SECRETARIA DE ESTADO DA JUSTIÇA, CIDADANIA E DIREITOS HUMANOS

PROJETO CAMINHOS: GRUPO REFLEXIVO PARA HOMENS AUTORES DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

Serviço de Educação e Responsabilização para Homens Autores de Violência Doméstica

PORTARIA 261/2011 - DEPEN - MJ

Novembro/2011Londrina/PR

SECRETARIA DE ESTADO DA JUSTIÇA, CIDADANIA E DIREITOS HUMANOSSUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO

1.1 Título/nome do projeto

1.2 Organização (ões) responsável (is)

1.3 Abrangência do projeto

1.4 Linha programática do projeto

1.5 Resumo

2. CONTEXTO

2.1 Missão/objetivo da(s) organização (ões) responsável (is)

2.2 Contextualização/diagnóstico/justificativa

2.3 Participantes do projeto

2.3.1 Rede de parceiros (forma de gestão)

2.3.2. Equipe responsável

2.3.3. Público alvo

3. ORGANIZAÇÃO DO PROJETO

3.1 Objetivo geral

3.2 Objetivos específicos

3.3 Ações

3.4 Metas/ resultados esperados

3.5 Metodologia

4. SUSTENTABILIDADE

4.1. Como as organizações vão participar do projeto

4.2. Como o projeto pretende interagir com políticas públicas

4.3. Como o projeto será divulgado/comunicação

5. AVALIAÇÃO DO PROJETO

5.1. Como o Projeto pretende realizar avaliações processuais?

5.2. Como o Projeto pretende avaliar os resultados?

6. CRONOGRAMA

7. RECURSOS FINANCEIROS

7.1. Orçamento resumido

7.2 Detalhamento dos custos

SECRETARIA DE ESTADO DA JUSTIÇA, CIDADANIA E DIREITOS HUMANOS

1.APRESENTAÇÃO

1.1 Título/nome do projeto – PROJETO CAMINHOS: GRUPO REFLEXIVO PARA HOMENS AUTORES DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

1.2 Organização(ões) responsável (eis)

Organização proponente: Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos

Nome: Maria Tereza Uille Gomes

Endereço completo: Palácio das Araucárias - Rua Jacy Loureiro de Campos S/N - 2º andar 80530-915 - Curitiba - Paraná

Telefone: 41 3221-7200

E-mail: CNPJ: 40.416.940/0001-28

Nome do responsável: Maria Tereza Uille Gomes

Cargo: Secretária de Estado da Justiça, Cidadania e Direitos

N.º da identidade: 30286502

N.º do CPF: 535.731.619-87

Organização executora: Universidade estadual de Londrina

Equipe Elaboradoa: Aline Cristina Carta

Cibele Harnisch do Sacramento Silveira

Kelen Cristina Galego

Renata Maciel de Freitas

1.3 Abrangência do projeto

Estado: Paraná

Município: Londrina

1.4 Linha programática do projeto - Implantação do Serviço de Educação e Responsabilização para Homens Autores de Violência Doméstica

1.5 Resumo do projeto): No Brasil, como resultado de um novo olhar sobre a violência contra a mulher, dos esforços dos movimentos feministas e dos vários setores da sociedade, no ano de 2006 entrou em vigor a Lei 11340/06 - Maria da Penha.

SECRETARIA DE ESTADO DA JUSTIÇA, CIDADANIA E DIREITOS HUMANOSEssa lei criou mecanismos para coibir e prevenir a violência doméstica e familiar contra as mulheres, classificando esse tipo de agressão como crime com pena e procedimentos específicos. A lei também prevê a implantação de programas de reeducação e reabilitação do homem agressor. Esta é, a nosso ver, uma ação essencial a ser desenvolvida quando o que se intenta é o rompimento do ciclo da violência, tendo em vista que a prática mostra que quando o agressor é punido somente com prisão, ou outras formas que não o levem à reflexão a respeito do delito, possivelmente ele voltará a reincidir Nesse sentido, consideramos que a implantação de serviços de atenção aos homens autores de violência doméstica e familiar contra mulheres é uma estratégia de atender às necessidades demandadas pela maioria dos casos de violência.Em Londrina, o que se propõe é implantar e executar grupos reflexivos e responsabilizantes com homens autores de violência doméstica e familiar, seja como pena alternativa proferida nas sentenças condenatórias, seja junto àqueles que se encontram em cumprimento e medidas protetivas, respondendo a ação penal. No Projeto Caminhos, os Grupo Reflexivos, serão compostos, No Projeto Caminhos, os Grupo Reflexivos, serão compostos, cada um, por 14 participantes que freqüentarão 12 encontros semanais, ao longo de três meses. O trabalho com os grupos será realizado por duas equipes técnicas, responsáveis por sete grupos semanais. Trimestralmente serão acompanhados 98 homens autores de violência, somando ao fim do período de um ano 392 participantes de grupo. A curto prazo, o Projeto Caminhos contribuirá com o aumento abrupto de atendimento especializado voltado ao homem autor de violência, visto que, não há no município de Londrina nenhum trabalho neste sentido. A médio e longo prazo acarretará, na provável, diminuição da reincidência destes homens em comportamentos violentos envolvendo mulheres e consequentemente a diminuição de processos na 6ª Vara Criminal, tendo em vista que o processo reflexivo, educativo e de responsabilização tem potencial para contribuir efetivamente na maneira do sujeito, no caso o homem, de se comportar.

2. CONTEXTO [JUSTIFICATIVA]

2.1 Missão/objetivo da(s) organização(ões) responsável (is).

A SEJU visa garantir o efetivo cumprimento da execução penal e promover o pleno exercício da cidadania, através da ação integrada entre o Estado e a sociedade.

2.2 Contextualização/diagnóstico/justificativa

A violência doméstica contra a mulher não é uma realidade regional, mas tem proporções mundiais. Em 11 de janeiro de 2011, por exemplo, a OMS – Organização Mundial da Saúde – afirmou que a violência contra a mulher representa uma prioridade urgente de saúde pública, por meio de um boletim da agência, publicado no início deste mês, segundo o qual a "violência contra mulheres é talvez a mais vergonhosa das violações de direitos humanos"1.No cenário internacional, tratados foram celebrados para tutelar os direitos da mulher, a Convenção da Organização das Nações Unidas sobre Eliminação de todas as Formas de

1 Reportagem “OMS: violência contra mulher é prioridade de saúde pública”, disponível em

<http://www.unmultimedia.org/radio/portuguese/detail/189885.html>, acessada em 11.jan11.

