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Projeto Pedaggico do Curso de Bacharelado em Sistemas de Informao
na Modalidade a Distncia
Macei - 2013
Ministrio da Educao Universidade Federal de Alagoas
Instituto de Computao
2
Reitor
Eurico de Barros Lbo Filho
Vice-Reitora
Rachel Rocha de Almeida Barros
Pr-Reitor de Graduao
Amauri da Silva Barros
Coordenadoria Institucional de Educao a Distncia
Luis Paulo Leopoldo Mercado
Coordenao do Curso de Sistemas de Informao
Olival Gusmo de Freitas Junior
Comisso de Elaborao do Projeto Pedaggico
Ailton Cruz dos Santos Alan Pedro da Silva
Evandro de Barros Costa Marcus de Melo Braga
Olival de Gusmo Freitas Junior
Colaboradores
lvaro Jos Periotto Anamelea de Campos Pinto
Fbio Paraguau Duarte da Costa Leide Jane de S Arajo
Ministrio da Educao Universidade Aberta do Brasil
Universidade Federal de Alagoas Instituto de Computao
3
SUMRIO
1. CONTEXTUALIZAO DO CURSO ................................................................ 5
2. CONTEXTO EDUCACIONAL ............................................................................. 7
3. POLTICAS INSTITUCIONAIS ......................................................................... 10
4. JUSTIFICATIVA ................................................................................................... 14
5. OBJETIVOS DO CURSO ................................................................................... 16
6. PERFIL DO EGRESSO ...................................................................................... 17
7. COMPETNCIAS/HABILIDADES/ATITUDES ............................................ 18
8. DESCRIO DOS POLOS ................................................................................. 20
8.1 Informaes Gerais ........................................................................................... 20
9. DESCRIO DOS RECURSOS HUMANOS ................................................. 21
9.1 Corpo Docente do Curso ................................................................................. 21
9.2 Corpo de Tutores do Curso ............................................................................ 22
9.3 Corpo Tcnico-Administrativo do Curso.................................................... 23
9.4 Equipe Multidisciplinar ................................................................................... 23
10. COMPONENTES CURRICULARES .............................................................. 26
10.1 Interface do Curso com a Extenso ..................................................... 27
10.2 Atividades Complementares ................................................................... 27
10.3 Matriz Curricular / Disciplinas Obrigatrias ........................................ 28
10.4 Disciplinas Eletivas ........................................................................................ 29
10.5 Fluxograma das Disciplinas por Semestre Letivo ................................ 30
10.6 Distribuio das Disciplinas por rea de Formao ........................... 31
10.7 Mapeamento do Perfil do Egresso com as Disciplinas ....................... 34
10.8 Anlise Comparativa da Matriz Curricular com as Diretrizes
Curriculares Nacionais (DCN) .............................................................................. 35
10.9 Anlise Comparativa da Matriz Curricular com o Currculo de
Referncia para os Cursos de Bacharelado em Sistemas de
Informao da Sociedade Brasileira de Computao (SBC) ....................... 37
10.10 Trabalho de Concluso de Curso ............................................................ 39
10.11 Integrao entre Ensino, Pesquisa e Extenso .................................. 40
10.12 Ementrio e Bibliografia das Disciplinas ............................................. 41
4
11. METODOLOGIA NA MODALIDADE A DISTNCIA ................................. 42
12. SISTEMA DE TUTORIA ................................................................................... 43
12.1 Descrio Geral ............................................................................................... 43
12.2 Processo de Seleo, Formao e Acompanhamento dos
Tutores ......................................................................................................................... 48
13. ACESSIBILIDADE S PESSOAS COM NECESSIDADES
ESPECIAIS .................................................................................................................. 50
14. MATERIAL DIDTICO DO CURSO .............................................................. 50
14.1 Processo de Produo de Materiais Didticos ....................................... 52
15. ENCONTROS PRESENCIAIS E FREQUNCIA ........................................ 54
16. ACOMPANHAMENTO DO ALUNO ............................................................... 55
16.1 Apoio ao Aluno ................................................................................................. 55
17. AVALIAO DA APRENDIZAGEM ............................................................... 58
18. AVALIAO INSTITUCIONAL ........................................................................ 61
ANEXO 1 ...................................................................................................................... 63
ANEXO 2 ...................................................................................................................... 70
ANEXO 3 ...................................................................................................................... 72
5
1. CONTEXTUALIZAO DO CURSO
1.1 Instituio Mantenedora
Ministrio da Educao.
1.2 Instituio Mantida
Denominao: Universidade Federal de Alagoas (UFAL).
Municpio-sede: Macei. Estado: Alagoas. Regio: Nordeste.
Endereo: Rod. BR 101, Km 14, Campus A. C. Simes Cidade Universitria. Macei-Alagoas. CEP: 57.072-970. Fone: (82) 3214-1100.
Portal Eletrnico: www.ufal.edu.br
1.3 Nome do Curso
Curso de Sistemas de Informao, modalidade a distncia.
1.4 Ttulo Conferido
Bacharel em Sistemas de Informao.
1.5 Ato de Criao do Curso
Resoluo CONSUNI No 08/2007, de 05 de maro de 2007.
1.6 Ato de Reconhecimento do Curso
Portaria MEC No 177/2013, de 18 de abril de 2013.
1.7 Carga Horria
3.330 Horas.
1.8 Durao
4 Anos.
1.9 Vagas
200 (50 em cada polo).
6
1.10 Polos de Apoio Presencial
4 polos (Arapiraca, Macei, Maragogi e Santana do Ipanema).
1.11 Conceito do Curso
4 (Quatro)
1.12 Coordenador do Curso
Prof. Dr. Olival de Gusmo Freitas Jnior
1.13 Perfil do Egresso
O Curso de Bacharelado em Sistemas de Informao (BSI) visa
formao de recursos humanos com capacidade de liderana para promover a
produo e o uso de sistemas de informao, visando ao aumento da
competitividade e produtividade dentro dos mais diversos tipos de
organizao.
Nesse sentido, o egresso dever saber diagnosticar e projetar, de forma
eficiente e eficaz, com princpios ticos, solues que possam causar impactos
positivos nas diversas organizaes, sob os pontos de vistas econmico, social
e cultural. Para isso, o egresso do curso de BSI ter como base uma formao
pautada pelos princpios de uma boa gesto, na perspectiva de inovao e
conscincia coletiva, aliada a uma formao slida de tecnologia
da informao.
1.14 Campos de Atuao
O profissional de Sistemas de Informao poder atuar em duas grandes
reas. A primeira corresponde prospeco de novas tecnologias da
informao e no suporte e/ou gesto da incorporao destas tecnologias s
estratgias, planejamento e prticas organizacionais. E a segunda rea
corresponde ao desenvolvimento, implantao, gesto e evoluo dos sistemas
de informao e da infraestrutura de tecnologia da informao no mbito
organizacional, departamental e/ou individual segundo o alinhamento
estratgico entre negcios e tecnologia da informao, dentro de uma viso
sistmica de melhoria contnua dos resultados organizacionais.
7
2. CONTEXTO EDUCACIONAL
A Tecnologia da Informao (TI) constitui-se em um recurso estratgico
nas organizaes contemporneas. Solues tecnolgicas automatizam
processos organizacionais e so fonte de vantagens competitivas pelo apoio a
tomada de deciso em todos os nveis organizacionais bem como na definio e
implementao de um modelo de gesto estratgica nas organizaes. Entre as
abordagens utilizadas no modelo de gesto estratgica esto: o planejamento
estratgico, o balanced scorecard, a gesto de projetos e a gesto de processos.
Dessa forma, cresce a preocupao com a coleta, armazenamento,
processamento e disseminao de informao na medida em que a
disponibilidade da informao certa, no momento certo, para o gestor,
requisito fundamental para a melhoria contnua da qualidade e
competitividade das organizaes.
A rea de Sistemas de Informao contribui significativamente para o
xito das organizaes, uma vez que, um sistema informatizado pode trazer
um grande impacto na estratgia competitiva e no sucesso empresarial. Cada
vez mais a adoo da TI e, em particular, dos Sistemas de Informao se
destacam como elementos integradores para promover mudanas na forma de
gesto das organizaes.
Para vencer o desafio da competitividade, as organizaes dependem
cada vez mais do que os Sistemas de Informao podem ensejar para elas.
Todavia, investimentos em TI no tm obtido o retorno desejado pelas
organizaes, principalmente por no se considerar os aspectos sociais,
comportamentais e polticos envolvidos no desenvolvimento ou na implantao
de um sistema de informao, e pela nfase que dada a tecnologia
(hardware) em detrimento das pessoas e dos processos organizacionais. Dessa
forma, para atingir o pleno potencial dos investimentos em TI, as organizaes
devem se adequar ao novo paradigma organizacional, cujo foco est na
aprendizagem organizacional, na flexibilidade para a mudana e na inovao.
A rea de computao continua crescendo e encontrando novas
aplicaes comerciais, industriais, profissionais e pessoais. Estudos realizados
nos Estados Unidos projetam carncia de profissionais na rea de Sistema de
Informao nas prximas dcadas. Segundo o relatrio produzido pelo grupo
de trabalho em Pesquisa e Desenvolvimento da Sociedade Brasileira de
Computao (SBC), a formao de recursos humanos no Brasil nas reas
relevantes para tecnologias de informao no suficiente para atender
demanda atual e previsvel, tanto em termos de quantidade como de
qualidade.
Com o crescimento econmico da informao e a sua difuso por todas
as funes organizacionais, as organizaes esto continuamente sendo
transformadas, demandando, mais do que nunca, profissionais qualificados.
De acordo com a SBC, estima-se que o mercado necessite de 50% a 75% de
8
egressos de Cursos de Sistemas de Informao sobre o total de egressos
necessrios para o mercado de computao. De acordo com a SBC (2003), a
denominao Bacharelado em Sistemas de Informao refere-se a cursos que
tm a computao como atividade meio, visando formao de recursos
humanos capazes de fazer o uso eficiente das tecnologias de informao nas
organizaes. Esses cursos renem conhecimentos da rea da computao e
administrao, devendo possuir um enfoque pragmtico.
