio

rsaquo Distinguir os oacutergatildeos do sistema urinaacuterio no organismo

rsaquo Descrever a estrutura do rim

rsaquo Identificar a funccedilatildeo do nefroacutenio

rsaquo Descrever a importacircncia do rim na homeostasia

51 Anatomia e funccedilatildeo do sistema urinaacuterio

rsaquo Estrutura do sistema urinaacuterio

rsaquo Funccedilatildeo dos oacutergatildeos do sistema urinaacuterio no organismo

rsaquo Estrutura dos rins

rsaquo Funccedilatildeo do nefroacutenio

rsaquo Funccedilatildeo do rim na homeostasia

3 1

rsaquo Desenvolver haacutebitos de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Descrever normas de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Prevenir doenccedilas do sistema urinaacuterio

52 Higiene do sistema urinaacuterio rsaquo Haacutebitos de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Normas de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Prevenccedilatildeo de doenccedilas do sistema urinaacuterio

2 1

Tema 5

Funccedilatildeo urinaacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema urinaacuterio rsaquo Compreender a funccedilatildeo urinaacuteria no homem

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de coordenaccedilatildeo hormonal

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema endoacutecrino

rsaquo Identificar as principais glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Distinguir as funccedilotildees das glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Descrever a importacircncia do sistema endoacutecrino para a vida do homem

61 Anatomia e funccedilatildeo do sistema endoacutecrino

rsaquo Conceito de coordenaccedilatildeo hormonal

rsaquo Estrutura do sistema endoacutecrino

rsaquo Glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Funccedilatildeo das principais glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Importacircncia do sistema endoacutecrino

3 1

rsaquo Reconhecer as glacircndulas endoacutecrinas do Homem

rsaquo Identificar as principais hormonas humanas

rsaquo Relacionar as funccedilotildees das glacircndulas e respectivas hormonas

rsaquo Distinguir as disfunccedilotildees das hormonas humanas

rsaquo Identificar os sintomas das disfunccedilotildees hormonais humanas

62 Hormonas e principais funccedilotildees

rsaquo Glacircndulas endoacutecrinas no corpo humano

rsaquo Principais hormonas humanas

rsaquo Funccedilotildees das glacircndulas e respectivas hormonas

rsaquo Disfunccedilotildees das hormonas humanas

2 1

Tema 6

Coordenaccedilatildeo hormonalObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema endoacutecrino rsaquo Compreender a coordenaccedilatildeo hormonal do corpo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Identificar a estrutura do sistema nervoso

rsaquo Caracterizar o sistema nervoso central e perifeacuterico

rsaquo Reconhecer a importacircncia dos neuroacutenios e fibras nervosas

71 Organizaccedilatildeo do sistema nervoso

711Sistema nervoso Central

712 Sistema nervoso perifeacuterico

713 Neuroacutenios fibras nervosas e nervos

rsaquo Conceito de coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Estrutura do sistema nervoso

rsaquo Caracterizaccedilatildeo do sistema nervoso central e perifeacuterico

rsaquo Importacircncia dos neuroacutenios fibras nervosas e nervos

4 1

rsaquo Descrever as fases do impulso nervoso

rsaquo Descrever a actividade reflexa e cerebral

rsaquo Identificar os receptores sensoriais

rsaquo Descrever as funccedilotildees dos receptores sensoriais

72 Fisiologia do sistema nervoso

721 Actividade reflexa

722 Actividade cerebral

rsaquo Fisiologia do sistema nervoso

Actividade reflexa

Actividade cerebral

rsaquo Receptores sensoriais

2 1

rsaquo Identificar os factores que agridem o sistema nervoso

rsaquo Identificar os efeitos das drogas aacutelcool e tabaco

rsaquo Propor uma discussatildeo sobre as drogas aacutelcool e tabaco

73 Agressotildees ao sistema nervoso

731 Drogas aacutelcool e tabaco

rsaquo Agressotildees ao sistema nervoso

rsaquo Drogas aacutelcool e tabaco

2

Tema 7

Coordenaccedilatildeo nervosaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema nervoso rsaquo Compreender a organizaccedilatildeo do sistema nervoso rsaquo Aplicar a actividades reflexa e a actividade cerebral

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de sistema reprodutor

rsaquo Identificar a estrutura do sistema reprodutor

rsaquo Distinguir os sistemas reprodutores masculino e feminino

rsaquo Referir a funccedilatildeo dos ovaacuterios e dos testiacuteculos

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Descrever as fases de desenvolvimento embrionaacuterio

rsaquo Descrever as fases do parto

rsaquo Reconhecer as transformaccedilotildees nas fases de

Crianccedila

Puberdade

Jovem

Adulto

rsaquo Reconhecer a importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Identificar medidas de controlo da natalidade

rsaquo Reconhecer os meacutetodos contraceptivos para o controlo da natalidade

81 Estrutura dos sistemas reprodutores

811 Fisiologia dos sistemas reprodutores

812 Funccedilatildeo reprodutora

813 Desenvolvimento humano

814 Controlo da natalidade

rsaquo Conceito de sistema reprodutor

rsaquo Estrutura dos sistemas reprodutores masculinos e femininos

rsaquo Produccedilatildeo de espermatozoacuteides

rsaquo Ciclos sexuais da mulher

rsaquo Regulaccedilatildeo hormonal dos ciclos sexuais

rsaquo Fecundaccedilatildeo e primeiras fases do desenvolvimento embrionaacuterio

rsaquo Nascimento e fases do parto

rsaquo Importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Medidas de controlo

rsaquo Meacutetodos contraceptivos

rsaquo Importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Medidas de controlo

rsaquo Meacutetodos contraceptivos

6 3

Tema 8

Funccedilatildeo reprodutoraObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema reprodutor rsaquo Compreender a estrutura do sistema reprodutor masculino e feminino rsaquo Conhecer a importacircncia das hormonas sexuais humanas rsaquo Avaliar a importacircncia do planeamento familiar

38

rsaquo Identificar os efeitos das drogas aacutelcool e tabaco no aparelho reprodutor

rsaquo Referir as consequecircncias das ITS

rsaquo Identificar os meacutetodos para evitar a SIDA e outras IST

82 Efeitos das drogas aacutelcool e tabaco

821 As ITS e suas consequecircncias

rsaquo Identificaccedilatildeo dos efeitos das drogas aacutelcool e tabaco no aparelho reprodutor

rsaquo As consequecircncias das ITS

2 2

Programade Biologia

9ordf Classe

41

Objectivos Gerais da Biologia na 9ordf Classe

rsaquo Conhecer a utilidade do microscoacutepio oacuteptico na observaccedilatildeo das ceacutelulas

rsaquo Compreender que a ceacutelula eacute a unidade baacutesica da estrutura dos seres vivos

rsaquo Compreender que ao niacutevel celular ocorrem reacccedilotildees imprescindiacuteveis agrave vida

rsaquo Conhecer a organizaccedilatildeo geral das plantas

rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a estrutura e funccedilatildeo ao niacutevel das plantas

rsaquo Compreender globalmente o processo da fotossiacutentese

rsaquo Compreender a estrutura e funccedilatildeo dos tecidos animais

rsaquo Analisar a importacircncia da cooperaccedilatildeo entre sistemas de oacutergatildeos na manutenccedilatildeo de um meio interno propiacutecio agrave vida das ceacutelulas

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos I 36 2 1 39

2 Organizaccedilatildeo das plantas II 33 2 1 36

3 Organizaccedilatildeo dos animais III 36 2 1 39

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Reconhecer a importacircncia da invenccedilatildeo do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Distinguir as partes que constituem o microscoacutepio

rsaquo Reconhecer as regras de manuseamento do microscoacutepio

rsaquo Descrever as funccedilotildees das diferentes partes do microscoacutepio

11 Microscoacutepio oacuteptico e o estudo da ceacutelula

rsaquo Conceito de microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Invenccedilatildeo do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Partes que constituem o microscoacutepio

rsaquo Manuseamento do microscoacutepio

rsaquo Funccedilotildees das partes do microscoacutepio

6 2

rsaquo Definir o conceito de ceacutelula

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da ceacutelula procariota

rsaquo Identificar os diferentes organelos da ceacutelula vegetal

rsaquo Identificar os diferentes organelos da ceacutelula animal

rsaquo Diferenciar a ceacutelulas vegetal e a ceacutelula animal quanto agrave organizaccedilatildeo

rsaquo Observar ceacutelulas vegetais e animais ao microscoacutepio oacuteptico

12 A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos

rsaquo Conceito de ceacutelula

rsaquo Caracteriacutesticas da ceacutelula procariota

rsaquo Organelos da ceacutelula vegetal

rsaquo Organelos da ceacutelula animal

rsaquo Diferenccedilas entre ceacutelula animal e vegetal

rsaquo Observaccedilatildeo de ceacutelulas animais e vegetais ao microscoacutepio

6 4

Tema 1

A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do microscoacutepio rsaquo Compreender o funcionamento do microscoacutepio rsaquo Conhecer a ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos rsaquo Analisar o metabolismo celular dos seres vivos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas procariotas

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas eucariotas

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observar microorganismos unicelulares atraveacutes do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas pluricelulares

rsaquo Conhecer as vantagens e desvantagens de um organismo pluricelular

13 Seres unicelulares e seres pluricelulares

rsaquo Ceacutelulas procariotas

rsaquo Estrutura dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observaccedilatildeo de organismos numa infusatildeo

rsaquo Caracteriacutesticas dos organismos pluricelulares

rsaquo Vantagens e desvantagens da pluricelularidade

7 2

rsaquo Definir conceito de metabolismo celular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de reacccedilotildees metaboacutelicas

rsaquo Diferenciar anabolismo do catabolismo

rsaquo Conhecer os factores que intervecircm no processo da fotossiacutentese

rsaquo Reconhecer as fases do mecanismo da fotossiacutentese

rsaquo Distinguir a respiraccedilatildeo aeroacutebia da fermentaccedilatildeo

14 Metabolismo celular rsaquo Metabolismo celular

rsaquo Reacccedilotildees metaboacutelicas anabolismo e catabolismo

rsaquo Factores que interferem na actividade da fotossiacutentese (luz aacutegua pigmentos fotossinteacuteticos ar)

rsaquo Pigmentos fotossinteacuteticos

rsaquo Mecanismos da fotossiacutentese (luz e escuro)

rsaquo Respiraccedilatildeo aeroacutebia

rsaquo Fermentaccedilatildeo

7 2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecidos vegetais

rsaquo Distinguir a estrutura dos tecidos vegetais

21 Estrutura e funccedilotildees dos tecidos vegetais

rsaquo Conceito de tecido vegetal

rsaquo Estrutura dos tecidos das plantas angiospeacutermicas

Tecidos

Meristemas

Tecidos definitivos

Tecidos deacutermicos

Tecidos fundamentais

Tecidos de transporte

rsaquo Funccedilotildees dos tecidos vegetais

10 8

rsaquo Definir o conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Distinguir a estrutura dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Diferenciar as funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais para a vida das plantas

22 Estrutura e funccedilatildeo dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Estrutura dos oacutergatildeos vegetais raiz caule e folhas

rsaquo Funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais

9 6

Tema 2

Organizaccedilatildeo das plantasObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a organizaccedilatildeo estrutural das plantas rsaquo Conhecer as funccedilotildees dos diferentes oacutergatildeos das plantas

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecido nos animais

rsaquo Classificar os diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Reconhecer a diversidade de tecidos epiteliais no organismo

rsaquo Comparar os diferentes tipos de tecidos epiteliais de revestimento quanto a

Nuacutemero de camadas

Formas das ceacutelulas

Localizaccedilatildeo no corpo humano

rsaquo Exemplificar os diferentes tipos de tecidos epiteliais

31 Tecidos dos animais rsaquo Conceitos de tecidos animais

rsaquo Diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Diversidade de tecidos epiteliais

rsaquo Comparaccedilatildeo dos diferentes tecidos epiteliais de revestimento nuacutemero de camadas formas de ceacutelulas localizaccedilatildeo no corpo humano

3 2

rsaquo Definir o conceito de glacircndulas

rsaquo Distinguir glacircndulas endoacutecrinas e exoacutecrinas

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo das ceacutelulas neuroepiteacutelios

311 Tecido epitelial glandular rsaquo Conceito de glacircndulas

rsaquo Tecidos epiteliais glandulares

rsaquo Ceacutelulas neuroepiteacutelios

2

Tema 3

Organizaccedilatildeo dos AnimaisObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura dos diferentes tipos de tecidos animais rsaquo Conhecer a anatomia dos tecidos do organismo humano rsaquo Compreender o funcionamento dos sistemas de oacutergatildeos na manutenccedilatildeo de um meio interno propiacutecio agrave vida das ceacutelulas nos animais

rsaquo Compreender a fisiologia dos sistemas de oacutergatildeos do organismo humano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Definir o conceito de tecidos conjuntivos

rsaquo Classificar os tecidos conjuntivos no organismo humano conjuntivo oacutesseo sanguiacuteneo muscular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de tecidos conjuntivos no organismo humano

rsaquo Comparar a estrutura dos tecidos conjuntivos oacutesseo e cartilaginoso quanto aos tipos de ceacutelulas no organismo humano

312 Tecidos conjuntivos rsaquo Tecidos conjuntivos

rsaquo Conceito de tecido conjuntivo

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos

rsaquo Comparaccedilatildeo entre tecido oacutesseo e cartilaginoso

2

rsaquo Reconhecer os elementos celulares que compotildeem o sangue

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Descrever as funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas no corpo humano

rsaquo Definir o conceito de plasma

rsaquo Mencionar os elementos que constituem o plasma

rsaquo Distinguir o sangue do plasma no organismo humano

rsaquo Explicar a funccedilatildeo dos componentes do plasma para o organismo

313 Tecido sanguiacuteneo rsaquo Tecido sanguiacuteneo

rsaquo Elementos que compotildeem o sangue

rsaquo Caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas

rsaquo Conceito de plasma

rsaquo Elementos que constituem o plasma

rsaquo Comparaccedilatildeo entre sangue e plasma

rsaquo Funccedilatildeo dos componentes do plasma

3 2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo dos tecidos musculares no corpo humano

rsaquo Classificar os principais tipos de tecidos musculares do organismo humano

rsaquo Reconhecer a importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos para o organismo

314 Tecidos musculares rsaquo Tecidos musculares

rsaquo Funccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos

2

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

rsaquo Definir os conceitos de

Oacutergatildeo

Sistemas de oacutergatildeos

Homeostasia no organismo humano

rsaquo Estabelecer a relaccedilatildeo entre os diferentes sistemas de oacutergatildeos no organismo

32 Estrutura e funccedilatildeo do sistema de oacutergatildeos dos vertebrados

rsaquo Sistema tegumentar dos vertebrados

rsaquo Sistema oacutesseo

rsaquo Sistema muscular

rsaquo Estrutura e funccedilatildeo do SOMA

rsaquo Afecccedilotildees do SOMA

rsaquo Cuidados a ter com o SOMA

2

rsaquo Reconhecer os elementos constituintes do sistema digestivo tubo digestivo e oacutergatildeos anexos

rsaquo Identificar os oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema digestivo no organismo

rsaquo Comparar os sistemas digestivos nos vertebrados

321 Sistema digestivo rsaquo Sistema digestivo

rsaquo Elementos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema digestivo

rsaquo Comparaccedilatildeo do sistema digestivo herbiacutevoro graniacutevoro omniacutevoro

2

rsaquo Definir o conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de sistemas respiratoacuterios no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema respiratoacuterio nos vertebrados

rsaquo Descrever as regras de higiene para se realizar uma respiraccedilatildeo saudaacutevel

322 Sistema respiratoacuterio rsaquo Sistema respiratoacuterio

rsaquo Conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Tipos de sistemas respiratoacuterios

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas respiratoacuterios nos animais (tipos de superfiacutecies respiratoacuterias)

rsaquo Condiccedilotildees ambientais

2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema circulatoacuterio

rsaquo Distinguir a estrutura dos sistemas circulatoacuterios do reino animal

rsaquo Reconhecer a importacircncia da prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Representar esquematicamente a histoacuteria natural da infecccedilatildeo do VIHSIDA

323 Sistema circulatoacuterio rsaquo Sistema circulatoacuterio funccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo da estrutura do sistema circulatoacuterio do reino animal

rsaquo Prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Evoluccedilatildeo do VIHSIDA

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

rsaquo Definir o conceito de Linfa

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Caracterizar a estrutura do sistema linfaacutetico do homem

324 Sistema linfaacutetico rsaquo Sistema linfaacutetico

rsaquo Conceito de linfa

rsaquo Funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Estrutura dos vasos linfaacuteticos

2

rsaquo Definir o conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema excretor no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema excretor no reino animal (vertebrados)

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema excretor para os animais

325 Sistema excretor rsaquo Sistema excretor

rsaquo Conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema excretor

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas excretores no reino animal

rsaquo Importacircncia do sistema excretor

2

rsaquo Definir o conceito de hormona

rsaquo Reconhecer as principais hormonas do organismo e a sua acccedilatildeo

rsaquo Reconhecer os oacutergatildeos que produzem as hormonas

rsaquo Identificar as principais glacircndulas do sistema endoacutecrino no organismo

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema hormonal para regulaccedilatildeo do organismo humano

rsaquo Distinguir as funccedilotildees das glacircndulas endoacutecrinas no organismo pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

326 Sistema endoacutecrino rsaquo Sistema endoacutecrino

rsaquo Conceito de hormona

rsaquo Tipos de glacircndulas endoacutecrinas

rsaquo Importacircncia do sistema endoacutecrino

rsaquo Comparaccedilatildeo das glacircndulas endoacutecrinas pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

3 1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

rsaquo Caracterizar o sistema de regulaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Identificar a estrutura do sistema nervoso

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo dos nervos perifeacutericos para o organismo

rsaquo Explicar o mecanismo da sinapse

rsaquo Distinguir os diferentes tipos de nervos

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem o enceacutefalo

rsaquo Caracterizar o sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Referir a funccedilatildeo do sistema simpaacutetico e do sistema parassimpaacutetico

327 Sistema nervoso rsaquo Sistema nervoso e sistema endoacutecrino

rsaquo Estrutura do sistema nervoso humano

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso no organismo humano

rsaquo Realizaccedilatildeo do mecanismo da sinapse

rsaquo Tipos de nervos do sistema nervoso

rsaquo Estrutura do enceacutefalo do sistema nervoso humano

rsaquo Estrutura do sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso autoacutenomo

2

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Distinguir fecundaccedilatildeo interna da externa nos animais vertebrados

rsaquo Diferenciar o desenvolvimento embrionaacuterio em

rsaquo Animais oviacuteparos

rsaquo Animais viviacuteparos

rsaquo Animais ovoviacuteparos

328 Sistema reprodutor rsaquo Sistema reprodutor

rsaquo Conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo de fecundaccedilatildeo interna e externa

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

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qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

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Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

60

Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

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rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 19

rsaquo Exemplificar os animais existentes na fauna angolana

rsaquo Propor regras de

Conservaccedilatildeo

Preservaccedilatildeo da fauna

rsaquo Construir um jardim zooloacutegico com figuras de animais da fauna angolana

214 A fauna angolana rsaquo Representantes da fauna angolana

rsaquo Conservaccedilatildeo e preservaccedilatildeo da fauna

rsaquo Construccedilatildeo de um jardim zooloacutegico

1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de factores do ambiente

rsaquo Definir conceito de factores bioacuteticos

rsaquo Demonstrar os tipos de relaccedilotildees que se estabelecem entre os seres vivos e o ambiente

rsaquo Classificar os tipos de relaccedilotildees intra-especiacuteficas nos seres vivos

rsaquo Classificar as relaccedilotildees interespeciacuteficas

rsaquo Exemplificar os tipos de relaccedilotildees interespeciacuteficas que se estabelece entre os indiviacuteduos e o ambiente

rsaquo Comparar as relaccedilotildees interespeciacuteficas

Favoraacuteveis

Natildeo favoraacuteveis

31 Factores bioacuteticos

Relaccedilotildees intra-especiacuteficas

Relaccedilotildees interespeciacuteficas

rsaquo Conceito de factores do ambiente

rsaquo Conceito de factores bioacuteticos

rsaquo Tipos de relaccedilotildees que se estabelecem entre os indiviacuteduos e o ambiente

rsaquo Classificaccedilatildeo das relaccedilotildees intra-especiacuteficas nos seres vivos

rsaquo Relaccedilotildees intra-especiacuteficas

rsaquo Exemplos de tipos de relaccedilatildeo interespeciacutefica

rsaquo Comparaccedilatildeo das relaccedilotildees interespeciacuteficas

2 1

rsaquo Distinguir as relaccedilotildees de indiferenccedila existente entre os indiviacuteduos no ambiente

32 Relaccedilotildees de indiferenccedila rsaquo Relaccedilotildees de indiferenccedila 1

rsaquo Definir o conceito de

Cadeia alimentar

Teia alimentar

rsaquo Representar relaccedilotildees troacuteficas numa comunidade utilizando esquemas

33 Cadeia alimentar e teia alimentar

rsaquo Cadeia alimentar e teia alimentar

rsaquo Relaccedilotildees troacuteficas ndash redes ou teias alimentares

1 1

rsaquo Construir piracircmides ecoloacutegicas de seres vivos 34 Piracircmides ecoloacutegicas rsaquo Piracircmides ecoloacutegicas de seres vivos 1

Tema 3

Factores do AmbienteObjectivos Gerais

rsaquo Analisar a importacircncia do estudo dos factores do ambiente rsaquo Compreender as relaccedilotildees que se estabelecem entre os seres vivos e o meio que os rodeia rsaquo Compreender a importacircncia dos factores do meio para os seres vivos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 21

rsaquo Definir conceito de factor abioacutetico

rsaquo Classificar os factores abioacuteticos do ambiente terrestre

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem os factores abioacuteticos na natureza

rsaquo Explicar a importacircncia dos factores abioacuteticos como luz temperatura aacutegua e solo

rsaquo Classificar as plantas em funccedilatildeo das necessidades de absorccedilatildeo de aacutegua

rsaquo Reconhecer a importacircncia do solo para os seres vivos

rsaquo Determinar medidas preventivas para o cuidado dos solos

35 Factores Abioacuteticos rsaquo Conceito de factor abioacutetico

rsaquo Classificaccedilatildeo de factor abioacutetico

rsaquo Elementos que compotildeem os factores abioacuteticos na natureza

rsaquo Influecircncia dos factores abioacuteticos nas plantas e animais luz temperatura e solo

rsaquo Classificaccedilatildeo das plantas em funccedilatildeo das necessidades de absorccedilatildeo de aacutegua

rsaquo A importacircncia do solo para os seres vivos

rsaquo A protecccedilatildeo do solo

rsaquo As medidas de protecccedilatildeo do solo

3 1

Programade Biologia

8ordf Classe

25

Objectivos Gerais da Biologia na 8ordf Classe

rsaquo Compreender a importacircncia da alimentaccedilatildeo e o funcionamento do organismo

rsaquo Conhecer a fisiologia do corpo humano

rsaquo Conhecer a anatomia de diferentes sistemas de oacutergatildeos

rsaquo Compreender a fisiologia dos principais sistemas de oacutergatildeos

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo e funccedilatildeo do sangue e da linfa

rsaquo Analisar a importacircncia do sistema imunitaacuterio

rsaquo Compreender a importacircncia da coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Conhecer a anatomia e fisiologia do sistema reprodutor masculino e feminino

rsaquo Analisar os mecanismos implicados na reproduccedilatildeo humana

rsaquo Analisar problemas de sauacutede e comportamentos de risco ligados ao sistema reprodutor do homem

rsaquo Analisar as consequecircncias das infecccedilotildees sexualmente transmissiacuteveis (IST)

rsaquo Conhecer as graves consequecircncias da SIDA

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Os alimentos e a manutenccedilatildeo a vida

I

7

2 1 262 Funccedilatildeo digestiva 7

3 Funccedilatildeo circulatoacuteria 9

4 Funccedilatildeo respiratoacuteria

II

7

2 1 245 Funccedilatildeo urinaacuteria 7

6 Coordenaccedilatildeo hormonal 7

7 Coordenaccedilatildeo nervosaIII

102 1 26

8 Funccedilatildeo reprodutora 13

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Distinguir os nutrientes contidos nos alimentos que permitem a manutenccedilatildeo do corpo

rsaquo Identificar os componentes inorgacircnicos nos alimentos

11 Necessidades alimentares rsaquo A necessidade alimentar

rsaquo Os nutrientes da alimentaccedilatildeo

2

rsaquo Definir o conceito de alimento nutriente

rsaquo Diferenciar alimento de nutriente

rsaquo Classificar os principais nutrientes orgacircnicos e inorgacircnicos dos alimentos

rsaquo Caracterizar as diferentes funccedilotildees dos nutrientes no organismo

rsaquo Identificar nutrientes que constituem alimentos atraveacutes de reacccedilotildees quiacutemicas simples

12 Composiccedilatildeo dos alimentos rsaquo Noccedilatildeo de alimento e nutriente

rsaquo Diferenccedila entre alimento e nutriente

rsaquo Nutrientes orgacircnicos e inorgacircnicos nos alimentos

rsaquo Diferentes funccedilotildees dos nutrientes no organismo

rsaquo Observaccedilatildeo de nutrientes dos alimentos atraveacutes de experiecircncias laboratoriais

2 1

Tema 1

Os alimentos e a manutenccedilatildeo da vida

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a importacircncia dos alimentos para a manutenccedilatildeo da vida rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos nutrientes para o organismo rsaquo Compreender a importacircncia de uma alimentaccedilatildeo equilibrada rsaquo Analisar as causas que estatildeo na base dos erros alimentares

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28

rsaquo Seleccionar os alimentos essenciais para uma alimentaccedilatildeo equilibrada

rsaquo Representar graficamente as necessidades diaacuterias meacutedias de nutrientes para o organismo

rsaquo Exemplificar os factores que estatildeo na base da variaccedilatildeo diaacuteria de nutrientes de acordo com

Idade

Sexo

Actividade

Clima

13 Alimentaccedilatildeo equilibrada rsaquo Alimentaccedilatildeo equilibrada

rsaquo Necessidade de nutrientes para um adolescente

rsaquo Variaccedilatildeo diaacuteria de nutrientes

1

rsaquo Reconhecer as causas que provocam erros alimentares

rsaquo Analisar as consequecircncias da maacute alimentaccedilatildeo

rsaquo Descrever as regras de higiene alimentar

rsaquo Analisar os processos de conservaccedilatildeo dos alimentos

14 Erros alimentares Causas e consequecircncias

rsaquo Causas dos erros alimentares

rsaquo Consequecircncias dos erros alimentares

rsaquo Regras alimentares

rsaquo Processos de conservaccedilatildeo dos alimentos

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de sistema

rsaquo Identificar os oacutergatildeos que compotildeem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Caracterizar a funccedilatildeo dos oacutergatildeos que compotildeem o tubo digestivo e os oacutergatildeos anexos

rsaquo Desenvolver haacutebitos saudaacuteveis de higiene do sistema digestivo

21 Anatomia do sistema digestivo

rsaquo Conceito de sistema

rsaquo Partes que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Oacutergatildeos que compotildeem o sistema digestivo

rsaquo Oacutergatildeos que compotildeem o tubo digestivo boca faringe esoacutefago intestino delgado e grosso

rsaquo Higiene do sistema digestivo

2

rsaquo Definir o conceito de digestatildeo

rsaquo Distinguir as diferentes fases da digestatildeo

rsaquo Descrever como se processa cada fase da digestatildeo

rsaquo Especificar a acccedilatildeo das enzimas na digestatildeo dos alimentos

rsaquo Representar graficamente o quadro siacutentese da digestatildeo

rsaquo Testar a acccedilatildeo da amiacutelase salivar sobre o amido

22 Fisiologia da digestatildeo rsaquo Conceito de digestatildeo

rsaquo Digestatildeo mecacircnica e digestatildeo quiacutemica

rsaquo Discriccedilatildeo das fases da digestatildeo

rsaquo Acccedilatildeo das enzimas na digestatildeo

rsaquo Sequenciaccedilatildeo dos processos digestivos

rsaquo Acccedilatildeo da saliva no amido

2 1

Tema 2

Funccedilatildeo digestivaObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura do sistema digestivo rsaquo Conhecer as funccedilotildees dos oacutergatildeos do sistema digestivo humano rsaquo Conhecer as regras de higiene do sistema digestivo

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

rsaquo Definir conceito de absorccedilatildeo intestinal

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do intestino na absorccedilatildeo dos alimentos

rsaquo Diferenciar as vias de absorccedilatildeo intestinal dos alimentos

rsaquo Descrever as regras de higiene para manter saudaacutevel o sistema digestivo

rsaquo Explicar as doenccedilas do sistema digestivo

23 Absorccedilatildeo intestinal rsaquo Conceito de absorccedilatildeo intestinal

rsaquo Funccedilatildeo dos intestinos na absorccedilatildeo dos alimentos

rsaquo Vias sanguiacuteneas e vias linfaacuteticas

rsaquo Higiene do sistema digestivo

rsaquo Doenccedilas do sistema digestivo e suas respectivas causas

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Sangue

Linfa

rsaquo Mencionar os elementos que constituem o sangue

rsaquo Mencionar os elementos que constituem a linfa

rsaquo Distinguir o sangue da linfa no organismo humano

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sangue no organismo humano

31 Sangue e linfa rsaquo Conceito de

Sangue

Linfa

rsaquo Constituintes do sangue e linfa

rsaquo Comparar sangue e linfa

rsaquo Funccedilatildeo do sangue no organismo

2

rsaquo Definir o conceito de imunidade e imunizaccedilatildeo

rsaquo Diferenciar imunidade de imunizaccedilatildeo no organismo humano

rsaquo Reconhecer os elementos que proporcionam a imunidade no organismo humano

rsaquo Reconhecer a importacircncia das vacinas para a sauacutede humana

rsaquo Descrever as medidas para prevenir o VIHSIDA

rsaquo Descrever as consequecircncias do VIHSIDA

32 Mecanismo de defesa do organismo

rsaquo Conceito de

Imunidade

Imunizaccedilatildeo

rsaquo Comparar imunidade e imunizaccedilatildeo

rsaquo Elementos que proporcionam a imunidade no organismo humano

rsaquo Importacircncia das vacinas para a sauacutede

rsaquo Medidas para prevenir o VIHSIDA

rsaquo Consequecircncias do VIHSIDA

2

Tema 3

Funccedilatildeo circulatoacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a anatomia do sistema circulatoacuterio do organismo humano rsaquo Compreender a fisiologia dos oacutergatildeos do sistema circulatoacuterio humano rsaquo Conhecer as consequecircncias da SIDA para a sociedade rsaquo Analisar a importacircncia do sistema imunitaacuterio para o organismo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32

rsaquo Analisar a estrutura do sistema circulatoacuterio

rsaquo Analisar a estrutura do sistema linfaacutetico

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem

O sistema sanguiacuteneo

O sistema linfaacutetico

33 Anatomia do sistema circulatoacuterio

rsaquo Sistema circulatoacuterio

rsaquo Sistema linfaacutetico

1

rsaquo Explicar a circulaccedilatildeo

Sanguiacutenea

Linfaacutetica

rsaquo Comparar circulaccedilatildeo

Sanguiacutenea

Linfaacutetica

34 Circulaccedilatildeo sanguiacutenea e linfaacutetica

rsaquo Circulaccedilatildeo geral e pulmonar

rsaquo Relaccedilatildeo entre a circulaccedilatildeo sanguiacutenea e a circulaccedilatildeo linfaacutetica

2 1

rsaquo Reconhecer a importacircncia de medidas preventivas para prevenir doenccedilas

35 Higiene do sistema circulatoacuterio

rsaquo Prevenccedilatildeo para a sauacutede

rsaquo Medidas preventivas

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema respiratoacuterio humano

41 Anatomia do sistema respiratoacuterio

rsaquo Estrutura do sistema respiratoacuterio 1

rsaquo Descrever os movimentos

Expiatoacuterios

Inspiratoacuterios

rsaquo Relacionar os movimentos respiratoacuterios com os movimentos da caixa toraacutecica

42 Movimentos respiratoacuterios rsaquo Movimentos expiratoacuterios e inspiratoacuterios

rsaquo A relaccedilatildeo dos movimentos respiratoacuterios com os movimentos da caixa toraacutecica

2

rsaquo Descrever a importacircncia das trocas gasosas a niacutevel pulmonar

43 Trocas gasosas e transportes dos gases respiratoacuterios

rsaquo Trocas gasosas a niacutevel pulmonar

rsaquo Importacircncia do sangue no transporte dos gases respiratoacuterios

2

rsaquo Explicar as causas das doenccedilas do sistema respiratoacuterio humano

rsaquo Propor medidas higieacutenicas para o sistema respiratoacuterio humano

rsaquo Assinalar os efeitos do uso do tabaco para o organismo humano

44 Higiene do sistema respiratoacuterio

rsaquo Higiene do sistema respiratoacuterio

rsaquo Doenccedilas do do sistema respiratoacuterio

rsaquo Os efeitos do tabaco para a sauacutede

2

Tema 4

Funccedilatildeo respiratoacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer os oacutergatildeos que compotildeem o sistema respiratoacuterio humano rsaquo Compreender o funcionamento do sistema respiratoacuterio no organismo humano rsaquo Analisar a importacircncia do sangue no transporte dos gases (oxigeacutenio e dioacutexido de carbono) rsaquo Analisar as consequecircncias do consumo do tabaco para o organismo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema urinaacuterio

rsaquo Identificar a funccedilatildeo dos oacutergatildeos do sistema urinaacuterio

rsaquo Distinguir os oacutergatildeos do sistema urinaacuterio no organismo

rsaquo Descrever a estrutura do rim

rsaquo Identificar a funccedilatildeo do nefroacutenio

rsaquo Descrever a importacircncia do rim na homeostasia

51 Anatomia e funccedilatildeo do sistema urinaacuterio

rsaquo Estrutura do sistema urinaacuterio

rsaquo Funccedilatildeo dos oacutergatildeos do sistema urinaacuterio no organismo

rsaquo Estrutura dos rins

rsaquo Funccedilatildeo do nefroacutenio

rsaquo Funccedilatildeo do rim na homeostasia

3 1

rsaquo Desenvolver haacutebitos de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Descrever normas de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Prevenir doenccedilas do sistema urinaacuterio

52 Higiene do sistema urinaacuterio rsaquo Haacutebitos de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Normas de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Prevenccedilatildeo de doenccedilas do sistema urinaacuterio

2 1

Tema 5

Funccedilatildeo urinaacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema urinaacuterio rsaquo Compreender a funccedilatildeo urinaacuteria no homem

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de coordenaccedilatildeo hormonal

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema endoacutecrino

rsaquo Identificar as principais glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Distinguir as funccedilotildees das glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Descrever a importacircncia do sistema endoacutecrino para a vida do homem

61 Anatomia e funccedilatildeo do sistema endoacutecrino

rsaquo Conceito de coordenaccedilatildeo hormonal

rsaquo Estrutura do sistema endoacutecrino

rsaquo Glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Funccedilatildeo das principais glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Importacircncia do sistema endoacutecrino

3 1

rsaquo Reconhecer as glacircndulas endoacutecrinas do Homem

rsaquo Identificar as principais hormonas humanas

rsaquo Relacionar as funccedilotildees das glacircndulas e respectivas hormonas

rsaquo Distinguir as disfunccedilotildees das hormonas humanas

rsaquo Identificar os sintomas das disfunccedilotildees hormonais humanas

62 Hormonas e principais funccedilotildees

rsaquo Glacircndulas endoacutecrinas no corpo humano

rsaquo Principais hormonas humanas

rsaquo Funccedilotildees das glacircndulas e respectivas hormonas

rsaquo Disfunccedilotildees das hormonas humanas

2 1

Tema 6

Coordenaccedilatildeo hormonalObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema endoacutecrino rsaquo Compreender a coordenaccedilatildeo hormonal do corpo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Identificar a estrutura do sistema nervoso

rsaquo Caracterizar o sistema nervoso central e perifeacuterico

rsaquo Reconhecer a importacircncia dos neuroacutenios e fibras nervosas

71 Organizaccedilatildeo do sistema nervoso

711Sistema nervoso Central

712 Sistema nervoso perifeacuterico

713 Neuroacutenios fibras nervosas e nervos

rsaquo Conceito de coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Estrutura do sistema nervoso

rsaquo Caracterizaccedilatildeo do sistema nervoso central e perifeacuterico

rsaquo Importacircncia dos neuroacutenios fibras nervosas e nervos

4 1

rsaquo Descrever as fases do impulso nervoso

rsaquo Descrever a actividade reflexa e cerebral

rsaquo Identificar os receptores sensoriais

rsaquo Descrever as funccedilotildees dos receptores sensoriais

72 Fisiologia do sistema nervoso

721 Actividade reflexa

722 Actividade cerebral

rsaquo Fisiologia do sistema nervoso

Actividade reflexa

Actividade cerebral

rsaquo Receptores sensoriais

2 1

rsaquo Identificar os factores que agridem o sistema nervoso

rsaquo Identificar os efeitos das drogas aacutelcool e tabaco

rsaquo Propor uma discussatildeo sobre as drogas aacutelcool e tabaco

73 Agressotildees ao sistema nervoso

731 Drogas aacutelcool e tabaco

rsaquo Agressotildees ao sistema nervoso

rsaquo Drogas aacutelcool e tabaco

2

Tema 7

Coordenaccedilatildeo nervosaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema nervoso rsaquo Compreender a organizaccedilatildeo do sistema nervoso rsaquo Aplicar a actividades reflexa e a actividade cerebral

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de sistema reprodutor

rsaquo Identificar a estrutura do sistema reprodutor

rsaquo Distinguir os sistemas reprodutores masculino e feminino

rsaquo Referir a funccedilatildeo dos ovaacuterios e dos testiacuteculos

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Descrever as fases de desenvolvimento embrionaacuterio

rsaquo Descrever as fases do parto

rsaquo Reconhecer as transformaccedilotildees nas fases de

Crianccedila

Puberdade

Jovem

Adulto

rsaquo Reconhecer a importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Identificar medidas de controlo da natalidade

rsaquo Reconhecer os meacutetodos contraceptivos para o controlo da natalidade

81 Estrutura dos sistemas reprodutores

811 Fisiologia dos sistemas reprodutores

812 Funccedilatildeo reprodutora

813 Desenvolvimento humano

814 Controlo da natalidade

rsaquo Conceito de sistema reprodutor

rsaquo Estrutura dos sistemas reprodutores masculinos e femininos

rsaquo Produccedilatildeo de espermatozoacuteides

rsaquo Ciclos sexuais da mulher

rsaquo Regulaccedilatildeo hormonal dos ciclos sexuais

rsaquo Fecundaccedilatildeo e primeiras fases do desenvolvimento embrionaacuterio

rsaquo Nascimento e fases do parto

rsaquo Importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Medidas de controlo

rsaquo Meacutetodos contraceptivos

rsaquo Importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Medidas de controlo

rsaquo Meacutetodos contraceptivos

6 3

Tema 8

Funccedilatildeo reprodutoraObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema reprodutor rsaquo Compreender a estrutura do sistema reprodutor masculino e feminino rsaquo Conhecer a importacircncia das hormonas sexuais humanas rsaquo Avaliar a importacircncia do planeamento familiar

38

rsaquo Identificar os efeitos das drogas aacutelcool e tabaco no aparelho reprodutor

rsaquo Referir as consequecircncias das ITS

rsaquo Identificar os meacutetodos para evitar a SIDA e outras IST

82 Efeitos das drogas aacutelcool e tabaco

821 As ITS e suas consequecircncias

rsaquo Identificaccedilatildeo dos efeitos das drogas aacutelcool e tabaco no aparelho reprodutor

rsaquo As consequecircncias das ITS

2 2

Programade Biologia

9ordf Classe

41

Objectivos Gerais da Biologia na 9ordf Classe

rsaquo Conhecer a utilidade do microscoacutepio oacuteptico na observaccedilatildeo das ceacutelulas

rsaquo Compreender que a ceacutelula eacute a unidade baacutesica da estrutura dos seres vivos

rsaquo Compreender que ao niacutevel celular ocorrem reacccedilotildees imprescindiacuteveis agrave vida

rsaquo Conhecer a organizaccedilatildeo geral das plantas

rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a estrutura e funccedilatildeo ao niacutevel das plantas

rsaquo Compreender globalmente o processo da fotossiacutentese

rsaquo Compreender a estrutura e funccedilatildeo dos tecidos animais

rsaquo Analisar a importacircncia da cooperaccedilatildeo entre sistemas de oacutergatildeos na manutenccedilatildeo de um meio interno propiacutecio agrave vida das ceacutelulas

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos I 36 2 1 39

2 Organizaccedilatildeo das plantas II 33 2 1 36

3 Organizaccedilatildeo dos animais III 36 2 1 39

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Reconhecer a importacircncia da invenccedilatildeo do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Distinguir as partes que constituem o microscoacutepio

rsaquo Reconhecer as regras de manuseamento do microscoacutepio

rsaquo Descrever as funccedilotildees das diferentes partes do microscoacutepio

11 Microscoacutepio oacuteptico e o estudo da ceacutelula

rsaquo Conceito de microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Invenccedilatildeo do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Partes que constituem o microscoacutepio

rsaquo Manuseamento do microscoacutepio

rsaquo Funccedilotildees das partes do microscoacutepio

6 2

rsaquo Definir o conceito de ceacutelula

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da ceacutelula procariota

rsaquo Identificar os diferentes organelos da ceacutelula vegetal

rsaquo Identificar os diferentes organelos da ceacutelula animal

rsaquo Diferenciar a ceacutelulas vegetal e a ceacutelula animal quanto agrave organizaccedilatildeo

rsaquo Observar ceacutelulas vegetais e animais ao microscoacutepio oacuteptico

12 A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos

rsaquo Conceito de ceacutelula

rsaquo Caracteriacutesticas da ceacutelula procariota

rsaquo Organelos da ceacutelula vegetal

rsaquo Organelos da ceacutelula animal

rsaquo Diferenccedilas entre ceacutelula animal e vegetal

rsaquo Observaccedilatildeo de ceacutelulas animais e vegetais ao microscoacutepio

6 4

Tema 1

A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do microscoacutepio rsaquo Compreender o funcionamento do microscoacutepio rsaquo Conhecer a ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos rsaquo Analisar o metabolismo celular dos seres vivos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas procariotas

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas eucariotas

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observar microorganismos unicelulares atraveacutes do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas pluricelulares

rsaquo Conhecer as vantagens e desvantagens de um organismo pluricelular

13 Seres unicelulares e seres pluricelulares

rsaquo Ceacutelulas procariotas

rsaquo Estrutura dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observaccedilatildeo de organismos numa infusatildeo

rsaquo Caracteriacutesticas dos organismos pluricelulares

rsaquo Vantagens e desvantagens da pluricelularidade

7 2

rsaquo Definir conceito de metabolismo celular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de reacccedilotildees metaboacutelicas

rsaquo Diferenciar anabolismo do catabolismo

rsaquo Conhecer os factores que intervecircm no processo da fotossiacutentese

rsaquo Reconhecer as fases do mecanismo da fotossiacutentese

rsaquo Distinguir a respiraccedilatildeo aeroacutebia da fermentaccedilatildeo

14 Metabolismo celular rsaquo Metabolismo celular

rsaquo Reacccedilotildees metaboacutelicas anabolismo e catabolismo

rsaquo Factores que interferem na actividade da fotossiacutentese (luz aacutegua pigmentos fotossinteacuteticos ar)

rsaquo Pigmentos fotossinteacuteticos

rsaquo Mecanismos da fotossiacutentese (luz e escuro)

rsaquo Respiraccedilatildeo aeroacutebia

rsaquo Fermentaccedilatildeo

7 2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecidos vegetais

rsaquo Distinguir a estrutura dos tecidos vegetais

21 Estrutura e funccedilotildees dos tecidos vegetais

rsaquo Conceito de tecido vegetal

rsaquo Estrutura dos tecidos das plantas angiospeacutermicas

Tecidos

Meristemas

Tecidos definitivos

Tecidos deacutermicos

Tecidos fundamentais

Tecidos de transporte

rsaquo Funccedilotildees dos tecidos vegetais

10 8

rsaquo Definir o conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Distinguir a estrutura dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Diferenciar as funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais para a vida das plantas

22 Estrutura e funccedilatildeo dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Estrutura dos oacutergatildeos vegetais raiz caule e folhas

rsaquo Funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais

9 6

Tema 2

Organizaccedilatildeo das plantasObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a organizaccedilatildeo estrutural das plantas rsaquo Conhecer as funccedilotildees dos diferentes oacutergatildeos das plantas

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecido nos animais

rsaquo Classificar os diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Reconhecer a diversidade de tecidos epiteliais no organismo

rsaquo Comparar os diferentes tipos de tecidos epiteliais de revestimento quanto a

Nuacutemero de camadas

Formas das ceacutelulas

Localizaccedilatildeo no corpo humano

rsaquo Exemplificar os diferentes tipos de tecidos epiteliais

31 Tecidos dos animais rsaquo Conceitos de tecidos animais

rsaquo Diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Diversidade de tecidos epiteliais

rsaquo Comparaccedilatildeo dos diferentes tecidos epiteliais de revestimento nuacutemero de camadas formas de ceacutelulas localizaccedilatildeo no corpo humano

3 2

rsaquo Definir o conceito de glacircndulas

rsaquo Distinguir glacircndulas endoacutecrinas e exoacutecrinas

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo das ceacutelulas neuroepiteacutelios

311 Tecido epitelial glandular rsaquo Conceito de glacircndulas

rsaquo Tecidos epiteliais glandulares

rsaquo Ceacutelulas neuroepiteacutelios

2

Tema 3

Organizaccedilatildeo dos AnimaisObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura dos diferentes tipos de tecidos animais rsaquo Conhecer a anatomia dos tecidos do organismo humano rsaquo Compreender o funcionamento dos sistemas de oacutergatildeos na manutenccedilatildeo de um meio interno propiacutecio agrave vida das ceacutelulas nos animais

rsaquo Compreender a fisiologia dos sistemas de oacutergatildeos do organismo humano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Definir o conceito de tecidos conjuntivos

rsaquo Classificar os tecidos conjuntivos no organismo humano conjuntivo oacutesseo sanguiacuteneo muscular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de tecidos conjuntivos no organismo humano

rsaquo Comparar a estrutura dos tecidos conjuntivos oacutesseo e cartilaginoso quanto aos tipos de ceacutelulas no organismo humano

312 Tecidos conjuntivos rsaquo Tecidos conjuntivos

rsaquo Conceito de tecido conjuntivo

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos

rsaquo Comparaccedilatildeo entre tecido oacutesseo e cartilaginoso

2

rsaquo Reconhecer os elementos celulares que compotildeem o sangue

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Descrever as funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas no corpo humano

rsaquo Definir o conceito de plasma

rsaquo Mencionar os elementos que constituem o plasma

rsaquo Distinguir o sangue do plasma no organismo humano

rsaquo Explicar a funccedilatildeo dos componentes do plasma para o organismo

313 Tecido sanguiacuteneo rsaquo Tecido sanguiacuteneo

rsaquo Elementos que compotildeem o sangue

rsaquo Caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas

rsaquo Conceito de plasma

rsaquo Elementos que constituem o plasma

rsaquo Comparaccedilatildeo entre sangue e plasma

rsaquo Funccedilatildeo dos componentes do plasma

3 2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo dos tecidos musculares no corpo humano

rsaquo Classificar os principais tipos de tecidos musculares do organismo humano

rsaquo Reconhecer a importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos para o organismo

314 Tecidos musculares rsaquo Tecidos musculares

rsaquo Funccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos

2

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

rsaquo Definir os conceitos de

Oacutergatildeo

Sistemas de oacutergatildeos

Homeostasia no organismo humano

rsaquo Estabelecer a relaccedilatildeo entre os diferentes sistemas de oacutergatildeos no organismo

32 Estrutura e funccedilatildeo do sistema de oacutergatildeos dos vertebrados

rsaquo Sistema tegumentar dos vertebrados

rsaquo Sistema oacutesseo

rsaquo Sistema muscular

rsaquo Estrutura e funccedilatildeo do SOMA

rsaquo Afecccedilotildees do SOMA

rsaquo Cuidados a ter com o SOMA

2

rsaquo Reconhecer os elementos constituintes do sistema digestivo tubo digestivo e oacutergatildeos anexos

rsaquo Identificar os oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema digestivo no organismo

rsaquo Comparar os sistemas digestivos nos vertebrados

321 Sistema digestivo rsaquo Sistema digestivo

rsaquo Elementos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema digestivo

rsaquo Comparaccedilatildeo do sistema digestivo herbiacutevoro graniacutevoro omniacutevoro

2

rsaquo Definir o conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de sistemas respiratoacuterios no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema respiratoacuterio nos vertebrados

rsaquo Descrever as regras de higiene para se realizar uma respiraccedilatildeo saudaacutevel

322 Sistema respiratoacuterio rsaquo Sistema respiratoacuterio

rsaquo Conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Tipos de sistemas respiratoacuterios

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas respiratoacuterios nos animais (tipos de superfiacutecies respiratoacuterias)

rsaquo Condiccedilotildees ambientais

2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema circulatoacuterio

rsaquo Distinguir a estrutura dos sistemas circulatoacuterios do reino animal

rsaquo Reconhecer a importacircncia da prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Representar esquematicamente a histoacuteria natural da infecccedilatildeo do VIHSIDA

323 Sistema circulatoacuterio rsaquo Sistema circulatoacuterio funccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo da estrutura do sistema circulatoacuterio do reino animal

rsaquo Prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Evoluccedilatildeo do VIHSIDA

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

rsaquo Definir o conceito de Linfa

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Caracterizar a estrutura do sistema linfaacutetico do homem

324 Sistema linfaacutetico rsaquo Sistema linfaacutetico

rsaquo Conceito de linfa

rsaquo Funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Estrutura dos vasos linfaacuteticos

2

rsaquo Definir o conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema excretor no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema excretor no reino animal (vertebrados)

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema excretor para os animais

325 Sistema excretor rsaquo Sistema excretor

rsaquo Conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema excretor

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas excretores no reino animal

rsaquo Importacircncia do sistema excretor

2

rsaquo Definir o conceito de hormona

rsaquo Reconhecer as principais hormonas do organismo e a sua acccedilatildeo

rsaquo Reconhecer os oacutergatildeos que produzem as hormonas

rsaquo Identificar as principais glacircndulas do sistema endoacutecrino no organismo

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema hormonal para regulaccedilatildeo do organismo humano

rsaquo Distinguir as funccedilotildees das glacircndulas endoacutecrinas no organismo pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

326 Sistema endoacutecrino rsaquo Sistema endoacutecrino

rsaquo Conceito de hormona

rsaquo Tipos de glacircndulas endoacutecrinas

rsaquo Importacircncia do sistema endoacutecrino

rsaquo Comparaccedilatildeo das glacircndulas endoacutecrinas pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

3 1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

rsaquo Caracterizar o sistema de regulaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Identificar a estrutura do sistema nervoso

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo dos nervos perifeacutericos para o organismo

rsaquo Explicar o mecanismo da sinapse

rsaquo Distinguir os diferentes tipos de nervos

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem o enceacutefalo

rsaquo Caracterizar o sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Referir a funccedilatildeo do sistema simpaacutetico e do sistema parassimpaacutetico

327 Sistema nervoso rsaquo Sistema nervoso e sistema endoacutecrino

rsaquo Estrutura do sistema nervoso humano

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso no organismo humano

rsaquo Realizaccedilatildeo do mecanismo da sinapse

rsaquo Tipos de nervos do sistema nervoso

rsaquo Estrutura do enceacutefalo do sistema nervoso humano

rsaquo Estrutura do sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso autoacutenomo

2

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Distinguir fecundaccedilatildeo interna da externa nos animais vertebrados

rsaquo Diferenciar o desenvolvimento embrionaacuterio em

rsaquo Animais oviacuteparos

rsaquo Animais viviacuteparos

rsaquo Animais ovoviacuteparos

328 Sistema reprodutor rsaquo Sistema reprodutor

rsaquo Conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo de fecundaccedilatildeo interna e externa

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

60

Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

rsaquo BLOOM B HASTINGS J E Madaus G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974

rsaquo BLOOM BS et al Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo 1973

rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993

rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005

rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo MOTTA Lucinda e VIANA Mordf dos Anjos Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977

rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967

rsaquo SILVA A D e outros Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo SILVA C P e outros Paacuteginas da Natureza 5ordm Ano Lisboa Editora O Livro 1995

rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de factores do ambiente

rsaquo Definir conceito de factores bioacuteticos

rsaquo Demonstrar os tipos de relaccedilotildees que se estabelecem entre os seres vivos e o ambiente

rsaquo Classificar os tipos de relaccedilotildees intra-especiacuteficas nos seres vivos

rsaquo Classificar as relaccedilotildees interespeciacuteficas

rsaquo Exemplificar os tipos de relaccedilotildees interespeciacuteficas que se estabelece entre os indiviacuteduos e o ambiente

rsaquo Comparar as relaccedilotildees interespeciacuteficas

Favoraacuteveis

Natildeo favoraacuteveis

31 Factores bioacuteticos

Relaccedilotildees intra-especiacuteficas

Relaccedilotildees interespeciacuteficas

rsaquo Conceito de factores do ambiente

rsaquo Conceito de factores bioacuteticos

rsaquo Tipos de relaccedilotildees que se estabelecem entre os indiviacuteduos e o ambiente

rsaquo Classificaccedilatildeo das relaccedilotildees intra-especiacuteficas nos seres vivos

rsaquo Relaccedilotildees intra-especiacuteficas

rsaquo Exemplos de tipos de relaccedilatildeo interespeciacutefica

rsaquo Comparaccedilatildeo das relaccedilotildees interespeciacuteficas

2 1

rsaquo Distinguir as relaccedilotildees de indiferenccedila existente entre os indiviacuteduos no ambiente

32 Relaccedilotildees de indiferenccedila rsaquo Relaccedilotildees de indiferenccedila 1

rsaquo Definir o conceito de

Cadeia alimentar

Teia alimentar

rsaquo Representar relaccedilotildees troacuteficas numa comunidade utilizando esquemas

33 Cadeia alimentar e teia alimentar

rsaquo Cadeia alimentar e teia alimentar

rsaquo Relaccedilotildees troacuteficas ndash redes ou teias alimentares

1 1

rsaquo Construir piracircmides ecoloacutegicas de seres vivos 34 Piracircmides ecoloacutegicas rsaquo Piracircmides ecoloacutegicas de seres vivos 1

Tema 3

Factores do AmbienteObjectivos Gerais

rsaquo Analisar a importacircncia do estudo dos factores do ambiente rsaquo Compreender as relaccedilotildees que se estabelecem entre os seres vivos e o meio que os rodeia rsaquo Compreender a importacircncia dos factores do meio para os seres vivos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 21

rsaquo Definir conceito de factor abioacutetico

rsaquo Classificar os factores abioacuteticos do ambiente terrestre

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem os factores abioacuteticos na natureza

rsaquo Explicar a importacircncia dos factores abioacuteticos como luz temperatura aacutegua e solo

rsaquo Classificar as plantas em funccedilatildeo das necessidades de absorccedilatildeo de aacutegua

rsaquo Reconhecer a importacircncia do solo para os seres vivos

rsaquo Determinar medidas preventivas para o cuidado dos solos

35 Factores Abioacuteticos rsaquo Conceito de factor abioacutetico

rsaquo Classificaccedilatildeo de factor abioacutetico

rsaquo Elementos que compotildeem os factores abioacuteticos na natureza

rsaquo Influecircncia dos factores abioacuteticos nas plantas e animais luz temperatura e solo

rsaquo Classificaccedilatildeo das plantas em funccedilatildeo das necessidades de absorccedilatildeo de aacutegua

rsaquo A importacircncia do solo para os seres vivos

rsaquo A protecccedilatildeo do solo

rsaquo As medidas de protecccedilatildeo do solo

3 1

Programade Biologia

8ordf Classe

25

Objectivos Gerais da Biologia na 8ordf Classe

rsaquo Compreender a importacircncia da alimentaccedilatildeo e o funcionamento do organismo

rsaquo Conhecer a fisiologia do corpo humano

rsaquo Conhecer a anatomia de diferentes sistemas de oacutergatildeos

rsaquo Compreender a fisiologia dos principais sistemas de oacutergatildeos

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo e funccedilatildeo do sangue e da linfa

rsaquo Analisar a importacircncia do sistema imunitaacuterio

rsaquo Compreender a importacircncia da coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Conhecer a anatomia e fisiologia do sistema reprodutor masculino e feminino

rsaquo Analisar os mecanismos implicados na reproduccedilatildeo humana

rsaquo Analisar problemas de sauacutede e comportamentos de risco ligados ao sistema reprodutor do homem

rsaquo Analisar as consequecircncias das infecccedilotildees sexualmente transmissiacuteveis (IST)

rsaquo Conhecer as graves consequecircncias da SIDA

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Os alimentos e a manutenccedilatildeo a vida

I

7

2 1 262 Funccedilatildeo digestiva 7

3 Funccedilatildeo circulatoacuteria 9

4 Funccedilatildeo respiratoacuteria

II

7

2 1 245 Funccedilatildeo urinaacuteria 7

6 Coordenaccedilatildeo hormonal 7

7 Coordenaccedilatildeo nervosaIII

102 1 26

8 Funccedilatildeo reprodutora 13

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Distinguir os nutrientes contidos nos alimentos que permitem a manutenccedilatildeo do corpo

rsaquo Identificar os componentes inorgacircnicos nos alimentos

11 Necessidades alimentares rsaquo A necessidade alimentar

rsaquo Os nutrientes da alimentaccedilatildeo

2

rsaquo Definir o conceito de alimento nutriente

rsaquo Diferenciar alimento de nutriente

rsaquo Classificar os principais nutrientes orgacircnicos e inorgacircnicos dos alimentos

rsaquo Caracterizar as diferentes funccedilotildees dos nutrientes no organismo

rsaquo Identificar nutrientes que constituem alimentos atraveacutes de reacccedilotildees quiacutemicas simples

12 Composiccedilatildeo dos alimentos rsaquo Noccedilatildeo de alimento e nutriente

rsaquo Diferenccedila entre alimento e nutriente

rsaquo Nutrientes orgacircnicos e inorgacircnicos nos alimentos

rsaquo Diferentes funccedilotildees dos nutrientes no organismo

rsaquo Observaccedilatildeo de nutrientes dos alimentos atraveacutes de experiecircncias laboratoriais

2 1

Tema 1

Os alimentos e a manutenccedilatildeo da vida

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a importacircncia dos alimentos para a manutenccedilatildeo da vida rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos nutrientes para o organismo rsaquo Compreender a importacircncia de uma alimentaccedilatildeo equilibrada rsaquo Analisar as causas que estatildeo na base dos erros alimentares

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28

rsaquo Seleccionar os alimentos essenciais para uma alimentaccedilatildeo equilibrada

rsaquo Representar graficamente as necessidades diaacuterias meacutedias de nutrientes para o organismo

rsaquo Exemplificar os factores que estatildeo na base da variaccedilatildeo diaacuteria de nutrientes de acordo com

Idade

Sexo

Actividade

Clima

13 Alimentaccedilatildeo equilibrada rsaquo Alimentaccedilatildeo equilibrada

rsaquo Necessidade de nutrientes para um adolescente

rsaquo Variaccedilatildeo diaacuteria de nutrientes

1

rsaquo Reconhecer as causas que provocam erros alimentares

rsaquo Analisar as consequecircncias da maacute alimentaccedilatildeo

rsaquo Descrever as regras de higiene alimentar

rsaquo Analisar os processos de conservaccedilatildeo dos alimentos

14 Erros alimentares Causas e consequecircncias

rsaquo Causas dos erros alimentares

rsaquo Consequecircncias dos erros alimentares

rsaquo Regras alimentares

rsaquo Processos de conservaccedilatildeo dos alimentos

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de sistema

rsaquo Identificar os oacutergatildeos que compotildeem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Caracterizar a funccedilatildeo dos oacutergatildeos que compotildeem o tubo digestivo e os oacutergatildeos anexos

rsaquo Desenvolver haacutebitos saudaacuteveis de higiene do sistema digestivo

21 Anatomia do sistema digestivo

rsaquo Conceito de sistema

rsaquo Partes que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Oacutergatildeos que compotildeem o sistema digestivo

rsaquo Oacutergatildeos que compotildeem o tubo digestivo boca faringe esoacutefago intestino delgado e grosso

rsaquo Higiene do sistema digestivo

2

rsaquo Definir o conceito de digestatildeo

rsaquo Distinguir as diferentes fases da digestatildeo

rsaquo Descrever como se processa cada fase da digestatildeo

rsaquo Especificar a acccedilatildeo das enzimas na digestatildeo dos alimentos

rsaquo Representar graficamente o quadro siacutentese da digestatildeo

rsaquo Testar a acccedilatildeo da amiacutelase salivar sobre o amido

22 Fisiologia da digestatildeo rsaquo Conceito de digestatildeo

rsaquo Digestatildeo mecacircnica e digestatildeo quiacutemica

rsaquo Discriccedilatildeo das fases da digestatildeo

rsaquo Acccedilatildeo das enzimas na digestatildeo

rsaquo Sequenciaccedilatildeo dos processos digestivos

rsaquo Acccedilatildeo da saliva no amido

2 1

Tema 2

Funccedilatildeo digestivaObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura do sistema digestivo rsaquo Conhecer as funccedilotildees dos oacutergatildeos do sistema digestivo humano rsaquo Conhecer as regras de higiene do sistema digestivo

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

rsaquo Definir conceito de absorccedilatildeo intestinal

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do intestino na absorccedilatildeo dos alimentos

rsaquo Diferenciar as vias de absorccedilatildeo intestinal dos alimentos

rsaquo Descrever as regras de higiene para manter saudaacutevel o sistema digestivo

rsaquo Explicar as doenccedilas do sistema digestivo

23 Absorccedilatildeo intestinal rsaquo Conceito de absorccedilatildeo intestinal

rsaquo Funccedilatildeo dos intestinos na absorccedilatildeo dos alimentos

rsaquo Vias sanguiacuteneas e vias linfaacuteticas

rsaquo Higiene do sistema digestivo

rsaquo Doenccedilas do sistema digestivo e suas respectivas causas

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Sangue

Linfa

rsaquo Mencionar os elementos que constituem o sangue

rsaquo Mencionar os elementos que constituem a linfa

rsaquo Distinguir o sangue da linfa no organismo humano

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sangue no organismo humano

31 Sangue e linfa rsaquo Conceito de

Sangue

Linfa

rsaquo Constituintes do sangue e linfa

rsaquo Comparar sangue e linfa

rsaquo Funccedilatildeo do sangue no organismo

2

rsaquo Definir o conceito de imunidade e imunizaccedilatildeo

rsaquo Diferenciar imunidade de imunizaccedilatildeo no organismo humano

rsaquo Reconhecer os elementos que proporcionam a imunidade no organismo humano

rsaquo Reconhecer a importacircncia das vacinas para a sauacutede humana

rsaquo Descrever as medidas para prevenir o VIHSIDA

rsaquo Descrever as consequecircncias do VIHSIDA

32 Mecanismo de defesa do organismo

rsaquo Conceito de

Imunidade

Imunizaccedilatildeo

rsaquo Comparar imunidade e imunizaccedilatildeo

rsaquo Elementos que proporcionam a imunidade no organismo humano

rsaquo Importacircncia das vacinas para a sauacutede

rsaquo Medidas para prevenir o VIHSIDA

rsaquo Consequecircncias do VIHSIDA

2

Tema 3

Funccedilatildeo circulatoacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a anatomia do sistema circulatoacuterio do organismo humano rsaquo Compreender a fisiologia dos oacutergatildeos do sistema circulatoacuterio humano rsaquo Conhecer as consequecircncias da SIDA para a sociedade rsaquo Analisar a importacircncia do sistema imunitaacuterio para o organismo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32

rsaquo Analisar a estrutura do sistema circulatoacuterio

rsaquo Analisar a estrutura do sistema linfaacutetico

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem

O sistema sanguiacuteneo

O sistema linfaacutetico

33 Anatomia do sistema circulatoacuterio

rsaquo Sistema circulatoacuterio

rsaquo Sistema linfaacutetico

1

rsaquo Explicar a circulaccedilatildeo

Sanguiacutenea

Linfaacutetica

rsaquo Comparar circulaccedilatildeo

Sanguiacutenea

Linfaacutetica

34 Circulaccedilatildeo sanguiacutenea e linfaacutetica

rsaquo Circulaccedilatildeo geral e pulmonar

rsaquo Relaccedilatildeo entre a circulaccedilatildeo sanguiacutenea e a circulaccedilatildeo linfaacutetica

2 1

rsaquo Reconhecer a importacircncia de medidas preventivas para prevenir doenccedilas

35 Higiene do sistema circulatoacuterio

rsaquo Prevenccedilatildeo para a sauacutede

rsaquo Medidas preventivas

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema respiratoacuterio humano

41 Anatomia do sistema respiratoacuterio

rsaquo Estrutura do sistema respiratoacuterio 1

rsaquo Descrever os movimentos

Expiatoacuterios

Inspiratoacuterios

rsaquo Relacionar os movimentos respiratoacuterios com os movimentos da caixa toraacutecica

42 Movimentos respiratoacuterios rsaquo Movimentos expiratoacuterios e inspiratoacuterios

rsaquo A relaccedilatildeo dos movimentos respiratoacuterios com os movimentos da caixa toraacutecica

2

rsaquo Descrever a importacircncia das trocas gasosas a niacutevel pulmonar

43 Trocas gasosas e transportes dos gases respiratoacuterios

rsaquo Trocas gasosas a niacutevel pulmonar

rsaquo Importacircncia do sangue no transporte dos gases respiratoacuterios

2

rsaquo Explicar as causas das doenccedilas do sistema respiratoacuterio humano

rsaquo Propor medidas higieacutenicas para o sistema respiratoacuterio humano

rsaquo Assinalar os efeitos do uso do tabaco para o organismo humano

44 Higiene do sistema respiratoacuterio

rsaquo Higiene do sistema respiratoacuterio

rsaquo Doenccedilas do do sistema respiratoacuterio

rsaquo Os efeitos do tabaco para a sauacutede

2

Tema 4

Funccedilatildeo respiratoacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer os oacutergatildeos que compotildeem o sistema respiratoacuterio humano rsaquo Compreender o funcionamento do sistema respiratoacuterio no organismo humano rsaquo Analisar a importacircncia do sangue no transporte dos gases (oxigeacutenio e dioacutexido de carbono) rsaquo Analisar as consequecircncias do consumo do tabaco para o organismo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema urinaacuterio

rsaquo Identificar a funccedilatildeo dos oacutergatildeos do sistema urinaacuterio

rsaquo Distinguir os oacutergatildeos do sistema urinaacuterio no organismo

rsaquo Descrever a estrutura do rim

rsaquo Identificar a funccedilatildeo do nefroacutenio

rsaquo Descrever a importacircncia do rim na homeostasia

51 Anatomia e funccedilatildeo do sistema urinaacuterio

rsaquo Estrutura do sistema urinaacuterio

rsaquo Funccedilatildeo dos oacutergatildeos do sistema urinaacuterio no organismo

rsaquo Estrutura dos rins

rsaquo Funccedilatildeo do nefroacutenio

rsaquo Funccedilatildeo do rim na homeostasia

3 1

rsaquo Desenvolver haacutebitos de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Descrever normas de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Prevenir doenccedilas do sistema urinaacuterio

52 Higiene do sistema urinaacuterio rsaquo Haacutebitos de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Normas de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Prevenccedilatildeo de doenccedilas do sistema urinaacuterio

2 1

Tema 5

Funccedilatildeo urinaacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema urinaacuterio rsaquo Compreender a funccedilatildeo urinaacuteria no homem

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de coordenaccedilatildeo hormonal

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema endoacutecrino

rsaquo Identificar as principais glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Distinguir as funccedilotildees das glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Descrever a importacircncia do sistema endoacutecrino para a vida do homem

61 Anatomia e funccedilatildeo do sistema endoacutecrino

rsaquo Conceito de coordenaccedilatildeo hormonal

rsaquo Estrutura do sistema endoacutecrino

rsaquo Glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Funccedilatildeo das principais glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Importacircncia do sistema endoacutecrino

