Coord. Alex Bager

Projeto Google Protocolo de Monitoramento

Centro Brasileiro de Estudos em Ecologia de Estradas Universidade Federal de Lavras

SUMÁRIO

Apresentação............................................................................................... 01

1 O que é o Projeto Google?........................................................................... 02

2 Quais os aplicativos devo ter instalados no meu computador?.................. 02

3 Procedimentos............................................................................................. 03

3.1 Google Earth................................................................................................ 03

3.2 Google Maps................................................................................................ 05

4 Regras e diretrizes....................................................................................... 13

4.1 Sobre os dados............................................................................................. 13

4.2 Responsabilidades........................................................................................ 17

Contatos....................................................................................................... 18

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PARABÉNS!!!

Você foi selecionado(a) para integrar uma rede de pesquisadores que atuará de forma

integrada no desenvolvimento do Projeto Google.

O Centro Brasileiro de Estudos em Ecologia de Estradas da Universidade Federal de

Lavras– CBEE/UFLA agradece o seu interesse. Considerando a amplitude geográfica, o

número de participantes e relevância do tema, o CBEE constatou a necessidade da

elaboração de materiais (manual e vídeos) que devem ser exaustivamente estudados

para estabelecermos um protocolo único de coleta de dados.

Segue abaixo o manual que você deverá seguir para fazer parte do Projeto.

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1. O QUE É O PROJETO GOOGLE?

O Projeto Google visa comparar as taxas de atropelamentos de vertebrados em

unidades de conservação de diferentes países. A equipe do CBEE percebeu que

simplesmente criando um índice de impacto através das imagens do Google Street

View, é possível avaliar os efeitos de rodovias nas unidades de conservação.

O objetivo deste projeto é avaliar as taxas de atropelamento e comparar seus

efeitos potenciais em diferentes países, tipos de rodovias e paisagens de entorno,

usando as unidades de conservação como áreas focais.

A ideia do projeto surgiu em decorrência de um questionamento realizado

inúmeras vezes ao Prof. Alex Bager sobre:

“O quanto a biodiversidade brasileira, tido

como uma das maiores do mundo pode

estar sendo mais ou menos afetada

quando comparada com outros países”.

O projeto será inteiramente desenvolvido em ambiente virtual, por isso foi

possível selecionar estudantes de todo o Brasil para auxiliar na coleta de dados e

posterior análise e escrita.

2. QUAIS OS APLICATIVOS DEVO TER INSTALADOS NO MEU COMPUTADOR?

Google Earth©: Será necessário para você verificar o trajeto que deve ser monitorado. Você receberá um trecho (track) em (.kmz) que deverá ser aberto neste aplicativo.

Chrome©, Safari© ou qualquer outro sistema de navegação que permita o acesso ao Google Maps©. Todo o monitoramento será realizado no Google Maps, pratique o uso da ferramenta antes de utilizar para o monitoramento.

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Excel© ou outra planilha eletrônica que abra arquivos em (.xlxs). Todos os dados do monitoramento serão armazenados em planilhas eletrônicas.

3. PROCEDIMENTOS

3.1. Google Earth

Primeiramente você receberá em seu email cadastrado um arquivo no formato

(.kmz) juntamente com outras informações importantes (Figura 1). Considerando que

você já tenha o Google Earth instalado em seu computador, salve o arquivo que foi

enviado pelo email e posteriormente clique duas vezes, ele deverá aparecer no

aplicativo Google Earth (Figura 2). Se por acaso o arquivo não carregou no

procedimento inicial e apareceu uma janela (Figura 3), com o aplicativo Google Earth

aberto em seu computador vá até onde você salvou o arquivo (.kmz) e clique duas

vezes novamente. Outra opção é arrastar e soltar o arquivo (.kmz) para dentro do

aplicativo do Google Earth.

Figura 1. Email padrão que será encaminhado para os participantes juntamente com o arquivo (.kmz).

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Figura 2. Trecho que deverá ser monitorado sendo visualizado no Google Earth.

