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Projeto de Intervenção Quadriénio 2013/2017

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Projeto  de  Intervenção      

Quadriénio  2013/2017  

 

 

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Índice  1.  CONTEXTUALIZAÇÃO  DA  CANDIDATURA  .............................................................................  3  

1.1  O  CONCELHO  DE  PORTEL  –  UMA  BREVE  CARACTERIZAÇÃO  ................................................  3  

1.2  O  AGRUPAMENTO  VERTICAL  DE  PORTEL  ............................................................................  4  

1.3  FATORES  MOTIVACIONAIS  E  PESSOAIS  QUE  LEVARAM  À  MINHA  CANDIDATURA  ...............  7  

2.  O  AGRUPAMENTO  VISTO  COMO  UMA  ORGANIZAÇÃO  ........................................................  9  

3.  A  IMPORTÂNCIA  DE  UM  BOM  LÍDER  E  O  PROCESSO  COMUNICACIONAL  ...........................  10  

4.  PRINCIPAIS  PROBLEMAS  DO  AVP/ÁREAS  DE  MELHORIA  EM  QUE  É  NECESSÁRIO  INTERVIR  PRIORITARIAMENTE:  .......................................................................................................  11  

5.  PROJETO  DE  INTERVENÇÃO  ...............................................................................................  12  

5.1      PRIORIDADES:  ...............................................................................................................  12  

5.1.1    PEDAGÓGICAS  ....................................................................................................................  12  5.1.2    ORGANIZAÇÃO  E  GESTÃO  ESCOLAR  ........................................................................................  17  

6.  AVALIAÇÃO  DO  PLANO  DE  INTERVENÇÃO  .........................................................................  19  

7.  ANEXOS  ............................................................................................................................  20  

 

 

 

 

 

 

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1.  CONTEXTUALIZAÇÃO  DA  CANDIDATURA  

1.1  O  CONCELHO  DE  PORTEL  –  UMA  BREVE  CARACTERIZAÇÃO  

A Vila de Portel situa-se no Alto Alentejo. É a sede de concelho do

Distrito de Évora, localizada mais a sul, fazendo fronteira com o Distrito de

Beja. O concelho

distribui-se por uma

área relativamente

extensa, com cerca de

613 Km2. São oito as

freguesias que o

compõem (Alqueva,

Amieira, Monte do

Trigo, Oriola, Portel,

Santana, São

Bartolomeu do Outeiro e Vera Cruz), com uma forte dispersão geográfica e

com alguma distância entre as sedes de cada uma. Nos últimos anos, a

notoriedade do concelho tem aumentado sobretudo devido à construção da

barragem do Alqueva no concelho, que tem perspetivado a criação de algumas

expectativas e dinâmicas económicas, nomeadamente em torno do turismo,

que deu origem à criação de algumas infraestruturas náuticas, em concreto

com o Projeto da Marina da Amieira e outros responsáveis por algum do

crescimento turístico verificado na região. De qualquer modo, o concelho

continua a viver essencialmente virado para o mundo rural e para a exploração

dos recursos agrícolas (sobretudo do azeite e do vinho, este ainda em

expansão) e silvícolas, muito especialmente do montado. A valorização da

dimensão de ruralidade, enquanto marca identitária do concelho e vetor de

desenvolvimento, tem constituído uma estratégia local, que se tem

consubstanciado num conjunto de eventos que tem projectado Portel, a nível

nacional como um concelho dinâmico e economicamente sustentável. É o caso

da Feira do Montado, do Congresso das Açordas ou da valorização do

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património imaterial, como o do cante alentejano, no qual o concelho tem forte

tradição.

Ainda assim, apesar de alguns progressos verificados nos últimos

anos, sobretudo ao nível da criação de infraestruturas culturais, desportivas e

de apoio social, Portel continua a ser um dos concelhos mais pobres do

Alentejo Central, com indicadores sociodemográficos que teimam em persistir.

Por exemplo, o poder de compra do concelho, de acordo com dados do INE, é

cerca de metade da média nacional, a taxa de desemprego é também bastante

elevada, superior mesmo a outros do Alentejo Central. Mas, um dos dados

mais preocupantes prende-se com a progressiva desertificação do concelho,

que se acentua de ano para ano. De facto, à semelhança de outras regiões do

interior do país que veem o seu desenvolvimento condicionado pela sua

posição marginal face à faixa litoral industrializada, a evolução demográfica da

região do Alentejo tem sido fortemente condicionada pela emigração de

população potencialmente ativa, fenómeno que originou a diminuição e o

envelhecimento da população residente.