3 1

rsaquo Reconhecer as glacircndulas endoacutecrinas do Homem

rsaquo Identificar as principais hormonas humanas

rsaquo Relacionar as funccedilotildees das glacircndulas e respectivas hormonas

rsaquo Distinguir as disfunccedilotildees das hormonas humanas

rsaquo Identificar os sintomas das disfunccedilotildees hormonais humanas

62 Hormonas e principais funccedilotildees

rsaquo Glacircndulas endoacutecrinas no corpo humano

rsaquo Principais hormonas humanas

rsaquo Funccedilotildees das glacircndulas e respectivas hormonas

rsaquo Disfunccedilotildees das hormonas humanas

2 1

Tema 6

Coordenaccedilatildeo hormonalObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema endoacutecrino rsaquo Compreender a coordenaccedilatildeo hormonal do corpo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Identificar a estrutura do sistema nervoso

rsaquo Caracterizar o sistema nervoso central e perifeacuterico

rsaquo Reconhecer a importacircncia dos neuroacutenios e fibras nervosas

71 Organizaccedilatildeo do sistema nervoso

711Sistema nervoso Central

712 Sistema nervoso perifeacuterico

713 Neuroacutenios fibras nervosas e nervos

rsaquo Conceito de coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Estrutura do sistema nervoso

rsaquo Caracterizaccedilatildeo do sistema nervoso central e perifeacuterico

rsaquo Importacircncia dos neuroacutenios fibras nervosas e nervos

4 1

rsaquo Descrever as fases do impulso nervoso

rsaquo Descrever a actividade reflexa e cerebral

rsaquo Identificar os receptores sensoriais

rsaquo Descrever as funccedilotildees dos receptores sensoriais

72 Fisiologia do sistema nervoso

721 Actividade reflexa

722 Actividade cerebral

rsaquo Fisiologia do sistema nervoso

Actividade reflexa

Actividade cerebral

rsaquo Receptores sensoriais

2 1

rsaquo Identificar os factores que agridem o sistema nervoso

rsaquo Identificar os efeitos das drogas aacutelcool e tabaco

rsaquo Propor uma discussatildeo sobre as drogas aacutelcool e tabaco

73 Agressotildees ao sistema nervoso

731 Drogas aacutelcool e tabaco

rsaquo Agressotildees ao sistema nervoso

rsaquo Drogas aacutelcool e tabaco

2

Tema 7

Coordenaccedilatildeo nervosaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema nervoso rsaquo Compreender a organizaccedilatildeo do sistema nervoso rsaquo Aplicar a actividades reflexa e a actividade cerebral

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de sistema reprodutor

rsaquo Identificar a estrutura do sistema reprodutor

rsaquo Distinguir os sistemas reprodutores masculino e feminino

rsaquo Referir a funccedilatildeo dos ovaacuterios e dos testiacuteculos

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Descrever as fases de desenvolvimento embrionaacuterio

rsaquo Descrever as fases do parto

rsaquo Reconhecer as transformaccedilotildees nas fases de

Crianccedila

Puberdade

Jovem

Adulto

rsaquo Reconhecer a importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Identificar medidas de controlo da natalidade

rsaquo Reconhecer os meacutetodos contraceptivos para o controlo da natalidade

81 Estrutura dos sistemas reprodutores

811 Fisiologia dos sistemas reprodutores

812 Funccedilatildeo reprodutora

813 Desenvolvimento humano

814 Controlo da natalidade

rsaquo Conceito de sistema reprodutor

rsaquo Estrutura dos sistemas reprodutores masculinos e femininos

rsaquo Produccedilatildeo de espermatozoacuteides

rsaquo Ciclos sexuais da mulher

rsaquo Regulaccedilatildeo hormonal dos ciclos sexuais

rsaquo Fecundaccedilatildeo e primeiras fases do desenvolvimento embrionaacuterio

rsaquo Nascimento e fases do parto

rsaquo Importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Medidas de controlo

rsaquo Meacutetodos contraceptivos

rsaquo Importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Medidas de controlo

rsaquo Meacutetodos contraceptivos

6 3

Tema 8

Funccedilatildeo reprodutoraObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema reprodutor rsaquo Compreender a estrutura do sistema reprodutor masculino e feminino rsaquo Conhecer a importacircncia das hormonas sexuais humanas rsaquo Avaliar a importacircncia do planeamento familiar

38

rsaquo Identificar os efeitos das drogas aacutelcool e tabaco no aparelho reprodutor

rsaquo Referir as consequecircncias das ITS

rsaquo Identificar os meacutetodos para evitar a SIDA e outras IST

82 Efeitos das drogas aacutelcool e tabaco

821 As ITS e suas consequecircncias

rsaquo Identificaccedilatildeo dos efeitos das drogas aacutelcool e tabaco no aparelho reprodutor

rsaquo As consequecircncias das ITS

2 2

Programade Biologia

9ordf Classe

41

Objectivos Gerais da Biologia na 9ordf Classe

rsaquo Conhecer a utilidade do microscoacutepio oacuteptico na observaccedilatildeo das ceacutelulas

rsaquo Compreender que a ceacutelula eacute a unidade baacutesica da estrutura dos seres vivos

rsaquo Compreender que ao niacutevel celular ocorrem reacccedilotildees imprescindiacuteveis agrave vida

rsaquo Conhecer a organizaccedilatildeo geral das plantas

rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a estrutura e funccedilatildeo ao niacutevel das plantas

rsaquo Compreender globalmente o processo da fotossiacutentese

rsaquo Compreender a estrutura e funccedilatildeo dos tecidos animais

rsaquo Analisar a importacircncia da cooperaccedilatildeo entre sistemas de oacutergatildeos na manutenccedilatildeo de um meio interno propiacutecio agrave vida das ceacutelulas

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos I 36 2 1 39

2 Organizaccedilatildeo das plantas II 33 2 1 36

3 Organizaccedilatildeo dos animais III 36 2 1 39

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Reconhecer a importacircncia da invenccedilatildeo do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Distinguir as partes que constituem o microscoacutepio

rsaquo Reconhecer as regras de manuseamento do microscoacutepio

rsaquo Descrever as funccedilotildees das diferentes partes do microscoacutepio

11 Microscoacutepio oacuteptico e o estudo da ceacutelula

rsaquo Conceito de microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Invenccedilatildeo do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Partes que constituem o microscoacutepio

rsaquo Manuseamento do microscoacutepio

rsaquo Funccedilotildees das partes do microscoacutepio

6 2

rsaquo Definir o conceito de ceacutelula

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da ceacutelula procariota

rsaquo Identificar os diferentes organelos da ceacutelula vegetal

rsaquo Identificar os diferentes organelos da ceacutelula animal

rsaquo Diferenciar a ceacutelulas vegetal e a ceacutelula animal quanto agrave organizaccedilatildeo

rsaquo Observar ceacutelulas vegetais e animais ao microscoacutepio oacuteptico

12 A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos

rsaquo Conceito de ceacutelula

rsaquo Caracteriacutesticas da ceacutelula procariota

rsaquo Organelos da ceacutelula vegetal

rsaquo Organelos da ceacutelula animal

rsaquo Diferenccedilas entre ceacutelula animal e vegetal

rsaquo Observaccedilatildeo de ceacutelulas animais e vegetais ao microscoacutepio

6 4

Tema 1

A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do microscoacutepio rsaquo Compreender o funcionamento do microscoacutepio rsaquo Conhecer a ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos rsaquo Analisar o metabolismo celular dos seres vivos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas procariotas

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas eucariotas

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observar microorganismos unicelulares atraveacutes do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas pluricelulares

rsaquo Conhecer as vantagens e desvantagens de um organismo pluricelular

13 Seres unicelulares e seres pluricelulares

rsaquo Ceacutelulas procariotas

rsaquo Estrutura dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observaccedilatildeo de organismos numa infusatildeo

rsaquo Caracteriacutesticas dos organismos pluricelulares

rsaquo Vantagens e desvantagens da pluricelularidade

7 2

rsaquo Definir conceito de metabolismo celular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de reacccedilotildees metaboacutelicas

rsaquo Diferenciar anabolismo do catabolismo

rsaquo Conhecer os factores que intervecircm no processo da fotossiacutentese

rsaquo Reconhecer as fases do mecanismo da fotossiacutentese

rsaquo Distinguir a respiraccedilatildeo aeroacutebia da fermentaccedilatildeo

14 Metabolismo celular rsaquo Metabolismo celular

rsaquo Reacccedilotildees metaboacutelicas anabolismo e catabolismo

rsaquo Factores que interferem na actividade da fotossiacutentese (luz aacutegua pigmentos fotossinteacuteticos ar)

rsaquo Pigmentos fotossinteacuteticos

rsaquo Mecanismos da fotossiacutentese (luz e escuro)

rsaquo Respiraccedilatildeo aeroacutebia

rsaquo Fermentaccedilatildeo

7 2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecidos vegetais

rsaquo Distinguir a estrutura dos tecidos vegetais

21 Estrutura e funccedilotildees dos tecidos vegetais

rsaquo Conceito de tecido vegetal

rsaquo Estrutura dos tecidos das plantas angiospeacutermicas

Tecidos

Meristemas

Tecidos definitivos

Tecidos deacutermicos

Tecidos fundamentais

Tecidos de transporte

rsaquo Funccedilotildees dos tecidos vegetais

10 8

rsaquo Definir o conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Distinguir a estrutura dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Diferenciar as funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais para a vida das plantas

22 Estrutura e funccedilatildeo dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Estrutura dos oacutergatildeos vegetais raiz caule e folhas

rsaquo Funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais

9 6

Tema 2

Organizaccedilatildeo das plantasObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a organizaccedilatildeo estrutural das plantas rsaquo Conhecer as funccedilotildees dos diferentes oacutergatildeos das plantas

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecido nos animais

rsaquo Classificar os diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Reconhecer a diversidade de tecidos epiteliais no organismo

rsaquo Comparar os diferentes tipos de tecidos epiteliais de revestimento quanto a

Nuacutemero de camadas

Formas das ceacutelulas

Localizaccedilatildeo no corpo humano

rsaquo Exemplificar os diferentes tipos de tecidos epiteliais

31 Tecidos dos animais rsaquo Conceitos de tecidos animais

rsaquo Diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Diversidade de tecidos epiteliais

rsaquo Comparaccedilatildeo dos diferentes tecidos epiteliais de revestimento nuacutemero de camadas formas de ceacutelulas localizaccedilatildeo no corpo humano

3 2

rsaquo Definir o conceito de glacircndulas

rsaquo Distinguir glacircndulas endoacutecrinas e exoacutecrinas

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo das ceacutelulas neuroepiteacutelios

311 Tecido epitelial glandular rsaquo Conceito de glacircndulas

rsaquo Tecidos epiteliais glandulares

rsaquo Ceacutelulas neuroepiteacutelios

2

Tema 3

Organizaccedilatildeo dos AnimaisObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura dos diferentes tipos de tecidos animais rsaquo Conhecer a anatomia dos tecidos do organismo humano rsaquo Compreender o funcionamento dos sistemas de oacutergatildeos na manutenccedilatildeo de um meio interno propiacutecio agrave vida das ceacutelulas nos animais

rsaquo Compreender a fisiologia dos sistemas de oacutergatildeos do organismo humano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Definir o conceito de tecidos conjuntivos

rsaquo Classificar os tecidos conjuntivos no organismo humano conjuntivo oacutesseo sanguiacuteneo muscular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de tecidos conjuntivos no organismo humano

rsaquo Comparar a estrutura dos tecidos conjuntivos oacutesseo e cartilaginoso quanto aos tipos de ceacutelulas no organismo humano

312 Tecidos conjuntivos rsaquo Tecidos conjuntivos

rsaquo Conceito de tecido conjuntivo

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos

rsaquo Comparaccedilatildeo entre tecido oacutesseo e cartilaginoso

2

rsaquo Reconhecer os elementos celulares que compotildeem o sangue

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Descrever as funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas no corpo humano

rsaquo Definir o conceito de plasma

rsaquo Mencionar os elementos que constituem o plasma

rsaquo Distinguir o sangue do plasma no organismo humano

rsaquo Explicar a funccedilatildeo dos componentes do plasma para o organismo

313 Tecido sanguiacuteneo rsaquo Tecido sanguiacuteneo

rsaquo Elementos que compotildeem o sangue

rsaquo Caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas

rsaquo Conceito de plasma

rsaquo Elementos que constituem o plasma

rsaquo Comparaccedilatildeo entre sangue e plasma

rsaquo Funccedilatildeo dos componentes do plasma

3 2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo dos tecidos musculares no corpo humano

rsaquo Classificar os principais tipos de tecidos musculares do organismo humano

rsaquo Reconhecer a importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos para o organismo

314 Tecidos musculares rsaquo Tecidos musculares

rsaquo Funccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos

2

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

rsaquo Definir os conceitos de

Oacutergatildeo

Sistemas de oacutergatildeos

Homeostasia no organismo humano

rsaquo Estabelecer a relaccedilatildeo entre os diferentes sistemas de oacutergatildeos no organismo

32 Estrutura e funccedilatildeo do sistema de oacutergatildeos dos vertebrados

rsaquo Sistema tegumentar dos vertebrados

rsaquo Sistema oacutesseo

rsaquo Sistema muscular

rsaquo Estrutura e funccedilatildeo do SOMA

rsaquo Afecccedilotildees do SOMA

rsaquo Cuidados a ter com o SOMA

2

rsaquo Reconhecer os elementos constituintes do sistema digestivo tubo digestivo e oacutergatildeos anexos

rsaquo Identificar os oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema digestivo no organismo

rsaquo Comparar os sistemas digestivos nos vertebrados

321 Sistema digestivo rsaquo Sistema digestivo

rsaquo Elementos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema digestivo

rsaquo Comparaccedilatildeo do sistema digestivo herbiacutevoro graniacutevoro omniacutevoro

2

rsaquo Definir o conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de sistemas respiratoacuterios no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema respiratoacuterio nos vertebrados

rsaquo Descrever as regras de higiene para se realizar uma respiraccedilatildeo saudaacutevel

322 Sistema respiratoacuterio rsaquo Sistema respiratoacuterio

rsaquo Conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Tipos de sistemas respiratoacuterios

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas respiratoacuterios nos animais (tipos de superfiacutecies respiratoacuterias)

rsaquo Condiccedilotildees ambientais

2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema circulatoacuterio

rsaquo Distinguir a estrutura dos sistemas circulatoacuterios do reino animal

rsaquo Reconhecer a importacircncia da prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Representar esquematicamente a histoacuteria natural da infecccedilatildeo do VIHSIDA

323 Sistema circulatoacuterio rsaquo Sistema circulatoacuterio funccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo da estrutura do sistema circulatoacuterio do reino animal

rsaquo Prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Evoluccedilatildeo do VIHSIDA

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

rsaquo Definir o conceito de Linfa

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Caracterizar a estrutura do sistema linfaacutetico do homem

324 Sistema linfaacutetico rsaquo Sistema linfaacutetico

rsaquo Conceito de linfa

rsaquo Funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Estrutura dos vasos linfaacuteticos

2

rsaquo Definir o conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema excretor no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema excretor no reino animal (vertebrados)

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema excretor para os animais

325 Sistema excretor rsaquo Sistema excretor

rsaquo Conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema excretor

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas excretores no reino animal

rsaquo Importacircncia do sistema excretor

2

rsaquo Definir o conceito de hormona

rsaquo Reconhecer as principais hormonas do organismo e a sua acccedilatildeo

rsaquo Reconhecer os oacutergatildeos que produzem as hormonas

rsaquo Identificar as principais glacircndulas do sistema endoacutecrino no organismo

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema hormonal para regulaccedilatildeo do organismo humano

rsaquo Distinguir as funccedilotildees das glacircndulas endoacutecrinas no organismo pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

326 Sistema endoacutecrino rsaquo Sistema endoacutecrino

rsaquo Conceito de hormona

rsaquo Tipos de glacircndulas endoacutecrinas

rsaquo Importacircncia do sistema endoacutecrino

rsaquo Comparaccedilatildeo das glacircndulas endoacutecrinas pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

3 1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

rsaquo Caracterizar o sistema de regulaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Identificar a estrutura do sistema nervoso

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo dos nervos perifeacutericos para o organismo

rsaquo Explicar o mecanismo da sinapse

rsaquo Distinguir os diferentes tipos de nervos

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem o enceacutefalo

rsaquo Caracterizar o sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Referir a funccedilatildeo do sistema simpaacutetico e do sistema parassimpaacutetico

327 Sistema nervoso rsaquo Sistema nervoso e sistema endoacutecrino

rsaquo Estrutura do sistema nervoso humano

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso no organismo humano

rsaquo Realizaccedilatildeo do mecanismo da sinapse

rsaquo Tipos de nervos do sistema nervoso

rsaquo Estrutura do enceacutefalo do sistema nervoso humano

rsaquo Estrutura do sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso autoacutenomo

2

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Distinguir fecundaccedilatildeo interna da externa nos animais vertebrados

rsaquo Diferenciar o desenvolvimento embrionaacuterio em

rsaquo Animais oviacuteparos

rsaquo Animais viviacuteparos

rsaquo Animais ovoviacuteparos

328 Sistema reprodutor rsaquo Sistema reprodutor

rsaquo Conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo de fecundaccedilatildeo interna e externa

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

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Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

60

Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

rsaquo BLOOM B HASTINGS J E Madaus G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974

rsaquo BLOOM BS et al Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo 1973

rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993

rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005

rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo MOTTA Lucinda e VIANA Mordf dos Anjos Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977

rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967

rsaquo SILVA A D e outros Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo SILVA C P e outros Paacuteginas da Natureza 5ordm Ano Lisboa Editora O Livro 1995

rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 21

rsaquo Definir conceito de factor abioacutetico

rsaquo Classificar os factores abioacuteticos do ambiente terrestre

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem os factores abioacuteticos na natureza

rsaquo Explicar a importacircncia dos factores abioacuteticos como luz temperatura aacutegua e solo

rsaquo Classificar as plantas em funccedilatildeo das necessidades de absorccedilatildeo de aacutegua

rsaquo Reconhecer a importacircncia do solo para os seres vivos

rsaquo Determinar medidas preventivas para o cuidado dos solos

35 Factores Abioacuteticos rsaquo Conceito de factor abioacutetico

rsaquo Classificaccedilatildeo de factor abioacutetico

rsaquo Elementos que compotildeem os factores abioacuteticos na natureza

rsaquo Influecircncia dos factores abioacuteticos nas plantas e animais luz temperatura e solo

rsaquo Classificaccedilatildeo das plantas em funccedilatildeo das necessidades de absorccedilatildeo de aacutegua

rsaquo A importacircncia do solo para os seres vivos

rsaquo A protecccedilatildeo do solo

rsaquo As medidas de protecccedilatildeo do solo

3 1

Programade Biologia

8ordf Classe

25

Objectivos Gerais da Biologia na 8ordf Classe

rsaquo Compreender a importacircncia da alimentaccedilatildeo e o funcionamento do organismo

rsaquo Conhecer a fisiologia do corpo humano

rsaquo Conhecer a anatomia de diferentes sistemas de oacutergatildeos

rsaquo Compreender a fisiologia dos principais sistemas de oacutergatildeos

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo e funccedilatildeo do sangue e da linfa

rsaquo Analisar a importacircncia do sistema imunitaacuterio

rsaquo Compreender a importacircncia da coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Conhecer a anatomia e fisiologia do sistema reprodutor masculino e feminino

rsaquo Analisar os mecanismos implicados na reproduccedilatildeo humana

rsaquo Analisar problemas de sauacutede e comportamentos de risco ligados ao sistema reprodutor do homem

rsaquo Analisar as consequecircncias das infecccedilotildees sexualmente transmissiacuteveis (IST)

rsaquo Conhecer as graves consequecircncias da SIDA

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Os alimentos e a manutenccedilatildeo a vida

I

7

2 1 262 Funccedilatildeo digestiva 7

3 Funccedilatildeo circulatoacuteria 9

4 Funccedilatildeo respiratoacuteria

II

7

2 1 245 Funccedilatildeo urinaacuteria 7

6 Coordenaccedilatildeo hormonal 7

7 Coordenaccedilatildeo nervosaIII

102 1 26

8 Funccedilatildeo reprodutora 13

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Distinguir os nutrientes contidos nos alimentos que permitem a manutenccedilatildeo do corpo

rsaquo Identificar os componentes inorgacircnicos nos alimentos

11 Necessidades alimentares rsaquo A necessidade alimentar

rsaquo Os nutrientes da alimentaccedilatildeo

2

rsaquo Definir o conceito de alimento nutriente

rsaquo Diferenciar alimento de nutriente

rsaquo Classificar os principais nutrientes orgacircnicos e inorgacircnicos dos alimentos

rsaquo Caracterizar as diferentes funccedilotildees dos nutrientes no organismo

rsaquo Identificar nutrientes que constituem alimentos atraveacutes de reacccedilotildees quiacutemicas simples

12 Composiccedilatildeo dos alimentos rsaquo Noccedilatildeo de alimento e nutriente

rsaquo Diferenccedila entre alimento e nutriente

rsaquo Nutrientes orgacircnicos e inorgacircnicos nos alimentos

rsaquo Diferentes funccedilotildees dos nutrientes no organismo

rsaquo Observaccedilatildeo de nutrientes dos alimentos atraveacutes de experiecircncias laboratoriais

2 1

Tema 1

Os alimentos e a manutenccedilatildeo da vida

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a importacircncia dos alimentos para a manutenccedilatildeo da vida rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos nutrientes para o organismo rsaquo Compreender a importacircncia de uma alimentaccedilatildeo equilibrada rsaquo Analisar as causas que estatildeo na base dos erros alimentares

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28

rsaquo Seleccionar os alimentos essenciais para uma alimentaccedilatildeo equilibrada

rsaquo Representar graficamente as necessidades diaacuterias meacutedias de nutrientes para o organismo

rsaquo Exemplificar os factores que estatildeo na base da variaccedilatildeo diaacuteria de nutrientes de acordo com

Idade

Sexo

Actividade

Clima

13 Alimentaccedilatildeo equilibrada rsaquo Alimentaccedilatildeo equilibrada

rsaquo Necessidade de nutrientes para um adolescente

rsaquo Variaccedilatildeo diaacuteria de nutrientes

1

rsaquo Reconhecer as causas que provocam erros alimentares

rsaquo Analisar as consequecircncias da maacute alimentaccedilatildeo

rsaquo Descrever as regras de higiene alimentar

rsaquo Analisar os processos de conservaccedilatildeo dos alimentos

14 Erros alimentares Causas e consequecircncias

rsaquo Causas dos erros alimentares

rsaquo Consequecircncias dos erros alimentares

rsaquo Regras alimentares

rsaquo Processos de conservaccedilatildeo dos alimentos

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de sistema

rsaquo Identificar os oacutergatildeos que compotildeem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Caracterizar a funccedilatildeo dos oacutergatildeos que compotildeem o tubo digestivo e os oacutergatildeos anexos

rsaquo Desenvolver haacutebitos saudaacuteveis de higiene do sistema digestivo

21 Anatomia do sistema digestivo

rsaquo Conceito de sistema

rsaquo Partes que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Oacutergatildeos que compotildeem o sistema digestivo

rsaquo Oacutergatildeos que compotildeem o tubo digestivo boca faringe esoacutefago intestino delgado e grosso

rsaquo Higiene do sistema digestivo

2

rsaquo Definir o conceito de digestatildeo

rsaquo Distinguir as diferentes fases da digestatildeo

rsaquo Descrever como se processa cada fase da digestatildeo

rsaquo Especificar a acccedilatildeo das enzimas na digestatildeo dos alimentos

rsaquo Representar graficamente o quadro siacutentese da digestatildeo

rsaquo Testar a acccedilatildeo da amiacutelase salivar sobre o amido

22 Fisiologia da digestatildeo rsaquo Conceito de digestatildeo

rsaquo Digestatildeo mecacircnica e digestatildeo quiacutemica

rsaquo Discriccedilatildeo das fases da digestatildeo

rsaquo Acccedilatildeo das enzimas na digestatildeo

rsaquo Sequenciaccedilatildeo dos processos digestivos

rsaquo Acccedilatildeo da saliva no amido

2 1

Tema 2

Funccedilatildeo digestivaObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura do sistema digestivo rsaquo Conhecer as funccedilotildees dos oacutergatildeos do sistema digestivo humano rsaquo Conhecer as regras de higiene do sistema digestivo

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

rsaquo Definir conceito de absorccedilatildeo intestinal

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do intestino na absorccedilatildeo dos alimentos

rsaquo Diferenciar as vias de absorccedilatildeo intestinal dos alimentos

rsaquo Descrever as regras de higiene para manter saudaacutevel o sistema digestivo

rsaquo Explicar as doenccedilas do sistema digestivo

23 Absorccedilatildeo intestinal rsaquo Conceito de absorccedilatildeo intestinal

rsaquo Funccedilatildeo dos intestinos na absorccedilatildeo dos alimentos

rsaquo Vias sanguiacuteneas e vias linfaacuteticas

rsaquo Higiene do sistema digestivo

rsaquo Doenccedilas do sistema digestivo e suas respectivas causas

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Sangue

Linfa

rsaquo Mencionar os elementos que constituem o sangue

rsaquo Mencionar os elementos que constituem a linfa

rsaquo Distinguir o sangue da linfa no organismo humano

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sangue no organismo humano

31 Sangue e linfa rsaquo Conceito de

Sangue

Linfa

rsaquo Constituintes do sangue e linfa

rsaquo Comparar sangue e linfa

rsaquo Funccedilatildeo do sangue no organismo

2

rsaquo Definir o conceito de imunidade e imunizaccedilatildeo

rsaquo Diferenciar imunidade de imunizaccedilatildeo no organismo humano

rsaquo Reconhecer os elementos que proporcionam a imunidade no organismo humano

rsaquo Reconhecer a importacircncia das vacinas para a sauacutede humana

rsaquo Descrever as medidas para prevenir o VIHSIDA

rsaquo Descrever as consequecircncias do VIHSIDA

32 Mecanismo de defesa do organismo

rsaquo Conceito de

Imunidade

Imunizaccedilatildeo

rsaquo Comparar imunidade e imunizaccedilatildeo

rsaquo Elementos que proporcionam a imunidade no organismo humano

rsaquo Importacircncia das vacinas para a sauacutede

rsaquo Medidas para prevenir o VIHSIDA

rsaquo Consequecircncias do VIHSIDA

2

Tema 3

Funccedilatildeo circulatoacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a anatomia do sistema circulatoacuterio do organismo humano rsaquo Compreender a fisiologia dos oacutergatildeos do sistema circulatoacuterio humano rsaquo Conhecer as consequecircncias da SIDA para a sociedade rsaquo Analisar a importacircncia do sistema imunitaacuterio para o organismo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32

rsaquo Analisar a estrutura do sistema circulatoacuterio

rsaquo Analisar a estrutura do sistema linfaacutetico

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem

O sistema sanguiacuteneo

O sistema linfaacutetico

33 Anatomia do sistema circulatoacuterio

rsaquo Sistema circulatoacuterio

rsaquo Sistema linfaacutetico

1

rsaquo Explicar a circulaccedilatildeo

Sanguiacutenea

Linfaacutetica

rsaquo Comparar circulaccedilatildeo

Sanguiacutenea

Linfaacutetica

34 Circulaccedilatildeo sanguiacutenea e linfaacutetica

rsaquo Circulaccedilatildeo geral e pulmonar

rsaquo Relaccedilatildeo entre a circulaccedilatildeo sanguiacutenea e a circulaccedilatildeo linfaacutetica

2 1

rsaquo Reconhecer a importacircncia de medidas preventivas para prevenir doenccedilas

35 Higiene do sistema circulatoacuterio

rsaquo Prevenccedilatildeo para a sauacutede

rsaquo Medidas preventivas

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema respiratoacuterio humano

41 Anatomia do sistema respiratoacuterio

rsaquo Estrutura do sistema respiratoacuterio 1

rsaquo Descrever os movimentos

Expiatoacuterios

Inspiratoacuterios

rsaquo Relacionar os movimentos respiratoacuterios com os movimentos da caixa toraacutecica

42 Movimentos respiratoacuterios rsaquo Movimentos expiratoacuterios e inspiratoacuterios

rsaquo A relaccedilatildeo dos movimentos respiratoacuterios com os movimentos da caixa toraacutecica

2

rsaquo Descrever a importacircncia das trocas gasosas a niacutevel pulmonar

43 Trocas gasosas e transportes dos gases respiratoacuterios

rsaquo Trocas gasosas a niacutevel pulmonar

rsaquo Importacircncia do sangue no transporte dos gases respiratoacuterios

2

rsaquo Explicar as causas das doenccedilas do sistema respiratoacuterio humano

rsaquo Propor medidas higieacutenicas para o sistema respiratoacuterio humano

rsaquo Assinalar os efeitos do uso do tabaco para o organismo humano

44 Higiene do sistema respiratoacuterio

rsaquo Higiene do sistema respiratoacuterio

rsaquo Doenccedilas do do sistema respiratoacuterio

rsaquo Os efeitos do tabaco para a sauacutede

2

Tema 4

Funccedilatildeo respiratoacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer os oacutergatildeos que compotildeem o sistema respiratoacuterio humano rsaquo Compreender o funcionamento do sistema respiratoacuterio no organismo humano rsaquo Analisar a importacircncia do sangue no transporte dos gases (oxigeacutenio e dioacutexido de carbono) rsaquo Analisar as consequecircncias do consumo do tabaco para o organismo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema urinaacuterio

rsaquo Identificar a funccedilatildeo dos oacutergatildeos do sistema urinaacuterio

rsaquo Distinguir os oacutergatildeos do sistema urinaacuterio no organismo

rsaquo Descrever a estrutura do rim

rsaquo Identificar a funccedilatildeo do nefroacutenio

rsaquo Descrever a importacircncia do rim na homeostasia

51 Anatomia e funccedilatildeo do sistema urinaacuterio

rsaquo Estrutura do sistema urinaacuterio

rsaquo Funccedilatildeo dos oacutergatildeos do sistema urinaacuterio no organismo

rsaquo Estrutura dos rins

rsaquo Funccedilatildeo do nefroacutenio

rsaquo Funccedilatildeo do rim na homeostasia

3 1

rsaquo Desenvolver haacutebitos de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Descrever normas de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Prevenir doenccedilas do sistema urinaacuterio

52 Higiene do sistema urinaacuterio rsaquo Haacutebitos de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Normas de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Prevenccedilatildeo de doenccedilas do sistema urinaacuterio

2 1

Tema 5

Funccedilatildeo urinaacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema urinaacuterio rsaquo Compreender a funccedilatildeo urinaacuteria no homem

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de coordenaccedilatildeo hormonal

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema endoacutecrino

rsaquo Identificar as principais glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Distinguir as funccedilotildees das glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Descrever a importacircncia do sistema endoacutecrino para a vida do homem

61 Anatomia e funccedilatildeo do sistema endoacutecrino

rsaquo Conceito de coordenaccedilatildeo hormonal

rsaquo Estrutura do sistema endoacutecrino

rsaquo Glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Funccedilatildeo das principais glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Importacircncia do sistema endoacutecrino

3 1

rsaquo Reconhecer as glacircndulas endoacutecrinas do Homem

rsaquo Identificar as principais hormonas humanas

rsaquo Relacionar as funccedilotildees das glacircndulas e respectivas hormonas

rsaquo Distinguir as disfunccedilotildees das hormonas humanas

rsaquo Identificar os sintomas das disfunccedilotildees hormonais humanas

62 Hormonas e principais funccedilotildees

rsaquo Glacircndulas endoacutecrinas no corpo humano

rsaquo Principais hormonas humanas

rsaquo Funccedilotildees das glacircndulas e respectivas hormonas

rsaquo Disfunccedilotildees das hormonas humanas

2 1

Tema 6

Coordenaccedilatildeo hormonalObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema endoacutecrino rsaquo Compreender a coordenaccedilatildeo hormonal do corpo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Identificar a estrutura do sistema nervoso

rsaquo Caracterizar o sistema nervoso central e perifeacuterico

rsaquo Reconhecer a importacircncia dos neuroacutenios e fibras nervosas

71 Organizaccedilatildeo do sistema nervoso

711Sistema nervoso Central

712 Sistema nervoso perifeacuterico

713 Neuroacutenios fibras nervosas e nervos

rsaquo Conceito de coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Estrutura do sistema nervoso

rsaquo Caracterizaccedilatildeo do sistema nervoso central e perifeacuterico

rsaquo Importacircncia dos neuroacutenios fibras nervosas e nervos

4 1

rsaquo Descrever as fases do impulso nervoso

rsaquo Descrever a actividade reflexa e cerebral

rsaquo Identificar os receptores sensoriais

rsaquo Descrever as funccedilotildees dos receptores sensoriais

72 Fisiologia do sistema nervoso

721 Actividade reflexa

722 Actividade cerebral

rsaquo Fisiologia do sistema nervoso

Actividade reflexa

Actividade cerebral

rsaquo Receptores sensoriais

2 1

rsaquo Identificar os factores que agridem o sistema nervoso

rsaquo Identificar os efeitos das drogas aacutelcool e tabaco

rsaquo Propor uma discussatildeo sobre as drogas aacutelcool e tabaco

73 Agressotildees ao sistema nervoso

731 Drogas aacutelcool e tabaco

rsaquo Agressotildees ao sistema nervoso

rsaquo Drogas aacutelcool e tabaco

2

Tema 7

Coordenaccedilatildeo nervosaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema nervoso rsaquo Compreender a organizaccedilatildeo do sistema nervoso rsaquo Aplicar a actividades reflexa e a actividade cerebral

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de sistema reprodutor

rsaquo Identificar a estrutura do sistema reprodutor

rsaquo Distinguir os sistemas reprodutores masculino e feminino

rsaquo Referir a funccedilatildeo dos ovaacuterios e dos testiacuteculos

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Descrever as fases de desenvolvimento embrionaacuterio

rsaquo Descrever as fases do parto

rsaquo Reconhecer as transformaccedilotildees nas fases de

Crianccedila

Puberdade

Jovem

Adulto

rsaquo Reconhecer a importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Identificar medidas de controlo da natalidade

rsaquo Reconhecer os meacutetodos contraceptivos para o controlo da natalidade

81 Estrutura dos sistemas reprodutores

811 Fisiologia dos sistemas reprodutores

812 Funccedilatildeo reprodutora

813 Desenvolvimento humano

814 Controlo da natalidade

rsaquo Conceito de sistema reprodutor

rsaquo Estrutura dos sistemas reprodutores masculinos e femininos

rsaquo Produccedilatildeo de espermatozoacuteides

rsaquo Ciclos sexuais da mulher

rsaquo Regulaccedilatildeo hormonal dos ciclos sexuais

rsaquo Fecundaccedilatildeo e primeiras fases do desenvolvimento embrionaacuterio

rsaquo Nascimento e fases do parto

rsaquo Importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Medidas de controlo

rsaquo Meacutetodos contraceptivos

rsaquo Importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Medidas de controlo

rsaquo Meacutetodos contraceptivos

6 3

Tema 8

Funccedilatildeo reprodutoraObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema reprodutor rsaquo Compreender a estrutura do sistema reprodutor masculino e feminino rsaquo Conhecer a importacircncia das hormonas sexuais humanas rsaquo Avaliar a importacircncia do planeamento familiar

38

rsaquo Identificar os efeitos das drogas aacutelcool e tabaco no aparelho reprodutor

rsaquo Referir as consequecircncias das ITS

rsaquo Identificar os meacutetodos para evitar a SIDA e outras IST

82 Efeitos das drogas aacutelcool e tabaco

821 As ITS e suas consequecircncias

rsaquo Identificaccedilatildeo dos efeitos das drogas aacutelcool e tabaco no aparelho reprodutor

rsaquo As consequecircncias das ITS

2 2

Programade Biologia

9ordf Classe

41

Objectivos Gerais da Biologia na 9ordf Classe

rsaquo Conhecer a utilidade do microscoacutepio oacuteptico na observaccedilatildeo das ceacutelulas

rsaquo Compreender que a ceacutelula eacute a unidade baacutesica da estrutura dos seres vivos

rsaquo Compreender que ao niacutevel celular ocorrem reacccedilotildees imprescindiacuteveis agrave vida

rsaquo Conhecer a organizaccedilatildeo geral das plantas

rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a estrutura e funccedilatildeo ao niacutevel das plantas

rsaquo Compreender globalmente o processo da fotossiacutentese

rsaquo Compreender a estrutura e funccedilatildeo dos tecidos animais

rsaquo Analisar a importacircncia da cooperaccedilatildeo entre sistemas de oacutergatildeos na manutenccedilatildeo de um meio interno propiacutecio agrave vida das ceacutelulas

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos I 36 2 1 39

2 Organizaccedilatildeo das plantas II 33 2 1 36

3 Organizaccedilatildeo dos animais III 36 2 1 39

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Reconhecer a importacircncia da invenccedilatildeo do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Distinguir as partes que constituem o microscoacutepio

rsaquo Reconhecer as regras de manuseamento do microscoacutepio

rsaquo Descrever as funccedilotildees das diferentes partes do microscoacutepio

11 Microscoacutepio oacuteptico e o estudo da ceacutelula

rsaquo Conceito de microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Invenccedilatildeo do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Partes que constituem o microscoacutepio

rsaquo Manuseamento do microscoacutepio

rsaquo Funccedilotildees das partes do microscoacutepio

6 2

rsaquo Definir o conceito de ceacutelula

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da ceacutelula procariota

rsaquo Identificar os diferentes organelos da ceacutelula vegetal

rsaquo Identificar os diferentes organelos da ceacutelula animal

rsaquo Diferenciar a ceacutelulas vegetal e a ceacutelula animal quanto agrave organizaccedilatildeo

rsaquo Observar ceacutelulas vegetais e animais ao microscoacutepio oacuteptico

12 A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos

rsaquo Conceito de ceacutelula

rsaquo Caracteriacutesticas da ceacutelula procariota

rsaquo Organelos da ceacutelula vegetal

rsaquo Organelos da ceacutelula animal

rsaquo Diferenccedilas entre ceacutelula animal e vegetal

rsaquo Observaccedilatildeo de ceacutelulas animais e vegetais ao microscoacutepio

6 4

Tema 1

A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do microscoacutepio rsaquo Compreender o funcionamento do microscoacutepio rsaquo Conhecer a ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos rsaquo Analisar o metabolismo celular dos seres vivos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas procariotas

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas eucariotas

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observar microorganismos unicelulares atraveacutes do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas pluricelulares

rsaquo Conhecer as vantagens e desvantagens de um organismo pluricelular

13 Seres unicelulares e seres pluricelulares

rsaquo Ceacutelulas procariotas

rsaquo Estrutura dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observaccedilatildeo de organismos numa infusatildeo

rsaquo Caracteriacutesticas dos organismos pluricelulares

rsaquo Vantagens e desvantagens da pluricelularidade

7 2

rsaquo Definir conceito de metabolismo celular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de reacccedilotildees metaboacutelicas

rsaquo Diferenciar anabolismo do catabolismo

rsaquo Conhecer os factores que intervecircm no processo da fotossiacutentese

rsaquo Reconhecer as fases do mecanismo da fotossiacutentese

rsaquo Distinguir a respiraccedilatildeo aeroacutebia da fermentaccedilatildeo

14 Metabolismo celular rsaquo Metabolismo celular

rsaquo Reacccedilotildees metaboacutelicas anabolismo e catabolismo

rsaquo Factores que interferem na actividade da fotossiacutentese (luz aacutegua pigmentos fotossinteacuteticos ar)

rsaquo Pigmentos fotossinteacuteticos

rsaquo Mecanismos da fotossiacutentese (luz e escuro)

rsaquo Respiraccedilatildeo aeroacutebia

rsaquo Fermentaccedilatildeo

7 2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecidos vegetais

rsaquo Distinguir a estrutura dos tecidos vegetais

21 Estrutura e funccedilotildees dos tecidos vegetais

rsaquo Conceito de tecido vegetal

rsaquo Estrutura dos tecidos das plantas angiospeacutermicas

Tecidos

Meristemas

Tecidos definitivos

Tecidos deacutermicos

Tecidos fundamentais

Tecidos de transporte

rsaquo Funccedilotildees dos tecidos vegetais

10 8

rsaquo Definir o conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Distinguir a estrutura dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Diferenciar as funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais para a vida das plantas

22 Estrutura e funccedilatildeo dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Estrutura dos oacutergatildeos vegetais raiz caule e folhas

rsaquo Funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais

9 6

Tema 2

Organizaccedilatildeo das plantasObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a organizaccedilatildeo estrutural das plantas rsaquo Conhecer as funccedilotildees dos diferentes oacutergatildeos das plantas

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecido nos animais

rsaquo Classificar os diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Reconhecer a diversidade de tecidos epiteliais no organismo

rsaquo Comparar os diferentes tipos de tecidos epiteliais de revestimento quanto a

Nuacutemero de camadas

Formas das ceacutelulas

Localizaccedilatildeo no corpo humano

rsaquo Exemplificar os diferentes tipos de tecidos epiteliais

31 Tecidos dos animais rsaquo Conceitos de tecidos animais

rsaquo Diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Diversidade de tecidos epiteliais

rsaquo Comparaccedilatildeo dos diferentes tecidos epiteliais de revestimento nuacutemero de camadas formas de ceacutelulas localizaccedilatildeo no corpo humano

3 2

rsaquo Definir o conceito de glacircndulas

rsaquo Distinguir glacircndulas endoacutecrinas e exoacutecrinas

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo das ceacutelulas neuroepiteacutelios

311 Tecido epitelial glandular rsaquo Conceito de glacircndulas

rsaquo Tecidos epiteliais glandulares

rsaquo Ceacutelulas neuroepiteacutelios

2

Tema 3

Organizaccedilatildeo dos AnimaisObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura dos diferentes tipos de tecidos animais rsaquo Conhecer a anatomia dos tecidos do organismo humano rsaquo Compreender o funcionamento dos sistemas de oacutergatildeos na manutenccedilatildeo de um meio interno propiacutecio agrave vida das ceacutelulas nos animais

rsaquo Compreender a fisiologia dos sistemas de oacutergatildeos do organismo humano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Definir o conceito de tecidos conjuntivos

rsaquo Classificar os tecidos conjuntivos no organismo humano conjuntivo oacutesseo sanguiacuteneo muscular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de tecidos conjuntivos no organismo humano

rsaquo Comparar a estrutura dos tecidos conjuntivos oacutesseo e cartilaginoso quanto aos tipos de ceacutelulas no organismo humano

312 Tecidos conjuntivos rsaquo Tecidos conjuntivos

rsaquo Conceito de tecido conjuntivo

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos

rsaquo Comparaccedilatildeo entre tecido oacutesseo e cartilaginoso

2

rsaquo Reconhecer os elementos celulares que compotildeem o sangue

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Descrever as funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas no corpo humano

rsaquo Definir o conceito de plasma

rsaquo Mencionar os elementos que constituem o plasma

rsaquo Distinguir o sangue do plasma no organismo humano

rsaquo Explicar a funccedilatildeo dos componentes do plasma para o organismo

313 Tecido sanguiacuteneo rsaquo Tecido sanguiacuteneo

rsaquo Elementos que compotildeem o sangue

rsaquo Caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas

rsaquo Conceito de plasma

rsaquo Elementos que constituem o plasma

rsaquo Comparaccedilatildeo entre sangue e plasma

rsaquo Funccedilatildeo dos componentes do plasma

3 2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo dos tecidos musculares no corpo humano

rsaquo Classificar os principais tipos de tecidos musculares do organismo humano

rsaquo Reconhecer a importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos para o organismo

314 Tecidos musculares rsaquo Tecidos musculares

rsaquo Funccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos

2

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

rsaquo Definir os conceitos de

Oacutergatildeo

Sistemas de oacutergatildeos

Homeostasia no organismo humano

rsaquo Estabelecer a relaccedilatildeo entre os diferentes sistemas de oacutergatildeos no organismo

32 Estrutura e funccedilatildeo do sistema de oacutergatildeos dos vertebrados

rsaquo Sistema tegumentar dos vertebrados

rsaquo Sistema oacutesseo

rsaquo Sistema muscular

rsaquo Estrutura e funccedilatildeo do SOMA

rsaquo Afecccedilotildees do SOMA

rsaquo Cuidados a ter com o SOMA

2

rsaquo Reconhecer os elementos constituintes do sistema digestivo tubo digestivo e oacutergatildeos anexos

rsaquo Identificar os oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema digestivo no organismo

rsaquo Comparar os sistemas digestivos nos vertebrados

321 Sistema digestivo rsaquo Sistema digestivo

rsaquo Elementos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema digestivo

rsaquo Comparaccedilatildeo do sistema digestivo herbiacutevoro graniacutevoro omniacutevoro

2

rsaquo Definir o conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de sistemas respiratoacuterios no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema respiratoacuterio nos vertebrados

rsaquo Descrever as regras de higiene para se realizar uma respiraccedilatildeo saudaacutevel

322 Sistema respiratoacuterio rsaquo Sistema respiratoacuterio

rsaquo Conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Tipos de sistemas respiratoacuterios

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas respiratoacuterios nos animais (tipos de superfiacutecies respiratoacuterias)

rsaquo Condiccedilotildees ambientais

2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema circulatoacuterio

rsaquo Distinguir a estrutura dos sistemas circulatoacuterios do reino animal

rsaquo Reconhecer a importacircncia da prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Representar esquematicamente a histoacuteria natural da infecccedilatildeo do VIHSIDA

323 Sistema circulatoacuterio rsaquo Sistema circulatoacuterio funccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo da estrutura do sistema circulatoacuterio do reino animal

rsaquo Prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Evoluccedilatildeo do VIHSIDA

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

rsaquo Definir o conceito de Linfa

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Caracterizar a estrutura do sistema linfaacutetico do homem

324 Sistema linfaacutetico rsaquo Sistema linfaacutetico

rsaquo Conceito de linfa

rsaquo Funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Estrutura dos vasos linfaacuteticos

2

rsaquo Definir o conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema excretor no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema excretor no reino animal (vertebrados)

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema excretor para os animais

325 Sistema excretor rsaquo Sistema excretor

rsaquo Conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema excretor

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas excretores no reino animal

rsaquo Importacircncia do sistema excretor

2

rsaquo Definir o conceito de hormona

rsaquo Reconhecer as principais hormonas do organismo e a sua acccedilatildeo

rsaquo Reconhecer os oacutergatildeos que produzem as hormonas

rsaquo Identificar as principais glacircndulas do sistema endoacutecrino no organismo

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema hormonal para regulaccedilatildeo do organismo humano

rsaquo Distinguir as funccedilotildees das glacircndulas endoacutecrinas no organismo pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

326 Sistema endoacutecrino rsaquo Sistema endoacutecrino

rsaquo Conceito de hormona

rsaquo Tipos de glacircndulas endoacutecrinas

rsaquo Importacircncia do sistema endoacutecrino

rsaquo Comparaccedilatildeo das glacircndulas endoacutecrinas pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

3 1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

rsaquo Caracterizar o sistema de regulaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Identificar a estrutura do sistema nervoso

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo dos nervos perifeacutericos para o organismo

rsaquo Explicar o mecanismo da sinapse

rsaquo Distinguir os diferentes tipos de nervos

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem o enceacutefalo

rsaquo Caracterizar o sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Referir a funccedilatildeo do sistema simpaacutetico e do sistema parassimpaacutetico

327 Sistema nervoso rsaquo Sistema nervoso e sistema endoacutecrino

rsaquo Estrutura do sistema nervoso humano

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso no organismo humano

rsaquo Realizaccedilatildeo do mecanismo da sinapse

rsaquo Tipos de nervos do sistema nervoso

rsaquo Estrutura do enceacutefalo do sistema nervoso humano

rsaquo Estrutura do sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso autoacutenomo

2

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Distinguir fecundaccedilatildeo interna da externa nos animais vertebrados

rsaquo Diferenciar o desenvolvimento embrionaacuterio em

rsaquo Animais oviacuteparos

rsaquo Animais viviacuteparos

rsaquo Animais ovoviacuteparos

328 Sistema reprodutor rsaquo Sistema reprodutor

rsaquo Conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo de fecundaccedilatildeo interna e externa

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

60

Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

rsaquo BLOOM B HASTINGS J E Madaus G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974

rsaquo BLOOM BS et al Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo 1973

rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993

rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005

rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo MOTTA Lucinda e VIANA Mordf dos Anjos Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977

rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967

rsaquo SILVA A D e outros Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo SILVA C P e outros Paacuteginas da Natureza 5ordm Ano Lisboa Editora O Livro 1995

rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

Programade Biologia

8ordf Classe

25

Objectivos Gerais da Biologia na 8ordf Classe

rsaquo Compreender a importacircncia da alimentaccedilatildeo e o funcionamento do organismo

rsaquo Conhecer a fisiologia do corpo humano

rsaquo Conhecer a anatomia de diferentes sistemas de oacutergatildeos

rsaquo Compreender a fisiologia dos principais sistemas de oacutergatildeos

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo e funccedilatildeo do sangue e da linfa

rsaquo Analisar a importacircncia do sistema imunitaacuterio

rsaquo Compreender a importacircncia da coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Conhecer a anatomia e fisiologia do sistema reprodutor masculino e feminino

rsaquo Analisar os mecanismos implicados na reproduccedilatildeo humana

rsaquo Analisar problemas de sauacutede e comportamentos de risco ligados ao sistema reprodutor do homem

rsaquo Analisar as consequecircncias das infecccedilotildees sexualmente transmissiacuteveis (IST)

rsaquo Conhecer as graves consequecircncias da SIDA

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Os alimentos e a manutenccedilatildeo a vida

I

7

2 1 262 Funccedilatildeo digestiva 7

3 Funccedilatildeo circulatoacuteria 9

4 Funccedilatildeo respiratoacuteria

II

7

2 1 245 Funccedilatildeo urinaacuteria 7

6 Coordenaccedilatildeo hormonal 7

7 Coordenaccedilatildeo nervosaIII

102 1 26

8 Funccedilatildeo reprodutora 13

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Distinguir os nutrientes contidos nos alimentos que permitem a manutenccedilatildeo do corpo

rsaquo Identificar os componentes inorgacircnicos nos alimentos

11 Necessidades alimentares rsaquo A necessidade alimentar

rsaquo Os nutrientes da alimentaccedilatildeo

2

rsaquo Definir o conceito de alimento nutriente

rsaquo Diferenciar alimento de nutriente

rsaquo Classificar os principais nutrientes orgacircnicos e inorgacircnicos dos alimentos

rsaquo Caracterizar as diferentes funccedilotildees dos nutrientes no organismo

rsaquo Identificar nutrientes que constituem alimentos atraveacutes de reacccedilotildees quiacutemicas simples

12 Composiccedilatildeo dos alimentos rsaquo Noccedilatildeo de alimento e nutriente

rsaquo Diferenccedila entre alimento e nutriente

rsaquo Nutrientes orgacircnicos e inorgacircnicos nos alimentos

rsaquo Diferentes funccedilotildees dos nutrientes no organismo

rsaquo Observaccedilatildeo de nutrientes dos alimentos atraveacutes de experiecircncias laboratoriais

2 1

Tema 1

Os alimentos e a manutenccedilatildeo da vida

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a importacircncia dos alimentos para a manutenccedilatildeo da vida rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos nutrientes para o organismo rsaquo Compreender a importacircncia de uma alimentaccedilatildeo equilibrada rsaquo Analisar as causas que estatildeo na base dos erros alimentares

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28

rsaquo Seleccionar os alimentos essenciais para uma alimentaccedilatildeo equilibrada

rsaquo Representar graficamente as necessidades diaacuterias meacutedias de nutrientes para o organismo

rsaquo Exemplificar os factores que estatildeo na base da variaccedilatildeo diaacuteria de nutrientes de acordo com

Idade

Sexo

Actividade

Clima

13 Alimentaccedilatildeo equilibrada rsaquo Alimentaccedilatildeo equilibrada

rsaquo Necessidade de nutrientes para um adolescente

rsaquo Variaccedilatildeo diaacuteria de nutrientes

1

rsaquo Reconhecer as causas que provocam erros alimentares

rsaquo Analisar as consequecircncias da maacute alimentaccedilatildeo

rsaquo Descrever as regras de higiene alimentar

rsaquo Analisar os processos de conservaccedilatildeo dos alimentos

14 Erros alimentares Causas e consequecircncias

rsaquo Causas dos erros alimentares

rsaquo Consequecircncias dos erros alimentares

rsaquo Regras alimentares

rsaquo Processos de conservaccedilatildeo dos alimentos

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de sistema

rsaquo Identificar os oacutergatildeos que compotildeem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Caracterizar a funccedilatildeo dos oacutergatildeos que compotildeem o tubo digestivo e os oacutergatildeos anexos

rsaquo Desenvolver haacutebitos saudaacuteveis de higiene do sistema digestivo

21 Anatomia do sistema digestivo

rsaquo Conceito de sistema

rsaquo Partes que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Oacutergatildeos que compotildeem o sistema digestivo

rsaquo Oacutergatildeos que compotildeem o tubo digestivo boca faringe esoacutefago intestino delgado e grosso

rsaquo Higiene do sistema digestivo

2

rsaquo Definir o conceito de digestatildeo

rsaquo Distinguir as diferentes fases da digestatildeo

rsaquo Descrever como se processa cada fase da digestatildeo

rsaquo Especificar a acccedilatildeo das enzimas na digestatildeo dos alimentos

rsaquo Representar graficamente o quadro siacutentese da digestatildeo

rsaquo Testar a acccedilatildeo da amiacutelase salivar sobre o amido

22 Fisiologia da digestatildeo rsaquo Conceito de digestatildeo

rsaquo Digestatildeo mecacircnica e digestatildeo quiacutemica

rsaquo Discriccedilatildeo das fases da digestatildeo

rsaquo Acccedilatildeo das enzimas na digestatildeo

rsaquo Sequenciaccedilatildeo dos processos digestivos

rsaquo Acccedilatildeo da saliva no amido

2 1

Tema 2

Funccedilatildeo digestivaObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura do sistema digestivo rsaquo Conhecer as funccedilotildees dos oacutergatildeos do sistema digestivo humano rsaquo Conhecer as regras de higiene do sistema digestivo

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

rsaquo Definir conceito de absorccedilatildeo intestinal

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do intestino na absorccedilatildeo dos alimentos

rsaquo Diferenciar as vias de absorccedilatildeo intestinal dos alimentos

rsaquo Descrever as regras de higiene para manter saudaacutevel o sistema digestivo

rsaquo Explicar as doenccedilas do sistema digestivo

23 Absorccedilatildeo intestinal rsaquo Conceito de absorccedilatildeo intestinal

rsaquo Funccedilatildeo dos intestinos na absorccedilatildeo dos alimentos

rsaquo Vias sanguiacuteneas e vias linfaacuteticas

rsaquo Higiene do sistema digestivo

rsaquo Doenccedilas do sistema digestivo e suas respectivas causas

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Sangue

Linfa

rsaquo Mencionar os elementos que constituem o sangue

rsaquo Mencionar os elementos que constituem a linfa

rsaquo Distinguir o sangue da linfa no organismo humano

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sangue no organismo humano

31 Sangue e linfa rsaquo Conceito de

Sangue

Linfa

rsaquo Constituintes do sangue e linfa

rsaquo Comparar sangue e linfa

rsaquo Funccedilatildeo do sangue no organismo

2

rsaquo Definir o conceito de imunidade e imunizaccedilatildeo

rsaquo Diferenciar imunidade de imunizaccedilatildeo no organismo humano

rsaquo Reconhecer os elementos que proporcionam a imunidade no organismo humano

rsaquo Reconhecer a importacircncia das vacinas para a sauacutede humana

rsaquo Descrever as medidas para prevenir o VIHSIDA

rsaquo Descrever as consequecircncias do VIHSIDA

32 Mecanismo de defesa do organismo

rsaquo Conceito de

Imunidade

Imunizaccedilatildeo

rsaquo Comparar imunidade e imunizaccedilatildeo

rsaquo Elementos que proporcionam a imunidade no organismo humano

rsaquo Importacircncia das vacinas para a sauacutede

rsaquo Medidas para prevenir o VIHSIDA

rsaquo Consequecircncias do VIHSIDA

2

Tema 3

Funccedilatildeo circulatoacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a anatomia do sistema circulatoacuterio do organismo humano rsaquo Compreender a fisiologia dos oacutergatildeos do sistema circulatoacuterio humano rsaquo Conhecer as consequecircncias da SIDA para a sociedade rsaquo Analisar a importacircncia do sistema imunitaacuterio para o organismo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32

rsaquo Analisar a estrutura do sistema circulatoacuterio

rsaquo Analisar a estrutura do sistema linfaacutetico

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem

O sistema sanguiacuteneo

O sistema linfaacutetico

33 Anatomia do sistema circulatoacuterio

rsaquo Sistema circulatoacuterio

rsaquo Sistema linfaacutetico

1

rsaquo Explicar a circulaccedilatildeo

Sanguiacutenea

Linfaacutetica

rsaquo Comparar circulaccedilatildeo

Sanguiacutenea

Linfaacutetica

34 Circulaccedilatildeo sanguiacutenea e linfaacutetica

rsaquo Circulaccedilatildeo geral e pulmonar

rsaquo Relaccedilatildeo entre a circulaccedilatildeo sanguiacutenea e a circulaccedilatildeo linfaacutetica

2 1

rsaquo Reconhecer a importacircncia de medidas preventivas para prevenir doenccedilas

35 Higiene do sistema circulatoacuterio

rsaquo Prevenccedilatildeo para a sauacutede

rsaquo Medidas preventivas

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema respiratoacuterio humano

41 Anatomia do sistema respiratoacuterio

rsaquo Estrutura do sistema respiratoacuterio 1

rsaquo Descrever os movimentos

Expiatoacuterios

Inspiratoacuterios

rsaquo Relacionar os movimentos respiratoacuterios com os movimentos da caixa toraacutecica

42 Movimentos respiratoacuterios rsaquo Movimentos expiratoacuterios e inspiratoacuterios

rsaquo A relaccedilatildeo dos movimentos respiratoacuterios com os movimentos da caixa toraacutecica

2

rsaquo Descrever a importacircncia das trocas gasosas a niacutevel pulmonar

43 Trocas gasosas e transportes dos gases respiratoacuterios

rsaquo Trocas gasosas a niacutevel pulmonar

rsaquo Importacircncia do sangue no transporte dos gases respiratoacuterios

2

rsaquo Explicar as causas das doenccedilas do sistema respiratoacuterio humano

rsaquo Propor medidas higieacutenicas para o sistema respiratoacuterio humano

rsaquo Assinalar os efeitos do uso do tabaco para o organismo humano

44 Higiene do sistema respiratoacuterio

rsaquo Higiene do sistema respiratoacuterio

rsaquo Doenccedilas do do sistema respiratoacuterio

rsaquo Os efeitos do tabaco para a sauacutede

2

Tema 4

Funccedilatildeo respiratoacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer os oacutergatildeos que compotildeem o sistema respiratoacuterio humano rsaquo Compreender o funcionamento do sistema respiratoacuterio no organismo humano rsaquo Analisar a importacircncia do sangue no transporte dos gases (oxigeacutenio e dioacutexido de carbono) rsaquo Analisar as consequecircncias do consumo do tabaco para o organismo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema urinaacuterio

rsaquo Identificar a funccedilatildeo dos oacutergatildeos do sistema urinaacuterio

rsaquo Distinguir os oacutergatildeos do sistema urinaacuterio no organismo

rsaquo Descrever a estrutura do rim

rsaquo Identificar a funccedilatildeo do nefroacutenio

rsaquo Descrever a importacircncia do rim na homeostasia

51 Anatomia e funccedilatildeo do sistema urinaacuterio

rsaquo Estrutura do sistema urinaacuterio

rsaquo Funccedilatildeo dos oacutergatildeos do sistema urinaacuterio no organismo

rsaquo Estrutura dos rins

rsaquo Funccedilatildeo do nefroacutenio

rsaquo Funccedilatildeo do rim na homeostasia

3 1

rsaquo Desenvolver haacutebitos de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Descrever normas de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Prevenir doenccedilas do sistema urinaacuterio

52 Higiene do sistema urinaacuterio rsaquo Haacutebitos de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Normas de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Prevenccedilatildeo de doenccedilas do sistema urinaacuterio

2 1

Tema 5

Funccedilatildeo urinaacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema urinaacuterio rsaquo Compreender a funccedilatildeo urinaacuteria no homem

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de coordenaccedilatildeo hormonal

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema endoacutecrino

rsaquo Identificar as principais glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Distinguir as funccedilotildees das glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Descrever a importacircncia do sistema endoacutecrino para a vida do homem

61 Anatomia e funccedilatildeo do sistema endoacutecrino

rsaquo Conceito de coordenaccedilatildeo hormonal

rsaquo Estrutura do sistema endoacutecrino

rsaquo Glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Funccedilatildeo das principais glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Importacircncia do sistema endoacutecrino

3 1

rsaquo Reconhecer as glacircndulas endoacutecrinas do Homem

rsaquo Identificar as principais hormonas humanas

rsaquo Relacionar as funccedilotildees das glacircndulas e respectivas hormonas

rsaquo Distinguir as disfunccedilotildees das hormonas humanas

rsaquo Identificar os sintomas das disfunccedilotildees hormonais humanas

62 Hormonas e principais funccedilotildees

rsaquo Glacircndulas endoacutecrinas no corpo humano

rsaquo Principais hormonas humanas

rsaquo Funccedilotildees das glacircndulas e respectivas hormonas

rsaquo Disfunccedilotildees das hormonas humanas

2 1

Tema 6

Coordenaccedilatildeo hormonalObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema endoacutecrino rsaquo Compreender a coordenaccedilatildeo hormonal do corpo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Identificar a estrutura do sistema nervoso

rsaquo Caracterizar o sistema nervoso central e perifeacuterico

rsaquo Reconhecer a importacircncia dos neuroacutenios e fibras nervosas

71 Organizaccedilatildeo do sistema nervoso

711Sistema nervoso Central

712 Sistema nervoso perifeacuterico

713 Neuroacutenios fibras nervosas e nervos

rsaquo Conceito de coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Estrutura do sistema nervoso

rsaquo Caracterizaccedilatildeo do sistema nervoso central e perifeacuterico

rsaquo Importacircncia dos neuroacutenios fibras nervosas e nervos

4 1

rsaquo Descrever as fases do impulso nervoso

rsaquo Descrever a actividade reflexa e cerebral

rsaquo Identificar os receptores sensoriais

rsaquo Descrever as funccedilotildees dos receptores sensoriais

72 Fisiologia do sistema nervoso

721 Actividade reflexa

722 Actividade cerebral

rsaquo Fisiologia do sistema nervoso

Actividade reflexa

Actividade cerebral

rsaquo Receptores sensoriais

2 1

rsaquo Identificar os factores que agridem o sistema nervoso

rsaquo Identificar os efeitos das drogas aacutelcool e tabaco

rsaquo Propor uma discussatildeo sobre as drogas aacutelcool e tabaco

73 Agressotildees ao sistema nervoso

731 Drogas aacutelcool e tabaco

rsaquo Agressotildees ao sistema nervoso

rsaquo Drogas aacutelcool e tabaco

2

Tema 7

Coordenaccedilatildeo nervosaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema nervoso rsaquo Compreender a organizaccedilatildeo do sistema nervoso rsaquo Aplicar a actividades reflexa e a actividade cerebral

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de sistema reprodutor

rsaquo Identificar a estrutura do sistema reprodutor

rsaquo Distinguir os sistemas reprodutores masculino e feminino

rsaquo Referir a funccedilatildeo dos ovaacuterios e dos testiacuteculos

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Descrever as fases de desenvolvimento embrionaacuterio

rsaquo Descrever as fases do parto

rsaquo Reconhecer as transformaccedilotildees nas fases de

Crianccedila

Puberdade

Jovem

Adulto

rsaquo Reconhecer a importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Identificar medidas de controlo da natalidade

rsaquo Reconhecer os meacutetodos contraceptivos para o controlo da natalidade

81 Estrutura dos sistemas reprodutores

811 Fisiologia dos sistemas reprodutores

812 Funccedilatildeo reprodutora

813 Desenvolvimento humano

814 Controlo da natalidade

rsaquo Conceito de sistema reprodutor

rsaquo Estrutura dos sistemas reprodutores masculinos e femininos

rsaquo Produccedilatildeo de espermatozoacuteides

rsaquo Ciclos sexuais da mulher

rsaquo Regulaccedilatildeo hormonal dos ciclos sexuais

rsaquo Fecundaccedilatildeo e primeiras fases do desenvolvimento embrionaacuterio

rsaquo Nascimento e fases do parto

rsaquo Importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Medidas de controlo

rsaquo Meacutetodos contraceptivos

rsaquo Importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Medidas de controlo

rsaquo Meacutetodos contraceptivos

6 3

Tema 8

Funccedilatildeo reprodutoraObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema reprodutor rsaquo Compreender a estrutura do sistema reprodutor masculino e feminino rsaquo Conhecer a importacircncia das hormonas sexuais humanas rsaquo Avaliar a importacircncia do planeamento familiar

38

rsaquo Identificar os efeitos das drogas aacutelcool e tabaco no aparelho reprodutor

rsaquo Referir as consequecircncias das ITS

rsaquo Identificar os meacutetodos para evitar a SIDA e outras IST

82 Efeitos das drogas aacutelcool e tabaco

821 As ITS e suas consequecircncias

rsaquo Identificaccedilatildeo dos efeitos das drogas aacutelcool e tabaco no aparelho reprodutor

rsaquo As consequecircncias das ITS

2 2

Programade Biologia

9ordf Classe

41

Objectivos Gerais da Biologia na 9ordf Classe

rsaquo Conhecer a utilidade do microscoacutepio oacuteptico na observaccedilatildeo das ceacutelulas

rsaquo Compreender que a ceacutelula eacute a unidade baacutesica da estrutura dos seres vivos

rsaquo Compreender que ao niacutevel celular ocorrem reacccedilotildees imprescindiacuteveis agrave vida

rsaquo Conhecer a organizaccedilatildeo geral das plantas

rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a estrutura e funccedilatildeo ao niacutevel das plantas

rsaquo Compreender globalmente o processo da fotossiacutentese

rsaquo Compreender a estrutura e funccedilatildeo dos tecidos animais

rsaquo Analisar a importacircncia da cooperaccedilatildeo entre sistemas de oacutergatildeos na manutenccedilatildeo de um meio interno propiacutecio agrave vida das ceacutelulas

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos I 36 2 1 39

2 Organizaccedilatildeo das plantas II 33 2 1 36

3 Organizaccedilatildeo dos animais III 36 2 1 39

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Reconhecer a importacircncia da invenccedilatildeo do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Distinguir as partes que constituem o microscoacutepio

rsaquo Reconhecer as regras de manuseamento do microscoacutepio

rsaquo Descrever as funccedilotildees das diferentes partes do microscoacutepio

11 Microscoacutepio oacuteptico e o estudo da ceacutelula

rsaquo Conceito de microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Invenccedilatildeo do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Partes que constituem o microscoacutepio

rsaquo Manuseamento do microscoacutepio

rsaquo Funccedilotildees das partes do microscoacutepio

6 2

rsaquo Definir o conceito de ceacutelula

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da ceacutelula procariota

rsaquo Identificar os diferentes organelos da ceacutelula vegetal

rsaquo Identificar os diferentes organelos da ceacutelula animal

rsaquo Diferenciar a ceacutelulas vegetal e a ceacutelula animal quanto agrave organizaccedilatildeo

rsaquo Observar ceacutelulas vegetais e animais ao microscoacutepio oacuteptico

12 A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos

rsaquo Conceito de ceacutelula

rsaquo Caracteriacutesticas da ceacutelula procariota

rsaquo Organelos da ceacutelula vegetal

rsaquo Organelos da ceacutelula animal

rsaquo Diferenccedilas entre ceacutelula animal e vegetal

rsaquo Observaccedilatildeo de ceacutelulas animais e vegetais ao microscoacutepio

6 4

Tema 1

A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do microscoacutepio rsaquo Compreender o funcionamento do microscoacutepio rsaquo Conhecer a ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos rsaquo Analisar o metabolismo celular dos seres vivos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas procariotas

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas eucariotas

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observar microorganismos unicelulares atraveacutes do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas pluricelulares

rsaquo Conhecer as vantagens e desvantagens de um organismo pluricelular

13 Seres unicelulares e seres pluricelulares

rsaquo Ceacutelulas procariotas

rsaquo Estrutura dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observaccedilatildeo de organismos numa infusatildeo

rsaquo Caracteriacutesticas dos organismos pluricelulares

rsaquo Vantagens e desvantagens da pluricelularidade

7 2

rsaquo Definir conceito de metabolismo celular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de reacccedilotildees metaboacutelicas

rsaquo Diferenciar anabolismo do catabolismo

rsaquo Conhecer os factores que intervecircm no processo da fotossiacutentese

rsaquo Reconhecer as fases do mecanismo da fotossiacutentese

rsaquo Distinguir a respiraccedilatildeo aeroacutebia da fermentaccedilatildeo

14 Metabolismo celular rsaquo Metabolismo celular

rsaquo Reacccedilotildees metaboacutelicas anabolismo e catabolismo

rsaquo Factores que interferem na actividade da fotossiacutentese (luz aacutegua pigmentos fotossinteacuteticos ar)

rsaquo Pigmentos fotossinteacuteticos

rsaquo Mecanismos da fotossiacutentese (luz e escuro)

rsaquo Respiraccedilatildeo aeroacutebia

rsaquo Fermentaccedilatildeo

7 2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecidos vegetais

rsaquo Distinguir a estrutura dos tecidos vegetais

21 Estrutura e funccedilotildees dos tecidos vegetais

rsaquo Conceito de tecido vegetal

rsaquo Estrutura dos tecidos das plantas angiospeacutermicas

Tecidos

Meristemas

Tecidos definitivos

Tecidos deacutermicos

Tecidos fundamentais

Tecidos de transporte

rsaquo Funccedilotildees dos tecidos vegetais

10 8

rsaquo Definir o conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Distinguir a estrutura dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Diferenciar as funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais para a vida das plantas

22 Estrutura e funccedilatildeo dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Estrutura dos oacutergatildeos vegetais raiz caule e folhas

rsaquo Funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais

9 6

Tema 2

Organizaccedilatildeo das plantasObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a organizaccedilatildeo estrutural das plantas rsaquo Conhecer as funccedilotildees dos diferentes oacutergatildeos das plantas

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecido nos animais

rsaquo Classificar os diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Reconhecer a diversidade de tecidos epiteliais no organismo

rsaquo Comparar os diferentes tipos de tecidos epiteliais de revestimento quanto a

