Upload
lamdiep
View
221
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
A n d i r á - P R
COLÉGIO ESTADUAL STELLA MARIS –
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
Rua: Guaicurus nº 281 Andirá – PR CEP: 86380-000
Decreto de Autorização Nº 2848/77 DOE 20/01/1977
www.stellamaris.andira.com.br
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
ANDIRÁ – PR
2010
SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO............................................................................................... 6
2 IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO..................................................... 8
3 ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR..................................................... 9
4 OBJETIVO GERAL............................................................................................. 11
4.1 Objetivos Específicos........................................................................................ 11
5 MARCO SITUACIONAL ..................................................................................... 12
5.1 Breve Histórico da Realidade........................................................................... 12
5.2 Breve Histórico da Instituição........................................................................... 15
5.3 Análise Crítica dos Problemas Existentes no Colégio..................................... 21
5.3.1 Aprendizagem (Dados Estatísticos Sobre Evasão e Repetência)................ 21
5.4 Contradições e Conflitos Presentes na Prática Docente................................. 28
5.5 Formação Inicial e Continuada de Professores e Funcionários....................... 29
5.6 Organização do Tempo e do Espaço, Equipamentos Físicos e Pedagógicos 29
5.7 Relações de Trabalho no Colégio.................................................................... 30
5.8 Gestão Democrática......................................................................................... 30
5.8.1 Conselho de Classe....................................................................................... 30
5.8.2 Conselho Escolar........................................................................................... 30
5.8.3 Grêmio Estudantil.......................................................................................... 31
5.8.4 APMF............................................................................................................. 31
5.8.5 Participação dos Pais.................................................................................... 31
5.8.6 Hora-Atividade............................................................................................... 32
5.8.7 Inclusão.......................................................................................................... 32
6 MARCO CONCEITUAL....................................................................................... 34
6.1 Fundamentação Teórica do Colégio................................................................ 34
6.1.1 Filosofia da Escola......................................................................................... 34
6.1.2 Princípios Norteadores da Educação............................................................ 35
6.1.3 Objetivos do Colégio...................................................................................... 36
6.1.4 Fins Educativos.............................................................................................. 37
6.1.5 Diretrizes Curriculares que Norteiam a Ação da Escola............................... 37
6.2 Descrição dos Fundamentos Teóricos............................................................ 37
6.2.1 Concepção de Homem Sociedade e Mundo................................................. 37
6.2.2 Concepção de Educação, Escola, Conhecimento, Ensino e Aprendizagem 38
6.2.3 Concepção de Tecnologia............................................................................. 40
6.2.4 Concepção de Cidadania.............................................................................. 41
6.2.5 Concepção de Avaliação............................................................................... 42
6.2.6 Concepção de Gestão Democrática.............................................................. 42
6.2.7 Princípios de Gestão Democrática................................................................ 44
6.2.8 Formação Continuada................................................................................... 45
6.3 Organização...................................................................................................... 46
6.3.1 Hora-Atividade............................................................................................... 46
6.3.2 Reunião Pedagógica...................................................................................... 47
6.3.3. Conselho de Classe...................................................................................... 48
6.4 Organização do Tempo Escolar....................................................................... 49
6.4.1 Organização Curricular Utilizada................................................................... 50
6.4.2 Concepção Curricular: O Papel do Currículo na Formação Humana do
Aluno, os Limites e as Possibilidades da Prática Docente..................................... 51
6.4.3 Matriz Curricular..............................................................................................55
6.4.4.Calendário Escolar..........................................................................................62
6.5 Complementação Curricular...............................................................................63
6.6 Avaliação........................................................................................................... 63
6.7 Adaptação......................................................................................................... 65
6.8 Recuperação Paralela de Estudos................................................................... 66
6.9 Classificação e Reclassificação........................................................................ 67
6.10 Procedimentos de Informações aos Pais....................................................... 69
7 MARCO OPERACIONAL.................................................................................... 70
7.1 Objetivos e Ações: Administrativas e Pedagógicas......................................... 70
7.1.1 Ações............................................................................................................. 70
7.1.2 Organização................................................................................................... 71
7.2 Organização Interna do Colégio....................................................................... 74
7.2.1 Equipe de Direção......................................................................................... 74
7.2.2 Equipe Pedagógica........................................................................................ 76
7.2.3 Professores.................................................................................................... 78
7.2.4 Funcionários.................................................................................................. 81
7.3 As Relações entre os Aspectos Administrativos e Pedagógicos..................... 85
7.4 Estratégias do Colégio para Articulação e Participação da Família e
Comunidade............................................................................................................ 85
7.5. Papel e Participação das Instâncias Colegiadas............................................ 86
7.5.1 Grêmio Estudantil.......................................................................................... 86
7.5.2 Conselho Escolar........................................................................................... 86
7.5.3 Atribuições do Conselho Escolar................................................................... 87
7.5.4 Funcionamento do Conselho Escolar............................................................ 89
7.5.5 Associação de Pais, Mestres e Funcionários................................................ 89
7.5.6 Outras Parcerias............................................................................................ .92
87.6 Definição das Ações Relativas à Formação Continuada............................... 92
7.7 Atividades Propostas........................................................................................ 93
7.7.1 Atividades escolares integradas a proposta curricular.................................. 93
7.8 Acompanhamento, Avaliação e Implementação do Projeto Político
Pedagógico............................................................................................................. 94
8 ATAS DE APROVAÇÃO DO CONSELHO ESCOLAR...................................... 97
9 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR...................................................... 99
9.1 Apresentação.................................................................................................... 99
10 PROPOSTA CURRICULAR DAS DISCIPLINAS............................................. 100
10.1 Disciplina de Física – Ensino Médio............................................................... 100
10.2 Disciplina de Biologia – Ensino Médio............................................................ 103
10.3 Disciplina de Educação Física – Ensino Fundamental e Médio.................... 107
10.4 Disciplina de Sociologia – Ensino Médio..........................................................111
10.5 Disciplina de Filosofia – Ensino Médio.............................................................117
10.6 Disciplina de Língua Portuguesa e Literatura – Ensino Médio........................123
10.7 Disciplina de Arte – Ensino Fundamental e Médio...........................................137
10.8 Disciplina de Ciências – Ensino Fundamental.................................................144
10.9 Disciplina de Matemática – Ensino Fundamental e Médio...............................151
10.10 Disciplina de Ensino Religioso – Ensino Fundamental..................................159
10.11 Disciplina de História – Ensino Fundamental e Médio...................................164
10.12 Disciplina de Química – Ensino Médio ..........................................................171
10.13 Disciplina de Língua Estrangeira Moderna – Inglês Ensino
Fundamental e Médio, Espanhol Ensino Médio.......................................................174
10.14 Disciplina de Geografia – Ensino Fundamental e Médio...............................177
10.15 Proposta Curricular do Técnico em Administração Subseqüente..................184
10.15.1 Disciplina Administração da Produção de Materiais...................................184
10.16. Administração de Marketing e Vendas..........................................................189
10.17.Administração de Pessoal..............................................................................192
10.18.Administração Estratégica e Planejamento....................................................195
10.19.Administração Financeira e Orçamentária.....................................................199
10.20.Contabilidade Geral........................................................................................202
10.21.Contabilidade Gerencial.................................................................................204
10.22.Elaboração e Análise de Projetos..................................................................206
10.23.Estatística Aplicada........................................................................................210
10.24.Finanças Públicas..........................................................................................213
10.25.Fundamentos Psicossociais da Administração..............................................216
10.26.Legislação Social do Trabalho.......................................................................220
10.27.Matemática Financeira...................................................................................222
10.28.Metodologia e Técnica de Pesquisa...............................................................226
10.29.Noções de Direito...........................................................................................228
10.30.Sistemas de Informações Gerenciais.............................................................232
10.31.Teoria Econômica...........................................................................................235
10.32.Teoria Geral da Administração.......................................................................237
10.33.Proposta Curricular do Curso Técnico em Recursos Humanos.....................241
10.34.Direito e Legislação Social e do Trabalho......................................................242
10.35.Fundamentos do Trabalho.............................................................................247
10.36.Fundamentos Sociológicos das Organizações..............................................250
10.37.Fundamentos Teóricos da Administração......................................................253
10.38.Informática......................................................................................................256
10.39.Introdução a Economia...................................................................................259
10.40.Matemática Financeira e Estatística...............................................................262
10.41.Planejamento e Análise de Funções..............................................................267
10.42.Processo de comunicação e Informação RH.................................................269
10.43.Psicologia Social e do Trabalho.....................................................................271
10.44.Rotinas Trabalhistas.......................................................................................273
10.45.Tecnologia da Informação..............................................................................274
10.46.Proposta Curricular do Curso Técnico em
Informática...................................278
10.46.Análise e Projetos...........................................................................................278
10.47.Banco de Dados.............................................................................................281
10.48.Fundamentos do Trabalho.............................................................................284
10.49.Fundamentos e Arquitetura de Computadores..............................................285
10.50.Informática Instrumental..................................................................................287
10.51.Inglês Técnico................................................................................................290
10.52.Internet e Programação Web..........................................................................294
10.53.Linguagem de Programação..........................................................................297
10.54.Matemática Aplicada.......................................................................................299
10.55.Prática Discursiva e Linguagens....................................................................302
10.56.Redes e Sistemas Operacionais....................................................................303
10.57.Suporte Técnico..............................................................................................305
11-Complementação Curricular................................................................................306
12 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DA PROPOSTA CURRICULAR..............309
1 APRESENTAÇÃO
O presente Projeto Político-Pedagógico é resultado do trabalho
coletivo realizado com todos os envolvidos no processo educacional, professores,
funcionários, diretores, equipe pedagógica, comunidade escolar envolvendo Grêmio
Estudantil e Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF) e Conselho Escolar
visando o interesse na melhoria e qualidade do ensino deste estabelecimento
procurando melhorar e adequar um planejamento participativo para a execução das
ações para atingir os objetivos propostos resgatando a unidade do trabalho escolar e
garantindo que não haja uma divisão entre os que planejam e os que executam.
A nova LDB, Lei nº 9.394/96 prevê no seu art. 12, inciso I que os
estabelecimentos, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino,
terão a incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica. Esse preceito
legal está sustentado na idéia de que a escola deve assumir, como uma de suas
principais tarefas, o trabalho de refletir sobre sua práxis pedagógica.
O Projeto Político-Pedagógico é um instrumento de fundamental
valor para implantar um processo de idéias e reflexões dentro de um movimento que
vise aplicar os objetivos e buscar resultados, efetivando assim um ensino de
qualidade na escola pública. É um esforço coletivo que exigirá resgatar o querer e a
vontade política da comunidade escolar, consciente da necessidade e importância
para uma educação mais acessível aos nossos alunos, diante da realidade do meio
em que está inserido, sendo assim, é diante desta visão de organização de trabalhos
e metas que elaboramos coletivamente o Projeto Político-Pedagógico, sendo
discutido, decidido e planejado pelos diferentes segmentos da comunidade escolar,
superando a ruptura entre concepção e execução, entre o pensar e o agir dentro da
teoria e da prática, ciência e cultura.
Desta forma a ação fundamental para nortear a organização do
trabalho pedagógico da escola é a construção de um Projeto assentado na
concepção de sociedade, homem/cidadão, escola e mundo que vise a emancipação
humana, reforçada no esforço integrado e organizado da equipe escolar,
enaltecendo a sua função primordial de coordenar a ação educativa visando atingir
os objetivos por ela propostos e o compromisso com a formação do cidadão para
exercer seus deveres e ter seus direitos na sociedade onde está inserido.
6
A implementação do Projeto Pedagógico próprio é condição para
que se construa simultaneamente a identidade da escola, como espaço pedagógico
necessário à construção do conhecimento e da cidadania, por isso torna-se
indispensável:
• Redimensionar a organização das práticas pedagógicas e educativas
do professor;
• Propiciar o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o
exercício da cidadania e conscientização dos seus direitos e deveres e
qualificação para o trabalho;
• Resgatar a escola como espaço público, lugar de debate, do diálogo,
fundado na reflexão coletiva;
• Propiciar aos professores, equipe escolar e funcionários situações que
lhes permitam aprender a pensar e a realizar o fazer pedagógico de
forma coerente;
• Busca constante da revisão da prática educativa e o fortalecimento
teórico, elevando a qualidade do processo educativo;
• A escola como local de potencialização de influências pedagógicas,
construção coletiva de caminhos promissores e fonte de mudanças.
7
2 IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
2.1 Colégio: Colégio Estadual Stella Maris – Ensino Fundamental,
Médio e Profissional.
Código: 0003-7
2.2Município: Andirá
Código: 0110
2.3 NRE: Jacarezinho
Código: 17
2.4 Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná
2.5 Ato de Autorização do Colégio:
Decreto Nº: 2.848/77 - DOE de 20/01/1977
Ato de Reconhecimento do Colégio:
Resolução Nº 2.653/81 - DOE de 07/12/1981
2.6 Ato de Renovação das Modalidades de Ensino do Colégio:
Ensino Fundamental - Resolução Nº 429/2002
Ensino Médio - Resolução Nº 3571/2004
2.7 Parecer do NRE de Aprovação do Regimento Escolar Nº 009 de 2005
2.8 Distância do Colégio do NRE: 30 Km
2.9 Local: Urbana
2.10 Site do Colégio: www.stellamaris.andira.com.br
8
3 ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR
0 Modalidades de Ensino:
Ensino Fundamental (5ª a 8ª séries)
Ensino Médio
Educação Profissional – Integrado/Subseqüente
CELEM: Francês e Espanhol
Sala de Apoio de 5/8 séries
Sala de Recursos de 5/8 séries – Dificuldade Aprendizagem
3.2 Número de:
Turmas: 30
Alunos: 1.008
Professores: 58
Pedagogos: 04
Coordenadores: 01
Funcionários: 14
Diretor: 01
Diretor Auxiliar: 01
0 Turno de Funcionamento:
Manhã
Tarde
Noite
1 Ambientes Pedagógicos:
Número Total de Salas de Aula: 13
Número de Salas de Aula Utilizadas por Turno:
Manhã: 13
Tarde: 13
Noite: 09
Sala de Recursos: 01
Sala de Apoio Pedagógico: 01
Sala de Multimídia (Vídeo): 01
9
Biblioteca: 01
Laboratório de Ciências: 01
Laboratório de Informática: 01 (com 04 computadores e Internet)
Quadras: Coberta: 01
Outros:
Sala de Educação Física: 01
10
4 OBJETIVO GERAL
Proporcionar uma construção coletiva e sólida, objetivando uma
educação democrática de qualidade para todos, de maneira a ser um instrumento de
transformação da realidade concreta e buscar o resgate da função da escola
enquanto transformação social.
4.1 Objetivos Específicos
- Ajudar a construir a unidade (e não a uniformidade); superar o
caráter fragmentário das práticas em educação, a mera
justaposição. Possibilitar a continuidade da linha de trabalho na
instituição;
- Propiciar a racionalização dos esforços e recursos (eficiência e
eficácia), utilizados para atingir fins essenciais do processo
educacional;
- Assumir a competência primordial da escola: educar, ensinar e
aprender;
- Dinamizar os conteúdos curriculares de maneira a provocar a
participação do aluno;
- Priorizar a formação ética e o desenvolvimento da autonomia
intelectual e do pensamento crítico do aluno;
11
5 MARCO SITUACIONAL (DIAGNÓSTICO DOS PROBLEMAS E
NECESSIDADES)
5.1 Breve Histórico da Realidade
Um breve olhar sobre os problemas que a sociedade precisa
enfrentar, no momento presente, de imediato nos mostra os desafios que a escola e
o professor são solicitados a enfrentar para responder às exigências dos novos
tempos.
Globalização, nova ordem mundial, terceira revolução industrial ou
revolução técnico-científica, multipolaridade, competição econômica e tecnológica,
crise em todos os setores, novos valores sociais, força e audácia dos meios de
comunicação social, tendência neoliberal, fim dos empregos, sociedade pós-
capitalista, pós-neoliberalismo, multiculturalismo, estas são algumas das
manifestações e desafios que estamos acostumados a ver e a ouvir
quotidianamente.
Analisar essa nova ordem sob a ótica das políticas educacionais,
implica considerar as mudanças no conhecimento e mudanças culturais, bem como
fazer a crítica à organização social vigente e à forma que a modernização assume
entre nós.
Em relação às mudanças no conhecimento, é preciso ressaltar as
transformações no saber com multiplicidade de saberes, a transitoriedade das
verdades, a ruptura de paradigmas, a velocidade do desenvolvimento tecnológico.
As mudanças culturais que interessam à organização e funcionamento das
instituições escolares dizem respeito às novas formas de socialização do saber,
ligadas ao mundo das imagens. Essa reorganização cultural traz consigo mudanças
nas formas de ver, sentir, conhecer, representar e aprender, com o conseqüente
desafio de ser capaz de fazer novas perguntas.
Esse contexto estabelece novos desafios para a educação. O mundo
globalizado, ao mesmo tempo, multiculturalista, fragmentado e em mudança
contínua, exige dos novos profissionais uma formação flexível que lhes proporcione
o desenvolvimento de raciocínio lógico; autonomia; articulação verbal; capacidade de
iniciativa, comunicação e cooperação; capacidade de tomar decisões.
12
Ao refazer o trabalho pedagógico a escola busca caminhos para
tornar a sociedade justa e igualitária, uma pedagogia histórico-crítica.
O Município de Andirá corresponde a 29.391 hectares, sendo 58%
utilizados para o uso nas lavouras anuais e perenes. O município desde sua
colonização já passou por diversos ciclos de explorações como feijão, café e
algodão. Desde 1996 é um importante centro produtor de banana, representando
30% da produção estadual. Na área da Piscicultura, Andirá é um centro
representativo, com 8% da produção paranaense e 2% da produção nacional do
pescado, sendo que 95% da produção é exportada para atividades de “pesque-
pague” no Estado de São Paulo. Apresenta grande potencial para produção, tanto
em tanque de terra como em tanque rede nos lagos de Canoas I e II (no Rio
Paranapanema).
Espécies mais cultivadas: Pacu, Tilápia, Carpa, Cabeçuda, Carpa
Hungura, Barge Africano e Patiga, numa área de 1.430.000 m2 para uma produção
de 1.287 ton.
Nesse contexto, insere-se nossa escola, cujo desafio é formar
cidadãos capazes de construir uma sociedade mais justa e igualitária. Essa
consciência social é tarefa da escola criar com o apoio do poder público e da
sociedade. Buscamos o progresso, mas devemos afastar ou, ao menos, minimizar
os seus efeitos colaterais para que o crescimento seja sustentável.
O Colégio Estadual Stella Maris localiza-se na Vila Americana na
cidade de Andirá. A área possui boa estrutura (rede de abastecimento de água
suficiente, de boa qualidade, coleta de lixo em dias alternados, asfalto e iluminação
pública), mas não possui esgoto o que gera um grande inconveniente, pois a falta de
existência deste saneamento básico causa prejuízo de ordem higiênico e mau cheiro
no interior do estabelecimento.
Para amenizar a direção conseguiu junto a SEED a liberação de uma
verba de R$309.999,00 (trezentos e nove mil, novecentos e noventa e nove reais)
para reforma total do prédio escolar.
Após reforma concluída é possível observar que o Ambiente
pedagógico melhorou, salas mais arejadas, pintadas e organizadas. Espaço físico
mais adequado a nossa realidade. Sala dos professores, refeitório, corredores e
secretaria em condição de prestar um bom atendimento a nossa comunidade
escolar.
13
O entorno da escola é considerado um local bom para morar. A rua
que dá acesso à escola é arborizada com trânsito razoável de carros e por onde
circula a linha de ônibus específica para os estudantes, uma vez que nela há mais
uma escola municipal. No entanto estamos tendo muitas dificuldades no período
vespertino com pessoas estranhas ao corpo discente que “perturbam a ordem” na
entrada das aulas, estamos com apoio da Patrulha Escolar e Ministério Público
buscando solucionar o problema. A direção conseguiu ainda junto a SEED a
liberação de uma verba de R$ 24.000,00 (vinte e quatro mil reais) para a Construção
da Casa do Zelador.
Nas aulas de Educação Física o espaço físico é adequado, contando
com 01 (uma) quadra poli esportiva coberta, a colocação de alambrados
proporcionou mudanças nas aulas de Educação Física com práticas esportivas que
são essenciais para a educação e constitui como alicerce do projeto educativo.
Outro problema solucionado referente à secretaria do
estabelecimento que era no interior do prédio onde o fluxo de pessoas transitando
era intenso, a referida entrada e saída ficava prejudicada por não termos condições
de ter um bom controle dos cidadãos que acabam por adentrar no estabelecimento,
causando uma grande falta de segurança a todos no estabelecimento, com inclusive
problemas de furtos e agressões a alunos e funcionários durante o expediente,
devido a o fácil acesso ao interior do colégio e o elevado número de alunos que
“matam” aula saindo normalmente pela porta da frente. Foram liberados recursos via
cota Suplementar do Fundo Rotativo protocolado sob nº 87514927 na FUNDEPAR
liberação 06/06 para realização e conclusão da alteração da secretaria para a Rua
Caramuru nº 270
A população residente na área em que se localiza o estabelecimento
é de renda baixa-média.
Quanto à situação profissional dos pais, uma grande parte está
concentrada na agricultura, seja como produtor agrícola ou trabalhador rural na
condição de empregado. Há uma grande quantidade de casos em que a família
mora na zona rural e os filhos vêm para a escola nos ônibus da prefeitura.
Os alunos trabalham no comércio como balconistas ou entregadores
de supermercados, empregados na agricultura e também aqueles que só estudam e
esperam uma oportunidade de emprego.
14
Nos cursos: Fundamental, Médio, Formação de Técnicos em
Administração, nota-se uma ligeira superioridade numérica das mulheres sobre os
homens.
5.2 Breve Histórico da Instituição
“Uma história de sonhos e esperanças. Hoje, uma realidade”.
Colégio Estadual Stella Maris – Ensino Fundamental e Médio é o seu
nome atual. Andirá passava por deficiência de sala de aula e foi então que surgiu o
interesse das irmãs religiosas da Irmandade de São José de Curitiba, de
constituírem em nossa cidade um Educandário, que se denominaria Stella Maris.
No dia 04 de dezembro de 1964, uma comissão formada pelos
senhores: Padre Paulo Schweda (vigário de Andirá na época), Dr. Cláudio Nunes do
Nascimento (Juiz de Direito), Sr. Mauro Cardoso de Oliveira (Prefeito Municipal), Dr.
Lauro Castilho, Dr. José Wanderlei Resende, Sr. Osvaldo Vaula, Sr. Eurides
Brandão, Sr. José Andrade Marinho, Sr. Nelson Parizzoto Lourenço, Sr. Benjamin
Monteiro da Silva, Sr. Paulo Jamberci, Dr. Abel dos Santos Sérgio, foi autorizada
pela Sociedade Brasileira Cultural e Caritativa São José, a arrecadar fundos para a
construção do colégio, cujo terreno situado à Vila Americana, foi doado pelo Prefeito
Mauro Cardoso de Oliveira.
Enquanto se trabalhava na construção do futuro colégio, as irmãs
também já iniciavam seus trabalhos educacionais em três salas de aula provisórias,
construídas no pátio, atrás da Igreja Matriz de São Sebastião, onde trabalharam até
dezembro de 1968.
Uma batalha iniciava-se, a princípio vitoriosa, mas que em pouco
tempo cedeu lugar à derrota e às frustrações, por motivos até hoje desconhecidos.
Com o afastamento das irmãs, tornou-se complicada a continuação
da obra, pois não se sabia mais quem seria o responsável pela causa.
No dia 2 de maio de 1969 a comissão pró-construção do
Educandário Stella Maris, reuniu-se mediante convocação do seu presidente o
Senhor Benjamim Monteiro da Silva para tomarem decisões sobre a continuação
dessa escola. Na oportunidade foi discutida a necessidade da continuação da obra e
do empenho que deveria se fazer para isso, e também possibilidade de conseguir
15
outra ordem religiosa ou, em último caso, entrar em contato com o poder público
para viabilizar a conclusão do edifício escolar. Foi o que realmente aconteceu.
A Comissão, triste e decepcionada, teve que entregar em 1970, ao
Governador do Estado Senhor Paulo Pimentel, o valioso patrimônio do Colégio Stella
Maris, frustrando assim o sonho dos andiraenses após vários anos de lutas e
sacrifícios.
O Colégio Stella Maris, foi oficialmente inaugurado e estadualizado
no dia 22 de setembro de 1973, na gestão do Prefeito Mauro Cardoso de Oliveira,
instalando o Ensino Regular Diurno de 1ª a 4ª séries. De 1970, quando o prédio foi
construído, até 1977, funcionava com alunos de 5ª a 8ª séries como extensão da
Escola Barbosa Ferraz.
Somente em 1977, quando foi extinta a Escola de Aplicação, o seu
corpo docente e todo o acervo foram transferidos para o prédio do Colégio Stella
Maris, tendo como primeira diretora a Senhora Ivonice da Silva Galdino. O primeiro
corpo docente do Stella Maris era formado pelos seguintes professores: Mari
Carmita Neves, Elvina Bonfante Mehlmann, Marlene Pedrina Paschoalino de Souza,
Geni Colleti Dias, Vera Lúcia Bonfante, Janet Eid Massabik, Maria Vilma Valentini
dos Santos e Maria Alice Del Padre Gil.
Estes Professores tiveram que enfrentar muitas dificuldades, tendo
em vista as carências físicas que o prédio apresentava. Mas, os professores não
desanimaram e, além de ministrarem suas aulas, trabalharam também para que as
necessidades fossem sendo sanadas.
A Escola crescia e aos poucos se projetava e, com muita luta é que
conseguiu o funcionamento gradativo de 5ª a 8º séries no período diurno, através da
Portaria nº 135/80.
Em 1983, através da Resolução nº 2239/83, a Escola passou a
chamar-se Escola Estadual Stella Maris – Ensino de 1º Grau.
Através da Resolução nº 5960 de 8 de dezembro de 1994, foi
autorizado o funcionamento do Curso de Magistério noturno, na gestão da Diretora e
Professora Janete Aparecida Bonacin Valentim que muito se empenhou para
conseguir esse feito, contando com o auxílio da professora e vereadora Creuza
Perugini Galdino.
16
Cada Diretor que por esse Colégio passou, juntamente com seus
professores, não mediu esforços para ampliar cada vez mais os seus aspectos
físicos e pedagógicos.
Também na gestão da professora Janete Aparecida Bonacin
Valentim a escola passou por uma reforma importante, com a construção de uma
escada interna no corredor do andar térreo, o que facilitou a saída dos alunos para o
pátio em dias chuvosos.
Na gestão da Diretora Nilza dos Santos Rodrigues, o Colégio Stella
Maris ganhou “cara nova”, com o projeto que viabilizou ampla reforma em sua parte
física, bem como ampliações em mais duas salas de aula, salas para biblioteca,
secretaria, laboratório de ciência, informática, educação física, troca total dos pisos,
pintura, reparo nos telhados, instalações elétricas, hidráulicas e estacionamentos.
O Colégio Stella Maris procura dar ênfase na parte esportiva e já
teve tempos áureos na modalidade handebol, conquistando o 1º lugar em Fase
Regional e Municipal nos anos de 1992, 1993 e 1998.
O patrono da Escola é São José, cuja festa comemora-se no dia de
19 de março, em consideração as Irmãs da Congregação São José, religiosos que
deram início à construção do Colégio.
O nome Stella Maris, que significa “estrela do mar”, foi conservado
também em homenagem as Irmãs que já haviam escolhido esse nome.
O Colégio Stella Maris conta com uma equipe de funcionários tanto
da parte administrativa, quanto dos serviços gerais, bastante eficiente e com corpo
docente muito responsável e comprometido com a educação, somando 15
funcionários, 58 professores e equipe pedagógica que, ao lado do atual diretor, o
jovem professor André Anderson Rossato, fazem um trabalho eficiente para que se
concretizem a filosofia da escola em seu projeto político e pedagógico que é formar
cidadãos com autonomia, capacidade de julgar o que é bom para si e para a
sociedade, tornando as pessoas participativas e conscientes de sua cidadania.
Foram diretores do Colégio Stella Maris os seguintes professores:
- 1977: Ivonice da Silva Galdino
- 1981: Wilson Gonçalves Gil
- 1984: Darci Perugini Gilioli
- 1985: Geni Colleti Dias
- 1988: Paulo Bueno de Godoy
17
- 1988: Janete Aparecida Bonacin Valentim
- 1995: Nilza dos Santos Rodrigues
- 2002: André Anderson Rossato, até a presente data.
No ano de 2002 já na gestão denominada “TRABALHO E
COMPETÊNCIA” assumiu o diretor mais jovem da história do estabelecimento
professor André Rossato 25 anos, já naquele ano foi implantado o curso CELEM em
Espanhol sob Resolução nº 92/2002 iniciando em fevereiro do corrente ano, tendo
como primeira professora a docente Edmara Drigo
E em 2004 implantou o Curso de Francês nº 92/2002 iniciando em
fevereiro do corrente ano tendo como primeira docente a professora Fátima Simões,
atualmente o curso conta com a professora Andréa Ferrozoli.
Com o apoio da APMF, Grêmio Estudantil, Conselho Escolar,
Professores e Funcionários organizou-se o 1º Jornal Stella Maris que passou a ser
editado em todo o semestre para divulgar as ações realizados no estabelecimento.
Em 2003 com apoio do comércio criou o “Programa Stella Maris em
Ação” apresentado na rádio 97,5 todos os sábados das 12 até 13 para divulgar e
convidar os pais para a participação na vida escolar dos filhos.
Em 2004 criou-se ainda o site do colégio:
www.stellamaris.andira.com.br
Equipou-se a Biblioteca com computadores conectados a internet via
rádio para acesso dos alunos a pesquisas cientificas.
No ano de 2003 no retorno dos jogos Colegiais no município de
Ribeirão do Pinhal o Colégio Stella Maris foi o primeiro campeão na modalidade de
Futsal Masculino e Xadrez Feminino, feito que se repetiu em 2006 na cidade de
Cambará nas modalidades de Futsal Feminino, Handebol Masculino e Xadrez
Feminino, desde então é tradição o Stella Maris estar sempre representando o NRE
de Jacarezinho nas fases finais dos Jogos Colegiais.
Em 2004 após um esforço conjunto entre a comunidade
representada pelos pais e alunos a direção com apoio dos docentes realizou a obra
de cobertura da quadra do colégio, um sonho antigo concretizado com um esforço
conjunto e apoio do então Prefeito Municipal Carlos Kanegusuku que doou a
estrutura metálica para obra, uma das maiores obras já realizadas pela APMF com
recursos próprios em todo o Paraná.
18
No ano de 2005 foi implantado o curso de Técnico em Administração
Integrado pela Resolução nº 720/2006 e o Subseqüente 19/2006 iniciando em
fevereiro de 2005.
Em 2005 ainda foi implantado a Sala de Apoio e Sala de Recursos.
No ano de 2003 foi realizada a primeira eleição do Grêmio
Estudantil, tendo como seu primeiro presidente Diego Ygor Macário, sendo a
primeira medida desta agremiação elaboração e entrega para todos os alunos de
uma carteira de estudante própria do colégio, bem como a organização do Baile
Garoto e Garota Stella Maris, que se realiza aos sábados e faz parte da tradição do
município. O atual presidente do Grêmio é o aluno Jean Carlos Francisco dos Santos
que junto a sua equipe já organizou um sistema de som para utilização nos
intervalos.
Em 2004 o Stella Maris saiu na frente e foi a primeira escola a mudar
a sigla APM para APMF em 16 de março de 2004 tendo como seu primeiro
presidente o Pai Claudenir Justo e foi considerada pelo Secretario de Estado e
Educação Mauricio Requião como modelo para todo o estado do Paraná, pela
participação efetiva no pedagógico e recebeu ainda “Votos de Congratulações” da
Câmara MunicipaL de Vereadores proposto pelo Vereador Wagner Luiz Calixto.
Atualmente a presidente da APMF é a mãe Ster das Dores.
A direção do Colégio Estadual Stella Maris de Andirá representada
pelo seu diretor, Professor André Rossato e seu vice Professor Paulo Bueno de
Godoy, organizaram em 2005 um planejamento de avanço tecnológico, cultural,
organizacional de melhorias e ampliações contemplando 04 grandes projetos de
engenharia.
Entre os projetos estavam a informatização através de recursos dos
Governos Estadual (Paraná Digital) e Federal (PROINFO), Construção da Casa do
Zelador, Construção de nova Secretaria, Reformas e Melhorias total do prédio
escolar.
O diretor coordenou e organizou uma comissão de membros da
comunidade auxiliando e apoiando para liberação dos recursos, contando com a
participação e apoio da Presidente da APMF Ester das Dores, da Patrulha Escolar
representada pelo comandante da Policia Militar de Andirá Tenente Alessandro
Wolski, do promotor representante do Ministério Público Dr Leonardo Nogueira, da
Chefe do Núcleo de Jacarezinho Izolete Cristina dos Anjos Grandi, Engenheiro Arati
19
Cafieiro de Toledo, Assessoria Jurídica Allaymer Bonesso, Professores,
Funcionários, Pais e Alunos do Estabelecimento.
Durante a semana do dia 29 até 31 de outubro a direção recebeu 24
computadores do programa Paraná Digital para utilização de alunos e docentes que
deverá estar instalado até 30 de novembro, também a noticia da chefe do NRE de
Jacarezinho Profª. Izolete que o Governo do Estado através da Secretaria de
Educação liberou recursos no valor já licitado de R$309.999,00 para executar a
reforma, sendo que a empresa vencedora já está disponível no portal dia a dia
Educação. Neste projeto esta prevista a substituição de piso, forro, telhado, janelas,
esquadrias, pinturas, melhorias, ampliações e etc.
O projeto da Construção da Casa do Zelador também foi liberado
com recurso de R$24,000.00 já licitado para a sua construção, ação que beneficiará
um policial para residir na mesma e auxiliar no zelo pelo patrimônio público escolar.
A nova secretaria do Colégio será inaugurada oficialmente dia 26 de
novembro, mas já se encontra funcionando na Rua Caramuru nº 270. Foram
realizados investimentos na aquisição de máquina xerocadora, PABX, Portões
Eletrônicos, Filtro de Água Europa e Alarmes, e Softwere Próprio para Biblioteca do
Aluno.
O diretor destacou ainda o projeto pedagógico desenvolvido com o
funcionário da Santos Andirá Rafael Simoni através consultoria na implantação do
programa 5s e Excelência no atendimento, sendo aproveitados os alunos do curso
Técnico em Administração para avaliação dos setores administrativos e
pedagógicos. Os alunos do curso de Ensino Médio Integrado e Subseqüente estão
recebendo treinamento do Centro de Integração de Estágio Escolar com sede em
Cornélio Procópio através de seu coordenador Valdir da Costa Bueno.
Outras ações como a preparação para a Prova Brasil, participação
nas Olimpíadas de Matemática, Química, Astronomia e Física. Também foram
realizadas visitas em Instituições de Nível Superior na UNOPAR, FAEFIJA e FALM,
além de Projetos de Xadrez, Violência na Escola e Oficinas de Teatro.
5.3 Análise Crítica dos Problemas Existentes no Colégio, Especialmente Referentes
a:
20
5.3.1 Aprendizagem (Dados Estatísticos Sobre Evasão e Repetência – (2002, 2003,
2004 e 2005)).
a) ano de 2002:
Ensino Fundamental
Turnos: Manhã e TardeSéries Total Aprovados Reprovados Desistentes
5ª 220 141 46 186ª 184 136 25 057ª 159 123 14 098ª 122 94 06 11
Ensino Médio
Turnos: Manhã e NoiteSéries Total Aprovados Reprovados Desistentes
1ª 180 101 28 272ª 155 101 10 263ª 246 195 03 37
CELEM: Espanhol – 1º Semestre
Turnos: Tarde e NoitePeríodo Total Aprovados Reprovados Desistentes
1º Período 115 91 - 24CELEM: Espanhol – 2º Semestre
Turnos: Tarde e NoitePeríodos Total Aprovados Reprovados Desistentes
1º Período 120 71 - 492º Período 81 63 - 183º Período 27 26 - 01
b) ano de 2003:
Ensino Fundamental
Turnos: Manhã e TardeSéries Total Aprovados Reprovados Desistentes
5ª 217 159 44 196ª 172 113 11 107ª 156 130 16 048ª 135 112 12 02
21
Ensino Médio
Turnos: Manhã e NoiteSéries Total Aprovados Reprovados Desistentes
1ª 189 123 17 342ª 152 100 09 303ª 140 106 05 16
CELEM: Espanhol – 1º Semestre
TurnoS: Tarde e NoitePeríodos Total Aprovados Reprovados Desistentes
1º Período 60 45 - 152º Período 51 36 - 143º Período 65 55 - 10
CELEM: Espanhol –2º Semestre
Turnos: Tarde e NoitePeríodos Total Aprovados Reprovados Desistentes
2º Período 30 27 - 034º Período 53 52 - 01
c) ano de 2004:
Ensino Fundamental
Turnos: Manhã e TardeSéries Total Aprovados Reprovados Desistentes
5ª 220 159 34 096ª 162 113 23 047ª 169 130 14 098ª 136 112 07 02
Ensino Médio
Turnos: Manhã e NoiteSérie Total Aprovados Reprovados Desistentes
1ª 186 97 27 352ª 149 94 21 203ª 124 91 04 19
CELEM: Espanhol – 1º Semestre
22
Turnos: Tarde e NoitePeríodos Total Aprovados Reprovados Desistentes
1º Período 90 62 01 273º Período 46 38 - 084º Período 28 26 - 02
CELEM: Espanhol – 2º Semestre
Turnos: Tarde e NoitePeríodos Total Aprovados Reprovados Desistentes
1º Período 22 10 - 122º Período 68 42 02 244º Período 38 34 - 04
CELEM: Francês – 1º Semestre
Turnos: Tarde e NoitePeríodo Total Aprovados Reprovados Desistentes
1º Período 30 25 04 01
CELEM Francês – 2º Semestre
Turnos: Tarde e NoitePeríodo Total Aprovados Reprovados Desistentes
2º Período 24 24 - -
d) ano de 2005:
Ensino Fundamental
Turnos: Manhã e TardeSéries Total Aprovados Reprovados Desistentes
5ª 207 139 55 136ª 176 139 33 047ª 124 100 18 068ª 126 102 21 03
Ensino Médio
Turnos: Manhã e NoiteSéries Total Aprovados Reprovados Desistentes
1ª 95 69 26 -2ª 121 102 10 093ª 92 83 06 03
1º Semestre
1º Téc. Adm. Subs. 40 28 12 -2º Semestre
23
1º Téc. Adm. Subs. 28 26 - 02
CELEM – Espanhol – 1º Semestre
Turnos: Tarde e NoitePeríodos Total Aprovados Reprovados Desistentes
1º Período 40 23 - 172º Período 14 08 - 063º Período 51 43 - 08
CELEM – Espanhol - 2º Semestre
Turnos: Tarde e NoitePeríodos Total Aprovados Reprovados Desistentes
1º Período 18 15 - 032º Período 11 09 - 023º Período 10 07 - 034º Período 63 63 - -
CELEM Francês – 1º Semestre
Turnos: Tarde e NoitePeríodos Total Aprovados Reprovados Desistentes
1º Período 20 13 - 073º Período 24 14 - 10
CELEM Francês – 2º Semestre
Turnos: Tarde e NoitePeríodo Total Aprovados Reprovados Desistentes
2º Período 20 12 - 08
e) ano de 2006:
Ensino Fundamental
Turnos: Manhã e TardeSéries Total Aprovados Reprovados Desistentes Transferidos
5ª 245 170 47 2 246ª 160 128 17 1 147ª 160 125 22 1 128ª 115 91 7 - 12
24
Ensino Médio
Turnos: Manhã e NoiteSéries Total Aprovados Reprovados Desistentes Transferidos
1ª 144 92 12 20 202ª 62 51 4 1 63ª 94 82 3 5 4
1º Téc. Int. 15 15 - - -
CELEM – EspanholPeríodos Total Aprovados Reprovados Desistentes Transferidos
1º Período 30 19 - 11 -2º Período 30 15 - 15 -3º Período 40 28 - 12 -
Aperfeiçoamento 22 8 - 14 -
CELEM – FrancêsPeríodos Total Aprovados Reprovados Desistentes Transferidos
1º Período 48 15 - 33 -2º Período 27 6 - 21 -3º Período 17 14 - 3 -
Técnico Administrativo Subsequente
Turnos: Manhã e NoiteSéries Total Aprovados Reprovados Desistentes Transferidos
1º Semestre 80 65 15 - -2º Semestre 33 27 6 -3º Semestre 26 24 2 - -
Desempenho do Colégio nas Avaliações Externas InstitucionaisAvaliações Anos Médias
PROVA BRASIL 2005 2,2ENEM 2006 40,72IDEB 2007 4,2
25
O mundo atual é complexo e, conseqüentemente, os problemas a
serem superados são múltiplos, principalmente no que diz respeito a repetência e o
abandono escolar. Estes são dilemas a serem equacionado pela escola pública.
As diferentes concepções de comunidade escolar expressam
expectativas históricas que não só responsabilizam o aluno e suas famílias pelo
fracasso escolar, como também sinalizam para a situação em que se encontra o
ensino no país que apesar de universalizado, ainda não garante qualidade para
todos.
A responsabilidade pela interrupção nos estudos não recai
exclusivamente sobre o aluno. A interrupção é conseqüência de múltiplos fatores:
condições de trabalho, stress, moradia, desinteresse pelas aulas, falta de motivação
e incentivo, às vezes, do próprio professor.
Em relação à repetência, as justificativas vêm sempre atreladas a
modelos de eficiência de desempenho, inadequação da avaliação do trabalho
docente e do rendimento escolar, dificuldades de aprendizagem por não terem tido
uma boa formação inicial, alguns alunos simplesmente não gostam de estudar e por
isso não valoriza a escola e a falta de acompanhamento familiar nos estudos de
seus filhos.
Enfim esses são alguns aspectos relacionados à evasão e
repetência diagnosticadas em nossa comunidade escolar que teremos que enfrentar
enfrentar só não, mas sim, encontrar coletivamente as ações adequadas para que
consigamos amenizar essa situação.
5.4 Contradições e Conflitos Presentes na Prática Docente
As contradições e conflitos presentes na prática docente atualmente
é que a boa convivência exige, cada dia mais que saibamos lidar com as diferenças,
que são muitas: gênero, raça, classe social, maneira de pensar. Se olharmos para o
nosso país, então, temos tantas maneiras diferentes de viver. E hoje se exige que as
pessoas saibam conviver em grupos, trabalhar em equipes, aceitar os diversos tipos
de posicionamentos pessoais e ideológicos, a pluralidade das crenças religiosas, as
26
variações musicais e não só saber os vários idiomas, bem como os dialetos. No
entanto, o exercício da convivência com o diferente, o novo, é ainda muito precário,
e o que se vê é o confronto dos valores, principalmente no interior da família e da
escola. E, aí, é que ocorrem atritos/conflitos e choques de valores, hábitos e idéias
que geram uma mobilização afetiva e pode nos ensinar a praticar a democracia e
proporcionar a cidadania.
Uma outra contradição vivida no nosso dia-a-dia é aqueles alunos
que têm pouco ou nenhum acesso às novas tecnologias, como os videogames,
acesso à internet, entre outros. Nesse sentido, observa-se que a escola está distante
de favorecer as condições para que esses alunos não fiquem excluídos desse
mundo digital. Sabe-se que o computador pode trazer benefícios tais como: acelerar
o desenvolvimento cognitivo, aguçar a curiosidade, aumentar a criatividade, auxiliar
na aprendizagem e proporcionar uma produtividade maior e com uma imensidão de
informações.
Já por outro lado, o uso dos computadores na escola pode ficar
prejudicado pelo despreparo dos próprios educadores e educandos, pelas
influências negativas causadas pela utilização excessiva das máquinas, pela
interpretação e compreensão prematura do mundo, raciocínio sistematizado e
reduzido, problemas quanto às pesquisas escolares via internet.
Apesar de sabermos que existem prejuízos, é de vital necessidade e
importância que os alunos tenham possibilidades de acesso às novas tecnologias
para que não se tornem mais uma parcela de excluídos da sociedade.
Com os avanços da tecnologia e do mundo globalizado, os
educadores, buscam alternativos e caminhos para encurtar a distância entre a teoria
e a prática, entre a família e a escola, entre a rua e a sala de aula, visando o
principal objetivo do trabalho educacional que é garantir a inclusão social e
educacional do estudante.
5.5 Formação Inicial e Continuada de Professores e Funcionários
Além da Formação continuada ofertada aos professores pelos
órgãos oficiais, o colégio já vem realizando programas de capacitação interna com
professores e funcionários, procuramos trabalhar nesses encontros temas que são
do interesse de todos (Ex. Regimento Escolar, atendimento e atividades com os
27
textos enviados do NRE – Equipe de Ensino) que venham sanar as dificuldades do
nosso dia-a-dia de trabalho e assim melhorar o desempenho dos profissionais
envolvidos no processo de ensino-aprendizagem, os temas são trabalho dos grupos,
depois plenária e conclusão geral dos trabalhos, é uma excelente forma de
organização dos trabalho escolar.
Dar continuidade à capacitação direcionada para cada setor
especifico ”auxiliar de Serviços Gerais, Merendeira, Bibliotecária, Professor,
Administrativo, Grêmio Estudantil e APMF” trabalhando o relacionamento humano e
a auto-estima para melhorar a ética profissional.
O colégio realizou programas de formação com alunos e pais, entre
eles o curso de Formação de Lideres.
5.6 Organização do Tempo e do Espaço, Equipamentos Físicos e Pedagógicos
O Colégio Estadual Stella Maris –Ensino Fundamental, Médio e
Profissional, funciona em três turnos:
O colégio hoje conta com espaços adequados para realização de
suas atividades conforme ambientes já mencionado anteriormente, oferecendo boas
condições de trabalhos aos professores e funcionários.
O colégio também dispõe de recursos físicos para desenvolvimento
de suas atividades.
Um dos problemas que aflige os educadores é o excesso de alunos
em sala de aula que dificulta o trabalho individualizado por parte dos professores, e
se o número fosse menor certamente o aluno poderia adquirir maior e melhor
qualidade de ensino.
Uma dificuldade enfrentada é em relação ao espaço destinado ao
laboratório de Informática, onde temos toda a estrutura, mas não temos um
profissional que dê suporte para que o professor possa desenvolver algumas
atividades com o aluno nesse ambiente.
5.7 Relações de Trabalho no Colégio
De forma geral é necessário articular as partes envolvidas no
processo educacional. Diretores, professores, pedagogos, técnicos administrativos,
28
serviços gerais, estudantes, devem manter um ritmo harmônico e sintonizado num
só objetivo: educação. As ações desenvolvidas por cada uma dessas partes devem
estar articuladas de forma que; uma depende da outra, e que, no fazer coletivo das
idéias, possam atingir as metas .
5.8 Gestão Democrática
5.8.1 Conselho de Classe
O Conselho de Classe é um momento colegiado que tem finalidades
próprias, que é a de estudar e interpretar a aprendizagem do aluno em relação ao
seu trabalho realizado em sala de aula, bem como revelar as necessárias e
possíveis modificações metodológicas a fim de projetar suas estratégias para o
próximo bimestre, buscando soluções para o enfrentamento de tais dificuldades.
5.8.2 Conselho Escolar
Conforme o conhecimento que a comunidade escolar tem sobre a
composição desse órgão (pais, alunos, professores, funcionários, diretores,
pedagogos), cabe a postura de tomar parte das deliberações e fiscalizações
constituídas pelos princípios da representatividade democrática, da legitimidade e da
coletividade, sendo esse órgão máximo de gestão do estabelecimento de ensino. O
funcionamento deste órgão obedece aos critérios estabelecidos e aprovados no
Regimento Escolar.
5.8.3 Grêmio Estudantil
O Grêmio Estudantil é um órgão colegiado de representatividade dos
alunos. É um apoio à direção de uma gestão democrática e está assegurado pela Lei
nº 7398 da Constituição Federal, como entidade autônoma.
Neste Estabelecimento de Ensino o Grêmio é atuante. O primeiro
passo já foi dado. A primeira eleição ocorreu em 2003 sendo o primeiro presidente o
aluno: Diego Ygor Macário que esteve representando em Faxinal do Céu os grêmios
da região. Na segunda gestão o presidente foi o aluno Jean Carlo Francisco, a atual
presidente, é a aluna Fernanda Marinho da 8ª série “C”. Os alunos do Grêmio com
apoio dos docentes e direção são responsáveis diretos pela organização do FERA,
JOGOS INTERSÉRIES, PROJETOS PEDAGÓGICOS COMO INTERNET A RADIO
29
(que esteve sendo apresentado em Faxinal do Céu como projeto destaque no
Estado).
5.8.4 APMF
Em 2004 o Stella Maris saiu na frente e foi a primeira escola a mudar
a sigla APM para APMF em 16 de março de 2004 tendo como seu primeiro
presidente o Pai Claudenir Justo que juntamente com os demais membros recebeu
votos de congratulações do secretario de Estado e Educação Mauricio Requião
como modelo a ser seguido para todo o estado do Paraná, pela participação efetiva
no pedagógico e recebeu ainda “Votos de Congratulações” da Câmara municipaL de
vereadores proposto pelo vereador Wagner Luiz Calixto.
Atualmente a presidente da APMF é a mãe Ester das Dores que
juntamente com sua nova diretoria esta analisando e estudando o estatuto da APMF
e auxiliando na organização do estabelecimento de acordo com as solicitações dos
pais de nossos alunos.
5.8.5 Participação dos Pais
A maioria dos pais acompanha e participa do processo de
aprendizagem de seu filho. No término de cada bimestre os pais são convocados
para virem à escola para tomar conhecimento da vida escolar de seu filho e, também
recebem orientações da equipe pedagógica quando necessário, participando
ativamente de todos os eventos realizados no estabelecimento.
Antes do termino do bimestre os docentes são os responsáveis junto
com a equipe pedagógica para estarem convocando os pais para comparecer no
colégio para solucionar problemas de notas e comportamento.
5.8.6 Hora-Atividade
Em relação à hora-atividade, estamos enfrentando dificuldades por
ter sido estabelecido dias da semana para as disciplina, uma vez que, temos um
número grande de professores, inviabilizando o processo de montagem de horários.
Este processo inviabiliza também o trabalho da interdisciplinaridade, porque reúnem
professores de uma ou duas disciplinas, perdendo assim, a oportunidades de estar
desenvolvendo projetos nas diferentes áreas do conhecimento, o professor
30
permanece no Colégio preparando suas aulas e tendo acessória da equipe
pedagógica.
5.8.7 Inclusão
Quanto a inclusão, o grande desafio é de criar mecanismos que
permitam aos alunos, com necessidades especiais, se integrarem com sucesso
educacionalmente, socialmente e emocionalmente com seus colegas e professores .
É preciso que a escola tenha profissional qualificado e específico para dar suporte,
acompanhamento e orientação ao próprio educando. A inclusão educacional para
efetivar-se necessita do suporte da Educação Especial, incluindo a implantação e /ou
implementação de uma rede de apoio tais como: psicólogo, fonoaudiólogo,
psicopedagogo.
No espaço físico do colégio é necessário realizar adaptações, de
rampas no pátio que dá acesso aos corredores e às salas de aulas, banheiros.
Sabemos que é necessário para atender a deficiência física, visual e auditiva onde
todas merecem um projeto especial para lidar com a inclusão, mas estes seriam os
casos que necessitam do acompanhamento profissional já que no Paraná, a
Deliberação nº 02/03 - CEE fixa normas para a educação Especial, na modalidade
básica, no contexto inclusivo, preferencialmente.
Hoje, o colégio atende os seguintes alunos com necessidades
especiais através da sala de recursos que são:
01 aluno (deficiência auditiva)
01 aluno (deficiência mental leve)
Outros alunos estão passando por avaliações pela professora da
sala de recursos.
São destacados, no conhecimento dos professores e equipe
pedagógica, que a terminologia necessidades educacionais especiais pode ser
atribuída a diferentes grupos de educandos, desde aqueles que apresentam
deficiências permanentes até aqueles que, por razões diversas, fracassam em seu
processo de aprendizagem escolar. A inclusão desses alunos é destacada através
do trabalho pedagógico que os professores realizam em sala de aula, destacando
certas habilidades e valorizando o educando independentemente de sua classe
social, etnia, raça, religião etc.
31
Para incluir um aluno com características diferenciadas criamos
mecanismos que permitam, com sucesso, que ele se integre educacionalmente,
socialmente e emocionalmente com seus amigos de sala e professores e com os
objetos do conhecimento da cultura. Promovendo dessa forma um processo de
inclusão responsável e cidadã.
32
6 MARCO CONCEITUAL
6.1 Fundamentação Teórica do Colégio
6.1.1 Filosofia da Escola
Este Estabelecimento de Ensino considerando a diversidade entre
educando e instituição escolar, admite uma concepção histórico-crítica,
proporcionando medidas e dinamização do currículo para proporcionar aos alunos
condições e atividades que permitam construir permanentemente seu próprio
conhecimento em um processo de interação social, viabilizando a todos
indiscriminadamente, o acesso à aprendizagem, ao conhecimento e ao conjunto de
experiências curriculares disponibilizadas ao ambiente educacional, a despeito de
necessidades diferenciadas que possam apresentar.
Nesse sentido a filosofia de nossa escola concebe um processo
educativo centrado no aluno e na sua realidade pessoal e contextual, transformando
a escola em um centro polivalente, ambiente de idéias inovadoras, estabelecendo
entre professores, família e comunidade um verdadeiro trabalho integrado, gerador
de mudanças, através de estratégias que focalizam a ação do aluno a interatividade,
a produtividade, o prazer e a incorporação tecnológica, com processos avaliativos
coerentes com os princípios estéticos, políticos e éticos, levando ao desenvolvimento
de um cidadão democrático, social e produtor de cultura, capaz de lutar pelos seus
direitos e transformar a sociedade.
A clientela do Colégio Estadual Stella Maris, tanto do Ensino
Fundamental,Médio e Profissional é, na maioria filhos de pais trabalhadores rurais,
domésticas, balconistas, pedreiros, operários, etc, tendo uma baixa renda mensal, e
vivem uma instabilidade econômica, social e cultural, com valores morais, religiosos
e intelectuais compatíveis com a época em que estamos vivendo.
O Colégio Estadual Stella Maris considerando a realidade concreta
do aluno, dentro de uma vida contextualizada busca proporcionar uma educação
para o longo da vida do educando, sendo uma aprendizagem significativa
construindo o saber científico de forma epistemológica.
Nesse sentido a filosofia do nosso estabelecimento tem como
processo educativo uma práxis pedagógica voltada para o nosso aluno dentro do
contexto social em que está inserido, buscando um equilíbrio entre a transmissão e a
33
construção do conhecimento científico, preparo para o mercado de trabalho e a
cidadania.Estabelecendo entre professores, família e comunidade andiraense uma
parceria para a construção do futuro da cada aluno em nosso presente,com uma
avaliação formativa e diagnóstica buscando um processo coerente na auto-formação
de nossos cidadãos de acordo com os princípios norteadores da Lei 9394/96.
No Colégio Stella Maris construir o futuro, é o nosso presente.
6.1.2 Princípios Norteadores da Educação
A edição da Lei nº 9394/96, LDB, elaborada em consonância com os
princípios da Constituição Federal, trouxe profundas mudanças para o Sistema
Educacional Brasileiro, tanto em relação à gestão e à organização, quanto à ação
educativa, ao consagrar como princípio: a liberdade, a autonomia, a flexibilidade e a
democracia. Estabelece que a educação, dever da família e do Estado, inspirada nos
princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o
pleno desenvolvimento do educando seu preparo para o exercício da cidadania e
sua qualificação para o mercado de trabalho.
O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o
pensamento, a arte e o saber;
III pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;
IV respeito à liberdade e apreço à tolerância;
V coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
VI gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
VII valorização do profissional da educação escolar;
VIII gestão democrática do ensino público;
IX garantia de padrão de qualidade;
X valorização da experiência extra-escolar;
XI vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas
sociais;
XII atendimento educacional e acesso igualitário aos educandos
com necessidades especiais.
34
6.1.3 Objetivos do Colégio
O objetivo da escola para hoje e futuro. Nosso estabelecimento tem
por meta a formação básica do cidadão mediante:
o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como
meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político,
da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a
sociedade;
o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em
vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de
atitudes e valores;
o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de
solidariedade humana e de tolerância recíproca em que assenta a
vida social;
os conteúdos, as metodologias e as formas de avaliação serão
organizadas de tal forma que ao final do ano letivo o educando
demonstre domínio dos principais conhecimentos científicos
tecnológicos, filosóficos, sociológicos assim como conhecimento de
formas contemporâneas de linguagem;
a educação profissional, integrada as diferentes formas de
educação, ao trabalho, à ciência e a tecnologia, conduz ao
permanente desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva;
busca do equilíbrio entre transmissão do conhecimento, a
cidadania e o mundo do trabalho na formação de nossos alunos
dentro de uma concepção histórico-crítica de apropriação do saber
escolar para contextualizar estes conhecimentos dentro de sua
realidade concreta;
o reconhecimento e a valorização da identidade, historia e
cultura dos Afro-brasileiros, garantindo a igualdade e valorização
das raízes africanas da nação brasileira ao lado dos indígenas;
integrar educacionalmente, socialmente e emocionalmente
promovendo um processo de inclusão responsável e cidadã;
35
formação do cidadão critico e consciente de seus direitos e
deveres perante a sociedade.
6.1.4 Fins Educativos
A educação básica compreende a educação infantil, ensino
fundamental e médio é a formação indispensável ao cidadão. A educação básica
deve fornecer ao aluno os meios para p progresso no trabalho e para o
desenvolvimento escolar. Tendo como base a LDB 9394/96. O colégio é organizado
por séries anuais, as turmas são formadas com base na idade, na competência e em
outros critérios respeitando os princípios legais, desde que prevaleça o interesse
pela aprendizagem. A carga horária mínima é de oitocentas horas, distribuídas, no
mínimo em duzentos dias de trabalho escolar. A promoção é feita através do
aproveitamento, de uma série a outra, na própria escola.
Para o aluno ser aprovado é preciso freqüentar no mínimo, setenta e
cinco por cento (75%) do total de horas-aula. O controle da freqüência é de
responsabilidade da escola, de acordo com o Estatuto da Criança e Adolescente e
pelo desenvolvimento do PROJETO FICA.
A avaliação de aprendizagem é feita principalmente, como base em
aspectos qualitativos. Os aspectos quantitativos (notas de avaliações e exames)
assumem um valor secundário.
Deste modo os resultados obtidos no decorrer do ano são
considerados mais importantes que os resultados obtidos nas provas finais. E para
isso a obrigatoriedade da recuperação paralela ao período letivo (para aluno com
baixo rendimento escolar e dificuldade de aprendizagem) o colégio oferta ainda os
projetos sala de apoio e sala de recursos para auxiliar no aprendizado de nossos
alunos.
6.1.5 Diretrizes Curriculares que Norteiam a Ação da Escola
O processo de construção das diretrizes curriculares foi marcado por
referenciais teóricos e metodológicos. A escola pública foi replanejada e traz uma luz
diferenciada para a prática pedagógica, sustenta sob uma intensa discussão de
concepções que permeiam a organização do trabalho educativo na escola além das
reflexões sobre a ação docente.
6.2 Descrição dos Fundamentos Teóricos
36
6.2.1 Concepção de Homem Sociedade e Mundo
O mundo enquanto uma dimensão histórico-cultural e portanto
inacabado, encontra-se em uma relação permanente com o ser humano, igualmente
inacabado que transformando o mundo sofre os efeitos de sua própria
transformação.
A sociedade é resultado histórico de construção humana, na luta por
interesses e na busca de melhoria da qualidade de vida. Essa visão de sociedade dá
condições e reforça a construção de uma sociedade de inclusão universal, regida por
relações de colaboração econômica, com responsabilidade política e solidariedade
ideológica.
Segundo Demerval Saviani, o entendimento do modo como funciona
a sociedade não pode se limitar às aparências. É necessário compreender as leis
que regem o desenvolvimento da sociedade. Obviamente que não se trata aqui de
leis naturais, mas, de leis que se constituem historicamente.