O Sistema Universidade Aberta do Brasil UAB foi criado pelo Ministrio
da Educao, em 2005, no mbito do Frum das Estatais pela Educao, para
a articulao e integrao de um sistema nacional de educao superior a
distncia, em carter experimental, visando sistematizar as aes, programas,
projetos, atividades pertencentes s polticas pblicas voltadas para a
ampliao e interiorizao da oferta do ensino superior gratuito e de qualidade
no Brasil.
Os Sistemas de Informao e as Tecnologias da Informao nas
organizaes representam, para a sociedade, potenciais ganhos de eficincia
no uso de recursos, com impactos na produtividade e na competitividade das
empresas e do pas em geral, em um cenrio nacional e internacional cada vez
mais globalizado e competitivo.
O Estado de Alagoas est localizado na regio Nordeste do Brasil e ocupa
uma superfcie de 27.933 km2, que corresponde a 0,32% do territrio
brasileiro. Limita-se ao norte com o Estado de Pernambuco, a leste com o
Oceano Atlntico, ao sul com o Estado de Sergipe e a oeste com a Bahia.
Alagoas apresenta um dos piores indicadores socioeconmicos do Pas.
Para alavancar o desenvolvimento do estado seria necessria uma poltica de
governo para implantar a cultura do empreendedorismo desde as sries
iniciais do ensino bsico at o ensino superior. Segundo Dornelas (2005), o
empreendedorismo est associado a diferentes perspectivas, quais sejam:
Criao de empresas. Empreendedorismo est ligado criao de
novos negcios.
Estmulo inovao. Empreendedorismo est ligado criatividade e
inovao de novos produtos, processos e sistemas organizacionais.
Criao de empregos. Empreendedorismo est ligado a gerao de
emprego, j que as empresas crescem e precisaro de mais recursos
humanos para desenvolver suas atividades.
Agregao de valor. Empreendedorismo o processo de agregao de
valor para os seus parceiros, aqui entendido os clientes, fornecedores e
acionistas bem como para a sociedade em geral.
9
Criao de riquezas. Os empreendedores geram emprego e renda,
distribuindo riqueza e aumentando o padro de vida e a qualidade de
vida das pessoas.
Segundo Filion (2006), o empreendedorismo geralmente associado
iniciativa, a realizao, a inovao, isto s possibilidades de fazer coisas
novas e/ou de forma diferente, como tambm associado capacidade de
assumir riscos calculados. Entende-se que as pessoas empreendedoras esto
sempre prontas para agir, ou seja, tem alta capacidade de realizao, desde
que existam, naturalmente, no ambiente em que elas atuam condies
propcias para apoi-las.
O egresso do curso de sistemas de informao dever assumir um papel
de agente de mudana, visando transformar o mercado produtivo local (ou
regional) por meio da incorporao de inovaes na rea de tecnologia da
informao, visando resoluo dos problemas das organizaes.
Buscando aprofundar a relao entre os objetivos do curso e o perfil do
egresso, destaca-se a importncia da habilidade da resoluo de problemas do
mundo real, dentro de um contexto organizacional. Isso requer profissionais
que entendam a complexidade organizacional, em suas diversas dimenses, e
faam uso de conceitos, metodologias, tcnicas e ferramentas da rea de
sistemas de informao para se instrumentalizar e atuar satisfatoriamente
neste ambiente.
O Curso de Bacharelado em Sistemas de Informao (BSI) da UFAL vem
ao encontro das necessidades das organizaes contemporneas, que tm na
tecnologia da informao um elemento estratgico, na proporo que as
solues tecnolgicas automatizam processos organizacionais e so fontes de
vantagens competitivas.
10
3. POLTICAS INSTITUCIONAIS
O Projeto Pedaggico Institucional PPI um documento que estabelece
polticas para o fazer acadmico fiel filosofia institucional, enquanto que o
PDI o instrumento que estabelece aes para dar cumprimento s polticas
expressas no PPI. Mais especificamente, o Projeto Pedaggico Institucional
(PPI) do Plano de Desenvolvimento Institucional da UFAL (PDI) tem como
objetivo aperfeioar, de modo permanente, a poltica de formao discente,
mediante a avaliao do perfil acadmico e profissional do formando de
graduao e ps-graduao, e do perfil da demanda de formao nas diversas
instncias da sociedade. Para tal, so elencados os seguintes objetivos
estratgicos: (i) aprimorar o processo de ensino de graduao na UFAL; (ii)
expandir a oferta de vagas e dar condies de permanncia dos discentes, sem
o comprometimento da qualidade de graduao; (iii) aprimorar e ampliar o
processo de ensino de graduao distncia na UFAL; e (iv) disseminar a
prtica de multimdia, teleconferncia e interao didtica.
Cumpre destacar os seguintes princpios presentes no PPI que orientam
a implementao dos PPCs dos cursos de graduao da UFAL:
Princpio I - Articulao entre teoria e prtica. A articulao entre
teoria e prtica pode ser compreendida como um princpio de
aprendizagem que se afasta da lgica positivista de produo do
conhecimento e possibilita que os discentes se envolvam com
problemas reais, tomem contato com seus diferentes aspectos e
influenciem nas solues. Assim, o discente sai da simples condio
de mero receptor de informaes e passa a sujeito da produo desse
conhecimento;
Princpio II Articulao entre ensino, pesquisa e extenso. A
articulao entre ensino, pesquisa e extenso que aqui se defende
pressupe um projeto de formao cujas atividades curriculares
transcendam a tradio das disciplinas. A defesa da prtica como
parte inerente, integrante e constituinte do questionamento
sistemtico, crtico e criativo e, da pesquisa como atitude cotidiana,
como princpio cientfico e educativo, deve estar presente na prpria
concepo de prtica educativa prevista na organizao do Projeto
Pedaggico do curso;
Princpio III Interdisciplinaridade. A interdisciplinaridade deve ser
compreendida como estratgia conciliadora dos domnios prprios de
cada rea com a necessidade de alianas entre eles no sentido de
complementaridade e de cooperao para solucionar problemas,
encontrando a melhor forma de responder aos desafios da
complexidade da sociedade contempornea;
11
Princpio IV Flexibilidade curricular. O Projeto Pedaggico de cada
curso, no exerccio de sua autonomia, dever prever, entre os
componentes curriculares, tempo livre, amplo o suficiente para
permitir ao discente incorporar outras formas de aprendizagem e
formao social. A flexibilidade curricular poder ser operacionalizada
em diferentes nveis: pelo arejamento do currculo; pelo respeito
individualidade no percurso de formao; pela utilizao da
modalidade do ensino distncia; pela incorporao de experincias
extracurriculares creditadas na formao; pela adoo de formas
diferenciadas de organizao curricular; pela flexibilidade das aes
didtico-pedaggicas e pelo chamado programa de mobilidade ou
intercmbio estudantil.
Para demonstrar a articulao entre o PDI e o PPI luz do Projeto
Pedaggico do Curso de Bacharelado em Sistemas de Informao tm-se as
seguintes polticas adotadas:
Oferecer ao discente uma formao profissional interdisciplinar:
A proposta do Projeto Pedaggico do Curso de Sistemas de Informao
visa promover a interdisciplinaridade, buscando a integrao da sua
matriz curricular, estabelecendo interfaces para as diversas reas do
conhecimento por meio das tecnologias da informao e comunicao.
De acordo com a concepo curricular, as reas se interconectam de
forma que, em cada rea, o discente ter contato com as diferentes
abordagens curriculares, privilegiando as diferentes formaes
(bsica, profissional e complementar);
Propiciar ao discente uma viso integrada entre ensino, pesquisa e extenso: O ambiente do Instituto de Computao completamente
adequado para prover essa viso, tendo em vista a existncia de trs
cursos de graduao e de dois mestrados (modelagem computacional
do conhecimento e informtica) onde so exercidas diversas atividades
de pesquisa e de extenso pelo seu corpo docente. Destaca-se tambm,
o reconhecimento nacional e um grande nmero de projetos de
pesquisa bem como a existncia de vrios grupos de pesquisa atuando
no cenrio local, nacional e internacional. Faz parte das aes do
curso expandir relaes e parcerias, em todos os nveis, para
realizao conjunta de projetos de ensino, pesquisa e extenso;
Desenvolver no discente um conjunto de habilidades que lhe permitam atuar de forma proativa, crtica, reflexiva e criativa:
Procura-se no curso de Sistemas de Informao promover uma
articulao entre teoria e prtica no qual as atividades prticas e de
laboratrio so aspectos fundamentais, de forma a permitir uma
abordagem crtico reflexiva dos contedos e saberes;
12
Promover a articulao entre teoria e prtica: Articulao entre teoria e prtica no qual as atividades prticas e de laboratrios so
aspectos fundamentais do Curso, de forma a permitir uma abordagem
crtico reflexiva dos contedos e saberes. importante frisar que a
parte flexvel do Curso possibilita que os discentes desenvolvam
atividades que abrangem a experincia prtica em ambiente profissional,
no interior da Universidade ou fora dela, e/ou atividades
complementares regulamentadas pelo CONSUNI/UFAL e por
Resolues do Colegiado de Curso;
Estimular e apoiar a participao efetiva do discente em eventos de divulgao da produo acadmica e cientfica: O estmulo
participao vem desde a promoo de eventos internos at o apoio,
inclusive financeiro, participao em eventos. Mais ainda, essa
participao pode ser integralizada em crditos dentro das iniciativas
de flexibilidade horizontal. A possibilidade de apresentar um artigo,
como Trabalho de Concluso de Curso (TCC) tambm contribui para
uma maior produo acadmica e cientfica do curso para o Instituto
de Computao da UFAL.
importante enfatizar ainda que as orientaes das Diretrizes
Curriculares Nacionais (DCNs) possibilitam uma organizao curricular com
relativa flexibilidade em relao s transformaes cientficas e sociais e
formao sintonizada com a realidade social.
De acordo com as Diretrizes Curriculares dos Cursos da rea de
Computao e Informtica, os cursos de bacharelados em sistemas de
informao devem possuir trs tipos de formao: formao especfica,
formao complementar e formao livre. A formao especfica em Sistemas
de Informao pode ser dividida em trs reas: formao bsica, formao
tecnolgica e formao humanstica. As disciplinas da rea de formao
complementar devem cobrir reas da cincia comportamental, cincia da
deciso, cincias gerenciais, cincias polticas, pesquisa operacional,
sociologia, economia, contabilidade e teoria geral dos sistemas de tal forma
que os egressos do curso possam compreender com profundidade os
problemas das funes das organizaes, planejamento, controle,
comunicao, tomada de deciso, contabilidade, finanas, vendas e produo
conforme o perfil do curso. Por ltimo, a formao livre pode contribuir tanto
para a formao humanstica do egresso como em ampliar a sua formao
complementar, alm de permitir a obteno de habilidades e competncias em
outras reas.
