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INSTITUTO FEDERAL DE EDU PROJE DE LIC MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLÓGICA DO M CAMPUS TIMON ETO PEDAGÓGICO DO CUR CENCIATURA EM CIÊNCIAS TIMON-MA 2011 MARANHÃO - IFMA RSO SUPERIOR BIOLÓGICAS

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR

DE LICENCIATURA EM

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO , CIÊNCIA E TECNOLÓGICA DO MARANHÃO

CAMPUS TIMON

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR

DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS

TIMON-MA

2011

CIÊNCIA E TECNOLÓGICA DO MARANHÃO - IFMA

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR

CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

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REITOR

Prof. Msc. José Ferreira Costa

PRÓ-REITORA DE ENSINO Profa. Msc Marise Piedade Carvalho

PRÓ-REITOR DE PLANEJAMENTO E ADMINISTRAÇÃO

Prof. Dr. Francisco Roberto Brandão Ferreira

PRÓ-REITOR DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E INOVAÇÃO Prof. Dr. José Hilton Gomes Rangel

PRÓ-REITOR DE EXTENSÃO E RELAÇÕES INSTITUCIONAIS

Prof. Marco Antônio Goiabeira Torreão

PRÓ-REITOR DE GESTÃO DE PESSOAS Prof. Msc Fábio Lustosa Sousa

DIRETORA GERAL DO IFMA CAMPUS TIMON

Profa. Márcia de Deus Moreno

DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO DE ENSINO EM EXERCÍCIO D O IFMA CAMPUS TIMON Prof. Msc Jackellyne Georgia Dutra e Silva Leite

CHEFE DO DEPARTAMENTO DE ENSINO SUPERIOR DE TECNOLO GIA DO IFMA CAMPUS

TIMON Prof. Msc. Cristiano Jackson da Costa Coelho

COMISSÃO RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO PROJETO:

Profa. Esp Carolina Pereira Nunes

Profa. Márcia de Deus Moreno

Prof.Msc Cristiano Jackson da Costa Coelho

Profa. Msc Jackellyne Georgia Dutra e Silva Leite

Prof. Msc. José Luís Carvalho Bueno

Profa. Msc Sâmia Clara Rodrigues de Oliveira

TIMON – MA

2011

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO .................................................................................................................................................... 5

1. JUSTIFICATIVA .................................................................................................................................................. 8

2. POTENCIAL DO IFMA/CAMPUS TIMON ...................................................................................................... 10

3.1. Objetivo Geral ............................................................................................................................................ 12

3.2. Objetivos Específicos .................................................................................................................................. 12

4. FUNÇÕES E PERFIL PROFISSIONAL ............................................................................................................ 14

4.1. Perfil Profissional ....................................................................................................................................... 15

5. FORMAS DE INGRESSO .................................................................................................................................. 16

6. CONCEPÇÃO E PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS .............................................................................................. 17

6.1. Dimensão da Prática Educativa ................................................................................................................ 24

6.2. Dimensão do Estágio Curricular Supervisionado ................................................................................... 25

6.3. Núcleo da Prática Pedagógica ................................................................................................................... 26

7. COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS DOS PROFESSORES NAS LICENCIATURAS .................................. 27

7.1. Competências Comuns a Todos os Professores da Educação Básica .................................................... 28

7.2. Competências da Formação Comum a Todos os Professores para o Ensino de Ciências ................... 29

7.3. Competências Específicas na Formação do Licenciado em Ciências Biológicas .................................. 30

7.4. Competências Referentes ao Domínio do Conhecimento Pedagógico ................................................... 33

8. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DA FORMAÇÃO DOS PROFESSORES .................................................. 35

8.1. Núcleo de Formação Comum a Todos os Professores de Educação Básica .......................................... 36

8.2. Núcleo de Formação Comum a Todos os Professores Para o Ensino de Ciências ............................... 36

8.3. Núcleo de Formação Específica dos Professores por Habilitação .......................................................... 36

8.4. Núcleo de Prática Pedagógica ................................................................................................................... 37

9. ATIVIDADES ACADÊMICAS INDEPENDENTES DE ESTUDO E TRABALHO ....................................... 38

10. ESTRUTURA CURRICULAR ......................................................................................................................... 39

10.1. Estrutura Curricular Geral Dos Cursos de Licenciatura ..................................................................... 39

11. O TRABALHO MONOGRÁFICO NAS LICENCIATURAS ......................................................................... 40

12. AVALIAÇÃO ACADÊMICA .......................................................................................................................... 41

13. MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS .................... 44

14. PROGRAMAS DE DISCIPLINAS ................................................................................................................... 48

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................................................. 170

ANEXOS ............................................................................................................................................................... 171

ANEXO I - ESTRUTURA OPERACIONAL DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO ................ 172

ANEXO II - MEMORIAL .................................................................................................................................... 175

ANEXO III - ATIVIDADES ACADÊMICAS INDEPENDENTES DE ESTUDO E TRABALHO ................... 177

ANEXO IV - FLUXOGRAMA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO E TRABALHO MONOGRÁFICO ....... 179

ANEXO V -FLUXOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DA DISCIPLINA .................................................. 180

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METODOLOGIA DO ENSINO DE CIÊNCIAS I ............................................................................................... 180

ANEXO VI -FLUXOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DA DISCIPLINA ................................................. 181

METODOLOGIA DO ENSINO DE CIÊNCIAS II .............................................................................................. 181

ANEXO VII - COLEGIADO DE CURSO ........................................................................................................... 182

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Projeto Pedagógico do Curso Superior de Licenciatura em Ciências Biológicas

APRESENTAÇÃO

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão é uma

Instituição de Ensino Superior, conforme

vinculada ao Ministério da Educação, que tem por finalidade formar e qualificar

profissionais em vários níveis e modalidades de ensino, incluindo

professores.

De acordo com a finalidade

criação do Curso superior de licenciatura em

Timon. Esse curso foi pensado,

intenso movimento de inovações curriculares e de modo acentuado no ensino das

Ciências. E a falta de professores qualificados

esse processo, tem se tornado

naturais.

No Brasil os resultados apres

o país tem obtido avanços em

desempenho dos alunos do ensino fundamental e médio

Tabela 1. No entanto sabe

ambiciosas até 2021 as quais

indispensável para todo o processo.

Tabela 1. IDEB 2005, 2007, 2009 e proj

Além da demanda pela melhoria da qualidade da educação básica o CNE/CEB

em seu relatório sobre a escassez de professores no ensino médio publicado em maio de

2007 reforçou que a expansão no ensino e a diminuição de pessoas interessadas nos

cursos de licenciatura é um ponto crucial para a abertura de novos cursos desse tipo no

Projeto Pedagógico do Curso Superior de Licenciatura em Ciências Biológicas (IFMA/Campus Timon)

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão é uma

Instituição de Ensino Superior, conforme Lei nº 11.892, de 29 de Dezembro de 2008

vinculada ao Ministério da Educação, que tem por finalidade formar e qualificar

s níveis e modalidades de ensino, incluindo-se a habilitação de

De acordo com a finalidade do IFMA de formar professores s

criação do Curso superior de licenciatura em Ciências Biológicas no IFMA/Campus

Timon. Esse curso foi pensado, pois nas últimas décadas o mundo presenciou

intenso movimento de inovações curriculares e de modo acentuado no ensino das

Ciências. E a falta de professores qualificados no ensino de ciências para acompanha

esse processo, tem se tornado mais um entrave ao ensino e aprendizagem das

os resultados apresentados pelo IDEB 2005, 2007, 2009

o país tem obtido avanços em metas pré-estabelecidas referentes aos níveis de

empenho dos alunos do ensino fundamental e médio conforme podemos observar na

No entanto sabe-se que isto não é suficiente. Existem meta

as quais a necessidade de professores bem qualificados

processo.

IDEB 2005, 2007, 2009 e projeções para o Brasil

Além da demanda pela melhoria da qualidade da educação básica o CNE/CEB

em seu relatório sobre a escassez de professores no ensino médio publicado em maio de

que a expansão no ensino e a diminuição de pessoas interessadas nos

cursos de licenciatura é um ponto crucial para a abertura de novos cursos desse tipo no

Projeto Pedagógico do Curso Superior de Licenciatura em Ciências Biológicas

5

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão é uma

Lei nº 11.892, de 29 de Dezembro de 2008,

vinculada ao Ministério da Educação, que tem por finalidade formar e qualificar

se a habilitação de

do IFMA de formar professores surgiu a idéia de

no IFMA/Campus-

mundo presenciou um

intenso movimento de inovações curriculares e de modo acentuado no ensino das

para acompanhar

ensino e aprendizagem das ciências

2009, mostram que

estabelecidas referentes aos níveis de

conforme podemos observar na

se que isto não é suficiente. Existem metas bastante

a necessidade de professores bem qualificados é um fator

Além da demanda pela melhoria da qualidade da educação básica o CNE/CEB

em seu relatório sobre a escassez de professores no ensino médio publicado em maio de

que a expansão no ensino e a diminuição de pessoas interessadas nos

cursos de licenciatura é um ponto crucial para a abertura de novos cursos desse tipo no

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Projeto Pedagógico do Curso Superior de Licenciatura em Ciências Biológicas (IFMA/Campus Timon)

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Brasil. E é importante frisar que esse relatório menciona a disciplina de Biologia como

uma das que tem maior carência de professores licenciados.

O relatório do CNE/CEB, 2007 afirma ainda que não há como melhorar a

qualidade da educação básica se as instituições de educação superior, em especial as

federais, não forem convocadas e estimuladas a priorizar a formação inicial e

continuada dos recursos humanos que vão atuar na educação básica. Cabe a elas, em

cooperação com organismos governamentais de todos os níveis, debater, propor e

desenvolver ações e projetos específicos para a formação de educadores para suprir as

principais carências do sistema educacional. A elas, primordialmente, compete a tarefa

de viabilizar, do ponto de vista metodológico, com base científica e senso prático, uma

efetiva rede nacional de centros de formação inicial e continuada e de aperfeiçoamento

de professores.

Ao que tange a realidade local é notório que a região de Timon-MA tem grandes

possibilidades de desenvolvimento socioeconômico e enormes problemas sócio-

ambientais, dentre eles: falta de saneamento, coleta de lixo deficitária, ausência de

aterro sanitário no município, contaminação de águas superficiais por esgoto sem

tratamento, água para consumo sem o devido tratamento, desmatamento para a

construção civil, dentre outros. Com base nisso acredita-se que o Curso Superior de

Licenciatura em Ciências Biológicas contribuirá para amenizar a carência de

professores com sensibilidade ambiental, o que de certa maneira possibilitará em médio

espaço de tempo uma maior sensibilização da população e o combate aos problemas

ambientais existentes no município.

Então, o presente projeto atende às necessidades de formação e qualificação

profissional de professores para atuarem na educação básica no Estado do Maranhão ou

até mesmo em nível federal, atendendo às exigências das atuais transformações

científicas e tecnológicas, como também às recomendações das Diretrizes Curriculares

Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica em Nível Superior. Este

projeto apresenta uma proposta curricular inovadora, uma vez que busca a integração

das diversas áreas do conhecimento, por meio de uma metodologia interdisciplinar e

contextualizada, de modo a atender às exigências da modalidade da vida social e do

processo formativo para o magistério. E para isso conta com experiências de outros

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Projeto Pedagógico do Curso Superior de Licenciatura em Ciências Biológicas (IFMA/Campus Timon)

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campi do IFMA e da qualidade de nossos técnicos e corpo docente, com fins de tornar a

operacionalização do curso superior de Licenciatura em Ciências Biológicas mais

eficiente.

Como toda proposta em educação, este projeto não se constitui um trabalho

acabado, haja vista que, sendo a realidade dinâmica e contraditória, novas contribuições

poderão ser acrescentadas, no sentido de enriquecê-lo e atualizá-lo permanentemente.

IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

Instituição: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão

Campus: Timon-MA

Curso: Licenciatura em Ciências Biológicas

Modalidade: Presencial – Regular

Tempo de Integralização: mínimo de 8 semestre (4 anos) e máximo de 16 semestres

(8anos)

Carga Horária Sem Estágio: 2891 h

Carga Horária Estágio Supervisionado: 400 h

Duração do Curso em Semestres: 8 semestres

Turno de Funcionamento: As disciplinas regulares serão ministradas no turno

Noturno. O turno diurno poderá ser utilizado para o cumprimento de disciplinas

condensadas, aulas durante sábados de trabalho acadêmico efetivo, monitoria,

desenvolvimento de pesquisa, extensão ,cumprimento de estágio obrigatório ou não,

encontros periódicos do colegiado do curso e outras atividades não regulares inerentes

ao curso de licenciatura em Ciências Biológicas do IFMA Campus Timon.

Número de Vagas Anuais: 40 vagas

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Projeto Pedagógico do Curso Superior de Licenciatura em Ciências Biológicas (IFMA/Campus Timon)

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1. JUSTIFICATIVA

O Município de Timon está situado na Mesorregião Leste Maranhense, à

margem esquerda do Rio Parnaíba, está localizado a 425 km de São Luís, Capital do

Estado do Maranhão, e a 5,1km de Teresina, capital do Estado do Piauí, onde faz parte

da Região Integrada de Desenvolvimento da Grande Teresina, criada através do Decreto

Nº 4.367, de 9 de Setembro de 2002. Timon está inserido no projeto “Grande Teresina”,

como o segundo maior Município, tornando-se assim um ponto estratégico para o

desenvolvimento dessa região. Encontra-se na Microrregião Geográfica de Caxias, à 42º

50’ 12” de Longitude Oeste e 5º 05’ 40” de Latitude Sul, possuindo uma Área

Territorial de 1.720,5 km². E faz limites com o Município de Caxias ao Norte, com

Matões ao Sul, com o Estado do Piauí ao Leste e com os Municípios de Caxias e

Matões a Oeste. (IBGE, 2011)

A economia é voltada basicamente para os pequenos negócios, para o setor

informal e para a agricultura de subsistência, embora próximo ao Centro Urbano de

Teresina, capital do Piauí. O comércio e a prestação de serviços são as principais

atividades geradoras de receita do Município. No entanto, Timon tem passado por um

processo de expansão da área urbana e do comércio, sobretudo ao longo da Rodovia

Federal BR-316, que corta a cidade no sentido norte-sul e liga o Maranhão a Belém

(PA) e a Teresina (PI) Timon passou recentemente a ser o terceiro Município em

população do Estado do Maranhão, superando Caxias, em nível de Brasil é o 169º, em

contingente populacional, e sendo o quinto em arrecadação de ICMS no Maranhão.

(IBGE, 2011; PREFEITURA DE TIMON, 2011).

Além de ser um município de destaque com uma grande expansão populacional.

O município também sofre com inúmeros problemas ambientais, lixo nas ruas, esgotos

a céu aberto, desmatamento desenfreado, caça predatória, dentre outros. Isso se agrava

com a falta de qualificação de professores e profissionais na área de ciências Biológicas.

Ou seja, muitos docentes desta disciplina sequer possuem licenciatura. Aulas de

Biologia com professores qualificados contribuem para ampliação do senso sócio-

ambiental dos discentes e gera um reflexo de médio prazo para o município no que

tange Políticas públicas e iniciativas ambientais.

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Projeto Pedagógico do Curso Superior de Licenciatura em Ciências Biológicas (IFMA/Campus Timon)

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O relatório produzido pela comissão Especial Instituída para estudar medidas que

visassem superar o déficit docente no Ensino Médio (CNE/CEB) em maio de 2007

aponta algumas soluções para o problema da falta de profissionais de educação nos

municípios. São elas:

a) Formação urgente de cerca de 235.000 (Duzentos e Trinta e Cinco mil)

professores para o Ensino Médio no país, particularmente nas disciplinas de

Física, Química, Matemática e Biologia.

b) Participação permanente das Instituições Federais de Ensino para a diminuição

desta lacuna no que tange à falta de professores. Não há como melhorar a

qualidade da educação básica se as instituições de educação superior, em

especial as federais, não forem convocadas e estimuladas a priorizar a formação

inicial e continuada dos recursos humanos que vão atuar na educação básica.

Cabe a elas, em cooperação com organismos governamentais de todos os níveis,

debater, propor e desenvolver ações e projetos específicos para a formação de

educadores para suprir as principais carências do sistema educacional. A elas,

primordialmente, compete a tarefa de viabilizar, do ponto de vista metodológico,

com base científica e senso prático, uma efetiva rede nacional de centros de

formação inicial e continuada e de aperfeiçoamento de professores.

c) Priorização das licenciaturas em Ciências da Natureza e Matemática e políticas

públicas voltadas para a formação de professores em diferentes áreas; contudo a

insuficiência de professores habilitados e qualificados para Física, Química,

Matemática e Biologia (Ciências), conforme dados disponibilizados pelo INEP,

coloca essas licenciaturas plenas em grau de precedência.

Com isso a Comissão baseada na realidade sócio-ambiental e econômica Timonense

e nas políticas governamentais de incentivo à formação de professores, propôs este

curso superior de Licenciatura em Ciências Biológicas.

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Projeto Pedagógico do Curso Superior de Licenciatura em Ciências Biológicas (IFMA/Campus Timon)

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2. POTENCIAL DO IFMA/CAMPUS TIMON

Estrutura Física

1. Salas da aula climatizadas e equipadas com projetores de imagens, e quadros de

vidro.

2. Laboratório de Biologia: projetor de imagem, Notebook, microscópios

binoculares, trinoculares, microscópios com câmera e saída de vídeo para

projeção e software de edição de imagens, micrótomo semi-automático para

cortes histológicos em parafina e suporte historesina, vidrarias, centrífuga,

banho-maria, geladeira, freezer, incubadora BDO, Estufa, Balança analítica,

bancadas com pias de inox, quadros de vidro, reagentes

3. Laboratório de Química: projetor de imagem, notebook, quadros de vidro,

vidrarias, capela, autoclave, balança analítica, destilador, geladeira, freezer,

agitadores térmicos, bicos de bunsen, bancadas com pias de inox, quadro de

vidro, reagentes,

4. Laboratório de Física: projetor de imagem, notebook, quadros de vidro,

materiais diversos, bancadas.

5. Laboratório de informática: bancadas, cadeiras acolchoadas, rack, switch,

roteador,quadro de vidro, quadro interativo, computadores com Windows e

Linux, ligados em rede com acesso a internet via RNP (Rede nacional de

pesquisa), acesso ao portal de periódicos da Capes.

6. Laboratório de Práticas pedagógicas com quadro de vidro, projetor de

imagens, computador, quadro interativo, cadeiras acolchoadas e outros materiais

didáticos importantes no desenvolvimento das aulas

7. Biblioteca com livros das áreas específicas da biologia, educação e das demais

disciplinas oferecidas pelo curso.

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Projeto Pedagógico do Curso Superior de Licenciatura em Ciências Biológicas (IFMA/Campus Timon)

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8. Auditório amplo e climatizado com cadeiras acolchoadas com sistema de som e

projeção de imagem.

9. Ônibus com 44 (quarenta e quatro) lugares para visitas técnicas e viagens de

estudo.

10. Complexo esportivo com quadra poliesportiva coberta e piscina.

11. Sistema Web de acompanhamento da situação do aluno e de preenchimento de

diários pelos professores.

12. Cotas de Bolsas de pesquisa, extensão e monitorias para alunos.

13. Núcleo Docente estruturante composto por professores qualificados

(especialistas, mestres e doutores)

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3.1. Objetivo Geral

• Licenciar professores para o ensino da Biologia no ensino médio e Ciências no

ensino fundamental, mediante aquisição de competências relacionadas com o

desempenho da prática pedagógica, preparando-os para o exercício crítico e

competente da docência, pautado nos valores e princípios estéticos, políticos e

éticos, estimulando-os à pesquisa e ao auto-aperfeiçoamento de modo a

contribuir para a melhoria das condições do desenvolvimento da Educação

Básica.

3.2. Objetivos Específicos

Possibilitar ao aluno, no percurso da formação, situações de aprendizagens

visando uma ação docente no sentido de:

• Dirigir, cientificamente, com ética, independência, criticidade, criatividade e

tratamento interdisciplinar, o processo pedagógico na Educação Básica, tendo

em vista contribuir com a construção de uma sociedade mais justa e

humanizada;

• Dominar os conteúdos básicos relacionados às áreas de conhecimento que serão

objetos de sua atividade de ensino, praticando formas de realizar a transposição

didática;

• Aplicar na direção do processo pedagógico da área das Ciências da Natureza, os

conhecimentos científicos e tecnológicos;

• Solucionar com base na utilização de métodos de investigação científica, os

problemas na área da Biologia, identificados no contexto educacional e social de

forma individual ou coletiva;

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• Desenvolver a capacidade de analisar as atividades desenvolvidas nas

instituições em que esteja atuando, interagindo de forma ativa e solidária com a

comunidade na busca de soluções aos problemas identificados, a partir da

utilização de métodos de investigação científica;

• Solucionar problemas reais da prática pedagógica, observando as etapas de

aprendizagem dos alunos, como também suas características sócio-culturais,

mediante uma postura reflexivo-investigativa; e

• Colaborar no processo de discussão, planejamento, execução e avaliação do

projeto pedagógico da instituição em que esteja atuando.

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4. FUNÇÕES E PERFIL PROFISSIONAL

As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da

Educação Básica sugerem que o profissional no exercício da docência não se restrinja a

atividade de condução do trabalho pedagógico em sala de aula, mas envolva-se de

forma participativa e atuante na dinâmica própria dos espaços escolares. Além do mais,

deverá possuir uma postura investigativa em torno dos problemas educacionais e os

específicos da área de Biologia, tendo em vista contribuir de forma segura, competente

e criativa com o processo educativo escolar, no âmbito do ensino fundamental e médio.

Nesse sentido, os professores desenvolverão as seguintes funções:

• Orientar e mediar a aprendizagem dos alunos visando à aquisição de

conhecimentos, habilidades e atitudes;

• Promover o desenvolvimento de atividades educativas que possibilitem o

enriquecimento cultural do aluno;

• Dar continuidade ao próprio processo de formação, em busca do

aperfeiçoamento e atualização profissional;

• Responsabilizar-se pela organização, planejamento, execução e avaliação da

aprendizagem;

• Saber lidar com as diferenças e dificuldades individuais dos alunos;

• Desenvolver processos investigativos na esfera da docência e da sua área

específica de formação tendo em vista a solução criativa de problemas

educativos;

• Elaborar, orientar e executar planos e projetos no âmbito da prática educativa;

• Observar o Calendário Escolar, participando das atividades programadas,

cuidando do cumprimento dos dias letivos e hora/aula estabelecidos por Lei;

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Projeto Pedagógico do Curso Superior de Licenciatura em Ciências Biológicas (IFMA/Campus Timon)

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• Participar das discussões e da elaboração do projeto político pedagógico da

instituição;

• Utilizar novas metodologias e tecnologias educacionais no processo de ensino e

aprendizagem;

• Saber trabalhar em equipe de modo interdisciplinar e multidisciplinar;

• Vincular a teoria à prática;

• Contribuir para a formação do cidadão, pautando a sua ação nos princípios

estéticos, políticos e éticos;

• Colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a

comunidade; e

• Estabelecer estratégias de recuperação para o aluno de menor rendimento.

4.1. Perfil Profissional

Os Licenciados em Ciências Biológicas deverão ser detentores de uma ampla e

sólida formação com adequada fundamentação técnico científica que propicie o

entendimento do processo histórico de construção do conhecimento no tocante a

princípios, conceitos e teorias, de natureza específica e pedagógica, pautados nos

avanços científicos e tecnológicos e nas necessidades sociais diversas, bem como

responsabilizar-se como educador, nos vários contextos da sua atuação profissional,

tendo em vista a formação de cidadãos responsáveis e comprometidos com a educação e

causa biológico-ambiental.

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Projeto Pedagógico do Curso Superior de Licenciatura em Ciências Biológicas (IFMA/Campus Timon)

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As incumbências do professor, definidas no art. 13 da LDB, extrapolam a

docência, que, embora seja a função principal, não é a única; portanto, o profissional,

para atuar nas séries finais do Ensino Fundamental e em todo o Ensino Médio, terá o

seguinte perfil:

• Postura profissional inovadora e coerente com os valores e desenvolvimento

científico e tecnológico da sociedade;

Capacidade de:

• Articular as atividades de ensino e pesquisa com as problemáticas sociais,

pautando sua conduta profissional em critérios humanísticos e éticos;

• Adotar metodologias adequadas às especificidades da área de Ciências e das

características e necessidades dos alunos;

• Elaborar e desenvolver projetos pedagógicos com competência;

• Avaliar seus procedimentos didáticos e o desempenho dos alunos;

• Vincular teoria e prática no cotidiano das situações didáticas;

• Fazer uso das novas tecnologias nos diversos âmbitos do ensino; e

• Garantir de forma autônoma, científica e criativa seu auto-aperfeiçoamento.

5. FORMAS DE INGRESSO

O curso de Licenciatura em Ciências Biológicas permitirá a matrícula de

candidatos que tenham concluído o ensino médio ou equivalente e que tenham obtido

notas no ENEM que os classifiquem dentro do número de vagas disponibilizadas

periodicamente pelo IFMA Campus Timon para o referido curso.

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Projeto Pedagógico do Curso Superior de Licenciatura em Ciências Biológicas (IFMA/Campus Timon)

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6. CONCEPÇÃO E PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS

A formação do educador no cenário da pós-modernidade configura-se como um

processo em direção ao crescimento pessoal e profissional, a partir da valorização dos

saberes e competências de que são portadores e da relação teoria e prática.

No limiar deste novo século, o professor é concebido como mediador da

construção do conhecimento, portanto tem a função de organizar, coordenar e criar

situações de aprendizagem desafiadoras e significativas. Neste sentido, a formação dos

professores observará esses princípios norteadores e ainda as Diretrizes Curriculares

Nacionais para Formação de Professores da Educação Básica, tendo como concepção

nuclear dos cursos a coerência entre a formação oferecida e a prática esperada do futuro

professor.

O curso de Licenciatura em Ciências Biológicas deverá garantir a constituição

das competências na Educação Básica; portanto, está orientado por princípios éticos,

estéticos, humanísticos, políticos e pedagógicos e terão a prática profissional como eixo

principal do currículo objeto da formação dos professores.

O espaço da formação possibilitará aos futuros professores experiências de

aprendizagem que integrem a teoria e a prática profissional e minimizem as

fragmentações curriculares pela via da interdisciplinaridade, em que, professores em

formação e professores formadores poderão vivenciar um trabalho coletivo, solidário e

interativo. As atividades do processo formativo serão orientadas pelo princípio

metodológico da ação-reflexão-ação, sendo a problematização da realidade estratégia

didática privilegiada, e a contextualização princípio pedagógico fundamental. Os

conteúdos do ensino, por sua vez, deverão ser tratados de modo articulado com suas

didáticas específicas.

A formação específica dos professores assegurará a dimensão teórico-científica,

bem como a articulação entre as diversas disciplinas do currículo de modo a propiciar

uma base sólida de conhecimentos que propiciem uma prática educativa a ser

reproduzida com os alunos da educação básica, visando, entre outros, à compreensão da

dinâmica da vida material, o entendimento e o convívio no âmbito social e produtivo.

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Cabe ressaltar na formação dos futuros professores o aproveitamento da

formação e experiências anteriores em instituições de ensino e na prática profissional.

De igual importância serão a ampliação dos horizontes culturais e o desenvolvimento da

sensibilidade para as transformações do mundo contemporâneo (Resolução CNE/CP

Nº 01/99).

A Biologia, percebida como construção histórica e como atividade social

humana, emerge da cultura e leva à compreensão de que na formação do educador, no

nível da Educação Básica deve buscar o desenvolvimento da capacidade de refletir,

analisar e intervir na aquisição do saber. Os professores, portanto estimularão a

resolução de situações problemas da realidade social e profissional concreta,

desmistificando o conhecimento das ciências como algo sem relação com a realidade.

Para tanto, o processo de formação dos professores será orientado no sentido de

desenvolver o espírito de investigação, a capacidade de raciocínio e a autonomia de

pensamento. Neste sentido é indispensável que as experiências de aprendizagem

ultrapassem as tradicionais técnicas usadas em sala de aula ou em laboratórios de

demonstração, e passem a incorporar o aproveitamento de programas de iniciação

científica, estágios e intercâmbios, pois o licenciado deverá ser desafiado a exercitar sua

criatividade na resolução de problemas e a trabalhar com independência.

A formação entendida como um processo permanente do ser humano para o

existir, para o descobrir e para o produzir-se como sujeito é uma construção contínua e

integrada que acontece em variados espaços e momentos como escolas, participação em

entidades dos movimentos sociais, reuniões, encontros, capacitação em serviço,

seminários, intercâmbios, desenvolvimento de projetos etc.

Sendo assim, além da formação inicial, os futuros professores deverão buscar, na

medida do possível, desenvolver um processo de formação continuada, vinculado às

práticas que se dão no cotidiano da escola, de modo que esteja sempre refletindo e

repensando a sua prática profissional a partir de um referencial teórico, do diálogo, da

troca de experiências, da confrontação de idéias, da difusão de descobertas, da

experimentação de novos instrumentos e técnicas de trabalho.

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Devemos esquecer o modelo de um professor como formado a partir de políticas

autoritárias, da massificação do ensino e da formação docente fragmentada. Atualmente

se faz necessária uma prática docente democrática e reflexiva orientada à autônoma e de

modo a tornar o fazer pedagógico cada vez mais dinâmico e significativo.

Com esse entendimento, a Licenciatura em Ciências Biológicas observará o que

está disposto nas Diretrizes Curriculares Nacionais desenvolvendo-se em torno dos

seguintes eixos:

• Eixo articulador dos diferentes âmbitos de conhecimento profissional;

• Eixo articulador da interação e da comunicação, bem como do

desenvolvimento da autonomia intelectual e profissional;

• Eixo articulador entre disciplinaridade e interdisciplinaridade;

• Eixo articulador da formação comum com a formação especifica;

• Eixo articulador dos conhecimentos filosóficos, educacionais e pedagógicos

que fundamentam a ação educativa;

• Eixo articulador das dimensões teóricas e práticas.

Tendo em conta que a preparação do professor deverá ocorrer em condições

similares àquelas que se quer que ele desenvolva, é fundamental a organização de um

currículo com uma proximidade do cotidiano da realidade e das necessidades dos alunos

nas séries finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, desenvolvido de forma

dialógica, com ênfase no método reflexivo, visando a resolução de problemas, em que

haja articulação entre conhecimentos da formação com a prática docente, ou seja, aos

contextos, aos saberes e às competências definidos pela educação escolar, como

também às aprendizagens adquiridas em situações outras que, fazendo parte da cultura

das crianças e dos jovens, tornar-se-ão referência na construção de um novo saber.

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Assim é que se vivenciará na formação dos docentes os princípios defendidos

nas Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental e Médio e nos Parâmetros e

Referenciais Curriculares para a Educação Básica, tendo em vista o que segue.

Princípios Pedagógicos:

• Formação docente baseada na articulação entre teoria e prática;

• Interdisciplinaridade e transversalidade no planejamento e na execução das

tarefas pedagógicas;

• Valorização dos eixos estruturais no ensino: aprender a aprender, aprender a

fazer, aprender a viver e aprender a ser;

• Sensibilidade quanto ao tratamento das diferenças e dificuldades individuais

do educando;

• Desenvolvimento de atividades que promovam o crescimento individual do

aluno, sobre as bases do trabalho no coletivo;

• Princípio da investigação científica como mediação do conhecimento, do

planejamento, da aprendizagem do aluno e da atividade na aplicação e

solução de problemas educacionais e sociais;

• O aluno como sujeito ativo do processo de construção e reconstrução do

conhecimento;

• Princípio do planejamento, da organização e da direção do processo de

ensino, de maneira crítica e criativa;

• Elaboração e operacionalização de projetos pedagógicos, tendo em conta o

princípio da interdisciplinaridade e transdisciplinaridade;

• Busca do auto-aperfeiçoamento e da qualificação permanente;

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• Princípio da unidade da instrução com a educação integral do educando;

• Concepção, planejamento e operacionalização do processo ensino-

aprendizagem de forma contextualizada.

Dessa forma, o currículo para a Licenciatura em Ciências Biológicas estará

organizado de modo a possibilitar uma atuação eficiente do futuro professor. A proposta

de formação se orienta, portanto, pelo propósito da construção de competências

profissionais, o que implica dizer que o professor se capacitará no sentido de responder

adequadamente aos diferentes desafios a serem enfrentados quando da sua atuação.

Nesta proposta, competência é entendida como a capacidade de mobilizar

múltiplos recursos, entre estes os conhecimentos teóricos e as experiências da vida

profissional e pessoal, tendo em vista sua aplicação (procedimentos de atuação) em

situações concretas de trabalho. Ter o conhecimento sobre o seu trabalho não é o

suficiente para garantir uma boa atuação. Portanto, é fundamental que saiba mobilizá-

los e aplicá-los no momento certo, valendo-se do saber, exigências compatíveis com o

problema a ser solucionado.

Em síntese, a finalidade precípua da formação nesta Licenciatura se expressa

pelo “conhecimento profissional de professor” cuja essência se forma pelo conjunto de

saberes teóricos e experiências que não deverá confundir-se com a superposição de

disciplinas mediada por conceitos e técnicas, e sim por um saber fazer sobre uma

situação concreta, viabilizada através dos núcleos estruturantes do currículo,

devidamente articulados, em que os conhecimentos se constroem de forma

problematizadora, por meio do trabalho individual e de grupo e do intercâmbio de

experiências.

Na organização do currículo de formação esteve presente a preocupação com a

consciência em torno da inclusão social considerando as diversidades culturais, sociais e

da etnia brasileira, torna-se imprescindível para o “conhecimento profissional de

professor” o saber lidar com as diferenças, assumindo o compromisso com a inclusão de

crianças e jovens indígenas, portadores de necessidades educativas especiais, os jovens

e adultos que não tiveram acesso a educação na idade escolar correspondente; reféns de

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um sistema historicamente excludente. Um meio de minimizar a marginalização desses

segmentos é tratar pedagogicamente essas questões com os nossos docentes do futuro.

A dinâmica do currículo da formação está voltada para a ampliação dos

conhecimentos e experiências relacionadas com a prática profissional. Nesse sentido, a

flexibilidade curricular permitirá a inclusão de atividades diversificadas como estudos

independentes, projetos educativos, práticas pedagógicas, desenvolvimento de

atividades como monitorias, estágios, aulas, participação em seminários, congressos e

programas de iniciação científica, estudos complementares e apresentação de trabalho

em eventos científicos, válidos inclusive para a integralização do currículo, desde que

comprovados através de relatórios. Daí a necessidade de se valorizar e prever tais

atividades no processo de formação.

O registro dessas atividades e participações será feito pelos alunos em forma de

relatórios e portifólios, em que o mesmo apresentará suas impressões e críticas em torno

de sua experiência nos vários espaços momentos do curso, exercitando de forma

sistemática a reflexão sobre a prática.

Ainda com referência à prática, vale destacar a sua resignificação como

componente curricular o que “implica vê-la como uma dimensão do conhecimento que

tanto está presente nos cursos de formação, nos momentos em que se trabalha na

reflexão sobre a atividade profissional, como durante o estágio, nos momentos em que

se exercita a atividade profissional”, conforme previsto nas Diretrizes Curriculares

Nacionais para Formação de Professores.

Está identificada neste Projeto como Prática Educativa e Estágio Curricular

Supervisionado, constituindo o Núcleo de Prática Pedagógica. Serão desenvolvidos ao

longo do curso como um instrumento de interação do aluno com a realidade social,

através do desenvolvimento de ações integradoras que oportunizem a aproximação entre

os conhecimentos aprendidos e a atividade profissional. O Estágio Curricular

Supervisionado ocorrerá nas escolas-campo com vistas a vivenciar as diferentes

dimensões da profissão.

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A Prática teve sua carga horária definida pela Resolução CNE/CP Nº 02 de 19

de fevereiro de 2002, com orientações para perpassar todo o curso, totalizando 800

horas entre atividades programadas, e de regência compartilhada, de modo a favorecer a

consolidação do conhecimento, daí porque os professores das diversas disciplinas

deverão prever situações didáticas em que possam usar os conhecimentos construídos

em duas respectivas disciplinas para mobilizar outros conhecimentos provenientes de

diferentes experiências em tempos e espaços curriculares diversos, tendo em vista

refletir, solucionar ou prever novas situações pedagógicas.

Deverá iniciar na própria instituição formadora, a partir da problematização de

questões relacionadas com a prática docente, através dos componentes curriculares da

formação, no espaço da sala de aula, podendo variar de uma simples simulação de

problema como também poderá extrapolar para o âmbito das escolas de Educação

Básica, aprendendo a lidar com o real, de acordo com o planejamento das atividades.

A Prática Pedagógica visa, entre outras, à formação de competências docentes

mediante o domínio dos conhecimentos pedagógicos e aprendizagens de estratégias

pedagógicas, de alternativas de trabalho eficientes consoantes com o ensino da Biologia.

Nos dois primeiros anos, a prática educativa é responsabilidade de todos os

professores formadores que deverão participar do Núcleo de Prática Pedagógica – NPP.

Em conjunto, terão a função de planejar, organizar, executar, acompanhar, registrar,

orientar e avaliar a realização de todas as atividades planejadas. Nos dois últimos anos,

a prática pedagógica se realizará sob a forma de Estágio Supervisionado, desenvolvido

obrigatoriamente no âmbito das instituições escolares de Ensino Fundamental e Médio,

obedecendo a um plano sistemático de observação e investigação participativa, que

iniciará pela Gestão Escolar e culminará com a regência compartilhada em sala de aula.

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6.1. Dimensão da Prática Educativa

• Transversalidade da prática: as disciplinas terão a sua dimensão prática em

seu interior – Prática Educativa;

• Precede o estágio e poderá transcender o ambiente de sala de aula

estendendo-se da instituição escolar aos órgãos normativos e executivos dos

sistemas, entidades de representação profissional e outras;

• A prática será desenvolvida com ênfase nos procedimentos de observação e

reflexão, resolução de situações problema, visando à atuação em situações

reais contextualizadas, com o registro dessas observações realizadas;

• Quando não for possível a observação e ação direta, o professor formador

deverá valer-se de outros meios e recursos da tecnologia como, por exemplo:

explanações, entrevistas em sala de aula, utilização do computador, exibição

em vídeo, produções dos alunos, experiências vividas, simulação de

situações, estudo de caso;

• Propõe-se a prever situações didáticas em que os futuros professores

coloquem em uso os conhecimentos que aprenderem, ao mesmo tempo em

que possam mobilizar outros, de diferentes naturezas e oriundos de

diferentes experiências, em diferentes tempos e espaços curriculares.

A etapa correspondente ao Estágio Supervisionado será de responsabilidade

direta do professor de estágio, entretanto, será igualmente discutida, planejada,

acompanhada e avaliada por todos os professores formadores das Licenciaturas no

Núcleo de Prática Pedagógica – NPP.

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6.2. Dimensão do Estágio Curricular Supervisionado

• Visa dar seqüência às atividades da prática docente, oportunizando aos

futuros professores vivenciar as diferentes dimensões da atuação

profissional;

• Deverá ser feito em escola de educação básica, em regime de colaboração,

desenvolvendo-se a partir da segunda metade do curso;

• Obedecerá a norma e projeto de estágio, planejado e avaliado conjuntamente

pela instituição formadora e a escola – campo;

• Oferecerá ao futuro professor o conhecimento do real em situação de

trabalho, oportunizará a realização das competências exigidas e exigíveis dos

formandos e a possibilidade de acompanhar alguns aspectos da vida escolar

diferentemente das simulações experimentadas, participar da elaboração e/ou

da implementação do projeto pedagógico, da matrícula, do encontro com os

pais etc;

• Os professores em formação que exerçam atividades docentes há pelo menos

um ano poderão reduzir a carga horária do estágio curricular supervisionado

até o máximo de 180h (cento e oitenta horas); de conformidade com as

normas regulamentadoras do estágio;

• Constitui-se eixo articulador entre o ensino e a pesquisa;

• O Estágio Curricular Supervisionado totalizará 480 h (quatrocentas e cinco

horas) (aulas de 50 min), organizado em tempos diferentes, segundo os

objetivos de cada momento da formação.