SECRETARIA DE ESTADO DA JUSTIÇA, CIDADANIA E DIREITOS HUMANOSDiscriminação contra a Mulher e a Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher.No Brasil, a tutela tem previsão constitucional, que destaca a igualdade e a dignidade como direitos fundamentais independentemente do sexo. Por fim, após decisão da Corte Interamericana no caso Maria da Penha Maia Fernandes, foi promulgada a Lei 11.340/06, como meio de prevenir e coibir a violência doméstica contra a mulher. Em Londrina, o elevado número de casos e processos referentes à violência doméstica justificou a criação do Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra Mulher e de Crimes contra a Infância – 6ª Vara Criminal, instalado em 05/10/2010. Esse Juizado se encontrava até junho de 2011 com 660 Medidas Protetivas deferidas, 52 sentenças condenatórias e 451 processos em andamento. A julgar o curto espaço de tempo entre a inauguração do juizado e a data da coleta dos dados, nota-se a existência de uma alta demanda de situações envolvendo violência doméstica e familiar contra mulheres. É importante destacar que o referido Juizado Especializado é o único do interior do Paraná, sendo que no Estado, além deste, só existe Juizado dessa especialidade na capital, Curitiba. A 6ª Vara Criminal de Londrina conta com uma promotoria especializada – a 29ª Promotoria de Justiça do Estado do Paraná. Não existe ainda na comarca a Defensoria Pública, sendo que nos casos em que vítima e/ou réu não tem condições financeiras de arcar com as custas do processo, são nomeados advogados dativos. No que se refere aos serviços de acompanhamento a penas e medidas alternativas, o município conta com dois serviços: a CEAPA – Central de Penas e Medidas Alternativas, um projeto de extensão desenvolvido pela Universidade Estadual de Londrina, que encerrará suas atividades no próximo dia 30 de julho. Conta também com o serviço governamental Patronato Penitenciário de Londrina, que é um órgão da Secretaria de Estado da Justiça e da Cidadania e subordinado ao Departamento Penitenciário do Estado do Paraná-DEPEN, destinando-se à execução das penas em regime aberto.Há ainda em Londrina uma rede de atendimento especializado estruturada, composta pelo CAM – Centro de Referencia e Atendimento à Mulher e subordinado à Secretaria Municipal da Mulher. Há ainda a Delegacia da Mulher, Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, Casa da Mulher (centro de formação e capacitação), Programa Rosa Viva (atende vítimas de violência sexual), e abrigo. Ainda não existe um trabalho continuado específico com autor de violência no município.O que se propõe é uma parceria com a 6ª Vara Criminal e a Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos do Paraná, acordando o oferecimento de um trabalho diferenciado para atender o homem autor de violência doméstica, numa perspectiva reflexiva e responsabilizante.É comum nos atendimentos realizados com mulheres pelo setor técnico da 6ª Vara Criminal de Londrina, que as vítimas reiterem que não desejam que seus companheiros ou ex-companheiros sejam presos, mas que recebam acompanhamento e orientações profissionais que os levem à reflexão quanto ao comportamento violento, contribuindo para uma mudança de postura dos mesmos em seus relacionamentos. Além disso, os registros das experiências bem-sucedidas de atendimentos a grupos com autores de violência doméstica e familiar contra a mulher reiteram a importância dessa ação, como forte contribuinte para o rompimento do ciclo da violência. É o caso, por exemplo, de trabalho desenvolvido há quase dez anos no município de São Gonçalo – RJ, e também do projeto-piloto desenvolvido pela CEAPA, que no primeiro semestre de 2011 executou um grupo com homens em cumprimento de Medida de Proteção, obtendo um índice de quase 90% de adesão e aprovação dos beneficiados. Tal iniciativa resultou, inclusive, no reconhecimento de algumas companheiras dos beneficiados, que entraram

SECRETARIA DE ESTADO DA JUSTIÇA, CIDADANIA E DIREITOS HUMANOSem contato com a CEAPA para informar as mudanças positivas que os companheiros demonstraram logo nos primeiros encontros do grupo. Desta forma, concordamos com Acosta (2004), que defende que os grupos reflexivos de gênero com abordagem resposabilizante são um instrumento de prevenção secundária e terciária e uma alternativa à impunidade ou como substitutivo das penas de detenção. São uma tentativa de buscar resposta penal mais adequada ao caráter do delito, pois proporcionam a reparação da violência cometida e favorecem a recuperação do autor de violência. Os grupos terão como público-alvo, os homens autores de violência doméstica e familiar contra mulheres, que se encontram em cumprimento de medidas protetivas, com ação penal instaurada ou como medida alternativa proferida na sentença judicial da 6ª Vara Criminal. Terá como localização geográfica, portanto, a comarca de Londrina, que abrange os municípios de Londrina e Tamarana. A violência atinge toda a família e tende a se perpetuar se os diversos paradigmas que o justificam não forem trabalhados com ambos os envolvidos neste ciclo. Criar um espaço que possibilite a estes homens pensar em seus atos de maneira reflexiva é prioridade, tendo em vista que esta forma de atuação dá condições para que eles olhem para sua história e conseqüentemente para si, podendo, através desta leitura, compreender o que os levou a cometer atos violentos.Existem muitas resistências em relação ao trabalho a ser realizado com os homens em situação de violência doméstica. A exclusão do atendimento a esse público da parte das políticas públicas, indica uma lacuna que deve ser preenchida para que se dê efetividade à Lei 11340/06, uma vez que o objetivo maior dessa legislação é a coibição e a prevenção da violência.

2.3 Participantes do projeto

2.3.1 Rede de parceiros (forma de gestão)

O serviço será co-financiado pela Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos do Paraná. Todos os beneficiados serão encaminhados pela 6ª Vara Criminal de Londrina, contando com a colaboração da equipe técnica da referida Vara, composta por assistente social e psicóloga, que participarão do planejamento, execução e avaliação dos grupos, juntamente com a equipe de profissionais responsáveis pelo serviço. Serão realizadas visitas à rede que trata diretamente com as vítimas de violência doméstica, são elas: Centro de Acompanhamento a Mulher (CAM) e Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS).A rede parceira - instituições que atenderão os cumpridores de medida protetiva mais comprometidos, seja por problemas psíquicos ou por uso abusivo de entorpecentes - também será visitada para maiores esclarecimento sobre o trabalho e estabelecimento de parceria para futuros encaminhamentos, são elas: Projeto Casa, Paróquia Coração de Maria, CAPS-AD, Morada de Deus, Água Pura, Fundação Tamarozzi, Amor Exigente, Alcoólicos Anônimos e Narcóticos Anônimos.

2.3.2. Equipe responsável

- 02 Estagiários de cada área (Serviço Social e Psicologia) (20 horas semanais) – 02 por turno

- 02 Assistentes Sociais (30 horas - Legislação do Assistente Social)

SECRETARIA DE ESTADO DA JUSTIÇA, CIDADANIA E DIREITOS HUMANOS- 02 Psicólogos (30 horas semanais)- 01 Advogado (30 horas semanais)- 01 Técnico Administrativo (30 horas semanais)- 01 Coordenador (30 horas semanais)- 01 assistente social e 01 psicóloga, servidoras do Poder Judiciário do Paraná, lotadas na 6ª Vara Criminal, sem implicações de custos para o Projeto.