Figura 3. Mensagem indicando que o arquivo (.kmz) não pode ser reconhecido pelo computador. Ao abrir o arquivo no Google Earth, você verá uma linha que representará o

trecho da estrada que deverá ser monitorado. Observe atentamente o trajeto, porque

o mesmo trajeto que você estará monitorando, também será monitorado por outros

pesquisadores e deve haver uma correspondência perfeita. Algumas unidades de

conservação possuem muitas rodovias e a equipe do CBEE selecionou um trecho que

pode ou não ser em uma única rodovia. O Google Earth apenas mostrará qual o trajeto

deverá ser realizado por você! Não é necessário realizar nenhum outro procedimento

no Google Earth, ele realmente será apenas uma referência de consulta para o seu

trabalho.

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3.2. Google Maps Nesta etapa você terá que ir até o site do Google Maps. Para isso digite Google

Maps na aba de busca do Google© no Chrome ou em qualquer outro navegador

preferido (Figura 4). Clique no link, você abrirá o Google Maps no seu computador

(Figura 5).

Figura 4. Busca do Google Maps.

Você pode também acessar diretamente o site do Google Maps clicando no link

a seguir: https://maps.google.com.br/.

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Figura 5. Google Maps.

No mesmo email em que você receberá o arquivo (.kmz) para o Google Earth,

você receberá também uma coordenada geográfica do ponto inicial e final do seu

monitoramento. Essa coordenada será algo parecido com (-32.3915996,-52.555701),

copie e cole essa coordenada no espaço disponível para pesquisa, no canto superior

esquerdo, e clique em pesquisar “na lupa” (Figura 6). Você verá que surgirá um

marcador (normalmente vermelho) no mapa, esse é o ponto inicial do seu

monitoramento (Figura 7).

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Figura 6. Busca da coordenada de início do monitoramento.

Figura 7. Busca da coordenada de início do monitoramento com o marcador inicial. Após realizar essa função, clique em rotas e insira a coordenada do ponto final.

Com esse procedimento você verificará o trecho completo do monitoramento (Figura

7 e 8).

Coordenada do ponto inicial.

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Figura 8. Busca da coordenada de início e fim do monitoramento. No canto inferior direito você verá a figura de um boneco (Figura 8). Clique e

segure sobre ele e arraste até o ponto de origem do monitoramento. Você verá que

um círculo (provavelmente verde) surgirá abaixo da figura, posicione o círculo no

ponto exato do início do monitoramento. Uma sugestão é que você dê um zoom no

mapa, assim terá maior precisão no ponto inicial (Figura 9).

Figura 9. Iniciando o Street View.

Coordenada do ponto final.

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Assim que soltar o boneco em cima do ponto inicial, o Google Street View

começará a funcionar e você terá a visão da rodovia. No canto direito inferior você

verá algo semelhante a uma bússola, ela permitirá que você posicione sua visão sobre

o eixo da rodovia e inicie o monitoramento (Figura 10).

Figura 10. Visão do monitoramento no Google Street View. No mesmo email, junto com as coordenadas, você receberá outra informação

fundamental, a data do monitoramento que você deve realizar. Observe que ao abrir

o Street View uma caixa preta surgirá no canto superior esquerdo (Figura 11). Na parte

inferior desta caixa há o desenho de um relógio e ao lado uma data. Essa data é de

quando o Google realizou as fotografias (Figura 12). Essa e uma parte muito legal do

nosso projeto, pois um mesmo trecho de rodovia pode ter de 2 a 6 diferentes datas de

imagens no Street View. Ou seja, um mesmo trecho será monitorado mais de uma vez

e nos dará informações temporais do atropelamento, permitindo que calculemos as

médias para ampliar a qualidade da informação que analisaremos.

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Figura 11. Data de monitoramento no Google Street View.

Figura 12. Seleção da data de monitoramento no Google Street View. Você deve realizar o monitoramento exclusivamente do trecho e data que for

requisitado. Por isso é fundamental que se observe isso antes de iniciar o

monitoramento. Caso isso não seja observado, você poderá perder o trabalho, pois ele

não será computado como um trecho válido.