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A Prática Educativa e o Estágio Curricular Supervisionado, na totalidade de sua

carga horária, poderão ser desenvolvidos na própria instituição formadora –

IFMA/CAMPUS-TIMON – como um espaço privilegiado, haja vista ser, ao mesmo

tempo, lócus de formação do professor e de promoção da Educação Básica. A

Instituição também firmará convênios com escolas das redes Estadual e Municipal que

ofereçam Ensino Fundamental e Médio. Para tanto, será elaborado um Projeto de

Estágio, com a participação das Escolas-Campo, onde estarão estabelecidas funções e

competências de cada parte envolvida. Em se tratando da operacionalização do estágio

supervisionado, ver anexos I e II.

6.3. Núcleo da Prática Pedagógica

O Núcleo de Prática Pedagógica-NPP, citado algumas vezes no contexto da

prática formadora, constitui espaço privilegiado de interação, trocas, criação, reflexão,

planejamento, avaliação, formação continuada entre outras, pelo fato de abrigar o

conjunto de professores formadores e recursos pedagógicos de várias ordens, tendo em

vista a superação de insuficiências no curso, o planejamento das ações relativas a

Prática Educativa, ao Estágio Supervisionado, às Atividades Acadêmico-Científico-

Culturais AACC e por fim a avaliação de todas as atividades formadoras. O foco do

Núcleo de Prática Pedagógica reside, portanto, no “domínio do conhecimento

pedagógico”.

O Núcleo de Prática Pedagógica possuirá uma estrutura física e pedagógica,

destinada ao trabalho de planejamento, discussão das atividades relacionadas com a

prática docente dos professores formadores, sua formação continuada, o

acompanhamento e controle da Prática Educativa e do Estágio Curricular

Supervisionado.

O NPP será coordenado por um professor das Licenciaturas, preferencialmente

com formação na área de Educação, sensível a todos os problemas que cercam a

formação nos cursos. Dedicará atenção e apoio às atividades acadêmicas dos discentes

ora propondo, ora acompanhando, ora apoiando e avaliando.

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Principais objetivos do NPP:

• Oferecer suporte técnico-pedagógico ao trabalho de formação nas

Licenciaturas;

• Planejar, acompanhar e avaliar a Prática Educativa e o Estágio

Supervisionado;

• Desenvolver atividades de formação continuada para os professores

formadores;

• Propor e apoiar a realização de atividades acadêmico-científico-culturais.

7. COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS DOS PROFESSORES NAS LICENCIATURAS

Todos os conceitos e princípios vistos até aqui são aplicáveis ao Currículo

dos Cursos de Licenciaturas, já mencionados, visando à formação de professores

para a Educação Básica, incorporando-se a estes conceitos e princípios, em sua

organização, as competências relativas à totalidade da formação dos docentes, as

quais deverão ser alcançadas desde o início até o final do processo formador,

conforme se vê a seguir.

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7.1. Competências Comuns a Todos os Professores da Educação Básica

De acordo com o que recomenda as Diretrizes Curriculares Nacionais para a

formação de professores no Ensino Superior para a Educação Básica neste projeto, as

competências são definidas como “a capacidade de mobilizar múltiplos recursos numa

mesma situação, entre os quais os conhecimentos adquiridos na reflexão sobre as

questões pedagógicas e aqueles construídos na vida profissional e pessoal, para

responder às diferentes demandas das situações de trabalho”; portanto, um profissional

capaz de:

1. Relacionar o conhecimento das disciplinas com as questões educativas e

sócio-culturais do aluno;

2. Fazer uso das diferentes linguagens e tecnologias na promoção da

aprendizagem, estabelecendo relações entre ciência, tecnologia e sociedade;

3. Estabelecer a comunicação pedagógica aberta e espontânea entre os alunos,

criando soluções apropriadas às diferentes situações;

4. Atuar de forma crítica, utilizando os conhecimentos nas diversas situações e

na produção de novos conhecimentos;

5. Pensar e usar variedades de estratégias pedagógicas;

6. Organizar as situações pedagógicas de forma flexível e favorável à

construção do conhecimento;

7. Promover uma prática educativa interdisciplinar e contextualizada

relacionando teoria e prática;

8. Elaborar e executar projetos pautados em princípios éticos, estéticos e

políticos;

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9. Ampliar o universo cultural e buscar a atualização pedagógica constante,

face às novas exigências sociais;

10. Utilizar formas de avaliação pautadas por indicadores e critérios explícitos e

compartilhadas;

11. Administrar sua própria formação contínua;

12. Atuar em pesquisa básica e aplicada às diferentes áreas das ciências e

modalidades educativas;

13. Acompanhar a evolução do pensamento científico na sua área e em outros

possíveis campos de atuação;

14. Organizar, coordenar e participar de equipe multiprofissional;

15. Comunicar-se com clareza e objetividade facilitando o desenvolvimento da

aprendizagem significativa nas diferentes etapas de escolaridade e

modalidades de ensino; e

16. Fazer uso de recursos da tecnologia da informação e da comunicação de

forma a aumentar as possibilidades de aprendizagem dos alunos.

7.2. Competências da Formação Comum a Todos os Professores para o Ensino de Ciências

1. Conduzir de forma científica, ética, crítica, criativa e interdisciplinar o

processo de ensino-aprendizagem das ciências, considerando as

características das diferentes disciplinas nela incluídas, preocupando-se com

o sentido que tem o aprendizado desses conteúdos e as condições que

favoreçam essa aprendizagem;

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2. Desenvolver um processo de ensino que considere as experiências de

aprendizagem acumuladas pelos alunos, mediante condições e estratégias

pedagógicas que garantam a continuidade e aprofundamento dos estudos;

3. Planejar, executar e avaliar ações e projetos interdisciplinares, vinculados

aos diversos problemas do contexto educativo e social em que se situa a

instituição escolar, sem perder de vista a continuidade, o aperfeiçoamento e

a consolidação dos conteúdos que a área comporta;

4. Compreender a fundamentação epistemológica das diferentes

disciplinas, na perspectiva de um ensino de Biologia significativo,

rompendo com a prática educativa fragmentada do conhecimento;

5. Desenvolver o ensino das Ciências de forma a desfazer as idéias e

representações negativas, historicamente construídas pelos alunos sobre as

mesmas.

6. Organizar os procedimentos e recursos de ensino de modo a assegurar uma

aprendizagem significativa, acerca dos conhecimentos das Ciências.

7. Apropriar-se dos conhecimentos das Ciências e aplicar esses conhecimentos

para explicar o funcionamento do mundo natural, assim como, planejar,

executar e avaliar ações de intervenção na realidade concreta.

7.3. Competências Específicas na Formação do Licenciado em Ciências Biológicas

De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais, as competências e

habilidades a serem desenvolvidas em Biologia envolvendo as grandes áreas de

representação e comunicação, investigação e compreensão e contextualização sócio-

cultural, são as seguintes:

1. Representação e Comunicação.

a) Descrever processos e características do ambiente ou de seres vivos,

observados em microscópio ou a olho nu;

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b) Perceber e utilizar os códigos intrínsecos da Biologia;

c) Apresentar suposições e hipóteses acerca dos fenômenos biológicos em

estudo;

d) Apresentar, de forma organizada, o conhecimento biológico apreendido,

através de textos, desenhos, esquemas, gráficos, tabelas, maquetes etc;

e) Conhecer diferentes formas de obter informações (observação, experimento,

leitura de texto e imagem, entrevista), selecionando aquelas pertinentes ao

tema biológico em estudo;

f) Expressar dúvidas, idéias e conclusões acerca dos fenômenos biológicos.

2. Investigação e Compreensão.

a) Relacionar fenômenos, fatos, processos e idéias em Biologia, elaborando

conceitos, identificando irregularidades e diferenças, construindo

generalizações;

b) Utilizar critérios científicos para realizar classificações de animais, vegetais

etc;

c) Relacionar os diversos conteúdos conceituais de Biologia (lógica interna) na

compreensão de fenômenos;

d) Estabelecer relações entre parte e todo de um fenômeno biológico;

e) Selecionar e utilizar metodologias científicas adequadas para a resolução de

problemas, fazendo uso, quando for o caso, de tratamento estatístico, na

análise de dados coletados;

f) Formular questões, diagnósticos e propor soluções para problemas

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apresentados, utilizando elementos da Biologia;

g) Utilizar noções e conceitos da Biologia em novas situações de aprendizado

(existencial ou escolar);

h) Relacionar o conhecimento das diversas disciplinas para o entendimento de

fatos ou processos biológicos (lógica externa).

3. Contextualização sócio-cultural.

a) Reconhecer a Biologia como um fazer humano e, portanto, histórico, fruto

da conjunção de fatores sociais, políticos, econômicos, culturais, religiosos e

tecnológicos;

b) Identificar a interferência de aspectos místicos e culturais nos

conhecimentos do senso comum relacionados a aspectos biológicos;

c) Reconhecer o ser humano como agente e paciente de transformações

intencionais por ele produzidas no seu ambiente;

d) Julgar ações de intervenção, identificando aquelas que visam à preservação

e à implementação da saúde individual, coletiva e do ambiente;

e) Identificar as relações entre o conhecimento científico e o desenvolvimento

tecnológico, considerando a preservação da vida, as condições de vida e as

concepções de desenvolvimento sustentável.

f) Compreender e utilizar a ciência, como elemento de interpretação e

intervenção, e a tecnologia como conhecimento sistemático de sentido

prático.

g) Utilizar elementos e conhecimentos científicos e tecnológicos para

diagnosticar e equacionar questões sociais e ambientais.

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h) Associar conhecimentos e métodos científicos com a tecnologia do sistema

produtivo e dos serviços.

i) Compreender as ciências como construções humanas, entendendo como elas

se desenvolveram por acumulação, continuidade ou ruptura de paradigmas,

relacionando o desenvolvimento científico com a transformação da

sociedade.

j) Entender a relação entre o desenvolvimento de Ciências Naturais e o

desenvolvimento tecnológico e associar as diferentes tecnologias aos

problemas que se propuser e se propõe solucionar

k) Entender o impacto das tecnologias associadas às Ciências Naturais, na sua

vida pessoal, nos processos de produção, no desenvolvimento do

conhecimento e na vida social.

7.4. Competências Referentes ao Domínio do Conhecimento Pedagógico

1. Selecionar conteúdos essenciais e básicos de Biologia, que possibilitem ao

aluno, sujeito da aprendizagem, a ampliação e criação de novos

conhecimentos a partir destes;

2. Gerir o ensino, a organização do trabalho mediados por uma relação de

autoridade e confiança com os alunos;

3. Criar, planejar, realizar, gerir e avaliar situações didáticas eficazes para a

aprendizagem e para o desenvolvimento dos alunos, utilizando o

conhecimento das áreas ou disciplinas a serem ensinadas, bem como as

especificidades didáticas envolvidas;

4. Trabalhar temáticas do currículo, de forma transversal e contextualizada,

visando uma aprendizagem significativa, ampla e enriquecedora;

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5. Desenvolver e estimular processos investigativos, empregando métodos e

procedimentos específicos de investigação de sua área/disciplina,

possibilitando a resolução de problemas identificados no contexto educativo

e social;

6. Avaliar sistematicamente o processo pedagógico, utilizando estratégias e

instrumentos avaliativos numa perspectiva qualitativa e diagnosticadora de

dificuldades da aprendizagem e do próprio processo de ensino, intervindo

para a sua superação;

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8. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DA FORMAÇÃO DOS PROFESSOR ES

Diante das novas descobertas científicas e da evolução tecnológica no mundo

globalizado, o papel do educador precisa ser redimensionado. O professor deixa de ser

um mero repassador de conteúdos fragmentados para mediar as bases de um

conhecimento que o indivíduo necessita, para analisar, planificar, pensar, comunicar,

exprimir dados, relacioná-los com outros conhecimentos, compreender esse mundo que

o cerca e continuar aprendendo.

O licenciado para o ensino das Ciências na Educação Básica deve cumprir essa

função, tendo como conseqüência o desenvolvimento da responsabilidade e da ética em

adolescentes e jovens inseridos no movimento da sociedade em busca da conquista da

sua cidadania. Isso implica uma proposta de formação docente que supere a

fragmentação, a memorização de nomenclaturas técnicas e o agregado de informações

desconexas, desvinculados da realidade social; bem como possibilite acesso aos novos

códigos de linguagem, atualizados pela tecnologia. Essa convicção aponta para uma

nova postura metodológica dos professores formadores, exigindo destes trabalho

participativo, significativo, interdisciplinar e contextualizado.

Tendo em vista a preparação de professores com as condições que estão sendo

reclamadas pela sociedade do conhecimento no sentido de um desempenho satisfatório

do cumprimento de suas funções docentes e do seu papel de educador, foram

considerados na Organização Curricular dos Cursos de Licenciatura todos os aspectos

explicitados neste projeto (perfil, concepção, princípios, competências, entre outros) na

construção das Matrizes Curriculares, estruturados em quatro núcleos de formação que

de maneira articulada garantirão a formação das competências totalizadoras no Processo

Formativo, potencializadas pelos diversos componentes e atividades da formação a

serem desenvolvidas em tempos e espaços curriculares diferenciados, conforme se

passará a ver a seguir.

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8.1. Núcleo de Formação Comum a Todos os Professores de Educação Básica

Um dos grandes desafios da ação docente é correlacionar o conteúdo do trabalho

educativo com as possibilidades de aprendizagens próprias de cada etapa da vida dos

alunos, e com as suas diferenças individuais e culturais, tornando-os capazes de

interagir com o mundo. Daí porque o currículo, na parte da Formação Comum a todos

Professores, contempla as disciplinas pedagógicas, instrumentais e das modalidades

educativas, com o propósito de desenvolver competências profissionais mais gerais

relacionadas com a compreensão do papel social da escola, como difusora do saber, de

acolhida e de trabalho com as diferenças socioculturais e as necessidades especiais dos

alunos, com o conhecimento pedagógico, cultural, político e econômico da educação,

com a maneira de ensinar e a influência do trabalho educativo no desenvolvimento

integral da pessoa.

8.2. Núcleo de Formação Comum a Todos os Professores Para o Ensino de Ciências

Com o entendimento de que, as ciências articuladas de forma interdisciplinar

contribuem mais eficazmente para o entendimento e ressignificação do mundo,

estruturou-se neste núcleo os conhecimentos necessários à formação de competências

relacionadas à organização do trabalho para o ensino de Ciências no nível fundamental,

2ª etapa, assimilando a idéia das inúmeras possibilidades que os conhecimentos em

Química, Física, Biologia, Matemática e Geociências podem oferecer ao processo de

transposição didática dos conteúdos e significados a serem ensinados e aprendidos, ou

seja, como as diferentes ciências podem contribuir umas com as outras, na intenção de

melhor compreender o mundo natural.

8.3. Núcleo de Formação Específica dos Professores por Habilitação

Neste Núcleo, incluem-se os componentes e as competências relacionadas com

os conhecimentos que serão ao mesmo tempo objeto da formação e do ensino na

Educação Básica. Constitui-se das disciplinas especificas para cada habilitação tendo

por referência as competências e conteúdos propostos para o ensino Fundamental e

Médio, para a área de Ciências, Matemática e suas Tecnologias, segundo as Diretrizes e

os Parâmetros Curriculares dessas duas etapas da educação Básica.

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8.4. Núcleo de Prática Pedagógica

Este Núcleo refere-se a articulação entre teoria e prática, concebido nesta

proposta como principio e dimensão da prática docente formadora geral, a ser

desenvolvida por todos os professores, ao longo do processo da formação.

Tomando por base o que prevê as Diretrizes Curriculares para Formação de

Professores para Educação Básica, Parecer nº 09/2001 no que toca a dimensão teórica e

prática concorda-se que no currículo de formação de professores a prática profissional

deve orientar-se sob o seguinte: “o princípio metodológico geral é de que todo fazer

implica uma reflexão e toda reflexão implica um fazer, ainda que nem sempre este se

materialize. Esse principio é operacional e sua aplicação não exige uma resposta

definitiva sobre qual dimensão – a teoria ou a prática – deve ter prioridade, muito

menos qual delas deva ser o ponto de partida na formação do professor. Assim, no

processo de construção de sua autonomia intelectual, o professor, além de saber e de

saber fazer deve compreender o que faz. Nessa perspectiva, o planejamento dos Cursos

de Formação deve prever situações didáticas em que os futuros professores coloquem

em uso os conhecimentos que aprenderem, ao mesmo tempo em que possam mobilizar

outros, de diferentes naturezas e oriundos de diferentes experiências, em diferentes

tempos e espaços curriculares...”.

Desse modo, as competências que serão consolidadas estarão relacionadas com

todas as disciplinas e atividades da formação e serão construídas nos momentos de

reflexões sobre a prática profissional, seja na esfera específica, seja na pedagógica, seja

no momento do estágio, em que se exercita a atividade profissional.

Na matriz curricular dos cursos de formação também foram previstas 200

(duzentas) horas para Atividades Independentes de Estudo e Trabalho, as quais poderão

ser desenvolvidas do primeiro ao último período, promovidas pela instituição ou por

iniciativa do próprio aluno, fora de sala de aula, possibilitando aos professores em

formação vivenciar situações relacionadas com o conhecimento profissional de

professores

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9. ATIVIDADES ACADÊMICAS INDEPENDENTES DE ESTUDO E TRABALHO

Fazendo parte ainda do Núcleo de Prática Pedagógica e atendendo o que prevê a

resolução CNE/CP Nº 2 de fevereiro de 2002 incluiu-se um terceiro componente:

Atividades Acadêmicas Independentes de Estudo e Trabalho, totalizando 200 horas.

A formação dos professores, que antes absolutizava os limites da sala de aula,

introduz com esse componente uma estratégia complementar privilegiada e rica de

possibilidades. Com isso, tanto a instituição formadora poderá planejar atividades dessa

natureza quanto o aluno poderá buscar essa participação em outros espaços e momentos

da formação.

Comungando com as Diretrizes Curriculares para Formação de Professores da

Educação Básica, entende-se que é imprescindível a instituição de tempos e espaços

curriculares diversificados, como por exemplo: congressos, seminários, oficinas, grupos

de pesquisa, atividades de extensão, monitorias, aprendizado de novas tecnologias de

comunicação e ensino, visitas técnicas entre outros, possibilitando o exercício das

diferentes competências a serem desenvolvidas.

Para efeito de formação será considerada a participação do aluno em outras

atividades acadêmico-cientifíco-culturais, diferenciadas das atividades curriculares

planejadas e organizadas com exclusividade nos cursos de Licenciatura, pois essas

atividades e aprendizagens são tão significativas para a atuação profissional quanto as

curriculares.

Todas as atividades, desde que seja comprovada a participação do aluno através

de certificados, declarações e relatórios, deverão ser apresentadas à coordenação do

Curso de Licenciatura em Biologia, reunidos no currículo Lattes individual de cada

aluno, computadas em termos de carga horária para efeito de integralização do currículo

pleno de seu curso. (ver o anexo III)

Muito embora essas atividades se caracterizem por sua independência de estudo,

serão obrigatórias para o aluno e para efeito de conclusão de curso.

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10. ESTRUTURA CURRICULAR 10.1. Estrutura Curricular Geral Dos Cursos de Licenciatura

DISCIPLINAS NFC (Núcleo de Formação Comum a Todos os Professores de Educação Básica)

CR CH (50 Min)

CH (60Min)

PEDAGÓGICAS (PE)

História da Educação 4 60 50

Metodologia da Pesquisa Científica 4 60 50

Filosofia da Educação 4 60 50

Psicologia da Educação 5 80 66,6

Sociologia da Educação 4 60 60

Didática 5 75 62,5

Avaliação Educacional 4 60 50

Políticas Educacionais 4 60 50 Total 34 515 429,16

INSTRUMENTAIS (IN)

Língua Portuguesa 4 60 50

Língua Inglesa 4 60 50

Informática Básica/Informática Educacional 7 105 87,5 Total 15 225 187,5

MODALIDADES EDUCATIVAS

(ME)

Política Educ. Inclusiva I 3 45 37,5

Política Educ. Inclusiva II 6 90 75

Fonoaudiologia Educacional 3 45 37,5 LIBRAS 3 45 37,5

Total 15 225 187,5 METODOLOGIA DO ENSINO DE

CIÊNCIAS (MEC)

NFEC (Núcleo de Formação Comum a Todos os Professores Para o Ensino de Ciências)

CR CH

Metodologia do Ensino de Ciências I 5 75 62,5

Metodologia do Ensino de Ciências II 5 75 62,5 Total 10 150 125

DISCIPLINAS ESPECÍFICAS

(DE)

NFE (Núcleo de Formação Específica dos Professores) CR CH Disciplinas Específicas

150 2235

1862 PRÁTICA

PEDAGÓGICA (PP)

NPP (Núcleo de Prática Pedagógica) E AACC (Atividades acadêmico-cientifíco-culturais)

CR CH

Prática Educativa Transversal (PET) 480 400

Estágio Supervisionado I 10 150 125

Estágio Supervisionado II 10 150 125

Estagio Supervisionado III 12 180 150 Atividades Acadêmicas, científicas e culturais (AACC) - 200

Total 32 480 400 TRABALHO

MONOGRÁFICO Monografia I 4 60 50 Monografia II 4 60 50

Total 8 120 100

Total sem AACC e PET 3291

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11. O TRABALHO MONOGRÁFICO NAS LICENCIATURAS

A conclusão do curso se dará com a apresentação e defesa do trabalho

monográfico, entrega do memorial e cumprimento das 200 h de Atividades acadêmicas

Independentes demonstrando as competências construídas durante o processo formador.

O trabalho monográfico geralmente inicia-se com a identificação do objeto de

estudo ou situação-problema do interesse do aluno durante o curso. O ideal seria que

isso ocorresse logo no início da formação, coincidindo com os estudos no componente

curricular Metodologia da Investigação Educacional.

Percebe-se no meio acadêmico a criação de um mito em torno do trabalho

monográfico, associado a ausência de uma cultura sólida da produção científica. Assim,

optou-se por organizar a elaboração do trabalho monográfico dentro do currículo de

formação de modo que, ao mesmo tempo em que se estimula essa produção, agiliza-se a

conclusão do curso com o aluno, que às vezes esgota o último prazo de integralização

do currículo, com o adiamento da entrega e defesa do trabalho de conclusão.

A exigência do trabalho monográfico como requisito de conclusão tem como

objetivo estimular o espírito investigativo, perfil básico para o professor e o desejo de

dar continuidade à formação em outros níveis que, via de regra, também dependem da

cultura investigativa.

A constituição de bancas para defesa ao contrário do que vigora no imaginário

dos alunos será o momento de obtenção de maiores contribuições ao trabalho a partir da

apreciação e análise da monografia, tendo em vista agregar sugestões e, portanto,

valoração da produção.

Em anexo, apresenta-se uma espécie de fluxograma da elaboração do trabalho

monográfico, vinculando-o ao momento do estágio supervisionado, o que não

inviabiliza nenhuma intenção ou iniciativa deflagrada anterior a este momento. Apenas

pensou-se aqui, naqueles alunos que deixam para o último momento essa elaboração.

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Assim sendo, considera-se o espaço real da prática educativa a instituição

escolar, sendo esta o lócus privilegiado de inspiração de trabalhos investigativos de

natureza que é exigida para a conclusão do curso, afinal é no momento do estágio que se

tem contato com toda a realidade educacional, suas dimensões e problemas, o que ajuda

a inspirar o aluno. (ver anexo IV)

Portanto, ao dar início às atividades do Estágio I o aluno será orientado no

sentido de desenvolver uma postura observadora investigativa. Nesse momento estará

buscando identificar seu objeto de estudo. Ao final dessa etapa já deverá ter elaborado a

sua proposta de trabalho monográfico tornando-se apto para matricular-se em

Monografia I.

A proposta de trabalho monográfico deverá ser encaminhada à Coordenadoria

do Curso para apreciação pelo Colegiado de seu curso (ver competências no anexo V)

para análise, aprovação e aprovação e ou indicação do orientador. Este, por sua vez,

cuidará de manter todo um registro dos encontros presenciais com seu orientando. O

número permitido de trabalhos a serem orientados é de 5 (cinco) monografias por

Orientador, em cada semestre. Em casos extraordinários será permitido a orientação de

monografias por professores extra-instituição IFMA.

A matrícula do aluno em Monografia II estará condicionada a aprovação do seu

relatório de pesquisa ao final da Monografia I. O trabalho monográfico se encerra com a

realização do exame por uma banca, formada por dois professores e o Orientador,

admitindo-se o suplente como uma quarta pessoa que, eventualmente poderá substituir

os professores em casos de impedimento.

12. AVALIAÇÃO ACADÊMICA

Avaliar consiste numa das tarefas mais complexas da ação formadora, uma vez

que implica o diagnóstico das causas, bem como as correções dos desvios que ocorrem

no percurso traçado para o processo de formação. Visa também aferir os resultados

alcançados em relação às competências, ou seja, verificar em que medida foram

desenvolvidas e em que ponto será necessário retomar ou modificar o curso da

formação.

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Nesse sentido, a avaliação deverá ter como finalidade a orientação do trabalho

dos docentes na formação, permitindo-lhe identificar os níveis e etapas de aprendizagem

alcançados pelos alunos.

Em se tratando da verificação dos níveis alcançados pelos alunos durante o

curso, é fundamental que a avaliação esteja focada na capacidade de acionar

conhecimentos e mobilizar outros em situações simuladas ou reais da atuação

profissional.

Com esse fim, necessário se faz a utilização de instrumentos e meios

diferenciados dos que comumente são empregados na avaliação do processo de ensino.

Ganham importância: conhecimentos, experiências, atitudes, iniciativa e a capacidade

de aplicá-los na resolução de situações-problema.

O professor formador deve ter clareza do que é, para que serve e o que deverá

avaliar, estabelecendo um diálogo contínuo com seus alunos em torno dos critérios e

formas, partilhando responsabilidades nessa complexa construção do conhecimento da

profissão de professor. Deve lembrar-se que ao avaliar também estará ensinando a

avaliar, daí a preocupação com o tipo de instrumento para o tipo de conteúdo, variáveis

que interferem nos resultados de uma avaliação.

Sendo as competências profissionais a principal referência na organização do

currículo de formação dos professores, há que se compreender a avaliação como um

processo ainda mais complexo, uma vez que esta se fará sobre as competências

profissionais. Assim, com base nas competências definidas em cada núcleo de

formação, e, identificado o componente curricular, define-se o que deverá ser avaliado.

Como já foi mencionado, a avaliação do aluno ocorrerá em todo o percurso da

formação, com base nas competências adquiridas, de maneira progressiva, abrangendo

os diversos momentos do curso, envolvendo os múltiplos aspectos da aprendizagem

para a verificação de conhecimentos, atitudes e habilidades, onde serão utilizados

instrumentos e procedimentos de avaliação coerentes com os objetivos do curso,

consoante com o planejamento próprio de cada professor formador.

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Respeitados as concepções e princípios deste Projeto, entre as formas de

avaliação admitidas nesta proposta cita-se:

-Observação;

-Trabalhos individuais e coletivos;

-Atividades investigativas;

-Projetos interdisciplinares;

-Estudos realizados de forma independente pelo aluno;

-Resolução de situações-problema;

-A auto-avaliação, entre outros.

Muito embora não se apresente neste momento uma proposta de avaliação mais

detalhada para os cursos das Licenciaturas, serão considerados também instrumentos e

possibilidades da prática avaliativa, aqueles apontados pelas Diretrizes Curriculares para

Formação de Professores da Educação Básica, tais como: “identificação e análise de

situações educativas complexas e/ou problemas em uma dada realidade; elaboração de

projetos para resolver problemas identificados num contexto observado; elaboração de

uma rotina de trabalho semanal a partir de indicadores oferecidos pelo formador;

definição de intervenções adequadas, alternativas às que forem consideradas

inadequadas; planejamento de situações didáticas consoantes com um modelo teórico

estudado; reflexão escrita sobre aspectos estudados, discutidos e/ou observados em

situação de estágio; participação em atividades de simulação; estabelecimento de

prioridades de investimento em relação à própria formação”.

A avaliação da aprendizagem por se constituirá de uma proposta detalhada,

abordando princípios, estratégias e instrumentos de modo a orientar a sua execução de

modo coerente com os pressupostos pedagógicos deste Projeto de Formação.

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13. MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE LICENCIATURA EM C IÊNCIAS BIOLÓGICAS

Abaixo a distribuição das disciplinas por semestre letivo, a Matriz Curricular do

Curso, com a especificação de pré-requisito de cada disciplina e carga horária, e ainda

exigências para as Atividades Acadêmicas Independentes de Estudo e Trabalho.

1º SEMESTRE DISCIPLINAS CH CRÉDITOS Prat. Educ

História da Educação 60 4 10

Metodologia da Pesquisa Científica 60 4 10

Língua Portuguesa 60 4 10

Biologia Celular 75 5 10

Química Geral 60 4 10

Geologia 60 4 10

Matemática Básica Aplicada à Biologia 60 4 10

Informática Básica 60 4 15

Total 495 33 85

2º SEMESTRE DISCIPLINAS CH CRÉDITOS Prat. Educ

Filosofia da Educação 60 4 15

Psicologia da Educação 80 5 15

Física Aplicada à Biologia 60 4 10

Histologia animal 60 4 10

Cálculo Aplicado à Biologia 60 4

Língua Inglesa 60 4 10

Sistemática de Criptógamas 60 4 10

Bioestatística I 60 4

Total 500 33 70

3º SEMESTRE DISCIPLINAS CH CRÉDITOS Prat. Educ

Sociologia da Educação 60 4 10

Didática 75 5 15

Climatologia 45 3 10

Química Orgânica 60 4 10

Ecologia Geral 90 6 10

Sistemática de Fanerógamas 60 4 10

Bioestatística II 60 4

Educação Ambiental 45 3

Total 495 33 65

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4º SEMESTRE DISCIPLINAS CH CRÉDITOS Prat. Educ

Avaliação Educacional 60 4 20

Bioquímica 75 5 10

Zoologia de Invertebrados 75 5 10

Limnologia 60 4 10

Morfologia Vegetal 60 4 15

Embriologia Geral 60 4 10

Anatomia Humana 60 4 10

Economia Ambiental 45 3

Total 465 33 85

5º SEMESTRE DISCIPLINAS CH CRÉDITOS Prat. Educ

Políticas Educacionais 60 4 10

Informática Educacional 45 3 10

Introdução à Oceanografia 60 4 10

Zoologia de vertebrados 90 6 10

Fisiologia Vegetal 45 3 10

Genética 90 6 10

Imunologia 60 4 10

Química Ambiental 45 3

Total 480 33 70

6º SEMESTRE DISCIPLINAS CH CRÉDITOS Prat. Educ

Política Educ. Inclusiva I 45 3 10

Fonoaudiologia Educacional 45 3 10

Biologia Molecular 60 4 10

Estágio Supervisionado I 150 10

Gestão Ambiental e dos Recursos Hídricos 60 4 10

Microbiologia 45 3 10

Anatomia Comparada dos Vertebrados 90 6 10

Total 505 33 60

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7º SEMESTRE DISCIPLINAS CH CRÉDITOS Prat. Educ

Política Educ. Inclusiva II 90 6 20

LIBRAS 45 3 10

Metodologia do Ensino de Ciências I 75 5 15

Fisiologia Animal 60 4 10

Estágio Supervisionado II 150 10

Biogeografia 45 3 10

Monografia I 60 4

Total 540 35 65

8º SEMESTRE DISCIPLINAS CH CRÉDITOS Prat. Educ

Metodologia do Ensino de Ciências II 75 5 15

Unidades de Conservação 45 3 15

Monografia II 60 4

Evolução 45 3 10

Estagio Supervisionado III 180 12

Introdução.a Parasitologia 45 3 10

Paleontologia 45 3 10

Total 495 33 60

OBS 1: As aulas regulares ocorrerão no turno noturno. OBS 2: A cada 15 horas será contabilizado um crédito. OBS 3: O turno diurno será utilizado preferencialmente para monitoria, estágios e oferecimento de disciplinas condensadas quando necessárias e aulas práticas laboratoriais e de campo de algumas disciplinas. OBS 4: As disciplinas de Férias poderão ser oferecidas em dois turnos consecutivos durante o tempo necessário de término da mesma. O oferecimento das disciplinas de férias serão antecipadamente comunicados aos alunos do curso.

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1 2 3 4 5 6 7 8

A

História da Educação

Filosofia da Educação A1

Sociologia da Educação A2

Avaliação Educacional

A3 B3

Políticas Educacionais

Política Educ. Inclusiva I A5

Política Educ. Inclusiva II A6

Metodologia do Ensino de Ciências II C7

A1 (PE 01) 60 A2 (PE 03) 60 A3 (PE 05) 60 A4 (PE 07) 60 A5 (PE 08) 60 A6 (ME 01) 45 A7 (ME 03) 90 A8 (MEC 02) 75

B

Metodologia da Pesquisa Científica

Psicologia da Educação Didática

A2 B2 Bioquímica D3

Informática Educacional

Fonoaudiologia Educacional LIBRAS

Unidades de Conservação E6

B1 (PE 02) 60 B2 (PE 04) 80 B3 (PE 06) 75 B4 (DE 16) 75 B5 (IN 04) 45 B6 (ME 02) 45 B7 (ME 04) 45 B8 (DE 35) 45

C

Língua Portuguesa

Física Aplicada à Biologia Climatologia

Zoologia de Invertebrados

Introdução à Oceanografia

E3 F1

Biologia Molecular

B4 F5

Metodologia do Ensino de Ciências I Monografia II G7

C1 (IN 01) 60 C2 (DE 05) 60 C3 (DE 10) 45 C4 (DE 17) 75 C5 (DE 23) 60 C6 (DE 29) 60 C7 (MEC 01) 75 C8 (TM 02) 60

D

Biologia Celular

Histologia animal D1

Química Orgânica E1 Limnologia E3

Zoologia de vertebrados C4

Estágio Supervisionado I Fisiologia Animal G6 Evolução F7

D1 (DE 01) 75 D2 (DE 06) 60 D3 (DE 11) 60 D4 (DE 18) 60 D5 (DE 24) 90 D6 (PP 01) 150 D7 (DE 33) 60 D8 (DE 36) 45

E Química Geral

Cálculo Aplicado à Biologia G1

Ecologia Geral

Morfologia Vegetal F3

Fisiologia Vegetal E4

Gestão Ambiental e de Recursos

Hídricos E3 Estágio

Supervisionado II D6

Estagio Supervisionado

III E7 E1 (DE 02) 60 E2 (DE 07) 60 E3 (DE 12) 90 E4 (DE 19) 60 E5 (DE 25) 45 E6 (DE 30) 60 E7 (PP 02) 150 F8 (PP 03) 180

F Geologia

Língua Inglesa

Sistemática Fanerógamas G2

Embriologia Geral D2 Genética

D1 B4 Microbiologia Biogeografia

Introdução.a Parasitologia

F1 (DE 03) 60 F3 (IN 02) 60 F3 (DE 13) 60 F4 (DE 20) 60 F5 (DE 26) 90 F6 (DE 31) 45 F7 (DE 34) 45 F8 (DE 37) 45

G

Matemática Básica Aplicada

à Biologia Sistemática Criptógama D1

Bioestatíst II

Anatomia Humana D2 Imunologia

Anatomia Comparada dos

Vertebrados D5 Monografia I Paleontologia F7

G1 (DE 04) 60 G2 (DE 08) 60 G3 (DE 14) 60 G4 (DE 21) 60 G5 (DE 27) 60 G6 (DE 32) 90 G7 (TM 01) 60 G8 (DE 38) 45

H

Informática Básica

Bioestatíst I Educação Ambiental

Economia Ambiental

Química Ambiental

E1 D3

Nome Disciplina Req

H1 (IN 02) 60 H2 (DE 09) 60 H3 (DE 15) 45 H4 (DE 22) 45 H5 (DE 28) 45 H7 Cód Disciplina CH

495 500 495 495 495 505 525 495

MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNC IAS BIOLÓGICAS

Até o final do curso, o aluno deverá integralizar 200h de Atividades Acadêmicas Total de Disciplinas: 62 Carga Horária Total: 3950 h (Aulas de 50 Min) ou 3291 h (Aulas de 60 Min)

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14. PROGRAMAS DE DISCIPLINAS

PROGRAMA DA DISCIPLINA Componente Curricular: História da Educação Código: PE 01 CH Semestral: 60 h CH de Prática Educativa Semestral: 10 h CH Semanal: 3 h Pré Requisito: Período: 1º Objetivos Caracterizar a educação e a escola ao longo da história da humanidade; Compreender a historicidade da instituição escolar: suas finalidades sociais e políticas; Conhecer os determinantes históricos da educação brasileira. Ementa: Caracterização do fenômeno educativo/pedagógico do ponto de vista histórico. Principais matizes do pensamento pedagógico ocidental. Compreensão da evolução histórica da instituição escolar. História da educação brasileira. Conteúdo Programático 1.Caracterização 1.1O que é História: conceito, objetivo de estudo e metodologia de pesquisa; 1.2O que é Educação; 1.3História da Educação. 2.Concepções de escola e educação ao longo da História 2.1Grécia; 2.2Roma; 2.3Idade Média; 2.4Renascimento; 2.5Idade Moderna; 2.6Iluminismo; 2.7Materialismo Dialético; 2.8Escola Nova. 3História da Educação no Brasil 3.1O processo de colonização; 3.2A educação indígena; 3.3 Educação Jesuítica; 3.4 Educação Laica Pombalina; 3.5 Educação Joanina e no período da Independência do Brasil; 3. 6 Educação no Período Imperial; 3.7 Educação na Primeira República; 3.8 Educação no Período Vargas; 3.9 Educação Popular e Cultural de Paulo Freire;

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3.8. Educação na década de 60 e 70 (Influências da L.D.B 4.024/61, a Reforma Universitária de 5.540/68, a Reforma do 1º. e 2º.Graus. 5692/71 e a 7.044/82); 3.9.História da Educação na década de 80 e 90 (O ECA, Educação Especial, a gênese e as influências da L.D.B.E.N 9.394/96); 3.10. Novas perspectivas teórico-conceituais na pesquisa de diferentes temas da História da Educação: Espaços, saberes e práticas escolares (o aluno, a leitura, as instituições, os materiais escolares) em diferentes sujeitos (mulheres, crianças, o negro, o homossexual, o professor, os agentes escolares, a família, a comunidade, etc) em diferentes fontes documentais (biografias, correspondências, imagens, manuais, imprensa, etc). Bibliografia Básica MANACORDA, Mario Alighiero. História da educação: da antiguidade aos nossos dias.Editora Cortez MORIN, Edgar. A religação dos saberes: o desafio do século XXI. Editora Bertrand Brasil FRANCISCO FILHO, Geraldo. A educação brasileira no contexto histórico.Editora Álinea PONCE, Aníbal. Educação e luta de classes.Editora Cortez GADOTTI, Moacir. História das idéias pedagógicas.Editora Ática GADOTTI, Moacir. Pensamento pedagógico brasileiro.Editora Ática LOMBARDI, José Claudinei (org). Pesquisa em Educação: História, Filosofia e Temas Transversais. Editora Autores Associados: HISTDBR; Caçador, SC:UnC VIEIRA, Sofia Lerche. Política Educacional no Brasil.Editora Plano SOUZA, Neusa Maria Marques de (org). História da Educação.Editora Avercamp SAVIANI, Demerval. História das Idéias Pedagógicas no Brasil 2ª ed. Editora Autores Associados. 2008 ARIÈS, Philippe. História social da criança e da família.Editora Guanabara Koogan GUIRALDELLI, Paulo Jr. Filosofia e História da educação brasileira. Editora Manole

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PROGRAMA DE DISCIPLINA

Componente Curricular: Metodologia da Pesquisa Científica Código: PE 02 CH Semestral: 60 h CH de Prática Educativa Semestral: 10 h CH Semanal: 3h Pré Requisito: Período: 1º Objetivos Conhecer os conceitos fundamentais em metodologia da pesquisa científica Elaborar, de modo sistemático, através da utilização de técnicas metodológicas, projetos de pesquisa, trabalhos de conclusão e de publicação na área biológica. Ementa Evolução da ciência ao longo da história; A razão e a Lógica; Conceito e classificação das ciências; Epístemologia.O modo de Pensar; A pesquisa Bibliográfica; Leitura; Pesquisa Científica; Submissão de Trabalhos a Órgãos de Proteção e a Bioética na Experimentação; Etapas de Uma Pesquisa Científica; Delineamento da Pesquisa; Projetos de Pesquisa; Elaboração de Trabalhos de Conclusão e Artigos Científicos. Conteúdo Programático 1. Evolução da ciência ao longo da História 1.1. Do mito ao racionalismo; 1.2. Ciências Naturais, humanas e sociais; 1.3. Relação objetividade X subjetividade. 2. A razão e a lógica 2.1. Conceito de verdade; 2.2. Pensamento indutivo e dedutivo; 2.3. Neutralidade em Ciência. 3. Conceito e classificação das ciências. 3.1. Os tipos de conhecimento; 3.2. Intuição, empirismo e racionalidade; 3.3. Conhecimento senso-comum (vulgar), empírico, místico, religioso e científico; 4. Epistemologia. O modo de pensar. 4.1. Racionalismo, positivismo, reducionismo, pensamento cartesiano e dialético-dedutivo. 5.A pesquisa bibliográfica 5.1.Tipos de fontes de pesquisa; Bases de dados reais e virtuais; 5.2.A pesquisa em fontes reais (bibliotecas) e virtuais (internet); Os descritores em ciências da Saúde (DeCS) utilizados na área biológica; O que são e como usá-los. 5.3.Fichamento dos dados de uma pesquisa bibliográfica; Como organizar e arquivar os dados de uma pesquisa bibliográfica. 6.A Leitura 6.1.Conceito e características da leitura; Tipos de leitura; 6.2.Tipos de resumo; Resumo informativo, descritivo, analítico, resenha; 6.3.Leitura e análise de um artigo científico na área biológica; 7.O que é pesquisa? 7.1.Conceito de pesquisa científica; Pesquisas: observacional, experimental e não-experimental (quase-experimental);

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7.2.Pesquisas: exploratória, descritiva e explicativa; Características da pesquisa observacional; TIPOS de pesquisa observacional na área biológica. 7.3.Pesquisas questionários. Como formulá-los; 7.4.Características da pesquisa experimental; Tipos de pesquisa experimental na área biológica; Apresentação de exemplos de pesquisa observacional e experimental na área biológica. 8.Submissão de trabalhos a órgãos de proteção e a Bioética na Experimentação. 8.1.A pesquisa com Seres Humanos e animais; Conceito e preceitos éticos. 8.2.O Comitê de Ética em Pesquisa: as exigências éticas e a importância da submissão; 8.3.A importância da submissão de pesquisas envolvendo animais silvestres (IBAMA/SISBIO) 9.As etapas de uma pesquisa científica. 9.1.A escolha do tema e a formulação do problema; 9.2.A construção das hipóteses; 9.3.As relações entre tema, problema e hipótese; O referencial teórico e o referencial empírico. 10.O delineamento da pesquisa I. 10.1.A escolha do universo e da amostra da pesquisa; A caracterização da amostra; 10.2.A formação dos grupos; Tipos de agrupamentos possíveis; Grupo estudo e grupo controle. 11.O delineamento da pesquisa II. 11.1.Os instrumentos da pesquisa; 11.2.A escolha dos procedimentos e a elaboração dos protocolos; 11.3. A importância do projeto-piloto ou pré-teste; 11.4.Os critérios de avaliação dos dados a serem coletados. 11.5.Variáveis qualitativas e quantitativas. 11.6.A documentação da coleta de dados (fotos, registros de protocolos etc.). 12.O Projeto de pesquisa 12.1.As finalidades de um projeto de pesquisa; 12.2.A estrutura de elaboração de um projeto de pesquisa; Folha de rosto, introdução, objetivos geral e específico, metas, justificativa, metodologia (métodos), cronograma e orçamento; 12.3.Redação e apresentação de um projeto de pesquisa. 13.Elaboração de trabalhos de conclusão e de artigos científicos 13.1.Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT); NBR’s; 13.2.Estrutura (Capa, Folha de rosto, Ficha Catalográfica, Sumário, lista de figuras, tabelas e abreviaturas, Revisão de literatura, resultados e discussão, figuras e tabelas, Referencias, Anexo e Apêndice); 13.3.Redação e apresentação de um artigo científico; 13.4.A publicação: Como, Onde e Por que publicar; Revistas da área biológica Qualis e fator de Impacto. Bibliografia Básica ANDRADE MM. Introdução à metodologia do trabalho científico. São Paulo-SP: Ed Atlas: 1998. Associação Brasileira de Normas Técnicas. Normas ABNT 2011 BASTOS LR, PAIXÃO L, FERNANDES LM, DELUIZ N. Manual para elaboração de projetos e relatórios de pesquisa, teses, dissertações e monografias.