Atribuições de cada Profissional:

a) Coordenador: responsável pelo gerenciamento e acompanhamento de todas as atividades.

b) Estagiário de administração: Será responsável em auxiliar na administração do recurso do projeto, auxiliar no pagamento dos profissionais, realizar e organizar a compra de todo material previsto, bem como organizar os documentos necessários para a prestação de contas.

c) Advogado: Recepcionar o participante, interpretando a Medida Protetiva, e o papel do Direito no mesmo; Realizar apresentações referente a Lei Maria da Penha, tirando dúvidas dos participantes, em encontros dos Grupos que abordem está temática; Realizar acompanhamento e orientação jurídica aos participantes; Elaborar e encaminhar relatórios informativos e avaliações de cumprimento da medida protetiva ao Juiz responsável; Participar das reuniões de estudo de casos; Participar de reuniões da equipe do projeto; Elaboração de documentação interna; Participar da elaboração de documentação relativas à divulgação do projeto; Participar de estudos ou pesquisas sobre a temática.

d) Assistente Social: Recepcionar o participante, interpretando a Medida Protetiva, o Projeto e o papel do Serviço Social no mesmo; Realizar estudo de caso junto com a equipe para encaminhamento do beneficiário aos Grupos; Identificar e mapear a rede de instituições que abrangem a temática para encaminhamentos e parcerias que se façam necessárias; Conduzir os Grupos Reflexivos juntamente com o profissional da Psicologia, fazendo as intervenções necessárias; Proceder acompanhamento social mais sistemático, realizando diversos encaminhamentos; Preparar cada encontro e posteriormente fazer a avaliação; Elaborar relatórios informativos e avaliações de cumprimento da pena/medida; Participar de reuniões da equipe do projeto; Elaborar documentação interna; Participar da elaboração de documentação relativas à divulgação do projeto; Participar de estudos ou pesquisas sobre a temática.

e) Psicóloga: Interpretar junto ao participante a Medida Protetiva, o Projeto e o papel da Psicologia no mesmo; analisar e traçar o perfil dos participantes para a participação nos Grupos; Conduzir os Grupos Reflexivos juntamente com o profissional do Serviço Social, fazendo as intervenções necessárias; Preparar cada encontro e posteriormente fazer a avaliação; Proceder acompanhamento psicológico mais sistemático; Elaborar relatórios informativos e avaliações de cumprimento da medida protetiva; Participar de reuniões da equipe; Participar da elaboração de documentação relativa à divulgação do projeto; Participar de estudos ou pesquisas sobre a temática.

f) Bolsistas Estagiários das áreas de Psicologia e Serviço Social para apoio à equipe técnica nas atividades dos Grupos.

SECRETARIA DE ESTADO DA JUSTIÇA, CIDADANIA E DIREITOS HUMANOSg) Assistente social e psicóloga da 6ª Vara Criminal: auxiliar no planejamento e avaliação do Projeto Caminhos – Grupos Reflexivos para homens autores de violência doméstica e familiar.

2.3.3. Público alvo Serão executados trimestralmente sete grupos, compostos por até 14 membros cada. Esses grupos serão divididos em duas modalidades: a primeira beneficiará os homens cuja sentença condenatória impõe ao condenado a participação no grupo. A segunda modalidade abrangerá aqueles homens cuja ação penal está em andamento e na qual vigora Medida Protetiva. Não haverá seleção dos beneficiados da primeira modalidade, visto que se trata de medida judicial. Desta forma, os condenados serão orientados pela equipe técnica da 6ª Vara Criminal quanto às inscrições e datas de participação nos grupos. Essa equipe fará o encaminhamento ao serviço responsável pela execução dos grupos. Nas entrevistas, serão considerados alguns elementos que possibilitem a participação dos mesmos nas reuniões, sendo consideradas as necessidades e condições de cada um. Nos casos de comprometimentos psíquicos graves e/ou dependência química que comprometam a participação, os entrevistados serão encaminhados para a rede parceira para que recebam atendimento psicológico e/ou tratamento de álcool ou drogas e, concomitantemente, serão atendidos individualmente pela equipe para perceber e promover reflexões sobre a violência. Tal seleção será feita conjuntamente entre a equipe técnica da 6ª Vara Criminal e a equipe executora do projeto. O local de execução das reuniões de grupo, bem como de trabalho da equipe técnica será nas dependências do Centro de Estudos Sociais Aplicados – CESA - da Universidade Estadual de Londrina. Cada ciclo de grupos reflexivos terá duração de um trimestre. Considerando que cada grupo será composto por catorze membros, e que serão executados trimestralmente sete grupos, serão atendidos, em média, 98 homens por trimestre*. Infere-se, daí, que o projeto contempla um período de 12 meses de execução, sendo, portanto, realizados ao final do projeto, 28 grupos ** com homens autores de violência. Desse cálculo, resulta que se espera contemplar 392 homens diretamente*** .Necessário destacar que a expectativa de pessoas a serem contempladas indiretamente é um fator importante, na medida em que, sendo esses homens inseridos em um contexto familiar, os demais membros serão beneficiados pelas mudanças que se espera conseguir em seus comportamentos cotidianos. Isso se dá pela constatação de que, para que as vítimas de violência doméstica e familiar – o que inclui mulheres e crianças – sejam efetivamente protegidas, é necessário interferir no comportamento dos agressores. Outro ponto importante a destacar é que os homens em cumprimento de Medidas Protetivas terão sua participação determinada judicialmente, com base no artigo 22 da Lei 11340/2006, o qual estabelece que o juiz poderá tomar outras medidas que julgar necessária para a proteção às vítimas, comunicado o Ministério Público.Memorial de cálculo:*14 homens x 07 grupos/trimestre = 98 homens atendidos por trimestre.** 12 meses de execução X 07 grupos/trimestre = 28 grupos/ ano.***28 grupos/ ano X14 membros por grupo = 392 homens atendidos.

3. ORGANIZAÇÃO DO PROJETO [DETALHAMENTO]

3.1 Objetivo geral Implantar e executar grupos reflexivos com abordagem responsabilizante, direcionados a homens autores de violência doméstica e familiar contra

SECRETARIA DE ESTADO DA JUSTIÇA, CIDADANIA E DIREITOS HUMANOSmulheres, em cumprimento de medidas protetivas ou como pena alternativa, encaminhados pela 6ª Vara Criminal de Londrina.

3.2 Objetivos específicos 3.3 Ações 3.4 Metas/ resultados

(3.2.1) Estruturar as condições necessárias à instalação da Equipe técnica do Projeto Caminhos.

h) (3.3.1) (A) Preparação da infra-estrutura para iniciar as atividades, envolvendo adequação do espaço físico e aquisição de materiais necessários à realização do trabalho.i) (B) Seleção e contratação da equipe profissional e discente executora.j) (C) Treinamento e capacitação inicial da equipe executora.k) (D) Elaboração de formulários, fluxogramas e demais instrumentos necessários à organização e controle do trabalho a ser realizado.

(3.4.1)* Instalação do espaço físico no primeiro mês.* Iniciar os procedimentos de compra dos materiais no primeiro mês. * Equipar as instalações físicas com os materiais adquiridos até o terceiro mês.* Seleção e contratação da equipe técnica no primeiro mês.* Capacitação da Equipe e desenvolvimento dos instrumentos de trabalho no primeiro mês.* Iniciar as atividades no segundo mês.

(3.2..2) Atender e acompanhar a demanda de homens com perfil para participarem do Projeto Caminhos, encaminhados pela 6ª Vara Criminal de Londrina, compatibilizando o atendimento eficaz à solicitação legal com a concretização do caráter reflexivo, educativo e de responsabilização da medida/sanção.

