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PROJETO EDUCATIVO
Agrupamento de Escolas da
Senhora da Hora
2015 / 18
Projeto Educativo do Agrupamento da Senhora da Hora 2015/2018 2 / 37
Índice Introdução .................................................................................................................................................. 3
PARTE I ........................................................................................................................................................ 4
CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO ..................................................................................................... 4
1. Contexto geográfico e demográfico ....................................................................................... 5
2. Breve história da Freguesia; Contexto socioeconómico e cultural ........................................ 7
3. Formação e constituição do Agrupamento ............................................................................ 9
4. Caracterização da Comunidade Educativa ........................................................................... 11
4.1. Alunos ............................................................................................................................... 11
4.2. Pais e Encarregados de Educação ..................................................................................... 15
4.3. Pessoal Docente ................................................................................................................ 15
4.4. Pessoal Não Docente ........................................................................................................ 17
5. Organização escolar .............................................................................................................. 17
PARTE II ..................................................................................................................................................... 19
PLANO ESTRATÉGICO ............................................................................................................................... 19
1. Análise SWOT ........................................................................................................................ 20
2. VISÃO, MISSÃO E VALORES .................................................................................................. 22
3. Objetivos Centrais ................................................................................................................. 23
4. Objetivos estratégicos, metas e indicadores ........................................................................ 24
PARTE III .................................................................................................................................................... 29
PARCERIAS, PROJETOS E OFERTA FORMATIVA ........................................................................................ 29
1. Redes, parcerias e protocolos ............................................................................................... 30
2. Projetos e Clubes .................................................................................................................. 31
3. Áreas e modalidades de formação ....................................................................................... 34
PARTE IV ................................................................................................................................................... 35
EXECUÇÃO E AVALIAÇÃO ......................................................................................................................... 35
1. Responsáveis ......................................................................................................................... 36
2. Instrumentos e estratégias de avaliação .............................................................................. 36
3. Comunicação e divulgação ................................................................................................... 36
Nota Final.................................................................................................................................................. 37
Projeto Educativo do Agrupamento da Senhora da Hora 2015/2018 3 / 37
Introdução
Na sociedade contemporânea, onde a velocidade a que se processam as
transformações aos níveis social, económico, político e cultural, atinge ritmos galopantes, onde
os valores são, cada vez menos, tidos como referenciais, onde tudo é relativo, tudo depende
das circunstâncias, da perspetiva e, quase sempre, dos interesses em jogo, não pode a escola
deixar de perceber todo este processo e de canalizar todos os seus recursos no sentido de
continuadamente ajustar o seu contexto educativo às novas realidades.
Sendo a escola uma instituição que se situa no seio desta sociedade, cada vez mais
baseada no conhecimento e na informação, terá ela consciência de todos estes processos de
transformação? Será ela capaz de, numa perspetiva de antevisão, promover mudanças
auspiciadoras de melhorias, propagando-se nela com relevância?
Este é um repto lançado à sociedade, em geral, e a cada comunidade educativa, em
particular. É fundamental definir novos objetivos, redesenhar novas conceções, idealizar novos
paradigmas, sem nunca deixar de ter presente que a educação continua a ser o aspeto fulcral
na formação do ser humano, que só ela lhe permite ajustar-se a novas realidades e contribuir
para o desenvolvimento global.
Neste sentido a construção deste Projeto Educativo pretende ser um referencial para o
caminho a prosseguir pelo Agrupamento e assume-se como um documento aberto, flexível e
dinâmico, passível de ser objeto de ajustamentos e reformulações ao longo do seu percurso de
implementação. Integra em si mesmo a perspetiva de uma Escola que, permanentemente, se
deverá auto questionar, num esforço constante de adequação ao contexto em que se insere. A
autorreflexão e a avaliação deverão permitir uma retroação contínua no sentido de repensar a
ação, melhorar a capacidade de resposta e encontrar soluções originais para cada um dos
desafios com que o Agrupamento é confrontado.
O documento que a seguir se apresenta foi estruturado em quatro partes. Na Parte I,
procedeu-se à caraterização do agrupamento e do meio em que se insere, com base em dados
referentes ao ano letivo 2014/2015. Na Parte II, define-se o plano estratégico da ação que se
pretende implementar durante os anos da sua vigência. Na Parte III, elencam-se os projetos, as
parcerias e a oferta formativa que ao longo dos anos se têm vindo a implementar nas escolas
constituintes deste agrupamento. E finalmente, na Parte IV, apresentam-se orientações para a
sua execução e avaliação.
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PARTE I CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO
Projeto Educativo do Agrupamento da Senhora da Hora 2015/2018 5 / 37
1. Contexto geográfico e demográfico
A freguesia em que o Agrupamento se encontra inserido está situada no distrito do Porto,
concelho de Matosinhos, sendo que todas as escolas do agrupamento estão localizadas dentro
dos limites da freguesia da Senhora da Hora (Figura 1).
Figura 1. Localização geográfica das escolas do AESH.
A Senhora da Hora apresenta uma área de 380 hectares e de acordo com os dados
preliminares dos Censos 2011, constata-se que nesta cidade habitam 27747 indivíduos, tendo-
se assistido, na última década, a um aumento da sua população residente (Quadro I).
Quadro I - População residente na freguesia da área geográfica do AESH.
FREGUESIA 1981 1991 2001 2011
Senhora da Hora 13321 19988 26543 27747
Fonte: Projeto Educativo Municipal - Matosinhos, CMM
No entanto, o crescimento verificado nesta última década é menor relativamente às duas
décadas anteriores (Quadro II).
Projeto Educativo do Agrupamento da Senhora da Hora 2015/2018 6 / 37
Quadro II- Taxa de variação da população residente na freguesia da Senhora da Hora e no Concelho de Matosinhos entre 1981 e 2011.
Ano Taxa
Freguesia da Senhora da Hora Concelho de Matosinhos
1981 – 1991 50,05 % 11,12 %
1991 – 2001 32,79 % 10,12 %
2001 – 2011 4,54 % 5,06 %
Fonte: Projeto Educativo Municipal - Matosinhos, CMM
De acordo com o Projeto Educativo Municipal este “abrandamento de crescimento deve-
se ao comportamento das taxas de crescimento natural e migratório, nas quais, nos últimos
anos, se observaram dinâmicas de estagnação e de decréscimo”.
Considerando o mesmo documento, a variação da população residente no que diz
respeito a estrutura etária, no Concelho de Matosinhos e, mais particularmente, na anterior
freguesia da Senhora da Hora, espelha, durante a última década, a tendência verificada a nível
nacional e a nível do Grande Porto de envelhecimento demográfico. De facto, a população com
idade inferior a 25 anos, regista, na área geográfica onde se insere o AESH, um crescimento
negativo, que se vem tornando, durante a última década, mais evidente.
Gráfico I – Evolução da população residente em Matosinhos por faixa etária.
No que diz respeito à população ativa, a sua distribuição por setores de atividade
manifesta a preponderância do setor terciário.
