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2010
CURSO DE LETRAS
FACULDADE DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS E LETRAS DOM BOSCO
ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LETRAS
ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO
FACULDADE DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS E LETRAS DOM BOSCO
CURSO DE LETRAS
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO
LICENCIATURA EM LETRAS
Habilitações: Português e Literaturas da Língua Portuguesa
Português/Inglês e Respectivas Literaturas
Português/Espanhol e Respectivas Literaturas
Direção da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Dom Bosco / AEDB
Prof. Ms. Antonio Carlos Simon Esteves
Secretaria das Faculdades Dom Bosco Adm. Julia Beatriz Matos Simon Esteves
Coordenação do Curso de Letras Profa. Ms. Arlete Inês Ribeiro Rubini
MISSÃO DA ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO
Formar profissionais de reconhecida qualidade e competência
contemplando as vertentes científica, técnica, social, ética e cultural.
VISÃO
Formar o homem com elevado grau de consciência crítica, que lhe
permita conhecer criticamente a realidade e agir sobre ela, com vistas
a mudanças nas relações sociais.
MISSÃO DA FFCLDB/AEDB
Promover a formação contínua dos educadores, com caráter ético,
humanista e reflexivo, capacitado a absorver e desenvolver novos
desafios estimulando a sua atuação crítica e criativa no processo
educacional, considerando seus aspectos políticos, econômicos,
ambientais e culturais, em atendimento às demandas sociais.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LETRAS
O Projeto Pedagógico do Curso de LETRAS da
FFCLDB/AEDB é mais do que uma formalidade Institucional. É uma
reflexão sobre a Educação Superior, sobre o Ensino, a Pesquisa e a
Extensão, a Produção e a Socialização dos Conhecimentos. Sua
contextualização e articulação interdisciplinar no processo ensino-
aprendizagem direcionam atenção especial ao Aluno, ao Professor e
à Prática Pedagógica que se realiza na Instituição.
SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO .................................................................................................... 7
2 INFORMAÇÕES GERAIS ....................................................................................... 8
2.1 HISTÓRICO DA AEDB .......................................................................................... 9
2.2 JUSTIFICATIVA INSTITUCIONAL ...................................................................... 10
2.3 ÁREAS DE ATUAÇÃO ............................................................................................ 11
2.4 AMBIENTAÇÃO FÍSICA E SOCIOCULTURAL .................................................. 12
2.5 RESPONSABILIDADE SOCIAL ............................................................................. 13
2.5.1 Relações e parcerias com a comunidade, instituições e empresas ................... 14
2.6 MISSÃO DA ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO .......................... 16
2.6.1 Missão da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Dom Bosco .................... 16
2.6.2 Missão do Curso de Letras .................................................................................. 16
3 CONCEPÇÃO DO CURSO ...................................................................................... 17
3.1 OBJETIVOS ............................................................................................................. 18
3.1.1 Objetivos da FFCLDB ........................................................................................... 18
3.1.2 Objetivos Específicos do Curso de Letras .......................................................... 20
3.2 PERFIL DO EGRESSO ............................................................................................ 21
3.2.1 Formação humana ............................................................................................... 21
3.2.2 Formação técnico-científica .................................................................................. 22
3.2.3 Formação didático-pedagógica ............................................................................ 22
3.3 CARACTERIZAÇÃO DO CURSO .......................................................................... 23
3.3.1 Dados de identificação .......................................................................................... 24
3.4 FORMA DE ACESSO ............................................................................................. 24
4 MATRIZ CURRICULAR ........................................................................................ 25
4.1.1 Licenciatura Português/Literatura ...................................................................... 26
4.1.1.1 Núcleo de Formação Básica ................................................................................ 27
4.1.1.2 Núcleo de Formação Pedagógica ......................................................................... 28
4.1.1.3 Núcleo de Formação para a Pesquisa .................................................................. 28
4.1.1.4 Núcleo de Formação Complementar ................................................................... 29
4.1.1.5 Distribuição anual das disciplinas ......................................................................... 29
4.1.2 Licenciatura Português/Inglês ............................................................................. 31
4.1.2.1 Núcleo de Formação Básica ................................................................................ 31
4.1.2.2 Núcleo de Formação Pedagógica ......................................................................... 32
4.1.2.3 Núcleo de Formação para a Pesquisa .................................................................. 33
4.1.2.4 Núcleo de Formação Complementar ................................................................... 33
4.1.2.5 Distribuição anual das disciplinas ........................................................................ 35
4.1.3 Licenciatura Português/Espanhol ...................................................................... 36
4.1.3.1 Núcleo de Formação Básica ................................................................................. 36
4.1.3.2 Núcleo de Formação Pedagógica ......................................................................... 37
4.1.3.3 Núcleo de Formação para a Pesquisa .................................................................. 38
4.1.3.4 Núcleo de Formação Complementar ................................................................... 39
4.1.3.5 Distribuição anual das disciplinas ........................................................................ 40
4.2 CARGA HORÁRIA .................................................................................................. 41
4.3 METODOLOGIA DE ENSINO ............................................................................... 42
5 DISCIPLINAS E EMENTAS ................................................................................... 42
6 PRÁTICA DE ENSINO ............................................................................................ 50
6.1 OBJETIVOS .............................................................................................................. 50
6.2 NORMA ..................................................................................................................... 51
6.3 ETAPAS DE REALIZAÇÃO E AVALIAÇÃO ...................................................... 51
7 ESTAGIO SUPERVISIONADO ............................................................................... 52
7.1 OBJETIVOS .............................................................................................................. 52
7.2 NORMA ..................................................................................................................... 52
7.3 ETAPAS DE REALIZAÇÃO E AVALIAÇÃO ....................................................... 53
8 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ......................................................... 54
8.1 OBJETIVOS .............................................................................................................. 54
8.2 NORMA ..................................................................................................................... 55
8.3 ETAPAS DE REALIZAÇÃO ................................................................................... 56
9 ATIVIDADES COMPLEMENTARES ..................................................................... 56
9.1 OBJETIVOS .............................................................................................................. 57
9.2 NORMA ..................................................................................................................... 57
9.3 ETAPAS DE REALIZAÇÃO ................................................................................... 58
10 SISTEMA DE AVALIAÇÃO .............................................................................. 58
10.1 CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM 59
10.2 COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO ............................................................. 61
10.2.1 Legislação ............................................................................................................ 62
11 CORPO DOCENTE .................................................................................................. 62
11.1 COLEGIADO DE CURSO ..................................................................................... 63
11.2 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE ............................................................. 65
12 RECURSOS DISPONÍVEIS .................................................................................... 65
12.1 LABORATÓRIOS ................................................................................................... 67
12.1.1 Laboratório de Línguas ....................................................................................... 67
12.1.2 Laboratório de Prática de Ensino ...................................................................... 67
12.2 BIBLIOTECA .......................................................................................................... 67
12.2.1 Políticas de Atualização e Expansão do Acervo e dos Recursos ...................... 68
12.2.2 Responsabilidade pela seleção e aquisição ......................................................... 68
12.2.3 Outros elementos do plano de atualização ........................................................ 69
12.2.4 Plano de expansão .............................................................................................. 69
12.2.5 Recursos tecnológicos .......................................................................................... 70
12.2.6 Serviços da Biblioteca .......................................................................................... 70
12.2.7 Acervo por área de conhecimento .................................................................... 71
12.2.8 Infraestrutura Física ........................................................................................... 72
12.3 RECURSOS COMPUTACIONAIS ........................................................................ 72
12.3.1 Horário de funcionamento dos laboratórios .................................................... 73
12.3.2 Política de acesso dos laboratórios de informática .......................................... 73
12.3.3 Procedimentos de utilização dos laboratórios de informática ....................... 74
12.3.4 Espaço físico dos laboratórios de informática .................................................. 75
12.3.5 Plano de atualização dos laboratórios de informática ...................................... 75
12.3.6 Plano de manutenção dos laboratórios de informática ................................... 76
13 CENTRO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO ......................... 78
14 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................... 80
ANEXOS
ANEXO A: Manual do Aluno
ANEXO B: Manual do Corpo Docente
ANEXO C: Questionário de Pesquisa de Satisfação do Corpo Discente
ANEXO D: Questionário de Pesquisa de Satisfação do Corpo Docente
ANEXO E: Questionário de Pesquisa de Egressos
ANEXO F: Normas para Trabalho de Conclusão de Curso
ANEXO G: Regimento Escolar
ANEXO H: Caderno de Estágio
ANEXO I Regulamento de Monitoria
ANEXO J: Regulamento de Iniciação Científica
ANEXO L: Plano de Carreira e Remuneração Docente
ANEXO M: Programa de especialização em língua portuguesa
7
1 APRESENTAÇÃO
O Projeto Pedagógico do Curso de Letras da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras
Dom Bosco, da Associação Educacional Dom Bosco, propõe, pela construção coletiva,
formas e meios de planejamento para a formação de docentes para a 2ª fase do Ensino
Fundamental (6º. ao 9º. anos) e para o Ensino Médion nas seguintes habilitações:
Português/Literatura; Português/Inglês e suas Literaturas; Português/Espanhol e suas
Literaturas. Esta proposta visa a traçar os parâmetros que nortearão a elaboração de projetos
específicos para o Curso de Licenciatura em Letras, de maneira a que este possa oferecer uma
formação que desenvolva em todo professor egresso desta instituição, características de
sujeito reflexivo, questionador e aberto às inovações, bem como uma sólida formação
científico-pedagógica nesta área específica, aliada a uma consistente formação humana e
cultural.
Na sua concepção, este Projeto atende as orientações fornecidas pela Resolução nº 01
de 18 de fevereiro de 2002, do Conselho Nacional de Educação (CNE), que estabelece as
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em
nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena; Resolução CNE/CP n.º 02/2002,
que institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de
formação de professores da Educação Básica em nível superior.
A sua organização curricular está compromissada com a missão da Instituição, voltada
para a formação docente, na busca de uma ação integrada do processo de ensinar e aprender a
aprender em um ambiente de estudo motivador da aprendizagem, que proporcione o
acolhimento e o trato da diversidade; que estimule o exercício reflexivo e o enriquecimento
cultural; que conduza ao aprimoramento das práticas investigativas; que desperte e motive o
uso de estratégias didático-pedagógicas inovadoras e o desenvolvimento de hábitos de
colaboração e de trabalho em equipe. A idéia do Projeto é de unidade e busca a dimensão de
totalidade, de articulação de objetivos entre seus diversos componentes, rompendo com a
prática fragmentada de conteúdos.
O estabelecimento das competências e dos princípios norteadores da ação pedagógica
e da construção do conhecimento realiza-se em consonância com os valores expressos pela
sociedade democrática, na observância da coerência entre a formação dos docentes e dos
conteúdos a serem ministrados nas diferentes etapas da escolaridade. Considera-se a
avaliação como forma de orientação ao processo de aprendizagem, a fim de promover a
discussão e a percepção da compreensão do papel social da escola, pela socialização dos
8
conteúdos, sua contextualização e articulação interdisciplinar na busca constante do
aperfeiçoamento da prática pedagógica e do desenvolvimento profissional.
Diante do contexto municipal e regional em que se insere da AEDB – a Região das
Agulhas Negras no Sul Fluminense- o Curso de Letras propicia condições aos jovens da
região o conhecimento da realidade do aprendizado da língua para contribuírem com o
sistema educacional, a partir da identificação das carências existentes, de suas facilidades e
dificuldades, por meio do estudo da metodologia científica como forma adequada de enfrentar
as dificuldades da prática escolar e acadêmica.
Neste PPC Letras, estão reunidas informações atinentes ao contexto em que ocorre o
processo ensino-aprendizagem, características de seus componentes principais, objetivos, os
conteúdos, os procedimentos educacionais, os recursos disponíveis, a avaliação e demais
elementos que, em seu conjunto, contribuem para o aprimoramento e certificado de cada fase
e parte do processo.
O texto inclui anexos que demonstram os procedimentos mais extensos na íntegra,
com o intuito de esclarecimento dos princípios organizadores da ação pedagógica proposta.
2 INFORMAÇÕES GERAIS
A FFCLDB localiza-se no município de Resende - RJ, na Região das Agulhas Negras,
no sul-fluminense, situada no Vale do Rio Paraíba do Sul, na divisa entre Rio de Janeiro,
São Paulo e Minas Gerais.
No século XIX, essa região obteve relevância econômica pela cultura do café, que lhe
conferiu grande importância política durante o 2º Império, com especial relevo para Resende.
A partir da década de 40 do século XX, com a implantação e funcionamento da Academia
Militar das Agulhas Negras e a construção da rodovia Presidente Dutra, grandes
transformações aqui ocorreram. Sua localização entre as duas maiores cidades do Brasil e
diversos fatores, entre eles o incremento da economia provocado pela construção da Usina
Siderúrgica de Volta Redonda, levaram à implantação de grande número de indústrias na
região. Esse cenário constitui um desafio constante para a escolarização real da população,
sobretudo no processo de aquisição da língua escrita, para que seja possível sua inclusão na
sociedade contemporânea letrada.
No atual contexto sócio-educacional, nesta era do conhecimento, busca-se a
aprendizagem significativa, o desenvolvimento de competências relativas à leitura crítica e a
integração das tecnologias na prática pedagógica. Assim o Curso de Letras da Faculdade de
9
Filosofia, Ciências e Letras Dom Bosco passa a ter um papel fundamental, uma vez que se
integra ao sistema educacional do Ensino Básico e contribui para a produção de novas formas
de gestão em sala de aula, no que se refere aos processos de ensino/aprendizagem.
2.1 HISTÓRICO DA AEDB
Em meados de 1960, um grupo de professores, sob a liderança do Cel. Prof. Antonio
Esteves, reuniu-se para fundar a Associação Educacional Dom Bosco, tendo como principal
objetivo criar uma Faculdade de Ciências Econômicas, o que se concretizou em 1º de outubro
de 1968, com o início das atividades da Faculdade de Ciências Econômicas Dom Bosco.
Em março de 1974, teve início o funcionamento da Faculdade de Filosofia, Ciências e
Letras, com os Cursos de Pedagogia e Letras, para atender às necessidades educativas da
sociedade.
A partir de 1982, sob supervisão da DEMEC/RJ passaram a funcionar os cursos de
Pós-Graduação lato sensu, passando a AEDB a contar com a colaboração de Doutores e
Mestres da UFRJ, UFRRJ, UERJ, PUC e outros. Cursos de especialização como os Estudos
Avançados de Língua Portuguesa, Estudos Avançados de Língua Inglesa, Estudos Avançados
de Língua Espanhola propiciam a desejável continuidade dos estudos linguísticos para o
aprimoramento do corpo docente em atuação no Ensino Básico.
Em 1993, foi criado o Colégio de Aplicação, com a finalidade de atendimento a
crianças e adolescentes, na sua formação em ensino fundamental e médio, proporcionando
oportunidade de estágio supervisionado aos alunos do Curso de Letras.
Em 1996, foi firmado um Convênio com a Fundação Getúlio Vargas, pelo qual aquela
tradicional instituição passou a ministrar seus Cursos de Pós-Graduação nestas Faculdades.
Isto tem contribuído para o desenvolvimento do ensino, graças à presença, aqui, dos melhores
Mestres e Doutores do Rio de Janeiro.
Em 1998, o Conselho Nacional de Educação autorizou o funcionamento dos Cursos de
Administração e de Engenharia Elétrica/Eletrônica, que tiveram início naquele mesmo ano.
A partir de fevereiro de 2000, teve início o curso de Sistemas de Informação, de
acordo com o Parecer nº 947/99 publicado no DO de 27/12/1999, da União.
Em abril de 2000, tiveram início os cursos de Pós-Graduação stricto sensu de
Mestrado em Administração e Educação, em Convênio com Universidades Européias.
10
Com a finalidade de promover a integração das atividades de ensino e pesquisa entre
os segmentos de ensino superior, a AEDB reestruturou sua coordenação de pós-graduação que
funcionava com cursos lato sensu, desde 1982 e fundou seu Centro de Pesquisa, Pós
Graduação e Extensão, pela Resolução nº 1, de 05 de junho de 1998.
O crescimento da Associação Educacional Dom Bosco foi possibilitado pelo progresso
dos municípios de Resende, Itatiaia, Porto Real e adjacências que tiveram seus parques
industriais incrementados a partir da década de 1990, com grande impulso nos últimos anos, o
que entre outros indicadores, coloca Resende entre os municípios de maior potencialidade de
desenvolvimento no Estado do Rio de Janeiro.
2.2 JUSTIFICATIVA INSTITUCIONAL
A FFCLDB é uma instituição que contempla em sua essência dois aspectos
importantíssimos na formação dos profissionais da educação: a formação ética e a formação
profissional. A primeira visa à estruturação da personalidade do profissional para sua
formação ética e cidadã que, aliada à formação profissional, permite capacitação científica e
tecnológica para o exercício de suas funções junto à sociedade, de modo a atender a suas
expectativas.
Desde o seu início e ao longo de todos esses anos, o curso de Letras vem atuando de
forma dinâmica, tem procedido aos ajustes necessários, com vistas a corrigir disfunções de
ordem estrutural e conceitual, sempre com a participação integrada dos seus corpos docente e
discente, coordenação e Direção. Por consequência, apresenta-se em contínuo aprimoramento
para o atendimento às solicitações da comunidade acadêmica, comprometida com a qualidade
do curso e com as determinações legais.
Dedicado à formação de Professores para exercício no Ensino Básico - Ensino
Fundamental e no Ensino Médio - , o Curso de Letras proporciona a participação docente na
organização e gestão de sistemas e instituições de ensino, englobando: a) planejamento,
execução, coordenação, acompanhamento e avaliação de tarefas próprias dos estudos
linguísticos e literários; b) planejamento, execução, coordenação, acompanhamento e
avaliação de projetos culturais e experiências educativas não-escolares; c) produção e difusão
do conhecimento científico dos estudos linguísticos e literários, em contextos escolares e não-
escolares.
11
Dessa maneira, exige dos seus atores/sujeitos um processo contínuo de reflexão sobre
a identidade do curso e o comprometimento com a qualidade e a eficácia de suas ações. Esse
posicionamento encontra-se respaldado pela unidade epistemológica acerca da concepção de
linguagem, língua e discurso como fenômenos sócio-históricos e, simultaneamente, meios de
interação e promoção social, necessários à formação democrática. Como prática social, a
língua é considerada de forma dinâmica por meio da leitura, da oralidade e da escrita que são
as práticas que efetivam o discurso e, ainda, alicerçada no acompanhamento das diversas
áreas de conhecimento abrangidas na estruturação curricular do Curso.
Nessa ambientação, sempre compatível com os objetivos, com os princípios e com a
missão da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Dom Bosco e de sua entidade
mantenedora, a Associação Educacional Dom Bosco, consagrados no Plano de
Desenvolvimento Institucional, e, considerando, ainda, a Política Educacional vigente no país,
possibilita ao futuro professor, em seu processo de formação, a construção das competências e
habilidades necessárias para atuar nesse novo cenário, pelo desenvolvimento do educando
para que seja cidadão responsivo, de pensamento crítico, ético e autônomo intelectualmente.
2.3 ÁREAS DE ATUAÇÃO
A Associação Educacional Dom Bosco atua na área de educação desde o Ensino
Fundamental e Médio, por meio do Colégio de Aplicação de Resende, até o ensino superior,
com a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Dom Bosco, a Faculdade de Ciências
Econômicas, Administrativas e da Computação Dom Bosco, a Faculdade de Engenharia de
Resende, e Cursos Tecnológicos de Comunicação Social, Automação Industrial e Logística.
A Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Dom Bosco, através do Curso de Letras e
de Pedagogia, tem contribuído significativamente na formação de docentes para atuarem na
Educação Básica. O curso de Letras especificamente na 2ª. fase do Ensino Fundamental (6º.
ao 9º. anos) e Ensino Médio, na rede pública municipal e estadual, e na rede privada de
ensino regular e de cursos livres, estes sobretudo relativos à aprendizagem de línguas
estrangeiras ou à preparação para concursos. Por intermédio do oferecimento das habilitações
Português/Literatura, Português/Inglês e suas Literaturas e Português/Espanhol e suas
Literaturas, tem sido solicitado nas áreas nas quais sejam previstos conhecimentos
linguísticos, literários e pedagógicos de forma competente, crítica e atuante.
12
A área de atuação dos profissionais licenciados em Letras vai do atendimento à
educação regular ao setor industrial e de serviços, os quais têm absorvido mão de obra
especializada na preparação dos seus funcionários para o trabalho ou para a comunicação,
sobretudo em língua estrangeira moderna: inglês ou espanhol.
O Colégio de Aplicação funciona desde 1992, desempenhando importante papel de
referência em educação na cidade de Resende, RJ, atendendo a crianças e jovens das Séries
Iniciais do Ensino Fundamental ao Ensino Médio. Constitui ambiente propício às atividades
de Estágio Curricular dos alunos dos Cursos de Letras e de Pedagogia. E futuramente aos
profissionais de Ciências Biológicas, curso em fase de planejamento.
Para melhor visualização do panorama que compõe as áreas de atuação da AEDB,
bem como dos profissionais e cidadãos por ela formados, segue um breve descritivo do
ambiente no qual as atividades ocorrem.
2.4 AMBIENTAÇÃO FÍSICA E SOCIOCULTURAL
A Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Dom Bosco – FFCLDB - mantida pela
Associação Educacional Dom Bosco – AEDB - situa-se no município de Resende/RJ, região
das Agulhas Negras, no Sul do Estado do Rio de Janeiro juntamente, com os municípios de
Barra Mansa, Valença, Vassouras, Volta Redonda, Itatiaia, Quatis, Porto Real, compondo o
Distrito Geo-Educacional 21. A influência do município de Resende estende-se aos
municípios vizinhos do Estado de São Paulo: Arapeí, Queluz, Areias e São José do Barreiro;
e de Minas Gerais: Itamonte, Itanhandu, Passa Quatro, Bocaina de Minas e Alagoa.
Resende se projeta no contexto brasileiro pela sua condição privilegiada, tanto no que
se refere à localização geográfica – no eixo Rio/São Paulo, quanto pela sua qualidade de vida
– situa-se no Vale do Rio Paraíba do Sul, junto à serra da Mantiqueira, vizinha ao Parque
Nacional de Itatiaia e às comunidades turísticas de Visconde de Mauá e Penedo - sendo a
região considerada como um dos principais polos de desenvolvimento nacional.
O produto interno bruto (PIB) municipal é composto de: 4,03% pela atividade
agropecuária, 59,42% pela indústria e 36,55% pelo comércio e serviços. Dispõe de 88
indústrias, 1500 leitos hoteleiros, 3 hospitais, 24 postos de saúde e um aeroporto. Seu
principal acesso rodoviário é a via Dutra, que corta a cidade.
A rede de ensino é formada por 73 escolas de Ensino Fundamental, 16 escolas de
Ensino Médio, 3 Instituições de Ensino Superior e 3 Instituições paraestatais de Ensino
13
Profissionalizante (SESI, SENAI E SENAC), além da Academia Militar das Agulhas Negras
para formação de oficiais do Exército.
A população 60,1%, masculina e 59,9%, feminina, encontra-se com 34,8% abaixo de 15
anos, 54,8% entre 15 e 50 anos e 11,4% acima de 50 anos. A mão-de-obra economicamente
ativa, avaliada em 55,7% da população residente, divide-se da seguinte maneira: 22,5% de
funcionários públicos (estaduais, municipais e federais) e militares (civil e militar); 7,5% de
industriários; 5,2% de operários da construção civil; 4,5% de operários não especializados e
3,0% (totalizando 42,7%), 44,9% ocupada informalmente e 12,4% inativa.
No âmbito da educação escolar, percebe-se que a oferta de oportunidades de trabalho
está vinculada aos movimentos da população que determina a abertura gradativa de escolas
com predominância de oferta no Ensino Fundamental e Ensino Médio. Outro fator a ser
considerado é o aumento da demanda de professores para a educação básica pelo constante
aumento da Rede Privada de Ensino.
A inserção regional da FFCLDB se dá pela colocação dos profissionais das Letras e
da Educação no mundo do trabalho no próprio município e nas vizinhanças, atendendo à
demanda de profissionais para o Ensino Fundamental e Médio na Região das Agulhas Negras,
Sul-Fluminense e adjacências. Tem oportunizado a muitos de seus egressos concorrerem a
vagas ao Quadro Complementar de Oficiais do Exército Brasileiro, com sucesso comprovado.
É notório que as ações fomentadoras da FFCLDB/AEDB, por meio do ensino, da pesquisa e
da extensão vêm contribuindo para o desenvolvimento educacional, cultural e social do
município de Resende/RJ e, consequentemente, da integração dessa região ao país.
2.5 RESPONSABILIDADE SOCIAL
O Curso de Letras da FFCLDB tem um compromisso social pautado em seus valores
de cidadania, comprometimento social, justiça, democracia, educação e respeito,
responsabilidade, integração, consciência ética, ancorado na missão proposta pela Associação
Educacional Dom Bosco (AEDB), desde a sua fundação.
A partir dessa concepção, a Direção, a Coordenação do Curso e o Corpo Docente se
preocupam com o planejamento de ações que promovam a inclusão social da comunidade e
que contribuam na construção da sua cidadania, visando ao desenvolvimento pessoal, cultural,
profissional e social.
Sua história na comunidade local combina tradição e inovação na atuação junto à
sociedade, destacando-se as ações de cunho educacional, profissional, cultural e social.
14
Educacional - Escola Inclusiva: Oportunidade para Todos: Os alunos da
Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Dom Bosco / AEDB desenvolvem
atividades pedagógicas com crianças que apresentam deficiências físicas, sensoriais ou
mentais, matriculadas no ensino regular de 1ª a 5ª séries do Ensino Fundamental, nas
escolas municipais de educação do município de Resende/RJ, objetivando minimizar
as barreiras educacionais que dificultam o acesso ao processo educativo e a redução
das desigualdades sociais. Este trabalho é computado em sua formação como
Atividades Complementares Técnico-Científicas.
Projeto Educação Continuada: Plantão de Dúvidas e Oficinas de textos: Os
alunos do Curso de Letras realizam estágios supervisionados em Escolas públicas
municipais e estaduais do município de Resende e demais municípios vizinhos de
Ensino Fundamental (6º. ao 9º. Anos) e Ensino Médio, desde 2002, segundo a
necessidade, interesse e disponibilidade da escola, sob a forma de Oficinas e
Voluntariado com atividades/aulas de reforço para alunos que revelam dificuldades
quanto à aprendizagem da língua portuguesa ou línguas modernas: inglês e espanhol.
Essas oficinas adicionam oportunidades de situações de aprendizagem as já oferecidas
pela comunidade escolar. Ressalta-se, portanto, seu caráter diretamente voltado para o
social, privilegiando não somente o lado educacional, mas também o do ser humano,
da cidadania.
Cultural - Exposição de Artes: O Corredor Cultural Corredor Cultural Professor
Cecil Wall Barbosa de Carvalho é um espaço destinado à divulgação de trabalhos
artísticos cuja proposta é a da exposição gratuita das mais variadas expressões de arte
dos artistas do Médio Vale do Paraíba levando à sociedade cultura, informação e
conhecimento, envolvendo o contexto social mais abrangente e possibilitando o
contato com as diversas formas de expressão artística e cultural.
2.5.1 Relações e parcerias com a comunidade, instituições e empresas
O Curso de Letras integra-se à sociedade civil organizada por meio de Convênios e
Acordos de Cooperação que a FFCLDB mantém com Instituições Públicas e Privadas,
especialmente Prefeituras Municipais. Essa interação visa à implementação de ações que
envolvam iniciativas na formação dos acadêmicos, além de eventos que valorizem a Educação
e a Formação Continuada dos egressos em atividade profissional.
15
Nesse sentido, as parcerias existentes constituem valor altamente positivo para a
formação dos futuros Profissionais da Educação, especificamente na área de línguas. A meta é
ampliar o número de parcerias.
São as seguintes as parcerias municipais:
- Prefeitura Municipal de Educação Resende - RJ
- Prefeitura Municipal de Educação de Itatiaia - RJ
- Prefeitura Municipal de Educação de Porto Real - RJ
- Prefeitura Municipal de Educação de Arapeí - SP
- Prefeitura Municipal de Educação de Queluz - SP
Relevante é a ativa participação da AEDB na condição de:
- Membro da Academia Resendense de História
- Membro da Academia Itatiaiense de História
- Membro do Instituto de Estudos Vale Paraibano
- Membro do Conselho Municipal de Educação de Resende (Ensino Superior)
- Membro do Conselho Municipal de Cultura
- Membro do Conselho Municipal de Meio Ambiente
- Membro do Conselho Consultivo do Parque Nacional do Itatiaia
- Sede e membro do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência de Resende
- Sede da OMEP – Organização Mundial para Educação Pré-Escolar
- Sede do CVI – Centro de Valorização da Vida Independente
- Sede da Academia de História Militar Terrestre do Brasil
- Sede da ASFOE – Associação Sul-Fluminense de Orientadores Educacionais
- Sede do Projeto PCN EM AÇÃO no Médio Paraíba
- Sede da Conferência Municipal de Assistência Social
- Sede da Conferência Municipal de Saúde
- COMPED
- NAPES - Núcleo de Apoio Especializado
- Sede da AGEVAP (Agência de Águas do Rio Paraíba do Sul)
- Sede do NUPED (Núcleo de Planejamento e Desenvolvimento)
- Local de Provas do Exame Nacional do Ensino Médio na Região Sul-Fluminense
- Local de Provas do Vestibular da Universidade Estadual do Rio de Janeiro do Sul-
Fluminense
- Local de Provas de concursos das Indústrias Nucleares do Brasil (INB)
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2.6 MISSÃO DA ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO
Formar o homem com elevado grau de consciência crítica, que lhe permita conhecer
criticamente a realidade e agir sobre ela, com vistas nas mudanças nas relações sociais.
2.6.1 Missão da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Dom Bosco
Promover a formação contínua dos educadores, com caráter ético e humanista,
reflexivo, capacitado a absorver e desenvolver novos desafios sociais, estimulando a sua
atuação crítica e criativa no processo educacional, considerando seus aspectos políticos,
econômicos, sociais, ambientais e culturais, em atendimento às demandas sociais.
2.6.2 Missão do Curso de Letras
Procurar atender às transformações científicas e tecnológicas das novas linhas de
conhecimento, de modo que a educação escolar exerça papel basilar no desenvolvimento dos
indivíduos e da sociedade, fomentando as mudanças sociais necessárias para a sociedade
contemporânea na gestão do trabalho pedagógico na execução formal e não formal.
O profissional deve ser formado de modo que saiba articular os saberes que definem
sua identidade profissional, os conteúdos específicos de sua formação profissional; que saiba
pensar, que pratique a reflexão constante sobre sua própria prática profissional; que saiba
intervir, na busca incansável da inovação e da transformação dinâmica e positiva em sua
própria prática.
Neste sentido, busca-se a preparação de um profissional educador, qualificado com
excelência. Que não seja um simples reprodutor/repassador de informações, mas sim, capaz
de participar de tomada de decisões sobre seu trabalho e sobre a vida escolar, além de,
constantemente, produzir conhecimento. O domínio dos conteúdos da área específica e dos
respectivos métodos deve ser alicerce que lhe permita conceber, construir e administrar
situações de aprendizagem e de ensino adequados à disseminação do saber específico de cada
área em diferentes instâncias sociais.
Finalmente, seu trabalho deve ser coletivo, integrado e integrador, interdisciplinar e
investigativo, desenvolvendo-o com seus colegas professores e com os estudantes, a partir de
situações vivenciadas diuturnamente.
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3 CONCEPÇÃO DO CURSO
O Curso de Letras visa à formação de professores de línguas e literaturas para o
Ensino Básico. Sua proposta contempla dimensões éticas, políticas, epistemológicas e
didáticas e pedagógicas que direcionam as ações previstas e vivenciadas no espaço de
aprendizagem e referem-se ao desenvolvimento das competências e habilidades de cada
professor em formação.
Os currículos das Licenciaturas em Letras da FFCLDB assentam-se no pressuposto de
que o que define a identidade do curso de Letras é a interação de dois objetos de
conhecimento intimamente relacionados: o estudo da língua e o estudo da manifestação
cultural desta língua.
Concebe-se a língua como uma atividade humana dialética complexa, que envolve de
modo integrado fenômenos fonológicos, gráficos, físicos e fisiológicos, psicológicos, sociais,
culturais, políticos, históricos, ideológicos. O texto – seu produto – é fator de comunicação e
de interação social, mas, sobretudo, elemento de identidade individual e nacional, pois as
línguas modernas assumiram um papel integrador e pedagógico e são, ao mesmo tempo
instrumento político do Estado e instrumento cultural da Nação. Portanto, como prática social,
a língua deve ser tratada de forma dinâmica por meio da leitura, da oralidade e da escrita que
são as práticas que efetivam o discurso.
Tais práticas compreendem tanto o exercício da docência como o de diferentes
funções do trabalho pedagógico em escolas, o planejamento de eventos, a coordenação de
atividades, a avaliação de práticas educativas em espaços não escolares, a realização de
pesquisas que fundamentem essas práticas. Essa rede de saberes e de ações reflete as
características éticas e políticas de seus professores, funcionários e alunos e possibilita gerar
mudanças significativas no sistema social, contribuindo para que haja o exercício pleno da
democracia e da autonomia.
A análise do contexto escolar relacionado ao domínio lingüístico vem sendo tema de
discussão em simpósios e congressos em grande número de instituições de nível superior e
associações de linguística, filologia e ciências da linguagem, pela relevância que constitui
como objeto de estudo e didático fundamental dentro da esfera político-pedagógica municipal,
estadual e federal. O desdobramento de tais pesquisas encontra respaldo e, ao mesmo tempo,
ressonância e reflexo nos Parâmetros Curriculares Nacionais e nos Referenciais Curriculares
dos diversos Estados brasileiros, especificamente no do Estado do Rio de Janeiro.
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Assim, com especial atenção, a proposta do Curso de Letras pauta-se nos princípios
constitucionais e legais considerando a diversidade sociocultural e regional do país; a
organização federativa do Estado brasileiro; a pluralidade de idéias e de concepções
pedagógicas; a competência dos estabelecimentos de ensino e dos docentes para a gestão
democrática. Estabelece como referência o respeito às diferentes concepções teóricas e
metodológicas próprias da busca do conhecimento científico e das necessidades do ensino
atual capaz de motivar nossa juventude no processo do aprender a escrever, ler e interpretar
criticamente o mundo em que está inserido, somando e sintetizando conhecimentos globais
capazes de levá-los à realização profissional no futuro, ou mesmo nas ações práticas
contemporâneas.
Amparada nessa concepção, a formação em Letras desafia os estudantes a articular
conhecimentos do campo educacional com as práticas profissionais, sob a forma de estágio
supervisionado e de pesquisas, estas sempre planejadas e supervisionadas numa ação conjunta
de professores e a colaboração dos estudantes. Deve, pois, mobilizar todos os envolvidos no
ato de aprender, por meio de intervenções criativas caracterizadas pelo envolvimento, pela
autoaprendizagem e comprometimento com essa aprendizagem.
3.1 OBJETIVOS
Em conformidade com o Regimento da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Dom
Bosco, os objetivos gerais estabelecidos e referendados neste Projeto Pedagógico do Curso
estão direcionados a formar professores para a educação básica, profissionais e especialistas
de nível superior, pesquisadores e prestadores de serviço à comunidade, conforme os
objetivos específicos abaixo apresentados.
3.1.1 Objetivos da FFCLDB
Os objetivos da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Dom Bosco estão
detalhados em seu Plano Pedagógico (PPI) e especificam o seguinte: a formação de
profissionais e especialistas de nível superior; a realização de pesquisa e de atividades
criadoras; a extensão do ensino e da pesquisa à comunidade, mediante cursos e serviços
especiais.
As metas institucionais estabelecidas para o período 2009-2013 consistem em:
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a) fortalecer a graduação e democratizar o acesso ao ensino superior; estimular ainda
mais a participação discente nos processos decisórios;
b) intensificar as ações socialmente relevantes para a comunidade interna; realizar
pesquisas no âmbito de seus projetos (Trabalhos de Conclusão de Curso e Iniciação
Científica) e estimular atividades criadoras;
c) estabelecer uma política de melhoria das condições físicas, operacionais e ambientais
do Campus; promover atividades de extensão do ensino e da pesquisa à comunidade,
mediante cursos e serviços especiais; capacitar docentes e técnicos administrativos
para que estejam permanentemente atualizados e em sintonia com os princípios e
metas institucionais;
d) gerar conhecimentos práticos e científicos capazes de contribuir na solução dos
problemas da população da região onde atua de forma integrada aos cursos e
programas que oferece;
e) propiciar à comunidade o acesso ao conhecimento e às alternativas que contribuam
para a melhoria das condições de vida;
f) promover, através de cursos de pós-graduação latu senso, alternativas de
aperfeiçoamento dos recursos humanos;
g) expandir e atualizar o acervo da Biblioteca;
h) manter, desenvolver e estimular a democracia na instituição; avançar o ensino na
modalidade de Educação a distância – EAD – para o ensino superior, inicialmente
para atender os alunos em dependência numa combinação presencial e a distância;
i) melhorar continuamente os serviços prestados à comunidade onde a FFCLDB está
inserida;
j) elevar a 65% o percentual de professores com a titulação de Mestre ou Doutor;
k) alcançar o percentual de 15% de professores em regime de tempo integral;
l) reforçar e destacar a qualidade, o compromisso com o meio ambiente e a vocação
social em todas as ações da Instituição continuamente;
m) construir nova portaria com catracas para melhoria no quesito atendimento a
comunidade e segurança do campus.
3.1.2 Objetivos Específicos do Curso de Letras
O Curso de Letras da FFCLDB tem por objetivo específico fomentar a formação de
profissionais conscientes das necessidades regionais e do país, capazes de, com base teórica
20
aliada à competência técnica, atuarem como professores, pesquisadores, críticos literários,
tradutores, intérpretes, revisores de textos, roteiristas, secretários, assessores culturais, em
suas respectivas habilitações. Esse objetivo se desdobra nos seguintes:
a) formar docentes de língua portuguesa, língua inglesa, língua espanhola e respectivas
literaturas para atuarem no ensino fundamental e médio;
b) formar profissionais com domínio de diferentes noções de gramática e o conhecimento
das variedades lingüísticas;
c) desenvolver nos alunos a capacidade de analisar, descrever e explicar a estrutura e
funcionamento das línguas e suas peculiaridades fono-morfo-sintático-semânticas;
d) desenvolver nos alunos o domínio ativo e crítico do repertório representativo das
literaturas de língua portuguesa e ou inglesa e ou espanhola, dando-lhes condições de
análise e relacionamentos dos textos literários com as variantes do discurso e de seus
contextos;
e) estimular as habilidades e competências multiplicadoras de leitores críticos, intérpretes
e produtores de textos de diferentes gêneros e registros lingüísticos, motivando o
desenvolvimento de habilidades linguísticas, culturais e estéticas;
f) desenvolver nos alunos uma visão crítica da realidade sócio-cultural e educacional
brasileira, que lhes permita desenvolver estratégias de intervenção e de mudança;
g) desenvolver nos alunos competência de resolver problemas, tomar decisões, trabalhar
em equipe e comunicar-se dentro da multidisciplinaridade dos diversos saberes que
compõem a formação universitária em Letras, mostrando-se, ainda, compromissado
com a ética, a responsabilidade social e educacional e com as consequências de sua
atuação no mundo do trabalho;
h) criar e estimular condições e oportunidades constantes de pesquisa que favoreçam o
processo de construção do conhecimento científico, os métodos e as técnicas
específicas do conjunto de habilitações escolhido, com vistas não só à sua habilitação
legal, no âmbito da educação escolar, como à sua competência profissional para o
exercício de funções mais abrangentes onde se faça necessário o seu trabalho;
i) proporcionar ao aluno oportunidades de buscar, permanentemente, a educação
continuada e o desenvolvimento profissional, ampliando seu senso crítico em defesa
das virtudes humanitárias.
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3.2 PERFIL DO EGRESSO
Em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais e com as diretrizes oficiais
da AEDB, expressas no Projeto Pedagógico Institucional (PPI), no Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI) e no Regimento Escolar; e ainda sob os ditames das Diretrizes Nacionais
Curriculares para os Cursos de formação de professores para o ensino básico, o profissional
licenciado em Letras, com habilitação em Português e Literatura, Português/Inglês ou
Português/Espanhol e suas respectivas literaturas, destina-se a atuar no mercado de trabalho,
em primeira instância, como mestre e educador em instituições de ensino que oferecem cursos
de nível fundamental e médio; pode, também, prestar serviços em editoras e em órgãos
públicos e privados que produzem e avaliam programas e materiais didáticos para o ensino
presencial e a distância. Além disso, o profissional de Letras atua em espaços de educação
não-formal, como escolas de idiomas, feiras de divulgação científica e museus; em empresas
que demandem sua formação específica e em instituições que desenvolvem pesquisas
educacionais. Também pode atuar de forma autônoma, em empresa própria ou prestando
consultoria.
3.2.1 Formação humana
Espera-se do licenciado em Letras pela FFCLDB o profissional competente, capaz de
lidar, de forma crítica, com linguagens, especialmente a verbal, nos contextos orais e escritos,
conscientes de sua inserção na sociedade e das relações com o outro. Sua atuação social e
profissional tem como referência a consciência de que a cidadania, em uma sociedade
complexa como a nossa, dá-se pela percepção de que tal complexidade pressupõe diferentes
formas, meios e modos de linguagem, que revelam e demonstram por atos e palavras os
princípios de cidadania, consciência da diversidade, respeito às diferenças de natureza
ambiental-ecológica, étnico-racial, de gênero, faixas geracionais, classes sociais, religiões,
necessidades especiais, escolhas sexuais, entre outras. Deve, pois, atuar com ética e
compromisso com a construção de uma sociedade justa, equânime e igualitária; compreender,
cuidar e educar jovens estudantes do Ensino Fundamental e do Ensino Médio,
proporcionando-lhes o conhecimento e a formação intelectual a partir do ensino de Língua
Portuguesa, de Literatura Brasileira e Portuguesa, do ensino de Língua Inglesa e de Língua
Espanhola e de suas Literaturas, de acordo com sua habilitação.
22
3.2.2 Formação técnico-científica
Independentemente da modalidade de habilitação escolhida, o profissional de Letras
deve ter domínio do uso da língua ou das línguas que sejam objeto de seus estudos, em termos
de sua estrutura, funcionamento e manifestações culturais, além de ter consciência das
variedades lingüísticas e culturais. Deve ser capaz de refletir teoricamente sobre a linguagem,
de fazer uso de novas tecnologias e de compreender sua formação profissional como processo
contínuo/permanente e autônomo, em que a pesquisa e a extensão, além do ensino, estejam
articuladas. O profissional deve, ainda, ter capacidade de reflexão crítica sobre temas e
questões relativas aos conhecimentos lingüísticos e literários. Deverá, por isso, possuir:
a) Domínio teórico e descritivo dos componentes gramaticais das línguas portuguesa,
inglesa e espanhola, conforme sua habilitação;
b) Domínio de diferentes noções de gramática e (re)conhecimento das variedades
lingüísticas existentes, bem como dos vários níveis e registros de linguagem;
c) Capacidade de analisar, descrever e explicar, diacrônica e sincronicamente, a
estrutura e o funcionamento das diferentes línguas;
d) Domínio ativo e crítico de um repertório representativo das respectivas literaturas;
e) Competência para interpretar textos dos mais variados gêneros, explicitando
processos e argumentos utilizados para justificar as interpretações; competência para
buscar, permanentemente, a educação continuada e o desenvolvimento profissional,
ampliando seu senso crítico em defesa das virtudes humanitárias.
3.2.3 Formação didático-pedagógica
Deve o egresso estar apto a atuar, como professor, pesquisador e consultor, nas
diferentes manifestações lingüísticas possíveis, sendo usuário, na condição de profissional, da
norma padrão. Deve ainda relacionar as linguagens dos meios de comunicação à educação,
nos mais variados processos e métodos didáticos, com domínio de tecnologias de informação
adequados ao desenvolvimento de aprendizagens significativas e desempenhar com
competência papel de multiplicador, formando leitores críticos, intérpretes e produtores de
textos de diferentes gêneros e registros lingüísticos, fomentando o desenvolvimento de
habilidades de linguagem, habilidades culturais e habilidades estéticas. Além de capacitado
para a reflexão crítica, deverá estar apto para fazer uso de novas tecnologias e de compreender
23
sua formação profissional como processo contínuo e autônomo, servindo-se
incondicionalmente do ensino, da pesquisa e da extensão.
Na prática, o Curso de Letras tem no acompanhamento aos egressos, uma de suas
principais preocupações e cuidados, a fim de que ele se mantenha constantemente atualizado e
voltado ao melhor atendimento profissional aos jovens sob sua responsabilidade educacional.
Oferece-lhes cursos de atualização, mediante oficinas, palestras, seminários e debates ao
longo do período letivo, além de oportunizar-lhes cursos de pós-graduação lato sensu de
especialização em Estudos Avançados da Língua Portuguesa, da Língua Inglesa e da
Espanhola, em Literatura Infanto-juvenil e outros voltados à formação pedagógica, criados
pela Instituição, por intermédio do Centro de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão (CPGE),
com o objetivo de atender tanto ao recém-formado quanto aos que buscam a educação
continuada após muitos anos da formação.
3.3 CARACTERIZAÇÃO DO CURSO
A Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Dom Bosco, mantida pela Associação
Educacional Dom Bosco, teve sua autorização de funcionamento através do Dec. 72.563 de
01/08/1973, para os cursos de Pedagogia e Letras. O Curso de Letras oferece as seguintes
habilitações: Português/Literatura, Português/Inglês e Português-Espanhol. No terceiro ano do
curso, os estudantes escolhem a habilitação, podendo, posteriormente, por integralização de
estudos, licenciarem-se na habilitação ainda não cursada.
Iniciado seu funcionamento em fevereiro de 1974, teve naquele ano 96 alunos
matriculados, com 120 vagas autorizadas. Reconhecido pelo Dec. 82.372 de 05/10/1978
(DOU de 05/10/78), já formou 635 (seiscentos e trinta e cinco) profissionais que, hoje,
compõem grande parte do corpo docente do ensino fundamental e médio da região sul-
fluminense. Muitos desses profissionais atuam na própria Universidade, desempenhando
funções como: secretários, professores do Curso de Letras. Vale ressaltar que, no último
concurso público (2010), da Secretaria de Educação do Município de Resende, o Curso de
Letras obteve representativa aprovação de acadêmicos do 4º. ano.
Atende a Resolução CNE/CP nº1/2002, que Institui Diretrizes Curriculares Nacionais
para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura,
de graduação plena.
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3.3.1 Dados de identificação
Nome: Curso de Letras
Autorização: Decreto n. 72.563, de 01 de agosto de 1973 (DOU:02/08/1973)
Reconhecimento: Decreto n. 82.372, de 04 de outubro de 1978 (DOU: 05/101978)
Renovação de Reconhecimento: Português e Literaturas de Língua Portuguesa
Portaria n. 4.019, de 06 de dezembro de 2004 (DOU: 08/12/2004)
Renovação de Reconhecimento: Português e Inglês e respectivas Literaturas
Portaria n. 4.019, de 06 de dezembro de 2004 (DOU: 08/12/2004)
Autorização: Português e Espanhol e respectivas Literaturas
Portaria n. 944, de 22 de junho de 1999 (DOU: 24/06/1999)
Reconhecimento: Portaria n. 1.657, de 03 de junho de 2004 (DOU: 08/06/2004)
Número de vagas: 60 em cada uma das habilitações
Integralização: 4 anos
Regime de matrícula: anual
Turno de funcionamento: noturno. Diurno para Prática de Ensino, Estágios Supervisionados
e Trabalho de Conclusão de Curso.
3.4 FORMA DE ACESSO
O Processo seletivo do Curso de Letras da FFCLDB ocorre anualmente através de
vestibular; são elaborados editais de divulgação conforme regulamentação oficial; as
inscrições são feitas na sede da AEDB ou por meios virtuais (internet). O candidato necessita
informar a sua condição em relação à conclusão do Ensino Médio, situação militar, apresentar
documentação de identificação civil ou militar, cadastro de pessoa física (CPF) e duas fotos
3 x 4.
A avaliação dos candidatos consta das seguintes provas: Língua Portuguesa e
Literatura com ênfase na Literatura Brasileira e uma questão de Redação, Língua Estrangeira
(Inglês ou Espanhol), Conhecimentos Gerais (História e Geografia ).
Há também processo seletivo para candidatos oriundos de outras instituições com os
critérios de aproveitamento e procedimentos de avaliação de competências profissionais
anteriormente desenvolvidas pelo candidato.
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As competências acadêmicas adquiridas em cursos regulares serão reconhecidas
mediante análise dos programas desenvolvidos e deverão respeitar os seguintes critérios de
equivalência: cumprimento de no mínimo 75% (setenta e cinco por cento) do conteúdo
programático da unidade curricular lecionada na Faculdade de FFCLDB e considerada
equivalente àquela cursada com aprovação na Instituição de Ensino de origem; •
compatibilidade de no mínimo 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária estabelecida
para a unidade curricular lecionada na Faculdade de FCLDB com aquela cursada com
aproveitamento na instituição de ensino de origem.
O candidato que desejar utilizar o resultado do ENEM poderá manifestar seu interesse
por meio de documento a ser entregue juntamente com o seu requerimento de inscrição no
processo seletivo. Nesse documento, que também deverá ser assinado pelo responsável legal,
se o candidato for menor de 18 anos, o candidato autorizará a AEDB a obter junto ao órgão
responsável pelo Banco de Resultados Oficiais do ENEM, o resultado por ele alcançado no
exame e a divulgar este resultado na lista de classificados.
A reserva de vaga é restrita ao curso para o qual o candidato optou na ocasião de sua
inscrição no processo seletivo. Os candidatos, com média igual ou superior a 60% (sessenta
por cento) do valor da nota máxima atribuível, serão ordenados, por curso de opção, segundo
a ordem decrescente da média de suas notas da prova objetiva e da prova de redação obtidas
no ENEM e, no caso de empate nessa média, em ordem decrescente da nota de redação e,
finalmente, em ordem decrescente de idade.
4 MATRIZ CURRICULAR
Em conformidade com os Referenciais Curriculares Nacionais dos Cursos de
Bacharelado e Licenciatura (2010), com o Projeto Desenvolvimento Institucional (PDI) e o
Projeto Pedagógico Institucional (PPI), o Curso de Letras da FFCLDB oferece a formação em
licenciatura nas habilitações: Português e Literaturas da Língua Portuguesa; Português/Inglês
e Respectivas Literaturas; Português/Espanhol e Respectivas Literaturas, em curso noturno,
com duração mínima de 4 anos, com disciplinas no regime anual.
A aprendizagem é um processo ativo em que o significado se desenvolve em função
do conhecimento e da experiência, por isso a matriz curricular do Curso de Letras abrange
um conjunto de atividades intencionalmente organizadas com a finalidade de por em relevo a
relação dialética entre o pragmatismo da sociedade contemporânea e o cultivo dos valores
humanistas. A articulação dos conteúdos busca promover a construção de um referencial
26
teórico-prático que possibilite acompanhar o novo conhecimento gerado continuamente, e
mesmo gerar conhecimentos novos, com vistas a uma atuação eficiente no processo ensino-
aprendizagem, como docente, seja no manejo da língua nacional e estrangeira seja na
percepção e assimilação da cultura universal pelas suas literaturas.
Nessa perspectiva, o currículo deve ser compreendido como uma ferramenta que, em
sintonia com as novas demandas sociais, busque o enfrentamento da complexidade que
caracteriza este novo século. É necessário envolver todo o corpo docente e discente no
importante trabalho de construção de práticas pedagógicas voltadas para a formação de
professores cidadãos, compromissados com a ordem democrática. O currículo deve, pois,
manter flexibilidade que permita acompanhar o desenvolvimento científico na área dos
estudos da linguagem, garantindo-se que sua reestruturação deva sempre ocorrer com
participação docente e discente, como coautores e corresponsáveis desse processo e do seu
desenvolvimento, sem que se perca a concepção norteadora.
Considerando a necessidade de o professor dominar os conteúdos que irá trabalhar no
Ensino Básico, a legislação vigente, o perfil do egresso e os objetivos propostos, o currículo
da licenciatura Português/Literatura distribui-se em núcleos constituídos por disciplinas e
atividades. São quatro os núcleos de formação: básico, pedagógico, pesquisa e de atividades
complementares.
4.1.1 Licenciatura Português/Literatura
Em conformidade com os Referenciais Curriculares Nacionais dos Cursos de
Bacharelado e Licenciatura, 2010, o Licenciado em Letras: Língua Portuguesa/Literatura é o
professor que planeja, organiza e desenvolve atividades e materiais relativos ao Ensino da
Língua Portuguesa. Sua atribuição central é a docência na Educação Básica, que requer
sólidos conhecimentos sobre estrutura e funcionamento da Língua Portuguesa e suas
literaturas, sobre seu desenvolvimento histórico e suas relações com diversas áreas; assim
como sobre estratégias para transposição do conhecimento em Língua Portuguesa em saber
escolar. Além de trabalhar diretamente na sala de aula, o licenciado elabora, analisa e revisa
materiais didáticos, como livros, textos, vídeos, programas computacionais, ambientes
virtuais de aprendizagem, entre outros. Realiza ainda pesquisas em Ensino da Língua
Portuguesa e suas literaturas, coordena e supervisiona equipes de trabalho. Em sua atuação,
prima pelo desenvolvimento do educando, incluindo sua formação ética, a construção de sua
autonomia intelectual e de seu pensamento crítico.
27
4.1.1.1 Núcleo de Formação Básica
O núcleo de formação básica articula os saberes necessários ao letramento do
professor em formação, pela prática da leitura crítica e reflexiva, pela retomada de conceitos
básicos sobre a noções de linguagem, língua e texto; bem como procedimentos e estratégias
de produção textual com o objetivo de ampliar a competência discursiva do estudante.
Examina a gramática normativa, confrontando-a com os diferentes tipos de gramática e com
aquela aplicada nos diversos textos de autores contemporâneos ou de autoria própria.
Identifica historicamente e na atualidade os processos fonéticos, fonológicos e sintáticos da
língua portuguesa. Inclui estudos literários que articulam o domínio da teoria ao
desenvolvimento da criatividade, orientando o espírito crítico e a autoeducação pela leitura,
compreensão, análise de textos e a crítica literária, estabelecendo relações entre as obras
literárias mais importantes com as características sócio-culturais de sua época e com a
atualidade dos temas tratados.
Quadro Constitutivo do Núcleo de Formação Básica da Licenciatura Português/Literatura
Fonte: Coordenação do Curso de Letras, 2010.
Disciplinas Carga horária
Língua Portuguesa I 60
Língua Portuguesa II 60
Língua Portuguesa III 60
Língua Portuguesa IV 120
Linguística I 60
Linguística II 60
Formação Língua Latina 60
Básica Filologia Românica 60
Português – Laboratório I 60
Português – Laboratório II 60
Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) 40
Literatura Brasileira I 60
Literatura Brasileira II 120
Literatura Brasileira III 120
Literatura Portuguesa I 60
Literatura Portuguesa II 120
Literatura Comparada 60
Teoria e Técnica Literária I 60
Teoria e Técnica Literária II 60
Teoria e Técnica Literária III 60
Estilística 60
TOTAL 1480
28
4.1.1.2 Núcleo de Formação Pedagógica
O núcleo de formação pedagógica articula competências e habilidades necessárias ao
trabalho docente de modo a capacitar o professor a executar e a avaliar o ensino. A didática
deve atravessar toda a malha curricular1, favorecer o exame e a discussão das condições atuais
do processo de ensino/aprendizagem da língua portuguesa e da literatura nos níveis
fundamental e médio, dos objetivos dessas atividades à luz dos parâmetros curriculares
nacionais e regionais e da lingüística aplicada ao ensino de língua. Esse núcleo tem sua
culminância com o Estágio Supervisionado, no qual o professor em formação aplicará esse
processo complexo de construção de conhecimentos.
Quadro Constitutivo do Núcleo de Formação Pedagógica da Licenciatura Português/Literatura
Fonte: Coordenação do Curso de Letras, 2010.
Formação
Pedagógica
Disciplinas Carga
horária
Didática Geral 60
Didática Especial 60
Psicologia na Educação 60
Sociologia da Educação 60
Introdução à Filosofia 60
Estrutura e Funcionamento do Ensino Fundamental e Médio 60
Estágio Supervisionado 400
Prática de Ensino 400
TOTAL 1160
4.1.1.3 Núcleo de Formação para a Pesquisa
O núcleo de formação para a pesquisa articula os saberes da formação básica e da
pedagógica na condução de investigações sobre linguagem e estudos literários e problemas
relacionados ao ensino-aprendizagem de línguas e às diferentes teorias.
1 JOLIBERT, Josette et al. Transformando a ação docente: uma proposta didática em pesquisa ação. Porto
Alegre: Artmed, 2007. p. 21.
29
Quadro Constitutivo do Núcleo de Formação para a Pesquisa da Licenciatura Português/Literatura
Fonte: Coordenação do Curso de Letras, 2010.
Formação para
pesquisa
Disciplinas Carga horária
Métodos e Técnicas de Pesquisa Pedagógica 60h
Informática Aplicada à Educação 60h
Trabalho de Conclusão de Curso 60h
TOTAL 180h
4.1.1.4 Núcleo de Formação Complementar
O núcleo de formação complementar articula saberes diversos, tanto de cunho
linguístico, cultural, social, a serem integrados à formação do professor por meio de
disciplinas optativas, seminários, palestras, atividades de iniciação científica, pesquisa,
organização de atividades culturais e eventos, de modo a proporcionar vivências e
experiências que conduzam à análise da própria formação
Quadro Constitutivo do Núcleo de Formação Complementar da Licenciatura Português/Literatura
Fonte: Coordenação do Curso de Letras, 2010.
4.1.1.5 Distribuição anual das disciplinas
Essa formação está distribuída anualmente, conforme o quadro a seguir.
Atividades
complementares
Disciplinas optativas e atividades Carga horária
Língua Inglesa I ou Língua Espanhola I 60h
Língua Inglesa II ou Língua Espanhola II 60h
Atividades Complementares 200h
TOTAL 320h
30
Quadro das disciplinas da Licenciatura Português/Literatura e carga horária
Distribuição anual por disciplina
1º Ano
590h
Informática Aplicada à Educação 60
Língua Inglesa I ou Língua Espanhola I 60
Língua Portuguesa I 60
Lingüística I 60
Métodos e Técnicas de Pesquisa Pedagógica 60
Português Laboratório I 60
Psicologia da Educação 60
Sociologia da Educação 60
Teoria e Técnica Literária I 60
Atividades Acadêmicas Científicas e Culturais (Atividades Complementares) 50
2º Ano
750h
Didática Geral 60
Estrutura e Funcionamento do Ensino Fundamental e Médio 60
Introdução à Filosofia 60
Língua Inglesa II ou Língua Espanhola II 120
Língua Portuguesa II 60
Lingüística II 60
Literatura Brasileira I 60
Literatura Portuguesa I 60
Prática de Ensino I 100
Estágio Supervisionado I 100
Teoria e Técnica Literária II 60
Atividades Acadêmicas Científicas e Culturais (Atividades Complementares) 50
3º Ano –
940h
Filologia Românica 60
Língua Latina 60
Língua Portuguesa III 60
Estilística 60
Literatura Brasileira II 60
Português Laboratório II 60
Didática Especial 60
Estágio Supervisionado II 150
Literatura Portuguesa II 120
Prática de Ensino II 150
Atividades Acadêmicas Científicas e Culturais (Atividades Complementares) 50
4º Ano -
860h
Atividades Acadêmicas Científicas e Culturais (Atividades Complementares) 50
Literatura Comparada 60
Teoria e Técnica Literária III 60
Literatura Brasileira III 120
Língua Portuguesa IV 120
Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) 40
Prática de Ensino III 150
Estágio Supervisionado III 150
Trabalho de Conclusão de Curso 60
Total em horas 3140
31
4.1.2 Licenciatura Português/Inglês
Conforme os Referenciais Curriculares Nacionais dos Cursos de Bacharelado e
Licenciatura (2010), o licenciado em Letras – Inglês é o professor que planeja, organiza e
desenvolve atividades e materiais relativos ao Ensino de Inglês. Sua atribuição central é a
docência na Educação Básica, que requer sólidos conhecimentos sobre estrutura e
funcionamento da Língua Inglesa e suas literaturas, sobre seu desenvolvimento histórico e
suas relações com diversas áreas; assim como sobre estratégias para transposição do
conhecimento em Inglês em saber escolar. Além de trabalhar diretamente na sala de aula, o
licenciado elabora, analisa e revisa materiais didáticos, como livros, textos, vídeos, programas
computacionais, ambientes virtuais de aprendizagem, entre outros. Realiza ainda pesquisas
em Inglês, coordena e supervisiona equipes de trabalho. Em suas atividades, prima pelo
desenvolvimento do educando, incluindo sua formação ética, a construção de sua autonomia
intelectual e de seu pensamento crítico.
Assim, além desses saberes em Inglês, o Curso de Licenciatura Português/Inglês deve
atender à formação de professor de Língua Portuguesa, com todos os critérios vistos na
habilitação Português/Literatura. Dessa forma tem também sua estruturação por meio de um
conjunto organizado de saberes: um núcleo de formação básica, um núcleo de formação
pedagógica, um núcleo de formação para a pesquisa e um núcleo de estudos diversificados e
complementares.
4.1.2.1 Núcleo de Formação Básica
Essa composição busca a articulação das características lingüísticas de variedades das
línguas portuguesa e inglesa, em diferentes contextos; bem como a leitura e a análise crítica
de textos literários e a identificação de relações de intertextualidade entre obras da língua
portuguesa, da língua inglesa e da literatura internacional.
As disciplinas que constituem esse núcleo da formação básica abrangem aquelas da
formação da licenciatura Português/Literatura e as da formação específica do professor de
língua inglesa, uma vez que o reconhecimento do curso foi feito para a habilitação Português
/ Inglês.
32
Quadro Constitutivo do Núcleo de Formação Básica da Licenciatura Português/Inglês
Fonte: Coordenação do Curso de Letras, 2010.
Formação
Básica
Disciplinas Carga horária
Língua Portuguesa I 60
Língua Portuguesa II 60
Língua Portuguesa III 60
Língua Portuguesa IV 120
Língua Inglesa I 60
Língua Inglesa II 60
Língua Inglesa III 60
Língua Inglesa IV 60
Linguística I 60
Linguística II 60
Língua Latina 60
Filologia Românica 60
Português – Laboratório I 60
Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) 40
Literatura Brasileira I 60
Literatura Brasileira II 120
Literatura Brasileira III 120
Literatura Portuguesa I 60
Literatura Inglesa I 60
Literatura Inglesa II 60
Literatura Norte-Americana I 60
Literatura Norte-Americana II 60
Literatura Comparada 60
Teoria e Técnica Literária I 60
Teoria e Técnica Literária II 60
Teoria e Técnica Literária III 60
Estilística 60
TOTAL 1780
4.1.2.2 Núcleo de Formação Pedagógica
Nessa habilitação, o núcleo de formação pedagógica articula competências e
habilidades necessárias ao trabalho docente de modo a capacitar o professor a executar e a
avaliar o ensino tanto da língua portuguesa quanto da inglesa. A didática deve atravessar toda
33
a malha curricular, favorecer o exame e a discussão das condições atuais do processo de
ensino/aprendizagem das línguas portuguesa e inglesa e das respectivas literaturas nos níveis
fundamental e médio, dos objetivos dessas atividades à luz dos parâmetros curriculares
nacionais e regionais e da lingüística aplicada ao ensino de línguas. Esse núcleo tem sua
culminância com o Estágio Supervisionado, no qual o professor em formação aplicará esse
processo complexo de construção de conhecimentos.
Quadro Constitutivo do Núcleo de Formação Pedagógica da Licenciatura Português/Inglês
Fonte: Coordenação do Curso de Letras, 2010.
4.1.2.3 Núcleo de Formação para a Pesquisa
O núcleo de formação para a pesquisa articula os saberes da formação básica e da
pedagógica na condução de investigações sobre linguagem e estudos literários e problemas
relacionados ao ensino-aprendizagem de línguas e às diferentes teorias.
Quadro Constitutivo do Núcleo de Formação para a Pesquisa da Licenciatura Português/Inglês
Fonte: Coordenação do Curso de Letras, 2010.
FORMAÇÃO
PEDAGÓGICA
Disciplinas Carga
horária
Didática Geral 60h
Didática Especial 60h
Psicologia da Educação 60h
Sociologia da Educação 60h
Introdução à Filosofia 60h
Estrutura e Funcionamento do Ensino Fundamental e
Médio
60h
Estágio Supervisionado de Língua Portuguesa 400h
Estágio Supervisionado de Língua Inglesa 300h
Prática de Ensino da Língua Portuguesa 200h
Prática de Ensino da Língua Inglesa 200h
TOTAL 1460h
Formação para a
Pesquisa
Disciplinas Carga horária
Métodos e Técnicas de Pesquisa Pedagógica 60h
Informática Aplicada à Educação 60h
Trabalho de Conclusão de Curso 60h
TOTAL 180h
34
4.1.2.4 Núcleo de Formação Complementar
O núcleo de formação complementar articula saberes diversos, tanto de cunho
linguístico, cultural, social, a serem integrados à formação do professor por meio de
disciplinas optativas, seminários, palestras, atividades de iniciação científica, pesquisa,
organização de atividades culturais e eventos, de modo a proporcionar vivências e
experiências que conduzam à análise da própria formação.
Quadro Constitutivo do Núcleo de Formação Complementar da Licenciatura Português/Inglês
Fonte: Coordenação do Curso de Letras, 2010.
4.1.2.5 Distribuição anual das disciplinas
Essa formação está distribuída nos quatro anos do Curso, conforme o quadro seguinte.
Atividades
complementares
Atividades Carga horária
Atividades Complementares 200h
TOTAL 200h
35
Quadro da distribuição anual das disciplinas da Licenciatura PORTUGUÊS/INGLÊS e carga horária
DISCIPLINA Carga Horária
1º Ano 590h
Informática Aplicada à Educação 60h
Língua Inglesa I 60h
Língua Portuguesa I 60h
Lingüística I 60h
Métodos e Técnicas de Pesquisa Pedagógica 60h
Português Laboratório I 60h
Psicologia da Educação 60h
Sociologia da Educação 60h
Teoria e Técnica Literária I 60h
Atividades Acadêmicas Científicas e Culturais (Atividades Complementares) 50 h
2º Ano 790h
Didática Geral 60h
Estrutura e Funcionamento do Ensino Fundamental e Médio 60h
Introdução à Filosofia 60h
Língua Inglesa II 60h
Língua Portuguesa II 60h
Lingüística II 60h
Literatura Brasileira I 60h
Literatura Portuguesa I 60h
Estágio supervisionado 100h
Prática de Ensino 100h
Teoria e Técnica Literária II 60h
Atividades Acadêmicas Científicas e Culturais (Atividades Complementares) 50h
3º Ano 1100h
Filologia Românica 60h
Língua Latina 60h
Língua Portuguesa III 60h
Língua Inglesa III 60h
Literatura Inglesa I 60h
Literatura Norte-Americana I 60h
Estilística 60h
Literatura Brasileira II 120h
Didática Especial 60h
Estágio Supervisionado de Língua Portuguesa I 150h
Estágio Supervisionado de Língua Inglesa I 150h
Prática de Ensino 150h
Atividades Acadêmicas Científicas e Culturais (Atividades Complementares) 50h
4º Ano
1140h
Literatura Comparada 60h
Teoria e Técnica Literária III 60h
Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) 40h
Literatura Brasileira III 120h
Língua Portuguesa IV 120h
Língua Inglesa IV 60h
Literatura Inglesa II 60h
Literatura Norte-Americana II 60h
Prática de Ensino 150h
Estágio Supervisionado de Língua Portuguesa II 150h
Estágio Supervisionado de Língua Inglesa II 150h
Trabalho de Conclusão de Curso 60h
Atividades Acadêmicas Científicas e Culturais (Atividades Complementares) 50h
TOTAL 3620h
36
4.1.3 Licenciatura Português/Espanhol
Conforme os Referenciais Curriculares Nacionais dos Cursos de Bacharelado e
Licenciatura (2010), o licenciado em Letras – Espanhol é o professor que planeja, organiza e
desenvolve atividades e materiais relativos ao Ensino da Língua Estrangeira. Sua atribuição
central é a docência na Educação Básica, que requer sólidos conhecimentos sobre estrutura e
funcionamento da Língua Espanhola e suas literaturas, sobre seu desenvolvimento histórico e
suas relações com diversas áreas; assim como sobre estratégias para transposição do
conhecimento em Espanhol em saber escolar. Além de trabalhar diretamente na sala de aula, o
licenciado elabora, analisa e revisa materiais didáticos, como livros, textos, vídeos, programas
computacionais, ambientes virtuais de aprendizagem, entre outros. Realiza ainda pesquisas
em Espanhol, coordena e supervisiona equipes de trabalho. Em suas atividades, prima pelo
desenvolvimento do educando, incluindo sua formação ética, a construção de sua autonomia
intelectual e de seu pensamento crítico.
Assim, além desses saberes em Espanhol, o Curso de Licenciatura Português/Espanhol
deve atender à formação de professor de Língua Portuguesa, com todos os critérios vistos na
habilitação Português/Literatura. Dessa forma tem também sua estruturação por meio de um
conjunto organizado de saberes: um núcleo de formação básica, um núcleo de formação
pedagógica, um núcleo de formação para a pesquisa e um núcleo de estudos diversificados e
complementares.
4.1.3.1 Núcleo de Formação Básica
Essa composição busca a articulação das características lingüísticas de variedades das
línguas portuguesa e espanhola, em diferentes contextos; bem como a leitura e a análise
crítica de textos literários e a identificação de relações de intertextualidade entre obras da
língua portuguesa, da língua espanhola e da literatura internacional.
As disciplinas que constituem esse núcleo da formação básica abrangem aquelas da
formação da licenciatura Português/Literatura e as da formação específica de professor de
língua espanhola.
37
Quadro Constitutivo do Núcleo de Formação Básica da Licenciatura Português/Espanhol
Fonte: Coordenação do Curso de Letras, 2010.
Formação
Básica
Disciplinas Carga horária
Língua Portuguesa I 60
Língua Portuguesa II 60
Língua Portuguesa III 60
Língua Portuguesa IV 120
Língua Espanhola I 60
Língua Espanhola II 60
Língua Espanhola III 60
Língua Espanhola IV 60
Linguística I 60
Linguística II 60
Língua Latina 60
Filologia Românica 60
Português – Laboratório I 60
Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) 40
Literatura Brasileira I 60
Literatura Brasileira II 120
Literatura Brasileira III 120
Literatura Portuguesa I 60
Literatura Espanhola I 60
Literatura Espanhola II 60
Literatura Hispano-Americana I 60
Literatura Hispano-Americana II 60
Literatura Comparada 60
Teoria e Técnica Literária I 60
Teoria e Técnica Literária II 60
Teoria e Técnica Literária III 60
Estilística 60
TOTAL 1780
38
4.1.3.2 Núcleo de Formação Pedagógica
Nessa habilitação, o núcleo de formação pedagógica articula competências e
habilidades necessárias ao trabalho docente de modo a capacitar o professor a executar e a
avaliar o ensino tanto da língua portuguesa quanto da inglesa. A didática deve atravessar toda
a malha curricular, favorecer o exame e a discussão das condições atuais do processo de
ensino/aprendizagem das línguas portuguesa e inglesa e das respectivas literaturas nos níveis
fundamental e médio, dos objetivos dessas atividades à luz dos parâmetros curriculares
nacionais e regionais e da lingüística aplicada ao ensino de línguas. Esse núcleo tem sua
culminância com o Estágio Supervisionado, no qual o professor em formação aplicará esse
processo complexo de construção de conhecimentos.
Quadro Constitutivo do Núcleo de Formação Pedagógica da Licenciatura Português/Espanhol
Fonte: Coordenação do Curso de Letras, 2010.
Formação
Pedagógica
Disciplinas Carga
horária
Didática Geral 60
Didática Especial 60
Psicologia da Educação 60
Sociologia da Educação 60
Introdução à Filosofia 60
Estrutura e Funcionamento do Ensino
Fundamental e Médio
60
Estágio Supervisionado da língua Portuguesa 400
Estágio Supervisionado da língua Espanhola 300
Prática de Ensino da Língua Portuguesa 200
Prática de Ensino da Língua Espanhola 200
TOTAL 1460h
39
4.1.3.3 Núcleo de Formação para a Pesquisa
O núcleo de formação para a pesquisa articula os saberes da formação básica e da
pedagógica na condução de investigações sobre linguagem e estudos literários e problemas
relacionados ao ensino-aprendizagem de línguas e às diferentes teorias.
Quadro Constitutivo do Núcleo de Formação para a Pesquisa da Licenciatura Português/Literatura
Fonte: Coordenação do Curso de Letras, 2010.
4.1.3.4 Núcleo de Formação Complementar
O núcleo de formação complementar articula saberes diversos, tanto de cunho
linguístico, cultural, social, a serem integrados à formação do professor por meio de
disciplinas optativas, seminários, palestras, atividades de iniciação científica, pesquisa,
organização de atividades culturais e eventos, de modo a proporcionar vivências e
experiências que conduzam à análise da própria formação.
Quadro Constitutivo do Núcleo de Formação Complementar da Licenciatura Português/Espanhol
Fonte: Coordenação do Curso de Letras, 2010.
4.1.3.5 Distribuição anual das disciplinas
Essa formação está distribuída nos quatro anos do curso, conforme o quadro seguinte.
Formação para a
Pesquisa
Disciplinas Carga horária
Métodos e Técnicas de Pesquisa Pedagógica 60
Informática Aplicada à Educação 60
Trabalho de Conclusão de Curso 60
TOTAL 180h
Atividades
complementares
Atividades Carga horária
Atividades Complementares 200
TOTAL 200h
40
Quadro da distribuição anual das disciplinas da Licenciatura PORTUGUÊS/ESPANHOL e carga horária
DISCIPLINA Carga Horária
1º Ano 590h
Informática Aplicada à Educação 60h
Língua Espanhola I 60h
Língua Portuguesa I 60h
Lingüística I 60h
Métodos e Técnicas de Pesquisa Pedagógica 60h
Português Laboratório I 60h
Psicologia da Educação 60h
Sociologia da Educação 60h
Teoria e Técnica Literária I 60h
Atividades Acadêmicas Científicas e Culturais (Atividades Complementares) 50 h
2º Ano 790h
Didática Geral 60h
Estrutura e Funcionamento do Ensino Fundamental e Médio 60h
Introdução à Filosofia 60h
Língua Espanhola II 60h
Língua Portuguesa II 60h
Lingüística II 60h
Literatura Brasileira I 60h
Literatura Portuguesa I 60h
Estágio supervisionado 100h
Prática de Ensino 100h
Teoria e Técnica Literária II 60h
Atividades Acadêmicas Científicas e Culturais (Atividades Complementares) 50h
3º Ano 1100h
Filologia Românica 60h
Língua Latina 60h
Língua Portuguesa III 60h
Língua Espanhola III 60h
Literatura Espanhola I 60h
Literatura Hispano-Americana I 60h
Estilística 60h
Literatura Brasileira II 120h
Didática Especial 60h
Estágio Supervisionado de Língua Portuguesa I 150h
Estágio Supervisionado de Língua Espanhola I 150h
Prática de Ensino 150h
Atividades Acadêmicas Científicas e Culturais (Atividades Complementares) 50h
4º Ano
1140h
Literatura Comparada 60h
Teoria e Técnica Literária III 60h
Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) 40h
Literatura Brasileira III 120h
Língua Portuguesa IV 120h
Língua Espanhola IV 60h
Literatura Espanhola II 60h
Literatura Hispano-Americana II 60h
Prática de Ensino 150h
Estágio Supervisionado de Língua Portuguesa II 150h
Estágio Supervisionado de Língua Espanhola II 150h
Trabalho de Conclusão de Curso 60h
Atividades Acadêmicas Científicas e Culturais (Atividades Complementares) 50h
TOTAL 3620h
41
4.2 CARGA HORÁRIA
A carga horária total, conforme especificações já detalhadas na matriz curricular de
cada uma das três licenciaturas oferecidas obedece ao disposto na Resolução CCE/CES nº 2,
de 18 de junho de 2007.
Licenciatura
Português/Literatura
Núcleo Carga Horária
Formação Básica 1480
Formação Pedagógica 1160
Formação para a Pesquisa 180
Formação Complementar 320
TOTAL 3140
Licenciatura
Português/Inglês
Núcleo Carga Horária
Formação Básica 1780
Formação Pedagógica 1460
Formação para a Pesquisa 180h
Formação Complementar 200h
TOTAL 3620h
Licenciatura
Português/Espanhol
Núcleo Carga Horária
Formação Básica 1780
Formação Pedagógica 1460
Formação para a Pesquisa 180h
Formação Complementar 200h
TOTAL 3620h
Essa carga horária está em consonância com as recomendações do Parecer CNE/CES
no. 83/2007, que determina 2800 horas como a carga horária mínima para uma única
habilitação; o Parecer CNE/CES 492/2001 que estabelece as diretrizes curriculares para os
cursos de Letras; o Parecer CNE/CP no 5, de 5 de maio de 2009, que entende que “a carga
42
horária para uma nova habilitação [...] deverá ter, no mínimo, 800 horas, das quais, no
mínimo, 300horas deverão ser dedicadas ao estágio supervisionado”; e as orientações da
Coordenação Geral de Regulação da Educação Superior de que a carga horária total para o
curso de Letras, com dupla habilitação, deve ter, no mínimo, 3600 horas.
4.3 METODOLOGIA DE ENSINO
Considerando a missão institucional, a concepção do Curso, seus princípios e
objetivos, sua articulação interdisciplinar no processo ensino-aprendizagem direciona atenção
especial ao aluno, ao professor e à prática pedagógica, de modo que os diversos aspectos do
campo das letras e do âmbito didático-pedagógico componham um todo multidisciplinar
harmônico e flexível, em que se multipliquem os conhecimentos e sejam estabelecidas as
devidas relações entre eles. As disciplinas estão interrelacionadas a fim de que haja unidade e
visão de conjunto dos saberes, sem superposições ou redundâncias, para garantia da riqueza
de conhecimentos ofertados, em constante diálogo entre todos os atores do processo.
Cabe aos professores o cuidado permanente de análise de suas ementas e revisão de
suas referências básicas e complementares, de forma a manter atualizados e consistentes os
conteúdos pelos quais são responsáveis. Nessa atenção, a coordenação de ensino do curso
exerce função mediadora pelo acompanhamento reflexivo, norteador e crítico.
A metodologia de ensino é pautada na ação-reflexão-ação num processo coletivo, de
modo que o docente crie condições para que os discentes se assumam como sujeitos da sua
formação e do seu próprio processo de conhecimento. A participação ativa de professores e
alunos deve ser no agir coletivo, não podendo reduzir-se a atitudes solitárias, ocasionais ou
esparsas. Esse posicionamento crítico e criativo constante deve ser decorrente de uma atitude
de permanente interrogação das práticas realizadas, consideradas objeto de discussão e
compartilhamento, que devem conduzir à reflexão sobre a ação.
Cada disciplina possui características específicas que exigem procedimentos e modos
de organização igualmente específicos. Tais idiossincrasias estão caracterizadas nos
Programas de Disciplina.
5 DISCIPLINAS E EMENTAS
LÍNGUA PORTUGUESA I
Introdução: a comunicação. O ato de comunicação. Textos. A língua (língua e sociedade;
unidade e variedade; história e geografia lingüísticas). Textos. A gramática e sua
sistematização (conceitos). Fonologia: conceitos básicos. Os fonemas da língua portuguesa.
43
Classificação: vogais, semivogais, consoantes. Divisão silábica, encontros vocálicos e
consonantais. Dígrafos. Textos. Morfologia: estrutura e forma das palavras. Derivação.
Composição e outros processos de formação de palavras. Processos de enriquecimento do
léxico. As classes gramaticais.
LÍNGUA PORTUGUESA II
Gramática tradicional e sistematização: fonética, morfologia, sintaxe, semântica. A frase; a
oração e o período. Termos componentes da oração. Predicado verbal. O período composto:
coordenação, subordinação, misto. Orações reduzidas. Conjunções coordenativas e
subordinativas. Emprego e classificação dos termos se e que. Concordância nominal.
Concordância verbal. Sintaxe de colocação. Regência nominal. Regência verbal.
Levantamento de estruturas sintáticas de textos. A interpretação de textos.
LÍNGUA PORTUGUESA III
As articulações lingüísticas como técnica de pensamento na elaboração de textos. A
articulação dos vocábulos na oração. A articulação das orações no período. Sintaxe e recursos
de expressão. Prática de leitura e escrita. Estratégias de leitura. Estudos dos gêneros de texto,
do discurso e questões de ensino. Produção de redação científica: resenha, projeto de
pesquisa, relatório de pesquisa. Aplicação ao ensino Fundamental e Médio.
LÍNGUA PORTUGUESA IV
Iniciação científica à pesquisa em linguagem. Fundamentos teóricos e formais. Recursos
expressivos fonológicos, morfossintáticos, lexicais e semânticos da língua portuguesa do
Brasil no texto oral e escrito. Coesão e coerência textual na língua portuguesa do Brasil, no
texto falado e texto escrito à luz da lingüística aplicada. Retextualização. Variação lingüística
e questões de sociolingüística. Estudos de semântica e pragmática e análise do discurso.
LÍNGUA ESPANHOLA I
Estruturas Básicas. Vocabulário Fundamental. Sistematização Gramatical.
LÍNGUA ESPANHOLA II
Estruturas básicas: aprofundamento. Vocabulário fundamental. Sistematização gramatical. A
linguagem coloquial. Fonética e fonologia sincrônica. Descrição e transcrição. Problemas
fonossintáticos. No marco da sincronia, pretende-se constituir um panorama do sistema
fonológico do espanhol, privilegiando-o em suas vertentes peninsulares. Para tanto, os
aspectos teóricos serão focados a partir de amostras reais da língua. Assim, almeja-se auxiliar
o aluno numa identificação dialetal dos hispanohablantes.
LÍNGUA ESPANHOLA III
Prática avançada de estruturas básicas do espanhol. Revisão sistemática conceitual. Artigo
neutro. Construções verbais. Orações. Construções com a ideia do futuro do subjuntivo.
Concordância nominal e verbal. Formas passivas e impessoais. Regência. Estilo direto e
indireto. Morfologia e sintaxe. Modismos. Exercício da argumentação no discurso escrito.
LÍNGUA ESPANHOLA IV
A história da língua a partir do latim. Fases evolutivas do espanhol sob uma perspectiva
teórica e linguística, conforme estudos diacrônicos. A variedade na língua espanhola do ponto
de vista da dialectologia, da sócio-linguística e da crítica cultural. O espanhol produzido na
Espanha e o espanhol produzido na América. O Spanglish. Prática avançada de tópicos
gramaticais da língua espanhola.
44
LÍNGUA INGLESA I
Estudos gramaticais, vocabulário, pronúncia, prática oral e compreensão auditiva da língua
inglesa em nível pré-intermediário.
LÍNGUA INGLESA II
Measuring weith; future actions; number expressions; object pronouns; past actions;
anomalous verbs (should, must); word order; measuring length of nouns.
LÍNGUA INGLESA III
Definitions and linguistics analisys; phonology and phonetics: definitions, phoneme, alophone
and accent, organs of speech, american english phonology analysis: phonetic alphabet, vowels
and consonants, stress and rhythm, intonation. Comparison with portuguese phonology.
Studies of pronounciation problems committed by brazilian students learning english as a
foreign language. General didactics for teaching and correcting pronounciation problems.
LÍNGUA INGLESA IV
Distinguishing between specific and general. Composing the basic paragraph. Giving other
shapes to the paragraph. Improving the paragraph. From paragraph to essay. Improving the
essay.
LÍNGUA LATINA
Histórico da formação da língua latina; alfabeto latino; fonética; revisão das análises
gramatical e sintática; introdução às declinações; 1ª declinação; verbo “esse”; 1ª conjugação
ativa; estrutura verbal; 2ª declinação; estudo de frases curtas; adjetivos de 1ª classe, 3ª
declinação; formação dos advérbios, tradução e versão de frases curtas; 2ª conjugação ativa;
análise morfossintática; adjetivos de 2ª classe; preposição; 4ª declinação; 3ª conjugação ativa;
estruturação de frases curtas; pronomes, pessoais; 5ª declinação; 4ª conjugação ativa;
estruturação de frases e períodos; comparativos e superlativos; superlativos especiais;
morfologia dos números cardeais e ordinais. Introdução aos grandes autores latinos, suas
obras principais, com leituras e tradução de alguns de seus textos.
LINGUÍSTICA I
A lingüística do século XX a evolução dos estudos lingüísticos e a nova lingüística do século
xx. Conceito, princípios, objetivos e divisão da lingüística. Lingüística e outras ciências
conexas. Teorias e abordagens: estruturalismo, gerativismo e funcionalismo. A lingüística
estrutural a lingüística saussureana: língua e fala, sincronia e diacronia, relações sintagmáticas
e paradigmáticas. A teoria do signo lingüístico. Noção de valor, forma e substância. A dupla
articulação.o sistema lingüístico. Linguagem articulada: origem, conceitos e funções.
Linguagem e sociedade: variedades e variações lingüísticas. Linguagem e cultura. Linguagem
e comunicação humana.
LINGUÍSTICA II
Estudos linguísticos: objetivos e métodos. A sistematização da gramática. Sintaxe: princípios
gerais da linguística e da sintaxe. Componentes sintáticos. Estrutura frasal. Processos de
formação da frase. Sintaxe de colocação e concordância. Semântica: histórico e objetivos.
Teoria semânticas. Processo e análise, significado e significação. Interpretação semântica do
texto.
45
FILOLOGIA ROMÂNICA
Parte Geral: Filologia Românica: Conceituações. Ramos. Filologia e Lingüística. A
Importância dos Textos. A Lição dos Textos e as Normas Gramaticais. A Classificação das
Línguas. Latim Vulgar. O Latim Literário/Clássico. O Documento mais Antigo da Língua
Românica. A Romanização. A Fragmentação da România. A Formação das Línguas
Românicas. A Transplantação das Línguas Românicas. As Variantes Ultramarinas das
Línguas Românicas e Dialetos Crioulos. História da Língua Portuguesa. As Fontes do Léxico
Português. A Língua Portuguesa no Brasil. A Língua-Padrão do Brasil Contemporâneo.
Posição do Português na Família Românica. Gramática Histórica. Ortografia Histórica.
Causas e Efeitos da Evolução Fonética. Períodos e Características do Português Arcaico.
Palavras Eruditas, Populares e Semi-Eruditas. Formas Divergentes e Convergentes. Derivação
e Composição. Os Metaplasmos. O Contato e o Manuseio do Texto Arcaico em suas Várias
Transcrições.
PORTUGUÊS – LABORATÓRIO I
Funções da linguagem. Linguagem verbal e não-verbal. Noção de texto: vozes presentes no
texto; textos literários e não literários; textos temáticos e textos figurativos; organização
fundamental do texto (palavras-chave, idéias-chave, o parágrafo, a construção frasal). Coesão
textual: coerência e progressão textual; o uso de conectivos; correção gramatical. Tipos de
texto: a narração; a descrição; o texto poético. A dissertação: iniciando o parágrafo
dissertativo; uso de argumentos.
PORTUGUÊS – LABORATÓRIO II
A dissertação. A estrutura dos parágrafos. A construção do texto dissertativo. A tese. O texto
argumentativo. O texto informativo. A coesão e a coerência no texto dissertativo.
Particularidades léxicas e gramaticais.
LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS (LIBRAS)
O programa de LIBRAS (língua brasileira de sinais) abrange aspectos discursivos e domínios
estruturais linguísticos. Além disso, visa destacar e firmar a importância da luta política dos
surdos no processo de contraposição à hegemonia dos ouvintes, reafirmando seus valores
identitários e culturais. O processo discursivo para esse fim é prioritário e também uma
iniciação em Sign Writting (escrita de sinais) para que as gerações futuras dos surdos tenham
outro histórico de possibilidades de acesso ao conhecimento universal. Temas estruturadores
do programa: A evolução histórica da língua brasileira de sinais. Introdução a língua brasileira
de sinais. Estrutura linguística da língua brasileira de sinais. Diálogos, histórias e humor na
língua brasileira de sinais. A escrita visual de sinais – Sign Writing.
LITERATURA BRASILEIRA I
As Origens e o Barroco: Literatura de Informação; os Signos da Nacionalidade Brasileira –
Sentido de Tropicalidade. Barroco; o Contexto Histórico: Brasil-Colonial. Do Brasil Colonial
ao Império – Desenvolvimento da Lírica. Arcadismo: Expressão do Neoclassicismo no Brasil.
Romantismo: Fundamentos Históricos. A Modernidade na Poesia Brasileira: A Poesia
Brasileira Pós-Romântica. A Poesia Brasileira do Modernismo. A Modernidade na Poesia
Brasileira: Geração 45 e o Retorno do “eidos”. Tendências Estéticas Contemporâneas: o Fim
da Utopia dos Anos 60 e 70 – Panorama Histórico.
46
LITERATURA BRASILEIRA II
O Romance Romântico: O Romance. O Romantismo. Características Formais e Temáticas do
Romance Romântico. O Romance Alencarino: O Romance Romântico no Brasil. As Três
Vertentes da Obra de José de Alencar. Leitura e Análise das Obras “Iracema”, “ O Sertanejo”
e “Lucíola”. A Ficção do período Realista e Naturalista: Origens e Pressupostos do Realismo
e do Naturalismo. Sua Chegada ao Brasil. Semelhanças e Diferenças entre o Romance
Realista e o Naturalista. O Romance Machadiano: O Romance Realista de Machados de
Assis. As Caraterísticas Marcantes do Estilo Machadiano. Leitura e Análise de “Memórias
Póstumas de Brás Cubas”. O Romance Naturalista de Aluísio Azevedo: as duas "faces" da
obra de Aluísio Azevedo. Leitura e análise de “O Cortiço”. O romance nordestino de 30: a “
era de ouro” do romance brasileiro. Um novo tipo de ficção social. Diferenças em relação aos
antigos romances regionais. A ficção social de Graciliano Ramos: A concisão como marca do
estilo de Graciliano Ramos. Características de sua obra. Leitura e análise de “Vidas Secas”. A
ficção social de Jorge Amado: o compromisso do homem e do artista com a realidade social.
O elemento proletário e o elemento romanesco na composição da narrativa de Jorge Amado.
Leitura e análise de “Capitães da Areia”. O Romance pós-moderno: a linha intimista da
literatura brasileira e a renovação do romance regionalista. A narrativa especial de Clarice
Lispector. Leitura e análise de “A Hora da Estrela”. O romance contemporâneo: panorama da
ficção brasileira a partir dos anos 60. Características da narrativa no romance contemporâneo.
Leitura e análise de “Os que Bebem como os Cães”.
LITERATURA BRASILEIRA III
O conto: conceito e estrutura do conto. Tipos de conto. O conto moderno. O conto de
Machado de Assis: a evolução do conto machadiano. Aspectos temáticos. O fantástico no
machadiano. Leitura e análise de contos do autor. O conto regional de Monteiro Lobato:
temática e tipologia. Aspectos estilísticos. Leitura e análise de contos do autor. O realismo
mágico de Murilo Rubião: aspectos estilísticos. Aspectos metalingüísticos. Leitura e análise
de contos do autor. Regionalismo e universalismo em João Guimarães Rosa: a evolução do
conto guimarroseano. As experiências lingüísticas de Guimarães Rosa. Leitura e análise de
contos do autor. A ficção desenvolta de Dalton Trevisan: o cotidiano dramático de Trevisan.
Aspectos estilísticos. Leitura e análise de contos do autor.
LITERATURA PORTUGUESA I
Estudo das principais características e vertentes do cânone literário português até o século
XVIII . Noções sobre a literatura medieval e renascentista portuguesa. Análise da obra
camoniana e sua presença na literatura portuguesa. O Barroco e o Arcadismo em Portugal.
LITERATURA PORTUGUESA II
Sistematização e ampliação dos estudos literários da produção portuguesa – do Romantismo à
Literatura Contemporânea, nos diversos gêneros em que ela se manifesta, a partir de uma
análise estilística e semântico-discursiva de autores e obras representativas, com ênfase nos
processos literários constitutivos do discurso da poesia e do discurso do romance.
LITERATURA NORTE-AMERICANA I
The roots of the American culture: the Puritans. The Colonial Time. The Quakers and the Age
of Reason. The birth of democracy in Thomas Jefferson and Benjamin Franklin’s writings.
The Romanticism in America in different versions: the irony in Washington Irving, the gothic
in Edgar Allan Poe, the criticism in Hawthorne. The Transcendental philosophy of Emerson
and Thoreau. The transcendental poetry of Walt Whitman. The private poetry of Emily
Dickinson.
47
LITERATURA NORTE-AMERICANA II
Colonial and Revolutionary Period. The Romantic Period. The end of The Civil War and
Naturalism in Stephen Crane’s prose fiction. Realism in Henry James. The prose of Mark
Twain. Modernism: different trends. The Twenties and Fitzgerald; the Great Depression and
Steinbeck and Hemingway and the Lost Generation. The drama of Eugene O’Neill.
LITERATURA INGLESA I
Britain – The land and its people. The relations between the formation of the English
character and language and the history and geography of the island. Social and cultural
influences on English literature. The Anglo-Saxon Period: the barbarians and their
civilization. The poem Beowulf: the Scandinavian relations and the poetic manifestation. The
Medieval Age: the Norman invasion and the role of the Church. Geoffrey Chaucer and his
poem The Canterbury Tales – humor and realism. The Elizabethan Age: the civil strife and
the religious issues. The greatness of William Shakespeare. The Shakespearean play: Romeo
and Juliet and Shakespeare’s sonnets.
LITERATURA INGLESA II
The scientific advances of The Seventeenth and Eighteenth Centuries producing new forms of
art: William Blake’s Songs of Innocence and Songs of Experience. The Age of Reason. The
Romantic period: the poetic in William Wordsworth and Coleridge. The Victorian Age: the
social criticism in Charles Dickens, the poetry of Elizabeth Barrett Browning. The Modern
Age as a kaleidoscope of different trends: Bernard Shaw, George Orwell, Virginia Woolf,
James Joyce. The poetry of William Butler Yeats.
LITERATURA ESPANHOLA I
A poesia espanhola desde as origens até o século XVII. A trajetória da poesia moderna
espanhola desde o romantismo até o período pós-vanguardas.
LITERATURA ESPANHOLA II
A evolução do conto no romance contemporâneo. Tendências populares / eruditas.
LITERATURA HISPANOAMERICANA I
Introdução ao estudo da literatura hispanoamericana. A literatura hispanoamericana e sua
problemática. O classicismo. Barroco. O neoclassicismo. O romantismo. Realismo e
naturalismo.
LITERATURA HISPANOAMERICANA II
Introdução ao estudo da Literatura HispanoAmericana. A Literatura HispanoAmericana e sua
problemática. Contos, Teatro e Romances: O Romantismo. Realismo e Naturalismo.
Modernismo. Pós-Modernismo. Vanguarda e Pós-Vanguarda. A Literatura atual. Relações
entre a Literatura e os outros campos das artes. Globalização e Literatura na atualidade.
TEORIA E TÉCNICA LITERÁRIA I
A Arte Literária. Teorias Filosóficas sobre a Arte. Os Mitos e a Tragédia Grega.
Intertextualidade. Periodização. Gêneros Literários. Estruturas Teóricas para Estudos da
Lírica e do Drama com Teoria de Filósofos e Especialistas: Longino, Kant, Hegel e Taine.
Teoria de Mimética e Pragmática. Níveis de Leitura.
48
TEORIA E TÉCNICA LITERÁRIA II
O processo criador – tensão e equilíbrio do artista. Sintomas e símbolos da carnavalização na
literatura desde os primórdios dos primeiros livros e a modernidade. Semiologia, o ato
sêmico, e a polissemia nos textos. A mitologia e sua influência na literatura mundial, os
mitemas. Psicologia e literatura, freud, jung e suas teorias aplicadas, arquétipos. A teoria
social, hermenêutica, texto aberto / fechado, política e prosa social.
TEORIA E TÉCNICA LITERÁRIA III
O processo criador – tensão e equilíbrio do artista. sintomas e símbolos da carnavalização na
literatura desde os primórdios dos primeiros livros e a Modernidade. Semiologia, o ato
sêmico, e a polissemia nos textos. A mitologia e sua influência na literatura mundial, os
mitemas. Psicologia e literatura, Freud, Jung e suas teorias aplicadas, arquétipos. A teoria
social, hermenêutica, texto aberto / fechado, política e prosa social.
ESTILÍSTICA
Noções de arte, estética e estilo. Abordagens estilísticas; lingüísticas; lingüística e estilística.
Gramática e retórica. Norma. Desvios estilísticos. A arte de escrever: texto literário;
qualidades do estilo; recursos expressionistas, impressionistas, sinestésicos e cinestésicos. O
tom do texto. Análise estilística. A estilística fonética ou do som: valores expressivos. A
estilística da palavra: sinonímia, antonímia, hiperonímia. Figuras, clichês expressivos. A
estilística da frase ou sintática.
LITERATURA COMPARADA
Estudo introdutório de literatura comparada: noções iniciais de literatura comparada.
Histórico da literatura comparada: síntese histórica dos estudos comparatistas. Evolução dos
estudos de literatura comparada. Conceitos clássicos da literatura comparada: influência.
Tradição e originalidade. Cânone. Plágio. A intertextualidade: conceito de intertextualidade.
Alguns conceitos afins da intertextualidade. Processos de recriação textual: paródia. Paráfrase.
Estilização. Tradução. Apropriação. A metalinguagem: conceito de metalinguagem. A
metalinguagem e a arte literária.
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
Conceito de psicologia: natureza da psicologia. Objeto de estudo. Campos de aplicação.
Métodos de pesquisa: conceito de hipótese, variáveis. Método experimental. O método clínico
e suas observações. Diferentes abordagens em psicologia: behaviorismo. Gestalt. Psicanálise.
O movimento humanístico em psicologia. Psicologia e educação: o fenômeno educacional,
mudança social.processos determinantes do comportamento: percepção, sensação, atenção,
memória e o papel na conduta do educando. Linguagem. Pensamento. Inteligência. Motivação
como dinamizadora do comportamento. A relação entre motivação, frustração e conflito.
Teoria de Maslow. O papel dos mecanismos de defesa. Afetividade. Aprendizagem:
condicionamento clássico e operante. Aprendizagem por ensaio e erro. Insight. Psicologia do
desenvolvimento: desenvolvimento cognitivo, intelectual, motor e afetivo na infância,
adolescência e idade adulta. Piaget e Vygotsky. Avaliação: teste sociométrico como
diagnóstico e avaliação das modificações sociais.
SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO
A sociedade: conceito. Estrutura. Funções. Modelos. Cultura e linguagem: conceito. Funções.
Características. Normas culturais. Variações. Linguagens como expressão da cultura. Bases
sociológicas da educação. Diferenciação social e educação. Estratificação social no brasil e
49
educação. Mobilidade social e educação. Controle social e educação. Instituições sociais e
educação. Educação e cultura social. Educação e desenvolvimento
INTRODUÇÃO À FILOSOFIA
Origem da filosofia. Liberalismo. Pré-socráticos. Sócrates. Maniqueísmo/liberalismo.
Tendências pedagógicas no brasil. Classificação das tendências. Princípios de lógica
aristotélica.
INFORMÁTICA APLICADA À EDUCAÇÃO
Fundamentos de informática – conceitos principais. Hardware e software. Tipos de
armazenamento. Unidades funcionais básicas. Periféricos de entrada e de saída. Equipamentos
disponíveis no mercado. Sistema operacional - apresentação, configuração e operação.
Utilização dos acessórios. Sistema de gerenciamento de arquivos e pastas. Organização de
discos. Editor de texto – criação, formatação, edição e impressão de documentos.
Configuração de página. Confecção de tabelas. Colocação de figuras e objetos. Programa de
apresentação – modos de exibição. Montagem de uma apresentação. Emprego de transição e
animação de slides. Aplicar estrutura. Exibir uma apresentação de slides. Internet: principais
ferramentas e serviços. Navegação e realização de pesquisas. Transferência de arquivos.
Correio eletrônico e listas de discussão. Montagem de uma webquest. Informática na
educação: sociedade do conhecimento. Educação na cibercultura. O emprego das novas
tecnologias na educação. Aprendizagem cooperativa e a internet. A informática na formação
de professores. Educação a distância. Programa nacional de informática na educação.
MÉTODOS E TÉCNICAS DA PESQUISA PEDAGÓGICA
O conhecimento científico: natureza do conhecimento científico. Método científico. A
pesquisa: conceito. Tipos de pesquisa. Projetos de pesquisa. A investigação: assunto.
Formulação do problema. Estudos exploratórios. Coleta, análise e interpretação. A divulgação
do conhecimento: estrutura. Redação. Apresentação.
DIDÁTICA GERAL
Princípios da Didática: Definições. Correntes Filosóficas da Educação. Planejamento
Didático. Plano de Curso. Plano de Aula . Avaliação. Prática Didática: Aulas práticas
ministradas pelos alunos sobre temas relacionados com a organização pedagógica da escola e
do processo ensino-aprendizagem. As finalidades da educação e os objetivos educacionais.
Projeto Político Pedagógico e projetos escolares. O projeto de ensino-aprendizagem. O
cotidiano escolar: expressão da ação pedagógica. Construção de conhecimento docente e
discente. Multiculturalismo e interculturalidade. Os diferentes atores do processo educativo.
Conflitos na sala de aula e na escola: (in)disciplina e violência. A mediação do processo:
metodologias e recursos. As práticas de avaliação. Conceitos. Perspectivas.
DIDÁTICA ESPECIAL
Leitura na sociedade e na escola. Prática de leitura. O livro didático e outros materiais de
leitura na escola. A literatura na sociedade e na escola. A produção de texto na sociedade e na
escola. Atividades de gramática aplicada ao texto no ensino fundamental e no ensino médio.
Os modernos meios de comunicação em sala de aula. Os Parâmetros Curriculares Nacionais –
Ensino Fundamental e Ensino Médio.
50
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DO ENSINO BÁSICO
Considerações históricas. Organização da Educação Nacional. Princípios e Fins da Educação
Nacional. Níveis e Modalidades de Educação e Ensino. Educação Básica e modalidades
especiais de educação. Profissionais da Educação. Recursos financeiros da educação.
INFORMÁTICA APLICADA À EDUCAÇÃO
Fundamentos de Informática – Conceitos principais. Hardware e software. Tipos de
armazenamento. Unidades funcionais básicas. Periféricos de entrada e de saída. Equipamentos
disponíveis no mercado. Sistema Operacional - Apresentação, configuração e operação.
Utilização dos acessórios. Sistema de gerenciamento de arquivos e pastas. Organização de
discos. Editor de Texto – Criação, formatação, edição e impressão de documentos.
Configuração de página. Confecção de tabelas. Colocação de figuras e objetos. Programa de
Apresentação – Modos de exibição. Montagem de uma apresentação. Emprego de transição e
animação de slides. Aplicar estrutura. Exibir uma apresentação de slides. Internet: Principais
ferramentas e serviços. Navegação e realização de pesquisas. Transferência de arquivos.
Correio eletrônico e listas de discussão. Montagem de uma Webquest. Informática na
Educação: Sociedade do conhecimento. Educação na cibercultura. O emprego das novas
tecnologias na Educação. Aprendizagem cooperativa e a Internet. A informática na formação
de professores. Educação a distância. Programa Nacional de Informática na Educação.
6 PRÁTICA DE ENSINO
É o conjunto de atividades em que o estudante do Curso de Letras exercita suas
habilidades profissionais através da prática de Ensino Fundamental e do Ensino Médio.
Pela prática de ensino, o estudante, graduando em Letras, tem a oportunidade de
assimilar conteúdos, planejar suas ações didático-pedagógicas, em conformidade com as
teorias assimiladas ao longo da sua graduação e habilitando-se para o exercício da docência.
A prática de ensino é uma oportunidade para que o futuro profissional do ensino assimile
conteúdos, exercite-se no empenho de produzir o conhecimento, coloque em prática as
sugestões teóricas aprendidas nas aulas, ao longo do curso, complementando, assim, a sua
atividade acadêmica pelo exercício pleno da docência. Em consonância com o Estágio
Curricular Supervisionado e com as atividades próprias do trabalho acadêmico, a prática
concorre com a formação da identidade do professor como educador.
6.1 OBJETIVOS
A prática de ensino em Ensino Médio e Fundamental tem o objetivo de proporcionar
ao aluno experiência na elaboração de material didático, atividades, exercícios, avaliações,
projetos de trabalho, sequências didáticas, portfólios e outros recursos da mídia eletrônica.
Planejar, elaborar e executar planos de aula. Discutir sobre escolha e adequação de temas de
aulas para os ensinos fundamental e médio. Discutir e elaborar relatórios referentes ao
51
planejamento e organização de excursões, festivais de crônica e poesia e montagem e
manutenção de laboratórios de línguas, destinados aos ensinos fundamental e médio. Discutir
sobre a elaboração de materiais de apoio ao professor e promover o uso de recursos
audiovisuais como instrumentos didáticos.
6.2 NORMA
A Prática de Ensino realiza-se, em conformidade com a Resolução CNE/CP nº 2, de
19 de Fevereiro de 2002, como Componente Curricular, com carga horária total de 400
(quatrocentas) horas, vivenciadas ao longo do Curso, a partir do 2º Ano.
6.3 ETAPAS DE REALIZAÇÃO E AVALIAÇÃO
A Prática de Ensino ocorre em três etapas. A primeira ocorre no 2º Ano do Curso,
quando o estudante deverá cumprir um total de 100 (cem) horas. Constará de elaboração de
atividades didáticas (aplicação de conhecimentos gramaticais, de leitura, interpretação,
produção de textos, introdução ao texto literário, leitura crítica do mundo...) para alunos do
Ensino Fundamental (6ª e 7ª séries) conforme as habilitações específicas do seu Curso.
Computam-se 50% da carga horária para cada uma das atividades aqui previstas, que são
atestadas por relatórios e em fichas próprias. No final desta Etapa, a Supervisão conferirá grau
ao Estagiário de 0 (zero) a 10 (dez) às atividades apresentadas.
A segunda etapa ocorre ao longo do 3º Ano, quando o estudante deverá cumprir um
total de 150 (cento e cinquenta horas), concentrando suas atividades de Prática de Ensino na
elaboração de planos de aula de Língua Portuguesa (aspectos gramaticais), elaboração de
planos de aula de Literatura, elaboração de atividades de leitura e interpretação de textos de
vários gêneros, elaboração de atividades de produção de textos e atividades de criação
literária, para turmas de 8ª e 9ª séries do Ensino Fundamental., tomando o cuidado para
distribuir as atividades pelas habilitações: 50% (Língua Portuguesa), 50% (Inglês ou
Espanhol), nas habilitações Português/Inglês ou Português/Espanhol, e 50% (Língua
Portuguesa) e 50% (Literatura) para a habilitação Português/Literatura.
A terceira etapa ocorre ao longo do 4º Ano, quando o estudante deverá cumprir um
total de 150 (cento e cinqüenta) horas, concentrando suas atividades de Prática de Ensino na
elaboração de planos de aula de Língua Portuguesa (aspectos gramaticais), elaboração de
planos de aula de Literatura, elaboração de atividades de leitura e interpretação de textos de
52
vários gêneros, elaboração de atividades de produção de textos e atividades de criação
literária, para turmas do Ensino Médio, tomando o cuidado para distribuir as atividades pelas
habilitações: 50% (Língua Portuguesa), 50% (Inglês ou Espanhol), nas habilitações
Português/Inglês ou Português/Espanhol, e 50% (Língua Portuguesa) e 50% (Literatura) para
a habilitação Português/Literatura.
Após o cumprimento de cada uma dessas etapas, o estudante apresenta a sua produção
pedagógica, bem como a reflexão sobre os procedimentos e práticas adotados, que são
arquivados pela IES e estarão à disposição para consulta posterior necessária. A Supervisão
confere grau/avaliação de 0 (zero) a 10,0(dez) ao produto da Prática de Ensino. Este grau não
pode ser inferior a 7,0 (sete). A ocorrência de grau inferior a 7,0 resultará na obrigatoriedade
de se repetir toda a etapa em questão. A avaliação global/anual será a média do somatório das
avaliações, divido por 3, sendo promovido o aluno que obtiver grau = ou > 7,0.
7 ESTÁGIO SUPERVISIONADO
O Estágio Curricular Supervisionado abrange 400 (quatrocentas) horas para a
licenciatura Língua Portuguesa e Literatura, e mais 300 horas de estágio supervisionado de
ensino da língua estrangeira – Inglês ou Espanhol – nas habilitações Português/Inglês e
Português/Espanhol e suas respectivas literaturas. Deve ser realizado em reais situações de
trabalho, em Unidades Escolares do Sistema de Ensino, sob a supervisão de um profissional
– professor – experiente no processo ensino-aprendizagem (na Escola) e de um professor
supervisor indicado pela Direção da Faculdade.
7.1 OBJETIVOS
O estágio supervisionado tem o objetivo de integrar atividades curriculares
obrigatórias de tratamento da práxis, visando ao aprimoramento da aprendizagem,
profissionalização e crescimento intelectual do acadêmico.
7.2 NORMA
O Estágio Supervisionado da AEDB, Curso de Letras, obedece às determinações
legais. Está fundamentado na LDB, Art. 65, Art. 82, Parecer CNE/CP 9/2001 e respectiva
53
Resolução, Art.61 da LDB e outras recomendações do CNE, bem como à Resolução CNE/CP
nº 2/Fev/2002. A FFCLDB acatou a recomendação do CNE que considera importante buscar
a qualidade do aluno estagiário, ampliando para 400 horas a carga horária do Estágio
Supervisionado para a habilitação Língua Portuguesa, acrescidas de 300 horas de estágio
supervisionado de língua estrangeira – Inglês ou Espanhol. O Estágio Supervisionado deve
acontecer dentro de uma relação constante entre estagiário e seu supervisor, um profissional
experiente que dê ao graduando a certeza e a segurança no exercício de suas funções futuras,
junto a aprendizes (alunos) do Ensino Fundamental e Médio, dentro das habilitações para o
que se habilita.
A supervisão do Estágio distribui-se entre professores da IES, da seguinte forma: 01
professor supervisor geral de Estágio da FCLDB; 01 professor supervisor/orientador para a
habilitação Português/Literatura; 01 professor supervisor/orientador para a habilitação
Português/Espanhol; 01 professor supervisor/orientador para a habilitação Português/Inglês.
7.3 ETAPAS DA REALIZAÇÃO E AVALIAÇÃO
A primeira etapa ocorre no 2º ano do Curso, quando o estagiário deverá cumprir um
total de 100 (cem) horas de observação em escola de Ensino Fundamental e Médio. A
assistência deverá distribuir-se em aulas de Línguas, aulas de interpretação de textos, de
produção de textos, atividades extraclasse, participação em Conselhos de Classe e análise de
Projetos Pedagógicos em Unidade Escolar em que possivelmente atuará em regência de
turmas, na etapa subseqüente. Todas as aulas assistidas e todas as atividades de que participe,
nesta etapa deverão ser relatadas em fichas próprias, com o parecer e o visto do Professor
Supervisor na Escola e devido visto da Supervisão na IES.
A segunda etapa ocorre em Unidade Escolar, no Colégio de Aplicação de Resende ou
em outras Unidades Escolares da Educação Regular, mediante a regência de aulas em turmas
de 6ª a 9ª série do Ensino Fundamental. Nessa etapa, o estagiário deverá cumprir uma carga
horária mínima de 150 (cento e cinquenta) horas em Língua Portuguesa e 150 (cento e
cinquenta) horas em Língua Estrangeira – Inglês ou Espanhol, no caso da dupla habilitação.
Em princípio as aulas deverão diversificar-se em: Gramática, Literatura, Interpretação de
Textos, Leitura, Estudo Dirigido e Outras Atividades promovidas pela Unidade Escolar.
Todas as atividades aqui previstas são acompanhadas por profissional designado pela Escola e
pela IES e relatadas, atestadas em Fichas próprias de Relatório para a avaliação final do
Estágio.
54
A terceira etapa ocorre em Unidade Escolar, no Colégio de Aplicação de Resende ou
em outras Unidades Escolares Regulares, mediante a regência de aulas em turmas do Ensino
Médio. Nesta etapa, o estagiário deverá cumprir uma carga horária mínima de 150 (cento e
cinquenta) horas em Língua Portuguesa e 150 (cento e cinquenta) horas em Língua
Estrangeira – Inglês ou Espanhol, no caso de dupla habilitação. Em princípio as aulas
deverão diversificar-se em: Gramática, Literatura, Interpretação de Textos, Leitura, Estudo
Dirigido e Outras Atividades promovidas pela Unidade Escolar. Todas as atividades aqui
previstas são acompanhadas por profissional designado pela Escola e pela IES e relatadas,
atestadas em Fichas próprias de Relatório para a avaliação final do Estágio.
Após o cumprimento de cada uma das Etapas aqui projetadas, o estagiário apresenta
os seus relatórios parciais que são arquivados pela IES e disponibilizados para consulta
posterior necessária. A Supervisão confere grau/avaliação de 0 (zero) a 10,0(dez) ao
Estagiário. Este grau não pode ser inferior a 7,0 (sete). A ocorrência de grau inferior a 7,0
resultará na obrigatoriedade de se repetir toda a etapa em questão. A avaliação global/anual
será a média do somatório das avaliações, divido por 3, sendo promovido o aluno que obtiver
grau = ou > 7,0.
8 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) tem a duração estabelecida, conforme
Currículo Pleno do Curso, em um ano. Sua elaboração deverá ocorrer ao longo dos dois
últimos semestres do Curso, podendo ser realizado de forma individual ou em dupla. Sua
temática deve estar relacionada a uma das áreas abrangidas pelo campo profissional de Letras,
previstas nas linhas de pesquisa do Curso e deve ser um trabalho de pesquisa com
fundamentação teórica e utilização de metodologia adequada.
8.1 OBJETIVOS
Oferecer ao formando do Curso de Letras oportunidade de revisão, aprofundamento,
sistematização e integração de conteúdos estudados durante o curso, assim como a sua
inserção na atividade de pesquisa.
Favorecer o desenvolvimento do processo de autoria do acadêmico pela elaboração de
um trabalho de pesquisa fundamentado em bibliografia adequada e em observações e análises
de situações, hipóteses, dados e outros aspectos contemplados pela prática e pela teoria do
estudo e ensino de línguas.
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Contribuir para o aperfeiçoamento técnico, profissional e cultural do formando do
Curso de Letras, tendo em vista o seu projeto de vida profissional.
8.2 NORMA
A estrutura do TCC de Letras comporta 01 Professor Coordenador, com regime de
trabalho a partir de 20h/semanais, desde que dedique, no mínimo 02h/semanais para
desenvolvimento da atividade de estruturação do TCC, pela qual fica responsável; 01
Orientador, professor da Área de Educação, em especial de Letras, responsável pela
orientação ao aluno, segundo afinidade teórica e ou prática deste com o tema; alunos,
estudantes regulamente matriculados nos dois últimos anos letivos do Curso de Letras.
O Coordenador e o Orientador deverão ser, obrigatoriamente, professores da
Faculdade de Filosofia¸ Ciências e Letras Dom Bosco. O Coordenador do TCC é o docente
indicado pela Direção da FFCLDB, dentre os professores do Curso de Letras, a quem cabe:
fornecer as orientações gerais do TCC e deste regulamento aos alunos e acompanhá-los
durante o semestre; divulgar aos alunos a lista dos professores orientadores e das linhas de
pesquisa de Letras disponíveis para o TCC, no início de cada semestre letivo; submeter a lista
de temas e respectivos orientadores à Direção do Curso, para aprovação; organizar as Bancas
Examinadoras dos Trabalhos e elaborar o calendário de suas atividades; proceder os registros
referentes aos trabalhos e demais atividades; encaminhar casos e questões duvidosas e/ou
omissas à Direção do Curso de Letras.
Ao Professor Orientador compete: formular, em conjunto com o(s) aluno(s), o
problema a ser investigado como objeto do TCC, a partir das linhas de pesquisa e/ou dos
temas aprovados pela Direção do Curso; orientar o aluno, acompanhando-o na seleção do
tema e o planejamento do projeto, analisando e avaliando as etapas produzidas do trabalho,
apresentando sugestões de leituras, estudos ou experimentos complementares e contribuindo
na busca de soluções de problemas surgidos durante sua realização; informar ao Coordenador
do TCC quando o aluno estiver apto a apresentar o seu trabalho à Banca Examinadora que
poderá aprová-lo integralmente, ou com ressalvas ou ainda reprová-lo.
O planejamento, em seus aspectos formais de apresentação, obedece ao que determina
a Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. A Banca Examinadora é constituída
pelo professor Orientador, que a preside e, no mínimo, por dois outros membros, sendo pelo
menos um do Curso de Letras da FFCLDB, podendo ser o outro da área da Educação. A
56
apresentação oral do Trabalho tem à sua disposição 30 minutos: 20 minutos para a exposição,
e mais 10 minutos para perguntas feitas pela Banca, esclarecimentos e recomendações.
Para aprovação no TCC, o(s) aluno(s) necessita(m) alcançar grau igual ou superior a
7,0 (sete vírgula zero), obedecendo aos critérios previstos no Sistema de Avaliação da AEDB,
para o TCC, isto é: 70% (correspondente ao conteúdo escrito) e 30% (correspondente ao
desempenho durante a apresentação oral para a Banca) Fora deste padrão, seguem-se normas
de ajustes ou estabelecimento de prazos de até 30 dias para que se refaça o Trabalho,
ressalvando-se que o aluno que obtiver grau abaixo de 5,0 (cinco) não poderá colar grau,
devendo refazer o seu trabalho no semestre subseqüente. Este texto é síntese do Regulamento
de TCC para Letras, aprovado pela Direção da AEDB em 15 de fevereiro de 2008,
apresentado anexo na íntegra.
8.3 ETAPAS DE REALIZAÇÃO
1ª Etapa: Elaboração do Anteprojeto de Pesquisa
a) Escolha do tema, pelo aluno, sob a orientação docente;
b) Escolha do professor-orientador pelo aluno.
c) Definição dos objetivos;
d) Pesquisa bibliográfica ou qualitativa sobre o tema escolhido;
e) Metodologia utilizada;
f) Elaboração do anteprojeto, com cronograma de realização.
2ª Etapa: Elaboração e Apresentação do TCC
a) Elaboração paulatina da versão preliminar do TCC, para discussão e análise com o
professor-orientador, segundo o cronograma proposto no anteprojeto;
b) Relatórios Parciais do professor-orientador;
c) Elaboração do texto final do TCC;
d) Apresentação à banca para avaliação do TCC;
e) Entrega final dos exemplares encadernados para composição do arquivo da produção
discente.
9 ATIVIDADES COMPLEMENTARES
57
As atividades acadêmicas complementares integram a estrutura curricular do Curso de
Letras, com carga horária de 200 horas. Essas atividades incluem a participação dos alunos
em eventos de natureza social, cultural, artística, tecnológica, tanto no âmbito das letras em
geral, quanto da sua formação ética, estética e humanística.
9.1 OBJETIVOS
As atividades complementares têm por objetivo estimular a integração dos alunos a
atividades tipicamente acadêmicas, como ensino, pesquisa e extensão e também a participação
em eventos científicos, culturais e de responsabilidade social, além da iniciação às atividades
profissionais, realizadas dentro ou fora do ambiente acadêmico; podem fazer parte delas,
atividades independentes, transversais, de interdisciplinaridade, preferencialmente ligadas ao
interesse e complementação e profissional do graduando, ao longo de sua formação
acadêmica.
9.2 NORMA
A obrigatoriedade da inclusão curricular de Atividades complementares decorre do
cumprimento à Resolução Conselho Nacional de Educação (CP) nº 2, de 19 de fevereiro de
2002, que instituiu a duração e a carga horária dos cursos de 1icenciatura, de graduação plena,
de formação de professores da Educação Básica em nível Superior. Em seu artigo 1º., IV,
determina 200 (duzentas) horas para outras formas de atividades acadêmico-científico-
culturais, distintas das disciplinas curriculares, do estágio obrigatório e do trabalho de
conclusão de curso (TCC). Conforme Resolução 2/2007, que delibera sobre as Diretrizes
Curriculares Nacionais para os cursos de licenciatura, as atividades complementares integram
a parte flexível do currículo.
A Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Dom Bosco exige que os graduandos, até
o término do seu Curso, apresentem a comprovação de participação efetiva, com trabalhos ou
assistência, de Atividades Complementares, que componham um total mínimo de 100 horas,
com a apresentação de Certificados, Declarações e outros, autênticos e devidamente
assinados por pessoas idôneas.
Aos graduandos em Letras é apresentada uma lista de atividades complementares
possíveis e disponíveis: participação no Diretório Acadêmico; Projeto de Reforço Escolar,
58
através de Oficinas de Línguas nas escolas municipais, estaduais e particulares de Ensino
Fundamental e Médio da região; Projeto Inclusão, de reforço escolar para as séries iniciais do
Ensino fundamental ou Educação de Jovens e Adultos; visitas a Museus, a Bienais do Livro, a
Universidades; Monitoria; participação em Peças de Teatro, como atores ou espectadores;
participação ou freqüência em Cursos de Idiomas; em Feiras, Simpósios, Seminários, mesa-
redonda; participação em Congressos, em palestras, saraus literários, atividades em
bibliotecas, animação cultural; elaboração de resenhas, artigos científicos; participação na
Semana de Atividades Científicas (SEAC) com apresentação de trabalhos ou como ouvinte;
participação em Atividades de Responsabilidade Social e Outras, sob a orientação e
aprovação da Coordenação do Curso.
9.3 ETAPAS DE REALIZAÇÃO
Aos alunos cabe primeiramente participar de atividades científicas, culturais,
tecnológicas e outras, dentro ou fora da IES durante o decorrer do período letivo e
providenciar o certificado. Anualmente devem ser cumpridas, no mínimo, 50 horas de
atividades, conforme o quadro seguinte.
Ano Carga horária Horas Acumuladas
Primeiro ano 50 50
Segundo ano 50 100
Terceiro ano 50 150
Quarto ano 50 200
De acordo com o cronograma apresentado no início do ano letivo, o aluno deverá
apresentar, no prazo determinado, os certificados que confirmem sua efetiva participação nas
diversas atividades complementares, as quais serão submetidas à análise e aprovação da
Coordenação do Curso.
10 SISTEMA DE AVALIAÇÃO
A educação, tanto na difusão quanto na geração de conhecimento, é um bem público.
Dessa premissa, decorre o sentido básico da avaliação. A avaliação dos cursos deve ter
intencionalidade educativa e constituir uma profunda indagação sobre o sentido que a
59
formação propicia em cada curso de nível superior. O essencial de uma avaliação para o
currículo vigente nos diversos cursos de graduação de cada unidade é atribuir juízos de valor a
respeito da qualidade científica e da relevância social de seus processos e produtos, como
parte essencial de sua responsabilidade social.
Além de provas bimestrais, existem diferentes instrumentos avaliativos e formas de
avaliação da aprendizagem, de acordo com as características específicas de cada uma das
disciplinas: relatórios; seminários; projetos; debates; pesquisas; portfólio; prova prática;
apresentação oral; confecção de material didático; relatos de experiência; resenhas; resumos;
produção científica. As formas de avaliação constam no Programa de Curso de cada
disciplina.
10.1 CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
A apuração do rendimento escolar é feita por disciplina, incidindo sobre a freqüência e
o aproveitamento. A freqüência às aulas e demais atividades escolares, permitida apenas aos
matriculados, é obrigatória, vedado o abono de faltas.
Independentemente dos demais resultados obtidos, serão considerados reprovados na
disciplina os alunos que não obtenham freqüência, no mínimo de setenta e cinco por cento
(75%) das aulas e demais atividades programadas.
A verificação e registro da freqüência são de responsabilidade do professor, e seu
controle, para efeito de parágrafo anterior, da Secretaria. O aproveitamento escolar é avaliado
através de aproveitamento contínuo do aluno, mediante verificações parciais, durante o
período letivo e dos resultados por ele obtidos nos exercícios escolares, nas verificações
bimestrais e no exame final, em notas de zero (0,0) a dez (10,0).
Compete ao professor da disciplina elaborar os exercícios escolares sob a forma de
provas e determinar os demais trabalhos, bem como lhes julgar os resultados. O professor, a
seu critério ou a critério da respectiva coordenação, pode promover trabalhos acadêmicos,
exercícios e outras atividades em classe e extraclasse que podem ser computados nas notas ou
conceitos das verificações parciais, nos limites definidos pelo Conselho do Curso.
É atribuída nota zero (0,0) ao aluno que deixar de se submeter à verificação prevista na
data fixada pelo calendário escolar ou que usar meios ilícitos ou não autorizados pelo
professor, quando da elaboração dos trabalhos, de verificações parciais, exames ou qualquer
outra atividade, que resulte na avaliação de conhecimento, por atribuições de notas. O aluno
que deixar de comparecer às avaliações de aproveitamento, nas datas fixadas, pode requerer
60
(no prazo máximo de 07 dias, se comprovado motivo justo) uma prova substitutiva para cada
disciplina, de acordo com o calendário escolar, cabendo a decisão ao Diretor Acadêmico.
Os exercícios escolares, em número mínimo de 04 (quatro) por período letivo anual,
visam à avaliação progressiva do aluno e constam de provas escritas (no mínimo uma),
trabalhos escritos ou orais, seminários e outras formas de verificação previstas no plano de
ensino da disciplina. O exame final realizado no fim do ano letivo visa à avaliação da
capacidade do domínio do conjunto da disciplina e consta de prova escrita versando toda a
matéria lecionada. Pode ser concedida revisão de nota atribuída aos exercícios escolares e ao
exame final, quando requerida no prazo de 07 (sete) dias da sua divulgação. Atendida em
qualquer caso a freqüência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) às aulas e demais
atividades escolares, é aprovado:
I – independentemente de exame final, o aluno que obtiver nota de aproveitamento não
inferior a 7,0 (sete, zero) correspondente à média aritmética dos exercícios escolares;
II – mediante exame final, o aluno que tendo obtido nota de aproveitamento inferior a
7,0 (sete), porém não inferior a 3,0 (três), obtiver nota final igual ou superior a 5,0 (cinco),
correspondente à média aritmética entre a nota dos exercícios bimestrais e a nota do exame
final. Aplica-se à aprovação em 2ª época ao aluno que não obtiver aprovação no exame final,
substituindo-se a nota do exame final pela do exame de 2ª época.
O aluno reprovado por não ter alcançado, seja a freqüência, sejam as notas mínimas
exigidas, repetirá a disciplina, sujeito, na repetência, às mesmas exigências acadêmicas,
estabelecidas para o curso em sua normalidade. É promovido à série seguinte o aluno
aprovado em todas as disciplinas da série cursada, admitindo-se ainda a promoção com a
dependência em até 02 (duas) disciplinas desta série. O aluno promovido em regime de
dependência deverá matricular-se obrigatoriamente nas disciplinas de que depende.
As avaliações serão sistemáticas, contínuas e cumulativas, por meio de instrumentos
diversificados, elaborados pelo professor, com o acompanhamento do Coordenador de Curso
e deverá incidir sobre o desempenho do aluno nas diferentes situações de aprendizagem,
considerados os objetivos propostos para cada uma delas. O aluno será considerado aprovado
se:
- MÉDIA ANUAL = ∑(notas das disciplinas) / 4
- Se MÉDIA ANUAL maior ou igual a sete (7,0) – APROVADO (freqüência > 75%);
- Se MÉDIA ANUAL menor que sete (7,0) e maior que três (3,0) – EXAME FINAL;
- Se MÉDIA ANUAL menor que três (3,0) – REPROVADO.
61
- O aluno com média maior ou igual a três (3,0) e menor que sete (7,0) com freqüência
superior ou igual a setenta e cinco por cento (75%), deverá realizar EXAME FINAL. Neste
caso, se a freqüência for inferior a setenta e cinco por cento (75%), o aluno estará reprovado
direto.
Além dos critérios de avaliação indicados em cada Programa de Disciplina, a
Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Dom Bosco conta com o seguinte quadro de
Avaliações Institucionais.
10.2 COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO
A Comissão Própria de Avaliação (CPA) foi criada em obediência à Lei nº 10.861, de
14 de abril de 2004, que estabelece o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior
(SINAES), na data de 14 de maio de 2004, através da Portaria nº01/2004 da Direção da
Associação Educacional Dom Bosco- AEDB.
Esta comissão, no desempenho de suas atribuições, é responsável pela "condução do
processo de avaliação interna da FFCLDB, de sistematização e de prestação das informações
solicitadas pelo INEP". Daí decorre o papel crucial da CPA na elaboração e desenvolvimento
de uma proposta de auto-avaliação, em consonância com a comunidade acadêmica e os
conselhos superiores da instituição.
A CPA é órgão de representação acadêmica e não da administração da instituição.
Para assegurar sua legitimidade junto à comunidade acadêmica, foi recomendado que, no
processo de escolha dos seus membros, sejam consultados os agentes participantes do
processo. Tal se faz necessário, pois, sem o envolvimento da comunidade, a avaliação não
TIPO DE AVALIAÇÃO PERIODICIDADE ELEMENTO
AVALIADO
Graus das avaliações bimestrais bimestral ensino
Questionário aos alunos sobre satisfação com as
matérias e professores anual ensino
Questionário aos alunos sobre satisfação com a
Instituição anual instituição
Questionário aos professores anual instituição
Médias das avaliações bimestrais anual ensino
Questionário aos alunos egressos (portal do ex-
aluno) dinâmico resultado social
62
cumprirá plenamente o seu ciclo participativo. A CPA – Comissão Própria de Avaliação - em
atendimento ao exposto na Lei 10.861/2004, está sistematizada na IES e constitui, em função
de sua formação, o instrumento de avaliação oficial da qualidade do curso.
O programa de autoavaliação é um compromisso público e coletivo que a IES assume
institucionalmente. Todos os segmentos da FFCLDB estão representados na composição da
Comissão Própria de Avaliação - CPA. No site www.aedb.br/cpa estão disponíveis todas as
informações sobre a organização, formalização e os compromissos institucionais e nacionais
que tem a comissão.
10.2.1 Legislação
Na sua estrutura, organização e atribuições, a CPA da FFCLDB atende a legislação
nacional em vigor.
Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004 - Institui o Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Superior -SINAES e dá outras providências.
Portaria MEC nº 2.051, de 09 de julho de 2004 - Regulamenta os procedimentos de
avaliação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES),
instituído na Lei no 10.861, de 14 de abril de 2004.
Decreto nº 5.262, de 03 de novembro de 2004 - Delega competência ao Ministro de
Estado da Educação para designar os membros da Comissão Nacional de Avaliação da
Educação Superior - CONAES.
Portaria MEC nº 3.643, de 09 de novembro de 2004 - Institui um modelo de gestão
que propicie a administração integrada e resolutiva dos processos de avaliação e
regulação das instituições e dos cursos de educação superior do Sistema Federal de
Ensino Superior.
Portaria da AEDB nº 01, de 14 de maio de 2004 - Institui as CPA's nas Faculdades, em
conformidade com o disposto na Lei nº 10.861, de 14/04/2004.
Resolução nº 001/2005/MEC/CONAES, publicada em 21 de janeiro de 2005 - Prazos
diferenciados para entrega do Relatório de Avaliação Interna pelas diversas IES, sendo
para as universidades o prazo limite até 31 de maio de 2006.
Portaria da FFCLDB nº 01, de 16 de abril de 2008 – Nomeia os membros titulares da
Comissão Própria de Avaliação da FFCLDB.
63
11 CORPO DOCENTE
O corpo Docente atuando no Curso é mostrado nos quadros seguintes pela sua
titulação, bem como pelo regime de trabalho.
TITULAÇÃO
Doutor 3 3,8%
Mestre 10 38,46%
Especialista 12 46,15%
Graduado 1 3,8%
TOTAL 26 100%
Regime de Trabalho
Horista 15 57,69%
Tempo Parcial 8 30,77%
Tempo Integral 3 11,54%
TOTAL 26 100%
O Plano de Carreira e Remuneração Docente, anexo L, é um dos instrumentos da
política de Recursos Humanos da Associação Educacional Dom Bosco. Os órgãos ou setores
envolvidos na elaboração do Plano da Carreira Docente são: a Mantenedora, Diretor da
Faculdade, o Conselho Técnico Administrativo e a Congregação da Faculdade.
11.1 COLEGIADO DE CURSO
O corpo docente está inserido na estrutura institucional nos órgãos da Faculdade de
Filosofia Ciências e Letras Dom Bosco, conforme o Regimento Escolar (anexo G):
Congregação; Conselho Técnico Administrativo; Diretoria.
À Congregação e ao Conselho Técnico Administrativo aplicam-se as seguintes
normas: o colegiado funciona com a presença da maioria absoluta de seus membros e decide
por maioria dos presentes; o presidente do colegiado participa da votação e, no caso de
empate, terá voto de qualidade.
A Congregação, órgão superior deliberativo em matéria didático-científica e
disciplinar é constituído pelo diretor, seu presidente; pelo professor coordenador de curso;
64
pelos professores, em exercício; por um representante estudantil, indicado pelo diretório
acadêmico, com mandato de 1(um) ano, permitida uma recondução; por dois representantes
da comunidade; e por um representante da Mantenedora.
O Conselho Técnico Administrativo (CTA) é órgão técnico de coordenação e
assessoramento em matéria didático-científica, disciplinar e administrativa. É constituído
pelo diretor, seu presidente; pelo professor coordenador de curso; por dois professores
representantes da Congregação; por um representante estudantil, indicado pelo Diretório
Acadêmico, com mandato de 1(um) ano.
A Diretoria, exercida pelo Diretor, é órgão executivo superior de coordenação e
fiscalização das atividades da Faculdade. O Diretor e os Coordenadores são designados pela
Mantenedora, e escolhidos dentre professores da Faculdade, para mandato de (4) quatro anos,
podendo ser reconduzidos. O Diretor da Faculdade dispõe de um órgão técnico da Mantenedora
para assessoramento do planejamento e acompanhamento do ensino.
A Estrutura Organizacional da Faculdade de Filosofia Ciências e Letras Dom Bosco,
figura 1, permite visualizar a organização do ensino.
O corpo de alunos recebe a atenção de toda a estrutura da FFCLDB, a qual é composta
em mesmo nível pela infra-estrutura acadêmica e pela coordenação de curso; ambas, infra-
estrutura acadêmica e coordenação de curso são orientadas, apoiadas e dirigidas pela Direção
da FFCLDB. Professores estão sob orientação e coordenação do Coordenador de curso. A
infraestrutura acadêmica é composta pela coordenação acadêmica administrativa, pela
secretaria geral das faculdades, pela biblioteca, pelo CPGE, Centro de Pós-graduação e
Extensão e pelo serviço de apoio ao estudante (SAE), o qual se subdivide em coordenação de
benefícios e serviço de apoio psico-pedagógico (SAPPe), entre outras.
65
Figura 1: Estrutura Organizacional da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras
11.2 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE
Em 2010, implantou-se na IES em seus diversos cursos, o Núcleo Docente Estruturante
(NDE), órgão consultivo responsável pela concepção do Projeto Pedagógico dos Cursos
(PPC) que tem, por finalidade, sua atualização e revitalização.
As atribuições do NDE objetivam:
a) estabelecer o perfil profissional do egresso do curso;
b) atualizar periodicamente o projeto pedagógico do curso;
c) conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, para aprovação no CTA -
Conselho Técnico Administrativo do Curso, sempre que necessário;
d) supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso definidas
pelo Colegiado;
e) analisar e avaliar os Planos de Ensino dos componentes curriculares.
O Núcleo Docente Estruturante deverá ser constituído do Coordenador do curso, como
seu Presidente, e pelo menos 30% (trinta por cento) do corpo docente com titulação de Mestre
ou Doutor.
A indicação dos representantes docentes será feita pelo CTA do Curso para um
mandato de 3 (três) anos, com possibilidade de recondução. Os docentes que compõem o
Direção Faculdade
Coordenação Letras
Coordenação Pedagogia
Quadro de
Professores
Infra-estrutura
Acadêmica
Coord. Acadêmica
Administrativa
Serviço de Apoio ao
Estudante
Biblioteca e
Laboratórios
Secretaria Geral
CPGE
Corpo de Alunos
Coordenação Ciências
Biológicas
66
NDE possuem titulação acadêmica obtida em programas de pós-graduação stricto sensu e
regime de trabalho integral ou parcial.
O Núcleo Docente Estruturante deverá se reunir, ordinariamente 2 (duas) vezes por
semestre e, extraordinariamente, sempre que convocado pelo Presidente. As decisões serão
tomadas por maioria simples de votos, com base no número de presentes.
12 RECURSOS DISPONÍVEIS
O Curso de Letras dispõe de todos os recursos necessários ao seu eficaz
funcionamento de forma a permitir o desenvolvimento processo ensino-aprendizagem na
interação professor e aluno.
Os Programas das disciplinas indicam que recursos cada professor escolhe
especificamente para realizar suas atividades. Ressalta-se que, de modo geral, a Faculdade de
Filosofia Ciências e Letras Dom Bosco dispõe dos seguintes recursos:
Biblioteca com mais de 40.000 exemplares, periódicos e disponibilidade de consulta via
Internet.
08 Laboratórios de Informática com um total de 105 computadores conectados à Internet
e disponibilidade de e-mail.
48 Salas de aula com média de 1,5 m2 por aluno, equipadas com quadro de giz, tela e
retroprojetores.
02 laboratórios que atendem as disciplinas que admitem práticas laboratoriais, como:
Física e Química.
Videoteca com 870 títulos.
01 Auditório para 120 pessoas (Auditório Arthur Baptista Filho).
01 Teatro para 250 pessoas (Teatro Maria Joaquina Esteves).
01 Corredor Cultural para exposição de trabalhos e obras de arte (Corredor Cultural Prof.
Cecil Wall Barbosa de Carvalho).
01 sala para Empresa Júnior com 23,50 m2 .
01 Sala para Coordenação Acadêmica do Curso 34,10 m2.
01 Sala para o NDE 18 m2.
01 Sala para Coordenação Administrativa com 19,72 m2.
01 Sala para trabalho com meios de informática e reprografia com 33,20 m2.
01 Sala de Apoio para Professores com 17,80 m2.
67
01 Sala de Professores dos Cursos com 41,00 m2.
01 Sala do Centro de Pesquisas dos Cursos com 31,00 m2.
01 Sala de Diretoria com 19,55 m2.
Moderna secretaria de atendimento com área superior a 70m2.
Secretaria dos Cursos com 99,34 m2.
Área de Apoio Logístico com 268,80 m2.
Área de 12.010 m2 para estacionamento de veículos de alunos e professores.
Área de 2.616 m2 para a prática de esportes, com uma quadra polivalente e um campo de
futebol.
80 Quadros de aviso e murais para informação, tendo no mínimo um por sala de aula.
03 Suítes e acomodações para professores visitantes.
03 Telefones públicos.
Serviços de cantina.
02 Centrais de Cópias.
08 Banheiros para alunos.
15 Retroprojetores.
04 Projetores Multimídia.
Instalações para Diretório Acadêmico.
Central telefônica.
CPD.
Gerador Diesel.
12.1 LABORATÓRIOS
O Curso de Letras conta com Laboratórios de Línguas e Ensino de Língua Portuguesa,
sala de artes, além dos laboratórios de informática.
12.1.1 Laboratório de Línguas
O Curso de Letras conta com dois Laboratórios de Línguas: uma sala de 20m2; outra
sala de 30m2. Ambas estão equipadas com computador, equipamento de som, rádio gravador,
68
microfone, alto-falante, aparelho de vídeo cassete, DVD Karaokê, televisor LCD 32ʺ, além do
mobiliário, quadro de giz, tela de projeção, ventiladores.
12.1.2 Laboratório de Prática de Ensino
Sala de 48 m2, específica para as atividades de ensino, em uso exclusivo de segunda a
sexta-feira, das 19h às 22h30min, com mobiliário adequado às atividades de leitura, debates e
apresentações dialogadas, dispondo de quadro de giz, mural, tela para projeções.
12.2 BIBLIOTECA
A Biblioteca Central da AEDB possui acervo com cerca de 46000 volumes
catalogados, possui coleção de periódicos, DVD’s, assinaturas de jornais, informativos,
acervo especializado em gestão de recursos hídricos e outros matérias bibliográficos. Ocupa
uma área de 700m² divididos em sala de estudos em grupo, sala de estudos individual, acervo
geral, coleção de periódicos, acervo especializado em gestão de recursos hídricos,
atendimento e processamento técnico. Atualmente conta com 2504 usuários cadastrados
dentre seus professores, alunos, funcionários e comunidade externa. Realiza em média 50000
empréstimos domiciliares por ano. Disponibiliza catálogo on-line de publicações, empréstimo
automatizado, reservas e renovações via web, acesso à internet e participa da Rede de
Bibliotecas do Sistema Pergamum, permitindo consulta ao catálogo coletivo da rede e
cooperação no processamento técnico.
12.2.1 Políticas de Atualização e Expansão do Acervo e dos Recursos
A política de aquisição, expansão e atualização do acervo bibliográfico da
Biblioteca Central da AEDB vem sendo praticada de forma contínua, obedecendo ao Plano de
Atualização do Acervo que através de diversas ações durante o ano orienta e indica critérios
de aprimoramento do acervo.
O plano de atualização do acervo está baseado na dinâmica estabelecida pelo
procedimento de revisão anual dos programas de disciplinas, descrito no Manual do Corpo
Docente, e conforme o Plano de Investimentos Anuais da Mantenedora.
Principais objetivos
estabelecer normas para seleção e aquisição de material bibliográfico;
69
disciplinar o processo de seleção, tanto em quantidade como em qualidade, de acordo
com as características de cada curso oferecido pela instituição;
atualizar permanentemente o acervo, permitindo o crescimento e o equilíbrio do
mesmo nas áreas de atuação da instituição;
direcionar o uso racional dos recursos financeiros;
estabelecer prioridades de aquisição de material bibliográfico.
12.2.2 Responsabilidade pela seleção e aquisição
É de responsabilidade do corpo docente, a seleção dos itens que compõe a
bibliografia básica e complementar dos cursos de graduação e pós-graduação da Instituição a
serem incorporados ao acervo. Cabe ao corpo docente esta seleção, visto que, estes são
conhecedores da literatura nas suas respectivas áreas e podem assim, selecionar
criteriosamente o material a ser adquirido.
No início do ano letivo nas reuniões pedagógicas promove-se a integração e a
interlocução entre o corpo docente, coordenadores de cursos e bibliotecário para atualização e
revisão das bibliografias básicas e complementares, neste momento são distribuídos às fichas
de atualização de dados dos professores para solicitação de novos títulos.
O acompanhamento do processo de atualização e revisão das bibliografias é
atribuição dos coordenadores dos cursos que encaminham para a biblioteca as bibliografias
das ementas atualizadas propostas pelo corpo docente. Ao bibliotecário cabe consolidar a
aquisição de novos títulos e encaminhar o pedido para o Departamento de Compras.
A qualquer momento a biblioteca receberá do corpo docente, discente,
funcionários, alunos e comunidade externa solicitações de novas aquisições de títulos não
existentes no acervo através de formulário próprio disponível no setor de atendimento ao
usuário. A solicitação é submetida à apreciação do escritório de aquisições da Biblioteca
Central para os procedimentos previstos nesse plano de aquisição.
Alguns indicadores são utilizados na aquisição quantitativa de exemplares para a
coleção, a quantidade de alunos inscritos por disciplinas, os títulos registrados nos formulários
de solicitação de reservas, o ranking de empréstimos por títulos e o ranking de empréstimos
por assunto.
As novas aquisições da biblioteca são divulgadas mensalmente no Portal da AEDB.
A biblioteca possui no portal um sítio específico com diversos campos que prestam
informações e incentivam o hábito da leitura.
70
12.2.5 Outros elementos do plano de atualização
Recebimento regular de catálogos e informativos das editoras.
Visita regular às feiras específicas das áreas de conhecimento e bienais de livros.
Intercâmbio com outras bibliotecas da região e dos grandes centros.
12.2.4 Plano de expansão
O estímulo à participação geral dos docentes, discentes e da comunidade também são
elementos que contribuem para a expansão das atividades da Biblioteca Central. Em função
dos estudos de layout e da dimensão do acervo, são previstas as áreas de ocupação da
biblioteca, com suas atividades inerentes, cujo crescimento passou a ser feito verticalmente, a
partir de 1998.
12.2.6 Recursos tecnológicos
A biblioteca adquiriu em maio de 2009 o Sistema Integrado de Bibliotecas
PERGAMUM: é um sistema informatizado de gerenciamento de dados, direcionado aos
diversos tipos de Centros de Informação. Esse Sistema contempla as principais funções de
uma Biblioteca, funcionando de forma integrada, com o objetivo de facilitar a gestão dos
centros de informação, melhorando a rotina diária com os seus usuários.
12.2.6 Serviços da Biblioteca
Catalogação
A catalogação segue o AACR2 – Anglo American Cataloguing Rules e permite a
importação e exportação de registros bibliográficos em formato MARC - Machine Readable
Cataloging.
Periódicos
Controle de periódicos com Kardex (em fase de migração das fichas para o Sistema
Pergamum).
Empréstimo Domiciliar e Reservas
Controle de empréstimos de qualquer tipo de documentos com prazos e quantidades
diFFCLDBenciados por categoria de usuários, permite e realiza renovação e reservas on-line
com controle automático de liberação e envio de e-mail ao usuário.
71
Comutação Bibliográfica
A biblioteca é cadastrada no Programa de Comutação Bibliográfica do IBICT
(COMUT), permitindo a obtenção de cópias de documentos técnico-científicos disponíveis nos
acervos das principais bibliotecas brasileiras e em serviços de informação internacionais.
Acesso
A biblioteca permite consulta online ao catálogo e livre acesso às coleções de livros,
periódicos e DVD’s.
Internet
Através da internet permite consulta ao catálogo: pesquisa por autor, título e assunto,
pesquisa booleana, pesquisa por autoridades, material incorporado ao acervo; reservas e
renovações. A biblioteca possui três terminais de acesso à internet disponíveis aos seus
usuários.
12.2.8 Acervo por área de conhecimento
Livros
Periódicos Acadêmicos e Científicos
Área (CNPq) Livros
Títulos Volumes
Ciências Exatas e da Terra 2323 3438
Ciências Biológicas 367 530
Engenharia/ Tecnologia 858 1132
Ciências da Saúde 162 173
Ciências Agrárias 181 250
Ciências Sociais Aplicadas 8483 10868
Ciências Humanas 6553 9915
Linguística Letras e Artes 16828 19710
Total 35755 46016
Área (CNPq) Publicações
Seriadas
Ciências Exatas e da Terra 43
Ciências Biológicas 11
Engenharia/ Tecnologia 48
Ciências da Saúde 12
Ciências Agrárias 4
Ciências Sociais Aplicadas 89
Ciências Humanas 68
Linguística Letras e Artes 68
Total 343
72
Assinatura de Jornais e Revistas: 42
Formato Digital (DVD, CD, CD-ROM)
DVD: 156
CD/CD-ROM: 351
Formato Digital licenciado para acesso online
A coleção de assinaturas de publicações periódicas, jornais e revistas da Biblioteca
permitem acesso online aos arquivos e textos completos através de login (código do assinante)
e senha. Existe uma política permanente de incentivo aos usuários para o acesso à base de
dados de textos completos disponíveis na internet.
A biblioteca participa da Rede Pergamum constituída pelas instituições usuárias do
software Pergamum - Sistema Integrado de Bibliotecas, tendo por finalidade melhorar a
qualidade global dos serviços dos usuários, promover a cooperação no tratamento da
informação e o compartilhamento de recursos de informação. A Rede possui um mecanismo
de busca ao catálogo das várias Instituições que já adquiriram o software, com isto, formando
a maior rede de Bibliotecas do Brasil. Neste catálogo, o usuário pode pesquisar e recuperar
registros on-line de forma rápida e eficiente
12.2.8 Infraestrutura Física
Área destinada ao acondicionamento do acervo: 328,59m2
Área administrativa e serviços: 104,98m2
Salas para leituras e trabalhos em grupos: 188,34m2
Sala de estudos individualizados: 78,09 m2
Total: 700 m2
Mobiliário
Mesas retangulares para estudo em grupo: 12
Mesas redondas para estudo em grupo: 04
Cabines para estudo individual: 40
Mesas de trabalho: 06
Cadeiras: 110
Estantes: 244
Equipamentos
Terminais de computadores para o público: 03
73
Microcomputadores para atendimento: 02
Microcomputadores para processamento técnico: 02
Impressoras Bematech: 02
Impressoras HP: 02
Televisão: 01
12.3 RECURSOS COMPUTACIONAIS
A AEDB conta com 8 (oito) laboratórios de microcomputadores para o suporte das
disciplinas específicas dos cursos oferecidos pela Instituição. Todos os microcomputadores
estão ligados a Internet.
Para definir o uso dos laboratórios, considera-se a quantidade de horas que um aluno
deva ter acesso ao computador por semana, considerando suas aulas de laboratório.
12.3.1 Horário de funcionamento dos laboratórios
Segunda a Sexta: das 07h às 22h30min
Sábado: das 08h às 18h.
12.3.2 Política de acesso dos laboratórios de informática
Todos os alunos matriculados nos cursos regulares da AEDB têm livre acesso aos
laboratórios, exceto quando estiverem ministrando aulas. Os alunos não regulares (Cursos de
Extensão, etc), apenas têm acesso durante as aulas reservadas ao curso.
Cada aluno possui um login e senha para acessar os computadores da AEDB. Este
login e senha são distribuídos no início do ano letivo.
Os horários de aulas são divulgados e durante as aulas nos laboratórios não é
permitida a entrada de alunos não matriculados na disciplina.
A utilização dos laboratórios é feita de três formas:
1ª.: Horários fixos para disciplinas que têm aulas baseadas em laboratório;
2ª.: Horários de aulas sob reserva para disciplinas que eventualmente necessitam do
laboratório;
74
3ª.: Horários livres para uso de alunos.
As reservas para aulas devem ser feitas com antecedência mínima de uma semana,
diretamente com a Coordenação de Informática.
Os professores que necessitarem de softwares não disponíveis nos laboratórios
deverão entrar em contato com o coordenador do curso que avaliará, junto com o
Coordenador de Informática, os aspectos técnicos do software e o seu impacto na rede. Caso a
avaliação seja positiva e haja necessidade de aquisição, o próprio professor interessado
encaminhará seu pedido ao coordenador do curso.
Abaixo está descrita a quantidade de horas reservada para cada aluno e atividade.
12.3.3 Procedimentos de utilização dos laboratórios de informática
Visando à utilização mais apropriada e eficiente dos propósitos dos laboratórios de
informática, a coordenação resolve definir os seguintes procedimentos de utilização:
Artigo 1º.: Os laboratórios de Informática podem ser utilizados apenas por alunos (cursos de
graduação, pós-graduação, extensão e do Colégio de Aplicação) regularmente matriculados,
professores e funcionários da AEDB ou outros profissionais devidamente autorizados pela
Direção.
Parágrafo 1º.: Os equipamentos dos laboratórios são para uso EXCLUSIVO em atividades
acadêmicas, sendo proibido o seu uso em atividades particulares e jogos.
Parágrafo 2º.: Para saber qual laboratório utilizar, o usuário deverá observar a grade de
horários dos laboratórios.
Quantidade Total de Horas Disponíveis
Laboratório
Quantidade
de
Máquinas
Horas Disponíveis
de 2ª a 6ª feira
07h às 22h30min
Horas Disponíveis
no sábado
08h às 18h
Total Horas
semanais
Laboratório
I 21 15,5 10 1837,5
II 31 15,5 10 2712,5
III 30 15,5 10 2625
IV 21 15,5 10 1837,5
V 21 15,5 10 1837,5
VI 25 15,5 10 1837,5
VII 12 15,5 10 1050
VIII 12 15,5 10 1050
Total de horas semanais 15137,5
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Parágrafo 3º.: O usuário não pode utilizar um laboratório no qual esteja sendo oferecida uma
disciplina, a não ser que esteja matriculado na mesma.
Artigo 2º.: É proibido fumar e consumir quaisquer tipos de alimento ou líquido nas
dependências dos laboratórios.
Artigo 3º.: É proibido a instalação de qualquer software sem a prévia permissão da
Coordenação de Informática, a qual uma vez autorizada, deverá ser feita pelos técnicos do
laboratório.
Artigo 4º.: Qualquer dúvida ou dificuldade na utilização dos equipamentos ou programas deve
ser comunicado imediatamente aos técnicos/estagiários da Coordenação de Informática.
Artigo 5º.: Os arquivos pessoais gravados nos micros são apagados periodicamente e sem
aviso prévio. Arquivos pessoais devem ser gravados sempre em disquetes ou na área do
Servidor Academio que é utilizado para este fim;
Artigo 6º.: Qualquer mau funcionamento do equipamento utilizado deverá ser avisado aos
técnicos/estagiários da Coordenação de Informática.
Parágrafo Único: Apenas os técnicos da empresa responsável pela manutenção e os técnicos
da Coordenação de Informática podem realizar os devidos reparos.
Artigo 7º.: Qualquer outro comportamento considerado inadequado e não previsto neste
procedimento será comunicado à Coordenação de Informática, que tomará as medidas
cabíveis.
Artigo 8º.: As infrações às normas constantes deste Regulamento serão punidas de acordo
com o Regimento Escolar.
12.3.4 Espaço físico dos laboratórios de informática
Os oito laboratórios de informática são divididos em:
LABORATÓRIO I : 21 máquinas numa área de 32 m2
LABORATÓRIO II: 31 máquinas numa área de 40 m2
LABORATÓRIO III: 30 máquinas numa área de 40 m2
LABORATÓRIO IV: 21 máquinas numa área de 32 m2
LABORATÓRIO V: 21 máquinas numa área de 32 m2
LABORATÓRIO VI: 25 máquinas numa área de 44 m2
LABORATÓRIO VII: 12 máquinas numa área de 30 m2
LABORATÓRIO VIII: 12 máquinas numa área de 30 m2
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12.3.5 Plano de atualização dos laboratórios de informática
Considerando que a informática é uma área em constante evolução em termos de
equipamentos (hardware) e de plataformas e programas (software), há necessidade de
constante atualização tanto de equipamentos quanto de programas. Além disso, a meta da
AEDB é oferecer a melhor qualidade de ensino, por isso é primordial que os laboratórios
estejam sempre equipados com máquinas mais modernas para a eficiente execução dos
softwares exigidos pelo mercado de trabalho.
A atualização tecnológica dos laboratórios é feita da seguinte forma: por demanda de
algum professor, que deverá fazer uma proposta por escrito, a qual será analisada pelo
coordenador de seu curso, bem como pelo coordenador de informática; inventário de
hardware/software, realizado todo ano pela coordenação de informática, mostra que os
equipamentos de um determinado laboratório não atendem aos padrões das
disciplinas/atividades para as quais ele está reservado; interrupção do ciclo de vida de uma
determinada tecnologia; necessidade de atualização de versão de softwares, de acordo com
objetivos curriculares.
Todo ano, mais precisamente nos meses de junho e julho, é realizado um estudo sobre
a demanda por novos laboratórios para o próximo ano, com vistas a continuar fornecendo um
serviço de qualidade para os nossos alunos.
Os Servidores (WWW, Correio, DNS, PROXY) da AEDB têm o seu plano de
atualização diretamente ligado à demanda apresentada pela parte acadêmica e administrativa
da AEDB. Eles são constantemente monitorados e avaliados, para prever as possíveis
atualizações.
12.3.6 Plano de manutenção dos laboratórios de informática
A AEDB trabalha com dois tipos de manutenção: PREVENTIVA e CORRETIVA. A
manutenção preventiva, tanto de software quanto de hardware, consiste na execução de
rotinas diárias e semanais, executadas pelos técnicos e estagiários dos laboratórios, a fim de
verificar possíveis falhas de hardware ou de software. Todos os problemas detectados são
passados ao Coordenador de Informática, com exceção dos problemas de fácil correção
(normalmente problemas de software), que são resolvidos pelos próprios técnicos e
estagiários da AEDB.
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A manutenção corretiva de software é realizada pela coordenação de informática,
enquanto a de hardware é realizada por uma empresa especializada em manutenção de
computadores, ocorrendo todas as segundas, quartas e sextas no período da manhã.
Todos os problemas que necessitam de troca ou manutenção do hardware são
executados por um técnico da empresa. Quando existe a necessidade de uma peça para
reposição e o computador em questão não está na garantia ou a peça não existe no
almoxarifado, é feita uma requisição de compra para resolver o problema.
Especificações dos “hardwares” disponíveis nos Laboratórios de Informática
Quant
Tipo de CPU
Memória
(Mb)
Disco
(Gb) Plataforma
Ano de
Aquisição
LAB I 07 Pentium III - 800 Mhz 256 Mb 20 Windows 2002
14 Athlon 1.6 Mhz 512 Mb 40 Windows 2003
LAB II 31 AMD Sempron 1.8 1 Gb 80 Windows 2006
LAB III 30 Pentium II - 400 Mhz 128 40 Windows 1999
LAB IV 21 AMD Sempron 1.8 1 Gb 40 Windows 2003
LAB V 21 Athlon 1.6 Mhz 512 Mb 40 Windows 2003
LAB VI 20 Pentium - 166 Mhz 32 1.2 Windows 1996
05 Pentium - 300 Mhz 32 1.2 Windows 1996
LAB VII 12 Pentium II 400 Mhz 64 4.0 Windows 1999
LAB
VIII 12 Pentium II 400 Mhz 64 4.0 Windows 1999
Para a manutenção das máquinas, contamos com uma empresa especializada, a El
Shadai Informática, que disponibiliza um técnico in loco para manutenções preventivas e
corretivas.
Estão disponíveis nos Laboratórios de Informática os seguintes “Softwares”
Laboratório I: Windows XP, BR Office, Antivírus AVG, MatLab 6, C++, Lisp, Prolog,
Java, Eclipse, Abacus, Pequi, Workbench;
Laboratório II : Windows XP, BR Office, Antivírus AVG, MatLab 6, C++, Lisp, Prolog,
Java, Eclipse, Abacus, Pequi, Workbench, AutoCad;
Laboratório III : Windows 98, BROffice, Antivírus AVG, Compiladores (Pascal, C++,
Java, LISP, Prolog);
Laboratório IV : WindowsXP, BROffice, Antivírus AVG, Compiladores (Pascal, C++,
Java, LISP, Prolog), C++, Java, LISP, Prolog), dotNet, Oracle, SQL Server, Dreamweaver,
JUDE;
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Laboratório V : WindowsXP, BROffice, Antivírus AVG, Compiladores (Pascal, C++,
Java, LISP, Prolog), dotNet, Oracle, SQL Server, Dreamweaver, JUDE;
Laboratório VI: Windows 95, Office 97, Antivírus AVG;
Laboratório VII: Windows 2000, BROffice, Antivírus AVG;
Laboratório VIII: Windows 2000, BROffice, Antivírus AVG;
Além destes softwares, os laboratórios também contam com softwares
freeware/shareware como compactadores, editores HTML, entre outros. E, para dar suporte
às atividades dos laboratórios, a Coordenação de Informática conta com 06 servidores Linux
(correio, www, proxy, dns, servidor de dados, servidor de testes e servidor para projetos da
graduação) e 03 servidores Windows (Oracle, .Net e SQLServer, servidor de contas dos
alunos)
13 CENTRO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO
A AEDB possui um Centro de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão (CPGE) com a
função de estimular e promover o desenvolvimento de pesquisas, pós-graduações e atividades
de extensão. Toda a orientação é no sentido de envolver os alunos nessas atividades.
Articulado com a biblioteca, a Direção e o Corpo Docente, o CPGE desenvolve
programas de estímulo à iniciação da pesquisa científica, incentivando os alunos à leitura e
produção dos trabalhos acadêmicos.
Anualmente o CPGE promove a Semana de Atividades Científicas (SEAC) e o
Simpósio Pedagógico e Pesquisas em Educação (SIMPED) com o objetivo de reunir
profissionais, estudantes de graduação, estudantes de pós-graduação e pesquisadores da área
da educação e de áreas afins, numa perspectiva interdisciplinar, oportunizando a colaboração,
a cooperação e o intercâmbio de estudos, pesquisas e experiências congregando Instituição e
associações em nível nacional.
O objetivo da SEAC na AEDB é levar ao público interno a pesquisa científica
realizada por seus docentes, bem como a iniciação científica, projetos de pesquisa relativos ao
Trabalho de Conclusão de Curso, relatos de experiências, seções de pôsteres, oficinas e
minicursos.
Assim a AEDB, através de uma política voltada aos serviços comunitários, procura
incentivar e manter atividades que sirvam de uma forma concreta oportunizando os interesses
acadêmicos e sociais. Pratica política de estímulo ao auto-aprimoramento do professor, por
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intermédio do CPGE são ministrados cursos de Pós-graduação lato sensu desde 1992. São
projetos de cursos de desenvolvimento de acordo com o que estabelece a resolução n° 1 de 03
de abril de 2001 do CNE/CES. No campo das letras, foram criados cursos de especialização
em Estudos Avançados da Língua Portuguesa, da Língua Inglesa e da Língua Espanhola e de
Literatura Infanto-Juvenil.
A Pesquisa Científica é considerada fundamento do ensino universitário e mantida
pela AEDB com o objetivo primordial de produzir conhecimentos científicos, tecnológicos e
culturais, associados à pós-graduação e extensão, conforme estabelece o requerimento do
CPGE. As principais ações adotadas incluem:
a) Estímulo à matrícula em cursos de Pós-Graduação stricto sensu (Mestrado e
Doutorado).
b) Possibilidade de concessão de bolsas integrais ou parciais para os cursos de pós-
graduação stricto sensu e lato sensu em outras Instituições (Universidades).
c) Concessão de bolsas integrais ou parciais para cursos de Pós-graduação lato sensu na
própria Instituição ou em convênio com outras Instituições (Fundação Getúlio
Vargas).
d) Participação de docentes em curso de Pós-graduação stricto sensu ministrada por
universidade européia em convênio com a AEDB.
e) Participação dos formandos dos cursos de especialização (MBA) da FGV (convênio
AEDB) como estágio na condição de professor assistente na AEDB.
f) Estímulo ao desenvolvimento de projetos de pesquisa pelo docente e projetos de
pesquisa conjuntamente com o discente.
g) Estímulo à divulgação e publicação de trabalhos científicos desenvolvidos pelo
professor.
h) Estímulo à divulgação e publicação de trabalhos de iniciação e pesquisa científica
desenvolvidos por professores conjuntamente com alunos.
i) Promoção de eventos como Seminários, Encontros e Congressos na AEDB.
j) Participação dos docentes em encontros, seminários e conferências com o apoio
integral ou parcial da Instituição.
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15 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante do exposto neste Projeto Pedagógico, observa-se que a ação conjunta do seu
corpo docente e discente reflete a missão institucional, pois sua base é a doutrina de formação
do Docente a ser colocado no mercado de trabalho pela Associação Educacional Dom Bosco
e o disposto na legislação nacional relativa à formação de nível superior de professores para a
Educação Básica. Trata-se de um trabalho dinâmico, inacabado, sujeito a críticas, revisões e
retomadas por todos os agentes do contexto, sempre com argumentos fundamentados no
Plano de Desenvolvimento Institucional e no Projeto Pedagógico da FFCLDB.
Os objetivos propostos sustentam-se nos conteúdos e atividades desenvolvidos, nos
procedimentos metodológicos e educacionais praticados, nos seus recursos humanos e
materiais disponíveis, e nos trabalhos de avaliação, sob o controle e supervisão da
Coordenação do Curso e da Direção da Faculdade. Tudo visando ao bom desempenho de
todos os setores compromissados com o perfil do profissional a que se propõe formar.
Espera-se que os egressos de Letras tenham aqui construído autonomia intelectual e
pensamento crítico para que estejam aptos a planejar, organizar e desenvolver atividades e
materiais relativos ao ensino das línguas e suas literaturas, bem como a traçar estratégias para
transposição desses conhecimentos em saber escolar. E, tendo desenvolvido essas habilidades
e competências, que possam igualmente atuar em espaços de educação não-formal em
empresas que demandem sua formação específica e em instituições que desenvolvem
pesquisas educacionais, ou, ainda, de forma autônoma, empreendedora, em serviços de
consultoria.
Desse modo, na realização posterior de seus formandos, a AEDB e a FFCLDB
certificam sua visão que é “formar o homem com elevado grau de consciência crítica, que lhe
permita conhecer criticamente a realidade e agir sobre ela, com vistas a mudanças nas
relações sociais” e cumprem sua missão: “Formar profissionais de reconhecida qualidade e
competência contemplando as vertentes científica, técnica, social, ética e cultural”.