1.2      O  AGRUPAMENTO  VERTICAL  DE  PORTEL    

O Agrupamento vertical de escolas de Portel (AVP), é uma instituição

criada em 2006, resultado da junção do Agrupamento Horizontal; que integrava

as escolas do concelho, do pré-escolar e do 1º ciclo, com a escola eb2,3,

instalada em Portel. O AVP é a única instituição de ensino público do concelho

de Portel (com exceção de duas instituições privadas apenas ligadas ao pré-

escolar), com uma oferta formativa que vai do ensino pré-escolar até ao 12º

ano, na via profissional. Entre a sua oferta conta-se, ainda, cursos de educação

e formação de jovens e o ensino secundário profissional, com percursos

profissionalizantes e de inserção no mundo do trabalho, que constituem uma

alternativa ao ensino regular. Em termos do número de alunos, a escola reflete

o contexto demográfico da região em que se insere, encontrando-se em

diminuição o número de alunos. Num passado recente foram encerradas as

EB1/JI de Alqueva e Amieira e, tendo em conta a política nacional para a

educação, é previsível o encerramento de outras EB1/JI de outras freguesias

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com menos de 10 alunos, caso de S. Bartolomeu do Outeiro. A expectativa

futura é pois de restrição do número de turmas do Agrupamento, em termos

globais.

Níveis/segmentos

de ensino

2008-2009 2009-2010 2010-2011 2011/2012 2012/2013

Pré 102 92 85 83 111

1º Ciclo 279 249 235 220 201

2º Ciclo 108 124 142 152 140

3º Ciclo 131 128 119 146 172

Cursos cef 35 22 33 29 14

Sec. Profissional 29 43 26 29 8

Total 684 658 640 659 646

Em relação aos resultados das aprendizagens dos alunos, o AVP ainda

continua a apresentar resultados muito díspares entre os resultados internos e

os externos, o que obriga a que, necessária e urgentemente se faça uma

reflexão conjunta e se proceda a alterações ao nível da avaliação de alunos e

dos critérios de avaliação.

Na área dos recursos humanos, o Agrupamento conta com cerca de 82

docentes, dos vários níveis de ensino regular (pré-escolar, 1º ciclo, 2º ciclo, 3º

ciclo e secundário). Destes, 7 são docentes do Ensino Especial (2 na IP, 2 na

UAM e 3 no AVP); 1 destacado na CREMILDE e 1 na BE/CRE (professor

bibliotecário). O AVP conta também com 6 técnicos especializados, 1 psicólogo

(2 dias por semana), 1 fisioterapeuta e 1 terapeuta da fala que fazem parte da

UAM (unidade de apoio à multideficiência). Há ainda cerca de 40 Assistentes

Operacionais, a maioria em contrato por tempo indeterminado, alguns com

contrato a tempo determinado e ainda CEI e CEI+. Os Serviços Administrativos

contam com 9 Assistentes Técnicos, todos a contrato por tempo indeterminado.

Do ponto de vista dos recursos físicos, o Agrupamento encontra-se estruturado

em várias unidades, a saber: a escola EB2,3 D. João de Portel, a escola sede

do Agrupamento, que integra os serviços administrativos e a direção executiva,

instalada em Portel, a EB1JI de Portel no Centro Escolar de Portel, com

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valências do pré-escolar e do 1º ciclo e que constitui, a seguir à EB2,3, a

escola com mais turmas e ainda um conjunto de EB1/JI: Oriola, Santana, S

Bartolomeu do Outeiro, Vera-Cruz e Monte do Trigo.

Em termos organizacionais, o Agrupamento encontra-se estruturado do

seguinte modo: Conselho Geral, Direção Executiva; Conselho Pedagógico,

sete departamentos curriculares (Línguas; Ciências Humanas e Sociais;

Matemática e Ciências Experimentais; Expressões; Pré-escolar; 1º ciclo e

SEAE), cada um deles coordenado por um coordenador eleito entre os pares.

Para além do referido, contam-se ainda entre as estruturas pedagógicas

intermédias, a Coordenação de Diretores de Turma, o Coordenador dos Cursos

Profissionais, o Conselho de Diretores de Turma e, de acordo com a legislação

em vigor, um coordenador de estabelecimento na EB1JI de Monte do Trigo e

outro na EB1JI de Portel, que fazem a articulação com a direção no que diz

respeito a matérias de gestão e funcionamento dos estabelecimentos.