Nuacutemero de camadas

Formas das ceacutelulas

Localizaccedilatildeo no corpo humano

rsaquo Exemplificar os diferentes tipos de tecidos epiteliais

31 Tecidos dos animais rsaquo Conceitos de tecidos animais

rsaquo Diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Diversidade de tecidos epiteliais

rsaquo Comparaccedilatildeo dos diferentes tecidos epiteliais de revestimento nuacutemero de camadas formas de ceacutelulas localizaccedilatildeo no corpo humano

3 2

rsaquo Definir o conceito de glacircndulas

rsaquo Distinguir glacircndulas endoacutecrinas e exoacutecrinas

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo das ceacutelulas neuroepiteacutelios

311 Tecido epitelial glandular rsaquo Conceito de glacircndulas

rsaquo Tecidos epiteliais glandulares

rsaquo Ceacutelulas neuroepiteacutelios

2

Tema 3

Organizaccedilatildeo dos AnimaisObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura dos diferentes tipos de tecidos animais rsaquo Conhecer a anatomia dos tecidos do organismo humano rsaquo Compreender o funcionamento dos sistemas de oacutergatildeos na manutenccedilatildeo de um meio interno propiacutecio agrave vida das ceacutelulas nos animais

rsaquo Compreender a fisiologia dos sistemas de oacutergatildeos do organismo humano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Definir o conceito de tecidos conjuntivos

rsaquo Classificar os tecidos conjuntivos no organismo humano conjuntivo oacutesseo sanguiacuteneo muscular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de tecidos conjuntivos no organismo humano

rsaquo Comparar a estrutura dos tecidos conjuntivos oacutesseo e cartilaginoso quanto aos tipos de ceacutelulas no organismo humano

312 Tecidos conjuntivos rsaquo Tecidos conjuntivos

rsaquo Conceito de tecido conjuntivo

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos

rsaquo Comparaccedilatildeo entre tecido oacutesseo e cartilaginoso

2

rsaquo Reconhecer os elementos celulares que compotildeem o sangue

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Descrever as funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas no corpo humano

rsaquo Definir o conceito de plasma

rsaquo Mencionar os elementos que constituem o plasma

rsaquo Distinguir o sangue do plasma no organismo humano

rsaquo Explicar a funccedilatildeo dos componentes do plasma para o organismo

313 Tecido sanguiacuteneo rsaquo Tecido sanguiacuteneo

rsaquo Elementos que compotildeem o sangue

rsaquo Caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas

rsaquo Conceito de plasma

rsaquo Elementos que constituem o plasma

rsaquo Comparaccedilatildeo entre sangue e plasma

rsaquo Funccedilatildeo dos componentes do plasma

3 2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo dos tecidos musculares no corpo humano

rsaquo Classificar os principais tipos de tecidos musculares do organismo humano

rsaquo Reconhecer a importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos para o organismo

314 Tecidos musculares rsaquo Tecidos musculares

rsaquo Funccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos

2

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

rsaquo Definir os conceitos de

Oacutergatildeo

Sistemas de oacutergatildeos

Homeostasia no organismo humano

rsaquo Estabelecer a relaccedilatildeo entre os diferentes sistemas de oacutergatildeos no organismo

32 Estrutura e funccedilatildeo do sistema de oacutergatildeos dos vertebrados

rsaquo Sistema tegumentar dos vertebrados

rsaquo Sistema oacutesseo

rsaquo Sistema muscular

rsaquo Estrutura e funccedilatildeo do SOMA

rsaquo Afecccedilotildees do SOMA

rsaquo Cuidados a ter com o SOMA

2

rsaquo Reconhecer os elementos constituintes do sistema digestivo tubo digestivo e oacutergatildeos anexos

rsaquo Identificar os oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema digestivo no organismo

rsaquo Comparar os sistemas digestivos nos vertebrados

321 Sistema digestivo rsaquo Sistema digestivo

rsaquo Elementos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema digestivo

rsaquo Comparaccedilatildeo do sistema digestivo herbiacutevoro graniacutevoro omniacutevoro

2

rsaquo Definir o conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de sistemas respiratoacuterios no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema respiratoacuterio nos vertebrados

rsaquo Descrever as regras de higiene para se realizar uma respiraccedilatildeo saudaacutevel

322 Sistema respiratoacuterio rsaquo Sistema respiratoacuterio

rsaquo Conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Tipos de sistemas respiratoacuterios

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas respiratoacuterios nos animais (tipos de superfiacutecies respiratoacuterias)

rsaquo Condiccedilotildees ambientais

2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema circulatoacuterio

rsaquo Distinguir a estrutura dos sistemas circulatoacuterios do reino animal

rsaquo Reconhecer a importacircncia da prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Representar esquematicamente a histoacuteria natural da infecccedilatildeo do VIHSIDA

323 Sistema circulatoacuterio rsaquo Sistema circulatoacuterio funccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo da estrutura do sistema circulatoacuterio do reino animal

rsaquo Prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Evoluccedilatildeo do VIHSIDA

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

rsaquo Definir o conceito de Linfa

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Caracterizar a estrutura do sistema linfaacutetico do homem

324 Sistema linfaacutetico rsaquo Sistema linfaacutetico

rsaquo Conceito de linfa

rsaquo Funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Estrutura dos vasos linfaacuteticos

2

rsaquo Definir o conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema excretor no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema excretor no reino animal (vertebrados)

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema excretor para os animais

325 Sistema excretor rsaquo Sistema excretor

rsaquo Conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema excretor

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas excretores no reino animal

rsaquo Importacircncia do sistema excretor

2

rsaquo Definir o conceito de hormona

rsaquo Reconhecer as principais hormonas do organismo e a sua acccedilatildeo

rsaquo Reconhecer os oacutergatildeos que produzem as hormonas

rsaquo Identificar as principais glacircndulas do sistema endoacutecrino no organismo

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema hormonal para regulaccedilatildeo do organismo humano

rsaquo Distinguir as funccedilotildees das glacircndulas endoacutecrinas no organismo pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

326 Sistema endoacutecrino rsaquo Sistema endoacutecrino

rsaquo Conceito de hormona

rsaquo Tipos de glacircndulas endoacutecrinas

rsaquo Importacircncia do sistema endoacutecrino

rsaquo Comparaccedilatildeo das glacircndulas endoacutecrinas pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

3 1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

rsaquo Caracterizar o sistema de regulaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Identificar a estrutura do sistema nervoso

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo dos nervos perifeacutericos para o organismo

rsaquo Explicar o mecanismo da sinapse

rsaquo Distinguir os diferentes tipos de nervos

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem o enceacutefalo

rsaquo Caracterizar o sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Referir a funccedilatildeo do sistema simpaacutetico e do sistema parassimpaacutetico

327 Sistema nervoso rsaquo Sistema nervoso e sistema endoacutecrino

rsaquo Estrutura do sistema nervoso humano

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso no organismo humano

rsaquo Realizaccedilatildeo do mecanismo da sinapse

rsaquo Tipos de nervos do sistema nervoso

rsaquo Estrutura do enceacutefalo do sistema nervoso humano

rsaquo Estrutura do sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso autoacutenomo

2

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Distinguir fecundaccedilatildeo interna da externa nos animais vertebrados

rsaquo Diferenciar o desenvolvimento embrionaacuterio em

rsaquo Animais oviacuteparos

rsaquo Animais viviacuteparos

rsaquo Animais ovoviacuteparos

328 Sistema reprodutor rsaquo Sistema reprodutor

rsaquo Conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo de fecundaccedilatildeo interna e externa

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

60

Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

rsaquo BLOOM B HASTINGS J E Madaus G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974

rsaquo BLOOM BS et al Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo 1973

rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993

rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005

rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo MOTTA Lucinda e VIANA Mordf dos Anjos Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977

rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967

rsaquo SILVA A D e outros Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo SILVA C P e outros Paacuteginas da Natureza 5ordm Ano Lisboa Editora O Livro 1995

rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

25

Objectivos Gerais da Biologia na 8ordf Classe

rsaquo Compreender a importacircncia da alimentaccedilatildeo e o funcionamento do organismo

rsaquo Conhecer a fisiologia do corpo humano

rsaquo Conhecer a anatomia de diferentes sistemas de oacutergatildeos

rsaquo Compreender a fisiologia dos principais sistemas de oacutergatildeos

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo e funccedilatildeo do sangue e da linfa

rsaquo Analisar a importacircncia do sistema imunitaacuterio

rsaquo Compreender a importacircncia da coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Conhecer a anatomia e fisiologia do sistema reprodutor masculino e feminino

rsaquo Analisar os mecanismos implicados na reproduccedilatildeo humana

rsaquo Analisar problemas de sauacutede e comportamentos de risco ligados ao sistema reprodutor do homem

rsaquo Analisar as consequecircncias das infecccedilotildees sexualmente transmissiacuteveis (IST)

rsaquo Conhecer as graves consequecircncias da SIDA

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Os alimentos e a manutenccedilatildeo a vida

I

7

2 1 262 Funccedilatildeo digestiva 7

3 Funccedilatildeo circulatoacuteria 9

4 Funccedilatildeo respiratoacuteria

II

7

2 1 245 Funccedilatildeo urinaacuteria 7

6 Coordenaccedilatildeo hormonal 7

7 Coordenaccedilatildeo nervosaIII

102 1 26

8 Funccedilatildeo reprodutora 13

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Distinguir os nutrientes contidos nos alimentos que permitem a manutenccedilatildeo do corpo

rsaquo Identificar os componentes inorgacircnicos nos alimentos

11 Necessidades alimentares rsaquo A necessidade alimentar

rsaquo Os nutrientes da alimentaccedilatildeo

2

rsaquo Definir o conceito de alimento nutriente

rsaquo Diferenciar alimento de nutriente

rsaquo Classificar os principais nutrientes orgacircnicos e inorgacircnicos dos alimentos

rsaquo Caracterizar as diferentes funccedilotildees dos nutrientes no organismo

rsaquo Identificar nutrientes que constituem alimentos atraveacutes de reacccedilotildees quiacutemicas simples

12 Composiccedilatildeo dos alimentos rsaquo Noccedilatildeo de alimento e nutriente

rsaquo Diferenccedila entre alimento e nutriente

rsaquo Nutrientes orgacircnicos e inorgacircnicos nos alimentos

rsaquo Diferentes funccedilotildees dos nutrientes no organismo

rsaquo Observaccedilatildeo de nutrientes dos alimentos atraveacutes de experiecircncias laboratoriais

2 1

Tema 1

Os alimentos e a manutenccedilatildeo da vida

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a importacircncia dos alimentos para a manutenccedilatildeo da vida rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos nutrientes para o organismo rsaquo Compreender a importacircncia de uma alimentaccedilatildeo equilibrada rsaquo Analisar as causas que estatildeo na base dos erros alimentares

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28

rsaquo Seleccionar os alimentos essenciais para uma alimentaccedilatildeo equilibrada

rsaquo Representar graficamente as necessidades diaacuterias meacutedias de nutrientes para o organismo

rsaquo Exemplificar os factores que estatildeo na base da variaccedilatildeo diaacuteria de nutrientes de acordo com

Idade

Sexo

Actividade

Clima

13 Alimentaccedilatildeo equilibrada rsaquo Alimentaccedilatildeo equilibrada

rsaquo Necessidade de nutrientes para um adolescente

rsaquo Variaccedilatildeo diaacuteria de nutrientes

1

rsaquo Reconhecer as causas que provocam erros alimentares

rsaquo Analisar as consequecircncias da maacute alimentaccedilatildeo

rsaquo Descrever as regras de higiene alimentar

rsaquo Analisar os processos de conservaccedilatildeo dos alimentos

14 Erros alimentares Causas e consequecircncias

rsaquo Causas dos erros alimentares

rsaquo Consequecircncias dos erros alimentares

rsaquo Regras alimentares

rsaquo Processos de conservaccedilatildeo dos alimentos

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de sistema

rsaquo Identificar os oacutergatildeos que compotildeem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Caracterizar a funccedilatildeo dos oacutergatildeos que compotildeem o tubo digestivo e os oacutergatildeos anexos

rsaquo Desenvolver haacutebitos saudaacuteveis de higiene do sistema digestivo

21 Anatomia do sistema digestivo

rsaquo Conceito de sistema

rsaquo Partes que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Oacutergatildeos que compotildeem o sistema digestivo

rsaquo Oacutergatildeos que compotildeem o tubo digestivo boca faringe esoacutefago intestino delgado e grosso

rsaquo Higiene do sistema digestivo

2

rsaquo Definir o conceito de digestatildeo

rsaquo Distinguir as diferentes fases da digestatildeo

rsaquo Descrever como se processa cada fase da digestatildeo

rsaquo Especificar a acccedilatildeo das enzimas na digestatildeo dos alimentos

rsaquo Representar graficamente o quadro siacutentese da digestatildeo

rsaquo Testar a acccedilatildeo da amiacutelase salivar sobre o amido

22 Fisiologia da digestatildeo rsaquo Conceito de digestatildeo

rsaquo Digestatildeo mecacircnica e digestatildeo quiacutemica

rsaquo Discriccedilatildeo das fases da digestatildeo

rsaquo Acccedilatildeo das enzimas na digestatildeo

rsaquo Sequenciaccedilatildeo dos processos digestivos

rsaquo Acccedilatildeo da saliva no amido

2 1

Tema 2

Funccedilatildeo digestivaObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura do sistema digestivo rsaquo Conhecer as funccedilotildees dos oacutergatildeos do sistema digestivo humano rsaquo Conhecer as regras de higiene do sistema digestivo

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

rsaquo Definir conceito de absorccedilatildeo intestinal

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do intestino na absorccedilatildeo dos alimentos

rsaquo Diferenciar as vias de absorccedilatildeo intestinal dos alimentos

rsaquo Descrever as regras de higiene para manter saudaacutevel o sistema digestivo

rsaquo Explicar as doenccedilas do sistema digestivo

23 Absorccedilatildeo intestinal rsaquo Conceito de absorccedilatildeo intestinal

rsaquo Funccedilatildeo dos intestinos na absorccedilatildeo dos alimentos

rsaquo Vias sanguiacuteneas e vias linfaacuteticas

rsaquo Higiene do sistema digestivo

rsaquo Doenccedilas do sistema digestivo e suas respectivas causas

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Sangue

Linfa

rsaquo Mencionar os elementos que constituem o sangue

rsaquo Mencionar os elementos que constituem a linfa

rsaquo Distinguir o sangue da linfa no organismo humano

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sangue no organismo humano

31 Sangue e linfa rsaquo Conceito de

Sangue

Linfa

rsaquo Constituintes do sangue e linfa

rsaquo Comparar sangue e linfa

rsaquo Funccedilatildeo do sangue no organismo

2

rsaquo Definir o conceito de imunidade e imunizaccedilatildeo

rsaquo Diferenciar imunidade de imunizaccedilatildeo no organismo humano

rsaquo Reconhecer os elementos que proporcionam a imunidade no organismo humano

rsaquo Reconhecer a importacircncia das vacinas para a sauacutede humana

rsaquo Descrever as medidas para prevenir o VIHSIDA

rsaquo Descrever as consequecircncias do VIHSIDA

32 Mecanismo de defesa do organismo

rsaquo Conceito de

Imunidade

Imunizaccedilatildeo

rsaquo Comparar imunidade e imunizaccedilatildeo

rsaquo Elementos que proporcionam a imunidade no organismo humano

rsaquo Importacircncia das vacinas para a sauacutede

rsaquo Medidas para prevenir o VIHSIDA

rsaquo Consequecircncias do VIHSIDA

2

Tema 3

Funccedilatildeo circulatoacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a anatomia do sistema circulatoacuterio do organismo humano rsaquo Compreender a fisiologia dos oacutergatildeos do sistema circulatoacuterio humano rsaquo Conhecer as consequecircncias da SIDA para a sociedade rsaquo Analisar a importacircncia do sistema imunitaacuterio para o organismo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32

rsaquo Analisar a estrutura do sistema circulatoacuterio

rsaquo Analisar a estrutura do sistema linfaacutetico

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem

O sistema sanguiacuteneo

O sistema linfaacutetico

33 Anatomia do sistema circulatoacuterio

rsaquo Sistema circulatoacuterio

rsaquo Sistema linfaacutetico

1

rsaquo Explicar a circulaccedilatildeo

Sanguiacutenea

Linfaacutetica

rsaquo Comparar circulaccedilatildeo

Sanguiacutenea

Linfaacutetica

34 Circulaccedilatildeo sanguiacutenea e linfaacutetica

rsaquo Circulaccedilatildeo geral e pulmonar

rsaquo Relaccedilatildeo entre a circulaccedilatildeo sanguiacutenea e a circulaccedilatildeo linfaacutetica

2 1

rsaquo Reconhecer a importacircncia de medidas preventivas para prevenir doenccedilas

35 Higiene do sistema circulatoacuterio

rsaquo Prevenccedilatildeo para a sauacutede

rsaquo Medidas preventivas

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema respiratoacuterio humano

41 Anatomia do sistema respiratoacuterio

rsaquo Estrutura do sistema respiratoacuterio 1

rsaquo Descrever os movimentos

Expiatoacuterios

Inspiratoacuterios

rsaquo Relacionar os movimentos respiratoacuterios com os movimentos da caixa toraacutecica

42 Movimentos respiratoacuterios rsaquo Movimentos expiratoacuterios e inspiratoacuterios

rsaquo A relaccedilatildeo dos movimentos respiratoacuterios com os movimentos da caixa toraacutecica

2

rsaquo Descrever a importacircncia das trocas gasosas a niacutevel pulmonar

43 Trocas gasosas e transportes dos gases respiratoacuterios

rsaquo Trocas gasosas a niacutevel pulmonar

rsaquo Importacircncia do sangue no transporte dos gases respiratoacuterios

2

rsaquo Explicar as causas das doenccedilas do sistema respiratoacuterio humano

rsaquo Propor medidas higieacutenicas para o sistema respiratoacuterio humano

rsaquo Assinalar os efeitos do uso do tabaco para o organismo humano

44 Higiene do sistema respiratoacuterio

rsaquo Higiene do sistema respiratoacuterio

rsaquo Doenccedilas do do sistema respiratoacuterio

rsaquo Os efeitos do tabaco para a sauacutede

2

Tema 4

Funccedilatildeo respiratoacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer os oacutergatildeos que compotildeem o sistema respiratoacuterio humano rsaquo Compreender o funcionamento do sistema respiratoacuterio no organismo humano rsaquo Analisar a importacircncia do sangue no transporte dos gases (oxigeacutenio e dioacutexido de carbono) rsaquo Analisar as consequecircncias do consumo do tabaco para o organismo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema urinaacuterio

rsaquo Identificar a funccedilatildeo dos oacutergatildeos do sistema urinaacuterio

rsaquo Distinguir os oacutergatildeos do sistema urinaacuterio no organismo

rsaquo Descrever a estrutura do rim

rsaquo Identificar a funccedilatildeo do nefroacutenio

rsaquo Descrever a importacircncia do rim na homeostasia

51 Anatomia e funccedilatildeo do sistema urinaacuterio

rsaquo Estrutura do sistema urinaacuterio

rsaquo Funccedilatildeo dos oacutergatildeos do sistema urinaacuterio no organismo

rsaquo Estrutura dos rins

rsaquo Funccedilatildeo do nefroacutenio

rsaquo Funccedilatildeo do rim na homeostasia

3 1

rsaquo Desenvolver haacutebitos de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Descrever normas de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Prevenir doenccedilas do sistema urinaacuterio

52 Higiene do sistema urinaacuterio rsaquo Haacutebitos de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Normas de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Prevenccedilatildeo de doenccedilas do sistema urinaacuterio

2 1

Tema 5

Funccedilatildeo urinaacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema urinaacuterio rsaquo Compreender a funccedilatildeo urinaacuteria no homem

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de coordenaccedilatildeo hormonal

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema endoacutecrino

rsaquo Identificar as principais glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Distinguir as funccedilotildees das glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Descrever a importacircncia do sistema endoacutecrino para a vida do homem

61 Anatomia e funccedilatildeo do sistema endoacutecrino

rsaquo Conceito de coordenaccedilatildeo hormonal

rsaquo Estrutura do sistema endoacutecrino

rsaquo Glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Funccedilatildeo das principais glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Importacircncia do sistema endoacutecrino

3 1

rsaquo Reconhecer as glacircndulas endoacutecrinas do Homem

rsaquo Identificar as principais hormonas humanas

rsaquo Relacionar as funccedilotildees das glacircndulas e respectivas hormonas

rsaquo Distinguir as disfunccedilotildees das hormonas humanas

rsaquo Identificar os sintomas das disfunccedilotildees hormonais humanas

62 Hormonas e principais funccedilotildees

rsaquo Glacircndulas endoacutecrinas no corpo humano

rsaquo Principais hormonas humanas

rsaquo Funccedilotildees das glacircndulas e respectivas hormonas

rsaquo Disfunccedilotildees das hormonas humanas

2 1

Tema 6

Coordenaccedilatildeo hormonalObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema endoacutecrino rsaquo Compreender a coordenaccedilatildeo hormonal do corpo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Identificar a estrutura do sistema nervoso

rsaquo Caracterizar o sistema nervoso central e perifeacuterico

rsaquo Reconhecer a importacircncia dos neuroacutenios e fibras nervosas

71 Organizaccedilatildeo do sistema nervoso

711Sistema nervoso Central

712 Sistema nervoso perifeacuterico

713 Neuroacutenios fibras nervosas e nervos

rsaquo Conceito de coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Estrutura do sistema nervoso

rsaquo Caracterizaccedilatildeo do sistema nervoso central e perifeacuterico

rsaquo Importacircncia dos neuroacutenios fibras nervosas e nervos

4 1

rsaquo Descrever as fases do impulso nervoso

rsaquo Descrever a actividade reflexa e cerebral

rsaquo Identificar os receptores sensoriais

rsaquo Descrever as funccedilotildees dos receptores sensoriais

72 Fisiologia do sistema nervoso

721 Actividade reflexa

722 Actividade cerebral

rsaquo Fisiologia do sistema nervoso

Actividade reflexa

Actividade cerebral

rsaquo Receptores sensoriais

2 1

rsaquo Identificar os factores que agridem o sistema nervoso

rsaquo Identificar os efeitos das drogas aacutelcool e tabaco

rsaquo Propor uma discussatildeo sobre as drogas aacutelcool e tabaco

73 Agressotildees ao sistema nervoso

731 Drogas aacutelcool e tabaco

rsaquo Agressotildees ao sistema nervoso

rsaquo Drogas aacutelcool e tabaco

2

Tema 7

Coordenaccedilatildeo nervosaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema nervoso rsaquo Compreender a organizaccedilatildeo do sistema nervoso rsaquo Aplicar a actividades reflexa e a actividade cerebral

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de sistema reprodutor

rsaquo Identificar a estrutura do sistema reprodutor

rsaquo Distinguir os sistemas reprodutores masculino e feminino

rsaquo Referir a funccedilatildeo dos ovaacuterios e dos testiacuteculos

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Descrever as fases de desenvolvimento embrionaacuterio

rsaquo Descrever as fases do parto

rsaquo Reconhecer as transformaccedilotildees nas fases de

Crianccedila

Puberdade

Jovem

Adulto

rsaquo Reconhecer a importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Identificar medidas de controlo da natalidade

rsaquo Reconhecer os meacutetodos contraceptivos para o controlo da natalidade

81 Estrutura dos sistemas reprodutores

811 Fisiologia dos sistemas reprodutores

812 Funccedilatildeo reprodutora

813 Desenvolvimento humano

814 Controlo da natalidade

rsaquo Conceito de sistema reprodutor

rsaquo Estrutura dos sistemas reprodutores masculinos e femininos

rsaquo Produccedilatildeo de espermatozoacuteides

rsaquo Ciclos sexuais da mulher

rsaquo Regulaccedilatildeo hormonal dos ciclos sexuais

rsaquo Fecundaccedilatildeo e primeiras fases do desenvolvimento embrionaacuterio

rsaquo Nascimento e fases do parto

rsaquo Importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Medidas de controlo

rsaquo Meacutetodos contraceptivos

rsaquo Importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Medidas de controlo

rsaquo Meacutetodos contraceptivos

6 3

Tema 8

Funccedilatildeo reprodutoraObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema reprodutor rsaquo Compreender a estrutura do sistema reprodutor masculino e feminino rsaquo Conhecer a importacircncia das hormonas sexuais humanas rsaquo Avaliar a importacircncia do planeamento familiar

38

rsaquo Identificar os efeitos das drogas aacutelcool e tabaco no aparelho reprodutor

rsaquo Referir as consequecircncias das ITS

rsaquo Identificar os meacutetodos para evitar a SIDA e outras IST

82 Efeitos das drogas aacutelcool e tabaco

821 As ITS e suas consequecircncias

rsaquo Identificaccedilatildeo dos efeitos das drogas aacutelcool e tabaco no aparelho reprodutor

rsaquo As consequecircncias das ITS

2 2

Programade Biologia

9ordf Classe

41

Objectivos Gerais da Biologia na 9ordf Classe

rsaquo Conhecer a utilidade do microscoacutepio oacuteptico na observaccedilatildeo das ceacutelulas

rsaquo Compreender que a ceacutelula eacute a unidade baacutesica da estrutura dos seres vivos

rsaquo Compreender que ao niacutevel celular ocorrem reacccedilotildees imprescindiacuteveis agrave vida

rsaquo Conhecer a organizaccedilatildeo geral das plantas

rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a estrutura e funccedilatildeo ao niacutevel das plantas

rsaquo Compreender globalmente o processo da fotossiacutentese

rsaquo Compreender a estrutura e funccedilatildeo dos tecidos animais

rsaquo Analisar a importacircncia da cooperaccedilatildeo entre sistemas de oacutergatildeos na manutenccedilatildeo de um meio interno propiacutecio agrave vida das ceacutelulas

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos I 36 2 1 39

2 Organizaccedilatildeo das plantas II 33 2 1 36

3 Organizaccedilatildeo dos animais III 36 2 1 39

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Reconhecer a importacircncia da invenccedilatildeo do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Distinguir as partes que constituem o microscoacutepio

rsaquo Reconhecer as regras de manuseamento do microscoacutepio

rsaquo Descrever as funccedilotildees das diferentes partes do microscoacutepio

11 Microscoacutepio oacuteptico e o estudo da ceacutelula

rsaquo Conceito de microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Invenccedilatildeo do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Partes que constituem o microscoacutepio

rsaquo Manuseamento do microscoacutepio

rsaquo Funccedilotildees das partes do microscoacutepio

6 2

rsaquo Definir o conceito de ceacutelula

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da ceacutelula procariota

rsaquo Identificar os diferentes organelos da ceacutelula vegetal

rsaquo Identificar os diferentes organelos da ceacutelula animal

rsaquo Diferenciar a ceacutelulas vegetal e a ceacutelula animal quanto agrave organizaccedilatildeo

rsaquo Observar ceacutelulas vegetais e animais ao microscoacutepio oacuteptico

12 A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos

rsaquo Conceito de ceacutelula

rsaquo Caracteriacutesticas da ceacutelula procariota

rsaquo Organelos da ceacutelula vegetal

rsaquo Organelos da ceacutelula animal

rsaquo Diferenccedilas entre ceacutelula animal e vegetal

rsaquo Observaccedilatildeo de ceacutelulas animais e vegetais ao microscoacutepio

6 4

Tema 1

A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do microscoacutepio rsaquo Compreender o funcionamento do microscoacutepio rsaquo Conhecer a ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos rsaquo Analisar o metabolismo celular dos seres vivos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas procariotas

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas eucariotas

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observar microorganismos unicelulares atraveacutes do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas pluricelulares

rsaquo Conhecer as vantagens e desvantagens de um organismo pluricelular

13 Seres unicelulares e seres pluricelulares

rsaquo Ceacutelulas procariotas

rsaquo Estrutura dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observaccedilatildeo de organismos numa infusatildeo

rsaquo Caracteriacutesticas dos organismos pluricelulares

rsaquo Vantagens e desvantagens da pluricelularidade

7 2

rsaquo Definir conceito de metabolismo celular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de reacccedilotildees metaboacutelicas

rsaquo Diferenciar anabolismo do catabolismo

rsaquo Conhecer os factores que intervecircm no processo da fotossiacutentese

rsaquo Reconhecer as fases do mecanismo da fotossiacutentese

rsaquo Distinguir a respiraccedilatildeo aeroacutebia da fermentaccedilatildeo

14 Metabolismo celular rsaquo Metabolismo celular

rsaquo Reacccedilotildees metaboacutelicas anabolismo e catabolismo

rsaquo Factores que interferem na actividade da fotossiacutentese (luz aacutegua pigmentos fotossinteacuteticos ar)

rsaquo Pigmentos fotossinteacuteticos

rsaquo Mecanismos da fotossiacutentese (luz e escuro)

rsaquo Respiraccedilatildeo aeroacutebia

rsaquo Fermentaccedilatildeo

7 2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecidos vegetais

rsaquo Distinguir a estrutura dos tecidos vegetais

21 Estrutura e funccedilotildees dos tecidos vegetais

rsaquo Conceito de tecido vegetal

rsaquo Estrutura dos tecidos das plantas angiospeacutermicas

Tecidos

Meristemas

Tecidos definitivos

Tecidos deacutermicos

Tecidos fundamentais

Tecidos de transporte

rsaquo Funccedilotildees dos tecidos vegetais

10 8

rsaquo Definir o conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Distinguir a estrutura dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Diferenciar as funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais para a vida das plantas

22 Estrutura e funccedilatildeo dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Estrutura dos oacutergatildeos vegetais raiz caule e folhas

rsaquo Funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais

9 6

Tema 2

Organizaccedilatildeo das plantasObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a organizaccedilatildeo estrutural das plantas rsaquo Conhecer as funccedilotildees dos diferentes oacutergatildeos das plantas

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecido nos animais

rsaquo Classificar os diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Reconhecer a diversidade de tecidos epiteliais no organismo

rsaquo Comparar os diferentes tipos de tecidos epiteliais de revestimento quanto a

Nuacutemero de camadas

Formas das ceacutelulas

Localizaccedilatildeo no corpo humano

rsaquo Exemplificar os diferentes tipos de tecidos epiteliais

31 Tecidos dos animais rsaquo Conceitos de tecidos animais

rsaquo Diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Diversidade de tecidos epiteliais

rsaquo Comparaccedilatildeo dos diferentes tecidos epiteliais de revestimento nuacutemero de camadas formas de ceacutelulas localizaccedilatildeo no corpo humano

3 2

rsaquo Definir o conceito de glacircndulas

rsaquo Distinguir glacircndulas endoacutecrinas e exoacutecrinas

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo das ceacutelulas neuroepiteacutelios

311 Tecido epitelial glandular rsaquo Conceito de glacircndulas

rsaquo Tecidos epiteliais glandulares

rsaquo Ceacutelulas neuroepiteacutelios

2

Tema 3

Organizaccedilatildeo dos AnimaisObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura dos diferentes tipos de tecidos animais rsaquo Conhecer a anatomia dos tecidos do organismo humano rsaquo Compreender o funcionamento dos sistemas de oacutergatildeos na manutenccedilatildeo de um meio interno propiacutecio agrave vida das ceacutelulas nos animais

rsaquo Compreender a fisiologia dos sistemas de oacutergatildeos do organismo humano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Definir o conceito de tecidos conjuntivos

rsaquo Classificar os tecidos conjuntivos no organismo humano conjuntivo oacutesseo sanguiacuteneo muscular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de tecidos conjuntivos no organismo humano

rsaquo Comparar a estrutura dos tecidos conjuntivos oacutesseo e cartilaginoso quanto aos tipos de ceacutelulas no organismo humano

312 Tecidos conjuntivos rsaquo Tecidos conjuntivos

rsaquo Conceito de tecido conjuntivo

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos

rsaquo Comparaccedilatildeo entre tecido oacutesseo e cartilaginoso

2

rsaquo Reconhecer os elementos celulares que compotildeem o sangue

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Descrever as funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas no corpo humano

rsaquo Definir o conceito de plasma

rsaquo Mencionar os elementos que constituem o plasma

rsaquo Distinguir o sangue do plasma no organismo humano

rsaquo Explicar a funccedilatildeo dos componentes do plasma para o organismo

313 Tecido sanguiacuteneo rsaquo Tecido sanguiacuteneo

rsaquo Elementos que compotildeem o sangue

rsaquo Caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas

rsaquo Conceito de plasma

rsaquo Elementos que constituem o plasma

rsaquo Comparaccedilatildeo entre sangue e plasma

rsaquo Funccedilatildeo dos componentes do plasma

3 2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo dos tecidos musculares no corpo humano

rsaquo Classificar os principais tipos de tecidos musculares do organismo humano

rsaquo Reconhecer a importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos para o organismo

314 Tecidos musculares rsaquo Tecidos musculares

rsaquo Funccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos

2

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

rsaquo Definir os conceitos de

Oacutergatildeo

Sistemas de oacutergatildeos

Homeostasia no organismo humano

rsaquo Estabelecer a relaccedilatildeo entre os diferentes sistemas de oacutergatildeos no organismo

32 Estrutura e funccedilatildeo do sistema de oacutergatildeos dos vertebrados

rsaquo Sistema tegumentar dos vertebrados

rsaquo Sistema oacutesseo

rsaquo Sistema muscular

rsaquo Estrutura e funccedilatildeo do SOMA

rsaquo Afecccedilotildees do SOMA

rsaquo Cuidados a ter com o SOMA

2

rsaquo Reconhecer os elementos constituintes do sistema digestivo tubo digestivo e oacutergatildeos anexos

rsaquo Identificar os oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema digestivo no organismo

rsaquo Comparar os sistemas digestivos nos vertebrados

321 Sistema digestivo rsaquo Sistema digestivo

rsaquo Elementos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema digestivo

rsaquo Comparaccedilatildeo do sistema digestivo herbiacutevoro graniacutevoro omniacutevoro

2

rsaquo Definir o conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de sistemas respiratoacuterios no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema respiratoacuterio nos vertebrados

rsaquo Descrever as regras de higiene para se realizar uma respiraccedilatildeo saudaacutevel

322 Sistema respiratoacuterio rsaquo Sistema respiratoacuterio

rsaquo Conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Tipos de sistemas respiratoacuterios

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas respiratoacuterios nos animais (tipos de superfiacutecies respiratoacuterias)

rsaquo Condiccedilotildees ambientais

2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema circulatoacuterio

rsaquo Distinguir a estrutura dos sistemas circulatoacuterios do reino animal

rsaquo Reconhecer a importacircncia da prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Representar esquematicamente a histoacuteria natural da infecccedilatildeo do VIHSIDA

323 Sistema circulatoacuterio rsaquo Sistema circulatoacuterio funccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo da estrutura do sistema circulatoacuterio do reino animal

rsaquo Prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Evoluccedilatildeo do VIHSIDA

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

rsaquo Definir o conceito de Linfa

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Caracterizar a estrutura do sistema linfaacutetico do homem

324 Sistema linfaacutetico rsaquo Sistema linfaacutetico

rsaquo Conceito de linfa

rsaquo Funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Estrutura dos vasos linfaacuteticos

2

rsaquo Definir o conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema excretor no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema excretor no reino animal (vertebrados)

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema excretor para os animais

325 Sistema excretor rsaquo Sistema excretor

rsaquo Conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema excretor

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas excretores no reino animal

rsaquo Importacircncia do sistema excretor

2

rsaquo Definir o conceito de hormona

rsaquo Reconhecer as principais hormonas do organismo e a sua acccedilatildeo

rsaquo Reconhecer os oacutergatildeos que produzem as hormonas

rsaquo Identificar as principais glacircndulas do sistema endoacutecrino no organismo

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema hormonal para regulaccedilatildeo do organismo humano

rsaquo Distinguir as funccedilotildees das glacircndulas endoacutecrinas no organismo pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

326 Sistema endoacutecrino rsaquo Sistema endoacutecrino

rsaquo Conceito de hormona

rsaquo Tipos de glacircndulas endoacutecrinas

rsaquo Importacircncia do sistema endoacutecrino

rsaquo Comparaccedilatildeo das glacircndulas endoacutecrinas pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

3 1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

rsaquo Caracterizar o sistema de regulaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Identificar a estrutura do sistema nervoso

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo dos nervos perifeacutericos para o organismo

rsaquo Explicar o mecanismo da sinapse

rsaquo Distinguir os diferentes tipos de nervos

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem o enceacutefalo

rsaquo Caracterizar o sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Referir a funccedilatildeo do sistema simpaacutetico e do sistema parassimpaacutetico

327 Sistema nervoso rsaquo Sistema nervoso e sistema endoacutecrino

rsaquo Estrutura do sistema nervoso humano

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso no organismo humano

rsaquo Realizaccedilatildeo do mecanismo da sinapse

rsaquo Tipos de nervos do sistema nervoso

rsaquo Estrutura do enceacutefalo do sistema nervoso humano

rsaquo Estrutura do sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso autoacutenomo

2

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Distinguir fecundaccedilatildeo interna da externa nos animais vertebrados

rsaquo Diferenciar o desenvolvimento embrionaacuterio em

rsaquo Animais oviacuteparos

rsaquo Animais viviacuteparos

rsaquo Animais ovoviacuteparos

328 Sistema reprodutor rsaquo Sistema reprodutor

rsaquo Conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo de fecundaccedilatildeo interna e externa

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

60

Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

rsaquo BLOOM B HASTINGS J E Madaus G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974

rsaquo BLOOM BS et al Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo 1973

rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993

rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005

rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo MOTTA Lucinda e VIANA Mordf dos Anjos Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977

rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967

rsaquo SILVA A D e outros Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo SILVA C P e outros Paacuteginas da Natureza 5ordm Ano Lisboa Editora O Livro 1995

rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Os alimentos e a manutenccedilatildeo a vida

I

7

2 1 262 Funccedilatildeo digestiva 7

3 Funccedilatildeo circulatoacuteria 9

4 Funccedilatildeo respiratoacuteria

II

7

2 1 245 Funccedilatildeo urinaacuteria 7

6 Coordenaccedilatildeo hormonal 7

7 Coordenaccedilatildeo nervosaIII

102 1 26

8 Funccedilatildeo reprodutora 13

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Distinguir os nutrientes contidos nos alimentos que permitem a manutenccedilatildeo do corpo

rsaquo Identificar os componentes inorgacircnicos nos alimentos

11 Necessidades alimentares rsaquo A necessidade alimentar

rsaquo Os nutrientes da alimentaccedilatildeo

2

rsaquo Definir o conceito de alimento nutriente

rsaquo Diferenciar alimento de nutriente

rsaquo Classificar os principais nutrientes orgacircnicos e inorgacircnicos dos alimentos

rsaquo Caracterizar as diferentes funccedilotildees dos nutrientes no organismo

rsaquo Identificar nutrientes que constituem alimentos atraveacutes de reacccedilotildees quiacutemicas simples

12 Composiccedilatildeo dos alimentos rsaquo Noccedilatildeo de alimento e nutriente

rsaquo Diferenccedila entre alimento e nutriente

rsaquo Nutrientes orgacircnicos e inorgacircnicos nos alimentos

rsaquo Diferentes funccedilotildees dos nutrientes no organismo

rsaquo Observaccedilatildeo de nutrientes dos alimentos atraveacutes de experiecircncias laboratoriais

2 1

Tema 1

Os alimentos e a manutenccedilatildeo da vida

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a importacircncia dos alimentos para a manutenccedilatildeo da vida rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos nutrientes para o organismo rsaquo Compreender a importacircncia de uma alimentaccedilatildeo equilibrada rsaquo Analisar as causas que estatildeo na base dos erros alimentares

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28

rsaquo Seleccionar os alimentos essenciais para uma alimentaccedilatildeo equilibrada

rsaquo Representar graficamente as necessidades diaacuterias meacutedias de nutrientes para o organismo

rsaquo Exemplificar os factores que estatildeo na base da variaccedilatildeo diaacuteria de nutrientes de acordo com

Idade

Sexo

Actividade

Clima

13 Alimentaccedilatildeo equilibrada rsaquo Alimentaccedilatildeo equilibrada

rsaquo Necessidade de nutrientes para um adolescente

rsaquo Variaccedilatildeo diaacuteria de nutrientes

1

rsaquo Reconhecer as causas que provocam erros alimentares

rsaquo Analisar as consequecircncias da maacute alimentaccedilatildeo

rsaquo Descrever as regras de higiene alimentar

rsaquo Analisar os processos de conservaccedilatildeo dos alimentos

14 Erros alimentares Causas e consequecircncias

rsaquo Causas dos erros alimentares

rsaquo Consequecircncias dos erros alimentares

rsaquo Regras alimentares

rsaquo Processos de conservaccedilatildeo dos alimentos

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de sistema

rsaquo Identificar os oacutergatildeos que compotildeem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Caracterizar a funccedilatildeo dos oacutergatildeos que compotildeem o tubo digestivo e os oacutergatildeos anexos

rsaquo Desenvolver haacutebitos saudaacuteveis de higiene do sistema digestivo

21 Anatomia do sistema digestivo

rsaquo Conceito de sistema

rsaquo Partes que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Oacutergatildeos que compotildeem o sistema digestivo

rsaquo Oacutergatildeos que compotildeem o tubo digestivo boca faringe esoacutefago intestino delgado e grosso

rsaquo Higiene do sistema digestivo

2

rsaquo Definir o conceito de digestatildeo

rsaquo Distinguir as diferentes fases da digestatildeo

rsaquo Descrever como se processa cada fase da digestatildeo

rsaquo Especificar a acccedilatildeo das enzimas na digestatildeo dos alimentos

rsaquo Representar graficamente o quadro siacutentese da digestatildeo

rsaquo Testar a acccedilatildeo da amiacutelase salivar sobre o amido

22 Fisiologia da digestatildeo rsaquo Conceito de digestatildeo

rsaquo Digestatildeo mecacircnica e digestatildeo quiacutemica

rsaquo Discriccedilatildeo das fases da digestatildeo

rsaquo Acccedilatildeo das enzimas na digestatildeo

rsaquo Sequenciaccedilatildeo dos processos digestivos

rsaquo Acccedilatildeo da saliva no amido

2 1

Tema 2

Funccedilatildeo digestivaObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura do sistema digestivo rsaquo Conhecer as funccedilotildees dos oacutergatildeos do sistema digestivo humano rsaquo Conhecer as regras de higiene do sistema digestivo

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

rsaquo Definir conceito de absorccedilatildeo intestinal

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do intestino na absorccedilatildeo dos alimentos

rsaquo Diferenciar as vias de absorccedilatildeo intestinal dos alimentos

rsaquo Descrever as regras de higiene para manter saudaacutevel o sistema digestivo

rsaquo Explicar as doenccedilas do sistema digestivo

23 Absorccedilatildeo intestinal rsaquo Conceito de absorccedilatildeo intestinal

rsaquo Funccedilatildeo dos intestinos na absorccedilatildeo dos alimentos

rsaquo Vias sanguiacuteneas e vias linfaacuteticas

rsaquo Higiene do sistema digestivo

rsaquo Doenccedilas do sistema digestivo e suas respectivas causas

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Sangue

Linfa

rsaquo Mencionar os elementos que constituem o sangue

rsaquo Mencionar os elementos que constituem a linfa

rsaquo Distinguir o sangue da linfa no organismo humano

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sangue no organismo humano

31 Sangue e linfa rsaquo Conceito de

Sangue

Linfa

rsaquo Constituintes do sangue e linfa

rsaquo Comparar sangue e linfa

rsaquo Funccedilatildeo do sangue no organismo

2

rsaquo Definir o conceito de imunidade e imunizaccedilatildeo

rsaquo Diferenciar imunidade de imunizaccedilatildeo no organismo humano

rsaquo Reconhecer os elementos que proporcionam a imunidade no organismo humano

rsaquo Reconhecer a importacircncia das vacinas para a sauacutede humana

rsaquo Descrever as medidas para prevenir o VIHSIDA

rsaquo Descrever as consequecircncias do VIHSIDA

32 Mecanismo de defesa do organismo

rsaquo Conceito de

Imunidade

Imunizaccedilatildeo

rsaquo Comparar imunidade e imunizaccedilatildeo

rsaquo Elementos que proporcionam a imunidade no organismo humano

rsaquo Importacircncia das vacinas para a sauacutede

rsaquo Medidas para prevenir o VIHSIDA

rsaquo Consequecircncias do VIHSIDA

2

Tema 3

Funccedilatildeo circulatoacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a anatomia do sistema circulatoacuterio do organismo humano rsaquo Compreender a fisiologia dos oacutergatildeos do sistema circulatoacuterio humano rsaquo Conhecer as consequecircncias da SIDA para a sociedade rsaquo Analisar a importacircncia do sistema imunitaacuterio para o organismo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32

rsaquo Analisar a estrutura do sistema circulatoacuterio

rsaquo Analisar a estrutura do sistema linfaacutetico

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem

O sistema sanguiacuteneo

O sistema linfaacutetico

33 Anatomia do sistema circulatoacuterio

rsaquo Sistema circulatoacuterio

rsaquo Sistema linfaacutetico

1

rsaquo Explicar a circulaccedilatildeo

Sanguiacutenea

Linfaacutetica

rsaquo Comparar circulaccedilatildeo

Sanguiacutenea

Linfaacutetica

34 Circulaccedilatildeo sanguiacutenea e linfaacutetica

rsaquo Circulaccedilatildeo geral e pulmonar

rsaquo Relaccedilatildeo entre a circulaccedilatildeo sanguiacutenea e a circulaccedilatildeo linfaacutetica

2 1

rsaquo Reconhecer a importacircncia de medidas preventivas para prevenir doenccedilas

35 Higiene do sistema circulatoacuterio

rsaquo Prevenccedilatildeo para a sauacutede

rsaquo Medidas preventivas

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema respiratoacuterio humano

41 Anatomia do sistema respiratoacuterio

rsaquo Estrutura do sistema respiratoacuterio 1

rsaquo Descrever os movimentos

Expiatoacuterios

Inspiratoacuterios

rsaquo Relacionar os movimentos respiratoacuterios com os movimentos da caixa toraacutecica

42 Movimentos respiratoacuterios rsaquo Movimentos expiratoacuterios e inspiratoacuterios

rsaquo A relaccedilatildeo dos movimentos respiratoacuterios com os movimentos da caixa toraacutecica

2

rsaquo Descrever a importacircncia das trocas gasosas a niacutevel pulmonar

43 Trocas gasosas e transportes dos gases respiratoacuterios

rsaquo Trocas gasosas a niacutevel pulmonar

rsaquo Importacircncia do sangue no transporte dos gases respiratoacuterios

2

rsaquo Explicar as causas das doenccedilas do sistema respiratoacuterio humano

rsaquo Propor medidas higieacutenicas para o sistema respiratoacuterio humano

rsaquo Assinalar os efeitos do uso do tabaco para o organismo humano

44 Higiene do sistema respiratoacuterio

rsaquo Higiene do sistema respiratoacuterio

rsaquo Doenccedilas do do sistema respiratoacuterio

rsaquo Os efeitos do tabaco para a sauacutede

2

Tema 4

Funccedilatildeo respiratoacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer os oacutergatildeos que compotildeem o sistema respiratoacuterio humano rsaquo Compreender o funcionamento do sistema respiratoacuterio no organismo humano rsaquo Analisar a importacircncia do sangue no transporte dos gases (oxigeacutenio e dioacutexido de carbono) rsaquo Analisar as consequecircncias do consumo do tabaco para o organismo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema urinaacuterio

rsaquo Identificar a funccedilatildeo dos oacutergatildeos do sistema urinaacuterio

rsaquo Distinguir os oacutergatildeos do sistema urinaacuterio no organismo

rsaquo Descrever a estrutura do rim

rsaquo Identificar a funccedilatildeo do nefroacutenio

rsaquo Descrever a importacircncia do rim na homeostasia

51 Anatomia e funccedilatildeo do sistema urinaacuterio

rsaquo Estrutura do sistema urinaacuterio

rsaquo Funccedilatildeo dos oacutergatildeos do sistema urinaacuterio no organismo

rsaquo Estrutura dos rins

rsaquo Funccedilatildeo do nefroacutenio

rsaquo Funccedilatildeo do rim na homeostasia

3 1

rsaquo Desenvolver haacutebitos de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Descrever normas de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Prevenir doenccedilas do sistema urinaacuterio

52 Higiene do sistema urinaacuterio rsaquo Haacutebitos de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Normas de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Prevenccedilatildeo de doenccedilas do sistema urinaacuterio

2 1

Tema 5

Funccedilatildeo urinaacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema urinaacuterio rsaquo Compreender a funccedilatildeo urinaacuteria no homem

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de coordenaccedilatildeo hormonal

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema endoacutecrino

rsaquo Identificar as principais glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Distinguir as funccedilotildees das glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Descrever a importacircncia do sistema endoacutecrino para a vida do homem

61 Anatomia e funccedilatildeo do sistema endoacutecrino

rsaquo Conceito de coordenaccedilatildeo hormonal

rsaquo Estrutura do sistema endoacutecrino

rsaquo Glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Funccedilatildeo das principais glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Importacircncia do sistema endoacutecrino

3 1

rsaquo Reconhecer as glacircndulas endoacutecrinas do Homem

rsaquo Identificar as principais hormonas humanas

rsaquo Relacionar as funccedilotildees das glacircndulas e respectivas hormonas

rsaquo Distinguir as disfunccedilotildees das hormonas humanas

rsaquo Identificar os sintomas das disfunccedilotildees hormonais humanas

62 Hormonas e principais funccedilotildees

rsaquo Glacircndulas endoacutecrinas no corpo humano

rsaquo Principais hormonas humanas

rsaquo Funccedilotildees das glacircndulas e respectivas hormonas

rsaquo Disfunccedilotildees das hormonas humanas

2 1

Tema 6

Coordenaccedilatildeo hormonalObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema endoacutecrino rsaquo Compreender a coordenaccedilatildeo hormonal do corpo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Identificar a estrutura do sistema nervoso

rsaquo Caracterizar o sistema nervoso central e perifeacuterico

rsaquo Reconhecer a importacircncia dos neuroacutenios e fibras nervosas

71 Organizaccedilatildeo do sistema nervoso

711Sistema nervoso Central

712 Sistema nervoso perifeacuterico

713 Neuroacutenios fibras nervosas e nervos

rsaquo Conceito de coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Estrutura do sistema nervoso

rsaquo Caracterizaccedilatildeo do sistema nervoso central e perifeacuterico

rsaquo Importacircncia dos neuroacutenios fibras nervosas e nervos

4 1

rsaquo Descrever as fases do impulso nervoso

rsaquo Descrever a actividade reflexa e cerebral

rsaquo Identificar os receptores sensoriais

rsaquo Descrever as funccedilotildees dos receptores sensoriais

72 Fisiologia do sistema nervoso

721 Actividade reflexa

722 Actividade cerebral

rsaquo Fisiologia do sistema nervoso

Actividade reflexa

Actividade cerebral

rsaquo Receptores sensoriais

2 1

rsaquo Identificar os factores que agridem o sistema nervoso

rsaquo Identificar os efeitos das drogas aacutelcool e tabaco

rsaquo Propor uma discussatildeo sobre as drogas aacutelcool e tabaco

73 Agressotildees ao sistema nervoso

731 Drogas aacutelcool e tabaco

rsaquo Agressotildees ao sistema nervoso

rsaquo Drogas aacutelcool e tabaco

2

Tema 7

Coordenaccedilatildeo nervosaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema nervoso rsaquo Compreender a organizaccedilatildeo do sistema nervoso rsaquo Aplicar a actividades reflexa e a actividade cerebral

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de sistema reprodutor

rsaquo Identificar a estrutura do sistema reprodutor

rsaquo Distinguir os sistemas reprodutores masculino e feminino

rsaquo Referir a funccedilatildeo dos ovaacuterios e dos testiacuteculos

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Descrever as fases de desenvolvimento embrionaacuterio

rsaquo Descrever as fases do parto

rsaquo Reconhecer as transformaccedilotildees nas fases de

Crianccedila

Puberdade

Jovem

Adulto

rsaquo Reconhecer a importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Identificar medidas de controlo da natalidade

rsaquo Reconhecer os meacutetodos contraceptivos para o controlo da natalidade

81 Estrutura dos sistemas reprodutores

811 Fisiologia dos sistemas reprodutores

812 Funccedilatildeo reprodutora

813 Desenvolvimento humano

814 Controlo da natalidade

rsaquo Conceito de sistema reprodutor

rsaquo Estrutura dos sistemas reprodutores masculinos e femininos

rsaquo Produccedilatildeo de espermatozoacuteides

rsaquo Ciclos sexuais da mulher

rsaquo Regulaccedilatildeo hormonal dos ciclos sexuais

rsaquo Fecundaccedilatildeo e primeiras fases do desenvolvimento embrionaacuterio

rsaquo Nascimento e fases do parto

rsaquo Importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Medidas de controlo

rsaquo Meacutetodos contraceptivos

rsaquo Importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Medidas de controlo

rsaquo Meacutetodos contraceptivos

6 3

Tema 8

Funccedilatildeo reprodutoraObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema reprodutor rsaquo Compreender a estrutura do sistema reprodutor masculino e feminino rsaquo Conhecer a importacircncia das hormonas sexuais humanas rsaquo Avaliar a importacircncia do planeamento familiar

38

rsaquo Identificar os efeitos das drogas aacutelcool e tabaco no aparelho reprodutor

rsaquo Referir as consequecircncias das ITS

rsaquo Identificar os meacutetodos para evitar a SIDA e outras IST

82 Efeitos das drogas aacutelcool e tabaco

821 As ITS e suas consequecircncias

rsaquo Identificaccedilatildeo dos efeitos das drogas aacutelcool e tabaco no aparelho reprodutor

rsaquo As consequecircncias das ITS

2 2

Programade Biologia

9ordf Classe

41

Objectivos Gerais da Biologia na 9ordf Classe

rsaquo Conhecer a utilidade do microscoacutepio oacuteptico na observaccedilatildeo das ceacutelulas

rsaquo Compreender que a ceacutelula eacute a unidade baacutesica da estrutura dos seres vivos

rsaquo Compreender que ao niacutevel celular ocorrem reacccedilotildees imprescindiacuteveis agrave vida

rsaquo Conhecer a organizaccedilatildeo geral das plantas

rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a estrutura e funccedilatildeo ao niacutevel das plantas

rsaquo Compreender globalmente o processo da fotossiacutentese

rsaquo Compreender a estrutura e funccedilatildeo dos tecidos animais

rsaquo Analisar a importacircncia da cooperaccedilatildeo entre sistemas de oacutergatildeos na manutenccedilatildeo de um meio interno propiacutecio agrave vida das ceacutelulas

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos I 36 2 1 39

2 Organizaccedilatildeo das plantas II 33 2 1 36

3 Organizaccedilatildeo dos animais III 36 2 1 39

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Reconhecer a importacircncia da invenccedilatildeo do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Distinguir as partes que constituem o microscoacutepio

rsaquo Reconhecer as regras de manuseamento do microscoacutepio

rsaquo Descrever as funccedilotildees das diferentes partes do microscoacutepio

11 Microscoacutepio oacuteptico e o estudo da ceacutelula

rsaquo Conceito de microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Invenccedilatildeo do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Partes que constituem o microscoacutepio

rsaquo Manuseamento do microscoacutepio

rsaquo Funccedilotildees das partes do microscoacutepio

6 2

rsaquo Definir o conceito de ceacutelula

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da ceacutelula procariota

rsaquo Identificar os diferentes organelos da ceacutelula vegetal

rsaquo Identificar os diferentes organelos da ceacutelula animal

rsaquo Diferenciar a ceacutelulas vegetal e a ceacutelula animal quanto agrave organizaccedilatildeo

rsaquo Observar ceacutelulas vegetais e animais ao microscoacutepio oacuteptico

12 A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos

rsaquo Conceito de ceacutelula

rsaquo Caracteriacutesticas da ceacutelula procariota

rsaquo Organelos da ceacutelula vegetal

rsaquo Organelos da ceacutelula animal

rsaquo Diferenccedilas entre ceacutelula animal e vegetal

rsaquo Observaccedilatildeo de ceacutelulas animais e vegetais ao microscoacutepio

6 4

Tema 1

A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do microscoacutepio rsaquo Compreender o funcionamento do microscoacutepio rsaquo Conhecer a ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos rsaquo Analisar o metabolismo celular dos seres vivos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas procariotas

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas eucariotas

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observar microorganismos unicelulares atraveacutes do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas pluricelulares

rsaquo Conhecer as vantagens e desvantagens de um organismo pluricelular

13 Seres unicelulares e seres pluricelulares

rsaquo Ceacutelulas procariotas

rsaquo Estrutura dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observaccedilatildeo de organismos numa infusatildeo

rsaquo Caracteriacutesticas dos organismos pluricelulares

rsaquo Vantagens e desvantagens da pluricelularidade

7 2

rsaquo Definir conceito de metabolismo celular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de reacccedilotildees metaboacutelicas

rsaquo Diferenciar anabolismo do catabolismo

rsaquo Conhecer os factores que intervecircm no processo da fotossiacutentese

rsaquo Reconhecer as fases do mecanismo da fotossiacutentese

rsaquo Distinguir a respiraccedilatildeo aeroacutebia da fermentaccedilatildeo

14 Metabolismo celular rsaquo Metabolismo celular

rsaquo Reacccedilotildees metaboacutelicas anabolismo e catabolismo

rsaquo Factores que interferem na actividade da fotossiacutentese (luz aacutegua pigmentos fotossinteacuteticos ar)

rsaquo Pigmentos fotossinteacuteticos

rsaquo Mecanismos da fotossiacutentese (luz e escuro)

rsaquo Respiraccedilatildeo aeroacutebia

rsaquo Fermentaccedilatildeo

7 2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecidos vegetais

rsaquo Distinguir a estrutura dos tecidos vegetais

21 Estrutura e funccedilotildees dos tecidos vegetais

rsaquo Conceito de tecido vegetal

rsaquo Estrutura dos tecidos das plantas angiospeacutermicas

Tecidos

Meristemas

Tecidos definitivos

Tecidos deacutermicos

Tecidos fundamentais

Tecidos de transporte

rsaquo Funccedilotildees dos tecidos vegetais

10 8

rsaquo Definir o conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Distinguir a estrutura dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Diferenciar as funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais para a vida das plantas

22 Estrutura e funccedilatildeo dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Estrutura dos oacutergatildeos vegetais raiz caule e folhas

rsaquo Funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais

9 6

Tema 2

Organizaccedilatildeo das plantasObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a organizaccedilatildeo estrutural das plantas rsaquo Conhecer as funccedilotildees dos diferentes oacutergatildeos das plantas

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecido nos animais

rsaquo Classificar os diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Reconhecer a diversidade de tecidos epiteliais no organismo

rsaquo Comparar os diferentes tipos de tecidos epiteliais de revestimento quanto a

Nuacutemero de camadas

Formas das ceacutelulas

Localizaccedilatildeo no corpo humano

rsaquo Exemplificar os diferentes tipos de tecidos epiteliais

31 Tecidos dos animais rsaquo Conceitos de tecidos animais

rsaquo Diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Diversidade de tecidos epiteliais

rsaquo Comparaccedilatildeo dos diferentes tecidos epiteliais de revestimento nuacutemero de camadas formas de ceacutelulas localizaccedilatildeo no corpo humano

3 2

rsaquo Definir o conceito de glacircndulas

rsaquo Distinguir glacircndulas endoacutecrinas e exoacutecrinas

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo das ceacutelulas neuroepiteacutelios

311 Tecido epitelial glandular rsaquo Conceito de glacircndulas

rsaquo Tecidos epiteliais glandulares

rsaquo Ceacutelulas neuroepiteacutelios

2

Tema 3

Organizaccedilatildeo dos AnimaisObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura dos diferentes tipos de tecidos animais rsaquo Conhecer a anatomia dos tecidos do organismo humano rsaquo Compreender o funcionamento dos sistemas de oacutergatildeos na manutenccedilatildeo de um meio interno propiacutecio agrave vida das ceacutelulas nos animais

rsaquo Compreender a fisiologia dos sistemas de oacutergatildeos do organismo humano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Definir o conceito de tecidos conjuntivos

rsaquo Classificar os tecidos conjuntivos no organismo humano conjuntivo oacutesseo sanguiacuteneo muscular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de tecidos conjuntivos no organismo humano

rsaquo Comparar a estrutura dos tecidos conjuntivos oacutesseo e cartilaginoso quanto aos tipos de ceacutelulas no organismo humano

312 Tecidos conjuntivos rsaquo Tecidos conjuntivos

rsaquo Conceito de tecido conjuntivo

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos

rsaquo Comparaccedilatildeo entre tecido oacutesseo e cartilaginoso

2

rsaquo Reconhecer os elementos celulares que compotildeem o sangue

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Descrever as funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas no corpo humano

rsaquo Definir o conceito de plasma

rsaquo Mencionar os elementos que constituem o plasma

rsaquo Distinguir o sangue do plasma no organismo humano

rsaquo Explicar a funccedilatildeo dos componentes do plasma para o organismo

313 Tecido sanguiacuteneo rsaquo Tecido sanguiacuteneo

rsaquo Elementos que compotildeem o sangue

rsaquo Caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas

rsaquo Conceito de plasma

rsaquo Elementos que constituem o plasma

rsaquo Comparaccedilatildeo entre sangue e plasma

rsaquo Funccedilatildeo dos componentes do plasma

3 2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo dos tecidos musculares no corpo humano

rsaquo Classificar os principais tipos de tecidos musculares do organismo humano

rsaquo Reconhecer a importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos para o organismo

314 Tecidos musculares rsaquo Tecidos musculares

rsaquo Funccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos

2

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

rsaquo Definir os conceitos de

Oacutergatildeo

Sistemas de oacutergatildeos

Homeostasia no organismo humano

rsaquo Estabelecer a relaccedilatildeo entre os diferentes sistemas de oacutergatildeos no organismo

32 Estrutura e funccedilatildeo do sistema de oacutergatildeos dos vertebrados

rsaquo Sistema tegumentar dos vertebrados

rsaquo Sistema oacutesseo

rsaquo Sistema muscular

rsaquo Estrutura e funccedilatildeo do SOMA

rsaquo Afecccedilotildees do SOMA

rsaquo Cuidados a ter com o SOMA

2

rsaquo Reconhecer os elementos constituintes do sistema digestivo tubo digestivo e oacutergatildeos anexos

rsaquo Identificar os oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema digestivo no organismo

rsaquo Comparar os sistemas digestivos nos vertebrados

321 Sistema digestivo rsaquo Sistema digestivo

rsaquo Elementos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema digestivo

rsaquo Comparaccedilatildeo do sistema digestivo herbiacutevoro graniacutevoro omniacutevoro

2

rsaquo Definir o conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de sistemas respiratoacuterios no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema respiratoacuterio nos vertebrados

rsaquo Descrever as regras de higiene para se realizar uma respiraccedilatildeo saudaacutevel

322 Sistema respiratoacuterio rsaquo Sistema respiratoacuterio

rsaquo Conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Tipos de sistemas respiratoacuterios

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas respiratoacuterios nos animais (tipos de superfiacutecies respiratoacuterias)

rsaquo Condiccedilotildees ambientais

2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema circulatoacuterio

rsaquo Distinguir a estrutura dos sistemas circulatoacuterios do reino animal

rsaquo Reconhecer a importacircncia da prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Representar esquematicamente a histoacuteria natural da infecccedilatildeo do VIHSIDA

323 Sistema circulatoacuterio rsaquo Sistema circulatoacuterio funccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo da estrutura do sistema circulatoacuterio do reino animal

rsaquo Prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Evoluccedilatildeo do VIHSIDA

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

rsaquo Definir o conceito de Linfa

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Caracterizar a estrutura do sistema linfaacutetico do homem

324 Sistema linfaacutetico rsaquo Sistema linfaacutetico

rsaquo Conceito de linfa

rsaquo Funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Estrutura dos vasos linfaacuteticos

2

rsaquo Definir o conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema excretor no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema excretor no reino animal (vertebrados)

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema excretor para os animais

325 Sistema excretor rsaquo Sistema excretor

rsaquo Conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema excretor

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas excretores no reino animal

rsaquo Importacircncia do sistema excretor

2

rsaquo Definir o conceito de hormona

rsaquo Reconhecer as principais hormonas do organismo e a sua acccedilatildeo

rsaquo Reconhecer os oacutergatildeos que produzem as hormonas

rsaquo Identificar as principais glacircndulas do sistema endoacutecrino no organismo

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema hormonal para regulaccedilatildeo do organismo humano

rsaquo Distinguir as funccedilotildees das glacircndulas endoacutecrinas no organismo pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

326 Sistema endoacutecrino rsaquo Sistema endoacutecrino

rsaquo Conceito de hormona

rsaquo Tipos de glacircndulas endoacutecrinas

rsaquo Importacircncia do sistema endoacutecrino

rsaquo Comparaccedilatildeo das glacircndulas endoacutecrinas pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

3 1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

rsaquo Caracterizar o sistema de regulaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Identificar a estrutura do sistema nervoso

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo dos nervos perifeacutericos para o organismo

rsaquo Explicar o mecanismo da sinapse

rsaquo Distinguir os diferentes tipos de nervos

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem o enceacutefalo

rsaquo Caracterizar o sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Referir a funccedilatildeo do sistema simpaacutetico e do sistema parassimpaacutetico

327 Sistema nervoso rsaquo Sistema nervoso e sistema endoacutecrino

rsaquo Estrutura do sistema nervoso humano

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso no organismo humano

rsaquo Realizaccedilatildeo do mecanismo da sinapse

rsaquo Tipos de nervos do sistema nervoso

rsaquo Estrutura do enceacutefalo do sistema nervoso humano

rsaquo Estrutura do sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso autoacutenomo

2

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Distinguir fecundaccedilatildeo interna da externa nos animais vertebrados

rsaquo Diferenciar o desenvolvimento embrionaacuterio em

rsaquo Animais oviacuteparos

rsaquo Animais viviacuteparos

rsaquo Animais ovoviacuteparos

328 Sistema reprodutor rsaquo Sistema reprodutor

rsaquo Conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo de fecundaccedilatildeo interna e externa

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

60

Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

rsaquo BLOOM B HASTINGS J E Madaus G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974

rsaquo BLOOM BS et al Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo 1973

rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993

rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005

rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo MOTTA Lucinda e VIANA Mordf dos Anjos Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977

rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967

rsaquo SILVA A D e outros Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo SILVA C P e outros Paacuteginas da Natureza 5ordm Ano Lisboa Editora O Livro 1995

rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Distinguir os nutrientes contidos nos alimentos que permitem a manutenccedilatildeo do corpo

rsaquo Identificar os componentes inorgacircnicos nos alimentos

11 Necessidades alimentares rsaquo A necessidade alimentar

rsaquo Os nutrientes da alimentaccedilatildeo

2

rsaquo Definir o conceito de alimento nutriente

rsaquo Diferenciar alimento de nutriente

rsaquo Classificar os principais nutrientes orgacircnicos e inorgacircnicos dos alimentos

rsaquo Caracterizar as diferentes funccedilotildees dos nutrientes no organismo

rsaquo Identificar nutrientes que constituem alimentos atraveacutes de reacccedilotildees quiacutemicas simples

12 Composiccedilatildeo dos alimentos rsaquo Noccedilatildeo de alimento e nutriente

rsaquo Diferenccedila entre alimento e nutriente

rsaquo Nutrientes orgacircnicos e inorgacircnicos nos alimentos

rsaquo Diferentes funccedilotildees dos nutrientes no organismo

rsaquo Observaccedilatildeo de nutrientes dos alimentos atraveacutes de experiecircncias laboratoriais

2 1

Tema 1

Os alimentos e a manutenccedilatildeo da vida

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a importacircncia dos alimentos para a manutenccedilatildeo da vida rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos nutrientes para o organismo rsaquo Compreender a importacircncia de uma alimentaccedilatildeo equilibrada rsaquo Analisar as causas que estatildeo na base dos erros alimentares

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28

rsaquo Seleccionar os alimentos essenciais para uma alimentaccedilatildeo equilibrada

rsaquo Representar graficamente as necessidades diaacuterias meacutedias de nutrientes para o organismo

rsaquo Exemplificar os factores que estatildeo na base da variaccedilatildeo diaacuteria de nutrientes de acordo com