-40
-20
0
20
40
60
0-14 15-24 25-64 65 e +anos
Fonte: Projeto Educativo Municipal - Matosinhos, CMM
TAXA DE VARIAÇÃO DA POPULAÇÃO RESIDENTE POR ESCALÃO ETÁRIO
1991-2001
2001-2011
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2. Breve história da Freguesia; Contexto socioeconómico e cultural
Em 1514, foi mandada construir a capela de Nossa Senhora da Hora. Estavam, assim,
lançadas as sementes para a Festa da Senhora da Hora que, durante séculos, e ainda
atualmente, trouxe a esta povoação romeiros de toda a região Norte, tal era, e é, a devoção a
Nossa Senhora, que segundo consta aqui terá aparecido.
É, pois, neste lugar, que se foi criando a povoação da Senhora da Hora. Povoação esta
que, em 1836, foi elevada a sede do concelho de Bouças e três anos mais tarde a Vila de
Bouças.
Assim se manteve com este estatuto até 1853, ano em que foi criada a Vila de
Matosinhos, para onde foi transferida a sede do concelho. A Vila de Bouças volta então a ser o
pequeno e simples lugar da Senhora da Hora, não conseguindo sequer ser freguesia.
Em 1893, perto da já referida capela, foi construída a famosa «Fonte das Sete Bicas», ex-
libris por excelência da Senhora da Hora.
Face ao aumento da população, à área ocupada e à industrialização do lugar, no Diário do
Governo n.º 131-I Série-de 14/06/1933, foi publicado o Decreto de Lei n.º 22:677, que criou a
Freguesia da Senhora da Hora, do Concelho de Matosinhos, do Distrito do Porto.
No Diário da República n.º 193-I Série-de 23 de Agosto de 1986, foi publicada a Lei nº.
28/86, que no seu Artigo 2º, alínea b), eleva a povoação da Senhora da Hora à categoria de vila
por ser reconhecido que a Senhora da Hora era merecedora de tal distinção face à evidente
forma sintomática e inequívoca dos pressupostos exigidos para a sua ascensão a esta categoria.
No dia 12 de junho de 2009 a Vila da Senhora da Hora foi elevada a categoria de cidade
após votação, por unanimidade, na Assembleia da República.
É de assinalar, como património mais relevante:
Capela da Nossa Senhora da Hora
Capela de Nossa Senhora da Penha
Igreja da Nossa Senhora da Hora
Monumento dos Centenários
Casa Sapage
Quinta do Viso ou de S. Gens
Fonte das Sete Bicas
Antiga Estação de Caminho de Ferro da Senhora da Hora
A cidade da Senhora da Hora é servida por um conjunto de transportes, onde se incluem
carreiras de autocarro (STCP e privadas), metro com ligações diretas ao Porto, Matosinhos,
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Maia, Póvoa de Varzim e aeroporto, tornando-a, assim, um polo de comunicação com diversas
localidades importantes no panorama geográfico e social da região.
Está ainda dotada de vários equipamentos de ação social tais como infantários, centros
de dia para a terceira idade e um centro de emergência infantil (A CASA DO CAMINHO), com
alunos que frequentam o Agrupamento.
A nível da educação, para além deste Agrupamento de Escolas, é importante referir a
existência de três instituições de nível superior: a Escola Superior de Arte e Design (ESAD), o
Instituto Superior de Serviço Social do Porto (ISSSP) e a recém-criada Porto Business School. É
de salientar, ainda, que a Senhora da Hora possui infraestruturas ao nível da saúde, das quais se
destacam, a nível público, as Unidades de Saúde Local e o Hospital Pedro Hispano, ambos
modernos e bem equipados.
De referir também diferentes espaços desportivos e de lazer, de frequência gratuita
(Parque do Carriçal, Parques infantis e desportivos, Parque de Jogos Manuel Pinto de Azevedo)
e diversos de frequência não gratuita.
De entre os clubes, associações desportivas e culturais, pode destacar-se o Sport Clube da
Senhora da Hora (fundado em 1931), o Clube de Campismo e Caravanismo de Matosinhos, a
Associação de Pais da Senhora da Hora, a Associação “Hora do Teatro”, o Rotary Clube da
Senhora da Hora e o Lion's Clube da Senhora da Hora.
Terra do movimento associativo operado nos meados da década de setenta, as
cooperativas de habitação económica são as responsáveis pela construção de mais de três mil
fogos habitacionais implantados nesta cidade, distribuídos por várias zonas geográficas.
É, pois, neste contexto geográfico e sociocultural, moderno, dinâmico e ainda em
ascensão, que se inserem as cinco escolas do Agrupamento, as quais contribuem, decerto, para
esse dinamismo e para a promoção cultural da Cidade da Senhora da Hora e do concelho de
Matosinhos.
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3. Formação e constituição do Agrupamento
No ano letivo de 2012/2013 foi criado o Agrupamento de Escolas da Senhora da Hora,
fruto da agregação do Agrupamento Vertical da Senhora da Hora, cuja sede era a Escola Básica
da Senhora da Hora, e do Agrupamento de Escolas da Senhora da Hora n.º 2, com sede na
Escola Secundária da Senhora da Hora.
O Agrupamento está localizado na freguesia da Senhora da Hora (agora pertencente à
União de Freguesias de Senhora da Hora/S. Mamede Infesta), Concelho de Matosinhos.
Integram este Agrupamento cinco escolas: uma escola de 3º ciclo e ensino secundário (Escola
Sede), uma escola básica de 2º e 3ºciclos, uma escola básica integrada com pré-escolar, 1º e 2º
ciclos, e duas escolas do 1º ciclo, que incluem educação pré-escolar.
No ano letivo 2014/2015, a distribuição de turmas por nível de ensino e por escola do
agrupamento é a constante no Quadro IV.
Quadro IV - Constituição do agrupamento e número de turmas por níveis de ensino.
Estabelecimento de
educação e ensino
Educação pré-
escolar (n.º de turmas)
Ensino Básico (n.º de turmas)
Ensino Secundário
(n.º de turmas)
Ensino Profissional /vocacional
(n.º de turmas)
Total 1º
Ciclo
2º
Ciclo
3º
Ciclo
EB/JI dos Quatro Caminhos (QC)
1 6 7
EB/JI Quinta de São Gens (SG)
5 17 22
EB/JI da Barranha (BA)
3 10 7 20
EB da Senhora da Hora (EB)
15 13 28
ES da Senhora da Hora (ES)
19 14 5/0 38
Unidade orgânica AESH
9 33 22 32 14 5/0 115
O agrupamento tem um conjunto de infraestruturas que permitem dar resposta às
necessidades educativas do seu público alvo. A síntese dessas infraestruturas está espelhada no
quadro seguinte (Quadro V):
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Quadro V – Síntese das infraestruturas das escolas do AESH.
EB/JI dos Quatro
Caminhos
EB/JI Quinta de São Gens
EB da Barranha
ES da Senhora da
Hora
EB da Senhora da Hora
Salas de atividade do pré- escolar 1 5 3
Salas de aula 6 17 14 26 11
Salas
específicas
Ed. Vis./Tecnol. 1 2 5
Espaço Ed. Física 1 1
Educação Musical 1 1 1
TIC /Informática 3 1
Lab. CN / FQ 1 + 1 2 + 2 2 + 1
Educação Especial 1 1 1 1
Polivalente
Auditório
Refeitório
Bufete de alunos
Biblioteca
Reprografia
Papelaria
Pavilhão gimnodesportivo
Campo de jogos exterior
Balneário
Sala de professores
Salas de apoio
Gabinetes de coordenação
GAT (Gab. Apoio Tutorial)
Gabinetes da Direção
Serviços administrativos
Sala de Pessoal Não Doc.