De acordo com esta concepo curricular, as reas se interconectam de
forma que, em cada rea, o discente ter contato com as diferentes
abordagens curriculares, privilegiando as diferentes formaes. Cumpre
tambm enfatizar que os seguintes critrios ou princpios orientaram a
proposta curricular do Curso de BSI da UFAL:
13
articulao entre teoria e prtica no qual as atividades prticas e de laboratrio so aspectos fundamentais do Curso de Sistemas de
Informao, de forma a permitir uma abordagem crtico reflexiva dos
contedos e saberes;
interdisciplinaridade ressaltada pela estruturao curricular e;
flexibilidade, tendo em vista, tanto as caractersticas evolutivas e mutantes da computao e reas afins, quanto as vrias
possibilidades de atuao do egresso do Curso.
14
4. JUSTIFICATIVA
A Universidade Federal de Alagoas UFAL foi pioneira em Alagoas em
oferecimento de curso de graduao distncia. A EaD na UFAL inicia-se em
1998, no Centro de Educao (CEDU), com as aes do Programa de
Assessoria Tcnica aos Municpios Alagoanos (PROMUAL) junto aos
municpios alagoanos, com o objetivo de viabilizar uma formao em nvel
superior capaz de tornar real a possibilidade de qualificar professores da rede
pblica, diminuindo o grave quadro de menos de 10% dos professores terem
graduao e a maioria serem leigos ou terem formao em ensino mdio.
Em 2002 a UFAL credenciada para ofertar cursos na modalidade
distncia, pela Portaria n 2.631 de 19 de setembro de 2002. Nesse perodo
corre a descentralizao dos Ncleos via Polos para oferta do Curso de
Pedagogia a Distncia.
Como fator impulsionador da ampliao da EaD na UFAL podemos citar
a introduo de disciplinas semipresenciais nos cursos, possibilitados pela
Portaria nO 4.059, de 10 de dezembro de 2004, que permite inovaes e
experimentaes no trabalho com disciplinas presenciais.
At 2005, a EaD da UFAL estava vinculada ao CEDU, mediada pelas
aes do seu NEAD. Nesse ano, comeam a surgir novas demandas de outras
reas, entre elas ofertas de cursos de graduao, como o Bacharelado de
Administrao (Curso Piloto) e, posteriormente, as Licenciaturas em
Matemtica e Fsica.
O ano de 2006 um marco na histria da EaD da UFAL, pois esta deixa
de ser uma ao quase que exclusiva do NEAD/CEDU e entra na ordem do dia
de vrias Unidades Acadmicas e outras reas, tendo em vista os editais das
agncias de fomento da extinta Secretaria Especial de Educao a Distncia
(Seed/MEC) e do incio das discusses da constituio de uma Universidade
Aberta do Brasil (UAB).
Neste ano foram aprovados os projetos de polos de apoio presencial e
cursos de bacharelado, passando a funcionar desde 2007, cursos de
aperfeioamento, especializao, bacharelado/licenciatura e bacharelado
graduao em diversas reas, nos polos espalhados pelo estado.
O Instituto de Computao (IC) a unidade responsvel pelo
desenvolvimento do ensino, da extenso e da pesquisa na rea de tecnologia
da informao na Universidade Federal de Alagoas. Atualmente, o IC conta
com 38 professores, atuando nas reas de informtica e estatstica, sendo 22
doutores.
O IC oferece, desde 1987, o curso de graduao de Bacharelado em
Cincia da Computao, criado pela resoluo no 026/86 do CEPE/UFAL, e
reconhecido pela portaria no 1121/95 do MEC. Esse curso de graduao conta
atualmente com cerca de 300 alunos, com ingresso anual de 60 alunos (30 no
15
primeiro semestre e 30 no segundo semestre). Em 2011, o IC comeou
tambm a ofertar o curso de Engenharia da Computao, tendo atualmente
cerca de 70 alunos matriculados.
Em 2004, foi criado, no contexto do Instituto de Computao, o Mestrado
Multidisciplinar em Modelagem Computacional de Conhecimento, tendo o
tema modelagem computacional em educao como uma de suas linhas de
pesquisa.
O Instituto de Computao da UFAL tem uma larga experincia em
Informtica na Educao. Em particular, merece destaque: a criao, em
1999, do ento Ncleo de Informtica na Educao Superior (NIES), projetos
ligados Concepo e Realizao de Ambientes Virtuais de Aprendizagem a
Distncia, possuindo trs professores com formao Doutoral nessa rea e
vrios trabalhos e projetos executados ou em execuo, nos ltimos dez anos,
financiados pela Fundao de Amparo a Pesquisa do Estado de Alagoas,
CNPq e CAPES.
Em 2007, o IC oferta a primeira turma do Curso de Graduao em
Sistemas de Informao, modalidade a distncia, com 200 (duzentas) vagas
distribudos em quatro polos de apoio presencial: Macei, Maragogi, Santana
do Ipanema e Olho Dgua das Flores. Em 2009, foi ofertada a sua segunda
turma, mantendo as 200 vagas. Em 2010 teve incio a sua terceira turma
tambm ofertando 200 vagas nos quatro polos iniciais.
Este projeto traz uma descrio do que se pretende como perfil do
egresso conectado com as principais competncias e habilidades requeridas,
refletindo uma matriz curricular apropriada e condizente com tais pretenses.
O projeto foi elaborado mantendo-se, principalmente, a coerncia com as
Diretrizes Curriculares do MEC para o Curso de Sistemas de Informao.
16
5. OBJETIVOS DO CURSO
O objetivo do Curso de BSI o de formar profissionais aptos a produzir
solues competentes para as demandas de mercado e contribuir para o
desenvolvimento econmico, social e cultural, notadamente da regio nordeste
do pas, por meio das tecnologias da informao, promovendo mudanas e
inovaes nas organizaes e na prpria sociedade em que venham a atuar
profissionalmente. Para isso, os egressos devem desenvolver habilidades que
lhes permita exercer sua profisso de modo tico, responsvel, empreendedor
e competente, contribuindo para o sucesso e desenvolvimento das
organizaes e da prpria regio onde estejam inseridos.
17
6. PERFIL DO EGRESSO
Sistemas de Informao so ferramentas indispensveis s organizaes
modernas. Muitas organizaes dependem significativamente da funo de
Sistemas de Informao para sua operao e possuem nas tecnologias da
informao sua principal ferramenta de trabalho, em todas suas reas
funcionais (produo, marketing, recursos humanos, finanas, vendas). Sendo
assim, a rea de Sistemas de Informao contribui de forma importante em
diversos domnios, incluindo empresas e governo.
Trata-se de uma rea que lida com sistemas complexos e que requerem
conhecimentos tcnicos e organizacionais para serem projetados,
desenvolvidos e gerenciados, afetando tanto as operaes como as estratgias
das organizaes. Considerando a flexibilidade necessria para atender
domnios diversificados de aplicao, espera-se que os egressos do Curso de
Bacharelado em Sistemas de Informao (BSI):
1. Possuam slida formao em informtica e administrao, visando
ao desenvolvimento e a gesto de solues baseadas em tecnologia
da informao para os processos de negcio das organizaes de
forma que elas atinjam efetivamente seus objetivos estratgicos;
2. Possam desenvolver, evoluir e administrar os sistemas de
informao das organizaes, assegurando que elas tenham as
informaes e os sistemas de que necessitam para prover suporte
as suas operaes e obter vantagem competitiva;
3. Sejam capazes de inovar, planejar e gerenciar a infraestrutura de
tecnologia da informao em organizaes;
4. Possam escolher e configurar equipamentos, sistemas e programas
para a soluo de problemas que envolvam a coleta, processamento
e disseminao de informaes;
5. Entendam o contexto no qual as solues de sistemas de
informao so desenvolvidas e implantadas, atentando para as
suas implicaes organizacionais e sociais;
6. Entendam os modelos e as reas de negcios, atuando como
agentes de mudana no contexto organizacional, agindo como
empreendedores e intraempreendedores;
7. Possam desenvolver pensamento sistmico que permita analisar e
entender os problemas organizacionais.
18
7. COMPETNCIAS/HABILIDADES/ATITUDES
O curso de BSI visa oferecer ao aluno egresso do curso uma formao
slida com variadas competncias e habilidades que lhe permitir atuar em
parceria com diversas profisses que requerem o conhecimento da tecnologia
da informao aliado ao de gesto. Alm disso, tal egresso deve est preparado
para conviver com as frequentes mudanas que ocorrem no seu ambiente de
atuao, seja ele acadmico ou empresarial.
Com base no perfil almejado para seu egresso, o curso de BSI se prope
a desenvolver no aluno, por meio da aprendizagem semipresencial, dentre
outras, as seguintes competncias:
elaborar projetos de inovao tecnolgica na rea de tecnologia da
informao;
gerenciar projetos de desenvolvimento de sistemas computacionais
em geral;
prestar consultoria na rea de Tecnologia da Informao (TI);
estar capacitado a desenvolver, implantar e gerenciar sistemas de
base tecnolgica tais como: redes de computadores, banco de
dados, aplicaes de inteligncia artificial, sistemas distribudos e
sistemas multimdia;
atuar como empreendedor por meio da criao de empreendimentos
inovadores na rea de tecnologia da informao;
prosseguir os estudos em nvel de ps-graduao em Sistemas de
Informao ou reas correlatas;
dedicar-se pesquisa visando uma carreira acadmica/cientfica.
As competncias mencionadas permitiro ao egresso atuar em duas
grandes reas. A primeira seria na prospeco de novas tecnologias da
informao e no suporte e/ou gesto da incorporao destas tecnologias s
estratgias, planejamento e prticas organizacionais. E a segunda rea seria
no desenvolvimento, implantao, gesto e evoluo dos sistemas de
informao e da infraestrutura de tecnologia da informao no mbito
organizacional, departamental e/ou individual segundo o alinhamento
estratgico entre negcios e tecnologia de informao, dentro de uma viso
sistmica de melhoria contnua dos resultados organizacionais.
