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CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS - FACISA CURSO DE ADMINISTRAÇÃO – HABILITAÇÃO EM MARKETING MARKETING VIII Projeto Construa Educação ALISSON ARAÚJO QUINTÃO FABRÍCIO TÚLIO PEREIRA HELDERSON ANDRADE SILVA MARIANA MIRANDA DE ALMEIDA THAÍS DE FREITAS CARDOSO WELLERSON FARIA ROCHA

Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

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Planejamento Estratégico elaborado pela equipe graduada em 2008 no curso de Administração de Empresas com Ênfase em Marketing pelo Centro Universitário Newton Paiva.

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Page 1: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA

FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS - FACISA

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO – HABILITAÇÃO EM MARKETING

MARKETING VIIIProjeto Construa Educação

ALISSON ARAÚJO QUINTÃO

FABRÍCIO TÚLIO PEREIRA

HELDERSON ANDRADE SILVA

MARIANA MIRANDA DE ALMEIDA

THAÍS DE FREITAS CARDOSO

WELLERSON FARIA ROCHA

BELO HORIZONTE

NOVEMBRO DE 2008

Page 2: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

ALISSON ARAÚJO QUINTÃO

FABRÍCIO TÚLIO PEREIRA

HELDERSON ANDRADE SILVA

MARIANA MIRANDA DE ALMEIDA

THAÍS DE FREITAS CARDOSO

WELLERSON FARIA ROCHA

MARKETING VIIIProjeto Construa Educação

Trabalho apresentado à disciplina de

Marketing VIII, do 8º período, turno da

noite, do curso de Administração de

Empresas com habilitação em

Marketing.

Orientador: Aécio A. Oliveira

BELO HORIZONTE

NOVEMBRO DE 2008

Page 3: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

LISTA DE QUADROS

QUADRO 01 – Gerente – Atribuições....................................................................37

QUADRO 02 – Consultores – Atribuições.............................................................37

QUADRO 03 – Matriz de responsabilidades..........................................................40

QUADRO 04 – Tipos de projetos...........................................................................44

QUADRO 05 – Análise de riscos...........................................................................56

QUADRO 06 – Dados do projeto...........................................................................78

Page 4: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 – Organograma dos interessados no projeto.......................................15

FIGURA 2 – Organograma....................................................................................36

FIGURA 3 – Estrutura de decomposição do trabalho............................................41

FIGURA 4 – Atividades do projeto.........................................................................46

FIGURA 5 – Gráfico de Gantt................................................................................50

FIGURA 6 – Metodologia básica de execução......................................................53

FIGURA 7 – Matérias-primas e mercadorias.........................................................58

FIGURA 8 – Produtos e serviços...........................................................................59

FIGURA 9 – Previsão de vendas...........................................................................60

FIGURA 10 – Política de comercialização.............................................................61

FIGURA 11 – Valores mensais das outras receitas...............................................62

FIGURA 12 – Despesas fixas................................................................................63

FIGURA 13 – Estrutura de capital..........................................................................63

FIGURA 14 – Empréstimos e financiamentos.......................................................64

FIGURA 15 – Entradas..........................................................................................65

FIGURA 16 – Saídas.............................................................................................66

FIGURA 17 – Total de saídas................................................................................57

FIGURA 18 – Total de receitas..............................................................................68

FIGURA 19 – Fornecedores, despesas e resultado operacional...........................69

FIGURA 20 – Resultado líquido.............................................................................70

FIGURA 21 – Indicadores......................................................................................75

FIGURA 22 – Outros indicadores..........................................................................77

Page 5: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

LISTA DE GRÁFICOS

GRÁFICO 01 – Ponto de equilíbrio........................................................................76

GRÀFICO 02 – Conjunto realização......................................................................80

GRÀFICO 03 – Conjunto de planejamento............................................................81

GRÀFICO 04 – Conjunto de poder........................................................................82

GRÀFICO 05 – Iniciação........................................................................................83

GRÀFICO 06 – Planejamento................................................................................84

GRÀFICO 07 – Execução......................................................................................85

GRÀFICO 08 – Controle........................................................................................86

GRÀFICO 09 – Encerramento...............................................................................87

Page 6: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

SUMÁRIO

1 TAP.....................................................................................................................10

2 DECLARAÇÃO DOS INTERESSADOS NO PROJETO....................................14

2.1 Participação direta........................................................................................16

2.1.1 O Patrocinador.............................................................................................16

2.1.2 Gerente do projeto........................................................................................18

2.1.3 Atribuições da Gerência de Projeto..............................................................18

2.1.4 Consultores do projeto..................................................................................18

2.1.5 Diretor do projeto..........................................................................................19

2.2 Stakeholders..................................................................................................19

2.2.1 Público interno..............................................................................................20

2.2.2 Imprensa.......................................................................................................20

2.2.3 Público Geral................................................................................................21

2.2.4 Fornecedores...............................................................................................22

2.2.5 Concorrentes................................................................................................22

2.2.6 Intermediários de mercado...........................................................................23

2.2.7 Parceiros......................................................................................................24

2.2.8 Cliente...........................................................................................................24

2.3 Órgãos governamentais e não governamentais.........................................25

2.3.1 Mercados Governamentais...........................................................................25

2.3.2 Órgãos de classe..........................................................................................25

3 ESCOPO DO PRODUTO...................................................................................27

3.1 Produto...........................................................................................................27

3.2 Aplicabilidade do produto............................................................................27

3.3 Funcionalidade..............................................................................................27

3.4 Requisitos......................................................................................................27

3.5 Testes.............................................................................................................28

3.6 Características...............................................................................................28

3.7 Condições gerais...........................................................................................28

3.8 Condições específicas..................................................................................29

3.9 Tipos de projetos...........................................................................................29

3.10 Incentivo.......................................................................................................30

Page 7: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

3.11 Duração........................................................................................................30

4 ESCOPO DO PROJETO....................................................................................31

4.1 Desenvolvimento do escopo........................................................................31

4.1.1 Justificativa do projeto..................................................................................31

4.1.2 Produto que será entregue no projeto..........................................................32

4.1.3 Sub-produtos do projeto...............................................................................32

4.1.4 Indicadores e metas.....................................................................................32

4.1.5 Premissas e restrições.................................................................................33

4.1.5.1 Premissas..................................................................................................33

4.1.5.2 Restrições..................................................................................................33

4.1.6 Embasamento teórico...................................................................................33

4.1.7 Metodologia..................................................................................................34

4.1.8 Estratégias para realização do projeto.........................................................34

4.2 Objetivo do projeto........................................................................................34

4.3 Objetivos específicos....................................................................................35

4.4 Partes envolvidas..........................................................................................36

4.4.1 Organograma...............................................................................................36

4.4.2 Envolvidos diretos........................................................................................37

4.4.2.1 Gerente de Projeto....................................................................................37

4.4.2.2 Consultores – Atribuições..........................................................................37

4.5 Equipe responsável.......................................................................................38

4.6 Matriz de responsabilidades.........................................................................40

5 EDT – ESTRUTURA DE DECOMPOSIÇÃO DO TRABALHO..........................41

6 ADAPTAÇÃO DO MODELO DE REFERÊNCIA...............................................42

6.1 Projetos Radicais ou breakthrough.............................................................42

6.2 Projetos Plataforma.......................................................................................43

6.3 Projetos Incrementais ou Derivados...........................................................43

6.4 Projetos Follow-source.................................................................................44

7 ATIVIDADES DO PROJETO.............................................................................46

7.1 Gráfico de gantt.............................................................................................47

8 GERENCIAMENTO DE RISCO DO PROJETO.................................................51

8.1 Objetivo do gerenciamento de riscos do projeto.......................................52

8.2 Planejamento do gerenciamento de riscos.................................................52

Page 8: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

8.3 Levantamento de riscos................................................................................53

9 VIABILIDADE ECONÔMICA.............................................................................58

9.1 Matérias-primas e mercadorias....................................................................58

9.2 Produtos e serviços......................................................................................59

9.3 Previsão de vendas.......................................................................................60

9.4 Política de comercialização..........................................................................61

9.5 Outras receitas..............................................................................................62

9.6 Despesas fixas...............................................................................................63

9.7 Estrutura de capital.......................................................................................63

9.8 Empréstimos e financiamentos....................................................................64

9.9 Fluxo de caixa (em milhares)........................................................................65

9.9.1 Entradas.......................................................................................................65

9.9.2 Saídas...........................................................................................................66

9.9.3 Total de saídas.............................................................................................67

9.10 DRE (em milhares).......................................................................................68

9.10.1 Receitas......................................................................................................68

9.10.2 Fornecedores, despesas e resultado operacional......................................69

9.10.3 Resultado líquido........................................................................................70

9.11 Indicadores..................................................................................................71

9.12 Outros indicadores......................................................................................72

10 INDICADORES DE DESEMPENHO................................................................74

10.1 Indicadores humanos..................................................................................76

10.1.1 Conjunto de Realização..............................................................................76

10.1.2 Conjunto de Planejamento.........................................................................77

10.1.3 Conjunto de poder......................................................................................78

10.2 Indicadores de materiais.............................................................................79

10.2.1 Iniciação.....................................................................................................79

10.2.2 Planejamento..............................................................................................80

10.2.3 Execução....................................................................................................81

10.2.4 Controle......................................................................................................82

10.2.5 Encerramento.............................................................................................83

11 PLANO DE COMUNICAÇÃO..........................................................................84

12 PLANO DO PROJETO.....................................................................................85

Page 9: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

ANEXOS...............................................................................................................90

REFERÊNCIAS.....................................................................................................98

Page 10: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

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1 TAP

TERMO DE ABERTURA DO PROJETO No.: 06340109

INFORMAÇÕES SOBRE O DOCUMENTO

Versão do documento: 01 Data da versão: 24/09/2008Revisado por: Executivo do projeto

Método de revisão de qualidade: Revisão pelo Diretor ExecutivoCódigo do projeto: PCF 0109 Apelido do projeto: Criança Feliz

Elaborado por: Equipe Construa Educação

Pelo presente termo designa-se Fabrício Túlio como o Gerente do presente projeto. Este deverá trabalhar junto aos Gerentes Funcionais apropriados,

sendo então responsável pelo sucesso do mesmo. É também responsável por assegurar que os requerimentos do cliente sejam satisfeitos, que todos os

produtos e serviços cotados ou contratados sejam entregues e que todos os objetivos do projeto sejam alcançados na sua integralidade.

Aumentar a quantidade de crianças atendidas em 15% em relação às 5.000 já atendidas hoje, até dezembro de 2009.

DESIGNAÇÃO

RESPONSABILIDADES

AUTORIDADE

A autoridade do Gerente do projeto se dará na substituição de Consultores do projeto quando necessário, efetuará contatos com o cliente quando se fizer necessário e delegar funções à equipe, de acordo com o que achar mais

viável ao correto, eficaz e eficiente andamento do projeto.

ESCOPO

PREMISSAS RESTRIÇÕES

Nome do projeto: Construa EducaçãoGerente de projeto: Fabrício Túlio Santos Pereira

Objetivo: Captar recursos para viabilizar a construção de infra-estrutura e obtenção de mobiliário para a melhoria da educação e capacitação de

crianças necessitadas.