Sala DT/Atend. Enc Ed.
Serviço Psicologia e Orientação
Gabinete Médico/Enfermaria
Portaria
Outras 1
Monobloco (AFD)
Elevador Sala
Ativ.Lúdic. Sala
Assoc.Estud. Elevador
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4. Caracterização da Comunidade Educativa
4.1. Alunos
Nos anos que se seguiram à constituição do Agrupamento o n.º de alunos tem oscilado
entre valores próximos dos 2700.
No ano letivo 2014/2015 a população escolar era constituída por 2783 alunos,
distribuídos por todos os níveis de ensino incluindo, para além do ensino regular, o ensino
profissional, cuja distribuição do número de alunos por ano de escolaridade está representada
nos quadros VI e VII, respetivamente.
Quadro VI – Distribuição do número de alunos por ano de escolaridade – ENSINO REGULAR.
Estabelecimento de educação e
ensino
PE 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º TOTAL
EB/JI dos Quatro Caminhos
27 41 26 46 24 164
EB/JI Quinta de São Gens
129 79 103 116 119 546
EB da Barranha 76 67 47 52 70 80 84 476
EB da Senhora da Hora
194 171 127 83 91 666
ES da Senhora da Hora
158 167 145 159 120 79 828
Unidade orgânica AESH
232 187 176 214 213 274 255 285 250 236 159 120 79 2680
Quadro VII – Distribuição do número de alunos por curso e ano de escolaridade – ENSINO PROFISSIONAL.
De uma forma mais resumida, mas numa visão geral de agrupamento, no quadro VIII
apresenta-se a distribuição do número de turmas e alunos por nível de ensino.
Ano Curso Número alunos
10º 1º A – Técnico de Apoio à Infância 28
11º 2º A – Técnico de Apoio à Infância 22
2º B – Técnico de Gestão de Equipamentos Informáticos 12
12º 3º A – Técnico de Apoio à Infância 26
3º B – Técnico de Multimédia 15
TOTAL 103
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Quadro VIII– Distribuição do número de turmas e alunos por nível de ensino.
Turmas Alunos
Pré-escolar 9 232
1º Ciclo 33 790
2º Ciclo 22 529
3º Ciclo 32 771
Secundário Regular 14 358
Profissional 5 103
Unidade orgânica AESH 115 2783
Do total dos 2783 alunos do agrupamento, é de destacar a presença de 46 discentes de
nacionalidade não-portuguesa (Quadro IX).
Quadro IX – Distribuição dos alunos do agrupamento por diferentes nacionalidades.
Naturalidade (País) N.º de alunos
Alemanha 1
Angola 2
Brasil 25
Chile 1
China 1
Espanha 4
Estados Unidos da América 1
França 6
Holanda (Países Baixos) 1
Suíça 2
Tailândia 1
Ucrânia 1
Total 46
A situação económica de algumas famílias reflete-se na atribuição de apoios concedidos
aos alunos, no âmbito da Ação Social Escolar (ASE), abrangendo 36,9% da população estudantil,
sendo maioritariamente do escalão A (Quadro X).
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Quadro X – Distribuição dos alunos do agrupamento por apoios concedidos pela ASE.
Atendendo à importância e indispensabilidade das Novas Tecnologias, assinale-se que a
maioria dos alunos (80,4%) tem computador pessoal com respetiva ligação à Internet.
Quadro XI – Distribuição dos alunos do agrupamento por acesso às Novas Tecnologias.
SEM COMPUTADOR / SEM INTERNET
NÃO TEM COMPUTADOR / TEM INTERNET
TEM COMPUTADOR/ NÃO TEM INTERNET
TEM COMPUTADOR E INTERNET
17% 0% 3% 80%
Os alunos que frequentam as escolas do agrupamento são maioritariamente da Senhora
da Hora verificando-se que uma percentagem significativa não pertence ao concelho de
Matosinhos (Gráfico I). Os principais critérios apontados pelos encarregados de educação para
esta escolha foram a localização de proximidade, as boas referências e ensino de qualidade. As
principais preocupações em contexto familiar apontadas foram o percurso académico, a
maturidade e a alimentação.
Gráfico II – Distribuição dos alunos do agrupamento por residência.
ESCOLA N.º DE ALUNOS BENEFICIÁRIOS ASE PERCENTAGEM ALUNOS
SUBSIDIADOS
EB/JI QUATRO CAMINHOS
164 63 A 57
38,4% B 6
EB/JI QUINTA SÃO GENS 546 174 A 138
31,9% B 36
EB/JI BARRANHA 476 229 A 186
48,1% B 43
EB SRA HORA 666 209 A 159
31,4% B 50
ES SRA HORA 931 352 A 277
37,8% B 75
AESH 2783 1027 A 817
36,9% B 210
Proveniência dos alunos do AESH Senhora da Hora 65,3%
Custoias 10,3%
São Mamede Infesta 3,3%
Leça do Balio 3,2%
Matosinhos 2,8%
Guifões 3,2%
Leça da Palmeira 0,1%
Sta Cruz do Bispo 0,3%
Perafita 1,0%
Lavra 0,2%
Outra 10,2%
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A história recente do agrupamento evidencia que as taxas de sucesso dos alunos têm sido
genericamente superiores às médias nacionais. Os dados estão plasmados nos quadros seguintes:
Quadro XII – Taxa de sucesso educativo dos alunos do agrupamento por escola.
2012 / 2013 2013 / 2014
Escolas Escolas
QC SG BA EB ES QC SG BA EB ES
1ºCEB
1º 100 99 100 100 100 100
2º 100 85,3 98,4 95,7 90,4 80,8
3º 91,7 93 95,5 100 90,8 93,9
4º 100 96,7 92,2 100 97,9 97,7
2ºCEB 5º 88 95,9 87,3 94
6º 82,4 90,8 89,2 91,9
3ºCEB
7º 76,7 82,1 84 82,8
8º 81,3 75,8 85,7 85,8
9º 83,9 85,6 91,1 89,3
Ensi
no
Sec
un
dár
io
Regular
10º 74,3 86,2
11º 87,9 89,0
12º 75,8 52,6
Profissional 93,4 92,3
Quadro XIII – Taxas de sucesso educativo, do agrupamento e nacionais.
2012 / 2013 2013 / 2014
Agrupamento Nacional Agrupamento Nacional
Ensino Básico 89,1 88,6 90,6 89,1
Ensi
no
S
ecu
nd
ário
Regular 83,5 81,2 80,9 81,7
Profissional 93,4 88,6 92,3 87,5
Dados retirados da plataforma do Gabinete Coordenador do Sistema de Informação do Ministério da Educação - MISI@ (Quadros XII e XIII)
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PRÉ-ESCOLAR
11
1º CICLO
43
2º CICLO
44
3º CICLO/
SECUNDÁRIO
127
EDUCAÇÃO ESPECIAL
8
4.2. Pais e Encarregados de Educação
A maioria dos pais dos alunos do Agrupamento pertencem à faixa etária dos 30 aos 45
anos, encontrando-se atualmente empregados em profissões distribuídas sobretudo pelo setor
terciário, apresentando contudo uma grande diversidade de habilitações literárias.
