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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS – UNICAMP FACULDADE DE TECNOLOGIA PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL Elaboração: Profa Dra Carmenlucia Santos G. Penteado Colaboração: Docentes da Divisão de Tecnologia em Saneamento Ambiental 2017

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Ambiental

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS – UNICAMP FACULDADE DE TECNOLOGIA

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL

Elaboração: Profa Dra Carmenlucia Santos G. Penteado Colaboração: Docentes da Divisão de Tecnologia em Saneamento Ambiental

2017

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Ambiental

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ÍNDICE

APRESENTAÇÃO............................................................................................................................... iv 1. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO......................................................................................................... 01 2. HISTÓRICO DA FACULDADE DE TECNOLOGIA DA UNICAMP....................................................... 02 3. DIRETRIZES CURRICULARES DO CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL....................................... 04

3.1. PERFIL DOS EGRESSOS....................................................................................................... 04 3.2. HABILIDADES E COMPETÊNCIAS........................................................................................ 06 3.3. ESTRUTURA DO CURSO...................................................................................................... 07

3.3.1. Núcleo de Conteúdos Básicos da Área de Engenharia.............................................. 08 3.3.2. Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes Gerais...................................................... 09 3.3.3. Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes Específicos............................................... 10

3.4. MATRIZ CURRICULAR......................................................................................................... 12 3.5. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO.............................................................................. 15 3.6. ESTÁGIO SUPERVISIONADO............................................................................................... 16 3.7. ATIVIDADES COMPLEMENTARES....................................................................................... 17

4. ESTRATÉGIAS DE ENSINO............................................................................................................ 19 5. CORPO DOCENTE......................................................................................................................... 20 6. INTEGRAÇÃO DO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO..................................................................... 23

6.1. PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA..... 23 6.2. BOLSAS AUXÍLIO ESTUDO E FORMAÇÃO.......................................................................... 24 6.3. PROGRAMA INTEGRADO DE FORMAÇÃO........................................................................ 24 6.4. ATIVIDADES DE EXTENSÃO............................................................................................... 24

6.4.1. Projeto Ecoedu Ambiental........................................................................................ 25 6.5. INICIATIVAS E ORGANIZAÇÕES ESTUDANTIS.................................................................... 25

6.5.1. Comissão Ambiental................................................................................................. 26 6.5.2. Mercado de Trabalho em Engenharia...................................................................... 26 6.5.3. Sinergia – CTE........................................................................................................... 26 6.5.4. Empresa Júnior UNITEC............................................................................................. 26 6.5.5. AAATU - Associação Atlética Acadêmica Tecnologia Unicamp………….…………………. 27 6.5.6. Centro Acadêmico de Tecnologia…………………………………………………………………………. 27

7. INTERNACIONALIZAÇÃO............................................................................................................. 28 7.1. INTERCÂMBIOS ACADÊMICOS.......................................................................................... 28 7.2. PROGRAMA DE DUPLO DIPLOMA ECOLES CENTRALES – FRANÇA.................................... 28

8. INFRA-ESTRUTURA FÍSICA…………………………..........……………………………………………………………...... 30 8.1. LABORATÓRIOS DA DIVISÃO DE TECNOLOGIA EM SANEAMENTO AMBIENTAL............... 30

8.1.1. Laboratório Físico-Químico……………………………..…………………………………………………… 30 8.1.2. Grupo de Otimização de Tecnologias Analíticas Aplicadas a Amostras Ambientais e Sanitárias…………………………………………………………………………………………………………………….

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8.1.3. Laboratório Central Analítica……………………..……………………………………………………….. 31 8.1.4. Laboratório de Microbiologia………………………………………………..…………….................. 32 8.1.5. Laboratório de Monitoramento do Ar………………………………………………………………….. 32 8.1.6. Laboratório de Química Ambiental e Tecnologias de Separação………………………….. 33 8.1.7. Laboratório de Ecotoxicologia e Microbiologia Ambiental…………………………………… 33 8.1.8. Laboratório de Desenvolvimento de Sistemas para Saneamento Ambiental………… 34 8.1.9. Laboratório de Hidráulica……………………………………………………………………………………. 35 8.1.10. Laboratório de Geologia…………………………………………………………………….................. 36

8.2. DEMAIS LABORATÓRIOS DE ENSINO E PESQUISA............................................................ 36 8.2.1. Laboratório de Materiais de Construção……………………………………………………………… 37 8.2.2. Laboratório de Solos e Pavimentação………………………………………………………………….. 37

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8.2.3. Laboratório de Topografia…………………………………………………………………………………… 38 8.2.4. Laboratórios de Informática………………………………………………………………………………... 38 8.2.5. Laboratório de Física……………………………………………………………………………………………. 40

8.3. SALAS DE AULA................................................................................................................. 40 8.4. BIBLIOTECA....................................................................................................................... 41

ANEXO I – EMENTAS, OBJETIVOS E BIBLIOGRAFIA DAS DISCIPLINAS………………………….................. 43

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APRESENTAÇÃO

A motivação para a criação do Curso de Engenharia Ambiental da Faculdade de

Tecnologia da UNICAMP surgiu da demanda por engenheiros ambientais qualificados, e de

forma mais específica, aptos a aliar conhecimentos técnicos, ambientais, sociais e humanos

à prática da engenharia.

No que se refere às questões ambientais, existe uma demanda real por profissionais

generalistas, dada a complexidade e diversidade dos temas envolvidos, porém com

formação interdisciplinar sólida. O desenvolvimento econômico do país nos últimos anos,

aliado ao estilo de vida consumista da sociedade, vem ocasionando impactos ambientais e

sociais diversos; e o equacionamento destes não pode mais ser visto a partir de soluções

baseadas em tecnologias de “comando e controle”, onde são criadas leis cada vez mais

restritivas, para as quais se espera uma “reação”, através da adoção de equipamentos e

tecnologias de controle. É necessária uma mudança de postura da sociedade, e o

profissional da área ambiental tem que estar preparado, pois além de sua atuação técnica,

espera-se uma formação humanista e crítica, que o faça atuar também como agente

modificador de um comportamento insustentável.

Dentro deste contexto, a Faculdade de Tecnologia é uma unidade de ensino,

pesquisa e extensão da UNICAMP, que tem por princípio norteador “integrar a ciência e a

tecnologia ao desenvolvimento de aptidões, para aplicá-las no mercado de trabalho,

estimulando principalmente o espírito crítico e empreendedor e uma permanente vontade de

aperfeiçoamento”.

A estrutura do Curso de Engenharia Ambiental da FT está organizada de tal maneira

que o aluno adquira conhecimentos práticos com aulas de laboratórios, de campo e visitas

técnicas, familiarizando-se com a realidade do mercado de trabalho que irá encontrar, além

do conhecimento teórico necessário. Isso permite, além de uma formação especialista, a

aquisição de formação básica que possibilite atuação mais generalista, condizente com as

demandas do mercado de trabalho atual, na área de engenharia ambiental.

Este documento apresenta o Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Ambiental

da UNICAMP, descrevendo de forma detalhada a sua concepção, finalidade, estrutura

curricular, recursos humanos e infra-estrutura física.

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1. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

Nome do Curso: Engenharia Ambiental

Título Conferido: Bacharel em Engenharia Ambiental

Portaria de Reconhecimento: a definir

Turno: Noturno

Duração: Mínima de 12 semestres; Máxima de 18 semestres

Vagas: 60

Forma de Ingresso: Vestibular Nacional da UNICAMP

Relação Candidato/Vaga nos últimos vestibulares:

Vestibular Vagas Candidatos Relação C/V

1ª Fase

Relação C/V

2ª Fase

2013 60 832 13,9 3,2

2014 60 721 12 3,3

2015 60 696 11,6 3,3

2016 60 619 10,3 3,3

2017 60 471 7,9 3,2

Campo de Atuação: O Engenheiro Ambiental poderá atuar em agências reguladoras e

órgãos ambientais nos poderes públicos federal, estadual e municipal, em

concessionárias de serviços públicos, agências bilaterais e multilaterais de

cooperação, em empresas do setor industrial, de serviços, de consultoria e projetos

de pesquisa, ONGs e como profissional autônomo.

Coordenação de Curso:

Profa Dra Carmenlucia Santos Giordano Penteado – Coordenadora

Profa Dra Elaine Cristina Catapani Poletti – Coordenadora Associada

Site Institucional:

Universidade Estadual de Campinas: www.unicamp.br

Faculdade de Tecnologia: http://www.ft.unicamp.br/pt-br/graduacao/cursos/ea

Localização: Campus I da UNICAMP em Limeira

Rua Paschoal Marmo, 1888 – Jardim Nova Itália - Limeira- SP.

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2. HISTÓRICO DA FACULDADE DE TECNOLOGIA DA UNICAMP

A Faculdade de Tecnologia da UNICAMP vem passando por modificações ao longo

dos anos, de forma a atender as novas demandas tecnológicas da sociedade e do mercado

de trabalho.

Os Cursos Superiores de Tecnologia na UNICAMP iniciaram-se em 1974, e pertenciam

à antiga Faculdade de Engenharia Civil de Limeira (hoje Faculdade de Engenharia Civil,

localizada no Campus de Barão Geraldo, em Campinas) com a criação do Curso Superior de

Tecnologia Sanitária, oferecido em período diurno, trimestral e com integralização mínima

de dois anos. Posteriormente, em 1976 foi criado nos mesmos moldes, o Curso Superior de

Tecnologia da Construção Civil, Modalidades Edifícios e Obras e Solos. Essas características

despertaram interesse em trabalhadores e, deste modo, em 1978 os Cursos de Tecnologia

passaram a ser oferecidos no período noturno, com integralização mínima de três anos.

O Centro Superior de Educação Tecnológica (CESET) foi criado em 19 de novembro de

1988 com a finalidade de incorporar os cursos de tecnologia até então vinculados a

Faculdade de Engenharia Civil de Limeira.

Em 1992 foi criado o Curso Superior de Tecnologia em Processamento de Dados, com

integralização mínima de três anos, com a nova estrutura do CESET de cursos semestrais.

Em 1997, os cursos, ainda noturnos, tiveram seus currículos atualizados e passaram a

ter integralização de quatro anos, e também foi criada a Modalidade Controle Ambiental.

Assim, o CESET contava com os seguintes cursos: Tecnologia em Informática (45 vagas),

Tecnologia da Construção Civil - Modalidades Obras de Solo e Pavimentação e Edifícios (80

vagas) e Tecnologia em Saneamento Ambiental - Modalidades Saneamento Básico e

Controle Ambiental (80 vagas) em período noturno e Tecnologia em Informática (45 vagas),

Tecnologia em Saneamento Ambiental - Modalidades Saneamento Básico e Controle

Ambiental (40 vagas) e Tecnologia em Telecomunicações (50 vagas), em período diurno.

Em 2010, atendendo à solicitação do MEC quanto às mudanças nas denominações de

cursos de graduação, foram extintas as modalidades dos cursos de tecnologia, e a FT passou

a oferecer seus cursos com as seguintes denominações: Tecnologia em Análise e

Desenvolvimento de Sistemas, Tecnologia em Construção de Edifícios, Tecnologia em

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Construção de Estradas, Tecnologia em Saneamento Ambiental, Tecnologia em Controle

Ambiental e Tecnologia em Telecomunicações.

Em 2013, após uma ampla discussão realizada na Unidade sobre as demandas de

reestrutração dos cursos de tecnologia e da própria Faculdade de Tecnologia, foram criados

três novos Curso de Bacharelado, e a FT passou a oferecer os seguintes cursos:

Tecnologia em Controle Ambiental Integral: 40 vagas, integralização em 6 semestres;

Tecnologia em Controle Ambiental Noturno: 50 vagas, integralização em 8 semestres;

Engenharia Ambiental Noturno: 60 vagas, integralização em 12 semestres;

Tecnologia em Construção de Edifícios Noturno: 50 vagas, integralização em 8

semestres;

Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Noturno: 45 vagas, integralização

em 7 semestres;

Bacharelado em Sistemas de Informação Integral: 45 vagas, integralização em 8

semestres;

Engenharia de Telecomunicações Integral: 50 vagas, integralização em 10 semestres.

O Curso de Engenharia Ambiental absorveu as 30 vagas do Curso de Tecnologia em

Construção de Estradas e as 30 vagas do Curso de Tecnologia em Saneamento Ambiental,

ambos extintos a partir de 2013. Após primeira reestruturação, e de forma a deixar clara a

distinção entre o Curso de Engenharia Ambiental e o Curso de Tecnologia em Controle

Ambiental, tornando este último mais adequado às demandas do mercado de trabalho pelo

profissional de tecnologia, optou-se por reestruturar o Curso de Controle Ambiental. Desta

forma, a partir de 2016 o Curso passou a se chamar Tecnologia em Saneamento Ambiental,

com integralização tanto no diurno, quanto no noturno, de 03 anos. A matriz curricular do

curso foi redefinida, de forma que o curso se enquadre como um curso de Tecnologia em

Saneamento Ambiental, atendendo ao Catálogo Nacional de Cursos de Tecnologia proposto

pelo Ministério da Educação e Cultura - MEC.

A Faculdade de Tecnologia possui um programa de pós-graduação, criado em 2009,

com mestrado e doutorado strictu sensu em Tecnologia, o qual possui 3 áreas de

concentração: Ciência dos Materiais, Sistemas de Informação e Comunicação e Ambiente.

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3. DIRETRIZES CURRICULARES DO CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL

3.1. PERFIL DOS EGRESSOS

Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Engenharia1, o perfil dos

egressos de um curso de engenharia deve compreender “uma sólida formação técnico

científica e profissional geral que o capacite a absorver e desenvolver novas tecnologias,

estimulando a sua atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas,

considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão

ética e humanística, em atendimento às demandas da sociedade”.

Ainda de acordo com estas diretrizes, o Profissional Engenheiro possui formação

generalista, humanista, crítica e reflexiva, e deve estar capacitado a absorver e desenvolver

novas tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e criativa na identificação e resolução

de problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e

culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da sociedade. Assim,

a formação do engenheiro tem por objetivo dotar o profissional para as seguintes

competências e habilidades gerais:

1) Aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à

engenharia;

2) Projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;

3) Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;

4) Planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia;

5) Identificar, formular e resolver problemas de engenharia;

6) Desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;

7) Supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;

8) Avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;

9) Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;

10) Atuar em equipes multidisciplinares;

11) Compreender e aplicar a ética e responsabilidades profissionais;

12) Avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental;

1 BRASIL. Conselho Nacional de Educação – Câmara de Ensino Superior. RESOLUÇÃO CNE/CES No 11, DE 11 DE MARÇO DE 2002. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia.

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13) Avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;

14) Assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.

No que se refere ao exercício profissional do Engenheiro Ambiental, conforme

Resolução CONFEA No 447 de 20002, compete ao Engenheiro Ambiental o desempenho das

atividades 01 a 14 e 18 do art. 1º da CONFEA No 218 de 19733, referentes à administração,

gestão e ordenamento ambientais e ao monitoramento e mitigação de impactos ambientais,

seus serviços afins e correlatos:

Atividade 01 - Supervisão, coordenação e orientação técnica;

Atividade 02 - Estudo, planejamento, projeto e especificação;

Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica;

Atividade 04 - Assistência, assessoria e consultoria;

Atividade 05 - Direção de obra e serviço técnico;

Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer

técnico;

Atividade 07 - Desempenho de cargo e função técnica;

Atividade 08 - Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação

técnica; extensão;

Atividade 09 - Elaboração de orçamento;

Atividade 10 - Padronização, mensuração e controle de qualidade;

Atividade 11 - Execução de obra e serviço técnico;

Atividade 12 - Fiscalização de obra e serviço técnico;

Atividade 13 - Produção técnica e especializada;

Atividade 14 - Condução de trabalho técnico;

Atividade 18 - Execução de desenho técnico.

2 CONFEA – Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura. RESOLUÇÃO Nº 447, DE 22 DE SETEMBRO DE 2000. Dispõe sobre o registro profissional do engenheiro ambiental e discrimina suas atividades profissionais. 3 CONFEA – Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura. RESOLUÇÃO Nº 218, DE 29 JUN 1973. Discrimina atividades das diferentes modalidades profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia.

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Conforme destaca a RESOLUÇÃO CONFEA N° 1.073 de 20164, as atividades

profissionais são atribuídas ao Engenheiro Ambiental pelos Conselhos Regionais de

Engenharia e Arquitetura (CREAs), “de forma integral ou parcial, em seu conjunto ou

separadamente, mediante análise do currículo escolar e do projeto pedagógico do curso de

formação do profissional”, observado o disposto nas leis, nos decretos e nos normativos do

CONFEA, em vigor, que tratam do assunto.

Considerando os atos legais expostos, e a experiência e tradição da Faculdade de

Tecnologia na área de Controle e Saneamento Ambiental, o Engenheiro Ambiental formado

estará capacitado para contribuir com a resolução de problemas ambientais por meio da

realização de análises, diagnósticos integrados, concepção e execução de projetos e

avaliações técnicas, tecnológicas, sócio-econômicas e de impactos nos setores e sistemas

ambientais.

O profissional graduado nesse curso poderá atuar em agências reguladoras e órgãos

ambientais nos poderes públicos federal, estadual e municipal, em concessionárias de

serviços públicos, agências bilaterais e multilaterais de cooperação, em empresas do setor

industrial, de serviços, de consultoria e projetos de pesquisa, ONGs e como profissional

autônomo.

3.2. HABILIDADES E COMPETÊNCIAS

O Projeto Pedagógico do Curso, apresentado neste documento, confere ao egresso

as seguintes habilidades e competências:

1) Analisar sistemas e processos ambientais;

2) Supervisionar e Coordenar Planos Estratégicos, de Ação e de Intervenção nas áreas

de Engenharia Ambiental;

3) Avaliar criticamente a operação e manutenção de sistemas urbanos: redes de

saneamento ambiental (água, esgotos, drenagem, resíduos sólidos);

4 CONFEA – Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura. RESOLUÇÃO CONFEA N° 1.073 de 2016. Regulamenta a atribuição de títulos, atividades, competências e campos de atuação profissionais aos profissionais registrados no Sistema Confea/Crea para efeito de fiscalização do exercício profissional no âmbito da Engenharia e da Agronomia.

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4) Avaliar o impacto socioambiental das soluções tecnológicas em projetos, programas

e políticas públicas;

5) Realizar diagnósticos integrados;

6) Planejar e coordenar sistemas e redes de monitoramento de qualidade ambiental;

7) Desenvolver, implantar e gerenciar políticas, programas e projetos ambientais nas

áreas: gestão integrada de resíduos sólidos, estações de tratamento de água de

abastecimento e de águas residuárias, prevenção e controle da poluição atmosférica,

sistemas de gestão integrados (qualidade, segurança e ambiente), reabilitação de

áreas degradadas, entre outros;

8) Desenvolver e/ou utilizar novas técnicas e tecnologias para solução de problemas

ambientais industriais e urbanos;

9) Atuar em equipes multidisciplinares nas áreas de projeto, ensino e pesquisa.

3.3. ESTRUTURA DO CURSO

O curso de Engenharia Ambiental da UNICAMP tem como objetivo integrar à ciência

e à tecnologia o desenvolvimento de aptidões, para aplicá-las no mercado de trabalho, e

atender as demandas da sociedade, do setor público e privado no que se refere às

tecnologias necessárias para o equacionamento dos problemas ambientais atuais, sem

deixar de lado o foco na prevenção da poluição, propondo alternativas de tecnologias e

processos mais limpos.

O curso está dividido em 12 semestres, totalizando seis anos para sua integralização,

em período noturno. Em consonância com o disposto na Resolução CNE/CES No 11 de 2002,

a proposta curricular compreende três núcleos: básico, específico e específico

profissionalizante. A carga horária total (3630 horas), está dividida entre disciplinas, estágio,

atividades complementares e trabalho de conclusão de curso (Quadro 1).

Quadro 1. Distribuição da carga horária do Curso de Engenharia Ambiental.

Disciplinas por Núcleo Estágio TCC Atividades

Complementares

Total

Básico Geral Específico

Créditos 88 54 76 12 06 06 242

Horas 1320 810 1140 180 90 90 3630

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3.3.1. Núcleo de Conteúdos Básicos da Área de Engenharia

A RESOLUÇÃO CNE/CES No 11 de 2002 estabelece que os cursos de engenharia

devem ter um núcleo de conteúdos básicos que contemple cerca de 30% da carga horária

mínima do curso, abrangendo os tópicos apresentados no Quadro 2. As disciplinas que

compõem o Núcleo Básico do Curso de Engenharia Ambiental da FT totalizam 90 créditos, o

que corresponde a 37,5% da carga horária total do curso (1350 horas), conforme Quadro 3.

Quadro 2. Tópicos contemplados no Núcleo Básico dos Cursos de Engenharia.

Tópico Conteúdo

1. Metodologia Científica e Tecnológica.

Utilização de métodos de investigação científica e tecnológica. Desenvolvimento de projetos e documentação técnica.

