PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - INSTITUTO DE EDUCAÇÃO ... · Especificação da Linhas de Ação para o trabalho ... Curso Técnico em Nível Médio – Profuncionário ... o Reconhecimento

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO ESTADUAL PROFESSOR CESAR PRIETO MARTINEZ

ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL

Rua Dr. Joaquim de Paula Xavier, 636 Fone (42) 3224-0784 Fax (42)3222-9462

Vila Estrela CEP: 84050-000 Ponta Grossa Paraná

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

PONTA GROSSA Outubro/2010





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SUMÁRIO

I. APRESENTAÇÃO.................................................................................... 4

II. FUNDAMENTOS LEGAIS DO PPP......................................................... 5

III. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO ........................................ 5

1. Dados Gerais ......................................................................................... 5

2. Organização Interna da Escola ............................................................ 10

2.1 Conselho Escolar................................................................................... 10

2.2 Direção................................................................................................... 12

2.3 Equipe Pedagógica................................................................................ 12

2.4 Corpo Docente....................................................................................... 12

2.5 Setor Técnico-Administrativo ................................................................. 15

2.6 Órgaos Auxiliares................................................................................... 16

2.7 Estratégias e/ou Ações para articulação com as famílias e a comunidade..................................................................................................

18

3. Fundamentação Teórica ....................................................................... 19

3.1 Filosofia Educacional.............................................................................. 19

3.2 Princípios Norteadores........................................................................... 21

3.3 Objetivos Gerais..................................................................................... 22

3.4 Diretrizes de Ação do Estabelecimento.................................................. 23

IV MARCO SITUACIONAL.......................................................................... 24

V MARCO CONCEITUAL............................................................................ 32

1. Concepção de Homem e de Sociedade................................................... 33

2. Concepção de Educação/Escola.............................................................. 33

3. Concepção do processo ensino-aprendizagem e papel dos professores 34

4. Concepção de Currículo e da Relação Professor-Aluno.......................... 35

5. Concepção de Avaliação.......................................................................... 36

VI MARCO OPERACIONAL ....................................................................... 37

1. Forma de Gestão...................................................................................... 39

2. Formação Continuada ............................................................................. 40

3. Ações Realativas à Recuperação de Estudos dos Alunos....................... 41

4. Especificação da Linhas de Ação para o trabalho pedagógico, administativo, financeiro e político educacional...........................................

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5. Organização dos conteúdos, de todas as disciplinas,ao longo do ano letivo, conteúdos curriculares de História e Cultura AfroBrasileira. (Lei 11645/2008 Lei 10.639/2003, Art. 26 e. Deliberação CEE 04/06.............................................................................................................

48 6. Definição de como a escola contemplara a Educação Ambiental (componente obrigatório da educação formal e nãoformal) nos termos da Lei 9795/1999...............................................................................................

49

7. Definição de como a escola contemplará conteúdos de Histórias do Paraná – emcumprimento a Lei Estadual 13.381/01...................................

50

8. Definição de como a escola contemplará o ensino da História e cultura dos povos indígenas do Brasil (Lei 11645/2008).........................................

50

9. Especificação de Ações voltadas para a qualificação dos equipamentos pedagógicos..........................................................................

51

10. Especificação das Ações que envolvem outras instituições.................. 53

11. Diretrizes para Avaliação Institucional da Escola e para avaliação geral de desempenho dos docentes, pedagogos e funcionários.................

54

VII PROJETOS ANUAIS..............................................................................

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VIII RELAÇÃO DOS ATOS LEGAIS DOS CURSOS OFERECIDOS PELO ESTABELECIMENTO.......................................................................

58

IX REFERÊNCIAS ...................................................................................... 63

ANEXOS..................................em construção........................................... Matrizes Curriculares.................................................................................... Proposta Curricular – Ensino Fundamental.................................................. Proposta Curricular – Ensino Médio............................................................. Proposta Curricular – Formação de Docentes Integrado............................. Proposta Curricular – Formação de Docentes Subsequente....................... Proposta Curricular – Aproveitamento de Estudos...................................... Proposta Curricular – Cuidados com a Pessoa Idosa.................................. Proposta Curricular – Saúde Bucal Integrado.............................................. Proposta Curricular – Saúde Bucal Subsequente........................................ Proposta Curricular – Prótese Dentária Integrado....................................... Proposta Curricular - Prótese Dentária Subsequente..................................





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I. APRESENTAÇÃO

A elaboração deste projeto de cunho pedagógico, resultado de

discussões e reflexões sobre práticas escolares, surge a partir da delimitação do que

pretendemos no Instituto de Educação Estadual Professor Cesar Prieto Martinez,

enquanto totalidade que se concretiza nas diferentes ações que desenvolvemos.

Desenvolver esta proposta pedagógica implica em estabelecer uma

parceria entre a família, a comunidade, direção, professores, equipe técnica e

funcionários, em um trabalho integrado e planejado que busca oferecer

oportunidades de educação diferenciada, interativa e com vistas à construção de um

espaço democrático, levando em consideração os avanços científicos, técnicos,

culturais, sociais e educacionais. Estabelecer essa parceria consiste em criar

oportunidades de efetiva participação, procurando garantir o conhecimento da

proposta pedagógica e o entendimento como processo de construção coletiva.

Assim, a definição de papéis e funções tem como pré-requisito o envolvimento de

todos como autores da proposta, assumindo conjuntamente a responsabilidade pela

sua concretização.

Uma das formas de se fazer cumprir e refletir sobre a proposta

pedagógica é entendê-la como um processo de planejamento, onde se prevê a ação

a ser realizada, definem-se as necessidades a serem atendidas, objetivos,

procedimentos, recursos, tempo de execução e formas de avaliação. O ato de

planejar leva à busca de alternativas para a solução de problemas e tomada de

decisões, possibilitando a revisão do projeto pedagógico, currigindo rumos e ações.

O projeto será avaliado ao longo do ano letivo para verificar se as

ações e metas estão de acordo com o que foi previsto, ou para realizar alterações

quando se fizer necessário, de forma a corrigir distorções, tomar novas decisões e

replanejar o trabalho. Isto se necessário porque a escola está inserida num contexto

histórico-cultural em constante transformação.





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II. FUNDAMENTOS LEGAIS DO PPP

A política educacional atual vem apontando para a importância de

um processo de gestão compartilhada e da descentralização dos sistemas

educacionais, priorizando a autonomia das escolas. Tais princípios estão previstos:

� Na LDB 9394/96 – Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional;

� Na Deliberação n° 14/99 – CEE;

� Na Deliberação nº 16/99 – CEE;

� Nas Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais da Educação Básica.

Assim, baseada nesses princípios, a proposta pedagógica consolida-

se num documento legal que detalha objetivos, diretrizes e ações do processo

educativo a ser desenvolvido na escola.

III. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

1. Dados Gerais

Nome: Instituto de Educação Estadual Professor Cesar Prieto Martinez – Ensino

Fundamental, Médio, Normal e Profissional

Endereço

Rua Dr. Joaquim de Paula Xavier, 636.

Vila Estrela – Ponta Grossa – Paraná.

CEP. 84050-000

Fone: (42) 3224-0784 – Fax (42) 3222-9462

E-Mail: [email protected]

Núcleo Regional de Educação: 025 - Ponta Grossa

Código do Estabelecimento: 00041





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Dependência Administrativa: Estadual

Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná

Regime de Tempo Escolar

Ensino Fundamental – segundo segmento, Ensino Médio e

Profissionalizante na modalidade Integrado, em regime anual e seriado; Cursos

profissionalizantes na modalidade subsequente em regime semestral e seriado;

curso Profuncionário em regime modular, semi-presencial, na organização curricular

subsequente.

Organização Curricular

Todas as modalidades de ensino ofertadas são distribuídas em

disciplinas.

Oferta de Ensino

O Instituto de Educação oferta Educação Básica, curso Normal e

cursos Profissionalizantes.

� Ensino Fundamental – segundo segmento;

� Ensino Médio;

� Formação de Docentes - modalidade Integrado;

� Formação de Docentes - modalidade Aproveitamento de Estudos Anual e

Semestral;

� Técnico em Cuidados com a Pessoa Idosa - modalidade Subsequente;

� Técnico em Saúde Bucal - modalidades Integrado e Subsequente;

� Técnico em Prótese Dentária - modalidades Integrado e Subsequente;

� Curso Técnico em Nível Médio – Profuncionário – modalidade a distância;

� CELEM – Espanhol.

Turnos de Funcionamento

� Manhã – Tarde - Noite





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Número de Turmas

No ano letivo de 2010 a escola apresenta a seguinte distribuição de cursos e

turmas por turno de funcionamento (Quadro 1).

Período Modalidades de Ensino Número de Turmas

Manhã Ensino Médio Técnico em Prótese Dentária – Integrado

13 01

Tarde Ensino Fundamental Formação de Docentes – Integrado

09 10

Noturno

Ensino Médio Formação de Docentes – Subsequente Formação de Docentes – Aproveitamento de Estudos Técnico em Cuidados com a Pessoa Idosa – Subsequente Técnico em Saúde Bucal - Subsequente Técnico em Prótese Dentária – Subsequente

04 03 03 02 02 03

Sub-Total Educação Básica 50 Semi-

presencial Curso Profuncionário 11

Total geral 61 Quadro 1 – Distribuição de turmas ano letivo de 2010.

Histórico do Estabelecimento

A Lei 2064 de 31/03/1921 oficializou o projeto de criação das Escolas

Normais de Ponta Grossa e Paranaguá. O Decreto n° 135 de 12/02/1924 aprovou o

regulamento destinado a reger as Escolas Normais Primárias e a inauguração da

Escola Normal de Ponta Grossa ocorreu a 27/02/1924. A 10 de março de 1924

foram iniciadas as aulas de 1ª série da Escola Normal Primária. A 18/02/1933 pelo

decreto n° 459, a Escola passou a denominar-se Escola Normal de Ponta Grossa e

através do decreto n° 6150 de 10/01/1938 foi determinada a fusão do Ginásio

Regente Feijó à Escola Normal de Ponta Grossa. Entretanto, as duas escolas

permaneceram em prédios separados, a Escola Normal na Praça Barão do Rio

Branco e o Ginásio Regente Feijó à Rua Dr. Colares. Nesse período, em várias

gestões o diretor do Colégio Regente Feijó dirigiu também a Escola de professores

de Ponta Grossa.

Posteriormente pelo Decreto n° 432 de 04/02/1946, voltou a

denominar-se Escola Normal de Ponta Grossa. Em 1948, pelo Decreto N° 2179

passou a funcionar anexa ao colégio Estadual Regente Feijó.





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Em 1956, pela Lei N° 2620 de 15/03/56 foi criado o Ginásio Estadual

Feminino anexo à Escola Normal Regente Feijó. A partir do dia dois de julho de1958,

a Escola passou a denominar-se Escola Normal Secundária “Professor César Prieto

Martinez”. Pelo Decreto N° 25021 de 26/08/1959, no governo de Moysés Lupion foi

doado um terreno de propriedade do Estado, ao lado do Campo Guarani na Vila

Braga, para a edificação da Escola Normal Modelo, na cidade de Ponta Grossa. Em

22/05/1963, o Decreto N° 11.871 transformou a Escola Normal de Grau Colegial em

Instituto de Educação de Ponta Grossa.

O Decreto N° 9.306 de 21/03/1968, denominou a Escola como

Instituto Estadual de Educação “Professor César Prieto Martinez”. Em 1971 foi

inaugurado o novo prédio na Rua Dr. Joaquim de Paula Xavier, n° 636 Vila Estrela,

local onde funciona atualmente. No ano de 1974, neste mesmo prédio, passou a

funcionar também o Colégio Estadual de Aplicação da Universidade Estadual de

Ponta Grossa. Pelo Decreto de Reorganização n° 1465 de 30/12/1975, o Instituto

Estadual de Educação, a Escola de Aplicação e o Colégio Estadual de Aplicação

passaram a chamar-se Instituto de Educação Estadual Professor César Prieto

Martinez – Ensino 1° e 2° Graus.

A Resolução nº 228/82 determinou o reconhecimento do Curso de 2º

Grau – Regular nas habilitações de: plena, Magistério e parciais Auxiliar de

Enfermagem, Auxilar Desenhista de Arquitetura e Auxiliar de Patologia Clínica.

A Resolução nº 4673/86 determinou o Reconhecimento do Curso de

Educação Geral, alterado pela Resolução 1846/2003 que determinou o

Reconhecimento do Ensino Médio.

Em 1995, com o Programa de Expansão do Ensino Médio (PROEM),

os cursos profissionalizantes e o Curso de Magistério foram cessados em muitas

escolas do Paraná.

Em 2004, após a realização de diversos estudos foram

estabelecidos critérios para que o Curso de Magistério retornasse às escolas do

Paraná. O curso foi reativado com bases legais na Deliberação nº 02/00 CEE e

Resolução CNE/CEB nº 04/99 com a denominação de Curso de Formação de

Docentes na Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental.





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A partir do ano de 2009 foi implantado o curso profissionalizante

Técnico em Cuidados com a Pessoa Idosa na modalidade subsequente. Em 2010

foram implantados os Cursos Técnicos Prótese Dentária e Saúde Bucal nas

modalidades Integrado e Subsequente.

O Instituto de Educação Estadual Professor Cesar Prieto Martinez

continua a construção de sua identidade ao longo da sua história, sendo uma

instituição reconhecida no município de Ponta Grossa e região por sua prestação de

serviços pedagógicos no Ensino Fundamental, Médio, Formação de Docentes e

Cursos Profissionalizantes.

