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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA São Caetano do Sul - 2014

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

DE PEDAGOGIA

São Caetano do Sul - 2014

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FACULDADE PAULISTA DE SERVIÇO SOCIAL DE SÃO CAETANO DO SUL Código

da Mantida junto ao MEC: 361

Identificação: Curso de Pedagogia

Modalidade: Bacharelado

Turno: Noturno

Regimento Acadêmico: Semestral presencial

Carga horária total: 3.200 Horas relógio

Vagas totais anuais: 80 oitenta

Turnos: Matutino e Noturno

Base legal: Sociedade de Serviço Social – Mantenedora das Faculdade Paulista de Serviço

Social de São Caetano do Sul, reconhecida pelo Decreto Federal No. 74.849/74, Decreto

de Funcionamento No. 71.516/72. É reconhecida de utilidade pública pelo Decreto Federal

No. 86.174/81, pelo Decreto Estadual No. 2443\80 e pelo Decreto Municipal No.

12.226/75. Instalada à Rua Lopes Chaves, 273 – Barra Funda – São Paulo – SP, com CNPJ

No. 45.707.205/00001-40;

• Resolução CP/CNE 01/2006 de 15 de maio de 2006 que institui as Diretrizes

Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Pedagogia;

• Resolução CNE/CES Nº. 2, de 18/06/2007, que dispõe sobre a carga horária mínima

e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação,

bacharelados, na modalidade presencial;

• Políticas de educação ambiental (Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto Nº

4.281 de 25 de junho de 2002);

• Informações acadêmicas (Portaria Normativa N° 40 de 12/12/2007, alterada pela

Portaria Normativa MEC N° 23 de 01/12/2010, publicada em 29/12/2010);

• Disciplina de Libras (Dec. N°5.626/2005);

• Condições de acesso para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida (Dec.

N° 5.296/2004);

• Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o

Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena (Lei n° 11.645 de 10/03/2008;

• Resolução CNE/CPN° 01 de 17 de junho 2004 junho de 2004);

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• Núcleo Docente Estruturante (NDE) Resolução CONAES N° 1, de 17/06/2010;

• Titulação do corpo docente (Art. 66 da Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996).

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APRESENTAÇÃO

O presente projeto político-pedagógico do Curso de Pedagogia tem como

compromisso desenvolver com competência a missão da FAPSS e é fruto das discussões,

das reflexões colhidas no acompanhamento do processo ensinoaprendizagem, e da

observação da demanda de mercado.

O objetivo central foi elaborar uma estrutura curricular flexível, interdisciplinar e

centrada no aluno como principal agente produtor do conhecimento.

A diferença essencial está no ensino pautado na mudança. Nesta proposta, o

processo ensino-aprendizagem não está voltado para a definição e reprodução de conteúdos

julgados relevantes, mas para a construção das habilidades e competências necessárias à

formação do profissional de Pedagogia, oferecendo metodologias dinâmicas, inovadoras e

atualizadas sempre preocupadas com inserção e adaptação desses profissionais na

comunidade residente. Para isso, o projeto do curso reflete o cotidiano da Instituição e as

necessidades do mercado de trabalho, tomando parâmetro às diretrizes gerais da própria

Instituição, considerando as políticas estabelecidas pelo Ministério de Educação.

Nesta perspectiva, a FAPSS visa atender às disposições das Diretrizes Curriculares

Nacionais para curso de graduação em Pedagogia ao projeto éticopolítico da profissão, a um

Projeto Político-Pedagógico e às necessidades de organização de conteúdos e disciplinas para

tornar a estrutura curricular flexível e interdisciplinar. As exigências do mercado de trabalho

na contemporaneidade requerem formação com qualidade e dinamismo, considerando a

necessidade conjuntural da realidade.

Partindo dessas premissas, o presente projeto político-pedagógico visa a formação

de um profissional cidadão com participação ativa na construção de seu aprendizado, ético

e que esteja preparado para responder às necessidades decorrentes das mudanças,

entendendo que “ensinar é assumir a condição humana, ensinar a viver e ensinar como se

tornar cidadão”.

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I - PERFIL INSTITUCIONAL

A Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do Sul - FAPSS-SCS, com

limite territorial de atuação no município de São Caetano do Sul, Estado de São Paulo, é

um estabelecimento isolado de ensino superior, mantida pela Sociedade de Serviço Social,

CNPJ 45.707.205/0001-40, pessoa jurídica de direito privado, sem finalidade lucrativa,

com sede e foro na cidade de São Paulo/SP e com seu Estatuto registrado no Cartório de

Pessoas Jurídicas do município de São Paulo.

O Projeto Institucional da FAPSS-SCS concretiza-se através de uma Política

Acadêmica Institucional moderna, que tem como dimensão ética à construção da cidadania

enquanto patrimônio coletivo da sociedade civil. Desta forma, apresentamos o Plano de

Desenvolvimento Institucional – PDI integrado ao Projeto Pedagógico Institucional – PPI

como parte do processo de institucionalização que visa ordenar sua existência, seguindo

diretrizes que orientam o seu desenvolvimento e consolidam sua proposta de Faculdade

diferenciada, que prioriza a qualidade acadêmica em todos os níveis.

Estamos seguros de que o Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI

concomitante com o Projeto Pedagógico Institucional - PPI é um sólido indicativo de que a

FAPSS-SCS vive mesmo um momento privilegiado, por conseguir desenvolver seus

projetos numa conjuntura concreta. No período em que a educação, em particular,

atravessa uma fase dramática da sua história e exige das instituições de ensino o máximo

de criatividade e sólido compromisso, a FAPSS-SCS renova sua fé no trabalho e no

progresso do Brasil.

O PDI/PPI - FAPSS-SCS busca orientar o movimento político - administrativo da

Instituição e é o resultado de um processo que tem como sujeitos a comunidade

acadêmica, os mantenedores da FAPSS-SCS e outros diversos membros engajados. Nosso

Plano propõe um sistema de valores e ações que devem orientar a vida universitária e sua

relação com a sociedade. Constitui-se numa peça normativa das práticas acadêmico-

administrativas que devem orientar outras peças existentes, como seu Regimento, Projeto

Político Pedagógico e Planejamento Estratégico.

Este projeto possui sua gênese nas praticas cotidianas da FAPSS-SCS numa dada

conjuntura interna e externa, e envolvem, no processo de sua materialização, todos os

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segmentos que compõem a comunidade acadêmica, como um desdobramento das

responsabilidades sociais de seus idealizadores.

O desenvolvimento da Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do Sul

- FAPSS-SCS, que deve ser compreendido no Plano de Desenvolvimento Institucional, com

suas categorias, constitui o norte do movimento político - administrativo até que os agentes

históricos produzam novas condições para novas mudanças.

Assim, a realização da Instituição de Ensino Superior - IES parte de uma realidade

objetiva das Faculdades de natureza particular, com espírito público que é o seu concreto.

Desenvolve-se sustentada em discussões internas, decorrentes de posições plurais de seus

agentes, tendo como conteúdo a indissociação do ensino, pesquisa e extensão,

contextualizada na realidade profissional.

E a sua eficiência deve ser balizada na capacidade de dar respostas às

necessidades de sua comunidade, seja no âmbito conjuntural, seja no estrutural, segundo

a ética que a orienta.

Enfim, como Planos de uma Instituição Educacional atual, direcionaremos nossos

esforços na consecução de valores que caracterizam o cidadão de sua comunidade, tais

como o de liberdade, igualdade, justiça social, solidariedade, a serem concretizados na

vivência da herança cultural cristã.

São tais valores que norteiam o trabalho da FAPSS-SCS e a formação de cidadãos

conscientes de sua transitoriedade, bem como das necessidades de educação contínua

numa sociedade livre, justa e fraterna.

O PDI e o PPI se empenharão, com a FAPSS-SCS, na expansão de uma nova

relação entre o progresso social e o exercício da cidadania, como sendo um dos fatores

que podem contribuir para consolidar os valores democráticos.

Isto fica patente com a assunção de algumas metas que são próprias do ideário

da FAPSS-SCS:

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• O atendimento ás demandas dos cidadãos, do mercado de trabalho e da

sociedade moral cristã;

• A conciliação das demandas identificadas com a vocação da instituição de

ensino e as suas reais condições de viabilização;

• A identificação de perfis profissionais próprios para cada curso, em função

das demandas e em sintonia com as políticas de promoção de

desenvolvimento sustentável do País.

1. MANTENEDORA

Constituída a entidade mantenedora os associados e outros membros do grupo já

tinham em mãos esboço do projeto da Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano

do Sul, fruto da experiência de cada um e de todos, previamente discutido e devidamente

maturado.

Dos filiados ao grupo, muitos se propuseram a lecionar (mestres e doutores),

estando seus nomes, títulos e experiência no projeto inicialmente apresentado, outros a

orientar o estudo e até mesmo a vida dos alunos (tutoria) e, outros mais, a fazê-los

participar da iniciação científica, por meio de pesquisa.

Acreditamos que, em sua função de mediadora do saber da sociedade, a

mantenedora despenderá esforços para equilatar e satisfazer as novas exigências de

articulação das estruturas educacionais com as produtivas da sociedade, de forma que

exista uma multidiversidade de conhecimentos produzida pela totalidade e concreticidade

dentro de uma perspectiva abrangente. Com efeito, não se pode ignorar a dimensão

política, isto é, a determinação de quais são os conhecimentos que interessam produzir,

como e em que âmbitos de interesses eles circulam com seus efeitos de transformação.

Igualmente, para cumprimento dessas disposições funcionais, o Plano de

Desenvolvimento Institucional da FAPSS-SCS, firma o seu posicionamento sob a tônica de

instituições voltadas para a comunidade, tal como se faz mister em nossos dias, ao

contrário das anacrônicas instituições de elite do século passado.

Há um esforço, nos ditames do nosso PDI/PPI, que busca atuação em consonância

com os propósitos norteadores da FAPSS-SCS, no sentido de formar um conjunto dinâmico,

articulado e integrado, que interaja plenamente com o ambiente acadêmico e o

profissional.

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Embasada nesta visão do processo educativo, o PDI/PPI – FAPSS-SCS traça suas

linhas básicas de ação compreendidas e elaboradas dentro da dimensão cultural, política,

pedagógica e economia da mantenedora.

A FAPSS-SCS entende a sua dimensão cultural como sendo aquela que envolve

fatores e os aspectos filosóficos, culturais, biopsíquicos e sociais das pessoas que dela

participam - seus alunos, gestores, professores, pais, familiares e representantes da

comunidade.

O papel da mantenedora será o de coordenar a ação dos diferentes participantes

de tal forma que seja promovida a sua plena realização como seres humanos e sociais.

Diretamente associada à dimensão cultural está é a dimensão política da

FAPSSSCS que compreende as estratégias de ação concreta de professores, gestores,

alunos e representantes da comunidade.

Essa dimensão envolve a noção de representatividade de cada um, colocando a

dimensão política da administração em um constante repensar de sua estrutura e da

questão do poder, em consonância com os movimentos sociais que reclamam o desejo de

uma ação transformadora.

A dimensão pedagógica da FAPSS-SCS compreende o conjunto de princípios,

cenários e técnicas educacionais intrinsecamente comprometidos com a consecução eficaz

dos objetivos educacionais. A teoria e prática educacional se apóiam na concepção de

cenários e princípios pedagógicos, os quais refletem as mentalidades, os significados da

época histórica.

Por fim, a dimensão econômica se identifica com os recursos financeiros e

materiais, estruturas, normas e mecanismos de coordenação e comunicação correlatos. A

Mantenedora da FAPSS-SCS a concebe não como simples fator de produção, na função de

maximização de benefícios e de calculabilidade econômica, mas como um instrumental

indispensável e substantivamente marcado por valores humanos e sócios - políticos. Essas

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quatro dimensões se articulam dentro das linhas básicas de ação na elaboração do nosso

Plano de Desenvolvimento Institucional.

Assim, sua cultura é assumida e elaborada para que possa perpetuar-se no tempo

e dar vida própria à instituição e à própria sociedade. Essa ênfase na ação conjunta da

mantenedora, comunidade acadêmica, alunos, professores, gestores e da população da

região na qual está inserida, permitirá ao Plano de Desenvolvimento Institucional recriar,

de forma permanente, seu pensamento e sua ação, democratizando o acesso a cultura, e

ainda contribuir para maior desenvolvimento e bem estar social.

Essas metas permitiram que a FAPSS-SCS desenvolva sua proposta curricular mais

adequada à realidade e envolva a comunidade na solução e compreensão de seus

problemas, no que se refere à qualidade de vida da região, educação ambiental, demandas

culturais, melhoria do ensino e consolidação da ação comunitária.

1.1. HISTÓRICO DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO

Fundada em 17 de janeiro de 1966, a Faculdade Paulista de Serviço Social de São

Caetano do Sul foi a primeira instituição de ensino superior de São Caetano do Sul, a

segunda a ser implantada na região do ABC. Recebeu do Conselho Federal de Educação os

pareceres CFE nº 1.064/74 e CFE nº 1.664/74.

Iniciou suas atividades em prédio da Prefeitura do município de São Caetano do

Sul, Avenida Goiás, 2000. Instalada na cidade por solicitação do então prefeito Walter

Hermógenes Braido, a Sociedade de Pedagogia, entidade mantenedora, a FAPSS, SCS,

continua no município, atuando por meio de professores, assistentes sociais e estagiários

na sociedade e comunidade sulsancaetanense.

Reconhecida pelo Decreto Federal nº 74.349/74, a Faculdade Paulista de Serviço

Social de São Caetano do Sul vem funcionando ininterruptamente há 45 anos, tendo

diplomado 41 turmas de assistentes sociais, ou cerca de 5 mil profissionais, a maioria

atuando nas grandes empresas do ABC, como: Volkswagen, Mercedes Benz, Ford, Pirelli,

General Motors do Brasil, Scania, Prensas Schüller, TRW, Firestone, Brastemp, Cofap,

Fram, Basf e outras, em todas as Prefeituras da Região, em autarquias, nas universidades

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Metodista, Imes, Fundação Santo André, nas Secretarias Estaduais e municipais,

instituições de utilidade pública, civis e religiosas, em organizações não governamentais

(ONGs) e assistenciais, envolvendo crianças, adolescentes, adultos e idosos como foco de

atuação.

Novos Desafios

Neste novo milênio, em sintonia com as metas a que se propõe o Brasil, a FAPSS-

SCS lança-se a novos desafios. Com o país no limiar da retomada do desenvolvimento, é

crescente a demanda por excelência em educação e aprimoramento dos modelos de

gestão.

A missão da FAPSS-SCS é a de semear um ensino de excelência visando a

beneficiar-se com o produto gerado após a formação das primeiras turmas dos cursos sem

olvidar a oferta de novos cursos de graduação e pós-graduação, caminhando na direção

do mercado, ao mesmo tempo em que continua a fornecer instrumentos para sua evolução.

O futuro próximo da entidade aponta para o aprimoramento e diversificação de suas ofertas

de bens públicos, bem como para a de produtos e serviços ao mercado, sob a forma de

informações, consultoria, desenvolvimento humano e pesquisa histórica. Essa perspectiva

reflete-se em eventos concretos, como o convênio com empresas para atendimento a

comunidade.

Oferta de Excelência

Aliando a qualidade acadêmica e experiência internacional de seu corpo docente

ao sólido conhecimento das dinâmicas e práticas do mercado, a FAPSS-SCS conceberá uma

oferta diversificada para as necessidades e expectativas tanto da área pública quanto de

entidades privadas e seus profissionais. A plêiade de produtos e serviços, abrangendo

programas de cursos, consultoria e bens de informação, entre outras linhas de atuação,

atendera à demanda da sociedade brasileira.

1.2 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL DO PDI/PPI – FAPSS-SCS

Com a edição da Lei nº. 10.861, de 14 de abril de 2004 e do Decreto nº. 5.773/06.

O Ministério da Educação iniciou um processo de revisão das atribuições e competências

da Secretaria de Educação Superior – SESu, da Secretaria de Educação Profissional e

Tecnológica – SETEC e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa Educacionais – INEP,

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objetivando consolidar o trabalho realizado e conferir maior eficiência e eficácia aos

dispositivos contidos na Lei nº. 9.394/96 - LDB.

No contexto desta revisão, constatou-se a necessidade de introduzir, como parte

integrante do processo avaliativo das Instituições de Ensino Superior - IES, o seu

planejamento estratégico, sintetizado no que se convencionou denominar de Plano de

Desenvolvimento Institucional – PDI, bem como, o Projeto Pedagógico Institucional - PPI.

O PDI e o PPI deverão ser apresentados pela instituição na forma do novo processo

no Sistema Sapiens, no momento em que o interessado solicitar ao MEC, o credenciamento

de Instituição de Educação Superior, ou recredenciamento periódico de Instituição de

Educação Superior, ou autorização de cursos superiores de graduação, tecnológicos,

seqüenciais.

Como dispositivos legais de orientação à elaboração de PDI/PPI/PPC, destacamse:

Lei Nº. 9.394/1996 (LDB), Lei Nº. 10.861/2004, Decreto Nº.2.494/1998, Decreto No

3.860/2001, Decreto Nº. 4.914/2003 Decreto Nº. 5.154/2004, Decreto Nº. 5.224/2004 e

Decreto Nº. 5.225/2004, Portaria MEC Nº. 301/1998, Portaria MEC Nº. 1.466/2001,

Portaria MEC Nº. 2.253/2001, Portaria MEC Nº. 3.284/2003, Portaria MEC Nº. 7/2004,

Portaria MEC Nº. 2.051/2004, Portaria MEC Nº. 3.643/2004, Portaria MEC nº. 4.361/2004,

Resolução CES/CNE No 2/1998, Resolução CNE/CP No 1/1999, Resolução CES/CNE Nº.

1/2001, Resolução CP/CNE Nº. 1/2002 (art.7º), Resolução CES/CNE No 10/2002, Parecer

CES/CNE Nº. 1.070/1999, Parecer CNE/CP Nº. 03/2002.

1.2.1 PRESSUPOSTOS BÁSICOS – MEC

Para melhor compreensão das diretrizes propostas, faz-se necessário enunciar

alguns pressupostos básicos, a saber, estabelecidos pelo Ministério da Educação:

• A construção do PDI deverá se fazer de forma livre, para que a Instituição

exercite sua criatividade e liberdade, no processo de sua elaboração.

• O texto do PDI deverá ser conciso e claro, contendo dados e informações

relevantes para a análise de mérito da proposta e que permitam também, tanto à

IES como ao MEC, identificar e monitorar o cumprimento das metas institucionais

estabelecidas.

1.2.2 ORIENTAÇÃO – MEC

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O Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI, elaborado para um período de 5

(cinco) anos, é o documento que identifica a Instituição de Ensino Superior (IES), no que

diz respeito à sua filosofia de trabalho, à missão a que se propõe, às diretrizes pedagógicas

que orientam suas ações, à sua estrutura organizacional e às atividades acadêmicas que

desenvolve e/ou que pretende desenvolver.

A elaboração do PDI deverá explicitar o modo pelo qual o documento foi construído

e a interferência que exercerá sobre a dinâmica da Instituição, tendo como pressuposto o

atendimento ao conjunto de normas vigentes.

A recomendação do Plano de Desenvolvimento Institucional, não autoriza, por si,

as IES a implementar a expansão nele prevista, devendo as mesmas, de acordo com os

cronogramas apresentados no PDI, proceder às solicitações que se fazem necessárias,

encaminhando seus pedidos, pelo Sistema E-MEC. O Projeto Pedagógico, incluindo

denominação de curso e o perfil proposto, deve ser objeto de avaliação posterior.

1.2.3 DECRETO PONTES Nº. 5.773/2006

Dispõe sobre o exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação de

instituições de educação superior e cursos superiores de graduação e seqüenciais no

sistema federal de ensino.

Art. 16. O plano de desenvolvimento institucional deverá conter, pelo menos, os

seguintes elementos:

I - missão, objetivos e metas da instituição, em sua área de atuação, bem

como

seu histórico de implantação e desenvolvimento, se for o caso;

II - projeto pedagógico da instituição;

III - cronograma de implantação e desenvolvimento da instituição e de cada um

de seus cursos, especificando-se a programação de abertura de cursos, aumento de vagas,

ampliação das instalações físicas e, quando for o caso, a previsão de abertura dos cursos

fora de sede;

IV - organização didático-pedagógica da instituição, com a indicação de número

de turmas previstas por curso, número de alunos por turma, locais e turnos de

funcionamento e eventuais inovações consideradas significativas, especialmente quanto a

flexibilidade dos componentes curriculares, oportunidades diferenciadas de integralização

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do curso, atividades práticas e estágios, desenvolvimento de materiais pedagógicos e

incorporação de avanços tecnológicos;

V - perfil do corpo docente, indicando requisitos de titulação, experiência no

magistério superior e experiência profissional não acadêmica, bem como os critérios de

seleção e contração, a existência de plano de carreira, o regime de trabalho e os

procedimentos para substituição eventual dos professores do quadro;

VI - organização administrativa da instituição, identificando as formas de

participação dos professores e alunos nos órgãos colegiados responsáveis pela condução

dos assuntos acadêmicos e os procedimentos de auto-avaliação institucional e de

atendimento aos alunos;

VII - infra-estrutura física e instalações acadêmicas, especificando:

a) com relação à biblioteca: acervo de livros, periódicos acadêmicos e científicos

e assinaturas de revistas e jornais, obras clássicas, dicionários e enciclopédias, formas de

atualização e expansão, identificado sua correlação pedagógica com os cursos e programas

previstos; vídeos, DVD, CD, CD-ROMS e assinaturas eletrônicas; espaço físico para estudos

e horário de funcionamento, pessoal técnico administrativo e serviços oferecidos;

b) com relação aos laboratórios: instalações e equipamentos existentes e a

serem adquiridos, identificando sua correlação pedagógica com os cursos e programas

previstos, os recursos de informática disponíveis, informações concernentes à relação

equipamento/aluno; e descrição de inovações tecnológicas consideradas significativas; e

c) plano de promoção de acessibilidade e de atendimento prioritário, imediato

e diferenciado às pessoas portadoras de necessidades educacionais especiais ou com

mobilidade reduzida, para utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos

espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de transporte;

dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação, serviços de tradutor e

intérprete da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS;

VIII - oferta de educação a distância, sua abrangência e pólos de apoio

presencial;

IX - oferta de cursos e programas de mestrado e doutorado; e

X - demonstrativo de capacidade e sustentabilidade financeiras.

1.3. CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO

São Caetano do Sul é um município brasileiro do estado de São Paulo, na

mesorregião Metropolitana de São Paulo e microrregião de São Paulo. A população aferida

em 2009 foi de 152.093 habitantes e a área total da cidade é de 15,3 km², o que resulta

numa densidade demográfica de 9.430,8 hab/km². Situa-se a uma altitude de 744 metros.

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É a cidade com o melhor IDH do Brasil (PNUD/2010), e também com o 37º maior

PIB, à frente de capitais como Natal, Campo Grande, Cuiabá, Florianópolis, entre outras. É

intensamente conurbada com São Paulo, Santo André e São Bernardo do Campo, fazendo

com que se percam os limites físicos entre as cidades. São Caetano do Sul é a única cidade

do Estado de São Paulo que não é atravessada por nenhuma rodovia estadual ou federal.

O município de São Caetano do Sul tem como cidades limítrofes: ao norte, São

Paulo; ao sul, Santo André e São Bernardo do Campo; a leste, Santo André e a oeste, São

Paulo e São Bernardo do Campo. Essas cidades vizinhas possuem elevado desenvolvimento

socioeconômico e são dotadas de toda a infraestrutura nas áreas de saúde, educação,

saneamento, energia elétrica, segurança, lazer e transporte.

1.3.1. PRINCIPAIS DISTÂNCIAS

A infraestrutura logística de São Caetano do Sul é altamente favorecida por muitos

aspectos. Por estar próximo ao porto de Santos, o maior da América do Sul, ao aeroporto

de Guarulhos, o maior da região metropolitana; ao aeroporto de Congonhas e a diversas

rodovias e ferrovias. Evidenciando o privilégio das empresas instaladas na região, bem

como de sua população (sendo também um município próximo às praias do litoral sul do

país e a outras atrações turísticas como o Museu do Ipiranga (SP), por exemplo.

▬ Até a cidade de São Paulo: 12 km;

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▬ Porto de Santos: 77 km;

▬ Aeroporto de Congonhas: 9 km;

▬ Aeroporto Internacional de Cumbica – Guarulhos: 23 km; ▬

Aeroporto de Viracopos – Campinas: 100 km.

Os dados acima comprovam a localização estratégica do município de São Caetano

do Sul, facilitando o escoamento da produção local e a entrada de insumos, equipamentos

e produtos, provenientes de várias partes do país e do mundo.

1.3.1.1 ACESSIBILIDADE

O principal meio de acesso à cidade de São Caetano do Sul é o rodoviário. Além

desse meio, o município também é servido pelos trens da Companhia Paulista de Trens

Metropolitanos (CPTM).

As principais distâncias entre as vias de acesso que se acercam ou que cortam a

cidade ligando à capital paulista ou a outros estados seguem abaixo (as distâncias foram

calculadas tendo como ponto de partida o Centro da cidade de São Caetano do Sul):

▬ Anchieta (SP-150): 6,82 km

▬ Imigrantes (SP-160): 14,35 km

▬ Anhanguera (SP-330): 38,27 km

▬ Ayrton Senna – Carvalho Pinto (SP-070): 34,36 km

▬ Bandeirantes (SP-348): 26,84 km

▬ Castello Branco (SP-280): 17 km

▬ Fernão Dias (BR-381): 52,1 km

▬ Presidente Dutra (BR-116): 17,54 km

▬ Raposo Tavares (SP-270): 22,75 km

▬ Régis Bittencourt (BR-116): 28,14 km

▬ Rodoanel (São Bernardo do Campo): 13 km

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1.3.2. BREVE HISTÓRIA DE SÃO CAETANO DO SUL

A história de São Caetano liga-se ao descobrimento do Brasil. A Vila de Santo

André, fundada por João Ramalho em 1553, mais tarde foi abandonada e acabou destruída

em 1560. Era uma área habitada por fazendeiros, tropeiros e carreiros que trabalhavam

no transporte de mercadorias entre o porto e o Planalto. Algumas das fazendas eram

propriedade de bandeirantes.

Em 1631, o capitão Duarte Machado doou aos padres beneditinos o sítio que

possuía no Tijucuçu. Anos mais tarde, em 1671, Fernão Dias Paes Leme, bandeirante

conhecido sob a alcunha de O Caçador de Esmeraldas, arrematou em leilão outro sítio

vizinho e também o doou aos padres. Assim, formaram a Fazenda São Caetano, onde,

além de pequenas plantações, mantinham uma olaria para fazer os tijolos, lajotas e telhas

de que necessitavam para a construção do Mosteiro de São Bento, no centro de São Paulo.

Em 1868, inicia-se um novo período na vida da antiga Fazenda São Caetano, com a

inauguração a estrada de ferro inglesa São Paulo Railway Company.

Logo depois, o Governo Imperial adquiria as terras de São Caetano para instalar

um dos Núcleos Coloniais, que objetivavam incentivar a imigração européia e, com isso,

minorar os efeitos da evasão da mão-de-obra agrícola. O da Fazenda São Caetano foi o

primeiro a ser inaugurado. Em 29 de junho de 1877, algumas famílias de imigrantes

embarcavam no vapor Europa, no porto de Gênova, com destino ao Brasil.

O primeiro grupo de italianos, integrado por 28 famílias, chegava ao Núcleo

Colonial em 28 de julho de 1877. A instalação aconteceu com a presença de Sebastião José

Pereira, presidente da Província e do engenheiro Leopoldo José da Silva, da Comissão de

Terras e Colonização. Faziam parte da primeira leva de imigrantes, da Província de Treviso,

os seguintes chefes de família: Antonio Gallo, Antonio Martorelli, Antonio Garbelotto,

Caetano Garbelotti, Celeste Pantallo, Domenico Bottan, Domenico Perin, Eliseo Leoni,

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Emílio Rossi, Francesco Bortolini, Francesco Fiorotti, Francesco De Martini, Filippe Roveri,

Giácomo Dalcin, Giovanni Moretti, Giuseppe Braido, Giovanni Perucchi, Giovani De Nardi,

Giovanni Thomé, Giuseppe De Savi, Giuseppe Salla, Luigi D’Agostini, Modesto Castelotti,

Natale Furlan, Pietro Pessotti, Paolo Martorelli, Pasquale Cavana e Tommaso Thomè.

Seis meses depois, chegava o segundo grupo de imigrantes, da Província de

Mântua, com os seguintes chefes de família: Luigi Baraldi, Francesco Coppini, Isacco

Coppini, Francesco Carnevalle, Francesco Ferrari, Modello Dionisio, Gennaro Luciani,

Giovanni Vicentini, Francesco Modesto, Eugenio Modesto e Domenico Vicentini. A presença

dos colonos e a proposta do governo de fornecer-lhes alimentação por dois anos em troca

do que produzissem, abriram novas perspectivas para o núcleo. A posse definitiva das

terras de São Caetano deu-se em 1880. Os habitantes do núcleo dedicaram-se, num

primeiro momento, ao trabalho agrícola e cultivo das videiras.

O interesse dos trabalhadores foi logo despertado pela várzea compreendida entre

os rios Tamanduateí e Meninos, local rico em excelente argila. Imediatamente começaram

a aparecer os primeiros estabelecimentos que se dedicaram ao fabrico de telhas, tijolos e

louças, seguindo a tradição dos antigos monges beneditinos. Data de 1758 a notícia inicial

da existência de olarias na região, mas foi no ano de 1793 que se instalou a primeira

indústria de telhas e tijolos em grande escala.

Quando, em 1895, surgiu a necessidade de material para o construção do Museu

do Ipiranga, a olaria do sr. Giuseppe Ferrari forneceu o material necessário para a grande

obra.

Em 1889, efetuou-se o recenseamento local, tendo-se verificado a existência de

322 pessoas, distribuídas em 92 lotes de terra, além de muitos outros imigrantes que

aguardavam no barracão da sede da fazenda onde estavam estabelecidos há dois anos - a

distribuição de novos lotes a serem cultivados. Isso indica a enorme atividade existente

em São Caetano, que progredia com rapidez e, em 1896, já se tornava um dos grandes

centros produtores da Província de São Paulo. A história político-administrativa de São

Caetano acompanhou, em parte, seu desenvolvimento econômico. Em 1901, o território

que até então pertencia ao Município de São Paulo foi anexado ao recém-criado Município

de São Bernardo do Campo.

Em 1905, São Caetano era elevado a Distrito Fiscal. A fixação das primeiras

indústrias coincidiu com a ascenção a Distrito de Paz, em 1916. Em 1924, o arcebispo de

São Paulo, Dom Duarte Leopoldo e Silva, dava ao núcleo a sua primeira paróquia e seu

primeiro vigário. A vila transformava-se em cidade. A Indústria Pamplona foi a primeira

fábrica instalada, vindo a seguir a fábrica de Formicida Paulista, de Serafim Constantino. A

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primeira sociedade de caráter social e filantrópico foi a Sociedade Beneficente Príncipe di

Napoli, em 1891; a segunda, a União Operária Internacional de São Caetano.

A primeira manifestação pela autonomia deu-se em 1928, liderada pelo

engenheiro Armando de Arruda Pereira. O São Caetano Jornal foi criado para divulgar a

déia emancipacionista, convocando os moradores do distrito de São Caetano para votar

em seus próprios candidatos a vereador e Juiz de Paz nas eleições daquele ano. Os

resultados não foram os esperados: em 15 de janeiro de 1929, o coronel Saladino Cardoso

Franco era reeleito, pela sexta vez, prefeito do Município de São Bernardo, e São Caetano

continuaria a ser um de seus distritos. O movimento, portanto, foi malsucedido.

Na década de 40, o sonho da emancipação voltou a empolgar os sancaetanenses,

dando origem à segunda tentativa de obter a autonomia. o Jornal de São Caetano e a

Sociedade Amigos de São Caetano lideraram o movimento em 1947.

A Assembléia Legislativa do Estado recebeu abaixo-assinado com 5.197

assinaturas solicitando a realização de um plebiscito; a reivindicação foi atendida e a

consulta popular foi realizada em 24 de outubro de 1948. Foram apurados 8.463 votos a

favor da autonomia de São Caetano, e 1.029 votos contrários.

Em 24 de dezembro daquele ano, o governador do Estado de São Paulo, Adhemar

de Barros, ratificou a decisão dos sancaetanenses, homologando a criação do Município de

São Caetano do Sul, efetivada a 1º de janeiro de 1949. A primeira eleição para os cargos

públicos, no mês de março seguinte, escolheu Ângelo Raphael Pellegrino primeiro prefeito

e constituiu a primeira Câmara de Vereadores, ocorrendo a posse dos Poderes Executivo e

Legislativo no dia 3 de abril de 1949. Em 30 de dezembro de 1953, foi criada a Comarca,

instalada no dia 3 de abril de 1955.

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1.3.2.1 REGIÃO DO GRANDE ABC

O município de São Caetano do Sul faz parte do conjunto de cidades que formam

o Grande ABC, que é de imenso destaque no país devido ao seu desenvolvimento industrial,

marcado principalmente por ser o primeiro centro da indústria automobilística brasileira

com montadoras como Mercedes-Benz, Ford, Volkswagen e General Motors.

Fazem parte do Grande ABC os municípios de Santo André, São Bernardo do

Campo, Diadema, São Caetano do Sul, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra. Algumas

dessas cidades apresentam importantes subdistritos, como são os casos de Santo André

(Utinga e Paranapiacaba), São Bernardo do Campo (Riacho Grande e Rudge Ramos),

Diadema (Piraporinha) e Ribeirão Pires (Ouro Fino Paulista e Santa Luzia). Toda essa

extensão soma 842 km².

A região do ABC tem localização privilegiada, pela proximidade com o município

de São Paulo, o Aeroporto Internacional de Guarulhos e o Porto de Santos, acompanhando

ferrovias e rodovias. Nessa região encontram-se grandes aglomerações industriais, como

o Polo Petroquímico de Capuava localizado entre Santo André e Mauá e o Polo Industrial

do Sertãozinho em Mauá.

Em sua indústria, destacam-se as produções automobilística e autopeças,

máquinas/equipamentos, produtos de borracha e plástico, produtos de metal e metalurgia

básica, produtos químicos e petroquímicos, de embalagens, de edição, impressão e

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reprodução de gravações, produtos da indústria extrativa de pedras, areia, cal/caulim,

confecções de artigos de vestuário e acessórios, calçados, artigos de mobiliário, ,

papel/papelão liso, cartolina e cartão, itens de perfumaria, cosméticos, higiene e limpeza,

porcelana e eletrônicos que formam um importante arranjo produtivo local.

A indústria regional engloba ainda a produção de refratários, tratores, vidro,

cristais e farmacêuticos.

Os municípios que compõem o ABC paulista são economicamente dinâmicos e de

grande porte. A estrutura da indústria da região do ABC tem expressiva presença do setor

de bens de capital.

Todos os municípios da sub-região surgiram como subúrbios industriais que se

fixaram acompanhando as ferrovias e, mais tarde, as rodovias, ambas marcando

fortemente a dinâmica urbana regional e a construção de infraestrutura viária, fundamental

para a articulação econômica com as demais regiões de São Paulo, o país e o exterior. A

região será ainda fortemente impactada, do ponto de vista da integração regional, com as

construções do Rodoanel e do tramo-sul do Ferroanel.

A atividade comercial regional supre, em grande parte, as necessidades de

consumo da região e, graças à elevação do padrão de renda da população, tornou-se forte,

nos últimos anos, a presença de hipermercados e shopping centers. O setor de serviços é

bastante variado, incluindo instituições financeiras, escolas e faculdades, centros de

aperfeiçoamento, hospitais e clínicas, empresas de transporte, de construção civil e

imobiliárias, centros de estética, clubes, assessorias empresariais, consultorias, empresas

de segurança, planos de saúde, além de todos os serviços de apoio às indústrias, com alta

especialização de recursos humanos nas áreas técnicas e tecnológicas.

1.3.2.2 ESTADO DE SÃO PAULO

Maior e mais diversificado parque industrial do país, com participação superior a

40% na receita nacional dos setores de serviços e comércio, São Paulo respondia, em 2007,

por cerca de 34% do PIB nacional (US$ 467 bilhões). O Estado é também o maior mercado

consumidor brasileiro, contando com 22% da população do país, aproximadamente 41

milhões de pessoas.

Graças ao seu vigor econômico, o Estado de São Paulo exerce influência sobre um

vasto território com alto nível de desenvolvimento econômico, especialmente os Estados

limítrofes. Um de seus diferenciais significativos é a excelência de sua infraestrutura de

logística e transporte, que abriga as mais modernas rodovias brasileiras, os principais

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aeroportos internacionais do país, além do maior terminal de contêineres da América

Latina, responsável por 25% da corrente de comércio brasileira.

Essa rede de transportes é complementada por uma hidrovia, ferrovias e malha

de dutos.

Na área de serviços financeiros, a cidade de São Paulo, além de abrigar a sede

dos maiores bancos do Brasil e do mundo, conta com a BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de

Valores, Mercadorias e Futuros, uma das cinco maiores bolsas do mundo em valor de

mercado, a segunda das Américas e líder no continente latino-americano.

É relevante também a qualificação do mercado de trabalho paulista: cerca de 54%

da população ocupada possuía, em 2008, no mínimo 11 anos de estudo (ensino médio

completo), em contraponto aos 41% da média nacional. O Estado abriga importantes

instituições de educação profissional, com destaque para o Centro Paula

Souza, além de concentrar cerca de 24% do total de instituições de educação superior do

Brasil, muitas das quais figuram entre as melhores do país, inclusive com reconhecimento

internacional.

O sistema de ciência, tecnologia e inovação paulista também tem posição de

destaque nos cenários nacional e internacional. O Estado possui estrutura diversificada,

composta por uma rede de instituições de pesquisa públicas e privadas com expressiva

produção de conhecimento, um programa de implantação de parques tecnológicos como

instrumento de atração e apoio a empresas inovadoras, além de uma das principais

agências de fomento à pesquisa científica e tecnológica do país, a Fapesp, com

desembolsos de US$ 284,7 milhões em 2007. No âmbito privado, os gastos em inovação

realizados no Estado atingiram US$ 7,84 bilhões, cerca de 56% do total investido pelo

setor no Brasil. Em 2007, São Paulo foi responsável por 45% do total nacional de pedidos

de patentes depositadas no país.

1.3.3. NÚMEROS DO MUNICÍPIO

▬ 149.571 habitantes (censo 2010);

▬ População 100% urbana;

▬ Frota total de 112.985 unidades (2009);

▬ 46 ônibus municipais;

▬ 108.844 empregos formais (dez/08);

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▬ 15,36 km2;

▬ 111.317 eleitores aptos

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1.3.4. POPULAÇÃO

Segundo dados do último censo do IBGE, a população de São Caetano do Sul em

2010 era de 149.571 habitantes e segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), possuía um

total de 111.317 eleitores aptos. O índice de satisfação com o município e seus governantes

é notável por parte da população de São Caetano do Sul. A mesma reconhece os

investimentos realizados pela atual gestão do governo na qualidade de vida e bem estar

de seus moradores, bem como na segurança pública, o que gera tranquilidade aos que

habitam no município e na educação, permitindo alto nível de escolaridade e mão-de-obra

qualificada.

Tudo isso colabora para a elevada expectativa de vida da população do município:

87,18 anos; bem como a taxa de fecundidade de 2,56 filhos por mulher. O desenvolvimento

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urbano do município também gera empregos, o que colabora para que o índice de

empregabilidade do município seja bastante elevado.

A pirâmide etária do Município de São Caetano do Sul é comparada a de países

do Primeiro Mundo.

Segundo dados do IBGE, a taxa média anual de crescimento populacional, entre

2000 e 2008 do município de São Caetano do Sul foi de 0,91%, com forte tendência de

queda para os próximos anos.

1.3.5. IDH-M

Há dez anos São Caetano do Sul é o município com o melhor IDH (Índice de

Desenvolvimento Humano) do Brasil (PNUD/2000) e tem sido considerado exemplar em

vários aspectos do IDH da ONU,.

Se fosse um país, a cidade estaria mais bem posicionada no ranking mundial que

Portugal, pertencente ao primeiro mundo:

▬ (IDH-M): 0,919;

▬ IDH-M Educação: 0,975.

▬ IDH-M Renda: 0,896;

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▬ IDH-M Longevidade: 0,886;

O índice varia de zero até 1, sendo considerado:

Baixo, entre 0 e 0,499;

Médio, de 0,500 a 0,799;

Elevado, quando maior ou igual a 0,800.

1.3.5.1 ÍNDICE DE ALFABETIZAÇÃO

A Taxa de alfabetização do município de São Caetano do Sul é superior a 99 %,

sendo o analfabetismo quase nulo.

A prefeitura do Município de São Caetano do Sul disponibiliza para o ensino mais

do que os 25 % do orçamento municipal previstos na Constituição. Com isso, o município

foi apontado em 2008 como líder em escolaridade entre todos os 645 municípios do Estado

de São Paulo pela Fundação Seade – São Caetano do Sul foi a primeira nesse índice nos

cinco anos em que o levantamento foi realizado.

1.3.5.2 ÍNDICE FIRJAN DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL

O Brasil conta com 5580 municípios. São Caetano do Sul ocupa o 13º lugar no

índice de desenvolvimento municipal, segundo pesquisa desenvolvida pela Federação das

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Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), o que denota que a geração de emprego,

os salários médios do emprego formal, o índice de educação infantil, número de docentes

no ensino superior, número de consultas pré-natal, entre outras variáveis da saúde,

educação e trabalho, andam alinhados com a excelente qualidade de vida proporcionada à

sua população.

Atualmente, o município de São Caetano do Sul é favorecido pela qualidade do

trabalho, pelo maior índice de inclusão digital do país, pelo grande percentual de jovens

nas faculdades.

A Cidade conquistou a nota 0,8994, em uma escala em que 1 é o maior índice

possível, ficando a frente do município de São Paulo (SP), que obteve a nota 0,8549.

1.3.5.3 INVESTIMENTOS EM EDUCAÇÃO BÁSICA

Os investimentos da Prefeitura de São Caetano do Sul na área da Educação são

uma prioridade do governo municipal e refletem nos dados estatísticos de nosso município.

Enquanto a Constituição Federal determina que 25% do orçamento dos municípios seja

aplicado em educação, em São Caetano este índice chega a cerca de 35%. A Fundação

Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) divulgou o Índice Paulista de

Responsabilidade Social 2008, que aponta a cidade como líder em escolaridade entre todos

os 645 municípios do Estado de São Paulo. São Caetano liderou no quesito educação nas

cinco edições do estudo.

O Índice Paulista de Responsabilidade Social leva em conta para o cálculo da

escolaridade, os dados sobre moradores que concluíram o Ensino Fundamental, o Ensino

Médio, os jovens com pelo menos quatro anos de estudo e o atendimento a crianças na

Educação Infantil – São Caetano tem desempenho destacado em todas as variáveis.

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São Caetano já foi homenageada em 2007 pelo Ministério da Educação, recebendo

o Selo de Município Livre do Analfabetismo. Entre mais de 5,5 mil cidades brasileiras,

apenas 64 receberam a honraria, sendo São Caetano a única na região metropolitana de

São Paulo.

Entre as ações da Prefeitura na área, destacam-se programas como o Aprender

São Caetano, que insere novas tecnologias no contexto pedagógico das escolas da cidade;

o Graduar, que apenas em 2008 ofereceu cerca de 4 mil bolsas de estudos para o Ensino

Superior; o Ensino Fundamental de 9 anos, implantado em 2006; as duas professoras por

sala de aula no 1º ano do Ensino Fundamental; a municipalização de dez escolas estaduais

de Ensino Fundamental em 2007; e a parceria com a Unesco para a capacitação de

educadores.

1.3.5.4 CURSOS COMPLEMENTARES

São Caetano também se destaca pela rede complementar de educação, com oferta

de cursos gratuitos de línguas estrangeiras (Inglês, Espanhol, Italiano, Alemão e Francês),

informática e artes. A Administração Municipal oferece ainda auxílio de até R$ 100 mensais

para famílias de baixa renda com filhos em idade escolar, no Programa MAIS Renda para

o Estudo. Tudo para permitir aos jovens do município uma formação educacional

condizente com os desafios do mundo atual.

Além disso a cidade disponibiliza diversos pontos de internet gratuita para a

população, em que as pessoas tem a oportunidade de navegar pela mundo virtual e

estarem sempre atualizadas, tanto com informações gerais como com as novidades do

mundo de TI&C.

1.3.4. INSTALAÇÕES DE ÁGUA E ESGOTO

O município de São Caetano possui 100% das residências com abastecimento de

água encanada através da rede geral da cidade.

Dados mais recentes apontam que o município de São Caetano do Sul possui hoje

100% de seu esgoto tratado, sendo o primeiro do país a atingir o índice máximo. O

município também possui 100% do lixo produzido na cidade coletado. Com isso o município

obtém o primeiro lugar na classificação geral por esgotos tratados. Não coincidentemente,

o município é o que possui maior IDH do país, sintetizando as possíveis relações entre

saneamento, expectativa de vida ao nascer, escolaridade e renda.

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Segundo dados da Fundação Getúlio Vargas, dos 50 municípios com maior taxa de

acesso ao esgoto tratado, 44 pertencem ao Estado de São Paulo.

1.3.4.1 SAÚDE

A cidade de São Caetano do Sul conta com um total de 9 unidades básicas de

saúde e outros 3 centros de especialidades que também prestam serviço de atenção básica.

De acordo com dados do Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde

(CNES), o município de São Caetano do Sul contava, em julho de 2009, com um total de

487 estabelecimentos de saúde disponíveis à população. Desse total, 451 pertencentes à

rede privada e 36 à rede pública. O resultado apresentado em meados de 2009 mantém a

trajetória de incremento no número de unidades de saúde, principalmente no segmento

privado de atendimento.

Segundo dados disponibilizados pelo departamento de finanças da SESAUDE, em

2008, a área da saúde em São Caetano do sul recebeu um montante de cerca de R$ 128,92

milhões, sendo que desse total, mais de R$ 106,5 milhões foram provenientes do tesouro

municipal - o que representou cerca de 20,41% do orçamento municipal do ano.

1.3.4.2 MORTALIDADE INFANTIL

O índice de mortalidade infantil do município é um dos mais baixos do País, de

modo que apresenta resultados bem inferiores aos do Estado. De acordo com a Fundação

Seade, em 2009, para cada mil nascidos vivos, apenas 7,33 não sobreviveram, enquanto

que no Estado a taxa foi de 12,48.

1.3.4.3 SEGURANÇA PÚBLICA

O município de São Caetano do Sul é considerado bastante seguro para se viver

e trabalhar.

Os investimentos nessa área são constantes. Somente em 2009, foi destinada uma

verba estimada em R$ 10,5 milhões para a segurança pública em São Caetano do Sul,

sendo que a Secretaria de Segurança Publica do município tem criado importantes medidas

visando reduzir índices de criminalidade.

Dentre as principais ações promovidas este ano podemos citar a criação da polícia

comunitária a pé, em que o morador pode conhecer os guardas municipais que atuam em

seu bairro, e vice-versa, e a criação da ronda de patrulhamento com guardas ciclistas,

chamado Pelotão Bike, que agiliza o atendimento em diversas ocorrências. Com os guardas

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cada vez mais presentes no cotidiano da população, o índice de roubos e furtos de carros

e crimes em geral caem consideravelmente.

