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SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE CADAVAL
“As Pintinhas”
1
Santa Casa da Misericórdia do Cadaval
Creche, Jardim de Infância e Ludoteca – “As Pintinhas”
Projeto Pedagógico
ED: Tânia Martins
A.A.E.: Marla Parreira
2012/2013
SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE CADAVAL
“As Pintinhas”
2
ÍÍnnddiiccee
Pág.
1. Projeto Pedagógico 1
1.1. Contextualização do Projeto Pedagógico 1
1.2. Período a que se reporta 1
2. Caracterização do grupo de crianças 1
3. Constituição da equipa 6
4. Caracterização da Sala 6
4.1. Organização do espaço e materiais 6
4.2. Organização do tempo 10
5. Definição do Projeto Pedagógico 12
5.1. Objetivos e estratégias 12
5.2. Plano de Atividades Sociopedagógicas; 13
6. Metodologia de divulgação do Projeto Pedagógico 17
7. Outros aspetos relevantes 18
8. Avaliação 18
SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE CADAVAL
“As Pintinhas”
3
11 PPrroojjeettoo PPeeddaaggóóggiiccoo
11..11 CCoonntteexxttuuaalliizzaaççããoo ddoo PPrroojjeettoo PPeeddaaggóóggiiccoo
“A elaboração do Projeto Pedagógico para cada grupo de crianças deve ser adequada em termos
linguísticos, sociais e culturais, procurando reconhecer as crianças como seres únicos e individuais.”
In Manual de Qualidade. Processos Chave2.
Este projeto, em concreto, diz respeito ao grupo de crianças da Sala dos Pirilampos da Creche, Jardim
de Infância e Ludoteca “As Pintinhas” da Santa Casa da Misericórdia do Cadaval e contempla as
opções e intenções educativas da equipa de trabalho da sala, suporta assim a previsão daquilo que se
vai realizar ao longo do semestre, para favorecer as aprendizagens e o desenvolvimento de cada
criança e do grupo em geral, tendo em conta os seus conhecimento prévios, as suas necessidades e
interesses, com o objetivo de estimular aquisições significativas nesse mesmo desenvolvimento, assim
como o meio familiar e social de onde provêm.
Como qualquer projeto, este deve ser flexível, por conseguinte, pode e deve ser alterado pelos
diversos intervenientes no processo educativo, sempre que se justificar.
Para a elaboração do presente projeto pedagógico, teve-se em conta uma diversidade de aspetos
preponderantes, tais como, as informações contidas no Perfil de Desenvolvimento e no Plano Individual
(PI) de cada criança, para que o desenrolar do processo educativo seja produtivo e pertinente para
este grupo de crianças em particular.
11..22 PPeerrííooddoo aa qquuee ssee rreeppoorrttaa
O projeto Pedagógico da Sala dos Pirilampos reporta-se ao período entre 3 de Setembro de 2012 e 1
de Março de 2013.
22 CCaarraacctteerriizzaaççããoo ddoo ggrruuppoo ddee ccrriiaannççaass
Todas as crianças são diferentes, por conseguinte, a nossa intervenção não pode ser a mesma para
todas elas. A diferenciação pedagógica é fundamental para que a equipa pedagógica possa atender às
características das crianças, os seus conhecimentos prévios, as suas necessidades e dificuldades.
Assim, para um eficaz desenvolvimento da sua prática pedagógica esta deverá ser capaz de “observar
cada criança e o grupo para conhecer as suas capacidades, interesses e dificuldades” (Ministério da
Educação, 1997:25), tal como o contexto em que estas se inserem, para que possa adequar, o melhor
possível, todo o processo educativo à situação real.
DDaaddooss SSoocciiooddeemmooggrrááffiiccooss ddaa SSaallaa ddooss PPiirriillaammppooss
SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE CADAVAL
“As Pintinhas”
4
O meio tem um papel fundamental no desenvolvimento global da criança. Ao termos conhecimento do
meio que rodeia a criança, podemos compreender algumas atitudes e comportamentos que a criança
possa ter numa determinada situação, para a podermos atuar da forma mais correta.
Estes dados têm como objetivo principal a análise do meio social, económico e cultural que envolve o
grupo de crianças.
Assim, perante a análise do gráfico 1, podemos afirmar que todas as crianças são residentes no
concelho do Cadaval. No entanto a maioria reside mesmo nas freguesias do concelho.
Gráfico 1
É possível aferir que a maioria dos pais tem entre os 31 e os 40 anos (gráfico 2). A maior parte das
famílias, são nucleares, os pais das crianças, são casados ou juntos por união de facto, sendo o seu
agregado familiar, em média, de três pessoas. A tipologia de habitação é em geral a vivenda (gráfico
3).
Gráfico 2
Gráfico 3
Quanto às habilitações literárias dos pais das crianças que frequentam a Sala dos Pirilampos variam na
sua maioria entre o Ensino Secundário, o 3º Ciclo do Ensino Básico e Ensino Superior (gráfico 4).
SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE CADAVAL
“As Pintinhas”
5
Gráfico 4
O último gráfico apresentado (Gráfico 5.) foi realizado com base no setor de atividade dos pais,
apesar de se mostrarem diversificados, a grande parte aponta para o sector terciário.
Todos estes dados são relevantes na medida em que, permitem uma melhor avaliação do meio familiar
das crianças, procedendo-se a uma caracterização mais precisa, com vista a corresponder às
necessidades do grupo a nível educativo.
Depois de as crianças terem sido caracterizadas através dos dados sociodemográficos, segue-se uma
caracterização geral das crianças desta sala.
Este grupo de crianças em particular sofreu poucas alterações em relação ao ano letivo anterior, não
houve desistências de crianças, no entanto, entraram para este grupo 3 novas crianças que
transitaram de um outro grupo e foi inserida uma nova
criança que nunca frequentou a creche. Atualmente o
grupo, é composto por 17 crianças, das quais são 8
meninas e 9 são meninos (gráfico 6), com idades
compreendidas entre os 25 e os 32 meses.
Nome Data de nascimento Sexo Maria Inês Faustino 03/01/2010
SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE CADAVAL
“As Pintinhas”
6
Mariana Carvalho 12/01/2010
Bruno Pereira 27/02/2010 António Barreiros 22/03/2010 Tomás Neto 05/04/2010
Laura Paulino 15/04/2010
Tomás Ramos 15/04/2010
Gonçalo Rosa 03/05/2010
Francisca Mateus 10/05/2010 Maria Inês Lourenço 11/05/2010 Santiago Carloto 12/05/2010
Francisco Pototskyy 10/06/2010
Martim Pinteus 10/07/2010
Rodrigo Franca 15/07/2010 Letícia Alfenim 17/07/2010 Carolina Mota 10/08/2010 Ana Beatriz Domingos 10/08/2010
Praticamente todos os elementos do grupo já ultrapassaram o processo de adaptação geral (sala,
grupo de crianças, adultos e rotinas). Neste momento, a maioria das crianças já controla os
esfíncteres (13), estando mais algumas crianças em preparação para o desfralde.
As crianças do grupo apresentam capacidades intelectuais e físicas diversas, devido à individualidade
e ritmo próprio de cada um.
A caracterização do grupo de crianças, nomeadamente a sua dinâmica relativa ao desenvolvimento e
aprendizagem apresenta-se como processo um pouco complexo pois, reconhecemos que cada criança é
única e tem o seu próprio ritmo de desenvolvimento e aprendizagem, ou seja, um “Eu” muito próprio
que acima de tudo tem de ser respeitado. Neste sentido, as características que possamos atribuir ao
grupo, não serão rígidas nem imutáveis, serão sim generalizadas e suscetíveis de alteração a qualquer
instante.
O grupo de crianças da Sala dos Pirilampos revela grande energia e, por isso, tem picos de excitação
muito altos. É um grupo que evidencia a felicidade… ela vê-se nos seus sorrisos…
Atendendo ao facto de que uma criança do grupo estar a fazer integração na creche, enquanto
primeira instituição escolar, e três estarem a integrar-se neste grupo pela primeira vez, devemos
referir que regra geral se exercitam agora as novas rotinas, mas a principal ajuda são das restantes
crianças que já frequentavam a creche, e por isso, temos um grupo já coordenado; cuja disciplina se
implementa dia a dia na constante e coerente repetição de ações e atitudes.
No entanto, no que respeita às inter-relações entre os elementos do grupo é de referir o respeito
denotado ao longo destas semanas, o qual nos surpreendeu pela positiva. Em momento algum nos
deparámos com atitudes de rejeição por parte das crianças do grupo. Pelo contrário, existe já uma
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“As Pintinhas”
7
preocupação de saudação e despedida dos amigos, sendo evidente o apreço pelos companheiros de sala,
assim como pelos adultos responsáveis.
Perfeitamente de acordo com as idades em questão, o grupo de crianças da sala dos Pirilampos revela
necessidade de segurança extrema, por parte do adulto, exige a sua colaboração e presença
constantes e solicita afetividades.
O facto de o grupo ser homogéneo, relativamente às idades que integra, determina uma dinâmica
muito própria. Se por um lado, o grupo de crianças um pouco mais novas é fortemente motivado e
estimulado, uma vez que toma como exemplo ou até como modelo o grupo de crianças um pouco mais
velhas; os últimos exploram processos complexos que lhes permitam colaborar, explicar, ajudar,
exemplificar e, sobretudo, exercitar o cuidado perante os elementos mais sensíveis.