Monitoramento: Set 2011.

Para mudar a data arraste a bolinha.

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É importante que você direcione o seu campo de visão inclinado para baixo,

assim terá uma visão mais detalhada da rodovia. Isso ampliará o esforço, mas

melhorará a coleta de dados (Figura 13).

Figura 13. Detalhe do procedimento do campo de visão e direção para realizar o monitoramento. Uma questão importante de ser informada é a direção do monitoramento.

Certifique se de estar monitorando na direção certa. É muito fácil confundir as

direções. Confirme a direção em sentido até o ponto final do trajeto (Figura 13).

Para você “monitorar” a rodovia haverá duas possibilidades, ir clicando com o

cursor do mouse sobre a pista ou usando as setas no teclado. Se optar pelo mouse

você deve fazer deslocamentos curtos para evitar perder algum animal (Figura 14).

Ponto inicial

Ponto final

Direção

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Figura 14. Como realizar o deslocamento. Todos os animais silvestres visualizados na estrada devem ser registrados

(Figura 15). Você precisará aproximar e girar o campo de visão, principalmente quando

o animal estiver no acostamento (Figura 16).

Figura 15. Animal silvestre atropelado, visível no acostamento direito.

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Figura 16. Imagem com zoom do animal silvestre atropelado. 4. REGRAS E DIRETRIZES

4.1. Sobre os dados

Primeiro ponto: quais dados devem ser registrados? Você sempre trabalhará

com o Google Street View e o Excel juntos, porque todos os registros de

atropelamento serão digitados nele (Figura 17).

Figura 17. Planilha de dados no Excel. Os dados serão:

1. Nome: Seu nome e sobrenome;

2. Unidade de Conservação: Nome da UC que está monitorando;

3. Data: Data do monitoramento (não quando você monitorou, a data do Street

View) (Figura 12);

Para focar a imagem do animal basta aproximar o

cursor.

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4. Coordenada: Essa informação você coletará no link da página, registre apenas

os números (-32.5457753,-52.5431456) (Figura 18);

Figura 18. Seleção da coordenada do animal atropelado.

5. Número do registro: um número crescente que identificará a foto registrada

do animal atropelado;

6. Classe: se você conseguir identificar, informe se o animal é um anfíbio, réptil,

ave ou mamífero;

7. Espécie: Essa informação não é obrigatória, se você acreditar saber o gênero

e/ou a espécie, informe sempre por extenso;

8. Foto do animal: Você pode copiar a tela inteira do computador ou apenas uma

parte (Figura 19 e 20). Essa é uma informação fundamental para que validemos

todos os dados. A foto deve ser salva com o nome idêntico ao Número de

registro. Todas as fotos de um trecho de rodovia devem ser salvas em um

diretório e encaminhado para a equipe do CBEE toda vez que você finalizar um

trecho. Nós avaliaremos a coerência dos dados e após enviaremos o próximo

trecho sob sua responsabilidade;

9. O diretório deve ser nomeado com o seu nome/sobrenome e no nome da

unidade de conservação que você estará monitorando, facilitando a gestão dos

dados pela equipe do CBEE (Figura 21);

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Figura 19. Captura de tela no Windows©, ou então acesse:(http://windows.microsoft.com/pt-br/windows/take-screen-capture-print-screen#take-screen-capture-print-screen=windows-7).

Figura 20. Captura de tela no Mac©, ou então acesse: (https://support.apple.com/pt-br/HT201361).

10. Os dados coletados pelo pesquisador deverão ser enviados pelo Google

Drive©, sempre com um email de aviso.

Figura 21. Diretório de arquivamento das imagens dos animais atropelados.

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**** IMPORTANTE ****

Ao se inscrever para participar desta pesquisa você aceita a condição

que sua participação como autor do trabalho (tanto do resumo quanto do

artigo) somente acontecerá se (1) realizar a totalidade dos

monitoramentos sob sua responsabilidade, ou seja, aproximadamente

300km de monitoramento; (2) que os monitoramentos serão realizados

com a devida cautela e que todos os animais serão devidamente

registrados e encaminhados para a equipe do CBEE.