O AVP articula-se com um conjunto vasto de instituições e de parceiros,

fundamentais ao desenvolvimento da sua atividade. Desde logo, com a Direção

Regional de Educação do Alentejo que tutela, em nome do Ministério da

Educação e Ciência, o Agrupamento e com cujos órgãos mantém uma

permanente comunicação. Também de forma crescente, com a autarquia,

cujas novas competências, que derivam da delegação de competências por

parte do Ministério da Educação e outras da iniciativa da Câmara Municipal,

incluem a gestão conjunta dos Assistentes Operacionais, a implementação das

AEC’s (atividades de enriquecimento curricular) no 1º ciclo, apoios de ação

social escolar (transportes de todos os alunos do concelho para as escolas

correspondentes, refeições, prolongamento de horários no pré-escolar,

atividade física – natação, música…) entre tantas outras matérias; com a

Associação de Pais e Encarregados de Educação; com as IPSS concelhias;

com outras organizações públicas e privadas, locais e regionais; com diversas

estruturas educativas, outras escolas e entidades formadoras; com estruturas

ligadas à Segurança Social, ao IEFP e à Saúde, com os quais, em alguns

casos, desenvolve projetos e atividades comuns.

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1.3    FATORES   MOTIVACIONAIS   E   PESSOAIS   QUE   LEVARAM   À   MINHA  CANDIDATURA    

A candidatura ao cargo de diretor do AVP, sustenta-­‐se na minha

experiência acumulada ao longo de 26 anos enquanto docente no concelho de

Portel, como membro de diversos órgãos de gestão intermédia da

Escola/Agrupamento, na Formação adquirida no âmbito do CESE em

Administração e Gestão Escolar e na Pós-graduação em Administração

Escolar.

Considero que o meu perfil pessoal e profissional se adequa ao cargo de

Diretor por ser conhecedora do espaço geográfico, das pessoas, da sua

cultura, das suas necessidades, da realidade sociocultural, científica,

pedagógica e organizacional não só das famílias como também das escolas

deste agrupamento.

Acredito poder contribuir para a melhoria da qualidade do ensino, da

aprendizagem e resultados dos nossos jovens através de uma liderança

participada, através do diálogo e do consenso.

Defendo uma liderança e uma gestão democrática, dinâmica e

participada, assente no trabalho em equipa, que implique toda a comunidade

educativa nas decisões sobre metas, valores e missão do Agrupamento.

Aposto na inovação, na incrementação e melhoria das relações

pessoais, nas capacidades das pessoas como profissionais do ensino, na

mobilização de vontades para melhorar o clima de escola e os resultados dos

alunos, no reforço das relações de parceria/cooperação no Agrupamento e na

comunidade local.

Aposto na credibilidade pessoal e profissional, na imagem de confiança

e na capacidade de resposta perante as dificuldades de todos os profissionais,

docentes e não docentes do Agrupamento. Através de uma estreita e forte

colaboração, com esforço, certa de poder contar com a motivação e dedicação

de todos os docentes, não docentes e discentes, em parceria com a autarquia

e demais entidades representativas da nossa sociedade, pretendo que juntos

possamos construir um Projeto Educativo comum. Que em conjunto, se crie

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uma dinâmica de desenvolvimento de um ensino eficaz e de qualidade, visando

a formação integral de indivíduos, preparando-os para os desafios da

atualidade e para o exercício de uma cidadania responsável e empreendedora.

Um Projeto Educativo para o Agrupamento que seja empreendedor,

pode marcar a diferença e reunir todas as condições para que as nossas

crianças e jovens possam atingir todos os objetivos a que se proponham.

Um Projeto Educativo catalisador das aprendizagens, pode fazer a

diferença na felicidade dos homens de amanhã, garantindo a igualdade de

oportunidades no acesso a um projecto de vida de qualidade, com vista ao

sucesso futuro de cada um. Um sucesso que passe por, no futuro, também

serem Homens e Mulheres que serão tão mais felizes quanto melhor tiverem

aprendido a relacionarem-se com as pessoas que os rodeiam, a respeitarem o

meio-ambiente, a desenvolverem as suas capacidades e competências e a

definirem e construir um projeto de vida equilibrado.