Noutro campo, este grupo reage de forma contígua relativamente à personalidade e estado de espírito
dos adultos, uma vez que as suas reações e os seus comportamentos entram em conformidade com a
calma ou excitação/irritabilidade do adulto. Assim, no decurso da orientação pedagógica do grupo em
questão, prevalecerá a tentativa de um ambiente calmo e sereno de modo que esse ambiente perpasse
nas “atitudes” do grupo. Em conformidade com esta característica, está o facto de saber que, para
promover a boa aprendizagem e desenvolvimento das crianças devemos disponibilizar atenção, tempo e
dedicação.
33 CCoonnssttiittuuiiççããoo ddaa eeqquuiippaa
A Sala dos Pirilampos é constituída pela seguinte equipa:
Equipa Horário
Ed. Tânia Martins 08h30m - 13h30m / 14h30m – 16h30m
A.A.E. Marla Parreira 09h00m – 13h30m / 14h30m – 17h30m
A.A.E. Maria António (Tá) (apoio extra das salas
de creche) 09h30m – 13h00m / 15h30m – 19h30m
É ainda de notar que o horário de atendimento aos pais é assegurado pela educadora, sempre que
necessário, mediante marcação prévia e com horário compatível para ambas as partes.
SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE CADAVAL
“As Pintinhas”
8
44 CCaarraacctteerriizzaaççããoo ddaa SSaallaa
44..11 OOrrggaanniizzaaççããoo ddoo eessppaaççoo ee mmaatteerriiaaiiss
“Um ambiente bem pensado promove o progresso das crianças em termos de desenvolvimento físico,
comunicação, competências cognitivas e interacções sociais. Este ambiente permite que as crianças
façam aquilo que naquele momento conseguem fazer, mas que, no entanto, cresce com elas. Retirando
as crianças e os educadores, o ambiente físico por si só revela o modo como apoia o desenvolvimento
básico dos bebés e das crianças pequenas” (POST, J. & HOHMANN, M., 2007:101).
A Sala dos Pirilampos, onde se desenvolve o trabalho com o grupo de crianças é bastante ampla, tem o
mobiliário adequado ao tamanho das crianças, proporciona uma grande variedade de materiais e
brinquedos, e tem áreas distintas para dormir, fazer a higiene e brincar. Transformando-se assim,
num “contexto agradável onde os adultos observam, valorizam e apoiam as ações, as escolhas e as
ideias das crianças” (POST, J. & HOHMANN, M., 2007:101).
Esta sala foi organizada pela Educadora e pela Auxiliar, no início do ano lectivo, sem a ajuda das
crianças.
A sala, de forma rectangular, tem entrada directa do sol, uma boa iluminação, devido ao grande
número de janelas (5), e bom arejamento, neste momento, não é possível o seu escurecimento. Tem
um bom sistema de climatização tanto para o Inverno como para o Verão.
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“As Pintinhas”
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Inerente à sala existe uma outra que serve de apoio à higiene como para receber os meninos quando
chegam de manhã (08h30m-09h30m) e também existem instalações sanitárias, próximas, exclusivas da
sala.
As crianças desta sala também usam o espaço exterior reservado às salas de creche, este é um
espaço bastante amplo, o piso é de limpeza fácil, e que também está adaptado para criar um ambiente
calmo e silencioso, de forma a permitir a sesta/repouso das salas de Creche (Sala das Borboletas,
Sala das Libelinhas e a Sala dos Pirilampos). Cada criança tem o seu catre devidamente identificado,
bem como, o seu lençol, o seu cobertor e saco-cama.
Em relação ao material existente, este é rico, variado e suficiente para todas as crianças,
encontrando-se em bom estado, sendo resistente, estimulante e agradável à vista e ao tacto,
polivalente, servindo para mais do que um objectivo e permitindo a utilização de vários níveis de
dificuldade. Temos ainda algum material que não está exposto, pois irá sendo introduzido ao longo do
ano, e outro material será retirado, isto para diversificar e para gerar novos desafios.
A disposição dos móveis, para além de permitir a movimentação das crianças, possibilita por parte da
educadora, uma visão completa sobre qualquer área.
Existe ainda um armário para a educadora e assistente guardarem diversos materiais, necessários a
possíveis reposições e um outro destinado a guardar os pertences de cada criança.
Todas as prateleiras, móveis, estantes, sofás, mesas e cadeiras, com excepção da banca, estão
dimensionados para a altura das crianças, embora esta tenha uns degraus para facilitar o acesso
das crianças à mesma.
As paredes da sala estão pintadas de verde, azul-bebé e branco, e duas das paredes contêm painéis de
corticite forrados com tecido cor de verde, servem como expositores para serem colocados os
trabalhos das crianças, registos, mensagens, desenhos, pinturas, projectos, etc.