Dentre as habilidades que o aluno dever adquirir na sua formao
podemos citar:
a capacidade de aprender a aprender. Ele precisar estar sempre
aprendendo para manter-se atualizado e competente. A habilidade
em pesquisa enseja significativamente o autoaprendizado;
a capacidade de analisar as revolues tecnolgicas atuais e as
tendncias futuras;
uma viso humanstica que permita uma adequao dos sistemas
desenvolvidos s necessidades dos usurios;
19
a aplicao de seus conhecimentos por meio da proposta de solues
inovadoras que reflitam a associao entre um pensamento global
com uma viso adaptada a sua regio;
a aplicao de seus conhecimentos em aes inovadoras e
empreendedoras;
a habilidade no trabalho com o usurio final ou com equipes;
uma prtica correta e amparada por pressupostos ticos que regem a
profisso;
o desenvolvimento da capacidade de autoaprendizado;
uma viso global dos principais aspectos concernentes
administrao de uma organizao.
Alm destas habilidades, o aluno tem a oportunidade de aprimorar sua
capacidade de expresso oral e escrita, por meio da elaborao e apresentao
de projetos em seminrios e debates, e de vrios trabalhos escritos em provas
dissertativas, trabalhos em grupo, relatrios individuais e artigos cientficos
elaborados durante o curso.
20
8. DESCRIO DOS POLOS
8.1 Informaes Gerais
O Curso de Bacharelado em Sistemas de Informao do Instituto de Computao da Universidade Federal de Alagoas e da Universidade Aberta do Brasil ser ofertado para quatro polos, conforme o quadro a seguir.
21
9. DESCRIO DOS RECURSOS HUMANOS
9.1 Corpo Docente do Curso
22
9.2 Corpo de Tutores do Curso
23
9.3 Corpo Tcnico-Administrativo do Curso
9.4 Equipe Multidisciplinar
9.4.1 Coordenao Geral do Curso
Perfil Acadmico:
O Docente Responsvel pela Coordenao Geral dever ter o seguinte
perfil na sua formao de graduao, ps-graduao e experincia
profissional:
Graduado em Cincia da Computao, Sistemas de Informao ou
reas afins;
Mestre em Informtica, Cincia da Computao, Sistemas de
Informao ou reas afins;
Doutor em Informtica, Cincia da Computao, Sistemas de
Informao ou reas afins;
Experincia em Educao a Distncia;
Experincia em Gesto Universitria.
Papis da Coordenao Geral:
O Coordenador Geral responsvel pelo curso nas suas dimenses
pedaggica e operacional. O Coordenador contar com os seguintes rgos de
aconselhamento e assessoramento: Colegiado do Curso, Ncleo Docente
Estruturante, Consultoria de Educao a Distncia e Tecnologia de
Informao e Coordenadorias. So, papis, atribuies e responsabilidades do
Coordenador Geral:
Articular e viabilizar o trabalho da coordenao pedaggica do curso;
Manter contatos com as instituies envolvidas no projeto, nos
diferentes nveis: UFAL/MEC/Prefeituras e Agncias Financiadoras;
Apresentar o Projeto junto s instituies e comunidade, bem
como nos colegiados da Administrao Superior da UFAL;
24
Responsabilizar-se pelos planos de viagem da equipe de
coordenadores de polos e professores na ocasio dos deslocamentos
para os municpios polos;
Elaborar, com base nas informaes da coordenao pedaggica,
relatrios parciais e gerais sobre o curso;
Responsabilizar-se pela divulgao do projeto; responsabilizar-se
pelo processo de indicao de pessoal para trabalhar no projeto;
Supervisionar o trabalho de elaborao e distribuio de material
didtico do curso;
Acompanhar o processo de avaliao do curso, em suas mltiplas
dimenses;
Presidir o Colegiado de Curso.
9.4.2 Coordenao de Tutoria
O Coordenador de Tutoria responsvel em coordenar o trabalho
desenvolvido pelos tutores em cada um dos diferentes polos regionais. Cabe a
esse Coordenador:
Assessorar os tutores no que diz respeito ao estudo e discusso dos
contedos dos materiais didticos do curso;
Estar disposio dos tutores do curso em dias e horrios previamente
estabelecidos, via internet;
Representar os tutores frente ao colegiado do curso;
Responsabilizar-se pela organizao e planejamento pedaggico da tutoria do curso, conjuntamente com a coordenao pedaggica do curso;
Elaborar, com base nas informaes dos docentes do curso, relatrios
anuais sobre o desempenho dos tutores;
Estimular e sugerir discusses peridicas sobre aspectos pedaggicos
do curso;
Coordenar e acompanhar o trabalho dos tutores que atuam no curso;
Coordenar as reunies semanais para discusso e encaminhamento de
questes ligadas tutoria do curso;
Acompanhar o processo de avaliao do curso, em suas mltiplas
dimenses;
Substituir o Coordenador Geral do Curso, quando necessrio.
9.4.2 Coordenao Pedaggica
O Coordenador Pedaggico responsvel pelo acompanhamento acadmico e pedaggico do discente, assim como avaliar os processos educativos desenvolvidos no curso de BSI. Cabe a esse coordenador:
25
responsabilizar-se pela organizao e planejamento pedaggico do curso;
elaborar, com base nas informaes dos coordenadores de polo, relatrios anuais sobre o desenvolvimento do curso;
estimular e sugerir discusses peridicas sobre aspectos pedaggicos do curso;
acompanhar o trabalho de orientao e acompanhamento acadmico desenvolvido nos diferentes polos;
coordenar e acompanhar o trabalho dos professores que atuam no curso;
acompanhar o trabalho de elaborao e distribuio de material didtico do curso;
acompanhar o processo de avaliao do curso, em suas mltiplas dimenses;
contribuir para a manuteno de um ambiente favorvel aprendizagem.
9.4.3 Tcnico de Ambiente de Aprendizagem
O Tcnico de Ambiente de Aprendizagem o responsvel por todo o
ambiente tcnico operacional do ensino distncia, bem como pelo
assessoramento a todos os membros da equipe que operacionaliza o curso.
Essa funo tcnica responsabiliza-se pelas seguintes atividades:
Coordenao da equipe de apoio na rea da informtica;
Funcionamento da rede de informtica;
Manuteno do ambiente de aprendizagem;
Funcionamento dos laboratrios de informtica da sede e dos polos.
9.4.4 Secretaria Acadmica
A Secretaria Acadmica responsabiliza-se pela organizao didtico-
pedaggica, bem como por todos os registros e controles acadmicos do curso
de Bacharelado em Sistemas de Informao.
9.4.5 Representao Discente
Visando a criao de um espao para a representao discente, o curso
de curso de Bacharelado em Sistemas de Informao contar, no seu
colegiado, com a participao de um representante discente com direito a voz e
voto. Essa representao obedece ao que previsto no Regimento Geral da
Universidade Federal de Alagoas.
26
10. COMPONENTES CURRICULARES
O Parecer CNE/CES n 136/2012, que dispe sobre a carga horria
mnima e procedimentos relativos integralizao e durao de uma srie de
cursos de bacharelado, determina o mnimo de 3.200 horas para os cursos de
Cincia da Computao e Informtica, mas mantm a carga horria mnima
de 3.000 horas para os cursos de Bacharelado em Sistemas de Informao.
Sendo assim, o Curso de Bacharelado em Sistemas de Informao (BSI) da
UFAL tem sua integralizao proposta em 3.330 horas/aula, o que permitir a
diplomao dos discentes, aps o cumprimento das exigncias do presente
projeto pedaggico, num prazo de 4 anos.
Essas 3.330 horas correspondem a 43 disciplinas obrigatrias (3.030
horas/aula), alm do Trabalho de Concluso de Curso (120 horas/aula), 120
horas/aula previstas para as disciplinas eletivas e 60 horas previstas para as
atividades complementares. O Trabalho de Concluso de Curso obrigatrio,
conforme exige a legislao (Art. 18 da Resoluo No 25/2005-CEPE). A Tabela
abaixo apresenta os componentes curriculares do curso de BSI com as suas
respectivas cargas horrias:
Componentes Curriculares Carga Horria
Horas %
Disciplinas Obrigatrias 3.030 91,0%
Disciplinas Eletivas 120 3,6%
Atividades Complementares 60 1,8%
Trabalho de Concluso de Curso (TCC) 120 3,6%
Atividades Curriculares de Extenso (333)* (10,0%)
Total 3.330 100%
* A carga horria de atividades de extenso no somada ao total e sim distribuda entre os componentes curriculares do curso de BSI da UFAL.
O Curso de Bacharelado em Sistemas de Informao est estruturado em 8
semestres, onde o aluno trabalhar, de forma equilibrada, com disciplinas
tericas do tronco bsico, profissional e complementar.
Aps a integralizao dos contedos obrigatrios, exige-se a elaborao
e defesa de um Trabalho de Concluso de Curso com temtica relacionada ao
exerccio profissional e com o apoio de um professor orientador (conforme
exigncia da Portaria No 1.770 e do Parecer CNE/CES de 06/04/2005).
importante tambm destacar que os contedos de Educao Ambiental e de
Relaes tnico-Raciais sero trabalhados de forma transversal nas
disciplinas do curso, notadamente nas disciplinas de Sociologia e tica. Alm
do TCC, o aluno dever cursar 120 horas/aula em disciplinas eletivas. As
atividades complementares realizadas que ultrapassarem a carga horria total
(60 horas) sero lanadas no histrico escolar do aluno, somando-se sua
integralizao curricular.
As atividades curriculares de extenso sero contempladas intrinsecamente
s aes de ensino e de pesquisa, de forma a estarem dispostas nas aes das
27
disciplinas obrigatrias, disciplinas eletivas e/ou nas atividades complementares,
no trabalho de concluso de curso a ser executado pelo aluno. Todas as aes de
extenso devero ser registradas e contabilizadas junto coordenao de extenso
da Unidade Acadmica.
10.1 Interface do Curso com a Extenso
A extenso universitria ir contribuir no apenas na consolidao e fortalecimento das aes de extenso do Instituto de Computao da UFAL, mas sua abrangncia ir contribuir fortemente com o processo de incluso digital e insero social da sociedade alagoana.