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Rio de Janeiro-RJ: Ed LTC-Livros Técnicos e Científicos: 1998 CAMPBELL DT, STANLEY JC. Delineamentos experimentais e quase experimentais de pesquisa.São Paulo-SP. Ed EPU/EDUSP 1979 FLETCHER HR, FLETCHER SW, WAGNER EH. Epidemiologia clínica: elementos essenciais. Porto Alegre-RS: Ed Artes Médicas: 1996 LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia científica. Editora Atlas. 4ª ed 2004 LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do Trabalho Científico. Editora Atlas. 7ª ed. SALOMON DV. Como fazer uma monografia. Elementos de metodologia do trabalho científico.São Paulo-SP: Ed Interlivros: 1977 SEVERINO, A J. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo-SP: Ed Cortez:1996 SOUZA, MSL. Guia para redação e apresentação de teses. Belo Horizonte-MG: Ed Coopemed: 1997 OLIVEIRA SL. Tratado de metodologia científica. São Paulo-SP: Ed Pioneira: 1997 VIEIRA S, HOSSNE WS. A ética e a metodologia. São Paulo-SP: Ed Pioneira:1998

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PROGRAMA DE DISCIPLINA

Componente Curricular: Língua Portuguesa Código: IN 01 CH Semestral: 45 h CH de Prática Educativa Semestral: 10 h CH Semanal: 3 h Pré Requisito: Período: 1º Objetivos Compreender as principais regras de gramática aplicadas no desenvolvimento de dissertações. Entender os principais métodos de leitura e interpretação de textos de diferentes naturezas. Compreender o processo de organização de textos escritos de natureza técnica, científica e/ou acadêmica. Ementa: Tópicos de gramática, leitura e produção de textos. Textualidade, com ênfase em aspectos organizacionais do texto escrito de natureza técnica científica e/ou acadêmica. Estratégias de sumarização e gêneros técnicos, científicos (resumo, resenha, relatório e artigo científico) Conteúdo Programático 1. Tópicos de gramática. 1.1. Padrões frasais escritos. 1.2. Convenções ortográficas. 1.3. Pontuação. 1.4. Concordância. 1.5. Regência. 2. Tópicos de leitura e produção de textos. 2.1. Competências necessárias à leitura e à produção de textos: competência lingüística, enciclopédica e comunicativa. 2.2. Tema e intenção comunicativa. 2.3. Progressão discursiva. 2.4. Paragrafação: organização e articulação de parágrafos (descritivos, narrativos, argumentativos) . 2.5. Seqüências textuais (descritiva, narrativa, argumentativa e injuntiva): marcadores lingüísticos e elementos macroestruturais básicos. 2.6. Gêneros textuais (especificamente jornalísticos, técnicos e científicos): elementos composicionais, temáticos, estilísticos e programáticos. 2.7. Coesão: mecanismos principais. 2.8. Coerência: tipos de coerência (interna e externa) e requisitos de coerência interna (continuidade, progressão, não-contradição e articulação). 3.Organização do texto escrito de natureza técnica, científica e/ou acadêmica. 3.1. Características da linguagem técnica, científica e/ou acadêmica. 3.2. Sinalização da progressão discursiva entre frases, parágrafos e outras partes do texto. 3.3. Reflexos da imagem do autor e do leitor na escritura em função da cena enunciativa. 3.4. Estratégias de pessoalização e de impessoalização da linguagem. 4. Discurso alheio no texto escrito de natureza técnica, científica e/ou acadêmica. 4.1. Formas básicas de citação do discurso alheio: discurso direto, indireto, modalização em discurso segundo a ilha textual. 4.2. Convenções da ABNT para as citações do discurso alheio. 5. Estratégias de sumarização. 6. Gêneros técnicos, científicos e/ou acadêmicos: resumo, resenha, relatório e artigo científico.

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6.1. Estrutura composicional e estilo. Bibliografia Básica ALEXANDRE, M. J. de O. A construção do trabalho científico: um guia para projetos pesquisas e relatórios científicos. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2003. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS: NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro: ABNT, 2002. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS: NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2002. BECHARA, E. Gramática escolar da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Lucerna, 2001. FARACO, C. A. TEZZA, C. Oficina de texto. Petrópolis: Vozes, 2003. FIGUEIREDO, L. C. A redação pelo parágrafo. Brasília: Editora Universidade Brasília, 1999. GARCEZ, L. H. do C. Técnica de redação: o que preciso saber para escrever. São Paulo: Martins Fontes, 2002. ISKANDAR, J. I. Normas da ABNT comentadas para trabalhos científicos. 2 ed. Curitiba: Juruá, 2004. LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Fundamentos de metodologia científica. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2003. SAVIOLI, F. P.; FIORIN, J. L. Lições de texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 1996.

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PROGRAMA DE DISCIPLINA

Componente Curricular: Biologia Celular Código: DE 01 CH Semestral: 75 h CH de Prática Educativa Semestral: 10 h CH Semanal: 4 h Pré Requisito: Período: 1º Objetivos Reconhecer a importância do estudo da célula para a Ciência; Compreender a origem e a evolução celulares frente à configuração da célula dos organismos de hoje; Identificar e caracterizar as estruturas celulares, suas funções e morfologia, enfocando as patologias provocadas pelas alterações morfofisiológicas das mesmas; Conhecer o metabolismo celular no que diz respeito às atividades de divisão, diferenciação, comunicação, síntese, secreção, digestão, produção de energia e movimentos; Entender a aplicação das diferentes técnicas de estudo da célula. Ementa: Introdução ao estudo da célula. Origem e evolução da célula.Tipos de células. Estruturas e ultra estruturas celulares. Funções e alterações dos componentes celulares. Obtenção e geração de energia pela célula. Comunicação celular. Ciclo celular: síntese de DNA ,mitose , meiose e diferenciação celular. Técnicas de estudo das células. Conteúdo Programático 1. Introdução ao estudo das células 2. Tecnologias da Biologia Celular 3. Componentes químicos das células 4. Energia, Catálise e Biossíntese 5. Como as células obtêm energia a partir dos alimentos? 6. A geração de energia em mitocôndrias e cloroplastos 7. DNA e Cromossomos (replicação e armazenamento da informação genética 8. Do DNA à proteína 9. Estrutura e função das proteínas 10. Ação gênica e controle da expressão gênica 11. A estrutura das membranas 12. O transporte de membrana 13. Compartimentos e transporte intracelulares (síntese de macromoléculas e digestão intracelular) 14. Comunicação celular 15. Citoesqueleto e movimentos celulares 16. Controle do ciclo celular e morte celular (diferenciação celular) 17. Divisão celular 18. Tecidos e Câncer (biologia da interação célula-matriz extracelular, mecanismos de regulação das atividades celulares-algumas doenças e, divisão de trabalho

entre as células).

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Bibliografia Básica ALBERTS, B.; BRAY, D.; HOPKIN, K.; JOHNSON, A.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTS, K. WALTER, P. Fundamentos da BiologiaCelular.3 ed. São Paulo: Artmed. 2011. 864p. CAMPBELL, N. A.; REECE, J. B.; URRY, L. A.; CAIN, M. L.; WASSERMANN, S. A.; MINORKSKY, P. V.; JACKSON, R. B. Biologia. 8 ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. 1464p. COPPER, G. M.; HAUSMAN, R. E. A Célula – uma abordagem molecular. 3 ed. Porto Alegre: Artmed. 2007. 736p. DE ROBERTIS, E. M. Bases da biologia celular e molecular. 4a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2006. 418p. JUNQUEIRA, L. C. U.; CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular.8 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2005. 350p. LODISH, H. (cols.). Biologia celular e molecular. 5 ed. São Paulo: Artmed. 2005. 1054p.

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PROGRAMA DE DISCIPLINA Componente Curricular: Química Geral Código: DE 02 CH Semestral: 60 h CH de Prática Educativa Semestral: 10 h CH Semanal: 3 h Pré Requisito: Período: 1º Objetivos Compreender os principais conceitos de química geral aplicados à ciências Biológicas.

Ementa: Matéria e sistema internacional de unidades; átomos, moléculas e íons; tabela periódica e suas propriedades; funções inorgânicas; ligações químicas; estrutura molecular; Oxi-redução; formulas e equações químicas; soluções; tipos de reações químicas; leis químicas; estequiometria; termoquímica; corrosão. Conteúdo Programático 1 Matéria e formas de medida; Sistema Internacional de Unidades. 2 Átomos, moléculas e íons. 3 Tabela Periódica e propriedades. 4 Funções inorgânicas: ácidos, bases, sais e óxidos. 5 Ligação química. 6 Estrutura molecular. 7 Oxi-redução. 8 Fórmulas e equações químicas. 9 Soluções: expressões de concentração e preparo de solução. 10 Estrutura molecular. 11 Tipos de reações químicas. 12 Leis químicas. 13 Estequiometria. 14 Termoquímica. 15 Corrosão. Bibliografia Básica BRADY, J.E., HAMISTON, G.E.; Química geral, Vol. 1, 2o edição; Ed. LTC, Rio de Janeiro, 1996. KOTZ, J.C.; TREICHEL Jr., P.; Química Geral e Reações Químicas, vol. 1, 6ª edição; Ed. Cengage Learning, 2009. MAHAN/MYERS, Química um curso universitário, Volume único, 4Ed. , Ed. Edgar Blucher- 1995 RUSSEL, John Boir. Química geral. Vol 1. Editora: Makron Books, 1994. RUSSEL, John Boir. Química geral. Vol 2. Editora: Makron Books, 1994. KOTZ, J.C.; TREICHEL Jr., P.; Química & Reações químicas, vol. 1, 3o edição; Ed. LTC, Rio de Janeiro, 1996. Bibliografia Complementar CHOLNES, Jeronek. Introduction to general chemistry. C. V. Moshy Compy, Saint Louis, 1976. HADJA, Clara. Química. 3 ed. São Paulo: Marco, 1983.

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MOREILLO, J. Temas Básicos de Química. Madrid: Alhambra, 1977. NEKRASON, B. V. Química geral. 4 ed. Moscou: Mir, 1981. NOVAIS, Vera Lucia Duarte de. Química Geral. 3 ed. São Paulo: Atual, 1983.

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PROGRAMA DE DISCIPLINA

Componente Curricular: Geologia Código: DE 03 CH Semestral: 60 CH de Prática Educativa Semestral: 10 CH Semanal: 3 h Pré Requisito: Período: 1º Objetivos Conhecer as teorias de origem do universo, dos elementos químicos, da atmosfera e hidrosfera. Diferenciar os principais componentes do interior da terra. Compreender os processos da tectônia global. Compreender os processos climáticos que influenciam na geologia. Conhecer os principais minerais constituintes de rochas e o ciclo das rochas Conhecer como se dá a formação do magma e seus subprodutos Compreender a ação geológica da água; o intemperismo, pedogênese; erosão, deposição e diagênese; os processos fluviais e lacustres e seus registros; os processos eólicos e produtos sedimentares, os processos e produtos do gelo. Compreender os processos de formação de rochas metamórficas e os principais tipos de rochas metamórficas Ementa: Origem e evolução da terra e do universo; o interior da terra; tectônia Global; atmosfera, clima e mudanças climáticas; minerais e rochas; magma e seus produtos;ação geológica da água; intemperismo e pedogênese; erosão, deposição e diagênese; magnitude do tempo; processos fluviais e lacustres; processos eólicos; processos do gelo; rochas metamórficas. Conteúdo Programático 1. A terra e suas origens 1.1. Estrutura do universo 1.2. Como nasceu o universo 1.3. Evolução estelar e formação dos elementos 1.4. Meteoritos 1.5. Planetologia comparada 1.6. Origem da hidrosfera e da atmosfera 2. O interior da Terra 2.1 Origem do calor dos corpos do sistema solar 2.2 Sismologia 2.3 Gravidade 2.4 Geomagnetismo 2.5 Modelos de estrutura e composição da terra 3. Tectônia Global 3.1 Deriva continental 3.2 Tectônia Global: Paradigmas das ciências geológicas

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3.3 Placas Tectônicas 4. Atmosfera, clima e mudanças climáticas 4.1 Composição e estrutura vertical da atmosfera 4.2 Circulação atmosférica e oceânica de superfície 4.3 Balanço da radiação solar e efeito estufa 4.4 Clima atual e zonas climáticas 4.5 Evolução da atmosfera e grandes mudanças climáticas 5. Terra Sólida: minerais e rochas 5.1 História da mineralogia 5.2 O que é um mineral? 5.3 Composiçãoe simetria 5.4 Classificação de minerais 5.5 Minerais formadores de rochas 5.6 Os minerais e sua utilidade 5.7 Origem e distribuição dos minerais 5.8 O ciclo das rochas 6. Magma e seus produtos 6.1 Magma e suas propriedades 6.2 Rochas Igneas e suas características 6.3 Plutonismo 6.4 Vulcanismo 6.5 Magmatismo 7. Água: ciclo e ação geológica 7.1 Movimento da água na terra: ciclo hidrológico 7.2 Água no subsolo 7.3 Ação geológica da água subterrânea 8. Da rocha ao Solo: Intemperismo e pedogênese 8.1 Tipos de intemperismo 8.2 Intemperismo, erosão e sedimentação 8.3 Reações do intemperismo químico 8.4 Fatores que controlam alterações intempéricas 8.5 Produtos do intemperismo 9. Do grão à rocha sedimentar: erosão, deposição e diagênese 9.1 Sedimentação e formas resultantes 9.2 Biografia de um grão de areia 9.3 Vulcanoclastos (provenientes de explosões vulcânicas) 9.4 Intraclastos (Provenientes montanhas) 9.5 Sedimentos que não são grãos, o transporte químico

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9.6 Relações entre grão e fluido 9.7 Transformações de sedimentos em rochas sedimentares 9.8 importância da geologia sedimentar 10. Geologia e a descoberta da magnitude do tempo 10.1 Conceito de tempo e como surgiu a geologia 10.2 Espionando o abismo temporal 10.3 Tentativas de quantificar o tempo geológico 10.4 Datação absoluta 10.5 O homem e o tempo geológico 10.6 Aferição da escala do tempo geológico 11. Processos fluviais e lacustres e seus registros 11.1 Bacias de drenagem 11.2 Rios 11.3 Leques aluviais e deltaicos 11.4 Depósitos aluviais no registro geológico 11.5 Lagos 12. Processos Eólicos e produtos sedimentares 12.1 Mecanismos de transporte e sedimentos 12.2 Produtos geológicos do vento 13. Gelo sobre a terra: processos e produtos 13.1 Gelos e geleira 13.2 Ação glacial Terrestre 13.3 Ação glacial marinha 14. Metamorfismo: processos e produtos 14.1 Distribuição das rochas metamórficas 14.2 Fatores condicionantes do metamorfismo 14.3 Tipos de metamorfismo 14.4 nomemclatura de rochas metamórficas Bibliografia Básica LEINS, V. & AMARAL, S. E. Geologia Geral. São Paulo, Nacional, 1989. POPP, J.H. 1998. Geologia Geral. Livros Técnicos e Científicos Editora S.A. São Paulo. 5ª ed. TEIXEIRA, W., TOLEDO, M.C.M., FAIRCHILD, T.R e TAIOLI, F. 2000. Decifrando a Terra. Ed. Oficina de Texto, 568 p ALTABA, M. F. A. Atlas de Geologia. Rio de Janeiro, Livro Íbero -americano, 1980. FARIA, R. F. Astronomia a olho nu. São Paulo, Brasiliense, 1986. LOCZY, L. e LADEIRA, E.A. 1980. Geologia Estrutural e Introduçào à Geotectônica. Ed. Edgard Blücher. SUGUIO, K. 1994. Rochas Sedimentares. Editora Edgard Blücher. São Paulo, 4ª ed. Bibliografia Complementar ASIMOV, I. Asimov explica. Rio de Janeiro. F. Alves, 1981.

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BLOOM, Arthur L. Superfície da terra. São Paulo, Edgard Blücher, 1970. BRANCO, P. M. Glossário Geológico. Pará. Universidade, 1984. DREW, David. Processos Interativos Homem-Meio Ambiente. São Paulo, Difel, 1986. EICHER, Don. Tempo geológico. São Paulo, Edgard Blücher, 1969. ERNEST, Don. Minerais e Rochas. São Paulo, Edgard Blücher, 1971. GUERRA, Antonio. Dicionário Geológico-Geomorfológico. Rio de Janeiro, IBGE, 1980.

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PROGRAMA DE DISCIPLINA

Componente Curricular: Matemática Aplicada à Biologia Código: DE 04 CH Semestral: 60 h CH de Prática Educativa Semestral: 10 h CH Semanal: 3 h Pré Requisito: Período: 1º Objetivos Compreender conceitos básicos de matemática aplicada à biologia Ementa: Noções de conjuntos. Conjuntos numéricos. Equações e sistemas de equações de 1º grau. Equações e sistemas de equações de 2º grau. Relações. Funções. Matrizes. Determinantes. Sistemas de equações lineares. Progressão. Conteúdo Programático 1.Conjuntos numéricos: naturais, inteiros, racionais, irracionais e reais (valor absoluto e intervalos). 2.Razão e proporção: 2.1grandezas diretamente e inversamente proporcionais; 2.2.regra de três simples e composta. 3.Equações e sistemas de equações de 1º grau. 4.Equações e sistemas de equações de 2º grau. 5.Funções 5.1.conceito, domínio e imagem. 5.2.Funções: polinomial, quadrática, exponencial, logarítmica e trigonométrica (seno, cosseno, tangente, secante, cossecante e cotangente); 6.Progressão Aritmética e Geométrica 7. Análise Combinatória Bibliografia Básica IEZZI, G. Fundamentos de matemática elementar. 1,2,3,4,5,6,7,8,9,10. ed. São Paulo: Atual, 1998. 10 v. Bibliografia Complementar ÁVILA, G. Cálculo I - Funções de uma variável. Rio de Janeiro: LTC Editora, 1994. BIANCHINI, E. & PACCOLA, H. Matemática. Vol. II. São Paulo: Moderna, 1995. BOULOS, P. Pré-Cálculo. São Paulo: Makron Books, 1999. CARNEIRO, V.C. Funções elementares: 100 situações problemas de matemática. Porto Alegre: UFRGS, 1993.

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PROGRAMA DE DISCIPLINA Componente Curricular: Informática Básica Código: IN 02 CH Semestral: 60 h CH de Prática Educativa Semestral: 10 h CH Semanal: 3 h Pré Requisito: Período: 1º Objetivos Conhecer os principais conceitos que envolvem a microinformática. Entender o funcionamento dos sistemas operacionais e da internet. Aprender a formatar textos científicos nos softwares processadores de texto segundo normas atualizadas ABNT. Aprender a elaborar gráficos e tabelas automáticas utilizando planilhas eletrônicas. Aprender a elaborar apresentações em softwares específicos para este fim. Ementa: A era da computação; hardware e software; sistemas operacionais; internet; softwares utilitários; software de apresentação; processador de texto e planilha eletrônica. Conteúdo Programático 1. INTRODUÇÃO À MICROINFORMÁTICA 1.1. Hardware 1.2. Software 1.3. Segurança da Informação 2. SISTEMAS OPERACIONAIS 2.1. Fundamentos e funções 2.2. Sistemas operacionais existentes 2.3. Estudo de caso: Windows 2.3.1. Ligar e desligar o computador 2.3.2. Utilização de teclado e mouse 2.3.3. Tutoriais e ajuda 2.3.4. Área de trabalho 2.3.5. Gerenciando pastas e arquivos 2.3.6. Ferramentas de sistemas 2.3.7. Compactadores de arquivos 2.3.8. Antivírus e antispyware 3. INTERNET 3.1. Histórico e fundamentos 3.2. Serviços: acessando páginas, comércio eletrônico, pesquisa de informações, download de arquivos, correio eletrônico, conversa on-line, aplicações (sistema acadêmico), configurações de segurança do Browser, grupos discussão da Web (Google, Yahoo), Blogs. 4. SOFTWARE PROCESSADOR DE TEXTO

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4.1. Visão geral do software 4.2. Configuração de páginas 4.3. Digitação e manipulação de texto 4.4. Nomear, gravar e encerrar sessão de trabalho 4.5. Controles de exibição 4.6. Correção ortográfica e dicionário 4.7. Inserção de quebra de página 4.8. Recuos, tabulação, parágrafos, espaçamentos e margens 4.9. Listas 4.10. Marcadores e numeradores 4.11. Bordas e sombreamento 4.12. Classificação de textos em listas 4.13. Colunas 4.14. Tabelas 4.15. Modelos 4.16. Ferramentas de desenho 4.17. Figuras e objetos 4.18. Hifenização e estabelecimento do idioma 5. SOFTWARE PLANILHA ELETRÔNICA 5.1. O que faz uma planilha eletrônica 5.2. Entendendo o que sejam linhas, colunas e endereço da célula 5.3. Fazendo Fórmula e aplicando funções 5.4. Formatando células 5.5. Resolvendo problemas propostos 5.6. Classificando e filtrando dados 5.7. Utilizando formatação condicional 5.8. Vinculando planilhas 6. SOFTWARE DE APRESENTAÇÃO 6.1. Visão geral do Software 6.2. Sistema de ajuda 6.3. Como trabalhar com os modos de exibição de slides 6.4. Como gravar, fechar e abrir apresentação 6.5. Como imprimir apresentação apresentações, anotações e folhetos 6.6. Fazendo uma apresentação: utilizando Listas, formatação de textos, inserção de desenhos, figuras, som, vídeo, inserção de gráficos, organogramas, estrutura de cores, segundo plano 6.7. Como criar anotações de apresentação 6.8. Utilizar transição de slides, efeitos e animação

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Bibliografia Básica Suriani, Rogerio Massaro, Excel 2007.Nova Série Informática. Editora Senac São Paulo, 2007 Andrade, Maria Angela Serafim. Power Point 2007 - Nova Série Informática .Editora Senac São Paulo, 2007 Preppernau, Joan; Cox, Joyce. Microsoft Office Word 2007 - Passo a Passo. Editora: Artmed , 2007 JOYCE COX & JOAN PREPPERNAU. MICROSOFT OFFICE POWERPOINT 2007 – PASSO A PASSO. Editora Artmed, 2008 Frye, Curtis. Microsoft Office Excel 2007 - Passo a Passo. Editora: Bookman , 2007 Wagner Cantalice. Excel - Do Básico ao Avançado. Editora Brasport, 2008 Antonio Fernando Cinto; Wilson Moraes Góes. EXCEL AVANÇADO. Editora Novatec, 2005 Sandra Rita. Guia de Excel Avançado. Editora Digerati Books Manzano, Maria Izabel N.g.; Manzano, Andre Luiz N.g. Tcc - Trabalho de Conclusão de Curso Utilizando o Microsoft Office Word 2007 . Editora: Erica , 2008 Nicholas Carter. Arquitetura de Computadores - Coleção Schaum. Editora Bookman, 2003 Renato Rodrigues Paixão. Configuração e Montagem de PCs com Inteligência. Editora Érica, 2007 Carlos E. Morimoto. Hardware, o Guia Definitivo. Editora Sul editores André Luiz N. G. Manzano e Maria Izabel N. G. Manzano. Estudo Dirigido de Informática Básica. Editora Érica, 2007 Douglas E. Comer. Redes de computadores e Internet. Editora Bookman, 2007 Gabriel Torres. Redes de Computadores. Editora Nova terra, 2009 Tanenbaum, Andrew S. Redes de Computadores. Editora Campus, 2003 Maia, Luiz Paulo; Machado, Francis Berenger. Arquitetura de Sistemas Operacionais. Editora LTC, 2007 Marcelo Marçula e Pio Armando. Informática - Conceitos e Aplicações. Editora Érica, 2010

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PROGRAMA DE DISCIPLINA Componente Curricular: Filosofia da Educação Código: PE 03 CH Semestral: 60 h CH de Prática Educativa Semestral: 15 h CH Semanal: 3 h Pré Requisito: História da Educação Período: 2º Objetivos Compreender os principais princípios filosóficos que envolvem a educação.

Ementa: A dimensão filosófica da educação; A herança helenista na educação ocidental; Deus, o Homem e a educação; O niilismo educativo; Educação, diálogo e conflito

Conteúdo Programático 1 A dimensão filosófica da educação 1.1Senso comum 1.2 Do mito ao logos 1.3 Saber filosófico e conhecimento científico 1.4 O nascimento da Ciência 1.5 Compreensão na possibilidade e compreensão na realidade. 1.6 Princípios filosóficos inerentes às lacunas educativas 1.7 O ponto de vista natural 1.8 O reconhecimento da ignorância 1.9 Filosofia e Educação 2 A herança grega e helenística na educação ocidental (Sócrates, Platão e Aristóteles) 2.1Caracterização da polis 2.2Esparta e Atenas: dois modelos educativos 2.3 A Paidéia grega 2.4 Maiêutica e sofisma 2.5 Seria Sócrates um retórico? 2.6 Retórica e argumentação 2.7 Educação para a virtude 2.8 A educação da alma 2.9 As virtudes dianoéticas 2.10 Academus e Liceum 3 Deus, o homem e a educação 3.1 Temor ou amor a deus? 3.2 A educação medieval (Santo Agostinho e São Tomás de Aquino) 3.3 O misticismo educativo: Se não acreditardes não compreendereis.

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3.4 Da escuridão da idade média à procura do homem na idade moderna 3.5 Do teocentrismo ao antropocentrismo 3.6 O renascimento do homem 3.7O iluminismo e a educação 3.8 Determinismo cósmico e educação experimental 3.9 Dessacralização e secularização 4 Dialética 4.1 Revolução copernicana do conhecimento (Kant) 4.2 Educação, produção e saber (Marx) 5 O niilismo educativo (mudança) 5.1 A morte de deus e a moral do rebanho 5.2 A educação como transmutação de valores 5.3 O espírito dionisíaco 5.4 O futuro das instituições de ensino 5.5 Educação contemporânea: 5.6 niilismo ou conformismo? 5.7 A dependência intelectual 5 Educação, diálogo e conflito 5.1 Liberdade, igualdade e fraternidade: que sinais ficaram da revolução francesa na educação contemporânea? 5.2 Paradigmas educativos: Escola 5.3 Fabril e Escola Nova 5.4 A crise na educação 5.5 Autonomia ou abandono da criança? 5.6 A razoabilidade humana 5.7 A educação enquanto domesticação da animalidade no homem 5.8 A educação negativa 5.9 A liberdade de se educar e de ser educado 5.10 O homem enquanto educador de si próprio 5.11 Pedagogia da autonomia (Paulo Freire) 5.12 Pedagogia do diálogo ou pedagogia do conflito? 5.13 A construção do sujeito cognitivo (Foucault) Bibliografia Básica ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofando: introdução à Filosofia.Editora Moderna MORIN, Edgar. A cabeça bem feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. Editora Bertrand Brasil MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro.Bertrand Brasil CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia.Editora Ática GAARDER, Jostein. O Mundo de Sofia: romance da história da filosofia.Editora Companhia das Letras SEVERINO, Antônio Joaquim; ALMEIDA, Cleide Rita Silvério; LORIERI, Marcos Antônio(orgs). Perspectivas da Filosofia da Educação.Editora Cortez

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FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa.Editora Paz e Terra SEVERINO, A. J. Filosofia da Educação. Construindo a cidadania Editora. FTD LOMBARDI, José Claudinei (org). Pesquisa em Educação: História, Filosofia e Temas Transversais. Editora Autores Associados: HISTDBR; Caçador, SC: UnC PORTO, Leonardo Sartori. Filosofia da Educação. Jorge Zahar GUIRALDELLI, Paulo Jr. Filosofia e História da educação brasileira. Editora Manole

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Componente Curricular: Psicologia da Educação Código: PE 04 CH Semestral: 75 h CH de Prática Educativa Semestral: 15 h CH Semanal: 4 h Pré Requisito: Período: 2º Objetivos Conhecer a ciência da Psicologia: seu objeto de estudo e subdivisões; Reconhecer a importância do estudo da Psicologia do Desenvolvimento; Compreender a importância do conhecimento do desenvolvimento humano e da aprendizagem para a educação; Discutir à luz das teorias o desenvolvimento e a aprendizagem humanas. Ementa: Caracterização da Psicologia e da Psicologia da Educação. Desenvolvimento Humano: importância do estudo e metodologia de pesquisa. Características de cada fase da vida (da infância à velhice). Contextos sociais do desenvolvimento. Diversidade. A Teoria do Desenvolvimento Humano de Piaget. Sócio- Interacionismo. Fases do Desenvolvimento Psicossexual (Psicanálise). Desenvolvimento Humano na concepção de Henri Wallon. Aprendizagem: conceito, características, Condicionamento Clássico. Condicionamento Operante. Aprendizagem Cognitiva. Motivação. Contribuições de Vygotski para compreensão da aprendizagem. Contribuições da Epistemologia Genética para a aprendizagem. Behaviorismo e o processo de aprendizagem. A abordagem humanista da aprendizagem. Conteúdo Programático 1.Caracterização da Psicologia 1.1 A ciência da Psicologia: contextualização histórica e objeto de estudo; 1.2 Psicologia da Educação. 2.Desenvolvimento Humano contextualizado 2.1 O porquê do estudo; 2.2 Métodos de pesquisa em Psicologia do desenvolvimento; 2.3 Desenvolvimento físico e neurofisiológico da infância à velhice; 2.4 Influência dos fatores ambientais no desenvolvimento humano (família, pares, escolas); 2.5 Variações Individuais no desenvolvimento Humano; 2.6 Cultura, etnicidade e gênero no desenvolvimento. 3.Enfoques teóricos em Psicologia do Desenvolvimento 3.1 A teoria sócio-cultural de Vygotsky 3.2 O desenvolvimento infantil na perspectiva sócio-histórica 3.3 Relações entre pensamento e linguagem 3.4 A aquisição da linguagem escrita 3.5 A teoria de desenvolvimento intelectual de Piaget -Conceitos centrais na teoria de Piaget; -Os estágios de desenvolvimento cognitivo; -Desenvolvimento Moral. 3.6 A teoria Psicanalítica

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-Estruturas de personalidade; -Dinâmica da personalidade; -Fases do Desenvolvimento Psicossexual. 3.7 O pensamento de Henri Wallon -A complexa dinâmica do desenvolvimento infantil; -Dimensões do movimento; -Pensamento, linguagem e conhecimento. 4. Psicologia da Aprendizagem conceitos e características do processo ensino-aprendizagem 4.1 Conceituação e caracterização do fenômeno da aprendizagem; 4.2 Condicionamento Clássico; 4.3 Condicionamento Operante; 4.4 Aprendizagem Cognitiva. 5. Abordagens teóricas na Aprendizagem 5.1 Sócio-interacionismo: zona de desenvolvimento proximal; 5.2 Epistemologia Genética: Pesquisas piagetianas sobre o processo de aprendizagem; 5.3 Behaviorismo: Princípios básicos da Análise Experimental do Comportamento; 5.4 Contribuições do behaviorismo para o processo ensino-aprendizagem; 5.5 Abordagem humanista: Reflexões rogerianas sobre o processo ensino-aprendizagem. Bibliografia Básica AQUINO, Júlio Groppa(org). Erro e fracasso na escola: alternativas teóricas e práticas.Editora Summus BAQUERO, Ricardo. Vygotski e a aprendizagem escolar .Editora Artes Médicas BEE, Helen. A criança em desenvolvimento.Editora Artmed BENTHAM, Susan. Psicologia e Educação.Editora Loyola BOCK, Ana Mercês Bahia. Psicologias: uma introdução ao estudo da Psicologia. Editora Saraiva CARRARA, Kester. Introdução à Psicologia da Educação : Seis Abordagens.Editora Avercamp CUNHA, Marcos Vinicius da. Psicologia da educação.Editora Lamparina, 2008 COLL, César. Psicologia e Currículo.Editora Ática DUARTE, Newton. Vygotski e o aprender a aprender: crítica às apropriações neoliberais e pós-modernas da teoria vigotskiana.Editora Autores associados GARDNER, Howard. Estrutura da mente: A teoria das inteligências múltiplas. Editora Artmed HUFFMAN, Karen. Psicologia. Editora Atlas MIRANDA, Vera Regina. Educação e Aprendizagem - Contribuições da Psicologia.Editora Juruá, 2008 MIZUKAMI, Maria da Graça Nicoletti. Ensino: as abordagens do processo. Editora EPU MONTOYA, Adrian Oscar Dongo. Contribuições da Psicologia para a Educação.Editora Mercado das Letras PAPALIA, Diane E. Desenvolvimento Humano.Editora Artes Médicas Sul PATTO, Maria Helena Souza. A produção do fracasso escolar: histórias de submissão e rebeldia.Editora Cortez PIAGET, Jean. O nascimento da inteligência na criança. Editora Zahar editora VYGOTSKI, L. S. A formação social da mente.Editora Martins Fontes VYGOTSKI, L. S. Pensamento e linguagem.Editora Martins Fontes

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PROENÇA, Marilene; NENEVÉ, Miguel. Psicologia e Educação na Amazônia: Pesquisa e Realidade Brasileira.Editora Casa do Psicólogo Henri Wallon: Psicologia e Educação. Almeida, Laurinda Ramalho; Mahoney, Abigail Alvarenga. Editora Loyola MONTANEGRO, jacques; NAVILLE, Danielle Maurice. Piaget ou a Inteligência em Evolução.Editora Artmed ROGERS, C. Tornar-se Pessoa.Editora Martins Fontes SANTROCK, John W. Psicologia Educacional. São Paulo: Mcgraw- Hill, 2009. CAMPOS, D. M. de S. Psicologia da Aprendizagem.Editora Vozes

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PROGRAMA DE DISCIPLINA Componente Curricular: Física Aplicada à Biologia Código: DE 05 CH Semestral: 60 h CH de Prática Educativa Semestral: 10 h CH Semanal: 3 h Pré Requisito: Período: 2º Objetivos Conhecer as bases físicas de alguns processos e métodos utilizados em ciências biológicas.