Descrição dos espaços físicos

O Instituto de Educação passou por reforma recente. Suas

instalações físicas foram adaptadas para garantir a acessibilidade física de acordo

com a NBR 9050. Destacamos ainda os espaços físicos:

� 02 Laboratórios de Informática com microcomputadores, mesas, cadeiras

giratórias, impressora e acesso a Internet;

� 28 Salas de Aula contendo mesa de professor, carteiras, cadeiras,ventilador,

TV Multimídia, quadro de giz quadriculado e Câmeras de Vídeo;

� Almoxarifado com armários e ferramnetas diversas;

� Auditório com cadeiras, sistema de som e multimídia;

� Banheiros adaptados para portadores de necessidades especiais;

� Biblioteca com mesas, cadeiras, estantes, armários;

� Capela;

� Cozinha com fogão industrial, freezer, geladeira, mutiprocessador industrial e

outros equipamentos;

� Ginásio de Esportes com quadra esportiva adequada a vários esportes;

� Laboratório Cuidados com a Pessoa Idosa com maca, armários,

esfignomanômetro e outros materiais utilizados nas aulas práticas;

� Laboratório de Biologia com bancadas, armários, microscópios e outros

materiais utilizados nas aulas práticas;





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� Laboratório de Física com bancadas, armários, banco óptico e outros

materiais e equipamentos utilizados nas aulas práticas;

� Laboratório de Prótese Dentária;

� Laboratório de Química com bancadas, armários, balança digital e outros

materiais e equipamentos utilizados nas aulas práticas;

� Laboratório de Saúde Bucal com bancadas, armários, 11 cadeiras

odontológicas, aparelho de raio X e outros materiais e equipamentos

utilizados nas aulas práticas;

� Pátios Interno e Externo;

� Refeitório com mesas e bancos;

� Sala da Vice-direção com mesas, cadeiras, central de monitoramento de

câmeras e computadores;

� Sala de Arquivo Morto;

� Sala de Brinquedoteca com diversos jogos educativos, conjuntos de

fantoches e outros materiais utilizados pelos alunos do Curso de Formação de

Docentes;

� Sala de Coordenação de Cursos com mesas, armários e computadores;

� Sala de Equipe Pedagógica com mesas, armários e computador;

� Sala de Materiais Didáticos;

� Sala de Multimídia com carteiras, cadeiras, notebook, som;

� Sala dos Professores com mesas, cadeiras, armários, rede Wireless,TV Paulo

Freire;

� Salão de Jogos: Xadrez e Tênis de Mesa;

� Secretaria equipada com computadores em rede, impressoras, fotocopiadora,

fax, mesas, cadeiras giratórias, armários e arquivos;

2. Organização Interna da Escola

2.1 Conselho Escolar

Ao Conselho Escolar do Instituto de Educação Estadual Professor César

Prieto Martinez cabe reforçar o projeto político pedagógico da escola, como a própria

expressão da organização educativa, que deverá orientar-se pelo princípio

democrático da participação.





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O Conselho Escolar é um órgão colegiado composto por representantes da

comunidade escolar e local, que têm como atribuição deliberar, avaliar e fiscalizar

sobre as questões político-pedagógicas, administrativas, financeiras, no âmbito da

escola. Cabe ao conselho, também, analisar as ações a empreender e os meios a

utilizar para o cumprimento das finalidades da escola. Ele representa a comunidade

escolar atuando em conjunto definindo e em conformidade com a legislação

educacional vigente e orientações da Secretaria de Estado da Educação. A

comunidade escolar compreende o conjunto dos profissionais da educação atuantes

no estabelecimento de ensino, alunos devidamente matriculados e frequentando

regularmente, pais ou responsáveis pelos alunos.

O Conselho Escolar tem como principal atribuição, aprovar e acompanhar a

efetivação do projeto político-pedagógico, além de:

� elaborar o Regimento Interno do Conselho Escolar;

� coordenar o processo de discussão, elaboração ou alteração do Regimento

Escolar;

� convocar assembléias-gerais da comunidade escolar ou de seus segmentos;

� garantir a participação da comunidade escolar na definição do projeto político-

pedagógico;

� promover ações pedagógicas que favoreçam o respeito ao saber e valorize a

cultura da comunidade;

� propor e coordenar alterações curriculares na unidade escolar, respeitando a

legislação vigente, a partir da análise, do aproveitamento significativo do

tempo e dos espaços pedagógicos da escola;

� propor e coordenar discussões junto aos segmentos e votar as alterações

metodológicas, didáticas e administrativas na escola, respeitando a legislação

vigente;

� participar da elaboração do calendário escolar, no que competir à escola,

segundo a legislação vigente;

� acompanhar a evolução dos indicadores educacionais (evasão escolar,

aprovação, aprendizagem, entre outros) propondo, quando necessárias,

intervenções pedagógicas e/ou medidas educativas visando a melhoria da

qualidade da educação;





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� elaborar o plano de formação continuada dos conselheiros escolares, visando

ampliar a qualificação de sua atuação;

� aprovar o plano administrativo anual, elaborado pela direção da escola;

� fiscalizar a gestão administrativa, pedagógica e financeira da unidade escolar;

� promover relações de cooperação e intercâmbio com outros Conselhos

Escolares.

O Conselho Escolar, de acordo com o princípio da

representatividade e da proporcionalidade é constituído pelos seguintes

conselheiros:

� Diretor – Antonio Josué Júnior

� Representante da Equipe Pedagógica – Lindamara Aparecida Bastos

� Representantes do Corpo Docente – Seforah Regeane Ferreira

� Representante da Equipe Técnico – Administrativa – Jacqueline Izabel Peres

� Representante da Equipe de Serviços Gerais – Teresinha de Jesus Lisboa

� Representante dos Alunos – Tatiane Antunes Taborda dos Santos

� Representante dos Pais ou Responsáveis – Josué Stocco

� Representante dos Movimentos Sociais organizados da comunidade – Nilton

Sérgio Salles Rosa

2.2 Direção

Diretor: Antonio Josué Júnior

Diretores Auxiliares: Leandro Ferreira Bueno; Renéia Coelho Corrêa

2.3 Equipe Pedagógica

Manhã: Sonia de Fátima Milczuk; Neusa Cenci

Tarde: Vera Lucia Gorte Batista; Vera dos Santos Zambrzyck Petlak

Noite: Vera Lucia Gorte Batista; Janete Aparecida Bartoski dos Santos

2.4 Corpo Docente

Professor(a) Curso de Atuação

1. Abigail Maria Simões Ceregato Formação de Docentes 2. Adriana Cachutski Tramontin Formação de Docentes 3. Adriana Domingues Stemmeler Formação de Docentes





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4. Adriana Mara Souza da Silva Profuncionário 5. Adriane Bayer Tozetto Profuncionário 6. Alcineia Isabel Maciel Formação de Docentes 7. Amarili Sequeira Nogueira CELEM - Espnhol 8. Ana Cristina Schirlo Ensino Médio e Formação de Docentes 9. Ana Paula dos Santos Rocha Formação de Docentes 10. Ana Paula Levandoski Ensino Médio 11. Andréa Inácio da Silva Ensino Médio 12. Ângela Rodrigues da Luz Profuncionário 13. Antonella Carvalho de Oliveira Profuncionário 14. Antonio Josué Junior Direção 15. Ariane Cristina Bittencourt Ensino Médio e Formação de Docentes 16. Camila Weiber de Lima Scremin Profuncionário 17. Carla Daniele Campos Formação de Docentes 18. Carlos Roberto Dalzoto Prótese Dentária e Saúde Bucal 19. Carlos Roberto Pires de Oliveira Formação de Docentes 20. Carmen Lucia de Souza Pinto Formação de Docentes 21. Cesar Augusto Schemberg Profuncionário 22. Cláudio Schleder Ensino Médio 23. Dalmo João Salles Ensino Médio 24. Daniel Clementino da Silva Ensino Fundamental 25. Derci Roberto Cabral Nunes Ensino Médio 26. Dionéia Maria Dallazen Aguiar Ensino Médio e Formação de Docentes 27. Dionete Ap. Bronoski Zimmermann Formação de Docentes 28. Douglas Cassins Moreira Ensino Fundamental 29. Elaine Gardinal Denck Profuncionário 30. Eliana Guimarães Szumski Ensino Fundamental 31. Eliana Maria Ribas Professora Readaptada 32. Eliane Jusviaki Ensino Médio 33. Elicélia Campos Ferreira da Cruz Ensino Fundamental 34. Eliel Padilha Programa Mais Educação 35. Everson D. Hammerschmidt Ensino Médio 36. Fabiano Meira de Moura Ensino Médio 37. Fiorela Sozim Polini Ensino Fundamental e Médio 38. Gabriela Hilgemberg Professor Intérprete 39. Gisele Kawalheveski Ensino Fundamental 40. Gislaine Maria Merotto Formação de Docentes (L. Gestação) 41. Graciela Pasqualini Proast Profuncionário 42. Grazielle Zeni Formação de Docentes 43. Ilbiamara Aparecida Rupel Ensino Médio 44. Índia Mara Merces Bueno Coordenação 45. Índia Nara Binotto Formação de Docentes 46. Ines Chuy Cuidados com a Pessoa Idosa 47. Inês Surech Ensino Médio 48. Ingrid Esmeralda Schmidt Ensino Médio 49. Isabel Cristina Tarasien Guarnieri Cuidados com a Pessoa Idosa 50. Janete dos Passos Canteri Ensino Médio 51. Jesus Clayton de Oliveira Ensino Médio 52. João Luiz Shirlo Ensino Médio 53. Joice Estacheski Coordenação 54. Josiane Silva Safraider Formação de Docentes





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55. Judith de Fátima Crist Formação de Docentes 56. Julliana Abib Biscaia Formação de Docentes 57. Jussiara Lichacovski Ensino Médio 58. Karina Regalio Campagnoli Prótese Dentária e Saúde Bucal 59. Karina Rocha Ensino Médio 60. Kátia Siwek Duboc dos Santos Ensino Médio 61. Keliciane Oliveira Avila Formação de Docentes 62. Kenia Franciely Ferraz Profuncionário 63. Lea Tramontin da Silveira Formação de Docentes 64. Leandro Ferreira Bueno Direção Auxiliar 65. Leila Carraro Ensino Médio 66. Ligiane de Meira Ensino Fundamental 67. Lindamar de Fatima Galiotto Ensino Médio 68. Lissandra Kruse Fuganti Profuncionário e Mais Educação 69. Luciana Alves de Lima Tozetto Ensino Médio 70. Luciane Chimaleski Formação de Docentes 71. Marcelo Jose Ricci Jacob Ensino Médio 72. Márcia Filipak Licença Remuneratória 73. Márcia Maria Elbl Profuncionário 74. Márcia Michaloski Souza Ensino Médio 75. Márcia Regina Sheibel Formação de Docentes 76. Marcos Roberto Martins Machado Ensino Fundamental 77. Marcy Principe Bizetto dos Santos Ensino Médio 78. Maria Beatriz Furda Formação de Docentes 79. Maria Cristina Vieira Ensino Fundamental 80. Maria de Lourdes de Paula Formação de Docentes 81. Maria Ester de Carvalho Santos Ensino Médio 82. Maria Regina de Castro Ensino Fundamental e Médio 83. Marialzira V. Miranda Ensino Fundamental 84. Maricleia Leuzenski Simão Ensino Médio e Mais Educação 85. Marilena Ribas Ramalho Ensino Fundamental 86. Marinete de Fátima Schwab Formação de Docentes 87. Mário Frankievicz Ensino Fundamental 88. Marise das Graças Machado Formação de Docentes 89. Marli Burda Ensino Médio 90. Marselha Aparecida Wiecheteck Ensino Médio 91. Mauriceia Gonçalves Kossatz Coordenação 92. Michelle Barreto Profuncionário 93. Mônica Faria Machado Santos Ensino Fundamental 94. Nelly Anadskyj Formação de Docentes 95. Nilton Sérgio Salles Rosa Ensino Fundamental e Médio 96. Odival G. Cruz Ensino Médio 97. Patricia Bonfim Ensino Médio 98. Persidia Pereira Formação de Docentes 99. Raquel Mendes Ensino Médio 100. Regina Janiaki Copes Ensino Fundamental 101. Rejane Schaf Raimundo Coordenação 102. Renata Elisa Kubiak Martynychen Formação de Docentes 103. Renéia Coelho Correa Direção Auxiliar 104. Revelino Tadeu Ferreira Ensino Médio 105. Ricardo Martins Gaertner Cuidados com a Pessoa Idosa





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106. Ricardo Massaruti Ensino Médio 107. Ricardo Noacir Scheneider Ensino Médio 108. Rilka Lucia de Jesus Bandeira Ensino Médio 109. Rita de Cássia Soares Lopes Profuncionário 110. Rita Mara Beninca Ensino Médio 111. Roberto Carlos Fernandes Ensino Médio 112. Rodrigo Tribek Ensino Médio 113. Roseli Aparecida Schubert Canciam Formação de Docentes 114. Rosemary Terezinha R Pagano Ensino Médio 115. Rosemeri T. Ferreira Rocha Ensino Fundamental 116. Rosilda Biernatski Ensino Médio 117. Rosmary de Fátima Carulack Ensino Médio 118. Rubens Edgard Fürstenberger Filho Ensino Fundamental 119. Sabrina Roloff Ensino Médio 120. Saiuri Ishikura Ensino Médio e Mais Educação 121. Sâmara Roberta Dalzoto Prótese Dentária e Saúde Bucal 122. Sandra Mara Dias Pedroso Ensino Médio 123. Sandra Margarete Ingles Profuncionário 124. Sandra Regina de Lima Cuidados com a Pessoa Idosa 125. Sandra Regina Kugler Formação de Docentes 126. Sandranara Pires de Oliveira Ensino Fundamental 127. Seforah Regeane Ferreira Ensino Médio 128. Sérgio Luis Borges Ensino Médio 129. Simone Aparecida da Silva Ensino Médio 130. Solange Salles de Brito Ensino Médio 131. Sonia Maria Egg Ensino Fundamental 132. Stefani Valéria Fischer Ensino Fundamental 133. Sueli Menarim Dzazio Formação de Docentes 134. Susan Marcela de Oliveira Formação de Docentes 135. Suzana Rodrigues de Souza Ensino Médio 136. Suzy Carla de Oliveira Profuncionário 137. Tânia Mara Trentin Scremin Formação de Docentes 138. Tatiana Nunes da Silva Formação de Docentes 139. Teresa Foltran Formação de Docentes 140. Thalita Karoline Teixeira Prótese Dentária e Saúde Bucal 141. Tiago Nunes Soares Ensino Médio 142. Vanice Teresinha Bach Ensino Fundamental e Médio 143. Vilma Muler Ensino Médio 144. Wilton Correia Paz Ensino Médio

2.5 Setor Técnico Administrativo

Antonio Carlos Marques Apoio Técnico Administrativo Aparecida Alves dos Santos Secretária Doraci Aparecida Moro Apoio Técnico Administrativo Heloisa Fuhrken Apoio Técnico Administrativo Jacqueline Izabel Peres Apoio Técnico Administrativo Janaína Celeste Rocha Apoio Técnico Administrativo Margareth Meister Stremel Apoio Técnico Administrativo





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Nelci da Silva Pedroso Apoio Técnico Administrativo Noélia Silva Barbosa Agente Profissional Paula Cyntia Alexandrino Assistente de Execução Setsuko Kawamura Kato Apoio Técnico Administrativo Silvana Gomes Mansani Apoio Técnico Administrativo Silvana Simionato de Oliveira Assistente de Execução Acir Jose Coito Auxiliar de Serviços Gerais Allan Fernando Bressani Auxiliar de Serviços Gerais Amélia da Luz Gomes Auxiliar de Serviços Gerais Carmen Aparecida Marques Auxiliar de Serviços Gerais Clara Skavinski Ferreira Auxiliar de Serviços Gerais Daniele Cristine Chicanoski Auxiliar de Serviços Gerais Dorli da Luz Moura Auxiliar de Serviços Gerais Elisabete Guimarães Lisboa Auxiliar de Serviços Gerais Iduvirgens Miranda da Silva Auxiliar de Serviços Gerais Ilda do Rocio Simonato Terleski Auxiliar de Serviços Gerais Jacqueline de Fátima Coito Auxiliar de Serviços Gerais Josélia Almeida Bannach Auxiliar de Serviços Gerais Neiva do Rocio Lino Maciel Auxiliar de Serviços Gerais Osvaldo Ramos Auxiliar de Serviços Gerais Terezinha de Jesus Lisboa Auxiliar de Serviços Gerais Vani Ribeiro Auxiliar de Serviços Gerais

2. 6 Órgãos Auxiliares

� Grêmio Estudantil

O Grêmio Estudantil Padre Anchieta é um órgão associativo constituído

pelos componentes do corpo discente que tem o objetivo de defender os interesses

individuais e coletivos dos alunos, incentivando a cultura literária, artística e

desportiva de seus membros, desde que autorizado pelo Conselho Escolar. O

Grêmio Estudantil é regido por estatuto próprio, aprovado pelo Conselho Escolar e

homologado em Assembléia Geral.

� Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF

A Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF, pessoa jurídica de

direito privado, é um órgão de representação dos pais ou responsáveis e

funcionários do estabelecimento de ensino, não tendo caráter político-partidário,

religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus dirigentes e

conselheiros.

A APMF reger-se-á por estatuto próprio e pelos dispositivos legais ou

regulamentares que lhe forem aplicados.





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� Conselho de Classe

O Conselho de Classe está inserido no processo de vida da escola, é o

momento e o espaço de uma avaliação da ação pedagógica-educativa, feita pelos

professores, alunos pais e equipe pedagógica.

A democratização da escola passa pelo Conselho de Classe pois é nele que

os indivíduos reflexivamente e coletivamente participam do processo de produção do

conhecimento e da transformação da escola.

Art. 23 – O conselho de classe é órgão colegiado de natureza consultiva e

deliberativa em assuntos didático – pedagógicos, fundamentado no Projeto Político

Pedagógico da escola e no Regimento Escolar, com a responsabilidade de analisar

as ações educacionais, indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do

processo ensino e aprendizagem.

Art. 39. O Conselho de Classe tem por finalidade

I – Estudar e interpretar os dados da aprendizagem na sua relação com o

trabalho do professor, na direção do processo ensino-aprendizagem propostos pelo

plano curricular e Projeto Pedagógico;

II – Acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos;

III – Analisar os resultados da aprendizagem na relação com o desempenho

da turma, com a organização dos conteúdos e encaminhamento metodológico;

IV – Utilizar procedimentos que assegurem a comparação com parâmetros

indicados pelos conteúdos necessários de ensino, evitando a comparação dos

alunos entre si.

Art. 40 – O Conselho de Classe é constituído pelo Diretor, Supervisor

Escolar, Orientador Educacional, Coordenador do Curso de Formação e por todos

os professores que atuam numa mesma classe.

Art. 41 – A presidência do conselho de classe está a cargo do Diretor que,

em sua falta, ou impedimento, será substituída pelo Supervisor Escolar ou

Orientador Educacional.

Art. 42 – O conselho de classe reunir-se-á ordinariamente em cada bimestre,

em datas previstas no Calendário Escolar e extraordinariamente, sempre que um

fato relevante assim o exigir.





18

Parágrafo Único – A convocação para as reuniões será feita através de

edital, com antecedência de 48 (quarenta e oito) horas, sendo obrigatório o

comparecimento de todos os membros convocados, ficando os faltosos passíveis de

desconto nos vencimentos.

Art. 43 – São atribuições do Conselho de Classe

I – Emitir parecer sobre os assuntos referentes ao processo ensino-

aprendizagem, respondendo a consultas feitas pelo Diretor, Equipe Pedagógica e

Coordenadores do Curso de Formação de Docentes,

II – Analisar as informações sobre os conteúdos curriculares,

encaminhamentos metodológicos e processo de avaliação que afetem o rendimento

escolar;

III – Propor medidas que viabilizem um melhor aproveitamento escolar,

tendo em vista o respeito à cultura do educando, integração e relacionamento com

os alunos da classe;

IV – Estabelecer planos específicos e viáveis de recuperação dos alunos,

em consonância com o Plano Curricular deste Estabelecimento de Ensino;

V – Colaborar com a Equipe Pedagógica na elaboração e execução dos

planos de adaptação de alunos transferidos, quando se fizerem necessários;

VI – Decidir sobre a aprovação ou reprovação dos alunos que, após a

apuração dos resultados finais, não atinjam o mínimo solicitado pelo

estabelecimento de ensino, levando-se em consideração o desenvolvimento do

aluno, até então.

Art. 44 – Das reuniões de Conselho de Classe será lavrada ata por

secretário ‘ad hoc’, em livro próprio, para registro divulgação ou comunicação aos

interessados.

2.7 Estratégias e/ou Ações para articulação com as famílias e a comunidade

A Escola busca uma participação ativa da família e integração da

comunidade visando superar as práticas já existentes de convidar as famílias

apenas para as atividades festivas ou para informar o baixo desempenho ou mau

comportamento do aluno na escola. Mas considera importante garantir formas de





19

informar a família sobre a frequência e o desempenho escolar dos alunos, conforme

disposto na LDB.

A integração com as famílias e a comunidade em geral objetiva criar

condições adequadas de convivência e de trabalho para todas as ações educativas.

Para isso, são utilizadas algumas estratégias como: a realização de reuniões de

acompanhamento bimestral com pais ou responsáveis pelos alunos, incentivo a

comunidade para participação nas diversas instâncias colegiadas como o Conselho

Escolar e a Associação de Pais, Mestres e Funcionários, incentivo para a

participação dos alunos no projetos complementares (Salas de Apoio, Segundo

Tempo, Mais Educação, Jogos Interséries, Oficinas Pedagógicas, entre outros). O

constante acompanhamento do rendimento escolar dos alunos busca ampliar as

possibilidades de uma contribuição mais significativa da família no processo escolar.

3 Fundamentaçao Teórica

3.1. Filosofia Educacional

A escola deve ser um espaço vivo, onde se priorize as

aprendizagens essenciais para a formação de cidadãos conscientes, críticos e

participativos, capazes de atuar com dignidade, responsabilidade e competência.

Nossa escola busca constantemente favorecer a formação de seus

alunos mediante um processo educativo dinâmico e de qualidade, em que a direção,

equipe pedagógica, professores e funcionários atuam como coordenadores da

proposta e os pais como grandes parceiros.

Para que se efetive o compromisso de transformação social, as

metas e os conteúdos curriculares devem ser pontos de constante reflexão da

comunidade escolar, buscando a interdisciplinaridade e a interação entre o sujeito

que aprende e o que ensina. O ser humano está em constante desenvolvimento

apropriando-se de uma infinidade de conhecimentos através da educação informal,

interagindo com os sujeitos e o conhecimento através da educação formal, pois a

escola é responsável pela sistematização desses conhecimentos numa constante

construção e reconstrução do saber.





20

O papel da escola é desenvolver nos seus alunos as habilidades, as

potencialidades, a criatividade e a cidadania, visando a profissionalização, o bem

estar social e o seu desenvolvimento integral. O papel do professor é buscar uma

prática inovadora, reflexiva, que promova articulações entre a teoria e a prática,

baseando-se na constante busca de atualização da escola, como ponto de partida

para efetivação das concepções mais recentes em educação.

Diferentes estudos na área educacional, mostram que a

aprendizagem não é linear, acontece em constantes tentativas, hipóteses, ensaios e

erros, e a escola deverá cada vez mais buscar mudanças e inovações para

melhorar a sua qualidade de ensino, investindo sempre na formação continuada do

professor, o que ressalta o fato de que os recursos cognitivos mobilizados devem

ser atualizados, adaptados a condições de trabalho em constante evolução.

A formação continuada dos profissionais da educação deve

contemplar temas emergentes como Pluralidade Cultural, Ética e estudos sobre a

inclusão social, o respeito a individualidade dos alunos, que nos levem a refletir,

pois quando aceitamos o diferente, independente de cor, sexo, raça, religião, idade,

necessidades especiais, estamos trabalhando a inclusão, sendo éticos e praticando

a cidadania dentro da escola.

Somente uma escola democraticamente organizada terá condições

de constituir-se em uma agência de transformação social, através da participação e

integração com os diversos segmentos da sociedade civil.

Para que a nossa escola torne-se mais comprometida, justa, cidadã

e consciente de suas funções sociais, enquanto instituição articuladora do saber

historicamente construído há necessidade de uma gestão democrática através de

todos os envolvidos na escola, onde as responsabilidades e decisões são

compartilhadas, envolvendo a participação de toda a comunidade escolar, no

planejamento, execução, acompanhamento e avaliação das questões

administrativas e pedagógicas. Pois somente a participação efetiva de todos os

envolvidos resultará em uma escola competente, dinâmica, lúdica, democrática,

atraente e mais humana.

A construção do conhecimento se faz por meio das ações, das

teorizações e das interações com o meio e fazendo uso de metodologias variadas.





21

A concepção de conhecimento está associada, implícita ou explicitamente no

processo, o qual determina o papel das disciplinas e organiza as ações docentes,

como o planejamento, as práticas pedagógicas e as avaliações.

O Instituto de Educação considera que a educação é um processo

amplo, contínuo e permanente de construção de conhecimento. Sendo que estes

devem privilegiar a construção de conceitos onde a teoria e a prática devem ser

aplicadas no cotidiano do aluno, com ênfase na produção e sistematização do

sentido do conhecimento.

Na perspectiva histórico-social, a educação é concebida como

processo individual e coletivo de constituição de uma nova consciência social e de

reconstituição da sociedade pela rearticulação de suas relações políticas. Fins e

valores se definem pelo tipo de relação de poder que os homens estabelecem entre

si, na sua prática real, sendo os critérios de avaliação da ação e da educação

eminentemente política.

3.2 Princípios Norteadores

Os princípios que norteiam a educação neste estabelecimento de

ensino estão assegurados na legislação vigente:

Lei 9394/96 - Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes

princípios:

I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o

pensamento, a arte e o saber;

III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;

IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância;

V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

VII - valorização do profissional da educação escolar;

VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação

dos sistemas de ensino;

IX - garantia de padrão de qualidade;





22

X - valorização da experiência extra-escolar;

XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

As Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais que estabelecem os princípios

orientadores relativos à formação básica do aluno objetivando:

� sólida formação teórica, interdisciplinar e transdisciplinar sobre o fenômeno

educacional e seus fundamentos históricos, políticos e sociais, promovendo a

articulação e domínio dos saberes para a compreensão crítica da sociedade

brasileira e da realidade educacional, e ainda, a apropriação do processo de

trabalho pedagógico;

� interação teoria e prática, que resgata a práxis da ação educativa, como

elemento inerente ao trabalho pedagógico, tendo a docência como base da

formação profissional ;

� a pesquisa como princípio formativo e epistemológico, eixo da organização e

desenvolvimento do currículo

� gestão democrática e trabalho coletivo como base para a organização do

trabalho pedagógico em contextos educativos escolares e não-escolares

� compromisso social, ético, político e técnico do profissional da educação,

voltado à formação humana e referenciada na concepção sócio-histórica da

educação e nas lutas desses profissionais articuladas com os movimentos

sociais;

� articulação entre a formação inicial e a continuada do profissional da educação;

� avaliação permanente e continuada dos cursos profissionalizantes e dos

processos de formação continuada dos docentes.

3.3 Objetivos Gerais

São objetivos educacionais do Instituto de Educação:

� Investir na democratização do acesso e nas ações que assegurem a

permanência do aluno na escola;

� Trabalhar pela qualidade de ensino promovendo a formação de um cidadão

consciente e participativo na sociedade;

� Despertar no aluno maior interesse pelos estudos;





23

� Resgatar a responsabilidade do aluno, priorizando a relação ensino

aprendizagem como função fundamental da escola;

� Exercitar no aluno espírito crítico em relação aos conteúdos estudados

capacitando-o para contribuir visando a transformação da educação brasileira;

� Assegurar a pontualidade e a assiduidade nas ativiades escolares;

� Aproximar a família da Escola favorecendo a troca de saberes e o esforço

conjunto na superação de problemas que afetam o rendimento escolar e a

permanência do aluno na Escola;

� Reconhecer a avaliação como processo e meio para análise do professor e da

Escola com vistas à tomada de decisões para a melhoria da qualidade do ensino;

� Incentivar a co-responsabilidade por parte dos pais ou responsáveis;

� Reformular continuamente a proposta curricular, enfatizando a

interdisciplinaridade;

� Dar continuidade aos projetos e atividades gestadas na escola que garantam a

melhoria da qualidade de ensino;

� Organizar previamente um calendário de eventos envolvendo toda a

comunidade escolar;

� Criar espaços para encontros com pais, funcionários, professores, alunos, para

reflexão de temas diversos;

� Possibilitar condições aos docentes para que possam participar de atividades

pedagógicas que contribuam à formação continuada;

� Reconhecer a avaliação como processo e meio para análise do professor e da

Escola com vistas à tomada de decisões para a melhoria da qualidade do ensino.

3.4 Diretrizes de Ação do Estabelecimento

O Instituto de Educação objetiva construir um ambiente educativo

onde aluos e os segmentos da comunidade escolar sintam-se responsáveis pelo

processo educacional e pela conservação do patrimônio escolar através de

ações como:

� Conscientização da importância do estudo, como fonte de conhecimento e

auto-afirmação;





24

� Estimular a participação da comunidade no cotidiano escolar;

� Promoção de interação e discussão na busca de alternativas;

� Atendimento em contra turno aos alunos da 5ª série, nas diciplinas de Língua

portuguesa e Matemática, objetivando a melhoria da aprendizagem;

� Participação dos alunos em Projetos Complementares como os Programas

Mais Educação e Segundo Tempo.

� Realização de reuniões com os segmentos da comunidade escolar para

organização das atividades escolares;

� Incentivar a participação dos alunos em atividades artísticas e culturais;

� Disponibilização do prédio escolar para a realização de encontros,

seminários, reuniões pedagógicas;

� Realização de reuniões com o Conselho Escolar,Pais e Professores;

� Realização de palestras com o Conselho Tutelar, psicológos e pessoas da

comunidade;

� Divulgação de prestações de contas à comunidade escolar.

IV MARCO SITUACIONAL

Nossa sociedade tem se caracterizado pelas intensas

transformações sociais, políticas, econômicas, culturais, ambientais e geográficas.

Dentre esses aspectos, alguns influenciam mais a escola e o trabalho dos

professores, como a globalização que se constitui em um modelo econômico que

segue a lógica da sociedade subordinada às leis de mercado, visando à

lucratividade. Este modelo político tem trazido como consequência o

empobrecimento de parte da população, pois aqueles que não conseguem competir

passaram a formar o segmento dos excluídos sociais.

Tais modificações afetam a organização do trabalho nas empresas e

também o perfil do trabalhador que deve ser preparado para assumir novas formas

de produção e, em consequência, adquirir as habilidades e conhecimentos

necessários para sua qualificação profissional. Assim, verifica-se que o acesso ou

não à educação torna-se fator determinante na condição de inclusão ou exclusão

social.