As atividades curriculares de extenso sero contabilizadas em pelo menos 10% da carga horria do curso, nas seguintes formas: Os alunos tero a oportunidade de participar de atividades de extenso
que sero desenvolvidas nas disciplinas de Fundamentos de Sistemas de Informao e Empreendedorismo Social, ofertada no segundo semestre do curso.
O Curso de BSI da UFAL tambm desenvolver anualmente um Projeto de Incluso Scio Digital, dentro do Programa de Incluso Digital do Instituto de Computao, que consistir de um conjunto de aes que visam prover metodologias e estratgias para ensino/aprendizagem em computao que sejam utilizadas e adotadas nas diversas esferas sociais dos municpios alagoanos que nos quais o curso de BSI se faz presente, reduzindo assim as assimetrias de conhecimento atravs da disseminao do uso de novas tecnologias e do exerccio da cidadania.
O Curso de BSI da UFAL tambm promover anualmente um Frum de Empreendedorismo Social, visando transformar o mercado produtivo local (ou regional) por meio da incorporao de inovaes na rea de tecnologia da informao.
Participao dos alunos em outras atividades complementares (cursos, eventos e prestao de servios e publicao).
10.2 Atividades Complementares
Atividades Complementares (ver Anexo II) so elementos constituintes
do currculo do Curso que propiciam conhecimento relevante para o processo
ensino-aprendizagem, conforme os critrios de interdisciplinaridade,
transversalidade, autonomia e de flexibilizao curricular. Estas potencializam
a relao entre ensino, pesquisa e extenso.
As atividades complementares tero a durao de 60 horas e podero
ser realizadas a partir do primeiro perodo letivo e continuam durante
Integralizao do curso, obedecendo s orientaes especficas das Resolues
1 e 2 de 2002 da Cmara de Educao Superior do Conselho Nacional de
Educao.
Sero consideradas atividades complementares de graduao a
participao do aluno em: congressos, simpsios, seminrios, conferncias,
palestras, fruns, estudos dirigidos, oficinas, disciplinas extracurriculares,
projeto pesquisa, projeto e curso de extenso universitria, trabalhos
28
acadmicos, monitorias, estgios profissionais, representaes discentes,
curso de lngua estrangeira, dentre outras possibilidades especficas de cada
rea.
10.3 Matriz Curricular / Disciplinas Obrigatrias
10.3.1 Disciplinas do Tronco Bsico
10.3.2 Disciplinas do Tronco Profissional
29
10.3.3 Disciplinas do Tronco Complementar
10.4 Disciplinas Eletivas
30
10.5 Fluxograma das Disciplinas por Semestre Letivo
31
10.6 Distribuio das Disciplinas por rea de Formao
As 43 disciplinas obrigatrias projetadas para o Curso de Bacharelado
em Sistemas de Informao (BSI) podem ser classificadas em seis reas de
formao distintas: (i) computacional; (ii) gerencial; (iii) matemtica; (iv)
humanstica; (v) inovadora e (vi) suplementar. Abaixo segue a distribuio
das disciplinas pelas seis reas, em ordem decrescente de carga horria.
Formao Computacional (1.740 Horas 57%): SISD002 Introduo a Sistemas de Informao SISD006 Fundamentos de Sistemas de Informao SISD007 Algoritmo e Estrutura de Dados I SISD011 Algoritmo e Estrutura de Dados II SISD014 Arquitetura e Organizao de Computadores SISD015 Lgica Aplicada SISD017 Programao Orientada a Objetos SISD018 Sistemas Operacionais SISD022 Engenharia de Software SISD023 Interao Homem-Computador SISD025 Sistemas de Informao e Banco de Dados SISD027 Projeto de Banco de Dados SISD028 Sistemas de Apoio a Deciso SISD031 Desenvolvimento de Software para a Web I SISD032 Redes de Computadores SISD033 Sistemas de Apoio a Deciso Baseados em Conhecimento SISD035 Projeto de Redes de Computadores SISD036 Gerncia de Projetos de Software SISD038 Desenvolvimento de Software para a Web II SISD039 Sistemas Distribudos SISD040 Sistemas Multimdia SISD041 Segurana e Auditoria de Sistemas de Informao SISD042 Gesto da Qualidade de Software Formao Gerencial (630 Horas 21%): SISD008 Fundamentos de Administrao de Empresas SISD009 Fundamentos de Economia SISD012 Fundamentos de Gesto de Pessoas SISD013 Direito Aplicado a Sistemas de Informao SISD016 Gesto de Processos de Negcios de SI SISD026 Processo Decisrio SISD029 Psicologia Aplicada a Sistemas de Informao SISD030 Fundamentos de Contabilidade SISD034 Gesto do Conhecimento SISD043 Fundamentos de Marketing Formao Inovadora (240 Horas 8%): SISD005 Empreendedorismo em Informtica SISD010 Empreendedorismo Social SISD021 Inovao em Modelos de Negcios SISD024 Inovao e Novas Tecnologias Aplicadas a SI
32
Formao Matemtica (180 Horas 6%): SISD003 Fundamentos de Matemtica SISD020 Anlise de Dados Formao Suplementar (120 Horas 4%): SISD001 Introduo EaD SISD037 Metodologia da Pesquisa Formao Humanstica (120 Horas 4%): SISD004 Introduo Sociologia SISD019 Computador, Sociedade e tica
33
Distribuio das Disciplinas nos Trs Troncos por rea de Formao:
34
10.7 Mapeamento do Perfil do Egresso com as Disciplinas
35
10.8 Anlise Comparativa da Matriz Curricular com as Diretrizes
Curriculares Nacionais (DCN)
10.8.1 Contedos Curriculares da Formao Tecnolgica e Bsica para
todos os Cursos de Bacharelado e Licenciatura
36
10.8.2 Contedos Curriculares da Formao Tecnolgica e Bsica para os
Cursos de Bacharelado em Sistemas de Informao
37
10.9 Anlise Comparativa da Matriz Curricular com o Currculo
de Referncia para os Cursos de Bacharelado em Sistemas de
Informao da Sociedade Brasileira de Computao (SBC)
A anlise comparativa feita por meio de um mapeamento das
disciplinas da matriz curricular proposta com as sugeridas pela SBC, por rea
de formao. O nvel de abrangncia ou de profundidade de cada disciplina
est representado em escala de cinza, onde o tom cinza-claro representa uma
maior abrangncia e o tom cinza-escuro, uma maior profundidade que
pretende-se dar em cada disciplina.
10.9.1 Formao Bsica em Cincia da Computao
10.9.2 Formao Bsica em Matemtica
10.9.3 Formao Bsica em Sistemas de Informao
38
10.9.4 Formao Tecnolgica
10.9.5 Formao Complementar (Gerencial)
10.9.6 Formao Humanstica
39
10.9.7 Formao Suplementar
10.10 Trabalho de Concluso de Curso
O Trabalho de Concluso de Curso (ver Anexo I) do Curso de
Bacharelado em Sistemas de Informao a Distncia tem como objetivo
capacitar o discente a aplicar os conhecimentos obtidos durante o curso de
forma integrada, sob a superviso de um professor orientador, por meio da
elaborao de um trabalho de pesquisa sob a forma de uma monografia.
O Trabalho de Concluso de Curso (TCC) ser desenvolvido com base nas
orientaes da disciplina obrigatria, denominada de Metodologia da Pesquisa.
Esta disciplina ter carga horria de 60 (sessenta) horas/aula, a ser
desenvolvida no penltimo semestre do curso e dever contemplar aspectos
tericos e metodolgicos do TCC, bem como possibilitar ao discente a
elaborao do projeto a ser apresentado ao orientador para aprovao.
O TCC ser desenvolvido por meio de pesquisa individual ou em dupla,
relatada na forma de trabalho cientfico e ter como finalidade:
I. Possibilitar ao discente a iniciao pesquisa, dando-lhe condies para a
publicao e apresentao de trabalhos cientficos;
II. Sistematizar o conhecimento adquirido no decorrer do curso;
III. Garantir a abordagem cientfica de temas relacionados prtica
profissional, inserida na dinmica organizacional;
IV. Proporcionar o aprofundamento temtico do discente numa rea do curso
de graduao;
V. Desenvolver a capacidade crtico-reflexiva de interpretao e aplicao de
conhecimentos na formao profissional.
Para a realizao do TCC so exigidas as seguintes condies do
discente:
I. Escolher, livremente, um tema, matria ou objeto de estudo, respeitada a
relao com os contedos das disciplinas cursadas e as atribuies
profissionais do curso;
40
II. Submeter-se orientao tcnico-cientfica, acadmica, metodolgica e ao
acompanhamento de professor integrante do quadro de pessoal docente do
Curso de Bacharelado em Sistemas de Informao a Distncia da
Universidade Federal de Alagoas UFAL.
A equipe articuladora dos Trabalhos de Concluso de Curso constituda
pelos seguintes membros:
I. Coordenador Geral de TCC: responsvel pelo acompanhamento e
administrao global de todos os TCC;
II. Professor da Disciplina Metodologia da Pesquisa: professor do Curso de
Sistemas de Informao responsvel pela disciplina Metodologia da Pesquisa
no stimo semestre, onde sero desenvolvidas as atividades de estruturao
do TCC de acordo com o Plano de Curso da disciplina;
III. Tutores: responsveis por acompanhar e interagir com os discentes na
disciplina;
IV. Orientador: professor responsvel pela orientao ao discente, segundo
afinidade terica e ou prtica com o tema escolhido;
V. Coorientador: professor (titulao mnima de especialista) interno ou
externo a Universidade Federal de Alagoas (UFAL), vinculado rea de
pesquisa, responsvel pela coorientao ao discente;
VI. Discente: discentes matriculados na disciplina de Metodologia da Pesquisa
do curso de Sistemas de Informao a Distncia, responsvel pela construo
do TCC.
A avaliao do TCC compreende:
I. Acompanhamento contnuo pelo professor orientador;
II. Avaliao final pela Banca Examinadora;
III. A avaliao do TCC ser documentada em formulrio preenchido pelo
presidente da Banca, onde devem constar as notas que cada examinador
atribuiu ao discente, com as respectivas assinaturas.
