21
Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura de “Luiz de Queiroz” Projeto de Políticas e Diretrizes Pedagógicas do PET – Ecologia 0

Projeto de Políticas e Diretrizes Pedagógicas Do PET – Ecologia 2015

Embed Size (px)

DESCRIPTION

projeto de diretrizes pet eco

Citation preview

(Microsoft Word - Projeto Pol\355tico Pedag\363gico do PETeco.docx)

Universidade de So Paulo Escola Superior de Agricultura de Luiz de Queiroz Projeto de Polticas e Diretrizes Pedaggicas do PET Ecologia

Piracicaba Agosto de 2011 Sumrio 1. Apresentao2 1.1. Equipe organizadora:2 2. Introduo3 2.1. Histrico3 2.1.1. O Programa3 2.1.2. PET na USP3 2.1.3. PET-Ecologia4 3. Misso5 4. Princpios e valores5 5. Concepes6 5.1. Pesquisa6 5.2. Ensino6 5.3. Extenso6 6. Objetivos6 7. Perfil7 7.1. Membros do PET-Ecologia7 7.2. Perfil do egresso7 7.3. Perfil do Tutor:7 8. Estrutura e Organizao8 8.1. Relao com a estrutura curricular8 8.2. Estruturas metodolgicas9 8.3. Estrutura fsica:12 9. O PET e a formao acadmica:12 9.1. Interface PET com outros grupos PET, e com outros grupos:13 10. Concluso14 11. Anexos15 11.1. Depoimento de ex-tutores e egressos15

1. Apresentao O Projeto de Polticas e Diretrizes Pedaggicas (PPDP) surgiu como debate no grupo pela primeira vez em 2009, a partir de uma deliberao do Comit Local de Acompanhamento (CLA) que, aps a elaborao do PPDP dos PETs da USP, recomendou a cada grupo a elaborao de semelhante documento. Frente recomendao o PET-Ecologia se props s seguintes tarefas: Formao sobre o que um Projeto Poltico de Pedaggico (com participao de colaborador com experincia na rea); Realizao de um seminrio para a construo coletiva do documento; - Separao em subgrupos para discutir e operacionalizar eixos de trabalho; - Compilao das discusses na forma de documento. Aps essa etapa o documento foi enviado para avaliao pelo Grupo de Trabalho do CLA (GT-PPDP) que emitiu seu parecer. Baseando-se nas consideraes do Comit e em nossos debates internos, o grupo discutiu e realizou algumas modificaes apresentadas nas pginas a seguir. 1.1. Equipe organizadora: TUTOR Flvio Bertin Gandara PETECOS PARTICIPANTES DA PRIMEIRA VERSO (SETEMBRO DE 2010) Ambille Cardoso da Silva Andressa Caroline de Resende Neves Beatriz Yu Marins Caio Hamamura Cristiano Gustavo Vitorino Felipe Vasconcelos de Oliveira Frederico Domene Gabriel Maurilio Colombo de Freitas Ian Mikael Paulini Paiva Leonardo Coutinho Magnin Maria Clara Novais Bernardes Maria Vitria Costantin Vasconcelos Mayra Flores Tavares Ricardo Gomes Cesar Vanessa Aparecida Macedo Silva PETECOS PARTICIPANTES DA PRIMEIRA REVISO (AGOSTO DE 2011) Ambille Cardoso da Silva Andressa Caroline de Resende Neves Barbara Ribeiro de Andrade Cristiano Gustavo Vitorino Felipe Vasconcelos de Oliveira Frederico Domene Gabriel Maurilio Colombo de Freitas Ian Mikael Paulini Paiva Lucas Vincius Domingues Tathiana Ribeiro Trigo Vanessa Aparecida Macedo Silva Vitria Oliveira Pereira de Souza Leo

PETECOS PARTICIPANTES DA SEGUNDA REVISO (MARO DE 2015)

Bruna Rodrigues de AlmeidaEduardo Santo Corsatto VieiraFernanda CerattiFernanda Paiva LemosGabriela RosaliniKaroline SilvaLeandro Pinheiro da SilvaLeonardo Moraes HerlingMarco BellucciMariana GomesPaloma Paz Pressato