Ementa: Aspectos históricos da física, importância da física nas ciências biológicas, sistemas de unidades, fluídos, física Térmica, fenômenos ondulatórios, espectro eletromagnético, Óptica, eletricidade e física da radiação. Conteúdo Programático 1.Introdução: Aspectos históricos; importância da Física nas Ciências Biológicas. 2.Sistemas de unidades. 2.1 conversão de unidades. 2.2 notação científica. 2.3 erros de medidas. 3.Fluidos 3.1 pressão hidrostática; 3.2 medidas de pressão; 3.3 princípio de Pascal; 3.4 alguns efeitos fisiológicos da variação da pressão dos fluidos; 3.5 escoamentos de fluidos ideais; 3.6 escoamento de fluidos reais; 3.7 tensão superficial; 3.8 capilaridade 4.Física térmica. 4.1 temperatura e equilíbrio térmico, 4.2 escalas termométricas, 4.3 medição de temperatura, 4.4 calor, calor sensível e latente, 4.5 transferência de calor, 4.6 leis da termodinâmica, 4.7 energia alimentar e metabolismo humano. 5.Fenômenos ondulatórios 5.1 ondas (tipos; superposição; onda harmônica simples; propagação de ondas em meios elásticos; transporte de energia por ondas); 5.2 o som (ondas sonoras; onda harmônica sonora; intensidade do som; sistemas vibrantes; ressonância; fonação; o ouvido humano e a audição); 5.3 o ultra-som (aplicações em ciências biomédicas; geração e detecção do ultra-som; propriedades das ondas ultra-sônicas; formação de imagens; fisioterapia

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ultra-sônica; efeitos biológicos do ultra-som). 6.Espectro eletromagnético. 7.Óptica 7.1 tipos de luz, 7.2 meios ópticos, 7.3 fenômenos ópticos: cores, reflexão, formação de imagens em espelhos planos, refração, dispersão luminosa, lentes esféricas, microscópio óptico. 7.4 Olho humano e visão, acuidade visual; luz polarizada; visão das cores; defeitos de visão; princípios físicos da espectroscopia e fotocolorimetria. 8.Eletricidade: 8.1 corrente elétrica; 8.2 resistência elétrica, 8.3 leis de Ohm; 8.4 potência, diferença de potencial e força eletromotriz; 8.5 combinações de resistências; 8.6 instrumentos de medidas elétricas; 8.7 biopotenciais elétricos e monitoramento de sinais elétricos no corpo humano. 9.Física da radiação: 9.1 teoria dos quanta; 9.2 dualidade onda-partícula; 9.3 desintegração nuclear (conceito; leis da desintegração nuclear; atividade; meia-vida; vida média); 9.4 tipos de radiação; 9.5 unidade de radiação; 9.6 instrumentos de detecção e registro da radiação; 9.7 produção e atenuação de raios-X; 9.8 radiação em ciências biomédicas (efeitos agudos e efeitos crônicos da radiação; limites máximos permitidos; precauções e proteções; aplicações em análises clínicas, radiologia e radioterapia). Bibliografia Básica HALLIDAY, D. & RESNICK, R. Fundamentos de Física - Mecânica. Vol. I. Rio de Janeiro: LTC, 1993. KELLER, F.J. et al. Física. Vol. I. São Paulo: Makron Books, 1997. RAMALHO Jr, F. et al. Os Fundamentos da Física. Vol. I. São Paulo: Ed. Moderna, 1982. GARCIA, E. Biofísica. São Paulo: Sarvier, 1998. HENEINE, I.F. Biofísica Básica. Rio de Janeiro: Atheneu, 2000. IBRAHIM, F. H. Biofísica Básica. São Paulo – SP: Ed. Atheneu, 2000, 391 p. LEÃO, M.A.C. Princípios de Biofísica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1983. MOURA, R.A. Técnicas de Laboratório. Rio de Janeiro: Atheneu, 1997. OKUNO, E. Física para Ciências Biológicas e Biomédicas. São Paulo: Harbra, 1982. Bibliografia Complementar FREIFELDER, D. Physical Biochemistry: Applications to Biochemistry and Molecular Biology. New York: Freeman, 1982.

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PROGRAMA DE DISCIPLINA

Componente Curricular: Histologia Animal Código: DE 06 CH Semestral: 60 h CH de Prática Educativa Semestral: 10 h CH Semanal: 3 h Pré Requisito: Biologia Celular Período: 2º Objetivos Conhecer os tecidos fundamentais e a morfologia microscópica dos sistemas, estabelecendo, sempre que possível, a relação entre forma e função.

Ementa: Métodos e técnicas de estudo. Tecido epitelial de revestimento e glandular. Tecidos conjuntivos propriamente dito, cartilaginoso e ósseo. Tecidos nervosos e muscular. Sangue e hemocitopoese. Sistemas circulatório, respiratório, urinário e reprodutor. Pele e seus anexos. Glândulas endócrinas e exócrinas. Órgãos dos sentidos. Conteúdo Programático 1. Métodos e técnicas de estudo de células e tecidos. 2. Tecido epitelial de revestimento e glandular: polarização celular, membrana basal, junções intercelulares. Classificação dos epitélios de revestimento. Mucosa.

Lâmina própria. Classificação e formação das glândulas exócrinas e endócrinas. Células epiteliais especializadas. 3.Tecido conjuntivo: células, material extracelular (fibras e matriz) e tipos de tecido conjuntivo. 4.Tecido cartilaginoso e ósseo: células e material extracelular.Ossificação. 5.Tecido muscular: estriado (esquelético e cardíaco) e liso. 6.Tecido nervoso: células, sinapses, encéfalo, medula espinhal, nervos, gânglios nervosos e meninges. 7.Sangue: plasma, células e plaquetas. 8.Sistema circulatório: vascular sanguíneo (coração, artérias, capilares e veias) e linfático(capilares). 9.Tecido Linfóide: órgãos linfáticos (linfonodos, baço e timo), agregados de tecido linfóide difuso e nodular, tonsilas e placas de peyer. 10.Sistema digestório: tubo digestório (cavidade oral, esôfago, estômago, intestinos delgado e grosso, reto e ânus) e glândulas anexas (glândulas salivares,

pâncreas exócrino, fígado e vesícula biliar). 10.Sistema urinário: rins, ureteres, bexiga e uretra. 11. Sistema endócrino: hipófise, pineal, tireóide, paratireóides, supra-renal e pâncreas endócrino. 12. Sistema reprodutor: masculino (testículos) e feminino (ovários). Bibliografia Básica GARTNER, L.P.; Hiatt, J.L. Tratado de Histologia em Cores. 2. ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. 10. ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, [1999-2004]. CORMACK, D.H. Fundamentos de Histologia. 2. ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. GITIRANA, L.C. Histologia: conceitos básicos dos tecidos. 1. ed., São Paulo: Atheneu, 2004. SOBOTTA. Atlas de Histologia: citologia, histologia e anatomia microscópica. 6. ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

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PROGRAMA DE DISCIPLINA Componente Curricular: Cálculo Aplicado à Biologia Código: DE 07 CH Semestral: 90 h CH de Prática Educativa Semestral: CH Semanal: 5 h Pré Requisito: Matemática Aplicada à Biologia Período: 2º Objetivos Desenvolver métodos de modelagem aplicados à biologia utilizando cálculo diferencial e integral.

Ementa: Funções, limites, derivada e introdução à integral aplicados à biologia.

Conteúdo Programático 1Funções e modelagem 2Teoria dos limites. 3Estudo das derivadas: definição, interpretação e cálculo. 4Aplicações da derivada na Biologia. 5 Introdução a Integral

5.1Integral indefinida. 5.2Integral definida. 5.3Função de várias variáveis. 5.4 Aplicações de integral na Biologia

Bibliografia Básica MUNEM, M. A. & FOULIS, D. J.; Cálculo. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1982, v. 1. GUIDORIZZI, H. L..; Um curso de cálculo. Rio de Janeiro : LTC, 1998. v. 1. BOULOS, P.; Cálculo diferencial e integral. São Paulo : Makron Books, 1999. v. 1. GONÇALVES, M. B. & FLEMMING, D. M.; Cálculo A. São Paulo : Makron Books, 1999. LARSON, R. E.; HOSTELER, R. P. & EDWARDS, B. H.; Cálculo com geometria analítica. Rio de Janeiro : LTC, 1998. v. 1. SWOKOWSKI, E. W.; Cálculo com geometria analítica. São Paulo : Makron Books, 1991. v. 1. STEWART, J. Cálculo Vol 1. Editora Thomson Learning, 6ª edição, 2011

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PROGRAMA DE DISCIPLINA Componente Curricular: Língua Inglesa Código: IN 03 CH Semestral: 60 h CH de Prática Educativa Semestral: 10 h CH Semanal: 3 h Pré Requisito: Período: 2º Objetivos Compreender e traduzir para o português textos técnicos da área de Biologia e Meio Ambiente. Produzir textos básicos da área de Biologia. Ementa: Tópicos de gramática, leitura e produção de textos. Conteúdo Programático 1. Estratégias de Leitura 1.1. Identificação de idéia central 1.2. Localização de informação específica e compreensão da estrutura do texto 1.3. Uso de pistas contextuais 1.4. Exercício de inferência 2. Estratégias de Síntese 2.1. Produção de resumos, em português, dos textos lidos 2.2. Uso de elementos gráficos para “varredura” de um texto 3. Conteúdo Sistêmico 3.1. Contextual reference 3.2. Passive to describe process 3.3. Defining relative clauses 3.4. Instructions: imperative 3.5. Present perfect 3.6. Present perfect continuous 3.7. Conditional sentences 3.8. Modal verbs 3.9. Prepositions 3.10. Linking words (conjunctions) 4. Conteúdo Sistêmico 4.1. Compound adjectives 4.2. Verb patterns 4.3. Word order 4.4. Comparisons: comparative and superlative of adjectives 4.5. Countable and uncountable nouns 4.6. Word formation: prefixes, suffixes, acronyms and compounding

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Bibliografia Básica AZAR, Betty Schrampfer. Understanding and Using English Grammar. 3rd Ed. Upper Sadle River, NJ: Prentice Hall Regents, 1998. OLIVEIRA, Sara. Estratégias de Leitura para Inglês Instrumental. Brasília: Ed. UnB., 1998. TOUCHÉ, Antônio Carlos; ARMAGANIJAN, Maria Cristina. Match Point. São Paulo: Longman, 2003.

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PROGRAMA DE DISCIPLINA Componente Curricular: Sistemática de Criptógamas Código: DE 08 CH Semestral: 60 h CH de Prática Educativa Semestral: 10 h CH Semanal: 3 h Pré Requisito: Biologia Vegetal Período: 2º Objetivos Compreender a importância dos estudos de sistemática vegetal e a interelação da mesma com as ciências afins. Entender e aplicar os princípios e recomendações do código internacional de nomenclatura botânica. Diferenciar com base na morfologia, reprodução, ecologia e evolução os principais grupos de fungos, algas e criptógamas. Ementa: Criptógamas: morfologia sistemática, biologia, ecologia e evolução de fungos, algas, briófitas e pteridófitas;

Conteúdo Programático 1 Definição e importância da Sistemática Vegetal. Importância da Classificação Biológica. Interelações com Ciências afins. 2 Herbário. Definição e importância para Sistemática Vegetal e áreas afins. 3 Filogenia. Definição e termos utilizados em cladística. 4 Histórico da classificação vegetal. 4.1 Sistemas Atuais de Classificação Vegetal. 5 Nomenclatura botânica. 5.1 Princípios de Nomenclatura Botânica. Principais Regras e Recomendações do Código Internacional de nomenclatura Botânica. 6 Fungos: Biologia, evolução e reprodução. 6.2 Chytridiomycetos e Oomycetos. Zygomycetos e Ascomycetos. Deuteromycetos e Basidiomycetos. Micorrizas. 6.3 Montagem de lâminas e observação das estruturas microscópicas dos fungos. 7 Algas: Características gerais e importância; Divisão e organização vegetativa nas algas. 7.1 Classificação: Cyanophyta, Chlorophyta, Phaeophyta, Rhodophyta, Chrysophyta, Xanthophyta, Pyrrhophyta, Euglenophyta. 7.2 Coletas e herborização de Algas. 8 Liquens - Características gerais e importância. Biologia. 9 Reino Plantae: Criptógamas. 9.1 Caracterização dos grupos; Importância. 9.2 Classificação, catarcaterísticas gerais e reprodução. 9.2.1 Filo Briophyta, Filo Hepatophyta, Filo Anthocerophyta, Filo Pterophyta, Filo Lyycophyta, Filo Sphenophyta, Filo Psilotophyta.

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Bibliografia Básica Gilberto Barbante Kerbauy. FISIOLOGIA VEGETAL - 2ª Edição. EditoraGuanabara Koogan, 2008 Raven, Peter H. BIOLOGIA VEGETAL-7ª Edição. Editora Guanabara Koogan, 2007 Kellogg, Elizabeth A.; Campbell, Christopher S.; Judd, Walter S. SISTEMÁTICA VEGETAL: Um enfoque filogenético. Editora Artmed, 2009 Esau, Katherine. ANATOMIA DE PLANTAS COM SEMENTES .Editora Edgard Blucher, 1976 Ferri, Mario Guimarães. BOTÂNICA - MORFOLOGIA EXTERNA DAS PLANTAS. Editora Nobel, 1983 Ferri, Mario Guimarães. BOTÂNICA - MORFOLOGIA INTERNA DAS PLANTAS - 9ª Edição. Editora Nobel, 2008 Joly, Aylthon Brandao. BOTANICA: INTRODUCAO A TAXONOMIA VEGETAL - 2ª Edição. Editora Nacional, 1987 Cutter, Elizabeth G. ANATOMIA VEGETAL - PARTE I CÉLULAS E TECIDOS. Editora Roca, 2002 Cutter, Elizabeth G. ANATOMIA VEGETAL - PARTE II ÓRGÃOS. Editora Roca, 1986 Oliveira, Eurico Cabral. INTRODUÇÃO À BIOLOGIA VEGETAL - 2ª Edição. Editora EDUSP, 2000 Sant' Anna, Célia L.; Azevedo, Maria Teresa de P. MANUAL ILUSTRADO IDENTIFICAÇÃO E CONTAGEM DE CIANOBACTÉRIAS PLANCTÔNICAS DE ÁGUAS CONTINENTAIS BRASILEIRAS. Editora Interciência, 2006 Termignoni, Regina Ramos. CULTURA DE TECIDOS VEGETAIS - 11ª Edição. Editora UFRGS, 2005 Larcher, Walter. ECOFISIOLOGIA VEGETAL. Editora RIMA, 2005 Lorenzi, Harri; Eduardo Gonçalves. MORFOLOGIA VEGETAL. Editora Plantarum Reviers, Bruno de. BIOLOGIA E FILOGENIA DAS ALGAS. Editora Artmed, 2006 Lorenzi, Harri; Sousa, Vinícius C. BOTÂNICA SISTEMÁTICA - 2ª Edição. Editora Plantarum, 2008

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PROGRAMA DE DISCIPLINA Componente Curricular: Bioestatística I Código: DE 09 CH Semestral: 60 h CH de Prática Educativa Semestral: 10 h CH Semanal: 3 h Pré Requisito: Período: 2º Objetivos Determinar a distribuição de freqüência em problemas aplicados à biologia. Conhecer quais são e como se determina as principais medidas de tendência central, as medidas de dispersão e medidas de assimetria e curtose. Ementa: Aspectos básicos da estatística; séries estatísticas; distribuição de freqüências; medidas de tendência central; medidas de variação ou dispersão; medidas de assimetria e curtose. Conteúdo Programático 1 Aspectos básicos da estatística. 1.1 Conceito e aplicações. 1.2 Dados biológicos. 1.3 População e amostra. 1.4 Estatística indutiva e descritiva. 1.5 Variáveis biológicas (contínuas e diretas) . 1.6 Arredondamento de dados. 2 Séries estatísticas. 2.1 Conceito. 2.2 Classificação. 2.3 Representação gráfica e aplicações. 3 Distribuição de freqüências. 3.1 Elementos principais. 3.2 Organização de distribuição de freqüências. 3.3 Representação gráfica: histograma, polígono de freqüências, ogiva. 4 Medidas de Tendência Central. 4.1 Conceito e aplicações. 4.2 Média aritmética simples. 4.3 Média harmônica. 4.4 Média geométrica. 4.5 Média aritmética ponderada. 4.6 Média aritmética dados agrupados em classes. 4.7 Mediana. 4.8 Moda. 5 Medida de Variação ou Dispersão. 5.1 Conceitos. 5.2 Desvios médios.

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5.3 Desvio padrão. 5.4 Variância ou quadrado médio. 5.5 Coeficiente de variação. 5.6 Erro padrão da média. 5.7 Intervalo de confiança da média. 5.8 Separatrizes. 5.9 Quartis. 5.10 Decis. 5.11 Centis. 6 Medidas de Assimetria e Curtose. 6.1 Momento de simetria. 6.2 Coeficiente de assimetria. 6.3 Interpretação. 6.4 Momento de curtose. 6.5 Coeficiente de curtose. 6.6 Interpretação. Bibliografia Básica BUSSAB, Wilton O.; MORETTIN, Pedro Alberto. Estatística Básica. 5 ed. São Paulo: Saraiva, 2003. DOWNING, Douglas; CLARK, Jeffrey. Estatística Aplicada. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2003. FREUND, John E.; SIMON, Gary A . Estatística Aplicada. 9ed, Porto Alegre: Bookman, 2004. PIMENTEL, Gomes F. Estatística experimental. São Paulo: Nobel, 1990. ARANGO, H.G. Bioestatística. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. BEIGUELMAN, B. Curso Prático de Bioestatística. Ribeirão Preto: Sociedade Brasileira de Genética, 1985. DORIA FILHO, U. Introdução à Bioestatística: para simples mortais. São Paulo: Negócio, 1999. RODRIGUES, P.C. Bioestatística. Niterói: EDUFF, 1993. SOUNIS, E. Bioestatística. 3ª ed. São Paulo: Atheneu, 1985. VIEIRA, S. Introdução à Bioestatística. Rio de Janeiro: Campus, 1998. Bibliografia Complementar BERQUO, E.S. Bioestatística. São Paulo: EPU, 1981. CENTENO, A.J. Curso de Estatística aplicada a Biologia. Goiânia: EDUFG, 1982. FARIAS, M.L.L.M.De. Estatística e Probabilidades Básicas. Santa Maria: UFSM, 1979. FONSECA, J.S.Da & MARTINS, G.A. Curso de Estatística. São Paulo: Atlas, 1982. MORETTIN, L.G. Estatística Básica - Probabilidades. São Paulo: Livraria Ciência e Tecnologia, 1986.

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PROGRAMA DE DISCIPLINA Componente Curricular: Sociologia da Educação Código: PE 05 CH Semestral: 60 h CH de Prática Educativa Semestral: 10 h CH Semanal: 3 h Pré Requisito: Filosofia da Educação Período: 3º Objetivos Conhecer o contexto de surgimento da Sociologia, bem como sua influência na contemporaneidade; Possibilitar aos alunos, através da instrumentalização teórica, a compreensão reflexiva da sociedade e da relação desta com a escola;

Evidenciar os fatos sócio-político-econômicos determinantes para a realidade social, bem como as possibilidades de contribuir com a transformação dessa realidade;

Refletir sobre a função social da escola.

Ementa: A construção da Sociologia como campo de conhecimento (contextualização histórica do surgimento). Primeiros sociólogos (Comte, Durkheim, Weber e Marx). As teorias sociológicas. Educação: significado e importância do ponto de vista sociológico. A escola no Brasil. Escola no processo de transformação social. Fracasso escolar: uma análise contextual. Conteúdo Programático 1.Contextualização Histórica do surgimento da Sociologia 1.1 Revolução Industrial e Revolução Francesa; 1.2 Objeto de estudo; 1.3 Comte, Durkheim, Weber e Marx; 1.4 Métodos de pesquisa em Sociologia. 2.Teorias Sociológicos 2.1Teoria Funcional; 2.2 Teorias do Conflito; 2.3 Teorias Interacionistas; 2.4 Teorias Utilitaristas. 3.Educação e Sociologia 3.1 O que é Educação; 3.2 Relação entre Educação e os grupos humanos; 3.3 Escola enquanto instituição social. 4.Enfoques teóricos em Sociologia da Educação 4.1As contribuições de Durkhein; 4.2 O enfoque marxista e neomarxista: Althusser, Bourdieu, Passeron e Gramsci. 4.3 Paulo Freire. 5.Contexto brasileiro da instituição escolar. 5.1 Brasil, um país capitalista emergente; 5.2 A organização escolar brasileira do ponto de vista sociológico;

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5.3 O Estado e a educação; 5.4 Fracasso escolar.

Bibliografia Básica BARRERE, Anne; SEMBEL, Nicolas . Sociologia da escola. Loyola, 2006. DURKHEIM, Émile. Sociologia e Educação. Editora Vozes (último lançamento) GALLIANO, A. Guilherme. Introdução à sociologia. Editora Harbra (última edição) GOMES, Candido Alberto. A educação em perspectiva sociológica. São Paulo: EPU, 1994. HAECHT, Anne Van. Sociologia da Educação: a escola posta à prova. Artmed (último lançamento) LALLEMENT, Michael. História das idéias sociológicas: das origens a Max Weber. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003. KRUPPA, Sonia Maria Portella. Sociologia da Educação. Cortez Editora (último lançamento) TORRES, Carlos Alberto. Sociologia Política da Educação. Cortez Editora. Coleção Questões da nossa época – vol.9 (último lançamento) MEKSENAS, Paulo. Sociologia. Cortez Editora (último lançamento) MARTINS, Carlos Benedito. O que é sociologia. Coleção primeiros Passos. Editora Brasileiense (último lançamento) TEDESCO, Juan Carlos. Sociologia da Educação. Editora Autores Associados (último lançamento) RODRIGUES, Alberto Tosi. Sociologia da Educação. DP&A (último lançamento) WEBER, Max. Conceitos básicos de Sociologia. São Paulo: Centauro, 2002. SILVA, Wilton Carlos da; CARVALHO, Alonso Bezerra (orgs). Sociologia e Educação: leituras e interpretações. Avercamp (último lançamento) SOUZA, João Valdir Alves de. Sociologia da Educação. Autentica (último lançamento) PILETTI, Nelson. Sociologia da Educação. Ática (último lançamento)

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PROGRAMA DE DISCIPLINA Componente Curricular: Didática Código: PE 06 CH Semestral: 75 h CH de Prática Educativa Semestral: 15 h CH Semanal: 4 h Pré Requisito: Filosofia da Educação /Psicologia da Educação Período: 3º Objetivos Refletir sobre as bases teóricas das práticas pedagógicas que historicamente vem sendo desenvolvidas nas instituições educativas; Selecionar, elaborar e utilizar métodos de ensino que permitam alcançar eficiência no trabalho docente; Identificar os componentes pessoais e não pessoais do processo pedagógico; Compreender a importância do planejamento educacional, em todos os níveis de aplicação; Elaborar planos de ensino com uma estruturação coerente dos componentes básicos do processo pedagógico, levando em conta a especificidade do ensino de Biologia/Ciências; Executar aula tendo como base o plano elaborado; Empregar meios e recursos da moderna tecnologia no ensino. Ementa O papel da didática no processo ensino-aprendizagem. A sala de aula: espaço de conhecimentos e os componentes da ação educativa. Recursos de aprendizagem e interação professor x aluno. Planejamento de ensino: componentes e elaboração. Conteúdo Programático 1.Introdução À Didática 1.1 Educação e ensino; 1.2 Conceito de Didática; 1.3 Evolução histórica da Didática; 1.4 As tendências pedagógicas nas práticas educativas: 1.1.1 Tendências liberais e as implicações na educação escolar. 1.1.2 Tendências progressistas e as implicações na educação escolar. 1.5 O processo de ensino 1.5.1 Aspectos gerais do ensino e da aprendizagem; 1.5.2 Função social do ensino; 1.6 Componentes pessoais do processo pedagógico: professor e aluno; 1.7 Componentes não pessoais do processo de ensino: objetivos, conteúdo, métodos, recursos, avaliação e suas relações; 1.8 A aula como forma de organização do processo de ensino 1.9 Interdisciplinaridade e de Projetos de trabalho em Biologia/Ciências. 2. A interação professor-aluno 2.1 O valor pedagógico da relação professor-aluno; 2.2 Autoridade X Autoritarismo; 2.3 Disciplina em sala de aula. 3. O espaço educativo 3.1 Planejamento do ambiente de ensino;

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3.2 Criação de um ambiente positivo para a interação; 3.3 Comunicação no processo ensino-aprendizagem (falar, ouvir e comunicação não-verbal). 4.Planejamento de Ensino 4.1 Conceito e importância do planejamento; 4.2 Níveis de planejamento: Educacional, Escolar, Curricular, Ensino; 4.3 Definição de objetivos; 4.4 Seleção e organização de conteúdos; 4.5 Recursos de ensino. 5.Procedimentos de Ensino Bibliografia Básica CANDAU, Vera Maria (org). Didática em questão. Editora Vozes CASTRO, Amélia Domingues; CARVALHO, Anna M. P. Ensinar a Ensinar . Editora Pioneira Thomson Learning COMÊNIO, J. A. A Didática Magna. Editora Martins Fontes GASPARIN, João Luís. Uma didática para a pedagogia Histórico-Crítica. Editora Autores Associados MASETTO, Marcos. Didática: a aula como centro. Editora FTD SAVIANI, Nereide. Saber Escolar, Currículo e Didática: problemas da unidade conteúdo/método no processo pedagógico. Editora Autores Associados SCARPATO, Marta. Os procedimentos de ensino fazem a aula acontecer. Editora Avercamp PIMENTA, Selma Garrido. Didática e formação de professores: percursos e perspectivas no Brasil e em Portugal. Editora Cortez VEIGA, Ilma P. A. Técnica de ensino: Por que não? Editora Papirus VEIGA, Ilma Passos. Didática: o ensino e suas relações. Editora Papirus MORAIS, Regis de. Sala de aula: que espaço é esse?Editora Papirus FAZENDA, Ivani. Didática e Interdisciplinaridade Editora Papirus FELDMAN, Daniel. Ajudar a ensinar: relações entre didática e ensino Editora Artmed TOSI, Maria Raineldes. Didática Geral: um olhar para o futuro. Editora Alinea

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PROGRAMA DE DISCIPLINA Componente Curricular: Climatologia Código: DE 10 CH Semestral: 60 h CH de Prática Educativa Semestral: 10 h CH Semanal: 3 h Pré Requisito: Período: 3º Objetivos Entender a dinâmica atmosférica no tempo e espaço através dos sistemas produtores de tempo e dos fatores que levam a mudanças e variações climáticas em diferentes escalas (local, Regional e Global). Ementa: Conceitos básicos de climatologia e definições de tempo e clima; Composição e estrutura vertical da atmosfera; dinamismo das relações entre elementos e fatores do clima; radiação e balanço de energia; temperatura; pressão atmosférica e ventos; umidade, condensação e precipitação; bases dinâmicas da circulação atmosférica; classificação climática; tipos climáticos no mundo e no Brasil; variações do tempo e clima – fenômenos em diferentes escalas e conseqüências ambientais. Conteúdo Programático 1. Introdução 1.1 Natureza, campo e métodos da Climatologia 1.2 Definições de Tempo e Clima 2. Composição e Estrutura Vertical da Atmosfera 2.1 Variação espaço-temporal dos gases atmosféricos 2.2 Estrutura da atmosfera segundo sua composição e variação da temperatura 3. Dinamismo das relações entre Elementos e Fatores do Clima 3.1 Diferenças na escala espacial dos fatores climáticos 3.2 Variação temporal dos elementos e fatores climáticos 4. Radiação e Balanço de Energia 4.1 Radiação solar e a influência de fatores climáticos; albedo 4.2 Radiação terrestre e o aquecimento da atmosfera 4.3 Balanço de energia 5. Temperatura 5.1 Formas de transferências de calor 5.2 Variação da temperatura com os fatores climáticos 5.3 Mecanismos que levam à formação de Inversões térmicas 6. Pressão Atmosférica e Ventos 6.1 Os grandes centros de pressão e a circulação geral da atmosfera 6.2 Forças que influenciam o vento: gradiente de pressão e Coriolis 6. 3Sistemas de ventos regionais e locais 7. Umidade, Condensação e Precipitação 7.1 Processo de evaporação

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7.2 Processos de condensação 7.3 Tipos de condensação: nuvens, fog, geada, orvalho 7.4 Tipos de precipitação: convectiva, frontal, orográfica 8. Bases dinâmicas da circulação atmosférica 8.1 Os grandes centros de ação da atmosfera 8.2 Circulação atmosférica secundária 8.3 Massas de ar – tipos, origem e movimentação 8.4 Circulação atmosférica na América do Sul e Brasil 9. Classificação Climática 9.1 Parâmetros utilizados nas classificações 9.2 Tipos de sistemas de classificação climática e suas limitações 10. Tipos Climáticos no Mundo e Brasil 10.1 Características gerais dos climas no mundo 10.2 Fatores condicionantes e características dos climas brasileiros 11. Variações do tempo e clima – fenômenos em diferentes escalas e conseqüências ambientais 11.1 Mudanças climáticas ao longo dos períodos geológicos 11.2 Efeito estufa e Aquecimento Global 11.3 El Niño (ENOS) e La Niña 11.4 Camada de Ozônio 11.5Ilha de calor Bibliografia Básica AYOADE, J.O. Introdução à climatologia para os trópicos. 5ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1998. 332p. AHRENS, C.D. Meteorology today – na introduction to weather, climate and the environment. 6 ed. Brooks/Cole, Califórnia, 2000. 528p. BARRY, R.G. & CHORLEY, R.J. Atmosfera, tiempo e clima. 4a. ed. Editora Omega, Barcelona, 1985. 500p. BARTH, F.T.; POMPEU, C.T.; FILL, H.D.; TUCCI, C.E.M.; KELMAN, J.; BRAGA JR, B.P.F. Modelos para gerenciamento de recursos hídricos. São Pualo: Nobel/ ABRH, 1987. 526p. CAUDURO, F.A.; DORFMAN, R. Manual de ensaios de laboratório e de campo para irrigação & drenagem. Porto Alegre: PRONI/ IPH-UFRGS, 216p. GARCEZ, L.N.; ALVAREZ, G.A. Hidrologia. 2ed. São Paulo: Ed. Edgard Blücher, , 1988. 291p. HELENE, M.E.M. et al. Poluentes atmosféricos. Ed. Scipione, Série Ponto de Apoio, 1994. 63p. LINSLEY, R.K.; FRANZINI, J.B. Engenharia de recursos hídricos. São Paulo: EDUSP, 1978. 798p. McGREGOR, G.R. & NIEUWOLT. Tropical Climatology: an introduction to the climates of low latitudes. 2a. ed. John Willy & Sons. 339p. MONTEIRO, C.A.F. O estudo geográfico do clima. Cadernos Geográficos, Florianópolis, 1999. 72p. NOVAIS V.L.D. Ozônio: aliado e inimigo. Ed. Scipione, Série Ponto de Apoio, 1994. 63p. OMETTO J.C. Bioclimatologia vegetal. São Paulo: Ed. Agronômicaa Ceres, 1981. 440p. ROSS, J.L.S. Geografia do Brasil. Edusp, São Paulo, 1996. 546p. STRAHLER, A.N. Physical Geography. New York, John Wille, 1992. 538p. TUBELIS, A.; NASCIMENTO, F.J.L. Meteorologia descritiva: Fundamentos e aplicações brasileiras. São Pualo: Nobel, 1988. 374p.

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VIANELLO, R.L. & ALVEZ, A.R. Meteorologia básica e aplicações. Viçosa, UFV, 1991. 449p.

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PROGRAMA DE DISCIPLINA Componente Curricular: Química Orgânica Código: DE 11 CH Semestral: 60 h CH de Prática Educativa Semestral: 10 h CH Semanal: 3 h Pré Requisito: Química Geral Período: 3º Objetivos Compreender os principais conceitos e propriedades da química orgânica utilizados nas ciências Biológicas Ementa: Compostos de carbono e ligações químicas; funções orgânicas; compostos de carbono representativos; reações orgânicas: ácidos e bases; Alcanos e cicloalcanos; conformações de moléculas; reações radicalares; estereoquímica; moléculas quiriais; reações iônicas; Reações de substituição e de eliminação necleofilicas dos haletos de alquila; Alquinos e alquinos. Conteúdo Programático 1 Compostos de carbono e ligações químicas. 2.Principais Funções orgânicas 3 Compostos de carbono representativos. 4 Introdução às reações orgânicas: ácidos e bases. 5 Alcanos e cicloalcanos. Conformações de moléculas. Reações radicalares. 6 Estereoquímica. Moléculas quirais. 7 Reações iônicas. Reações de substituição e de eliminação necleofílicas dos haletos de alquila. 8 Alquenos e alquinos. Propriedades e sínteses. 9 Alquenos e alquinos. Reações de adição. Bibliografia Básica

ALLINGER, N. L., Química Orgânica, 6a edição, Rio de Janeiro – RJ, Editora Guanabara 2, 1978.

REUSCH, W. H.; Química Orgânica, Editora Mc G.-Hill, 1980. MORRISON, R. & BOYD,R.; Química Orgânica, F. C. G, 1983. MORRISON, R. & BOYD,R.; Organic Chemistry, Ed. Prentice-Ahall 1992. SOLOMONS, T. W.G. Química Orgânica. 6 ed, vol. 1 , Alagoas. 1996. SOLOMONS, T. W.G. Química Orgânica. 6 ed, vol. 2 , Alagoas. 1996.

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PROGRAMA DE DISCIPLINA Componente Curricular: Ecologia Geral Código: DE 12 CH Semestral: 60 h CH de Prática Educativa Semestral: 10 h CH Semanal: 3 h Pré Requisito: Período: 3º Objetivos Conhecer os principais níveis hierárquicos e de organização em ecologia. Compreender o que é ecossistema e seus principais processos. Entender como se dá a troca de energia nos sistemas ecológicos. Compreender os processos dos principais ciclos biogeoquímicos e a importância dos mesmos nos sistemas ecológicos. Entender os principais componentes do ambiente físico e os principais fatores limitantes que influenciam na dinâmica de populações e comunidades Compreender os processos de desenvolvimento e evolução dos ecossistemas. Ementa: Âmbito da Ecologia, o ecossistema, energia nos sistemas ecológicos, ciclos biogeoquímicos, fatores limitantes e o ambiente físico, dinâmica de populações, populações em comunidades, desenvolvimento e evolução no ecossistema, população humana.

Conteúdo Programático 1 O Âmbito da Ecologia. 1.1 Ecologia? Sua Relação com as outras Ciências e sua Relevância para a Civilização. 1.2 Subdivisões da Ecologia. 1.3 Hierarquia e Níveis de Organização. 1.4 O Princípio das Propriedades Emergentes. 1.5 Os Modelos. 2 O Ecossistema. 2.1 Conceito de Ecossistema. 2.2 A Estrutura do Ecossistema. 2.3 O Controle Biológico do Ambiente Geoquímico: A Hipótese Gaia. 2.4 Produção Global e Decomposição. 2.5 A Natureza Cibernética e a Estabilidade dos Ecossistemas. 2.6 Exemplos de Ecossistemas. 3 A Energia nos Sistemas Ecológicos. 3.1 A Lei da Entropia. 3.2 O Ambiente Energético. 3.3 O Conceito de Produtividade. 3.4 Cadeias Alimentares, Redes Alimentares e Níveis Tróficos. 3.5 Qualidade de Energia. 3.6 Estrutura Trófica e Pirâmides Ecológicas. 3.7 Energia, Dinheiro e Civilização. 4 Ciclos Biogeoquímicos.

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4.1 Padrões e Tipos Básicos de Ciclos Biogeoquímicos. 4.2 Estudo dos Ciclos: Nitrogênio, Fósforo, Enxofre, Carbono, Água. 5 Fatores Limitantes e o Ambiente Físico. 5.1 Lei do Mínimo de Liebig. 5.2 Condições de Existência como Fatores Reguladores. 5.3 Fatores Físicos de Importância como Fatores Limitantes. 5.4 Estresse Antropogênico e Resíduos Tóxicos como Fator Limitante para Sociedades Industriais. 6 Dinâmica de Populações. 6.1 Propriedades do Grupo Populacional. 6.2 Conceitos de Taxas. 6.3 A Taxa Intrínseca de Aumento Natural. 6.4 Forma de Crescimento Populacional. 6.5 Flutuações e Oscilações Cíclicas de Populações. 6.6 Estrutura das Populações. 6.7 Repartição e Otimização da Energia: Seleção r e Seleção k. 6.8 Integração: Características e Táticas Bionômicas 7 Populações em Comunidades. 7.1Tipos de Interação entre duas Espécies. 7.2 Competição Interespecífica e Coexistência. 7.3 Conceitos de habitat, nicho ecológico e Guilda. 7.4 Diversidade de Espécies, Diversidade de Padrões e Diversidade Genética nas Comunidades. 8 Desenvolvimento e Evolução no Ecossistema. 8.1 A Estratégia de Desenvolvimento do Ecossistema. 8.2 O Conceito de Clímax. 8.3 Evolução da Biosfera. 8.4 Seleção Natural. 8.5 Co-evolução. 8.6 Seleção de Grupo. 9 População Humana. 9.1 Crescimento. 9.2 Tempo de Duplicação. Bibliografia Básica BEGON, M; TOWNSEND, C.R; HARPER, J. L. Ecologia : de Indivíduos a ecossistemas. 4ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2007 ODUM, E.P; BARRETT, G.W. Fundamentos de Ecologia. 5ª ed. São Paulo: Thomson Learning, 2007 RICKLEFS, R. E. A economia da natureza. 5ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003 ART, H.W. (Editor Geral). Dicionário de Ecologia e Ciências Ambientais. (Trad. Mary Amazonas Leite de Barros). São Paulo: Companhia Melhoramentos, 1998. DUVIGNEAUD, P. A Síntese Ecológica. 2ª ed. (Trad. Isabel de Loura, Fátima Gaspar e Carlos Gaspar). Lisboa: Instituto Piaget, 1980.

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MARGALEF, R. Ecologia. Barcelona: Omega, 1998. 951p. ODUM, E.P. Ecologia. Rio de Janeiro: Interamericana, 1988. 434p. PINTO-COELHO, R.M. Fundamentos em Ecologia. Porto Alegre: Artmed, 2000. RICKLEFS, R.E. A economia da natureza: um livro-texto em ecologia básica. 3ª ed. RJ: Guanabara Koogan, 1996. 470p. SOLOMON, M.E. Dinâmica de Populações. Vol. 3. São Paulo: EPU, 1980. Bibliografia Complementar BARRASS, R. Os Cientistas Precisam Escrever: guia de redação para cientistas, engenheiros e alunos. (Trad. Leila Novaes e Leônidas Hegenberg). 3ª ed. São Paulo: T.A. Queiroz, 1994. CHARBONNEAU, J.P. et al. Enciclopédia de Ecologia. São Paulo: Pedagógica e Universitária, 1979. 479p. CHRISHOLM, A. Ecologia: uma estratégia para a sobrevivência. 2ª ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1981. DORST, J. Antes que a natureza morra. São Paulo: Edgard Blucher / USP, 1973. 394p. FERRI, M.G. Ecologia: temas e problemas brasileiros. Belo Horizonte: Itatiaia, 1974. 188p. FURLAN, S.A. & NUCCI, J.C. A conservação das florestas tropicais. São Paulo: Atual, 1999. 112p. MILANO, M.S. et al. Manejo de áreas protegidas. Curitiba: Universidade Livre do Meio Ambiente, 1999. 151p. TAUK, S.M. (Org.). Análise ambiental: uma visão multidisciplinar. São Paulo: UNESP, 1995. 206p. TOPPMAIR, H. Biogeografia e meio ambiente. Rio Claro, SP: [Edição do Autor], 1987. 289p. WILSON, E.E. (Org.). Biodiversidade. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997. 657p.