25

Atualmente, a escola que está inserida nesta sociedade de

consumo, vem enfrentando sérias dificuldades, pois deve cumprir seu papel de

incentivar a construção do conhecimento para educandos que na maioria das vezes

não detectam nesta instituição a possibilidade de melhoria de qualidade de sua vida.

Os alunos estão inseridos na escola, mas são pouco receptivos à

sua ação e nem sempre encontram sentido nos inúmeros conteúdos trabalhados ou

nas regras disciplinares, acabando por reagir de forma não adequada ou muitas

vezes indiferente, gerando altos índices de reprovação e evasão escolar.

A educação tem apresentado necessidades antes desconhecidas,

que a escola não tem conseguido acompanhar, como resultado do progresso

tecnológico e das relações sociais que estão transformando os modos de ser, agir,

aprender e ensinar. Essas transformações provocam mudanças na definição do

papel da escola sugerindo que devemos optar por uma organização escolar

democrática.

Qual seria o papel da escola em uma sociedade cada vez mais

informatizada? A informatização chega a poucos, e os que têm acesso demonstram

às vezes atitudes eminentemente passivas, sem uma leitura crítica da informação

recebida.

A escola, desta forma, não deve estar alheia às mudanças que a

sociedade vêm impondo ao sistema educacional, quanto à adequação aos

interesses do mercado de trabalho por profissionais mais preparados para as

modificações do processo de produção, com conhecimentos, habilidades e atitudes

necessárias à uma boa qualificação profissional e exercício pleno da cidadania.

Com a evolução informacional, cada vez mais pessoas têm acesso à informação,

porém só ela por si só não é sinônimo de conhecimento e não proporciona o saber. A

informação é um caminho de acesso, um instrumento de aquisição de conhecimento, mas

precisa ser analisada e interpretada pelo conhecimento que possibilita a filtragem e a

crítica da informação, de modo que ela não exerça o domínio sobre a consciência e a

ação das pessoas.

(Libâneo, 2001)

É preciso também educar para a participação social, pois no campo

político, diminui-se cada vez mais a crença da ação pública na solução dos





26

problemas. Assim, percebe-se que o menor ou maior acesso à educação escolar e a

outros bens culturais pode determinar a qualidade da participação popular nos

processos decisórios existentes na sociedade civil.

A crise ética vigente evidencia-se no modelo econômico mundial,

que segue a lógica da subordinação da sociedade às leis do mercado, visando a

lucratividade, exigindo assim eficiência, produtividade e competitividade. Nesse

sistema as pessoas tornam-se individualistas e os valores de solidariedade, respeito,

honestidade, tornam-se menos importantes.

O Instituto de Educação Professor Cesar Prieto Martinez procura

fazer frente a essas novas realidades promovendo formação cultural, humana e

científica de seus alunos. Cabe ainda à escola a conscientização crítica sobre a

exclusão econômica, política, cultural e pedagógica, diante das atuais necessidades

do mundo contemporrâneo.

A ação pedagógica da escola procura continuamente analisar e

buscar soluções para os problemas relacionados ao aproveitamento dos alunos com

relação à aprendizagem. O quadro 2 registra o rendimento escolar dos alunos do

Instituto de Educação, no ano de 2009.

Rendimento Escolar

Ensino/Série Taxa de Aprovação (%)

Taxa de Reprovação (%)

Taxa de Abandono (%)

FUNDAMENTAL 68,40 21,80 9,70 5ª SERIE 59,00 31,10 9,80 6ª SERIE 67,00 22,70 10,10 7ª SERIE 64,60 20,00 15,30 8ª SERIE 83,60 13,10 3,20 MEDIO REGULAR 68,00 15,20 16,60 1ª SERIE 52,80 24,40 22,60 2ª SERIE 78,80 11,90 9,20 3ª SERIE 80,80 4,20 14,80 FORMAÇÃO DE DOCENTES 80,30 7,60 11,90 1ª SERIE 67,10 10,70 22,00 2ª SERIE 80,80 10,40 8,60 3ª SERIE 94,40 2,70 2,70 4ª SERIE 97,00 1,40 1,40 Fonte: Relatório Final da Escola.

Os dados (Quadro 2) demonstram que o índice de reprovação é

maior na série inicial de cada segmento e a evasão escolar, na primeira série do





27

Ensino Médio e Normal, fato observado também em outras escolas. Como a

comunidade escolar do Instituto de Educação é muito heterogênea, os alunos das

séries iniciais de cada segmento são oriundos de diversas escolas do município e

cidades vizinhas, alguns alunos enfrentam dificuldades de adaptação que interferem

no desempenho e na aprendizagem.

Outro dado a ser considerado em relação aos índices apresentados

(quadro 2), referem-se às condições educativas nos anos letivos de 2008 e 2009,

período em que a escola passou por reformas em sua estrutura física o que

ocasionou a transferência dos alunos para outros locais da rede pública estadual de

ensino gerando diversas dificuldades: falta de material didático, dificuldade de

transporte e alimentação, falta de local adequado para atividades esportivas e

laboratoriais.

Para combater a reprovação e a evasão a escola acredita que é

necessário redimensionar a organização escolar investindo na formação continuada

dos docentes e funcionários técnico administrativo e de apoio. A participação em

grupo de estudos, simpósios, cursos e capacitação é imprescindível ao profissional

de hoje. A escola deve proporcionar também momentos de reflexão nas reuniões

pedagógicas e abrir espaço para o professor participar de eventos buscando rever e

atualizar sua prática.

A participação dos alunos nos projetos Mais Educação, Segundo

Tempo, Salas de Apoio a Aprendizagem e outros eventos realizados por instituições

parceiras auxiliam no sentido da permanência do aluno na escola e no estímulo para

o estudo. A escola também mantém sistema de controle sobre a frequência e

aproveitamento dos alunos através da comunicação com os pais, em reuniões e via

ligação telefônica.

Assim, é importante considerar o nível de formação dos docentes que atuam nesta instituição (Quadro 3). Formação Nº de professores Porcentagem (%) Não Graduado 2 1,3 Graduação 57 39,7 Especialização 55 38,3 Especialização/PDE 22 15,3 Mestrado 4 2,7 Mestrado/PDE 4 2,7 Total 144 100 Quadro 3 – Dados coletados com os professores do Estabelecimento.





28

Os dados apresentados (quadro 3) demonstram que a maior parte

dos docentes do Instituto de Educação possuem formação inicial na área de atuação

e investem no aperfeiçoamento profissional e na formação continuada.

O quadro 4 aponta o nível de formação da equipe técnica

administrativa e de serviços de apoio.

Formação Nº de funcionários Porcentagem (%) Ensino Fundamental incompleto 03 10,3 Ensino Fundamental 04 13,8 Ensino Médio incompleto 04 13,8 Ensino Médio completo 07 24,2 Graduação 05 17,2 Graduação/Profuncionário 02 6,9 Especialização 02 6,9 Especialização/Profuncionário 02 6,9 Total 29 100,0

Quadro 4 – Dados coletados com os funcionários do Estabelecimento.

Os dados (quadro 4) demonstram a necessidade de incentivar a

formação do pessoal de apoio, principalmente serviços gerais que concentra o maior

número de funcionários apenas com o ensino fundamental incompleto ou completo.

A escola incentiva seus funcionários para a continuidade dos estudos e a

participação em cursos de aperfeiçoamento profissional, como o curso

Profuncionário.

Além da qualificação profissional dos docentes e funcionários, outro

fator determinante para o bom funcionamento da escola é a forma de organização

do espaço e do tempo escolar.

O tempo escolar pode ser compreendido como um dos aspectos da

cultura escolar, é um tempo institucional e organizado que parte de uma organização

cultural e específica que é resultante de uma construção histórica. O tempo escolar

reflete também formas da gestão da escola. A distribuição do horário das aulas

dentro da semana está ligada ao tempo, às exigências do mundo moderno e às

questões internas da escola, como o cumprimento dos programas das disciplinas.

A divisão do tempo escolar também é definida pelo Calendário

Escolar Anual, que assegura no mínimo duzentos dias letivos, segundo normas

regulamentares Federais e Estaduais.





29

O Instituto de Educação oferta Educação Básica e Profissional. Os

cursos de Ensino Fundamental - segundo segmento, Ensino Médio, Formação de

Docentes Integrado e Prótese Dentária Integrado apresentam regime anual,

distribuídas em séries e disciplinas, conforme as matrizes curriculares vigentes. Os

cursos Formação de Docentes, Cuidados com a Pessoa, Idosa, Saúde Bucal e

Prótese Dentária, na modalidade Subsequente, em regime semestral, distribuídos

em disciplinas semestrais são ofertados para os alunos que já concluíram o Ensino

Médio ou formação equivalente.

Quanto à distribuição das aulas, no período matutino e vespertino,

são cinco aulas diárias de 50 minutos, com intervalo de 20 minutos. No período

noturno, são três aulas de 50 minutos e duas aulas de 45 minutos, sendo o horário

de início das aulas: Manhã – 7h20min; Tarde – 13h; Noite – 18h40min.

No período da manhã a escola oferta os cursos de Ensino Médio,

Profissionalizante Prótese Dentária Integrado e atende o contra-turno do curso

Formação de Docentes, nas modalidades Integrado e Subsequente. No período da

tarde oferta os curso de Ensino Fundamental – Segundo Segmento e Formação de

Docentes Integrado. No período noturno são ofertados os cursos de Ensino Médio,

Formação de Docentes - Subsequente, Cuidados com a Pessoa Idosa –

Subsequente, Prótese Dentária – Subsequente e Saúde Bucal – Subsequente. Aos

sábados oferta o curso profuncionário.

Nos períodos manhã e tarde os cursos atendem aos alunos em

idade regular; no período noturno os alunos que estão em busca de

profissionalização e aqueles que já estão no mercado de trabalho; aos sábados, a

capacitação dos funcionários das escolas estaduais.

A distribuição de aulas aos professores das escola ocorre em datas

pré-fixadas e obedecem às normas estabelecidas pela Secretaria de Estado da

Educação.

A organização da hora-atividade na escola procura favorecer o

coletivo dos professores que atuam na mesma área do conhecimento. É de

responsabilidade do Diretor do estabelecimento de ensino a distribuição e a

verificação do cumprimento da hora-atividade. A Lei Estadual nº 13807/02





30

compreende a hora-atividade como o tempo reservado ao professor em exercício de

docência, para a realização de estudos, avaliação e planejamento.

Para o desenvolvimento do trabalho escolar além de uma

organização curricular, o espaço físico disponível também deve ser adequado às

atividades pedagógicas. O Instituto de Educação passou por reforma estrutural

recente e suas instalações físicas estão adequadas e equipadas.

As salas de aula são bem iluminadas e ventiladas. Todo o mobiliário

está em perfeitas condições. A escola possui ainda laboratórios de Física, Química,

Biologia, Informática, Saúde Bucal, com instalações físicas adequadas. Porém, os

laboratórios necessitam de equipamentos e materiais complementares para a

realização das atividades experimentais.

As relações de trabalho na escola constituem-se como fator

determinante para uma boa gestão. Elas devem estar pautadas nos princípios

democráticos. Para que ocorra a democratização nas relações de trabalho na

escola, alguns elementos são centrais: o trabalho em equipe e a participação efetiva

dos órgãos colegiados na tomada de decisões.

Para que se efetive o processo de uma gestão democrática e

participativa é fundamental o acompanhamento escolar dos alunos pelos pais. No

entanto, no Instituto de Educação percebe-se que a participação dos pais ou

responsáveis pelos alunos ainda é pequena e geralmente acontece mediante um

convite feito pela escola.

Sabemos que atualmente há uma mudança na estrutura familiar e os

pais não tem tempo disponível para o acompanhamento escolar dos filhos, pois

trabalham fora. Todavia, essa situação não deveria interferir na prática participativa

dos pais, no processo de formação dos filhos, bem como nas atividades escolares,

já que da família podem sair os cuidados, exemplos e motivações necessárias para

uma parceria em relação ao trabalho educativo.

Uma das grandes contradições que persiste na escola pública é a

exclusão, provocada na maioria das vezes pelo fracasso escolar. Podemos

considerar que as interferências mais expressivas nesse processo e na condição do

fracasso escolar, estão relacionadas a problemas individuais do aluno, tais como





31

imaturidade, desinteresse e desmotivação pelo ensino, falta de habilidades

específicas, ritmo pessoal diferente do grupo, problemas orgânicos, ocorrência de

desnutrição ou deficiências; dificuldades no contexto familiar, relacionadas com

problemas emocionais, econômicos, culturais ou sociais. Mas além desses

problemas, há outros relacionados ao próprio âmbito escolar, como a inadequação

da postura, concepções e representações do processo de ensino-aprendizagem

pelos professores, dificuldade e despreparo para a tomada de decisões

metodológicas e avaliativas, desconhecimento da realidade, das dificuldades e do

potencial de seus próprios alunos.

Outra questão que exige discussão e análise para a organização do

trabalho escolar é a inclusão. Desde 1988, a Constituição Federal prevê o direito de

todos ao acesso e permanência na escola, sem qualquer forma de discriminação, e

coloca como princípio para a educação o “acesso aos níveis mais elevados de

ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um”.

No Paraná, a política de Educação Especial está direcionada ao

respeito às diferenças individuais dos alunos com necessidades educacionais

especiais e prevê a oferta de atendimento especializado, em contexto inclusivo,

tanto em escolas especiais, onde os alunos em função de graves

comprometimentos, requerem atenção individualizada e/ou adaptações curriculares

significativas, além das devidas adaptações físicas de ambiente e material

pedagógico nas escolas que ofertam ensino regular.

O Instituto de Educação Estadual Professor César Prieto Martinez

em consonância com a legislação vigente propõe um processo de inclusão

responsável, com atendimento especializado ao aluno portador de deficiência

auditiva. As instalações físicas da escola são adaptadas para alunos cadeirantes.

Em busca de uma escola que possibilite ao aluno superar os

desafios, os conflitos, as contradições, aumentando-lhe a auto-estima e a confiança

necessária para atuar sobre a realidade, faz-se necessário a atualização e

adequação constante do Projeto Político Pedagógico às necessidades de sua

comunidade escolar.





32

V. MARCO CONCEITUAL

Pressupostos Filosóficos

O Instituto de Educação está comprometido com um trabalho

educacional direcionado à contribuir na construção de uma sociedade igualitária,

onde as leis de mercado não sejam priorizadas em detrimento do bem estar do ser

humano, ou seja, direcionamos nossa ação para a transformação do modelo de

sociedade vigente. A escola de hoje não pode limitar-se a passar informações e

conteúdos do livro didático, deve analisar a realidade e a cultura formal. O aluno

deve aprender a atribuir significado às informações recebidas dos meios de

comunicação e da sociedade em geral. O papel do professor é de mediação, pois

deverá prover condições cognitivas e afetivas que auxiliem o aluno a atribuir

significados a essas mensagens.