Tal como indica o Manual de processos-chave, no anexo B, o espaço da sala de actividades encontra-se
"arrumado e organizado em função da criança", possuindo "brinquedos arrumados em locais acessíveis"
e "mobiliário adaptado ao tamanho das crianças". Desta forma, a sala está organizada em áreas de
trabalho que servem de suporte às aprendizagens das crianças. O acesso a estas áreas, é feito de
forma espontânea, onde as crianças são livres de escolher para onde querem ir brincar.
Área do Tapete
É um espaço de acolhimento, onde se realizam as reuniões de grupo,
onde as crianças contam as novidades, cantam os “Bons Dias” e onde
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“As Pintinhas”
10
muitas vezes se prepara o grupo para a realização de tarefas mais dirigidas e transmissão de
informação. É uma área onde as aprendizagens são significativas. As histórias, as poesias, lenga-
lengas e adivinhas são na maioria das vezes trabalhadas nesta área.
Trata-se de um espaço onde a crianças de pode expressar livremente, onde aprende a relacionar-se
com o outro, adquirindo regras e posturas sociais. E o seu acesso é ilimitado.
Área da Biblioteca
Nesta área existem livros diversificados para que a crianças
livremente os explorem e utilizem, para ver simplesmente ou então
para contarem histórias. Aqui são exploradas várias actividades no
intuito de motivar a leitura, a correcta utilização do livro e o
respeito por este. Esta área promove a familiarização com o código
escrito. Pretende-se com esta área realizar actividades livres,
despertar a curiosidade da criança na área da escrita e também
criar hábitos e estratégias de leitura.
Área dos Jogos e das Construções
A Área dos Jogos e das Construções é uma área que potencia as
actividades matemáticas e o raciocínio lógico. É igualmente uma área
que estimula e favorece a cooperação e a socialização. É uma área
onde a criança organiza as suas brincadeiras, imitando a realidade
fazendo construções como pontes, prédios, etc.
A Área dos jogos de mesa é uma área que apela à cooperação, à
socialização e à interiorização de regras e onde promove diferentes níveis de desenvolvimento
sensorial, estimula a memória a organização espacial, etc.
Área de Trabalho/Refeições
No centro da sala encontramos duas mesas (juntas formam uma),
assim como outras duas junto ao armário de materiais de plástica,
que servem de apoio para trabalhos, jogos de mesa, massa de cores,
recorte, colagem, entre outros.
As mesas são ainda utilizadas para os meninos fazerem os seus
lanches.
Área do Faz-de-Conta
SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE CADAVAL
“As Pintinhas”
11
É uma área que apela à livre expressão e imaginação. Aqui as crianças desenvolvem progressivamente a
sua socialização, comunicação e autonomia, através da simulação e desempenho de diferentes papéis,
onde fazem representações do que vêem no dia-a-dia, onde brincam aos pais, às mães, aos médicos…
Esta área é também propícia ao desenvolvimento da linguagem, mesmo que por vezes os diálogos sejam
monólogos e da socialização, quando brincam em conjunto/pares.
Área da Garagem
A Área da Garagem que potencia, estimula e favorece a cooperação e
socialização entre as crianças permitindo à criança brincar
individualmente ou em pares, ajudando também a desenvolver o seu
jogo simbólico.
Área de Saúde e Bem-Estar
Aqui podemos encontrar um armário com divisórias para guardar os
pertences das crianças, uma bancada para mudar as fraldas e um
lavatório.
44..22 OOrrggaanniizzaaççããoo ddoo tteemmppoo
Segundo o Manual de processos-chave, é importante "estabelecer uma rotina diária consistente que
reforce e valorize continuidades. Desta forma, as crianças desenvolverão um sentimento de pertença
a um ambiente que podem prever no seu quotidiano". Assim a rotina assume um papel bastante
relevante no desenvolvimento das competências cognitivas, sociais e pessoais da criança, uma vez que
a sua estabilidade e consistência promovem uma previsibilidade que predispõe a criança para novas
aprendizagens. Essa previsibilidade dos diferentes momentos da rotina contribui principalmente para
a própria segurança da criança, porque ao saber o que a espera em cada parte do dia, esta adquire um
sentimento de segurança e estabilidade, podendo organizar o tempo e as suas atividades mais
autonomamente. Deste modo, com o passar do tempo, a criança vai estando cada vez menos
dependente do adulto, tornando-se dessa forma, cada vez mais autónoma e independente, tomando
consciência dos diversos momentos da rotina.
No entanto a organização temporal desta sala, não é uma organização estanque, ou seja, é flexível,
pois sempre que necessário, é alterada. Ela procura respeitar as necessidades das crianças. Por isso,
os horários que se seguem, são meramente indicativos a uma melhor organização, não sendo de forma
alguma fixos.