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PROGRAMA DE DISCIPLINA Componente Curricular: Sistemática de Fanerógamas Código: DE 13 CH Semestral: 60 h CH de Prática Educativa Semestral: 15 h CH Semanal: 3 h Pré Requisito: Histologia Vegetal Período: 3º Objetivos Entender e aplicar os princípios e recomendações do código internacional de nomenclatura botânica. Diferenciar com base na morfologia, reprodução, ecologia e evolução os principais grupos de Gmnospermas e Angiospermas Ementa: Fanerógamas: morfologia sistemática, biologia, ecologia e evolução de plantas angiospermas e gimnospermas. Conteúdo Programático 1.Gimnospermas. 1.1 Posição Sistemática. Considerações Evolutivas e Adaptativas. Caracterização das divisões: Cycadophyta, Ginkophyta, Coniferophyta, Gnetophyta, dando ênfase às famílias que ocorrem no Brasil. 2.Angiospermas: Posição Sistemática. Considerações evolutivas e adaptativas dos grandes grupos. 2.1 Magnoliídeas. 2.1.1 Caracterização das principais ordens e famílias: Magnoliales e Laurales. 2.2 Monocotiledôneas. 2.2.1 Caracterização das suas principais ordens e famílias. 2.3 Eudicotiledôneas. Bibliografia Básica JOLY, A.B. Botânica: Introdução à Taxonomia Vegetal. São Paulo: Ed. Nacional, 2002, 777p. OLIVEIRA, E. C. Introdução a Biologia Vegetal. Editora da Universidade de São Paulo EDUSP. 1996, 224 p. PURVES, W. K.; SADAVA, D.; ORIANS, G. H.; HELLER, H. C. Vida: a ciência da biologia. Vol. II, 6 ed. Editora Artmed, Porto Alegre, 2005, 480 p. PURVES, W. K.; SADAVA, D.; ORIANS, G. H.; HELLER, H. C. Vida: a ciência da biologia. Vol. III, 6 ed. Editora Artmed, Porto Alegre, 2005, 480 p. RAVEN, P. H.; EVERT, R. F.; EICHORN, S. E. Biologia Vegetal. 6ª Ed. Editora Guanabara Koogan. 2001, 906p. WILHEM, N. Botânica geral, 10 ed. Editora Guanabara Koogan S.A., Rio de Janeiro, 2000, 492 p. DELEVORYAS, T. Diversificação nas plantas. São Paulo: Ed. Pioneira, 1978. 189p. SOUZA, V.C. & LORENZI, H. Botânica Sistemática: Guia ilustrado para identificação das famílias de Angiospermas da flora brasileira em APG II . Nova Odessa, SP. Instituto Plantarum, 2005. 906p.

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PROGRAMA DE DISCIPLINA Componente Curricular: BioestatísticaII Código: DE 14 CH Semestral: 90 h CH de Prática Educativa Semestral: CH Semanal: 5 h Pré Requisito: Período: 3º Objetivos Determinar distribuições de probabilidade aplicadas à biologia. Conhecer e utilizar técnicas de amostragem para os inúmeros problemas na biologia. Conhecer e determinar os principais tipos de testes de hipóteses aplicados à biologia. Aplicar a análise de variância para inúmeras situações em biologia. Determinar correlação linear e regressão em problemas da biologia. Ementa: Distribuição normal, amostras e população, testes de diferenças entre médias, análise de variância Qui-quadrado. Correlação e regressão linear. Noções elementares de probabilidades; distribuição de probabilidades; distribuição não-gaussiana. Utilização de programas estatísticos. Conteúdo Programático 1 Probabilidade. 1.1 Adição de probabilidades. 1.2 Multiplicação de probabilidades. 2 Distribuição de probabilidades. 2.1 Distribuição binomial. 2.2 Distribuição de Poisson. 2.3 Distribuição normal. 3 Técnicas de Amostragem. 3.1 Definições. 3.2 Vantagens e desvantagens em relação ao censo. 3.3 Tipos de amostras. 3.4 Parâmetros e estimativas. 3.5 Erros comuns de amostragem. 3.6 Determinação do tamanho da amostra. 4 Testes de hipóteses. 4.1 Hipóteses nula e alternativa. 4.2 Erros tipo I e II. 4.2 Q² Qui-quadrado 4.3 Teste t de Student. 4.4 Teste de normalidade (Kolmogorov - Smirnov) . 5 Análise da Variância ANOVA. 5.1 Introdução à análise da variância.

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5.2 ANOVA paramétrica. 5.3 Teste de Tukey para contraste de médias. 5.4 ANOVA não paramétrica. 5.5 Teste de Kruskal ? Wallis. 6 Correlação Linear. 6.1 Coeficiente de correlação. 6.2 Coeficiente de determinação. 13 Regressão Linear. Bibliografia Básica BUSSAB, Wilton O.; MORETTIN, Pedro Alberto. Estatística Básica. 5 ed. São Paulo: Saraiva, 2003. DOWNING, Douglas; CLARK, Jeffrey. Estatística Aplicada. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2003. FREUND, John E.; SIMON, Gary A . Estatística Aplicada. 9ed, Porto Alegre: Bookman, 2004. PIMENTEL, Gomes F. Estatística experimental. São Paulo: Nobel, 1990. ARANGO, H.G. Bioestatística. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. BEIGUELMAN, B. Curso Prático de Bioestatística. Ribeirão Preto: Sociedade Brasileira de Genética, 1985. DORIA FILHO, U. Introdução à Bioestatística: para simples mortais. São Paulo: Negócio, 1999. RODRIGUES, P.C. Bioestatística. Niterói: EDUFF, 1993. SOUNIS, E. Bioestatística. 3ª ed. São Paulo: Atheneu, 1985. VIEIRA, S. Introdução à Bioestatística. Rio de Janeiro: Campus, 1998. Bibliografia Complementar BERQUO, E.S. Bioestatística. São Paulo: EPU, 1981. CENTENO, A.J. Curso de Estatística aplicada a Biologia. Goiânia: EDUFG, 1982. FARIAS, M.L.L.M.De. Estatística e Probabilidades Básicas. Santa Maria: UFSM, 1979. FONSECA, J.S.Da & MARTINS, G.A. Curso de Estatística. São Paulo: Atlas, 1982. MORETTIN, L.G. Estatística Básica - Probabilidades. São Paulo: Livraria Ciência e Tecnologia, 1986.

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PROGRAMA DE DISCIPLINA Componente Curricular: Educação Ambiental Código: DE15 CH Semestral: 45 h CH de Prática Educativa Semestral: 10 h CH Semanal: 3 h Pré Requisito: Período: 3º Objetivos Entender os principais paradigmas que envolvem o ambiente, o desenvolvimento e a educação. Discutir a ética de forma transversal à educação ambiental. Conhecer a história e as políticas em educação ambiental. Conhecer as principais tendências e paradigmas da educação ambiental no Brasil e no Mundo Ementa: Histórico, evolução e perspectivas da Educação Ambiental. Tendências e paradigmas na Educação Ambiental. Compromissos Mundiais da Educação Ambiental. As questões ambientais na Educação Ambiental não-formal: construindo alternativas de intervenção. Comunidades de Aprendizagem em Educação Ambiental.

Conteúdo Programático 1 Ambiente, desenvolvimento e educação. 1.1 Paradigmas do Ambiente. 1.2 Paradigmas do Desenvolvimento. 1.3 Paradigmas da Educação. 2 Ética e Educação Ambiente. 3 Relações disciplinares e a Educação Ambiental: multi, pluri, inter e transdisciplinaridade. 4Histórico da Educação Ambiental; 5Política Nacional de Educação Ambiental; 6Percepção Ambiental; 7 Tendências na EA. 7.1 Histórico, evolução e perspectivas da EA. 7.2 Tendências e paradigmas da EA. 7.3 EA nos ensinos fundamental e médio. 8 Compromissos Mundiais da EA. 8.1 Carta da Terra. 8.2 Agenda 21.

Bibliografia Básica DIAS, G. F. Educação Ambiental: princípios e práticas. 5 ed. São Paulo: Gaia, 1998. GRÜN, Mauro. Ética e Educação Ambiental - A Conexão Necessária. São Paulo: Papirus, 1996. MINISTÉRIO da Educação e do Desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC, 1996 (2ª versão). REIGOTA, Marcos. Meio Ambiente e Representação Social. São Paulo: Questões da Nossa Época, n 41: Cortez, 1995. SATO, Michèle & SANTOS, José Eduardo. Agenda 21 em Sinopse. São Carlos: Programa Integrado de Pesquisa, PPG-ERN/UFSCar, 1996. Versão espanhola

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publicada em Guadalajara: SEMARNAP & PNUD, 1997. VIEZZER, Moema & OVALLES, Omar (orgs.) Manual Latino-americano de Educação Ambiental. São Paulo: Gaia, 1995. BRASIL. Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a Educação Ambiental, Institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras provicências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 27 abr 1999. BRASIL. Decreto nº 4.281, de 25 de junho de 202. Regulamenta a Lei nº 9795, de 27 de abril de 1999, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental, e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 25 jun 2002. CASCINO, F. Educação ambiental: princípios, história, formação de professores. 2. ed. São Paulo: SENAC, 2000. EMPRESA Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Ver – Percepção do diagnóstico ambiental. São Paulo: Globo, 2004. REIGOTA, M. A floresta e a escola. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2002. SATO, M. Educação Ambiental. São Carlos: RiMa, 2003. Bibliografia Complementar CASCINO, Fábio; JACOBI, Pedro & OLIVEIRA, José Flávio. Educação, Meio Ambiente e Cidadania: Reflexões e Experiências. São Paulo: SEMA, CEAM, 1998, 122p. MACEDO, Cláudia J. (org.). IV Fórum de Educação Ambiental & I Encontro da Rede Brasileira de Educação Ambiental. Rio de Janeiro: Roda Viva, Ecoar e INESC, 1997, 206 p. MINISTÉRIO da Educação e do Desporto. A Implantação da Educação Ambiental no Brasil. Brasília: MEC, 1996 (2ª versão).

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PROGRAMA DE DISCIPLINA Componente Curricular: Avaliação Educacional Código: PE 07 CH Semestral: 60 h CH de Prática Educativa Semestral: 20 h CH Semanal: 3 h Pré Requisito: Sociologia da Educação / Didática Período: 4º Objetivos

Refletir sobre os fundamentos teóricos e metodológicos que norteiam as práticas avaliativas, buscando subsídios para a melhoria da qualidade dos seus processos e resultados;

Analisar a avaliação do processo ensino-aprendizagem, como parte da avaliação educacional, desvelando o papel dos sujeitos, os procedimentos e instrumentos que a subsidiam, numa perspectiva de transformação e aperfeiçoamento da ação educativa;

Avaliar o nível de aprendizagem alcançado tendo como parâmetros os conhecimentos prévios, os objetivos e as expectativas em relação à disciplina ministrada.

Ementa: A avaliação escolar no contexto do sistema educacional brasileiro. Aspectos legais da avaliação da aprendizagem. Tipos, funções e elaboração de instrumentais de avaliação da aprendizagem. Análise e implicações da avaliação da aprendizagem no processo educativo Conteúdo Programático 1.Introdução 1.1Conceito de avaliação; 1.2Distinção entre testar, medir e avaliar; 1.3Razões para se avaliar; 1.4Mitos sobre a avaliação. 2.Modalidades de avaliação e definição de objetivos 2.1Avaliação diagnóstica, formativa e somativa; 2.2Estabelecimento de objetivos avaliativos: objetivos instrucionais e objetivos comportamentais; 2.3A avaliação educacional na LDBEN; 2.4Avaliação Institucional. 3.Técnicas e instrumentos de avaliação 3.1 Considerações gerais; 3.2 Classificação e seleção das técnicas e instrumentos de avaliação; 3.3 Validade e fidedignidade. 4. Avaliação emancipatória Bibliografia Básica ESTEBAN, Maria Teresa. O que sabe quem erra? : reflexões sobre avaliação e fracasso escolar. Editora DP&A HOFFMANN, Jussara. Avaliar para promover: as setas do caminho. Editora Mediação HOFFMANN, Jussara. Pontos e contrapontos: do pensar ao agir em avaliação. Editora Mediação LIMA, Adriana de Oliveira. Avaliação escolar: julgamento X construção. Editora Vozes

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LUCKESI, Cipriano. Avaliação da aprendizagem escolar . Editora Cortez PERRENOUD, Philippe. Avaliação: da excelência a regulação das aprendizagens - entre duas lógicas Editora Artmed SANTOS, Clóvis Roberto dos. Avaliação Educacional: um olhar reflexivo sobre a sua prática Editora Avercamp SILVA, Janssen Felipe da. Avaliação na perspectiva formativa-reguladora: pressupostos teóricos e práticos Editora Mediação SOUSA, Clarilza Prado de. Avaliação do rendimento escolar Editora Papirus VASCONCELLOS, Celso. Avaliação da aprendizagem: práticas de mudança por uma práxis transformadora Editora Libertad

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PROGRAMA DE DISCIPLINA Componente Curricular: Bioquímica Código: DE 16 CH Semestral: 60 h CH de Prática Educativa Semestral: 10 h CH Semanal: 3 h Pré Requisito: Química Orgânica Período: 4º Objetivos Compreender as características e propriedades das principais biomoléculas, e a importância destas características para os processos de síntese e regulação metabólica. Compreender o processo de integração dos processos bioquímicos celulares que permitem as células consumirem energia existente no meio que as circunda para formar, modificar ou renovar seus próprios constituintes.. Correlacionar os processos metabólicos das células com os processos fisiológicos do organismo. Ementa: Processos biológicos ao nível das transformações moleculares dos constituintes celulares como as biomoléculas (carboidratos, lipídeos, proteínas, aminoácidos, enzimas, vitaminas, hormônios e dentre outros) e as principais vias metabólicas relacionadas ao crescimento dos organismos vivos. Conteúdo Programático 1 Carboidratos 1.1 Conceito, 1.2 classificação, 1.3 estrutura e propriedades. 2 Lipídeos 2.1 Conceito, 2.2 classificação, 2.3 estruturas e propriedades. 3 Aminoácidos e Proteínas 3.1 Conceito, 3.2 classificação, 3.3 estruturas e propriedades. 4 Energética Bioquímica 4.1 Energia livre, 4.2 energia de ativação, 4.3 entropia, 4.4 compostos ricos em energia e reações acopladas. 5 Enzimas 5.1 Conceitos e especificidade, 5.2 fatores que afetam a velocidade de reação enzimática. 6 Metabolismo Anaeróbico dos Carboidratos 6.1 Fermentação alcoólica e láctica. 7 Rendimento do processo.

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8 Via Pentose Fosfato 8.1 Via alternativa de degradação de carboidrato e significado fisiológico. 9 Ciclo dos Ácidos Tricarboxílicos 9.1 Cadeia de transporte de elétrons e fosforilação oxidativa. 10 Transporte de elétrons na cadeia respiratória. 11 Metabolismo dos Triglicerídios 11.1 Beta oxidação dos ácidos graxos e biossíntese de lipídeos. 12 Metabolismo dos Aminoácidos e Proteínas 12.1 Biossíntese de aminoácidos e proteínas, aminoácidos essenciais. 13 Integração do Metabolismo dos Carboidratos, Lípideos e Proteínas - Controle metabólico. Bibliografia Básica CISTERNAS, J. R.; VARGA, J. ; MONTE, O. Fundamentos de Bioquímica Experimental. São Paulo: Atheneu, 1999, 276p. HARPER. Química Fisiológica. 7. ed. São Paulo: Atheneu, 1994. LEHNINGER, Albert L. Bioquímica. 2. ed. São Paulo: Sarvier, 1995. MARZZOLO, Anita. Bioquímica Básica. 1. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1990. RIEGAL, R. E. Bioquímica. 2. ed. São Leopoldo-RS: Unisinos, 1998. Bibliografia Complementar CHAMPE, Panela C. e HARNEY, Richard A. Bioquímica Ilustrada. 21. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. RAW, Isaias. Fundamentos de Bioquímica. São Paulo: McGraw Hill do Brasil, 1972. SMITH, Emil L. Bioquímica - Aspectos Gerais. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1985.

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PROGRAMA DE DISCIPLINA Componente Curricular: Zoologia de Invertebrados Código: DE 17 CH Semestral: 90 h CH de Prática Educativa Semestral: 10 h CH Semanal: 5 h Pré Requisito: Período: 4º Objetivos Reconhecer e identificar as características diagnósticas dos principais grupos de Invertebrados, bem como aspectos referentes à sistemática, filogenia, biologia geral e diversidade. Elaborar, adaptar e executar atividades que possam ser desenvolvidas no ensino fundamental e/ou médio.

Ementa: Princípios de organização, reprodução e desenvolvimento animal. Filogenia, morfologia, fisiologia, ecologia, história natural e técnicas de coleta e preparação de: Porifera, Cnidaria, Ctenophora, Platyhelminthes, Rotifera, Bryozoa, Nemertea, Nematoda e Mollusca, Annelida, Arthropoda Chelicerata, Crustacea, Insecta, Myriapoda) e Echinodermata. Conteúdo Programático 1 Introdução à Zoologia: 1.1 Definição de zoologia, 1.2 nomenclatura zoológica; 1.3 taxonomia e sistemática filogenética, 1.4 zoologia e o método científico, 1.5 diversidade animal; 1.6 relação com outras ciências; 1.7 interesse e divisão. 2 Os Protozoários: 2.1 Caracteres gerais; 2.2 forma e estrutura; 2.3 nutrição; locomoção; 2.4 tipos de reprodução e ciclos de vida; 2.5 caracteristicas Protozoários Flagelados, 2.6 Amebóides, 2.7 Protozoários formadores de esporos; 2.8 Filo Ciliophora. 3 Phylum Porifera: 3.1 Caracteres gerais; 3.2 tipos de esqueletos; 3.3 organização estrutural e citológica de esponjas do tipo anatômico: ÁSCON, SYCON, LEUCON; 3.4 nutrição; regeneração e reprodução; 3.5 importância industrial; 3.6 características gerais das principais Classes (Calcarea ou Calcispongie, Hexactinellida ou Hyalospongie, Demospongie, Sclerospongie).

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4 Phylum Cnidaria: 4.1Caracteres gerais; 4.2 histologia e fisiologia; 4.3 tipos estruturais: pólipos e medusas; 4.4 epiderme; gastroderme; 4.5 tipos de locomoção; 4.6 sistemas de órgãos (digestivo, respiratório, excretor, nervoso e reprodutor); 4.7 características gerais das principais Classes (Hydrozoa, Scyphozoa, Anthozoa); 4.8 Recifes Coralinos (estrutura, ecossistema e formação dos Recifes). 5 Phylum Ctenophora: 5.1 Caracteres gerais; 5.2 ecologia; 5.3 estrutura, 5.4 nutrição, 5.5 sistema nervoso e reprodução. 6 Phylum Platyhelminthes: 6.1 Caracteres gerais; 6.2 estrutura corporal; 6.3 locomoção; 6.4 nutrição; 6.5 transporte interno; 6.6 sistema nervoso e órgãos sensoriais; 6.7 reprodução; 6.8 principais classes (Turbellaria, Trematoda, Cestoidea). 7 Phylum Nemertea ou Rhynchocoela: 7.1 Caracteres gerais; 7.2 estrutura corporal e locomoção; 7.3 nutrição e sistema digestivo; 7.4 sistema nervoso e órgãos sensoriais; 7.5 transporte interno e excreção; 7.6 regeneração e reprodução. 8 Phylum Nematoda: 8.1 Caracteres gerais; 8.2 estrutura corporal; 8.3 locomoção; 8.4 nutrição; 8.5 sistema nervoso e reprodução dos principais Filos: Gastrotricha; Nematoda; Rotífera. 9 Phylum Mollusca:

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9.1 Caracteres gerais; 9.2 concha e manto; 9.3 locomoção e habitat; 9.4 relações filogenéticas; 9.5 sistemas de órgãos (digestivo, respiratório, excretor, nervoso e reprodutor) das Classes (Monoplacophora, Polyplacophora, Aplacophora, Scaphopoda, Gastropoda, Bivalvia, Cephalopoda); 9.6 ecologia e importância econômica. 10 Annelida: 10.1 caracteres gerais, 10.2 anatomia, 10.3 estrutura, 10.4 origem e filogenia do grupo. 11 Arthropoda (Chelicerata e Mandibulata): 11.1 filogenia do grupo, 11.2 estudos da sua anatomia, 11.3 nutrição, 11.4 reprodução e caracteres gerais das principais classes, subclasses e ordens. 12 Arthropoda: 12.1 Miriapoda 12.1.1 morfologia interna e externa 12.1.2 diversidade adaptativa e sistemas de órgãos (digestivo, respiratório, excretor, nervoso e reprodutor e desenvolvimento das principais classes). 12.2 Hexapoda 12.1.1 morfologia interna e externa, 12.1.2 diversidade adaptativa e sistemas de órgãos (digestivo, respiratório, excretor, nervoso e reprodutor). 12.1.3 Caracteres gerais das principais Ordens Insecta, interações ecológicas e insetos sociais. 13 Deuterostomata: 13.1 Phylum Echinodermata 13.1.1 morfologia interna e externa, 13.1.2 diversidade adaptativa e sistemas de órgãos (digestivo, respiratório, excretor, nervoso e reprodutor) das Clases Stelleroidea (Subclasses Asteroidea e Ophiuroidea), Echinoidea, Holothuroidea e Crinoidea. Bibliografia Básica BARNES, R.S.K. Os invertebrados: uma nova síntese. São Paulo: Atheneu, 1995. BARNES, R. De. Zoologia de Invertebrados. São Paulo: Roca, 2000. RUPPERT & BARNES. Zoologia dos Invertebrados. São Paulo: Roca, 1996. BRUSCA, RICHARD C. & GARY J. BRUSCA. Invertebrados 2ª ed. São Paulo: Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 2007, 1098p. BORROR, D.J. & DELONG, D.M. 1988. Introdução ao Estudo dos Insetos. São Paulo, Ed. Edgard Blucher Ltda. LOPRETTO, E.C. & TELL, G. Ecossistemas de agues continentals: metodologias para su estudio. Tomo II, Ediciones Sur, Argentina, 595p., 1995. RUSSEL-HUNTER, W.D. 1969. Uma Biologia dos Invertebrados Superiores. São Paulo, Ed. USP/Polígono.

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STORER, T.J. USINGER, R.L., STEBBINS, R.S. & NYBAKKEN, J.W. 1984. Zoologia Geral. 6a edição, São Paulo, Companhia Editora Nacional. STORER & USINGER. Zoologia Geral. São Paulo: Nacional, 2000. WESTPHAL, A. Zoologia especial: protozoos. Barcelona: Omega, 1977. VERA, A.H. 1987. Atlas de Zoologia (invertebrados). Ediciones Jover/Livro Ibero-Americano, RJ. Bibliografia Complementar MARGULIS, L. & SCHWARTZ, K.V. Cinco reinos: um guia ilustrado dos filos da vida na Terra. 3a edição, Ed. Guanabara/Koogan, 2001, 497p. PAPAVERO, N. Fundamentos práticos de taxonomia zoológica. 2ª ed. São Paulo: Ed USP, 1994. SANTOS, E. Moluscos do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia, 1982. VIEIRA, M.I. Criação de minhocas. São Paulo: Nobel, 1989. WESTPHAL, A. Zoologia especial: protozoos. Barcelona: Omega, 1977. WARD, H.B. & WHIPPLE, G.C. 1959. Fresh-water Biology. Ed. John Wiley & Sons, Second edition, New York, USA, 1248p.

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PROGRAMA DE DISCIPLINA Componente Curricular: Limnologia Código: DE 18 CH Semestral: 60 h CH de Prática Educativa Semestral: 10 h CH Semanal: 3 h Pré Requisito: Ecologia Geral Período: 4º Objetivos Conhecer o histórico da limnologia no Brasil e mundo. Entender os principais fenômenos e propriedades físico-químicas da água. Classificar as águas interiores, rios e lagos, além de conhecer sua origem, tipos e distribuição geográfica. Conhecer as principais bacias fluviais e lacustres do Brasil. Conhecer e diferenciar a comunidade biológica nos ambientes aquáticos: plâncton, benton, perifiton, necton e outras. Ementa: Noções sobre histórico e evolução dos estudos limnológicos no Brasil e no Mundo; Principais características dos ecossistemas dulcícolas tropicais; As principais bacias hidrográficas do Brasil; Sistema fluvial amazônico e as barragens e açudes do nordeste brasileiro; Limnologia autogênica, alogênica e sequencial ; Produtividade aquática e seus métodos de avaliação; Eutroficação e suas características nos ecossistemas aquáticos dulcícolas. Conteúdo Programático 1 Considerações Gerais sobre a Limnologia. 1.1 História, importância e desenvolvimento. 1.2 A água: ocorrência na natureza. 2 Classificação das águas interiores. 2.1 Rios e Lagos. 2.1.1 Origem, tipos e distribuição geográfica. 2.1.2 Hidrografia brasileira: bacias fluviais e lacustres. 3 Condições hidrometeorológias, morfométricas e físicas. 3.1 Hidrometeorologia; evaporação, temperatura, ventos e outros fatores. 3.2 Morfometria e morfologia de lagos e açudes. 4 Propriedades físicas da água: temperatura, luz, turbidez, hidromecânica, condutividade elétrica e pH. 5 Propriedades químicas da água: alcalinidade, gases dissolvidos, substâncias inorgânicas e orgânicas. 6 Comunidades biológicas dos ecossistemas aquáticos: plancton, benton, perifiton, necton e outras. Bibliografia Básica COSTA, A. Introdução à Ecologia das águas doces - Recife : Imprensa Universitária, Universidade Federal Rural de Pernambuco, 1991, 297 p. CUNHA, S.B. E GUERRA, A.J.T. Geomorfologia: uma atualização de bases e conceitos. Ed. Bertrand Brasil, Rio de Janeiro, 472 p. 1995. CUNHA, S.B. E GUERRA, A.J.T. Geomorfologia do Brasil. Ed. Bertrand Brasil, Rio de Janeiro, 382 p.1998. ESTEVES, F.A. Fundamentos de Limnologia. Rio de Janeiro:editora Interciência/FINEP, 576 p. GOLDMAN, C.R & HORNE, A.J. Limnology - Japan : McGraw - Hill Book Co. 1983, 464 p. GOLTERMANN, H.L. Physiological Limnology, Amsterdam : Elsvier Scientific Publishers, 1975, 485 p.

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HARPER, D. Eutrophication of freshwaters: Principles, problems and restoration. London : Chapman & Hall, 1992. 327 p. LAPAPORT, L. F. Ambientes antigos de sedimentação. Série de textos básicos de Geociências. Editora Edgard Blücher Ltda. 146p. 1969. MOLLE, F. & CADIER, E. Manual do Pequeno Açude: Construir, conservar e aproveitar pequenos açudes no nordeste brasileiro. Recife: SUDENE/ORSTOM, 1992, 523 p. SUGUIO, K. Rochas sedimentares: propriedades, gênese, importância econômica. Editora Edgard Blücher Ltda. 500p. 1980. TUNDISI, J. G. Limnologia e manejo de Represas, São Paulo: Editora Universitária, 1991. WETZEL, R.G. Limnology, Philadelphia : W.G. Saunders 1975, 743 p.

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PROGRAMA DE DISCIPLINA Componente Curricular: Morfologia Vegetal Código: DE 19 CH Semestral: 60 h CH de Prática Educativa Semestral: 10 h CH Semanal: 3 h Pré Requisito: Biologia Celular Período: 4º Objetivos Reconhecer e comparar as estruturas internas do vegetal e relacioná-lo com suas funções Reconhecer e comparar as estruturas externas do vegetal, aplicando-as na classificação do mesmo. Ementa: Citologia vegetal básica, histologia vegetal, morfologia e anatomia dos órgãos vegetais

Conteúdo Programático 1.Introdução à morfologia 1.1.Definição, importância e relação da morfologia com outras disciplinas 1.2.Importância da microscopia, técnicas usadas, material botânico. 2.Célula Vegetal 2.1.Diferenças entre células eucariontes e procariontes. 2.2.Parede Celular 2.3.Organelas celulares 2.4. Cortes à Mão Livre 2.5. Observação de estruturas celulares: microscopia 3. Histologia Vegetal:Tecidos embrionários 3.1. Meristemas primários e secundários. 3.2. Localização e características dos tecidos meristemáticos 3.3. Observações microscópicas 4. Histologia Vegetal: Tecidos de revestimento 4.1. Epiderme 4.2. Periderme 4.3. Localização e características dos tecidos de revestimento 4.4. Observações microscópicas 5..Histologia Vegetal: Tecidos fundamentais 5.1. Parênquima 5.2. Tecidos de sustentação:colênquima e esquerênquima. 5.3. Localização e características dos tecidos fundamentais: observações microscópicas. 6. Histologia Vegetal: Tecidos de Condução 6.1. Xilema e Floema em crescimento primário 6.2. Xilema e Floema em crescimento secundário 6.3. Localização e características dos tecidos de condução: observações microscópicas. 7. Morfologia e Anatomia dos órgãos vegetais: Caule

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7.1. Caule: morfologia e anatomia 7.2. Características dos tecidos do caule: observações microscópicas. 8. Órgãos Vegetais: Raiz 8.1. Raiz: morfologia e anatomia 8.2. Características dos tecidos da raiz: observações microscópicas. 9. órgãos vegetais: folha 9.1. Folha: morfologia e anatomia 9.2. Características dos tecidos e estruturas da folha: observações macro microscópicas 10. órgãos Vegetais: flor 10.1. Flor: morfologia e anatomia 10.2. Características das estruturas e tecidos florais: observações macro e microscópicas, diferenciando os tipos de flores nos diferentes grupos de plantas. 11. Órgãos vegetais: Semente e fruto 11.1. Semente: morfologia e anatomia 11.2. Cracteríticas dos tecidos da semente e suas funções: observações macro e microscópicas 11.3. Fruto: morfologia e anatomia 11.4. Caracteríticas dos tecidos do fruto e suas funções: observações macro e microscópicas. Bibliografia Básica Gilberto Barbante Kerbauy. FISIOLOGIA VEGETAL - 2ª Edição. EditoraGuanabara Koogan, 2008 Raven, Peter H. BIOLOGIA VEGETAL-7ª Edição. Editora Guanabara Koogan, 2007 Kellogg, Elizabeth A.; Campbell, Christopher S.; Judd, Walter S. SISTEMÁTICA VEGETAL: Um enfoque filogenético. Editora Artmed, 2009 Esau, Katherine. ANATOMIA DE PLANTAS COM SEMENTES .Editora Edgard Blucher, 1976 Ferri, Mario Guimarães. BOTÂNICA - MORFOLOGIA EXTERNA DAS PLANTAS. Editora Nobel, 1983 Ferri, Mario Guimarães. BOTÂNICA - MORFOLOGIA INTERNA DAS PLANTAS - 9ª Edição. Editora Nobel, 2008 Joly, Aylthon Brandao. BOTANICA: INTRODUCAO A TAXONOMIA VEGETAL - 2ª Edição. Editora Nacional, 1987 Cutter, Elizabeth G. ANATOMIA VEGETAL - PARTE I CÉLULAS E TECIDOS. Editora Roca, 2002 Cutter, Elizabeth G. ANATOMIA VEGETAL - PARTE II ÓRGÃOS. Editora Roca, 1986 Oliveira, Eurico Cabral. INTRODUÇÃO À BIOLOGIA VEGETAL - 2ª Edição. Editora EDUSP, 2000 Sant' Anna, Célia L.; Azevedo, Maria Teresa de P. MANUAL ILUSTRADO IDENTIFICAÇÃO E CONTAGEM DE CIANOBACTÉRIAS PLANCTÔNICAS DE ÁGUAS CONTINENTAIS BRASILEIRAS. Editora Interciência, 2006 Termignoni, Regina Ramos. CULTURA DE TECIDOS VEGETAIS - 11ª Edição. Editora UFRGS, 2005 Larcher, Walter. ECOFISIOLOGIA VEGETAL. Editora RIMA, 2005 Lorenzi, Harri; Eduardo Gonçalves. MORFOLOGIA VEGETAL. Editora Plantarum Reviers, Bruno de. BIOLOGIA E FILOGENIA DAS ALGAS. Editora Artmed, 2006 Lorenzi, Harri; Sousa, Vinícius C. BOTÂNICA SISTEMÁTICA - 2ª Edição. Editora Plantarum, 2008

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PROGRAMA DE DISCIPLINA Componente Curricular: Embriologia Geral Código: DE 20 CH Semestral: 60 h CH de Prática Educativa Semestral: 10 h CH Semanal: 3 h Pré Requisito: Histologia Animal Período: 4º Objetivos Compreender os complexos processos de continuidade da vida que se manifestam no desenvolvimento de uma célula – o ovo – que se organiza num organismo – crescimento, diferenciação e morfogênese Ementa: Introdução à embriologia: métodos de estudo; desenvolvimento ontogenético; gonologia; fertilização; segmentação, blástula, gástrula, nêurula; anexos embrionários; histogênese; organogênese. Desenvolvimento humano; relação materno fetal. Conteúdo Programático 1.Introdução a Embriologia 2.Histórico 3.Fases do desenvolvimento embrionário 4.Espermatogênese 5.Ovogênese e tipos de ovos 6.Interação entre gametas 7.Formação do zigoto 8.Tipos de clivagem 9.Tipos de movimentos morfogenéticos 10.Desenvolvimento embriológico: equinodermos, anfioxo, anfíbios, aves e mamíferos 11.Teratologia humana: mal formações causadas por fatores genéticos, ambientais. Bibliografia Básica GILBERT, S. F. Developmental Biology, 9a edição. Editora Sinauer Associates, 2010. GARCIA, S. M. L. Embriologia, 2ª edição. Editora Artmed, 2001. SCHOENWOLF, G. C.; BLEYL, S. B.; BRAUER, P. R.; FRANCIS-WEST, P. H. LARSEN. Embriologia Humana, 4a edição. Editora Elsevier, 2010. GILBERT, S. F. Biologia Do Desenvolvimento, 2ª edição. Editora da Sociedade Brasileira De Genética, 1995. MOORE, K. L.; PERSAUD, T. V. N. Embriologia Básica, 7ª edição. Editora Elsevier, 2008. CARLSON, B. M. Embriologia Humana e Biologia do Desenvolvimento. Editora Guanabara Koogan, 1996. SADLER, T. W. LANGMAN Embriologia Médica, 11ª edição. Editora Guanabara Koogan, 2010. WOLPERT, L.; BEDDINGTON, R.; BROCKES, J.; JESSELL, T.; LAWRENCE, P.; MEYEROWITZ, E. Princípios de Biologia do Desenvolvimento. Editora Artmed, 2008. HOUILLON, C. Embriologia. Editora Edgard Blücher, 1972. SANTOS, H. S. L.; AZOUBEL, S. Embriologia Comparada: Texto E Atlas. Editora Funep, 1996.

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PROGRAMA DE DISCIPLINA Componente Curricular: Anatomia Humana Código: DE 21 CH Semestral: 60 h CH de Prática Educativa Semestral: 10 h CH Semanal: 3 h Pré Requisito: Histologia Animal Período: 4º Objetivos Descrever, anatomicamente órgãos e sistemas orgânicos humanos. Conhecer as principais suas características dos órgãos e sistemas humanos. Ementa: Anatomia humana: Tegumentar, Esquelético, Articular, Muscular, Nervoso, Endócrino, Respiratório, Digestório, Circulatório, Urinário, Genital Masculino e Genital Feminino. Órgão da Visão e Órgão Vestíbulo-coclear. Conteúdo Programático 1 Introdução ao Estudo da Anatomia. 1.1 Histórico. 1.2 Divisão da anatomia. 1.3 Nomenclatura anatômica. 1.4 Divisão do corpo humano. 1.5 Planos e eixos. 1.6 Termos de posição e direção. 1.7 Plano geral de construção do corpo humano. 1.8 Constituição. 1.9 Fatores gerais de variação. 2 Sistema Tegumentar. 2.1 Considerações gerais. 2.2 Pele e anexos cutâneos glandulares e aglandulares. 3 Sistema Esquelético. 3.1 Considerações gerais. 3.2 Esqueleto e ossos. 3.3 Diferenças sexuais da pelve óssea. 4 Sistema Articular. 4.1 Considerações gerais. 4.2 Articulações cartilagineas, fibrosas e sinoviais. 5 Sistema Muscular. 5.1 Considerações gerais. 5.2 Variedade de músculos: Músculos cutâneos, estriados esqueléticos e lisos. 5.3 Mecânica muscular. 6 Sistema Nervoso. 6.1 Considerações gerais.

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6.2 Divisão do Sistema Nervoso: Sistema nervoso central, sistema nervoso periférico e sistema nervoso autônomo. 7 Sistema Endócrino. 7.1 Considerações gerais. 7.2 Hormônios, glândulas endócrinas: hipófise, corpo pineal, tireóide, paratireóides, pâncreas, adrenais, paragânglios, ovários e testículos. 8 Sistema Respiratório. 8.1 Considerações gerais. 8.2 Porção condutora: nariz externo, cavidade nasal, seios paranasais, faringe, laringe, traquéia, brônquios, bronquíolos. 8.3 Porção respiratória: pulmões e pleura. 9 Sistema Digestório. 9.1 Considerações gerais. 9.2 Canal alimentar: boca, cavidade da boca, faringe, esôfago, estômago, intestinos. 9.3 Glândulas anexas: salivares, fígado e vias biliares, pâncreas. 10 Sistema Circulatório. 10.1 Considerações gerais. 10.2 Sistema cardiovascular: sangue, coração e vasos sanguíneos. 10.3 Sistema linfático: linfa, vasos linfáticos e órgãos linfóides. 11 Sistema Urinário. 11.1 Considerações gerais. 11.2 Rins e vias urinárias. 12 Sistema Genital Masculino. 12.1 Órgãos genitais externos: pênis, escroto, testículos e porção inferior do funículo espermático. 12.2 Órgãos genitais internos: epidídimo, ducto deferente, ducto ejaculatório, vesículas seminais, próstata e glândulas bulbo uretrais. 13 Sistema Genital Feminino. 13.1 Órgãos genitais externos: vulva ou pudendo feminino. 13.2 Órgãos genitais internos: útero, tubas uterinas e ovários. 14 Órgão da Visão. 14.1 Considerações gerais. 14.2 Olho e acessórios. 15 Órgãos vestibulo-coclear. 15.1 Ouvido externo, médio e interno. Bibliografia Básica DÂNGELO, J. G. & FATTINI, C. A. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. São Paulo: Atheneu, 2000. ERHART, E. A. Elementos de Anatomia Humana. São Paulo: Atheneu, 1999. KAPIT, W. & ELSON, L. M. Anatomia: Manual para colorir. São Paulo: Roca, 2000. SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.

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PROGRAMA DE DISCIPLINA

Componente Curricular: Economia Ambiental Código: DE 22 CH Semestral: 45 h CH de Prática Educativa Semestral: 10 h CH Semanal: 3 h Pré Requisito: Período: 4º Objetivos Entender os conceitos e princípios econômicos fundamentais que definem a teoria de economia de recursos naturais e ambiental; Identificar os fatores econômicos que determinam os problemas ambientais e suas soluções; Analisar questões de economia ambiental que sejam de importância local, regional e global. Ementa: Introdução à Economia; História do pensamento econômico. Microeconomia: a teoria de preço, demanda, oferta e distribuição. Avaliação Monetária do Meio Ambiente; Valor Econômico Total; Métodos de Avaliação Monetária do Meio Ambiente; Análise de Custo-Benefício; Taxa de Desconto; Risco e Incerteza Macroeconomia: agregados macroeconômicos, teoria geral de Keynes, teoria monetária. Teoria das finanças públicas. Teoria do desenvolvimento sócio-econômico. Teoria das relações internacionais. Engenharia Econômica: Matemática financeira. Critérios para análise de investimentos. Depreciação e imposto de renda. Financiamentos. Análise de sensibilidade. Projeto de Viabilidade. Conteúdo Programático 1.Introdução à Economia 1.1.História do pensamento econômico. 1.2. Conceito de economia ambiental. 1.3 A questão da escassez de recursos naturais e os problemas econômicos, 1.4. Organização econômica, 1.5.Curva de possibilidade de produção e custo de oportunidade ambiental. 2.Microeconomia: 2.1.a teoria de preço,demanda, oferta e distribuição. 2.2.Avaliação Monetária do Meio Ambiente; 2.3.Valor Econômico Total; 2.4.Métodos de Avaliação Monetária do Meio Ambiente; 2.5.Análise de Custo-Benefício de empreendimentos potencialmente impactantes; 2.6.Taxa de Desconto; 2.7.Risco e Incerteza 3.Macroeconomia: 3.1.agregados macroeconômicos, 3.2.teoria geral de Keynes, 3.3.teoria monetária. 3.4.Teoria das finanças públicas. 3.5.Teoria do desenvolvimento sócio-econômico. 3.6.Teoria das relações internacionais.