Como parte da sociedade, a escola deve agir no rumo da

transformação, garantindo um ensino de qualidade, para que posteriormente

possam participar de forma organizada e ativa na sociedade.

O escola busca através dos cursos profissionalizantes promover a

formação tecnológica e comunicacional buscando a inserção do aluno no mundo do

trabalho. A preparação para o exercício da cidadania, incluindo a autonomia, a

participação e o diálogo como princípios educativos, envolve tanto processos

educacionais da escola como a articulação com movimentos e organizações da

sociedade civil.

É necessário também investir na formação ética do aluno, que visa

propiciar conhecimentos, procedimentos e situações para pensar sobre valores e

critérios de decisão e ação política, econômica e social.

A escola como instituição, deve assumir os valores que deseja

transmitir, fazendo com que todos os que fazem parte deste processo estejam

conscientes e dispostos a trabalhar de forma que tal objetivo seja alcançado.

Desta forma, todos os envolvidos no processo ensino-aprendizagem

devem mover esforços para que a educação possa cumprir seu papel de formar

cidadãos conscientes.





33

1. Concepção de Homem e de Sociedade

Segundo Freire, o homem é um ser inacabado, inconcluso e em

construção. É um ser finito que teima em não se aceitar como tal, buscando pois a

infinitude. Como inacabado busca completar-se, num processo ao mesmo tempo

infinito e impossível. Por outro lado, o homem é um ser social, que se constrói,

constrói o mundo material e simbólico, constrói a verdade no encontro com o outro.

Para Freire, “sociedade é um espaço fortemente condicionante da

ação humana, mas nunca determinante por si só, do destino humano” (apud

CALADO, 2001).

O Instituto de Educação almeja contribuir para uma sociedade com

oportunidades, direitos e deveres iguais. Uma sociedade democrática onde a

veiculação do saber científico e crítico possa superar as relações de dominação e

exploração no contexto social.

2. Concepção de Educação/Escola

Segundo Pinto (1994) a educação é um processo histórico de

criação do homem para a sociedade e simultaneamente de modificação da

sociedade para benefício do homem.

É o processo pela dimensão histórica por representar a própria

história individual do ser humano e da sociedade em sua evolução. É um fato

existencial porque o homem se faz ser homem – processo constitutivo do ser

humano.

É um fato social pelas relações de interesses e valores que movem

a sociedade, num movimento contraditório de reprodução do presente e da

expectativa de transformação futura.

Entendemos a Escola como um espaço de reflexão e de diálogo

entre os envolvidos no processo educacional, favorecendo a cultura escolar e a

apendizagem, um ato social de responsabilidade de toda a comunidade.

Trabalhamos por uma escola mais humanizada e socializada com o objetivo de

educar, integrar e formar para a cidadania consciente, responsável e participativa.





34

O Instituto de Educação considera que a educação é um processo

amplo, contínuo e permanente de construção de conhecimento. Sendo que estes

devem privilegiar a construção de conceitos onde a teoria e a prática devem ser

aplicadas no cotidiano do aluno, com ênfase na produção e sistematização do

sentido do conhecimento.

3. Concepção do processo ensino-aprendizagem e papel dos professores

A função principal do processo ensino-aprendizagem é identificar os

limites de expansão do conhecimento por meio da interação. Cabe ainda, ao

processo ensino-aprendizagem agir para transformar e aproximar o conhecimento

que se refere às experiências cotidianas ao conhecimento científico.

O conhecimento também é apontado por especialistas como recurso

controlador e fator decisivo para a inserção social. Isso significa novas demandas

para a educação básica, em que se destacam os conteúdos que façam sentido para

o momento de vida presente e que ao mesmo tempo favoreçam o aprendizado, uma

vez que o processo de aprender é permanente. Para tanto, é necessária a utilização

de metodologias capazes de priorizar a construção de estratégias de verificação e

comprovação de hipóteses, na construção do conhecimento, a construção de

argumentação capaz de controlar os resultados desse processo, o desenvolvimento

do espírito crítico capaz de favorecer a criatividade, a compreensão dos limites e

alcances lógicos das explicações propostas.

As relações humanas, embora complexas, são peças fundamentais

na realização comportamental e profissional. Desta forma, a análise do

relacionamento entre professor/aluno envolve interesses e intenções. A interação

estabelecida em nossa escola, por vezes caracteriza-se pela seleção de conteúdos,

organização, sistematização didática para facilitar a aprendizagem dos alunos e a

exposição desses conteúdos pelo professor.

No entanto, consideramos que o ato de aprender pode se tornar

mais interessante se o aluno se sentir motivado. O prazer pelo aprender não surge

espontaneamente no aluno, pois não é uma tarefa que cumpre com satisfação,

sendo em alguns casos encarada como obrigação. Para que isto possa ser melhor





35

trabalhado, o professor deve procurar despertar a curiosidade do aluno, acompanhar

suas ações na realização das atividades. Logo, a relação entre professor e aluno

depende, do clima estabelecido pelo professor, da relação com seus alunos, de sua

capacidade de ouvir, refletir e discutir o nível de compreensão dos alunos e da

criação de elos entre o seu conhecimento e o deles. Indica também, que o professor,

na atualidade deve buscar educar para as mudanças, para a autonomia, para a

liberdade possível numa abordagem global, trabalhando o lado positivo dos alunos e

a formação de um cidadão consciente de seus deveres e de suas responsabilidades

sociais.

4. Concepção de Currículo e da Relação Professor- Aluno

O termo Currículo passou por difentes definições ao longo da

história da educação. Tradicionalmente o currículo significou uma relação de

matérias ou disciplinas organizadas numa sequência lógica (grade ou matriz

curricular). A partir da década de 90, alguns pesquisadores defendem que o

currículo constrói identidade e subjetividade, uma vez que, junto com os conteúdos

das disciplinas escolares, se adquirem na escola valores, pensamentos de uma

determinada época ou sociedade. Por isso, os estudos sobre a cultura escolar, as

diferenças culturais dos grupos sociais e as relações entre esses elementos têm sido

preocupação no campo curricular.

O conceito de currículo modificou-se historicamente atendendo a

realidades sociais distintas, há tempos e espaços específicos e, em consequência

disso, precisa ser compreendido no contexto social em que está inserido. Ou seja,

currículo é a efetivação do processo de ensino e aprendizagem que ocorre

cotidianamente nas escolas, se refere a todos os acontecimentos da vida cotidiana

na Escola.

A efetivação do currículo não está centrada somente no aluno, mas

sim, diz respeito a todos os envolvidos com a prática escolar, estando intimamente

relacionado à forma de como o professor se relaciona com ele . Portanto, o papel do

professor é de mediador, incentivando o aluno a assumir de forma responsável e

organizada as atividades escolares. Atualmente, o currículo deve considerar também





36

a necessidade de uma proposta educacional profissionalizante que insira o aluno no

processo de transformação das relações sociais e considere as condições de vida e

de educação do trabalhador na sociedade.

5. Concepção de Avaliação

O tema avaliação, pela sua complexidade, necessita

constantemente de profundas reflexões com tomadas de decisões para aperfeiçoar

a prática pedagógica da escola e do professor.

A Lei 9.394/96, não prioriza um sistema rigoroso de notas parciais e

médias finais no processo de avaliação escolar. Para a LDB , ninguém aprende para

ser avaliado. Ela prioriza a educação onde o aluno deve aprender novas atitudes e

valores.

Entendemos que a avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao

processo ensino e aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de

apropriação do conhecimento pelo aluno. A avaliação deve ser contínua, cumulativa

e processual, refletir o desenvolvimento global do aluno, considerar as

características individuais, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os

quantitativos. Deve predominar à atividade crítica, à capacidade de síntese e à

elaboração pessoal, sobre a memorização. Assim:

� A avaliação deve ser efetivada em função dos conteúdos, utilizando-se

métodos e instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e

finalidades educativas.

� O aluno não deve ser submetido a uma única oportunidade de avaliação.

� A avaliação deverá utilizar procedimentos que assegurem o acompanhamento

do pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a comparação dos alunos

entre si.

� O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a reflexão

sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa reorganizar

conteúdos, instrumentos, e métodos de ensino.





37

� Na avaliação do aluno devem ser considerados os resultados obtidos durante

todo o período letivo, num processo contínuo, expressando o seu

desenvolvimento escolar.

� Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o período

letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as necessidades

detectadas, para o estabelecimento de novas ações pedagógicas.

� A avaliação da aprendizagem terá registros de notas expressos em uma

escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero) de acordo com orientações da

mantenedora e de legislação estadual e federal específica.

Em suma, a prática pedagógica do Instituto de Educação

considerará os pressupostos filosóficos pedagógicos dos cursos que, por sua vez,

deverão ser expressos no plano de ensino, nos objetivos e metodologias, buscando

a coerência entre os procedimentos de ensino e os princípios da avaliação

processual.

VI MARCO OPERACIONAL

Pressupostos Epistemológicos

O Instituto de Educação assume o compromisso de promover a

aprendizagem significativa, integrando o cotidiano e o científico no processo escolar.

Para que isto aconteça de forma eficaz, o método dialético de

construção do conhecimento escolar tem, como um dos passos, a problematização,

fundamental para o encaminhamento do processo ensino-aprendizagem, sendo um

elemento chave na transição entre a prática e a teoria, entre o fazer cotidiano e a

cultura elaborada.

O ponto de partida é a prática social e vivência do aluno, analisando-

a, questionando-a, levando em consideração a realidade do mesmo. Neste

processo, mostra-se ao aluno as diversas faces em que se pode ver o conteúdo e os

múltiplos aspectos em que estão interligados, relacionando com a prática.

A escola propõe trabalhar as grandes questões que desafiam a

sociedade, selecionando os conteúdos que são necessários dominar, fazendo-se um





38

enlaçamento entre os conteúdos necessários e os pontos que a prática social do

grupo considera relevantes.

Este enlaçamento denominado por alguns teóricos como

interdisciplinaridade, é essencial para que o aluno perceba a relação existente entre

os conteúdos, utilizando-os para resolver um problema real, de forma integrada.

Essas necessidades são dos alunos enquanto indivíduos sociais,

situados em um determinado tempo e lugar, em determinada estrutura social,

onde os conteúdos a serem trabalhados são um produto universal que assume

especificidades particulares conforme a região ou peculiaridades locais.

Neste momento, questiona-se o conteúdo e as razões pelas quais

deve ser apropriado pelos alunos, explicitando, ao mesmo tempo, suas múltiplas

dimensões, que são histórica e social, conceitual (científica) econômica, religiosa,

política e estética, definindo-se as principais questões que por meio desse podem

ser discutidas.

Assim, na busca por uma educação igualitária e anti-racista

consideramos primordial focalizar questões etnico-raciais na escola objetivando

contribuir para reverter a dívida social das situações de exclusão e de invisibilidade

às quais foram remetidas os afrodescendentes. Nesse sentido, questões

realcionadas ao meio ambiente, conceitos e conhecimentos visando a formação

consciente para a preservação e utilização racional dos recursos também são

fundamentais no processo educativo.

Presupostos Didático-Metodológicos

Para que nossos objetivos de ensino sejam concretizados, é primordial

que haja um planejamento, como atividade de previsão da ação a ser realizada. O

momento do planejamento, deve ser uma ação conjunta, onde os planos e metas a

serem atingidos, serão discutidos por todos os envolvidos neste processo.

Por seu caráter processual, o planejamento não reduz-se à elaboração

de planos de trabalho, mas à uma atividade permanente de reflexão e ação. Nesse

processo contínuo de conhecimento e análise da realidade escolar em suas

condições concretas, buscam-se alternativas para a solução de problemas e tomada

de decisões, possibilitando a revisão dos planos e projetos, a correção dos rumos e





39

ações. De acordo com os objetivos a serem atingidos, determina-se a metodologia

que auxiliará a alcançá-los.

Buscamos superar uma metodologia apenas expositiva, propomos

trabalhar de forma a fazer com que o aluno também seja agente de sua formação,

que possa participar e contribuir na construção dos conceitos e conhecimentos a

que ele terá acesso em sua vida escolar.

A escola procura proporcionar um ambiente educativo onde haja

o combate à discriminação e o exercício dos direitos e deveres sejam práticas que

garantam a socialização e convivência.

O trabalho escolar não pode se efetivar sem esforço, dedicação

e, principalmente, disciplina. A disciplina, todavia, não pode ser entendida como

uma finalidade educativa em si mesma, baseada num conjunto de regras de conduta

e normas disciplinares. Ao contrário, ela é condição indispensável para que se

efetive a prática pedagógica.

Além do tempo em sala de aula, o aluno terá acesso também a

atividades artísticas, recreativas e extra-classe, viagens de estudo, atividades em

contra turno etc. De acordo com as possibilidades, necessidades, relevância para a

consolidação dos objetivos educacionais.

Como mediador, o professor precisa interagir, participar, cooperar com

o aluno em suas atividades auxiliando-o na busca de sua autonomia. Proporcionar

ao aluno a oportunidade de perceber seu erro não como um fato negativo, que

imediatamente será corrigido pelo professor, e sim como uma tentativa de acerto,

fazendo-o pensar no que errou e porquê errou; fator essencial para a formação de

cidadão autônomo e consciente.

1. Forma de Gestão

Organizar o trabalho pedagógico não é uma tarefa fácil, é algo

abrangente, que requer dos professores uma formação de boa qualidade além de

exigir do gestor um trabalho coletivo que busque a autonomia, liberdade,

emancipação e a participação.

A Gestão Democrática é formada por alguns componentes básicos:

Constituição do Conselho Escolar; Elaboração do Projeto Político Pedagógico de





40

maneira coletiva e participativa; definição e fiscalização da verba da escola pela

comunidade escolar; divulgação e transparência na prestação de contas; avaliação

institucional da escola, professores, funcionários, alunos, equipe técnica e a eleição

direta para diretor.

Na gestão democrática, o gestor precisa saber como trabalhar os

conflitos, ter competência para buscar novas alternativas que atendam aos

interesses da comunidade escolar, compreender que a qualidade da escola depende

da participação ativa de todos membros, respeitando a individualidade de cada um

e buscando nos conhecimentos individuais novas fontes de enriquecer o trabalho

coletivo.

2. Formação Continuada

Entendemos que os saberes específicos da docência, que dão a

sustentação ao trabalho dos professores, resultam da articulação entre formação,

profissão e as condições materiais em que estas se realizam. Essa articulação

valoriza o professor como sujeito das transformações que precisam se processar

continuamente na escola e na sociedade. E sugere, também, uma associação entre

formação, condições de trabalho, salário, jornada, gestão, currículo, pressupondo

uma política de valorização e de desenvolvimento pessoal e profissional.