A rotina diária/semanal da Sala dos Pirilampos é composta por diferentes momentos que se distribuem
no tempo da seguinte forma:
SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE CADAVAL
“As Pintinhas”
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Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira
07h45m
Abertura da
Instituição/Acolhi
mento Geral
(Sala Tv da Sala
das Tartarugas)
07h45m
Abertura da
Instituição/Acolhi
mento Geral
(Sala Tv da Sala
das Tartarugas)
07h45m
Abertura da
Instituição/Acolhi
mento Geral
(Sala Tv da Sala
das Tartarugas)
07h45m
Abertura da
Instituição/Acolhi
mento Geral
(Sala Tv da Sala
das Tartarugas)
07h45m
Abertura da
Instituição/Acolhi
mento Geral
(Sala Tv da Sala
das Tartarugas)
08h30m
Acolhimento das
Salas das
Libelinhas e dos
Pirilampos
(Sala Tv comum ás
duas Salas)
08h30m
Acolhimento das
Salas das
Libelinhas e dos
Pirilampos
(Sala Tv comum ás
duas Salas)
08h30m
Acolhimento das
Salas das
Libelinhas e dos
Pirilampos
(Sala Tv comum ás
duas Salas)
08h30m
Acolhimento das
Salas das
Libelinhas e dos
Pirilampos
(Sala Tv comum ás
duas Salas)
08h30m
Acolhimento das
Salas das
Libelinhas e dos
Pirilampos
(Sala Tv comum ás
duas Salas)
09h30m
Reunião de Grupo
no Tapete
(Conversa, reforço
da manhã,
história/canções,
introdução às
atividades)
09h30m
Reunião de Grupo
no Tapete
(Conversa, reforço
da manhã,
história/canções,
introdução às
atividades)
09h30m
Reunião de Grupo
no Tapete
(Conversa, reforço
da manhã,
história/canções,
introdução às
atividades)
09h30m
Reunião de Grupo
no Tapete
(Conversa, reforço
da manhã,
história/canções,
introdução às
atividades)
09h30m
Reunião de Grupo
no Tapete
(Conversa, reforço
da manhã,
história/canções,
introdução às
atividades)
10h00m Atividades
Orientadas (1)
(Experiência/
Exploração)
10h00m Atividades
Orientadas (1)
(Área da Biblioteca
e Linguagem)
10h00m Atividades
Orientadas (1)
(Expressão
Plástica)
10h00m
Atividades
Orientadas (1)
(Exp. Dramática/
Exploração das
Áreas da sala)
10h00m Atividades
Orientadas (1)
(Exterior/
Expressão Motora)
11h15m
Arrumação da
Sala/Preparação
para o Almoço
(Higiene) /reunião
de Grupo no Tapete
11h15m
Arrumação da
Sala/Preparação
para o Almoço
(Higiene) /reunião
de Grupo no Tapete
11h15m
Arrumação da
Sala/Preparação
para o Almoço
(Higiene) /reunião
de Grupo no Tapete
11h15m
Arrumação da
Sala/Preparação
para o Almoço
(Higiene) /reunião
de Grupo no Tapete
11h15m
Arrumação da
Sala/Preparação
para o Almoço
(Higiene) /reunião
de Grupo no Tapete
12h00m
Almoço (Refeitório)
12h00m
Almoço (Refeitório)
12h00m
Almoço (Refeitório)
12h00m
Almoço (Refeitório)
12h00m
Almoço (Refeitório)
13h00m
Preparação para o
Repouso/Higiene (2)
13h00m
Preparação para o
Repouso/Higiene (2)
13h00m
Preparação para o
Repouso/Higiene (2)
13h00m
Preparação para o
Repouso/Higiene (2)
13h00m
Preparação para o
Repouso/Higiene (2)
13h30m
Repouso (Sesta)
13h30m
Repouso (Sesta)
13h30m
Repouso (Sesta)
13h30m
Repouso (Sesta)
13h30m
Repouso (Sesta)
15h30m
Levantar/Vestir/
Higiene
15h30m
Levantar/Vestir/
Higiene
15h30m
Levantar/Vestir/
Higiene
15h30m
Levantar/Vestir/
Higiene
15h30m
Levantar/Vestir/
Higiene
16h00m
Lanche/Higiene
16h00m
Lanche/Higiene
16h00m
Lanche/Higiene
16h00m
Lanche/Higiene
16h00m
Lanche/Higiene
16h30m
Atividades
Livres/Recreio
16h30m
Atividades
Livres/Recreio
16h30m
Atividades
Livres/Recreio
16h30m
Atividades
Livres/Recreio
16h30m
Atividades
Livres/Recreio
19h30m
Fecho da
Instituição
19h30m
Fecho da
Instituição
19h30m
Fecho da
Instituição
19h30m
Fecho da
Instituição
19h30m
Fecho da
Instituição
(1) Estas atividades serão feitas individualmente com cada criança ou a pares, para que se possa ter disponibilidade e dar maior atenção à(s)
criança(s) enquanto realiza(m) as atividades.
(2) O tempo da Higiene tem o seu momento privilegiado após as refeições, ocorrendo também em todos e quaisquer momentos que se verifique
ser necessário.
SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE CADAVAL
“As Pintinhas”
13
É importante salientar ainda, que esta rotina foi elaborada para organizar o tempo de forma a
constituir uma experiência interessante, afetuosa e de aprendizagem para si e, principalmente, para
as crianças. Criar uma rotina diária é basicamente isto: fazer com que o tempo seja um tempo de
experiências educacionais ricas e iterações positivas. (J. Formozinho, 1998, p. 71).
55 DDeeffiinniiççããoo ddoo PPrroojjeettoo PPeeddaaggóóggiiccoo
O projeto Pedagógico é um projeto “que diz respeito ao grupo e contempla as opções e intenções
educativas do educador e as formas como prevê orientar as oportunidades de desenvolvimento e
aprendizagem de um grupo. Este projeto adapta-se às características de cada grupo, enquadra as
iniciativas das crianças, os seus projetos individuais, de pequeno grupo ou de todo o grupo" (Ministério
da Educação, 1997: p.44).
66 OObbjjeettiivvooss ee eessttrraattééggiiaass
É fundamental que um educador estabeleça finalidades na sua acção educativa de forma a promover
aprendizagens que sejam realmente diversificadas e significativas para as crianças e que
proporcionem o seu desenvolvimento integral e harmonioso. Assim sendo, foram traçados objectivos
para serem seguidos pela equipa de trabalho, no primeiro semestre do ano letivo de 2012/2013, de
modo a salientar a sua intencionalidade pedagógica.
Assim, a partir da observação efetuada em conjunto com os pais e com o apoio da ficha de avaliação
de diagnóstico e dos PI’s recomendados no Manual de Processos-Chave Creche, procedemos então aos
objectivos que se seguem.
É de salientar que, para cada objectivo, foi delineado um indicador de avaliação e algumas estratégias
de implementação.
Tema Objetivos Estratégias Indicadores de Avaliação
Competências Pessoais e
Sociais
Gosta de brincar com os colegas
Sentados no tapete ou outro espaço da
sala, tentar que, brinquem de forma
“civilizada”, esperem pela sua vez para
jogar, assim como saber partilhar o
mesmo brinquedo com os colegas.
Pelo menos 12 das 17 crianças
conseguem brincar em pares ou na
mesma zona sem entrar em conflito.
É independente em relação ao adulto, ou seja, não depende do adulto para tudo o que faz.
Incentivar a criança para que se torne
o mais autónoma possível, sem que
recorra constantemente ao apoio do
adulto.
Pelo menos 14 das 17 crianças
conseguem, almoçar sozinhas sem
recurso ao adulto.
SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE CADAVAL
“As Pintinhas”
14
66..11 PPllaannoo ddee AAttiivviiddaaddeess SSoocciiooppeeddaaggóóggiiccaass;;
Consiste no conjunto de atividades, estruturadas e espontâneas, adequadas ao grupo de crianças e nas
quais se encontram subjacentes intenções educativas promotoras do desenvolvimento global de cada
criança.
Áreas Atividades Recursos
Calendarização Objetivos Estratégias de
avaliação Humanos Materiais Logísticos
Competências
pessoais e
Sociais
Competências
de
Aprendizagem
e Cognição
Competências
físicas e
motoras
Saúde e
Segurança
Adaptação
Educadora
A.A.E.
Grupo de
crianças
Materiais
de
desgaste;
Jogos;
livros;
Objectos
de
transição;
Sala
Recreio
Setembro e todo o
ano
Adaptar as
crianças da
melhor forma
possível. Observação
directa
Perfil de
Desenvolvimento
PI
Trabalhos
individuais e de
grupo
Reunião Geral
de Pais
Educadoras
A.A.E. s
Membros
da Direcção
Famílias
PowerPoint
Pc
Data show
Sala
Ludoteca Outubro/Novembro
Dar a conhecer a
todos os
Encarregados de
Educação os
Projectos,
regulamento
interno e tc.
Tema Objetivos Estratégias Indicadores de Avaliação
Competências de
Aprendizagem e Cognição
Esforça-se por se
expressar e fazer-se
entender
Sempre que a criança pretende algo,
tentar que se expresse oralmente ou
que exemplifique o que pretende, sem
estarmos a tentar adivinhar o que
pretende.
Pelo menos 15 das 17 crianças
conseguem, expressar as suas
necessidades básicas, como fazer xixi,
pedir água, etc.
Competências de
Aprendizagem e Cognição
Reconhece elementos
próprios das estações do
ano
Reforçar as Estações do ano e suas
características através de histórias,
visitas ao exterior, o vestuário que
usam, etc…
Pelo menos 12 das 17 crianças
conseguem, identificar as árvores das
estações do ano, Outono e Inverno.
Competências Físicas e
Motoras
Lança e apanha objetos em
movimento
No espaço exterior fazer atividades
com bolas, para que a criança possa
apanhar a bola.