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4. Engenharia Econômica: 4.1.Matemática financeira básica. 4.2.Critérios para análise de investimentos. 4.3.Depreciação e imposto de renda. 4.4.Financiamentos. 4.5.Análise de sensibilidade. 4.6 Projeto de Viabilidade. 5. Noções de Desenvolvimento Sustentável 5.1. A questão ambiental no âmbito da Economia 5.2.Conceitos de desenvolvimento 5.3. Crescimento econômico vs Desenvolvimento sustentável 5.3. Economia política sustentável, Industrialização, meio ambiente, inovação e competitividade. Bibliografia Básica MOTTA, Ronaldo Seroa da. Economia Ambiental. Viçosa: FGV, 2006. THOMAS, Janet M.; CALLAN, Scott. Economia Ambiental. São Paulo: Cengage, 2009. GUIMARÃES, Bernardo; GONÇALVES, Carlos Eduardo. Introdução à Economia. Rio de Janeiro: Campus, 2009. Bibliografia Complementar FERREIRA, Araceli Cristina de Souza; SIQUEIRA, José Ricardo Maia de; GOMES, Mônica Zaidan. Contabilidade Ambiental e Relatórios Sociais. Atlas, 2009. FERREIRA, Araceli Cristina de Souza. Contabilidade Ambiental. Atlas, 2006. SILVA, Benedito Gonçalves da. Contabilidade Ambiental. Curitiba: Jurua, 2008.

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PROGRAMA DE DISCIPLINA Componente Curricular: Políticas Educacionais Código: PE 08 CH Semestral: 60 h CH de Prática Educativa Semestral: 10 h CH Semanal: 3 h Pré Requisito: Período: 5º Objetivos Refletir sobe as influências na elaboração das políticas e legislações que orientam a organização do Sistema Educacional Brasileiro; Criticar as políticas educacionais brasileiras a partir da década de 30, identificando os determinantes sócio-politicos e econômicos de sua elaboração e gestão; Discutir as diretrizes e bases do sistema educacional brasileiro regulamentado pela LDB 9394/96 e legislações complementares; Refletir sobre a importância do projeto político pedagógico, habilitando-se a participação no processo de sua construção nas instituições educativas. Ementa Análise contextual e interdisciplinar da elaboração das políticas educacionais ao longo da História. Processo de elaboração da Nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, bem como a discussão das diretrizes e bases que orientam a organização e funcionamento do sistema educacional brasileiro na contemporaneidade. Diretrizes e parâmetros curriculares nacionais que fornecem as bases para a estruturação do processo didático do Ensino Fundamental e Médio.

Conteúdo Programático 1. Introdução à organização de um sistema educacional. 1.1 Concepção de Sistema; 1.2 Sistema e Sistema Educacional; 1.3 Organização do sistema educacional numa perspectiva funcionalista e dialética. 2. Contexto histórico e social da elaboração das Políticas Educacionais Brasileiras. 2.1 As medidas educacionais anteriores à década de 30; 2.2 O período getulista (1930-1945): A Educação na Constituição de 1934 e as Leis Orgânicas no Estado Novo; 2.3 Período de redemocratização do país: conflitos durante a tramitação do projeto da Primeira LDB (Lei 4024/61) e os movimentos de educação popular; 2.4 Período da Ditadura Militar: as reformas educacionais compatíveis como o novo modelo político-econômico; 2.5 Da abertura democrática até os dias atuais: os movimentos sociais em favor da escola pública, gratuita e de qualidade e a Educação na Constituição de 1988. 3. Elaboração e implementação da nova lei de diretrizes e base da educação profissional. 3.1 A trajetória do projeto de lei no Congresso Nacional: conflitos ideológicos; 3.2As diretrizes e bases da educação nacional. 4. A organização curricular do ensino fundamental e médio e a organização do trabalho na unidade escolar. 4.1As diretrizes curriculares do ensino fundamental e médio: princípios orientadores; 4.2Planos e projetos educacionais nos estados do Maranhão e Piauí: especificidades regionais; 5.A gestão democrática nas escolas; 5.1 O projeto político-pedagógico.

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Bibliografia Básica ALMEIDA, Malu. Políticas educacionais e práticas pedagógicas para além da mercadorização do conhecimento.Editora Alinea, 2010 BIANCHETTI, Roberto G. Modelo neoliberal e políticas educacionais.Editora Cortez BRZEZINSKI, Iris. LDB dez anos depois.Editora Cortez CABRAL, Antônio Neto. Pontos e contrapontos da Política Educacional. Editora Liber Livro GENTILI, Pablo A.A.; SILVA, Tomaz Tadeu da. Neoliberalismo, qualidade total e educação: visões críticas.Editora Vozes LIMA, Jean Carlos. Direito Educacional: perguntas e respostas do cotidiano acadêmico.Editora Avercamp MARTINS, Ciélia. O que é Política Educacional.Editora Brasiliense NEY, Antonio. Política Educacional.Editora WAK NEVES, Lúcia Maria Wanderley. Educação e política no Brasil de hoje.Editora Cortez FRIGOTTO, Gaudêncio. A produtividade da escola improdutiva.Editora Cortez KUENZER, A. Z; CALAZANS, Maria J.; GARCIA, W. Planejamento e educação no Brasil.Editora Cortez SANTOS, Pablo Silva Machado Bispo dos. Guia prático da Política Educacional no Brasil Editora Cengage Learning SAVIANI, Demerval. Educação Brasileira: estrutura e sistema.Editora Autores Associados SHIROMA, Eneida. Política Educacional. Editora Lamparina

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PROGRAMA DE DISCIPLINA

Componente Curricular: Informática Educacional Código: IN 04 CH Semestral: 60 h CH de Prática Educativa Semestral: 10 h CH Semanal: 3 h Pré Requisito: Período: 5º Objetivos Proporcionar a fundamentação teórico-prática das tecnologias aplicadas à educação Conhecer os principais recursos tecnológicos e de comunicação e suas aplicações em ambientes educacionais Conhecer e analisar softwares voltados à educação Conhecer e utilizar jogos educacionais em ambiente computacional Utilizar a internet como veículo de pesquisa, comunicação, publicação de trabalhos e produção de aulas Ementa: Sociedade digital e conectada, Ciberespaço, as tecnologias computacionais na educação, computadores e internet na educação

Conteúdo Programático 1. A sociedade Digital e conectada: 1.1. A nova relação com o saber 1.2. Inclusão digital e software livre 2. Ciberespaço 2.1. Cibercultura 2.2. Hipertextualidade 2.3. Interatividade 2.4. Comunidades virtuais 2.5. Redes Sociais vantagens e desvantagens 3. As tecnologias computacionais e a educação 3.1. A Internet e a educação 3.2. Programas governamentais brasileiros – Proinfo; TV Escola; TV digital; Rádio Escola; Mídia Escola; RIVED 4. Uso de computadores e internet na educação 4.1. navegação e comunicação por e-mail, listas de discussão, chats, fóruns; blogs 4.2. Portais de Informação 4.3. Bibliotecas Virtuais 4.4. Ambientes virtuais 4.5. Jogos Educacionais on line e off line 4.5. Produção de aulas multimídia

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Bibliografia Básica BONILLA, Maria Helena. Escola Aprendente: para além da Sociedade da Informação. Rio de Janeiro: Quartet, 2005. DIAS, Paulo. Comunidades de Aprendizagem na Web. INOVAÇÃO, Lisboa, v. 14, n. 3, 2001a. p. 27-44. LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Ed. 34, 1999. PRETTO, Nelson De Luca. Escritos sobre Educação. Comunicação e Cultura. Campinas, SP: Papirus, 2008. PRETTO, Nelson; SILVEIRA, Sérgio Amadeu (orgs.). Além das redes de colaboração: internet, diversidade cultural e tecnologias do poder. Salvador: EDUFBA, 2008. SILVA, Marco. Sala de aula interativa. Rio de Janeiro: Quartet, 2000. SILVEIRA, Sérgio Amadeu da. Exclusão Digital: a miséria na era da informação. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2001. Bibliografia complementar AFONSO, C. A. Internet no Brasil: o acesso para todos é possível? Policy Paper - ILDESFES; Friedrich-Ebert-Stiftung, n. 26, setembro de 2000, 20 p. ALMEIDA, Conceição; DIAS, Paulo, et al. Aprendizagem colaborativa em ambientes baseados na web. V Congresso Galego-português de psicopedagoxía. N. 4, vol. 6, ano 4º, 2000. (Actas) BONILLA, Maria Helena. Inclusão digital e formação de professores. Revista de Educação, Lisboa. 2002. BONILLA, Maria Helena Silveira. A internet vai à escola. Ijuí: Ed. Unijuí, 1997. (Coleção trabalhos acadêmico-científicos. Dissertação de mestrado). Disponível em www.faced.ufba.br/~bonilla/dissertacao/dissertacao.html - Capítulo II - O caminho das novas tecnologias até a escola BONILLA, M. H. O Brasil e a alfabetização digital. Jornal da Ciência, Rio de Janeiro, 13 de abril de 2001, p. 7. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1998. BRASIL. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros curriculares nacionais. Brasília 2000. Disponível em: http://www.mec.gov.br/semtec/ensmed/pcn.shtm BRASIL. Sociedade da Informação no Brasil. Livro Verde. Brasília: Ministério da Ciência e Tecnologia, 2000. Disponível em: http://www.socinfo.org.br/ CASTELLS, A galáxia nternet: reflexões sobre a internet, os negócios e a sociedade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003. DIAS, Paulo. Hipertexto, hipermédia e media do conhecimento: representação distribuída e aprendizagens flexíveis e colaborativas na Web. Revista Portuguesa de Educação, Braga, v. 13, n. 1, 2000b. p. 141-167. FANTIN, Monica; GIRARDELLO, Gilka (orgs.). Liga, roda, clica: estudos em mídia, cultura e infância. Campinas, SP: Papirus, 2008. FONSECA, Marília. O Banco Mundial e a Educação a Distância. In: PRETTO, Nelson De Luca e (org.). Globalização & Educação: mercado de trabalho, tecnologias de comunicação, educação a distância e sociedade planetária. Ijuí: Ed. Unijuí, 1999. p. 59-77. GUIMARÃES JR, Mário José Lopes. A cibercultura e o surgimento de novas formas de sociabilidade. 1997. Disponível em: http://www.cfh.ufsc.br/~guima/ciber.html LEMOS, André. Andar, clicar e escrever hipertextos. 1998. Disponível em: http://www.facom.ufba.br/hipertexto/andre.html. LEMOS, André. Cibercultura: técnica, sociabilidade e civilização do virtual. In: PRETTO, Nelson De Luca; (org.). Globalização & Educação: mercado de trabalho, tecnologias de comunicação, educação a distância e sociedade planetária. Ijuí: Ed. Unijuí, 1999. p. 78-97. LEMOS, André. Morte aos portais. 2000. Disponível em: http://www.ufba.br/~pretto/textos/so%20na%20net/currais/abaixoo%20portais.htm LEMOS, André; CARDOSO, Cláudio, et al. Uma sala de aula no ciberespaço: reflexões e sugestões a partir de uma experiência de ensino pela Internet. Bahia Análise & Dados, Salvador, SEI, v. 9, n. 1, julho 1999. p. 68-76. LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1993.

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MORAES, Maria Candida. Informática educativa no Brasil: um pouco de história... Em Aberto, ano 12, n. 57, jan./mar. 1993, p. 17-26. OLIVEIRA, Ramon de. Informática educatva: dos planos e discursos à sala de aula. Campinas: Papirus, 1997. (Coleção magistério: formação e trabalho pedagógico) – Cap. I PICANÇO, Alessandra de Assis. Educação a Distância a Outros Nós: Uma análise das telessalas do Telecurso 2000 coordenadas pelo SESI na Bahia. Programa de Pós-Graduação em Educação da Faculdade de Educação, Universidade Federal da Bahia, Salvador. 2001. (capítulo II - Fio e rede: alguns pontos da discussão sobre EaD) PICANÇO, Alessandra; LAGO, Andréa, et. al. Conversando sobre interatividade. 2000. Disponível em http://www.faced.ufba.br/~dept02/sala_interativa/texto_grupo.html PRETTO, N. D. L; BONILLA, M. H. S.. Sociedade da informação: democratizar o quê? Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 22 fevereiro, seção Internet. PRETTO, Nelson De Luca. Estudo Errado: Educação em Tempos de Pós-Modernidade. In: PRETTO, Nelson De Luca; (org.). Globalização & Educação: mercado de trabalho, tecnologias de comunicação, educação a distância e sociedade planetária. Ijuí: Ed. Unijuí, 1999. p. 98-114. PRETTO, Nelson. Bibliotecas digitais e Internet: em busca da produção coletiva de conhecimento. Disponível em http://www.ufba.br/%7Epretto/textos/bvs.htm PRETTO, Nelson De Luca; SERPA, Luis Felippe Perret. A educação e a sociedade da informação. In: Dias, Paulo; Freitas, Candido Varela de. Challenges 2001. Actas da II Conferência Internacional de Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação. Braga: Centro de Competência Nónio Século XXI da Universidade do Minho, 2001, p. 21-41. PRETTO, Nelson De Luca. O futuro da escola. Disponível em http://www.ufba.br/~pretto/textos/jb281199.htm RAMAL, Andrea Cecília. Educação na cibercultura: hipertextualidade, leitura, escrita e aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2002. Revolução Digital: Mundo Livre S/A. IstoÉ, 1801, 14 de abril de 2004. RIBEIRO, José Carlos S.; JUCÁ, Vládia Jamile. Hipertextualidade e cultura contemporânea. 1998. Disponível em: http://www.facom.ufba.br/Hipertexto/experien.html SILVEIRA, Sérgio Amadeu da. Software Livre: a luta pela liberdade do conhecimento. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2004 TAPSCOTT, Don. Geração digital: a crescente e irreversível ascenção da geração Net. São Paulo: Makron Books, 1999. 322 p. (cap. 1 a 4)

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PROGRAMA DE DISCIPLINA Componente Curricular: Introdução à Oceanografia Código: DE 23 CH Semestral: 60 h CH de Prática Educativa Semestral: 10 h CH Semanal: 3 h Pré Requisito: Ecologia Geral / Geologia Período: 5º Objetivos Conhecer as principais teorias que envolvem a formação dos oceanos e a história da oceanografia. Conhecer a estrutura da Terra e a influencia da tectônia de placas sobre os oceanos. Conhecer as principais bacias oceânicas e os tipos de sedimentos. Entender as principais propriedades físicas e químicas das águas oceânicas. Compreender como se dá a relação entre a circulação atmosférica e os oceanos. Compreender o processo de formação das ondas, e marés. Diferenciar as principais feições das costas. Conhecer as principais comunidades oceânicas. Conhecer os principais problemas ambientais nos oceanos. Ementa: Origem e história dos oceanos e da oceanografia; estrutura da terra e tectônia de placas e suas relações com o oceano; principais propriedades físicas e químicas das águas oceânicas; Bacias oceânicas e sedimentos; influências dos oceanos na circulação atmosférica e vice-versa; ondas, marés e feições típicas de regiões costeiras; principais comunidades oceânicas: pelágicas e bentônicas; principais problemas ambientais dos oceanos.

Conteúdo Programático 1.Origem e História dos oceanos e da Oceanografia. 2. Estrutura da Terra e Tectônica de Placas. 3. Bacias Oceânicas e Sedimentos. 4. Propriedades da água. 5. Circulação Atmosférica. 6. Circulação Oceânica. 7. Ondas, Marés e Costa. 8. Vida nos Oceanos (Comunidades Pelágicas, bentônicas). 9. Problemas ambientais nos oceanos. Bibliografia Básica GARRISON, T. Fundamentos de Oceanografia. São Paulo: Cengage Learning, 2010. SKINNER, B.J. & TUREKIAN, K.K. O Homem e o Oceano. Série de textos básicos de geociências. Editora Edgard Blücher Ltda. 155 p. 1977. KENNETT, J. Marine geology. Prentice-Hall, N.Y, 752 p. 1982 MIRANDA, L.B., CASTRO, B.M e KJERFVE, B. Princípios de Oceanografia Física de Estuários. Ed. USP, São Paulo-SP, 411 p. 2002. OPEN UNIVERSITY. Seawater: its composition, properties and behaviour. Gerry Bearman (ed.), Pergamon, England, 2 ed., 168 p. 1995. PINET, P.R. Invitation to Oceanography. Jones and Bartlett Publishers, 2nd ed., 556 p. 2000.

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SEIBOLD, E. & BERGER, W. H. The sea floor. An introduction to Marine Geology. 3ª ed. Springer-Verlag. Berlim, 356p. 1996. THURMAN, H.V. Introductory oceanography. Macmillan, 6a ed., Canada, 550 p. 1994.

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PROGRAMA DE DISCIPLINA Componente Curricular: Zoologia dos Vertebrados Código: DE 24 CH Semestral: 75 h CH de Prática Educativa Semestral: 10 h CH Semanal: 4 h Pré Requisito: Zoologia dos Invertebrados Período: 5º Objetivos Reconhecer e identificar as características diagnósticas dos principais grupos de vertebrados, bem como aspectos referentes à sistemática, filogenia, biologia geral e diversidade. Elaborar, adaptar e executar atividades que possam ser desenvolvidas no ensino fundamental e/ou médio. Ementa: Origem e evolução dos cordatos, Phyllum Chordata: Protocordatos, vertebrata, Classe Amphibia, Classe Reptilia, Classe Aves, Classe Mammalia.

Conteúdo Programático 1 Origem e evolução dos cordados. 2 Phyllum Chordata. 2.1 Protocordados. 2.1.1 Subfilo Urochordata. 2.1.2 Subfilo Cephalochordata. 2.1.3 Subfilo Hemichordata. 2.1.4 Caracteres gerais de todos os subfilos. 2.2 Vertebrata. 2.2.1 Subfilo Agnata. 2.2.1.1 Classe Cyclostomata. 2.2.2. Subfilo Gnatostomata. 2.2.2.1 Classe Placodermi. 2.2.2.2 Classe Osteichtyes. 2.2.2.3 Classe Chondrichtyes. 2.2.3 Características gerais. 2.2.3.1 Morfologia externa e interna. 2.2.3.2 Fisiologia. 2.2.4 Características específicas (cor, escamas, bioluminescência). 2.2.5 Ecologia e evolução. 2.2.6 Sistemática. 2.3 Classe Amphibia. 2.3.1 Características gerais. 2.3.2 Morfologia externa e interna. 2.3.3 Características especiais (glândulas, pele, coloração, muda, membros). 2.3.4 Fisiologia. 2.3.5 Ecologia e evolução. 2.3.6 Sistemática.

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2.4 Classe Reptilia. 2.4.1 Características gerais. 2.4.2 Morfologia externa e interna. 2.4.3 Características especiais (glândulas, escamas, dentes, membros de locomoção, termoreceptores) . 2.4.4 Fisiologia. 2.4.5 Ecologia e evolução. 2.4.6 Sistemática. 2.5 Classe Aves. 2.5.1 Características gerais. 2.5.2 Morfologia externa e interna. 2.5.3 Fisiologia. 2.5.4 Características especiais (penas, coloração muda, bicos, pernas e pés) . 2.5.5 Ecologia e evolução. 2.5.6 Sistemática. 2.6 Classe Mammalia. 2.6.1 Características gerais. 2.6.2 Morfologia externa e interna. 2.6.3 Fisiologia. 2.6.4 Características especiais (glândulas mamárias, cutâneas, pelos, dentes, chifres, cornos, membros) . 2.6.5 Ecologia e evolução. 2.6.6 Sistemática. Bibliografia Básica BUZZI, Z. J. ENTOMOLOGIA DIDÁTICA - 5ª Edição. Editora UFPR, 2010 CUBAS, Z. S.; SILVA, J. C. R.; CATÃO-DIAS, J. L. TRATADO DE ANIMAIS SILVESTRES. Editora Roca, 2007 DALTON DE SOUSA, A. FUNDAMENTO DE SISTEMÁTICA FILOGENÉTICA .Editora Holos, 2003 HANGON, E.D. Diversidade animal. São Paulo: Edgard Blücher Ltda., 1988. 157p. HICKMAN JR.; ROBERTS & LARSON. Princípios integrados de zoologia 11º ed. Rio de janeiro: Guanabara Kooga, 2004, 872p. HILDEBRAND, M. Analise da estrutura dos vertebrados . São Paulo : Atheneu, 1995. 700p. HÖFLING, E. ,OLIVEIRA, A .M.S., RODRIGUES, M. T. , TARJANO,E.& ORR, R. T. A vida dos vertebrados. 5ª edição. São Paulo: Editora Roca.1986. KÜKENTHAL W. , MATHES, E., RENNER.,M. Guia de trabalhos práticos de Zoologia. 19 ed. Coimbra: Almedina , 1986. 52p. KARLENE V. Schwartz; Lynn Margulis. CINCO REINOS: UM GUIA ILUSTRADO DOS FILOS DA VIDA NA TERRA - 3ª Edição. Editora Guanabara Koogan, 2001 NIELSEN , K. S. Fisiologia Animal – Adaptação e Meio Ambiente. 5.ed. São Paulo: Santos , 1996. 583p. LORENZ, K. OS FUNDAMENTOS DA ETOLOGIA. Editora UNESP, 1995 PAULO, A. TÉCNICAS DE COLETA E PREPARAÇÃO DE VERTEBRADOS. Editora Terra Brasilis POUGH, F.H. Heiser, J.B. & Mcfarland. A vida dos vertebrados. 3ª Ed. São Paulo: Atheneu. 2003, 699p POUGHT, F. H. A vida dos vertebrados. São Paulo: Atheneu, 2001. ROCHA,P.L.B Chordata – Manual para curso prático . São Paulo : EDUSP, 1995. 242p.

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REECE, W.O. ANATOMIA FUNCIONAL E FISIOLOGIA DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS. 3ª ed. Editora Roca, 2008 ORR, R.T. BIOLOGIA DOS VERTEBRADOS - 5ª Edição ed.Editora Roca, 2000 STORER, T. I.; USINGER, R.L.; STEBBINS, R.C. & NYBAKKEN, J.W. Zoologia Geral . 6. Ed., vol. 8. São Paulo : Nacional , 1995. 816p. SCHMIDT-NIELSEN, K. Fisiologia animal: adaptação e maio ambiente. 5ª ed. São Paulo: Livraria Santos Editora, 2002. STORER & USINGER. Zoologia Geral. São Paulo: Nacional, 1998. SCHRODINGER, E. O QUE É A VIDA? Editora UNESP URQUHART, G. M. PARASITOLOGIA VETERINÁRIA - 2ª Edição 3ª ed. Editora Guanabara Koogan, 2009 Bibliografia Complementar AURICCIO, P. e SALOMÃO, M. G. Técnicas de coleta e preparação de vertebrados. São Paulo: Arujá - Instituto Pau Brasil de História Natural, 2002. AZEVEDO, A. Zoologia. 6ª ed. Porto Alegre: Professor Gaúcho, 1976. PARKER, T. J. Zoologia de Cordados. Barcelona: Reverte, 1991. ROMMER & PEARSONS. Anatomia comparada dos vertebrados. São Paulo: Atheneu, 1985. SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997. STANISZEWSKI, M. Amphibian in Captivity. USA: T. F. H. Publications, 1995. VILLEE, WALKER & BARNES. Zoologia Geral. Rio de janeiro: Interamericana, 1985.

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PROGRAMA DE DISCIPLINA

Componente Curricular: Fisiologia Vegetal Código: DE 25 CH Semestral: 60 h CH de Prática Educativa Semestral: 10 h CH Semanal: 3 h Pré Requisito: Morfologia Vegetal Período: 5º Objetivos Entender as relações hídricas nas células vegetais Conhecer o mecanismo de abertura e fechamento estomático Entender os mecanismos de transporte, transpiração e gutação Compreender o carregamento, translocação e o descarregamento de assimilados e a relação fonte-dreno Entender o mecanismo de assimilação do nitrogênio e a formação de aminoácidos Entender o papel da luz no processo fotossintético Conhecer os principais pigmentos vegetais envolvidos com a fotossíntese Diferenciar as reações de claro e de escuro das plantas C3 X C4 X CAM. Comparar fisiologicamente plantas C3 X C4 X MAC, principalmente no que concerne as plantas forrageiras. Conhecer os fatores intrínsecos e extrínsecos que afetam a fotossíntese. Diferenciar crescimento e desenvolvimento. Caracterizar hormônios vegetais e reguladores do crescimento. Identificar os principais grupos de hormônios vegetais e reguladores do crescimento. Reconhecer e comparar os principais efeitos fisiológicos dos hormônios vegetais. Entender e reconhecer os mecanismos de ação dos hormônios vegetais. Compreender a relação fitocromo X floração X germinação de sementes de forrageiras. Caracterizar e analisar fisiologicamente o efeito do ambiente na quebra da dormência de sementes de forrageiras. Ementa: A planta e sua fisiologia: relação água – solo – planta; nutrição da planta; metabolismo energético; fitormônios;movimentos vegetais; fotoperiodismo; fisiologia da reprodução. Ecofisiologia. Conteúdo Programático 1 Relação solo-água-planta 1.1 O movimento da água, através do xilema. 1.1.1 Transpiração. 1.1.2 Absorção. 1.1.3 Transporte. 1.2 Translocação e floema. 2 Solos e nutrição das plantas. 2.1 Solo como fornecedor de nutrientes. 2.2 Nutrição mineral. 2.2.1 Elementos essenciais.

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2.2.2 Macro e micronutrientes. 2.2.3 Função biológica dos elementos minerais. 3 Fisiologia da Fotossíntese. 3.1 Reações da fotossíntese. 3.2 Fatores limitantes da fotossíntese. 3.3 Plantas C3, C4 e CAM. 4 Fisiologia da Respiração. 4.1 Mecanismos da respiração. 4.2 Quociente respiratório. 4.3 Fatores que afetam a respiração. 5 Fisiologia da Germinação. 5.1 Mecanismo da germinação. 5.2 Fatores que influem na germinação. 5.3 Dormência e quiescência. 6 Fitormônios. 6.1 Auxinas. 6.2 Giberelinas. 6.3 Citocininas. 6.4 Ácido abcísico. 6.5 Etileno. 6.6 Jasmonatos. 6.7 Poliaminas. 6.7.1 movimentos vegetais. 7 Fitoperiodismo e fitocromos. Bibliografia Básica FELIPE, G.M. Fisiologia do desenvolvimento vegetal. São Paulo: EPU, v.2, 1986. 362p. FEREIRA, L.G.R. Fisiologia vegetal: relações hídricas. Fortaleza: UFC, 1988. 138p. FERRI, MG. Botânica: fisiologia-curso experimental. São Paulo: Nobel, 1ªed., 1992. 116p. FERRI, M. G. Botânica: fisiologia. São Paulo: Nobel, 1995. GALSTON, A.W. & DAVIES, P.J. Mecanismos de controle no desenvolvimento vegetal. São Paulo: Ed. da Universidade de São Paulo, 1972. LARCHER, W. Ecofisiologia Vegetal. São Paulo: Ed. Da Universidade de São Paulo, 2000. MAESTRI, M. et al. Fisiologia Vegetal. Viçosa: UFV, 1996. OLIVEIRA, E.C. Introdução a biologia vegetal. São Paulo: EDUSP, 1ª ed., 1996. 232p. RAVEN, P.H. Biologia vegetal. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997. 728p. Bibliografia Complementar ANAD, M. Fisiologia pós-colheita de frutos. São Paulo: Nobel, 1993. BRYANT, J. Fisiologia da Semente. São Paulo: EPM, 1985. JANZEN, D. Ecologia Vegetal nos Trópicos. São Paulo: EPM, 1977.

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KENDRICK & FRANKLAND. Fitocromo e crescimento vegetal. São Paulo: EPM, 1978. MEYER, B.S. & outros. Curso prático de Fisiologia Vegetal. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1963. MOREY, P. O Crescimento das Árvores. São Paulo: EPM, 1976. OVERBEEK, J. Como vivem as plantas. São Paulo: Pioneira, 1970. POSTGATE, J. Fixação do Nitrogênio. São Paulo: EPM, 1987. RAY, P.M. A Planta Viva. São Paulo: Livraria Pioneira, 1963. STRASBURGER, E. & Outros. Tratado de Botânica. Barcelona: Editorial Marin S.A., 1974. STREET, H.E. & OPIK, H. Fisiologia das Angiospermas: crescimento e desenvolvimento. São Paulo: Polígono, 1974. SUTCLIFFE, J. As Plantas e a água. São Paulo: EPM, 1979. WHATTLEY, F.R. & WHATTLEY, J.M. A luz e a vida das plantas. São Paulo: Ed. Da Universidade de São Paulo, 1982. WENT, F.W. As plantas. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio, 1968.

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PROGRAMA DE DISCIPLINA

Componente Curricular: Genética Código: DE 26 CH Semestral: 90 h CH de Prática Educativa Semestral: 10 h CH Semanal: 5 h Pré Requisito: Biologia Celular / Fundamentos de Bioquímica Período: 5º Objetivos Reconhecer a importância do estudo da Genética; Adquirir conceitos importantes da Genética Clássica, Molecular e de Populações; Compreender os princípios da herança monogênica autossômica e ligada ao sexo; Diferenciar os tipos de cromossomos e suas alterações; Compreender a estrutura dos ácidos nucléicos e o processo de divisão celular: mitose, meiose e gametogênese; Descrever os princípios fundamentais da replicação, transmissão, expressão, regulação e mutação gênicos; Entender a importância dos distúrbios hereditários; Reconhecer o papel do Projeto Genoma para a humanidade; Perceber aspectos éticos e questões sociais importantes relacionadas à Genética. Ementa: Introdução ao Estudo da Genética. Genética Clássica e procedimentos para análise genética de microrganismos. Replicação do DNA, transcrição, tradução, mutação e definições de gene. Tópicos avançados de Genética Molecular e Genômica. Regulação da expressão gênica e das bases genéticas do desenvolvimento, da imunidade e do câncer. Conceitos de Genética Quantitativa, de Populações e Evolutiva. Conteúdo Programático

1. Introdução ao estudo da Genética 2. Mendelismo: os princípios básicos da herança 3. Extensões do Mendelismo 4. A base cromossômica do Mendelismo 5. Variações no número e na estrutura dos cromossomos 6. Ligação, crossing-over e mapeamento cromossomos em eucariontes 7. A genética de microrganismos 8. DNA e estrutura molecular de cromossomos 9. Replicação do DNA e cromossomos 10. Transcrição e processamento de RNA 11. Tradução e Código genético 12. Mutação, reparo do DNA e recombinação 13. Definições de Gene 14. Genética Molecular 15. Genômica 16. A Genética de Mitocôndrias e Cloroplastos 17. Regulação da expressão gênica em procariontes e eucariontes

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18. O controle genético do desenvolvimento animal 19. O controle genético do sistema imunológico de vertebrados 20. A base genética do Câncer 21. Herança de características complexas 22. Genética de Populações 23. Genética Evolutiva

Bibliografia Básica SNUSTAD, D. P.; SIMMONS, M. J. Fundamentos de Genética. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 926p. GRIFFITHS, A. J. F.; WESSLER, S.; LEWONTIN, R. C; CARROL, S. Introdução à Genética. 9 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. 740p. KLUG, W. S.; CUMMINGS, M. R.; SPENCER, C. A.; PALLADITO, M. A. Conceitos de Genética. 9 ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. 896p. PIERCE, B. A. Genética - Um enfoque conceitual. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 804p. KORF, B. R. Genética Humana e Genômica. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 270p. ALBERTS, B.; BRAY, D. ; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTS, K.; WATSON, J. Biologia Molecular da Célula. 5ed. Porto Alegre: ARTMED, 2009. 1396p. WATSON, J. D.; MYERS, R. M.; CAUDY, A. A.; WITKOWSKI, J. A. DNA Recombinante: Genes e Genomas. 3 ed. Porto Alegre: ARTMED, 2009. 474p. NUSSBAUM, R. L., MCINNES, R. R., WILLARD, H. F. Thompson & Thompson - GenéticaMédica. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 400p. BORGES-OSÓRIO, M. R.; ROBINSON, W. M. Genética Humana.2 ed. Porto Alegre: ARTMED, 2002. 459p. VOGEL, F.; MOTULSKY, A. G. Genética Humana - Problemas e Abordagens. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 472p.

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PROGRAMA DE DISCIPLINA Componente Curricular: Imunologia Código: DE 27 CH Semestral: 75 h CH de Prática Educativa Semestral: 10 h CH Semanal: 4 h Pré Requisito: Biologia Celular / Fundamentos de Bioquímica Período: 5º Objetivos Compreender a importância do estudo da Imunologia; Diferenciar resposta imune inata e adaptativa; Caracterizar os mecanismos de defesa inespecíficos e específicos em seus princípios gerais e específicos; Entender a atuação dos componentes da resposta imunológica contra agentes infecciosos e não infecciosos; Conhecer as patologias resultantes do funcionamento inadequado do sistema imunológico e os métodos imunológicos de prevenção e controle de doenças. Ementa: Introdução ao estudo da Imunologia. Resposta Imune Inata. Resposta Imune Adaptativa. Mecanismos e fatores da Resposta Imune. Os mecanismos de defesa gerais e específicos do hospedeiro nas interrelações com o parasito. Componentes da resposta imunológica e sua ação sobre as linhas de defesa contra os diversos agentes infecciosos e não infecciosos. Fatores humorais específicos e inespecíficos envolvidos na resposta imune. Métodos imunológicos de prevenção e controle de doenças. Patologiasresultantesdofuncionamentoinadequadodo SistemaImunológico. Conteúdo Programático

1. Introdução ao Sistema Imunológico 2. Imunidade inata 3. Imunidade adquirida específica 4. Anticorpos 5. Receptores de membrana para antígenos 6. A interação primária com o antígeno 7. Técnicas imunoquímicas 8. Técnicas celulares 9. A anatomia da resposta imunológica 10. Ativação do linfócito 11. A produção de efetores 12. Mecanismos de controle 13. Ontogenia e filogenia 14. Estratégias de defesa durante a infecção 15. Profilaxia 16. Imunodeficiência 17. Hipersensibilidade 18. Transplante 19. Imunologia do tumor 20. Doenças auto-imunológicas.

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1 — Campo de ação e etiologia Doenças auto-imunológicas. 2 — Patogenia, diagnóstico e tratamento

Bibliografia Básica ABBAS, A.; LICHTMAN, A. Imunologia Básica: funções e distúrbios do sistema imunológico. 4 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. 328p. COICO, R.; SUNSHINE, G.Imunologia. 6ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. 304p. ABBAS, A. K.; LITCHMAN, A. H.; PROBER, J. S. Imunologia celular e molecular. 6ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 576p. ROITT, I. M.; DELVES, P. J. Fundamentos de Imunologia. 10ed.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. 506p. MURPHY, K; TRAVERS, P.; WALPORT, M. Imunobiologia de Janeway.7ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. 908p. FORTE, W. C. N. Imunologia – do básico ao aplicado. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 360p. PARHAM, P. O Sistema Imune. 3 ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. 611p.

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PROGRAMA DE DISCIPLINA Componente Curricular: Química Ambiental Código: DE 28 CH Semestral: 45 h CH de Prática Educativa Semestral: 10 h CH Semanal: 3 h Pré Requisito: Química Geral e Química Orgânica Período: 5º Objetivos Conhecer a evolução química, a distribuição de componentes químicos; Conhecer a evolução celular; Conhecer e entender os ciclos do carbono, nitrogênio e enxofre; Diferenciar contaminantes recalcitrantes como petróleo, compostos clorados, pesticidas e metais pesados e os principais impactos sobre o meio ambiente; Compreender teratogenicidade, mutagenicidade e carcinogenicidade Entender os principais conceitos de ecotoxicologia e seus efeitos sobre o ambiente. Ementa: Meio ambiente, passado, presente e perspectivas futuras; Principais substâncias químicas de importância ambiental; Química de solos, águas e atmosfera; Poluição ambiental; Ecologia; Conceitos farmacológicos; Toxicidade; Carcinogenicidade; Mutagenicidade. Conteúdo Programático 1. Conceitos básicos sobre química ambiental. 2. Evolução química. 3. Conhecimentos sobre evolução celular. 4. Ciclos do carbono, nitrogênio e enxofre. 5. Introdução aos processos de contaminação ambiental. 6. Introdução ao petróleo: natureza química; hidrocarbonetos derivados do petróleo no ambiente; toxicidade ambiental; problemas e soluções no derreamento de petróleo. 7. Contaminação ambiental por compostos befinilas e dioxinas: conceitos básicos; fontes ambientais de contaminação; distribuição e comportamento ambiental e toxicidade. Problemas e soluções. 8. Pesticidas: classificação; propriedades; toxicidade e efeitos ecológicos. Problemas e soluções. 9. Compostos metálicos: processos de contaminação do ar, água, do solo e de sedimento. Problemas e soluções. 10. Conceitos sobre teratogenicidade, mutagenicidade e carcinogenicidade. 11. Conceitos sobre ecotoxicologia e efeitos no ecossistema. Bibliografia Básica ATLAS, R.M. (1997). Priciples of Microbiology. 2nd., WCB/ McGraw-Hill, 1298p. BAIRD, C. (2002). Química Ambiental. Porto Alegre, Bookman. 250p. CONNELL, D.W. (1997). Basic concepts of Environmental chemistry. New York. Lewis Publishers, 268p. EDUWARDS, C. (1999) . Encironmental monitoring of bacteria-methods in Biotechnology. Human Press. Totawan, N.J., 333p. PERRY, J.J. ; STALEY, J.T. (1997). Microbiology: Dinamics and diversity. Saunder, College Publishing, New York, 911p. Mecanismos Químicos nas Águas Naturais| Maria de Lurdes S. Simões Gonçalves| 2000; Living in the Environment,| G.T. Myler| 12 ed (2002); - Environmental Toxicology, | D. Wright, P. Welbourn | (2002); 1. Aquatic Chemistry,. (| W. Stumm, J.J. Morgan,| 1995).;

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PROGRAMA DE DISCIPLINA Componente Curricular: Política Educacional Inclusiva I Código: ME 01 CH Semestral: 45 h CH de Prática Educativa Semestral: 10 h CH Semanal: 3 h Pré Requisito: Políticas Educacionais Período: 6º Objetivos Compreender a contextualização histórica da educação especial e inclusiva no Brasil. Entender as particularidades entre diversidade e diferenças e do trabalho pedagógico na diversidade.

Ementa: Concepções de deficiência ao longo da história da humanidade. Fundamentação histórica e filosófica da Educação Especial. Educação especial no Brasil. Da Educação Especial à Educação Inclusiva: modelos de atendimento, paradigmas: educação especializada / integração / inclusão. A Educação Inclusiva na perspectiva da diversidade. Conteúdo Programático 1.Contextualização Histórica 1.1Visões sobre a deficiência na História da Humanidade; 1.2Histórico da Educação Especial no Brasil; 1.3Da Educação Especial à Educação Inclusiva. 2.Diversidade e Diferença 2.1Conceitos de diferença; 2.2Diferença como experiência, relação social, subjetividade e identidade; 2.3Concepção de diversidade e sua relação com a perspectiva inclusiva; 2.4Trabalho pedagógico na diversidade;

2.4.1Educação Indígena; 2.4.2 Educação de Jovens e Adultos; 2.4.3 Políticas Afirmativas.