Outra novidade será a implantação de mais três bases fixas da Guarda Civil

Municipal na cidade, que se somarão às cinco já existentes. Para o próximo ano, a

Secretaria de Segurança Publica de São Caetano do Sul deverá intensificar os

investimentos em tecnologia de monitoramento IP para segurança pública do município,

com a instalação de 60 novas câmeras nos principais pontos da cidade, principalmente em

praças públicas, que estarão ligadas a uma central de monitoramento administrada pela

guarda municipal. Com os investimentos realizados nessa tecnologia, a região central da

cidade, os bairros e os principais acessos e saídas de São Caetano do Sul, estarão na área

de cobertura das câmeras. O contingente da guarda municipal também deverá crescer de

maneira gradativa nos próximos anos. A previsão é de que até 2012, o número de guardas

chegue a 700, considerando uma média de 50 contratações por ano; com isso, a cidade

alcançará a marca de um guarda para cada 217 habitantes.

1.3.5. ECONOMIA REGIONAL FORTE

A competitividade de um município deve estar alinhada à competitividade do

Estado ao qual pertence, e isso de fato acontece entre São Caetano do Sul e o Estado de

São Paulo. O Estado de São Paulo possui o maior mercado consumidor do país (sua

população é de quase 41 milhões de habitantes), dispõe de excelente infraestrutura e de

mão-de-obra altamente qualificada.

São Paulo concentra ainda 43% da produção industrial brasileira, 12,8% da renda

agrícola do país, ocupando o segundo lugar no ranking nacional, e 42% das receitas

geradas no setor de serviços no Brasil, sobressaindo-se como o grande polo nacional de

serviços. A indústria paulista é a mais diversificada do país e apoia-se em uma robusta

base tecnológica, gerando produtos com alto valor agregado, com destaque para os setores

aeroespacial, automotivo, equipamentos médico-hospitalares, bens de capital,

farmacêutico, entre outros.

Na área de serviços financeiros, a capital, terceira maior metrópole do mundo,

abriga as sedes dos maiores bancos do Brasil e do mundo, e conta com a Bolsa de Valores,

Mercadorias e Futuros (BM&FBOVESPA), uma das cinco maiores do mundo em valor de

mercado, onde, diariamente, são movimentados 80% do volume financeiro negociado na

América Latina.

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O sistema de ciência, tecnologia e inovação paulista também tem posição de

destaque nos cenários nacional e internacional. O Estado conta com uma estrutura

diversificada, composta por uma rede de instituições de pesquisas públicas e privadas com

expressiva produção de conhecimento, um programa de implantação de parques

tecnológicos como instrumento de atração e apoio a empresas inovadoras, e também com

uma das principais agências de fomento à pesquisa científica e tecnológica do país, a

FAPESP, com desembolsos anuais de cerca de US$ 284 milhões.

1.3.5.1 PERFIL ECONÔMICO

De acordo com o IBGE a cidade de São Caetano está inserida no grupo de

Industriais Complexos, ou seja, é classificada como um município industrial cuja dinâmica

econômica está associada à presença dos serviços voltados à produção, e que por esse

motivo possuem relevância relativa na indústria e nos serviços do Estado de São Paulo.

Os dados mais recentes levantados pelo IBGE, em associação com a Fundação

Seade, levam em consideração os resultados apresentados pelos municípios em 2008. O

PIB da cidade de São Caetano do Sul, a preços correntes, nesse último ano analisado foi

de R$ 10178,50 milhões, o que representou um incremento de R$ 1277,86 milhões frente

ao registrado em 2007.

Dentre os 645 municípios de São Paulo que fizeram parte da análise elaborada

pelo IBGE, São Caetano ocupou a 8ª colocação em valor apurado do PIB.

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No tocante ao PIB per capita, o valor apresentado por São Caetano foi de R$

67.361,35 em 2008.

1.3.5.2 BALANÇA COMERCIAL

Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o

município de São Caetano do Sul apresentou em dezembro de 2010 um superávit comercial

de US$ 358,43 milhões Quando comparado aos demais municípios do ABC, as transações

comerciais de São Caetano só perdem para a cidade de São Bernardo do Campo, que em

2010 registrou US$ 3,991 bilhões em importações e US$ 2,998 bilhões em exportações.

Vale ressaltar que, apesar de Santo André movimentar um montante maior em comércio

externo, o saldo da balança comercial de São Caetano foi maior neste último exercício.

O município conta com alguns privilégios que impactam de forma positiva no saldo

de sua balança comercial: possui empresas aduaneiras instaladas na cidade, concede apoio

às exportações e oferece assessoria para concretizá-las. Além disso, possui localização

próxima ao principal porto do país (Santos) e ao Aeroporto Internacional de Guarulhos,

contribuindo para o escoamento da produção local, inclusive para exportação.

1.3.6. PRINCIPAIS ATIVIDADES INDUSTRIAIS E DE SERVIÇOS

No que tange o perfil das empresas instaladas no município de São Caetano do

Sul, vale destacar que sua economia é bastante diversificada. São muitos os segmentos

empresariais presentes na cidade e também na vizinhança.

O município tem como principal fonte de receitas as atividades ligadas à indústria

automotiva, tendo em vista a presença de uma importante montadora na cidade. Desta

forma, de acordo com dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), além da

fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias, podemos destacar dentre as

atividades industriais mais desenvolvidas no município de São Caetano do Sul: a fabricação

de produtos de borracha e de material plástico, fabricação de produtos alimentícios,

fabricação de móveis, fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos.

Na região como um todo, existem pólos industriais de peso para a economia do

país, dos quais podemos destacar: Químico e Petroquímico (Santo André e Mauá),

Perfumaria e Cosméticos (Diadema), Metalúrgico (Santo André, São Caetano do Sul e São

Bernardo do Campo), Moveleiro (São Bernardo do Campo), além de empresas correlatas,

que fazem parte de suas respectivas cadeias e localizam-se na região como ação

estratégica de negócios.

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O município de São Caetano do Sul também é muito bem servido no setor de

serviços, com as mais variadas ramificações de negócios: Consultoria e assessoria,

imobiliária, comércio (varejo e atacado), comunicação, impressão e gráfica, treinamento;

empresa de Recursos Humanos e recolocação, publicidade e propaganda, transporte,

centros de diagnósticos, laboratórios de análises clínicas, hospitais, serviços de limpeza,

serviços de segurança, profissionais liberais, educação, centros de beleza, buffets, hotel,

agências de turismo, espaços para eventos, entre outros, que constituem juntos, uma

importante infra- estrutura para a população e empresas da região.

Toda essa infra-estrutura é atrativa para qualquer empresa que venha se instalar

no município. Os simples fatos de poder contar com essa gama de serviços, de ter um

mercado consumidor latente com ótimos níveis de renda e emprego e de contar com

empresas que corroborem para o desenvolvimento da região, já é o primeiro passo para

estruturar uma empresa na cidade de São Caetano do Sul.

Além disso, a região do Grande ABC promove parcerias e oferece arranjos

produtivos locais (APLs) que auxiliam de forma relevante no desenvolvimento das

empresas locais. Na Região do ABC, os principais APLs são coordenados pela Agência do

Desenvolvimento Econômico do Grande ABC. Dentre os projetos em andamento, podemos

destacar os dos setores:

▬ Metalmecânico;

▬ Plásticos;

▬ TI de São Caetano;

▬ Móveis de São Bernardo do Campo; ▬

Cosméticos.

A criação de um Polo Tecnológico na região vem sendo muito discutida e já possui

projetos bastante avançados. Todas as cidades da região estão dispostas a prosseguir no

processo de construção do Pólo Tecnológico, de maneira sinérgica. Caso venha a ser

implementado, muitas benfeitorias poderão ser notadas, como a aceleração no processo

de produção do conhecimento na região e a realização de investimentos em inovação,

principalmente por parte das micro e pequenas empresas. Com isso, a região ganhará

competitividade e reconhecimento.

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35

1.3.6.1 CENTROS COMERCIAIS E EMPRESARIAIS

São Caetano do Sul abriga além de salas comerciais espalhadas pelo município

(com concentração no centro), prédios comerciais e empresariais muito bem localizados e

de fácil acesso para quem vem de São Paulo, de outras cidades do Grande ABC e também

da Baixada Santista.

Os prédios possuem excelente infraestrutura, sendo que alguns oferecem até

heliporto. Nesses prédios existe uma concentração de empresas de segmentos diversos,

porém pertencentes ao setor de serviços. Outros centros comerciais vêm sendo construídos

no município com as mesmas características da boa localização, infraestrutura, segurança

e com alguns diferenciais resultantes de avanços tecnológicos. The Office, Monumental

Business, Amazonas Center, são alguns desses edifícios.

Segundo a Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS) o mercado

varejista apresenta, somente, na região do grande ABC:

▬ Quatro grandes redes de supermercados que, juntas, somam mais de 50 lojas

na região (Carrefour, Pão de Açúcar, Wal Mart, Coop Cooperativa de Consumo), além das

redes dos chamados supermercados de vizinhança;

▬ Dois shoppings de automóveis, além de mais de 60 revendas de marcas

mundiais e lojas multimarcas;

▬ Mais de 350 postos de gasolina e 280 agências bancárias;

▬ A cidade de São Caetano do Sul é sede da maior rede varejista de móveis,

eletrodomésticos e eletroeletrônico do país, a Casas Bahia, com 22 lojas na região do

Grande ABC

1.3.7. JUSTIFICATIVAS DA NECESSIDADE SOCIAL

É certo que a educação por si só não gera emprego, mas constitui-se num

instrumento imprescindível para manter o trabalhador empregado, além de favorecer sua

inserção social no mundo. De fato, já é amplamente aceita hoje a idéia de que a educação

se transformou na maior vantagem comparativa dos países e das empresas para enfrentar

a competitividade internacional. Além disso, o grau de escolaridade constitui-se um dos

principais fatores que determinam o nível de empregabilidade dos indivíduos. É preciso

pois, promover a expansão e melhoria da qualidade do ensino ofertado, sem o que deve

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ser impossível atender à demanda de recursos humanos cada vez mais qualificados para

acompanhar as mudanças em curso.

Os Cursos da FAPSS-SCS oferecerão, pois, excelência e possibilidades para

preparar, em verdade, o acadêmico, ao mercado de trabalho, cada vez mais competitivo e

especializado. As aulas teóricas são seguidas de práticas. Quanto à prática da Cidadania e

auxílio à Comunidade, na FAPSS-SCS, o aluno tem a oportunidade de trabalhar na

Extensão, mantida pela instituição em convênio com a Prefeitura. Ademais, os alunos

poderão exercer orientação profissional à comunidade em cursos gratuitos de curta

duração.

Além disso, é importante ressaltar a demanda reprimida existente no curso

oferecido pela FAPSS-SCS, ministrados no município de São Caetano do Sul, quando se

toma como parâmetro de comparação instituições no Estado de São Paulo ou no Brasil.

Com efeito, poucas instituições são capazes de ministrar ensino superior de

qualidade nesta área da FAPSS-SCS. Assim, tendo por base o parâmetro da excelência, é

fácil constatar nos dados do processo seletivo das melhores Universidades que a demanda

para ingresso no curso superior supera, significativamente, o número de vagas disponíveis.

Por essas razões, a FAPSS-SCS atende plenamente à demanda do mercado

profissional, além da social, de cursos com excelência, no município de São Caetano Sul,

informado por critérios pedagógicos comparáveis, unicamente, aos utilizados por

instituições universitárias com tradição no ensino superior.

Em um cenário econômico com tendência a um aumento da oferta de empregos

em todos os níveis, é natural a formação de um mercado interno forte e que demande

serviços mais diversificados.

Como reflexo direto da formação deste mercado interno, será conseqüência a

diversificação da natureza de atividades profissionais. É dizer, quanto maior o incremento

da atividade econômica, maiores serão a diversidade e a complexidade de profissões

exercidas, resultando, portanto, na demanda por profissionais dos mais variados graus de

qualificação, seja na formação fundamental, média ou de nível superior.

A FAPSS-SCS pela natureza da atividade educacional a que se propõe

desempenhar, fatalmente está inserida num contexto cuja demanda por formação superior

manterá seu crescimento, face à grande concentração de atividades industriais e de

serviços da região de sua influência, qual seja o Estado de São Paulo.

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Com posição geográfica privilegiada, a Cidade de São Paulo, destaca-se por ser

um grande celeiro de oportunidades. Os números atestam a grandeza deste que é o mais

moderno e cosmopolita de todos os Estados brasileiros sendo o maior mercado consumidor

do Brasil, com quase 22% da população brasileira.

Com base nesses indicadores, atua no cumprimento da sua missão institucional

que consiste em uma ação integrada das suas atividades educacionais visando à geração,

à sistematização e disseminação do conhecimento, para a formação de profissionais

empreendedores capazes de promover a transformação e o desenvolvimento social,

econômico e cultural da comunidade em que a FAPSS-SCS está inserida.

Vê-se, dessa forma, que a FAPSS-SCS está inserida em uma região que comporta

a sua missão institucional, como veremos em seu Plano de Desenvolvimento Institucional

e no presente documento.

No que concerne à responsabilidade social da IES, podemos destacar seu papel

importante na formação de profissionais aptos a colaborar com a qualidade e

desenvolvimento da comunidade em que estão inseridos.

Cumpre salientar que a IES exerce sobre seus alunos um papel que supre falhas

trazidas da formação do ensino médio. A FAPSS-SCS possui, em seus primeiros semestres

de curso, mecanismos de nivelamento, em aulas de redação e inglês .

Podemos destacar também que a FAPSS-SCS procura, dentro da ótica social,

aderir a Programas Governamentais como o PROUNI e o Programa Estadual Escola da

Família. Em ambos os programas a IES revela sua preocupação com o desenvolvimento da

sociedade, colaborando para a formação de indivíduos que, em tese, estariam

impossibilitados de arcar com os custos de um curso de graduação.

A FAPSS-SCS, portanto, não se centra apenas na formação comum e superficial

no ensino, possui ela papel importante na formação e preenchimento de lacunas oriundas

do ensino médio (Nivelamento), além de demonstrar tendências e preocupações com a

comunidade em que está inserida, ao aderir a programas sociais de facilitação e ampliação

da formação de profissionais (PROUNI e Programa Estadual Escola da Família – SP).

Os objetivos da FAPSS-SCS convergem para a formação de profissionais

qualificados. Para atingir este objetivo primordial a FAPSS-SCS se propõe a ofertar ensino

de graduação, pós-graduação lato e stricto sensu e a manter o conhecimento dos alunos e

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egressos sempre atualizado mediante a realização de atividades de extensão universitária,

tendo em vista a sociedade em constante mudança.

É preciso deixar claro, desta forma que a FAPSS-SCS concentrará suas atividades

na área educacional com qualidade. Frise-se, portanto, que a missão, os objetivos e

finalidades da FAPSS-SCS apontam para um centro de excelência do ensino na região.

Tendo em vista o atendimento ao ideal de excelência do ensino é de fácil

percepção a integração das ações da FAPSS-SCS na oferta de cursos, na realização de

pesquisas e na promoção da extensão. As duas primeiras se voltam para a formação

qualificada de profissionais e a última, mas não menos importante, tem a função de manter

atualizados os conhecimentos adquiridos. Tais atividades serão levadas a efeito por esta

IES, ao longo dos próximos anos, sendo, ambas constantes e ininterruptas.

1.4 MISSÃO INSTITUCIONAL – PPI - FAPSS-SCS

“A Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do Sul tem como missão

exercer uma ação integrada das suas atividades educacionais visando a geração, a

sistematização e disseminação do conhecimento, para a formação de profissionais

empreendedores capazes de promover a transformação e o desenvolvimento social,

econômico e cultural da comunidade em que está inserida”.

Parte do princípio de que o profissional do futuro deverá considerar as

necessidades da população pensada na sua totalidade e não apenas em termos de grupos

privilegiados ou dominantes.

Por isso, habilitará profissionais considerando o avanço científico e tecnológico,

tanto geral como específico, dentro da sua área de conhecimento.

Mas não se limitará a considerar a ciência e a tecnologia, refletirá sobre os seus

usos, possibilidades e limites.

Considera, ainda, imprescindível levar em conta as tendências da realidade sócio-

econômica e cultural do país e a criação de um sistema de valores, suficientemente

abrangente e culturalmente significativo, capaz de orientar a ação do futuro profissional,

por meio de uma ética profissional consistente, embasada em princípios de respeito ao

próximo e de respeito a si mesmo.

A evolução constante será característica do ensino na FAPSS-SCS, devendo este

se adaptar quer ao alunado, quer à ocasião ou momento histórico do ensino. Ademais, é

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da essência do ensino na FAPSS-SCS o interagir entre professor e aluno, o que constitui

diferencial significativo do seus cursos de graduação.

Também constitui diferencial, introduzindo no ensino, da FAPSS-SCS, a

interdisciplinariedade, por entender-se essencial ao ensino, em maior ou menor escala, em

verificando a origem de institutos ou o âmbito da aplicabilidade.

Outro diferencial, sobremaneira importante, é o sistema de seminários, levado a

efeito por um grupo de professores do mesmo nível do professor da disciplina, antes da

abordagem teórica da matéria.

Esses diferenciais não são os únicos, eis que na medida da necessidade

pedagógica, outras inovações deverão ser utilizadas.

1.4.1 FINALIDADE INSTITUCIONAL

A Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do Sul - FAPSS-SCS é

pessoa jurídica de direito privado constituída em sentido estrito.

A finalidade de nossa Instituição de Educação em Ensino Superior é estimular a

criação cultural e o desenvolvimento do profissional, propiciando condições de educação

ao homem, como sujeito e agente de seu processo educativo e de sua história, pelo cultivo

do saber, em suas diferentes vertentes, formas e modalidades.

Sabidamente, as sociedades têm sofrido fortes impactos provocados pelo

freqüente emprego de novas tecnologias que, constantemente, alteram hábitos, valores e

tradições que pareciam imutáveis.

A educação do cidadão de forma continuada, verticalizando-se com a aquisição de

complexas competências, é fundamental para o desenvolvimento do país. Neste sentido, a

agilidade e a qualidade na formação de graduados, ligados diretamente ao mundo do

trabalho, viabilizarão o aporte de talentos humanos necessários à competitividade, ao

mesmo tempo em que amplia as oportunidades de novos empreendimentos.

Os Cursos Superiores surgem como uma das principais respostas do setor

educacional às necessidades e demandas da sociedade brasileira. criando condições para

quebrar as amarras que os burocratizavam, flexibilizando-os e possibilitando a sua contínua

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adequação às tendências contemporâneas de construção de itinerários de

profissionalização e de trajetórias formativas e de atualização permanente, em consonância

com a realidade laboral dos novos tempos.

A Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do Sul - FAPSS-SCS

possui os seguintes fins ideais:

1. contribuir para a formação de pessoas nas diferentes áreas de conhecimento

profissional, aptos para a inserção em setores e para a participação no desenvolvimento

da sociedade cristã brasileira;

2. incentivar o trabalho de pesquisa científica, visando ao desenvolvimento da

ciência e tecnologia, da criação e difusão da cultura;

3. promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que

constituem patrimônio da humanidade através do ensino, de publicações e de outras

formas de comunicação;

4. suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional

integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual

sistematizadora do conhecimento de cada geração;

5. possibilitar o conhecimento dos problemas do mundo, em particular os

nacionais e regionais, prestando serviços especializados à comunidade e estabelecendo

com esta uma relação de reciprocidade;

6. promover a extensão, aberta à participação da população, visando a difusão

das conquistas e benefícios da criação cultural e da pesquisa tecnológica geradas na

instituição.

7. promover, no exercício de suas atividades de ensino, pesquisa e extensão, o

desenvolvimento harmônico e integrado de sua comunidade, com vista ao bem-estar

social, econômico, político e espiritual do homem;

8. preservar os valores éticos, morais, cívicos contribuindo para aperfeiçoar a

sociedade, na busca do equilíbrio e bem estar do homem;

9. ser uma instituição aberta à sociedade, contribuindo para o desenvolvimento

de todas as faculdades intelectuais, físicas e espirituais do homem.

Essa concepção aponta para uma educação em processo contínuo e autônomo,

fundamentada no desenvolvimento de competências exigíveis ao longo da vida profissional

das pessoas. Estabelecendo patrão no desenvolvimento de um processo pedagógico que

garanta uma formação básica sólida, com espaços amplos e permanentes de ajustamento

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às rápidas transformações sociais geradas pelo desenvolvimento do conhecimento, das

ciências e da tecnologia.

Em suma, os projetos políticos pedagógicos da Faculdade Paulista de Serviço

Social de São Caetano do Sul - FAPSS-SCS caminhão para a criatividade e a inovação,

condições básicas para atendimento das diferentes vocações e para o desenvolvimento de

competências para atuação social e profissional em um mundo exigente.

Assim, consoante com as Diretrizes Curriculares Nacionais e com os princípios

definidos pela reforma da Educação, os currículos dos Cursos Superiores da Faculdade

Paulista de Serviço Social de São Caetano do Sul - FAPSS-SCS serão estruturados em

função das competências a serem adquiridas e serem elaborados a partir das necessidades

oriundas do mundo moderno.

O objetivo é o de capacitar o estudante para o desenvolvimento de competências

que se traduzam na aplicação, no desenvolvimento (pesquisa aplicada e inovação) e na

difusão de conhecimento, na gestão de processos e na criação de condições para articular,

mobilizar e colocar em ação conhecimentos, habilidades, valores e atitudes para responder,

de forma original e criativa, com eficiência e eficácia, aos desafios e requerimentos do

mundo atual.

1.4.2 OBJETIVOS GERAIS DA INSTITUIÇÃO

Com o objetivo de produzir e transmitir conhecimentos e experiências destinados

a propiciar ao ser humano a construção do seu projeto de vida, que lhe dê acesso, segundo

suas necessidades, aos bens e serviços que a civilização oferece. E, também, assegurar-

lhe a participação na construção de uma sociedade mais humana, mais justa, mais

cooperativa e mais pluralista.

Esta instituição de ensino superior possui a convicção profunda de que atualmente

é mais importante formar do que transmitir conhecimentos porque a sociedade de hoje nos

pede profissionais polivalentes e com a clara consciência de que terá que se adaptar a

quaisquer circunstâncias e atividades diferentes.

A FAPSS-SCS está empenhada no desenvolvimento de suas funções com ações

voltadas para a transdisciplinaridade. Não se limitará a considerar a ciência e a tecnologia,

mas refletirá sobre os seus usos, possibilidades e limites.

Considera, ainda, imprescindível levar em conta as tendências da realidade

socioeconômica e cultural do país e a criação de um sistema de valores, suficientemente

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abrangente e culturalmente significativo, capaz de orientar a ação do futuro profissional,

por meio de uma ética profissional consistente, embasada em princípios de respeito ao

próximo e de respeito a si mesmo.

A LDB, incorporando o estatuto da convivência democrática, estabelece que o

processo de elaboração, execução e avaliação do projeto pedagógico é essencial para a

concretização da autonomia da escola. O processo deve ser democrático.

1.4.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA INSTITUIÇÃO

São objetivos específicos da Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano

do Sul - FAPSS-SCS:

a. Estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico-tecnológico

do pensamento reflexivo do futuro profissional.

b. Formar cidadãos/profissionais, em cursos e programas de nível superior.

c. Estimular e apoiar práticas investigativas, desenvolvidas por professores e alunos,

estes, sob a supervisão docente.

d. Estender à comunidade social cursos e programas, a partir do ensino e da pesquisa

desenvolvidos no âmbito da faculdade.

e. Promover intercâmbio e cooperação com instituições de ensino dos diversos graus,

tendo em vista o desenvolvimento da educação, da cultura, das artes, das ciências

e da tecnologia.

f. Participar no processo de desenvolvimento sócio-econômico regional, como

organismo de consulta, assessoramento e prestação de serviços, em assuntos

relativos aos diversos campos do saber em que atuar.

g. Promover cursos de pós-graduação, de atualização, de extensão e de treinamento

profissional, a fim de atender aos reclamos da sociedade em que está inserida.

h. Promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que

constituem patrimônio da humanidade e difundir o saber através do ensino, de

publicações ou de outras formas de comunicação;

i. Orientar as práticas investigativas e a extensão como suporte qualitativo ao ensino

de graduação.

j. Desenvolver competências gerenciais orientadas para resultados, a fim de

aperfeiçoar processos e fluxos de trabalho.

k. Desenvolver competências profissionais tecnológicas para a gestão de processos de

produção de bens e serviços;

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l. Promover a capacidade de continuar aprendendo e de acompanhar as mudanças

nas condições de trabalho, bem como propiciar o prosseguimento de estudos em

cursos de pós-graduação;

m. Cultivar o pensamento reflexivo, a autonomia intelectual, a capacidade

empreendedora e a compreensão do processo, em suas causas e efeitos, nas suas

relações com o desenvolvimento do espírito científico;

n. Incentivar a produção e a inovação científico-tecnológica, a criação artística e

cultural e suas respectivas aplicações no mundo do trabalho;

o. Adotar a flexibilidade, a interdisciplinaridade, a contextualização e a atualização

permanente dos cursos e seus currículos;

p. Garantir a identidade do perfil profissional de conclusão de curso e da respectiva

organização curricular.

1.5 METAS INSTITUCIONAIS

Recredenciar a IES, autorizar e reconhecer todos os cursos Superiores de

Graduação propostos conforme cronograma estabelecido no item Cursos Pretendidos - PDI,

com o conceito mínimo (04 quatro), até 2015.

Todas as ações Propostas serão desenvolvidas no período entre 2011 e 2015.

1.5.1 AÇÕES INSTITUCIONAIS

Para o cumprimento dessa meta, em harmonia com sua missão e objetivos

institucionais, a Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do Sul - FAPSSSCS,

adota as seguintes ações institucionais, a serem detalhadas em cada função acadêmica

específica implementada pelas coordenadorias de cursos, sob a supervisão da Diretoria,

com avaliação periódica:

Promover a melhoria contínua dos cursos oferecidos à comunidade, mediante:

a. Seleção de professores privilegiando a formação pós-graduada, da mais elevada

para o menor nível (doutorado-mestrado-especialização), aliada à experiência

docente, à experiência profissional no campo da disciplina e à produção intelectual

e científica.

b. Capacitação docente permanente,

c. Implementação do plano de carreira docente, para retenção dos professores

inovadores, criadores e participativos.

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d. Atualização periódica dos projetos pedagógicos dos cursos e das metodologias de

avaliação e de ensino/aprendizagem.

e. Atualização e ampliação contínua do acervo bibliográfico e das bases de dados.

f. Investimento em tecnologia da informação, com ampliação para uso sistemático

das redes, especialmente a Internet.

g. Atualização tecnológica dos equipamentos e programas de informática e da

tecnologia educacional.

h. Ampliação e melhoria progressiva da infra-estrutura física e operacional.

i. Implementar cursos de pós-graduação, em nível de especialização, com o objetivo

de contribuir para a melhoria do ensino de graduação.

Estimular e apoiar as práticas investigativas, mediante:

a. Treinamento de docentes e discentes.

b. Inclusão de professores-pesquisadores em regimento de Tempo Integral (TI).

c. Implementação do plano de iniciação científica,com a concessão de bolsas a alunos

vocacionados para essa função.

d. Busca de fontes alternativas de financiamento para a pesquisa e a iniciação

científica.

Promover a extensão, sob a forma de cursos e serviços, mediante:

a. Designação de professores para essas funções, especialmente para a orientação

aos discentes.

b. Treinamento discente.

c. Implementação do programa de monitoria.

d. Busca de fontes de financiamento para o desenvolvimento dessa função,

especialmente, a assinatura de convênios ou contratos com empresas da região ou

com órgãos públicos (estaduais e/ou municipais).

Promover a capacitação contínua dos gestores educacionais, mediante:

a. Oferta de cursos e programas de pós-graduação, com ênfase para os voltados para

as funções administrativas, registro e controle acadêmicos, legislação educacional,

organização e planejamento de ensino (projetos pedagógicos), sistemas de

informação e relações interpessoais.

b. Realização de seminários, painéis, simpósios e eventos similares, com a

participação dos gestores da Faculdade, em todos os níveis hierárquicos, para troca

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de experiências e abordagens de problemas e soluções para o desenvolvimento das

funções gerenciais.

c. Institucionalização da avaliação, como instrumento de gestão, na busca da melhoria

contínua dos serviços educacionais prestados pela Faculdade.

1.6 ÁREAS DE ATUAÇÃO ACADÊMICA

A Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do Sul - FAPSS-SCS está

alicerçada em valores, que é o cerne das definições da construção da sociedade almejada.

Além disso, orienta-se por uma educação emancipatória que colabore para uma sociedade

mais justa.

Numa postura ética de esperança, que sustenta a crença de que tanto o

compromisso social quanto o individual possam ser mantidos, a área de atuação

acadêmica procura dimensões fundamentais da personalidade humana como participação

social, ação comunicativa orientada para o entendimento, auto-estima e relações

interpessoais. Envolve uma nova racionalidade, a comunicativa, que nos leva

permanentemente à busca de um consenso, fruto do diálogo intersubjetivo.

A IES atua na área educacional e formativa e atualmente vem desenvolvendo um

trabalho educacional pautado na qualidade e modernidade, formando e aperfeiçoando

profissionais nas áreas de:

• Ciências Humanas;

• Ciências Sociais Aplicadas;

Tendo como objetivo a ampliação de cursos das áreas de sua atuação, desta

maneira, aumentando o leque de cursos a serem oferecidos e implementando o seu Plano

de Desenvolvimento Institucional.

1.6.1 DIMENSÕES

Tendo em vista o referencial teórico do projeto acadêmico da Instituição, em seus

enfoques contextual, conceitual e operacional, e a concepção de Graduação

resumidamente aqui indicada, destacam-se alguns de seus princípios norteadores:

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• Do geral para o particular: facilitando ao acadêmico ter sempre uma

visão global do curso e da profissão, norteando seus passos e situando-o adequadamente

em cada pormenor de sua formação;

• Do concreto para o abstrato: situando a teoria numa perspectiva de

realidade concreta, de forma que o acadêmico realize sua análise e elabore sua síntese,

ou seja, sua visão abstrata;

• Do sensível para o racional: elucidando que Educação é arte e arte é

forma de conhecimento, já que “nada existe no intelecto que antes não tenha passado

pelos sentidos” ;

• Do empírico para o científico: orientando o acadêmico a construir sua

formação teórico-científica de educador especialista, a partir de suas experiências

pessoais anteriores;

• Do lúdico para o formalizado: facilitando ao acadêmico obter condições

de formalizar conhecimentos a partir de um ambiente harmonioso com liberdade para

criar, de diálogo intersubjetivo, de consenso compartilhado;

• Do qualitativo para o quantitativo: desenvolvendo no acadêmico uma

percepção ajuizada para reconhecer a natureza do fenômeno estudado, captando suas

qualidades, suas relações internas e externas para depois partir, então, para a

quantificação;

• Do desempenho para a competência: associando teoria e prática, de

forma que nosso diploma fornecido possa “realmente” traduzir-se em competência

profissional.

1.7 POLÍTICAS DE ENSINO

As Políticas de Ensino da Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do

Sul - FAPSS-SCS serão articuladas com o desenvolvimento das atividades acadêmicas, de

forma a conferir unidade e organicidade aos objetivos do ensino, da pesquisa e da

extensão, a partir do projeto pedagógico do curso;

Estimular um processo permanente de avaliação do trabalho pedagógico,

acadêmico e político, adequados às necessidades locais e regionais, levando a FAPSSSCS

a assumir a "consciência crítica" da sociedade e sua efetiva participação na realidade

concreta, seus impasses e alternativas;

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47

Preservar a liberdade, a autonomia escolar e a consciência crítica dos diversos

departamentos, tendo como objetivo a solução, a valorização de temas e teorias

pertinentes a uma qualificação do ensino e suas propostas, buscando realizar e requerer,

a guiza do plano pedagógico do curso:

1. Professores constantemente atualizados, adequadamente qualificados e

em tempo disponível;

2. Adoção de metodologias identificadas com a instituição para o

desenvolvimento didático - pedagógico;

3. Busca da interdisciplinaridade e da transdisciplinaridade, visando à

articulação de ações na busca de objetivos comuns;

4. Atualização de currículos e programas de ensino, adequando-os à

evolução da ciência, às necessidades dos alunos e professores, à

realidade conjuntural, da política e da vida social;

5. Aprimoramento do processo avaliativo;

6. Entrosamento dos corpos docente- discente - técnico-administrativo,

visando ampliar a participação acadêmica;

7. Valorização dos recursos humanos na perspectiva de mudança para o

exercício de atividades dentro e fora do contexto acadêmico;

8. Manutenção e ampliação constante de infra-estrutura adequada, bem

como de equipamentos, laboratórios, bibliotecas, instrumentos de ensino,

aprendizagem e multimeios permanentemente atualizados;

9. No futuro ensino de pós-graduação nos níveis de “lato - sensu” e de

“stricto - sensu”;

10. Propiciar condições para o planejamento e a realização futura de

pesquisas, com a finalidade de preparar pesquisadores e o

desenvolvimento da investigação científica, fornecer elementos

necessários para a formação do professor;

11. Oferecer condições para vincular a reflexão crítica e sistemática do

pesquisador sobre questões atuais e as peculiaridades sócios culturais

brasileiras;

12. Aperfeiçoar a qualificação docente em exercício na própria instituição,

preocupando-se com a contratação de docentes de competência

comprovada a nível estadual e nacional, para a ministração desses

cursos, somando experiências úteis ao desenvolvimento da

pósgraduação;

13. Atender aos anseios regionais em graus de aperfeiçoamento, extensão e

especialização e oferecer apoio aos profissionais principalmente da

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48

região onde se instala a Faculdade, com treinamento profissional

avançado;

14. Desenvolver, no nível de graduação, as monitorias importantíssimas e um

sistema também de incentivo aos alunos percebidos como vocacionáveis

para a pesquisa e pós-graduação, incentivando a continuação de seus

estudos em Mestrado e Doutorado.

1.7.1 POLÍTICAS DE EXTENSÃO E PESQUISA

A Extensão e Pesquisa são concebidas como parte do processo educativo, cultural

e científico que articula o Ensino e a Pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação

transformadora entre Escola e Sociedade. Envolve atividades que venham a contribuir

para a excelência do ensino.

A excelência é construída através do estímulo ao conhecimento científico

sistematizado, como estratégia interativa e complementar ao processo formativo,

trazendo para o interior da instituição as vertentes culturais, técnicas, conceituais e

operativas, para a produção do pensamento profissional engajado ao contexto e à

realidade social contemporâneos. É também, na extensão e na pesquisa, o caminho pelo

qual esta produção científica-tecnologica produzida disponibiliza-se ao conjunto da

sociedade civil e profissional.

Nenhum Projeto Pedagógico pode partir da posição de que seriam suficientes para

o aprendizado as horas de aula, essa a razão de haver outras obrigações para os alunos:

seminários, debates, atividades complementares, atividades práticas, estágios, palestras e

outras mais.

Inegavelmente, porém, a pesquisa sob a orientação de um professor, se constituiu

em elemento insuperável no desenvolvimento do aluno. Essa a razão de desde o primeiro

semestre de vida da FAPSS-SCS iniciar-se-a a formação de grupos de pesquisa registradas

no CNPQ (pesquisadores e pesquisas).

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49

1.7.2 EXTENSÃO

A FAPSS-SCS reafirma seu empenho na continuidade de sua ação, como instituição

comprometida com a comunidade regional, comprometendo-se com a comunidade

regional, seus problemas e suas necessidades, cumprindo seu papel de inteligência e

consciência da expressão cultural local e regional e reelaboradora, no plano científico-

tecnológico, das respostas aos problemas e anseios da população, principalmente próxima

da faculdade, ou seja, nos bairros que atinjam a sua regionalização.

A FAPSS-SCS atua na área da extensão, identificando as situações-problema na sua

região de abrangência, com vistas à otimização do ensino e da pesquisa, contribuindo,

desse modo, para o desenvolvimento e melhoria da qualidade de vida da população.

Os programas de extensão privilegiam as ações interdisciplinares, que reúnem

áreas diferentes em torno de objetivos comuns.

O financiamento da extensão é realizado com a utilização de recursos próprios da

instituição ou mediante alocação de recursos externos, por meio de convênio (parcerias)

com organizações da comunidade (local e regional), públicas ou privadas.

Os serviços são realizados sob a forma de:

• atendimento à comunidade, diretamente ou às instituições públicas e

particulares;

• participação em iniciativa de natureza cultural, artística e científica;

• estudos e pesquisas em torno de aspectos da realidade local ou regional;

• promoção de atividades artísticas e culturais;

• publicação de trabalhos de interesse cultural ou científico;

• divulgação de conhecimentos e técnicas de trabalho;

• estímulo à criação literária, artística e científica e à especulação filosófica.

A FAPSS-SCS, dentro de sua política de extensão, assume um compromisso com a

comunidade: a missão de "participar com o processo de desenvolvimento cultural da

comunidade". Para atuar sobre bases sólidas, delinearam-se já, a partir de amplos debates

realizados em nível regional, alguns programas que, voltados ao atendimento deste

compromisso, atendem também aos princípios básicos do perfil da instituição e à

necessidade de proporcionar-lhe consistência como Faculdade Regional.

Os programas caracterizados como de extensão não são restritos aos limites da

instituição, mas são também estendidos "fora da sede", em locais onde as necessidades se

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50

apresentem. Nesse aspecto, os laboratórios e demais serviços são colocadas à disposição

de programas de maior alcance, oferecendo orientações básicas à população.

A integração FAPSS-SCS/Comunidade tem seqüência natural adquirindo maior

consistência, intensificando-se ainda mais à medida que os programas forem

implementados.

O estreitamento da relação FAPSS-SCS/Comunidade será concretizado mediante

programas onde a cultura seja difundida, havendo entrelaçamento da cultura popular e

acadêmica.

Eventos como exposições, feiras, competições esportivas e outras formas de

integração fazem o convite à população para uma participação mais efetiva na vida

acadêmica.

Ao mesmo tempo, a FAPSS-SCS, com seus estudantes, se desloca para fora da sede

da instituição levando cultura, no sentido de promover o conhecimento e, em

conseqüência, contribuir para que o homem desempenhe um papel consciente dentro da

sociedade.

1.7.3 PESQUISA

Prioritariamente a FAPSS-SCS se propõe aprofundar a sua ação como centro

promotor e estimulador da pesquisa já na graduação;

Incrementar permanentemente a articulação com órgãos públicos e com áreas

produtivas para conhecimento das necessidades, convênios com o CIEE Centro Integrado

Escola Indústria e demais instituições de ensino superior para fins de complementaridade

de ação, troca de experiências e melhor utilização da capacidade instalada regional;

Sensibilização e introdução dos alunos na área de investigação científica,

apoiando-os através do programa de iniciação científica e incentivando, sua participação

em projetos de pesquisa dos professores, e também treinando professores-pesquisadores

através da investigação científica como processo contínuo de aquisição e transformação do

conhecimento;

Implementar, no futuro, continuamente sua linha de ação voltada ao estímulo

aos pesquisadores individualmente ou em grupos, ampliando recursos para

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51

financiamentos dos projetos de pesquisa, junto a órgãos de fomento viabilizando

economicamente projetos de alto custo a serem no futuro elaborados;

1.8 PLANO DE RESPONSABILIDADE E NECESSIDADE SOCIAL DA IES

1 - MATERIAL E MÉTODO

O método escolhido para realização da análise e diagnóstico da necessidade e

responsabilidade social para desenvolvimento da IES, foi o método observacional - um

método indutivo que parte do efeito para a causa, ou seja, partindo do princípio de que

sob as mesmas condições as mesmas causas produzem os mesmos efeitos.

A escolha das variáveis para análise da necessidade e responsabilidade social foi

feita com base na teoria econômica que define como são agrupados os recursos existentes

no mundo. Desse modo, as variáveis eleitas foram: recursos naturais, trabalho, capital,

tecnologia e capacidade empresarial. Por sua vez, cada uma dessas variáveis, possuiu

inúmeros aspectos considerados indispensáveis pela sistemática de elaboração de

planejamentos e projetos que devem ser pesquisados/analisados para a execução de um

diagnóstico. O diagnóstico final será indicativo e não escalar.

2 - As Fontes dos Dados Levantados

Uma vez feita à caracterização da área de estudo e definidas as variáveis e suas

componentes, procedeu-se ao levantamento dos dados. Neste caso, os locais ou as

diferentes instituições onde foram coletadas as informações necessárias para compor o

levantamento constam das tabelas que consolidam os critérios de análises dos mesmos.

Os dados utilizados na presente pesquisa são secundários, obtidos de

levantamentos recentes de instituições públicas e privadas.

3 - Análise dos dados

A análise dos dados foi realizada dentro de cada grupo de variáveis. Nesse sentido,

cada dado componente de um grupo específico foi objeto de análise mediante comparação

com indicadores estabelecidos por pesquisadores de órgãos e/ou instituições de

reconhecida competência.

A análise dos dados foi focada no campo específico do município de São Cetano

do Sul - SP.

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52

De posse dos dados levantados em campo procedeu-se ao ordenamento e

tabulação dos mesmos. Entretanto, em função do número de grupos de variáveis

envolvidas (5) e do grande número de aspectos a serem analisados (28), foi elaborado um

quadro resumo dos critérios que deveriam nortear as análises de cada um deles, segundo

a seguinte ordem:

a) aspecto – a indicação do aspecto relevante a ser analisado de cada variável

considerando o desenvolvimento da FAPSS-SCS;

b) objetivo da análise - a descrição da informação que se quer determinar sobre

o aspecto considerado da necessidade e responsabilidade social;

c) fontes dos dados - a origem dos dados levantados, ou seja, a instituição,

obra, data;

d) análise – análise do aspecto, considerando as implicações do mesmo com o

desenvolvimento da IES.

Essas análises induzem à conclusão de que nos diferentes segmentos da

população local existe suficiente capacidade mental, tanto ao nível de mão-de-obra quanto

de direção/gerência.

A FAPSS-SCS inclusive viria ampliar o mercado de trabalho local em termos de

qualidade, ampliando as possibilidades de emprego especializado e de ascensão social.

Se à situação caracteristicamente favorável da educação somarmos o poder

político representado pelo alto número de eleitores do município, de cerca de 70,03% da

população, teremos a indicação de que a capacidade de decisão das forças políticas

representativas da população é razoável. Quanto à decisão de implantação da IES no

município, podemos entender que não foram ignoradas suas principais implicações, mas

sim seus consideráveis benefícios.

4 - CONSIDERAÇÕES FINAIS

O exame dos dados levantados sobre a necessidade e responsabilidade social

existentes em São Caetano do Sul – recursos naturais, populacionais, de capitais,

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53

tecnologia e empresariedade - e a análise dos mesmos, permitiu estabelecer o diagnóstico

para a determinação das possibilidades de desenvolvimento da IES no município.

Com isto se obteve a qualificação dos resultados à luz da análise. Observado

esse direcionamento, o diagnóstico elaborado concluí que o município de São Caetano do

Sul apresenta suficiente necessidade e responsabilidade social para a instalação de uma

IES.

Os recursos empresariais hoje existentes nas diferentes áreas de negócios,

examinados por 4 aspectos em 11 itens, revelaram-se eficazes, como atesta a própria

proeminência do município em termos de geração de riquezas e crescimento populacional,

representado por uma taxa geométrica de crescimento populacional de 2,03% aa e uma

ocupação urbana de 100%.

A ação do capital humano qualificado sobre os diferentes recursos existentes no

município é que faz aumentar o nível de produção da mão-de-obra. Se esse processo for

acompanhado de uma melhor distribuição de renda para a população e de uma ação de

sustentabilidade para o meio ambiente, estaremos frente a um processo cumulativo

correspondente ao desenvolvimento.

Nesses moldes, atingir o desenvolvimento se constitui de uma obra conjunta a ser

implementada pela comunidade e autoridades locais constituídas, aliadas a um

empresariado ativo e criativo, capaz de descobrir oportunidades de investimentos e da

necessidade e responsabilidade social. Ainda, um governo eficiente, apoiado em

instituições públicas e privadas, que propicie aos agentes econômicos condições de geração

de produção e rendas, dentro de um ambiente de segurança e justiça.

5 - PLANO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL DA IES

No contexto mundial contemporâneo vem ocorrendo um redimensionamento das

exigências das empresas/instituições em relação a sua inserção social e as suas

responsabilidades frente às necessidades da sociedade em que estão inseridas. As

características, objetivos e prioridades de cada empresa/instituição são fundamentais na

construção de uma definição específica de sua parcela de Responsabilidade Social.

A Faculdade é um lugar onde os valores morais são pensados e refletidos e o

envolvimento dos alunos em Projetos Sociais objetiva promover esta vivência de cidadania

e de participação, através de ações que contribuem para a construção de uma sociedade

mais humana e mais justa para todos.

A Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do Sul - FAPSS-SCS, por

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54

intermédio das atividades de Extensão, realizadas nos cursos de graduação e outros,

através dos professores e alunos, atenderam diversas instituições da comunidade e

participaram como agente multiplicador em projetos que visam a valorização, a promoção

humana e o desenvolvimento sustentável.

A experiência vivida pela mantenedora é de grande valor para colaborar de forma

integrada com o Projeto de Responsabilidade Social da Faculdade. Esse cenário possibilita

às IES o compromisso de contribuir de forma decisiva para um novo projeto de

desenvolvimento nacional, pautado por um crescimento sustentável, eqüidade e justiça

social.

Assim, reafirmamos que a instituição sempre procurará inserir ações, práticas

sociais e políticas institucionais e que algumas medidas apontaram para metas de

compromisso social/responsabilidade social.

A política de responsabilidade social está então alicerçada, nas novas exigências

relacionadas ao ensino superior e em suas modalidades de avaliação da qualidade. A lei

nº. 10.861/2004 dá um indicativo sobre como a responsabilidade social deverá ser

observada pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior: “A responsabilidade

social da instituição, considerada especialmente no que se refere à sua contribuição em

relação à inclusão social; ao desenvolvimento econômico e social; à defesa do meio

ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural – contempla

o compromisso social da instituição na qualidade de portadora da educação como bem

público e expressão da sociedade democrática e plural, de respeito pela diferença e de

solidariedade, independentemente da configuração jurídica da IES”.

A política de responsabilidade social na FAPSS-SCS deverá ser constituída a

partir do conceito de integração social, cuja identidade se caracteriza pelo compromisso e

fortalecimento da dimensão social e ética do fazer acadêmico, isto é, da produção,

sistematização e difusão do conhecimento.

A finalidade da implementação da política definida é, fundamentalmente, a

promoção da inclusão social, do desenvolvimento econômico e social, da defesa do meio

ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural.

A política de responsabilidade social da FAPSS-SCS tem como objetivo principal

conferir materialidade às ações que evidenciam o exercício de funções de interesse público,

que se constituem como inerentes à natureza institucional das IES. Tais ações serão

pautadas no comportamento ético e participativo dos processos de transformação social,

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55

oportunizando que os benefícios da ciência e as potencialidades existentes na escola

possam contribuir para o enfrentamento das questões sociais e suas múltiplas

configurações.

O papel da FAPSS-SCS no desenvolvimento social local/regional e, por

conseguinte, na institucionalização da política de responsabilidade social, implica demarcar

o lugar que a instituição ocupa na prestação de serviços públicos através da implementação

de políticas sociais. Enfatiza-se a condição de a FAPSS-SCS constituir-se como participante

interessada e compromissada no enfrentamento dos problemas sociais, o que a diferencia

da responsabilização integral pelo acesso da população aos direitos sociais e pelo

desenvolvimento local-regional.

O processo de instauração da política de responsabilidade social terá como

elemento fundante o estabelecimento e o aperfeiçoamento do vínculo com a comunidade

e suas perspectivas de desenvolvimento social, econômico e ambiental.

A política de responsabilidade social da FAPSS-SCS deverá ser construída e

permanentemente repensada através da instauração de espaços de debate e

problematização junto às comunidades interna e externa. Sua institucionalização implicará

o trabalho de análise de indicadores sociais internos e externos, considerados como

indicativos das ações a serem desenvolvidas nas dimensões de ensino, pesquisa e

extensão.