10.11 Integrao entre Ensino, Pesquisa e Extenso
O ambiente do Instituto de Computao adequado para prover essa
viso, possibilitando essa integrao, com 3 (trs) cursos de graduao, 2
(dois) mestrados (modelagem computacional do conhecimento e informtica)
bem como o reconhecimento nacional e um considervel nmero de projetos
de pesquisa, conduzidos por diversos de grupos de pesquisa. Faz parte das
aes do Curso de Bacharelado em Sistemas de Informao expandir relaes
41
e parcerias, em todos os nveis, para realizao conjunta de projetos de
ensino, pesquisa e extenso.
Com relao extenso, o Instituto de Computao desenvolve por meio
da Pr-Reitoria de Extenso da UFAL um Programa de Incluso Scio-Digital
(SODIC). Este programa consiste de um conjunto de aes concretizadas por
meio de projetos de equipes de docentes deste Instituto. Essas aes
visam prover metodologias e estratgias para ensino/aprendizagem em
computao que sejam utilizadas e adotadas nas diversas esferas sociais,
desde jovens do ensino fundamental e mdio de escolas pblicas,
funcionrios terceirizados da UFAL, a comunidade dos municpios polos do
curso de sistemas de informao, comunidades de bairros prximos UFAL
que carecem deste tipo de oportunidade, reduzindo assim as assimetrias
de conhecimento pela disseminao do uso de novas tecnologias e do
exerccio da cidadania. O Curso de Bacharelado em Sistemas de Informao
desenvolve dentro do SODIC um Projeto de Incluso Digital, fornecendo
capacitao em informtica bsica e ferramentas para comunidade dos seus
polos presenciais.
Na pesquisa, o Instituto de Computao tem atuado diretamente nas
reas de Informtica na Educao, Redes de Sensores Sem Fio, Inteligncia
Artificial, Matemtica Computacional e Pesquisa Operacional, tendo sido
contemplado, inclusive, com vrios projetos financiados pelo CNPq e pela
FINEP. Alm disso, alguns de seus doutores esto ligados ao programa
CAPES-COFECUB e em projetos nas reas de Bioinformtica e Estatstica,
atuando tambm em programas de outras Universidades, inclusive
ministrando disciplinas.
O IC tem vrios discentes envolvidos em trabalhos de Iniciao Cientfica,
tendo sido contemplado, nos ltimos anos, com diversas bolsas do PIBIC. A
Iniciao Cientifica um instrumento que permite introduzir os discentes de
graduao, potencialmente mais promissores, na pesquisa cientifica. Nesta
perspectiva, a iniciao cientfica caracteriza-se como instrumento de apoio
terico e metodolgico realizao de um projeto de pesquisa e constitui um
canal adequado de auxlio para a formao de uma nova mentalidade no
discente. Os discentes do Curso de Sistemas de Informao so estimulados a
participarem de projetos de pesquisa do Instituto de Computao. Alm disso,
os projetos de pesquisa dos discentes envolvidos com pesquisa podero ser
aproveitados como Trabalho de Concluso de Curso ou na elaborao de
artigos cientficos e apresentados em eventos da rea de computao.
10.12 Ementrio e Bibliografia das Disciplinas
O ementrio de todas as disciplinas projetadas para o curso de
Bacharelado em Sistemas de Informao est descrito no Anexo III.
42
11. METODOLOGIA NA MODALIDADE A DISTNCIA
O Curso de Bacharelado em Sistemas de Informao organizado em
mdulos, na modalidade a distncia, com momentos presenciais no incio e
trmino de cada mdulo, e avaliao presencial.
Cada mdulo planejado pela equipe docente do curso, articulando o
programa de ensino em cada eixo curricular e entre estes. So eleitos temas
integradores e atividades conjuntas (seminrios, visitas, oficinas, trabalhos
acadmicos) com o objetivo de atingir essa articulao interdisciplinar com
contextualizao mais ampla possvel em cada unidade e em cada mdulo.
importante ressaltar que a escolha das metodologias de ensino-
aprendizagem de responsabilidade de cada docente. Cabe a cada docente
escolher as estratgias de ensino-aprendizagem mais adequadas aos
contedos a serem desenvolvidos na sua disciplina. Cabe ainda, a cada
docente, buscar fazer com que suas estratgias de ensino-aprendizagem e de
avaliao sejam por si s, formas de desenvolvimento de competncias dos
discentes. Para tanto o que se requer dos docentes do curso : foco nos
objetivos do curso e no perfil desejado do egresso e nas competncias
relacionadas; foco nos objetivos da disciplina; viso sistmica (capacidade de
ver a importncia de sua disciplina, no conjunto das disciplinas do curso e a
importncia destas para os objetivos do curso e para realizao do perfil
desejado do egresso); trabalho em equipe; liderana (da classe) pela
competncia e pelo exemplo; atualizao e atratividade das aulas com foco na
otimizao do aprendizado dos discentes.
Cada disciplina ser desenvolvida no ambiente virtual Moodle, onde
semanalmente ser disponibilizado ao aluno um material de leitura referente
ao assunto programado para semana, bem como links e sugestes de pesquisa
para o aprimoramento do conhecimento. Alm disso, o aluno dever participar
das atividades semanais propostas pelo professor na plataforma virtual, tais
como: questionrios, fruns (de dvidas e autoavaliao), chats, etc. As
atividades sero acompanhadas e monitoradas por tutores qualificados.
43
12. SISTEMA DE TUTORIA
12.1 Descrio Geral
O curso ter um sistema tutorial que uma organizao institucional
envolvendo professores, tutores e orientadores acadmicos, procedimentos
administrativos, tecnolgicos e educacionais que no conjunto objetivam
particularmente o atendimento s necessidades de ensino-aprendizagem do
aluno na modalidade de EaD, tendo como referncia a disponibilizao de
informaes e recursos didtico-pedaggicos que possibilitem os estudos de
forma autnoma com qualidade e promovam a interao humana fundamental
para o processo de aprendizagem.
A tutoria compreendida como um dos elementos do processo educativo
que possibilita a (res)significao da educao a distncia, principalmente em
termos de possibilitar, em razo de suas caractersticas, o rompimento da
noo de tempo/espao da escola tradicional: tempo como objeto, exterior ao
homem, no experiencial.
Na educao a distncia, a interlocuo aluno/orientador exclusiva.
Professor ou tutor, paradoxalmente ao sentido atribudo ao termo distncia,
devem estar permanentemente em contato com o aluno, por meio da
manuteno de um processo dialgico, em que o entorno, o percurso,
expectativas, realizaes, dvidas, dificuldades, etc., sejam elementos
dinamizadores desse processo. Por esta razo, essa dimenso da orientao
impe uma relao em que o nmero de alunos por orientador permita um
acompanhamento muito prximo. No curso, esta relao ser de 1 orientador
para cada 25 alunos.
A tutoria ser organizada em cada polo, que funciona como Centro de
Apoio, contar com 1 coordenador de polo e uma equipe de tutores numa
relao de 25 alunos por tutor.
O coordenador de polo ser o responsvel pela superviso, nos Polos das
operaes referentes tecnologia de ensino distncia, equipamentos e
materiais de consumo, infraestrutura operacional (videoteca, biblioteca,
equipamentos de multimdia, redes de comunicao, ambiente virtual),
controles administrativos, financeiros e operacionais. O Coordenador de Polo,
assessora, tambm, tecnicamente a equipe de tutores e presta atendimento
aos alunos da regio abrangida pelo polo.
Os coordenadores de polo sero escolhidos por processo seletivo, que ter
como critrios para o candidato funo o seguinte: (i) graduao ou ps-
graduao em reas da educao; (ii) disponibilidade para deslocamento para
os municpios que participam do projeto; (iii) dedicao compatvel a uma
jornada de 40 horas, com disponibilidade de, quando necessrio, trabalhar em
finais de semana; (iv) residir na regio polo. Aps a seleo, os candidatos
devem participar do processo de formao em curso sobre EaD, a participao
44
de grupos de estudos sobre o material didtico do curso e questes relativas
ao processo de orientao.
Juntamente com os coordenadores de polo, cada equipe de tutores se
responsabilizar pelo processo de acompanhamento da vida acadmica dos
alunos, em todos os nveis. Os meios utilizados na tutoria envolvem a
comunicao para acompanhamento e orientao no processo de ensino-
aprendizagem ser on-line e/ou presencial e acontecer por meio de plantes
previamente definidos ou a qualquer momento, usando os mecanismos
existentes no ambiente virtual de aprendizagem.
Para garantir o processo de interlocuo permanente e dinmico, a
tutoria utilizar no s a rede comunicacional, viabilizada pela internet, mas
tambm outros meios de comunicao. Dentre esses outros meios esto:
telefone, fax, correio e rdio, que permitiro que todos os alunos,
independentemente de suas condies de acesso ao centro tecnolgico do
municpio sede, possam contar com o servio de orientao e de informaes
relativas ao curso.
dada ao aluno a opo tambm de realizar a orientao de forma
presencial. Os tutores estaro disponveis no centro de apoio do municpio
sede da regio polo. Essa orientao ser complementada na forma de
comunicaes aluno-professor, aluno-tutor e aluno-aluno, empregando
contatos Internet, telefone, fax e correspondncia.
Os recursos da Internet sero empregados com vistas a disseminar
informaes sobre o curso, abrigar funes de apoio ao estudo, alm de
proporcionar acesso ao correio eletrnico, fruns e chat. Sero tambm
realizados trabalhos cooperativos entre os alunos.
O Ambiente Virtual de Aprendizagem Moodle a ser utilizado envolver
toda a comunicao e divulgao dos materiais do curso. A videoconferncia
poder tambm ser utilizada como ferramenta para a interlocuo professor-
aluno-tutor. Por meio do Sistema de Acompanhamento cada aluno receber
retorno individualizado sobre o seu desempenho, bem como orientaes e
trocas de informaes complementares relativas a contedos abordados, de
exerccios desenvolvidos, e principalmente dos que tenham sido respondidos
de forma incorreta, propiciando-se novas elaboraes e encaminhamentos de
reavaliaes.