Gráfico III – Distribuição dos pais dos alunos do agrupamento por Faixa etária (A), habilitações literárias (B), profissão (C) e situação profissional (D).
4.3. Pessoal Docente
A comunidade docente do Agrupamento é de 234 professores. Acresce a este número 19
docentes que lecionam ao nível das Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC), perfazendo
um total de 253 profissionais.
No quadro XIV surge discriminada a distribuição dos docentes por nível de ensino.
Quadro XIV - Distribuição dos docentes por nível de ensino (março de 2015).
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Professores do Quadro de Agrupamento / Escola
182
Professores de Quadro de Zona Pedagógica
29
Professores Contratados
23
BACHARELATO
18
LICENCIATURA
198
MESTRADO
24
DOUTORAMENTO
3
30-34 anos
3
35-39 anos
16
40-44 anos
35
45-49 anos
40
50-54 anos
54
55-59 anos
55
60-64 anos
26
65-69 anos
1
Sexo Feminino 195
Sexo Masculino 35
Em relação à Distribuição dos docentes por situação profissional, constata-se que a
maioria pertence ao Quadro de Agrupamento, tal como se observa no Quadro XV.
Quadro XV - Distribuição dos docentes por situação profissional (março de 2015).
Tal como se pode ver no Quadro XVI, a licenciatura aparece como o grau académico
predominante dos docentes do AESH.
Quadro XVI - Distribuição dos docentes por habilitações literárias (março de 2015).
Do corpo docente do AESH, 48% encontra-se na faixa etária dos 50 aos 60 anos (Quadro
XVII).
Quadro XVII - Distribuição dos docentes por faixa etária (março de 2015).
Por último, da leitura do Quadro XVIII, percebe-se que o género feminino é dominante no
corpo docente do AESH.
Quadro XVIII - Distribuição dos docentes por género (março de 2015).
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Habilitações Literárias - Pessoal Não Docente
ENSINO BÁSICO
1º CICLO
21
2º CICLO
14
3º CICLO
33
ENSINO SECUNDÁRIO
27
LICENCIATURA
3
4.4. Pessoal Não Docente
Para o correto e adequado funcionamento do agrupamento contribui o pessoal não
docente que se distribui de acordo com o disposto no quadro seguinte (Quadro XIX).
Quadro XIX - Distribuição do pessoal não docente por categoria profissional.
1 - O número de assistentes operacionais varia ao longo do ano letivo uma vez que depende do número de
indivíduos encaminhados pelo Centro de Emprego.
As habilitações literárias, ao nível do pessoal não docente, centram-se no 3º ciclo e ensino
secundário (Quadro XX).
Quadro XX – Distribuição do pessoal não docente por habilitações literárias (março de 2015).
5. Organização escolar
Enquadrado legalmente pelo Decreto-Lei nº 75/2008, com a nova redação
veiculada pelo decreto-lei nº 137/2012, que aprova o regime de autonomia,
administração e gestão dos estabelecimentos públicos da educação pré-escolar e dos
ensinos básico e secundário, o organograma apresentado reflete um modelo
organizacional que se pretende operacionalizado através de tomadas de decisão, ações,
formas de regulação interna e local, e circuitos de comunicação e informação que
garantam os princípios gerais estabelecidos no artigo 3º do capítulo I do referido
diploma.
PESSOAL NÃO DOCENTE Nº de Elementos
Assistentes Técnicos CMM 9
ME 4
Assistentes Operacionais CMM 62
ME 22
Assistentes Operacionais – CEI 7 1
Outros (Técnicos Superiores, etc.) 1
TOTAL 105
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Projeto Educativo do Agrupamento da Senhora da Hora 2015/2018 19 / 37
PARTE II PLANO ESTRATÉGICO
Projeto Educativo do Agrupamento da Senhora da Hora 2015/2018 20 / 37
1. Análise SWOT
Depois de uma caracterização da comunidade educativa e do meio em que esta se encontra
inserida, com base nos dados estatísticos recolhidos, nos inquéritos efetuados e no projeto de
intervenção da Diretora do Agrupamento apresenta-se, neste momento, a análise SWOT elaborada
tentando elencar aquilo que se consideraram ser as forças e fraquezas ao nível do ambiente interno e as
oportunidades e as ameaças que se identificaram ao nível o ambiente externo:
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•Resultados escolares com reconhecida qualidade a nível nacional e concelhio no que se refere à avaliação externa , no 3ºciclo e principalmente, no ensino secundário.
•Corpo docente estável e qualificado e com larga e diversificada experiência no ensino, perfeitamente inserido na comunidade educativa.
•Considerável número de docentes com formação especializada, em áreas da educação especial, supervisão pedagógica e administração escolar.
•Parcerias com várias entidades locais (Autarquia, Junta de Freguesia e Centro de Saúde).
•Abandono escolar praticamente inexistente no ensino básico e reduzido no secundário.
•Associações de Pais/Encarregados de Educação em todas as escolas, com participação ativa e representação nas diferentes estruturas.
•Encarregados de Educação presentes e atuantes na vida escolar dos seus educandos.
•Boas instalações e equipamentos (bibliotecas, auditórios, laboratórios, salas de informática ).
•Participação em Projetos de cariz científico-pedagógico ou profissionalizante.
FORÇAS
•Necessidade de algumas intervenções nos edifícios escolares.
•Número insuficiente de assistentes operacionais.
•Dificuldades no funcionamento do equipamento informático.
•Oferta educativa limitada.
•Fragilidade na articulação entre escolas, ciclos de ensino e procedimentos.
•Fragilidade na homogeneização de comportamentos e atitudes.
•Sentido de Equipa pouco reforçado.
•Aumento do número de casos de indisciplina .
•Necessidade de incutir maior responsabilidade e empenho nos alunos.
•Percentagem relativamente elevada de alunos subsidiados em todas as escolas do agrupamento.
FRAQUEZAS
•Aumento da escolaridade obrigatória.
•Boa rede de transportes.
•Relacionamento institucional com outros parceiros.
•Recursos humanos com formação variada apta a integrar a bolsa de formadores.
OPORTUNIDADES
•Redução da natalidade e consequente diminuição do número de alunos.
•Concorrência/Competição das escolas privadas e públicas.
•Crise da educação escolar no contexto atual que remete para condicionantes económicas e politicas.
•Excesso de burocracia.
•Desvalorização do papel da escola, na sequência das alterações nos contextos familiares e dinâmicas sociais.
AMEAÇAS
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2. VISÃO, MISSÃO E VALORES
A cultura de um Agrupamento de escolas, entendida como a partilha de valores, de crenças e de
padrões de atuação da comunidade educativa, constitui-se como um tronco comum gerador de um
sentimento de identidade e de pertença a essa mesma comunidade.
Mas na construção de um projeto é também fundamental ser capaz de perspetivar o futuro - VISÃO –
consubstanciar a razão da sua existência - MISSÃO - e clarificar os princípios éticos que regem a vivência
em comum - VALORES.
VISÃO
Ser uma Escola de Referência, pela Qualidade da Educação e pelo Ambiente Humanista, Criativo e Participativo :
• Inovando nas práticas educativas;
• prestando uma educação que promova o sucesso educativo;
• Promovendo elevados índices de motivação e satisfação;
• Formando cidadãos responsáveis e interventivos;
• Sendo uma Escola Aberta, Pluralista e Inclusa .