META

O Gerente deverá valiar o projeto, com tomadas de decisão a respeito das responsabilidades dos membros da equipe. Atuará como ponto central de informações relacionadas ao projeto, à empresa e ao cliente. Irá assegurar

que todas as incumbências e responsabilidade dos profissionais envolvidos no projeto sejam cumpridas. Deverá verificar e controlar toda a documentação envolvida no projeto. Garantirá o resultado traçado mesmo na ausência do

cliente, fornecerá o feedeback sobre o status do projeto à Direção Executiva durante todas as etapas de desenvolvimento.Data Data

19/set

24/set

Captação de voluntariado, captação de parceira junto ao empresariado,

condizência com o negócio da Pastoral, apoio da auta diretoria nacional da Pastoral, apoio da liderança local da Pastoaral e disposição para seguir metas

traçadas.

Captação de parceria junto ao empresariado insuficiente, quantidade

de voluntários insuficiente, credibilidade da ação e falta de apoio da alta diretoria

nacional da Pastoral.

NOME ATRIBUIÇÕES

12/set

Arrecadação insuficiente e voluntariado pouco envolvido.

365 dias, a contar a partir de Janeiro/2009.

Inicial de R$ 208.309,00

17/set

1/out

15/out

CRONOGRAMA

3/set

Welerson Faria

Descrição

Consultor de T&D

INVESTIMENTO

RISCOS

Descrição

Definição de atividades, seqüências e cronograma.

8/out

10/out

Patrocinador

Definição da Minuta do Projeto - Project Charter , últimos ajustes para validar o

mesmo e avançar no PDP.3/out Avaliação do detalhamento do Escopo do

Projeto e adaptação ao modelo de referência.

5/set Entrega da EDT/WBS e do modelo de referência específico adaptado ao projeto.

10/set

26/set

Avaliação da Proposta de Planejamento Organizacional e definição do Escopo do

Produto.

Avaliação da Minuta do Projeto - Project Charter e definição dos interessados no

projeto.

Definição do Escopo do Produto.

Entrega da listagem das atividades, seqüências e seus relacionamentos +

cronograma (MS Project ) e avaliação de riscos.

Avaliação dos riscos do projeto.

Entraga do TAP + Minuta "Project Charter " + Declaração dos Interessados

+ Escopo do Produto e definição do Escopo do Projeto.

Entrega da avaliação de riscos, orçamento e viabilidade econômica do projeto e definição

dos indicadores de desempenho.

24/outChecar a avaliação dos riscos e melhorias no projeto e definição do orçamento e viabilidade

econômica.

PREMISSAS RESTRIÇÕES

PRINCIPAIS ENVOLVIDOS

Avaliação da listagem das atividades, seqüências e seus relacionamentos +

cronograma (MS Project ) e avaliação de riscos.

Mariana MirandaConsultora de Processos

Alisson QuintãoHelderson Andrade

Thaís de Freitas

Fabrício Túlio

Pastoral da Criança - Contagem

Gerente do projetoConsultor de FinançasConsultor de P&DConsultora de Marketing

PRAZO

17/out

CENÁRIO

Avaliação da Declaração do Escopo do Projeto e apresetação do EDT/WBS.

EDT/WBS - Estrutura de Decomposição do Trabalho/Work Breakdown Structure.

22/out

29/out Definição do orçamento e viabilidade econômica.

31/out

Definição e desenvolvimento do Escopo do Projeto.

Entrega da Declaração do Escopo do Projeto.

Page 11: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

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TERMINOLOGIAS

PROJECT CHARTER

MS PROJECT

EDT

Para referenciar o projeto serão seguidas as premissas e definições estipuladas pela legislação brasileira e pelo estatuto da Pastoral da Criança.

EDIÇÕES PREVISTAS

A edição prevista e aqui descrita é única, devendo ocorrer a elaboração e introdução de outros projetos com mesmo fim posteriores à data de término

deste.

O patrocínio será, unicamente, providopor empresas parceiras interessadas no bem maior. Quanto à propriedade, a associação da benevolência será, por direito, da patrocinadora, recebendo esta todo o mérito pela ação beneficente. Mas a propriedade será sempre da entidade propositora da ação, no caso a

Pastoral da Criança.

REFERÊNCIAS

O produto oferecido pode e será inserido na captação de recursos para a Pastoral da Criança, no intuito de ampliar a parceria com o empresariado nacional. Para isso, o projeto define os seguintes objetivos: Demonstrar a

viabilidade da introdução de novos projetos, nesse caso o Construa Educação; enfatizar, junto à Direção da Pastoral, a importância da adoção de produtos

inovadores no intuito de levantar fundos; definir um perfil de estrutura necessária para projetos futuros, além de apresentar metas para o

atendimento destes produtos junto à comunidade.

PATROCÍNIO E PROPRIEDADE

O Brasil passa por um bom momento de crescimento de sua economia, mas os mercados estão sendo disputados nos detalhes, tanto por grandes como

pequenos grupos empresariais. O acesso às tecnologias tornam os produtos e serviços das empresas muito semelhantes. A responsabilidade socio-

ambiental assumida pelas empresas neste contexto podem ser um fator diferencial na definição das escolhas dos consumidores. O Estado já não

consegue prover a população em todas as suas necessidades básicas, assim, organizações não governamentais procuram preencher essas lacunas

deixadas pelo governo.

EAP

Termo de Abertura do ProjetoPlano de Desenvolvimento Prliminar

Estrutura Analítica do ProjetoWork Breakdown Structure

TAPPDP

OBJETIVOS DO PROJETO

CENÁRIO

PROPÓSITOS E/OU NECESSIDADES DO NEGÓCIO

Estrutura de Decomposição do Trabalho

Software desenvolvido pela Microsoft, destinado ao desenvolvimento, análise e controle de projetos. (cronogramas, etapas e processos).

Corresponde ao Termo de Abertura do Projeto (TAP).

WBS

O projeto descrito tem a finalidade captar verba, buscando constriur salas de aula e bilbiotecas para comunidades carentes atendidas pela Pastoral da

Criança - Contagem.

OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA

Page 12: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

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Ao assinar, as partes envolvidas dão o aval e se comprometem a contribuir com o presente projeto.

APROVAÇÃO DAS PARTES

OBRIGAÇÕES DA CONTRATANTE

Cumprir as atividades propostas com profissionalismo e utilizando as melhores práticas, honrar os prazos estabelecidos, não extrapolar o orçamento previsto

e executar o monitoramento do projeto após sua implantação, devendo elaborar e implantar medidas emergenciais em caso de qualquer falha.

Oferecer subsídeos físicos e de pessoal necessários para o sucesso do projeto de acordo com o estabelecido, prestar informações necessárias para o

enriquecimento das etapas e fornecer acesso aos contatos da direção nacional da Pastoral e apoiar as decisões junto à mesma.

EXECUÇÃO DAS ATIVIDADES

As partes elegem o Foro da Comarca de Belo Horizonte para dirimir quaisquer dúvidas oriundas do presente contrato.

As atividades serão planejadas e executadas intercalando a sede da Pastoral - Contagem, sala de aula e comunidades atendidas pela entidade.

FORO

OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA

Aécio A. Oliveira - Diretor Executivo do projeto

Fabrício Túlio Santos Pereira Gerente do projeto

Carmo Servino - Patrocinador do Projeto (Pastoral da Criança)

Page 13: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

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2 DECLARAÇÃO DOS INTERESSADOS NO PROJETO

Apresentamos esta declaração que trata da demarcação dos interessados no

projeto, que são compostos por indivíduos e organizações que estão envolvidos

direta ou indiretamente no projeto, são eles: patrocinador, gerente do projeto,

consultores do projeto e stakeholders.

Todos os envolvidos no projeto, direta ou indiretamente, podem manifestar ou

sofrer influencias referentes ao projeto durante sua etapa de planejamento,

execução e/ou finalização.

No decorrer desta declaração serão descritos as atribuições de cada uma das

partes envolvidas nas fases do projeto.

Para melhor visualizar a distribuição dos indivíduos e organização de tarefas,

apresenta-se o Organograma do Projeto Criança Feliz, demonstrado na Figura

01.

Page 14: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

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FIGURA 01 – Organograma dos interessados no projetoFonte: Desenvolvido pela equipe do projeto, 2008.

Projeto Criança Feliz

Diretor Executivo Aécio A. Oliveira

Gerente do ProjetoFabrício Túlio

Stakeholders

Alisson QuintãoConsultor de Finanças

Helderson Andrade Consultor de P&D

Mariana Miranda Consultora de Marketing

Thaís Cardoso Consultora de Processos

Empresas de Iniciativa Privada a captar

CNAS (Conselho Nacional de Assistência Social)

Pastoral da Criança

ABB (Associação dos Bispos do Brasil)

Wellerson Faria Consultor de T&D

Agências

Paróquias Locais

Comunidades-alvo da região

Page 15: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

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2.1 Participação direta

2.1.1 O Patrocinador

A Pastoral da Criança é uma Sociedade Civil de direito privado, sem fins

lucrativos e de natureza filantrópica com duração ilimitada.

Em 1982 foi realizada uma reunião da ONU, onde um de seus representantes

sugeriu um projeto de combate as altas taxas de mortalidade infantil, ao cardeal

Dom Paulo Evaristo Arms.

Posteriormente, em 1983, foi criada a Pastoral da Criança, como um projeto piloto

implantado pela Dra. Zilda Arns em conjunto com a CNBB – Conferência Nacional

dos Bispos do Brasil, como primeira cidade foi escolhida Florestópolis, norte do

Paraná, em função do alto índice de mortalidade infantil, onde morriam 127

crianças para cada mil nascidas vivas.

Após um ano estes números haviam diminuído consideravelmente, passando

para 28 crianças a cada mil nascidas. E há dez anos a Pastoral já se encontra em

todas as regiões do país, está presente em 42 mil comunidades pobres de 4063

municípios.

Como a situação era mais crítica do que parecia inicialmente, houve a

necessidade do aumento da abrangência dos objetivos, então além do primeiro, o

desenvolvimento integral das crianças, sendo estas alcançadas através da família

e da comunidade, não levando em consideração raça, profissão ou religião

também deveria fazer parte do plano de ação traçado.

Mais tarde, estas metas seriam alcançadas, não em sua totalidade, mas em

grande parte por meio de programas que visam conscientizar e melhorar, de

maneira prática a sociedade.

Page 16: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

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As diretrizes perseguidas pela Pastoral e que servirão como norte para o Projeto

Criança Feliz são:

I. Sobrevivência e desenvolvimento integral da criança, através de ações básicas

de saúde, nutrição, educação e comunicação, sobretudo nos bolsões de miséria;

II. Formação humana e cristã das famílias e líderes comunitários, agentes

voluntários da Pastoral da Criança e apoio especial às pessoas da terceira idade

que participam de suas atividades;

III. Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente, redução da violência

familiar e comunitária;

IV. Geração de renda, para auto-sustentação das famílias acompanhadas; ajuda

mútua entre elas; capacitação da mulher em economia doméstica e nos cuidados

com a criança, com a família e consigo mesma;

V. Alfabetização de jovens e adultos que participam da Pastoral da Criança;

VI. Documentação e informação sobre a situação da criança e da família no Brasil

e pesquisa nas áreas de referência programática.

No município de Contagem foi fundada a unidade Nossa Senhora Aparecida no

dia 7 de junho de 1988. Esta unidade atende as cidades de Contagem, Betim,

Esmeraldas e Ibirité.

Hoje conta com 700 voluntários e atende cerca de 5 mil crianças. Apesar de ter

sido fundada pela igreja Católica, a Pastoral da Criança é uma associação

ecumênica e recebe de braços abertos todos que tenham interesse em ajudar.