Por meio da tutoria possvel garantir o processo de interlocuo
necessrio a qualquer projeto educativo. Assim, o aluno acompanhado pela
Internet pelo tutor presencialmente na unidade. O tutor realiza a mediao do
processo de ensino e aprendizagem entre aluno, docente e coordenao. ele
que, com as orientaes do professor especialista, que ministra as aulas,
realiza as atividades de avaliao das atividades constantes do portflio do
aluno, alm de disponibilizar aos alunos orientaes sobre contedo das
disciplinas e das atividades. O tutor presencial acompanha o desenvolvimento
das videoaulas e demais atividades, encaminhando as dvidas dos alunos aos
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docentes e tutores online. Os tutores online tambm so responsveis por
atividades como pratica e estgio. Os alunos recebem informaes sobre quem
seu tutor online e o seu contato por e-mail, no inicio do curso.
O sistema tutorial tem como agentes principais os professores
ministrantes das disciplinas, professores autores e os tutores. Esses
profissionais devero apresentar o seguinte perfil e atribuies.
Professores ministrantes:
Os professores ministrantes so professores especialistas de reas afins
das regies que compem os polos envolvidos no projeto. So responsveis
pelo acompanhamento do desenvolvimento da disciplina/mdulo, nas
atividades de apoio tecnolgico, pedaggico, administrativo e logstico, tm, no
mnimo, especializao na rea do curso e domnio das TIC. As atribuies do
professor ministrante so:
apoiar os tutores em atividades de conferncia de relatrios;
encaminhar questes s reas correspondentes (tcnica, pedaggica,
pesquisa e atendimento);
observar o bom funcionamento dos recursos utilizados;
monitorar o acesso dos alunos ao ambiente virtual de aprendizagem;
acompanhar o desenvolvimento do cronograma de trabalho entrega
de trabalhos;
participar da capacitao sobre o uso ambiente virtual de
aprendizagem;
conhecer e participar das discusses (com tutores) relativas
confeco e uso do material didtico;
detectar os principais problemas dos alunos, diagnosticando suas
causas e procurando san-los com o apoio do Colegiado do Curso;
auxiliar o aluno a superar dificuldades, orientando-o individualmente
e/ou coletivamente;
estimular o aluno a manter seu ritmo de aprendizagem;
reforar o trabalho do aluno, dando-lhe uma viso global do tema
estudado, situando o que foi aprendido no conjunto das disciplinas;
indicar ao aluno que no teve o desempenho mnimo na avaliao, as
atividades que dever realizar para passar ao mdulo seguinte;
motivar o aluno, auxiliando-o a compreender as relaes do estudo
com seus interesses particulares e profissionais;
colocar disposio do aluno material de consulta bibliogrfica,
materiais audiovisuais e outros;
participar do processo de avaliao do curso;
facilitar aos alunos a integrao e uso dos distintos recursos postos
sua disposio;
fomentar o uso da biblioteca, laboratrios e mediateca do polo de EaD;
incentivar e orientar os alunos a consultar bibliografia complementar
aos textos didticos sugeridos;
46
participar da organizao e da aplicao das atividades de avaliao de
desempenho que sero realizadas presencialmente no polos;
contatar os tutores quando necessitarem de orientaes de ordem
pedaggica ou administrativo-acadmica;
manter contato com o Colegiado do Curso informando sobre o
desenvolvimento dos alunos, as dificuldades encontradas, a
pertinncia e adequao dos materiais instrucionais, das atividades de
aprendizagem e do sistema de comunicao;
ajudar a organizar e manter em ordem os registros acadmicos, o
patrimnio e a biblioteca do polo;
participar do processo de avaliao de desempenho dos alunos;
avaliar, com base nas dificuldades dos alunos, os materiais didticos
utilizados no curso;
participar do processo de avaliao do curso.
Professores conteudistas:
O professor conteudista o responsvel pela elaborao de materiais
didticos e dever: (i) ter mestrado (ou doutorado) na rea em que ser
responsvel pela autoria do material didtico; (ii) possuir conhecimento
expressivo na rea referente ao contedo das disciplinas sob sua
responsabilidade autoral; (iii) ter experincia docente e domnio na utilizao
das TIC; (iv) conhecer as tcnicas de elaborao de materiais para a EaD,
integrando a equipe interdisciplinar que ir elaborar os materiais didticos; e
(v) ocupar, preferencialmente, a funo de professor formador de sua
disciplina. O professor conteudista tem como atribuies:
redigir os contedos disciplinares na rea de seu conhecimento
profissional e/ou formao acadmica;
participar de reunies para avaliao dos cursos em que seja professor
conteudista;
revisar os materiais didticos sob sua responsabilidade, aps
avaliao do coordenador, tutor e alunos;
acompanhar o desenvolvimento dos cursos, zelando pelo cumprimento
de seus objetivos;
participar do processo de seleo e capacitao dos tutores;
organizar, em conjunto com o Coordenador do Curso, o processo de
avaliao da aprendizagem;
acompanhar as atividades desenvolvidas pelos tutores;
participar da organizao e veiculao das videoconferncias e fruns
de debate.
O professor conteudista poder tambm, atuar como professor
ministrante das disciplinas para as quais lhe foi delegada a competncia de
redigir os materiais didticos ou de disciplinas que so afins com sua rea de
formao.
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Tutores:
Os tutores devem ter no mnimo graduao na rea do curso, experincia
docente, conhecimentos na rea referente aos contedos das disciplinas sob
sua responsabilidade tutorial, disponibilidade de horrios para o atendimento
aos alunos e domnio na utilizao das TIC. O tutor tem como atribuies:
dar atendimento personalizado e de forma efetiva aos alunos;
motivar os alunos no que tange ao processo ensino-aprendizagem;
assessorar os alunos no desenvolvimento das atividades propostas nos
materiais didticos;
assessorar os alunos no desenvolvimento das atividades pedaggicas
por intermdio do ambiente virtual de aprendizagem;
administrar o processo de avaliao durante o desenvolvimento das
disciplinas sob sua responsabilidade;
orientar e avaliar os trabalhos de concluso de curso afins a sua
disciplina;
orientar e supervisionar as atividades tericas e prticas da prtica de
ensino compatveis com sua formao profissional e acadmica;
participar dos encontros presenciais com os alunos;
participar das reunies de avaliao do curso;
participar da capacitao dos alunos no uso do ambiente virtual de
aprendizagem;
corrigir as atividades de avaliao e dar um feedback aos alunos;
participar de videoconferncias, de fruns virtuais e chats, na tutoria
virtual especificamente;
exercer ou j ter exercido a atividade docente e ter conhecimentos
bsicos sobre o processo de ensino e aprendizagem na modalidade a
distncia;
possuir habilidades comunicativas para, de forma eficiente, interagir
com o aluno e o grupo a distncia;
ter conhecimento e destreza ao utilizar as TIC;
demonstrar maturidade intelectual e emocional que lhe permite lidar
com situaes-problema, bem como perceber e tratar adequadamente
diferenas, sejam elas pessoais ou culturais;
ser capaz de articular-se rapidamente com o grupo com o qual est
temporariamente trabalhando, demais tutores, professores e
coordenadores do curso.
Ser exigida do tutor a responsabilidade de gerir o processo de ensino e
aprendizagem dos seus alunos na modalidade a distncia. Cada tutor ir
atender at no mximo 25 alunos por turma, comprometendo-se a
acompanhar diariamente o desempenho dos alunos no ambiente virtual de
ensino e aprendizagem. Caber ao tutor oferecer assistncia metodolgica e
pedaggica com relao aos contedos abordados no mbito da disciplina,
motivar diariamente a participao dos alunos, esclarecer suas dvidas e
48
resolver problemas de ordem pedaggica que porventura surjam no decorrer
da disciplina que estiverem tutorando. Os tutores auxiliam os professores
ministrantes na avaliao do processo de aprendizagem dos alunos.
Os tutores atuam junto ao professor ministrante, como mediadores e
orientadores das atividades, acompanhando o desenvolvimento de cada aluno
e turma, especialmente por meio dos recursos e instrumentos oferecidos pelo
ambiente virtual de aprendizagem, bem como por outras formas de
comunicao.
12.2 Processo de Seleo, Formao e Acompanhamento dos
Tutores
O processo de seleo de tutores uma das etapas necessrias para que
o curso venha funcionar e requer um conjunto de aes e parcerias entre o
curso e a Coordenadoria Institucional de Educao a Distncia (CIED) da
UFAL, bem como entre os Ncleos Internos da CIED e eventualmente entre
rgos externos a CIED.
A primeira etapa para se processar a seleo de tutores inicia-se com o
levantamento da demanda de tutores necessria para atender a quantidade de
vagas ofertadas. Este levantamento pode ser feito pelo Coordenador de Tutoria
do Curso juntamente com o Ncleo de Tutoria.
Aps identificar o quantitativo de tutores necessrio elaborar o edital
que conduzir todo o processo seletivo. Para o edital de responsabilidade do
Coordenador de Tutoria encaminhar ao Ncleo de Tutoria informaes
referente ao perfil do tutor, que consiste em indicar a formao mnima
exigida.
Para o exerccio da tutoria nos cursos vinculados a CIED necessrio
que o candidato atenda aos critrios da CAPES, conforme Ofcio Circular
20/2011 DED/CAPES de 15 de dezembro de 2011 e Ofcio Circular 21/2011
DED/CAPES de 16 de dezembro de 2011, os quais orientam que o tutor deve:
a) ser portador de diploma de curso de Graduao e Ps-Graduao,
devidamente registrado, que configure a formao na rea da disciplina ou do
curso em que pleiteia a atuao e;
b) apresentar documentao comprobatria (declarao, por exemplo) de
vnculo com o setor pblico, ou seja, ser servidor pblico concursado de
qualquer esfera administrativa (federal, estadual ou municipal) ou ser aluno
de programa de ps-graduao de Instituio de Ensino Superior pblica,
reconhecido pela CAPES. Outros critrios podem ser includos de acordo com
as especificidades de cada curso.
Para efeitos administrativos a atividade de tutoria dividida em duas
modalidades: tutor online e o tutor presencial. O tutor online mantm o
acompanhamento ao aluno via Internet e por outros meios de comunicao,
49
enquanto o tutor presencial tem uma carga horria de trabalho presencial no
polo de apoio presencial.