Todos os trechos serão monitorados por dois ou mais pesquisadores

e toda vez que houverem discrepâncias maiores que 10% para menos entre

as informações enviadas pelos pesquisadores, aquele que tiver enviado

menos informações deverá refazer o monitoramento integralmente (do

referido trecho). O pedido para realizar novo monitoramento poderá ser

realizado a qualquer momento durante os meses de desenvolvimento do

projeto. A não realização de novo monitoramento implicará na exclusão do

pesquisador da lista de autores do trabalho independente de já ter

concluído os demais trechos.

Desta forma, a equipe do CBEE sugere fortemente que todo seu

esforço amostral seja realizado lenta e detalhadamente para evitarmos

erros e a necessidade de nova avaliação.

Nenhum pesquisador deverá divulgar qual unidade de conservação

está monitorando, sob pena de ser excluído da lista de participantes. Isso é

importante para que tenhamos certeza de que os monitoramentos não

foram discutidos entre a equipe e ninguém conhece os resultados

esperados.

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4.2. Responsabilidades LEIA ATENTAMENTE

1. Você será responsável pelo monitoramento de um trecho total de

aproximadamente 300km de rodovias, em um ou mais trechos;

2. Os trechos serão definidos pela equipe de gestão do CBEE, respeite

estritamente a definição da nossa equipe;

3. Você receberá um trecho para monitorar, realizará o monitoramento, enviará

os dados para a equipe de gestão e depois receberá outro trecho;

4. Somente terá direito de participar da publicação dos resumos quem completar

a totalidade dos trechos sob a sua responsabilidade;

5. Havendo discrepâncias de (>10%) nos registros de um mesmo trecho de

rodovia, o pesquisador deverá refazer o monitoramento;

6. Pelo nosso cronograma a fase de coleta de dados terá uma duração de 3 a 4

meses, e cada trecho que você receber deverá ser finalizado em um prazo de 7

(sete) dias, esse prazo não será flexível (não poderá ser alterado). Você poderá

enviar os dados caso termine o monitoramento antes do prazo;

7. Serão duas fases distintas: coleta de dados e elaboração do artigo. Todos que

concluírem a fase de coleta de dados participarão da autoria do resumo, já a

participação da elaboração do artigo dependerá do envolvimento nas análises

e elaboração do texto;

8. Confirme seu interesse em participar do Projeto Google até o dia 03 de junho,

preenchendo o formulário disponível no link:

http://goo.gl/forms/TTz8ARNQTm. Os primeiros trechos serão encaminhados

para os participantes a partir do dia 07 de junho;

9. A confirmação da sua participação autoriza o CBEE a incluir seu nome em um

grupo de discussão constituído exclusivamente para o Projeto. Este grupo

deverá ser utilizado para sanar dúvidas sobre o protocolo de coleta.

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CONTATO:

Todas as eventuais dúvidas no protocolo devem ser primeiramente discutidas

no grupo de discussão do projeto. Entretanto as dúvidas que necessite informar

unidade de conservação, resultados de monitoramento, entre outras, devem ser

encaminhadas para o mesmo email o qual foi recebido o trecho atual para o

monitoramento.

Não utilize outras formas de comunicação (Facebook©, outros e-mails...) para

responder as questões.

Em caso específicos, a equipe do CBEE poderá agendar reuniões via Skype©,

IMO©. Encaminhe um email informando a questão a ser discutida e a nossa equipe

entrará em contato para agendar o dia e hora.

TUTORIAL EM VÍDEO: Em breve disponibilizaremos um tutorial do Protocolo do Projeto Google!

Centro Brasileiro de Estudos em Ecologia de Estradas Universidade Federal de Lavras

Câmpus Universitário, Caixa Postal 3037, CEP 37200-000 • Lavras/MG Telefone: (35) 3829-3129