Todas as unidades prestam contas mensalmente sobre as informações de

atendimentos feitos por ela e também dos gastos financeiros, tal prestação de

contas é fornecida à Sede, localizada em Curitiba e esta, por sua vez,

disponibiliza todos os dados de atendimento a qualquer cidadão que deseje

analisá-los.

Page 17: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

17

2.1.2 Gerente do projeto

Fabrício Túlio Santos, graduando em Administração de Empresas com Ênfase em

Marketing pela Faculdade Newton Paiva.

2.1.3 Atribuições da Gerência de Projeto

O gerente de projeto é responsável por coordenar as atividades do grupo de

consultores, sua missão se baseia em conduzir o projeto e orientar os demais

consultores, delegar tarefas, administrar prazos e fazer a revisão analítica do

produto das atividades.

O gerente deve agir com liderança, influenciando a equipe do projeto, levando em

conta as habilidades e competência de cada consultor. Para isso é necessário

uma constante comunicação com os demais membros da equipe, de forma a

gerenciar as atividades de cada um.

Cabe também ao gerente de projetos realizar uma analise constante de cada

objetivo do projeto para que o grupo escolha a melhor alternativa.

Deve ter amplo conhecimento de todos os âmbitos da empresa, para atender as

diferentes necessidades de seus stakeholders.

2.1.4 Consultores do projeto

Cada consultor se responsabilizará por uma área especifica do projeto, mas ira

contribuir em todos os setores que houver demanda dentro do projeto da pastoral

da criança.

Page 18: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

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A equipe é formada por Alisson Araújo Quintão, responsável pela Consultoria em

Finanças; Helderson Andrade Silva, à frente da Consultoria em Pesquisa e

Desenvolvimento; Mariana Miranda De Almeida, responsável pela Consultoria em

Marketing; Thaís de Freitas Cardoso, encarregada da Consultoria voltada para a

Análise de Processos e Wellerson Faria Rocha, que responderá diretamente pela

Consultoria em Treinamento e Desenvolvimento dos envolvidos no projeto.

Ambos são graduandos em Administração de Empresas com Ênfase em

Marketing pela Faculdade Newton Paiva e desenvolveram durante suas vidas

acadêmicas competências relativas às atividades designadas.

2.1.5 Diretor do projeto

O diretor executivo do projeto se apresenta pela pessoa do Sr. Aécio Antônio de

Oliveira, Especialista em Marketing e responsável pelas orientações, discussões

com o grupo de consultores e aprovação do projeto em questão.

O diretor executivo dará rumo ao projeto. Os consultores apresentarão suas

idéias e trabalhos desenvolvidos e o consultor se responsabilizará pelas

orientações necessárias para o melhor andamento e produtividade das mesmas.

2.2 Stakeholders

Os stakeholders são fatores determinantes para o andamento do projeto e são

constituídos pelo público interno, pelos investidores, pelos acionistas, pelos

fornecedores, pelos concorrentes, pela imprensa e pela sociedade como um todo,

já que se trata de uma empresa do terceiro setor.

Page 19: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

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2.2.1 Público interno

Hoje, a Pastoral conta somente com o trabalho de voluntários. No setor de

contagem são pouco mais de 700 pessoas que trabalham em prol da melhoria no

atendimento das crianças beneficiadas.

Os voluntários com atuação direta junto às famílias recebem capacitação de 48

horas para conhecer os procedimentos. Existem também reuniões de reciclagem

para os líderes das comunidades.

Cada voluntário visita, aproximadamente, de 8 a 12 famílias e cada líder é

responsável por cerca de 15 crianças.

2.2.2 Imprensa

Buscando orientar constantemente as famílias, a Pastoral da Criança produz um

programa de rádio intitulado "Viva a Vida". Esse programa é semanal, com 15

minutos de duração e é transmitido gratuitamente por mais de 2.300 emissoras

em todo o país.

O programa apresenta temas como saúde, nutrição, educação, direitos humanos,

organização comunitária e outros assuntos de interesse desse público.

Em atenção às diferenças regionais, o programa é gravado em dois locais

distintos em Curitiba no Paraná, onde cobre a região Sul, Sudeste e Centro-Oeste

e em Teresina no Piauí, alcançando o Norte e o Nordeste do Brasil.

São gravados e distribuídos por dois meios, a fita K7 padrão e CD (compact disk),

por serem de fácil reprodução através de players mais comuns.

Page 20: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

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Cada distribuição conta com 4 programas semanais gravados. Além disso,

também estão sendo dinamizados programas locais, que já somam cerca de 300

reproduções. Com isso, notícias do cotidiano e das comunidades podem ser

transmitidas, incentivando ainda mais a participação comunitária na solução de

seus próprios problemas.

A Pastoral conta com um jornal próprio distribuído nas principais capitais do

Brasil.

Além do exposto acima, a entidade ainda conta com a poderosa parceria da

Fundação Roberto Marinho, por meio da Rede Globo de Televisão, participando

do programa anual “Criança Esperança”.

Esta ação divulga as ações da pastoral para milhões de telespectadores e,

conseqüentemente, repassa parte das verbas arrecadadas através de doações

para a Pastoral.

2.2.3 Público Geral

A entidade atua em regiões estratégicas que necessitam de urgência para

sobreviver à fome e às doenças. A opinião pública foi uma das variáveis mais

importantes para o sucesso do setor e da Pastoral.

Apesar do mito de que a sociedade tem memória curta quanto à política, em se

tratando de organizações que não visam o lucro e atendem às famílias com

serviços gratuitos de qualidade visando o bem estar comum, o que é, em tese,

dever do estado, apresenta opiniões favoráveis ao incentivo, à multiplicação, e a

ampliação do atendimento oferecido.

Page 21: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

21

2.2.4 Fornecedores

Os fornecedores são um elo importante no sistema geral da empresa, todas as

instituições deveriam tentar ao máximo transformar seus fornecedores em

parceiros e aumentar a quantidade dos mesmos, para diminuir as chances de

ocorrer imprevistos como a paralisação da produção por falta de matéria prima.

A Pastoral da Criança de Contagem não fabrica nenhum produto, por isso vamos

considerar como fornecedores aquelas empresas que subsidiam seu

funcionamento através de doações e/ou financiamentos.

Hoje ela possui um único fornecedor que é a Pastoral da Criança de Curitiba, esta

é a responsável por administrar a verba vinda de outras fontes como o Ministério

da Saúde e a UNICEF (United Nations Children's Fund – Fundo das Nações

Unidas para a Infância).

2.2.5 Concorrentes

Poucas empresas realmente executam uma análise profunda das operações dos

seus concorrentes para melhor entender a sua cultura comportamental e,

eventualmente, o tamanho da ameaça que podem representar para a

organização. Apesar disto, fora das análises do comportamento das variáveis

macroambientais, a atuação e os procedimentos dos concorrentes são variáveis

das mais importantes na análise do ambiente operacional da empresa.

O comportamento dos concorrentes é o fator de maior impacto imediato sobre as

operações da empresa e, sem dúvida, o mais fácil de entender e, se for o caso,

remediar. Excluído-se o clientes, os concorrentes são os determinantes mais

relevantes do ambiente operacional.

Page 22: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

22

A obtenção de informações sobre os competidores é relativamente fácil, já que,

como a empresa, os concorrentes, enquanto pessoas jurídicas, devem tornar

pública uma série de dados sobre suas operações, seja através da publicação de

balanços e/ou outros relatórios que chegam ao público.

Como a pastoral é uma Organização Não-Governamental, não existem

concorrentes diretos, mas em contrapartida, podemos dizer que todas as ONG´s

do mercado concorrem de uma certa forma pelas contribuições do público em

geral e também dos órgãos governamentais.

As principais entidades de apoio à criança carente são:

Criança Nota 10;

Visão Mundial;

Grupo de Apoio à Criança com Câncer.

2.2.6 Intermediários de mercado

Grande parte das empresas necessitam de intermediários para atender

completamente seu público alvo, seja por questões de logística, de distribuição,

questões financeiras ou até para desenvolver e viabilizar sua estratégia de

atuação.

Assim, busca-se através destes intermediários de mercado, tornar mais

abrangente a atuação e, conseqüentemente, ficar mais competitiva. Estes

intermediários podem ser varejistas, atacadistas, transportadoras, bancos entre

outros.

A pastoral da Criança não possui intermediários de mercado, ela atende

diretamente a todo seu mercado consumidor, pois esta é a única forma de

conseguir atender, na totalidade, as famílias que necessitam de ajuda. O acesso

direto a casa destas pessoas é a forma ideal de atendimento.

Page 23: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

23

2.2.7 Parceiros

Um dos seus principais parceiros institucionais é o Banco HSBC. Este colabora

financeiramente, mas não vincula o recurso doado a nenhum projeto específico,

com isto permite que a pastoral decida a melhor forma de aplicar o recurso.

2.2.8 Cliente

O mercado da Pastoral da Criança não pode ser considerado somente como

consumidor, uma vez que as famílias atendidas, em muitos momentos, não

sabem da presença da mesma.

Na maioria dos casos os clientes são buscados pela própria entidade, por meio da

intensificação da presença dos líderes na comunidade atendida. Os resultados

conseguidos geram a divulgação boca-a-boca e, conseqüentemente, o aumento

do interesse e expansão automática da abrangência do atendimento.

Como é do interesse das famílias obter o apoio da comunidade onde estão

inseridas, a busca por apoio nas paróquias das regiões de situações sociais

críticas é feito pelos próprios atendidos, gerando um ciclo auto-alimentado e

crescente.

Assim, o trabalho da pastoral da criança não se limita a atender apenas a criança

e, após os resultados (redução da mortalidade), o acompanhamento não é

abandonado, muito pelo contrário, o trabalho se expande a cada membro das

famílias com o intuito de formar um cidadão.

Tal expansão é feita com orientações dos próprios líderes que abordam os mais

diversos assuntos (violência, educação, desenvolvimento, integração,

Page 24: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

24

empregabilidade, dentre outros) e sem perceberem, se tornam membros de cada

família atendida, pois são sempre recebidos de braços abertos.

2.3 Órgãos governamentais e não governamentais

2.3.1 Mercados Governamentais

Pode-se dizer que os mercados governamentais compõem-se, basicamente, de

órgãos e setores do governo que adquirem bens e serviços, visando oferecer

serviços públicos ou transferir esses bens e serviços para outras pessoas que

deles necessitem. Mas visto que a entidade Governo não comporta tamanha

demanda por certos serviços, busca através da regulamentação e subsídios

fomentar setores deficitários.

Como exemplo, podemos apresentar o terceiro setor, que, como já vimos, nasceu

para suprir necessidades da população, algumas mais urgentes e até básicas,

outras nem tanto.

2.3.2 Órgãos de classe

Nas comunidades onde a Pastoral da Criança atua, é possível perceber

claramente a eficácia e o desenvolvimento social. Mas estes números podem se

tornar mais expressivos com maior presença.

É neste ponto que se deve prestar maior atenção, já que ainda existem várias

comunidades que necessitam de auxílio e não possuem o acompanhamento da

Pastoral. Isso ocorre por vários motivos como ação da violência, que não permite

que pessoas que sejam de fora da comunidade “invadir” os limites impostos pelo

Page 25: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

25

tráfico de drogas e a falta de conhecimento de muitas paróquias, já que não há

uma integração efetiva entre as dioceses.

A comunicação é fundamental para que se consiga atender ao máximo as regiões

carentes dos centros urbanos e este trabalho deve partir tanto da Pastoral, para

haver incentivo nas comunidades sem atuação, quanto das próprias dioceses,

realizando reuniões de integração e influenciar a busca pelo apoio, o que é muito

importante e gera retorno a todos os envolvidos.

Page 26: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

26

3 ESCOPO DO PRODUTO

3.1 Produto

O produto apresentado é denominado Construa Educação e seu detalhamento é

apresentado a seguir.

3.2 Aplicabilidade do produto

O produto será utilizado em comunidades de interesse da Pastoral da Criança, no

intuito de melhorar a qualidade de vida e capacitação das crianças inseridas

nestas comunidades.

3.3 Funcionalidade

A função do produto é descrita como sendo amplamente didática e de cunho

cultural, uma vez que colocará o público-alvo em contato com a leitura e a

tecnologia, pontos estes que antes eram, praticamente, inalcançáveis para os

mesmos.

3.4 Requisitos

É necessário que o indivíduo esteja enquadrado no ponto procurado pela

Pastoral. O prospect são crianças, mas o fruto dos ensinamentos proporcionados

Page 27: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

27

pelo projeto chegarão até dentro das residências, atingindo também as famílias

em questão.

Uma vez que a comunidade se encontra à margem do atendimento público

ineficaz, esta se inclui, automaticamente, no interesse do projeto proposto.

3.5 Testes

Os teste necessários para o sucesso do produto não foram realizados

diretamente, mas o projeto foi espelhado em caso de sucesso, voltados para o

mesmo intuito filantrópico do projeto criança feliz.

3.6 Características

O projeto baseia-se na construção de salas de aula para ensino de informática

básica e construção de bibliotecas para iniciação e incentivo à cultura da criança.

3.7 Condições gerais

O produto será oferecido para empresas, no intuito de desenvolver novas

oportunidades de atendimento para a Pastoral da Criança, oferecendo subsídios

para propiciar benefícios a um maior número de crianças atendidas por essa

instituição tão tradicional e respeitada perante a população.

Page 28: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

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3.8 Condições específicas

Todas as doações serão destinadas para projetos relacionados com a educação

infantil. Tais projetos serão desenvolvidos levando em consideração a área que

mais necessita de uma ação imediata, o “Criança Feliz” irá contemplar as reais

necessidades das crianças da comunidade e a empresa doadora ira arcar com os

custos deste desenvolvimento. O retorno intelectual do investimento será levado

em conta no ato da escolha do projeto e do local a ser beneficiado.

3.9 Tipos de projetos

As empresas poderão fazer doações para a construção de salas, compra de

livros, mobiliário, computadores entre outros equipamentos didáticos. O ideal é

firmar parcerias com as empresas para que estas patrocinem o “Criança Feliz”.

Construção de salas: a empresa que optar por esta modalidade será

responsável pela construção de uma sala de aula com medidas de 6m x

6m com pé direito de 2,40m, incluindo alvenaria com laje, acabamento e

dois banheiros.

Aquisição de computadores: a empresa será responsável pela aquisição de

computadores com monitores e sistema operacional e duas impressoras

por sala, para que as crianças possam ter aulas de informática se tornando

jovens mais capacitados para o mercado de trabalho. Este tópico está

relacionado à modalidade de construção de salas.

Montagem de biblioteca: a empresa que optar por esta modalidade será a

responsável pela estruturação de uma biblioteca com aproximadamente

500 títulos, para desenvolvimento intelectual das crianças atendidas pela

pastoral.

Page 29: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

29

Todas estas modalidades são passíveis de alterações por se tratarem de doações

espontâneas, podendo variar em tamanho da estrutura, capacidade de

atendimento e quantidade de equipamento, desde que estas mudanças não

modifiquem a segurança e as infra-estruturas básicas, mas sempre mantendo a

premissa básica de construir educação para os mais necessitados.

3.10 Incentivo

Ao participar de alguma modalidade do projeto “Criança Feliz”, a empresa se

torna uma parceira da Pastoral da Criança e irá receber um selo, ainda em

desenvolvimento, mas já batizado de EPP (Empresa Parceira da Pastoral). Além

disso, terá sua marca vinculada ao site da Pastoral da Criança por tempo

indeterminado, uma vez que investimento é, praticamente, eterno.

3.11 Duração

O “Criança Feliz” buscará parceiros de janeiro à dezembro de 2009. Após esta

data será desenvolvido um novo produto para atender outras necessidades da

Pastoral, utilizando a parceria da empresas.

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4 ESCOPO DO PROJETO

Projeto: Construa Educação

Código: PCF 0109

Apelido: Criança Feliz

Gerente do projeto: Fabrício Túlio Santos Pereira

Equipe do projeto:

Helderson Andrade – Consultor de P&D;

Alisson Quintão – Consultor de Finanças;

Mariana Miranda – Consultora de Marketing;

Thaís de Freitas – Consultora de Processos;

Welwerson Faria – Consultor de T&D.

Supervisor do projeto: Aécio Antônio de Oliveira

4.1 Desenvolvimento do escopo

4.1.1 Justificativa do projeto

A proposta apresentada reflete o motivo fim da existência da Pastoral da Criança,

que é amparar crianças desfavorecidas, em comunidades que vivem à margem

do que se considera básico à dignidade e, até mesmo, à sobrevivência do ser

humano.

Desde sua criação, milhares de crianças foram atendidas e salvas da morte

prematura. A idéia de se construir salas de aula para computação e bibliotecas

nestas comunidades vem reforçar e ampliar o mix oferecido hoje pela Pastoral.

Já que se salva a vida de milhares de crianças todos os anos, através de cursos,

palestras e acompanhamentos nutricionais, porque não investir nestas crianças

Page 31: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

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após esta fase? Nada mais justo que oferecer uma oportunidades de crescimento

após a fase crítica do nascimento em condições críticas.

Não faria sentido dar-lhes a oportunidade de viver, negando-lhes a oportunidade

de se desenvolver intelectualmente.

4.1.2 Produto que será entregue no projeto

Construção de salas: medidas de 6m x 6m com pé direito de 2,40m,

incluindo alvenaria com laje, acabamento e dois banheiros.

Aquisição de computadores: computadores com monitores e sistema

operacional e duas impressoras por sala. Este tópico está relacionado à

modalidade de construção de salas.

Montagem de biblioteca: estruturação de uma biblioteca com

aproximadamente 500 títulos.

4.1.3 Sub-produtos do projeto

O presente projeto não apresenta sub-produtos para esta etapa, podendo estes

serem criados de acordo com o sucesso na implantação do Construa Educação

ou mediante demanda detectada posteriormente.

4.1.4 Indicadores e metas

Como indicadores apresenta-se os números alcançados pela Pastoral em âmbito

nacional e regional, sendo este o foco do projeto. O sucesso conseguido desde a

fundação da entidade comprovam a competência e também a necessidade de

demanda para o produto proposto.

Page 32: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

32

As metas baseiam-se no aumento da amplitude de atendimento observado hoje,

pretendendo-se atingir 15% mais crianças baseando-se nas 5.000 atendidas

atualmente.

4.1.5 Premissas e restrições

4.1.5.1 Premissas

Captação de voluntariado;

captação de parceira junto ao empresariado;

condizência com o negócio da Pastoral;

apoio da auta diretoria nacional da Pastoral;

apoio da liderança local da Pastoaral;

disposição para seguir metas traçadas.

4.1.5.2 Restrições

Captação de parceria junto ao empresariado insuficiente;

quantidade de voluntários insuficiente;

credibilidade da ação;

falta de apoio da alta diretoria nacional da Pastoral.

4.1.6 Embasamento teórico

Modelo PMBOK;

website da Pastoral da Criança;

pesquisas de dados secundários.

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4.1.7 Metodologia

A metodologia englobou pesquisas realizadas em base de dados secundários,

incluindo bibliografias, artigos e material já publicado. Além de entrevista realizada

com o responsável pela Pastoral Contagem, o Sr. Carmo Servino Amorim, que

apresentou dados internos de suma importância no desenvolvimento do projeto.

4.1.8 Estratégias para realização do projeto

A estratégia mais importante é o sistema de reconhecimento de parcerias, que

deverá ser firmado para viabilizar a implantação do projeto,.

As empresas participantes terão seus nomes expostos no website da Pastoral por

tempo indeterminado, uma vez que o donativo irá perdurar através dos benefícios

por tempo indeterminado.

Deverá ser criado também um selo de Empresas Parceira da Pastoral, que será

oferecido às parceiras colaboradoras e entregue em cerimônia solene.

4.2 Objetivo do projeto

Captar recursos para viabilizar a construção de infra-estrutura e obtenção de

mobiliário para a melhoria da educação e capacitação de crianças necessitadas.

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4.3 Objetivos específicos

Captar parcerias para a construção de salas, aquisição de mobílias,

computadores e livros;

analisar regiões que possuem maior número de crianças e que não

possuem infra-estrutura de educação;

captar voluntários para ministrar cursos para as crianças atendidas.

Page 35: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

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4.4 Partes envolvidas

4.4.1 Organograma

FIGURA 02 – OrganogramaFonte: Desenvolvido pela equipe do projeto, 2008.

Projeto Criança Feliz

Patrocinador Aécio A. Oliveira

Gerente do ProjetoFabrício Túlio

Stakeholders

Alisson Quintão Consultor de Finanças

Helderson Andrade Consultor de P&D

Mariana Miranda Consultora de Marketing I

Thaís de Freitas Consultora de Processos

Empresas de Iniciativa Privada a captar

CNAS (Conselho Nacional de Assistência Social)

Pastoral da Criança

ABB (Associação dos Bispos do Brasil)

Wellerson Faria Consultor de T&D

Agências

Paróquias Locais

Comunidades-alvo da região

Page 36: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

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4.4.2 Envolvidos diretos

4.4.2.1 Gerente de Projeto

Gerente de Projetos: Fabrício Túlio Pereira

QUADRO 01 – Gerente – atribuiçõesAtribuições

• Atender as expectativas dos stakeholders, dando atenção especial

ao cliente.

• Substituir os consultores do projeto quando necessário.

• Dirigir as atividades da equipe.

• Negociar com os gerentes funcionais mudanças nos recursos

designados

• Solicitar relatórios periódicos às organizações funcionais para

controle das atividades.

. Fonte: Desenvolvido pela equipe do projeto, 2008.

4.4.2.2 Consultores – Atribuições

QUADRO 02 – Consultores – atribuiçõesNome Atribuição

Fabrício Túlio Pereira Gerente de ProjetoAlisson Quintão Consultor FinanceiroHelderson Andrade Consultor de P&DMariana Miranda Consultora de MarketingTaís de Freitas Consultora de ProcessosWellerson Faria Consultor de T&D

Fonte: Desenvolvido pela equipe do projeto, 2008.

Page 37: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

37

4.5 Equipe responsável

Fabrício Túlio Pereira – Gerente de projetos

Graduando em Administração com habilitação em marketing pelo Centro

Universitário Newton Paiva. Profissional dinâmico, com grande criatividade e

experiência em Gerência de Projetos, pois foi profissional do CIGN – Centro

Integrado de Gestão e Negócios da Newton Paiva.

Allison Quintão – Consultor Financeiro

Graduando em Administração com habilitação em marketing pelo Centro

Universitário Newton Paiva. Atuando no mercado financeiro, funcionário do Banco

do Brasil, extremamente habilidoso com números e análises de rentabilidade e

retorno de investimento.

Helderson Andrade – Consultor de P&D

Graduando em Administração com habilitação em marketing pelo Centro

Universitário Newton Paiva. Atua na Zênite Sistemas há mais de 3 anos, na área

de desenvolvimento e suporte de softwares gerenciais. Grande experiência em

projetos, pois, é analista de desenvolvimento do software, gerencial para indústria

gráfica, mais utilizado no Brasil.

Mariana Miranda – Consultor Marketing

Graduando em Administração com habilitação em marketing pelo Centro

Universitário Newton Paiva. Sempre atuando na área do Marketing Social. Foi

uma das organizadoras do ENEAD 2008 – O maior encontro de estudantes do

país.

Page 38: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

38

Taís de Freitas – Consultora de Processos

Graduando em Administração com habilitação em marketing pelo Centro

Universitário Newton Paiva. Vasta experiência em processos de grandes

empresas, trabalhou anos na REDE MINAS e foi uma das organizadoras do

ENEAD 2008 – O maior encontro de estudantes do país.

Wellerson Faria – Consultor de T&D

Graduando em Administração com habilitação em marketing pelo Centro

Universitário Newton Paiva. Atua na Sadia área de Logística, possui grande

experiência em treinamento, desenvolvimento e capacitação de equipes. Está

sempre atualizado com as novas tendências do mercado.

Page 39: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

39

4.6 Matriz de responsabilidades

QUADRO 03 – Matriz de responsabilidadesNome Competência Responsabilidade Dedicação

Fabrício Túlio Gerência do Projeto

• Gerenciar as exigências dos stakeholders, tendo como com foco principal

o cliente;• Coordenar o trabalho

dos consultores do projeto.

12 horas por semana

Alisson Quintão Consultor Financeiro

• Pesquisar a viabilidade do projeto;

• Buscar as melhores formas de financiamento•Gerenciar os gastos e

fazer prestação de conta dos recebimentos.

8 horas por semana

Helderson Andrade Consultor de P&D

• Determinar as características técnicas

do produto;• Buscar alternativas para tornar o produto atraente

para as empresas.

10horas por semana

Mariana Miranda Consultora Marketing

• Desenvolver o projeto de Comunicação

Integrada de Marketing para a divulgação do

produto;• Desenvolver pesquisas para mensurar o impacto

do produto na comunidade atendida.•Analisar o retorno do

empresariado da região.

8 horas por semana

Taís FreitasConsultora de

Processos

• Parametrizar processos;• Criar plano de ação

para acompanhamento das ações

6 horas por semana

Wellerson Faria Consultora T&D

• Pesquisar perfil das crianças que serão

atendidas para definir formas de treinamento

par aos voluntários;• Desenvolver programa de treinamento para os

novos voluntários;• Programar reciclagem

para os atuais voluntários

6 horas por semana

Fonte: Desenvolvido pela equipe do projeto, 2008.

Page 40: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

5 EDT – ESTRUTURA DE DECOMPOSIÇÃO DO TRABALHO

FIGURA 03 – Estrutura de decomposição do trabalhoFonte: Desenvolvido pela equipe do projeto, 2008.

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Page 41: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

41

6 ADAPTAÇÃO DO MODELO DE REFERÊNCIA

Um modelo pode ser considerado genérico quando possui em seu conteúdo as

melhores práticas em gestão de desenvolvimento de produto.

Ele pode ser adotado como referência para que uma empresa possa definir, a

partir dele, o seu próprio modelo, chegando ao modelo específico ou processo

padrão. A partir do seu processo padrão, uma empresa pode definir os seus

próprios projetos de desenvolvimento de produtos.

Quando definimos o projeto de desenvolvimento devemos adaptar este processo

padrão às características do produto segundo a complexidade e o grau de

novidade do produto para a empresa.

Antes de definirmos o modelo a ser adaptado para o projeto foi necessário

compreender como os modelos de projeto se classificam quanto ao seu grau de

inovação e complexidade. São eles:

projetos radicais ou breakthrough;

projetos plataforma;

projetos incrementais ou derivados;

projetos follow-source.

6.1 Projetos Radicais ou breakthrough

São os projetos que envolvem um número significativo de modificações no projeto

do produto ou processo já existente, diferindo-se fundamentalmente das versões

anteriores, podendo criar um novo núcleo ou nova categoria de produtos para a

empresa.

Page 42: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

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Este tipo de projeto normalmente não ocorre com freqüência no desenvolvimento

de projetos das empresas. O resultado de um projeto radical geralmente é um

produto totalmente novo para a empresa e até para o mercado.

Como nestes projetos podem ser incorporados novas tecnologias ou materiais,

eles podem requerer um processo de manufatura totalmente novo e isto

necessariamente demandará um maior grau de envolvimento de outros setores

da empresa ou da organização, especialmente o setor de P&D (Pesquisa e

Desenvolvimento).

6.2 Projetos Plataforma

Estes tipo de modelo de projeto se enquadra entre os incrementais e radicais. As

alterações realizadas são bastante significativas no projeto do produto, mas

geralmente não há introdução de novas tecnologias ou materiais como nos

projetos radicais.

Estes projetos servem como base para uma nova família de produtos, como

exemplo pode-se citar a indústria automobilística, onde, apesar da introdução de

uma série de novos processos de manufatura e mudanças no produto, as

tecnologias empregadas continuam, praticamente, as mesmas.

6.3 Projetos Incrementais ou Derivados

Envolvem projetos que criam produtos e processos que são derivados, híbridos

ou pequenas modificações em relação aos já existentes e podem ser derivados

de uma plataforma já existente.

Page 43: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

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Estes projetos não necessitam de muitos esforços, já que tratam de alterações

em tecnologias dominadas pela empresa. Desta forma as fases de

desenvolvimento podem ser simplificadas, pois a concepção será praticamente a

mesma da plataforma principal.

6.4 Projetos Follow-source

O projetos follow source são aqueles que chegam da matriz ou de outra unidade

estrangeira, ou seja, já foram desenvolvidos e não requerem alterações

significativas feitas pela unidade local.

Muitas vezes eles sofrem algumas adaptações à realidade local. Este tipo de

projeto pode até eliminar a fase de projeto conceitual e são mais aplicados nos

casos em que o processo de desenvolvimento de produtos ocorre em mais de

uma unidade da companhia, o que comumente vemos na indústria

automobilística. A seguir o quadro 04 estabelece um resumo dos diferentes tipos

de projetos.

QUADRO 04 – Tipos de projeto

Projetos radicais

Projetos que envolvem alterações significativas no produto, podendo criar uma nova categoria de produtos. Geralmente, são incorporadas novas

tecnologias emateriais.

Projetos incrementais ou derivados

Projetos que criam produtos que são derivados, híbridos ou com pequenas modificações em relação

aos já existentes.

Projetos plataformaProjetos que envolvem alterações significativas no

produto, mas sem a introdução de novas tecnologias ou novos materiais.

Projetos “Follow Source”

Projetos desenvolvidos pela matriz ou outra unidade do grupo e que não requerem alterações significativas

feitas pela unidade local no projeto do produto. Desenvolve-se o processo localmente, ou fazem-se adequações do processo já desenvolvido à unidade

local.Fonte: Desenvolvido pela equipe do projeto, 2008.

Page 44: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

44

Com base nestas informações pode-se entender que o projeto de

desenvolvimento do produto a ser adotado no projeto “Criança Feliz” será do tipo

radical, uma vez que não existem projetos semelhantes ocorrendo em âmbito da

estrutura da patrocinadora Pastoral da Criança.

O produto “Construa Educação”, objetivo final deste projeto, exige um elevado

grau de participação e responsabilidade dos envolvidos devido ao grande número

de ajustes e adaptações a serem feitos no projeto. Assim, a adaptação do modelo

deve considerar as atividades e tarefas a serem realizadas em cada uma das

fases do desenvolvimento do produto, sejam estas o projeto informacional, o

projeto conceitual, o projeto detalhado, a preparação do produto e o lançamento

do produto.

É importante ainda considerar que, apesar da originalidade da proposta para a

Pastoral da Criança, existem produtos semelhantes utilizados por entidades

assistenciais, com maior ou menor grau de identificação com a proposta do

“Criança Feliz” e que poderão servir como inspiração e benchmarking para o

projeto proposto.

Page 45: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

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7 ATIVIDADES DO PROJETO

FIGURA 04 – Atividades do projetoFonte: Desenvolvido pela equipe do projeto, 2008.

Page 46: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

7.1 Gráfico de gantt

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Page 47: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

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Page 48: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

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Page 49: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

FIGURA 05 – Gráfico de GanttFonte: Desenvolvido pela equipe do projeto, 2008.

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Page 50: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

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8 GERENCIAMENTO DE RISCO DO PROJETO

Risco é o efeito adverso decorrente de uma determinada ação, que pode causar

impacto direto ou indireto, para mais ou para menos em um projeto ou algum de

seus objetivos.

O gerenciamento de risco é feito quando os desenvolvedores percebem a

existência de algum tipo de risco iminente e que terá impacto direto ou indireto, a

curto, médio ou longo prazo no projeto.

Desta forma, os riscos devem ser avaliados e levados em consideração, pois sem

uma previa avaliação dos mesmos, o futuro poderá trazer surpresas

desagradáveis para o projeto, com isso, desenvolveu-se um modelo de

gerenciamento, onde serão aplicadas ferramentas voltadas para a gestão dos

possíveis riscos que possam surgir.

O modelo de gestão adotado contará com ferramentas que se acredita serem

fundamentais para o sucesso do projeto em questão.

Tal modelo utilizará processos relacionados ao planejamento do gerenciamento

de riscos e incluem ferramentas como:

identificação dos Riscos: Processo que visa identificar os riscos

tangíveis de forma clara e objetiva;

qualificação dos Riscos: Processo importante, cujo objetivo é qualificar,

dentro de uma escala, valores reais que tais riscos terão em relação ao

projeto;

quantificação dos Riscos: Processo que consiste em enumerar os

riscos, de forma a mostrar qual será o grau de impacto dos riscos em

relação ao projeto;

análise dos Riscos: Processo fundamental que avalia os riscos,

norteamento as proposta de soluções.

Page 51: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

51

planejamento de Proposta: Processo que se seguirá juntamente com o

processo de análise dos riscos, pois tão logo executada a mesma, serão

desenvolvidas propostas para combater tais riscos;

monitoramento: Processo que monitora os riscos internos e externos

encontrados, trazendo informações que auxiliam na gestão dos riscos.

controle dos Riscos: Processo que controla os riscos existentes e os

gerenciar, para que os mesmos não se tornem problemas mais graves nos

futuro. Este processo é de extrema importância, uma vez que tem o

objetivo de garantir que nenhum risco se torne tão grave a ponto de sair do

resultado esperado e projetado no quesito avaliação de riscos.

8.1 Objetivo do gerenciamento de riscos do projeto

O objetivo principal é maximizar as probabilidades de resultados, observado as

oportunidades e minimizando as possibilidades de ações mal sucedidas,

resultando em riscos para o projeto.

8.2 Planejamento do gerenciamento de riscos

O planejamento do gerenciamento se sustentará conforme demonstrado na figura

06, onde se pode observar como será desenvolvida a técnica para chegar ao

resultado esperado.

Page 52: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

52

FIGURA 06 – Metodologia básica de execução Fonte: Desenvolvido pela equipe do projeto, 2008.

8.3 Levantamento de riscos

Os Riscos a serem levantados serão pré-definidos da seguinte forma:

economia: A economia é um fator de grande relevância para o

andamento e desenvolvimento do projeto. Devido à grande crise

mundial, investidores que poderiam contribuir junto a Pastoral da

Criança, poderão retroceder ou até mesmo investir menos que o

planejado;

político-legal: Ligado a mudanças de governo, não necessariamente

seria um risco iminente, porém devemos estar alertas devido às

grandes mudanças de planos dos governos, levando em consideração

que em 2010 haverá troca de governo no país, podendo alterar o foco

governamental, afetando assim o andamento de projetos ligado a ações

sociais;

arrecadação insuficiente dos parceiros: Ligado diretamente à economia,

mas deve ser também acompanhado, pois os parceiros investidores

poderão não contribuir de forma uniforme, ou seja, os investidores

Page 53: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

53

poderão contribuir de maneira a causar sazonalidade, pode-se também

haver dificuldade em encontrar investidores no mercado dispostos a

firmar uma parceria de longo prazo;

voluntariado pouco envolvido: Esse é um risco que é passível de ser

administrado mais diretamente, devido ao treinamento e

desenvolvimento à ser implantado. Desta forma, devemos nos

resguardar para que não tenhamos nenhum problema futuro

relacionado a esse risco;

forças tecnológicas: Com o avanço da tecnologia e a oferta excessiva

de produtos ligados a esse setor, a organização pode não acompanhar,

tornando obsoletos os sistemas utilizados, fazendo com que as

ferramentas atuais da organização se tornem desnecessárias;

forças culturais: Minas Gerais é um estado tradicionalista o que gera um

índice alto de resistência a novos produtos e projetos. Portanto é um

risco a ser considerado já que pode dificultar a conquista das empresas

possíveis patrocinadoras;

desinformação: Devido ao difícil acesso de parte da população de baixa

renda à informação, o projeto pode não alcançar seu público alvo;

forças demográficas: Risco iminente devido à baixa instrução do público

que será atendido pelo projeto, uma vez que o mesmo poderá ter algum

tipo de dificuldade de adaptação com o projeto.

concorrentes: Organizações que trabalham com projetos sociais podem

ter duas definições ao olhar da Pastoral, a primeira delas é ver no seu

concorrente uma oportunidade de crescimento, uma vez que essas

organizações concorrentes trabalham com o mesmo foco,resultando em

união de forças. Por outro lado, essas organizações poderão não

aceitar nenhum tipo de proposta referente à união de forças,

promovendo assim somente o seu próprio nome, tornando-se

concorrentes diretos;

credibilidade: Ligado diretamente à auto-imagem da Pastoral, isso se dá

uma vez que a imagem da entidade é sólida no mercado cujos projetos

são de extrema seriedade. Desta forma o projeto deve se preocupar

diretamente com tal situação, uma vez que o nome da Pastoral deve

Page 54: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

54

ser preservado, pois se algo negativo acontecer envolvendo o seu

nome, sérios danos serão causados ao andamento do projeto.

O quadro 05, a seguir, apresenta os riscos levantados e suas respectivas

análises.

Page 55: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

QUADRO 05 – Análise de riscosQuantidade de riscos

Natureza RiscosNível

de impacto

Nível de risco

Qualificação dos riscos

Análise dos riscos PropostaMonitoramento dos

riscosControle

1 Econômica Economia Alto Primaria Médio

Atraso no andamento e

desenvolvimento do projeto

Desenvolver novos

mecanismos para garantir o andamento do

projeto perante a situação atual da

economia

Alisson: Responsável pelo gerenciamento de tais informações

Estudar e acompanhar diariamente a

situação economica em geral, alertando

- se a quaisquer mudança

2 Política Política Alto Primaria Baixo

Adequação de novos processos governamentais,

atrasando o projeto como um

todo

Ficar atento as propostas de

projetos sociais do diversos

partidos politicos

Fabricio: Responsável pelo acompanhamento das propostas dos

partidos para identificar as

oportunidades

Estudar e acompanhar as

propostas politicas, prevendo ações governamentais, que poderão se

tornar mais tarde ameaças ou oportunidade

3Organizaciona

lArrecadação insuficiente

Alto Primaria AltoFalta de verba

para o andamento ao projeto

Criar um plano de fidelização

resguardando os interesses da

pastoral

Alisson: Responsável pelo

plano de fidelização

Acompanhamento da projeção financeira e

conciliação de contas a pagar

receber

4Organizaciona

lColaboradore

sMédio

Secundário

AltoFalta de interesse

por parte dos voluntariados

Disponibilizar atraves de parcerias

treinamentos motivacionais

para aos colaboradores

Welerson: Responsável pelo

treinamento e desenvolvimento

Avaliação trimestral do clima

organizacional

5Organizaciona

lTecnológicos Médio

Secundário

Baixo

Produtos tecnológicos da

organização poderão se tornar

obsoletos

Campanha de atualização dos

hardwares

Fabricio: Responsável avaliação e

diagnosticos dos equipamentos

Avaliação anual dos equipamentos.

6 Social Culturais AltoSecundári

oMédio

Difícil aceitação dos stakeholders

pelo fato do mercado mineiro ser tão exigente

Campanha de divulgação

voltada para os stakeholders das

propostas da pastoral da

Criança

Mariana: Consultora de marketing

Avaliação da aceitação do

mercado de com uma periodicidade

bimestral

55

Page 56: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

7 SocialDesinformaçã

oBaixo Terciário Médio

Desinformação do publico-alvo

Campanha de divulgação

voltada, para o publico alvo, das

propostas da pastoral da

Criança

Mariana: Consultora de marketing

Verificação da quantidade de pessoas que aderiram o programa

8 Social Demografia Baixo Terciário BaixoBaixa instrução do

publico-alvo

Organizar palestras e

encontros com o objetivo de inserir as

pessoas dentro da cultura

organizacional da pastoral

Welerson: Responsável pelo

treinamento e desenvolvimento

Planejar ações sempre que se iniciar um novo

projeto

9Organizaciona

lConcorrentes Médio

Secundário

BaixoConcorrentes não aptos à unir forças

Propor parcerias que sejam

favoraveis a ambas

instituições

Helderson: Consultor de P&D

Analise de projetos de outras intituições

que possam ser favoraveis a

pastoral

10Organizaciona

lCredibilidade Médio

Secundário

Baixo

Auto – imagem da organização

distorcida perante o mercado

Bom relacionamento com os meio de

comunicação

Mariana: Consultora de marketing

Atraves de pesquisas aplicadas

ao publico

Fonte: Desenvolvido pela equipe do projeto, 2008.

56

Page 57: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

57

9 VIABILIDADE ECONÔMICA

9.1 Matérias-primas e mercadorias

FIGURA 07 – Matérias-primas e mercadorias Fonte: Desenvolvido pela equipe do projeto, 2008.

A figura 07, acima, descreve os insumos necessários para a construção das salas

de aula e das bibliotecas para o Projeto Construa Educação. Tais valores foram

cotados durante o período do projeto, mas deverão ser cotados novamente

quando do início para evitar informações incorretas.

Page 58: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

58

9.2 Produtos e serviços

FIGURA 08 – Produtos/serviços Fonte: Desenvolvido pela equipe do projeto, 2008.

De acordo com a figura 08, as bibliotecas terão custo aproximado de R$ 4.709,85

com preço previsto de venda de R$ 7.000,00, enquanto que as salas de aula

custarão R$ 5.068,74 para construção e preço de venda de R$ 7.500,00. Ambos

foram calculados baseando-se em uma margem de, aproximadamente, 48,5% de

margem para cobrir outros custos associados.

Page 59: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

9.3 Previsão de vendas

FIGURA 09 – Previsão de vendasFonte: Desenvolvido pela equipe do projeto, 2008.

Quanto à previsão de vendas, apresentado na figura 09, planeja-se vender uma unidade de cada produto já no primeiro mês,

devendo depois diminuir para uma unidade/mês, não importando qual dos produtos, podendo ser alternados. Estas são

quantidades mínimas para que o projeto seja sustentável, podendo ocorrer o aumento nas vendas mas nunca a diminuição das

mesmas, o que arriscaria comprometer a viabilidade financeira do Construa Educação.

59

Page 60: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

60

9.4 Política de comercialização

FIGURA 10 – Previsão de vendas Fonte: Desenvolvido pela equipe do projeto, 2008.

De acordo com a figura 10, os valores das venda serão sempre creditados à vista,

já que a matéria prima deve adquirida de uma só vez visando a agilidade na

construção e evitar a desvalorização de capital.

Page 61: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

9.5 Outras receitas

FIGURA 11 – Valores mensais das outras receitasFonte: Desenvolvido pela equipe do projeto, 2008

Além dos produtos principais para o Projeto, foram traçados outros valores para engrossar a receita da Pastoral por meio de

doações esporádicas de pequenas quantias que também serão estimuladas, sendo que estes valores representam um

montante fixo de R$ 700,00.

.

61

Page 62: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

62

9.6 Despesas fixas

FIGURA 12 – Despesas fixas Fonte: Desenvolvido pela equipe do projeto, 2008.

As despesas fixas inerentes ao projeto totalizam R$ 5.500,00 e estão descritas na

figura 12.

9.7 Estrutura de capital

FIGURA 13 – Estrutura de capital Fonte: Desenvolvido pela equipe do projeto, 2008.

A figura 13 informa o saldo inicial de R$ 15.000,00 e será provido pela sede da

entidade no Paraná, para a construção de dois produtos. A reserva de capital é

R$ 5.000,00 para o custo inicial sendo financiado com taxa de 12,75% ao mês.

Page 63: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

9.8 Empréstimos e financiamentos

FIGURA 14 – Empréstimos e financiamentosFonte: Desenvolvido pela equipe do projeto, 2008.

O tipo de empréstimo para cobrir os custos fixos iniciais é o de curto prazo de acordo com a figura 14 e apresenta taxa de

12,75% ao mês, financiado em 12 meses, devendo a primeira ser paga no mês seguinte ao empréstimo, ou seja, sem carência,

por meio de parcelas no valor de R$ 469,00. Estes custos iniciais serão para permitir a mobilidade, comunicação e alimentação

da equipe de voluntários, buscando atingir as metas de venda e arrecadação previstas já para o primeiro mês.

63

Page 64: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

9.9 Fluxo de caixa (em milhares)

9.9.1 Entradas

FIGURA 15 – Entradas Fonte: Desenvolvido pela equipe do projeto, 2008.

O projeto apresenta uma previsão de entradas no valor de R$ 137.900,00 para o primeiro anos conforme a figura 15, baseado

no planejamento de vendas e arrecadação.

64

Page 65: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

9.9.2 Saídas

FIGURA 16 – Saídas Fonte: Desenvolvido pela equipe do projeto, 2008.

As saídas que representam os custos fixos são transmitidas pela figura 16 e totalizam R$ 24.830,00 para o primeiro ano,

devendo estes ser os compromissos obrigatórios para o projeto, uma vez que incluem gastos relativos à comunicação,

transporte, alimentação e publicidade gráfica.

65

Page 66: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

9.9.3 Total de saídas

FIGURA 17 – Total de saídas Fonte: Desenvolvido pela equipe do projeto, 2008.

O total de saídas, incluindo os custos de fabricação dos produtos, totalizam R$ 104.670,00 para o primeiro ano, incluindo o

empréstimo financeiro.

66

Page 67: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

9.10 DRE (em milhares)

9.10.1 Receitas

FIGURA 18 – Total de receitas Fonte: Desenvolvido pela equipe do projeto, 2008.

O total líquido de receitas para o primeiro anos, de acordo com a figura 18, totalizam R$ 121.470,00, deduzindo os impostos

para aquisição de matéria prima.

67

Page 68: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

9.10.2 Fornecedores, despesas e resultado operacional

FIGURA 19 – Fornecedores, despesas e resultado operacional Fonte: Desenvolvido pela equipe do projeto, 2008.

O pagamento de fornecedores totaliza R$ 63.740,00, as despesas administrativas fixas representam um montante de R$

60.600,00, resultando em prejuízo operacional de R$ 2.870,00, sendo compensado pelas outras receitas, que somaram R$

8.400,00 ao final do primeiro anos, de acordo com a figura 18.

68

Page 69: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

9.10.3 Resultado líquido

FIGURA 20 – Resultado líquidoFonte: Desenvolvido pela equipe do projeto, 2008.

Os juros para o empréstimo somam R$ 580,00 ao final do primeiro ano, não imposto de renda, já que a Pastoral é isenta por ser

entidade sem fins lucrativos. Ainda segundo a figura 20, ao final do primeiro ano, o projeto apresentará um lucro de R$ 4.960,00,

caso as metas para vendas sejam cumpridas.

69

Page 70: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

70

9.11 Indicadores

FIGURA 21 – Indicadores Fonte: Desenvolvido pela equipe do projeto, 2008.

De acordo com a figura 21, o projeto apresenta VPL de R$ 19.861,25. Lembrando

que, usando o método VPL, um projeto de investimento potencial deve ser

empreendido se o valor presente de todas as entradas de caixa menos o valor

presente de todas as saídas de caixa (que iguala o valor presente líquido) for

maior que zero, levando em consideração a TMA (taxa mínima de atratividade),

que nesse caso é de 12,75% ao mês.

A TIR por sua vez é de R$ 43,04% anual, deve-se ressaltar que A TIR é a taxa de

desconto que faz com que o VPL do projeto seja zero. Um projeto é atrativo

quando sua TIR é maior do que o custo de capital do projeto. Descontando-se a

TMA da TIR apresentada, obtêm-se um retorno de 30,29%.

Já o payback representa o período de recuperação do investimento, é o tempo

entre o investimento inicial e o momento no qual o lucro líquido acumulado se

iguala ao valor desse investimento. No caso, o período encontrado é de 2,32

anos, considerado relativamente elevado para empresas capitalistas, mas deve-

se considerar que a entidade não pretende recuperar seu investimento, pois não

busca lucro, apenas uma situação sustentável.

Page 71: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

71

O ponto de equilíbrio represente a situação onde o total de despesas é igual ao

total de receitas, onde o lucro é igual a zero. No projeto em questão, representa

um valor de R$ 7.601,87 e é apresentado pelo gráfico 01.

Gráfico 01 – Ponto de equilíbrio Fonte: Desenvolvido pela equipe do projeto, 2008.

9.12 Outros indicadores

FIGURA 22 – Outros indicadores Fonte: Desenvolvido pela equipe do projeto, 2008.

Levando em consideração a figura 22 e a definição para índice de liquidez, como

sendo o quanto a empresa tem para cada unidade monetária que ela deve,

Page 72: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

72

encontramos um valor negativo de 19,22 para cada unidade que possui. Tal fato

expressa a capacidade de pagamento da empresa no curto prazo.

Quanto ao capital circulante líquido, que representa o total de recursos de curto

prazo disponíveis para financiamento das atividades da empresa, gerado foi de

34,96.

O índice de endividamento encontra-se em situação neutra, uma vez que o valor

de R$ 50,00 encontrado reflete o quanto do valor que utiliza para investimentos, a

cada R$ 100,00, vem de terceiros.

A rentabilidade bruta, que é o retorno esperado de um investimento sem

descontando custos, é de 0,33% o que pode também representar o retorno do

investimento realizado.

Já a rentabilidade operacional é negativa em 0,03%, demonstrando que o

investimento não foi compensatório.

A rentabilidade líquida, que é o mesmo que rentabilidade bruta, porém

descontando taxas e impostos, também apresenta resultado positivo de 0,05%, o

que não é ruim para uma entidade sem fins lucrativos.

E o retorno sobre investimento ou ROI, mede o retorno do investimento realizado

e contabilizado em meses nos quais ele será amortizado, para então começar a

gerar lucros, apresenta uma taxa de 0,15%.

Page 73: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

73

10 INDICADORES DE DESEMPENHO

QUADRO 05 – Dados do projeto

Fonte: Desenvolvido pela equipe do projeto, 2008.

Indicadores são índices de monitoramento de algo mensurável. Todas as formas

de medir algo podem ser consideradas indicadores. Nas organizações isso não é

diferente, os indicadores de desempenho permitem mudar radicalmente, adaptar,

melhorar ou até mesmo abortar os rumos que determinadas ações estão

tomando.

Assim a empresa terá um alto desempenho naquilo que ela propõe, e alto

desempenho leva ao sucesso. Todos os processos dentro de uma organização

podem ser monitorados e inclusive seus resultados também devem ser

monitorados. Todo este monitoramento mostrará um indicador sobre a eficácia e

eficiência da empresa em questão.

Indicadores vão informar a empresa da satisfação do cliente ao tempo de

execução de uma atividade rotineira e com isso atitudes poderão ser tomadas

para sanar algum problema ou aumentar a satisfação e/ou produtividade.

Contudo é necessário que os dados utilizados para levantamento dos indicadores

necessitam ser claros e precisos, para que em nenhum momento nenhuma ação

seja tomada baseada em suposições.

Indicadores são números concretos, mas podem se transformar em apenas mais

um gráfico na parede, caso as informações que o geraram não sejam confiáveis.

Page 74: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

74

Indicadores necessitam ser voltados para a verificação e desenvolvimento de um

objetivo, segundo BANDEIRA (1997, p.111), “medir o desempenho, de fato,

somente se justifica quando existe o objetivo de aperfeiçoá-lo”.

No projeto Construa educação os indicadores de desempenho foram divididos em

indicadores humanos e de materiais.

Os indicadores de desempenho humano foram divididos em três grupos distintos

sendo:

conjunto de realização;

conjunto de planejamento;

conjunto de poder.

Os levantamentos efetuados podem ser observados por meio dos gráficos a

seguir.

Page 75: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

75

10.1 Indicadores humanos

10.1.1 Conjunto de Realização

Análise da equipe de consultoria perante o projeto e o gerente, podendo ser

verificado por meio do gráfico 01.

GRÁFICO 02: Conjunto de realização. Fonte: Desenvolvido pela equipe do projeto, 2008.

Page 76: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

76

10.1.2 Conjunto de Planejamento

Análise do desenvolvimento do projeto em relação ao patrocinador, prazos,

divisão de tarefas entre outros.

GRÁFICO 03: Conjunto de realização.Fonte: Desenvolvido pela equipe do projeto, 2008.

Page 77: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

77

10.1.3 Conjunto de poder

Análise da relação da equipe de consultores e gerente com a comunidade onde

está inserida.

GRÁFICO 04: Conjunto de poder.Fonte: Desenvolvido pela equipe do projeto, 2008.

Page 78: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

78

10.2 Indicadores de materiais

Já os indicadores de recursos materiais são determinados frente às fases de

desenvolvimento do projeto e são quatro:

iniciação;

planejamento;

execução;

controle;

encerramento.

Os gráficos 04 à 08 representam os resultados conseguidos.

10.2.1 Iniciação

GRÁFICO 05: Iniciação.Fonte: Desenvolvido pela equipe do projeto, 2008.

Page 79: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

79

10.2.2 Planejamento

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                    

1 Material de escritório2 Transporte3 Comunicação entre consultores4 Alimentação

GRÁFICO 06: Planejamento.Fonte: Desenvolvido pela equipe do projeto, 2008.

Page 80: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

80

10.2.3 Execução

GRÁFICO 07: Execução.Fonte: Desenvolvido pela equipe do projeto, 2008.

Page 81: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

81

10.2.4 Controle

GRÁFICO 08: Controle.Fonte: Desenvolvido pela equipe do projeto, 2008.

Page 82: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

82

10.2.5 Encerramento

GRÁFICO 09: Encerramento.Fonte: Desenvolvido pela equipe do projeto, 2008.

Page 83: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

83

11 PLANO DE COMUNICAÇÃO

O plano de comunicação encontra-se em anexo sob a referência de anexo A, pois

o mesmo possui sumário próprio com intuito de guiar leitores mais facilmente.

Page 84: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

84

12 PLANO DO PROJETO

Mundialmente, cerca de ¼ da população apresenta dificuldade ao acesso à

educação e saúde, além de serviços considerados básicos como saneamento e

segurança. Serviços estes que deveriam ser oferecidos pelo Estado como

obrigação pátria, sem necessidade de convenções, imposições ou leis. Deveriam

ser oferecidos simplesmente pelo dever ético de amparar os cidadãos e seres

humanos que compõe a sociedade, as comunidades e a família.

Obviamente, o Estado, apresentando-se como entidade provedora e mantenedora

do bem-estar social, não comporta tamanha demanda de serviços e necessidades

da população.

O Brasil, um país com, aproximadamente, 160 milhões de habitantes, é

considerado o país com a maior carga tributária do mundo e, paradoxalmente, um

dos países mais desiguais, onde cerca de 10% da população concentram 90% da

renda e os 10% restantes, praticamente, não tem o que comer ou lutam

bravamente para tal.

Um país com tamanhas possibilidades, dono da maior reserva natural do mundo,

a Amazônia, considerada o pulmão do mundo, deveria apresentar possibilidades,

no mínimo, representativas ou inspiradoras para as pessoas que habitam e

constroem a riqueza da pátria.

Contrariamente, a corrupção e os interesses pessoais reinam. Apresenta-se a lei

do interesse e não a lei do que é interessante, sendo interessante e,

extremamente, necessário realizar políticas sociais em benefício da população e,

sendo do interesse de muitos, a política mal feita, buscando benefícios financeiros

e o enriquecimento ilícito através de causas próprias.

Page 85: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

85

Tais forças negativas mínguam, pouco a pouco, a persistência de uma quantidade

mínima de guerreiros que insistem em fazer o certo, o bem, o que poderia trazer,

mesmo que minimamente, benefícios à maioria necessitada.

Parece impressionante não ser tocante o fato de que, estabelecida uma regra,

uma lei, não segui-la propositalmente em benefício próprio ou, dissimuladamente,

fechar os olhos diante de tal conquista obtida, distorcê-la, buscando a anulação

do efeito positivo que ela apresenta.

A seguir, apresentam-se alguns trechos do que pode ser considerada a maior

conquista do cidadão do mundo, leiam e deliciem-se com o que, apesar de

sacramentado, simplesmente não acontece.

“Toda pessoa tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal. Ninguém

será submetido à tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou

degradante.

Toda pessoa tem direito à liberdade de locomoção e residência dentro das

fronteiras de cada Estado.

Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviço público do seu país.

Toda pessoa, como membro da sociedade, tem direito à segurança social e à

realização, pelo esforço nacional, pela cooperação internacional e de acordo com

a organização e recursos de cada Estado, dos direitos econômicos, sociais e

culturais indispensáveis à sua dignidade e ao livre desenvolvimento da sua

personalidade.

Toda pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha de emprego, a condições

justas e favoráveis de trabalho e à proteção contra o desemprego.

Toda pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneração justa e satisfatória, que

lhe assegure, assim como à sua família, uma existência compatível com a

dignidade humana, e a que se acrescentarão, se necessário, outros meios de

proteção social.