Defendo uma visão de ESCOLA  como uma comunidade com pensamento

e identidade próprios, que concebe, projeta, age e reflete; que analisa,

reformula e refaz as suas opções e a sua ação; que decide, cria regras e presta

contas; que se avalia para redefinir o seu desenvolvimento; que se alimenta do

saber, da produção e da reflexão dos seus profissionais; que constrói a sua

formação e a integra no seu desenvolvimento.

A Escola, deve ser um espaço de construção cultural, de constituição de

saberes, de experimentação e de procura. E simultaneamente promotora de

processos participativos que se alargam a todos os domínios, colocando-a no

centro da diversidade de Atores Sociais envolvidos numa clara dimensão

democrática e comunitária.

É missão da Escola a preparação de cidadãos dotados dos valores

estruturantes da nossa sociedade e das competências para um bom

desempenho profissional ou uma correta opção de formação ao longo da vida.

É de primordial importância o desenvolvimento dos valores da democracia, da

solidariedade, da tolerância, da responsabilidade, idoneidade e do rigor.

“Ensinar não é transferir conhecimento , mas criar as possibi l idades para a sua

própria produção ou a sua construção.”

Paulo Freire

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2.  O  Agrupamento  visto  como  uma  organização    

Podemos conceituar organização “ (…) como o processo de estabelecer

relações entre as pessoas e os recursos disponíveis tendo em vista os

objetivos que a empresa como um todo se propõe a atingir.” Teixeira,

Sebastião.

Uma organização não se constitui como um elemento estático e definido,

esta vai sofrendo mutações e adaptações, pois sendo constituída por

indivíduos, leva a que esteja num constante processo de adaptação e

interação.

A organização pressupõe a existência de uma estrutura interna, no qual

todos os seus membros deverão ter tarefas e funções bem definidas.

No caso das estruturas de escola, a escolha da estrutura é feita em

função do que está definido superiormente pelo Ministério que nos Tutela.

Na sua essência os objetivos e as suas características são

condicionados pelos ambientes internos e externos que envolvem o

Agrupamento, que vão proporcionar formas de estar e de agir face às

dinâmicas escolhidas que advêm da linha do Diretor do Agrupamento, tais

como a autoridade, a comunicação, a informação, a avaliação e os objetivos.

Estes elementos não são estáticos e são influenciados e dinamizados por

fatores culturais, educacionais ou outros…..

Para que se consiga atingir os resultados desejados, é necessário que

exista uma boa gestão organizacional.

As funções da gestão do Agrupamento pelo Diretor passam pelo

planeamento, ou seja a determinação antecipada do que deve ser feito e

como faze-lo, pelo que torna-se necessário definir a minha missão para com o

Agrupamento, definindo os fins estratégicos e os objetivos; pela organização a

forma como pretendo estabelecer o relacionamento entre os indivíduos dentro

do Agrupamento e a relação que pretendo com o exterior; pela direção, o

processo de determinar, afetar e influenciar o comportamento dos indivíduos

pela liderança, motivação e comunicação; e pelo controlo, o processo de

comparação do desempenho com os resultados obtidos anteriormente.

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O Diretor assume um papel crucial no processo de gestão. A sua

atuação mede-se pela eficiência e eficácia face aos valores produzidos e aos

objetivos atingidos. Dada a sua importância no ceio da organização, o Diretor

deve demonstrar aptidão conceptual, aptidão técnica e aptidão em relações

humanas.

3.  A  importância  de  um  bom  líder  e  o  processo  comunicacional    

Uma boa liderança é a chave do sucesso para uma organização de

sucesso. Pretendo através do processo de transferência de informações, ideias

e conhecimentos, manter todos os colaboradores do Agrupamento motivados e

aptos a desempenhar as tarefas a que são propostos ou a que se propõem.

Neste âmbito quero ressalvar a comunicação como uma pedra basilar para

conseguir chegar aos objetivos a que me proponho.

Em todas as relações que se estabelecem entre as pessoas e entre os

membros de um grupo existe um processo mais ou menos formal de

comunicação e de transmissão de informação. É o processo de comunicação

que permite estabelecer contactos, exprimir os seus desejos, aprender e

partilhar conhecimentos, etc. Neste sentido, defendo que o processo de

comunicação é essencial para que duas ou mais pessoas se entendam, para

que as pessoas interajam umas com as outras e para que a comunidade

educativa tenha um sentido de conhecimento do que é, e do que tem de fazer e

ser. Pode-se mesmo dizer que o comportamento de cada indivíduo constrói o

comportamento do grupo, e o comportamento do grupo determina a ação da

organização.