(3.3.2) (A) Recepção e acolhida dos homens cumpridores de medida protetiva, envolvendo a interpretação da mesma e a apresentação dos objetivos e da dinâmica de trabalho do grupo.(B) Coleta de informações junto ao cumpridor de medida protetiva, tendo em vista subsidiar posterior estudo de caso. (C) Estudo individualizado do cumpridor e decisão sobre sua participação no Projeto Caminhos.(D) Acompanhamento sistemático e periódico durante os 3 meses de participação no Projeto Caminhos.

(3.4.2)*Proceder atendimento individual inicial pela equipe multidisciplinar com 100% dos encaminhados.* Realização de estudo de casos de 100% dos cumpridores recebidos.* Construção de perfil individual de 100% dos cumpridores de medida protetiva.* 80% de cumprimento de participação no grupo.

SECRETARIA DE ESTADO DA JUSTIÇA, CIDADANIA E DIREITOS HUMANOS(3.2.3) Promover encaminhamentos a rede social, contribuindo para a diminuição das vulnerabilidades sociais, bem como com as questões concernentes a violência.

(3.3.3) (A) Identificação das necessidades dos homens participantes dos grupos reflexivos, assim como de suas potencialidades, tendo em vista ações de inclusão social;(B) Encaminhamento a atendimento psicológico e social especial aos cumpridores e participantes que assim demandarem.(C) Estímulo à inserção ou retorno a educação formal, elevando o grau de escolaridade e facilitando a inclusão no mercado de trabalho.(D) Oferecimento, através da rede social parceira, de cursos profissionalizantes e semi-profissionalizantes, facilitando a inclusão no mercado de trabalho.(E) Fornecimento de informações favorecedoras à inserção ou re-inserção no mercado de trabalho.(F) Encaminhamento do cumpridor e/ou família à rede de assistência social existente nos dois municípios.

(3.4.3) encaminhamento de todas as demandas identificadas

(3.2.4) Combater o preconceito existente em relação ao trabalho voltado ao homem autor de violência doméstica e cumpridor de medida protetiva.

(3.3.4) (A) Divulgação do trabalho voltado aos homens autor de violência e cumpridores de medida protetiva, com ênfase em seu caráter reflexivo, educativo e de responsabilização, junto à população em geral. (B) Divulgação do trabalho desenvolvido pelo Projeto Caminhos e dos resultados por ele obtidos junto à população em geral.

(3.4.4)*Confecção/distribuição de material informativo sobre o Projeto Caminhos à imprensa, formadores de opinião, associações e outras.* Ao menos duas inserções, na forma de reportagem, na mídia escrita ou televisionada.* Criação de página do Projeto Caminhos na internet.* Apresentação de pelo menos 01 trabalho em

SECRETARIA DE ESTADO DA JUSTIÇA, CIDADANIA E DIREITOS HUMANOSeventos e 01 artigo em periódico.

(3.2.5) Contribuir para a articulação e fortalecimento das ações dos órgãos/instituições envolvidos na rede de intervenção e prevenção a violência doméstica de Londrina.

(3.3.5) (A) Contatos e reuniões com o judiciário, especificamente a 6ª Vara Criminal de Londrina.(B) Reuniões com a Secretaria da Mulher de Londrina e com os trabalhos que constituem sua rede de intervenção e prevenção a violência doméstica.(C) Reunião com a rede parceira, para as quais serão realizados os encaminhamentos para atendimento jurídico, psicológico e psiquiátrico, caso necessário.

(3.4.5) *Contatos permanentes com o poder judiciário e reunião com periodicidade mínima bimestral.* Reuniões Bimestrais com a Secretaria da Mulher.* Contato constante com a rede parceira e social.

(3.2.6) Propiciar aos acadêmicos estagiários do projeto, conhecimento da problemática que envolve a temática violência doméstica e o atendimento ao homem autor desta violência, bem como experiência formativa de natureza multiprofissional.

(3.3.6) (A) Absorção de discentes, Psicologia e Serviço Social sob a forma de estágio curricular ou extra-curricular.(B) estabelecimento da relação teórico-prática na realização das ações profissionais envolvendo a temática de gênero e violência doméstica na vivência do estágio. (C) Os acadêmicos/estagiários participarão da capacitação prevista no projeto e terão supervisão sistemática, tanto acadêmica quanto de campo.

(3.4.6) produção de trabalhos acadêmicos relacionados ao estágio.

(3.2.7) Produzir conhecimento sobre a temática da violência doméstica no tocante ao atendimento aos homens autores de violência doméstica, bem como sobre a experiência desenvolvida pelo Projeto Caminhos.

(3.3.7) A) Realização de estudos, de pesquisas e de trabalhos técnico-científicos sobre a temática e a experiência desenvolvida.

(3.4.7) * Apresentação de pelo menos 01 trabalho em eventos.* Publicação de pelo menos 01 artigo em periódico * Desenvolvimento de uma pesquisa aprofundando

SECRETARIA DE ESTADO DA JUSTIÇA, CIDADANIA E DIREITOS HUMANOSdiagnostico local e regional sobre o trabalho realizado com os homens autores de violência.

3.2.8 Desnaturalizar a conduta violenta, trabalhando os diversos contextos em que ocorre – familiar, cultural, histórico, etc., promovendo, dessa forma, a transformação dos padrões da masculinidade hegemônica

(3.3.8) A) Oficinas temáticas no decorrer dos encontros.

(3.4.8) Resultado subjetivo. Não pode ser mensurado.

3.2.9 Promover a prevenção primária, secundária e terciária das violências, por meio da construção de recursos e habilidades não-violentas no âmbito das relações interpessoais, especialmente as conjugais e familiares

(3.3.9) A) Oficinas temáticas no decorrer dos encontros.

(3.4.9) Relato dos familiares ao final do processo e/ou em visitas domiciliares.

3.2.10 Promover a responsabilização de homens autores de violência doméstica e familiar, favorecendo a execução de medidas e/ou penas alternativas

(3.4.0) A) Por meio da parceria e acompanhamento sistemático a ser realizado pelas equipes responsáveis.

(3.5.0) 100% das penas e/ou medidas alternativas proferidas em sentença condenatória da 6ª Vara Criminal de Londrina;

60% dos homens em cumprimento de medidas de proteção em andamento na 6ª Vara Criminal de Londrina.

3.5 Metodologia

Etapa/recursos Descrição ObjetivosEntrevistas preliminares

O Projeto Caminhos contará com duas equipes técnicas compostas por profissionais das áreas do Direito, Serviço Social e Psicologia, que farão a triagem dos

Coletar, por meio de um questionário, informações sobre o candidato, tais como: perfil socioeconômico, situação conjugal e familiar, atitudes diante de conflitos, violência de gênero e saúde. Realizar o acolhimento e estabelecer vínculo entre o candidato e a equipe facilitação.Realizar a triagem e o encaminhamento

SECRETARIA DE ESTADO DA JUSTIÇA, CIDADANIA E DIREITOS HUMANOSparticipantes do grupo, através de uma análise psicossocial realizada através de estudo de caso, assim como o acompanhamento sistemático durante a participação no grupo.

para grupos reflexivos e (quando necessário) dos homens para a rede de serviços (assistência social, saúde, tratamento de álcool e drogas, etc)

Grupos reflexivos e responsabilizantes

Oficinas temáticas semanais com os participantes do trabalho, durante 11 semanas, com duração de uma hora e meia a duas horas, nos horários que forem acessíveis aos participantes.