Contextualizar a formação no âmbito do processo de

desenvolvimento profissional dos professores decorre do entendimento de que a

formação contínua se processa como algo dinâmico, que vai além dos componentes

técnicos e operativos normalmente impostos aos professores pelas autoridades

competentes, que não levam em conta a dimensão coletiva do trabalho docente e as

situações reais enfrentadas por esses profissionais em suas práticas cotidianas.

Essa contextualização também deve propiciar um caráter mais dinâmico às várias

etapas formativas vividas pelos professores, assegurando-lhes um caráter contínuo

e progressivo.





41

3. Ações relativas à Recuperação de Estudos dos Alunos

No Paraná, a Deliberação no 007/99 normatizou a recuperação de

estudos pontuando questões sobre a obrigatoriedade do estabelecimento de ensino

em proporcionar a oferta. Ressalta a legalidade do instrumento de avaliação,

indicando seu registro no regimento escolar, bem como o período que deve ser

realizada. Enfatiza a recuperação como um processo contínuo, pela qual o aluno,

com aproveitamento insuficiente, dispõe de condições que lhe possibilitem a

apreensão de conteúdos básicos.

O aluno em recuperação necessita ser compreendido no contexto do

ensino oferecido e nas condições necessárias para auxiliar sua aprendizagem. Isso

demanda, que o professor conheça as dificuldades específicas e individuais dos

alunos. Para tanto, a análise qualitativa dos procedimentos avaliativos, dentre eles

atividades como testes e provas, poderão fornecer ao professor subsídios para o

replanejamento didático e ao aluno proporcionar orientações para revisão ou

complementação do seu processo de aprendizagem.

A recuperação de estudos ofertada pelo Instituto de Educação e

expressa em seu Regimento Escolar constitui-se numa proposta de intervenção

mediadora e processual:

� A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível

de apropriação dos conhecimentos básicos.

� A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante ao

processo ensino e aprendizagem.

� A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio de

procedimentos didático-metodológicos diversificados.

� A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos e os

conteúdos da disciplina.

� Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações efetuadas

durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente do

aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua anotação no Livro Registro de

Classe.





42

4. Especificação das Linhas de Ação para o trabalho pedagógico, administrativo,

financeiro e político-educacional.

Trabalho Pedagógico

Entendemos que escola deve ser crítica, reflexiva e possibilitar a

toda a comunidade um projeto político pedagógico consolidado pela colaboração

mútua e o exercício da construção coletiva desencadeando experiências inovadoras

para que se efetivem na escola. A comunidade escolar precisa repensar

constantemente o seu papel pedagógico e sua função social. Para tanto, se faz

necessário refletir sobre a escola que temos e a escola que queremos. Para que a

escola desenvolva efetivamente a sua função se faz necessário implementar ações

como:

� Integração e participação da comunidade escolar;

� Os segmentos da escola devem estar plenamente voltados à completa

valorização do aluno;

� Cursos de formação e qualificação dos profissionais da educação;

� Criação e reorganização dos espaços físicos da escola;

� Material didático e outros que auxiliem o trabalho do professor;

� Número de alunos em sala de aula condizente com a área do ambiente;

� Elaboração e disseminação de regras de convivência em grupo;

� Motivar e capacitar os professores para uso constante da biblioteca e dos

laboratórios;

� Planejamentos coletivos por área do conhecimento das atividades

pedagógicas.

� Implementação de projetos em parceria com instituições educacionais,

comerciais e filantrópicas.

� Realização de eventos na forma de Gincana, festivais, jogos inter-séries,

visando à integração da comunidade escolar.

� Implementação do Programa Mais Educação e Segundo Tempo com o

objetivo de atendimento aos alunos em período integral.

� Participação dos pais na vida escolar.





43

Administrativo

A função de técnicos administrativos é exercida por profissionais que

atuam nas áreas da secretaria, biblioteca e laboratório de Informática deste

Estabelecimento de Ensino. O técnico administrativo que atua na secretaria como

secretário(a) escolar é indicado pela direção deste Estabelecimento de Ensino e

designado por Ato Oficial, conforme normas da SEED. O serviço da secretaria é

coordenado e supervisionado pela direção.

Compete ao Secretário Escolar:

I. conhecer o Projeto Político-Pedagógico deste Estabelecimento de Ensino;

II. cumprir a legislação em vigor e as instruções normativas emanadas da SEED,

que regem o registro escolar do aluno e a vida legal deste Estabelecimento de

Ensino;

III. distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretaria aos demais técnicos

administrativos;

IV. receber, redigir e expedir a correspondência que lhe for confiada;

V. organizar e manter atualizados a coletânea de legislação, resoluções, instruções

normativas, ordens de serviço, ofícios e demais documentos;

VI. efetivar e coordenar as atividades administrativas referentes à matrícula,

transferência e conclusão de curso;

VII. elaborar relatórios e processos de ordem administrativa a serem encaminhados

às autoridades competentes;

VIII. encaminhar à direção, em tempo hábil, todos os documentos que devem ser

assinados;

IX. organizar e manter atualizado o arquivo escolar ativo e conservar o inativo, de

forma a permitir, em qualquer época, a verificação da identidade e da regularidade

da vida escolar do aluno e da autenticidade dos documentos escolares;

X. responsabilizar-se pela guarda e expedição da documentação escolar do aluno,

respondendo por qualquer irregularidade;

XI. manter atualizados os registros escolares dos alunos no sistema informatizado;





44

XII. organizar e manter atualizado o arquivo com os atos oficiais da vida legal da

escola, referentes à sua estrutura e funcionamento;

XIII. atender a comunidade escolar, na área de sua competência, prestando

informações e orientações sobre a legislação vigente e a organização e

funcionamento deste Estabelecimento de Ensino, conforme disposições do

Regimento Escolar;

XIV. zelar pelo uso adequado e conservação dos materiais e equipamentos da

secretaria;

XV. orientar os professores quanto ao prazo de entrega do Livro Registro de Classe

com os resultados da freqüência e do aproveitamento escolar dos alunos;

XVI. cumprir e fazer cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da

secretaria, quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação

comprobatória, de adaptação, aproveitamento de estudos, progressão parcial,

classificação, reclassificação e regularização de vida escolar;

XVII. organizar o livro-ponto de professores e funcionários, encaminhando ao setor

competente a sua freqüência, em formulário próprio;

XVIII. secretariar os Conselhos de Classe e reuniões, redigindo as respectivas Atas;

XIX. conferir, registrar e/ou patrimoniar materiais e equipamentos recebidos;

XX. comunicar imediatamente à direção toda irregularidade que venha ocorrer na

secretaria da escola;

XXI. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa

própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional

de sua função;

XXII. manter atualizado o Sistema de Controle e Remanejamento dos Livros

Didáticos;

XXIII. fornecer dados estatísticos inerentes às atividades da secretaria escolar,

quando solicitado;

XXIV. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;





45

XXV. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários

e famílias;

XXVI. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,

com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

XXVII. participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as

específicas da sua função.

Compete aos técnicos administrativos que atuam na secretaria deste

Estabelecimento de Ensino, sob a coordenação da secretária:

I. cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da secretaria, quanto

ao registro escolar do aluno referente à documentação comprobatória, necessidades

de adaptação, aproveitamento de estudos, progressão parcial, classificação,

reclassificação e regularização de vida escolar;

II. atender a comunidade escolar e demais interessados, prestando informações e

orientações;

III. cumprir a escala de trabalho que lhe for previamente estabelecida;

IV. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa

própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional

de sua função;

V. controlar a entrada e saída de documentos escolares, prestando informações

sobre os mesmos a quem de direito;

VI. organizar, em colaboração com o(a) secretário(a) escolar, os serviços do seu

setor;

VII. efetivar os registros na documentação oficial como Ficha Individual, Histórico

Escolar, Boletins, Certificados, Diplomas e outros, garantindo sua idoneidade;

VIII. organizar e manter atualizado o arquivo ativo e conservar o arquivo inativo da

escola;

IX. classificar, protocolar e arquivar documentos e correspondências, registrando a

movimentação de expedientes;





46

X. realizar serviços auxiliares relativos à parte financeira, contábil e patrimonial do

estabelecimento, sempre que solicitado e respeitando o horário de trabalho dos

funcionários;

XI. coletar e digitar dados estatísticos quanto à avaliação escolar, alimentando e

atualizando o sistema informatizado;

XII. executar trabalho de mecanografia, reprografia e digitação;

XIII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

XIV. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

XV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,

com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

XVI. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que

concernem à especificidade de sua função.

Financeiro

O Instituto de Educação entende que administrar o orçamento da

escola requer organização, responsabilidade e transparência, uma vez que a gestão

dos recursos públicos é fiscalizada por órgãos estaduais e federais.

A escola recebe recursos do governo federal, distribuída pelo Fundo

Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) através do Programa Dinheiro

Direto na Escola (PDDE), Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE –

Escola) e Programa Mais Educação, depositado na conta bancária da entidade

executora da escola, a Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF) que

supre necessidades básicas de manutenção, aquisição de material didático e

capacitação profissional e atendimento ao aluno. Já as verbas estaduais distribuídas

pela Secretaria de Estado da Educação garantem itens de estrutura física, carteiras,

materiais administrativos e de manutenção entre outros.

O planejamento dos gastos é realizado em reuniões com os

representantes de professores, funcionários, equipe gestora, alunos, pais e

comunidade para definir prioridades, além da participação da APMF e do Conselho

Escolar sendo registrados em atas ou nos planos de aplicação.





47

No planejamento constam os valores definidos para cada prioridade

e estimativa de entrada de recursos e de arrecadação (receitas) e previsão de

despesas. As despesas chamadas “correntes” se referem aos gastos diários com a

manutenção da escola, como compra de material e contratação de serviços. As “de

capital” são despesas com equipamentos, materiais permanentes e execução de

obras.

É preciso ainda estar atento ao fluxo de caixa, ou seja, ao dinheiro

que entra e sai diariamente. A escola presta contas de seus gastos à Secretaria

Estadual de Educação e aos executores dos programas de financiamento federal,

em períodos estabelecidos previamente por lei ou segundo regulamento da entidade

financiadora e à comunidade. O relatório de prestação de contas, acompanhado por

documentos fiscais é ser aprovado pelo conselho fiscal da escola antes de ser

divulgado. No caso de verba recebida pelo PDDE, a escola também encaminha a

prestação de contas para a Secretaria de Estado da Educação.

A comunidade é informada sobre as aplicações feitas em benefício

da escola. Todos os originais de documentos fiscais são encaminhados ao órgão

responsável pela fiscalização, o Tribunal de Contas. Para garantir o controle interno,

mantemos cópias dos documentos na escola.

Político Educacional

As linhas de ação político educacional deste Estabelecimento estão

de acordo com a Política Educacional Federal e Estadual. O MEC na atual gestão

estabeleceu eixos norteadores em relação a política educacional: redefinição da

política fincanceira para a Educação Básica-Fundeb; democratização da gestão

escolar; formação e valorização dos trabalhadores em educação – professores e

funcionários da escola; inclusão educacional; ampliação do ensino fundamental para

nove anos,a política do Livro Didático e o Programa Brasil Profissionalizado.

A política educacional em âmbito estadual também investiu nos

profissionais da educação - professores e funcionários de escolas que podem

progredir na profissão por meio do Plano de Carreira. O professor participa do PDE -

Programa de Desenvolvimento Educacional e os funcionários conquistaram

estabilidade através da realização de concurso público.





48

5. Organização dos conteúdos, de todas as disciplinas ao longo do ano letivo,

conteúdos curriculares de História e Cultura Afro-Brasileira ( Lei 11645/2008 Lei

10639/2003, Art. 26 e Deliberação CEE 04/06

Para viver democraticamente em uma sociedade plural é preciso

respeitar os diferentes grupos e culturas que a constituem. A sociedade brasileira é

formada por diferentes etnias e cada região apresenta características culturais

diversificadas. Sabe-se que a convivência entre grupos diferenciados nos planos

social e cultural é marcada pelo preconceito e pela discriminação. O desafio da

escola hoje é desenvolver um trabalho para superar e reverter essas questões

heterogêneas que formam nosso patrimônio sócio-cultural.

Entendemos que a escola tem papel preponderante para eliminação

das discriminações e para emancipação dos grupos discriminados, ao proporcionar

acesso aos conhecimentos científicos, a registros culturais diferenciados, à

conquista de racionalidade que deve reger as relações sociais e raciais, a

conhecimentos avançados, indispensáveis para a formação do cidadão.

Combater o racismo, trabalhar pelo fim da desigualdade social e

racial, empreender reeducação das relações étnico-raciais não devem ser tarefas

exclusivas da escola, assim como formas de discriminação de qualquer natureza

não nascem na escola, porém o racismo, as desigualdades e discriminações

correntes na sociedade perpassam por ela. Para que as instituições de ensino

desempenhem a contento o papel de educar, é necessário que se tornem um

espaço democrático de produção e divulgação de conhecimentos e posturas visando

uma sociedade mais justa.

Nesta perspectiva, a escola incluiu no contexto dos estudos e das

atividades, que proporciona diariamente, também as contribuições histórico-culturais

dos povos indígenas e de raiz africana. A inclusão desses conteúdos exige que se

repensem as relações étnico-raciais, sociais, pedagógicas, procedimentos de

ensino, condições para a aprendizagem e objetivos da educação oferecida pela

escola.





49

Assim, é importante destacar as ações que o Instituto de Educação

tem procurado desenvolver com os alunos nas diferentes disciplinas, com o objetivo

de resgatar a História e a Cultura Afro-Brasileira e dos povos indígenas, através do

trabalho da Equipe Multidisciplinar.

Os professores das diferentes disciplinas no decorrer do ano letivo,

aproveitando suas práticas cotidianas, ou propiciando situações intencionais sobre o

tema, realizam atividades como: discussões, debates, teatro, dança, pesquisas,

estudos, palestras e outras atividades. Algumas dessas atividades realizadas pelos

alunos, são socializadas em momentos específicos organizados pela escola em

diversos espaços, como: corredores, biblioteca, auditório, laboratórios.

6. Educação Ambiental (Lei 9795/1999)

Conforme a Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, entende-se por

Educação Ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade

constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências

voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum, essencial à

sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.

Para MINC (2005, p.72) “ a educação ambiental bem ensinada e

bem aprendida tem que relação com a vida das pessoas, se dia-a-dia, o que elas

vêem e sentem, o seu bairro, a sua cidade, a sua saúde, as alterações ecológicas.

Caso contrário, é artificial, distante e pouco criativa.”

A incorporação da Educação Ambiental no cotidiano da escola pode

propiciar uma nova percepção nas relações entre o ser humano, a sociedade e o

meio ambiente. Promover uma reavaliação de valores e atitudes na convivência

coletiva e individual e reforçar a necessidade de ser e agir como cidadão na busca

de soluções para problemas ambientais locais, nacionais e globais que vêm

prejudicando a qualidade de vida e a sustentabilidade do planeta.