Idade

Sexo

Actividade

Clima

13 Alimentaccedilatildeo equilibrada rsaquo Alimentaccedilatildeo equilibrada

rsaquo Necessidade de nutrientes para um adolescente

rsaquo Variaccedilatildeo diaacuteria de nutrientes

1

rsaquo Reconhecer as causas que provocam erros alimentares

rsaquo Analisar as consequecircncias da maacute alimentaccedilatildeo

rsaquo Descrever as regras de higiene alimentar

rsaquo Analisar os processos de conservaccedilatildeo dos alimentos

14 Erros alimentares Causas e consequecircncias

rsaquo Causas dos erros alimentares

rsaquo Consequecircncias dos erros alimentares

rsaquo Regras alimentares

rsaquo Processos de conservaccedilatildeo dos alimentos

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de sistema

rsaquo Identificar os oacutergatildeos que compotildeem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Caracterizar a funccedilatildeo dos oacutergatildeos que compotildeem o tubo digestivo e os oacutergatildeos anexos

rsaquo Desenvolver haacutebitos saudaacuteveis de higiene do sistema digestivo

21 Anatomia do sistema digestivo

rsaquo Conceito de sistema

rsaquo Partes que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Oacutergatildeos que compotildeem o sistema digestivo

rsaquo Oacutergatildeos que compotildeem o tubo digestivo boca faringe esoacutefago intestino delgado e grosso

rsaquo Higiene do sistema digestivo

2

rsaquo Definir o conceito de digestatildeo

rsaquo Distinguir as diferentes fases da digestatildeo

rsaquo Descrever como se processa cada fase da digestatildeo

rsaquo Especificar a acccedilatildeo das enzimas na digestatildeo dos alimentos

rsaquo Representar graficamente o quadro siacutentese da digestatildeo

rsaquo Testar a acccedilatildeo da amiacutelase salivar sobre o amido

22 Fisiologia da digestatildeo rsaquo Conceito de digestatildeo

rsaquo Digestatildeo mecacircnica e digestatildeo quiacutemica

rsaquo Discriccedilatildeo das fases da digestatildeo

rsaquo Acccedilatildeo das enzimas na digestatildeo

rsaquo Sequenciaccedilatildeo dos processos digestivos

rsaquo Acccedilatildeo da saliva no amido

2 1

Tema 2

Funccedilatildeo digestivaObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura do sistema digestivo rsaquo Conhecer as funccedilotildees dos oacutergatildeos do sistema digestivo humano rsaquo Conhecer as regras de higiene do sistema digestivo

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

rsaquo Definir conceito de absorccedilatildeo intestinal

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do intestino na absorccedilatildeo dos alimentos

rsaquo Diferenciar as vias de absorccedilatildeo intestinal dos alimentos

rsaquo Descrever as regras de higiene para manter saudaacutevel o sistema digestivo

rsaquo Explicar as doenccedilas do sistema digestivo

23 Absorccedilatildeo intestinal rsaquo Conceito de absorccedilatildeo intestinal

rsaquo Funccedilatildeo dos intestinos na absorccedilatildeo dos alimentos

rsaquo Vias sanguiacuteneas e vias linfaacuteticas

rsaquo Higiene do sistema digestivo

rsaquo Doenccedilas do sistema digestivo e suas respectivas causas

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Sangue

Linfa

rsaquo Mencionar os elementos que constituem o sangue

rsaquo Mencionar os elementos que constituem a linfa

rsaquo Distinguir o sangue da linfa no organismo humano

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sangue no organismo humano

31 Sangue e linfa rsaquo Conceito de

Sangue

Linfa

rsaquo Constituintes do sangue e linfa

rsaquo Comparar sangue e linfa

rsaquo Funccedilatildeo do sangue no organismo

2

rsaquo Definir o conceito de imunidade e imunizaccedilatildeo

rsaquo Diferenciar imunidade de imunizaccedilatildeo no organismo humano

rsaquo Reconhecer os elementos que proporcionam a imunidade no organismo humano

rsaquo Reconhecer a importacircncia das vacinas para a sauacutede humana

rsaquo Descrever as medidas para prevenir o VIHSIDA

rsaquo Descrever as consequecircncias do VIHSIDA

32 Mecanismo de defesa do organismo

rsaquo Conceito de

Imunidade

Imunizaccedilatildeo

rsaquo Comparar imunidade e imunizaccedilatildeo

rsaquo Elementos que proporcionam a imunidade no organismo humano

rsaquo Importacircncia das vacinas para a sauacutede

rsaquo Medidas para prevenir o VIHSIDA

rsaquo Consequecircncias do VIHSIDA

2

Tema 3

Funccedilatildeo circulatoacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a anatomia do sistema circulatoacuterio do organismo humano rsaquo Compreender a fisiologia dos oacutergatildeos do sistema circulatoacuterio humano rsaquo Conhecer as consequecircncias da SIDA para a sociedade rsaquo Analisar a importacircncia do sistema imunitaacuterio para o organismo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32

rsaquo Analisar a estrutura do sistema circulatoacuterio

rsaquo Analisar a estrutura do sistema linfaacutetico

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem

O sistema sanguiacuteneo

O sistema linfaacutetico

33 Anatomia do sistema circulatoacuterio

rsaquo Sistema circulatoacuterio

rsaquo Sistema linfaacutetico

1

rsaquo Explicar a circulaccedilatildeo

Sanguiacutenea

Linfaacutetica

rsaquo Comparar circulaccedilatildeo

Sanguiacutenea

Linfaacutetica

34 Circulaccedilatildeo sanguiacutenea e linfaacutetica

rsaquo Circulaccedilatildeo geral e pulmonar

rsaquo Relaccedilatildeo entre a circulaccedilatildeo sanguiacutenea e a circulaccedilatildeo linfaacutetica

2 1

rsaquo Reconhecer a importacircncia de medidas preventivas para prevenir doenccedilas

35 Higiene do sistema circulatoacuterio

rsaquo Prevenccedilatildeo para a sauacutede

rsaquo Medidas preventivas

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema respiratoacuterio humano

41 Anatomia do sistema respiratoacuterio

rsaquo Estrutura do sistema respiratoacuterio 1

rsaquo Descrever os movimentos

Expiatoacuterios

Inspiratoacuterios

rsaquo Relacionar os movimentos respiratoacuterios com os movimentos da caixa toraacutecica

42 Movimentos respiratoacuterios rsaquo Movimentos expiratoacuterios e inspiratoacuterios

rsaquo A relaccedilatildeo dos movimentos respiratoacuterios com os movimentos da caixa toraacutecica

2

rsaquo Descrever a importacircncia das trocas gasosas a niacutevel pulmonar

43 Trocas gasosas e transportes dos gases respiratoacuterios

rsaquo Trocas gasosas a niacutevel pulmonar

rsaquo Importacircncia do sangue no transporte dos gases respiratoacuterios

2

rsaquo Explicar as causas das doenccedilas do sistema respiratoacuterio humano

rsaquo Propor medidas higieacutenicas para o sistema respiratoacuterio humano

rsaquo Assinalar os efeitos do uso do tabaco para o organismo humano

44 Higiene do sistema respiratoacuterio

rsaquo Higiene do sistema respiratoacuterio

rsaquo Doenccedilas do do sistema respiratoacuterio

rsaquo Os efeitos do tabaco para a sauacutede

2

Tema 4

Funccedilatildeo respiratoacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer os oacutergatildeos que compotildeem o sistema respiratoacuterio humano rsaquo Compreender o funcionamento do sistema respiratoacuterio no organismo humano rsaquo Analisar a importacircncia do sangue no transporte dos gases (oxigeacutenio e dioacutexido de carbono) rsaquo Analisar as consequecircncias do consumo do tabaco para o organismo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema urinaacuterio

rsaquo Identificar a funccedilatildeo dos oacutergatildeos do sistema urinaacuterio

rsaquo Distinguir os oacutergatildeos do sistema urinaacuterio no organismo

rsaquo Descrever a estrutura do rim

rsaquo Identificar a funccedilatildeo do nefroacutenio

rsaquo Descrever a importacircncia do rim na homeostasia

51 Anatomia e funccedilatildeo do sistema urinaacuterio

rsaquo Estrutura do sistema urinaacuterio

rsaquo Funccedilatildeo dos oacutergatildeos do sistema urinaacuterio no organismo

rsaquo Estrutura dos rins

rsaquo Funccedilatildeo do nefroacutenio

rsaquo Funccedilatildeo do rim na homeostasia

3 1

rsaquo Desenvolver haacutebitos de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Descrever normas de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Prevenir doenccedilas do sistema urinaacuterio

52 Higiene do sistema urinaacuterio rsaquo Haacutebitos de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Normas de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Prevenccedilatildeo de doenccedilas do sistema urinaacuterio

2 1

Tema 5

Funccedilatildeo urinaacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema urinaacuterio rsaquo Compreender a funccedilatildeo urinaacuteria no homem

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de coordenaccedilatildeo hormonal

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema endoacutecrino

rsaquo Identificar as principais glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Distinguir as funccedilotildees das glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Descrever a importacircncia do sistema endoacutecrino para a vida do homem

61 Anatomia e funccedilatildeo do sistema endoacutecrino

rsaquo Conceito de coordenaccedilatildeo hormonal

rsaquo Estrutura do sistema endoacutecrino

rsaquo Glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Funccedilatildeo das principais glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Importacircncia do sistema endoacutecrino

3 1

rsaquo Reconhecer as glacircndulas endoacutecrinas do Homem

rsaquo Identificar as principais hormonas humanas

rsaquo Relacionar as funccedilotildees das glacircndulas e respectivas hormonas

rsaquo Distinguir as disfunccedilotildees das hormonas humanas

rsaquo Identificar os sintomas das disfunccedilotildees hormonais humanas

62 Hormonas e principais funccedilotildees

rsaquo Glacircndulas endoacutecrinas no corpo humano

rsaquo Principais hormonas humanas

rsaquo Funccedilotildees das glacircndulas e respectivas hormonas

rsaquo Disfunccedilotildees das hormonas humanas

2 1

Tema 6

Coordenaccedilatildeo hormonalObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema endoacutecrino rsaquo Compreender a coordenaccedilatildeo hormonal do corpo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Identificar a estrutura do sistema nervoso

rsaquo Caracterizar o sistema nervoso central e perifeacuterico

rsaquo Reconhecer a importacircncia dos neuroacutenios e fibras nervosas

71 Organizaccedilatildeo do sistema nervoso

711Sistema nervoso Central

712 Sistema nervoso perifeacuterico

713 Neuroacutenios fibras nervosas e nervos

rsaquo Conceito de coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Estrutura do sistema nervoso

rsaquo Caracterizaccedilatildeo do sistema nervoso central e perifeacuterico

rsaquo Importacircncia dos neuroacutenios fibras nervosas e nervos

4 1

rsaquo Descrever as fases do impulso nervoso

rsaquo Descrever a actividade reflexa e cerebral

rsaquo Identificar os receptores sensoriais

rsaquo Descrever as funccedilotildees dos receptores sensoriais

72 Fisiologia do sistema nervoso

721 Actividade reflexa

722 Actividade cerebral

rsaquo Fisiologia do sistema nervoso

Actividade reflexa

Actividade cerebral

rsaquo Receptores sensoriais

2 1

rsaquo Identificar os factores que agridem o sistema nervoso

rsaquo Identificar os efeitos das drogas aacutelcool e tabaco

rsaquo Propor uma discussatildeo sobre as drogas aacutelcool e tabaco

73 Agressotildees ao sistema nervoso

731 Drogas aacutelcool e tabaco

rsaquo Agressotildees ao sistema nervoso

rsaquo Drogas aacutelcool e tabaco

2

Tema 7

Coordenaccedilatildeo nervosaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema nervoso rsaquo Compreender a organizaccedilatildeo do sistema nervoso rsaquo Aplicar a actividades reflexa e a actividade cerebral

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de sistema reprodutor

rsaquo Identificar a estrutura do sistema reprodutor

rsaquo Distinguir os sistemas reprodutores masculino e feminino

rsaquo Referir a funccedilatildeo dos ovaacuterios e dos testiacuteculos

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Descrever as fases de desenvolvimento embrionaacuterio

rsaquo Descrever as fases do parto

rsaquo Reconhecer as transformaccedilotildees nas fases de

Crianccedila

Puberdade

Jovem

Adulto

rsaquo Reconhecer a importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Identificar medidas de controlo da natalidade

rsaquo Reconhecer os meacutetodos contraceptivos para o controlo da natalidade

81 Estrutura dos sistemas reprodutores

811 Fisiologia dos sistemas reprodutores

812 Funccedilatildeo reprodutora

813 Desenvolvimento humano

814 Controlo da natalidade

rsaquo Conceito de sistema reprodutor

rsaquo Estrutura dos sistemas reprodutores masculinos e femininos

rsaquo Produccedilatildeo de espermatozoacuteides

rsaquo Ciclos sexuais da mulher

rsaquo Regulaccedilatildeo hormonal dos ciclos sexuais

rsaquo Fecundaccedilatildeo e primeiras fases do desenvolvimento embrionaacuterio

rsaquo Nascimento e fases do parto

rsaquo Importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Medidas de controlo

rsaquo Meacutetodos contraceptivos

rsaquo Importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Medidas de controlo

rsaquo Meacutetodos contraceptivos

6 3

Tema 8

Funccedilatildeo reprodutoraObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema reprodutor rsaquo Compreender a estrutura do sistema reprodutor masculino e feminino rsaquo Conhecer a importacircncia das hormonas sexuais humanas rsaquo Avaliar a importacircncia do planeamento familiar

38

rsaquo Identificar os efeitos das drogas aacutelcool e tabaco no aparelho reprodutor

rsaquo Referir as consequecircncias das ITS

rsaquo Identificar os meacutetodos para evitar a SIDA e outras IST

82 Efeitos das drogas aacutelcool e tabaco

821 As ITS e suas consequecircncias

rsaquo Identificaccedilatildeo dos efeitos das drogas aacutelcool e tabaco no aparelho reprodutor

rsaquo As consequecircncias das ITS

2 2

Programade Biologia

9ordf Classe

41

Objectivos Gerais da Biologia na 9ordf Classe

rsaquo Conhecer a utilidade do microscoacutepio oacuteptico na observaccedilatildeo das ceacutelulas

rsaquo Compreender que a ceacutelula eacute a unidade baacutesica da estrutura dos seres vivos

rsaquo Compreender que ao niacutevel celular ocorrem reacccedilotildees imprescindiacuteveis agrave vida

rsaquo Conhecer a organizaccedilatildeo geral das plantas

rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a estrutura e funccedilatildeo ao niacutevel das plantas

rsaquo Compreender globalmente o processo da fotossiacutentese

rsaquo Compreender a estrutura e funccedilatildeo dos tecidos animais

rsaquo Analisar a importacircncia da cooperaccedilatildeo entre sistemas de oacutergatildeos na manutenccedilatildeo de um meio interno propiacutecio agrave vida das ceacutelulas

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos I 36 2 1 39

2 Organizaccedilatildeo das plantas II 33 2 1 36

3 Organizaccedilatildeo dos animais III 36 2 1 39

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Reconhecer a importacircncia da invenccedilatildeo do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Distinguir as partes que constituem o microscoacutepio

rsaquo Reconhecer as regras de manuseamento do microscoacutepio

rsaquo Descrever as funccedilotildees das diferentes partes do microscoacutepio

11 Microscoacutepio oacuteptico e o estudo da ceacutelula

rsaquo Conceito de microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Invenccedilatildeo do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Partes que constituem o microscoacutepio

rsaquo Manuseamento do microscoacutepio

rsaquo Funccedilotildees das partes do microscoacutepio

6 2

rsaquo Definir o conceito de ceacutelula

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da ceacutelula procariota

rsaquo Identificar os diferentes organelos da ceacutelula vegetal

rsaquo Identificar os diferentes organelos da ceacutelula animal

rsaquo Diferenciar a ceacutelulas vegetal e a ceacutelula animal quanto agrave organizaccedilatildeo

rsaquo Observar ceacutelulas vegetais e animais ao microscoacutepio oacuteptico

12 A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos

rsaquo Conceito de ceacutelula

rsaquo Caracteriacutesticas da ceacutelula procariota

rsaquo Organelos da ceacutelula vegetal

rsaquo Organelos da ceacutelula animal

rsaquo Diferenccedilas entre ceacutelula animal e vegetal

rsaquo Observaccedilatildeo de ceacutelulas animais e vegetais ao microscoacutepio

6 4

Tema 1

A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do microscoacutepio rsaquo Compreender o funcionamento do microscoacutepio rsaquo Conhecer a ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos rsaquo Analisar o metabolismo celular dos seres vivos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas procariotas

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas eucariotas

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observar microorganismos unicelulares atraveacutes do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas pluricelulares

rsaquo Conhecer as vantagens e desvantagens de um organismo pluricelular

13 Seres unicelulares e seres pluricelulares

rsaquo Ceacutelulas procariotas

rsaquo Estrutura dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observaccedilatildeo de organismos numa infusatildeo

rsaquo Caracteriacutesticas dos organismos pluricelulares

rsaquo Vantagens e desvantagens da pluricelularidade

7 2

rsaquo Definir conceito de metabolismo celular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de reacccedilotildees metaboacutelicas

rsaquo Diferenciar anabolismo do catabolismo

rsaquo Conhecer os factores que intervecircm no processo da fotossiacutentese

rsaquo Reconhecer as fases do mecanismo da fotossiacutentese

rsaquo Distinguir a respiraccedilatildeo aeroacutebia da fermentaccedilatildeo

14 Metabolismo celular rsaquo Metabolismo celular

rsaquo Reacccedilotildees metaboacutelicas anabolismo e catabolismo

rsaquo Factores que interferem na actividade da fotossiacutentese (luz aacutegua pigmentos fotossinteacuteticos ar)

rsaquo Pigmentos fotossinteacuteticos

rsaquo Mecanismos da fotossiacutentese (luz e escuro)

rsaquo Respiraccedilatildeo aeroacutebia

rsaquo Fermentaccedilatildeo

7 2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecidos vegetais

rsaquo Distinguir a estrutura dos tecidos vegetais

21 Estrutura e funccedilotildees dos tecidos vegetais

rsaquo Conceito de tecido vegetal

rsaquo Estrutura dos tecidos das plantas angiospeacutermicas

Tecidos

Meristemas

Tecidos definitivos

Tecidos deacutermicos

Tecidos fundamentais

Tecidos de transporte

rsaquo Funccedilotildees dos tecidos vegetais

10 8

rsaquo Definir o conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Distinguir a estrutura dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Diferenciar as funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais para a vida das plantas

22 Estrutura e funccedilatildeo dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Estrutura dos oacutergatildeos vegetais raiz caule e folhas

rsaquo Funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais

9 6

Tema 2

Organizaccedilatildeo das plantasObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a organizaccedilatildeo estrutural das plantas rsaquo Conhecer as funccedilotildees dos diferentes oacutergatildeos das plantas

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecido nos animais

rsaquo Classificar os diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Reconhecer a diversidade de tecidos epiteliais no organismo

rsaquo Comparar os diferentes tipos de tecidos epiteliais de revestimento quanto a

Nuacutemero de camadas

Formas das ceacutelulas

Localizaccedilatildeo no corpo humano

rsaquo Exemplificar os diferentes tipos de tecidos epiteliais

31 Tecidos dos animais rsaquo Conceitos de tecidos animais

rsaquo Diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Diversidade de tecidos epiteliais

rsaquo Comparaccedilatildeo dos diferentes tecidos epiteliais de revestimento nuacutemero de camadas formas de ceacutelulas localizaccedilatildeo no corpo humano

3 2

rsaquo Definir o conceito de glacircndulas

rsaquo Distinguir glacircndulas endoacutecrinas e exoacutecrinas

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo das ceacutelulas neuroepiteacutelios

311 Tecido epitelial glandular rsaquo Conceito de glacircndulas

rsaquo Tecidos epiteliais glandulares

rsaquo Ceacutelulas neuroepiteacutelios

2

Tema 3

Organizaccedilatildeo dos AnimaisObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura dos diferentes tipos de tecidos animais rsaquo Conhecer a anatomia dos tecidos do organismo humano rsaquo Compreender o funcionamento dos sistemas de oacutergatildeos na manutenccedilatildeo de um meio interno propiacutecio agrave vida das ceacutelulas nos animais

rsaquo Compreender a fisiologia dos sistemas de oacutergatildeos do organismo humano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Definir o conceito de tecidos conjuntivos

rsaquo Classificar os tecidos conjuntivos no organismo humano conjuntivo oacutesseo sanguiacuteneo muscular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de tecidos conjuntivos no organismo humano

rsaquo Comparar a estrutura dos tecidos conjuntivos oacutesseo e cartilaginoso quanto aos tipos de ceacutelulas no organismo humano

312 Tecidos conjuntivos rsaquo Tecidos conjuntivos

rsaquo Conceito de tecido conjuntivo

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos

rsaquo Comparaccedilatildeo entre tecido oacutesseo e cartilaginoso

2

rsaquo Reconhecer os elementos celulares que compotildeem o sangue

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Descrever as funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas no corpo humano

rsaquo Definir o conceito de plasma

rsaquo Mencionar os elementos que constituem o plasma

rsaquo Distinguir o sangue do plasma no organismo humano

rsaquo Explicar a funccedilatildeo dos componentes do plasma para o organismo

313 Tecido sanguiacuteneo rsaquo Tecido sanguiacuteneo

rsaquo Elementos que compotildeem o sangue

rsaquo Caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas

rsaquo Conceito de plasma

rsaquo Elementos que constituem o plasma

rsaquo Comparaccedilatildeo entre sangue e plasma

rsaquo Funccedilatildeo dos componentes do plasma

3 2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo dos tecidos musculares no corpo humano

rsaquo Classificar os principais tipos de tecidos musculares do organismo humano

rsaquo Reconhecer a importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos para o organismo

314 Tecidos musculares rsaquo Tecidos musculares

rsaquo Funccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos

2

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

rsaquo Definir os conceitos de

Oacutergatildeo

Sistemas de oacutergatildeos

Homeostasia no organismo humano

rsaquo Estabelecer a relaccedilatildeo entre os diferentes sistemas de oacutergatildeos no organismo

32 Estrutura e funccedilatildeo do sistema de oacutergatildeos dos vertebrados

rsaquo Sistema tegumentar dos vertebrados

rsaquo Sistema oacutesseo

rsaquo Sistema muscular

rsaquo Estrutura e funccedilatildeo do SOMA

rsaquo Afecccedilotildees do SOMA

rsaquo Cuidados a ter com o SOMA

2

rsaquo Reconhecer os elementos constituintes do sistema digestivo tubo digestivo e oacutergatildeos anexos

rsaquo Identificar os oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema digestivo no organismo

rsaquo Comparar os sistemas digestivos nos vertebrados

321 Sistema digestivo rsaquo Sistema digestivo

rsaquo Elementos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema digestivo

rsaquo Comparaccedilatildeo do sistema digestivo herbiacutevoro graniacutevoro omniacutevoro

2

rsaquo Definir o conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de sistemas respiratoacuterios no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema respiratoacuterio nos vertebrados

rsaquo Descrever as regras de higiene para se realizar uma respiraccedilatildeo saudaacutevel

322 Sistema respiratoacuterio rsaquo Sistema respiratoacuterio

rsaquo Conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Tipos de sistemas respiratoacuterios

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas respiratoacuterios nos animais (tipos de superfiacutecies respiratoacuterias)

rsaquo Condiccedilotildees ambientais

2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema circulatoacuterio

rsaquo Distinguir a estrutura dos sistemas circulatoacuterios do reino animal

rsaquo Reconhecer a importacircncia da prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Representar esquematicamente a histoacuteria natural da infecccedilatildeo do VIHSIDA

323 Sistema circulatoacuterio rsaquo Sistema circulatoacuterio funccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo da estrutura do sistema circulatoacuterio do reino animal

rsaquo Prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Evoluccedilatildeo do VIHSIDA

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

rsaquo Definir o conceito de Linfa

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Caracterizar a estrutura do sistema linfaacutetico do homem

324 Sistema linfaacutetico rsaquo Sistema linfaacutetico

rsaquo Conceito de linfa

rsaquo Funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Estrutura dos vasos linfaacuteticos

2

rsaquo Definir o conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema excretor no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema excretor no reino animal (vertebrados)

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema excretor para os animais

325 Sistema excretor rsaquo Sistema excretor

rsaquo Conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema excretor

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas excretores no reino animal

rsaquo Importacircncia do sistema excretor

2

rsaquo Definir o conceito de hormona

rsaquo Reconhecer as principais hormonas do organismo e a sua acccedilatildeo

rsaquo Reconhecer os oacutergatildeos que produzem as hormonas

rsaquo Identificar as principais glacircndulas do sistema endoacutecrino no organismo

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema hormonal para regulaccedilatildeo do organismo humano

rsaquo Distinguir as funccedilotildees das glacircndulas endoacutecrinas no organismo pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

326 Sistema endoacutecrino rsaquo Sistema endoacutecrino

rsaquo Conceito de hormona

rsaquo Tipos de glacircndulas endoacutecrinas

rsaquo Importacircncia do sistema endoacutecrino

rsaquo Comparaccedilatildeo das glacircndulas endoacutecrinas pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

3 1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

rsaquo Caracterizar o sistema de regulaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Identificar a estrutura do sistema nervoso

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo dos nervos perifeacutericos para o organismo

rsaquo Explicar o mecanismo da sinapse

rsaquo Distinguir os diferentes tipos de nervos

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem o enceacutefalo

rsaquo Caracterizar o sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Referir a funccedilatildeo do sistema simpaacutetico e do sistema parassimpaacutetico

327 Sistema nervoso rsaquo Sistema nervoso e sistema endoacutecrino

rsaquo Estrutura do sistema nervoso humano

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso no organismo humano

rsaquo Realizaccedilatildeo do mecanismo da sinapse

rsaquo Tipos de nervos do sistema nervoso

rsaquo Estrutura do enceacutefalo do sistema nervoso humano

rsaquo Estrutura do sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso autoacutenomo

2

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Distinguir fecundaccedilatildeo interna da externa nos animais vertebrados

rsaquo Diferenciar o desenvolvimento embrionaacuterio em

rsaquo Animais oviacuteparos

rsaquo Animais viviacuteparos

rsaquo Animais ovoviacuteparos

328 Sistema reprodutor rsaquo Sistema reprodutor

rsaquo Conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo de fecundaccedilatildeo interna e externa

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

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Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

60

Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

rsaquo BLOOM B HASTINGS J E Madaus G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974

rsaquo BLOOM BS et al Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo 1973

rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993

rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005

rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo MOTTA Lucinda e VIANA Mordf dos Anjos Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977

rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967

rsaquo SILVA A D e outros Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo SILVA C P e outros Paacuteginas da Natureza 5ordm Ano Lisboa Editora O Livro 1995

rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28

rsaquo Seleccionar os alimentos essenciais para uma alimentaccedilatildeo equilibrada

rsaquo Representar graficamente as necessidades diaacuterias meacutedias de nutrientes para o organismo

rsaquo Exemplificar os factores que estatildeo na base da variaccedilatildeo diaacuteria de nutrientes de acordo com

Idade

Sexo

Actividade

Clima

13 Alimentaccedilatildeo equilibrada rsaquo Alimentaccedilatildeo equilibrada

rsaquo Necessidade de nutrientes para um adolescente

rsaquo Variaccedilatildeo diaacuteria de nutrientes

1

rsaquo Reconhecer as causas que provocam erros alimentares

rsaquo Analisar as consequecircncias da maacute alimentaccedilatildeo

rsaquo Descrever as regras de higiene alimentar

rsaquo Analisar os processos de conservaccedilatildeo dos alimentos

14 Erros alimentares Causas e consequecircncias

rsaquo Causas dos erros alimentares

rsaquo Consequecircncias dos erros alimentares

rsaquo Regras alimentares

rsaquo Processos de conservaccedilatildeo dos alimentos

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de sistema

rsaquo Identificar os oacutergatildeos que compotildeem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Caracterizar a funccedilatildeo dos oacutergatildeos que compotildeem o tubo digestivo e os oacutergatildeos anexos

rsaquo Desenvolver haacutebitos saudaacuteveis de higiene do sistema digestivo

21 Anatomia do sistema digestivo

rsaquo Conceito de sistema

rsaquo Partes que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Oacutergatildeos que compotildeem o sistema digestivo

rsaquo Oacutergatildeos que compotildeem o tubo digestivo boca faringe esoacutefago intestino delgado e grosso

rsaquo Higiene do sistema digestivo

2

rsaquo Definir o conceito de digestatildeo

rsaquo Distinguir as diferentes fases da digestatildeo

rsaquo Descrever como se processa cada fase da digestatildeo

rsaquo Especificar a acccedilatildeo das enzimas na digestatildeo dos alimentos

rsaquo Representar graficamente o quadro siacutentese da digestatildeo

rsaquo Testar a acccedilatildeo da amiacutelase salivar sobre o amido

22 Fisiologia da digestatildeo rsaquo Conceito de digestatildeo

rsaquo Digestatildeo mecacircnica e digestatildeo quiacutemica

rsaquo Discriccedilatildeo das fases da digestatildeo

rsaquo Acccedilatildeo das enzimas na digestatildeo

rsaquo Sequenciaccedilatildeo dos processos digestivos

rsaquo Acccedilatildeo da saliva no amido

2 1

Tema 2

Funccedilatildeo digestivaObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura do sistema digestivo rsaquo Conhecer as funccedilotildees dos oacutergatildeos do sistema digestivo humano rsaquo Conhecer as regras de higiene do sistema digestivo

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

rsaquo Definir conceito de absorccedilatildeo intestinal

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do intestino na absorccedilatildeo dos alimentos

rsaquo Diferenciar as vias de absorccedilatildeo intestinal dos alimentos

rsaquo Descrever as regras de higiene para manter saudaacutevel o sistema digestivo

rsaquo Explicar as doenccedilas do sistema digestivo

23 Absorccedilatildeo intestinal rsaquo Conceito de absorccedilatildeo intestinal

rsaquo Funccedilatildeo dos intestinos na absorccedilatildeo dos alimentos

rsaquo Vias sanguiacuteneas e vias linfaacuteticas

rsaquo Higiene do sistema digestivo

rsaquo Doenccedilas do sistema digestivo e suas respectivas causas

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Sangue

Linfa

rsaquo Mencionar os elementos que constituem o sangue

rsaquo Mencionar os elementos que constituem a linfa

rsaquo Distinguir o sangue da linfa no organismo humano

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sangue no organismo humano

31 Sangue e linfa rsaquo Conceito de

Sangue

Linfa

rsaquo Constituintes do sangue e linfa

rsaquo Comparar sangue e linfa

rsaquo Funccedilatildeo do sangue no organismo

2

rsaquo Definir o conceito de imunidade e imunizaccedilatildeo

rsaquo Diferenciar imunidade de imunizaccedilatildeo no organismo humano

rsaquo Reconhecer os elementos que proporcionam a imunidade no organismo humano

rsaquo Reconhecer a importacircncia das vacinas para a sauacutede humana

rsaquo Descrever as medidas para prevenir o VIHSIDA

rsaquo Descrever as consequecircncias do VIHSIDA

32 Mecanismo de defesa do organismo

rsaquo Conceito de

Imunidade

Imunizaccedilatildeo

rsaquo Comparar imunidade e imunizaccedilatildeo

rsaquo Elementos que proporcionam a imunidade no organismo humano

rsaquo Importacircncia das vacinas para a sauacutede

rsaquo Medidas para prevenir o VIHSIDA

rsaquo Consequecircncias do VIHSIDA

2

Tema 3

Funccedilatildeo circulatoacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a anatomia do sistema circulatoacuterio do organismo humano rsaquo Compreender a fisiologia dos oacutergatildeos do sistema circulatoacuterio humano rsaquo Conhecer as consequecircncias da SIDA para a sociedade rsaquo Analisar a importacircncia do sistema imunitaacuterio para o organismo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32

rsaquo Analisar a estrutura do sistema circulatoacuterio

rsaquo Analisar a estrutura do sistema linfaacutetico

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem

O sistema sanguiacuteneo

O sistema linfaacutetico

33 Anatomia do sistema circulatoacuterio

rsaquo Sistema circulatoacuterio

rsaquo Sistema linfaacutetico

1

rsaquo Explicar a circulaccedilatildeo

Sanguiacutenea

Linfaacutetica

rsaquo Comparar circulaccedilatildeo

Sanguiacutenea

Linfaacutetica

34 Circulaccedilatildeo sanguiacutenea e linfaacutetica

rsaquo Circulaccedilatildeo geral e pulmonar

rsaquo Relaccedilatildeo entre a circulaccedilatildeo sanguiacutenea e a circulaccedilatildeo linfaacutetica

2 1

rsaquo Reconhecer a importacircncia de medidas preventivas para prevenir doenccedilas

35 Higiene do sistema circulatoacuterio

rsaquo Prevenccedilatildeo para a sauacutede

rsaquo Medidas preventivas

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema respiratoacuterio humano

41 Anatomia do sistema respiratoacuterio

rsaquo Estrutura do sistema respiratoacuterio 1

rsaquo Descrever os movimentos

Expiatoacuterios

Inspiratoacuterios

rsaquo Relacionar os movimentos respiratoacuterios com os movimentos da caixa toraacutecica

42 Movimentos respiratoacuterios rsaquo Movimentos expiratoacuterios e inspiratoacuterios

rsaquo A relaccedilatildeo dos movimentos respiratoacuterios com os movimentos da caixa toraacutecica

2

rsaquo Descrever a importacircncia das trocas gasosas a niacutevel pulmonar

43 Trocas gasosas e transportes dos gases respiratoacuterios

rsaquo Trocas gasosas a niacutevel pulmonar

rsaquo Importacircncia do sangue no transporte dos gases respiratoacuterios

2

rsaquo Explicar as causas das doenccedilas do sistema respiratoacuterio humano

rsaquo Propor medidas higieacutenicas para o sistema respiratoacuterio humano

rsaquo Assinalar os efeitos do uso do tabaco para o organismo humano

44 Higiene do sistema respiratoacuterio

rsaquo Higiene do sistema respiratoacuterio

rsaquo Doenccedilas do do sistema respiratoacuterio

rsaquo Os efeitos do tabaco para a sauacutede

2

Tema 4

Funccedilatildeo respiratoacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer os oacutergatildeos que compotildeem o sistema respiratoacuterio humano rsaquo Compreender o funcionamento do sistema respiratoacuterio no organismo humano rsaquo Analisar a importacircncia do sangue no transporte dos gases (oxigeacutenio e dioacutexido de carbono) rsaquo Analisar as consequecircncias do consumo do tabaco para o organismo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema urinaacuterio

rsaquo Identificar a funccedilatildeo dos oacutergatildeos do sistema urinaacuterio

rsaquo Distinguir os oacutergatildeos do sistema urinaacuterio no organismo

rsaquo Descrever a estrutura do rim

rsaquo Identificar a funccedilatildeo do nefroacutenio

rsaquo Descrever a importacircncia do rim na homeostasia

51 Anatomia e funccedilatildeo do sistema urinaacuterio

rsaquo Estrutura do sistema urinaacuterio

rsaquo Funccedilatildeo dos oacutergatildeos do sistema urinaacuterio no organismo

rsaquo Estrutura dos rins

rsaquo Funccedilatildeo do nefroacutenio

rsaquo Funccedilatildeo do rim na homeostasia

3 1

rsaquo Desenvolver haacutebitos de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Descrever normas de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Prevenir doenccedilas do sistema urinaacuterio

52 Higiene do sistema urinaacuterio rsaquo Haacutebitos de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Normas de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Prevenccedilatildeo de doenccedilas do sistema urinaacuterio

2 1

Tema 5

Funccedilatildeo urinaacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema urinaacuterio rsaquo Compreender a funccedilatildeo urinaacuteria no homem

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de coordenaccedilatildeo hormonal

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema endoacutecrino

rsaquo Identificar as principais glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Distinguir as funccedilotildees das glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Descrever a importacircncia do sistema endoacutecrino para a vida do homem

61 Anatomia e funccedilatildeo do sistema endoacutecrino

rsaquo Conceito de coordenaccedilatildeo hormonal

rsaquo Estrutura do sistema endoacutecrino

rsaquo Glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Funccedilatildeo das principais glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Importacircncia do sistema endoacutecrino

3 1

rsaquo Reconhecer as glacircndulas endoacutecrinas do Homem

rsaquo Identificar as principais hormonas humanas

rsaquo Relacionar as funccedilotildees das glacircndulas e respectivas hormonas

rsaquo Distinguir as disfunccedilotildees das hormonas humanas

rsaquo Identificar os sintomas das disfunccedilotildees hormonais humanas

62 Hormonas e principais funccedilotildees

rsaquo Glacircndulas endoacutecrinas no corpo humano

rsaquo Principais hormonas humanas

rsaquo Funccedilotildees das glacircndulas e respectivas hormonas

rsaquo Disfunccedilotildees das hormonas humanas

2 1

Tema 6

Coordenaccedilatildeo hormonalObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema endoacutecrino rsaquo Compreender a coordenaccedilatildeo hormonal do corpo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Identificar a estrutura do sistema nervoso

rsaquo Caracterizar o sistema nervoso central e perifeacuterico

rsaquo Reconhecer a importacircncia dos neuroacutenios e fibras nervosas

71 Organizaccedilatildeo do sistema nervoso

711Sistema nervoso Central

712 Sistema nervoso perifeacuterico

713 Neuroacutenios fibras nervosas e nervos

rsaquo Conceito de coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Estrutura do sistema nervoso

rsaquo Caracterizaccedilatildeo do sistema nervoso central e perifeacuterico

rsaquo Importacircncia dos neuroacutenios fibras nervosas e nervos

4 1

rsaquo Descrever as fases do impulso nervoso

rsaquo Descrever a actividade reflexa e cerebral

rsaquo Identificar os receptores sensoriais

rsaquo Descrever as funccedilotildees dos receptores sensoriais

72 Fisiologia do sistema nervoso

721 Actividade reflexa

722 Actividade cerebral

rsaquo Fisiologia do sistema nervoso

Actividade reflexa

Actividade cerebral

rsaquo Receptores sensoriais

2 1

rsaquo Identificar os factores que agridem o sistema nervoso

rsaquo Identificar os efeitos das drogas aacutelcool e tabaco

rsaquo Propor uma discussatildeo sobre as drogas aacutelcool e tabaco

73 Agressotildees ao sistema nervoso

731 Drogas aacutelcool e tabaco

rsaquo Agressotildees ao sistema nervoso

rsaquo Drogas aacutelcool e tabaco

2

Tema 7

Coordenaccedilatildeo nervosaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema nervoso rsaquo Compreender a organizaccedilatildeo do sistema nervoso rsaquo Aplicar a actividades reflexa e a actividade cerebral

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de sistema reprodutor

rsaquo Identificar a estrutura do sistema reprodutor

rsaquo Distinguir os sistemas reprodutores masculino e feminino

rsaquo Referir a funccedilatildeo dos ovaacuterios e dos testiacuteculos

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Descrever as fases de desenvolvimento embrionaacuterio

rsaquo Descrever as fases do parto

rsaquo Reconhecer as transformaccedilotildees nas fases de

Crianccedila

Puberdade

Jovem

Adulto

rsaquo Reconhecer a importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Identificar medidas de controlo da natalidade

rsaquo Reconhecer os meacutetodos contraceptivos para o controlo da natalidade

81 Estrutura dos sistemas reprodutores

811 Fisiologia dos sistemas reprodutores

812 Funccedilatildeo reprodutora

813 Desenvolvimento humano

814 Controlo da natalidade

rsaquo Conceito de sistema reprodutor

rsaquo Estrutura dos sistemas reprodutores masculinos e femininos

rsaquo Produccedilatildeo de espermatozoacuteides

rsaquo Ciclos sexuais da mulher

rsaquo Regulaccedilatildeo hormonal dos ciclos sexuais

rsaquo Fecundaccedilatildeo e primeiras fases do desenvolvimento embrionaacuterio

rsaquo Nascimento e fases do parto

rsaquo Importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Medidas de controlo

rsaquo Meacutetodos contraceptivos

rsaquo Importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Medidas de controlo

rsaquo Meacutetodos contraceptivos

6 3

Tema 8

Funccedilatildeo reprodutoraObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema reprodutor rsaquo Compreender a estrutura do sistema reprodutor masculino e feminino rsaquo Conhecer a importacircncia das hormonas sexuais humanas rsaquo Avaliar a importacircncia do planeamento familiar

38

rsaquo Identificar os efeitos das drogas aacutelcool e tabaco no aparelho reprodutor

rsaquo Referir as consequecircncias das ITS

rsaquo Identificar os meacutetodos para evitar a SIDA e outras IST

82 Efeitos das drogas aacutelcool e tabaco

821 As ITS e suas consequecircncias

rsaquo Identificaccedilatildeo dos efeitos das drogas aacutelcool e tabaco no aparelho reprodutor

rsaquo As consequecircncias das ITS

2 2

Programade Biologia

9ordf Classe

41

Objectivos Gerais da Biologia na 9ordf Classe

rsaquo Conhecer a utilidade do microscoacutepio oacuteptico na observaccedilatildeo das ceacutelulas

rsaquo Compreender que a ceacutelula eacute a unidade baacutesica da estrutura dos seres vivos

rsaquo Compreender que ao niacutevel celular ocorrem reacccedilotildees imprescindiacuteveis agrave vida

rsaquo Conhecer a organizaccedilatildeo geral das plantas

rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a estrutura e funccedilatildeo ao niacutevel das plantas

rsaquo Compreender globalmente o processo da fotossiacutentese

rsaquo Compreender a estrutura e funccedilatildeo dos tecidos animais

rsaquo Analisar a importacircncia da cooperaccedilatildeo entre sistemas de oacutergatildeos na manutenccedilatildeo de um meio interno propiacutecio agrave vida das ceacutelulas

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos I 36 2 1 39

2 Organizaccedilatildeo das plantas II 33 2 1 36

3 Organizaccedilatildeo dos animais III 36 2 1 39

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Reconhecer a importacircncia da invenccedilatildeo do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Distinguir as partes que constituem o microscoacutepio

rsaquo Reconhecer as regras de manuseamento do microscoacutepio

rsaquo Descrever as funccedilotildees das diferentes partes do microscoacutepio

11 Microscoacutepio oacuteptico e o estudo da ceacutelula

rsaquo Conceito de microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Invenccedilatildeo do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Partes que constituem o microscoacutepio

rsaquo Manuseamento do microscoacutepio

rsaquo Funccedilotildees das partes do microscoacutepio

6 2

rsaquo Definir o conceito de ceacutelula

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da ceacutelula procariota

rsaquo Identificar os diferentes organelos da ceacutelula vegetal

rsaquo Identificar os diferentes organelos da ceacutelula animal

rsaquo Diferenciar a ceacutelulas vegetal e a ceacutelula animal quanto agrave organizaccedilatildeo

rsaquo Observar ceacutelulas vegetais e animais ao microscoacutepio oacuteptico

12 A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos

rsaquo Conceito de ceacutelula

rsaquo Caracteriacutesticas da ceacutelula procariota

rsaquo Organelos da ceacutelula vegetal

rsaquo Organelos da ceacutelula animal

rsaquo Diferenccedilas entre ceacutelula animal e vegetal

rsaquo Observaccedilatildeo de ceacutelulas animais e vegetais ao microscoacutepio

6 4

Tema 1

A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do microscoacutepio rsaquo Compreender o funcionamento do microscoacutepio rsaquo Conhecer a ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos rsaquo Analisar o metabolismo celular dos seres vivos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas procariotas

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas eucariotas

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observar microorganismos unicelulares atraveacutes do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas pluricelulares

rsaquo Conhecer as vantagens e desvantagens de um organismo pluricelular

13 Seres unicelulares e seres pluricelulares

rsaquo Ceacutelulas procariotas

rsaquo Estrutura dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observaccedilatildeo de organismos numa infusatildeo

rsaquo Caracteriacutesticas dos organismos pluricelulares

rsaquo Vantagens e desvantagens da pluricelularidade

7 2

rsaquo Definir conceito de metabolismo celular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de reacccedilotildees metaboacutelicas

rsaquo Diferenciar anabolismo do catabolismo

rsaquo Conhecer os factores que intervecircm no processo da fotossiacutentese

rsaquo Reconhecer as fases do mecanismo da fotossiacutentese

rsaquo Distinguir a respiraccedilatildeo aeroacutebia da fermentaccedilatildeo

14 Metabolismo celular rsaquo Metabolismo celular

rsaquo Reacccedilotildees metaboacutelicas anabolismo e catabolismo

rsaquo Factores que interferem na actividade da fotossiacutentese (luz aacutegua pigmentos fotossinteacuteticos ar)

rsaquo Pigmentos fotossinteacuteticos

rsaquo Mecanismos da fotossiacutentese (luz e escuro)

rsaquo Respiraccedilatildeo aeroacutebia

rsaquo Fermentaccedilatildeo

7 2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecidos vegetais

rsaquo Distinguir a estrutura dos tecidos vegetais

21 Estrutura e funccedilotildees dos tecidos vegetais

rsaquo Conceito de tecido vegetal

rsaquo Estrutura dos tecidos das plantas angiospeacutermicas

Tecidos

Meristemas

Tecidos definitivos

Tecidos deacutermicos

Tecidos fundamentais

Tecidos de transporte

rsaquo Funccedilotildees dos tecidos vegetais

10 8

rsaquo Definir o conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Distinguir a estrutura dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Diferenciar as funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais para a vida das plantas

22 Estrutura e funccedilatildeo dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Estrutura dos oacutergatildeos vegetais raiz caule e folhas

rsaquo Funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais

9 6

Tema 2

Organizaccedilatildeo das plantasObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a organizaccedilatildeo estrutural das plantas rsaquo Conhecer as funccedilotildees dos diferentes oacutergatildeos das plantas

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecido nos animais

rsaquo Classificar os diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Reconhecer a diversidade de tecidos epiteliais no organismo

rsaquo Comparar os diferentes tipos de tecidos epiteliais de revestimento quanto a

Nuacutemero de camadas

Formas das ceacutelulas

Localizaccedilatildeo no corpo humano

rsaquo Exemplificar os diferentes tipos de tecidos epiteliais

31 Tecidos dos animais rsaquo Conceitos de tecidos animais

rsaquo Diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Diversidade de tecidos epiteliais

rsaquo Comparaccedilatildeo dos diferentes tecidos epiteliais de revestimento nuacutemero de camadas formas de ceacutelulas localizaccedilatildeo no corpo humano

3 2

rsaquo Definir o conceito de glacircndulas

rsaquo Distinguir glacircndulas endoacutecrinas e exoacutecrinas

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo das ceacutelulas neuroepiteacutelios

311 Tecido epitelial glandular rsaquo Conceito de glacircndulas

rsaquo Tecidos epiteliais glandulares

rsaquo Ceacutelulas neuroepiteacutelios

2

Tema 3

Organizaccedilatildeo dos AnimaisObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura dos diferentes tipos de tecidos animais rsaquo Conhecer a anatomia dos tecidos do organismo humano rsaquo Compreender o funcionamento dos sistemas de oacutergatildeos na manutenccedilatildeo de um meio interno propiacutecio agrave vida das ceacutelulas nos animais

rsaquo Compreender a fisiologia dos sistemas de oacutergatildeos do organismo humano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Definir o conceito de tecidos conjuntivos

rsaquo Classificar os tecidos conjuntivos no organismo humano conjuntivo oacutesseo sanguiacuteneo muscular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de tecidos conjuntivos no organismo humano

rsaquo Comparar a estrutura dos tecidos conjuntivos oacutesseo e cartilaginoso quanto aos tipos de ceacutelulas no organismo humano

312 Tecidos conjuntivos rsaquo Tecidos conjuntivos

rsaquo Conceito de tecido conjuntivo

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos

rsaquo Comparaccedilatildeo entre tecido oacutesseo e cartilaginoso

2

rsaquo Reconhecer os elementos celulares que compotildeem o sangue

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Descrever as funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas no corpo humano

rsaquo Definir o conceito de plasma

rsaquo Mencionar os elementos que constituem o plasma

rsaquo Distinguir o sangue do plasma no organismo humano

rsaquo Explicar a funccedilatildeo dos componentes do plasma para o organismo

313 Tecido sanguiacuteneo rsaquo Tecido sanguiacuteneo

rsaquo Elementos que compotildeem o sangue

rsaquo Caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas

rsaquo Conceito de plasma

rsaquo Elementos que constituem o plasma

rsaquo Comparaccedilatildeo entre sangue e plasma

rsaquo Funccedilatildeo dos componentes do plasma

3 2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo dos tecidos musculares no corpo humano

rsaquo Classificar os principais tipos de tecidos musculares do organismo humano

rsaquo Reconhecer a importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos para o organismo

314 Tecidos musculares rsaquo Tecidos musculares

rsaquo Funccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos

2

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

rsaquo Definir os conceitos de

Oacutergatildeo

Sistemas de oacutergatildeos

Homeostasia no organismo humano

rsaquo Estabelecer a relaccedilatildeo entre os diferentes sistemas de oacutergatildeos no organismo

32 Estrutura e funccedilatildeo do sistema de oacutergatildeos dos vertebrados

rsaquo Sistema tegumentar dos vertebrados

rsaquo Sistema oacutesseo

rsaquo Sistema muscular

rsaquo Estrutura e funccedilatildeo do SOMA

rsaquo Afecccedilotildees do SOMA

rsaquo Cuidados a ter com o SOMA

2

rsaquo Reconhecer os elementos constituintes do sistema digestivo tubo digestivo e oacutergatildeos anexos

rsaquo Identificar os oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema digestivo no organismo

rsaquo Comparar os sistemas digestivos nos vertebrados

321 Sistema digestivo rsaquo Sistema digestivo

rsaquo Elementos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema digestivo

rsaquo Comparaccedilatildeo do sistema digestivo herbiacutevoro graniacutevoro omniacutevoro

2

rsaquo Definir o conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de sistemas respiratoacuterios no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema respiratoacuterio nos vertebrados

rsaquo Descrever as regras de higiene para se realizar uma respiraccedilatildeo saudaacutevel

322 Sistema respiratoacuterio rsaquo Sistema respiratoacuterio

rsaquo Conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Tipos de sistemas respiratoacuterios

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas respiratoacuterios nos animais (tipos de superfiacutecies respiratoacuterias)

rsaquo Condiccedilotildees ambientais

2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema circulatoacuterio

rsaquo Distinguir a estrutura dos sistemas circulatoacuterios do reino animal

rsaquo Reconhecer a importacircncia da prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Representar esquematicamente a histoacuteria natural da infecccedilatildeo do VIHSIDA

323 Sistema circulatoacuterio rsaquo Sistema circulatoacuterio funccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo da estrutura do sistema circulatoacuterio do reino animal

rsaquo Prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Evoluccedilatildeo do VIHSIDA

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

rsaquo Definir o conceito de Linfa

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Caracterizar a estrutura do sistema linfaacutetico do homem

324 Sistema linfaacutetico rsaquo Sistema linfaacutetico

rsaquo Conceito de linfa

rsaquo Funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Estrutura dos vasos linfaacuteticos

2

rsaquo Definir o conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema excretor no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema excretor no reino animal (vertebrados)

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema excretor para os animais

325 Sistema excretor rsaquo Sistema excretor

rsaquo Conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema excretor

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas excretores no reino animal

rsaquo Importacircncia do sistema excretor

2

rsaquo Definir o conceito de hormona

rsaquo Reconhecer as principais hormonas do organismo e a sua acccedilatildeo

rsaquo Reconhecer os oacutergatildeos que produzem as hormonas

rsaquo Identificar as principais glacircndulas do sistema endoacutecrino no organismo

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema hormonal para regulaccedilatildeo do organismo humano

rsaquo Distinguir as funccedilotildees das glacircndulas endoacutecrinas no organismo pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

326 Sistema endoacutecrino rsaquo Sistema endoacutecrino

rsaquo Conceito de hormona

rsaquo Tipos de glacircndulas endoacutecrinas

rsaquo Importacircncia do sistema endoacutecrino

rsaquo Comparaccedilatildeo das glacircndulas endoacutecrinas pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

3 1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

rsaquo Caracterizar o sistema de regulaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Identificar a estrutura do sistema nervoso

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo dos nervos perifeacutericos para o organismo

rsaquo Explicar o mecanismo da sinapse

rsaquo Distinguir os diferentes tipos de nervos

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem o enceacutefalo

rsaquo Caracterizar o sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Referir a funccedilatildeo do sistema simpaacutetico e do sistema parassimpaacutetico

327 Sistema nervoso rsaquo Sistema nervoso e sistema endoacutecrino

rsaquo Estrutura do sistema nervoso humano

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso no organismo humano

rsaquo Realizaccedilatildeo do mecanismo da sinapse

rsaquo Tipos de nervos do sistema nervoso

rsaquo Estrutura do enceacutefalo do sistema nervoso humano

rsaquo Estrutura do sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso autoacutenomo

2

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Distinguir fecundaccedilatildeo interna da externa nos animais vertebrados

rsaquo Diferenciar o desenvolvimento embrionaacuterio em

rsaquo Animais oviacuteparos

rsaquo Animais viviacuteparos

rsaquo Animais ovoviacuteparos

328 Sistema reprodutor rsaquo Sistema reprodutor

rsaquo Conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo de fecundaccedilatildeo interna e externa

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

60

Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

rsaquo BLOOM B HASTINGS J E Madaus G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974

rsaquo BLOOM BS et al Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo 1973

rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993

rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005

rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo MOTTA Lucinda e VIANA Mordf dos Anjos Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977

rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967

rsaquo SILVA A D e outros Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo SILVA C P e outros Paacuteginas da Natureza 5ordm Ano Lisboa Editora O Livro 1995

rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de sistema

rsaquo Identificar os oacutergatildeos que compotildeem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Caracterizar a funccedilatildeo dos oacutergatildeos que compotildeem o tubo digestivo e os oacutergatildeos anexos

rsaquo Desenvolver haacutebitos saudaacuteveis de higiene do sistema digestivo

21 Anatomia do sistema digestivo

rsaquo Conceito de sistema

rsaquo Partes que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Oacutergatildeos que compotildeem o sistema digestivo

rsaquo Oacutergatildeos que compotildeem o tubo digestivo boca faringe esoacutefago intestino delgado e grosso

rsaquo Higiene do sistema digestivo

2

rsaquo Definir o conceito de digestatildeo

rsaquo Distinguir as diferentes fases da digestatildeo

rsaquo Descrever como se processa cada fase da digestatildeo

rsaquo Especificar a acccedilatildeo das enzimas na digestatildeo dos alimentos

rsaquo Representar graficamente o quadro siacutentese da digestatildeo

rsaquo Testar a acccedilatildeo da amiacutelase salivar sobre o amido

22 Fisiologia da digestatildeo rsaquo Conceito de digestatildeo

rsaquo Digestatildeo mecacircnica e digestatildeo quiacutemica

rsaquo Discriccedilatildeo das fases da digestatildeo

rsaquo Acccedilatildeo das enzimas na digestatildeo

rsaquo Sequenciaccedilatildeo dos processos digestivos

rsaquo Acccedilatildeo da saliva no amido

2 1

Tema 2

Funccedilatildeo digestivaObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura do sistema digestivo rsaquo Conhecer as funccedilotildees dos oacutergatildeos do sistema digestivo humano rsaquo Conhecer as regras de higiene do sistema digestivo

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

rsaquo Definir conceito de absorccedilatildeo intestinal

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do intestino na absorccedilatildeo dos alimentos

rsaquo Diferenciar as vias de absorccedilatildeo intestinal dos alimentos

rsaquo Descrever as regras de higiene para manter saudaacutevel o sistema digestivo

rsaquo Explicar as doenccedilas do sistema digestivo

23 Absorccedilatildeo intestinal rsaquo Conceito de absorccedilatildeo intestinal

rsaquo Funccedilatildeo dos intestinos na absorccedilatildeo dos alimentos

rsaquo Vias sanguiacuteneas e vias linfaacuteticas

rsaquo Higiene do sistema digestivo

rsaquo Doenccedilas do sistema digestivo e suas respectivas causas

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Sangue

Linfa

rsaquo Mencionar os elementos que constituem o sangue

rsaquo Mencionar os elementos que constituem a linfa

rsaquo Distinguir o sangue da linfa no organismo humano

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sangue no organismo humano

31 Sangue e linfa rsaquo Conceito de

Sangue

Linfa

rsaquo Constituintes do sangue e linfa

rsaquo Comparar sangue e linfa

rsaquo Funccedilatildeo do sangue no organismo

2

rsaquo Definir o conceito de imunidade e imunizaccedilatildeo

rsaquo Diferenciar imunidade de imunizaccedilatildeo no organismo humano

rsaquo Reconhecer os elementos que proporcionam a imunidade no organismo humano

rsaquo Reconhecer a importacircncia das vacinas para a sauacutede humana

rsaquo Descrever as medidas para prevenir o VIHSIDA

rsaquo Descrever as consequecircncias do VIHSIDA

32 Mecanismo de defesa do organismo

rsaquo Conceito de

Imunidade

Imunizaccedilatildeo

rsaquo Comparar imunidade e imunizaccedilatildeo

rsaquo Elementos que proporcionam a imunidade no organismo humano

rsaquo Importacircncia das vacinas para a sauacutede

rsaquo Medidas para prevenir o VIHSIDA

rsaquo Consequecircncias do VIHSIDA

2

Tema 3

Funccedilatildeo circulatoacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a anatomia do sistema circulatoacuterio do organismo humano rsaquo Compreender a fisiologia dos oacutergatildeos do sistema circulatoacuterio humano rsaquo Conhecer as consequecircncias da SIDA para a sociedade rsaquo Analisar a importacircncia do sistema imunitaacuterio para o organismo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32

rsaquo Analisar a estrutura do sistema circulatoacuterio

rsaquo Analisar a estrutura do sistema linfaacutetico

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem

O sistema sanguiacuteneo

O sistema linfaacutetico

33 Anatomia do sistema circulatoacuterio

rsaquo Sistema circulatoacuterio

rsaquo Sistema linfaacutetico

1

rsaquo Explicar a circulaccedilatildeo

Sanguiacutenea

Linfaacutetica

rsaquo Comparar circulaccedilatildeo

Sanguiacutenea

Linfaacutetica

34 Circulaccedilatildeo sanguiacutenea e linfaacutetica

rsaquo Circulaccedilatildeo geral e pulmonar

rsaquo Relaccedilatildeo entre a circulaccedilatildeo sanguiacutenea e a circulaccedilatildeo linfaacutetica

2 1

rsaquo Reconhecer a importacircncia de medidas preventivas para prevenir doenccedilas

35 Higiene do sistema circulatoacuterio

rsaquo Prevenccedilatildeo para a sauacutede

rsaquo Medidas preventivas

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema respiratoacuterio humano

41 Anatomia do sistema respiratoacuterio

rsaquo Estrutura do sistema respiratoacuterio 1

rsaquo Descrever os movimentos

Expiatoacuterios

Inspiratoacuterios

rsaquo Relacionar os movimentos respiratoacuterios com os movimentos da caixa toraacutecica

42 Movimentos respiratoacuterios rsaquo Movimentos expiratoacuterios e inspiratoacuterios

rsaquo A relaccedilatildeo dos movimentos respiratoacuterios com os movimentos da caixa toraacutecica

2

rsaquo Descrever a importacircncia das trocas gasosas a niacutevel pulmonar

43 Trocas gasosas e transportes dos gases respiratoacuterios

rsaquo Trocas gasosas a niacutevel pulmonar

rsaquo Importacircncia do sangue no transporte dos gases respiratoacuterios

2

rsaquo Explicar as causas das doenccedilas do sistema respiratoacuterio humano

rsaquo Propor medidas higieacutenicas para o sistema respiratoacuterio humano

rsaquo Assinalar os efeitos do uso do tabaco para o organismo humano

44 Higiene do sistema respiratoacuterio

rsaquo Higiene do sistema respiratoacuterio

rsaquo Doenccedilas do do sistema respiratoacuterio

rsaquo Os efeitos do tabaco para a sauacutede

2

Tema 4

Funccedilatildeo respiratoacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer os oacutergatildeos que compotildeem o sistema respiratoacuterio humano rsaquo Compreender o funcionamento do sistema respiratoacuterio no organismo humano rsaquo Analisar a importacircncia do sangue no transporte dos gases (oxigeacutenio e dioacutexido de carbono) rsaquo Analisar as consequecircncias do consumo do tabaco para o organismo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema urinaacuterio

rsaquo Identificar a funccedilatildeo dos oacutergatildeos do sistema urinaacuterio

rsaquo Distinguir os oacutergatildeos do sistema urinaacuterio no organismo

rsaquo Descrever a estrutura do rim

rsaquo Identificar a funccedilatildeo do nefroacutenio

rsaquo Descrever a importacircncia do rim na homeostasia

51 Anatomia e funccedilatildeo do sistema urinaacuterio

rsaquo Estrutura do sistema urinaacuterio

rsaquo Funccedilatildeo dos oacutergatildeos do sistema urinaacuterio no organismo

rsaquo Estrutura dos rins

rsaquo Funccedilatildeo do nefroacutenio

rsaquo Funccedilatildeo do rim na homeostasia

3 1

rsaquo Desenvolver haacutebitos de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Descrever normas de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Prevenir doenccedilas do sistema urinaacuterio

52 Higiene do sistema urinaacuterio rsaquo Haacutebitos de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Normas de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Prevenccedilatildeo de doenccedilas do sistema urinaacuterio

2 1

Tema 5

Funccedilatildeo urinaacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema urinaacuterio rsaquo Compreender a funccedilatildeo urinaacuteria no homem

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de coordenaccedilatildeo hormonal

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema endoacutecrino

rsaquo Identificar as principais glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Distinguir as funccedilotildees das glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Descrever a importacircncia do sistema endoacutecrino para a vida do homem

61 Anatomia e funccedilatildeo do sistema endoacutecrino

rsaquo Conceito de coordenaccedilatildeo hormonal

rsaquo Estrutura do sistema endoacutecrino

rsaquo Glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Funccedilatildeo das principais glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Importacircncia do sistema endoacutecrino

3 1

rsaquo Reconhecer as glacircndulas endoacutecrinas do Homem

rsaquo Identificar as principais hormonas humanas

rsaquo Relacionar as funccedilotildees das glacircndulas e respectivas hormonas

rsaquo Distinguir as disfunccedilotildees das hormonas humanas

rsaquo Identificar os sintomas das disfunccedilotildees hormonais humanas

62 Hormonas e principais funccedilotildees

rsaquo Glacircndulas endoacutecrinas no corpo humano

rsaquo Principais hormonas humanas

rsaquo Funccedilotildees das glacircndulas e respectivas hormonas

rsaquo Disfunccedilotildees das hormonas humanas

2 1

Tema 6

Coordenaccedilatildeo hormonalObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema endoacutecrino rsaquo Compreender a coordenaccedilatildeo hormonal do corpo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Identificar a estrutura do sistema nervoso

rsaquo Caracterizar o sistema nervoso central e perifeacuterico

rsaquo Reconhecer a importacircncia dos neuroacutenios e fibras nervosas

71 Organizaccedilatildeo do sistema nervoso

711Sistema nervoso Central

712 Sistema nervoso perifeacuterico

713 Neuroacutenios fibras nervosas e nervos

rsaquo Conceito de coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Estrutura do sistema nervoso

rsaquo Caracterizaccedilatildeo do sistema nervoso central e perifeacuterico

rsaquo Importacircncia dos neuroacutenios fibras nervosas e nervos

4 1

rsaquo Descrever as fases do impulso nervoso

rsaquo Descrever a actividade reflexa e cerebral

rsaquo Identificar os receptores sensoriais

rsaquo Descrever as funccedilotildees dos receptores sensoriais

72 Fisiologia do sistema nervoso

721 Actividade reflexa

722 Actividade cerebral

rsaquo Fisiologia do sistema nervoso

Actividade reflexa

Actividade cerebral

rsaquo Receptores sensoriais

2 1

rsaquo Identificar os factores que agridem o sistema nervoso

rsaquo Identificar os efeitos das drogas aacutelcool e tabaco

rsaquo Propor uma discussatildeo sobre as drogas aacutelcool e tabaco

73 Agressotildees ao sistema nervoso

731 Drogas aacutelcool e tabaco

rsaquo Agressotildees ao sistema nervoso

rsaquo Drogas aacutelcool e tabaco

2

Tema 7

Coordenaccedilatildeo nervosaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema nervoso rsaquo Compreender a organizaccedilatildeo do sistema nervoso rsaquo Aplicar a actividades reflexa e a actividade cerebral

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de sistema reprodutor

rsaquo Identificar a estrutura do sistema reprodutor

rsaquo Distinguir os sistemas reprodutores masculino e feminino

rsaquo Referir a funccedilatildeo dos ovaacuterios e dos testiacuteculos

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Descrever as fases de desenvolvimento embrionaacuterio

rsaquo Descrever as fases do parto

rsaquo Reconhecer as transformaccedilotildees nas fases de

Crianccedila

Puberdade

Jovem

Adulto

rsaquo Reconhecer a importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Identificar medidas de controlo da natalidade

rsaquo Reconhecer os meacutetodos contraceptivos para o controlo da natalidade

81 Estrutura dos sistemas reprodutores

811 Fisiologia dos sistemas reprodutores

812 Funccedilatildeo reprodutora

813 Desenvolvimento humano

814 Controlo da natalidade

rsaquo Conceito de sistema reprodutor

rsaquo Estrutura dos sistemas reprodutores masculinos e femininos

rsaquo Produccedilatildeo de espermatozoacuteides

rsaquo Ciclos sexuais da mulher

rsaquo Regulaccedilatildeo hormonal dos ciclos sexuais

rsaquo Fecundaccedilatildeo e primeiras fases do desenvolvimento embrionaacuterio

rsaquo Nascimento e fases do parto

rsaquo Importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Medidas de controlo

rsaquo Meacutetodos contraceptivos

rsaquo Importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Medidas de controlo

rsaquo Meacutetodos contraceptivos

6 3

Tema 8

Funccedilatildeo reprodutoraObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema reprodutor rsaquo Compreender a estrutura do sistema reprodutor masculino e feminino rsaquo Conhecer a importacircncia das hormonas sexuais humanas rsaquo Avaliar a importacircncia do planeamento familiar

38

rsaquo Identificar os efeitos das drogas aacutelcool e tabaco no aparelho reprodutor

rsaquo Referir as consequecircncias das ITS

rsaquo Identificar os meacutetodos para evitar a SIDA e outras IST

82 Efeitos das drogas aacutelcool e tabaco

821 As ITS e suas consequecircncias

rsaquo Identificaccedilatildeo dos efeitos das drogas aacutelcool e tabaco no aparelho reprodutor

rsaquo As consequecircncias das ITS

2 2

Programade Biologia

9ordf Classe

41

Objectivos Gerais da Biologia na 9ordf Classe

rsaquo Conhecer a utilidade do microscoacutepio oacuteptico na observaccedilatildeo das ceacutelulas

rsaquo Compreender que a ceacutelula eacute a unidade baacutesica da estrutura dos seres vivos

rsaquo Compreender que ao niacutevel celular ocorrem reacccedilotildees imprescindiacuteveis agrave vida

rsaquo Conhecer a organizaccedilatildeo geral das plantas

rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a estrutura e funccedilatildeo ao niacutevel das plantas

rsaquo Compreender globalmente o processo da fotossiacutentese

rsaquo Compreender a estrutura e funccedilatildeo dos tecidos animais

rsaquo Analisar a importacircncia da cooperaccedilatildeo entre sistemas de oacutergatildeos na manutenccedilatildeo de um meio interno propiacutecio agrave vida das ceacutelulas

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos I 36 2 1 39

2 Organizaccedilatildeo das plantas II 33 2 1 36

3 Organizaccedilatildeo dos animais III 36 2 1 39

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Reconhecer a importacircncia da invenccedilatildeo do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Distinguir as partes que constituem o microscoacutepio

rsaquo Reconhecer as regras de manuseamento do microscoacutepio

rsaquo Descrever as funccedilotildees das diferentes partes do microscoacutepio

11 Microscoacutepio oacuteptico e o estudo da ceacutelula

rsaquo Conceito de microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Invenccedilatildeo do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Partes que constituem o microscoacutepio

rsaquo Manuseamento do microscoacutepio

rsaquo Funccedilotildees das partes do microscoacutepio

6 2

rsaquo Definir o conceito de ceacutelula

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da ceacutelula procariota

rsaquo Identificar os diferentes organelos da ceacutelula vegetal

rsaquo Identificar os diferentes organelos da ceacutelula animal

rsaquo Diferenciar a ceacutelulas vegetal e a ceacutelula animal quanto agrave organizaccedilatildeo

rsaquo Observar ceacutelulas vegetais e animais ao microscoacutepio oacuteptico

12 A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos

rsaquo Conceito de ceacutelula

rsaquo Caracteriacutesticas da ceacutelula procariota

rsaquo Organelos da ceacutelula vegetal

rsaquo Organelos da ceacutelula animal

rsaquo Diferenccedilas entre ceacutelula animal e vegetal

rsaquo Observaccedilatildeo de ceacutelulas animais e vegetais ao microscoacutepio

6 4

Tema 1

A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do microscoacutepio rsaquo Compreender o funcionamento do microscoacutepio rsaquo Conhecer a ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos rsaquo Analisar o metabolismo celular dos seres vivos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas procariotas

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas eucariotas

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observar microorganismos unicelulares atraveacutes do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas pluricelulares

rsaquo Conhecer as vantagens e desvantagens de um organismo pluricelular

13 Seres unicelulares e seres pluricelulares

rsaquo Ceacutelulas procariotas

rsaquo Estrutura dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observaccedilatildeo de organismos numa infusatildeo

rsaquo Caracteriacutesticas dos organismos pluricelulares

rsaquo Vantagens e desvantagens da pluricelularidade

7 2

rsaquo Definir conceito de metabolismo celular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de reacccedilotildees metaboacutelicas

rsaquo Diferenciar anabolismo do catabolismo

rsaquo Conhecer os factores que intervecircm no processo da fotossiacutentese

rsaquo Reconhecer as fases do mecanismo da fotossiacutentese

rsaquo Distinguir a respiraccedilatildeo aeroacutebia da fermentaccedilatildeo

14 Metabolismo celular rsaquo Metabolismo celular

rsaquo Reacccedilotildees metaboacutelicas anabolismo e catabolismo

rsaquo Factores que interferem na actividade da fotossiacutentese (luz aacutegua pigmentos fotossinteacuteticos ar)

rsaquo Pigmentos fotossinteacuteticos

rsaquo Mecanismos da fotossiacutentese (luz e escuro)

rsaquo Respiraccedilatildeo aeroacutebia

rsaquo Fermentaccedilatildeo

7 2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecidos vegetais

rsaquo Distinguir a estrutura dos tecidos vegetais

21 Estrutura e funccedilotildees dos tecidos vegetais

rsaquo Conceito de tecido vegetal

rsaquo Estrutura dos tecidos das plantas angiospeacutermicas

Tecidos

Meristemas

Tecidos definitivos

Tecidos deacutermicos

Tecidos fundamentais

Tecidos de transporte

rsaquo Funccedilotildees dos tecidos vegetais

10 8

rsaquo Definir o conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Distinguir a estrutura dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Diferenciar as funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais para a vida das plantas

22 Estrutura e funccedilatildeo dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Estrutura dos oacutergatildeos vegetais raiz caule e folhas

rsaquo Funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais

9 6

Tema 2

Organizaccedilatildeo das plantasObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a organizaccedilatildeo estrutural das plantas rsaquo Conhecer as funccedilotildees dos diferentes oacutergatildeos das plantas

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecido nos animais

rsaquo Classificar os diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Reconhecer a diversidade de tecidos epiteliais no organismo

rsaquo Comparar os diferentes tipos de tecidos epiteliais de revestimento quanto a

Nuacutemero de camadas

Formas das ceacutelulas

Localizaccedilatildeo no corpo humano

rsaquo Exemplificar os diferentes tipos de tecidos epiteliais

31 Tecidos dos animais rsaquo Conceitos de tecidos animais

rsaquo Diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Diversidade de tecidos epiteliais

rsaquo Comparaccedilatildeo dos diferentes tecidos epiteliais de revestimento nuacutemero de camadas formas de ceacutelulas localizaccedilatildeo no corpo humano

3 2

rsaquo Definir o conceito de glacircndulas

rsaquo Distinguir glacircndulas endoacutecrinas e exoacutecrinas

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo das ceacutelulas neuroepiteacutelios

311 Tecido epitelial glandular rsaquo Conceito de glacircndulas

rsaquo Tecidos epiteliais glandulares

rsaquo Ceacutelulas neuroepiteacutelios

2

Tema 3

Organizaccedilatildeo dos AnimaisObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura dos diferentes tipos de tecidos animais rsaquo Conhecer a anatomia dos tecidos do organismo humano rsaquo Compreender o funcionamento dos sistemas de oacutergatildeos na manutenccedilatildeo de um meio interno propiacutecio agrave vida das ceacutelulas nos animais

rsaquo Compreender a fisiologia dos sistemas de oacutergatildeos do organismo humano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Definir o conceito de tecidos conjuntivos

rsaquo Classificar os tecidos conjuntivos no organismo humano conjuntivo oacutesseo sanguiacuteneo muscular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de tecidos conjuntivos no organismo humano

rsaquo Comparar a estrutura dos tecidos conjuntivos oacutesseo e cartilaginoso quanto aos tipos de ceacutelulas no organismo humano

312 Tecidos conjuntivos rsaquo Tecidos conjuntivos

rsaquo Conceito de tecido conjuntivo

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos

rsaquo Comparaccedilatildeo entre tecido oacutesseo e cartilaginoso

2

rsaquo Reconhecer os elementos celulares que compotildeem o sangue

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Descrever as funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas no corpo humano

rsaquo Definir o conceito de plasma

rsaquo Mencionar os elementos que constituem o plasma

rsaquo Distinguir o sangue do plasma no organismo humano

rsaquo Explicar a funccedilatildeo dos componentes do plasma para o organismo

313 Tecido sanguiacuteneo rsaquo Tecido sanguiacuteneo

rsaquo Elementos que compotildeem o sangue

rsaquo Caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas

rsaquo Conceito de plasma

rsaquo Elementos que constituem o plasma

rsaquo Comparaccedilatildeo entre sangue e plasma

rsaquo Funccedilatildeo dos componentes do plasma

3 2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo dos tecidos musculares no corpo humano

rsaquo Classificar os principais tipos de tecidos musculares do organismo humano

rsaquo Reconhecer a importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos para o organismo

314 Tecidos musculares rsaquo Tecidos musculares

rsaquo Funccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos

2

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

rsaquo Definir os conceitos de

Oacutergatildeo

Sistemas de oacutergatildeos

Homeostasia no organismo humano

rsaquo Estabelecer a relaccedilatildeo entre os diferentes sistemas de oacutergatildeos no organismo

32 Estrutura e funccedilatildeo do sistema de oacutergatildeos dos vertebrados

rsaquo Sistema tegumentar dos vertebrados

rsaquo Sistema oacutesseo

rsaquo Sistema muscular

rsaquo Estrutura e funccedilatildeo do SOMA

rsaquo Afecccedilotildees do SOMA

rsaquo Cuidados a ter com o SOMA

2

rsaquo Reconhecer os elementos constituintes do sistema digestivo tubo digestivo e oacutergatildeos anexos

rsaquo Identificar os oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema digestivo no organismo

rsaquo Comparar os sistemas digestivos nos vertebrados

321 Sistema digestivo rsaquo Sistema digestivo

rsaquo Elementos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema digestivo

rsaquo Comparaccedilatildeo do sistema digestivo herbiacutevoro graniacutevoro omniacutevoro

2

rsaquo Definir o conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de sistemas respiratoacuterios no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema respiratoacuterio nos vertebrados

rsaquo Descrever as regras de higiene para se realizar uma respiraccedilatildeo saudaacutevel

322 Sistema respiratoacuterio rsaquo Sistema respiratoacuterio

rsaquo Conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Tipos de sistemas respiratoacuterios

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas respiratoacuterios nos animais (tipos de superfiacutecies respiratoacuterias)

rsaquo Condiccedilotildees ambientais

2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema circulatoacuterio

rsaquo Distinguir a estrutura dos sistemas circulatoacuterios do reino animal

rsaquo Reconhecer a importacircncia da prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Representar esquematicamente a histoacuteria natural da infecccedilatildeo do VIHSIDA

323 Sistema circulatoacuterio rsaquo Sistema circulatoacuterio funccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo da estrutura do sistema circulatoacuterio do reino animal

rsaquo Prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Evoluccedilatildeo do VIHSIDA

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

rsaquo Definir o conceito de Linfa

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Caracterizar a estrutura do sistema linfaacutetico do homem

324 Sistema linfaacutetico rsaquo Sistema linfaacutetico

rsaquo Conceito de linfa

rsaquo Funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Estrutura dos vasos linfaacuteticos

2

rsaquo Definir o conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema excretor no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema excretor no reino animal (vertebrados)

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema excretor para os animais

325 Sistema excretor rsaquo Sistema excretor

rsaquo Conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema excretor

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas excretores no reino animal

rsaquo Importacircncia do sistema excretor

2

rsaquo Definir o conceito de hormona

rsaquo Reconhecer as principais hormonas do organismo e a sua acccedilatildeo

rsaquo Reconhecer os oacutergatildeos que produzem as hormonas

rsaquo Identificar as principais glacircndulas do sistema endoacutecrino no organismo

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema hormonal para regulaccedilatildeo do organismo humano

rsaquo Distinguir as funccedilotildees das glacircndulas endoacutecrinas no organismo pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

326 Sistema endoacutecrino rsaquo Sistema endoacutecrino

rsaquo Conceito de hormona

rsaquo Tipos de glacircndulas endoacutecrinas

rsaquo Importacircncia do sistema endoacutecrino

rsaquo Comparaccedilatildeo das glacircndulas endoacutecrinas pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

3 1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

rsaquo Caracterizar o sistema de regulaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Identificar a estrutura do sistema nervoso

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo dos nervos perifeacutericos para o organismo

rsaquo Explicar o mecanismo da sinapse

rsaquo Distinguir os diferentes tipos de nervos

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem o enceacutefalo

rsaquo Caracterizar o sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Referir a funccedilatildeo do sistema simpaacutetico e do sistema parassimpaacutetico

327 Sistema nervoso rsaquo Sistema nervoso e sistema endoacutecrino

rsaquo Estrutura do sistema nervoso humano

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso no organismo humano

rsaquo Realizaccedilatildeo do mecanismo da sinapse

rsaquo Tipos de nervos do sistema nervoso

rsaquo Estrutura do enceacutefalo do sistema nervoso humano

rsaquo Estrutura do sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso autoacutenomo

2

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Distinguir fecundaccedilatildeo interna da externa nos animais vertebrados

rsaquo Diferenciar o desenvolvimento embrionaacuterio em

rsaquo Animais oviacuteparos

rsaquo Animais viviacuteparos

rsaquo Animais ovoviacuteparos

328 Sistema reprodutor rsaquo Sistema reprodutor

rsaquo Conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo de fecundaccedilatildeo interna e externa

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

60

Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

rsaquo BLOOM B HASTINGS J E Madaus G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974

rsaquo BLOOM BS et al Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo 1973

rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993

rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005

rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo MOTTA Lucinda e VIANA Mordf dos Anjos Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977

rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967

rsaquo SILVA A D e outros Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo SILVA C P e outros Paacuteginas da Natureza 5ordm Ano Lisboa Editora O Livro 1995

rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

rsaquo Definir conceito de absorccedilatildeo intestinal

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do intestino na absorccedilatildeo dos alimentos

rsaquo Diferenciar as vias de absorccedilatildeo intestinal dos alimentos

rsaquo Descrever as regras de higiene para manter saudaacutevel o sistema digestivo

rsaquo Explicar as doenccedilas do sistema digestivo

23 Absorccedilatildeo intestinal rsaquo Conceito de absorccedilatildeo intestinal

rsaquo Funccedilatildeo dos intestinos na absorccedilatildeo dos alimentos

rsaquo Vias sanguiacuteneas e vias linfaacuteticas

rsaquo Higiene do sistema digestivo

rsaquo Doenccedilas do sistema digestivo e suas respectivas causas

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Sangue

Linfa

rsaquo Mencionar os elementos que constituem o sangue

rsaquo Mencionar os elementos que constituem a linfa

rsaquo Distinguir o sangue da linfa no organismo humano

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sangue no organismo humano

31 Sangue e linfa rsaquo Conceito de

Sangue

Linfa

rsaquo Constituintes do sangue e linfa

rsaquo Comparar sangue e linfa

rsaquo Funccedilatildeo do sangue no organismo

2

rsaquo Definir o conceito de imunidade e imunizaccedilatildeo

rsaquo Diferenciar imunidade de imunizaccedilatildeo no organismo humano

rsaquo Reconhecer os elementos que proporcionam a imunidade no organismo humano

rsaquo Reconhecer a importacircncia das vacinas para a sauacutede humana

rsaquo Descrever as medidas para prevenir o VIHSIDA

rsaquo Descrever as consequecircncias do VIHSIDA

32 Mecanismo de defesa do organismo

rsaquo Conceito de

Imunidade

Imunizaccedilatildeo

rsaquo Comparar imunidade e imunizaccedilatildeo

rsaquo Elementos que proporcionam a imunidade no organismo humano

rsaquo Importacircncia das vacinas para a sauacutede

rsaquo Medidas para prevenir o VIHSIDA

rsaquo Consequecircncias do VIHSIDA

2

Tema 3

Funccedilatildeo circulatoacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a anatomia do sistema circulatoacuterio do organismo humano rsaquo Compreender a fisiologia dos oacutergatildeos do sistema circulatoacuterio humano rsaquo Conhecer as consequecircncias da SIDA para a sociedade rsaquo Analisar a importacircncia do sistema imunitaacuterio para o organismo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32

rsaquo Analisar a estrutura do sistema circulatoacuterio

rsaquo Analisar a estrutura do sistema linfaacutetico

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem

O sistema sanguiacuteneo

O sistema linfaacutetico

33 Anatomia do sistema circulatoacuterio

rsaquo Sistema circulatoacuterio

rsaquo Sistema linfaacutetico

1

rsaquo Explicar a circulaccedilatildeo

Sanguiacutenea

Linfaacutetica

rsaquo Comparar circulaccedilatildeo

Sanguiacutenea

Linfaacutetica

34 Circulaccedilatildeo sanguiacutenea e linfaacutetica

rsaquo Circulaccedilatildeo geral e pulmonar

rsaquo Relaccedilatildeo entre a circulaccedilatildeo sanguiacutenea e a circulaccedilatildeo linfaacutetica

2 1

rsaquo Reconhecer a importacircncia de medidas preventivas para prevenir doenccedilas

35 Higiene do sistema circulatoacuterio

rsaquo Prevenccedilatildeo para a sauacutede

rsaquo Medidas preventivas

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema respiratoacuterio humano

41 Anatomia do sistema respiratoacuterio

rsaquo Estrutura do sistema respiratoacuterio 1

rsaquo Descrever os movimentos

Expiatoacuterios

Inspiratoacuterios

rsaquo Relacionar os movimentos respiratoacuterios com os movimentos da caixa toraacutecica

42 Movimentos respiratoacuterios rsaquo Movimentos expiratoacuterios e inspiratoacuterios

rsaquo A relaccedilatildeo dos movimentos respiratoacuterios com os movimentos da caixa toraacutecica

2

rsaquo Descrever a importacircncia das trocas gasosas a niacutevel pulmonar

43 Trocas gasosas e transportes dos gases respiratoacuterios

rsaquo Trocas gasosas a niacutevel pulmonar

rsaquo Importacircncia do sangue no transporte dos gases respiratoacuterios

2

rsaquo Explicar as causas das doenccedilas do sistema respiratoacuterio humano

rsaquo Propor medidas higieacutenicas para o sistema respiratoacuterio humano

rsaquo Assinalar os efeitos do uso do tabaco para o organismo humano

44 Higiene do sistema respiratoacuterio

rsaquo Higiene do sistema respiratoacuterio

rsaquo Doenccedilas do do sistema respiratoacuterio

rsaquo Os efeitos do tabaco para a sauacutede

2

Tema 4

Funccedilatildeo respiratoacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer os oacutergatildeos que compotildeem o sistema respiratoacuterio humano rsaquo Compreender o funcionamento do sistema respiratoacuterio no organismo humano rsaquo Analisar a importacircncia do sangue no transporte dos gases (oxigeacutenio e dioacutexido de carbono) rsaquo Analisar as consequecircncias do consumo do tabaco para o organismo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema urinaacuterio

rsaquo Identificar a funccedilatildeo dos oacutergatildeos do sistema urinaacuterio

rsaquo Distinguir os oacutergatildeos do sistema urinaacuterio no organismo

rsaquo Descrever a estrutura do rim

rsaquo Identificar a funccedilatildeo do nefroacutenio

rsaquo Descrever a importacircncia do rim na homeostasia

51 Anatomia e funccedilatildeo do sistema urinaacuterio

rsaquo Estrutura do sistema urinaacuterio

rsaquo Funccedilatildeo dos oacutergatildeos do sistema urinaacuterio no organismo

rsaquo Estrutura dos rins

rsaquo Funccedilatildeo do nefroacutenio

rsaquo Funccedilatildeo do rim na homeostasia

3 1

rsaquo Desenvolver haacutebitos de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Descrever normas de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Prevenir doenccedilas do sistema urinaacuterio

52 Higiene do sistema urinaacuterio rsaquo Haacutebitos de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Normas de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Prevenccedilatildeo de doenccedilas do sistema urinaacuterio

2 1

Tema 5

Funccedilatildeo urinaacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema urinaacuterio rsaquo Compreender a funccedilatildeo urinaacuteria no homem

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de coordenaccedilatildeo hormonal

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema endoacutecrino

rsaquo Identificar as principais glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Distinguir as funccedilotildees das glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Descrever a importacircncia do sistema endoacutecrino para a vida do homem

61 Anatomia e funccedilatildeo do sistema endoacutecrino

rsaquo Conceito de coordenaccedilatildeo hormonal

rsaquo Estrutura do sistema endoacutecrino

rsaquo Glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Funccedilatildeo das principais glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Importacircncia do sistema endoacutecrino

3 1

rsaquo Reconhecer as glacircndulas endoacutecrinas do Homem

rsaquo Identificar as principais hormonas humanas

rsaquo Relacionar as funccedilotildees das glacircndulas e respectivas hormonas

rsaquo Distinguir as disfunccedilotildees das hormonas humanas

rsaquo Identificar os sintomas das disfunccedilotildees hormonais humanas

62 Hormonas e principais funccedilotildees

rsaquo Glacircndulas endoacutecrinas no corpo humano

rsaquo Principais hormonas humanas

rsaquo Funccedilotildees das glacircndulas e respectivas hormonas

rsaquo Disfunccedilotildees das hormonas humanas

2 1

Tema 6

Coordenaccedilatildeo hormonalObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema endoacutecrino rsaquo Compreender a coordenaccedilatildeo hormonal do corpo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Identificar a estrutura do sistema nervoso

rsaquo Caracterizar o sistema nervoso central e perifeacuterico

rsaquo Reconhecer a importacircncia dos neuroacutenios e fibras nervosas

71 Organizaccedilatildeo do sistema nervoso

711Sistema nervoso Central

712 Sistema nervoso perifeacuterico

713 Neuroacutenios fibras nervosas e nervos

rsaquo Conceito de coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Estrutura do sistema nervoso

rsaquo Caracterizaccedilatildeo do sistema nervoso central e perifeacuterico

rsaquo Importacircncia dos neuroacutenios fibras nervosas e nervos

4 1

rsaquo Descrever as fases do impulso nervoso

rsaquo Descrever a actividade reflexa e cerebral

rsaquo Identificar os receptores sensoriais

rsaquo Descrever as funccedilotildees dos receptores sensoriais

72 Fisiologia do sistema nervoso

721 Actividade reflexa

722 Actividade cerebral

rsaquo Fisiologia do sistema nervoso

Actividade reflexa

Actividade cerebral

rsaquo Receptores sensoriais

2 1

rsaquo Identificar os factores que agridem o sistema nervoso

rsaquo Identificar os efeitos das drogas aacutelcool e tabaco

rsaquo Propor uma discussatildeo sobre as drogas aacutelcool e tabaco

73 Agressotildees ao sistema nervoso

731 Drogas aacutelcool e tabaco

rsaquo Agressotildees ao sistema nervoso

rsaquo Drogas aacutelcool e tabaco

2

Tema 7

Coordenaccedilatildeo nervosaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema nervoso rsaquo Compreender a organizaccedilatildeo do sistema nervoso rsaquo Aplicar a actividades reflexa e a actividade cerebral

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de sistema reprodutor

rsaquo Identificar a estrutura do sistema reprodutor

rsaquo Distinguir os sistemas reprodutores masculino e feminino

rsaquo Referir a funccedilatildeo dos ovaacuterios e dos testiacuteculos

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Descrever as fases de desenvolvimento embrionaacuterio

rsaquo Descrever as fases do parto

rsaquo Reconhecer as transformaccedilotildees nas fases de

Crianccedila

Puberdade

Jovem

Adulto

rsaquo Reconhecer a importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Identificar medidas de controlo da natalidade

rsaquo Reconhecer os meacutetodos contraceptivos para o controlo da natalidade

81 Estrutura dos sistemas reprodutores

811 Fisiologia dos sistemas reprodutores

812 Funccedilatildeo reprodutora

813 Desenvolvimento humano

814 Controlo da natalidade

rsaquo Conceito de sistema reprodutor

rsaquo Estrutura dos sistemas reprodutores masculinos e femininos

rsaquo Produccedilatildeo de espermatozoacuteides

rsaquo Ciclos sexuais da mulher

rsaquo Regulaccedilatildeo hormonal dos ciclos sexuais

rsaquo Fecundaccedilatildeo e primeiras fases do desenvolvimento embrionaacuterio

rsaquo Nascimento e fases do parto

rsaquo Importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Medidas de controlo

rsaquo Meacutetodos contraceptivos

rsaquo Importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Medidas de controlo

rsaquo Meacutetodos contraceptivos

6 3

Tema 8

Funccedilatildeo reprodutoraObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema reprodutor rsaquo Compreender a estrutura do sistema reprodutor masculino e feminino rsaquo Conhecer a importacircncia das hormonas sexuais humanas rsaquo Avaliar a importacircncia do planeamento familiar

38

rsaquo Identificar os efeitos das drogas aacutelcool e tabaco no aparelho reprodutor

rsaquo Referir as consequecircncias das ITS

rsaquo Identificar os meacutetodos para evitar a SIDA e outras IST

82 Efeitos das drogas aacutelcool e tabaco

821 As ITS e suas consequecircncias

rsaquo Identificaccedilatildeo dos efeitos das drogas aacutelcool e tabaco no aparelho reprodutor

rsaquo As consequecircncias das ITS

2 2

Programade Biologia

9ordf Classe

41

Objectivos Gerais da Biologia na 9ordf Classe

rsaquo Conhecer a utilidade do microscoacutepio oacuteptico na observaccedilatildeo das ceacutelulas

rsaquo Compreender que a ceacutelula eacute a unidade baacutesica da estrutura dos seres vivos

rsaquo Compreender que ao niacutevel celular ocorrem reacccedilotildees imprescindiacuteveis agrave vida

rsaquo Conhecer a organizaccedilatildeo geral das plantas

rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a estrutura e funccedilatildeo ao niacutevel das plantas

rsaquo Compreender globalmente o processo da fotossiacutentese

rsaquo Compreender a estrutura e funccedilatildeo dos tecidos animais

rsaquo Analisar a importacircncia da cooperaccedilatildeo entre sistemas de oacutergatildeos na manutenccedilatildeo de um meio interno propiacutecio agrave vida das ceacutelulas

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos I 36 2 1 39

2 Organizaccedilatildeo das plantas II 33 2 1 36

3 Organizaccedilatildeo dos animais III 36 2 1 39

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Reconhecer a importacircncia da invenccedilatildeo do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Distinguir as partes que constituem o microscoacutepio

rsaquo Reconhecer as regras de manuseamento do microscoacutepio

rsaquo Descrever as funccedilotildees das diferentes partes do microscoacutepio

11 Microscoacutepio oacuteptico e o estudo da ceacutelula

rsaquo Conceito de microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Invenccedilatildeo do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Partes que constituem o microscoacutepio

rsaquo Manuseamento do microscoacutepio

rsaquo Funccedilotildees das partes do microscoacutepio

6 2

rsaquo Definir o conceito de ceacutelula

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da ceacutelula procariota

rsaquo Identificar os diferentes organelos da ceacutelula vegetal

rsaquo Identificar os diferentes organelos da ceacutelula animal

rsaquo Diferenciar a ceacutelulas vegetal e a ceacutelula animal quanto agrave organizaccedilatildeo

rsaquo Observar ceacutelulas vegetais e animais ao microscoacutepio oacuteptico

12 A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos

rsaquo Conceito de ceacutelula

rsaquo Caracteriacutesticas da ceacutelula procariota

rsaquo Organelos da ceacutelula vegetal

rsaquo Organelos da ceacutelula animal

rsaquo Diferenccedilas entre ceacutelula animal e vegetal

rsaquo Observaccedilatildeo de ceacutelulas animais e vegetais ao microscoacutepio

6 4

Tema 1

A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do microscoacutepio rsaquo Compreender o funcionamento do microscoacutepio rsaquo Conhecer a ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos rsaquo Analisar o metabolismo celular dos seres vivos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas procariotas

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas eucariotas

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observar microorganismos unicelulares atraveacutes do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas pluricelulares

rsaquo Conhecer as vantagens e desvantagens de um organismo pluricelular

13 Seres unicelulares e seres pluricelulares

rsaquo Ceacutelulas procariotas

rsaquo Estrutura dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observaccedilatildeo de organismos numa infusatildeo

rsaquo Caracteriacutesticas dos organismos pluricelulares

rsaquo Vantagens e desvantagens da pluricelularidade

7 2

rsaquo Definir conceito de metabolismo celular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de reacccedilotildees metaboacutelicas

rsaquo Diferenciar anabolismo do catabolismo

rsaquo Conhecer os factores que intervecircm no processo da fotossiacutentese

rsaquo Reconhecer as fases do mecanismo da fotossiacutentese

rsaquo Distinguir a respiraccedilatildeo aeroacutebia da fermentaccedilatildeo

14 Metabolismo celular rsaquo Metabolismo celular

rsaquo Reacccedilotildees metaboacutelicas anabolismo e catabolismo

rsaquo Factores que interferem na actividade da fotossiacutentese (luz aacutegua pigmentos fotossinteacuteticos ar)

rsaquo Pigmentos fotossinteacuteticos

rsaquo Mecanismos da fotossiacutentese (luz e escuro)

rsaquo Respiraccedilatildeo aeroacutebia

rsaquo Fermentaccedilatildeo

7 2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecidos vegetais

rsaquo Distinguir a estrutura dos tecidos vegetais

21 Estrutura e funccedilotildees dos tecidos vegetais

rsaquo Conceito de tecido vegetal

rsaquo Estrutura dos tecidos das plantas angiospeacutermicas

Tecidos

Meristemas

Tecidos definitivos

Tecidos deacutermicos

Tecidos fundamentais

Tecidos de transporte

rsaquo Funccedilotildees dos tecidos vegetais

10 8

rsaquo Definir o conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Distinguir a estrutura dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Diferenciar as funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais para a vida das plantas

22 Estrutura e funccedilatildeo dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Estrutura dos oacutergatildeos vegetais raiz caule e folhas

rsaquo Funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais

9 6

Tema 2

Organizaccedilatildeo das plantasObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a organizaccedilatildeo estrutural das plantas rsaquo Conhecer as funccedilotildees dos diferentes oacutergatildeos das plantas

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecido nos animais

rsaquo Classificar os diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Reconhecer a diversidade de tecidos epiteliais no organismo

rsaquo Comparar os diferentes tipos de tecidos epiteliais de revestimento quanto a

Nuacutemero de camadas

Formas das ceacutelulas

Localizaccedilatildeo no corpo humano

rsaquo Exemplificar os diferentes tipos de tecidos epiteliais

31 Tecidos dos animais rsaquo Conceitos de tecidos animais

rsaquo Diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Diversidade de tecidos epiteliais

rsaquo Comparaccedilatildeo dos diferentes tecidos epiteliais de revestimento nuacutemero de camadas formas de ceacutelulas localizaccedilatildeo no corpo humano

3 2

rsaquo Definir o conceito de glacircndulas

rsaquo Distinguir glacircndulas endoacutecrinas e exoacutecrinas

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo das ceacutelulas neuroepiteacutelios

311 Tecido epitelial glandular rsaquo Conceito de glacircndulas

rsaquo Tecidos epiteliais glandulares

rsaquo Ceacutelulas neuroepiteacutelios

2

Tema 3

Organizaccedilatildeo dos AnimaisObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura dos diferentes tipos de tecidos animais rsaquo Conhecer a anatomia dos tecidos do organismo humano rsaquo Compreender o funcionamento dos sistemas de oacutergatildeos na manutenccedilatildeo de um meio interno propiacutecio agrave vida das ceacutelulas nos animais

rsaquo Compreender a fisiologia dos sistemas de oacutergatildeos do organismo humano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Definir o conceito de tecidos conjuntivos

rsaquo Classificar os tecidos conjuntivos no organismo humano conjuntivo oacutesseo sanguiacuteneo muscular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de tecidos conjuntivos no organismo humano

rsaquo Comparar a estrutura dos tecidos conjuntivos oacutesseo e cartilaginoso quanto aos tipos de ceacutelulas no organismo humano

312 Tecidos conjuntivos rsaquo Tecidos conjuntivos

rsaquo Conceito de tecido conjuntivo

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos

rsaquo Comparaccedilatildeo entre tecido oacutesseo e cartilaginoso

2

rsaquo Reconhecer os elementos celulares que compotildeem o sangue

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Descrever as funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas no corpo humano

rsaquo Definir o conceito de plasma

rsaquo Mencionar os elementos que constituem o plasma

rsaquo Distinguir o sangue do plasma no organismo humano

rsaquo Explicar a funccedilatildeo dos componentes do plasma para o organismo

313 Tecido sanguiacuteneo rsaquo Tecido sanguiacuteneo

rsaquo Elementos que compotildeem o sangue

rsaquo Caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas

rsaquo Conceito de plasma

rsaquo Elementos que constituem o plasma

rsaquo Comparaccedilatildeo entre sangue e plasma

rsaquo Funccedilatildeo dos componentes do plasma

3 2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo dos tecidos musculares no corpo humano

rsaquo Classificar os principais tipos de tecidos musculares do organismo humano

rsaquo Reconhecer a importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos para o organismo

314 Tecidos musculares rsaquo Tecidos musculares

rsaquo Funccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos

2

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

rsaquo Definir os conceitos de

Oacutergatildeo

Sistemas de oacutergatildeos

Homeostasia no organismo humano

rsaquo Estabelecer a relaccedilatildeo entre os diferentes sistemas de oacutergatildeos no organismo

32 Estrutura e funccedilatildeo do sistema de oacutergatildeos dos vertebrados

rsaquo Sistema tegumentar dos vertebrados

rsaquo Sistema oacutesseo

rsaquo Sistema muscular

rsaquo Estrutura e funccedilatildeo do SOMA

rsaquo Afecccedilotildees do SOMA

rsaquo Cuidados a ter com o SOMA

2

rsaquo Reconhecer os elementos constituintes do sistema digestivo tubo digestivo e oacutergatildeos anexos

rsaquo Identificar os oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema digestivo no organismo

rsaquo Comparar os sistemas digestivos nos vertebrados

321 Sistema digestivo rsaquo Sistema digestivo

rsaquo Elementos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema digestivo

rsaquo Comparaccedilatildeo do sistema digestivo herbiacutevoro graniacutevoro omniacutevoro

2

rsaquo Definir o conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de sistemas respiratoacuterios no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema respiratoacuterio nos vertebrados

rsaquo Descrever as regras de higiene para se realizar uma respiraccedilatildeo saudaacutevel

322 Sistema respiratoacuterio rsaquo Sistema respiratoacuterio

rsaquo Conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Tipos de sistemas respiratoacuterios

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas respiratoacuterios nos animais (tipos de superfiacutecies respiratoacuterias)

rsaquo Condiccedilotildees ambientais

2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema circulatoacuterio

rsaquo Distinguir a estrutura dos sistemas circulatoacuterios do reino animal

rsaquo Reconhecer a importacircncia da prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Representar esquematicamente a histoacuteria natural da infecccedilatildeo do VIHSIDA

323 Sistema circulatoacuterio rsaquo Sistema circulatoacuterio funccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo da estrutura do sistema circulatoacuterio do reino animal

rsaquo Prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Evoluccedilatildeo do VIHSIDA

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

rsaquo Definir o conceito de Linfa

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Caracterizar a estrutura do sistema linfaacutetico do homem

324 Sistema linfaacutetico rsaquo Sistema linfaacutetico

rsaquo Conceito de linfa

rsaquo Funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Estrutura dos vasos linfaacuteticos

2

rsaquo Definir o conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema excretor no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema excretor no reino animal (vertebrados)

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema excretor para os animais

325 Sistema excretor rsaquo Sistema excretor

rsaquo Conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema excretor

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas excretores no reino animal

rsaquo Importacircncia do sistema excretor

2

rsaquo Definir o conceito de hormona

rsaquo Reconhecer as principais hormonas do organismo e a sua acccedilatildeo

rsaquo Reconhecer os oacutergatildeos que produzem as hormonas

rsaquo Identificar as principais glacircndulas do sistema endoacutecrino no organismo

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema hormonal para regulaccedilatildeo do organismo humano

rsaquo Distinguir as funccedilotildees das glacircndulas endoacutecrinas no organismo pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

326 Sistema endoacutecrino rsaquo Sistema endoacutecrino

rsaquo Conceito de hormona

rsaquo Tipos de glacircndulas endoacutecrinas

rsaquo Importacircncia do sistema endoacutecrino

rsaquo Comparaccedilatildeo das glacircndulas endoacutecrinas pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

3 1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

rsaquo Caracterizar o sistema de regulaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Identificar a estrutura do sistema nervoso

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo dos nervos perifeacutericos para o organismo

rsaquo Explicar o mecanismo da sinapse

rsaquo Distinguir os diferentes tipos de nervos

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem o enceacutefalo

rsaquo Caracterizar o sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Referir a funccedilatildeo do sistema simpaacutetico e do sistema parassimpaacutetico

327 Sistema nervoso rsaquo Sistema nervoso e sistema endoacutecrino

rsaquo Estrutura do sistema nervoso humano

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso no organismo humano

rsaquo Realizaccedilatildeo do mecanismo da sinapse

rsaquo Tipos de nervos do sistema nervoso

rsaquo Estrutura do enceacutefalo do sistema nervoso humano

rsaquo Estrutura do sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso autoacutenomo

2

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Distinguir fecundaccedilatildeo interna da externa nos animais vertebrados

rsaquo Diferenciar o desenvolvimento embrionaacuterio em

rsaquo Animais oviacuteparos

rsaquo Animais viviacuteparos

rsaquo Animais ovoviacuteparos

328 Sistema reprodutor rsaquo Sistema reprodutor

rsaquo Conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo de fecundaccedilatildeo interna e externa

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

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Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

60

Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

rsaquo BLOOM B HASTINGS J E Madaus G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974

rsaquo BLOOM BS et al Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo 1973

rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993

rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005

rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo MOTTA Lucinda e VIANA Mordf dos Anjos Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977

rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967

rsaquo SILVA A D e outros Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo SILVA C P e outros Paacuteginas da Natureza 5ordm Ano Lisboa Editora O Livro 1995

rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Sangue

Linfa

rsaquo Mencionar os elementos que constituem o sangue

rsaquo Mencionar os elementos que constituem a linfa

rsaquo Distinguir o sangue da linfa no organismo humano

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sangue no organismo humano

31 Sangue e linfa rsaquo Conceito de

Sangue

Linfa

rsaquo Constituintes do sangue e linfa

rsaquo Comparar sangue e linfa

rsaquo Funccedilatildeo do sangue no organismo

2

rsaquo Definir o conceito de imunidade e imunizaccedilatildeo

rsaquo Diferenciar imunidade de imunizaccedilatildeo no organismo humano

rsaquo Reconhecer os elementos que proporcionam a imunidade no organismo humano

rsaquo Reconhecer a importacircncia das vacinas para a sauacutede humana

rsaquo Descrever as medidas para prevenir o VIHSIDA

rsaquo Descrever as consequecircncias do VIHSIDA

32 Mecanismo de defesa do organismo

rsaquo Conceito de

Imunidade

Imunizaccedilatildeo

rsaquo Comparar imunidade e imunizaccedilatildeo

rsaquo Elementos que proporcionam a imunidade no organismo humano

rsaquo Importacircncia das vacinas para a sauacutede

rsaquo Medidas para prevenir o VIHSIDA

rsaquo Consequecircncias do VIHSIDA

2

Tema 3

Funccedilatildeo circulatoacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a anatomia do sistema circulatoacuterio do organismo humano rsaquo Compreender a fisiologia dos oacutergatildeos do sistema circulatoacuterio humano rsaquo Conhecer as consequecircncias da SIDA para a sociedade rsaquo Analisar a importacircncia do sistema imunitaacuterio para o organismo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32

rsaquo Analisar a estrutura do sistema circulatoacuterio

rsaquo Analisar a estrutura do sistema linfaacutetico

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem

O sistema sanguiacuteneo

O sistema linfaacutetico

33 Anatomia do sistema circulatoacuterio

rsaquo Sistema circulatoacuterio

rsaquo Sistema linfaacutetico

1

rsaquo Explicar a circulaccedilatildeo

Sanguiacutenea

Linfaacutetica

rsaquo Comparar circulaccedilatildeo

Sanguiacutenea

Linfaacutetica

34 Circulaccedilatildeo sanguiacutenea e linfaacutetica

rsaquo Circulaccedilatildeo geral e pulmonar

rsaquo Relaccedilatildeo entre a circulaccedilatildeo sanguiacutenea e a circulaccedilatildeo linfaacutetica

2 1

rsaquo Reconhecer a importacircncia de medidas preventivas para prevenir doenccedilas

35 Higiene do sistema circulatoacuterio

rsaquo Prevenccedilatildeo para a sauacutede

rsaquo Medidas preventivas

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema respiratoacuterio humano

41 Anatomia do sistema respiratoacuterio

rsaquo Estrutura do sistema respiratoacuterio 1

rsaquo Descrever os movimentos

Expiatoacuterios

Inspiratoacuterios

rsaquo Relacionar os movimentos respiratoacuterios com os movimentos da caixa toraacutecica

42 Movimentos respiratoacuterios rsaquo Movimentos expiratoacuterios e inspiratoacuterios

rsaquo A relaccedilatildeo dos movimentos respiratoacuterios com os movimentos da caixa toraacutecica

2

rsaquo Descrever a importacircncia das trocas gasosas a niacutevel pulmonar

43 Trocas gasosas e transportes dos gases respiratoacuterios

rsaquo Trocas gasosas a niacutevel pulmonar

rsaquo Importacircncia do sangue no transporte dos gases respiratoacuterios

2

rsaquo Explicar as causas das doenccedilas do sistema respiratoacuterio humano

rsaquo Propor medidas higieacutenicas para o sistema respiratoacuterio humano

rsaquo Assinalar os efeitos do uso do tabaco para o organismo humano

44 Higiene do sistema respiratoacuterio

rsaquo Higiene do sistema respiratoacuterio

rsaquo Doenccedilas do do sistema respiratoacuterio

rsaquo Os efeitos do tabaco para a sauacutede

2

Tema 4

Funccedilatildeo respiratoacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer os oacutergatildeos que compotildeem o sistema respiratoacuterio humano rsaquo Compreender o funcionamento do sistema respiratoacuterio no organismo humano rsaquo Analisar a importacircncia do sangue no transporte dos gases (oxigeacutenio e dioacutexido de carbono) rsaquo Analisar as consequecircncias do consumo do tabaco para o organismo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema urinaacuterio

rsaquo Identificar a funccedilatildeo dos oacutergatildeos do sistema urinaacuterio

rsaquo Distinguir os oacutergatildeos do sistema urinaacuterio no organismo

rsaquo Descrever a estrutura do rim

rsaquo Identificar a funccedilatildeo do nefroacutenio

rsaquo Descrever a importacircncia do rim na homeostasia

51 Anatomia e funccedilatildeo do sistema urinaacuterio

rsaquo Estrutura do sistema urinaacuterio

rsaquo Funccedilatildeo dos oacutergatildeos do sistema urinaacuterio no organismo

rsaquo Estrutura dos rins

rsaquo Funccedilatildeo do nefroacutenio

rsaquo Funccedilatildeo do rim na homeostasia

3 1

rsaquo Desenvolver haacutebitos de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Descrever normas de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Prevenir doenccedilas do sistema urinaacuterio

52 Higiene do sistema urinaacuterio rsaquo Haacutebitos de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Normas de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Prevenccedilatildeo de doenccedilas do sistema urinaacuterio

2 1

Tema 5

Funccedilatildeo urinaacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema urinaacuterio rsaquo Compreender a funccedilatildeo urinaacuteria no homem

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de coordenaccedilatildeo hormonal

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema endoacutecrino

rsaquo Identificar as principais glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Distinguir as funccedilotildees das glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Descrever a importacircncia do sistema endoacutecrino para a vida do homem

61 Anatomia e funccedilatildeo do sistema endoacutecrino

rsaquo Conceito de coordenaccedilatildeo hormonal

rsaquo Estrutura do sistema endoacutecrino

rsaquo Glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Funccedilatildeo das principais glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Importacircncia do sistema endoacutecrino

3 1

rsaquo Reconhecer as glacircndulas endoacutecrinas do Homem

rsaquo Identificar as principais hormonas humanas

rsaquo Relacionar as funccedilotildees das glacircndulas e respectivas hormonas

rsaquo Distinguir as disfunccedilotildees das hormonas humanas

rsaquo Identificar os sintomas das disfunccedilotildees hormonais humanas

62 Hormonas e principais funccedilotildees

rsaquo Glacircndulas endoacutecrinas no corpo humano

rsaquo Principais hormonas humanas

rsaquo Funccedilotildees das glacircndulas e respectivas hormonas

rsaquo Disfunccedilotildees das hormonas humanas

2 1

Tema 6

Coordenaccedilatildeo hormonalObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema endoacutecrino rsaquo Compreender a coordenaccedilatildeo hormonal do corpo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Identificar a estrutura do sistema nervoso

rsaquo Caracterizar o sistema nervoso central e perifeacuterico

rsaquo Reconhecer a importacircncia dos neuroacutenios e fibras nervosas

71 Organizaccedilatildeo do sistema nervoso

711Sistema nervoso Central

712 Sistema nervoso perifeacuterico

713 Neuroacutenios fibras nervosas e nervos

rsaquo Conceito de coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Estrutura do sistema nervoso

rsaquo Caracterizaccedilatildeo do sistema nervoso central e perifeacuterico

rsaquo Importacircncia dos neuroacutenios fibras nervosas e nervos

4 1

rsaquo Descrever as fases do impulso nervoso

rsaquo Descrever a actividade reflexa e cerebral

rsaquo Identificar os receptores sensoriais

rsaquo Descrever as funccedilotildees dos receptores sensoriais

72 Fisiologia do sistema nervoso

721 Actividade reflexa

722 Actividade cerebral

rsaquo Fisiologia do sistema nervoso

Actividade reflexa

Actividade cerebral

rsaquo Receptores sensoriais

2 1

rsaquo Identificar os factores que agridem o sistema nervoso

rsaquo Identificar os efeitos das drogas aacutelcool e tabaco

rsaquo Propor uma discussatildeo sobre as drogas aacutelcool e tabaco

73 Agressotildees ao sistema nervoso

731 Drogas aacutelcool e tabaco

rsaquo Agressotildees ao sistema nervoso

rsaquo Drogas aacutelcool e tabaco

2

Tema 7

Coordenaccedilatildeo nervosaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema nervoso rsaquo Compreender a organizaccedilatildeo do sistema nervoso rsaquo Aplicar a actividades reflexa e a actividade cerebral

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de sistema reprodutor

rsaquo Identificar a estrutura do sistema reprodutor

rsaquo Distinguir os sistemas reprodutores masculino e feminino

rsaquo Referir a funccedilatildeo dos ovaacuterios e dos testiacuteculos

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Descrever as fases de desenvolvimento embrionaacuterio

rsaquo Descrever as fases do parto

rsaquo Reconhecer as transformaccedilotildees nas fases de

Crianccedila

Puberdade

Jovem

Adulto

rsaquo Reconhecer a importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Identificar medidas de controlo da natalidade

rsaquo Reconhecer os meacutetodos contraceptivos para o controlo da natalidade

81 Estrutura dos sistemas reprodutores

811 Fisiologia dos sistemas reprodutores

812 Funccedilatildeo reprodutora

813 Desenvolvimento humano

814 Controlo da natalidade

rsaquo Conceito de sistema reprodutor

rsaquo Estrutura dos sistemas reprodutores masculinos e femininos

rsaquo Produccedilatildeo de espermatozoacuteides

rsaquo Ciclos sexuais da mulher

rsaquo Regulaccedilatildeo hormonal dos ciclos sexuais

rsaquo Fecundaccedilatildeo e primeiras fases do desenvolvimento embrionaacuterio

rsaquo Nascimento e fases do parto

rsaquo Importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Medidas de controlo

rsaquo Meacutetodos contraceptivos

rsaquo Importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Medidas de controlo

rsaquo Meacutetodos contraceptivos

6 3

Tema 8

Funccedilatildeo reprodutoraObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema reprodutor rsaquo Compreender a estrutura do sistema reprodutor masculino e feminino rsaquo Conhecer a importacircncia das hormonas sexuais humanas rsaquo Avaliar a importacircncia do planeamento familiar

38

rsaquo Identificar os efeitos das drogas aacutelcool e tabaco no aparelho reprodutor

rsaquo Referir as consequecircncias das ITS

rsaquo Identificar os meacutetodos para evitar a SIDA e outras IST

82 Efeitos das drogas aacutelcool e tabaco

821 As ITS e suas consequecircncias

rsaquo Identificaccedilatildeo dos efeitos das drogas aacutelcool e tabaco no aparelho reprodutor

rsaquo As consequecircncias das ITS

2 2

Programade Biologia

9ordf Classe

41

Objectivos Gerais da Biologia na 9ordf Classe

rsaquo Conhecer a utilidade do microscoacutepio oacuteptico na observaccedilatildeo das ceacutelulas

rsaquo Compreender que a ceacutelula eacute a unidade baacutesica da estrutura dos seres vivos

rsaquo Compreender que ao niacutevel celular ocorrem reacccedilotildees imprescindiacuteveis agrave vida

rsaquo Conhecer a organizaccedilatildeo geral das plantas

rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a estrutura e funccedilatildeo ao niacutevel das plantas

rsaquo Compreender globalmente o processo da fotossiacutentese

rsaquo Compreender a estrutura e funccedilatildeo dos tecidos animais

rsaquo Analisar a importacircncia da cooperaccedilatildeo entre sistemas de oacutergatildeos na manutenccedilatildeo de um meio interno propiacutecio agrave vida das ceacutelulas

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos I 36 2 1 39

2 Organizaccedilatildeo das plantas II 33 2 1 36

3 Organizaccedilatildeo dos animais III 36 2 1 39

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Reconhecer a importacircncia da invenccedilatildeo do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Distinguir as partes que constituem o microscoacutepio

rsaquo Reconhecer as regras de manuseamento do microscoacutepio

rsaquo Descrever as funccedilotildees das diferentes partes do microscoacutepio

11 Microscoacutepio oacuteptico e o estudo da ceacutelula

rsaquo Conceito de microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Invenccedilatildeo do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Partes que constituem o microscoacutepio

rsaquo Manuseamento do microscoacutepio

rsaquo Funccedilotildees das partes do microscoacutepio

6 2

rsaquo Definir o conceito de ceacutelula

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da ceacutelula procariota

rsaquo Identificar os diferentes organelos da ceacutelula vegetal

rsaquo Identificar os diferentes organelos da ceacutelula animal

rsaquo Diferenciar a ceacutelulas vegetal e a ceacutelula animal quanto agrave organizaccedilatildeo

rsaquo Observar ceacutelulas vegetais e animais ao microscoacutepio oacuteptico

12 A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos

rsaquo Conceito de ceacutelula

rsaquo Caracteriacutesticas da ceacutelula procariota

rsaquo Organelos da ceacutelula vegetal

rsaquo Organelos da ceacutelula animal

rsaquo Diferenccedilas entre ceacutelula animal e vegetal

rsaquo Observaccedilatildeo de ceacutelulas animais e vegetais ao microscoacutepio

6 4

Tema 1

A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do microscoacutepio rsaquo Compreender o funcionamento do microscoacutepio rsaquo Conhecer a ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos rsaquo Analisar o metabolismo celular dos seres vivos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas procariotas

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas eucariotas

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observar microorganismos unicelulares atraveacutes do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas pluricelulares

rsaquo Conhecer as vantagens e desvantagens de um organismo pluricelular

13 Seres unicelulares e seres pluricelulares

rsaquo Ceacutelulas procariotas

rsaquo Estrutura dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observaccedilatildeo de organismos numa infusatildeo

rsaquo Caracteriacutesticas dos organismos pluricelulares

rsaquo Vantagens e desvantagens da pluricelularidade

7 2

rsaquo Definir conceito de metabolismo celular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de reacccedilotildees metaboacutelicas

rsaquo Diferenciar anabolismo do catabolismo

rsaquo Conhecer os factores que intervecircm no processo da fotossiacutentese

rsaquo Reconhecer as fases do mecanismo da fotossiacutentese

rsaquo Distinguir a respiraccedilatildeo aeroacutebia da fermentaccedilatildeo

14 Metabolismo celular rsaquo Metabolismo celular

rsaquo Reacccedilotildees metaboacutelicas anabolismo e catabolismo

rsaquo Factores que interferem na actividade da fotossiacutentese (luz aacutegua pigmentos fotossinteacuteticos ar)

rsaquo Pigmentos fotossinteacuteticos

rsaquo Mecanismos da fotossiacutentese (luz e escuro)

rsaquo Respiraccedilatildeo aeroacutebia

rsaquo Fermentaccedilatildeo

7 2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecidos vegetais

rsaquo Distinguir a estrutura dos tecidos vegetais

21 Estrutura e funccedilotildees dos tecidos vegetais

rsaquo Conceito de tecido vegetal

rsaquo Estrutura dos tecidos das plantas angiospeacutermicas

Tecidos

Meristemas

Tecidos definitivos

Tecidos deacutermicos

Tecidos fundamentais

Tecidos de transporte

rsaquo Funccedilotildees dos tecidos vegetais

10 8

rsaquo Definir o conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Distinguir a estrutura dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Diferenciar as funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais para a vida das plantas

22 Estrutura e funccedilatildeo dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Estrutura dos oacutergatildeos vegetais raiz caule e folhas

rsaquo Funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais

9 6

Tema 2

Organizaccedilatildeo das plantasObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a organizaccedilatildeo estrutural das plantas rsaquo Conhecer as funccedilotildees dos diferentes oacutergatildeos das plantas

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecido nos animais

rsaquo Classificar os diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Reconhecer a diversidade de tecidos epiteliais no organismo

rsaquo Comparar os diferentes tipos de tecidos epiteliais de revestimento quanto a

Nuacutemero de camadas

Formas das ceacutelulas

Localizaccedilatildeo no corpo humano

rsaquo Exemplificar os diferentes tipos de tecidos epiteliais

31 Tecidos dos animais rsaquo Conceitos de tecidos animais

rsaquo Diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Diversidade de tecidos epiteliais

rsaquo Comparaccedilatildeo dos diferentes tecidos epiteliais de revestimento nuacutemero de camadas formas de ceacutelulas localizaccedilatildeo no corpo humano

3 2

rsaquo Definir o conceito de glacircndulas

rsaquo Distinguir glacircndulas endoacutecrinas e exoacutecrinas

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo das ceacutelulas neuroepiteacutelios

311 Tecido epitelial glandular rsaquo Conceito de glacircndulas

rsaquo Tecidos epiteliais glandulares

rsaquo Ceacutelulas neuroepiteacutelios

2

Tema 3

Organizaccedilatildeo dos AnimaisObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura dos diferentes tipos de tecidos animais rsaquo Conhecer a anatomia dos tecidos do organismo humano rsaquo Compreender o funcionamento dos sistemas de oacutergatildeos na manutenccedilatildeo de um meio interno propiacutecio agrave vida das ceacutelulas nos animais

rsaquo Compreender a fisiologia dos sistemas de oacutergatildeos do organismo humano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Definir o conceito de tecidos conjuntivos

rsaquo Classificar os tecidos conjuntivos no organismo humano conjuntivo oacutesseo sanguiacuteneo muscular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de tecidos conjuntivos no organismo humano

rsaquo Comparar a estrutura dos tecidos conjuntivos oacutesseo e cartilaginoso quanto aos tipos de ceacutelulas no organismo humano

312 Tecidos conjuntivos rsaquo Tecidos conjuntivos

rsaquo Conceito de tecido conjuntivo

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos

rsaquo Comparaccedilatildeo entre tecido oacutesseo e cartilaginoso

2

rsaquo Reconhecer os elementos celulares que compotildeem o sangue

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Descrever as funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas no corpo humano

rsaquo Definir o conceito de plasma

rsaquo Mencionar os elementos que constituem o plasma

rsaquo Distinguir o sangue do plasma no organismo humano

rsaquo Explicar a funccedilatildeo dos componentes do plasma para o organismo

313 Tecido sanguiacuteneo rsaquo Tecido sanguiacuteneo

rsaquo Elementos que compotildeem o sangue

rsaquo Caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas

rsaquo Conceito de plasma

rsaquo Elementos que constituem o plasma

rsaquo Comparaccedilatildeo entre sangue e plasma

rsaquo Funccedilatildeo dos componentes do plasma

3 2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo dos tecidos musculares no corpo humano

rsaquo Classificar os principais tipos de tecidos musculares do organismo humano

rsaquo Reconhecer a importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos para o organismo

314 Tecidos musculares rsaquo Tecidos musculares

rsaquo Funccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos

2

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

rsaquo Definir os conceitos de

Oacutergatildeo

Sistemas de oacutergatildeos

Homeostasia no organismo humano

rsaquo Estabelecer a relaccedilatildeo entre os diferentes sistemas de oacutergatildeos no organismo

32 Estrutura e funccedilatildeo do sistema de oacutergatildeos dos vertebrados

rsaquo Sistema tegumentar dos vertebrados

rsaquo Sistema oacutesseo

rsaquo Sistema muscular

rsaquo Estrutura e funccedilatildeo do SOMA

rsaquo Afecccedilotildees do SOMA

rsaquo Cuidados a ter com o SOMA

2

rsaquo Reconhecer os elementos constituintes do sistema digestivo tubo digestivo e oacutergatildeos anexos

rsaquo Identificar os oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema digestivo no organismo

rsaquo Comparar os sistemas digestivos nos vertebrados

321 Sistema digestivo rsaquo Sistema digestivo

rsaquo Elementos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema digestivo

rsaquo Comparaccedilatildeo do sistema digestivo herbiacutevoro graniacutevoro omniacutevoro

2

rsaquo Definir o conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de sistemas respiratoacuterios no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema respiratoacuterio nos vertebrados

rsaquo Descrever as regras de higiene para se realizar uma respiraccedilatildeo saudaacutevel

322 Sistema respiratoacuterio rsaquo Sistema respiratoacuterio

rsaquo Conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Tipos de sistemas respiratoacuterios

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas respiratoacuterios nos animais (tipos de superfiacutecies respiratoacuterias)

rsaquo Condiccedilotildees ambientais

2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema circulatoacuterio

rsaquo Distinguir a estrutura dos sistemas circulatoacuterios do reino animal

rsaquo Reconhecer a importacircncia da prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Representar esquematicamente a histoacuteria natural da infecccedilatildeo do VIHSIDA

323 Sistema circulatoacuterio rsaquo Sistema circulatoacuterio funccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo da estrutura do sistema circulatoacuterio do reino animal

rsaquo Prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Evoluccedilatildeo do VIHSIDA

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

rsaquo Definir o conceito de Linfa

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Caracterizar a estrutura do sistema linfaacutetico do homem

324 Sistema linfaacutetico rsaquo Sistema linfaacutetico

rsaquo Conceito de linfa

rsaquo Funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Estrutura dos vasos linfaacuteticos

2

rsaquo Definir o conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema excretor no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema excretor no reino animal (vertebrados)

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema excretor para os animais

325 Sistema excretor rsaquo Sistema excretor

rsaquo Conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema excretor

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas excretores no reino animal

rsaquo Importacircncia do sistema excretor

2

rsaquo Definir o conceito de hormona

rsaquo Reconhecer as principais hormonas do organismo e a sua acccedilatildeo

rsaquo Reconhecer os oacutergatildeos que produzem as hormonas

rsaquo Identificar as principais glacircndulas do sistema endoacutecrino no organismo

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema hormonal para regulaccedilatildeo do organismo humano

rsaquo Distinguir as funccedilotildees das glacircndulas endoacutecrinas no organismo pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

326 Sistema endoacutecrino rsaquo Sistema endoacutecrino

rsaquo Conceito de hormona

rsaquo Tipos de glacircndulas endoacutecrinas

rsaquo Importacircncia do sistema endoacutecrino

rsaquo Comparaccedilatildeo das glacircndulas endoacutecrinas pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

3 1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

rsaquo Caracterizar o sistema de regulaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Identificar a estrutura do sistema nervoso

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo dos nervos perifeacutericos para o organismo

rsaquo Explicar o mecanismo da sinapse

rsaquo Distinguir os diferentes tipos de nervos

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem o enceacutefalo

rsaquo Caracterizar o sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Referir a funccedilatildeo do sistema simpaacutetico e do sistema parassimpaacutetico

327 Sistema nervoso rsaquo Sistema nervoso e sistema endoacutecrino

rsaquo Estrutura do sistema nervoso humano

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso no organismo humano

rsaquo Realizaccedilatildeo do mecanismo da sinapse

rsaquo Tipos de nervos do sistema nervoso

rsaquo Estrutura do enceacutefalo do sistema nervoso humano

rsaquo Estrutura do sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso autoacutenomo

2

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Distinguir fecundaccedilatildeo interna da externa nos animais vertebrados

rsaquo Diferenciar o desenvolvimento embrionaacuterio em

rsaquo Animais oviacuteparos

rsaquo Animais viviacuteparos

rsaquo Animais ovoviacuteparos

328 Sistema reprodutor rsaquo Sistema reprodutor

rsaquo Conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo de fecundaccedilatildeo interna e externa

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

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Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

60

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Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32

rsaquo Analisar a estrutura do sistema circulatoacuterio

rsaquo Analisar a estrutura do sistema linfaacutetico

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem

O sistema sanguiacuteneo

O sistema linfaacutetico

33 Anatomia do sistema circulatoacuterio

rsaquo Sistema circulatoacuterio

rsaquo Sistema linfaacutetico

1

rsaquo Explicar a circulaccedilatildeo

Sanguiacutenea

Linfaacutetica

rsaquo Comparar circulaccedilatildeo

Sanguiacutenea

Linfaacutetica

34 Circulaccedilatildeo sanguiacutenea e linfaacutetica

rsaquo Circulaccedilatildeo geral e pulmonar

rsaquo Relaccedilatildeo entre a circulaccedilatildeo sanguiacutenea e a circulaccedilatildeo linfaacutetica

2 1

rsaquo Reconhecer a importacircncia de medidas preventivas para prevenir doenccedilas

35 Higiene do sistema circulatoacuterio

rsaquo Prevenccedilatildeo para a sauacutede

rsaquo Medidas preventivas

1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema respiratoacuterio humano

41 Anatomia do sistema respiratoacuterio

rsaquo Estrutura do sistema respiratoacuterio 1

rsaquo Descrever os movimentos

Expiatoacuterios

Inspiratoacuterios

rsaquo Relacionar os movimentos respiratoacuterios com os movimentos da caixa toraacutecica

42 Movimentos respiratoacuterios rsaquo Movimentos expiratoacuterios e inspiratoacuterios

rsaquo A relaccedilatildeo dos movimentos respiratoacuterios com os movimentos da caixa toraacutecica

2

rsaquo Descrever a importacircncia das trocas gasosas a niacutevel pulmonar

43 Trocas gasosas e transportes dos gases respiratoacuterios

rsaquo Trocas gasosas a niacutevel pulmonar

rsaquo Importacircncia do sangue no transporte dos gases respiratoacuterios

2

rsaquo Explicar as causas das doenccedilas do sistema respiratoacuterio humano

rsaquo Propor medidas higieacutenicas para o sistema respiratoacuterio humano

rsaquo Assinalar os efeitos do uso do tabaco para o organismo humano

44 Higiene do sistema respiratoacuterio

rsaquo Higiene do sistema respiratoacuterio

rsaquo Doenccedilas do do sistema respiratoacuterio

rsaquo Os efeitos do tabaco para a sauacutede

2

Tema 4

Funccedilatildeo respiratoacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer os oacutergatildeos que compotildeem o sistema respiratoacuterio humano rsaquo Compreender o funcionamento do sistema respiratoacuterio no organismo humano rsaquo Analisar a importacircncia do sangue no transporte dos gases (oxigeacutenio e dioacutexido de carbono) rsaquo Analisar as consequecircncias do consumo do tabaco para o organismo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema urinaacuterio

rsaquo Identificar a funccedilatildeo dos oacutergatildeos do sistema urinaacuterio

rsaquo Distinguir os oacutergatildeos do sistema urinaacuterio no organismo

rsaquo Descrever a estrutura do rim

rsaquo Identificar a funccedilatildeo do nefroacutenio

rsaquo Descrever a importacircncia do rim na homeostasia

51 Anatomia e funccedilatildeo do sistema urinaacuterio

rsaquo Estrutura do sistema urinaacuterio

rsaquo Funccedilatildeo dos oacutergatildeos do sistema urinaacuterio no organismo

rsaquo Estrutura dos rins

rsaquo Funccedilatildeo do nefroacutenio

rsaquo Funccedilatildeo do rim na homeostasia

3 1

rsaquo Desenvolver haacutebitos de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Descrever normas de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Prevenir doenccedilas do sistema urinaacuterio

52 Higiene do sistema urinaacuterio rsaquo Haacutebitos de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Normas de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Prevenccedilatildeo de doenccedilas do sistema urinaacuterio

2 1

Tema 5

Funccedilatildeo urinaacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema urinaacuterio rsaquo Compreender a funccedilatildeo urinaacuteria no homem

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de coordenaccedilatildeo hormonal

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema endoacutecrino

rsaquo Identificar as principais glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Distinguir as funccedilotildees das glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Descrever a importacircncia do sistema endoacutecrino para a vida do homem

61 Anatomia e funccedilatildeo do sistema endoacutecrino

rsaquo Conceito de coordenaccedilatildeo hormonal

rsaquo Estrutura do sistema endoacutecrino

rsaquo Glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Funccedilatildeo das principais glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Importacircncia do sistema endoacutecrino

3 1

rsaquo Reconhecer as glacircndulas endoacutecrinas do Homem

rsaquo Identificar as principais hormonas humanas

rsaquo Relacionar as funccedilotildees das glacircndulas e respectivas hormonas

rsaquo Distinguir as disfunccedilotildees das hormonas humanas

rsaquo Identificar os sintomas das disfunccedilotildees hormonais humanas

62 Hormonas e principais funccedilotildees

rsaquo Glacircndulas endoacutecrinas no corpo humano

rsaquo Principais hormonas humanas

rsaquo Funccedilotildees das glacircndulas e respectivas hormonas

rsaquo Disfunccedilotildees das hormonas humanas

2 1

Tema 6

Coordenaccedilatildeo hormonalObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema endoacutecrino rsaquo Compreender a coordenaccedilatildeo hormonal do corpo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Identificar a estrutura do sistema nervoso

rsaquo Caracterizar o sistema nervoso central e perifeacuterico

rsaquo Reconhecer a importacircncia dos neuroacutenios e fibras nervosas

71 Organizaccedilatildeo do sistema nervoso

711Sistema nervoso Central

712 Sistema nervoso perifeacuterico

713 Neuroacutenios fibras nervosas e nervos

rsaquo Conceito de coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Estrutura do sistema nervoso

rsaquo Caracterizaccedilatildeo do sistema nervoso central e perifeacuterico

rsaquo Importacircncia dos neuroacutenios fibras nervosas e nervos

4 1

rsaquo Descrever as fases do impulso nervoso

rsaquo Descrever a actividade reflexa e cerebral

rsaquo Identificar os receptores sensoriais

rsaquo Descrever as funccedilotildees dos receptores sensoriais

72 Fisiologia do sistema nervoso

721 Actividade reflexa

722 Actividade cerebral

rsaquo Fisiologia do sistema nervoso

Actividade reflexa

Actividade cerebral

rsaquo Receptores sensoriais

2 1

rsaquo Identificar os factores que agridem o sistema nervoso

rsaquo Identificar os efeitos das drogas aacutelcool e tabaco

rsaquo Propor uma discussatildeo sobre as drogas aacutelcool e tabaco

73 Agressotildees ao sistema nervoso

731 Drogas aacutelcool e tabaco

rsaquo Agressotildees ao sistema nervoso

rsaquo Drogas aacutelcool e tabaco

2

Tema 7

Coordenaccedilatildeo nervosaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema nervoso rsaquo Compreender a organizaccedilatildeo do sistema nervoso rsaquo Aplicar a actividades reflexa e a actividade cerebral

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de sistema reprodutor

rsaquo Identificar a estrutura do sistema reprodutor

rsaquo Distinguir os sistemas reprodutores masculino e feminino

rsaquo Referir a funccedilatildeo dos ovaacuterios e dos testiacuteculos

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Descrever as fases de desenvolvimento embrionaacuterio

rsaquo Descrever as fases do parto

rsaquo Reconhecer as transformaccedilotildees nas fases de

Crianccedila

Puberdade

Jovem

Adulto

rsaquo Reconhecer a importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Identificar medidas de controlo da natalidade

rsaquo Reconhecer os meacutetodos contraceptivos para o controlo da natalidade

81 Estrutura dos sistemas reprodutores

811 Fisiologia dos sistemas reprodutores

812 Funccedilatildeo reprodutora

813 Desenvolvimento humano

814 Controlo da natalidade

rsaquo Conceito de sistema reprodutor

rsaquo Estrutura dos sistemas reprodutores masculinos e femininos

rsaquo Produccedilatildeo de espermatozoacuteides

rsaquo Ciclos sexuais da mulher

rsaquo Regulaccedilatildeo hormonal dos ciclos sexuais

rsaquo Fecundaccedilatildeo e primeiras fases do desenvolvimento embrionaacuterio

rsaquo Nascimento e fases do parto

rsaquo Importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Medidas de controlo

rsaquo Meacutetodos contraceptivos

rsaquo Importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Medidas de controlo

rsaquo Meacutetodos contraceptivos

6 3

Tema 8

Funccedilatildeo reprodutoraObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema reprodutor rsaquo Compreender a estrutura do sistema reprodutor masculino e feminino rsaquo Conhecer a importacircncia das hormonas sexuais humanas rsaquo Avaliar a importacircncia do planeamento familiar

38

rsaquo Identificar os efeitos das drogas aacutelcool e tabaco no aparelho reprodutor

rsaquo Referir as consequecircncias das ITS

rsaquo Identificar os meacutetodos para evitar a SIDA e outras IST

82 Efeitos das drogas aacutelcool e tabaco

821 As ITS e suas consequecircncias

rsaquo Identificaccedilatildeo dos efeitos das drogas aacutelcool e tabaco no aparelho reprodutor

rsaquo As consequecircncias das ITS

2 2

Programade Biologia

9ordf Classe

41

Objectivos Gerais da Biologia na 9ordf Classe

rsaquo Conhecer a utilidade do microscoacutepio oacuteptico na observaccedilatildeo das ceacutelulas

rsaquo Compreender que a ceacutelula eacute a unidade baacutesica da estrutura dos seres vivos

rsaquo Compreender que ao niacutevel celular ocorrem reacccedilotildees imprescindiacuteveis agrave vida

rsaquo Conhecer a organizaccedilatildeo geral das plantas

rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a estrutura e funccedilatildeo ao niacutevel das plantas

rsaquo Compreender globalmente o processo da fotossiacutentese

rsaquo Compreender a estrutura e funccedilatildeo dos tecidos animais

rsaquo Analisar a importacircncia da cooperaccedilatildeo entre sistemas de oacutergatildeos na manutenccedilatildeo de um meio interno propiacutecio agrave vida das ceacutelulas

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos I 36 2 1 39

2 Organizaccedilatildeo das plantas II 33 2 1 36

3 Organizaccedilatildeo dos animais III 36 2 1 39

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Reconhecer a importacircncia da invenccedilatildeo do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Distinguir as partes que constituem o microscoacutepio

rsaquo Reconhecer as regras de manuseamento do microscoacutepio

rsaquo Descrever as funccedilotildees das diferentes partes do microscoacutepio

11 Microscoacutepio oacuteptico e o estudo da ceacutelula

rsaquo Conceito de microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Invenccedilatildeo do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Partes que constituem o microscoacutepio

rsaquo Manuseamento do microscoacutepio

rsaquo Funccedilotildees das partes do microscoacutepio

6 2

rsaquo Definir o conceito de ceacutelula

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da ceacutelula procariota

rsaquo Identificar os diferentes organelos da ceacutelula vegetal

rsaquo Identificar os diferentes organelos da ceacutelula animal

rsaquo Diferenciar a ceacutelulas vegetal e a ceacutelula animal quanto agrave organizaccedilatildeo

rsaquo Observar ceacutelulas vegetais e animais ao microscoacutepio oacuteptico

12 A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos

rsaquo Conceito de ceacutelula

rsaquo Caracteriacutesticas da ceacutelula procariota

rsaquo Organelos da ceacutelula vegetal

rsaquo Organelos da ceacutelula animal

rsaquo Diferenccedilas entre ceacutelula animal e vegetal

rsaquo Observaccedilatildeo de ceacutelulas animais e vegetais ao microscoacutepio

6 4

Tema 1

A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do microscoacutepio rsaquo Compreender o funcionamento do microscoacutepio rsaquo Conhecer a ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos rsaquo Analisar o metabolismo celular dos seres vivos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas procariotas

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas eucariotas

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observar microorganismos unicelulares atraveacutes do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas pluricelulares

rsaquo Conhecer as vantagens e desvantagens de um organismo pluricelular

13 Seres unicelulares e seres pluricelulares

rsaquo Ceacutelulas procariotas

rsaquo Estrutura dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observaccedilatildeo de organismos numa infusatildeo

rsaquo Caracteriacutesticas dos organismos pluricelulares

rsaquo Vantagens e desvantagens da pluricelularidade

7 2

rsaquo Definir conceito de metabolismo celular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de reacccedilotildees metaboacutelicas

rsaquo Diferenciar anabolismo do catabolismo

rsaquo Conhecer os factores que intervecircm no processo da fotossiacutentese

rsaquo Reconhecer as fases do mecanismo da fotossiacutentese

rsaquo Distinguir a respiraccedilatildeo aeroacutebia da fermentaccedilatildeo

14 Metabolismo celular rsaquo Metabolismo celular

rsaquo Reacccedilotildees metaboacutelicas anabolismo e catabolismo

rsaquo Factores que interferem na actividade da fotossiacutentese (luz aacutegua pigmentos fotossinteacuteticos ar)

rsaquo Pigmentos fotossinteacuteticos

rsaquo Mecanismos da fotossiacutentese (luz e escuro)

rsaquo Respiraccedilatildeo aeroacutebia

rsaquo Fermentaccedilatildeo

7 2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecidos vegetais

rsaquo Distinguir a estrutura dos tecidos vegetais

21 Estrutura e funccedilotildees dos tecidos vegetais

rsaquo Conceito de tecido vegetal

rsaquo Estrutura dos tecidos das plantas angiospeacutermicas

Tecidos

Meristemas

Tecidos definitivos

Tecidos deacutermicos

Tecidos fundamentais

Tecidos de transporte

rsaquo Funccedilotildees dos tecidos vegetais

10 8

rsaquo Definir o conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Distinguir a estrutura dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Diferenciar as funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais para a vida das plantas

22 Estrutura e funccedilatildeo dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Estrutura dos oacutergatildeos vegetais raiz caule e folhas

rsaquo Funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais

9 6

Tema 2

Organizaccedilatildeo das plantasObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a organizaccedilatildeo estrutural das plantas rsaquo Conhecer as funccedilotildees dos diferentes oacutergatildeos das plantas

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecido nos animais

rsaquo Classificar os diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Reconhecer a diversidade de tecidos epiteliais no organismo

rsaquo Comparar os diferentes tipos de tecidos epiteliais de revestimento quanto a

Nuacutemero de camadas

Formas das ceacutelulas

Localizaccedilatildeo no corpo humano

rsaquo Exemplificar os diferentes tipos de tecidos epiteliais

31 Tecidos dos animais rsaquo Conceitos de tecidos animais

rsaquo Diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Diversidade de tecidos epiteliais

rsaquo Comparaccedilatildeo dos diferentes tecidos epiteliais de revestimento nuacutemero de camadas formas de ceacutelulas localizaccedilatildeo no corpo humano

3 2

rsaquo Definir o conceito de glacircndulas

rsaquo Distinguir glacircndulas endoacutecrinas e exoacutecrinas

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo das ceacutelulas neuroepiteacutelios

311 Tecido epitelial glandular rsaquo Conceito de glacircndulas

rsaquo Tecidos epiteliais glandulares

rsaquo Ceacutelulas neuroepiteacutelios

2

Tema 3

Organizaccedilatildeo dos AnimaisObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura dos diferentes tipos de tecidos animais rsaquo Conhecer a anatomia dos tecidos do organismo humano rsaquo Compreender o funcionamento dos sistemas de oacutergatildeos na manutenccedilatildeo de um meio interno propiacutecio agrave vida das ceacutelulas nos animais

rsaquo Compreender a fisiologia dos sistemas de oacutergatildeos do organismo humano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Definir o conceito de tecidos conjuntivos

rsaquo Classificar os tecidos conjuntivos no organismo humano conjuntivo oacutesseo sanguiacuteneo muscular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de tecidos conjuntivos no organismo humano

rsaquo Comparar a estrutura dos tecidos conjuntivos oacutesseo e cartilaginoso quanto aos tipos de ceacutelulas no organismo humano

312 Tecidos conjuntivos rsaquo Tecidos conjuntivos

rsaquo Conceito de tecido conjuntivo

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos

rsaquo Comparaccedilatildeo entre tecido oacutesseo e cartilaginoso

2

rsaquo Reconhecer os elementos celulares que compotildeem o sangue

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Descrever as funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas no corpo humano

rsaquo Definir o conceito de plasma

rsaquo Mencionar os elementos que constituem o plasma

rsaquo Distinguir o sangue do plasma no organismo humano

rsaquo Explicar a funccedilatildeo dos componentes do plasma para o organismo

313 Tecido sanguiacuteneo rsaquo Tecido sanguiacuteneo

rsaquo Elementos que compotildeem o sangue

rsaquo Caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas

rsaquo Conceito de plasma

rsaquo Elementos que constituem o plasma

rsaquo Comparaccedilatildeo entre sangue e plasma

rsaquo Funccedilatildeo dos componentes do plasma

3 2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo dos tecidos musculares no corpo humano

rsaquo Classificar os principais tipos de tecidos musculares do organismo humano

rsaquo Reconhecer a importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos para o organismo

314 Tecidos musculares rsaquo Tecidos musculares

rsaquo Funccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos

2

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

rsaquo Definir os conceitos de

Oacutergatildeo

Sistemas de oacutergatildeos

Homeostasia no organismo humano

rsaquo Estabelecer a relaccedilatildeo entre os diferentes sistemas de oacutergatildeos no organismo

32 Estrutura e funccedilatildeo do sistema de oacutergatildeos dos vertebrados

rsaquo Sistema tegumentar dos vertebrados

rsaquo Sistema oacutesseo

rsaquo Sistema muscular

rsaquo Estrutura e funccedilatildeo do SOMA

rsaquo Afecccedilotildees do SOMA

rsaquo Cuidados a ter com o SOMA

2

rsaquo Reconhecer os elementos constituintes do sistema digestivo tubo digestivo e oacutergatildeos anexos

rsaquo Identificar os oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema digestivo no organismo

rsaquo Comparar os sistemas digestivos nos vertebrados

321 Sistema digestivo rsaquo Sistema digestivo

rsaquo Elementos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema digestivo

rsaquo Comparaccedilatildeo do sistema digestivo herbiacutevoro graniacutevoro omniacutevoro

2

rsaquo Definir o conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de sistemas respiratoacuterios no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema respiratoacuterio nos vertebrados

rsaquo Descrever as regras de higiene para se realizar uma respiraccedilatildeo saudaacutevel

322 Sistema respiratoacuterio rsaquo Sistema respiratoacuterio

rsaquo Conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Tipos de sistemas respiratoacuterios

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas respiratoacuterios nos animais (tipos de superfiacutecies respiratoacuterias)

rsaquo Condiccedilotildees ambientais

2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema circulatoacuterio

rsaquo Distinguir a estrutura dos sistemas circulatoacuterios do reino animal

rsaquo Reconhecer a importacircncia da prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Representar esquematicamente a histoacuteria natural da infecccedilatildeo do VIHSIDA

323 Sistema circulatoacuterio rsaquo Sistema circulatoacuterio funccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo da estrutura do sistema circulatoacuterio do reino animal

rsaquo Prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Evoluccedilatildeo do VIHSIDA

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

rsaquo Definir o conceito de Linfa

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Caracterizar a estrutura do sistema linfaacutetico do homem

324 Sistema linfaacutetico rsaquo Sistema linfaacutetico

rsaquo Conceito de linfa

rsaquo Funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Estrutura dos vasos linfaacuteticos

2

rsaquo Definir o conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema excretor no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema excretor no reino animal (vertebrados)

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema excretor para os animais

325 Sistema excretor rsaquo Sistema excretor

rsaquo Conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema excretor

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas excretores no reino animal

rsaquo Importacircncia do sistema excretor

2

rsaquo Definir o conceito de hormona

rsaquo Reconhecer as principais hormonas do organismo e a sua acccedilatildeo

rsaquo Reconhecer os oacutergatildeos que produzem as hormonas

rsaquo Identificar as principais glacircndulas do sistema endoacutecrino no organismo

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema hormonal para regulaccedilatildeo do organismo humano

rsaquo Distinguir as funccedilotildees das glacircndulas endoacutecrinas no organismo pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

326 Sistema endoacutecrino rsaquo Sistema endoacutecrino

rsaquo Conceito de hormona

rsaquo Tipos de glacircndulas endoacutecrinas

rsaquo Importacircncia do sistema endoacutecrino

rsaquo Comparaccedilatildeo das glacircndulas endoacutecrinas pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

3 1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

rsaquo Caracterizar o sistema de regulaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Identificar a estrutura do sistema nervoso

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo dos nervos perifeacutericos para o organismo

rsaquo Explicar o mecanismo da sinapse

rsaquo Distinguir os diferentes tipos de nervos

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem o enceacutefalo

rsaquo Caracterizar o sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Referir a funccedilatildeo do sistema simpaacutetico e do sistema parassimpaacutetico

327 Sistema nervoso rsaquo Sistema nervoso e sistema endoacutecrino

rsaquo Estrutura do sistema nervoso humano

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso no organismo humano

rsaquo Realizaccedilatildeo do mecanismo da sinapse

rsaquo Tipos de nervos do sistema nervoso

rsaquo Estrutura do enceacutefalo do sistema nervoso humano

rsaquo Estrutura do sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso autoacutenomo

2

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Distinguir fecundaccedilatildeo interna da externa nos animais vertebrados

rsaquo Diferenciar o desenvolvimento embrionaacuterio em

rsaquo Animais oviacuteparos

rsaquo Animais viviacuteparos

rsaquo Animais ovoviacuteparos

328 Sistema reprodutor rsaquo Sistema reprodutor

rsaquo Conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo de fecundaccedilatildeo interna e externa

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

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actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

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Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

60

Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

rsaquo BLOOM B HASTINGS J E Madaus G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974

rsaquo BLOOM BS et al Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo 1973

rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993

rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005

rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo MOTTA Lucinda e VIANA Mordf dos Anjos Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977

rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967

rsaquo SILVA A D e outros Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo SILVA C P e outros Paacuteginas da Natureza 5ordm Ano Lisboa Editora O Livro 1995

rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema respiratoacuterio humano

41 Anatomia do sistema respiratoacuterio

rsaquo Estrutura do sistema respiratoacuterio 1

rsaquo Descrever os movimentos

Expiatoacuterios

Inspiratoacuterios

rsaquo Relacionar os movimentos respiratoacuterios com os movimentos da caixa toraacutecica

42 Movimentos respiratoacuterios rsaquo Movimentos expiratoacuterios e inspiratoacuterios

rsaquo A relaccedilatildeo dos movimentos respiratoacuterios com os movimentos da caixa toraacutecica

2

rsaquo Descrever a importacircncia das trocas gasosas a niacutevel pulmonar

43 Trocas gasosas e transportes dos gases respiratoacuterios

rsaquo Trocas gasosas a niacutevel pulmonar

rsaquo Importacircncia do sangue no transporte dos gases respiratoacuterios

2

rsaquo Explicar as causas das doenccedilas do sistema respiratoacuterio humano

rsaquo Propor medidas higieacutenicas para o sistema respiratoacuterio humano

rsaquo Assinalar os efeitos do uso do tabaco para o organismo humano

44 Higiene do sistema respiratoacuterio

rsaquo Higiene do sistema respiratoacuterio

rsaquo Doenccedilas do do sistema respiratoacuterio

rsaquo Os efeitos do tabaco para a sauacutede

2

Tema 4

Funccedilatildeo respiratoacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer os oacutergatildeos que compotildeem o sistema respiratoacuterio humano rsaquo Compreender o funcionamento do sistema respiratoacuterio no organismo humano rsaquo Analisar a importacircncia do sangue no transporte dos gases (oxigeacutenio e dioacutexido de carbono) rsaquo Analisar as consequecircncias do consumo do tabaco para o organismo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema urinaacuterio

rsaquo Identificar a funccedilatildeo dos oacutergatildeos do sistema urinaacuterio

rsaquo Distinguir os oacutergatildeos do sistema urinaacuterio no organismo

rsaquo Descrever a estrutura do rim

rsaquo Identificar a funccedilatildeo do nefroacutenio

rsaquo Descrever a importacircncia do rim na homeostasia

51 Anatomia e funccedilatildeo do sistema urinaacuterio

rsaquo Estrutura do sistema urinaacuterio

rsaquo Funccedilatildeo dos oacutergatildeos do sistema urinaacuterio no organismo

rsaquo Estrutura dos rins

rsaquo Funccedilatildeo do nefroacutenio

rsaquo Funccedilatildeo do rim na homeostasia

3 1

rsaquo Desenvolver haacutebitos de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Descrever normas de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Prevenir doenccedilas do sistema urinaacuterio

52 Higiene do sistema urinaacuterio rsaquo Haacutebitos de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Normas de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Prevenccedilatildeo de doenccedilas do sistema urinaacuterio

2 1

Tema 5

Funccedilatildeo urinaacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema urinaacuterio rsaquo Compreender a funccedilatildeo urinaacuteria no homem

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de coordenaccedilatildeo hormonal

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema endoacutecrino

rsaquo Identificar as principais glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Distinguir as funccedilotildees das glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Descrever a importacircncia do sistema endoacutecrino para a vida do homem

61 Anatomia e funccedilatildeo do sistema endoacutecrino

rsaquo Conceito de coordenaccedilatildeo hormonal

rsaquo Estrutura do sistema endoacutecrino

rsaquo Glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Funccedilatildeo das principais glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Importacircncia do sistema endoacutecrino

3 1

rsaquo Reconhecer as glacircndulas endoacutecrinas do Homem

rsaquo Identificar as principais hormonas humanas

rsaquo Relacionar as funccedilotildees das glacircndulas e respectivas hormonas

rsaquo Distinguir as disfunccedilotildees das hormonas humanas

rsaquo Identificar os sintomas das disfunccedilotildees hormonais humanas

62 Hormonas e principais funccedilotildees

rsaquo Glacircndulas endoacutecrinas no corpo humano

rsaquo Principais hormonas humanas

rsaquo Funccedilotildees das glacircndulas e respectivas hormonas

rsaquo Disfunccedilotildees das hormonas humanas

2 1

Tema 6

Coordenaccedilatildeo hormonalObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema endoacutecrino rsaquo Compreender a coordenaccedilatildeo hormonal do corpo humano

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Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Identificar a estrutura do sistema nervoso

rsaquo Caracterizar o sistema nervoso central e perifeacuterico

rsaquo Reconhecer a importacircncia dos neuroacutenios e fibras nervosas

71 Organizaccedilatildeo do sistema nervoso

711Sistema nervoso Central

712 Sistema nervoso perifeacuterico

713 Neuroacutenios fibras nervosas e nervos

rsaquo Conceito de coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Estrutura do sistema nervoso

rsaquo Caracterizaccedilatildeo do sistema nervoso central e perifeacuterico

rsaquo Importacircncia dos neuroacutenios fibras nervosas e nervos

4 1

rsaquo Descrever as fases do impulso nervoso

rsaquo Descrever a actividade reflexa e cerebral

rsaquo Identificar os receptores sensoriais

rsaquo Descrever as funccedilotildees dos receptores sensoriais

72 Fisiologia do sistema nervoso

721 Actividade reflexa

722 Actividade cerebral

rsaquo Fisiologia do sistema nervoso

Actividade reflexa

Actividade cerebral

rsaquo Receptores sensoriais

2 1

rsaquo Identificar os factores que agridem o sistema nervoso

rsaquo Identificar os efeitos das drogas aacutelcool e tabaco

rsaquo Propor uma discussatildeo sobre as drogas aacutelcool e tabaco

73 Agressotildees ao sistema nervoso

731 Drogas aacutelcool e tabaco

rsaquo Agressotildees ao sistema nervoso

rsaquo Drogas aacutelcool e tabaco

2

Tema 7

Coordenaccedilatildeo nervosaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema nervoso rsaquo Compreender a organizaccedilatildeo do sistema nervoso rsaquo Aplicar a actividades reflexa e a actividade cerebral

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de sistema reprodutor

rsaquo Identificar a estrutura do sistema reprodutor

rsaquo Distinguir os sistemas reprodutores masculino e feminino

rsaquo Referir a funccedilatildeo dos ovaacuterios e dos testiacuteculos

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Descrever as fases de desenvolvimento embrionaacuterio

rsaquo Descrever as fases do parto

rsaquo Reconhecer as transformaccedilotildees nas fases de

Crianccedila

Puberdade

Jovem

Adulto

rsaquo Reconhecer a importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Identificar medidas de controlo da natalidade

rsaquo Reconhecer os meacutetodos contraceptivos para o controlo da natalidade

81 Estrutura dos sistemas reprodutores

811 Fisiologia dos sistemas reprodutores

812 Funccedilatildeo reprodutora

813 Desenvolvimento humano

814 Controlo da natalidade

rsaquo Conceito de sistema reprodutor

rsaquo Estrutura dos sistemas reprodutores masculinos e femininos

rsaquo Produccedilatildeo de espermatozoacuteides

rsaquo Ciclos sexuais da mulher

rsaquo Regulaccedilatildeo hormonal dos ciclos sexuais

rsaquo Fecundaccedilatildeo e primeiras fases do desenvolvimento embrionaacuterio

rsaquo Nascimento e fases do parto

rsaquo Importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Medidas de controlo

rsaquo Meacutetodos contraceptivos

rsaquo Importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Medidas de controlo

rsaquo Meacutetodos contraceptivos

6 3

Tema 8

Funccedilatildeo reprodutoraObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema reprodutor rsaquo Compreender a estrutura do sistema reprodutor masculino e feminino rsaquo Conhecer a importacircncia das hormonas sexuais humanas rsaquo Avaliar a importacircncia do planeamento familiar

38

rsaquo Identificar os efeitos das drogas aacutelcool e tabaco no aparelho reprodutor

rsaquo Referir as consequecircncias das ITS

rsaquo Identificar os meacutetodos para evitar a SIDA e outras IST

82 Efeitos das drogas aacutelcool e tabaco

821 As ITS e suas consequecircncias

rsaquo Identificaccedilatildeo dos efeitos das drogas aacutelcool e tabaco no aparelho reprodutor

rsaquo As consequecircncias das ITS

2 2

Programade Biologia

9ordf Classe

41

Objectivos Gerais da Biologia na 9ordf Classe

rsaquo Conhecer a utilidade do microscoacutepio oacuteptico na observaccedilatildeo das ceacutelulas

rsaquo Compreender que a ceacutelula eacute a unidade baacutesica da estrutura dos seres vivos

rsaquo Compreender que ao niacutevel celular ocorrem reacccedilotildees imprescindiacuteveis agrave vida

rsaquo Conhecer a organizaccedilatildeo geral das plantas

rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a estrutura e funccedilatildeo ao niacutevel das plantas

rsaquo Compreender globalmente o processo da fotossiacutentese

rsaquo Compreender a estrutura e funccedilatildeo dos tecidos animais

rsaquo Analisar a importacircncia da cooperaccedilatildeo entre sistemas de oacutergatildeos na manutenccedilatildeo de um meio interno propiacutecio agrave vida das ceacutelulas

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos I 36 2 1 39

2 Organizaccedilatildeo das plantas II 33 2 1 36

3 Organizaccedilatildeo dos animais III 36 2 1 39

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Reconhecer a importacircncia da invenccedilatildeo do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Distinguir as partes que constituem o microscoacutepio

rsaquo Reconhecer as regras de manuseamento do microscoacutepio

rsaquo Descrever as funccedilotildees das diferentes partes do microscoacutepio

11 Microscoacutepio oacuteptico e o estudo da ceacutelula

rsaquo Conceito de microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Invenccedilatildeo do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Partes que constituem o microscoacutepio

rsaquo Manuseamento do microscoacutepio

rsaquo Funccedilotildees das partes do microscoacutepio

6 2

rsaquo Definir o conceito de ceacutelula

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da ceacutelula procariota

rsaquo Identificar os diferentes organelos da ceacutelula vegetal

rsaquo Identificar os diferentes organelos da ceacutelula animal

rsaquo Diferenciar a ceacutelulas vegetal e a ceacutelula animal quanto agrave organizaccedilatildeo

rsaquo Observar ceacutelulas vegetais e animais ao microscoacutepio oacuteptico

12 A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos

rsaquo Conceito de ceacutelula

rsaquo Caracteriacutesticas da ceacutelula procariota

rsaquo Organelos da ceacutelula vegetal

rsaquo Organelos da ceacutelula animal

rsaquo Diferenccedilas entre ceacutelula animal e vegetal

rsaquo Observaccedilatildeo de ceacutelulas animais e vegetais ao microscoacutepio

6 4

Tema 1

A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do microscoacutepio rsaquo Compreender o funcionamento do microscoacutepio rsaquo Conhecer a ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos rsaquo Analisar o metabolismo celular dos seres vivos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas procariotas

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas eucariotas

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observar microorganismos unicelulares atraveacutes do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas pluricelulares

rsaquo Conhecer as vantagens e desvantagens de um organismo pluricelular

13 Seres unicelulares e seres pluricelulares

rsaquo Ceacutelulas procariotas

rsaquo Estrutura dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observaccedilatildeo de organismos numa infusatildeo

rsaquo Caracteriacutesticas dos organismos pluricelulares

rsaquo Vantagens e desvantagens da pluricelularidade

7 2

rsaquo Definir conceito de metabolismo celular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de reacccedilotildees metaboacutelicas

rsaquo Diferenciar anabolismo do catabolismo

rsaquo Conhecer os factores que intervecircm no processo da fotossiacutentese

rsaquo Reconhecer as fases do mecanismo da fotossiacutentese

rsaquo Distinguir a respiraccedilatildeo aeroacutebia da fermentaccedilatildeo

14 Metabolismo celular rsaquo Metabolismo celular

rsaquo Reacccedilotildees metaboacutelicas anabolismo e catabolismo

rsaquo Factores que interferem na actividade da fotossiacutentese (luz aacutegua pigmentos fotossinteacuteticos ar)

rsaquo Pigmentos fotossinteacuteticos

rsaquo Mecanismos da fotossiacutentese (luz e escuro)

rsaquo Respiraccedilatildeo aeroacutebia

rsaquo Fermentaccedilatildeo

7 2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecidos vegetais

rsaquo Distinguir a estrutura dos tecidos vegetais

21 Estrutura e funccedilotildees dos tecidos vegetais

rsaquo Conceito de tecido vegetal

rsaquo Estrutura dos tecidos das plantas angiospeacutermicas

Tecidos

Meristemas

Tecidos definitivos

Tecidos deacutermicos

Tecidos fundamentais

Tecidos de transporte

rsaquo Funccedilotildees dos tecidos vegetais

10 8

rsaquo Definir o conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Distinguir a estrutura dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Diferenciar as funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais para a vida das plantas

22 Estrutura e funccedilatildeo dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Estrutura dos oacutergatildeos vegetais raiz caule e folhas

rsaquo Funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais

9 6

Tema 2

Organizaccedilatildeo das plantasObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a organizaccedilatildeo estrutural das plantas rsaquo Conhecer as funccedilotildees dos diferentes oacutergatildeos das plantas

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecido nos animais

rsaquo Classificar os diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Reconhecer a diversidade de tecidos epiteliais no organismo

rsaquo Comparar os diferentes tipos de tecidos epiteliais de revestimento quanto a

Nuacutemero de camadas

Formas das ceacutelulas

Localizaccedilatildeo no corpo humano

rsaquo Exemplificar os diferentes tipos de tecidos epiteliais

31 Tecidos dos animais rsaquo Conceitos de tecidos animais

rsaquo Diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Diversidade de tecidos epiteliais

rsaquo Comparaccedilatildeo dos diferentes tecidos epiteliais de revestimento nuacutemero de camadas formas de ceacutelulas localizaccedilatildeo no corpo humano

3 2

rsaquo Definir o conceito de glacircndulas

rsaquo Distinguir glacircndulas endoacutecrinas e exoacutecrinas

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo das ceacutelulas neuroepiteacutelios

311 Tecido epitelial glandular rsaquo Conceito de glacircndulas

rsaquo Tecidos epiteliais glandulares

rsaquo Ceacutelulas neuroepiteacutelios

2

Tema 3

Organizaccedilatildeo dos AnimaisObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura dos diferentes tipos de tecidos animais rsaquo Conhecer a anatomia dos tecidos do organismo humano rsaquo Compreender o funcionamento dos sistemas de oacutergatildeos na manutenccedilatildeo de um meio interno propiacutecio agrave vida das ceacutelulas nos animais

rsaquo Compreender a fisiologia dos sistemas de oacutergatildeos do organismo humano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Definir o conceito de tecidos conjuntivos

rsaquo Classificar os tecidos conjuntivos no organismo humano conjuntivo oacutesseo sanguiacuteneo muscular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de tecidos conjuntivos no organismo humano

rsaquo Comparar a estrutura dos tecidos conjuntivos oacutesseo e cartilaginoso quanto aos tipos de ceacutelulas no organismo humano

312 Tecidos conjuntivos rsaquo Tecidos conjuntivos

rsaquo Conceito de tecido conjuntivo

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos

rsaquo Comparaccedilatildeo entre tecido oacutesseo e cartilaginoso

2

rsaquo Reconhecer os elementos celulares que compotildeem o sangue

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Descrever as funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas no corpo humano

rsaquo Definir o conceito de plasma

rsaquo Mencionar os elementos que constituem o plasma

rsaquo Distinguir o sangue do plasma no organismo humano

rsaquo Explicar a funccedilatildeo dos componentes do plasma para o organismo

313 Tecido sanguiacuteneo rsaquo Tecido sanguiacuteneo

rsaquo Elementos que compotildeem o sangue

rsaquo Caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas

rsaquo Conceito de plasma

rsaquo Elementos que constituem o plasma

rsaquo Comparaccedilatildeo entre sangue e plasma

rsaquo Funccedilatildeo dos componentes do plasma

3 2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo dos tecidos musculares no corpo humano

rsaquo Classificar os principais tipos de tecidos musculares do organismo humano

rsaquo Reconhecer a importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos para o organismo

314 Tecidos musculares rsaquo Tecidos musculares

rsaquo Funccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos

2

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

rsaquo Definir os conceitos de

Oacutergatildeo

Sistemas de oacutergatildeos

Homeostasia no organismo humano

rsaquo Estabelecer a relaccedilatildeo entre os diferentes sistemas de oacutergatildeos no organismo

32 Estrutura e funccedilatildeo do sistema de oacutergatildeos dos vertebrados

rsaquo Sistema tegumentar dos vertebrados

rsaquo Sistema oacutesseo

rsaquo Sistema muscular

rsaquo Estrutura e funccedilatildeo do SOMA

rsaquo Afecccedilotildees do SOMA

rsaquo Cuidados a ter com o SOMA

2

rsaquo Reconhecer os elementos constituintes do sistema digestivo tubo digestivo e oacutergatildeos anexos

rsaquo Identificar os oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema digestivo no organismo

rsaquo Comparar os sistemas digestivos nos vertebrados

321 Sistema digestivo rsaquo Sistema digestivo

rsaquo Elementos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema digestivo

rsaquo Comparaccedilatildeo do sistema digestivo herbiacutevoro graniacutevoro omniacutevoro

2

rsaquo Definir o conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de sistemas respiratoacuterios no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema respiratoacuterio nos vertebrados

rsaquo Descrever as regras de higiene para se realizar uma respiraccedilatildeo saudaacutevel

322 Sistema respiratoacuterio rsaquo Sistema respiratoacuterio

rsaquo Conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Tipos de sistemas respiratoacuterios

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas respiratoacuterios nos animais (tipos de superfiacutecies respiratoacuterias)

rsaquo Condiccedilotildees ambientais

2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema circulatoacuterio

rsaquo Distinguir a estrutura dos sistemas circulatoacuterios do reino animal

rsaquo Reconhecer a importacircncia da prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Representar esquematicamente a histoacuteria natural da infecccedilatildeo do VIHSIDA

323 Sistema circulatoacuterio rsaquo Sistema circulatoacuterio funccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo da estrutura do sistema circulatoacuterio do reino animal

rsaquo Prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Evoluccedilatildeo do VIHSIDA

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

rsaquo Definir o conceito de Linfa

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Caracterizar a estrutura do sistema linfaacutetico do homem

324 Sistema linfaacutetico rsaquo Sistema linfaacutetico

rsaquo Conceito de linfa

rsaquo Funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Estrutura dos vasos linfaacuteticos

2

rsaquo Definir o conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema excretor no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema excretor no reino animal (vertebrados)

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema excretor para os animais

325 Sistema excretor rsaquo Sistema excretor

rsaquo Conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema excretor

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas excretores no reino animal

rsaquo Importacircncia do sistema excretor

2

rsaquo Definir o conceito de hormona

rsaquo Reconhecer as principais hormonas do organismo e a sua acccedilatildeo

rsaquo Reconhecer os oacutergatildeos que produzem as hormonas

rsaquo Identificar as principais glacircndulas do sistema endoacutecrino no organismo

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema hormonal para regulaccedilatildeo do organismo humano

rsaquo Distinguir as funccedilotildees das glacircndulas endoacutecrinas no organismo pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

326 Sistema endoacutecrino rsaquo Sistema endoacutecrino

rsaquo Conceito de hormona

rsaquo Tipos de glacircndulas endoacutecrinas

rsaquo Importacircncia do sistema endoacutecrino

rsaquo Comparaccedilatildeo das glacircndulas endoacutecrinas pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

3 1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

rsaquo Caracterizar o sistema de regulaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Identificar a estrutura do sistema nervoso

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo dos nervos perifeacutericos para o organismo

rsaquo Explicar o mecanismo da sinapse

rsaquo Distinguir os diferentes tipos de nervos

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem o enceacutefalo

rsaquo Caracterizar o sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Referir a funccedilatildeo do sistema simpaacutetico e do sistema parassimpaacutetico

327 Sistema nervoso rsaquo Sistema nervoso e sistema endoacutecrino

rsaquo Estrutura do sistema nervoso humano

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso no organismo humano

rsaquo Realizaccedilatildeo do mecanismo da sinapse

rsaquo Tipos de nervos do sistema nervoso

rsaquo Estrutura do enceacutefalo do sistema nervoso humano

rsaquo Estrutura do sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso autoacutenomo

2

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Distinguir fecundaccedilatildeo interna da externa nos animais vertebrados

rsaquo Diferenciar o desenvolvimento embrionaacuterio em

rsaquo Animais oviacuteparos

rsaquo Animais viviacuteparos

rsaquo Animais ovoviacuteparos

328 Sistema reprodutor rsaquo Sistema reprodutor

rsaquo Conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo de fecundaccedilatildeo interna e externa

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

60

Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

rsaquo BLOOM B HASTINGS J E Madaus G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974

rsaquo BLOOM BS et al Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo 1973

rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993

rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005

rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo MOTTA Lucinda e VIANA Mordf dos Anjos Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977

rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967

rsaquo SILVA A D e outros Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo SILVA C P e outros Paacuteginas da Natureza 5ordm Ano Lisboa Editora O Livro 1995

rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema urinaacuterio

rsaquo Identificar a funccedilatildeo dos oacutergatildeos do sistema urinaacuterio

rsaquo Distinguir os oacutergatildeos do sistema urinaacuterio no organismo

rsaquo Descrever a estrutura do rim

rsaquo Identificar a funccedilatildeo do nefroacutenio

rsaquo Descrever a importacircncia do rim na homeostasia

51 Anatomia e funccedilatildeo do sistema urinaacuterio

rsaquo Estrutura do sistema urinaacuterio

rsaquo Funccedilatildeo dos oacutergatildeos do sistema urinaacuterio no organismo

rsaquo Estrutura dos rins

rsaquo Funccedilatildeo do nefroacutenio

rsaquo Funccedilatildeo do rim na homeostasia

3 1

rsaquo Desenvolver haacutebitos de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Descrever normas de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Prevenir doenccedilas do sistema urinaacuterio

52 Higiene do sistema urinaacuterio rsaquo Haacutebitos de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Normas de higiene do sistema urinaacuterio

rsaquo Prevenccedilatildeo de doenccedilas do sistema urinaacuterio

2 1

Tema 5

Funccedilatildeo urinaacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema urinaacuterio rsaquo Compreender a funccedilatildeo urinaacuteria no homem

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de coordenaccedilatildeo hormonal

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema endoacutecrino

rsaquo Identificar as principais glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Distinguir as funccedilotildees das glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Descrever a importacircncia do sistema endoacutecrino para a vida do homem

61 Anatomia e funccedilatildeo do sistema endoacutecrino

rsaquo Conceito de coordenaccedilatildeo hormonal

rsaquo Estrutura do sistema endoacutecrino

rsaquo Glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Funccedilatildeo das principais glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Importacircncia do sistema endoacutecrino

3 1

rsaquo Reconhecer as glacircndulas endoacutecrinas do Homem

rsaquo Identificar as principais hormonas humanas

rsaquo Relacionar as funccedilotildees das glacircndulas e respectivas hormonas

rsaquo Distinguir as disfunccedilotildees das hormonas humanas

rsaquo Identificar os sintomas das disfunccedilotildees hormonais humanas

62 Hormonas e principais funccedilotildees

rsaquo Glacircndulas endoacutecrinas no corpo humano

rsaquo Principais hormonas humanas

rsaquo Funccedilotildees das glacircndulas e respectivas hormonas

rsaquo Disfunccedilotildees das hormonas humanas

2 1

Tema 6

Coordenaccedilatildeo hormonalObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema endoacutecrino rsaquo Compreender a coordenaccedilatildeo hormonal do corpo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Identificar a estrutura do sistema nervoso

rsaquo Caracterizar o sistema nervoso central e perifeacuterico

rsaquo Reconhecer a importacircncia dos neuroacutenios e fibras nervosas

71 Organizaccedilatildeo do sistema nervoso

711Sistema nervoso Central

712 Sistema nervoso perifeacuterico

713 Neuroacutenios fibras nervosas e nervos

rsaquo Conceito de coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Estrutura do sistema nervoso

rsaquo Caracterizaccedilatildeo do sistema nervoso central e perifeacuterico

rsaquo Importacircncia dos neuroacutenios fibras nervosas e nervos

4 1

rsaquo Descrever as fases do impulso nervoso

rsaquo Descrever a actividade reflexa e cerebral

rsaquo Identificar os receptores sensoriais

rsaquo Descrever as funccedilotildees dos receptores sensoriais

72 Fisiologia do sistema nervoso

721 Actividade reflexa

722 Actividade cerebral

rsaquo Fisiologia do sistema nervoso

Actividade reflexa

Actividade cerebral

rsaquo Receptores sensoriais

2 1

rsaquo Identificar os factores que agridem o sistema nervoso

rsaquo Identificar os efeitos das drogas aacutelcool e tabaco

rsaquo Propor uma discussatildeo sobre as drogas aacutelcool e tabaco

73 Agressotildees ao sistema nervoso

731 Drogas aacutelcool e tabaco

rsaquo Agressotildees ao sistema nervoso

rsaquo Drogas aacutelcool e tabaco

2

Tema 7

Coordenaccedilatildeo nervosaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema nervoso rsaquo Compreender a organizaccedilatildeo do sistema nervoso rsaquo Aplicar a actividades reflexa e a actividade cerebral

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de sistema reprodutor

rsaquo Identificar a estrutura do sistema reprodutor

rsaquo Distinguir os sistemas reprodutores masculino e feminino

rsaquo Referir a funccedilatildeo dos ovaacuterios e dos testiacuteculos

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Descrever as fases de desenvolvimento embrionaacuterio

rsaquo Descrever as fases do parto

rsaquo Reconhecer as transformaccedilotildees nas fases de

Crianccedila

Puberdade

Jovem

Adulto

rsaquo Reconhecer a importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Identificar medidas de controlo da natalidade

rsaquo Reconhecer os meacutetodos contraceptivos para o controlo da natalidade

81 Estrutura dos sistemas reprodutores

811 Fisiologia dos sistemas reprodutores

812 Funccedilatildeo reprodutora

813 Desenvolvimento humano

814 Controlo da natalidade

rsaquo Conceito de sistema reprodutor

rsaquo Estrutura dos sistemas reprodutores masculinos e femininos

rsaquo Produccedilatildeo de espermatozoacuteides

rsaquo Ciclos sexuais da mulher

rsaquo Regulaccedilatildeo hormonal dos ciclos sexuais

rsaquo Fecundaccedilatildeo e primeiras fases do desenvolvimento embrionaacuterio

rsaquo Nascimento e fases do parto

rsaquo Importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Medidas de controlo

rsaquo Meacutetodos contraceptivos

rsaquo Importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Medidas de controlo

rsaquo Meacutetodos contraceptivos

6 3

Tema 8

Funccedilatildeo reprodutoraObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema reprodutor rsaquo Compreender a estrutura do sistema reprodutor masculino e feminino rsaquo Conhecer a importacircncia das hormonas sexuais humanas rsaquo Avaliar a importacircncia do planeamento familiar

38

rsaquo Identificar os efeitos das drogas aacutelcool e tabaco no aparelho reprodutor

rsaquo Referir as consequecircncias das ITS

rsaquo Identificar os meacutetodos para evitar a SIDA e outras IST

82 Efeitos das drogas aacutelcool e tabaco

821 As ITS e suas consequecircncias

rsaquo Identificaccedilatildeo dos efeitos das drogas aacutelcool e tabaco no aparelho reprodutor

rsaquo As consequecircncias das ITS

2 2

Programade Biologia

9ordf Classe

41

Objectivos Gerais da Biologia na 9ordf Classe

rsaquo Conhecer a utilidade do microscoacutepio oacuteptico na observaccedilatildeo das ceacutelulas

rsaquo Compreender que a ceacutelula eacute a unidade baacutesica da estrutura dos seres vivos

rsaquo Compreender que ao niacutevel celular ocorrem reacccedilotildees imprescindiacuteveis agrave vida

rsaquo Conhecer a organizaccedilatildeo geral das plantas

rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a estrutura e funccedilatildeo ao niacutevel das plantas

rsaquo Compreender globalmente o processo da fotossiacutentese

rsaquo Compreender a estrutura e funccedilatildeo dos tecidos animais

rsaquo Analisar a importacircncia da cooperaccedilatildeo entre sistemas de oacutergatildeos na manutenccedilatildeo de um meio interno propiacutecio agrave vida das ceacutelulas

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos I 36 2 1 39

2 Organizaccedilatildeo das plantas II 33 2 1 36

3 Organizaccedilatildeo dos animais III 36 2 1 39

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Reconhecer a importacircncia da invenccedilatildeo do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Distinguir as partes que constituem o microscoacutepio

rsaquo Reconhecer as regras de manuseamento do microscoacutepio

rsaquo Descrever as funccedilotildees das diferentes partes do microscoacutepio

11 Microscoacutepio oacuteptico e o estudo da ceacutelula

rsaquo Conceito de microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Invenccedilatildeo do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Partes que constituem o microscoacutepio

rsaquo Manuseamento do microscoacutepio

rsaquo Funccedilotildees das partes do microscoacutepio

6 2

rsaquo Definir o conceito de ceacutelula

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da ceacutelula procariota

rsaquo Identificar os diferentes organelos da ceacutelula vegetal

rsaquo Identificar os diferentes organelos da ceacutelula animal

rsaquo Diferenciar a ceacutelulas vegetal e a ceacutelula animal quanto agrave organizaccedilatildeo

rsaquo Observar ceacutelulas vegetais e animais ao microscoacutepio oacuteptico

12 A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos

rsaquo Conceito de ceacutelula

rsaquo Caracteriacutesticas da ceacutelula procariota

rsaquo Organelos da ceacutelula vegetal

rsaquo Organelos da ceacutelula animal

rsaquo Diferenccedilas entre ceacutelula animal e vegetal

rsaquo Observaccedilatildeo de ceacutelulas animais e vegetais ao microscoacutepio

6 4

Tema 1

A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do microscoacutepio rsaquo Compreender o funcionamento do microscoacutepio rsaquo Conhecer a ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos rsaquo Analisar o metabolismo celular dos seres vivos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas procariotas

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas eucariotas

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observar microorganismos unicelulares atraveacutes do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas pluricelulares

rsaquo Conhecer as vantagens e desvantagens de um organismo pluricelular

13 Seres unicelulares e seres pluricelulares

rsaquo Ceacutelulas procariotas

rsaquo Estrutura dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observaccedilatildeo de organismos numa infusatildeo

rsaquo Caracteriacutesticas dos organismos pluricelulares

rsaquo Vantagens e desvantagens da pluricelularidade

7 2

rsaquo Definir conceito de metabolismo celular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de reacccedilotildees metaboacutelicas

rsaquo Diferenciar anabolismo do catabolismo

rsaquo Conhecer os factores que intervecircm no processo da fotossiacutentese

rsaquo Reconhecer as fases do mecanismo da fotossiacutentese

rsaquo Distinguir a respiraccedilatildeo aeroacutebia da fermentaccedilatildeo

14 Metabolismo celular rsaquo Metabolismo celular

rsaquo Reacccedilotildees metaboacutelicas anabolismo e catabolismo

rsaquo Factores que interferem na actividade da fotossiacutentese (luz aacutegua pigmentos fotossinteacuteticos ar)

rsaquo Pigmentos fotossinteacuteticos

rsaquo Mecanismos da fotossiacutentese (luz e escuro)

rsaquo Respiraccedilatildeo aeroacutebia

rsaquo Fermentaccedilatildeo

7 2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecidos vegetais

rsaquo Distinguir a estrutura dos tecidos vegetais

21 Estrutura e funccedilotildees dos tecidos vegetais

rsaquo Conceito de tecido vegetal

rsaquo Estrutura dos tecidos das plantas angiospeacutermicas

Tecidos

Meristemas

Tecidos definitivos

Tecidos deacutermicos

Tecidos fundamentais

Tecidos de transporte

rsaquo Funccedilotildees dos tecidos vegetais

10 8

rsaquo Definir o conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Distinguir a estrutura dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Diferenciar as funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais para a vida das plantas

22 Estrutura e funccedilatildeo dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Estrutura dos oacutergatildeos vegetais raiz caule e folhas

rsaquo Funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais

9 6

Tema 2

Organizaccedilatildeo das plantasObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a organizaccedilatildeo estrutural das plantas rsaquo Conhecer as funccedilotildees dos diferentes oacutergatildeos das plantas

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecido nos animais

rsaquo Classificar os diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Reconhecer a diversidade de tecidos epiteliais no organismo

rsaquo Comparar os diferentes tipos de tecidos epiteliais de revestimento quanto a

Nuacutemero de camadas

Formas das ceacutelulas

Localizaccedilatildeo no corpo humano

rsaquo Exemplificar os diferentes tipos de tecidos epiteliais

31 Tecidos dos animais rsaquo Conceitos de tecidos animais

rsaquo Diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Diversidade de tecidos epiteliais

rsaquo Comparaccedilatildeo dos diferentes tecidos epiteliais de revestimento nuacutemero de camadas formas de ceacutelulas localizaccedilatildeo no corpo humano

3 2

rsaquo Definir o conceito de glacircndulas

rsaquo Distinguir glacircndulas endoacutecrinas e exoacutecrinas

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo das ceacutelulas neuroepiteacutelios

311 Tecido epitelial glandular rsaquo Conceito de glacircndulas

rsaquo Tecidos epiteliais glandulares

rsaquo Ceacutelulas neuroepiteacutelios

2

Tema 3

Organizaccedilatildeo dos AnimaisObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura dos diferentes tipos de tecidos animais rsaquo Conhecer a anatomia dos tecidos do organismo humano rsaquo Compreender o funcionamento dos sistemas de oacutergatildeos na manutenccedilatildeo de um meio interno propiacutecio agrave vida das ceacutelulas nos animais

rsaquo Compreender a fisiologia dos sistemas de oacutergatildeos do organismo humano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Definir o conceito de tecidos conjuntivos

rsaquo Classificar os tecidos conjuntivos no organismo humano conjuntivo oacutesseo sanguiacuteneo muscular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de tecidos conjuntivos no organismo humano

rsaquo Comparar a estrutura dos tecidos conjuntivos oacutesseo e cartilaginoso quanto aos tipos de ceacutelulas no organismo humano

312 Tecidos conjuntivos rsaquo Tecidos conjuntivos

rsaquo Conceito de tecido conjuntivo

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos

rsaquo Comparaccedilatildeo entre tecido oacutesseo e cartilaginoso

2

rsaquo Reconhecer os elementos celulares que compotildeem o sangue

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Descrever as funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas no corpo humano

rsaquo Definir o conceito de plasma

rsaquo Mencionar os elementos que constituem o plasma

rsaquo Distinguir o sangue do plasma no organismo humano

rsaquo Explicar a funccedilatildeo dos componentes do plasma para o organismo

313 Tecido sanguiacuteneo rsaquo Tecido sanguiacuteneo

rsaquo Elementos que compotildeem o sangue

rsaquo Caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas

rsaquo Conceito de plasma

rsaquo Elementos que constituem o plasma

rsaquo Comparaccedilatildeo entre sangue e plasma

rsaquo Funccedilatildeo dos componentes do plasma

3 2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo dos tecidos musculares no corpo humano

rsaquo Classificar os principais tipos de tecidos musculares do organismo humano

rsaquo Reconhecer a importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos para o organismo

314 Tecidos musculares rsaquo Tecidos musculares

rsaquo Funccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos

2

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

rsaquo Definir os conceitos de

Oacutergatildeo

Sistemas de oacutergatildeos

Homeostasia no organismo humano

rsaquo Estabelecer a relaccedilatildeo entre os diferentes sistemas de oacutergatildeos no organismo

32 Estrutura e funccedilatildeo do sistema de oacutergatildeos dos vertebrados

rsaquo Sistema tegumentar dos vertebrados

rsaquo Sistema oacutesseo

rsaquo Sistema muscular

rsaquo Estrutura e funccedilatildeo do SOMA

rsaquo Afecccedilotildees do SOMA

rsaquo Cuidados a ter com o SOMA

2

rsaquo Reconhecer os elementos constituintes do sistema digestivo tubo digestivo e oacutergatildeos anexos

rsaquo Identificar os oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema digestivo no organismo

rsaquo Comparar os sistemas digestivos nos vertebrados

321 Sistema digestivo rsaquo Sistema digestivo

rsaquo Elementos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema digestivo

rsaquo Comparaccedilatildeo do sistema digestivo herbiacutevoro graniacutevoro omniacutevoro

2

rsaquo Definir o conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de sistemas respiratoacuterios no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema respiratoacuterio nos vertebrados

rsaquo Descrever as regras de higiene para se realizar uma respiraccedilatildeo saudaacutevel

322 Sistema respiratoacuterio rsaquo Sistema respiratoacuterio

rsaquo Conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Tipos de sistemas respiratoacuterios

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas respiratoacuterios nos animais (tipos de superfiacutecies respiratoacuterias)

rsaquo Condiccedilotildees ambientais

2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema circulatoacuterio

rsaquo Distinguir a estrutura dos sistemas circulatoacuterios do reino animal

rsaquo Reconhecer a importacircncia da prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Representar esquematicamente a histoacuteria natural da infecccedilatildeo do VIHSIDA

323 Sistema circulatoacuterio rsaquo Sistema circulatoacuterio funccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo da estrutura do sistema circulatoacuterio do reino animal

rsaquo Prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Evoluccedilatildeo do VIHSIDA

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

rsaquo Definir o conceito de Linfa

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Caracterizar a estrutura do sistema linfaacutetico do homem

324 Sistema linfaacutetico rsaquo Sistema linfaacutetico

rsaquo Conceito de linfa

rsaquo Funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Estrutura dos vasos linfaacuteticos

2

rsaquo Definir o conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema excretor no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema excretor no reino animal (vertebrados)

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema excretor para os animais

325 Sistema excretor rsaquo Sistema excretor

rsaquo Conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema excretor

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas excretores no reino animal

rsaquo Importacircncia do sistema excretor

2

rsaquo Definir o conceito de hormona

rsaquo Reconhecer as principais hormonas do organismo e a sua acccedilatildeo

rsaquo Reconhecer os oacutergatildeos que produzem as hormonas

rsaquo Identificar as principais glacircndulas do sistema endoacutecrino no organismo

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema hormonal para regulaccedilatildeo do organismo humano

rsaquo Distinguir as funccedilotildees das glacircndulas endoacutecrinas no organismo pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

326 Sistema endoacutecrino rsaquo Sistema endoacutecrino

rsaquo Conceito de hormona

rsaquo Tipos de glacircndulas endoacutecrinas

rsaquo Importacircncia do sistema endoacutecrino

rsaquo Comparaccedilatildeo das glacircndulas endoacutecrinas pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

3 1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

rsaquo Caracterizar o sistema de regulaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Identificar a estrutura do sistema nervoso

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo dos nervos perifeacutericos para o organismo

rsaquo Explicar o mecanismo da sinapse

rsaquo Distinguir os diferentes tipos de nervos

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem o enceacutefalo

rsaquo Caracterizar o sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Referir a funccedilatildeo do sistema simpaacutetico e do sistema parassimpaacutetico

327 Sistema nervoso rsaquo Sistema nervoso e sistema endoacutecrino

rsaquo Estrutura do sistema nervoso humano

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso no organismo humano

rsaquo Realizaccedilatildeo do mecanismo da sinapse

rsaquo Tipos de nervos do sistema nervoso

rsaquo Estrutura do enceacutefalo do sistema nervoso humano

rsaquo Estrutura do sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso autoacutenomo

2

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Distinguir fecundaccedilatildeo interna da externa nos animais vertebrados

rsaquo Diferenciar o desenvolvimento embrionaacuterio em

rsaquo Animais oviacuteparos

rsaquo Animais viviacuteparos

rsaquo Animais ovoviacuteparos

328 Sistema reprodutor rsaquo Sistema reprodutor

rsaquo Conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo de fecundaccedilatildeo interna e externa

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

60

Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

rsaquo BLOOM B HASTINGS J E Madaus G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974

rsaquo BLOOM BS et al Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo 1973

rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993

rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005

rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo MOTTA Lucinda e VIANA Mordf dos Anjos Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977

rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967

rsaquo SILVA A D e outros Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo SILVA C P e outros Paacuteginas da Natureza 5ordm Ano Lisboa Editora O Livro 1995

rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de coordenaccedilatildeo hormonal

rsaquo Reconhecer a estrutura do sistema endoacutecrino

rsaquo Identificar as principais glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Distinguir as funccedilotildees das glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Descrever a importacircncia do sistema endoacutecrino para a vida do homem

61 Anatomia e funccedilatildeo do sistema endoacutecrino

rsaquo Conceito de coordenaccedilatildeo hormonal

rsaquo Estrutura do sistema endoacutecrino

rsaquo Glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Funccedilatildeo das principais glacircndulas do sistema endoacutecrino

rsaquo Importacircncia do sistema endoacutecrino

3 1

rsaquo Reconhecer as glacircndulas endoacutecrinas do Homem

rsaquo Identificar as principais hormonas humanas

rsaquo Relacionar as funccedilotildees das glacircndulas e respectivas hormonas

rsaquo Distinguir as disfunccedilotildees das hormonas humanas

rsaquo Identificar os sintomas das disfunccedilotildees hormonais humanas

62 Hormonas e principais funccedilotildees

rsaquo Glacircndulas endoacutecrinas no corpo humano

rsaquo Principais hormonas humanas

rsaquo Funccedilotildees das glacircndulas e respectivas hormonas

rsaquo Disfunccedilotildees das hormonas humanas

2 1

Tema 6

Coordenaccedilatildeo hormonalObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema endoacutecrino rsaquo Compreender a coordenaccedilatildeo hormonal do corpo humano

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Identificar a estrutura do sistema nervoso

rsaquo Caracterizar o sistema nervoso central e perifeacuterico

rsaquo Reconhecer a importacircncia dos neuroacutenios e fibras nervosas

71 Organizaccedilatildeo do sistema nervoso

711Sistema nervoso Central

712 Sistema nervoso perifeacuterico

713 Neuroacutenios fibras nervosas e nervos

rsaquo Conceito de coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Estrutura do sistema nervoso

rsaquo Caracterizaccedilatildeo do sistema nervoso central e perifeacuterico

rsaquo Importacircncia dos neuroacutenios fibras nervosas e nervos

4 1

rsaquo Descrever as fases do impulso nervoso

rsaquo Descrever a actividade reflexa e cerebral

rsaquo Identificar os receptores sensoriais

rsaquo Descrever as funccedilotildees dos receptores sensoriais

72 Fisiologia do sistema nervoso

721 Actividade reflexa

722 Actividade cerebral

rsaquo Fisiologia do sistema nervoso

Actividade reflexa

Actividade cerebral

rsaquo Receptores sensoriais

2 1

rsaquo Identificar os factores que agridem o sistema nervoso

rsaquo Identificar os efeitos das drogas aacutelcool e tabaco

rsaquo Propor uma discussatildeo sobre as drogas aacutelcool e tabaco

73 Agressotildees ao sistema nervoso

731 Drogas aacutelcool e tabaco

rsaquo Agressotildees ao sistema nervoso

rsaquo Drogas aacutelcool e tabaco

2

Tema 7

Coordenaccedilatildeo nervosaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema nervoso rsaquo Compreender a organizaccedilatildeo do sistema nervoso rsaquo Aplicar a actividades reflexa e a actividade cerebral

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de sistema reprodutor

rsaquo Identificar a estrutura do sistema reprodutor

rsaquo Distinguir os sistemas reprodutores masculino e feminino

rsaquo Referir a funccedilatildeo dos ovaacuterios e dos testiacuteculos

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Descrever as fases de desenvolvimento embrionaacuterio

rsaquo Descrever as fases do parto

rsaquo Reconhecer as transformaccedilotildees nas fases de

Crianccedila

Puberdade

Jovem

Adulto

rsaquo Reconhecer a importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Identificar medidas de controlo da natalidade

rsaquo Reconhecer os meacutetodos contraceptivos para o controlo da natalidade

81 Estrutura dos sistemas reprodutores

811 Fisiologia dos sistemas reprodutores

812 Funccedilatildeo reprodutora

813 Desenvolvimento humano

814 Controlo da natalidade

rsaquo Conceito de sistema reprodutor

rsaquo Estrutura dos sistemas reprodutores masculinos e femininos

rsaquo Produccedilatildeo de espermatozoacuteides

rsaquo Ciclos sexuais da mulher

rsaquo Regulaccedilatildeo hormonal dos ciclos sexuais

rsaquo Fecundaccedilatildeo e primeiras fases do desenvolvimento embrionaacuterio

rsaquo Nascimento e fases do parto

rsaquo Importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Medidas de controlo

rsaquo Meacutetodos contraceptivos

rsaquo Importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Medidas de controlo

rsaquo Meacutetodos contraceptivos

6 3

Tema 8

Funccedilatildeo reprodutoraObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema reprodutor rsaquo Compreender a estrutura do sistema reprodutor masculino e feminino rsaquo Conhecer a importacircncia das hormonas sexuais humanas rsaquo Avaliar a importacircncia do planeamento familiar

38

rsaquo Identificar os efeitos das drogas aacutelcool e tabaco no aparelho reprodutor

rsaquo Referir as consequecircncias das ITS

rsaquo Identificar os meacutetodos para evitar a SIDA e outras IST

82 Efeitos das drogas aacutelcool e tabaco

821 As ITS e suas consequecircncias

rsaquo Identificaccedilatildeo dos efeitos das drogas aacutelcool e tabaco no aparelho reprodutor

rsaquo As consequecircncias das ITS

2 2

Programade Biologia

9ordf Classe

41

Objectivos Gerais da Biologia na 9ordf Classe

rsaquo Conhecer a utilidade do microscoacutepio oacuteptico na observaccedilatildeo das ceacutelulas

rsaquo Compreender que a ceacutelula eacute a unidade baacutesica da estrutura dos seres vivos

rsaquo Compreender que ao niacutevel celular ocorrem reacccedilotildees imprescindiacuteveis agrave vida

rsaquo Conhecer a organizaccedilatildeo geral das plantas

rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a estrutura e funccedilatildeo ao niacutevel das plantas

rsaquo Compreender globalmente o processo da fotossiacutentese

rsaquo Compreender a estrutura e funccedilatildeo dos tecidos animais

rsaquo Analisar a importacircncia da cooperaccedilatildeo entre sistemas de oacutergatildeos na manutenccedilatildeo de um meio interno propiacutecio agrave vida das ceacutelulas

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos I 36 2 1 39

2 Organizaccedilatildeo das plantas II 33 2 1 36

3 Organizaccedilatildeo dos animais III 36 2 1 39

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Reconhecer a importacircncia da invenccedilatildeo do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Distinguir as partes que constituem o microscoacutepio

rsaquo Reconhecer as regras de manuseamento do microscoacutepio

rsaquo Descrever as funccedilotildees das diferentes partes do microscoacutepio

11 Microscoacutepio oacuteptico e o estudo da ceacutelula

rsaquo Conceito de microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Invenccedilatildeo do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Partes que constituem o microscoacutepio

rsaquo Manuseamento do microscoacutepio

rsaquo Funccedilotildees das partes do microscoacutepio

6 2

rsaquo Definir o conceito de ceacutelula

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da ceacutelula procariota

rsaquo Identificar os diferentes organelos da ceacutelula vegetal

rsaquo Identificar os diferentes organelos da ceacutelula animal

rsaquo Diferenciar a ceacutelulas vegetal e a ceacutelula animal quanto agrave organizaccedilatildeo

rsaquo Observar ceacutelulas vegetais e animais ao microscoacutepio oacuteptico

12 A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos

rsaquo Conceito de ceacutelula

rsaquo Caracteriacutesticas da ceacutelula procariota

rsaquo Organelos da ceacutelula vegetal

rsaquo Organelos da ceacutelula animal

rsaquo Diferenccedilas entre ceacutelula animal e vegetal

rsaquo Observaccedilatildeo de ceacutelulas animais e vegetais ao microscoacutepio

6 4

Tema 1

A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do microscoacutepio rsaquo Compreender o funcionamento do microscoacutepio rsaquo Conhecer a ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos rsaquo Analisar o metabolismo celular dos seres vivos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas procariotas

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas eucariotas

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observar microorganismos unicelulares atraveacutes do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas pluricelulares

rsaquo Conhecer as vantagens e desvantagens de um organismo pluricelular

13 Seres unicelulares e seres pluricelulares

rsaquo Ceacutelulas procariotas

rsaquo Estrutura dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observaccedilatildeo de organismos numa infusatildeo

rsaquo Caracteriacutesticas dos organismos pluricelulares

rsaquo Vantagens e desvantagens da pluricelularidade

7 2

rsaquo Definir conceito de metabolismo celular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de reacccedilotildees metaboacutelicas

rsaquo Diferenciar anabolismo do catabolismo

rsaquo Conhecer os factores que intervecircm no processo da fotossiacutentese

rsaquo Reconhecer as fases do mecanismo da fotossiacutentese

rsaquo Distinguir a respiraccedilatildeo aeroacutebia da fermentaccedilatildeo

14 Metabolismo celular rsaquo Metabolismo celular

rsaquo Reacccedilotildees metaboacutelicas anabolismo e catabolismo

rsaquo Factores que interferem na actividade da fotossiacutentese (luz aacutegua pigmentos fotossinteacuteticos ar)

rsaquo Pigmentos fotossinteacuteticos

rsaquo Mecanismos da fotossiacutentese (luz e escuro)

rsaquo Respiraccedilatildeo aeroacutebia

rsaquo Fermentaccedilatildeo

7 2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecidos vegetais

rsaquo Distinguir a estrutura dos tecidos vegetais

21 Estrutura e funccedilotildees dos tecidos vegetais

rsaquo Conceito de tecido vegetal

rsaquo Estrutura dos tecidos das plantas angiospeacutermicas

Tecidos

Meristemas

Tecidos definitivos

Tecidos deacutermicos

Tecidos fundamentais

Tecidos de transporte

rsaquo Funccedilotildees dos tecidos vegetais

10 8

rsaquo Definir o conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Distinguir a estrutura dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Diferenciar as funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais para a vida das plantas

22 Estrutura e funccedilatildeo dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Estrutura dos oacutergatildeos vegetais raiz caule e folhas

rsaquo Funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais

9 6

Tema 2

Organizaccedilatildeo das plantasObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a organizaccedilatildeo estrutural das plantas rsaquo Conhecer as funccedilotildees dos diferentes oacutergatildeos das plantas

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecido nos animais

rsaquo Classificar os diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Reconhecer a diversidade de tecidos epiteliais no organismo

rsaquo Comparar os diferentes tipos de tecidos epiteliais de revestimento quanto a

Nuacutemero de camadas

Formas das ceacutelulas

Localizaccedilatildeo no corpo humano

rsaquo Exemplificar os diferentes tipos de tecidos epiteliais

31 Tecidos dos animais rsaquo Conceitos de tecidos animais

rsaquo Diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Diversidade de tecidos epiteliais

rsaquo Comparaccedilatildeo dos diferentes tecidos epiteliais de revestimento nuacutemero de camadas formas de ceacutelulas localizaccedilatildeo no corpo humano

3 2

rsaquo Definir o conceito de glacircndulas

rsaquo Distinguir glacircndulas endoacutecrinas e exoacutecrinas

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo das ceacutelulas neuroepiteacutelios

311 Tecido epitelial glandular rsaquo Conceito de glacircndulas

rsaquo Tecidos epiteliais glandulares

rsaquo Ceacutelulas neuroepiteacutelios

2

Tema 3

Organizaccedilatildeo dos AnimaisObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura dos diferentes tipos de tecidos animais rsaquo Conhecer a anatomia dos tecidos do organismo humano rsaquo Compreender o funcionamento dos sistemas de oacutergatildeos na manutenccedilatildeo de um meio interno propiacutecio agrave vida das ceacutelulas nos animais

rsaquo Compreender a fisiologia dos sistemas de oacutergatildeos do organismo humano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Definir o conceito de tecidos conjuntivos

rsaquo Classificar os tecidos conjuntivos no organismo humano conjuntivo oacutesseo sanguiacuteneo muscular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de tecidos conjuntivos no organismo humano

rsaquo Comparar a estrutura dos tecidos conjuntivos oacutesseo e cartilaginoso quanto aos tipos de ceacutelulas no organismo humano

312 Tecidos conjuntivos rsaquo Tecidos conjuntivos

rsaquo Conceito de tecido conjuntivo

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos

rsaquo Comparaccedilatildeo entre tecido oacutesseo e cartilaginoso

2

rsaquo Reconhecer os elementos celulares que compotildeem o sangue

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Descrever as funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas no corpo humano

rsaquo Definir o conceito de plasma

rsaquo Mencionar os elementos que constituem o plasma

rsaquo Distinguir o sangue do plasma no organismo humano

rsaquo Explicar a funccedilatildeo dos componentes do plasma para o organismo

313 Tecido sanguiacuteneo rsaquo Tecido sanguiacuteneo

rsaquo Elementos que compotildeem o sangue

rsaquo Caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas

rsaquo Conceito de plasma

rsaquo Elementos que constituem o plasma

rsaquo Comparaccedilatildeo entre sangue e plasma

rsaquo Funccedilatildeo dos componentes do plasma

3 2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo dos tecidos musculares no corpo humano

rsaquo Classificar os principais tipos de tecidos musculares do organismo humano

rsaquo Reconhecer a importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos para o organismo

314 Tecidos musculares rsaquo Tecidos musculares

rsaquo Funccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos

2

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

rsaquo Definir os conceitos de

Oacutergatildeo

Sistemas de oacutergatildeos

Homeostasia no organismo humano

rsaquo Estabelecer a relaccedilatildeo entre os diferentes sistemas de oacutergatildeos no organismo

32 Estrutura e funccedilatildeo do sistema de oacutergatildeos dos vertebrados

rsaquo Sistema tegumentar dos vertebrados

rsaquo Sistema oacutesseo

rsaquo Sistema muscular

rsaquo Estrutura e funccedilatildeo do SOMA

rsaquo Afecccedilotildees do SOMA

rsaquo Cuidados a ter com o SOMA

2

rsaquo Reconhecer os elementos constituintes do sistema digestivo tubo digestivo e oacutergatildeos anexos

rsaquo Identificar os oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema digestivo no organismo

rsaquo Comparar os sistemas digestivos nos vertebrados

321 Sistema digestivo rsaquo Sistema digestivo

rsaquo Elementos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema digestivo

rsaquo Comparaccedilatildeo do sistema digestivo herbiacutevoro graniacutevoro omniacutevoro

2

rsaquo Definir o conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de sistemas respiratoacuterios no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema respiratoacuterio nos vertebrados

rsaquo Descrever as regras de higiene para se realizar uma respiraccedilatildeo saudaacutevel

322 Sistema respiratoacuterio rsaquo Sistema respiratoacuterio

rsaquo Conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Tipos de sistemas respiratoacuterios

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas respiratoacuterios nos animais (tipos de superfiacutecies respiratoacuterias)

rsaquo Condiccedilotildees ambientais

2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema circulatoacuterio

rsaquo Distinguir a estrutura dos sistemas circulatoacuterios do reino animal

rsaquo Reconhecer a importacircncia da prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Representar esquematicamente a histoacuteria natural da infecccedilatildeo do VIHSIDA

323 Sistema circulatoacuterio rsaquo Sistema circulatoacuterio funccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo da estrutura do sistema circulatoacuterio do reino animal

rsaquo Prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Evoluccedilatildeo do VIHSIDA

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

rsaquo Definir o conceito de Linfa

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Caracterizar a estrutura do sistema linfaacutetico do homem

324 Sistema linfaacutetico rsaquo Sistema linfaacutetico

rsaquo Conceito de linfa

rsaquo Funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Estrutura dos vasos linfaacuteticos

2

rsaquo Definir o conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema excretor no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema excretor no reino animal (vertebrados)

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema excretor para os animais

325 Sistema excretor rsaquo Sistema excretor

rsaquo Conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema excretor

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas excretores no reino animal

rsaquo Importacircncia do sistema excretor

2

rsaquo Definir o conceito de hormona

rsaquo Reconhecer as principais hormonas do organismo e a sua acccedilatildeo

rsaquo Reconhecer os oacutergatildeos que produzem as hormonas

rsaquo Identificar as principais glacircndulas do sistema endoacutecrino no organismo

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema hormonal para regulaccedilatildeo do organismo humano

rsaquo Distinguir as funccedilotildees das glacircndulas endoacutecrinas no organismo pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

326 Sistema endoacutecrino rsaquo Sistema endoacutecrino

rsaquo Conceito de hormona

rsaquo Tipos de glacircndulas endoacutecrinas

rsaquo Importacircncia do sistema endoacutecrino

rsaquo Comparaccedilatildeo das glacircndulas endoacutecrinas pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

3 1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

rsaquo Caracterizar o sistema de regulaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Identificar a estrutura do sistema nervoso

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo dos nervos perifeacutericos para o organismo

rsaquo Explicar o mecanismo da sinapse

rsaquo Distinguir os diferentes tipos de nervos

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem o enceacutefalo

rsaquo Caracterizar o sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Referir a funccedilatildeo do sistema simpaacutetico e do sistema parassimpaacutetico

327 Sistema nervoso rsaquo Sistema nervoso e sistema endoacutecrino

rsaquo Estrutura do sistema nervoso humano

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso no organismo humano

rsaquo Realizaccedilatildeo do mecanismo da sinapse

rsaquo Tipos de nervos do sistema nervoso

rsaquo Estrutura do enceacutefalo do sistema nervoso humano

rsaquo Estrutura do sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso autoacutenomo

2

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Distinguir fecundaccedilatildeo interna da externa nos animais vertebrados

rsaquo Diferenciar o desenvolvimento embrionaacuterio em

rsaquo Animais oviacuteparos

rsaquo Animais viviacuteparos

rsaquo Animais ovoviacuteparos

328 Sistema reprodutor rsaquo Sistema reprodutor

rsaquo Conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo de fecundaccedilatildeo interna e externa

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

60

Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

rsaquo BLOOM B HASTINGS J E Madaus G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974

rsaquo BLOOM BS et al Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo 1973

rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993

rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005

rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo MOTTA Lucinda e VIANA Mordf dos Anjos Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977

rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967

rsaquo SILVA A D e outros Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo SILVA C P e outros Paacuteginas da Natureza 5ordm Ano Lisboa Editora O Livro 1995

rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Identificar a estrutura do sistema nervoso

rsaquo Caracterizar o sistema nervoso central e perifeacuterico

rsaquo Reconhecer a importacircncia dos neuroacutenios e fibras nervosas

71 Organizaccedilatildeo do sistema nervoso

711Sistema nervoso Central

712 Sistema nervoso perifeacuterico

713 Neuroacutenios fibras nervosas e nervos

rsaquo Conceito de coordenaccedilatildeo nervosa

rsaquo Estrutura do sistema nervoso

rsaquo Caracterizaccedilatildeo do sistema nervoso central e perifeacuterico

rsaquo Importacircncia dos neuroacutenios fibras nervosas e nervos

4 1

rsaquo Descrever as fases do impulso nervoso

rsaquo Descrever a actividade reflexa e cerebral

rsaquo Identificar os receptores sensoriais

rsaquo Descrever as funccedilotildees dos receptores sensoriais

72 Fisiologia do sistema nervoso

721 Actividade reflexa

722 Actividade cerebral

rsaquo Fisiologia do sistema nervoso

Actividade reflexa

Actividade cerebral

rsaquo Receptores sensoriais

2 1

rsaquo Identificar os factores que agridem o sistema nervoso

rsaquo Identificar os efeitos das drogas aacutelcool e tabaco

rsaquo Propor uma discussatildeo sobre as drogas aacutelcool e tabaco

73 Agressotildees ao sistema nervoso

731 Drogas aacutelcool e tabaco

rsaquo Agressotildees ao sistema nervoso

rsaquo Drogas aacutelcool e tabaco

2

Tema 7

Coordenaccedilatildeo nervosaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema nervoso rsaquo Compreender a organizaccedilatildeo do sistema nervoso rsaquo Aplicar a actividades reflexa e a actividade cerebral

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de sistema reprodutor

rsaquo Identificar a estrutura do sistema reprodutor

rsaquo Distinguir os sistemas reprodutores masculino e feminino

rsaquo Referir a funccedilatildeo dos ovaacuterios e dos testiacuteculos

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Descrever as fases de desenvolvimento embrionaacuterio

rsaquo Descrever as fases do parto

rsaquo Reconhecer as transformaccedilotildees nas fases de

Crianccedila

Puberdade

Jovem

Adulto

rsaquo Reconhecer a importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Identificar medidas de controlo da natalidade

rsaquo Reconhecer os meacutetodos contraceptivos para o controlo da natalidade

81 Estrutura dos sistemas reprodutores

811 Fisiologia dos sistemas reprodutores

812 Funccedilatildeo reprodutora

813 Desenvolvimento humano

814 Controlo da natalidade

rsaquo Conceito de sistema reprodutor

rsaquo Estrutura dos sistemas reprodutores masculinos e femininos

rsaquo Produccedilatildeo de espermatozoacuteides

rsaquo Ciclos sexuais da mulher

rsaquo Regulaccedilatildeo hormonal dos ciclos sexuais

rsaquo Fecundaccedilatildeo e primeiras fases do desenvolvimento embrionaacuterio

rsaquo Nascimento e fases do parto

rsaquo Importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Medidas de controlo

rsaquo Meacutetodos contraceptivos

rsaquo Importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Medidas de controlo

rsaquo Meacutetodos contraceptivos

6 3

Tema 8

Funccedilatildeo reprodutoraObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema reprodutor rsaquo Compreender a estrutura do sistema reprodutor masculino e feminino rsaquo Conhecer a importacircncia das hormonas sexuais humanas rsaquo Avaliar a importacircncia do planeamento familiar

38

rsaquo Identificar os efeitos das drogas aacutelcool e tabaco no aparelho reprodutor

rsaquo Referir as consequecircncias das ITS

rsaquo Identificar os meacutetodos para evitar a SIDA e outras IST

82 Efeitos das drogas aacutelcool e tabaco

821 As ITS e suas consequecircncias

rsaquo Identificaccedilatildeo dos efeitos das drogas aacutelcool e tabaco no aparelho reprodutor

rsaquo As consequecircncias das ITS

2 2

Programade Biologia

9ordf Classe

41

Objectivos Gerais da Biologia na 9ordf Classe

rsaquo Conhecer a utilidade do microscoacutepio oacuteptico na observaccedilatildeo das ceacutelulas

rsaquo Compreender que a ceacutelula eacute a unidade baacutesica da estrutura dos seres vivos

rsaquo Compreender que ao niacutevel celular ocorrem reacccedilotildees imprescindiacuteveis agrave vida

rsaquo Conhecer a organizaccedilatildeo geral das plantas

rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a estrutura e funccedilatildeo ao niacutevel das plantas

rsaquo Compreender globalmente o processo da fotossiacutentese

rsaquo Compreender a estrutura e funccedilatildeo dos tecidos animais

rsaquo Analisar a importacircncia da cooperaccedilatildeo entre sistemas de oacutergatildeos na manutenccedilatildeo de um meio interno propiacutecio agrave vida das ceacutelulas

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos I 36 2 1 39

2 Organizaccedilatildeo das plantas II 33 2 1 36

3 Organizaccedilatildeo dos animais III 36 2 1 39

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Reconhecer a importacircncia da invenccedilatildeo do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Distinguir as partes que constituem o microscoacutepio

rsaquo Reconhecer as regras de manuseamento do microscoacutepio

rsaquo Descrever as funccedilotildees das diferentes partes do microscoacutepio

11 Microscoacutepio oacuteptico e o estudo da ceacutelula

rsaquo Conceito de microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Invenccedilatildeo do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Partes que constituem o microscoacutepio

rsaquo Manuseamento do microscoacutepio

rsaquo Funccedilotildees das partes do microscoacutepio

6 2

rsaquo Definir o conceito de ceacutelula

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da ceacutelula procariota

rsaquo Identificar os diferentes organelos da ceacutelula vegetal

rsaquo Identificar os diferentes organelos da ceacutelula animal

rsaquo Diferenciar a ceacutelulas vegetal e a ceacutelula animal quanto agrave organizaccedilatildeo

rsaquo Observar ceacutelulas vegetais e animais ao microscoacutepio oacuteptico

12 A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos

rsaquo Conceito de ceacutelula

rsaquo Caracteriacutesticas da ceacutelula procariota

rsaquo Organelos da ceacutelula vegetal

rsaquo Organelos da ceacutelula animal

rsaquo Diferenccedilas entre ceacutelula animal e vegetal

rsaquo Observaccedilatildeo de ceacutelulas animais e vegetais ao microscoacutepio

6 4

Tema 1

A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do microscoacutepio rsaquo Compreender o funcionamento do microscoacutepio rsaquo Conhecer a ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos rsaquo Analisar o metabolismo celular dos seres vivos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas procariotas

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas eucariotas

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observar microorganismos unicelulares atraveacutes do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas pluricelulares

rsaquo Conhecer as vantagens e desvantagens de um organismo pluricelular

13 Seres unicelulares e seres pluricelulares

rsaquo Ceacutelulas procariotas

rsaquo Estrutura dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observaccedilatildeo de organismos numa infusatildeo

rsaquo Caracteriacutesticas dos organismos pluricelulares

rsaquo Vantagens e desvantagens da pluricelularidade

7 2

rsaquo Definir conceito de metabolismo celular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de reacccedilotildees metaboacutelicas

rsaquo Diferenciar anabolismo do catabolismo

rsaquo Conhecer os factores que intervecircm no processo da fotossiacutentese

rsaquo Reconhecer as fases do mecanismo da fotossiacutentese

rsaquo Distinguir a respiraccedilatildeo aeroacutebia da fermentaccedilatildeo

14 Metabolismo celular rsaquo Metabolismo celular

rsaquo Reacccedilotildees metaboacutelicas anabolismo e catabolismo

rsaquo Factores que interferem na actividade da fotossiacutentese (luz aacutegua pigmentos fotossinteacuteticos ar)

rsaquo Pigmentos fotossinteacuteticos

rsaquo Mecanismos da fotossiacutentese (luz e escuro)

rsaquo Respiraccedilatildeo aeroacutebia

rsaquo Fermentaccedilatildeo

7 2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecidos vegetais

rsaquo Distinguir a estrutura dos tecidos vegetais

21 Estrutura e funccedilotildees dos tecidos vegetais

rsaquo Conceito de tecido vegetal

rsaquo Estrutura dos tecidos das plantas angiospeacutermicas

Tecidos

Meristemas

Tecidos definitivos

Tecidos deacutermicos

Tecidos fundamentais

Tecidos de transporte

rsaquo Funccedilotildees dos tecidos vegetais

10 8

rsaquo Definir o conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Distinguir a estrutura dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Diferenciar as funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais para a vida das plantas

22 Estrutura e funccedilatildeo dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Estrutura dos oacutergatildeos vegetais raiz caule e folhas

rsaquo Funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais

9 6

Tema 2

Organizaccedilatildeo das plantasObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a organizaccedilatildeo estrutural das plantas rsaquo Conhecer as funccedilotildees dos diferentes oacutergatildeos das plantas

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecido nos animais

rsaquo Classificar os diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Reconhecer a diversidade de tecidos epiteliais no organismo

rsaquo Comparar os diferentes tipos de tecidos epiteliais de revestimento quanto a

Nuacutemero de camadas

Formas das ceacutelulas

Localizaccedilatildeo no corpo humano

rsaquo Exemplificar os diferentes tipos de tecidos epiteliais

31 Tecidos dos animais rsaquo Conceitos de tecidos animais

rsaquo Diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Diversidade de tecidos epiteliais

rsaquo Comparaccedilatildeo dos diferentes tecidos epiteliais de revestimento nuacutemero de camadas formas de ceacutelulas localizaccedilatildeo no corpo humano

3 2

rsaquo Definir o conceito de glacircndulas

rsaquo Distinguir glacircndulas endoacutecrinas e exoacutecrinas

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo das ceacutelulas neuroepiteacutelios

311 Tecido epitelial glandular rsaquo Conceito de glacircndulas

rsaquo Tecidos epiteliais glandulares

rsaquo Ceacutelulas neuroepiteacutelios

2

Tema 3

Organizaccedilatildeo dos AnimaisObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura dos diferentes tipos de tecidos animais rsaquo Conhecer a anatomia dos tecidos do organismo humano rsaquo Compreender o funcionamento dos sistemas de oacutergatildeos na manutenccedilatildeo de um meio interno propiacutecio agrave vida das ceacutelulas nos animais

rsaquo Compreender a fisiologia dos sistemas de oacutergatildeos do organismo humano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Definir o conceito de tecidos conjuntivos

rsaquo Classificar os tecidos conjuntivos no organismo humano conjuntivo oacutesseo sanguiacuteneo muscular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de tecidos conjuntivos no organismo humano

rsaquo Comparar a estrutura dos tecidos conjuntivos oacutesseo e cartilaginoso quanto aos tipos de ceacutelulas no organismo humano

312 Tecidos conjuntivos rsaquo Tecidos conjuntivos

rsaquo Conceito de tecido conjuntivo

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos

rsaquo Comparaccedilatildeo entre tecido oacutesseo e cartilaginoso

2

rsaquo Reconhecer os elementos celulares que compotildeem o sangue

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Descrever as funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas no corpo humano

rsaquo Definir o conceito de plasma

rsaquo Mencionar os elementos que constituem o plasma

rsaquo Distinguir o sangue do plasma no organismo humano

rsaquo Explicar a funccedilatildeo dos componentes do plasma para o organismo

313 Tecido sanguiacuteneo rsaquo Tecido sanguiacuteneo

rsaquo Elementos que compotildeem o sangue

rsaquo Caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas

rsaquo Conceito de plasma

rsaquo Elementos que constituem o plasma

rsaquo Comparaccedilatildeo entre sangue e plasma

rsaquo Funccedilatildeo dos componentes do plasma

3 2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo dos tecidos musculares no corpo humano

rsaquo Classificar os principais tipos de tecidos musculares do organismo humano

rsaquo Reconhecer a importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos para o organismo

314 Tecidos musculares rsaquo Tecidos musculares

rsaquo Funccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos

2

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

rsaquo Definir os conceitos de

Oacutergatildeo

Sistemas de oacutergatildeos

Homeostasia no organismo humano

rsaquo Estabelecer a relaccedilatildeo entre os diferentes sistemas de oacutergatildeos no organismo

32 Estrutura e funccedilatildeo do sistema de oacutergatildeos dos vertebrados

rsaquo Sistema tegumentar dos vertebrados

rsaquo Sistema oacutesseo

rsaquo Sistema muscular

rsaquo Estrutura e funccedilatildeo do SOMA

rsaquo Afecccedilotildees do SOMA

rsaquo Cuidados a ter com o SOMA

2

rsaquo Reconhecer os elementos constituintes do sistema digestivo tubo digestivo e oacutergatildeos anexos

rsaquo Identificar os oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema digestivo no organismo

rsaquo Comparar os sistemas digestivos nos vertebrados

321 Sistema digestivo rsaquo Sistema digestivo

rsaquo Elementos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema digestivo

rsaquo Comparaccedilatildeo do sistema digestivo herbiacutevoro graniacutevoro omniacutevoro

2

rsaquo Definir o conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de sistemas respiratoacuterios no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema respiratoacuterio nos vertebrados

rsaquo Descrever as regras de higiene para se realizar uma respiraccedilatildeo saudaacutevel

322 Sistema respiratoacuterio rsaquo Sistema respiratoacuterio

rsaquo Conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Tipos de sistemas respiratoacuterios

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas respiratoacuterios nos animais (tipos de superfiacutecies respiratoacuterias)

rsaquo Condiccedilotildees ambientais

2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema circulatoacuterio

rsaquo Distinguir a estrutura dos sistemas circulatoacuterios do reino animal

rsaquo Reconhecer a importacircncia da prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Representar esquematicamente a histoacuteria natural da infecccedilatildeo do VIHSIDA

323 Sistema circulatoacuterio rsaquo Sistema circulatoacuterio funccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo da estrutura do sistema circulatoacuterio do reino animal

rsaquo Prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Evoluccedilatildeo do VIHSIDA

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

rsaquo Definir o conceito de Linfa

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Caracterizar a estrutura do sistema linfaacutetico do homem

324 Sistema linfaacutetico rsaquo Sistema linfaacutetico

rsaquo Conceito de linfa

rsaquo Funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Estrutura dos vasos linfaacuteticos

2

rsaquo Definir o conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema excretor no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema excretor no reino animal (vertebrados)

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema excretor para os animais

325 Sistema excretor rsaquo Sistema excretor

rsaquo Conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema excretor

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas excretores no reino animal

rsaquo Importacircncia do sistema excretor

2

rsaquo Definir o conceito de hormona

rsaquo Reconhecer as principais hormonas do organismo e a sua acccedilatildeo

rsaquo Reconhecer os oacutergatildeos que produzem as hormonas

rsaquo Identificar as principais glacircndulas do sistema endoacutecrino no organismo

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema hormonal para regulaccedilatildeo do organismo humano

rsaquo Distinguir as funccedilotildees das glacircndulas endoacutecrinas no organismo pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

326 Sistema endoacutecrino rsaquo Sistema endoacutecrino

rsaquo Conceito de hormona

rsaquo Tipos de glacircndulas endoacutecrinas

rsaquo Importacircncia do sistema endoacutecrino

rsaquo Comparaccedilatildeo das glacircndulas endoacutecrinas pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

3 1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

rsaquo Caracterizar o sistema de regulaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Identificar a estrutura do sistema nervoso

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo dos nervos perifeacutericos para o organismo

rsaquo Explicar o mecanismo da sinapse

rsaquo Distinguir os diferentes tipos de nervos

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem o enceacutefalo

rsaquo Caracterizar o sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Referir a funccedilatildeo do sistema simpaacutetico e do sistema parassimpaacutetico

327 Sistema nervoso rsaquo Sistema nervoso e sistema endoacutecrino

rsaquo Estrutura do sistema nervoso humano

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso no organismo humano

rsaquo Realizaccedilatildeo do mecanismo da sinapse

rsaquo Tipos de nervos do sistema nervoso

rsaquo Estrutura do enceacutefalo do sistema nervoso humano

rsaquo Estrutura do sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso autoacutenomo

2

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Distinguir fecundaccedilatildeo interna da externa nos animais vertebrados

rsaquo Diferenciar o desenvolvimento embrionaacuterio em

rsaquo Animais oviacuteparos

rsaquo Animais viviacuteparos

rsaquo Animais ovoviacuteparos

328 Sistema reprodutor rsaquo Sistema reprodutor

rsaquo Conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo de fecundaccedilatildeo interna e externa

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

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Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

60

Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

rsaquo BLOOM B HASTINGS J E Madaus G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974

rsaquo BLOOM BS et al Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo 1973

rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993

rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005

rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo MOTTA Lucinda e VIANA Mordf dos Anjos Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977

rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967

rsaquo SILVA A D e outros Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo SILVA C P e outros Paacuteginas da Natureza 5ordm Ano Lisboa Editora O Livro 1995

rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir conceito de sistema reprodutor

rsaquo Identificar a estrutura do sistema reprodutor

rsaquo Distinguir os sistemas reprodutores masculino e feminino

rsaquo Referir a funccedilatildeo dos ovaacuterios e dos testiacuteculos

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Descrever as fases de desenvolvimento embrionaacuterio

rsaquo Descrever as fases do parto

rsaquo Reconhecer as transformaccedilotildees nas fases de

Crianccedila

Puberdade

Jovem

Adulto

rsaquo Reconhecer a importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Identificar medidas de controlo da natalidade

rsaquo Reconhecer os meacutetodos contraceptivos para o controlo da natalidade

81 Estrutura dos sistemas reprodutores

811 Fisiologia dos sistemas reprodutores

812 Funccedilatildeo reprodutora

813 Desenvolvimento humano

814 Controlo da natalidade

rsaquo Conceito de sistema reprodutor

rsaquo Estrutura dos sistemas reprodutores masculinos e femininos

rsaquo Produccedilatildeo de espermatozoacuteides

rsaquo Ciclos sexuais da mulher

rsaquo Regulaccedilatildeo hormonal dos ciclos sexuais

rsaquo Fecundaccedilatildeo e primeiras fases do desenvolvimento embrionaacuterio

rsaquo Nascimento e fases do parto

rsaquo Importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Medidas de controlo

rsaquo Meacutetodos contraceptivos

rsaquo Importacircncia do controlo da natalidade

rsaquo Medidas de controlo

rsaquo Meacutetodos contraceptivos

6 3

Tema 8

Funccedilatildeo reprodutoraObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do sistema reprodutor rsaquo Compreender a estrutura do sistema reprodutor masculino e feminino rsaquo Conhecer a importacircncia das hormonas sexuais humanas rsaquo Avaliar a importacircncia do planeamento familiar

38

rsaquo Identificar os efeitos das drogas aacutelcool e tabaco no aparelho reprodutor

rsaquo Referir as consequecircncias das ITS

rsaquo Identificar os meacutetodos para evitar a SIDA e outras IST

82 Efeitos das drogas aacutelcool e tabaco

821 As ITS e suas consequecircncias

rsaquo Identificaccedilatildeo dos efeitos das drogas aacutelcool e tabaco no aparelho reprodutor

rsaquo As consequecircncias das ITS

2 2

Programade Biologia

9ordf Classe

41

Objectivos Gerais da Biologia na 9ordf Classe

rsaquo Conhecer a utilidade do microscoacutepio oacuteptico na observaccedilatildeo das ceacutelulas

rsaquo Compreender que a ceacutelula eacute a unidade baacutesica da estrutura dos seres vivos

rsaquo Compreender que ao niacutevel celular ocorrem reacccedilotildees imprescindiacuteveis agrave vida

rsaquo Conhecer a organizaccedilatildeo geral das plantas

rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a estrutura e funccedilatildeo ao niacutevel das plantas

rsaquo Compreender globalmente o processo da fotossiacutentese

rsaquo Compreender a estrutura e funccedilatildeo dos tecidos animais

rsaquo Analisar a importacircncia da cooperaccedilatildeo entre sistemas de oacutergatildeos na manutenccedilatildeo de um meio interno propiacutecio agrave vida das ceacutelulas

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos I 36 2 1 39

2 Organizaccedilatildeo das plantas II 33 2 1 36

3 Organizaccedilatildeo dos animais III 36 2 1 39

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Reconhecer a importacircncia da invenccedilatildeo do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Distinguir as partes que constituem o microscoacutepio

rsaquo Reconhecer as regras de manuseamento do microscoacutepio

rsaquo Descrever as funccedilotildees das diferentes partes do microscoacutepio

11 Microscoacutepio oacuteptico e o estudo da ceacutelula

rsaquo Conceito de microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Invenccedilatildeo do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Partes que constituem o microscoacutepio

rsaquo Manuseamento do microscoacutepio

rsaquo Funccedilotildees das partes do microscoacutepio

6 2

rsaquo Definir o conceito de ceacutelula

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da ceacutelula procariota

rsaquo Identificar os diferentes organelos da ceacutelula vegetal

rsaquo Identificar os diferentes organelos da ceacutelula animal

rsaquo Diferenciar a ceacutelulas vegetal e a ceacutelula animal quanto agrave organizaccedilatildeo

rsaquo Observar ceacutelulas vegetais e animais ao microscoacutepio oacuteptico

12 A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos

rsaquo Conceito de ceacutelula

rsaquo Caracteriacutesticas da ceacutelula procariota

rsaquo Organelos da ceacutelula vegetal

rsaquo Organelos da ceacutelula animal

rsaquo Diferenccedilas entre ceacutelula animal e vegetal

rsaquo Observaccedilatildeo de ceacutelulas animais e vegetais ao microscoacutepio

6 4

Tema 1

A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do microscoacutepio rsaquo Compreender o funcionamento do microscoacutepio rsaquo Conhecer a ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos rsaquo Analisar o metabolismo celular dos seres vivos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas procariotas

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas eucariotas

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observar microorganismos unicelulares atraveacutes do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas pluricelulares

rsaquo Conhecer as vantagens e desvantagens de um organismo pluricelular

13 Seres unicelulares e seres pluricelulares

rsaquo Ceacutelulas procariotas

rsaquo Estrutura dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observaccedilatildeo de organismos numa infusatildeo

rsaquo Caracteriacutesticas dos organismos pluricelulares

rsaquo Vantagens e desvantagens da pluricelularidade

7 2

rsaquo Definir conceito de metabolismo celular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de reacccedilotildees metaboacutelicas

rsaquo Diferenciar anabolismo do catabolismo

rsaquo Conhecer os factores que intervecircm no processo da fotossiacutentese

rsaquo Reconhecer as fases do mecanismo da fotossiacutentese

rsaquo Distinguir a respiraccedilatildeo aeroacutebia da fermentaccedilatildeo

14 Metabolismo celular rsaquo Metabolismo celular

rsaquo Reacccedilotildees metaboacutelicas anabolismo e catabolismo

rsaquo Factores que interferem na actividade da fotossiacutentese (luz aacutegua pigmentos fotossinteacuteticos ar)

rsaquo Pigmentos fotossinteacuteticos

rsaquo Mecanismos da fotossiacutentese (luz e escuro)

rsaquo Respiraccedilatildeo aeroacutebia

rsaquo Fermentaccedilatildeo

7 2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecidos vegetais

rsaquo Distinguir a estrutura dos tecidos vegetais

21 Estrutura e funccedilotildees dos tecidos vegetais

rsaquo Conceito de tecido vegetal

rsaquo Estrutura dos tecidos das plantas angiospeacutermicas

Tecidos

Meristemas

Tecidos definitivos

Tecidos deacutermicos

Tecidos fundamentais

Tecidos de transporte

rsaquo Funccedilotildees dos tecidos vegetais

10 8

rsaquo Definir o conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Distinguir a estrutura dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Diferenciar as funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais para a vida das plantas

22 Estrutura e funccedilatildeo dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Estrutura dos oacutergatildeos vegetais raiz caule e folhas

rsaquo Funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais

9 6

Tema 2

Organizaccedilatildeo das plantasObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a organizaccedilatildeo estrutural das plantas rsaquo Conhecer as funccedilotildees dos diferentes oacutergatildeos das plantas

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecido nos animais

rsaquo Classificar os diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Reconhecer a diversidade de tecidos epiteliais no organismo

rsaquo Comparar os diferentes tipos de tecidos epiteliais de revestimento quanto a

Nuacutemero de camadas

Formas das ceacutelulas

Localizaccedilatildeo no corpo humano

rsaquo Exemplificar os diferentes tipos de tecidos epiteliais

31 Tecidos dos animais rsaquo Conceitos de tecidos animais

rsaquo Diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Diversidade de tecidos epiteliais

rsaquo Comparaccedilatildeo dos diferentes tecidos epiteliais de revestimento nuacutemero de camadas formas de ceacutelulas localizaccedilatildeo no corpo humano

3 2

rsaquo Definir o conceito de glacircndulas

rsaquo Distinguir glacircndulas endoacutecrinas e exoacutecrinas

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo das ceacutelulas neuroepiteacutelios

311 Tecido epitelial glandular rsaquo Conceito de glacircndulas

rsaquo Tecidos epiteliais glandulares

rsaquo Ceacutelulas neuroepiteacutelios

2

Tema 3

Organizaccedilatildeo dos AnimaisObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura dos diferentes tipos de tecidos animais rsaquo Conhecer a anatomia dos tecidos do organismo humano rsaquo Compreender o funcionamento dos sistemas de oacutergatildeos na manutenccedilatildeo de um meio interno propiacutecio agrave vida das ceacutelulas nos animais

rsaquo Compreender a fisiologia dos sistemas de oacutergatildeos do organismo humano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Definir o conceito de tecidos conjuntivos

rsaquo Classificar os tecidos conjuntivos no organismo humano conjuntivo oacutesseo sanguiacuteneo muscular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de tecidos conjuntivos no organismo humano

rsaquo Comparar a estrutura dos tecidos conjuntivos oacutesseo e cartilaginoso quanto aos tipos de ceacutelulas no organismo humano

312 Tecidos conjuntivos rsaquo Tecidos conjuntivos

rsaquo Conceito de tecido conjuntivo

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos

rsaquo Comparaccedilatildeo entre tecido oacutesseo e cartilaginoso

2

rsaquo Reconhecer os elementos celulares que compotildeem o sangue

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Descrever as funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas no corpo humano

rsaquo Definir o conceito de plasma

rsaquo Mencionar os elementos que constituem o plasma

rsaquo Distinguir o sangue do plasma no organismo humano

rsaquo Explicar a funccedilatildeo dos componentes do plasma para o organismo

313 Tecido sanguiacuteneo rsaquo Tecido sanguiacuteneo

rsaquo Elementos que compotildeem o sangue

rsaquo Caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas

rsaquo Conceito de plasma

rsaquo Elementos que constituem o plasma

rsaquo Comparaccedilatildeo entre sangue e plasma

rsaquo Funccedilatildeo dos componentes do plasma

3 2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo dos tecidos musculares no corpo humano

rsaquo Classificar os principais tipos de tecidos musculares do organismo humano

rsaquo Reconhecer a importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos para o organismo

314 Tecidos musculares rsaquo Tecidos musculares

rsaquo Funccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos

2

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

rsaquo Definir os conceitos de

Oacutergatildeo

Sistemas de oacutergatildeos

Homeostasia no organismo humano

rsaquo Estabelecer a relaccedilatildeo entre os diferentes sistemas de oacutergatildeos no organismo

32 Estrutura e funccedilatildeo do sistema de oacutergatildeos dos vertebrados

rsaquo Sistema tegumentar dos vertebrados

rsaquo Sistema oacutesseo

rsaquo Sistema muscular

rsaquo Estrutura e funccedilatildeo do SOMA

rsaquo Afecccedilotildees do SOMA

rsaquo Cuidados a ter com o SOMA

2

rsaquo Reconhecer os elementos constituintes do sistema digestivo tubo digestivo e oacutergatildeos anexos

rsaquo Identificar os oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema digestivo no organismo

rsaquo Comparar os sistemas digestivos nos vertebrados

321 Sistema digestivo rsaquo Sistema digestivo

rsaquo Elementos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema digestivo

rsaquo Comparaccedilatildeo do sistema digestivo herbiacutevoro graniacutevoro omniacutevoro

2

rsaquo Definir o conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de sistemas respiratoacuterios no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema respiratoacuterio nos vertebrados

rsaquo Descrever as regras de higiene para se realizar uma respiraccedilatildeo saudaacutevel

322 Sistema respiratoacuterio rsaquo Sistema respiratoacuterio

rsaquo Conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Tipos de sistemas respiratoacuterios

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas respiratoacuterios nos animais (tipos de superfiacutecies respiratoacuterias)

rsaquo Condiccedilotildees ambientais

2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema circulatoacuterio

rsaquo Distinguir a estrutura dos sistemas circulatoacuterios do reino animal

rsaquo Reconhecer a importacircncia da prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Representar esquematicamente a histoacuteria natural da infecccedilatildeo do VIHSIDA

323 Sistema circulatoacuterio rsaquo Sistema circulatoacuterio funccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo da estrutura do sistema circulatoacuterio do reino animal

rsaquo Prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Evoluccedilatildeo do VIHSIDA

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

rsaquo Definir o conceito de Linfa

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Caracterizar a estrutura do sistema linfaacutetico do homem

324 Sistema linfaacutetico rsaquo Sistema linfaacutetico

rsaquo Conceito de linfa

rsaquo Funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Estrutura dos vasos linfaacuteticos

2

rsaquo Definir o conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema excretor no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema excretor no reino animal (vertebrados)

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema excretor para os animais

325 Sistema excretor rsaquo Sistema excretor

rsaquo Conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema excretor

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas excretores no reino animal

rsaquo Importacircncia do sistema excretor

2

rsaquo Definir o conceito de hormona

rsaquo Reconhecer as principais hormonas do organismo e a sua acccedilatildeo

rsaquo Reconhecer os oacutergatildeos que produzem as hormonas

rsaquo Identificar as principais glacircndulas do sistema endoacutecrino no organismo

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema hormonal para regulaccedilatildeo do organismo humano

rsaquo Distinguir as funccedilotildees das glacircndulas endoacutecrinas no organismo pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

326 Sistema endoacutecrino rsaquo Sistema endoacutecrino

rsaquo Conceito de hormona

rsaquo Tipos de glacircndulas endoacutecrinas

rsaquo Importacircncia do sistema endoacutecrino

rsaquo Comparaccedilatildeo das glacircndulas endoacutecrinas pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

3 1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

rsaquo Caracterizar o sistema de regulaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Identificar a estrutura do sistema nervoso

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo dos nervos perifeacutericos para o organismo

rsaquo Explicar o mecanismo da sinapse

rsaquo Distinguir os diferentes tipos de nervos

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem o enceacutefalo

rsaquo Caracterizar o sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Referir a funccedilatildeo do sistema simpaacutetico e do sistema parassimpaacutetico

327 Sistema nervoso rsaquo Sistema nervoso e sistema endoacutecrino

rsaquo Estrutura do sistema nervoso humano

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso no organismo humano

rsaquo Realizaccedilatildeo do mecanismo da sinapse

rsaquo Tipos de nervos do sistema nervoso

rsaquo Estrutura do enceacutefalo do sistema nervoso humano

rsaquo Estrutura do sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso autoacutenomo

2

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Distinguir fecundaccedilatildeo interna da externa nos animais vertebrados

rsaquo Diferenciar o desenvolvimento embrionaacuterio em

rsaquo Animais oviacuteparos

rsaquo Animais viviacuteparos

rsaquo Animais ovoviacuteparos

328 Sistema reprodutor rsaquo Sistema reprodutor

rsaquo Conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo de fecundaccedilatildeo interna e externa

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

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actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

60

Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

rsaquo BLOOM B HASTINGS J E Madaus G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974

rsaquo BLOOM BS et al Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo 1973

rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993

rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005

rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo MOTTA Lucinda e VIANA Mordf dos Anjos Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977

rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967

rsaquo SILVA A D e outros Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo SILVA C P e outros Paacuteginas da Natureza 5ordm Ano Lisboa Editora O Livro 1995

rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

38

rsaquo Identificar os efeitos das drogas aacutelcool e tabaco no aparelho reprodutor

rsaquo Referir as consequecircncias das ITS

rsaquo Identificar os meacutetodos para evitar a SIDA e outras IST

82 Efeitos das drogas aacutelcool e tabaco

821 As ITS e suas consequecircncias

rsaquo Identificaccedilatildeo dos efeitos das drogas aacutelcool e tabaco no aparelho reprodutor

rsaquo As consequecircncias das ITS

2 2

Programade Biologia

9ordf Classe

41

Objectivos Gerais da Biologia na 9ordf Classe

rsaquo Conhecer a utilidade do microscoacutepio oacuteptico na observaccedilatildeo das ceacutelulas

rsaquo Compreender que a ceacutelula eacute a unidade baacutesica da estrutura dos seres vivos

rsaquo Compreender que ao niacutevel celular ocorrem reacccedilotildees imprescindiacuteveis agrave vida

rsaquo Conhecer a organizaccedilatildeo geral das plantas

rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a estrutura e funccedilatildeo ao niacutevel das plantas

rsaquo Compreender globalmente o processo da fotossiacutentese

rsaquo Compreender a estrutura e funccedilatildeo dos tecidos animais

rsaquo Analisar a importacircncia da cooperaccedilatildeo entre sistemas de oacutergatildeos na manutenccedilatildeo de um meio interno propiacutecio agrave vida das ceacutelulas

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos I 36 2 1 39

2 Organizaccedilatildeo das plantas II 33 2 1 36

3 Organizaccedilatildeo dos animais III 36 2 1 39

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Reconhecer a importacircncia da invenccedilatildeo do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Distinguir as partes que constituem o microscoacutepio

rsaquo Reconhecer as regras de manuseamento do microscoacutepio

rsaquo Descrever as funccedilotildees das diferentes partes do microscoacutepio

11 Microscoacutepio oacuteptico e o estudo da ceacutelula

rsaquo Conceito de microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Invenccedilatildeo do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Partes que constituem o microscoacutepio

rsaquo Manuseamento do microscoacutepio

rsaquo Funccedilotildees das partes do microscoacutepio

6 2

rsaquo Definir o conceito de ceacutelula

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da ceacutelula procariota

rsaquo Identificar os diferentes organelos da ceacutelula vegetal

rsaquo Identificar os diferentes organelos da ceacutelula animal

rsaquo Diferenciar a ceacutelulas vegetal e a ceacutelula animal quanto agrave organizaccedilatildeo

rsaquo Observar ceacutelulas vegetais e animais ao microscoacutepio oacuteptico

12 A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos

rsaquo Conceito de ceacutelula

rsaquo Caracteriacutesticas da ceacutelula procariota

rsaquo Organelos da ceacutelula vegetal

rsaquo Organelos da ceacutelula animal

rsaquo Diferenccedilas entre ceacutelula animal e vegetal

rsaquo Observaccedilatildeo de ceacutelulas animais e vegetais ao microscoacutepio

6 4

Tema 1

A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do microscoacutepio rsaquo Compreender o funcionamento do microscoacutepio rsaquo Conhecer a ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos rsaquo Analisar o metabolismo celular dos seres vivos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas procariotas

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas eucariotas

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observar microorganismos unicelulares atraveacutes do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas pluricelulares

rsaquo Conhecer as vantagens e desvantagens de um organismo pluricelular

13 Seres unicelulares e seres pluricelulares

rsaquo Ceacutelulas procariotas

rsaquo Estrutura dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observaccedilatildeo de organismos numa infusatildeo

rsaquo Caracteriacutesticas dos organismos pluricelulares

rsaquo Vantagens e desvantagens da pluricelularidade

7 2

rsaquo Definir conceito de metabolismo celular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de reacccedilotildees metaboacutelicas

rsaquo Diferenciar anabolismo do catabolismo

rsaquo Conhecer os factores que intervecircm no processo da fotossiacutentese

rsaquo Reconhecer as fases do mecanismo da fotossiacutentese

rsaquo Distinguir a respiraccedilatildeo aeroacutebia da fermentaccedilatildeo

14 Metabolismo celular rsaquo Metabolismo celular

rsaquo Reacccedilotildees metaboacutelicas anabolismo e catabolismo

rsaquo Factores que interferem na actividade da fotossiacutentese (luz aacutegua pigmentos fotossinteacuteticos ar)

rsaquo Pigmentos fotossinteacuteticos

rsaquo Mecanismos da fotossiacutentese (luz e escuro)

rsaquo Respiraccedilatildeo aeroacutebia

rsaquo Fermentaccedilatildeo

7 2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecidos vegetais

rsaquo Distinguir a estrutura dos tecidos vegetais

21 Estrutura e funccedilotildees dos tecidos vegetais

rsaquo Conceito de tecido vegetal

rsaquo Estrutura dos tecidos das plantas angiospeacutermicas

Tecidos

Meristemas

Tecidos definitivos

Tecidos deacutermicos

Tecidos fundamentais

Tecidos de transporte

rsaquo Funccedilotildees dos tecidos vegetais

10 8

rsaquo Definir o conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Distinguir a estrutura dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Diferenciar as funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais para a vida das plantas

22 Estrutura e funccedilatildeo dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Estrutura dos oacutergatildeos vegetais raiz caule e folhas

rsaquo Funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais

9 6

Tema 2

Organizaccedilatildeo das plantasObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a organizaccedilatildeo estrutural das plantas rsaquo Conhecer as funccedilotildees dos diferentes oacutergatildeos das plantas

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecido nos animais

rsaquo Classificar os diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Reconhecer a diversidade de tecidos epiteliais no organismo

rsaquo Comparar os diferentes tipos de tecidos epiteliais de revestimento quanto a

Nuacutemero de camadas

Formas das ceacutelulas

Localizaccedilatildeo no corpo humano

rsaquo Exemplificar os diferentes tipos de tecidos epiteliais

31 Tecidos dos animais rsaquo Conceitos de tecidos animais

rsaquo Diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Diversidade de tecidos epiteliais

rsaquo Comparaccedilatildeo dos diferentes tecidos epiteliais de revestimento nuacutemero de camadas formas de ceacutelulas localizaccedilatildeo no corpo humano

3 2

rsaquo Definir o conceito de glacircndulas

rsaquo Distinguir glacircndulas endoacutecrinas e exoacutecrinas

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo das ceacutelulas neuroepiteacutelios

311 Tecido epitelial glandular rsaquo Conceito de glacircndulas

rsaquo Tecidos epiteliais glandulares

rsaquo Ceacutelulas neuroepiteacutelios

2

Tema 3

Organizaccedilatildeo dos AnimaisObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura dos diferentes tipos de tecidos animais rsaquo Conhecer a anatomia dos tecidos do organismo humano rsaquo Compreender o funcionamento dos sistemas de oacutergatildeos na manutenccedilatildeo de um meio interno propiacutecio agrave vida das ceacutelulas nos animais

rsaquo Compreender a fisiologia dos sistemas de oacutergatildeos do organismo humano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Definir o conceito de tecidos conjuntivos

rsaquo Classificar os tecidos conjuntivos no organismo humano conjuntivo oacutesseo sanguiacuteneo muscular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de tecidos conjuntivos no organismo humano

rsaquo Comparar a estrutura dos tecidos conjuntivos oacutesseo e cartilaginoso quanto aos tipos de ceacutelulas no organismo humano

312 Tecidos conjuntivos rsaquo Tecidos conjuntivos

rsaquo Conceito de tecido conjuntivo

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos

rsaquo Comparaccedilatildeo entre tecido oacutesseo e cartilaginoso

2

rsaquo Reconhecer os elementos celulares que compotildeem o sangue

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Descrever as funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas no corpo humano

rsaquo Definir o conceito de plasma

rsaquo Mencionar os elementos que constituem o plasma

rsaquo Distinguir o sangue do plasma no organismo humano

rsaquo Explicar a funccedilatildeo dos componentes do plasma para o organismo

313 Tecido sanguiacuteneo rsaquo Tecido sanguiacuteneo

rsaquo Elementos que compotildeem o sangue

rsaquo Caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas

rsaquo Conceito de plasma

rsaquo Elementos que constituem o plasma

rsaquo Comparaccedilatildeo entre sangue e plasma

rsaquo Funccedilatildeo dos componentes do plasma

3 2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo dos tecidos musculares no corpo humano

rsaquo Classificar os principais tipos de tecidos musculares do organismo humano

rsaquo Reconhecer a importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos para o organismo

314 Tecidos musculares rsaquo Tecidos musculares

rsaquo Funccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos

2

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

rsaquo Definir os conceitos de

Oacutergatildeo

Sistemas de oacutergatildeos

Homeostasia no organismo humano

rsaquo Estabelecer a relaccedilatildeo entre os diferentes sistemas de oacutergatildeos no organismo

32 Estrutura e funccedilatildeo do sistema de oacutergatildeos dos vertebrados

rsaquo Sistema tegumentar dos vertebrados

rsaquo Sistema oacutesseo

rsaquo Sistema muscular

rsaquo Estrutura e funccedilatildeo do SOMA

rsaquo Afecccedilotildees do SOMA

rsaquo Cuidados a ter com o SOMA

2

rsaquo Reconhecer os elementos constituintes do sistema digestivo tubo digestivo e oacutergatildeos anexos

rsaquo Identificar os oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema digestivo no organismo

rsaquo Comparar os sistemas digestivos nos vertebrados

321 Sistema digestivo rsaquo Sistema digestivo

rsaquo Elementos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema digestivo

rsaquo Comparaccedilatildeo do sistema digestivo herbiacutevoro graniacutevoro omniacutevoro

2

rsaquo Definir o conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de sistemas respiratoacuterios no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema respiratoacuterio nos vertebrados

rsaquo Descrever as regras de higiene para se realizar uma respiraccedilatildeo saudaacutevel

322 Sistema respiratoacuterio rsaquo Sistema respiratoacuterio

rsaquo Conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Tipos de sistemas respiratoacuterios

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas respiratoacuterios nos animais (tipos de superfiacutecies respiratoacuterias)

rsaquo Condiccedilotildees ambientais

2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema circulatoacuterio

rsaquo Distinguir a estrutura dos sistemas circulatoacuterios do reino animal

rsaquo Reconhecer a importacircncia da prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Representar esquematicamente a histoacuteria natural da infecccedilatildeo do VIHSIDA

323 Sistema circulatoacuterio rsaquo Sistema circulatoacuterio funccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo da estrutura do sistema circulatoacuterio do reino animal

rsaquo Prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Evoluccedilatildeo do VIHSIDA

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

rsaquo Definir o conceito de Linfa

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Caracterizar a estrutura do sistema linfaacutetico do homem

324 Sistema linfaacutetico rsaquo Sistema linfaacutetico

rsaquo Conceito de linfa

rsaquo Funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Estrutura dos vasos linfaacuteticos

2

rsaquo Definir o conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema excretor no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema excretor no reino animal (vertebrados)

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema excretor para os animais

325 Sistema excretor rsaquo Sistema excretor

rsaquo Conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema excretor

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas excretores no reino animal

rsaquo Importacircncia do sistema excretor

2

rsaquo Definir o conceito de hormona

rsaquo Reconhecer as principais hormonas do organismo e a sua acccedilatildeo

rsaquo Reconhecer os oacutergatildeos que produzem as hormonas

rsaquo Identificar as principais glacircndulas do sistema endoacutecrino no organismo

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema hormonal para regulaccedilatildeo do organismo humano

rsaquo Distinguir as funccedilotildees das glacircndulas endoacutecrinas no organismo pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

326 Sistema endoacutecrino rsaquo Sistema endoacutecrino

rsaquo Conceito de hormona

rsaquo Tipos de glacircndulas endoacutecrinas

rsaquo Importacircncia do sistema endoacutecrino

rsaquo Comparaccedilatildeo das glacircndulas endoacutecrinas pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

3 1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

rsaquo Caracterizar o sistema de regulaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Identificar a estrutura do sistema nervoso

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo dos nervos perifeacutericos para o organismo

rsaquo Explicar o mecanismo da sinapse

rsaquo Distinguir os diferentes tipos de nervos

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem o enceacutefalo

rsaquo Caracterizar o sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Referir a funccedilatildeo do sistema simpaacutetico e do sistema parassimpaacutetico

327 Sistema nervoso rsaquo Sistema nervoso e sistema endoacutecrino

rsaquo Estrutura do sistema nervoso humano

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso no organismo humano

rsaquo Realizaccedilatildeo do mecanismo da sinapse

rsaquo Tipos de nervos do sistema nervoso

rsaquo Estrutura do enceacutefalo do sistema nervoso humano

rsaquo Estrutura do sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso autoacutenomo

2

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Distinguir fecundaccedilatildeo interna da externa nos animais vertebrados

rsaquo Diferenciar o desenvolvimento embrionaacuterio em

rsaquo Animais oviacuteparos

rsaquo Animais viviacuteparos

rsaquo Animais ovoviacuteparos

328 Sistema reprodutor rsaquo Sistema reprodutor

rsaquo Conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo de fecundaccedilatildeo interna e externa

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

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Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

60

Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

rsaquo BLOOM B HASTINGS J E Madaus G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974

rsaquo BLOOM BS et al Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo 1973

rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993

rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005

rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo MOTTA Lucinda e VIANA Mordf dos Anjos Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977

rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967

rsaquo SILVA A D e outros Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo SILVA C P e outros Paacuteginas da Natureza 5ordm Ano Lisboa Editora O Livro 1995

rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

Programade Biologia

9ordf Classe

41

Objectivos Gerais da Biologia na 9ordf Classe

rsaquo Conhecer a utilidade do microscoacutepio oacuteptico na observaccedilatildeo das ceacutelulas

rsaquo Compreender que a ceacutelula eacute a unidade baacutesica da estrutura dos seres vivos

rsaquo Compreender que ao niacutevel celular ocorrem reacccedilotildees imprescindiacuteveis agrave vida

rsaquo Conhecer a organizaccedilatildeo geral das plantas

rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a estrutura e funccedilatildeo ao niacutevel das plantas

rsaquo Compreender globalmente o processo da fotossiacutentese

rsaquo Compreender a estrutura e funccedilatildeo dos tecidos animais

rsaquo Analisar a importacircncia da cooperaccedilatildeo entre sistemas de oacutergatildeos na manutenccedilatildeo de um meio interno propiacutecio agrave vida das ceacutelulas

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos I 36 2 1 39

2 Organizaccedilatildeo das plantas II 33 2 1 36

3 Organizaccedilatildeo dos animais III 36 2 1 39

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Reconhecer a importacircncia da invenccedilatildeo do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Distinguir as partes que constituem o microscoacutepio

rsaquo Reconhecer as regras de manuseamento do microscoacutepio

rsaquo Descrever as funccedilotildees das diferentes partes do microscoacutepio

11 Microscoacutepio oacuteptico e o estudo da ceacutelula

rsaquo Conceito de microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Invenccedilatildeo do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Partes que constituem o microscoacutepio

rsaquo Manuseamento do microscoacutepio

rsaquo Funccedilotildees das partes do microscoacutepio

6 2

rsaquo Definir o conceito de ceacutelula

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da ceacutelula procariota

rsaquo Identificar os diferentes organelos da ceacutelula vegetal

rsaquo Identificar os diferentes organelos da ceacutelula animal

rsaquo Diferenciar a ceacutelulas vegetal e a ceacutelula animal quanto agrave organizaccedilatildeo

rsaquo Observar ceacutelulas vegetais e animais ao microscoacutepio oacuteptico

12 A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos

rsaquo Conceito de ceacutelula

rsaquo Caracteriacutesticas da ceacutelula procariota

rsaquo Organelos da ceacutelula vegetal

rsaquo Organelos da ceacutelula animal

rsaquo Diferenccedilas entre ceacutelula animal e vegetal

rsaquo Observaccedilatildeo de ceacutelulas animais e vegetais ao microscoacutepio

6 4

Tema 1

A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do microscoacutepio rsaquo Compreender o funcionamento do microscoacutepio rsaquo Conhecer a ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos rsaquo Analisar o metabolismo celular dos seres vivos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas procariotas

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas eucariotas

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observar microorganismos unicelulares atraveacutes do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas pluricelulares

rsaquo Conhecer as vantagens e desvantagens de um organismo pluricelular

13 Seres unicelulares e seres pluricelulares

rsaquo Ceacutelulas procariotas

rsaquo Estrutura dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observaccedilatildeo de organismos numa infusatildeo

rsaquo Caracteriacutesticas dos organismos pluricelulares

rsaquo Vantagens e desvantagens da pluricelularidade

7 2

rsaquo Definir conceito de metabolismo celular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de reacccedilotildees metaboacutelicas

rsaquo Diferenciar anabolismo do catabolismo

rsaquo Conhecer os factores que intervecircm no processo da fotossiacutentese

rsaquo Reconhecer as fases do mecanismo da fotossiacutentese

rsaquo Distinguir a respiraccedilatildeo aeroacutebia da fermentaccedilatildeo

14 Metabolismo celular rsaquo Metabolismo celular

rsaquo Reacccedilotildees metaboacutelicas anabolismo e catabolismo

rsaquo Factores que interferem na actividade da fotossiacutentese (luz aacutegua pigmentos fotossinteacuteticos ar)

rsaquo Pigmentos fotossinteacuteticos

rsaquo Mecanismos da fotossiacutentese (luz e escuro)

rsaquo Respiraccedilatildeo aeroacutebia

rsaquo Fermentaccedilatildeo

7 2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecidos vegetais

rsaquo Distinguir a estrutura dos tecidos vegetais

21 Estrutura e funccedilotildees dos tecidos vegetais

rsaquo Conceito de tecido vegetal

rsaquo Estrutura dos tecidos das plantas angiospeacutermicas

Tecidos

Meristemas

Tecidos definitivos

Tecidos deacutermicos

Tecidos fundamentais

Tecidos de transporte

rsaquo Funccedilotildees dos tecidos vegetais

10 8

rsaquo Definir o conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Distinguir a estrutura dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Diferenciar as funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais para a vida das plantas

22 Estrutura e funccedilatildeo dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Estrutura dos oacutergatildeos vegetais raiz caule e folhas

rsaquo Funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais

9 6

Tema 2

Organizaccedilatildeo das plantasObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a organizaccedilatildeo estrutural das plantas rsaquo Conhecer as funccedilotildees dos diferentes oacutergatildeos das plantas

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecido nos animais

rsaquo Classificar os diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Reconhecer a diversidade de tecidos epiteliais no organismo

rsaquo Comparar os diferentes tipos de tecidos epiteliais de revestimento quanto a

Nuacutemero de camadas

Formas das ceacutelulas

Localizaccedilatildeo no corpo humano

rsaquo Exemplificar os diferentes tipos de tecidos epiteliais

31 Tecidos dos animais rsaquo Conceitos de tecidos animais

rsaquo Diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Diversidade de tecidos epiteliais

rsaquo Comparaccedilatildeo dos diferentes tecidos epiteliais de revestimento nuacutemero de camadas formas de ceacutelulas localizaccedilatildeo no corpo humano

3 2

rsaquo Definir o conceito de glacircndulas

rsaquo Distinguir glacircndulas endoacutecrinas e exoacutecrinas

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo das ceacutelulas neuroepiteacutelios

311 Tecido epitelial glandular rsaquo Conceito de glacircndulas

rsaquo Tecidos epiteliais glandulares

rsaquo Ceacutelulas neuroepiteacutelios

2

Tema 3

Organizaccedilatildeo dos AnimaisObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura dos diferentes tipos de tecidos animais rsaquo Conhecer a anatomia dos tecidos do organismo humano rsaquo Compreender o funcionamento dos sistemas de oacutergatildeos na manutenccedilatildeo de um meio interno propiacutecio agrave vida das ceacutelulas nos animais

rsaquo Compreender a fisiologia dos sistemas de oacutergatildeos do organismo humano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Definir o conceito de tecidos conjuntivos

rsaquo Classificar os tecidos conjuntivos no organismo humano conjuntivo oacutesseo sanguiacuteneo muscular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de tecidos conjuntivos no organismo humano

rsaquo Comparar a estrutura dos tecidos conjuntivos oacutesseo e cartilaginoso quanto aos tipos de ceacutelulas no organismo humano

312 Tecidos conjuntivos rsaquo Tecidos conjuntivos

rsaquo Conceito de tecido conjuntivo

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos

rsaquo Comparaccedilatildeo entre tecido oacutesseo e cartilaginoso

2

rsaquo Reconhecer os elementos celulares que compotildeem o sangue

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Descrever as funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas no corpo humano

rsaquo Definir o conceito de plasma

rsaquo Mencionar os elementos que constituem o plasma

rsaquo Distinguir o sangue do plasma no organismo humano

rsaquo Explicar a funccedilatildeo dos componentes do plasma para o organismo

313 Tecido sanguiacuteneo rsaquo Tecido sanguiacuteneo

rsaquo Elementos que compotildeem o sangue

rsaquo Caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas

rsaquo Conceito de plasma

rsaquo Elementos que constituem o plasma

rsaquo Comparaccedilatildeo entre sangue e plasma

rsaquo Funccedilatildeo dos componentes do plasma

3 2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo dos tecidos musculares no corpo humano

rsaquo Classificar os principais tipos de tecidos musculares do organismo humano

rsaquo Reconhecer a importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos para o organismo

314 Tecidos musculares rsaquo Tecidos musculares

rsaquo Funccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos

2

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

rsaquo Definir os conceitos de

Oacutergatildeo

Sistemas de oacutergatildeos

Homeostasia no organismo humano

rsaquo Estabelecer a relaccedilatildeo entre os diferentes sistemas de oacutergatildeos no organismo

32 Estrutura e funccedilatildeo do sistema de oacutergatildeos dos vertebrados

rsaquo Sistema tegumentar dos vertebrados

rsaquo Sistema oacutesseo

rsaquo Sistema muscular

rsaquo Estrutura e funccedilatildeo do SOMA

rsaquo Afecccedilotildees do SOMA

rsaquo Cuidados a ter com o SOMA

2

rsaquo Reconhecer os elementos constituintes do sistema digestivo tubo digestivo e oacutergatildeos anexos

rsaquo Identificar os oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema digestivo no organismo

rsaquo Comparar os sistemas digestivos nos vertebrados

321 Sistema digestivo rsaquo Sistema digestivo

rsaquo Elementos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema digestivo

rsaquo Comparaccedilatildeo do sistema digestivo herbiacutevoro graniacutevoro omniacutevoro

2

rsaquo Definir o conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de sistemas respiratoacuterios no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema respiratoacuterio nos vertebrados

rsaquo Descrever as regras de higiene para se realizar uma respiraccedilatildeo saudaacutevel

322 Sistema respiratoacuterio rsaquo Sistema respiratoacuterio

rsaquo Conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Tipos de sistemas respiratoacuterios

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas respiratoacuterios nos animais (tipos de superfiacutecies respiratoacuterias)

rsaquo Condiccedilotildees ambientais

2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema circulatoacuterio

rsaquo Distinguir a estrutura dos sistemas circulatoacuterios do reino animal

rsaquo Reconhecer a importacircncia da prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Representar esquematicamente a histoacuteria natural da infecccedilatildeo do VIHSIDA

323 Sistema circulatoacuterio rsaquo Sistema circulatoacuterio funccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo da estrutura do sistema circulatoacuterio do reino animal

rsaquo Prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Evoluccedilatildeo do VIHSIDA

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

rsaquo Definir o conceito de Linfa

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Caracterizar a estrutura do sistema linfaacutetico do homem

324 Sistema linfaacutetico rsaquo Sistema linfaacutetico

rsaquo Conceito de linfa

rsaquo Funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Estrutura dos vasos linfaacuteticos

2

rsaquo Definir o conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema excretor no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema excretor no reino animal (vertebrados)

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema excretor para os animais

325 Sistema excretor rsaquo Sistema excretor

rsaquo Conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema excretor

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas excretores no reino animal

rsaquo Importacircncia do sistema excretor

2

rsaquo Definir o conceito de hormona

rsaquo Reconhecer as principais hormonas do organismo e a sua acccedilatildeo

rsaquo Reconhecer os oacutergatildeos que produzem as hormonas

rsaquo Identificar as principais glacircndulas do sistema endoacutecrino no organismo

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema hormonal para regulaccedilatildeo do organismo humano

rsaquo Distinguir as funccedilotildees das glacircndulas endoacutecrinas no organismo pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

326 Sistema endoacutecrino rsaquo Sistema endoacutecrino

rsaquo Conceito de hormona

rsaquo Tipos de glacircndulas endoacutecrinas

rsaquo Importacircncia do sistema endoacutecrino

rsaquo Comparaccedilatildeo das glacircndulas endoacutecrinas pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

3 1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

rsaquo Caracterizar o sistema de regulaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Identificar a estrutura do sistema nervoso

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo dos nervos perifeacutericos para o organismo

rsaquo Explicar o mecanismo da sinapse

rsaquo Distinguir os diferentes tipos de nervos

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem o enceacutefalo

rsaquo Caracterizar o sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Referir a funccedilatildeo do sistema simpaacutetico e do sistema parassimpaacutetico

327 Sistema nervoso rsaquo Sistema nervoso e sistema endoacutecrino

rsaquo Estrutura do sistema nervoso humano

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso no organismo humano

rsaquo Realizaccedilatildeo do mecanismo da sinapse

rsaquo Tipos de nervos do sistema nervoso

rsaquo Estrutura do enceacutefalo do sistema nervoso humano

rsaquo Estrutura do sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso autoacutenomo

2

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Distinguir fecundaccedilatildeo interna da externa nos animais vertebrados

rsaquo Diferenciar o desenvolvimento embrionaacuterio em

rsaquo Animais oviacuteparos

rsaquo Animais viviacuteparos

rsaquo Animais ovoviacuteparos

328 Sistema reprodutor rsaquo Sistema reprodutor

rsaquo Conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo de fecundaccedilatildeo interna e externa

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

60

Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

rsaquo BLOOM B HASTINGS J E Madaus G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974

rsaquo BLOOM BS et al Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo 1973

rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993

rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005

rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo MOTTA Lucinda e VIANA Mordf dos Anjos Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977

rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967

rsaquo SILVA A D e outros Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo SILVA C P e outros Paacuteginas da Natureza 5ordm Ano Lisboa Editora O Livro 1995

rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

41

Objectivos Gerais da Biologia na 9ordf Classe

rsaquo Conhecer a utilidade do microscoacutepio oacuteptico na observaccedilatildeo das ceacutelulas

rsaquo Compreender que a ceacutelula eacute a unidade baacutesica da estrutura dos seres vivos

rsaquo Compreender que ao niacutevel celular ocorrem reacccedilotildees imprescindiacuteveis agrave vida

rsaquo Conhecer a organizaccedilatildeo geral das plantas

rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a estrutura e funccedilatildeo ao niacutevel das plantas

rsaquo Compreender globalmente o processo da fotossiacutentese

rsaquo Compreender a estrutura e funccedilatildeo dos tecidos animais

rsaquo Analisar a importacircncia da cooperaccedilatildeo entre sistemas de oacutergatildeos na manutenccedilatildeo de um meio interno propiacutecio agrave vida das ceacutelulas

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos I 36 2 1 39

2 Organizaccedilatildeo das plantas II 33 2 1 36

3 Organizaccedilatildeo dos animais III 36 2 1 39

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Reconhecer a importacircncia da invenccedilatildeo do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Distinguir as partes que constituem o microscoacutepio

rsaquo Reconhecer as regras de manuseamento do microscoacutepio

rsaquo Descrever as funccedilotildees das diferentes partes do microscoacutepio

11 Microscoacutepio oacuteptico e o estudo da ceacutelula

rsaquo Conceito de microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Invenccedilatildeo do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Partes que constituem o microscoacutepio

rsaquo Manuseamento do microscoacutepio

rsaquo Funccedilotildees das partes do microscoacutepio

6 2

rsaquo Definir o conceito de ceacutelula

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da ceacutelula procariota

rsaquo Identificar os diferentes organelos da ceacutelula vegetal

rsaquo Identificar os diferentes organelos da ceacutelula animal

rsaquo Diferenciar a ceacutelulas vegetal e a ceacutelula animal quanto agrave organizaccedilatildeo

rsaquo Observar ceacutelulas vegetais e animais ao microscoacutepio oacuteptico

12 A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos

rsaquo Conceito de ceacutelula

rsaquo Caracteriacutesticas da ceacutelula procariota

rsaquo Organelos da ceacutelula vegetal

rsaquo Organelos da ceacutelula animal

rsaquo Diferenccedilas entre ceacutelula animal e vegetal

rsaquo Observaccedilatildeo de ceacutelulas animais e vegetais ao microscoacutepio

6 4

Tema 1

A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do microscoacutepio rsaquo Compreender o funcionamento do microscoacutepio rsaquo Conhecer a ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos rsaquo Analisar o metabolismo celular dos seres vivos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas procariotas

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas eucariotas

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observar microorganismos unicelulares atraveacutes do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas pluricelulares

rsaquo Conhecer as vantagens e desvantagens de um organismo pluricelular

13 Seres unicelulares e seres pluricelulares

rsaquo Ceacutelulas procariotas

rsaquo Estrutura dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observaccedilatildeo de organismos numa infusatildeo

rsaquo Caracteriacutesticas dos organismos pluricelulares

rsaquo Vantagens e desvantagens da pluricelularidade

7 2

rsaquo Definir conceito de metabolismo celular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de reacccedilotildees metaboacutelicas

rsaquo Diferenciar anabolismo do catabolismo

rsaquo Conhecer os factores que intervecircm no processo da fotossiacutentese

rsaquo Reconhecer as fases do mecanismo da fotossiacutentese

rsaquo Distinguir a respiraccedilatildeo aeroacutebia da fermentaccedilatildeo

14 Metabolismo celular rsaquo Metabolismo celular

rsaquo Reacccedilotildees metaboacutelicas anabolismo e catabolismo

rsaquo Factores que interferem na actividade da fotossiacutentese (luz aacutegua pigmentos fotossinteacuteticos ar)

rsaquo Pigmentos fotossinteacuteticos

rsaquo Mecanismos da fotossiacutentese (luz e escuro)

rsaquo Respiraccedilatildeo aeroacutebia

rsaquo Fermentaccedilatildeo

7 2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecidos vegetais

rsaquo Distinguir a estrutura dos tecidos vegetais

21 Estrutura e funccedilotildees dos tecidos vegetais

rsaquo Conceito de tecido vegetal

rsaquo Estrutura dos tecidos das plantas angiospeacutermicas

Tecidos

Meristemas

Tecidos definitivos

Tecidos deacutermicos

Tecidos fundamentais

Tecidos de transporte

rsaquo Funccedilotildees dos tecidos vegetais

10 8

rsaquo Definir o conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Distinguir a estrutura dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Diferenciar as funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais para a vida das plantas

22 Estrutura e funccedilatildeo dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Estrutura dos oacutergatildeos vegetais raiz caule e folhas

rsaquo Funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais

9 6

Tema 2

Organizaccedilatildeo das plantasObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a organizaccedilatildeo estrutural das plantas rsaquo Conhecer as funccedilotildees dos diferentes oacutergatildeos das plantas

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecido nos animais

rsaquo Classificar os diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Reconhecer a diversidade de tecidos epiteliais no organismo

rsaquo Comparar os diferentes tipos de tecidos epiteliais de revestimento quanto a

Nuacutemero de camadas

Formas das ceacutelulas

Localizaccedilatildeo no corpo humano

rsaquo Exemplificar os diferentes tipos de tecidos epiteliais

31 Tecidos dos animais rsaquo Conceitos de tecidos animais

rsaquo Diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Diversidade de tecidos epiteliais

rsaquo Comparaccedilatildeo dos diferentes tecidos epiteliais de revestimento nuacutemero de camadas formas de ceacutelulas localizaccedilatildeo no corpo humano

3 2

rsaquo Definir o conceito de glacircndulas

rsaquo Distinguir glacircndulas endoacutecrinas e exoacutecrinas

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo das ceacutelulas neuroepiteacutelios

311 Tecido epitelial glandular rsaquo Conceito de glacircndulas

rsaquo Tecidos epiteliais glandulares

rsaquo Ceacutelulas neuroepiteacutelios

2

Tema 3

Organizaccedilatildeo dos AnimaisObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura dos diferentes tipos de tecidos animais rsaquo Conhecer a anatomia dos tecidos do organismo humano rsaquo Compreender o funcionamento dos sistemas de oacutergatildeos na manutenccedilatildeo de um meio interno propiacutecio agrave vida das ceacutelulas nos animais

rsaquo Compreender a fisiologia dos sistemas de oacutergatildeos do organismo humano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Definir o conceito de tecidos conjuntivos

rsaquo Classificar os tecidos conjuntivos no organismo humano conjuntivo oacutesseo sanguiacuteneo muscular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de tecidos conjuntivos no organismo humano

rsaquo Comparar a estrutura dos tecidos conjuntivos oacutesseo e cartilaginoso quanto aos tipos de ceacutelulas no organismo humano

312 Tecidos conjuntivos rsaquo Tecidos conjuntivos

rsaquo Conceito de tecido conjuntivo

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos

rsaquo Comparaccedilatildeo entre tecido oacutesseo e cartilaginoso

2

rsaquo Reconhecer os elementos celulares que compotildeem o sangue

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Descrever as funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas no corpo humano

rsaquo Definir o conceito de plasma

rsaquo Mencionar os elementos que constituem o plasma

rsaquo Distinguir o sangue do plasma no organismo humano

rsaquo Explicar a funccedilatildeo dos componentes do plasma para o organismo

313 Tecido sanguiacuteneo rsaquo Tecido sanguiacuteneo

rsaquo Elementos que compotildeem o sangue

rsaquo Caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas

rsaquo Conceito de plasma

rsaquo Elementos que constituem o plasma

rsaquo Comparaccedilatildeo entre sangue e plasma

rsaquo Funccedilatildeo dos componentes do plasma

3 2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo dos tecidos musculares no corpo humano

rsaquo Classificar os principais tipos de tecidos musculares do organismo humano

rsaquo Reconhecer a importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos para o organismo

314 Tecidos musculares rsaquo Tecidos musculares

rsaquo Funccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos

2

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

rsaquo Definir os conceitos de

Oacutergatildeo

Sistemas de oacutergatildeos

Homeostasia no organismo humano

rsaquo Estabelecer a relaccedilatildeo entre os diferentes sistemas de oacutergatildeos no organismo

32 Estrutura e funccedilatildeo do sistema de oacutergatildeos dos vertebrados

rsaquo Sistema tegumentar dos vertebrados

rsaquo Sistema oacutesseo

rsaquo Sistema muscular

rsaquo Estrutura e funccedilatildeo do SOMA

rsaquo Afecccedilotildees do SOMA

rsaquo Cuidados a ter com o SOMA

2

rsaquo Reconhecer os elementos constituintes do sistema digestivo tubo digestivo e oacutergatildeos anexos

rsaquo Identificar os oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema digestivo no organismo

rsaquo Comparar os sistemas digestivos nos vertebrados

321 Sistema digestivo rsaquo Sistema digestivo

rsaquo Elementos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema digestivo

rsaquo Comparaccedilatildeo do sistema digestivo herbiacutevoro graniacutevoro omniacutevoro

2

rsaquo Definir o conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de sistemas respiratoacuterios no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema respiratoacuterio nos vertebrados

rsaquo Descrever as regras de higiene para se realizar uma respiraccedilatildeo saudaacutevel

322 Sistema respiratoacuterio rsaquo Sistema respiratoacuterio

rsaquo Conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Tipos de sistemas respiratoacuterios

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas respiratoacuterios nos animais (tipos de superfiacutecies respiratoacuterias)

rsaquo Condiccedilotildees ambientais

2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema circulatoacuterio

rsaquo Distinguir a estrutura dos sistemas circulatoacuterios do reino animal

rsaquo Reconhecer a importacircncia da prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Representar esquematicamente a histoacuteria natural da infecccedilatildeo do VIHSIDA

323 Sistema circulatoacuterio rsaquo Sistema circulatoacuterio funccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo da estrutura do sistema circulatoacuterio do reino animal

rsaquo Prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Evoluccedilatildeo do VIHSIDA

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

rsaquo Definir o conceito de Linfa

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Caracterizar a estrutura do sistema linfaacutetico do homem

324 Sistema linfaacutetico rsaquo Sistema linfaacutetico

rsaquo Conceito de linfa

rsaquo Funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Estrutura dos vasos linfaacuteticos

2

rsaquo Definir o conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema excretor no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema excretor no reino animal (vertebrados)

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema excretor para os animais

325 Sistema excretor rsaquo Sistema excretor

rsaquo Conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema excretor

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas excretores no reino animal

rsaquo Importacircncia do sistema excretor

2

rsaquo Definir o conceito de hormona

rsaquo Reconhecer as principais hormonas do organismo e a sua acccedilatildeo

rsaquo Reconhecer os oacutergatildeos que produzem as hormonas

rsaquo Identificar as principais glacircndulas do sistema endoacutecrino no organismo

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema hormonal para regulaccedilatildeo do organismo humano

rsaquo Distinguir as funccedilotildees das glacircndulas endoacutecrinas no organismo pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

326 Sistema endoacutecrino rsaquo Sistema endoacutecrino

rsaquo Conceito de hormona

rsaquo Tipos de glacircndulas endoacutecrinas

rsaquo Importacircncia do sistema endoacutecrino

rsaquo Comparaccedilatildeo das glacircndulas endoacutecrinas pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

3 1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

rsaquo Caracterizar o sistema de regulaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Identificar a estrutura do sistema nervoso

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo dos nervos perifeacutericos para o organismo

rsaquo Explicar o mecanismo da sinapse

rsaquo Distinguir os diferentes tipos de nervos

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem o enceacutefalo

rsaquo Caracterizar o sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Referir a funccedilatildeo do sistema simpaacutetico e do sistema parassimpaacutetico

327 Sistema nervoso rsaquo Sistema nervoso e sistema endoacutecrino

rsaquo Estrutura do sistema nervoso humano

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso no organismo humano

rsaquo Realizaccedilatildeo do mecanismo da sinapse

rsaquo Tipos de nervos do sistema nervoso

rsaquo Estrutura do enceacutefalo do sistema nervoso humano

rsaquo Estrutura do sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso autoacutenomo

2

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Distinguir fecundaccedilatildeo interna da externa nos animais vertebrados

rsaquo Diferenciar o desenvolvimento embrionaacuterio em

rsaquo Animais oviacuteparos

rsaquo Animais viviacuteparos

rsaquo Animais ovoviacuteparos

328 Sistema reprodutor rsaquo Sistema reprodutor

rsaquo Conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo de fecundaccedilatildeo interna e externa

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

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Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

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Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

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Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos I 36 2 1 39

2 Organizaccedilatildeo das plantas II 33 2 1 36

3 Organizaccedilatildeo dos animais III 36 2 1 39

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Reconhecer a importacircncia da invenccedilatildeo do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Distinguir as partes que constituem o microscoacutepio

rsaquo Reconhecer as regras de manuseamento do microscoacutepio

rsaquo Descrever as funccedilotildees das diferentes partes do microscoacutepio

11 Microscoacutepio oacuteptico e o estudo da ceacutelula

rsaquo Conceito de microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Invenccedilatildeo do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Partes que constituem o microscoacutepio

rsaquo Manuseamento do microscoacutepio

rsaquo Funccedilotildees das partes do microscoacutepio

6 2

rsaquo Definir o conceito de ceacutelula

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da ceacutelula procariota

rsaquo Identificar os diferentes organelos da ceacutelula vegetal

rsaquo Identificar os diferentes organelos da ceacutelula animal

rsaquo Diferenciar a ceacutelulas vegetal e a ceacutelula animal quanto agrave organizaccedilatildeo

rsaquo Observar ceacutelulas vegetais e animais ao microscoacutepio oacuteptico

12 A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos

rsaquo Conceito de ceacutelula

rsaquo Caracteriacutesticas da ceacutelula procariota

rsaquo Organelos da ceacutelula vegetal

rsaquo Organelos da ceacutelula animal

rsaquo Diferenccedilas entre ceacutelula animal e vegetal

rsaquo Observaccedilatildeo de ceacutelulas animais e vegetais ao microscoacutepio

6 4

Tema 1

A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do microscoacutepio rsaquo Compreender o funcionamento do microscoacutepio rsaquo Conhecer a ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos rsaquo Analisar o metabolismo celular dos seres vivos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas procariotas

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas eucariotas

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observar microorganismos unicelulares atraveacutes do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas pluricelulares

rsaquo Conhecer as vantagens e desvantagens de um organismo pluricelular

13 Seres unicelulares e seres pluricelulares

rsaquo Ceacutelulas procariotas

rsaquo Estrutura dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observaccedilatildeo de organismos numa infusatildeo

rsaquo Caracteriacutesticas dos organismos pluricelulares

rsaquo Vantagens e desvantagens da pluricelularidade

7 2

rsaquo Definir conceito de metabolismo celular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de reacccedilotildees metaboacutelicas

rsaquo Diferenciar anabolismo do catabolismo

rsaquo Conhecer os factores que intervecircm no processo da fotossiacutentese

rsaquo Reconhecer as fases do mecanismo da fotossiacutentese

rsaquo Distinguir a respiraccedilatildeo aeroacutebia da fermentaccedilatildeo

14 Metabolismo celular rsaquo Metabolismo celular

rsaquo Reacccedilotildees metaboacutelicas anabolismo e catabolismo

rsaquo Factores que interferem na actividade da fotossiacutentese (luz aacutegua pigmentos fotossinteacuteticos ar)

rsaquo Pigmentos fotossinteacuteticos

rsaquo Mecanismos da fotossiacutentese (luz e escuro)

rsaquo Respiraccedilatildeo aeroacutebia

rsaquo Fermentaccedilatildeo

7 2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecidos vegetais

rsaquo Distinguir a estrutura dos tecidos vegetais

21 Estrutura e funccedilotildees dos tecidos vegetais

rsaquo Conceito de tecido vegetal

rsaquo Estrutura dos tecidos das plantas angiospeacutermicas

Tecidos

Meristemas

Tecidos definitivos

Tecidos deacutermicos

Tecidos fundamentais

Tecidos de transporte

rsaquo Funccedilotildees dos tecidos vegetais

10 8

rsaquo Definir o conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Distinguir a estrutura dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Diferenciar as funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais para a vida das plantas

22 Estrutura e funccedilatildeo dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Estrutura dos oacutergatildeos vegetais raiz caule e folhas

rsaquo Funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais

9 6

Tema 2

Organizaccedilatildeo das plantasObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a organizaccedilatildeo estrutural das plantas rsaquo Conhecer as funccedilotildees dos diferentes oacutergatildeos das plantas

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecido nos animais

rsaquo Classificar os diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Reconhecer a diversidade de tecidos epiteliais no organismo

rsaquo Comparar os diferentes tipos de tecidos epiteliais de revestimento quanto a

Nuacutemero de camadas

Formas das ceacutelulas

Localizaccedilatildeo no corpo humano

rsaquo Exemplificar os diferentes tipos de tecidos epiteliais

31 Tecidos dos animais rsaquo Conceitos de tecidos animais

rsaquo Diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Diversidade de tecidos epiteliais

rsaquo Comparaccedilatildeo dos diferentes tecidos epiteliais de revestimento nuacutemero de camadas formas de ceacutelulas localizaccedilatildeo no corpo humano

3 2

rsaquo Definir o conceito de glacircndulas

rsaquo Distinguir glacircndulas endoacutecrinas e exoacutecrinas

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo das ceacutelulas neuroepiteacutelios

311 Tecido epitelial glandular rsaquo Conceito de glacircndulas

rsaquo Tecidos epiteliais glandulares

rsaquo Ceacutelulas neuroepiteacutelios

2

Tema 3

Organizaccedilatildeo dos AnimaisObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura dos diferentes tipos de tecidos animais rsaquo Conhecer a anatomia dos tecidos do organismo humano rsaquo Compreender o funcionamento dos sistemas de oacutergatildeos na manutenccedilatildeo de um meio interno propiacutecio agrave vida das ceacutelulas nos animais

rsaquo Compreender a fisiologia dos sistemas de oacutergatildeos do organismo humano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Definir o conceito de tecidos conjuntivos

rsaquo Classificar os tecidos conjuntivos no organismo humano conjuntivo oacutesseo sanguiacuteneo muscular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de tecidos conjuntivos no organismo humano

rsaquo Comparar a estrutura dos tecidos conjuntivos oacutesseo e cartilaginoso quanto aos tipos de ceacutelulas no organismo humano

312 Tecidos conjuntivos rsaquo Tecidos conjuntivos

rsaquo Conceito de tecido conjuntivo

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos

rsaquo Comparaccedilatildeo entre tecido oacutesseo e cartilaginoso

2

rsaquo Reconhecer os elementos celulares que compotildeem o sangue

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Descrever as funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas no corpo humano

rsaquo Definir o conceito de plasma

rsaquo Mencionar os elementos que constituem o plasma

rsaquo Distinguir o sangue do plasma no organismo humano

rsaquo Explicar a funccedilatildeo dos componentes do plasma para o organismo

313 Tecido sanguiacuteneo rsaquo Tecido sanguiacuteneo

rsaquo Elementos que compotildeem o sangue

rsaquo Caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas

rsaquo Conceito de plasma

rsaquo Elementos que constituem o plasma

rsaquo Comparaccedilatildeo entre sangue e plasma

rsaquo Funccedilatildeo dos componentes do plasma

3 2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo dos tecidos musculares no corpo humano

rsaquo Classificar os principais tipos de tecidos musculares do organismo humano

rsaquo Reconhecer a importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos para o organismo

314 Tecidos musculares rsaquo Tecidos musculares

rsaquo Funccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos

2

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

rsaquo Definir os conceitos de

Oacutergatildeo

Sistemas de oacutergatildeos

Homeostasia no organismo humano

rsaquo Estabelecer a relaccedilatildeo entre os diferentes sistemas de oacutergatildeos no organismo

32 Estrutura e funccedilatildeo do sistema de oacutergatildeos dos vertebrados

rsaquo Sistema tegumentar dos vertebrados

rsaquo Sistema oacutesseo

rsaquo Sistema muscular

rsaquo Estrutura e funccedilatildeo do SOMA

rsaquo Afecccedilotildees do SOMA

rsaquo Cuidados a ter com o SOMA

2

rsaquo Reconhecer os elementos constituintes do sistema digestivo tubo digestivo e oacutergatildeos anexos

rsaquo Identificar os oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema digestivo no organismo

rsaquo Comparar os sistemas digestivos nos vertebrados

321 Sistema digestivo rsaquo Sistema digestivo

rsaquo Elementos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema digestivo

rsaquo Comparaccedilatildeo do sistema digestivo herbiacutevoro graniacutevoro omniacutevoro

2

rsaquo Definir o conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de sistemas respiratoacuterios no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema respiratoacuterio nos vertebrados

rsaquo Descrever as regras de higiene para se realizar uma respiraccedilatildeo saudaacutevel

322 Sistema respiratoacuterio rsaquo Sistema respiratoacuterio

rsaquo Conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Tipos de sistemas respiratoacuterios

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas respiratoacuterios nos animais (tipos de superfiacutecies respiratoacuterias)

rsaquo Condiccedilotildees ambientais

2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema circulatoacuterio

rsaquo Distinguir a estrutura dos sistemas circulatoacuterios do reino animal

rsaquo Reconhecer a importacircncia da prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Representar esquematicamente a histoacuteria natural da infecccedilatildeo do VIHSIDA

323 Sistema circulatoacuterio rsaquo Sistema circulatoacuterio funccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo da estrutura do sistema circulatoacuterio do reino animal

rsaquo Prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Evoluccedilatildeo do VIHSIDA

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

rsaquo Definir o conceito de Linfa

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Caracterizar a estrutura do sistema linfaacutetico do homem

324 Sistema linfaacutetico rsaquo Sistema linfaacutetico

rsaquo Conceito de linfa

rsaquo Funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Estrutura dos vasos linfaacuteticos

2

rsaquo Definir o conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema excretor no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema excretor no reino animal (vertebrados)

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema excretor para os animais

325 Sistema excretor rsaquo Sistema excretor

rsaquo Conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema excretor

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas excretores no reino animal

rsaquo Importacircncia do sistema excretor

2

rsaquo Definir o conceito de hormona

rsaquo Reconhecer as principais hormonas do organismo e a sua acccedilatildeo

rsaquo Reconhecer os oacutergatildeos que produzem as hormonas

rsaquo Identificar as principais glacircndulas do sistema endoacutecrino no organismo

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema hormonal para regulaccedilatildeo do organismo humano

rsaquo Distinguir as funccedilotildees das glacircndulas endoacutecrinas no organismo pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

326 Sistema endoacutecrino rsaquo Sistema endoacutecrino

rsaquo Conceito de hormona

rsaquo Tipos de glacircndulas endoacutecrinas

rsaquo Importacircncia do sistema endoacutecrino

rsaquo Comparaccedilatildeo das glacircndulas endoacutecrinas pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

3 1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

rsaquo Caracterizar o sistema de regulaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Identificar a estrutura do sistema nervoso

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo dos nervos perifeacutericos para o organismo

rsaquo Explicar o mecanismo da sinapse

rsaquo Distinguir os diferentes tipos de nervos

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem o enceacutefalo

rsaquo Caracterizar o sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Referir a funccedilatildeo do sistema simpaacutetico e do sistema parassimpaacutetico

327 Sistema nervoso rsaquo Sistema nervoso e sistema endoacutecrino

rsaquo Estrutura do sistema nervoso humano

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso no organismo humano

rsaquo Realizaccedilatildeo do mecanismo da sinapse

rsaquo Tipos de nervos do sistema nervoso

rsaquo Estrutura do enceacutefalo do sistema nervoso humano

rsaquo Estrutura do sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso autoacutenomo

2

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Distinguir fecundaccedilatildeo interna da externa nos animais vertebrados

rsaquo Diferenciar o desenvolvimento embrionaacuterio em

rsaquo Animais oviacuteparos

rsaquo Animais viviacuteparos

rsaquo Animais ovoviacuteparos

328 Sistema reprodutor rsaquo Sistema reprodutor

rsaquo Conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo de fecundaccedilatildeo interna e externa

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

60

Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

rsaquo BLOOM B HASTINGS J E Madaus G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974

rsaquo BLOOM BS et al Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo 1973

rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993

rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005

rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo MOTTA Lucinda e VIANA Mordf dos Anjos Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977

rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967

rsaquo SILVA A D e outros Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo SILVA C P e outros Paacuteginas da Natureza 5ordm Ano Lisboa Editora O Livro 1995

rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Reconhecer a importacircncia da invenccedilatildeo do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Distinguir as partes que constituem o microscoacutepio

rsaquo Reconhecer as regras de manuseamento do microscoacutepio

rsaquo Descrever as funccedilotildees das diferentes partes do microscoacutepio

11 Microscoacutepio oacuteptico e o estudo da ceacutelula

rsaquo Conceito de microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Invenccedilatildeo do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Partes que constituem o microscoacutepio

rsaquo Manuseamento do microscoacutepio

rsaquo Funccedilotildees das partes do microscoacutepio

6 2

rsaquo Definir o conceito de ceacutelula

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da ceacutelula procariota

rsaquo Identificar os diferentes organelos da ceacutelula vegetal

rsaquo Identificar os diferentes organelos da ceacutelula animal

rsaquo Diferenciar a ceacutelulas vegetal e a ceacutelula animal quanto agrave organizaccedilatildeo

rsaquo Observar ceacutelulas vegetais e animais ao microscoacutepio oacuteptico

12 A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos

rsaquo Conceito de ceacutelula

rsaquo Caracteriacutesticas da ceacutelula procariota

rsaquo Organelos da ceacutelula vegetal

rsaquo Organelos da ceacutelula animal

rsaquo Diferenccedilas entre ceacutelula animal e vegetal

rsaquo Observaccedilatildeo de ceacutelulas animais e vegetais ao microscoacutepio

6 4

Tema 1

A ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer a estrutura do microscoacutepio rsaquo Compreender o funcionamento do microscoacutepio rsaquo Conhecer a ceacutelula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos rsaquo Analisar o metabolismo celular dos seres vivos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas procariotas

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas eucariotas

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observar microorganismos unicelulares atraveacutes do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas pluricelulares

rsaquo Conhecer as vantagens e desvantagens de um organismo pluricelular

13 Seres unicelulares e seres pluricelulares

rsaquo Ceacutelulas procariotas

rsaquo Estrutura dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observaccedilatildeo de organismos numa infusatildeo

rsaquo Caracteriacutesticas dos organismos pluricelulares

rsaquo Vantagens e desvantagens da pluricelularidade

7 2

rsaquo Definir conceito de metabolismo celular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de reacccedilotildees metaboacutelicas

rsaquo Diferenciar anabolismo do catabolismo

rsaquo Conhecer os factores que intervecircm no processo da fotossiacutentese

rsaquo Reconhecer as fases do mecanismo da fotossiacutentese

rsaquo Distinguir a respiraccedilatildeo aeroacutebia da fermentaccedilatildeo

14 Metabolismo celular rsaquo Metabolismo celular

rsaquo Reacccedilotildees metaboacutelicas anabolismo e catabolismo

rsaquo Factores que interferem na actividade da fotossiacutentese (luz aacutegua pigmentos fotossinteacuteticos ar)

rsaquo Pigmentos fotossinteacuteticos

rsaquo Mecanismos da fotossiacutentese (luz e escuro)

rsaquo Respiraccedilatildeo aeroacutebia

rsaquo Fermentaccedilatildeo

7 2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecidos vegetais

rsaquo Distinguir a estrutura dos tecidos vegetais

21 Estrutura e funccedilotildees dos tecidos vegetais

rsaquo Conceito de tecido vegetal

rsaquo Estrutura dos tecidos das plantas angiospeacutermicas

Tecidos

Meristemas

Tecidos definitivos

Tecidos deacutermicos

Tecidos fundamentais

Tecidos de transporte

rsaquo Funccedilotildees dos tecidos vegetais

10 8

rsaquo Definir o conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Distinguir a estrutura dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Diferenciar as funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais para a vida das plantas

22 Estrutura e funccedilatildeo dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Estrutura dos oacutergatildeos vegetais raiz caule e folhas

rsaquo Funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais

9 6

Tema 2

Organizaccedilatildeo das plantasObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a organizaccedilatildeo estrutural das plantas rsaquo Conhecer as funccedilotildees dos diferentes oacutergatildeos das plantas

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecido nos animais

rsaquo Classificar os diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Reconhecer a diversidade de tecidos epiteliais no organismo

rsaquo Comparar os diferentes tipos de tecidos epiteliais de revestimento quanto a

Nuacutemero de camadas

Formas das ceacutelulas

Localizaccedilatildeo no corpo humano

rsaquo Exemplificar os diferentes tipos de tecidos epiteliais

31 Tecidos dos animais rsaquo Conceitos de tecidos animais

rsaquo Diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Diversidade de tecidos epiteliais

rsaquo Comparaccedilatildeo dos diferentes tecidos epiteliais de revestimento nuacutemero de camadas formas de ceacutelulas localizaccedilatildeo no corpo humano

3 2

rsaquo Definir o conceito de glacircndulas

rsaquo Distinguir glacircndulas endoacutecrinas e exoacutecrinas

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo das ceacutelulas neuroepiteacutelios

311 Tecido epitelial glandular rsaquo Conceito de glacircndulas

rsaquo Tecidos epiteliais glandulares

rsaquo Ceacutelulas neuroepiteacutelios

2

Tema 3

Organizaccedilatildeo dos AnimaisObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura dos diferentes tipos de tecidos animais rsaquo Conhecer a anatomia dos tecidos do organismo humano rsaquo Compreender o funcionamento dos sistemas de oacutergatildeos na manutenccedilatildeo de um meio interno propiacutecio agrave vida das ceacutelulas nos animais

rsaquo Compreender a fisiologia dos sistemas de oacutergatildeos do organismo humano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Definir o conceito de tecidos conjuntivos

rsaquo Classificar os tecidos conjuntivos no organismo humano conjuntivo oacutesseo sanguiacuteneo muscular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de tecidos conjuntivos no organismo humano

rsaquo Comparar a estrutura dos tecidos conjuntivos oacutesseo e cartilaginoso quanto aos tipos de ceacutelulas no organismo humano

312 Tecidos conjuntivos rsaquo Tecidos conjuntivos

rsaquo Conceito de tecido conjuntivo

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos

rsaquo Comparaccedilatildeo entre tecido oacutesseo e cartilaginoso

2

rsaquo Reconhecer os elementos celulares que compotildeem o sangue

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Descrever as funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas no corpo humano

rsaquo Definir o conceito de plasma

rsaquo Mencionar os elementos que constituem o plasma

rsaquo Distinguir o sangue do plasma no organismo humano

rsaquo Explicar a funccedilatildeo dos componentes do plasma para o organismo

313 Tecido sanguiacuteneo rsaquo Tecido sanguiacuteneo

rsaquo Elementos que compotildeem o sangue

rsaquo Caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas

rsaquo Conceito de plasma

rsaquo Elementos que constituem o plasma

rsaquo Comparaccedilatildeo entre sangue e plasma

rsaquo Funccedilatildeo dos componentes do plasma

3 2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo dos tecidos musculares no corpo humano

rsaquo Classificar os principais tipos de tecidos musculares do organismo humano

rsaquo Reconhecer a importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos para o organismo

314 Tecidos musculares rsaquo Tecidos musculares

rsaquo Funccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos

2

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

rsaquo Definir os conceitos de

Oacutergatildeo

Sistemas de oacutergatildeos

Homeostasia no organismo humano

rsaquo Estabelecer a relaccedilatildeo entre os diferentes sistemas de oacutergatildeos no organismo

32 Estrutura e funccedilatildeo do sistema de oacutergatildeos dos vertebrados

rsaquo Sistema tegumentar dos vertebrados

rsaquo Sistema oacutesseo

rsaquo Sistema muscular

rsaquo Estrutura e funccedilatildeo do SOMA

rsaquo Afecccedilotildees do SOMA

rsaquo Cuidados a ter com o SOMA

2

rsaquo Reconhecer os elementos constituintes do sistema digestivo tubo digestivo e oacutergatildeos anexos

rsaquo Identificar os oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema digestivo no organismo

rsaquo Comparar os sistemas digestivos nos vertebrados

321 Sistema digestivo rsaquo Sistema digestivo

rsaquo Elementos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema digestivo

rsaquo Comparaccedilatildeo do sistema digestivo herbiacutevoro graniacutevoro omniacutevoro

2

rsaquo Definir o conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de sistemas respiratoacuterios no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema respiratoacuterio nos vertebrados

rsaquo Descrever as regras de higiene para se realizar uma respiraccedilatildeo saudaacutevel

322 Sistema respiratoacuterio rsaquo Sistema respiratoacuterio

rsaquo Conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Tipos de sistemas respiratoacuterios

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas respiratoacuterios nos animais (tipos de superfiacutecies respiratoacuterias)

rsaquo Condiccedilotildees ambientais

2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema circulatoacuterio

rsaquo Distinguir a estrutura dos sistemas circulatoacuterios do reino animal

rsaquo Reconhecer a importacircncia da prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Representar esquematicamente a histoacuteria natural da infecccedilatildeo do VIHSIDA

323 Sistema circulatoacuterio rsaquo Sistema circulatoacuterio funccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo da estrutura do sistema circulatoacuterio do reino animal

rsaquo Prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Evoluccedilatildeo do VIHSIDA

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

rsaquo Definir o conceito de Linfa

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Caracterizar a estrutura do sistema linfaacutetico do homem

324 Sistema linfaacutetico rsaquo Sistema linfaacutetico

rsaquo Conceito de linfa

rsaquo Funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Estrutura dos vasos linfaacuteticos

2

rsaquo Definir o conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema excretor no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema excretor no reino animal (vertebrados)

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema excretor para os animais

325 Sistema excretor rsaquo Sistema excretor

rsaquo Conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema excretor

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas excretores no reino animal

rsaquo Importacircncia do sistema excretor

2

rsaquo Definir o conceito de hormona

rsaquo Reconhecer as principais hormonas do organismo e a sua acccedilatildeo

rsaquo Reconhecer os oacutergatildeos que produzem as hormonas

rsaquo Identificar as principais glacircndulas do sistema endoacutecrino no organismo

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema hormonal para regulaccedilatildeo do organismo humano

rsaquo Distinguir as funccedilotildees das glacircndulas endoacutecrinas no organismo pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

326 Sistema endoacutecrino rsaquo Sistema endoacutecrino

rsaquo Conceito de hormona

rsaquo Tipos de glacircndulas endoacutecrinas

rsaquo Importacircncia do sistema endoacutecrino

rsaquo Comparaccedilatildeo das glacircndulas endoacutecrinas pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

3 1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

rsaquo Caracterizar o sistema de regulaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Identificar a estrutura do sistema nervoso

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo dos nervos perifeacutericos para o organismo

rsaquo Explicar o mecanismo da sinapse

rsaquo Distinguir os diferentes tipos de nervos

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem o enceacutefalo

rsaquo Caracterizar o sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Referir a funccedilatildeo do sistema simpaacutetico e do sistema parassimpaacutetico

327 Sistema nervoso rsaquo Sistema nervoso e sistema endoacutecrino

rsaquo Estrutura do sistema nervoso humano

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso no organismo humano

rsaquo Realizaccedilatildeo do mecanismo da sinapse

rsaquo Tipos de nervos do sistema nervoso

rsaquo Estrutura do enceacutefalo do sistema nervoso humano

rsaquo Estrutura do sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso autoacutenomo

2

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Distinguir fecundaccedilatildeo interna da externa nos animais vertebrados

rsaquo Diferenciar o desenvolvimento embrionaacuterio em

rsaquo Animais oviacuteparos

rsaquo Animais viviacuteparos

rsaquo Animais ovoviacuteparos

328 Sistema reprodutor rsaquo Sistema reprodutor

rsaquo Conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo de fecundaccedilatildeo interna e externa

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

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actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

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Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

60

Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

rsaquo BLOOM B HASTINGS J E Madaus G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974

rsaquo BLOOM BS et al Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo 1973

rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993

rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005

rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo MOTTA Lucinda e VIANA Mordf dos Anjos Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977

rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967

rsaquo SILVA A D e outros Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo SILVA C P e outros Paacuteginas da Natureza 5ordm Ano Lisboa Editora O Livro 1995

rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas procariotas

rsaquo Descrever a estrutura das ceacutelulas eucariotas

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observar microorganismos unicelulares atraveacutes do microscoacutepio oacuteptico

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos seres eucariotas pluricelulares

rsaquo Conhecer as vantagens e desvantagens de um organismo pluricelular

13 Seres unicelulares e seres pluricelulares

rsaquo Ceacutelulas procariotas

rsaquo Estrutura dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Caracteriacutesticas dos seres eucariotas unicelulares

rsaquo Observaccedilatildeo de organismos numa infusatildeo

rsaquo Caracteriacutesticas dos organismos pluricelulares

rsaquo Vantagens e desvantagens da pluricelularidade

7 2

rsaquo Definir conceito de metabolismo celular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de reacccedilotildees metaboacutelicas

rsaquo Diferenciar anabolismo do catabolismo

rsaquo Conhecer os factores que intervecircm no processo da fotossiacutentese

rsaquo Reconhecer as fases do mecanismo da fotossiacutentese

rsaquo Distinguir a respiraccedilatildeo aeroacutebia da fermentaccedilatildeo

14 Metabolismo celular rsaquo Metabolismo celular

rsaquo Reacccedilotildees metaboacutelicas anabolismo e catabolismo

rsaquo Factores que interferem na actividade da fotossiacutentese (luz aacutegua pigmentos fotossinteacuteticos ar)

rsaquo Pigmentos fotossinteacuteticos

rsaquo Mecanismos da fotossiacutentese (luz e escuro)

rsaquo Respiraccedilatildeo aeroacutebia

rsaquo Fermentaccedilatildeo

7 2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecidos vegetais

rsaquo Distinguir a estrutura dos tecidos vegetais

21 Estrutura e funccedilotildees dos tecidos vegetais

rsaquo Conceito de tecido vegetal

rsaquo Estrutura dos tecidos das plantas angiospeacutermicas

Tecidos

Meristemas

Tecidos definitivos

Tecidos deacutermicos

Tecidos fundamentais

Tecidos de transporte

rsaquo Funccedilotildees dos tecidos vegetais

10 8

rsaquo Definir o conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Distinguir a estrutura dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Diferenciar as funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais para a vida das plantas

22 Estrutura e funccedilatildeo dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Estrutura dos oacutergatildeos vegetais raiz caule e folhas

rsaquo Funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais

9 6

Tema 2

Organizaccedilatildeo das plantasObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a organizaccedilatildeo estrutural das plantas rsaquo Conhecer as funccedilotildees dos diferentes oacutergatildeos das plantas

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecido nos animais

rsaquo Classificar os diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Reconhecer a diversidade de tecidos epiteliais no organismo

rsaquo Comparar os diferentes tipos de tecidos epiteliais de revestimento quanto a

Nuacutemero de camadas

Formas das ceacutelulas

Localizaccedilatildeo no corpo humano

rsaquo Exemplificar os diferentes tipos de tecidos epiteliais

31 Tecidos dos animais rsaquo Conceitos de tecidos animais

rsaquo Diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Diversidade de tecidos epiteliais

rsaquo Comparaccedilatildeo dos diferentes tecidos epiteliais de revestimento nuacutemero de camadas formas de ceacutelulas localizaccedilatildeo no corpo humano

3 2

rsaquo Definir o conceito de glacircndulas

rsaquo Distinguir glacircndulas endoacutecrinas e exoacutecrinas

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo das ceacutelulas neuroepiteacutelios

311 Tecido epitelial glandular rsaquo Conceito de glacircndulas

rsaquo Tecidos epiteliais glandulares

rsaquo Ceacutelulas neuroepiteacutelios

2

Tema 3

Organizaccedilatildeo dos AnimaisObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura dos diferentes tipos de tecidos animais rsaquo Conhecer a anatomia dos tecidos do organismo humano rsaquo Compreender o funcionamento dos sistemas de oacutergatildeos na manutenccedilatildeo de um meio interno propiacutecio agrave vida das ceacutelulas nos animais

rsaquo Compreender a fisiologia dos sistemas de oacutergatildeos do organismo humano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Definir o conceito de tecidos conjuntivos

rsaquo Classificar os tecidos conjuntivos no organismo humano conjuntivo oacutesseo sanguiacuteneo muscular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de tecidos conjuntivos no organismo humano

rsaquo Comparar a estrutura dos tecidos conjuntivos oacutesseo e cartilaginoso quanto aos tipos de ceacutelulas no organismo humano

312 Tecidos conjuntivos rsaquo Tecidos conjuntivos

rsaquo Conceito de tecido conjuntivo

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos

rsaquo Comparaccedilatildeo entre tecido oacutesseo e cartilaginoso

2

rsaquo Reconhecer os elementos celulares que compotildeem o sangue

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Descrever as funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas no corpo humano

rsaquo Definir o conceito de plasma

rsaquo Mencionar os elementos que constituem o plasma

rsaquo Distinguir o sangue do plasma no organismo humano

rsaquo Explicar a funccedilatildeo dos componentes do plasma para o organismo

313 Tecido sanguiacuteneo rsaquo Tecido sanguiacuteneo

rsaquo Elementos que compotildeem o sangue

rsaquo Caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas

rsaquo Conceito de plasma

rsaquo Elementos que constituem o plasma

rsaquo Comparaccedilatildeo entre sangue e plasma

rsaquo Funccedilatildeo dos componentes do plasma

3 2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo dos tecidos musculares no corpo humano

rsaquo Classificar os principais tipos de tecidos musculares do organismo humano

rsaquo Reconhecer a importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos para o organismo

314 Tecidos musculares rsaquo Tecidos musculares

rsaquo Funccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos

2

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

rsaquo Definir os conceitos de

Oacutergatildeo

Sistemas de oacutergatildeos

Homeostasia no organismo humano

rsaquo Estabelecer a relaccedilatildeo entre os diferentes sistemas de oacutergatildeos no organismo

32 Estrutura e funccedilatildeo do sistema de oacutergatildeos dos vertebrados

rsaquo Sistema tegumentar dos vertebrados

rsaquo Sistema oacutesseo

rsaquo Sistema muscular

rsaquo Estrutura e funccedilatildeo do SOMA

rsaquo Afecccedilotildees do SOMA

rsaquo Cuidados a ter com o SOMA

2

rsaquo Reconhecer os elementos constituintes do sistema digestivo tubo digestivo e oacutergatildeos anexos

rsaquo Identificar os oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema digestivo no organismo

rsaquo Comparar os sistemas digestivos nos vertebrados

321 Sistema digestivo rsaquo Sistema digestivo

rsaquo Elementos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema digestivo

rsaquo Comparaccedilatildeo do sistema digestivo herbiacutevoro graniacutevoro omniacutevoro

2

rsaquo Definir o conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de sistemas respiratoacuterios no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema respiratoacuterio nos vertebrados

rsaquo Descrever as regras de higiene para se realizar uma respiraccedilatildeo saudaacutevel

322 Sistema respiratoacuterio rsaquo Sistema respiratoacuterio

rsaquo Conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Tipos de sistemas respiratoacuterios

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas respiratoacuterios nos animais (tipos de superfiacutecies respiratoacuterias)

rsaquo Condiccedilotildees ambientais

2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema circulatoacuterio

rsaquo Distinguir a estrutura dos sistemas circulatoacuterios do reino animal

rsaquo Reconhecer a importacircncia da prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Representar esquematicamente a histoacuteria natural da infecccedilatildeo do VIHSIDA

323 Sistema circulatoacuterio rsaquo Sistema circulatoacuterio funccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo da estrutura do sistema circulatoacuterio do reino animal

rsaquo Prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Evoluccedilatildeo do VIHSIDA

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

rsaquo Definir o conceito de Linfa

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Caracterizar a estrutura do sistema linfaacutetico do homem

324 Sistema linfaacutetico rsaquo Sistema linfaacutetico

rsaquo Conceito de linfa

rsaquo Funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Estrutura dos vasos linfaacuteticos

2

rsaquo Definir o conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema excretor no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema excretor no reino animal (vertebrados)

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema excretor para os animais

325 Sistema excretor rsaquo Sistema excretor

rsaquo Conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema excretor

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas excretores no reino animal

rsaquo Importacircncia do sistema excretor

2

rsaquo Definir o conceito de hormona

rsaquo Reconhecer as principais hormonas do organismo e a sua acccedilatildeo

rsaquo Reconhecer os oacutergatildeos que produzem as hormonas

rsaquo Identificar as principais glacircndulas do sistema endoacutecrino no organismo

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema hormonal para regulaccedilatildeo do organismo humano

rsaquo Distinguir as funccedilotildees das glacircndulas endoacutecrinas no organismo pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

326 Sistema endoacutecrino rsaquo Sistema endoacutecrino

rsaquo Conceito de hormona

rsaquo Tipos de glacircndulas endoacutecrinas

rsaquo Importacircncia do sistema endoacutecrino

rsaquo Comparaccedilatildeo das glacircndulas endoacutecrinas pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

3 1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

rsaquo Caracterizar o sistema de regulaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Identificar a estrutura do sistema nervoso

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo dos nervos perifeacutericos para o organismo

rsaquo Explicar o mecanismo da sinapse

rsaquo Distinguir os diferentes tipos de nervos

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem o enceacutefalo

rsaquo Caracterizar o sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Referir a funccedilatildeo do sistema simpaacutetico e do sistema parassimpaacutetico

327 Sistema nervoso rsaquo Sistema nervoso e sistema endoacutecrino

rsaquo Estrutura do sistema nervoso humano

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso no organismo humano

rsaquo Realizaccedilatildeo do mecanismo da sinapse

rsaquo Tipos de nervos do sistema nervoso

rsaquo Estrutura do enceacutefalo do sistema nervoso humano

rsaquo Estrutura do sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso autoacutenomo

2

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Distinguir fecundaccedilatildeo interna da externa nos animais vertebrados

rsaquo Diferenciar o desenvolvimento embrionaacuterio em

rsaquo Animais oviacuteparos

rsaquo Animais viviacuteparos

rsaquo Animais ovoviacuteparos

328 Sistema reprodutor rsaquo Sistema reprodutor

rsaquo Conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo de fecundaccedilatildeo interna e externa

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

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Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

60

Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

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1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecidos vegetais

rsaquo Distinguir a estrutura dos tecidos vegetais

21 Estrutura e funccedilotildees dos tecidos vegetais

rsaquo Conceito de tecido vegetal

rsaquo Estrutura dos tecidos das plantas angiospeacutermicas

Tecidos

Meristemas

Tecidos definitivos

Tecidos deacutermicos

Tecidos fundamentais

Tecidos de transporte

rsaquo Funccedilotildees dos tecidos vegetais

10 8

rsaquo Definir o conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Distinguir a estrutura dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Diferenciar as funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais para a vida das plantas

22 Estrutura e funccedilatildeo dos oacutergatildeos vegetais

rsaquo Conceito de oacutergatildeo vegetal

rsaquo Estrutura dos oacutergatildeos vegetais raiz caule e folhas

rsaquo Funccedilotildees dos oacutergatildeos vegetais

9 6

Tema 2

Organizaccedilatildeo das plantasObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a organizaccedilatildeo estrutural das plantas rsaquo Conhecer as funccedilotildees dos diferentes oacutergatildeos das plantas

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecido nos animais

rsaquo Classificar os diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Reconhecer a diversidade de tecidos epiteliais no organismo

rsaquo Comparar os diferentes tipos de tecidos epiteliais de revestimento quanto a

Nuacutemero de camadas

Formas das ceacutelulas

Localizaccedilatildeo no corpo humano

rsaquo Exemplificar os diferentes tipos de tecidos epiteliais

31 Tecidos dos animais rsaquo Conceitos de tecidos animais

rsaquo Diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Diversidade de tecidos epiteliais

rsaquo Comparaccedilatildeo dos diferentes tecidos epiteliais de revestimento nuacutemero de camadas formas de ceacutelulas localizaccedilatildeo no corpo humano

3 2

rsaquo Definir o conceito de glacircndulas

rsaquo Distinguir glacircndulas endoacutecrinas e exoacutecrinas

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo das ceacutelulas neuroepiteacutelios

311 Tecido epitelial glandular rsaquo Conceito de glacircndulas

rsaquo Tecidos epiteliais glandulares

rsaquo Ceacutelulas neuroepiteacutelios

2

Tema 3

Organizaccedilatildeo dos AnimaisObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura dos diferentes tipos de tecidos animais rsaquo Conhecer a anatomia dos tecidos do organismo humano rsaquo Compreender o funcionamento dos sistemas de oacutergatildeos na manutenccedilatildeo de um meio interno propiacutecio agrave vida das ceacutelulas nos animais

rsaquo Compreender a fisiologia dos sistemas de oacutergatildeos do organismo humano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Definir o conceito de tecidos conjuntivos

rsaquo Classificar os tecidos conjuntivos no organismo humano conjuntivo oacutesseo sanguiacuteneo muscular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de tecidos conjuntivos no organismo humano

rsaquo Comparar a estrutura dos tecidos conjuntivos oacutesseo e cartilaginoso quanto aos tipos de ceacutelulas no organismo humano

312 Tecidos conjuntivos rsaquo Tecidos conjuntivos

rsaquo Conceito de tecido conjuntivo

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos

rsaquo Comparaccedilatildeo entre tecido oacutesseo e cartilaginoso

2

rsaquo Reconhecer os elementos celulares que compotildeem o sangue

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Descrever as funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas no corpo humano

rsaquo Definir o conceito de plasma

rsaquo Mencionar os elementos que constituem o plasma

rsaquo Distinguir o sangue do plasma no organismo humano

rsaquo Explicar a funccedilatildeo dos componentes do plasma para o organismo

313 Tecido sanguiacuteneo rsaquo Tecido sanguiacuteneo

rsaquo Elementos que compotildeem o sangue

rsaquo Caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas

rsaquo Conceito de plasma

rsaquo Elementos que constituem o plasma

rsaquo Comparaccedilatildeo entre sangue e plasma

rsaquo Funccedilatildeo dos componentes do plasma

3 2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo dos tecidos musculares no corpo humano

rsaquo Classificar os principais tipos de tecidos musculares do organismo humano

rsaquo Reconhecer a importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos para o organismo

314 Tecidos musculares rsaquo Tecidos musculares

rsaquo Funccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos

2

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

rsaquo Definir os conceitos de

Oacutergatildeo

Sistemas de oacutergatildeos

Homeostasia no organismo humano

rsaquo Estabelecer a relaccedilatildeo entre os diferentes sistemas de oacutergatildeos no organismo

32 Estrutura e funccedilatildeo do sistema de oacutergatildeos dos vertebrados

rsaquo Sistema tegumentar dos vertebrados

rsaquo Sistema oacutesseo

rsaquo Sistema muscular

rsaquo Estrutura e funccedilatildeo do SOMA

rsaquo Afecccedilotildees do SOMA

rsaquo Cuidados a ter com o SOMA

2

rsaquo Reconhecer os elementos constituintes do sistema digestivo tubo digestivo e oacutergatildeos anexos

rsaquo Identificar os oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema digestivo no organismo

rsaquo Comparar os sistemas digestivos nos vertebrados

321 Sistema digestivo rsaquo Sistema digestivo

rsaquo Elementos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema digestivo

rsaquo Comparaccedilatildeo do sistema digestivo herbiacutevoro graniacutevoro omniacutevoro

2

rsaquo Definir o conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de sistemas respiratoacuterios no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema respiratoacuterio nos vertebrados

rsaquo Descrever as regras de higiene para se realizar uma respiraccedilatildeo saudaacutevel

322 Sistema respiratoacuterio rsaquo Sistema respiratoacuterio

rsaquo Conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Tipos de sistemas respiratoacuterios

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas respiratoacuterios nos animais (tipos de superfiacutecies respiratoacuterias)

rsaquo Condiccedilotildees ambientais

2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema circulatoacuterio

rsaquo Distinguir a estrutura dos sistemas circulatoacuterios do reino animal

rsaquo Reconhecer a importacircncia da prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Representar esquematicamente a histoacuteria natural da infecccedilatildeo do VIHSIDA

323 Sistema circulatoacuterio rsaquo Sistema circulatoacuterio funccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo da estrutura do sistema circulatoacuterio do reino animal

rsaquo Prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Evoluccedilatildeo do VIHSIDA

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

rsaquo Definir o conceito de Linfa

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Caracterizar a estrutura do sistema linfaacutetico do homem

324 Sistema linfaacutetico rsaquo Sistema linfaacutetico

rsaquo Conceito de linfa

rsaquo Funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Estrutura dos vasos linfaacuteticos

2

rsaquo Definir o conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema excretor no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema excretor no reino animal (vertebrados)

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema excretor para os animais

325 Sistema excretor rsaquo Sistema excretor

rsaquo Conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema excretor

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas excretores no reino animal

rsaquo Importacircncia do sistema excretor

2

rsaquo Definir o conceito de hormona

rsaquo Reconhecer as principais hormonas do organismo e a sua acccedilatildeo

rsaquo Reconhecer os oacutergatildeos que produzem as hormonas

rsaquo Identificar as principais glacircndulas do sistema endoacutecrino no organismo

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema hormonal para regulaccedilatildeo do organismo humano

rsaquo Distinguir as funccedilotildees das glacircndulas endoacutecrinas no organismo pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

326 Sistema endoacutecrino rsaquo Sistema endoacutecrino

rsaquo Conceito de hormona

rsaquo Tipos de glacircndulas endoacutecrinas

rsaquo Importacircncia do sistema endoacutecrino

rsaquo Comparaccedilatildeo das glacircndulas endoacutecrinas pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

3 1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

rsaquo Caracterizar o sistema de regulaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Identificar a estrutura do sistema nervoso

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo dos nervos perifeacutericos para o organismo

rsaquo Explicar o mecanismo da sinapse

rsaquo Distinguir os diferentes tipos de nervos

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem o enceacutefalo

rsaquo Caracterizar o sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Referir a funccedilatildeo do sistema simpaacutetico e do sistema parassimpaacutetico

327 Sistema nervoso rsaquo Sistema nervoso e sistema endoacutecrino

rsaquo Estrutura do sistema nervoso humano

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso no organismo humano

rsaquo Realizaccedilatildeo do mecanismo da sinapse

rsaquo Tipos de nervos do sistema nervoso

rsaquo Estrutura do enceacutefalo do sistema nervoso humano

rsaquo Estrutura do sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso autoacutenomo

2

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Distinguir fecundaccedilatildeo interna da externa nos animais vertebrados

rsaquo Diferenciar o desenvolvimento embrionaacuterio em

rsaquo Animais oviacuteparos

rsaquo Animais viviacuteparos

rsaquo Animais ovoviacuteparos

328 Sistema reprodutor rsaquo Sistema reprodutor

rsaquo Conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo de fecundaccedilatildeo interna e externa

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

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Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

60

Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

rsaquo BLOOM B HASTINGS J E Madaus G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974

rsaquo BLOOM BS et al Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo 1973

rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993

rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005

rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo MOTTA Lucinda e VIANA Mordf dos Anjos Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977

rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967

rsaquo SILVA A D e outros Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo SILVA C P e outros Paacuteginas da Natureza 5ordm Ano Lisboa Editora O Livro 1995

rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de tecido nos animais

rsaquo Classificar os diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Reconhecer a diversidade de tecidos epiteliais no organismo

rsaquo Comparar os diferentes tipos de tecidos epiteliais de revestimento quanto a

Nuacutemero de camadas

Formas das ceacutelulas

Localizaccedilatildeo no corpo humano

rsaquo Exemplificar os diferentes tipos de tecidos epiteliais

31 Tecidos dos animais rsaquo Conceitos de tecidos animais

rsaquo Diferentes tipos de tecido no organismo animal

rsaquo Diversidade de tecidos epiteliais

rsaquo Comparaccedilatildeo dos diferentes tecidos epiteliais de revestimento nuacutemero de camadas formas de ceacutelulas localizaccedilatildeo no corpo humano

3 2

rsaquo Definir o conceito de glacircndulas

rsaquo Distinguir glacircndulas endoacutecrinas e exoacutecrinas

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo das ceacutelulas neuroepiteacutelios

311 Tecido epitelial glandular rsaquo Conceito de glacircndulas

rsaquo Tecidos epiteliais glandulares

rsaquo Ceacutelulas neuroepiteacutelios

2

Tema 3

Organizaccedilatildeo dos AnimaisObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura dos diferentes tipos de tecidos animais rsaquo Conhecer a anatomia dos tecidos do organismo humano rsaquo Compreender o funcionamento dos sistemas de oacutergatildeos na manutenccedilatildeo de um meio interno propiacutecio agrave vida das ceacutelulas nos animais

rsaquo Compreender a fisiologia dos sistemas de oacutergatildeos do organismo humano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Definir o conceito de tecidos conjuntivos

rsaquo Classificar os tecidos conjuntivos no organismo humano conjuntivo oacutesseo sanguiacuteneo muscular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de tecidos conjuntivos no organismo humano

rsaquo Comparar a estrutura dos tecidos conjuntivos oacutesseo e cartilaginoso quanto aos tipos de ceacutelulas no organismo humano

312 Tecidos conjuntivos rsaquo Tecidos conjuntivos

rsaquo Conceito de tecido conjuntivo

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos

rsaquo Comparaccedilatildeo entre tecido oacutesseo e cartilaginoso

2

rsaquo Reconhecer os elementos celulares que compotildeem o sangue

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Descrever as funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas no corpo humano

rsaquo Definir o conceito de plasma

rsaquo Mencionar os elementos que constituem o plasma

rsaquo Distinguir o sangue do plasma no organismo humano

rsaquo Explicar a funccedilatildeo dos componentes do plasma para o organismo

313 Tecido sanguiacuteneo rsaquo Tecido sanguiacuteneo

rsaquo Elementos que compotildeem o sangue

rsaquo Caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas

rsaquo Conceito de plasma

rsaquo Elementos que constituem o plasma

rsaquo Comparaccedilatildeo entre sangue e plasma

rsaquo Funccedilatildeo dos componentes do plasma

3 2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo dos tecidos musculares no corpo humano

rsaquo Classificar os principais tipos de tecidos musculares do organismo humano

rsaquo Reconhecer a importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos para o organismo

314 Tecidos musculares rsaquo Tecidos musculares

rsaquo Funccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos

2

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

rsaquo Definir os conceitos de

Oacutergatildeo

Sistemas de oacutergatildeos

Homeostasia no organismo humano

rsaquo Estabelecer a relaccedilatildeo entre os diferentes sistemas de oacutergatildeos no organismo

32 Estrutura e funccedilatildeo do sistema de oacutergatildeos dos vertebrados

rsaquo Sistema tegumentar dos vertebrados

rsaquo Sistema oacutesseo

rsaquo Sistema muscular

rsaquo Estrutura e funccedilatildeo do SOMA

rsaquo Afecccedilotildees do SOMA

rsaquo Cuidados a ter com o SOMA

2

rsaquo Reconhecer os elementos constituintes do sistema digestivo tubo digestivo e oacutergatildeos anexos

rsaquo Identificar os oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema digestivo no organismo

rsaquo Comparar os sistemas digestivos nos vertebrados

321 Sistema digestivo rsaquo Sistema digestivo

rsaquo Elementos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema digestivo

rsaquo Comparaccedilatildeo do sistema digestivo herbiacutevoro graniacutevoro omniacutevoro

2

rsaquo Definir o conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de sistemas respiratoacuterios no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema respiratoacuterio nos vertebrados

rsaquo Descrever as regras de higiene para se realizar uma respiraccedilatildeo saudaacutevel

322 Sistema respiratoacuterio rsaquo Sistema respiratoacuterio

rsaquo Conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Tipos de sistemas respiratoacuterios

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas respiratoacuterios nos animais (tipos de superfiacutecies respiratoacuterias)

rsaquo Condiccedilotildees ambientais

2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema circulatoacuterio

rsaquo Distinguir a estrutura dos sistemas circulatoacuterios do reino animal

rsaquo Reconhecer a importacircncia da prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Representar esquematicamente a histoacuteria natural da infecccedilatildeo do VIHSIDA

323 Sistema circulatoacuterio rsaquo Sistema circulatoacuterio funccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo da estrutura do sistema circulatoacuterio do reino animal

rsaquo Prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Evoluccedilatildeo do VIHSIDA

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

rsaquo Definir o conceito de Linfa

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Caracterizar a estrutura do sistema linfaacutetico do homem

324 Sistema linfaacutetico rsaquo Sistema linfaacutetico

rsaquo Conceito de linfa

rsaquo Funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Estrutura dos vasos linfaacuteticos

2

rsaquo Definir o conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema excretor no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema excretor no reino animal (vertebrados)

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema excretor para os animais

325 Sistema excretor rsaquo Sistema excretor

rsaquo Conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema excretor

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas excretores no reino animal

rsaquo Importacircncia do sistema excretor

2

rsaquo Definir o conceito de hormona

rsaquo Reconhecer as principais hormonas do organismo e a sua acccedilatildeo

rsaquo Reconhecer os oacutergatildeos que produzem as hormonas

rsaquo Identificar as principais glacircndulas do sistema endoacutecrino no organismo

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema hormonal para regulaccedilatildeo do organismo humano

rsaquo Distinguir as funccedilotildees das glacircndulas endoacutecrinas no organismo pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

326 Sistema endoacutecrino rsaquo Sistema endoacutecrino

rsaquo Conceito de hormona

rsaquo Tipos de glacircndulas endoacutecrinas

rsaquo Importacircncia do sistema endoacutecrino

rsaquo Comparaccedilatildeo das glacircndulas endoacutecrinas pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

3 1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

rsaquo Caracterizar o sistema de regulaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Identificar a estrutura do sistema nervoso

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo dos nervos perifeacutericos para o organismo

rsaquo Explicar o mecanismo da sinapse

rsaquo Distinguir os diferentes tipos de nervos

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem o enceacutefalo

rsaquo Caracterizar o sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Referir a funccedilatildeo do sistema simpaacutetico e do sistema parassimpaacutetico

327 Sistema nervoso rsaquo Sistema nervoso e sistema endoacutecrino

rsaquo Estrutura do sistema nervoso humano

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso no organismo humano

rsaquo Realizaccedilatildeo do mecanismo da sinapse

rsaquo Tipos de nervos do sistema nervoso

rsaquo Estrutura do enceacutefalo do sistema nervoso humano

rsaquo Estrutura do sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso autoacutenomo

2

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Distinguir fecundaccedilatildeo interna da externa nos animais vertebrados

rsaquo Diferenciar o desenvolvimento embrionaacuterio em

rsaquo Animais oviacuteparos

rsaquo Animais viviacuteparos

rsaquo Animais ovoviacuteparos

328 Sistema reprodutor rsaquo Sistema reprodutor

rsaquo Conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo de fecundaccedilatildeo interna e externa

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

60

Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

rsaquo BLOOM B HASTINGS J E Madaus G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974

rsaquo BLOOM BS et al Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo 1973

rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993

rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005

rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo MOTTA Lucinda e VIANA Mordf dos Anjos Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977

rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967

rsaquo SILVA A D e outros Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

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rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Definir o conceito de tecidos conjuntivos

rsaquo Classificar os tecidos conjuntivos no organismo humano conjuntivo oacutesseo sanguiacuteneo muscular

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de tecidos conjuntivos no organismo humano

rsaquo Comparar a estrutura dos tecidos conjuntivos oacutesseo e cartilaginoso quanto aos tipos de ceacutelulas no organismo humano

312 Tecidos conjuntivos rsaquo Tecidos conjuntivos

rsaquo Conceito de tecido conjuntivo

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos

rsaquo Comparaccedilatildeo entre tecido oacutesseo e cartilaginoso

2

rsaquo Reconhecer os elementos celulares que compotildeem o sangue

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Descrever as funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas no corpo humano

rsaquo Definir o conceito de plasma

rsaquo Mencionar os elementos que constituem o plasma

rsaquo Distinguir o sangue do plasma no organismo humano

rsaquo Explicar a funccedilatildeo dos componentes do plasma para o organismo

313 Tecido sanguiacuteneo rsaquo Tecido sanguiacuteneo

rsaquo Elementos que compotildeem o sangue

rsaquo Caracteriacutesticas dos elementos celulares do sangue

rsaquo Funccedilotildees das ceacutelulas sanguiacuteneas

rsaquo Conceito de plasma

rsaquo Elementos que constituem o plasma

rsaquo Comparaccedilatildeo entre sangue e plasma

rsaquo Funccedilatildeo dos componentes do plasma

3 2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo dos tecidos musculares no corpo humano

rsaquo Classificar os principais tipos de tecidos musculares do organismo humano

rsaquo Reconhecer a importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos para o organismo

314 Tecidos musculares rsaquo Tecidos musculares

rsaquo Funccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Classificaccedilatildeo dos tecidos musculares

rsaquo Importacircncia da praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos

2

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

rsaquo Definir os conceitos de

Oacutergatildeo

Sistemas de oacutergatildeos

Homeostasia no organismo humano

rsaquo Estabelecer a relaccedilatildeo entre os diferentes sistemas de oacutergatildeos no organismo

32 Estrutura e funccedilatildeo do sistema de oacutergatildeos dos vertebrados

rsaquo Sistema tegumentar dos vertebrados

rsaquo Sistema oacutesseo

rsaquo Sistema muscular

rsaquo Estrutura e funccedilatildeo do SOMA

rsaquo Afecccedilotildees do SOMA

rsaquo Cuidados a ter com o SOMA

2

rsaquo Reconhecer os elementos constituintes do sistema digestivo tubo digestivo e oacutergatildeos anexos

rsaquo Identificar os oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema digestivo no organismo

rsaquo Comparar os sistemas digestivos nos vertebrados

321 Sistema digestivo rsaquo Sistema digestivo

rsaquo Elementos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema digestivo

rsaquo Comparaccedilatildeo do sistema digestivo herbiacutevoro graniacutevoro omniacutevoro

2

rsaquo Definir o conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de sistemas respiratoacuterios no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema respiratoacuterio nos vertebrados

rsaquo Descrever as regras de higiene para se realizar uma respiraccedilatildeo saudaacutevel

322 Sistema respiratoacuterio rsaquo Sistema respiratoacuterio

rsaquo Conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Tipos de sistemas respiratoacuterios

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas respiratoacuterios nos animais (tipos de superfiacutecies respiratoacuterias)

rsaquo Condiccedilotildees ambientais

2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema circulatoacuterio

rsaquo Distinguir a estrutura dos sistemas circulatoacuterios do reino animal

rsaquo Reconhecer a importacircncia da prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Representar esquematicamente a histoacuteria natural da infecccedilatildeo do VIHSIDA

323 Sistema circulatoacuterio rsaquo Sistema circulatoacuterio funccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo da estrutura do sistema circulatoacuterio do reino animal

rsaquo Prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Evoluccedilatildeo do VIHSIDA

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

rsaquo Definir o conceito de Linfa

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Caracterizar a estrutura do sistema linfaacutetico do homem

324 Sistema linfaacutetico rsaquo Sistema linfaacutetico

rsaquo Conceito de linfa

rsaquo Funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Estrutura dos vasos linfaacuteticos

2

rsaquo Definir o conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema excretor no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema excretor no reino animal (vertebrados)

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema excretor para os animais

325 Sistema excretor rsaquo Sistema excretor

rsaquo Conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema excretor

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas excretores no reino animal

rsaquo Importacircncia do sistema excretor

2

rsaquo Definir o conceito de hormona

rsaquo Reconhecer as principais hormonas do organismo e a sua acccedilatildeo

rsaquo Reconhecer os oacutergatildeos que produzem as hormonas

rsaquo Identificar as principais glacircndulas do sistema endoacutecrino no organismo

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema hormonal para regulaccedilatildeo do organismo humano

rsaquo Distinguir as funccedilotildees das glacircndulas endoacutecrinas no organismo pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

326 Sistema endoacutecrino rsaquo Sistema endoacutecrino

rsaquo Conceito de hormona

rsaquo Tipos de glacircndulas endoacutecrinas

rsaquo Importacircncia do sistema endoacutecrino

rsaquo Comparaccedilatildeo das glacircndulas endoacutecrinas pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

3 1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

rsaquo Caracterizar o sistema de regulaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Identificar a estrutura do sistema nervoso

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo dos nervos perifeacutericos para o organismo

rsaquo Explicar o mecanismo da sinapse

rsaquo Distinguir os diferentes tipos de nervos

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem o enceacutefalo

rsaquo Caracterizar o sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Referir a funccedilatildeo do sistema simpaacutetico e do sistema parassimpaacutetico

327 Sistema nervoso rsaquo Sistema nervoso e sistema endoacutecrino

rsaquo Estrutura do sistema nervoso humano

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso no organismo humano

rsaquo Realizaccedilatildeo do mecanismo da sinapse

rsaquo Tipos de nervos do sistema nervoso

rsaquo Estrutura do enceacutefalo do sistema nervoso humano

rsaquo Estrutura do sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso autoacutenomo

2

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Distinguir fecundaccedilatildeo interna da externa nos animais vertebrados

rsaquo Diferenciar o desenvolvimento embrionaacuterio em

rsaquo Animais oviacuteparos

rsaquo Animais viviacuteparos

rsaquo Animais ovoviacuteparos

328 Sistema reprodutor rsaquo Sistema reprodutor

rsaquo Conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo de fecundaccedilatildeo interna e externa

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

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Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

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Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

60

Bibliografia

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rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993

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rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977

rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967

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rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

rsaquo Definir os conceitos de

Oacutergatildeo

Sistemas de oacutergatildeos

Homeostasia no organismo humano

rsaquo Estabelecer a relaccedilatildeo entre os diferentes sistemas de oacutergatildeos no organismo

32 Estrutura e funccedilatildeo do sistema de oacutergatildeos dos vertebrados

rsaquo Sistema tegumentar dos vertebrados

rsaquo Sistema oacutesseo

rsaquo Sistema muscular

rsaquo Estrutura e funccedilatildeo do SOMA

rsaquo Afecccedilotildees do SOMA

rsaquo Cuidados a ter com o SOMA

2

rsaquo Reconhecer os elementos constituintes do sistema digestivo tubo digestivo e oacutergatildeos anexos

rsaquo Identificar os oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema digestivo no organismo

rsaquo Comparar os sistemas digestivos nos vertebrados

321 Sistema digestivo rsaquo Sistema digestivo

rsaquo Elementos que constituem o sistema digestivo do Homem

rsaquo Oacutergatildeos que constituem o sistema digestivo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema digestivo

rsaquo Comparaccedilatildeo do sistema digestivo herbiacutevoro graniacutevoro omniacutevoro

2

rsaquo Definir o conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Reconhecer os diferentes tipos de sistemas respiratoacuterios no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema respiratoacuterio nos vertebrados

rsaquo Descrever as regras de higiene para se realizar uma respiraccedilatildeo saudaacutevel

322 Sistema respiratoacuterio rsaquo Sistema respiratoacuterio

rsaquo Conceito de respiraccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema respiratoacuterio

rsaquo Tipos de sistemas respiratoacuterios

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas respiratoacuterios nos animais (tipos de superfiacutecies respiratoacuterias)

rsaquo Condiccedilotildees ambientais

2

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema circulatoacuterio

rsaquo Distinguir a estrutura dos sistemas circulatoacuterios do reino animal

rsaquo Reconhecer a importacircncia da prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Representar esquematicamente a histoacuteria natural da infecccedilatildeo do VIHSIDA

323 Sistema circulatoacuterio rsaquo Sistema circulatoacuterio funccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo da estrutura do sistema circulatoacuterio do reino animal

rsaquo Prevenccedilatildeo do VIHSIDA

rsaquo Evoluccedilatildeo do VIHSIDA

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

rsaquo Definir o conceito de Linfa

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Caracterizar a estrutura do sistema linfaacutetico do homem

324 Sistema linfaacutetico rsaquo Sistema linfaacutetico

rsaquo Conceito de linfa

rsaquo Funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Estrutura dos vasos linfaacuteticos

2

rsaquo Definir o conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema excretor no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema excretor no reino animal (vertebrados)

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema excretor para os animais

325 Sistema excretor rsaquo Sistema excretor

rsaquo Conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema excretor

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas excretores no reino animal

rsaquo Importacircncia do sistema excretor

2

rsaquo Definir o conceito de hormona

rsaquo Reconhecer as principais hormonas do organismo e a sua acccedilatildeo

rsaquo Reconhecer os oacutergatildeos que produzem as hormonas

rsaquo Identificar as principais glacircndulas do sistema endoacutecrino no organismo

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema hormonal para regulaccedilatildeo do organismo humano

rsaquo Distinguir as funccedilotildees das glacircndulas endoacutecrinas no organismo pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

326 Sistema endoacutecrino rsaquo Sistema endoacutecrino

rsaquo Conceito de hormona

rsaquo Tipos de glacircndulas endoacutecrinas

rsaquo Importacircncia do sistema endoacutecrino

rsaquo Comparaccedilatildeo das glacircndulas endoacutecrinas pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

3 1

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

rsaquo Caracterizar o sistema de regulaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Identificar a estrutura do sistema nervoso

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo dos nervos perifeacutericos para o organismo

rsaquo Explicar o mecanismo da sinapse

rsaquo Distinguir os diferentes tipos de nervos

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem o enceacutefalo

rsaquo Caracterizar o sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Referir a funccedilatildeo do sistema simpaacutetico e do sistema parassimpaacutetico

327 Sistema nervoso rsaquo Sistema nervoso e sistema endoacutecrino

rsaquo Estrutura do sistema nervoso humano

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso no organismo humano

rsaquo Realizaccedilatildeo do mecanismo da sinapse

rsaquo Tipos de nervos do sistema nervoso

rsaquo Estrutura do enceacutefalo do sistema nervoso humano

rsaquo Estrutura do sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso autoacutenomo

2

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Distinguir fecundaccedilatildeo interna da externa nos animais vertebrados

rsaquo Diferenciar o desenvolvimento embrionaacuterio em

rsaquo Animais oviacuteparos

rsaquo Animais viviacuteparos

rsaquo Animais ovoviacuteparos

328 Sistema reprodutor rsaquo Sistema reprodutor

rsaquo Conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo de fecundaccedilatildeo interna e externa

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

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A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

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qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

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Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

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Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

60

Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

rsaquo BLOOM B HASTINGS J E Madaus G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974

rsaquo BLOOM BS et al Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo 1973

rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993

rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005

rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo MOTTA Lucinda e VIANA Mordf dos Anjos Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977

rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967

rsaquo SILVA A D e outros Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo SILVA C P e outros Paacuteginas da Natureza 5ordm Ano Lisboa Editora O Livro 1995

rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

rsaquo Definir o conceito de Linfa

rsaquo Descrever a funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Caracterizar a estrutura do sistema linfaacutetico do homem

324 Sistema linfaacutetico rsaquo Sistema linfaacutetico

rsaquo Conceito de linfa

rsaquo Funccedilatildeo do sistema linfaacutetico

rsaquo Estrutura dos vasos linfaacuteticos

2

rsaquo Definir o conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo do sistema excretor no reino animal

rsaquo Comparar a estrutura do sistema excretor no reino animal (vertebrados)

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema excretor para os animais

325 Sistema excretor rsaquo Sistema excretor

rsaquo Conceito de excreccedilatildeo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema excretor

rsaquo Comparaccedilatildeo dos sistemas excretores no reino animal

rsaquo Importacircncia do sistema excretor

2

rsaquo Definir o conceito de hormona

rsaquo Reconhecer as principais hormonas do organismo e a sua acccedilatildeo

rsaquo Reconhecer os oacutergatildeos que produzem as hormonas

rsaquo Identificar as principais glacircndulas do sistema endoacutecrino no organismo

rsaquo Reconhecer a importacircncia do sistema hormonal para regulaccedilatildeo do organismo humano

rsaquo Distinguir as funccedilotildees das glacircndulas endoacutecrinas no organismo pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

326 Sistema endoacutecrino rsaquo Sistema endoacutecrino

rsaquo Conceito de hormona

rsaquo Tipos de glacircndulas endoacutecrinas

rsaquo Importacircncia do sistema endoacutecrino

rsaquo Comparaccedilatildeo das glacircndulas endoacutecrinas pacircncreas glacircndulas supra-renais goacutenadas

3 1

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rsaquo Caracterizar o sistema de regulaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Identificar a estrutura do sistema nervoso

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo dos nervos perifeacutericos para o organismo

rsaquo Explicar o mecanismo da sinapse

rsaquo Distinguir os diferentes tipos de nervos

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem o enceacutefalo

rsaquo Caracterizar o sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Referir a funccedilatildeo do sistema simpaacutetico e do sistema parassimpaacutetico

327 Sistema nervoso rsaquo Sistema nervoso e sistema endoacutecrino

rsaquo Estrutura do sistema nervoso humano

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso no organismo humano

rsaquo Realizaccedilatildeo do mecanismo da sinapse

rsaquo Tipos de nervos do sistema nervoso

rsaquo Estrutura do enceacutefalo do sistema nervoso humano

rsaquo Estrutura do sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso autoacutenomo

2

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Distinguir fecundaccedilatildeo interna da externa nos animais vertebrados

rsaquo Diferenciar o desenvolvimento embrionaacuterio em

rsaquo Animais oviacuteparos

rsaquo Animais viviacuteparos

rsaquo Animais ovoviacuteparos

328 Sistema reprodutor rsaquo Sistema reprodutor

rsaquo Conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo de fecundaccedilatildeo interna e externa

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

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2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

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3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

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actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

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A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

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qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

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Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

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Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

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Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

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rsaquo BLOOM BS et al Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo 1973

rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993

rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005

rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo MOTTA Lucinda e VIANA Mordf dos Anjos Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977

rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967

rsaquo SILVA A D e outros Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo SILVA C P e outros Paacuteginas da Natureza 5ordm Ano Lisboa Editora O Livro 1995

rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

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rsaquo Caracterizar o sistema de regulaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Identificar a estrutura do sistema nervoso

rsaquo Reconhecer a funccedilatildeo dos nervos perifeacutericos para o organismo

rsaquo Explicar o mecanismo da sinapse

rsaquo Distinguir os diferentes tipos de nervos

rsaquo Reconhecer os elementos que compotildeem o enceacutefalo

rsaquo Caracterizar o sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Referir a funccedilatildeo do sistema simpaacutetico e do sistema parassimpaacutetico

327 Sistema nervoso rsaquo Sistema nervoso e sistema endoacutecrino

rsaquo Estrutura do sistema nervoso humano

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso no organismo humano

rsaquo Realizaccedilatildeo do mecanismo da sinapse

rsaquo Tipos de nervos do sistema nervoso

rsaquo Estrutura do enceacutefalo do sistema nervoso humano

rsaquo Estrutura do sistema nervoso autoacutenomo

rsaquo Funccedilatildeo do sistema nervoso autoacutenomo

2

rsaquo Definir o conceito de fecundaccedilatildeo nos vertebrados

rsaquo Distinguir fecundaccedilatildeo interna da externa nos animais vertebrados

rsaquo Diferenciar o desenvolvimento embrionaacuterio em

rsaquo Animais oviacuteparos

rsaquo Animais viviacuteparos

rsaquo Animais ovoviacuteparos

328 Sistema reprodutor rsaquo Sistema reprodutor

rsaquo Conceito de fecundaccedilatildeo

rsaquo Comparaccedilatildeo de fecundaccedilatildeo interna e externa

2

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Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

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2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

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3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

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actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

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A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

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qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

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Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

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Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

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Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

rsaquo BLOOM B HASTINGS J E Madaus G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974

rsaquo BLOOM BS et al Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo 1973

rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993

rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005

rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo MOTTA Lucinda e VIANA Mordf dos Anjos Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977

rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967

rsaquo SILVA A D e outros Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo SILVA C P e outros Paacuteginas da Natureza 5ordm Ano Lisboa Editora O Livro 1995

rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

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Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

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2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

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3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

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actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

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A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

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qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

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Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

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Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

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Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

rsaquo BLOOM B HASTINGS J E Madaus G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974

rsaquo BLOOM BS et al Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo 1973

rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993

rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005

rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo MOTTA Lucinda e VIANA Mordf dos Anjos Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977

rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967

rsaquo SILVA A D e outros Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo SILVA C P e outros Paacuteginas da Natureza 5ordm Ano Lisboa Editora O Livro 1995

rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

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2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

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3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

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actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

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A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

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qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

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Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

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Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

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Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

rsaquo BLOOM B HASTINGS J E Madaus G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974

rsaquo BLOOM BS et al Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo 1973

rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993

rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005

rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo MOTTA Lucinda e VIANA Mordf dos Anjos Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977

rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967

rsaquo SILVA A D e outros Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo SILVA C P e outros Paacuteginas da Natureza 5ordm Ano Lisboa Editora O Livro 1995

rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

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A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

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qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

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Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

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Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

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rsaquo BLOOM BS et al Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo 1973

rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993

rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005

rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo MOTTA Lucinda e VIANA Mordf dos Anjos Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977

rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967

rsaquo SILVA A D e outros Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo SILVA C P e outros Paacuteginas da Natureza 5ordm Ano Lisboa Editora O Livro 1995

rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

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actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

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A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

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Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

60

Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

rsaquo BLOOM B HASTINGS J E Madaus G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974

rsaquo BLOOM BS et al Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo 1973

rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993

rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005

rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo MOTTA Lucinda e VIANA Mordf dos Anjos Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977

rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967

rsaquo SILVA A D e outros Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo SILVA C P e outros Paacuteginas da Natureza 5ordm Ano Lisboa Editora O Livro 1995

rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

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Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

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Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

rsaquo BLOOM B HASTINGS J E Madaus G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974

rsaquo BLOOM BS et al Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo 1973

rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993

rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005

rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo MOTTA Lucinda e VIANA Mordf dos Anjos Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977

rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967

rsaquo SILVA A D e outros Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo SILVA C P e outros Paacuteginas da Natureza 5ordm Ano Lisboa Editora O Livro 1995

rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

60

Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

rsaquo BLOOM B HASTINGS J E Madaus G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974

rsaquo BLOOM BS et al Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo 1973

rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993

rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005

rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo MOTTA Lucinda e VIANA Mordf dos Anjos Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977

rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967

rsaquo SILVA A D e outros Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo SILVA C P e outros Paacuteginas da Natureza 5ordm Ano Lisboa Editora O Livro 1995

rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

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Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

rsaquo BLOOM B HASTINGS J E Madaus G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974

rsaquo BLOOM BS et al Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo 1973

rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993

rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005

rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo MOTTA Lucinda e VIANA Mordf dos Anjos Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977

rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967

rsaquo SILVA A D e outros Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo SILVA C P e outros Paacuteginas da Natureza 5ordm Ano Lisboa Editora O Livro 1995

rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

Programas de Biologia | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

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Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

rsaquo BLOOM B HASTINGS J E Madaus G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974

rsaquo BLOOM BS et al Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo 1973

rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993

rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005

rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo MOTTA Lucinda e VIANA Mordf dos Anjos Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977

rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967

rsaquo SILVA A D e outros Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

rsaquo SILVA C P e outros Paacuteginas da Natureza 5ordm Ano Lisboa Editora O Livro 1995

rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

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Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

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Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

rsaquo BLOOM B HASTINGS J E Madaus G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974

rsaquo BLOOM BS et al Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo 1973

rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993

rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005

rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo MOTTA Lucinda e VIANA Mordf dos Anjos Ciecircncias da Natureza 7ordm Ano Porto Porto Editora 1998

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Bibliografia

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rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005

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