Proporcionar aos participantes um contexto propício para que cada um possa adquirir uma postura reflexiva em relação ao seu cotidiano, rever suas atitudes ante os demais, sobretudo em relação à violência doméstica e familiar e possibilitar o fortalecimento da rede pessoal e social. Ou seja, a pretensão não é apenas realizar o acompanhamento aos homens cumpridores de medida protetiva à mulher, mas efetuar um trabalho eficaz de reflexão, educação e responsabilização do público alvo, de modo a atingir os objetivos de cessar com a violência contra a mulher, através de um processo reflexivo.

Avaliação final dos Grupos de Reflexivos

Chamado o 12º Grupo, ocorre após o intervalo de um mês do 11º grupo.

Avaliar o impacto do trabalho para os participantes;Checar a reincidência ou não das situações de violênciaRetomar e/ou aprofundar temas que foram debatidos durante os encontros reflexivosRealizar, quando necessário, encaminhamento para outros serviços e/ou para um novo grupo de reflexão.

Acompanhamento dos participantes dos Grupos Reflexivos

O acompanhamento consistirá em relatórios semanais elaborados pela equipe, a cerca da participação de cada integrante no grupo e avaliação semanal de cada encontro.

Relatórios e avaliação semanal terá como objetivo de favorecer o processo reflexivo.Informar o judiciário sobre o resultado/avaliação de cada grupo reflexivo, bem como o resultado/avaliação individual de cada participação.

SECRETARIA DE ESTADO DA JUSTIÇA, CIDADANIA E DIREITOS HUMANOSQuanto ao judiciário, mensalmente, será informado sobre a freqüência dos participantes ao grupo, ao final, será enviado um ofício informando a cerca do cumprimento, juntamente com um relatório psicossocial.

Divulgação do Projeto Caminhos

A equipe interdisciplinar fará reunião com a rede de atendimento a mulher em situação de violência, inicialmente para informar sobre o trabalho do grupo e consequentemente envolver a rede de atenção a mulher no trabalho. Tendo em vista que a violência é um fenômeno relacional, além do entendimento de vítima e agressor, apropriar-se do trabalho realizado com as mulheres em situação de violência contribui efetivamente no trabalho com os homens.

Para a consecução dos objetivos e metas, entendemos ser importante um diagnóstico consistente do trabalho voltado aos homens autores de violência no município de Londrina, e estabelecimento de parcerias com a rede social de assistência, contato com o judiciário e com a rede que atendem as mulheres em situação de violência.

Divulgação através de folders, banners, e meios de comunicação do Projeto Caminhos a população em geral.

4. SUSTENTABILIDADE [FUTURO DO PROJETO]

4.1. Como as organizações vão participar do projeto

A Secretaria da Justiça Cidadania e Direitos Humanos do Estado (SEJU) e a 6ª Vara Criminal serão parceiros na execução do Projeto Caminhos. A atual equipe multidisciplinar do Fórum Estadual de Londrina, composta por uma Assistente Social e Psicóloga será responsável por

SECRETARIA DE ESTADO DA JUSTIÇA, CIDADANIA E DIREITOS HUMANOSassessorar a implantação do Projeto Caminhos, nisso incluso a seleção e a capacitação da futura equipe técnica e de estagiários. O profissional contratado para exercer a coordenação do Projeto Caminhos, auxiliado pela equipe técnica, se responsabilizará diretamente pelo acompanhamento e controle das atividades.No tocante ao futuro do Projeto Caminhos, durante o período de execução a equipe fará diligências relativas ao estabelecimento de convênio futuro com poder judiciário, 6ª Vara Criminal de Londrina, Ministério Público e/ou Poder Executivo Estadual/Municipal para viabilizar a continuidade das ações. Inclui-se nessas diligências negociações com o poder executivo estadual e/ou municipal no sentido da criação de um programa de grupos reflexivos para homens autores de violência a partir da experiência do Projeto Caminhos.

4.2. Como o projeto pretende interagir com políticas públicas

A interação se dará inerentemente ao trabalho, haja vista que os homens autores de violência são igualmente sujeitos de direitos e potenciais usuários das diferentes políticas públicas. Assim, e tendo em vista o objetivo de contribuir para a diminuição das vulnerabilidades sociais dos mesmos, será compulsória a articulação e interação do projeto com a rede social existente no município de Londrina, seja através dos encaminhamentos definidos por intermédio do diagnóstico psicossocial e jurídico a ser efetivado pela equipe, seja nas contribuições que o Projeto Caminhos podem oferecer a esta rede.

No que se refere especificamente às políticas públicas de controle social, a interação também será inerente ao trabalho, uma vez que a articulação com o poder judiciário e com as instituições que trabalham na rede de atendimento a mulheres e homens envolvidos com a violência é condição sine qua non para sua viabilização e eficácia.

Tendo em vista que o trabalho é dirigido aos homens autores de violência doméstica, o contato constante com a rede de proteção a mulher é parte importante, na medida em que dá condições para uma atuação que alcance o fenômeno da violência como um todo, não atendo-se a uma parte. Isto se dará através da articulação e integração com os demais órgãos/instituições envolvidos no combate a violência doméstica no município de Londrina, o que será concretizado através de reuniões periódicas por área de atuação.

4.3. Como o projeto será divulgado/comunicação

Para divulgação, inicialmente pretende organizar uma reunião com o juiz e promotor da Sexta Vara Criminal de Londrina, responsáveis pelos processos referentes a violência doméstica. Concomitantemente organizar-se-á outra reunião com os representantes da Delegacia da Mulher, Centro de Referência Especializados da Assistência Social – CREAS, da Secretaria da Mulher e os serviços a ela vinculados, sendo eles: Centro de Referência de Atendimento a Mulher – CAM; Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de Londrina - CMDM e seus respectivos representantes. A este público também será distribuído folders e outros materiais informativos sobre o trabalho realizado pelo Projeto Caminhos.A divulgação para a população em geral também ocorrerá através da distribuição de Folders e materiais informativos. Dar-se-á prioridade aos órgãos que trabalham com a temática violência doméstica, à imprensa local (televisão, rádio e jornais) e à formadores de opinião como representantes do poder legislativo e docentes/discentes dos estabelecimentos de ensino superior instalados no município de Londrina.

SECRETARIA DE ESTADO DA JUSTIÇA, CIDADANIA E DIREITOS HUMANOSPretende-se, ainda, divulgar nos meios de comunicação como Jornal da Cidade, a inauguração do trabalho expondo seus objetivos e metas, e promover a inserção nos meios de reportagens durante o processo de execução da proposta.

5. AVALIAÇÃO DO PROJETO

A avaliação da execução da proposta se dará em dois momentos distintos, porém, articulados: monitoramento permanente das atividades previstas e avaliação periódica do cumprimento dos objetivos e metas estabelecidos.