Pelo menos 14 das 17 crianças
conseguem, apanhar uma bola lançada
pelo adulto.
Competências de Saúde e
Segurança
Tem iniciativa no hábitos de
higiene pessoal, como por
exemplo, assoar-se, lavar e
limpar as mãos, etc.
Sempre que necessário, tentar que seja
a criança a fazê-lo sozinha sem a ajuda
do adulto e depois rectificar o que ficou
menos bem limpo.
Pelo menos 13 das 17 crianças
conseguem, comunicar que está com
ranho, e através de encaminhamento
levar a criança a assoar-se sozinha.
Tenta novos alimentos que
lhe são desconhecidos
Proporcionar actividades lúdicas que
permitam experimentar novos alimentos
assim como introduzi-los durante as
refeições de forma “animada”.
Pelo menos 13 das 17 crianças
conseguem experimentar alimentos
novos sem que fiquem muito reticentes.
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“As Pintinhas”
15
Áreas Atividades Recursos
Calendarização Objetivos Estratégias de
avaliação Humanos Materiais Logísticos
Competências
pessoais e
Sociais
Competências
de
Aprendizagem
e Cognição
Competências
físicas e
motoras
Saúde e
Segurança
Aniversário da
Escola
-Cantar os
Parabéns;
Educadora
A.A.E.
Grupo de
crianças
Cozinheiras
Bolo de
aniversário
Refeitório;
Cozinha:
10 de Outubro -
Fundação
21 de Outubro
- S.C.M.C.
Celebrar o
aniversário da
escola.
Observação
directa
Perfil de
Desenvolvimento
PI
Trabalhos
individuais e de
grupo
Outono
-Desenho e
pintura de
elementos
característicos
desta estação;
Educadora
A.A.E.
Grupo de
crianças
Materiais
de
desgaste;
tintas,
pincéis, etc.
Sala; Setembro/Outubro
Contacto com os
mais diversos
materiais
São Martinho
-Lanche de S.
Martinho;
Educadora
A.A.E.
Grupo de
crianças
Materiais
de
desgaste;
Castanhas
Batata-
doce
Bolos secos
Refeitório; 12 de Novembro
Vivenciar e
comemorar a
tradição popular.
Experienciar
novos sabores
Natal
-Decoração
das salas;
-Elaboração de
uma prenda;
-Festa de
Natal;
Educadora
A.A.E.
Grupo de
crianças
Famílias
Materiais
de
desgaste;
Decorações
de Natal;
Material de
som;
Presentes
de Natal;
Fato de Pai
Natal;
Sala;
Anfiteatro
e Salão dos
B.V.C.;
Dezembro
Conhecer e
comemorar a
festividade.
Partilhar
momentos com
toda a
comunidade
educativa e
Promoção da
interacção
escola/família.
Dia de Reis
-Prova de um
bolo-rei;
-construção de
uma coroa;
Educadora
A.A.E.
Grupo de
crianças
Materiais
de
desgaste;
Bolo-rei;
Refeitório;
Sala;
Janeiro
Vivenciar e
comemorar a
festividade.
Inverno
Cantar canções
alusivas ao
Inverno;
-Desenho e
pintura de
elementos
característicos
desta estação;
-Observação
da chuva à
janela;
Educadora
A.A.E.
Grupo de
crianças
Materiais
de
desgaste;
Livros
Cd´s
Sala;
Exterior; Dezembro/Janeiro
Conhecer a
estação do ano e
suas
características.
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Áreas Atividades Recursos
Calendarização Objetivos Estratégias de
avaliação Humanos Materiais Logísticos
Competências
pessoais e
Sociais
Competências
de
Aprendizagem
e Cognição
Competências
físicas e
motoras
Saúde e
Segurança
Carnaval
Aprendizagem
de canções
alusivas ao
carnaval;
Realização de
uma mascara
de carnaval;
-Desfile de
carnaval pelas
ruas do
Cadaval;
Educadora
A.A.E.
Grupo de
crianças
Família
Comunidade
Materiais
de
desgaste;
- Fato de
Carnaval
Sala;
Exterior; Fevereiro
Vivenciar e
comemorar a
festividade.
Partilhar
momentos com
toda a
comunidade
educativa.
Observação
directa
Perfil de
Desenvolvimento
PI
Trabalhos
individuais e de
grupo
Dia do Pai
-Realização de
uma prenda;
Educadora
A.A.E.
Grupo de
crianças
Materiais
de
desgaste;
Sala; Março
Valorizar a
importância do
pai no seio
familiar.
Primavera
-Observação
do meio
ambiente
através de
saídas ao
exterior;
Desenho/Pintu
ra e realização
de elementos
alusivos a esta
data;
-Dia Mundial
da Arvore;
Educadora
A.A.E.
Grupo de
crianças
Materiais
de
desgaste;
Sala;
Exterior; Março
Conhecer a
estação do ano e
suas
características.