No que concerne a vaga destinada a tutoria presencial orienta-se que o
candidato preferencialmente resida no municpio sede ou proximidades do
polo para o qual est concorrendo, uma vez que a UFAL est desobrigada a
ofertar qualquer ajuda de custo, dirias, passagem, seguro de vida ou
quaisquer outros mecanismos e/ou instrumentos semelhantes referente
atuao da tutoria presencial nos polos de apoio presencial.
Durante a elaborao do edital ser discutido tambm qual(ais) o(s)
tipo(s) de instrumento(s) de seleo que ser(o) contemplado(s) (por exemplo:
prova objetiva, prova de redao, entrevista, anlise curricular entre outros)
no certame, bem como tambm ser definido quem se responsabilizar por
cada etapa do processo seletivo.
Aps a concluso do edital, publicao e seleo dos tutores os
candidatos so encaminhados para um curso bsico de Habilitao em
Tutoria, o qual ofertado pela CIED/UFAL.
A etapa da formao conduzida pelo Ncleo de Formao da CIED em
parceria com o Ncleo de Tutoria uma etapa de grande importncia, pois
busca oferecer aos futuros tutores um espao de reflexo sobre o cenrio da
Educao a Distncia e as atividades da tutoria, bem como oportunizar
formao junto ao Ambiente Virtual de Aprendizagem e demais recursos
administrados em funo das especificidades do curso.
Neste sentido, aps o resultado final so convocados para o curso de
Habilitao em Tutoria os candidatos aprovados segundo os critrios previstos
no edital de seleo. Logo, os participantes do curso de Habilitao em Tutoria
se aprovados na formao recebem um Certificado de Habilitao em Tutoria.
O candidato reprovado no curso de formao tem a possibilidade de
participar de uma nova oferta do curso apenas uma vez.
A participao no curso obrigatria, tendo em vista que o candidato em
qualquer tempo que for convocado para atuar como tutor dever
obrigatoriamente apresentar o Certificado de Habilitao em Tutoria no ato da
assinatura do Termo de Compromisso junto a CAPES.
Os demais candidatos aprovados, seguindo a ordem de classificao,
podero em qualquer tempo serem convocados para o Curso de Habilitao de
acordo com as necessidades dos cursos.
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13. ACESSIBILIDADE S PESSOAS COM NECESSIDADES
ESPECIAIS
Para o atendimento do decreto no 5.296, de 2 de dezembro de 2004,
sero selecionados 10% dos tutores especializados em Linguagem Libras,
Braile e de Ledores.
14. MATERIAL DIDTICO DO CURSO
As mdias utilizadas no curso sero o material impresso e digital, como
mdia principal, alm do computador, como mdia auxiliar para que os alunos
tenham a possibilidade de interagir com os colegas, tutor, professor, membros
da equipe pedaggica e instituio, pela da Internet. Para acesso a este
recurso, o aluno ter a disposio nos polos, de computadores conectados a
Internet no Ambiente Virtual de Aprendizagem. E, ainda, como complemento,
nos encontros presenciais ou em atividades extracurriculares, o docente (ou
tutor) poder utilizar o recurso da videoconferncia que simularia uma sala
virtual.
O aluno ter a disposio, no Ambiente Virtual de Aprendizagem, frum e
chat. Neste ambiente o professor poder disponibilizar propostas para
discusso entre os alunos, com a presena virtual ou no do professor ou dos
tutores. Na pgina virtual do curso, o professor de cada mdulo tambm
poder disponibilizar materiais complementares para acesso aos alunos, tais
como links para acesso pgina na Internet ou outros materiais. O material
didtico que os alunos iro receber e utilizar compe-se de:
Guia do aluno: traz os direitos e deveres dos alunos, vantagens e
compromissos e esclarecendo os passos da vida acadmica do aluno.
Inclui orientaes quanto a: coordenao do curso, secretaria
acadmica, biblioteca, avaliao da aprendizagem, direitos e deveres
do corpo discente.
Guia do curso: contm informaes especficas do curso, tais como
objetivos, estrutura organizacional do curso, sistema de avaliao e
frequncia, grade curricular, recursos e materiais didticos,
orientaes do que e como estudar distncia, sistemtica
operacional, interatividade, comunicao, tutoria e acompanhamento.
Mdulos: material em que o aluno vai buscar o contedo para a
aprendizagem. Nele encontra-se o contedo, as atividades reflexivas,
de fixao e de avaliao, textos dos professores, leituras
complementares e obrigatrias, materiais complementares (indicaes
para sites na Internet, msicas, livros, artigos, filmes). Grficos, fotos,
tabelas, ilustraes e uma diagramao adequada enriquecem o
projeto, contribuindo para uma maior compreenso do contedo.
Esses materiais sero disponibilizados em mdia impressa, por meio de
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mdulos e guias de estudos e digital (CD-ROM e on-line) no Ambiente
virtual de ensino e de aprendizagem.
Livros: Os livros indicados pelos autores dos mdulos, como leitura
obrigatria, estaro disposio dos alunos na biblioteca dos polos.
As bibliotecas podero fazer emprstimos entre si, possibilitando a
otimizao do uso dos seus recursos bibliogrficos. A constituio da
biblioteca de cada polo levar em considerao, na construo do seu
acervo, a aquisio de at quatro obras constantes nas referncias
bibliogrficas de cada disciplina, consideradas as mais importantes
para a construo e aprofundamento do conhecimento da rea de
estudo;
Videoaulas: Cada disciplina do curso de BSI da UFAL ter um vdeo
de apresentao da disciplina (de at 5 minutos) e uma videoaula para
cada unidade/semana (de at 15 minutos). Essa videoaula ser
produzida no Instituto Zumbi dos Palmares (IZP) e ser editada no
Ncleo de Produo de Materiais da CIED.
Ambientes de Aprendizagem: para possibilitar a comunicao
contnua entre alunos, professor e tutores do curso ser utilizada a
plataforma Moodle disponibilizada pelo MEC e indicada como
plataforma de apoio para cursos de EaD. Esta plataforma tem como
objetivo o desenvolvimento de um ambiente multimdia para educao
presencial, semipresencial e a distncia, baseado na Internet. Esta
ferramenta permite: (i) fornecer mecanismos de comunicao
assncrona, oportunizando assim, que o educando trabalhe dentro de
seu prprio ritmo de aprendizagem e em seu tempo disponvel, alm
da comunicao sncrona, que lhe exige uma participao efetiva no
grupo de trabalho para uma avaliao do seu progresso pelo educador;
(ii) disponibilizar mecanismos ao educador para avaliar e acompanhar
o progresso da aprendizagem dos alunos; (iii) criar alternativas
individuais, quando necessrio, na construo do conhecimento do
educando; (iv) superar o ambiente de sala de aula tradicional,
apresentando a informao de uma forma mais interativa, propiciando
ao educando participar mais ativamente da elaborao e construo
do conhecimento, tanto individual como em grupo.
Os fruns de discusso sero organizados e mediados pelos professores e
tutores tendo em vista a troca de ideias e o aprofundamento de contedos que
esto sendo estudados pelos alunos ou das atividades que esto sendo por
eles desenvolvidas. Os alunos que tiverem acesso Internet a partir de suas
residncias ou municpios podero acessar o frum, a partir do laboratrio de
informtica do polo a que est vinculado.
Nos momentos a distncia, o aluno realizar estudos individuais sobre os
assuntos especficos e as atividades pedaggicas previstas para cada mdulo.
52
Nesses momentos, ele poder contar com os tutores e orientadores acadmicos
por meio de plantes pedaggicos a distncia e presenciais. Para aqueles que
dispuserem de um computador conectado Internet, o atendimento tambm
ser efetuado pela Internet. Alm disso, podero participar de uma sala de
bate-papo para se comunicarem com os colegas quando o desejarem.
14.1 Processo de Produo de Materiais Didticos
As orientaes sobre o processo de produo de materiais didticos
seguem as diretrizes especificadas pelo Ncleo de Produo de Materiais da
Coordenadoria Institucional de Educao a Distncia (CIED) da UFAL.
O Curso de Sistemas de Informao adota o processo de produo de
material didtico da CIED. O ncleo de produo de material didtico da CIED
disponibiliza um modelo para o preenchimento, tendo como objetivo atender
s exigncias dos Referenciais de Qualidade de Materiais Didticos, sugeridos
pelo Ministrio da Educao.
Fluxo de produo alinhado necessidade de produo em larga escala,
considerando uma produo colaborativa do material didtico da UFAL:
Fonte: SANTOS e PINTO, 2012.
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Segue a relao dos recursos humanos envolvidos com a produo de
materiais didticos do Curso de Sistemas de Informao.
Pessoal envolvido com a Produo de Materiais:
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15. ENCONTROS PRESENCIAIS E FREQUNCIA
Os encontros presenciais so momentos em que alunos e tutores se
renem para a socializao do conhecimento, integrao, explicaes de novos
contedos, trabalhos em grupo e avaliaes individuais e/ou em grupo. Os
encontros presenciais sero realizados no polo de atendimento ao curso. Cada
mdulo/disciplina contar no mnimo com dois encontros presenciais, com
um intervalo mdio de 30 dias entre eles. A presena dos alunos nos
encontros presenciais obrigatria em 75% do total de horas.
Os alunos participaro de atividades programadas de acordo com os
objetivos do curso: plantes pedaggicos, aulas prticas, videoconferncias,
trabalhos de campo, fruns de discusso e avaliaes da aprendizagem.
Nos plantes pedaggicos presenciais, os tutores e professores
disponibilizaro horrios semanais para atendimento personalizado (tutoria
individualizada) ou em pequenos grupos (tutoria grupal) aos alunos. Os
horrios sero estabelecidos em funo das necessidades discentes e de suas
disponibilidades de tempo de estudo. Estas sero identificadas, por meio de
questionrio individual, no momento em que os alunos fizerem a matrcula no
curso e repassadas aos orientadores acadmicos para organizao dos
plantes pedaggicos. Durante estes plantes, os tutores devero orientar os
alunos, visando ajud-los a superar as dificuldades que se lhes apresentam
quanto aprendizagem dos contedos, insero no curso, organizao do
tempo de estudo, realizao das atividades de estudo programadas.
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16. ACOMPANHAMENTO DO ALUNO
Para o acompanhamento do aluno durante o curso, o Colegiado do curso
utilizar, alm