Projeto Aula Simulada

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Projeto de Aula Simulada

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCOUNIDADE ACADMICA DE SERRA TALHADA

Projeto de Aula SimuladaAspectos da crnica na construo de sentidoAntnio Ailton, Daniele Cardoso, Simone Gutielly, Tatiane Lima e Theresa Raquel

Serra Talhada 2013

1. Apresentao

Esta proposta consiste na preocupao de evidenciar a importncia dos gneros discursivos nas aulas de Lngua Portuguesa; alm de auxiliar os alunos do Ensino Mdio no tocante as suas habilidades e estratgias em leitura e compreenso textual. Tem ainda por principal objetivo provocar no alunado, a capacidade de interpretao, compreenso e consequentemente, domnio dos textos veiculados em esferas sociais distintas. Para tal propsito escolhemos o gnero textual crnica por ser de grande circulao social e de estimado valor scio discursivo.

2. Referencial Terico

Tomando por base o que determinam os Parmetros Curriculares Nacionais (PCNs), com foco no eixo de Leitura para o Ensino Fundamental subsidiamos a nossa proposta de uma leitura reflexiva e com perspectiva socio- interacionista. Ao tomarmos essa postura dialogamos com a realidade do aluno e conseqentemente com a do mundo inteiro, para tanto a utilizao dos gneros textuais torna-se imprescindvel.

Como diz Marcuschi (in DIONISIO; MACHADO; BEZERRA, 2002, p. 19),

(...) os gneros textuais so fenmenos histricos, profundamente vinculados vida cultural e social. Fruto de trabalho coletivo, os gneros contribuem para ordenar e estabilizar as atividades comunicativas do dia-a-dia. So entidades scio-discursivas e formas de ao social incontornveis em qualquer situao comunicativa.

Ao abrirmos espao para as interferncias dos alunos damos a oportunidade para que dialoguem, tragam suas experincias e compartilhem seu conhecimento de mundo ao mesmo tempo em que contribuem no processo de aprendizagem.

A oralidade tambm est intimamente ligada ao processo de leitura.

Os PCNs destacam que o ensino de lngua oral deve ir alm da interao dialogal de sala de aula. Assume-se que o aluno dispe de competncia discursiva e lingstica para o uso cotidiano, mas no est devidamente preparado para a fala pblica e para os seus campos discursivos, isto os contextos e as situaes de comunicao em que a oralidade se instaura: como na cincia, na religio, na filosofia, na poltica, na arte, na literatura etc. Verifica-se a necessidade de lev-lo a desenvolver competncias para dar conta da variedade de usos lingsticos que as situaes sociais contemporneas exigem do campo da lngua oral, como por exemplo apresentaes pblicas, entrevistas profissionais, debates... Assim propem-se objetivos, estratgias e abordagens embasadas na diversidade de gneros orais e das situaes de uso pblico da fala.

A falta de interesse por parte dos alunos em relao aos textos abordados merece um olhar especial. O PISA, Programa Internacional de Avaliao de Estudantes, que analisa a qualidade, equidade e eficincia dos sistemas em cerca de 50 pases, entre os quais o Brasil, pesquisou em 2009 as habilidades e conhecimentos dos estudantes em leitura constatando que estudantes que tm maior prazer em ler apresentam desempenho significantemente melhor do que aqueles que tm menor prazer em ler. Ter prazer por ler compreendendo e aprendendo os gneros textuais contribui para o desenvolvimento dos processos cognitivos e prticas sociais.

Ento para chamarmos a ateno dos discentes foi escolhido o gnero textual crnica por ser de grande circulao, por trazer expresses cotidianas de forma humorstica e ao mesmo tempo por gerar interesse em quem l.

3. Cronograma

ATIVIDADETEMPO

Apresentao de imagens ligadas a questes sociais como subsdio para introduo do tema15 min

Apresentao do contedo30 min

Leitura15 min

Debate do texto/ interpretao oral 30 min

Atividade de compreenso do texto30 min

4. Concluso

Nossa inteno com a realizao deste trabalho se resume na busca pela sociointerao professor aluno e mundo por meio dos gneros textuais a fim de expandir aprendizagem alm dos limites da sala de aula. De posse dos conhecimentos de mundo associados ao que ser complementado em sala de aula objetivamos que os discentes constituam uma organizao pessoal desenvolvendo as suas capacidades lingsticas e suas relaes interpessoais. Almejamos ainda que se tornem cidados capazes de decodificar atravs de estratgias eficazes o mximo de informaes contidas nos textos de maneira atuante, clara e crtica.

5. Referencias BibliogrficasANTUNES, Irand. Aula de portugus: encontro e interao. 6.ed. So Paulo: Parbola, 2003.

BRASIL. SECRETARIA DA EDUCAO FUNDAMENTAL. Parmetros Curriculares Nacionais: cincias naturais: terceiro e quarto ciclos. Braslia: MEC/SEF, 1998b. 136 p.

6. AnexosPlano de aulaAtividades elaboradasTextos utilizados nas aulas