Bibliografia Básica AMARAL, Lígia Assumpção. Conhecendo a deficiência. São Paulo: Robe Editorial, 1995 BRASIL. Ministério da Educação. Estratégias e orientações para a educação de alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem associadas às condutas típicas. Secretaria de Ed. Especial – Brasília: MEC; SEESP, 2002. ______Ministério da Educação. Saberes e práticas da inclusão. Introdução/coordenação geral- Francisca Roseneide Furtado do Monte, Ide Borges dos Santos – reimpressão. Brasília: MEC, SEESP, 2004. _________ Secretaria de Educação Especial. Inclusão: Revista da Educação Especial. v.l, n. 2 ( out 2005) – Brasília: Secretaria de Educação Especial, 2005. ________Saberes e práticas da inclusão: dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de desenvolvimento. Coordenação geral Francisca Roseneide do Monte - Brasília: MEC /SEESP, 2004. ________Saberes e práticas da inclusão : dificuldades acentuadas de aprendizagem Deficiência Múltipla. Coordenação geral Francisca Roseneide do Monte - Brasília: MEC /SEESP, 2004.

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________Saberes e práticas da inclusão: dificuldades de comunicação e sinalização Surdez. Coordenação geral Francisca Roseneide do Monte - Brasília: MEC /SEESP, 2004. ________Saberes e práticas da inclusão: dificuldades de comunicação e sinalização Deficiência Física. Coordenação geral Francisca Roseneide do Monte - Brasília: MEC /SEESP, 2004. ________Saberes e práticas da inclusão: dificuldades de comunicação e sinalização Surdo/cegueira/múltipla deficiência sensorial. Coordenação geral Francisca Roseneide do Monte - Brasília: MEC /SEESP, 2004. ________Saberes e práticas da inclusão: avaliação para identificação das necessidades educacionais especiais. Coordenação geral SEESP/MEC - Brasília: MEC /SEESP, 2006. _________ Secretaria de Educação Especial. Inclusão: Revista da Educação Especial. v.l, n. 2 ( ago 2006) – Brasília: Secretaria de Educação Especial, 2005. _________ Secretaria de Educação Especial. Inclusão: Revista da Educação Especial. v.l, n. 3 ( dez 2006) – Brasília: Secretaria de Educação Especial, 2005. ________ Diretrizes Nacionais para a Ed. Especial na Educação Básica. Brasília: MEC/CNE/CEB, 2001. ________ Estatuto da Criança e do Adolescente/ Secretaria Especial dos Direitos Humanos; Brasília: MEC, ACS, 2005. CARMO, Apolônio. Deficiência física: a sociedade brasileira, cria, supera e descrimina. Brasília: ME/SD, 1993. D’ANGELO, Carlos. Crianças Especiais: superando a diferença. Bauru, EDUSC, 1998. FONSECA, Vítor da. Educação Especial: programa de estimulação precoce - uma introdução às idéias de Feuerstein. Porto Alegre, Artmed, 1995. GARCÍA, Jesus Nicasio. Manual de dificuldades de aprendizagem: linguagem, leitura, escrita e matemática. Porto Alegre, Artmed, 1998. GAUDERER, Cristian. Autismo e outros atrasos do desenvolvimento. Brasília: Corde, 1993. GUENTHER, Zenita Cunha. Desenvolver capacidades e talentos: Um conceito de inclusão. Petrópolis, Vozes, 2006. GÓES, Maria Cecília Rafael. Linguagem, Surdez e Educação. Campinas, Autores Associados, 2002. MANTOAN, Maria Tereza Eglér. Ser ou Estar, eis a questão: explicando o déficit intelectual. Rio de Janeiro. WVA, 1997. MARTINS, Lucia de Araújo Ramos. et al. organizadores. Inclusão: compartilhando saberes. Petrópolis, Vozes, 2006. MANZINI, Eduardo José. Portal de ajudas técnicas para educação: equipamento e material pedagógico especial, capacitação e recreação da pessoa com deficiência física: recursos para comunicação alternativa. Brasília: MEC, SEESP, 2006. WERNECK, Claudia. Ninguém mais vai ser bonzinho na sociedade inclusiva. Rio de Janeiro, WVA, 2000.

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PROGRAMA DE DISCIPLINA Componente Curricular: Fonoaudiologia Educacional Código: ME 02 CH Semestral: 60 h CH de Prática Educativa Semestral: 10 h CH Semanal: 3 h Pré Requisito: Período: 6º Objetivos Compreender os principais distúrbios da comunicação humana encontrados nas escolas. Atuar de forma consciente sobre os diversos distúrbios encontrados. Compreender a atuação preventiva e terapêutica dos principais distúrbios da comunicação humana encontrados nas escolas. Entede ra importância de um fonoaudiólogo nas escolas e de seu trabalho junto ao planejamento didático, escolha de material. Ementa: Estudo do desenvolvimento histórico da fonoaudiologia como ciência e sua relação com as ciências da saúde e humanas, da atuação preventiva e terapêutica dos distúrbios da comunicação humana; caracterização das especialidades da fonoaudiologia (voz, motricidade oral, linguagem e audiologia) e suas interfaces, a inserção da fonoaudiologia na saúde pública e educação. Distinções entre a atuação clínica e educacional. Estratégias interventivas no campo da fonoaudiologia educacional. Projeto de implantação do serviço de fonoaudiologia educacional em instituições de ensino regular e especial. Responsabilidade social na atuação educacional do fonoaudiólogo. Conteúdo Programático 1.História da fonoaudiologia educacional. 1.1.Descrever os aspectos históricos que delineiam a atuação educacional do fonoaudiólogo na creche e na escola. 2. Principais distúrbios encontrados nas escolas da comunicação humana 2.1. Atuação preventiva e terapêutica dos principais distúrbios da comunicação humana encontrados nas escolas. 3.Atribuições do fonoaudiólogo em instituições de ensino regular e especial de acordo com normatização atualizada emitida pelo Conselho Federal de Fonoaudiologia. 3.1.Fonoaudiologia junto a: equipe técnico-administrativa; equipe de apoio; docentes; discentes; responsáveis. 3.2.Fonoaudiologia no planejamento didático; 3.3.Fonoaudiologia na escolha do material didático; 4.Estratégias de intervenção em fonoaudiologia educacional. 4.1.Elaboração e aplicação de diversifica estratégias de intervenção fonoaudiológica educacional, atentando para atenção primária e secundária à saúde e aos princípios básicos da educação e promoção em saúde coletiva. 4.2.Ficha de dados universal e exclusiva; 4.3.Observação comportamental e triagem fonoaudiológica educacional; 4.4.O Processo de devolutiva: orientações; encaminhamentos; acompanhamento; vínculo escola-clínica. 4.5.Elaboração de estratégias em educação e promoção de saúde comunicativa escolar. 5.Projeto para implantação do serviço de fonoaudiologia educacional em instituição educacional. 5.1.Confecção de projeto personalizado para a implantação de serviços em fonoaudiologia educacional. 5.2.Diagnóstico de instituição: regular; especial. 5.3.Projeto de implantação;

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Bibliografia Básica AMORIM, A. Fonoaudiologia Geral. Rio de Janeiro: Enelivros Ltda., 1982. SOUZA, L. B. Fonoaudiologia Fundamental. Rio de Janeiro: Revinter, 2000. VIEIRA, R. M ; VIEIRA, M. M. ÁVILA, C. R. B de & PEREIRA, L. D. Fonoaudiologia e saúde pública. Carapicuíba: pró-Fono Departamento Editorial, 2000. SOUZA, L.B.R. -Fonoaudiologia Fundamental. Rio de Janeiro, Revinter, 2000 FERREIRA, L.P; LOPES D.M.B.; LIMONGI, S.C.O.-Tratado de Fonoaudiologia. Editora Roca, 2005. DAMASCENO, Alberto(Org.);MACHADO, Heloisa(Org.);SOUZA, Orlando de(Org.). Fonoaudiologia escolar : fonoaudiologia e pedagogia : saberes necessarios para a acao docente. Belém: EDUFPA, 2006. BOONE, D.R.- Comunicação humana e seus distúrbios. 2ª ed. Porto Alegre, Artes Médicas, 1994. LAGROTA, M.G.M.- A fonoaudiologia nas instituições. São Paulo, Lovise, 1997. SACALOSKI, M. -Fonoaudiologia na Escola. São Paulo, Lovise, 2000. GIROTO, Claudia Regina Mosca(Org.). Perspectivas atuais da fonoaudiologia na escola. 2. ed. São Paulo: Plexus, 2001. ANDRADE, C.R.-Fonoaudiologia Preventiva: teoria e vocabulário técnicocientífico, Lovise, São Paulo, 1996. ZORZI, J.- Intervenção Fonoaudiológica nas Alterações de Linguagem Infantil- Revinter, 1999. BEVILACQUA, M.C.; FORMIGONI, G.M.P.- Audiologia Educacional: uma opção terapêutica para a criança deficiente auditiva- Editora Pró-Fono. LAGROTTA, Marcia Gomes Mota. A Fonoaudiologia nas instituicoes. Colaboração de Carla Patricia H. A. Ribeiro Cesar. São Paulo: Lovise, 1997. SACALOSKI, Marisa. Fonoaudiologia na escola. Colaboração de Edna Alavarsi; Gleidis Roberta Guerra. São Paulo: Lovise, 2000.

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PROGRAMA DE DISCIPLINA Componente Curricular: Biologia Molecular Código: DE 29 CH Semestral: 60 h CH de Prática Educativa Semestral: 10 h CH Semanal: 3 h Pré Requisito: Fundamentos de Bioquímica / Genética Período: 6º Objetivos Compreender o conteúdo teórico-prático de genética molecular, Entender a estrutura básica de ácidos nucléicos, replicação, tradução e expressão de genes e métodos aplicados da biologia molecular. Ementa: Introdução ao estudo da Biologia Molecular. Estruturas do DNA e do RNA. Análise seqüencial de ácidos nucléicos. Replicação, mutabilidade e reparo do DNA. Recombinação e transposição do DNA. Expressão do genoma. Regulação gênica. Métodos em Biologia Molecular. Problemas atuais e perspectivas da Biologia Molecular. Conteúdo Programático 1.Introdução ao estudo da Biologia Molecular 1.1.A visão mendeliana do mundo 1.2.Os ácidos nucleicos e a informação genética 1.3.Dogma Central e Código Genético 1.4.Interações e ligações químicas 1.5.Proteínas: topologia, formação e degradação 2.Manutenção do Genoma 2.1.Topologia do DNA e do RNA 2.2.Cromossomos, Cromatina e Nucleossomo 2.3.Replicação do DNA 2.4.Ciclo Celular e o controle da Replicação do DNA 2.5.Mutabilidade e Reparo do DNA 2.6.Recombinação e Transposição do DNA 3.Expressão do Genoma 3.1.Mecanismos de Transcrição 3.2.Processamento de RNA 3.3.Tradução 3.4.O Código Genético 4.Mecanismos de Regulação 4.1.Regulação gênica em procariotos 4.2.regulação gênica em eucariotos 4.3.Regulação gênica durante o desenvolvimento 4.4.Genômica comparada e evolução de diversidade animal 5.Métodos

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5.1.Técnicas de Biologia Molecular 5.2.Organismos experimentais Bibliografia Básica ALBERTS, B. et al. Biologia Molecular da Célula. 6 ed. Porto Alegre: Editora Artes Médicas, 2010. 1396p. AZEVEDO et al. Técnicas básicas em Biologia Molecular. UnB, 2003. BROWN, T. A. Clonagem Gênica e Análise de DNA. 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 2003. 376p. COPPER, G. M.; HAUSMAN, R. E. A Célula – uma abordagem molecular. 3 ed. Porto Alegre: Artmed. 2007. 736p. DE ROBERTIS, E. M. Bases da biologia celular e molecular. 4a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2006. 418p. JUNQUEIRA, L. C. U.; CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular.8 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2005. 350p. LEWIN, B. Genes IX. Porto Alegre: Artmed, 2009. 912p. LODISH, H. (cols.). Biologia celular e molecular. 5 ed. São Paulo: Artmed. 2005. 1054p. MICKLOS, D. A.; FREYER, G. A. & CROTTY, D. A. A Ciência do DNA. 2 ed. Porto Alegre: Artmed,2005. 575p. WATSON, J. D. et al. Biologia Molecular do Gene. 5ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. 728p. WATSON, J. D. et al. DNA Recombinante - Genes e Genomas. 3ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. 474p. ZAHA, A.; FERREIRA, H. B.; PASSAGLIA, L. M. P. Biologia Molecular Básica. 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 2012. 416p.

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PROGRAMA DE DISCIPLINA Componente Curricular: Estágio Supervisionado I Código: PP 01 CH Semestral: 150 h CH de Prática Educativa Semestral: CH Semanal: 8 h Pré Requisito: Período: 6º Objetivos Conhecer os fundamentos legais, pedagógicos e da organização de uma instituição de ensino. Entender a importância e as etapas de construção de um PPP. Conhecer os principais Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio e as principais competências aplicadas para o ensino de Biologia. Elaborar Planos de Ensino, Planos de Aula, planos de unidade. Ementa: Estágio Curricular e o Perfil Profissional; A Pesquisa como Princípio da Prática Educativa; O PPP como Identidade Institucional e Norteador da Prática Docente; Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio; Metodologias Aplicadas ao Ensino de Biologia; Elaboração e execução de Planos. Desenvolvimento do Memorial Descritivo (1ª Parte) Conteúdo Programático 1. O Estágio Curricular consolidando o perfil profissional 1.1. Fundamentos Legais 1.2. Fundamentos Pedagógicos 2. A pesquisa como princípio da prática educativa 2.1. A Escola Reflexiva 2.2. O professor investigador de sua própria prática 2.3. A formação do aluno pesquisador 3. O P.P.P. como identidade institucional e norteador da prática docente

3.1. O Projeto Político Pedagógico

3.1.1. Concepção 3.1.2. Dimensão e princípios 3.1.3. Componentes estruturais 4. Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio 4.1. O ensino e a aprendizagem na área de ciência da natureza e suas tecnologias 4.2. Competências a serem desenvolvidas em Biologia 5. Metodologias aplicadas ao ensino da Biologia 5.1. Fundamentos teóricos e práticos 5.2. Metodologias: projetos, resolução de problemas e estudo de caso 6. Elaboração e execução de Planos 6.1. Programa da disciplina 6.2. Plano de Ensino 6.3. Plano de Unidade

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6.4. Plano de aula 7. Planejamento e Desenvolvimento do Memorial Descritivo (obs: Deverá ser desenvolvido ao longo dos três estágios supervisionados)

Bibliografia Básica Albertina Mitjáns Martinez. Criatividade e Educação. São Paulo, Papiros, 1997. Álvaro Vélez Escobar. Prática da Educação Personalizada. São Paulo, Celso Antunes. Manual de Técnicas de Dinâmica de Grupo. R.J. Vozes, 1998 César Coll Salvador. Aprendizagem Escolar e Construção do Conhecimento. Porto Alegre, Artes Médicas, 1994 Danilo Gandin. Planejamento como Prática Educativa. São Paulo, Loyola, 1997. Deise Defunne e Lea Depresbitereis. Competências, habilidades e Currículo da Educação Profisional Elianda F. Arantes Tiballi, Concepções e práticas em formação de professores Estudar e Aplicar a Nova LDB. São Paulo, Pioneira,1997 Eurides Brito da Silva ( org. ). A Educação Básica Pós – LDB. São Flávia Maria Sant’Anna ( Org. ). Planejamento de Ensino e Avaliação. Porto Alegre, Sagra DC Luzzatto, 1995. Ilma Passos Alencastro Veiga ( Org. ). Técnicas de Ensino: Por que não? São Paulo, Papirus, 1995 Ipiranga, 1996. Isabel Alarcão, Professores reflexivos em uma escola reflexiva Ivani Fazenda (org. ). Práticas Interdisciplinares na Escola. São Paulo.Cortez, 1997. Marcos Masetto. Didática : a aula como centro. São Paulo, FDT, 1997 Maria Aparecida CóriaSaini, Construindo valores na Escola Mauro Rodriguez Estrada. Manual de Criatividade: os processos psiquicos e o desenvolvimento. São Paulo, IBRASA, 1997 Maximiliano Menegolla, IlzaMartinsSnt’Anna. Por queplanejar? Como Planejar?Petrópolis, Vozes, 1997. Paulo Nathanael Pereira de Souza, Eurides Brito da Silva. Como Paulo, Pioneira, 1998 Pedro Demo. A Nova LDB : ranços e avanços. São Paulo, Papirus, 1997 Selma Garrido Pimenta, Professor reflexivo no Brasil: gênese e crítica de um conceito

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PROGRAMA DE DISCIPLINA Componente Curricular: Gestão Ambiental e de Recursos Hídricos Código: DE 30 CH Semestral: 60 h CH de Prática Educativa Semestral: 10 h CH Semanal: 3 h Pré Requisito: Ecologia Geral Período: 6º Objetivos Promover a conscientização sobre a importância da preservação ambiental para a sustentabilidade das empresas e do planeta. Reconhecer os efeitos danosos do mau uso dos recursos naturais e os custos associados ao meio ambiente. Conhecer os principais parâmetros para avaliação da qualidade ambiental e os instrumentos necessários à gestão ambiental e dos recursos hídricos. Definir o que são e quais os objetivos das políticas ambientais. Compreender a aplicação da legislação ambiental. Conhecer os procedimentos para obtenção do licenciamento ambiental. Proporcionar o conhecimento do desenvolvimento de um sistema de gestão ambiental empresarial. Conhecer a importância das Normas ambientais e da Certificação das empresas. Ementa: Interação homem e meio ambiente; Elementos de ecologia humana; Introdução à economia ambiental; Controle da qualidade ambiental; Instrumentos de gestão ambiental; Políticas ambientais; As empresas e o desenvolvimento sustentável; Introdução à legislação ambiental; Licenciamento ambiental; Sistema de gestão ambiental; Normas da ABNT para qualidade ambiental; Certificações ambientais; Gestão de Recursos Hídricos. Conteúdo Programático 1 INTERAÇÃO HOMEM MEIO AMBIENTE Os ecossistemas e a questão ambiental; Influência do padrão de consumo e de produção sobre o meio; Conseqüências das agressões ambientais sobre a saúde pública; Saneamento e desenvolvimento sustentável. 2 ELEMENTOS DE ECOLOGIA HUMANA Conceitos fundamentais relativos ao meio ambiente; Ecossistemas de áreas preservadas, rurais, urbanas, costeiras e seus problemas ambientais. 3 INTRODUÇÃO À ECONOMIA AMBIENTAL Classificação dos recursos naturais; Teoria dos recursos naturais exauríveis; Teoria dos recursos naturais renováveis; O princípio poluidor-pagador; Análise de custo-benefício; Certificados negociáveis de poluição; Métodos para valoração econômica ambiental. 4 CONTROLE DA QUALIDADE AMBIENTAL Controle da qualidade das águas; Controle da qualidade do ar; Controle da qualidade do solo.

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5 INSTRUMENTOS DE GESTÃO AMBIENTAL Educação ambiental; Planejamento territorial e ambiental; Avaliação de impacto ambiental. 6 POLÍTICAS AMBIENTAIS Conceito e importância da política ambiental; Instrumentos da política ambiental; Política ambiental e o comércio internacional. 7 AS EMPRESAS E O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL O que é desenvolvimento sustentável; O conceito de eco-eficiência; Responsabilidade social corporativa; Determinantes do investimento ambiental; Mercados verdes; O “selo verde”. 8 INTRODUÇÃO À LEGISLAÇÃO AMBIENTAL Princípios gerais do direito ambiental; Declaração de Estocolmo e a Declaração do Rio de Janeiro; Constitucionalidade do direito ambiental; Responsabilidade ambiental; Política Nacional do Meio Ambiente; Infrações e sanções administrativas. 9 LICENCIAMENTO AMBIENTAL Conceitos; Tipos de licenças; Procedimentos para obtenção de licenças; Exigências Ambientais 10 SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL Introdução, objetivos e finalidades; Fundamentos Básicos da Gestão Ambiental; Importância da Gestão Ambiental na Empresa; Finalidades Básicas da Gestão Ambiental e Empresarial; Sistemas da gestão ambiental - Requisitos com orientações para uso - NBRISO 14001; Sistemas de gestão ambiental - Diretrizes gerais sobre princípios, sistemas e técnicas de apoio - NBRISO14004; Gestão ambiental - Avaliação de desempenho ambiental – Diretrizes NBRISO14031. 11 NORMAS DA ABNT PARA QUALIDADE AMBIENTAL Introdução; Apresentação das Normas da série ISO 14000.

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Importância das certificações para as empresas; Empresas certificadoras. 12 GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS 12.1.Água e Suas Propriedades 12.1.1. A água, origem da água, estrutura molecular da água, polaridade da água, propriedades da água. 12.2.Noções de Hidrologia Básica 12.2.1Ciclo Hidrológico, precipitação, interceptação, evapotranspiração, infiltração, escoamento superficial e subterrâneo, quantificação geral dos fluxos e reservas de água, bacia hidrográfica. 12.3. Sustentabilidade Hídrica 12.3.1.Potencialidade Hídrica, Disponibilidade Hídrica, Demanda Hídrica, cenários de sustentabilidade 12.4.Uso, Controle e Gestão de Recursos Hídricos 12.4.1.Tipos de usos de Recursos Hídricos, doenças relacionadas a deficiência de recursos hídricos, aspectos conceituais em gestão de recursos hídricos, modelos de gestão 12.5. Política Nacional dos Recursos Hídricos 12.5.1.Objetivos, fundamentos, diretrizes e instrumentos de gestão de recursos hídricos. Bibliografia Básica AQUINO, A. R. Análise de Sistema de Gestão Ambiental. Editora: THEX Editora. 1. Ed., 2008. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 14001 - Sistema de Gestão ARANA, L.V. Princípios Químicos de Qualidade da água em Aqüicultura: uma revisão de peixes e camarões. Florianópolis:UFSC, 2004. BARTH, F.T. et al. Modelos para gerenciamento de recursos hídricos, Ed. Nobel, São Paulo, 1987. 526p; BARTH, F.T. Evolução nos aspectos institucionais e no gerenciamento de recursos hídricos no Brasil. In: Estado das Águas no Brasil – 1999: perspectivas de gestão e informação de recursos hídricos, SIH/ANEEL/MME; SRH/MMA, 1999. p 27 – 34; BEEKMAN, G.B., Gerenciamento integrado dos recursos hídricos, IICA, Brasília, 1999. 64p; BIDONE, E.D.; MORALES, P.R.D. Desenvolvimento sustentável e Engenharia: um enfoque operacional. Rio de Janeiro: Fundação Ricardo Franco, 2004. 260p. LANNA, A.E.L, Gerenciamento de bacia hidrográfica: Aspectos conceituais e metodológicos. Ibama, Brasília, 1995; LEAL, M.S., Gestão ambiental de recursos hídricos: Princípios e aplicações. CPRM, Rio de Janeiro, 1998. 176 p MONTIBELLER, F. G. Empresas, Desenvolvimento e Ambiente - Diagnóstico e Diretrizes de Sustentabilidade. Editora Manole. São Paulo. 2005. PHILIPPI JR, A. Saneamento, Saúde e Ambiente. Ed. Manole. São Paulo. 2005. PHILIPPI JR, A. BRUNA, G. C. Curso de Gestão Ambiental. Ed. Manole. São Paulo. 2004. SIH/ANEEL, Informações hidrológicas brasileiras. ANEEL, Brasília, 1999 SOAREZ DE OLIVEIRA, A.M. Relação homem/natureza no modo de produção capitalista Scripta Nova. Revista Electrónica de Geografía y Ciencias Sociales, Universidad de Barcelona, Vol. VI, nº 119 (18), 2002. SETTI , Arnaldo Augusto; LIMA , Jorge Enoch Furquim Werneck; Chaves ,Adriana Goretti de Miranda; Pereira, Isabella de Castro. Introdução ao gerenciamento de recursos hídricos / 2ª ed. – Brasília: Agência Nacional de Energia Elétrica, Superintendência de Estudos e Informações Hidrológicas, 2000. 207 p. : il. ; 23 cm.

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PROGRAMA DE DISCIPLINA Componente Curricular: Microbiologia Código: DE 31 CH Semestral: 60 h CH de Prática Educativa Semestral: 10 h CH Semanal: 3 h Pré Requisito: Período: 6º Objetivos Compreender as características dos principais grupos de bactérias, fungos e vírus de importância para o homem e o meio ambiente. Aprender, através de treinamento, as técnicas básicas empregadas no estudo dos micro-organismos. Ementa: Formas de controle de microorganismos. Preparo de meios de cultura e semeadura. Técnicas de coloração em lâminas para identificação de microorganismos. Toxinfecções alimentares. Diagnóstico bacteriológico de alimentos e doenças infecciosas. Produção de microrganismos úteis na indústria alimentícia. Conteúdo Programático 1 Riscos potenciais no trabalho com microorganismos. 2 Controle dos microorganismos. 3 Alimentos e microorganismos. 4 Microbiologia da água. 5 Microorganismos da toxinfecções alimentares. 6 Microorganismos patogênicos. 7 Aulas práticas. 7.1 Técnicas de coloração em lâminas. 7.2 Preparo de meios de culturas. 7.3 NMP de Coliformes. 7.4 Contagem total de microorganismos. 7.5 Contagem de colônias. 7.6 Bolores e leveduras. 7.7 Pesquisa de Staphylococus aureus e Staphylococus sp. 7.8 Pesquisa de Salmonelas. 7.9 Pesquisa de Streptococus. 7.10 Pesquisa de Neisseria e Pseudomonasv Bibliografia Básica BIER,O. G. Microbiologia e Imunologia. São Paulo: Melhoramentos, 1992. RIBEIRO, M.C. Microbiologia prática: roteiro e manual: bactérias e fungos. São Paulo: Atheneu, 2002. LARPENT, J.P. & GOURGNAD, M.L. Microbiologia prática. São Paulo: Edgard Blucher, Ed. da USP, 1975. LENNETE, E.H. & SHADOMU, H.J. Manual de microbiologia clínica. 4ª ed. Buenos Aires: Ed. Médica Pan-americana 1985. SILVA, N.; JUNQUEIRA, C.A.V. & SILVEIRA, F.A.V. Manual de métodos de análise microbiológica de alimentos. São Paulo: Livraria Varella, 1997.

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PROGRAMA DE DISCIPLINA Componente Curricular: Anatomia Comparada dos Vertebrados Código: DE 32 CH Semestral: 90 h CH de Prática Educativa Semestral: 10 h CH Semanal: 3 h Pré Requisito: Zoologia dos Vertebrados Período: 6º Objetivos Conhecer a anatomia dos sistemas e tecidos dos animais, Diferenciar a anatomia das espécies Domésticas e Silvestres, através de estudos teórico-práticos. Ementa: Estudo anatômico das partes, planos, eixos e regiões do corpo, dos sistemas, ossos, músculos e articulações das principais espécies animais. Anatomia comparativa entre as espécies de Animais Domésticos e Silvestres. Conteúdo Programático

1.Anatomia descritiva animal I

1.1.Planos e eixos de construções e delimitação; 1.2.Osteologia: conceito, tipos, forma, função, esqueleto axial,apendicular e visceral; 1.3.Artrologia: conceito, tipos (continuidade e contiguidade), tipos de movimentos,constituição; 1.4.Miologia: conceito, função, importância, classificação quanto a forma, anexos musculares; 1.5.Sistema circulatório: conceito, coração, artérias, veias, linfático,tipos de circulação (grande, pequena e fetal); 2.Anatomia descritiva animal II 2.1.Sistema Respiratório: Conceito, importância, constituição, diferenças de lobação pulmonar entre as espécies; 2.2.Sistema Digestório de ruminantes e não ruminantes: conceito, importância, constituição, funções de cada órgão do sistema, glândulas anexas; 2.3.Sistema genitourinário masculino e feminino: conceito, constituição, importância e diferenças entre as espécies. 2.4.Neuroanatomia: conceito, divisões do sistema nervoso, sistema nervoso central e periférico, sistema nervoso autônomo, Unidade morfofuncional Bibliografia Básica DYCE, K.M. SACK, W.O.; WENSING, C.J.S. Tratado de anatomia veterinária. Rio de Janeiro:Ed. Guanabara Koogan, 1990. De LAHUNTA, A. Veterinary neuranatomy and clinical neurology. 2 ed. Philadelphia: W.B. Saunders Company, 1983. 449 p. EDE, D.A. Anatomía de las Aves. Zaragoza: Acribia, 1965. 126 p. FRANDSON, R.D. Anatomia e fisiologia dos animais domésticos. 2 ed. Rio de Janeiro:Ed.Guanabara Koogan, 1979. GETTY, R. Anatomia dos animais domésticos. 5 ed. Rio de Janeiro:Ed. Interamericana.1981. POPESKO, P. Atlas de Anatomia Topográfica dos Animais Domésticos. 1. ed. São Paulo: Manole, 1997.

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PROGRAMA DE DISCIPLINA Componente Curricular: Política Educacional Inclusiva II Código: ME 03 CH Semestral: 90 h CH de Prática Educativa Semestral: 20 h CH Semanal: 5 h Pré Requisito: Política Inclusiva I Período: 7º Objetivos Compreender a importância da socialização do portador de necessidades especiais. Diferenciar as principais deficiências e entender como trabalhar com cada uma delas da melhor forma. Conhecer a legislação dos portadores de necessidades especiais. Enteder como se dá a práxis pedagógica com alunos portadores de necessidades especiais. Ementa: Relação família, sociedade e necessidades especiais. Deficiência: concepções e características específicas de cada categoria. Altas Habilidades/superdotação. Marcos Legais; Documentos Orientadores no âmbito Internacional. Legislação Brasileira. Documentos Norteadores da prática educacional. Políticas Públicas para Educação Inclusiva. Adaptações curriculares – Complementação e Suplementação Curricular. Perfil pedagógico do professor e características da comunidade escolar. Avaliação do aluno com necessidades específicas de aprendizagem. Conteúdo Programático 1.Socialização do portador de necessidades especiais 1.1 Relação familiar; 1.2 Relações comunitárias; 1.3 Aspectos psicossociais. 2.Conceitos, características 2.1 Deficiências: deficiência intelectual, deficiências físicas, deficiências sensoriais, transtornos de fala e linguagem, transtorno invasivo do desenvolvimento, transtornos emocionais e comportamentais; 2.2 Dificuldades de aprendizagem, Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH); 2.3 Altas Habilidades. 3.Legislação 3.1 Documentos orientadores no âmbito internacional (Declaração de Salamanca); 3.2 Legislação Brasileira(Constituição, Estatuto da Criança e do Adolescente); 3.3 Documentos norteadores para a Educação ( Lei de Diretrizes e Bases, Parâmetros Curriculares Nacionais); 3.4 Decreto Nº 3.298 (1999) Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência e Decreto nº 3. 956 (2001). 4.Práxis pedagógica 4.1 Escola (e sociedade inclusivas); 4.2 Habilidades e competências do professor na Educação Inclusiva; 4.3 Adaptações curriculares; 4.4 Avaliação dos alunos com necessidades educativas especiais.

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Bibliografia Básica BRASIL. Ministério da Educação. Estratégias e orientações para a educação de alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem associadas às condutas típicas. Secretaria de Ed. Especial – Brasília: MEC; SEESP, 2002 56 p. ______Ministério da Educação. Saberes e práticas da inclusão: introdução/coordenação geral- Francisca Roseneide Furtado do Monte, Ide Borges dos Santos – reimpressão. Brasília: MEC, SEESP, 2004 p 45:il (Educação Infantil;1) ________Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Adaptações Curriculares. Secretaria de Educação Fundamental.Secretaria de Ed.Especial.Brasília: MEC/SEF/SEESP,1999. ________ Educação Inclusiva: a fundamentação filosófica. Org. Maria Salete Aranha.Brasília: MEC/SEESP, 2006. ________ Declaração de Salamanca e linha de ação sobre necessidades educativas especiais: Brasília: CORDE, 1997. ________ Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Brasília: MEC/CNE/CEB, 2001. MAZZOTA, M.J. Educação Especial no Brasil: História e Políticas. Cortez, São Paulo, 1996. EDLER. Carvalho, Rosita. Educação inclusiva: Com os pingos nos “is”. Porto Alegre: Mediação, 2004. MANTOAN, Maria Tereza Eglér. Ser ou Estar, eis a questão: explicando o déficit intelectual. Rio de Janeiro. WVA, 1997. Rio de Janeiro.

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PROGRAMA DE DISCIPLINA Componente Curricular: LIBRAS Código: ME 04 CH Semestral: 45 h CH de Prática Educativa Semestral: 10 h CH Semanal: 3 h Pré Requisito: Período: 7º Objetivos Compreender LIBRAS como uma comunicação funcional com pessoas surdas; favorecendo a inclusão da pessoa surda no contexto escolar

Ementa: História da educação e escolarização brasileira: o lugar do surdo. Movimentos surdos locais, nacionais e internacionais. O Congresso de Milão. Oralismo, Comunicação Total e Bilinguismo. Políticas Inclusivas para surdos. Introdução aos aspectos clínicos, educacionais e sócio-antropológicos da surdez. A Língua de Sinais Brasileira - Libras: características básicas da fonética e fonologia. Noções básicas de léxico, de morfologia e de sintaxe com apoio de recursos audio-visuais; Noções de variação. Praticar Libras: desenvolver a expressão visual-espacial. Conteúdo Programático 1História da educação e escolarização brasileira: o lugar do surdo 2Movimentos surdos locais, nacionais e internacionais; 3O Congresso de Milão; 4Oralismo, Comunicação Total e Bilinguismo; 5Políticas Inclusivas para surdos 6Breve introdução aos aspectos clínicos, educacionais e sócio-antropológicos da surdez. 7Alfabeto manual ou dactilológico; 8Sinal-de-Nome; 9Características básicas da fonologia de Libras: configurações de mão, movimento, locação, orientação da mão, expressões não-manuais; 10Praticar Libras: o alfabeto; expressões manuais e não manuais. 11Sistematização do léxico: Números; Expressões socioculturais positivas: cumprimento, agradecimento, desculpas etc.; Expressões socioculturais negativas: desagrado, impossibilidade etc.; 12Introdução à morfologia da Libras: nomes (substantivos e adjetivos), alguns verbos e alguns pronomes; 13Praticar Libras: diálogos curtos com vocabulário básico. 14Noções de tempo e de horas; 15Aspectos sociolingüísticos: variação em Libras; 16Noções da sintaxe da Libras: frases afirmativas e negativas; 17Praticar Libras: diálogo e conversação com frases simples. Bibliografia Básica Língua Brasileira de Sinais. Brasília: SEESP/MEC, 1998. BRITO, Lucinda Ferreira. Por uma gramática de línguas de sinais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1995. COUTINHO, Denise. LIBRAS e Língua Portuguesa: Semelhanças e diferenças. João Pessoa: Arpoador, 2000.

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FELIPE, Tânia A. Libras em contexto. Brasília: MEC/SEESP, 2007. LABORIT, Emanuelle. O Vôo da Gaivota. Paris: Copyright Éditions, 1994 QUADROS, Ronice Muller de. Língua de sinais brasileira: estudos lingüísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004 SACKS, Oliver W. Vendo Vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. São Paulo: Companhia das Letras, 1998 SKLIAR, Carlos. A Surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, 1998 Decreto 5.626 de 22 de dezembro de 2005. MEC: Brasília, 2005. Strnadová, Vera. Como é ser surdo. Babel Editora Ltda, 2000.

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PROGRAMA DE DISCIPLINA Componente Curricular: Metodologia do Ensino de Ciências I Código: MEC 01 CH Semestral: 75 h CH de Prática Educativa Semestral: 15 h CH Semanal: 3 h Pré Requisito: Período: 7º Objetivos Conhecer os Temas geradores empregados no estudo de ciências no terceiro ciclo do ensino fundamental para o desenvolvimento das atividades didáticas de acordo com o preconizado pelos Parâmetros Curriculares Nacionais. Explorar as questões metodológicas para trabalhar os Temas geradores, principalmente através do uso de atividades multidiciplinares e transdiciplinares. Ementa: Origens; O Universo; O planeta Terra; O espaço, o tempo, o volume e o belo; Ambiente; O Campo e a Cidade.

Conteúdo Programático 1.Origens: 2.O Universo; 3.O Planeta Terra; 4.O espaço, o tempo, o volume e o belo; 5.Ambiente: 6.O Campo e a cidade.

Bibliografia Básica 1. BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros curriculares nacionais. Ciências Naturais. 3º e 4º Ciclos. 2. BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros curriculares nacionais. Temas transversais – meio ambiente. 3º e 4º Ciclos. 3. BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros curriculares nacionais. Temas transversais – pluralidade cultural. 3º e 4º Ciclos.

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PROGRAMA DE DISCIPLINA Componente Curricular: Fisiologia Animal Código: DE 33 CH Semestral: 60 h CH de Prática Educativa Semestral: 10 h CH Semanal: 3 h Pré Requisito: Anatomia Comparada dos Vertebrados Período: 7º Objetivos Compreender os processos fisiológicos dos órgãos e sistemas dos organismos animais, seus mecanismos de regulação interna e adaptação ao meio ambiente. Desenvolver o pensamento científico através da observação e análise dos fenômenos fisiológicos.

Ementa: Importância da Fisiologia e sua relação com as demais ciências; circulação; respiração; digestão; excreção e regulação animal. Fisiologia do Sistema Nervoso. Fisiologia do movimento e órgãos efetores. Conteúdo Programático 1.Fisiologia da membrana celular. 1.1.Transporte de íons e de moléculas através da membrana (difusão, osmose e transporte ativo); 1.2. Excitabilidade da membrana; 1.3.Potencial de repouso; 1.4. Potencial de ação; 01.05 - Potencial de equilíbrio; 1.5.Geração, transmissão e integração dos sinais neurais; 1.6.Sinapses; 1.7.Sensibilidade profunda; 1.8.Medula espinhal e reflexos espinhais; 1.9.Transmissão neuromuscular; 2.Fisiologia Muscular. 2.1.Aspectos fisiológicos das fibras musculares (esquelética, cardíaca e lisa) 2.2.Processo de acoplamento, excitação e contração; 2.3.Excitabilidade neuromuscular. 3.Fisiologia do sistema nervoso. 3.1.Organização morfofuncional do Sistema Nervoso Central e Periférico 3.2.O córtex cerebral e suas funções; 3.3.Conceitos de neurônios motores (inferior e superior); 3.4.Bases do controle da postura e da locomoção pelo cérebro. 3.5.Sistema Nervoso Autônomo e a medula adrenal 4.Fisiologia do tecido ósseo 4.1.Histogênese e desenvolvimento 4.2.Componentes do tecido ósseo 4.3.Crescimento e remodelagem óssea 4.4.Mecanismo de calcificação

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4.5.Reabsorção óssea 4.6.Regulação do metabolismo ósseo e homeostase 5.Fisiologia endócrina e reprodutiva. 5.1.Funções da hipófise; 5.2.Funções da tireóide; 5.3.Funções da paratireóide; 5.4.Funções das suprarenais; 5.5.Funções do pâncreas; 5.6.Funções das gônadas: masculinas e femininas Bibliografia Básica AIRES, M. M. Fisiologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2008.

CUNNINGHAM, J.G. Tratado de fisiologia veterinária. 3 ed. Ed. Guanabara Koogan,2003.

GUYTON, A. Fisiologia Humana e Mecanismos das Doenças. Rio Janeiro: Guanabara Koogan. NIELSEN, Knut Schmidt. Fisiologia Animal. Santos, 5ª ed. Ed. Santos, 2002. RANDALL, David; BURGGREN, Warren; FRENCH, Kathleen. Eckert : Fisiologia Animal Mecanismos e Adaptações. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2000.