6 - DIMENSÕES

A Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do Sul - FAPSS-SCS define

como dimensões de sua política de responsabilidade social a formação de profissionais, o

desenvolvimento de pesquisas, a difusão de conhecimentos e a sua vocação regional e

comunitária nas seguintes áreas:

a) compromisso com ações de inclusão social e promoção da cidadania;

b) defesa do meio ambiente, especialmente no âmbito da região de sua

inserção;

c) compromisso com ações que promovam o desenvolvimento econômico

sustentável;

d) defesa da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural;

e) Promoção do bem estar social.

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56

7 - METAS

Considerando a missão, a finalidade e os princípios institucionais, a Faculdade

Paulista de Serviço Social de São Caetano do Sul definiu um conjunto de metas amplas e

prioritárias, propostas para o período de 2011 a 2015:

a) Implementar a política de responsabilidade social no âmbito das

dimensões constitutivas da formação profissional, como também das práticas de

gestão administrativa da instituição de ensino superior;

b) Definir e implementar ações de caráter integrador, onde a inclusão

social e a

promoção da cidadania sejam parâmetros balizadores das atividades acadêmicas;

c) Fortalecer programas e projetos relacionados à defesa da saúde,

especialmente no âmbito da região e de sua inserção;

d) Ampliar e aprofundar a compreensão dos dados de realidade local e

regional,

visando à composição de indicadores sociais quantitativos e qualitativos que subsidiem o

planejamento e a implementação de ações prioritárias de enfrentamento das múltiplas

formas de exclusão social;

e) Aperfeiçoar programas e projetos voltados à defesa da memória

cultural, da

produção artística e do patrimônio cultural;

f) Fortalecer e estreitar relações com os governos municipal, estadual e

federal e com a sociedade civil, representada pela pelas instituições privadas e

não governamentais e comunidade em geral, no sentido de garantir parcerias

interinstitucionais que objetivem a implementação de ações vinculadas à política

de responsabilidade social da instituição em consonância com as demais políticas

públicas e sociais.

8 - OBJETIVOS

a) Estruturar a política de responsabilidade social na faculdade,

considerando os

impactos administrativos, financeiros e socioculturais desse processo.

b) Comprometer a comunidade acadêmica com a promoção da ética e do

desenvolvimento sustentável.

c) Implementar a melhoria contínua dos programas, projetos, ações e

atividades

em desenvolvimento no ensino, na pesquisa, na extensão e na gestão.

d) Definir e adequar as bases da política de responsabilidade social

institucional

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à legislação em vigor (governamental e institucional).

e) Estruturar metodologicamente o processo de implementação e

execução de

metas de responsabilidade social na instituição.

f) Definir procedimentos relacionados à documentação do processo de

implementação da política de responsabilidade social institucional.

g) Instituir mecanismos organizacionais que oportunizem o

conhecimento e a possibilidade de inserção em atividades de todos os setores e

unidades, bem como à comunidade externa.

h) Construir um sistema de monitoramento e avaliação da política de

responsabilidade social descentralizado e integrado, objetivando reconhecer o alcance das

ações e a possibilidade de novas respostas às necessidades sociais, econômicas e

ambientais, em conformidade com a legislação em vigor.

i) Definir regras que possibilitem a transparência das ações vinculadas

à

implementação da política de responsabilidade social na instituição.

j) Elaborar estratégias que oportunizem a instituição, como um todo,

conhecer, planejar e executar ações constitutivas da política de responsabilidade

social institucional.

9 - PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS

Para a execução das políticas de responsabilidade social, é preciso que a avaliação

seja desenvolvida em separado para cada programa, projeto ou atividade. É necessário

desenvolver um processo metodológico próprio que considere os seus parâmetros, objetos

e indicadores particulares.

A avaliação é processual e contínua, pois busca medir o desempenho do processo

na medida em que acontece. Deve começar quando se desenvolve o planejamento, mesmo

que nessa etapa não possua a sistematicidade necessária. É preciso refletir, por exemplo,

sobre as opções do método definido para o planejamento possibilitam gerar respostas às

novas demandas.

Após a execução do planejamento, desenvolvem-se as avaliações cabais do

processo, que somente podem ocorrer ao seu final. Isso não significa, contudo, um

fechamento do foco nos resultados, mas um olhar a posteriori de todo o processo, com a

vantagem de se poder olhá-lo de maneira mais abrangente e profunda.

Para a definição dos dados sobre as políticas de responsabilidade social que

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58

deverão ser avaliados, levar-se-ão em conta as diretrizes definidas no Sinaes, bem como

as dimensões descritas no Programa de Auto-Avaliação da FAPSS-SCS. Dessa forma, tanto

os dados de natureza quantitativa quantos os de natureza qualitativa deverão ser

contemplados.

As variáveis a serem consideradas no processo de avaliação, extraídas dos

dados sobre as políticas de responsabilidade social, deverão contemplar tanto a eficiência

dos programas, projetos ou atividades desenvolvidos quanto a sua efetividade. A eficiência

da execução de um plano é avaliada pela velocidade e qualidade das respostas geradas.

Os aspectos metodológicos da avaliação das políticas de responsabilidade social

comportam várias etapas, como escritas a seguir:

a) Planejamento: estabelecimento dos objetivos e processos necessários

para a

produção de conhecimento, em conformidade com a política de responsabilidades social;

b) Execução: implementação dos processos de gestão acadêmica e

administrativa propostos para o desenvolvimento da política de responsabilidades social.

Todos os processos devem contemplar a legislação e os demais requisitos

subscritos pela instituição, além de estarem documentados. Devem ser comunicados para

todas as pessoas que trabalham para ou em nome da instituição, além de estarem

disponíveis para o público;

c) Avaliação: monitoração dos processos em relação à política de

responsabilidade social e aos objetivos, metas e requisitos legais. O programa de

autoavaliação deverá fornecer uma estrutura metodológica que possibilite o

estabelecimento e a revisão dos objetivos e metas da responsabilidade social;

d) Qualificação: definição de ações e metas com vistas a melhorar os

desempenhos ambientais, econômicos e sociais do sistema de gestão. Tais

procedimentos deverão ser implementados por todos os sujeitos da instituição.

10 - AÇÕES

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59

As ações de responsabilidade social deverão ocorrer em todos os níveis e

instâncias da instituição e serão de responsabilidade dessas mesmas instâncias e da

comunidade a sua fiscalização e avaliação. Os projetos de responsabilidade social

priorizarão as metas definidas: compromisso com ações de inclusão social e promoção da

cidadania; defesa da saúde especialmente no âmbito da região de sua inserção;

compromisso com ações que promovam o desenvolvimento econômico sustentável; defesa

da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural.

1.9 ESTATUTO DO SETOR DE VOLUNTARIADO

“Voluntário é o ator social e agente de transformação, que

presta serviços não remunerados em benefício da

comunidade. Doando seu tempo e conhecimentos,

realiza um trabalho gerado pela energia de seu impulso

solidário e atende não só às necessidades do próximo,

como também aos imperativos de uma causa. O

voluntário atende também a suas próprias motivações

pessoais, sejam elas de caráter religioso, cultural,

filosófico ou emocional.”

(Fundação Abrinq)

MISSÃO: Sensibilização dos problemas da sociedade como parte do exercício da cidadania,

através da valorização e respeito à diversidade, à ética e ao desenvolvimento sustentável.

NOME: Setor de Voluntariado.

FINS: Promover entre a comunidade interna (alunos, pais, funcionários e professores da

Faculdade) e comunidade externa (alunos e professores da rede pública e crianças,

adolescentes e idosos carentes da região) a vivência da cidadania e da participação, através

de ações que contribuam para a construção de uma sociedade mais humana, mais justa

para todos e sempre tendo em mente o desenvolvimento sustentável.

Objetivos:

1. Criar e divulgar a filosofia do voluntariado dentro e fora da Faculdade.

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60

2. Formar agentes multiplicadores nas comunidades Interna e Externa da idéia de

preocupação com o planeta e a utilização dos recursos existentes de forma

sustentável.

3. Proporcionar aos alunos da Faculdade o contato com jovens de realidades sociais

distintas, para troca de experiências, oferecendo ajuda e aprendendo com aquilo

que os outros possam ensinar.

4. Proporcionar aos cidadãos oportunidades de vivenciar a relação

ensinoaprendizagem de forma diferenciada, passando por um processo lúdico e

participativo, colaborando no fortalecimento da auto-estima e no exercício da

cidadania.

5. Proporcionar aos alunos da Faculdade a oportunidade de elaborar projetos visando

melhorar a situação da criança, do adolescente e do idoso do município, como

também a preocupação com o desenvolvimento sustentável.

6. Proporcionar atividades de integração entre crianças, jovens e idosos carentes e os

alunos de nossa Faculdade, valorizando ações de solidariedade, tolerância e

criatividade.

7. Promover cursos para a disseminação de conhecimentos: Cursos Internos – para

capacitação e reciclagem dos voluntários; Cursos Externos: repassar

conhecimentos adquiridos montando oficinas pedagógicas para os professores da

rede pública de ensino.

8. Gerar credibilidade para a entidade junto aos alvos desejados.

9. Gerar interesse para a adesão de mais voluntários.

10. Aumentar a participação dos alunos nos projetos sociais da Faculdade.

11. Formar jovens multiplicadores.

Filosofia (Valores):

1. Respeito à pessoa e à cultura de cada ser humano.

2. Estímulo à responsabilidade social e promoção da solidariedade familiar,

comunitária e internacional.

3. Estímulo à responsabilidade sustentável nas comunidades interna e externa.

4. Promoção do respeito à dignidade de todas as pessoas, bem como o estímulo à

capacidade de melhorar suas vidas e exercitar seus direitos de cidadão.

5. Responsabilidade para com o futuro, bem como respeito pelo passado.

6. Ter coerência na maneira de ser e agir.

7. Foco na criança, no adolescente e no idoso.

Descrição de funções da coordenação do Setor de Voluntariado:

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61

1. Dirigir e planejar todas as atividades do setor de voluntários.

2. Fazer a parte de relações públicas entrevista com alunos, pais, professores e

funcionários interessados no trabalho voluntário, organização de eventos para

arrecadarem fundos e divulgar os projetos, supervisionar doações, marketing e

administração do setor.

3. Assegurar níveis crescentes de participação do voluntariado dentro da Instituição.

4. Promover sempre o bem estar do corpo de voluntários.

5. Controle do cadastro e fichário de registro dos voluntários; arquivo do material;

confecção de fichas, apostilas e formulários.

6. Promover reuniões para solucionar os problemas existentes em cada setor.

7. Ser o elo entre os voluntários e as instituições atendidas.

8. Promover a captação de recursos.

10. Promover a captação de voluntários.

11. Entregar relatórios mensais à direção da Mantenedora.

12. Manter a unidade dos voluntários.

13. Cuidar do desempenho dos voluntários.

14. Manter a direção da Mantenedora sempre informada dos resultados, problemas e

atitudes tomadas.

15. Divulgar as ações do setor de voluntariado no Jornal da Faculdade.

16. Acompanhar o desempenho dos alunos bolsistas, assim como as suas necessidades

e problemas surgidos durante o ano letivo.

17. Informar à coordenação do Período Integral sobre os alunos inscritos em atividades

do Setor de Voluntariado.

Diretrizes gerais da Coordenadoria do Setor:

Para cumprir a missão do voluntariado a coordenação deve ter como diretrizes:

1. Manter a estrutura organizacional adequada, a fim de possibilitar o trabalho

voluntário.

2. Buscar e manter o equilíbrio econômico do setor.

3. Assegurar níveis crescentes de participação dos voluntários na entidade.

4. Fazer cumprir o estatuto para manter a mais perfeita ordem.

Direitos do Voluntário

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62

1. Escolher um trabalho que lhe agrade.

2. Receber apoio (NÃO REMUNERAÇÃO) na função que desempenha.

3. Ser instruído e capacitado para desempenhar suas tarefas e responsabilidades.

4. Receber reconhecimento e estímulo. Será emitido um certificado de participação às

pessoas que completarem um ano de voluntariado.

5. Ter um ambiente de trabalho favorável.

6. Ter o seu trabalho acompanhado e documentado pela coordenação do setor.

7. A Diretoria Social dos Centros Acadêmicos dos Cursos da Faculdade poderão

participar das reuniões do setor de voluntariado, como mediador entre o mesmo e

os alunos voluntários.

Deveres do Voluntário

1. Observar as normas e rotinas do setor de voluntariado.

2. Comparecer às reuniões para as quais for convocado.

3. Guardar sigilo quanto aos problemas dos assistidos, sejam eles diagnósticos

médicos, problemas familiares ou outros.

4. Comparecer à instituição no horário e dia da semana estabelecido.

5. Manter regularidade na atividade que assumir.

6. Se precisar faltar, informar com antecedência a Coordenação do Setor.

7. Ajudar o setor de voluntariado na divulgação e organização de festas, eventos,

venda de camisetas e convites, etc.

8. Tratar com respeito seus companheiros de trabalho.

9. Respeitar os atendidos em seus problemas psíquicos e sociais.

10. Zelar pelo material que está sob a sua responsabilidade.

11. Evitar o desperdício.

12. Procurar não intervir no trabalho dos funcionários das instituições atendidas.

Qualquer problema deverá ser comunicado à coordenação do setor de voluntariado.

13. Desempenhar qualquer tarefa fora da que lhe foi atribuída, somente com

autorização prévia da coordenação do setor de voluntariado em comum acordo com

a instituição atendida.

14. Apresentar um programa da atividade que pretende desenvolver, constando

objetivos e conteúdos.

Restrições:

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1. Fazer campanhas, vender rifas, pedir doações ou qualquer outra ação do gênero,

sem o conhecimento da coordenação do setor de voluntariado.

2. Os alunos voluntários só participarão das atividades mediante autorização do pai

ou responsável, quando for menor de idade civil, por escrito, em formulário

específico do Setor de Voluntariado.

3. O transporte dos alunos voluntários da Faculdade para as suas respectivas

residências será por conta própria.

4. Os alunos voluntários só poderão participar de atividades fora da Faculdade

acompanhados de um professor voluntário ou de um dos Coordenadores do Setor.

5. O aluno voluntário que apresentar problemas pedagógico-disciplinares poderá ser

desligado da atividade de que participa pela Coordenação do Setor de

Voluntariado.

Critérios para a seleção de instituições:

1. Necessidades sócio-pedagógicas.

2. Ter mediador disponível para participar de reuniões e monitorar as atividades

desenvolvidas na Instituição.

3. Estar de acordo com os fins, objetivos e filosofia do Setor de Voluntariado da

Faculdade.

Perfil ideal de um voluntário:

• Discrição

• Assiduidade

• Pontualidade

• Responsabilidade

• Boa Vontade

• Paciência

• Prontidão e Iniciativa

• Criatividade

• Vontade de Mudar

• Humildade e Perseverança.

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II - GESTÃO INSTITUCIONAL

A estrutura organizacional da Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano

do Sul - FAPSS-SCS procura assimilar experiências vivenciadas por seus diretores e

coordenadores de cursos, de forma produtiva e eficaz. Está centrada no Curso, como sua

unidade administrativa. Essa unidade é gerenciada por um coordenador, ligado

diretamente à Diretoria.

2. GESTÃO DA POLÍTICA ACADÊMICA ADMINISTRATIVA

A Política acadêmica administrativa da FAPSS-SCS, deixa clara a decisão de

alicerçar seu planejamento na missão institucional, na filosofia de ação participativa

adotada, nas particularidades de sua identidade, nas pessoas que compõem a

organização, nos alunos a quem a Instituição atende e na responsabilidade social que faz

questão de ter.

Ao serem definidas as concepções acerca de política acadêmica administrativa,

oportuno que se possa vinculá-lo ao processo de avaliação institucional, tal como vem

ocorrendo em várias universidades brasileiras. Esses dois processos interligam-se e estão

vinculados a dois aspectos fundamentais da Instituição: a tomada de decisões e a ação

decorrente em termos de correção de desvios/ reforço dos aspectos positivos/

aproveitamento das disponibilidades.

Ambos os processos - o de política acadêmica administrativa e o de avaliação

institucional -, vistos como instrumentos gerenciais, não são fins em si mesmos. São

instrumentos articuladores de mudança e de correção de rumos, tanto no que concerne

às estruturas organizacionais quanto ao que nelas se desenvolve.

Toda política acadêmica administrativa, tem como insumos básicos os

componentes que dizem respeito à infra-estrutura física, aos conteúdos, programas

curriculares, materiais e equipamentos didáticos, recursos humanos e financeiros. Some-

se a isso a legislação, conjunto de normas e regulamentos e outros componentes que são

fundamentais para a organização e o funcionamento da Instituição, além da consideração

permanente dos cenários externo e interno.

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65

A política acadêmica administrativa, com relação aos insumos básicos, cumpre

um papel importante no sentido de articular as demandas, os interesses, os projetos e os

programas institucionais, distribuídos num cronograma em diferentes períodos de tempo

e com atores diferentes.

Concebido dessa forma, a política acadêmica administrativa na FAPSS-SCS

constitui-se em uma ferramenta de desenvolvimento institucional. Torna aqueles que a

utilizam capazes de se comprometer com as políticas por eles definidas, com os objetivos,

metas e ações por eles traçadas e por eles executadas, avaliadas e realimentadas.

2.1 ESTRUTURA INSTITUCIONAL

I - Conselho Superior - CONSUP;

II - Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão - CONSEPE;

III - Diretoria;

IV - Conselho de curso;

V - Coordenadoria de curso;

VI - Instituto Superior de Educação - ISE.

3. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA

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INTRODUÇÃO

A preparação do docente para a Educação Básica, à luz da Lei de Diretrizes e Bases

da Educação Nacional, formaliza a necessidade crescente de oferecer ao professor

formação inicial e continuada, de modo a dotá-lo de condições adequadas para a atuação

na escola, de acordo com os padrões de qualidade estabelecidos pelo MEC, de acordo com

as exigências atuais do mercado de trabalho, contribuindo para o avanço científico e

tecnológico da sociedade.

O conjunto das normas que compõem a nova legislação educacional brasileira,

construída a partir da Lei nº 9.394/96, reconhece a importância fundamental da atuação

dos docentes no processo de ensino e de aprendizagem e dedica atenção especial ao

problema da formação de professores para a educação básica. As responsabilidades

atribuídas aos docentes revelam o grau de importância de sua atuação profissional, pois o

Artigo 13 da Lei assim expressa:

Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de:

I – participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de

ensino;

II – elaborar e cumprir plano de trabalho segundo a proposta pedagógica do

estabelecimento de ensino;

III – zelar pela aprendizagem dos alunos;

IV – estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor

rendimento;

V – ministrar os dias letivos e as horas-aulas estabelecidos, além de participar

integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento;

VI – colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a

comunidade.

O texto da Lei deixa claro que a atuação profissional do docente não se restringe

à sala de aula, mas destaca como, particularmente, relevante sua participação no trabalho

coletivo da escola. Este trabalho se concretiza na elaboração e implementação do projeto

político pedagógico da instituição de ensino escolar, ao qual deve estar subordinado o plano

de trabalho de cada docente.

Podemos considerar que a partir desta nova visão, o professor deve ser encarado

como ator e autor dentro do processo educacional.

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67

Amplia-se, assim, substancialmente, tanto o papel do profissional da educação

como o papel da própria escola, colocando-os como elementos dinâmicos plenamente

integrados na vida social mais ampla.

Esta nova prática docente implica competências, habilidades, saberes e

conhecimentos específicos, cuja aquisição deve ser o objetivo central da formação inicial e

continuada dos docentes.

Deste modo, a formação de profissional capaz de exercer plenamente e com

competência as atribuições que lhe foram legalmente conferidas, exige a renovação do

processo de preparação de profissionais para a docência, superando as deficiências e a

desarticulação que têm sido reiteradamente apontadas em cursos até hoje oferecidos.

A proposta do Curso de Pedagogia da Faculdade Paulista de Serviço Social de São

Caetano do Sul tem o objetivo de promover a formação de docentes para ministrar ensino

de qualidade, dentro da nova visão de seu papel na sala de aula, na escola e na sociedade.

Outro aspecto relevante na formação do docente diz respeito à articulação entre

teoria e prática, sendo esta última o elemento articulador do processo de sua formação.

De fato, são as atividades de prática pedagógica desenvolvidas em vários espaços

educativos, como parte de sua formação profissional, que pode desvelar ao aluno docente

problemas pedagógicos concretos, que precisam ser resolvidos no cotidiano do processo

de ensino e de aprendizagem desenvolvido na educação básica. O objetivo da prática, sob

a supervisão da instituição formadora, é estimular o futuro professor a desenvolver reflexão

crítica sobre os componentes curriculares que ministra e sobre os fundamentos teóricos,

ao mesmo tempo, que suscita redirecionamentos ou reorganização da atividade

pedagógica.

Neste processo de aprender fazendo, o aluno docente tanto aprimora e reelabora

seus conhecimentos sobre os componentes curriculares pelos quais é responsável, como

aprofunda o entendimento das especificidades dos diferentes momentos de aprendizagem

e das características próprias dos alunos da Educação Básica.

Amplia, assim, a compreensão da complexidade do processo educativo formal e

da própria dinâmica da escola, configurada no seu projeto pedagógico, nas relações

estabelecidas entre os diferentes segmentos escolares com a comunidade, a partir das

diretrizes das políticas educacionais definidas e executadas em nível local e nacional.

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68

3.1. MISSÃO E FINALIDADES DA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

Faz parte da missão da Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do

Sul, a participação efetiva no processo de formação do cidadão do terceiro milênio,

mediante o desenvolvimento de proposta pedagógica que construa a relação teoria e

prática numa ação dialético-dialógica.

Propõe a formação do profissional docente, que articule no seu desempenho, os

saberes que definem sua identidade profissional e, principalmente, humana,

considerando, dentre outros:

• O saber entendido como produção de conhecimento por meio dos

conteúdos da formação condizentes com a área de atuação, em consonância com

o momento histórico em que vive e a complexidade, exigida em cada caso.

• O saber pensar – refletir sobre a própria prática em função da teoria,

buscando a coerência entre os princípios éticos que norteiam o ser e o fazer.

• O saber intervir – saber construir e transformar sua própria prática

interna enquanto ser e externa enquanto sociedade, buscando ajustar eticamente

a sua ação social aperfeiçoada por meio do conhecimento adquirido

cotidianamente.

O que significa buscar a formação do indivíduo dentro da sua plenitude possível,

aí, entendendo o exercício da cidadania e o desenvolvimento de competências outras que

o tornem capaz de catalizar e transformar a sociedade, sendo finalmente ator de sua

própria história.

A Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do Sul entende a formação

superior como processo facilitador do descobrimento e evolução sistêmica da capacidade

epistemológica própria de cada ser atuante no mundo em que vive. Articulando, assim, a

teoria, a prática e a práxis canalizam o processo da construção do saber visando à melhoria

contínua da qualidade de vida humana em sociedade, seu objetivo maior.

Nas ações escolares buscar-se-á a construção de uma educação:

• que perceba o ser humano inserido no meio em que vive, levando-se

em consideração a sua realidade, seus valores e sentimentos;

• que perceba a pessoa como agente, sujeito ativo no processo de

aprendizagem;

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69

• que realize um elo entre o universo cultural do aluno e o saber cultural,

garantindo-lhe, assim, o acesso ao conhecimento científico, patrimônio

sóciohistórico construído e historicamente acumulado;

• que estimule o desenvolvimento do raciocínio, a capacidade de

análise, de julgamento, reflexão e todas as habilidades cognitivas necessárias à

formação do cidadão crítico e atuante;

• centrada no diálogo, em que o direito à voz, à livre expressão, à

criação

e à participação seja respeitado e valorizado;

• pautada em princípios éticos e morais, que conduzam à formação de

um

cidadão íntegro, responsável, consciente e coerente;

• que facilite ao aluno a vivência de práticas solidárias e democráticas,

a

compreensão e o respeito aos seus direitos e aos direitos dos outros;

• que possibilite a construção do conhecimento, proporcionando

condições ao aluno de criticar, comparar e questionar sua visão do mundo.

Construída nestes princípios, a educação permitirá a existência de sociedade na

qual:

• a pessoa seja tratada com dignidade, respeito, justiça e fraternidade;

• os direitos civis, políticos e sociais do cidadão são realmente

assegurados;

• as relações democráticas e participativas são estimuladas, assim

como a

livre associação e organização;

• os bens e serviços nela produzidos são passíveis de acesso para os

que nela vivem e trabalham;

• as condições básicas e necessárias de vida são garantidas para todos

de forma justa e equânime.

Somente assim formar-se-á cidadão capaz de:

• responder com eficiência e de modo crítico as exigências da sociedade

contemporânea;

• viver, conviver e atuar na direção de uma sociedade mais justa;

• ter percepção técnica, política e humana da realidade em condições

de nela agir e interagir com competência, comprometimento, determinação e

responsabilidade;

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70

• ter uma atuação participativa e democrática em todas as instâncias

sociais.

3.2. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO CURSO

Denominação

Curso de Graduação em Pedagogia

Modalidade: Licenciatura - Presencial

Carga Horária: 3.200 horas relógio

Vagas totais anuais: 80 vagas

Dimensionamento das Turma: 40 vagas anuais no período matutino e 40 vagas

anuais no período noturno

Turnos: Matutino e Noturno

Coordenador: Fábio Cardoso

3.3. O CURSO DE PEDAGOGIA DA FACULDADE PAULISTA DE SERVIÇO SOCIAL DE

SÃO CAETANO DO SUL

O Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia da Faculdade Paulista de Serviço

Social de São Caetano do Sul visa à preparação do profissional de educação, com ampla

formação pedagógica, de forma que possa contribuir para a criação de indivíduos críticos,

reflexivos, participativos e solidários, capazes de exercer a cidadania de forma ética,

conhecer e intervir sobre problemas e situações no campo da Educação e da Pedagogia. A

promoção da ciência, da educação e da cultura, ferramentas para a transformação do meio

em que vive, são condições básicas da formação profissional. O Projeto Pedagógico se

destaca por ser uma referência importante e necessária para o desenvolvimento das

atividades curriculares do Curso. Sua relevância encontra-se, também, respaldada pela

soma de intenções acordadas e discutidas pelo corpo docente da Instituição.

O Projeto do Curso de Pedagogia, ora proposto, está em conformidade com as

Diretrizes Curriculares Nacionais, aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação,

Resolução CP/CNE 01/2006 de 15 de maio de 2006, Despacho do Diretor do DESUP/MEC,

publicado em 06 de julho de 2006, e demais legislações em vigor.

Sem perder de vista as especificidades locais e regionais, no que se refere ao

mercado de trabalho, e ainda, sem se desviar dos instrumentos de Avaliação Institucional,

constitui-se em instrumento de referência para os processos de gestão e avaliação

acadêmica.

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O Curso de Pedagogia da Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do

Sul foi concebido, a partir de três eixos básicos norteadores que reforçam a necessidade

de sua implementação, a saber:

1 – A preocupação em sintonizar o seu projeto acadêmico com as Diretrizes

Curriculares Nacionais para a Área, contemplando as atuais discussões presentes no meio

acadêmico e educacional.

2- A necessidade social que justifica a criação do curso de Pedagogia, buscando a

formação de profissionais capacitados e atualizados, com vistas a participar da qualificação

da educação.

3 – O reconhecimento das possibilidades do Curso de Pedagogia, através do seu

corpo docente, e do seu corpo discente, cuja inserção na Região em parcerias com as

iniciativas públicas e privadas, subsidiará, através de projetos de pesquisa e extensão, a

elaboração e implementação de políticas públicas de Educação com vistas à transformação

da realidade local e regional. Dado o alcance e o ritmo das transformações, a sociedade

tende, cada vez mais, a fundar-se no conhecimento, razão pela qual a educação superior

e a investigação constituem parte fundamental no desenvolvimento sócio-cultural,

socioeconômico e ecologicamente sustentável dos indivíduos, das comunidades e das

nações.

Marco Teórico-conceitual e Contextual

A democratização do acesso e a melhoria da qualidade da educação vêm

acontecendo num contexto marcado pela redemocratização do País e por profundas

mudanças nas expectativas e demandas educacionais da sociedade brasileira. O avanço e

a disseminação das tecnologias da informação e da comunicação estão impactando as

formas de convivência social, de organização do trabalho e do exercício da cidadania. A

internacionalização da economia confronta o Brasil com a necessidade indispensável de

dispor de profissionais qualificados. Quanto mais o Brasil consolida as instituições políticas

democráticas, fortalece os direitos da cidadania e participa da economia mundializada, mais

se amplia o reconhecimento da importância da educação para a promoção do

desenvolvimento sustentável e para a superação das desigualdades sociais.

Esse cenário apresenta enormes desafios educacionais que, nas últimas décadas,

têm motivado a mobilização da sociedade civil, a realização de estudos e pesquisas e a

implementação por estados, por municípios e por instituições de ensino, de políticas

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72

educacionais orientadas por esse debate social e acadêmico visando a melhoria da

educação.

As transformações científicas e tecnológicas que ocorrem de forma acelerada e o

uso disseminado dos computadores e de outras tecnologias que trazem uma grande

mudança em todos os campos da atividade humana, exigem das pessoas novas

aprendizagens, não somente no período de formação inicial, mas ao longo da vida, tornam

necessárias as aprendizagens ampliadas – além das novas formas de aprendizagem.

Realidade que aponta o conhecimento como um dos recursos fundamentais de controle do

meio técnico-científico-informacional e cria novas dinâmicas sociais e econômicas.

É necessário ressignificar a educação, a fim de sintonizá-la com as formas

contemporâneas de conviver, relacionar-se com a natureza, construir e reconstruir as

instituições sociais, produzir e distribuir bens, serviços, informações, conhecimentos e

tecnologias, enfim, com as formas contemporâneas de conviver e de ser.

Nesse contexto, o Pedagogo, profissional do ensino, tem como principal tarefa

zelar pela aprendizagem dos alunos, embasando-a na concepção de educação voltada para

a construção de uma cidadania consciente e ativa. A formação dos alunos deverá oferecer

as bases culturais que lhes permitam identificar e posicionar-se frente às transformações

em curso e incorporar-se na vida produtiva e sócio-política, respeitando suas diversidades,

pessoal, social e cultural.

A Pedagogia compreende uma área de estudo, campo profissional caracterizados

pela análise, ensino e aplicação do conjunto de conhecimentos sobre a arte e a ciência da

educação e instrução.

O curso de Pedagogia orienta à formação para a atividade docente, preparando o

profissional para:

a) o ensino visando à aprendizagem do aluno;

b) o acolhimento e o trato da diversidade humana;

c) o exercício de atividades de enriquecimento cultural;

d) o aprimoramento em práticas investigativas;

e) a elaboração e a execução de projetos de desenvolvimento dos conteúdos

curriculares;

f) o uso de tecnologias da informação e da comunicação e de metodologias,

estratégias e materiais de apoio inovadores;

g) o desenvolvimento de hábitos de colaboração e de trabalho em equipe.

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O curso de Pedagogia da Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do

Sul visa à educação de nível superior que promove e exerce funções relevantes no processo

de formação e qualificação profissional:

a) formar profissionais altamente qualificados, capazes de atender as

necessidades de todos os aspectos da atividade humana, oferecendo-lhes qualificação que

esteja à altura dos tempos modernos, compreendida a capacitação profissional, que

combine os conhecimentos teóricos e práticos de alto nível mediante os cursos e programas

que estejam constantemente adaptados às necessidades presentes e futuras da sociedade;

b) construir um espaço aberto para a formação superior que propicie a

aprendizagem permanente com o fim de formar cidadãos que participem

ativamente da sociedade e que estejam abertos ao mundo, para promover o

fortalecimento das capacidades endógenas e a consolidação de um marco de

justiça dos direitos humanos;

c) promover, gerar e difundir conhecimentos por meio da investigação,

como parte dos serviços que há de prestar à comunidade; proporcionar as

competências técnicas adequadas e contribuir para o desenvolvimento cultural,

social e econômico das sociedades;

d) contribuir, compreender, interpretar, preservar, reforçar, fomentar e

difundir as culturas nacionais e regionais, internacionais e históricas, em um

contexto de pluralismo e diversidade cultural;

e) proteger e consolidar os valores da sociedade, velando por inculcar

nos jovens

os valores de cidadania democrática, proporcionando perspectivas críticas e objetivas a

fim de propiciar o debate sobre as opções estratégicas e o fortalecimento de enfoques

humanistas.

f) contribuir para o desenvolvimento e melhoria da educação em todos

os níveis.

As novas tarefas atribuídas à educação institucional e a dinâmica por elas geradas

impõem à formação docente a perspectiva de fortalecer ou instaurar processos que

respondam às novas tarefas e aos desafios apontados, que incluem o desenvolvimento e

a disposição para atualização constante de modo a inteirar-se e a incorporar os avanços

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do conhecimento, nas diversas áreas bem como aprofundar a compreensão da

complexidade do ato educativo em sua relação com a sociedade.

Nesta perspectiva, o curso de Pedagogia da Faculdade Paulista de Serviço Social

de São Caetano do Sul se estrutura com o objetivo de não apenas proporcionar o acesso

ao conhecimento, mas fazê-lo de modo crítico, promovendo a educação emancipatória de

indivíduos autônomos capazes de conhecer, dirigir e avaliar suas próprias ações e de

intervir eticamente em todas as situações de sua vida. Tendo como resultado do processo

de formação, um profissional capaz de prestar serviços as mais diversas populações,

inspirados nestes mesmos valores.

3.4. MERCADO DE TRABALHO

Recentemente, o curso de Pedagogia em âmbito nacional enfrentou a exigência de

se impor quanto a sua natureza ontológica, epistemológica e pedagógica. Este desafio se

afirmou em um momento em que a conjuntura político-institucional e educacional não era

favorável à consolidação de sua identidade enquanto curso de graduação com o foco

centrado na formação docente para o campo da Educação Infantil e Ensino Fundamental.

O Curso de Pedagogia - historicamente consagrado de formação docente -

encontra-se na centralidade do debate educacional. Este cenário controvertido e polêmico

tem na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBN/1996) a expressão mais

legítima do conjunto de reformas desencadeadas no campo educacional, de modo geral, e

no da formação de professores, em particular, quando formula os tipos e modalidades dos

cursos de formação inicial de professores e sua localização institucional.

As atuais Diretrizes apresentam o Curso de Licenciatura em Pedagogia destinando-

se à formação de professores para exercer funções de magistério na Educação Infantil e

nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, nos cursos de Ensino Médio, na modalidade

Normal, de Educação Profissional na área de serviços e apoio escolar e em outras áreas

nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos; onde as atividades docentes

também compreendem participação na organização e gestão de sistemas e instituições de

ensino, englobando:

I - planejamento, execução, coordenação, acompanhamento e avaliação de

tarefas próprias do setor da Educação;

II - planejamento, execução, coordenação, acompanhamento e avaliação de

projetos e experiências educativas não-escolares;

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75

III - produção e difusão do conhecimento científico-tecnológico do campo

educacional, em contextos escolares e não-escolares.

As políticas de qualificação docente imprimem um ritmo acelerado neste processo

de formação de profissionais. O Projeto Pedagógico que ora se apresenta objetiva o

desenvolvimento de um conjunto de ações que contemplam a definição e identidade do

Curso, bem como reflexões e proposições que consideram seu estágio de implantação

curricular, num cenário repleto de incertezas e controvérsias.

O Projeto Pedagógico contempla ações que dimensionam o curso no âmbito

regional e o significado que ocupa como um dos espaços privilegiados de formação de

profissionais que atuam e irão atuar nas redes públicas e particulares.

Quanto ao mercado de trabalho para o Gestor Escolar, tanto a rede pública quanto

a rede privada adotam estruturas de funcionamento que requerem profissionais de

administração escolar qualificados e capacitados para o exercício de funções de diretoria,

de coordenadores pedagógicos, assistentes de direção, encarregados de diversos setores,

existentes tanto em unidades escolares como em diversos órgãos do sistema de ensino.

O cargo de diretor de escola, de acordo coma LDB, tem o seu provimento

condicionado à conclusão do curso de graduação em Pedagogia, com habilitação em

Administração Escolar ou à conclusão do curso de aperfeiçoamento em Gestão Escolar, aos

portadores de licenciatura plena. A designação para o cargo pela autoridade competente,

em caso de escola pública, ou contratação pela entidade mantenedora, fazse mediante

critérios próprios, em se tratando de escola privada.

Constitui-se mercado de trabalho para o egresso do Curso de Pedagogia:

• Docência na Educação Infantil, nos Anos Iniciais do Ensino

Fundamental, nas disciplinas da Formação Pedagógica do profissional docente.

• Gestão de sistemas, unidades, projetos e experiências educacionais

escolares e populares.

• Produção e difusão do conhecimento científico e tecnológico do campo

educacional.

• Outras áreas emergentes do campo educacional.

3.5. CONCEPÇÃO E OBJETIVOS GERAIS

Concepção do Curso de Pedagogia

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O Projeto Institucional de Formação de Professores da Faculdade Paulista de

Serviço Social de São Caetano do Sul visa o desenvolvimento de cursos e de programas de

formação de docentes para a Educação Básica, de acordo com os princípios previstos na

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394/96; com as normas instituídas

pelas diretrizes curriculares nacionais da Formação de Professores para a Educação Infantil

e para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental; bem como as recomendações constantes

dos Parâmetros e Referenciais Curriculares para a educação básica elaboradas pelo

Ministério da Educação.

É com esse entendimento que a Instituição estrutura sua política de formação de

professores, por meio de cursos de graduação com base em projeto pedagógico com

matrizes curriculares flexíveis e atualizadas.

Portanto, o projeto institucional de formação de professores visa à preparação de

profissionais com competência teórico-prática para o exercício da docência na educação,

em consonância com o cenário educacional brasileiro, com as diretrizes curriculares

nacionais, visando à formação plena do cidadão.

Os fundamentos norteadores do Curso de Pedagogia são pressupostos éticos,

políticos e epistemológicos, que estão definidos a partir de uma opção declarada por uma

formação em favor da humanização dos processos de vida coletiva (culturais, políticos,

sociais e econômicos), para professores que atuam ou irão atuar na Educação Infantil, nos

Anos Iniciais do Ensino Fundamental, e na Gestão Escolar dos sistemas de ensino.

Busca-se construir uma proposta que seja coerente com a nossa opção em favor

da humanização, na qual se forme um professor que busque esclarecer aos alunos em que

sociedade vive e como agir para que as realidades construídas, historicamente, possam

ser reconstruídas à luz de um projeto de sociedade mais humano e socialmente justo.

Assim, postula-se que os professores possam expressar um testemunho

éticopolítico efetivado nas seguintes ações: orientar os alunos a partir de um trabalho que

seja conscientizador e humanizador das relações humanas e sociais; intervir na realidade

socioculturalmente construída a partir de uma conscientização resultante da dialetização

da ação-reflexão-ação; e orientar para a responsabilidade social da vida em comunidade,

trabalhando, coerentemente, os princípios epistemológico, didático-pedagógico e político.

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O Curso de Pedagogia, em seu processo dialético de construção apresenta-se

predominante engajado na busca da apropriação de uma concepção sócio-histórica de

educação, à medida que reconhece o princípio da incerteza e da historicidade em suas

interlocuções cotidianas. Para tanto, busca-se criar situações mediadoras de uma

perspectiva crítica e autocrítica no espaço Institucional, a partir de proposições de

diretrizes, debate de significados e superação de trabalho fragmentado na formação

docente.

Partindo de uma concepção crítico-reflexiva, o conhecimento deve constituir um

princípio e uma necessidade permanente com raízes na prática pedagógica. Logo, o

trabalho pedagógico deve ter os seguintes pressupostos didático-pedagógicos:

• a indissociabilidade entre investigação e ensino e entre teoria e prática

– a prática sendo informada pela teoria e, de forma concomitante, sendo por ela

informada;

• a postura ativa de investigação, em que todos os sujeitos envolvidos

numa situação educativa de investigação, sejam produtores de conhecimento;

• o diálogo como elemento mediador da produção e validação dos

conhecimentos;

• a contextualização histórica e política dos problemas e questões

vivenciadas e enfrentadas no cotidiano escolar.

Assim, a proposta do Curso de Pedagogia procura atender às expectativas da

comunidade regional e compreende a docência como ação educativa e processo pedagógico

metódico e intencional, construído em relações sociais, étnico-raciais e produtivas, as quais

influenciam conceitos, princípios e objetivos da Pedagogia, desenvolvendo-se na

articulação entre conhecimentos científicos e culturais, valores éticos e estéticos inerentes

a processos de aprendizagem, de socialização e de construção do conhecimento, no âmbito

do diálogo entre diferentes visões de mundo.

Nos termos do presente projeto pedagógico, a integralização de estudos será

efetivada por meio de:

a) disciplinas, seminários e atividades de natureza predominantemente teórica

que farão a introdução e o aprofundamento de estudos, entre outros, sobre teorias

educacionais, situando processos de aprender e ensinar historicamente e em diferentes

realidades socioculturais e institucionais que proporcionem fundamentos para a prática

pedagógica, a orientação e apoio a estudantes, gestão e avaliação de projetos

educacionais, de instituições e de políticas públicas de Educação;

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b) práticas de docência e gestão educacional que ensejem aos licenciandos a

observação e acompanhamento, a participação no planejamento, na execução e na

avaliação de aprendizagens, do ensino ou de projetos pedagógicos, tanto em escolas como

em outros ambientes educativos;

c) atividades complementares envolvendo o planejamento e o desenvolvimento

progressivo do Trabalho de Curso, atividades de monitoria, de iniciação científica e de

extensão, diretamente orientadas por membro do corpo docente, decorrentes ou

articuladas às disciplinas; e

d) estágio curricular a ser realizado, ao longo do curso, de modo a assegurar

aos

graduandos experiência de exercício profissional, em ambientes escolares e nãoescolares

que ampliem e fortaleçam atitudes éticas, conhecimentos e competências na educação

infantil, nos anos iniciais do ensino fundamental e na participação em atividades da gestão

de processos educativos, no planejamento, implementação, coordenação,

acompanhamento e avaliação de atividades e projetos educativos.

Metodologia de Ensino

A concepção do curso incorpora a compreensão de que o conhecimento deve ser

visto como construção e produto de relações sociais particulares e históricas e, ainda, que

deve ser orientado numa perspectiva crítica onde ação-reflexão-ação se coloque como

atitude que possibilite ultrapassar o conhecimento do senso comum. Nesta perspectiva,

três conceitos são escolhidos para servir não só de elo entre as diferentes áreas e os

diferentes núcleos de conhecimento, mas também de fio condutor para base metodológica

do curso, a saber:

Historicidade - Mediante esse conceito espera-se que o professor-aluno perceba

que o conhecimento se desenvolve, é construído, num determinado contexto

histórico/social/cultural e, por isso mesmo, sujeito às suas determinações.

O desenvolvimento do conhecimento, por ser processual, não possui a limitação

de início e fim, consubstanciando-se num continuum em que avanços e retrocessos se

determinam e são determinados pelas condições histórico-culturais em que as ciências são

construídas.

Construção - O conceito que perpassa todas as áreas e núcleos de conhecimento

do curso, para que o professor - aluno reforce sua compreensão de que, se os

conhecimentos são históricos e determinados, resultam de um processo de construção que

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se estabelece no e do conjunto de relações sócio-espaciais. Essas relações, por serem

construídas num contexto histórico e culturalmente determinadas, jamais serão lineares e

homogêneas e, por conta disso, o professor deve imbuir-se do firme propósito de

transformar-se num profissional que não só repassa conteúdos, mas que também, em sua

prática docente, através, principalmente das relações com seus alunos, estará produzindo

conhecimentos.

Diversidade - É preciso que o aluno tenha claro não só a diferença da natureza dos

conhecimentos com os quais trabalha, mas também a diversidade na abordagem que a

eles se dá, em razão do enfoque teórico-metodológico escolhido. É importante que o aluno

compreenda como as diferentes abordagens determinam posicionamentos políticos na ação

educativa. É preciso a compreensão de que o conhecimento trabalhado nas instituições de

ensino não é neutro. O conceito da diversidade coloca-se ainda, como fundamental no

curso, tendo em vista os desafios e os dilemas do multiculturalismo, face às diversidades

étnico-culturais do País e, principalmente, do Estado de Minas Gerais.

Consideram-se, também, como eixos metodológicos do curso, o princípio

educativo do trabalho, concebido na indissociável relação teoria/prática e o princípio da

construção histórica e interdisciplinar do conhecimento, desenvolvido através de atitudes

investigativas e reflexivas da prática, com vistas a dar à teoria, sentido menos acadêmico

e conseqüentemente, mais orgânico.

Dentro desta perspectiva, para o Curso, são sugeridas as seguintes atividades:

• desenvolvimento de projetos de trabalho capazes de integrar

diferentes componentes curriculares de um mesmo período ou, até mesmo,

componentes de diferentes períodos;

• oportunização de estágios para alunos;

• organização de laboratórios que permitam a simulação de situações

de

trabalho que poderão ser encontradas pelos futuros profissionais;

• projetos de integração entre os diferentes componentes curriculares

que contribuem para a formação profissional dos alunos; e

• realização de atividades extracurriculares capazes de oferecer maiores

informações a respeito das atividades realizadas pelo profissional.

Enfim, o proceder didático, uma vez dirigido para a apropriação do perfil delineado

para este Curso, estará voltado para a formação do profissional que sabe fazer, a partir de

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80

uma concepção crítica das relações que permeiam a educação, a informação, a sociedade,

e o trabalho.

3.5.1. Objetivos do Curso

3.5.2. Objetivo Geral

Formar o licenciado em Pedagogia, para atuar na Educação Infantil e nos Anos

Iniciais do Ensino Fundamental, e o Gestor Escolar; aptos a conhecer, analisar, avaliar e

atuar deforma consciente e crítica na prática escolar, levando em consideração os

contextos sociais, culturais, históricos, econômicos, e geopolítico da sociedade em questão,

bem como os fins e os valores da educação.

3.5.3. Objetivos Específicos

São objetivos específicos do Curso

• garantir que os futuros profissionais se apropriem dos conhecimentos

dos componentes curriculares nucleares, em torno dos quais giram a teoria e a

prática da Educação, evidenciando-os em seus processos de aprendizagem, a fim

de desenvolver as competências necessárias para atuarem como Educadores;

• evidenciar no seu desempenho profissional, o raciocínio lógico, o

equilíbrio emocional, a criatividade, a ordenação do pensamento, a clareza, os

saberes e as competências adequadas à ação cotidiana escolar;

• propiciar o desenvolvimento das competências profissionais dos

futuros professores-educadores, com vistas à educativa crítica e eficiente em suas

áreas de atuação, garantindo:

• o conhecimento, a compreensão e o compromisso com os vários

valores

éticos, estéticos e políticos, nos quais se fundamentam a Educação Brasileira;

• o conhecimento, a compreensão e a intervenção no compromisso

social

e cultural que exerce a escola;

• a construção de conhecimentos e saberes a serem socializados, na

articulação interdisciplinar de seus significados em diferentes contextos, bem como,

na inserção da Educação Infantil e no Ensino Fundamental;

• a construção de um referencial-teórico que possibilite a produção de

novos conhecimentos, com vistas à atuação eficiente no processo de ensino e

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aprendizagem, como docente; na gestão educacional, como administrador, bem

como, em outras áreas, vinculadas ou não à educação;

• a construção dos conhecimentos pedagógicos que possibilitem criar,

planejar, gerir, avaliar situações didáticas eficazes para o ensino e a aprendizagem,

assegurando o processo educativo;

• o conhecimento, a compreensão e a construção dos processos de

investigação, por meio da ação-reflexão-ação, que possibilitem à intervenção e o

aperfeiçoamento da prática educativa, com vistas a propiciar ações transformadoras

da realidade social;

• os conhecimentos científicos, construídos por meio da reflexão do

senso comum, de forma a desenvolver o pensamento crítico, mediante a análise e

a visão de mundo, rumo á construção de novos saberes;

• a reflexão e a gerência do próprio desenvolvimento social, cultural e

intelectual, propiciando à participação e o desenvolvimento social, cultural e

intelectual, propiciando à participação e o compromisso para novas oportunidades

no âmbito da Educação.