2. Introduo 2.1. Histrico 2.1.1. O Programa Criado em 1979 pela Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior - CAPES com o nome de Programa Especial de Treinamento PET, este programa foi transferido no final de 1999 para a Secretaria de Educao Superior do Ministrio da Educao, ficando a sua gesto sob responsabilidade do Departamento de Modernizao e Programas da Educao Superior DEPEM. Em 2004 o PET passou a ser identificado como Programa de Educao Tutorial. O Programa de Educao Tutorial foi oficialmente institudo pela Lei 11.180/2005 e regulamentado pelas Portarias n 3.385/2005, n 1.632/2006 e n 1.046/2007. A regulamentao do PET define como o programa deve funcionar, qual a constituio administrativa e acadmica, alm de estabelecer as normas e a periodicidade do processo de avaliao nacional dos grupos. 2.1.2. PET na USP A Universidade de So Paulo foi uma das trs primeiras Universidades do pas a abrigar um grupo do Programa Especial de Treinamento da CAPES em 1979. Em 1988 na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz ESALQ/USP, trs grupos foram criados: Ecologia, Biotecnologia Agrcola, e Gerenciamento e Administrao da Empresa Agrcola (GAEA). Atualmente, a USP totaliza 19 grupos PET em quase todos os Campi Ao longo desta trajetria podemos destacar o pioneirismo da institucionalizao do PET na USP, que aconteceu previamente legislao federal que atualmente ampara o PET, como resultado da ao de tutores diante das referidas dificuldades enfrentadas pelo programa no mbito federal. O comit local de Acompanhamento (CLA) institudo nesse momento pela PrReitora de Graduao Prof Ada Pellegrini Grinover. Algumas mudanas que ocorreram no programa contriburam para que houvesse atualizaes na composio do CLA. Essas mudanas deram incio a uma nova fase pedaggica do Programa que, conforme as diretrizes assentadas em Ata dever propiciar aos alunos as condies para a realizao de atividades extracurriculares, procurando atender mais plenamente s necessidades do prprio curso de graduao e/ou ampliar e aprofundar os objetivos e os contedos programticos que integram sua grade curricular. Alm do desenvolvimento acadmico dos alunos PET, tarefa do programa implementar estratgias capazes de conduzir os benefcios oriundos de suas aes comunidade acadmica na qual se insere. No mesmo texto, observa-se a grande preocupao da disseminao do aprendizado s outras instancias e que o aprendizado seja construdo pelos participantes: Para possibilitar o sentido tutorial, o PET dever contar com a orientao de um professor-tutor, com perfil empreendedor, para estimular a aprendizagem ativa os seus membros, atravs de vivncia, reflexes, e discusses, num clima de informalidade e cooperao, com efeito, irradiador ao corpo discente. Desta forma permitir-se- o desenvolvimento de habilidades de resoluo de problemas e pensamento crtico entre os alunos PET e demais alunos em contraste com o ensino centrado principalmente na memorizao passiva de fatos e informaes, dando oportunidade aos mesmos de se tornarem cada vez mais independentes em relao administrao de suas necessidades de aprendizagem. 2.1.3. PET-Ecologia A criao dos trs grupos PET do Campus Luiz de Queirz da Universidade de So Paulo, organizados como grupos temticos, com a possibilidade de incluso de alunos de mais de um curso, ocorreu no ano de 1988. Foram escolhidos temas que despontavam na poca, relacionados com o perfil e a realidade da Escola e de seus alunos, sendo eles: Ecologia, Biotecnologia, Gesto e Administrao da Empresa Agrcola (GAEA). Na poca existiam apenas os cursos de Engenharia Agronmica, Engenharia Florestal e Economia Domstica no campus. A primeira turma do PET Ecologia era composta apenas por alunos dos cursos de Engenharia Agronmica e Engenharia Florestal, sendo que nenhum estudante do curso de Economia Domstica participou do grupo at a extino do curso. Com a criao de novos cursos no campus (1998 Cincias Econmicas; 2001 Cincias dos Alimentos; 2002 Cincias Biolgicas e Gesto Ambiental), graduandos destes cursos tambm participaram do grupo, sendo que apenas alunos de cincias dos alimentos ainda no participaram do grupo. Contudo, o PET Ecologia abre inscries aos alunos de todos os cursos de graduao