O monitoramento permanente, permitindo a identificação e a correção de eventuais obstáculos à consecução do proposto, terá como estratégias e instrumentos: reuniões diárias com a equipe de referência do grupo reflexivo, sendo esta composta por um profissional e estagiário das áreas da psicologia e serviço social. Reuniões avaliativas mensais entre coordenação, equipe técnica e equipe de estagiários; reuniões individuais com as instituições que trabalham com apoio a mulher em situação de violência e com representantes do poder judiciário a serem realizadas mensalmente ou em outra periodicidade avaliada como pertinente; entrevistas de finalização com os homens participantes do Projeto Caminhos; e reuniões avaliativas sobre de atividades não rotineiras como campanhas, ações de sensibilização à população, participação em eventos técnico-científicos e outras.

A avaliação periódica da execução da proposta será efetivada: a) Mensalmente, através de ofícios ao judiciário, 6ª Vara Criminal de Londrina, informando a freqüência dos homens selecionados a participarem do Projeto Caminhos. Trimestralmente, período que refere-se ao término de cada grupo reflexivo, através de ofícios sobre a freqüência dos homens ao grupo, relatórios psicossociais: com informações quantitativas e qualitativas dos homens participantes do grupo e dos encaminhamentos realizados a rede social de Londrina; São critérios para esta avaliação: os relatórios semanais de cada participante do grupo, e o número de encaminhamentos prestados;

Além dos critérios acima citados, será observado: nível de integração e articulação com as instituições que tratam diretamente com a violência doméstica e com o poder judiciário; grau de resolução das dificuldades enfrentadas; grau de compreensão dos participantes do grupo quanto a temática violência e do poder judiciário; índice de descumprimento de participação no grupo, como parte da medida protetiva.

6. CRONOGRAMA

Objetivos específicos

Ações Meses

Listar todos os objetivos específicos e as ações para distribuir no tempo

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

11

12

13

14

15

16

17

18

SECRETARIA DE ESTADO DA JUSTIÇA, CIDADANIA E DIREITOS HUMANOS(3.2.1) (A); (B);

(C); (D)

(3.2.2) (A); (B); (C); (D)

(3.2.3.) (A); (B); (C); (D); (E); (F)

(3.2.4) (A); (B)

(3.2.5) (A); (B); (C)

(3.2.6.) (A); (B); (C)

(3.2.7.) (A)

(3.2.8) (A)

(3.2.9.) (A)

(3.2.10) (A)

7. RECURSOS FINANCEIROS:

7.1 Orçamento Resumido

* Valor total do projeto, incluindo contrapartida: mínimo R$ 100.000,00; máximo R$ 500.000,00

* Contrapartida – 10% região Norte e Nordeste; 20% região Sul, Sudeste e Centro-Oeste

Parceiro Valor do Investimento (em R$)

REPASSE R$ 236.625,60

Instituição proponente (SEJU) R$ 59.156,40

Total R$ 295.782,00

7.2 Detalhamento dos custos

TABELA I: Especificação dos Equipamentos/ Material Permanente

SECRETARIA DE ESTADO DA JUSTIÇA, CIDADANIA E DIREITOS HUMANOSN.º de

Ordem

Especificação Qtde. STI Informat

ica

Oliveira &

Morgan

Kalunga

Informatica

Média dos

orçamentos

Valor Total

Ref. Média

01 Aparelho de Fax 01 249,00 375,00 599,00 408,00 408,00

N.º de

Ordem

Especificação Qtde. Casas Bahia

Oliveira &

Morgan

Kalunga

Informatica

Média dos

orçamentos

Valor Total

Ref. Média

02 Aparelho de telefone s/fio

02 179,90 98,00 69,90 116,00 232,00

N.º de

Ordem

Especificação Qtde. Nova Casas Bahia

Oliveira &

Morgan

Kalunga

Informatica

Média dos

orçamentos

Valor Total

Ref. Média

03 Câmera Digital 2 399,00 800,00 329,00 509,50 1019,00

N.º de

Ordem

Especificação Qtde. Escobar e

Azevedo

Oliveira &

Morgan

Kalunga

Informatica

Média dos

orçamentos

Valor Total

Ref. Média

04 Estabilizador 2 79,90 66,00 67,00 71,00 142,00

05 Impressora laser 2 299,00 1150,00

299,00 583,00 1.166,00

N.º de

Ordem

Especificação Qtde. Oliveira e

Morgan

Nova Casas Bahia

Kalunga

Informatica

Média dos

orçamentos

Valor Total

Ref. Média

06 Computador de mesa completo

4 1775,00 1599,00

1328,00 1.567,50 6.270,00

07 Notebook 2 1750,00 1449,00

999,00 1.399,50 2.799,00

SECRETARIA DE ESTADO DA JUSTIÇA, CIDADANIA E DIREITOS HUMANOSN.º de

Ordem

Especificação Qtde. Oliveira &

Morgan

Escobar e

Azevedo

Kalunga

Informatica

Média dos

orçamentos

Valor Total

Ref. Média

08 Projetor Multimídia 2 1710,00 1600,00

2499,00 1.936,33 3.873,00

N.º de

Ordem

Especificação Qtde. Rubens Papelari

a

Campos,

Gava e Cia

Ltda

Kalunga

Informatica

Média dos

orçamentos

Valor Total

Ref. Média

09 Tela para Projeção de Data Show

2 535,00 749,00 359,00 548,00 1.096,00

N.º de

Ordem

Especificação Qtde. Tombini Brasiplast

TN Móveis

Média dos

orçamentos

Valor Total

Ref. Média

10 Cadeira para Escritório secretária 4 pés

30 109,00 115,00 119,00 114,33 3.430,00

11 Armário 02 585,00 595,00 610,00 596,67 1.194,00

12 Arquivo c/ 4 gavetas 4 569,00 587,00 599,00 585,00 2.340,00

13 Balcão 2 362,00 376,00 391,00 376,33 753,00

14 Mesa para computador 6 218,00 225,00 229,00 224,00 1.344,00

15 Mesa redonda para reunião e atendimento

2 327,00 339,00 345,00 337,00 674,00

N.º de

Ordem

Especificação Qtde. Hidrofiltros

Kokutsu

Maria Ziober

Média dos

orçamentos

Valor Total

Ref. Média

16 Purificador de Água natural/gelada

2 420,00 330,00 408,00 386,00 772,00

SECRETARIA DE ESTADO DA JUSTIÇA, CIDADANIA E DIREITOS HUMANOSN.º de

Ordem

Especificação Qtde. V.H Comerci

o

Frescar

Casas Bahia

Média dos

orçamentos

Valor Total

Ref. Média

17 Ar condicionado Split 9000 BTUs

02 1.800,00 1.051,00

899,00 1.250,00 2.500,00

*Vale destacar que todo o material permanente solicitado acima é imprescindível para a realização das atividades de acompanhamento aos beneficiários das medidas protetivas, bem como para a realização dos Grupos Reflexivos.*Pretende-se colocar 04 (quatro) computadores, com mesa, cadeira e 02 (duas) impressoras, na sala da equipe técnica. *Os computadores móveis (notebook) e o Projetor Multimídia junto coma Tela de Projeção servirão para subsidiar as transmissões de data-show a serem realizadas nos Grupos Reflexivos. *Os itens referentes a móveis, ar-condicionado e purificador serão utilizados para a estruturação das salas de atendimento e das salas em que serão realizados os Grupos Reflexivos.