3.6. PERFIL DO FORMANDO, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

3.6.1. Perfil do Egresso

Profissional com um alto nível de conscientização e de formação científica que lhe

permita uma percepção clara da função pedagógica no interior da escola e fora desta, bem

como a sua relação como meio ambiente no campo político, social, econômico e cultural.

Ou seja, a percepção das relações do homem com o mundo, no tempo e no espaço, e no

espaço, e seu papel como agente da educação, na complexidade sóciocultural

contemporânea.

Quanto ao perfil do egresso, a preocupação fundamental caminha no sentido de

que a formação do futuro professor-educador de Educação Infantil e do Ensino

Fundamental seja alicerçada em princípios que lhe permita exercer o magistério de modo

crítico, criativo e compromissado com a Educação de crianças e com a sociedade brasileira.

O Curso ora proposto visa formar o Educador, profissional tecnicamente preparado

e politicamente orientado no sentido da valorização da Educação como direito e bem social

fundamental para as sociedades contemporâneas. O concluinte será educador

comprometido consigo mesmo e com seu tempo, capaz de analisar o contexto onde vive e

atuar no sentido de criar as condições de desenvolvimento social e político da sociedade

brasileira. Deverá ser um profissional capaz de:

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a) trabalhar com base no projeto político-pedagógico do curso;

b) valorizar a aprendizagem centrada no aluno com projetos voltados

para a prática social, para o mundo real, e ênfase na aprendizagem cooperativa e

métodos vivos;

c) incorporar as novas tecnologias ao ensino e à aprendizagem;

d) aproximar a escola da comunidade, por meio de projetos de extensão;

e) valorizar o aprendizado profissional permanente;

f) desenvolver atividades baseadas no compromisso profissional, na

ética, na

honestidade e na responsabilidade social.

3.6.2. Competências e Habilidades

Tendo em vistas a natureza das atividades desenvolvidas pelo pedagogo, são

apresentadas como características básicas para o desenvolvimento de suas funções, as

habilidades:

3.6.3. Habilidades científicas

a) O domínio do saber das diversas áreas de conhecimento do campo

pedagógico, visando não só à sua medição, mas também à competência de produção de

novos conhecimentos;

b) a visão global das estruturas político-econômico social e cultural vigentes,

que lhe possibilite o tratamento das questões educacionais de maneira integrada, como

parte de um sistema universal de conhecimentos;

c) a percepção de que não basta a reprodução do conhecimento científico

existente, mas que é preciso repensá-lo de maneira crítica e criativa, no exercício de suas

funções;

d) o domínio da tecnologia de pesquisa que possibilite o conhecimento da

realidade educacional, evidenciando as relações entre causa e efeito;

e) o acompanhamento do avanço científico e tecnológico por meio da

educação permanente.

3.6.4. Habilidades Técnicas

a) o domínio do “saber fazer” e a capacidade de comunicar de maneira clara e

atualizada o conhecimento científico, utilizando tecnologia apropriada;

b) a utilização de métodos e técnicas atualizadas e apropriadas no

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desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem;

c) a aplicação de conhecimentos teóricos na prática educacional, de forma

eficiente e eficaz, bem como de métodos e técnicas diversificadas e apropriadas a cada

caso.

3.6.5. Habilidades Políticas

a) aposição crítica frente às situações reais, assumindo em qualquer

circunstância o compromisso com a realidade histórica contemporânea;

b) a análise da sociedade da qual faz parte, sugerindo e ouvindo

sugestões quanto à possibilidade de transformação do meio, usando e respeitando

o princípio de liberdade de expressão;

c) a utilização da atitude democrática como um dos princípios básicos da

educação estimulando a participação coletiva nas decisões de interesse social;

d) o estabelecimento de compromisso ético com a educação e o respeito

ao ser

humano em suas possibilidades e limitações.

3.6.6. Habilidades Pessoais

a) a liderança, a sociabilidade, a iniciativa, o dinamismo, o raciocínio verbal, o

raciocínio abstrato, a criatividade, a coerência.

Portanto, o egresso do Curso de Pedagogia deverá estar apto a:

I - atuar com ética e compromisso com vistas à construção de uma sociedade

justa, equânime, igualitária;

II - compreender, cuidar e educar crianças de zero a cinco anos, de forma a

contribuir, para o seu desenvolvimento nas dimensões, entre outras, física, psicológica,

intelectual, social;

III - fortalecer o desenvolvimento e as aprendizagens de crianças do Ensino

Fundamental, assim como daqueles que não tiveram oportunidade de escolarização na

idade própria;

IV - trabalhar, em espaços escolares e não-escolares, na promoção da

aprendizagem de sujeitos em diferentes fases do desenvolvimento humano, em diversos

níveis e modalidades do processo educativo;

V - reconhecer e respeitar as manifestações e necessidades físicas, cognitivas,

emocionais, afetivas dos educandos nas suas relações individuais e coletivas;

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VI - ensinar Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História, Geografia,

Artes, Educação Física, de forma interdisciplinar e adequada às diferentes fases do

desenvolvimento humano;

VII - relacionar as linguagens dos meios de comunicação à educação, nos

processos didático-pedagógicos, demonstrando domínio das tecnologias de informação e

comunicação adequadas ao desenvolvimento de aprendizagens significativas;

VIII - promover e facilitar relações de cooperação entre a instituição educativa, a

família e a comunidade;

IX - identificar problemas socioculturais e educacionais com postura

investigativa, integrativa e propositiva em face de realidades complexas, com vistas a

contribuir para superação de exclusões sociais, étnico-raciais, econômicas, culturais,

religiosas, políticas e outras;

X - demonstrar consciência da diversidade, respeitando as diferenças de

natureza ambiental-ecológica, étnico-racial, de gêneros, faixas geracionais, classes sociais,

religiões, necessidades especiais, escolhas sexuais, entre outras;

XI - desenvolver trabalho em equipe, estabelecendo diálogo entre a área

educacional e as demais áreas do conhecimento;

XII - participar da gestão das instituições contribuindo para elaboração,

implementação, coordenação, acompanhamento e avaliação do projeto pedagógico;

XIII - participar da gestão das instituições planejando, executando,

acompanhando e avaliando projetos e programas educacionais, em ambientes escolares e

não-escolares;

XIV - realizar pesquisas que proporcionem conhecimentos, entre outros: sobre

alunos e alunas e a realidade sociocultural em que estes desenvolvem suas experiências

não escolares; sobre processos de ensinar e de aprender, em diferentes meios ambiental-

ecológicos; sobre propostas curriculares; e sobre organização do trabalho educativo e

práticas pedagógicas;

XV - utilizar, com propriedade, instrumentos próprios para construção de

conhecimentos pedagógicos e científicos;

XVI - estudar, aplicar criticamente as diretrizes curriculares e outras

determinações legais que lhe caiba implantar, executar, avaliar e encaminhar o resultado

de sua avaliação às instâncias competentes.

3.7. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

3.7.1. Estrutura Curricular

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Na presente proposta curricular do Curso de Pedagogia, os componentes

curriculares foram distribuídos de acordo com o previsto pela legislação em vigor, a saber:

conteúdos curriculares de natureza científico-cultural, atividades práticas e estágio

supervisionado, atividades complementares.

A matriz curricular foi organizada, a partir dos componentes curriculares

considerados essenciais para a tomada de consciência e a reflexão sobre as correntes de

pensamento pedagógico, para a organização e a estrutura da escola, bem como para a

discussão e a reflexão teórico-prática essencial à formação docente.

Ao longo de todo o curso, a prática está presente e dela partem os

questionamentos, a resolução de problemas e a reflexão que levam ao aperfeiçoamento da

atuação do professor. Neste contexto de vivência da realidade, tão particular na região

sudeste do País, os alunos desenvolverão as habilidades e as competências próprias do

perfil do profissional, responsável pela formação e inserção da criança no contexto

sociocultural e na promoção do seu desenvolvimento psicológico, afetivo e cognitivo.

A matriz curricular objetiva o estímulo à pesquisa, a construção do

conhecimento, o debate e, principalmente, a prática pedagógica, de tal modo que o

professor sinta-se capaz de exercer o seu papel na escola.

A partir do contato com os componentes curriculares do curso, o aluno deverá

procurar o tema a ser desenvolvido em seu Trabalho de Conclusão de Curso – TCC. Logo,

o TCC não deve ser encarado como um componente curricular a ser desenvolvido apenas

no último período do curso, pois será o resultado de um processo de formação e

investigação, que terá início quando do contato com os temas acadêmicos. Porém, nos

últimos períodos o aluno disporá de tempo específico para dedicar-se à conclusão do

trabalho de investigação do tema escolhido e disporá, para tanto, de professor experiente

em orientação de trabalho de pesquisa para acompanhá-lo nesta tarefa de sistematização.

Estando direcionado à formação de professores, os componentes curriculares

devem oferecer oportunidade de constantes reflexões às transformações culturais e sociais

que o futuro profissional defrontará ao longo de sua carreira.

Esta contextualização só será possível em um currículo flexível, com diferentes

oportunidades de acesso a novos conhecimentos e experiências.

A prática de ensino e o estágio supervisionado constituem-se na base de toda

atividade profissional. Juntos formam o pilar de qualquer projeto pedagógico que visa à

formação de educadores críticos e reflexivos de sua práxis pedagógica.

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A IES tem a consciência de que o momento de realização da prática de ensino e

do estágio configura-se na inserção do aluno-professor na realidade educacional: da sala

de aula, do espaço escolar mais amplo, das relações profissionais existentes na escola, das

atividades educativas que ocorrem em outros contextos, tais como na família, no trabalho,

nos movimentos sociais, culturais e sindicais, entre outros.

Desse modo, a prática de ensino e o estágio constituirão o eixo teoricamente

fundamentado para a formação do professor e superam a idéia de simples aplicação dos

conhecimentos, para ser um instrumento de inserção do aluno na realidade, em condições

de compreender e alterar as relações sociais na escola e fora dela.

O estágio curricular supervisionado é um momento de formação profissional do

aluno, seja pelo exercício direto in loco, seja pela presença participativa em ambientes

próprios das atividades escolares, sob a responsabilidade de um profissional habilitado. O

estágio não é uma atividade facultativa, sendo uma das condições para a obtenção da

respectiva licença educacional. Não se trata de uma atividade avulsa, que angarie recursos

para a sobrevivência do estudante, ou que se aproveite dele como mão-de-obra barata e

disfarçada. Ele é necessário como momento de preparação próxima em uma unidade de

ensino.

O estágio é, juntamente com a prática de ensino, o momento de efetivar, sob a

supervisão de profissional experiente, o processo de ensino e de aprendizagem, que se

tornará concreto e autônomo quando da profissionalização do estagiário.

Em outras palavras, pode-se dizer que o estágio pretende oferecer ao futuro

licenciado conhecimento da realidade profissional em situação de trabalho, isto é,

diretamente em instituições escolares dos sistemas de ensino. Entretanto é também o

momento para se acompanhar alguns aspectos da vida escolar que não acontecem de

forma igualmente distribuída pelos semestres, concentrando-se mais em alguns aspectos

que importa vivenciar. É o caso, por exemplo, da elaboração do projeto pedagógico, da

matrícula, da organização das turmas e do tempo e dos espaços escolares.

O estágio é, pois, um modo especial de atividade de capacitação em serviço e que

só pode ocorrer quando o estagiário assume efetivamente o papel de professor. Por outro

lado, a preservação da integridade do projeto pedagógico da unidade escolar que

recepciona o estagiário exige que este tempo supervisionado não seja prolongado, mas

seja denso e contínuo. Esta integridade permite uma adequação às peculiaridades das

diferentes instituições de ensino fundamental, no nível anos iniciais, em termos de

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tamanho, localização, turno e clientela. Neste sentido, é indispensável que o estágio seja,

ao final do curso, um momento de coroamento formativo em que a relação teoria-prática

já seja um ato educativo em ação.

Assim o estágio supervisionado deverá ser o componente obrigatório da

organização curricular das licenciaturas, sendo a atividade intrinsecamente articulada com

a prática de ensino e com as atividades de trabalho acadêmico.

Ao mesmo tempo, os sistemas de ensino e demais instituições conveniadas

deverão propiciar a abertura de suas instalações para o estágio supervisionado. Esta

abertura, considerando o regime de colaboração prescrito no artigo 211 da Constituição

Federal, pode se dar por meio de acordo entre a instituição formadora e órgãos executivos

do sistema, creches e unidades escolares acolhedoras da presença de estagiários.

Em contrapartida, os docentes e profissionais em atuação nestas unidades poderão

receber alguma modalidade de formação continuada a partir da instituição formadora.

Assim, nada impede que, no seu projeto pedagógico, em elaboração ou em revisão, as

instituições onde se processam o estágio possam combinar com a instituição formadora

uma participação de caráter recíproco no campo do estágio.

Esta conceituação de estágio está vinculada ao tempo definido em Lei. Seu teor

de excelência não admite nenhum aligeiramento e nenhum prejuízo.

Assim, as instituições devem garantir um teor de excelência inclusive como

referência para a avaliação institucional exigida por Lei. Sendo uma atividade obrigatória,

por sua característica já explicitada, ela deve ocorrer dentro de um tempo mais

concentrado, mas não necessariamente em dias subseqüentes. Com estas exigências, o

estágio curricular supervisionado da licenciatura terá a duração mínima de 300 (trezentas)

horas.

Cabe esclarecer que as instituições onde os alunos realizarão suas atividades de

estágio supervisionado serão em escolas de ensino da região, como já dito, o estágio pode

funcionar em “parceria”, ou seja, as escolas, também, poderão solicitar uma otimização do

seu processo educativo.

Na organização da matriz curricular, procurou-se atender às exigências legais no

que diz respeito ao desenvolvimento do aluno-professor da educação, com ênfase na

educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental.

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88

Desse modo, os componentes curriculares estão dispostos em oito semestres,

distribuídos em carga teórica e prática pedagógica, que deverá ser trabalhada de forma

interdisciplinar.

3.8. MATRIZ CURRICULAR

1º SEMESTRE

COMPONENTES CURRICULARES

CARGA

HORÁRIA

SEMANAL

CARGA

HORÁRIA

SEMESTRAL

Leitura e Produção de Textos 04 80

História da Educação Brasileira 04 80

Filosofia da Educação 04 80

Sociologia da Educação 04 80

Métodos e Técnicas do Trabalho Científico e da Pesquisa 04 80

Atividades Acadêmico-Científico-Culturais I 18

Subtotal 20 418

2º SEMESTRE

COMPONENTES CURRICULARES

CARGA

HORÁRIA

SEMANAL

CARGA

HORÁRIA

SEMESTRAL

Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem 04 80

Formação Pedagógica do Educador Infantil 04 80

Tecnologia em Educação: Linguagem e Outros Códigos 04 80

Didática: Competências e Habilidades Docentes 04 80

Política Educacional e Organização da Educação Brasileira 04 80

Atividades Acadêmico-Científico-Culturais II 18

Subtotal 20 418

3º SEMESTRE

COMPONENTES CURRICULARES

CARGA

HORÁRIA

SEMANAL

CARGA

HORÁRIA

SEMESTRAL

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LINGUAGENS INFANTIS E CONCEITOS MATEMÁTICOS 04 80

ARTE E LINGUAGEM 04 80

HISTÓRIA DA INFÂNCIA E MULTICULTURALIMO 04 80

CORPO, MOVIMENTO E LAZER 04 80

ANTROPOLOGIA: REALIDADE BRASILEIRA E DIVERSIDADE ÉTNICO-RACIAL 04 80

Atividades Acadêmico-Científico-Culturais III 18

Subtotal 20 418

4º SEMESTRE

COMPONENTES CURRICULARES

CARGA

HORÁRIA

SEMANAL

CARGA

HORÁRIA

SEMESTRAL

FUNDAMENTOS EPISTEMOLÓGICOS E METODOLÓGICOS DA LÍNGUA

PORTUGUESA 04 80

FUNDAMENTOS EPISTEMOLÓGICOS E METODOLÓGICOS DA

MATEMÁTICA 04 80

FUNDAMENTOS EPISTEMOLÓGICOS E METODOLÓGICOS DAS CIÊNCIAS

NATURAIS 04 80

FUNDAMENTOS EPISTEMOLÓGICOS E METODOLÓGICOS DAS CIÊNCIAS

SOCIAIS 04 80

ARTES CÊNICAS E LITERATURA INFANTO-JUVENIL 04 80

ESTÁGIO SUPERVISIONADO I – EDUCAÇÃO INFANTIL - 100

Atividades Acadêmico-Científico-Culturais IV 18

Subtotal 20 518

5º SEMESTRE

COMPONENTES CURRICULARES

CARGA

HORÁRIA

SEMANAL

CARGA

HORÁRIA

SEMESTRAL

CURRÍCULO E AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM 04 80

DIFICULDADES NA APRENDIZAGEM 04 80

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 02 40

METODOLOGIA DA ALFABETIZAÇÃO 04 80

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90

LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS 04 80

EDUCAÇÃO, MEIO AMBIENTE E ECOLOGIA 02 40

ESTÁGIO SUPERVISIONADO II – ANOS INICIAIS DO ENSINO

FUNDAMENTAL - 50

Atividades Acadêmico-Científico-Culturais V 18

Sub-Total 20 468

6º SEMESTRE

COMPONENTES CURRICULARES CARGA HORÁRIA SEMANAL

CARGA

HORÁRIA

SEMESTRAL

FUNDAMENTOS E METODOLOGIA PARA A DOCÊNCIA NO

ENSINO MÉDIO: MODALIDADE NORMAL E EDUCAÇÃO

PROFISSIONAL

04 80

EDUCAÇÃO ESPECIAL 04 80

PEDAGOGIA EM INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES 04 80

ÉTICA E EDUCAÇÃO 02 40

PROJETOS INTEGRADOS DA PRÁTICA DOCENTE:

LITERATURA INFANTIL 02 40

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I 02 40

OPTATIVA I 02 40

ESTÁGIO SUPERVISIONADO III – ANOS INICIAIS DO ENSINO

FUNDAMENTAL - 50

Atividades Acadêmico-Científico-Culturais VI 10

Sub-Total 20 460

7º SEMESTRE

COMPONENTES CURRICULARES CARGA HORÁRIA SEMANAL

CARGA

HORÁRIA

SEMESTRAL

CULTURA ORGANIZACIONAL NAS ESCOLAS 02 40

PRINCÍPIOS E MÉTODOS EM GESTÃO EDUCACIONAL:

ADMINISTRAÇÃO E SUPERVISÃO 04 80

ELABORAÇÃO E GESTÃO DE PROJETOS EDUCATIVOS 04 80

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91

TECNOLOGIAS APLICADAS À GESTÃO ESCOLAR 02 40

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II 04 80

OPTATIVA II 04 80

ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV – GESTÃO ESCOLAR - 100

Sub-Total 20 500

QUADRO RESUMO

COMPONENTES CURRICULARES CARGA HORÁRIA

Atividades Formativas 2.800 h/a

Estágio Supervisionado 300 h/a

Atividades Acadêmico-Científico-Culturais 100 h/a

Carga Horária Total do Curso de Pedagogia 3.200 h/a

3.9. EMENTÁRIO

1º Semestre

LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS

Ementa

A linguagem como objeto de análise e reflexão, como ferramenta indispensável de comunicação.

Estudo, leitura e produção de textos dissertativos centrados em temas pertinentes às Ciências

Humanas. Diferentes linguagens oral e escrita, como meio para produção, expressão, comunicação e

interpretação de ideias. As variações linguísticas. Temática, estrutura composicional e características

dos gêneros literários. Linguística textual: mecanismos de coesão e coerência. A Gramática Normativa.

Bibliografia Básica

BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. São Paulo: Lucerna, 2005

CÂMARA JUNIOR, J. Matosso. Estrutura da língua portuguesa. RJ. Ed. Vozes, 2006

FERREIRO, Emília. Reflexões sobre alfabetização. São Paulo: Ed. Cortez, 2008

MARTINS, Dileta Silveira. Português instrumental. São Paulo: Atlas, 2004

Bibliografia Complementar

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92

CÂMARA JUNIOR, J. Matosso. Manual de expressão oral e escrita Matosso, R.Janeiro. Ed. Vozes, 2004

CEGALLA, Domingos Paschoal. Nova minigramática da língua portuguesa. SP. Companhia Ed.

Nacional, 2004

FÁVER, Leonor Lopes. Coesão e coerência textuais. São Paulo. Ática, 2006

MORAIS, Artur Gomes de. (Org.) O aprendizado da ortografia. Belo Horizonte, Ed. Autêntica, 2007

NODOLSKIS, Hêndricas. Normas de comunicação em língua portuguesa. São Paulo. Ed. Saraiva, 2006

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA

Ementa

As ideias educacionais no Brasil em seu desenvolvimento histórico, político e cultural. A profissão

docente na história da educação brasileira – colônia, império, república, com ênfase nos anos 30 até a

atualidade, privilegiando a relação entre educação e sociedade em cada um dos períodos. Estudo e

análise do processo de constituição dos contextos pedagógicos no Ocidente desde as comunidades

primitivas até a consolidação da escola de massas no século XX. Discussão das perspectivas teóricas do

estudo da História e da Educação e da Pedagogia, principalmente na era moderna e contemporânea.

Bibliografia Básica

GONÇALVES, Diana; HILDORSF, Maria Lúcia Spedo. Brasil 500 anos: tópicos em História da Educação.

São Paulo: EDUSP, 2004.

PILLETE, Claudino. História da Educação. São Paulo, Ática, 2006

ROMANELLI, Otaiza de Oliveira. História da educação no Brasil. 25 ed. Petrópolis: Vozes, 2001.

RIBEIRO, Maria Luisa Santos. História da educação brasileira: a organização escolar. 13ed. Campinas:

Autores Associados, 2007

Bibliografia Complementar

ARANHA, M. L. A. História da educação. 2 ed. São Paulo: Moderna, 2000.

GADOTTI, Moacir. História das ideias Pedagógicas. São Paulo, Ática, 2006

GHIRALDELLI JUNIOR, Paulo. Filosofia e História da educação. S.Paulo, ed. Manole, 2003

MANACORDA, Mario Alighiero. História da Educação: da antiguidade aos nossos dias. São Paulo, ed.

Cortez, 2006

FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO

Ementa

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93

Diferentes perspectivas filosóficas da Educação e sua vigência no Brasil. Enfoques e abordagens atuais

em Educação. Temas da educação contemporânea: poder, disciplina e autoridade. Problemas atuais

da Filosofia da Educação. Tendências e correntes filosóficas e sua influência na teoria e prática da

Educação Brasileira. A educação como processo em construção da relação ser-no-mundo para e com

os outros.

Bibliografia Básica

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 23ª ed. São Paulo:

Paz e Terra, 1996.

NISKIER, A. A Filosofia da Educação. São Paulo: Loyola, 2007.

ROCHA, Dorothy. Filosofia da Educação. São Paulo, Ed. Papirus, 2004.

Bibliografia Complementar

GADOTTI, Moacir. Pedagogia da Práxis. São Paulo, Cortez, 2004.

GHIRALDELLI JUNIOR, Paulo. O que é Pedagogia. São Paulo, ed. Brasiliense, 2006

______________________. Filosofia e História da educação. S.Paulo, ed. Manole, 2003 CHAUÍ,

Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática.

SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO

Ementa

A Sociologia enquanto ciência: delimitação do objeto e método. O indivíduo e a sociedade. Marco

normativo e estratificação social. A contribuição de Durkheim, Max e Weber à formação da Sociologia.

Os principais paradigmas sociológicos. Aplicabilidade da Sociologia no campo educacional e sua atitude

em uma sociedade globalizada. Análise dos estudos pedagógicos numa perspectiva sociológica,

enfatizando a relação educação X desigualdades sociais X Estado. O papel social da escola. Abordagem

sociológica do debate pedagógico brasileiro. Educação e Estratificação social.

Processos sócio-culturais das práticas educativas no interior da escola.

Bibliografia Básica

BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é educação? São Paulo: Ed. Brasiliense, 2006.

DURKHEIM, Emile. O suicídio. São Paulo. Ed. Martins Fontes, 2005

SANCHES, Antonio Hernandez. Sociologia da Educação. Rio de Janeiro, Ed. Thex, 2001,

TOMAZI, Nelson Dacio. Sociologia da Educação. São Paulo, Ed. Atual, 2003

Bibliografia Complementar

PILLETI, Nelson. Sociologia da Educação. São Paulo, Ed. Ática, 2004

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94

RODRIGUES, Alberto T. Sociologia da Educação. R. Janeiro, Lamparina, 2007.

__________________. Sociologia da Educação. São Paulo, Ática, 2008

STRAZZACAPPA, Cristina. Globalização: O que é isso afinal? S. Paulo, Moderna, 2008

MÉTODOS E TÉCNICAS DO TRABALHO CIENTÍFICO E DA PESQUISA

Ementa

O conhecimento científico. Os métodos científicos. As técnicas científicas. A pesquisa científica.

Definição do tema de pesquisa. Projeto de pesquisa. Coleta de dados. Organização e sistematização de

dados. Análise e interpretação de dados. Organização e sistematização de dados. Análise e

interpretação de dados. Redação e apresentação de trabalhos científicos. Estrutura do trabalho

científico. As normas técnicas para elaboração dos trabalhos acadêmicos.

Bibliografia Básica

DESCARTES, R. Discurso do método, regras para a direção do espírito. São Paulo: Martin Claret.

KOCHE, Jose Carlos. Fundamentos da metodologia cientifica: teoria da ciência e iniciação a pesquisa.

22 Edição. Petrópolis. Rio de Janeiro Vozes.

MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Metodologia científica: ciência e conhecimento científico. 6 ed. São

Paulo: Atlas.

Bibliografia Complementar

MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Atlas.

MARTINS, Gilberto de Andrade, LINTZ, Alexandre. Guia para elaboração de monografias e trabalhos de

conclusão de cursos. São Paulo: Atlas.

CALAZANS, J. Iniciação científica – construindo o pensamento crítico. São Paulo: Cortez.

RUIZ, João Álvaro. Metodologia Cientifica Guia para eficiência nos estudos. 5Edição;São Paulo. Atlas.

2º Semestre

PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM

Ementa

Definição, conceituação de Psicologia. Teoria do desenvolvimento infantil; afetivo, motor, cognitivo e

social da criança. A importância do jogo no desenvolvimento infantil. Psicologia da adolescência, da

idade adulta e da velhice. A natureza da Psicologia da Educação e sua relação com outras disciplinas:

análise das teorias da aprendizagem, Diagnóstico e intervenção nas dificuldades de aprendizagem,

inteligência, Criatividade, motivação.

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95

Bibliografia Básica

COLL, C.; PALÁCIOS, J. e MARCHESI, A (Org.). Desenvolvimento psicológico e educação vol. 1. Porto

Alegre: Artes Médicas, 2004.

____________________________________. Desenvolvimento psicológico e educação vol. 2. Porto

Alegre: Artes Médicas, 2004.

____________________________________. Desenvolvimento psicológico e educação vol. 3. Porto

Alegre: Artes Médicas, 2004.

Bibliografia Complementar

CARVALHO, Evodite Gonçalves Amorim de. Psicologia institucional e sua atuação no mercado de

trabalho. São Paulo, FE/UNICAMP, 2008.

OLIVEIRA, M.K. Vygotsky – aprendizado e desenvolvimento – um processo sócio-histórico. 5 ed. São

Paulo: Scipione, 1997.

RABELLO, E.T.; PASSOS, J.S. Vygotsky e o desenvolvimento humano. s/d.

REGO, T. C. Vygotsky: uma perspectiva histórico-cultural da educação. Petrópolis: Vozes, 2008.

ALVES, Rubem. Conversar com quem gosta de ensinar. São Paulo: Papirus, 2008.

FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DO EDUCADOR INFANTIL

Ementa

Fundamentos e métodos da educação infantil. O trabalho docente na pré-escola. O fazer do professor

em educação infantil: uma perspectiva de pesquisa, ensino, reflexão e crítica. Organização da educação

infantil. Planejamento, registro e avaliação da educação infantil.

Bibliografia Básica

BORDENAVE, J. D.; PEREIRA, A. M. Estratégias do ensino-aprendizagem. 22 ed. Petrópolis: Vozes.

CRAIDY, Carmem Maria; KAERCHER, Gladis E. Educação infantil. Porto Alegre: Artmed.

ANGOTTI, Maristela. O trabalho docente na pré-escola. São Paulo: Thomson,

Bibliografia Complementar

FERREIRO, Emilia. Alfabetização em processo. São Paulo, 2009.

SMOLKA, Ana Luiza Bustamante. A criança na fase inicial de escrita: A alfabetização como processo

discursivo. 12. ed. Campinas: Cortez, 2008

SOARES, Magda Becker. Letramento: Um Tema em Três Gêneros. 2. ed. Belo Horizonte: Autentica,

2003.

JOLIBERT, Josette (colab). Formando Crianças Produtoras de Textos. v2. Porto Alegre:Artmed, 2008.

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. São Paulo: Cortez, 2005.

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96

TECNOLOGIA EM EDUCAÇÃO: LINGUAGEM E OUTROS CÓDIGOS

Ementa

Fundamentos de informática. O ensino e as novas tecnologias: utilização e produção de recursos

didáticos. Utilização de softwares educativos. O uso de multimídia nas situações de ensino.

Bibliografia Básica

PRETTO, Nelson de Luca. Uma escola (sem) com futuro: educação e multimídia. Campinas/SP:

Papirus

OLIVEIRA, Ramon de. Informática educativa. Campinas/SP: Papirus

PAIS, Luiz Carlos. Educação escolar e as tecnologias da informática. São Paulo, Autêntica, 2005.

Bibliografia Complementar

MORAN, José Manuel. Novas Tecnologias e mediação pedagógica. Campinas/SP: Papirus.

ALMEIDA F.J. Educaçao e informtica. 3^Ediçao Sao Paulo ; Cortes.

GIANOLLA, R Informatica na educaçao ; 3^Ediçao. Sao Paulo ; Cortez.

HEID, Ann. Guia do professor para a internet. Porto Alegre, Artmed, 2000

PAIS, Luiz Carlos. Educação escolar e as tecnologias da informática. São Paulo, Autêntica, 2005.

DIDÁTICA: COMPETÊNCIAS E HABILIDADES DOCENTES

Ementa

Didática, educação e ensino na atualidade; Tendências pedagógicas; O ciclo docente planejamento,

execução e avaliação; gestão das práticas pedagógicas; a relação professor/aluno; o espaço e a

dinâmica da sala de aula; processo ensino-aprendizagem. Os saberes docentes. Competências e

Habilidades docentes. As tendências de formação de professores.

Bibliografia Básica

DEMO, Pedro. Conhecer e Aprender. Porto Alegre, Artmed, 2000 LIBÂNEO,

José. Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 2009.

LOPES, Antonia Osima. Repensando a didática. 17ª. ed. Campinas: Papirus, 2000.

Bibliografia Complementar

BORDENAVE, J. D.; PEREIRA, A. M. Estratégias do ensino-aprendizagem. 22 ed. Petrópolis: Vozes.

MORIN, Edgard. Os sete saberes necessários à educação futura. São Paulo: Cortez.

BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é educação? São Paulo, São Paulo, ed. Brasiliense, 2005.

FAZENDA, Ivani. Didática e Interdisciplinaridade. São Paulo, ed. Papirus, 2008

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97

PIMENTA, Selma Garrido (Org.) Didática e formação de professores: percurso e perspectiva no Brasil e

em Portugal. 2ª. ed. São Paulo: Cortez, 2000.

POLÍTICA EDUCACIONAL E ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA

Ementa

Políticas educacionais no Brasil. A política educacional no contexto das políticas públicas; organização

dos sistemas de ensino básico considerando as peculiaridades nacionais e os contextos internacionais;

políticas educacionais e legislação de ensino; estrutura e funcionamento da educação básica; impasses

e perspectivas das políticas atuais em relação à educação.

Bibliografia Básica

MENEGOLLA, M. e SANT’ANNA, I. M. Por que planejar? Como planejar? 14ª.ed., Rio Grande do Sul:

Vozes

LIMA, L. C. Escola como Organização Educativa. São Paulo: Cortez

SILVA JUNIOR, J. R., FERRETTI, C. J. Institucional, a Organização e a Cultura da Escola. São Paulo: Xama

Bibliografia Complementar

BRASIL. Estatuto da criança e do adolescente São Paulo: Saraiva.

LUCK, H. Planejamento em orientação educacional. 1 ed. Petrópolis: Vozes.

VEIGA, Ilma Passos Alencastro (Org.). Projeto político-pedagógico da escola. Campinas, SP: Papirus.

3º Semestre

LINGUAGENS INFANTIS E CONCEITOS MATEMÁTICOS

Ementa

Desenvolvimento infantil com destaque para a construção da linguagem e do pensamento, o

surgimento dos símbolos, da ludicidade e da atividade artística e criadora. Linguagem oral, escrita,

corporal como forma social e cultural de comportamento. A educação infantil e a percepção

matemática.

Bibliografia Básica

FARIA, Maria Alice. Linguagens Infantis. Outras formas de leitura. São Paulo, autores associados, 2005.

OLIVEIRA, Zilma Ramos de. Fundamentos e métodos – Educação Infantil. São Paulo: Editora Cortez.

2005.

PIAGET, Jean. A formação do símbolo na criança: imitação, jogo e sonho, imagem e representação. R.

Janeiro, ed. LTC, 1990

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98

Bibliografia Complementar

MELLO, Suely A.; FARIA, Ana Lucia G. de. Linguagens infantis – outras formas de leitura. Campinas:

Autores Associados.

BORGES, Tereza Maria Machado. Ensinar a ler em sílabas. 2 ed. Campinas: Papirus

VIGOTSKY, Lev S. A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo: Martins Fontes.

COLOMER, Tereza. Ensinar a ler, ensinar a compreender. Porto Alegre, Artmed, 2002

IAVELBERG, Rosa. O desenho cultivado da criança – Prática e Formação de Educadores. Porto Alegre:

Editora Zouk, 2006.

ARTE E LINGUAGEM

Ementa

A arte como linguagem simbólica, sistema de representação, caminho de conhecimento e abertura às

dimensões sensível e ao cognoscível da pessoa. Criatividade, expressividade e cultura como

fundamentos da condição humana. A experiência estética abordada na sua prática, na apreciação e na

contextualização com a pedagogia. As relações entre arte e a educação. A arte na educação infantil e

nas séries iniciais do ensino fundamental. As manifestações artísticas e sua pedagogia. A arte e a

interdisciplinaridade. Oficinas (experimentação/pesquisa): desenho, pintura, modelagem, construção,

recorte/colagem.

Bibliografia Básica

BARBOSA, Ana Mae. Arte-Educação. São Paulo: Cortez, 2009.

BUORO, Anamelia Bueno. O. Olhar em construção, uma experiência de ensino e aprendizagem da arte

na escola. São Paulo: Cortez, 2003.

FERRAZ, Maria Heloisa C. de T. Metodologia do Ensino de Arte. São Paulo: Cortez, 2009.

Bibliografia Complementar

BARBOSA, Ana Mae. A imagem no ensino da Arte. São Paulo: Perspectiva, 2009.

________________. Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo, ed. Cortez, 2008.

JAPIASSU, Ricardo. Metodologia do ensino de teatro. SP. Papirus, 2001

MANGUEL, Alberto. Lendo imagem: uma história de amor e ódio. SP. Ed. Companhia das Letras, 2001

REILY, Lúcia H. Atividades de artes plásticas na escola. São Paulo: Pioneira.

Referenciais Curriculares Nacionais de Educação Infantil, MEC/SEF. Disponível em:

<http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/rcnei_vol1.pdf>.

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99

HISTÓRIA DA INFÂNCIA E MULTICULTURALIMO

Ementa

Conceito de infância, família e suas historicidades, inseridas nos diferentes contextos sociais. Estudo

do papel do Estado e análise das diferentes políticas sociais em relação à criança, focalizando a

qualidade do atendimento a ela dispensado. Análise das diferentes instituições (públicas e privadas)

de atendimento à criança, destacando a educação em creches e pré-escolas. Estudos sobre as

condições de vida das crianças excluídas do sistema educacional e que não usufruem de benefícios de

políticas sociais desenvolvidas pelo Estado, nem estão inseridos nas instituições existentes.

Bibliografia Básica

FREIRE, Paulo. Pedagogia da esperança. S.Paulo, ed. Paz e Terra, 2006 MICHAEL,

W. Política cultural e educação. São Paulo: Cortez, 2001.

OLIVEIRA, Zilma Ramos de. Educação Infantil: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2008.

(Coleção Docência em Formação).

Bibliografia Complementar

GENTILI, Pablo (Org) Pedagogia da exclusão. Ed. São Paulo: Vozes, 2005.

LIBANEO, José C.; OLIVEIRA, João; TOSCHI, Mirna. Educação escolar: política, estrutura e organização.

São Paulo: Cortez, 2003

MARANHAO, Diva. Ensinar brincando: a aprendizagem pode ser uma grande brincadeira. Rio de

Janeiro: Wak, 2001.

NETRO, C. A. F. Motricidade e jogo na infância. 3ª. ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2001.

KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 4ª. ed. São Paulo: Cortez,

2000.

CORPO, MOVIMENTO E LAZER

A corporeidade como uma das dimensões humanas. Ludicidade como alternativa diferenciada para a

organização do trabalho pedagógico. A vivência e a construção de atividades corporais e recreativas, o

espaço do lúdico na sala de aula, o jogo, o brinquedo e a brincadeira na educação infantil e nos anos

iniciais do ensino fundamental.

Bibliografia Básica

GARCIA, Regina Leite (Org.). O corpo que fala dentro e fora da escola. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.

LOPES, M.G. Jogos na educação: criar, fazer, jogar. 3ª ed. São Paulo: Cortez, 2005.

MARANHÃO, Diva. Ensinar brincando: a aprendizagem pode ser uma grande brincadeira. Rio de

Janeiro: Wak, 2007.

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100

Bibliografia Complementar

KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogo, brinquedo, brincadeira e educação, 4ª ed. São Paulo: Cortez, 2009.

RIZZO, Zilda. Jogos inteligentes: a construção do raciocínio na escola natural. RJ. Ed. Bertrand Brasil,

2001

ROCHA, Maria Silva Pinto de Moura Librandi da. Não brinco mais: a (des)construção do brincar no

cotidiano educacional. Rio Grande do Sul. Ed. Unijuí, 2005

ZASLAVSKY, Claudia. Jogos e atividades matemáticas do mundo inteiro: dicersão multicultural para

idades de 8 a 12anos. Porto Alegre Ed. Atmed, 2000

ANTROPOLOGIA: REALIDADE BRASILEIRA E DIVERSIDADE ÉTNICO-RACIAL

Ementa

A Antropologia: objeto e método. A Cultura: sua aquisição como elemento constitutivo da vida

humana. As interfaces antropologia e educação. O espaço escolar como um contexto etnográfico.

Antropologia e educação no Brasil: pluralidade cultural, sociedade multiétnica, multicultural e a ação

docente.

Bibliografia Básica

CARVALHO, José Jorge. Inclusão Étnica e Racial no Brasil. São Paulo: Attar Editorial.

COHN, Clarice. Antropologia da Criança. 1 ed. Florianópolis: Jorge Zahar Editor.

LAPLATINE, François. Aprenda antropologia. São Paulo: Brasileira.

LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Zahar.

Bibliografia Complementar

BOAS, Franz. Antropologia Cultural. 1 ed. Florianópolis: Jorge Zahar Editor, 2004.

CABRAL NETO, Antônio. Política Educacional. São Paulo: Sulina.

MELLO, Luis G. de. Antropologia cultural. 8 ed. Petrópolis: Vozes .

OLIVEIRA, Iolanda de. Relações Raciais e Educação. Rio de Janeiro: DP&A.

WULF, Christoph. Antropologia da Educação. 1 ed. São Paulo: Alinea e Átomo.

4º Semestre

FUNDAMENTOS EPISTEMOLÓGICOS E METODOLÓGICOS DA LÍNGUA PORTUGUESA

Ementa

A construção da linguagem e do pensamento. A linguagem oral e escrita como manifestação social e

cultural. Análise de fatores psico-sócio-lingüísticos que interferem no processo de ensino e

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101

aprendizagem da leitura e da escrita. Formação do produtor de texto nas séries iniciais, observando

aspectos das regras ortográficas.

Bibliografia Básica

CARONE, Flávia de Barros. Morfossintaxe. São Paulo. Ática, 2005

CARVALHO. Maria de. Construindo o saber. São Paulo, ed. Papirus, 2006. BENVENISTE,

Émile. Problemas de linguística geral 1. São Paulo. Ed. Pontes, 2005 SOARES, Magda.

Alfabetização e letramento. São Paulo: Contexto, 2008.

____________. Letramento: um tema em 3 gêneros. B. Horizonte, Ed. Autêntica, 2009

Bibliografia Complementar

ILARI, Rodolfo. Introdução à semântica: brincando com a gramática. São Paulo. Ed. Contexto, 2006

POSSENTI, Sírio. Os humores da língua: análise linguística de piadas. São Paulo. Mercado das Letras,

2005

RECTOR, Monica. Manual de semântica. São Paulo. Ed. Livro Técnico S/A

SILVA, M. Cecília P. de Souza, Linguística aplicada ao português: morfologia. Rio de Janeiro, Ed. Cortez,

2005

FUNDAMENTOS EPISTEMOLÓGICOS E METODOLÓGICOS DA MATEMÁTICA

Ementa

A ação e o processo que a criança realiza na construção dos conceitos matemáticos. O

desenvolvimento psico-genético da estrutura numérica e suas relações com as estruturas lógicas

elementares. Educação matemática, desenvolvimento da autonomia e da cooperação e a reinvenção

da matemática pela criança a partir de seu contexto sócio-cultural. O currículo, a organização do ensino

e a construção do número e das primeiras aprendizagens matemáticas. A educação matemática e a

organização do currículo nas Séries Iniciais.

Bibliografia Básica

CARVALHO. Maria de. Construindo o saber. São Paulo, ed. Papirus, 2006

LORENZZATO, Sérgio. Educação Infantil e percepção matemática. S.Paulo, Ed. Associados

D'AMBROSIO, U. Etnomatemática: Elo entre as tradições e a modernidade. Belo Horizonte: Autêntica,

2001

Bibliografia Complementar

Page 102: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIAfapss.org/wp-content/uploads/2017/10/PPC-PEDAGOGIA.pdf · Ensino de História e Cultura Afro ... APRESENTAÇÃO O presente projeto político-pedagógico

102

BREMBENGUT, Maria Salett; HEIN, Nelson. Modelagem matemática no ensino. São Paulo: Contexto,

2007

KNIJNIK, Gelsa. Aprendendo e ensinando matemática com o geoplano. RS. Ed. Unjui, 2004

PAIS, Luis Carlos. Didática da matemática: uma análise da influência francesa. Belo Horizonte, Ed.

Autêntica, 2007

SMOLE K. S.; DINIZ, M. I. (Orgs.). Ler, escrever e resolver problemas: habilidades básicas para aprender

matemática. Porto Alegre: Artmed.

FUNDAMENTOS EPISTEMOLÓGICOS E METODOLÓGICOS DAS CIÊNCIAS NATURAIS

Ementa

Estruturação de uma proposta para a educação sócio-construtivista que favoreça o contato com o

mundo natural, para compreensão e utilização das Ciências Naturais e sua relação com a Saúde,

Ciências Ambientais, Tecnologia e Sociedade, promovendo a apropriação contextualizada do saber.

Conceber a prática educativa em Ciências Naturais numa perspectiva crítica, transformadora e

participativa, por meio da pesquisa, do desenvolvimento e avaliação de processos de

ensinoaprendizagem junto a escolares da fase inicial do ensino fundamental. Alternativas integrativas

para as Ciências no contexto do Currículo por Atividades.

Bibliografia Básica

BOFF, Leonardo. Saber cuidar. Ética do humano-compaixão pela terra. Petrópolis: Vozes.

CASTRO LIMA, Maria Emília; et al. Aprender ciências: um mundo de materiais. Belo Horizonte: UFMG.

CHASSOT, Attico. Alfabetização científica: questões e desafios para educação. Ijuí: Unijui.

Bibliografia Complementar

PHILIPPI Jr., Arlindo; Romero, Marcelo de Andrade; Bruna, Gilda Collet. Curso de gestão ambiental. São

Paulo: Manole, 2004.

COLL, César; Martins Elena. Aprender conteúdos & desenvolver capacidades. São Paulo: Artmed, 2004.

BRASIL. Ministerio da Educação. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares

Nacionais: meio ambiente e saúde. Brasília: DP&A, 2000. v.9.

BRASIL. Ministerio da Educação. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares

Nacionais: Ciências naturais. Brasília: DP&A, 2000. v.4.

FAZENDA, Ivani Arantes Catarina. Práticas interdisciplinares na escola. São Paulo: Cortez, 2009.

FUNDAMENTOS EPISTEMOLÓGICOS E METODOLÓGICOS DAS CIÊNCIAS SOCIAIS

Ementa

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103

Conceitos e Estudos de História e Geografia para as séries iniciais do ensino fundamental: estudo do

meio e do tempo; localização do Brasil no mundo e sua ocupação histórica. A história e a geografia

sociais e o cotidiano, com enfoque regional. O processo histórico e geográfico e a produção do

conhecimento no ensino fundamental: o ensino de história e geografia nas séries iniciais do ensino

fundamental.

Bibliografia Básica

KARNAL, Leandro. História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. São Paulo: Contexto.

SALVADOR, César Coll; TEBEROSKY, Ana. Aprendendo História e Geografia: conteúdos essenciais para o

ensino fundamental – 1ª a 4ª série. São Paulo: Ática.

KOZEL, S.; FILIZOLA, R. Didática da Geografia. Memória da Terra. São Paulo: F.T.D.

Bibliografia Complementar

BAUMAN, Z. Modernidade e Ambivalência. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1999.

CATTON, W. R. & DUNLAP, R.E. "Environmental Sociology: A New Paradigm?" The American

Sociologist, Vol. 13, 1978.

LEIS, H. R. A Modernidade Insustentável: as críticas do ambientalismo à sociedade contemporânea.

Petrópolis: Vozes, 1999.

______ "A tristeza de ser sociólogo no século XXI" Dados, Vol. 43/4, 2000.

LEIS, H.R. & SILVA, S.L. "Universal, Individual or Syncretic Values: Dilemmas of the Contemporary

Political World", Paper apresentado no Congresso Universal Values and the future of society,

International Sociological Association (ISA), SESC, São Paulo, 2001.

ARTES CÊNICAS E LITERATURA INFANTO-JUVENIL

Ementa

Artes Cênicas como forma de comunicação: teatro, dança, ópera, circo. Leitura comparativa no tempo

e no espaço. Leitura da realidade contemporânea. Contato com teatros, espaços teatrais, espaços

culturais. Fundamentos teóricos da literatura na educação infantil. Narrativa de contos, poesias,

histórias e fábulas. O pensamento lúdico, gestos e movimentos como expressão de sentimentos. O uso

da voz como ato criador. As várias possibilidades de se contar histórias e multiplicidade de recursos

para contar histórias. Enredo, personagens e repertórios infantis.

Bibliografia Básica

COELHO, Nelly N. A literatura infantil. Teoria, análise e didática. São Paulo: Moderna, 2008. KARNAL,

Leandro. História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. São Paulo: Contexto, 2008.

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104

DOHME, Vânia. Técnicas de contar histórias. 2 ed. São Paulo: Informal.

Bibliografia Complementar

COELHO, Betty. Contar histórias – uma arte sem idade. 6ª. ed. São Paulo: Ática, 1995 FARIA,

Maria Alice. Como usar a literatura infantil na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2004.

