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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção · gestão de projetos, entre outras. EQUIPE DE ELABORAÇÃO: ... mil pessoas e se desenvolvem milhares de projetos de pesquisa

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

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Sumário

APRESENTAÇÃO ..................................................................................................................... 4

IDENTIFICAÇÃO DO CURSO.................................................................................................... 7

Histórico da Faculdade de Ciências Aplicadas ..................................................................... 13

Histórico da Engenharia de Produção ................................................................................. 16

Propósitos e Objetivos da FCA e de seus Cursos de Engenharia ......................................... 18

1.1 Objetivos Gerais e Específicos da FCA ................................................................... 19

1.2 Objetivos dos Cursos de Engenharia da FCA ......................................................... 19

IDENTIDADE DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO DA FCA..................................... 20

1.3 Núcleo Básico Geral Comum - NBGC ..................................................................... 21

1.4 Núcleo Comum da Área de Engenharia ................................................................ 23

1.5 Núcleo de Formação Específica em Engenharia de Produção .............................. 24

COMPETÊNCIAS, HABILIDADES E PERFIL PROFISSIONAL .................................................... 24

1.6 Capacidade e Habilidades ..................................................................................... 24

1.7 Perfil do Egresso de Engenharia de Produção ...................................................... 25

ESTRATÉGIAS DE ENSINO..................................................................................................... 26

1.8 Programas de aprendizagem ................................................................................. 26

1.8.1 Aulas teórico-práticas .................................................................................. 27

1.8.2 Visitas técnicas ............................................................................................. 28

1.9 Grupos estudantis ................................................................................................. 28

1.9.1 Empresa Júnior ............................................................................................. 29

1.9.2 Projeto Mini Baja ......................................................................................... 30

1.9.3 CAMP – Centro Acadêmico de Manufatura e Produção ............................. 30

1.10 Infraestrutura de ensino ................................................................................... 30

1.11 Ferramentas informatizadas............................................................................. 37

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1.12 Programas de estágio docente e de apoio didático ......................................... 37

ESTÁGIO ............................................................................................................................... 38

1.13 Estágio curricular .............................................................................................. 41

1.14 Estágio extracurricular ...................................................................................... 41

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DE GRADUAÇÃO ................................................... 42

SISTEMAS DE AVALIAÇÃO .................................................................................................... 48

1.15 Avaliação do processo de ensino-aprendizado ................................................ 48

1.16 Avaliação de disciplinas .................................................................................... 51

1.17 Avaliação Institucional de Cursos ..................................................................... 52

INTEGRAÇÃO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO ................................................................... 54

INTERNACIONALIZAÇÃO ...................................................................................................... 55

OUTROS ASPECTOS RELEVANTES ........................................................................................ 56

1.18 Atenção ao Discente ......................................................................................... 56

1.19 Acessibilidade ................................................................................................... 57

1.20 Diversidade e inclusão social ............................................................................ 59

1.21 Acompanhamento de Egressos ........................................................................ 60

1.22 ................................................................................................................................. 61

MATRIZ CURRICULAR DA ENGENHARIA DE PRODUÇÃO ..................................................... 61

a. Núcleo de conhecimentos básicos ........................................................................ 61

b. Núcleo de conhecimentos profissionalizantes e específicos ................................ 62

ANEXO I ................................................................................................................................ 66

ANEXO II ............................................................................................................................. 104

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APRESENTAÇÃO

Este documento apresenta a concepção, finalidade e organização curricular do Curso de

Engenharia de Produção da Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA) da Universidade Estadual de

Campinas (Unicamp).

O Curso de Engenharia de Produção está inserido no contexto geral da FCA (que contempla

ainda os cursos de Administração e Administração Pública, Engenharia de Manufatura, Nutrição e

Ciências do Esporte) e da própria Unicamp, sendo aderente aos pressupostos institucionais desta

Universidade. Tal inserção é particularmente importante por indicar as inter-relações entre as

diferentes áreas do conhecimento que embasam o projeto pedagógico da FCA, assim como as

relações dinâmicas que se estabelecem entre as atividades de ensino de graduação e pós-

graduação, pesquisa e extensão na Unicamp.

Em linhas gerais, os projetos pedagógicos dos cursos de graduação da FCA são produtos de

um esforço institucional de compreensão das exigências de conhecimento da sociedade

contemporânea, assim como dos novos formatos de disseminação e apreensão deste

conhecimento, com vistas à promoção de uma formação integral, com base nos princípios de

ética e do exercício da cidadania e da liberdade, e ao estímulo da criatividade, iniciativa e

empreendedorismo.

A FCA estabelece os parâmetros orientadores para sua prática educativa levando em

consideração os aspectos legais estabelecidos pelas diretrizes curriculares do MEC e as

possibilidades institucionais de implantação de projetos de cursos superiores inovadores. Tais

parâmetros, brevemente descritos a seguir, serão desenvolvidos com detalhes ao longo do

presente documento.

Formação básica e geral dos alunos através de disciplinas das ciências sociais e

humanas (representadas pelo Núcleo Geral Comum) e sua articulação com o núcleo

de disciplinas das áreas específicas;

Inovações metodológicas que superem a fragmentação original do conhecimento,

assim como a simples reprodução do conhecimento, por meio da perspectiva da

interdisciplinaridade;

Integração entre ensino, pesquisa e extensão;

Cursos norteados por perfis profissionais de excelência;

Atualização sistemática de currículo e de práticas pedagógicas;

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Estágios e trabalhos de conclusão de curso que articulem teoria e prática;

Estímulo à internacionalização de estudantes e docentes;

Emprego de sistemas permanentes de avaliação de cursos e disciplinas;

Criação, manutenção e atualização permanente de laboratórios de ensino,

biblioteca, salas de aula, áreas de convivência.

A organização desse documento pauta-se na idéia de que o Projeto Pedagógico do Curso é

fruto de um esforço coletivo e institucional, uma vez que decorre do envolvimento de todo o

quadro docente e discente da FCA na discussão de seus princípios e das práticas pedagógicas. Do

ponto de vista metodológico, sua construção partiu do documento orientador da criação da FCA,

complementando-se com boas práticas identificadas em instituições de ensino e pesquisa

congêneres no Brasil e no exterior (benchmarking de cursos de Industrial Engineering) e em

aspectos gerais que derivam da história e identidade da própria Unicamp.

Estas análises, fortalecidas a partir da sistematização do Planejamento Estratégico da

Faculdade, desde janeiro de 2011, embasaram e fortaleceram a necessidade da oferta de um

curso de Engenharia de Produção na UNICAMP.

O curso de Engenharia de Produção da FCA é caracterizado pela facilidade de migração

entre áreas de conhecimento, não limitando a atuação profissional em apenas um setor

industrial, mas, pelo contrário, possibilitando a esse atuar em diferentes ambientes empresariais

e também acadêmicos. A forte base matemática, juntamente com disciplinas do Núcleo Geral

Comum (que será detalhado ao longo deste documento), dispersas ao longo dos anos de

formação do aluno, apresentam como respostas a habilidade do aluno em atuar de maneira

consistente do ponto de vista tecnológico e ter uma visão ampla de diferentes setores de

atuação. Assim, a estrutura curricular e as práticas pedagógicas que conduzem à formação do

Engenheiro de Produção da FCA fortalecem os temas fundamentais de ciências básicas e de

engenharia, que são comuns às engenharias especializadas, além da ênfase em áreas específicas à

Produção, como a otimização de processo, gestão da qualidade, melhoria contínua, entre outras.

A perspectiva do desenvolvimento curricular permanente é presente nesta estrutura, sendo

característica do ambiente multidisciplinar da FCA, que estimula discussões entre os seus

docentes e discentes visando melhorias contínuas.

A concepção do curso de Engenharia de Produção aqui descrita seguiu as diretrizes já

estabelecidas para cursos de Engenharia pelo Conselho Nacional de Educacao/Camara de

Educacao Superior (CNE/CES) e pela Associacao Brasileira de Engenharia de Producao(ABEPRO),

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enfatizando a atuação do profissional em processos industriais, o que permite aos alunos obter

uma visão ampla de sistemas complexos sem restringir sua atuação a um segmento específico.

Isto produz a flexibilidade inerente ao campo desta engenharia, mantendo consonância com a

filosofia da FCA.

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IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

NOME DO CURSO: Engenharia de Produção

TÍTULO CONFERIDO: Bacharel em Engenharia de Produção

PORTARIA DE RECONHECIMENTO: Portaria CEE GP n° 372/13, de 25/09/2013

TURNO: Integral (8h00 – 18h00)

CARGA HORÁRIA: 3660 horas

DURAÇÃO: Mínima: 10 semestres; Máxima: 16 semestres

VAGAS: 60

FORMA DE INGRESSO: Vestibular Nacional

RELAÇÃO CANDIDATO VAGA:

Vestibular Nacional

Vagas Candidatos

Relação C/V

1a. fase 2a. fase

2010 60 1693 28,2 7,7

2011 60 1740 29,0 8,5

2012 60 2021 33,7 8,3

2013 60 2059 34,3 6,2

2014 60 2174 36,2 6,1

2015 60 2274 37,9 6,2

2016 60 2022 33,7 6,4

CAMPO DE ATUAÇÃO: O engenheiro de produção pode trabalhar em qualquer campo em que se produzam bens e ou serviços. Este está apto a atuar nas áreas de gestão da produção, finanças, gestão de projetos, entre outras.

EQUIPE DE ELABORAÇÃO: Prof. Dr. Alessandro Lucas da Silva Prof. Dr.Antonio Carlos Pacagnella Júnior. Prof. Dr.Paulo Sérgio de Arruda Ignácio. Prof. Dr. Cristiano Torezzan.

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SITE INSTITUCIONAL:

Universidade Estadual de Campinas: http://www.unicamp.br

Faculdade de Ciências Aplicadas : http://www.fca.unicamp.br/portal/graduacao/cursos/integrais/eng-producao.html

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HISTÓRICO DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS

Jovem, mas com tradição

A Unicamp foi oficialmente fundada em 5 de outubro de 1966, dia do lançamento de sua

pedra fundamental. Mesmo num contexto universitário recente, em que a universidade brasileira

mais antiga tem pouco mais de sete décadas, a Unicamp pode ser considerada uma instituição

jovem que já conquistou forte tradição no ensino, na pesquisa e nas relações com a sociedade.

O projeto de instalação da Unicamp veio responder à crescente demanda por pessoal

qualificado numa região do País, o Estado de São Paulo, que já na década de 60 detinha 40% da

capacidade industrial brasileira e 24% de sua população economicamente ativa.

Uma característica da Unicamp foi ter escapado à tradição brasileira da criação de

universidades pela simples acumulação de cursos e unidades. Ao contrário da maioria das

instituições, ela foi criada a partir de uma idéia que englobava todo o seu conjunto atual. Basta

dizer que, antes mesmo de instalada, a Unicamp já havia atraído para seus quadros mais de 200

professores estrangeiros das diferentes áreas do conhecimento e cerca de 180 vindos das

melhores universidades brasileiras.

A Unicamp tem três campi — em Campinas, Piracicaba e Limeira — e compreende 22

unidades de ensino e pesquisa. Possui também um vasto complexo de saúde (com duas grandes

unidades hospitalares no campus de Campinas), além de 23 núcleos e centros interdisciplinares,

dois colégios técnicos e uma série de unidades de apoio num universo onde convivem cerca de 50

mil pessoas e se desenvolvem milhares de projetos de pesquisa.

O ensino conjugado à pesquisa

A Unicamp tem uma graduação forte com um grande leque de cursos nas áreas de ciências

exatas, tecnológicas, biomédicas, humanidades e artes. Por outro lado, é a Universidade brasileira

com maior índice de alunos na pós-graduação – 48% de seu corpo discente – e responde por

aproximadamente 12% da totalidade de teses de mestrado e doutorado em desenvolvimento no

País.

A qualidade da formação oferecida pela Unicamp tem tudo a ver com a relação que

historicamente mantém entre ensino e pesquisa. Tem a ver também com o fato de que 86% de

seus professores atuam em regime de dedicação exclusiva e 97% têm titulação mínima de doutor.

Isso faz com que os docentes que ministram as aulas sejam os mesmos que, em seus

laboratórios, desenvolvem as pesquisas que tornaram a Unicamp conhecida e respeitada. E

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permite que o conhecimento novo gerado a partir das pesquisas seja repassado aos alunos,

muitos dos quais frequentemente delas participam — como é o caso dos estudantes de pós-

graduação —, de um grande número de bolsas de iniciação científica para os alunos de graduação

ou das atividades extracurriculares propiciadas pelas empresas juniores existentes em

praticamente todas as unidades.

Levantamento por amostragem realizado recentemente mostrou que, dos

aproximadamente 40 mil ex-alunos de graduação da Unicamp, cerca de 90% estavam

empregados, sendo que a metade ocupava cargos de direção em empresas ou instituições

públicas.

15% da pesquisa universitária brasileira

Ao dar ênfase à investigação científica, a Unicamp parte do princípio de que a pesquisa,

servindo prioritariamente à qualidade do ensino, pode ser também uma atividade econômica. Daí

a naturalidade de suas relações com a indústria, seu fácil diálogo com as agências de fomento e

sua rápida inserção no processo produtivo.

Tal inserção começou já na década de 70, com o desenvolvimento de pesquisas de alta

aplicabilidade social, muitas das quais logo foram difundidas e incorporadas à rotina da

população. Exemplos: a digitalização da telefonia, o desenvolvimento da fibra óptica e suas

aplicações nas comunicações e na medicina, os vários tipos de lasers hoje existentes no Brasil e os

diversos programas de controle biológico de pragas agrícolas, entre outros.

Deve-se acrescentar a estas e às centenas de outras pesquisas em andamento um número

notável de estudos e projetos no campo das ciências sociais e políticas, da economia, da

educação, da história, das letras e das artes. A maioria dessas pesquisas não somente está voltada

para o exame da realidade brasileira como, muitas vezes, tem-se convertido em benefício social

imediato. No seu conjunto, elas representam em torno de 15% de toda a pesquisa universitária

brasileira.

Fortes relações com a sociedade

A tradição da Unicamp na pesquisa científica e no desenvolvimento de tecnologias deu-lhe

a condição de Universidade brasileira que maiores vínculos mantém com os setores de produção

de bens e serviços. A instituição mantém várias centenas de contratos para repasse de tecnologia

ou prestação de serviços tecnológicos a indústrias da região de Campinas, cidade onde fica seu

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campus central. Localizada a 90 quilômetros de São Paulo e com uma população de 1 milhão de

habitantes, Campinas é um dos principais centros econômicos e tecnológicos do país.

Para facilitar essa interação, a Unicamp conta, desde 2003, com uma Agência de Inovação,

serviço que é hoje a porta de entrada para os empresários que necessitam modernizar seus

processos industriais, atualizar seus recursos humanos ou incorporar a suas linhas de produção os

frutos da pesquisa da Universidade.

Nas últimas décadas, o papel da Unicamp, como instituição geradora de conhecimento

científico e formadora de mão-de-obra qualificada, atraiu para seu entorno um complexo de

outros centros de pesquisa vinculados ao Governo Federal ou Estadual, além de um importante

parque empresarial nas áreas de telecomunicações, de tecnologia da informação e de

biotecnologia. Muitas dessas empresas — quase uma centena somente na região de Campinas —

nasceram da própria Unicamp e da capacidade empreendedora de seus ex-alunos e professores.

Sao as chamadas “filhas da Unicamp”, quase todas atuando nas áreas de tecnologia de ponta.

Além disso, a Unicamp tem se caracterizado por manter fortes ligações com a sociedade

através de suas atividades de extensão e, em particular, de sua vasta área de saúde. Quatro

grandes unidades hospitalares, situadas em seu campus de Campinas e fora dele, fazem da

Unicamp o maior centro de atendimento médico e hospitalar do interior do Estado de São Paulo,

cobrindo uma população de cinco milhões de pessoas numa região de quase uma centena de

municípios.

Estrutura de ensino, pesquisa e apoio técnico

Unidades de ensino e pesquisa

Instituto de Artes

Instituto de Biologia

Instituto de Computação

Instituto de Economia

Instituto de Estudos da Linguagem

Instituto de Filosofia e Ciências Humanas

Instituto de Física “Gleb Wataghin”

Instituto de Geociências

Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica

Instituto de Química

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Faculdade de Ciências Aplicadas

Faculdade de Ciências Farmacêuticas

Faculdade de Ciências Médicas

Faculdade de Educação

Faculdade de Educação Física

Faculdade de Enfermagem

Faculdade de Engenharia Agrícola

Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo

Faculdade de Engenharia de Alimentos

Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação

Faculdade de Engenharia Mecânica

Faculdade de Engenharia Química

Faculdade de Odontologia de Piracicaba

Faculdade de Tecnologia

Outras Unidades de Ensino

Colégio Técnico de Campinas

Colégio Técnico de Limeira

Centros e Núcleos Interdisciplinares

Centro de Biologia Molecular e Engenharia Genética

Centro de Componentes Semicondutores

Centro de Documentação de Música Contemporânea

Centro de Engenharia Biomédica

Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura

Centro de Estudos de Opinião Pública

Centro de Estudo do Petróleo

Centro de Lógica, Epistemologia e História da Ciência

Centro de Memória Unicamp

Centro Multidisciplinar para Investigação Biológica

Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas

Núcleo de Desenvolvimento da Criatividade

Núcleo de Estudos da População

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Núcleo de Estudos de Gênero “Pagu”

Núcleo de Estudos de Políticas Públicas

Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais

Núcleo de Estudos e Pesquisas em Alimentação

Núcleo de Estudos Estratégicos

Núcleo de Integração e Difusão Cultural

Núcleo Interdisciplinar de Comunicação Sonora

Núcleo de Informática Aplicada à Educação

Núcleo Interdisciplinar de Pesquisas Teatrais

Núcleo Interdisciplinar de Planejamento Energético

Unidades de Serviços voltadas à Sociedade

Hospital das Clínicas

Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher

Hospital Estadual de Sumaré

Centro de Diagnóstico de Doenças do Aparelho Digestivo

Centro de Hematologia e Hemoterapia

Centro de Estudos e Pesquisas em Reabilitacao “Gabriel Porto”

Centro de Integração em Pediatria

Centro de Tecnologia

Editora da Unicamp

Escola de Extensão da Unicamp

Agência de Inovação

Histórico da Faculdade de Ciências Aplicadas

No início dos anos 2000 a UNICAMP vinha vivenciado um processo de discussão sobre o

futuro da instituição e sobre a possibilidade de ampliação de vagas oferecidas à sociedade,

especialmente para os cursos de graduação. Neste contexto, o Conselho Universitário (CONSU)

criou, em setembro de 2003, um Grupo de Trabalho para estudar a viabilidade de implementação

de um novo campus em uma área de aproximadamente 500 mil m2 de propriedade da

Universidade desde os anos 1970, na cidade de Limeira. Esse Grupo de Trabalho apresentou

formalmente, em 4 de dezembro de 2005, a proposta de criação do novo campus ao Conselho

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Universitário. A deliberação do CONSU aprovou a criação do campus, que foi denominado

Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA), assim como os princípios, regras e orientações gerais para

sua implantação.

No novo campus, em consonância com as diretrizes gerais da Universidade, o ensino, a

pesquisa e a extensão deveriam ser os eixos fundamentais de ação. Os princípios metodológicos

fundamentais para a construção do projeto pedagógico da nova unidade seriam a

interdisciplinaridade e a integração das áreas de conhecimento. Na época, foram sugeridos

dezoito cursos de graduação, posteriormente reduzidos a oito cursos, que tiveram propostas

efetivamente desenvolvidas com vistas à implantação. Eram eles: Gestão do Agronegócio, Gestão

de Comércio Internacional, Gestão de Empresas, Gestão de Políticas Públicas, Engenharia de

Manufatura, Engenharia de Produção, Nutrição e Ciências do Esporte. Em 2014, os cursos de

Gestão foram extintos e substituídos por Administração e Administração Pública.

Nesta proposta, os cursos da FCA foram concebidos a partir de 3 núcleos distintos de

disciplinas:

o Núcleo Básico Geral Comum (NBGC), composto por disciplinas que são ministradas para

os 8 cursos de graduação;

os Núcleos Comuns das Áreas, sendo que o núcleo de saúde oferece disciplinas comuns

aos cursos de Nutrição e Ciências do Esporte, o núcleo de engenharia oferece disciplinas comuns

aos cursos de Engenharia de Manufatura e Engenharia de Produção e o núcleo da administração,

que oferece disciplinas comuns aos cursos de Administração e Administração Pública;

e, por fim, os Núcleos de Formação Específica, compostos de disciplinas características de

cada um dos 6 cursos de graduação.

A originalidade da proposta da FCA e do campus está associada à sua perspectiva

pedagógica de cunho interdisciplinar, à sua estrutura organizada por áreas (e não por

departamentos) e ao seu padrão arquitetônico e tecnológico inovador. Este conceito exige

também um modelo gerencial adequado, que está sendo construído a partir da

institucionalização do novo campus e de um planejamento sistemático.

Em 2009, foi inaugurada a FCA e a unidade recebeu o primeiro grupo de 480 alunos com

ingresso pelo vestibular nacional da Unicamp. A engenharia recebeu 120 alunos (60 ingressantes

no curso de Produção e 60 no curso de Manufatura) e passou a funcionarem período integral.

Em 2010, foram realizados os primeiros ajustes na grade curricular dos cursos de

graduação da FCA, buscando adequar e equilibrar conteúdos e distribuir e encadear melhor as

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disciplinas. Desde então, as discussões entre o corpo docente e discente sobre a identidade e a

organização dos cursos, assim como sobre práticas pedagógicas adequadas para a proposta da

FCA têm aumentado, com a perspectiva de atualização sistemática dos currículos em direção a

uma formação de excelência.

Hoje a FCA conta com 36 mil m2 construídos em uma área de 485 mil m2. Possui 95

docentes, 55 funcionários e cerca de 2100 alunos. Todos os docentes foram ou estão sendo

contratados no regime de dedicação integral à docência e pesquisa, no nível MS3, havendo dois

docentes no nível MS5 e um no nível MS6. A FCA deverá admitir ainda em 2013 três professores

titulares. O Anexo I apresenta a relação de docentes envolvidos com os cursos de Engenharia da

FCA.

Em relação à Pós-Graduação, há três programas em andamento: o programa de mestrado

e doutorado em Ciências da Nutrição, Esporte e Metabolismo (CNEM), iniciado em 2011,

programa de mestrado Interdisciplinar em Ciências Humanas e Sociais Aplicadas (ICHSA) iniciado

em 2014 e atualmente um terceiro programa intimamente correlacionado com a Engenharia de

Manufatura, em nível de mestrado na área de Engenharia de Produção e Manufatura que foi

aprovado sua alteração em dezembro de 2015. Anteriormente teve uma nomenclatura de

mestrado em Pesquisa Operacional, que iniciou em no 10 semestre de 2013 até dezembro de

2015, quando sofreu a modificação de nomenclatura. A alteração no programa de pós-graduação

tem caráter agregador e visa, dentre outros objetivos, o estabelecimento de um programa de pós-

graduação que possa ocupar um lugar de destaque na área de Engenharia de Produção e

Manufatura no país.

A Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA) da UNICAMP foi pioneira na integração das áreas

de engenharia de produção e de manufatura, com a criação dos respectivos cursos de graduação

em 2009. Mais recentemente, a sinergia entre essas áreas começou a ser explorada também no

âmbito da pós-graduação. Desde o início de 2016, o Programa de Pós-Graduação em Pesquisa

Operacional (modalidade mestrado acadêmico), criado em 2013, teve seu escopo ampliado e

passou a se chamar Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e de Manufatura

(EPM). Tal mudança criou um ambiente fértil no qual os corpos discentes e docentes têm a

oportunidade de desenvolver pesquisa em áreas que vão desde a modelagem matemática à

concepção de novos materiais.

As áreas de concentração do programa EPM estão alinhadas com as engenharias de produção e

de manufatura. Na área “Pesquisa Operacional e Gestao de Processo (POGP)”, as temáticas

abordadas incluem métodos de otimização, sistemas de informação e de apoio à decisão, e

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processos em producao e logística. Por outro lado, na área “Manufatura de Materiais Avancados

(MMA)”, o enfoque se dá nas ciências dos materiais, notadamente nos estudos das propriedades

de materiais avançados, tanto via laboratorial quanto via simulação computacional, e em

processos de fabricação.

Há também a parceria com o Programa de Pós-Graduação em Política Científica e

Tecnológica, do Instituto de Geociências da Unicamp, por meio de credenciamento de docentes e

de oferta conjunta de disciplinas.

Sobre as atividades de pesquisa foram aprovados desde 2009 mais de 130 projetos de

pesquisa pelos docentes da FCA, com valores que somam em torno de 9 milhões de reais, sendo

em sua maioria fomentados pelo CNPq e FAPESP. Existe uma média de publicação em torno de

1,5 artigos em periódicos com indexação por docente por ano. No ano de 2012, a FCA teve mais

de 60 bolsas de iniciação científica financiadas pelo Programa PIBIC do CNPq. Isso indica a intensa

participação dos alunos de graduação na pesquisa desenvolvida na Unidade.

Pode-se contar ainda com um Centro de Pesquisa em Manufatura de Materiais Avançados

(CPMMA) que foi instituído em Outubro de 2015 pela Congregação da FCA pela Deliberação

251/2015. Neste Centro permite-se a atuação tanto de alunos de graduação, quanto de pós-

graduação em suas atividades de pesquisa e consultoria à comunidade e empresas. Este Centro

no último triênio (2013-2015) teve mais de 70 artigos publicados em periódicos indexados de

circulação internacional e mais de 100 artigos publicados em anais de congressos, além de contar

com mais de 10 (dez) projetos vigentes fomentados por FAPESP, CNPq e agências de fomento (~ 2

milhões). Em relação às atividades de extensão, cabe citar a aprovação de mais de 10 cursos de

extensão (alguns deles já com mais de uma turma oferecida), sendo desses 3 na área de

Engenharia e de exatas.

Histórico da Engenharia de Produção

A Engenharia de Produção (EP) surgiu com o desenvolvimento da indústria para estruturar os

sistemas de produção. Nos Estados Unidos ela é conhecida como Engenharia Industrial (do inglês,

Industrial Engineering) e compreende a avaliação dos sistemas de produção, aplicação da

engenharia econômica, com métodos para custeio, avaliação de investimentos, aplicações de

matemática financeira e economia, racionalização do uso dos equipamentos e a pesquisa

operacional, com o intuito de otimizar processos e custos. A necessidade desta profissão no Brasil

surgiu com a vinda de multinacionais que trouxeram a dinâmica da fábrica desenvolvida no

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exterior e, com ela, a necessidade de adaptação às condições de trabalho, matéria-prima e

logística brasileira. Este fato, aliado ao desenvolvimento industrial brasileiro, culminou na criação

das primeiras escolas de Administração de Empresas (FGV, 1954) e Engenharia de Produção

(Poli/USP, 1958) do país. Atualmente, segundo a Associação Brasileira de Engenharia de Produção

(ABEPRO), existem no país 806 cursos de graduação em EP, sendo a maioria oferecidos por

instituições privadas de ensino superior.

O engenheiro de produção é formado, na maioria das escolas, para possuir uma compreensão

abrangente do funcionamento de uma empresa, atuando normalmente em atividades gerenciais,

já que possui em sua formação disciplinas como: análise financeira, gestão ambiental, gestão de

produção e engenharia da qualidade, entre outras. Por este motivo, poderia se confundir este

profissional com um administrador; porém o engenheiro de produção se difere deste pelo

conhecimento tecnológico sobre processos produtivos e a pesquisa operacional, domínios

privilegiados desta engenharia. Este profissional deve compreender, em bom nível de detalhes, a

base técnica dos sistemas produtivos que ele projeta, implementa e gerencia. A definição do

layout ótimo de uma instalação produtiva evidentemente pressupõe um sólido conhecimento

sobre a tecnologia subjacente. A montagem de um sistema de gestão da qualidade, igualmente,

beneficia-se do conhecimento sobre as variáveis tecnológicas críticas para sua eficiência. Do

mesmo modo, a elaboração de projetos, seja de produtos, seja de postos de trabalho, com bom

desempenho ergonômico requer significativo conhecimento da sua base técnica.

A formação de um Engenheiro de Produção na forma de uma graduação plena, como

proposto neste projeto pedagógico, e não mais em habilitação de outras áreas da engenharia,

segue uma tendência mundial dos cursos de engenharia visando preparar o egresso com uma

formação mais abrangente, menos concentrada em aspectos técnicos inerentes ao seu futuro

ramo de atuação.

Conforme já apontado na apresentação do documento, o projeto pedagógico do curso de

Engenharia de Produção segue as diretrizes curriculares da resolução do CNE/CES11 de 2002, que

estabelece as linhas gerais de formação do engenheiro. Segundo o artigo 30 dessa resolução o

Curso de Graduação em Engenharia tem como perfil do formando egresso/profissional o

engenheiro, com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitado a absorver e

desenvolver novas tecnologias, estimulando sua atuação crítica e criativa na identificação e

resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e

culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da sociedade.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

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O projeto pedagógico também está de acordo com as Diretrizes Curriculares para Engenharia

de Produção elaboradas pela ABEPRO, que indica que a estrutura curricular de um curso de

graduação em Engenharia de Produção deve oferecer disciplinas sobre os processos de produção,

classificados em discretos e contínuos, automação e planejamento de processos.

O diagrama mostrado abaixo, de forma simplificada, representa as habilidades desejáveis aos

engenheiros em uma indústria de transformação de matéria-prima em produtos. Nele, podemos

dizer que o engenheiro de produção tem um foco de atuação mais deslocado para as atividades

que se encontram à direita do diagrama.

Como desenvolver

o produto Como fazer

os componentes Como organizar

a fábrica Como gerenciar

o negócio Contexto

Global da atividade

Figura 1: Diagrama representativo da seqüência das habilidades de um engenheiro de produção numa indústria de transformação de matéria-prima em produto.

Fonte: Adaptação livre de http://www.ifm.eng.cam.ac.uk/education/met/a/ (Engineering Department, University of Cambridge)

Propósitos e Objetivos da FCA e de seus Cursos de Engenharia

A Unicamp é uma Autarquia Especial do Governo do Estado de São Paulo, autônoma em

política educacional e subordinada ao Governo Estadual no que se refere a subsídios para a sua

operação. Assim, os recursos financeiros são obtidos principalmente de dotação proveniente do

principal imposto estadual, o ICMS, além, é claro, de instituições nacionais e internacionais de

fomento. Dessa forma, a visão institucional propicia a orientação de uma missão institucional de

ensino, pesquisa e extensão pública que perpassa todas as dimensões e todas suas ações, em

cada unidade e em cada projeto.