2. Comunicação e Expressão Utilização dos diversos meios de comunicação. Leitura e interpretação de textos em português. Redação e apresentação oral

3. Informática e Computação

Utilização de ferramentas computacionais e redes. Técnicas e linguagens de programação. Aplicações de engenharia auxiliada por computadores.

4. Expressão Gráfica Elaboração e interpretação de esboços e desenhos técnicos por meio manual e computacional. Conhecimento do espaço e sua representação gráfica.

5. Matemática

Introdução à teoria básica e aplicações à engenharia de: cálculo integral e diferencial, vetores, geometria analítica, álgebra linear, probabilidade e estatística.

6. Física

Introdução à teoria básica, experimentação e aplicações à engenharia de: mecânica clássica, ótica, termodinâmica, eletricidade e magnetismo, ondas.

7. Fenômenos de Transporte Introdução à teoria, experimentação e aplicações dos fenômenos de transferência de quantidade de movimento, calor e massa.

8. Mecânica dos Sólidos

Estática e dinâmica dos corpos rígidos e deformáveis. Tensões, deformações e suas inter-relações. Segurança.

9. Eletricidade aplicada

Cicuitos. Medidas elétricas e magnéticas. Componentes elétricos e eletrônicos. Eletrotécnica.

10. Química Introdução à teoria básica, experimentação e aplicações à engenharia de: química geral, química inorgânica, físico-química.

11. Ciência e Tecnologia de Materiais

Classificação, estruturas e propriedades e utilização de materiais em Engenharia.

12. Administração

Introdução à teoria e aplicações à engenharia de: organizações, inovações tecnológicas, estratégias competitivas, marketing, planejamento e controle da produção, custos.

13. Economia Introdução à teoria básica e aplicações à engenharia de micro e macro economia. Matemática financeira. Engenharia econômica.

14. Ciências do Ambiente Ecologia. Preservação e utilização de recursos naturais: poluição, impacto ambiental e desenvolvimento sustentado. Reciclagem. Legislação.

15. Humanidades, ciências sociais e cidadania

Noções e aplicações à Engenharia de filosofia, ciências e sociais e cidadania.

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Quadro 3. Disciplinas do núcleo básico do Curso de Engenharia Ambiental.

Tópico Código Disciplina Créditos

1 EB205 Metodologia Científica e Tecnológia 02

2 EB401 Comunicação e Expressão 02

3 EB302 Algorítmos e Programação de Computadores I 04

4 EB303 Expressão Gráfica 04

5

EB101 Cálculo I 06

EB201 Cálculo II 06

EB301 Cálculo III 06

EB102 Geometria Analítica e Álgebra Linear 06

EB403 Estatística 04

6

EB103 Física Aplicada I 04

EB203 Física Aplicada II 04

EB104 Laboratório de Física I 02

EB204 Laboratório de Física II 02

7 EB402 Fenômenos de Transporte 04

8 EB405 Mecânica dos Sólidos 04

9 EB206 Eletrotécnica aplicada 02

10 EB202 Química Geral 04

11 EB603 Ciência e Tecnologia dos Materiais 04

12 EB802 Administração de Empresas 04

13 EB704 Economia e Finanças 04

14 EB106 Introdução à Engenharia Ambiental 02

15 EB306 Ética, Cidadania e Educação Ambiental 04

- EB105 Biologia Geral* 04

Total: 88 créditos

* A Portaria No 1693/1994 do MEC5 institui a disciplina de biologia na formação básica do Curso de Engenharia

Ambiental, que é atendida pela disciplina Biologia Geral.

3.3.2. Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes Gerais

De acordo com o parágrafo 3o do artigo 6o da Resolução CNE/CES No 11 de 2002 a

Instituição de Ensino deve definir um subconjunto de tópicos dentre 53 opções

apresentadas de modo a prover a formação profissional geral do Engenheiro Ambiental. Este

núcleo deve corresponder a 15% de carga horária mínima do curso.

5 BRASIL. Portaria No 1693 de 5 de dezembro de 1994. Trata da criação da Área de Engenharia Ambiental. Ministério da Educação e Cultura. Brasília, 1994.

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Desta forma, o núcleo profissionalizante geral do Curso de Engenharia Ambiental da

FT contempla os seguintes tópicos: Ergonomia e Segurança do Trabalho; Geoprocessamento;

Geotecnia; Gestão Ambiental; Hidráulica, Hidrologia Aplicada e Saneamento Básico;

Métodos Numéricos; Microbiologia; Modelagem, Análise e Simulação de Sistemas;

Operações Unitárias; Química Orgânica; Sistemas de Informação; Topografia e Geodésia;

Mecânica Aplicada.

As disciplinas do núcleo de conteúdos profissionalizantes são apresentadas no

Quadro 4, totalizam 54 créditos (810 horas) e representam cerca de 20% da carga horária

total do curso.

Quadro 4. Disciplinas do Núcleo Profissionalizante Geral do Curso de Engenharia Ambiental. Tópico Código Disciplina Créditos

1 ST314 Segurança, Saúde e Meio Ambiente 02

2 e 11 EB801 Sistemas de Informações Geográficas 04

3 EB503 Mecânica dos Solos 04

4 EB904 Planejamento e Gestão Ambiental 04

5

EB701 Hidrologia e Drenagem 04

EB501 Hidráulica I 04

EB601 Hidráulica II 04

EB805 Hidrologia das Águas Subterrâneas 02

6 EB406 Cálculo Numérico 04

7 EB207 Microbiologia Aplicada 04

8 EB901 Modelos Computacionais para Sistemas Ambientais 02

9 EB602 Operações Unitárias 04

10 EB305 Química Orgânica Aplicada 04

12 EB502 Topografia 04

13 EB504 Resistência dos Materiais I 04

Total: 54 créditos

3.3.3. Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes Específicos

Conforme o parágrafo 4º do artigo 7º da Resolução CNE/CES No 11 de 2002, “o núcleo

de conteúdos específicos se constitui em extensões e aprofundamentos dos conteúdos do

núcleo profissionalizante, bem como de outros conteúdos destinados a caracterizar

modalidades. Estes conteúdos, consubstanciando o restante da carga horária total, serão

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Ambiental

11

propostos exclusivamente pela IES. Constituem-se em conhecimentos científicos, tecnológicos

e instrumentais necessários para a definição das modalidades de engenharia e devem

garantir o desenvolvimento das competências e habilidades estabelecidas nestas diretrizes”.

Os Referenciais Nacionais para os Cursos de Bacharelado e Licenciatura 6 apresentam

os seguintes temas que devem ser abordados no curso de engenharia ambiental: Ecologia e

Microbiologia; Meteorologia e Climatologia; Geologia; Pedologia; Cartografia e

Fotogrametria; Informática; Geoprocessamento; Mecânica dos Fluidos; Gestão Ambiental;

Planejamento Ambiental; Hidrologia; Hidráulica Ambiental e Recursos Hídricos; Poluição

Ambiental; Avaliação de Impactos e Riscos Ambientais; Saneamento Ambiental; Saúde

Ambiental; Caracterização e Tratamento de Resíduos Sólidos, Líquidos e Gasosos; Irrigação e

Drenagem; Economia dos Recursos Hídricos; Direito Ambiental; Ciência dos Materiais;

Modelagem Ambiental; Análise e Simulação de Sistemas Ambientais; Matemática; Física;

Química; Ética e Meio Ambiente; Ergonomia e Segurança do Trabalho; Relações Ciência,

Tecnologia e Sociedade.

Convém ressaltar que alguns destes conteúdos constam no núcleo de conteúdos

gerais do Curso de Engenharia Ambiental, atendendo a Resolução CNE/CES No 11 de 2002, já

apresentados no item anterior.

Os conteúdos profissionalizantes específicos do Curso de Engenharia Ambiental da FT

estão divididos em dois núcleos: núcleo de disciplinas obrigatórias e núcleo de disciplinas

eletivas. As disciplinas obrigatórias do Núcleo Profissionalizante Específico do Curso são

apresentadas no Quadro 5, correspondem a 72 créditos (1080 horas).

De acordo com a matriz curricular proposta para o Curso, o aluno deverá cumprir 12

créditos em disciplinas eletivas, e poderá optar por cursar as disciplinas do elenco de eletivas

oferecido pelo Curso de Engenharia Ambiental, ou então, poderá cursar qualquer disciplina

oferecida pela UNICAMP. Esta estratégia tem por objetivo proporcionar liberdade ao

estudante para optar por áreas afins e complementares à sua formação, nas áreas de

informática, construção civil, ciências sociais e humanas, línguas, empreendedorismo, entre

outras.

6 BRASIL. REFERENCIAIS CURRICULARES NACIONAIS DOS CURSOS DE BACHARELADO E LICENCIATURA.

Ministério da Educação. Brasília, 2010.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Ambiental

12

Quadro 5. Disciplinas do Núcleo Específico Obrigatório do Curso de Engenharia Ambiental.

Código Disciplina Créditos

EB304 Química Ambiental e Experimental 04

EB404 Geologia e Pedologia 04

EB505 Ecologia Geral e Aplicada 04

EB407 Climatologia 02

EB506 Saúde Ambiental 04

EB604 Toxicologia Regulatória 04

EB606 Gerenciamento de Resíduos Sólidos 04

EB605 Monitoramento Ambiental 04

EB803 Controle da Poluição do Ar 04

EB702 Sistemas de Abastecimento e Tratamento de Água de Abastecimento 06

EB804 Sistemas de Esgotamento e Tratamento de Águas Residuárias 06

EB703 Construção e Meio Ambiente 02

EB705 Recursos Energéticos e Meio Ambiente 02

EB706 Recuperação de Áreas Degradadas 02

EB902 Direito e Legislação Ambiental 04

EB903 Avaliação de Impactos Ambientais 04

EB907 Produção mais Limpa 04

- Disciplinas Eletivas 12

Total: 76

As disciplinas eletivas de caráter especifico são oferecidas pela Faculdade de

Tecnologia sob demanda, na forma de disciplinas de tópicos especiais, de forma a

aprofundar assuntos de interesse dos alunos e de relevância na área ambiental, com base na

formação do corpo docente do Curso.

3.4. MATRIZ CURRICULAR

O Quadro 6 apresenta a matriz curricular do Curso, onde figuram os créditos de cada

disciplina, de acordo com os vetores: T (teoria), P (prática), L (laboratório), O (orientação) e C

(créditos totais da disciplina). O encadeamento dos pré-requisitos foi cuidadosamente

estudado de forma que, permita o bom aproveitamento das disciplinas, mas ao mesmo

tempo, não torne o curso muito rígido, e permita àqueles alunos que assim desejarem

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Ambiental

13

adiantar algumas disciplinas, uma vez que existem cursos oferecidos pela Faculdade de

Tecnologia no período diurno, cujas disciplinas do Núcleo Básico são equivalentes.

Quadro 6. Matriz Curricular do Curso de Engenharia Ambiental da UNICAMP.

Disciplina Créditos Pré-requisito

T P L O C

1º Semestre – 20 créditos

EB101 – Cálculo I 6 0 0 0 6 Não há

EB102 – Geometria Analítica e Álgebra Linear 6 0 0 0 6 Não há

EB103 – Física Geral I 4 0 0 0 4 Não há

EB104 – Laboratório de Física I 0 0 2 0 2 Não há

EB106 – Introdução à Engenharia Ambiental 2 0 0 0 2 Não há

2º Semestre – 20 créditos

EB201 – Cálculo II 6 0 0 0 6 EB101

EB202 – Química Geral 2 0 2 0 4 Não há

EB203 – Física Geral II 4 0 0 0 4 EB103

EB204 – Laboratório de Física II 0 0 2 0 2 EB104

EB303 – Expressão Gráfica 2 0 2 0 4 Não há

3º Semestre – 22 créditos

EB105 – Biologia Geral 2 0 2 0 4 Não há

EB205 – Metodologia Científica e Tecnológica 1 1 0 0 2 Não há

EB301 – Cálculo III 6 0 0 0 6 EB201

EB304 – Química Ambiental e Experimental 1 3 0 0 4 EB202

EB401 – Comunicação e Expressão 1 1 0 0 2 Não há

EB502 – Topografia 1 3 0 0 4 EB303

4º Semestre – 20 créditos

EB207– Microbiologia Aplicada 2 2 0 0 4 EB105

EB305 – Química Orgânica Aplicada 4 0 0 0 4 EB202

EB306 – Ética, Cidadania e Educação Ambiental 2 2 0 0 4 Não há

EB404 – Geologia e Pedologia 4 0 0 0 4 Não há

EB405 – Mecânica dos Sólidos 2 0 2 0 4 EB201 EB103

5º Semestre – 20 créditos

EB206 – Eletrotécnica Aplicada 2 0 0 0 2 EB103

EB302 – Algorítmos e Program. Computadores 2 0 2 0 4 Não há

EB402 – Fenômenos de Transporte 4 0 0 0 4 EB203 EB301

EB407 – Climatologia 2 0 0 0 2 EB106

EB504 – Resistência dos Materiais I 2 2 0 0 4 EB201 EB405

EB802 – Administração de Empresas 2 2 0 0 4 Não há

6º Semestre – 20 créditos

EB403 – Estatística 2 2 0 0 4 EB101

EB406 – Cálculo Numérico 2 0 2 0 4 EB101

EB501 – Hidráulica I 4 0 0 0 4 EB402

EB503 – Mecânica dos solos 3 0 1 0 4 EB101 EB404

EB505 – Ecologia Geral e Aplicada 4 0 0 0 4 EB105

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Quadro 6. Matriz Curricular do Curso de Engenharia Ambiental da UNICAMP (continuação).

Disciplina Créditos Pré-requisito

T P L O C

7º Semestre – 20 créditos

EB506 – Saúde Ambiental 3 1 0 0 4 EB207

EB601 – Hidráulica II 4 0 0 0 4 EB501

EB701 – Hidrologia e Drenagem 2 2 0 0 4 EB304 EB404 / EB403 EB502

EB704 – Economia e Finanças 2 2 0 0 4 AA440

EB705 – Recursos Energéticos e Meio Ambiente 2 0 0 0 2 AA430

EB706 – Recuperação de Áreas Degradadas 1 1 0 0 2 AA440

8º Semestre – 20 créditos

EB602 – Operações Unitárias 4 0 0 0 4 EB402

EB603 – Ciência e Tecnologia dos Materiais 2 2 0 0 4 Não há

EB605 – Monitoramento Ambiental 2 2 0 0 4 EB106

EB702 – Sistemas de Abastec. e Trat. de Água 6 0 0 0 6 EB501 EB601

EB805 – Hidrologia das Águas Subterrâneas 2 0 0 0 2 EB701

9º Semestre – 20 créditos

EB604 – Toxicologia Regulatória 3 1 0 0 4 EB304

EB804– Sistemas de Esgotamento e Tratamento de Águas Residuárias

6 0 0 0 6 EB501 EB601

EB907 – Produção mais Limpa 2 2 0 0 4 EB602 / EB803

ST314 – Segurança, Saúde e Meio Ambiente 2 0 0 0 2 Não há

4 créditos em disciplinas eletivas Qualquer disciplina da UNICAMP

10º Semestre – 20 créditos

EB606 – Gerenciamento de Resíduos Sólidos 2 2 0 0 4 EB304 EB404

EB801 – Sistemas de Informações Geográficas 4 0 0 0 4 EB502

EB803 – Controle da Poluição do Ar 4 0 0 0 4 EB605

EB902 – Direito e Legislação Ambiental 4 0 0 0 4 AA460

4 créditos em disciplinas eletivas Qualquer disciplina da UNICAMP

11º Semestre – 18 créditos

EB703 – Construção e Meio Ambiente 2 0 0 0 2 AA440

EB901- Modelos Computacionais para Sistemas Ambientais

1 0 1 0 2 EB302 EB406

EB903 – Avaliação de Impactos Ambientais 4 0 0 0 4 EB605 EB606 EB803

EB904 – Planejamento e Gestão Ambiental 4 0 0 0 4 EB605 EB606

EB905 – Introdução ao Trabalho de Conclusão de Curso

0 0 0 2 2 AA465

4 créditos em disciplinas eletivas Qualquer disciplina da UNICAMP

12º Semestre – 20 créditos

EB910 - Trabalho de Conclusão de Curso 0 0 0 4 4 EB905

EB920 – Estágio Supervisionado 0 2 0 10 12 AA440

EB930 – Atividades Complementares 0 2 0 4 6 AA470

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3.5. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é componente curricular obrigatório, e para

tanto, o estudante deve se matricular na disciplina EB910 – Trabalho de Conclusão de Curso,

uma vez que tenha o pré-requisito na disciplina EB905 – Introdução ao Trabalho de

Conclusão de Curso.

Optou-se pela criação da disciplina de Introdução ao TCC para que o estudante tenha

melhores condições de amadurecer os objetivos e as estratégias para o desenvolvimento do

seu trabalho de conclusão. Nesta disciplina, o aluno deverá identificar o orientador e se for o

caso, co-orientador (sendo que este último pode ser outro professor da Faculdade de

Tecnologia, de outra Faculdade ou Instituto da UNICAMP, ou mesmo externo à UNICAMP), e

junto deste, definir os objetivos do trabaho, iniciar o processo de revisão de literatura, e

definição da metodologia que será adotada para atingir os resultados esperados.

O estudante terá que desenvolver um trabalho de pesquisa que resulte em uma

monografia, de acordo com as normas de redação e apresentação de monografias da

Faculdade de Tecnologia, o qual deverá ser apresentado como requisito para obtenção do

título de Bacharel em Engenharia Ambiental.

Este trabalho poderá ser realizado mediante estudos dissertativos, de construção de

modelos científicos, de construção de protótipos com aplicação de novas tecnologias, de

projetos interdisciplinares, estudos de caso, entre outros, aprovados pela Coordenação do

Curso, na área de Engenharia Ambiental.

A aprovação na disciplina EB910 requer que o estudante apresente oralmente a

monografia, perante uma banca composta por três professores da unidade, ou membros

externos convidados. O trabalho será desenvolvido sob a orientação de um professor da

unidade, podendo existir um co-orientador externo.

Os trabalhos de conclusão de curso podem ser realizados de forma individual ou em

dupla. A Faculdade de Tecnologia dispõe de um sistema de gerenciamento dos Trabalhos de

Conclusão de Curso, no qual o aluno pode consultar as normas e regras, calendário de

atividades, definir a data da defesa e a banca avaliadora, disponibilizar para avaliação do

orientador da coordenação de curso o plano de trabalho, relatórios parciais, e uma vez

concluído o TCC, fazer upload da monografia. Este sistema, além de agilizar a tramitação dos

processos, elimina a necessidade de documentos em papel, o desperdício de materiais, e a

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16

geração de resíduos. O sistema está disponível no site da Faculdade de Tecnologia

(http://www.ft.unicamp.br/graduacao/tccestagio) e pode ser acessado pelo aluno que está

matriculado nas disciplinas de Introdução ao TCC e TCC, após realização de login.

3.6. ESTÁGIO SUPERVISIONADO

A Lei Nº 11.788 de 2008 dispõe sobre estágio de estudantes, definindo estágio em

seu Artigo 1º como sendo: “ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente

de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam

frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação

profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental,

na modalidade profissional da educação de jovens e adultos” (BRASIL, 2008)7.

A mesma Lei estabelece que o estágio é parte do projeto pedagógico do curso e , visa

o aprendizado de competências próprias da atividade profissional e a contextualização

curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho.

Desta forma, o Estágio Supervisionado é componente curricular obrigatório, e deve

ser realizado mediante matrícula na disciplina EB920 - Estágio Supervisionado, que tem

como pré-requisito AA400, ou seja, o estudante deve ter concluído 40% da carga horária

total do curso.

O Estágio deverá ser realizado em empresa, ou em outro ambiente profissional, em

atividade ligada à área de Engenharia, caracterizando experiência em ambiente de trabalho.

Deverá ser efetuado em horários definidos pela empresa na qual o estudante estiver

regularmente vinculado como estagiário, nos termos da legislação vigente, devendo

contabilizar no mínimo 180 horas de atividades contínuas ou distribuídas ao longo dos

semestres letivos, ou nos períodos de férias.

O objetivo do estágio supervisionado é o desenvolvimento de um trabalho que alie o

conhecimento científico e o conhecimento prático em uma dada área de conhecimento

relacionada ao curso. O estágio supervisionado é uma atividade didática que não gera, sob

qualquer hipótese, vínculo empregatício entre o discente e a organização na qual se realiza o

estágio.

7 BRASIL. LEI Nº 11.788, DE 25 DE SETEMBRO DE 2008. Dispõe sobre o estágio de estudantes. Brasília, 2008.

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17

O estágio será desenvolvido sob a supervisão de um docente ou grupo de docentes

designados pela FT (professor coordenador) e de um profissional indicado pela organização

onde o estágio será realizado. O estagiário deverá reportar-se aos seus orientadores,

conforme os critérios destes últimos em termos de periodicidade e apresentação de

documentos. Aos orientadores cabe o acompanhamento normativo, didático, científico e

profissional do estagiário.