Toda pessoa tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e a sua

família saúde e bem estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados

médicos e os serviços sociais indispensáveis, e direito à segurança em caso de

Page 86: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

86

desemprego, doença, invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de perda dos

meios de subsistência fora de seu controle.

A maternidade e a infância têm direito a cuidados e assistência especiais. Todas

as crianças nascidas dentro ou fora do matrimônio, gozarão da mesma proteção

social.

Toda pessoa tem direito à instrução. A instrução será gratuita, pelo menos nos

graus elementares e fundamentais. A instrução elementar será obrigatória. A

instrução técnico-profissional será acessível a todos, bem como a instrução

superior, esta baseada no mérito.

A instrução será orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade

humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades

fundamentais. A instrução promoverá a compreensão, a tolerância e a amizade

entre todas as nações e grupos raciais ou religiosos, e coadjuvará as atividades

das Nações Unidas em prol da manutenção da paz”. Trecho da Declaração dos

Direitos Humanos.

Não bastando ignorar direitos tão básicos e, ao mesmo tempo, tão necessários ao

ser humano, ignora-se os direitos de quem será responsável pela continuidade da

democracia e ética tão desejadas e batalhadas. Leia-se a seguir.

“É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público

assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à

saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à

cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e

comunitária.

Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência,

discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da

lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais.

Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins sociais a que ela se

dirige, as exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais e coletivos,

e a condição peculiar da criança e do adolescente como pessoas em

desenvolvimento.

Page 87: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

87

A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a

efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o

desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência.

É assegurado à gestante, através do Sistema Único de Saúde, o atendimento pré

e perinatal.

A gestante será encaminhada aos diferentes níveis de atendimento, segundo

critérios médicos específicos, obedecendo-se aos princípios de regionalização e

hierarquização do Sistema.

A parturiente será atendida preferencialmente pelo mesmo médico que a

acompanhou na fase pré-natal.

Incumbe ao poder público propiciar apoio alimentar à gestante e à nutriz que dele

necessitem.

Sistema Único de Saúde promoverá programas de assistência médica e

odontológica para a prevenção das enfermidades que ordinariamente afetam a

população infantil, e campanhas de educação sanitária para pais, educadores e

alunos”. Trecho do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) criado apenas

em 1997.

Parece impressionante, mas No Brasil, existem 27 milhões de crianças miseráveis

segundo a UNICEF (United Nations Children's Fund) ou Fundo das Nações

Unidas para a Infância; 120 mil crianças morrem anualmente antes de completar

1 ano, outras 57 mil não sobrevivem à primeira semana de vida.

Outras 18 mil crianças são espancadas diariamente (apenas 2% dos casos são

denunciados), 2,9 milhões com idade entre 5 e 14 anos estão trabalhando, 1,3

milhão de crianças estão sem estudar, cerca de 1 milhão de adolescentes

engravidam por ano, 4 milhões de abortos são registrados anualmente,

aproximadamente 500 mil meninas são consideradas prostitutas.

De cada três crianças menores de 5 anos, uma é desnutrida, cerca de 25 mil

crianças morrem anualmente em razão de doenças evitáveis, menos da metade

das crianças e adolescentes vive em lugares com saneamento adequado.

Page 88: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

88

Observando estes dados, é possível acreditar em um Estado eficiente? A

população está suficientemente amparada? As crianças que, inevitavelmente,

felizmente ou infelizmente, constituem o futuro do país estão preparadas? Elas

chegaram até a maioridade? Estarão instruídas e capazes até o momento

necessário? Buscarão meios ilícitos de ganhar a vida? Terão uma infância

merecida? Saberão a diferença entre brincar e trabalhar?

Por estas e outras questões é que a Pastoral da criança trabalha

incessantemente para que, pelo menos algumas crianças, possam gozar dos

direitos que são assegurados, pelo menos virtualmente, a elas.

Apresenta-se então o projeto Construa Educação, que busca potencializar este

sonho que, mesmo humildemente, apresenta-se como uma oportunidade real de

melhoria da qualidade de vida e garantia dos direitos que são, paradoxalmente ou

utopicamente, garantidos.

Page 89: Projeto Acadêmico - Planejamento Estratégico - Pastoral da Criança

89

ANEXOS

Anexo A – Plano de comunicação

Plano de Comunicação

Cliente: Patoral da CriançaProjeto: Construa Educação

Versão: 01

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Histórico de Alterações

Data Versão Descrição Autor

10/11/2008 1.0 Definição do Plano de Comunicação Mariana

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Conteúdo

1 INTRODUÇÃO .........................................................................................................................88

2 POLÍTICAS PARA INFORMAÇÕES CONFIDENCIAIS ..........................................................88

3 POLÍTICAS PARA COMUNICAÇÃO EXTERNA ....................................................................89

4 POLÍTICAS PARA COMUNICAÇÃO INTERNA .....................................................................89

5 REFERÊNCIAS.........................................................................................................................90

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1 INTRODUÇÃO

Este documento define o Plano de Comunicação do projeto Construa Educação e

possui o objetivo de registrar os procedimentos necessários para garantir que a

informação gerada pelo projeto seja reunida, gerenciada e distribuída de maneira

precisa e adequada entre os participantes.

Conforme afirma Kotler (2000, p. 571) “As pessoas são bombardeadas por cerca

de 1.600 mensagens comerciais por dia, dentre as quais 80 são percebidas

conscientemente e cerca de 12 provocam alguma reação”. As empresas possuem

o desafio de fazer sua mensagem ser percebida e investem uma quantia

considerável de seu faturamento para superá-lo. Um dos desafios do plano a ser

proposto é adaptar estas premissas para o perfil de uma organização não

governamental, que vive de doações e possui limitações orçamentárias

destinadas a divulgação de suas ações.

2 POLÍTICAS PARA INFORMAÇÕES CONFIDENCIAIS

Como a Pastoral da Criança, patrocinadora do Projeto Construa Educação, é uma

entidade sem fins lucrativos, e recebe recursos governamentais além de doações

de empresas, todas as informações sobre suas atividades devem ser públicas e o

são.

Não há também a necessidade de restringir o acesso às informações para

nenhum dos integrantes da equipe de desenvolvimento.

No entanto, as informações relativas às contribuições financeiras dos doadores

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devem ser mantidas sob sigilo até a efetivação das mesmas, para preservação

dos interesses negociais dos envolvidos.

3 POLÍTICAS PARA COMUNICAÇÃO EXTERNA

A comunicação vem evoluindo consideravelmente e ganhando importância na

administração de marketing.

Documento Destino Responsável Freqüência

Relatório de status

Pastoral – Carmo Severino Amorim

Gerente de projetos –

Fabrício Túlio

Semanalmente as sextas-feiras

Prestação de contas

Patrocinadores – empresas

(responsável pela empresa)

Gerente de projetos –

Fabrício Túlio

Após o término da obra programada

Pesquisa de satisfação interna

Pastoral – Carmo Severino Amorim

Gerente de projetos –

Fabrício Túlio

Após a conclusão do projeto

4 Políticas para comunicação interna

A comunicação entre os membros das diferentes partes do projeto poderá ser

feita diretamente por e-mail copiada ao gerente de projetos. Além disso, para as

demais necessidades de comunicação, poderão ser usados comunicadores online

como MSN (windows live messenger) e Skype.

Semanalmente, deverão ocorrer reuniões para discussão dos assuntos pendentes

e braintorm.

Como a equipe do projeto é reduzida, a comunicação entre os membros será

facilitada e os memorandos e solicitações poderão ser efetuadas de forma online,

com aviso de recebimento e confirmação de leitura.

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5 Referências

Kotler: Administração de Marketing (vide referências bilbiográficas)

O documento gerenciamento de riscos cita algumas propostas de minimização

dos riscos que envolvem a comunicação da empresa.

A Campanha de divulgação é voltada para os stakeholders, para o público alvo da

pastoral dentre outros.

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Anexo B – FOLHA DA APROVAÇÃO

NOME DO PROJETO: Criança FelizCÓDIGO: PCF 0109

Em conformidade com os pré-requisitos didáticos e a proposta de construção do

plano do projeto, derivado do planejamento estratégico de marketing,

desenvolvido no Curso de Administração com Habilitação em Marketing, 8°

período, do Centro Universitário Newton Paiva, firmamos o presente documento

com o status de aprovado, para fins de desenvolvimento de projeto

informacional.

Belo Horizonte, 24 de Novembro de 2008

______________________________________Patrocinador do Projeto (Pastoral da Criança)

______________________________________Gerente de Projetos:

Nome: Fabrício Túlio Santos Pereira

______________________________________Orientador do Projeto:Prof. Aécio A. Oliveira

______________________________________

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Centro Universitário Newton PaivaCoordenação: Prof. Jehú Aguilar

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Anexo C – Auditoria de marketing

Auditoria de Marketing

Este sistema permite uma avaliação das metodologias e estratégias de marketing que a

sua empresa está usando. É claro que precisa de ajustes ao seu tipo de negócio e,

conseqüentemente, não estará nunca completa.

O ponto de partida é a identificação dos fatores abaixo da média, dos pontos fortes e

fracos de seu negócio e a reflexão sobre eles. Basta marcar um X sobre a resposta mais

apropriada em sua opinião para cada quesito na coluna da esquerda.

Crítico Problemático Médio Satisfatório Excelente

Objetivos e estratégias de marketing.

Análise do clima de marketing.

Segmentação e determinação do público-alvo.

Diferenciação e posicionamento.

Estabelecimento de preços.

Gerenciamento de produto.

Gerenciamento da propaganda.

Relações públicas.

Gerenciamento de promoções.

Marketing de resposta direta.

Gerenciamento do marketing derelacionamento.

Excelência em atendimento a clientes.

Comunicação integrada de marketing.

Gerenciamento dos canais dedistribuição

Marketing junto a intermediários.

Desenvolvimento de novos produtos.

Sistemas de inteligência de marketing.

Administração do valor de marca.

Administração de vendas.

Organização do marketing.

Desempenho do marketing.

Fonte: Marketing para o século XXI – Philip Kotler – Editora Futura

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REFERÊNCIAS

BANDEIRA, A.A, Rede de indicadores de desempenho para gestão de uma Hidrelétrica, São Paulo, 1997, Dissertação de Mestrado – Escola Politécnica Universidade de São Paulo;

COBRA, Marcos. Planos Estratégicos. São Paulo: Atlas, 1986;

Código Civil Brasileiro. Disponível em: <http://www.abong.org.br>;

COSTA, Antonio R. Marketing Promocional. São Paulo: Atlas, 2003;

KOTLER, Philip. Administração de marketing: análise, planejamento, implementação e controle. São Paulo: Atlas, 1998;

_______________. Princípios de Marketing - (90 Edição);

LEÃO, Marcos. Material de estudo;

Metas: Disponível em <www.ethos.org.br/_Uniethos/Documents/Folder_Ind_Metas.pdf>

NOVAES, Antonio Galvão. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Distribuição. Rio de Janeiro, Campus, 2001;

VILARINHO, Maria Elessandra. A Problemática da Qualificação de

Fornecedores. Florianópolis,1999. Disponível em

<http://www.eps.ufsc.br/disserta99/villarinho/cap2.html#2.3 >. Acesso em: 16 de

abril;

http://www.pastoraldacrianca.org.br/htmltonuke.php?filnavn=pastcri-dev/arquivos_genericos/portal/agentes_voluntarios.html;

www.2.fiemg.com.br/planejamento_estratégico/analise_ambiental;

www.sebraemg.com.br.