MISSÃO
Prestar uma educação de qualidade, desenvolvendo nos alunos o gosto pela aprendizagem, dotando-os de competências que visem a sua autonomia e formação integral, permitindo-lhes, ao longo da vida, adaptarem-se às exigências da sociedade em constante mutação, nela intervindo democraticamente como cidadãos responsáveis.
VALORES
• Humanismo
• Tolerância
• Solidariedade
• Criatividade
• Justiça
• Equidade
• Inclusão
• Disciplina
• Rigor
• Responsabilidade
• Profissionalismo
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3. Objetivos Centrais
Em face da análise SWOT elaborada, da visão, missão e valores definidos para o plano de ação a
implementar, definem-se os objetivos centrais que pretendem traduzir o que se quer atingir com o
presente projeto.
Objetivos
centrais
Aperfeiçoar os processos de ensino aprendizagem
Promover o sucesso educativo e melhorar os resultados escolares
Promover a equidade e inclusão
Proporcionar condições que promovam a participação e a iniciativa dos membros da
comunidade
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4. Objetivos estratégicos, metas e indicadores
OBJETIVO CENTRAL
I. APERFEIÇOAR OS PROCESSOS DE ENSINO/ APRENDIZAGEM
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS
Promover o trabalho colaborativo entre docentes do mesmo estabelecimento / agrupamento;
Otimizar a distribuição de serviço de forma a viabilizar a existência de tempos comuns para a articulação curricular;
Dinamizar formação que se revele adequada às necessidades identificadas no pessoal docente e não docente;
Dotar o Agrupamento de recursos informáticos e tecnológicos que permitam uma atualização constante e atempada;
Criar salas de estudo acompanhado para os alunos dos 2º e 3º ciclos;
Assegurar a existência dos equipamentos específicos que permitam a aprendizagem de saberes próprios dos Currículos Específicos Individuais (CEI);
METAS
Garantir a existência de compatibilidade na componente não letiva dos docentes que permita a articulação curricular;
Garantir formação de forma a que, por biénio, todo o pessoal docente e não docente seja abrangido;
Assegurar que a totalidade das salas de aula esteja com os recursos informáticos e tecnológicos operacionais;
Dispor de espaços de estudo acompanhado para os alunos dos alunos dos 2º e 3º ciclos.
Dotar espaços de equipamentos específicos que permitam a aprendizagem de saberes próprios CEI;
INDICADORES
Horários dos professores;
Dados estatísticos constantes nos relatório das BE.
Verificação da concretização0 do Plano de Formação do Agrupamento.
Indíces de satisfação da utilização dos recursos informáticos e tecnológicos;
verificação da existêncis de espaços de estudo em todas as escolas com 2º e 3º ciclo;
Relatório de avaliação dos CEI.
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OBJETIVO CENTRAL
II. PROMOVER O SUCESSO EDUCATIVO E MELHORAR OS RESULTADOS ESCOLARES
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS
Ajustar a oferta de escola às necessidades manifestadas pela comunidade educativa, adequando-a às mudanças sócio-económicas do meio e aos interesses dos alunos.
Ponderar a carga horária das disciplinas da componente geral e específica, no ensino secundário, sujeitas a avaliação externa.
Alargar o Projeto de Orientação Acompanhamento Vocacional (POAV) ao 3.º ciclo e secundário.
Elaborar e aplicar instrumentos de avaliação comuns, por disciplina/ano de escolaridade, quando possível.
Promover ações que sensibilizem as crianças e alunos para a partilha e divulgação de aprendizagens e experiências.
METAS
Melhorar as taxas de sucesso dos alunos, aproximando-as das melhores a nível nacional.
Manter o reforço da carga horária das disciplinas da componente geral e específica, no ensino secundário, sujeitas a avaliação externa.
Aumentar as taxas de conclusão dos ensinos secundário e profissional relativamente às respetivas médias nacionais.
Utilizar uma vez por ano, instumentos de avaliação comuns, por disciplina /ano de escolaridade, quando possível.
Criar quadros de mérito escolar.
Realizar um momento no ano para entrega de diplomas/ prémios de mérito escolar aos alunos que se distingam.
Manter a disciplina de Educação para a Cidadania para os 2º e 3º ciclos lecionada pelo DT.
Reunir com os pais e encarregados de educação e pessoal não docente no sentido da concertação de estratégias de prevenção da indisciplina.
Realizar anualmente atividades de articulação entre diferentes ciclos .
INDICADORES
Taxas de sucesso por disciplina/ano.
Taxas de transição do agrupamento e nacionais por ano de escolaridade.
Percentagem de alunos que transitam com aproveitamento a todas as disciplinas.
Classificações internas finais (CIF) por disciplina/ano/curso.
Médias nacionais das classificações dos testes intermédios e/ou exames nacionais por disciplina/ano/curso.
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OBJETIVO CENTRAL
II. PROMOVER O SUCESSO EDUCATIVO E MELHORAR OS RESULTADOS ESCOLARES (cont.)
Promover a articulação entre ciclos - Pré-secolar/1º,2º,3º CEB/ES.
Premiar o mérito escolar considerando o desempenho académico e social dos alunos.
Desenvolver ações concertadas com os pais, encarregados de educação e pessoal docente e não docente no sentido de prevenir a indisciplina.
Prevenir o abandono escolar.
Sensibilizar / implicar os alunos e encarregados de educação no cumprimento das normas gerais de funcionamento do agrupamento e do dever da assiduidade.
Reimplementação do do Projeto de Tutoria por Pares e do Plano de Ação Tutorial, que passou a integrar o PEMAC.
Continuação do desenvolvimento e implementação do PEMAC com a criação de equipas multidisciplinares nas escolas com 2.º, 3.º ciclos e secundário visando o acompanhamento permanente dos alunos que revelem maiores dificuldades de aprendizagem, risco de abandono escolar, comportamentos de risco ou gravemente violadores dos deveres dos alunos ou se encontrem na iminência de ultrapassar os limites de faltas previstos na lei.
Horários dos alunos e dos professores.
Dados estatísticos constantes nos relatório das BE.
Número de registos de ocorrências disciplinares.
Taxa de participação de encarregados de educação nas reuniões/atendimento encarregados de educação.
Taxa de abandono escolar.
Taxas de conclusão do agrupamento e nacionais dos ensinos secundário e do ensino profissional.
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OBJETIVO CENTRAL
III. PROMOVER A EQUIDADE E A INCLUSÃO
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS
Criar novos espaços extracurriculares que favoreçam a articulação dos diversos saberes e a realização de aprendizagens significativas, numa ligação estreita entre teoria e prática.
Melhoras as condições em que se desenvolvem as atividades de AAAF e CAF.
Promoção da melhoria dos apoios prestados.
Privilegiar a BE enquanto estrutura nuclear de aprendizagens, promotora de igualdade de oportunidades.
Alargar o apoio prestado pelos serviços de psicologia e orientação.
Proporcionar aos alunos com NEE de caráter permanente as respostas educativas adequadas ao prosseguimento de estudos/inserção na vida pós escolar.
Melhorar a articulação curricular na aplicação dos Programas Educativos Individuais (PEI).
Melhorar a qualidade dos Planos Individuais de Transição dos alunos NEE.
Valorizar a componente físico-motora, como forma de inclusão dos alunos de NEE.