Considerando o homem um ser social, sabemos que ele atua e
interfere na sociedade, se encontra com o outro nas relações familiares,
comunitárias, produtivas e também na organização política, garantindo assim sua
participação ativa e criativa nas diversas esferas da sociedade. O homem, como
sujeito da sua história, segundo Santoro: ”(...) é aquele que na sua convivência
coletiva compreende suas condições existenciais, transcende-as e reorganiza-as,
superando a condição de objeto, caminhando na direção de sua emancipação,
participante da história coletiva”. Para que o cidadão se situe como sujeito de sua
história, ele precisa se apropriar da riqueza cultural produzida pela humanidade.
Essa apropriação é necessária para que ele se inscreva na sociedade, no seu tempo
e espaço históricos. Além disso, é fundamental que ele construa as condições
subjetivas necessárias para uma intervenção original.
6.2.2 Concepção de Educação, Escola, Conhecimento, Ensino e Aprendizagem
Sendo a educação uma prática social, uma atividade específica dos
homens, situando-os dentro da história – ela não muda o mundo, mas o mundo pode
ser mudado pela sua ação na sociedade e nas suas relações de trabalho.
Na opinião de Saviani (1992, p.19), “educação é um fenômeno
próprio dos seres humanos, significa afirmar que ela é, ao mesmo tempo, uma
37
exigência do e para o processo de trabalho. Bem como é ela própria, um processo
de trabalho”.
Segundo Pinto (1994) a educação é um processo histórico de
criação do homem para a sociedade e simultaneamente de modificação da
sociedade para benefício do homem.
Vista como processo de desenvolvimento da natureza humana, a
educação tem suas finalidades voltadas para o aperfeiçoamento do homem que dela
necessita para constituir e transformar a realidade.
Considerando a educação em sentido lato, podemos afirmar que ela
envolve todas as instâncias sociais. Uma delas é a escola, que tem como função
social garantir o acesso a todos os saberes científicos produzidos pela humanidade.
Nereide Saviani afirma que "a ciência merece lugar destacado no ensino como meio
de cognição e enquanto objeto de conhecimento", ou seja, ao mesmo tempo em que
eleva o nível de pensamento dos estudantes, permite-lhes o conhecimento da
realidade, ampliando sua capacidade de descobrir, criar, criticar, transformar a
realidade. É o local onde o aluno deve se sentir feliz, alegre, criar responsabilidade
para viver e conviver se tornar um cidadão, construindo uma nova questionar
sociedade, através das relações sociais e solidárias. A escola deve dar condições
para que a criança tenha uma formação humana, e sua função é garantir educação
aos estudantes para se tornarem autores e senhores de suas vidas, para que eles
possam decidir, pensar e tornar-se livres, responsáveis, autônomos e emancipados.
Pensar numa educação emancipadora, que busca a transformação
da realidade, o conhecimento deve ser visto como um processo, como produção; é a
construção do saber. Se o objeto do trabalho pedagógico é o conhecimento como
construção, a função e o objetivo do ato pedagógico é a ampliação do saber dos
educandos sobre determinada realidade. O “conteúdo”, as informações ou o saber
“historicamente acumulado pela humanidade” devem ser trabalhados (e não
“assimilados”) no ato pedagógico. No confronto entre o saber da humanidade, o
educando amplia o seu saber, e constrói capacidades e aptidões sociais, afetivas e
cognitivas. O importante é que o estudante compreenda o contexto, construa seu
dizer e desenvolva seu raciocínio lógico e criativo para participar ativamente da vida
social. O ato pedagógico centrado no conhecimento como construção é, por
exigência, interativo, interpessoal, participativo e democrático. Nessa concepção
emancipadora, a aprendizagem na escola busca a transformação da realidade, o
38
conhecimento passa a ser fruto de uma construção coletiva, e, assim, o professor é
mais do que um mero "ensinante", e o processo ensino aprendizagem adquire
movimento de troca mútua. É a dialética da sala de aula. Nessa percepção, como
Paulo Freire tão bem desvelou, o processo de ensino-aprendizagem é uma seta de
mão dupla: de um lado, o professor ensina e aprende e, de outro, o estudante
aprende e ensina, num processo dialético, isto é, permeado de contradições e de
mediações.
Todo conhecimento, na medida em que se constitui num sistema de
significação, é cultural. Além disso, como sistema de significação, “todo
conhecimento está estreitamente vinculado com relações de poder”. (TOMAS
TADEU, 1999). Toda a organização curricular, por sua natureza e especificidade
precisa completar várias dimensões da ação humana, entre elas a concepção de
cultura. “Na escola em sua prática, há necessidade da consciência de tais
diversidades culturais, especialmente da sua função de trabalhar as culturas
populares de forma a levá-los à produção de uma cultura erudita, como afirma
Saviani”, a mediação da escola, instituição especializada para operar a passagem do
saber espontâneo ao saber sistematizado, da cultura popular à cultural erudita;
assume um papel político fundamental. (SAVIANI, apud, Frigotto,1994 p, 189).
Respeitando a diversidade cultural e valorizando a cultura popular e
erudita, cabe a escola aproveitar essa diversidade existente para fazer dela um
espaço motivador, aberto e democrático.
6.2.3 Concepção de Tecnologia
Na escola, a tecnologia tem um impacto significativo não só na
produção de bens e serviços, mas no conjunto de relações sociais e culturais
vigentes. Pode-se dizer que a tecnologia é um conjunto de conhecimentos com
princípios científicos que se aplica a um ramo de atividade. Porém a sociedade
tecnológica, ou sociedade contemporânea está marcada pela mídia e demais
tecnologias, ganhando novas configurações. É vista na sociedade como um
processo autônomo, independente que provoca alterações na vida escolar. Na
escola é uma ferramenta sofisticada e alternativa, porém pode contribuir para
enriquecer as formas de conhecimento na mediação com o aluno em todas as áreas
ou aumentar as desigualdades sociais classificando o sujeito, proveniente de poucos
recursos tecnológicos, como alienado dessa sociedade.
39
Na LDB 9394/96, ao propor a formação tecnológica como eixo do
currículo, assume a concepção que releva novas formas de selecionar, organizar e
tratar metodologicamente os conteúdos. A eficiência desse eixo tecnológico no
currículo só existe se for suficiente para o acesso a todos da escola pública havendo,
portanto, vontade e ação política que possibilite esse investimento e contribua para o
desenvolvimento de todo, principalmente os mais desfavorecidos.
6.2.4 Concepção de Cidadania
A cidadania é um processo histórico-social que capacita a massa
humana a forjar condições de consciência pessoal e social e de reconhecimento
desse processo em termos de direitos e deveres. A realização se faz através de
lutas contra as discriminações, da abolição de barreiras segregativas entre
indivíduos e contra as opressões e os tratamentos desiguais, ou seja, pela extensão
das mesmas condições de acesso às políticas públicas e participação de todos nas
tomadas de decisões. É condição essencial de cidadania, reconhecer que a
emancipação depende fundamentalmente do interessado, uma vez que quando a
desigualdade é somente confrontada na arena pública, reina a tutela sobre a
sociedade, fazendo-a dependente dos serviços públicos. No entanto ser ou estar
interessado não dispensa apoio, pois os serviços são sempre necessários e
instrumentais.
A construção da cidadania e de uma cultura baseada em direitos
sociais e políticos constituem, hoje, um dos problemas mais cruciais para o processo
de democratização do Brasil. Aí estão envolvidas questões não apenas de fatores
sociais, capazes de criação de esferas públicas e democráticas. Os cidadãos, numa
democracia não apenas são titulares de direitos estabelecidos, existindo
possibilidade de expansão, de criação de novos direitos. "O processo não se dá num
vazio; a cidadania exige instituições, mediações e comportamentos próprios,
constituindo-se na criação de espaços sociais de luta e na definição de instituições
permanentes para a expressão política”.
A escola é a instituição de projetos educacionais. È uma instância
articuladora e mediadora de dois projetos; o político da sociedade vigente e o
pessoal dos sujeitos envolvidos na educação. São nesses projetos que se
consideram a formação da cidadania como fundamental para a consolidação
40
democrática. A gestão democrática supõe práticas escolares democráticas que
preparem para a cidadania, e se assim não for, o discurso é vazio.
O grande desafio histórico é dar condições ao povo brasileiro de se
tornar cidadão consciente, organizado e participativo do processo de construção
político social e cultural.
6.2.5 Concepção de Avaliação
Que tipo de avaliação iremos trabalhar dentro de uma proposta que
tem a educação emancipadora como ponto de partida? Segundo a professora
Jussara Hoffmann, avaliar num novo paradigma é dinamizar oportunidades de ação-
reflexão, num acompanhamento permanente do professor, e este deve propiciar ao
aluno, em seu processo de ensino aprendizagem, reflexões acerca do mundo,
formando seres críticos libertários e participativos na construção de verdades
formuladas e reformuladas.
Na lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96, de
acordo com o art. 24, inciso V, sobre a avaliação escolar segue-se:
uma avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno,
com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e
dos resultados ao longo do período sobre os eventuais provas
finais;
a possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso
escolar;
a possibilidade de avanços nos curso e nas séries mediante
verificação do aprendizado;
o aproveitamento de estudos concluídos com êxito;
a obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência
paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento
escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino e seus
regimentos.
A avaliação dentro desta concepção visará a emancipação, voltada
para a construção do sucesso escolar e a inclusão, como princípio e compromisso
social.
41
6.2.6 Concepção de Gestão Democrática
A Gestão exige em primeiro lugar uma mudança de mentalidade de
todos os membros da comunidade escolar. Mudança que implica deixar de lado o
velho preconceito de que a escola pública é apenas um aparelho burocrático do
estado e não uma conquista da comunidade. A gestão democrática da escola implica
que a comunidade, os usuários da escola, sejam os seus dirigentes e gestores e não
apenas os seus fiscalizadores ou meros receptores dos serviços educacionais. Na
gestão democrática, pais, alunos, professores e funcionários assumem sua parte de
responsabilidade pelo projeto da escola.
Há pelo menos duas razões que justificam a implantação de um
processo de gestão democrática na escola pública:
Primeiro porque a escola deve formar para a cidadania e, para isso,
ela deve dar o exemplo. A gestão democrática da escola é um passo importante no
aprendizado da democracia. A escola não tem um fim em si mesmo. Ela está a
serviço da comunidade. Nisso, a gestão democrática da escola está prestando um
serviço também à comunidade que a mantém.
Segundo porque a gestão democrática pode melhorar o que é
específico da escola, isto é, o seu ensino. A participação na gestão da escola
proporcionará um melhor conhecimento do funcionamento da escola e de todos os
seus setores; propiciará um contato permanente entre professores e alunos, o que
leva ao conhecimento mútuo e, em conseqüência, aproximará também as
necessidades dos alunos dos conteúdos ensinados pelos professores.
O aluno aprende quando ele se torna sujeito da sua aprendizagem.
E para tornar-se sujeito da sua aprendizagem ele precisa participar das decisões
que dizem respeito ao projeto da escola que faz parte também do projeto de sua
vida. Passamos muito tempo na escola, para sermos meros clientes dela. Não há
educação e aprendizagem sem sujeito da educação e da aprendizagem. A
participação pertence à própria natureza do ato pedagógico.
A autonomia e a participação – pressupostos do projeto político-
pedagógico da escola – não se limitam à mera declaração de princípios consignados
em algum documento. Sua presença precisa ser sentida no conselho de escola ou
colegiado, mas também na escolha do livro didático, no planejamento do ensino, na
organização de eventos culturais, de atividades cívicas, esportivas, recreativas. Não
basta apenas assistir a reuniões.
42
A gestão democrática deve estar impregnada por certa atmosfera
que se respira na escola, na circulação das informações, na divisão do trabalho, no
estabelecimento do calendário escolar, na distribuição das aulas, no processo de
elaboração ou de criação de novos cursos ou de novas disciplinas, na formação de
grupos de trabalho, na capacitação de recursos humanos, etc. A gestão democrática
é, portanto, atitude e método. A atitude democrática é necessária, mas não é
suficiente. Precisamos de métodos democráticos de efetivo exercício da democracia.
Ela também é um aprendizado, demanda tempo, atenção e trabalho.
6.2.7 Princípios de Gestão Democrática
Entre os princípios que devem nortear a educação escolar, contidos
na nossa Carta Magna – a Constituição de 1988 –, em seu art. 206, assumidos no
art. 3º da Lei 9394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB),
consta, explicitamente, a "gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei
e da legislação dos sistemas de ensino" (inciso VIII do art. 3º da LDB).
Trata-se de enfrentar o desafio de constituir uma gestão democrática
que contribua efetivamente para o processo de construção de uma cidadania
emancipadora, o que requer autonomia, participação, criação coletiva dos níveis de
decisão e posicionamentos críticos que combatam a idéia burocrática de hierarquia.
Para tanto, é fundamental que a escola tenha a sua "filosofia político-pedagógica
norteadora", resultante de uma análise crítica da realidade nacional e local e
expressa em um projeto político-pedagógico que a caracterize em sua singularidade,
permitindo um acompanhamento e avaliação contínua por parte de todos os
participantes das comunidades escolar (estudantes, pais, professores, funcionários e
direção) e local (entidades e organizações da sociedade civil identificadas com o
projeto da Escola).
A autonomia da escola para experienciar uma gestão participativa
também está prevista no art.17 da LDB, que afirma: "os sistemas de ensino
assegurarão as unidades escolares públicas de educação básica que os integram
progressivos graus de autonomia pedagógica e administrativa e de gestão
financeira, observadas as normas gerais de direito financeiro público".
A LDB é mais precisa ainda, nesse sentido, no seu art. 14, quando
afirma que:
43
Os sistemas de ensino definirão as normas de gestão democrática do ensino público na educação básica de acordo com as suas peculiaridades, conforme os seguintes princípios: I - participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto político-pedagógico da escola; II- participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes.
A autonomia e a gestão democrática da escola fazem parte da
própria natureza do ato pedagógico.. A gestão democrática da escola é, portanto
uma exigência de seu projeto político-pedagógico.
6.2.8 Formação Continuada
A Formação Continuada dos Profissionais da Educação tornou-se
uma meta de políticas educacionais nos últimos 20 anos. A LDB da Educação
Nacional. Lei nº 9394/96, ao tratar dos "Profissionais da Educação" estabelece no
art. 67 que:
I. os sistemas de ensino promoverão a valorização dos profissionais da educação, assegurando-lhes, inclusive nos termos dos estatutos e dos planos de carreira do magistério público (...) II. aperfeiçoamento profissional continuado, inclusive com licenciamento periódico remunerado para esse fim; (...) IV. progressão funcional baseada na titulação ou habilitação e na avaliação do desempenho; V. período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga de trabalho”
O Plano Nacional de Educação, por sua vez, reforça como diretrizes
para a formação dos profissionais da educação e sua valorização que: a formação
continuada do Magistério é parte essencial da estratégia de melhoria permanente da
qualidade da educação, e visará a abertura de novos horizontes na atuação
profissional.
A Formação Continuada dos profissionais da Educação Pública
deverá ser garantida pelas Secretarias Estaduais e Municipais da Educação, cuja
atuação incluirá a coordenação, o financiamento e a manutenção dos programas
como ação permanente e a busca de parceria com universidades e instituições de
ensino superior. Aquela relativa aos professores que atuam na esfera privada será
de responsabilidade das respectivas instituições.
44
A Secretaria de Estado da Educação do Paraná, ao se debruçar na
proposta político-pedagógica que vem norteando a condução do processo
educacional do Estado, estabelece como uma de suas metas a "valorização dos
Profissionais da Educação" e, neste propósito, um "Programa de Formação
Continuada dos professores e profissionais da Educação".
A atividade de ensino é, sem dúvida, a atividade principal do
profissional do magistério. A formação inicial e o aprimoramento teórico do
profissional, por mais importantes que sejam, nunca se apresentarão como
suficientes para que o professor exerça sua profissão. É a prática docente, a
experiência e a reflexão constantes para o exercício do magistério que apontam o
caminho mais adequado ao êxito docente.
O investimento na formação do professor é um dos componentes da
transformação social, mas é importante esclarecer que a função da escola só será
mudada se as relações sociais forem também transformadas.
Dentro deste contexto e como citado no marco situacional o colégio
trabalha a formação continuada de acordo com a sua realidade e necessidades. E,
através das capacitações ofertadas pelos órgãos oficiais e os grupos de estudos
realizados na escola podemos perceber uma melhora bastante significativa na
realização do trabalho docente e também nos demais funcionários da comunidade
escolar.
6.3 Organização
6.3.1 Hora-Atividade
No art. 67 da LDB da Educação Nacional nº9394/96, sobre a hora-
atividade diz que:
• Os sistemas de ensino promoverão a valorização dos profissionais da educação, assegurando-lhes, inclusive nos termos dos estudos e dos planos de carreira do magistério público (...) VI - período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga horária de trabalho, ou seja:
• A hora-atividade é o tempo reservado ao professor em exercício de docência, para estudos, avaliação e planejamento;
• A organização da hora - atividade deverá favorecer o trabalho coletivo dos professores, priorizando -se:
45
• o coletivo de professores que atuam na mesma área do conhecimento e/ou módulos, tendo em vista a implementação do processo de elaboração das diretrizes curriculares para a rede pública estadual de Educação Básica;
• o coletivo dos professores que atuam na(s) mesma(s) turma(s), série(s), etapas(s) do ciclo ou ano(s) diferentes níveis e modalidades de ensino;
• a formação de grupos de professores para o planejamento e para o desenvolvimento de ações necessárias ao enfrentamento de problemáticas específicas diagnosticadas no interior do estabelecimento;
• a correção de atividades discentes, estudos e reflexões a respeito de atividades que envolvam a elaboração e implementação de projetos e ações que visem a melhoria da qualidade de ensino, propostos por professores, direção, equipe pedagógica e/ou NRE/SEED, bem como o atendimento de alunos, pais e (outros de interesse da) comunidade escolar;
• a organização da hora-atividade deverá garantir, também, carga horária que permita ao professor a realização de atividades pedagógicas individuais inerentes ao exercício da docência;
• cabe ao conjunto de professores, sob a orientação e coordenação da equipe pedagógica ou direção do estabelecimento, planejar, executar e avaliar as ações a serem desenvolvidas durante o cumprimento da hora-atividade;
• cabe à equipe pedagógica coordenar as atividades coletivas e acompanhar as atividades individuais a serem desenvolvidas, durante a hora-atividade;
• cabe à direção do estabelecimento sistematizar o quadro da distribuição da hora-atividade, que deverá constar em edital, permitindo o seu acompanhamento e informando à comunidade escolar da disponibilidade de horário de atendimento do professor aos alunos e pais;
• é de responsabilidade do Diretor do estabelecimento de ensino a distribuição e a verificação do cumprimento da hora-atividade;
• será atribuído 25% de hora-atividade sobre o total de horas-aula assumidas pelo professor em efetiva regência de classe.
6.3.2 Reunião Pedagógica
As reuniões pedagógicas acontecem segundo as necessidades que
os professores, pedagogos e direção sentem de refletir sobre questões referentes ao
andamento do planejamento subsidiado nos conteúdos, metodologia e avaliação,
interferindo para garantir a melhoria da qualidade do ensino neste colégio. Esses
encontros são referidos ao espaço de discussões que estão incluídos no calendário
escolar.
6.3.3. Conselho de Classe
O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva
e deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, com atuação restrita a cada classe
do estabelecimento de ensino, tendo por objetivo avaliar o processo ensino-
aprendizagem na relação professor-aluno e os procedimentos adequados a cada
caso.
46
Será constituído pelo Supervisor de Ensino, pelo Orientador
Educacional, pelo Secretário e por todos os professores que atuam numa mesma
classe e deverá ser presidido pelo Diretor do Estabelecimento, por meio de: pré-
conselho de classe e conselho integrado, conforme consta no art. 27 do Regimento
Escolar deste Estabelecimento de Ensino.
São muitas as finalidades do Conselho de Classe:
a) tem a finalidade de estudar e interpretar a aprendizagem na sua
relação com o trabalho do professor, na direção do processo
ensino-aprendizagem, proposta pelo plano curricular; para ter
embasamento para emitir parecer sobre assuntos referentes ao
processo ensino-aprendizagem, respondendo as consultas feitas
pelo Diretor e pela Equipe Pedagógica;
b) acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos
alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes
valores;
c) analisar os resultados da aprendizagem na relação com o
desempenho da turma com a organização dos conteúdos e o
encaminhamento metodológico;
d) utilizar procedimentos que assegurem a comparação com
parâmetros indicados pelos conteúdos necessários de ensino
evitando a comparação dos alunos entre si;
e) decidir a conveniência pedagógica de retenção ou promoção de
alunos, realizando uma apreciação qualitativa do desempenho
do aluno, analisando-o de maneira global, não se restringindo,
apenas, ao resultado expresso pelas medias das avaliações,
adotando os seguintes critérios:
I histórico da vida escolar;
II evolução apresentada na aprendizagem;
III empenho, esforça;
IV domínio dos conteúdos imprescindíveis para cursar a serie
seguinte;
V responsabilidade;
VI assiduidade;
47
VII aceitação dos limites de comportamento impostos pela
escola.
As decisões tomadas pela maioria dos professores participantes do
conselho de classe, serão registradas em Ata e Fichas Individuais dos alunos
avaliados.
O Conselho de Classe tem inúmeras atribuições tais como:
0 analisar as informações sobre os conteúdos curriculares,
encaminhamento metodológico e processo de avaliação que
afetem o rendimento escolar;
1 propor medidas que viabilizem um melhor aproveitamento
escolar, visando a integração e relacionamento com alunos na
classe;
2 estabelecer planos viáveis de recuperação dos alunos, como
forma de colaborar com a Equipe Pedagógica na elaboração e
execução dos planos de adaptação de alunos transferidos,
quando se fizer necessário;
3 decidir sobre a aprovação ou reprovação do aluno, levando-se
em consideração o desenvolvimento do aluno;
4 haverá tantos Conselhos de Classe quantas turmas existirem no
estabelecimento;
5 as reuniões do Conselho de Classe serão lavradas em Ata pelo
secretário do estabelecimento e em livro próprio para registro,
divulgação ou comunicação aos interessados.
6.4 Organização do Tempo Escolar
Tempo-espaço são categorias que sempre estiveram no centro da
preocupação humana com a vida. O ser humano reconhece no tempo a sua
existência finita. Com o avanço científico-tecnológico, o tempo e o espaço passaram
a ser dimensionados em função de novas possibilidades criadas pelo homem. A
escola está situada num determinado espaço e tem que lidar com a simultaneidade e
a complexidade do tempo de hoje.
A escola pode ser um espaço de tempo e vivências democráticas. A
vida escolar ocorre dentro deste tempo e espaço. O tempo escolar, compreende o
48
período de vivências pedagógicas dos estudantes no ambiente escolar. O tempo
escolar é o tempo pedagógico de aprendizagens significativas para toda a vida.
O tempo escolar oferece estruturas variadas como: a dos níveis e
modalidades de ensino no qual temos: 5ª a 8ª séries (duração de 4 anos), 2º grau:
Ensino Médio (duração de 3 anos), Formação de Docentes (duração de 4 anos),
Técnico em Administração Integrado e Técnico em Informática Integrado (duração
de 4 anos), Técnico em Informática Subseqüente ,Técnico em Administração
Subseqüente (duração de 1 ano e meio) e Técnico em Recursos Humanos (duração
de 1 ano) CELEM (duração de 2 anos).
O calendário escolar, distribuição semanal e diária das disciplinas e
atividades, os horários, a hora-atividade fazem parte da organização do tempo
escolar.
6.4.1 Organização Curricular Utilizada
O Ensino em nosso estabelecimento é organizado por séries anuais,
as aulas são de 50 minutos distribuídos de acordo com a carga horária e Matriz
Curricular proposta pelo Estabelecimento de Ensino.
Os cursos: Técnico em Informática Subseqüente, Técnico em
Administração Subseqüente e Técnico em Recursos Humano é organizados por
semestres.
No Ensino Fundamental é ofertada somente a disciplina de (L.E.M.)
Inglês.
No Ensino Médio é ofertada a disciplina de (L.E.M) Inglês e
Espanhol.
6.4.2 Concepção Curricular: O Papel do Currículo na Formação Humana do Aluno,
os Limites e as Possibilidades da Prática Docente
O currículo deve ser entendido como instrumento de compreensão
do mundo, de transformação social e de cunho político-pedagógico, ou seja, a
cultura e o saber da comunidade fazem parte da vida do estudante a ponto de
constituírem a educação com a qual ele chega à escola. Falar em conhecimento,
cultura e educação são também refletir sobre qual a concepção de currículo dentro
da nova proposta que iremos trabalhar.
49
O currículo deverá ser descrito como um projeto educacional
planejado e desenvolvido a partir de uma seleção da cultura e das experiências das
quais deseja-se que as novas gerações participem, a fim de socializá-las e capacitá-
las para ser cidadãos solidários, responsáveis e democráticos. Toda instituição
escolar quer estimular e ajudar os alunos a compreender e comprometer-se com a
experiência acumulada pela humanidade e, mais concretamente, com a sociedade
na qual vivem.
A postura metodológica da proposta que iremos trabalhar, permite
que se fundamente a pratica docente em conteúdos estruturantes de acordo com as
Diretrizes Curriculares do Ensino Fundamental e Médio.
Segundo Santomé,
O currículo deve visar o preparo do alunado para a cidadania crítica e ativa, para serem membros solidários e democráticos de uma sociedade similar. Para isso, a seleção de conteúdos curriculares deve promover a construção de conhecimentos, destrezas, atitudes, valores e normas necessárias a uma cidadania consciente. Trata-se de favorecer uma reconstrução reflexiva e crítica da realidade, tomando como ponto de partida as teorias, os conceitos, os procedimentos, os costumes, etc., que existem nessa comunidade. Para isso há que se prestar atenção não só nos conteúdos curriculares, mas, também, nas estratégias de ensino e de aprendizagem, bem como nos procedimentos de avaliação empregados.
Alguns princípios que poderão embasar nossas reflexões na
construção curricular são os seguintes:
0 propiciar ferramentas teóricas e práticas, através dos conteúdos
das diversas áreas do conhecimento, que capacitem não apenas
os educandos como também os demais sujeitos escolares;
1 respeitar e incentivar a liberdade de pensamento, a discussão, a
capacidade argumentativa, o gosto e o reconhecimento da
importância do debate no interior da escola;
2 organizar os programas através de conteúdos socialmente
significativos, permitindo compreender a dinâmica e as relações
existentes entre os diversos aspectos da realidade, numa
interpretação dialética;
50
3 criar o entendimento sobre a necessidade de estudo
permanente e de formação contínua e atualizada - o gosto e o
hábito de pesquisar e de aprender - para desenvolver a
autonomia intelectual e superar a dependência das informações
e das elaborações da dominação cultural burguesa;
4 permitir aos sujeitos escolares conhecerem e vivenciarem as
manifestações populares, compreendendo as relações de
interdependência entre as culturas e sem qualificar uma delas
como superior;
5 possibilitar a prática da solidariedade, respeitando e
incentivando a diversidade cultural;
6 incentivar a auto-organização dos sujeitos escolares,
trabalhando a participação coletiva nos processos de estudo;
7 assegurar as alegrias do presente (e não apenas pensar nas
promessas do futuro) pois, quando a escola consegue
proporcionar o prazer de se aprender no momento atual, as
crianças e os jovens irão pressentir o prazer de aprender
sempre.
Temas Sociais Contemporâneos:
8 inserção dos conteúdos de História e Cultura Afro-Brasileira e
africana que estão publicados nos cadernos temáticos enviados
pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná deverá
contemplar os currículos escolares das disciplinas do Ensino
Fundamental deste estabelecimento como indica a Lei 10.639,
de 9 de janeiro de 2003 que altera a LDB 9394/96, para incluir
no currículo oficial da Rede de ensino a obrigatoriedade da
temática "História e Cultura Afro-Brasileira", nos seguintes
artigos: 26A, 79A e 79B;
9 inserção do conteúdo de História do Paraná na disciplina de
História e de Geografia do Paraná para o Ensino fundamental.
Tomando por base as características fundamentais do educador e do
educando, como seres humanos e como sujeitos da práxis pedagógica, verificamos
que o papel do educador está em criar condições para que o educando aprenda e se
desenvolva, de forma ativa, inteligível e sistemática.
51
O educador como direcionador da práxis pedagógica escolar,
deverá, no seu trabalho docente, estar atento a todos os elementos necessários para
que o educando efetivamente aprenda e se desenvolva, articulando recursos
didáticos pedagógicos facilitadores da aprendizagem.
A interdisciplinaridade dentro do currículo deve ir além da mera
justaposição de disciplinas e, ao mesmo tempo, evitar a diluição delas em
generalidades. De fato, será na possibilidade de relacionar as disciplinas em
atividades ou projetos de estudo, pesquisa e ação, que a interdisciplinaridade poderá
ser uma prática adequada.
O conceito de interdisciplinaridade fica mais claro quando se
considera o fato trivial de que todo conhecimento mantém um diálogo permanente
com outros conhecimentos.
O tratamento contextualizado do conhecimento é o recurso que a
escola tem para retirar o aluno da condição de espectador passivo. Se bem
trabalhado permite que, ao longo da transposição didática, o conteúdo do ensino
provoque aprendizagens significativas que mobilizem o aluno e estabeleçam entre
ele e o objeto do conhecimento uma relação de reciprocidade.
Portanto, interdisciplinaridade e contextualização são recursos
complementares para ampliar as inúmeras possibilidades de interação entre as
disciplinas, juntas, elas se comparam a um trançado cujos fios estão dados, mas
cujo resultado final pode ter infinitos padrões de entrelaçamento e muitas e muitas
alternativas para combinar cores e texturas.
O processo de ensino-aprendizagem deverá sempre respeitar os
diferentes níveis de conhecimento que o aluno traz consigo a escola. Tais
conhecimentos exprimem o que podemos chamar de identidade cultural do aluno
ligada, evidentemente, ao conceito sociológico de classe. O educador deve
considerar essa "leitura do mundo" inicial que o aluno traz consigo, ou melhor, em si.
Ele forjou-a no contexto do seu lar, de seu bairro, de sua cidade, marcando-a
fortemente com sua origem social. (FREIRE & CAMPOS, 1991, p.5)
Por isso a importância do professor manter-se sempre atualizado
através das capacitações oferecidas tanto pelos órgãos governamentais com os
grupos de estudos que acontecem na escola.
52
3 – Matriz Curricular
Matriz Curricular do Ensino Fundamental
ENSINO FUNDAMENTAL, MEDIO E PROFISSIONALRUA CARAMURU Nº 270 - VILA AMERICANA – FONE/FAX: (43) 3538–1329
DEC. FUNC. 2848/77 DOE 20/01/77 - ANDIRÁ – PR - CEP 86380-000
e-mail: [email protected] CURRICULAR
NRE: 17 – JACAREZINHO MUNICÍPIO: 110 – ANDIRÁ
ESTABELECIMENTO: 0037 – COLÉGIO ESTADUAL STELLA MARIS – EFMP
CURSO: 4000 – ENSINO FUNDAMENTAL TURNO: Manhã
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 FORMA DE IMPLANTAÇÃO: SIMULTÂNEA
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
DISCIPLINAS SÉRIES CARGA HORÁRIA
BASE
NACIONAL
COMUM
5ª 6ª 7ª 8ª H/A H/R
Arte (704) 2 2 2 2
Ciências (301) 3 3 3 4
Educação Física (601) 3 3 3 3
* Ensino Religioso (7502) 1 1 - -
Geografia (401) 3 3 3 3
História (501) 3 3 4 3
Língua Portuguesa (106) 4 4 4 4
Matemática (201) 4 4 4 4
SUB TOTAL 22 22 23 23
PD L.E.M - Inglês (1107) 2 2 2 2
SUB TOTAL 24 24 25 25 4.000 3.333
TOTAL GERAL EM H/A 1.000 1.000 1.000 1.000 4.000 3.333
TOTAL EM H/R 833 833 833 833 3.333
Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96• Não computado na carga horária da Matriz por ser facultativo para o aluno.
53
ENSINO FUNDAMENTAL, MEDIO E PROFISSIONAL
RUA CARAMURU Nº 270 - VILA AMERICANA – FONE/FAX: (43) 3538–1329DEC. FUNC. 2848/77 DOE 20/01/77 - ANDIRÁ – PR - CEP 86380-000
e-mail: [email protected]
NRE: 17 – JACAREZINHO MUNICÍPIO: 110 – ANDIRÁ
ESTABELECIMENTO: 0037 – COLÉGIO ESTADUAL STELLA MARIS – EFMP
CURSO: 4000 – ENSINO FUNDAMENTAL TURNO: TARDE
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 FORMA DE IMPLANTAÇÃO: SIMULTÂNEA
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
DISCIPLINAS SÉRIES CARGA HORÁRIA
BASE
NACIONAL
COMUM
5ª 6ª 7ª 8ª H/A H/R
Arte (704) 2 2 2 2
Ciências (301) 3 3 3 4
Educação Física (601) 3 3 3 3
* Ensino Religioso (7502) 1 1 - -
Geografia (401) 3 3 3 3
História (501) 3 3 4 3
Língua Portuguesa (106) 4 4 4 4
Matemática (201) 4 4 4 4
SUB TOTAL 22 22 23 23
PD L.E.M - Inglês (1107) 2 2 2 2
SUB TOTAL 24 24 25 25 4.000 3.333
TOTAL GERAL EM H/A 1.000 1.000 1.000 1.000 4.000 3.333
TOTAL EM H/R 833 833 833 833 3.333
Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96• Não computado na carga horária da Matriz por ser facultativo para o aluno.
54
Matriz Curricular do Ensino MédioNRE: 17 – JACAREZINHO MUNICÍPIO: 110 – ANDIRÁ
ESTABELECIMENTO: 0037 – COLÉGIO ESTADUAL STELLA MARIS – EFMP
CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: MANHÃ
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 FORMA DE IMPLANTAÇÃO: SIMULTÂNEA
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DE ESTADO DO PARANÁ
DISCIPLINAS SÉRIES CARGA HORÁRIA
BASE
NACIONAL
COMUM
1º 2º 3º H/A H/R
Arte (704) - 2 - 80 67
Biologia (1001) 2 2 2 240 200
Educação Física (601) 2 2 2 240 200
Filosofia (2201) 2 - 2 160 133
Física (901) 2 2 3 280 233
Geografia (401) 2 2 2 240 200
História (501) - 2 2 160 133
Língua Portuguesa (106) 4 4 4 480 400
Matemática (201) 4 3 4 440 367
Química (801) 3 2 2 280 233
Sociologia (2301) 2 2 - 160 133
SUB TOTAL 23 23 23 2760 2.300
PD
L.E.M - Inglês (1107) 2 2 - 160 133
L.E.M - Espanhol (1108) - - 2 80 67
SUB TOTAL 25 25 25 3.000 2.500
TOTAL GERAL EM H/A 1.000 1.000 1.000 3.000 2.500
TOTAL EM H/R 833 833 833 2.500
Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/9 Andirá, 06 de novembro de 2009.
55
NRE: 17 – JACAREZINHO MUNICÍPIO: 110 – ANDIRÁ
ESTABELECIMENTO: 0037 – COLÉGIO ESTADUAL STELLA MARIS – EFMP
CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: NOTURNO
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 FORMA DE IMPLANTAÇÃO: SIMULTÂNEA
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DE ESTADO DO PARANÁ
DISCIPLINAS SÉRIES CARGA HORÁRIA
BASE
NACIONAL
COMUM
1º 2º 3º H/A H/R
Arte (704) - 2 - 80 67
Biologia (1001) 2 2 2 240 200
Educação Física (601) 2 2 2 240 200
Filosofia (2201) 2 - 2 160 133
Física (901) 2 2 3 280 233
Geografia (401) 2 2 2 240 200
História (501) - 2 2 160 133
Língua Portuguesa (106) 4 4 4 480 400
Matemática (201) 4 3 4 440 367
Química (801) 3 2 2 280 233
Sociologia (2301) 2 2 - 160 133
SUB TOTAL 23 23 23 2760 2.300
PD
L.E.M - Inglês (1107) 2 2 - 160 133
L.E.M - Espanhol (1108) - - 2 80 67
SUB TOTAL 25 25 25 3.000 2.500
TOTAL GERAL EM H/A 1.000 1.000 1.000 3.000 2.500
TOTAL EM H/R 833 833 833 2.500
OBS.: Serão ministradas 03 aulas de 50 minutos e 2 aulas de 45 minutos.Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96Andirá, 06 de novembro de 2009
56
Matriz Curricular do Ensino Profissionalizante
ENSINO FUNDAMENTAL, MEDIO E PROFISSIONALRUA CARAMURU Nº 270 - VILA AMERICANA – FONE/FAX: (43) 3538–1329
DEC. FUNC. 2848/77 DOE 20/01/77 - ANDIRÁ – PR - CEP 86380-000
e-mail: [email protected]
ESTABELECIMENTO:Colégio Estadual Stella Maris - EFMPMUNICÍPIO: Andirá
CURSO: Técnico em Recursos Humanos
FORMA: Subseqüente ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010
TURNO: Noturno CARGA HORÁRIA: 980 h/a 817 horas
MÓDULO: 20 ORGANIZAÇÃO: Semestral
DisciplinasSemestres
H/A Horas1º 2ºT P T P
1 Direito e Legislação Social e do Trabalho 2 3 100 83
2 Formação e Desenvolvimento de Pessoal 2 2 80 67
3 Fundamentos do Trabalho 2 2 80 67
4Fundamentos Sociológicos das Organizações
2 2 80 67
5 Fundamentos Teóricos da Administração 2 2 80 67
6 Informática 1 2 60 507 Introdução a Economia 3 60 50
8 Matemática Financeira e Estatística 2 2 80 67
9 Planejamento e Análise de Funções 3 60 50
10Processo de Comunicação e Informação em Recursos Humanos
2 2 80 67
11 Psicologia Social e do Trabalho 2 2 80 6712 Rotinas Trabalhistas 2 2 80 6713 Tecnologia da Informação 3 60 50
Total 25 24 980 817
57
ENSINO FUNDAMENTAL, MEDIO E PROFISSIONALRUA CARAMURU Nº 270 - VILA AMERICANA – FONE/FAX: (43) 3538–1329
DEC. FUNC. 2848/77 DOE 20/01/77 - ANDIRÁ – PR - CEP 86380-000
e-mail: [email protected]
MATRIZ CURRICULARESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Stella Maris-EFMPMUNICÍPIO: AndiráCURSO: TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO
FORMA: SUBSEQUENTE ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2005
TURNO: Noturno C H: 1200 h/a 1002 horasMÓDULO: 20 ORGANIZAÇÃO: SEMESTRAL
DISCIPLINASSEMESTRES
Hora/Aula Horas1° 2° 3°
Teoria Geral da Administração 4 - - 80 67
Fundamentos Psicossociais da Administração
2 - - 40 33
Matemática Financeira 3 - - 60 50Sistemas de Informações Gerenciais 3 - - 60 50Contabilidade Geral 4 - - 80 67Noções de Direito 4 - - 80 67Estatística Aplicada - 2 - 40 33Administração da Produção de Materiais - 4 - 80 67Administração Financeira e Orçamentária - 3 - 60 50Finanças Públicas - 2 - 40 33Teoria Econômica - 4 - 80 67Metodologia e Técnica de Pesquisa - 2 - 40 33
Legislação Social do Trabalho - 3 - 60 50
Administração de Marketing e Vendas - - 4 80 67Administração Estratégica e Planejamento - - 4 80 67Administração de Pessoal - - 4 80 67Elaboração e Análise de Projetos - - 4 80 67Contabilidade Gerencial - - 4 80 67Total 20 20 20 1200 1002
58
ENSINO FUNDAMENTAL, MEDIO E PROFISSIONALRUA CARAMURU Nº 270 - VILA AMERICANA – FONE/FAX: (43) 3538–1329
DEC. FUNC. 2848/77 DOE 20/01/77 - ANDIRÁ – PR - CEP 86380-000
e-mail: [email protected]
MATRIZ CURRICULARESTABELECIMENTO:Colégio Estadual Stella Maris-EFMPMUNICÍPIO:AndiráCURSO: TÉCNICO EM INFORMÁTICA
FORMA: SUBSEQUENTEIMPLANTAÇÃO GRADATIVA A PARTIR DO ANO 2010
TURNO: Noturno C H: 1.360 h/a 1.133 horas
MÓDULO: 20 ORGANIZAÇÃO: SEMESTRAL
DISCIPLINASSEMESTRES
H/A Horas1ª 2ª 3ªT P T P T P
Análises e Projetos 2 2 2 2 160 133
Banco de Dados 2 2 80 67
Fundamentos do Trabalho 2 40 33
Fundamentos e Arquitetura de Computadores
2 2 80 67
Informática Instrumental 1 3 80 67
Inglês Técnico 2 40 33
Internet e Programação Web 2 2 2 2 2 2 240 200
Linguagem de Programação 2 2 2 2 2 2 240 200
Matemática 2 40 33
Prática Discursiva e Linguagens 2 40 33
Redes e Sistemas Operacionais 2 2 2 2 160 133
Suporte Técnico 2 1 3 2 160 133
Total 22 24 22 1360 1133
59
6.5 Complementação Curricular
Programa Viva Escola Preparatório para o Vestibular, Programa Viva
Escola Atividades Literárias.
6.6 Avaliação
A avaliação é o conjunto das várias sínteses embasando a tomada
de decisões quanto à promoção do aluno; é o instrumento que permite visão geral do
trabalho desenvolvido. Norteia a escolha de procedimentos favoráveis ao avanço
dos alunos ao mesmo tempo permite acompanhar a aprendizagem, organizar,
estimular, sistematizar, facilitar a aprendizagem do aluno e também permite
acompanhar o trabalho do professor. (PERRENOUD)
Comumente a avaliação é entendida como resultado de testes,
provas e trabalhos ou pesquisas dadas aos alunos e aos quais se atribui uma nota
ou conceito, que aprova ou reprova, é um instrumento didático-pedagógico utilizado
para reflexão da prática dos professores e alunos num processo contínuo e
dinâmico.
As primeiras idéias de avaliação da aprendizagem estavam
vinculadas ao conceito de verificação e de medidas. A necessidade de medir surgiu
tão cedo, que é no corpo que o homem foi buscar as primeiras unidades de
comparação como no pé, no palmo etc. Todos os instrumentos de medida e
avaliação são eficientes quando usados criteriosamente e de acordo com os
objetivos previstos.
Até o século XIX, com uso da prova escrita tornou-se possível
registrar os aspectos e economizar tempo, pois todos eram avaliados
simultaneamente.
Hoje a avaliação é objeto de constantes pesquisas como: político,
filosófico, tecnológico e sociológico.
Luckesi se refere à avaliação como juízo de valores sobre dados
relevantes para uma tomada de decisão. Portanto, "o sentido da avaliação está em
fornecer informações ao aluno que o ajudem a progredir até a auto-aprendizagem,
oferecendo-lhe notícias do estado em que se encontra e as razões do mesmo, para
que utilize esse dado como guia de auto-direção, meta da educação".
Avaliar é uma tarefa didática necessária e permanente do trabalho
do docente que deve acompanhar passo a passo o processo de ensino e
60
aprendizagem e com isso ter indicadores como dar condição para que seja possível
ao professor tomar decisões quanto ao aperfeiçoamento das situações de
aprendizagem, proporcionando dados que permitam ao estabelecimento de ensino
promover a reformulação do currículo com adequação dos conteúdos e métodos de
ensino, deve-se incidir sobre o desempenho do aluno em diferentes situações de
aprendizagem, devendo preponderar os aspectos qualitativos da aprendizagem e a
capacidade de elaboração pessoal com a finalidade educativa que deverá ser
contínua, permanente e cumulativa.
Quanto às promoções adotadas pela escola serão considerados os
resultados obtidos durante o período letivo, num processo contínuo, de trabalhos,
pesquisas, exercícios, leituras e provas. A avaliação deve ser feita através do
acompanhamento do desenvolvimento dos alunos, da participação nas atividades
extraclasse, avaliações orais e escritas, seminários e debates, participação dos
eventos da escola e do interesse do estudante em aprender durante todo o processo
educacional verificando os conteúdos necessários e fundamentais para a
aprendizagem do aluno dando subsídios ao professor para emitir julgamento e
atribuir ao ano no final de cada bimestre a nota relativa ao rendimento escolar.
Serão expressas através de notas numa escala de 0,0 (zero vírgula
zero) a 10,0 (dez vírgula zero) obedecendo à escala de 0,5 (zero vírgula cinco). Ou
seja; de meio em meio ponto, somente a nota final que poderá ser decimal diferente
de 0,5 (zero vírgula cinco). A média anual será de 240 pontos bem como a médias
bimestral de 6,0 (seis vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero) onde seguirão critérios
de avaliação adotados ma Instituição escolar seguindo as normas da SEED e LDB.
A síntese dos resultados das avaliações será as seguintes: conforme
Regimento Escolar os procedimentos avaliativos do Estabelecimento de Ensino
serão bimestrais, realizada durante todo o processo educacional as medias
bimestrais, serão os resultados dos diversos instrumentos de avaliação, devendo
ser:
20% da nota através de pesquisas trabalhos extra-classe,
participação diária em atividades na sala de aula e interesse do
aluno;
80% da nota através de avaliação escrita .
61
Uma avaliação mensal, podendo ser utilizado prova individual,
em duplas, grupos, com pesquisas, onde os seus conceitos
serão detalhados no plano de trabalho de cada disciplinas pelo
professor, totalizando um valor de 3,0 (três virgula zero).
Uma avaliação no valor de 5,0 (cinco virgula zero) em data a ser
especificada pela equipe pedagógica e/ou equipe de direção.
Os resultados da avaliação devem ser usados para reformular e
aperfeiçoar o ensino e, um dos procedimentos adquiridos é a recuperação de
estudos paralelos ou seja, as ações paralelas que são concomitantes de retomada
ao longo do período letivo, os estudos paralelos de recuperação são inerentes a uma
pratica avaliativa mediadora intenção de subsidiar, provocar e promover a evolução
do aluno em todas as áreas de seu desenvolvimento, quer seja em forma de
trabalho, pesquisas, relatórios, exercícios diversos, jogos, estudos em grupos,
testes, sempre que forem constatados dificuldades na aprendizagem, e no caso dos
alunos das 5ª series serão encaminhados para a sala de apoio e os alunos com
necessidades especiais para a sala de recursos.
Quando o aluno perder qualquer avaliação terá direito de uma
segunda chamada.
Todo processo deverá ser registrado no Livro Diário de Classe ou
nas fichas dos alunos procurando recuperá-lo durante todo o ano letivo não existindo
assim recuperação final.
6.7 Adaptação
Adaptação é o conjunto de atividades didático-pedagógica
desenvolvida sem prejuízo das atividades normais da série ou período em que o
aluno se matricular, para que possa seguir, com proveito o novo currículo.
A adaptação far-se-á pela Base Nacional Comum. A adaptação de
Estudos poderá ser realizada durante os períodos letivos ou entre eles através de
programa especial ministrado pelo professor da disciplina.
Para efetivação do processo de Adaptação, o setor pedagógico do
estabelecimento de ensino, deverá comparar o currículo, especificar as Adaptações
a que o aluno estará sujeito, elaborar um plano próprio, flexível e com a participação
do professor da disciplina, adequando a cada caso e, ao final do processo, elaborar
62
a Ata de resultados e registrá-los no histórico do aluno e no Relatório Final que será
encaminhado a SEED.
A adaptação poderá ser feita por compromisso, caso o aluno esteja
impossibilitado de cursá-la em outro turno.
O terno de compromisso deverá ser assinado pelo aluno tomando
ciência da adaptação e comprometendo-se em realizá-la.
No processo da adaptação por compromisso, o aluno cumprirá
atividades elaboradas pelo professor da disciplina, que lhe serão atribuídas, tendo
por base o conteúdo programático do planejamento da série em que disciplina
constar.
As atividades serão elaboradas pelo próprio professor e poderão
compreender em roteiro de tarefas realizadas pelo aluno: leitura de livros, pesquisas
de determinados assuntos, resolução de exercícios, estudo de módulos e outras
atividades julgadas necessárias pelo professor da disciplina.
As atividades quanto ao conteúdo, deverão dar ênfase a pré-
requisitos necessários nas séries posteriores.
As atividades serão acompanhadas pelo professor da disciplina, no
caso de impedimento deste, deverá ser pela Equipe Técnico-Pedagógica do
estabelecimento.
6.8 Recuperação Paralela de Estudos
A recuperação é um dos aspectos da aprendizagem no seu
desenvolvimento contínuo pela qual o aluno, com aproveitamento insuficiente,
dispõe de condições que lhe possibilitem a apreensão de conteúdos básicos.
A recuperação de Estudos, encaminhamento de caráter pedagógico,
destinada a alunos de aproveitamento escolar insuficiente, será ofertada
obrigatoriamente por este Estabelecimento, de forma paralela, contínua e
progressiva durante o período letivo, visando melhoria do aproveitamento escolar e
aperfeiçoamento do currículo.
A recuperação de estudos deve constituir um conjunto integrado ao
processo de ensino, além de adequar as dificuldades dos alunos, possibilitam a
apreensão dos conteúdos básicos.
63
O processo de recuperação será desenvolvido paralelamente às
atividades regulares do aluno, à medida que forem constatadas dificuldades ou
falhas na aprendizagem, mediante o acompanhamento contínuo do aluno,
oportunizando-lhe reforço para atingir os objetivos propostos.
Para que conteúdos sejam recuperados, os professores deverão
utilizar técnicas e estratégias pedagógicas adequadas as dificuldades de
aprendizagem demonstradas pelos alunos.
O aluno com aproveitamento insuficiente, ficará submetido a
realização das atividades indicadas e acompanhadas pelo professor da disciplina.
Depois de cumpridas as propostas de estudos de recuperação, o aluno poderá ser
submetido à avaliação específica a critério do professor.
Na Recuperação de Estudos, o professor deverá considerar a
aprendizagem do aluno no decorrer do processo e para aferição do bimestre, entre a
nota da Avaliação e da Recuperação, prevalecerá sempre a maior.
Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações
efetuadas durante o período letivo; a cada bimestre o aluno terá direito a
recuperação de notas no valor de 10,0 ( Dez vírgula zero), ficando o docente e a
equipe pedagógica responsável por comunicar os alunos que estão abaixo da média
para aprovação. Constituindo-se mais um componente do aproveitamento escolar,
sendo obrigatória sua anotação no livro Registro de Classe.
A carga Horária da Recuperação de Estudos não poderá ser
registrada no Diário de Classe ou em fichas próprias elaboradas pelo professor e/ou
equipe pedagógica.
O processo de recuperação paralela poderá ser registrado no Diário
de Classe ou em fichas próprias elaboradas pelo professor e/ou equipe pedagógica.
Não haverá Recuperação Final, pois o aluno será recuperado
paralelamente nos bimestres durante o ano letivo (ou semestre), conforme
Calendário Escolar homologado.
6.9 Classificação e Reclassificação
Classificação é o procedimento que o estabelecimento adota
segundo critérios próprios, para posicionar o aluno em série, fase, período, ciclo ou
64
etapa compatível com a idade, experiência e desempenhos adquiridos por meios
formais ou informais.
A classificação pode ser realizada:
por promoção, para alunos que cursaram com
aproveitamento a série, etapa, ciclo, período ou etapa
anterior na própria escola;
por transferência, para candidatos procedentes de outras
escolas do país ou do exterior considerando a classificação da
escola de origem;
independentemente da escolarização anterior, mediante
avaliação feita pela escola que verifica o grau de
desenvolvimento e experiência do candidato e permita sua
inserção na série, ciclo, período, fase ou etapa adequada a
sua idade.
Fica vedada a classificação para o ingresso na 1ª série do Ensino
Fundamental, conforme Artigo 24, Inciso II da LDB.
A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e
exigem as seguintes medidas administrativas para resguardar os direitos dos alunos
das escolas e dos profissionais:
proceder à avaliação diagnóstica documentada pelo professor
ou equipe pedagógica;
comunicar ao aluno ou responsável a respeito do processo a
ser iniciado para obter deste o respectivo consentimento;
organizar comissão formada por docentes, técnicos e direção
da escola para efetivar o processo;
arquivar Atas, Provas, Trabalhos ou outros instrumentos
utilizados;
registrar resultados no histórico escolar do aluno.
O aluno que ingressar no estabelecimento por meio de classificação,
terá seu controle de freqüência computado a partir da data efetiva de sua matrícula.
Reclassificar é o processo pelo qual a escola avalia o grau de
desenvolvimento, experiência do aluno matriculado, levando em conta as normas
curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo ao período de estudos compatível com
65
sua experiência e desempenho, independentemente do que registra o seu histórico
escolar.
Fica vedada a classificação e/ou reclassificação para tapa, ciclo, fase
ou período inferior a anteriormente cursada.
6.10 Procedimentos de Informações aos Pais
Os pais ou responsáveis têm direito ao conhecimento do processo
pedagógico, bem como de participar da definição das propostas educacionais; por si
mesmos ou por seus representantes do Conselho Escolar e de requerer
cancelamento de matrícula ou transferência nos termos do Regimento Escolar.
As informações referentes á aprendizagem escolar é feita
bimestralmente através dos boletins escolares e reuniões pedagógicas.
Tendo em vista a educação dos filhos, visando ao pleno
desenvolvimento de suas pessoas, preparo para a cidadania e qualificação para o
trabalho, constitui deveres dos pais ou responsáveis impostos na lei:
I matricular seus filhos e acompanhar o aprendizado;
II comparecer à escola sempre que for convocado em horário
previamente designado;
III apresentar à Secretaria o atestado médico do aluno, no prazo de
48 (quarenta e oito) horas, em caso de afastamento por motivo
de saúde;
IV solicitar por escrito, autorização para que o aluno possa
ausentar-se do estabelecimento de ensino durante o período
escolar;
V evitar marcar tratamento médico, dentário e outros no período
de aula;
VI solicitar através de requerimento, atendimento domiciliar nos
casos previstos por lei;
VII comparecer à escola quando houver ação educativa a ser
comunicada.
O não cumprimento do pai ou responsável quando chamado,
importará na comunicação ao Conselho Tutelar ou ao Ministério Público para as
providências legais.
66
Aos pais ou responsáveis que descuidarem de seus deveres para
com seus filhos, serão aplicadas as penalidades previstas no Art. 129 e seguintes do
Estatuto da Criança e do Adolescente.
67
7 MARCO OPERACIONAL
7.1 Objetivos e Ações: Administrativas e Pedagógicas
Todas as ações devem estar pautadas nos princípios de uma gestão
democrática que contribua efetivamente para o processo de construção de uma
cidadania forte e responsável, o que requer, autonomia, participação coletiva, que
permita um acompanhamento do processo educativo com uma avaliação contínua
por parte de toda a comunidade escolar. Dar continuidade ao trabalho que vem
sendo realizado nos últimos cinco anos com o intuito de dar prioridade à parte
pedagógica fazendo com que possam ser sanados os problemas relacionados à
evasão escolar e a repetência, fenômenos que constituem os principais entraves à
progressão da aprendizagem dos alunos.
Uma administração educacional relevante que atue para a melhoria
do desenvolvimento humano e a qualidade de vida na escola e na sociedade. A
viabilidade de tal administração se constrói a partir da experiência real e se apóia
numa postura participativa e responsável de gestão educacional.
7.1.1 Ações
10 Ter um ambiente integrado e participativo para efetivar os
propósitos, metas e linha de organização de forma clara e efetiva,
delegando tarefas a todos;
11Envolver a comunidade para a construção de uma sociedade justa e
igualitária;
0 Promover palestras que venham reforçar a formação cidadã,
responsável critica e participativa;
1 Mobilizar a comunidade para inclusão escolar e valorização da vida;
2 Conscientização de pais sobre a participação e aproveitamento
escolar dos filhos através das assinaturas dos boletins e conselhos
de classe;
3 Conscientização de pais sobre a conduta escolar de seu filho
bem como sua presença no colégio quando solicitado;
68
4 Dar conhecimentos aos pais sobre as atividades desenvolvidas
pelo Estabelecimento de Ensino na formação cultural, esportiva e
outros eventos educacionais através de reuniões e encontros;
5 Dar continuidade ao plano de capacitação dos professores e
funcionários que fazem parte da equipe pedagógica;
6 Dar continuidade ao plano de capacitação dos professores,
funcionários, equipe pedagógica, pais e alunos;
7 Criar mecanismos que possibilitem a motivação e atuação eficaz
do conselho escolar, associação de pais e mestres e funcionários,
grêmio estudantil do Estabelecimento de Ensino;
8 Avaliação do PPP do Estabelecimento de forma coletiva
envolvendo toda comunidade escolar;
9 Firmar convênio e parcerias com empresas e Prefeitura
Municipal a fim de manter custeios para cursos que atendam a
alunos carentes da comunidade;
10 Melhorar as condições dos espaços já existentes dos
laboratórios de informática de práticas científicas, biblioteca, sala de
vídeos , quadras esportivas.
7.1.2 Organização
7.1.2.1 da hora atividade
De acordo com as possibilidades do estabelecimento de ensino, a
hora-atividade é distribuída de modo a favorecer o trabalho coletivo dos professores,
seguindo as orientações da Instrução Nº 02/2003 - SUED.
A Hora Atividade é feita no próprio Colégio onde o docente prepara
suas atividades planeja suas aulas e materiais para serem utilizados de maneira
individual e em algumas situações por disciplina.
7.1.2.2 reunião pedagógica
Será realizada no início do ano letivo, no início do segundo semestre
e durante o ano letivo como prevê o calendário escolar, para que todos os
integrantes do estabelecimento tomem conhecimento dos eventos pedagógicos a
serem realizados e para solucionar eventuais problemas.
69
7.1.2.3 conselho de classe
Conselho de Classe é importante para que o docente realize uma
análise de suas metodologias, avaliações e práxis pedagógica para modificação
deste processo quando necessário, pois este é o momento onde tem a oportunidade
de avaliar o rendimento da turma e traçar uma forma de avanço como melhoria de
qualidade no aperfeiçoamento no processo ensino aprendizagem.
O Conselho de Classe será constituído pelo Diretor(a) e ou diretor(a)
auxiliar, pela Equipe Pedagógica, e por todos os docentes que atuam numa mesma
classe/ou série.
Em nosso colégio, o Conselho de Classe terá como base as
seguintes ações:
- pré-Conselho de Classe com toda a turma em sala de aula, sob
a coordenação do pedagogo e dos professores ;
- levantamentos dos casos em que há necessidade de uma
intervenção em tempo hábil no processo ensino aprendizagem;
- discutir metodologias que levem os alunos a assimilar melhor o
conhecimento;
- conscientização profissional quanto às formas diferenciadas de
avaliação, recuperação e atendimento individualizado quando
necessário;
- conselho de Classe Integrado, com a participação da equipe de
direção, da equipe pedagógica, da equipe docente, da
representação facultativa de alunos e pais de alunos por turma
e/ou série.
O Conselho de Classe será realizado em datas previstas em
calendário escolar e, extraordinariamente, sempre que se fizer necessário.
O Conselho de classe final, também chamado de 4º conselho, será
realizado após a recuperação paralela do 4º bimestre, quando deverão decidir sobre
a aprovação ou reprovação de alunos, onde o seu julgamento deverá:
I basear-se em indicadores de melhoria ou não aproveitamento
do aluno após os estudos de recuperação;
II considerar se o aluno está em condições de prosseguir os
estudos na série seguinte;
70
III poderá ser aprovado no conselho de classe o aluno que
necessitar para sua aprovação 50% das disciplinas de sua grade
curricular a saber:
- uma disciplina: aluno com média final igual ou superior a
4,5 (quatro vírgula cinco);
- duas disciplinas: média final igual ou superior a 4,5 (quatro
vírgula cinco) em uma das disciplinas e igual ou superior a
5,0 (cinco vírgula zero) na outra;
- três disciplinas: média final igual a superior a 5,0 (cinco
vírgula zero) em duas disciplinas e igual ou superior a 5,5
(cinco vírgula cinco) na outra;
- quatro ou cinco disciplinas: média final igual ou superior a
5,0 (cinco vírgula zero) em uma disciplina e igual ou
superior a 5,5 (cinco vírgula cinco) nas demais.
7.1.2.4 recuperação de estudos
Todos os procedimentos de recuperação comprometem-se com os
registros dos mesmos, observados os aspectos abaixo indicados:
0 revisão de conteúdos trabalhados, fixando mais aqueles de
menor aproveitamento;
1 debates;
2 pesquisas programadas e orientadas;
3 estudos com monitorias;
4 relatórios;
5 pesquisas em laboratório;
6 atividades em sala de aula, exercícios diversos;
7 jogos didáticos;
8 dramatização;
9 elaboração de painéis ou cartazes.
10 utilização da hora-atividade pelo professor para esta finalidade;
11 informações aos pais sobre a evolução do quadro de
dificuldades do aluno, com registro do encontro devidamente
assinado pela Escola e pela família;
12 orientações especiais sobre "como estudar";
71
13 convocação dos pais e do aluno para orientação especial
quando, apesar de todos os esforços, as dificuldades do aluno
persistirem;
7.1.2.5 progressão parcial
De acordo com assembléia realizada entre os docentes, APMF e
Conselho Escolar, ficou estabelecido pelos presentes que não haverá o regime de
progressão parcial
7.1.2.6 gerenciamento e otimização dos recursos financeiros.
Os recursos são distribuídos através do número de alunos
matriculados no ensino fundamental.
São 10 (dez) parcelas da Fundepar e 1 parcela do Programa
Dinheiro Direto na Escola (PDDE) esses recursos têm as finalidades já
estabelecidas.
Quanto aos recursos da FUNDEPAR é feita uma reunião com toda a
comunidade do colégio estabelecida as necessidades e prioridades e gerenciando
os recursos, seguindo as normas e datas para entrega das prestações para o Núcleo
Regional de Ensino para a sua apreciação e correção se estiver faltando algum
requisito, já o PDDE é reunido também a comunidade escolar e o Conselho Escolar
para apresentar o destino dos recursos e apreciação com o objetivo de mostrar
transparência nos recursos públicos.
7.2 Organização Interna do Colégio (funções específicas: equipe de direção: diretor,
diretor – auxiliar, equipe pedagógica, professores e funcionários)
7.2.1 Equipe de Direção
A direção escolar é composta pelo diretor e diretor-auxiliar,
escolhidos democraticamente entre os componentes da comunidade escolar
conforme legislação em vigor.
7.2.1.1 compete ao diretor
0 planejamento de todos os setores Pedagógicos e Administrativo;
72
1 convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, tendo
direito a voto, somente nos casos de empate nas decisões
ocorridas em Assembléia;
2 submeter o Plano Anual de Trabalho à aprovação do Conselho
Escolar;
3 elaborar os planos de aplicação financeira, a respectiva
prestação de contas e submeter à apreciação e aprovação do
Conselho Escolar;
4 elaborar e encaminhar a SEED, as propostas de modificação,
aprovadas pelo Conselho Escolar;
5 submeter o calendário escolar à aprovação do Conselho
Escolar;
6 instituir grupos de trabalho ou comissões encarregadas de
estudar e propor alternativas de solução para atender aos
problemas de natureza pedagógica, administrativa e situação de
emergência;
7 propor a Secretaria de Estado da Educação, após aprovação do
Conselho Escolar, alterações na oferta de serviços de ensino
prestados pela escola, cessando ou implantando cursos,
ampliando ou reduzindo o número de turnos e turmas e a
composição das classes;
8 propor a SEED, implantação de experiências pedagógicas ou de
gestão administrativa, após aprovação do Conselho Escolar;
9 coordenar a implantação das diretrizes pedagógicas emanadas
da SEED;
10 aplicar normas, procedimentos e medidas administrativas
baixadas pela SEED;
11 manter o fluxo de informações entre o estabelecimento e os
órgãos da administração estadual de ensino;
12 supervisionar a exploração da cantina comercial, onde estas
tiverem autorização de funcionamento, respeitada a lei vigente;
13 cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor, comunicando ao
Conselho Escolar e aos órgãos da administração através de
reuniões, encontros, grupos de estudo e outros eventos;
73
14 exercer as demais atribuições decorrentes deste Regimento e
no que concerne a especificidade de sua função.
7.2.2 Equipe Pedagógica
A equipe pedagógica é o órgão responsável pela coordenação,
implantação e implementação no estabelecimento de ensino, das diretrizes
pedagógicas emanadas da Secretaria de Estado da Educação.
15 subsidiar a Direção com critérios para definição do Calendário
Escolar, organização das classes, do horário semanal e
distribuição de aulas;
16 elaborar com o corpo docente, o currículo pleno do
estabelecimento de ensino, em consonância com as diretrizes
pedagógicas desenvolvidos no estabelecimento de ensino;
17 assessorar e avaliar a implementação dos programas de ensino
e dos projetos pedagógicos desenvolvidos no estabelecimento
de ensino;
18 elaborar o Regulamento da Biblioteca Escolar, juntamente com
o seu responsável;
19 orientar o funcionamento da biblioteca escolar, para garantia do
seu espaço pedagógico;
20 acompanhar o processo de ensino atuando junto aos pais e
alunos, no sentido de analisar os resultados da aprendizagem
com vista a sua melhoria;
21 subsidiar o Diretor e o Conselho Escolar com dados e
informações relativas aos serviços de ensino prestados pelo
estabelecimento e o rendimento do trabalho escolar;
22 promover e coordenar reuniões sistemáticas de estudo e
trabalho para o aperfeiçoamento constante de todo o pessoal
envolvido nos serviços de ensino;
23 elaborar com o corpo docente os planos de recuperação a
serem proporcionados aos alunos que obtiverem resultados de
aprendizagem abaixo do desejado;
74
24 analisar e emitir parecer sobre adaptação de estudos, em caso
de recebimento de transferências, de acordo com a legislação
vigente;
25 propor a direção à implementação de projetos e enriquecimento
curricular a serem desenvolvidos pelo estabelecimento e
coordená-los se aprovados;
26 coordenar o processo de seleção dos livros didáticos, se
adotados pelo estabelecimento, obedecendo as diretrizes e aos
critérios estabelecidos pela SEED;
27 instituir uma sistemática permanente da avaliação do plano
anual do estabelecimento de ensino a partir do rendimento
escolar, de consultas e levantamento junto à comunidade;
28 participar sempre que convocado de cursos, seminários,
reuniões, encontros, grupo de estudos e outros eventos;
29 elaborar sistematicamente entre a comunidade escolar, projetos
que visem a minimização e a eliminação de preconceitos;
30 estudar no âmbito da escola, as possibilidades de adaptação da
estrutura curricular do Estabelecimento de Ensino às
necessidades e possibilidades dos educandos portadores de
necessidades educacionais especiais;
31 planejar a própria atividade, considerando diagnóstico realizado;
32 realizar o planejamento integrado com a direção e demais
setores da escola;
33 orientar, coordenar e acompanhar o processo de avaliação;
34 coordenar o Conselho de Classe;
35 manter assistência permanente e ajuda ao professor;
36 contatar com as famílias, sempre que necessário, uma ação
conjunta em vista de melhores resultados;
37 realizar pesquisas de obras recentes sobre educação, buscando
novos subsídios, novos recursos e novos caminhos;
38 acompanhar os professores na execução e na avaliação das
atividades, fornecendo-lhes elementos conceituais que garantam
a avaliação enquanto prática refletida;
75
39 detectar precocemente, pelo acompanhamento de processo
ensino-aprendizagem;
40 estimular e garantir a participação efetiva dos educandos
portadores de necessidades educacionais especiais em todas as
atividades escolares, destacando-se recreio, festas e
competições;
41 exercer as demais atribuições decorrentes deste Regimento e
no que concerne à especificidade de cada função.
7.2.3 Professores
- elaborar com a Equipe Pedagógica, o Currículo Pleno do
Estabelecimento de Ensino em consonância com as diretrizes
pedagógicas da SEED;
- escolher juntamente com a Equipe Pedagógica, livros e
materiais didáticos comprometidos com a política educacional da
SEED;
- desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a
apreensão do conhecimento pelo aluno;
- proceder o processo de avaliação, tendo em vista a apropriação
ativa e crítica do conhecimento filosófico-científico pelo aluno;
- promover e participar de reuniões de estudo, encontros, cursos,
seminários e outros eventos, tendo em vista o constante
aperfeiçoamento profissional;
- assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento
discriminativo de cor, raça, sexo, religião e classe social;
- estabelecer processo de ensino-aprendizagem resguardando
sempre o respeito humano ao aluno;
- manter e promover o relacionamento cooperativo de trabalho,
com seus colegas, com alunos, com pais e com os diversos
segmentos da comunidade;
- participar da elaboração dos planos de recuperação paralela a
serem proporcionados aos alunos que obtiverem resultados de
aprendizagem abaixo do desejado;
76
- proceder a processos coletivos de avaliação do próprio trabalho
e da escola com vistas ao melhor rendimento do processo
ensino-aprendizagem ;
- entregar o planejamento de Ensino na data estipulada pela
Equipe Pedagógica;
- o Planejamento de Ensino deverá seguir as diretrizes emanadas
da SEED;
- motivar as aulas utilizando métodos, técnicas e material didático
que desperte interesse aos alunos;
- seguir o Planejamento de Ensino, avaliando seus alunos de
diversas formas, realimentando o processo ensino-
aprendizagem quando se fizer necessários;
- resgatar a sua valorização demonstrando uma postura correta
no linguajar, vestuário e na maneira de ser;
- ter competência técnica, preparando suas aulas e estudando
sempre;
- corrigir os trabalhos dos alunos, fazendo comentários e críticas
construtivas;
- evitar pôr alunos fora da sala de aula, procurando trabalhar com
os mesmos dando atividades diferenciadas para que não tenha
oportunidade de indisciplina, caso seja inevitável à retirada do
aluno da sala de aula, o mesmo deve ser encaminhado à Equipe
Pedagógica com atividades pertinentes à aula a serem
realizadas no âmbito escolar;
- recuperar de forma paralela aos bimestres, os alunos que
apresentam dificuldades de aprendizagem;
- atender as diferenças individuais da sua classe;
- em caso de faltas justificadas cumprir o Decreto nº 3007 da Lei
Estadual conforme o Art. 45 da Lei Complementar nº 7 de 22 de
dezembro de 1976, Incisos 1º, 2º e 3º:
o do decreto nº 3007 da SEED, os professores que se
afastarem do exercício de suas funções, no caso de licença
para tratamento de saúde, ensejarão a designação de
substituto, através de aulas extraordinárias ou pelo regime
77
de Consolidação das Leis do Trabalho, desde que o
afastamento seja superior a 15 (quinze) dias e não haja
professor em condições de assumir as aulas pelo cargo
efetivo, conforme dispõe o art. 45 da Lei Complementar nº
7, de 22 de dezembro de 1976;
o ocorrida à hipótese aventada neste artigo, o substituto terá
direito apenas a receber o valor correspondente às aulas
que efetivamente ministrar;
o quando o afastamento do professor estatutário ou regido
pela Consolidação das Leis do Trabalho não ultrapassar os
15 (quinze) dias, o mesmo deverá obrigatoriamente
recuperar a hora-aula, mediante apresentação de plano de
reposição que contenha os dias, horários e conteúdos, o
qual será aprovado pela Direção e visado pelo respectivo
Chefe de Núcleo Regional da Educação.
o no caso de o professor, após um período de 15 (quinze)
dias de licença, entrar em nova licença ou auxílio-doença
CLT, seu substituto deverá ser designado a partir da
segunda licença, ficando a recuperação a cargo do
professor titular, na forma do estabelecido no parágrafo
anterior .
42 outros motivos de faltas, o professor deve entrar em acordo com
a direção;
43 repor suas faltas de preferência dentro do bimestre em que
faltou;
- deve inserir no seu plano de trabalho temas transversais que
possibilitem despertar o domínio do conhecimento para sua
formação humana;
- cumprir a Lei Estadual nº 8852/88 que proíbe fumar em lugares
públicos e fechados;
- cumprir o Estatuto do Professor e do Funcionário Público;
- cumprir as demais determinações decorrentes deste Regimento
e no que concerne a especificidade de sua competência.
78
7.2.4 Funcionários
7.2.4.1 secretaria
A Secretaria é o setor que tem o seu encargo todo o serviço de
escrituração escolar e correspondência do estabelecimento.
Os serviços da secretaria são coordenados e supervisionados pela
direção, ficando a ela subordinados.
O cargo de secretário deverá ser exercido por um profissional
devidamente qualificado para o exercício dessa função, indicado pelo diretor do
Estabelecimento de acordo com as normas da SEED, em ato específico.
7.2.4.2 compete ao secretario
- cumprir e fazer cumprir as determinações de seus superiores
hierárquicos;
- distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretaria aos
seus auxiliares;
- redigir as correspondências que lhe forem confiadas;
- organizar e manter em dia as Coletâneas de Leis, regulamentos,
diretrizes, ordens de serviço, circulares, resoluções e demais
documentos;
- rever todo o expediente a ser submetido a despacho do Diretor .
- elaborar relatórios e processos a serem encaminhados às
autoridades competentes;
- apresentar ao diretor, em tempo hábil, todos os documentos que
devam ser assinados;
- organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo escolar e o
registro de assentamento dos alunos, de forma a permitir, em
qualquer época, a verificação:
a) da identidade e da regularidade da vida escolar do aluno;
b) da autenticidade dos documentos escolares.
- coordenar e supervisionar as atividades administrativas
referentes à matrícula, transferência, adaptação e conclusão de
curso;
79
- zelar pelo uso adequado e conservação dos bens materiais
distribuídos à secretaria;
- comunicar à direção toda irregularidade que vem a ocorrer na
Secretaria;
- substituir o diretor auxiliar em sua falta ou impedimentos.
Aos auxiliares da secretaria compete executarem os trabalhos que
lhes forem atribuídos pelo secretário e atender as solicitações, recomendações e
observações feitas com vistas ao aprimoramento do serviço.
A escala de trabalho dos funcionários deverá ser estabelecida de
forma que o expediente da secretaria conte sempre com a presença de um
responsável, independente da duração do ano letivo, em todos os turnos de
funcionamento do estabelecimento.
7.2.4.3 serviços gerais
Os Serviços Gerais têm a seu encargo o serviço de manutenção,
prevenção, segurança e merenda escolar do Estabelecimento de Ensino, sendo
coordenados e supervisionados pela Direção, ficando a ela subordinados.
Os funcionários dos Serviços Gerais, devem:
- estar integrados à Proposta Educacional tendo um papel de
prestação de serviços adequados;
- manter um bom relacionamento com os outros funcionários,
alunos, professores, equipe pedagógica e direção;
- estar atentos às necessidades de ordem e limpeza durante o
período;
- estar à disposição da escola no turno em que trabalha;
- rodízio de serviços por mês procurando acatar as normas da
Escola;
- manter a Escola limpa em todas as suas dependências;
- cumprir o horário estabelecido pela escola;
- respeitar o material do colega, não usando sem autorização do
mesmo;
- obedecer à escala de serviços;
- faltar apenas em caso de real necessidade a fim de evitar o
acúmulo de serviço do colega;
80
- acatar as ordens recebidas com respeito;
- dedicar-se com responsabilidade, executando as tarefas com
amor ao serviço;
- entregar todo material que for esquecido por alunos e
professores no lugar determinado pela Escola;
- ter cuidado com o imóvel escolar;
- obedecer à Lei Estadual nº 8852/88 que proíbe fumar em
lugares públicos.
7.2.4.4 compete ao servente
- efetuar a limpeza e manter em ordem as instalações escolares,
providenciando o material e produtos necessários;
- efetuar a limpeza necessária do estabelecimento, dentro de seu
trabalho, bem como todas as atividades correlatas a sua função.
7.2.4.5 compete à merendeira
- preparar e servir a merenda controlando-a quantativa e
qualitativamente;
- informar ao Diretor do Estabelecimento de Ensino da
necessidade de reposição de estoques;
- conservar o local de preparação da merenda em boas
condições de trabalho procedendo a limpeza e arrumação;
- respeitar os alunos tratando-os com delicadeza e carinho;
- procurar enriquecer a merenda escolar, levando os alunos a
terem gosto pela merenda;
- respeitar o trabalho do colega deixando que ele participe
também do serviço da cozinha;
- zelar pelo material de uso e consumo na preparação da
merenda escolar;
- demais tarefas correlatas a sua função.
7.2.4.6 compete ao vigia e/ou caseiro
- efetuar rondas periódicas de inspeção com vistas a zelar pela
segurança do estabelecimento de ensino;
81
- impedir a entrada no prédio ou área adjacentes, de pessoas
estranhas e sem autorização, fora do horário de trabalho, como
medida de segurança;
- comunicar à chefia imediata qualquer irregularidade ocorrida
durante o seu plantão, para que sejam tomadas as devidas
providências;
- zelar pelo prédio e suas instalações, procedendo aos reparos
que se fizerem necessários e levando ao conhecimento de seu
superior, qualquer fato que dependa de serviços especializados
para reparo e manutenção;
- efetuar tarefas correlatas as suas funções.
7.2.4.7 compete ao inspetor de alunos
- zelar pela segurança e disciplina individual e coletiva, orientando
os alunos sobre as normas disciplinares para manter a ordem e
evitar acidentes no estabelecimento de ensino;
- percorrer as diversas dependências do estabelecimento,
observando os alunos para detectar irregularidades,
necessidades de orientação e auxílio;
- encaminhar ao setor competente do estabelecimento de ensino
os alunos que apresentem problemas, para receberem a devida
orientação ou atendimento;
- auxiliar a direção do estabelecimento de ensino no controle de
horário, acionando o sinal para determinar o início e o término
das aulas;
- observar a entrada e a saída dos alunos, permanecendo nas
imediações dos portões, para prevenir acidentes e
irregularidades ;
- efetuar demais tarefas correlatas a sua função, determinadas
pela direção do estabelecimento.
82
7.3 As Relações entre os Aspectos Administrativos e Pedagógicos (Participação e
Interação)
A participação deverá acontecer no cotidiano escolar. Em todos os
problemas relacionados à programação do ano letivo com reuniões específicas, nas
quais serão tomadas decisões relevantes ao processo de ensino-aprendizagem.
Serão determinadas datas e horários destas reuniões periódicas de avaliações de
acordo com o Plano de Ação, do que foi realizado e de projeções de ações a serem
cumpridas.
A articulação dessas reuniões ou encontros deverá estar sob a
liderança da Direção ou Auxiliares , determinado de acordo com o Projeto Político-
Pedagógico e o Plano de Ação as metas e ações e os objetivos a serem alcançados
no ano letivo corrente. Com isto, haverá uma interação e conscientização dos
compromissos assumidos e conseqüentemente um debate com conclusões claras e
objetivas do que se quer atingir com ações programadas
7.4 Estratégias do Colégio para Articulação e Participação da Família e Comunidade
Realizações de reuniões e palestras aos pais sobre a importância da
participação da família no acompanhamento do processo educativo dos filhos –
conscientização dos pais sobre as ações desenvolvidas pela escola, os objetivos a
serem alcançados, as preocupações e os problemas a serem solucionados, os
deveres e os direitos do aluno e dos pais, enfim, o Projeto Político-Pedagógico,
utilizando-se de:
- palestras sobre assuntos de interesses da comunidade escolar,
tais como: saúde e qualidade de vida, prevenção sobre doenças,
drogas, segurança ,etc. Para isto, serão convidadas pessoas
habilitadas e com conhecimento de causa; como: médico, juiz,
promotor, etc.
- a participação dos pais nas festividades e outros eventos da
comunidade escolar, oportunizando a eles assumirem
compromissos e tarefas a serem organizadas e realizadas
juntamente com seus filhos, bimestralmente nas reuniões de
83
entrega de notas onde ocorrem palestras em alguns eventos e
em algumas datas comemorativas.
7.5. Papel e Participação das Instâncias Colegiadas
7.5.1 Grêmio Estudantil
O grêmio estudantil se constitui em uma representação legítima e
democrática dos estudantes. Podem ocorrer diferentes formas de organização e
atuação destas entidades estudantis, porém em nosso entender, o grêmio é tido
como meio de estar desenvolvendo a política estudantil, participando ativamente nos
projetos desenvolvidos pelos professores e alunos, ajudando-os a idealizar soluções
para uma melhor participação e envolvimento dos alunos com a instituição, na sua
conservação e utilização como bem público e para todos.
Ele é o órgão Maximo de representação dos estudantes sendo
regido por estatuto próprio aprovado e homologado em Assembléia Geral convocada
para este fim.
O nosso colegiado possui um grêmio que:
- colabora na construção da comunidade escolar, como elo entre
alunos, com o corpo docente e com técnico-administrativo;
- atua junto à direção, APMF e principalmente com os alunos;
- junto com a administração da unidade de ensino e professores,
tem buscado as mudanças necessárias para a educação;
- apresenta propostas e sugestões concretas para minimizar os
problemas da escola e da comunidade na qual esteja inserido;
- desenvolve o espírito de solidariedade e cooperação entre os
estudantes e a escola;
- promove atividades recreativas, culturais, desportivas, literárias
e educacionais, estimulando a união de toda classe estudantil;
- cria mecanismos que possibilitam incentivar, desenvolver e
estimular o estudante em sua vida educacional, social e
profissional. Mas, sobretudo, que possa unir a classe, tornando-
a mais participativa e consciente de seus deveres e direitos.
7.5.2 Conselho Escolar
84
Consta de um Estatuto com base e amparos legais, sendo um órgão
colegiado, representativo da Comunidade Escolar, de natureza deliberativa,
consultiva e avaliativa, sobre a organização e a realização do trabalho pedagógico e
administrativo da instituição escolar em conformidade com as políticas e diretrizes
educacionais da SEED, observando a Constituição, a LDB, o ECA e o Regimento
Escolar, para o cumprimento da função social e específica da escola.
O Conselho Escolar é concebido enquanto um instrumento de
gestão colegiada e de participação da comunidade escolar numa perspectiva de
democratização da escola pública, constituindo-se como órgão máximo de direção
do Estabelecimento de Ensino.
Os representantes do conselho escolar são escolhidos nos seus
pares mediante processo eletivo de cada seguimento escolar garantindo-se a
representatividade dos níveis e modalidades de ensino, para um mandato de dois
anos admitindo-se uma única reeleição consecutiva sendo o mesmo regido por
estatuto próprio aprovado por dois terços dos seus integrantes.
O conselho escolar enquanto órgão colegiado deverá ser constituído
pelos princípios da representatividade democrática, da legitimidade e da
coletividade, sem os quais o conselho perde sua finalidade e função político-
pedagógica na gestão escolar.
Deverá estar fundamentada nas seguintes ações:
- educação é um direito inalienável de todo cidadão;
- a escola deve garantir acesso e permanência a todos que
pretendem ingressar no ensino público;
- a universalização e a gratuidade do ensino nos seus diferentes
níveis e modalidades são deveres constitucionais;
- a construção contínua e permanente da qualidade da educação
e competência político-pedagógica;
- a democratização da gestão escolar é responsabilidade de todos
os sujeitos que constituem a comunidade escolar, bem como
privilegia a legitimidade, a transparência, a cooperação, a
responsabilidade, o respeito, o diálogo e a interação, em todos
os aspectos pedagógicos, administrativos e financeiros da
organização do trabalho escolar.
7.5.3 Atribuições do Conselho Escolar
85
De modo geral, podem ser identificadas algumas atribuições dos
Conselhos Escolares:
- elaborar o regimento Interno do Conselho Escolar;
- coordenar o processo de discussão, elaboração ou alteração do
Regimento Escolar;
- convocar assembléias - gerais da comunidade escolar ou de
seus segmentos;
- garantir a participação das comunidades escolares locais na
definição do projeto político-pedagógico da unidade escolar;
- promover relações pedagógicas que favoreçam o respeito ao
saber do estudante e valorize a cultura da comunidade local;
- propor e coordenar alterações curriculares na unidade escolar,
respeitada a legislação vigente, a partir da análise, entre outros
aspectos, do aproveitamento significativo do tempo e dos
espaços pedagógicos da escola;
- propor e coordenar discussões junto aos segmentos e votar as
alterações metodológicas, didáticas e administrativas na escola,
respeitada a legislação vigente;
- participar da elaboração do calendário escolar, no que competir
à unidade escolar, observada a legislação vigente;
- acompanhar a evolução dos indicadores educacionais
(abandono escolar, aprovação, aprendizagem, entre outros)
propondo, quando se fizerem necessárias, intervenções
pedagógicas e/ou medidas sócio-educativas visando à melhoria
da qualidade social da educação escolar;
- elaborar o plano de formação continuada dos conselheiros
escolares, visando ampliar a qualificação de sua atuação;
- aprovar o plano administrativo anual, elaborado pela direção da
escola, sobre a programação e a aplicação de recursos
financeiros, promovendo alterações se for o caso;
- fiscalizar a gestão administrativa, pedagógica e financeira da
unidade escolar;
- promover relações de cooperação e intercâmbio com outros
Conselhos Escolares.
86
O exercício dessas atribuições é, em si mesmo, um aprendizado que
faz parte do processo democrático de divisão de direitos e responsabilidades no
processo de gestão escolar.
7.5.4 Funcionamento do Conselho Escolar
O Conselho Escolar deve reunir-se com periodicidade: as reuniões
devem ser mensais, com uma pauta previamente distribuída aos conselheiros, para
que possam, junto a cada segmento escolar e representante da comunidade local,
informá-los do que será discutido e definir em conjunto o que será levado à reunião.
Os conselheiros devem convocar novamente os segmentos que representam para
informar a respeito das decisões tomadas.
As reuniões do Conselho Escolar devem ser realizadas com a
presença da maioria dos representantes, sendo todas as discussões, votações e
decisões registradas em atas, que serão lidas, aprovadas, assinadas e colocadas à
disposição da comunidade escolar.
7.5.5 Associação de Pais, Mestres e Funcionários
A APMF do Colégio será regida por Estatuto próprio e aprovado e
homologado em Assembléia Geral para este fim. Esta associação não tem caráter
político-partidário, religioso, racial e sem fins lucrativos, não sendo remunerados os
seus Dirigentes e Conselheiros, sendo constituído por prazo determinado.
O quadro social da APMF será constituído com número ilimitado das
seguintes categorias de integrantes: efetivos, colaboradores e honorários:
- serão integrantes efetivos todos os Pais, ou responsáveis legais,
Mestres e Funcionários da Unidade Escolar;
- serão integrantes colaboradores, ex-alunos, pais de ex-alunos,
ex-professores, ex-funcionários e membros da comunidade que
manifestarem o desejo de participar;
- serão ou são considerados MESTRES para efeito deste Estatuto
todos os professores e especialistas em exercícios na Unidade
Escolar;
- como toda e qualquer associação ou Instituição alguns objetivos
são necessários, tais como:
87
- discutir, no seu âmbito de ação, sobre ações de assistência ao
educando, de aprimoramento do ensino e integração família-
escola-comunidade, enviando sugestões em consonância com a
Proposta Pedagógica, para apreciação do Conselho Escolar e
equipe pedagógica administrativa;
- prestar assistência aos educandos, professores e funcionários,
assegurando-lhes melhores condições de eficiência escolar , em
consonância com a Proposta Pedagógica do Colégio, assim
como buscar a integração dos vários segmentos da sociedade
organizada, no contexto escolar, discutindo a política
educacional visando sempre a realidade dessa comunidade;
- proporcionar condições ao educando para participar de todo o
processo escolar, estimulando sua organização em Grêmio
Estudantil com o apoio da APMF e do Conselho Escolar, como
forma de atender os reais interesses da comunidade escolar,
contribuindo, dessa forma, para a melhoria da qualidade de
ensino e transparência de todo processo educacional visando
sempre uma escola pública, gratuita e universal;
- gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que lhes
forem repassados através de convênios, de acordo com as
prioridades estabelecidas coletivamente com o Conselho
Escolar com registro em livro ata;
- colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar e
suas instalações, conscientizando sempre a comunidade sobre
a importância da ação e da preservação do bem público.
7.5.5.1 atribuições e competências
- observar as disposições legais e regulamentadas vigentes,
inclusive Resoluções emanadas da Secretaria de Estado e
Educação, no que concerne à utilização das dependências da
Unidade Escolar para a realização de eventos próprios do
estabelecimento de Ensino;
- estimular a criação e o desenvolvimento de atividades para pais,
alunos, professores, funcionários, assim como para a
88
comunidade após a análise do Conselho Escolar, bem como
promover palestras, conferências e grupos de estudos
envolvendo pais, professores, funcionários e comunidade, assim
que surgir necessidades apontadas por esses segmentos,
podendo ou não ser emitido certificado de acordo com os
critérios da SEED;
- colaborar de acordo com as possibilidades financeiras da
entidade, com as necessidades dos alunos comprovadamente
carentes;
- convocar, através de edital e envio de comunicado, a todos os
integrantes da comunidade escolar, com no mínimo 2 (dois) dias
úteis de antecedência, para a Assembléia Geral Ordinária, e
com no mínimo 1 (um) dia útil para a assembléia Geral
Extraordinária, em horário compatível com o da maioria da
comunidade escolar, com pauta claramente definida na
convocatória;
- reunir-se com o Conselho Escolar para definir o destino dos
recursos advindos de convênios públicos mediante a elaboração
de planos de aplicação, bem como se reunir para a prestação de
contas desses recursos, com registro em Ata;
- apresentar balancete semestral aos integrantes da comunidade
escolar, através de editais e em Assembléia Geral;
- registrar em livro ata da APMF, com as assinaturas presentes,
as reuniões de Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal,
preferencialmente com a participação do Conselho Escolar,
também deverão ser registradas as Assembléias Gerais
Ordinárias e Extraordinárias, em livro ata próprio e com as
assinaturas dos presentes, no livro de presença (ambos livros da
APMF);
- receber doações e contribuições voluntárias, fornecendo o
respectivo recibo preenchido em 02 vias; assim como enviar
cópia da prestação de contas da Associação Direção do
Estabelecimento de Ensino, depois de aprovada pelo Conselho
Deliberativo e Fiscal e, em seguida, torná-la pública, assim como
89
apresentar, para aprovação, em Assembléia Geral
Extraordinária, atividades com ônus para os pais, alunos,
professores, funcionários e demais membros da APMF, ouvido o
Conselho Escolar do Estabelecimento de Ensino.
7.5.5.2 ações
- reunião com os membros da APMF para estudo do Estatuto;.
- reuniões periódicas para análise dos trabalhos relativos a APMF;
- levantamento das dificuldades relacionado ao bom
desenvolvimento dos trabalhos educativos e propostas de ações
para solucioná-los;
- divulgação à comunidade escolar dos trabalhos desenvolvidos
pela APMF;
- promoções diversas para arrecadar fundos.
7.5.6 Outras Parcerias
O Colégio Estadual Stella Maris, através da APMF possui parceria
com a FAEFIJA para a realização de eventos esportivos.
Parceria com a empresa Santos Andirá para organização de Fórum
e seminários na área de Administração, atendendo alunos do curso Técnico
Profissionalizante.
Também possui parceria com o TG 05013 de Bandeirantes para
auxiliar em atividades de cidadania e formação de lideres. Há também o Convênio
com o Centro de Integração Empresa-Escola do Paraná - CIEE-PR; sempre que
houver vaga ou disponibilidade, será feita uma triagem para selecionar o melhor
aluno e que seja preferencialmente uma forma de sustentação, ou seja, arrimo de
família.
7.6 Definição das Ações Relativas à Formação Continuada.
A formação continuada é, hoje, uma necessidade para todos os
profissionais, e deve ser entendida como um mecanismo de permanente capacitação
reflexiva de todos os seres humanos, às múltiplas exigências/desafios que a ciência
tecnológica e o mundo do trabalho colocam.
90
Faz-se necessário a formação continuada dos profissionais da
escola, pois uma escola de qualidade precisa de profissionais atualizados e
comprometidos com seu projeto educativo, muito importante será a participação das
instâncias colegiadas neste processo de formação, que terá inicio para o próximo
ano letivo, onde teremos um maior números de questões para ser estudadas e
sobretudo colocando em prática de forma participativa o papel das instâncias
colegiadas de forma que possa haver uma maior interação entre a comunidade
escolar visando a uma gestão autêntica e democrática, fortalecendo o
profissionalismo e a valorização de todos os inseridos na educação.
O Colégio já vem realizando o processo de formação continuada
para professores e funcionários desde do ano de 2004 seguindo até o ano de 2005,
com estudos e reflexões sobre o Regimento Escolar, em que funcionários e
professores puderam conhecer o documento a fim de entender as normas que
regem o estabelecimento e suas respectivas funções. Temos como meta para o ano
de 2010, melhoria das ações relativas a formação continuada, inserindo neste
estudo a participação ativa dos conselheiros e pais, representantes de turmas,
conselho escolar e todos os envolvidos na Educação. Este processo visa criar
mudanças positivas de atitudes através da própria percepção de cada participante.
Para o desenvolvimento deste processo é importante levar em consideração o
conhecimento e as experiências do grupo.
7.7 Atividades Propostas
Atualização através de estudos em grupo, reuniões, palestras,
cursos e troca de experiências. A capacitação é feita semestralmente através de
textos e orientações da SEED onde professores, equipe pedagógica administrativo,
conselho escolar, grêmio, alunos representantes de turmas e APMF, estudam
discutem e expõem suas idéias em forma de debates.
7.7.1 Atividades Escolares Integradas a Proposta Curricular
Serão desenvolvidos projetos em parcerias com instituições de
Ensino Superior como e atividades pedagógicas no decorrer do ano letivo, através
de palestras, teatros, pesquisas, interpretações de textos, murais, filmes e excursões
(desde que em horário contrário em que o aluno estuda). Durante o ano o Colégio
participará ainda do FERA (Festival de Arte da Rede Estudantil), do Jocop´s (Jogos
91
Colegiais do Estado do Paraná), da Feira Com Ciência, do OBA (Olimpíada
Brasileira de Astronomia), da Olimpíada Brasileira de Física, Olimpíada Brasileira de
Química e do Prêmio Jovem Cientista pelo CNPQ e Olimpíada de Matemática.
Dentre as atividades a serem desenvolvidas realizaremos semana
da poesia, através de pesquisas, interpretação de textos, murais, objetivando ampliar
seu vocabulário e analise critica dos textos oportunizando os alunos a conhecerem
um pouco mais a historia do patrono do colégio que é comemorado no dia 19 de
março.
O Projeto “Qualidade dos Alimentos” , através de palestras, teatros e
murais, tendo como finalidade a conscientização dos alunos para a importância de
uma alimentação equilibrada e de qualidade, sendo desenvolvidos através de
projetos na disciplina de Ciência.
O Programa Viva Escola Preparatório para o Vestibular oferecendo
aos alunos do 3º ano e alunos da comunidade, oferecendo uma programação, que
oportuniza a realização de poder partilhar as suas dúvidas e incompreensões,
recebendo atenção necessária para a solução dos mesmos.
O Programa Viva Escola Atividades Literárias através de um grande
SARAU LITERÁRIO-CULTURAL, com a finalidade de desenvolver atividades que
enriquecerá o currículo cultural, social e educativo dos alunos.
Outra necessidade que sentimos é resgatar as culturas que
contribuíram com a formação do povo brasileiro, Afro-descendentes, “Valorização da
Cultura Indígena” em forma de teatros, pesquisas, enfim, atividades culturais que
possibilitem ao aluno se expressar. Sendo trabalhada em todas as disciplinas.
Outros projetos desenvolvidos no colégio, inseridos na proposta
pedagógica curricular:
- Projeto “FICA”;
- Palestras relacionadas a alcoolismo, drogas, prevenção de
doenças sexualmente transmissíveis;
- Educação fiscal;
- Valorização da vida e inclusão;
- Meio ambiente.
7.8 Acompanhamento, Avaliação e Implementação do Projeto Político Pedagógico
92
A avaliação é vista como ação fundamental para a garantia do êxito
do PPP, na medida em que é condição para as decisões significativas a serem
tomadas. É parte integrante do processo de construção da Proposta e compreendida
como responsabilidade coletiva. Sua implementação é feita através de reuniões e
diálogos com os professores, direção, equipe pedagógica e membros do conselho
escolar, o qual fundamenta e sintetiza o trabalho efetivo da escola e se propõem a
ser realizado.
O compromisso com a construção da cidadania levou-nos a elaborar
PPP voltado para a compreensão da realidade social e dos direitos e
responsabilidades em relação às atividades desenvolvidas neste estabelecimento.
Os fundamentos e princípios deste projeto correspondem a metas e a grandes
objetivos a serem alcançados.
Assim, tanto os princípios quanto os fundamentos, tomaram o
caráter de instrumentos que nos orientam a elaborar um projeto que redefine as
práticas pedagógicas, propondo o desafio de transformação da realidade
educacional e tentar superar a marcante desigualdade social e econômica da
sociedade brasileira, com sua conseqüência de exclusão de grande parte da
população na participação dos direitos e deveres.
Para que a escola seja palco de inovação e investigação e torne-se
autônoma é fundamental a opção por um referencial teórico-metodológico que
permita a construção de sua identidade e exerça o seu direito à diferença, à
singularidade, à transparência, à solidariedade e à participação. Precisamos
reconstruir a utopia e como profissionais da educação, refletir e questionar
profundamente o trabalho pedagógico que realizamos até hoje em nossas escolas.
Toda e qualquer atividade profissional que tem a pretensão de ser
bem sucedida necessita ser planejada, executada e avaliada.
O estabelecimento de ensino propõe que a avaliação em suas
atividades ocorra de forma sistemática e contínua.
O plano de avaliação do Projeto será feito através de pesquisas,
questionários. Será realizado também, pelo Conselho Escolar, Associações de Pais
e Mestres, Diretor, Equipe Técnico Pedagógica, Coordenador, Professores e Alunos,
ao final de cada ano, analisando os pontos positivos e negativos, observando se os
objetivos e metas foram atingidas, podendo assim, sugerir propostas de melhor
direcionamento do mesmo. Desta forma, Direção, Coordenação e Professores
93
poderão criar condições para realimentar a Proposta Pedagógica do Curso, sempre
que assim for necessário.
Neste processo, será acompanhado e avaliado o desempenho dos
docentes, Pedagogos e Funcionários, bem como o material didático, o currículo, o
sistema de orientação docente, a infra-estrutura material da escola, as metodologias
utilizadas, os resultados dos cursos ofertados, enfim, toda ação relevante da
Instituição Escolar, envolvendo nas avaliações, avaliados e avaliadores (alunos,
professores, funcionários), para que todos compreendam que é coletivamente, que
se constroem ações significativas na escola, cabendo a gestão informar à
comunidade sobre o que foi proposto e que está sendo implementada, para este
trabalho deverá contar com a participação das instâncias colegiadas do colégio.
Os resultados serão analisados e avaliados em conjunto por toda a
comunidade escolar.
94
8 - ATAS DE APROVAÇÃO DO CONSELHO ESCOLAR
ATA Nº 02/10
A trinta e um dia do mês de março de dois mil e dez, reuniram-se em
sala do Colégio Estadual Stella Maris – Ensino Fundamental, Médio e Profissional,
Professores, Direção, Equipe Pedagógica e Membros do Conselho Escolar para
aprovação do Projeto Político Pedagógico deste Estabelecimento de Ensino, o qual
fundamenta e sintetiza o trabalho efetivo da escola que se propõe a ser realizado.
Nada mais havendo a tratar deu-se encerrada a reunião e lavrada a
presente Ata que vai assinada pelos presentes.
Ata aprovada em 31 de março de 2010.
Membros do Conselho Escolar:
André Anderson RossatoRG. Nº 5.970.975-5 Diretor
Maria Margarida S.P.FonsecaRG. Nº 5.862.182-0 Representante da Equipe Pedagógica
Rogério de FreitasRG. Nº 7.326.984-9 Representante da Equipe Administrativa
Silvana Aparecida CecheleroRG. Nº5.680.837-0 Representante dos Professores
Maria Aparecida GobbisRG. Nº2.034.239-0 Representante dos Aux. de Serviços Gerais
José Amorim de AquinoRG. Nº 8.379.691-6 Representante dos Pais
Fernanda Prado MarinhoRG.4.960.371-1 Representante dos Alunos
95
ATA Nº 03/10
Aos quinze dias do mês de abril de dois mil e dez, reuniram-se em
sala do Colégio Estadual Stella Maris – Ensino Fundamental, Médio e Profissional
para aprovação das reformulações do Projeto Político Pedagógico deste
Estabelecimento de Ensino, o qual fundamenta e sintetiza o trabalho efetivo da
Escola que se propõem a ser realizado.
Nada havendo a tratar deu-se encerrada a reunião e lavrada a
presente Ata que vai assinada pelos presentes.
Ata aprovada em 15 de abril de 2010.
Membros do Conselho Escolar:
André Anderson RossatoRG. Nº 5.970.975-5 Diretor
Maria Margarida S.P. FonsecaRG. Nº 5.862.182-0 Representante da Equipe Pedagógica
Rogério de FreitasRG. Nº 7.326.984-9 Representante da Equipe Administrativa
Silvana Aparecida CecheleroRG. Nº 5.680837-0 Representante dos Professores
Maria Aparecida GobbisRG. Nº2.034.239-0 Representante dos Aux. de Serviços Gerais
José Amorim de AquinoRG. Nº 8.379.691-6 Representante dos Pais
Fernanda Prado MarinhoRG.4.960.371-1 Representante dos Alunos
96
9 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
9.1 Apresentação
Este documento é o resultado dos trabalhos e discussões ocorridas durante o ano de
2006 – no Colégio Estadual Stella Maris – EFMP, juntamente com a direção,
professores e equipe pedagógica unidos o ensino fundamental, médio e profissional.
As disciplinas abrangidas constam na matriz curricular e estão contidas na Base
Nacional Comum e Parte Diversificada.
O presente registra o empenho de todos para alcançar a melhoria da ação do
professor e servirá como ponto de partida para as ações educativas que leve o aluno
a praticar sua capacidade de compreensão em relação a todos os sentidos de sua
vivência e a prática de suas potencialidades.
97
10 PROPOSTA CURRICULAR DAS DISCIPLINAS
10.1 Disciplina de Física – Ensino Médio
10.1.1 Apresentação Geral da Disciplina
Entende-se que o ensino da Física deve enfatizar fenômenos físicos
com redução da ênfase na formulação Matemática, sem perder a consistência
teórica, vendo a importância da compreensão da evolução dos sistemas físicos, e
suas aplicações na sociedade contemporânea. Qualificando temas da Física
Moderna, lembrando que a física é uma ciência em processo de construção. A Física
tem como objetivo de estudo o universo, em toda a sua complexidade. Por isso a
disciplina de Física propõe aos estudantes o estudo da natureza que permite
elaborar modelos de evolução cósmica, investigar os mistérios do mundo
microscópico das partículas que compõe a matéria, ao mesmo tempo permite
desenvolver novas fontes de energia e criar novos materiais, produtos e tecnologias.
10.1.2 Objetivos Gerais
Que os alunos possam compreender conceitos, leis, teorias e
modelos mais importantes da Física, desenvolver habilidades para medir e
quantificar os parâmetros relevantes, sua evolução histórica que permitam uma visão
global dos processos que ocorrem na natureza presentes no seu dia-a-dia (tanto
pessoal quanto profissional), proporcionando uma formação básica que condiz com
sua realidade social.
10.1.3 Conteúdos
Movimentos:
0 Quantidade de movimento (momentum) e inércia;
1 A conservação do momentum;
2 Variação da quantidade de movimento e impulso: 2a. Lei de
Newton;
3 Conceito de equilíbrio e 3a. Lei de Newton;
4 Potência Movimentos retilíneos e curvilíneos;
5 Gravitação Universal;
98
6 A energia e o principio da conservação da energia;
7 Sistemas oscilatórios: movimentos periódicos,oscilações num
sistema de massa mola, ondulatória, acústica;
8 Movimentos dos fluídos: propriedades físicas da matéria,
estados de agregação, viscosidade dos fluídos, comportamento
de superfícies e as interações mecânicas;
9 Introdução aos sistemas caóticos.
Termodinâmica:
10 Leis da Termodinâmica: Lei Zero da Termodinâmica, equilíbrio
térmico, propriedades termométricas, medidas de temperatura;
11 1a. Lei da Termodinâmica: máquinas térmicas, á idéia de
entropia,processos irreversíveis/reversíveis;
12 3a. Lei da Termodinâmica: as hipóteses da sua formulação, o
comportamento da matéria nas proximidades do zero absoluto;
13 A idéia da Termodinâmica desenvolvidas no âmbito da Mecânica
Quântica e da Mecânica Estatística. A quantização da energia
no contexto da Termodinâmica.
Eletromagnetismo:
14 Conceitos de carga elétrica e pólos magnéticos;
15 As Leis de Maxwell: Lei de Coulomb, Lei de Gauss, Lei de
Faraday, Lei de Ampére e Lei de Lenz;
16 Campos elétrico e magnético, as linhas de campo;
17 Força elétrica e magnética, Força de Lorentz;
18 Circuitos elétricos e magnéticos: elementos do circuito, fontes de
energia num circuito;
19 As ondas eletromagnéticas: a luz como onda eletromagnética;
20 Propriedades da luz como onda e como partícula: A Dualidade
onda-partícula; Óptica Física e Geométrica. A dualidade da
matéria;
21 As interações eletromagnéticas, a estrutura da matéria.
99
10.1.4 Justificativa
Os conteúdos abordados nesta proposta têm como finalidade fazer
com que o aluno compreenda que a produção do conhecimento cientifico é parte da
cultura humana.
Toda a tecnologia tem grande importância no conhecimento de
Física e faz parte do cotidiano do aluno. Por isso, é importante buscar-se o
entendimento das possíveis relações entre o desenvolvimento da ciência e da
tecnologia as diversas transformações culturais, sociais e econômicas.
Abordar o uso da história da ciência pode ajudar os professores a
encontrar estruturas das concepções espontâneas de seus alunos. O conhecimento
passado, as idéias e suas relações econômicas e sociais podem ajudar a entender a
ciência como parte da realidade que se relaciona com outras atividades humanas e
transformar a Física em algo compreensível, fazendo uma ponte entre as idéias
espontâneas e o conhecimento científico.
10.1.5 Metodologia
Uma das grandes dificuldades na transferência do conhecimento é a
metodologia, que é um conjunto de procedimentos para facilitar a ação do professor.
Portanto, não se trata de elaborar novas listas de tópicos de
conteúdo, mas sim dar ênfase a novas dimensões buscando trabalhar a
interdisciplinaridade assumindo que a Física é uma ciência em produção, um objeto
humano construído e produzido nas relações sociais.
O processo de ensino aprendizagem deve partir do conhecimento
prévio trazido pelos estudantes.
A experimentação no ensino da Física é importante se entendida
como uma metodologia de ensino que contribui para fazer a ligação entre a teoria e
a prática.
O saber matemático não pode ser um pré-requisito para ensinar
Física. É preciso localizar os conteúdos a serem trabalhados num contexto social,
econômico, cultural e histórico tudo isso usando a interdisciplinaridade.
100
10.1.6 Avaliação
Se o objetivo é Então ao avaliar deve-se considerar a apropriação do
conteúdo pelos estudantes. Os critérios de avaliação devem ser definidos pela
intenção que orienta o ensino e explicitar os propósitos e a dimensão do que se
avalia. Assim, os critérios são um elemento de grande importância no processo
avaliativo, pois articulam todas as etapas da ação pedagógica;
Desta forma, se estabelecerá o verdadeiro sentido da avaliação:
acompanhar o desempenho no presente, orientar as possibilidades de desempenho
futuro e mudar as práticas insuficientes, apontando novos caminhos para superar
problemas e fazer emergir novas práticas educativas.
Deve-se buscar sempre, uma avaliação do processo de
aprendizagem como um todo, não só para verificar o aprendizado, mas para a partir
dela, o professor encontrar subsídios para intervir.
10.1.7 Referências Bibliográficas
PARANÁ. Diretrizes curriculares de física para o ensino médio: versão
preliminar. Curitiba: SEED, julho/2006.
10.2 Disciplina de Biologia – Ensino Médio
10.2.1 Apresentação Geral da Disciplina
A Biologia, como uma Ciência, ao longo da história da humanidade,
vem construindo modelos para tentar explicar e compreender o fenômeno VIDA.
Com isto, estuda os seres vivos quanto: sua origem, classificação e distribuição;
mecanismos de funcionamento; evolução das espécies, e, manipulação do material
genético pelo homem. Cada vez mais a área biológica vem desenvolvendo formas
de melhorar a qualidade de vida.
A proposta é apresentar a Biologia a partir da concepção de Ciência
como construção humana, buscando na História e na filosofia da Ciência a
fundamentação necessária para a construção do pensamento biológico.
O conhecimento cresce em ritmo acelerado na área biológica, faz-se
necessário que o educador além de estar em constante atualização conceitual de
ênfase a relação entre o conteúdo e a vida prática do aluno; ciência é uma
construção e não uma repetição histórica e filosófica de conteúdos, isto, os
101
conhecimentos de Biologia no ensino médio não representam o resultado da
apreensão contemplativa da natureza em si, mas os modelos teóricos elaborados
pelo homem (paradigmas teóricos), que representam o esforço para entender,
explicar, utilizar e manipular os recursos naturais.
10.2.2 Objetivos Gerais
Adquirir os conhecimentos específicos em Biologia, permitindo
ampliar e reformular seus conceitos e seu vocabulário científico para poder ter pleno
entendimento dos termos científicos usados com freqüência em nossa vida, como:
DNA, clonagem, genoma, efeito estufa, transgênicos, tornando assim o nosso ensino
construtivo, agrotóxicos, mata-ciliar, lixo urbano, células-tronco, etc.
0 Desenvolver o pensamento biológico de forma a permitir a
reflexão sobre a origem , o significado, a estrutura orgânica e as
relações do objeto de estudo das disciplinas (vida);
1 Perceber e avaliar a importância do desenvolvimento da
Biologia, ao longo do tempo, observando a evolução da cura de
determinadas doenças como o câncer, antes sem esperança, e
o empenho dos cientistas para a cura de outras, a prevenção
para determinadas doenças com o uso da vacina, outro
conhecimento importante são as propriedades terapêuticas das
plantas;
2 Transferir os conhecimentos adquiridos em biologia para a vida
diária visando a melhoria da qualidade de vida e a manutenção
de sua propriedade existência: exigindo dos governantes
respeito à saúde pública, melhoria na produção de alimentos,
como também de utensílios em geral;
3 Conscientizar os alunos sobre o respeito que se deve ter a toda
espécie de vida, ao planeta, enfatizando o conhecimento de
assuntos de assuntos como: o Meio Ambiente, Ecologia,
Ecossistema, Desmatamentos, a conservação da flora, etc.;
4 Capacitar para a uma leitura mais crítica do mundo, momento
histórico em que vivemos, sentindo-se parte dele e com o
compromisso de transforma-lo para o seu próprio bem estar e de
quem a rodeia.
102
10.2.3 Conteúdos e Justificativas
Organização dos seres vivos:
0 Utilizar estes temas como instrumentos para que a
aprendizagem tenha significado. Esses conceitos devem ser
trabalhados durante todo o Ensino Médio, sendo articulado com
outros assuntos;
1 A Classificação dos seres vivos é uma tentativa de compreender
toda a diversidade biológica, agrupando e categorizando as
espécies extintas e existentes;
2 O estudo dos organismos possibilita a compreensão da vida
com manifestação de sistemas organizados e integrados em
constante interação com o ambiente físico-químico.
Mecanismos Biológicos:
3 Estes temas privilegiam o estudo o estudo dos mecanismos que
explicam como os sistemas orgânicos dos seres vivos
funcionam;
4 É importante possibilitar situações de aprendizagem a partir das
vivências dos alunos, compreendendo o papel de todos
sistemas existentes no corpo humano, como, o sistema
imunológico, que age na defesa contra agentes invasores;
5 O propósito é compreender a construção de conceitos científicos
na Biologia.
Biodiversidade:
6 Este tema possibilitará ao aluno compreender o sistema
complexo de conhecimentos biológicos, interagindo num
processo integrado, envolvendo a variabilidade genética, a
diversidade dos seres vivos, as relações ecológicas
estabelecidas entre eles e com a natureza;
7 O estudo das características biológicas dos diversos povos é de
suma importância, pois possibilita ao aluno conhecer melhor a
cultura afro-brasileira.
103
Implicações dos avanços biológicos no fenômeno vida:
8 Este contexto possibilita ao aluno observar os avanços da
genética molecular, as biotecnologias aplicadas, aspectos
bioéticos dos avanços biotecnológicos, como: fertilização em
vitro, células-tronco, clonagem, eutanásia, entre outros;
9 A Ciência e a Tecnologia são conhecimentos que interferem no
contexto da humanidade. Todo cidadão tem o direito em saber
as novas tecnologias e como elas irão afetar a sua vida.
10.2.4 Metodologia
A Biologia, assim como todas as ciências nascem do homem,
portanto é um produto social. Desta maneira o ensino de Biologia deve se valer da
própria prática social como ponto de partida para o aprendizado,levantando os
conhecimentos prévios dos alunos.
Em seguida, o professor problematizará o assunto, levando o aluno a
perceber que precisa ir além do que já tem e provocá-lo a isso. Depois desse
momento, o professor fornecerá os instrumentos para que o aluno faça essa
transposição ,que poderão ser os mais diversos (pesquisas, visitas, simulações,
etc..).
Na catarse, o professor volta a problematização e vai observar se o
aluno consegue dar conta de respondê-la.
Por fim, todo aprendizado deve ter um retorno a prática social, onde
o aluno vai devolver o que aprendeu ao seu grupo de convívio.
10.2.5 Critérios de Avaliação
A avaliação é um dos aspectos que devem favorecer uma reflexão
crítica do processo ensino-aprendizagem, assim, a avaliação em Biologia, deve ser
utilizada como um instrumento de aprendizagem que permite fornecer um feedback
adequado para promover o avanço dos alunos.
A avaliação é um instrumento reflexivo, que permite ao professor e
ao aluno um conjunto de ações pedagógicas para a superação de dificuldades.
A partir desses pressupostos, a avaliação em Biologia se valerá dos
mais diversos instrumentos (trabalhos, pesquisas, debates, dissertações) que
104
permitam ao aluno perceber suas dificuldades e ao professor apontar caminhos para
superá-la.
10.2.6 Referências Bibliográficas
PARANÁ. Diretrizes curriculares de biologia para o ensino médio.
_______. Livro didático público. Curitiba: SEED.
10.3 Disciplina de Educação Física – Ensino Fundamental e Médio
10.3.1 Apresentação Geral da Disciplina
A disciplina de Educação Física vem contribuir para o
desenvolvimento integral do educando; pretende refletir sobre as necessidades
atuais de ensino, superando uma visão fragmentada de homem, avançado para
preocupações pautadas por disciplinas variadas que permitem o entendimento do
corpo numa abordagem biológica, antropológica e política das praticas corporais.
O objeto de ensino do ensino fundamental é a cultura escolar e a
corporalidade; do ensino médio é a cultura corporal, fundamentada na concepção
materialismo-histórico, cujos princípios apresentam uma profunda reflexão e crítica a
respeito das estruturas sociais e suas desigualdades, voltadas para o funcionamento
da sociedade, tendo como base metodológica a concepção crítico-superadora,
sendo os conteúdos estruturantes do Ensino Fundamental as manifestações
esportivas, manifestações de ginásticas, manifestações estético-corporais na Dança
e no Teatro, os Jogos brinquedos e brincadeiras e do Ensino Médio a ginástica,
esporte, dança, lutas e jogos.
10.3.2 Objetivos Gerais
• Valorizar e oportunizar as manifestações corporais a partir de
diferentes possibilidades de expressão, proporcionando aos
educandos uma prática escolar voltada para a busca da
autonomia, a partir do reconhecimento consciente de cada
indivíduo;
• Permitir a interação, o conhecimento, a partilha de experiências
que viabilizem a reflexão e a inserção crítica no mundo;
105
• Favorecer a vivência social humana, oportunizando uma maior
valorização das diferentes culturas;
• Promover a humanização das relações sociais.
10.3.3 Conteúdos e Justificativas
Ensino Fundamental:
Conteúdos Estruturantes:
0 Manifestações esportivas;
1 Manifestações ginásticas;
2 Manifestações estético-corporais na Dança e no Teatro;
3 Jogos, brinquedos e brincadeiras.
O conteúdo Estruturante está baseado na noção de corporalidade
com a construção histórica e social do corpo e na noção de cultura escolar com o
histórico cotidiano do fazer escolar, tendo como foco a expressividade corporal nas
manifestações culturais, adotado para o Ensino Fundamental é a expressividade
corporal, visando aflorar as diferentes manifestações corporais que são essenciais
para a educação do corpo, que neste período, se constitui como alicerce do projeto
educativo.
Conteúdos Específicos:
• Origem dos diferentes esportes e sua mudança na história; o
esporte como fenômeno de massa; princípios básicos; táticas
em regras; sentido de competição; possibilidades dos esportes
como atividade corporal; elementos básicos constitutivos dos
esportes; práticas esportivas com e sem materiais e
equipamentos;
• Origem da ginástica e sua mudança no tempo: diferentes tipos
de ginástica; práticas ginásticas, cultura da rua; cultura do circo;
• Construção coletiva de jogos e brincadeiras, por intermédio de
oficinas de construção de brinquedos. Brincadeiras tradicionais;
brinquedos cantados, diferentes tipos de jogos, contando ou não
com materiais; e a diferença entre jogo e esporte;
106
• Danças tradicionais e folclóricas; desenvolvimento de formas
corporais rítmico-expressivas; mímica; imitação e representação,
com ou sem material.
Com relação à organização os conteúdos, estes devem ser
desenvolvidos de quinta a oitava série, com aprofundamento na sétima e oitava.
Ensino Médio:
Conteúdos Estruturantes:
Ginásticas:
- corpo e ginástica, como se tem visto o corpo desde os
primórdios da ginástica, chegando a ginástica na sociedade
capitalista;
- ginástica escolar partindo da contextualização escolar
(vivência sem preocupação exclusiva com a técnica).
Jogos:
- elementos lúdicos, resgatando a ludicidade e a cooperação,
combatendo a prática excludente, sexista e individualista, e
também a sua utilização por diferentes povos;
Dança:
- espetacularização das danças;
- dança como expressão cultural;
- concepção de danças, aspectos históricos e as possibilidades
de transpô-las para a escola.
Lutas:
- desenvolvimento histórico; lutas em diferentes culturas;
- aspectos técnicos;
- possibilidades de simbolização.
Esportes:
- aspectos técnicos e táticos dos diversos esportes que
estruturam a cultura corporal, e a evolução das regras;
- discussão de regras, buscando a contextualização e crítica,
das regras oficiais;
- situar historicamente as diferentes manifestações esportivas.
107
Conteúdos Específicos:
1) Ginástica;
2) Esporte;
3) Dança;
4) Lutas;
5) Jogos
Os conteúdos devem ser abordados respeitando o princípio da
complexidade crescente, podendo um mesmo conteúdo ser discutido tanto na
primeira como na terceira série do ensino médio.
10.3.4 Metodologia
Os conteúdos de Educação Física do ensino fundamental, do médio
e da EJA são praticamente os mesmos, o que muda é a metodologia.
No Ensino Fundamental pretende-se por meio das práticas
corporais, através do esporte, da dança, da ginástica, dos jogos brinquedos e
brincadeiras, ir além da dimensão motriz, levando em conta as várias experiências;
manifestações pelo corpo, de alegria, raiva, dor, violência, preconceito, sexualidade,
etc. O tratamento dado na 7º e 8º série terá maior amplitude, complexidade e
aprofundamento.
O ensino médio tem como base a concepção crítico-superadora
sendo abordados segundo o principio da complexidade crescente, onde um mesmo
conteúdo pode ser discutido tanto na primeira como na terceira série, mudando
portanto o grau de complexidade que possivelmente o professor irá apresentar,
estabelecendo diferenças de entendimento e de relações entre o conteúdo e
possíveis elementos articuladores.
Portanto, é necessário manter o foco na diversidade cultural,
percebendo, compartilhando e sistematizando as experiências vividas pela
comunidade escolar, estabelecendo relações a partir do conhecimento que esta
detém para a (re)construção de seus saberes.
Deve-se buscar permanentemente o conhecimento que dialogue, de
forma dinâmica e histórica. Organizar um modelo próprio para esta modalidade de
ensino de Educação Básica, que propicie condições adequadas, permitindo a
satisfação das necessidades de aprendizagem dos educandos e suas
108
especificidades, tendo em vista que a seleção de conteúdos e as respectivas
metodologias para o seu desenvolvimento representem um ato político, pedagógico
e social, tendo como referencia a realidade na qual onde educandos e educadores
estão inseridos onde os educandos percebam que o conhecimento tem a ver com o
seu contexto de vida e que é repleto de significação.
10.3.5 Avaliação
A avaliação da disciplina de Educação Física deve buscar uma
coerência entre a concepção defendida e as práticas avaliativas que integram o
processo de ensino e aprendizagem.
Deve estar vinculado ao Projeto Político Pedagógico da escola, com
critérios estabelecidos de forma clara sendo diagnóstica, cumulativa, continua e
formativa.
Cabe ao professor a partir da avaliação diagnóstica, planejar e
propor encaminhamentos que visem a superação das dificuldades constatadas. Será
um processo contínuo, permanente e cumulativo, possibilitando assim que os alunos
reflitam e se posicionem criticamente com o intuito de construir uma suposta relação
com o mundo.
10.3.6 Referências Bibliográficas:
PARANÁ. Diretrizes curriculares para o ensino fundamental da rede pública
estadual. Curitiba: SEED, julho 2006.
_______. Diretrizes curriculares para o ensino médio da rede pública estadual.
Curitiba: SEED, julho 2006.
10.4 Disciplina de Sociologia – Ensino Médio
10.4.1 Apresentação Geral da Disciplina
A Sociologia é uma ciência que estuda o conjunto de fenômenos,
instituições sociais (grupos), poderes, relações de força que se manifestam pelo fato
de os homens viverem em sociedade. Constitui-se em um conjunto de
conhecimentos sistemáticos baseados na observação, na análise e na pesquisa
objetiva dos fatos.
109
A sociologia no presente tem o papel histórico que vai muito além da
leitura e explicações teóricas da sociedade. não cabem mais as explicações e
compressões das normas sociais e institucionais, para melhor adequação social ou
mesmo para a mera crítica social, mas sim a desconstrução e a desnaturalização do
social no sentido de sua transformação. É tarefa inadiável da escola e da Sociologia
a formação de novos valores, de uma nova ética e de novas práticas sociais que
apontem para a possibilidade de construção de novas relações sociais. Por isso, o
objeto de estudo da disciplina é as relações sociais decorrentes das mudanças
estruturais impostas pela formação do modo de produção capitalista, as quais devem
ser estudadas em sua especificidade e historicidade. Hoje, embora já consolidado o
sistema capitalista não cessa a sua dinâmica, assumindo inéditas formas de
produção, distribuição e opressão, o que implica em novas formas de olhar,
compreender e atuar socialmente.
É tarefa primordial do conhecimento sociológico explicitar e explicar
problemáticas, descontruindo pré-noções e pré-conceitos que quase sempre
dificultam o desenvolvimento da autonomia intelectual e ações políticas direcionadas
à transformação social.
10.4.2 Objetivos Gerais
Os conteúdos e temas propostos pela disciplina, a Sociologia
particularmente pode:
0 Contribuir para capacitar o indivíduo a compreender a realidade
social em que vive e a participar ativamente de sua
transformação;
1 Levar o conhecimento e a explicação da sociedade através da
compreensão das diversas formas pelas quais os seres
humanos vivem em grupos;
2 Fazer parte e procurar explicar a sociedade capitalista como
forma de organização social;
3 Confirmar o princípio de que não existe neutralidade científica,
ao menos nas análises do social;
4 Contemplar diferentes linhas interpretativas, a análise
sociológica da categoria trabalho na contemporaneidade;
110
5 Problematizar o lugar da mulher, do negro e do índio na
sociedade trabalhista;
6 Garantir ao aluno a compreensão crítica das mudanças
ocorridas no processo histórico brasileiro, a partir do binômio
trabalho-emprego;
7 Questionar a existência de verdades absolutas, sejam elas na
compreensão comum do cotidiano, ou na construção da ciência.
10.4.3 Conteúdos
Os conteúdos estruturantes propostos são representativos dos
grandes campos do setor, da cultura e do conhecimento universal e devem ser
compreendidos a partir da práxis pedagógica como construção histórica.
Conteúdos Estruturantes:
• O Surgimento da Sociologia e Teorias Sociológicas
0 O surgimento da Sociologia
1 As teorias sociológicas na compreensão do presente
2 A produção sociológica brasileira
0 Instituições Sociais
- A Instituição Escolar
- A Instituição Religiosa
- A Instituição Familiar
• Cultura e Indústria Cultural
- Cultura ou culturas: uma contribuição antropológica
- Diversidade Cultural Brasileira
- Cultura: criação ou apropriação?
• Trabalho, Produção e Classes Sociais
- O processo de trabalho e a desigualdade social
- Globalização
• Poder, Política e Ideologia
- Ideologia
- Formação do Estado Moderno
• Direito, Cidadania e Movimentos Sociais
- Movimentos Sociais
111
- Movimentos Agrários no Brasil
- Movimento Estudantil
Processo de Socialização e as Instituições Sociais
A socialização, ou seja, a inserção/construção/transmissão de
valores, normas e regras capazes de desenvolver a vida em sociedades constituem-
se no processo que possibilita a compreensão das diferentes formas de organização
social. A vida em sociedade exige que seus membros conheçam e internalizem as
expectativas de comportamentos estabelecidos pelos valores, normas e regras
presentes nela. Isso se dá fundamentalmente através das instituições sociais, as
quais estão sempre vinculadas às situações econômicas, políticas e culturais das
sociedades situadas no tempo e no espaço.
Cultura e Indústria Cultural
É importante problematizar para o aluno de Ensino Médio o conceito
de cultura e suas derivações, para que ele perceba que não existem culturas
superiores ou inferiores, mas temos grupos que são diferentes e que tem uma
apropriação distinta de mesmos aspectos de constituição de vida como a família, o
trabalho, o lazer, a religião, etc. Assim, poderão questionar que a dominação cultural
de algumas sociedades “naturalmente” impõe sobre outras, não é apenas nessa
instância, mas que ela parte de outro foco, muito mais econômico do que cultural, ou
seja, bastante diversificada.
Trabalho, Produção e Classes Sociais
Cabe a educação escolar, através da apropriação do conhecimento
sistematizado, garantir ao aluno de Ensino médio a compreensão crítica das
mudanças ocorridas no processo histórico brasileiro, a partir do binômio trabalho-
emprego, problematizando que o emprego passa pela precarização e não pela
estabilidade, ampliando o quadro de exclusão. Buscando-se, então, a partir daí,
entender como se tem organizado e estruturado tanto a esfera formal quanto a
informal do trabalho, na realidade dos alunos.
Poder, Política e Ideologia
112
É importante que o aluno do Ensino Médio reflita e compreenda a
problematização a respeito de constituição de poder,pois, este não se constitui por si
só, mas possuem uma estratégia, um discurso e uma forma para se legitimar.
Constituindo portanto, em sua forma de efetivação, embutida a ideologia que e
manifesta a partir de práticas políticas.
Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais
Na análise da questão dos direitos, deve-se considerar que esses
foram sendo inscritos nas leis, lentamente, ou foram conquistados pela pressão dos
que não tinham direitos, sejam civis,políticos ou sociais que definem a cidadania, ou
seja, a possibilidade de sermos indivíduos atuantes com direitos e deveres. Sendo
que,os direitos só se tornam plenos, elementos da cidadania, se forem exercidos no
cotidiano das ações das pessoas.
Por isso, a vinculação dessa temática com os movimentos sociais.
Estes têm sua existência vinculada à criação de novos direitos ou no sentido de
fazer valer os que já estão inscritos na lei.
10.4.4 Metodologia
As Diretrizes Curriculares sugerem que a disciplina seja iniciada, a
título de introdução, com uma breve contextualização da construção histórica da
Sociologia e, das teorias sociológicas fundamentais, as quais devem ser
constantemente retomadas, numa perspectiva crítica, no sentido de fundamentar
teoricamente os conteúdos específicos.
No ensino de Sociologia é fundamental a utilização de múltiplos
instrumentos metodológicos, os quais devem adequar-se aos objetivos pretendidos.
Aprender a pensar sobre a sociedade em que vivemos e, a agir nas
diversas instâncias sociais, implica antes de tudo numa atitude ativa e participativa.
O ensino da Sociologia pressupõe metodologias que coloquem o aluno como sujeito
do seu aprendizado, não importa que o encaminhamento seja a leitura, o debate, a
pesquisa de campo ou, a análise de filmes, imagens ou charges, mas importa que o
aluno esteja constantemente provocado a relacionar a teoria com o vivido, a rever
conhecimentos e a reconstruir coletivamente novos saberes.
Trabalhamos com uma abordagem comunitária, enfocando um
discurso oral, escrito através de pesquisas, diálogos, debates, compreensão e
113
interpretação de textos, musicas, usando recessos disponíveis com livros, textos,
DVD, CD, filmes e atividades em grupos.
10.4.5 Avaliação
O processo de avaliação específico do ensino da Sociologia, deve
perpassar todas as atividades relacionadas à disciplina, ser pensada e elaborada de
forma transparente e coletiva, ou seja, seus critérios devem ser discutidos por todos
os envolvidos pela disciplina. A apreensão de alguns conceitos básicos da ciência
articulados com a prática social, a capacidade de argumentação fundamentada
teoricamente, a clareza e coerência na exposição das idéias, seja no texto oral ou
escrito, são alguns critérios possíveis de serem classificados no decorrer do ano
letivo.
A apreensão de alguns conceitos básicos da ciência articulados com
a prática social, a capacidade argumentação fundamentada teoricamente, a clareza
e coerência na exposição das idéias, sejam no texto oral ou escrito, são alguns
critérios possíveis de serem verificados no decorrer do ano letivo.
A mudança de olhar para os problemas sociais assim como a
iniciativa e a autonomia para tomar atitudes diferenciadas e criativas que rompam
com a acomodação e o senso comum, são dados que informarão aos professores, o
alcance e a importância de seu trabalho no cotidiano de seus alunos.
As formas de avaliação em Sociologia acompanham as práticas de
ensino e de aprendizagem da disciplina.
Reflexão crítica nos debates, que acompanham os textos ou filmes,
participação nas pesquisas de campo, ou produção de textos, devem demonstrar a
capacidade de articulação entre teoria e prática. Podem ser de diferentes desde que
se tenha como perspectiva ao selecioná-las, a clareza dos objetivos que se pretende
atingir, no sentido da apreensão, compreensão e reflexão dos conteúdos pelo aluno.
Por fim, não só o aluno, mas também professores e a instituição
escolar devem constantemente se auto-avaliarem em suas dimensões práticas e
discursivas e, principalmente em seus princípios políticos com a qualidade e
democracia.
10.4.6 Referências Bibliográficas
ARNS, Dom Paulo. Brasil nunca mais. Petrópolis: Vozes, 1985.
114
BRANDÃO, C. R. O que é educação. São Paulo: Brasiliense, 1982.
CHAUI, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 1998.
_____, Sociologia. São Paulo: Brasiliense, 1980.
FOUCAULT, M. Vigiar e punir: nascimento da prisão; trd. Ligia M.Ponde Vassalo.
Petrópolis: Vozes, 1983.
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1980.
HOBSBAWN, E. A era dos extremos. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
PARANÁ. Diretrizes curriculares de sociologia para o ensino médio. Curitiba:
SEED.
_______. Livro didático público. Curitiba: SEED.
10.5 Disciplina de Filosofia – Ensino Médio
10.5.1 Apresentação Geral da Disciplina
A filosofia caracteriza-se pôr ser busca incessante do sentido último
das coisas, um saber universal, tendo como finalidade o aprender através da
investigação o significado da existência humana em seus diferentes aspectos:
religioso, artístico, político, buscando o conhecimento da ação humana, da formação
dos princípios do saber e do agir, das mudanças da forma do real ou dos seres.
A Diretriz Curricular de Filosofia foi construída tendo como referência
à história da Filosofia e seu ensino.
Constituída como pensamento há mais de 2600 anos, a história da
Filosofia traz consigo o problema de seu ensino. Esse problema já estava presente
no embate entre o pensamento de Platão e as teses dos sofistas.
A preocupação maior com a demarcação de metodologias para o
ensino de Filosofia, assunto bastante debatido na história da disciplina, é garantir
que os métodos de ensino não lhe deturpem o conteúdo. A idéia de que em certos
conteúdos filosóficos não existem verdades absolutas e definitivas, é tese
freqüentemente defendida por filósofos, se, levada para o ensino, será inevitável o
estranhamento que a ausência de conclusões provocará nos estudantes. Essa é
uma característica da Filosofia que, como lição preliminar a qualquer conteúdo
filosófico, deve ser muito bem compreendido.
Isso não significa que a Filosofia seja um conhecimento cujo trabalho
termine tão logo a Ciência encontre resposta eficaz para um determinado problema.
115
Embora tratem dos mesmos problemas, a abordagem filosófica é diferente. A
Filosofia se ocupa de questões cujas respostas estão longe de se obter pela Ciência.
A Filosofia como um componente curricular do Ensino Médio, ao
mesmo tempo em que vem ao encontro da cidadania, apresenta-se, porém, como
um desafio, pois a satisfação dessa necessidade e a oferta de um ensino de
qualidade só são possíveis se forem estabelecidas condições adequadas para sua
presença como disciplina, implicando a garantia de recursos materiais e humanos,
levando o aluno a questionar seus conceitos e categorias de pensamento. O
educando auxiliado pela Filosofia deve buscar: sentido, razões e finalidades da sua
vida social. Para tanto, deve exercitar a capacidade de questionamento, superação
da visão fragmentada de mundo, articulando ordenadamente seu pensamento a fim
de buscar compreensão para a sua realidade.
Esta diretriz de Filosofia faz a opção pelo trabalho com conteúdos
estruturantes tomados como conhecimentos basilares, que se estruturam ao longo
da história da Filosofia e de seu ensino, em épocas, contextos e sociedades
diferentes, e que, tendo em vista o estudante do Ensino Médio, ganham especial
sentido e significado político,social e educacional.
Dada a amplitude da Filosofia com seus conteúdos, sua história,
seus filósofos e a, ainda limitada, oferta de aulas na matriz curricular, fazem-se
necessários recortes – conteúdos estruturantes, sem que, entretanto, se cogite
esgotar seus conhecimentos.
10.5.2 Objetivos Gerais
• Ser trabalhados na perspectivas dos estudantes;
• Propiciar o entendimento das estruturas lógicas e
argumentativas, o cuidado com a precisão dos enunciados e
com o encadeamento e clareza da idéias e a busca da
superação do caráter fragmentário do conhecimento;
• Pensar filosoficamente para, acima de tudo, conseguir construir
espaços de problematização compartilhados com os alunos, a
fim de articular os problemas da vida atual com as respostas e
formulações da história da Filosofia e com a elaboração de
conceitos;
116
• Ter uma especificidade que se concretiza na relação do aluno
com os problemas suscitados;
• Assegurar ao estudante a experiência do “específico” da
atividade filosófica;
• Ensinar a pensar filosoficamente, a organizar perguntas num
problema filosófico, a ler e escrever filosoficamente; a investigar
e dialogar filosoficamente.a avaliar filosoficamente, a criar saídas
filosóficas para o problema investigado;
• Buscar soluções nos textos filosóficos por meio da investigação,
enfim no trabalho à criação de conceitos.
10.5.3 Conteúdos e Justificativas
Recortes de textos mais profundos que nortearão professor e alunos
durante o ano letivo.
Os conteúdos estruturantes Mitologia e Filosofia, Teoria do
conhecimento. Ética e filosofia da ciência visam a busca de pela ciência, na historia,
na arte, na literatura, entre outras possibilidade, apoio para analisar o problema,
estudando, entendendo-o na complexidade da sociedade contemporânea.
• Mito e Filosofia:
- Mito e Filosofia
- O Deserto do Real
- Ironia e Maiêutica
0 Teoria do Conhecimento
- O problema do Conhecimento
- Filosofia e Método
- Perspectivas do Conhecimento
• Ética
- A Virtude em Aristóteles e Sêneca
- Amizade
- Liberdade
- Liberdade em Sartre
0 Filosofia Política
- Em busca da essência do político
117
- A política em Maquiavel
- Política e violência
- A democracia em questão
0 Filosofia da Ciência
- O progresso da Ciência
- Pensar a Ciência
- Bioética
• Estética
- Pensar a beleza
- A universalidade do gosto
- Necessidade ou fim da Arte?
- O cinema e uma nova percepção
Conteúdos Estruturantes
Conteúdos estruturantes são conhecimentos que se constituíram
historicamente, em contextos e sociedades diferentes, e que não dêem ser
entendidos como isolados entre si, sem comunicação. Eles são dimensões da
realidade que dialogam continuamente entre si, com as ciências, com a arte, com a
história, enfim, com as demais disciplinas e que neste momento ganham sentido e
significado político, social e educacional, voltado para o aluno do Ensino Médio.
Mito e Filosofia:
A compreensão histórica de como surgiu o pensamento racional,
conceitual entre os gregos foi decisiva no desenvolvimento da cultura da civilização
ocidental. Entender a conquista da autonomia da racionalidade diante do mito marca
o advento de uma etapa fundamental do pensamento e do desenvolvimento de todas
as concepções cientificas produzidas ao longo da história.
O conhecimento de como isso se deu e quais foram às condições
que permitiram a relação do pensamento mítico com o pensamento racional elucida
uma das questões fundamentais para a compreensão das grandes linhas de força
que dominam todas as nossas tradições culturais.
Teoria do Conhecimento:
118
Além de evidenciar para o aluno os limites do conhecimento, a teoria
do conhecimento possibilita-lhe perceber fatores históricos e temporais que influíram
na sua elaboração e assim retomar problemáticas já pensadas na perspectiva de
novas soluções relativas há seu tempo.
Ética:
Deve-se explicitar para o aluno do Ensino Médio, conceitos sobre a
Ética a partir da busca dos fundamentos da ação humana e dos valores que
permeiam as relações intersubjetivas, chamando a atenção do aluno para os novos
desafios da reflexão ética na vida moderna, quando enfrentamos, por exemplo, a
contradição entre projeto de construção de sociedades livres e democráticas e
crescimento dos fundamentalismos religiosos e do pragmatismo político que visa a
reordenação dos espaços privados e públicos.
Filosofia Política:
A Filosofia Política busca discutir as relações de poder e
compreender os mecanismos que estruturam e legitimam os diversos sistemas
políticos. No Ensino Médio, a Filosofia Política tem por objetivo problematizar
conceitos como o de cidadania, democracia, soberania, justiça, igualdade e
liberdade, dentre outros, de modo que se atenda ao dispositivo da LDB preparando o
aluno para uma ação política efetiva.
Filosofia da Ciência:
Este conteúdo específico da Filosofia nos mostra que o
conhecimento científico é provisório, jamais acabado ou definitivo, sempre tributário
de fundamentos ideológicos, religiosos, econômicos políticos e históricos.
No contexto do Ensino Médio, portanto, importa estudar a Filosofia
da Ciência na perspectiva do conhecimento científico, tendo em mente o progresso
da Ciência e a Bioética que se encontra mais próxima do aluno.
Estética:
Aos estudantes do Ensino Médio, a Estética possibilita-lhes
compreender a apreensão da realidade pela sensibilidade, perceber que o
conhecimento não é apenas resultado da atividade intelectual, mas também da
119
imaginação, da intuição e da fruição, que contribuem para a constituição de sujeitos
críticos e criativos.
10.5.4 Metodologia
A Filosofia deve muito ao caráter cognitivo pois se desenvolve por
etapas. Por isso, o trabalho com os conteúdos estruturantes da Filosofia e seus
conteúdos específicos se dará em quatro momentos: a sensibilização (filmes,
músicas, atividades literárias, etc), levando o aluno a se interessar e o despertar pelo
problema, a problematização (apresentar os conceitos sem tirar de foco a realidade,
o presente do aluno), a investigação (fazer textos filosóficos escolhidos,
fragmentados: Platão, Santo Agostinho, Maquiavel, Kant, Rosseau, etc) e a criação e
a recriação de conceitos, construindo conhecimentos através dos fragmentos.
O ensino de Filosofia deve estar na perspectiva de quem dialoga
com a vida, por isso é importante que na busca de resolução do problema haja
preocupação também com uma análise da atualidade, com uma abordagem
contemporânea que remeta o aluno a sua própria realidade. O texto filosófico que
ajudou os filósofos a entender e analisar filosoficamente o problema em questão
será trazido para o presente com o objetivo de fazer entender o que ocorre hoje e
como podemos, a partir da Filosofia, entender os problemas de nossa sociedade.
10.5.5 Avaliação
Ao avaliar, o professor deve ter profundo respeito pelas posições do
aluno, mesmo que não concorde com elas, pois o que está em jogo é a capacidade
dele de argumentar e de identificar os limites dessas posições. O que deve ser
levado em consideração é a atividade com conceitos, a capacidade de construir e
tomar posições, de detectar os princípios e interesses subjacentes aos temas e
discursos.
É relevante avaliar a capacidade do aluno de Ensino Médio de
trabalhar e criar conceitos: qual conceito trabalhou e criou; qual discurso tinha antes
e qual discurso tem após o estudo da Filosofia. A avaliação de Filosofia tem início já
com a sensibilização, coletando o que o aluno pensava antes e o que pensa após o
estudo. Com isso é possível entender a avaliação como um processo que se dá no
processo e não como um momento separado,visto em si mesmo.
120
A partir desses pressupostos, a avaliação de filosofia, se valerão dos
mais diversos vídeos, textos, atividades investigativas, etc...
10.5.6 Referências Bibliográficas
CHAUI, Marilena. Filosofando. São Paulo: Ática, 1998.
PARANÁ. Diretriz curricular de filosofia para o ensino médio: versão preliminar.
Curitiba: SEED, Julho – 2006.
_______. Livro didático público. Curitiba: SEED.
REALE, G.; ANTISERI, D. História da filosofia: patrística e escolástica. São Paulo:
Paulus, 2003.
10.6 Disciplina de Língua Portuguesa e Literatura – Ensino Médio
10.6.1 Apresentação Geral da Disciplina
A concepção de Língua como prática que se efetiva nas diferentes
instâncias, acorda-se que o objeto de estudo da disciplina é a Língua e o Conteúdo
Estruturante de Língua Portuguesa e Literatura é o discurso enquanto prática social
(leitura, escrita e oralidade). Considere-se, ainda, a perspectiva do multiletramento
nas práticas a serem adotadas nesta disciplina, tendo em vista o papel de suporte
para todo o conhecimento exercido pela língua materna.
Sendo assim, a ação pedagógica referente à língua precisa pautar-
se na interlocução, em atividades planejadas que possibilitem ao aluno não só a
leitura e a expressão oral ou escrita, mas, também, refletir sobre o uso que faz da
linguagem nos diferentes contextos e situações. O ensino de Língua Portuguesa,
portanto, torna-se a âncora de outras disciplinas, pois melhora a competência
comunicativa do educando, ampliando seu domínio de uso das linguagens verbais e
não verbais.
10.6.2 Objetivos Gerais
• Dominar a Língua com estreita relação, com possibilidades de
plena participação social, pois é por meio dela que o homem se
comunica, tem acesso à informação, expressa e defende pontos
de vista, partilha ou constrói visões de mundo, produz
conhecimento e saberes lingüísticos necessários para o
exercício da cidadania, bem como ser capaz de interpretar
121
diferentes textos e produzir textos eficazes nas mais variadas
situações;
• Ler e compreender as diferentes linguagens: oral e escrita,
concebendo a gramática como um momento de reflexão sobre a
linguagem, abrindo espaço para os alunos serem operadores
textuais. E a literatura como potencializadora de uma prática
diferenciada com os conteúdos estruturantes elencados
(oralidade, leitura e escrita) constituindo um forte influxo capaz
de fazer aprimorar o pensamento, trazendo sabor ao saber;
• Expressar-se em diferentes maneiras e situações, usando a
linguagem adequada a cada ambiente;
• Conhecer e respeitar as variedades lingüísticas do português
falado;
• Saber distinguir e compreender o que dizem diferentes gêneros
de texto;
• Entender que a leitura pode ser uma fonte de informação, de
prazer e de conhecimento;
• Ser capaz de identificar os pontos mais relevantes de um texto,
organizar notas (produção de textos) sobre este texto, fazer
resumos, índices, esquemas, análises literária e lingüística;
• Identificar e analisar criticamente os usos da língua (gramática
normativa) enquanto instrumento de divulgação de valores e
conhecimentos específicos para a formação do cidadão.
10.6.3 Conteúdos
Na abordagem dos conteúdos de todas as séries o professor levará
em consideração os conhecimentos anteriores dos alunos em relação ao que se
pretende ensinar, considerando o nível de complexidade de cada conteúdo, em
função das possibilidades de compreensão do educando nos diferentes momentos
do seu processo de aprendizagem.
a) Oralidade:
122
São atividades sistemáticas de fala, escuta e reflexão sobre a
língua que devem acontecer no interior de atividades significativas
tais como:
- Textos literários: Canção e textos dramáticos.
- Textos de imprensa: Notícia, entrevista radiofônica e televisiva,
debate e depoimento.
- Texto de divulgação científica: Exposição, debate, relato de
experiência científica.
- Textos da ordem do relatar: Histórias em família, experiências
vividas, diários, testemunhos, autobiografia, notícia curta, etc.
- Textos argumentativos: Exposição e debate.
- Textos instrucionais ou prescritivos: Instruções, regras em
geral, receitas, normas.
a.1 Conteúdos decorrentes da produção oral em função da
reflexão e do uso: a prática da análise lingüística na
oralidade:
- materialidade fônica dos textos poéticos;
- reconhecimento das diferentes possibilidades de uso
da língua;
- recursos lingüísticos próprios da oralidade;
- as variedades lingüísticas e a adequação da
linguagem ao contexto de uso: diferentes registros,
grau de formalidade em relação à fala e à escrita;
- aspectos formais e estruturais do texto.
B) Leitura:
São atividades sistemáticas de leitura superficial e profunda de
textos dos mais variados gêneros (curtos e longos) que devem
acontecer no interior de atividades significativas, tais como:
- Textos literários: Canção, textos dramáticos, romance, crônica,
conto, poema, contos de fada e fábula;
- Textos lúdicos: Adivinhas, parlendas, quadrinhas, cantigas;
- Textos de narrativa gráfico-visual: Histórias em quadrinho, tiras
e Cartum;
123
- Textos de imprensa: Notícia, entrevista, textos informativos e
de opinião, classificados, anúncios, folhetos, entre outros;
- Textos midiáticos: Textos publicitários, chats, e-mails,
mensagens de telefone;
- Texto de divulgação científica: Verbetes de dicionário e
enciclopédia, relatos de experiência científica;
- Textos da ordem do relatar: Histórias em família, experiências
vividas, diários, testemunhos, autobiografias, etc.
- Textos da ordem da correspondência: Cartas familiares,
correspondências comerciais, bilhetes, convites;
- Textos argumentativos: Textos de opinião, editoriais;
- Textos instrucionais ou prescritivos: Instruções, regras em
geral, receitas, normas, leis e estatutos.
b.1. Conteúdos decorrentes da leitura em função da reflexão e
do uso: a prática da análise lingüística
• Organização do plano textual: conteúdos veiculados,
possíveis interlocutores, assunto, fonte, papéis sociais
representados, intencionalidade e valor estético;
• Diferentes vozes presentes no texto;
• Reconhecimento e importância dos elementos
coesivos e marcadores de discurso para a progressão
textual, encadeamento das idéias e para a coerência
do texto, incluindo o estudo, a análise e a importância
contextual de conteúdos gramaticais na organização
do texto.
b.1.1 A importância e função das conjunções no
conjunto do texto e seus efeitos de sentido:
• Expressividade dos nomes e função
referencial no texto (substantivos, adjetivos,
advérbios) e efeitos de sentido;
• O uso do artigo como recurso referencial e
expressivo em função da intencionalidade
do conteúdo textual;
124
• Papel sintático e estilístico dos pronomes na
organização, retomada e seqüenciação do
texto;
• Valor sintático e estilístico dos tempos
verbais em função dos propósitos do texto,
estilo composicional e natureza do gênero
discursivo;
• Relações semânticas que as preposições e
os numerais estabelecem no texto;
• A pontuação como recurso sintático e
estilístico em função dos efeitos de sentido,
entonação e ritmo, intenção, significação e
objetivos do texto.
c) Produção escrita:
São atividades sistemáticas de produção de textos dos mais
variados gêneros que devem acontecer no interior de atividades
significativas, tais como:
- Textos literários: Canções, textos dramáticos, poemas, textos
narrativos, etc.;
- Textos de narrativa gráfico-visual: Histórias em quadrinho;
- Textos de imprensa: Notícias, entrevistas, textos informativos
e de opinião, classificados, anúncios, folhetos, entre outros;
- Textos midiáticos: Textos publicitários, chats, e-mails,
mensagens de telefone;
- Texto de divulgação científica: Relatos de experiências
científicas.
c.1 Conteúdos decorrentes da escrita em função da
reflexão e do uso: a prática da análise lingüística.
As questões gramaticais na produção textual serão
trabalhadas de acordo com as necessidades dos
alunos, para que estes consigam melhorar sua
capacidade comunicativa e interagir com o outro
125
eficientemente e de todas as formas possíveis dentro de
uma sociedade letrada.
No entanto, alguns conteúdos serão privilegiados na
prática da escrita, visto que, são importantes para a boa
construção de qualquer gênero textual.
São conteúdos relacionados à norma padrão em função
do aprimoramento das praticas discursivas, tendo em
vista o uso e o principio da regularidade: concordância
verbal e nominal, regência verbal e nominal,
acentuação, crase, ortografia, pontuação, tempos
verbais, elementos de coesão e coerência na
constituição textual, incluindo os conteúdos
relacionados aos aspectos semânticos e léxicos:
sinônimos, antônimos, polissemia, nominalizações,
heteronímia.
d) Literatura:
Uma nova perspectiva de trabalho com o texto literário seria o que
poderíamos chamar de perspectiva rizomática: o rizoma é uma
raiz subterrânea que se prolonga horizontalmente (ex: gengibre).
O rizoma sugere um movimento que leva à libertação do
pensamento em relação à linha do tempo. Um movimento mais
preocupado em fazer mapas de leituras do que enfeixá-las em
gavetas imobilizadas na história.
O professor estimulará as conexões entre um ponto e outro, a
serem realizadas pelos alunos, e estabelecerá, ele mesmo, suas
conexões a partir dos textos apresentados pelos alunos,
produzidos por eles ou não. Ao trabalhar com os textos
selecionados por ele mesmo, o professor estimulará as relações
dos textos escolhidos com o contexto presente.
No entanto, além das leituras e discussões de obras literárias de
autores nacionais e internacionais das mais variadas épocas, já
que desejamos desenvolver o pensamento crítico e a
sensibilidade estética dos alunos, trabalharemos também as
classes literárias, no Ensino Médio, bem como a literatura afro-
126
brasileira e africana, pois nosso colégio tem por objetivo a
formação completa do cidadão.
d.1 Conteúdo de literatura no ensino médio:
• Literatura: arte pela arte ;
• Estilos de época ;
• Tipos de gêneros ;
• Trovadorismo ;
• Humanismo ;
• Gil Vicente ;
• Classicismo ;
• Camões Lírico ;
• Literatura formativa e informativa no Brasil Colônia ;
• Barroco ;
• Gregório de Matos ;
• Arcadismo ;
• Bocage ;
• Gonzaga ;
• Romantismo;
• Almeida Garret;
• Camilo Castelo Branco;
• Gonçalves Dias;
• Álvares de Azevedo;
• Castro Alves;
• Manuel Antônio de Almeida;
• José de Alencar;
• Realismo-naturalismo;
• Machado de Assis;
• Raul Pompéia;
• Aluísio de Azevedo;
• Parnasianismo;
• Alberto de Oliveira;
127
• Raimundo Correia;
• Olavo Bilac;
• Simbolismo;
• Cruz e Souza;
• Alphonsus de Guimaraens;
• A vanguarda Européia ;
• O pré-modernismo ;
• A semana de arte moderna ;
• Modernismo no Brasil: 1ª fase ;
• Modernismo no Brasil: 2ª fase ;
• Modernismo no Brasil: 3ª fase ;
• Tendências de literatura brasileira contemporânea ;
• Modernismo em Portugal ;
10.6.4 Metodologia
A disciplina de Língua Portuguesa e Literatura deve ser orientada por
práticas de oralidade, leitura e escrita, vivenciando experiências com a língua em
uso, concretizadas em atividades de leitura, produção de textos e reflexões com e
sobre a língua, norteada por uma concepção teórica que dê a língua em permanente
constituição na interação entre sujeitos histórica e socialmente situados.
A Língua Portuguesa/Literatura pressupõe metodologias e
estratégias ativas e diversificadas, compreendendo trabalhos individuais e coletivos,
atividades expositivas do professor e do aluno. Empregando recursos audiovisuais, a
utilização do laboratório de informática, como complemento do trabalho, pesquisas
na biblioteca, leitura extraclasse (práticas com leitura oral e análise de textos),
seminários, exercícios de fixação, aula de recuperação paralela e avaliações através
da oralidade e desenvolvimento de projetos. Esta proposta deverá propor uma
abertura do campo das práticas de ensino, assim convocam os professores à ação
contínua de escritura e reescritura de textos, não limitando as práticas docentes.
10.6.4.1 A Prática da Oralidade
Tanto no Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio, as
possibilidades de trabalho com a oralidade são ricas e apontam diferentes caminhos:
128
0 Apresentação de temas variados: histórias de família, da
comunidade, um filme, um livro, etc...
1 Depoimentos sobre situações significativas vivenciadas pelo
aluno ou pessoas do seu convívio;
2 Debates, seminários, júri – simulados e outras atividades que
possibilitem o desenvolvimento da argumentação;
3 Transmissão de informações;
4 Troca de opiniões;
5 Contação de histórias;
6 Declaração de poemas;
7 Representação teatral;
8 Relatos de experiências;
9 Confronto e comparação entre a fala e a escrita, de modo a
constatar suas similaridades e diferenças;
10 Além disso, pode-se analisar a linguagem em uso:
11 Em programas televisivos, como jornais, novelas, propagandas;
12 Em programas radiofônicos;
13 No discurso do poder em suas diferentes instancias;
14 No discurso publico;
15 No discurso privado, enfim, nas mais diversas realizações do
discurso oral.
No que concerne à literatura oral, valoriza-se a potencia dos textos
literários como Artes, os quais produzem oportunidade de considerar seus estatutos,
suas dimensões estéticas e suas forças políticas particulares.
A comparação entre as estratégias da oralidade e as escrita compõe
a tarefa de ensinar os alunos a se sentirem bem para expressarem suas idéias com
segurança e fluência.
A pratica da oralidade no ensino deve oferecer condições ao aluno
de falar com fluência em situações formais, adequar a linguagem conforme as
circunstancias (interlocutores, assunto, informação), aproveitar os imensos recursos
expressivos da língua e, principalmente, praticar e aprender a convivência
democrática, tanto pelo livre direito, à expressão quanto pelo reconhecimento do
mesmo direito ao outro (FARACO, 1988).
129
Nestas Diretrizes, propõe-se que duas questões sejam enfatizadas:
embora a oralidade e a escrita da língua apresentem similaridade e mutuas
influencias, tem também diferenças a serem analisadas. Em geral, a fala é
espontânea, a interação se dá face a face e é completada com recursos
extralingüísticos. Por sua, vez a escrita é planejada, elaborada e tem predominância
de frases mais complexas e subordinadas (KOCH, 1995).
Saber ouvir com atenção e respeito os diferentes interlocutores é
fundamental. Se não houver ouvinte, a interação não acontece. É preciso
desenvolver a sensibilidade de saber ouvir, o que favorece, inclusive, a convivência
social.
10.6.4.2 A Prática da Leitura
A leitura não pode ocorrer somente a partir dos livros didáticos. O
professor deve propor uma variedade de textos, porem, a fim de desenvolver a
subjetividade do aluno, deve considerar, também, a preferência e a opinião dele ao
seleciona-los. Nesse processo, a escola não pode deixar de lado as linguagens não-
verbais. A leitura de imagens, como fotos, cartazes, propagandas, imagens digitais,
figuras que povoam com intensidade crescente nosso universo cotidiano, deve
contemplar o multiletramento mencionado na fundamentação teórica destas
Diretrizes.
Nesta pratica o professor deve desvelar com atividades de leitura
critica, que possibilitem aos alunos a analisar criticamente todos os recursos
empregados pelos textos midiáticos.
Outro aspecto fundamental a ser considerado nas estratégias de
leitura é possibilitar ao aluno “percepção e reconhecimento – mesmo que
inconsciente – dos elementos de linguagem que o texto manipula”. (LAJOLO 2001).
Para essa pratica devemos levar em consideração as diferentes
leituras de mundo, experiências de vida, diferentes leituras, mas também o dialogo
dos estudantes com o texto e não o texto, dirigido pelo professor.
Assim, Yunes (1995) tece a leitura que contemple:
0 Memória: ato de ler, quando pede a atitude responsiva do leitor, suscita suas memórias, que guardam seus sonhos, suas opiniões, sua visão de mundo;
1 Intersubjetividade: o ato de leitura é interação não apenas do leitor com o texto, mas com as vozes presentes nos textos, marcas do uso que os falantes
130
fazem da língua, discursos eu atravessam os textos e os leitores;
2 Interpretação: a leitura acontece no vazio. O encontro de subjetividades e memórias resulta na interpretação. As perguntas de interpretação de textos, que tradicionalmente dirigidos aos alunos, buscam desvendar um possível mistério do texto e esquecem do mistério do leitor;
3 Fruição: o ato de ler não se esgota ao final de leitura e das sensações. A leitura permanece. E nisso o prazer que ela proporciona difere do prazer que se esgota rapidamente;
4 Intertextualidade: o ato de ler envolve respostas a muitos textos, em diferentes linguagens, que antes do ato de leitura permeiam o mundo e criam uma rede de referencias, que antes do ato de leitura permeiam o mundo e criam uma rede de referencias e recriações: palavras, sons, cores, imagens, versos, ritmos, títulos, gestos, vozes, etc. Portanto no ato de ler, a memória recupera intertextualidade.
10.6.4.3 A Prática da Escrita
A pratica da escrita requer ter em mente que tanto o professor
quanto o aluno necessitam, primeiramente, planejar o que será produzido, em
seguida escrever a primeira versão sobre a proposta apresentada e, então, revisar,
reestruturar, reescrever o texto. Se for preciso, tais atividades devem ser retomadas,
analisadas, e avaliadas durante esse trabalho. É bom lembrar que essas etapas são
interdependentes e intercomplementares.
O refazer textual pode ocorrer de forma individual ou em grupo,
considerando a intenção e as circunstancias da produção e não mera “higienização”
do texto do aluno, para atender apenas aos recursos exigidos pela gramática. O
refazer textual deve ser, portanto, atividade fundamentada na adequação do texto às
exigências circunstanciais de sua produção.
Quando há uma proposta de produção de escrita, é necessário saber
quem será o leitor do texto, quem será o seu destinatário. Tal consideração é
aspecto muito importante nestas Diretrizes.
Para dar oportunidade de socializar a experiência da produção
textual e o ato de compartilha-la, recomenda-se que os textos dos alunos sejam
afixados no mural da escola, por meio de rodízios, coletâneas de textos, publicações
em jornais da escola ou outros.
131
Quanto aos gêneros previstos para a pratica de texto, podem ser
trabalhados:
- Relatos (historias de vida);
- Bilhetes, cartas, cartazes, avisos (testos programáticos);
- Poemas, contos e crônicas (textos literários);
- Notícias, editoriais, cartas ao leitor e entrevistas (textos de
imprensa);
- Relatórios, resumos de artigo e verbetes de enciclopédia (textos
de divulgação cientifica);
É desejável que as atividades com a escrita se realizem de modo
interlocutivo, que elas possam relacionar o dizer escrito as circunstâncias de sua
produção. Isso implica o produtor do texto assumir-se, conforme propõe GERALDI
(1991) e, dessa forma. Ter o que dizer; razão para dizer; como dizer; interlocutores
para quem dizer.
A função do professor de Língua Portuguesa e Literatura é ajudar
seus alunos a ampliar seu domínio de uso das linguagens verbais e não – verbais
pelo contato direto com textos variados gêneros, orais ou escritos.
É necessário que a inclusão da diversidade textual possa relacionar
os gêneros com as atividades sociais em que eles se constituem. O fato de a língua
ser o meio e o suporte de outros conhecimentos torna o professor de língua
Portuguesa agente de alavancamento das relações inter multidisciplinares.
10.6.4.4 A Prática da Linguística
Dentro de uma analise lingüística, pretende-se formar usuários da
língua, que exercitem a linguagem de forma consistente e flexível, pela fala, escrita e
leitura, não privilegiado apenas uma única forma de análise dos fenômenos
lingüísticos, para atender a esse objetivo.
Assim, faz-se necessário deter-se um pouco nas estruturas da
língua, gramática, para sistemá-la; Possenti (1999), apresenta os três tipos básicos
mais ligados às questões pedagógicas:
0 A Gramática Normativa: requer o domínio de regras e está
presente nos compêndios gramaticais e em muitos livros
didáticos.
132
1 A Gramática Descritiva: não se atem unicamente as
modalidades escrita padrão, mas à descrição das variantes
lingüísticos a partir do seu uso, esta se manifesta na oralidade.
2 A Gramática Internalizada: é o conjunto de regras dominado
pelo falante tanto em nível fonéticos como no semântico,
possibilitando entendimento entre os falantes de uma mesma
língua.
Assim, um texto se faz a partir de elementos como organização,
unidade, coerência, coesão, clareza, dentre os outros, portanto o alunos precisa
ampliar sua capacidade discursiva em atividades de uso da língua, de maneira a
compreender outras exigências de adequação da linguagem: argumentação,
situacionalidade, intertextualidade, informatividade, referenciarão, concordância,
regência, formalidade e informalidade. Então cabe ao professor planejar e
desenvolver atividade que possibilitem aos alunos a reflexão sobre o seu próprio
texto: atividade de revisão, de reestruturação ou refacção do texto, análise coletivo
de um texto selecionado – e sobre outros textos, de diversos gêneros que circundam
no contexto escolar e extra-escolar, fazendo, portanto, que o aluno veja que a escola
é o espaço do erro, onde ele pode e deve errar para que, a partir dessa consciência,
sob uma dinâmicas de tentativas, acertos, inferências, comparações, deduções,
construindo o aprendizado do fato lingüístico, levando em conta o erro e a duvida
como elementos constitutivos desse processo.
10.6.4.5 A Prática da Literatura
10.6.4.5.1 literatura no ensino fundamental
No Ensino Fundamental as aulas de literatura não devem ser
meramente a escolha de uma pratica utilitária de leitura ou servir de pretexto para
outras questões de ensino, que não a leitura como instituição autônoma, auto-
referencial.
É fundamental que o professor tenha claro o que pretende com o
ensino da literatura, qual a concepção de literatura que quer privilegiar e que tipo de
leitor quer formar. Mais que um leitor critico espera-se formar um leitor capaz de
sentir e de expressar o que sentiu com condições de reconhecer um envolvimento
de subjetividades que se expressam pela tríade obra/leitor, por meio de uma
133
interação que está presente no ato de ler. Aquele que lê amplia seu universo, mas
também o universo da obra a partir da sua experiência cultural.
É imprescindível pensar estratégias que sirvam para despertar o
interesse pela leitura entre as crianças e adolescentes.
10.6.4.5.2 literatura no ensino médio
O professor deverá ser continuo leitor e capaz de selecionar os
textos com os quais trabalhará. Terá como critério não a linearidade da historiografia
nem a adaptabilidade do texto ou tema à linguagem do texto ou tema à linguagem
dos alunos, porque isso subestimaria suas capacidades cognitivas.
Também deixará de levar em conta a facilidade do texto e levara aos
estudantes propostas que ampliem relações de leitura conforme a metáfora do
rizoma. Estimulara associações entre um ponto e outro e estabelecera suas
conexões a partir dos textos apresentados pelos alunos, da autoria deles ou não.
Assim sendo, o professor instigara relações entre eles e o contexto
presente. Terá sempre em vista o presente da leitura e as múltiplas possibilidades de
construção do significado a partir desse instante que carrega em si alguma magia.
Há quem diga que ler um texto é escrevê-lo, que a sua escritura se concretiza no
instante da leitura. Quando o professor remontar ao contexto de produção da obra –
não confundir com sua historiografia linear –, será para questionar os critérios de
verdade históricos que dogmatizam e empobrecem a analise literária.
O professor não ficará preso à linha do tempo da historiografia, que é
apenas um dos métodos de entrada no texto literário, talvez, mais antigo que hoje
convive com outros mais interessantes, tais como os estudos filosóficos e
sociológicos que enriquecem a análise literária, a estética da recepção, a lingüística
textual, a analise do discurso, a psicanálise, entre outros tantos.
Pensadas dessa maneira, embora tenham um curso planejado pelo
professor, as aulas de literatura estão à mudança súbita de rumo, atendendo às
reações dos alunos, de modo a incorporar suas idéias e as relações textuais por eles
estabelecidas.
Para tanto, as Diretrizes não indicam, não selecionam obras ou
épocas a serem trabalhadas, contudo, respeitam o planejamento a ser construído
pelos professores, na escola. As aulas de Literatura requerem, de acordo com essa
concepção, que o repertorio de leitura do professor esteja em continua ampliação.
134
Então, ao selecionar os textos literários para apresentar aos alunos,
o professor terá oportunidade de relaciona-los por meio das combinações suscitadas
por seu percurso de leitura. A Literatura será um elemento fixo na composição com
outros elementos moveis que o professor determinará por si e pelas necessidades
que perceber na interação dos alunos com os textos literários.
O trabalho com a Literatura potencializa uma prática diferenciada
com a oralidade, a leitura e a escrita e constitui forte influxo capaz de fazer aprimorar
o pensamento trazendo sabor ao saber.
10.6.5 Avaliação
A avaliação constitui uma das etapas do processo ensino e
aprendizagem para realizar diagnósticos relativos ao desenvolvimento e ao
desempenho dos alunos e professor na prática lingüística, portanto deve detectar os
avanços e as dificuldades dos alunos na apropriação do conhecimento,
considerando os três eixos do ensino de Língua Portuguesa: oralidade, leitura e
escrita.
O processo avaliativo será, então, coerente com os objetivos
propostos e com os encaminhamentos metodológicos. Será uma avaliação
formativa, na sua condição de contínua e diagnóstica e o professor exercera a
função de mediador da aprendizagem valorizando a interação.
Na oralidade a avaliação será em função da adequação do
discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações, num debate, seminário, troca
informal de idéias, entrevistas, contação de histórias e de suas próprias falas, mais
ou menos formais, tendo em vista o resultado esperado.
Na leitura levar em consideração a compreensão do texto lido, o
sentido construído pelo texto, sua reflexão e sua resposta ao texto, observando as
diferenças de leituras de mundo e repertório de experiências dos alunos.
Quanto à escrita a avaliação deverá determinar a adequação do
texto escrito e as circunstâncias de sua produção e o resultado dessa ação. Será
também avaliado o aspecto textual e gramatical.
10.6.6 Referências Bibliográficas
ABAURRE, Maria Luiza; PONTARA, Marcela Nogueira; FADEL, Tatiana. Português:
língua e literatura
135
AMARAL, Emília; LEITE, Mauro Ferreira do; BARBOSA, Ricardo Silva; MOREIRA,
Severino Antonio. Português: novas palavras: literatura, gramática, redação.
FARACO, Carlos Alberto. Português: língua e cultura
FERREIRA, Mauro. Entre palavras: edição renovada.
PARANÁ. Currículo do Paraná. Curitiba: SEED.
_______. Diretrizes curriculares de língua portuguesa para o ensino
fundamental e médio: fase preliminar. Curitiba: SEED.
_______. Língua portuguesa: ensino médio. Curitiba: SEED.
www.neteducacao.com.br
10.7 Disciplina de Arte – Ensino Fundamental e Médio
10.7.1 Apresentação Geral da Disciplina
Na educação o ensino da arte amplia o repertorio cultural do aluno a
partir dos conhecimentos estéticos, artísticos e contextualizados, aproximando-o do
universo cultural da humanidade nas suas diversas representações.
Para tanto, é necessário, no processo de ensino aprendizagem. o
desenvolvimento de uma práxis de ensino de Arte, como a articulação entre a
aspecto teórico e metodológico proposto para essa disciplina. Nessa proposta
pretende-se que os alunos possam criar formas singulares de pensamentos,
aprender e expandir suas potencialidades criativas.
A partir das concepções da Arte e de seu ensino, estas diretrizes
consideram alguns campos conceituais que contribuem para as reflexões a respeito
do objeto de estudo dessa disciplina.
O conhecimento estético está relacionado à apreensão do objeto
artístico em seus aspectos sensíveis e cognitivos. O pensamento, a sensibilidade e a
percepção articulam-se numa organização que expressa esses pensamentos e
sentimentos, sob a forma de representações artísticas como, por exemplo, palavras
na poesia, sons melódicos na música; expressões corporais na dança, no teatro;
cores, linhas e formas nas artes visuais.
O conhecimento artístico está relacionado com o fazer e com o
processo criativo. Considera desde o imaginário, a elaboração e a formulação do
objeto artístico até o contato com o público. Durante esse processo, as formas
resultantes das sínteses emocionais e cognitivas expressão saberes específicos a
136
partir da experiênciação com materiais, com técnicas e com os elementos básicos
constitutivos das Artes Visuais, da Dança, da Música e do Teatro.
O conhecimento contextualizado envolve o contexto histórico
(político, econômico e sócio-cultural) dos objetos artísticos e contribui para a
compreensão de seus conteúdos explícitos e implícitos, possibilitando um
aprofundamento na investigação desse objeto.
Norteada pelo conjunto desses campos conceituais, a construção do
conhecimento em arte se efetiva na inter-relação de saberes que se concretizam na
experiência estética por meio da percepção, da análise, da criação/produção e da
contextualização histórica, apesar de suas especificidades, esses campos
conceituais são interdependentes e articulados entre si, abrangem todos os aspectos
do objeto de estudo.
Para o Ensino Fundamental as formas de relação da arte com a
sociedade serão tratadas numa dimensão ampliada, enfatizando a associação da
arte com a sociedade serão tratadas numa dimensão ampliada, enfatizando a
associação da arte com a cultura e da arte com a linguagem. Dessa forma, o aluno
da educação básica terá acesso ao conhecimento presente nessas diferentes formas
de relação da arte com a sociedade, e acordo com a proximidade das mesmas com
o seu universo.
10.7.2 Objetivos Gerais
Possibilitar ao aluno a percepção e a compreensão do saber estético
e a construção de novos saberes artísticos por meio da alfabetização estética, da
compreensão dos elementos formais, intelectuais e vivenciais, por meio de uma
relação entre o fazer e a leitura destes e dos diversos fazeres, inseridos no tempo e
no espaço.
Experimentar e conhecer materiais, instrumentos e procedimentos
artísticos diversos em arte (artes visuais, danças, musica, teatro) de modo que os
utilize nos trabalhos pessoais identificando-os e interpretando-os na apreciação e
contextualização cultural de modo a utilizá-los na leitura do dia a dia.
10.7.3 Conteúdos
A disciplina de Arte no Ensino Fundamental contempla as linguagens
das artes visuais, da dança, da música e a do teatro e os conteúdos estruturais
selecionados por essa disciplina vem constituir a base para a prática pedagógica.
137
Esses conteúdos serão desenvolvidos visando atender todos os alunos, levando-se
em conta sua limitações e necessidades de encaminhamento especiais.
Elementos básicos das artes visuais:
0 Imagem: representações simbólicas de uma idéia percebida de
forma sensorial.
a) forma e configuração visível do conteúdo, delimitação do
espaço visual:
- suporte: tamanho, espaço, materiais;
- espacialidade: leitura de imagens bidimensionais e
tridimensionais, compreendendo ponto, linha, figura/fundo
e simetria;
- texturas: próprias e produzidas;
- movimento: ritmo e equilíbrio.
b) luz: radiação magnética que provoca uma sensação visual.
- sombra: intensidade;
- cor: pigmentos (teoria da cor);
- composição; figurativa e abstrata.
• Produções/manifestações artísticas das artes visuais:
- Imagens Bidimensionais (desenhos, pinturas, propaganda
visual, murais, cartazes, gravuras, mosaicos, texturas
composições, caricaturas, design, colagens, poesias, leitura
e releitura de obras artísticas, etc.).
- Imagens Tridimensionais (maquetes, dobraduras, esculturas,
etc.)
• Dança:
1. Elementos básicos da linguagem da dança e Produções de
manifestações artísticas da dança:
- Movimento: ação corporal articulada no tempo e no
espaço.
- A dança como manifestação cultural;
- Dança folclórica.
- Composições coreográficas;
138
- Improvisações coreográficas.
a. Música:
a) Elementos básicos da linguagem da Música e produções
artísticas:
- Som;
- Ritmo;
- Melodia;
- Harmonia;
- Instrumentos musicais (analise de diferentes instrumentos
musicais);
- Audição de diferentes estilos musicais;
- Canto: músicas folclóricas e populares;
• Teatro:
1. Elementos básicos da linguagem do teatro: Personagem.
Organização dramática a partir de:
- Expressões gestuais; mímica, jogos dramáticos,
fantoches, músicas, poesia;
- Temas folclóricos (lendas brasileiras).
• Apreciação Artística:
- Arte rupestre, arte indígena, arte africana, e arte
paranaense;
- Arte na consolidação da sociedade brasileira;
- Arte moderna.
Áreas
Conteúdos EstruturantesElementos Formais Composição Movimentos e
PeríodosConteúdos Específicos
139
Artes Visuais
Ponto
Linha
Superfície
Textura
Volume
Luz
Cor
Figurativa
Abstrata
Figura/fundo
Bidimensional/tridime
nsional
Semelhanças
Contrastes
Ritmo visual
Gêneros
Técnicas
Arte Pré-histórica
Arte no Egito Antigo
Arte Grego-Romana
Arte Pré-Colombiana
nas Américas
Arte Ocidental
Arte Africana
Arte Medieval
Renascimento
Barroco
Neoclassicismo
Romantismo
Realismo
Impressionismo
Expressionismo
Fauvismo
Cubismo
Abstracionismo
Dadaísmo
Surrealismo
Op- Art
Pop- Art
Teatro pobre
Teatro do oprimido
Musical serial
Musica eletrônica
Rap, funk, techo
Musica minimalista
Arte engajada
Hip hop
Dança moderna
Música
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Harmonia
Intervalo melódico
Intervalo harmônico
Tonal
Modal
Gêneros
Técnicas
Improvisação
Teatro
Personagem:
Expressões
Corporais, vocais,
gestuais e faciais.
Ação
Espaço cênico
Representação
Sonoplastia/iluminçã
o/ce-
nografia/figurino/cara
cte-
rização/maquiagem/a
dereços
Jogos teatrais
Roteiro
Enredo
Gêneros
Técnicas
140
Vanguardas artísticas
Arte brasileira
Arte paranaense
Industria cultural
Dança
Movimento corporal
Tempo
Espaço
Ponto de apoio
Salto e queda
Rotação
Formação
Deslocamento
Sonoplastia
Coreografia
Gêneros
Técnicas
10.7.4 Metodologia
A abordagem dos conteúdos (conhecimentos) não deve ser feita
somente com aulas teóricas e sim estar contido no sentir e perceber e no trabalho
artístico, pois o conhecimento em arte se efetiva somente quando os três elementos
são trabalhados.
Cabe ao professor possibilitar aos alunos o acesso às obras de arte
para que os mesmos possam familiarizar-se com as diversas formas de produção da
arte. Este eixo também envolve a leitura dos objetos da natureza e da cultura em
uma dimensão estética.
A pratica artística (trabalho criador) é a expressão privilegiada do
aluno, é o momento do exercício da imaginação e da criação. A arte não pode ser
aprendida como forma abstrata, o processo de produção do aluno acontece quando
ele interioriza e se familiariza com os processos artísticas r humaniza os sentidos. A
partir desses encaminhamentos metodológicos, o aluno organizará conceitos
considerados essenciais para que possa gradualmente entender as produções
artísticas no tempo e no espaço, percebendo-se sujeito de sua realidade humano-
social numa percepção exigente, critica e criativa.
Nas Artes Visuais, o professor explorará as visualidades em formato
bidimensionais, tridimensionais e virtuais, podendo trabalhar as características
especificas contidas na estrutura, na cor, nas formas e na disposição desses
elementos no espaço.
Em dança, o principal elemento básico a ser estudado é o
movimento.
141
Na Linguagem Musical, há que se priorizar no tratamento da
linguagem a simples percepção e memorização dos sons percebidos no cotidiano, a
escuta consciente e as distribuições dos sons numa estrutura musical.
Na linguagem Teatral será explorado na aprendizagem, o
conhecimento por meio do ato de dramatizar.
Os saberes específicos em arte, das diferentes linguagens artísticas,
objetivam viabilizar a integração deste ás manifestações e produções artístico-
culturais, entendendo os alunos como sujeitos que constroem e são construídos
historicamente.
10.7.5 Avaliação
A avaliação na disciplina de Arte proposta pela diretriz curricular é
diagnóstica e processual.
A avaliação em arte deverá levar em conta as relações estabelecidas
pelo aluno entre os conhecimentos em arte e a sua realidade, evidenciada tanto no
processo, quanto na produção individual e coletiva desenvolvidas a partir desses
saberes. Deve ser compreendida como elemento integrador entre a aprendizagem e
o ensino. A sistematização da avaliação se dará na observação e registro dos
caminhos percorridos pelo aluno em seu processo de aprendizagem, acompanhando
os avanços e dificuldades percebidos em suas criações/produções.
A avaliação do aproveitamento escolar incidirá sobre o desempenho
do aluno em várias situações de aprendizagem, utilizando instrumentos
diversificados e em varias oportunidades deve ser um processo continuo,
envolvendo não apenas os conhecimentos adquiridos, mas também como
instrumento de reflexão das ações das partes envolvidas.
10.7.6 Referências Bibliográficas
PARANÁ. Diretrizes curriculares: arte. Curitiba: SEED.
_______. Livro público didático do ensino médio: arte. Curitiba: SEED.
10.8 Disciplina de Ciências – Ensino Fundamental
142
10.8.1 Apresentação Geral da Disciplina
Desde que o homem começou a se interessar pelos fenômenos à as
volta e aprender com eles, a ciência já estava presente, embora não apresentasse o
caráter sistematizador do conhecimento.
Buscando sempre satisfazer suas necessidades cotidianas, em um
determinado período de sua evolução, a partir das observações que fazia da
natureza, aperfeiçoou técnicas fabricou instrumentos, aprendeu a armazenar o
excesso de suas produções, etc. Assim, aprendeu a formular teorias, crenças e
valores.
Durante toda a história, processos importantes marcou o
pensamento da humanidade e em conseqüência, a ciência.
Marcas que tanto foram positivas como negativas, uma vez que o
desenvolvimento tecnológico movido pelos avanços da ciência ou vice-versa
determina e é determinado por relações de poder implícitas.
Resultado de uma construção humana coletiva, o conhecimento
científico, tem suas aplicações, é falível, intencional e está diretamente relacionado
com o avanço da tecnologia e com as relações sociais e está, portanto em
permanente transformação.
Dessa forma não existem neutralidade e objetividade absolutas e as
afirmações científicas precisam ser vistas como provisórias e nunca aceitas como
completas ou definitivas.
Quando analisamos a educação e o currículo de Ciências, em cada
momento histórico, percebemos que o seu desenvolvimento seguiu uma trajetória de
acordo com os interesses políticos, econômicos e sociais de cada período,
determinando assim várias mudanças de foco do processo de ensino e de
aprendizagem.
Diante de todo contexto histórico, um programa de Ciências precisa
contemplar uma abordagem crítica e histórica dos conteúdos, priorizando os
conhecimentos científicos químicos, físicos e biológicos no estudo dos fenômenos
naturais, levando em conta as implicações da relação entre a ciência, a tecnologia e
a sociedade.
O processo de ensino e de aprendizagem de Ciências, deve então a
partir dessa concepção, valorizar a dúvida, a contradição, a diversidade e a
divergência, o questionamento das certezas e incertezas.
143
Superar o tratamento curricular dos conteúdos por eles mesmos,
questionar a natureza do conhecimento científico e ir além do ensino de uma
ideologia da Ciência que supervaloriza métodos e técnicas é, sobretudo priorizar a
função social da Ciência, é permitir o acesso ao conhecimento necessário para
embasar decisões conscientes e autônomas, frente às produções científicas, típicas
da cidadania que se deseja a todos.
10.8.2 Objetivos Gerais
O processo de ensino e aprendizagem de Ciências deverá fornecer
subsídios ao aluno para que ele seja capaz de:
0 Reconhecer que a Ciência não é um conjunto de conhecimentos
definitivamente estabelecidos, mas que se modificam ao longo
do tempo e que são construídos pela cooperação dos membros
de toda uma comunidade de pesquisadores;
1 Compreender os conceitos científicos básicos de modo que
possa entender melhor os fenômenos, sobretudo aqueles
relacionados ao cotidiano e acompanhar as descobertas
científicas divulgadas pelos meios de comunicação, avaliando os
aspectos éticos dessas descobertas;
2 Entender a natureza como um todo dinâmico, sendo o ser
humano parte integrante e agente transformador do mundo em
que vive e onde se relaciona de maneira essencial com os
demais seres vivos e outros componentes do ambiente;
3 Perceber as relações existentes entre o conhecimento científico,
a tecnologia e a sociedade, no mundo de hoje e em sua
evolução histórica, podendo assim posicionar-se de maneira
crítica, responsável, construtiva e ética frente às produções
tecnológicas, distinguindo usos corretos e necessários daqueles
prejudiciais ao equilíbrio da natureza e do homem;
4 Utilizar conceitos científicos básicos para formular questões,
diagnosticar e propor soluções para problemas da realidade
social;
5 Colocar em prática conceitos e procedimentos desenvolvidos no
aprendizado escolar, agindo como sujeito transformador da
144
sociedade onde vive, seja através da suas próprias atitudes ou
da cobrança perante as autoridades governamentais;
6 Conhecer o próprio corpo e dele cuidar valorizando e adotando
hábitos saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade
de vida e agindo com responsabilidade em relação à sua saúde
e à saúde coletiva.
10.8.3 Conteúdos
As Diretrizes Curriculares de Ciências para Ensino Fundamental
organiza os vários saberes que constituem essa disciplina em conteúdos
estruturantes: Astronomia, Matéria , Energia, Sistemas Biológicos e Biodiversidade.
Propõe ainda que seja estabelecida uma relação entre os conhecimentos físicos,
químicos e biológicos ao se trabalhar os conteúdos específicos para que haja uma
compreensão das diferenças e inter-relações entre essas ciências de referência que
compõem a área de ciências, durante o processo de ensino e aprendizagem.
De acordo com essas orientações o Currículo de Ciências ficou
assim definido:
5ª Série:
ASTRONOMIA
0 Universo;
1 Sistema Solar;
2 Movimentos celestes;
3 Astros;
4 MATÉRIA
5 Constituição da matéria;
6
7 SISTEMAS BIOLÓGICOS
Níveis de Organização;
ENERGIA
Formas de energia;
Conversão de energia;
Transmissão de energia;
145
BIODIVERSIDADE
Organização dos Seres Vivos
Ecossistemas;
Evolução dos Seres Vivos;
8
6ª Série:
ASTRONOMIA
Astros;
Movimentos terrestres;
Movimentos celestes;
9
10 MATÉRIA
11 Constituição da matéria;
12
13 SISTEMAS BIOLÓGICOS
Célula
Morfologia e fisiologia dos seres vivos
ENERGIA
Formas de energia;
Transmissão de energia;
BIODIVERSIDADE
Origem da vida
Organização dos Seres Vivos
Sistemática
14
15 .
7ª Série:
. ASTRONOMIA
16 Origem e evolução do Universo;
17
18 MATÉRIA
19 Constituição da matéria;
146
20
21 SISTEMAS BIOLÓGICOS
Célula
Morfologia e fisiologia dos seres vivos
ENERGIA
Formas de energia;
BIODIVERSIDADE
Evolução dos Seres Vivos
8ª Série:
ASTRONOMIA
22 Astros
23 Gravitação universal;
24
25 MATÉRIA
26 Propriedades da matéria;
27
28 SISTEMAS BIOLÓGICOS
Morfologia e fisiologia dos seres vivos;
Mecanismos de herança genética;
ENERGIA
Formas de energia;
Conversão de energia;
BIODIVERSIDADE
Interações ecológicas
29
147
Observação: as temáticas de História e Cultura Afro-brasileira e
Africana previstas na Lei 9.394 de 20/12/1996 serão trabalhadas ao longo das quatro
séries do Ensino Fundamental.
10.8.4 Metodologia
As Diretrizes Curriculares de Ciências para o Ensino Fundamental,
propõem uma abordagem de conteúdos de forma crítica e histórica, priorizando a
Ciência como construção humana, sua função social e sua relação com a tecnologia
e a sociedade.
Para que isso se efetive torna-se necessário um encaminhamento
metodológico realizado de maneira que os conhecimentos físicos, químicos e
biológicos uma vez que eles permeiam os diversos fenômenos estudados em todas
as séries finais do Ensino Fundamental, tornando assim mais fácil a sua
compreensão.
Dessa forma o encaminhamento metodológico para o ensino da
disciplina de Ciências não pode ficar restrito a um único método. Algumas
possibilidades de encaminhamentos possíveis são:
• Problematização da realidade;
• Discussão, análise e reflexão da prática social;
• Elaboração de modelos;
• Pesquisa bibliográfica;
• Entrevistas;
• Trabalho de campo;
• Jogos e simulações;
• Visitas a locais e entidades;
• Palestras;
• Debates;
• Seminários;
• Projetos individuais e em grupos;
• Atividades coletivas envolvendo música, desenho, poesia, livros
de literatura, jogos didáticos, dramatizações, história em
quadrinhos, painéis, murais, exposições e feiras, entre outras.
148
Para o desenvolvimento das atividades, poderão ser utilizados:
• Slides;
• fitas VHS;
• DVD’s, CDs;
• CD-ROM’s educativos;
• softweares livres;
• revistas e jornais;
• transparências;
• material de laboratório;
• cartazes;
• livros didáticos e para-didáticos, entre outros.
10.8.5 Avaliação
A avaliação se dará ao longo de processo de ensino e
aprendizagem, de forma sistemática. Os critérios utilizados no processo avaliativo
levarão em consideração os seguintes aspectos:
• O conhecimento que os alunos possuem sobre os conteúdos, a
prática social desses alunos;
• A capacidade do aluno em confrontar seus conhecimentos
prévios com os conteúdos específicos e de relacioná-los no seu
cotidiano;
• O quanto o aluno compreende a necessária relação entre os
conhecimentos físicos, químicos e biológicos trabalhados nos
conhecimentos específicos;
• Em que medida o aluno consegue relacionar aspectos sociais,
políticos, econômicos e éticos envolvidos na relação ciência,
tecnologia e sociedade e que está presente nos conteúdos
específicos;
• A capacidade de o aluno compreender o quanto o conhecimento
científico abordados nos conteúdos específicos se aplica à sua
prática social.
149
10.8.6 Referências Bibliográficas
PARANÁ. Currículo básico para a escola pública do estado do Paraná. Curitiba:
SEED.
_______. Diretrizes curriculares de ciência para o ensino fundamental: versão
preliminar. Curitiba: SEED.
Textos do grupo de estudo:
CUNHA, Ana Maria Oliveira; CICILLINI, Graça Aparecida. Considerações sobre o
ensino de Ciências para a escola fundamental.
TRIVELATO, Silvia L.Frateschi. O ensino de Ciências e as preocupações com as
relações CTS.
10.9 Disciplina de Matemática – Ensino Fundamental e Médio
10.9.1 Apresentação da Disciplina
A história da matemática nos revela que os povos das antigas
civilizações já desenvolviam conhecimentos matemáticos que compõem a
Matemática que se conhece hoje.
No Brasil, ministrava-se um ensino de caráter técnico com objetivo
de preparar os estudantes para as academias militares,
Influenciados pelos acontecimentos políticos que ocorriam na
Europa.
O início da Modernização do ensino da matemática no país
aconteceu num contexto de mudanças que promoviam a expansão da industria
nacional, do desenvolvimento da agricultura, aumento da população nos centros
urbanos.Assim idéias reformadoras do Ensino da Matemática se inseriram nas
discussões pelo movimento da Escola Nova, que propunha um ensino orientado por
uma concepção Empírico-ativista que pressupunha a valorização dos processos de
aprendizagem e o envolvimento dos estudantes em atividades de pesquisa,
atividades lúdicas, resolução de problemas, jogos e experimentos.
Outras tendências, influenciaram o Ensino da Matemática em nosso
país e muitas delas ainda a fundamentam até hoje. Fiorentini (1995) destacou as
tendências: formalista clássica, formalista moderna, tecnicista, construtivista, sócio-
etnocultural, histórico-crítica.
150
Até o final dos anos 1950 prevaleceu a Tendência Formalista
Clássica, onde a aprendizagem era centrada no professor e no seu papel
transmissor e expositor do conteúdo, o ensino era livresco e conteudista e a
aprendizagem era a memorização.
Após 1950 observa-se a tendência Formalista Moderna que valoriza
os desenvolvimentos lógicos estruturais das idéias matemáticas.
Em 1964 oficializou-se a Tendência Pedagógica Tecnicista cujo
objetivo era a preparação do individuo para ser útil e ser sistema, não se centrava no
professor ou estudante, mas nos objetivos instrucionais e nas técnicas de ensino.
A partir das décadas de 1960 e 1970, se estabeleceu a tendência
Construtivista, onde o conhecimento matemático resultava de ações interativas e
reflexivas dos estudantes no ambiente ou atividades pedagógicas. Essa Tendência
dava ênfase ao processo e não ao produto do conhecimento.
Com a ineficiência do Movimento Modernista surgiu a Tendência
sócio-etnocultural que valorizou aspectos sócio-culturais, a relação professor-aluno
era dialógica, privilegiava a troca de conhecimentos entre ambos.
A Tendência Histórico-Critica, concebia a Matemática como saber
vivo, dinâmico, atendendo as necessidades sociais e teóricas. A ação do Professor
era articular o processo de ensino e da aprendizagem.
A Educação Matemática é o campo de estudos que possibilita, ao
professor de Matemática, fundamentar-se teoricamente e metodologicamente para o
exercício docente. É uma área que engloba inúmeros saberes, na qual, apenas, o
conhecimento da Matemática e a experiência de magistério não garantem
competência a qualquer profissional que nela trabalhe.
Nesse contexto, a Educação Matemática configurou-se como campo
de Estudo de modo que os professores encontraram fundamentação teórica
metodológica para direcionar sua prática docente.
Quanto ao objeto de estudo da Educação Matemática, ainda
encontra-se em processo de construção, mas, pode-se dizer que ele está centrado
na prática pedagógica da Matemática, de forma a envolver-se com as relações entre
o ensino, a aprendizagem e o conhecimento matemático.
Pela construção Histórica do objeto matemático é possível identificar
e organizar alguns campos do conhecimento matemáticos que são os conteúdos
estruturantes. A seleção desses conteúdos e a abordagem dos mesmos são pontos
151
que identificam e organizam os campos de estudo de uma disciplina escolar. Esses
conteúdos foram selecionados a partir de uma análise histórica, fundamental para a
compreensão do processo ensino e aprendizagem em Matemática.
Por fim cabe a matemática apresentar ao aluno o conhecimento de
novas informações e instrumentos necessários para que seja possível a ele
continuar aprendendo.
Saber aprender é a condição básica para prosseguir aperfeiçoando-
se ao longo da vida.
10.9.2 Objetivos Gerais
• Desenvolver a Educação Matemática enquanto campo de
investigação e de produção de conhecimento;
• Fazer com que o estudante compreenda e se aproprie da
própria matemática concebida como um conjunto de resultados,
métodos, procedimentos, algorítmos, etc;
• Fazer com que o estudante construa por intermédio do
conhecimento matemático, valores e atitudes de natureza
diversa, visando formação integral do ser humano e,
particularmente, do cidadão, isto é, do homem público;
• Contribuir para que o estudante tenha condições de constatar
regularidades matemáticas, generalizações e apropriações de
linguagem adequadas;
• Ser capaz de criticar questões sociais, questões raciais,
políticas, econômicas e históricas, a partir do conhecimento
matemático;
• Analisar dados estatísticos e relacionados à composição da
população brasileira, por cor, renda e escolaridade no país e no
município.
10.9.3 Conteúdos
A postura metodológica das Diretrizes permite que se fundamente a
prática docente os conteúdos estruturantes. Os conteúdos estruturantes não são
herméticos e de difícil compreensão, tem articulação entre os conhecimentos
152
presentes em cada conteúdo, os conceitos podem ser tratados em diferentes
momentos e, quando possível nas situações de aprendizagem podem ser retomados
e aprofundados.
10.9.3.1 conteúdos estruturantes do ensino fundamental
No ensino fundamental os conteúdos estão organizados de uma
forma didática. O trabalho na sala de aula se dará de modo articulado. Para o Ensino
Fundamental os conteúdos estruturantes e seus desdobramentos são:
Números, Operações e Álgebra:
0 Sistemas de numeração decimal e não decimal;
1 Números naturais e suas representações;
2 Conjuntos numéricos (naturais, racionais, reais, inteiros e
irracionais);
3 As seis operações e suas inversa (adição, subtração,
multiplicação, divisão, potenciação e radiciação);
4 Transformações de números fracionários (na forma de
razão/quociente) em números decimais;
5 Adição, subtração, multiplicação e divisão de frações por meio
de equivalência;
6 Juros e porcentagens nos seus diferentes processos de cálculo
(razão, proporção, frações e decimais);
7 As noções de variável e incógnita e a possibilidade de cálculo a
partir da substituição de letras por valores numéricos;
8 Noções de proporcionalidade: fração, razão, proporção,
semelhança e diferença;
9 Grandezas diretamente e inversamente proporcionais;
10 Equações, inequações e sistemas de equações de 1º e 2º graus;
11 Polinômios e os casos notáveis;
12 Produtos notáveis;
13 Ângulos;
14 Fatoração;
15 Cálculo do número de diagonais de um polígono;
16 Expressões numéricas;
17 Funções Trigonometria no triângulo retângulo.
153
Medidas:
- Organização do sistema métrico decimal e do sistema
monetário;
- Transformações de unidades de medidas de massa,
capacidade, comprimento e tempo;
18 Perímetro, área, volume, unidades correspondentes e
aplicações na resolução de problemas algébricos;
19 Capacidade e volume de suas relações;
- Ângulos e arcos: unidade, fracionamento e cálculo;
- Triângulo retângulo: Relações Métricas e Teorema de Pitágoras;
- Triângulos quaisquer;
- Poliedros regulares e suas relações métricas;
Geometria:
- Elementos de geometria euclidiana e noções de geometria não
euclidiana;
- Classificação e nomenclatura dos sólidos geométricos e figuras
planas;
- Construções e representações no espaço e no plano;
- Planificação de sólidos geométricos;
- Padrões entre bases, faces e arestas de pirâmides e prismas;
- Condições de paralelismo e perpendicularidade;
- Definição e construção do baricentro, ortocentro, incentro e
circuncentro;
- Desenho geométrico com uso da régua e compasso;
- Classificação de poliedros e corpos redondos, polígonos e
círculos;
- Ângulos, polígonos e circunferências;
- Classificação de triângulos;
- Representação cartesiana e confecção de gráficos;
- Estudo de polígonos encontrados a partir de prismas e
pirâmides;
154
- Interpretação geométrica de equações, inequações e sistemas
de equações;
- Representação geométrica dos produtos notáveis;
- Estudo dos poliedros de Platão;
- Construção de Polígonos inscritos em circunferências;
- Círculo e cilindro;
- Noções de geometria espacial.
Tratamento da Informação:
- Coleta, organização e descrição de dados;
- Leitura e interpretação e representação de dados por meio de
tabelas, listas, diagramas, quadros e gráficos;
- Gráficos de barras, colunas, linhas poligonais, setores e de
curvas e histogramas;
- Noções de probabilidade;
- Médias, moda e mediana;
10.9.3.2 conteúdos estruturantes do ensino médio
A postura metodológica das diretrizes permite que se organize um
trabalho escolar que expresse a articulação entre os conteúdos específicos que
pertençam a conteúdos diferentes e que a significações seja reforçadas na
construção de novas relações.
Para o Ensino Médio os conteúdos estruturantes e seus
desdobramentos são:
Números e Álgebra:
- Conjuntos dos números reais e noções de números complexos;
- Matrizes;
- Determinantes;
- Sistemas lineares;
- Polinômios.
Funções:
- Função Afim;
- Função Quadrática;
155
- Função exponencial;
- Função Logarítmica;
- Função Trigonométrica;
- Função Modular;
- Progressão aritmética e progressão Geométrica.
Geometrias:
- Geometria plana;
- Geometria espacial;
- Geometria analítica;
- Noções básicas de geometria não euclidiana.
Tratamento da Informação:
- Análise combinatória;
- Binômio de Newton;
- Probabilidades;
- Estatística;
- Matemática financeira.
10.9.4 Metodologia
Nesta fase de seu desenvolvimento, o jovem está apto a vivenciar
uma estimulante capacidade de movimentação no mundo das idéias. A matemática,
por lidar com processo da abstração humana, assume papel destacado enquanto
experiência do pensar. A clareza, o encantamento das idéias e uma abordagem
artística trazem autoconfiança, organização mental e veneração. A motivação e o
sentido de se estudar cada tópico tem relação direta com fenômenos de interesse
real, e a distribuição dos conteúdos fundamenta-se num estudo antropológico.
A prática pedagógica de matemática encontra-se nas tendências
temáticas e metodológicas, apontamentos para o exercício da prática docente.
Seguem-se considerações sobre as tendências metodológicas como fonte de busca
pela Educação Matemática:
156
0 Resolução de Problemas: a partir da resolução de problemas o
aluno terá oportunidade de aplicar os conhecimentos já
adquiridos em novas situações, buscando várias alternativas;
1 Etnomatemática: permite o exercício da crítica e a análise da
realidade. O aluno é capaz de reconhecer e registrar questões
de relevância social que produz conhecimento, investigação e
seu enfoque relaciona-se com o ambiente do indivíduo;
2 História da Matemática: conhecer a matemática que se encontra
em construção, como exemplo orientador na elaboração de
atividades e situações problemas, resultando em um
aprendizado significativo e não só em exercícios padronizados;
3 Modelagem Matemática: consiste através de situações
diferenciadas transformar os problemas com os problemas
matemáticos, resolve-los e interpreta-los na linguagem do
mundo real;
4 Mídias Tecnológicas: utilizar-se de recursos tecnológicos
ampliando as possibilidades de observação e investigação,
permitindo o confronto entre a prática e a teoria, valorizando a
produção de conhecimentos;
Os conteúdos matemáticos podem transitar por todas as tendências
como fonte de busca para as abordagens metodológicas.
10.9.5 Avaliação
A avaliação deve ser uma orientação para o professor na condução
d sua prática docente, contemplando diversos momentos do processo ensino
aprendizagem, pois devem ser vistos integrados na prática docente e jamais como
instrumentos para reprovar e reter alunos na construção de seus conhecimentos
teóricos e práticos.
A avaliação deve ser tratada como estratégia de ensino e terá
encaminhamentos diversos como: observação e intervenção, revisão de noções e
subjetividade, trabalhos individuais e em grupos, pesquisas, tarefas orientadas.
Também buscar diversos métodos avaliativos, forma escritas e orais e
demonstrativas, incluindo o uso de materiais manipuláveis como computador e
calculadora.
157
10.9.6 Referências Bibliográficas
PARANÁ. Diretrizes curriculares de matemática para o ensino fundamental:
versão preliminar. Curitiba: SEED, 2006.
_______. Diretrizes curriculares de matemática para o ensino médio: versão
preliminar. Curitiba: SEED, 2006.
10.10 Disciplina de Ensino Religioso – Ensino Fundamental
10.10.1 Apresentação Geral da Disciplina
O Histórico da disciplina de Ensino Religioso, pretende apresentar
marcos importantes na constituição deste componente curricular, tendo em vista a
definição de diretrizes curriculares que orientem a sua implementação nas escolas
da rede pública estadual.
O ensino Religioso era, tradicionalmente, o ensino da religião
católica romana, religião oficial do império conforme determinava a constituição
de1824. Após a proclamação da República o ensino passou a ser laico, público,
gratuito e obrigatório,rejeitando, portanto, a hegemonia católica que exercia até o
monopólio do ensino. A partir da Constituição de 1934, o Ensino Religioso passou a
ser como disciplina na escola pública, porem, com matricula facultativa.
Na década de 1960, surgiram debates, retomando a questão da
liberdade religiosa. Nesse contesto, o Ensino Religioso perdeu sua função
catequética, passou a ser intensamente questionado. Porém, as aulas continuavam
a ser ministradas por professores leigos e voluntários. Nessas condições, a
identidade do ensino religioso como disciplina escolar foi muito fragilizada. Na LDB
4024/61, o Ensino Religioso deve ser matricula facultativa, sem ônus para o poder
público. No regime militar foi expresso pela Lei nº 5692/71, cita que “o ensino
religioso de matricula facultativa constituirá disciplina dos horários normais dos
estabelecimentos oficiais de 1º e 2º graus”.
O Ensino Religioso na LDB 9394/96, no artigo 33, adota o principio
de que o Ensino Religioso é parte integrante essencial na formação do ser humano
como pessoa e cidadão, sendo de responsabilidade do Estado a sua educação
pública.
158
O que busca hoje o Ensino Religioso é a inserção dos conteúdos
que tratem da diversidade de manifestações religiosas, dos seus ritos, das suas
paisagens e símbolos sem perder de vista as relações culturais, sociais e políticas
econômicas de que são impregnadas.
Assim, o currículo deve subsidiar os alunos na compreensão de
conceitos básicos no campo religioso e na forma como a sociedade sofre
interferências das tradições religiosas ou mesmo da afirmação ou negação do
sagrado.
10.10.2 Objetivos Gerais
0 Ampliar a abordagem curricular no que se refere à diversidade
religiosa;
1 Resgate do sagrado, busca explicitar a experiência que
perpassa as diferentes culturas expressas tanto nas religiões
mais sedimentares como em outras manifestações mais
recentes;
2 Analisar e compreender o sagrado como cerne da experiência
religiosa do cotidiano que o contextualiza no universo cultural;
3 Ensinar e aperfeiçoar nos os alunos o conjunto de normas que
empregam para desenvolver as faculdades éticas e morais do
educando;
4 Transmitir aos alunos maneiras do indivíduo se comportar
através dos bons hábitos, com responsabilidade que lhe cabem
para que sejam cidadãos conscientes no futuro promovendo a
compreensão, a tolerância, à amizade a e paz entre todos.
10.10.3 Conteúdos Estruturantes
O ensino religioso permitirá que os educandos possam refletir e
entender como os grupos sociais se constituem culturalmente e como se relacionam
com o sagrado. E ainda compreender suas trajetórias, suas manifestações no
espaço escolar, estabelecendo relações entre culturas, espaços e diferenças, para
que no entendimento desses elementos o educando possa elaborar o seu saber,
passando a entender a diversidade de nossa cultura, marcada pela religiosidade.
159
Símbolo:
0 A cultura, de modo geral, se sustenta por meio dos símbolos que
são criações humanas e que possuem a função básica de
comunicar idéias;
1 Os símbolos são parte essencial da vida humana, todo humano
se constitui e se constrói por meio de inúmeras linguagens
simbólicas.
Textos Sagrados:
2 Eles abrangem as comunicações expressas nas pinturas de
corpos, paredes, vitrais, danças e outros. Enfim abordam
diferentes formas de linguagem alem daquelas escritas ou
transmitidas pela forma oral e escrita entre outras;
3 Assim, o que caracteriza um texto como sagrado é o
reconhecimento pelo grupo de que se transmite uma mensagem
vinda do ente sagrado ou ainda favorece uma aproximação
entre os adeptos e o sagrado.
Paisagem Religiosa:
4 Entende-se como paisagem religiosa o lugar ou os espaços
geográficos que remetem as experiências do sagrado. O homem
consagra certos espaços por que necessita viver e conviver, ele
precisa locomover-se num mundo sagrado, que passam a
assumir significados diversos. Transformando-se num lugar
especialmente simbólico, que resulta das crenças existentes
entre tradições religiosas.
5ª Série:
- Ensino religioso na escola pública;
- Orientações legais;
- Objetivos;
- Principais diferenças entre as aulas de religião e o Ensino
Religioso como disciplina escolar;
- Respeito à diversidade religiosa;
160
- Declaração universal dos direitos humanos e constituição
brasileira: respeito à liberdade religiosa;
- Direito de professar a fé e liberdade de opinião e expressão;
- Direito à liberdade de reunião e associação pacíficas;
- Direitos humanos e sua vinculação com o sagrado;
- Lugares Sagrados;
- Lugares na natureza: rios, lagos montanhas, grutas, cachoeiras,
etc.;
- Textos orais e escritos – sagrados;
- Leitura oral e escrita (cantos, narrativas, poemas, orações, etc.);
- Organizações religiosas;
- Fundadores e/ou outros líderes religiosos;
- Estruturas hierárquicas.
6ª Série:
- Universo simbólico religioso;
- Nos ritos;
- Nos mitos;
- No cotidiano;
- Ritos de passagem;
- Mortuários;
- Propiciatórios;
- Festas religiosas;
- Peregrinações, festas familiares, festas nos templos, datas
comemorativas;
- Vida e morte;
- O sentido da vida nas tradições e manifestações religiosas;
- Reencarnação;
- Ressurreição-ação de voltar à vida;
- Além da morte;
- Antecestralidade - vida dos antepassados se tornam presente;
- Outras interpretações.
161
10.10.4 Metodologia
Ao analisar o quadro apresentado faz-se necessário a superação de
modelos lineares e fragmentado de compreensão da realidade e a busca de outros
referenciais que permitem uma análise mais complexa da sociedade. Assim o ensino
de aprendizagem visa a construção e a produção de conhecimento e que, por
conseqüência, se caracteriza pela promoção do debate, da hipótese divergente, da
duvida – real ou metódica – do confronto de idéias de informações discordante e,
também, da exposição competente de conteúdos formalizados.
No âmbito escolar as religiões interessam como objeto de
conhecimento a ser tratado nas aulas de ensino religioso, por meio do estudo das
manifestações religiosas que delas decorem e as constituem. As diferenças culturais
são abordadas, de modo a ampliar a compreensão da diversidade religiosa como
expressão da cultura, construída historicamente, e que, portanto, são marcados por
aspectos econômicos, políticos e sociais.
Por fim destaca-se que os conhecimentos relativos ao sagrado e as
suas manifestações são significativas para todos os alunos durante o processo de
escolarização, por propiciarem subsídios para compreensão de uma das interfaces
da cultura e da constituição da vida em sociedade.
10.10.5 Avaliação
Retomada de algumas lacunas identificadas no processo de
apropriação dos conteúdos pelos alunos, para aquisição de elementos visando
redirecionar os níveis de aprofundamento a serem adotados em relação aos
conteúdos que irá desenvolver posteriormente superando preconceito, de toda forma
de proselitismo e discriminação de qualquer expressão do sagrado.
A disciplina é facultativa, não será necessária a apresentação
denotas para aprovação, porém serão feitos trabalhos e apresentações para
averiguações da participação compromissada para o aprimoramento dos
conhecimentos.
10.10.6 Referências Bibliográficas
162
ASSINTEC.
CUNHA, Antonio Geraldo da. Dicionário etimológico nova fronteira da língua
portuguesa, 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997.
DCE’s
Documentos da SEED.
ELIADE, Mircea. O sagrado e o profano: a essência das religiões. São Paulo:
Martins Fontes, 1992.
REVISTA. As grandes religiões do mundo. São Paulo: Paulínia.
Tratado de História das Religiões. 2ª ed. , São Paulo: Martins Fontes, 1998.
10.11 Disciplina de História – Ensino Fundamental e Médio
10.11.1 Apresentação Geral da Disciplina
A disciplina de História para o Ensino Fundamental e Médio tem
como objetivo e ponto de partida uma reflexão sobre os princípios que determinam a
construção da História como Ciência, bem como sobre os temas, objetivos e
métodos essenciais da concepção tradicional do ensino da disciplina. A consciência
histórica é a constituição do sentido da experiência no tempo, através da narrativa
histórica, significando que o passado é compreendido em relação ao processo de
constituição das experiências sociais, culturais e políticas, no domínio próprio do
conhecimento histórico, esta compreensão passa a ter uma função de orientação
temporal na cultura contemporânea. Buscando assim, analisar as implicações das
opções teórico-metodológicas para o ensino da História na formação e compreensão
dos fatos históricos no cotidiano das atuais civilizações.
Ela abrange fatores econômicos, sociais e políticos com estudos
históricos como: o cotidiano, a visão dos vencidos, a situação da mulher, a
mentalidade dos grupos sociais. Servindo de ponto de partida para que os alunos se
exercitem o senso crítico e desenvolvam uma perspectiva conscientizadora. O aluno
precisa ter conhecimentos adquiridos da história do seu país e da região em que
vive, tornando-se um cidadão crítico construtivo, analisando as relações de trabalho,
cultura e poder dentro da evolução da periodicidade histórica, fazendo uma ponte
com o passado e o presente. Estudar História é adquirir consciência do mundo.
Consciência do que fomos para transformar o que somos.
163
Os conteúdos estruturantes do Ensino Fundamental são: Relações
de trabalho, Relações de poder e Relações culturais e, os do Ensino Médio são:
Relações de trabalho, de poder e culturais.
10.11.2 Objetivos Gerais
• Estudar os processos históricos relativos às ações e às relações
humanas praticadas no tempo, o sentido que os sujeitos deram
às mesmas, tendo ou não consciência dessas ações, no que se
refere ao modo de agir, pensar ou raciocinar, de representar, de
imaginar, de instituir, enfim, de relacionar social, cultural e
politicamente;
• Entender as relações dos seres humanos com os fenômenos
naturais como: condições geográficas, físicas, biológicas de uma
determinada época e local, a partir das ações humanas;
• Compreender que um acontecimento histórico está relacionado
a uma complexidade causal;
• Formar uma consciência histórica dos sujeitos, leva-los a
entender que existem várias explicações e/ou interpretações
para um determinado fato, alguns mais válidos historicamente
do que outros;
• Perceber suas diferenças sociais e culturais, compreendendo
sua sociedade e sua própria história;
• Problematizar situações que levem em conta a diversidade das
práticas culturais dos sujeitos, sem abandonar o conhecimento
histórico;
• Esclarecer que a consciência histórica é inerente à condição
humana em toda sua diversidade das práticas culturais dos
sujeitos, sem abandonar o conhecimento histórico;
• Valorizar os diferentes sujeitos históricos através de investigação
e sistematização de análises sobre o passado, possibilitando
uma reflexão e superação de uma visão limitada dos fatos;
164
• Levar o aluno a levantar hipóteses e a pesquisar, tendo
consciência de que são sujeitos da história, tornando-se críticos
e participativos;
• Propiciar reflexões sobre conceitos específicos da área: tempo,
espaço, cotidiano, cultura, sociedade, civilização, tecnologia,
trabalho, economia, poder e classes sociais;
• Valorizar a democracia como regime político e modo de viver em
que se reconhece e respeita os direitos fundamentais do ser
humano.
10.11.3 Conteúdos
Conteúdos Estruturantes do Ensino Fundamental
5ª. Série:
5 Os Diferentes Sujeitos Suas Culturas Suas Histórias
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos6
7Relações de Trabalho
8Relações de Poder
9Relações Culturais
0
1A experiência humana no tempo.
2Os sujeitos e suas relações com o outro no
tempo
3As culturas locais e cultura comum.
165
6ª. Série:
- A constituição Histórica do Mundo Rural e Urbana e a formação
Da Propriedade em Diferentes Tempos e Espaços
7ª. Série:
- O Mundo do Trabalho e os Movimentos de Resistência
8ª. Série:
- Relações de Dominação e Resistência: a Formação do Estado e
das Instituições
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos0
1Relações de Trabalho
2Relações de Poder
3Relações Culturais
As relações de propriedade.
A constituição histórica do mundo do
campo e do mundo da cidade.
A relações entre o campo e a cidade.
Conflitos e resistências e produção
cultural campo/cidade.
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
4 Relações de Trabalho
5Relações de Poder
Relações Culturais
História das relações da humanidade
com o trabalho.
O trabalho e a vida em sociedade.
O trabalho e as contradições da
modernidade.
Os trabalhadores e as conquistas de
direito.
166
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
10 Relações de Trabalho
11 Relações de Poder
Relações Culturais
A constituição das instituições sociais.
A formação do Estado.
Sujeitos, guerras e revoluções.
Movimentos de contestação no Brasil
0Resistência armada
1Tropicalismo
2Jovem guarda
3Novo sindicalismo
4Movimento estudantil
Movimentos de contestação no Mundo
- Maio de 68 – França
- Movimento negro
- Movimento Hippie
- Movimento Homossexual
- Movimento feminista
- Movimento Punk
- Movimento ambiental10.11.3.1 Conteúdos Estruturantes do Ensino Médio
- Relações de trabalho;
- Relações de poder;
- Relações culturais.
A História é um conhecimento construído socialmente, que tem como
objeto de estudo os processos históricos construídos pelas ações e pelas relações
humanas (atividades, experiências ou trabalhos humanos, entre outros aspectos),
praticadas no tempo. Para isso é necessário fazer uso de um método científico
específico pautado na análise e na interpretação de documentos deixados pelos
sujeitos históricos do passado (fontes, provas ou evidências). São estes elementos
que permitem a compreensão dos processos históricos e possibilitam a construção
de uma narrativa histórica (interpretações e explicações).
Sendo assim, a História pode ser entendida como uma interpretação
dos processos históricos do passado e não só como uma descrição dos fatos, como
acontecia no século XIX.
Estes conteúdos estruturam os dois campos de investigação do
conhecimento histórico de modo que estão presentes em todas as ações humanas e
em todos os períodos históricos, são interligados entre si e permitem uma análise
ampla dessas ações humanas, portanto não sendo trabalhados de forma seriada,
167
mas sim interligados entre si e permitindo a busca do entendimento da totalidade das
ações humanas. A articulação desses conteúdos é possível a partir das categorias
de análise espaço e tempo, as quais permitem a conexão para se compreender
essas reações.
10.11.4 Metodologia
Focalizar o acontecimento, processo ou sujeito que se quer
representar do ponto de vista da historiografia.
Delimitar o tema histórico em um período bem definido demarcando
referências temporais fixas e estabelecer uma separação entre seu início e seu final.
Os professores e alunos definem um espaço ou território de
observação do conteúdo tematizado. O que delimita esta demarcação espaço-
temporal é a historiografia especifica escolhida e os documentos históricos
disponíveis.
Faz-se necessário instituir um sentido a seleção temática realizada,
o qual é dado pela problematização.
Partindo da problemática escolhida, o professor pode selecionar o
conteúdo estruturante, articulando-o com as categorias de análise,espaço e tempo.
Com base na historiografia de referência e nos documentos
históricos disponíveis, a temática é escolhida e a partir desse tema são desdobrados
os conteúdos específicos que fundamentam o problema inicial.
As pesquisas sobre os documentos permitem a criação de conceitos
sobre o passado e o questionamento dos conceitos já construídos, levando o
educando a entender o processo histórico e capacitando-o a fazer uma ponte entre
os diversos períodos da História.
As imagens, livros, jornais, histórias em quadrinhos, fotografias,
pinturas, museus, filmes, músicas, etc. são documentos que podem ser
transformados em materiais didáticos de grande valia na constituição do
conhecimento histórico, podendo ser utilizados de diferentes maneiras em sala de
aula, na elaboração de biografias, confecção de dossiê, representação de danças
folclóricas, exposição de objetos sobre o passado que esteja no alcance do aluno,
com a descrição de cada objeto exposto e o contexto em que os mesmos foram
produzidos e estabelecer relações entre as fontes.
168
Selecionar os temas sempre que possível, pautados em relações
interdisciplinares, articulando conceitos e metodologias entre diversas áreas do
conhecimento.
10.11.5 Avaliação
A avaliação proposta por este documento tem como objetivo superar
a avaliação classificatória.
O professor deve acompanhar o processo de ensino aprendizagem,
percebendo o quanto cada educando vem se desenvolvendo no conhecimento
histórico dos fatos.
A avaliação será diagnóstica, contínua e somativa.
O aluno será avaliado considerado seu desenvolvimento de suas
atividades diárias.
A avaliação do Ensino de História deve conter três aspectos
importantes: a apropriação de conceitos históricos; aprendizado dos conteúdos
gerais e específicos. Esses três aspectos são entendidos como complementares e
indissociáveis. Para tanto o professor deve se utilizar diferentes atividades como:
leitura, interpretação e análise de textos historiográficos, mapas, documentos
históricos, produção de narrativas históricas, pesquisas bibliográficas, sistematização
de conceitos históricos, apresentação de seminários, etc.
10.11.6 Referências Bibliográficas
Uso do livro didático, apostilas, revistas, jornais, vídeos, etc.
Livros complementares:
A. E. COSTA, Luiz César Amad.
ARRUDA, José Jobson.
COTRIM, Gilberto. História e consciência do Brasil. São Paulo: Saraiva, 1997.
_______. História e consciência do mundo. São Paulo: Saraiva, 1997.
FERRO, Marc
MARIA, Luiza.
MELLO, Leonel Itaussu
PANAZZO, Silvia e Vaz.
169
PARANÁ. Diretrizes curriculares da educação fundamental da rede de
educação básica do estado do Paraná: ensino fundamental história, Curitiba:
SEED, 2004.
_______. Diretrizes curriculares de história para o ensino fundamental. Curitiba:
SEED.
PEDRO, Antônio. História da civilização ocidental integrada, geral e do Brasil.
1997.
PILETTI, Nelson. História do Brasil. São Paulo: Ática, 1996.
SOUZA, Osvaldo Rodrigues.
10.12 Disciplina de Química – Ensino Médio
10.12.1 Apresentação Geral da Disciplina
Quando se fala em Química, não podemos nos esquecer de todo o
seu desenvolvimento ao longo dos séculos, desde as necessidades das antigas
civilizações, o domínio do fogo, os alquimistas com a realização de experimentos,
até os grandes avanços industriais, alimentícios, tecnológicos.
A Química está relacionada às necessidades básicas dos seres
humanos (alimentação, saúde, vestuário, moradia, lazer, etc.) como também está
presente em todo o processo de desenvolvimento das civilizações, e por isso é uma
disciplina de grande importância no currículo escolar.
O desenvolvimento da Química através das descobertas e de novos
conhecimentos, faz com que a vida no planeta seja transformada e também com que
algumas maneiras de viver sejam modificadas. Isso faz com que o ensino-
aprendizagem nessa disciplina oferte condições para que o aluno possa ampliar as
oportunidades de acesso ao conhecimento científico e com isso aumentar sua
participação social na comunidade refletindo criticamente sobre o período histórico
atual. Reflexão que não pode deixar de lado que, todo conhecimento está em
constante transformação por causa das necessidades humanas.
10.12.2 Objetivos Gerais
A disciplina de Química tem por objetivo:
0 Formar um aluno que se aproprie dos conhecimentos químicos
através da construção/reconstrução dos significados dos
170
conceitos científicos para que assim ele seja capaz de refletir
criticamente sobre o período histórico atual de modo que esses
conhecimentos possibilitem o entendimento do mundo e a sua
interação com ele.
10.12.3 Conteúdos
Matéria e sua Natureza:
- Estrutura da Matéria: histórico; partículas atômicas; estrutura
atômica; distribuição eletrônica; tabela periódica;
- Substâncias: classificação. Misturas (soluções) e métodos de
separação;
- Fenômenos Químicos e Físicos (Termoquímica e Equilíbrio
Químico);
- Ligações Químicas;
- Funções Químicas (reconhecimento);
- Radioatividade (Isótopos);
- Química do Carbono: átomo de Carbono (família, período e
ligação química);
- Estrutura da Matéria: cálculos químicos e tabela periódica
(massa atômica – M.A. e massa molecular – M.M.);
- Substâncias: reações químicas; soluções; fenômenos químicos;
- Funções Químicas: fórmulas químicas e nomenclatura;
- Radioatividade: emissões de partículas; fusão e fissão nuclear;
meia-vida;
- Radioatividade: relações com o cotidiano.
Química Sintética:
0 Estrutura da Matéria: o átomo de Carbono;
1 Química do Carbono: átomo de carbono (família, período e
ligação química);
2 Substâncias: funções orgânicas – oxigenadas e nitrogenadas;
3 Tabela Periódica: haletos orgânicos; localização;
4 Ligações Químicas: ligação química do carbono;
5 Funções Químicas: ácidos carboxílicos e seus derivados;
171
6 Funções Oxigenadas;
7 Polímeros;
8 Funções Nitrogenadas;
9 Isomeria.
Biogeoquímica:
- Soluções;
- Termoquímica;
- Cinética Química;
- Equilíbrio Químico;
- Equilíbrio Químico: Tautomeria.
10.12.4 Metodologia
O processo de ensino-aprendizagem, na disciplina de Química, deve
ter como ponto de partida o conhecimento prévio dos alunos, conhecimento este que
pode ser de concepções alternativas ou de concepções espontâneas. Será a partir
desse conhecimento prévio do aluno que será trabalhado uma concepção científica
(conhecimento científico) que é o saber socialmente construído e sistematizado.
Atividades de experimentação, no laboratório ou dentro da sala de
aula, desenvolvem nos alunos uma reflexão sobre a teoria e a prática, favorecendo a
discussão, a interpretação dos fenômenos químicos e a troca de informações entre
os alunos participantes da aula.
A leitura de textos e a apreciação de filmes no ensino de Química
servem como instrumento de mediação na sala de aula (aluno/aluno e
aluno/professor), levando à novas reflexões e discussões.
10.12.5 Avaliação
O processo de avaliação no ensino de Química será de forma
processual e formativa (conhecimento prévio do aluno para o conhecimento
científico), sendo assim um processo também diagnóstico e de continuidade (dia-a-
dia).
O principal critério de avaliação, em Química, é a formação de
conceitos científicos. Para isso, serão usadas várias formas de expressão dos
alunos como instrumentos de avaliação do processo de ensino-aprendizagem:
172
- leitura e interpretação de textos;
- produção de textos;
- leitura e interpretação da Tabela Periódica;
- pesquisas bibliográficas;
- relatórios de aulas em laboratório;
- apresentação de seminários;
- provas escritas (objetivas e/ou discursivas).
10.12.6 Referências Bibliográficas
COVRE, José Geraldo. Química total. São Paulo: FTD.
PARANÁ. Diretrizes curriculares de química para o ensino médio: versão preliminar.
Curitiba: SEED, Julho de 2006.
_______. Livro didático público: química. Curitiba: SEED.
PEQUIS. Química & sociedade: projeto de ensino de química e sociedade. Nova
Geração.
REIS, Martha. Química integral. São Paulo: FTD.
SARDELLA. Química. Série novo ensino médio. Editora Ática.
10.13 Disciplina de Língua Estrangeira Moderna – Espanhol – Ensino Médio,Inglês –
Ensino Fundamental e Médio
10.13.1 Apresentação Geral da Disciplina
Com a colonização do território brasileiro houve a preocupação do
Estado Português em promover a educação no Brasil, a qual ficou a
responsabilidade dos Jesuítas em aplicá-la para facilitar o processo de dominação e
de promover a expansão do catolicismo. Em 1759, o Marques de Pombal já
implantou o sistema de ensino régio para os estudos de línguas clássicas: o grego e
o latim, com a chegada da família real Dom João VI, cria-se cadeiras de inglês e
francês para atender as demandas dos portos ao comercio.
A partir daí, houve varias línguas que foram implantadas nos
currículos escolares, algumas sendo obrigatórias e outras não, devido a vários
fatores e as grandes transformações do país e do mundo houve a necessidade de
optar por uma Língua capaz de atender todas as classes sociais, após vários
sistemas de governo e reformas no sistema educacional, quando finalmente
173
promulga a (LDB nº 9.394/96) determinou que a oferta obrigatória de pelo menos
uma língua estrangeira moderna no ensino fundamental, a partir da 5º série, algumas
Secretarias de Estado de Educação optou pela Língua Inglesa no currículo, sendo a
língua inglesa a mais falada em todos os paises, pois as outras são atendidas pelo
CELEM.
Com o desenvolvimento da ciência lingüística e o crescente
interesse pela aprendizagem de línguas surge mudanças significativas quanto às
abordagens e os métodos de ensino, onde os lingüistas defendem suas teses.
A língua estrangeira é a interação entre o desenvolvimento e a
aprendizagem, onde todos tenham acesso a novas informações, possibilitando ver e
entender o mundo e de construir novos significados, pois, na medida em que
aproximamos de uma outra língua e de outra cultura, seremos capazes de elaborar
nossa própria identidade.
Portanto, língua e cultura são indissociáveis, dando oportunidade
para que cada cidadão possa ler, escrever, falar e compreender a língua que esteja
aprendendo.
10.13.2 Objetivos Gerais
1 Oportunizar a compreensão e produção de textos variados e
enunciados na língua Estrangeira possibilitando uma melhor
visão de mundo.
2 Propiciar por meio do estudo da Língua Estrangeira, reflexões
sobre a língua materna, diferenças culturais, valores de
cidadania e identidade.
3 Desenvolver uma consciência critica a respeito do papel das
línguas na sociedade;
4 Tornar o aluno capaz de usar a língua estrangeira em situações
de comunicação oral e escrita;
5 Estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;
6 Compreender que o significados são sociais e historicamente
construídos e portanto passiveis de transformação;
7 Conhecer e ser capaz de usar uma língua estrangeira possibilita
ao sujeito perceber-se como integrante da sociedade e
participante ativo do mundo;
174
8 Despertar o interesse dos alunos em conhecer o passado do
Afro-descendente.
10.13.3 Conteúdos
Os conteúdos estruturantes: leitura, oralidade e escrita não devem
ser isoladas e sim trabalhados com que eles se dialoguem e relacionem-se
continuamente com os outros, para que seja significativo, através de textos orais,
escritos, visuais que estimulem a entrar no universo da Língua Estrangeira.
É importante que os textos abordem diversos gênero discursivo e
apresentem diferentes graus de complexidade.
No decorrer do ensino médio trabalharemos de forma mais
aprofundada, conforme as séries, com as práticas de leitura, escrita, fala e
compreensão auditiva, podendo até enfatizar um ou outro, mas dependendo do
contexto social que estivermos inseridos.
Na disciplina de inglês será valorizado o discurso, com o foco na
abordagem critica da leitura, a ênfase do trabalho pedagógico e a interação ativa dos
sujeitos com o discurso, de modo que se torne capazes de comunicar-se em
diferentes formas discursivas.
Os alunos serão levados a ler e a pesquisar sobre a cultura, valores
ideologias e crenças para poder compreender, entender e valorizar os Afro-
descendentes.
Será considerado o principio da continuidade, ou seja, a manutenção
de uma progressão entre as sedes, selecionando textos de acordo com o interesse
dos alunos e faixa etária, considerando as especificidades da língua estrangeira
ofertada.
10.13.4 Metodologia
Trabalharemos com uma abordagem comunicativa abrangente,
enfocando o discurso oral e escrito através de pesquisas, diálogos situacionais,
leitura, compreensão e interpretação de textos, usando para tanto os recursos
disponíveis como livros, textos atuais, CD, fitas, DVD, filmes, jogos e atividades em
grupo.
A metodologia propõe os seguintes princípios:
- levar em consideração a criação de condições para que o aluno
não seja leitor ingênuo, mas que seja critico e reaja ao diversos
175
textos (verbais e não verbais), apresentados para que o mesmo
depare em entenda que por trás deles a um sujeito, uma
historia, uma ideologia e valores particulares e próprios da
comunidade em que está inserido;
- discutir a maneira com que as “diferenças e semelhanças” entre
línguas e culturas são exploradas em sala de aula por meio dos
temas abordados;
- propiciar condições para que o aluno perceba que as formas
lingüísticas não são idênticas, não assumem sempre o mesmo
significado, mas são flexíveis e variam conforme o contexto e a
situação em que a pratica social de uso da língua ocorre;
- buscar conhecer o que se referem ao Afro-descendentes por
meio de pesquisas para um melhor conhecimento dessa
cultura, ideologia e valores.
10.13.5 Avaliação
A avaliação será diagnóstica, contínua, formativa e reflexiva para
que o processo de aprendizagem seja efetivo. As habilidades adquiridas serão
verificadas através de avaliações escritas, orais e pela participação nas atividades
propostas, verificando o progresso do aluno e seu interesse e Portfólios dos alunos.
A avaliação deverá ser construtora do conhecimento por isso o erro
devera ser entendido como integrante da aprendizagem.
10.13.6 Referências Bibliográficas
LEFFA,VILSON J. Metodologia do ensino de línguas. In BOHN, H.I.; VANDRESEN,
P. Tópicos em linguística aplicada: o ensino de línguas estrangeiras. Florianópolis:
Ed da UFSC, 1988. p. 211 – 236.
LIBERATO, WILSON. Compact english book: inglês ensino médio. São Paulo:
FTD, 1988.
SARMENTO, S., MULLER, V. (orgs.). O ensino do inglês como língua
estrangeira: estudo e reflexões. Porto Alegre: APIRS, 2004.
www.portalpositivo.com.br
www.wikipedia.org
176
10.14 Disciplina de Geografia – Ensino Fundamental e Médio
10.14.1 Apresentação Geral da Disciplina
Estudar a Geografia é uma forma de compreender o mundo em que
vivemos. O campo de preocupação em Geografia é o espaço da sociedade humana,
em que homens e mulheres vivem e ao mesmo tempo, produzem modificações que
(re) constroem permanentemente.
Até a década de 1970 a Geografia era ensinada seguindo a
tendência tradicional, sem reflexão a cerca da sociedade, do espaço, dos meios,
enfim, uma disciplina meramente decorativa onde se enumeravam nomes de paises,
capitais e os diversos acidentes geográficos. Isso também se deve ao momento
político em que vivíamos.
No final da década de 1970, descontentes com a situação política,
social e educacional do país, os intelectuais da área iniciaram um movimento de
renovação conhecido como Geografia Critico, adotando o materialismo histórico e
dialético para os estudos geográficos e para o ensino de Geografia. Nesse momento
já era consenso que a Geografia escolar deveria mudar, passando posteriormente
pela reformulação de currículos, discussões sobre eles, sua aprovação e
implementação.
Seguindo esta tendência, em 1990 o estado do Paraná propõe uma ruptura com a
Geografia Tradicional, com a publicação do Currículo Básico para a Escola Pública.
Nesta década, surgem a LDB e os PCNs, batizando as formações curriculares a
nível nacional. Neste contexto, a partir de 2003 começaram a ser construídas as
Diretrizes Curriculares para nortear a pratica a pratica pedagógica dos professores
de Geografia e das demais disciplinas curriculares no Paraná. Assim, nesta diretriz,
assume-se a retomada do trabalho pedagógico por meio de teorias criticas da
educação e da Geografia, sem ortodoxias.
É no espaço geográfico que se realizam as manifestações da
natureza e as atividades humanas. Para nos posicionar inteligentemente diante
desse espaço temos de conhecê-lo bem. Há muito tempo o homem vem
transformando o espaço natural em seu beneficio. Assim, os problemas da Geografia
não dizem respeito apenas aos geógrafos, mas refere-se a todos os cidadãos. Ser
cidadãos na nossa época significa antes de tudo estar integrado criticamente na
177
sociedade, participando ativamente de suas transformações. Para isso, devemos
refletir sobre o nosso mundo, procurando compreender sua organização nas
diferentes escalas, ou seja, do local ao global e vice – versa. A Geografia, por meio
das teorias criticas, é um instrumento indispensável para empreendermos essa
reflexão, que deve ser a base de nossa atuação no mundo.
Assim, para viabilizar a reflexão critica e melhor compreensão dos
conteúdos por parte dos alunos, as DCE propõe os conteúdos estruturantes que
organizam os campos de estudo da disciplina escolar, considerados fundamentais
para a compreensão do objeto de estudo da Geografia, que é o espaço geográfico.
Os conteúdos estruturantes são: dimensão econômica da produção
do/no espaço; geopolítica; dimensão sócio-ambiental; dinâmica cultural e
demográfica, que deverão estar articulados e inter-relacionados, para que o aluno
perceba que os diferentes enfoques, vinculados aos determinantes sociais,
econômicos, políticos e culturais do atual contexto histórico.
10.14.2 Objetivos Gerais
• Ampliar a consciência espacial e o raciocínio geográfico a partir
do aprofundamento das reflexões acerca dos conteúdos
desenvolvidos em sala;
• Formar e fortalecer valores sociais e democráticos, valores de
respeito um ao outro em seus diversos aspectos, sejam eles
culturais, religiosos, políticos socioeconômicos e outros;
• Compreender a organização sócio-espacial e refletir sobre ela a
partir das de análise da Geografia (relações espaço-temporais e
relações sociedade-natureza);
• Formar conceitos geográficos.
10.14.3 Conteúdos
Os conteúdos específicos serão desenvolvidos de acordo com os
conteúdos estruturantes apresentados para a disciplina Geografia, que são: A
Dimensão Econômica da Produção do/no Espaço; Geopolítica; Dimensão Sócio-
ambiental e Dimensão Cultural e Demográfica.
178
Ensino Fundamental
A Dimensão Econômica da Produção do/no Espaço:
Tal conteúdo estruturante tem relação direta com os demais
conteúdos estruturantes, pois ao reproduzir seus meios de subsistência, as
diferentes sociedades transformam o meio e tais processos de transformação
envolvem relações de poder, padrões culturais e tecnológicos, afetando em diversos
níveis o espaço.
A lógica das relações de produção capitalista engloba questões
sócio-ambientais, políticas, econômicas e culturais, que se materializam na
construção do espaço geográfico.
Seguem alguns conteúdos específicos que poderão ser abordados
neste conteúdo estruturante, podendo esta, ser ampliada:
- Os setores de economia;
- Sistemas de circulação de mercadorias, pessoas, capitais
informações;
- Sistemas de produção industrial;
- Agroindústria;
- Globalização;
- Acordos e blocos comerciais;
- Economia e desigualdade social;
- Dependência Tecnológica.
Dimensão Sócio-ambiental:
Neste conteúdo estruturante, propõe-se reflexões sobre a lógica das
relações sociedade-capital-natureza, colocando-se como questões centrais a
produção do espaço geográfico e as necessidades criadas pelas diferentes
sociedades que culminam na exploração de diversos recursos naturais para
satisfaze-las nessa sociedade capitalista e os reflexos desta transformação que se
evidenciam na paisagem.
Dentre os conteúdos propostos, sugere-se:
- As eras geológicas;
- Os movimentos da Terra no Universo e suas influências
(Rotação e Translação);
- As Rochas e Minerais;
- O ambiente urbano e rural;
179
- Movimentos sócio-ambientais;
- Classificação, fenômenos atmosféricos e mudanças climáticas;
- Rios e bacias hidrográficas;
- Sistemas de energia;
- Circulação e poluição atmosférica;
- Desmatamento;
- Chuva ácida;
- Buraco na Camada de Ozônio;
- Efeito Estufa (Aquecimento Global);
- Ocupação de áreas irregulares;
- Desigualdade social e problemas ambientais.
Geopolítica:
Neste conteúdo estruturante aborda-se as relações de poder e
domínio sobre os territórios; as diversas instâncias e instituições, oficiais ou não, que
governam os diferentes territórios, que deverão transitar nas diversas escalas (micro
a macro); o papel do Estado e das forças políticas não estatais (ONGs, narcotráfico,
crime organizado etc.) e as relações de fronteiras orientadas por motivos
econômicos, culturais e sociais.
Assim, propõe-se os seguintes conteúdos específicos, que poderão
ser ampliados:
- Blocos econômicos;
- Formação dos Estados Nacionais;
- Globalização;
- Desigualdade dos países: Norte x Sul;
- Recursos Energéticos;
- Guerra Fria;
- Conflitos Mundiais;
- Políticas Ambientais;
- Órgãos Internacionais;
- Neoliberalismo;
- Biopirataria;
- Meio Ambiente e Desenvolvimento;
- Estado, Nação e Território;
180
- Movimentos Sociais;
- Terrorismo;
- Narcotráfico.
Dinâmica Cultural e Demográfica
Vivemos em um mundo dinâmico, heterogêneo, complexo e
desigual, resultado da mobilidade e do avanço do meio técnico-científico-
informacional que proporciona mais velocidade aos deslocamentos de indivíduos,
capitais, instituições e informações.
Nestes conteúdos estruturantes, deverão ser analisadas as
informações que imprimem marcas nos territórios, produzem e reproduzem
territorialidades e as relações político e econômicas que influenciam nessa dinâmica.
Neste momento, as questões demográficas da constituição do
espaço geográfico são centrais, bem como as constituições regionais, que se
diferenciam em função, dentre outras, das especificidades culturais.
Neste conteúdo estruturante, propõe-se os seguintes conteúdos
específicos:
- O êxodo rural;
- Urbanização e favelização;
- Fatores e tipos de migração e imigração e suas influências no
Espaço Geográfico;
- Histórias das migrações mundiais;
- Estrutura etária;
- Formações e conflito étnico-religiosos e raciais;
- Consumo e consumismo;
- Movimentos sociais;
- Meios de comunicação;
- Estudo dos Gêneros (masculino, feminino, entre outros);
- A identidade nacional e processo de globalização;
Tanto os Conteúdos Estruturantes como os Conteúdos Específicos,
serão trabalhados em todas as séries do Ensino Fundamental, devendo ser
retomados sempre que houver necessidade.
Ensino Médio
181
No Ensino Médio serão trabalhados todos os conteúdos
estruturantes e os conteúdos específicos propostos para o Ensino Fundamental, mas
os conteúdos específicos serão retomados num nível maior de complexidade e
profundidade que no Ensino Fundamental, pois se subentende que os alunos já
tenham um conhecimento prévio, em função das séries já cursadas.
Cultura Afro-Brasileira
As diversas nações africanas que foram trazidas ao Brasil tiveram
papel primordial no desenvolvimento econômico, social e cultural de nossa
sociedade, influenciando na produção e na transformação do espaço geográfico.
Assim, a cultura afro-brasileira será trabalhada em todos os
conteúdos estruturantes, sempre que os conteúdos específicos possibilitarem.
10.14.4 Metodologia
Para desenvolver os conteúdos específicos, propõe-se que sejam
trabalhados de forma crítica e dinâmica, abordando-os a partir do enfoque de cada
Conteúdo Estruturante, possibilitando ao aluno compreender os diversos
desdobramentos que um mesmo conteúdo específico pode sofrer.
Durante o processo o professor deve estar atento para a formação
de conceitos geográficos básicos (região, paisagem, espaço, lugar, território,
sociedade), utilizando para tal, todos os recursos disponíveis (aula de campo,
recursos audiovisuais, cartografia e outros).
Os conhecimentos deverão ser, a partir da 5ª série, aprofundados
gradativamente, pois assim o educando poderá aprimorar sua capacidade de analise
sobre o espaço geográfico e a ação das sociedades, em diversas escalas.
Para uma maior apreensão por parte dos alunos, poderá ser utilizado
diversos recursos, como uso de mapas, construção de maquetes, uso de
documentos, aulas de campo, que estarão mais detalhadas no plano de trabalho da
disciplina.
Neste processo, cabe ao professor, orientar a pesquisa e o
aprendizado de seus alunos, o que pode ser feito através de projetos que busquem
ampliar e estimular o aprendizado.
182
10.14.5 Avaliação
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional determina a
avaliação formativa, que é desenvolvida no processo de ensino-aprendizagem,
devendo ser diagnóstica e contínua, considerando que os alunos possuem ritmos e
processos de aprendizagem diferenciados, apontando assim, as dificuldades,
possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça a todo tempo.
Atualmente valoriza-se a analise e formulação de conceitos
geográficos como: território, lugar, região, paisagem e outros, o que dá uma
dimensão ao ensino de Geografia, pois as analises espaciais são feitas enfocando
tais conceitos e sua construção pelos alunos, ou seja, procurando estimular a
reflexão. Assim, procura-se refletir sobre a realidade, a sociedade e a dinâmica do
espaço que esta sendo analisado, ou seja, ao qual pertence tal realidade.
No processo avaliativo, a avaliação formal e somativa não serão
abandonadas, mas junto a esta serão considerados aspectos que levam à reflexão
critica.
10.14.6 Referências Bibliográficas
CASTELLAR, S. MAESTRO, V. Geografia (5ª a 8ª série). São Paulo: Quinteto
Editorial, 2002.
DIVERSOS. LDP: geografia. Curitiba: SEED, 2006.
PARANÁ. Diretrizes curriculares de geografia: ensino fundamental e médio.
Curitiba: SEED, 2006.
10.15 – Proposta Curricular do Técnico em Administração Subseqüente
10.15.1- Administração da Produção de Materiais
10.15.2 - Apresentação
Nossa sociedade vive um imenso processo de mutação de suas estruturas. O
mercado de trabalho exige uma nova qualificação, onde os profissionais estejam
preparados para enfrentar os desafios do novo milênio, beneficiando não apenas
setores modernos da economia, mas toda a sociedade.