Páscoa
-Pintura e
realização de
elementos
alusivos a esta
data;
-Realização de
um cestinho ou
caixa para
levar os
ovinhos e as
amêndoas
oferecidas
pela
Instituição;
Educadora
A.A.E.
Grupo de
crianças
Materiais
de
desgaste;
Ovos e
amêndoas;
Sala;
Março
Conhecer e
comemorar a
festividade.
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Atividades Recursos
Calendarização Objetivos Estratégias de
avaliação Humanos Materiais Logísticos
Dia da mãe
-Realização de
uma prenda;
Educadora
A.A.E.
Grupo de
crianças
Materiais
de
desgaste;
Sala; Maio
Valorizar a
importância da
mãe no seio
familiar.
Dia Mundial
da Criança
-Realização de
uma prenda
para a criança;
-Visita à
Animarte;
Educadora
A.A.E.
Grupo de
crianças
Materiais
de
desgaste;
-Corda de
passeio
Sala; Junho
Valorizar a
importância de
ser criança.
Animarte
Educadora
A.A.E.
Grupo de
crianças
Câmara
Municipal
do Cadaval
Famílias
Comunidade
Materiais
de
desgaste;
Sala;
Exterior; Maio/Junho
Partilhar
momentos com
toda a
comunidade
educativa.
Competências
pessoais e
Sociais
Competências
de
Aprendizagem
e Cognição
Competências
físicas e
motoras
Saúde e
Segurança
Verão
-Observação
do meio
ambiente
através de
saídas ao
exterior;
Desenho/Pintu
ra e realização
de elementos
alusivos a esta
data;
Educadora
A.A.E.
Grupo de
crianças
Materiais
de
desgaste;
Sala;
Exterior; Junho
Conhecer a
estação do ano e
suas
características.
Colónia de
férias
Educadora
A.A.E.
Grupo de
crianças
Voluntários
Motoristas;
Família;
Material de
praia;
Brinquedos
de praia;
Protectores
solares;
Chapéus
Exterior;
Praia do
Baleal;
Autocarros;
Julho
Explorar e
contactar com a
Natureza.
Observação
directa
Perfil de
Desenvolvimento
PI
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18
77 MMeettooddoollooggiiaa ddee ddiivvuullggaaççããoo ddoo PPrroojjeettoo PPeeddaaggóóggiiccoo
O presente projeto pedagógico encontrar-se-á disponível a qualquer pessoa da comunidade educativa
que se mostre interessada em lê-lo. Este ficará na Instituição em formato escrito disponível e poderá
ser enviado em formato digital sempre que requisitado.
Pretendemos ainda expor mensalmente a planificação, as novidades sobre as diferentes propostas
realizadas e as variadas situações vividas pelo grupo, de forma a manter as famílias informadas do
trabalho que está a ser desenvolvido com o grupo.
Para além disso, sendo estabelecida uma relação próxima com as famílias, são diariamente
transmitidas informações importantes em conversas informais, tanto da parte dos familiares como
dos intervenientes da sala.
88 OOuuttrrooss aassppeeccttooss rreelleevvaanntteess
As Planificações Mensais irão sendo progressivamente anexadas ao projecto.
99 AAvvaalliiaaççããoo
"A avaliação que é feita após o planeamento e a aprendizagem, avalia não somente a aprendizagem das
crianças, mas também a qualidade do ensino. Esta é a fase do ciclo em que o educador pergunta: o que
é que as crianças aprenderam e até que ponto o planeamento e o ensino foram responsáveis por essa
aprendizagem?" (Siraj-Blatchford, 1.,2005 p.5).
Assim sendo, para responder às diferentes necessidades das crianças, não se avalia somente o seu
desenvolvimento e aprendizagens, tanto numa perspectiva individual como coletiva, mas também as
atividades e projetos curriculares, a intervenção do educador, o ambiente e os diversos processos
educativos.
A avaliação será contínua, tendo como base um processo constante de observação, registo e reflexão.
Relativamente à avaliação das crianças, esta será feita através de um diagnóstico de potencialidades e
competências, de forma a traçar um perfil de desenvolvimento de seis em seis meses. A partir desse
registo, será elaborado um plano de desenvolvimento individual para cada criança, que também será
revisto semestralmente.
A auxiliar de acção educativa terá um grande contributo na avaliação, visto que todo o trabalho
desenvolvido assenta num trabalho em equipa e que é prevista uma partilha diária de informações e
observações.
Por fim, o projeto pedagógico será avaliado e revisto pela educadora e supervisionado pela directora
pedagógica semestralmente.
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ASSINATURAS
Pessoas de Referência: Organização: Parceiros:
Data: Data Data:
Famílias:
Data: Data Data: Data:
Data: Data Data: Data:
Data: Data Data: Data:
Data: Data Data: Data:
Data: Data Data: Data: