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FAAT FACULDADES Nome do aluno Projeto Papel Reciclado Processo de Industrialização Atibaia, fevereiro de 2013. FAAT FACULDADES Projeto apresentado pela Empresa Júnior da FAAT Faculdades, como forma de orientar e documentar as ações do grupo.

Projeto 4 ej maquina de papel (4)

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FAAT FACULDADES

Nome do aluno

Projeto Papel Reciclado

Processo de Industrialização

Atibaia, fevereiro de 2013.

FAAT FACULDADES

Projeto apresentado pela Empresa Júnior da

FAAT Faculdades, como forma de orientar e

documentar as ações do grupo.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 2

PROBLEMA DE PESQUISA ...................................................................................................... 4

1.1 A produção em escala industrial .................................................................................................... 4

1.2 Processos de Produção ................................................................................................................... 5

1.3 A máquina recicladora ..................................................................................................................... 7

1.4 As especificações ............................................................................................................................. 9

OBJETIVO ............................................................................................................................... 10

METODOLOGIA ....................................................................................................................... 11

CRONOGRAMA ....................................................................................................................... 12

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................................... 13

INTRODUÇÃO

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Não se pode imaginar a vida sem papel, pois livros, cadernos, provas, banheiro

e o papel moeda. É lícito dizer que o papel é essencial à vida e, por incrível que pareça,

passa, por vezes, despercebido que se nota sua importância. Não é à toa, que a todo o

momento estamos jogando papel fora.

Por ser muito utilizado este produto, quando considerado impróprio produz

muitos resíduos e, nesta fase, pode passar por um processo de reciclagem que garante

seu reaproveitamento na produção do papel reciclado. O papel reciclado tem praticamente

todas as características do papel comum, porém sua cor pode variar de acordo com o

papel utilizado no processo de reciclagem.

A reciclagem do papel é de extrema importância para o meio ambiente. Como

sabemos, o papel é produzido através da celulose de determinados tipos de árvores.

Quando reciclamos o papel ou compramos papel reciclado estamos contribuindo com o

meio ambiente, pois árvores deixaram de ser cortadas. Não podemos esquecer também,

que a reciclagem de papel gera renda para milhares de pessoas no Brasil que atuam,

principalmente, em cooperativas de catadores e recicladores de papel.

As maiores vantagens da reciclagem de papel são a diminuição de detritos

sólidos e a economia de recursos naturais. Sendo 25% da composição física dos Resíduos

Sólidos Urbanos em Portugal produtos de papel e cartão, a reciclagem permite libertar

espaço nos aterros para outros materiais e produtos não recicláveis.

A reciclagem do papel não somente diminui o lixo, como também ajuda a

economizar materiais importantes como água, petróleo e madeira. Só para se ter uma

ideia, a reciclagem de 1 tonelada de papel economiza

500.000 litros de água;

50.000 KW de energia;

25 a 30 árvores.

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PROBLEMA DE PESQUISA

Ao pensar na questão industrial é preciso que se pense em tudo o que isso

envolve, o principal entrave são os custos altos e o tamanho de uma produção em

escala industrial.

1.1 A produção em escala industrial

Deixando de lado a questão de como se conseguir a matéria prima, uma vez

que já dissemos que será o papel sulfite que a própria instituição utiliza no escritório, ao

chegar à fábrica, os fardos de papel já utilizados e descartados serão misturados à água

em um equipamento chamado hidrapulper – uma espécie de grande liquidificador –,

formando uma espécie de pasta de celulose.

Em seguida, a pasta passa por uma peneira para que sejam retiradas

impurezas, como pedaços de papel não desejáveis, bem como, fitas adesivas, plástico,

arames e outros metais.

Na etapa seguinte, são aplicados compostos químicos (água e soda cáustica)

para a retirada de tintas e uma depuração mais fina separará a areia.

Depois, em outro equipamento – chamado refinador –, a pasta é processada

para que as fibras que formam a celulose se abram um pouco mais, melhorando a ligação

entre elas, o que garante mais resistência. Finalmente a pasta é branqueada e segue para

as máquinas de fazer papel.

Mediante a utilização final do papel reciclado, este receberá diferentes

tratamentos que permitem melhor absorção de tinta na impressão, bem como lisura,

resistência, gramatura e cor adequadas.

Muitas são as possibilidades, mas aqui o intuito é se conseguir um papel em tom

natural, mas como uma lisura e gramatura semelhantes à sulfite, uma vez que este será

reutilizado no próprio escritório de onde veio.

Para fins didáticos segue uma foto de uma papel ainda não prensado, mas

naturalmente reciclado.

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1.2 Processos de Produção

O processo de produção segue as etapas a seguir que vão do descarte

à formação da nova folha para reutilização.

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Para que fique esclarecido, as etapas da produção consistem em:

Etapa 1:

o Entrega das aparas (fardo) na fábrica recicladora de papel;

o Passa pelo controle de qualidade e é classificado;

o Vai para o estoque de aparas;

o O lote do estoque mais antigo vai para as esteiras transportadoras;

o O hidrapulper desagrega o papel, juntamente com água industrial;

o Depois de desagregado, a bomba puxa a massa de papel para outras etapas;

Etapa 2: turbo tira plástico (retirada de plástico);

Etapa 3: processo de centrifugação para retirada de impurezas (areia, prego, etc);

Etapa 4: processo de refino da massa;

o Aditivos são adicionados à massa: sulfato de alumínio, entre outros;

Etapa 5: Caixa de entrada da máquina de papel;

Etapa 6: Mesa formadora (vácuo retira umidade excedente);

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Etapa 7: Prensa acerta gramatura do papel;

Etapa 8: O papel passa pelos rolos secadores;

Etapa 9: Chega até a enroladeira;

Etapa 10: Forma-se o rolo de papel;

Etapa 11: O rolo é transportado por ponte rolante até a rebobinadeira;

Etapa 12: O papel é rebobinado conforme formato da bobina;

Etapa 13: A bobina de papel acabada vai para o controle de qualidade;

Etapa 14: Vai para o estoque, podendo ser vendida ou vai para a cartonagem,

transformando-se em chapa de papelão, a fim de ser industrializada como caixas de

papelão;

No caso do sulfite as etapas irão da 1 a 7, descrevemos as outras apenas para

ilustrar as possibilidades de realização, depois de os processos estar sendo realizados sem

maiores problemas.

1.3 A máquina recicladora

A fim de facilitar a produção de papel, que para a EJ seria, inicialmente, de

sulfite, foi pesquisada a possibilidade de aquisição, pela instituição, de uma máquina

recicladora, desenvolvida pela empresa Eco Recicle, desenvolvida pelo diretor, o senhor

José Manoel Coelho.

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1.4 As especificações

Folha com tamanho 50x70 cm.

Capacidade de produção folha hora 60.

Capacidade de produção quilo hora de 1.260 a 16.800 kg/h.

Secagem com sistema de ventilação em blocos de 50 folhas.

A máquina possui um tanque de água, um tanque de água e fibras, um tanque

de água recuperada e um tanque de massa, ou seja, poupa papel e um

dosa suas quantidades.

Todos os tanques são em chapas inox.

O espaço necessário para a máquina é em torno de 2 m² e pesa em torno de

200 quilos.

Possui também uma bomba de água com capacidade para 28 m³, com motor 2

cv.

A estrutura da máquina é em tubos quadrados de ferro 50 milímetros.

Acompanha a máquina um desagregador, ou seja liquidificador, com capacidade

para desagregar 10 quilos de aparas por bateladas, com motor 3 cv peso

em torno de 80 quilos e ocupa espaço de 1 m2.

Produtos que acompanham a máquina:

200 telas,

4 gabinetes para secagem do papel com ventiladores,

1 prensa de pendulo (utilidade da prensa alisar o papel e fazer textura se for o

caso).

Dimensões

Para uma linha de produção o espaço pode varia de 50 à 80 m²

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Preço do investimento

Valor total dos equipamentos 35.000,00 (trinta e cinco mil reais) e não está

incluso no valor Frete e do treinamento para utilização.

OBJETIVO

Montar, gerenciar e ampliar, conjuntamente com o setor administrativo da FAAT e o

curso de engenharia de produção, uma fábrica de papel que seja sustentável, diminuindo a

compra do sulfite em até sete vezes, ou seja, reduzir a compra de 12 meses para apenas, 2 vezes

ao ano, uma vez que se percebe no gráfico a seguir que tal compra só tem aumentado e, se a

FAAT continuar a ampliar seu crescimento, mais papel será comprado.

Dados fornecidos pelo departamento de compras da FAAT Faculdades.

Em termos de quantidades se faz necessário que sejam consideradas as

especificações a seguir.

0

50

100

150

200

250

300

2009 2010 2011 2012 2013

CONSUMO DE PAPEL MENSAL PELA INSTITUIÇÃO

KG/ANO

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METODOLOGIA

A metodologia deste trabalho projeto está centrada na pesquisa, observação,

descrição e reprodução dos processos de reciclagem e seguirá passos específicos.

1. Sensibilização e coleta de papel do escritório da faculdade;

VALORES GASTOS COM A COMPRA DO PAPEL SULFITE ATUALMENTE

PREÇO QTD. MENSAL QTD. ANUAL GASTO MENSAL GASTO ANUAL

R$ 10,89 280 3360 R$ 3.049,20 R$ 36.590,40

VALORES GASTOS COM A COMPRA DE FOLHA DE PROVA ATUALMENTE

PREÇO QTD. BIMESTRAL QTD. ANUAL GASTO MENSAL GASTO ANUAL

R$ 0,04 15.000 90.000 R$ 600,00 R$ 3.600,00

VALORES GASTOS COM FOLHAS NO VESTIBULAR

PREÇO QUANTIDADE GASTO ANUAL

R$ 11,39 24 R$ 273,36

VALORES GASTOS COM FOLHAS NA MATRÍCULA E REMATRICULA

PREÇO QUANTIDADE GASTO ANUAL

R$ 11,39 32 R$ 364,48

GASTOS ANUAIS COM SULFITE R$ 40.828,24

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2. Observação e pesquisa do uso de papel e possibilidades de execução, de forma a

adequar à máquina a especificidades de uso da Faculdade;

3. Teste e aprovação da compra;

4. Parceria com o curso de Engenharia de Produção;

5. Realização da fábrica e treinamento;

6. Utilização real.

CRONOGRAMA

FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT DEZ

OBSERVAÇÃO

X

X

X

PESQUISA

X

X

X

TESTE

X

PARCERIA

X

APROVAÇÃO

X

REALIZAÇÃO

X

TREINAMENTO

X

UTILIZAÇÃO

X

IMPLANTAÇÃO DEFINITIVA

X

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

http://www.infoescola.com/ecologia/reciclagem-de-papel/

http://ambiente.hsw.uol.com.br/reciclagem-papel1.htm

http://www.bracelpa.org.br/bra/estatisticas/index.html

http://www.amcham.com.br/update/2008/update2008-05-08e_dtml

http://www.oktiva.net/oktiva.net/1364/nota/58763

http://ecorecicle.com.br/