10.15.3 Objetivo:
183
I – promover a transição entre a escola e o mundo do trabalho,capacitando
jovens e adultos com conhecimentos e habilidades gerais e específicas para o
exercício de atividades produtivas;
II – proporcionar a formação de profissionais, aptos a exercerem atividades
específicas no trabalho;
III – qualificar, reprofissionalizar e atualizar jovens e adultos trabalhadores;
10.15.4 Conteúdos estruturantes específico
• Administração da Produção e de Materiais
• Escola da empresa e atividade
• Conceito da Administração da Produção
• Fatores e Recursos da Produção
• Estrutura Organizacional da Adm da Produção
• Classificação dos Produtos e Serviços
• Componentes dos Produtos e Serviços
• Ciclo de Vida dos Produtos e Serviços
• Desenvolvimento dos Produtos e Serviços
• Sistema de Produção
• Impacto na tecnologia
• Capacidade instalada e capacidade de produção
• Localização das intalações
• Lay-out
• Planejamento e controle na produção
• Controle de estoques
184
• Controle de qualidade
• Administração de materiais
• Logística e Sistemas de abastecimento de materiais;
• A importância e contextualização da Logística na organização
• Três tipos de logística: abastecimento, movimentação interna, distribuição
• Relação da Logística com as demais funções da organização;
• Evolução histórica da Logística
• Sistemas de abastecimento de materiais;
• Classificação de demandas: dependente, independente e agregada;
• Classificação de materiais: sistema ABC
• Estratégias de abastecimento;
• Revisão contínua determinística com faltas fixas e variáveis admitidas:
• modelo completo;
• Revisão contínua determinística com faltas variáveis admitidas: o lote econômico com falta;
• Revisão contínua determinística sem faltas admitidas: o econômico puro.
• Revisão contínua estocástica: nível de serviço;
• Revisão periódica determinística;
• Revisão periódica estocástica;
• O uso da Simulação Computacional para o cálculo do estoque de
segurança: método Monte Carlo; Modelos com restrições de volume, peso
e investimento;
• Uso de sistemas especialistas de apoio à aquisição;
• Sistemas de acompanhamento e avaliação de fornecedores;
• Fundamentos de negociação empresarial;
• Cadeias de suprimentos e de distribuição;
185
• Sincronização da cadeia logística de suprimento;
• Tipologia dos agrupamentos empresariais;
• Logística internacional: aspectos legais e tecnológicos;
• Algoritmo gráfico para determinar restrições em cadeias
• logísticas
• Previsão de Demanda;
• Métodos de previsão qualitativos: previsões de especialistas;
• Métodos de previsão quantitativos:
• Comportamento de variáveis: randômicas, sazonais, tendências ciclo de negócios;
• Séries temporais: modelo para a tendência, modelo
• multiplicativo para previsão de sazonalidade, médias móveis
10.15.5 - Metodologia
Entende-se que o educando está inserido numa realidade histórico-social e
que o conhecimento escolar deve responder a essas necessidades. Assim, busca-se
metodologicamente, desvelar que os conteúdos são marcados por ideologias e o
papel do educador é assegurar a apropriação destes, criando formas para que
possam interferir escolher, atuar e exercer sua cidadania.
O educador deverá articular o conhecimento, o processo de análise e a
interação do sujeito-objeto, numa prática participativa, consciente e transformadora.
O trabalho com as diversas disciplinas no Curso Técnico em Administração
terá como base um encaminhamento metodológico contextualizado e
multidisciplinar, assegurando que as disciplinas sejam complementares,
possibilitando relações concretas e dinâmicas entre o objeto de estudo e a atividade
profissional.
Os conteúdos deverão ser trabalhados de forma a desenvolver capacidade de
reflexão/ação dos educandos, através das experiências de vida, levando-os a
apropriar-se do conhecimento científico produzido pela humanidade, possibilitando-
lhes a compreensão mais efetiva e contextualizada da realidade.
186
A metodologia utilizada por todos os docentes terá como eixo básico a
relação teoria-prática. Assim, devem ser utilizado como recursos pedagógicos para
enriquecimento do processo ensino-aprendizagem, os espaços escolares, visitas às
empresas, relatórios, seminários, palestras, portifólios, memorial dos conteúdos,
projetos interdisciplinares, entre outras atividades.
Portanto, a proposta do Curso Técnico em Administração será diferenciada,
sendo educadores e educandos agentes transformadores, envolvidos num processo
dinâmico, que garantirá uma educação continuada.
10.15.6 – Materiais/ Recursos Did
• Áudio visual
• Aulas teóricas
• Aulas práticas
• Trabalhos práticos
• Trabalhos em grupos
• Utilização do retro-projetor
• Pesquisas pela internet e biblioteca
• Utilização do Laboratório de Informática
• Palestras com profissionais
10.15.7 – Avaliação
A avaliação será contínua, cumulativa, cooperativa, diagnóstica, somática e
formativa.
Será realizado de forma diversificada tais como: avaliação escrita; avaliação
oral; pesquisa; elaboração e participação de seminários e análise de projetos.
A avaliação deverá ser registrada em documentos próprios, a fim de que seja
assegurada a regularidade e a autenticidade da vida escolar dos alunos
regularmente matriculados.
10.15.8 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
187
CHIAVENATO, Idalberto, Introdução a Administração da Produção,
Atlas, 1991.
CHIAVENATO, Idalberto, Introdução a Administração de Materiais, Atlas, 1991.
FLEURY, Paulo Fernando, WANKE, Peter, FIGUEIREDO, Kleber
HARA, Celso Minoru, Logística, Alínea, 2005.
BERTAGLIA, Paulo Roberto, Logística e Gerenciamento, Saraiva.
2003.
FERREIRA, Ademir Antonio, REIS, Ana Carla Fonseca, PEREIRA,
10.16 – Administração de Marketing e Vendas
10.16.1 - Ementa
• Conceito e ambiente de Marketing;
• Mercado Consumidor;
• Sistemas de Informações de Marketing;
• Técnicas de Vendas;
• Processo de decisão de compra;
• Atendimento e relacionamento com o consumidor;
• Comportamento do consumidor;
10.16.2 – Conteúdos
1º Bimestre
Plano promocional e de marketing;
Regulamentação de concursos e sorteios (legislação);
Comportamento do consumidor;
Atendimento e relacionamento com o consumidor;
2º Bimestre
188
Orientação da empresa para o mercado;
Definição de valor e de satisfação para o cliente;
Estratégias para enfrentar a concorrência;
Planejamento estratégico de negócio;
Segmentação de mercado;
Estratégias de marketing para o ciclo de vida do produto;
Sistema de informação de marketing para o ciclo de vida do produto;
Comunicação mercadológica;
Conceito e Técnicas de vendas;
Compostos de vendas;
Análise do Pós-vendas;
10.16.3 – Justificativa
O mundo caracterizado por mudanças cada vez mais rápidas tem como
grande desafio a permanente atualização dos currículos onde a sociedade e o
mundo do trabalho necessitam de profissionais atualizados, flexíveis às mudanças,
cujos conhecimentos ultrapassam os limites de uma formação específica, permitindo
sua atuação em qualquer segmento produtivo.
A oferta do Curso Técnico em Administração apresenta conhecimentos
tecnológicos, científico, sócio cultural, político e econômico, a fim de que o aluno
possa enfrentar os desafios humanos.¨
10.16.4– Objetivos
• Oferecer ao aluno fundamentos para compreender o conceito e ambiente
em Marketing;
• Conhecer o processo de decisão de compras, como também as técnicas
de vendas;
• Identificar as formas de elaborar o plano promocional e de marketing;
• Relacionar e entender o comportamento do consumidor;
10.16.5 – Encaminhamentos Metodológicos
189
Os conteúdos deverão ser trabalhados de forma a desenvolver a
capacidade de reflexão/ação dos educandos através das experiências e vida. Assim,
devem ser utilizados com recursos pedagógicos para enriquecimento do processo
ensino-aprendizagem, os espaços escolares, visitas às empresas, palestras,
memorial dos conteúdos, projetos interdisciplinares, entre outras atividades.
10.16.6 – Recursos didáticos
- Quadro-negro;
- Giz;
- Retroprojetor;
- Sala de informática;
- Livros para apoio;
- Pesquisa biblioteca e Internet;
- Revistas e Jornais;
- TV, Vídeo e DVD.
10.16.7– Critérios de Avaliação
Os instrumentos de avaliação contemplarão os diversos momentos do
processo ensino-aprendizagem, garantindo um total de 10,0 (dez vírgula zero)
pontos bimestral, sendo: 20% da nota em trabalhos individuais ou em grupos,
pesquisas e tarefas orientadas em sala de aula ou extra-classe, num total de 2,0
(dois vírgula zero) pontos. 80% da nota será realizada provas escritas organizadas
da seguinte forma:
1) Uma avaliação mensal podendo ser individual ou em duplas, grupos de
pesquisa ou consulta, num total de 3,0 (três vírgula zero) pontos.
2) Uma avaliação bimestral individual escrita com data a ser definida pela
equipe pedagógica, num total de 5,0 (cinco vírgula zero) pontos.
– Instrumentos de Avaliação
A avaliação será contínua, cumulativa, diagnostica e somativa. Será
realizada de forma diversificada tais como:
190
• - Avaliação objetiva, subjetiva e discursiva;
• - Avaliação de pesquisa;
• - Elaboração e participação de seminários;
• -Leitura e interpretação de textos, entre outros.
A avaliação deverá ser registrada em livros próprios, a fim de que sejam
asseguradas a regularidade e autenticidade da vida escolar dos alunos.
10.16.8 – Referências
CHURCHILL, G. A. Marketing: criando valor para os clientes. São Paulo: Saraiva,
2000.
KOTLER, P. Administração de marketing: análise, planejamento, implementação e
controle. São Paulo: Atlas, 1998.
Las Casas, Alexandre Luzzi, Marketing:conceitos, exercícios, casos.7. ed.- 2.reimpr.
– SãoPaulo : Atlas, 2006.
10.17 – Administração de Pessoal
10.17. 1 – Apresentação
A Administração de pessoal é parte integrante do Recursos Humanos das
empresas, tendo a finalidade de planejar, organizar, coordenar e supervisionar
as atividades relativas a gestão de pessoas, visando a aplicação legislação
vigente e das normas internas de pessoal.
Para facilitar a gestão das atividades da administração de pessoal
oferecer atendimento e serviços com maior qualidade e rapidez, racionaliza e
simplifica os procedimentos administrativos de sua área de atuação. Compete ainda
a Administração de pessoal, o registro, o acompanhamento e desde sua
admissão, vigência do contrato, desligamento e, até depois de sua saída da
empresa. Por fim, mantém e conserva o arquivo de documentos funcionais de todos
os empregados.
10.17.2 – Conteúdo Estruturante
191
Identificação dos principais requisitos para a decisão, análise de cargos e movimentação de pessoas.
10.17. 3 – Conteúdos Específicos
1- O novo papel da Gestão de Pessoas
2- Capital intelectual;
3- Principais requisitos para a descrição, análise de cargos, desempenho,
movimentação de pessoas.
4- Inserção dos subsistemas de RH nas organizações e sua
interdependência
5- Treinamento e Desenvolvimento (T&D)
6- Diferenciação e principais processos de treinamento e
desenvolvimento
. 7- Sistema de Pagadoria e Encargos Sociais
8- Análise de Acordo/Convenção Coletiva de Trabalho
9- Controle de Jornadas
10- Cálculos de Verbas Salariais
11- Cálculos de verbas anuais
12- Cálculos de verbas rescisórias
13- Homologações
14- Cálculos de encargos sociais
18- Informativos anuais
10.17.4 - Objetivos
Despertar no aluno a consciência do relevante papel social da gestão de
Recursos Humanos, na formação de profissionais comprometidos com a melhoria da
qualidade de vida da sociedade, voltados a interpretar de maneira correta a questão
trabalhista e seus múltiplos aspectos mediante conhecimentos básicos e gerais,
192
visando a solução dos casos concretos que ocorrem no dia-a-dia do campo da
administração de pessoal das organizações.
10.17. 5 - Metodologia
A metodologia utilizada terá como eixo básico a teoria atrelada a prática.
Desta forma serão utilizados como recursos pedagógicos para enriquecimento do
processo ensino-aprendizagem, livros didáticos, artigos, revistas, seminários,
palestras, formulários e prática em sala de aula através do desenvolvimento dos
cálculos trabalhistas, bem como da simulação do recrutamento, seleção, entrevista,
admissão, manutenção e demissão de pessoal.
10.17.6 – Recursos Didáticos
Visando melhorar o resultado no processo de aprendizagem, serão utilizados
como recursos didático, livros, artigos, revistas, periódicas, jornais, anúncios,
laboratório de informática, dinâmicas, bem como outros que possam contribuir de
forma a enriquecer o conhecimento do alunos.
10.17. 7 – Avaliação
A avaliação será contínua, cumulativa, cooperativa, diagnóstica e somativa.
Será realizado de forma diversificada tais como: avaliação escrita: avaliação oral;
pesquisa; elaboração e participação de seminários e palestras, bem como trabalhos
em sala de aula.
10.17. 8 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOOG, G.G. Manual de Treinamento e Desenvolvimento. São Paulo:
Makron books, 1999.
CARVALHO, Antonio Viera de, NASCIMENTO, Luiz Paulo do,
Administração de Recursos Humanos. vol. 1. 2 ed. São Paulo: Pioneira,
1997.
CHIAVENATO, I. Recursos Humanos. 7 ed. São Paulo: Atlas, 2002.
MARRAS, J. P. Administração de Recursos Humanos: do operacional ao
193
estratégico. 3 ed. São Paulo: Futura, 2000.
MILKOVICH, G.T.; BOUDREAU, J. W. Administração de Recursos
Humanos. São Paulo: Atlas, 2000.
PONTES, B. R. Planejamento, Recrutamento e Seleção de Pessoal. 3 ed.
São Paulo: LTR, 2001.
SACRISTÁN, J. Gimeno. Educar e Conviver na Cultura Global: as
exigências da cidadania, Porto Alegre: ARTMED, 2002.
Gonçalves, Gilson, Resumo Prático de Direito do Trabalho. 7 ed. Paraná:
Juruá, 2007.
IDALBERTO, CHIVENATO. Administração de Recursos Humanos. 5 ed.
São Paulo: Atlas, 2003.
IDALBERTO, CHIVENATO. Treinamento e Desenvolvimento de Recursos
Humanos. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2003.
10.18.- Administração Estratégica e Planejamento
O mercado de trabalho exige uma nova qualificação, onde os profissionais
estejam preparados para enfrentar os desafios do novo milênio,beneficiando não
apenas setores modernos da economia, mas toda a sociedade.
Neste contexto o curso subseqüêncial Técnico em Administração tem como objetivo:
I – Promover a transição entre a escola e o mundo de trabalho,capacitando
assim, jovens e adultos com conhecimentos e habilidades gerais e específicas para
o exercício de atividades produtivas;
II – Proporcionar a formação de profissionais, aptos a exercerem atividades específicas no trabalho;
III – Qualificar, reprofissionalizar e atualizar jovens e adultos trabalhadores;
194
IV – Contribuir para o desenvolvimento empresarial de Umuarama e região, devido à grande procura dos empresários por profissionais com o perfil oferecido pelo curso.
10.18.1- Conteúdos Estruturantes
1 – Conceituação de Estratégia
2 – Estrutura: As Escolas da Administração Estratégica
3 – Conceituação de Planejamento
4 – Empresa como sistema
5 – Processo de Planejamento Estratégico
6 – Postura Estratégica da Empresa
7 – Macroestratégicas e Macropolíticas
8 – Estabelecimento de Objetivos e Desafios
10.18.2 - Conteúdos Específicos
1.1 – Conceito de Estratégia Empresarial
1.2 – Definições de Estratégias
2.1 – Forma de Classificar as Estratégias
2.2 – Importância das Estratégias
2.3 – Tipos de Estratégias
2.4 – Formulação da Estratégia
2.5 – Implantação da Estratégia
2.6 – Avaliação da Estratégia
2.7 Interação das Estratégias e Políticas na Empresa
3.1 – Princípios do Planejamento
3.2 – Eficiência e Eficácia
3.3 – Partes do Planejamento
3.4 – Tipos de Planejamento
195
4.1 – Metodologia de Elaboração e Implementação do Planejamento
4.2 – Fases da Metodologia e Elaboração e Implementação do
10.18.3 Planejamento
4.3 – Fatores ou Variáveis Ambientais e Alguns de seus Componentes
5.1 – Componentes do Diagnóstico Estratégico
5.2 – Missão e Propósitos da Empresa
5.3 – Elaboração de Cenários
6.1 – Alguns Aspectos da Vantagem Competitiva
6.2 – Alguns Aspectos da Sinergia 6.3 – Alguns Aspectos do Risco
7.1 – Diferença entre Objetivos e Desafios
7.2 – Importância dos Objetivos
7.3 – Hierarquia dos Objetivos e Desafios das Empresas
8.1 – Processo de Estabelecimento de Objetivos e Desafios
10.18.4 OBJETIVOS
- Capacitar o aluno para compreender a natureza dos encargos e propósitos
fundamentais da administração e sua importância no contexto das realizações
humanas;
- Proporcionar capacitação para identificar o campo, o objetivo e conteúdos
essenciais da estrutura da administração;
- Fornecer ao aluno conhecimento teórico sobre a evolução , administração e
planejamento estratégico;
- Propiciar ao aluno um conjunto de conhecimentos que facilite uma análise
crítica de transformações sociais que afetam a administração estratégica da
empresa, bem como o seu planejamento.
196
10.18.5 - Metodologia
A metodologia usada será:
- Aulas teóricas e práticas;
- Trabalhos teóricos e práticos;
- Pesquisas bibliográficas;
- Estudo de casos;
- Dinâmicas de grupo.
10.18. 6 – Recursos Didáticos
- Áudio visual;
- Retro-projetor;
- Pesquisas pela internet e biblioteca;
- Utilização de laboratório de informática;
- Periódicos;
- Livros didáticos;
- Palestras de profissionais.
10.18. 7 - Avaliação
A avaliação será continua, cumulativa, cooperativa, diagnóstica,
somatória e formativa. Será realizada de forma diversificada, sendo composta por avaliaçãoescrita,
avaliação oral, pesquisa, elaboração e participação de seminários e análise de
projetos.
10.18. 8 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de, Planejamento Estratégico –
Conceitos,
Metodologia e Prática. São Paulo: Atlas, 2004.
197
CERTO, Samuel C. e Peter, J. Paul, Administração Estratégica -
Planejamento e
Implantação da Estratégia. São Paulo: Makron Books, 1993.
THOMPSON, A. Arthur e STRICKLAND A. J., Planejamento Estratégico –
Elaboração, Implementação e Execução. São Paulo: Pioneira, 2000.
GRACIOSO, Francisco, Planejamento Estratégico – Orientando para o
Mercado.
10.19- Administração Financeira e Orçamentaria
10.19.1 - Apresentação
A disciplina de ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA tem
como meta de ensino capacitar o aluno a trabalhar com os principais aplicativos
dominando as suas funções principais, auxiliando o aluno no seu trabalho do dia-a-
dia, interpretar dados de diversos setores interligados e tomar decisões.
Com os conteúdos da estrutura curricular os alunos terão condições de
interpretar e tomar decisões com base na administração Financeira eOrçamentária
(Fluxo de caixa orçado e realizado, alavancagem financeira,capacidade de
endividamento da empresa).
10.19. 2 – Conteúdos Estruturantes
Servirão de estrutura nesta disciplina os estudos das técnicas de projeção
patrimonial e do resultado, dos processos de avaliação monetária das políticas e
diretrizes empresariais, como instrumentos para decisões gerenciaisdas Entidades.
Também em busca a alocação de recursos monetários, criando métodos que
possam melhorar o índice de retorno dos investimentos da empresa. Faz parte da
estrutua da Administração Financeira a área do gerenciamento dos recursos
financeiros da empresa, envolvendo dois aspectos fundamentais: Rentabilidade e
Liquidez. Rentabilidade, vinsando proporcionar o máximo de retorno dos
investimentos efetuados pelos proprietários ou acionistas, e Liquidez Corresponde
198
ao processo de conversão em dinheiro de títulos (direitos) e bens o mais rápido
possível.
Outra ferramenta de conteúdo estruturante desta disciplina é Fluxo de Caixa,
um instrumento que permite ao administrador financeiro planejar,organizar, dirigir e
controlar os recursos financeiros da empresa para um certo período.
10.19.3 – Conteúdos Específicos
Planejamento financeiro e o orçamento.
Planejamento de negócios; medidas de desempenho para planejamento e controle.
Projeção de para orçamentação;objetivo e princípios fundamentais do orçamento.
Planejamento de curto e de longo prazo.
Orçamento de vendas; plano de vendas - itens de controle de vendas.
Orçamento de produção; processo produtivo; planejamento de estoques,
produtos; capacidade de produção e programa de investimentos; itens de controle de
desempenho.
Orçamento de matérias-primas; previsão de consumos e compras de
estoques de matérias-primas.
Orçamento de mão-de-obra; política de pessoal e itens de avaliação e
controle.
Orçamento de custos indiretos de produção; características e análisede sua
evolução.
Orçamento do custo dos produtos vendidos.
Orçamento de despesas comerciais, administrativas e financeiras.
Projeção dos demonstrativos financeiros: orçamento de caixa,demonstração
do resultado e balanço patrimonial.
Controle, validação e avaliação do orçamento.
Vantagens e limitações do orçamento; relatórios de previsão x realização e
itens de controles gerais da empresa.
Elaboração de indicadores para controle avaliação de empenho operacional.
199
10.19. 4 - Objetivos
Dotar o educando de capacidade para elaborar e analisar orçamentos físico-
financeiros, mediante utilização de técnicas de planejamento e de controle
orçamentário, que proporcionem antevisão de cenários econômico-financeiros,
projeção de situações patrimonial, financeira e de resultado e possibilitem,
previamente, definições operacionais para maximizar oportunidades e minimizar
riscos e incertezas futuras.
10.19.5 – Metodologia da disciplina
-Aulas expositivas, utilizando data-show, com incentivo à participaçãodos
educandos, mediante atribuição de graus a serem somados nos conceitos
bimestrais;
- Seminários, debates, palestras, projetos interdisciplinares, e visitas a outras
empresas.
10.19.6 – Recursos Didáticos
Quadro negro, sala de aula, laboratório de informática, data-show, giz,
pincel, revistas, jornais, internet, rádio, artigos, livros.
10.19. 7 - Avaliação
- Avaliações do aprendizado, com aplicação de exercícios;
10.19. 8 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• Bibliografia Básica:
WELSCH, Glenn Albert. Orçamento Empresarial, Planejamento, e
Controle de Lucro. São Paulo: Atlas, 1999.
SANVICENTE, Antonio Zoratto & SANTOS, Celso da Costa. Orçamento
na Administração das Empresas. São Paulo: Atlas, 2a Edição, 1998.
FREZATTI, Fábio. Orçamento Empresarial, Planejamento e Controle
Gerencial. São Paulo: Atlas, 2a Edição, 2000.
200
• Bibliografia Complementar:
IGUEIREDO, Sandra & CAGGIANO, Paulo César. Controladoria: Teoria e
Prática. São Paulo. Atlas, 2a Edição, 1997.
PADOVEZE, Clóvis Luís. Contabilidade Gerencial: um enfoque em
Sistema de Informação Contábil. São Paulo; Atlas, 2a Edição 1997.
SOBANSKI, Jaert J. Prática de Orçamento Empresarial: Um exercício
10.20. Contabilidade Geral
10.20. 1 Apresentação
O desenvolvimento tecnológico, o crescimento das organizações e a
complexidade do ambiente econômico tem dificultado o entendimento e a gestão dos
negócios. A consequência natural desse processo é a necessidade, cada vez maior,
de informações que auxiliem os profissionais da administração nas tomadas de
decisões. Assim, a Contabilidade caracteriza-se por registrar todas as transações da
organização, constituindo-se num grande banco de dados. Os dados contábeis são
matérias-primas de informações; portanto, não basta possuí-los, é necessário, que
eles sejam tratados, para que gerem informações úteis e representem um
instrumento para o processo decisório.
10.20 2 – Conteúdos estruturantes
Noções básicas de contabilidade: funções, princípios e normas, campos de atuação;
Mecanismos de escrituração contábil: plano de contas, funções das contas,
lançamentos e demonstrações contábeis;
Métodos de avaliação de estoques;
Tributos e encargos: conceitos de IR, CSSL, PIS e outros.
10.20.4- Objetivos Gerais
Identificar as funções, os princípios, as normas e os campos de atuação do contabilista;
201
Conhecer a importância dos mecanismos de escrituração contábil: plano de contas, funções das contas, lançamentos e demonstrações contábeis;
Identificar os métodos de avaliação de estoques;
Conhecer, identificar e calcular os tributos e encargos:IR, CSSL, PIS e outros.
10.20.5 – Conteúdos Específicos
Conceito e aplicação da contabilidade
Regulamentação e normas que regem a contabilidade
Plano de contas
Atos e fatos contábeis
Escrituração dos livros: diário, razão, inventário, LALUR e outros.
Apuração do balancete, balanço patrimonial e demonstrações contábeis;
Apuração do custo da mercadoria vendida;
Conceituação, base de cálculo, competência dos tributos e contribuições: (IR, CSSL, PIS, COFINS, ISS, ICMS e IPI).
10.20.6 - Metodologia
A metodologia aplicada nesta disciplina é basicamente aula positiva,debates,
estudos de caso, pesquisas bibliográficas e em empresas, palestras,seminários
trabalhos em grupo e individual.
10.20.7 - Avaliação
A avaliação será contínua e cumulativa, através de prova escrita, pesquisa,
trabalhos em grupos, seminários e exercícios desenvolvidos em sala de aula para
fixação de conteúdos.
10.20.8 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Contabilidade geral: para o exame de
suficiência: provas oficiais resolvidas e comentadas, exercícios
resolvidos e
202
comentados. São Paulo : Atlas, 2000.
ALOE, Armando. Contabilidade geral. São Paulo: Atlas , 1981
BARROS, Julio D'Assuncao. Contabilidade geral: iniciação. Rio de
Janeiro:
Fename , 1982
Projeto Político Pedagógico do Colégio Pedro II.
10.21- Contabilidade Gerencial
10.21.1-CONTEÚDOS: • conceito e aplicação da contabilidade
• regulamentação e normas que regem a contabilidade
• plano de contas
• atos e fatos contábeis
• escrituração dos livros: diário, razão inventário, e outros
• apuração do balancete, balanço patrimonial e demonstrações contábeis
• avaliação de estoques de acordo com os métodos PEPS, UEPS
• média ponderada
• apuração do custo da mercadoria vendida
• competência de tributos: IR, PIS, COFINS, ISS, ICMS, IPI...
• demonstração do resultado do exercício
• a análise das demonstrações contábeis
• análise horizontal
• análise vertical
• indicadores econômicos: lucratividade e rentabilidade
10.21.2- Justificativa
• Propiciar conhecimentos de noções básicas da contabilidade, mecanismos de
escrituração, métodos de avaliação de estoque, tributos e encargos, custos e
203
análise das demonstrações das contas, bem como a compreensão das
análises contábeis diárias de uma empresa.
10.21.3-OBJETIVOS: • conhecer e aplicar os princípios da contabilidade
• capacitar o aluno a dominar técnicas contábeis operacionais para a empresa
• gerenciar dados e demonstrá-los através de balancetes
• avaliar as limitações do capital da empresa
10.21.4-DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO: Os conteúdos deverão ser trabalhados a fim de desenvolver a capacidade de
análise financeira da empresa em seu cotidiano.
10.21.5-RECURSOS DIDÁTICOS: • quadro negro e giz
• apostilas direcionadas
• revistas e jornais
10.21.6-CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: A avaliação será contínua e contemplará de diversas atividades sendo 20% de
trabalhos individuais e pesquisas e, 80% de avaliações escritas divididas em
duas partes, a primeira no valor de 30 pontos podendo ser realizada
individualmente ou em grupos e a segunda no valor de 50 pontos.
10.21.7-INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO: • entrega de pesquisas
• atividades em sala de aula
• trabalhos complementares
• participação dos alunos
• estudos de caso com gerenciamento de dados
• provas dissertativas, subjetivas e objetivas
• debate em sala.
204
10.21.8 - REFERÊNCIAS: • FRANCO, Hilário. Contabilidade Gerencial. 13 ed. São Paulo: Atlas, 1989.
• IUDÍCIBUS, Sérgio. Contabilidade Gerencial. São Paulo: Atlas, 1998.
• RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade básica. 19 ed. São Paulo: Saraiva, 1995
SÁ, Antonio Lopes. Princípios Fundamentais de Contabilidade. São Paulo. Atlas.
10.22. Elaboração e Análise de Projetos
10.22.1- Ementa
Tipos de Projetos; Aspectos Administrativos, legais e mercadológicos; elaboração, análise e avaliação de projetos.
10.22.2 – Conteúdos
1º Bimestre
1- Introdução; apresentação da disciplina.
2- O projeto no processo de planejamento da firma
2.1-Planejamento (conceito, as filosofias do planejamento e objetivos).
2.2-A decisão de investir (sinergia e expansão x diversificação)
2.3-O Projeto no processo de planejamento
2.31-Definição e tipos de projetos
2.3.2-O papel do projeto na decisão de investir
2.3.3-O processo de elaboração e análise de projetos
2.3.4-Quem deve elaborar o projeto.
3-A estrutura e as etapas de um projeto.
3.1-Introdução
3.2-A estrutura do projeto
3.2.1-Aspectos econômicos
3.2.2-Aspectos Técnicos
3.2.3-Aspectos Financeiros
3.2.4-Aspectos jurídicos e legais
3.2.5-Aspectos do meio ambiente
3.2.6-Aspectos Contábeis.
205
4-Análise de Mercado
4.1-Introdução
4.2-Demanda e oferta
4.2.1-Demanda
4.2.2-Oferta
4.2.3-Elasticidade (Significado cálculo)
4.3-Classificação dos bens
4.4-O ciclo de vida do produto
4.5-Fases iniciais de estudo de mercado
4.6-Classificação das projeções
4.7-Critérios quantitativos
4.8-Critérios qualitativos.
2º Bimestre
5-Financiamentos para projetos
5.1-Fonte de recursos
6- O quadro financeiro dos projetos
6.1-Quadro de investimento
6.2-Quadro de fontes e de aplicações de recursos
6.3-Quadro de projeções de resultado
7- Critérios quantitativos de análise econômica de projetos.
7.1-Definições e caracterização dos critérios de análise
7.2-Classificação dos investimentos
7.3-Comparação dos critérios da análise proposta
7.4-Comparação entre a taxa interna de retorno e o valor atual líquido.
7.5-Determinação da taxa de retorno.
7.6-restrição de capital
7.7-Considerações não complementares
7.8-Análise de Risco
7.8.1-Risco e Incerteza
7.8.2-Critérios preliminares para a análise de risco nos projetos de investimento.
7.8.3-Análise estatística do risco
7.8.3.1-Preliminares
206
7.8.3.2-Arvores de decisão
7.8.3.3-Simulação.
8-Técnica de simulação aplicada na avaliação, seleção e ordenação de projetos.
8.1-Projeções
8.2-Mercado
8.3-Fontes e aplicação
8.4-Financiamentos.
10.22.3 – Justificativa
O mundo caracterizado por mudanças cada vez mais rápidas tem como
grande desafio a permanente atualização dos currículos onde a sociedade e o
mundo do trabalho necessitam de profissionais atualizados, flexíveis às mudanças,
cujos conhecimentos ultrapassam os limites de uma formação específica, permitindo
sua atuação em qualquer segmento produtivo.
A oferta do Curso Técnico em Administração apresenta conhecimentos tecnológicos,
científico, sócio cultural, político e econômico, a fim de que o aluno possa enfrentar
os desafios humanos.¨
10.22.4– Objetivos
Preparar os conhecimentos necessários para a elaboração de projetos de investimentos.
10.22.5 – Encaminhamentos Metodológicos
Os conteúdos deverão ser trabalhados de forma a desenvolver a capacidade
de reflexão/ação dos educandos através das experiências e vida. Assim, devem ser
utilizados com recursos pedagógicos para enriquecimento do processo ensino-
aprendizagem, os espaços escolares, visitas às empresas, palestras, memorial dos
conteúdos, projetos interdisciplinares, entre outras atividades.
10.22.6 – Recursos didáticos
- Quadro-negro;
- Giz;
207
- Retroprojetor;
- Sala de informática;
- Livros para apoio;
- Pesquisa biblioteca e Internet;
- Revistas e Jornais;
- TV, Vídeo e DVD.
10.22.7– Critérios de Avaliação
Os instrumentos de avaliação contemplarão os diversos momentos do
processo ensino-aprendizagem, garantindo um total de 10,0 (dez vírgula zero)
pontos bimestral, sendo: 20% da nota em trabalhos individuais ou em grupos,
pesquisas e tarefas orientadas em sala de aula ou extra-classe, num total de 2,0
(dois vírgula zero) pontos.
80% da nota será realizada provas escritas organizadas da seguinte forma:
1) Uma avaliação mensal podendo ser individual ou em duplas, grupos de pesquisa
ou consulta, num total de 3,0 (três vírgula zero) pontos.
2) Uma avaliação bimestral individual escrita com data a ser definida pela equipe
pedagógica, num total de 5,0 (cinco vírgula zero) pontos.
10.22.8 – Instrumentos de Avaliação
A avaliação será contínua, cumulativa, diagnostica e somativa. Será realizada
de forma diversificada tais como:
- Avaliação objetiva, subjetiva e discursiva;
- Avaliação de pesquisa;
- Elaboração e participação de seminários;
-Leitura e interpretação de textos, entre outros.
A avaliação deverá ser registrada em livros próprios, a fim de que sejam
asseguradas a regularidade e autenticidade da vida escolar dos alunos.
10.22.9 – Referências
Woiler, Samsão, Mathias, Washington Franco-Projetos: Planejamento, elaboração e
análise. Editora Atlas s/a – 1996.
208
Pomeranz, Lenina. Elaboração e análise de projetos – Primeira edição 1985.
Keeling; tradução Cid Knipel Moreira: revisão técnica Orlando Cattini Jr. – São Paulo:
Saraiva, 2002.
Maximiano,Antonio César Amaru. Adiminstração de projetos: como transformar
idéias em resultados – 2. ed. – São Paulo: Atlas, 2002.
Internet: www.google.com.br
10.23 – Estatística Aplicada
10.23.1- Apresentação
A estatística é uma ciência que se dedica à coleta, análise e interpretação de
dados. Preocupa-se com os métodos de recolha, organização, resumo,
apresentação e interpretação dos dados, assim como tirar conclusões sobre as
características das fontes donde estes foram retirados, para melhor compreender as
situações.
10.23.2-Objetivo
Desenvolver condições de atualização de conhecimento e de capacitação no
que se refere às aplicações da metodologia estatística.
Analisar e refletir sobre as abordagens de métodos estatísticos.
E importante o aluno conhecer fundamentos básicos de Matemática que
permitam ler e interpretar tabelas e gráficos,conhecer dados estatísticos, conhecer a
ocorrência de eventos em um universo de possibilidades, cálculos de porcentagem
e juros simples e composto.
Ler e interpretar gráficos e tabelas.
É importante que o aluno compreenda a Estatística aplicada aos diversos
ramos da atividade humana e sua influência nas decisões.
10.23.3-Conteúdos EMENTA:
Bases conceituais de Estatística; Coleta, Organização, Análise e
interpretação de dados. Instrumentos estatísticos. Apresentação de resultados.
209
10.23.4-Conteúdos Estruturantes
• Tratamento da Informação
10.23.5- Conteúdos básicos
o Estatística Aplicada
o Dados ,tabela e gráficos
o Porcentagens
o Pesquisa estatística
o Média aritmética
o Moda
o Mediana
o Gráfico e informação
o População e amostra
10.23.6-CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
o Amplitude total,
o Interquatrílica,
o Desvio médio,
o Coefeciente de variação,
o Medidas de assimetria, Conceitos de estatística;
o Coleta,
o Organização,
o Análise e interpretação e validação de dados de fontes primárias e
secundárias.
o Fontes de dados:
o População,
o Amostra,
o tipos de variáveis,
o Freqüência absoluta,
o Freqüência relativa;
o Analise de gráficos estatísticos;
210
o Representação gráfica;
o Medidas descritivas:
o Tendência central: moda, mediana, media aritmética;
o Medidas de dispersão:
o Medidas de curtose;
o Probabilidade e estatística;
o Experimento aleatório, espaço amostral, evento;
o Função ou distribuição de probabilidade;
o Curva de distribuição e distribuição normal;
o Utilização de recursos da informática para organização e apresentação de
informações.
10.23.7- Metodologia
Promover um ensino contextualizado para a formação dos conceitos, a fim de
possibilitar ao aluno o entendimento da matemática como instrumento para
compreender e solucionar os problemas cotidianos.
Quanto às aulas, a dinâmica de trabalho será estabelecida da seguinte
maneira:
duas aulas semanais nas quais será solicitado aos alunos: e habilidades;
- resolução de problemas envolvendo a análise de conceitos, fatos este via utilização de meios eletrônicos ou impressos.
10.23.8- Critérios de Avaliação
Considerando-se a metodologia de trabalho proposta, a avaliação de cada
aluno levará em consideração o desempenho do aluno no semestre, destacando-se:
- freqüência igual ou superior a setenta e cinco por cento do total de horas letivas;
- presença participativa;
- compromisso com horários e cronogramas estabelecidos;
- o conjunto das atividades desenvolvidas, com ênfase para a elaboração e
apresentação dos projetos de ensino-aprendizagem;
- qualidade da participação no grupo (clareza, organização, criticidade e
originalidade) bem como nos trabalhos individuais e coletivos apresentados;
211
- elaboração dos trabalhos e provas
As avaliações serão registradas em documentos próprios, a fim de que seja
assegurada a regularidade e a autencidade da vida escolar dos alunos regularmente
matriculados.
10.23.9. Instrumentos de Avaliação
. Os instrumentos de avaliação contemplarão os diversos momentos do
processo de ensino aprendizagem, garantindo um total de 10,0 ( dez vírgula zero)
pontos bimestral, sendo :
• 20% da nota em trabalhos individuais ou e em grupos, pesquisas e tarefas
orientadas em sala de aula ou extra classe, num total de 2,0( dois vírgula zero)
pontos.
• 80% da nota será realizada provas escritas organizadas da seguinte forma:
1. uma avaliação mensal podendo ser individual ou em duplas, grupos, de
pesquisa ou consulta ser realizada na última quinzena do mês corrente,
num total de 3,0(três vírgula zero) pontos.
2. Uma avaliação bimestral individual escrita,com data a ser definida pela
equipe pedagógica, na última quinzena do mês que finda o bimestre,num
total de 5,0 (cinco vírgula zero) pontos
10.23.10-Bibliografia
CRESPO, A A. Estatística Fácil. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 2002.
DANTE, L. R. Matemática Contexto e Aplicações. Ensino médio. Volume único.
São Paulo: Editora Ática. 2000.
DOWNING, D. Estatística Aplicada. Douglas Downing, Jeffey Clark; Tradução de
Alfredo Alves de Farias. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2003.
MARTINS, G de. Estatística Geral e Aplicada. 2.ed.. São Paulo: Atlas, 2002.
PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação, Diretrizes Curriculares da Rede
Pública de Educação Básica: Matemática. Curitiba: SEED-PR, 2006.
Diretrizes Curriculares de Matemática para ensino Fundamental;
10.24-Finanças Públicas
10.24.1- Ementa
212
Noções gerais da lei de responsabilidade fiscal, de orçamentos, de licitações
e da lei de diretrizes orçamentárias.
10.24.2 – Conteúdos
1º Bimestre
A intervenção econômica do Estado e sua função social;
A ordem econômica na Constituição Federal;
Aspectos jurídicos da intervenção do Estado na economia;
Orçamento e repartição de receitas públicas na Constituição federal;
2º Bimestre
A Responsabilidade fiscal dos administradores públicos;
Princípios constitucionais da tributação
Competência tributária
Impostos da União, Estados e Distrito Federal e dos Municípios
Repartição das receitas
10.24.3 – Justificativa
O mundo caracterizado por mudanças cada vez mais rápidas tem como
grande desafio a permanente atualização dos currículos onde a sociedade e o
mundo do trabalho necessitam de profissionais atualizados, flexíveis às mudanças,
cujos conhecimentos ultrapassam os limites de uma formação específica, permitindo
sua atuação em qualquer segmento produtivo.
A oferta do Curso Técnico em Administração apresenta conhecimentos
tecnológicos, científico, sócio cultural, político e econômico, a fim de que o aluno
possa enfrentar os desafios humanos.¨
10.24.4– Objetivos
Refletir sobre a ação da administração pública no sentido da efetivação dos
princípios constitucionais relativos à ordens econômica e à tributação.
10.24.5 – Encaminhamentos Metodológicos
213
Os conteúdos deverão ser trabalhados de forma a desenvolver a capacidade
de reflexão/ação dos educandos através das experiências e vida. Assim, devem ser
utilizados com recursos pedagógicos para enriquecimento do processo ensino-
aprendizagem, os espaços escolares, visitas às empresas, palestras, memorial dos
conteúdos, projetos interdisciplinares, entre outras atividades.
10.24.6 – Recursos didáticos
- Quadro-negro;
- Giz;
- Retroprojetor;
- Sala de informática;
- Livros para apoio;
- Pesquisa biblioteca e Internet;
- Revistas e Jornais;
- TV, Vídeo e DVD.
10.24.7– Critérios de Avaliação
Os instrumentos de avaliação contemplarão os diversos momentos do
processo ensino-aprendizagem, garantindo um total de 10,0 (dez vírgula zero)
pontos bimestral, sendo: 20% da nota em trabalhos individuais ou em grupos,
pesquisas e tarefas orientadas em sala de aula ou extra-classe, num total de 2,0
(dois vírgula zero) pontos.
80% da nota será realizada provas escritas organizadas da seguinte forma:
1) Uma avaliação mensal podendo ser individual ou em duplas, grupos de pesquisa
ou consulta, num total de 3,0 (três vírgula zero) pontos.
2) Uma avaliação bimestral individual escrita com data a ser definida pela equipe
pedagógica, num total de 5,0 (cinco vírgula zero) pontos.
10.24.8 – Instrumentos de Avaliação
214
A avaliação será contínua, cumulativa, diagnostica e somativa. Será realizada
de forma diversificada tais como:
Avaliação objetiva, subjetiva e discursiva;
- Avaliação de pesquisa;
- Elaboração e participação de seminários;
-Leitura e interpretação de textos, entre outros.
A avaliação deverá ser registrada em livros próprios, a fim de que sejam
asseguradas a regularidade e autenticidade da vida escolar dos alunos.
10.24.9 – Referências
BALEEIRO, Aliomar- Uma Introdução à Ciência das Finanças, Companhia Editora
Forense
NOGUEIRA, Rui Barbosa - Curso de Direito Tributário - Editora Saraiva
MENDES, Renato Geraldo - Lei de Licitações e Contratos Anotados - Editora ZNT,
1997.
10.25-Fundamentos Psicossociais da Administração
10.25.1-Apresentação
A psicologia tem sido importante ferramenta para segmento empresarial, a fim
de trabalhar as realidades sociais. A disciplina possibilita o estudo do perfil
psicológico e social dos envolvidos no processo empresarial, aplicando as teorias
motivacionais, voltados ao trabalho de liderança e o trabalho em equipe. Os
princípios morais, éticos e qualidade de vida, serão abordados de maneira
significativa, afim de permitirem mudanças positivas no comportamento humano. Os
diversos eixos teóricos serão trabalhados afim de desvendar os temas relacionados
à psicologia das relações de trabalho .
• Perfis Psicológicos e Sociais
• Teorias Motivacionais
• Liderança
• Trabalho em Equipe
215
• Capital Intelectual
• Relações Humanas no Trabalho
• Qualidade de Vida
• Teoria Comportamental
• Relacionamento Interpessoal e Intrapessoal
• Comportamento Humano
• Fenômenos Psicossociais (relações sociais)
• Ética
• Oratória
• Tipos de Inteligência
Marketing de Relacionamento
10.25.2 - Conteúdos Específicos
• Comportamento Organizacional
- Teoria Comportamental
- Comportamento Humano na Empresa
- Influências da Cultura no Comportamento
• Realidades Sociais
- Campo da Psicologia Social
- Processos de Socialização
- Identidade Social
- Perfis Psicológicos e Sociais
• Recursos Humanos nas Organizações
- Aspectos da Dinâmica e Formação de Grupos
- Funções dos Grupos: Formal e Psicológica
- Trabalho em Equipe
- Cultura do grupo, Tradição e Relações de Poder
- Liderança
• Capital Intelectual
- Gestão do conhecimento
• Tipos de Inteligências
- Inteligência, Criatividade e Atitude
216
- Habilidades Pessoais
• Teorias Motivacionais
- Motivação Humana
- Teorias da Motivação
- Processo de Criação e Construção Social das Necessidades Humanas
• As Interações Humanas
- Interação Humana
- Relações Interpessoais e Competência Interpessoal
- Importância do Feedback nas Relações Interpessoais
- Comunicação e Relações Interpessoais
- Comunicação Persuasiva
• Marketing de Relacionamento
- Interação Interna (funcionários) e Externa (cliente)
• Processo de Tomada de Decisão
Identificação do Problema
Racionalização
Estilos de Decisão
Criatividade
• Ética e Postura Profissional
Regras de Conduta
• Oratória
Arte de Conduzir uma “Conversa”
• Qualidade de Vida
Prevenção e Controle e Conseqüências do Estresse
10.25.3 - Objetivo
217
A psicologia tem sido importante ferramenta para todo segmento empresarial,
a fim de trabalhar as realidades sociais à psicologia das relações de trabalho na
sociedade contemporânea,bem Neste contexto a disciplina tem como objetivo o
estudo do perfil psicológico e social, afim de compreender e discutir os diversos
eixos teóricos que possibilitam desvendar os temas relacionados , como refletir
sobre as possibilidades numa abordagem integradora.
10.25.4 - Metodologia
Aulas serão baseadas em aulas expositivas com explicações e participação
dos alunos, pesquisa bibliográfica, estudos de casos, elaboração de seminários e
apresentação, análise de filmes e discussão, dinâmicas de grupo integradas nos
conteúdos, exercícios e provas escritas.
10.25.5 – Recursos Didáticos
- Áudio visual
- Livros
- Textos
- Artigos de revistas
- Jornais
- Internet
10.25.6 – Avaliação
A avaliação será de forma contínua, cumulativa, cooperativa, somatória e
formativa. Será realizada de forma diversificada, sendo composta por avaliação
escrita, pesquisa, elaboração e participação de seminários.
A avaliação será registrada em documentos próprios, a fim que seja
assegurada a regularidade e a autenticidade da vida escolar dos alunos
regularmente matriculados.
10.25.7 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANDREOLA, B. A. Dinâmica de Grupo: Jogo da Vida e Didática do
218
Futuro. Petrópolis: Vozes, 1993
ANTUNES, C. Manual de Técnicas. Petrópolis: Vozes: 1992
BERGAMINI, G. W. Psicologia Aplicada à Administração de Empresas.
São Paulo: Atlas, 1982
BOCK, A M. Psicologias: Uma introdução ao Estudo da Psicologia. São
Paulo: Saraiva, 1999
ROBBINS, S. P. Comportamento organizacional. São Paulo: Prentice
Hall,
2002
CHANLAT, J. F. O Indivíduo nas Organizações: Dimensões Esquecidas.
São Paulo: Atlas, 1993
CHIAVENATO, I. Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 1993
D' ANDREA, F. F. Desenvolvimento da Personalidade. Rio de Janeiro:
10.26-Legislação Social do Trabalho
• Noções de Direito
• Fundamentos e doutrina do direito
• Legislação e constituição
• Hierarquia das leis
• Noções básicas de direito do trabalho
• Princípios gerais do direito do trabalho
• Trabalho da mulher, menor e portador de necessidades especiais
• Direito do trabalhador
• Contrato de trabalho
• Responsabilidade civil e criminal do empregador
• Direito civil: pessoas, capacidade, bens, espécies de contrato e
responsabilidade contratual
• Direito comercial: legislação e direito da empresa
219
• Direito administrativo: administração direta e indireta, lei de responsabilidade
fiscal, orçamento e licitação
• Direito tributário: responsabilidade civil e penal, sujeitos da relação tributária e
tributos
• Direito difuso: direito do consumidor, direito ambiental, direito da criança e
adolescente, direito do idoso
10.26.1- Justificativa
• Propiciar conhecimentos da Constituição Federal e as demais Leis e Decretos
no âmbito social, civil, previdenciário, trabalhista e tributário, possibilitando ao
aluno condições de exercer sua cidadania e agir como transformador com
vistas a uma sociedade mais justa e democrática.
10.26.2-Objetivos • conhecer e aplicar os princípios de direito
• capacitar o aluno a dominar regras trabalhistas
• conhecer princípios fundamentais que regem a constituição brasileira
• uso da legislação no ambiente empresarial
10.26.3-Desenvolvimento Metodológico: • Identificar o estado moderno e a ação de direito: fundamentos e doutrina do
direito. Ordenamento Jurídico , bem como o conhecimento da Legislação,
Constituição Federal, legislação trabalhista e previdenciária, Direito civil,
administrativo, tributário e Direito difuso.
10.26.4-Recursos Didáticos: • quadro negro e giz
• apostilas direcionadas
• revistas e jornais
10.26.5-Critérios de Avaliação:
220
A avaliação será contínua e contemplará de diversas atividades sendo 20%
de trabalhos individuais e pesquisas e, 80% de avaliações escritas divididas em
duas partes, a primeira no valor de 30 pontos podendo ser realizada
individualmente ou em grupos e a segunda no valor de 50 pontos.
10.26.6-Instrumentos de Avaliação: • entrega de pesquisas
• atividades em sala de aula
• trabalhos complementares
• participação dos alunos
• estudos de caso
• provas dissertativas, subjetivas e objetivas
• debate em sala.
10.26.7-REFERÊNCIAS:
BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de Direito Constitucional. São Paulo. Saraiva, 2002
COTRIM, Euclides L, Direito Básico. Curitiba: LBR editora 2004
MONTEIRO, Washington de B. Direito Civil, São Paulo: Saraiva 2003
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao Direito do Trabalho. São Paulo, LTR 2004
REQUIÃO, Rubens. Curso de Direito Comercial. São Paulo: Saraiva 2003
PALAIA, Nelson. Noções essenciais de direito. 3 ed. São Paulo. Saraiva 2005
ECA- Estatuto da Criança e do Adolescente. São Paulo. Saraiva 2007
Estatuto da Criança e do Idoso, São Paulo . Saraiva 2007
CNT – Código Tributário nacional. São Paulo . Saraiva 2007
CDC - Código de defesa do consumidor. São Paulo . Saraiva 2007
CLT – Consolidação das Leis do trabalho – lei 5452/43. São Paulo . Saraiva 2007
10.27- Matemática Financeira
221
A matemática financeira utiliza uma série de conceitos matemáticos aplicados
à análise de dados financeiros em geral.
10.27.1-Objetivo
E importante o aluno conhecer fundamentos básicos de matemática que
permitam ler e interpretar tabelas e gráficos,conhecer dados estatísticos, conhecer a
ocorrência de eventos em um universo de possibilidades, cálculos de juros simples
e composto.
Ler e interpretar gráficos e tabelas. aplicada os diversos ramos da atividade
humana e sua influência nas decisões de ordem pessoal e social. Tal importância
relaciona-se o trato com dívidas, crediários.
É importante que o aluno compreenda a matemática financeira ação de
descontos, à compreensão dos reajustes salariais, escolha de aplicações
financeiras, entre outras.
10.27.2-Conteúdos
EMENTA:
Noções de Matemática financeira. Derivadas e Integrais usos práticos.
Capitalização Simples. Capitalização Composta. Equivalência de Capitais.
Operações Desconto. Séries de Pagamentos. Sistemas de Amortização.
Análise de Investimentos. Produtos do Mercado Financeiro.
10.27.3-Conteúdos Estruturantes
− Tratamento da informação
10.27.4- Conteúdos Básicos
− Matemática Financeira− Análise combinatória− Probabilidade
10.27.5-Conteúdos Específicos
- Conceitos de Matemática Financeira;
- Risco e Análise Financeira;
- Informação Contabilística;
- Preparação de Balanços e de Demonstrações de Resultado para Análise;
222
- Gráficos;
- Modelos Econômicos;
- Representados por Funções Noções de Limite;
- Derivada;
- Regras de Derivação;
- Derivação da Função Composta;
- Derivadas Sucessivas;
- Noções de Integração Indefinida;
- Técnicas de Integração: Integração Definida;
- Modelos de Otimização com Aplicação de Limites;
- Capitalização simples (juros, montante, valor presente)
- Capitalização composta (juros, montante, valor presente)
- Equivalência de alternativas de recebimentos e pagamentos
- Operações com taxas de juros (taxa equivalente, taxas nominal e efetiva,
taxa over)
- Descontos (comercial e racional)
- Efeitos da inflação
- Reciprocidades (saldo médio, operações "casadas")
- Séries de pagamentos (postecipadas, antecipadas e diferidas)
- Sistemas de amortização de empréstimos (francês, americano, amortização
constante e amortização mista)
- Análise de investimentos (taxa interna de retorno, valor presente líquido,
payback)
- Produtos do mercado financeiro
- Derivadas e Integrais.
10.27.6-Metodologia
Promover um ensino contextualizado para a formação dos conceitos, a fim de
possibilitar ao aluno o entendimento da matemática como para compreender e
solucionar os problemas cotidianos.
Quanto às aulas, a dinâmica de trabalho será estabelecida da seguinte
maneira:
-duas aulas semanais nas quais será solicitado aos alunos:
223
- resolução de problemas envolvendo a análise de conceitos, fatos e
habilidades;
- realização de tarefas propostas pelo professor e apresentadas por este via
utilização de meios eletrônicos ou impressos.
10.27.7- Critérios de Avaliação
Considerando-se a metodologia de trabalho proposta, a avaliação de cada
aluno levará em consideração o desempenho do aluno no semestre, destacando-se:
- freqüência igual ou superior a setenta e cinco por cento do total de horas letivas;
- presença participativa;
- compromisso com horários e cronogramas estabelecidos;
- o conjunto das atividades desenvolvidas, com ênfase para elaboração e
apresentação dos projetos de ensino-aprendizagem;
- qualidade da participação no grupo (clareza, organização, originalidade) bem como
nos trabalhos individuais e coletivos apresentados;
- elaboração dos trabalhos e provas
10.27.8. Instrumentos de Avaliação
Os instrumentos de avaliação contemplarão os diversos momentos do
processo de ensino aprendizagem, garantindo um total de 10,0 ( dez vírgula zero)
pontos bimestral, sendo :
• 20% da nota em trabalhos individuais ou e em grupos, pesquisas e tarefas
orientadas em sala de aula ou extra classe, num total de 2,0( dois vírgula zero)
pontos.
• 80% da nota será realizada provas escritas organizadas da seguinte forma:
1. uma avaliação mensal podendo ser individual ou em duplas, grupos, de
pesquisa ou consulta ser realizada na última quinzena do mês corrente,
num total de 3,0(três vírgula zero) pontos.
2. Uma avaliação bimestral individual escrita,com data a ser definida pela
equipe pedagógica, na última quinzena do mês que finda o bimestre,num
total de 5,0 (cinco vírgula zero) pontos
224
10.27.9-BIBLIOGRAFIA
ARVA, J & LARDNER, R. Mathematical Analysis for Business and Economics.
London: Prentice Hall, 1985.
CHIANG, A. C. Matemática para Economistas. São Paulo: Editora da USP, 1982.
LEITHOLD, L. Matemática Aplicada à Gestão e Administração. São Paulo:
Harbra, 1988.
SILVA, Sebastião M. Matemática para os Cursos de Economia, Administração,
Ciências Contábeis. São Paulo: Atlas, 1997.
TAN, S. T. Matemática Aplicada à Administração e Economia. São Paulo:
Pioneira, 2001.
VERAS, Lilia L. Matemática Aplicada à Gestão e Economia: Síntese da Teoria.
São Paulo: Atlas, 1991.
10.28-Metodologia e Técnica de Pesquisa
10.28.1-Apresentação Geral da Disciplina:
O mundo do trabalho exige cada vez mais qualidade e produtividade, portanto
faz-se necessário o estudo de cursos técnicos capazes de atender a demanda local
e regional, formando profissionais que, além da qualificação necessária a sua área
de atuação, sejam também flexíveis ás mudanças, cujos conhecimentos ultrapassem
os limites de uma formação específica, permitindo a sua atuação em qualquer
segmento produtivo.
Assim sendo, a sociedade atual está envolvida em processo intenso de
mutação em suas estruturas. A necessidade da empresa, o interesse do trabalhador,
a própria sociedade e a qualificação para o trabalho exige estratégias integradas,
constituídas mediante articulação e parcerias entre governo, educadores,
trabalhadores, empresas, preparando o educando para enfrentar os desafios do
século XXI, beneficiando os setores modernos da economia e a sociedade como um
todo.
10.28.2- Objetivo Geral:
• Desenvolver a capacidade de leitura e interpretação visando à produção de
estudos científicos e fornecer os requisitos metodológicos para um estudo
225
mais racional e aplicação de normas práticas na apresentação de trabalhos
escolares e monografias.
10.28.3-Conteúdos:
1. Definições
• Metodologia
• Método
• Método Cientifico
• Metodologia Científica
• Pesquisa Científica
2. Conhecimento
• 2.1 Conceito
• 2.2 Tipos de conhecimentos
• 2.2.1 Conhecimento Popular ou Vulgar
• 2.2.2 Conhecimento Científico
• 2.2.3 Conhecimento Teológico ou Religioso
• 2.2.4 Conhecimento Filosófico
3. Leitura
• 3.1 O que é ler
• 3.2 Etapas do ato de ler
• 3.3 O sujeito da leitura
• 3.4 Considerações para aproveitar a leitura
• 3.5 Tipos de leitura
• 3.5.1 Scanning
• 3.5.2 Skimming
• 3.5.3 De estudo
• 3.5.4 Crítica
• 3.6 Como escolher um livro para ler
• 3.7 Análise de um texto
• 3.7.1 O que significa analisar um texto
• 3.7.2 como fazer a análise de um texto
226
4. A Pesquisa
• 4.1 Características gerais
• 4.2 Alguns tipos de pesquisa
• 4.2.1 Pesquisa bibliográfica
• 4.2.2 Pesquisa Documental
• 4.2.3 Pesquisa Experimental
• 4.2.4 Pesquisa de Campo
5. Etapas da Pesquisa
• 5.1 Etapa decisória
• 5.2 Etapa construtiva
• 5.3 Etapa Redacional
6. Normas Para Apresentação de Trabalhos Científicos (ABNT)
• 6.1 Normas e Medidas
• 6.2 Elementos Pré-textuais
• 6.3 Elementos Textuais
• 6.4 Elementos Pós-textuais
7. Redação Técnica
• 7.1 Redação Comercial
• 7.2 Redação Oficial
10.28.4-Metodologia
1. Aulas Teóricas Expositivas
2. Palestras
3. Seminários
4. Estudo Dirigido – Leitura e interpretação de textos, Fórum de debate.
5. Recursos pedagógicos para enriquecimento do processo ensino-aprendizagem,
os espaços escolares, palestras, memorial dos conteúdos, projetos, entre outras
atividades.
10.28.5-Avaliação:
227
A disciplina utilizará como critérios de avaliação a assiduidade, a participação
dos alunos no desenvolvimento das atividades da disciplina, sendo a mesma
diagnostica, formativa e contínua.
Referências
DEMO. P. Metodologia Científica em Ciências Sociais. São Paulo: Atlas, 1986.
MEDEIROS. João Bosco. Correspondência: Técnicas de Comunicação
Criativa.14 ed. São Paulo: Atlas,2001.
Internet: www.google.com.br
10.29- Noções de Direito
10.29. 1 - Apresentação
As mudanças na legislação brasileira tem ocorrido de forma constante e
num ritmo acelerado e para tanto, se faz necessário o profissional da administração
estar atualizado através do conhecimento da Constituição Federal, Consolidação das
Leis do Trabalho e as demais Leis e Decretos no âmbito social, civil, previdenciário,
trabalhista e tributário, possibilitando, assim condições de exercer sua cidadania e
agir como transformador com vistas a uma sociedade mais justa e democrática.
10.29. 2 – Conteúdos Estruturantes
O estudo da Constituição Federal e demais normas jurídicas.
10.29.3 - Objetivo
Promover a transição entre a escola e o mundo do trabalho,capacitando
jovens com conhecimentos e habilidades gerais e específicas para o exercício de
atividades produtivas.