TABELA II: Especificação do Material de Consumo

N.º de

Especificação Qtde. KALUNGAComput

ecJ.L

Diniz

Média dos

Valor Total

Ordem

orçamentos

Ref. Média

1 Cartucho toner 6 169,00 297,62 220,0

0 228,87

1.373,24

N.º de

Especificação Qtde. KALUNGAOliveira

& Morgan

Escobar e

Azevedo

Média dos

Valor Total

Ordem

orçamentos

Ref. Média

1 Filtro de linha 4 25,40 17,00 29,90 24,10 97,00

N.º de

Especificação Qtde.Papelaria Estrela

Computec

PHD Papelaria

Média dos

Valor Total

Ordem

orçamentos

Ref. Média

1Apagador para quadro branco

2 4,15 3,48 4,68 4,10 8,21

2Apontador de lápis c/ depósito

10 0,45 1,24 0,72 0,80 8,03

SECRETARIA DE ESTADO DA JUSTIÇA, CIDADANIA E DIREITOS HUMANOS

3 Arquivo morto polionda 60 2,49 3,65 2,70 2,95 176,80

4 Bobina para fax 4 4,30 3,49 4,24 4,01 16,04

5 Borracha branca 20 0,10 0,14 0,20 0,15 2,93

6Caderno Capa dura c/ 48 fls/ pct 5 unid

60 1,20 1,72 1,66 1,53 91,60

7Resma com 500 folhas de papel sulfite A4 210X297 branco 75g.

40 9,90 8,80 9,40 9,37 374,67

8Caneta esferográfica azul cx com 50

4 16,80 18,00 24,80 19,87 79,47

9Caneta esferográfica preta cx com 50

4 16,80 18,00 24,80 19,87 79,47

10Caneta esferográfica vermelha cx c/ 50

2 16,80 18,00 24,80 19,87 39,73

11 Clips n. 2 cx com 500g 4 8,30 7,14 4,92 6,79 27,15

12 Cola bastão 10g pritt 40 0,75 2,95 2,52 2,07 82,93

13 Cola líquida branca 90g 12 0,75 0,95 0,55 0,75 9,00

14 Corretivo líquido 24 0,75 0,71 1,12 0,86 20,64

15Envelope ofício 114x229 cx c/ 1000

1 57,00 40,39 38,00 45,13 45,13

16Envelope saco Kraft natural 80g 250X353 42skn cx c/ 250 unid

4 43,00 32,35 28,12 34,49 137,96

17Extrator de grampos tómico

12 1,70 1,19 0,92 1,27 15,24

18 Fita Crepe 18mmX50m 12 2,70 2,16 1,84 2,23 26,80

19Fita de empacotamento transparente

12 1,70 2,16 1,92 1,93 23,12

20 Furador de Papel 5 3,60 6,12 4,08 4,60 23,00

21 Grampeador Médio 26/6 6 12,00 6,56 7,28 8,61 51,68

22Grampo trilho plástico cx c/ 50

10 3,60 5,58 6,16 5,11 51,13

23Grampo 26/6 cx c/ 5000 un

2 3,00 2,30 1,96 2,42 4,84

24Jogo de pincel p/ quadro branco c/ 4

4 19,60 21,20 15,68 18,83 75,31

25Lápis preto n. 2 cx c/ 72 un.

1 14,40 19,44 28,80 20,64 20,64

SECRETARIA DE ESTADO DA JUSTIÇA, CIDADANIA E DIREITOS HUMANOS

26Marca texto fluorescente amarelo

48 0,75 0,71 0,60 0,69 32,96

27Pastas suspensas Kraft cx c/ 50

5 38,00 33,00 38,50 36,50 182,50

28 Pasta polionda 35mm 50 1,90 2,75 1,76 2,14 106,83

29 Pen Drive 4 gb HP 6 55,00 43,92 28,00 42,31 253,84

30 Pincel atômico azul 12 2,50 4,76 1,96 3,07 36,88

31 Pincel atômico Preto 12 2,50 4,76 1,96 3,07 36,88

32Pincel atômico Vermelho

12 2,50 4,76 1,96 3,07 36,88

33 Porta lápis clips 6 5,70 6,48 3,68 5,29 31,72

34Quadro branco 1,20 X 0,90

4 71,30 60,64 51,00 60,98 243,92

35 Régua plástica 30 cm 5 0,25 0,58 0,25 0,36 1,80

36Saco plástico ofício 4 furos cx c/ 1000

1 57,30 55,68 52,72 55,23 55,23

37Suporte para fita adesiva

3 17,00 14,56 28,50 20,02 60,06

38 Tesoura multiuso 6 4,30 1,63 18,60 8,18 49,06

SUBTOTAL2.620,0

8

TOTAL GERAL4.090,

00

TABELA III: Especificação dos Serviços de Terceiros – Pessoa Física

CargoCARGA

HORÁRIA

REMUNE -RAÇÃO EM

R$ INSS IRRF ISSCUSTO

MENSALCUSTO ANUAL

Coordenador 30H 2.550,00 716,32 136,21 179,08 3.581,61 42.979,32

Assistente Social 30H 1.900,00 516,67 37,51 129,17 2.583,35 31.000,20

Assistente Social 30H 1.900,00 516,67 37,51 129,17 2.583,35 31.000,20

Psicólogo 30H 1.900,00 516,67 37,51 129,17 2.583,35 31.000,20

Psicólogo 30H 1.900,00 516,67 37,51 129,17 2.583,35 31.000,20

Advogado 30H 1.900,00 516,67 37,51 129,17 2.583,35 31.000,20

Estag. SS 20H 400 400,00 4.800,00

Estag. SS 20H 400 400,00 4.800,00

Estag. Psicologia 20H 400 400,00 4.800,00

Estag. Psicologia 20H 400 400,00 4.800,00 Estag.

Administração 20H 400 400,00 4.800,00

SECRETARIA DE ESTADO DA JUSTIÇA, CIDADANIA E DIREITOS HUMANOSAssistente Social – 6ª Vara Criminal

10 H 00 00 00 00 00 00Psicólogo – TJPR – 6ª Vara Criminal

10 H 00 00 00 00 00 00

TABELA IV: Especificação dos Serviços de Terceiros – Pessoa Física

SERVIÇOS QUE SERÃO

CONTRATADOS

QUANTIDADE

Birô Gráfica

M Copias

Grafica Gs

Londrina

Orçamento

média

VALOR TOTAL

Ref. Media

*Confecção para materiais de divulgação

Folders

Banners

5000

4

0,124

38,50

0,124

38,50

0,10

70,00

0,12

49,00

600,00

196,00

SERVIÇOS QUE SERÃO CONTRATADOS

QUANTIDADE

Empresa

Grande Londrin

a

Orçamento 02

Orçamento 03

Orçamento

média

VALOR TOTAL

Ref. Media

**Aquisição de vale transporte para os participantes que não tiverem condições de custear o deslocamento aos Grupos Reflexivos

3.500 2,20 __ __ 2,20 7.700,00

SERVIÇOS QUE SERÃO CONTRATADOS

QUANTIDADE

Orçamento 01

Orçamento 02

Orçamento 03

Orçamento

média

VALOR TOTAL

Ref. Media

Pagamento de 4 Profissionais que realizarão a capacitação da equipe técnica durante duas semanas totalizando

50*** 18.000,00 ___ ___ 18.000,00 18.000,00

SECRETARIA DE ESTADO DA JUSTIÇA, CIDADANIA E DIREITOS HUMANOS50 horas.