A seguir são destacados os objetivos gerais e específicos da FCA, assim como os objetivos dos

Cursos de Engenharia desta Unidade.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

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1.1 Objetivos Gerais e Específicos da FCA

Objetivos Gerais:

Desenvolver a educação com qualidade, autonomia do conhecimento e promoção da

cidadania;

Desenvolver conhecimento por meio da pesquisa e integrá-lo ao ensino;

Consolidar e desenvolver a extensão universitária e a cultura.

Objetivos Específicos:

Educar através de um projeto pedagógico integral que tem como base a interdisciplinaridade

dos diversos campos do saber;

Formar profissionais com qualidade humanista, técnica e científica e com capacidade de

reflexão crítica e de responsabilidade social e ambiental;

Estimular as atividades culturais e a aprendizagem e a reflexão permanente sobre os produtos

da cultura local, regional, nacional e global;

Promover, por meio do ensino, da pesquisa e da extensão, todas as formas de conhecimento,

com abertura às variadas concepções pedagógicas sempre privilegiando a

interdisciplinaridade e a ciência aplicada;

Desenvolver atividades educativas, culturais, humanistas, técnicas e científicas que

beneficiem efetivamente a comunidade onde se insere a FCA;

Promover o intercâmbio e a interação com outras instituições de educação, ciência, cultura e

arte;

1.2 Objetivos dos Cursos de Engenharia da FCA

Os cursos de engenharia da Faculdade de Ciências Aplicadas tem por objetivo proporcionar

aos egressos uma sólida formação:

na área de conhecimento das engenharias de produção e manufatura;

nas disciplinas básicas dos cursos de engenharia, por exemplo, Matemática, Física, Desenho,

Computação;

para aplicar seus conhecimentos de forma inovadora, acompanhando a contínua evolução

dos conhecimentos nas Engenharias de Produção e Manufatura e contribuindo na busca de

soluções nas diferentes áreas de aplicação dessas Engenharias.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

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Com base nas diretrizes curriculares nacionais dos cursos de engenharia estabelecidas pelo

MEC os cursos de engenharia da FCA tem também como seus objetivos, preparar o egresso para:

aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos, e instrumentais a engenharia;

projetare conduzir experimentos e interpretar resultados;

conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;

planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia;

desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;

supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;

avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;

comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;

atuar em equipes multidisciplinares;

compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;

avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental;

avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;

assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.

IDENTIDADE DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO DA FCA

O curso de Engenharia de Produção possui uma abordagem diferente no que tange,

principalmente, o seu setor de atuação. Apesar de a Engenharia de Produção ser originada da

indústria, uma forte ênfase em ferramentas matemáticas e pesquisa operacional oferecida na FCA

permite que nossos Engenheiros de Produção apliquem suas habilidades em um conjunto

diversificado de setores como o financeiro, a saúde, indústrias, varejo, logística, aviação,

educação entre outros. Consequentemente, estes engenheiros se destacam pela flexibilidade e

capacidade de atuação tanto em organizações industriais quanto em funções administrativas em

variadas organizações.

O curso estrutura a sua identidade a partir de 3 núcleos distintos de disciplinas: (i) o Núcleo

Geral Comum (NBGC); (ii) o Núcleo Comum da Área de Engenharia; e (iii) o Núcleo de Formação

Específica.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

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1.3 Núcleo Básico Geral Comum - NBGC

“Os progressos das ciências nos últimos trinta anos derrubaram as barreiras que separavam as ciências básicas e demonstraram que matemática, física, química, biologia e ciências humanas são interdependentes e devem trabalhar em contínuo entrosamento.” (Vaz, 1963)

O chamado Ciclo Básico foi pensado pelo professor Zeferino Vaz, criador da Unicamp na

década de 1960, para ser o lugar no qual as ciências básicas experimentariam – no ensino e na

aprendizagem – a dissolução de suas fronteiras.

Zeferino acrescenta: “Chamei o arquiteto e disse: [...] você vai fazer qualquer coisa, contanto

que haja uma grande praça central de 300m de diâmetro e todas as grandes unidades construídas

perifericamente, todas convergindo para ela. [...] Eu quero uma universidade em que os

professores de Arte, de Estética, que integram o Centro de Epistemologia, se relacionem com o

químico, o matemático, o biólogo, o físico, para que se percam essas limitações de visão angular”.

No entanto, como lamentou o professor Fausto Castilho no fórum “Sabedoria Universitária: a

Unicamp Ouve seus Professores Eméritos”, ocorrido no final de 2009 na FCA, esta vocacao da

Unicamp foi sendo colocada em segundo plano ao longo de sua história. A proposta inicial para a

Unicamp foi de uma universidade moderna, com um único ingresso que passaria pelos “estudos

gerais”. Segundo Castilho, “o aluno só poderia optar por uma graduação depois de dois anos;

antes, deveria estudar matemática, latim, artes e tomar conhecimento das tecnologias. A função

da universidade pública é formar um homem de ciência; médicos, advogados e engenheiros

podem ser formados por qualquer faculdade isolada”.

O projeto pedagógico da FCA retoma o tom dado no passado pelo prof. Zeferino: “formar um

cidadão/profissional, com visão humanística, consciente de sua responsabilidade social, com

competência técnico-científica voltada para a sociedade nas suas respectivas áreas, tanto do

ponto de vista ambiental, como tecnológico e socioeconômico”. A diferença é que hoje

enfrentamos problemas que apenas se esboçavam na década de sessenta do século passado. O

século XXI inicia-se com uma questão urgente: trata-se, nas palavras do antropólogo Eduardo

Viveiros de Castro (2007), da “infinitude subjetiva do homem - seus desejos insaciáveis - em

insolúvel contradição com a finitude objetiva do ambiente”. Há na complexidade das questões

fundamentais do mundo contemporâneo uma exigência de se pensar epistemologicamente sobre

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

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o descompasso entre a aceleração dos conhecimentos técnicos e científicos e as questões éticas,

ambientais, políticas, sociais, jurídicas e econômicas por eles suscitados.

O Núcleo Básico Geral Comum da FCA surge como tentativa de resposta às questões do nosso

tempo. Isso não é pouco. O NBGC traz o caráter essencial da FCA, com o objetivo de buscar uma

formação humanística para criar um profissional capaz de lidar com as múltiplas e rápidas

transformações da realidade, consciente do seu papel social e apto a intervir na sociedade para

transformá-la de acordo com as necessidades do nosso tempo.

Assim, o NBGC tem um papel central para a identidade dos cursos da FCA, por contribuir para

a construção do conhecimento através da contextualização, do saber longitudinal, e da

interdisciplinaridade, princípios caros à construção desta unidade. Constitui-se, portanto, como

elemento estratégico do princípio de interdisciplinaridade que norteia o projeto pedagógico da

FCA É composto por disciplinas contextualizadoras, de formação geral e instrumental, obrigatórias

a todos os cursos da faculdade.

Todos os alunos devem cumprir 28 créditos entre disciplinas do NBGC. Destes, 12 créditos

serão cumpridos nas disciplinas de fundamentos, que servem como disciplinas de entrada, no

sentido de construir e desenvolver o nexo das duas grandes linhas do NBGC: ciências humanas e

ciências sociais aplicadas. Estas se desdobram em disciplinas básicas e daí para disciplinas

específicas.

As disciplinas de fundamentos (oferecidas em semestres ímpares) e algumas disciplinas

básicas (oferecidas em semestres pares) são obrigatórias para todos os cursos de graduação da

FCA. Já as demais disciplinas básicas e as disciplinas específicas (oferecidas em ambos os

semestres) são eletivas. Neste sentido, os alunos tem mobilidade e possibilidade de escolher o

melhor momento de fazer certas disciplinas de acordo com seus interesses. A figura abaixo

apresenta o fluxo de encadeamento das disciplinas do NBGC na FCA.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

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Figura 2: Encadeamento das disciplinas do NBGC

1.4 Núcleo Comum da Área de Engenharia

Os cursos de Engenharia da FCA possuem um núcleo comum de disciplinas, de formação geral

do engenheiro tanto de manufatura como produção. Essas disciplinas estão relacionadas as áreas

de Física, Química, Matemática e Desenho. Abaixo segue a relação dessas disciplinas.

Código DisciplinaLE105 Introdução à EngenhariaNC301 Filosofia e Ciências Humanas

LE303 Algoritmos e Programação de Computadores

LE100 Desenho Técnico Assistido por ComputadorLE101 Cálculo ILE203 Cálculo IILE300 Cálculo IIILE106 Geometria Analítica e Álgebra LinearLE201 Física Geral ILE202 Física Experimental ILE301 Física Geral IILE302 Física Experimental IILE404 Física Geral IIILE405 Física Experimental IIILE501 Fenômenos de TransporteLE400 Mecânica GeralLE406 EletrotécnicaLE200 Química GeralLE401 Estrutura e Propriedade dos MateriaisNC400 Noções de Administração e GestãoER402 Economia para EngenhariaNC202 Sociedade e Ambiente

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

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1.5 Núcleo de Formação Específica em Engenharia de Produção

O curso de Engenharia de Produção da FCA possui um conjunto de disciplinas voltadas à

formação específica do aluno na área de atuação do engenheiro de produção. Essas disciplinas

são voltadas as áreas de Planejamento e Controle da Produção, Planejamento do Processo,

Gestão da Qualidade, entre outras. Segue abaixo, a relação de disciplinas específicas para

formação do engenheiro de produção.

Código Disciplina

LE701 Gestão de Projetos

LE801 Planejamento e Controle de Produção

LE409 Estatística e Probabilidade para Engenharia

ER903 Controle Estatístico da Qualidade

LE700 Engenharia de Qualidade

MG600 Gestão da Cadeia de Suprimentos

LE703 Sistemas Produtivos

LE012 Manutenção Industrial

LE609 Fundamentos de Finanças e Custos

ER704 Engenharia Econômica

ER603 Noções Gerais dos Processos de Manufatura

LE103 Oficinas

ER801 Desenvolvimento de Produtos

LE804 Ergonomia, Saúde e Higiene do Trabalho

COMPETÊNCIAS, HABILIDADES E PERFIL PROFISSIONAL

1.6 Capacidade e Habilidades

A Engenharia de Produção da FCA visa formar profissionais que possam analisar e projetar

sistemas e procedimentos para organizar os componentes básicos da produção que inclui

pessoas, informações, materiais, equipamentos e energia, de modo a alcançar objetivos

específicos.

Estes profissionais compartilham o objetivo comum de aumentar a eficiência de uma

organização, e, devido à sua ampla perspectiva, aumentar a rentabilidade e segurança em uma

variedade de áreas- produção, sistemas de saúde, finanças, tecnologia da informação, transporte,

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

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energia e consultoria, ou seja, não somente em aplicações industriais. Assim, nossa missão é

educar os alunos, futuros líderes e gestores, com o conhecimento e as ferramentas para permitir

que eles ajudem qualquer organização a melhorar continuamente os seus sistemas e processos.

Desta forma deverão ser aptos para:

1.Assumir a liderança em reconhecer problemas de engenharia em suas organizações e

projetar soluções. Terão habilidades para desenvolver e identificar soluções exequíveis, fazer as

modificações necessárias para a aceitação de uma proposta, e serem capazes de orientar um

processo de implementação.

2. Identificar as melhores ferramentas contemporâneas para o problema, aplicando-as, e

interpretando seus resultados dentro dos limites do tempo, data e recursos econômicos

disponíveis.

3. Coletar e analisar os dados necessários para a abordagem escolhida, incluindo a

compreensão dos efeitos de sua falta e imprecisão, e, quando necessário, realizando

experimentos.

4. Devem ser suficientemente bem treinados em ciência básica e engenharia para serem

capazes de entender rapidamente o ambiente em que se inserem (organizações heterogêneas) e

se familiarizar com diferentes ferramentas que estão disponíveis (software de computador e

abordagens de modelagem).

5. Comunicar-se eficazmente com pessoas técnicas e não-técnicas em níveis muito diferentes

da organização, e ter capacidade de estabelecer rapidamente relações de trabalho e se

familiarizar com novos domínios de aplicação. Neste tópico, deve ser capaz de definir o problema

efetivo, distribuir tarefas e delegar funções.

6. Assumir a responsabilidade por sua própria aprendizagem, incluindo a identificação de

pontos fracos na sua formação e buscando recursos para saná-las.

7. Contribuir como membro ético e responsável da sociedade.

1.7 Perfil do Egresso de Engenharia de Produção

O perfil desejado do Engenheiro de Produção abrange a capacidade de elaborar o projeto, a

modelagem , a implantação, a operação, a manutenção e a melhoria de sistemas produtivos

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

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integrados de bens e serviços, envolvendo recursos humanos, financeiros e materiais,

tecnologia, informação e energia.

Abrange ainda especificar, prever e avaliar os resultados obtidos destes sistemas para a

sociedade e o meio ambiente, recorrendo a conhecimentos especializados da matemática,

física, ciências humanas e sociais, conjuntamente com os princípios e métodos de análise e

projeto da engenharia. Portanto, o egresso do curso de engenharia de produção da FCA deverá

ter habilidade de se comunicar nos mais diversos níveis na fábrica, entender os processos de

fabricação e de gestão, e propor melhorias, de forma a eliminar desperdícios e otimizar os fluxos

de processo e informação.

Este também deve adquirir durante o curso uma postura crítica e ética. Além disso, este

deverá ser capaz de trabalhar em equipe e também analisar durante o desenvolvimento de novos

projetos não somente aspectos econômicos, mas também aspectos sociais e ambientais. Por

último, o egresso tem a consciência da necessidade de atualizar-se continuamente durante sua

trajetória profissional, uma vez que a tecnologia muda constantemente.

ESTRATÉGIAS DE ENSINO

A estratégia de ensino do Curso de Engenharia de Produção da FCA foi concebida com base na

identidade do Curso e tendo em vista as competências e habilidades a serem desenvolvidas junto

aos alunos. Neste sentido, privilegiam-se técnicas orientadas à promoção da interdisciplinaridade,

apreensão de conceitos e ferramentas fundamentais, análise e reflexão crítica, emprego da

criatividade para a proposição de soluções e comunicação de resultados de estudos de forma

rigorosa, precisa e clara.

Esta seção apresenta uma visão geral dos programas de aprendizagem empregados no Curso

de Engenharia de Produção da FCA, além de aspectos relacionados ao apoio de tais práticas –

infraestrutura de ensino, ferramentas informatizadas e programas de estágio docente e apoio

didático.

1.8 Programas de aprendizagem

Um grande desafio que nos é imposto com a proposta da interdisciplinaridade é justamente o

de compreender os problemas complexos sob uma percepção integrada, que vai além da

perspectiva de análise de cada disciplina e área do saber. Em geral, essa complexidade é

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

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segmentada em disciplinas que não possuem condições isoladas de se complementarem ou

interporem diferentes ópticas de um mesmo problema.

A interdisciplinaridade emergente neste contexto como necessidade para a superação da

visão fragmentada e como abordagem integrada do plano material e epistemológico no campo

fragmentado do saber. Decorrem daí seus desdobramentos como técnica didática e como

método investigativo.

Quando analisados os currículos e as metodologias de ensino tradicionais surge evidente,

nesta direção, o distanciamento entre realidade e pensamento, entre o fato social e o conteúdo

em discussão nas instituições de ensino e pesquisa. A interdisciplinaridade não implica no

abandono das múltiplas determinações do objeto de pesquisa, nem nas disciplinas, mas na busca

da sua reconstrução histórica, de forma compreensiva e integral. Ela caracteriza a intensificação

das trocas entre especialistas e disciplinas e a busca de maior grau de integração entre

pensamento e realidade, entre as perspectivas das disciplinas e dos pesquisadores no interior de

um mesmo projeto de ensino e pesquisa.

Baseado nestas ideias, o curso de engenharia de produção estabelece como estratégia de

ensino primeiramente uma grade de disciplinas que integra as ciências sociais e humanas com as

ciências exatas por meio de táticas de ensino que privilegiam trabalhos em grupos organizados

por uma única disciplina a partir de assuntos comuns que são trabalhados transversalmente em

outras tantas disciplinas, ou por várias disciplinas, considerando tanto aspectos conceituais e

teóricos, quanto aspectos empíricos, derivados da observação direta e indireta da realidade. A

partir disso, tem-se trabalhado a combinação de diferentes áreas de conhecimento e de

diferentes formações de professores. Esta estratégia tem sido utilizada desde os primeiros

semestres de formação dos alunos, mesmo que eles não tenham tido contato com o conteúdo

mais específico do seu curso. Um exemplo é a utilização de projetos comuns entre as disciplinas.

A seguir relacionam-se as principais metodologias de ensino utilizadas no Curso de Engenharia

de Produção da FCA.

1.8.1 Aulas teórico-práticas

Como mencionado acima, as aulas teóricas abordam temas disciplinares com estratégias para

que se faça uma análise transversal. São utilizadas como ferramentas para isso:

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

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Aulas expositivas, preferencialmente empregadas para o tratamento de abordagens

teóricas e conceituais;

Leitura e discussão de textos acadêmicos e estudos de caso;

Emprego de filmes, documentários, vídeos e recursos multimídia com discussão

relacionada;

Listas de exercícios de fixação e roteiro de leituras dirigidas;

Trabalhos práticos individuais e em grupo (envolvendo uma ou mais disciplinas e

preferencialmente temas transversais) e, se possível, casos reais de empresas da

região;

Apresentação de seminários e painéis sobre trabalhos práticos, teóricos e casos

discutidos e realizados durante a disciplina;

Elaboração de resenhas, fichamentos e relatórios técnicos;

Desenvolvimento de projetos – modelos;

Uso de simulações computacionais.

A grade curricular é flexível de forma a incorporar mudanças que podem se processar nas

demandas de mercado ao longo dos anos, mas também visa a formação de um profissional de

nível superior que alie o conhecimento da realidade industrial a uma base técnica, que lhe

permita propor criticamente soluções.

1.8.2 Visitas técnicas

O currículo da Engenharia de Produção da FCA promove também a integração entre teoria e

prática fazendo uso de laboratórios, visitas técnicas e palestras, que servem para resgatar

conteúdos de diferentes disciplinas e áreas, integrando diversas formas de observar e entender

um mesmo assunto.

As visitas técnicas são essenciais para a captação do conhecimento prático nas organizações

além de auxiliar a inserção do discente no mercado de trabalho através do estreitamento da

relação entre a universidade e o mundo empresarial.

1.9 Grupos estudantis

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

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1.9.1 Empresa Júnior

A Unicamp possui uma importante tradição em empresas juniores, tendo fundado sua

primeira empresa em 1990, na Faculdade de Engenharia de Alimentos. Embora seja uma iniciativa

dos próprios alunos (incentivada e apoiada pelo corpo docente), compreende-se a empresa júnior

como um elemento componente da estratégia de ensino, uma vez que representa um espaço

adicional de contato dos alunos com a prática, seja na gestão da própria empresa, seja pela

elaboração de projetos para os quais ela é contratada.

Na FCA, a empresa júnior, denominada Integra foi fundada em 2009, já no primeiro ano de

funcionamento da Unidade, por alunos dos cursos de graduação em Administração e Engenharia.

Desde então, a Integra vem ampliando sua carteira de produtos e consolidando suas atividades,

sempre com o apoio dos docentes da FCA. O objetivo da Integra é realizar consultoria em

engenharia e gestão para empresas da microrregião de Limeira, visando sempre a qualidade do

seu serviço em preços acessíveis e satisfação dos seus clientes.

Abaixo são destacados os componentes do portfólio de produtos e serviços da Integra. Como

se pode verificar, são trabalhos fortemente relacionados com o universo da administração e

engenharia, trazendo grande contribuição para a relação entre a teoria e a prática.

Controle Estatístico - é responsável pela coleta de informações sobre campo de atuação,

negócio, concorrência e clientes, e também pelo CEP, que fornece informações para um

diagnóstico mais eficaz na prevenção e detecção de defeitos/problemas nos processos avaliados.

Plano de Negócios - é responsável em determinar “o quê”, “como” e “quando” será produzido

um bem, serviço ou ideia para a posterior venda a indivíduos ou grupos.

Ergonomia - é responsável pela otimização de bem estar humano e desempenho geral de um

sistema. Projeto e avaliação de tarefas, produtos, ambientes e sistemas.

Gestão Interna e Externa - é caracterizada como interna a análise de recursos humanos

(eficácia, eficiência, evolução e interação); financeiros (políticas de investimento e financiamento,

cálculo de indicadores de liquidez) e organizacionais (reputação, potencial de invenções,

confiança de parceiros comerciais). E como externa a adaptação ao meio, intervenção no

ambiente que está inserido, antecipação de mudanças e posicionamento, identificação dos

valores do cliente e dos concorrentes.

Planejamento Estratégico - é responsável na formulação de objetivos organizacionais, análise

SWOT da empresa, formulação das alternativas estratégicas.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

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Plano de Marketing - estabelece objetivos, metas e estratégias do composto de marketing em

sintonia com o plano estratégico geral da empresa.

1.9.2 Projeto Mini Baja

O projeto Baja SAE é um desafio lançado aos estudantes de engenharia que oferece a chance

de aplicar na prática os conhecimentos adquiridos em sala de aula, visando incrementar sua

preparação para o mercado de trabalho. Ao participar do projeto Baja SAE, o aluno se envolve

com um caso real de desenvolvimento de projeto, desde sua a concepção, projeto detalhado e

construção.

Na FCA o projeto envolve tanto alunos de engenharia de produção como de manufatura. O

objetivo atual do grupo mini baja é começar a competir nesse ano de 2013 nas provas nacionais

dessa modalidade que envolve universidades de todo o país.

Além dos elementos gerais apresentados até aqui sobre as estratégias de ensino dos Cursos

de Graduação da FCA, são indicados a seguir alguns elementos adicionais, especialmente

relacionados com a infraestrutura de ensino, ferramentas informatizadas, programas de estágio

docente e de apoio didático e apoio ao discente.

1.9.3 CAMP – Centro Acadêmico de Manufatura e Produção

Todos os cursos de graduação na FCA/UNCIAMP possuem um exemplo de entidade estudantil

com formato de Centro Acadêmico, e não sendo diferente, na Engenharia de Manufatura existe o

Centro Acadêmico de Manufatura e Produção (CAMP) que atuam em diversas atividades para

promover ambos os Cursos de Graduação em Engenharia. Teve sua iniciativa provida dos alunos

dos dois cursos e teve suas origens com anseio em contribuir com os cursos em vários aspectos,

um deles é tornar os cursos referencias nos cenários nacional e internacional. Nesse sentido, eles

demandam reuniões periódicas com as coordenações dos cursos, diretoria, escritório da Reitoria

e outras atividades relacionadas aos cursos.

1.10 Infraestrutura de ensino

A FCA possui hoje uma infraestrutura de ensino que conta com 4 salas de aula com

capacidade para 60 alunos, 6 salas de aula com capacidade para 40 alunos, 2 anfiteatros com

capacidade para 120 alunos, 3 anfiteatros com capacidade para 90 alunos, 5 auditórios com

capacidade para 130 alunos, 1 auditório para eventos com capacidade de 130 lugares e 1 sala de

cinema com capacidade para 118 alunos. Esta situação permite uma organização bastante

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

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flexível, com turmas de diferentes tamanhos e possibilidade de separação dos alunos em

diferentes espaços durante as aulas para execução de trabalhos e provas.

Todas as salas são equipadas com lousa, computador, projetor multimídia e tela para projeção

(de slides e vídeos) e ar condicionado. Além disso, a FCA conta com equipamentos de filmagem e

transmissão simultânea para casos de palestras que envolvam mais alunos do que capacidade

máxima dos anfiteatros.

Além disso, os alunos têm à disposição 2 salas de informática com 42 computadores cada, 01

sala de informática com 60 computadores e infraestrutura de impressão. Há ainda notebooks que

podem ser utilizados pelos alunos para atividades extra-classe e para o estudo individual e

coletivo nas dependências da FCA.

A FCA possui rede wireless de internet em toda a sua extensão, sendo possível aos alunos

conectarem-se mediante senha previamente distribuída. A comunidade utiliza softwares livres em

suas atividades, sendo que a área de informática busca alternativas gratuitas, sempre que

aplicável, para uso em disciplinas. Há também softwares proprietários, utilizados mediante a

compra de licenças.

A Biblioteca Prof. Dr. Daniel Joseph Hogan da Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA) está

cadastrada no Conselho Regional de Biblioteconomia 8ª Região, sob o nº 3869 desde agosto de

2009. Encontra-se em fase de implantação, tendo vocação para constituir-se como uma das

maiores do Sistema de Bibliotecas da Unicamp (SBU). Seu acervo está em acelerado crescimento,

ambiente acolhedor para estudo, leitura, busca e uso da informação.

É importante enfatizar que a integração da Biblioteca ao SBU permite que os alunos do

Campus da FCA em Limeira utilizem o acervo das 28 Bibliotecas do SBU mediante empréstimos

dentre eles o Empréstimo Entre Bibliotecas e através da Home Page da Biblioteca, pode-se

consultar o catálogo on-line, base de dados, portal de periódicos eletrônicos da CAPES e

Unicamp, e-books, distintas bases de dados, incluindo normas e patentes, biblioteca digital que

arrola teses e dissertações da Universidade e o serviço de busca integrada, que permitem acesso

aos principais fontes de informação na área da proposta.

A biblioteca se comunica com os usuários por meios eletrônicos e mídias sociais. Os indicadores

do SBU e da Biblioteca da Faculdade de Ciências Aplicadas, reproduzidos abaixo, USUÁRIOS ATIVOS

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

32

Usuário

Usuários Ativos

SBU

FCA

49.950

2.747

Acervo

Livros (Exemplares)

SBU (impressos)

FCA (impressos)

E-books

1.065.672

20.721

338.506

Teses (Exemplares)

Impresso

Digitalizada

OBS: Acesso em meio eletrônico via SBU, Unesp, Usp, BDTD, Portal Domínio

Público, ...

854.662

1.189

Periódicos

Títulos correntes impressos

SBU

FCA

Títulos não correntes impressos

SBU

FCA

Títulos em meio eletrônico

SBU

FCA

OBS: Acesso a títulos em meio eletrônico via SBU, Portal Periódicos CAPES, BVS, ...

3.026

6

14.875

23

40.619

0

Materiais não convencionais

SBU

FCA

278.647

435

e-Bases de dados 549

Serviços

Circulação de materiais bibliográficos

SBU

20.3655

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

33

FCA 9.573

Comutação Bibliográfica

Atendimento

SBU

FCA

Solicitações

SBU

FCA

5.378

0

856

51

Empréstimo Entre Bibliotecas

Atendimentos

SBU

FCA

Solicitações

SBU

FCA

4.435

419

2.579

274

Alimentação de Base de Dados

SBU

42.403

Capacitação de Usuários

Usuários

SBU

FCA

Horas capacitadas

SBU

FCA

7.008

366

981

97

Catalogação na Fonte

SBU

FCA

3.425

465

Preservação

SBU

FCA

Higienização

SBU

FCA

23.781

105

16.102

0

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

34

Encadernação

SBU

FCA

Reparos

SBU

FCA

Restauração

SBU

FCA

Identificação de Raridades Avaliação de Coleções

SBU

FCA

5.634

0

2.001

105

44

0

250

0

Exposições Temáticas

SBU

FCA

23

2

Projetos

SBU

FCA

37

4

Estrutura Física

Área Construída (m²)

SBU

FCA

27.418

550

Acentos para estudos

SBU

FCA

1.886

60

Pontos de rede

SBU

FCA

Rede sem fio

1.113

22

maior conexão

Microcomputadores

SBU

650

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

35

FCA 22

Recursos Humanos

Capital humano

SBU

FCA

338

13

ESTRUTURA FÍSICA

Em fase final de projeto o prédio definitivo da biblioteca, o qual terá aproximadamente

2.800m², auditório próprio, espaço para estudos em grupo e individual, espaço aberto 24 horas

com infraestrutura para estudo e toda área de processamento e conservação de acervo, sala de

coleção especial.

Existe uma área dedicada aos Laboratórios da Engenharia, com área de 480m2. Os

Laboratórios devem servir para as atividades de ensino de graduação e pós-graduação e também

para atividades de pesquisa e contemplam: 2 salas (de 90m2 cada) de computadores dedicadas a

aulas práticas envolvendo métodos quantitativos e simulação; 5 laboratórios de ensino (sendo 2

deles com 110 m2 cada e outros 3 com 90 m2, a saber: Laboratório de Metalurgia - LMetal,

Laboratório de Materiais - LMat, Laboratório de Ensino de Engenharia - LEP, Oficina e Laboratório

de Fabricação - Fab Lab) dedicados a aulas práticas envolvendo atividades em grupo, assim como

orientações de estágio e TCC; e 1 sala de pesquisa (de 90m2) para reuniões e desenvolvimento de

projetos.

Laboratório de Engenharia de Produção (LEPro): Este Laboratório possui o software de

simulação FLEXSIM e o Jogo de Empresas LEAN BOARD GAME. Este laboratório tem por finalidade

auxiliar os alunos na compreensão de ferramentas e conceitos de Lean Manufacturing e na

simulação de layouts industriais, observando fatores como deslocamento e eficiência operacional.

Laboratório de Metalurgia (LMetal): Este laboratório tem-se o principal objetivo o

planejamento e execução dos diferentes processos de manufatura e tratamentos térmicos e

térmico-mecânicos dos materiais de interesse tanto para ensino de graduação e pesquisas

desenvolvidas no Centro de Pesquisa (CPMMA) e áreas afins. O laboratório conta com: Fornos de

sinterização por micro-ondas, fornos tipo mufla capacidade 20 L e 96L (1300 oC) e com atmosfera

controlada, politrizes e lixadeiras, cortadoras metalográficas, prensa mecânica (10 ton), máquina

de ensaio de tração/compressão (com 3 diferentes células de carga) registadores/indicador de

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

36

temperatura, sistema de aquisição de temperatura, microscópio óptico com software de

aquisição de imagens, gases nobres e insumos de fundição e metalurgia do pó.