O Instituto de Educação trabalha as questões de educação

Ambiental inserindo-as nas disciplinas dos cursos ofertados. Algumas atividades são

realizadas fora da escola como: visitas à usina hidrelétrica, parques, trilhas

ecológicas, ao aterro sanitário, estação de tratamento de água e esgoto,

observações nos arroios da região, passeios ecológicos e outros.





50

Entendemos que o trabalho de Educação Ambiental não se resume

apenas nessas atividades citadas, as quais são importantes e ricas, mas

compreendemos que esse trabalho envolve cada vez mais um despertar de

consciência, desta forma muitos aspectos da vida das pessoas devem servir como

ponto de partida para um trabalho de sensibilização sobre o tema.

Os professores também tem desenvolvido atividades voltadas para a

valorização da qualidade de vida dos alunos e da sociedade em que vivem.

Trabalhando dessa forma acredita-se que os mesmos terão base suficiente para o

desenvolvimento de uma prática sócio-ambiental consciente e consistente.

7. História do Paraná

A Lei 1338/01 estipulou a obrigatoriedade dos conteúdos da História

do Paraná para o ensino fundamental e médio. No Instituto de Educação, os

elementos formadores da cidadania paranaense, como o hino, os símbolos

representativos, a formação étnica, as características regionais são trabalhados com

ênfase na disciplina de História e Arte.

8. História e Cultura dos povos indígenas do Brasil

Conhecer o processo de construção de uma nação é uma dimensão

valiosa para a escola, no sentido de oferecer oportunidade ao aluno de olhar o

passado e o presente, em busca de conhecimento e discernimento sobre a história

do seu país.

Consideramos fundamental que os alunos reflitam acerca do

sofrimento que as sociedades africanas e indígenas foram expostas, favorecendo

uma melhor compreensão da cultura e da participação dos índios no decorrer da

História do Brasil, conhecimento esse que deve ser aprofundado no Ensino

Fundamental e Médio. A escola propõe algumas situações para o trabalho de

inclusão nas disciplinas:

� Estudo dos aspectos positivos e afirmativos da população em relação à cultura

nacional;





51

� Fazer associações à cultura indígena usando como exemplos a música, a

culinária, as artes plásticas, a ciência entre outros;

� Analisar a existência de populações e grupos com domínios de metalurgia e

técnicas agrícolas;

� Analisar que apesar da violência e destruição sofrida, os indígenas nos legaram

contribuições positivas e criativas que se refletem até hoje na história do Brasil;

� Identificar e conhecer os alimentos oriundos da cultura indígena;

� Trabalhos de pesquisa envolvendo nomes de origem indígena;

� Trabalhar a distribuição dos povos indígenas no mundo;

9. Qualificação dos equipamentos pedagógicos, salas, bibliotecas, laboratórios, pátios.

O material didático pedagógico enriquece o trabalho diário do

professor, desenvolve o interesse, desperta curiosidade e contribui para a

construção do conhecimento. Entre os materiais didáticos disponíveis na escola

destacamos:

� Aparelhos Dvd;

� Aparelhos Micro system;

� Projetores multimídia;

� Globo Terrestre;

� Planetário;

� Mapas (Paraná, Brasil, Mundi e América do Sul);

� Diversas coletâneas de DVD: TV Escola, Salto para o Futuro, Vestibular

Digital;

� Diversos Jogos pedagógicos: Tangran, dominós, discos de frações,

alfabeto móveis etc;

� Retroprojetores;

� Telas de projeção;

� Diversos conjuntos de Sólidos geométricos;

� Diversos conjuntos de Material Dourado;

� Réguas, compassos, esquadros, transferidores;

� Spin Light;





52

� Livros Didáticos.

Todas as salas de aula da escola estão equipadas com TV

Multímidia, quadro de giz com divisão quadriculada, mesa do professor e carteiras

em bom estado, possuem ventiladores, apresentam boa luminosidade e ventilação,

e as janelas são acortinadas. As salas são monitoradas com câmeras de vídeo para

garantir a segurança e a preservação do patrimônio escolar.

O laboratório de informática está equipado com 40 computadores,

conectados a internet e impressora laser. È utilizado pelos professores e alunos para

pesquisas e trabalhos pedagógicos diferenciados e para a realização de cursos de

formação para professores.

A biblioteca do Instituto de Educação tem papel de destaque no

processo educativo, devido as várias informações e materiais que oferece. Sua

principal finalidade é contribuir ativamente com a educação colocando à disposição

dos professores, alunos e demais interessados, o material necessário para o

enriquecimento do programa escolar, habilitando-os a utilizar os livros e desenvolver

a capacidade de pesquisa, além de alicerçar os programas de ensino.

A Lei 1244/2010 determinou que toda escola deve possuir um

acervo de livros nas bibliotecas de pelo menos um título por aluno matriculado. O

Instituto possui cerca de 13000 títulos em sua biblioteca e procura adaptar

constantemente o acervo, conforme as necessidades dos alunos e professores e

promover a divulgação e preservação do material disponível.

O acervo da escola é renovado através dos Programas coordenados

pelo Ministério da Educação e pela Secretaria Estadual de Educação por envio

direto, ou recursos para que a escola adquira os títulos, compra com recursos da

APMF e também pela doação de livros pela comunidade. Assim, o aluno tem acesso

a obras da literatura infantojuvenil brasileira e estrangeira. O acervo inclui também

periódicos e livros de formação para os professores, títulos de poesia, contos,

crônicas, teatro, textos de tradição popular, memórias, biografias, romances,

clássicos, ensaios e histórias em quadrinhos.





53

10. Ações que envolvem outras instituições

O Instituto de Educação mantém parcerias com diversas instituições

visando o atendimento aos alunos e a possibilidase de articulação e troca de

informações e ações que contribuam para o enriquecimento curricular e o processo

ensino aprendizagem. Em 2010, temos parceria com as seguintes instituições:

Mercadomóveis - Instituto Mundo Melhor: o Projeto Jovem Mundo Melhor realiza

atividades socio-educativas semestralmente, para 30 alunos, com um total de 52

horas aulas e duração de 120 dias.

O conteúdo ministrado contempla as dimensões de desenvolvimento social

preconizadas pelos indicadores do FIB (Felicidade Interna Bruta), nas áreas de:

- Educação em Saúde

- Relacionamento Interpessoal

- Boa Governança

- Resgate cultural

- Promoção Humana

Universidade Estadual de Ponta Grossa: a escola mantém parceria com a

instituição e recebe estagiários de vários cursos das disciplinas que compõem a

educação básica, além de estagiários do curso de Pedagogia, oportunizando aos

acadêmicos a vivência na realidade da escola pública; alunos participam do

processo seletivo PSS, que possibilita ao aluno realizar uma prova ao final de cada

série cursada e concorrer assim, a uma vaga na universidade utilizando o somatório

das notas recebidas.

Faculdade União: a escola mantém parceria com a instituição e recebe estagiários.

Os estagiários desenvolvem durante o ano letivo projetos com oficinas e palestras

sobre temas diversos.

Faculdade Santa Amélia – CECAL: a escola mantém parceria com a instituição e

recebe estagiários que desenvolvem durante o ano letivo projetos com oficinas e

palestras sobre temas diversos.





54

Cescage – Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais: a escola mantém

parceria com a instituição e recebe estagiários de cursos das disciplinas que

compõem a educação básica e de outros cursos. Os estagiários desenvolvem

durante o ano letivo projetos com oficinas e palestras de temas diversificados,

drogas, sexualidade, bullyng na escola entre outros.

Jornal Diário dos Campos – Projeto Cidadão do Futuro: proporciona o contato dos

alunos de 5ª e 6ª séries com o jornal, para que ele conheça, localize as notícias e

saiba utilizar as informações que o jornal oferece, despertando assim o gosto pela

leitura diária.

Júnior Achevement: projetos e ações na escola que incentivam o

empreendendorismo e outros temas pertinentes à formação integral do alunos.

Participação dos alunos nos eventos Programas da Secretaria de Estado da

Educação, como o FERA/COMCIÊNCIA, VIVA ESCOLA.

11. Diretrizes para avaliação Institucional da Escola e para avaliação geral de

desempenho dos docentes, pedagogos e funcionários

A avaliação institucional não mais é vista como um instrumento de

controle burocrático e centralizador, em conflito com a autonomia. Ela vem sendo

institucionalizada como um processo necessário de administração do ensino, como

condição para a melhoria do ensino e como exigência da sociedade democrática.

Ainda assim, ela encontra resistência nos vários setores da escola.

Entendemos que uma proposta de avaliação institucional envolve

também a análise dos resultados de instrumentos de avaliação já instituídos como o

SAEB, a prova Brasil, ENEM, censo escolar e outras instâncias do espaço

educacional. A avaliação dos professores ocorre periodicamente para efeitos do

Plano de carreira, segundo instrumento e orientação da SEED.





55

No âmbito escolar, a auto-avaliação e a avaliação de desempenho

dos docentes, equipe técnica pegagógica e funcionários, pelos alunos e comunidade

se caracteriza como um processo lento que inicialmente tem se realizado nos cursos

profissionalizantes Formação de Docentes e Cuidados com a Pessoa Idosa.

Acreditamos que a efetivação de um processo de avaliação

institucional constitui-se como uma oportunidade para a escola e os seus

profissionais se desenvolverem e deve considerar:

� Os objetivos da escola, especialmente nos processos de ensino e de

aprendizagem;

� Uma abordagem integrada a todas as dimensões da escola: o currículo, a

aprendizagem, a avaliação, o ensino, a gestão, o contexto interno, o contexto

externo, os resultados das aprendizagens e da avaliação externa da escola;

� Uma visão de futuro, de longo prazo da escola ;

� O auxílio na superação da ansiedade dos professores que assim podem

controlar e planejar as metas e objetivos da aprendizagem;

� Uma maior valorização e reconhecimento do trabalho docente e do

desempenho dos professores;

� A melhoria da qualidade da escola e dos que nela trabalham, porque as

reflexões, discussões e decisões coletivas, ajudam a trabalhar mais

eficazmente e, por outro lado, ajudam os professores a adquirirem saberes e

competências como parte do seu desenvolvimento profissional;

� O fortalecimento das relações interpessoais na escola, em especial, da

equipe gestora com os professores;

VII. PROJETOS ANUAIS

Programa Mais Educação

O Programa Mais Educação instituído pela Portaria Interministerial

nº 17/2007 e pelo Decreto n° 7.083, de 27 de janeiro de 2010, integra as ações do

Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), como uma estratégia do Governo

Federal para induzir a ampliação da jornada escolar e a organização curricular,na

perspectiva da Educação Integral.





56

O Programa Mais Educação atende cerca de 100 alunos do Ensino

Fundamental, em contraturno oferecendo as seguintes atividades:

CULTURA E ARTE – Teatro

ESPORTE E LAZER – Xadrez Tradicional

ESPORTE E LAZER – Futsal

COMUNICAÇÃO E USO DE MÍDIAS – Informática

COMUNICAÇÃO E USO DE MÍDIAS – Jornal Escolar

ACOMPANHAMENTO PEDAGÓGICO – Matemática

Projeto Segundo Tempo

Projeto do Ministério do Esporte e Recreação que objetiva democratizar o acesso à

prática do Esporte de forma a promover o desenvolvimento integral de crianças,

adolescentes e jovens. Entre seus objetivos estão:

� Democratizar o acesso ao esporte educacional de qualidade, como forma de

inclusão social, ocupando o tempo ocioso de crianças e adolescentes em

situação de risco social;

� Oferecer práticas esportivas educacionais, estimulando crianças e adolescentes

a manter uma interação efetiva que contribua para o seu desenvolvimento

integral;

� Oferecer condições adequadas para a prática esportiva educacional de

qualidade;

� Aproximar a família da Escola favorecendo a troca de saberes e o esforço

conjunto na superação de problemas que afetam o rendimento escolar e a

permanência do aluno na Escola.

No Instituto de Educação são desenvolvidas as seguintes

modalidades:

Recreação – inserção da comunidade local na realização de atividades para o seu

lazer.

Xadrez – ensinar a modalidade e desenvolver o raciocínio lógico.

Tênis de Mesa – apreender a coordenar o corpo através dos movimentos e adquirir

reflexos mais rápidos.





57

Handebol – desenvolver o sentido de equipe e coordenar os movimentos.

Futsal – ensinar técnicas e regras através da recreação.

Todas as modalidades são agrupadas em grupos masculino e

feminino. Os alunos envolvidos tem a disposição alimentação e material esportivo.

Mercadomóveis – Instituto Mundo Melhor

Atende o segmento de jovens brasileiros, com faixa etária

compreendida entre 15 e 24 anos, que além de estratégico para o desenvolvimento

da nação, é, segundo o IBGE, a parcela da População mais fortemente atingida por

mecanismos de exclusão social, como: baixa escolaridade, evasão escolar,

violência, inserção informal no marcado de trabalho, baixa renda per capita familiar,

entre outros.

Nesse contexto, investir em uma política social com programas e

ações voltadas para o desenvolvimento integral do jovem coloca-se como um

desafio e também como perspectiva aos diferentes atores da sociedade civil

organizada.

O Projeto Jovem Mundo Melhor realiza atividades socio-educativas

para jovens da rede pública estadual de ensino, no total de 52 horas aulas, com

duração de 120 dias. O conteúdo ministrado contempla as dimensões de

desenvolvimento social preconizadas pelos indicadores do FIB (Felicidade Interna

Bruta), nas áreas de:

- Educação em Saúde

- Relacionamento Interpessoal

- Boa Governança

- Resgate cultural

- Promoção Humana

O projeto funciona também como capacitação prévia visando a

inserção do jovem no mercado de trabalho, através da Lei nº 10.097/2000 – Lei da

Aprendizagem.





58

Salas de Apoio – oferta de reforço escolar e acompanhamento pedagógico durante

todo o ano letivo para os alunos da 5ª série do Ensino Fundamental que enfrentam

dificuldades de aprendizagem nas disciplinas de Língua portuguesa e Matemática.

Projeto Júnior Achevement – desenvolve atividades ao longo do ano letivo.

Programa Nossa Região – alunos de 5ª série.

As vantagens de permanecer na escola – alunos de 8ª série.

Programa “Vamos falar de ética” – Ensino Médio.

VIII RELAÇÃO DOS ATOS LEGAIS DOS CURSO OFERECIDOS PELO

ESTABELECIMENTO

VIDA LEGAL DO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO PROFESSOR CESAR PRIETO MARTINEZ Núcleo Regional: 25 - NÚCLEO REG. EDUCAÇÃO - PONTA GROSSA

Município: 2010 - PONTA GROSSA

Estabelecimento: 41 - CÉSAR P.MARTINEZ. INST E ED PROF-E F M N Situação: Ativo

Endereço: RUA DR JOAQUIM DE PAULA XAVIER, 00636 - Bairro: VILA ESTRELA

CEP: 84050-000 FAX: 32249462 Fone: 4232240784 Mantenedora: Governo do Estado do Paraná

Cursos da Escola: Curso: 0009 - ENSINO MÉDIO Ensino/Modalidade: Regular-Ensino Médio

Assunto Tipo Número Data Ato Data DOE Data Início Data Fim

10-Autorização de Funcionamento RES 4144 05/06/1984 26/06/1984 01/01/1983 31/12/1984

AUTORIZA O FUNC.DO CURSO DE 2º GRAU REGULAR-PROPEDEUTICO,DESDE 1983, PA-RECER 0187/1984-DESG

11-Prorrogação de Funcionamento RES 3581 18/08/1986 01/01/1985 31/12/1986

PRORROGA PRAZO AUT.FUNC.DO CURSO DE 20 GRAU-EDUCAÇÃO GERAL, DESDE 1985.(RESOL.AUT.4144/84),PARECER 05

12-Reconhecimento RES 4673 31/10/1986 13/11/1986

RECONHECE O CURSO DE 20GRAU-PROPEUTICO.PARECER 0324/1986-CEE

15 - Regimento Escolar ATO 666 12/09/2008 01/01/2009

Aprova o Regimento Escolar

18 - Alteração do Regimento ATO 135 18/08/2003 01/01/2003 Aprova Alteração ao regimento escolar para a exclusão dos Art. 109,110, e 111, com seus respectivos parágrafos, no Capítulo IV, Da Matrícula, na Seção II do Ensino Médio.

23 - Adendo ao Regimento ATO 174 25/09/2007 01/01/2007

Aprovação do Adendo n° 01/2007 ao Regimento escolar





59


Aprova o adendo regimental de acréscimo n° 01



32 - Renovação de Reconhecimento RES 1846 12/06/2003 13/08/2003 01/01/2003 31/12/2007

RENOVA O RECONHECIMENTO DO ENSINO MEDIO, DESDE 2003.PARECER 0427/03-CEE

Curso: 0480 - FORMAÇÃO DOC.ANOS INIC.E. Ensino/Modalidade: Profissional-Ensino Médio


23-Adendo ao Regimento ATO 174 25/09/2007 01/01/2007

Aprovação do Adendo n° 01/2007 ao Regimento Escolar

Curso: 0489 - FORM.DOC.ED.INF.ANOS IN.EN.FUN Ensino/Modalidade: Profissional-Ensino Médio



AUTORIZA O FUNC.DO CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

12-Reconhecimento RES 1285 31/03/2008 10/09/2008 31/03/2008 31/03/2013

RECONHECE DO CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL,

MODALIDADE NORMAL, NiVEL MÉDIO (DESTINADO A EGRESSOS DO ENSINO FUNDAMENTAL OU EQUIVALENTE), DESDE 2008,

PARECER 204/08-CEE.

OBS: REGULARIZA O PERÍODO AUSENTE E CONVALIDA OS ATOS ESCOLARES DESDE 2006 ATÉ A PRESENTE DATA.

15-Regimento Escolar ATO 666 12/09/2008 01/01/2009


28 - Autoriza Descentralização RÉS 1920 12/06/2009 04/08/2009 01/01/2009 31/12/2010

AUTORIZA A DESCENTRALIZAÇÃO DO CURSO. FORM. DE DOC.ED.ENF.A.INIC.ENS.FUN.DO COL. EST. DE CÉSAR PRIETO MARTINEZ-

ENSINO FUNDAMENTAL. MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL PARA O COLÉGIO ESTADUAL SANTO ANTÓNIO- ENSINO FUNDAMENTAL

E ENSINO MEDIO.DESDE 2009. PARECER 206/09-CEE.

A GUARDA E A EXPEDIÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO DO CURSO SEJA DE RESPONSABILIDADE DO ESTAB.COL. EST. CÉSAR PRIETO

MARTINEZ- ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL

Curso: 1165 - FORM.DOC.ED.INFA.INIC.ENS.FUN Ensino/Modalidade: Profissional-Ensino Médio


10 -Autorização de Funcionamento RES 1401 01/06/2005 27/06/2005 01/01/2004 31/12/2005 AUTORIZA O FUNC.DO CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DOS ANOS INICIAIS.

12-Reconhecimento RÉS 1285 31/03/2008 10/09/2008 31/03/2008 31/03/2013

RECONHECE DO CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL.

MODALIDADE NORMAL. NÍVEL MÉDIO (DESTINADO A EGRESSOS DO ENSINO FUNDAMENTAL OU EQUIVALENTE). DESDE 2008.

PARECER 204/08-CEE.

OBS: REGULARIZA O PERÍODO AUSENTE E CONVALIDA OS ATOS ESCOLARES DESDE 2006 ATÉ A PRESENTE DATA DA

Curso: 4000 - CURSO FUNDAMENTAL 5/8 Regular-Ensino Fundamental






60

10 -Autorização de Funcionamento DEC 1465 30/12/1975 06/01/1976 01/01/1976 31/12/0081

REOR INST EDUC ESC APLIC E O COL E APLIC


RECONHECE O CURSO DE 10GRAU-REGULAR



18 - Alteração do Regimento ATO 135 18/08/2003 01/01/2003

Aprova Alteração ao regimento escolar para a exclusão dos Art 109,110, e 111, com seus respectivos parágrafos, no Cpítulo IV. Da Matrícula,

na Seçâo II do Ensino Fundamental de 5ª/8ª séries






Aprovação ao Adendo n° 01/2007 ao Regimento escolar

32 - Renovação de Reconhecimento RES 3541 18/08/2010 01/01/2010 31/12/2014

32-Renovação de Reconhecimento RES 1761 05/06/2003 11/08/2003 01/01/2003 31/12/2007

RENOVA O RECONHECIMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL, DESDE 2003, PARECER 0455/2003-CEE

34 - Abertura de Turno RES 4258 20/12/1983 03/01/1984

AUTORIZA O FUNC.DO ENSINO DE 10GRAU 5/8 SERIE.NO PERÍODO NOTURNO

Curso: 0589 - FORM.DOC.ED.INFA.I.E.FUND-SUB Ensino/Modalidade: Profissional-Ensino Médio



AUTORIZA O FUNC.DO CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL


RECONHECE DO CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL.

MODALIDADE NORMAL. NÍVEL MÉDIO (DESTINADO A EGRESSOS DO ENSINO MÉDIO OU EQUIVALENTE). DESDE 2008. PARECER

204/08-CEE.

OBS: REGULARIZA O PERÍODO AUSENTE E CONVALIDA OS ATOS ESCOLARES DESDE 2006 ATÉ A PRESENTE DATA DA

23-Adendo ao Regimento ATO 1041 17/12/2008 01/01/2009


Curso: 0831 - TEC.EM GESTÃO ESCOLAR- Ensino/Modalidade: Profissional-Ensino Médio


40 - Convalidaçâo RÉS 1468 16/04/2008 07/07/2009 01/01/2007

CONVALIDA A REALIZAÇÃO, NO ANO DE 2007. DA EXPANSÃO DO PROFUNCIONARIO, NO CURSO TEC.EM GESTÃO ESCOLAR, RES.SEC.AUT.(4111/06), PARECER 366/07-CEE. Curso: 0590 - FOR.DOC.ED.INF.A.I.E.F.-SUB-3A Ensino/Modalidade: Profissional-Ensino Médio


10 -Autorização de Funcionamento PAR 168 07/07/2008 01/01/2007 31/12/2007 AUTORIZA O FUNCIONAMENTO DO CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL, MODALIDADE NORMAL. NÍVEL MÉDIO (DESTINADO A EGRESSOS DO ENSINO MÉDIO OU EQUIVALENTE). COM A/P, PARECER 168/08-DET/SEED. 12-Reconhecimento RÉS 1285 31/03/2008 10/09/2008 31/03/2008 31/03/2013

RECONHECE DO CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL. MODALIDADE NORMAL, NiVEL MÉDIO (DESTINADO A EGRESSOS DO ENSINO MÉDIO OU EQUIVALENTE), DESDE 2008, PARECER 204/08-CEE.

OBS: REGULARIZA O PERÍODO AUSENTE E CONVALIDA OS ATOS ESCOLARES DESDE 2006 ATÉ A PRESENTE DATA A





61







Curso: 0956 - TEC.EM CUIDADO PÉS IDOSA-SUBS Ensino/Modalidade: Profissional-Ensino Médio


10-Autorização de Funcionamento RES 3675 26/08/2010

Geral da Escola


10-Autorização de Funcionamento RES 4111 01/03/2006 20/09/2006 01/03/2006

AUTORIZA O PROFUNCIONARIO - PNVTE. COMO EXPERIMENTO PEDAGÓGICO. A PARTIR DE MARCO DE 2006, COM O CURSO TÉCNICO EM MULTIMEIOS DIDATICOS. * CREDENCIA O ESTABELECIMENTO PARA OFERTAR A EDUCAÇÃO A DISTANCIA E EXPEDIR DIPLOMAS, COM VALIDADE NACIONAL DOS CURSOS AUTORIZADOS 12-Reconhecimento RES 369 28/01/2008 31/01/2008 01/01/2006 31/12/2010 RECONHECE O PROGRAMA NACIONAL DE VALORIZAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS DA EDUCAÇÂO-PROFUNCIONARIO, NO REFERIDO ESTAB.DE ENSINO, POR 05 ANOS. A PARTIR DE 2006, RÉS.AUT. (4111/06), PARECERES 67/06 E 366/07-CEE 12-Reconhecimento RES 228 28/01/1982 10/02/1982

RECONHECE O ESTABELECIMENTO

15 - Regimento Escolar PAR 135 18/08/2003

ALTERAÇÃO REGIMENTO ESCOLAR PROGRESSÃO PARCIAL


APROVAÇÃO REGIMENTO ESCOLAR



APROVA REGIMENTO ESCOLAR

15-Regimento Escolar PAR 662 29/12/1999

APROVADO PARECER 318/99


PAR. APR. REG ESC.[ ATO ADM N.60/95 NRE] ATO ADM. N. 60/95 - NRE. APRO


APROVA ADENDO REGIMENTO ESCOLAR

15-Regimento Escolar PAR 484 18/07/1988

APROVA ADENDO REGIMENTO ESCOLAR REF. ESTAGIO SUPERVISIONADO

35-Revogação RES 3491 18/08/2010 01/01/2009

CANCELAMENTO DE CURSO. MUTIMEIOS DIDÁTICOS. ( PROFUNCIONARIO). PAR.637/10-CEB.

91 - Alteração de Denominação RÉS 607 07/03/1983 14/04/1983





62

ADEQ A DEL 051


ALT.DEN.CFE.DEL.003/98-CEE DE:CESAR P.MARTINEZ. INST DE EDUC PROF PARA:


ACRESCENTA NORMAL NO NOME.PASSANDO A DENOMINAR-SE: INSTITUTO DE EDUCAÇAO ESTADUAL PROFESSOR CÉSAR PRIETO MARTINEZ

91 - Alteração de Denominação RES 3675 26/08/2010 26/08/2010

DE:INSTITUTO DE EDUCAÇÃO ESTADUAL PROFESSOR CÉSAR PRIETO MARTINEZ - ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E NORMAL

PARA:INSTITUTO DE EDUCAÇÃO ESTADUAL PROFESSOR CÉSAR PRIETO MARTINEZ - ENSINO FUNDAMENTAL,

MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL.

95 - Credenciamento para Oferta de Curso RES 3675 26/08/2010





63

IX. REFERENCIAS

BRASIL, Ministério da Educação. Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afrobrasileira e africana. Brasília: MEC/Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial/Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2004. BRASIL, Lei n. 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, seção 1, Brasília, 23 dez. 1996. BRASIL, Lei n. 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”, e dá outras providências. In: Brasil. Ministério da Educação. Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana. Brasília: MEC/Secretaria Especial de Políticas de Promoção de Igualdade Racial/ Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. 2004. BRASIL, Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Parecer n. 04/98, de 29 de janeiro de 1998. Diretrizes curriculares nacionais para o ensino fundamental. Diário Oficial da União, seção 1, Brasília, p.31, 15 abr. 1998. CALADO, Alder Júlio Ferreira . Paulo Freire - sua visão de mundo, de homem e de sociedade. 2. ed. Caruaru: Edições FAFICA, 2002. v. 1. 68 p. HOFFMANN. Jussara M. L. Pontos e contrapontos: do pensar ao agir em avaliação. 5ª ed. Porto Alegre: Mediação, 2000. LIBÂNEO, J. C. Organização e gestão escolar:teoria e prática.5.ed. Goiânia: Editora alternativa,2004 LÜCK, H. Planejamento em orientação educacional.10.ed. Petrópolis:Vozes,1991 MINC, C. Ecologia e Cidadania. 2. Ed. São Paulo. Moderna, 2006. PADILHA, R . P.Planejamento dialógico:como construir o projeto político-pedagógico da escola.São Paulo:Cortez;instituto Paulo Freire,2001. PARANÁ. Lei 13.381, de 18 de dezembro de 2001. Torna obrigatório, no ensino fundamental e médio da rede pública estadual de ensino, conteúdos da disciplina história do Paraná. Diário Oficial do Paraná, Brasília, n. 6134, 18 dez. 2001. BRASIL, Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros curriculares nacionais: ensino médio. Brasília: MEC/SEMTEC, 2002.





64

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Cadernos temáticos: inserção dos conteúdos de história e cultura afro-brasileira e africana nos currículos escolares. Curitiba: SEED, 2005. REDIN, Euclides. Nova Fisionomia da Escola Necessária.São Leopoldo,RS:Unisinos (mimeo.p07),1999. VEIGA, I. P.(org). Projeto político-pedagógico da escola:Uma construção possível.13.ed. Campinas: Papirus,2001.

Bibliografia Consultada

MACHADO, José Nilson. Educação: Projetos e Valores. São Paulo. Escrituras Editora, 2000. (Coleção ensaios transversais)

MACHADO,L.M. e SILVA, C.S.B. da. Nova LDB. Trajetória para a cidadania?. São Paulo: Arte & Ciência, 1998.

MADEIRA, Ana Isabel. A importância do diagnostico da situação na elaboração do projecto educativo de escola. IN: Inovação. Lisboa: Instituto de Inovação Educacional, vol. 8, nºs 1 e 2, 1995.

MOREIRA, A. F. & SILVA, T. T. (orgs) Currículo, cultura e sociedade. São Paulo: Cortez Editora, 1994.

PORTELA,Adélia Luiza e ATTA, Dilza Maria Andrade. A Dimensão Pedagógica da Gestão da Educação. In:RODRIGUES Maristela e BRAGA Ana Catarina (orgs.) Guia de Consulta para o Programa de Apoio aos Secretários Municipais de Educação – PRASEM II Brasília: FUNDESCOLA/MEC, 1999. p. 77 a 114.

VASCONCELLOS, Celso S. Planejamento: projeto de ensino aprendizagem e político-pedagógico.São Paulo: Libertad, 2002.

Documents

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - INSTITUTO DE EDUCAÇÃO ... · Especificação da Linhas de Ação para o trabalho ... Curso Técnico em Nível Médio – Profuncionário ... o Reconhecimento