As regras para o ES estão em consonância com a Lei 11.788 que disciplina sobre o

Estágio de Estudantes no país e a Resolução GR- 038/2008 que dispõe sobre as regras para a

realização de estágios acadêmicos pelos alunos dos cursos de Graduação da UNICAMP,

disponíveis em: https://sistemas2.ft.unicamp.br/tcc/formularios/Norma_estagio_2015.pdf

Além do Estágio Supervisionado Obrigatório, o estudante que assim desejar, pode

realizar Estágio Supervisionado Não Obrigatório (também conhecido como

“extracurricular”), e para tanto deve possuir Coeficiente de Progressão (CP) maior ou igual a

0,3 (30% do curso já concluído). Neste caso, o Estágio Não Obrigatório pode ser

contabilizado como Atividade Complementar do aluno.

O início e validade do estágio (Obrigatório ou Não Obrigatório) estão atrelados ao

cumprimento das regras de estágio vigentes na UNICAMP, coordenadas pelo Sistema de

Apoio ao Estudante - SAE, que constam no Manual de Estágios da UNICAMP.

Toda a documentação referente aos estágios, bem como o seu gerenciamento é

realizado através do Sistema SAE (https://www.portal.sae.unicamp.br/index.php/pt/), onde

tanto o estudante, como a empresa concedente devem ter cadastro, e disponibilizar os

planos de estágio e relatórios de acompanhamento, os quais são avaliados e aprovados pela

Coordenação de Curso.

3.7. ATIVIDADES COMPLEMENTARES

O aluno do curso de Engenharia Ambiental, para concluir seu curso, deve se

matricular na disciplina EB930, denominada Atividades Complementares, de 6 créditos,

equivalente a 90 horas. A referida disciplina possui pré-requisito AA470, o que indica um

mínimo de 70% de seu curso concluído.

A disciplina é integralizada mediante a participação do aluno em minicursos,

seminários, grupos de pesquisa, congressos, empresa júnior, projetos de extensão,

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18

intercâmbios, e outras atividades de formação profissional técnica, social, cultural, artística

ou esportiva. O aluno deve encaminhar à coordenação do curso, via secretaria de graduação

de cursos da FT-UNICAMP, solicitação de análise de documentos para convalidação de

disciplina, acompanhada de relatório documentado (com cópias de certificados das

atividades realizadas no período de graduação em Engenharia Ambiental), de forma a obter

a integralização curricular. Os certificados serão analisados pela coordenação de curso, que

atribuirá a pontuação por atividade, conforme consta no Quadro 7.

Quadro 7. Conjunto de Atividades Complementares.

Atividade Carga Horária

Participação em em mini-cursos, cursos, palestras, visitas técnicas, seminários, congressos e outros eventos de natureza acadêmica e profissional na área.

até 10 h/ semestre1

Realização de iniciação científica, realizadas na FT ou outras unidades da UNICAMP, com ou sem bolsa

20 h/ semestre

Realização de Estágio curricular não-obrigatório 20 h/ semestre

Atuação como monitor PAD - Programa de Apoio Didático 20 h/ semestre

Participação em projetos e atividades de Extensão Comunitária 20 h/semestre

Participação em projetos da Empresa Júnior 20 h/semestre

Apresentação oral de trabalho técnico-científico, em âmbito nacional ou internacional

10h/apresentação até 10h/ semestre

Apresentação em painel de trabalho técnico-científico, em âmbito nacional ou internacional

5h/apresentação até 5h/ semestre

Publicação em periódicos científicos, livros, capítulos de livro, como autor ou coautor.

20 h/ artigo

Publicação de trabalho completo em anais de eventos, proceedings e outros, como autor ou coautor.

10 h/ trabalho até 10h/ semestre

Publicação de resumo em anais de eventos, proceedings e outros, como autor ou coautor.

5 h/ trabalho até 5h/ semestre

Receber premiação de trabalho acadêmico, tais como menção honrosa, melhor trabalho apresentado em evento, entre outros

10 h/premiação

Ministrar mini-cursos, cursos, palestras relacionados aos objetivos do curso

Até 10 h/ semestre1

Assistir a defesas de trabalhos de conclusão de curso, dissertações ou teses na área do curso

1h/ defesa até 5h/ semestre

1 Pontuação definida de acordo com os certificados, valendo até 10 h/ semestre.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Ambiental

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4. ESTRATÉGIAS DE ENSINO

As estratégias de ensino do Curso levam em consideração as habilidades e

competências esperadas para o Engenheiro Ambiental, privilegiando técnicas que

promovam a interdisciplinaridade característica das área ambiental, e ao mesmo tempo,

despertem no estudante o senso crítico e a capacidade de resolver problemas.

De forma a aliar o conhecimento teórico ao prático, as seguintes disciplinas

contemplam aulas práticas ou demonstrações de conceitos em laboratório: Biologia Geral,

Microbiologia Aplicada, Laboratório de Física I e II, Química Geral e Química Ambiental e

Experimental, Ciência e Tecnologia dos Materiais, Mecânica dos Solos, Resistência dos

Materiais, Fenômenos de Transportes, Hidráulica I e II.

Em função da peculiaridade de seus conteúdos programáticos, as disciplinas de

Topografia, Recuperação de Áreas Degradadas, Climatologia, Geologia e Pedologia,

contemplam aulas de campo, onde os alunos, acompanhados dos docentes têm a

oportunidade de manusear equipamentos, conhecer formações geológicas e relevos,

identificar espécies arbóreas nativas, reconhecer impactos ambientais e as influências das

condições climáticas no meio e por fim, desenvolver projetos aplicados.

De forma a complementar a formação téorica e prática, os estudantes tem a

oportunidade de participar de visitas técnicas em instalações industriais e empresas

relacionadas ao controle e monitoramento ambiental. Estas visitas proporcionam o

conhecimento técnico sobre o funcionamento na prática de sistemas de monitoramento,

controle e tratamento de poluentes, de aterros sanitários, de sistemas de tratamento de

águas de abastecimento, de sistemas de gestão ambiental integrados entre outros.

Considerando a interdisciplinaridade do curso, os docentes buscam priorizar as

práticas de resolução de problemas utilizando os conceitos adquiridos nas diversas

disciplinas. Desta forma, e em especial nas disciplinas de final de curso, tais como Direito

Ambiental, Gestão e Planejamento Ambiental, Avaliações de Impactos Ambientais, os

conceitos são trabalhados de forma aplicada, na forma de estudos dirigidos, procurando

capacitar o futuro profissional para estar apto a utilizar os conceitos adquiridos na busca de

soluções para problemas ambientais, sejam elas preventivas, reativas e/ou fiscalizatórias.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Ambiental

20

5. CORPO DOCENTE

A excelência na qualidade do ensino, uma das marcas registradas da UNICAMP, é

assegurada por um corpo docente interdisciplinar e altamente qualificado, com formação

voltada às disciplinas específicas do curso. Além dos docentes vinculados ao Curso, algumas

disciplinas de caráter básico e profissionalizante, são ministradas por outros docentes da FT.

Atualmente a Faculdade de Tecnologia possui 73 docentes ativos8 para atender os

cursos de graduação e a pós-graduação. O Quadro 8 apresenta a distribuição desses

docentes nas carreiras MTS (magistério tecnológico superior) e MS (magistério superior), no

regime de trabalho (RDIDP - Regime de Dedicação Integral à Docência e à Pesquisa; RTI –

Regime de Turno Integral; RTC – Regime de Turno Completo; RTP – Regime de Turno Parcial)

e a titulação. A dedicação de 86% desses docentes é integral, e 85% são doutores. Estes

docentes estão vinculados às divisões da Faculdade de Tecnologia: Construção Civil,

Informática, Telecomunicações e Saneamento Ambiental.

Quadro 8. Quadro docente da Faculdade de Tecnologia.

Carreira Regime de Trabalho Titulação

MS MTS RDIDP/RTI RTC/RTP Doutores Mestres e Graduados

54 19 63 10 62 11

O Quadro 9 relaciona o corpo docente da Divisão de Tecnologia em Saneamento

Ambiental, à qual está vinculado o Curso de Engenharia Ambiental. Conforme pode ser

observado, os docentes possuem titulações em diferentes áreas. Esta característica do corpo

docente é de suma importância, pois permite que as diferentes disciplinas do curso sejam

ministradas por docentes com habilidades e competências específicas no conteúdo de cada

disciplina.

8 Não foram incluídos professores em licença-prêmio ou em processo de aposentadoria.

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Quadro 9. Docentes da Divisão de Tecnologia em Saneamento Ambiental da Faculdade de Tecnologia da UNICAMP.

Nome Função Graduação Regime (horas)

Disciplinas Ministradas

Adilson José Rossini MTS-B3 Graduado em Tecnologia Sanitária 12 Produção mais Limpa e Monitoramento Ambiental

Bernardo Tavares Freitas MS-3.1 Graduado em Geologia e Doutor em Ciências

40 Geologia e Pedologia, Climatologia e Metodologia Científica e Tecnológica

Carmenlucia Santos G. Penteado MS-3.2 Graduada em Engenharia Química e Doutora em Ciências da Engenharia Ambiental

40 Gerenciamento de Resíduos Sólidos e Construção e Meio Ambiente

Cassiana M. Reganhan Coneglian MTS-C1 Graduada em Biologia e Doutora em Ciências

40 Microbiologia Aplicada e Saúde Ambiental

Dagoberto Yukio Okada MS-3.1 Graduado em Engenharia Civil e Doutor em Hidráulica e Saneamento

40 Mecânica dos Solos, Sis. de Abastecimento e Tratamento de Água, e Sist. de Esgotamento

e Tratamento de Águas Residuárias

Elaine Cristina Catapani MTS-C2 Graduada em Matemática e Doutora em Engenharia Elétrica

40 Cálculo I, Cálculo II, Cálculo III e Modelagem Matemática de Sistemas Ambientais

Enelton Fagnani MS-3.1 Graduado em Química e Doutor em Engenharia Civil

40 Química Geral e Química Ambiental e Experimental

Gisela de Aragão Umbuzeiro MS-5 Graduada em Biologia, Doutora em Ciências e Livre Docente em Toxicologia

40 Biologia Geral e Toxicologia Regulatória

Laura Maria Canno Fais MS-3.1 Graduada em Engenharia Civil e Doutora em Engenharia Civil

40 Hidráulica I, Hidráulica II e Fenômenos de Transportes

Lubienska Cristina Lucas Jaquiê Ribeiro

MS-3.2 Graduada em Engenharia Civil e Doutora em Engenharia Civil

40 Hidráulica I e Hidráulica II

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Marco Aurélio Soares de Castro MS-3.1 Graduado em Engenharia Mecânica e Doutor em Hidráulica e Saneamento

40 Resistência dos Materiais, Física Geral II, Operações Unitárias, Economia e Finanças e

Administração de Empresas

Maria Aparecida Carvalho de Medeiros

MTS-C2 Graduada em Engenharia Química e Doutora em Química

40 Disciplinas eletivas

Marta Siviero Guilherme Pires MS-3.2 Graduada em Biologia e Doutora em Engenharia Civil - Saneamento e Ambiente

40 Introdução à Engenharia Ambiental e Gestão e Planejamento Ambiental

Patrícia Prediger MS-3.1 Graduada em Química e Doutora em Ciências

40 Química Orgânica

Peterson Bueno de Moraes MS-3.2 Graduado em Física e Doutor em Engenharia Mecânica

40 Química Geral e Química Ambiental e Experimental

Rafael Costa Freiria MS-3.2 Graduado em Direito e Doutor em Engenharia Civil – Saneamento e Ambiente

40 Direito e Legislação Ambiental, Metodologia Científica e Tecnológica, Administração de

Empresas, Gestão e Planejamento Ambiental

Rafael Ulysses de Miranda MTS-B2 Graduado em Agronomia e Mestre em Agronomia

20 Recuperação de Áreas Degradas e Avaliação de Impactos Ambientais

Renato Falcão Dantas MS-3.1 Graduado em Farmácia e Bioquímica e Doutor em Engenharia Química

40 Biologia Geral e Ecologia Geral

Sandro Tonso MTS-C2 Graduado em Arquitetura e Urbanismo e Doutor em Geociências

40 Ética, Educação e Ambiente

Simone Andréa Pozza MS-3 Graduada em Engenharia Química e Doutora em Engenharia Química

40 Controle da Poluição do Ar e Monitoramento Ambiental

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6. INTEGRAÇÃO DO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

No curso de Engenharia Ambiental, há diversas atividades de integração do ensino,

pesquisa e extensão. Tais atividades estão relacionadas ao desenvolvimento de iniciação

científica e de projetos diversos sob orientação de professores, inclusive ligados à extensão

universitária. Da mesma forma, os estudantes são estimulados a formar organizações

estudantis e utilizar os espaços da Universidade para promover debates, palestras, rodas de

conversa, projetos de extensão comunitária, atividades artísticas, culturais e esportivas.

6.1. Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica e Tecnológica

O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) é um programa do

CNPq, que concede anualmente bolsas de Iniciação Científica. Em contrapartida, o Serviço

de Apoio ao Estudante da UNICAMP (SAE), concede uma quota institucional de Bolsas

Pesquisa que seguem as mesmas normas do PIBIC. A título de informação, no perído de

agosto de 2017 a julho de 2018, o programa conta com o seguinte número de bolsas

vigentes: PIBIC/CNPq: 626 bolsas; PIBIC-Af/CNPq: 15 bolsas; Pesquisa SAE: 244 bolsas;

Pesquisa SAE/AF: 35 bolsas. O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em

Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI) é um programa do CNPq que tem por

objetivo estimular os jovens do ensino superior nas atividades, metodologias,

conhecimentos e práticas próprias ao desenvolvimento tecnológico e processos de inovação.

Atualmente na UNICAMP existem 36 bolsas vigentes para este programa9.

Estes Programas são abertos aos alunos de graduação de toda a UNICAMP, e

possibilitam aos alunos de graduação a oportunidade de ampliar a formação acadêmica e

despertar e/ou amplicar o interesse pela área de desenvolvimento de pesquisas científicas e

tecnológicas. As pesquisas desenvolvidas são apresentadas anualmente no Congresso de

Iniciação Científica da UNICAMP.

9 Maiores informações sobre os programas de bolsas de iniciação científica e tecnológica da UNICAMP podem ser obtidas em: https://www.prp.unicamp.br/pt-br/pibic-pibiti-programa-institucional-de-bolsas-de-iniciacao-cientifica-e-tecnologica

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6.2. Bolsas Auxílio Estudo e Formação

As Bolsas SAE – BAEF aliam caráter socioeconômico à formação acadêmica, destinada

a alunos de graduação. O objetivo é que alunos com baixo poder aquisitivo tenham

garantida a sua permanência na Universidade e ao mesmo tempo, a oportunidade de

desenvolver projetos relacionados ao ensino, pesquisa e extensão, relacionados à temática

do seu curso. Para efetivação do Programa, o SAE conta com o apoio de docentes e técnicos

administrativos responsáveis por áreas, que cadastram projetos voltados a sua formação

acadêmica e orientam os bolsistas.

6.3. Programa Integrado de Formação

O Programa Integrado de Formação – PIF, é destinado aos alunos de graduação, que

apresentam excelente desempenho acadêmico, tenham concluído mais de 70% do curso, e

que desejam ingressar no Programa de Pós-Graduação da FT após concluir o seu curso de

graduação. Para ingressar no Programa o estudante precisa ter um projeto de pesquisa

futuro, alinhado com um professor do Programa de Pós-Graduação (orientador).

O orientador irá encaminhar à Comissão de Pós-Graduação da FT a solicitação de

inscrição do candidato ao programa PIF, e uma vez aprovado, o aluno poderá cursar

disciplinas de pós-graduação recomendadas pelo orientador, ainda quando está na

graduação. Quando o aluno finalizar o curso de graduação e ingressar na pós-graduação,

terá os créditos em disciplinas cursadas convalidadas em seu histórico da Pós-Graduação.

6.4. Atividades de Extensão

A Faculdade de Tecnologia desenvolve suas atividades de extensão, seguindo os

preceitos da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários da UNICAMP, segundo a

qual: “a extensão tem como objetivo principal facilitar o contato de professores, funcionários

e alunos com as demandas da sociedade, através de cursos, eventos, projetos de ação

solidária, difusão dos resultados dos projetos de pesquisa, constituição de disciplinas práticas

e estágios, em um processo no qual a universidade opera em conjunto com as comunidades

buscando a superação de problemas e a realização de suas aspirações. Ao mesmo tempo,

alunos, professores e funcionários promovem a disseminação do conhecimento gerado na

Universidade e trazem novas demandas10”.

10 http://www.ft.unicamp.br/pt-br/extensao

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Neste sentido, os estudantes têm a oportunidade de participar de projetos de

extensão coordenados por docentes da FT, bem como cursos de difusão e extensão

oferecidos pelos professores, ou ainda, podem eles mesmos, além de organizar atividades

de extensão, com o objetivo de trocar experiências e vivências com a comunidade onde

estão inseridos.

6.4.1. Projeto Ecoedu Ambiental

O Ecoedu-Ambiental é um projeto de extensão comunitária que

tem como objetivo, através da educação ambiental, ajudar no

processo de inclusão social e na melhoria da educação no país.

Este projeto tem como missão o auto-fortalecimento, o autoreconhecimento, a

obtenção da auto-estima e da individualidade do ser humano de modo a permitir que as

pessoas envolvidas possam ter uma vida mais digna. Os projetos satélites que fazem parte

do Ecoedu buscam, por meio da interdisciplinaridade, dar apoio nas diversas áreas que

podem estruturar a vida dessas pessoas11. Desta forma, as metas do Ecoedu são:

Propagar o ensino, a pesquisa e a extensão;

Integrar família, Universidade e comunidade;

Considerar a criança e o adolescente em sua realidade sócio-cultural;

Praticar valores éticos e os princípios da cidadania;

Desenvolver a capacidade de aprender;

Permitir a exploração, experimentação e vivência para os indivíduos;

Propiciar o desenvolvimento da auto-expressão, da criatividade e da auto-descoberta;

Valorizar a produção artística, o conhecimento histórico e cultural;

Acreditar e desenvolver alternativas criativas e eficazes para educar.

6.5. Iniciativas e Organizações Estudantis

Os estudantes do Curso de Engenharia Ambiental participam de forma bastante ativa em

diversas organizações estudantis, as quais oferecem oportunidades de troca de experiências

e novos aprendizados tanto para os alunos do curso, quanto para a comunidade acadêmica

e público externo à FT.

11 Mais informações sobre o Ecoedu Ambiental podem ser obtidas em: http://ecoedu.wixsite.com/ecoedu

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6.5.1. Comissão Ambiental

A Comissão Ambiental é formada por alunos do Curso de Engenharia

Ambiental e Tecnologia em Saneamento Ambiental da FT, cujas

atividades envolvem a promoção de eventos, palestras, visitas

técnicas, participação em congressos estudantis, divulgação de

eventos externos e vagas de estágio aos alunos do Curso.

No mês de junho, a Comissão organiza o META – mês da engenharia e tecnologia

ambiental, com palestras, oficinas práticas e mini-cursos, todos envolvendo temas de

interesse da comunidade acadêmica.

Além destas atividades, a Comissão Ambiental tem atuado junto da coordenação de

graduação, trazendo demandas dos alunos, e discutindo possíveis soluções.

6.5.2. Mercado de Trabalho em Engenharia

O MTE – Mercado de Trabalho Engenharia12 é uma organização estudantil formada pelos

alunos da Engenharia da Faculdade de Tecnologia e da Faculdade de Ciências Aplicadas da

UNICAMP, voltada para o desenvolvimento profissional e pessoal dos alunos. A organização

é um marco neste grupo, que tem promovido cursos, palestras e outros eventos com o

intuito de fomentar discussões e o desenvolvimento dos alunos, ligado ao mercado de

trabalho e ao empreendedorismo dos alunos.

6.5.3. Sinergia - CTE

O Sinergia CTE – Centro de Treinamento em Energia é uma organização estudantil sem

fins lucrativos, formada por estudantes da Faculdade de Ciências Aplicadas e de Tecnologia

da UNICAMP, apoiada por docentes, cujo foco é capacitar e desenvolver líderes para os

diversos segmentos da cadeia de valor energética do Brasil. Este grupo oferece um curso de

difusão, o “Treinamento Sinergia”, que é “feito de alunos para alunos”. Os estudantes que

participam do treinamento recebem cetificado em podem participar de Summer Job em uma

empresa parceira13.

6.5.4. Empresa Júnior – UNITEC

A Unitec - União da Tecnologia da Unicamp14 - é a Empresa Júnior da FT. Por sua

natureza, é uma associação civil sem fins lucrativos, formada e gerida por alunos de

12 https://www.facebook.com/mte.limeira/ 13 http://www.sinergiacte.com/ 14 http://unitecjr.com.br/index.html

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cursos de graduação e possui a assessoria de professores da Instituições. O objetivo da

Unitec é identificar as demandas do mercado de trabalho, promover o contato com

empresas, e com isso, aprimorar o desenvolvimento técnico e profissional dos

estudantes.

Os serviços de consultoria oferecidos pela Unitec na área ambiental incluem:

auditoria ambiental em eventos, tratamento de água, recuperação de áreas degradadas e

plantio compensatório, consultoria em eficiência energética e hídrica e gestão de

resíduos sólidos.

6.5.5. AAATU - Associação Atlética Acadêmica Tecnologia Unicamp

A AAATU é uma organização estudantil responsável pela organização, promoção e

coordenação de atividades esportivas da Faculdade tais como treinos e campeonatos

externos e internos à FT. Esta atlética representa os seis cursos da FT: Tecnologia em Análise

e Desenvolvimento de Sistemas; Tecnologia em Construção Civil; Tecnologia em

Saneamento Ambiental; Engenharia de Telecomunicações; Sistemas de Informação;

Engenharia Ambiental.

6.5.6. Centro Acadêmico de Tecnologia

O CAT – Centro Acadêmico de Tecnologia é uma organização estudantil da FT que

representa todos os alunos do campus e busca promover melhorias em vários âmbitos

ligados à representação discente em órgãos colegiados e junto da direção e coordenações.

Além disso é responsável por organização de atividades culturais e sócio-políticas.

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7. INTERNACIONALIZAÇÃO

A UNICAMP possui uma ampla rede de Cooperação Internacional, mediante

convênios com Instituições de Ensino e Pesquisa em todos os continentes. As oportunidades

de internacionalização para os estudantes do Curso de Engenharia Ambiental envolvem a

participação em editais de intercâmbio e do programa de intercâmbio de duplo diploma na

área de Engenharia com a Écoles Centrales da Francça.

7.1. INTERCÂMBIOS ACADÊMICOS

Os intercâmbios acadêmicos possibilitam aos estudantes a vivência no exterior, o

aprendizado de novas línguas, experiências, culturas, contextos, disciplinas e abordagens

empregadas em diferentes países para o equacionamento dos problemas ambientais atuais.

Ainda, a UNICAMP recebe estudantes de outros países, contribuindo para a criação de um

ambiente estudantil diverso e para discussões mais globalizadas em sala de aula.

Todos os editais de intercâmbio contemplam a isenção de taxas escolares no exterior, e

muitos ainda fornecem bolsas auxílio viagem e permanência no exterior. Os diversos editais

são divulgados através do site da Diretoria de Relações Internacionais da UNICAMP – DERI15;

a coordenação de graduação do Curso de Engenharia Ambiental incentiva fortemente a

participação dos estudantes nos processos seletivos de intercâmbio na escolha das

Universidades e na elaboração dos planos de estudos e escolha de disciplinas a serem

cursadas. Ao término do intercâmbio, as disciplinas cursadas no exterior que forem

equivalentes às disciplinas da grade curricular do curso de Engenharia Ambiental da FT são

convalidadas. Ainda, o aluno tem registrado em seu histórico escolar a participação no

programa de intercâmbio.

7.2. Programa de Duplo Diploma Ecoles Centrales - França

O Programa de Duplo-Diploma tem como objetivo a obtenção concomitante dos títulos

“Engenheiro da École Centrale” e “Engenheiro da UNICAMP”, com as seguintes

características principais: (i) O Programa tem duração total de pelo menos seis anos; (ii) Os

cincos primeiros semestres são cursados na UNICAMP; (iii) Os quatro semestres acadêmicos

15 Todos os editais de intercâmbio e demais informações estão disponíveis no site da Diretoria de Relações Internacionais da UNICAMP: http://www.internationaloffice.unicamp.br/

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Ambiental

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seguintes são cursados no sistema francês, em uma das Écoles Centrales, seguindo a grade

comum do engenheiro da França; (iv) Os três últimos semestres ou mais são cursados na

UNICAMP.

O programa prevê a isenção das taxas acadêmicas (matrícula e mensalidades); demais

despesas tais como obtenção de passaporte e visto, passagem aérea, alojamento,

alimentação, seguro saúde ou outros gastos serão por conta do beneficiado. Os alunos

aprovados no edital de seleção podem concorrer à Bolsa Eiffel do Governo Francês ou às

Bolsas BRAFITEC, da CAPES/Brasil. No biênio 2017-2019 uma aluna do Curso de Engenharia

Ambiental da UNICAMP estará participando do Programa de Duplo Diploma, na

Universidade de Lyon, com bolsa BRAFITEC.

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8. INFRA-ESTRUTURA FÍSICA

A infra-estrutura física do curso de Engenharia Ambiental compreende 13 salas de

aula16, dois anfiteatros, bibliotecas, 5 laboratórios de informática e laboratórios específicos,

onde são realizadas aulas práticas de diversas disciplinas, ou atividades de pesquisa

vinculadas à projetos de iniciação científica, projetos de pesquisa de docentes que envolvem

alunos de graduação ou mesmos parte experimental dos trabalhos de conclusão de curso.

8.1. Laboratórios da Divisão de Tecnologia em Saneamento Ambiental

Os laboratórios da DTSA, da qual o Curso de Engenharia Ambiental faz parte,

possuem um parque analítico de aproximadamente 600 m2, com infra-estrutura básica para

análises físico-químicas, microbiológicas, ecotoxicológicas em amostras de ar, água, solo e

resíduos. As pesquisas ambientais têm caráter interdisciplinar, desta forma a integração dos

laboratórios é indispensável e prática comum na unidade.

Os laboratórios têm como objetivo dar suporte aos servidores docentes, discentes e

comunidade externa, mediante o desenvolvimento de aulas práticas, desenvolvimento de

pesquisas e de prestação de serviços à comunidade externa.

8.1.1. Laboratório Físico-Químico

No LABFISQ são realizadas atividades de ensino, pesquisa e extensão, nas áreas

sanitária e ambiental em matrizes tais como água, efluentes, resíduos sólidos e material

particulado do ar. Este laboratório dispõe de bancadas para aulas práticas, e equipamentos

para análises de espectrofotometria no UV-Vis, potenciometria, espectrometria de absorção

atômica, cromatografia gasosa com ECD/FID, entre outros. Esta estrutura é utilizada para as

disciplinas de Química Geral e Química Ambiental e Experimental.

Figura 1. Laboratório Físico Químico.

16 Em função de demandas específicas, eventualmente são utilizadas salas de aula do Campus II da Unicamp em Limeira, localizado a algumas quadras da FT.

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8.1.2. Grupo de Otimização de Tecnologias Analíticas Aplicadas a Amostras Ambientais e

Sanitárias

O GOTAS se dedica ao aprimoramento e otimização de técnicas e processos químicos

voltados à análise de amostras de interesse sanitário e ambiental, bem como o

desenvolvimento de soluções analíticas. Suas principais linhas de pesquisa são:

- Tratabilidade de efluentes – modelamento de processos e soluções de tratamento: visa

identificar as melhores condições para a degradação de poluentes recalcitrantes, utilizando-

se fotólise, peroxidação, e Processos Oxidativos Avançados (POA) como fotoperoxidação,

processo de Fenton e foto-Fenton, ozonização entre outros, e ainda, o estudo de parâmetros

físico-químicos de efluentes industriais, para construção de modelos estatísticos de previsão

e otimização dos tratamentos propostos;

- Biogeoquímica de metais potencialmente tóxicos - entendimento da dinâmica ambiental

de metais potencialmente tóxicos como Cd, Cr, Cu, Hg, Ni, Pb e Zn, presentes em matrizes

como água doce e seus sedimentos, realizando-se estudos de especiação química.

- Planejamento e otimização experimental - otimização de metodologias e processos

analíticos usando ferramentas quimiométricas, prezando pela maior eficiência e menor

geração de resíduos, com foco nos princípios da Química Verde e da sustentabilidade.

8.1.3. Laboratório Central Analítica

O Laboratório Central Analítica (LACAN) foi criado com caráter multiusuário para

apoiar a infraestrutura de pesquisa da FT. Este laboratório realiza suas atividades seguindo a

norma ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 – Requisitos gerais para competência de laboratórios

de ensaio e calibração. Este laboratório tem como missão “realizar pesquisas, formar alunos

e aperfeiçoar funcionários e pesquisadores, por meio da realização de análises químicas e

biológicas utilizando tecnologias atualizadas e cientificamente fundamentadas.”

Este grupo de pesquisa ocupa espaço anexo ao laboratório físico-

químico, e foi criado no intuito de estimular os alunos de

graduação na realização de pesquisas na área de química aplicada,

bem como prover um espaço físico para as pesquisas de pós-

graduação nesta área, que vem sendo desenvolvidas na FT.

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O LACAN conta com um cromatógrafo gasoso acoplado a espectrometria de massas e

estrutura para preparo de amostras líquidas, através do qual é possível realizar análises

cromatográficas seguidas de identificação por espectrometria de massa.

Figura 2. Laboratório central analítica.

8.1.4. Laboratório de Microbiologia

No Laboratório de Microbiologia (LAMIC) são realizadas aulas práticas das disciplinas

de Biologia Geral e Microbiologia Aplicada. O laboratório possui um amplo espaço com

bancas e microscópios para análises e contagem de microorganismos, e todos os

equipamentos necessários para a condução de atividades de pesquisa em microbiologia.

Figura 3. Laboratório de microbiologia.

8.1.5. Laboratório de Monitoramento do Ar

Este laboratório abriga os equipamentos para intervenções de monitoramento da

poluição atmosférica por meio de amostragem e determinação de poluentes atmosféricos

gasosos e particulados.

Os estudantes aprendem a operar aparelhos de monitoramento da poluição do ar,

tais como: os amostradores de grande volume para particulado total em suspensão e para

material particulado com tamanho menor que 10 micrometros, e amostradores de pequeno

volume APV-Trigás para amostragem de poluentes presentes na atmosfera na forma de

gases ou vapores. Esses equipamentos estão instalados na estação de monitoramento

atmosférico da FT.

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No laboratório são montadas aulas práticas das disciplinas de Controle da Poluição

do Ar (obrigatória) e Amostragem de Poluentes Atmosféricos (eletiva), com intuito de

transmitir aos alunos o conhecimento sobre ensaios com os quais terão contato após as sua

formação, possibilitando uma melhor compreensão das disciplinas abordadas em sala de

aula e preparando-os para analisar e solucionar problemas reais na futura vida profissional.

Figura 4. Estação de monitoramento atmosférico.

8.1.6. Laboratório de Química Ambiental e Tecnologias de Separação

O Laboratório de Química Ambiental e Tecnologias de Separação (LAQUIATS) é usado

para aulas da disciplina eletiva de Técnicas de Separação e Análises Cromatográficas

Aplicadas ao Meio Ambiente, preparo de algumas amostras específicas e projetos de

pesquisa.

8.1.7. Laboratório de Ecotoxicologia e Microbiologia Ambiental

O Laboratório de Ecotoxicologia e Microbiologia Ambiental Prof. Dr. Abílio Lopes (LEAL)

atende às atividades de ensino e pesquisa dos alunos de graduação em tecnologias de

avaliação de impactos ambientais em ecossistemas aquáticos e gerenciamento da qualidade

de água. Além disso, neste laboratório são desenvolvidas pesquisas de mestrado e

doutorado, relacionadas à ecotoxicologia e biorremediação.

O LEAL atende instituições públicas e privadas realizando pesquisas na avaliação do risco

ecotoxicológico de substâncias químicas incluindo nanomateriais, corantes e agrotóxicos.

Realiza estudos para avaliação de novos tratamentos de efluentes e remediação de solos.

Conta com técnicos especializados e tem sistema de qualidade laboratorial implantado.

Realiza diversos testes de toxicidade com organismos de água doce tais como:

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Testes de Toxicidade: Daphnia similis - microcrustáceo - agudo e crônico; Hydra atenuatta -

hidra - agudo e crônico; Raphidocelis subcapitata - alga – crônico.

Teste de Mutagenicidade: Salmonella/microsoma (Teste de Ames)

São realizados estudos para desenvolvimento de novos testes de toxicidade utilizando

“organismos nativos marinhos e de água doce", são realizados no laboratório.

O LEAL também oferece serviços de interpretação de dados de caracterização e/ou

monitoramento da contaminação ambiental; avaliação da ecotoxicidade e genotoxicidade

de novos materiais incluindo derivação de critérios de qualidade de água; avaliação da

eficiência de tratamentos de efluentes, avaliação e identificação de toxicidade; orientações

quanto ao atendimento da Resolução Conama 357/2005 e 430/2011 e outras.

8.1.8. Laboratório de Desenvolvimento de Sistemas para Saneamento Ambiental

O LADESSAM – Laboratório de Desenvolvimento de Sistemas para Saneamento

Ambiental desenvolve pesquisas de caráter multidisciplinar, de graduação e pós graduação.

As pesquisas visam o estudo e desenvolvimento de soluções tecnológicas para

problemas relacionados ao tratamento de águas e efluentes, com ênfase à aplicação de

tecnologias limpas. Para isso, são utilizados Processos Oxidativos Avançados (POAs) e outras

tecnologias emergentes e combinações destas, incluindo aproveitamento de energia solar.

Os projetos visam desinfecção, fitorremediação, oxidação/redução de compostos

orgânicos e inorgânicos, desenvolvimento, modificação ou aplicaçã[o de novos eletrodos,

lâmpadas e fotocatalisadores. As pesquisas desenvolvidas no laboratório incluem:

Aplicação de processo eletrolítico, fotoquímico, foto-eletroquímico, Bioreatores com

Membranas (MBR), POAs e processos combinados no tratamento de efluentes e

águas contaminadas.

Desenvolvimento e aplicação de eletrodos nano-estruturados e dopados.

Utilização da energia solar para desenvolvimento de sistemas para tratamento de

águas e efluentes.

Estudo da toxicidade através de sementes de flores e comparação com leitura

biofotonica.

Desenvolvimento, modificação ou aplicação de novos eletrodos, fontes de luz e

fotocatalisadores.

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Engenharia Eletroquímica: estudo, projeto e desenvolvimento de reatores

fotoeletroquímicos em escala de bancada e piloto para tratamento de águas

residuárias e de abastecimento.

Eletroquímica ambiental: estudo de métodos alternativos para remediação de

poluição hídrica.

Maiores detalhes sobre as pesquisas, prestações de serviços e equipamentos deste

laboratório podem ser obtidas em: http://www.ft.unicamp.br/pt-br/laboratorios/ladessam

Figura 5. Laboratório de desenvolvimento de sistemas para saneamento ambiental.

8.1.9. Laboratório de Hidráulica

O Laboratório de Hidráulica desenvolve atividades de ensino,

pesquisa e extensão, relacionadas ao uso da água. No que se refere

ao ensino, são realizados experimentos clássicos em hidráulica para

auxiliar a compreensão de conteúdos das disciplinas de Hidráulica I

e Hidráulica II, tais como: perda de carga linear e singular; aferição de Venturi e placa de

orifício; medição de velocidades, vazão e pressão; visualização da equação da continuidade;

escoamento de Reynolds; golpe de aríete; associação de bombas, movimento uniforme em

canais; levantamento de linha de água em canais; ressalto hidráulico; esvaziamento de

reservatório. O laboratório de hidráulica possui os seguintes equipamentos e módulos

experimentais:

canal de alvenaria de grandes dimensões no chão;

canal de acrílico de pequenas dimensões;

módulo de condutos forçados;

módulo de associação de bombas;

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viscosímetro;

aparatos para demonstrar teoremas de Reynolds, Bernoulli e equação da

continuidade;

módulos para golpe de aríete;

reservatórios enterrados.

Figura 6. Módulos didáticos do laboratório de hidráulica.

8.1.10. Laboratório de Geologia

O L-Geo tem como enfoque a construção de modelos 3D

por fotogrametria voltados a aplicações geológicas e

ambientais. Para isso, o L-GEO conta com VANT’s (drones)

e estações de processamento de alto desempenho.

No L-GEO são armazenadas as coleções didáticas de rochas e minerais utilizadas em

atividades práticas em sala de aula da disciplina de Geologia e Pedologia. Maiores

informações: http://wordpress.ft.unicamp.br/bernardotf/pt/l-geo-2/

8.2. Demais Laboratórios de Ensino e Pesquisa

Além dos laboratórios da Divisão de Tecnologia Ambiental, existem laboratórios de

outras divisões da FT e da UNICAMP, que são utilizados pelo Curso de Engenharia Ambiental.

MMóódduulloo ddee ccoonndduuttoo lliivvrree MMóódduulloo ddee ccoonndduuttoo ffoorrççaaddoo

MMóódduulloo ddee ttrraannssiieennttee hhííddrrááuulliiccoo MMóódduulloo ddee aassssoocciiaaççããoo ddee bboommbbaass

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8.2.1. Laboratório de Materiais de Construção

Este laboratório é ligado à Divisão Tecnológica de Construção Civil, e atende os cursos

de graduação em Tecnologia em Construção de Edifícios, Tecnologia em Saneamento

Ambiental e Engenharia Ambiental, no que se refere à aulas práticas, e ensaios para projetos

de pesquisa. De forma específica, é utilizado para aulas práticas de Ciência e Tecnologia dos

Materiais, e demonstrações de ensaios na disciplina de Resistência dos Materiais.

O laboratório possui uma área de 200m², duas máquinas universais para

determinação de propriedades mecânicas de materiais, duas prensas para ensaios de

resistência à compressão, estufa de secagem de materiais, capela de exaustão, entre outros.

Figura 7. Laboratório de Materiais de Construção.

8.2.2. Laboratório de Solos e Pavimentação

Este laboratório pertence à Divisão Tecnológica de Construção Civil, e atende as aulas

práticas de Mecânica dos Solos. A infraestrutura de 135 m2 contempla uma sala de aula,

bancadas, e outros ambientes utilizados na realização de ensaios para fins didáticos.

Figura 8. Laboratório de solos e pavimentação.

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8.2.3. Laboratório de Topografia

O Laboratório de Topografia compreende área de desenvolvimento de trabalhos

práticos na qual estão alocados os equipamentos topográficos, a sala de aula e a sala os

técnicos. Este laboratório é usado para aulas práticas da disciplina Topografia.

Figura 9. Aula prática de topografia.

8.2.4. Laboratórios de Informática

A Faculdade de Tecnologia possui 5 laboratórios de informática, equipados com

bancadas, computadores, projetores multimídia, lousas e aparelhos de ar condicionado.

Nestes laboratórios são realizadas aulas das disciplinas de Algorítmos e Programação

de Computadores, Laboratório de Física II (tratamento dos dados obtidos no experimentos

realizados no Laboratório de Física), Expressão Gráfica (aulas de AutoCad) e Modelos

Computacionais para Sistemas Ambientais.

Nos laboratórios existem bancadas com espaço para os alunos que desejarem,

utilizarem seus próprios notebooks. Fora dos horários em que há aulas, os laboratórios ficam

a disposição para os estudantes utilizarem os computadores e a rede de internet para

realização de pesquisas e trabalhos.

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Laboratório LP01: - 20 computadores Intel Core i5 3.00 GHz, 4GB de memória RAM, 500 GB de HD; - 1 projetor multimídia; - lousa; - Som ambiente.

Laboratório LP02: - 20 computadores Intel Core i7 3.40 GHz, 8 GB de memória RAM, 500 GB de HD; - 1 projetor multimídia; - lousa.

Laboratório LP03: - 18 computadores Intel Core i5 3.30GHz, 8 GB de memória RAM, 1 TB de HD; - 6 Computadores Core i5 2.7 GHz, 8 GB de RAM, 1 TB de HD; - 1 projetor multimídia; - 1 lousa digital; - Som ambiente.

Laboratório LP-09: - 20 Computadores Core i5 2.8 GHz, 4 GB de RAM, 500 GB de HD e Placa de Vídeo; - 1 projetor multimídia; - lousa.

Laboratório LP-10: - 22 Computadores Core i7 3.3 GHz, 16 GB de RAM, 1 TB de HD e Placa de Vídeo; - 1 projetor multimídia; - lousa.

Figura 10. Estrutura física e equipamentos dos laboratórios de informática.

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8.2.5. Laboratório de Física

As aulas das disciplinas de Laboratório de Fisica I e II são realizadas no Campus II da

UNICAMP em Limeira, onde está localizada a Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA), e que

está localizado há cerca de oito quadras da FT. Neste laboratório os estudantes tem a

disposição kits para realização dos experimentos, conduzidos juntamente com o professor

responsável pela disciplina, com apoio de um técnico, que previamente deixa os materiais

preparados para a aula.

8.3. Salas de Aula

A FT dispõe de dois blocos com salas de aula. O bloco das PA’s conta com cinco salas

de aula (PA01 com 70 lugares; PA02 e PA06 com 85 lugares; PA04 com 105 lugares e PA05

com 75 lugares) e com dois auditórios usados para palestras e eventos (PA03 e PA07, ambos

com 236 lugares). Todas essas salas são equipadas com lousas grandes, equipamentos de

multi-mídia e ar condicionado; os auditórios também possuem sistema de som.

Figura 11. Salas de aula e auditórios do bloco das PAs.

O bloco das SAs dispõe de cinco salas de aula, todas equipadas com os mesmos itens

que constam nas PAs: SA10 com 90 lugares, SA11 com 75 lugares, SA12 com 40 lugares,

SA13 com 35 lugares e SA14 com 65 lugares. O andar superior ao prédio da biblioteca abriga

mais duas salas de aula: PC17 e PC18, ambas com 65 lugares.

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Figura 12. Salas de aula do bloco das SAs.

A FT possui ainda uma sala de metodologias ativas, com mesas com layout

configurável, permitindo aulas interativas onde os alunos podem discutir com seus pares a

resolução de problemas. A sala é equipada com um aparelhor de TV LCD/LED de 42

polegadas, dois projetores multimídia, lousas para resolução de problemas, sistema de som

e aparelhos de ar condicionado. Estas salas são utilizadas sob demanda, quando alguma

disciplina ou docente desenvolver atividades em grupo. A ideia é que esta sala seja um passo

inicial na mudança de metodologias de ensino na FT, onde os alunos também passam a

desempenhar papel ativo no desenvolvimento dos conteúdos das disciplinas.

Figura 13. Sala de metodologias ativas da Faculdade de Tecnologia.

8.4. Biblioteca

A Biblioteca da Faculdade de Tecnologia é unificada ao Colégio Técnico da UNICAMP

em Limeira (Cotil), e ocupa uma área de 335m². Esta biblioteca faz parte do Sistema de

Bibliotecas da UNICAMP - SBU, que é constituído por 29 Bibliotecas. Desta forma, os alunos

podem consultar e solicitar o empréstimo de exemplares de todas as bibliotecas da

UNICAMP, através do SBU, pela internet: http://www.sbu.unicamp.br/portal2/. Através

deste portal os estudantes podem consultar e solicitar empréstimos de exemplares físicos,

como também fazer o download de e-books e consultar diversas bases de dados, como por

exemplo, o Portal de Periódicos CAPES, que permite o acesso dos alunos a uma infinidade de

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periódicos nacionais e internacionais na área ambiental. É possível ainda o empréstimo de

volumes nas demais universidades públicas do estado (USP e UNESP).

Figura 14. Biblioteca Integrada da Faculdade de Tecnologia.

A UNICAMP também possui assinatura da ABNT pelo Sistema de Bibliotecas da

Unicamp, que permite o acesso eletrônico às normas técnicas, permitindo seu download e

impressão.

A consulta ao acervo da UNICAMP é realizada pelo site: http://acervus.unicamp.br/

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ANEXO I – EMENTAS, OBJETIVOS E BIBLIOGRAFIA DAS DISCIPLINAS

As disciplinas oferecidas para o Curso de Engenharia Ambiental são apresentadas a

seguir. As informações são, na ordem em que aparecem, as seguintes:

- Código da Disciplina

- Nome da Disciplina

- Vetor característico da disciplina:

OF - Período de oferecimento da disciplina, de acordo com a convenção:

S-1 - 1º período letivo

S-2 - 2º período letivo

S-5 - Ambos os períodos letivos.

S-6 - A Critério da Unidade de Ensino.

T - Horas aula semanais de atividades teóricas.

P - Horas aula semanais de atividades práticas.

L - Horas aula semanais de atividades de laboratório.

O - Horas semanais de atividades orientadas.

D - Horas semanais de atividades à distância.

HS - Número de horas/aula semanais (T + L + P + O + D).

SL - Número de horas/aula semanais realizadas em salas de aula.

C - Créditos da disciplina - corresponde à 15 (quinze) horas/aula de atividades acadêmicas.

AV - Avaliação - indica o modo de avaliação na disciplina, que pode ser:

N - por nota e frequência;

F - por frequência;

C - pelos conceitos "suficiente e insuficiente".

FM - Frequência Mínima - indica o percentual mínimo de frequência exigido na disciplina,

não podendo ser inferior a 75%.

EX - Exame Final de Avaliação - indica se a disciplina exige ou não a realização de exame

final. As exigências para a realização do exame serão especificadas no plano de

desenvolvimento da disciplina. Vale ressaltar que a Faculdade de Tecnologia normatizou que

a nota mínima a ser atingida pelos discentes para aprovação sem exame final é 6,0; em

disciplinas cujo modo de avaliação seja por nota e frequência (considerando a nota variando

entre 0 a 10). A nota mínima a ser atingida após a aplicação do exame final é 5,0.

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EB101– Cálculo I OF:S-1 T:006 P:000 L:000 O:000 D:000 HS:006 SL:006 C:006 AV:N EX:S FM:75% Ementa: Funções reais de uma variável real. Limite. Continuidade. Derivada. Integral. Técnicas de integração. Objetivos: Habilitar o aluno a compreender conceitos referentes a conjuntos numéricos, funções de uma variável real, limites de funções de uma variável, funções contínuas, derivadas de funções de uma variável real, diferenciais, máximos e mínimos, integrais, técnicas de integrais e aplicações. O aluno deve também ter condições de utilizar limites, derivadas, integrais e suas aplicações para solucionar problemas. Esses conhecimentos devem fornecer ao aluno condições para interagir entre os problemas reais, modelos e suas soluções. Bibliografia Básica: Stewart, J.. Cálculo I. Volume I. Cengage Learning, São Paulo, 2010. Gonçalves, M.B., Flemming, D.M.. Cálculo A. Editora Pearson Prentice Hall, São Paulo, 2007. Leithold, L. .Cálculo Com Geometria Analítica. Volume I. Editora Harbra. São Paulo, 1994. Thomas, G.B.. Cálculo. Volume I. Pearson-Addison Wesley. São Paulo, 2004. EB102 – Geometria Analítica e Álgebra Linear OF:S-1 T:06 P:00 L:00 O:00 D:00 HS:04 SL:04 C:06 AV:N EX:S FM:75% Ementa: Matrizes, Sistemas Lineares e Determinantes. Espaços Vetoriais de Dimensão Finita. Produto Escalar e Vetorial. Retas e Planos. Projeção Ortogonal. Distâncias. Transformações Lineares, Autovalores e Autovetores. Diagonalização. Classificação das Cônicas. Objetivos: Fornecer conhecimentos básicos de Álgebra Linear e Geometria Analítica necessários à resolução de problemas na Engenharia aplicando conceitos sobre matrizes, sistemas lineares e determinantes, espaços vetoriais de dimensão finita, produto escalar e vetorial, retas e planos, projeção ortogonal, distâncias, transformações lineares, autovalores e autovetores, diagonalização e classificação das cônicas. Bibliografia Básica: LIMA, E. L. Geometria Analítica e Álgebra Linear. Rio de Janeiro: IMPA, 2014. ANTON, H., RORRES, C. Álgebra Linear com Aplicações. Bookman: Porto Alegre, RS. 2012. BOLDRINI, J.L., et al. Álgebra Linear.3ª. edição.Editora Harbra ltda.1986. CAMARGO, I. E BOULOS, P. Geometria Analítica um Tratamento Vetorial. 3ª. Edição. São Paulo, Pearson –Prentice Hall Editora. 2005. EB103 – Física Geral I OF:S-1 T:04 P:00 L:00 O:00 D:00 HS:04 SL:04 C:04 AV:N EX:S FM:75% Ementa: Cinemática do ponto. Leis de Newton. Estática e dinâmica da partícula. Trabalho e energia. Conservação da Energia. Momento linear e sua conservação. Colisões. Momento angular da partícula e de sistemas de partículas. Rotação de corpos rígidos. Objetivos: Fornecer conhecimentos sobre Cinemática do ponto, Leis de Newton, Estática e dinâmica da partícula, Trabalho e energia, Conservação da Energia, Momento linear e sua conservação, Colisões, Momento angular da partícula e de sistemas de partícula. Rotação de corpos rígidos. Bibliografia Básica: HALLIDAY, D., RESNICK, R., WALKER, J.- Fundamentos de Física 1 - Mecânica - 9ª, Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos Editora, 2012.

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SEARS, F.; ZEMANSKY; M. e YOUNG, H. D. – Física 1: Mecânica da partícula e dos corpos rígidos, Vol. 1, 12ª ed., Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos Editora, 2008. NUSSENZVEIG, M. - Curso de Física Básica, Vol. 1, 4ª ed., São Paulo, Edgard Blucher, 2001. TIPLER, P. A., Mosca G., - Física para Cientistas e Engenheiros, Vol. 1, 6a ed., Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos Editora, 2009. EB104 – Laboratório de Física I OF:S-1 T:00 P:00 L:02 O:00 D:00 HS:00 SL:00 C:02 AV:N EX:S FM:75% Ementa: Experiências de laboratório sobre: cinemática do ponto, Leis de Newton, estática e dinâmica da partícula, trabalho e energia, conservação da energia, momento linear e sua conservação, colisões, momento angular da partícula e de sistemas de partículas e rotação de corpos rígidos. Objetivos: Propiciar aos alunos a aplicação prática sobre cinemática do ponto, Leis de Newton, estática e dinâmica da partícula, trabalho e energia, conservação da energia, momento linear e sua conservação, colisões, momento angular da partícula e de sistemas de partículas e rotação de corpos rígidos. Bibliografia Básica: MASSON, T. J.; SILVA, G.T. Física Experimental-I. São Paulo: Plêiade, 2009. MASSON, T. J., Física Geral I: Análise Dimensional e Estática. São Paulo: Páginas e Letras, 2006. D. W. Preston, Expreriments in Physics, John Wiley & Sons, 1995. HENNIES, C.E., Guimarães, WS.O.N. e Roversi, J.A. – Problemas Experimentais em Física, Vol. 1, Editora Unicamp, 1993. EB105 – Biologia Geral OF:S-2 T:02 P:00 L:02 O:00 D:00 HS:04 SL:04 C:04 AV:N EX:S FM:75% Ementa: Classificação dos organismos, nomenclatura. Células procarióticas e eucarióticas. Microscopia e noções de grandeza. Noções de Biologia Molecular Principais grupos de organismos (vírus, bactérias, algas, fungos protozoários e metazoários). Noções sobre segurança em laboratórios e controle de microrganismos. Coloração de gram, cultivo de microrganismos, plaqueamento e microrganismos do ar, desinfecção e observação de organismos. Objetivos: Ensinar os alunos os principais conceitos da Biologia para que os alunos possam compreender que os seres vivos fazem parte do mundo natural, tanto causando doenças como benefícios e que a sua proteção é fundamental. Prover as bases para o entendimento dos processos ecológicos e microbiológicos que são básicos para as atividades relacionadas ao ambiente. Bibliografia Básica: RUPPERT, E.E. & BARNES, R. D. Zoologia dos Invertebrados, 6ª ed. São Paulo, Roca, 2005. STORER, T.I. et al. Zoologia Geral, 6 ed. São Paulo, Nacional, 2000. TORTORA, G.J. et al. Microbiologia, 8 ed. São Paulo, Artmed, 2011. EB106 – Introdução à Engenharia Ambiental OF:S-1 T:02 P:00 L:00 O:00 D:00 HS:02 SL:02 C:02 AV:N EX:S FM:75% Ementa: A crise ambiental. Noções sobre poluição. Fontes de poluição ambiental. Ciclos biogeoquímicos. Problemas ambientais locais, regionais e globais. A Engenharia Ambiental: origem, evolução e situação atual. Atribuições e competências do engenheiro ambiental.

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Objetivos: Fornecer aos alunos uma visão geral sobre os problemas ambientais atuais, e o papel do engenheiro ambiental neste contexto, suas atribuições e competências. Bibliografia Básica: BAIRD, C.; CANN, M. Química Ambiental. Porto Alegre: Editora Bookman, 2011. BRAGA, B., et al. Introdução à Engenharia Ambiental. 2ª ed. São Paulo: Prentice Hall. 2005 VESILIND, P.A. Introdução à Engenharia Ambiental. 2ª ed. São Paulo, SP : Cengage Learning, 2011. EB201– Cálculo II OF:S-2 T:006 P:000 L:000 O:000 D:000 HS:006 SL:006 C:006 AV:N EX:S FM:75% Pré-Req.: EB101 Ementa: Funções de várias variáveis reais. Fórmula de Taylor. Máximos e mínimos. Integrais múltiplas. Integrais de linha. Teorema da divergência. Teorema de Stokes. Objetivos: Habilitar o aluno a compreender conceitos referentes a funções de várias variáveis reais, derivadas de funções de várias variáveis reais, máximos e mínimos, integrais múltiplas e aplicações de integrais múltiplas para solucionar problemas. Deve também estar em condições de resolver problemas que contenham integrais de linha, superfícies e teoremas da divergência de Gauss e teorema de Stokes. Esses conhecimentos devem fornecer ao aluno condições para interagir entre os problemas reais, modelos e suas soluções. Bibliografia Básica: STEWART, J.. Cálculo II. Volume II. Editora Cengage Learning, São Paulo, 2010. GONÇALVES, M.B., Flemming, D.M. Cálculo B. Editora Pearson – Prentice Hall, São Paulo, 2007. LANG, S. Calculus of Several Variables, Springer Verlag, 1987 LEITHOLD, L..Cálculo Com Geometria Analítica. Volume II. Editora Harbra. São Paulo, 1994. EB202 – Química Geral OF:S-2 T:02 P:00 L:02 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 AV:N EX:S FM:75% Ementa: Fórmulas e equações químicas. Classificação periódica e propriedades dos elementos. Equilíbrio químico. Ligação química, estrutura e propriedades das substâncias. Reações químicas. Estequiometria. Reações redox e estados de oxidação. Objetivos: Fornecer aos alunos conhecimentos sobre fórmulas e equações químicas, classificação periódica e propriedades dos elementos, equilíbrio químico, ligação química, estrutura e propriedades das substâncias, reações químicas, estequiometria, reações redox e estados de oxidação. Bibliografia Básica: ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. 5ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2011, 924p. BROWN, T. L.; LEMAY, H. E.; BURSTEN, B. E.; MURPHY, C.J.; WOODWARD, P.M.; STOLTZFUS, M.W. Química – A Ciência Central, 13a ed, Pearson Education, 2017, 1216 p. MENDHAM, J.; DENNEY, R.C.; BARNES, J.D.; THOMAS, M.J.K.. Vogel - análise química quantitativa. 6ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011, 462p. EB203 – Física Geral II OF:S-2 T:004 P:00 L:00 O:00 D:00 HS:04 SL:04 C:04 AV:N EX:S FM:75% Pré-Req.: EB103

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Ementa: Oscilações. Gravitação. Ondas em meios elásticos. Ondas sonoras. Hidrostática e hidrodinâmica. Viscosidade. Temperatura. Calorimetria e condução de calor. Leis de termodinâmica; teoria cinética dos gases. Objetivos: Fornecer aos alunos conhecimentos sobre oscilações, gravitação, ondas em meios elásticos, ondas sonoras, hidrostática e hidrodinâmica, viscosidade, temperatura, calorimetria e condução de calor, leis de termodinâmica; teoria cinética dos gases. Bibliografia Básica: HALLIDAY, D., RESNICK, R., WALKER, J. Fundamentos de Física 2 – Gravitação, Ondas e Termodinâmica - 9ª, Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos Editora, 2012. SEARS, F.; ZEMANSKY; M. e YOUNG, H. D. Física II: Termodinâmica e Ondas, Vol. 2, 12ª ed., Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos Editora, 2008. NUSSENZVEIG, M. - Curso de Física Básica, Vol. 2, 4ª ed., São Paulo, Edgard Blucher, 2001. TIPLER, P. A., Mosca, G.- Física para Cientistas e Engenheiros, Vol. 1, 6a ed., Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos Editora, 2009. EB204 – Laboratório de Física II OF:S-2 T:00 P:00 L:02 O:00 D:00 HS:00 SL:00 C:02 AV:N EX:S FM:75% Pré-req: EB104 Ementa: Experiências de laboratório sobre: oscilações, gravitação, ondas em meios elásticos, ondas sonoras, hidrostática e hidrodinâmica. Viscosidade, temperatura, calorimetria e condução de calor, leis da termodinâmica e teoria cinética dos gases. Objetivos: Propiciar aos alunos a aplicação prática sobre: oscilações, gravitação, ondas em meios elásticos, ondas sonoras, hidrostática e hidrodinâmica. Viscosidade, temperatura, calorimetria e condução de calor, leis da termodinâmica e teoria cinética dos gases. Bibliografia Básica: MASSON, T. J.; SILVA, G.T. Física Experimental-I. São Paulo: Plêiade, 2009. MASSON, T. J., Física Geral I: Análise Dimensional e Estática. São Paulo: Páginas e Letras, 2006. D. W. Preston, Expreriments in Physics, John Wiley & Sons, 1995. HENNIES, C.E., Guimarães, WS.O.N. e Roversi, J.A. – Problemas Experimentais em Física, Vol. 1, Editora Unicamp, 1993. EB205 – Metodologia Científica e Tecnológica OF:S-2 T:01 P:01 L:00 O:00 D:00 HS:02 SL:02 C:02 AV:N EX:S FM:75% Ementa: Método científico: conceitos e histórico; métodos e técnicas de pesquisa; Pesquisa: conceitos, definições e tipos; elaboração, comunicação e divulgação da pesquisa: fases da elaboração da pesquisa, comunicação da pesquisa (estrutura, forma e conteúdo); normas ABNT; linguagem científica; monografias; dissertações; teses, relatórios técnicos; artigos; eventos científicos. Redação de textos técnicos. Elaboração de Relatórios. Regras de tratamento e utilização de tempos verbais. Objetivos: Transmitir aos alunos os conhecimentos e ferramentas necessárias à elaboração de projetos de pesquisa, relatórios, artigos, textos e monografias. Bibliografia Básica: MARCONI, M. A.; LAKATUS, E. M. Fundamentos de Metodologia Científica. 7ª ed. São Paulo: Atlas, 2010. SEVERINO, A J. Metodologia do Trabalho Científico. 23ª ed. Revis. e atualiz. São Paulo, SP: Cortez. 2007.

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EB206 – Eletrotécnica Aplicada OF:S-2 T:02 P:00 L:00 O:00 D:00 HS:00 SL:02 C:02 AV:N EX:S FM:75% Pré-req: EB103 Ementa: Revisão de conceitos básicos. Elementos e leis de circuitos elétricos. Circuitos monofásicos e trifásicos. Transformadores. Máquinas elétricas rotativas. Objetivos: Fornecer aos alunos os conceitos básicos de eletrotécnica: Elementos e leis de circuitos elétricos. Circuitos monofásicos e trifásicos. Transformadores. Máquinas elétricas rotativas. Bibliografia Básica: D. HALLIDAY, R. RESNICK E J.WALKER, Fundamentos de Física - Vol. 3. Eletromagnetismo. Livros Técnicos e Científicos. 2012. SEARS E ZEMANSKY, Física III: Eletromagnetismo. Pearson. 2015. SERWAY, R. A. e Jewett Jr., J. W.. Princípios de Física Vol. III. Eletromagnetismo. Pioneira Thomson Learning 2015. EB207 – Microbiologia Aplicada OF:S-1 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 HS:04 SL:04 C:04 AV:N EX:S FM:75% Pré-Req.: EB105 Ementa: Diversidade Microbiana. Microbiologia da água: Poluição da água. Análises microbiológicas da água e legislação. Noções de ecossistemas aquáticos. Depuração Biológica de águas residuárias. Microbiologia do tratamento de águas residuárias. Ecologia Microbiana do solo. Ciclos Biogeoquímicos. Biodegradação. Objetivos: Determinar a potabilidade de água através de análises bacteriológicas. Relacionar diversidade de vida com qualidade da água. Reconhecer os efeitos biológicos da poluição e promover o seu controle. Entender a dinâmica dos ecossistemas aquáticos continentais e o seu adequado manejo. Entender os processos microbiológicos do tratamento de águas residuárias e os processos de biorremediação. Conhecer o papel dos microorganismos presentes no solo e sua interação com o ambiente. Avaliar o processo de biodegradação pelo método respirométrico. Bibliografia Básica: ALEXANDER, M. Biodegradation and Bioremediation. Academic Press, 1999, 453p. AMERICAN PUBLIC HEALTH ASSOCIATION (APHA), 1998. Standard Methods for the examination of water & wastewater. 18th Edition. GREENBERG A., CLESCERI, L. S. & EATON, A.D. (eds.) U.S.A. APHA, AWWA, WEF. BARNES, R. D. Zoologia dos Invertebrados. Roca. 1984. 1179 p. BITTON, G. Wastewater Microbiology. New York: Wiley Liss, 1994, 477p. CALIJURI, M.C.; ALVES, M.S.A.; ALVES-SANTOS, A.C. Cianobactérias e Cianotoxinas em Águas Continentais. São Carlos: Rima. 2006. DI BERNARDO, L. Algas e suas influências na qualidade das águas e nas tecnologias de tratamento. Rio de Janeiro, RJ: ABES,1995. ESPOSITO, E.; AZAVEDO, J.L. (org). Fungos uma introdução à biologia, bioquímica e biotecnologia. Caxias do Sul: Educs, 2004. ESTEVES, F.A. Fundamentos de Limnologia. 3 ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2010. MADIGAM, M. T.; MARTINKO, M. J. Microbiologia de Brock. 12ª ed. Prentice Hall Intern. 2010. 1160 p.

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MOZETO, A. P.; UMBUZEIRO G. A.; JARDIM, W. F. Projeto Qualised - Métodos de Coleta, Análises Físico- Químicas e Ensaios Biológicos e Ecotoxicológicos de Sedimento de Água Doce. 1a ed. Editora Cubo, São Carlos, SP, 2006, 221p. MOREIRA, F.M.S.; SIQUEIRA, J.O. Microbiologia e Bioquímica do Solo. Lavras: Ed. UFLA, 2006. PELCZAR, J. M.; CHAN, E. C. S.; KRIEG, N.R. Microbiologia: Conceitos e Aplicações. Ed. McGraw-Hill. Vol. 1 e 2. 1997. PESSOA, S. M.; VIANNA, A. Parasitologia Médica. Guanabara Koogan. 11ed. 1988. SPERLING, M.V. Princípios do Tratamento Biológico de Águas Residuárias – Introdução a qualidade das águas. Universidade Federal e Minas Gerais Vol. 1, 1996. SPERLING, M.V. Princípios do Tratamento Biológico de Águas Residuárias –Princípios Básicos do Tratamento de Esgotos. Universidade Federal e Minas Gerais Vol. 2, 1996. TORTORA, G. J.; FUNKE, B.R.; CASE, C.L. Microbiologia. Porto Alegre: Artmed. 2005. TUNDISI, J. G.; TUNDISI, T. M. Limnologia. Oficinas de Texto. 2008. EB301 – Cálculo III OF:S-1 T:006 P:000 L:000 O:000 D:000 HS:006 SL:006 C:006 AV:N EX:S FM:75% Pré-Req.: EB201 Ementa: Séries numéricas e séries de funções. Equações diferenciais ordinárias. Transformadas de Laplace. Sistemas de equações de primeira ordem. Equações diferenciais parciais e séries de Fourier. Objetivos: Habilitar o aluno a compreender conceitos referentes a séries numéricas e de funções. Ter condições de modelar problemas via equações diferenciais e utilizar de suas técnicas para avaliar a analisar os resultados dos problemas. Utilizar transformadas de Laplace em problemas da matemática e em aplicações. Entender as técnicas de soluções de sistemas de equações diferenciais. Aplicar os conceitos de séries de Fourier nas soluções de equações diferenciais parciais e em problemas da matemática. Esses conhecimentos devem fornecer ao aluno condições para interagir entre os problemas reais, modelos e suas soluções. Bibliografia Básica: BOYCE, W.E., DIPRIMA, R.C. Equações Diferenciais Elementares de problemas de valores de contorno. Editora LTC. São Paulo, 2015. ZILL, D.G. E CULLEN, M.R. Equações Diferenciais. Volume I, Pearson-Makron Books, São Paulo, 2001. ZILL, D.G. E CULLEN, M.R. Equações Diferenciais. Volume II, Pearson-Makron Books, São Paulo, 2001. EB302 – Algorítmos e Programação de Computadores I OF:S-1 T:02 P:00 L:02 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S Ementa: Algoritmos: representações e técnicas de construção. Estruturas de dados e de controle de programas. Introdução a uma linguagem de programação de alto nível. Modularização em linguagem de programação. Recursividade. Implementação de programas. Objetivos: Apresentar conceitos de lógica e técnicas de programação. Apresentar uma linguagem algorítmica estruturada, ou seja, algoritmos estruturados na linguagem C. Desenvolver a capacidade de resolver problemas de maneira lógica e estruturada.

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Bibliografia Básica: FORBELONE, A.L.V., EBERSPÄCHER, H. F. Lógica de Programação, 3ª ed. São Paulo, SP: Makron Books, 2005. ASCENCIO, A. F. G., CAMPOS, E. A. V., Fundamentos da Programação de Computadores, Ed. Prentice Hall, 2002. PUGA, S., RISSETTI, G., Lógica de Programação e Estrutura de Dados, 2ª. Edição, Prentice Hall, 2008. DEITEL, H. M., DEITEL, P. J. Como Programar em C. Rio de Janeiro: LTC, 1999. MIZRAHI, V. V., Treinamento em Linguagem C, 2ª ed. Prentice Hall, 2008. EB303 – Expressão Gráfica OF:S-1 T:02 P:00 L:02 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 AV:N EX:S FM:75% Ementa: Noções fundamentais para o desenho técnico. Teoria das projeções ortogonais. Aplicação das projeções nos desenhos de arquitetura. Perspectivas axiométrica e isométrica. Objetivos: Desenvolver habilidades ligadas ao uso de ferramentas gráficas (instrumental e computacional) visando análise, síntese, representação e solução de construções geométricas, padronizadas e acompanhadas de convenções (normas técnicas). Fomentar a criatividade, o raciocínio e o desenvolvimento da expressão gráfica em projetos de Engenharia Ambiental. Bibliografia Básica: MATSUMOTO, Elia Yathie (autor). AutoCAD 2002: fundamentos: 2D & 3D. 3ª ed. São Paulo, SP: Érica, 2003. LEAKE JM, BORGERSON JL. Manual de desenho técnico para engenharia: desenho, modelagem e visualização. Rio de Janeiro, RJ: Livros Técnicos e Científicos; 2013. KATORI, R. AutoCAD 2013 projetos em 2D. São Paulo, SP: Editora SENAC, 2013. BALDAM, R.; COSTA, L. Autocad 2013 – Utilizando Totalmente 2D, 3D & Avançado. São Paulo, SP: Editora Érica, 2012. EB304 – Química Ambiental e Experimental OF:S-1 T:01 P:03 L:00 O:00 D:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S FM:75% Pré-Req.: EB202 Ementa: Características das águas de abastecimento. Padrões de Potabilidade. Análises físico-químicas de águas de abastecimento. Caracterização de Águas Residuárias: técnicas de amostragem, preservação de amostra e métodos de análise. Análises físico-químicas de águas residuárias. Padrões de lançamento. Objetivos: Fornecer aos alunos conhecimentos teóricos e práticos sobre águas de abastecimento e águas residuárias, no que se refere às suas características, padrões de qualidade e potabilidade e padrões de lançamento; técnicas de amostragem e métodos de análise. Bibliografia Básica: APHA, AWWA, WEF. Standard methods for the examination of water and wastewater. 22nd ed. Baltimore MD: Port City, 2012 LIBÂNIO, M. Fundamentos de qualidade e tratamento de água, 3ª ed. Campinas: Átomo, 2010. SPIRO, T.G., STIGLIANI, W.M. Química ambiental. 2a ed. São Paulo: Prentice Hall, 2008. VON SPERLING, M. Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos. 4a ed. Belo Horizonte: DESA – Universidade Federal de Minas Gerais, 2014.

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EB305 – Química Orgânica Aplicada OF:S-2 T:04 P:00 L:00 O:00 D:00 HS:04 SL:04 C:04 AV:N EX:S FM:75% Pré-Req.: EB202 Ementa: Estrutura eletrônica e ligação. Ácidos e bases orgânicas. Hidrocarbonetos: nomenclatura, propriedades, HPAs e impactos ambientais. Ésteres, óleos, gorduras e alimentos: classificação, grupos funcionais, características químicas e reações de interesse ambiental. Fármacos e estrogênios ambientais: estruturas, identificação, características químicas, reações em ETAs. Defensivos agrícolas: principais estruturas, propriedades químicas, predição de compostos derivados. Compostos nitrogenados: nomenclatura, estruturas, propriedades físico-químicas, principais reações, usos e disposição no ambiente. Objetivos: Fornecer aos alunos noções sobre os principais compostos orgânicos de interesse ambiental; classificação, grupos funcionais, características e propriedades químicas e suas interações destes compostos com os compartimentos ambientais, bem como apresentar as principais técnicas para identificação de compostos orgânicos. Bibliografia Básica: BRUICE, P.Y. Química Orgânica. v.1, 4ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006, 650p. SOLOMONS, G.; FRYHLE, C. Química Orgânica. v.1, 7a ed. Rio de Janeiro: LTD, 2012, 645p. NEILSON, A. H. Organic Chemicals: An Environmental Perspective. Boca Raton: CRC Press LLC, 1999.

EB306 – Ética, Educação e Ambiente OF:S-1 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S FM:75% Ementa: Educação Ambiental. A relação ser Humano-Natureza e as Relações Sociais. A Responsabilidade Social sobre as Mudanças Globais. Valor social. A interdisciplinaridade como abordagem para a resolução de problemas. Metodologias participativas em trabalhos sociais. Estratégias de trabalho. Objetivos: Proporcionar aos estudantes a oportunidade de refletir e formar uma visão crítica a respeito dos valores éticos e sociais que envolvem as questões ambientais atuais, e o papel do cidadão neste contexto. Bibliografia Básica: GRUN, M. Ética e Educação Ambiental: a conexão necessária / 11. ed. Campinas, SP: Papirus, 2007. GUIMARÃES, M. A Dimensão Ambiental na Educação. 3ª ed. Campinas, SP: Papirus, 2000. GUIMARÃES, M. Educação Ambiental: no consenso um embate? 4ª ed., Campinas, SP: Papirus, 2007. REIGOTA, M. Meio Ambiente e Representação Social. 5 ed. São Paulo, SP: Cortez, 2002. EB401– Comunicação e Expressão OF:S-2 T:01 P:01 L:00 O:00 D:00 HS:02 SL:02 C:02 AV:N EX:S FM:75% Ementa: Desenvolvimento verbal. Organização do pensamento. Linguagem escrita e falada. Redação de textos técnicos. Elaboração de Relatório. Regras de tratamento e utilização de tempos verbais. Objetivos: Auxiliar os alunos no desenvolvimento da comunicação escrita e elaboração de textos técnicos e relatórios. Bibliografia Básica: ADLER, M. J. Como ler livros : o guia clássico para a leitura inteligente São Paulo, SP : É Realizações, 2010.

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ALVES, A. C. Lógica do Pensamento Formal e Argumentação: elementos para o discurso jurídico. São Paulo: Quatier Latim, 2011. Referências Complementares: MARTINS, D. Português Instrumental: de acordo com as atuais normas ABNT. São Paulo: Atlas, 2007. MEDEIROS, J.B. Redação Científica – A Prática de Fichamentos, Resumos e Resenhas. 12ª ed. São Paulo: Atlas, 2014. EB402 – Fenômenos de Transporte OF:S-2 T:04 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 AV:N EX:S FM:75% Pré-Req.: EB301 Ementa: Sistema e análise dimensional. Balanços baseados em volume de controle. Transporte laminar e turbulento (transferência molecular e convectiva de quantidade de movimento, calor e massa). Propriedade de transporte. Coeficientes de transferência. Objetivos: Transmitir ao estudante os princípios básicos e conceitos principais ligados ao escoamento de fluidos, a transmissão de calor e a transferência de massa, procurando explorar as similaridades entre os três fenômenos. Bibliografia Básica: BIRD, R. B. Fenômenos de transporte. 2ª ed.. rev. e atual. Rio de Janeiro, RJ: Livros Técnicos e Científicos. 838 p. 2004. BRUNETTI, F. Mecânica dos fluidos. 2ª ed. rev. São Paulo, SP: Prentice-Hall, 431 p. 2008. ÇENGEL, Y. A., Cimbala, J. M. - Mecânica dos Fluidos: Fundamentos e aplicações. 3ª ed. McGraw Hill, 2015. ÇENGEL, Y. A., Ghajar, A. J. Transferência de calor e massa: uma abordagem prática. 4ª ed. Porto Alegre, RS: AMGH, 902 p., 2012. FOX, R. W. Introdução à mecânica dos fluidos. 8ª ed. Rio de Janeiro, RJ: Livros Técnicos e Científicos, 871 p. 2014 INCROPERA F. P. Fundamentos de transferência de calor e massa. 6ª. ed. RJ: Livros Técnicos e Científicos, 643 p, 2008. POTTER, M. C., WIGGERT, D. C., HONDOZO, M., SHIH, T. I. P. Mecânica dos Fluidos, 3ª ed. São Paulo, SP: Pioneira Thomson Learning, 688 p, 2004. EB403 – Estatística OF:S-2 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 HS:04 SL:04 C:04 AV:N EX:S FM:75% Ementa: Estatística descritiva. Probabilidade. Distribuições: Binomial, Poisson e Normal. Amostragem Estimação. Testes de hipótese. Intervalos de confiança. Regressão. Correlação. Objetivos: Introduzir os principais conceitos de probabilidade e estatística e as principais técnicas. Bibliografia Básica: TRIOLA, M.F. Introdução à Estatística, 9ª ed., LTC, Rio de Janeiro - RJ, 2005. MORETTIN, P. A & BUSSAB, W. O., Estatística Básica, 5ª ed., Saraiva, 2003. MARTINS, G. & FONSECA, J. S., Curso de Estatística, 6ª ed., Atlas, 1998. LARSON, R. & FARBER, B. Estatística Aplicada, 2ª ed., Pearson – Prentice Hall, São Paulo – SP, 2004. SPIEGEL, M. R., Estatística, 3ª ed. Makron Books, São paulo – SP, 1993.

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EB404 – Geologia e Pedologia OF:S-1 T:04 P:00 L:00 O:00 D:00 HS:04 SL:04 C:04 AV:N EX:S FM:75% Ementa: Noções gerais de geologia. Identificação de rochas. Mapeamento geotécnico. Métodos geofísicos aplicados a estudos ambientais. Decomposição das rochas e formação dos solos. Pedologia dos solos. Objetivos: Compreensão da evolução, estruturação e dinâmica do planeta Terra. Estudo e reconhecimento dos principais tipos de minerais e rochas. Noções básicas sobre propriedades de rochas e suas aplicações técnicas. Fundamentos de cartografia geológica. Estudo da decomposição das rochas e formação dos solos, sedimentos e composição química da água subterrânea. Bibliografia Básica: Press, F. et al. Para entender a terra. 4ª ed. Editora Bookman, 2006. Teixeira, W. et al. Decifrando a terra. Editora Oficina de Textos, 2000. Resende, M. et al. Pedologia: base para distinção de ambientes. Editora UFLA, 2007. Lepsch. I. 19 lições de pedologia. Editora Oficina de Textos, 2011. EB405 – Mecânica dos Sólidos OF:S-2 T:02 P:00 L:02 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 AV:N EX:S FM:75% Pré-Req.: EB203 EB201 Ementa: Estática, conceitos fundamentais. Força. Momento de uma força. Vínculos e ligações. Grau de mobilidade. Trabalhos virtuais. Equilíbrio de fios, catenária e cabos parabólicos. Cinemática. Movimento, velocidade, aceleração. Dinâmica. Conservação de energia. Objetivos: Desenvolver no aluno a capacidade de analisar problemas de engenharia de uma maneira simples e lógica e aplicar, à sua solução, os conceitos básicos compreendidos durante o curso. Bibliografia Básica: BEER, F. P. E RUSSEL, J. JR. Mecânica Vetorial para Engenheiros: Estática. Pearson. 1994. BEER, F. P. E RUSSEL, J. JR. Mecânica Vetorial para Engenheiros: Cinemática e Dinâmica. Pearson. 1994. HIBBELER, R. C. Mecânica para a Engenharia: Estática. Pearson. 2011. HIBBELER, R. C. Mecânica para a Engenharia: Dinâmica. Pearson. 2011. EB406 – Cálculo Numérico OF:S-2 T:02 P:00 L:02 O:00 D:00 HS:04 SL:04 C:004 AV:N EX:S FM:75% Pré-Req.: EB201 EB302 Ementa: Erro de truncamento e arredondamento. Aritmética de ponto flutuante. Zeros de funções. Métodos de solução de sistemas lineares. Resolução de problemas não-lineares. Interpolação. Ajuste de funções. Integração numérica. Objetivos: Desenvolver no aluno a capacidade de analisar problemas de engenharia de uma maneira simples e lógica e aplicar, à sua solução, os conceitos básicos compreendidos durante o curso. Bibliografia Básica: RUGGIERO, M.A.G. e LOPES, V.L.R. Cálculo Numérico – Aspectos Teóricos e Computacionais. 2ª. Edição. São Paulo. Pearson Education do Brasil. 1996. BARROSO L.C. et al. Cálculo Numérico com Aplicações. 2ª. Edição. Editora Harbra Ltda. 1987.

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SPERANDIO, D. et al. Cálculo Númérico - Características Matemáticas e Computacionais dos Métodos Numéricos. São Paulo. Prentice Hall, 2003. CUNHA, M.C. Métodos Numéricos. Editora UNICAMP, 2003. EB407 – Climatologia OF:S-2 T:02 P:00 L:00 O:00 D:00 HS:02 SL:02 C:02 AV:N EX:S FM:75% Pré-Req.: EB106 Ementa: Elementos e Fatores Climáticos. Tipos de Classificação de Climas. Objetivos: Fornecer ao aluno noções básicas sobre climatologia e meteorologia, de modo a descrever as principais interações que ocorrem no sistema Atmosfera-Hidrosfera-Litosfera, assim como suas variações temporais e espaciais Bibliografia Básica: BARRY, R.G.; CHORLEY, R.J. Atmosfera, tempo e clima. 9ª ed., Bookman, 2013. FERREIRA, A.G. Meteorologia Prática. Oficina de Textos, 2006. CAVALCANTI, I. et al. Tempo e Clima no Brasil. Oficina de textos, 2009. EB501 – Hidráulica I OF:S-2 T:04 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 AV:N EX:S FM:75% Pré-Req.: EB402 Ementa: Equação da Energia. Perdas distribuídas. Perdas localizadas. Instalação de recalque. Curva do sistema. Bombas. Curvas Características. Associação de bombas. Escolha de bombas. Medidores de fluidos: Pressão e Vazão. Objetivos: Analisar o comportamento dos fluidos nas condições de escoamento em condutos forçados. Bibliografia Básica: AZEVEDO NETTO, J. M. et al. Manual de hidráulica. 8a ed.São Paulo: Editora Edgard Blucher Ltda, 1998. PORTO, RODRIGO DE MELO. Hidráulica básica. 4a ed. São Carlos, SP: USP, 2006. 519p. BAPTISTA, M. B.; PINTO COELHO, M.M. L. Fundamentos de engenharia hidráulica. 3a ed. Belo Horizonte, MG : Editora da UFMG, 2010. 473p. EB502 - Topografia OF:S-1 T:01 P:03 L:00 O:00 D:00 HS:04 SL:04 C:04 AV:N EX:S FM:75% Pré-Req.: EB303 Ementa: Conceitos fundamentais. Fundamentos aerofotogramétricos e fotointerpretação. Cartas topográficas e sistemas de projeção. Planimetria e altimetria: Elementos básicos de geodésia. Introdução ao Sistema de Posicionamento Global (GPS). Aplicativos computacionais. Objetivos: Fornecer aos alunos os conceitos fundamentais de topografia, seus métodos e ferramentas. Bibliografia Básica: COMASTRI, J. A.; GRIPP JR, J. Topografia Aplicada. Viçosa, MG: Imprensa Universitária da UFV, 1990. 203p. DUARTE, P. A. Fundamentos de Cartografia. Florianópolis, SC: Editora da UFSC. 2002. 208p. GODOY, R. Topografia Básica. Piracicaba, SP: Editora da FEALQ-ESALQ, 1988. 199p. LOCH, CC.; CORDINI, J. Topografia Contemporânea Planimetria. Florianópolis, SC: Editora da UFSC, 1995. 320p.

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MENZORI, M.; PASCINI, A. P. G. Topografia. Juiz de Fora, MG: Editora UFJF, 2013. 214p. MENZORI, M. Georreferenciamento. São Paulo, SP: Editora Baraúna, 2017. 302p. BORGES, A. C. Exercícios de topografia. 3ª ed. São Paulo, SP: Editora Edgard Blücher, 1981. 192p. SILVA, I.; SEGANTINE, P. Topografia para Engenharia: Teoria e Prática de Geomática. Rio de Janeiro, RJ: Editora Elsevier, 2015. 432p. EB503 – Mecânica dos Solos OF:S-2 T:03 P:00 L:01 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S FM:75% Pré-Req.: EB101 EB404 Ementa: Propriedades e índices. Identificação tactil-visual. Técnicas de amostragem, ensaios e classificação dos solos. Investigação do subsolo. Permeabilidade, compacidade, limites de consistência. Ensaios e equipamentos de laboratório. Ensaios de controle de compactação. Objetivos: Conhecimento básico sobre o comportamento do solo em relação às suas características físicas e mecânica, com ênfase na classificação dos solos, plasticidade, compactação e permeabilidade. Bibliografia Básica: CAPUTO, H. P. Mecânica dos Solos e Suas Aplicações. Rio de Janeiro, RJ: Livros Técnicos e Científicos Editora, 1989. CRAIG, R. F. Mecânica dos solos. 8ª ed. Rio de Janeiro, RJ : Livros Técnicos e Científico. 419p. PINTO, C. S. Curso Básico de Mecânica dos Solos em 16 aulas, 3° edição. São Paulo: Oficina de Textos, 355 p, 2006. BUENO, B. S.; VILAR, O. M. Mecânica dos solos, v. 1. São Carlos: EESC/USP. 1992. BITAR, O. Y. Curso de Geologia aplicada ao Meio Ambiente. São Paulo: ABGE, 247 p., 1995. FIORI, A. P. Fundamentos de mecânica dos solos e das rochas: aplicações na estabilidade de taludes. Curitiba, PR : Editora da UFPR, 2009. 602p. EB504 – Resistência dos Materiais I OF:S-1 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 AV:N EX:S FM:75% Pré-Req.: EB405 EB201 Ementa: Vinculação das estruturas, definições e considerações gerais. Graus de mobilidade e classificação das estruturas. Esforços solicitantes e relações diferenciais. Diagramas de esforços solicitantes. Vigas isostáticas, pórticos e vigas Gerber. Momentos de 1ª e 2ª ordem, centro de gravidade e momentos de inércia. Objetivos: Capacitar o aluno na análise critica e resolução de problemas concretos, aplicando os conceitos na solução de problemas relacionados ao comportamento do sólido deformável submetido a diferentes tipos de carregamento, através da aplicação dos critérios de cálculo por resistência e rigidez, garantindo o correto desempenho do elemento de máquina ou estrutura durante o serviço. Bibliografia Básica: BEER, F.P.; JOHNSTON, E.R.R esistência dos Materiais. 3ª ed. São Paulo: Pearson/Makron, 2008. 1255p. BOTELHO, M. H. C. Resistência dos materiais para entender e gostar. 2ª ed. São Paulo, SP: Blucher, 2013. 244p. NASH, W.; POTTER, M. C. Resistência dos Materiais. 5ª edição . Porto Alegre, RS: Bookman, 2014. 192p

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HIBBELER, R. C. Resistência dos Materiais. 7ª ed. São Paulo, SP: Pearson -Prentice Hall, 2010. 637p. EB505 – Ecologia Geral e Aplicada OF:S-2 T:04 P:00 L:00 O:00 D:00 HS:04 SL:04 C:04 AV:N EX:S FM:75% Pré-Req.: EB105 Ementa: Fatores Ecológicos. Populações. Comunidade. Ecossistemas. Sucessões Ecológicas. Ações Antrópicas. Mudanças Globais. Objetivos: Apresentar conceitos básicos de ecologia e as relações entre os meios bióticos e abióticos. Compreender as relações existentes no ecossistema e sua estruturação, assim como os fluxos de energia e as dinâmicas populacionais. Relacionar a estrutura e componentes do ecossistema e as interferências antrópicas, discutindo as possibilidades de recuperação do meio ambiente. Bibliografia Básica: Odum, E.P. Ecologia. Rio de Janeiro, RJ : Editora Guanabara, 1988. 434p. Ricklefs, Robert E. A economia da natureza. 6ª ed. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 2010. 546p. Townsend, C.R., Begon, M.; Harper, J.L. Fundamentos em Ecologia. 3ª ed. Porto Alegre, RS: Artmed, 2010. 576p. EB506 – Saúde Ambiental OF:S-1 T:03 P:01 L:00 O:00 D:00 HS:04 SL:04 C:04 AV:N EX:S FM:75% Pré-Req.: EB207 Ementa: Conceitos de Saúde. Epidemiologia. Vigilância Epidemiológica. Ecologia das doenças (vetores). Doenças emergentes e reemergentes. Vigilância Sanitária. Aspectos gerais das grandes epidemias no Brasil. Resíduos sólidos de serviços de saúde. Saúde ambiental. Objetivos: Conhecer os conceitos básicos sobre Epidemiologia e Vigilância Sanitária no campo do conhecimento sobre saúde coletiva e saúde ambiental e seus instrumentos. Entender o processo saúde doença e sua relação com o meio ambiente. Bibliografia Básica: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador. Plano de segurança da água: garantindo a qualidade e promovendo a saúde: um olhar do SUS. Brasília: Ministério da Saúde, 2012. 60p EDUARDO, M.B.P. Vigilância Sanitária. Série Saúde & Cidadania. São Paulo: Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, 1998. 460p. HINRICHSEN, S.L. DIP – Doenças Infecciosas e Parasitárias. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2005. 1098p. JAWEST, M.; ADELBERG. Microbiologia Médica. 24 ed. Editora MacGraw-Hill, 2008. LAURENTI, R.; JORGE, M.H.P.M.; LEBRÃO, M.L.; GOTLIEB, S.L.D. Estatísticas de Saúde. 2 ed. São Paulo: Editora Pedagógica Universitária, 2005. 214p. NAOMAR, A.F.; ROUQUAYROL, M.Z. Introdução e Epidemiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 4 ed. 2006. MARQUES, M.C.C.; CARVALHO, M.L.; SILVEIRA, D.; CASTRO, P.C.; IBANEZ, N. (Org.) Vigilância Sanitária – Teoria e prática. São Carlos: Rima, 2006. REY, L. As bases da parasitologia médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 3ª ed. 2009. 424p.

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ROCHA, A.A.; CÉSAR, C.L.G. Saúde Pública - Bases Conceituais. São Paulo: Atheneu, 2008. 368p. ROUQUAYROL, M.Z.; ALMEIDA-FILHO, N. Epidemiologia & Saúde. 6 ed. Rio de Janeiro: Medsi, 2003. 728p. ROZENFELD, S. (Org.) Fundamentos da vigilância sanitária. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2000. 304p. TORTORA, G.J.; FUNKE, B.R.; CASE, C.L. Microbiologia. 8 ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. 894p. EB601 – Hidráulica II OF:S-1 T:04 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 AV:N EX:S FM:75% Pré-Req.: EB501 Ementa: Canais. Regimes de escoamento. Movimento uniforme. Movimento gradualmente variado. Ressalto hidráulico. Curvas de remanso. Vertedores. Barragens tomadas d'água. Reservatórios. Objetivos: Analisar o comportamento dos fluidos nas condições de escoamento em condutos livres. Bibliografia Básica: AZEVEDO NETTO, J. M. et al. Manual de hidráulica. 8a ed.São Paulo: Editora Edgard Blucher Ltda, 1998. PORTO, RODRIGO DE MELO. Hidráulica básica. 4a ed. São Carlos, SP: USP, 2006. 519p. BAPTISTA, M. B.; PINTO COELHO, M.M. L. Fundamentos de engenharia hidráulica. 3a ed. Belo Horizonte, MG: Editora da UFMG, 2010. 473p. EB602 – Operações Unitárias OF:S-2 T:04 P:00 L:00 O:00 D:00 HS:04 SL:04 C:04 AV:N EX:S FM:75% Pré-Req.: EB402 Ementa: Operações de separação como adsorção, absorção, troca de íons, processos com membranas. Operações unitárias no transporte de gases diversos e ar comprimido: ventiladores, sopradores e compressores. Operações unitárias de troca térmica: trocadores de calor, evaporadores, tipos de caldeiras. Princípios básicos envolvidos nas operações de: psicrometria e secagem, agitação e mistura de fluídos. Objetivos: Ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de compreender as operações unitárias e identificar e caracterizar os diferentes processos por meio dos conceitos básicos necessários. Bibliografia Básica: CREMASCO, M. A. Operações unitárias em sistemas particulados e fluidodinâmicos. São Paulo, SP: Blucher. 423 p. 2012. FOUST, A. S. Princípios das operações unitárias. 2. ed. Rio de Janeiro, RJ: Livros Técnicos e Científicos, 670 p., 1982. GEANKOPLIS, C. J. Transport processes and separation process principles (includes unit operations). 4th ed. Upper Saddle River, NJ: Prentice Hall/PTR, 1026 p., 2003.

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EB603 – Ciência e Tecnologia dos Materiais OF:S-2 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 AV:N EX:S FM:75% Ementa: Introdução a Ciência dos Materiais. Materiais de construção. Aglomerantes. Agregados. Argamassas. Concreto: propriedades, produção e dosagem. Aço. Aplicação de materiais reciclados. Ensaios de laboratório. Objetivos: Fornecer ao aluno conhecimento suficiente para que ele possa analisar do ponto de vista técnico as vantagens e deficiências dos materiais utilizados nas construções civis, suas propriedades e características. Bibliografia Básica: CALLISTER JR., W. D.; RETHWISH, D. G. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 9ª ed. Rio de Janeiro, RJ : Livros Técnicos e Científicos, 2016. 882p. ASKELAND, D. R.; WRIGH, W. J. Ciência e engenharia dos materiais [recurso eletrônico]. 3ª ed. São Paulo, SP : Cengage Learning, 2015. 648p. VAN VLACK, L. H. Principios de ciência e tecnologia dos materiais. Rio de Janeiro, RJ: Campus Elsevier, 2003. 567p. MEHTA, P. K.; MONTEIRO, P. J. M. Concreto: microestrutura, propriedades e materiais. 3.ed. São Paulo: PINI, 1994. ISAIA, G. C. Concreto: ensino, pesquisa e realizações - volumes 1 e 2. 2ª ed. São Paulo: IBRACON., 2005. EB604 – Toxicologia Regulatória OF:S-1 T:03 P:01 L:00 O:00 D:00 HS:04 SL:04 C:04 AV:N EX:S FM:75% Pré-req.: EB304 Ementa: Conceitos básicos de toxicologia, agentes tóxicos, avaliação da toxicidade e da exposição. Principais tipos de contaminantes químicos, natureza e modo de ação. Noções sobre avaliação de risco, doses de referência e derivação de critérios de qualidade ambiental. Principais regulamentações brasileiras e internacionais e suas interfaces com a toxicologia. Objetivos: Capacitar o aluno no conhecimento das bases toxicológicas utilizadas nas ações ambientais e no cálculo dos valores seguros de exposição ambiental à substâncias químicas tanto de origem natural como antrópica. Fornecer conhecimentos para a aplicação das normais legais que contemplam ensaios ecotoxicológicos como parâmetros de controle. Bibliografia Básica: AZEVEDO, F. A.; CHASIN, A. A. M. As Bases Toxicológicas da Ecotoxicologia São Carlos, Rima, 2003. 322p. KLAASSEN, C. D.; WATKINS, J. B. Fundamentos em toxicologia de Casarett e Doull. 2ª ed. Porto Alegre, RS: AMGH, 2012. 460p. OGA, S.; CAMARGO, M. M. A. BATISTUZZO, J. A. O. Fundamentos de Toxicologia. 3ª ed. São Paulo, SP: Atheneu, 2008. 677p. UMBUZEIRO, G. A.; LORENZETTI. Fundamentos da gestão da qualidade das aguas superficiais – Resolução CONAMA 357:2005. 1a ed. Limeira: CEPEA/UNICAMP. 2009. UMBUZEIRO, G.A. (coord.). Guia de potabilidade para substâncias químicas. 1ª ed. Pinheiros, SP: Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental, 2012. 144p.

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EB605 - Monitoramento Ambiental OF:S-2 T:02 P:00 L:02 O:00 D:00 HS:04 SL:04 C:04 AV:N EX:S FM:75% Pré-Req.: EB106 Ementa: Monitoramento da qualidade da água; programas de controle. Monitoramento da qualidade do ar; programas de controle. Amostragem do solo e de águas subterrâneas. Relatórios de Qualidade do Ar, das Águas e do Solo. Normas. Amostragem. Objetivos: Transmitir os principais conceitos relacionados com a questão do monitoramento ambiental em seus meios. Bibliografia Básica: ARTIOLA, J. F.; PEPPER, I. L.; BRUSSEAU, M. Environmental Monitoring and Characterization. EUA: Elsevier Academic Press, 2004. 410p. FRONDIZI, C. A. Monitoramento da Qualidade do Ar: Teoria e Prática. Rio de Janeiro: E-papers, 2008. 276 p. POZZA, S.A., PENTEADO, C.S.G. Monitoramento e caracterização ambiental. São Carlos, SP: EdUFSCar, 2015. 99p. EB606 - Gerenciamento de Resíduos Sólidos OF:S-2 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 HS:04 SL:04 C:04 AV:N EX:S FM:75% Pré-Req.: EB404 EB304 Ementa: Classificação de Resíduos. Política Nacional de Resíudos. Técnicas de amostragem e caracterização dos resíduos. Etapas do gerenciamento de resíduos sólidos: urbanos, de serviços de saúde, industriais e especiais. Avaliação para definição sobre a disposição final dos resíduos. Normas técnicas e legislação específica. Objetivos: Fornecer informações essenciais aos alunos, na área de resíduos sólidos, sobre: legislação e normas vigentes, manejo dos resíduos e processos de tratamento e de disposição final. É enfatizada a importância da prevenção da geração de resíduos, bem como da sua minimização, a partir de práticas de redução na fonte, recuperação, reuso e reciclagem de materiais. Bibliografia Básica: BARROS, R. M. Tratado sobre resíduos solidos: gestão, uso e sustentabilidade. 1ª ed. Rio de Janeiro, RJ: Interciência, 2013. 374p. CHRISTENSEN, T. H. (ed). Solid waste technology & management [recurso eletrônico]. Chichester, West Sussex, U.K : Wiley, 2011. 1026p. D´ALMEIDA, M.L.O; VILHENA, A. Lixo Municipal: Manual de Gerenciamento Integrado. São Paulo: IPT/CEMPRE. 3ª ed, 2010. MASSUKADO, L.M. Compostagem: nada se cria, nada se perde; tudo se transforma. Brasília : Editora IFB, 2016. 86 p. (Recurso disponível para dowload gratuito na internet). EB701 - Hidrologia e Drenagem OF:S-1 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 HS:04 SL:04 C:04 AV:N EX:S FM:75% Pré-Req.: EB101 EB403 Ementa: Ciência hidrologia. Ciclo hidrológico. Precipitação pluviométrica. Chuva crítica. Bacias hidrográficas. Medição de chuva e vazão. Escoamento superficial. Previsão de enchentes. Drenagem superficial. Drenagem subterrânea. Objetivos: Proporcionar aos alunos conhecimentos necessários a atividades relacionadas à obtenção e ao uso de dados e técnicas hidrológicas. Explicar o ciclo hidrológico e interpretar suas fases para o aproveitamento e manejo dos recursos hídricos.

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Bibliografia Básica: PINTO, N. L. S. Hidrologia básica. São Paulo: Edgard Blucher, 2003. SILVA, L. P. Hidrologia. Engenharia e meio ambiente. 1ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015. TUCCI, C.E.M. Hidrologia: ciência e aplicação. 4ª ed. Porto Alegre: UFRGS/ABRH, 2013. TOMAZ, P. Cálculos hidrológicos e hidráulicos para obras municipais. 2ª ed. São Paulo: Navegar, 2011. CANHOLI, A. P. Drenagem Urbana e Controle de Enchentes. 2ª ed. Oficina de Textos. 2014. SUZUKI, C. Y. e AZEVEDO, A. M. Drenagem Subsuperficial de Pavimentos. Oficina de Textos. 2013. MIGUEZ, M. G. Drenagem Urbana. Do projeto tradicional à sustentabilidade. Editora Campus. 2015. EB702- Sistemas de Abastecimento e Tratamento de Água OF:S-2 T:06 P:00 L:00 O:00 D:00 HS:06 SL:06 C:06 AV:N EX:S FM:75% Pré-Req.: EB501 EB601 Ementa: Sistemas de Abastecimento de Água; Tecnologias de Tratamento de Água; Tratamento de Água em Ciclo Completo; Desinfecção; Filtração Direta Ascendente; Filtração Direta Descendente; Dupla Filtração; Floto-Filtração; Filtração em Múltiplas Etapas; Tratamento dos Resíduos Gerados nas Estações de Tratamento de Água. Objetivos: Fornecer aos alunos os conhecimentos técnicos necessários ao dimensionamento e implantação de sistemas de abastecimento de água e de tratamento de água para consumo humano. Bibliografia Básica: ALAMBERT JÚNIOR, Nelson – “Manual Prático de Tubulações para Abastecimento de Água: Informações Práticas e Indispensáveis para Projetos, Obras e Saneamento “. Rio de Janeiro, ABES – 1997 DI BERNARDO, L Métodos e Técnicas de Tratamento de Água. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL & LUIZ DI BERNARDO, Rio de Janeiro, 1993 (2005). DI BERNARDO, L.; PAZ, L. P. S. Seleção de Tecnologias de Tratamento de Água. Rio de Janeiro: ABES, 2007. TSUTIYA, M. T. Abastecimento de água. Rio de Janeiro: ABES, 2006. EB703 – Construção e Meio Ambiente OF:S-1 T:02 P:00 L:00 O:00 D:00 HS:02 SL:02 C:02 AV:N EX:S FM:75% Pré-Req.: AA440 Ementa: Impactos ambientais da construção civil. Resíduos de Construção Civil: definições, gerenciamento e legislação. Reciclagem de RCC. Projetos de Áreas de transbordo, usinas de reciclagem e aterros de RCC. Objetivos: A disciplina visa proporcionar aos alunos o entendimento da problemática da geração de resíduos da construção civil, e capacitá-los a coordenar ações visando a gestão destes resíduos, com ênfase na prevenção da geração, seguidos da recuperação e reuso no canteiro de obras, e da reciclagem externa. Bibliografia Básica: LIMA, R. S., LIMA, R. R. R. Guia para Elaboração de Projeto de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil. Série de Publicações Temáticas do CREA-PR. 2009.

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SÃO PAULO (ESTADO) SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE, SINDICATO DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL DO ESTADO DE SÃO PAULO. Resíduos da Construção Civil e o Estado de São Paulo. 2012. SÃO PAULO (ESTADO) SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE. Resolução SMA nº 41 de 17 de Outubro de 2012. Dispõe sobre procedimentos para o licenciamento ambiental de aterros de resíduos inertes e da construção civil no Estado de São Paulo. 2012. SÃO PAULO (ESTADO). Secretaria do Meio Ambiente. Plano de Resíduos Sólidos do Estado de São Paulo. Autores André Luiz Fernandes Simas [et al.] ; Organizadores André Luiz Fernandes Simas, Zuleica Maria de Lisboa Perez. São Paulo: SMA, 2014. SOARES, S. B. et al. A avaliação do ciclo de vida no contexto da construção civil. Coletânea Habitare - vol. 7 - Construção e Meio Ambiente. Porto Alegre, RS. 2006. EB704 – Economia e Finanças OF:S-1 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 AV:N EX:S FM:75% Pré-Req.: AA440 Ementa: Introdução à Economia; economia política e marxista. Introdução à teoria do consumidor e teoria do mercado. Introdução à engenharia econômica. Tipos de investimento e métodos de análise de investimento. Objetivos: Fornecer os conceitos básicos de economia e finanças e suas aplicações na área de engenharia ambiental. Bibliografia Básica: ASSAF NETO, A. Estrutura e Análise de Balanços: um enfoque econômico-financeiro. 11ª ed. São Paulo: Atlas, 2015, 366p. CEPEFIN. Análise Financeira Fundamentalista de Empresas. São Paulo: Atlas, 2009. 384p. HORNGREN, C.T.; SUNDEM, G.L.; STRATTON, W.O. Contabilidade Gerencial. 12ª ed. São Paulo: Prentice Hall; 2012. LAMEIRA, V. Negócios em Bolsas de Valores: estratégias para investimentos. Alaúde: São Paulo. 2005 VASCONCELLOS, M. A. S.; GARCIA, M. E. Fundamentos de Economia. Saraiva. 2015 EB705 - Recursos Energéticos e Meio Ambiente OF:S-1 T:02 P:00 L:00 O:00 D:00 HS:02 SL:02 C:02 AV:N EX:S FM:75% Pré-Req.: AA430 Ementa: Recursos energéticos e matriz energética do Brasil. Atividades antrópicas, demanda de energia e desenvolvimento socioeconômico. Disponibilidade de fontes e avaliação do potencial de geração de energia. Energia elétrica: fundamentos sobre geração, transmissão e distribuição. Usinas hidroelétricas, termoelétricas e nucleares. Energia solar. Energia eólica. Energia fóssil. Energia da biomassa. Impactos ambientais decorrentes da geração, transmissão, disponibilidade e oferta de energia no desenvolvimento regional. Objetivos: Apresentar e discutir os impactos ambientais dos sistemas de geração de energia e as principais fontes de energia. Bibliografia Básica: BRANCO, S. M. Energia e Meio Ambiente. 2ª ed. São Paulo, SP: Editora Moderna, 2004. GUIMARÃES, L.S. Energia Nuclear e Sustentabilidade. São Paulo, SP: Blucher, 2010. Hinrichs, R. Energia e Meio Ambiente (recurso eletrônico). 5a ed. São Paulo, SP: Cengage Learning, 2015.

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REIS, L.B. Energia, Recursos Naturais e a Prática do Desenvolvimento Sustentável. Barueri, SP: Editora Manole, 2005. ROSA, A.H.; FRACETO, L.F.; CARLOS, V.M. Meio Ambiente e Sustentabilidade. Porto Alegre, RS: Editora Bookman, 2012. SPIRO, T.G.; STIGLIANI, W.M. Química Ambiental. São PauloSP: Editora Pearson, 2009. EB706 - Recuperação de Áreas Degradadas OF:S-1 T:01 P:01 L:00 O:00 D:00 HS:02 SL:02 C:02 AV:N EX:S FM:75% Pré-Req.: AA440 Ementa: Conceitos de degradação e recuperação; ecologia florestal, restauração de processos ecológicos, procedimentos para recuperação de áreas degradadas. Objetivos: Fornecer informações básicas essenciais aos alunos do curso de Engenharia Ambiental para atuarem na recuperação de áreas degradadas, tais como legislação e normas vigentes, investigação, caracterização geotécnica, implementação de planos de recuperação e monitoramento. Bibliografia Básica: ARAUJO, G. H. de Souza; et al. Gestão Ambiental de Áreas Degradadas. Rio de Janeiro, RJ: Ed. Bertrand Brasil, 2014. LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 2ª ed. Nova Odessa, SP: Ed. Plantarum, 2002. RODRIGUES, R. R.; GANDOLFI, S. Conceitos, tendências e ações para a recuperação de florestas ciliares. In: RODRIGUES, R. R.; LEITÃO FILHO, H. F. Matas ciliares: conservação e recuperação. 3. ed. São Paulo: EDUSP: FAPESP, 2004. p. 235-247. RODRIGUES, R. R.; GANDOLFI, S; NAVE, A. G.; ATTANASIO, C. M. Atividades de adequação ambiental e restauração florestal do LERF/ESALQ/USP. Pesq. Flor. bras., Colombo, n.55, p. 7-21, jul./dez. 2007. EB801 – Sistemas de Informações Geográficas OF:S-2 T:04 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 AV:N EX:S FM:75% Pré-Req.: EB502 Ementa: Elementos essenciais do SIG. Estrutura de dados. Vetorial e Matricial. Aquisição de dados. Gerenciamento de dados. Análise de dados. Fundamentos e técnicas de análise espacial. Exemplos e aplicações de uso do SIG em engenharia ambiental. Objetivos: Fornecer aos alunos conhecimentos sobre estrutura, funcionamento e aplicações de geoprocessamento em atividades de pesquisa, análise e gestão de ecossistemas através do uso da análise espacial por geoprocessamento. Bibliografia Básica: CÂMARA, G.; DAVIS, C.; MONTEIRO, A. M. V.; D'ALGE, J. C. Introdução à Ciência da Geoinformação. São José dos Campos: INPE, 2001. Disponível em: <http://www.dpi.inpe.br/gilberto/livro/introd/>. MIRANDA, J. I. Fundamentos de Sistemas de Informações Geográficas. 4ª ed. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, 2015. CÂMARA, G.; CASANOVA, M. A.; MEDEIROS, C. B.; HEMERLY, A.; MAGALHÃES, G. Anatomia de Sistemas de Informação Geográfica. Curitiba: Sagres, 1997. NOVO, E. M. L.M. Sensoriamento remoto: princípios e aplicações. 4ª ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2011.

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FLORENZANO, T. G. Iniciação em sensoriamento remoto. 3ª ed. ampl. e atual. São Paulo: Oficina de Textos, 2011. EB802 – Administração de Empresas OF:S-1 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 AV:N EX:S FM:75% Ementa: Evolução do pensamento em administração. Tendências contemporâneas em administração. Processo decisório e estratégia corporativa. Organizações que aprendem. Processos de controle. Administração de marketing. Estrutura do capital. Participação nos lucros e distribuição de dividendos. Objetivos: Evolução do pensamento em administração. Tendências contemporâneas em administração. Processo decisório e estratégia corporativa. Organizações que aprendem. Processos de controle. Administração de marketing. Estrutura do capital. Participação nos lucros e distribuição de dividendos. Bibliografia Básica: CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração Barueri, SP : Manole, 2014. GONÇALVES, R.C.M.G.; RICCIO, E.L. Sistemas de Informação: ênfase em controladoria e contabilidade. São Paulo: Atlas, 2009. 340p. SENGE, P.M.The Fifth Discipline: The Art and Practice of the Learning Organization. Revised edition. New York: Doubleday, 2006. 445p. SÜFFERT, C. J. A Gestão do Conhecimento Como Solução. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2008. 288p. EB803 - Controle da Poluição do Ar OF:S-2 T:04 P:00 L:00 O:00 D:00 HS:04 SL:04 C:04 AV:N EX:S FM:75% Pré-Req.: EB605 Ementa: Caracterização de poluentes atmosféricos. Tipos de equipamentos de controle de poluição do ar. Seleção de equipamento. Controle de operação. Manutenção preventiva e corretiva. Objetivos: Transmitir os aspectos técnicos, econômicos e legais relativos ao controle de poluição do ar, enfatizando os métodos e equipamentos de controle. Bibliografia Básica: COOPER, C. D., ALLEY, F. C. Air Pollution Control - A design approach. 4th edition – EUA: Waveland Press –- 2010. 839 p. MACINTYRE, A.J., Ventilação Industrial e Controle da Poluição – 2ª Edição, Editora Guanabara, 1990. VALLERO, D. A. Fundamentals of Air Pollution. 5th edition. EUA: Elsevier – 2014. 986p. EB804 - Sistemas de Esgotamento e Tratamento de Águas Residuárias OF:S-1 T:06 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:06 SL:06 C:06 AV:N EX:S FM:75% Pré-Req.: EB501 EB601 Ementa: Alternativas para tratamento de águas residuárias. Caracterização de águas residuárias. Transferência de oxigênio. Processos biológicos para tratamento de águas residuárias: Processos aeróbios, anaeróbios e combinados. Processos químicos e físico-químicos para tratamento de águas residuárias. Desinfecção de águas residuárias. Tratamento e disposição de lodos gerados em estações de tratamento de águas residuárias. Objetivos: Fornecer aos alunos os conceitos básicos e aprofundamento no entendimento das operações unitárias e dos processos empregados no esgotamento sanitário e

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tratamento de águas residuárias, capacitando-os no entendimento dos fenômenos essenciais que ocorrem nas unidades de tratamento e no dimensionamento dos sistemas de tratamento. Bibliografia Básica: ANDREOLI, C. V.; VON SPERLING, M.; FERNANDES, F. Lodo de Esgoto: Tratamento e Disposição Final. 2ª ed. UFMG, 2014 (v. 6 Coleção Princípios do Tratamento Biológico de Águas Residuárias). CHERNICHARO, C. A. L. Reatores Anaeróbios. 2ª ed. UFMG, 2010 (v. 5 Coleção Princípios do Tratamento Biológico de Águas Residuárias). METCALF & EDDY. Tratamento de efluentes e recuperação de recursos. 5ª ed. McGraw-Hill, 2016. VON SPERLING, M. Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos. 4ª ed. UFMG, 2014 (v. 1 Coleção Princípios do Tratamento Biológico de Águas Residuárias). VON SPERLING, M. Princípios Básicos do Tratamento de Esgotos. UFMG, 2013 (v. 2 da Coleção Princípios do Tratamento Biológico de Águas Residuárias). VON SPERLING, M. Lagoas de Estabilização. 2ª ed. UFMG, 2013 (v. 3 da Coleção Princípios do Tratamento Biológico de Águas Residuárias). VON SPERLING, M. Lodos Ativados. 3ª ed. UFMG, 2012 (v. 4 da Coleção Princípios do Tratamento Biológico de Águas Residuárias). TSUTIYA, M. T.; SOBRINHO, P. A. Coleta e Transporte de Esgoto Sanitário. 3ª ed. Rio de Janeiro: ABES, 2011. EB805 - Hidrologia das Águas Subterrâneas OF:S-2 T:02 P:00 L:00 O:00 D:00 HS:02 SL:02 C:02 AV:N EX:S FM:75% Pré-Req.: EB701 Ementa: Recursos hídricos. Tipos de aqüífero. Origem e distribuição das águas subterrâneas. Processos físicos do fluxo de água em meios porosos e fraturados. Métodos de investigação das águas subsuperficiais e subterrâneas. Noções de hidrogeoquímica de águas subterrâneas. Físico-química dos processos de contaminação de águas subterrâneas. Processos de descontaminação e remediação de áreas contaminadas. Estudos de casos. Objetivos: Apresentar e discutir a aplicação de conceitos da Hidrogeologia ao entendimento e solução de problemas ambientais. Transmitir noções gerais do papel das águas subterrâneas como recurso estratégico assim como acerca de sua origem e distribuição, principais parâmetros físicos e químicos, e processos físicos relacionados ao fluxo em meios porosos e fraturados. Abordar os principais métodos de investigação das águas subterrâneas, noções sobre processos de contaminação e remediação de águas subterrâneas, assim como os principais conceitos relacionados às obras de captação e monitoramento e à gestão de recursos hídricos subterrâneos. Bibliografia Básica: FETTER, C.W. Applied Hydrogeology. 4th ed., Prentice-Hall, 2001. HIRATA, R. Recursos hídricos. In.: Teixeira et al. Decifrando a Terra. Oficina de Textos, 2000. KARMANN, I. Ciclo da água, água subterrânea e sua ação geológica. In.: Teixeira et al. Decifrando a Terra. Oficina de Textos, 2000. FEITOSA, F. et al. Hidrogeologia, conceitos e aplicações. 3ª ed., CPRM, Brasília, 2008.

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EB901 - Modelos Computacionais para Sistemas Ambientais OF:S-1 T:01 P:00 L:01 O:00 D:00 HS:02 SL:02 C:02 AV:N EX:S FM:75% Pré-Req.: EB406, EB302 Ementa: Aplicação de modelos computacionais no estudo de sistemas do meio ambiente. Objetivos: Apresentar a etapas de desenvolvimento da modelagem matemática e a aplicação de modelos matemáticos de interesse para a Engenharia Ambiental, tais como dispersão de poluentes, migração de contaminantes no solo, entre outros. Bibliografia Básica: CHRISTOFOLETTI, A. Modelagem de Sistemas Ambientais. Ed. Edgard Blucher Ltda, 1999. KESHET, E. Leah. Mathematical Models in Biology. Randon House – N. Y., 1988. CAIXETA-FILHO, J. V. Pesquisa Operacional Técnicas de Otimização Aplicadas a Sistemas Agroindustria. Ed. 2001. BASSANEZI, R.C. Ensino – Aprendizagem com Modelagem Matemática. Ed. Contexto. 2002. CHAPMAN, S.J. Programação Matlab Para Engenharia. Ed. Thomson Learning. 2002. ZILL, D. G. Equações Diferenciais com Aplicações em Modelagem. Ed. Thomson Learning. 2003. EB902 – Direito e Legislação Ambiental OF:S-2 T:04 P:00 L:00 O:00 D:00 HS:04 SL:04 C:04 AV:N EX:S FM:75% Pré-Req.: AA460 Ementa: Fundamentos do direito ambiental e questões de direito ambiental internacional. O meio ambiente na Constituição Federal. O licenciamento ambiental. Infrações e sanções administrativas. O código florestal e a legislação de proteção da flora. Responsabilidade penal. Condutas tipificadas como crime ambiental. Responsabilidade penal da pessoa natural. Das pessoas jurídicas e dos entes coletivos. Sanções penais à luz da lei de crimes ambientais. Ação civil pública. Objetivos: Fornecer aos alunos os aspectos fundamentais do Direito e da Legislação Ambiental, relacionando os conteúdos à atuação do engenheiro ambiental. Bibliografia Básica: FREIRIA, R. C. Direito, Gestão e Políticas Públicas Ambientais. São Paulo: Senac, 2011. MEDAUAR, O. Coletânea de Legislação de Direito Ambiental. 16 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2017. EB903 - Avaliação de Impactos Ambientais OF:S-1 T:04 P:00 L:00 O:00 D:00 HS:04 SL:04 C:04 AV:N EX:S FM:75% Pré-Req.: EB605, EB606, EB803 Ementa: Documentação jurídica na área ambiental: conceitos, tratamentos e aplicação. Estudos de impacto ambiental: exigências legais e métodos de avaliação. Métodos de avaliação EIA/RIMA. Análise de risco e programas de medidas emergenciais. Auditoria ambiental prévia e pós implantação de obras. Remediação e recuperação ambiental. Objetivos: Fornecer aos alunos uma visão global das formas e métodos para avaliação de impactos ambientais sob o ponto de vista sustentável, através de diferentes temáticas multidisciplinares relacionadas. Bibliografia Básica: SÁNCHEZ, L. H. Avaliação de Impacto Ambiental: conceitos e métodos. 2ª ed. São Paulo, SP: Oficina de Textos, 2013. 583p.

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ROMEIRO, A. R. (org.). Avaliação e contabilização de impactos ambientais. Campinas, SP: Editora Unicamp: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2004. 385p. FORTUNATO, B. E. Licenciamento Ambiental. 2ª ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2015. 546p. EB904 – Planejamento e Gestão Ambiental OF:S-1 T:04 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 AV:N EX:S FM:75% Pré-Req.: EB605 EB606 Ementa: Conceitos de gestão planejamento ambiental. Etapas e estrutura do planejamento. Gestão ambiental territorial e seus instrumentos. Instrumentos de gerenciamento ambiental e sistemas de gestão ambiental. Normas ISO 14.000, auditorias e certificações ambientais. Objetivos: Conceitos de gestão planejamento ambiental. Etapas e estrutura do

planejamento. Gestão ambiental territorial e seus instrumentos. Instrumentos de

gerenciamento ambiental e sistemas de gestão ambiental. Normas ISO 14.000, auditorias e

certificações ambientais.

Bibliografia Básica:

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – NBR 14001 – Sistemas da Gestão

Ambiental – Requisitos com orientações para uso. 3ª edição. 2015.

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT NBR ISO 19011 – Diretrizes para

auditoria de Sistemas de Gestão. 2ª edição 2012.

ABNT– Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT NBR ISO 14040:2009 Errata 1:2014

Gestão ambiental - Avaliação do ciclo de vida- Princípios e estrutura

ABNT– Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT NBR NBR 14004 – Sistemas da

Gestão Ambiental – Diretrizes gerais sobre princípios, sistemas e técnicas de apoio. 2ª

edição. 2007.

BARBIERI, J.C. Gestão Ambiental Empresarial: conceitos, modelos e instrumentos. 4ª edição.

São Paulo: Saraiva, 2015.

SANTOS, R.F. Planejamento Ambiental: teoria e prática. Oficina dos Textos, 2007.

EB905 – Introdução ao Trabalho de Conclusão de Curso OF:S-5 T:00 P:00 L:00 O:02 D:00 HS:02 SL:00 C:02 AV:N EX:N FM:75% Pré-Req.: AA465 Ementa: Definir o Plano do Trabalho do Trabalho de Conclusão de Curso, contendo a revisão bibliográfica, objetivos e metodologia sobre o trabalho a ser desenvolvido, sob a orientação de um professor. Objetivos: Fornecer orientação aos alunos no desenvolvimento do projeto de trabalho de conclusão de curso. Bibliografia Básica: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 14724 – Informação e Documentação – Trabalhos Academicos Apresentação. 3ª ed. Rio de Janeiro, RJ: ABNT, 2011. 11p. MARCONI, M. A.; LAKATUS, E. M. Fundamentos de Metodologia Científica. 7ª ed. São Paulo: Atlas, 2010.

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EB907- Produção mais Limpa OF:S-1 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 HS:04 SL:04 C:04 AV:N EX:S FM:75% Pré-Req.: EB602 Ementa: Identificação de aspectos e impactos ambientais em processos industriais. Fluxogramas de processos. Balanços materiais. Identificação de oportunidades de Produção mais Limpa (P+L). Avaliação técnica e econômica da viabilidade de implantação de alternativas de P+L. Desenvolvimento de projetos de P+L. Objetivos: Proporcionar aos alunos a visão sobre a filosofia de produção mais limpa, e torna-los aptos a desenvolver e implantar projetos de P+L em processos produtivos. Bibliografia Básica: AMARAL, G. et al. Guia ambiental da indústria de transformação e reciclagem de materiais plásticos [recurso eletrônico] São Paulo, SP: CETESB - SINDIPLAST, 2011. 90 p. LORA, E. S. Prevenção e controle da poluição nos setores energético, industrial e de transporte. 2ª ed. Rio de Janeiro, RJ: Interciência, 2002. 503p. EB910 – Trabalho de Conclusão de Curso OF:S-5 T:00 P:00 L:00 O:04 D:00 HS:04 SL:00 C:04 AV:C EX:N FM:75% Pré-Req.: EB905 Ementa: Realização do Trabalho de Conclusão de Curso, com objetivo de aprofundar e aplicar os conhecimentos específicos das disciplinas, sob orientação de um professor. Objetivos: Fornecer orientação ao aluno no desenvolvimento do trabalho de conclusão de curso de graduação em Engenharia Ambiental, propiciando o aprofundamento em temas desenvolvidos nas disciplinas de formação profissional específica. Bibliografia Básica: Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. NBR 14724 – Informação e Documentação – Trabalhos Academicos Apresentação. 3ª ed. Rio de Janeiro, RJ: ABNT, 2011. 11p. MARCONI, M. A.; LAKATUS, E. M. Fundamentos de Metodologia Científica. 7ª ed. São Paulo: Atlas, 2010. EB920 – Estágio Supervisionado OF:S-5 T:00 P:02 L:00 O:10 D:00 HS:00 SL:00 C:12 AV:C EX:N FM:75% Pré-Req.: AA440 Ementa: Realização do Estágio Supervisionado do Curso de Engenharia Ambiental, sob orientação de um professor. Entrega de relatório atendendo as normas da FT para relatórios de estágio supervisionado. Objetivos: Proporcionar ao aluno a aplicação prática dos conhecimentos teóricos adquiridos ao longo do curso, capacitando-a à tomada de decisão e ao desenvolvimento de projetos na área de engenharia ambiental. Bibliografia Básica: BRASIL. Ministério do Trabalho. Cartilha esclarecedora sobre a Lei do estágio: Lei nº 11.788/2008. Brasília: MTE, 2008. 22 p. EB930 – Atividades Complementares OF:S-5 T:00 P:02 L:00 O:04 D:00 HS:06 SL:00 C:06 AV:C EX:N FM:75% Pré-Req.: AA470 Ementa: Participação em Atividades Complementares. A matrícula nesta disciplina será autorizada pela Coordenação do Curso mediante apresentação de documentos

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comprobatórios da execução de atividades complementares por parte do aluno, de acordo com regras internas do curso, visando a contabilização, em créditos, das atividades efetuadas. Objetivos: Permitir ao aluno a complementação de conhecimentos em áreas afins à Engenharia Ambiental, mediante a participação em congressos e eventos, desenvolvimento de projetos de pesquisa e extensão, participação em empresa júnior, entre outras atividades pertinentes. ST314 - Segurança, Saúde e Meio Ambiente OF:S-5 T:002 P:000 L:000 O:000 D:000 HS:002 SL:002 C:002 AV:N EX:S FM:75% Pré-Req.: Não há Ementa: Meio ambiente do trabalho e social: riscos à saúde das pessoas. Segurança, higiene e saúde. Prevenção de acidentes e doenças relacionadas ao meio ambiente do trabalho. Controle dos riscos no meio ambiente do trabalho com ênfase em ruído e vibrações. Ruído e vibrações no meio ambiente social. Aspectos legais - Normas Regulamentadoras. Situações de emergências e primeiros socorros. Objetivos: Oferecer aos participantes conhecimentos básicos sobre segurança e saúde no trabalho, com ênfase na prevenção de acidentes, na promoção da saúde e na higiene no trabalho. Discutir conceitos de segurança e higiene do trabalho e suas aplicações visando a sua correta aplicação pelo futuro profissional quer como membro de equipe de trabalho, quer como coordenador a mesma. Bibliografia Básica: ALVES, J. L. P.; MIRANDA JR. L. C. Mudança cultural orientada por comportamento: elementos para uma cultura de saúde, segurança, confiabilidade e produtividade, atuando com as pessoas. Rio de Janeiro, RJ : Qualitymark, 2013. 358p. EQUIPE ATLAS (vários autores). Segurança e medicina do trabalho : NR-1 a 36, CLT - arts. 154 a 201, Lei n. 6.514, de 22-12-1977, Portaria n. 3.214, de 8-6-1978, Legislação complementar. 77ª ed. São Paulo, SP: Atlas, 2016. 1060p. IDA, I. Ergonomia : projeto e produção. 3ª ed. rev. São Paulo, SP: Blucher, 2016. 614p.