SERVIÇOS QUE SERÃO CONTRATADOS

QUANTIDADE

média

VALOR TOTAL

Diárias de Alimentação e Hospedagem e transporte para 4 profissionais que realizarão a capacitação da equipe técnica.

52 253,23 13.168,00

Justificativas: *Os serviços de contratação de terceiros de gráfica serão para a confecção de materiais de divulgação como Folders e Banners, de informativos e resultados sobre os Grupos Reflexivos.

**Os vales-transporte serão adquiridos na empresa Grande Londrina (empresa única) responsável pelo transporte público do município. Atualmente, o valor cobrado por vale-transporte é de R$2,20 sendo que esse valor sofre alterações anuais. A inclusão do benefício de fornecimento do vale-transporte aos participantes que não tiverem condições de custear o deslocamento aos Grupos Reflexivos se dá em razão do elevado número de réus com processos tramitando na 6ª Vara Criminal de Londrina que apresentam renda igual ou inferior a meio salário mínimo por pessoa na família. Desta forma, o fornecimento de vale-transporte obedecerá os seguintes critérios: renda familiar igual ou inferior a meio salário mínimo por pessoa e ausência de outros meios de acesso (carro, moto, etc), sendo priorizados aqueles que tiverem menor renda. Para tanto, os participantes serão informados da disponibilidade do benefício e dos critérios para acessá-lo. Caso seja solicitada a concessão de vale-transporte, a equipe técnica realizará avaliação e triagem dos beneficiários. Estimamos 3.500 vales-transportes, a partir do seguinte cálculo: serão atendidos no total, 392 homens, que participarão ao todo, de 15 encontros. Considerando a ida e a volta para casa (02 vales-transporte/dia por participante), seriam necessários 11.760 vales-transportes para atender a toda essa demanda (28 grupos com 14 homens = 392 x 15 encontros x 2 – ida e volta). Entretanto, muitos dos usuários não necessitam do transporte público, desta forma serão estipulados, como exposto acima, critérios para atender àqueles que mais necessitarem do benefício, visando contemplar uma média de um terço dos participantes.

***A capacitação da equipe profissional será realizada por uma equipe de 4 profissionais da área do Rio de Janeiro, durante duas semanas com carga horária de 50 horas. (Proposta de Capacitação em Anexo). Outras 15 horas de capacitação serão oferecidas pela Universidade Estadual de Londrina, sob responsabilidade da professora Sandra Lourenço de Andrade Fortuna, sem custos para o projeto, totalizando 65 horas de capacitação (proposta em anexo).

SECRETARIA DE ESTADO DA JUSTIÇA, CIDADANIA E DIREITOS HUMANOS8. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

Meta Etapa/ fase Duração

A primeira meta consiste na implantação e instalação do Projeto Caminhos, bem como no desenvolvimento propriamente dito das atividades do Projeto Caminhos. Esta meta contemplará a execução de 28 grupos reflexivos.

* Preparação da infra-estrutura para iniciar as atividades, envolvendo adequação do espaço físico e aquisição de materiais necessários à realização do trabalho.* Seleção e contratação da equipe profissional e discente executora.* Treinamento e capacitação inicial da equipe executora.* Elaboração de formulários, fluxogramas e demais instrumentos necessários à organização e controle do trabalho a ser realizado.

* Recepção e acolhida dos homens cumpridores de medida protetiva, envolvendo a interpretação da mesma e a apresentação dos objetivos e da dinâmica de trabalho do grupo.

* Execução dos Grupos Reflexivos;*Identificação das necessidades dos homens participantes dos grupos reflexivos, assim como de suas potencialidades, tendo em vista ações de inclusão social;* Divulgação do trabalho voltado aos homens autor de violência e cumpridores de medida protetiva, com ênfase em seu caráter reflexivo, educativo e de responsabilização, junto à população em geral.* Contatos e reuniões com a rede parceira do Projeto Caminhos; *Absorção de discentes, Psicologia e Serviço Social sob a forma de estágio curricular ou extra-curricular.

01/12/201131/12/201

2

A segunda meta consiste no desenvolvimento das atividades do Projeto Caminhos contemplando a execução dos

Execução dos Grupos Reflexivos;*Avaliação final dos grupos realizados e da metodologia utilizada.*Realização de estudos, de pesquisas e de trabalhos técnico-científicos sobre a temática e a experiência desenvolvida.*Divulgação dos resultados dos

01/01/2013 01/06/2013

SECRETARIA DE ESTADO DA JUSTIÇA, CIDADANIA E DIREITOS HUMANOSgrupos reflexivos. Esta meta contemplará ainda a avaliação do trabalho e divulgação dos resultados.

trabalhos realizados com os homens autor de violência e cumpridores de medida protetiva.

9. PLANO DE APLICAÇÃO

Natureza de despesa Concedente Proponente Total

449052 Equipamentos 9.900,00 0,00 9.900,00

449052 Equipamentos de informática 10.377,00 0,00 10.377,00

449052 mobiliários 9.735,00 0,00 9.735,00

339014 Diária 13.168,00 0,00 13.168,00

339036 Serviços de terceiros – Pessoa física -

162843,6 59156,4 222.000,00

339036 Serviços de terceiros – Pessoa física -

18.000,00 0,00 18.000,00

339030 Material de Consumo 4.106,00 0,00 4.106,00

339039 Serviços de terceiros – Pessoa jurídica

8.496,00 0,00 8.496,00

TOTAL GERAL

236.625,60 59.156,40 295.782,00

10. CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO

META 1 - Implantar e Instalação do Projeto Caminhos

ETAPAS CONCEDENTE PROPONENTE TEMPO DE DURAÇÃO

Aquisição de Aparelhos e equipamentos 9.900,00 0,00 01/12/2011 até 30/06/2012

Aquisição de Equipamentos de 10.377,00 0,00 01/12/2011 até

SECRETARIA DE ESTADO DA JUSTIÇA, CIDADANIA E DIREITOS HUMANOSInformática 30/06/2012

Aquisição de Mobiliários 9.735,00 0,00 01/12/2011 até 30/06/2012

Contratação de Pessoa Física para prestação de serviços de Coordenador, Técnico e Estagiário

116.843,60 59.156,40 01/12/2011 até 31/12/2012

Contratação de pessoa física para prestação de serviços de docência

18.000,00 0,00 01/12/2011 até 30/06/2012

Material de Consumo 4.106,00 0,00 01/12/2011 até 30/06/2012

Contratação de pessoa juridica para fornecimento de vale transporte

7.700,00 0,00 01/12/2011 até 30/06/2012

Contratação de Pessoa Juridica para impressão de material de divulgação

796,00 0,00 01/12/2011 até 30/06/2012

Diária p/Docente 13.168,00 0,00 01/12/2011 até 30/06/2012

META 2 - Desenvolvimento das Atividades do Projeto Caminhos.

ETAPAS CONCEDENTE PROPONENTE TEMPO DE DURAÇÃO

Contratação Pessoa Física para prestação de serviços de Coordenador, Técnico e Estagiário

46.000,00 0,00

01/01/2013 até 01/06/2013