da ESALQ. O Programa passou por um perodo de crise quando o vnculo do PET foi transferido da CAPES para o MEC. Durante a crise, o grupo continuou ativo, porm bastaste desmotivado e desarticulado. Neste perodo ocorreu a tambm a mudana do nome do PET de Programa Especial de Treinamento para Programa de Educao Tutorial, fazendo com que o PET tivesse uma ao mais ampla, proporcionando maior crescimento pessoal. Aps um ano desta crise o grupo se estabilizou e se manteve com alta procura pelos alunos da ESALQ, alm de contar com maior apoio do programa. O primeiro tutor do grupo foi o Professor Dr. Walter de Paula Lima, do Departamento de Cincias Florestais, ao qual o PET foi inicialmente vinculado. Paula Lima orientou o grupo por apenas dois anos, pois acreditava na importncia da rotatividade de tutores. Ele foi substitudo pelo professor Dr. Virglio Viana, que ficou no cargo durante trs anos. Depois de sua sada, o PET foi transferido para o Departamento de Cincias Biolgicas, tendo como tutor o Professor Dr. Ricardo Ribeiro Rodriguez. Este permaneceu at o ano de 2004, quando a tutoria foi passada para o Professor Dr. Flvio Gandara, que permanece no grupo at hoje. Em 2005 o grupo foi oficialmente inserido no LCB com a destinao de um espao fsico prprio para o grupo, que auxiliou muito na realizao de suas atividades. Atualmente o grupo conta com estudantes de trs cursos da graduao da ESALQ (Engenharia Florestal, Gesto Ambiental e Cincias Biolgicas) e de trs geraes de seleo, demonstrando uma alta permanncia no grupo, grande diversidade de perfis de alunos assim como a continuidade das atividades desenvolvidas. Hoje, o grupo demonstra grande motivao para a realizao dos projetos, tendo em vista a importncia crescente do tema em decorrncia das mudanas climticas e da condio de degradao extrema da natureza, assim como dos povos e conhecimentos tradicionais por todo o mundo. 3. Misso Complementar a formao acadmica dos estudantes dos diferentes cursos da ESALQ, por meio de uma aprendizagem ativa, atravs de projetos prticos comprometidos com as demandas da sociedade, estimulando o pensamento crtico frente s questes socioambientais a partir de um ponto de vista sistmico que contribua para a formao de cidados e profissionais que possam atuar na melhoria das relaes sociedade e ambiente. 4. Princpios e valores Indissociabilidade Ensino Pesquisa Extenso; Interdisciplinaridade e transdisciplinaridade; Pr atividade; Cooperao, coletividade e Horizontalidade; Reflexo sobre as aes do grupo; Ensino Aprendizagem: aprender participando; Compromisso pedaggico, tico e social; Responsabilidade Socioambiental; Educao como processo dialgico, problematizador e libertador. 5. Concepes 5.1. Pesquisa A pesquisa visa obteno de dados atravs de uma metodologia reprodutvel e a anlise dos resultados para construo de conhecimentos e obteno de respostas. A pesquisa serve como um dos alicerces para as atividades de ensino e extenso. 5.2. Ensino O ensino uma troca de experincias para a construo de conhecimentos, em contraposio simples transmisso. Ela uma troca de experincias porque a transmisso de informaes no interpretada da mesma forma por todos os indivduos, ela no unidirecional. O indivduo, durante sua vida, vivencia suas prprias experincias, construindo seus conhecimentos e valores. Por isso, muitas vezes, o ensino pode ser uma forma de estimular a reflexo atravs do questionamento. 5.3. Extenso A extenso utiliza de ferramentas de ensino na sociedade, buscando a insero de prticas e conhecimentos construdos na universidade. As comunidades envolvidas na atividade de extenso devem ser capazes de ter autonomia do extensionista e ser capaz de dar continuidade s atividades propostas. 6. Objetivos Identificar, problematizar e agir frente s questes socioambientais; Melhorar os cursos de graduao; Complementar a formao acadmica e humanstica dos estudantes; Estimular a participao de estudantes de diversos cursos dentro do grupo; Proporcionar aos membros do grupo uma formao que abranja a diversidade e complexidade de temas abordados; Realizar projetos que integrem ensino pesquisa extenso; Contribuir para a formao de agentes multiplicadores; Realizar a construo conjunta de saberes e prticas nas atividades de extenso; Incentivar o bom rendimento acadmico dos membros; Firmar parcerias com outros grupos e instituies internos e externos a universidade; 7. Perfil 7.1. Membros do PET-Ecologia Espera-se que os membros do PET Ecologia tenham uma atuao cidad responsvel perante a sociedade e bom rendimento na graduao, no somente refletida pela avaliao convencional (nota), como pelo seu envolvimento nela, assim como uma participao ativa e comprometida nas atividades do grupo, contando com algumas das seguintes caractersticas: Atuao poltica; Autonomia, autoconfiana e pr-atividade; Bom rendimento acadmico; Capacidade para trabalhar em grupo; Competncia lingstica e argumentativa; Criatividade; Esprito investigativo e reflexivo; Pensamento crtico sobre as concepes tradicionais educacionais, polticas e sociais; - Responsabilidade social e ecolgica em diferentes contextos. Valorizao das relaes humanas; Viso sistmica; 7.2. Perfil do egresso Espera-se que o egresso tenha desenvolvido habilidades profissionais e pessoais que contribuam para sua atuao frente sociedade e ao mundo do trabalho de forma comprometida com as questes socioambientais. Entre outras, este perfil inclui as seguintes caractersticas: Pr Atividade; Auto Confiana Capacidade de argumentao; Boa comunicao; Viso holstica e tica dos mltiplos aspectos da sustentabilidade social, econmica, cultural e ambiental; -Capacidade de planejar, elaborar e analisar criticamente as atividades que tem por objetivo o desenvolvimento sustentvel. Contatos com diversas pessoas e instituies que trabalham com a temtica dentro e fora da universidade; Capacidade de trabalhar em grupo; 7.3. Perfil do Tutor: Espera-se que o tutor do PET-Ecologia apresente as seguintes caractersticas: -Postura dialgica; -Experincia na temtica ecolgica; -Pr-atividade; -Responsabilidade e comprometimento; Pensamento crtico sobre as concepes tradicionais educacionais, polticas e sociais; Valorizao das relaes humanas; Viso sistmica; Disponibilidade de tempo para o grupo; Capacidade de moderao e orientao; 8. Estrutura e Organizao 8.1. Relao com a estrutura curricular Os membros do grupo devero se inserir e propor projetos que integrem pesquisa, ensino e extenso. As atividades de pesquisa, ensino e extenso so indissociveis e complementares. A pesquisa gera, discute ou nega conhecimentos presentes na sociedade. O ensino possibilita a discusso desses conhecimentos dentro da academia. A extenso, por sua vez, trabalha os conhecimentos da academia com a sociedade, e atravs da anlise do processo de extenso, possvel aplicar esses conhecimentos na prtica. Durante o processo surgem novas perguntas que levam a novas pesquisas. Dessa forma, a trade caracteriza-se como pilar da universidade no sentido de gerar conhecimentos referenciados na sociedade visando sua mudana. Observando os projetos pedaggicos dos cursos da IES, o grupo encontra convergncias nos assuntos abordados dentro da temtica da ecologia. Abrangendo tpicos como educao ambiental, ecologia florestal, manuteno da biodiversidade, restaurao florestal, agroecologia, defesa do meio-ambiente, questes socioambientais, tecnologias sustentveis e preservao de recursos naturais. Seguem abaixo trechos dos PPPs de cursos da ESALQ que convergem com as atividades do PET-Ecologia. Espera-se que o licenciado em cincias biolgicas desenvolva habilidades de comunicao, criatividade e iniciativa na reflexo e produo de conhecimentos, informaes e tecnologias que resultem na minimizao de problemas urgentes e emergentes que afetam a sociedade e o meio profissional onde o mesmo se insere. PPP do curso de Licenciatura em Cincias Biolgicas da ESALQ/USP. Pgina 2 Comprometidos com as demandas da sociedade e com slidos fundamentos obtidos, atravs da pesquisa avanada e tecnolgica geradas com o objetivo de atender as necessidades do pas e ao desenvolvimento agrcola sustentvel. PPP do Curso de Engenharia Florestal da ESALQ/USP. Pgina 7 O aluno de Engenharia Agronmica (...), deve adquirir e desenvolver ao longo do curso slida base de conhecimentos nas cincias biolgicas, exatas e humanas e conscincia tica e ecolgica visando conservao do ambiente. PPP do Curso de Engenharia Agronmica da ESALQ/USP. Pgina 7

Essas convergncias das reas de atuao na temtica ecolgica demonstram o potencial do grupo de trabalhar de forma interdisciplinar, abrangendo diversos cursos de graduao. Isso proporciona uma viso mais abrangente e crtica das questes socioambientais, exercitando o poder de argumentao e crtica dos integrantes graas s diferentes formaes acadmicas e opinies dos integrantes do grupo. 8.2. Estruturas metodolgicas A estrutura metodolgica do PET-Ecologia se baseia nas seguintes atividades: Avaliao So feitas avaliaes dos integrantes, do grupo e dos projetos, quanto produtividade de cada um destes para que o planejamento seja feito da melhor forma possvel Planejamento O planejamento realizado semestralmente atravs de um encontro em que discutido de forma participativa os anseios e objetivos do grupo para o semestre seguinte, alm da construo das atividades que sero realizadas nos projetos gerais e coletivos. Projetos Coletivos Estes projetos so planejados e desenvolvidos com a participao de todo o grupo e, portanto, de interesse consensual de todos os membros. Procura-se realizar pelo menos um projeto geral que integre pesquisa, ensino e extenso. Projetos de sub-grupos Estes projetos so inicialmente planejados com a participao de todos os membros PET Ecologia, porm so mais bem desenvolvidos e aplicados de parte destes membros de acordo com os interesses e aptides da cada um. Projetos individuais Cada integrante do grupo possui necessariamente um projeto de iniciao cientfica. Este projeto pode ser realizado nos diversos departamentos da Universidade, contando com a participao de um professor orientador. Reunio Geral A Reunio Geral ocorre uma vez por semana para encaminhar e resolver demandas dos eventos e projetos relacionados ao PET-Ecologia e as demandas do Programa. Estas so redigidas em uma ata que posteriormente de extrema importncia para relembrar o que foi discutido e decidido. As reunies gerais so divididas nos seguintes tpicos: Informes: avisos rpidos para os integrantes do grupo, no incio da reunio, sobre assuntos no ligados diretamente as pautas. Pautas: assuntos que precisam ser discutidos quanto aos projetos gerais e pendncias do PET. Pendncias: assuntos e encaminhamentos pelos quais um ou todos os integrantes ficaram responsveis por resolver em um determinado prazo. Repasses: So realizados repasses de atividades realizadas por apenas parte dos membros, como a participao em eventos e o desenvolvimento dos projetos coletivos. Faltas: So anotadas em todas as reunies e ao fim de cada ms estas so contabilizadas e discutidas pelo grupo. Toda falta necessariamente justificada pelo membro do grupo de preferncia antes da ocorrncia da mesma. Alm disso, o membro tem o compromisso de ler a ata e ficar por dentro dos temas citados. Reunies dos projetos de sub-grupos As reunies dos projetos contam com parte do grupo que realiza este projeto, estas reunies tambm so documentadas em atas. Nestas reunies so discutidos os topicos: Pautas: assuntos que precisam ser discutidos nas reunies dos projetos. Cronograma: so feitos cronogramas para ordenar e datar as tarefas de cada grupo. (para facilitar a avaliao dos projetos) Pendncias: encaminhamentos dos projetos que precisam de um prazo para ser resolvido. Coordenao Dois coordenadores gerais so escolhidos semestralmente, estes ficam responsveis por motivar as aes do grupo, garantir o bom andamento das reunies, desenvolverem liderana, atentar as faltas e a participao de cada membro, e controlar e relembrar o comprometimento com as pautas e com os cronogramas. Tambm escolhido um coordenador para cada projeto geral e coletivo, este tem o objetivo de liderar este subgrupo, atentar a participao de cada um que participa do projeto e de comprometer com atividades e com o cronograma. Viagens tcnicas A viagem tcnica um evento realizado pelo grupo em dois perodos distintos do ano, a primeira ocorre nas frias do primeiro semestre, enquanto a segunda nas frias do segundo semestre. O cronograma da viagem definido pelo planejamento interno do grupo, atentando sempre para locais que propiciem o contato com experincias e atividades que sejam importantes para nossa formao acadmica e profissional. Alm disso, a viagem tem a importncia de integrar os novos membros as atividades do grupo. Mutires Estes so realizados quando h a necessidade em de grandes trabalhos nos projetos gerais e coletivos, como atividades pontuais dos projetos desenvolvidos pelo grupo, at ppara organizao e boa manuteno de nossas instalaes. Essas atividades contam com todo o grupo e ocorrem em data marcada em reunio geral. Projeto de polticas e diretrizes pedaggicas O PPDP deve ser sempre consultado e seguido pelo grupo, e em todos os planejamentos semestrais de ser relido e alterado sempre que grupo considerar necessrio. Site do grupo O site possui descries do grupo, bem como seu histrico e projetos, alm de contedos relacionados temtica abordada e avisos sobre os eventos organizados pelo PET. Diviso administrativa feita para que haja uma organizao de tarefas no grupo com vista a melhor gesto dos recursos disponveis. So escolhidos membros do PET Ecologia para organizar as seguintes tarefas dentro do grupo: Infra-estrutura: organizao da salinha, gesto de materiais e acervos Financeiro: gesto das bolsas e verba de custeio Comunicao: manuteno do site, e-mail, divulgaes e da agenda do grupo. Grupo de e-mail Este grupo uma maneira em que os integrantes se comunicam de forma mais rpida. Parcerias Busca-se realizar parcerias com grupos e instituies que atuam dentro e fora da universidade. No intuito de proporcionar uma maior interao dos membros do PET com outras instituies e aumentar a gama de aes do grupo. 8.3. Estrutura fsica: Atualmente o grupo PET-Ecologia est institucionalizado dentro do Departamento de Cincias Biolgicas da ESALQ/USP. O departamento fornece uma sala com uma infraestrutura que contempla o desenvolvimento das atividades realizadas. Alm das estruturas fornecidas para o programa, os membros dispem da estrutura que o campus fornece para toda a comunidade acadmica, entre elas podem ser citadas as bibliotecas, centro de informtica, salas, anfiteatros e laboratrios que podem ser utilizados para realizao de eventos e pelos prprios membros para realizao e desenvolvimento de pesquisas e projetos individuais, alm de centros odontolgico e de sade. 9. O PET e a formao acadmica: O grupo PET-Ecologia caracteriza-se como um grupo interdisciplinar. Essa caracterstica proporciona um olhar holstico sobre os diversos temas existentes na rea de Ecologia. Devido diversidade de cursos, e conseqentemente, diversidade de linhas de pensamento, o grupo proporciona para os membros uma construo slida dos argumentos, pois existe sempre debate de temas apresentados entre os membros. O trabalho em grupo proporcionado pelo programa ajuda os membros no desenvolvimento de habilidades para as relaes sociais existentes. Alm da troca de conhecimentos e experincias. O tema trabalhado pelo grupo, Ecologia, um tema pouco trabalhado dentro dos cursos existentes no campus da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz ESALQ/USP, proporcionando com isso uma formao diferenciada para os membros. Os estudos realizados dentro do grupo so abertos para os cursos de graduao do campus atravs da realizao de eventos, desta forma tentamos suprir essa deficincia existente nos cursos de graduao. Uma das propostas do Programa PET a contribuio para a melhoria dos cursos de graduao. A partir da caracterstica interdisciplinar do grupo, a forma de atuao pode ocorrer das seguintes maneiras: Representao discente nos vrios cursos Participao no movimento estudantil Realizao de atividades de ensino complementares ao tema. Promoo de espaos de discusso e reflexo. A partir dos projetos realizados, o PET-Ecologia contempla os objetivos dos cursos aos quais os membros fazem parte. Objetivos como: Ter viso tica dos mltiplos aspectos da sustentabilidade social, econmica, cultural e ambiental, integrando-os. Slida base de conhecimentos nas cincias biolgicas, exatas e humanas e conscincia tica e ecolgica visando conservao do ambiente. Criatividade e competncia em seu campo profissional para inovao de processos e produtos. Liderana e capacidade de trabalho em equipe. Apoiar iniciativas com vista responsabilidade social. Objetivos estes que constam nos Projetos Pedaggico dos cursos. 9.1. Interface PET com outros grupos PET, e com outros grupos: As peculiaridades do grupo permitem o contato com outros PETs que abordam temticas diversas. Esse contato sempre rico, devido s parcerias que surgem aps a troca de idias e o dilogo com pessoas que atuam em reas distintas. A relao entre os grupos PET pertinente, e ocorre nos eventos realizados anualmente nos mbitos regionais, estaduais e nacionais. possvel nestes encontros a troca de experincias entre os membros, podendo inclusive comparar como as diversas instituies de ensino se relacionam com o Programa. Tambm ocorre a reivindicao, por meio da unio e fortalecimento entre os grupos PET, buscando a sua melhoria. A parceria com outros grupos que no pertencem ao programa enriquecedor para ambos, devido s variadas trocas de informao, possibilitando a comparao de suas estruturas fsicas e organizacionais. Essas relaes so sempre importantes resultando muitas vezes em eventos realizados para a comunidade acadmica e tambm atividades de extenso. As parcerias no devem se limitar somente a grupos universitrios. interessante ocorrer parcerias com o poder pblico, ONGs e com alguns departamentos da ESALQ. Alm de parcerias que tenham como objetivo a realizao de projetos, o PET participa de articulaes que surgem de acordo com a necessidade de fortalecer os movimentos que ocorrem interna e externamente ao campus, e que esto vinculados aos interesses do grupo. 10. Concluso Em consonncia com os resultados expostos neste documento assumimos a importncia do PPDP como o esforo de sistematizao de nosso cotidiano de trabalho, visto que reflete a identidade do grupo, seus rumos e seus valores; uma forma possvel de continuidade do aprendizado gerado que possa perpassar todas as geraes de estudantes que constroem a histria do grupo. O documento , por isso, vivo e dinmico. Pensando nas aes de reflexo propostas pelo GT-PPDP e pela natureza do documento, sentimos a necessidade de aprofundar alguns conceitos e metodologias mais, a fim de atender a demanda do novo grupo, ao mesmo tempo em que registre experincias anteriores que auxiliem a continuidade dos trabalhos. Neste sentido percebemos que a construo desses processos demanda tempo para a elaborao de conceitos que embasem o desenvolvimento de uma educao tutorial efetiva. Portanto, a partir dos aspectos citados, decidimos desenvolver tal documento para que este reflita nossa realidade e identidade. 11. Anexos 11.1. Depoimento de ex-tutores e egressos O PET-Ecologia, sempre se destacou por manter uma atividade muito forte de pesquisa, em projetos individuais de pesquisa e de projetos coletivos ou integrados de pesquisa, envolvendo todo o grupo. Alm da pesquisa, o Pet tem uma atuao institucional destacada, em temas relegados na ESALQ, como outras formas de produo, aspectos de tica profissional, de Agroecologia, de aplicao de pesticidas, de pequena propriedade etc., traduzidos em eventos institucionais de promoo de debate, como do Ernest Goest, da Ana Primavesi, do Miguel Altieri, do Ernesto Parteniani etc. Ricardo Ribeiro Rodrigues, Tutor do PET-Ecologia de 1993 a 2004 0 0 9