Assim, penso que cada vez mais dependemos de uma boa

comunicação para evoluir e conseguir atingir os objetivos de uma forma mais

rápida e eficaz. Toda a composição da comunicação organizacional deve ser

usada de maneira estratégica, integrada e eficiente, levando em consideração

as diversidades, características, necessidades e identidade do que se pretende

atingir.

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4.   Principais   problemas   do   AVP/Áreas   de   melhoria   em   que   é  necessário  intervir  prioritariamente:  

 

ü Projeto Educativo redutor e pouco ambicioso.

ü Insuficiente articulação das lideranças intermédias numa

perspectiva intra e interdepartamental;

ü Insuficiente trabalho colaborativo;

ü Inexistência de autoavaliação do AVP, não permitindo o

conhecimento abrangente da organização e o desenvolvimento de

planos de melhoria;

ü Grande divergência entre os resultados internos e os resultados

externos, muito abaixo da média regional e nacional;

ü Número significativo de alunos que continuam a manifestar

grandes dificuldades de aprendizagem, que se vão acentuando à

medida que progridem, o que eleva os índices de insucesso de

ano para ano de escolaridade;

ü Número significativo de alunos que vão fazendo a transição de

ano com lacunas que dificultam a apreensão de novos

conhecimentos e o desenvolvimento das competências

individuais;

ü Desmotivação dos alunos e pouca implicação no seu processo de

aprendizagem;

ü Pouco investimento, por parte dos alunos, nos valores cívicos e

de solidariedade;

ü Insuficiente cooperação com os professores, participação pouco

ativa na vida escolar e escassa preocupação com o

comportamento e aproveitamento dos alunos, por parte dos

encarregados de educação;

ü Reduzido envolvimento do meio na escola e vice-versa;

ü Deficiências ao nível do funcionamento/organização nos Serviços

Administrativos;

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5.  Projeto  de  Intervenção    

O projeto que a seguir apresento surge no âmbito do Concurso para

Diretor do Agrupamento de Escolas de Portel, aberto pela Aviso nº 569/2013,

publicado no Diário da República 2.ª série — N.º 7 de 10 de janeiro de 2013.

Este documento espelha uma reflexão sobre determinadas conceções que

norteiam a minha visão da Escola e de Líder. Apresento um Projeto de

Intervenção global que tem como objetivo principal a promoção de uma Cultura

de Escola de Qualidade, que possa prestar um serviço de excelência aos

alunos, às suas famílias e a quem nela trabalha, com uma visão prospetiva,

que conte com a colaboração de uma equipa dinâmica, comunicativa,

organizada, leal e detentora de uma atitude proactiva.

5.1      PRIORIDADES:    

5.1.1    Pedagógicas  

ü Promover o sucesso educativo de todos os alunos, procurando

respostas educativas diferenciadas;

ü Aprofundar a qualidade das aprendizagens, em disciplinas chave

e estruturantes como sejam a Língua Portuguesa, a Matemática e

o Inglês;

ü Criação do Gabinete de Apoio ao Aluno – GAA em parceria com a

APEE, como uma medida de promoção para a redução da taxa de

insucesso escolar;

ü Promover a educação para a cidadania em todas as áreas

curriculares reforçando a promoção dos valores sociais e dos

princípios da educação pessoal;

ü Preparar/Dotar os alunos de maior autonomia, com práticas de

ensino cada vez mais baseadas na experimentação, no trabalho

de equipa, na partilha dos seus conhecimentos, que reconheçam

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que as suas aprendizagens estão ligadas a um mundo real,

valorizando a sua aplicação prática no mundo do trabalho;

ü Incentivar a que cada vez mais se ensine e avalie a oralidade,

pois é urgente que os alunos saibam falar em público,

apresentando e defendendo os seus pontos de vista, através de

uma argumentação positiva e enriquecedora para todos;

ü Melhorar o desempenho do Agrupamento (alunos) nas avaliações

externas, aproximando os resultados dos valores regionais;

ü Melhorar progressivamente os resultados escolares e intensificar

esforços nesse sentido, para que os resultados possam ser uma

referência de qualidade;

ü Promover de forma transversal, a todo o Agrupamento, atividades

centradas nos eixos das Literacias, Ambiente e Cidadania e

Promoção de Estilos de Vida Saudáveis;