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PROGRAMA DE DISCIPLINA Componente Curricular: Estágio Supervisionado II Código: PP 02 CH Semestral: 150 h CH de Prática Educativa Semestral: CH Semanal: 8 h Pré Requisito: Estágio Supervisionado I Período: 7º Objetivos Conhecer e resgatar conceitos, conteúdos e princípios básicos para realizar atividades docentes dentro e fora de sua sala de aula levando em conta a ética profissional. Elaborar plano de ensino , contemplando seus elementos e metodologia interdisciplinares e contextualizadas para que possa atingir de forma significativa o propósito em pauta. Demonstrar e aplicar conhecimentos e habilidades adquiridas no contexto acadêmico na preparação e apresentação de micro-aulas. Refletir sobre as práticas e formação de professores e os dificuldades encontradas no contexto educacional, para construir projetos pedagógicos de intervenção que venham contribuir para melhor desenvolver o processo educativo. Ementa: Postura profissional ao Planejamento Educacional; Observação e Construção da Ação Educativa; Elaboração de Novos Olhares a Partir de Vivências; Desenvolvimento do Memorial Descritivo. Conteúdo Programático 1. Postura profissional ao planejamento educacional 1.1. Ética Profissional 1.2. Interdisciplinaridade e Contextualização Curricular 2. Observação e construção da ação educativa 2.1. Observação de aulas no campo de estágio. 2.2. Construção e apresentação de micro-aulas. 3. Elaboração de novos olhares a partir de vivências 3.1. Elaboração de Projeto Pedagógico de Intervenção. 4. Continuação da elaboração do Memorial Descritivo. Bibliografia Básica BRASIL. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio / Ministério da Educação. – Brasília: MEC; SEMTEC. CUNHA, Maria Isabel da. O bom professor e sua prática. São Paulo: Papirus,2002. DELORS, Jacques. "Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI". Educação Um tesouro a descobrir. Brasília: Cortez, 2001. FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Práticas Interdisciplinares na escola. São Paulo: Cortez, 2001. GANDI, Danilo; GANDI, Luis Armando. Temas para um Projeto Político Pedagógico. Petrópolis/RJ: Vozes, 1999. HERNÁNDEZ, Fernando, VENTURA, Montserrat. A organização do Currículo por Projetos de Trabalho; Trad. Jussara Haubert Rodrigues. – 5ª ed. _ Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. HERNÁNDEZ, Fernando. Transgressão e mudança na educação. Porto Alegre: Artmed,1998. LIBÂNEO, José Carlos. Educação Escolar: políticas, estrutura e organização / José Carlos Libâneo, João Ferreira de Oliveira, Mirza Seabra Toschi. São Paulo: Cortez, 2003.

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PAQUAY, Léopold. Pherrenoud, Philippe. Altet, Marguerite. Charlier, Évelyne. Formando Professores Profissionais. Porto Alegre: Artmed, 2001. PARÂMETROS Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos: apresentação dos temas transversais / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília : MEC/SEF,1998. POZO, Juan Ignácio. Aprendizes e mestres: a nova cultura da aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2002. VEIGA, Ilma Passos Alencastro (org.). Técnicas de ensino: por que não? Campinas SP: Papirus, 2003. WERNECK, Hamilton. Educar é Sentir as Pessoas. _ Aparecida, SP: Idéias e Letras, 2004.

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PROGRAMA DE DISCIPLINA Componente Curricular: Biogeografia Código: DE 34 CH Semestral: 45 h CH de Prática Educativa Semestral: 10 h CH Semanal: 4 h Pré Requisito: Período: 7º Objetivos Entender a distribuição das populações, espécies e táxons de nível superior; Permitir a compreensão dos principais métodos de reconstrução histórica dos padrões de distribuição; Utilizar os principais métodos de recontrução biogeográfica para o entendimento dos padrões dos táxons neotropicais; Entender a biogeografia com disciplina de síntese dentro do contexto atual – a relação entre padrão e processo. Ementa: Biogeografia como ciência, histórico da Bioleografia. Áreas de distribuição e áreas de endemismos. Regiões Biogeográficas. Padrões de Especificação. Dispersão e Vicariância. Métodos em Biogeografia histórica: dispersionismo, biogeografia cladística, Pan-biogeografia. Análise Parcimoniosa de Endemismos. Placas tectônicas. Glaciação e Biogeografia da América do Sul. Conteúdo Programático 1. Biogeografia como ciência. 2. Histórico da Biogeografia. As grandes viagens. 3. Espécies. Tipos de especificação. Extinção. 4. Áreas de distribuição e áreas de endemismos. 5. Os biomas. As regiões biogeográficas. 6. Teorias de ilhas. 7. Centro de origem. Dispersão. 8. Biogeografia filogenética. 9. Biogeografia Vicariante. 10. Pan-geografia. 11. Biogeografia cladística. Métodos em biogeografia cladística. 12. Análise de parcimônia de endemimos. 13. Deriva continental. Placas tectônicas. 14. Glaciação. Biogeografia da América do Sul Bibliografia Básica Brown, J.H. & M.V. Lomolino. 1998. Biogeography, 2ª ed., Sinauer Associates Pub., 691 pp. Crisci, J.V.; L. Katinas & P. Posadas. 2003. Historical Biogeography; na introduction. Harvard University Press, Cambridge, 250 p. Zunino, M. & A. Zullini. 2003. Biogeografia; la dimensión espacial de la evolución. Fondo de Cultura económica, México. 359p.

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PROGRAMA DE DISCIPLINA Componente Curricular: Monografia I Código: TM 01 CH Semestral: 60 h CH de Prática Educativa Semestral: CH Semanal: 3 h Pré Requisito: Período: 7º Objetivos Desenvolver o projeto de monografia Ementa: Projeto de monografia Conteúdo Programático 1.Desenvolvimento do projeto de Monografia. 1ª Etapa: Escolha e aceite do Orientador. 2ª Etapa: Cadastro no Departamento da Proposta do Projeto a ser Desenvolvido. 4ª Etapa: Construção do Projeto 3ª Etapa: Submissão ao comitê de ética em caso de trabalho com animais ou seres humanos 5ª Etapa: Entrega de 4 (quatro) versões do projeto (Uma para a coordenação, e outras três para a Banca que irá avaliar o Projeto) 6ª Etapa: Apresentação de Qualificação do Projeto para Banca (Nota final da disciplina de monografia I) Bibliografia Básica ___________________ ___________________

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PROGRAMA DE DISCIPLINA Componente Curricular: Metodologia do Ensino de Ciências II Código: MEC 02 CH Semestral: 75 h CH de Prática Educativa Semestral: 15 h CH Semanal: 4 h Pré Requisito: Metodologia do Ensino de Ciências I Período: 8º Objetivos Conhecer os Temas geradores empregados no estudo de ciências no quarto ciclo do ensino fundamental para o desenvolvimento das atividades didáticas de acordo com o preconizado pelos Parâmetros Curriculares Nacionais. Explorar as questões metodológicas para trabalhar os Temas geradores, principalmente através do uso de atividades multidiciplinares e transdiciplinares. Ementa: O ser Humano; Orientação Sexual; Matéria e Energia; Tecnologia; Redução, Reutilização, Reciclagem; Conservação de Alimentos.

Conteúdo Programático 1.O Ser Humano; 2.Orientação Sexual; 3.Matéria e Energia; 4.Tecnologia: 5.Redução, Reutilização, Reciclagem. 6.Conservação de Alimentos.

Bibliografia Básica BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros curriculares nacionais. Ciências Naturais. 3º e 4º Ciclos. BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros curriculares nacionais. Temas transversais – meio ambiente. 3º e 4º Ciclos. BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros curriculares nacionais. Temas transversais – pluralidade cultural. 3º e 4º Ciclos. Obs: Ver anexo VI

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PROGRAMA DE DISCIPLINA Componente Curricular: Unidades de Conservação Código: DE 35 CH Semestral: 45 h CH de Prática Educativa Semestral: 15 h CH Semanal: 3 h Pré Requisito: Período: 8º Objetivos Desenvolver a capacidade para reconhecer as condições de identificação dos diferentes biomas. Capacitar-se na gestão e legislação de unidades de conservação. Desenvolver conhecimento específico dos principais ecossistemas regionais. Ementa: Conhecimento de formas e complexidades de biodiversidade; situação atual no Estado do Maranhão e Piauí: bioma cerrado; situação atual da biodiversidade no Brasil e no mundo: condições de degradação, manejo, conservação, preservação e inventário atual. Política Nacional de Biodiversidade e procedimentos para atuação em projetos. Análise de conceitos, tipos e condições de Unidades de Conservação (UCs) no Estado do Maranhão e Piauí e no Brasil. Estudo do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) e do Sistema Estadual de Unidades de Conservação (SEUC) e elaboração de Planos de Manejo (PMs) de Unidades de Conservação. Estudos de caso de Unidades de Conservação do Estado do Maranhão e Piauí. Conteúdo Programático 1. Estudo da situação atual da biodiversidade na Terra. Os biomas brasileiros: conceituação, fauna, flora, 2. características bióticas e abióticas específicas, abrangência, nível de degradação e unidades de conservação presentes nesses biomas. 3. Política florestal 4. O sistemas nacional, estadual e municipal de unidades de conservação 5. Classificação das unidades de conservação 6. Plano de manejo 7. Indicadores ambientais 8. Medidas de prevenção e controle. Bibliografia Básica COSTA, P. C. Unidades de conservação. São Paulo: Aleph, 2002.* DOUROJEANNI, M.J.; PÁDUA, M.T.J. Biodiversidade: a hora decisiva. Curitiba: UFPR. 2001. LORENZI, H. Árvores brasileiras. 4 ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2002.* Bibliografia Complementar ESCOLA SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO. Compensação ambiental como fonte de custeio de unidades de conservação. Boletim Científico. Mês 1, v4, n.14, p.73-86, 2005.* ICMS ecológico na criação e consolidação de unidades de conservação estaduais no Paraná. Cadernos da Biodiversidade. Mês 1, v.4, p. 36-47, 2003.* MEIO ambiente e as unidades de conservação. Cadernos Centro Universitário São Camilo. Mês 7, v.7, n.2 ,p. 47-55, 2001.* MILLER, K. R. Diretrizes para aumentar as oportunidades de conservação da biodiversidade por meio do manejo biorregional. Brasília: IBAMA, 1997.*

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PROGRAMA DE DISCIPLINA Componente Curricular: Monografia II Código: TM 02 CH Semestral: 60 h CH de Prática Educativa Semestral: CH Semanal: 3 h Pré Requisito: Monografia I Período: 8º Objetivos Desenvolver o Trabalho Monográfico

Ementa: Desenvolvimento doTrabalho Monográfico

Conteúdo Programático 1.Desenvolvimento da Monografia. 1ª Etapa: Construção da Monografia 2ª Etapa: Entrega de 4 (quatro) versões preliminares da Monografia (Uma para a coordenação, e outras três para a Banca que irá avaliar a Monografia) 3ª Etapa: Apresentação da Monografia para a Banca ao final do semestre ou em data determinada pela coordenação do curso (Nota final da disciplina de monografia II)

Bibliografia Básica ______________ ______________

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PROGRAMA DE DISCIPLINA Componente Curricular: Evolução Código: DE 36 CH Semestral: 45 h CH de Prática Educativa Semestral: 10 h CH Semanal: 3 h Pré Requisito: Genética / Anatomia Comparada de Vertebrados Período: 6º Objetivos Entender que a atual diversidade de seres vivos é o resultado da transformação de seres pré-existentes por meio de processos que atuaram no passado e continuam atuando no presente de acordo com a teoria da evolução;

Ementa: A origem e impacto do pensamento evolutivo; Microevolução; Modelos evolutivos; Genética do processo evolutivo e origem da vida; Fatores que alteram as freqüências gênicas;Especiação e macroevolução; Classificação genealógica; A lei biogenética;Diversidade biológica e reconstrução filogenética;Variação, seleção, adaptação e teoria evolutiva; Origem das novidades evolutivas; A evolução da interação entre espécies;Evolução humana e aspectos sociais. Conteúdo Programático 1 Origem e Impacto do Pensamento Evolutivo. 1.1 Origens do pensamento evolutivo; concepções corretas e errôneas a respeito da evolução; a evolução a partir de Darwin; a síntese moderna; a evolução a partir da síntese; como é estudada a evolução; a evolução como fato e teoria. 2 A genética do Processo Evolutivo e Origem da Vida. 2.1 Princípios da genética;o material genético; a estrutura do gene; DNA repetitivo e não repetitivo; replicação, recombinação e segregação; genótipo e fenótipo; controle da expressão gênica; teorias que explicam a origem da vida; origem da variação genética. 3 Fatores que Alteram as Freqüências Gênicas. 3.1 O teorema de Hardy-Weinberg; seleção; migração; mutação; tipos de cruzamentos; cálculos das freqüências gênicas e genotípicas. 4 Especiação. 4.1 Conceito biológico de espécie; a genética das diferenças entre espécie; mecanismos de especiação; especiação alopátrica; especiação parapátrica; especiação simpátrica; teorias genéticas de especiação: especiação por divergência; evolução molecular e especiação. 5 Variação, Seleção e Adaptação. 5.1 Variações nas características quantitativas; variação em populações naturais; variação críptica; variação em proteínas; organização da variação genética, variação geográfica; padrões de variações geográficas; tipos de seleção; problemas no reconhecimento da adaptação; o programa adaptacionista; níveis de seleção; seleção sexual. 6 Origem das Novidades Evolutivas. 6.1 Taxas de evolução: seleção a nível de espécies e a natureza hierárquica da evolução; regularidade da evolução fenotípica: mudanças bioquímicas e alterações de caracteres morfológicos; a origem dos táxons superiores; o contexto adaptativo das inovações evolutivas; genética, desenvolvimento e evolução; as bases genéticas de desenvolvimento da evolução morfológica: diferenciação das células e tecidos; morfogênese; formação de padrões; mutações homeóticas em drosophila; conservacionismo e mudanças nos programas de desenvolvimento; restrições evolutivas e lacunas fenotípicas; integração no desenvolvimento e macroevolução; neodarwinismo e suas críticas. 7 A Evolução da Interação entre Espécies. 7.1 Coevolução; a evolução da utilização de recursos; coevolução de espécies competidoras; evolução das relações predador-presa; mutualismo; estudos genéticos da coevolução; evolução e a estrutura de comunidades

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8 Evolução Humana e Aspectos Sociais. 8.1 O problema da objetividade; a posição filogenética da espécie humana; o registro dos fósseis dos hominoidea; evolução cultural; a evolução física e mental da espécie humana; variação genética dentro das populações; evolução e comportamento humano; dois pontos de vista sobre a natureza humana; variação nas características comportamentais; variação na inteligência; evolução e sociedade. Bibliografia Básica BRACE, C. L. Os estágios da evolução humana: a origem do homem. Zahar. 1970. CARVALHO, H. C. de. Fundamentos de genética e evolução. Livraria Atheneu. Rio de Janeiro. 3ª ed. 1987. DARWIN, C. A origem das espécie. Universidade de Brasília.1982. DOBZHANSKY, T. O homem em evolução. Polígono. São Paulo. 1972. DOBZHANSKY, T. Genética do processo evolutivo. Polígono, Ed. da Universidade de São Paulo. São Paulo. 1973. 453p. EHRLICH, P. R. O mecanismo da natureza: o mundo vivo a nossa volta e como funciona. Campus. Rio de Janeiro. 1993. 328p. FUTUYAMA, D.J. Biologia evolutiva. sociedade brasileira de genética/CNPq. Ribeirão FREIRE-MAIA, N. Teoria da evolução – de Darwin à teoria sintética. São Paulo, EDUSP,.1988. 415p METTLER, L. E. Genética de populações e evolução. Polígono, Ed. da Universidade de São Paulo. 1973. 262p. LEWIN, R. Evolução humana. Atheneu, São Paulo, 1998. ORGEL, Leslie E. As origens da vida: moléculas e seleção natural. Universidade de Brasília. 1985. PETIT, C. Genética e evolução. Edgard Bliicher. São Paulo. 1973. 328p. SASS, ROSELIS, R. V. Os primeiros seres humanos. Ordem do Graal na Terra. 1982. WALLACE, Bruce. Adaptacion. Centro Nacional de Ayuda Técnica. 1967. Bibliografia Complementar CHILDE, V. G. A evolução cultural do homem. Zahar. Rio de Janeiro. 5ª edição. 1986. 229 p. DARWIN, C. A origem do homem e a seleção sexual , Hermus. 1974. 274p. POURSIN, J. M. Malthus. Ed. da Universidade de São Paulo. 1975. 155p.

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PROGRAMA DE DISCIPLINA Componente Curricular: Estágio Supervisionado III Código: PP 03 CH Semestral: 180 h CH de Prática Educativa Semestral: CH Semanal: 10 h Pré Requisito: Estágio Supervisionado II Período: 8º Objetivos Adquirir Experiência em Sala de Aula em Instituições conveniadas com o IFMA.

Ementa: Ministrar aulas de Biologia ou Ciências em Instituições conveniadas com o IFMA.

Conteúdo Programático 1.Aplicação de conhecimentos adquiridos durante a licenciatura para ministrar aulas em instituição conveniada com o IFMA. 2.Conclusão do Memorial.

Bibliografia Básica __________________ __________________ Obs: Ver Anexo I

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PROGRAMA DE DISCIPLINA Componente Curricular: Introdução à Parasitologia Código: DE 37 CH Semestral: 60 h CH de Prática Educativa Semestral: 10 h CH Semanal: 3 h Pré Requisito: Período: 8º Objetivos Compreender as regras de nomenclatura zoológica; Identificar macro e microscopicamente parasitos e vetores; Entender o processo evolutivo dos parasitos e associá-los a ações patogênicas; Compreender a epidemiologia dos artrópodes, protozoários, helmintos e moluscos de importância médica no Brasil; Entender as ações patogênicas,sintomatologia, diagnóstico e meios profiláticos das parasitoses estudadas; Conhecer técnicas parasitológicas e/ou imunológicas destinadas ao diagnóstico laboratorial parasitológico das doenças estudadas; Conhecer as principais medidas de controle de parasitos e parasitoses. Ementa: Considerações gerais sobre parasitismo. Biologia dos parasitos. Estudos dos principais grupos de protistas, helmintos, artrópodes transmissores e causadores de doenças ao homem, considerando os ciclos biológicos, os mecanismos implicados no parasitismo e os aspectos taxonômicos fisiológicos, ecológicos e evolutivos. Conteúdo Programático 1 Definição e importância da parasitologia para o biólogo. 1.1 Definição de parasitimos, parasitia e hospedeiro. 1.2 Origem do Parasitismo e tipos de adaptação. 1.3 Tipos de associação entre os animais e Ecologia Parasitária. 1.4 Ação dos parasitos sobre o hospedeiro. 1.5 Ciclo biológico dos parasitos. 1.6 Foco natural de uma parasitose. 1.7 Classificação dos parasitas. 1.8 Classificação dos hospedeiros. 1.9 O processo infeccioso/ Resistência natural do parasitimos e resistência adquirida. 1.10 Grupos de interesse em Parasitologia. 2. Protozoários (Phyllum Protozoa). 2.1 Caracteres gerais. 2.2 Protozoários parasitos do homem. 2.2.1 Trypanossoma cruzi. 2.2.2 Leishmania e flebotomíneos vetores. 2.2.3 Entamoeba coli e E. hystolytica. 2.2.4 Endolimax nana, Entamoeba hartmanni, Iodameba biitsschi. 2.2.5 Giardia lamblia. 2.2.6 Balantidium coli.

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2.2.7 Trichomona vaginalis. 2.2.8 Plasmodium e anofelinos vetores. 2.2.9 Toxoplasma gondhii. 2.2.10 Pneumocystis carinii. 2.2.11 Isospora e Cryptosporidium. 3 Platelmintos (Phyllum Platelminthes) Vermes chatos. 3.1 Caracteres gerais. 3.1.1 Trematoda. 3.1.1.1 Fasciola hepática. 3.1.1.2 Schistossoma mansoni. 3.1.2 Cestoda. 3.1.2.1 Taenia solium e Taenia saginata. 3.1.2.2 Hymenolepis. 3.1.2.3 Echinococcus granulosus. 4 Nematelmintos (Phyllum Nematoda) Vermes cilíndricos. 4.1 Caracteres gerais 4.2 Principais parasitas. 4.2.1 Ascaris lumbricoides. 4.2.2 Enterobius vermicularis. 4.2.3 Ancylostoma duodenale. 4.2.4 Necatur americanus. 4.2.5 Strongyloides stercoralis. 4.2.6 Tricocephalus trichiurus. 4.2.7 Wuchereria bancrofti. 4.2.8 Onchocerca volvulus. 4.2.9 Angiostrongilus costaricensis. 4.2.10 Lagochilascaris. 4.2.11 Larva Migrans Cutânea e Visceral. 5 Artrópodes vetores, parasitas ou agentes de lesão acidental. 5.1 Triatomíneos e percevejos. 5.2 Dípteros: Flebotomíneos, simulídeos, ceratopogonídeos, anofelinos, culicíneos e ciclorragos. 5.3 Sifonápteros: pulgas - vetores da peste e Tunga penetrans. 5.4 Anopluros: piolho (Pediculus e Pthirus) . 5.5 Ácaros: Sarcoptes scabiei, Demodex folliculorum, ácaros da poeira. Obs.: Em relação aos itens 2, 3 e 4 serão estudados: morfologia, fisiologia e biologia. Relação parasita - hospedeiro. Epidemiologia e profilaxia.

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Bibliografia Básica MORAES, R.G. Parasitologia Médica. São Paulo: Atheneu, 1971. NEVES, D. P. Parasitologia Humana. 11 ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2005. REY, L. Parasitologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. NEVES, D.P. BITTENCOURT NETO, J.B. Atlas didático de Parasitologia. 1 ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2006. NEVES, D.P. Parasitologia Dinâmica. 1 ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2003. PESSOA, S. B.; MARTINS, A. V. Parasitologia médica. 11 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988. REY, L. Bases da parasitologia médica. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2002. 379p. Bibliografia Complementar ANDERSON, K. Patologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1982. BUSH, A.O. FERNANDEZ, J.C. ESCH, G.W. SEED, J.R. Parasitism: the diversity and ecology of animal parasites. Cambridge University Press. 2001. CIMERMAN, B.; FRANCO, M. A. Atlas de parasitologia. ATHENEU. 1ª ed. 1999. 110p. CIMERMAN, S. Parasitologia Humana e seus Fundamentos Gerais. 1 ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 1999. GUIMARÃES, D.T. (Org.). Dicionário de Termos Médicos e de Enfermagem. 1 ed. São Paulo: Rideel, 2002. NEVES, D. P. Parasitologia Humana. 10 ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2000. 428p. NEVES, D.P. BITTENCOURT NETO, J.B. Atlas didático de Parasitologia. 1 ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2006. NEVES, D.P. Parasitologia Dinâmica. 1 ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2003. OMS – Organização Mundial da S. Procedimentos laboratorias em parasitologia. Santos. 1ª ed. 1994. 114p. REY, L. Parasitologia Médica. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. 856p.

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PROGRAMA DE DISCIPLINA Componente Curricular: Paleontologia Código: DE 38 CH Semestral: 45 h CH de Prática Educativa Semestral: 10 h CH Semanal: 3 h Pré Requisito: Período: 8º Objetivos Compreender a vida pretérita que, preservada nas rochas, fornece elementos básicos para o entendimento da vida atual. Ementa: Abrange a história do planeta Terra, sua biosfera e a evolução dos organismos ao longo do tempo geológico, correlacionando os eventos biológicos com os respectivos acontecimentos geológicos que os influenciaram. Ocupa-se ainda de relacionar a paleontologia com as outras Ciências Naturais. Conteúdo Programático 1 Conceituação e divisão da Peleontologia. 1.1 Conceito de paleontologia. 1.2 Micropaleontologia. 1.3 Paleontologia estratigráfica. 1.4 Paleobiogeografia. 1.5 Paleoecologia. 2 Fossilização. 2.1 Tafonomia. 2.2 Biostratonomia. 2.3 Recobrimento. 2.4 Sedimentos. 2.5 Deposição autóctone e alóctone. 2.6 Jazidas fossilíferas. 3 Fósseis. 3.1 Categoria de fósseis. 3.2 Restos inalterados e restos alterados. 3.3 Indícios. 3.4 Fósseis vivos. 4 Paleontologia e estratigrafia. 4.1 Paleontologia estratigrafia. 4.2 Biofáceis e pitofáceis. 4.3 Unidades bioestratigráficas. 5 Revisão da taxonomia zoológica, aplicada à paleontologia. 5.1 Paleontologia e evolução. 5.1.1 Origem da vida. 5.1.2 Darwinismo. 5.1.3 Séries filéticas.

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5.1.4 Níveis de documentação evolutiva. 5.1.5 Irradiação adaptativa. 5.1.6 Convergência e paralelismo. 6 Paleontologia e ecologia. 6.1 Grandes ambientes do globo. 6.2 Lugar e modo de vida dos organismos marinhos - relação com a paleontologia. 7 Phyllum cnidaria. 7.1 Generalidades sobre o filo. 7.2 Constituição do esqueleto. 7.3 Taxonomia. 8 Phyllum Arthroppoda. 8.1 Generalidades sobre o filo. 8.2 Morfologia geral. 8.3 Taxonomia. 9 Phyllum Brachiopoda. 9.1 Generalidades sobre o filo. 9.2 Morfologia geral. 9.3 Taxonomia. 9.4 Grupos a serem estudados. 9.4.1 Classe inarticulata. 9.4.2 Classe articulata. 10 Phyllum Protozoa. 10.1 Características gerais. 10.2 Morfologia geral. 10.3 Taxonomia. 11 Phyllum Mollusca. 11.1 Características gerais. 11.2 Morfologia. 11.3 Taxonomia. 12 Phyllum Chordata. 12.1 Características gerais. 12.2 Morfologia. 12.3 Taxonomia. 12.4.2 Classe amphibia. 12.4.3 Classe reptilia. 12.4.4 Classe Aves. 12.4.5 Classe Mammalia.

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Bibliografia Básica ALTABA, M. Font. Atlas de minerologia. Rio de Janeiro, Livro Ibero-Americano, 1963. CARROLL, R.L. Patterns and processes of vertebrate evolution. Cambridge University Press, 1997. CARVALHO, I. S. (editor). Paleontologia. Editora Interciências, Rio de Janeiro, 2000, 628p. CHILDE, V. Gorgon. A evolução cultural do homem. Rio de Janeiro, Zahar, 1966. FUTUYMA, D.J. Biologia evolutiva. Sociedade Brasileira de Genética, Rio Preto, 1992. GALVÃO, Gilberto. História das raças humanas. São Paulo, Iracema, s.d. LAZZAROTTO, Danilo. Antrolpologia: uma teoria da evolução cultural. Porto Alegre, Sulina, 1974. LEWIN, R. Evolução humana. Atheneu, 1999. MENDES, J.C. Paleontologia básica. São Paulo, EDUSP. 1988 RAMBO, Arthur Blásio. Antropologia. 4.ed. São Leopoldo, INISINOS, 1975. RADINSKY, L.B. Evolution of vertebrate design. University of Chicago Press. 1996. SALGADO-LABORIAU, M.L. História ecológica da Terra. Edgar Blucler, 1994. 646p Bibliografia Complementar CAMACHO, H. H. Invertebrados fósseis. 2 ed. Buenos Aires, Eudeba, 1974. CARMARGO & MENDAS, H. Introdução à paleontologia. São Paulo, Cia Ed. Nacional, 1964. DOTT, R.H. & PROTHERO, D.R. Evolution of the earth. Mc Graw Rill, 1994. 569p. HESSEL, M. H. R. Curso prático de paleontologia geral. Porto Alegre, Ed. da Universidade, 1982. McLESTRE, A. Lee. História geológica da vida. Ed. Edgar Blücher Ltda, 1968. MELENDES, B. Manual de paleontologia. Madrid, Ed. Paraninfo, 1977.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Lei nº 9.394 de 20/12/1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Br asília/DF: 1996. ________. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. _________. MEC. SEMT. Parâmetros Curriculares para o Ensino Médio. Brasília, 2000. _________. MEC. SEF. Parâmetros Curriculares para o Ensino Fundamental. Brasília, 1998. _________. Lei nº 11.892 de 29/12/2008. Institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia e dá outras providências. Brasília/DF: 2008. CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Parecer CNE/CP nº 9/2001, de 08/05/2001. Trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Brasília/DF: 2001. _________. Parecer CNE/CP nº 27/2001, de 02/10/2001. Dá nova redação ao Parecer nº CNE/CP 9/2001, que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Brasília /DF: 2001. _________. Parecer CNE/CP nº 28/2001, de 02/10/2001. Dá nova redação ao Parecer nº CNE/CP 21/2001, que estabelece a duração e a carga horária dos cursos de Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Brasília /DF: 2001. _________. Resolução CNE/CP nº 1/2002, DE 18/02/2002. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Brasília /DF: 2002. _________. Resolução CNE/CP nº 2/2002, de 19/02/2002. Institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nível superior. Brasília/ DF: 2002. _________. CNE/CEB. Escassez de professores no ensino médio: Propostas estruturais e emergenciais, maio 2007 (Relatório produzido pela comissão especial instituída para estudar medidas que visem a superar o déficit docente no ensino médio) IBGE/CIDADES@. Dados da População Estimada e Área da Unidade Territorial e mapas. 2011. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/cidadesat/default.php. acesso em: 17/09/2011. INEP. IDEB Resultados e Metas. Disponível em: http://ideb.inep.gov.br/resultado/resultado/resultadoBrasil.seam?cid=1220985. Acesso em: 18/11/2011

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ANEXOS

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ANEXO I - ESTRUTURA OPERACIONAL DO ESTÁGIO CURRICUL AR SUPERVISIONADO

6.º Período – Estágio supervisionado I - 150 horas

• 50 h (quarenta horas), etapa introdutória, realizada na instituição formadora, destinada

às orientações e fundamentos acerca das normas regulamentadoras do estágio, sobre

os planos e projetos de investigação educacional, orientações para elaboração do

memorial do estágio, orientações com vistas ao processo de conhecimento da

realidade escolar e à elaboração da proposta de monografia, revisão teórica sobre a

organização política da educação básica (LDB, DNC’s, PCN’s);

• 60 h (sessenta horas) para o estágio nas escolas de educação básica, para vivência

escolar dos diferentes aspectos do cotidiano da escola, visando o conhecimento de

sua estrutura e funcionamento e a definição de seu objeto de estudo para efeito de

trabalho monográfico;

• 40 h (vinte horas) para as atividades finais do Estágio Supervisionado I, sendo 20 h

(dez horas) para elaboração do memorial e 20 h (dez horas) para exposição e/ou

apresentação das experiências do estágio.

Memorial – relato das experiências e atividades do estágio, com base em referenciais

teóricos.

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7.º Período – Estágio supervisionado II - 150 horas

Etapa da Observação Participante

• 40 h (trinta horas) para as orientações e fundamentação teórica da ação de observação

sistemática da atividade docente na educação básica, instruções para a elaboração

do memorial, discussão e orientações em torno do projeto pedagógico das escolas e

a participação dos estagiários neste, assim como, as múltiplas possibilidades de

atuação em outras atividades da escola, estudo e discussão das políticas inclusivas.

Nesta etapa o estagiário também desenvolve as atividades do seu trabalho

monográfico;

• 70 h (setenta horas) para observação sistemática da atividade docente e participação

em outras dimensões de atuação profissional;

• 40 h (vinte horas) para as atividades finais do Estágio Supervisionado II, sendo 20 h

(dez horas) para elaboração do memorial e 20 h (dez horas) para exposição e/ou

apresentação das experiências do estágio.

Memorial – relato das experiências e atividades do estágio, com base em referenciais

teóricos.

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8.º Período – Estágio supervisionado III - 180 horas

Etapa com ênfase na Regência Compartilhada.

• 40 h (quarenta horas) para o treinamento dos estagiários através de microaulas;

• 100 h (noventa horas) para a regência compartilhada onde cada estagiário deverá

cumprir até o mínimo de 30 (trinta) aulas na educação básica.

As horas restantes destinam-se ao planejamento das aulas, apoio ao trabalho do

docente, participação em outras atividades da escola;

• 60 h (trinta e cinco horas) para as atividades finais do estágio Supervisionado III,

sendo 20 h (dez horas) para a elaboração do memorial 20 h (quinze horas) para o

planejamento e realização do seminário de apresentação das experiências do estágio

e 20 h (dez horas) para avaliação do estágio conjuntamente pela instituição

formadora e a escola-campo.

• Os estagiários que exercem atividades docentes poderão solicitar redução de carga

horária do estágio da maneira seguinte: 45 h (quarenta e cinco horas) no Estágio

Supervisionado I, 45 h (quarenta e cinco horas) no estágio supervisionado II e 90 h

(noventa horas) no estágio supervisionado III. Podendo aproveitar no máximo 180

horas

Memorial – O memorial deverá ser desenvolvido ao longo das dos três estágios

supervisionados e encaminhado à coordenação do curso ao final do estágio supervisionado

III no mesmo deverá ser apresentado os relatos das experiências e atividades do estágio,

com base em referenciais teóricos.

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ANEXO II - MEMORIAL

Ao final de cada etapa do Estágio, os professores em formação terão que apresentar

aos seus supervisores um Memorial onde registrarão todas as atividades vivenciadas no

período. Além de ser um documento de registro é também um instrumento de avaliação,

por seu caráter dinâmico e processual estimula a auto-reflexão, o diálogo consigo próprio,

visando o seu crescimento e desenvolvimento profissional.

O Memorial compreenderá o conjunto das experiências vivenciadas pelos alunos

durante a realização do estágio supervisionado, sendo que a sua construção dar-se-á desde o

início da disciplina, devendo o aluno organizar todo o registro das impressões pessoais e

críticas acerca do estágio, enfim, tudo que esteja relacionado à suas atividades como

estagiário.

A idéia do memorial aqui concebida não consiste numa simples transcrição das

atividades, formando uma coleção de dados, antes disso, permitirá o conhecimento do

percurso feito pelo aluno, de tal forma que possibilite uma apreciação da experiência

vivenciada a partir da auto-avaliação e crítica, de forma sistemática e organizada, realizada

por ele, garantindo um diagnóstico para o supervisor e para ele próprio, em torno dos

avanços, das limitações, e em que medida essas vivências foram relevantes para si e para a

prática profissional.

A construção do Memorial implica o relato das experiências e atividades do estágio

com base em referenciais teóricos. Possibilita ao aluno refletir sobre suas ações,

exercitando a prática reflexiva e investigativa de suas próprias ações.

A forma de organização do Memorial pode ser pessoal, contudo, alguns elementos

são essenciais, como por exemplo:

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a) Capa ou folha de rosto;

b) Parte textual: Apresentação do memorial, na qual constará uma parte

introdutória contemplando os objetivos do relato e a importância do

estágio para o aluno; o desenvolvimento, que compreenderá as atividades

realizadas no período, apresentadas a partir da análise feita pelo aluno, à

luz das teorias e, a conclusão, dando destaque as principais experiências

vividas durante o estágio, fazendo recomendações e propondo

alternativas de melhorias na etapa de formação;

c) Anexos devidamente organizados. Constituem-se anexos: projetos,

relatos, textos, anotações de experiências, fotografias, dados estatísticos etc.

d) Bibliografia.

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ANEXO III - ATIVIDADES ACADÊMICAS INDEPENDENTES DE ESTUDO E

TRABALHO

A formação dos professores desenvolve-se basicamente em sala de aula. Visando a

ampliação do universo cultural dos mesmos, estas poderão ser oferecidas pela instituição

formadora ou buscada pelos próprios alunos constituindo as atividades acadêmico-

científico-culturais, desde o primeiro período da formação até a integralização das 200h

(duzentas horas).

O acompanhamento e controle dessas atividades estarão sob a responsabilidade do

Coordenador do Núcleo de Prática Pedagógica e do Supervisor de Estágio, mediante a

apresentação de currículo Lattes do Aluno contendo documentos que comprovem a

participação nas atividades.

Atividades Acadêmicas e cargas horárias correspondentes

Publicações

Resumo em Anais de Eventos científicos e Períodicos – (5 h por resumo)

Resumo Expandido em Anais de Eventos científicos e Períodicos – (10 h por resumo)

Trabalhos completos em Anais de Eventos científicos – (15 h por trabalho )

Trabalhos completos em Períodicos (Qualis A1 e A2) – (40 h por trabalho)

Trabalhos completos em Períodicos (Qualis B1, B2 e B3) – ( 30 h por trabalho)

Trabalhos completos em Períodicos (Qualis B4 e B5) e Períodicos não indexados – (20 h

por trabalho)

Capítulo de Livro – ( 30 h por capítulo)

Livro – ( 60 h por livro)

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Eventos científicos

Ouvinte de Congressos ,Seminários, Encontros, Exposições, Feira de Ciências, Simpósios,

Mesas Redondas, Conferências e Palestras – (10 h por evento/ Máximo de 50 h) Obs: O

mínimo de carga horária do Evento deverá ser de 10 h)

Participante com palestra ou apresentação de trabalhos em Congressos,Seminários,

Encontros, Exposições, Feira de Ciências, Simpósios, Mesas Redondas, Conferências e

Palestras – (20 h por participação /Máximo de 60 h) Obs: Independente da carga horária do

evento)

Atividades de Iniciação Científica

Iniciação científica/e ou monitoria – (30 h por item)

Projeto de pesquisa aprovado por órgão de fomento – (20 h por projeto)

Relatório Final de pesquisa – (30 h por relatório)

Participação em grupos de pesquisa – (10 h por grupo)

Projeto de Monografia – (20 h por projeto)

Atividades da Prática Educacional

Estágio Curricular não obrigatório – (50 h por estágio - o estágio deve ter no mínimo 50 h)

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ANEXO IV - FLUXOGRAMA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO E T RABALHO MONOGRÁFICO

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ANEXO V -FLUXOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DA DISCIPLIN A METODOLOGIA DO ENSINO DE CIÊNCIAS I

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ANEXO VI -FLUXOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DA DISCIPLI NA METODOLOGIA DO ENSINO DE CIÊNCIAS II

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ANEXO VII - COLEGIADO DE CURSO

Tendo em vista atender o que está previsto no projeto pedagógico dos cursos de

Licenciatura, serão constituídos Colegiados de Curso, cujas funções coincidem com as

competências propostas no Regimento Geral do IFMA e do Regimento do Ensino Superior.

COMPETÊNCIAS DO COLEGIADO:

I. Estabelecer as diretrizes e objetivos gerais dos cursos;

II. Elaborar e reformular seu Regulamento;

III. Discutir a organização curricular dos cursos, propondo a inclusão ou exclusão de

disciplinas, os respectivos créditos e as atividades obrigatórias, obedecendo aos

currículos mínimos, encaminhando para apreciação do Conselho Superior do IFMA;

IV. Elaborar e/ou aprovar normas complementares relativas à organização e

funcionamento dos cursos, submetendo-as à homologação do Conselho Superior do

IFMA;

V. Deliberar sobre questões relativas à vida acadêmica, tais como: cancelamento de

matrícula, trancamento ou adiamento de inscrição, transferência, aproveitamento de

estudos, reopção de curso, revalidação de diploma e outros;

VI. Decidir sobre infrações disciplinares estudantis, bem como recursos ou

representações de alunos referentes a assuntos didático-pedagógico;

VII. Opinar e/ou decidir sobre matérias do interesse do curso que lhe seja encaminhadas;

VIII. Discutir sobre medidas deliberadas nos conselhos, formulando novas posições e

encaminhando-as para apreciação do Conselho Superior do IFMA;

IX. Submeter à apreciação e homologação do Conselho Superior do IFMA, proposições

e decisões que julgue necessárias;

X. Propor a criação, a extensão ou a reformulação dos cursos acadêmicos, com base

em estudos e pesquisa em relação à sua necessidade e viabilidade social e

econômica;

XI. Encaminhar para as instâncias do Ensino Superior na Instituição, políticas, ações e

propostas de melhoria de qualidade e do funcionamento dos cursos;

XII. Aprovar ou reencaminhar projetos de trabalhos monográficos dos alunos; e

XIII. Desempenhar outras atividades correlatas.