Laboratório de Materiais (LMat): O principal objetivo deste laboratório é o auxílio na

caracterização no seu sentido mais amplo, sendo mecânica, microestrutural, elétrica, térmica e

magnética dos materiais manufaturados pelo laboratório de Metalurgia (LMetal) da mesma

unidade. O laboratório conta com: Equipamentos de Fluorescência de raios x,

Potenciostato/Galvanostato Autolab PGSTAT; Difratrômetro de raios x e balança analítica, dois

(02) microscópios metalográficos (óptico até 1000x), com câmera acoplada para captura de

imagens, 01 estereoscópio (40x).

Laboratório de Engenharia de Processos (LEP): Este laboratório tem como principal objetivo

produção, caracterização e determinação de propriedades físicas e químicas de biodiesel etílico e

metílico de diversas fontes e realizar ensaios de corrosão em amostras obtidas via solidificação

para correlação de microestrutura com propriedades relacionadas à resistência à corrosão. O

laboratório conta com: capela, destilador de água, PHmetro, microscópio ótico com platina de

aquecimento, mini analisador de ponto de fulgor, balanças analíticas, estufas e materiais de

insumo.

Laboratório de Fabricação (Fab Lab): Este laboratório objetivo em fortalecer as atividades

didáticas de cunho prático junto aos alunos dos cursos de engenharia. Contará com um núcleo

mais avançado para o desenvolvimento de novos produtos, como a prototipagem rápida, a

usinagem de geometrias complexas (CNC 4 eixos) e o corte a plasma (ou laser) de metais,

permitindo que os protótipos sejam construídos e testados rapidamente, e estejam próximos ao

produto final. Como representam técnicas relativamente novas de produção, oferecem uma visão

do futuro da manufatura e da produção.

Todos esses laboratório mencionados possuem objetivos específicos em comum que

constituem:

a. Fomentar e coordenar ações conjuntas de atividades práticas em diferentes disciplinas

dos cursos de engenharia, em especial envolvendo disciplinas que não oferecem aulas de

laboratório;

b. promover a multidisciplinaridade no ensino de engenharia, atendendo às necessidades de

experimentação prática e interligando conteúdos das diversas disciplinas do curso;

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

37

c. promover a criatividade, inovação e empreendedorismo pelo trabalho prático, focado na

simulação por modelos e desenvolvimento de protótipos;

d. oferecer um espaço adequado e de fácil acesso às realizações das diversas

tarefas/atividades práticas passada aos alunos;

e. disponibilizar o instrumental adequado para a realização destas atividades.

A FCA possui ainda Laboratórios de Ensino e Pesquisa (que somam 7.137 m2) para as áreas de

Saúde e Engenharia, Restaurante Universitário (1.625m2) com capacidade de oferecimento de 900

refeições por dia, Quadras Poliesportivas, sendo 2 de vôlei e basquete e 2 de handball e futsal.

1.11 Ferramentas informatizadas

A Unicamp conta atualmente com um ambiente de apoio ao processo ensino-aprendizagem

on-line, o Ensino Aberto e o Moodle, adotado pela Universidade nos seus diversos cursos de

Graduação e Pós-Graduação. Trata-se de uma ferramenta pedagógica on-line para apoio das

atividades didáticas, no intuito de criar um mecanismo de interação permanente entre docentes e

alunos.

Este ambiente possui ferramentas que permitem aos professores disponibilizar plano de

ensino, cronogramas de aula, material de apoio e lista de exercícios aos alunos, passar atividades

a serem desenvolvidas, esclarecer dúvidas por meio de correio eletrônico, receber trabalhos dos

estudantes, conhecer o perfil dos mesmos, disponibilizar resultados das avaliações, etc. O sistema

pode ser acessado no endereço por docentes e alunos pelo endereço eletrônico

www.dac.unicamp.br/ea e tem se revelado uma ferramenta bastante vantajosa do ponto de vista

da organização da disciplina e da comunicação com os alunos.

1.12 Programas de estágio docente e de apoio didático

A Unicamp possui hoje dois programas diretamente relacionados ao ensino de graduação: o

Programa de Estágio Docente (PED) e o Programa de Apoio Didático (PAD). O PED tem como

objetivo principal a preparação do aluno de pós-graduação (mestrado e doutorado) para

atividades de ensino de graduação. Assim, mediante remuneração específica (bolsas), estes

alunos são envolvidos em disciplinas de graduação, sob supervisão do docente responsável pela

disciplina. Ainda que primariamente voltada para o exercício da docência para a formação dos

alunos de pós-graduação, os recursos PED têm contribuído significativamente para o ensino de

graduação, pois atuam de forma complementar aos docentes responsáveis pela disciplina

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

38

organizando aulas, exercícios, trabalhos, corrigindo as avaliações e prestando apoio aos alunos

para dúvidas e estratégias de estudo. Em 2013 chegou-se a registrar em toda a FCA uma monta

de 72 alunos PED, sendo 7 PEDs bolsistas na área de Engenharia e 9 PEDs bolsistas na área de

Matemática. Para 2016, esses números tiveram uma sutil redução, mas nada que comprometa o

desenvolvimento das atividades pretendidas, pois houve algumas contratações via concurso

publico de ao menos mais 4 professores na área da engenharia e 2 na matemática.

Já o PAD tem como objetivo envolver os alunos regularmente matriculados na graduação da

Universidade em atividades de apoio ao ensino. Assim, os alunos previamente aprovados em

determinada disciplina podem atuar como “monitores”, auxiliando os docentes na organizacao do

material de aula, exercícios e seminários e também no apoio aos alunos para dúvidas e

estratégias de estudos. Em 2013 registrou-se que a FCA contava com 43 alunos PAD, sendo 4

PADs bolsistas na área de Engenharia e 4 PADs bolsistas na área de Matemática. Esses números

sofrem alterações de modeo geral na FCA, mas na Engenharia não existe uma oscilação grande ao

envolto de 4 a 6 alunos PAD’s. Este recurso tem sido também bastante benéfico no contexto das

estratégias de ensino, uma vez que privilegia a comunicação entre alunos, estimulando o estudo e

a assimilação de conteúdos. Além disso, é uma oportunidade de aprofundamento de estudos e de

remuneração para os alunos envolvidos no Programa.

ESTÁGIO

A profissão do engenheiro de produção consiste em atividades dinâmicas que requerem

agilidade nas ações, adaptabilidade, atualização e criatividade. Se a tarefa não é simples para

profissionais formados e preparados para o exercício profissional, é ainda mais difícil para

estudantes que iniciam o contato com este universo no momento em que ingressam no ensino

superior. Por compreender essas e com o intuito de proporcionar complementação do processo

de ensino-aprendizagem, em termos de treinamento prático, de aperfeiçoamento técnico e de

relacionamento humano, a FCA apoia a realização de estágios (curriculares e extracurriculares),

no contexto dos pressupostos do presente Projeto Pedagógico e fundamentados nos preceitos da

Lei 11788, de 25 de Setembro de 2008.

De acordo com a Lei, estágio “é o ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no

ambiente de trabalho, que visa à preparacao para o trabalho produtivo do Estudante” e “visa ao

aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular,

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

39

objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho”. Assim sendo,

o projeto pedagógico da área de Engenharia da FCA não apenas prevê a realização do estágio

como também determina que as atividades desenvolvidas pelos estagiários devam ter correlação

com a etapa de estudos de seu curso.

Na FCA, o estágio é tido como ato educativo escolar, com finalidade de formação,

supervisionada conjuntamente pela FCA/Unicamp e pela parte concedente de estágio, podendo

ser curricular - de realização obrigatória, ou não. Tem por finalidade estimular a reflexão sobre as

atividades profissionais combinando a realidade do mundo do trabalho, desenvolvida nas

organizações, com a reflexão em sala de aula, mediante a orientação de cada aluno por parte de

um professor supervisor do estágio.

São considerados estágios curriculares ou obrigatórios aqueles previstos no Currículo Pleno do

Curso de Engenharia de Produção, cuja carga horária é requisito para aprovação, integralização

curricular e obtenção de diploma. Podem ou não ser remunerados.

São considerados estágios extracurriculares ou não-obrigatórios aqueles desenvolvidos como

atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória.

São requisitos obrigatórios para obter a aprovação das atividades de estágio pela

Coordenação dos Cursos segundo a Lei n.º 11.788/2008 e Resolução GR-038/2008:

Que o aluno esteja matriculado em disciplina de seu curso na data da assinatura do Termo

de Compromisso.

No caso de estágio obrigatório, que o aluno esteja matriculado na disciplina

correspondente na sua grade curricular.

Que o aluno tenha, no momento da solicitação, CP maior ou igual a 0,4.

No caso de estágio obrigatório, que o aluno tenha, no momento da solicitação, CP maior

ou igual a 0,45.

Que o período do estágio não ultrapasse o trigésimo dia letivo do período subsequente,

propiciando a apreciação pela Coordenação dos Cursos de eventual renovação.

Que o Termo de Compromisso de estágio esteja devidamente acompanhado da descrição

das atividades a serem realizadas no estágio.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

40

Que o aluno tenha uma jornada de, no máximo, 30 (trinta) horas semanais e 06 (seis)

horas diárias; ou de, no máximo, 40 (quarenta) horas semanais e 08 (oito) horas diárias para

estágios relativos a cursos que alternam teoria e prática, nos períodos em que não estão

programadas aulas presenciais, desde que previsto no projeto pedagógico do curso;

Que o horário e o número total de horas semanais para desenvolvimento do estágio

sejam compatíveis com a carga horária acadêmica do aluno e com o horário das disciplinas em

que o mesmo estiver matriculado no semestre em que o estágio será realizado.

O acompanhamento dessa modalidade de estágio é feito pelo coordenador do Curso, que

poderá demanda apoio junto à área SAE (Sistema de Apoio ao Estudante) que possuem escritório

dentro da FCA e ainda, de um professor do curso para selecionarem grupos de alunos e suas

respectivas empresas para visitas e reuniões com os responsáveis pelos alunos nas empresas para

uma averiguação de desempenho e potenciais melhorias do perfil do estagiário e suas funções e

habilidades. Os intervalos dessas visitas/reuniões serão de acordo com a disponibilidade dos

profissionais das empresas/indústrias atrelado aos horários dos professores e coordenador

envolvidos.

Na hipótese de estágio não obrigatório, que o aluno receba bolsa ou outra forma de

contraprestação que venha a ser acordada, bem como o auxílio-transporte.

No caso de estágio com duração igual ou superior a 1 (um) ano, que seja concedido

período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado preferencialmente durante suas férias

escolares.

No caso de estágio com duração inferior a 1 (um) ano, seja concedido período de recesso

proporcional.

Na hipótese do aluno receber bolsa ou outra forma de contraprestação, o recesso de que

trata os incisos X e XI for remunerado.

No Termo de Compromisso, constar o nome e cargo do supervisor do estágio na parte

concedente.

Os estágios curriculares ou extracurriculares poderão ser desenvolvidos em qualquer área do

universo da engenharia, em organizações públicas ou privadas, sob autorização prévia da

Coordenação dos Cursos. E

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

41

1.13 Estágio curricular

As atividades do estágio curricular obrigatório se iniciarão no início do período letivo

determinado pela Diretoria Acadêmica da Universidade, sendo preferencialmente ininterruptas

até o final do segundo semestre letivo.

O estágio curricular obrigatório conta com uma carga horária total de 270 horas, a ser

cumprido ao longo dos 90 e 100 semestres do Curso (correspondente a 08 créditos por semestre

ao longo de 15 semanas). Para a realização dos estágios curriculares obrigatórios os alunos devem

estar necessariamente matriculados nas disciplinas ER901 – Estágio I e ER011 – Estágio II

(oferecidas, no currículo pleno, respectivamente nos 9o e 10o semestres). Fica o coordenador do

Curso responsável por esta disciplina, e se necessário, este poderá nomear professores para

auxiliá-lo na supervisão de cada aluno do curso para realização do seu estágio.

O acompanhamento do estágio deverá ser realizado por meio de um relatório com modelo

pré-definido, que explicita as atividades realizadas pelos estagiários e traz uma reflexão sobre a

relação entre as atividades do mundo profissional e a reflexão em sala de aula. A critério definido

pelo coordenador do Curso, este e eventualmente um professor ou grupo de professores de sua

escolha, poderão realizar visitas e reuniões com os responsáveis pelos alunos nas empresas para

uma averiguação de desempenho e potenciais melhorias do perfil do estagiário, similarmente ao

que pode ser desenvolvido na modalidade de estágio extracurricular.

1.14 Estágio extracurricular

A atividade associada ao estágio extracurricular é considerada uma experiência complementar

à formação dos engenheiros por possibilitar o contato in loco com a realidade das organizações

industriais e das empresas. Os objetivos fundamentais dos estágios extracurriculares são:

Incentivar a experiência profissional dos alunos do Curso de Engenharia de Produção;

Refletir sobre a correlação dos conteúdos vistos nas atividades acadêmicas dos Cursos e a

prática profissional;

Desenvolver a interdisciplinaridade por meio da participação em atividades que abordem

assuntos das diversas áreas e subáreas do conhecimento;

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

42

Criar mecanismos de oferta de experiência profissional aos estudantes para o futuro

desenvolvimento das suas atividades;

Estimular nos estudantes o desenvolvimento do espírito crítico sobre as práticas da

profissão.

No caso do estágio extracurricular, a intermediação entre a FCA e a parte concedente do

estágio será realizada pelo Serviço de Apoio ao Estudante (SAE), que possui esta responsabilidade

em toda a Unicamp. O SAE gerencia o estabelecimento de convênios (quando necessário) e a

assinatura dos Termos de Compromisso de Estágio e demais documentos que habilitam o

estudante ao estágio, regulando os direitos e os deveres do estagiário, da concedente e da

Unicamp.

Para o estágio extracurricular, exige-se que o aluno elabore e apresente relatórios semestrais

das suas atividades na organização contratante. A descrição e análise das atividades realizadas

são consideradas na FCA de fundamental importância, pois servem de base para o

acompanhamento do estagiário, bem como de material para analisar as práticas profissionais do

mundo profissional. Este acompanhamento é feito pelo professor supervisor designado no

momento de aprovação do estágio, podendo ser escolhido pelo Coordenador do Curso para

auxílio nas atividades.

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DE GRADUAÇÃO

O Trabalho de Conclusão de curso é um componente curricular obrigatório do Curso de

Engenharia de Produção da FCA. Conta com uma carga horária total de 08 créditos (120 horas), a

ser cumprida no 90 semestre do Curso. Para a realização do Trabalho de Conclusão de Curso, os

alunos devem estar necessariamente matriculados na disciplina EU010 – Trabalho de Conclusão.

Essa disciplina contará com a contribuição, em geral, de dois (02) ou mais professores que

orientarão os alunos matriculados para desenvolverem um projeto integrador que envolva várias

habilidades, conceitos e técnicas ministradas durante os períodos anteriores do curso. Em um

determinado semestre, os alunos terão aqueles professores responsáveis pelo encaminhamento

da orientação para completarem o projeto proposto. Esses professores seguirão um formato de

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

43

rodízio em cada período de ministração da disciplina e os projetos selecionados para

desenvolvimento na disciplina será de critério e escolha dos professores responsáveis, tendo-se

um avaliação prévia do Coordenador do Curso. Salienta-se ainda que será também admitido uma

outra modalidade de desenvolvimento de Trabalho de Conclusão, que seguirá basicamente os

padrões e diretrizes anteriormente utilizados, ou seja, o aluno poderá escolher um determinado

professor, que ao aceitar a orientação, este será o responsável pela integralização da disciplina de

Trabalho de Conclusão do aluno, devendo em tempo hábil, informar a nota final a ser atribuída

para aqueles professores responsáveis pela disciplina EU010.

O Trabalho de Conclusão do Curso da Engenharia Produção obedecerá as normas descritas a

seguir:

Capítulo I

Das disposições preliminares

Art. 1º - O Trabalho de Conclusão de Curso é um componente curricular obrigatório dos

Cursos de Engenharia da FCA.

Art. 2º - O TCC será elaborado no último ano da graduação, por meio da disciplina EU010 -

Trabalho de Graduação com a carga horária de 90 (noventa) horas/aula por período em

atividades de orientação.

Art. 3º - Os alunos terão um grupo de docentes da FCA responsáveis pela orientação (ou

utilizando-se co-orientação em caso da modalidade de TCC individual) na realização do Trabalho

de Conclusão de Curso.

§ 1º - Salvo quando aluno e professor orientador definirem que desenvolverão um TCC no

formato de pesquisa diferente daquele realizado em grupo e com elaboração final no formato de

artigo, onde então o professor-orientador será aquele que aceitou o aluno.

§ 2º - Quando o aluno optar a fazer o TCC no formato de pesquisa (individual), não sendo em

grupo, poderá existir também a figura do professor co-orientador, ou ainda eleger como tal um

profissional da indústria que correlacione-se com o assunto desenvolvido, sob pré-avaliação e

autorização do Coordenador do Curso.

Art. 4º - O TCC do Curso de Engenharia de Produção deverá ser desenvolvido no formato

monografia, salvo quando realizado em grupo, onde terá as diretrizes fornecidas pelos

professores orientadores responsáveis. O tema e/ou objetivo de pesquisa do TCC, na modalidade

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

44

individual, pode estar relacionado com atividades de iniciação científica (IC) ou estágio curricular

desenvolvido pelo aluno.

§ 1º - Quando o tema da monografia se relacionar com atividades de IC ou estágio curricular,

o orientador ou o co-orientador deve, preferencialmente, ser o mesmo das respectivas atividades.

§ 2º - Quando o tema da monografia se relacionar com atividades de IC ou estágio curricular,

esta deverá representar um aprofundamento e/ou aprimoramento das atividades já

desenvolvidas.

Capítulo II

Das atribuições

Artigo 5º - São partes diretamente envolvidas no desenvolvimento do Trabalho de Conclusão

de Curso:

I - a Coordenação de Graduação;

II - a Coordenação Associada dos Cursos de Engenharia;

III - os professores responsáveis pela disciplina EU010 -Trabalho de Graduação;

IV - os professores orientadores;

V - os alunos das disciplinas EU010 -Trabalho de Graduação.

Art. 6º - Compete à Coordenação de Graduação decidir, em instância recursal, todas as

questões relacionadas ao Trabalho de Conclusão de Curso.

Art. 7º – Compete à Coordenação do curso de Engenharia de Produção eleger os docentes

responsáveis pela disciplina EU010 -Trabalho de Graduação. Estes docentes, por sua vez, são

responsáveis pelo escolha do tema e projeto a ser desenvolvido, bem como o acompanhamento,

e a avaliação do TCC definidos por este Regulamento, especialmente, realizar a atribuição dos

orientadores de acordo com os temas escolhidos pelos alunos.

Art. 8º - Compete ao(s) professor(es) responsável(eis) pela disciplina acompanhar as

atividades de TCC de todos os alunos, especialmente, as seguintes atribuições:

I - realizar a reunião geral explicativa, com os alunos matriculados em EU010 -Trabalho de

Graduação, sobre as atividades a serem desenvolvidas e suas normas;

II – organizar e divulgar o calendário de avaliação na disciplina EU010 -Trabalho de Graduação;

III – atribuir a média final da disciplina EU010 -Trabalho de Graduação;

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

45

IV – receber as notas e frequências dos professores orientadores, principalmente quando o

aluno escolher e for aceito para desenvolver TCC não na modalidade em grupo, e inseri-las no

sistema de controle acadêmico da Diretoria Acadêmica (DAC).

V – Quando o aluno optar pela modalidade TCC individual, ocorrerá obrigatoriamente uma

avaliação no formato de Banca de Avaliadores e o orientador e alunos deverão encaminhar as

cópias do TCC finalizado aos examinadores;

VI – Ainda na modalidade individual, professor-orientador deverá providenciar a expedição

dos certificados de participação dos examinadores e dos orientadores, quando se for necessário;

Art. 9º - Compete ao orientador ou orientadores, em qualquer uma das duas modalidades,

acompanhar o aluno, sobretudo quanto ao conteúdo e a forma do TCC, tendo especialmente as

seguintes atribuições:

I - avaliar os alunos de EU010 – Trabalho de Graduação quanto à elaboração do TCC parcial e

quanto aos avanços no desenvolvimento do TCC final;

II - realizar encontros com os alunos;

III - compor as bancas examinadoras do TCC dos seus orientandos, principalmente daquele

aluno que optou em fazer a modalidade individual e não em grupo;

IV - compor as bancas examinadoras dos demais alunos da disciplina Trabalho de Graduação

(EU010), quando convidado;

Art. 10º - Compete ao aluno as seguintes atribuições:

I - matricular-se na disciplina EU010 - Trabalho de Graduação nos períodos definidos pelo

Calendário Escolar de Graduação, mesmo que optará pela modalidade de TCC individual;

II – informar aos professores responsáveis pela disciplina EU010 - Trabalho de Graduação que

desenvolverá seu TCC na modalidade individual e informar nesse momento o aceite e qual será o

professor orientador de seu trabalho;

III – participar da reunião geral explicativa no início do semestre em que estiver cursando

EU010 - Trabalho de Graduação para tomar ciência e se comprometer com o desenvolvimento de

todas as atividades programadas pelos professores orientadores para cumprimento do projeto de

TCC idealizado, obrigatoriamente se na modalidade em grupo;

IV - participar de reuniões periódicas com seu professor(es) orientador(es), em qualquer que

seja a modalidade em desenvolvimento do TCC;

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

46

V – cumprir o calendário de entrega do TCC estipulado pelos professores responsáveis da

disciplina;

VI – participar das apresentações e entregar os relatórios quando demandado, quando na

modalidade de TCC em grupo, ou apresentar o TCC sob a forma de pôster, ou opcionalmente no

formato de apresentação oral, para a comunidade e para os examinadores que deverá ser

definido pelo professor orientador, quando na modalidade individual.

Capítulo III

Da definição do professor orientador

Art. 11º – Se adotado a modalidade TCC em grupo, automaticamente os professores

orientadores serão aqueles responsáveis pela disciplina EU010 –Trabalho de Conclusão. Se

adotado a modalidade individual, fica sob responsabilidade de aluno e professor orientador

informar aos professores responsáveis pela disciplina EU010 - Trabalho de Conclusão pela opção

tomada, sob previa autorização e conhecimento o Coordenador do Curso.

§ 1º Não havendo o aceite por parte do primeiro professor orientador indicado, o(s)

professor(es) responsável(eis) pela disciplina EU010 recorrem aos demais nomes indicados. Se

ainda assim não houver o aceite de orientação, esse aluno automaticamente fica sujeito à

modalidade de TCC em grupo, que deverá acatar às suas obrigações como aluno matriculado na

disciplina, sob pena de reprova, caso não desenvolva as atividades previstas na disciplina.

§ 2º Em caso da modalidade individual, o professor orientador poderá ser docente de outra

unidade da Unicamp, pesquisador colaborador voluntário, aluno de pós-doutorado ou doutorado,

ou ainda profissional externo à UNICAMP, com nível superior completo, desde que seja de

comum acordo entre as partes e haja um professor co-orientador na FCA, com conhecimento e

autorização do Coordenador de Curso.

Capítulo IV

Do Trabalho de Conclusão de Curso (EU010)

Art. 12º - A disciplina correspondente ao TCC é a EU010 (Trabalho de Graduação) com carga

horária de 90 horas, em encontros do aluno com o(s) professor(es) orientador(es).

Art. 13º - Quando na modalidade individual, o trabalho final, em sua versão revisada e

aprovada pelo orientador e Banca, deverá ser depositado pelo aluno na Biblioteca da Faculdade

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de Ciências Aplicadas de acordo com o prazo estabelecido pelo(s) professor(es) orientadores

seguindo Regimento.

§ único - O TCC, quando elegido em sua modalidade individual deverá seguir as normas do

Manual para Elaboração de TCC da Faculdade de Ciências Aplicadas.

Art. 14º - No ato do depósito do TCC (modalidade TCC individual) o aluno deverá entregar:

I - 2 (duas) cópias impressas do TCC, com seus respectivos anexos;

II - 1 (uma) cópia do TCC e seu projeto em CD, formato pdf.

Art. 15º - No final do semestre o aluno deverá entregar ao professor orientador a versão final

do TCC em data pré-estabelecida pelo professor e em consonância com calendário previsto.

§ 1º O professor orientador deverá atribuir nota de 0 (zero) a 10 (dez) para o aluno quanto

aos aspectos metodológicos e teóricos do TCC. Este processo ocorre anteriormente à banca.

§ 2º Caso a nota do professor orientador seja maior ou igual a 6,0 (seis) o aluno apresenta o

trabalho à Banca Avaliadora. Caso a nota do professor orientador seja menor que 6,0 (seis) e

maior ou igual a 2,5 (dois e meio), o aluno terá um tempo determinado para corrigir o trabalho

que será novamente avaliado pelo orientador. Caso o conceito atribuído pelo orientador seja,

nesta segunda avaliação, menor que 5,0 (cinco), o aluno é considerado reprovado. Caso a nota

seja maior ou igual a 5,0 o aluno é avaliado pela Banca Avaliadora escolhida, quando na

modalidade individual.

§ 3º O parecer de avaliação, contendo as notas do orientador e do segundo docente da banca,

deverá ser encaminhado pelo professor orientador ao(s) professor(es) responsável(is) pela

disciplina até a data prevista no calendário escolar de graduação para inserção no sistema de

controle acadêmico.

§ 4º A nota final do aluno será a média aritmética das notas dos professores que compõem a

banca de avaliação do aluno.

Art. 16º – O aluno, que escolher e for autorizado a realizar o TCC na modalidade individual

poderá apresentar o TCC por meio de pôster ou na forma oral (escolha entre aluno e orientador,

prevalecendo a opção do professor-orientador) em sessão pública perante banca composta por

dois professores, sob a presidência do professor orientador.

§ 1º Os membros da banca serão indicados pelo professor orientador do trabalho.

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§ 2º As datas, horários, locais e composição das bancas serão de responsabilidade do

professor-orientador, devendo ser obrigatoriamente em período letivo e preferencialmente

seguindo calendário previsto para que ocorra prejuízos na inserção das notas finais no sistema.

Assim, sugere-se que seja na semana de exames ou precedendo a ela.

§ 3º Na apresentação, o aluno terá até 10 (dez) minutos para apresentar seu trabalho e os

membros da banca terão 15 (quinze) minutos para fazer sua arguição.

§ 4º Cada membro da banca examinadora atribuirá uma nota de 0(zero) a 10(dez) para o

trabalho, tendo em vista a apresentação efetuada pelo aluno e o trabalho escrito.

Art. 17º - Quando da modalidade em grupo, a presença e nota final ficam sob controle dos

professores responsáveis pela disciplina de EU010 (Trabalho de Graduação). Quando na

modalidade individual, esse critério é de responsabilidade é facultada do professor-orientador,

devendo o aluno cumprir com as obrigações estabelecidas por esse professor-orientador,

inclusive sua apresentação final, sendo esta a condicional para sua aprovação.

Parágrafo Único - Os alunos reprovados deverão ser novamente matriculados, e

eventualmente cursar novamente a disciplina EU010 (Trabalho de Graduação).

Capítulo VI

Disposições Finais

Art. 18º – os alunos deverão seguir o Manual para Elaboração de TCC, de acordo com os

padrões da FCA e ABNT, contendo o detalhamento da estrutura do projeto e do TCC em cada

modalidade e as normas de formatação dos trabalhos.

Art. 19º - Casos omissos serão resolvidos pela Coordenação de Curso ou pela Coordenação de

Graduação.

SISTEMAS DE AVALIAÇÃO

1.15 Avaliação do processo de ensino-aprendizado

Considerando que o que se quer avaliar no contexto das disciplinas dos Cursos de Engenharia

é a incorporação, por parte dos alunos, de conhecimentos e de visão crítica e histórica do fato

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social e dos eventos a ele relacionados, o sistema de avaliação deve ser pautado pela

integralidade e dinamismo. O primeiro ponto diz respeito ao alinhamento com a proposta

interdisciplinar do curso; o segundo refere-se ao caráter processual e contínuo da avaliação,

buscando sempre observar a evolução dos alunos em termos da sua introjeção de teorias,

modelos e procedimento de análise e de decisão.

A avaliação deve também apontar para a identificação das competências e habilidades

desenvolvidas por cada disciplina ou pelo conjunto delas, em sintonia com as propostas por este

projeto pedagógico, visando sempre a identificação de níveis de aprendizagem e conhecimento

que os alunos devem atingir em cada etapa do curso.

Os procedimentos de avaliação são adotados de forma a atender a concepção do curso em

oferecer formação de qualidade não apenas na sua dimensão conceitual, mas propiciando o saber

ser (atitudes, posturas e valores) e o saber fazer (na sua dimensão atitudinal e procedimental). Daí

que o Curso de Engenharia de produção adote como perspectiva de avaliação a postura que

privilegia a diversidade de formas e métodos, sempre respeitando as normas do Regimento Geral

da Graduação e Regimento Geral da Unicamp no que tange os aspectos de ensino e em

conformidade com o SINAES – Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior, junto ao qual

a Unicamp é credenciada.

De acordo com estes documentos, a avaliação de disciplinas será pautada nos aspectos de

assiduidade e eficiência nos estudos. A assiduidade e frequência às aulas e demais atividades

curriculares, permitidas aos matriculados na disciplina e/ou curso, é obrigatória, vedado o abono

de faltas, exceto nos casos previstos na legislação vigente e no referido Regimento.

Independentemente dos demais resultados obtidos, é considerado reprovado o aluno que não

obtenha frequência acima de 75% (vinte e cinco por cento) das aulas e demais atividades

curriculares programadas para a disciplina ou aquele que não alcançar, em seu estudo, o mínimo

de resultado tido como satisfatório.

Consideram-se atividades curriculares as preleções, exercícios, arguições, trabalhos práticos,

atividades extraclasse (desde que documentadas), seminários, excursões, estágios, provas escritas

e orais previstas nos respectivos Planos de Ensino, aprovados pela Coordenação da Graduação.

Os critérios de rendimento escolar são estabelecidos pela Câmara de Ensino, Pesquisa e

Extensão, mediante parecer ou proposta da Comissão Central de Graduação. Deste modo,

entende-se que as atividades curriculares desenvolvidas no âmbito de cada disciplina deverão ser

compatíveis com o respectivo Plano de Ensino aprovado pela Coordenação do Curso.

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O aproveitamento do aluno é avaliado durante o período letivo e eventual exame final,

expressando-se o resultado de cada avaliação em notas de 0,0 (zero) a 10,0 (dez), permitindo-se

seu fracionamento em uma casa decimal.

Cabe ao docente a atribuição de notas de avaliação e a responsabilidade pelo controle de

frequência dos alunos, devendo a Coordenação fiscalizar o cumprimento desta obrigação, tendo

autorização para intervir em caso de omissão.

É atribuída nota 0,0 (zero) ao aluno que, em trabalhos, avaliações ou demais atividades

avaliáveis, utilizar-se de meios ilícitos ou não autorizados pelo docente, sem prejuízo da aplicação

de sanções cabíveis por ato de improbidade.

A revisão de provas ocorrerá mediante a solicitação formal do aluno, via requerimento na

Área Acadêmica e observando-se as disposições específicas definidas em regulamentos da

Unicamp. Para as provas substitutivas não se faz necessário solicitação formal, sendo esta uma

atribuição definida pelo docente, conforme os critérios previamente definidos e contidos no seu

Plano de Ensino e justificativas de ausências por parte dos alunos.

O Exame Final ocorrerá após a divulgação dos resultados do rendimento escolar semestral

apresentados pelo docente. Atendida, em qualquer caso, a frequência acima de 75% (setenta e

cinco por cento) às aulas e demais atividades escolares programadas, é aprovado,

independentemente de exame final, o aluno que obtiver média das notas dos exercícios escolares

realizados durante o semestre letivo não inferior a 5,0 (cinco) ou até 7,0 (sete), conforme opção

do docente responsável.

Apenas após a conclusão do Exame Final, cuja data é previamente definida e apresentada pelo

Calendário Escolar Letivo disponibilizado pela Diretoria Acadêmica da Unicamp, é que será feita a

divulgação da nota final do aluno.

Após o Exame Final, a nota final do aluno na disciplina será média aritmética entre a nota do

exame e a nota obtida no semestre, que deverá ser acima de 5,0 (cinco), e caso isso não aconteça

o aluno fica em regime de dependência na disciplina.

Todos os instrumentos e critérios de avaliação de cada disciplina devem constar dos

respectivos Planos de Ensino e serem explicitados aos discentes no início de cada período letivo.

O aluno que obtiver média entre 3,0 e 5,0, e tiver presença na disciplina igual ou maior a 75%,

poderá fazer a disciplina em Programa Especial de Recuperação. Este regime permite que o aluno

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seja assessorado pelo professor da disciplina e realize as avaliações pré estipuladas pelo docente,

sem a obrigatoriedade de frequentar as aulas.

1.16 Avaliação de disciplinas

A avaliação das disciplinas é realizada por um questionário comum a todos os Cursos de

Graduação da Unicamp, que são respondidos ao final do período letivo. Este questionário padrão

é disponibilizado ao aluno no final do semestre (período de matrícula para o semestre seguinte),

em formato eletrônico. Ainda que não tenha a obrigatoriedade de participar deste processo, a

FCA tem estimulado fortemente seus estudantes a responder a avaliação.

Os resultados são disponibilizados aos docentes, que podem utilizá-los de forma

complementar as auto-avaliações da disciplina para reformular seus conteúdos e procedimentos

didático-pedagógicos. Ademais, os resultados são disponibilizados aos Coordenadores de

Graduação, no intuito de analisar criticamente o material, identificar pontos críticos e estabelecer

ações de melhoria.

Além de questões específicas sobre as disciplinas (relacionadas a seguir), este instrumento

coleta informações sobre o perfil dos alunos e a percepção deles sobre as condições de

oferecimento de seu curso (infraestrutura de ensino e serviços gerais da Universidade). Um

questionário similar é também disponibilizado aos docentes, como forma de promover a auto-

avaliação e também a comparação entre as perspectivas dos docentes e alunos.

Seguem os principais critérios da avaliação de disciplinas:

Disponibilização do programa da disciplina (contendo objetivo, conteúdo programático,

cronograma, sistema de avaliação, bibliografia)

Cumprimento do programa da disciplina

Esclarecimento dos critérios e métodos de avaliação

Coerência entre os métodos de verificação/avaliação de aprendizagem e o conteúdo

programático e atividades desenvolvidas na disciplina

Disponibilização dos resultados da verificação/avaliação de aprendizagem em tempo

suficiente para o acompanhamento do desempenho

Discussão dos resultados da verificação/avaliação de aprendizagem

Planejamento de aulas

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Estímulo a capacidade de reflexão crítica e de criatividade dos alunos na área de

conhecimento

Indicação de recursos extras de estudo, tais como bibliografia complementar, visitas de

campo, páginas da internet, etc.

Adequação da carga horária ao conteúdo programático

Compatibilidade entre a dedicação extraclasse exigida na disciplina (leituras, listas de

exercícios, estudos individuais, relatórios, trabalhos em equipe etc.) e o número de créditos da

disciplina

Compatibilidade entre a dedicação extraclasse exigida na disciplina (leituras, listas de

exercícios, estudos individuais, relatórios, trabalhos em equipe, etc.) e o número de disciplinas do

semestre

Frequência (e eventual reposição) de professores nas aulas

Cumprimento do horário de aula

Contribuição do estagiário PED na disciplina

Contribuição do monitor PAD na disciplina

Acompanhamento do estágio pelo professor

1.17 Avaliação Institucional de Cursos

A avaliação Institucional ocorre semestralmente em todas as Unidades da Unicamp. Ela ocorre

de forma presencial, em data prevista no Calendário Escolar disponibilizado pela Diretoria

Acadêmica da Unicamp. Para sua realização são reunidos estudantes e docentes visando refletir

sobre o conteúdo das disciplinas, sobre a forma como a disciplina foi ministrada ao longo do

semestre, e também sobre aspectos da estrutura e da infra-estrutura institucional, dentre outros

considerados relevantes.

No caso da FCA, a própria Unidade, com base em seu Planejamento Institucional, elabora

documento previamente estruturado, contento os vários aspectos da avaliação. Este documento

é analisado com os alunos que apontam e levantam oportunidades de melhorias e indicam

soluções visando a melhoria contínua do curso. Seus resultados são apresentados por meio de

Relatório escrito e divulgado de forma impressa ou por via eletrônica. Nestes eventos, procura-se

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sempre privilegiar as discussões em separado de cada um dos oito Cursos de Graduação da

Unidade.

A FCA considera que a Avaliação Institucional consiste em um instrumento necessário e

indispensável para subsidiar e reorientar continuamente suas ações, a partir do

autoconhecimento do modo de sua inserção na sociedade e do significado de seu trabalho

enquanto instituição de ensino, pesquisa e extensão.

Parte da concepção de um projeto de avaliação institucional requer sua inserção na política

vigente para a educação, mas adaptado à situação específica da Instituição, com base na análise

da situação presente, do contexto sócio-político, do ambiente social que a cerca.

Nesse sentido, a Avaliação Institucional surge atrelada ao Planejamento Institucional e ao

Projeto Pedagógico da Unidade de maneira articulada e comprometida com o ensino, com

pesquisa e a extensão, constituindo-se de forma processual e com propósitos educativos e

evolutivos.

A Avaliação Institucional também processa-se por meio da Ouvidoria da Unicamp, com

regulamento próprio, visando propiciar a participação dos alunos, entre outros, no sentido de

promover melhorias no processo didático-pedagógico-educativo, por constituir-se em uma

situação que incentiva a postura crítico-participativa não só dos discentes e docentes, mas de

toda a comunidade interna e externa na busca de soluções para possíveis dificuldades detectadas

nos serviços educacionais e administrativos ofertados.

O processo avaliativo institucional contribui, portanto, para o planejamento de ações que

provoquem melhoria e crescimento educacional, pedagógico, gerencial e intelectual de todos os

envolvidos, pois quando incentivados a pensar e analisar tudo o que está ocorrendo no curso e na

instituição, tornam-se parceiros fundamentais do processo e desenvolve-se o senso crítico e auto-

crítico que os instiga a repensar a forma e a maneira de sua participação e atuação. Expressa-se,

dessa forma, a auto-avaliação dos cursos a partir de uma visão de totalidade sobre os acertos e

desacertos do processo educativo e administrativo por parte dos alunos, docentes, coordenador,

funcionários e direção.

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INTEGRAÇÃO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Um elemento adicional de destaque refere-se à integração do ensino de graduação na

Unicamp com atividades de pesquisa e extensão, formalizadas na instituição por meio de

convênios e contratos e parcerias. Esta integração pode ocorrer de maneiras diversas, mas tem

como componentes principais a inserção dos estudantes em projetos de pesquisa e extensão

coordenados por docentes da Universidade, as atividades de iniciação científica e a participação

em eventos diversos. Ainda que de forma não obrigatória, tais possibilidades enriquecem

significativamente a vivência dos estudantes na instituição, contribuindo positivamente para o

ensino de graduação.

Em relação ao primeiro ponto – inserção dos estudantes em projetos de pesquisa e extensão

coordenados por docentes da Universidade – trata-se de uma prática bastante comum na

Universidade. Os alunos participam, nestes casos, como pesquisadores ou estagiários, em

atividades de distintas naturezas (projetos de pesquisa, apoio na organização de cursos de

especialização e eventos diversos, atividades comunitárias, consultorias etc.).

Sobre as atividades de iniciação científica, a Unicamp possui um Programa de Bolsas

composto por três tipos de auxílios aos quais os alunos de graduação podem se candidatar:

Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica - PIBIC/CNPq; Programa de Bolsas de

Iniciação Científica do Serviço de Apoio ao Estudante (SAE) da UNICAMP e Programa Institucional

de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação - PIBITI/CNPq. Estes são

mecanismos institucionais que possibilitam aos estudantes a participação em atividades de

pesquisa durante a graduação. Além do Programa da Unicamp, é facultado ao docente a iniciativa

de solicitar, junto com seu orientado de graduação, bolsa de iniciação científica em outra agência

de fomento, especialmente junto à Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado de São Paulo-

FAPESP.

De forma complementar, a FCA incentiva seus alunos a participarem do Congresso Anual de

Iniciação Científica da Unicamp. O objetivo deste evento é abrir espaço para os estudantes

divulgarem sua produção científica e permitir troca de experiências entre os projetos

desenvolvidos na Instituição. As apresentações são destinadas a alunos de iniciação científica e

regularmente matriculados na graduação.

Por fim, cabe indicar que a Unicamp incentiva à participação dos alunos em eventos (por meio

de divulgação tanto on-line como por meio de cartazes e distribuição de folders) de distintas

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naturezas – cursos, palestras, encontros e seminários, realizados na FCA ou em outras Unidades

da Unicamp ou mesmo em outras instituições.

A cada semestre, a FCA, através dos seus docentes e grupos de pesquisa, organiza uma

programação cultural e científica que procura contemplar também assuntos pertinentes às

disciplinas que são ministradas, de maneira a aumentar o interesse do aluno e sua participação

nos debates de problemas atuais e contemporâneos. Muitos dos assuntos abordados são

conteúdos transversais às disciplinas que oportunizam o tratamento integrado por matérias e

professores diferentes.

INTERNACIONALIZAÇÃO

Cabe destacar no âmbito do presente Projeto Pedagógico, o estímulo à internacionalização de

alunos e docentes dos Cursos de Engenharia da FCA. Hoje, a Unicamp possui inúmeros estímulos

para a internacionalização, organizada nas duas direções: saída de alunos e docentes para um

período no exterior, assim como atração de alunos e docentes do exterior para um período na

Universidade. Estas relações têm sido estimuladas e intermediadas pela Vice-Reitoria de Relações

Institucionais e Internacionais (VRERI), complementadas por ações mais isoladas de alunos e

docentes. Trata-se de uma estratégia reforçada pela própria internacionalização dos mercados e

economia e também pelo processo de Bolonha no final da década de 1990, que prevê, entre

outros aspectos, unificação dos currículos, créditos multivalidados e a livre mobilidade dos

estudantes entre países. No Brasil, a evidência deste estímulo está na criação e implantação do

Programa Ciências Sem Fronteiras, pelo governo federal.

A FCA tem, neste contexto, estimulado a internacionalização, como elemento complementar

ao processo ensino aprendizado que vem sendo desenvolvido na Unidade. Entende-se que a

experiência internacional de alunos e docentes enrique o processo vivenciado no âmbito da

Universidade, pelo contato com outros conteúdos, abordagens e ferramentas. Por outro lado, a

atração de alunos e docentes do exterior para o campus também enrique o processo,

estimulando um maior número de pessoas a entrarem em contato com experiências diversas.

Ao longo dos seus 2 primeiros anos de funcionamento, a FCA logrou a viabilização da

participação de 11 alunos de graduação em programas de mobilidade, estágio e intercâmbios

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internacionais. Já para o 1o semestre de 2012, este número elevou-se expressivamente,

alcançando o patamar de 28 alunos.

Em 2013, a FCA teve um montante de 142 alunos que participaram dos Programas de

Intercambio, sendo dentre os quais 101 da engenharia. Nesse mesmo ano registrou-se a vinda de

12 alunos estrangeiros, majoritariamente oriundos de países da América Latina, como Argentina,

Colômbia e Peru. Em 2014, devido redirecionamentos da Coordenação de Internacionalização da

FCA, forma enviados somente 72 alunos ao exterior (sendo a maior parte da engenharia) e foram

recebidos na ordem de 49 alunos estrangeiros, novamente sendo majoritária a presença de

alunos da América Latina, mas existindo presença de alunos do México, Bélgica, Espanha e Itália.

Os números de 2015 estão em contabilização, contudo, pode-se afirmar que devido à diminuição

dos incentivos financeiros provindos do CNPq e Governo Federal (Programa Ciências sem

Fronteiras), esse indicador teve redução considerável.

Recentemente (dezembro de 2015), depois de incansáveis negociações entre a FCA e a

Instituto de Grenoble na França finalizou-se o documento para firmar um acordo de dupla-

diplomação entre essas duas instituições. Isso propiciará intercâmbios entre alunos de graduação,

podendo ainda existir uma extensão ao Programa de Pós-Graduação, caso concretize-se os

acordos de co-tutela em tramitação.

A ideia é consolidar este movimento de saída de alunos, mas também estimular a saída de

docentes (preferencialmente para pós doutoramento no exterior) e a vinda de alunos e docentes

do exterior. Para tal, a FCA tem estudado a possibilidade de oferecimento de disciplinas de

graduação em língua estrangeira (inglês e espanhol).

OUTROS ASPECTOS RELEVANTES

1.18 Atenção ao Discente

Os alunos são acompanhados intensivamente desde o seu ingresso na FCA, considerando

sempre as interfaces entre as atividades de ensino, pesquisa e extensão. A Coordenação de

Graduação (responsável pelos 8 Cursos de Graduação da Unidade), a Coordenação dos Cursos de

Engenharia e o conjunto dos docentes que participam dos cursos de Engenharia oferecem

sistematicamente horários de atendimento aos alunos, além de comunicação via e-mails e via uso

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da ferramenta de Ensino Aberto. Este atendimento visa discutir aspectos gerais da vida acadêmica

do aluno, especialmente relacionados com sua inserção nos cursos e seu aproveitamento.

A Área Acadêmica, por sua vez, efetua o atendimento aos alunos sobre aspectos

regulamentares e processuais, apoiando-os na obtenção de informações, documentos e

comprovantes das suas atividades regulares da vida acadêmica. Tais informações podem também

ser acessadas pelos alunos pelo site da Diretoria Acadêmica da Universidade. Além disso, é por

esta interface que os alunos acessam suas notas, frequências, histórico escolar, efetuam matrícula

e consultam os planos de estudos a cada semestre. O intuito da FCA e da Unicamp é, cada vez

mais, atender melhor seus alunos para que seu tempo seja mais bem aproveitado na busca do

conhecimento.

Cabe enfatizar que além do apoio pedagógico, orientado ao acolhimento dos estudantes que

vêm em busca de orientação para a solução de seus problemas e dificuldades pessoais, tanto em

relação à integração na vida acadêmica, quanto a aspectos individuais de inserção no local e na

própria universidade, a Unicamp oferece ao aluno uma ampla assistência, por meio do Serviço de

Apoio ao Estudante (SAE), que incorpora auxílios referentes à moradia, alimentação, transporte,

saúde, esporte, cultura e lazer, além de suportes como orientação nas áreas educacionais, jurídica

e de mercado de trabalho.

A Unicamp, e também a FCA, esforça-se para receber bem os seus calouros todos os inícios de

ano letivo. Na FCA é criada uma comissão de recepção de calouros, coordenada por um docente,

que conta com o valioso apoio dos estudantes veteranos e suas agremiações, e também com

indispensável participação do SAE. Tipicamente, durante as primeiras semanas de atividades

letivas, os calouros tomam contato com diversos aspectos da vida acadêmica e o cotidiano da

FCA. São desenvolvidas palestras, jogos, encontros e outras atividades sócio-educacionais para

melhor acolher os calouros à FCA e à comunidade local.

1.19 Acessibilidade

A preocupação da FCA com a questão da acessibilidade revela-se, antes de tudo, na

adequação de sua infraestrutura física. Sobre este ponto destacam-se: pisos táteis, rampas,

elevadores, banheiros e salas de aula adaptadas.

Ademais, a Unicamp conta com um Laboratório de Acessibilidade, disponível para seus

alunos, cujo objetivo é proporcionar aos usuários com deficiência, na Unicamp, um ambiente

adequado as suas necessidades educacionais especiais, garantindo-lhes o direito de realizar

estudos e pesquisas com maior autonomia e independência. O Laboratório, que funciona em um

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espaço da Biblioteca Central da Unicamp conta com uma sala de Acesso à Informação, para os

serviços bibliotecários e com um Laboratório de Apoio Didático, para elaboração e adaptação de

materiais especiais, avaliações e exames para o alfabeto braile. Para isso o Laboratório dispõe de

Tecnologias de Informação e Comunicação que viabilizam a inclusão de pessoas com deficiência

na vida acadêmica, facilitando o acesso à informação. Ainda que localizado no campus de

Campinas, o Laboratório está aberto para o apoio dos alunos de toda a Unicamp.

No Laboratório são desenvolvidas atividades cujo enfoque é estimular a autonomia e a

independência acadêmica dos usuários, a produção de material adaptado, além do

desenvolvimento e utilização de softwares destinados a usuários com deficiências física e

sensorial. Trata-se de um projeto de natureza interdisciplinar, cuja amplitude e complexidade

exigem a integração de áreas de conhecimento da educação, da computação e atendimento

educacional especializado, para a planificação e execução de ações, cujo objetivo mais amplo é

garantir aos alunos com deficiência o direito de realizar seus estudos de nível superior em

ambientes inclusivos de ensino e aprendizagem. O público alvo do Laboratório são os alunos

regulares e prospectivos, os professores do ensino superior da Unicamp e de outras IES.

Há também, no âmbito da Universidade, o oferecimento sistemático de curso da Língua

Brasileira de Sinais (libras) para alguns cursos. Recentemente, esta iniciativa foi ampliada aos

funcionários da Unicamp, visando uma melhor prestação de serviços à comunidade.

Além da questão da infraestrutura e do acesso a informação, a FCA tem grande preocupação

com o deficiente em sala de aula. Para tal, sempre contando com o Serviço de Apoio ao

Estudante, os docentes são instruídos a adotarem algumas práticas, tais como:

Encaminhar com antecedência a bibliografia que será utilizada no curso ou disciplina ao

Laboratório de Acessibilidade, para que o Laboratório providencie sua preparação e adaptação,

sendo ideal pelo menos uma semana antes da data de entrega do material ao aluno.

O Professor ou os alunos devem oferecer cópia do material de projeções visuais usados

em sala (braile, ou ampliado ou de forma digital) podendo solicitar do Laboratório a preparação

do material;

Ler em voz alta as anotações da lousa;

Permitir que as aulas sejam gravadas;

O professor pode permitir, durante as aulas, o uso de equipamentos de apoio para

anotações (máquina Perquins, computadores);

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O professor pode disponibilizar um horário extra para atendimento individual para tirar

dúvidas;

O professor pode permitir um tempo extra para realização das provas, se o aluno assim

precisar.

1.20 Diversidade e inclusão social

A Unicamp tem dado grande importância à questão da diversidade e inclusão social de seus

alunos. Estas iniciativas estão essencialmente centradas na forma de acesso dos alunos à

Unicamp, seja pelo Programa de Ação Afirmativa e Inclusão Social - PAAIS, seja pelo recém criado

Programa de Formação Interdisciplinar Superior (ProFIS).

O PAAIS é o primeiro programa de ação afirmativa sem cotas implantado em uma

universidade brasileira. Instituído em 2004, após aprovação no Conselho Universitário da

Unicamp, o PAAIS visa estimular o ingresso de estudantes da rede pública na Unicamp ao mesmo

tempo que estimula a diversidade étnica e cultural. O aspecto mais importante do PAAIS é a

adição de pontos à nota final dos candidatos no vestibular. Podem participar do PAAIS todos os

estudantes que tenham cursado o ensino médio integralmente em escolas da rede pública

brasileira de ensino. São consideradas escolas públicas apenas aquelas mantidas pela

administração municipal, estadual ou federal. A participação no programa é opcional e deve ser

indicada no formulário de inscrição no vestibular.

Os estudantes que optarem pelo PAAIS na inscrição para o vestibular receberão

automaticamente 30 pontos a mais na nota final, ou seja, após a segunda fase. Candidatos

autodeclarados pretos, pardos e indígenas que tenham cursado o ensino médio em escolas

públicas terão, além dos 30 pontos adicionais, mais 10 pontos acrescidos à nota final.

O Programa de Formação Interdisciplinar Superior da Unicamp (ProFIS) tem por objetivo

oferecer um curso de nível superior de educação geral, de caráter multidisciplinar. Busca-se criar

um curso piloto de formação geral com escopo de preparar profissionais de nível superior com

conhecimentos que vão além daqueles normalmente oferecidos em formações mais específicas e

profissionalizantes, como os cursos de graduação profissional. No final do curso, o aluno obtém

um certificado, podendo também continuar seus estudos no ensino superior ingressando num

curso de graduação regular da universidade.

Por se tratar de uma educação geral, o ProFIS representa uma inovação na política pública de

educação superior. O ProFIS é um programa que objetiva formar jovens com cultura ampla, visão

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crítica, espírito científico, pensamento flexível e estejam preparados para o exercício da cidadania

e para o mundo do trabalho. Assim, as disciplinas básicas gerais visam expandir a o conhecimento

nas grandes áreas do conhecimento humano, a saber: as ciências humanas, as artes, ciências da

natureza, as ciências naturais, as ciências exatas e tecnológicas.

O ProFIS é um curso sequencial, de quatro semestres, oferecido em período integral. São

oferecidas disciplinas obrigatórias e eletivas por várias unidades da universidade (a FCA contribui

atualmente com o oferecimento de uma disciplina no ProFIS, na área de economia). O ingresso

não se dá por meio do vestibular, mas através da seleção dos melhores alunos de cada escola

pública do município de Campinas, de acordo com o desempenho no ENEM. Dessa forma, busca-

se atrair para a Unicamp jovens que, de forma geral, se autoexcluem de seu processo seletivo,

explicitando um caráter de inclusão social e aumento da equidade no ensino superior.

Após os dois anos no ProFIS, os alunos podem continuar seus estudos dentro da universidade

através do ingresso em um dos cursos de graduação profissional. Para tanto, o aluno deve

escolher as vagas oferecidas a partir do desempenho acadêmico mensurado pelo Coeficiente de

Rendimento nas disciplinas Obrigatórias (CRO). São oferecidas 120 vagas distribuídas em 61 dos

67 cursos regulares da Unicamp (a FCA oferece 1 vaga em cada um de seus cursos para alunos do

ProFIS).

1.21 Acompanhamento de Egressos

Está prevista no planejamento da FCA o seguimento dos seus egressos em termos de emprego

e trajetória acadêmica. Tal ação tem como finalidade manter a comunicação com os ex-alunos,

atualizando o seu currículo e os dados das empresas e organizações aonde os mesmos se

encontrem inseridos.

Para viabilizar esta estratégia, a partir de 2013 (quando os primeiros alunos formados devem

ingressar no mercado de trabalho), a ideia é estimular a adesão dos alunos no sistema Alumni da

Unicamp. Trata-se de uma rede social de ex-alunos de toda a Universidade, que possibilita o

acesso dos alunos, com vistas a analisar o impacto de sua formação, assim como estabelecer um

canal para sua participação em atividades no campus (palestras, bancas, alavancagem de campo

de estágio etc.). Há também um projeto já em andamento e iniciado com os cursos da FCA que

tiveram seus formandos no 2o semestre de 2012 para acompanhamento dos egressos.

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1.22

MATRIZ CURRICULAR DA ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

A matriz curricular foi desenvolvida buscando atender às metas de implantação do Projeto

Pedagógico e ao perfil desejado do egresso em Engenharia de Produção. Pode-se dizer que a

matriz está organizada de maneira a atribuir créditos a um conjunto de atividades acadêmicas

que a constituem, consideradas importantes para a formação do profissional. Estas atividades são

representadas pelo conjunto de disciplinas que o graduando deve cursar, pelo estágio curricular,

pelo Trabalho de Graduação em Engenharia de Produção e pelas atividades curriculares

complementares. São organizadas e tratadas abaixo da seguinte forma:

Disciplinas do Núcleo de Conhecimentos Básicos;

Disciplinas do Núcleo de Conhecimentos Profissionalizantes e de Formação Específica;

Disciplinas Optativas;

Atividades Complementares;

Estágio Supervisionado;

Trabalho de Graduação em Engenharia de Produção

a. Núcleo de conhecimentos básicos

Os conhecimentos básicos buscam desenvolver o raciocínio lógico, constituir a base para a

formação tecnológica e possibilitar a formação de habilidades e posturas reconhecidamente

necessárias ao Engenheiro.

Conforme resolução CNE / CES11, de 11 de março de 2002 o núcleo de conteúdos básicos

deve representar cerca de 30% da carga horária mínima (3600horas) e versar sobre os seguintes

tópicos: Metodologia Científica e Tecnológica; Comunicação e Expressão; Informática; Expressão

Gráfica; Matemática; Física; Fenômenos de Transporte; Mecânica dos Sólidos; Eletricidade

Aplicada; Química; Ciência e Tecnologia dos Materiais; Administração; Economia; Ciências do

Ambiente; Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania.

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O curso de Engenharia de Produção atende a tais tópicos oferecendo as disciplinas

obrigatórias apresentadas no Quadro a seguir. O núcleo de conhecimentos básicos compreende

um total de 88 créditos (1320horas), representando, portanto, 35,48% da carga horária mínima.

Observa-se que as disciplinas com sigla NC fazem parte do conjunto de “disciplinas

integradoras”. Este conjunto representa as disciplinas que buscam integrar os estudantes dos

diversos cursos de graduação, ou seja, Nutrição, Ciências do Esporte, Exatas e Administração. As

turmas são formadas por estudantes de todos os cursos que no decorrer do semestre, realizam

trabalhos em grupos multidisciplinares. Entre outros, estas disciplinas têm o objetivo de mostrar

aos graduandos, a importância dos conhecimentos específicos às diferentes formações, como

forma de se complementarem nas discussões.

b. Núcleo de conhecimentos profissionalizantes e específicos

O núcleo de conhecimentos profissionalizantes e de formação específica inclui as disciplinas

consideradas essenciais para a formação do Engenheiro de Produção. No Quadro a seguir tem-se

as disciplinas profissionalizantes e de formação específica. Para cada disciplina, mostra-se a sub-

área a qual ela pertence, o número de créditos e o perfil em que se encontra na matriz curricular.

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Disciplinas Optativas O aluno de engenharia de produção da FCA tem a possibilidade de realizar um conjunto de

disciplinas classificadas como optativas. Esse, precisa realizar 26 créditos dentre de um conjunto

de disciplinas oferecidas pela UNICAMP.

d. Atividades complementares

Durante a realização do curso de engenharia de produção, o aluno pode realizar atividades

complementares à sua formação nas áreas de ensino, pesquisa e extensão.

Primeiramente em relação à extensão, este tem a possibilidade de envolver-se em projetos de

extensão, desenvolvidos por docentes, os quais tem como objetivo a aproximação da faculdade

da comunidade por meio da disseminação do conhecimento gerado no meio acadêmico.

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Quanto ao ensino, o aluno poderá envolver-se em atividades do Programa PAD. Neste

programa, o aluno irá auxiliar o docente na correção de exercícios, na realização de monitorias,

entre outras atividades.

Por último, quanto a pesquisa, este poderá desenvolver projetos de iniciação científica nas

mais diversas áreas da engenharia de produção. Esses projetos poderão ser financiados por órgão

internos ou externos à Unicamp, como Fapesp e CNPQ.

e. Estágio supervisionado

De acordo com a Lei, estágio “é o ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no

ambiente de trabalho, que visa à preparacao para o trabalho produtivo do Estudante” e “visa ao

aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular,

objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidada e para o trabalho”. Assim sendo,

o projeto pedagógico da área de Engenharia da FCA não apenas prevê a realização do estágio

como também determina que as atividades desenvolvidas pelos estagiários devam ter correlação

com a etapa de estudos de seu curso.

Na FCA, o estágio é tido como ato educativo escolar, com finalidade de formação,

supervisionada conjuntamente pela FCA/Unicamp e pela parte concedente de estágio, podendo

ser curricular - de realização obrigatória, ou não. Tem por finalidade estimular a reflexão sobre as

atividades profissionais combinando a realidade do mundo do trabalho, desenvolvida nas

organizações, com a reflexão em sala de aula, mediante a orientação de cada aluno por parte de

um professor supervisor do estágio.

O estágio curricular obrigatório conta com uma carga horária total de 240 horas, a ser

cumprido ao longo dos 90 e 100 semestres do Curso (correspondente a 08 créditos por semestre

ao longo de 15 semanas). Para a realização dos estágios curriculares obrigatórios os alunos devem

estar necessariamente matriculados nas disciplinas ER901 – Estágio I e ER011 – Estágio II

(oferecidas, no currículo pleno, respectivamente nos 9o e 10o semestres). Cada aluno terá um

docente responsável por sua supervisão na realização do estágio. Este docente será também o

orientador de seu Trabalho de Conclusão de Curso.

O acompanhamento do estágio deverá ser realizado por meio de um relatório com modelo

pré-definido, que explicita as atividades realizadas pelos estagiários e traz uma reflexão sobre a

relação entre as atividades do mundo profissional e a reflexão em sala de aula.

f. Trabalho de Graduação.

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O Trabalho de Conclusão de curso é um componente curricular obrigatório do Curso de

Engenharia de Produção da FCA. Conta com uma carga horária total de 08 créditos, a ser

cumprida ao longo do 90 semestre do Curso. Para a realização do Trabalho de Conclusão de Curso

os alunos devem estar necessariamente matriculados nas disciplinas ER010 – Trabalho de

Graduação. Cada aluno terá docente(s) responsável(eis) pela orientação na realização do Trabalho

de Conclusão, seja na modalidade individual ou em grupo.

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ANEXO I

EMENTAS, OBJETIVOS E BIBLIOGRAFIA DAS DISCIPLINAS – ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

EU010 Trabalho de Graduação EMENTA Trabalho de caráter teórico e/ou prático, envolvendo conhecimentos adquiridos em diversas disciplinas do curso de Engenharia de Produção/Manufatura. Este trabalho deverá ser uma continuação do trabalho iniciado na disciplina ER902, e será desenvolvido sob a orientação de um professor, com apresentação final escrita, analisada por, ao menos, dois professores de áreas relevantes do trabalho. ER200 Gestão Ambiental EMENTA Conceituação de Gestão Ambiental, Gestão Sustentável e Desenvolvimento Sustentável. Sistema de Gerenciamento Ambiental. Desempenho sustentável de organizações públicas e privadas e auditoria ambiental. Políticas ambiental e para o desenvolvimento sustentável. Indicadores de sustentabilidade. Ferramentas e Metodologias de Gestão Sustentável. Normas, selos e certificações socioambientais. Análise de riscos. Gestão Sustentável na Cadeia de Suprimentos. Questões atuais de gestão sustentável. OBJETIVOS A disciplina de gestão ambiental é de extrema importância para o conhecimento e desenvolvimento de habilidades, especialmente no cenário atual de pressões governamentais e da sociedade civil em direção a práticas de gestão sustentáveis. Nesse sentido a ER200 tem como objetivos: a. Organizar definições e conceitos sobre gestão ambiental, sustentabilidade e desenvolvimento sustentável (DS). b. Discutir abordagens teóricas e práticas da Gestão Sustentável nas organizações e no governo. c. Familiarizar o estudante aos desafios e oportunidades da gestão sustentável. d. Dar uma visão sistêmica de meio ambiente esclarecendo as dimensões econômica, social e ambiental da gestão sustentável. e. Construção de senso crítico e competências para avaliação das posturas, políticas e ações de indivíduos, organizações e países em direção a uma gestão sustentável. f. Educar o estudante a avaliar estratégias e indicadores de DS. g. Discutir o planejamento, implantação e avaliação de sistemas de gestão sustentável, incluindo ferramentas e práticas. BIBLIOGRAFIA Básica

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BARBIERI, José Carlos. Gestão ambiental empresarial: conceitos, modelos e instrumentos. 2. ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2007. DONAIRE, Denis. Gestão ambiental na empresa. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1999, c1995. Complementar (apoio ao aprendizado: aulas, casos e trabalhos) ANDRADE, T.C.S., CHIUVITE, T.B.S. Meio ambiente: um bom negócio para a indústria. São Paulo: Editora Tocalino, 2004. BOSSEL, Hartmut. Indicators for sustainable development: theory, method, applications. International Institute for Sustainable Development, 1999 http://www.iisd.org/pdf/balatonreport.pdf CARVALHO, Paulo G. M. et al. Gestão local e meio ambiente: ambiente & sociedade, 2005, v.3. CARVALHO, Paulo G. M. de; OLIVEIRA, Sonia M. M. C. de; BARCELLOS, Frederico C.; ASSIS, Jailson Mangueira. Gestão local e meio ambiente. Ambient. soc. [online]. 2005, vol.8, n.1 CARTWRIGHT, L. E. 2000. Selecting local sustainable development indicators: does consensus exist in their choice and purpose? Planning Practice & Research 15, n. 1/2 (Feb.): 65-78. CERQUEIRA, J.P. Sistemas de gestão integrados. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2006. 516p. CUNHA, Sandra B.; GUERRA, Antonio T. A questão ambiental: diferentes abordagens. 4. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2008. DALY, Herman E. Crescimento sustentável? Não, obrigado. Ambient. soc., Dez 2004, vol.7, no.2, p.197-202. DI SERIO, L.C.; SAMPAIO, M. Suppy Chain Management: uma visão dinâmica da decisão fazer versus comprar, in T. Wood (org.) Gestão Empresarial – oito propostas para o terceiro Milênio, São Paulo: Atlas, 2001. DONAIRE, Denis. Gestão ambiental na empresa. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1999, c1995. ELY, Adrian; BELL, Martin. 2009. The Original ‘Sussex Manifesto’: its past and future relevance. STEPS Working Paper 27, Brighton: STEPS Centre. HALL, Jeremy. 2000. Environmental supply chain dynamics. Journal of Cleaner Production 8, no. 6 (December): 455-471. HARDIN, G. 1968. “The Tragedy of the Commons”, Science 362, n. 3858:1243-48. HARRINGTON, H.J., KNIGHT, A. A implementação da ISO 14.000. São Paulo: Editora Atlas, 2002. HOPFENBECK, Waldemar (autor). The green management revolution: lessons in environmental excellence. New York, N.Y.: Prentice-Hall, 1993. HOGAN, D. J.; TOLMASQUIM, M. T. (Eds.) Human dimensions of global environmental change: Brazilian perspectives. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Ciências, 2001. IBGE. Indicadores de desenvolvimento sustentável: Brasil 2002. Rio de Janeiro: IBGE, 2000. Indicators of Sustainable Development: Guidelines and Methodologies, 3 ed. Methodology sheets. http://www.un.org/esa/sustdev/natlinfo/indicators/guidelines.pdf http://www.un.org/esa/sustdev/natlinfo/indicators/methodology_sheets.pdf INTERNATIONAL COUNCIL FOR SCIENCE. Harnessing science, technology, and innovation for sustainable development. A report from the ICSU-ISTS-TWAS Consortium ad hoc advisory group. 2005. MEADOWS, Donella. Indicators and information systems for sustainable development. The Sustainability Institute, 1998. MILES, M.P.; COVIN, J.G. Environmental marketing: a source of reputational, competitive, and financial advantage. Journal of Business Ethics v. 23, p.299-311, 2000. NORTH, K.. 1992. Environmental Business Management: An Introduction. Ed. Geneva International Labour Office. Management Development Series No 30. OCDE, 2009. Eco-innovation in industry: enabling green growth. Paris: OECD. Cap. 1.

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PEREIRA, C. L. F. Avaliação de sustentabilidade ampliada de produtos agroindústrias: estudo de caso suco de laranja e etanol. 2008. Tese (doutorado) – Faculdade de Engenharia de Alimentos. UNICAMP – Campinas, SP, 2008. PRESAS, Luciana Melchert Saguas and MOL, Arthur P.J.. Ecologizando edifícios transnacionais: entre fluxos globais e espaços locais. Ambient. soc. [online]. 2004, vol.7, n.1 [cited 2011-08-01], pp. 9-25 . QUAGLIO, Silvana (Ed.). Análise: gestão ambiental. São Paulo: Analise, 2007. RODRIGUEZ, J.M.M.; SILVA, E.V. Educação ambiental e desenvolvimento sustentável: problemática, tendências e desafios. Fortaleza: Edições UFC, 2009. ROHRICH, S. S.; CUNHA, J. C. A proposição de uma taxonomia para análise da gestão ambiental no Brasil. Revista de Administração Contemporânea, n. 8, 2004. p. 81–97. SEIFFERT, Mari E. B. ISO 14001: sistemas de gestão ambiental : implantação objetiva e econômica. 3. ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 2007, c2004. SEIFFERT, Mari E. B. Gestão ambiental: instrumentos, esferas de ação e educação ambiental. São Paulo: Atlas, 2009. Sustentabilidade ambiental no Brasil: biodiversidade, economia e bem-estar humano / Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Brasília: Ipea, 2010. SUSTAINABLE MEASURES. Introduction to the workshop. http://www.sustainablemeasures.com/Training/Indicators/Introduction.html UCN. 2006. The Future of sustainability: Re-thinking environment and development in the twenty-first century. Report of the IUCN Renowned Thinkers Meeting, 29-31 Jan, 2006. http://cmsdata.iucn.org/downloads/iucn_future_of_sustanability.pdf UNITED NATIONS. Revising indicators of sustainable development - status and options: background paper. United Nations Division for Sustainable Development, Expert group meeting on indicators of sustainable development, New York, 3-4 October, 2006. VAN BELLEN, H. M. (2004). Desenvolvimento sustentável: uma descrição das principais ferra-mentas de avaliação. Ambiente & sociedade, 7(1) http://www.scielo.br/pdf/asoc/v7n1/23537.pdf VAN BELLEN, H. M. Indicadores de sustentabilidade: uma análise comparativa. Florianópolis, 2002. 220 f. Tese (Doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina. ER500 Programação Linear EMENTA Formulação de problemas de programação linear. Resolução Gráfica. Método Simplex. Teoria de Dualidade. Análise de sensibilidade e análise paramétrica. Algoritmos de pontos interiores. OBJETIVOS Programação Linear (PL) é uma ramo da otimização que estuda a minimização ou maximização de uma função linear sujeito às restrições de igualdade e/ou desigualdades lineares. Programação Linear (PL) é uma ramo da otimização que estuda a minimização ou maximização de uma função linear sujeito às restrições de igualdade e/ou desigulades lineares. A PL tem um amplo campo de aplicações em diversas áreas como Economia, Ciências da Computação, Pesquisa Operacional, Medicina, Finanças, Matemática, bem como, vários ramos da Engenharia. Ela também é um ponto inicial para o estudo de problemas de otimização mais complexos. Esta disciplina irá cobrir a teoria de programação linear, os algoritmos clássicos de PL e algoritmos novos de pontos interiores que têm se desenvolvido muito nestes últimos anos. Discutiremos também a teoria de programação linera inteira (PLI), destacando alguns problemas combinatoriais que podem ser escritos como um PLI.

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Nesta disciplina, o aluno será treinado exaustivamente na elaboração e implementação de modelos matemáticos. Será dada toda a base teórica para a modelagem e solução dos modelos de Programação Linear. É intenção desta disciplina preparar os alunos para trabalhar com modelos reais que aparecem na indústria e nos diversos campos da ciência. BIBLIOGRAFIA BIBLIOGRAFIA OBRIGATÓRIA [1] Bazarra, Jarvis e Sherali. Linear programming and Network Flows [2] Golbarg,M.C; Pacca,H. e Luna,L. Otimização Combinatória e Programação Linear BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR [1] Vanderbei, R. Linear Programming Foundations and Extensions. [2] Gass, S. Linear programming [3] Chvatal,V. Linear programming ER600 Operações Unitárias EMENTA Processos e equipamentos para separação de misturas heterogêneas (filtros, centrífugas, sedimentação, fluidização). Processos e equipamentos envolvendo troca térmica (trocadores de calor, evaporadores, condensadores). Processos e equipamentos para separação de misturas homogêneas (destilação, extração, absorção). OBJETIVOS Apresentar as principais operações unitárias da indústria química. Descrição, função, operação e identificação das principais variáveis operacionais dos equipamentos onde estas operações são realizadas. BIBLIOGRAFIA Bibliografia básica Foust, A.S., Wenzel, L.A, Clump, C.W., e Maus, L. E Andersen, L.B. Princípios das operações unitárias. Editora LTC. 1982. ISBN: 9788521610380. Mc Cabe, Warren L., Unit Operations of chemical engineering. 7th Ed, Boston: McGraw-Hill, c2005. Treybal, R.E.; “Mass Transfer Operations”, 3ª. edicao, McGraw-Hill, 1980. Incropera, F. P; De Witt, D. P.; “Fundamentos de transferência de calor e de massa”, 5 ed, LTC, 2002. Welty, J.R., Wicks, C.E., Wilson, R.E. - "Fundamentals of Momentum, Heat and Mass Transfer", John Wiley & Sons, 1976. Bibliografia complementar Cengel, Y. A., Cimbala, J. M. “Mecanica dos Fluidos: Fundamentos e Aplicacões”, McGraw-Hill. Sissom, L.E. e Pitts. D.R. - "Fenômenos de Transporte", Guanabara Dois, 1979. Shreve, R. N., Brink, J. A. Jr., Chemical process industries. LTC – 1997. ER700 Seleção de Materiais EMENTA Critérios de seleção de materiais. Matriz de decisão ponderada. Seleção de materiais (metálicos, poliméricos, cerâmicos e conjugados) para atender às solicitações: resistência mecânica, fadiga,

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tenacidade, desgaste, altas temperaturas, corrosão. Trabalho prático de seleção de materiais junto à indústria. OBJETIVOS Apresentar critérios de seleção de materiais. Matriz de decisão ponderada. Seleção de materiais (metálicos, poliméricos, cerâmicos e conjugados) para atender às solicitações: resistência mecânica, fadiga, tenacidade, desgaste, altas temperaturas, corrosão. Trabalho prático de seleção de materiais junto à indústria. BIBLIOGRAFIA Ferrante, M. Seleção de Materiais. 2a Edição, Editora da UFSCar, São Carlos, S.P., 2002. Ashby, M. F. Materials Selection in Mechanical Design, 3rd Edition, Elsevier, 2005. Ashby, M. F. Materials: Engineering, Science, Processing and Design, 1st Edition, Elsevier, 2007. Jartrzeebski, Z. D. The Nature and Properties of Engeneering Materials, 3rd Edition, John Wiley & Sons, N.Y., 1987. ER701 Simulação de Sistemas EMENTA Processos estocásticos, geradores de números aleatórios. Noções de teoria de filas e de teorias de estoques. Simulação de sistemas discretos com lista de eventos futuros. OBJETIVOS Proporcionar ao aluno condições de desenvolver, por meio do raciocínio lógico, programas de computador que realizem simulações de sistemas produtivos, bem como habilitar o aluno para empregar e avaliar os resultados obtidos de pacotes computacionais destinados a simulação de sistemas. BIBLIOGRAFIA Referência Básica W. Winston, Operations Research Applications and Algorithms, 4ª edição. Editora Brooks/Cole, 2004. P.J. Freitas Filho, Introdução à Modelagem e Simulação de Sistemas com Aplicações em Arena. Editora Visual Books Ltda, 2008. ER808 Projeto de Fábrica EMENTA Conceitos e metodologias para concepção e projeto de fábricas. Projeto e organização dos processos de produção, movimentação interna e armazenagem. Simulação computacional na concepção e avaliação de alternativas para o projeto de produção. OBJETIVOS Apresentar conceitos de arranjo físico, métodos de projeto de arranjo físico e métodos de análise do arranjo físico. BIBLIOGRAFIA CORREA, H.L. CORREA, C.A. Administração da Produção e Operações. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2006. SLACK, N.; CHAMBERS, S.; JONHSTON, R. Administração da Produção. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2002.

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SINGH, N.; RAJAMANI, D. Cellular manufacturing systems :design, planning and control. Chapman & Hall, 1996. ER900 Análise Ergonômica do Trabalho EMENTA Ação ergonômica e análise do trabalho. Trabalho, tarefa e atividade. Método da Análise Ergonômica do Trabalho. Instrução da demanda e planejamento da intervenção ergonômica. Funcionamento da organização e características da população trabalhadora. Observações abertas e globais das situações de trabalho. Elaboração do pré-diagnóstico e das observações sistemáticas. Validação. Diagnóstico, transformação e acompanhamento das situações de trabalho. OBJETIVOS Proporcionar aos alunos o contato com as bases metodológicas da Análise Ergonômica do Trabalho, estimulando-os a conhecer mais sobre trabalho, tarefa e atividade por meio de análises de situações reais de trabalho. Aprofundar a discussão sobre concepção e correção de meios e situações de trabalho tendo como partida o trabalho vivo e os conhecimentos de ergonomia. Promover uma formação acadêmica que inclua as questões sobre o trabalho e o trabalhar no século XXI, reconhecendo os limites e as possibilidades do ser humano em situação de trabalho. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ABRAHÃO, J. ; SZNELWAR, L; SILVINO, A; SARMET, M; PINHO, D. Introdução à Ergonomia: da Prática à Teoria. São Paulo: Blucher, 2009. GUÉRIN, F.; LAVILLE, A.; DANIELLOU, F.; DURAFFOURG, J.; KERGULEN, A. Compreender o trabalho para transformá-lo: A prática da ergonomia. São Paulo, Edgard Blücher, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DEJOURS, C. Cadernos de TTO, 2 – Avaliação do trabalho submetida à prova do real / Christopher Dejours; organizadores: Laerte Idal Sznelwar, Fausto Leopoldo Mascia – São Paulo: Blucher, 2008. FALZON, Pierre (Editor). Ergonomia. São Paulo: Edgar Blucher, p.2132, 2007. NORMAN, D. A. O design do dia-a-dia. ISBN: 8532520839 . Editora: ROCCO. 1ª Edição – 2006 NR 17 - ERGONOMIA http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_17.pdf WISNER, Alan. Por Dentro do Trabalho: Ergonomia: Método e Técnica. São Paulo: Oboré, 1987. PERIÓDICOS: Applied Ergonomics. Ed. Elsevier – acesso aos artigos via http://www.probe.br/ Internation Journal of Industrial Ergonomics. Ed. Elsevier - acesso aos artigos via http://www.probe.br/ Ergonomics. Ed. Taylor&Francis - acesso aos artigos via http://www.ebsco.com/online/ WORK - A Journal of Prevention, Assessment & Rehabilitation. IOS Press - acesso aos artigos via http://www.iospress.nl/journal/work/ ER902 Trabalho de Graduação I EMENTA Trabalho de caráter teórico e/ou prático, envolvendo os conhecimentos adquiridos nas disciplinas do curso de Engenharia de Produção/Manufatura. O trabalho será desenvolvido sob a orientação de um professor, com apresentação final escrita. OBJETIVOS

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Proporcionar aos alunos as condições necessárias para a realização do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), pois este é um componente curricular obrigatório dos Cursos de Engenharia de Produção e Engenharia de Manufatura da FCA. Conta com uma carga horária total de 60 horas, a ser cumprida ao longo dos 9o e 10o semestre do Curso (correspondente a 2 créditos por semestre ao longo de 15 semanas). BIBLIOGRAFIA Manual de TCC engenharias FCA: DIRETRIZES PARA TRABALHOS DE CONCLUSÃO DOS CURSOS DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO E ENGENHARIA DE MANUFATURA. Regulamento do Trabalho de Conclusão dos Cursos de Engenharia da FCA. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia científica: ciência e conhecimento científico, métodos científicos, teoria, hipóteses e variáveis, metodologia jurídica. SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. INÁCIO FILHO, Geraldo. Monografia sem complicação: métodos e normas. LEHFELD, Neide Ap.; BARROS, Aildil de Jesus P. de. Projeto de pesquisa: propostas metodológicas. MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. SAMPIERI, R. H.; COLLADO, C. F.; LUCIO, P. B. Metodologia de pesquisa. 3ª Edição. São Paulo: McGraw Hill, 2006, 583 p. DUPAS, M. A. Pesquisando e Normalizando: Noções Básicas e Recomendações Úteis para a Elaboração de Trabalhos Científicos. 2ª edição. São Carlos: EdUFSCar, 2010, 89p. GL200 Matemática Financeira EMENTA Matemática financeira. Custos. Análise de investimentos. Noções de contabilidade. OBJETIVOS Apresentar e fornecer aos alunos os conceitos e instrumentos matemáticos que os permitam realizar os cálculos financeiros e as análises de investimento e financiamento necessários para tomada de decisões no âmbito econômico. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ASSAF NETO, A. Matemática Financeira e suas Aplicações. São Paulo: Editora Atlas, 2009. VIEIRA SOBRINHO, J.D. Matemática Financeira. São Paulo: Editora Atlas, 2000. COMPLEMENTAR CRESPO, A.A. Matemática Financeira Fácil. São Paulo: Editora Saraiva, 2009. FARO, C. Fundamentos da Matemática Financeira: Uma introdução ao cálculo financeiro e à análise de investimentos de risco. São Paulo: Editora Saraiva, 2006. HASSAN, S.; POMPEO, J.N. Matemática financeira. São Paulo: Editora Saraiva, 2007. PUCCINI, A.L. Matemática financeira: Objetiva e Aplicada. São Paulo: Editora Saraiva, 2009.

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SECURATO, J.R. Cálculo Financeiro das Tesourarias: Bancos e Empresas. São Paulo: Saint Paul, 2008. GL301 Estatística I EMENTA Noções de amostragem. Estatística descritiva: métodos gráficos, medidas de tendência central e medidas de dispersão. Introdução à probabilidade. Variáveis aleatórias discretas. Variáveis aleatórias contínuas. Distribuição normal. Análise de correlação. Regressão linear. OBJETIVOS Oferecer uma formação básica em estatística descritiva e inferencial. Apresentar alguns subsídios teóricos e habilidades matemáticas para o estudo de problemas que envolvam tomadas de decisão com base em interpretação estatística de dados experimentais. BIBLIOGRAFIA Livro texto: Introdução à Estatística. Prem S. Mann. Editora LTC. 5ª edição. Bibliografia complementar: Estatística básica - Wilton O. Bussab e Pedro A. Morettin. Editora Saraiva. 6ª edição. Introdução à Estatística – Mario F. Triola. Editora LTC – 10ª edição. GL601 Estratégia e Planejamento EMENTA O processo de planejamento. Conceitos, metodologias e ferramentas de planejamento. Níveis de planejamento. Estratégias. Modelos de planejamento e gestão estratégica. Formulação, implementação e avaliação. OBJETIVOS Construir coletivamente os conceitos fundamentais de planejamento estratégico considerando tanto organizações públicas como privadas. Discutir a importância da gestão estratégica considerando tanto seu histórico como as tendências atuais. Promover discussões sobre as principais escolas de pensamento da gestão estratégica. A partir de contribuições teóricas e de estudos de casos do Brasil e do exterior, discutir e aplicar os conceitos fundamentais envolvidos no processo de gestão estratégica. Promover o trabalho colaborativo entre os alunos assim como o trabalho investigativo individual pela realização de leituras relevantes em livros e revistas da área de gestão estratégica. CONTEÚDO PROGAMÁTICO E BIBLIOGRAFIA Sessão 01: (1) Apresentação do programa da disciplina, da dinâmica de trabalho e do sistema de avaliação. (2) Conceitos fundamentais, evolução e tendências em planejamento e gestão estratégica. Bibliografia sugerida: MINTZBERG, H.; AHLSTRAND, B.; LAMPEL, J. “Safári de Estratégia”. Porto Alegre: Bookman, 2010. (capítulo 1; páginas de 17 até 34) Bibliografia complementar:

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KIECHEL, W. “Os mestres da estratégia: a história das mentes brilhantes que inventaram o pensamento estratégico e revolucionaram o mundo dos negócios”. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. (capítulo 1; páginas de 1 até 11) HENDERSON, B.D. As origens da estratégia. In: MONTGOMERY, C.; PORTER, M. (Org.) “Estratégia: a busca da vantagem competitiva”. Rio de Janeiro: Elsevier, 1998. (Parte I, capítulo 1; páginas de 3 até 9) COLLIS, David J; RUKSTAD, Michael G. Can you say what your strategy is? Harvard Business Review, 86(4), 2008. p. 82-90. Sessão 02: (1) As Escolas do Design e Planejamento: abordagens e críticas. (2) Processos e ferramentas de Planejamento Estratégico Convencional. (2) Orientações iniciais sobre o trabalho em grupo. Bibliografia sugerida: MINTZBERG, H.; AHLSTRAND, B.; LAMPEL, J. “Safári de Estratégia”. Porto Alegre: Bookman, 2010. (capítulos 2 e 3; páginas de 36 até 87) Bibliografia complementar: MINTZBERG, H. “Ascensao e Queda do Planejamento Estratégico”. Porto Alegre: Bookman, 2004. (capítulo 5; página de 183 até 256). ANSOFF, H. I. “Estratégia Empresarial”. Revisao Técnica. Eduardo Vasconcellos e Jacques Marcovitch. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1977. (capítulo 6, página de 87 a 101) Sessão 03: (1) A Escola do Posicionamento: abordagens e críticas. (2) Matriz BCG e McKinsey. Bibliografia sugerida: BARNEY, J. B.; HESTERLY, W. S. "Administração Estratégica e Vantagem Competitiva". São Paulo: Pearson Prentice Hall Brasil, 2011. (capítulo 2; páginas de 27 até 62) Bibliografia complementar opcional: KIECHEL, W. “Os mestres da estratégia: a história das mentes brilhantes que inventaram o pensamento estratégico e revolucionaram o mundo dos negócios”. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. (capítulos 4 e 6; páginas de 42 até 66; páginas 83 a 101) PORTER, M.E. Como as Forças Competitivas Moldam a Estratégia. In: MONTGOMERY, C.; PORTER, M. (Org.) “Estratégia: a busca da vantagem competitiva”. Rio de Janeiro: Elsevier, 1998. (Parte I, capítulo 2; páginas de 11 até 27) Sessão 04: (1) Teoria Baseada em Recursos: abordagens e críticas. (2) O modelo VRIO. Bibliografia sugerida: BARNEY, J. B.; HESTERLY, W. S. "Administração Estratégica e Vantagem Competitiva". São Paulo: Pearson Prentice Hall Brasil, 2011. (capítulo 3; páginas de 64 até 97) Bibliografia complementar opcional: KIECHEL, W. “Os mestres da estratégia: a história das mentes brilhantes que inventaram o pensamento estratégico e revolucionaram o mundo dos negócios”. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. (capítulo 13; páginas de 195 até 219) PRAHALAD, C.K.; HAMEL, G. A Competência Essencial da Corporação. In: MONTGOMERY, C.; PORTER, M. (Org.) “Estratégia: a busca da vantagem competitiva”. Rio de Janeiro: Elsevier, 1998. (Parte IV, capítulo 3; páginas de 293 até 316) Sessão 05: (1) Liderança em Custo, Diferenciação de Produto e Vantagem Competitiva Sustentável. Bibliografia sugerida: BARNEY, J. B.; HESTERLY, W. S. "Administração Estratégica e Vantagem Competitiva". São Paulo: Pearson Prentice Hall Brasil, 2011. (capítulos 4 e 5; páginas de 101 até 160) Bibliografia complementar opcional: CHANDLER, A.D. A Lógica Duradoura do Sucesso Industrial. In: MONTGOMERY, C.; PORTER, M. (Org.) “Estratégia: a busca da vantagem competitiva”. Rio de Janeiro: Elsevier, 1998. (Parte IV, capítulo 2; páginas de 271 até 291)

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KRAEMER, K.L.; LINDEN, G.; DEDRICK, J. Capturing Value in a Global Networks: Apple's iPad and iPhone. University of California, Irvine, University of California, Berkeley and Syracuse University. July 2011. TEECE, D.J. The dynamics of industrial capitalism: perspectives on Alfred Chandler’s Scale and Scope. In: LAZONICK, W.; TEECE, D.J. (Eds.) Management Innovation: essas in the spirit of Alfred D. Chandler. Oxford: Oxford University Press, 2012. (Capítulo 2; páginas de 30 até 67) Sessão 06: (1) Diversificação corporativa e suas implicações. Bibliografia sugerida: BARNEY, J. B.; HESTERLY, W. S. "Administração Estratégica e Vantagem Competitiva". Editora Prentice Hall Brasil. 2011. (capítulo 7; páginas de 188 até 219) Bibliografia complementar opcional: MINTZBERG, H. et al. O processo da estratégia: conceitos, contextos e casos selecionados. 4a ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. (capítulo 17; páginas 359 até 380) Sessão 07: (1) Aplicando os conceitos em casos selecionados. Bibliografia sugerida: MINTZBERG, H.; AHLSTRAND, B.; LAMPEL, J. "Safári de Estratégia". Porto Alegre: Bookman, 2010. (capítulo 12; páginas de 327 até 356) Bibliografia complementar opcional: Leituras em livros e revistas como Exame, Harvard Business Review e MIT Sloan Management Review que exemplifiquem os conceitos apresentados por Mintzberg et al., 2010. Prova 1: Sessões de 1 a 7 Sessões 08 e 09: (1) Os limites da organização e a decisão make-or-buy. (2) Integração, fusões e aquisições e alianças estratégicas. (3) Orientações adicionais sobre o trabalho em grupo. Bibliografia sugerida: BARNEY, J. B.; HESTERLY, W. S. "Administração Estratégica e Vantagem Competitiva". São Paulo: Pearson Prentice Hall Brasil, 2011. (capítulos 6, 9 e 10; páginas de 163 até 187; páginas 247 até 301) Bibliografia complementar opcional: TEECE, D. “A Tribute to Oliver Williamson: Williamson’s Impact on the Theory and Practice of Management”. California Management Review, v. 52, n. 2, 2010. GLIMSTEDT, H.; BRATT, D.; KARLSSON, M. The decision to make or buy a critical technology: semiconductors at Ericsson, 1980-2010. In: LAZONICK, W.; TEECE, D.J. (Eds.) Management Innovation: essas in the spirit of Alfred D. Chandler. Oxford: Oxford University Press, 2012. (Capítulo 7; páginas de 179 até 214) Sessão 10: (1) Controle estratégico e desempenho. (2) Visão Geral do BSC. Bibliografia sugerida: KAPLAN, R.S.; NORTON, D.P. “Using the Balanced Scorecard as a Strategic Management System”. Jan-Feb 1996. 14 pages. Harvard Business Review. Bibliografia complementar opcional: KAPLAN, R. S.; NORTON, D.P. “A estratégia em acao: balanced scorecard”. Rio de Janeiro: Elsevier, 1997. (capítulos 3 a 7; páginas de 49 até 173) Sessão 11: Discussão dos trabalhos em grupo. Sessão 12: Planejamento estratégico em gerenciamento de projetos, programas e portfólios considerando padrões internacionais e os conceitos de OSM (Office of Strategic Management) e PMO (Project Management Office) Bibliografia sugerida: KAPLAN, R. S. "Research & Ideas: The Office of Strategy Management". Harvard Business Review. March 27, 2006. - http://hbswk.hbs.edu/item/5269.html PMI. “Project Management Offices”. 2011. - http://www.pmi.org/en/Knowledge-Center/Knowledge-Shelf/Project-Management-Offices.aspx

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Bibliografia complementar opcional: PARMENTER, D. "Key Performance Indicators (KPI): Developing, Implementing, and Using Winning KPIs". Wiley; 2 edition (February 8, 2010). KEYES, J. "Implementing the Project Management Balanced Scorecard". CRC Press; Har/Com edition. July 20, 2010. CRAWFORD, J. K. "The Strategic Project Office". Second Edition. PM Solutions Research. CRC Press; 2 edition. September 22, 2010. LETAVEC, C. J.; BOLLES, D. "The PMOSIG Program Management Office Handbook: Strategic and Tactical Insights for Improving Results". J. Ross Publishing. November 9, 2010. Sessão 13: Planejamento estratégico no setor público Bibliografia sugerida: MINISTERIO DO PLANEJAMENTO, ORCAMENTO E GESTAO SECRETARIA DE PLANEJAMENTO E INVESTIMENTOS ESTRATEGICOS. “Orientacões para Elaboracao do Plano Plurianual 2012 – 2015”. Brasília: MP, 2011. (páginas de 7 até 27) Bibliografia complementar opcional: Planejamento estratégico da UNICAMP - http://www.cgu.unicamp.br/pei/ Planejamento estratégico da Unidade FCA/UNICAMP - http://www.fca.unicamp.br/index.php/planejamento-estrategico Planejamento estratégico do Órgão INOVA/UNICAMP - http://www.inova.unicamp.br/site/06/download/planes_inova.pdf Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República. Projeto Brasil 2022. - http://www.sae.gov.br/ Prova 2: Sessões de 1 a 13 Bibliografia de apoio Bibliografia sugerida: BARNEY, J. B.; HESTERLY, W. S. "Administração Estratégica e Vantagem Competitiva". Editora Prentice Hall Brasil. 2011. MINTZBERG, H.; AHLSTRAND, B.; LAMPEL, J. "Safári de Estratégia". Editora Bookman. 2010. Bibliografia complementar opcional: A biblioteca conta com diversos livros e revistas sobre os temas tratados em aula; estas leituras podem ser utilizadas tanto para complementar como também como alternativa à leitura da bibliografia sugerida, desde que os alunos sigam as suas anotações tomadas em sala de aula como guia de estudo. GL604 Sistemas de Informação e Gestão do Conhecimento EMENTA Tecnologia da informação. Sistemas de informação. O conhecimento como ativo da empresa. Gestão do conhecimento: criação, fluxo e disseminação de conhecimento. Aprendizado organizacional. Impactos na competitividade e na organização da empresa. OBJETIVO Organizar definições e conceitos básicos sobre gestão do conhecimento (GC) e sistemas de informação (SI); Capacitar o aluno a ter uma visão abrangente sobre a área da GC e dos SI, suas inter-relações e contribuições nas práticas de gestão organizacionais; Desenvolver senso crítico e capacidade para contextualização, identificação e solução de problemas nas áreas GC tendo como suporte os SIs; Familiarizar o estudante aos desafios e oportunidades na área;

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA E COMPLEMENTAR Sessão 00: Apresentação do programa da disciplina, da dinâmica de trabalho e do sistema de avaliação. Sessão01: Conceitos básicos sobre gestão do conhecimento (GC). (o) DAVENPORT, Thomas; PRUSAK, Laurence. Conhecimento Empresarial. Rio de Janeiro: Campus, 1999. Cap.1: O que queremos dizer com conhecimento? p. 1-28. (o) NONAKA, Ikujiro; TAKEUCHI, Hirotaka. Criação de conhecimento na empresa: como as empresas japonesas geram a dinâmica da inovação. 1ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 2008. Cap.1: Introdução ao conhecimento nas organizações, p. 1-21 e Cap.2: Conhecimento e Administração, p. 23-59. Sessão 02: Conceitos básicos sobre sistemas de informação (SI). (o) ROSINI, Alessandro M; PALMISANO, Angelo. Administração de Sistemas de Informação e a Gestão da informação. São Paulo: Pioneira Thompson Learning, 2006. Cap.1: Abordagens sistêmicas, p. 1-59. (c) SILVA JR., Ovídio F. P. da. Fundamentos de Sistemas de Informação. Universidade do Vale do Itajaí: Delinea Design Soluções Gráficas e Digitais Ltda, [s.d.]. Cap.1: Teoria Geral dos Sistemas, p. 5-22 e Cap.2: Conceitos de Sistemas de Informação, p. 23-43. Sessão 03: Modelos de gestão do conhecimento e aprendizagem organizacional. (o) SHAW, Robert B; PERKINS, Dennis N. T. Ensinar às organizações a aprender: o poder dos fracassos produtivos. p. 157-172 (Capítulo 8). In: NADLER; David; GERSTEIN, Marc S.; SHAW, Robert. Arquitetura organizacional: a chave para a mudança empresarial. Rio de Janeiro: Elsevier, 1993. (o) NONAKA, Ikujiro; TAKEUCHI, Hirotaka. Criação de conhecimento na empresa: como as empresas japonesas geram a dinâmica da inovação. 1ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 2008. Cap.3: Teoria da criação do conhecimento organizacional, p. 61-103. Apresentação e debate (c) SILVA, Sérgio L. da. Gestão do conhecimento: uma revisão crítica orientada pela abordagem da criação do conhecimento. Ciência da Informação (Ci. Inf.), v. 33, no. 2, p. 143-151, Brasília, maio/ago., 2004 Sessão 04: Ferramentas e técnicas da gestão do conhecimento Apresentação e debate (o) GROOT, Lucy. Knowledge management tools and techniques: helping you access the right knowledge at the right time. United Kingdom, Londom: Improvement and development agency (I&DeA). Disponível em: http://www.idea.gov.uk/idk/aio/8595069. Acesso em: 11/03/2012. (o) YOUNG, Ronald. Knowledge management tools and techniques manual. Japan, Tokyo: Asian Productivity Organization (APO). Disponível em: http://www.apo-tokyo.org/00e-books/IS-43_KM-Tools_and_Techniques_2010/IS-43_KM-Tools_and_Techniques_2010.pdf. Acesso em: 11/03/2012. Sessão 05: Estudos sobre SI e TI (c) ALBERTIN, Alberto L. Aumentando as chances de sucesso no desenvolvimento e implementação de sistemas de informações. RAE – Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 36, n. 3, p. 61-69, jul./ago./set. 1996. (c) SANCHEZ, Otávio P; ALBERTIN, Alberto L. A racionalidade limitada das decisões de investimento em tecnologia da informação. RAE – Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 49, n. 1, p. 86-106, jan./mar. 2009. Sessão 06: Sistemas de informação gerenciais especialistas (SIGs) (o) STAIR, Ralph M; REYNOLDS, George W. Princípios de sistemas de informação. São Paulo: Cengage Learning, 2001. Cap.11: Gestão do conhecimento e sistemas especializados de informação, p. 411-443.

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(c) LUADON, Kenneth; LAUDON, Jane. Sistemas de informações gerenciais. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010. Cap.10: Como melhorar a tomada de decisão e a gestão do conhecimento, p. 321-352. Sessão 07: Gestão do conhecimento e inovação (o) TIDD, Joe; BESSANT, John; PAVITT, Keith (2008). Gestão da inovação, 3ª ed. Porto Alegre: Bookman. Capítulo 11: Construindo a organização inovadora, p483-531. Apresentação e debate (c) ALENCAR, Eunice L. S. (1995). Desenvolvendo a criatividade nas organizações: o desafio da inovação. Revista de Administração de Empresas. São Paulo, v. 35, n. 6, p. 6-11, nov./ dez. 1995. (c) ALENCAR, Eunice L. S. (1998). Promovendo um ambiente favorável à criatividade nas organizações. Revista de Administração de Empresas. São Paulo, v. 38, n. 2, abr./ jun. 1998. (c) AMABILE, Theresa. M. (1998). How to kill creativity. Harvard Business Review. v. 76, n. 5, p. 77-87, set./ out. 1998. (Versão em inglês e português). Sessão 08: Gestão do conhecimento e mudança: lidando com a resistência (o) MOTTA, Paulo R. Transformação organizacional: a teoria e prática de inovar. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1999. Cap.6: Implantando Novidades. p.185-224. LE012 Manutenção Industrial EMENTA Organização, planejamento e controle de manutenção. Manutenção mecânica e elétrica de equipamentos e instalações. Lubrificação. Manutenção produtiva total. OBJETIVOS Fornecer ao aluno conjuntos de técnicas destinadas a conservação de instalações e equipamentos, com o máximo de rentabilidade e dentro dos requisitos de segurança. BIBLIOGRAFIA Curso Técnico de Mecânico. SENI – CFP “Alvimar Carneiro de Rezende”, 2008, apostila. Administração e manutenção industrial. Instituto Brasileiro de Petróleo, 1980. RODRIGUES, R. S. Curo de Manutenção Industrial. Centro de Ensino Técnico e Profissionalizante Quintino, 2004, apostila. PEREIRA, D. M. LE100 Desenho Técnico Assistido por Computador EMENTA Instrumentação e normas. Sistemas de projeções e perspectivas. Convenções e construções geométricas. Rebatimento. Mudança de planos. Introdução a um programa computacional de desenho. Desenho de elementos de máquinas. Desenho de conjunto. OBJETIVOS Esta disciplina tem como objetivo ensinar os fundamentos básicos do desenho técnico assistido por computador com ênfase nas aplicações da Engenharia de Produção e Engenharia de Manufatura. BIBLIOGRAFIA Princípios de forma e Desenho - Wong, W. Pro/Engineer Wildfire 3.0 - Fialho, A. B. Desenhista De Máquinas - Provenza, F. Apostila de desenho técnico – Serafim, E.

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LE101 Cálculo I EMENTA Funções reais de uma variável real. Limite. Continuidade. Derivada. Integral. Técnicas de integração. OBJETIVOS Após concluído o curso os alunos deverão ter desenvolvido uma compreensão clara dos conceitos fundamentais do cálculo de uma variável e uma série de competências que lhes permitam trabalhar efetivamente com esses conceitos. O curso é centrado em dois conceitos fundamentais: 1. Derivadas como taxas de variação e como limite entre duas razões que tentem para zero; 2. Integrais como uma "soma", computadas como limite de somas de Riemann e através técnicas apropriadas denominadas integração. Depois de concluir este curso, os alunos devem demonstrar as seguintes competências, sob as quais serão avaliados: Usar tanto a definição de limite quanto as regras de diferenciação para derivar funções. Esboçar o gráfico de uma função usando assíntotas, pontos críticos, os testes da derivada para o crescimento / decrescimento de funções e para a concavidade. Aplicar diferenciação para resolver problemas aplicados de maximos e mínimos. Aplicar diferenciação para resolver problemas com as taxas relacionadas. Avaliar integrais usando somas de Riemann e usando o teorema fundamental do Cálculo. Aplicar integração para calcular o comprimento de arco, volumes de revolução e superfícies de revolução. Avaliar integrais utilizando técnicas avançadas de integração, como a substituição inversa, frações parciais e integração por partes. Usar a regra de L'Hospital para avaliar certas formas indefinidas/indeterminadas. Determinar a convergência / divergência de integrais impróprias e avaliar integrais impróprias convergentes. BIBLIOGRAFIA Livro texto: J. Stewart, Cálculo, vol. 1, 6ª edição. Editora Thompson, 2006. Complementar: J.V.C. Sampaio. Notas de Cálculo 1. Disponível em http://www.dm.ufscar.br/~sampaio/calculo1.html. Edwards & Penney, Cálculo com Geometria Analítica, vol. 1, Editora Prentice Hall Brasil. Strang, Gilbert. Calculus - MIT. Disponível em http://ocw.mit.edu/resources/res-18-001-calculus-online-textbook-spring-2005/textbook/. Khan Academy – videos online. Disponível em http://www.khanacademy.org/. LE103 Oficinas EMENTA Medidas lineares com instrumentos de medida direta e indireta. Noções de tolerância ISO. Traçagem de peças, trabalhos de bancada. Operações básicas com máquinas operatrizes, furadeira, plaina limadora, torno mecânico horizontal e fresadora.

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OBJETIVOS Promover uma introdução aos trabalhos práticos da área de tecnologia mecânica. BIBLIOGRAFIA Workshop, Process, Practices & Materials, B.J. Black, 2nd Ed., Arnold-Hodder Headline Group (1997). Fundamentals of Modern Manufacturing, M.P. Groover, Prentice-Hall, New Jersey (1996). Tecnologia Mecânica: Processos de Fabricação e tratamento, 2ª Ed., vol. 2, V. Chiaverini, McGraw-Hill do Brasil, São Paulo (1986). LE105 Introdução à Engenharia EMENTA Natureza e formação do Engenheiro. Noções gerais sobre Ciência e Tecnologia. Fundamentos Metodológicos de Engenharia. Origem e Evolução da Engenharia. A Engenharia Brasileira. Atribuições Profissionais e Perspectivas do Mercado de Trabalho. OBJETIVOS Contribuir para a formação dos alunos dando a eles noções básicas das atividades desenvolvidas pelo profissional Engenheiro, noções do mercado de trabalho e das diferentes frentes de atuação dos engenheiros. BIBLIOGRAFIA BAZZO, Walter Antônio; PEREIRA, Luiz Teixeira do Vale. Introdução à Engenharia: Conceitos, Ferramentas e Comportamentos. 2ª edição. Florianópolis: Editora da UFSC, 2009. LE106 Geometria Analítica e Álgebra Linear EMENTA Matrizes, Sistemas Lineares e Determinantes. Espaços Vetoriais de Dimensão Finita. Produto Escalar e Vetorial. Retas e Planos. Projeção Ortogonal. Distâncias. Transformações Lineares, Autovalores e Autovetores. Diagonalização. Classificação das Cônicas. OBJETIVOS Ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de identificar os conceitos básicos em Geometria analítica e Álgebra linear, como sistemas lineares, espaços vetoriais, manipulação de vetores, transformações lineares, diagonalização e aplicações a cônicas e quádricas e aplicações na resolução de problemas relacionados à área de Engenharia. BIBLIOGRAFIA Reginaldo J. Santos, Matrizes, Vetores e Geometria Analítica, Imprensa Universitária da UFMG-2010. (http://www.mat.ufmg.br/~regi/livros) Reginaldo J. Santos, Introdução à Álgebra Linear, Imprensa Universitária da UFMG-2010. (http://www.mat.ufmg.br/~regi/livros) José M. Martinéz, Notas de Geometria Analítica (https://docs.google.com/viewer?url=http://www.ime.unicamp.br/~martinez/geo/geoanal.pdf) Louis Leithold, O Cálculo com geometria analítica, Vol. 1, Harbra, São Paulo, 2a edição-1977. José L. Boldrini, et al, Álgebra linear, Harbra, São Paulo, 3a edição, 1986.

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LE200 Química Geral EMENTA Fórmulas e equações químicas. Classificação periódica e propriedades dos elementos. Equilíbrio químico. Ligação química, estrutura e propriedades das substâncias. Reações químicas. Estequiometria. Reações redox e estados de oxidação. OBJETIVOS Reforçar conceitos que envolvem a matéria, desde a descoberta do átomo até o estudo das forças que levam a formação das moléculas. Compreender a diferença entre gases reais e ideais. Estudar as reações químicas e a estequiometria das mesmas. Finalmente introduzir o conceito de equilíbrio químico e solubilidade. Os conceitos discutidos em sala de aula serão reforçados por aulas práticas no laboratório ou por outras atividades propostas pelo professor. BIBLIOGRAFIA ATKINS, Peter; JONES, Loretta. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. Ricardo Bicca de Alencastro (Trad.). 3 ed. Sao Paulo: Bookman, 2006. 965 p. MAHAN, Bruce H.; MYERS, Rollie J. Química: um curso universitário. Henrique Eisi Toma (Coord.). Koiti Araki (Trad.); Denise de Oliveira Silva (Trad.); Flávio Massao Matsumoto (Trad.). São Paulo: Edgard Blücher, 1995. 582 p. KOTZ, John C.; TREICHEL JÚNIOR, Paul. Química e reações químicas. Jose Roberto Portela Bonapace (Trad.). 4 ed. Rio de Janeiro: LTC, c2002. v.1. 538 p. KOTZ, John C.; TREICHEL JÚNIOR,Paul. Química e reações químicas. Jose Alberto Portela Bonapace (Trad.). 4 ed. Rio de Janeiro: LTC, c2002. v.2. 345 p. Bibliografia complementar: MAHAM, B. M.; MYERS, R. J. Química um curso universitário. 4 Ed. São Paulo: Editora Edgard Blucher, 2003. CHANG, R. Química. 8ª Ed. Boston: McGraw-Hill. Brown, T. L., Burten, B. E., Lemay, E. H. Química: a Ciência Central, 9 Ed. Pearson, São Paulo. LE201 Física Geral I EMENTA Cinemática do ponto. Leis de Newton. Estática e dinâmica da partícula. Trabalho e energia. Conservação da Energia. Momento linear e sua conservação. Colisões. Momento angular da partícula e de sistemas de partículas. Rotação de corpos rígidos. OBJETIVOS Promover uma discussão detalhada dos conceitos básicos da mecânica procurando desenvolver a intuição e a capacidade de pensar sobre os fenômenos físicos. BIBLIOGRAFIA Referências: Halliday, Resnick, Walker - Fundamentos de Física vol. 1, Editora LTC

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Sears – Física vol. 1. A. Chaves– Física Básica, vol. 1, Editora LAB. H.M. Nussenzveig – Curso de Física Básica – vol. 1, Editora Edgard Blücher Ltda. J. Jewett e R. Serway – Physics for Scientists and Engineers with Modern Physics – Cengage Learning. F. Keller, W. Gettys e M. Skove – Física, vol. 1, Makron Books. R. P. Feynman, R. B. Leighton e M. Sands – Lições de Física – Vol. 1, Bookman. LE202 Física Experimental I EMENTA Experiências de laboratório sobre: cinemática do ponto, Leis de Newton, estática e dinâmica da partícula, trabalho e energia, conservação da energia, momento linear e sua conservação, colisões, momento angular da partícula e de sistemas de partículas e rotação de corpos rígidos. OBJETIVOS O curso de Física Experimental I visa: Permitir a compreensão de conceitos de física através da experimentação. Familiarizar os estudantes com instrumental padrão e técnicas de medidas. Treinar o preparo de relatórios escritos, incluindo o preparo de gráficos, ajustes de curvas e o tratamento de erros. Ensinar princípios e atitudes do trabalho experimental, infundindo confiança no método científico. Treinar os estudantes no planejamento de experimentos, na previsão de resultados e confrontação entre os resultados experimentalmente obtidos e os resultados esperados. Estimular a curiosidade e a vontade de aprender e vivenciar ciência. Desenvolver o trabalho cooperativo, com os alunos trabalhando em grupos, favorecendo assim a discussão e o confronto de ideias. BIBLIOGRAFIA A SANTORO et. al., “Estimativas e Erros em Experimentos de Física”, Colecao Comenius, Editora da UERJ PIACENTINI, J. J. et. al., “Introducao ao Laboratório de Física” – editora da UFSC NUSSENZVEIG H.M. “Curso de física básica”. editora: Edgar Blücher. HALLIDAY, D.; RESNICK, R;, WALKER, J. “Fundamentos da física”. editora: LTC. ALAOR CHAVES, “Física”, editora: Reichmann & Affonso TIPLER, P. A. “Física”. editora: LTC. ALLONSO, M. & FINN, E.J. “Física Geral”. editora: Addison Wesley. LE203 Cálculo II EMENTA Grandezas, dimensões e unidades. Variáveis de processo. Operações e processos unitários. Balanços materiais. Balanços de energia. Balanços material e energético combinados. OBJETIVOS Ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de identificar os conceitos básicos de Cálculo II, como Funções de várias variáveis reais. Fórmula de Taylor. Máximos e mínimos. Integrais

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múltiplas. Integrais de linha. Teorema da divergência. Teorema de Stokes e suas aplicações na resolução de problemas relacionados ou não à área de Engenharia. BIBLIOGRAFIA J. Stewart, Cálculo, vol. 2, Pioneira Thompson Learning, 2001. G. B. Thomas, M. D. Weir, J. Hass, F. R. Giordano, Cálculo, vol. 2, 10ª edição, Editora Pearson. C. H. Edwards Jr. e D. E. Penney, Cálculo com Geometria Analítica, vols. 2 e 3, Prentice Hall do Brasil, 1997. L. Leithold, O Cálculo com Geometria Analítica, Vol. II, 3ª Edição, Harbra 1994. E. W. Swokowski, Cálculo com Geometria Analítica, Vol. II, 2ª Edição, Makron Books, 1995. H. L. Guidorizzi, Um Curso de Cálculo, Vols, II e III, LTC, 5a. Edição, 2002. G. S. Ávila, Cálculo 3, LTC, 3a Edição, 1982. T. Apostol, Cálculo Vol 2. II Ed. Reverté Ltda, 1981. LE204 Fundamentos de Cálculos em Engenharia EMENTA Grandezas, dimensões e unidades. Variáveis de processo. Operações e processos unitários. Balanços materiais. Balanços de energia. Balanços material e energético combinados. LE205 Introdução à Metodologia de Projeto EMENTA Introdução à dinâmica de grupos. Método científico. Conceitos da metodologia de projeto de engenharia. Projeto por funções. Planejamento de projeto. Pesquisa de mercado. Introdução às ferramentas da criatividade. Função desdobramento da qualidade (QFD). Projeto Axiomático. OBJETIVOS Esta disciplina tem como objetivo ensinar os princípios básicos da Metodologia de Projeto com ênfase nas aplicações da Engenharia de Produção e Engenharia de Manufatura. BIBLIOGRAFIA Projeto Integrado de Produtos – Ogliari, Back. Fundamentos de metodologia científica – Marconi, Lakatos. Projeto na Engenharia – Pahl, Beitz, Feldhusen, Grote. The Mechanical Design Process - Ullman, David. LE300 Cálculo III EMENTA Séries numéricas e séries de funções. Equações diferenciais ordinárias. Transformadas de Laplace. Sistemas de equações de primeira ordem. Equações diferenciais parciais e séries de Fourier. OBJETIVOS Que os alunos dominem os tópicos da ementa e algumas de suas aplicações. BIBLIOGRAFIA Livro Texto: Equações Diferenciais Elementares e Problemas de Valores de Contorno, Boyce e DiPrima, LTC, 7ª edição. Texto Suplementar: cap. 11 do vol. 2 do Cálculo com Geometria Analítica, Edwards e Penney, LTC, 4ª edição.

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LE301 Física Geral II EMENTA Oscilações. Gravitação. Ondas em meios elásticos. Ondas sonoras. Hidrostática e hidrodinâmica. Viscosidade. Temperatura. Calorimetria e condução de calor. Leis de termodinâmica; teoria cinética dos gases. OBJETIVOS Oferecer uma formação básica em gravitação, dinâmica dos fluidos, oscilações, ondas mecânicas e termodinâmica. BIBLIOGRAFIA Texto: Referências: Sears – Física vols. 1 e 2. Halliday, Resnick, Walker - Fundamentos de Física vols. 1 e 2, Editora LTC J. W. Jewett e R. A. Serway – Física para cientistas e engenheiros – vols. 1 e 2 Cengage Learning. A. Chaves– Física Básica: gravitação, fluidos, ondas, termodinâmica, vol. 2, Editora LAB H.M. Nussenzveig – Curso de Física Básica – vols. 1 e 2, Editora Edgard Blücher Ltda. F. J. Keller, W. E. Gettys e M. J. Skove – Física Vol. I e II. LE302 Física Experimental II EMENTA Experiências de laboratório sobre: oscilações, gravitação, ondas em meios elásticos, ondas sonoras, hidrostática e hidrodinâmica. Viscosidade, temperatura, calorimetria e condução de calor, leis da termodinâmica e teoria cinética dos gases. OBJETIVOS O curso de Física Experimental II visa: Treinar os estudantes no planejamento de experimentos, na previsão de resultados e confrontação entre os resultados experimentalmente obtidos e os resultados esperados. Permitir a compreensão dos conceitos de física descritos na ementa através da experimentação. Familiarizar os estudantes com o instrumental e as técnicas de medidas, infundindo confiança no método científico. Treinar o preparo de relatórios escritos, incluindo o preparo de gráficos, ajustes de curvas e o tratamento de erros. Desenvolver o trabalho cooperativo, com os alunos trabalhando em grupos, favorecendo assim a discussão e o confronto de ideias. BIBLIOGRAFIA A SANTORO et. al., “Estimativas e Erros em Experimentos de Física”, Colecao Comenius, Editora da UERJ PIACENTINI, J. J. et. al., “Introducao ao Laboratório de Física” – editora da UFSC NUSSENZVEIG H.M. “Curso de física básica”. editora: Edgar Blücher. HALLIDAY, D.; RESNICK, R;, WALKER, J. “Fundamentos da física”. Edit.: LTC. ALAOR CHAVES, “Física”, editora: Reichmann & Affonso TIPLER, P. A. “Física”. editora: LTC. ALLONSO, M. & FINN, E.J. “Física Geral”. editora: Addison Wesley.

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LE303 Algoritmos e Programação de Computadores EMENTA Fundamentos de algoritmos e sua representação em linguagens de alto nível. Estudo pormenorizado de uma ou mais linguagens. Desenvolvimento sistemático e implementação de programas. Modularidade, depuração, testes e documentação de programas. OBJETIVOS Proporcionar ao aluno condições de desenvolver, por meio do raciocínio lógico, a capacidade e habilidade para elaborar programas de computador que resolvam problemas lógicos ou simplificados de engenharia, bem como habilitar o aluno para empregar, depurar e avaliar os resultados obtidos de programas computacionais. BIBLIOGRAFIA Referência Básica DAMAS, L. Linguagem C. Rio de Janeiro: LTC, décima edição, 2007. MIZRAHI, V. V. Treinamento em Linguagem C: curso completo, 2ª. Edição, São Paulo: Pearson Education, 2010. SCHILDT, H. C, completo e total. 3a. Edição, São Paulo: Makron Books, 1996. SENNE, E.L.F. Primeiro Curso de Programação em C. Florianópolis: Visual Books, 3ª. Edição, 2009. LE400 Mecânica Geral EMENTA Sistemas de forças aplicadas equivalentes. Equilíbrio de corpos rígidos interligados. Treliças planas e espaciais. Carregamentos distribuídos. Diagrama dos esforços solicitantes. Cinemática dos corpos rígidos. Princípios básicos da dinâmica. OBJETIVOS Oferecer uma formação básica no trato de problemas de estática de partículas e corpos rígidos, análise das forças em estruturas, esforços internos em vigas e elementos de estruturas, momentos de placas e corpos rígidos, cinemática da partícula e de corpos rígidos. BIBLIOGRAFIA Títulos da Bibliografia Básica 1.BEER, Ferdinand P., JOHNSTON JR., E. Russell, HENGELTRAUB, Adolpho (Trad.). Mecânica vetorial para engenheiros: Estática. 5ª ed.São Paulo: Makron, 1991-1994. Mecânica vetorial para engenheiros: Dinâmica. 5ª ed.São Paulo: Makron, 1991-1994. 2.HIBBELER, R. C. Estática: mecânica para engenharia. 10ª ed. São Paulo: Prentice Hall, 2005. 540 p. Títulos da Bibliografia Complementar 1.MERIAM, James L. Estática. 2ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 1994. Dinâmica. 2ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 1994.

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LE401 Estrutura e Propriedade dos Materiais EMENTA Princípios da estrutura e defeitos cristalinos aplicados à materiais metálicos. Difusão atômica. Soluções sólidas. Diagramas de fase. Propriedades dos materiais metálicos e não metálicos. Estrutura e propriedade dos materiais cerâmicos. Estrutura e propriedade dos materiais poliméricos. Noções sobre materiais conjugados. OBJETIVOS Oferecer uma formação básica no trato de problemas de estática de partículas e corpos rígidos, análise das forças em estruturas, esforços internos em vigas e elementos de estruturas, momentos de placas e corpos rígidos, cinemática da partícula e de corpos rígidos. BIBLIOGRAFIA Títulos da Bibliografia Básica 1.BEER, Ferdinand P., JOHNSTON JR., E. Russell, HENGELTRAUB, Adolpho (Trad.). Mecânica vetorial para engenheiros: Estática. 5ª ed.São Paulo: Makron, 1991-1994. Mecânica vetorial para engenheiros: Dinâmica. 5ª ed.São Paulo: Makron, 1991-1994. 2.HIBBELER, R. C. Estática: mecânica para engenharia. 10ª ed. São Paulo: Prentice Hall, 2005. 540 p. Títulos da Bibliografia Complementar 1.MERIAM, James L. Estática. 2ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 1994. Dinâmica. 2ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 1994. LE402 Cálculo Numérico EMENTA Aritmética de ponto flutuante. Zeros de funções reais. Sistemas lineares. Interpolação polinomial. Integração numérica. Quadrados mínimos lineares. Tratamento numérico de equações diferenciais ordinárias. OBJETIVOS Gerais: Tornar o aluno apto a utilizar recursos computacionais na solução de problemas que envolvam métodos numéricos. Desenvolver no aluno o espírito crítico para estudos que envolvam o tratamento numérico de problemas matemáticos. específicos: - Identificar os erros que afetam os resultados numéricos fornecidos por máquinas digitais. - Resolver equações por métodos numéricos iterativos. - Conhecer as propriedades básicas dos polinômios e determinar as raízes das equações polinomiais. - Resolver sistemas de equações lineares por métodos diretos e iterativos. - Resolver sistemas não lineares por métodos iterativos. - Conhecer e usar o método dos mínimos quadrados para o ajuste polinomial e não polinomial. - Conhecer e utilizar a técnica de interpolação polinomial para a aproximação de funções. - Efetuar integração por meio de métodos numéricos. - Resolver equações e sistemas de equações diferenciais ordinárias através de métodos numéricos.

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- Elaborar algoritmos correspondentes a todos os métodos numéricos abordados e implementá-los em computador. BIBLIOGRAFIA Steven C. Chapra e Raymond P. Canele. Métodos numéricos para engenharia. McGrawHill, quinta edição. (livro-texto) Márcia A. Gomes Ruggiero e Vera Lúcia da Rocha Lopes, Cálculo Numérico, Pearson Education do Brasil, São Paulo, segunda edição, 1997. Maria Cristina Cunha, Métodos Numéricos para as Engenharias e Ciências Aplicadas, Editora da Unicamp, Campinas, segunda edição, 2003. G. W. Stewart, Afternotes on Numerical Analysis, SIAM, 1996. David Kincaid e Ward Cheney, Numerical Analysis, Brooks/Cole, 1991. John H. Mathews e Kurtis D. Fink, Numerical Methods Using MATLAB, Pearson Prentice Hall, quarta edição, 2007. D. Hanselman e B. Littlefield, MATLAB 6 — Curso completo, Pearson Education do Brasil, São Paulo, segunda edição, 2003. LE403 Ergonomia EMENTA Histórico, conceitos, domínios e pressupostos da ergonomia. Contribuições da ergonomia para o projeto do trabalho: a organização do trabalho; os postos de trabalho; os sistemas de informação e as ferramentas de trabalho. Situação de Trabalho. Ambiente e principais componentes do trabalho. O homem no trabalho, ritmos humanos e de trabalho. Noções de esforço físico no trabalho, conforto e fadiga. Antropometria e biomecânica. Espaços de trabalho. Cognição, inteligência e o sentido do trabalho. Métodos e técnicas para estudo do homem no ambiente de trabalho. OBJETIVOS Proporcionar aos alunos uma visão ampla da disciplina, situando-a histórica e metodologicamente, mostrando suas contribuições para a melhoria das condições de trabalho dos seres humanos nos diversos setores. Apresentar a base técnica geral da disciplina e promover discussões a respeito das várias dimensões do trabalho no mundo contemporâneo, colocando os alunos em contato com autores que o estudam. Dar condições para que os alunos percebam criticamente as diferentes situações de trabalho nos diversos setores de produção de bens ou serviços. Estimulá-los a refletir sobre a necessidade de se levar em conta os fatores humanos na concepção e aprimoramento do trabalho. BIBLIOGRAFIA ABRAHÃO, J. ; SZNELWAR, L; SILVINO, A; SARMET, M; PINHO, D. Introdução à Ergonomia: da Prática à Teoria. São Paulo: Blucher, 2009. BOUYER, Gilbert Cardoso. Os riscos da normatização em ergonomia: estudo de uma avaliação baseada estritamente em “check lists”. In: XXIII Encontro Nac. de Eng. de Producao - Ouro Preto, MG, Brasil, 21 a 24 de out de 2003. Anais.... ABEPRO – ENEGEP, 2003. Acesso em: http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2003_TR0408_0721.pdf BUSCHINELLI, J. T. et al. Isto é trabalho de gente? Vida, doença e trabalho no Brasil. São Paulo: Vozes, 1993. CHAFFIN, D. B.; ANDERSON, G. B. J.; MARTIN, B. J. Biomecânica Ocupacional. Belo Horizonte, Ergo, 2001.

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Daniellou, F.; Laville, A. Teiger, C Ficção e Realidade do Trabalho Operário. RBSO – Fundacentro, No. 68, Vol. 17 – outubro, novembro, dezembro, 1989. DEJOURS, C. A banalização da injustiça social - 5 ed. – Rio de Janeiro: Editora FGV: 2003. DEJOURS, C. O fator humano. 4ª. Ed. – Rio de Janeiro: Editora FGV, 2003. DEJOURS, C. A loucura do trabalho – Estudo de psicopatologia do trabalho. 5ª. Ed. Ampliada – São Paulo: Cortês – Oboré, 1992. DEJOURS, C. Cadernos de TTO, 2 – Avaliação do trabalho submetida à prova do real / Christopher Dejours; organizadores: Laerte Idal Sznelwar, Fausto Leopoldo Mascia – São Paulo: Blucher, 2008. DUL, J. e WEERDMEESTER, B. Ergonomia Prática. Ed. Edgar Blucher, 1995. FALZON, Pierre (Editor). Ergonomia. São Paulo: Edgar Blucher, p.2132, 2007. GRANDJEAN, Etienne e KROEMER, K.H.E. Manual de Ergonomia. Ed. Bookman, 2005. GEMMA, S.F.B . Complexidade e agricultura: organização e análise ergonômica do trabalho na agricultura orgânica. Tese de Doutorado. Planejamento e Desenvolvimento Rural, FEAGRI, UNICAMP.--Campinas, 2008. GEMMA, S.F.B. Aspectos do trabalho agrícola no cultivo orgânico de frutas: uma abordagem ergonômica. 2004. 176f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Agrícola, Área de Concentração Máquinas Agrícolas) - Faculdade de Engenharia Agrícola, UNICAMP, Campinas, SP. GUÉRIN, F.; LAVILLE, A.; DANIELLOU, F.; DURAFFOURG, J.; KERGULEN, A. Compreender o trabalho para transformá-lo: A prática da ergonomia. São Paulo, Edgard Blücher, 2001. IIDA, Itiro. Ergonomia: Projeto e Produção. São Paulo: Ed. Edgar Blücher, 2ª. Ed., 2005. LAVILLE, Antoine. Ergonomia. Ed.EPU/EDUSP, 1976 NORMAN, D. A. O design do dia-a-dia. ISBN: 8532520839 . Editora: ROCCO. 1ª Edição – 2006 NR 17 - ERGONOMIA http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_17.pdf MINARE, B. Das coisas nascem as coisas. ISBN: 8533608756 Editora: MARTINS EDITORA. 3ª Edição – 2000. OBORNE, David. Ergonomics at Work. Ed. John Wiley&Sons, 1987. PALMER, Collin. Ergonomia. Ed. Itatiaia, 1978. INGLETON, W.T. Introduction to Ergonomics. World Health Organization, 1972. WILSON, J. (ed.) Evaluation of Human Work. Mc Graw- Hill, 1997. WISNER, Alan. Por Dentro do Trabalho: Ergonomia: Método e Técnica. São Paulo: Oboré, 1987. WISNER, Alan. A inteligência no trabalho: textos selecionados de ergonomia. São Paulo: Fundacentro, 1994. PERIÓDICOS: Applied Ergonomics. Ed. Elsevier – acesso aos artigos via http://www.probe.br/Internation Journal of Industrial Ergonomics. Ed. Elsevier - acesso aos artigos via http://www.probe.br/ Ergonomics. Ed. Taylor&Francis - acesso aos artigos via http://www.ebsco.com/online/ LE406 Eletrotécnica EMENTA Revisão de conceitos básicos. Elementos e leis de circuitos elétricos. Circuitos monofásicos e trifásicos. Transformadores. Máquinas elétricas rotativas. OBJETIVOS Fornecer ao aluno noções de circuitos elétricos, transformadores e máquinas elétricas, bem como familiarizar-los com equipamentos elétricos e eletrônicos para medições de grandezas elétricas e mecânicas.

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BIBLIOGRAFIA HAYT, W.H., KEMMERLY, J.E. Análise de circuitos em engenharia. McGraw ill. EDMINISTER, J.A. Circuitos elétricos. McGraw Hill. E.E. STAFF DEL MIT Circuitos magnéticos y transformadores. Ed. Reverte. LE408 Termodinâmica I EMENTA Conceitos introdutórios e definições. Energia e Primeira Lei da Termodinâmica. Propriedades de uma substância pura. Balanço de energia em volume de controle. Segunda Lei da Termodinâmica. Entropia. OBJETIVOS Caracterizar os fenômenos térmicos, dando ênfase a análise de fenômenos macroscópicos de transmissão de calor. Avaliar a primeira e a segunda leis da Termodinâmica. BIBLIOGRAFIA BORGNAKKE. C.; SONNTAG, R.E. Fundamentos da Termodinâmica. 7ª Ed. São Paulo: Editora Blucher, 2009. MORAN, M. J.; SHAPIRO, H. N. Termodinâmica para Engenharia. São Paulo: Livros Técnicos e Científicos, 2002. SMITH, J. M; VAN NESS, H. C.; ABBOTT, M. M. Introdução à Termodinâmica da Engenharia Química. 5ª Ed. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2000. Bibliografia complementar: WYLEN, G.V.; SONNTAG, R.E.; BORGNAKKE, C. Fundamentos da Termodinâmica Clássica. 4ª Ed. São Paulo: Editora Blucher, 1995. FELDER, R. M.; ROUSSEAU, R.W. Princípios elementares dos processos químicos. 3ª Ed. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2005. HIMMELBLAU, D. M.; RIGGS, J. B. Engenharia química: princípios e cálculos. 7ª Ed. Rio de Janeiro: Editora LTC. 2006. LE500 Resistência dos Materiais EMENTA Introdução. Solicitação axial. Solicitação geral. Solicitação tangencial. Lei de Hooke generalizada. Esforços solicitantes. Distribuição de tensão. OBJETIVOS Oferecer uma formação básica no trato de problemas de esforços internos em elementos estruturais. Compreensão dos diversos esforços internos e suas deformações associadas. BIBLIOGRAFIA Títulos da Bibliografia Básica 1. BEER, Ferdinand Pierre (autor); JOHNSTON, E. Russell (coaut.). Resistência dos materiais. 3. ed. São Paulo, SP: Pearson/Makron, c1996. 1255 p., il. ISBN 8534603448 (broch.). 2. HIBBELER, R. C. (Russell Charles) (autor). Resistência dos materiais. 5. ed. São Paulo, SP: Pearson Education: Prentice-Hall, 2004. 670 p., il. ISBN 8587918672 (broch.). Títulos da Bibliografia Complementar

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1. GERE, James M (autor). Mecânica dos materiais. São Paulo, SP: Cengage Learning, 2003. 698 p., il. ISBN 9788522103133 (broch.). 2. ASSAN, Aloisio Ernesto (autor). Métodos energéticos e análise estrutural. Campinas, SP: UNICAMP, 1996. 124p. (Livro-texto). ISBN 8526803824 (broch.). 3. POPOV, E.P. Engineering Mechanics of Solids (2nd Edition), Prentice Hall; 2 edition (1998) ISBN-10: 0137261594 ISBN-13: 978-0137261598. LE501 Fenômenos de Transporte EMENTA Sistema e análise dimensional. Balanços baseados em volume de controle. Transporte laminar e turbulento (transferência molecular e convectiva de quantidade de movimento, calor e massa). Propriedade de transporte. Coeficientes de transferência. OBJETIVOS Fornecer aos alunos os conhecimentos básicos das propriedades dos fluidos, dos esforços mecânicos e das leis de conservação de massa, quantidade de movimento e energia. Apresentar noções e conceitos básicos sobre escoamento real em condutos fechados e abertos e sobre o funcionamento de bombas. Desenvolver nos alunos o critério de projetos e análise de variáveis importantes. Encorajar, desenvolver e animar habilidades para pensamento criativo na resolução de problemas de engenharia. BIBLIOGRAFIA FRANK M. WHITE, Fluid Mechanics, 3rd Edition, McGraw Hill, (1994) F. P. INCROPERA e D. P. DeWITT, “Fundamentos de Transferência de Calor e Massa”, 5a Ed., Editora LTC, 2003. WELTY, J. R., WICKS, C. E., WILSON, R. E., Fundamentals of Momentum, Heat and Mass Transfer, 3rd Edition. Wiley (1984) LE503 Tecnologia Mecânica EMENTA Processos de fabricação. Metrologia. Tolerâncias dimensionais e geométricas. Rugosidade superficial. Documentação do processo de fabricação. Tempos padrões. Lista de materiais (BOM). OBJETIVOS Correlacionar as possíveis e admissíveis tolerâncias de processo, documentação e escolha adequada e economicamente viável de um processo; Reconhecer e gerenciar as variáveis de processo e tolerências admissíveis em equipamentos utilizados nos processos de fabricação. Reconhecer e gerenciar documentação de fabricação; Determinação de tempos de processamento adequados a uma determinada realizada industrial; Determinar e gerenciar lista de materiais de produção em consonância às tolerâncias admissíveis em projeto e intrínsecas no processo de produção adotado. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: NOVASKI, Olívio, Introdução à Engenharia de Fabricação Mecânica, Ed. Edgard Blucher, 1ª. Edição, 1994 (5ª. Reimpressão , 2008)

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AGOSTINHO, Oswaldo L., RODRIGUES, Antonio C.S, LIRANI, João, Tolerâncias, Ajustes, Desvios e Análise de Dimensões, Ed. Blucher, 1977 (10ª. Reimpressão , 2009) MARTINS, Petrônio G., LAUGENI, Fernando P., Administração da Produção, Ed. Saraiva, 2ª. Edição, 2005 COMPLEMENTAR: ALBERTAZZI, Armando G. Jr., SOUZA, André R., Fundamentos de Metrologia Científica e Industrial, Ed. Manole, 1ª. Edição, 2008 BRASILIENSE, Mário Zanella. O paquímetro sem mistério. Rio de Janeiro: Editora Interciência, 2000. ISBN 85-7193-034-1 LIRA, Francisco Adval de, Metrologia na Industria, Ed. Erica, 1ª. Edição, 2001 ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas – Sistema de Tolerâncias e Ajustes. NBRISO 6158, Rio de Janeiro, 1995 _____.Tolerâncias geométricas - Tolerâncias de forma, orientação, posição e batimento - Generalidades, símbolos, definições e indicações em desenho. NBR6409. Rio de Janeiro, 1997. _____. Indicação do estado de superfícies em desenhos técnicos. NBR8404. Rio de Janeiro, 1984. _____. Tolerâncias gerais - Parte 1: Tolerâncias para dimensões lineares e angulares sem indicação de tolerância individual. NBRISO2768-1. Rio de Janeiro, 2001 _____. Tolerâncias gerais - Parte 2: Tolerâncias geométricas para elementos sem indicação de tolerância individual. NBRISO2768-2. Rio de Janeiro, 2001 INMETRO, Vocabulário Internacional de Metrologia – Conceitos fundamentais e gerais e termos associados (VIM), 4ª. Edição, Rio de Janeiro, 2008 WOMACK, J.P., JONES D.T., ROOS, D., A máquina que mudou o mundo, Ed. Campus, 4a. Reediçã, 1992 ROZENFELD, H.; OLIVEIRA, C. B. M., Estruturação e Identificação de Produtos em Ambientes Integrados. Máquinas e Metais, 392, 100-119, 1998 GARWOOD, D. Bills of material: structured for excellence. 5.ed. Marietta, Dogwood, 1995 VAN VEEN, E. A.; WORTMANN, J. C. Generic bill of material in assemble to order manufacturing. International Journal of Production Research, 25(11), 1645-1658, 1987 LE504 Termodinâmica II EMENTA Ciclos motores a vapor. Ciclos padrão-ar. Ciclos de refrigeração e frigoríficos. Bomba de calor. Propriedade de misturas. Psicrometria. Princípios de equilíbrio químico. Aplicações da termodinâmica. OBJETIVO Capacitar o aluno sobre o conhecimento dos princípios da Termodinâmica aplicados ao funcionamento básico de ciclos de potência e refrigeração. Introduzir conceitos sobre equilíbrio químico e psicrometria, necessários ao entendimento dos fundamentos de engenharia. BIBLIOGRAFIA Bibliografia básica: BORGNAKKE. C.; SONNTAG, R.E. Fundamentos da Termodinâmica. 7ª Ed. São Paulo: Editora Blucher, 2009. MORAN, M. J.; SHAPIRO, H. N. Termodinâmica para Engenharia. São Paulo: Livros Técnicos e Científicos, 2002. SMITH, J. M; VAN NESS, H. C.; ABBOTT, M. M. Introdução à Termodinâmica da Engenharia Química. 5ª Ed. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2000.

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Bibliografia complementar: WYLEN, G.V.; SONNTAG, R.E.; BORGNAKKE, C. Fundamentos da Termodinâmica Clássica. 4ª Ed. São Paulo: Editora Blucher, 1995. FELDER, R. M.; ROUSSEAU, R.W. Princípios elementares dos processos químicos. 3ª Ed. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2005. HIMMELBLAU, D. M.; RIGGS, J. B. Engenharia química: princípios e cálculos. 7ª Ed. Rio de Janeiro: Editora LTC. 2006. LE600 Conformação Mecânica EMENTA Classificação dos processos de conformação. Metalurgia e mecânica da conformação. Descrição dos processos de conformação. Projetos de ferramentas de estampagem e forjamento. OBJETIVOS Promover a apropriação pelos alunos dos principais conceitos da conformação plástica dos metais, considerando os principais processos industriais, assim como os principais aspectos mecânicos e metalúrgicos envolvidos. BIBLIOGRAFIA KALPAKJIAN, S., SCHIMID, S. R. Manufacturing Processes for Engineering Materials, 5th edition. Upper Saddle River: Prentice Hall, 2008, 1018 p. KALPAKJIAN, S., SCHIMID, S. R. Manufacturing Engineering and Technology, 4th edition. Upper Saddle River: Prentice Hall, 2001, 1148 p. PADILHA, A. F., SICILIANO Jr, F. Encruamento, Recristalização, Crescimento de Grão e Textura, 3ª edição. São Paulo: Editora da ABM, 2005, 232 p. BRESCIANI FILHO, E. Conformação Plástica dos Metais, 6ª edição (1ª digital), disponível em: http://www.ocw.unicamp.br/fileadmin/user_upload/cursos/EM730/CONFORMACAOPLASTICADOSMETAIS_1.pdf HELMAN, H., CETLIN, P. R. Fundamentos da Conformação Mecânica dos Metais, 2ª edição. São Paulo, Artliber editora, 2005, 264 p. LE602 Usinagem de Materiais EMENTA Fundamentos da Usinagem. Processos de Usinagem. Escolha de Ferramental e das condições de Usinagem. Programação CN. OBJETIVOS Estabelecer fundamentos e fomentar uma visão prática e teórica dos processos de soldagem, tanto dos processos por fusão, transformações no estado sólido Fomentar conceitos básicos sobre os processos de fabricação no setor metal-mecânico. Processos mecânicos (tensão no estado sólido) e metalúrgicos (emprego de temperatura no estado líquido). Reconhecer os fenômenos e equipamentos utilizados nos processos de soldagem e fundição/solidificação. Conhecer e aplicar as técnicas de processamento: soldagem fundição. Otimizar os processos (soldagem e fundição) em termos de propriedades mecânicas e resistência à corrosão. Aplicar os fundamentos e conceitos aprendidos em ligas ferrosas e não-ferrosas.

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. MACHADO A.R., COELHO R.C, ABRÃO AM et al. Teoria da Usinagem dos Materiais, editora: Blucher 1ª edição, 2009 (ISBN: 978-8521204527) 2. FERRARESI, D., Fundamentos da Usinagem dos Metais. Ed. Edgard Bluncher Ltda, 1977 COMPLEMENTAR 1. DINIZ, A.E.; MARCONDES, F.C.; COPPINI, N.L. Tecnologia da Usinagem dos Materiais, Ed.Artliber, 2ª ed., 2000 2. DA COSTA E SILVA, André Luiz V., MEI Paulo Roberto, Aços e Ligas Especiais - 3ª Edição Revista e Ampliada, 3ª. Edição 2010 3. SANTOS S.C, DEGARMO, E.P., Materials and Processes in Manufacturing. 3th Edition, The MacMillan Company, Ney York, 1969. 4. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6162 –Conceitos da Técnica de Usinagem – Movimentos e Relações Geométricas. 5. http://www.cimm.com.br 6. http:// www.coromant.sandvik.com 7. http:// www.dynamach.com.br LE607 Análise de Custos EMENTA Contabilidade financeira. Contabilidade de custos. Contabilidade gerencial. Esquema básico da contabilidade de custos. Métodos de custeio. Custeio por absorção. Custos por departamento. Custeio baseado em atividades (ABC). Custeio variável. Custos para tomada de decisão. Custos fixos. Custos variáveis. Margem de contribuição. Ponto de equilíbrio econômico. Ponto de equilíbrio financeiro. Relação custo-volume-lucro. Fixação de preço de venda e decisão sobre compra ou produção. Custos imputados e custos perdidos. Custos controláveis e custos estimados. Custo-padrão. BIBLIOGRAFIA MARTINS ,Eliseu CONTABILIDADE DE CUSTOS – Ed. Atlas- 2010 OLIVEIRA, L M e PEREZ Jr, J H, Contabilidade de Custos para não contadores, Atlas, 2000 HORNGREN, CHARLES T.; STRATTON; SUNDEN, BENGT. Contabilidade Gerencial. Prentice Hall Brasil . 12ª edição, 2003. LE608 Processos de Fabricação I EMENTA Conceitos de fundição e solidificação. Processos da fundição. Tecnologia da fundição em soldagem. Equipamentos e processos de soldagem. OBJETIVOS Estabelecer fundamentos e fomentar uma visão prática e teórica dos processos de soldagem, tanto dos processos por fusão, transformações no estado sólido Fomentar conceitos básicos sobre os processos de fabricação no setor metal-mecânico. Processos mecânicos (tensão no estado sólido) e metalúrgicos (emprego de temperatura no estado líquido). Reconhecer os fenômenos e equipamentos utilizados nos processos de soldagem e fundição/solidificação. Conhecer e aplicar as técnicas de processamento: soldagem fundição.

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Otimizar os processos (soldagem e fundição) em termos de propriedades mecânicas e resistência à corrosão. Aplicar os fundamentos e conceitos aprendidos em ligas ferrosas e não-ferrosas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA WAINER Emílio, BRANDI Sérgio Duarte, DE OLIVEIRA MELO Vanderley. Soldagem: Processos e Metalurgia, Editora:Edgard Blucher Ltda, 7ª. Reimpressão 2010 (ISBN: 9788521202387). GARCIA, Amauri. Solidificação: Fundamentos e aplicações. Editora da UNICAMP, 2ª. Edição 2010 (ISBN: 9788526807822) Osório, Wislei R. ; GARCIA, Amauri ; Freitas, Emmanuelle S. ; Peixoto, Leandro C. ; SPINELLI, José E. . The effects of tertiary dendrite arm spacing and segregation on the corrosion behavior of a Pb Sb alloy for lead-acid battery components. Journal of Power Sources (Print), v. 207, p. 183-190, 2012. Osório, Wislei R. ; Freire, Celia M. ; Caram, Rubens ; GARCIA, Amauri . The role of Cu-based intermetallics on the pitting corrosion behavior of Sn Cu, Ti Cu and Al Cu alloys. Electrochimica Acta, v. 77, p. 189-197, 2012. COMPLEMENTAR CALLISTER Jr, W.D. Materials Science and Engineering - An Introduction, J. Wiley & Sons, 3a. edição, 1994. GARCIA, A., SPIM, J. A. & Santos, C. A. Ensaios dos Materiais, Editora: Livros Técnicos e Científicos Editora, 2000. OSÓRIO, Wislei R. ,PEIXOTO, Leandro C., GARCIA, Amauri. Electrochemical Parameters of Equiaxed and Columnar Grain Arrays of a Pb1wt%Sn Alloy for Lead-Acid Battery Applications. International Journal of Electrochemical Science, vol. 6, pp.1522 – 1536, 2011 OSÓRIO, Wislei R., ROSA Daniel M., PEIXOTO, Leandro C. GARCIA, Amauri. Cell/dendrite transition and electrochemical corrosion of Pb–Sb alloys for lead-acid battery applications. Journal of Power Sources, vol 196, pp 6567–6572, 2011 OSÓRIO, Wislei R., PEIXOTO, Leandro C., MOUTINHO, Daniel J., GOMES, Laércio G., FERREIRA, Ivaldo L., GARCIA, Amauri. Corrosion resistance of directionally solidified Al–6Cu–1Si and Al–8Cu–3Si alloys castings. Materials and Design, vol.32, pp. 3832–3837, 2011 PEIXOTO, Leandro C.; OSÓRIO, Wislei R. ; GARCIA, Amauri. The interrelation between mechanical properties, corrosion resistance and microstructure of Pb Sn casting alloys for lead-acid battery components. Journal of Power Sources, v. 195, p. 621-630, 2010. LE700 Engenharia de Qualidade EMENTA Conceitos básicos de qualidade. Histórico mundial e brasileiro. Principais correntes e autores. Modelo sistemático de qualidade - Sistema de gestão da qualidade. Organização do sistema da qualidade. Planejamento estratégico da qualidade. Integração dos sistemas na organização. Ciclo da qualidade: mercado, produto, produção. Recursos humanos para a qualidade. Gestão de custos da qualidade. OBJETIVOS Demonstrar ao aluno a importância do controle do processo como condição primária para a manutenção da qualidade de bens e serviços. A partir desta disciplina, o aluno deverá diferenciar os conceitos de características da qualidade e características de conformação, além de compreender as causas que geram a variação do processo (comuns e especiais) e os tipos de gráficos disponíveis para monitoramento de processos, além de planos de amostragem para inspeção.

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BIBLIOGRAFIA Livro texto:

os para o planejamento da qualidade em produtos e serviços. São Paulo: Cengage Learning, 1992.

Rio de Janeiro: Editora Campus, 2006. o; EPPRECHT, Eugenio Kahn; CARPINETTI, Luiz César Ribeiro.

Controle Estatístico de Qualidade. 2º edição. São Paulo: Editora Atlas, 2005. LE701 Gestão de Projetos EMENTA Introdução ao gerenciamento de projeto para implementação de sistemas e desenvolvimento de produto. Fases do projeto (preparação, planejamento, monitoramento e adaptação). Revisão de técnicas clássicas (CPM e PERT). Matriz de estrutura de projeto. Simulação probabilística de projeto. Modelagem de sistemas dinâmicos aplicada ao projeto. OBJETIVOS Esta disciplina tem como objetivo ensinar os conceitos básicos da Gestão de Projeto com ênfase nas aplicações da Engenharia de Produção e Engenharia de Manufatura. BIBLIOGRAFIA Kerzner, H., PROJECT MANAGEMENT - A Systems Approach to Planning, Scheduling and Controlling, 10th edition, John Wiley, 2009. Project Management Institute, Um Guia do Conhecimento em Gerenciamento de Projetos (PMBOK), quarta edição, PMI, 2009. Mucalhy, R., Preparatório para o Exame PMP, quinta edição, RMC Project, 2007. Shtub, A., Project management : engineering, technology, and implementation, Prentice Hall, 1994. Cukierman, Z., Planejando para o futuro : o modelo PERT/CPM, aplicado a projetos, sétima edição, Reichmann & Affonso, 2000. LE703 Sistemas Produtivos EMENTA Conceituação da manufatura. Classificação dos sistemas de manufatura. Aplicação de trabalho padrão. Tecnologia de grupo. Métricas da produção. Cálculo de recursos e capacidade produtiva. OBJETIVOS Apresentar conceitos sobre sistemas de produção, medição de desempenho, produção enxuta, padronização de processo, seis sigma e análise de capacidade. BIBLIOGRAFIA CORREA, H.L. CORREA, C.A. Administração da Produção e Operações. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2006. DAVIS, M. Fundamentos da Administração da Produção. São Paulo: Bookman, 2000. KAPLAN, R., DAVID, N. A Estratégia em ação: Balanced Scorecard, Campus, 1997. MARTINS, P.G. LAUGENI, F.P. Administração da Produção. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2006.

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RITZMAN, L.P. KRAJEWSKI, L. Administração da Produção e Operações. São Paulo: Pearson Brasil, 2003. SLACK, N.; CHAMBERS, S.; JONHSTON, R. Administração da Produção. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2002. SINGH, N.; RAJAMANI, D. Cellular manufacturing systems :design, planning and control. Chapman & Hall, 1996. LE704 Laboratório de Engenharia I EMENTA Experimentos em transferência de calor, mecânica de fluidos, termodinâmica. OBJETIVOS Permitir que o aluno realize experimentos de transferência de calor, mecânica de fluidos e termodinâmica de forma a observar os fenômenos que estudou nas disciplinas teóricas. Fazer com que o aluno saiba identificar os diferentes fenômenos de transporte em diferentes plantas industriais. BIBLIOGRAFIA Treybal, R.E.; “Mass Transfer Operations”, 3ª. edicao, McGraw-Hill, 1980. Bird, R.B., Stewart, W. E., Lightfoot, K.N. - "Fenômenos de Transporte" - Editora Reverté S.A., 1980. BORGNAKKE. C.; SONNTAG, R.E. Fundamentos da Termodinâmica. 7ª Ed. São Paulo: Editora Blucher, 2009. Welty, J.R., Wicks, C.E., Wilson, R.E. - "Fundamentals of Momentum, Heat and Mass Transfer", John Wiley & Sons, 1976. Bibliografia complementar Cengel, Y. A., Cimbala, J. M. “Mecanica dos Fluidos: Fundamentos e Aplicacões”, McGraw-Hill. Sissom, L.E. e Pitts. D.R. - "Fenômenos de Transporte", Guanabara Dois, 1979. SMITH, J. M; VAN NESS, H. C.; ABBOTT, M. M. Introdução à Termodinâmica da Engenharia Química. 5ª Ed. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2000. Brink, J. A. Jr., Chemical process industries. LTC – 1997. LE801 Planejamento e Controle de Produção EMENTA Caracterização do problema de planejamento e controle da produção (PCP). Cálculo de Necessidades (MRP). Mapeamento do fluxo de valor. Sistema Kaban. Takt time. Fluxo Contínuo. OBJETIVOS Apresentar conceitos de planejamento, programação e controle da produção. Abordar pontos da teoria das restrições e compará-los com o sistema de produção enxuta e o sistema de produção empurrada. BIBLIOGRAFIA CORRÊA, H.L., GIANESI, I.G.N., CAON,M. Planejamento, Programação e Controle da Produção, ed. Atlas, São Paulo, 2009. FERNANDES, F.C.F., GODINHO FILHO, M., Planejamento e Controle da Produção, ed. Atlas, São paulo, 20120. CORREA, H.L. CORREA, C.A. Administração da Produção e Operações. 2 ed. Atlas, São Paulo, 2006. DAVIS, M. Fundamentos da Administração da Produção. São Paulo: Bookman, 2000.

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MARTINS, P.G. LAUGENI, F.P. Administração da Produção. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2006. RITZMAN, L.P. KRAJEWSKI, L. Administração da Produção e Operações. São Paulo: Pearson Brasil, 2003. SLACK, N.; CHAMBERS, S.; JONHSTON, R. Administração da Produção. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2002. LE900 Higiene e Segurança do Trabalho EMENTA Conceitos gerais sobre Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho. Riscos à saúde relacionados ao ambiente de trabalho: avaliação, prevenção e controle. Normatização e Legislação. Relação Saúde e Trabalho. Toxicologia. Doenças profissionais e do trabalho. Acidentes do Trabalho e métodos de análise. OBJETIVOS Propiciar aos alunos reflexões na perspectiva da Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho no que concerne aos aspectos legais, políticos, econômicos, éticos e de responsabilidade social. Introduzir conceitos complexos como saúde, acidentes e doenças do trabalho favorecendo a perspectiva prevencionista e o conhecimento dos riscos que podem estar presentes nos ambiente de trabalho. Trabalhar conceitos básicos de legislação e normas técnicas referentes ao ambiente de trabalho. BIBLIOGRAFIA BÁSICA Saliba, T.M. Curso Básico de Segurança e Higiene Ocupacional. São Paulo: LTr Editora, 2010. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Almeida IM. A gestão cognitiva da atividade e a análise de acidentes do trabalho. Rev. Bras. Med. Trab., Belo Horizonte • Vol. 2; No 4, p. 275-282, out-dez; 2004. Buschinelli, JTP, Rocha LE, Rigotto RM. Isto é trabalho de gente? Vida, doença e trabalho no Brasil. São Paulo: Vozes; 1994. Cardella, Benedito. Segurança no trabalho e prevenção de acidentes: uma abordagem holística. Editora Atlas; 1999. ISBN 9788522422555 Laurell, AC, Noriega, M. Processo de produção e saúde, trabalho e desgaste operário. São Paulo: HUCITEC; 1989. Llory M. Acidentes Industriais: O custo do silêncio. Rio de Janeiro, Multiação Editorial Ltda, 2001. Manual de Legislação de Segurança e Medicina no Trabalho, Atlas, 59 Ed.,São Paulo, 2006. Segurança e medicina do trabalho. Equipe Atlas. Atlas, 2007. ISBN: 9788522462476 LE901 Pesquisa Operacional EMENTA Otimização de fluxo em rede, problemas de transporte, caminho mínimo e fluxo máximo. Programação dinâmica, procedimento forward e backward. Programação por metas e programação inteira-mista. Programação não linear. BIBLIOGRAFIA H´a v´arios livros excelentes na ´area de Pesquisa Operacional. Abaixo listo alguns deles. 1. Taha, H. – Pesquisa Operacional – Prentice Hall do Brasil – 2007. 2. Gerson Lachtermacher – Pesquisa Operacional na Tomada de Decis˜oes – Prentice Hall Brasil – 2009. 3. Arenales,M. ,Armentado,V. , Morabito,R. – Pesquisa Operacional – Editora Campus – 2006. 4. F. Hillier, Lieberman,G. – Introdu¸c˜ao a Pesquisa Operacional – McGrawHill – 2006.

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LE902 Engenharia Assistida por Computador EMENTA Métodos e técnicas para engenharia assistida por computador. Projeto, processos e produção assistidos por computador. Conceitos de manufatura computacional integrada (CAE, CAD, CAM). Simulação. OBJETIVOS Apresentar conceitos sobre engenharia assistida por computador, fornecendo ao aluno uma visão do conteúdo, das ferramentas existentes e das atribuições que o engenheiro de produção possui nesta área. BIBLIOGRAFIA FREITAS FILHO, P. J. Introdução à modelagem e simulação de sistemas, Visual Books, 2008. SOUZA, A.F., ULBRICH, C.B.L., Engenharia integrada por computador e sistemas CAD/CAM/CNC princípios e aplicações, Artliber, 2009. BALDAM, R., COSTA, L. AutoCAD 2009: Utilizando totalmente, Ed. Érika, 2009. NC103 Natureza e Tecnologia na Sociedade Contemporânea EMENTA A sociedade contemporânea, seus fundamentos históricos, sociais e culturais e suas problemáticas latentes. Fundamentos da modernidade e modernidade líquida. Relações entre ciência, natureza e sociedade. Tecnologia, comunicação e conhecimento. Questões ambientais, políticas, econômicas e culturais da contemporaneidade. OBJETIVOS A partir de uma perspectiva interdisciplinar, o curso tem como objetivo principal discutir conceitos e referenciais buscando apresentar elementos que capacitem os alunos a compreenderem os significados e a refletirem sobre as dinâmicas cada vez mais complexas que se manifestam no âmbito da interação entre natureza, sociedade, cultura, ciência, tecnologia, política, economia, etc. BIBLIOGRAFIA GIDDENS, A. (2007) Mundo em descontrole: o que a globalização está fazendo de nós. Rio de Janeiro: Editora Record. GONÇALVES, C. W. (2004) O desafio ambiental: os porquês da desordem global. Rio de Janeiro: Editora Record. VIRILIO, P. (1996) A arte do motor. São Paulo: Estação Liberdade. NC202 Sociedade e Ambiente EMENTA As relações recíprocas, e em distintas escalas, entre fenômenos naturais, estruturas sociais, agentes e organizações indutoras de mudanças ambientais. Os elos entre natureza e políticas públicas, gestão estratégica, desenvolvimento tecnológico e demografia ambiental. As mudanças de paradigmas da sociedade e do conhecimento que acarretam, na atualidade, os conceitos e as estratégias de sustentabilidade.

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OBJETIVOS Contextualizar, apresentando aos alunos os acontecimentos, discussões e conceitos que permitam entender a emergência das questões ambientais dentro e fora do meio acadêmico, nas últimas décadas. Ao enfatizar os elos entre natureza e políticas públicas, gestão estratégica, desenvolvimento tecnológico e demografia ambiental, dar condições para que os alunos possam perceber, de forma integrada, interdisciplinar, e multiescalar, a reciprocidade das relações entre fenômenos naturais, estruturas sociais, agentes e organizações indutoras de mudanças ambientais. Debater sobre as mudanças de paradigmas da sociedade e do conhecimento, buscando perceber criticamente o conceito e as estratégias de sustentabilidade. BIBLIOGRAFIA Módulo 1: População e Ambiente Textos básicos CARMO, R.L; D’ANTONA, A.O. Transicao demográfica e a questão ambiental: para pensar populacao e ambiente. In D’ANTONA, A.O. e CARMO, R.L. (org.). Dinamicas demográficas e ambiente. Campinas : NEPO / Unicamp, 2011. (Introdução). HOGAN, D. J. MELLO L. F. População, Consumo e Meio Ambiente. In: HOGAN D. J. (Org.). Dinâmica populacional e mudança ambiental: cenários para o desenvolvimento brasileiro. Campinas: Nepo/Unfpa, 2007. HOGAN, D. J. A relacao entre populacao e ambiente: Desafios para a demografia.” In Torres, Haroldo e Costa, Heloisa (Orgs.) População e Meio Ambiente: Debates e Desafios. São Paulo: SENAC, 1999, p. 21-52 HOGAN, D.J.; MARANDOLA JR., E (Orgs.). População e Mudança Climática: Dimensões Humanas das Mudanças Ambientais Globais (Introdução). Campinas: Nepo/UNFPA, 2009. HOGAN, D.; MARANDOLA JR.; E.; OJIMA, R. População e ambiente: desafios à sustentabilidade. São Paulo : Blucher. 2010. MARTINE, George. O lugar do espaço na equação população/meio ambiente. Rev. bras. estud. popul. [online]. 2007, vol.24, n.2, pp. 181-190. ISSN 0102-3098. OLIVEIRA, F. Malthus e Marx, falso encanto e dificuldade radical. Campinas : NEPO / Unicamp, 1985. (Textos Nepo, 4). NC301 Filosofia e Ciências Humanas EMENTA Introdução ao pensamento humanista, em uma perspectiva filosófica. O sentido de natureza e da condição humana. Estética, ética e subjetividade. Relações entre arte e ciência: literatura, música e cinema. O sujeito no mundo contemporâneo. OBJETIVO: Promover o estudo e a reflexão sobre os fundamentos filosóficos que nortearam a produção de sentido para o entendimento da sociedade nas ciências humanas ao longo da história, e para aprofundar o conhecimento e a crítica acerca da visão e das abordagens possíveis dos processos sociais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: COMTE, A. Reorganizar a Sociedade. Lisboa, Ed. Guimarães, 1977. DURKHEIM, É. As Regras do Método Sociológico. Coleção Os Pensadores Paulo: Abril Cultural, 1973.

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FOUCAULT, M. As palavras e as Coisas: uma arqueologia das Ciências Humanas, São Paulo, Martins Fontes, 1987. HABERMAS , J. Conhecimento e Interesse. São Paulo: Abril Cultural, 1980. MERLEAU – PONTY, M. Ciências do Homem e Fenomenologia. São Paulo, Edições Saraiva, 1973. PIAGET, J. Psicologia e Epistemologia: Por uma teoria do conhecimento. RJ: Forense, 1973. PIAGET, J. A situação das Ciência do Homem no Sistema das Ciências. Livraria Bertrand, 1971. WEBER , Max, Metodologia das Ciências Sociais. São Paulo : Cortez, Campinas / S. P. : Ed. da UNICAMP , 1999. ________ ."Ciência como Vocação". In: Ciência e política: Duas vocações. São Paulo: Editora Cultrix. 1970. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: COMTE, A. Curso de Filosofia Positiva, São Paulo, Abril Cultural, 1978. ________ Discurso sobre o Espírito Positivo, São Paulo, Abril Cultural, 1978. DILTHEY, W. Teoria de la Concepción del Mundo, 2v., Buenos Aires, Fondo de Cultura Econômica, 1954. _________ Introdución a las Ciencias del Espiritu : Ensayo del estudio de la Sociedad y de la historia, Revista do Ocidente, Madrid, 1956. _________ Introduction à l’étude des Sciences Humaines, Paris, PUF, 1942. FREUND, Julien. Les Theories des Sciences Humaines, Paris, PUF, 1973. GADAMER. H G. Verdade e Método, Petrópolis Ed Vozes, 1997. GRANGER, Gilles – Gaston. Formalismo y Ciências Humanas, Barcelona, Ariel, 1965. GUSDORF, G. Introduction aux Sciences Humaines: Essai critique sur leurs origines et leur developpement, Paris, Ed. Ophrys, 1974. KAUFMANN, Félix. Metodologia das Ciências Sociais. Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1977. MARX, K. A Ideologia Alemã. São Paulo: Ed. Grijalbo, 1977. PIAGET, J. A epistomologia genética; Sabedoria e ilusões da filosofia; Problemas de psicologia genética. Coleção Os Pensadores. SP: Abril Cultural, 1978. POPPER, K. Lógica das Ciências Sociais, Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, Brasília: Ed. da UNB, 1978. RYAN, Alan. Filosofia das Ciências Sociais. Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1977. SCHAFF , A . História e Verdade. São Paulo, Martins Fontes, 1986, STRAUSS , Lévi Antropologia Estrutural II. Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro, 1986. NC400 Noções de Administração e Gestão EMENTA Gestão e administração. O processo administrativo. Perfil e funções do administrador. Tomada de decisão, planejamento, organização, direção, coordenação e controle. Inovação e empreendedorismo. Tendências da gestão e administração no Brasil e no mundo. OBJETIVO Construir coletivamente conceitos fundamentais de administração e gestão Promover discussões sobre os principais processos da administração e da gestão e sobre os papéis e competências dos administradores e gestores no âmbito público e privado, a partir de contribuições teóricas e estudos de casos Analisar tendências recentes de administração e gestão no Brasil e no mundo. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO E BIBLIOGRAFIA OBRIGATÓRIA

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Textos disponíveis em: http://nc400.wordpress.com/ (senha = alunofca). Outros textos não disponíveis no link serão distribuídos por e-mail ou distribuídos via TelEduc (Ensino Aberto - http://www.unicamp.br/EA/). Os textos com a indicação (o) são obrigatórios enquanto os textos com a indicação (c) são complementares (opcionais e não obrigatórios). Sessão 1: Apresentação do programa da disciplina, da dinâmica de trabalho e do sistema de avaliação. Conceitos fundamentais de administração e gestão. Vertentes disciplinares e campos de aplicação. c) HALVORSON, H. G. Nine Things Successful People Do Differently. Harvard Business Review Blogs. February 25, 2011. http://blogs.hbr.org/cs/2011/02/nine_things_successful_people.html?cm_sp=most_widget-_-default-_-Nine%20Things%20Successful%20People%20Do%20Differently (c) The corporation. http://video.google.com/videoplay?docid=1536249927801582119# Sessão 2: Processos gerenciais à luz da evolução das teorias administrativas – uma visão geral. Níveis, papéis e competências do gestor. (o) FAYOL, H. Administração Industrial e Geral. 10ª Ed. Trad. Irene de Bojano e Mário de Souza. São Paulo: Editora Atlas, 2009. Título Original: Administration industrielle et générale. 1916. Capítulo 2 da Segunda Parte - Elementos de Administração (p. 65-132). (o) MINTZBERG, H. Managing: desvendando o dia a dia da gestão. Trad. Francisco Araújo da Costa. Porto Alegre: Bookman, 2010. Capítulo 2 – A Dinâmica da Gestão (p. 31-53) e Capítulo 3 – Um Modelo de Gestão (p. 54-60). (c) Filme: Tempos Modernos, 1936 (aborda, entre outros temas, a questão do trabalho humano no filme de Chaplin). http://www.youtube.com/watch?v=EGSY3FsOJn0 – 01h22m (c) Filme: Cidade do Silêncio, 2006 (Jennifer Lopez e Antonio Banderas contracenam para mostrar a lógica do grande capital em termos de exploração do trabalho humano). http://www.youtube.com/watch?v=MXKCFQHMNoo – 2 minutos (c) Filme: Em boa companhia (c) Filme: Inside job Sessão 3: Tomada de decisões. Objetivos, valores, incerteza e racionalidade. (o) MARCH, J. G. Como as Decisões Realmente Acontecem: princípios da tomada de decisão. Trad. André Alonso Machado. São Paulo: Leopardo, 2009. Capítulo 1 – Racionalidade Limitada (p. 1-30). (o) Lindblom, C.E. O Processo de Decisão Política. Coleção Pensamento Político, v. 33. Trad. Sérgio Bath. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1980. Título Original: The Policy-Making Process. Primeira Parte - Informação e Análise no Processo de Decisão Política (p. 7-36). (o) VON ZUBEN, F. J. Teoria dos Jogos. Campinas: DCA/FEEC Unicamp, s.d. (c) LOURENÇO, L. Mourinho, a descoberta guiada. Almedina, 2010. (c) ISAACSON, W. Steve Jobs – a biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2012. (c) BATISTA, E. O X da questão – a trajetória do maior empreendedor do Brasil. Rio de Janeiro: Sextante/Gmt, 2011. (c) Filme: Crimes e pecados, 1989 (aborda a questão dos dilemas éticos). http://www.youtube.com/watch?v=ea5ymVqtAKU - 4 minutos Sessões 4 e 5: Os processos e os níveis de planejamento e controle. O planejamento estratégico e suas críticas. Estratégias. O planejamento operacional. Sistemas de acompanhamento e avaliação. Participação e resistência. (o) Mintzberg, H. A Criação Artesanal da Estratégia. In: Montgomery, C.A.; Porter, M.E. Estratégia: a busca da vantagem competitiva. 6ª Ed. Trad. Bazán Tecnologia e Lingüística. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1998. p. 419-437. (o) Porter, M.E. Estratégia Competitiva: técnicas para análise de indústrias e da concorrência. 2ª Ed. Trad. Elizabeth Maria de Pinho Braga. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. Título Original: Competitive Strategy. 1980. Capítulo 1 - A Análise Estrutural de Indústrias e Capítulo 2 - Estratégias Competitivas Genéricas (p. 3-48).

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(o) Chandler, A.D. A Lógica Duradoura do Sucesso Industrial. In: Montgomery, C.A.; Porter, M.E. Estratégia: a busca da vantagem competitiva. 6ª Ed. Trad. Bazán Tecnologia e Lingüística. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1998. p. 271-291. (c) DEDRICK, J.; KRAEMER, K. L.; LINDEN, G. Who profits from innovation in global value chain: a study of the iPod and notebooks PCs. Industrial and Corporate Change, v. 19, n. 1, 2009. p. 81-116. (c) Filme: Treze dias que abalaram o mundo, 2000 (aborda a questão da tomada de decisões e estratégias). http://www.youtube.com/watch?v=DSA7Evcy7iE&feature=related – 3 minutos Sessão 6 e 7: Processo de organização. Divisão do trabalho, atribuições, responsabilidade e hierarquia. Centralização e descentralização. Estrutura organizacional e organograma. Modelos organizacionais. Estratégia e estrutura. (o) MAXIMIANO, A. C. A. Introdução à Administração. 7ª Ed. São Paulo: Editora Atlas, 2008. Capítulo 9 – Processo de Organização (p. 177-194) e Capítulo 10 – Estrutura Organizacional (p. 195-215). (o) MINTZBERG, H. Criando Organizações Eficazes: estrutura em cinco configurações. 2ª Ed. São Paulo: Editora Atlas, 2009. Capítulo 1 – Fundamentos do design organizacional (p. 11-35). (o) DRUCKER, P.; MACIARIELLO, J. A. Gestão. Rio de Janeiro: Agir, 2010. Capítulo 8 – A teoria do negócio (p. 151-166) e Capítulo 9 – O propósito e os objetivos de um negócio (p. 167-187). (c) Filme: Amor sem escalas, 2009 (aborda a questão da comunicação e do relacionamento interpessoal). http://www.youtube.com/watch?v=KkYWd_JOSUo&feature=fvst – 2 minutos Sessão 8: Direção e coordenação. Seminários. (o) WEBER, M. Os três tipos puros de dominação legítima. In: Cohn, G. Max Weber: Sociologia. São Paulo: Ática, 1979. (Grandes cientistas sociais; 13). p. 128-141. (c) Azevedo, C.S. Liderança e processos intersubjetivos em organizações públicas de saúde. Ciência & Saúde Coletiva, v. 7, n. 2, 2002. p. 349-­­361. (c) SELZNICK, P. A liderança na administração: uma interpretação sociológica. Tradução: Arthur Pereira e Oliveira Filho. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1971. Título Original: Leadership in administration: a sociological interpretation. 1957. Capítulo V - Conclusão (p. 115-131). (c) Alba, G.R., Toigo T., Barcellos, P.F.P. Percepção de Atletas Profissionais de Basquetebol sobre o Estilo de Liderança do Técnico. Rev. Bras. Cienc. Esporte, v. 32, n. 1, 2010. p. 143-­­159. (c) Filme: Enron: the smartest guys in the room, 2003 (aborda a questão da ética profissional). http://www.youtube.com/watch?v=_xIO731MAO4&feature=related – 2 minutos (c) Filme: O último imperador, 1987 (aborda a questão da liderança). http://www.youtube.com/watch?v=QBUbmT8cCkM&feature=related – 2 minutos Sessões 9 e 10: Inovação e empreendedorismo. Seminários. (o) TIGRE, P. B. Gestão da Inovação: a economia da tecnologia no Brasil. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. Capítulos 5 - Inovação e difusão tecnológica (p. 71-91) e Capítulo 6 - Fontes de Inovação na empresa (p. 93-116). (o) MINTZBERG, H.; LAMPEL, J.; QUINN, J.B.; GHOSHAL, S. O processo da estratégia: conceitos, contextos e casos selecionados. 4ª Ed.Trad. Luciana de Oliveira da Rocha. Porto Alegre: Bookman, 2006. Capítulo 13 - Administrando Empresas Iniciantes (p. 267-282). (c) Christensen, C. M., Grossman, J.H., Hwang, J. Inovação na Gestão da Saúde: soluções disruptivas para reduzir custos e aumentar qualidade. Porto Alegre: Bookman, 2009. Capítulo 3 – Rompendo o Modelo de Gestão Hospitalar (p. 105 – 138) (c) DRUCKER, P.F. Inovação e o espírito empreendedor (entrepreneurship): prática e princípios. 2ed. São Paulo: Pioneira, 1987. Capítulo 1 – Empreendimento sistemático (p.27-38) e Capítulo 12 – Administração Empreendedora (p.199-203). (c) OECD. OECD Science, Technology and Industry Outlook 2010, 2011.

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(c) KELLEY, D. J.; BOSMA, N.; AMORÓS, J. E. Global Entrepreneurship Monitor: 2010 Executive Report. Babson Park, MA, US: Babson College; Santiago, Chile: Universidad del Desarrollo; Háskólinn Reykjavík, Iceland: Reykjavík University; London, UK: London Business School, 2011. (c) Filme: O cidadão Kane, 1941 (aborda a questão do sucesso profissional. Um filme extraordinário. Está na lista dos 10 melhores da história). http://www.youtube.com/watch?v=YXIr1P9Fm5A – 4 minutos Sessão 11: Governança e Sustentabilidade nas organizações. A governança nas organizações públicas. Seminários. (o) FONTES FILHO, J. R. Governança Organizacional Aplicada ao Setor Público. In: VIII Congresso Internacional del CLAD sobre la Reforma del Estado y la Administración Pública, 2003, Panamá. (16p). (o) MACHADO FILHO, C. P. M. Responsabilidade Social e Governança: o debate e as implicações. São Paulo: Pioneira Thompson Learning, 2006. Capítulo 2 – Responsabilidade Social: as dimensões econômicas, ética, legal e discricionária (p. 23-48). (c) Filme: Sick O – SOS Saúde, 2007 (mostra a crítica de Michael Moore em termos de gestão e orientação dos recursos públicos, em diferentes países). http://www.youtube.com/watch?v=q2DwFiQpFbc – 2 minutos (c) Filme: Obrigado por fumar, 2006 (aborda a questão da missão da organização, associada ao lucro e/ou à ética). http://www.youtube.com/watch?v=Z0eBwwm2awk&feature=related – 3 minutos Sessão 12 e 13: Seminários. BIBLIOGRAFIA DE APOIO BATEMAN, T. S.; SNELL, S.A. Administração: novo cenário competitivo. 6. ed. São Paulo: Editora Atlas, 2006. DAFT, R. L. Administração. 2. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010. DRUCKER, P.; MACIARIELLO, J. A. Gestão. Rio de Janeiro: Agir, 2010. MAXIMIANO, A. C. A. Introdução à Administração. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2008.

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ANEXO II

Nome Titulação

acadêmica Regime de Trabalho

Disciplina(s) Carga Horária

Adriana Bin Doutora I GL601 - Estratégia e Planejamento 60

NC400 - Noções de Administração e Gestão 60

Alessandra Cremasco Doutora I LE200 - Química Geral 60

ER700 - Seleção de Materiais 30

Alessandro Lucas da Silva Doutor I

ER901 - Estágio I 135

ER011 - Estágio II 135

LE103 - Oficinas 60

LE105 - Introdução à Engenharia 30

LE703 - Sistemas Produtivos 30

ER808 - Projeto de Fábrica 30

LE801 - Planejamento e Controle de Produção 60

MG600 - Gestão da Cadeia de Suprimentos 60

Álvaro de Oliveira D'Antona Doutor I NC103 - Natureza e Tecnologia na Sociedade Contemporânea 90

NC202 - Sociedade e Ambiente 60

Ana Luiza Cardoso Pereira Doutora I

LE201 - Física Geral I 60

LE202 - Física Experimental I 30

LE301 - Física Geral II 60

LE408 - Termodinâmica I 60

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Aníbal Tavares de Azevedo Doutor I LE303 - Algoritmos e Programação de Computadores 60

ER701 - Simulação de Sistemas 60

Antonio Carlos Moretti Doutor I

ER500 - Programação Linear 60

ER701 - Simulação de Sistemas 60

LE901 - Pesquisa Operacional 60

Antonio Carlos Pacagnella Júnior Doutor I

LE703 - Sistemas Produtivos 30

EU010 - Trabalho de Graduação 120

ER808 - Projeto de Fábrica 30

LE801 - Planejamento e Controle de Produção 60

MG600 - Gestão da Cadeia de Suprimentos 60

Ausdinir Danilo Bortolozo Doutor I LE401 - Estrutura e Propriedade dos Materiais 60

ER700 - Seleção de Materiais 30

Carla Taviane Lucke da Silva Ghidini Doutora I

LE101 - Calculo I 90

LE106 - Geometria Analítica e Álgebra Linear 90

LE203 - Cálculo II 90

LE300 - Cálculo III 90

ER701 - Simulação de Sistemas 60

Carolina Cantarino Rodrigues Doutora I NC301 - Filosofia e Ciências Humanas 90

Cleber Damião Rocco Doutor I

ER500 - Programação Linear 60

ER701 - Simulação de Sistemas 60

LE901 - Pesquisa Operacional 60

Cristiano Torezzan Doutor I

LE101 - Calculo I 90

LE203 - Cálculo II 90

LE300 - Cálculo III 90

LE402 - Cálculo Numérico 60

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Eduardo José Marandola Junior Doutor I NC103 - Natureza e Tecnologia na Sociedade Contemporânea 90

NC202 - Sociedade e Ambiente 60

Eduardo Paiva Okabe Doutor I

EU500 - Intr. aos Métodos Numéricos Aplicados à Engenharia 30

EU503 - Mecanismos 30

LE400 - Mecânica Geral 60

LE406 - Eletrotécnica 30

LE701 - Gestão de Projetos 60

Eric David Cohen Doutor I GL601 - Estratégia e Planejamento 60

Giovana da Silva Padilha Doutora I

LE501 - Fenômenos de Transporte 60

LE704 - Laboratório de Engenharia I 60

ER600 - Operações Unitárias 60

Gustavo Hermínio Salati Marcondes de Moraes

Doutor I NC400 - Noções de Administração e Gestão 60

Jaime Hideo Izuka Doutor I

ER603 - Noções Gerais dos Processos de Manufatura 60

EU602 - Elementos de Maquinas 60

LE602 - Usinagem de Materiais 30

LE902 - Engenharia Assistida por Computador 60

João Eloir Strapasson Doutor I

LE101 - Calculo I 90

LE106 - Geometria Analítica e Álgebra Linear 90

LE203 - Cálculo II 90

LE300 - Cálculo III 90

João José Rodrigues Lima de Almeida Doutor I NC301 - Filosofia e Ciências Humanas 90

José Luiz Pereira Brittes Doutor I

LE100 - Desenho Técnico Assistido por Computador 60

LE405 - Física Experimental III 30

LE406 - Eletrotécnica 30

EU503 - Mecanismos 30

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107

EU602 - Elementos de Maquinas 60

Kelly Hofsetz Doutora I

LE408 - Termodinâmica I 60

LE504 - Termodinâmica II 60

LE704 - Laboratório de Engenharia I 60

Lais Silveira Fraga Doutora I NC301 - Filosofia e Ciências Humanas 90

Leonardo Tomazeli Duarte Doutor I LE409 - Estatística e Probabilidade para Engenharia 90

Luiz eduardo Gaio Doutor I ER704 - Engenharia Econômica 60

Marcelo Zoéga Maialle Doutor I

EU010 - Trabalho de Graduação 120

LE202 - Física Experimental I 30

LE400 - Mecânica Geral 60

LE404 - Física Geral III 60

LE405 - Física Experimental III 30

Márcio Barreto Doutor I NC103 - Natureza e Tecnologia na Sociedade Contemporânea 90

Marco Antonio Figueiredo Milani Filho Doutor I ER201 - Gestão Sustentável 30

LE609 - Fundamentos de Finanças e Custos 60

Marcos José Barbieri Ferreira Doutor I ER402 - Economia para Engenharia 60

Marcos Henrique Degani Doutor I

LE201 - Física Geral I 60

LE202 - Física Experimental I 30

LE400 - Mecânica Geral 60

LE301 - Física Geral II 60

LE401 - Estrutura e Propriedade dos Materiais 60

LE405 - Física Experimental III 30

Mariana Conceição da Costa Doutora I

EU501 - Transformação de Fase dos Materiais 30

ER600 - Operações Unitárias 60

LE105 - Introdução à Engenharia 30

LE408 - Termodinâmica I 60

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LE501 - Fenômenos de Transporte 60

LE504 - Termodinâmica II 60

LE704 - Laboratório de Engenharia I 60

Mauro Cardoso Simões Doutor I NC301 - Filosofia e Ciências Humanas 90

Muriel de Oliveira Gavira Doutora I

NC400 - Noções de Administração e Gestão 60

GL601 - Estratégia e Planejamento 60

ER201 - Gestão Sustentável 30

Otávio Gomes Cabello Doutor I ER704 - Engenharia Econômica 60

Paulo Sérgio de Arruda Ignácio Doutor I

LE703 - Sistemas Produtivos 30

ER808 - Projeto de Fábrica 30

LE801 - Planejamento e Controle de Produção 6

MG600 - Gestão da Cadeia de Suprimentos 60

Paulo Van Noije Doutor I ER402 - Economia para Engenharia 60

Peter Alexander Bleinroth Schulz Doutor I NC301 - Filosofia e Ciências Humanas 90

Piscila Cristina Berbert Rampazzo Doutora I

LE106 - Geometria Analítica e Álgebra Linear 90

LE203 - Cálculo II 90

LE300 - Cálculo III 90

Rafael de Brito Dias Doutor I NC103 - Natureza e Tecnologia na Sociedade Contemporânea 90

Roberto Donato da Silva Júnior Doutor I NC103 - Natureza e Tecnologia na Sociedade Contemporânea 90

Ricardo Floriano Doutor

I

ER603 - Noções Gerais dos Processos de Manufatura 60

EU010 - Trabalho de Graduação 120

LE500 - Resistência dos Materiais 60

LE704 - Laboratório de Engenharia I 60

LE608 - Processos de Fabricação I 60

EU702 - Processos de Fabricação II 60

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Rodrigo Fernando Galzerano Baldo Doutor I

EU502 - Metrologia Industrial 30

EU604 - Automação Industrial 30

LE303 - Algoritmos e Programação de Computadores 60

LE406 - Eletrotécnica 30

LE012 - Manutenção Industrial 30

LE600 - Conformação Mecânica 30

Rodrigo Valio Dominguez Gonzalez Doutor I

ER801 - Desenvolvimento de Produtos 60

ER903 - Controle Estatístico da Qualidade 60

LE700 - Engenharia de Qualidade 30

LE701 - Gestão de Projetos 60

Rodrigo José Contieri Doutor I

LE503 - Tecnologia Mecânica 30

EU501 - Transformação de Fase dos Materiais 30

ER603 - Noções Gerais dos Processos de Manufatura 60

EU010 - Trabalho de Graduação 120

LE012 - Manutenção Industrial 30

LE600 - Conformação Mecânica 30

Sandra Francisca Bezerra Gemma Doutora I LE804 - Ergonomia, Saúde e Higiene do Trabalho 90

Tristan Guillermo Torriani Doutor I NC301 - Filosofia e Ciências Humanas 90

Washington Alves de Oliveira Doutor I

LE101 - Calculo I 90

LE203 - Cálculo II 90

LE300 - Cálculo III 90

Wislei Riuper Ramos Osório Doutor I

ER603 - Noções Gerais dos Processos de Manufatura 60

EU802 - Projeto de Ferramentas para Fabricação 60

LE103 - Oficinas 60

LE105 - Introdução à Engenharia 30

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

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LE503 - Tecnologia Mecânica 30

LE602 - Usinagem de Materiais 30

ER901 - Estágio I 135

ER011 - Estágio II 135

LE608 - Processos de Fabricação I 60

EU702 - Processos de Fabricação II 60