METAS
Garantir a existência de espaços de trabalho adequados ao desenvolvimento de atividades extracurriculares (Gabinetes de apoio diferenciado ao aluno, clubes, atividades na biblioteca, etc.)
Estabelecer protocolos com a CMM e as Ass. Pais com vista a garantir um espaço específico para as AAAF e CAF com materiais e propostas diferentes das realizadas nos tempos educativos.
Considerar na componente não letiva dos docentes tempos destinados ao acompanhamento/ prestação de apoios educativos diversificados aos alunos e à realização de outras atividades (pedagógicas, lúdicas, ….).
Promover, através da BE, a realização de atividades educativas /formativas.
Aumentar o apoio prestado pelos serviços de psicologia e orientação.
Capacitar as crianças e jovens com NEE de caráter permanente para o prosseguimento de estudos e a vida pós ecolar.
Garantir a participação de 50% dos alunos NEE nas atividades do Clube Desporto Escolar.
INDICADORES
Relatório anual apresentado ao Conselho Geral sobre as atividades desenvolvidas, nomeadamente:
- frequência dos alunos nas atividades extracurriculares;
- frequência das AAAF e CAF;
- grau de consecução / frequência das atividades destinadas aos alunos promovidas pela biblioteca;
- taxas de sucesso dos alunos que benificiaram de apoios.
Relatório de avaliação das BE.
Dados relativos à participação de alunos NEE, constantes nos relatórios de monitorização do Clube Desporto Escolar.
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OBJETIVO CENTRAL
IV. PROPORCIONAR CONDIÇÕES QUE PROMOVAM A PARTICIPAÇÃO E A INICIATIVA DOS MEMBROS DA COMUNIDADE
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS
Organização de eventos que promovam a interação entre os elementos da comunidade educativa e que, simultaneamente, fomentem a abertura da escola ao meio.
Ampliar a intervenção das Associações de Pais e da Associação de Estudantes na dinamização de iniciativas/atividades com interesse para a comunidade escolar.
Fomentar a prática desportiva e estimular a produção artística no Agrupamento.
Valorizar o trabalho desenvolvido, ao longo do ano, pelos diversos atores da comunidade, através de iniciativas de apresentação / divulgação.
METAS
Realizar pelo menos 80% das atividades constantes no PAA.
Aumentar o n.º de alunos praticantes no Clube de Desporto Escolar nomeadamente nos grupos equipa e na atividade interna.
Substituir dois dias de atividades letivas, nas escolas do agrupamento, por outras atividades escolares de caráter formativo, desportivo e artístico envolvendo toda a comunidade escolar, de acordo com a legislação em vigor.
Promover exposições de trabalhos de caráter científico e artístico abertas à comunidade local.
INDICADORES
Grau de consecução do Plano Anual de Atividades do Agrupamento.
Grau de consecução das Atividades propostas pelas:
- Associação de Estudantes;
- Associações de Pais e Encarregados de Educação.
Relatório anual apresentado ao Conselho Geral sobre as atividades desenvolvidas.
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PARTE III PARCERIAS, PROJETOS E OFERTA FORMATIVA
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1. Redes, parcerias e protocolos
Atualmente, o Agrupamento estabelece parcerias com as seguintes entidades:
• Câmara Municipal de Matosinhos
• União de Freguesias de S. Mamede de Infesta e Senhora da Hora
• CFAE de Matosinhos (Centro de Formação de Associação das Escolas de Matosinhos)
• ULSM (Unidade Local de Saúde de Matosinhos) – Centro de Saúde da Senhora da Hora
• CPCJ de Matosinhos (Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Matosinhos)
• FADEUP (Faculdade de Desporto da Universidade do Porto)
• FEUP (Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto)
• FCUP (Faculdade de Ciências da Universidade do Porto)
• UTAD (Universidade Trás-os-Montes e Alto Douro)
• UM (Universidade do Minho)
• ADEIMA (Associação para o Desenvolvimento Integrado de Matosinhos)
• CLAS (Conselho Local de Ação Social)
• Liga Portuguesa Contra o Cancro
• PSP – Escola Segura
• Desporto Escolar, DGE
• Escola de Música Óscar da Silva, Matosinhos
• EPIS (empresários pela inclusão social), Júnior Achievement e CATIM (Centro de Apoio
Tecnológico à Indústria Melalomecânica).
• Rotary Club da Senhora da Hora
• Lions Clube Senhora da Hora
• BEM (Bibliotecas Escolares de Matosinhos)
• BMFE (Biblioteca Municipal Florbela Espanca)
• Fundação de Serralves
• Associação de Voleibol do Porto
• Fundação Casa da Música do Porto
No âmbito da formação em contexto de trabalho dos Cursos Profissionais o Agrupamento
tem contado com a colaboração de diferentes empresas e instituições, que têm acolhido os
alunos para a realização de estágio:
Curso Profissional de Técnico de Gestão de Equipamentos Informáticos,
• TotalRepair, Lda, Srª da Hora
• CPCDI, Guifões
• ComputerStation, Matosinhos
• Hormática -Tecnologias Informáticas, Sra. da Hora
• Agrupamento de Escolas da Senhora da Hora
• GameOver/Videojogos
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Curso Profissional de Técnico de Multimédia
• ComputerStation, Matosinhos
• Vítor Hugo A Pereira-Fotografia e Imagem , Matosinhos
• 3Decide, Porto
• Associação Vencer o Autismo, Porto
• Sport Club da Senhora da Hora
• Agrupamento de Escolas da Senhora da Hora
Curso Profissional Técnico de Apoio à Infância
• O Paraíso – Creche, Jardim de Infância e ATL, Irmandade da Santa Casa da Misericórdia
do Bom Jesus de Matosinhos;
• Centro Infantil de Matosinhos, Irmandade da Santa Casa da Misericórdia do Bom Jesus
de Matosinhos;
• ASDG – Associação Social e de Desenvolvimento de Guifões;
• Jardim Escola João de Deus, Matosinhos;
• O Barquinho – Jardim de Infância, Leça da Palmeira;
• Casa do Cuco, Porto;
• EB/JI dos Quatro Caminhos
• EB/JI Quinta de São Gens
• EB/JI da Barranha
2. Projetos e Clubes
Durante o ano letivo de 2014/2015 foram desenvolvidos no Agrupamento os seguintes
Projetos e Clubes:
Programa JAP (Junior Achievement Portugal) – Empreendedorismo 1º ano – A Família 2º ano –
A Comunidade (BA)
Projeto “Leitura em Vai e Vem” (BA, SG, QC) – Pré-escolar
CLUBE OFICINA DE ARTES (EB) – 2º e 3º ciclos
Projeto “Em terras de Mar, alunos a criar” - BEM; BMFE, CMM, RBE – todos os alunos
Projeto “Pense Indústria” – CATIM (EB, ES) – 3º ciclo
Organização e dinamização do Gabinete de Informação e Apoio ao Aluno (ES) – comunidade
escolar
Educação para a Saúde (BA, EB, ES, SG, QC)
Clube de História (EB, ES)
Projetos de Educação Sexual (BA, EB, ES, QC, SG)
Clube Grupo de Teatro da Escola da Barranha (Equipa da BE - BA)
Clube de Teatro Teatrus (EB)
Projeto Sorrisos (BA, QC, SG)
Clube de Matemática (EB)
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Outros projetos e serviços que visam a melhoria dos resultados escolares bem como a melhoria
das atitudes e comportamentos:
BIBLIOTECA ESCOLAR (BA, EB, ES, QC, SG)
Projeto Aprender com Sucesso - EPIS (EB e ES)
Projeto POAV (Plano de Orientação e Acompanhamento Vocacional)
Este plano destina-se aos alunos que frequentam o 9ºano e o ensino secundário.