10.29. 4 – Conteúdos Específicos
Direito Constitucional
• A hierarquia das normas jurídicas;
228
• Constituição: conceito, classificação e história;
• Os elementos do Estado;
• O Estado: conceito e finalidade;
• Os princípios fundamentais na Constituição de 1988;
• Os direitos e garantias fundamentais.
Direito Civil
• Pessoas naturais;
• Capacidade das pessoas jurídicas;
• Espécies;
• Bens imóveis;
• Contratos; compra e venda;
• Locação de coisas;
• Empréstimos;
• Mandato;
• Corretagem e fiança.
Consolidação das Leis Trabalhistas e convenções.
Direito Previdenciário
• Legislação previdenciária;
• Principais benefícios;
• Formas de custeio;
• Atribuições da empresa.
Código de Defesa do Consumidor
Conceitos;
• Consumidor;
• Fornecedor;
229
• Produto;
• Serviço;
• Princípios fundamentais.
Direito Administrativo
• Objeto, princípios, administração pública e sua estrutura;
• Agente públicos;
• Poder de polícia;
• Alvarás e Licenças;
• Licitação;
• Desapropriação;
• Repressão ao abuso do poder econômico;
• Lei de responsabilidade fiscal; Direito Ambiental
Aspectos e exigências legais para os diversos empreendimentos, estudos de impacto ambiental.
Estatuto da Criança e do Adolescente
• Conceito;
• Finalidade.
Estatuto do Idoso
• Conceito;
• Finalidade.
10.29. 5 – Metodologia
A metodologia utilizada terá como eixo básico a relação teoria-prática.
Assim serão utilizados como recursos pedagógicos para enriquecimento do
processo ensino aprendizagem , os espaços escolares, visita as empresas,relatórios,
230
seminários, palestras, portifórios, memorial dos conteúdos, projetos interdisciplinares
entre outras atividades.
10.29. 6 - Avaliação
A avaliação será contínua, sendo realizada através de avaliação escrita,oral,
pesquisa, elaboração e participação de seminários e análise de projetos.
10.29.7 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Constituição da República Federativa do Brasil.
Código Civil Brasileiro.
Consolidação das Leis do Trabalho.
Código de Defesa do Consumidor.
Estatuto da Criança e do Adolescente.
Estatuto do Idoso.
Código Tributário Brasileiro.
Legislações Previdenciárias.
Legislação Ambiental.
BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de Direito Constitucional. São Paulo,
Saraiva, 2002.
COTRIM, Euclides L. Direito Básico. Curitiba: LBR editora, 2004.
MONTEIRO. Washington de B. Direito Civil. São Paulo: Saraiva, 2003.
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao Direito do Trabalho. São
Paulo, LTR 2004.
REQUIÃO, Rubens. Curso de Direito Comercial. São Paulo: Saraiva:
10.30- Sistemas de Informações Gerenciais
10.30-1 - Apresentação
231
Uma visão do panorama mundial da situação de negócios das empresas
mostra que, na transição de uma sociedade industrial para uma sociedade de
informação, a capacidade de gerar, analisar, controlar e distribuirás informações
passa a ser um ponto estratégico para as organizações. Assim esta disciplina visa
reconhecer os diferentes tipos de sistemas de informações,com um visão geral dos
tópicos relevantes da tecnologia de informação e comunicação e sua aplicação em
administração. Serão apresentados conceitos de hardware, software e discutidos
problemas referentes ao desenvolvimento e implantação de sistemas
proporcionando às empresas maior competitividade e a sobrevivência no mercado,
cada vez mais concorrido.
10.30.2 - Objetivo
Aprofundar os aspectos teóricos e práticos relativos ao uso de informação na
atividade de gestão empresarial, enfatizando aplicação de ferramentas
informatizadas.
10.30.3 – Conteúdos Específicos
Conhecer a funcionalidade das planilhas eletrônicas.
Dominar a construção básica de fórmulas matemáticas (matemática básica, operações financeiras (juros e descontos);
Dominar as funções de planilhas: Soma, Soma Se, Média, Procv,e estatística;
Dominar os operadores: Condicionais e relacionais.
Elaborar planilhas financeiras, para controlar custos, folha de pagamento,
contas receber e fluxo de caixa
Conhecer a funcionalidade dos Editores de texto.
Dominar formatação básica de textos; colunas simples e múltiplas;
Dominar recurso – criação de tabelas; Mala Direta (cartas comerciais,envelopes
e etiquetas;
Dominar recursos formulário On-line;
Conhecer a importância dos sistemas de banco de dados no
gerenciamento de Informações.
232
Dominar conceitos básicos dos sistemas de gerenciamento de banco de dados;
Dominar conceitos básicos na elaboração de tabelas;
Elaborar formulários para cadastro de dados.
Compreender a funcionalidade da rede mundial de computador A World Wide
Web (Internet).
Compreender conceitos como: Home Page x Site, como funcionam os
comércios eletrônicos;
Compreender as funções das informações na Internet;
Conhecer os tipos de serviços oferecidos pela WWW.
Conhecer as principais ferramentas para apresentação de trabalhos.
Dominar recursos de formatação de Slides; estrutura, cores, fontes,efeitos de
animação;
Elaboração de apresentação atividades em slides.
10.30. 4 - Metodologia
O ensino será participativo, permitindo que o aluno construa idéias,assimile
novos conceitos e compartilhe experiências em cada assunto será realizada ma
abordagem inicial, através de apostila, quadro, xérox, vídeo e após serão realizadas
atividades relacionadas ao assunto: questionário, criação de planilhas, documentos,
formulários e estruturação de banco de dados. No último momento o aluno praticará
tal atividade no laboratório de informática e através de trabalho em grupo.
10.30.5 - Avaliação
O aluno será avaliado continuamente através de avaliação escrita trabalho
prático e laboratorial e das atividades em classe.
10.30. 6 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FURLAN, José Davi; IVO, Ivonildo da Motta; AMARAL, Francisco Piedade.
Sistemas de informação executiva: EIS - Executive Information Systems.
São Paulo: Makron Books, 1994.
FALCONI CAMPOS, Vicente. Gerenciamento pelas diretrizes. Belo
233
Horizonte: Editora QFCO, 1996.
KAPLAN, Robert S.; NORTON, David P. A estratégia em ação: balanced
scorecard. Rio de Janeiro: Campus, 1997.
LORDER, Robert; KHADEM, Riaz. Gerência de uma página. 3. ed. [S. l.]:
Record, 1988.
McGEE, James; PRUSAK, Laurence. Gerenciamento estratégico da
informação. Rio de Janeiro: Campus, 1995.
STAIRS, Ralph. Princípios de sistemas de informação: uma abordagem
gerencial.Rio de janeiro: LTC, 1998.
Projeto Político Pedagógico do Colégio Pedro II.
10.31- Teoria Econômica
10.31. 1- Conteúdos • definição e objeto da economia
• introdução ( bens, serviços, fatores de produção, agentes econômicos, teoria
econômica e riqueza)
• a moeda: sua história e suas modalidades
• a função da moeda
• a demanda da moeda
• a economia como ciência
• método dedutivo e indutivo ( econometria)
• os problemas de natureza econômica – Lei da escassez- curva da
possibilidade de produção
• O sistema econômico
• Definição do sistema econômico ( unidade produtora, bens e serviços de
consumo, bens de capital)
• Composição do sistema econômico ( setor primário, setor secundário e setor
terciário)
234
• Macroeconomia e microeconomia
• Contabilidade nacional ( renda e produto )
• Os principais agregados macroeconômicos ( produtos interno bruto a preço de
mercado, produto interno bruto a preço de custos de fatores, produto interno
líquido).
• Distribuição de renda
• As contas nacionais
• Consumo e poupança
• Poupança e investimento
• Sistema financeiro
• Inflação
• Economia internacional
• Curva da demanda ( lei da demanda)
10.31.2- Justificativa
• observa-se a necessidade de se ter um conceito da tendência de mercado e
conhecimento da economia brasileira contemporânea e internacional.
10.31.3-Objetivos • conhecer e aplicar os princípios da economia
• estudos de tópicos de teoria econômica que servirão como referencial para
compreensão.
• Interpretação da análise econômica financeira.
10.31.4-Desenvolvimento Metodológico: • Os conteúdos deverão ser trabalhados de forma a desenvolver a capacidade
de reflexão/ ação dos educandos através de experiências da vida, levando-os
a compreender a importância da economia no cotidiano da empresa.
10.31.5-RECURSOS DIDÁTICOS:
235
• quadro negro e giz
• apostilas direcionadas
• revistas e jornais
• pesquisas na internet
10.31.6-Critérios de Avaliação: A avaliação será contínua e contemplará de diversas atividades sendo 20% de
trabalhos individuais e pesquisas e, 80% de avaliações escritas divididas em
duas partes, a primeira no valor de 30 pontos podendo ser realizada
individualmente ou em grupos e a segunda no valor de 50 pontos.
10.31.7-Instrumentos de Avaliação: • entrega de pesquisas
• atividades em sala de aula
• trabalhos complementares
• participação dos alunos
• estudos de caso
• provas dissertativas, subjetivas e objetivas
• debate em sala.
10.31.8-REFERÊNCIAS:
MAGALHÃES, João Paulo e Almeida. Introdução a Economia. Editora Paz e Terra.
ROSSETI, José Paschoal. Introdução a Economia. Editora Atlas. 2000
DA SILVA, Adelphino Teixeira. Economia e Mercados. Editora Atlas. São Paulo
PINHEIRO, A. F. Lima. Introdução a Economia. Livraria Nobel.
10.32- Teoria Geral da Administração
10.32.1 – Apresentação
236
O mundo dos negócios depende necessariamente de organizações e
intercâmbio entre elas. E vivemos em uma sociedade institucionalizada e composta
de organizações. Todas com suas atividades relacionadas com produção de
bens (produtos) ou prestação de serviços (atividades especializadas), são
planejadas, coordenadas, dirigidas, executadas e controladas pelas
organizações.
As organizações são entidades complexas constituídas de pessoas e de
recursos não-humanos. Mas a vida das pessoas depende das organizações, estas
dependem da atividade e do trabalho daquelas. Uma perfeita simbiose. Na
sociedade moderna, o mercado de trabalho exige uma nova qualificação, onde os
profissionais estejam preparados para enfrentar os desafios do novo milênio,
beneficiando não apenas setores modernos da economia, mas toda a sociedade.
Neste sentido, a Teoria Geral da Administração é uma disciplina orientadora
do comportamento profissional para todos aqueles que lidam com Administração.
Em vez de se preocupar em ensinar a executar ou fazer as coisas, procura ensinar o
futuro profissional a pensar e a raciocinar a partir de uma bagagem de conceitos e
idéias que traz como ferramentas de trabalho.
10.32.2 – Conteúdos Estruturantes
A história e as diferentes correntes de administração;
Mudanças nas organizações empresariais;
Integração da empresa com o mercado;
10.32. 3 - CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
. Administração: conceitos e importância
Primórdios da administração
A administração e o papel do administrador
Elementos do conceito de administração
A tarefa de administrar
Importância da administração
237
As organizações
Principais objetivos organizacionais
Níveis da administração
Principais decisões do processo de administrar (processo administrativo)
10.32.4. Funções da administração
• Habilidades administrativas
• Competências do administrador
• Os recursos pessoais do administrador
• Eficiência e eficácia organizacional
• Mudanças de paradigmas para o terceiro milênio.
• Principais teorias administrativas e seus principais enfoques
o Teorias da administração
• A teoria clássica
• A teoria das relações humanas:
• A teoria da burocracia:
• A teoria estruturalista:
• A teoria neoclássica
• A teoria comportamental
• A teoria de sistemas
• A teoria da contingência
• As variáveis de interação e interdependência da TGA na administração das
• organizações e empresas.
• As teorias administrativas na era da informação - SIG
• A nova orientação em plena era da informação
238
• A era da informação: mudança e incerteza
• Desafios da era da informação
• Soluções emergentes
• O estado atual da teoria geral da administração
• A administração e suas perspectivas
• Gerenciamento e liderança
• O trabalho administrativo
• O gerente do futuro
• Pessoas que têm habilidades de liderança e administrativas
• Liderança gerencial e sua classificação
10.32.5 - Objetivos
• Proporcionar aos alunos conhecimento da evolução do pensamento
administrativo, apresentando as principais teorias desenvolvidas e o contexto social
e econômico em que se desenvolveram;
• Discutir as contribuições dos mais importantes teóricos da ciência
administrativa, visando aplicar os conceitos apresentados em situações reais da
prática administrativa;
•Capacitação dos alunos com conhecimentos e habilidades gerais para
atuação no mercado de trabalho na área Administrativa da empresa.
10.32.6 - Metodologia
A metodologia a seguir adotada, tem como premissa básica o incentivo a
pesquisa e a autonomia para busca do conhecimento.
Esta proposta pretende, através do desenvolvimento dos conteúdos, a
preparação técnica dos alunos, visando capacita-los a buscar informações, analisa-
las e aplica-las.
239
10.32.7 – Recursos Didáticos
Visando melhorar o resultado no processo de aprendizagem, serão utilizados
como recursos didático, livros, artigos, revistas, periódicos, jornais anúncios,
laboratório de informática, dinâmicas, retro projetor, bem como outros que possam
contribuir de forma a enriquecer o conhecimento do aluno.
10.32.8- Avaliação
A avaliação será contínua, cumulativa, cooperativa, diagnóstica e somativa.
Será realizado de forma diversificada tais como: avaliação escrita; avaliação oral;
pesquisa; elaboração e participação de seminários e palestras bem como trabalhos
em sala de aula.
A avaliação será registrada em documento próprio, a fim de que seja
assegurada a regularidade e a autenticidade da vida escolar do aluno.
10.32.9- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BERNARDES, Cyro, Teoria Geral da Administração: A Analise
Integrada das Organizações. São Paulo: Atlas, 1993.
CHIAVENATO, Idalberto, Guia do Estudante para Teoria Geral
Administração. São Paulo: McGraw-Hill, 1981.
CHIAVENATO, Idalberto, Introdução a Teoria Geral da Administração.
São Paulo: McGraw-Hill, 1983.
CHIAVENATO, Idalberto, Introdução a Teoria Geral da Administração.
Rio de Janeiro: Campus, 2000.
CHIAVENATO, Princípios da Administração. Rio de Janeiro: Campus,
2006.
MAXIMIANO, Antonio C. A., Teoria Geral da Administração: Da
Revolução Urbana á Revolução Digital. São Paulo: Atlas, 2002.
Projeto Político Pedagógico do Colégio Pedro II.
240
10.33 Proposta Curricular do Curso Técnico em Recursos Humanos
10.33.1 – Direito e Legislação Social e do Trabalho
Relações de trabalhistas - Direito dos trabalhadores e dos empregadores sobre a
ótica da CF; OIT; CLT e Legislações Específicas.
10.33.2 – Conteúdos
1º Bimestre
História da Legislação do Trabalho e sua Razão de Ser;
Legislação Trabalhista;
2º Bimestre
Sindicatos - Acordos e Convenções Coletivas de Trabalho;
Processos Trabalhistas: Características das Demandas Judiciais, partes e
substitutos;
10.33.3 – Justificativa
O Curso Técnico em Recursos Humanos visa o aperfeiçoamento na
concepção de uma formação técnica que articule trabalho, cultura, ciência e
tecnologia como princípios que sintetizem todo o processo formativo. Sendo ela,
hoje, o ativo mais importante de qualquer organização, exige a formação de
profissionais competentes e habilitados com as principais metodologias, técnicas e
instrumentos de gestão. Além de corresponder com postura adequada aos novos
desafios trazidos pela sociedade da informação onde a mudança é uma constante e
incide de diferentes formas no processo de inclusão, desenvolvimento e adequação
dos recursos humanos nas organizações. Incorporados jovens ao mercado do
trabalho com sua formação fundada no conhecimento científico e tecnológico,
domínio da dinâmica cultural dos diferentes setores da sociedade, compromisso
ético e perspectiva cidadã poderão garantir para si e para sua comunidade uma
melhor participação nos benefícios produzidos historicamente pela humanidade.
10.33.4– Objetivos
241
-Oferecer um processo formativo que assegure a integração entre a formação geral
e a de caráter profissional de forma a permitir a inserção no mundo do trabalho.
-Propiciar conhecimentos teóricos e práticos amplos para o desenvolvimento de
capacidade de análise critica, de orientação e execução de trabalho na área de
recursos humanos.
-Formar Técnicos em Recursos Humanos capazes de atuar em instituições públicas
e privadas atendendo as especificidades dessas organizações na área de
administração de pessoal.
10.33.5 – Encaminhamentos Metodológicos
Os conteúdos deverão ser trabalhados de forma a desenvolver a capacidade
de reflexão/ação dos educandos através das experiências e vida. Assim, devem ser
utilizados com recursos pedagógicos para enriquecimento do processo ensino-
aprendizagem, os espaços escolares, visitas às empresas, palestras, memorial dos
conteúdos, projetos interdisciplinares, entre outras atividades.
10.33.6 – Recursos didáticos
- Quadro-negro;
- Giz;
- Retroprojetor;
- Sala de informática;
- Livros para apoio;
- Pesquisa biblioteca e Internet;
- Revistas e Jornais;
- TV, Vídeo e DVD.
10.33.7– Critérios de Avaliação
Os instrumentos de avaliação contemplarão os diversos momentos do
processo ensino-aprendizagem, garantindo um total de 10,0 (dez vírgula zero)
pontos bimestral, sendo: 20% da nota em trabalhos individuais ou em grupos,
pesquisas e tarefas orientadas em sala de aula ou extra-classe, num total de 2,0
(dois vírgula zero) pontos.
80% da nota será realizada provas escritas organizadas da seguinte forma:
242
1) Uma avaliação mensal podendo ser individual ou em duplas, grupos de pesquisa
ou consulta, num total de 3,0 (três vírgula zero) pontos.
2) Uma avaliação bimestral individual escrita com data a ser definida pela equipe
pedagógica, num total de 5,0 (cinco vírgula zero) pontos.
10.33.8 – Instrumentos de Avaliação
A avaliação será contínua, cumulativa, diagnostica e somativa. Será realizada de
forma diversificada tais como:
- Avaliação objetiva, subjetiva e discursiva;
- Avaliação de pesquisa;
- Elaboração e participação de seminários;
-Leitura e interpretação de textos, entre outros.
A avaliação deverá ser registrada em livros próprios, a fim de que sejam
asseguradas a regularidade e autenticidade da vida escolar dos alunos.
10.33.9 – Referências
LEITE, Manoel Carlos de Costa. Manual das Contravenções Penais. São Paulo:
Saraiva, 1962.
NASCIMENTO, Tupixabá M. C. do. Comentários ao Código do Consumidor. Rio de Janeiro: Aide, 1991. PIMENTEL, Manoel Pedro. Direito Penal Econômico. São Paulo: Ed. Revista dos
Tribunais, 1973.
PIMENTEL, Manoel Pedro. Direito Penal Econômico. São Paulo: Ed. Revista dos
Tribunais, 1973.
10.34- Disciplina Formação e Desenvolvimento de Pessoal
10.34.1- Apresentação Geral da Disciplina.
A liderança é necessária em todos os tipos de organização humana,
seja nas empresas, seja em cada um de seus departamentos, ela é essencial em
todas as funções da administração; o administrador precisa conhecer a natureza
humana e saber conduzir as pessoas, isto é, liderar.
243
O administrador de pessoal deve ser um verdadeiro líder. Nos dias de
hoje, o administrador necessita possuir certas competências básicas: relacionamento
interpessoal, comunicação, liderança, motivação e resolução de conflitos. Além,
disso deve saber construir e dinamizar equipes de trabalho.
10.34.2- Objetivos.
• Propiciar ao aluno a aptidão de analisar conceitos de Administração de
Recursos Humanos, em todas as suas fases dentro da organização.
• Fazer com que o aluno tome decisões para buscar a avaliação de
gestor de Recursos Humanos
• Capacitar para desenvolver trabalhos buscando o conhecimento na
formação e no desenvolvimento das pessoas.
• Procurar levar o educando a se comprometer como gestor de pessoas,
usando sempre a habilidades, competência e eficiência.
10.34.3- Conteúdos
• Gestão de Pessoas – Introdução
• Recrutamento & seleção – Conceitos – No plano interno – no plano
externo e no plano misto.
• Cargos & Salários – Conceitos – Considerações essenciais – Ações
estratégicas – Implantação no plano de cargos e salários –
Remunerações.
• Treinamento & desenvolvimento (T&D) – Conceitos – Aplicações –
finalidades – evoluções -.
• Plano de Carreira (PC) – Conceitos – finalidades – vantagens – pré-
requisitos para a implantação do plano de carreira – estrutura de
carreira,
• Avaliação convencional e diferencial de desempenho (AD) conceitos –
motivação de utilização – finalidades e vantagens.
• A cultura organizacional, A gestão e a Avaliação de Competências.
• Concepção e elaboração de um plano de Avaliação.
• Tarefas, autoridade e delegação (empowerment)
244
• Benefícios Sociais – conceitos – modalidade – vantagens.
• Saúde,Segurança no ambiente de trabalho – conceitos – implantação
– saúde do trabalho – segurança do trabalho –
• Contrato de trabalho –
• Rotinas de Admissão
• Marcação de Ponto
• Jornada de Trabalho
• Folha de Pagamento
• Gratificação de Natal (13º.salário) – Férias
• Poder disciplinador do Empregador
• Rotina de Desligamento
• Obrigações Anuais
10.34.4-Metodologia
O educador deve despertar nos alunos a consciência do relevante
papel social da Gestão de Recursos humanos, na formação de
empreendedores, lideres e profissionais comprometidos com a melhoria da
qualidade de vida da sociedade.
Interpretar as questões trabalhistas em seus múltiplos aspectos
mediante conhecimentos básicos e gerais desta legislação, visando a solução dos
casos concretos que ocorrem no campo da administração de Pessoal.
Os conteúdos deverão ser trabalhados de forma a desenvolver a
capacidade de reflexão/ação dos educando através das experiências da vida, e
experiência organizacional, levando-os a compreender como se procede na
Formação e no desenvolvimento das pessoas dentro de uma administração
organizada.
10.34.5- Recursos Didáticos
- Quadro negro e giz
- TV pendraive
- Apostilas direcionadas
- Livro de apoio
245
- Pesquisas biblioteca e internet.
- Utilização data-show
10.34.6- Proposta de trabalho para o Aluno
- Atividades de fixação
- Aulas expositivas
- Fazer exposição teórica e contextualizada
- Participação em atividades em grupos em sala de aula
- Trabalho de pesquisa bibliográfica
10.34.7- Avaliação
A avaliação será continua cumulativa e somativa. Será realizada de
forma diversificada como:
- Entrega de pesquisas realizadas
- Atividades em sala de aula
- 2 avaliações dissertativas, subjetivas e objetivas.
10.34.8- Referencias Bibliográficas.
• Gestão de Pessoas – Estratégias –e integração organizacional
– Garcia, Adriana Amadeu – Atlas - 2006
• Teorias da Administração – Da Silva, Reinaldo O. – Pioneira –
2000.
• Administração de Departamento Pessoal – da Silva, Marilene
Luzia – Ética – 3ª. Edição 2005.
• GIDDENS, Anthony. As conseqüências da modernidade – São
Paulo – Editora da UNESP , 1991
10.35-Fundamentos do Trabalho
10.35.1- Ementa
A perspectiva ontológica do trabalho: O trabalho como condição de
sobrevivência e de realização humana. A perspectiva histórica do trabalho: Mudanças
no mundo do trabalho, alienação, desemprego, qualificação do trabalho e do
246
trabalhador. Relações sociais e ética: padrões valorativos, determinismo da
produção, responsabilidade social e cidadania, determinantes culturais, tradição e
negócios; padrões de comportamento profissional; desempenho profissional e
cultura. A ética nas relações de trabalho.
10.35.2 – Conteúdos
1º BimestreO trabalho humano: ação sobre o ambiente, produção de cultura e humanização.
Perspectiva histórica:
Diferentes modos de produção,
Industrialismo,
Alienação e exploração de mais valia,
2º Bimestre
Emprego, desemprego e subemprego;
Organizações dos trabalhadores;
O papel do estado na proteção aos incapacitados.
Código de Ética Profissional: Análise e Definições da Profissão; Prescrição
Normativa de Conduta;
Situações Concretas, o Comportamento do Profissional e do Indivíduo, a Ética do
Administrador, Gerente ou Gestor (de Dados, de Pessoas, de Recursos ou de
Informações);
10.35.3 – Justificativa
O Curso Técnico em Recursos Humanos visa o aperfeiçoamento na
concepção de uma formação técnica que articule trabalho, cultura, ciência e
tecnologia como princípios que sintetizem todo o processo formativo. Sendo ela,
hoje, o ativo mais importante de qualquer organização, exige a formação de
profissionais competentes e habilitados com as principais metodologias, técnicas e
instrumentos de gestão. Além de corresponder com postura adequada aos novos
desafios trazidos pela sociedade da informação onde a mudança é uma constante e
incide de diferentes formas no processo de inclusão, desenvolvimento e adequação
247
dos recursos humanos nas organizações. Incorporados jovens ao mercado do
trabalho com sua formação fundada no conhecimento científico e tecnológico,
domínio da dinâmica cultural dos diferentes setores da sociedade, compromisso
ético e perspectiva cidadã poderão garantir para si e para sua comunidade uma
melhor participação nos benefícios produzidos historicamente pela humanidade.
10.35.4– Objetivos
-Oferecer um processo formativo que assegure a integração entre a formação geral
e a de caráter profissional de forma a permitir a inserção no mundo do trabalho.
-Propiciar conhecimentos teóricos e práticos amplos para o desenvolvimento de
capacidade de análise critica, de orientação e execução de trabalho na área de
recursos humanos.
-Formar Técnicos em Recursos Humanos capazes de atuar em instituições públicas
e privadas atendendo as especificidades dessas organizações na área de
administração de pessoal.
10.35.5 – Encaminhamentos Metodológicos
Os conteúdos deverão ser trabalhados de forma a desenvolver a capacidade
de reflexão/ação dos educandos através das experiências e vida. Assim, devem ser
utilizados com recursos pedagógicos para enriquecimento do processo ensino-
aprendizagem, os espaços escolares, visitas às empresas, palestras, memorial dos
conteúdos, projetos interdisciplinares, entre outras atividades.
10.35.6 – Recursos didáticos
- Quadro-negro;
- Giz;
- Retroprojetor;
- Sala de informática;
- Livros para apoio;
- Pesquisa biblioteca e Internet;
- Revistas e Jornais;
248
- TV, Vídeo e DVD.
10.35.7– Critérios de Avaliação
Os instrumentos de avaliação contemplarão os diversos momentos do
processo ensino-aprendizagem, garantindo um total de 10,0 (dez vírgula zero)
pontos bimestral, sendo: 20% da nota em trabalhos individuais ou em grupos,
pesquisas e tarefas orientadas em sala de aula ou extra-classe, num total de 2,0
(dois vírgula zero) pontos.
80% da nota será realizada provas escritas organizadas da seguinte forma:
1) Uma avaliação mensal podendo ser individual ou em duplas, grupos de pesquisa
ou consulta, num total de 3,0 (três vírgula zero) pontos.
2) Uma avaliação bimestral individual escrita com data a ser definida pela equipe
pedagógica, num total de 5,0 (cinco vírgula zero) pontos.
10.35.8 – Instrumentos de Avaliação
A avaliação será contínua, cumulativa, diagnostica e somativa. Será realizada
de forma diversificada tais como:
- Avaliação objetiva, subjetiva e discursiva;
- Avaliação de pesquisa;
- Elaboração e participação de seminários;
-Leitura e interpretação de textos, entre outros.
A avaliação deverá ser registrada em livros próprios, a fim de que sejam
asseguradas a regularidade e autenticidade da vida escolar dos alunos.
10.35.9 – Referências
CHESNAIS, F. Mundialização do capital. Petrópolis: Vozes, 1997.NEVES, L.M. W. Brasil 2000: nova divisão do trabalho na educação. São Paulo: Xamã, 2000.NOSELLA, P. Trabalho e educação. ln: Frigotto, G. (Org.). Trabalho e conhecimento: dilemas na educação trabalhador. 4 ed. São Paulo:Cortez, 1997.
GENRO, T. O futuro por armar. Democracia e socialismo na era globalitária. Petrópolis: Vozes, 2000
10.36- Disciplina: Fundamentos Sociológicos das Organizações
249
10.36.1- Ementa
Sociedades complexas, diferenciadas, desiguais, multirraciais e pluriétnicas
que se formaram a partir da modernidade. Classe social e identidade; diversidade
cultural e o multiculturalismo; movimentos sociais, grupos minoritários e ampliação
de direitos civis, sociais e políticos. Políticas de inclusão e de exclusão (social, de
raça, de gênero, etc). Efeitos da globalização para a cidadania, a identidade cultural
e as políticas públicas. Dinâmica das Organizações. Práticas Sociais nas
Organizações.
10.36.2 – Conteúdos
1º Bimestre
Conceito de organização
Tipos de organizações
Dinâmica das organizações,
Organização: pessoas, estratégia, estrutura e processo de trabalho
Instituições e organizações
Concepções de sociedade
Sociedade; a Produção e Distribuição de Bens em Sociedade, a Conotação Moral e
a Ética;
Dominação, Poder e Racionalidade Burocrática
2º Bimestre
Conceitos de Sociedade Complexa, Diversificada, Desigual, Multirracial e Pluriétnica;
Descontinuidades da Modernidade e Tensões Sociais, Políticas e Culturais
Contemporâneas;
Liberdade e Igualdade na Formação da Esfera Pública. Indivíduo, Sociedade e Ação
Coletiva;
Importância da Cultura e a Questão das Identidades;
Tradição, Valores e Ordem Moral;
Diversidade Cultural e Multiculturalismo;
Globalização e Cultura: Conectividade, Mediação e Comunicação;
250
10.36.3 – Justificativa
O Curso Técnico em Recursos Humanos visa o aperfeiçoamento na
concepção de uma formação técnica que articule trabalho, cultura, ciência e
tecnologia como princípios que sintetizem todo o processo formativo. Sendo ela,
hoje, o ativo mais importante de qualquer organização, exige a formação de
profissionais competentes e habilitados com as principais metodologias, técnicas e
instrumentos de gestão. Além de corresponder com postura adequada aos novos
desafios trazidos pela sociedade da informação onde a mudança é uma constante e
incide de diferentes formas no processo de inclusão, desenvolvimento e adequação
dos recursos humanos nas organizações. Incorporados jovens ao mercado do
trabalho com sua formação fundada no conhecimento científico e tecnológico,
domínio da dinâmica cultural dos diferentes setores da sociedade, compromisso
ético e perspectiva cidadã poderão garantir para si e para sua comunidade uma
melhor participação nos benefícios produzidos historicamente pela humanidade.
10.36.4– Objetivos
-Oferecer um processo formativo que assegure a integração entre a formação geral
e a de caráter profissional de forma a permitir a inserção no mundo do trabalho.
-Propiciar conhecimentos teóricos e práticos amplos para o desenvolvimento de
capacidade de análise critica, de orientação e execução de trabalho na área de
recursos humanos.
-Formar Técnicos em Recursos Humanos capazes de atuar em instituições públicas
e privadas atendendo as especificidades dessas organizações na área de
administração de pessoal.
10.36.5 – Encaminhamentos Metodológicos
Os conteúdos deverão ser trabalhados de forma a desenvolver a capacidade
de reflexão/ação dos educandos através das experiências e vida. Assim, devem ser
utilizados com recursos pedagógicos para enriquecimento do processo ensino-
aprendizagem, os espaços escolares, visitas às empresas, palestras, memorial dos
conteúdos, projetos interdisciplinares, entre outras atividades.
251
10.36.6 – Recursos didáticos
- Quadro-negro;
- Giz;
- Retroprojetor;
- Sala de informática;
- Livros para apoio;
- Pesquisa biblioteca e Internet;
- Revistas e Jornais;
- TV, Vídeo e DVD.
10.36.7– Critérios de Avaliação
Os instrumentos de avaliação contemplarão os diversos momentos do processo
ensino-aprendizagem, garantindo um total de 10,0 (dez vírgula zero) pontos
bimestral, sendo: 20% da nota em trabalhos individuais ou em grupos, pesquisas e
tarefas orientadas em sala de aula ou extra-classe, num total de 2,0 (dois vírgula
zero) pontos.
80% da nota será realizada provas escritas organizadas da seguinte forma:
1) Uma avaliação mensal podendo ser individual ou em duplas, grupos de pesquisa
ou consulta, num total de 3,0 (três vírgula zero) pontos.
2) Uma avaliação bimestral individual escrita com data a ser definida pela equipe
pedagógica, num total de 5,0 (cinco vírgula zero) pontos.
10.36.8 – Instrumentos de Avaliação
A avaliação será contínua, cumulativa, diagnostica e somativa. Será realizada
de forma diversificada tais como:
- Avaliação objetiva, subjetiva e discursiva;
- Avaliação de pesquisa;
- Elaboração e participação de seminários;
-Leitura e interpretação de textos, entre outros.
A avaliação deverá ser registrada em livros próprios, a fim de que sejam
asseguradas a regularidade e autenticidade da vida escolar dos alunos.
252
10.36.9 – Referências
FICHTER, J. H. Sociologia. São Paulo: Ed. Herder, 1969.
SANCHEZ VASQUEZ, Adolfo. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1970.
MANNHEIM, Karl. Ideologia e Utopia. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 1968.
CHIAVENATO, Idalberto, Recursos Humanos: o capital humano das organizações:Elsevier, 2009.GIDDENS, Anthony. As Conseqüências da Modernidade. São Paulo: Editora da UNESP, 1991ROUANET, Sérgio Paulo. Mal-estar na Modernidade. São Paulo: Companhia das
letras. 1993.
10.37 - Fundamentos Teóricos da Administração
10.37.1- Apresentação Geral da Disciplina Administração nos dias de hoje revela-se como uma área do
conhecimento humano repleta de complexidade e desafios. Em função disto o
administrador define estratégias, efetua diagnósticos de situações, dimensiona
recursos, planeja sua aplicação, resolve problemas, gera inovação e
competitividade.
É competência de o administrador criar ou disponibilizar meios para que a eficiência de cada etapa do processo administrativo seja alcançada com sucesso. A administração é uma atividade imprescindível na melhoria da organização e na melhoria de vida na sociedade moderna.
10.37.2- Objetivos.
• Propiciar ao aluno a aptidão de analisar conceitos da administração e
da pratica da gerencia de operações nas mais diversas situações
empresariais, conhecendo os níveis da administração e sua funções.
• Fazer com que o aluno tome decisões para buscar a produtividade e
eficiência dos recursos dentro das organizações.
• Capacitar para desenvolver trabalhos para a melhoria da qualidade
• Procurar levar o educando a exercer a função gerencia das
organizações, com habilidades, competência e eficiência.
10.37.3- Conteúdos
253
• Os fundamentos da administração –
• Administração como um processo – Planejamento – organização –
Direção e Controle.
• Conceitos de Administração – As funções da Administração – Os
níveis da administração – Habilidades e papéis administrativos –
Eficiência e Eficácia Organizacional – A atividade Administrativa
(Administração como Ciência, Arte e Profissão). A comunicação na
Organização.
• A organização e seus ambientes- Introdução – Organizações
conceitos e desafios – organizações como sistemas – ambiente
organizacional – Ética e responsabilidade social – Tamanho e ciclo de
vida das organizações.
• Conceito de Logística – custo logístico.
• Conceito e evolução do Marketing – conceito de produto – conceito de
vendas.
• Mercado do Bens de consumo e o comportamento do comprador –
aspectos essenciais do mercado – características essências do
mercado consumidor – objetos do mercado consumidor – objetivos
visados pelos compradores de bens de consumo – organização de
compra do consumidor – operações de compra do consumidor
• Os produtos e serviços – classificação – componentes – ciclo de via
do produto – desenvolvimentos dos produtos.
• Os meios de comunicação de Marketing,
10.37.4- Metodologia
Levar ao educando a várias formas de administrar com competência e
eficiência. O profissional que utiliza a administração como meio de vida, pode atuar
nos mais variados níveis de uma organização.
Os conteúdos deverão ser trabalhados de forma a desenvolver a
capacidade de reflexão/ação dos educando através das experiências da vida,
levando-os a compreender os Fundamentos da administração de uma organização
no seu cotidiano.
254
10.37.5- Recursos Didáticos
- Quadro negro e giz
- Tv pendraive
- Apostilas direcionadas
- Livro de apoio
- Pesquisas biblioteca e internet.
- Utilização data-show
10.37.6- Proposta de trabalho para o Aluno
- Atividades de fixação
- Aulas expositivas
- Fazer exposição teórica e contextualizada
- Participação em atividades em grupos em sala de aula
- Trabalho de pesquisa bibliográfica
10.37.7- Avaliação
A avaliação será continua cumulativa e somativa. Será realizada de
forma diversificada como:
- Entrega de pesquisas realizadas
- Atividades em sala de aula
- 2 avaliações dissertativas, subjetivas e objetivas.
10.37.8 - Referencias Bibliográficas
• - CHIAVENATO, Idalberto – Administração da Produção-
Editora campus – elsevier – 2008.
• Marketing –Kotler – edição compacta – Atlas – 2002.
• Teorias da Administração – Da Silva, Reinaldo O. – Pioneira –
2000.
255
• PORTER, Michael – Vantagem Competitiva: Criando e
Sustentando um Desempenho Superior – Rio de Janeiro –
campus – 1992.
10.38 - DISCIPLINA: INFORMÁTICA
10.38.1 – Apresentação Da Disciplina
Tendo como tarefa a formação de profissionais, o curso, proporcionará além
dos conhecimentos propostos, os seguintes objetivos:
• Uma reflexão dos desafios e atitudes em relação ao profissional que se
exige na atualidade, sendo o educando um construtor de conhecimentos que adquire
uma postura de transformador de seu meio e co-responsável para a edificação de
uma sociedade de justiça.
• Enfatizar o empenho do conhecer sensibilizando o educando para a vida de
estudo e da pesquisa, como fonte de descobertas, bem como contribuir para o perfil
de um profissional do novo século.
• Proporcionar o domínio da inteligência do trabalho, o que implica na
aquisição de habilidades e conhecimentos necessários ao exercício profissional na
de Recursos Humanos.
10.38.2- OBJETIVO GERAL
A disciplina de Informática tem como meta de ensino proporcionar ao aluno
reconhecer e entender o funcionamento dos componentes que completa a estrutura
lógica e física de um micro-computador, além dos dispositivos de Entrada, Saída e
armazenamento compondo a arquitetura básica dos computadores.
Que seja desenvolvida a aptidão para entender e realizar a integração de
informações em seu local de trabalho, cuja integração pode ser vista sob a
perspectiva funcional (sistemas de: finanças, contabilidade, recursos humanos,
fabricação, marketing, vendas, compras, etc) e sob a perspectiva sistêmica (sistema
e processamento de transações, sistemas de informações gerenciais, sistemas de
apoio a decisão, etc).
256
10.38.3- Conteúdos Estruturantes
• Uso avançado de planilhas eletrônicas;
• Elaboração de palestras, seminários e videoconferências utilizando hipermídias;
• Noções de redes locais e remotas de computadores;
• Internet, acesso remoto (WAP, Wireless);
• Pesquisa avançada, downloads, web spaces e ontologias de Web;
• Acesso a informações on line (CMA, Broadcast);
• Conceitos básicos, ferramentas de apoio e gerenciamento de banco de dados
(SIG, GPS);
• Sistemas informatizados de inteligência empresarial e rastreabilidade (ERP, MRP,
Benchmarketing).
– CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
• Evolução dos computadores;
• Sistemas operacionais;
• Processadores de texto;
• Apresentações;
• Internet;
• Criação de planilhas.
10.38.4 - METODOLOGIA
A metodologia adotada tem como premissa básica o incentivo à pesquisa e à
autonomia para busca do conhecimento.
Esta proposta educacional pretende, através do desenvolvimento dos
conteúdos, a preparação técnica do aluno e a sua capacidade para utilizar as
diferentes tecnologias emergentes relativas à área de atuação do curso. Sendo
assim, desenvolverá nos alunos a capacidade de buscar informações, analisá-las e
selecioná-las, valorizando o “aprender a aprender”.
Haverá exposição prática e teórica dos conteúdos, utilização do laboratório de
hardware e apostila.
10.38.5 - Avaliação
257
A avaliação se torna uma “ferramenta” importante para verificação do
aprendizado dos alunos, portanto a mesma deve ser realizada de forma contínua.
A avaliação será contínua, cumulativa, cooperativa, diagnóstica, somativa e
formativa.
Será realizada através de vários instrumentos: avaliação escrita; avaliação
oral; pesquisa; elaboração e participação em seminários.
As avaliações serão registradas em documentos próprios, a fim de que seja
assegurada a regularidade e a autenticidade da vida escolar dos alunos
regularmente matriculados.
10.38.6 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BATTISTI, Julio. Windows XP – Home & Professional. Rio de Janeiro: Axcel, 2006.
BRAGA, William. Informática Elementar – Windows XP, Word 2003. São Paulo:
Alta Books, 2004.
CAPRON, H. L. e JOHNSON, J. A. Introdução à Informática. São Paulo: Prentice
Hall Brasil, 2004.
COOPER, Brian. Como pesquisar na Internet. São Paulo: Publifolha, 2002.
HADDAD, Renato e HADDAD, Paulo. Crie planilhas inteligentes com Office
Excel. São Paulo: Érica, 2003.
JELEN, Bill e SYRSTAD, Tracy. Macros e VBA Microsoft Excel. Rio de Janeiro:
Campus, 2004.
LACHAND-ROBERT, T. Informática do Cotidiano. Lisboa: Gradina, 1993.
LAPPONI, Juan Carlos. Estatística usando Excel. Rio de Janeiro: Campus, 2005.
MCFEDRIES, Paul. Fórmulas e Funções com Microsoft Excel. Porto Alegre:
Ciência Moderna, 2005.
SANTOS, Aldemar de Araújo. Informática na Empresa. São Paulo: Atlas, 2007.
STANEK, William R. Microsoft Windows XP Professional. São Paulo: Bookman
Companhia Ed., 2005.
10.39 - Introdução a Economia
-Conteúdos: • evolução do pensamento econômico
• pensamento econômico na história
258
• problemas econômicos
• conceitos fundamentais da economia
• valor
• introdução às teorias econômicas
• teoria monetária: conceito, evolução, tipo, funções, ofertas e demanda de
moeda
• quantidade de moeda e nível de preços
• moeda e valor
• teoria bancária e financeira, conceito, evolução e instituições do sistema
bancário
• atuação dos bancos comerciais e do banco central
• intermediários financeiros não bancários
• o crédito e a evolução da economia
• teorias da inflação, teoria monetária, teoria estruturalista e teoria da inflação
em economias oligopólicas
• moeda e bancos no Brasil
• a moeda no Brasil
• O sistema bancário brasileiro
• O sistema financeiro no Brasil – a inflação brasileira
• Noções de comércio internacional
• Os determinantes do comércio internacional
• Funções do setor público
• O papel do estado
• Impostos em geral
• Papel dos tributos na sociedade
• Inflação – o fenômeno, causas e efeitos – índices econômicos
• Economia fechada
• Mensuração da atividade econômica
• Sistema econômico
• Crises econômicas
10.39.2-Justificativa:
259
• Introduzir no educando práticas de pensamento econômico e conceitos
básicos da economia e funcionamento do mercado.
10.39.3 - Objetivos: • Dar ao educando conhecimentos básicos da economia e noções de
microeconomia e macroeconomia básica• Conhecer a Teoria elementar do funcionamento do mercado• Utilizar as estruturas de mercado e medidas de atividade econômica
10.39.4-Desenvolvimento Metodológico: • Analisar o comportamento dos indivíduos e atividades empresariais e sua
relação com o ambiente econômico, bem como o impacto da globalização, o
papel do estado, desigualdades sociais e ou de renda.
10.39.5-Recursos Didáticos: • quadro negro e giz
• apostilas direcionadas
• revistas e jornais
• pesquisas na internet
10.39.6 – Critérios de Avaliação
A avaliação será contínua e contemplará de diversas atividades sendo 20%
de trabalhos individuais e pesquisas e, 80% de avaliações escritas divididas em
duas partes, a primeira no valor de 30 pontos podendo ser realizada
individualmente ou em grupos e a segunda no valor de 50 pontos.
10.39.7-Instrumentos de avaliação: • entrega de pesquisas
• atividades em sala de aula
• trabalhos complementares
• participação dos alunos
• estudos de caso
260
• provas dissertativas, subjetivas e objetivas
• debate em sala.
10.39.8-REFERÊNCIAS:
• ARAÚJO, Carlos Ribeiro Vieira ( 1995 ). História do Pensamento Econômico –
Uma abordagem Introdutória. São Paulo: Ed. Atlas.
• BUCHHOLZ, Tood. Novas idéias de Economistas Mortos. São Paulo: Editora
Record, 2000
• BIANCHI, Ana Maria. Muitos métodos é o método. Revista de Economia
Política, Vol 12, nº 2, Abril – junho de 1992.
• Metodologia da Economia
• BRUE, S. História do Pensamento Econômico. São Paulo: Thomson Pioneira,
2004
• CARNEIRO, Ricardo. Os clássicos da Economia. São Paulo: Ed. Ática.
COLEÇÃO OS ECONOMISTAS. Abril Cultural, 1992
• DOBB. Maurice. A evolução do Capitalismo. Rio de Janeiro: ZAHAR Editores,
1981
• FEIJÓ, Ricardo. História do pensamento econômico. São Paulo. Editora Atlas.
2001
• GALA, Paulo; REGO, José Márcio. A História do Pensamento Econômico
como teoria e retórica. São Paulo: 2003.
10.40 - Disciplina Matemática Financeira e Estatística
10.40.1- Apresentação
A matemática financeira utiliza uma série de conceitos matemáticos aplicados
à análise de dados financeiros em geral.
A estatística é a parte da matemática que se dedica à coleta, análise
interpretação de dados. Preocupa-se com os métodos de recolha, organização,
resumo, apresentação e interpretação dos dados, assim como tirar conclusões sobre
as características das fontes donde estes foram retirados, para melhor compreender
as situações.
261
10.40.2-Objetivo
E importante o aluno conhecer fundamentos básicos e matemática que
permitam ler e interpretar tabelas e gráficos,conhecer dados estatísticos, conhecer a
ocorrência de eventos em um universo de possibilidades, cálculos de juros simples
e composto.
Ler e interpretar gráficos e tabelas.
É importante que o aluno compreenda a matemática financeira aplicada aos
diversos ramos da atividade humana e sua influência nas decisões de ordem
pessoal e social. Tal importância relaciona-se o trato com dívidas, como crediários
interpretação de descontos, à compreensão dos reajustes salariais, escolha de
implicações financeiras, entre outras.
O aluno deve dominar os conceitos do conteúdo como pré requisito para a
compreensão do conjunto de articulações que se estabelecem entre análise
combinatória, estatística e probabilidade.
Analisar e refletir sobre as abordagens de métodos estatísticos.
10.40.3-Conteúdos
EMENTA:
Noções de Matemática financeira. Derivadas e Integrais usos práticos.
Capitalização Simples. Capitalização Composta. Equivalência de Capitais.
Operações de Desconto. Séries de Pagamentos. Sistemas de Amortização. Análise
de Investimentos. Produtos do Mercado Financeiro. Levantamento, Leitura,
Interpretação, Análise e Aplicação de Dados Estatísticos.
10.40.4 – Conteúdos Estruturante
− Tratamento da informação
10.40.5 – Conteúdos Básicos
− Matemática Financeira
− Análise combinatória
− Probabilidade
− Estatística
262
10.40.6- Conteúdos Específicos
- Conceitos de Matemática Financeira;
- Risco e Análise Financeira;
- Informação Contabilística;
- Preparação de Balanços e de Demonstrações de Resultado para Análise;
- Gráficos;
- Modelos Econômicos;
- Representados por Funções Noções de Limite;
- Derivada;
- Regras de Derivação;
- Derivação da Função Composta;
- Derivadas Sucessivas;
- Noções de Integração Indefinida;
- Técnicas de Integração: Integração Definida;
- Modelos de Otimização com Aplicação de Limites;
- Capitalização simples (juros, montante, valor presente)
- Capitalização composta (juros, montante, valor presente)
- Equivalência de alternativas de recebimentos e pagamentos
- Operações com taxas de juros (taxa equivalente, taxas nominal e efetiva,
taxa over)
- Descontos (comercial e racional)
- Efeitos da inflação
- Reciprocidades (saldo médio, operações "casadas")
- Séries de pagamentos (postecipadas, antecipadas e diferidas)
- Sistemas de amortização de empréstimos (francês, americano, amortização
constante e amortização mista)
- Análise de investimentos (taxa interna de retorno, valor presente líquido,
payback)
- Produtos do mercado financeiro
- Derivadas e Integrais.
- Introdução a Estatísitica
- Objeto da Estatística;
- Natureza do Método;
- Conceitos Estatísticos;
263
- Conceitos Matemáticos importantes para o Estudo da Estatística;
- Arredondamento de Dados;
- Análise Combinatória: Permutação Simples, Arranjo e Combinação;
- Conceito de Probabilidade;
- Teoria Elementar da Probabilidade;
- Fases do Método Estatístico;
- Tabelas e Gráficos: Construções e Análises;
- Gráfico de Linha, de Colunas e de Setores;
- Distribuição de Freqüências: para dados não agrupados em classes e para
dados agrupados em classes;
- Elementos para agrupamento de dados em classes: Freqüência Absoluta,
Relativa , Acumulada, Amplitude Total, Amplitude da Classe;
- Representação Gráfica de uma Distribuição de Freqüência;
- Histograma;
- Polígono de Freqüência;
- Ogiva;
- Medidas de Tendência Central;
- Média Aritmética e Média Ponderada;
- Mediana;
- Moda;
- Medidas de Dispersão;
- Desvio Absoluto Médio;
- Variância;
- Desvio Padrão.
10.40.7-Metodologia
Promover um ensino contextualizado para a formação dos conceitos, a fim de
possibilitar ao aluno o entendimento da matemática como instrumento para
compreender e solucionar os problemas cotidianos.
Quanto às aulas, a dinâmica de trabalho será estabelecida da seguinte
maneira:
-duas aulas semanais nas quais será solicitado aos alunos:
264
- resolução de problemas envolvendo a análise de conceitos, fatos e
habilidades;
- realização de tarefas propostas pelo professor e apresentadas por este via
utilização de meios eletrônicos ou impressos.
Durante o semestre os alunos:
10.40.8- Critérios de Avaliação
Considerando-se a metodologia de trabalho proposta, a avaliação de cada
aluno levará em consideração o desempenho do aluno no semestre, destacando-se:
- freqüência igual ou superior a setenta e cinco por cento do total de horas letivas;
- presença participativa;
- compromisso com horários e cronogramas estabelecidos;
- o conjunto das atividades desenvolvidas, com ênfase para a elaboração e
apresentação dos projetos de ensino-aprendizagem;
- qualidade da participação no grupo (clareza, organização, criticidade e
originalidade) bem como nos trabalhos individuais e coletivos apresentados;
- elaboração dos trabalhos e provas.
As avaliações serão registradas em documentos próprios, a fim de que seja
assegurada a regularidade e a autenticidade da vida escolar dos alunos
regularmente matriculados.
10.40.9. Instrumentos de Avaliação
Os instrumentos de avaliação contemplarão os diversos momentos do processo
de ensino aprendizagem, garantindo um total de 10,0 (dez vírgula zero) pontos
bimestral, sendo :
• 20% da nota em trabalhos individuais ou e em grupos, pesquisas e tarefas
orientadas em sala de aula ou extra classe, num total de 2,0(dois vírgula zero)
pontos.
• 80% da nota será realizada provas escritas organizadas da seguinte forma:
1. uma avaliação mensal podendo ser individual ou em duplas, grupos, de
pesquisa ou consulta ser realizada na última quinzena do mês corrente,
num total de 3,0(três vírgula zero) pontos.
265
2. Uma avaliação bimestral individual escrita,com data a ser definida pela
equipe pedagógica, na última quinzena do mês que finda o bimestre,num
total de 5,0 (cinco vírgula zero) pontos.
10.40.10-BIBLIOGRAFIA
ARVA, J & LARDNER, R. Mathematical Analysis for Business and Economics.
London: Prentice Hall, 1985.
CHIANG, A. C. Matemática para Economistas. São Paulo: Editora da USP, 1982.
LEITHOLD, L. Matemática Aplicada à Gestão e Administração. São Paulo:
Harbra, 1988.
SILVA, Sebastião M. Matemática para os Cursos de Economia, Administração,
Ciências Contábeis. São Paulo: Atlas, 1997.
TAN, S. T. Matemática Aplicada à Administração e Economia. São Paulo:
Pioneira, 2001.
VERAS, Lilia L. Matemática Aplicada à Gestão e Economia: Síntese da Teoria.
São Paulo: Atlas, 1991.
WEBER, Jean E. Matemática para Economia e Administração. São Paulo:
Harbra, 1986.
ANDERSON, David R.; SWEENWY, Dennis J.; WILLIANS, Thomas A. Estatística
Aplicada à Administração e Economia. São Paulo: Pioneira Thomson Learning,
2005.
BUSSAB, Wilton de O.; MORETTIN, Pedro A. Estatística Básica, 5ª Ed., São Paulo:
Editora Saraiva, 2004.
FREUND, John E.; SIMON, Gary A. Estatística Aplicada – Economia
Administração e Contabilidade. 9ª Ed., Porto Alegre: Bookman, 2000.
MILLONE, Giuseppe. Estatística Geral e Aplicada. São Paulo: Pioneira Thomson
Learning, 2004.
STEVENSON, William J. Estatística Aplicada à Administração. São Paulo: Editora
Harbra Ltda, 2004.
TRIOLA, Mário F. Introdução à Estatística. 7ª Ed., Rio de Janeiro: LTC Editora,
1999.
Diretrizes Curriculares de Matemática para ensino Fundamental;
Proposta curricular da disciplina de Matemática;
266
10.41.- Planejamento e análise de Funções
10.41.1 -EMENTA:
Princípios, objetivos, métodos, função da Análise de Funções. O planejamento na gestão os
Recursos Humanos: os objetivos e as estratégias de curto médio e longo prazo, integração,
reintegração, adaptação, etc.
10.41.2 -CONTEÚDOS- Políticas e práticas da Gestão de Pessoas nas empresas;
- Planejamento na Gestão de RH, Objetivos, Políticas e Estratégias;
- A Gestão Estratégica de RH;
- A Gestão de Pessoas por Competências;
- Etapas de Um Processo de Análise e Descrição de Funções
- Métodos de Recolha de Dados
- Observação Direta
- Questionários
- Entrevistas
- A importância da Descrição de Funções na Gestão de Recursos Humanos
- A descrição de Funções e a avaliação, formação e gestão.
- A importância da clarificação de papéis
- Descrição de Funções
- Princípios da Análise e Qualificação de Funções
- Objetivos, Estrutura e Métodos de Análise e Descrição de Funções.
- As diferentes tipologias de descrição de Funções
- Mapas e Funções,
- Conhecimento dos elementos-chave de uma descrição de funções
- A entrevista de análise de Função
- Comportamentos a adotar e a evitar durante a entrevista
- Técnicas para a redação dos dossiers de análise
- Processos Subsequentes Relacionados com a Análise e Descrição de Funções
- Qualificação de Funções
- Definição
- Objetivo
- Motivos
- Métodos
- Vantagens e Desvantagens
267
10.41.3-BIBLIOGRAFIA
CATELLI, Armando. Controladoria. São Paulo: Atlas, 2001.
CHIAVENATO, I. C. Recursos Humanos. Edição compacta. São Paulo: Editora Atlas, 2004.
DUTRA, J. S. Estudo sobre o Processo de Recrutamento e Seleção. São Paulo: Editora
Atlas, 2006.
FLEURY, J. M.; FISCHER, João Paulo. Processo e Relações do Trabalho no Brasil. São
Paulo: Editora Atlas, 2005.
GUERREIRO, Reinaldo. A Meta da Empresa: seu Alcance sem Mistérios. São Paulo: Atlas, 1999. GUERREIRO, Reinaldo. Modelo Conceitual de Sistema de Informação de Gestão
Econômica: uma Contribuição à Teoria da Comunicação da Contabilidade. São Paulo:
Tese de Doutoramento, FEA-USP. 1989.
_____________________. A Teoria das Restrições e o Sistema de Gestão Econômica:
uma Proposta de Integração Conceitual. São Paulo: Tese de Livre Docência, FEA-USP.
1995.
OLIVEIRA, Antonio Benedito Silva. Aplicação dos Conceitos de Gestão Econômica aos
Eventos Econômicos de um Banco Comercial. São Paulo: Dissertação de Mestrado,
FEA-USP, 1994.
PELEIAS, Ivam Ricardo. Controladoria: Gestão Eficaz utilizando Padrões. São Paulo:
Saraiva, 2002.
_____________________. Avaliação de Desempenho: um Enfoque de Gestão
Econômica. São Paulo: Dissertação de Mestrado, FEA-USP, 1992.
PEREIRA, Carlos Alberto. Estudo de um Modelo Conceitual de Avaliação de
Desempenhos para Gestão Econômica. São Paulo: Dissertação de Mestrado, FEA-USP,
1993.
VASCONCELOS. Marco Tullio de Castro. O Processo de Gestão de Finanças sob a Ótica
da Gestão Econômica. São Paulo: Dissertação de Mestrado, FEA-USP, 1994.
WERTHER, Jr., W. B.; Davis, K. Administração de Pessoal e Recursos Humanos. São
Paulo: Ed. McGraw-Hill, 1983.
10.42.- Disciplina Processo de Comunicação e Informação em Recursos Humanos
10.42.1- Apresentação
A disciplina Processo de Comunicação e Informação nos Recursos
Humanos vem ao encontro dos anseios que a sociedade do Século XXI tem em
relação ao uso das novas tecnologias de comunicação e as formas que essas
268
informações são disponibilizadas dentro do ambiente de trabalho para os
colaboradores (funcionários) que são as peças fundamentais para o bom andamento
das empresas.
Nessa disciplina mostraremos a importância da disseminação das
informações dentro da empresa, com isso haverá um fortalecimento da equipe, pois
todos conhecerão melhor os motivos de cada projeto.
10.42.2-Objetivo
Fornecer aos alunos subsídios teóricos, metodológicos, técnicos e
práticos sobre a relação humana no processo de informação e comunicação interna
e externa dentro de uma empresa, fazendo isso sempre de maneira profissional e
ética.
10.42.3-Conteúdo
Processo de comunicação; Diferentes tipos de linguagem; Codificação
de informações em diferentes meios; Linguagem Verbal dos meios de Comunicação;
Análise Crítica da linguagem dos meios de comunicação. Linguagem escrita e
falada. Norma Culta. Teoria da informação.
— Processo de comunicação: emissor, receptor e mensagem;
— Tipos de comunicação: escrita, verbal e não verbal;
— Normas e padrões da linguagem escrita e oral (ortografia, sintaxe, concordância);
— Linguagem: científica, técnicas, informal, matemática, artística, jornalística, informacional (informática);
— Leitura, análise, compreensão e interpretação de diferentes tipos de texto: domínio das representações estatísticas, matemáticas, gráficas e textuais;
— Levantamentos bibliográficos;— Produção de textos: relatórios, anotações,
descrição de procedimentos, fichamento, resumo;— Educação versus informação;— Papel da Linguagem Verbal na Comunicação;— Níveis de Abstração: Sistema, Norma e fala;— A linguagem Verbal nos meios de comunicação:
Construção de identidades;
269
— As normas Linguísticas: Variedades Geográficas e Socioculturais;
— A norma culta e o conceito de erro na Língua Portuguesa. Critérios para conceituação de “erro lingüístico”. O “Purismo”. Adequação e inadequação;
— A representação escrita das estruturas faladas.
10.42.4-Metodologia
As aulas serão formuladas de forma expositiva e com explicações, abrindo
espaço para a participação dos alunos, pesquisa bibliográfica, estudos de casos
exemplificativos, participação nos seminários e apresentação de resumos, análise de
filmes e discussão, dinâmicas de grupo integradas nos conteúdos, exercícios e
provas escritas.
Utilizaremos os seguintes recursos didáticos: Áudio-Visual, livros, textos,
artigos de revistas, jornais, apostila, internet e outros.
10.42.5-Avaliação
As avaliações serão de forma contínua, cumulativa, cooperativa, com
diagnóstico e somatória. Elas serão realizadas de diferentes formas, sendo as
principais o trabalho individual, o trabalho em grupo, pesquisas bibliográficas,
apresentação de trabalho, resumos de eventos e provas.
Os alunos serão avaliados por critérios pré-definidos as notas parciais e a
nota final serão registradas em livro específico para que o aluno o direito de buscar
em qualquer tempo suas notas e presenças em sala de aula dos alunos
devidamente matriculados.
De acordo com o Regimento Escolar de nosso Colégio, a Avaliação terá valor
de 100 pontos, e a média atingida no mínimo de 60 pontos,sendo feita da seguinte
forma:
Duas avaliações: uma no valor de 20 pontos e outra no valor de 80.
Avaliação dos 20 pontos: será feito através de atividades
diversificadas, pesquisas, entrevistas, trabalhos individuais ou em
grupos, etc.
Avaliação dos 80 pontos, sendo realizada em duas etapas:
50 pontos - Avaliação individual, escrita bimestral.
270
30 pontos - Avaliação individual ou em grupo, escrita mensal.
10.42.6-REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CHIAVENATO, I. Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 2002.SILVA E ANDRADE, Laiane. Redação qualidade na comunicação escrita.Curitiba:2007.TATARIN,DANIELA BUSCARATTI DE SOUZA E MARIA SANTANA DE ,FÁTIMA – 2.Ed. Curitiba: IESDE Brasil S.A.,2008.
10.43- Disciplina - Psicologia Social e do Trabalho
10.43.1-Apresentação
A psicologia Social e do Trabalho vem cada vez mais resgatar seu verdadeiro
papel que é a valorização da dignidade humana em todos os campos da sociedade,
especificamente nas relações entre trabalhador e empresa. Os tempos modernos
exigem que essa disciplina seja cada vez mais difundida e proporcione ao futuro
técnico em administração a capacidade de fazer com que ela assuma o papel de
interlocutora do trabalhador com o mundo em que ele vive, pois o espaço
organizacional é palco das relações subjetivas das quais qualquer trabalhador faz
parte.
10.43.2-Conteúdos Estruturantes
- A construção da Psicologia e a constituição do sujeito;
- Correntes da Psicologia;
- Comportamento humano nas organizações formais e informais;
- Relações Humanas interpessoais;
- Dinâmica dos grupos e da liderança.
10.43.3. Conteúdos Específicos-Conceito de Psicologia
- Subjetividade
- A Psicologia no pensamento dos antigos filósofos
- A Psicologia na constituição do sujeito
- Papel do contexto social e cultural na formação subjetiva do indivíduo
- Personalidade, temperamento e caráter
271
- Sensação e Percepção
- Comunicação (a forma apropriada para expressão de pedidos, conselhos,
instruções e ordem)
- Relações Interpessoais
- Desenvolvimento das habilidades interpessoais
-Dinâmica de grupos e liderança
10.43.4-Objetivos Gerais
A disciplina Psicologia Social e do Trabalho no curso técnico em
Administração/RH tem por objetivo tornar o educando apto a dominar as ferramentas
que venham promover satisfação e bem-estar geral por meio da compreensão do
comportamento e papel individual no ambiente de trabalho. Além de comprometê-lo
com princípios éticos.
Abordar as contribuições da Psicologia para a análise organizacional, para a
elaboração de modelos explicativos do funcionamento e da mudança nas
organizações.
Oferecer ferramentas aos alunos através da utilização de recursos teóricos e
de diferentes técnicas da Psicologia Social e do Trabalho, que favoreçam, entre
outras coisas, a realização de diagnóstico organizacional; desenvolvimento de
pessoal; recrutamento e seleção de pessoal.
10.43.5. MetodologiaOs conteúdos serão abordados a princípio com aulas expositivas que levarão
os alunos a refletirem sobre o papel da psicologia no âmbito social e do trabalho bem
como em todas as vertentes que a disciplina exige que sejam trabalhadas.
A fixação do conteúdo será feita através de dinâmicas de grupos tais como
simulações de situações reais em um processo seletivo entre outras. Para isso serão
utilizados todos os recursos possíveis para o enriquecimento do processo ensino-
aprendizagem.
10.43.6. Avaliação
A avaliação apresentar-se-á como um instrumento diagnosticador da
competência do discente em relação ao domínio do conteúdo proposto. Será
contínua, cumulativa, diagnóstica. Dar-se-á nas formas: discursiva, pesquisa e
elaboração e participação de seminário.
272
Será registrada em documento próprio a fim de que seja assegurada a
regularidade e a autenticidade da vida escolar dos educandos regularmente
matriculados.
10.43.7. Referências Bibliográficas
FREUD, Sigmund. Escritos sobre a psicologia do inconsciente. Rio de Janeiro: Imago,2004.FRITZEN, Silvino José. Relações Humanas Interpessoais. Rio de janeiro: Vozes, 1987.MAXIMINIANO, Antônio César Amaru. Teoria Geral da Administração.São Paulo: Atlas,2007.MINUCCI, Agostinho. Psicologia aplicada à administração.São Paulo: Atlas, 1995.PR, SENAI. Psicologia Social e do Trabalho. Curitiba: NIT. 2001.SCHULTZ , D. História da Psicologia Contemporânea. São Paulo: Cultrix, 2005.CAMPOS, Dinael Corrêa de. Atuando em Psicologia do trabalho, Psicologia Organizacional e Recursos Humanos. Rio de Janeiro: LTC,2008.
10.44. Disciplina Rotinas Trabalhistas
10.44.1-EMENTA
Rotinas de admissão e demissão. Dados para elaboração da folha de
pagamento. Incidência de impostos sobre o salário. Acidentes de Trabalho.
Condições Ambientais e as condições de trabalho. Como gerenciar eficazmente, no
meio ambiente laboral, a saúde e a segurança ocupacional. Modalidades de
contratos.
10.44.2-CONTEÚDOS
- Recrutamento e Seleção de Pessoal:
- A Atuação do Gestor de RH no Processo de Admissão;
- Fases do Recrutamento e Seleção;
- Definição do Perfil do Cargo a Ser Preenchido;
- Iniciando o Recrutamento;
- Opções de Recrutamento;
- Recrutamento Interno;
- Recrutamento Externo;
- Seleção dos Currículos;
- Entrevista de Seleção;
273
- Seleção de Candidatos;
- O Convite;
- A Ética na Contratação.
- Rotatividade de mão de obra;
- Desligamento de Pessoal;
- Preparação de Procedimentos;
- A Atuação do Gestor de RH no Processo de Demissão;
- Procedimentos Burocráticos e Legais na Demissão;
- Comunicação de Aviso Prévio;
- Demissão por Justa Causa;
- Homologação da Rescisão;
- Outros Procedimentos;
- Procedimentos para evitar Reclamatórias Trabalhistas;
- Rotatividade de Pessoal (Turn-Over);
- Absenteísmo;
- Procedimentos Trabalhistas;
- Férias Individuais;
- 13º Salário;
- Atestado Médico;
- Conceitos de terceirização e saúde ocupacional.
- Acordo de Compensação de Horas;
- Aviso Prévio;
- Estágio Profissional;
- Férias Coletivas;
- Guarda de Documentos – Prazos;
- Licença Maternidade;
- Salários – Prazo de Pagamento;
- CIPA.
- O conceito de Problema;
- Identificação e Delimitação das Condições de Contorno de um Problema;
- Exemplares de Problemas;
- Coletividade e Competitividade;
- Conceito de Sistema;
- Abordagem Sistêmica;
274
- Otimização de Sistemas;
- Grafos, Diagramas e Mapas conceituais;
- Definição de Fluxo e Fluxograma;
- Heurísticas e Meta-heurísticas;
- Unidades Gerenciais Básicas;
- Procedimentos Operacionais;
- Planejamento Estratégico (curto, médio e longo prazo);
- Resolução de Problemas;
- Reuniões Relâmpagos, Circuitos de Controle;
- Gestão da Rotina;
- MASP, Brainstorning, Multi-votação;
- Conceito de Negociação.
- Contratação: terceirização, contrato por tarefa, pró-labore,
- Participação no lucro e na produção.
- Contrato coletivo de trabalho;
- Relações com as entidades representativas de classe: sindicatos, conselhos
profissionais.
10.44.3-BIBLIOGRAFIA
CARDOSO, Adelino Alves. Recrutamento e Seleção. 2ª Ed., S/L., Editora Lidel,
2005.
CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. São Paulo: Ed.
Makron books, 1976.
__________________. Gestão de Pessoas: o Novo Papel dos Recursos
Humanos nas Organizações. Rio de Janeiro: Ed. Campus, 1991.
__________________. Recursos Humanos. Edição compacta. São Paulo: Editora
Atlas, 2003.
__________________. Recursos Humanos na Empresa.Vol.3, São Paulo: Ed
Atlas, 1991.
__________________. Os Novos Paradigmas. São Paulo: Ed. Atlas, 1996.
10.45- Disciplina Tecnologia da Informação
10.45.1-Conteúdos:
275
• informação: diferença entre dado, informação e conhecimento aplicado a
aspectos empresariais
• características fundamentais da informação
• processo de gestão ( gerenciamento ) da informação: definição, aplicações
nas empresas e estilos
• importância da gestão do conhecimento no negócio da organização
• tipos de conhecimento: tácito e explícito
• processo de conversão do conhecimento
• necessidade individual do investimento no aprendizado continuado
• compartilhamento de conhecimento
• sistemas de informação gerencial: conceitos e aplicações
• banco de dados de RH
• representação de dados e de conhecimento
• aplicações
• conceitos básicos de sistemas de informação
• classificações de sistemas de informação
• sistemas de informações gerenciais e de apoio a decisão
• sistema de informações de RH
• sistema de monitoração de RH
• sistemas de informação interna
• sistemas de informação externa
• internet como fonte de informação
• sistema de informação integrada
• tecnologia da informação como ferramenta de compartilhamento do
conhecimento.
10.45.2-Justificativa:
• Desenvolver o uso da tecnologia da informação nas organizações e abordar
sua características no processo de gerenciamento das informações.
10.45.3-Objetivos: • implantar o sistema de informações na área de recursos humanos
276
• desenvolver sistemas de informações que serão aplicados no cotidiano das
organizações
• identificar a tecnologia como ferramenta de compartilhamento do
conhecimento
10.45.4-Desenvolvimento Metodológico: • .A tecnologia da informação e seu uso nas organizações. As principais
questões técnicas e gerenciais sobre a tecnologia da informação para o
desenvolvimento e implantação de sistema de informações em recursos
humanos.
10.45.5-Recursos Didáticos: • quadro negro e giz
• apostilas direcionadas
• revistas e jornais
• pesquisas na internet
10.45.6-Critérios de Avaliação:
A avaliação será contínua e contemplará de diversas atividades sendo 20%
de trabalhos individuais e pesquisas e, 80% de avaliações escritas divididas em
duas partes, a primeira no valor de 30 pontos podendo ser realizada
individualmente ou em grupos e a segunda no valor de 50 pontos.
10.45.7-Instrumentos de Avaliação: • entrega de pesquisas
• atividades em sala de aula
• trabalhos complementares
• participação dos alunos
• estudos de caso
• provas dissertativas, subjetivas e objetivas
• debate em sala.
10.45.8-REFERÊNCIAS:
277
• TURBAN, Efraim, RAINER, Kelly e POTTER, Richard. Administração de
tecnologia da informação – teoria e prática. Rio de Janeiro: Campus, 2003.
• TAKAHASHI, Tadao.Sociedade da informação no Brasil – Livro Verde.
Brasília: Ministério da Ciência e das tecnologias – Governo Federal, 2000.
• LOJKIN, Jean. A Revolução informacional. 3ª Ed. Cortez: São Paulo.2003
• COLEÇÃO PRIMEIROS PASSOS. Inteligência Artificial – Informática. 2ª
visão: Brasiliense.
• CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999
• CHAUÍ, Marilena. Convite a Filosofia: São Paulo: Ática, 1997
10.46- Proposta Curricular do Curso Técnico em Informática
10.46.1- Disciplina Análise e Projetos
- Apresentação
A disciplina de ANÁLISE DE PROJETOS capacita o aluno a trabalhar com os
principais aplicativos dominando as suas funções principais, auxiliando-o no seu
trabalho do dia a dia; interpretar dados de diversos setores interligados; conhecer
diversos processos racionais e saber tomar decisões.
10.46.2 – Conteúdos Estruturantes
• Introdução apresentação da disciplina. O ambiente macroeconômico e o
investimento. Projetos e política econômica.
• O Projeto Econômico
• Engenharia.
• Orçamento de custos e receita.
• Financiamento.
• Retorno do projeto.
10.46.3 – Conteúdos Específicos
• Definição de projetos, tipos de projetos macro e micro-econômicos.
• Conceitos, elaboração, tramitação, capítulos de um projeto. Estudo de
• Mercado e flexibilização, conceitos, antecedentes, mercado atual.
278
• Projeções,
• Aspectos gerais. Tamanho e localização. Análise de sensibilidade e
atratividade. Economias de escala. Localização ótima, Fatores e
• Orientações locacionais.
• Ponto de equilíbrio, Investimento, Investimento fixo, Capital de giro.
• Orçamento de investimento.
• Objetivos e critérios. Tipos de fontes. Projeção de resultados de lucros e
perdas e de fluxo de caixa.
• A questão do valor do dinheiro no tempo e o custo de oportunidade. VPL,
TIR, IBC, Tempo de retorno e suas variantes.
10.46. 4 – Objetivos Gerais
I – promover a transição entre a escola e o mundo do trabalho, capacitando
jovens e adultos com conhecimentos e habilidades gerais e específicas para o
exercício de atividades profissionais.
II – proporcionar a formação de profissionais, aptos a exercerem atividades
específicas no trabalho;
III – qualificar, reprofissionalizar e atualizar jovens e adultos trabalhadores;
IV – contribuir para o desenvolvimento empresarial da região, devido a grande
procura dos empresários por profissionais com o perfil oferecido pelo curso.
10.46.5 – Metodologia Entende-se que o educando está inserido numa realidade histórico - social e
que o conhecimento escolar deve responder a essas necessidades. Assim, busca-se
metodologicamente, desvelar que os conteúdos são marcados por ideologias e o
papel do educador é assegurar a apropriação destes, criando formas para que
possam interferir, escolher, atuar e exercer sua cidadania. O educador deverá
articular o conhecimento, o processo de análise e a interação do sujeito-objeto,
numa prática participativa, consciente e transformadora.
O trabalho com a disciplina terá como base um encaminhamento metodológico
contextualizado e multidisciplinar.
• Aulas teóricas
• Aulas práticas
279
• Trabalhos práticos
• Trabalhos em grupos
• Utilização do retro-projetor
• Utilização de data-show
• Pesquisas pela internet e biblioteca
• Utilização do Laboratório de Informática
• Palestras com profissionais
10.46.6 - Avaliação
A avaliação será contínua, cumulativa, cooperativa, diagnóstica, somática e
formativa.
Será realizado de forma diversificada tais como: avaliação escrita; avaliação
oral; pesquisa; elaboração e participação de seminários e análise seja
complementar, possibilitando relações concretas e dinâmicas entre o objeto de
estudo e a atividade profissional.
Os conteúdos deverão ser trabalhados de forma a desenvolver a capacidade de
reflexão/ação dos educandos, através das experiências de vida, levando-os a
apropriar-se do conhecimento científico produzido pela humanidade, possibilitando-
lhes a compreensão mais efetiva e contextualizada da realidade.
A metodologia utilizada pelo docente terá como eixo básico a relação teoria-
prática. Assim, devem ser utilizado como recursos pedagógicos para o
enriquecimento do processo ensino-aprendizagem, os espaços escolares, visitas às
empresas, relatórios, seminários, palestras, portfólios, memorial dos conteúdos,
projetos interdisciplinares, vídeos, áudios entre outras atividades.
10.46.7 – Recursos Didáticos
• Áudio visual de projetos.
10.46.8- Avaliação
A avaliação deverá ser registrada em documentos próprios, a fim de que seja
assegurada a regularidade e a autenticidade da vida escolar dos alunos
regularmente matriculados.
10.46.9 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PRADO, Darci. Planejamento e Controle de Projetos. Belo Horizonte:
280
Global, 1998.
SIMONSEN, Mário Henrique. Elaboração e Análise de Projetos. São
Paulo: Sugestões Literárias: S A, 1999.
WOILRT, Sansão e MATHIAS, Washington Franco. Projetos. São
Paulo:
Atlas 1996.
10.47- Disciplina Banco de Dados- Técnico em Informática
10.47. 1 – Apresentação
Esta disciplina apresentará técnicas de modelagem conceitual e projeto
lógico de banco de dados considerando o seu ciclo de vida. A estratégia de
utilização de um estudo de caso sintetizando as técnicas apresentadas;
apresentação das principais questões do projeto lógico de banco de dados na
inteligência de negócios; e ainda uma discussão comparativa das ferramentas de
software mais populares atualmente disponíveis para o projeto lógico de banco de
dados, dá a disciplina um requinte de pragmatismo e agilidade na aprendizagem e
aplicação das técnicas de modelagem e projeto de banco de dados.
10.47. 2 – Conteúdos Estruturantes:
Conceitos e definição de banco de dados, mecanismos de acesso,
estrutura, operadores e tabelas, mecanismos de consulta e estudo de caso.
10.47.3 – Conteúdos Específicos
1 – Banco de Dados
– Conceitos;
– Características;
– Tipos de Banco de Dados;
– Elementos de um Banco de Dados.
2 - Sistemas de Gerenciamento de Banco de Dados
– Conceitos;
– Características e Funcionalidades;
– Partes de um SGDB;
281
– Níveis de Visão de SGBD.
3 – Modelos de Dados
– Conceitos;
– Objetivos;
– Relacionamentos.
4 – Modelo de Entidades e Relacionamentos (MER)
– Conceitos e Arquitetura;
– Definição de Elementos de um MER (Entidades, Atributos, Domínios,
Relacionamentos, Cardinalidade);
– Representação Gráfica dos Elementos de um MER.
5 – Linguagens de Consultas – SQL
6 – Estudos Resolução de Casos envolvendo estrutura de dados simples e
dependentes.
10.47. 4 - Objetivos
Conhecer os conceitos e características fundamentais da área de banco de
dados.
Conceber, projetar e implementar um banco de dados de um sistema de
informação.
10.47. 5 - Metodogia
Aulas teóricas no recinto de sala de aula, com discussão de textos atuais e
relevantes, grupos de discussão, pesquisas diversas, transparências contendo os
tópicos a serem explanados, exercícios de fixação de conteúdos. Aulas práticas no
laboratório de informática, sala de vídeo, visitas técnicas e feiras. Estudo e
resoluções de casos envolvendo a concepção, projeto e implementação de um
banco de dados.
10.47. 6 – Recursos Didáticos
– Quadro de Giz;
– Apostilas;
– Laboratório de Informática;
– Filmes e documentários;
– Retroprojetor;
282
– Palestras.
10.47. 7 - Avaliação
Conforme o plano de curso a avaliação será realizada de modo contínuo,
será cumulativa, cooperativa, diagnóstica, somativa e formativa. Seguindo estes
princípios o estudante será avaliado por intermédio de avaliações escritas,
compostas de exercícios objetivos e subjetivos e também na participação nas aulas
e atividades práticas.
10.47. 8 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALVES, William Pereira. Fundamentos de bancos de dados. São
Paulo: Erica, 2004. 382 p.
DATE, C. J. Introdução a sistemas de bancos de dado. Tradução:
Daniel Vieira. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. 865 p.
ELMASRI, Ramez; NAVATHE, Shamkant B. Sistemas de banco de dados. 4 ed.
São Paulo, Pearson Addison Wesley, 2005. 724p.
O, Felipe Nery Rodrigues. Projeto de bancos de dados: uma visão
prática. São Paulo: Erica, 2004. 297 p.
MASLAKOWSKI, Mark. Aprenda em 21 dias MySQL. Rio de Janeiro, Campus,
2000. 460p.
RANCONI, Luciana Moreira. Access 2003. São Paulo : Ed. SENAC São
Paulo, 2004. 360p.
ERSCHATZ, Abrahm. Sistema de banco de dados. Tradução: Marilia
Guimarães Pinheiro. São Paulo: Pearson Makron Books, 2004. 765 p.
10.48 – Disciplina Fundamentos do Trabalho
10.48.1-EMENTA:
O Trabalho Humano nas perspectivas ontológica e histórica: o trabalho como
realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura: o trabalho
como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no
mundo do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do
trabalhador.
283
10.48.2-Conteúdos
- Dimensões do trabalho humano;
- Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho;
- trabalho como mercadoria: processo de alienação;
- Emprego, desemprego e sub-emprego;
- processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho;
- impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do
trabalho;
- Qualificação do trabalho e do trabalhador;
- Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho.
-
10.48.3-BIBLIOGRAFIA
AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria
crítica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992.
ARANHA, M. L.A. História da Educação. São Paulo: Moderna, 1996.
DURKHEIM. E. Educação e Sociologia. 6 ed. Trad. Lourenço Filho. São Paulo:
Melhoramentos, 1965.
FERNANDES, Florestam. Fundamentos da explicação sociológica – 3 ed. Rio de
Janeiro:
MAXIMIANO, Antônio C. A. Teoria Geral da Administração: Da Revolução Urbana à
Revolução Digital. São Paulo: Atlas, 2002.
NUNES, Benedito. Introdução à Filosofia da Arte. 3. ed. Série: Fundamentos. N.38.
São Paulo: Ática, 1991.
SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.
10.49- Disciplina Fundamentos e Arquitetura de Computadores
10.49.1 – Apresentação da Disciplina
Tendo como tarefa a formação de profissionais, o curso, proporcionará além
dos conhecimentos propostos, os seguintes objetivos:
• Uma reflexão dos desafios e atitudes em relação ao profissional que se
exige na atualidade, sendo o educando um construtor de conhecimentos que adquire
284
uma postura de transformador de seu meio e co-responsável para a edificação de
uma sociedade de justiça.
• Enfatizar o empenho do conhecer sensibilizando o educando para a vida de
estudo e da pesquisa, como fonte de descobertas, bem como contribuir para o perfil
de um profissional do novo século.
• Proporcionar o domínio da inteligência do trabalho, o que implica na
aquisição de habilidades e conhecimentos necessários ao exercício profissional na
área de informática.
• Contribuir para a melhoria da qualidade dos serviços prestados à
comunidade através da promoção profissional e educacional dos técnicos de
informática.
• Dominar e utilizar os preceitos e normas de segurança do trabalho, técnicas
de sistema de processamento de dados.
10.49.2- Objetivo Geral
A disciplina de Fundamentos e Arquitetura de Computadores têm como meta
de ensino proporcionar ao aluno reconhecer e entender o funcionamento dos
componentes que completa a estrutura física de um micro-computador, além dos
dispositivos de Entrada, Saída e armazenamento compondo a arquitetura básica dos
computadores.
Para que os alunos reconheçam a importância da criação do computador e
percebam a evolução dessas máquinas e da tecnologia para a colaboração na
construção de máquinas potentes e tamanho e custo menores, de acordo com a
evolução tecnológica.
10.49.3 Objetivos Específicos
• Em consonância aos conteúdos referenciados no item 3, destacam-se os
objetivos específicos a cada tópico:
• Conhecer a estrutura interna de um computador;
• Verificar o funcionamento da referida máquina e seus componentes principais;
• Identificar e reconhecer a organização da memória dos computadores.
285
• Conhecer e identificar o processamento e desempenho de arquiteturas de
computadores.
10.49.4- Conteúdos Estruturantes
• Evolução histórica dos computadores;
• Componentes de Hardware e Software;
• Representação de dados;
• Sistemas de numeração;
• Introdução a tipos e evolução das arquiteturas de computadores.
10.49.5 – Conteúdos Específicos
• Histórico e evolução dos computadores;
• Conceitos de hardware e software;
• Tipos de sistemas e linguagens;
• Entrada, processamento e saída de dados;
• Bit e bytes e seus múltiplos;
• Sistemas numéricos e sua representação;
• Dispositivos de entrada e saída;
• Tipos de armazenamento;
• Classificação de computadores;
• Modelos de sistemas digitais: unidades de controle e processamento;
• Conceitos básicos de arquitetura: Endereçamento, tipo de dados, conjuntos
de instruções e interrupções;
• Organização de memória;
• Processamento paralelo e multiprocessadores;
• Desempenho de arquiteturas de computadores.
10.49.6 - Metodologia
A metodologia adotada tem como premissa básica o incentivo à pesquisa e à
autonomia para busca do conhecimento.
286
Esta proposta educacional pretende, através do desenvolvimento dos
conteúdos, a preparação técnica do aluno e a sua capacidade para utilizar as
diferentes tecnologias emergentes relativas à área de atuação do curso. Sendo
assim, desenvolverá nos alunos a capacidade de buscar informações, analisá-las e
selecioná-las, valorizando o “aprender a aprender”.
Haverá exposição prática e teórica dos conteúdos, utilização do laboratório de
hardware, a utilização de periféricos em funcionamento ou não, apostila e seminários
em grupo.
10.49.7 - Avaliação
A avaliação se torna uma “ferramenta” importante para verificação do
aprendizado dos alunos, portanto a mesma deve ser realizada de forma contínua.
A avaliação será contínua, cumulativa, cooperativa, diagnóstica, somativa e
formativa.
Será realizada através de vários instrumentos: avaliação escrita; avaliação
oral; pesquisa; elaboração e participação em seminários.
As avaliações serão registradas em documentos próprios, a fim de que seja
assegurada a regularidade e a autenticidade da vida escolar dos alunos
regularmente matriculados.
10.49.8 – Referências Bibliográficas
GREG, Abrahan Silberchatz, GALVIN, Gagne Peter Baer. Fundamentos de
Sistemas Operacionais. Editora LTC.
MARCULA, M. Informática: Conceitos e Aplicações. Érica,2003.
MEIRELLES. F. Informática: Novas Aplicações com Microcomputadores.
Makron Books, 2000.
MONTEIRO, Mario A. Introdução à Organização de Computadores. LTC.
MURDOCCA, Miles. Introdução à Arquitetura de Computadores. Ed. Campus.
TANEMBAUN, Andrew S. Organização Estruturada de Computadores. LTC.
TOLEDO, Cláudio Alexandre de . Informática – Hardware, Software e Redes.
Editora Yalis.
WEBER, Raul Fernando. Fundamentos de Arquitetura de Computadores. Sagra-
DC Luzzatto.
287
Sites da Internet
www. guiadohardware.com.br
www.ufpr.br
www.uem.br
www.mec.gov.br
10.50 – Disciplina Informática Instrumental – Técnico em Informática
10.50.1-Apresentação
Esta disciplina propõe de uma forma rápida e descomplicada a utilizar o
computador, partindo do princípio que o aluno deve aprender o mínimo possível para
produzir algum trabalho no computador.
10.50.2-Objetivos:
- Compreender e operar conceitos básicos e ferramentas do sistema operacional.
- Manipular e operar de editores de texto, planilha eletrônica e gerenciador de apresentação.
10.50.3-Conteúdos Estruturantes
- Conceitos básicos e ferramentas do sistema operacional, editor de texto,
planilha eletrônica e gerenciador de apresentação.
10.50.4-Conteúdos Específicos
- Uso Adequado do Teclado (Noções de Digitação)
- Introdução ao Sistema Operacional
- Manipulação de arquivos e pastas
- Configuração de componentes do Sistema Operacional
- Instalação de programas
- Manipulação de disquetes, CD, DVD e PEN DRIVERS
- Criação e formatação de textos
288
- Configuração e Layout de páginas
- Tabelas
- Mala direta
- Impressão de arquivos
- Revisores ortográficos e gramaticais
- Criação e formatação de planilhas
- Fórmulas e funções, Classificação, filtro e totalização de dados
- Gráficos
- Utilização de programa de apresentação
10.50.5-Metodologia
• Expositiva e explicativa (utilizando recursos visuais);
• Demonstrativa, mostrando exemplos de como se faz;
- Prática (no laboratório) onde os alunos irão verificar sua aprendizagem.
10.50.6-Recursos
-Quadro;
-Giz;
-TV Pen Drive, Data Show;
-Livros de Apoio;
-Pesquisa;
-Laboratório de Informática;
10.50.7- Método Avaliativo
Os instrumentos de avaliação contemplarão os diversos momentos do processo
ensino-aprendizagem, garantindo um total de 10,0 (dez vírgula zero) pontos bimestral,
sendo:
- 20% da nota em trabalhos individuais ou em grupos, pesquisas e tarefas orientadas
em sala de aula ou extraclasse, num total de 2,0 (dois vírgula zero) pontos.
- 80% da nota será realizada provas escritas organizadas da seguinte forma:
1. Uma avaliação bimestral podendo ser individual ou em duplas, grupos de
pesquisa ou consulta, num total de 3,0 (três vírgula zero) pontos.
2. Uma avaliação bimestral individual escrita com data a ser definida pela
equipe pedagógica, num total de 5,0 (cinco vírgula zero) pontos.
10.50.8-Instrumento de Avaliação
289
A avaliação será contínua, cumulativa, diagnostica e somativa. Será realizada de
forma diversificada tais como:
- Avaliação objetiva, subjetiva e discursiva;- Avaliação de pesquisa;- Elaboração e participação de seminários;
10.50.9-BIBLIOGRAFIA
MANZONO, J. G. Open Office.org Versão 1.1 em português guia de aplicação 1ª Ed – São
Paulo, Ed. Érica 2003.
SAWAYA, Márcia Regina. Dicionário de Informática e Internet: inglês/português. 3ª Edição.
Editora Nobel.
CAPRON, H. L. JOHNSON J. A. Introdução à Informática. Prentice – Hall.
10.51 - Inglês Técnico
10.51. 1 - Apresentação
O ensino de língua estrangeira moderna deve proporcionar ao aluno a
ampliação da visão de mundo e diversidade cultural. Trabalhar a língua como
discurso construtor de significados e privilegiar a prática de leitura, escrita, oralidade.
A apresentação do discurso nos mais variados gêneros, garantirá ao aluno o
estímulo para que entre no universo de língua estrangeira e interaja com ela,
fazendo com que o educando colabore no processo de construção da própria
identidade, confrontando diálogos e construindo significados a partir das novas
informações, levando-os a perceberem outras formas de ver o mundo.
10.51.2 – Conteúdos Estruturantes
Os conteúdos estruturantes na Língua Inglesa serão através do discurso
como prática social. Sendo assim, os conteúdos básicos como leitura, oralidade,
escrita e análise linguística devem ser trabalhados de forma que não fiquem
isolados, para que se dialoguem e relacionam-se uns com os outros, a fim de serem
significativos através de textos orais, escritos e visuais, para que o aluno adquira
noções culturais e geográficas de sua própria língua e da que está sendo estudada,
entrando assim no universo da Língua Inglesa. Dessa maneira, os Conteúdos
290
Específicos serão gradativos conforme a grade curricular a partir dos textos,
vocabulário e interpretação (segue abaixo). Quanto aos gêneros textuais, será
diversos textos informativos conforme a necessidade da sala de aula.
1º Semestre
Grammar
Imperative
Personal pronouns
Interrogative words
Simple present
Simple present continuous
Possessive pronouns
Simple past tense
Simple past continuous
Comparison degrees
Adjectives
Dates
2º Semestre
Grammar
Verb tenses
Interrogative pronouns
Modal verbs
Some, any, no and compounds
Articles
False friends
Prepositions
Plural
3º Semestre
Grammar
Tag questions
Who-questions
Reflexive pronouns
291
Verb tenses
Prepositions
Passive voice
Reported speech
If clause
10.51.3 - Metodologia
Os conteúdos serão trabalhados contextualizados com a participação do
aluno em trabalhos individuais e em grupos coerentes com os princípios e objetivos
gerais dessa proposta.
Leitura expressiva dos textos por parte do professor e do aluno, sendo este é
parte integrante do processo, portanto deve ser considerado agente ativo da
aprendizagem, assim, praticamos e promovemos a interação social;
Utilizaremos para o desenvolvimento dessa metodologia os seguintes
recursos: quadro-negro, retro- projetor, rádio-gravador, DVD, CD, vídeos, cartazes,
livros didáticos e para didáticos, dicionários, fitas, CDroms, internet,etc.
10.51.4 - Avaliação
O processo será diagnóstico, contínuo e formativo, contemplando as quatro
habilidades: ler, escrever, ouvir e falar. Sendo estas através de tarefas, pesquisas,
trabalhos e avaliações. O aluno será avaliado de forma contínua através de
atividades, participação na sala de aula, além das avaliações bimestrais, seguindo
os critérios da escola, na escala de notas de 0 a 100, possibilitando ao aluno a
construção do conhecimento , fazendo-o interagir como parte integrante do processo
ensino-aprendizagem. 20% de nota em trabalhos ou em grupos, pesquisas e tarefas
orientadas em sala de aula ou extra classe, num total de 2,0 ( dois vírgula zero )
pontos. 80% da nota será realizada com provas escritas, organizadas da seguinte
forma:
1- Uma avaliação mensal podendo ser individual ou em duplas, grupos, de
pesquisas ou consultas em diversas fontes a ser realizada na última quinzena do
mês corrente num total de 3,0 ( três vírgula zero ) pontos.
292
2- Uma avaliação bimestral individual escrita no mês que finda o bimestre num total
de 5,0 ( cinco vírgula zero ) pontos.
10.51.5 - REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
- Diretrizes curriculares, da educação do campo do Estado do Paraná. (Capítulos da
versão preliminar).
- FERRARI, M. & RUBIN, S. G. Inglês de olho no mundo do trabalho. São Paulo.
Sipione 2003
- PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de
LínguaEstrangeira para o Ensino Fundamental.
- ETB Escola Técnica de Brasília;
- Dicionário Técnico de Informática 3ed. – Carlos E. Morimoto -
http://www.guiadohardware.net
− BOHN, H. I. Maneiras inovadoras de ensinar e aprender: A necessidade de
des(re)construção de conceitos. In. LEFFA, V. O professor de Línguas
Estrangeiras. Construindo a Profissão. Pelotas: EDUCAT, 2001.
10.52- Disciplina Internet e Programação Web
10.52.1-Apresentação
Esta disciplina explicará o que é Internet e quais as vantagens que ela
oferece. Também demonstrará os principais aplicativos necessários para se
desfrutar de todos os serviços oferecidos pela Internet. Apresentar-se-á algumas das
ferramentas que estão sendo disponibilizadas para a edição e a visualização de
Web.
As páginas web que são mostrados através de aplicações práticas e
exemplos úteis a um programador web sem deixar de lado a visão metodológica da
Orientação a Objetos. Também são abordados aspectos de segurança de dados.
Serão trabalhados conceitos, estruturas e características da linguagem de
hipertexto de forma estática e dinâmica, de maneira fácil e objetiva de modo a
facilitar o entendimento do aluno, que aprenderá a manipular os recursos de frames,
listas, tabelas e formulários.
293
10.52.2-Objetivos
- Proporcionar ao aluno estudo dos conceitos e serviços oferecidos pela
Internet, não apenas para ser um simples usuário da mesma, mas sim,
mostrando a grande utilidade como meio de comunicação, transmissão e
compartilhamento de dados e informações.
•Conhecer conceitos fundamentais da área de desenvolvimento da Web
•Conceber e programar sites e sistemas para Web
10.52.3-Conteúdos Estruturantes
Histórico, evolução e serviços de Internet.
- Ferramentas, projeto e desenvolvimento de páginas
10.52.4-Conteúdos Especificos - Histórico;
- Comunicação na internet;
- Tipos de conexão, banda estreita e banda larga;
- Protocolos da internet famílias (TCP/IP e WWW);
- Navegadores;
- Mecanismo de busca;
- Correio eletrônico;
- Fórum de discussão;
- Layout, desenvolvimento e design;
- Linguagem para desenvolvimento de aplicações web;
- Organização de páginas estáticas e dinâmicas, servidor de base de dados;
- Ferramentas de acesso à base de dados;
- Segurança do usuário e proteção de dados;
- Estilos de páginas;
10.52.5- Metodologia
• Expositiva e explicativa (utilizando recursos visuais);
• Demonstrativa, através de exemplos;
- Prática (no laboratório) onde os alunos irão verificar sua aprendizagem.
294
10.52.6-Recursos
- Quadro;
- Giz;
- TV Pen Drive, Data Show;
- Laboratório de Informática;
- Livros de Apoio, Apostilas;
- Pesquisa.
10.52.7- Método Avaliativo
Os instrumentos de avaliação contemplarão os diversos momentos do
processo ensino-aprendizagem, garantindo um total de 10,0 (dez vírgula zero)
pontos bimestral, sendo:
- 30% da nota em trabalhos individuais ou em grupos, pesquisas e tarefas
orientadas em sala de aula ou extra classe, num total de 3,0 (três vírgula zero)
pontos.
- 70% da nota será realizada provas escritas organizadas da seguinte forma:
1. Uma avaliação bimestral podendo ser individual ou em duplas, grupos de
pesquisa ou consulta, num total de 2,0 (dois vírgula zero) pontos.
2. Uma avaliação bimestral individual escrita com data a ser definida pela
equipe pedagógica, num total de 5,0 (cinco vírgula zero) pontos.
10.52.8- Instrumentos de Avaliação
A avaliação será contínua, cumulativa, diagnostica e somativa. Será realizada de
forma diversificada tais como:
- Avaliação objetiva, subjetiva e discursiva;
- Avaliação de pesquisa;
- Elaboração e participação de seminários;
10.52.9-Bibliografia
ALMEIDA Marcus Garcia de, ROSA Pricila Cristina. Internet, Intranet e Redes
Corporativas. Editora Brasport.
295
ASCENCIO Ana Fernanda Gomes, CAMPOS Edilene aparecida Veneruchi.
Fundamentos da programação de computadores – Algoritimo, Pascal, C/C++ e Java.
Editora Pearso/Prentice Hall.
BABIN Lee. AJAX COM PHP: do iniciante ao profissional. Alta Books.
DEITEL, Harvey M & Deitel, Paul J.. Java: como Programar. Prentice – Hall.
JONOTA Dauton, TULLIO Bruno &. FLASH 8: OOP E PHP Profissional – Aprenda a
Desenvolver Sistemas Profissionais Orientados a Objeto com Padrões de Projeto.
Novatec.
NOGUEIRA Hugo. FLASH 8 com adiministração remota em PHP e MySQL. Ciência
moderna.
PUGA, Sandra, RISSETTI, Gerson. Lógica de Programação e Estrutura de Dados:
Com aplicações Em Java. Editora Pearson Prentice Hall.
SETZER, Valdermas W. Fábio KON; Introdução à Rede Internet e seu Us, São
Paulo; Ed Edgard Blucher.
TONSON Laura, WELLING Luke. PHP E MYSQL: desenvolvimento da Web.
Campus.
TORRES, G. Redes de computadores – Curso Completo. Axcel. 001.
10.53-Disciplina: Linguagem de Programação
10.53.1 – Apresentação
Esta disciplina é antes de tudo, um trabalho objetivo, que procura unir a
didática com a prática necessária ao desenvolvimento de algoritmos e aplicações,
construído em sala de aula com exemplos do dia-a-dia, pesquisas, esclarecimentos
de dúvidas e sugestões de alunos e professores, trabalhando os assuntos e recursos
básicos das linguagens de programação existentes, aliando teoria e prática.
10.53.2- Objetivo Geral
Que os alunos conheçam conceitos básicos no âmbito de programação para
que elaborem algoritmos em pseudocódigo a fim de que conheçam a estrutura,
funções e procedimentos que podem ser adotados em qualquer linguagem de
programação.
10.53.3 – Conteúdos Estruturantes
296
Abstração e resolução de problemas, desenvolvimento e formas de
representação de algoritmos. Tipos de dados, operadores matemáticos e estruturas
de controle. Conceitos de linguagens de programação e ambientes de
desenvolvimento.
10.53.4 – Conteúdos Específicos
• Etapa para resolução de um programa via computador;
• Conceitos básicos.
• Seqüência lógica;
• Conceitos de tipos de dados e instruções primitivas;
• Operadores matemáticos;
• Variáveis e constantes;
• Tabela verdade;
• Representação e implementação de algoritmos;
• Pseudocódigo;
• Regras para construção de algoritmos;
• Conceitos e operações com arquivos;
• Comandos de entrada e saída;
• Estruturas de controle;
• Teste de mesa
• Implementação de algoritmos;
• Conceitos e operações com arquivos;
• Modelo de programação;
• Sintaxe da linguagem de programação;
• Organização do código modularização;
• Elementos de controle;
• Operações e propriedades;
• Fase de desenho e fase de execução;
• Tipos de controles;
• Dados, escopo de variáveis e constantes;
• Mecanismos de programação;
297
• Funções e procedimentos;
• Detecção e prevenção de erros de sintaxe;
• Erros semânticos;
• Criação da interface;
• Geração de relatórios;
• Orientação a objetos.
10.53.5 - Metodologia
As aulas serão desenvolvidas por meio de aulas expositivas (teóricas) e
práticas.
Serão propostas atividades a serem realizadas em grupo e nas ferramentas
informáticas (computadores), tudo isso acompanhado e auxiliado pela professora,
afim de facilitar a elaboração de softwares em alguns ambientes de
programação.Sendo assim, as aulas terão como fundamento aulas práticas no
laboratório para demonstração dos conteúdos teóricos. Quando se fizer necessário o
professor utilizará todo e qualquer recurso áudio visual para melhorar o processo
ensino- aprendizagem.
10.53.6 - Avaliação
As avaliações serão escritas, compostas de exercícios objetivos e subjetivos.
O professor também oportunizará aos alunos atividades de pesquisa, trabalhos
extracurriculares e seminários.
10.53.7 – Referências Bibliográficas
BOENTE, Alfredo. Construindo algoritmos computacionais: Lógica de
programação. Brasport.
CARBONI, Irenice de Fátima. Lógica de Programação. Thomson Learning
(Pioneira).
FORBELLONE, André Luiz, EBERSPACHER, Henri F. Lógica de Programação – A
construção de algoritmos e estruturas de dados. 3ª ed. Pearson/Prentice Hall.
MANZANO, José Augusto N. G. Algoritmos: lógica para desenvolvimento de
programação em computadores. Editora Érica, 2002.
SAID, Ricardo. Curso de Lógica de Programação. Digerati/Universo de livros.
SENAC. Construção de Algoritmos. Editora Senac.
298
SOUZA, Marco Antonio Furlan de, GOMES Marcos Marques, SOARES Marcio
Vieira. Algoritmos e Lógica de Programação. Editora Thomson.
XAVIER, Gley Fabiano Cardoso. Lógica de Programação, Senac.
ZAVIANI, N. Projeto de Algoritmos: com implementação em Pascal e C.
Thomson, 2000.
10.54-Disciplina de Matemática Aplicada
10.54.1- Apresentação
A disciplina Matemática aplicada trata da aplicação do conhecimento
matemático a outros domínios.
10.54.2-Objetivo
• A matemática Aplicada tem por finalidade promover o conhecimento e
contribuir para que o estudante tenha condições de constatar regularidades,
generalizações e apropriação de linguagem adequada para descrever e
interpretar fenômenos matemáticos e de outras áreas do conhecimento.
• E importante o aluno conhecer fundamentos básicos de Matemática que
permitam ler e interpretar tabelas e gráficos,conhecer dados estatísticos,
conhecer a ocorrência de eventos em um universo de possibilidades.
• Trabalhar com as operações na forma de expressões
• Reconhecer , interpretar e resolver situações-problemas.
• Resolver operações com números naturais por meio de problemas
associados a arredondamentos, estimativas e cálculo mental.
• Ler e interpretar gráficos e tabelas.
• espera-se que, os alunos compreendam o conceitos da adição, subtração,
multiplicação, divisão, potenciação e radiciação de números pertencentes aos
conjuntos dos naturais, inteiros, racionais, irracionais e reais e suas
propriedades; o conceito de razão e proporção, regra de três, frações e dos
números decimais e as suas operações.
• reconhecer e resolver equações numéricas e algébricas
299
• conceituar e interpretar matrizes e suas operações
• identificar e resolva equações
10.54.3-Ementa
Conceitos básicos relacionados às formas espaciais e quantidades e de
procedimentos matemáticos na resolução de problemas.
10.54.4-Conteúdos
- Operações básicas;
- Frações;
- Expressões numéricas;
- Potências;
- Radiciação;
- Trigonometria;
- Equações do Primeiro Grau;
- Equações de segundo Grau;
- Regra de três simples;
- Logarítimos;
- Matrizes.
-
10.54.5-Metodologia
Promover um ensino contextualizado para a formação dos conceitos, a fim de
possibilitar ao aluno o entendimento da matemática como instrumento para
compreender e solucionar os problemas cotidianos.
Quanto às aulas, a dinâmica de trabalho será estabelecida da seguinte
maneira:
duas aulas semanais nas quais será solicitado aos alunos:
- resolução de problemas envolvendo a análise de conceitos, fatos e
habilidades;
- realização de tarefas propostas pelo professor e apresentadas por este via
utilização de meios eletrônicos ou impressos.
Durante o semestre os alunos:
300
10.54.6- Critérios de Avaliação
Considerando-se a metodologia de trabalho proposta, a avaliação de cada
aluno levará em consideração o desempenho do aluno no semestre, destacando-se:
- freqüência igual ou superior a setenta e cinco por cento do total de horas letivas;
- presença participativa;
- compromisso com horários e cronogramas estabelecidos;
- o conjunto das atividades desenvolvidas, com ênfase para a elaboração e
apresentação dos projetos de ensino-aprendizagem;
- qualidade da participação no grupo (clareza, organização, criticidade e
originalidade) bem como nos trabalhos individuais e coletivos apresentados;
- elaboração dos trabalhos e provas
As avaliações serão registradas em documentos próprios, a fim de que seja
segurada a regularidade e a autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente
matriculados.
10.54.7. Instrumentos de Avaliação
. Os instrumentos de avaliação contemplarão os diversos momentos do
processo de ensino aprendizagem, garantindo um total de 10,0 ( dez vírgula zero)
pontos bimestral, sendo :
• 20% da nota em trabalhos individuais ou e em grupos, pesquisas e tarefas
orientadas em sala de aula ou extra classe, num total de 2,0( dois vírgula zero)
pontos.
• 80% da nota será realizada provas escritas organizadas da seguinte forma:
1. uma avaliação mensal podendo ser individual ou em duplas, grupos, de
pesquisa ou consulta ser realizada na última quinzena do mês corrente,
num total de 3,0(três vírgula zero) pontos.
2. Uma avaliação bimestral individual escrita,com data a ser definida pela
equipe pedagógica, na última quinzena do mês que finda o bimestre,num
total de 5,0 (cinco vírgula zero) pontos
10.54.8-Bibliografia
GOULART, Márcio C. Matemática no Ensino Médio. São Paulo, Editora Scipione,
1999.
301
MARCONDES, Sérgio G. Matemática: volume único, 7ª ed. São Paulo, Editora Ática,
2003.
10.55.-Disciplina Prática Discursiva e Linguagens
10.55.1-Ementa:
Metodologia de produção e apresentação de trabalhos, instrumentos de
coletas de dados.
10.55.2-CONTEÚDOS:
- Conceitos de metodologia científica;
- Tipos de conhecimento - popular, científico, filosófico e teológico;
- Tipos de pesquisa – documental, de campo, experimental e bibliográfica;
- Leitura e interpretação de texto;
- Resumos,
- Resenhas e Relatórios;
- Coleta de dados - questionário, entrevista e formulário;
- Normas da ABNT;
- Etapas de um Projeto de Pesquisa.
10.55.3-REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BASTOS, C. Et al. Introdução à Metodologia Científica. Petrópolis: Vozes, 1993.
CANONICE, B.C.F. Manual para elaboração de Trabalhos Acadêmicos. Maringá:
Unicorpore. 2006.
10.56-Redes e Sistemas Operacionais
10.56.1-Ementa:
Histórico, conceitos, estrutura e dispositivos de Sistemas Operacionais.
Fundamentos de comunicação de dados, introdução às redes de computadores,
protocolos de comunicação, serviços de rede, projeto de redes, conceitos básicos de
segurança em redes de computadores.
10.56.2 - Conteúdos
302
− Histórico e evolução dos Sistemas Operacionais;
− Introdução aos Sistemas Operacionais;
− Tipos de Sistemas Operacionais;
− Estruturas de sistemas Operacionais;
− Serviços e chamadas de um sistema operacional;
− Conceito de processo;
− Conceitos de transmissão de dados;
− Tipos de transmissão de dados;
− Largura de banda;
− Conceito de modulação e multiplexação de dados;
− Meios de transmissão;
− Equipamentos de rede;
− Conceito de redes LAN e WAN;
− Modelos de Referência OSI;
− Protocolos de comunicação em redes;
− Endereçamento IP;
− Cabeamento estruturado;
− Instalação e configuração de rede.
10.56.3- Bibliografia
CARMONA, Tadeu. Segredos das Redes de Computadores. 2ª Ed. Editora Digerati /
Universo de livros.
COMER, Douglas E. Redes de computadores e internet. 4ª edição. Editora Artmed.
DANTAS Mário. Tecnologia de Redes de comunicação e computadores. Editora
AXCEL.
DEITEL Choffnes. SISTEMAS OPERACIONAIS. Editora Person.
FERREIRA, Hugo Barbosa. Redes de Planejamento: Metodologia e prática com
PERT/CPM E MS PROJECT. Editora Ciência Moderna.
GAGNE, Abrahan Silberschatz Greg, GALVN, Peter Baer. Fundamentos de Sistemas
Operacionais. Editora LTC.
GALLO, M.A. Comunicação entre Computadores e Tecnologias de Rede, Thomsnon.
2003.
GOUVEIA José, MAGALHÃES Alberto. Redes de Computadores. Editora LTC.
303
GUIMARÃES Alexandre Guedes, LINS Rafael Dueire, OLIVEIRA Raimundo Corrêa.
Segurança em Redes privadas Virtuais – VPNS. Editora Brasport.
MATTHEWS Jeanna. Redes de computadores – Protocolos de Internet em Ação.
Editora LTC. 2006.
MENDES Douglas Rocha. Redes de Computadores: Teoria e Prática. Editora
Novatec.
NAKAMURA Emílio Tissato, GEUS Paulo Licio. Segurança de Redes em Ambientes
Cooperativos. Editora Novatec.
STARLIN Gorki. TCP/IP: Redes de computadores e Comunicação de dados. Editora
Alta Books.
TANENBAUM, Andrew S. Redes de Computadores. Campus.
TANENBAUM Andrew S, WOODHULL Albert S. Sistemas Operacionais: Projetos e
Implementação. Editora Bookman.
TORRES, G. Redes de Computadores – Curso Completo. Axcel. 2001.
VIGLIAZZI Douglas. Rede Locais com Linux. 2ª edição. Editora Visual Books.
10.57-Disciplina Suporte Técnico
10.57.Apresentação
Tendo em vista os constantes avanços tecnológicos na área de informática,
tornaram-se necessárias mudanças na qualificação e requalificação de profissionais
da área. A disciplina de Suporte Técnico através de seus conteúdos estruturantes e
específicos propõe um desenvolvimento profissional do educando procurando
atendê-lo numa visão crítica e solidária, capaz de atuar no comércio, indústria e
prestação de serviços, dominando ferramentas de informática.
10.57.2-Objetivos
• Que os alunos conheçam as partes física e lógica de um computador;
• Que se tornem aptos a realizar a montagem, configuração e manutenção de
computadores, periféricos e softwares.
10.57.3 - Conteúdos Estruturantes
304
Conceitos de componentes, instalação, configuração e manutenção de
computadores, periféricos e software
10.57.4- Conteúdos Específicos
• Alimentação;
• Montagem e configuração de computadores;
• Instalação de Sistemas Operacionais e aplicativos;
• Conexão e configuração de periféricos;
• Diagnóstico de defeitos e erros.
10.57.5- Metodologia
As aulas terão como fundamentos aulas com exposição da teoria,
dinâmicas em sala e prática em laboratório.
10.57.6-Avaliação
As avaliações serão escritas, compostas de exercícios subjetivos e
avaliações práticas em laboratório.
10.57.7- Referências Bibliográficas
TORRES. G. Manutenção e Configuração de Micros. Axcel Book, 1997.
TORRES. G. Hardware fácil & rápido. Axcel Book, 1997.
11-Complementação Curricular
Projeto Viva Escola – Aprendendo com a leitura.
11.1.Atividade
Atividades Literárias
11.2. Núcleo de Conhecimento
305
Científico-Cultural
Disciplinas contempladas : Todas
11.3- Justificativa Pedagógica
O Brasil tem 16 milhões de analfabetos com mais de 15 anos(9% da
população com mais de 15 anos tem domínio pleno das habilidades de leitura e
escrita. Ou seja, um em cada quatro jovens e adultos brasileiros consegues
compreender totalmente as informações contidas em um texto e relaciona-las com
outros dados. O restante, 65% dos brasileiros, são os chamados analfabetos
funcionais, que “mal conseguem identificar enunciados simples, sendo incapazes de
interpretar textos mais longos ou com alguma complexidade”, aponta o Inaf (Instituto
de Analfabetismo Funcional). De acordo com essas informações e observando em
sala de aula que tais problemas existem no Colégio Estadual Stella Marise, em
consonância com a SEED este projeto visa instituir, progressivamente, educação de
tempo integral, ofertando Atividades Pedagógicas de Complementação Curricular
vinculadas ao Projeto Político Pedagógico, sendo que tais Atividades deverão ser
assumidas como política pública e contempladas na Proposta Pedagógica Curricular
do Colégio. Sendo assim, esse projeto tem por características desenvolver
atividades que enriquecerá o currículo cultural, social e educativo dos alunos –
leitura,escrita, oralidade, produção textual e musical – estando de acordo com o
Projeto Político Pedagógico deste Colégio e visa resgatar os valores morais, éticos,
espirituais, políticos e culturais um tanto esquecido e desvalorizado pela sociedade e
pelas próprias famílias. Visto que atualmente a ausência destes valores tem
dificultado a convivência harmoniosa entre professores e alunos-família, tendo como
conseqüência a defasagem no ensino-aprendizagem. A divulgação do projeto e os
resultados obtidos durante o desenvolver do trabalho serão através de um GRANDE
SARAU LITERÁRIO-CULTURAL, onde haverá a apresentação dos textos
produzidos através de declamações poéticas e cartazes, músicas parodiadas, peças
teatrais e danças, unindo pais e escola para o sucesso real do aluno.
11.4 - Objetivos
306
Ler e atribuir aos textos lidos e produzidos; Observar e reconhecer a
relação entre literatura e realidade; Ampliar o conhecimento sobre os tipos de textos;
Participar ativamente de debates, expondo seu próprio conhecimento; Fundamentar
sua argumentação em informações científicas; Conscientização sobre a importância
da Língua Portuguesa para o seu desenvolvimento cultural, social, econômico e
artístico; Correlacionar conhecimentos adquiridos em diferentes áreas do saber;
Discutir, propor e adotar atitudes de cuidados lingüísticos; Resgatar o compromisso
que devemos ter com a sociedade, comprometimento do ambiente escolar, através
de atividades artísticas-culturais; Incutir a necessidade de valorizar-se como
verdadeiro e autêntico cidadão; Observar a relação existente quanto à variação
lingüística e a literatura: Atingir assim o rendimento no boletim escolar: Desenvolver
a oratória, produção de escrita e leitura através dos textos lidos.
11.5 – Critérios de Participação
Para fazer parte deste projeto o aluno deverá estar devidamente
matriculado, cursando o primeiro e/ ou segundo ano do Ensino Médio. Serão
escolhidos 30 (trinta e cinco) alunos, sendo que os mesmos deverão apresentar
baixo rendimento escolar em Língua Portuguesa.
Projeto Viva Escola – Preparatório para o Vestibular
11.6. Atividade
Preparatório para o Vestibular
11.7. Núcleo de Conhecimento
Integração Comunidade e Escola
Disciplinas contempladas : Todas
11.8. Justificativa Pedagógica
Os saberes escolares, em sua constituição, de acordo com as
Diretrizes curriculares, vão sendo profundamente marcados pelas relações que
professor e alunos estabelecem com o conhecimento, a partir de múltiplas
possibilidades de interesses. Assim , sendo o Colégio Stella Maris, uma escola de
307
superação, que atende alunos em vulnerabilidade social e sabendo que enfrentamos
além do problema educacional, um problema de ordem de distribuição de renda e
inclusão social na sociedade mundial, e entendemos a educação como condição
necessária para a transformação social. Esses fatos justificam o presente projeto de
apoio à aprendizagem e integração à comunidade, onde será desenvolvido com os
alunos do Ensino Médio matriculados no 3º ano e alunos da comunidade escolar e
egressos, oferecendo uma programação, que oportuniza a realização de poder
partilhar as suas dúvidas e incompreensões, recebendo atenção necessária para a
solução das mesmas.
11.9. Objetivos
Objetivos Gerais
Fazer da escola um bom lugar para estar e aprender, onde a inclusão
da vida se faz no sentido mais radical, contribuindo na formação de cidadãos
capazes de construir uma sociedade justa e solidária.
Objetivos Específicos
1) Capacitar os alunos provenientes do ensino médio da rede pública a
prestarem o vestibular com maior êxito;
2) Reforçar a inclusão social dos alunos que pouca ou nenhuma
oportunidade de incremento de conhecimentos tiveram, com a
finalidade de ingresso na universidade;
3) Desenvolver capacidades de comunicação, e organização nos
estudantes do ensino médio do Colégio Stella Maris;
4) Oferecer aulas para pessoas que pretendem concorrer ao
vestibular,desenvolvendo programas de avaliação e auxílio sobre
didática e metodologia de ensino;
5) Proporcionar dentro do possível a consciência crítico-reflexiva, para
que propicie, ao estudante um crescimento cultural e social,
tornando-o um agente transformador.
11.10. Critérios de Participação
Para participar das atividades do projeto serão no máximo 30 alunos
do Ensino Médio matriculados no 3º ano e 05 alunos da comunidade escolar e
308
egressos priorizando os que se encontram em situação de vulnerabilidade social,
com disponibilidade para freqüentarem as aulas.
12 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DA PROPOSTA CURRICULAR
A construção do projeto de ensino e a avaliação, série Idéias, nº 8. São Paulo: FDE, 1990, pp. 73-80.
As dimensões do projeto político-pedagógico: novos desafios para a escola/Ilma Passos Alencastro Veiga, Marília Fonseca (orgs.) - Campinas, SP: Papirus, 2001 - (coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico).
BRASIL. Estatuto do conselho escolar.
CHARLOT, Bernard. O fracasso escolar: um objeto de pesquisa inencontrável: Serão a reprodução, a origem social e as deficiências - a causa do fracasso escolar? In: da relação com o saber: elementos para uma teoria. - Trad. Bruno Magne.- Porto Alegre: Artes médicas Sul, 2000, p. 13-31.
DALBEN, Ângela I.; L. de Freitas. Gestão escolar democrática e o lugar dos conselhos de classe. In: Conselhos de classe e avaliação: perspectivas na gestão pedagógica da escola. Campinas: Papirus, 2004, p.31-39-55-68.
GASPARIN, João Luiz. Texto: aprender, desaprender, reaprender.
HOFFMANN, Jussara. Avaliar para promover: as setas do caminho. Porto Alegre: Mediação, 2001-p.144
JARBAS, José Cardoso. A gestão democrática da escola. Revista: Espaços da Escola , ed. Unijuí , ano 4, nº 19 , Jan/Mar. 96, p, 31-38.
LÜCK, Heloisa; PARENTE, Marta Alencar. Gestão em rede. Consed - nº 62, junho de 2005.
MACHADO, Lourdes Marcelino. Texto: contexto educacional dos anos 90 - Jornal O Diretor, edição de Janeiro / 98, pela União dos Diretores do Ensino Médio Oficial.
309
NAVARRO, Ignez Pinto. Conselho escolar e a aprendizagem na escola. Brasília: Mec, Seed, 2004, cadernos 2, 3, 4 e 5.
PARANÁ. Deliberação nº 007/99: normas gerais para avaliação do aproveitamento escolar, recuperação de estudos e promoção de alunos, do sistema estadual de ensino, em nível de ensino fundamental e médio. Curitiba: SEED.
_______. Estatuto APMF. Curitiba: SEED.
SANTOMÉ, j. Torres. A organização relevante dos conteúdos nos currículos. In: Desafios da Globalização. Ladislau Dawbor, Otávio Ianni, Paulo E.A. Rezende (orgs.) Petrópolis, R.J.: Vozes, 1998, p.95-128.
Texto: A construção coletiva do projeto político-pedagógico da escola pública: um roteiro de elaboração.
TRAVAGIN, Ana Maria Guimarães. Estatuto da criança e do adolescente: aspectos relevantes.
310