BETTELHEIM, Bruno. A psicanálise dos contos de fadas. 14. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2000. MACHADO,

Ana Maria. Como e por que ler os Clássicos Universais desde cedo. Rio de

Janeiro:Objetiva, 2002.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO I – EDUCAÇÃO INFANTIL

Ementa

Estudo crítico da realidade e da prática na Educação Infantil, considerando: contexto, projeto

educacional, programas em ação, avaliação e visão dos sujeitos envolvidos. Inserção na realidade

estudada a partir de projeto comprometido com as prioridades da comunidade na qual se localiza o

estudo.

Bibliografia Básica

BURIOLLA, Marta A. Feiten. O Estágio Supervisionado. 2 ed. São Paulo: Cortez.

HERNANDEZ, F. VENTURA, M. A organização do currículo por projetos de trabalho. Porto Alegre:

Artmed.

PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores. Unidade, Teoria e Prática. 4 ed. São

Paulo: Cortez.

Bibliografia Complementar

SCHON, Donald. Educando o Profissional Reflexivo: um novo design para o ensino e a aprendizagem.

Porto Alegre: ArtMed, 2000.

GEBRAS, Raimunda Abou. Prática de Ensino e Estágio Supervisionado na Formação de Professores.

São Paulo: Avercamp, 2006.

ALVES, Nilda. Formação de professores: pensar e fazer. v.30. São Paulo: Cortez, 2011.

5º Semestre

CURRÍCULO E AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Ementa

Concepção de currículo: evolução histórica. Discussão de questões atuais: currículo e conhecimento;

currículo e ideologia; currículo, reprodução e resistência. Análise das diretrizes curriculares nacionais.

Page 105: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIAfapss.org/wp-content/uploads/2017/10/PPC-PEDAGOGIA.pdf · Ensino de História e Cultura Afro ... APRESENTAÇÃO O presente projeto político-pedagógico

105

Propostas curriculares e regimentos das escolas brasileiras: a teoria e a prática. Concepções de

avaliações. Princípios ou pressupostos, funções, características e modalidades da avaliação. A avaliação

da escola, da proposta pedagógica, do professor e do processo de ensino e de aprendizagem. Relações

essenciais entre conteúdos, procedimentos de ensino e avaliação. Propostas alternativas de avaliação

do processo ensino e de aprendizagem na educação infantil e no ensino fundamental. Avaliação e

mecanismos intra-escolares: recuperação, reprovação, repetência e evasão.

Bibliografia Básica

CORRAZA, Sandra Mara. Quem quer um currículo? 1 ed. Petrópolis: Vozes.

GOODSON, Ivor F. Currículo: teoria e história. 6 ed. Petrópolis: Vozes.

MORRIS, S. WILLCICKS, G. Como redigir um currículo. São Paulo: Planeta do Brasil.

SILVA, T. T. da. Territórios Contestados. O currículo e novos mapas políticos e culturais. 6 ed.

Petrópolis: Vozes.

Bibliografia Complementar

BALLESTER, M. Avaliação como apoio a aprendizagem. Porto Alegre: Artmed.

RAPHAEL, Hélia S. Avaliação sob exame. Campinas: Autores Associados.

CANDAU, Vera Maria (Org.). Sociedade educação e cultura(s) — questões e propostas. Petrópolis:

Vozes.

ESTRELA, Albano.; NÓVOA, A. Avaliação em educação: novas perspectivas: Portugal: Porto Editora,

1993.

SAUL, Ana Maria. Avaliação Emancipatória: Desafio à teoria e à prática de avaliação e reformulação de

currículo. São Paulo: Cortez, 2000.

DIFICULDADES NA APRENDIZAGEM

Ementa

Estudo dos problemas de aprendizagem na perspectiva das peculiaridades qualitativas que aparecem

na estrutura de funcionamento orgânico e psicológico (ou da personalidade) do sujeito. Princípios a

serem considerados na prática educativa e os diferentes processos de escolarização. As dificuldades

na aprendizagem e o meio cultural.

Bibliografia Básica

SISTO, F. (Org). Dificuldades de Aprendizagem no Contexto Psicopedagógico. Petrópolis: Vozes.

ESTEBAN, M. T. O que sabe quem erra? Reflexões sobre avaliação e fracasso escolar. Rio de Janeiro:

DP&A.

MOYSÉS, M. A. A Institucionalizacão Invisível: crianças que não aprendem na escola. Campinas:

Page 106: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIAfapss.org/wp-content/uploads/2017/10/PPC-PEDAGOGIA.pdf · Ensino de História e Cultura Afro ... APRESENTAÇÃO O presente projeto político-pedagógico

106

Mercado das Letras.

Bibliografia Complementar

CARVALHO, Marlene. Guia Prático do Alfabetizador. São Paulo: Atlas, 2002.

FERREIRO, Emilia. Alfabetização em processo. São Paulo, 2009.

SMOLKA, Ana Luiza Bustamante. A criança na fase inicial de escrita: A alfabetização como processo

discursivo. 12. ed. Campinas: Cortez, 2008

SOARES, Magda Becker. Letramento: Um Tema em Três Gêneros. 2. ed. Belo Horizonte: Autentica,

2003.

JOLIBERT, Josette (colab). Formando Crianças Produtoras de Textos. v2. Porto Alegre:Artmed, 2008.

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Ementa

Análise da problemática histórica, social e ideológica do analfabetismo jovem e adulto no Brasil e das

práticas alfabetizadoras de jovens e adultos em contextos escolares e não escolares. Estudo das

contribuições específicas de Paulo Freire, Álvaro Vieira Pinto, Antonio Vinal Frago e Emília Ferreiro. Da

alfabetização de jovens e adultos trabalhadores à construção da cidadania como elemento da

emancipação.

Bibliografia Básica

PICONEZ, Stela C. Bertholo. Educação Escolar de Jovens e Adultos. 1 ed. São Paulo: Papirus. LEAL, Telma

Ferraz; ALBUQUERQUE, Eliana Borges Correia de. Desafios da Educação de Jovens e Adultos. 1 ed. São

Paulo: Autêntica.

SOARES, Leôncio; GIOVANETTI, Maria Amélia; GOMES, Nilma Lino. Diálogos na Educação de Jovens e

Adultos. 1 ed. São Paulo: Autêntica.

Bibliografia Complementar

GADOTTI, Moacir, (1996). Paulo Freire: uma biobibliografia. São Paulo, Cortez: Instituto Paulo Freire.

Brasília, DF: UNESCO.

OLIVEIRA, Marta Kohl de, (1995). Letramento, cultura e modalidades de pensamento. In: KLEIMAN,

Angela (org.). Os significados do letramento: uma nova perspectiva sobre a prática social da escrita.

Campinas, Mercado das Letras.

TORRES, Rosa M, (1994). Que (e como) é necessário aprender? Necessidades básicas de aprendizagem.

Campinas, Papirus. 1994.

WEISZ, Telma. O diálogo entre o ensino e a aprendizagem. São Paulo: Ática, 1997.

Page 107: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIAfapss.org/wp-content/uploads/2017/10/PPC-PEDAGOGIA.pdf · Ensino de História e Cultura Afro ... APRESENTAÇÃO O presente projeto político-pedagógico

107

OLIVEIRA, Romualdo Portela; ADRIÃO, Theresa. (Orgs). Organização do ensino no Brasil: Níveis e

modalidades na Constituição Federal e na LDB. São Paulo: Xamã, 2007.

METODOLOGIA DA ALFABETIZAÇÃO

Ementa

Fundamentos lingüísticos da alfabetização. Concepções de Linguagem e Poder. Relação Linguagem,

cultura e sujeito e ensino da língua. A escrita como produção social. A interação escritor/ leitor/ texto

e contexto. Estudos dos processos de desenvolvimento e aquisição da linguagem escrita na criança.

Aspetos sócio-históricos e psicopedagógicos. Sondagem e análise das falhas da escrita da criança das

construções de hipótese da escrita. Práticas discursivas e as tipologias textuais.

Bibliografia Básica

FERREIRO, Emília. Reflexões sobre alfabetização. 24 ed. São Paulo: Cortez.

SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. 2 ed. Belo Horizonte: Autêntica.

PONTES FRANCHI, Eglê. Pedagogia da alfabetização da oralidade à escrita. 7 ed. São Paulo: Cortez.

Bibliografia Complementar

CARVALHO, Marlene. Guia Prático do Alfabetizador. São Paulo: Atlas, 2002.

FERREIRO, Emilia. Alfabetização em processo. São Paulo, 2009.

SMOLKA, Ana Luiza Bustamante. A criança na fase inicial de escrita: A alfabetização como processo

discursivo. 12. ed. Campinas: Cortez, 2008

SOARES, Magda Becker. Letramento: Um Tema em Três Gêneros. 2. ed. Belo Horizonte: Autentica,

2003.

JOLIBERT, Josette (colab). Formando Crianças Produtoras de Textos. v2. Porto Alegre:Artmed, 2008.

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. São Paulo: Cortez, 2005.

LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS

Ementa

Habilidades necessárias para a aquisição da LIBRAS, a língua da modalidade visual e gestual da

Comunidade Surda. Conteúdos gerais para comunicação visual, baseada em regras gramaticais da

Língua de Sinais e da Cultura Surda. Distinção entre língua e linguagem. A LIBRAS como língua.

Restrições lingüísticas da modalidade de língua gestual-visual. Aspectos gramaticais da LIBRAS.

Parâmetros da LIBRAS. A questão lingüística para o trabalho interpretativo.

Bibliografia Básica

CAPOVILLA, Fernando César; RAPHAEL, Walkiria D. Dicionário enciclopédico ilustrado trilíngüe –

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108

Língua de Sinais Brasileira. 2 ed. São Paulo: Edusp

____________________. Enciclopédia da língua de sinais brasileira. São Paulo: EDUSP

CARVALHO, Ilza Silva de; CASTRO, Alberto R. de. Comunicação por língua brasileira de sinais. Brasília:

Senac, 2005.

Bibliografia Complementar

QUADROS, Ronice M. de; KARNOPP, Lodenir B. Língua de sinais brasileira – estudos lingüísticos. Porto

Alegre: Artmed.

* Esta enciclopédia é composta por 19 volumes e três CDs e documenta os sinais do mundo do surdo

brasileiro nas mais diversas áreas – comunicação, religião, eventos, família, convívio social, artes,

cultura, esportes, etc.

O volume 01 apresenta os sinais da Libras e o universo da educação, acompanhado de um capítulo

específico sobre a avaliação do desenvolvimento da competência de leitura de palavras (processos de

reconhecimento e decodificação) em educandos surdos do Ensino Fundamental e Médio. O volume 08

trata de sinais referentes às palavras de função gramatical e métodos de verificação de leitura em

surdos – do ensino fundamental ao médio. Site de interesse:

<http://www.acessobrasil.org.br>.

EDUCAÇÃO, MEIO AMBIENTE E ECOLOGIA

Ementa

A educação é ambiental. Os fenômenos e os processos de degradação e exploração do meio ambiente

inserindo o homem neste contexto. Possibilidades educativas da preservação do ambiente natural e

do ambiente historicamente construído.

Bibliografia Básica

ATETCHISON, David. Educação Ecológica: Idéias sobre consciência ambiental. Porto Alegre: Artes

Médicas.

BRASIL, Secretaria de Educação Básica. Parâmetros Curriculares Nacionais. Meio Ambiente e Saúde.

BRASIL. Ministério da Educação. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil: Formação

Pessoal e Social.

WILLIANS, R; ROCWELL, R.; SHERWOOD, E. Ciências para crianças. São Paulo: Sociedade Industrial.

VALLA, Victor V.; VASCONCELOS, Eymard M. Saúde e Educação. Rio de Janeiro: DP&A.

Bibliografia complementar

Page 109: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIAfapss.org/wp-content/uploads/2017/10/PPC-PEDAGOGIA.pdf · Ensino de História e Cultura Afro ... APRESENTAÇÃO O presente projeto político-pedagógico

109

CAVALCANTI, Clovis. Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Políticas Públicas. São Paulo:

Cortez Editora, 1997.

BRASIL. Ministerio da Educação. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares

Nacionais: meio ambiente e saúde. Brasília: DP&A, 2000. v.9.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Fundamental Parâmetros Curriculares

Nacionais: introdução Brasília: DP&A, 2000. v.1.

CAVALCANTI, Clovis. Desenvolvimento e Natureza. São Paulo: Cortez, 1995.

REIGOTA, Marcos. Meio ambiente e representação social. São Paulo: Cortez, 2010.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO II – ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Ementa

Estudo crítico da realidade dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, considerando: contexto, projeto

educacional, programas em ação, avaliação e visão dos sujeitos envolvidos. Inserção na realidade

estudada a partir de projeto comprometido com as prioridades da comunidade na qual se localiza o

estudo.

Bibliografia Básica

BURIOLLA, Marta A. Feiten. O Estágio Supervisionado. 2 ed. São Paulo: Cortez.

HERNANDEZ, F.; VENTURA, M. A organização do currículo por projetos de trabalho. Porto Alegre:

Artmed.

PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores. Unidade, Teoria e Prática. 4 ed. São

Paulo: Cortez.

Bibliografia Complementar

ANDRÉ, N. (Org.) O papel da pesquisa na formação e na prática dos professores. Campinas: Papirus.

CANDAU, V. M. (Org.). Ensinar e aprender: sujeitos, saberes e pesquisa. Rio de Janeiro: DP&A. FREIRE,

Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra.

6º Semestre

FUNDAMENTOS E METODOLOGIA PARA A DOCÊNCIA NO ENSINO MÉDIO: MODALIDADE NORMAL

E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

Ementa

As relações entre educação e trabalho. O dualismo (não resolvido) nos objetivos do ensino médio. As

relações tensas entre a escola e a cultura juvenil. Aspectos específicos no que se refere à gestão e

coordenação do trabalho nas escolas de ensino médio. Fundamentos e Metodologia para a docência

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110

no ensino médio, que permite ao pedagogo lecionar as disciplinas pedagógicas do curso normal. As

metodologias de ensino e o rompimento dos limites do componente curricular. Abordagens

contextualizadas e interdisciplinares. O processo de avaliação do desempenho escolar dos alunos. A

importância do professor como agente de formação. A relevância da ação docente na implementação

da política educacional. O fortalecimento da equipe escolar na execução e consolidação da proposta

pedagógica. O processo de ensino e aprendizagem.

Bibliografia Básica

ALARCÃO, Isabel. Professores reflexivos em escola reflexiva. São Paulo: Cortez.

ARROYO, Miguel G. Ofício de mestre. Petrópolis: Vozes.

HERNÁNDEZ, Fernando. Transgressão e mudança na educação: os projetos de trabalho. Porto Alegre:

Artmed.

MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez, Brasília:

UNESCO.

Bibliografia Complementar

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 2 ed. São Paulo: Paz

e Terra.

PERRENOUD, Phillipe. Dez novas competências para ensinar: convite à viagem. Porto Alegre: Artmed.

PERRENOUD, Phillipe. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens; entre duas lógicas.

Porto Alegre: Artmed.

SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. A Política Educacional da Secretaria da Educação do

Estado de São Paulo. São Paulo: SE.

SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas. A

construção da proposta pedagógica da escola. São Paulo: SE/CENP.

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I

Ementa

Iniciação Cientifica. Orientação específica para o desenvolvimento dos projetos de conclusão de curso.

Elaboração e apresentação de trabalho de conclusão de curso.

Bibliografia Básica

BRANDÃO, Z. Pesquisa em educação. São Paulo: Loyola.

FAZENDA, Ivani (Org.). Novos enfoques na pesquisa educacional. 4 ed. São Paulo: Cortez.

LUDORF, S. M. A. Metodologia da pesquisa: do projeto à monografia. 1 ed. São Paulo: Shap.

PEREIRA, P. A. O que é pesquisa em educação? 1 ed. São Paulo: Paulus Editora.

Page 111: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIAfapss.org/wp-content/uploads/2017/10/PPC-PEDAGOGIA.pdf · Ensino de História e Cultura Afro ... APRESENTAÇÃO O presente projeto político-pedagógico

111

RUDIO, F. V. Introdução ao Projeto de Pesquisa Científica. 32 ed. Petrópolis: Vozes.

Bibliografia Complementar

BODGAN, R.; BIKLEN, S. Investigação qualitativa em educação. Tradução de M. J. Alvarez; S. B. Santos;

T. M. Baptista. Porto: Porto Editora.

BRASIL. Normas para apresentação de trabalhos da ABNT. Brasília: MEC.

CHIZZOTTI, A. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 4 ed. São Paulo: Cortez.

DESCARTES, R. Discurso do método, regras para a direção do espírito. São Paulo. Martin Claret.

FAZENDA, I. C. A. Pesquisa em educação e as transformações do conhecimento. Campinas: Papirus.

EDUCAÇÃO ESPECIAL

Ementa

Estudo da especificidade do ato pedagógico nas suas dimensões básicas do saber, do fazer, do ser e as

implicações dessa especificidade na dimensão social e política, na Educação Especial e em particular

do deficiente mental. Princípios e principais procedimentos da Análise Funcional do Comportamento

Aplicado à Educação Especial. Aspectos conceituais, técnicos e éticos da Educação Especial.

Bibliografia Básica

BUENO, J. G. S. Educação especial Brasileira. São Paulo: Educa.

MOSQUEIRA, J. J. M; STOBAUS, C. D. Educação especial: em Direção a Educação Inclusiva. Porto Alegre:

EDIPUCRS.

PADILHA, A. M. L. Práticas Pedagógicas na Educação Especial. São Paulo: Autores associados.

Bibliografia Complementar

BIANCHETTI, l.; FREIRE, I. M. Um olhar sobre a diferença. 2 ed. Campinas: Papirus.

GLAT, R. Questões Atuais em educação especial. São Paulo: 7 Letras.

LEVITT, S. Habilidades Básicas. Campinas: Papirus.

RIBEIRO, M. L. S., BAUMEL, R. C. R. C. Educação Especial – Do Querer ao fazer. São Paulo: Avercamp.

PEDAGOGIA EM INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES

Ementa

Educação Comunitária e a sua ressignificação como instituição social. O conceito de comunidade de

aprendizagem. Novos itinerários educativos que estão no seu entorno no espaço urbano. Rompendo

com a rigidez organizativa de tempos, espaços, e campos de conhecimento. Educação Comunitária:

comunidade como espaço de convivência, de diálogo, de aprendizagens permanentes na perspectiva

do aprofundamento da democracia e da afirmação das liberdades. Diferentes olhares para os atores

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112

sociais (associações de bairros, grupos ecológicos, empresariado, clubes de serviço, sindicatos, partidos

políticos, etc.) dirigidos às crianças, aos adolescentes e aos jovens

Bibliografia Básica

GOHN, M. G. O Protagonismo da Sociedade Civil – Movimentos Sociais, Ongs e Redes Solidárias. 1 ed.

São Paulo: Cortez.

MOLL, J. Histórias de Vida, histórias de escola: elementos para uma pedagogia da cidade. Petrópolis:

Vozes.

SANCHO, J. M. A diversidade da escola ou a diversidade da educação? Pátio, ano V, nº 20, p 52-55,

fev/abr.

SAWAIA, Bader (Org.). As artimanhas da exclusão. Análise psicossocial e ética da desigualdade social.

Petrópolis: Vozes.

Bibliografia Complementar

CAMARGO, Mariangela Franco de. Gestão do Terceiro Setor no Brasil. São Paulo: Futura.

FERREIRA, J. M. C.; SCHERER-WARREN, I. Transformações Sociais e Dilemas da Globalização. São Paulo:

Cortez.

SILVA PIRES, M. L. L. Cenários e Tendências do Cooperativismo Brasileiro. 1 ed. São Paulo: ESS.

ÉTICA E EDUCAÇÃO

Ementa

Estudo dos fundamentos éticos do agir humano na educação. Investigação das relações entre valores

e educação. Debate dos pressupostos éticos da formação humana e da sociedade. Ética na atuação

profissional e na produção do conhecimento. Discussão das questões éticas contemporâneas. Ética

cidadã. Ética profissional. Exemplos e alternativas metodológicas na produção do conhecimento.

Direito da criança e do adolescente.

Bibliografia Básica

BITTAR, E. C. B. Ética, educação, cidadania e direitos humanos. 1 ed. São Paulo: Manole.

BRASIL. Estatuto da criança e do adolescente São Paulo: Saraiva.

HERMANN, N. Pluralidade e ética em educação. Rio de Janeiro: DP&A.

Bibliografia Complementar

BIAGGIO, A .M. B.; KOHLBERG, Lawrence. Ética e educação moral. São Paulo: Moderna.

CHIAVENATO, Júlio José. Ética globalizada e sociedade de consumo. São Paulo: Moderna.

GEORGEN, P. Pós-modernidade, ética e educação. São Paulo: Autores Associados.

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113

PROJETOS INTEGRADOS DA PRÁTICA DOCENTE: LITERATURA INFANTIL

Desenvolvimento de projetos integrados que permitam uma adequada compreensão das práticas

escolares e não escolares de leitura e escrita, seja sob uma perspectiva sincrônica, seja sob uma

perspectiva diacrônica. Projetos dirigidos para o levantamento, aquisição e tratamento de fonte e da

produção científica sobre as temáticas de seu interesse para o estudo histórico das práticas escolares

de ensino da leitura e da escrita, particularmente da produção editorial brasileira a ele destinada ou

nele utilizada.

OPTATIVA I

De acordo com a opção dos alunos.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO III – ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Ementa

Estudo crítico da realidade dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, considerando: contexto, projeto

educacional, programas em ação, avaliação e visão dos sujeitos envolvidos. Inserção e atuação na

realidade estudada a partir de projeto comprometido com as prioridades da comunidade na qual se

localiza o estudo.

Bibliografia Básica

BURIOLLA, Marta A. Feiten. O Estágio Supervisionado. 2 ed. São Paulo: Cortez.

HERNANDEZ, F.; VENTURA, M. A organização do currículo por projetos de trabalho. Porto Alegre:

Artmed.

PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores. Unidade, Teoria e Prática. 4 ed. São

Paulo: Cortez.

Bibliografia Complementar

ANDRÉ, N. (Org.) O papel da pesquisa na formação e na prática dos professores. Campinas: Papirus.

CANDAU, V. M. (Org.). Ensinar e aprender: sujeitos, saberes e pesquisa. Rio de Janeiro: DP&A. FREIRE,

Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra.

7º Semestre

CULTURA ORGANIZACIONAL NAS ESCOLAS

Ementa

Page 114: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIAfapss.org/wp-content/uploads/2017/10/PPC-PEDAGOGIA.pdf · Ensino de História e Cultura Afro ... APRESENTAÇÃO O presente projeto político-pedagógico

114

O novo ambiente das escolas. Conceitos gerais, comportamento humano nas organizações, agente de

transformação da cultura organizacional escolar. Estratégias de renovação das escolas. Fatores de

excelência. Modelos de gestão. Responsabilidades, reordenamento e competitividade. Indivíduos,

grupos, papéis e valores no trabalho. Disfunções das organizações, liderança, motivação,

aprendizagem e inovação organizacional nas escolas.

Bibliografia Básica

BOWDITCH. James L; BUONO, Anthony F. Elementos de comportamento organizacional. 1 ed. São

Paulo: Pioneira.

DAFF, Richard L. Organizações, teorias e projetos. 1 ed. São Paulo: Pioneira.

DIAS. Reinaldo. Cultura Organizacional. 1 ed. Campinas: Alínea.

LIMA, L. C. Escola como Organização Educativa. São Paulo: Cortez.

Bibliografia Complementar

BLOCK, Peter. Comportamento Organizacional. São Paulo: M. Books.

HARGREAVES, A; FULLAN, M. G. Escola como Organização Aprendente. Porto Alegre: Artmed.

MATTA, João Eurico. Dinâmica de grupo e desenvolvimento das organizações. 1 ed. São Paulo:

Pioneira.

PRINCÍPIOS E MÉTODOS EM GESTÃO EDUCACIONAL: ADMINISTRAÇÃO E SUPERVISÃO

Ementa

Políticas públicas em educação, planos e cronogramas governamentais. A gestão democrática da

unidade escolar: o processo administrativo e sua dimensão

político-pedagógica. A Supervisão/Coordenação Pedagógica no contexto histórico-político

social da educação brasileira. A supervisão/coordenação Pedagógica no contexto atual: função e

cotidiano. A Gestão Compartilhada. Áreas de atuação do Supervisor/Coordenador Pedagógico.

Fundamentos e análise da organização escolar. Visão geral, sistemática e crítica do desenvolvimento

de teorias das organizações educacionais.

Bibliografia Básica

FERREIRA, Naura S.; AGUIAR, M. (Orgs.). Gestão da Educação. São Paulo: Cortez.

MEDINA, A. S. Supervisão escolar. São Paulo: Age.

CORTELLA. M. S. A escola e o conhecimento: fundamentos epistemológicos e políticos. 3 ed. São Paulo:

Cortez

Bibliografia Complementar

PARO, Vitor Henrique. Administração Escolar: Introdução Crítica. São Paulo: Cortez, 1998.

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115

_______. Por dentro da escola pública. São Paulo: Xamã.2006.

FERREIRA, Naura S. Carapeto. Gestão Democrática da educação: novos desafios. São Paulo: Cortez,

2011.

OLIVEIRA, Dalila Andrade. Gestão democrática da educação. São Paulo: Vozes, 2000.

PARO, Vitor Henrique. Gestão escolar: democracia e qualidade do ensino. São Paulo: Ática, 2001.

VALERIAN, Jean. Gestão da escola fundamental: subsídios para análise e sugestões. São Paulo:

Cortez, 2009.

ELABORAÇÃO E GESTÃO DE PROJETOS EDUCATIVOS

Ementa

Elaboração de projetos de trabalhos pedagógicos e de práticas pedagógicas em contextos escolares e

não escolares. Pedagogia de Projetos. Aspectos teóricos e metodológicos do projeto educativo. Etapas

de elaboração de projetos (planejamento, execução, controle e avaliação). Aplicação de recursos.

Coordenação de equipes. Projeto político-pedagógico, participação democrática e a gestão dos

conselhos de escola. A implementação de projetos pedagógicos em variados contextos sócioculturais.

Bibliografia Básica

ALVAREZ, M. O Projeto Educativo da Escola. 1 ed. Porto Alegre: Artmed.

MARTINS, José do Prado. Administração Escolar. Uma abordagem crítica do processo administrativo

em educação. 2 ed. São Paulo: Atlas.

VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Projeto político-pedagógico da escola. 17 ed. Campinas: Papirus.

Bibliografia Complementar

FERRETTLI, Celso João. Novas tecnologias, trabalho e educação: um debate multidisciplinar.

Petrópolis: Vozes.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários a pratica educativa. 31 ed. São Paulo:

Paz e Terra.

GANDIM, Danilo. A prática do planejamento participativo na educação e em outras instituições, grupos

e movimentos dos campos cultural, social, político, religioso e governamental. 6 ed.

Petrópolis: Vozes.

GANDIM, Danilo. Planejamento Participativo na Escola. São Paulo: Loyola.

GANDIM, L. A. Temas para um projeto político-pedagógico. Petrópolis: Vozes.

TECNOLOGIAS APLICADAS À GESTÃO ESCOLAR

Ementa

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116

Formas e processos de gestão educacional no Brasil: o problema de definições de responsabilidades e

competência político–administrativas. Os Sistemas Estaduais de Educação e a Escola. Municipalização

do Ensino Fundamental. Os Estabelecimentos de ensino e a autogestão ou forma colegiada de gestão

democrática. Tecnologia Educacional: conceitos, histórico, objetivos e princípios. A Tecnologia

Educacional e o Planejamento. A organização do trabalho docente sob a ótica da Tecnologia

Educacional. Tecnologias Educacionais na Gestão Escolar.

Bibliografia Básica

BARATO, Jarbas Novelino. Escritos sobre tecnologia educacional. São Paulo: SENAC.

FERREIRA, Naura S.; AGUIAR, M. (Orgs.). Gestão da educação. São Paulo: Cortez.

GENTILINI, J. A. Política educacional, planejamento e gestão. 1 ed. Araraquara: UNESP FCL.

LAMPERT, Ernani. Experiências inovadoras e a tecnologia educacional. Porto Alegre: Sulina.

MENDES, D.T. Planejamento educacional no Brasil. 1 ed. Rio de Janeiro: UERJ.

Bibliografia Complementar

ALBULQUERQUE, M. G.; VIEIRA, S. L. Política e planejamento educacional. Fortaleza: Demócrito Rocha.

LEITE, Ligia Silvia. Tecnologia educacional. Petrópolis: Vozes.

LUCK, H. Planejamento em orientação educacional. 1 ed. Petrópolis: Vozes.

PARENTE, J. Planejamento estratégico na educação. Brasília: Plano.

VILLARDI, Raquel; OLIVEIRA, Eloísa Gomes de. Tecnologia na educação. São Paulo: Qualitymark.

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II

Ementa

Orientação específica para o desenvolvimento dos projetos de conclusão de curso. Elaboração e

apresentação de trabalho de conclusão de curso.

Bibliografia Básica

BRANDÃO, Z. Pesquisa em educação. São Paulo: Loyola.

FAZENDA, Ivani (Org.). Novos enfoques na pesquisa educacional. 4 ed. São Paulo: Cortez.

LUDORF, S. M. A. Metodologia da pesquisa: do projeto à monografia. 1 ed. São Paulo: Shap.

PEREIRA, P. A. O que é pesquisa em educação? 1 ed. São Paulo: Paulus Editora.

RUDIO, F. V. Introdução ao Projeto de Pesquisa Científica. 32 ed. Petrópolis: Vozes.

Bibliografia Complementar

BODGAN, R.; BIKLEN, S. Investigação qualitativa em educação. Tradução de M. J. Alvarez; S. B. Santos;

T. M. Baptista. Porto: Porto Editora.

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117

BRASIL. Normas para apresentação de trabalhos da ABNT. Brasília: MEC.

CHIZZOTTI, A. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 4 ed. São Paulo: Cortez.

DESCARTES, R. Discurso do método, regras para a direção do espírito. São Paulo. Martin Claret.

OPTATIVA II

De acordo com a opção dos alunos.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV – GESTÃO ESCOLAR

Tem por objetivo a prática, a análise e a reflexão teórica desta prática com vista ao exercício autônomo

e científico da ação do educador na gestão escolar.

Disciplinas Optativas

LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL

Ementa

Importância dos estudos da legislação sobre educação na formação profissional. Conceitos e diferenças

entre os decretos, leis, resoluções, portarias, pareceres, emendas, medidas provisórias. Histórico da

legislação educacional no Brasil. A atual legislação referente aos diversos níveis e modalidade de

ensino. Fontes de acesso à legislação.

Bibliografia Básica

ABREU, Mariza. Organização da educação nacional na constituição e na LDB. 2 ed. Ijuí: Unijuí.

CRUZ, C. R. Lei de diretrizes e bases da educação. Lei nº 9.394/96. Rio de Janeiro: DP&A.

CURY, Carlos Roberto. Legislação educacional brasileira. 2 ed. Rio de Janeiro: DP&A.

Bibliografia Complementar

BRASIL. Plano nacional de educação. Brasília: Plano.

FERREIRA, M. O. V.; GUGLIANO, S. A. Fragmentos da globalização na educação: uma perspectiva

comparada. Porto Alegre: Artes Médicas.

SAVIANI, D. A nova lei da educação: LDB – Trajetória, limites e perspectivas. São Paulo: Autores

Associados.

SHIROMA, Eneida Oto; et al. Política educacional. Rio de Janeiro: DP&A.

ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E DO ESPAÇO

Ementa

Bases Legais para dimensionar o espaço e o tempo na escola. Os diversos espaços necessários na escola

e a realidade brasileira. Organização do espaço físico da escola e da sala de aula nas diversas

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118

abordagens de ensino. A distribuição do tempo para as diversas disciplinas e demais atividades

acadêmicas. Elaboração do calendário escolar.

Bibliografia Básica

CURY, C.R. Legislação educacional Brasileira. 2 ed. Rio de Janeiro: DP&A.

LIBANEO, J.C. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez.

VEIGA, I. P. A. (Org.). Escola: espaço do projeto político pedagógico. Campinas: Papirus.

Bibliografia Complementar

CRUZ, C. R. Lei de diretrizes e bases da educação. Lei nº 9.394/96. Rio de Janeiro. DP&A.

MENEZES, J. G. C. Estrutura e funcionamento da educação básica – Leituras. 3 ed. São Paulo: Thompson

Pioneira.

AQUINO, Julio Groppa (org.). Diferenças e preconceito na escola – alternativas teóricas e práticas, 2

ed., São Paulo: Summus, 1998.

AQUINO, Julio Groppa (org.). Erro e Fracasso Escolar – alternativas teóricas e práticas, São Paulo:

Summus, 1997.

FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

Ementa

Estudos críticos das concepções teóricas de Comenius, Rousseau, Pestalozzi, Decroly, Froebel,

Montessori, Piaget, Vigostky e outras na operacionalização do currículo na educação infantil: Fatores

biopsicossociais que influem na saúde. Preservação da saúde, conhecimento e realidade social.

Fatores que interferem no desenvolvimento infantil: alimentação, nutrição, primeiros socorros,

dentição, vacinação e doenças infantis. A criança e a família.

Bibliografia Básica

ABRAMOWICZ, Anete; WAJSKOP, Gisela. Educação infantil – creches. São Paulo: Moderna.

ARIES, Philipe. História social da criança e da família. São Paulo: LTC, s/d.

CHALITA, Gabriel. Educação. A solução está no afeto. São Paulo: Gente.

OLIVEIRA, Zilma de M. Ramos. Educação infantil: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez.

Bibliografia Complementar

BASSEDAS, Eulália; SOLE, Isabel; HUGUET, Teresa. Aprender e ensinar na educação infantil. Poro Alegre:

Artmed.

OLIVEIRA, M. Kohl de. Vygotsky – aprendizado e desenvolvimento – um processo sócio-histórico. 5 ed.

São Paulo: Scipione.

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119

ROMAN, Eirilda Dias; STEYER, Vivian E. Criança de 0 a 6 anos e a educação infantil. São Paulo: Ulbra.

VERGES, Martiza de M.; SANA, Marli A. Limites e indisciplina na educação infantil. São Paulo: Átomo.

DEBATES ATUAIS SOBRE EDUCAÇÃO

Ementa

A atualização temática nos métodos e técnicas educacionais. As tendências do início do século XXI. O

impacto da Globalização e estratégias a serem desenvolvidas. Temas emergentes, como ética, ecologia

e meio ambiente, novas formas da atuação do educador, a visão empreendedora na gestão da

educação. Atividades interdisciplinares, sob a forma de seminários, iniciação científica e extensão.

Oferta de disciplinas emergentes da Administração, voltadas para suas habilitações.

Bibliografia Básica

FERREIRA, M. O. V.; GUGLIANO, S. A. Fragmentos da globalização na educação: uma perspectiva

comparada. Porto Alegre: Artes Médicas.

MIRSHAWKA, Victor. Empreender é a solução. São Paulo: DVS.

PLASENCIA, J. R. Cidadania em ação. Petrópolis: Vozes.

Bibliografia Complementar

CURY, C. R. Legislação Educacional Brasileira. 2 ed. Rio de Janeiro: DP&A.

SILVA, L. H. A escola cidadã no contexto da globalização. 5 ed. Petrópolis: Vozes,.

VIEIRA, S. L. Política educacional em tempos de transição (1985-1995). Brasília: Plano.

VYGOTSKY, Lev. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

PIAGET, Jean. Seis estudos de psicologia. São Paulo: Forense, 2006.

ESTATÍSTICA APLICADA À EDUCAÇÃO

Ementa

Métodos estatísticos aplicados aos estudos educacionais: amostra, distribuição de freqüência, medidas

gráficas, medidas de tendência central, medidas separatizes, curva normal, medida de variabilidade ou

dispersão.

Bibliografia Básica

BUSSAB, Wilton; MORETTIN. Estatística básica. São Paulo: Saraiva.

TOLEDO, Geraldo; OVALLE, Ivo Izidoro. Estatística Básica. São Paulo: Atlas.

CARVALHO, Sérgio. Estatística básica. São Paulo: Impetus Elsevier.

Bibliografia Complementar

Page 120: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIAfapss.org/wp-content/uploads/2017/10/PPC-PEDAGOGIA.pdf · Ensino de História e Cultura Afro ... APRESENTAÇÃO O presente projeto político-pedagógico

120

CRESPO, Antonio. A. Estatística Fácil. São Paulo: Saraiva, 1994.

COSTA NETO, Pedro Luiz de Oliveira. Estatística. São Paulo: Edgar Blucher, 2002.

VIEIRA, Sonia. Elementos de estatística. São Paulo: Atlas, 2009.

FONSECA, Jairo Simon da: MARTINS, Gilberto de. Curso de estatística. São Paulo: Atlas, 2010.

LEVIN, Jack.Estatísticas para ciências humanas. Prentice Hall Br. São Paulo: 20

EDUCAÇÃO INCLUSIVA: PERSPECTIVAS SOCIAIS E CULTURAIS

Ementa

Reflexões acerca do processo de exclusão social e cultural produzido pelo sistema escolar e formas de

superação. A escola inclusiva como forma de política social. Inclusão, diversidade, alteridade e ecologia

humana. Ética, educação inclusiva e legitimação da igualdade social. Resgate da autoestima, respeito

e convivência pacífica.

Bibliografia Básica

FERREIRA, M. E. C., GUIMARÃES, M. Educação Inclusiva. Rio de Janeiro: DP&A.

GOES, M. C. R., LAPLANE, A. L. F. Políticas e Práticas de Educação Inclusiva. São Paulo: Autores

Associados.

MITTLER, P. Educação Inclusiva. 1 ed. Porto Alegre: Artmed.

TILSTONE, C., FLORIAN, L. ROSE, R. Promover a Educação Inclusiva. São Paulo: Instituto Piaget.

Bibliografia Complementar

AGUIAR, J.S. Educação Inclusiva. São Paulo: Papirus.

CARVALHO, R.E. Educação Inclusiva com os Pingos nos Is. São Paulo; mediação Editora.

DELORS, Jacques (Org.). Educação: um tesouro a descobrir. 7 ed. São Paulo: Cortez; Brasília: MEC:

UNESCO.

MOSQUEIRA, J. J. M.; STOBAUS, C. D. Educação Especial: em Direção a Educação Inclusiva. Porto Alegre:

EDIPUCRS.

4. METODOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO CURRICULAR

A busca por uma aprendizagem significativa que dê consistência a formação de

um profissional competente faz preponderar a compreensão da articulação das diferentes

áreas do saber de modo inter-relacionado. Nessa concepção, a interdisciplinaridade

constitui-se tanto princípio da estruturação e articulação curricular quanto do

desenvolvimento das práticas pedagógicas do curso de Pedagogia.

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121

A interdisciplinaridade entendida como colaboração entre as disciplinas, guardadas

especificidades de cada uma (MORIN, 2001), por um lado, abre a possibilidade de os

professores como docentes ressignificarem suas práticas pedagógicas, consideradas as

redes de saberes e fazeres das quais participam.

Por outro lado, tem sentido de movimento ininterrupto de dinâmica curricular que

possibilita a criação e recriação da aprendizagem, numa articulação com outras disciplinas

e a realidade social. Esses propósitos, então, fazem da interdisciplinaridade como

estratégia metodológica, princípio que norteará a reflexão docente, discente e institucional

sobre a sistematização dos saberes construídos na academia.

Diante do exposto, avulta a constatação de que interdisciplinaridade, apresentase

como sendo a estratégia mais significativa para o desenvolvimento curricular da formação

do bacharel em Pedagogia, cuja atividade é trabalhar com situações complexas,

conflituosas nas relações sociais do cidadão.

4.1. AUTONOMIA DA MANTIDA EM RELAÇÃO À MANTENEDORA.

A Mantenedora é responsável juridicamente pela existência e funcionamento da

Mantida, cabendo-lhe respeitar e assegurar a autonomia desta, na forma da Lei e do

Estatuto, a liberdade acadêmica dos corpos docente e discente e a autoridade própria de

seus órgãos deliberativos e executivos e a sua autonomia didático-científica.

A Mantenedora é responsável pela Faculdade Paulista de Serviço Social de São

Caetano do Sul - FAPSS-SCS, perante as autoridades públicas e o público em geral, lhe

incumbido tomar as medidas necessárias ao seu bom funcionamento, respeitados os limites

da Lei e do Regimento, a liberdade acadêmica dos corpos docente e discente e a autoridade

própria de seus órgãos deliberativos e executivos e a sua autonomia didáticocientífica.

Compete precipuamente à Mantenedora promover adequadas condições de

funcionamento da Faculdade, colocando-lhe à disposição os bens imóveis e móveis

necessários, e assegurando-lhe os suficientes fatores humanos e recursos financeiros.

À Mantenedora reserva-se a administração financeira, contábil e patrimonial da

Faculdade.

Dependem de aprovação da Mantenedora: o orçamento anual da Faculdade; a

assinatura de convênios, contratos ou acordos; as decisões dos órgãos colegiados que

importem em aumento de despesa ou redução de receita; a admissão, punição ou dispensa

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122

de pessoal; a criação ou extinção de cursos e o aumento, redistribuição ou redução de suas

vagas iniciais; alterações regimentais.

Compete à Mantenedora designar, na forma prevista no Regimento, o Diretor,

cabendo-lhe, ainda, a contratação do pessoal docente e técnico-administrativo da

Faculdade. Cabe ao Diretor a designação dos ocupantes dos demais cargos ou funções de

direção, chefia, coordenação ou assessoramento da Faculdade.

4.2. PROJETO PEDAGÓGICO DOS CURSOS E A ARTICULAÇÃO DAS ATIVIDADES

ACADÊMICAS

O cenário da modernidade contempla a instauração de múltiplos desafios políticos

e educacionais. Comprometido com tais desafios a Faculdade Paulista de Serviço Social de

São Caetano do Sul - FAPSS-SCS, no exercício de sua missão educativa através dos cursos

de graduação, buscará permanentemente a excelência do ensino.

Nesse sentido, a proposta pedagógica desenvolvida pela FAPSS-SCS se pauta nas

Diretrizes Curriculares Nacionais, emanadas do Conselho Nacional de Educação, aliada aos

princípios da educação transformadora.

A partir de tais concepções, a FAPSS-SCS busca implementar metodologias

reflexivas e interdisciplinares que concorram para o favorecimento da participação ativa e

interativa de todos os elementos didáticos, envolvidos no processo ensino-aprendizagem.

4.3. PROCESSO DE ELABORAÇÃO DOS PROJETOS PEDAGÓGICOS E A

ARTICULAÇÃO DAS ATIVIDADES ACADÊMICAS

Na formulação dos Projetos Pedagógicos dos cursos pretendidos, haverá, a

participação ativa dos coordenadores, professores e Mantenedores, para adequação

curricular às novas diretrizes curriculares.

Após a elaboração dos projetos pedagógicos, os mesmos deverão ser submetidos,

sucessivamente, à deliberação dos colegiados de Cursos e do Corpo Docente.

O Coordenador de Curso é o elemento que estimula a participação dos diversos

públicos envolvidos na elaboração do Projeto Pedagógico. Além disso cuida da integração

das informações e conteúdos legais com as aspirações oriundas da participação coletiva e

das demandas da sociedade.

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123

O Coordenador é responsável pela ligação entre a Assessoria Pedagógica

Institucional e os participantes do processo de construção.

Meta:

Obter conceito 05 na avaliação do projeto pedagógico de cada curso de garduação,

por ocasião da avaliação das condições de ensino, para autorização e reconhecimento dos

cursos.

Ações específicas:

• Desenvolver estudos permanentes para a atualização periódica dos

projetos pedagógicos.

• Manter e atualizar banco de dados para cada curso, tendo presente os

indicadores e padrões de qualidade do INEP, para avaliação das condições de

ensino, de cada curso.

• Envolver a comunidade acadêmica de cada curso (alunos, professores,

técnicos e pessoal de apoio) no processo de avaliação e atualização dos projetos

pedagógicos.

4.4. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DOS PROJETOS PEDAGÓGICOS E DAS

ATIVIDADES ACADÊMICAS

O acompanhamento e a supervisão dos projetos pedagógicos dos cursos e das

atividades acadêmicas são desenvolvidos no nível da administração básica, pelas

coordenadorias de curso e pelos colegiados de curso.

A avaliação dos cursos e programas e dos respectivos projetos pedagógicos estará

a cargo da Comissão de Avaliação Institucional - CPA, que integra a Diretoria da Faculdade,

nos termos do programa específico, conforme este PDI.

Meta:

Avaliar, anualmente, os projetos pedagógicos de cada Curso Superior.

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124

Ações específicas:

• Adotar os indicadores e padrões de qualidade do INEP, adaptados ao

perfil e a missão institucionais da faculdade, para a avaliação periódica dos

projetos pedagógicos dos cursos.

• Submeter os projetos pedagógicos à auto-avaliação, antes do pedido

de reconhecimento de cada curso.

• Criar metas e ações específicas para a correção e melhoria dos

projetos pedagógicos avaliados negativamente, em qualquer aspecto.

As atividades de iniciação científica estarão articuladas com o ensino superior,

mediante a coordenação dos gestores de cada curso.

As atividades permanentes de extensão – e sua articulação com o ensino – serão

objeto de gerência afeta à Diretoria da Faculdade, especialmente designado pelo Diretor.

As atividades de práticas profissionais, desenvolvidas sob a forma de estágios curriculares

(supervisionados) ou extra-curriculares, estarão articuladas com a função ensino, por

intermédio da coordenadoria de estágios, que manterá estreita articulação com as

coordenadorias específicas de estágio, de cada curso.

A participação efetiva dos discentes nas práticas investigativas e nas atividades

de extensão será assegurada pela implementação dos programas de monitoria e de

iniciação científica. Todas essas atividades serão supervisionadas por docentes,

especialmente designados pela Diretoria.

É importante ressaltar que o ato de planejar sugere-se a avaliação permanente do

projeto e da sua respectiva reestruturação. A avaliação situa o grupo no processo,

propiciando a possibilidade de um julgamento mais concreto da caminhada realizada, com

conhecimento crítico da situação em que se encontra e conduz ao estabelecimento de

perspectivas com relação à continuidade do projeto.

A Comissão Própria de Avaliação – CPA, oferecerá dados importantes que auxiliam

nas ações de acompanhamento do Projeto Pedagógico. Outros indicadores que auxiliam na

implementação, revisão e atualização dos projetos são as constantes transformações

contextuais, as novas perspectivas de mercado e as Diretrizes Curriculares.

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125

4.5. REGULAMENTO DE APOIO AO ESTUDANTE COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS

– ACESSIBILIDADE-FAPSS-SCS

CONSIDERANDO o conceito de pessoa portadora de necessidades especiais como

significado de deficiência ou restrição física, mental ou sensorial, de natureza permanente

ou transitória, que limita a capacidade de exercer uma ou mais atividades essenciais à vida

diária do discente.

CONSIDERANDO necessário reconhecer às pessoas com necessidades especiais

a igualdade de direitos em termos de eficácia eqüitativa, para que possam integrar-se e

participar em todas as esferas da sociedade, incluindo a educacional, social, econômica,

cultural, desportiva, recreativa e política.

CONSIDERANDO a implantação de um conjunto de medidas cuja aplicação deve

ser ponderada de acordo com o princípio de que a educação destes deve processarse num

meio o menos restritivo possível e sem abdicar dos parâmetros normais de exigência e

qualidade do processo de ensino/aprendizagem.

A FAPSS-SCS possui engendrada em sua missão, como uma de suas prioridades

a integração das pessoas portadoras de necessidades especiais garantindo lhes, o ingresso

e a permanência em todos os serviços que oferece à comunidade acadêmica.

Este Regulamento formaliza os valores sociais desenvolvidos no compromisso

assumido pela Instituição junto à sociedade em reconhecimento do direito à diferença,

propondo-se uma diferenciação no tratamento de situações desiguais.

PARTE – I

DESTINATÁRIOS

ART. 1 - Poderão beneficiar-se deste Regulamento:

I – Candidatos inscritos no processo seletivo dos Cursos da Faculdade que se

enquadrem junto à regulamentação ministerial para portadores de deficiência física ou

sensorial, através de processo seletivo agendado, conforme especificado na publicação do

Edital de Abertura.

II - Discentes portadores de deficiência física ou sensorial, devidamente matriculados

em qualquer um dos Cursos da Faculdade.

ART. 2 - Não sendo seu objetivo primordial, este Regulamento poderá ainda enquadrar as

seguintes situações:

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126

I - Discentes com dislexia, discalculia, ou outras dificuldades associadas.

II - Discentes com outras necessidades especiais, como sejam deficiências ou

limitações adquiridas - casos especiais, não contemplados anteriormente, mas que pela

sua particularidade, sejam merecedores de atenção. Destes podem fazer parte discentes

vítimas de acidentes ou outros, com seqüelas permanentes ou de longa duração e com

doenças graves, limitativas das normais funções, associadas a tratamentos agressivos

(quimioterapia, radioterapia, citostáticos ou equiparáveis).

ART. 3 - Independentemente da situação, os discentes deverão apresentar a Instituição

um processo clínico devidamente documentado, quando do seu pedido de enquadramento

no presente regimento.

ART. 4 - Existirá sempre uma análise do processo, de modo a ajustar-se cada caso à

regulamentação criada. Para melhor apreciar os pedidos dos discentes, a Faculdade poderá

solicitar colaboração ao professor responsável pelo acompanhamento psicopedagógico.

PARTE - II REGIME ESPECIAL DE FREQUÊNCIA

ART. 5 - Os discentes com deficiência motora, visual ou auditiva terão prioridade no

atendimento aos diversos serviços da Faculdade.

ART. 6 - A pedido dos interessados, deverão ser reservados lugares específicos nas salas

de aula, que correspondam à melhor posição para os discentes com necessidades

especiais, bem como, instalação de assentos diferenciados.

ART. 7 - Na elaboração dos horários, a atribuição das salas deverá ter em conta aspectos

de acessibilidade no caso de turmas que incluam estudantes com deficiência.

ART. 8 - Poderá ser concedida aos discentes com deficiência, nomeadamente a estudantes

invisuais, amblíopes e portadores de deficiência motora (quando se justifique), a

possibilidade de efetuarem gravações de áudio das aulas, com a condição de utilizarem as

gravações assim obtidas para fins exclusivamente escolares.

ART. 9 - No caso do docente não concordar com a gravação das suas aulas, deverá o

mesmo fornecer tempestivamente aos discentes com deficiência os elementos referentes

a cada aula.

ART. 10 - Os discentes com necessidades especiais terão prioridade nas atividades de

aulas práticas.

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127

ART. 11 - Os docentes deverão conceder apoio suplementar aos discentes cujas

necessidades especiais dificultem o regular acompanhamento dos conteúdos

programáticos.

PARTE - III ADAPTAÇÃO DOS PLANOS DE ESTUDOS

ART. 12 - As adaptações aos planos de estudos não poderão prejudicar o cumprimento

dos objetivos curriculares, só sendo ponderadas quando se verifique que o recurso a

equipamentos especiais de compensação não é suficiente ou que a atividade se revele

impossível de executar em função da deficiência.

ART. 13 - Poderão ser introduzidas alterações pontuais aos planos de estudos e/ou aos

programas das disciplinas, em matérias consideradas não nucleares para o curso, no caso

de o tipo de deficiência claramente o recomendar.

ART. 14 - Compete ao Coordenador de Curso, tendo em consideração o pedido do discente,

solicitar ao docente da disciplina as alterações a introduzir no programa dessa disciplina.

ART. 15 - O docente deverá ponderar e decidir sobre os pontos susceptíveis de alteração,

assim como as medidas de compensação (caso existam) a serem efetuadas pelo discente.

PARTE – IV

REGIME ESPECIAL DE AVALIAÇÃO

ART. 16 - Por mútuo acordo entre os docentes e os discentes com necessidades especiais,

as formas e métodos de avaliação serão, tanto quanto possível, adaptados ao tipo de

necessidade. As alternativas a considerar deverão incidir na forma e método de avaliação,

não devendo desvirtuar o essencial do conteúdo da prova.

ART. 17 - Os docentes deverão possibilitar aos discentes cujo estado de saúde requeira

sucessivos internamentos hospitalares ou ausências prolongadas para

tratamento/medicação a realização dos elementos de avaliação em datas alternativas.

ART. 18 - Na realização das provas escritas observar-se-á, nomeadamente, o seguinte:

I - no caso da necessidade especial implicar maior morosidade de leitura e/ou escrita, será

concedido aos discentes com essa necessidade um período adicional de tempo para a

realização da prova correspondente:

a) o dobro do tempo da duração da prova, no caso de deficientes invisuais e motores

(caso se justifique);

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b) um período adicional de 30 minutos por cada hora de duração da prova, para os

estudantes amblíopes ou disléxicos;

c) sempre que a prova escrita implique um grande esforço para o discente, o docente

deverá possibilitar o desdobramento da prova;

d) casos não previstos ou que não se enquadrem nas soluções anteriormente descritas,

deverão ser analisadas pelo docente responsável pela disciplina, em articulação com a

Direção da Instituição e o discente;

e) durante a realização da prova, os docentes proporcionarão apoio especial aos discentes

com deficiência, designadamente no que respeita à consulta de dicionários e tabelas;

f) os enunciados das provas deverão ter uma apresentação adequada ao tipo de

deficiência (informatizado, ampliado, registro em áudio, caracteres Braille);

g) as respostas poderão ser dadas da forma mais adequada e preferível para o discente,

dentro das contingências específicas do tipo de prova (escrita convencional, em Braille,

por registro em áudio, com recurso a máquina de escrever adaptada, recorrendo a

apoio informático).

ART. 19 - A Faculdade prestará o apoio necessário para a preparação de enunciados de

provas escritas juntamente com os discentes com deficiência visual, nomeadamente a

transcrição de e para Braille, nos seguintes moldes:

I - os originais das provas deverão ser entregues em formato digital para a Instituição,

pelos docentes, com uma antecedência mínima de 05 (cinco) dias úteis e com a indicação

da hora e local de realização da prova, bem como a indicação de condições especiais, caso

elas existam.

II – Um ledor apresentará o enunciado para o discente que a transcreve e responde

em Braille, retransmitindo posteriormente as respostas para o ouvinte que enviará a prova

escrita ao docente para devida correção.

ART. 20 - Os discentes com deficiência visual poderão realizar as suas avaliações, sempre

que se justifique, na sala de apoio pedagógico, utilizando se necessário, o material

informático (ou outro) da sala para a realização da prova.

ART. 21 - Os prazos de entrega de trabalhos práticos escritos deverão ser alargados, em

termos definidos pelos docentes, no caso de estudantes com necessidade especial em que

os respectivos condicionalismos específicos o recomendem.

PARTE - V

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129

ACESSO ESPECIAL AOS EXAMES

ART. 22 - Os discentes com necessidades especiais podem prestar provas de exame final

em disciplinas, cujo exame na época normal e de recurso não pôde comparecer, por

motivos justificados.

PARTE VI

APOIO TÉCNICO-PEDAGÓGICO ESPECIAL

ART. 23 - No início do ano letivo a Instituição comunicará às Coordenações de Curso em

que existam discentes com necessidades especiais, os condicionalismos específicos de cada

caso.

ART. 24 - Os docentes descreveram em tempo útil aos discentes com deficiência visual

(no início de cada semestre), os programas das disciplinas e a respectiva bibliografia,

regime de avaliação bem como outros elementos de trabalho que considerem conveniente

ser fornecido aos discentes.

PARTE VII

DISPOSIÇÕES FINAIS

ART. 25 - Cabe às Coordenações de Curso o acompanhamento dos discentes com

necessidades especiais, propondo sempre que necessárias outras medidas de diferenciação

pedagógica adequadas às suas problemáticas ou não estabelecidas neste regulamento.

2.10. RELAÇÕES E PARCERIAS COM A COMUNIDADE

Os convênios firmados por uma Instituição de Ensino Superior refletem o nível de

inserção e aceitação da mesma pela sociedade na qual está inserida. Assim, considerando

a quantidade e qualidade das dezenas de convênios que a FAPSS-SCS possui com

organizações do setor público e privado da sociedade, podemos concluir que a IES

conseguiu construir uma excelente imagem de credibilidade e aceitação.

A FAPSS-SCS possui uma gestão pró-ativa de aproximação com a sociedade que

demanda serviços educacionais, técnicos e administrativos. Abaixo, apresentamos uma

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síntese das áreas contidas nos objetivos dos convênios mantidos pela FAPSS-SCS que

serão ampliadas e aprimoradas:

1 – Cooperação Técnica;

2 – Pesquisa;

3 – Ensino de Graduação;

4 – Ensino de Pós-Graduação;

5 – Qualificação Profissional / Treinamento;

6 – Ação Comunitária;

7 – Estágios para Alunos da IES;

8 – Concessão de Bolsa para Professores;

9 – Concessão de Bolsa para Alunos; 10 – Aquisição de Equipamentos /

Obras; 11 – Prestação de Serviços.

A IES possuirá um instituído o Núcleo de Convênios, onde estarão centralizadas

todas as ações referentes a formação de parcerias e convênios, desde a avaliação de sua

necessidade até sua formalização.

Este Núcleo trabalhará de duas maneiras, no que diz respeito a efetivação de

parcerias/convênios:

1- as empresas, cientes do importante papel que a IES

representa

na sociedade, procuram a instituição para formalizar a parceria/convênio;

2- a IES, por meio de necessidades apresentadas pela

comunidade acadêmica, realiza visitas às instituições que possam contribuir de

alguma forma, no desenvolvimento de atividades importantes para comunidade.

A celebração de parcerias com empresas públicas e privadas assume relevância

nessa missão de formar profissionais capacitados a operar de acordo com as peculiaridades

e necessidades regionais. Nas parcerias e convênios, a FAPSS-SCS incentivará a

participação docente e discente, facultando-lhes perceber vantagens em casos de produção

industrial, tecnológica ou intelectual, em assessoramento a entidades externas, em

participação em colegiados administrativos.

4.6 COORDENAÇÃO DO CURSO

O Coordenador de Curso Professor Fábio Cardoso foi escolhido e designado pelo

Diretor, juntamente com o seu suplente, que o substitui nas faltas e impedimentos

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131

eventuais. A titulação e o regime de trabalho do coordenador devem atender aos padrões

de qualidade, fixados pelo MEC.

São atribuições do Coordenador de Curso:

• superintender todas as atividades da Coordenadoria, representando-a junto às

autoridades e órgãos da Faculdade;

• convocar e presidir as reuniões do Conselho de Curso;

• acompanhar a execução das atividades programadas, bem como a assiduidade

dos professores e alunos;

• apresentar, anualmente, ao Conselho de Curso e à Diretoria, relatório de suas

atividades e das de sua Coordenadoria;

• sugerir a contratação ou dispensa do pessoal docente, técnico-administrativo e

monitores;

• encaminhar, ao setor responsável pelo controle acadêmico, nos prazos fixados

pelo Diretor, os relatórios e informações sobre avaliações e freqüência de alunos;

• promover, periodicamente, a avaliação das atividades e programas do Curso,

assim como dos alunos e do pessoal docente e não-docente nele lotado;

• propor ou encaminhar proposta, na forma deste Regimento, para a criação de

cursos seqüenciais, de pós-graduação e o desenvolvimento de projetos de

pesquisa e programas de extensão ou eventos extracurriculares, culturais ou

desportivos;

• decidir, após pronunciamento do professor da disciplina. sobre aproveitamento

de estudos e adaptações de alunos;

• delegar competência; e

• exercer as demais atribuições que lhe sejam previstas em lei e no Regimento.

A coordenação dos cursos seqüenciais e de pós-graduação é exercida pela

Coordenadoria de Curso que contiver maior número de disciplinas oferecidas à

integralização dos mesmos.

O Diretor pode designar coordenador específico para cursos seqüenciais ou de pós-

graduação, segundo a natureza ou complexidade de cada um.

Meta:

Manter na coordenadoria dos cursos de graduação professores-profissionais

vocacionados para a liderança e a gestão participativa.

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132

Ações específicas:

• Manter a regularidade de funcionamento dos colegiados de cursos, no mínimo,

nos períodos estabelecidos no regimento.

• Proporcionar infra-estrutura de apoio aos colegiados e aos coordenadores de

cursos, para o exercício pleno de suas funções.

• Oferecer cursos de treinamento e atualização para os coordenadores de cursos,

particularmente em relação à elaboração e execução de projetos pedagógicos, à

legislação de ensino superior e às relações interpessoais.

4.7 REGISTRO E CONTROLE ACADÊMICOS

O registro e controle acadêmicos serão da competência da Secretaria Acadêmica,

que integra a Diretoria.

A Secretaria Acadêmica será composta de pessoal qualificado para essas funções,

sendo treinados para tarefas específicas, particularmente, em relação ao sistema

informatizado. Este sistema oferecerá confiabilidade, segurança e rapidez nos registros e

nas informações prestadas aos alunos.

A organização do controle acadêmico segue as normas estabelecidas e todo sistema

de matrícula, trancamento, freqüência, notas, aprovação e reprovação, bem como os

demais procedimentos de secretaria conta com pessoal qualificado e com um sistema de

informação apropriado.

O sistema de controle acadêmico primará pela organização das informações

referentes ao conteúdo curricular oferecido aos alunos, bem como a sistematização dos

dados referentes ao horário e cronograma de atividades, incluindo a elaboração de toda a

documentação pertinente à vida acadêmica, tendo presente à legislação educacional em

vigor.

A Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do Sul - FAPSS-SCS adotará

o regime semestral de matrícula por disciplina. A cada semestre o aluno renova sua

matrícula em disciplinas do currículo do seu curso, conforme horário de aulas preparado

para aquele semestre.

Durante o semestre, sempre que interessar, o aluno pode solicitar histórico escolar

contendo resultados das disciplinas cursadas em semestres anteriores.

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133

A documentação de alunos e os registros acadêmicos serão administrados pela

Secretaria Geral. Documentos e informações serão fornecidos continuamente pela

Secretaria, atendendo solicitação de toda comunidade acadêmica.

Ações específicas:

• Desenvolver programa próprio de sistema de informações acadêmicas, na busca

da confiabilidade, segurança, transparência e agilidade.

• Proporcionar treinamento permanente aos profissionais em exercício na

Secretaria Acadêmica, com ênfase nos aspectos essenciais da gestão acadêmica

de dados informatizados, na legislação do ensino superior e nas relações

interpessoais.

• Promover a atualização tecnológica de equipamentos e programas de

informática, destinados ao registro e controle acadêmicos.

• Proporcionar condições e ambiente de trabalho adequados ao exercício das

funções de controladoria acadêmica.

4.8 ATENÇÃO AOS DISCENTES

A instituição entende que os coordenadores de cursos são o elo entre o corpo

discente e a direção da Instituição, desta forma a IES adotará uma “política de portas

abertas” no trato com os discentes, atendendo aos alunos diariamente ou através de

reuniões com os representantes de sala. Este contato com o discente permite à

coordenação:

• Obter um retorno das diversas atividades propostas aos alunos;

• Informar aos alunos sobre eventuais programas ou projetos institucionais;

• Identificar as dificuldades apresentadas pelos alunos através deste

atendimento e das reuniões de Colegiado de Curso;

• Ouvir sugestões e identificar pontos de melhoria;

• Posicionar os alunos sobre as expectativas de um curso superior.

A IES, enquanto instituição, oferecerá vários outros serviços que podem ser

utilizados pelos alunos, no sentido de contribuírem com sua formação acadêmica, social e

cultural, como por exemplo:

Os serviços que visam acompanhamento do discente serão organizados tendo em

vista que a formação acadêmica, independentemente das áreas de atuação para a qual o

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134

aluno está sendo formado, deve proporcionar ao aluno a capacidade de identificar

problemas relevantes à sua volta, avaliar diferentes posições quanto a esses problemas,

conduzir sua postura de modo consciente e atuar junto à sociedade a partir dos diferentes

conhecimentos, habilidades e atitudes trabalhados no curso.

Com este propósito serão desenvolvidas ações incentivadoras da participação

dos discentes como: seminários, congressos, simpósios, etc., disponibilização de horários

na carga horária total dos docentes para atendimento aos alunos em suas atividades

acadêmicas; acompanhamento psicopedagógico; Programa de Iniciação Científica para

divulgação de trabalhos e produções de alunos e professores; Programa de Avaliação

Continuada para realização da auto-avaliação do curso, momento em que as informações

prestadas pelos alunos são relevantes no processo de melhoria da qualidade no curso;

Monitoria, através da qual os alunos têm oportunidade de rever e aprimorar seus estudos

objetivando resultados satisfatórios no processo de ensino-aprendizagem.

Os docentes atenderão os alunos que participam dos projetos de atividades de

trabalhos de conclusão de curso, estágios supervisionados e em orientações pedagógicas

na rotina das salas de aulas.

Programas Institucionais também facilitam e contribuem para a qualificação

discente: ciclos de palestras e Semanas de Estudos, apresentados de forma sistemática.

4.9 FORMAS DE ACESSO

Para o acesso do discente ao ensino superior foi definida política em

complementação à de captação de alunos, uma vez que não basta viabilizar o acesso de

alunos ao ensino superior, é preciso, também democratizar a sua permanência, afim de

assegurar-lhes o uso dos resultados do seu processo educativo e dos benefícios derivados

desta escolaridade.

Democratização da permanência dos alunos implica em ter clareza do perfil de

profissionais que a Instituição deseja formar afim de poder identificar e minimizar as

lacunas que os alunos trazem de sua formação anterior e os problemas de ordem

emocional ou psicopedagógica que interferem na sua aprendizagem. Implica, também na

busca de alternativas aos problemas de ordem financeira que impossibilitam, muitas

vezes, a referida permanência nos cursos em que lograram obter acesso.

A admissão aos cursos superiores da FAPSS-SCS ocorre por meio de um

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135

processo seletivo que visa selecionar e classificar os alunos de acordo com os requisitos

básicos para os cursos oferecidos. Antes de iniciar o período letivo é aplicado

sistematicamente um teste escrito padronizado (Vestibular) de conhecimentos e

habilidades intelectuais. Os alunos aprovados e classificados estão aptos para a matrícula.

4.10 PROGRAMAS DE APOIO PEDAGÓGICO E FINANCEIRO

O apoio pedagógico e Financeiro ao discente é atendido a partir de uma política de

trabalho conjunta do docente, da Coordenação de Curso, da Direção Geral da Instituição,

da Comissão Própria de Avaliação (CPA) e da Secretaria.

O apoio pedagógico ao discente inicia-se em sala de aula. Neste sentido, e

reforçado o papel de educador que o corpo docente possui. Este papel de educador não

se limita apenas às atividades acadêmicas, estende-se também ao papel amigo que o

docente adota em determinadas situações.

O professor é responsável pela formação do aluno não só para o mercado de

trabalho, mas também para a vida em sociedade. Por isso sua postura em sala de aula, a

forma como trata seus pares e seus alunos, sua ética profissional, sua forma de expressar-

se, são pontos que devem ser observados e que fazem parte da formação do discente.

Devem ser praticados, em sala de aula, exercícios de cidadania e o respeito ao

próximo. Normas de disciplinas e assiduidades são reforçadas, além do respeito pelo

docente e pelos outros discentes.

A política de apoio aos discentes envolve, também, além do atendimento

necessário aos “déficits” de diferentes ordens, por eles apresentados, no investimento nas

potencialidades e disponibilidades que os alunos evidenciem, através do estímulo à

canalização deste “plus” em atividades de pesquisa e extensão.

Da política de apoio pedagógico fazem parte integrante:

• Cursos de reforço em disciplinas básicas (principalmente de Língua

Portuguesa);

• Programas de monitoria: cujo objetivo é assessorar alunos em

eventuais dúvidas;

• Processo de avaliação: a cada exercício realizado seja trabalho ou

avaliação à correção oral e escrito, torna-se um espaço privilegiado de

aprendizagem;

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136

• Controle de faltas;

• Processo ensino-aprendizagem: prática pedagógica e compreensão

por parte dos alunos da proposta de trabalho e do conteúdo

desenvolvido;

• Política de “portas abertas”, onde o coordenador do curso

disponibiliza horário para apoio aos discentes;

• Disponibilização por parte de alguns docentes de horário semanal para

apoio pedagógico ao discente;

• Laboratórios de informática;

• Laboratórios específicos;

• Programa de Iniciação a Pesquisa Cientifica; Programas de extensão.

Além do trabalho realizado pelos docentes e coordenadores, a instituição também

fornecerá uma série de programas que visam o apoio ao discente.

Esses programas foram organizados tendo em vista que a formação acadêmica,

independentemente das áreas de atuação para a qual o aluno está sendo formado, deve

proporcionar ao aluno a capacidade de identificar problemas relevantes à sua volta, avaliar

diferentes posições quanto a esses problemas, conduzir sua postura de modo consciente e

atuar junto à sociedade a partir dos diferentes conhecimentos, habilidades e atitudes

trabalhados no curso.

Com este propósito serão desenvolvidas ações incentivadoras para a participação

dos discentes em projetos como:

• Seminários, congressos, simpósios, palestras externas (utilizadas

como metodologia de ensino, durante as aulas), etc.;

• Ciclo de palestras e Semana de estudos;

• Acompanhamento psicopedagógico;

• Programa de Iniciação Científica para divulgação de trabalhos e

produções de alunos e professores;

• Programa de Avaliação Continuada para realização da auto-avaliação

do curso, momento em que as informações prestadas pelos alunos são

relevantes no processo de melhoria da qualidade no curso;

• Programa de monitoria, através da qual os alunos têm oportunidade

de rever e aprimorar seus estudos objetivando resultados satisfatórios

no processo de ensino-aprendizagem;

• Estágio Supervisionado;

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137

• Além da disponibilização de horários na carga horária total dos

docentes para atendimento aos alunos em suas atividades

acadêmicas.

Para que possa acompanhar seu desempenho acadêmico, a Faculdade Paulista de

Serviço Social de São Caetano do Sul - FAPSS-SCS facilitará ao aluno o acesso às

informações de seu registro acadêmico através do “registro eletrônico” ou diretamente na

secretária. O acesso eletrônico pode ser realizado via internet mediante a utilização de uma

senha específica.

O controle e registro acadêmicos (notas, disciplinas, aprovações, reprovações,

tempo restante para a conclusão do curso, e outras referências à vida acadêmica) são de

responsabilidade da Secretaria.

Para os alunos que não possuem acesso à Internet ou não dispõe de

equipamentos que permitam este acesso, a faculdade disponibilizará junto à Biblioteca e

Laboratórios de Informática cerca de 60 microcomputadores, cujos objetivos, além do

pedagógico, é facilitar ao aluno o acesso a seus registros acadêmicos.

Com o objetivo de colocar os discentes mais próximos ao mercado de trabalho, a

Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do Sul - FAPSS-SCS mantem

convênios/parcerias com diversas instituições. Desta forma, estas instituições, sempre que

necessário, ofertam vagas de estágios ou, no caso das grandes empresas, realizam o

recrutamento contínuo de estagiários.

A Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do Sul - FAPSS-SCS possui

programa de bolsas de estudo com investimento próprio e governamental.

Sub-Programas com investimento institucional

- Bolsa: sem convênio (parciais/integrais): a partir de uma ficha

(modelo FAPSS-SCS) de análise sócio-econômica, acompanhada dos documentos

pessoais e acadêmicos do aluno, protocoladas na Secretaria, processa-se a análise

da necessidade social x orçamento institucional, pela Comissão (Tesouraria,

Secretaria e Diretoria). Após essas análises é deferido ou não o pedido de bolsa de

estudos.

- Bolsa: Funcionário e/ou dependente: É concedida bolsa de estudos

para

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todos os funcionários da instituição e para os dependentes.

Sub-Programa com investimento governamental

- Bolsa Escola da Família - Governo de São Paulo: O Governo do

Estado financia 50% do valor da mensalidade, a IES arca com o restante dos 50%, o

aluno retribui em trabalho voluntário nas escolas estaduais nos finais de semana,

desenvolvendo projetos sociais.

- FIES – O Governo Federal junto a Caixa Econômica Federal - CEF,

financiam 70% do valor da mensalidade; o aluno repassa o restante de 30% para

IES, a IES recebe do Governo em títulos, podendo descontar do recolhimento de

INSS. O aluno quitará a dívida com a CEF, depois de formado.

- PROUNI – Governo Federal: Bolsas integrais ou parciais concedidas

para

alunos carentes.

4.11 ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL

O aspecto crucial do apoio aos discentes passa pela ênfase à participação dos

mesmos na gestão institucional, através do estímulo à representação estudantil em todos

os órgãos colegiados dos cursos, ou mesmo nos de nível institucional, com direito à voz

e voto. Esse envolvimento é considerado salutar, na FAPSS-SCS, pelo seu aspecto

psicológico e político em termos de comprometimento com seus objetivos pessoais e com

os da Instituição.

PRINCÍPIOS

1. Acolhimento especial dispensado a todos os alunos novos, viabilizando sua

integração ao meio universitário.

2. Zelo pela manutenção de um clima cordial de trabalho institucional, com

base nas relações da administração e docentes com os discentes da Instituição.

3. Ênfase à participação discente na gestão institucional através das diferentes

formas de representação estudantil: Diretórios Acadêmicos; participação de

representantes dos alunos nas reuniões dos diferentes órgãos colegiados institucionais ou

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específicos dos cursos; Conselho de Representantes de Turmas nos cursos bem como no

processo de auto-avaliação institucional.

4. Democratização da permanência dos alunos nos cursos através da criação

de mecanismos para superação dos diferentes impedimentos.

5. Estímulo ao adequado aproveitamento das

potencialidades e disponibilidades dos alunos em atividades de Pesquisa e

Extensão.

6. Sistematização das ações acadêmico-administrativas institucionais de apoio

aos discentes em um núcleo institucional específico para tal, dotado de recursos humanos

qualificados para as diferentes funções, além de recursos próprios de infraestrutura.

4.12 PROGRAMAS DE ESTÍMULOS

Com a implantação dos Programas de estímulos e das ações planejadas, a meta é

alcançar índices de produtividade, nos cursos de graduação, superiores em, pelo menos,

20% da média nacional, apurada pelo INEP, para as IES não-universitárias.

Ações específicas:

• Estímulo e apoio à participação dos estudantes em atividades de iniciação

científica, de extensão, atividades complementares e em eventos (congressos,

seminários, painéis, simpósios) de natureza científica ou cultural, educacional.

• Implantação do Núcleo de Apoio ao Estudante, destinado à prestação de serviços

de apoio pedagógico (orientação acadêmica), de acompanhamento

psicopedagógico, encaminhamento profissional etc.

• Desenvolver programa em tecnologia da informação que amplie as facilidades,

aos alunos, para o acesso às informações do registro acadêmico.

• Proporcionar o treinamento em programas de digitação de textos e planilhas

eletrônicas, ao longo dos dois primeiros semestres letivos, a fim de facilitar a

elaboração dos trabalhos acadêmicos.

• Implantar o Núcleo de Acompanhamento de Egressos, destinado a proporcionar,

aos concluintes dos cursos superiores, meios de colocação profissional ou de

início em empreendimentos próprios ou a oferta de cursos de atualização

profissional.

• Oferta de bolsas de iniciação científica e de monitoria.

• Existência de projeto de acompanhamento de egressos

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4.13 ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS

O acompanhamento de egressos nos Cursos da Faculdade Paulista de Serviço

Social de São Caetano do Sul - FAPSS-SCS ocorrerá atendendo às necessidades do curso

no seu sistema avaliativo, visando socializar as experiências na atuação profissional e

fornecer subsídios para a reestruturação curricular do mesmo. Assim, vários procedimentos

serão utilizados, tais como: manutenção de mala direta, divulgação na mídia em geral

convidando para atividades de lazer e tecno-científicas, feiras, mostras universitárias,

avaliação pelo Programa de Avaliação Continuada e, mesmo nas monografias de final de

curso, onde são realizadas pesquisas que fazem levantamento da situação atual do

egresso.

O objetivo do instrumento de avaliação do Egresso é obter contribuições do

exaluno para a melhoria da qualidade do Curso, diagnosticando:

• A sua posição no mercado de trabalho;

• Competências desenvolvidas durante e com auxílio do Curso;

• Dificuldades de colocação profissional;

• Competências não desenvolvidas, porém relevantes ao exercício da profissão;

• Visualização que o egresso possui do Curso e qual o seu interesse pela educação

continuada.

• Aspectos de melhoria da qualidade de vida do egresso.

O instrumento para o egresso, em conjunto a outros instrumentos, entre eles a

óptica dos discentes, a óptica dos docentes, a óptica dos gestores, avaliação de disciplinas,

avaliação de laboratórios e biblioteca, identificação da expectativa da comunidade e fóruns,

são fontes de informação para elaboração do relatório conclusivo de avaliação do Curso.

4.14 SELEÇÃO DE CONTEÚDOS

As transformações contextuais são imperativas para o campo de atuação de todos

as profissões. Assim a prática educativa de uma instituição de Ensino Superior

comprometida com a educação transformadora contempla a seleção de conteúdos

significativos para a concretização do perfil profissional pretendido para seus educandos.

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141

Conteúdo de ensino significativo é aquele capaz de transformar-se em suporte

e/ou instrumento a serviço da autonomia cidadã de quem o utiliza na sua prática de vida,

fortalecendo o conceito de sujeito histórico dos processos de aprender e de ensinar.

Nesse sentido, os cursos ministrados pela FAPSS-SCS, buscam selecionar os

conteúdos curriculares numa visão multidisciplinar e interdisciplinar articulando teoria e

prática, enfatizando as inter-relações estabelecidas dentre os diferentes saberes,

fundamentando-se nas Diretrizes Curriculares Nacionais, na Missão Institucional e nas

demandas mercadológicas atuais.

4.15 PRINCÍPIOS DIDÁTICOS METODOLÓGICOS

Visando cumprir a proposta pedagógica institucional, a FAPSS-SCS desenvolve sua

prática educativa concebida em princípios metodológicos que garantam aos agentes

participantes dos processos ensinar e aprender a possibilidade de construir e/ou reconstruir

os conteúdos de forma a torná-los significativos, proporcionando a interatividade entre os

mesmos e conseqüentemente a socialização necessária.

Assim, a metodologia utilizada é pautada na articulação teoria e prática, aliada às

práticas interdisciplinares, tais como: oficinas pedagógicas, visitas técnicas,

experimentações e simulações em laboratórios, seminários, videoconferências, mesas

redondas, grupos de estudo, pesquisas de campo, exposições técnicas, artísticas e

culturais, dentre outras.

Utilizará também, a prática de monitoria e estágios, objetivando oportunizar aos

alunos condições de enriquecimento e promoção da melhoria do processo

ensinoaprendizagem.

Busca desenvolver uma postura empreendedora, exigência requerida no contexto

mercadológico.

4.16 PRÁTICAS PEDAGÓGICAS INOVADORAS

As práticas pedagógicas a serem desenvolvidas pela Faculdade Paulista de Serviço

Social de São Caetano do Sul - FAPSS-SCS buscam diversificar em termos metodológicos,

de tal forma que se evidenciem ações coerentes e conciliadoras com a concepção dos

cursos e outras exigências contextuais, vinculadas à sociedade.

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142

Assim sendo, os principais procedimentos metodológicos a serem desenvolvidos

pelos professores estarão apresentados nos planos de suas respectivas disciplinas de forma

mais detalhada, mas que podem ser enumeradas genericamente como: aulas expositivas

e dialogadas, trabalhos individuais e em pequenos grupos, discussão circular, seminários,

estudos de caso, análise de vídeos, pesquisa de campo, debates, estudos orientados de

textos, visitas técnicas, práticas de informática em diversas disciplinas com uso do

laboratório, exercícios de simulação, pesquisas bibliográficas, entre outros.

Para o atendimento das exigências requeridas pela modernidade, que em si

própria á um processo de contínuo aperfeiçoamento, A FAPSS-SCS enfatiza no seu

cotidiano didático pedagógico, a aplicação de adequadas técnicas metodológicas.

4.17 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA

O Programa Educação Inclusiva da Faculdade Paulista de Serviço Social de São

Caetano do Sul - FAPSS-SCS é parte de um movimento que compreende a educação como

direito humano fundamental, base para uma sociedade justa, com ações voltadas para o

acesso e permanência de todas as pessoas ao ensino. Tem como objetivo mobilizar esforços

para habilitar todos os cursos para o atendimento dos alunos na sua comunidade,

especialmente aqueles que têm sido mais excluídos das oportunidades educacionais.

A palavra “inclusão” vem sendo amplamente discutida, em diferentes áreas das

ciências humanas, principalmente nos meios educacionais, sendo utilizada em diferentes

contextos e com diferentes significados.

Contudo, não podemos negar que a inclusão escolar e social está respaldada num

longo e importante processo histórico, na dialética inclusão/exclusão, representado pelas

lutas das minorias na incessante busca pela defesa dos direitos e da cidadania.

O Programa de educação inclusiva da Faculdade Paulista de Serviço Social de São

Caetano do Sul - FAPSS-SCS visa proporcionar um aprofundamento na prática do

Educador, do psicólogo, e demais profissionais envolvidos, buscando um entendimento

sobre o processo da Educação Inclusiva, articulando o diálogo entre as partes: escola,

aluno e família, com vistas à melhoria no processo ensino-aprendizagem e ao sucesso

escolar das pessoas com necessidades educacionais especiais.

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143

Objetivos:

• Propiciar subsídios teóricos e práticos que colaborem para a compreensão da

pessoa com necessidades educacionais especiais e pessoas pertencentes a classes

minoritárias;

• Discutir aspectos da educação especial e educação inclusiva,

apresentando um panorama histórico das classes menos favorecidas;

• Compreender os conceitos de integração escolar e inclusão escolar, e seu

contraponto a segregação;

• Discutir os aspectos pedagógicos e psicológicos do processo de inclusão;

• Discutir as terminologias utilizadas quando em referencia às pessoas com

deficiência, e propor uma discussão sobre o que se entende por necessidades educacionais

especiais;

• Ampliar conhecimentos a respeito das especificidades como: Deficiência

Mental, Deficiência Física, Deficiência Auditiva, Deficiência Visual, Paralisia Cerebral,

Autismo e Dislexia;

• Discutir recursos, acessibilidade, apoio em sala de aula e na escola, avaliação

e adaptação curricular;Favorecer uma reflexão sobre o desenvolvimento da pessoa com

necessidades especiais e daquelas que sofrem com a exclusão social.

4.18 SISTEMA DE AVALIAÇÃO

A FAPSS-SCS entende avaliação como um processo contínuo e em constante

aperfeiçoamento, sempre feito através de indicadores e envolvendo elemento comparação.

A avaliação dos alunos é freqüente e sistemática, permitindo aquilatar se os mesmos estão

sendo formados adequadamente e se estão correspondendo a certos patamares de

desempenho. Toda avaliação será um processo, que exigirá continuidade e

aperfeiçoamento e será tanto mais confiável, à medida que for múltipla e envolver amplo

período de tempo.

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O aproveitamento escolar é avaliado mediante

verificações continuadas,considerando-se o desempenho nas atividades propostas

pelos docentes. São estabelecidos conceitos que incluem variáveis como interesse,

motivação,participação, disponibilidade, atualização, criatividade, integralização de

tarefas propostas e atividades extra-classe. Todas as atividades são avaliadas.

4.13 PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM

As práticas pedagógicas a serem empregadas nos cursos de superiores são apoiadas

em cinco concepções de ensino-aprendizagem: aprendizagem autodirigida; aprendizagem

baseada em problemas ou casos; aprendizagem em pequenos grupos de tutoria;

aprendizagem orientada para a comunidade e aprendizagem apoiada em simulação,

conforme consta abaixo.

a) Aprendizagem auto dirigida:

O estudante deverá conhecer os primeiros passos do caminho para aprender a

aprender. Como busca e aquisição de conhecimentos constituem um processo contínuo ao

longo da vida de cada indivíduo, os estudantes, durante o curso serão encorajados a definir

seus próprios objetivos de aprendizagem e tomar a responsabilidade por avaliar seus

progressos pessoais no sentido de quanto estão se aproximando dos objetivos formulados.

Esta avaliação deve incluir a habilidade de reconhecer necessidades educacionais

pessoais, desenvolver um método próprio de estudo, utilizar adequadamente uma

diversidade de recursos educacionais e avaliar criticamente os progressos obtidos. Cada

aluno poderá discutir suas características pessoais de aprendizagem com seu tutor e/ou

orientador.

b) Aprendizagem baseada em problemas ou casos:

Na aprendizagem baseada em problemas ou casos, o caso é utilizado como estímulo

à aquisição de conhecimento e compreensão de conceitos. Nesta metodologia deve-se

buscar:

• aclarar o problema oferecido, explorando os dados apresentados e refletindo se

existe alguma pergunta sobre a descrição do problema que possa ser formulada

para melhor explicá-lo;

• resumir os dados oferecidos no problema, especificando: o que é o problema?

Do que trata o problema?

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145

• identificar os pontos importantes do problema, definindo quais são as áreas de

conhecimento relevantes;

• identificar o conhecimento atual relevante ao problema, frente aos objetivos de

aprendizagem propostos;

• desenvolver hipóteses, a partir da explicação dos dados apresentados no

problema;

• identificar o conhecimento adicional requerido para melhorar a compreensão do

problema, baseado nas necessidades de aprendizagem individual e/ou grupo;

• identificar os recursos de aprendizagem apropriados, dentre uma diversidade:

livros, periódicos, base de dados local ou remota, programas interativos

multimídia, entrevistas com professores; profissionais ou usuários, vídeos,

laboratórios, comunidade, isto é, quais são as fontes de recursos mais

apropriadas à exploração deste problema?;

• procurar novos conhecimentos, utilizando recursos de aprendizagem

apropriados, o que implica em ampliar os horizontes de busca além dos limites

institucionais (outras bibliotecas, outros acervos, outros locais passíveis de

utilização no processo ativo de ensino-aprendizagem);

• sintetizar os conhecimentos prévios e novos em relação ao problema, isto é,

baseado em sólidas evidências científicas, como pode explicar o problema agora;

• repetir alguns ou todos os passos anteriores, se necessário;

• reconhecer o que foi identificado como uma necessidade de aprendizagem, mas

que não foi adequadamente explorado, para incursões complementares; e

• sintetizar os conhecimentos auferidos e, se possível, testar a compreensão do

conhecimento adquirido por sua aplicação em outro caso ou problema.

c) Aprendizagem em pequenos grupos de tutoria

A aprendizagem baseada em problemas pode ocorrer tanto de maneira individual

como em pequenos grupos. Porém, é no grupo tutoria que o pensamento crítico pode ser

encorajado e argumentos levantados, idéias podem ser construídas de maneira criativa,

novos caminhos podem ser estabelecidos, permitindo a análise coletiva de problemas que

espelhem a prática profissional futura.

O aluno deve desenvolver competências para tornar-se um integrante ativo, com

contribuições para o grupo, seja este um grupo de aprendizagem, de pesquisa ou de

trabalho formado por profissionais.

O grupo de tutoria representa, portanto, um laboratório para aprendizagem sobre

a integração humana, onde alunos podem desenvolver habilidades de comunicação,

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146

relacionamento interpessoal e a consciência de suas próprias reações no trabalho coletivo,

constituindo uma oportunidade para aprender a ouvir, a receber e assimilar críticas, e por

sua vez, oferecer análises e contribuições produtivas ao grupo.

É um fórum onde os recursos dos membros do grupo são mais efetivos que a

somatória das atividades individuais.

O grupo tutoria promove a oportunidade para a auto-avaliação, na qual o aluno

pode analisar seu próprio progresso, seus pontos fortes e as áreas que requerem atenção.

d) Aprendizagem orientada para a comunidade

Processos educacionais orientados à comunidade consistem em proporcionar

atividades de ensino-aprendizagem que utilizam extensivamente a comunidade como

ambiente/situação de aprendizagem.

A interação com a comunidade deve ser desenvolvida continuamente em todas as

séries do curso. Esta inserida numa filosofia educacional baseada na comunidade, com

trabalho em equipe multiprofissional e interdisciplinar. Esta comunidade inclui grupos

sociais, empresas, escolas e instituições sociais, entre outras.

A interação comunitária permitirá ao aluno trabalhar com membros da comunidade,

não se restringindo à temática administrativa estrita, mas estendendo-se em outros

setores relacionados aos problemas existentes ou potenciais identificados.

Os alunos conduzirão, em equipes, pesquisas na comunidade, desenvolvendo

experiências em análise e solução de problemas, bem como habilidades de gestão

administrativa.

A meta da interação comunitária é proporcionar aos alunos, por meio de um

trabalho contínuo durante todo o curso de graduação, conhecimentos, habilidades e

atitudes necessárias à prática profissional.

e) Aprendizagem apoiada em simulação

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147

As práticas simuladas são sistemas capazes de reproduzir diversas atividades

inerentes à realidade da profissão, e podem criar situações que envolvam a solução de

problemas.

Desta forma, é dada aos participantes uma alternativa para vivenciar situações que

dão oportunidade à prática de conhecimentos adquiridos e ao desenvolvimento de diversas

habilidades. As práticas simuladas se caracterizam como uma técnica alternativa e única

de ensino, onde o participante pode assumir um papel ativo, por meio do exercício virtual

de funções e papéis num contexto de atividades em grupo, desenvolvendo diversas

competências de forma integrada e simultânea, como a intelectual (criatividade), a pessoal

e interpessoal (perseverança e sociabilidade), e a estratégia (empreendedora e inovadora).

Tendo em vista que a prática simulada é uma virtualização da realidade, o grau de

abstração e a sofisticação teórica contida no seu algoritmo de processamento devem ter

um efeito sobre o grau de aprendizado e fixação dos conhecimentos decorrentes de

utilização da simulação.

É muito pequena a quantidade de pesquisas desenvolvidas na apuração desta

correlação, porém, em todas as situações analisadas, foram constatados ganhos na fixação

de conceitos quando da aplicação de simulações.

É indiscutível que podem ocorrer prejuízos nas situações em que a abstração não

corresponde a uma realidade vivenciada pelos alunos em treinamento, ou nas aplicações

onde o Facilitador não assume o pleno papel de moderador e orientador no desenrolar da

prática simulada e na preparação das simulações, sendo esta última a causa principal de

não serem constatados ganhos relativos no processo de aprendizagem quando da utilização

desta metodologia.

Um dos aspectos essenciais na utilização de práticas simuladas é o que diz respeito

ao ganho decorrente da discussão interna, em cada grupo, destinada a avaliar a atitude

mais adequada a ser adotada em cada esquema (dados de entrada do simulador).

É de se destacar que o tamanho da equipe deve ser estudado para que se possa

determinar o seu ideal, pois, em grupos muito grandes a exigida intercomunicação de seus

componentes pode gerar situações muito demoradas e desgastantes e um intenso trabalho

de sua liderança; em contrapartida, equipes muito pequenas tendem a possuir poucas

experiências pessoais que possam enriquecer as trocas intragrupo.

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148

Segundo as técnicas de comunicação intergrupal, o tamanho das equipes deve ser

fruto de uma análise dos treinandos que leve em consideração, principalmente: formação

teórica; vivência e experiência profissional; grau de complexidade da prática simulação;

número e dificuldade das decisões a serem tomadas; disponibilidade de tempo do

Facilitador e dos participantes; quantidade e qualidade do material de apoio distribuído e

forma de composição do grupo (natural ou imposta).

Dentro deste aspecto, a prática simulada, ao ser aplicada em um grupo de alunos,

divididos em equipes, explora as características do ensino em grupo que, por ação do

Animador, deve ter ampliada a interação entre seus membros e onde o aprendizado ocorre

em função de importantes variáveis interdependentes, com destaque a:

• percepção de todos os membros da equipe sobre as finalidades do grupo

e a atitude deles esperada;

• conhecimento teórico que os membros dispõem sobre o tema que rege

as ações simuladas;

• conhecimento a respeito da prática simulada propriamente dita, suas

regras de competição, os efeitos das ações dos esquemas sobre os

resultados e as variáveis que são trabalhadas pelas equipes;

• volume de troca de informações entre os membros da equipe;

• a formulação das alternativas para aplicação em uma determinada

realidade;

• a metodologia empregada para avaliação das alternativas viáveis e de

escolha daquela que melhor se ajuste à situação;

• as experiências pessoais dos membros do grupo e suas habilidades no

estabelecimento de um clima harmônico e de confiança mútua no

andamento dos trabalhos requeridos pelas práticas simuladas; e

• a estratégia adotada para negociação entre os membros do grupo,

destinada à escolha das ações que representam o pensamento da equipe.

O emprego de uma Prática Simulada como suporte ao professor apresenta uma

vantagem adicional no processo ensino/aprendizagem, pois permite uma aferição imediata

dos conhecimentos teóricos fixados pelos alunos.

O trabalho do Animador, ao participar ativamente das discussões nas equipes, tem

a possibilidade de avaliar diretamente a fixação dos conceitos teóricos expostos, a

habilidade dos alunos no uso das ferramentas exigidas para a preparação dos esquemas

e, também, o comportamento do aluno para expor seus pontos de vista e, principalmente,

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149

sua capacidade de analisar o problema enfrentado e quais os procedimentos mais

adequados para análise da situação e avaliação das alternativas viáveis.

De posse desta avaliação, o Facilitador deve montar o relatório de avaliação do

aproveitamento dos alunos e estruturar sua avaliação do processo ensino/aprendizagem,

salientando os pontos fortes e os fracos da disciplina e sugerindo as alterações que se

fizerem necessárias (feedback do processo).

Finalmente, tendo em vista que uma disciplina é um conjunto de "conteúdos" e de

"técnicas", o desenvolvimento de uma prática simulada para apoio ao professor e sua

posterior utilização junto aos alunos deve levar em consideração estes dois parâmetros;

caso contrário, poderá terminar com resultados duvidosos, perdendo, portanto, sua

principal finalidade.

4.19 ESTÁGIO SUPERVISIONADO E OUTRAS ATIVIDADES PRÁTICAS INTEGRADAS

AO ENSINO TEÓRICO

As práticas profissionais, em regime de Estágio Supervisionado, serão

coordenadas por professor, designado pela Coordenação dos Cursos, e que integrada a

Coordenadoria do respectivo curso, reportando- se ao Coordenador do Curso.

As práticas profissionais mantém estreita articulação com o ensino teórico e

serão oferecidas a partir da implantação das disciplinas profissionalizantes.

Essas práticas podem ser realizadas em órgãos suplementares da Faculdade ou

em organizações externas, mediante convênio.

O estágio é uma atividade obrigatória para conclusão do curso, mas tendo em

vista a integração do aluno ao mercado de trabalho e atentando para as novas definições

estabelecidas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB, o aluno da FAPSS-

SCS tem à sua disposição toda uma estrutura para realização do Estágio Supervisionado,

dentro das práticas legais e da concepção do curso, com o objetivo de possibilitar ao

discente aprimoramento profissional adicional à sua formação.

4.20 REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

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150

O Estágio Supervisionado, sob a forma de atividades pedagógicas obrigatórias,

relatório ou projeto experimental será objeto de regulamentação específica, para cada

curso, a partir das seguintes normas gerais:

Meta:

Estimular, os projetos pedagógicos dos cursos, a inserção do estágio

supervisionado, no mínimo, a partir da conclusão de 70% do conteúdo curricular do curso.

Ações específicas:

Tendo em vista o contínuo aperfeiçoamento das atividades de estágio curricular,

a Faculdade adotará as seguintes ações:

• Implantar serviços, para apoiar as atividades de estágio supervisionado e

treinar para o trabalho, em cada curso de graduação.

• Selecionar empresas em condições de real oferta de oportunidades de estágio

supervisionado, nas quais os coordenadores de estágio e/ou os professores-orientadores

possam participar, efetivamente, da avaliação do desempenho profissional do estagiário.

• Criar condições para as práticas simuladas, os estudos de casos, os jogos de

empresas, como forma de preparo para o exercício das práticas profissionais, em situação

real.

• Avaliar, periodicamente, as atividades de estágio, incluindo-se a avaliação de

desempenho do estagiário, dos coordenadores de estágio, dos professores-orientadores,

das empresas e órgãos envolvidos e das próprias normas específicas.

4.21 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

O Trabalho de Conclusão de Curso – TCC ou de Graduação, sob a forma de

monografia, relatório ou projeto experimental será objeto de regulamentação específica,

para cada curso, a partir das seguintes normas gerais.

4.22 REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Os cursos manterão processo de elaboração, apresentação e julgamento de

monografias de conclusão dos cursos de graduação da FAPSS-SCS, incluindo a escolha do

tema e a conseqüente orientação docente.

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151

A monografia de conclusão de curso consiste em uma pesquisa individual,

orientada por docente da Faculdade, e relatada sob a forma de monografia, abrangendo

qualquer ramo afim à área de sua graduação.

Os objetivos gerais da monografia de conclusão de curso devem propiciar aos

acadêmicos de cada curso a ocasião de demonstrar o grau de habilitação adquirido, o

aprofundamento temático, o estímulo à produção científica, à consulta de bibliografia

especializada e o aprimoramento da capacidade de interpretação e crítica das diversas

ciências e de sua aplicação.

Ações específicas:

• Colocar à disposição dos alunos, em fase de elaboração de trabalho

de

conclusão de curso, professores-orientadores.

• Inserir, nos primeiros períodos letivos de todos os cursos de

graduação, a

disciplina Metodologia Científica, destinada e instrumentalizar o aluno para a elaboração

de textos acadêmicos, incluindo monografia, relatórios, projetos experimentais.

• Facilitar o acesso dos alunos a base de dados, disponíveis na biblioteca

ou na Internet, assim como livros e periódicos, mediante empréstimo domiciliar.

• Reservar espaços, nos laboratórios de informática, para alunos em

fase de elaboração de monografia, relatório ou projeto experimental, para a

digitação de textos, elaboração de planilhas etc.

4.23 ATIVIDADES COMPLEMENTARES E ESTUDOS INDEPENDENTES

O horário das atividades complementares pode ser flexível, de forma ao aluno

poder realizar distintas ações tais como a participação em congressos científicos, atividades

de extensão à comunidade, realização de projetos de pesquisa, monitoria, etc. Essas

atividades são de grande importância para o desenvolvimento didático-pedagógico dos

alunos que estarão em contato direto com as técnicas e métodos, acumulando

conhecimentos para seu trabalho profissional.

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152

As atividades complementares são aquelas que concretizam e aperfeiçoam a

formação do aluno, aprofundando os conhecimentos e articulam conhecimento teórico com

ações práticas nas diferentes áreas. Como atividades complementares, os alunos poderão

participar de encontros e congressos, desenvolver pesquisa, realizar visitas técnicas,

organizar oficinas e grupos de estudos, desenvolver trabalhos de extensão e outras ações

que permitem a melhoria da compreensão das estruturas, organizações e trabalho em

Hospitais e empresas ligadas a saúde. Para a garantia da realização dessas atividades.

As atividades complementares deverão ser acompanhadas pela Coordenação do

Curso, que em conjunto com cada aluno deverá elaborar um plano de ação, com objetivos

e metodologia, bem como um cronograma para o desenvolvimento dos trabalhos. A

Coordenação do Curso poderá designar professores/tutores para um acompanhamento

mais intensivo, facilitando o sucesso das atividades. A elaboração de relatórios, produtos

e serviços serão utilizados como instrumentos para avaliação e aprovação dos alunos.

As atividades complementares, a partir da implantação dos novos currículos,

subordinados às diretrizes curriculares, serão atividades curriculares obrigatórias, com

duração média correspondente a dez por cento da carga horária total do curso.

Trata-se de um espaço acadêmico em que a interdisciplinaridade pode ser

exercitada com mais amplitude e liberdade. Pode-se, ainda, realizar o aproveitamento de

estudos e experiências profissionais anteriores do curso e estimular o exercício do

voluntariado.

4.24 REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

As Atividades Complementares integram a parte flexível do currículo dos cursos

de graduação, ministrado pela FAPSS-SCS, sendo o seu integral cumprimento

indispensável para a obtenção do diploma de graduação.

As Atividades Complementares serão coordenados por professor, designado pelo

Diretor, que integra a Coordenadoria de Curso, sendo subordinado ao titular desta.

A coordenação das Atividades Complementares é privativa do docente dos

cursos, responsável por disciplina ou atividade profissionalizante.

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153

Compõem as Atividades Complementares as seguintes disciplinas e atividades:

ITEM DISCIPLINAS/ATIVIDADES

I Disciplinas extracurriculares, nas áreas específicas, oferecidas pelo Curso.

II Disciplinas extracurriculares, pertencentes a outros cursos da Faculdade ou

de outra IES, em áreas afins.

III Projetos de pesquisa ou iniciação científica, orientados por docente da

Faculdade

IV Programas de extensão, sob orientação de professor da Faculdade

V Cursos de extensão na área de interesse dos cursos ou de atualização cultural

ou científica.

VI Monitoria nos Cursos.

VII Eventos diversos nas áreas específicas dos cursos.

VIII Assistência a defesas de monografias, de dissertações de mestrado ou teses

de doutorado, nas áreas dos cursos.

IX Cursos de idiomas.

X Cursos na área da computação e da informática.

XI Participação em atividades extracurriculares de assistência ou assessoria,

nas áreas dos cursos, diretamente ou por intermédio de associações,

sindicatos, ONG’s, mediante convênio com a Faculdade.

XII Estágios extracurriculares.

XIII Participação em programas de extensão, pesquisa, iniciação científica ou

cursos nas áreas específicas ou afins.

XIV Participação em programas de voluntariado.

As Atividades Complementares devem atender às seguintes normas gerais:

I - São consideradas disciplinas extracurriculares para validação como

Atividades Complementares, as disciplinas oferecidas pela FAPSS-SCS ou outras

Instituições de Ensino Superior (IES), fora do horário regular das aulas e cujo conteúdo

não esteja integralmente contemplado por nenhuma disciplina do currículo;

II - As disciplinas de áreas afins, assim definidas pelo Conselho de Curso,

pertencentes aos demais cursos da FAPSS-SCS ou de outras IES, são consideradas

disciplinas extracurriculares;

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154

III - A validação de qualquer das atividades, definidas no artigo anterior,

depende de prévia aprovação do Coordenador das Atividades Complementares;

Ações específicas:

• Reservar espaço físico e professores para a orientação discente para o

aproveitamento de Atividades Complementares.

• Estimular que, entre as Atividades Complementares, os alunos cumpram

metas relativas à iniciação científica, atividades de extensão, monitoria e voluntariado em

organizações filantrópicas ou sem fins lucrativos.

• Valorizar a oferta das Atividades Complementares, reservando espaço, no

calendário acadêmico, para eventos específicos para aproveitamento nessas atividades.

4.25 PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

A Iniciação Científica é um instrumento que permite introduzir os estudantes de

graduação à pesquisa científica, configurando-se como poderoso fator de apoio às

atividades de ensino.

A atividade de investigação, realizada por estudantes de graduação, no âmbito de

projeto de pesquisa, orientado por pesquisador qualificado, e que visa ao aprendizado de

técnicas e métodos científicos, bem como ao desenvolvimento da mentalidade científica e

da criatividade, no confronto direto com os problemas oriundos da pesquisa.

A Iniciação Científica tem como objetivos:

a) iniciar e apoiar o aluno dos cursos de graduação na prática da pesquisa

científica;

b) desenvolver a mentalidade científica, crítica e investigativa dos alunos;

c) estimular o professor orientador a formar equipes de pesquisa;

d) identificar e estimular os alunos com vocação para a investigação científica.

Ações específicas:

• Oferecer cursos de treinamento para os discentes interessados/vocacionados

para as práticas investigativas.

• Alocar horas-aula semanais para os professores em TI ou TP orientarem os

alunos incluídos no programa de iniciação científica.

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155

4.26 PROJETO DE EXTENSÃO

A FAPSS-SCS atuará na área da extensão, identificando as situações-problema na

sua região de abrangência, com vistas à otimização do ensino e da pesquisa, contribuindo,

desse modo, para o desenvolvimento e melhoria da qualidade de vida da população.

Os programas de extensão deverão privilegiar as ações interdisciplinares, que

reúnam áreas diferentes em torno de objetivos comuns.

A realização das atividades extensionistas (cursos e serviços) será

regulamentada pelo Direitor Geral da IES, tendo presente Termo e demais normas legais

vigentes.

Os programas de extensão podem ser coordenados pelo coordenador do curso ou

por professor, designado pelo Diretor.

O financiamento da extensão é realizado com a utilização de recursos próprios da

instituição ou mediante alocação de recursos externos, por meio de convênio (parcerias)

com organizações da comunidade (local e regional), públicas ou privadas.

Os núcleos temáticos atuarão, também, na extensão oferecendo programas

interdisciplinares e de natureza cultural e científica.

Os serviços serão realizados sob a forma de:

• atendimento à comunidade, diretamente ou às instituições públicas e

particulares;

• participação em iniciativa de natureza cultural, artística e científica;

• estudos e pesquisas em torno de aspectos da realidade local ou regional;

• promoção de atividades artísticas e culturais;

• publicação de trabalhos de interesse cultural ou científico;

• divulgação de conhecimentos e técnicas de trabalho;

• estímulo à criação literária, artística e científica e à especulação filosófica.

A FAPSS-SCS, dentro de sua política de extensão, assume um compromisso com

a Região em que está inserida: a missão de "liderar o processo de desenvolvimento cultural

da comunidade regional". Para atuar sobre bases sólidas, delinearam-se já, a partir de

amplos debates realizados em nível regional, alguns programas que, voltados ao

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156

atendimento deste compromisso, atendem também aos princípios básicos do perfil da

instituição e à necessidade de proporcionar-lhe consistência como Faculdade Regional.

Os programas caracterizados como de extensão não serão restritos aos limites da

instituição, mas serão também estendidos "fora da sede", em locais onde as necessidades

se apresentem. Nesse aspecto, os laboratórios e demais serviços serão colocadas à

disposição de programas de maior alcance, oferecendo orientações básicas à população.

A integração Faculdade-Comunidade terá seqüência natural tomando maior

consistência, intensificando-se ainda mais à medida que os programas forem

implementados.

O estreitamento da relação Faculdade-Comunidade será concretizado mediante

programas onde a cultura seja difundida, havendo entrelaçamento da cultura popular e

acadêmica. Eventos como exposições, feiras, competições esportivas e outras formas de

integração farão o chamamento da população para uma participação mais efetiva na vida

acadêmica.

Ao mesmo tempo, a Faculdade, com seus estudantes, deslocar-se-á fora da sede

da instituição para levar-lhes cultura, no sentido de promover o conhecimento e, em

conseqüência, contribuir para que o homem desempenhe um papel consciente dentro da

sociedade.

V – ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE PESSOAL

A Instituição terá as regras de ingresso, atribuições, promoções, categorias,

regime de trabalho e remuneração. Este plano deverá ser aperfeiçoado, ao longo do

processo de consolidação da FAPSS-SCS, com a participação dos diversos segmentos da

comunidade acadêmica.

5. CONDIÇÕES DE TRABALHO

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157

Todos aqueles que trabalham em uma Instituição de Ensino: dirigentes,

coordenadores, professores, corpo técnico-administrativo, demais funcionários, todos,

sem exceção, devem portar-se como verdadeiros educadores. Os alunos devem perceber

esta firmeza de princípios que perpassa todas as práticas administrativas e acadêmicas,

desde as mais simples, até as mais complexas. Neste sentido, as condições de trabalho

para o corpo técnico representa a soma de iniciativas que apontam para o crescimento

da sua competência técnica, de suas relações interpessoais, bem como todas as atividades

que possibilitem sua efetiva integração na missão da Faculdade Paulista de Serviço Social

de São Caetano do Sul - FAPSS-SCS e no alcance de seus objetivos, expressos no seu

Plano de Desenvolvimento Institucional, destacando a importância da integração e da

participação de todos e da função de cada um, possibilitando um ambiente saudável e

insalubre.

Os setores de suporte acadêmico da Faculdade Paulista de Serviço Social de São

Caetano do Sul - FAPSS-SCS contarão com profissionais qualificados em suas respectivas

áreas, prestando atendimento eficaz às demandas do funcionamento da Instituição.

O corpo técnico-administrativo é composto pelos setores de Secretária,

Informática, Biblioteca e Extensão. A formação da maioria é o Ensino Superior Completo.

Monitores e estagiários prestam serviços de apoio.

Do Secretário Geral é exigido o ensino superior completo, com experiência na

educação, conhecimentos de todas as ações que se referem ao controle, registro e

documentos ligados à vida escolar do aluno, à Instituição e a administração dos processos

educacionais. O assistente da Direção, subordinado a diretoria Geral, executa atividade de

suporte na área acadêmica administrativa.

A Política de Pessoal Técnico – Administrativa compreende critérios de

recrutamento, triagem, seleção e contratação.

Ações específicas:

• Alocar recursos orçamentários, correspondentes a, no mínimo, 2% da

receita,

para a inclusão de professores em TI ou TP, PCD.

• Atribuir aos coordenadores de curso a responsabilidade da indicação,

anual, dos professores em condições de inclusão em TI ou TP, segundo a

programação individual.

• Alocar horas-atividade semanais, dos professores em TI e TP, para:

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158

atendimento e assistência ao discente, orientação-supervisão de estágios, atividades

complementares e trabalhos de conclusão, orientação

5.1. CRITÉRIOS DE SELEÇÃO E CONTRATAÇÃO DO CORPO DOCENTE

Ingresso, mediante seleção com base na análise do "curriculum vitae" e de

títulos, bem como do potencial do docente:

• Promoção às diversas categorias, valorizando-se tempo de serviço e

titulação acadêmica;

• Valorização da experiência docente , mesmo em outras instituições de

ensino superior e da produção científica para enquadramento inicial e

elevação nas referências;

• Contratação sistemática de professores visitantes e colaboradores para as

atividades de pós graduação, pesquisa e extensão;

• Estabelecimento para programas de bolsas de pesquisa, financiados com

recursos próprios ou de convênios, atribuídas à professores –

pesquisadores, cujos projetos sejam aprovados pelo órgão competente;

• Incentivo à contratação de professores em regime de tempo integral - 40

horas - ou, no mínimo parcial, - 12/39 horas;

5.2. DEDICAÇÃO AO CURSO

A carga horária semanal dos professores contratados destina-se à ministração

das aulas e atividades complementares (preparação de aulas, atendimento aos alunos,

preparação e correção de avaliações). Está previsto que, pelo menos, de 25% dos

professores do curso permanecerão, na FAPSS-SCS, pelo período de tempo equivalente a,

no mínimo, 25% da sua carga horária, para atividades complementares ao ensino.

5.3. PLANO DE CARREIRA DOCENTE

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159

CAPÍTULO I DAS FINALIDADES

Art. 1 - O presente regulamento do Quadro de Carreira Docente é o

instrumento que regulamenta os procedimentos operacionais e disciplinares da política de

pessoal docente das unidades mantidas para o desenvolvimenda da Educação - FAPSS-

SCS.

Art. 2 - Os fins deste regulamento são:

I – Orientar o ingresso, a promoção e o regime de trabalho do corpo docente do quadro

de carreira;

II – Contribuir para o aprimoramento pessoal e profissional dos professores do Quadro de

Carreira Docente de modo a assegurar um quadro de pessoal bem qualificado para a

Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do Sul - FAPSS-SCS;

III – Estimular os docentes para o exercício eficaz de suas funções pedagógicas;

IV – Promover o crescimento funcional e intelectual dos docentes;

V – Possibilitar o recrutamento de profissionais de reconhecida competência.

CAPÍTULO II DAS ATIVIDADES DO MAGISTÉRIO

Art. 3 - São consideradas atividades de magistério, próprias do corpo docente

no ensino superior, as aulas curriculares ministradas no ensino da graduação ou de

pósgraduação;

Parágrafo Único: São consideradas atividades para docentes, auxiliares da administração

escolar:

I – as atividades desenvolvidas na área de pesquisa ou concernentes à produção,

ampliação, revisão ou aprofundamento do conhecimento e sua disseminação;

II – as atividades que atendam à comunidade, sob a forma de extensão, cursos e

serviços especiais;

III – as inerentes à administração acadêmica, direção, coordenação, assessoramento

ou chefia, em função da condição docente.

CAPÍTULO III DO CORPO DOCENTE

Art. 4 - O corpo docente é constituído por:

I – Professores Integrantes do Quadro de Carreira Docente; II

– Professores Visitantes, Colaboradores e Auxiliares.

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160

Parágrafo Único: Podem ser contratados Professores Visitantes, Colaboradores ou

Auxiliares em caráter de substituição eventual ou para o desenvolvimento de programas

especiais de ensino, pesquisa ou extensão, sob supervisão de docente do Quadro.

Art. 5 – A Contratação de Professor Visitante, Colaborador ou Auxiliar será

feita nos termos das normas específicas aprovadas pelo Conselho Superior (CONSUP) e

pela Mantenedora, por período determinado.

CAPÍTULO IV DAS CATEGORIAS E DO INGRESSO NA CARREIRA

Art. 6 – O Quadro de Carreira Docente está hierarquizado em quatro

categoriais funcionais, que são subdivididas e designadas como:

I. Professor Doutor (Titular);

a) Professor Doutor III Referências: A, B, C, D ou E; b) Professor

Doutor II

Referências: A, B, C, D ou E;

c) Professor Doutor I

Referências: A, B, C, D ou E;

II. Professor Mestre (Adjunto);

a) Professor Mestre III

Referências: A, B, C, D ou E;

b) Professor Mestre II

Referências: A, B, C, D ou E;

c) Professor Mestre I

Referências: A, B, C, D ou E;

III. Professor Especialista (Assistente);

a) Professor Especialista III

Referências: A, B, C, D ou E;

b) Professor Especialista II

Referências: A, B, C, D ou E;

c) Professor Especialista I

Referências: A, B, C, D ou E;

Art. 7 – Para as categorias funcionais, são exigidos, além do diploma de curso

superior na área de conhecimento onde irá atuar, os seguintes requisitos:

I – Professor Doutor III: Ser portador do título de Doutor na área que irá

atuar, obtido nos termos da lei, acrescido de experiência profissional no magistério superior

na instituição, de 10 (dez) ou mais anos.

II – Professor Doutor II: Ser portador do título de Doutor na área que irá

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161

atuar, obtido nos termos da lei, acrescido de experiência profissional no magistério superior

na instituição, de 07 (sete) anos.

III – Professor Doutor I: Ser portador do título de Doutor na área que irá

atuar, obtido nos termos da lei, acrescido de experiência profissional no magistério superior

de 05 (cinco) anos.

IV – Professor Mestre III: Ser portador do título de Mestre na área que irá

atuar, obtido nos termos da lei, acrescido de experiência profissional no magistério superior

na instituição, de 07 (sete) anos.

V – Professor Mestre II: Ser portador do título de Mestre na área que irá

atuar, obtido nos termos da lei, acrescido de experiência profissional no magistério superior

na instituição, de 05 (cinco) anos.

VI – Professor Mestre I: Ser portador do título de Mestre na área que irá

atuar, obtido nos termos da lei, acrescido de experiência profissional no magistério superior

de 03 (três) anos.

VII – Professor Especialista III: Ser portador do título de Especialista na

área que irá atuar, obtido nos termos da lei, acrescido de experiência profissional no

magistério superior na instituição, de 07 (sete) anos.

VIII – Professor Especialista II: Ser portador do título de Especialista na

área que irá atuar, obtido nos termos da lei, acrescido de experiência profissional no

magistério superior na instituição, de 05 (cinco) anos.

IX – Professor Especialista I: Ser portador do título de Especialista na área

que irá atuar, obtido nos termos da lei, acrescido de experiência profissional no magistério

superior, de 03 (três) anos.

§1º - Podem ser contratados, fora do Quadro de Carreira Docente, professores

instrutores ou auxiliares de ensino, para em caráter emergencial e sob supervisão da

Coordenação do Curso, exercer funções auxiliares de magistério, com remuneração

definida nos Termos da Tabela anexa.

§2º - Os professores que na transição de uma categoria para outra não

preencherem os requisitos de ascensão, permanecerão no nível e/ou referência anterior

até o total preenchimento do exigido.

§3º- A Faculdade disponibiliza em seu quadro de docente para as categorias

funcionais os percentuais abaixo de ocupação total por categoria:

Categoria Percentual (%)

Professor Doutor 20%

Professor Mestre 50%

Professor Especialista 30%

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162

§4º- A ascensão de uma categoria para outra se dará através da

disponibilidade de vaga, sendo os critérios utilizados para desempate, respectivamente:

I – Antiguidade;

II – Maior pontuação científica;

III – Idade do docente, prevalecendo o de maior idade.

Art. 8 – A contratação ou dispensa do docente, nos termos da legislação em

vigor, é de competência da mantenedora, nos termos do seu Estatuto e do Regimento da

Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do Sul - FAPSS-SCS.

§1º - A constatação de qualquer irregularidade no enquadramento ou na

comprovação da documentação apresentada implica no cancelamento do enquadramento

aprovado, independente de outras sanções legais.

§2º - A partir do primeiro dia do mês subseqüente à aprovação do

enquadramento pela Mantenedora, o docente fará jus ao recebimento dos novos valores

referentes à sua categoria funcional, nos termos do despacho de deferimento da

solicitação.

Art. 9 – A promoção de uma categoria funcional para outra exige o

preenchimento dos requisitos estabelecidos no Art. 7º, em cada caso.

CAPÍTULO V DO REGIME DE TRABALHO

Art. 10 –O pessoal docente da Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano

do Sul - FAPSS-SCS está sujeito à prestação de serviços semanais, dentro dos seguintes

regimes:

I - regime de TI - Tempo Integral, com quarenta (40) horas semanais de

trabalho, devendo o professor assumir tarefas em salas de aula, que requeiram pelo menos

50% do tempo contratual;

II - regime de TP - Tempo Parcial, de doze (12) a trinta e nove (39) horas

semanais de trabalho, devendo o professor assumir tarefas em sala de aula que requeiram

pelo menos 75% do tempo contratual;

III - regime Horista – Para os que cumprem as horas semanais de trabalho e

percebem seus vencimentos em função apenas das horas-aula contratadas.

§ 1º As horas de trabalho não utilizadas como carga didática do professor, serão

distribuídas em preparo de aulas, assistência aos alunos, preparação e correção de provas

e exames, pesquisas, funções administrativas, reuniões em órgãos Colegiados,

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163

participação em eventos de capacitação, trabalhos práticos ou atividades de assessoria e

extensão a se desenvolverem na Faculdade ou em local que for determinado pela

Diretoria.

§ 2º As atividades de pesquisa, extensão e assessoria referidas no parágrafo

anterior, poderão ser remuneradas complementarmente.

§ 3º Excetuando-se as atividades previstas no § 2º, as demais atividades a que se

refere este artigo devem ser prestadas obrigatoriamente na Faculdade.

CAPÍTULO VI DAS COMPETÊNCIAS

Art. 11 Ao Professor compete:

a) elaborar o plano de ensino, pesquisa e extensão das disciplinas de que

é

responsável;

b) supervisionar e coordenar a execução das atividades sob sua

responsabilidade;

c) rever ou reelaborar mensalmente, o plano de ensino, pesquisa e

extensão das

disciplinas de que é responsável;

d) adotar medidas que signifiquem aprimoramento e melhoria das

atividades de

ensino, pesquisa e extensão;

e) ministrar aulas considerando a indissociabilidade do ensino, da

pesquisa e da

extensão;

f) apresentar projetos de pesquisa e extensão, de forma indissociada

das

atividades de ensino;

g) exercer outras atribuições inerentes às suas competências ou

determinadas pelos órgãos ou autoridades superiores, de acordo com este Plano de

Carreira Docente, no âmbito de sua atuação;

h) manter e zelar pela disciplina do corpo discente, no exercício de suas

funções;

i) cumprir e fazer cumprir o presente Plano de Carreira Docente, o

Regimento da Faculdade, bem como a Legislação em vigor.

CAPÍTULO VII DOS VALORES E VANTAGENS

Art. 12 – Os professores integrantes do Quadro de Carreira Docente são

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164

remunerados segundo a categoria funcional e o regime de trabalho, conforme os valores

expressos na tabela salarial anexa a este Regulamento, aprovada e atualizada

periodicamente de acordo com a legislação, pela mantenedora.

§1º - O professor receberá gratificação adicional, mediante ascensão no

sistema de “referencias”, conforme tabelas anexas a este Regulamento, por sua Produção

Cientifica e Intelectual que seja publicada pelos periódicos ou revistas da Instituição, ou

outros externos a ela, nos termos das Normas internas aprovada pelo órgão competente e

pela Mantenedora.

§2º - O enquadramento no sistema de referências definido pelas letras A, B, C,

D ou E conforme tabelas anexas, será feito anualmente, durante o mês de fevereiro, em

função da análise documental apresentada pelo interessado e por existência de vagas na

categoria pleiteada, toda a análise será realizada por uma Comissão de Docentes e

NãoDocentes designada pela mantenedora.

§3º - As funções auxiliares de administração acadêmica também são

remuneradas nos termos deste Regulamento do Quadro de Carreira Docente tendo como

base o valor atribuído às várias categorias funcionais em que se enquadra o professor ou

nos termos do contrato de trabalho especifico firmado entre as partes, de acordo com a

tabela específica anexa.

§4º - A remuneração das horas-aula ou horas-atividade, nos cursos ou

programas de Pós-Graduação e Extensão Universitária, quando ministrados em módulos,

será fixada em cada caso, em função das características do evento.

I – A Diretoria Administrativa-Financeira da mantenedora fixará o valor da

remuneração aludida, em cada caso.

II – A remuneração em questão cessará quando terminarem as atividades do

evento, segundo a sua programação, e não gerará direitos de continuidade por ser

atividade eventual, temporária e por obra certa.

Art. 13 – A hora-aula compreende, para efeitos de remuneração, a aula

efetivamente ministrada, seu planejamento e preparação, avaliação dos alunos e

desempenho de registro e controle acadêmico.

Art. 14 – A remuneração do Professor Colaborador, Visitante ou Auxiliar é

fixada tendo em vista a qualificação do contratado, observada, sempre que possível a

necessidade institucional e o regime de trabalho que lhe for definido, nos termos do

contrato.

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165

Art. 15 - Além da remuneração do cargo, o membro do magistério superior da

Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do Sul - FAPSS-SCS poderá receber

as seguintes vantagens pecuniárias:

I - diárias;

II - ajuda de custo;

III - adicional de insalubridade e/ou periculosidade de acordo com a

legislação vigente.

Parágrafo Único. Também é assegurado ao professor:

I - acesso ao seu aprimoramento profissional; II -

infra-estrutura adequada ao exercício profissional; III

- remuneração compatível com sua qualificação.

CAPÍTULO VIII DOS

DEVERES

Art. 16. Antes de recorrer ao Poder Judiciário, o membro do magistério superior

que, eventualmente, venha a ter seus direitos prejudicados, deverá pedir reconsideração

à autoridade competente da Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do Sul -

FAPSS-SCS, sempre por intermédio da autoridade superior àquela a que estiver

subordinado.

Art. 17. Além de suas tarefas específicas, são deveres de todo membro do

magistério superior, indistintamente:

I - comparecer à Faculdade, no horário normal de trabalho e, quando

convocado, em horários extraordinários, executando os serviços que lhe

competirem;

II - cumprir as ordens dos superiores;

III - guardar sigilo quanto aos assuntos de serviço;

IV - manter com os colegas, espírito de cooperação e solidariedade;

V - zelar pela economia do material do Curso e pela conservação do que

for confiado à sua guarda e uso;

VI - providenciar para que esteja sempre em dia a sua ficha de

assentamento pessoal;

VII - apresentar, dentro dos prazos previstos, relatórios de suas

atividades.

Art. 18. Ao membro do magistério superior é proibido:

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166

I - dirigir-se desrespeitosamente, por qualquer meio, às autoridades

constituídas, podendo, contudo, de maneira elevada, impessoal e construtiva, criticar os

atos de administração e organização do serviço do ensino;

II - deixar de comparecer ao serviço sem causa justificada ou dele se retirar

durante as horas do expediente, sem prévia autorização;

III - tratar, nas horas de trabalho, de assuntos particulares, alheios ao serviço

da coordenadoria do curso a que está vinculado;

IV - promover ou participar de manifestações que impliquem conturbação da

ordem, dentro da Faculdade;

V - exercer atividade político-partidária dentro da coordenadoria do curso ou

em sala de aula.

Art. 19. Todo professor, independentemente do nível e cargo dentro da carreira,

será o único responsável pela administração das disciplinas que lhe forem confiadas pela

coordenadoria do curso.

Art. 20. Os encargos de ensino, pesquisa e extensão serão distribuídos entre os

docentes, independentemente do nível de carreira, pela coordenadoria do curso respectivo,

dentro dos planos previstos.

Art. 21. O membro do magistério superior é responsável por todos os prejuízos que

causar à Faculdade e à Mantenedora, por dolo, omissão, negligência, imprudência ou

imperícia.

§ 1º Os prejuízos e responsabilidades serão apurados através de uma Comissão de

Sindicância, designada pelo Diretor Geral e o Parecer emitido deverá ser homologado pelo

mesmo.

§ 2º A importância das indenizações, pelos prejuízos a que se refere este artigo,

será descontada da remuneração do membro do magistério.

Art. 22. A responsabilidade administrativa não exime o membro do magistério da

responsabilidade civil ou criminal, nem o pagamento da indenização a que se refere o artigo

anterior e seus parágrafos, o exime da pena disciplinar a que está sujeito.

Art. 23. Será igualmente responsabilizado o membro do magistério que, sem a

devida autorização, cometer a pessoas estranhas à Faculdade, o desempenho de encargos

que a ele competirem.

CAPÍTULO XIX DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 24. O controle de freqüência será exercido pela Coordenadoria do Curso.

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167

Art. 25. Haverá a seguinte hierarquia para efeito de pedido de reconsideração

recurso e representação do magistério superior da Faculdade Paulista de Serviço Social de

São Caetano do Sul - FAPSS-SCS:

I - Coordenador de Curso;

II - Diretor Geral;

III - Conselho Superior.

Art. 26. Em caso de não acolhimento do recurso ou representação, o interessado

poderá recorrer à instância imediatamente superior.

Art. 27. Os direitos, deveres e penalidades disciplinares do Corpo Docente estão

estabelecidos no Regimento.

Art. 28. O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão disporá sobre as normas

regulamentares relativas aos Professores Visitantes, Colaboradores e Associados.

Art. 29. Para todos os efeitos, cabe à Mantenedora, a decisão final sobre medidas

que importem em alteração de custo ou orçamento.

Art. 30. - O docente a quem for concedida licença remunerada, bolsa ou qualquer

outra ajuda financeira para estudo ou programa de qualificação, obriga-se a servir a

instituição, após seu regresso ou término do benefício, por um período mínimo fixados nos

termos do respectivo contrato.

Parágrafo Único: A instituição incentivará, dentro dos seus limites orçamentários, a

participação docente em congressos, seminários e eventos congêneres, para publicação de

trabalhos científicos ou intelectuais, de interesse institucional.

Art. 31 - Os afastamentos ou bolsas-auxílio para realizar curso de pós-

graduação, participar de congressos ou seminários e outros eventos são objetos de

regulamentação pela mantenedora.

Art. 32 - Para o enquadramento neste Regulamento do Quadro de Carreira

Docente, é exigida uma das seguintes condições do professor:

I – Estar contratado como Professor e no exercício de suas funções;

II – Vir a ser contratado, não em caráter temporário, em qualquer regime em

vigor na instituição.

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Art. 33 - Cabe a Diretoria Acadêmica da entidade mantenedora constituir

Comissão Especial de Enquadramento, com respectivas atribuições, para implementar todo

o processo de enquadramento, promoção e ascensão dos professores.

Art. 34 - Este Regulamento do Quadro de Carreira Docente pode ser

reformulado ou alterado mediante proposta do Diretor Geral da FAPSS-SCS.

mantenedora da FACULDADE PAULISTA DE SERVIÇO SOCIAL DE SÃO CAETANO DO SUL -

FAPSS-SCS, instituição de ensino superior referida neste Regulamento.

Art. 35 - O presente Regulamento é aprovado para que entre em vigência a

partir desta data, com efeitos para o próximo semestre letivo, sem efeito retroativo.

TABELA I – PRODUÇÃO CIENTÍFICA E INTELECTUAL – PONTUAÇÃO

Publicações Nº de pontos

1. Livros editados: autor ou co-autor 50

2. Artigos:

2.1. Artigos publicados em periódicos especializados, resvistas técnicas

ou congêneres, de ampla circulação.

10

2.2. Tradução de artigos ou capítulos de livros estrangeiros publicados

(computados até 5 por ano)

05

2.3. Trabalho escrito apresentado em congressos, encontros científicos,

seminários ou eventos congêneres, em nome da Faculdade Paulista de

Serviço Social de São Caetano do Sul - FAPSS-SCS

10

2.4. Colaboração em livros, como autor de parte de publicação (capítulos,

volumes, partes substanciais, tradução ou revisão técnica de livros)

10

3. Outras publicações escritas

3.1. Apostila ou compendio de notas de aulas inéditos, quando de

finalidade didático- pedagógica para uso no ensino desta instituição,

publicados por órgãos específicos.

10

3.2. Palestras e conferencias proferidas, em nome da Faculdade Paulista

de Seviço Social de São Caetano do Sul - FAPSS-SCS, conforme resenha

escrita (computadas até 5 por ano, com temas distintos)

02

3.3. Trabalhos publicados, escritos como conclusão de projetos de

pesquisa, extensão ou acadêmicos.

10

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169

3.4. Dissertação de Mestrado 30

3.5. Tese de Doutorado 50

TABELA II – NÚMERO DE PONTOS EXIGIDOS PARA AS REFERÊNCIAS NAS

CATEGORIAS FUNCIONAIS DO DOCENTE

Categorias

Funcionais

REFERÊNCIAS/PONTOS

A B C D E

Assistente - 40 80 120 150

Adjunto - 70 14 210 240

Titular - 100 200 300 350

Meta:

Incluir, no Plano de Carreira Docente, no período de 2011 a 2015, todos no corpo

docente da FAPSS-SCS.

Ações específicas:

• Implantar a Comissão de Avaliação Docente, diretamente ligada à Diretoria, para

realizar os estudos necessários à aprovação, pela Mantenedora, do quadro

docente, com as vagas de cada categoria e regime de trabalho, por ano.

• Promover a cadastro docente e mantê-lo atualizado.

5.4. PLANO DE CAPACITAÇÃO

I – Objetivos

O Plano de Capacitação Docente (PCD) tem por objetivo promover a melhoria da

qualidade das funções de ensino, pesquisa, extensão e gerência da Faculdade, por meio de

cursos de pós-graduação e de treinamento e atualização profissional, oportunizando a seus

professores condições de aprofundamento e/ou aperfeiçoamento de seus conhecimentos

científicos, tecnológicos e profissionais.

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II – Estratégias

A Faculdade oferecerá aos seus professores e funcionários os seguintes incentivos:

1. Bolsas de estudos para os cursos de doutorado, mestrado, especialização ou

aperfeiçoamento, em instituições brasileiras;

2. Concessão de bolsas a recém-graduados, para os cursos de pós-graduação lato

sensu, como incentivo para o ingresso na carreira de magistério da Faculdade,

tendo preferência os ex-monitores;

3. Concessão de auxílio para os seus professores e funcionários participem de

congressos, seminários, simpósios e eventos similares, em sua área de atuação

ou em área afim;

4. Oferta de cursos de treinamento e atualização profissional, com bolsas, aos seus

funcionários;

5. Divulgação e/ou publicação de teses, dissertações, monografias ou outros

trabalhos acadêmicos ou profissionais de seu pessoal docente ou

técnicoadministrativo;

6. Oferta de infra-estrutura para que os seus professores e funcionários imprimam

ou editem suas produções científicas, sob o patrocínio da Faculdade;

7. Licença, sem perda do vencimento (integral ou parcial), para participação em

programas, externos ou internos, de pós-graduação e/ou de treinamento

profissionais.

III - Pré-requisitos

Os professores e funcionários da Faculdade podem se inscrever no PCD de acordo

com os seguintes critérios:

1. Nos programas de doutorado, terão prioridade os que possuem, no mínimo, o

título de especialista, em nível de pós-graduação;

2. Nos programas de mestrado, terão prioridade os que sejam portadores de

certificados de cursos de aperfeiçoamento, em nível de pós-graduação;

3. Nos cursos de especialização, os que possuam a graduação e tenham certificado

de monitoria;

4. Nos cursos de treinamento ou de atualização profissional, os que estejam

atuando na área do curso ou que tenham pretensões de promoção para essa

área.

Os programas estarão abertos à comunidade externa, com as seguintes prioridades:

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1. candidatos inscritos nos programas de recrutamento e seleção de recursos

humanos para os quadros da Faculdade;

2. Profissionais em atuação no Estado de São Paulo, com preferência para os

residentes ou domiciliados na Região de São Paulo.

A partir do quinto ano de funcionamento da Faculdade terão prioridade os egressos,

com certificado de monitoria ou em processo de recrutamento e seleção para o quadro

docente.

IV – Gerenciamento

O PCD será administrado por professor designado pela Diretoria.

Os programas serão previamente aprovados pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e

Extensão, na forma regimental, e serão executados pela Coordenadoria do curso, de acordo

com a proposta aprovada.

Caberá ao coordenador do PCD:

a) Gerenciar todas as atividades de apoio administrativo e financeiro aos cursos e aos seus

participantes;

b) Elaborar relatórios periódicos sobre o funcionamento dos programas;

c) Submeter à diretoria as propostas de recrutamento, seleção, admissão e dispensa de

fatores humanos para os programas, bem como alocação dos demais recursos

necessários a cada curso ou atividade;

d) presidir a comissão encarregada de selecionar os candidatos para os programas,

segundo os critérios estabelecidos neste plano e nas demais normas expedidas pelos

órgãos próprios da Faculdade;

e) Submeter à diretoria os assuntos omissos, para decisão superior.

O Diretor designará uma comissão, composta por três membros, para seleção e

inscrição dos candidatos no PCD.

A Coordenadoria do Curso, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, o Conselho

Superior e os órgãos executivos da Faculdade exercerão suas atribuições e competências

de acordo com as leis e demais normas aplicáveis, aprovados pelos órgãos competentes,

nos casos não regulamentados neste Plano.

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172

V – Financiamento

Os programas de pós-graduação, graduação e de treinamento profissional, incluídos

no PCD, serão financiados com recursos próprios da mantenedora, e por recursos alocados

por terceiros.

VI - Disposições gerais

A Faculdade, anualmente, aprovará as ações e metas do PCD para o ano letivo

seguinte, bem como sua articulação com os planos similares de instituições congêneres e

de organismos de financiamento da pós-graduação e da pesquisa.

Ações específicas:

• Promover o diagnóstico dos professores do quadro docente da FAPSS-SCS, a fim

de identificar as reais necessidades de capacitação.

• Atribuir aos coordenadores de curso a responsabilidade de indicar, à Diretoria,

os professores para a realização de programas de capacitação, a partir do

diagnóstico realizado.

• Alocar recursos orçamentários, correspondentes, no mínimo, a 2% da receita,

para financiar os programas de capacitação.

VI – INSTALAÇÕES

As instalações da FAPSS-SCS foram projetadas para atender a boa qualidade da

prática pedagógica. Os ambientes são arejados, com iluminação natural e artificial

adequadas. O dimensionamento dos diversos espaços físicos proporciona conforto,

atendendo às necessidades de toda comunidade acadêmica.

O mobiliário, em sua maioria planejado especialmente para otimização dos espaços,

atende de forma adequada às necessidades dos usuários dos diversos setores.

6. INSTALAÇÕES

6.1. POLÍTICAS PARA INFRAESTRUTURA

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173

A Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do Sul - FAPSS-SCS, no

sentido de buscar a melhoria e qualificação de toda a sua infra-estrutura estabelece as

seguintes diretrizes para as instalações gerais:

• Melhorar e expandir o espaço físico em geral de acordo com a demanda;

• Implementar um processo de modernização da infra-estrutura organizacional,

com vistas à melhoria da qualidade de vida e do trabalho no âmbito interno,

incluindo o atendimento a portadores de necessidades especiais;

• Criar e assegurar as condições de infra-estrutura física, de equipamentos,

laboratórios, biblioteca especializada, serviços informacionais que assegurem e

garantam o desenvolvimento sistemático, harmônico e permanente dos

programas de pós-graduação;

• Dimensionar o espaço físico adequadamente considerando-se o número de

usuários e o tipo de atividade desenvolvida;

• Garantir o isolamento de ruídos externos e boa audição interna com o uso de

equipamentos proporcionando condições acústicas adequadas;

• Implementar melhorias nas condições de luminosidade e ventilação adequadas

às necessidades climáticas locais;

• Adquirir e manter mobiliário e aparelhagem específica para proporcionar

condições ergonômicas adequadas e suficientes aos usuários;

• Manter todo o espaço físico limpo e arejado em todas as unidades garantindo

para isso pessoal habilitado;

• Consolidar o programa de coleta e armazenamento seletivo de lixo;

• Assegurar uma boa infra-estrutura de segurança de pessoal e de propriedade

contando com pessoal habilitado;

• Manter recursos audiovisuais e de multimídia em quantidade adequada às

necessidades;

• Garantir a manutenção permanente das instalações físicas e dos equipamentos.

A Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do Sul - FAPSS-SCS adota uma

política para melhorar e expandir o espaço físico em geral, implementando um processo de

modernização da infra-estrutura organizacional, com vistas à melhoria da qualidade de vida e do

trabalho no âmbito interno. Também garante aos seus alunos portadores de necessidades especiais

condições adequadas e seguras de acessibilidade autônoma às suas edificações, espaço, mobiliário e

equipamentos, atendendo a Portaria nº 3.284, de 7 de novembro de 2003 que dispõe sobre requisitos

de acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências.

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174

Todas as instalações necessárias para o funcionamento dos cursos ofertados pela FAPSSSCS

serão providenciadas ao seu tempo, pela Mantenedora.

A FAPSS-SCS informará a mantenedora, anualmente, as necessidades de ampliações de infra-

estrutura, assim como equipamentos e laboratórios com o objetivo da mantenedora provisionar em

tempo hábil os recursos necessários.

Os serviços de limpeza e manutenção são realizados por equipes da própria

instituição, sendo supervisionado e avaliado por diversos setores e quando necessário é

feita à contratação de empresas terceirizadas.

METAS E AÇÕES

Metas

• Adequar a infraestrutura física às necessidades acadêmicas e administrativa, dando suporte as

ações de Ensino, Pesquisa e Extensão;

• Modernizar e ampliar as condições materiais e equipamentos visando melhor apoio as

atividades didático-pedagógicas dos cursos;

• Modernizar e ampliar o acervo bibliográfico, em todas as áreas de acordo com políticas

definidas neste plano.

Ações:

• Execução do planejamento de construção/ampliação da estrutura física, sempre atendendo a

adequação aos portadores de necessidades especiais;

• Execução do plano de conservação da infra-estrutura, das condições materiais e

equipamentos,

• Ampliação do acervo bibliográfico (livros, periódicos, vídeos, CD-Roms, softwares, DVD e

outros);

• Ampliação do acesso ao acervo pela comunidade externa.

6.1.1. INFRAESTRUTURA FÍSICA

As instalações da Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do Sul -

FAPSS-SCS foram projetadas para atender a boa qualidade da prática pedagógica. Os

ambientes são arejados, com iluminação natural e artificial adequadas. O dimensionamento

dos diversos espaços físicos proporciona conforto, atendendo às necessidades de toda

comunidade acadêmica.

O mobiliário, em sua maioria planejado especialmente para otimização dos

espaços, atende de forma adequada às necessidades dos usuários dos diversos setores.

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175

As salas estão equipadas com cadeiras ergonômicas em resina, lousas brancas,

mesa e cadeira para professor, ventiladores de parede e retroprojetores.

A sala dos professores encontra-se na parte posterior do prédio, com sanitários

próprios, e é utilizada por todos os docentes da instituição. Está equipada com três

terminais de computadores ligados a Internet, para uso exclusivo, escaninhos para

comunicação entre professores/administração e coordenação, mesas, cadeiras estofadas,

sofás, lousa branca.

Na parte posterior do Prédio Principal encontra-se a área de vivência, cantina,

fonte e bancos para descanso, além de piscina semi-olímpica, quadra poli-esportiva e

vestiários, sendo o acesso para deficientes físico feito por meio de rampa.

6.2 Instalações Gerais

A seguir são especificadas as instalações gerais existentes. Todas as dependências

são mobiliadas de maneira a atenderem aos fins específicos a que se destina.

6.3 Salas de Aula

As salas de aula disponíveis são bem dimensionadas, cada uma com 60 m2 e

capacidade para 40 alunos. São dotadas de isolamento acústico, iluminação, ventilação,

mobiliário e aparelhagem específica, atendendo a todas as condições de salubridade. Ao

total são 10 salas de aula disponíveis.

6.6 Instalações Administrativas

As instalações administrativas são bem dimensionadas, dotadas de isolamento

acústico, iluminação, ventilação, mobiliário e aparelhagem específica, atendendo a todas

as condições de salubridade, visando garantir o pleno desenvolvimento das atividades

administrativas. A Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do Sul - FAPSSSCS

possui instalações compatíveis com sua estrutura organizacional e necessidade

administrativa.

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176

6.6.1. Instalações para Docentes

A sala de professores possui um espaço amplo, com recursos de comunicação, como

Internet e telefonia e ainda uma mesa de reuniões. Está dotada de isolamento acústico,

iluminação, ventilação, mobiliário e aparelhagem específica, atendendo a todas as

condições de salubridade.

6.7 Instalações para as Coordenações dos Cursos

As Coordenações dos Cursos contam com salas próprias, cada uma com 10m2.

Todas essas salas são dotadas de isolamento acústico, iluminação, ventilação, mobiliário e

aparelhagem específica, atendendo a todas as condições de salubridade.

6.7.2 Área de Convivência e Infra-Estrutura para o Desenvolvimento de

Atividades Esportivas, de Recreação e Culturais

Há área de convivência e infra-estrutura para o desenvolvimento de atividades

esportivas, de recreação e culturais.

6.7.3 Infra-Estrutura de Alimentação e Serviços

Há infra-estrutura de alimentação e serviços.

6.8 Instalações Sanitárias

As instalações sanitárias são limpas, de fácil acesso e compatíveis com o número

dos usuários. Estão adaptadas aos portadores de necessidades especiais.

6.9 Infra-estrutura de Segurança

A Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do Sul - FAPSS-SCS contará

com infra-estrutura de segurança pessoal, patrimonial e de prevenção de incêndio e de

acidentes de trabalho.

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177

6.10 Acesso a Equipamentos de Informática pelos Docentes e Discentes

Os professores terão acesso aos equipamentos de informática para desenvolverem

pesquisas e preparar materiais necessários para melhor desempenho de suas atividades

acadêmicas. Os equipamentos estarão disponíveis na sala para professores, biblioteca e

laboratórios de informática. A Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do Sul

- FAPSS-SCS disponibilizará equipamentos de informática aos seus alunos na biblioteca e

laboratórios de informática.

As salas dos professores estão equipadas com microcomputadores e impressora.

A biblioteca oferece 03 microcomputadores para consulta ao acervo e pesquisa na

Internet.

6.12 Recursos Audiovisuais e Multimídia

As atuais instalações da Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do Sul

- FAPSS-SCS, descritas no PDI aprovado, oferecem equipamentos audiovisuais e

multimídia em quantidade suficiente para atender ao Curso.

No imóvel onde funcionarão os demais cursos da Faculdade Paulista de Serviço

Social de São Caetano do Sul - FAPSS-SCS, já se encontra disponível um conjunto de

equipamentos audiovisuais e multimídia. Estão disponíveis telas de projeção, projetores

multimídia, projetores de slides, televisões de 20”, aparelhos de DVD, aparelhos de

videocassetes, retroprojetores e aparelhos microsystem.

6.13 Existência de Rede de Comunicação Científica (Internet)

Os equipamentos de informática estão interligados em rede de comunicação

científica (Internet).

6.14 Serviços

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178

a) Manutenção e Conservação das Instalações Físicas

A manutenção e a conservação das instalações físicas, dependendo de sua

amplitude, serão executadas por funcionários da Faculdade Paulista de Serviço Social de

São Caetano do Sul - FAPSS-SCS ou por meio de contratos com empresas especializadas.

As políticas de manutenção e conservação definidas consistirão em manter

instalações limpas, higienizadas e adequadas ao uso da comunidade acadêmica; proceder

a reparos imediatos, sempre que necessários, mantendo as condições dos espaços e

instalações próprias para o uso; executar procedimentos de revisão periódica nas áreas

elétrica, hidráulica e de construção da Instituição.

b) Manutenção e Conservação dos Equipamentos

A manutenção e a conservação dos equipamentos, dependendo de sua amplitude,

serão executadas por funcionários da Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano

do Sul - FAPSS-SCS ou por meio de contratos com empresas especializadas.

As políticas de manutenção e conservação consistirão em manter equipamentos em

funcionamento e adequados ao uso da comunidade acadêmica; proceder a reparos

imediatos, sempre que necessários, mantendo as condições dos equipamentos para o uso;

executar procedimentos de revisão periódica nos equipamentos da Instituição.

6.15 Biblioteca

A biblioteca ocupa espaço adequado para o acervo, instalações para estudos

individuais e instalações para estudo em grupo. Além disso é dotada de isolamento

acústico, iluminação, ventilação, mobiliário e aparelhagem específica, atendendo a todas

as condições de salubridade.

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179

6.15.1 Espaço Físico e Instalações

A Biblioteca da Faculdade atende a comunidade acadêmica em suas necessidades

bibliográficas e de informação, dando suporte ao desenvolvimento dos cursos

ministrados.

Estimula o auto-desenvolvimento dos usuários, a pesquisa e a informação por meio do

conhecimento registrado.

A Instituição disponibiliza para a comunidade todos os seus recursos, bem como o

seu espaço físico para entre outros, a rede de ensino público, cursos e comunidades

religiosas.

A Biblioteca oferece ambiente amplo e agradável.

Possui mesas com cadeiras, uma bancada para leitura de jornais e periódicos, além

de terminais para acesso á Internet.

Para estudo individual ou em grupo, o Bloco inferior tem duas salas, totalizando quatro

salas de estudo individual ou em grupo.

6.16 Acervo

É composto por livros, periódicos (jornais, revistas e boletins informativos), produção

acadêmico-científica.

Acervo

O acervo encontra-se organizado em estantes próprias de ferro, com livre acesso

aos usuários. Está instalado em local com iluminação natural e artificial adequada e as

condições para armazenagem, preservação e a disponibilização atendem aos padrões

exigidos. Há extintor de incêndio e sinalização bem distribuída.

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180

a) Livros

A Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do Sul - FAPSS-SCS adquiriu

a bibliografia básica e complementar relacionada nos programas das disciplinas que

compõem a matriz curricular do primeiro ano do curso.

b) Periódicos

A biblioteca disponibilizará a assinatura regular de periódicos na área do curso que

será implantado e em áreas afins. Além das assinaturas de periódicos a Instituição viabiliza

acesso aos periódicos disponíveis livremente no site da Capes. O Coordenador de Curso e

os Docentes incentivam o aluno a utilizar o Portal de Periódicos Capes. A Faculdade

disponibiliza seus equipamentos de informática para esta atividade.

c) Informatização

O acervo será todo representado no sistema informatizado utilizado pela

Instituição.

d) Base de Dados

Além do Comut – Programa de Comutação Bibliográfica que permite à Instituição,

cadastrada como biblioteca solicitante, o acesso a documentos em todas as áreas do

conhecimento (através de cópias de artigos de revistas técnico-científicas, teses e anais de

congressos), exclusivamente para fins acadêmicos e de pesquisa, a biblioteca disponibiliza

também aos alunos o acesso a bases de dados na Internet. Essas bases de dados são

atualizadas constantemente.

A biblioteca disponibiliza sua base de dados do acervo para consulta local e possui

microcomputadores com acesso à Internet para consulta a várias bases de dados.

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181

e) Multimídia

A biblioteca dispõe de TVs, vídeos-cassete, aparelhos de dvd para utilização dos

corpos docente e discente. O acervo multimídia é composto por DVDs e fitas VHS.

f) Jornais e Revistas

A biblioteca conta com a assinatura corrente de vários jornais e revistas.

g) Política de Aquisição, Expansão e Atualização

A aquisição, expansão e atualização do acervo será realizada considerando a

bibliografia básica e complementar indicada para as disciplinas que integram a matriz

curricular dos cursos. Serão consideradas também as sugestões apresentadas pela

Coordenação dos Cursos, professores e alunos.

A aquisição do material bibliográfico ocorrerá de forma contínua, com base nas

solicitações de aquisição dos cursos e/ou identificação de necessidades por parte da

Biblioteca, e de acordo com o provimento de recursos financeiros da Instituição.

A biblioteca solicitará, semestralmente, à Coordenação do Curso, professores e

alunos, indicação de publicações e materiais especiais, para atualização do acervo. Os

professores receberão um impresso com dados a serem preenchidos, indicando a

bibliografia básica e complementar a ser adotada durante o período letivo seguinte, em

conformidade com os programas previstos.

O acervo também será atualizado por meio de consultas a catálogos de editoras,

sites de livrarias e etc., com a finalidade de conhecer os novos lançamentos do mercado

nas diversas áreas de especialidade do acervo.

6.17 Serviços

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182

A biblioteca disponibilizará os seguintes serviços: processamento técnico do acervo;

elaboração de base de dados do acervo; consulta ao acervo; empréstimo local e domiciliar;

levantamento bibliográfico; pesquisa via Internet; comunicação via correio eletrônico;

pesquisa bibliográfica em base de dados; e orientação bibliográfica em fontes impressas e

eletrônicas.

A biblioteca contará com um sistema de acervo informatizado, o qual controlará

empréstimos, reservas, devoluções, e ainda disponibilizará aos alunos todas estas

informações via Internet.

A biblioteca contará com um programa permanente de treinamento de usuários,

com o objetivo de auxiliá-los na normalização de seus trabalhos monográficos. Além disso,

será disponibilizada Norma para a apresentação de trabalhos técnicos e científicos.

• Consulta local: pesquisa do acervo aberta a toda comum idade em geral.

• Empréstimo domiciliar e reserva de materiais: o empréstimo é permitido aos

alunos, professores e funcionários.

• Treinamento de usuários: principalmente calouros que estão ingressando na

Faculdade. O treinamento consiste em palestra e visita dirigida à biblioteca

orientando na utilização da mesma.

• Levantamentos bibliográficos: realizados nas diversas áreas do conhecimento com

o objetivo de reunir num documento todo material que a Biblioteca possui sobre

determinado assunto. Os levantamentos bibliográficos são realizados a partir de

solicitações de professores da Instituição.

• Serviço de alerta: divulgação mensal da relação de livros novos; publicação mensal

de sumários correntes de periódicos; exposição de livros novos, de periódicos,

boletins, catálogos de editoras, etc.

• Programa de Comutação Bibliográfica – COMUT

• Divulgação de eventos: congressos, seminários, Encontros, cursos etc.

• Orientação na Normatização de trabalhos técnicos-científicos: orientação a alunos

e professores na área de normas técnicas de referências bibliográficas e de

apresentação de trabalhos técnico-científicos, utilizando como padrão as normas da

Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. Divulga o documento:

“Desenvolvimento e apresentação de trabalhos acadêmicos”, organizado por

professores da Instituição.

• Pesquisa via Internet.

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a) Horário de Funcionamento

A biblioteca funcionará de segunda a sexta-feira no horário das 07:00 às 22:00.

c) Apoio na Elaboração de Trabalhos Acadêmicos

A biblioteca oferece ainda apoio na elaboração de trabalhos acadêmicos. Há um

programa permanente de treinamento de usuários, com o objetivo de auxiliá-los na

normalização de seus trabalhos monográficos. Além disso, é disponibilizado o conjunto de

normas da ABNT para normalização de documentação e um Manual do Instituto com as

exigências específicas para a apresentação de trabalhos técnicos e científicos.

Catalogação

A Biblioteca utiliza a Classificação Decimal DEWEY, catalogação A.L.A. , sistema de

catálogo/dicionário.

Suporte aos usuários

Dentro do Campus existe uma empresa terceirizada, especializada em reprografia à

disposição dos docentes, alunos e comunidade. O material da Biblioteca só poderá ser

fotocopiado de acordo com o inciso V, do artigo 40 da Lei 5.988/73.

Existem salas de estudo, onde os alunos dispõem de mesas e cadeiras para trabalho

em grupo, estudo ou leituras.

Competências dos Funcionários da Biblioteca

Compete as bibliotecárias a coordenação das atividades de acesso as informações

armazenadas nos catálogos coletivos, monografias e periódicos; coordenar e executar

o projeto de automação do catálogo; viabilizar o empréstimo e consulta do acervo

existente.

Compete aos funcionários, quanto ao atendimento ao usuário: promover a utilização

do acervo: guias da Biblioteca, manuais informativos, Boletim Bibliográfico,

regulamentos de empréstimos, listagem de usuários, orientar pesquisa bibliográfica,

ministrar cursos de educação formal ou informal de usuários.

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184

VII - AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Após a elaboração do Plano de Desenvolvimento Institucional o grande desafio que

se coloca é o da sua implementação, ou seja, da transformação da visão e idéias em

realidade palpável. A consolidação da Visão entre os clientes internos e externos exige a

criação de um conjunto objetivo, ordenado e sistemático de ações práticas em busca de

resultados.

É altamente recomendável que a implementação do Plano de Desenvolvimento

Institucional leve em consideração ferramentas de Qualidade.

Dessa forma, a CPA acompanhará a implantação do PDI através da gestão das

melhorias com a implementação dos seguintes indicadores:

• acompanhamento das metas de melhoria e da gestão da rotina;

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185

• acompanhamento do desempenho dos grupos de trabalho através dos

Itens de Controle.

O Diretor Geral indicará, a Comissão responsável pelo acompanhamento da

implantação do PDI, sob a coordenação do Diretor de Ensino Superior. Será integrada pela

Comissão Própria de Avaliação- CPA.

Objetivos

• mensurar o grau de cumprimento das metas do PDI através dos resultados

nas avaliações realizadas nos diversos setores da FAPSS-SCS;

• verificar a relevância e aplicabilidade das metas do PDI no processo de

planejamento, avaliação e controle das ações acadêmico-administrativas;

• promover e incentivar a presença dos diversos segmentos institucionais na

implementação e no acompanhamento do PDI;

• garantir a flexibilidade do PDI, pela agregação de novos procedimentos e

eventuais correções de rumo, através de freqüentes reavaliações;

• estabelecer estratégias diferenciadas para divulgar os pontos significativos

do PDI junto à comunidade acadêmica - professores, alunos e funcionários, para que

possam acompanhar a sua implementação;

• divulgar os resultados da implementação junto à comunidade externa.

7. METODOLOGIA DE APLICAÇÃO DO PDI/PPI

O presente Plano de Desenvolvimento Institucional, será concretizado a partir de

um conjunto de programas desdobráveis futuramente em projetos e subprojetos. Sua

implementação obedecerá a critérios de escolha pautados em indicadores sociais,

econômicos, culturais e políticos, compatíveis com a disponibilidade da infra-estrutura e

dos recursos humanos suficientemente quantificados e qualificados para atender ao

desenvolvimento de cada projeto.

Suas etapas estão assim definidas:

• planejamento e estruturação das ações;

• utilização dos recursos disponíveis de acordo com o programado;

• definição de grupos de implementação;

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• treinamento e supervisão de equipes de trabalho;

• logística da implementação – estabelecimento dos fluxogramas do processo;

• verificação final da disponibilidade de recursos financeiros;

• implementação de cronograma físico;

• implementação de cronograma financeiro;

• acompanhamento e controle das atividades;

• avaliação final dos trabalhos executados;

• elaboração de relatórios informativos sobre os trabalhos executados.

Para que a implementação/execução seja realizada com êxito é necessário:

• cumprimento dos prazos previstos;

• enquadramento aos custos preestabelecidos;

• cumprimento da qualidade técnica esperada;

• cumprimento das exigências de viabilidade;

• cumprimento de equilíbrio financeiro durante e/ou após a conclusão;

• manutenção de equilíbrio operacional nas atividades da empresa;

• aumento ou pelo menos manutenção da rentabilidade normal da Instituição.

7.1 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

O Programa de Avaliação Institucional da Faculdade Paulista de Serviço Social de

São Caetano do Sul FAPSS-SCS tem por objetivo avaliar as diferentes dimensões das

funções universitárias. Constitui-se em processo de melhoria contínua dessas funções, do

planejamento e da gestão institucionais e de prestação de contas às comunidades

acadêmica e social.

O PAI-FAPSS-SCS deve respeitar a identidade institucional, definidas na missão e

nos objetivos, mediante um processo de adesão, com ampla participação de toda a

comunidade acadêmica.

O PAI-FAPSS-SCS é desenvolvido pela Comissão Própria de Avaliação - CPA, que

integra a Diretoria da Faculdade.

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187

A CPA compete planejar, organizar e desenvolver o PAI-FAPSS-SCS, interpretando

os resultados e apontando opções para a consolidação institucional e a melhoria contínua

dos cursos e programas de nível superior, além dos instrumentos de planejamento e gestão

universitários. A CPA deve acompanhar e emitir relatórios periódicos sobre as avaliações

conduzidas pela MEC, em particular as do Exame Nacional de Cursos (ENADE), as relativas

ao reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos e as avaliações das condições

de oferta do ensino.

Meta:

Avaliar todos os cursos de graduação, incluindo as atividades de práticas

investigativas e de extensão, para efeito de pedido de reconhecimento, até o final de 2015.

Ações específicas:

Cumprir o seguinte cronograma, no período 2012/2015, para a implantação e o

desenvolvimento do Programa de Avaliação Institucional da Faculdade:

EVENTOS

ANO/SEMESTRE

2014 2015 2016 2017 2018

1 2 1 2 1 2 1 2 1 2

Sensibilização

Avaliação docente

Avaliação discente(*)

Avaliação dos cursos

Avaliação da extensão

Avaliação iniciação científica

Avaliação dos gestores

Avaliação do PDI

Revisão do PDI

Divulgação dos resultados

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188

(*) Não se refere à avaliação curricular da aprendizagem.

7.2. INTRODUÇÃO - CPA

O Ensino e a Aprendizagem estão em constante transformação, alterando-se os

conteúdos, as formas, as condições que são produzidas. Da mesma forma a avaliação

institucional não pode se restringir em relatórios e diagnósticos, com o julgamento de

resultados e ações já cumpridas. Sendo um processo emancipatório, e como tal, deve

inscrever-se na vida total da instituição, criando uma cultura avaliativa.

A auto - avaliação tem sido uma prática contínua da Faculdade Paulista de Serviço

Social de São Caetano do Sul - FAPSS-SCS com a finalidade de refletir sobre a sua própria

missão, seus objetivos e o desenvolvimento de suas múltiplas atividades. Trata-se de um

processo participativo, que vem sendo construído progressivamente, buscando o

aperfeiçoamento de sua ação educativa perante a comunidade acadêmica e social.

Esta proposta pautou-se na Lei n.º 10.861/2004, que instituiu o Sistema Nacional

de Avaliação da Educação Superior – SINAES. Essa Lei definiu dez dimensões institucionais

para a avaliação das IES, assegurou a avaliação institucional interna e externa e criou a

Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior – CONAES como órgão colegiado de

coordenação e supervisão do SINAES.

A análise substancio-se ainda na Portaria n.º 2.051/2004, que regulamenta os

procedimentos do Sistema e dispõe que a avaliação de instituições será executada

conforme diretrizes estabelecidas pela CONAES. A Auto-Avaliação é uma das etapas do

processo avaliativo a ser coordenada pela Comissão Própria de Avaliação (CPA). Cabe ao

Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP)

operacionalizar o processo de Auto-Avaliação a partir de diretrizes da CONAES.

7.3. CONCEPÇÃO

A Auto - Avaliação Institucional da Faculdade Paulista de Serviço Social de São

Caetano do Sul - FAPSS-SCS será entendida como um processo coletivo de reflexão sobre

a sua prática, seus compromissos com a sociedade, sobre o desenvolvimento de suas

diferentes atividades, na busca permanente e sistemática de sua excelência acadêmica.

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189

Mediante um processo democrático e autônomo, pretende-se desencadear ações

avaliativas que permitam explicar e compreender criticamente as estruturas e relações da

Instituição.

Possibilitando um questionamento sistemático de todas as atividades da

Instituição, seus fins, seus meios, ensino, pesquisa e a extensão, bem como a gestão,

infra-estrutura e as condições gerais de trabalho, propondo alternativas viáveis ao seu

aperfeiçoamento.

A Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do Sul - FAPSS-SCS

considera que a avaliação é uma prática social de sentido fortemente pedagógico, enfatiza

sua importância como mecanismo de produção de conhecimento e de juízo de valor sobre

a própria instituição.

Ao produzir, organizar, consolidar e sistematizar os conhecimentos, a avaliação

intervém qualitativamente no desenvolvimento dos processos e nas estruturas da

instituição, atuando como dispositivo educativo das pessoas que nelas se envolvem.

Nossa auto - avaliação respeita a identidade institucional, definidas na missão e

nos objetivos, mediante um processo de adesão, com ampla participação de toda a

comunidade acadêmica.

O objeto de análise é o conjunto de dimensões, estruturas, relações, atividades,

funções e finalidades da instituição, centrado em suas atividades de ensino, pesquisa e

extensão, segundo os diferentes perfis e missões institucionais.

A Proposta de auto-avaliação da Faculdade Paulista de Serviço Social de São

Caetano do Sul - FAPSS-SCS contempla o Roteiro de Auto-Avaliação Institucional 2004:

orientações gerais, publicação da CONAES/INEP. Mediante articulação entre a realidade da

IES e as dimensões da Avaliação Institucional, atendendo aos princípios da IES e diretrizes

do SINAES.

7.4. PRINCÍPIOS

A Auto - Avaliação da Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do Sul

- FAPSS-SCS fundamenta - se no Paradigma de Avaliação Autônoma, fornecendo uma visão

global da instituição apresentando os seguintes princípios:

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190

1- Participação Democrática: Consiste num processo democrático que deve

envolver os diferentes segmentos da comunidade acadêmica e social de forma coerente

com a identidade institucional.

2- Busca da Transformação: Consiste no processo de análise e crítica da

realidade, visando a sua transformação. Busca apreender o fenômeno em seus movimentos

e em sua relação com a realidade, objetivando a sua transformação e não apenas a sua

descrição. A transformação pretendida deve estar em consonância com os compromissos

sociais e políticos assumidos na missão e objetivos da instituição.

3- Abordagem Qualitativa e Quantitativa: A Auto-Avaliação entendida numa

abordagem qualitativa e quantitativa deve ser buscada na dinâmica integradora das

diversas esferas e estruturas internas e na relação entre elas e a sociedade, através de

procedimentos dialógicos e participantes, predominantemente, de instrumentos abertos

(entrevistas livres, questionários semi-estruturados, entre outros).

7.5. JUSTIFICATIVA DA PROPOSTA

A auto-avaliação deve ter uma ação sistemática e global que não se restringe às

testagens de conhecimentos ou a medidas de produção ou elaboração de banco de dados.

A avaliação Institucional deve envolver um questionamento rigoroso e sistemático de todas

as atividades da instituição, seus fins e seus meios: ensino, pesquisa e extensão, bem

como gestão, infra-estrutura e condições gerais de trabalho.

A integração do processo de compreensão, de captação dos sentidos das

estruturas e relações que integram a organização da instituição deve proporcionar muito

mais que um olhar distante, a auto - avaliação requer a postura dinâmica de conhecer,

produzir e cimentar as relações, de construir a articulação e a integração dos diversos

níveis, áreas e dimensões institucionais.

Sendo a educação processo inscrito no tempo total da vida humana. Como

práticas sociais, o ensino e as aprendizagens estão em constante transformação, alterando-

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191

se os conteúdos, as formas, as condições que são produzidas. Da mesma forma que o

processo educacional, a avaliação institucional não se extingue em relatórios e

diagnósticos, com o julgamento de resultados e ações já cumpridas.

A avaliação institucional é um importante mecanismo de produção de

conhecimento e de juízo de valor sobre a própria instituição.

Ao produzir, organizar, consolidar e sistematizar os conhecimentos, a avaliação

intervém qualitativamente no desenvolvimento dos processos e nas estruturas da

instituição, atuando como dispositivo educativo das pessoas que nelas se envolvem.

A orientação formativa tem função instrumental e pró-ativa: o processo de

elaboração de conhecimento e de crítica que constitui a avaliação, também produz a

tomada de consciência da necessidade de transformação do processo da avaliação e dos

seus agentes, bem como projeto o que é necessário para melhorar a instituição.

O objeto central da avaliação institucional é a qualidade, não só como diagnóstico,

mas também como processo de melhoria.

O processo de avaliação institucional deve comportar certos graus de

flexibilidade e de adaptabilidade, permitindo ajustes e acertos que signifiquem correção de

rota, aperfeiçoamento ou adaptação que assegurem a qualidade da ação.

A avaliação institucional não é um processo indiferente ou neutro. Ao contrário,

toma partido, reafirma valores, denega o que julga negativo, interfere e intervém em todas

as dimensões da vida institucional. É fundamental que a avaliação tenha plena

credibilidade; que todos se sintam seguros quanto à direção traçada e confiem nos

articuladores do processo.

Cada instituição deve estabelecer as comparações entre os seus projetos e

compromissos e aquilo que consegue realizar, entre o seu passado e o seu presente, entre

o que está sendo e aquilo que julga deve ser.

A avaliação institucional é um empreendimento permanente e coletivo de

produção da qualidade educativa.

7.6. OBJETIVOS GERAIS

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192

A auto - avaliação tem como principais objetivos produzir conhecimentos, pôr em

questão os sentidos do conjunto de atividades e finalidades cumpridas pela instituição,

identificar as causas dos seus problemas e deficiências, aumentar a consciência pedagógica

e capacidade profissional do corpo docente e técnicoadministrativo, fortalecer as relações

de cooperação entre os diversos atores institucionais, tornar mais efetiva a vinculação da

instituição com a comunidade, julgar acerca da relevância científica e social de suas

atividades e produtos, além de prestar contas à sociedade.

Identificando fragilidades e as potencialidades da instituição nas dez dimensões

previstas em lei, a auto-avaliação é um importante instrumento para a tomada de decisão

e dele resultará um relatório abrangente e detalhado, contendo análises, críticas e

sugestões.

Estas dimensões, entretanto, não devem ser consideradas um instrumento para

mera checagem ou verificação ou, simplesmente, quantificação e sim, vistas como ponto

de partida para a construção de um amplo processo de discussão e reflexão sobre as

diversas facetas e atividades institucionais, permitindo o aprofundamento do conhecimento

e compreensão sobre as mesmas.

7.7. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

O Plano de Avaliação Institucional da Faculdade Paulista de Serviço Social de São

Caetano do Sul - FAPSS-SCS contempla os seguintes objetivos específicos:

1. Refletir sobre a Instituição na sua globalidade, buscando caminhos para a melhoria da

qualidade do trabalho educativo;

2. Promover a auto-avaliação através da participação de todos os segmentos da

comunidade acadêmica;

3. Avaliar o desempenho do docente e pessoal técnico administrativo da instituição,

buscando em conjunto, alternativas para o aperfeiçoamento da ação pedagógica;

4. Acompanhar as diferentes formas de gestão administrativa, identificando avanços e

dificuldades e propondo novas formas de encaminhamento para a melhoria do trabalho

educativo.

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193

5. Promover a avaliação das condições de infra-estrutura da Instituição.

6. Identificar o perfil do aluno ingressante de cada curso, buscando a adequação

necessária entre os objetivos do currículo e as necessidades e interesses do alunado.

7. Redefinir o perfil do egresso pretendido, considerando os propósitos de cada curso e as

exigências do mercado de trabalho.

8. Avaliar o desenvolvimento das atividades de Pesquisa e de Iniciação Científica,

buscando, em conjunto com a Coordenação, professores pesquisadores e alunos

bolsistas, alternativas para o aperfeiçoamento destas ações.

9. Avaliar o desenvolvimento dos cursos, programas e atividades complementares de

integralização curricular promovidas pela Extensão, adequando estas ações aos

objetivos do ensino de graduação e às necessidades e interesses da comunidade.

10. Aumentar a consciência pedagógica e capacidade profissional do corpo docente e

técnico-administrativo.

11. Prestar contas à sociedade sobre os serviços desenvolvidos

7.8. ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA CPA

A auto-avaliação Institucional será desenvolvida pela Comissão Própria de

Avaliação (CPA), conforme disposto no artigo 11 da Lei 10.861/04, com as funções de

coordenar e articular o seu processo interno de avaliação e disponibilizar informações para

a efetiva interlocução para implementação do SINAES.

O planejamento das atividades da CPA será discutido com a comunidade

acadêmica, devendo levar em conta as características da instituição, seu porte,

continuidade e a existência de experiências avaliativas anteriores.

A composição da CPA da Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do

Sul - FAPSS-SCS atende todos os requisitos para sua legitimidade e autonomia, constituída

por regulamento próprio aprovado pelo órgão superior da Instituição.

7.9 REGULAMENTO DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)

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194

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º A Comissão Própria de Avaliação, adiante apenas CPA, prevista no art. 11

da Lei nº. 10.861, de 14 de abril de 2004, rege-se pelo presente Regulamento, pelo

Regimento Interno da Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do Sul - FAPSS-

SCS, pelas decisões dos órgãos Superiores desta Instituição de forma autônoma e

independente para atender a legislação e normas vigentes do Sistema Federal de Ensino.

Art. 2º A CPA integra o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior

(SINAES) e compõe a Diretoria da Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do

Sul - FAPSS-SCS.

CAPÍTULO II

DAS ATRIBUIÇÕES

Art. 3º A CPA compete à condução dos processos internos de avaliação da

Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do Sul - FAPSS-SCS e de

sistematização e de prestação das informações solicitadas pelo INEP, com as seguintes

atribuições:

I - propor e avaliar as dinâmicas, procedimentos e mecanismos internos da

avaliação institucional, de cursos e de desempenho dos estudantes;

II - estabelecer diretrizes e indicadores para organização dos processos internos

de avaliação, analisar relatórios, elaborar pareceres e encaminhar recomendações à

direção superior da Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do Sul -

FAPSSSCS;

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195

III – acompanhar permanentemente e avaliar, anualmente, o Plano de

Desenvolvimento Institucional, propondo alterações ou correções, quando for o caso;

IV – acompanhar os processos de avaliação desenvolvidos pelo Ministério da

Educação, realizando estudos sobre os relatórios avaliativos institucionais e dos cursos

ministrados pela Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do Sul - FAPSSSCS;

V - formular propostas para a melhoria da qualidade do ensino desenvolvido

pela Instituição, com base nas análises e recomendações produzidas nos processos

internos de avaliação e nas avaliações realizadas pelo Ministério da Educação;

VI - articular-se com as Comissões Próprias de Avaliação das demais IES

integrantes do Sistema Federal de Ensino e com a Comissão Nacional de Avaliação da

Educação Superior (CONAES), visando a estabelecer ações e critérios comuns de avaliação,

observado o perfil institucional da Instituição;

VII - realizar reuniões ordinárias semestrais e extraordinárias, sempre que

convocadas pelo Diretor Geral da IES.

Parágrafo único. Cabe a CPA, ainda:

I - acompanhar a avaliação do desempenho dos estudantes dos cursos

de

graduação da Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do Sul - FAPSS-SCS,

realizada mediante aplicação do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE);

II – realizar estudos sistemáticos sobre o desempenho dos estudantes

dos cursos de graduação participantes do ENADE, em confronto com o

desempenho demonstrado pelos mesmos no processo regular de avaliação da

aprendizagem.

Art. 4º Para o cumprimento de suas atribuições, a CPA conta com o apoio

operacional e logístico da Diretoria.

CAPÍTULO III

DA COMPOSIÇÃO

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196

Art. 5º A CPA tem a seguinte composição:

I – Um representante da Mantenedora, que a preside;

II – Um representante do Corpo Docente;

III – Um representante do Corpo Discente;

IV - Um representante do Pessoal técnico-administrativo;

V – Um representante da Sociedade Civil Organizada.

§ 1º Os representantes previstos nos incisos do Art. 5º são escolhidos e

designados pelo Diretor Geral da IES.

§ 2º Os representantes que integram a CPA têm mandato de 01 (um) ano,

podendo haver recondução.

Art. 6º As atividades dos integrantes da CPA não são remuneradas e constituem

relevante serviço prestado à educação superior, prevalecendo sobre as demais funções de

seus membros.

CAPÍTULO IV

DA AVALIAÇÃO INTERNA

Art. 7º A CPA deve observar o caráter da legalidade, impessoalidade, probidade e

a finalidade de todos os seus procedimentos, dados e resultados dos processos avaliativos,

levando em consideração, o respeito à identidade e à diversidade da instituição e de seus

cursos, das seguintes atividades:

I - a missão e o plano de desenvolvimento institucional;

II - a política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e

as respectivas formas de operacionalização, incluídos os procedimentos para

estímulo à produção acadêmica, as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais

modalidades;

III - a responsabilidade social da instituição, considerada especialmente

no que

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197

se refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico

e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do

patrimônio cultural;

IV - a comunicação com a sociedade;

V - as políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do corpo

técnico-

administrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas condições de

trabalho;

VI - organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento

e representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação

com a mantenedora, e a participação dos segmentos da comunidade universitária

nos processos decisórios;

VII - infra-estrutura física, especialmente a de ensino e de

pesquisa, biblioteca,

recursos de informação e comunicação;

VIII - planejamento e avaliação, especialmente os processos,

resultados e

eficácia da auto-avaliação institucional;

IX - políticas de atendimento aos estudantes;

X - sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da

continuidade dos compromissos na oferta da educação superior.

CAPÍTULO V

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 9º A CPA será instalada por ato do Diretor Geral da Faculdade Paulista de

Serviço Social de São Caetano do Sul - FAPSS-SCS cabendo ao Diretor tomar as

providências necessárias ao cumprimento deste artigo.

Art. 10. Os relatórios da CPA devem ser submetidos, previamente, à deliberação

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198

da Diretoria.

Art. 11. Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação.

7.10 CRONOGRAMA DA CPA

À CPA compete planejar, organizar e desenvolver a auto-avaliação da Instituição

interpretando os resultados e apontando opções para a consolidação institucional e a

melhoria contínua dos cursos e programas de nível superior, além dos instrumentos de

planejamento e gestão universitários, divididas em três Etapas da seguinte forma:

1ª Etapa – Constituição da CPA, Planejamento, Sensibilização.

2ª Etapa – Desenvolvimento.

3ª Etapa – Consolidação, Relatório, Divulgação, Balanço crítico.

I. CONSTITUIÇÃO DA CPA – À CPA da Faculdade Paulista de Serviço Social de

São Caetano do Sul - FAPSS-SCS será constituída por ato do Diretor Geral.

Sendo composta por oito membros que representam diversos segmentos da

sociedade acadêmica na Instituição e da Sociedade local, não privilegiando

maiorias e com Regulamento especifico.

II. PLANEJAMENTO – À Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano

do Sul - FAPSS-SCS desenvolve uma proposta metodológica participativa e

autônoma entre membros da CPA, que devidamente fundamentados no

manual de Orientações Gerais estabelecida no SINAES, os compartilham com

todos os segmentos da comunidade acadêmica, estabelecendo procedimentos

e metas para a Avaliação Institucional.

III. SENSIBILIZAÇÃO – A cultura de auto-avaliação encontra-se solidificada nos

ditames da Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do Sul -

FAPSS-SCS desde sua criação, consolidando o hábito salutar da busca pela

qualidade e pelo desenvolvimento da Instituição. Com a introdução do

SINAES a Comissão Própria de Avaliação desenvolverá diversos encontros

para plena interlocução e apresentação das propostas, atividades e possíveis

correções de experiências anteriores.

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199

IV. DESENVOLVIMENTO – A auto – avaliação da Faculdade Paulista de Serviço

Social de São Caetano do Sul - FAPSS-SCS, será desenvolvida pela Comissão

Própria de Avaliação, sempre de forma emancipatória e participativa,

integrando-se com todos os segmentos da comunidade acadêmica.

Cumprindo cronograma estabelecido e aprovado pela CPA.

V. CONSOLIDAÇÃO – O processo de auto-avaliação deverá estar consolidado

antes do prazo final estabelecido pelo CONAES.

VI. RELATÓRIO – Substanciado nos patrões utilizados pelo MEC e outras IES,

constrói amplas condições para análise sistemática da auto-avaliação

semestralmente. Os relatórios de avaliação serão submetidos à deliberação

do colegiado superior da Faculdade.

VII. DIVULGAÇÃO – A CPA responsabiliza-se em divulgar para toda a

comunidade

acadêmica e social seu juízo de valores e conceitos resultantes da

autoavaliação.

VIII. BALANÇO CRÍTICO – Procedimentos dialógicos e analise critica das

metodologias aplicadas e seus resultados obtidos, geram a avaliação da

avaliação ( meta avaliação ) de forma a redirecionar os caminhos em busca

da excelência pretendida.

A CPA deverá cumprir o seguinte cronograma, no período 2014/2017:

EVENTOS

ANO/SEMESTRE

2014 2015 2016 2017

1 2 1 2 1 2 1 2

Criação da CPA

Criação das Subcomissões

Planejamento

Sensibilização

Avaliação docente

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200

Avaliação discente(*)

Avaliação dos cursos

Avaliação da extensão

Avaliação iniciação científica

Avaliação dos gestores

Avaliação do pessoal

Entrevistas com a comunidade

Entrevistas com egressos

Avaliação do PDI

Avaliação do PPI

Revisão do PDI

Revisão do PPI

Relatório final

Divulgação dos resultados

Relatório das metas

Análise de dados

Meta avaliação

Balanço Crítico

7.11. METODOLOGIA E INSTRUMENTOS

A CPA desenvolve os seus trabalhos com apoio em metodologias e instrumentos

aceitos pela comunidade acadêmica. Essas metodologias e instrumentos devem ser

avaliados periodicamente ( meta avaliação ), com vistas à sua adequação permanente às

características institucionais e a possíveis mudanças em indicadores e padrões de

qualidade, fixados pelo MEC ou adotados por organizações ligadas à formação acadêmico-

profissional ou ao exercício de profissões regulamentadas.

No processo de auto-avaliação institucional serão objetos de análise:

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201

a) Organização Institucional

b) Plano de Desenvolvimento Institucional

c) Projeto Pedagógico Institucional

d) Gestão Institucional

e) Avaliação Institucional

f) Corpo Social

g) Corpo Docente

h) Corpo discente e egressos

i) Corpo técnico-administrativo

j) Organização Institucional

k) Instalações Gerais

l) Biblioteca

m) Laboratórios e instalações específicas

Os instrumentos/procedimentos selecionados para a auto-avaliação da Faculdade Paulista

de Serviço Social de São Caetano do Sul - FAPSS-SCS são:

a) Fóruns para divulgação e debates sobre o processo de auto-avaliação da

Faculdade com participação do pessoal docente e discente;

b) Análise do PDI – Plano de Desenvolvimento Institucional, planilhas financeiras e

orçamentos;

c) Análise do PPI – Planejamento Pedagógico Institucional, projetos pedagógicos dos

cursos, currículos, carga horária e práticas pedagógicas, eventos acadêmicos,

sistema de avaliação;

d) Questionário para os alunos da graduação avaliarem seu curso,

e) Questionário para auto-avaliação do trabalho docente na graduação,

f) Questionário para auto-avaliação do trabalho administrativo do corpo técnico,

g) Questionário de avaliação de alunos da pós-graduação lato sensu e stricto sensu;

h) Questionário de avaliação dos professores da pós-graduação lato sensu e stricto

sensu;

i) Reuniões dos coordenadores de cursos com professores e alunos para delimitar

outros instrumentos para a coleta de dados nos cursos,

j) Entrevistas com amostragem de alunos com o objetivo de sondar a imagem

pública da instituição;

k) Entrevistas com egressos e membros da comunidade com o objetivo de sondar a

imagem pública da instituição;

l) Análise dos mecanismos de divulgação e comunicação interna e externa;

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202

m) Análise da política de desenvolvimento lato sensu e stricto sensu, da integração

entre graduação e pós-graduação, pesquisa e extensão;

n) Levantamento dos conceitos de avaliação Inep, convênios, atividades

o) Científicas, publicações;

p) Análise das políticas de pesquisa: linhas, relevância, grupos cadastrados CNPq,

q) Produção científica e tecnológica, participação em congressos, eventos,

r) Atividades acadêmicas, contribuição para o desenvolvimento regional;

s) Análise das políticas de extensão: relações e atendimento à comunidade,

t) Impactos, participação de alunos e docentes, sistema de avaliação, incentivos e

integração com ensino e pesquisa.

u) Programas de iniciação científica, estágios, intercâmbio;

v) Análise da política de gestão acadêmica, atendimento dos alunos e professores,

política de concessão de bolsa;

w) Análise da infra-estrutura e instalações: conservação, ampliação, segurança;

Laboratórios, equipamentos; Biblioteca;

x) Plano de carreira, capacitação docente e qualificação profissional.

7.12. ESTRATÉGIAS

Para cumprir os objetivos da proposta de avaliação institucional, a CPA deverá designar 6

(seis) subcomissões Setoriais, constituídas por seus próprios membros, que cuidarão de

analisar as seguintes dimensões:

Subcomissão 1:

• A missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional

• A política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação e a extensão

Subcomissão 2:

• A responsabilidade social da Instituição

• A comunicação com a sociedade

Subcomissão 3:

• As políticas de pessoal, de carreiras do corpo docente e corpo técnicoadministrativo

Subcomissão 4:

• Organização e gestão da Instituição

• Sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade dos

compromissos na oferta da educação superior.

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203

Subcomissão 5:

• Planejamento e avaliação

• Políticas de atendimento aos estudantes

Subcomissão 6:

• Infra-estrutura física, especialmente a de ensino e pesquisa.

Cada Subcomissão Setorial receberá a incumbência de analisar uma ou duas

dimensões, definidas pela sua afinidade e/ou complexidade. As subcomissões terão prazos

estipulados no cronograma geral do projeto de avaliação para cumprir as seguintes etapas:

1) Elaboração de proposta para coleta e análise dos dados, incluindo metodologias a serem

aplicadas e definição de necessidades como pessoal, equipamentos, acesso a

documentos, entre outros;

2) Levantamento de informações documentais e bibliográficas;

3) Elaboração de questionários e realização de entrevistas;

4) Tabulação dos dados e análise quantitativa;

5) Análise qualitativa e, quando possível, comparativa com outros modelos.

6) Resultados e editoração (eletrônica e/ou impressa);

7) Divulgação dos resultados.

Todas essas etapas deverão ser acompanhadas pela CPA, em reuniões

préagendadas durante e ao final de cada etapa. Será ressaltado que todas as subcomissões

deverão trabalhar com pleno apoio da administração superior, contando com os recursos

necessários à execução de suas tarefas.

A criação de Subcomissões Setoriais de Avaliação representará uma nova fase do

processo de Avaliação Institucional iniciado com a instalação do Programa de Avaliação

Continuada, esta indispensável à existência de uma instituição de Ensino Superior que

busca permanentemente seu aprimoramento.

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204

7.13. DIMENSÕES AVALIADAS

As Dimensões agregam os dados e informações da instituição e de seus cursos,

em três níveis estabelecidos nas orientações gerais para o roteiro da auto – avaliação

(SINAES):

Núcleo Básico e comum – Obrigatórias a todas as IES.

A CPA atenderá a todos os itens obrigatórios indicado no roteiro da auto –

avaliação.

Núcleo de temas optativos – Contém tópicos que podem ser ou não selecionados pela

IES.

A Comissão Própria de avaliação adotará temas optativos na medida em que se

faça necessário para melhor estabelecer critérios avaliativos.

Núcleo de documentação, dados e indicadores – contribuem para fundamentar e

justificar as análises e interpretações.

A CPA manterá todos os documentos rigorosamente adequados às exigências

legais e responsabiliza-se por dados e indicadores procedentes.

As dimensões a serem consideradas no processo de avaliação foram

estabelecidas pela Lei nº. 10.861/04, artigo 3º, da seguinte forma:

1 - A missão e o plano de desenvolvimento institucional.

2 - A política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e

as

respectivas normas de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulos à

produção acadêmica, as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais modalidades.

3 – A responsabilidade social da instituição, considerada especialmente

no que

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205

se refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico

e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do

patrimônio cultural.

4 – A comunidade com a sociedade.

5 – As políticas de pessoal, de carreiras do corpo docente e corpo

técnico-

administrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas condições de

trabalho.

6 – Organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento

e representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação

com a mantenedora, e a participação dos segmentos da comunidade universitária

nos processos decisórios.

7 – Infra-estrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa,

biblioteca,

recursos de informação e comunicação.

8 – Planejamento e avaliação, especialmente em relação aos processos

resultados e eficácia da auto-avaliação institucional.

9 – Políticas de atendimento aos estudantes ( Egressos).

10 – Sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da

continuidade dos compromissos na oferta da educação superior.

7.14. RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES

A Comissão própria de Avaliação divulgará, anualmente, os instrumentos e

procedimentos a serem aplicados no processo de avaliação institucional, mantendo estreita

coerência, sempre que possível, com os instrumentos e procedimentos orientados pelo

SINAES.

O processo de avaliação institucional deve conduzir à atribuição de conceitos, ao

final de cada etapa, apoiado em relatório descritivo dos procedimentos e instrumentos

adotados e com indicação de ações para correção de condições insuficientes ou regulares

e fortalecimento das ações consideradas suficientes.

Os resultados da Avaliação Institucional serão fornecidos e encaminhados aos

interessados, para serem trabalhados, junto aos envolvidos, com o objetivo de comparar

a situação existente com a ideal, uma vez que os dados obtidos contribuem para a tomada

de decisões sobre mudanças a serem adotadas, objetivando a melhoria desejada.

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O resultado final da avaliação aparecerá, para cada Dimensão, como:

• CMB = Condições Muito Boas • CB = Condições Boas • CR = Condições

Regulares • CI = Condições Insuficientes

Os relatórios de avaliação serão submetidos à deliberação do colegiado superior

da Faculdade.

7.15 TOMADA DE DECISÃO

É importante, nesta etapa garantir a objetividade das discussões. As decisões

devem ser expostas da maneira mais clara possível, com definição de prazos,

responsabilidades e recursos a serem mobilizados através de reuniões com os dirigentes

dos setores envolvidos, buscando a solução para os problemas apontados.

7.16. META-AVALIAÇÃO

Como todo processo avaliativo, esta fase da avaliação institucional deve considerar

uma etapa de autocrítica, a chamada meta - avaliação, onde os seus aspectos

metodológicos e instrumentais são submetidos a um criterioso julgamento, para

determinar se a sua eficiência, eficácia e efetividade permitem sua reutilização ou se devem

ser repensados, no todo ou em parte.

Os processos de avaliação interna e externa deverão ser analisados

constantemente, para retro - alimentação do sistema e aperfeiçoamento da instituição.

7.17. RELATÓRIOS

Os relatórios do processo de avaliação serão textos compostos pelos resultados

das discussões, da análise dos dados e da interpretação das informações. Estes relatórios

devem contemplar:

• os resultados da auto-avaliação e da avaliação externa

• os resultados da avaliação de cursos e de desempenho discente.

Os destinatários desses relatórios são os membros da comunidade acadêmica, a

CONAES, o MEC e a sociedade. Portanto, considerando a diversidade de leitores, estes

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documentos devem ter clareza na comunicação das informações e possuir caráter analítico

e interpretativo dos resultados obtidos.

7.18. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A Avaliação Institucional no contexto do Sistema Nacional de Avaliação da

Educação Superior (SINAES) é o centro do processo avaliativo e abrange entre outros, a

melhoria da qualidade da educação superior, a orientação da expansão de sua oferta, o

aumento permanente da sua eficácia institucional e os compromissos de responsabilidades

sociais.

A Avaliação Institucional dar-se em duas modalidades:

1ª - Auto-avaliação, coordenada pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) de

cada instituição e orientada pelas diretrizes e pelo roteiro da auto-avaliação institucional

da CONAES;

2ª - Avaliação externa, realizada por comissões designadas pelo INEP, tendo como

referência os padrões de qualidade para a educação superior expressos nos instrumentos

de avaliação e os relatórios das auto-avaliações.

Os processos de avaliação interna e externa devem constituir um sistema que

permita a integração das diversas dimensões da realidade avaliada, assegurando as

coerências conceitual, epistemológica e prática, bem como o alcance dos objetivos dos

diversos instrumentos e modalidades.

REGULAMENTAÇÃO FEDERAL

Portaria INEP n° 9/05, de 16/2/2005. Compõe a Comissão Técnica em Avaliação

Institucional e dos Cursos de Graduação.

Portaria MEC nº. 398/05, de 3/02/2005. Estabelece que compete ao Presidente do INEP

normatizar, operacionalizar as ações e procedimentos referentes ao Sistema Nacional de

Avaliação da Educação Superior - SINAES, ao Exame Nacional de Desempenho dos

Estudantes - ENADE, à Avaliação Institucional - AI e à Avaliação dos Cursos de Graduação

- ACG.

Ofício Circular nº. 009/2004/MEC/GM/CONAES, de 14/12/2004. Estabelece prazo,

encaminhamento e formato das propostas de Auto-Avaliação Institucional.

Resolução nº. 001/2005/MEC/GM/CONAES, publicada em 21/01/2005. Estabelece prazos

diferenciados para entrega do Relatório de Avaliação Interna pelas diversas IES. Portaria

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INEP nº. 4/05, de 13/1/2005. Implanta o Instrumento de Avaliação Institucional Externa

para fins de credenciamento e recredenciamento de universidades.

Portaria MEC nº. 3.643/04, de 9/11/2004. Institui um modelo de gestão que propicie a

administração integrada e resolutiva dos processos de avaliação e regulação das

instituições e dos cursos de educação superior do Sistema Federal de Ensino Superior.

Portaria MEC nº. 106/04, de 23/07/2004. Nomeia os membros da Comissão Assessora de

Avaliação Institucional.

Portaria INEP nº. 2.051/04, de 9/07/2004. Regulamenta a Lei do SINAES.

Lei nº. 10.861/04, de 14/03/2004. Institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação

Superior - SINAES e dá outras providências.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BELLONI, Isaura. A GED no contexto da avaliação institucional. Universidade e

Sociedade, Uberlândia, MG, a. VIII, n. 17, p. 52-56, nov., 1998

SAUL, A. M. Avaliação Emancipatória. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 1988.

SOBRINHO, José Dias. Avaliação da Educação Superior. Petrópolis, RJ, Vozes, 2000.

ZAINKO, Maria Amélia Sabbag. Educação Superior no Brasil: a avaliação institucional como

condição para seu desenvolvimento. Educação Brasileira, v. 1, n. 2. Brasília, CRUB, 1993.

DOCUMENTOS

Planejamento Pedagógico Institucional .

Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES – Da Concepção à

Regulamentação. Brasília INEP, Setembro/2004.

MEC/CONAES – Diretrizes para Avaliação das Instituições da Educação Superior. Brasília,

agosto/2004.

SINAES – Roteiro de Auto Avaliação Institucional 2004. Brasília, 2004.