Pretende-se melhorar o sucesso escolar dos alunos do ensino secundário do agrupamento
através do envolvimento dos principais atores neste processo, fazendo-se o acompanhamento
e a análise dos resultados escolares de cada aluno, procedendo-se, se necessário, a ajustes em
caso de desfasamento relativamente aos objetivos inicialmente definidos. Tal
acompanhamento é fruto da articulação e envolvimento de diferentes agentes educativos, ou
seja, dos diretores de turma, do responsável do serviço de psicologia e orientação, do aluno e
da família. Permite ainda conhecer as áreas formativas preferenciais de forma a adequar a
oferta formativa do Agrupamento.
Projeto PEMAC (Plano Estratégico de Melhoria das Atitudes e Comportamentos)
Tem como meta prevenir comportamentos de indisciplina bem como encontrar
mecanismos que possam dar respostas eficazes aos problemas de indisciplina; definir logísticas
comuns às escolas do agrupamento tendo em conta os recursos existentes e implementar
mecanismos de atuação que permitam dar resposta, ao nível da prevenção, destas situações. A
abordagem preventiva atua junto dos alunos identificados com problemas menos graves,
através da articulação e rentabilização dos recursos da escola, a saber:
GAT (Gabinete de Ação Tutorial);
Equipa Multidisciplinar, composta por representantes dos projetos de tutoria
(Des.cons.truir, na escola e secundária e Plano de Ação Tutorial na escola Básica), pelo
SPO (Serviço de Psicologia e Orientação), Projeto EPIS e outros representantes das
escolas Secundária, Barranha e Básica. Dado o carácter flexível da constituição da
equipa, poderá, a qualquer momento integrar outros projetos de carácter promocional
ou preventivo;
Observatório, que monitoriza as práticas e dinâmicas dos recursos já mencionados e
ainda identifica os comportamentos mais problemáticos decorrentes de processos de
instrução disciplinar.
Projetos/Ações de Solidariedade desenvolvidas no Agrupamento:
Banco Alimentar/Cabaz de Solidariedade (ES, EB)
Campanha de recolha de Brinquedos "Um mimo, um sorriso! Um gesto, um amigo!" (ES)
Recolha de alimentos, livros e brinquedos “Eu quero ajudar”(BA)
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Campanha de solidariedade: Operação Nariz Vermelho - "A escola que mete o nariz onde é
chamada" (ES)
Feira do LIVRO USADO - atividade de solidariedade com A Casa do Caminho (BA, ES)
Campanha do Banco Alimentar: “Papel por alimentos”
Projetos Institucionais desenvolvidos no Agrupamento:
Desporto Escolar (BA, EB, ES)
Projetos Educação para a Saúde (BA, EB, ES, QC, SG)
SOBE (Saúde Oral, Bibliotecas Escolares), (BA, QC, SG)
RBE (Rede de Bibliotecas Escolares), (BA, EB, ES, QC, SG)
PNL (Plano Nacional de Leitura), (BA, EB, ES, QC, SG)
No ano letivo de 2015/2016 serão desenvolvidos no Agrupamento os seguintes Projetos:
Projeto Estratégico de Supervisão InterPares (EB, BA, ES)
Este projeto foi desenvolvido para o Programa de Formação Líderes Inovadores que
resulta da parceria entre o Ministério da Educação e Ciência e a Microsoft, no âmbito do
Programa Partners in Learning, considerando-se como prioridade central do projeto
“desenvolver nos alunos o gosto pelo conhecimento que lhes permitirá adquirir autonomia e
capacidade de adaptação a novas realidades com que serão confrontados, ao longo da vida, a
um ritmo cada vez mais vertiginoso.”
Projeto Aplicação Orelhudo!
O “Orelhudo! “ é um projeto do Serviço Educativo da Fundação Casa da Música e tem
como único objetivo possibilitar gratuitamente uma audição ampla e plural de todos os géneros
e estilos musicais a alunos do 1º CEB, permitindo, através dos seus conteúdos, uma discussão
alargada entre professor e alunos. Este projeto será desenvolvido numa turma do 4ºano da EB
de S. Gens.
Projeto Construwaste
Este projeto/concurso, destinado a alunos do Ensino Secundário, é desenvolvido em
colaboração com o Departamento de Engenharia Civil da Faculdade de Engenharia do Porto e
foi proposto por aquele Departamento na sequência da adesão a uma iniciativa de divulgação,
no Agrupamento, destinada a alunos do Ensino Secundário, do curso de Engenharia Civil.
O projeto desenvolver-se-á durante o primeiro e segundo períodos quer nas instalações da
Escola Sede quer na Faculdade de Engenharia e para a sua execução os alunos envolvidos (onze
alunos do 12º B que se mostraram interessados em integrá-lo) terão o apoio de técnicos
daquela instituição de ensino.
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3. Áreas e modalidades de formação
A oferta formativa anual a apresentar pela escola está dependente de condições
externas, como o grau de empregabilidade dos diplomados, a oferta local existente, as
candidaturas a financiamento disponíveis e as decisões de rede, contudo ela terá também
em atenção os interesses e as necessidades dos nossos alunos.
O quadro XVIII apresenta a oferta formativa disponível em 2014/2015.
Quadro XVIII – Oferta Educativa do Agrupamento de Escolas (ano letivo 2014/2015)
Nível de Ensino Oferta Educativa Proposta de abertura
Pré-Escolar - Educação de Infância
1º Ciclo - Básica Regular
- Ensino Bilingue Precoce – Inglês
2º Ciclo - Básica Regular (LE I – Inglês)
- Turma de Ensino Articulado
3º Ciclo - Básica Regular (LE II – Francês ou Espanhol) Curso de Ensino Básico
Vocacional (1 ano)
Secundário
Científico –
Humanísticos
- Ciências e Tecnologias
- Línguas e Humanidades Artes Visuais
Profissionais
- Técnico de Multimédia
- Técnico de Apoio à Infância
- Técnico de Gestão de
Equipamentos Informáticos
Nota: A possibilidade de funcionamento de outros cursos científico-humanísticos depende dos interesses dos alunos, da comunidade e considerados os recursos existentes no Agrupamento
Quadro XIX - Oferta de Escola do Agrupamento de Escolas (ano letivo 2014/2015)
Nível de Ensino
Oferta de Escola
3º Ciclo Disciplinas Semestrais TIC
EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA
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PARTE IV EXECUÇÃO E AVALIAÇÃO
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1. Responsáveis
A aprovação e a avaliação do Projeto Educativo, de acordo com o quadro legal vigente,
Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 de julho, Artigo 13.º é da responsabilidade do Conselho Geral
do Agrupamento a quem compete “aprovar o projeto educativo e acompanhar e avaliar a sua
execução”, definindo os respetivos instrumentos de avaliação, de modo a que estes
instrumentos articulem o processo de autoavaliação das diversas estruturas com as metas
definidas no Projeto, com vista à melhoria da capacidade interventiva da escola no contexto
sociocultural e educativo de que é parte integrante.