ü Envolver todo o agrupamento em projetos COMENIUS, os quais

proporcionam o desenvolvimento do conhecimento e do trabalho

colaborativo entre as várias comunidades educativas no que

respeita à diversidade de culturas, línguas e valores; promove a

mobilidade de alunos e professores entre os estados membros da

UE e não só; permite estreitar parcerias entre escolas em projetos

comuns; incentiva a aprendizagem e o ensino das línguas, que

melhora as práticas de ensino e consequentemente os resultados

da aprendizagem; desenvolve a dimensão e a cidadania europeia,

baseada no respeito pela diversidade de culturas, línguas e

valores; ajuda os jovens a adquirir as aptidões e as competências

básicas de vida, necessárias ao seu desenvolvimento pessoal e a

uma cidadania europeia ativa e integra os pais/encarregados de

educação, a Autarquia e outras entidades locais em projectos que

alargam os horizontes dos nossos jovens;

ü Promover através da BECRE, a RBE e a Biblioteca Municipal o

estímulo à leitura e outras literacias, estabelecendo parcerias que

estreitem a ligação escola/comunidade;

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ü Incentivar o respeito   pela   natureza,   salientando   a   importância   do  

desenvolvimento   sustentável,   difundir   o   papel   fundamental   das  

energias   renováveis   e   da   inovação   na   melhoria   do   meio   ambiente  

através  do  projecto  Eco-­‐escolas;  

ü Continuar  a  apostar  no  Projeto  de  Educação  para  a  Saúde  (PES)  com  o  

objetivo  de  difundir  os  princípios  para  a  prática  de  uma  vida  saudável,  a  

diferentes   níveis:   atividade   física,   alimentação,   educação   sexual,   entre  

outros.    

ü Alargar  as  modalidades  do  Desporto  Escolar,  levando  os  alunos  à  prática  

de   desportos   coletivos   e   individuais   (andebol,   basquetebol,   voleibol,  

ginástica   rítmica,  minigolfe),   incentivando   a   competição   interturmas   e  

interescolas;  

ü Dar   continuidade   ao   Jornal   Escolar   online   “Açordas”,   cuja   filosofia   de  

divulgação  de  todas  as  atividades  que  envolvam  a  comunidade  escolar,  

permite   que   todos   os   alunos,   professores,   pessoal   não   docente,  

pais/encarregados   de   educação   e   a   comunidade   educativa   em   geral  

possam  ter  uma  participação  ativa  neste  projeto,  conhecer  o  que  fazem  

as  nossas  crianças  e  jovens,  e  que  permite  desenvolver  competências  ao  

nível  das  várias  literacias;  

ü Apoiar  o  projeto  Rádio Escolar “Tal e Qual”, por ser um importante

instrumento na educação para a cidadania e que funciona como

motivação para uma participação ativa dos alunos na vida do

Agrupamento;

ü Assumir o projeto CREMILDE como um projeto de parceria do

AVP, sustentando o desenvolvimento das ciências experimentais

através de experiências diversificadas, enriquecedoras e

integradas na vertente curricular, proporcionando ao Pré-escolar e

1º ciclo um excelente suporte e complemento curricular, o que

pode e deve ser alargado ao 2º e 3ºciclos;

ü Divulgar, apoiar e incrementar o projeto “Especialmente   Eu”   que,  

através   da   sua   página   no   Facebook,   pretende   divulgar   e   sensibilizar   a  

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comunidade  educativa  relativamente  aos  apoios  educativos  e  educação  

especial  do  AVP;  

ü Criar uma área de currículo local, cujo enfoque incida na

aprendizagem da temática do Montado, abrangendo verticalmente

os vários níveis de ensino, e transversalmente as várias

disciplinas/áreas disciplinares, ensinando os jovens a interagir no

meio de forma sustentada, valorizar as características

particularidades e potencialidades do meio local, físico e humano

sem lhe causar prejuízos.

ü Desenvolver, em parceria com a Autarquia, dinâmicas de contato

direto com a natureza, que contribuam para o conhecimento

técnico e científico do Montado, que promovam o conhecimento

dos produtos/produções que constituem matéria-prima para

indústrias (a cortiça, o porco preto, a lã e o leite das ovelhas) e o

gosto pela aprendizagem dos cheiros e sabores do Montado;

ü Em parceria com a Câmara Municipal, a ADA e a Amieira Marina

participar em projetos de cariz ambiental, bem como rentabilizar

as condições ribeirinhas do concelho de Portel, através do ensino

e prática de desportos náuticos (vela, windsurf e canoagem),

usufruindo das potencialidades do Grande Lago que é a

Barragem de Alqueva;

ü Promover a dimensão cultural e artística através de parcerias com

instituições e organismos regionais;

ü Apostar no reforço do ensino secundário profissional de qualidade

criando parcerias com entidades da região no qual se promova a

componente prática;

ü Capitalização de alunos com perfil para a continuação de estudos

no ensino secundário profissional, com uma estratégia clara nas

áreas da silvicultura, espaços-verdes/agricultura biológica,

enologia e agroturismo;

ü Promover o empreendedorismo entre os jovens que concluam os

Cursos Profissionais, provendo seminários de informação aos

meios de suporte, à criação do próprio emprego;

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ü Combater o abandono escolar ou até mesmo a falta de

aproveitamento sucessivo, encaminhando os alunos para cursos

de Educação Formação de Nível II (CEF);

ü Recorrer a candidaturas do POPH em várias vertentes uma vez

que é das poucas fontes de financiamento para a educação;

ü Concretizar as oportunidades conferidas na proposta de Contrato

de Autonomia no âmbito estratégico, pedagógico, administrativo,

financeiro e organizacional;

ü Promover parcerias e protocolos que permitam a contratação de

mais um(a) psicólogo(a) para o Agrupamento, para dar respostas

mais eficazes às necessidades da comunidade escolar;

ü Promover a estreita articulação entre todos os intervenientes nos

processos educativos dos nossos alunos do Ensino Especializado

(professores, técnicos e pais) como estratégia determinante no

seu sucesso educativo;

ü Fomentar a articulação entre as ações do Plano Anual e

Plurianual de Atividades do Agrupamento com o da Autarquia;

ü Promover o crescendo da participação dos Pais/Encarregados de

Educação nas várias dinâmicas da vida do agrupamento,

fomentando uma cultura de participação ativa na vida do

Agrupamento;

ü Promover, ouvindo a Associação de Pais e Encarregados de

Educação do AVP, ações de esclarecimento para pais,

facultando-lhes um melhor conhecimento do sistema educativo e

do funcionamento das escolas do Agrupamento;

ü Reformular e aumentar a oferta extracurricular, no 2º e 3º ciclos,

da sala multidisciplinar, para assegurar apoio aos alunos quando

falta um professor, saídas da sala de aula por falta disciplinar e/ou

ocupação para alunos fora do horário escolar, desde que não vá

contra a legislação em vigor;

ü Promover a supervisão do Ensino do Inglês pelo coordenador do

departamento de línguas, no âmbito das atividades de

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Enriquecimento Curricular no 3º e 4º anos, como forma de garantir

no ciclo seguinte uma aprendizagem mais consolidada da língua;

ü Promover de forma periódica reuniões de pais por turmas, nas

quais possam ser debatidas/apresentadas preocupações, anseios

e expectativas dos alunos e das respetivas famílias face à escola;

ü Realizar atividades sócio- culturais e desportivas abertas à

comunidade;

ü Divulgar, na comunidade local e regional (através da Página do

Agrupamento, Rádio local e regional, Jornais locais e regionais,

revista do Agrupamento…) atividades e projetos desenvolvidos no

AVP;  

5.1.2    Organização  e  Gestão  Escolar      

ü Reconstruir   o   Projeto   Curricular   de   Escola   onde   serão   registados   os  

aspetos   da   organização   e   gestão   do   currículo   no   Agrupamento,  

integrando  as  linhas  orientadoras  para  a  distribuição  do  serviço,  para  a  

constituição   de   turmas,   a   elaboração   de   horários   e   indicações   para   a  

elaboração  dos  Planos  de  Turma;    

ü Reajustamento  do  Regulamento  Interno;  

ü Gerir   os   recursos   financeiros   do   Agrupamento,   ajustando-­‐os   às  

prioridades,  precatando  os  gastos  desnecessários;    

ü Elaborar  a  proposta  de  orçamento  de  acordo  com  as  linhas  orientadoras  

do  Conselho  Geral;    

ü Monitorizar  regularmente  a  execução  orçamental;    

ü Negociar   e   formalizar   parcerias   e   mecenatos   que   permitam   ampliar  

recursos  financeiros  próprios  e  a  aquisição  de  material  pedagógico;  

ü Melhorar  o  serviço  prestado  nos  Serviços  Administrativos,  promovendo  

ações   de   formação   específicas   para   os   Assistentes   Técnicos,  

reajustamento  e  definição  de  funções  e  criar  um  Quadro  de  Qualidade  

dos  Serviços;    

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ü Formular   e   aplicar   critérios   na   distribuição   do   serviço   docente   e   não  

docente,  cargos  e  tarefas  a  desempenhar,  em  função  das  competências  

pessoais,   profissionais   e   de   qualidade   pedagógica,   tendo   em   conta  

também  as   disponibilidades   apresentadas   por   cada   um,   num   clima   de  

diálogo;  

ü Incentivar   a   criação   de   uma   Associação   de   Estudantes   que   lhes   possa  

proporcionar  um  espaço  de  convívio  e  de  atividades  de  ocupação;    

ü Reunir  periodicamente  com  a  futura  Associação  de  Estudantes;  

ü Implementar  uma  cultura  de  participação  responsável,  ativa  e  dinâmica  

dos  alunos  na  vida  do  Agrupamento;  

ü Convidar   representantes  da  Associação  de  Estudantes  e  da  Associação  

de   Pais/Encarregados   de   Educação   para   as   equipas   de   elaboração   dos  

documentos  estruturantes  do  Agrupamento;  

ü Promover   a   autoformação   rentabilizando   os   recursos   existentes,   que  

promovam  a  partilha  e  troca  de  experiencias;  

ü Incentivar  a  participação  dos  docentes  em  ações  de  formação  de  acordo  

com   as   finalidades   do   Contrato   de   Autonomia   e   as   metas   do   Projeto  

Educativo;  

ü Renovar  materiais,  equipamentos  e  requalificar  espaços;  

ü Adequar  os  horários  de  funcionamento  dos  vários  serviços  existentes  no  

Agrupamento   às   necessidades,   para   um   eficaz   e   eficiente   serviço   de  

atendimento;  

ü Implementar   o   cartão   eletrónico   para   utilização   de   todos   os   alunos,  

professores  e  pessoal  não  docente;    

ü Aplicação  estrita  de  todas  as  regras  de  segurança  previstas  em  todas  as  

escolas   do   Agrupamento,   nomeadamente   no   controlo   de   entradas   de  

pessoas  estranhas  e  saídas  de  alunos;    

ü Assegurar  o  apoio  socioescolar  a  todos  os  alunos  carenciados,  aplicando  

as   verbas   do   ASE   de   acordo   com   as   linhas   orientadoras   emanadas   do  

Conselho  Geral;    

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ü Realizar   parcerias   com   entidades   de   apoio   social   –   IPSS’S,   Centro   de  

Saúde,  Segurança  Social;    

ü Atualizar   o   Plano   de   Segurança   (Plano   de   Prevenção   e   Plano   de  

Emergência)  de  todas  as  escolas  do  Agrupamento;    

ü Divulgar   pela   comunidade   escolar   o   Plano   de   Segurança   (Plano   de  

Prevenção  e  Plano  de  Emergência)  em  vigor  no  Agrupamento,  referente  

a  todos  os  estabelecimentos  de  ensino  do  concelho;  

ü Promover   regularmente   a   frequência   de   ações   de   formação   sobre  

primeiros  socorros  para  pessoal  docente,  não  docente  e  discentes;    

ü Respeitar  contratos  e  protocolos  assumidos  anteriormente.  

 

6.  Avaliação  do  Plano  de  Intervenção      

O projeto será avaliado anualmente, através de relatório elaborado

para o efeito, apresentado ao Conselho Geral e divulgado publicamente.

Será feita uma análise pormenorizada da implementação do

projeto e propostas reformulações, novas atividades ou, sendo

identificados novos problemas, serão avançadas outras estratégias para

a sua resolução.

Findos os quatro anos de mandato, impõe-se a elaboração do

relatório final que deverá orientar-se para conclusões sobre o nível de

consecução dos objetivos inicialmente propostos e sobre a adequação

das estratégias para os alcançar. Assentará esse relatório em

instrumentos diversificados de recolha de evidências: questionários,

análise documental, contatos informais, observação direta e relatórios (de

auto-avaliação, avaliação externa e outros). Também este relatório será

apresentado ao Conselho Geral e divulgado publicamente.

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7.  Anexos