A monitorização do Projeto Educativo é da responsabilidade do Conselho Geral, do
Conselho Pedagógico e do Grupo de Avaliação Interna.
O Projeto Educativo deverá ser avaliado no final de cada ano letivo, de forma a permitir
os ajustamentos que se revelem necessários, sem prejuízo da reformulação obrigatória,
estabelecida no final do seu período de vigência.
2. Instrumentos e estratégias de avaliação
Serão considerados indicadores de avaliação todos os dados disponibilizados pelo AESH e
periodicamente trabalhados pelo grupo de avaliação interna. Nestes registos serão
considerados os meios de verificação da consecução dos objetivos e das metas pré-
estabelecidas.
A equipa responsável pela avaliação selecionará os instrumentos e as estratégias que
considerar mais relevantes. Contudo, devem ser considerados os seguintes documentos:
- Relatórios, nomeadamente do PAA, do Clube de Desporto Escolar de autoavaliação, das
bibliotecas escolares e outros;
- Atas: direção de turma, departamentos, áreas disciplinares, outros órgãos da escola;
- Regulamento Interno;
- Inquéritos à comunidade educativa;
- Outros: Formação, Estatísticas (de sucesso escolar, de abandono ou de indisciplina,…).
3. Comunicação e divulgação
Após a aprovação, o Projeto Educativo deve ser dado a conhecer a toda a comunidade
escolar, associações de pais, parceiros, disponibilizando-o nas BE, na página eletrónica e no
Moodle do AESH.
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Nota Final
Sendo o Projeto Educativo do Agrupamento um guia orientador e um suporte de
referência das atividades a desenvolver, compete a todos os intervenientes no processo
educativo interpretar as intenções nelas manifestadas e monitorizar a concretização dos
objetivos e das metas alcançadas.
Espera-se que o espaço de liberdade e de autonomia que o Projeto pressupõe, e a visão
que o orienta, continue a contribuir para alavancar o Agrupamento para patamares de
excelência na sua ação. É neste espírito que este Projeto deve ser entendido.
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PARTE V Adenda - Novembro 2017
Projeto Educativo do Agrupamento da Senhora da Hora 2015/2018 2 / 4
1. Introdução Para o ano letivo de 2017/18 o Agrupamento de Escolas da Senhora da Hora decidiu
aderir voluntariamente ao projeto de autonomia e flexibilidade curricular (PAFC), em regime de
experiência pedagógica, cujos princípios e regras orientadores da conceção, operacionalização
e avaliação do currículo dos ensinos básico e secundário, estão definidos no despacho nº
5908/2017, de 5 de julho.
Na consecução dos objetivos centrais do PE e dos princípios orientadores definidos no
art.º 3º do despacho mencionado, foi aprovado em Conselho Pedagógico e apresentado ao
Conselho Geral o projeto a desenvolver na Escola Secundária da Senhora da Hora em duas
turmas de 7º ano, com Francês como língua estrangeira II.
De acordo com o estipulado no artigo 15º do mesmo despacho, apresentam-se de
seguida as opções de natureza curricular, designadamente os critérios de organização e gestão
pedagógica, as metodologias de trabalho a privilegiar e os procedimentos de monitorização e
avaliação do projeto.
1.1 Opções curriculares: critérios de organização e gestão pedagógica
O PAFC em desenvolvimento no agrupamento assumiu as opções curriculares inscritas
nas alíneas c) e e) do número 2 do artigo 13º do despacho mencionado:
c) Desenvolvimento de trabalho prático ou experimental com recurso a desdobramento
de turmas ou outra organização. Neste âmbito, nas disciplinas de Física e Química e Ciências
Naturais há o desdobramento de um tempo semanal.
e) Redistribuição da carga horária das disciplinas das matrizes curriculares-base,
promovendo tempos de trabalho de projeto interdisciplinar, com partilha de horário entre
diferentes disciplinas. Para esta opção contribuíram com carga letiva de 25 minutos semanais as
disciplinas de Inglês, Ciências Naturais, História, Física e Química, Educação Visual e TIC. O
trabalho desenvolve-se em três tempos semanais que coincidem em horário e dia da semana
nas duas turmas envolvidas no projeto.
1.2 Metodologias de trabalho
A implementação deste projeto tem como objetivo o desenvolvimento de metodologias de
trabalho que visam:
a) o desenvolvimento de práticas colaborativas no trabalho desenvolvido pelos alunos e
professores;
Projeto Educativo do Agrupamento da Senhora da Hora 2015/2018 3 / 4
b) centrar a prática didático-pedagógica na aprendizagem do aluno, com recurso a estratégias
de diferenciação pedagógica: trabalho de pesquisa, individual, a par ou em pequeno grupo;
ensino partilhado, presença de dois ou mais docentes em simultâneo; feedback descrito do
processo de aprendizagem; recurso ao professor bibliotecário em processos de pesquisa e
divulgação de informação.
c) promover a partilha dos resultados/trabalhos em assembleia de turma, realizada no seio do
grupo turma, ou em ambientes alargados, de forma a promover a comunicação oral, a
organização e difusão das/do aprendizagens/conhecimento.
1.3 Procedimentos de monitorização e avaliação
O Conselho de Turma é responsável por uma monitorização e avaliação nos domínios
apresentados de seguida e de acordo com a metodologia aí sugerida.
Domínios de monitorização
Metodologia de recolha de dados Conclusão - produção de
relatório
Calendarização Evidências / Instrumentos Intermédio Final
Aferir a concretização das aprendizagens essenciais (AE)
Final dos períodos letivos
-ficha de registo dos níveis de classificação por disciplina e aluno - análise dos resultados globais da turma em registo na atas CT tendo como referência os resultados da avaliação diagnóstica
Feve
reir
o 2
01
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Jun
ho
20
18
Aferir a concretização das competências do Perfil do Aluno (PA)
Final do ano letivo
- avaliação diagnóstica elencada no perfil de competências de partida (PCT) - avaliação final
Aferir o incremento de práticas colaborativas entre docentes
Semanal
- reuniões de articulação semanais de docentes: plataformas digitais de colaboração e documentos produzidos para implementação de metodologias ativas - ensino partilhado por docentes de diferentes disciplinas
Aferir o incremento de práticas colaborativas entre discentes
Ao longo do ano
- sumários das disciplinas - assembleias de turma - trabalhos de grupo
Aferir a concretização da articulação curricular em contexto de projeto
Ao longo do ano
- documento de planificação/desenvolvimento do projeto em permanente atualização na plataforma digital
Projeto Educativo do Agrupamento da Senhora da Hora 2015/2018 4 / 4
A monitorização e acompanhamento deste projeto pelo Conselho Pedagógico deverá ser
concretizada através da:
• apresentação ao Conselho Pedagógico do projeto anual a ser desenvolvidos no trabalho
de projeto interdisciplinar;
• observação, pelos membros do Conselho Pedagógico, das Assembleias de turma;
• análise dos documentos de planificação/desenvolvimento do projeto disponibilizados
na plataforma digital;
• análise do Projeto Curricular de Turma;
• entrevistas aos docentes e discentes envolvidos no projeto.
